Revista BrOffice 020

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  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    1/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 1 Maro | 2011

    rtigos | Dicas | Tutoriais | e muito mais...

    Revista BrOffice | www.broffice.org/revista Diagramada no BrOffice Draw

    rtigos | Dicas | Tutoriais | e muito mais...

    Ano 5 | N 20 | Maro 2011

    Revoluo digitalem Sumar

    Observaes sobre

    o gramadoOnde reside a foradas comunidades livres?

    Acomodando umelefante no escritrio

    A combinao perfeita entre oLibreOffice e o PostgreSQL

    Incluso Digital:

    Artigo:

    Espao Aberto:Prefeitura compra lousas digitais,

    laptops, novos computadorese at um nibus

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

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    ndicecarta do leitor

    colaboradores

    artigo

    entrevista

    reportagem

    dicas rpidas

    cultura

    dicas

    resumo

    espao aberto

    - Observaes sobre o gramado

    - Verses do ODF

    - Roberson Carlos - Grfica livre

    - Srie Desenvolvedor: Vajna Miklos

    - Quem faz a revista

    - Incluso digital no municpio de Sumar/SP

    - Inserindo ttulos em tabelas

    - Autoformatao de tabelas

    - Redblade Episdio 09 Mais do mesmo

    - Entrevista com Crlisson Galdino

    - Dica de filme

    - Macros em Python

    - BrOffice e Dropbox

    - BrOffice e o tradutor do Google

    - Utilizando a frmula SE em cadeia

    - Resumo do ms

    - Acomodando um elefante no escritrio

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    - D o seu recado

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    Sobre gramados, rochas e areias...

    Como diria um amigo, no tem jogo fcil. Vira e mexe estamospor aqui falando de desafios superados, conquistas, que de certaforma tambm guardam a ideia de superao.

    H um ditado que diz: em tempos de crise, tire o S da palavracrise e CRIE. Em nosso caso tiramos o S e colocamos um RE eRECRIAMOS a Revista BrOffice com base nos valores iniciais.Um verdadeiro resgate, graas a muitos colaboradores novosque chegaram e outros antigos que voltaram.

    No visual o leitor no vai perceber nada, pelo menos porenquanto. A mudana de que falamos est no modo como

    organizamos o nosso trabalho para que o leitor seja o maiorbeneficiado. Na prtica, estamos trabalhando para colocar disposio de todos um portal exclusivo da Revistaque j estno ar, mas ainda em carter experimental. Outras novidadesdevem surgir em breve.

    O importante que todos os ltimos incidentes envolvendo aOSCIP BrOffice.org, amplamente noticiados, no foram capazesde colocar em cheque o trabalho da Revista. Isto porque o nossoalicerce foi feito sobre a rocha e no sobre a areia, se mepermitem uma citao bblica.

    No artigo de Roberto Salomon, ele diz o mesmo, s que comoutras palavras. Ele nos lembra que em alguns projetos deSoftware Livre impera o comportamento de Hidra de Lerna(animal fantstico da mitologia grega que tinha vrias cabeas eque quando uma delas era cortada nascia outra no lugar ouvrias outras).

    Isso para dizer que projetos srios, slidos, no morrem jamais.

    Na reportagem de capa o investimento em TI na rea deEducao do municpio de Sumar - SP, foram adquiridos milnotebooks, vrias lousas eletrnicas, um nibus equipado comcomputadores e com rampa de acesso, alm de novos

    equipamentos para os laboratrios das escolas. Ainda falta umincentivo maior do executivo para a adoo de Software deCdigo Aberto e Livre, alm do padro ODF, em toda aadministrao, conforme recomenda o Governo Federal, masisso uma questo de tempo.

    Na coluna Espao Aberto, o assunto a combinao dosrecursos de manipulao de dados no BrOffice Base com arobustez e segurana do PostgreSQL.

    Na srie de entrevistas com os desenvolvedores do LibreOffice,chegou a vez de Miklos Vajna que, entre outras coisas, trabalhouna reformulao e melhoria do filtro de importao do RTF.

    Boa leitura!

    Luiz Oliveira

    Colaboradores dessa edio

    Redao:Luiz Oliveira Roberto Salomon

    Clv is Tristo Carlos A. Vega LoyolaPaulo de Souza Lima Leonardo CezarCarlison Galdino Ccero Rocha

    Dicas:Jlio Csar Eiras MelandaRodrigo Jardim da FonsecaClvis TristoHelmar Fernandes

    Traduo e adaptao:Clvis Tristo

    Diagramao:Hlio S. Ferreira Renata MarquesLuiz Fernando Carvalho Helmar Fernandes

    Reviso:Renata Marques Cida ColtroAlbino Biasutt i Neto Luiz OliveiraFtima Conti Eduardo Alexandre GulaPaulo de Souza Lima Wilkens Lenon Silva de AndradeCarlos Alberto L. Jnior Clvis TristoClaudio Ferreira Filho Helmar Fernandes

    Capa:rica Tamiris

    Edio:Luiz Oliveira

    Jornalista Responsvel:Luiz Oliveira Mtb. 31064

    Coordenador Geral BrOffice.org:Cludio Ferreira Filho [email protected]

    Escreva para a Revista BrOffice:[email protected]

    Edies anteriores: www.broffice.org/revista

    O contedo assinado e as imagens que o integram so deinteira responsabilidade de seus respectivos autores, norepresentando necessariamente a opinio da revista BrOffice ede seusresponsveis. Todos os direitos sobre as imagens soreservados aseus respectivos proprietrios

    O que o BrOffice o produto, ferramenta de escritrio multiplataforma, livre, em

    bom portugus, desenvolvido sob os termos da licena LGPL,composto por editor de texto, planilha de clculo, apresentao,matemtico e banco de dados, mantido pela comunidade eOSCIP, que trabalha para a difuso do SL/CA no Pas.

    DesenvolvimentoEsta revista foi elaborada no BrOffice, editor de texto, planilhaeletrnica, apresentao e, diagramao. A reproduo domaterial contido nesta revista permitida desde que se incluamos crditos aos autores e a frase: Reproduzido da RevistaBrOffice www.broffice.org/revista em local visvel.A Revista BrOffice declara no ter interesse de propriedade nasimagens. Os direitos sobre as mesmas pertencem a seusrespectivos autores/proprietrios.O contedo da Revista Broffice est protegido sob a licenaCreative Commons BY-NC-SA, disponvel no site

    www.creativecommons.org.br. Esta licena no se aplica anenhuma imagem exibida na revista e, para utilizao delas,obtem-se autorizao junto ao respectivo autor

    editorial

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    4/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 4 Maro | 2011

    carta do leitor

    Aqui voc pode tirar dvidas sobre o BrOffice, seja produto,Aqui voc pode tirar dvidas sobre o BrOffice, seja produto,

    comunidade ou desenvolvimento, e enviar crticas oucomunidade ou desenvolvimento, e enviar crticas ou

    sugestes que possam enriquecer ainda mais a nossa revista.sugestes que possam enriquecer ainda mais a nossa revista.

    Para participar, envie sua mensagem

    por e-mail ou atravs das redes

    sociais Twitter e Identi.ca.

    E-mailEnvie sua mensagem para [email protected]

    com o Assunto Carta do Leitor.

    TwitterEnvie sua mensagem para o perfil @revistabroo,

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    Identi.caEnvie sua mensagem para o perfil @revistabroo,

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    5/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 5 Maro | 2011

    Conhecendo os

    colaboradores

    colaboradores

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  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    6/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 6 Maro | 2011

    artigo

    Por Roberto Salomon

    Sabendo que o movimento de base um sintoma de

    sade, muitas empresas se esforam para promover os

    seus prprios grupos e movimentos como forma de

    mostrar aceitao de mercado e popularidade. Na sua

    impressionante criatividade, os analistas americanostambm deram um nome de grama para este tipo de

    movimento: astroturf.

    Para quem no frequenta os campos de futebol Society,

    astroturf aquele gramado artificial que parece um

    carpete, s que com maior capacidade de arrancar a pele

    do joelho e de qualquer outra articulao que por

    desventura se veja arrastada por sua superfcie.

    Para o pblico desavisado, o astroturf at parece com a

    grama de verdade. Mas s chegar mais perto para ver

    que no h nada por baixo. No h razes.

    Lembrei-me dessas questes de grama a propsito do

    lanamento quase simultneo da verso 3.3 do

    OpenOffice.org xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    ObservaesObservaessobre osobre o

    gramadogramado www.openclip

    art

    .org

    DDizem que a grama do vizinho sempre mais

    verde. Quanto a isso no posso opinar pois o

    meu vizinho resolveu concretar quase que o

    terrenotodo, o que uma pena, mas no tem nada a ver com o

    tema deste artigo.A grama muito usada por analistas americanos para

    descrever certos movimentos sociais de base que se

    espalham como grama em terreno frtil. Chamam isso de

    grassroots movements. Como traduzir isso como

    movimentos de raiz de grama no faz o menor

    sentido, prefiro movimentos de basemesmo.

    Percebemos a ocorrncia destes movimentos em

    diversos projetos populares de Software Livre. O tal do

    grassroots se caracteriza por um comportamento de

    hidra: corta uma cabea aqui e aparecem mais 4 ou 5 em

    locais diferentes. Normalmente um movimento difuso

    que indica a sade de um projeto. Quanto mais difundido

    o movimento, maior tende a ser a participao no projeto.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.openclipart.org/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    7/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 7 Maro | 2011

    artigo

    Observaes sobre o gramadoObservaes sobre o gramadoPor Roberto Salomon

    OpenOffice.org e do LibreOffice. Houve enorme

    publicidade no lanamento do LibreOffice, eventos on-

    line, artigos em diversas revistas, listas de inovaes e

    por a a fora. J com o OpenOffice.org...Depois que a Oracle conseguiu o inimaginvel e inventou

    um fork de comunidade, conseguimos ver onde comea a

    grama sinttica e a distncia entre ela e a grama real da

    comunidade. O lanamento do OpenOffice.org 3.3, at a

    pouco tempo um bastio dentre os projetos de Software

    Livre, praticamente no repercutiu em lugar nenhum.

    Todos os holofotes estavam apontados para o gramado e

    no para o carpete.

    Movimentos astroturf no duram muito. Existem apenasenquanto houver interesse das empresas que os mantm.

    O silncio retumbante no lanamento do OpenOffice.org

    3.3 parece indicar que esse interesse no vai muito longe.

    Pena.

    Mas o assunto aqui grama, digo, comunidade. E a

    respeito disso h ainda uma terceira variao de gramado

    que ainda no foi identificada pelos criativos jornalistas

    americanos. No creio ter sido o primeiro a identificar talespcie de gramado mas tomo a liberdade de batiz-lo de

    bonsai.

    Assim como um bonsai , tecnicamente, uma rvore, o

    gramado bonsai , tecnicamente, um gramado. No

    entanto, o seu alcance limitado ao vaso que o contm e

    limita. E esse vaso cuidadosamente estudado para

    fazer com que a miniatura reproduza toda a aparncia da

    coisa verdadeira. S que em escala muito menor. O

    movimento bonsai se caracteriza por ignorar a existncia

    do gramado real pensando que o simulacro de natureza

    contido no vaso a coisa real. E muita gente acredita

    porque tem que chegar to perto do bonsai para v-lo que

    deixa de ver o gramado por trs. O bonsai s existe

    porque interessa ao seu dono que se interessa apenas

    satisfazer o desejo de controlar a natureza.

    Movimentos bonsai pululam na Internet. Com poucas

    pessoas e com bons acessos e controles sobre

    comunicao, os bonsais conseguem se passar pelas

    comunidades que dizem ser. Infelizmente, bonsais, a

    manuteno cara e requer muita ateno de seus donos

    para manter o vio. Se o dono descuidar, babau. Um

    bonsai a menos na rede.

    Comunidades fortes so mesmo como gramados. Sofrem

    na seca mas sempre voltam com uma fora inesperada

    assim que a chuva volta. Astroturfs e bonsais, no entanto,

    no sobrevivem sem manuteno constante. So

    acidentes de percurso que, em comum, tm apenas a

    vontade de parecer com a grama real.

    Comunidades fortes

    so mesmo como

    gramados. Sofremna seca mas sempre

    voltam com uma

    fora inesperada

    assim que a chuva

    volta.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    8/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 8 Maro | 2011

    artigo

    As verses do ODFAs verses do ODF

    http://andy.fitzsim

    on.c

    om.au/img/odf.png

    Por Rob Weir | Traduo Clvis Tristo

    reviso durante 15 dias em Dezembro, e espervamos

    iniciar outra reviso pblica a partir desta semana. Toda

    vez que realizamos uma mudana nas especificaes,

    recebemos uma resposta do pblico, e somos obrigados

    a aguardar os 15 dias de opinio pblica. Este

    procedimento necessrio, pois assegura que todas as

    partes envolvidas tenham a oportunidade de comentar eopinar. Mas, isto no muito divertido.

    No entanto, como a especificao ODF 1.2 passar o

    resto do seu processo de reviso e aprovao no OASIS,

    temos que voltar nossa ateno para o ODF-Next.

    Timidamente (e deveramos ter uma votao no TC sobre

    o plano de trabalho nas prximas semanas), estamos

    diante de dois anos de planejamento para ODF 1.3, com

    quatro projetos intermedirios (Comits de Especificaes

    de Rascunhos ou CSDs). O primeiro CSD dever

    aparecer em Setembro de 2011. No definimos, ainda,

    quais caractersticas devero estar no ODF 1.3. Portanto,

    este o momento de juntar-se ao ODF TC, para brigar

    pelas definies do prximo lanamento.

    Enquanto aguardamos a aprovao do ODF 1.2, e

    iniciamos os trabalhos no ODF 1.3, continuamos a

    manuteno do ODF 1.0 e ODF 1.1, as verses

    anteriores do ODF.

    Uma vez que a evoluo do ODF 1.0 ODF 1.1 ODF

    1.2 ODF 1.3 projetada para que as verses sejam

    compatveis, o usurio no notar a diferena. Seus

    documentos em ODF 1.0, devero carregar perfeitamente

    em editores com ODF 1.2, ou ODF 1.3. Ns tentamos

    muito no introduzir alteraes significativas, que

    possam causar problemas com documentos antigos.Naturalmente, o fornecedor do aplicativo tem uma

    responsabilidade, assim como, estar atento aos

    problemas de compatibilidade de verso. Mas, do ponto

    de vista dos padres, eu no acredito que fizemos algo

    que impea algum editor de ser (ao mesmo tempo)

    compatvel com ODF 1.0, ODF 1.1 e ODF 1.2. De fato, eu

    espero que a maioria dos editores atuais, sejam capazes

    de ler qualquer verso de ODF, embora possam salvar

    apenas a verso atual ou, talvez, as duas mais atuais.

    Alm disso, temos padres ODF no OASIS e ISO. J ouvi

    dizer que alguns esto confusos com isso, sobretudo com

    essas diferenas de verses, e a que elas correspondem.

    JJ se passaram alguns meses desde que o

    OASIS ODF TC realizou um trabalho tcnico

    substancial no ODF 1.2. Tivemos, durante 60

    dias no vero passado, a opinio do pblico, uma

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    9/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 9 Maro | 2011

    artigo

    As verses do ODFAs verses do ODFPor Rob Weir | Traduo Clvis Tristo

    Vejamos se podemos esclarecer mais.

    Primeiramente, retornamos a 1990. Depois de dcadas

    de sucesso com a padronizao de porcas e parafusos,

    recipientes de transporte, e os diversos aspectos

    importantes do mundo fsico para o comrcio

    internacional, a ISO estava na encruzilhada. No restavamais nada para padronizar no mundo fsico. Eles

    estavam vislumbrando o sucesso das normas de gesto,

    que logo deveriam ser a parte importante do trabalho,

    por exemplo, ISO 9001, gesto de qualidade.

    Mas ISO, no estava se dando bem com os padres de

    tecnologia. A referncia ISO, para modelos de rede foi

    um fracasso. O C++ estava em discusso h seis anos,

    em uma comisso. E ento surgiu a concorrncia de

    novas normas de consrcios mais geis, como o IETF eo W3C. Estavam trabalhando com indstrias

    importantes, que essencialmente, criaram a web. Quase

    todas as principais tecnologias da internet, incluam

    TCP/IP, HTTP, HTML, XML, JavaScript, SMTP, MIME,

    POP3, IMAP, etc., eram desenvolvidas fora das normas

    ISO.

    Esteja certo, que esta nova competio no passou

    despercebida em Genebra. Como eles dizem, Se no

    pode venc-los, una-se a eles. Neste caso, lev-los a

    juntar-se a voc. Um dos caminhos pelos quais, a

    ISO/IEC JTC1 (o comit da ISO que controla as normas

    tecnolgicas) respondeu, foi a introduo do processo de

    Especificao Pblica (PAS). A ideia permitir que sejam

    reconhecidas as normas do consrcio (e h um processo

    formal ISO para se obter esse reconhecimento),

    submetendo a importantes padres de mercado j

    aprovados, ao ISO/IEC JTC1, para a converso

    acelerada e aprovao como norma internacional.

    Essencialmente, com esses envios ao PAS, elas pulam otrabalhado do subcomit ISO, e avanam diretamente

    para o processo final de votao. Isto um avano.

    A ISO fica com as normas mais importantes em seu

    catlogo, e o consrcio e pode continuar a realizar seu

    trabalho num ritmo mais gil.

    Assim, quando olhamos para as verses do ODF, temos

    mais que ODF 1.0, ODF 1.1, ODF 1.2 e ODF 1.3. Para

    cada uma dessas, temos uma verso OASIS e ISO. Epara cada nmero de verso, temos publicada

    correes, e essas so refletidas em ambos os

    catlogos, do OASIS e da ISO. Parece confuso no

    incio, mas importante notar que o OASIS e o ISO/IEC

    JTC1 concordam em manter suas verses de ODF,

    equivalentes. Este acordo foi firmado em um documento

    de Ajustamento de Conduta. Isto significa, que voc

    dever ser capaz de usar a verso OASIS, ou a verso

    ISO, de acordo com suas necessidades, e ter a certeza

    que ambas sejam compatveis entre si. Se voc

    requisitar uma verso ISO, pode us-la. Se voc

    precisar da ltima verso, ento use a verso da OASIS,

    pois a verso ISO costuma vir um ano ou mais mais

    tarde.

    Esperamos que o diagrama seguinte esclarea quais

    verses do ODF so tecnicamente equivalentes. Note

    que existe uma linha do tempo. A ordem real na qual as

    vrias verses foram publicadas est errada, uma vez

    que as correes para as verses antigas do ODF,podem, e vm, aps a publicao das edies mais

    recentes. Mas o diagrama ilustra a correspondncia da

    equivalncia tecnolgica das verses OASIS e ISO com

    o ODF. O grandes retngulos arredondados so normas

    publicadas, os blocos ovais menores so correes

    (Errata no OASIS e Corrigenda na ISO), e os

    retngulos ao lado do ISO so alteraes.

    Em particular, note:

    A norma OASIS ODF 1.0 corresponde ISO/IEC26300:2006;

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  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    10/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 10 Maro | 2011

    artigo

    As verses do ODFAs verses do ODF

    O OASIS publicou dois documentos Errata para ODF

    1.0, e ambos tm sua correspondente Corrigenda na

    ISO, a primeira foi aprovada, e a segunda est sobre

    anlise e voto.

    A OASIS ODF 1.1 + Errata 01 correspondem

    ISO/IEC 26300:2006 + Corr.1 + Corr.2 + Amd. 1. Este um caso mais complicado, que envolve vrias

    corrigendas, bem como mudanas na OASIS ODF

    1.1. Mas o resultado ser Amd. 1 (e a votao na ISO

    est a caminho) que dever ser uma verso ISO da

    ODF 1.1.

    O plano submeter a OASIS ODF 1.2 ao ISO/IEC JTC1

    respeitando as regras de transporte do PAS. Esperamos

    receber o relatrio de problemas do ODF 1.2, e esses

    devero ser endereados para Errata no OASIS e para

    Corrigenda na ISO, para a devida manuteno tcnica.

    Idem para o ODF 1.3. Uma vez aprovado pelo OASIS,

    submetemos s regras do PAS para a manuteno

    tcnica equivalente.

    Portanto, isso no to complicado. Temos uma srie de

    compatibilidades das verses do ODF, durante vrios

    anos. O trabalho tcnico realizado pelo OASIS, em um

    comit tcnico. Aps aprovado pelos membros do

    OASIS, a verso OASIS ODF da ODF submetida,

    dentro das regras do PAS, ao JTC1. Aps aprovado pelaISO, o comit OASIS ODF e o comit ISO ODF

    (chamado ISO/IEC JTC1 SC34/WG6) renem-se para

    assegurar que as duas verses estejam alinhadas, com

    ateno especifica para que ambas tenham relatados o

    mesmo conjunto de defeitos, e mantenham a sincronia

    nas correes.

    Fonte:

    http://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.html

    Por Rob Weir | Traduo Clvis Tristo

    Diagrama de equivalncia ODF

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.htmlhttp://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.htmlhttp://www.broffice.org/revista
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    12/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 12 Maro | 2011

    entrevista

    Por Carlos Alberto Loyola JuniorImagem:Helmar

    Fe

    rnandes

    Livre queLivre quete querote quero

    GRFICAGRFICA

    Qual a sua profisso? Quantos anos voc tem? Qual a

    sua formao?

    Sou empresario, tenho 27 anos e curso Engenharia da

    Computao.

    Qual o faturamento anual da empresa?

    R$ 168 mil.

    Porque criar uma grfica com software livre?

    Porque o mercado necessitava de empresas que

    aliassem qualidade, preo e rapidez na execuo de

    servios grficos e, principalmente, porque precisava de

    uma grfica capaz de dar suporte ao Software Livre (SL).

    Assim, em 2009 nasceu a Grfica Livre, quando eu tive a

    ideia de unir desenhistas que usassem software livre e

    uma grfica que aceitasse arquivos em padres abertos

    de arquivos e que tivesse qualidade para que o designer

    no se preocupasse quanto ao resultado final - uma

    grfica diferente para um pblico diferente.

    Grfica em Belo Horizonte/MG inova ao usar somente software livre em sua produo.

    Surge a Grfica Livre.

    Quais as maiores dificuldades encontradas?

    A maior dificuldade foi adequar os clientes aos padres de

    arquivos em software livre. Em grficas grandes a forma

    de trabalho diferente das pequenas. As primeiras

    trabalham com grades, e o padro deve ser rigoroso,

    porque um erro prejudicaria o pedido de vrios outros

    clientes.

    Uma outra coisa a adoo pela comunidade. Mesmohoje, com pouco mais de um ano de grfica, ainda

    recebemos mais arquivos (PDF) criados em software

    proprietrio que em Software Livre. A comunidade sempre

    reclamou uma grfica com padres livres, que aceitasse

    arquivos do Inkscape ou Scribus.

    Qual a importncia em implementar o software livre

    em uma empresa?

    No acho que a adoo do software livre tenha umaquesto em especial. Na minha opinio, o software livre

    uma realidade principalmente nos pases do BRIC.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    13/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 13 Maro | 2011

    entrevista

    Livre que te quero GrficaLivre que te quero GrficaPor Carlos Alberto Loyola Junior

    O software livre, alm da qualidade e confiabilidade, na maior

    parte dos casos no tem custo de compra, tem o cdigo fonte

    aberto e pode ser alterado pelas empresas ou usurios. A

    Grfica Livre um exemplo de sucesso com o uso do software

    livre. Existem empresas maiores que a gente, como o caso

    do Banco do Brasil que apostaram no software livre, o que nos

    custaria apostar tambm?

    Algum profissional migrou do software proprietrio

    para o livre?

    Me lembro de um caso de um cliente que havia se

    formado em Design a pouco tempo. Ele se tornou

    rapidamente um representante da grfica na cidade dele.

    Ele enviava os arquivos em formato JPG 400 DPIs, mas

    depois conversamos com ele e pedimos para enviar emformato PDF1xa. Ele perguntou o porqu e ns ento

    explicamos que trabalhvamos com software livre e

    apresentamos para ele o Scribus e o Inkscape. Ele nunca

    havia ouvido falar, mas instalou em sua mquina.

    Como reagiram ao se deparar com o novo

    software?

    Segundo ele era muito diferente dos programas que ele

    havia usado no perodo de faculdade, sei que ele usoualgumas vezes.

    Acredito que as pessoas, principalmente aqui no Brasil,

    no trocariam seu Corel Drawpelo Inkscape, pois muito

    mais fcil e rpido baixar o Corel Drawda internet do que

    aprender a usar o Inkscape.

    Quanto foi a reduo de custo referente a

    software?

    Na verdade, quanto seria, pois a Grfica Livre j nasceu

    usando Softwares Livres. Mas se for pensar em quanto

    teramos de gasto caso tivssemos comprado licenas

    para todas as nossas mquinas eu diria o seguinte: a Grfica

    Livre ainda muito jovem para se ter uma viso detalhada, no

    entanto, o custo inicial com software proprietrio seria de pouco

    mais de R$ 20.000,00 (Photoshop CS4, Acrobat Professional,

    CorelDraw X5, Windows 7 Professional e Office 2007 Small

    Business). Este valor seria somente para as licenas, no

    estou contando valor de suporte.

    Roberson Carlos - Proprietrio

    Eu diria para apostarem no

    software livre, para confiarem

    nele.... ele j uma realidade e

    querendo ou no hoje faz parte

    de nossas vidas.

    Quantos funcionrios trabalham na empresa?

    No escritrio da Grfica, alm de mim que sou o diretor

    geral, temos mais cinco pessoas. Um desenhista, umadiretora de finanas, um gerente de marketing e duas

    atendentes.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    14/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 14 Maro | 2011

    entrevista

    Livre que te quero GrficaLivre que te quero GrficaPor Carlos Alberto Loyola Junior

    Sobre projetos futuros quais so as ideias da

    Grfica Livre?

    A Grfica Livre est negociando com uma empresa o

    desenvolvimento de um websoftware para os artistas

    grficos gerenciarem seus pedidos, clientes e finanas

    diretamente no site da grfica.Um outro projeto da empresa criar local no servidor

    onde o artista grfico poderia criar uma pgina

    gratuitamente no servidor da Grfica Livre que funcionaria

    como um guia do design grfico, seria til por exemplo

    quando uma empresa comprar algum servio com a

    gente, no nosso prprio site ele poderia pesquisar por um

    artista para fazer a arte. O artista negociaria e faria a arte,

    e a enviaria para a gente produzir.

    O pessoal do marketing da Grfica Livre estava pensandoem criar um sistema para premiar, como faz o Adwords,

    pessoas que indicassem a grfica.

    E por ltimo a partir destas ideias acima criar uma

    comunidade.

    Como vai ser o espao que ser dado ao artista

    grfico no site?

    Ser um espao gratuito para quem quiser se divulgar.

    A comunidade que decidir como dever ser, mas creioque no ter nada demais, um portflio do artista, simples

    como a Grfica Livre.

    Sobre a comunidade, no que pode ajudar no

    crescimento do software livre?

    Esta comunidade seria onde artistas grficos e

    interessados poderiam compartilhar experincias, trocar

    arquivos, mostrar artes finais em suas pginas pessoais -

    uma comunidade para artistas grficos e interessados.

    Que voc diria para os novos empreendedores que

    querem comear direto com o software livre?

    Eu diria para apostarem no software livre, para confiarem

    nele, pois como disse antes, ele j uma realidade e

    querendo ou no hoje faz parte de nossas vidas. Mesmo

    uma pessoa que usa um sistema operacional proprietrio

    e uma sute de programas proprietrios, quando acessa

    sites na internet na maior parte das vezes est fazendo

    uso de um software livre. O Apache, que o servidor do

    site (na maior parte dos casos), o servidor proxy, o

    navegador, o celular com Android e kernel Linux e em

    ltimo caso o design que envia servios para a Grfica

    Livre. Esta pessoa est usando software livre e no sabe.

    O Software Livre, alm daqualidade e confiabilidade,na maior parte dos casos

    no tem custo de compra,tem o cdigo fonte aberto e

    pode ser alterado pelasempresas ou usurios. A

    Grfica Livre um exemplode sucesso com o uso do

    Software Livre.

    Roberson Carlos Fox

    Brasileiro, casado, 27 anos.

    [email protected] em Engenharia da Computao no CEFET

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    15/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 15 Maro | 2011

    entrevista

    Traduo: Clvis Tristo

    Arquivopessoal

    Srie desenvolvedoresSrie desenvolvedores

    Miklos VajnaMiklos Vajna

    A programao tem a ver com as pessoas: Ento, por favor!

    Fale um pouco sobre voc.

    Ol, eu sou Miklos Vajna, em geral, voc pode encontrar-me na

    rede IRC Freenode como vmiklos. Sou hngaro, e amo muito

    esse pas, vivo na Hungria desde quando nasci. Moro emBudapeste, a capital da Hungria, onde aconteceu, em 2010, a

    OooCon. Sou cristo, e estou completando um mestrado em

    Engenharia de Computao pela Universidade de Tecnologia e

    Economia de Budapeste. Ocasionalmente, eu escrevo no blog,

    sobre os projetos com os quais estou envolvido.

    A prxima entrevista da srie, com Miklos Vajna,

    colaborador no desenvolvimento de ferramentas e

    recursos para o LibreOffice, e um estudante bem sucedidono Google Summer Code de 2010. Trabalhou na

    reformulao e melhoria do filtro de exportao do RTF, e

    agora assume o risco de responder s nossas perguntas.

    O que voc faz, quando no est 'hackeando' o

    LibreOffice?

    Eu passo um tempo, mantendo a distribuio Frugalware Linux

    . Em resumo, esta uma distribuio derivada do Slackware,

    com um gerenciamento de pacotes baseado em tarball,

    instalador baseado em curves e sysvinit(pensamos que, mais

    cedo ou mais tarde, mudaremos para o systemd). H vrias

    tarefas legais para os hackers, l, e algumas delas so:

    Um sistema de empacotamento agradvel e simples o

    autotools, que baseado no projeto padro buildscript que,

    completo, possui cerca de 11 linhas.

    D para aprender muito l Eu vim para o LibreOffice atravs

    do Frugalware.

    Uma comunidade muito legal toda nossa infraestrutura

    (Hardware, hospedagem) doada, ns no somos obrigados a

    comprar ou pagar nada.

    Alm disso, constantemente me vejo envolvido em

    interessantes projetos l. No passado, eu contribu para o Git,

    SWIG e BitlBee, por exemplo. O mais recente projeto, com o

    qual estou envolvido, o rejourn, um gerador esttico de blog,

    baseado em git+asciidoc, para programadores.

    Alguma chance de voc se lembrar qual foi o seu primeiro

    programa?

    Eu acho que foi a soluo de um simples problema de

    matemtica, para um trabalho de escola primria. Foi

    solucionado no DOS 6.22, com a linguagem de programao

    Basic, se eu bem me lembro.

    http://www.broffice.org/revistahttp://freenode.net/http://vmiklos.hu/blog/http://frugalware.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://git-scm.com/about%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.swig.org/guilty.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/project/bitlbee-skype%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://github.com/artagnon/rejourn%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://github.com/artagnon/rejourn%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/project/bitlbee-skype%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.swig.org/guilty.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://git-scm.com/about%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://frugalware.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/blog/http://freenode.net/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    16/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 16 Maro | 2011

    entrevista

    Miklos VajnaMiklos VajnaTraduo: Clvis Tristo

    Quando, normalmente, voc costuma dedicar mais tempo

    ao projeto?

    Quando tenho um tempo e motivao para isso :-). Isso

    significa 2 horas entre as aulas na universidade, ou durante

    finais de semana.

    Qual, voc acha, foi a sua contribuio mais importante

    para o LibreOffice?

    Sem sombra de dvidas, foi o filtro de exportao do RTF. Os

    outros so pequenas contribuies realizadas em poucas

    horas.

    Qual seu editor preferido? E Porque?

    Eu sou usurio do VIM Creio que a maioria dosprogramadores C++, usam Emacs ou VIM, no mundo UNIX, e

    VIM foi o que eu aprendi com profundidade suficiente para ser

    produtivo.

    Como voc ficou sabendo sobre o LibreOffice?

    Eu estava contribuindo no Go-OO e ele foi mencionado nos

    tpicos do canal IRC. :)

    Porque voc se envolveu?

    Eu empacotava o OpenOffice.org para o Frugalware h anos e,

    neste ano, fui aceito para trabalhar no programa do GSoc do

    Go-OO.

    Qual foi sua primeira contribuio para o LibreOffice?

    Os logs do Git apontavam para esse commit. A correo era

    trivial, para a aplicao de uma correo (patch), pelo

    desenvolvedor, se no estou enganado.

    Qual foi sua experincia inicial em contribuir para oLibreOffice?

    Difcil descrever com palavras um projeto onde somos

    motivados a contribuir, como neste caso, onde temos as

    correes dos problemas, normalmente a gente no fica

    aborrecido.

    O que voc tem feito desde ento?

    Como mencionado acima, eu contribuo com o novo filtro de

    exportao do formato RTF para o Writer. Para entender umpouco, veja o comentrio ou as classes no documentadas do

    scriptde busca.

    Como isso vai melhorar as coisas para os usurios?

    Existe um blogpost sobre isso: por exemplo, como as

    expresses matemticas e os desenhos so exportados emRTF.

    Qual sua viso para o futuro e/ou o que voc mais gostaria

    de ver melhorado?

    Quando as pessoas ouvem falar do OpenOffice.org/LibreOffice,

    na minha experincia, elas, geralmente, se queixam sobre a

    interoperabilidade com o MSO. Meu trabalho no filtro de RTF foi

    uma melhoria nessa rea: h ainda muita coisa pra se fazer.

    O que voc faz de interessante quando no estescrevendo cdigo?

    Eu prefiro andar de bicicleta, ao invs do transporte pblico ou

    carro, durante o ano. Eu toco guitarra na banda da igreja crist,

    nos finais de semana.

    Isto muito interessante! Qual o tipo de msica que vocs

    tocam? Existe um website com suas produes?

    Muitas das msicas que nos tocamos so de autoria de outros

    msicos hngaros cristos da Igreja. Temos um CD com

    nossas prprias canes, mas eu apenas toco guitarra e canto No sou um compositor de msicas. Quanto ao website, no

    existe nada o escopo de nossa banda servir igreja, e ns

    nos encontramos duas vezes por semana. Uma simples lista

    de discusso suficiente. Entretanto, o contedo do CD pode

    ser acessado livremente aqui. Se voc for escolher alguma

    coisa, eu recomendo a dcima oitava msica.

    Naturalmente nossos leitores podem tentar dar uma

    olhada e aprender hngaro :-).

    Miklos, agradecemos por compartilhar conosco, e

    desejamos um bom 'hacking' com o LibreOffice.

    Fonte: http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/

    http://www.broffice.org/revistahttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=1f4cc74fd3c347313ed24da7d75e58458036a885http://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=b1d7dcdfc64592d92d7eafe37793a0dd05898ceehttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=4f228e134d2c9c0ccb4825d9d9c582b068536d29http://people.gnome.org/~michael/blog/2010-10-26.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.plebania.net/kephangtar/?op=view&zid=157http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/http://www.plebania.net/kephangtar/?op=view&zid=157http://people.gnome.org/~michael/blog/2010-10-26.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=4f228e134d2c9c0ccb4825d9d9c582b068536d29http://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=b1d7dcdfc64592d92d7eafe37793a0dd05898ceehttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=1f4cc74fd3c347313ed24da7d75e58458036a885http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    17/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 17 Maro | 2011

    Por Luiz Oliveira

    Neste perodo seu crescimento populacional chegou a

    atingir 12% ao ano, gerando problemas estruturais que

    marcaram a histria da cidade negativamente, como falta

    d'gua, dficit habitacional e violncia desenfreada.

    Nessa poca os migrantes vinham, principalmente do

    Nordeste, do Norte e do Paran para conseguir melhores

    condies de vida no s em Sumar, mas tambm em

    cidades prximas como Campinas, Americana e

    Piracicaba. Mas, de l para c muita coisa mudou e a

    cidade tornou-se um dos maiores polos industriais do

    estado de So Paulo, com mais de oito mil empresas.Estima-se que Sumar tenha hoje mais de 250 mil

    habitantes.

    Para selar essa nova fase, o atual prefeito da cidade, em

    segundo mandato, Jos Antonio Bacchim (PT), iniciou um

    audacioso Programa Municipal de Tecnologia

    comeando pela Secretaria Municipal da Educao.

    Implantou, assim, salas de informtica em todas as

    escolas de ensino fundamental, adquiriu lousas digitais,

    comprou mil notebooks que sero, gradativamente,

    entregues a professores e coordenadores da rede de

    ensino em regime de comodato e vai substituir os

    equipamentos obsoletos. Alm disso, instituiu a

    Caravana Virtual, um nibus equipado com catorze

    computadores, com rampa de acesso, utilizado de

    maneira itinerante nas 26 escolas municipais (EMs),

    atendendo cerca de 25 mil alunos da rede municipal e osalunos do EJA (Educao de Jovens e Adultos).

    ProgramaProgramaMunicipal deMunicipal de

    TecnologiaTecnologia

    na Educaona Educaocoloca Sumar no centro

    da revoluo digital

    cidade de Sumar pretende abandonar de

    vez o rtulo de cidade dormitrio, estigma

    que a acompanha desde a dcada de 1980.AA

    reportagem

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    18/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 18 Maro | 2011

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira

    Somando-se a todas essas iniciativas, pais, alunos,

    professores e funcionrios da rede municipal de Sumar

    passaram a contar tambm com um boletim escolar

    eletrnico. Com o Boletim Virtual, alunos dos ensinos

    Fundamental e Mdio das EMs sumareenses e os pais

    dos alunos matriculados na rede municipal podero

    acompanhar pela internet as notas e imprimir os Boletins

    Escolares. Os pais recebem uma senha e a partir da

    podem acompanhar pelo computador a vida escolar de

    alunos que estiverem sob as suas responsabilidades.

    Segundo o prefeito, a meta expandir e garantir a

    incluso digital na cidade por meio da Secretaria de

    Educao, inicialmente. Salienta ainda que a cidade j

    possui a Casa Brasil, um local dedicado ao trabalho de

    incluso digital, com cursos profissionalizantes, que

    abrange desde o uso de programas como editores de

    texto e de planilhas at a montagem e manuteno de

    computadores. Sem dvida um grande ganho para os

    jovens da nossa cidade, comemora o prefeito Bacchim.

    A meta expandir e garantir

    a incluso digital na cidadepor meio da Secretaria de

    Educao, inicialmente.

    Lousas Digitais

    Por mais que haja resistncia, ela veio para ficar.Estamos falando da tecnologia com todas as suas

    ferramentas. Quem imaginou que um dia fosse possvel

    que os professores abandonassem de vez o giz e o

    quadro negro? Pois essa a nova realidade dos mestres

    da rede municipal de educao de Sumar.

    A implantao das lousas digitais no municpio comeou

    com um projeto piloto. Foram adquiridas quatro lousas

    com um investimento inicial no valor de 80 mil reais,

    instaladas nas escolas Jos de Anchieta, Antonio Palioto

    e Nilza Thomazini. A quarta lousa foi instalada no Centro

    de Formao dos Profissionais de Educao. Hoje esse

    nmero aumentou para 44 lousas. A ideia que toda

    escola municipal na cidade possua pelo menos uma lousa

    digital e no futuro todas as antigas lousas sejam

    substitudas.

    Mas o que uma lousa digital? Trata-se de uma tela de

    toque conectada a um computador. Para controlar osdiversos aplicativos disponveis, uma caneta especial, um

    teclado virtual ou at mesmo os dedos so utilizados.

    Tudo o que se pensar em termos de recursos de um

    computador, de multimdia, simulao de imagens e

    navegao na internet possvel com ela. Ou seja,

    funciona como um computador, mas com uma tela melhor

    e maior. De acordo com o Secretrio de Educao, Joo

    Jos Haddad Arajo, com o equipamento pode-se

    escrever ou desenhar diretamente sobre a informao

    mostrada na tela, acrescentar comentrios e destacar

    dados. Alm de abolir o giz em nossa rede municipal o

    velho apagador tambm est com os dias contados, diz o

    secretrio.

    reportagem

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    19/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 19 Maro | 2011

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira

    As possibilidades de uso de uma lousa digital so

    infinitas. O professor pode, por exemplo, preparar

    apresentaes no BrOffice Impress, e complementar com

    links de sites. Durante a exibio de contedo em sala de

    aula, possvel, enquanto se faz a apresentao,

    navegar na internet com os estudantes. O professor pode

    ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas,

    contando com a participao dos alunos, que se dirigem

    at a lousa e escrevem nela por meio de um teclado

    virtual.Com a lousa digital, o ensino de geografia ganhou um

    importante aliado tecnolgico. Agora o professor pode

    mostrar os mapas feitos por satlite e disponveis em

    sites como o Google Maps ou Google Earth diretamente

    na lousa. Pode ainda mostrar imagens e vdeos atuais

    com o objetivo de destacar as diferenas regionais entre

    pases ricos e pobres, por exemplo. Na disciplina de

    cincias, para citar mais um exemplo no campo das

    possibilidades e recursos disponveis, o professor pode

    preparar suas aulas em trs dimenses para apresentar o

    corpo humano.

    As lousas digitais

    tornaro as aulasmais atraentes efacilitaro a vida do

    aluno e doprofessor, prev o

    Secretrio de

    Educao deSumar.

    Como estamos falando praticamente de um computador,

    nada do que feito na lousa digital se perde. possvel

    salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuio do

    professor ou dos alunos. Essas aulas podem ser

    arquivadas para sempre e compartilhadas com os

    estudantes atravs de mensagem eletrnica ou

    servidores disponveis na grande rede.

    O acesso internet, disponvel na lousa digital, um dos

    recursos mais atrativos para os professores e alunos. Ao

    clicar no cone do navegador da web, o professor poder

    abrir sua pgina pessoal, acessar documentos

    previamente deixados na nuvem, fazer seu dirio declasse online ou acessar seus e-mails. As lousas digitais

    tornaro as aulas mais atraentes e facilitaro a vida do

    aluno e do professor, prev o secretrio de educao de

    Sumar.

    Os novos equipamentos foram recebidos com muita

    euforia nas escolas. Os professores esto se adaptando e

    aos poucos comeam a entender que os recursos so

    infinitos e que o limite a criatividade. Na opinio do

    Diretor de Apoio ao Educando, Manoel Antonio da Silva,que tambm professor de portugus na rede estadual

    de ensino, o interesse das crianas pelas aulas que

    utilizam as lousas digitais nitidamente maior. A meta do

    prefeito Bacchim implantar o equipamento em todas as

    salas de 5 a 8 sries at 2012, diz o professor Manoel.

    Fonte: Google

    reportagem

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  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    20/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 20 Maro | 2011

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira

    Mil Notebooks

    Recentemente houve um debate intenso acerca de um

    projeto do governo do Estado do Rio Grande do Sul que

    envolvia a aquisio de notebooks pelos professores

    daquele estado. A comunidade de Software Livre se

    posicionou a favor do projeto mas questionou a legalidade

    da licitao devido exigncia de softwares proprietrios.

    No caso do Rio Grande do Sul os laptops seriam

    adquiridos livremente pelos professores que pagariam

    pequenas parcelas atravs de financiamento bancrio.

    Na cidade de Sumar o prefeito resolveu fazer diferente.

    Comprou mil notebooks para disponibilizar para

    professores e coordenadores a partir do primeiro

    semestre deste ano. Os equipamentos so patrimnios do

    municpio, os profissionais da Educao os utilizaro

    numa espcie de consignao, enquanto prestarem

    servios na rede municipal de ensino. Os notebooks

    vieram preencher uma lacuna. Embora a maioria dos

    professores tenham computadores em casa, o fatormobilidade fundamental na rotina agitada desses

    profissionais, explicou o Professor Manoel Antonio da

    Silva. Qualquer momento de intervalo pode ser utilizado

    para escrever os dirios de classe, para fazer

    planejamentos, interagir com outros professores e at

    mesmo pesquisar novos temas para abordagem em sala

    de aula atravs da internet, complementa. Todas essas

    inovaes devem provocar um salto ainda maior na

    qualidade de ensino na rede municipal, acredita o

    prefeito Bacchim.

    Caravana Virtual

    Um nibus equipado com 14 computadores paraaprendizado de informtica. Essa a definio direta e

    objetiva para o projeto Caravana Virtual. Segundo o

    secretrio municipal de Educao Joo Jos Haddad

    Arajo, o veculo utilizado de maneira itinerante nas 26

    Escolas Municipais (EMs), atendendo todos os 25 mil

    alunos da rede municipal, inclusive os da Educao de

    Jovens e Adultos (EJA). As aes prioritrias sero com 9

    mil crianas que fazem os Jardins I e II e o primeiro ano

    do Ensino Fundamental.

    O nibus dotado de rampa de acessibilidade e os

    computadores possuem vrios programas educacionais.

    Segundo o secretrio, o nibus de Incluso Digital mais

    um passo que a administrao sumareense d no

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao.

    Em um primeiro momento, a Caravana Virtual tem a

    finalidade de realizar a incluso digital junto as crianas

    das escolas infantis. Em nossa ptica, esse contato se

    faz importante para que a criana j comece a ter os

    primeiros passos na informtica de forma didtica. Por

    onde passa, o projeto da Caravana se torna um

    acontecimento, chamando a ateno dos jovens, explica

    o prefeito Bacchim. O trabalho do nibus de incluso

    pode tambm beneficiar outros alunos, inclusive da

    Educao de Jovens e Adultos, conhecido como EJA

    dando assim, oportunidade de incluso digital a 100% doscerca de 25 mil alunos da rede municipal.

    reportagem

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    21/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 21 Maro | 2011

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira

    Vantagens e desvantagens no uso da

    tecnologia da informao na educaoOs laboratrios de informtica instalados nas escolas

    colaboram com o desenvolvimento da autonomia das

    crianas no uso dos computadores. Estes configuram-se

    como mediadores no processo de aprendizagem na

    escola. Esta a opinio da especialista, Natalina Farias,

    Mestre em Educao pela Unicamp, Coordenadora

    Pedaggica na Secretaria de Educao de Hortolndia,

    SP. Alm de um recurso, as TICS (Tecnologias de

    Informao e Comunicao), so uma oportunidade para

    o desenvolvimento da construo de conhecimentos

    possveis. Para tanto preciso a parceria da comunidade

    e rgos do governo, diz a especialista. Ainda segundo

    Natalina Farias, a realidade nas escolas mostra que hoje

    temos muitas pessoas excludas desse processo. Temos

    professores considerados excludos digitais, revela.

    A sada para essa excluso, nas palavras da especialista

    que o projeto poltico pedaggico precisa apostar na

    incluso digital para que o recurso ultrapasse o conceito

    de recurso, se tornando contedo fundamental naformao das pessoas, conclui.

    Em artigo publicado na Revista Millenium sobre as

    vantagens e desvantagens do uso da tecnologia nas

    salas de aulas, a concluso de Alessandro Marco Rosini,

    Mestre em Administrao de Empresas e Doutorando em

    Sobre eventuais problemas nos equipamentos, o prefeito

    explica que os laptops sero entregues em consignao,

    ou seja, enquanto o professor ou coordenador estiver

    trabalhando na rede o computador ficar com ele. Perdas

    ou danos sero sempre tratados de forma pontual pela

    Secretaria de Educao. O professor ter o dever de

    zelar pelo equipamento, alerta o prefeito.

    Sobre ampliao da Incluso Digital na

    cidade

    Todas as escolas de ensino fundamental j contam comsalas de informtica, inclusive as escolas localizadas no

    Assentamento Rural 2 e nas Chcaras Cruzeiro do Sul -

    regies mais afastadas do centro. O prefeito explica que

    implantou salas de informtica em todas as 14 unidades

    dos Centros Regionais de Assistncia Social de Sumar.

    O trabalho de incluso digital muito importante e nossa

    meta expandir e garantir essa importante ferramenta de

    trabalho e de educao, diz. O municpio criou, em

    parceria com o Governo Federal, a Casa Brasil, um local

    dedicado ao trabalho de incluso digital, com cursos de

    informtica e de hardware, que so cursos

    profissionalizantes de montagem e manuteno de

    computadores. Sem dvida um grande ganho para os

    jovens da nossa cidade, comemora o prefeito.

    Sobre estrutura de banda larga na cidade e acesso

    gratuito internet, o prefeito Bacchim afirma que existem

    alguns Projetos de Cidade Digital que vm sendo objeto

    de discusso e estudo pela Secretaria de Planejamento.

    No pouparemos esforos para que possamos celebrarconvnio com o Governo Federal e, quem sabe, promover

    a implantao da banda larga gratuita em toda a cidade.

    Este, sem dvida, um importante projeto a ser

    conquistado, conclui.

    O trabalho de incluso digital

    muito importante e nossa meta

    expandir e garantir essaimportante ferramenta de

    trabalho e de educao.

    Comunicao e Semitica pela PUCSP e Consultor em

    Tecnologia e Sistemas de Informao, que no

    devemos nos esquecer dos computadores na educao

    em pleno trmino do sculo vinte, mesmo com todas ascrticas e senes apontados por especialistas da rea.

    Alessandro Rosini acredita que devemos participar deste

    avano tecnolgico com a sociedade em geral e tambm

    utilizando essas tecnologias com as crianas.

    Adverte o especialista, no entanto, que a utilizao deste

    equipamento (computador) no deve, em hiptese

    alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas

    como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e

    aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de

    interesse maior na questo do conhecimento.

    reportagem

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    22/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 22 Maro | 2011

    Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira

    Referncias

    http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/como-funciona-lousa-digital-tecnologia-

    501324.shtml

    http://www.sumare.sp.gov.br

    http://www.ipv.pt/millenium/millenium27/15.htm, acessado em 02/03/2011

    reportagem

    Uso de computadores com alunosUso de computadores com alunos

    X

    VantagensVantagens

    Despertar da curiosidade;

    Aumento da criatividade, principalmente nos

    casos de utilizao no auxilio aprendizagem

    de crianas deficientes, at ento realizada de

    uma forma no to eficaz, como o caso deprogramas utilizados pela prefeitura da cidade

    de So Paulo, na gesto de 1992;

    Ferramenta poderosa como auxlio no

    aprendizado, como por exemplo a utilizao de

    softwares educacionais (multimdia);

    Produtividade maior em relao ao tempo

    necessrio ao estudo propriamente dito;

    Necessidade de treinamento continuo, para o

    acompanhamento tecnolgico.

    DesvantagensDesvantagens

    Falta de preparo dos prprios educadores e

    educandos;

    Influncias negativas causadas pela utilizao

    de tcnicas relacionadas com a tecnologia

    (computadores), ou seja, a utilizao excessivadas mquinas e se realmente a utilizao da

    tecnologia (computadores) significar um efetivo

    aperfeioamento do ensino no pas. Neste caso

    comenta-se a eficcia da viabilizao de

    projetos computacionais internamente nas

    instituies de ensino.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    23/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 23 Maro | 2011

    dica rpida

    Quem trabalha, diretamente, com o BrOffice Writer, um

    dia precisou usar tabelas e, diga-se de passagem, para

    algumas pessoas, isto muito difcil de se utilizar.

    E, quando estamos trabalhando com relatrios, nos quaisuma tabela passa a ter vrias pginas, fica difcil

    visualizar o que inserir em cada coluna. Sendo assim, na

    2 pgina, como saber qual o ttulo das colunas da tabela,

    se o ttulo fica no topo da tabela, na primeira pgina?

    Como resolver este problema? Vamos seguir os passos

    abaixo:

    1 - Estando com a tabela preenchida ou no, clique

    com o boto direito do mouse na primeira linha da tabela,

    na segunda pgina;2 - No menu que aparece, clique sobre a opo

    Propriedades da tabela;

    3 - Na tela que aparece, localize a opo Fluxo do

    texto > Repetir Ttulo, e depois clique em ok.

    A imagem abaixo mostra o resultado:

    ImportanteImportante

    Tudo o que voc modificar no ttulo da primeira pgina,

    ser modificado nos demais ttulos.

    H esquemas pr-definidos que possibilitam a formatao

    automtica de tabelas com fonte, alinhamento, cores e

    tamanhos j escolhidos. Esses esquemas poupam muito

    trabalho, pois evitam a aplicao manual de efeitos,alinhamentos e espaamentos, um por um, em separado.

    No Writer, basta ir em Tabela> Autoformatar. possvel

    tambm aplicar a formatao automtica na criao da

    tabela. Para isto, aps ir em Tabela > Inserir, deve-se

    clicar em Autoformatar na janela que abrir.

    Na janela de Autoformatao, esquerda, so exibidos os

    formatos disponveis e, direita, uma pr-visualizao do

    aspecto que a tabela ter. Basta clicar sobre cada formato

    e ele ser imediatamente aplicado tabela.

    Boto MaisBoto Mais

    A janela que aparece por padro no est inteira. Na

    figura acima foi clicado o boto "Mais", que mostrou todas

    as opes que sero modificadas ao aplicar o esquema

    escolhido. Manter ou no marcado cada um dos diversos

    campos, permitir escolher quais formatos sero

    efetivamente aplicados tabela.

    No exemplo dado, se no for desejado que o contedo

    fique direita em cada clula, por exemplo, s retirar a

    marca referente a "Alinhamento".

    DicaDica

    Mesmo aps aplicar um esquema, pode-se modificar

    algum pormenor, se desejar, formatando-o manualmente.

    Por Ccero Pinho Rocha

    Trabalhando comttulos em tabelas

    no Writer

    Formataoautomtica de

    tabelas

    Por Ftima Conti

    Primeira pgina

    Demais pginas

    Domibrez

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/10866948@N07/2438655040http://www.broffice.org/revista
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    cultura

    Episdio 09: Mais do Mesmo

    Por Crlisson Galdino

    Um labirinto novo

    O velho problema

    A Igreja nos olha

    Pra variar a cena

    De novo na mesma

    Fugindo e lutando.

    Zumbis sem ter fim

    Zumbis, at quando?

    Jrg dispara flechas em alguns mortos-vivos espalhados.

    Eles se dispersam um pouco aps inflamarem. Richard j

    veio para junto de ns e, no clmax da ao do fogo, ns

    corremos, com Richard abrindo caminho. bem mais fcil

    assim. Os zumbis parecem no saber o que est havendo,

    parecem estar desnorteados. O cheiro que fica aindamais desagradvel.

    Aps dois quarteires, parece que h menos zumbis, bem

    poucos.

    - E agora?

    - Estou cansado. - O professor reclama. - Mas, temos de

    prosseguir.

    - Por onde?

    - Continuamos por aqui, que para longe da catedral, ou

    seja, mais perto do lado de fora da cidade. Havemos deencontrar algum automvel abandonado, mais frente.

    - Tomara...

    Jrg s tem mais duas flechas, e isso mal. Agora, que

    parece ter encontrado uma utilidade para suas habilidades

    com o arco, que as flechas se acabam. E, ora, no vive-

    mos em um mundo de guerreiros e drages. No se acha

    flechas em qualquer loja de armas. No se acha nem lojas

    de armas. Ou estou enganado?

    Viramos a esquina, nos afastando ainda mais da catedral.H muitos mortos nessa rua e todos reduzimos o passo,

    instintivamente. Corpos, roupas rasgadas... Vidros quebra-

    dos... Aqui, parece que a baguna foi mais sria. No cho,

    amassado, um jornal. Eu o pego.

    Dcada de 1990, quando a Magia volta Terra, trazendo caos. Redblade narra a

    jornada de um grupo de aventureiros por pases devastados. A histria acontece

    no mesmo mundo que Marfim Cobra e Jasmim, romances do mesmo autor, mas

    tem uma abordagem diferente...

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
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    25/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 25 Maro | 2011

    cultura

    De alguns dias atrs. A foto parece daqui mesmo. Uma

    praa com tudo destrudo. Fala sobre destruio, mas no

    fala de mortos-vivos. H sangue espalhado e pedaos de

    corpos, ao invs de corpos inteiros sem vida. Parece um

    outro lugar...

    - Fbio! Ests louco?

    - Professor?

    Olho volta. Tudo do mesmo jeito e continuamos cami-

    nhando. O professor vinha se afastando de um pequeno

    carro estacionado. Provavelmente estava fechado.

    - Isso l hora de ler jornal? Ateno, que ainda estamos

    em altssimo risco!

    De certo modo tem razo. Seguimos. Alguns zumbis apa-

    recem mais frente, mas no nos preocupam mais do que

    a prpria cidade em si. Logo, eles caem, feridos pela espa-

    da translcida de Richard.

    Translcida... realmente interessante. como se ela fos-se de quartzo, mas ela se comporta como se fosse de me-

    tal. Ela faz barulho como se fosse de metal. De que ela

    realmente? No fao a menor ideia...

    - Professor! - Aponto para o posto de gasolina mais adian-

    te!

    - timo! Vamos at l!

    Contando apenas com Richard, chegamos at o posto sem

    muita dificuldade, apesar de ter levado algum tempo. A

    cada passo, mais e mais forte o cheiro de gasolina.Caos volta. Um carro dentro de um nibus, se v bem

    perto, por uma das ruas dali. Quase no h carros. H um

    caminho batido no prdio do posto. A porta aberta e no

    h ningum. Um caminho-ba.

    - O que faremos... Vamos! Procurem um carro! We need a

    car! - O professor grita e gesticula, ento nos separamos,

    sem nos perder uns aos outros de vista.

    O ba est entreaberto. Vem uma certa curiosidade sobre

    o que pode estar l dentro, mas depois dos ltimos aconte-

    cimentos, prefiro passar a dois metros daquela porta, achegar perto e ver o que tem dentro. Do outro lado do ca-

    minho, h um carro conversvel. Um azul quase escuro e

    pouco brilhoso. A chave est l.

    - Professor!

    - Que h, Fbio?

    Encontrei um carro! No sei se h como tirar daqui. Ele, por

    sorte, no foi esmagado pelo caminho e parece intacto!

    - Vejamos.

    O professor corre at ele e entra. A chave liga.

    - Ainda tem combustvel. - Fala, olhando logo em volta em se-guida. - Como se fosse um problema... Agora, temos que dar

    um jeito de tir-lo daqui.

    Afastamo-nos os trs, e deixamos somente o professor den-

    tro do carro. Jrg fica num extremo do posto observando ao

    redor, como um sentinela, e Richard parte para longe do pos-

    to, derrubando mais zumbis para abrir caminho. Eu fico por

    perto, tentando orientar o professor nas manobras.

    Esse caminho-ba me inquieta, no sei porque.

    - Est quase! Cuidado com o caminho... Pronto!Finalmente, o carro sai. Subimos, e vamos na mesma se-

    quncia de antes. Primeiro o Jrg, depois o Richard, no meio

    do caminho. E vamos embora dessa nova cidade maldita.

    Pelo menos, agora posso folhear o jornal.

    Carlisson Galdino: Bacharel em Cincia da Computao e

    ps-graduado em Produo de Software com Enfase em

    Software Livre. Membro da Academia Arapiraquense de

    Letras e Artes, e autor do Cordel do Software Livre, do

    Cordel do GNU/Linux, do Cordel do BrOffice e do Cordel da

    Pirataria. Lder, vocalista e baixista da banda Infinnita.

    http://bardo.cyaneus.net

    REDBLADE - Episdio 09: Mais do mesmoREDBLADE - Episdio 09: Mais do mesmo

    Por Carlisson Galdino

    http://www.broffice.org/revistahttp://bardo.cyaneus.net/http://bardo.cyaneus.net/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    26/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 26 Maro | 2011

    cultura

    Por Luiz Oliveira

    Arquivopessoal

    1 - Me fale um pouco sobre voc: formao, idade, onde

    mora, gostos, etc:

    Bem, eu sou de Arapiraca, segunda maior cidade deAlagoas, terra dos Marechais. Estima-se que tenha cerca

    de 200 mil habitantes, mas a cidade tem crescido um

    absurdo nos ltimos anos... Tenho 29 anos e, aps me

    formar e trabalhar por alguns anos em Macei

    (totalizando cerca de dez anos), terminei voltando a morar

    na minha terra natal.

    Sou formado em Cincia da Computao e, desde muito

    tempo, eu escrevo. Sempre houve quem se espantasse

    com essa combinao: "Como voc gosta de computaoe de escrever? So duas coisas to diferentes! Uma

    matemtica e outra literatura/portugus!" O que essas

    pessoas no percebem que em Cincia da Computao

    se encontra, alm da rea meramente tcnica, espao

    praquilo(sic) que une todos os artistas: criao. Eu escolhi

    computao porque me fascinava a ideia de poder criar

    algo assim do nada. meio mstico, meio artstico. No

    muito diferente de escrever uma histria: voc usa a

    linguagem para criar algo especial. E eu sempre gostei de

    criar.

    Era muito rgido com a questo legal das coisas. Lembro

    que quando cursava Computao na UFAL o nico

    software que instalei ilegalmente em computador pessoal

    foi por exigncia de um professor, para criao de

    trabalho para a disciplina por ele ministrada. Eu pensava"se eu no respeito o copyrightdos programas que uso,

    com que direito poderei exigir que respeitem meu

    copyright no futuro?" Mas isso foi antes de conhecer o

    Software Livre. Desde o primeiro contato com o conceito

    de Software Livre, eu entendi que era assim que as

    coisas realmente deveriam ser.

    Participei do primeiro grupo de AD&D[1] da minha cidade,

    o que foi bem interessante. J na Poesia e nos Romances

    e Novelas, terminei entrando na Msica (que sempre

    gostei, mas nunca tinha dado passos em sua direo) e,

    mais recentemente, no Teatro.

    Hoje tenho ps-graduao em Produo de Software com

    nfase em Software Livre, pela UFLA (Lavras-MG) e sou

    Analista de Tecnologia na UFAL - Campus Arapiraca.

    Tambm sou scio efetivo da Academia Arapiraquense de

    Letras e Artes, lder da banda Infinnita e estou na

    Companhia Teatral PEPI. Mais recentemente, fundamos o

    Grupo de Usurios de Software Livre de Arapiraca,

    GUSLA, que venho guiando.

    Entrevista:Entrevista:

    CarlissonCarlisson

    GaldinoGaldino

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    27/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 27 Maro | 2011

    cultura

    Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino

    Por Luiz Oliveira

    2 - Como comeou a colaborar com a Revista

    BrOffice.org, antes Zine? Sabia que esse ano a Revista

    completa cinco anos?

    No sabia! O tempo passa muito rpido, no mesmo?

    Parabns a toda a comunidade BrOffice.org, da revista

    principalmente (que o que se comemorar), mas no

    apenas.H uns cinco anos ento, eu frequentava o servidor de

    IRC Freenode. Mais frequentemente o Mozilla Brasil. Foi

    nessa poca que conheci muita gente bacana, incluindo o

    Cludio Ferreira Filho.

    Um dia, resolvi fazer um evento online para divulgar o

    XUL (linguagem de definio de janelas - widgets, para os

    ntimos - criada pela Mozilla e utilizada em todos os seus

    produtos). Era a Semana Azul. Nela fiz algumas

    entrevistas, incluindo a do Cludio. Devo abrir umparntese para dizer o quanto passei a admirar ainda

    mais essa grande figura do Software Livre nacional.

    Tempos depois, resolveram criar a Zine e me chamaram

    (creio que o prprio Cludio, mas minha memria no

    exatamente confivel) para entrevistar personalidades da

    comunidade nacional do BrOffice.org. E assim fiz algumas

    entrevistas, as primeiras da revista, e ento terminei me

    afastando.

    At que, no final de 2009, fui chamado a participar da

    revista novamente, desta vez visando a um toque

    artstico. Ainda tenho alguns dos primeiros e-mails. Oconvite foi feito por voc mesmo, no Luiz? E tambm

    por Marcus Silva, segundo meus registros. Ento, pensei

    em publicar a srie Redblade, que tinha planos de

    escrever mas estava na gaveta. E voltei a contribuir com

    a revista.

    3 - Em quantos projetos est envolvido atualmente?

    Artisticamente, ligado a Software Livre, dois: a Revista

    Esprito Livre, onde publico a histria Warning Zone, e aRevista BrOffice.org, com Redblade. Em termos de

    divulgao, ns do GUSLA estamos tentando realizar o I

    ESCLA, Encontro de Software e Cultura Livre de

    Arapiraca, que ocorrer em torno do FLISOL.

    Em cdigo-fonte, terminei me afastando muito. J tive

    muitos pequenos projetos e j fiz algumas contribuies

    por a. Atualmente mantenho o CyanCD e o Rook's

    Backpack[2].

    4 - Sobre o CyanCD. Fale tudo. Histria, necessidades e

    como est o projeto atualmente:

    Aps vrios pequenos projetos (

  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    28/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 28 Maro | 2011

    cultura

    para resolver problemas de outros. Se quiser criar um

    programa (a menos que seja algo incentivado por um

    metaprojeto), prefira criar algo do qual voc prprio vai

    ser usurio e se beneficiar! Essa regra eu aprendi com a

    vida e sigo risca hoje em dia. Assim, se ningum usar

    seu programa, pelo menos voc prprio usa.

    O CyanCD nasceu quando o Campus Arapiraca da UFAL

    foi inaugurado. O pessoal do NTI - Ncleo de Tecnologia

    da Informao - de Macei veio com um CD com os

    programas que instalaramos nas mquinas recm-

    adquiridas. At porque no havia ainda nem sombra de

    Internet por aqui. Eu terminei atualizando o CD com as

    verses mais novas dos programas que ali estavam (e

    mudando um pouco a seleo), dando origem ao NTI-CD.

    Por conta de j haver um projeto chamado NTI-CD,

    terminei adotando um novo nome, que ficou sendoCyanCD. Ele traz uma distribuio GNU/Linux Live e um

    bocado de softwares para Windows cujas licenas

    permitam redistribuio. Pelo menos era assim at a

    verso 10.11. As excees foram as verses do CyanCD

    feitas especialmente para o FLISOL 2009 e o FLISOL

    2010 - estas continham apenas Software Livre.

    A partir da verso 11.1, entretanto, o CyanCD traz s

    softwares livres. Infelizmente, o Puppy Linux (Live CD que

    vem junto) no traz o BrOffice.org, mas o BrOffice.org

    para Windows tem cadeira cativa no CD. Atualmente

    liberado bimestralmente e utilizado para nos ajudar a

    manter as mquinas do Campus Arapiraca atualizadas.

    5- Sobre o Rook's Backpack: O que ? Qual o objetivo?

    Backpack como os gringos chamam mochila, certo? Eu

    fao do meu pendrive uma mochila, ao invs de confiar

    nas nuvens. Ento escrevi um pequeno programa que me

    ajuda a criar os links simblicos de que preciso e fazerbackup seletivo do pendrive daquilo que realmente

    importa.

    O projeto se chamaria Backpack, mas j existia um com

    esse nome, ento terminei tentando algo novo. Criei-o

    como Rook's Backpack e comecei a escrever uma histria

    que tem a ver com o nome. Um confronto dos Black Rook

    Backpackers com os Whitejays, uma histria de magia

    contempornea contra alta tecnologia. A histria est

    sendo escrita (modo de dizer, viu? Faz semanas que no

    escrevo nada) no subversion do projeto, l noSourceForge. O software em si est sendo escrito em

    Python.

    6 - Como concebeu o Redblade?

    Um dos frutos da minha vida RPGstica foi a criao do

    cenrio Ases (criei outros cenrios tambm). Nele, temos

    a volta da magia Terra contempornea, com deuses e

    complicaes. Esta ambientao j foi utilizada para o

    romance Marfim Cobra e a novela Jasmim, ambos

    disponveis no meu site. Marfim Cobra uma histria depaladinos no convencionais, meio que uma histria de

    heris. Jasmim retrata uma herona (ou seria uma anti-

    herona?) num clima mais denso, com confrontos internos

    e externos. J Redblade utiliza o mesmo cenrio, mas

    tinha uma proposta diferente.

    Redblade um dos nomes pelo qual conhecida uma

    certa arma mgica de poder peculiar: seu portador nunca

    erra um golpe. E a proposta da histria retratar um

    grupo de aventureiros tal qual os tradicionais, porm no

    mundo de Ases, percorrendo uma Europa devastada

    pelas foras do deus Fimiq. A proposta muito antiga,

    mas s comeou a se concretizar graas Revista

    BrOffice.org (seno ainda hoje estaria na gaveta).

    Nela, podemos ver Richard, o britnico "predestinado" a

    ser portador da Redblade; Jrg, um alemo, arqueiro de

    competio; o professor portugus lvaro; e o poeta

    brasileiro Fbio, que quem narra a histria. Estou

    tentando dar caractersticas bem prprias ao estilo de

    Fbio. Vocs podem acompanhar Redblade todos osmeses na Revista BrOffice.org. Quem pegou o bonde

    andando, pode ler o primeiro episdio na edio 10 da

    revista e ento vir baixando as edies seguintes

    Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino

    Por Luiz Oliveira

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
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    29/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 29 Maro | 2011

    cultura

    (e aproveitando e dando uma passeada pelos artigos da

    Revista). Ateno para o timo trabalho de diagramao

    das pginas dos episdios. Est muito bonito mesmo!

    (no fui eu que fiz, mas quem faz est de parabns")

    7 - Acha que Incluso Digital melhora a educao nopas?

    um tema polmico. Acesso televiso e ao cinema

    melhoram a educao? Acesso msica melhora a

    educao? Se as pessoas pudessem entrar numa banca

    de revistas e levarem o que quisessem, melhoraria a

    educao? Nem sempre as respostas so to simples. A

    Incluso Digital um tanto estranha quando a gente

    pensa que essas pessoas que esto sendo includas

    digitalmente tambm so excludas socialmente. H

    crianas que sabem encontrar todos os programas do

    computador e nem saber ler. Outros que s escrevem e

    leem na "linguagem de MSN" e, no fim, s usam MSN e

    Orkut. Melhora a educao?

    No acredito que a Incluso Digital melhore

    substancialmente a educao, porm ela abre portas para

    os excludos que se do conta disso. E realmente capaz

    de mudar vidas. E, mesmo que no melhore

    significativamente a educao em alguns casos, a

    Incluso Digital inclui pessoas. Hoje vivemos em doismundos sobrepostos: o mundo real e o virtual. Um

    frequentemente ajuda o outro. E, claro, tem que haver sim

    Incluso Digital! muito bonito quando podemos ver

    algum que conseguiu mudar sua prpria realidade

    graas a isso. E uma Incluso Digital bem planejada pode

    desencadear essa transformao em mais pessoas.

    O que acho curioso, no fim das contas, que justo hoje,

    quando temos estrutura para refazermos Alexandria,

    quando h acesso a um mundo infindvel deconhecimentos de todas as reas, em todas as lnguas,

    justo hoje as pessoas no querem saber de adquirir

    conhecimentos. Uma trgica ironia.

    8 - E o software livre, acha uma opo vivel para

    Incluso Digital?

    Pode parecer radical, mas eu sou do clube que acredita

    que Incluso Digital com Software Privativo no uma

    Incluso Digital, mas um adestramento de fomentadores

    para enriquecimento ainda maior de certos fabricantes desoftware.

    Incluso Digital tem que ser feita com Software Livre. a

    velha ladainha: voc est excludo economicamente,

    digitalmente, tudomente, e aprende a utilizar o

    computador com Software Privativo. Finalmente pode

    comprar um e o que acontece? Voc no pode comprar o

    Software Privativo! Ento recorre pirataria informtica.

    Para que favorecer empresas que se apropriam de

    conhecimentos, quando temos algo que nosso? Casade ferreiro, o espeto de pau?

    9 - Qual a sua expectativa em relao ao LibreOffice e

    The Document Foundation?

    Muito me animou a notcia. No de hoje que

    contribuies no so aceitas pelos mantenedores do

    OpenOffice.org, forando a comunidade a juntar patches

    alternativos (que terminam sendo aplicados nas

    distribuies). A coisa s foi piorando com a compra pelaOracle.

    tambm uma lio para todos, no apenas empresas.

    o que aconteceu tambm com o Twiki, que gerou o

    FosWiki, por exemplo. Voc como mantenedor de um

    projeto de Software Livre, est num cargo representativo,

    voc no um Rei. O software j de todos e todos

    esto em torno de voc por confiar em voc. Se voc no

    tem postura e respeito com sua comunidade, isso o que

    acontece: a comunidade se afasta de voc e busca seu

    prprio caminho.

    Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino

    Por Luiz Oliveira

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    30/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 30 Maro | 2011

    cultura

    No tardar para o LibreOffice crescer muito mais que o

    OpenOffice.org. Isso vai revigorar o projeto e, no caso de

    ns brasileiros, at o efeito negativo que seria a confuso

    com a mudana da marca passar despercebido, j que o

    LibreOffice ficar para ns escondido sob a marca

    BrOffice.

    10 - Voc gosta de Cordel e at fez um para o BrOffice.

    Explique o que esse estilo de literatura.

    O cordel uma tradio que herdamos de Portugal e que

    terminamos dando uma cara prpria nossa. O nome

    este porque tradicionalmente os livretos eram vendidos

    em feiras, pendurados em barbantes (ou cordes, ou

    cordis). So ricas e compridas poesias populares. Seria

    esta a definio mais curta.

    Pessoal de outros estados talvez no tenham tantocontato com o cordel, que parece ser algo muito da

    cultura nordestina.

    Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino

    Por Luiz Oliveira

    Eu j havia escrito poesias que fazem as vezes de

    cordis, mas no havia me dado conta ainda. O primeiro

    cordel que escrevi, como cordel, foi ao voltar do primeiro

    Encontro Nordestino de Software Livre, em Joo Pessoa.

    Foi o Cordel do Software Livre. Foi o Cludio que me deu

    a sugesto na poca, quando eu procurava um tema para

    um novo cordel. Por que no faz um para o

    BrOffice.org? Pensei a respeito e terminei escrevendo.

    Hoje tenho quinze cordis publicados, com mais cinco

    para serem lanados de maro para abril.

    Referncias:

    [1] Advanced Dungeons and Dragons, um RPG

    clssico. RPG de mesa mesmo, no eletrnico

    [2]http://rbackpack.sf.net/

    [3] Tcnica de processamento, definindo um quantumpara cada projeto

    http://www.carlissongaldino.com.br

    http://www.consoli.org.br/ecbro/

    19 de maro de 2011

    http://www.broffice.org/revistahttp://rbackpack.sf.net/http://www.consoli.org.br/ecbro/http://www.consoli.org.br/ecbro/http://rbackpack.sf.net/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    31/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 31 Maro | 2011

    cultura

    Por Paulo de Souza Lima

    Arquivopes

    soal

    nathancolquhoun

    A Histria das CoisasGoogle

    Questes ambientais e comportamentais esto sempre namoda. O que falta algo que ligue os pontos e nos faacompreender que essas questes tm muito a ver com

    nossas atitudes e que essas influenciam muito o mundocomo um todo. exatamente isso que o conjunto, dessestrs filmes, faz.

    Todos eles no so encontrados em locadoras, mas sofacilmente encontrveis no Youtube.

    O primeiro filme [1], Obsolescncia Programada, fala deum mtodo de incentivo ao consumo, criado na dcada de1920 e levado s ltimas consequncias nos dias de hoje.Ele nos mostra como essa prtica comeou e como ela afetao nosso dia a dia.

    O segundo filme [2], A Histria das Coisas, mostracomo a cadeia produtiva est montada e porque o modelo dedesenvolvimento baseado no consumo falho e est fadadoao fracasso. Tambm um filme que nos desafia aquestionar nossos prprios hbitos e tentar entender serealmente temos necessidade do que compramos, ou essasnecessidades so colocadas em nossas mentes.

    O terceiro filme [3], Zeitgeist, o filme e sua continuao[4], Zeitgeist Adendum aprofundam, ainda mais, oassunto, mostrando como a economia mundial estmontada, como as grandes corporaes a controlam e comoos governos, mesmo os democrticos, so utilizados para amanuteno do status quo.

    Apesar do tema dos filmes nos transportarem a um futuro umtanto tenebroso, nenhum deles nos deixa sem uma resposta

    de como a humanidade poderia sair desse beco,aparentemente, sem sada. Cada um deles, sua maneira,sugere um modo para isso, que, no final das contas, levam auma mesma concluso:

    Precisamos mudar nossos hbitos, desde os maisbsicos at os mais extravagantes. E rpido.

    Referncias

    [1] http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0

    [2] http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

    [3] http://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3I

    [4] http://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEg

    dica de filme

    Obsolescncia ProgramadaZeitgeist, o filmeAdendumZeitgeist, o filme

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.youtube.com/http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4Ehttp://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3Ihttp://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEghttp://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEghttp://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3Ihttp://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4Ehttp://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0http://www.youtube.com/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    32/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 32 Maro | 2011

    dica

    Por Jlio Csar Eiras Melanda

    www.openclipart

    .org

    evido ao suporte ainda pequeno programao de

    macros em Python no BrOffice/LibreOffice, muitas

    pessoas acabam preferindo utilizar o OOBasic, uma

    variao da linguagem Basic com funes especiais para

    trabalhar com documentos BrOffice. Porm, ser mostradoagora que criar macros em Python e deix-las prontas para

    distribuio, seja num arquivo de template ou num pacote de

    extenso, muito mais fcil do que parece.

    Esta uma srie de dois artigos, sendo que este trata da

    criao de macros embutidas nos arquivos e o prximo

    tratar do empacotamento da macro.

    Abra o BrOffice e crie um arquivo odt vazio. Agora, use sua

    ferramenta de compactao preferida para descompact-lo.

    Os arquivos do BrOffice so na verdade conjuntos dearquivos zipados contendo as informaes de dados e

    contedo dos arquivos.

    Veja como a estrutura de pastas que voc encontrar:

    Configurations2/accelerator/

    current.xml

    floater/images/Bitmaps/

    menubar/popupmenu/progressbar/statusbar/toolbar/toolpanel/

    META-INF/manifest.xml

    Thumbnails/thumbnail.png

    manifest.rdfmimetypecontent.xmlmeta.xmlsettings.xmlstyles.xml

    IncorporandoIncorporando

    macros Pythonmacros Pythonaos arquivos ODFaos arquivos ODF

    DD

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    33/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 33 Maro | 2011

    dica

    Macros com PythonMacros com Python

    Por Jlio Csar Eiras Melanda

    Cada um destes arquivos e pastas indispensvel para um

    arquivo de texto do BrOffice, e sua falta no arquivo resultar

    num arquivo corrompido.

    Mas, porque estamos vendo isto?

    Porque precisamos alterar elementos da estrutura do arquivo

    para incorporar a macro em Python.

    Vamos comear criando os diretrios necessrios que oarquivo ainda no possui. Na raiz do arquivo, onde se

    encontra o diretrio META-INF, crie um diretrio vazio

    chamado Scripts. Tenha muita ateno capitalizao das

    letras dos nomes dos diretrios.

    Dentro do diretrio Scripts, crie outro chamado python.

    Finalmente, dentro deste novo diretrio, crie um arquivo de

    texto em branco chamado minhamacro.py. Este arquivo pode

    ser criado com o seu editor de textos preferido.

    Obs.: As sutes de escritrio geralmente possuemprocessadores de texto e no editores de texto, ento

    BrOffice Writer, MS Word, e tantos outros no devem ser

    usados para criar o arquivo minhamacro.py. Este arquivo

    ser o mdulo Python que conter nossa macro.

    Abra agora o arquivo minhamacro.py e coloque o seguinte

    contedo, respeitando rigorosamente os recuos iniciais de

    cada linha (identao).

    As linhas que iniciam com # so comentrios, com exceo

    da primeira que avisa o interpretador Python qual a

    codificao de caracteres que ser usada.

    Para efeito de simplificao do exemplo, esta macrosimplesmente pega nosso arquivo em branco e acrescenta o

    texto Ol esta minha primeira macro com python!.

    Voc pode observar que nela ajustamos o tamanho das

    letras para 16 e o tipo de letra para Itlico antes de

    inserirmos o texto.

    Salve e feche o arquivo.

    Agora, a estrutura do seu arquivo j est pronta, porm, se

    recriarmos o arquivo odt compactando o contedo destes

    diretrios, o BrOffice no saber o que fazer com o novodiretrio e considerar o arquivo como corrompido. Assim,

    precisamos modificar o arquivo manifest.xml, para avisar ao

    programa que os novos diretrios e arquivos fazem parte do

    arquivo, e no devem ser considerados um erro.

    # -*- coding:utf8 -*-

    #importa a biblioteca UNO do BrOffice

    import uno

    def HelloWorld():

    #cria um objeto documento a partir do contexto do documento local

    documento = XSCRIPTCONTEXT.getDocument()

    texto = documento.getText()

    dadosTexto = texto.getEnd()

    dadosTexto.CharHeight = 16.0

    dadosTexto.CharPosture = uno.getConstantByName(

    "com.sun.star.awt.FontSlant.ITALIC" )

    dadosTexto.setString('Ol esta minha primeira macro com python!')

    returnNone

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 020

    34/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 34 Maro | 2011

    dica

    Macros com PythonMacros com Python

    Por Jlio Csar Eiras Melanda

    V ento at o diretrio META-INF e abra o arquivo manifest.xml num editor de textos. Coloque antes da ltima linha

    () o seguinte contedo:

    Estas linhas avisam ao BrOffice que temos um script python dentro do arquivo e onde este se encontra.

    Antes de gerar o arquivo ODT, verifique se no ficou algum arquivo oculto ou de backup nos diretrios dos arquivos que foram

    modificados, pois isto poderia gerar arquivos ODT corrompidos.

    Agora, navegue de volta para a raiz do arquivo, onde criamos a pasta Script e empacote todos os arquivos e pastas como um

    nico arquivo zip. importante que seja como zip, no 7zip nem rar ou qualquer outro formato de compactao para funcionar.

    Renomeie o arquivo zip gerado, trocando a extenso por odt. Pronto! Agora voc j tem seu arquivo ODT com uma macro

    python embutida!

    Para testar, abra o arquivo ODT no BrOffice, v at o menu Ferramentas, clique em Macros e Executar macro....

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
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    35/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 35 Maro | 2011

    dica

    Ser aberto um dilogo com duas caixas de seleo. Selecione na primeira esquerda o seu documento (ltimo item da lista),

    selecione minhamacro. Na outra caixa, selecione HelloWorlde clique no boto executar.

    No prximo artigo, criaremos um pacote para instalarmos nossa macro como uma extenso para o BrOffice!

    At a prxima!

    Macros com PythonMacros com Python

    Por Jlio Csar Eiras Melanda

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    dica

    Por Rodrigo Jardim da Fonseca

    http://en.wikip

    ed

    ia.org

    do trabalho (diferentes experincias agre