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23 CIDADE 2011 agosto 2011 4 23 UM PEIXE CHAMADO RICARDO Sempre perto da natureza, o estilo de vida do dono da Richards é um dos grandes segredos da marca GIRO NA CIDADE Os melhores presentes para o Dia dos Pais, a chegada da Alexandre de Paris e as tendências para o verão

Revista Cidade Jardim - Edição 23

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Edicao 23 da Revista Cidade Jardim

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UM PEIXE CHAMADO RICARDO Sempre perto da natureza, o estilo de vida do dono da Richards é um dos grandes segredos da marca

GIRO NA CIDADEOs melhores presentes para o Dia dos Pais, a chegada da Alexandre de Paris e as tendências para o verão

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Job: 266090 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 266090-20909-AF-55X35-ANUN PASSAT SEDAN QUADRADA-ZA-JOB 080.003.11-OBS 1_pag001.pdfRegistro: 36529 -- Data: 15:19:52 15/07/2011

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Job: 266090 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 266090-20909-AF-55X35-ANUN PASSAT SEDAN QUADRADA-ZA-JOB 080.003.11-OBS 1_pag001.pdfRegistro: 36529 -- Data: 15:19:52 15/07/2011

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EDITOR PAULO LIMA DIRETOR EDITORIAL FERNANDO LUNA DIRETORA DE CRIAÇÃO CIÇA PINHEIRO DIRETOR DE NÚCLEO TATO COUTINHO CONSELHO EDITORIAL ANA AURIEMO MAGALHÃES,

BETTINA QUINTEIRO, CARLOS SARLI, JOSÉ AURIEMO, LUCIANA MONTEIRO IASI, MARIA LUISA PUCCI, MARINA AURIEMO AL MAKUL, RAQUEL CORREA OLIVEIRA, ROSANNE BEHAR E SANDRINE

NASS DIRETORA DE REDAÇÃO CAMILA GARCIA DIRETORA DE ARTE MARINA GARCIA EDITORA EXECUTIVA KIKA PEREIRA DE SOUSA EDITOR DE ARTE ARTHUR JUNJI YAMADA PRODUTORA SABRINA KAUFFMANN REPÓRTER MARIANA HADDAD EDITORA CONTRIBUINTE KARLA SARQUIS PRODUÇÃO GRÁFICA MONICA YAMAMOTO E WALMIR GRACIANO PRODUTORA GRÁFICA MARIANA PINHEIRO PRODUTORA GRÁFICA JR. JESSICA OSEKI ASSISTENTE DE TRÁFEGO COMERCIAL CAROL VELLOSO TRATAMENTO DE IMAGEM ROBERTO OLIVEIRA PESQUISA DE IMAGENS ALDRIN FERRAZ (COORDENAÇÃO), FERNANDO CAMBETAS (PESQUISADOR), DANIEL ANDRADE (ASSISTENTE), JULIANA ALMEIDA (ASSISTENTE DE PESQUISA TRAINEE), CAROLINA NAKAMURA

E FLAVIO PEREIRA (ESTAGIÁRIOS) COORDENADORA DE REVISÃO DANIELA LIMA REVISORAS ECILA CIANNI E JANAÍNA MELLO TRADE E LOGÍSTICA DANIELA BASILE ANALISTA DE TRADE THAÍS MENEGHELLO ASSISTENTE DE TRADE FÁBIO PINHEIRO GERENTE DE LOGÍSTICA ADRIANO BIRELLO ASSISTENTE DE ASSINATURAS BRUNA COSTA ASSISTENTE DE CIRCULAÇÃO JULIANA

MANTOVANI ASSISTENTE DE LOGÍSTICA TRAINEE CAIO CHAGAS COLABORARAM NESTA EDIÇÃO TEXTO ALICE GRANATO, DÉCIO GALINA E SARAH MALUF FOTOGRAFIA ALE SCHNEIDER, CAROL

QUINTANILHA, CLAUS LEHMANN, DANIEL ARATANGY, DIOGO TELLES, DUDU+MENDEZ, EDU DELFIM, FABIO MANGABEIRA, GUSTAVO ARRAIS, JOÃO ÁVILA, JORGE BISPO, KIKO FERRITE, ROGERIO

MIRANDA, ROMULO FIALDINI E THOMAS BACCARO ASSISTENTES DE FOTOGRAFIA ARMENAK NETO, CHAYNE PAES, DANIEL OMAKI, FABIO MORAES, FERNANDO FUCHIGAMI, LIPP RODRIGUES,

RICARDO CAROTTA, TATIANA GIUSTINO, THAMIRES GOMES E YURI PRODUÇÃO DE MODA ALEX BEZERRA, ALEXANDRE BREVE, ANA CRISTINA TONDIN, ARIANA MONTALVEZ E KAIO ASSUNÇÃO

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO DANIELA TAVARES, FREDERICO MARCONDES E LEILA PIGATTO ILUSTRAÇÃO BRUNO ALGARVE E FILIPE JARDIM TRATAMENTO DE IMAGEM LÉO VAS E REGIS PANATO/

STUDIO PHOTOUCH STYLIST FABIO ISHIMOTO E THIAGO FERRAZ DEPARTAMENTO COMERCIAL TRIP TEL. (11) 2244-8741 DIRETOR COMERCIAL ROGERIO ROCHA DIRETOR COMERCIAL ADJUNTO

HEITOR PONTES GERENTE DE PUBLICIDADE E ATENDIMENTO KIKI PUPO EXECUTIVOS DE PUBLICIDADE CLAUDIA ATALA, FERNANDA COSTA E PAULO PAIVA ASSISTENTE COMERCIAL NATHALIA

RODRIGUES PROJETOS ESPECIAIS ANA PAULA WEHBA ASSISTENTE CAROLINA SAPIRO EDITORA DE ARTE CAMILA FANK ASSISTENTE DE ARTE RENATA VIEIRA PROJETOS DIGITAIS DIRETOR DE PROJETOS JAN CABRAL [email protected] DIRETOR DE ARTE BETO MACEDO [email protected] PRÉ-IMPRESSÃO RETRATO FALADO A REVISTA CIDADE É UMA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA TRIP EDITORA E PROPAGANDA S.A. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA CÔNEGO EUGÊNIO LEITE, 767 – CEP 05414-012, SÃO PAULO/SP. WWW.TRIPEDITORA.COM.BR

FOTO CAPA JORGE BISPO

RICARDO FERREIRA: UM PAI DA NOVA SAFRA

EDITORIAL

Muitos pais hoje são verdadeiras mães. É, eles mudaram. Estão mais presentes, mais participativos. É muito gostoso ver, pelas alamedas do shopping, pais passeando com seus fi lhos, de todas as idades. Por

isso, para comemorar o mês deles, escolhemos um legítimo representante dessa nova safra: aos 66 anos, Ricardo Ferreira, o fundador e dono da Richar-ds, admite ser hoje um pai muito melhor para os dois fi lhos mais novos do que foi com os três mais velhos. “Me dedico muito mais à família, antes era muito maluco, muito voltado ao trabalho. Hoje sou mais companheiro, faço questão de tomar café da manhã e jantar todos os dias com eles”, diz, na entrevista à Cidade em meio à fl oresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com seu jeitão de meni-no do Rio, surfi sta do Arpoador, Ricardo nos mostra também como conseguiu fazer do seu estilo de vida a fi losofi a da Richards, marca consolidada com 36 anos de existência, mas que nunca perdeu o frescor.

Ao longo de toda a edição, mostramos sugestões de presentes para sur-preender todos os tipos de pais nesta data tão especial. Tem objetos para o es-critório, gravatas, perfumes, cintos, relógios, óculos e sapatos. É só escolher o presente que tem mais a cara dele. Visitamos a casa cheia de bossa em que o arquiteto Dado Castello Branco vive com a mulher e os cinco fi lhos. Um oásis no meio de São Paulo. Acompanhamos a vinda de Sébastien Bailly, presidente da Alexandre de Paris, que veio ao Brasil para a inauguração da loja, exclusiva do Cidade Jardim, que já é um sucesso absoluto de vendas.

E, para quem vai tirar férias, um roteiro cinco estrelas pela Croácia e pela Ilha de Páscoa, o lugar habitado mais remoto do planeta – mas que tem uma infraestrutura hoteleira de primeira.

Para os últimos suspiros do frio, desconstruímos o inverno num editorial em preto e branco com a top model Martha Streck. Um arraso. E, já nos preparando para o verão, fotografamos as peças mais desejadas diretamente dos desfi les das semanas de moda. É hora de começar a renovar o guarda-roupa.

Esta edição marca também a estreia da colunista Tatiana Pilão na Cidade. Tati comenta os melhores looks das convidadas dos desfi les do Fashion Day. Trazemos ainda a cobertura completa de tudo o que rolou na quinta edição do evento.

Aproveite cada página!10

Ser pai é...

INVERNO DESCONSTRUÍDO COM MARTHA STRECKBETTINA QUINTEIRO

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Sem título-2 1 7/22/11 5:03 PM

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ENTREVISTA 16O lifestyle de Ricardo Ferreira, o dono da Richards, se confunde com a fi losofi a da marca

JARDIM 22O perfi l de Sébastien Bailly, o dono da Alexandre de Paris, a vida do empresário e atleta Amílcar Lopes Jr. e férias na Croácia

DECORAÇÃO 56A casa cheia de bossa do arquiteto Dado Castello Branco

VIAGEM 62Ilha de Páscoa, o lugar habitado mais remoto do planeta

MAPA 64A Xangai da stylist Vandinha Jacintho

INVERNO DESCONSTRUÍDO 66Os contrastes de uma elegância poderosa

PRÉVIA DE VERÃO 78Diretamente das passarelas, as tendências para a próxima estação

PRESENTE ÚNICO 90Para o Dia dos Pais, produtos que vão surpreendê-los

TRENDS 96A volta da bolsa saco e ternos para todas as ocasiões

MINITRENDS 100Roupas para festa, mochilas para a volta às aulas e a linha infantil da Carolina Herrera

AFINIDADES ELETIVAS 102Esportistas x Geeks

POR DENTRO 104A cobertura do Fashion Day, o quiosque da Scarf Me e a linha de joias de Ana Paula Junqueira

CIDADE JARDIM POR 118Roberto Eg ydio de Souza Aranha e os fi lhos, Roberto e Theodoro

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5616SUMÁRIO

2SUMARIO_C_1R_T_2R_RF.indd 12 7/22/11 9:45:49 PM

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M-116334-0001_Corsage_Revista Cidade Jardim 275x350_01/08/2011 24/07/2011

CIDADE JARDIM: (11) 3758-4960 IGUATEMI: (11) 3812-5900 CENTER NORTE: (11) 2252-2341

the datejust ii

CADA ROLEX É FEITO PARA A GRANDEZA. O DATEJUST CRIADO EM

FOI O PRIMEIRO RELÓGIO DE PULSO A EXIBIR A DATA ATRAVÉS DE UMA

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DISTINTO DE MM, O DATEJUST II É A EVOLUÇÃO NATURAL DE UM

CLÁSSICO.

1945

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entrevista

Ricardo Ferreira, fundador e dono da Richards, nunca foi ligado em moda. Para ele, ser é muito mais importante do que ter. Esse estilo de vida se traduz

na filosofia da marca

por camila garciafotos jorge bispo

almacarioca

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“Somos o que somos pelo estilo que criamos e não pelas tendências de moda”

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entrevistaentrevista

Um sms às nove da manhã quando esperávamos no aeroporto de Congonhas para embarcar para o Rio de Janeiro mudou

o rumo dos nossos planos na capital fluminense. Era Ricardo Ferreira. Empolgado com o visual da floresta da Tijuca, onde ele estava pedalando naquele momento, nos fez um convite para encontrá-lo ali no meio do mato em vez da entrevista e sessão de fotos no forte de Copacabana, como previa-mente combinado. “O dia está lindo, o visual incrível, o que vocês acham de fazer um piquenique na mesa do Imperador?”, dizia a mensagem do dono da Richards. Esse é Ricardo. Um homem que construiu um im-pério, mas nunca perdeu a alma e o espírito de surfista do Arpoador dos anos 1960. “As coisas que sempre me deram mais prazer não custam nada. Valorizo muito o agora, o momento. Aí pensei ‘por que não fazer deste um momento que a gente vá se lembrar para sempre?’ Acredito que a vida é uma sucessão desses momentos.”

Com um visual deslumbrante da lagoa Rodrigo de Freitas, chegamos à mesa do Imperador, bem no coração da floresta. Ali, uma toalha quadriculada com pães, patês, sanduichinhos e vinho branco ge-lado nos esperava. macaquinhos espertos,

loucos para compartilhar das delícias do nosso piquenique, também faziam parte do cenário. De banho tomado depois de ter pedalado por quase duas horas e meia, como ele faz todos os dias – nos fins de semana esse tempo praticamente dobra –, Ricardo nos recebe com seu jeitão de garoto carioca, apesar dos 66 anos. Precursor da propagação do lifes-tyle carioca, ele criou a Richards em 1974 por pura intuição, inspirado nos trajes dos pescadores do sul da França. mas Ricardo já carregava no DNA uma relação profunda com o mar que fica explícita não só nas roupas que cria e fabrica como em toda a filosofia da marca. Além de surfista, é campeão de pesca submarina, velejador e pratica stand-up paddle. “sou carioca. A melhor maneira de fazer é ser, não preciso ficar alardeando isso. Usu-fruo o que a cidade pode me dar de bom desde criança. Não tenho nada contra o marketing de falar do Rio, mas a Ri-chards é genuinamente carioca. Tem pessoas que usam isso, a gente não usou, a gente só era e continua sendo.”

Casado há 20 anos com a ex-bailarina alemã Verônica Hamers, que também trabalha na Richards como estilista da camisaria, Ricardo tem cinco filhos e três netos. Os três mais velhos são do primeiro casamento, que durou 26 anos. Rico tem 36 anos, estudou de-senho industrial, marketing, foi para

Milão e se apaixonou por marcenaria. Hoje é designer de móveis. Bianca, 33, também foi para milão, mas fez curso de alfaitaria masculina por três anos e depois foi estudar em Londres. Hoje ela mora no Rio e tem dois filhos. Nicholas, 29, fez cursos de culinária em Florença e na Austrália e começa a dar os primei-ros passos na profissão. Andreas, 16, e Olivia, 14, estudam em escola alemã e segundo o próprio Ricardo têm um pai muito melhor do que os irmãos mais velhos tiveram. “me dedico muito mais à família, antes era muito maluco, muito voltado ao trabalho e a muitas ativida-des, não dava tempo de dar atenção para eles. Hoje sou mais companheiro, faço questão de tomar café da manhã com os dois menores todos os dias antes da escola e janto todas as noites com eles também”, conta.

Conversa boa é com ele mesmo, como se verá na entrevista a seguir. “Detesto moda”, nos surpreende logo de saída. “Vivo disso, mas não é exatamente moda o que eu faço. Já ganhamos todos os prê-mios da área, mas não me envaideço porque sei que estão nos premiando pelo estilo e não pela moda.”

CIDADE Qual seu papel hoje na Richards?RICARDO FERREIRA A Richards já tem o caminho dela, o que eu faço é prote-

“As coisas que sempre me deram

mais prazer não custam nada”

à direita, foto de 1979 com o filho mais velho,

ricardo, e bianca; abaixo, ricardo em seu veleiro na ilha

formentera, na espanha

richards de ipanema para o mUndoa primeira aventura adulta de ricardo no mundo da moda foi criar cintos artesa-nais para vender nas lojas mais exclusivas de ipanema, aos 16 anos. deu certo. dois anos depois, para incrementar a mesada, ele e a irmã eliana começaram a vender t-shirts com frases pop, estampadas em silkscreen para os amigos da praia, e criaram a marca Krishna. “era só uma brincadeira, não via aquilo como uma coisa profissio-nal”, lembra. a richards nasceu em ipanema, no ano de 1974. foi só em 1998 que se iniciou o processo de franquias – hoje são 28 lojas espalhadas pelo brasil. em 2003, a richards entrou no mercado feminino e este se tornou o principal vetor de cresci-mento da companhia. em 2007, se associou à salinas, tradicional marca carioca de moda praia criada em 1982. em 2009, mais um passo importante: a criação da selaria richards, loja especializada em calçados e acessórios de couro. Já são três, a de são paulo fica no cidade Jardim. a previsão é fechar o ano de 2011 com pelo menos mais quatro lojas no país. no ano passado, a richards, junto com a salinas e a bintang (grife com forte cultura de praia fundada por jovens empreendedores cariocas), pas-sou a integrar o portfólio da inbrands, holding operacional que reúne marcas como ellus, second floor, vr, vrKids, mandi, alexandre herchcovitch, spfW, fashion rio, entre outras. hoje, a richards tem 44 lojas próprias, mais duas em portugal, e deve comercializar até o fim do ano 2,2 milhões de peças.

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19em sentido horário, ricardo em seu veleiro; foto de 2000, ele e a filha caçula, olívia, na casa da família em ilha Grande, após caça submarina; com a mulher, verônica, em viaGem pela córseGa

ger seus valores. Para cada papel, tento buscar um perfil adequado, mas não tenho mais influência direta nas roupas, claro que ainda dou palpites. Antes ia todo dia para lá, agora não tenho mais essa necessidade. Mesmo assim não penso em parar de trabalhar. Vou fazer parte do conselho, não quero parar, não acho legal. Da mesma forma que faço exercícios físicos para me manter ativo, tenho que ativar o cérebro, ter desafios, problema faz parte do dia a dia. Para mim problema é o que eu não sei re-solver. Se estou tendo sempre problema – não pode ser o mesmo – é porque estou evoluindo, indo para alguma direção do desconhecido, você tem que estar sempre se colocando um degrau acima para buscar desafios intelectuais.

Então seu ritmo de trabalho é mais tranquilo?O trabalho antes era mais intenso e mais operacional. Agora passa a ser mais in-telectual, a gente ganha sabedoria com o tempo, e vai um pouco mais para a essência. Hoje consigo ver tudo de fora. Os problemas sempre ocorrem, o im-portante é arrumar soluções criativas para resolvê-los.

Qual o segredo para a Richards, apesar de ter 36 anos, não envelhecer? Não centralizar, deixar as pessoas ma-

nifestarem suas paixões, dar chance aos mais novos, se despir da vaidade. Não gosto, por exemplo, de dar entrevistas, mas faço isso pela marca.

Dos seus três filhos mais velhos ne-nhum trabalha na Richards...Não me incomodo com isso, sabia? Não me apego às coisas materiais, à empresa que eu fiz, essas coisas. Não fiz nada, fui um dos que fizeram. Acredito que foi uma coincidência. Tive a sorte de nascer numa família que conseguiu me dar chance de ter estudado. Não sou melhor do que nin-guém por isso. As pessoas que trabalham comigo colaboram mais do que eu hoje. O todo é muito mais forte do que o indivíduo. Me incomoda zero não ter nenhum filho na sucessão da empresa, acho que o que temos que dar a eles são os valores e que eles sejam felizes e pronto.

O que motivou você a fazer um ví-deo para os seus funcionários com a ideologia da marca? Queria falar com os novos que chegavam à empresa e também estava com a ideia de entender por que as coisas aconteciam. Quando você escolhe ser uma coisa, você abre mão de ser todo o resto, só que co-migo sempre foi uma coisa intuitiva. Para mim aquilo fazia sentido, mas não sabia exatamente por quê. Nessa minha bus-ca descobri que a década de 1960 tinha

sido fundamental no estilo de vida que eu seguiria para sempre. Foi uma época de questionamentos e eu estava dentro desse universo, mas não me dava conta. O peixe não vê a água, né? Passava o dia inteiro na praia do Arpoador. Morava em Ipanema e ia todo dia para lá surfar e ficar filosofando. Ali era cheio de estrangeiros e eu tinha fascínio por eles, que traziam ideias de liberdade, amor e sexo livres. Para eles nada disso era um tabu. O bra-sileiro era mais provinciano, ainda mais minha família, que era muito católica. As mulheres eram lindas, todas loiras [risos]. Para um garoto cheio de hormônios era tudo de bom. Aprendi ali que era muito mais importante ser do que ter.

E esse insight veio ali na praia?Pô, a gente não precisava de mais nada. Estava tudo ali. Isso foi uma coisa que eu carreguei sempre comigo. É uma luta, de alguma forma você tem que abrir mão de algumas coisas para ter outras. Tem que saber gerenciar isso.Valorizo muito o agora, o momento. Agora, por exemplo, está muito bom. Por que não fazer deste um momento que a gente vá se lembrar? Não sou saudosista nem fico pensando muito no futuro. Não penso em me divertir só quando for tirar fé-rias. Por que não agora? Tem gente que não se dá essa chance, mas também não critico, isso é bom para mim.

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entrevista

“Detesto comprar roupas, minha mulher é quem compra para mim. Agora, me deixa numa loja de coisas para barco, bicicleta, que eu fico horas curtindo”

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O que você gosta de vestir?Eu uso Richards, é mais barato [risos].Detesto comprar roupa, minha mulher é quem compra para mim. Agora, me deixa numa loja de coisas para barco, bicicleta, que eu fico horas curtindo.

É verdade que você nunca usou terno e gravata?Meu pai era advogado e ia sempre trabalhar de terno. Uma vez, quando eu tinha uns 14 anos, disse para ele que nunca trabalharia assim. Ele e minha mãe riram e disseram que era impossível isso acontecer. Lembro como se fosse hoje. E eu nunca tive um terno. Mesmo em casamentos, nessas ocasiões mais formais, faço questão de que o paletó e a calça não sejam iguais.

Por que a Richards nunca participou de uma semana de moda?Não entendo as semanas de moda, elas não fazem sentido para mim. Já recebemos diversos convites, mas não acho que seja a cara da marca.Não sou um consumidor de moda. Não conheço um amigo que veja revista de moda, eu vejo por curiosidade, mas não é meu interesse principal. Acho que somos o que somos mais pelo estilo que criamos do que pelas tendências.

Como é sua alimentação?Gosto de comer bem, mas já fiz de tudo no negócio de comida. Quando tinha uns 18 anos, achava as pessoas gordas, então fui buscar uma alimentação mais saudável. A primeira experiência foi com comida macrobiótica, fiquei magrinho, mas era horrível. Depois adotei um macaco ima-ginário como meu mentor. Na verdade não conhecia nenhum macaco, não sabia o que ele comia, mas imaginava o que ele não comia: açúcar, leite… Comecei a seguir essas maluquices da minha ca-beça, mas tem uma coisa: quando vai se

integrando mais com a natureza você começa a sentir que aquilo faz sentido, ninguém precisa te dizer. O mergulho te dá muito isso. Você mergulha no fôlego, não tem ninguém falando contigo, ali é a vida real. Voltando à alimentação, logo depois, quando fui para o Mediterrâneo me encantei com o cardápio de lá. Aí des-cobri que não precisava ser tão chato. Não sou radical. Não como manteiga, fritura, lá em casa só entra coisa orgânica, mas sem nenhuma paranoia. Como carne, mas não todo dia. Eu doso. Adoro vinho, e não deixo de beber. Antes a comida era mais um combustível, hoje tem muito mais prazer envolvido.

De todos os esportes que pratica e já praticou, qual dá mais prazer?O esporte que eu adoro mesmo é o mer-gulho, a pesca submarina. O resto é mais

o contato com a natureza. Outro dia me perguntaram qual a diferença entre o veleiro e a bicicleta, e eu disse que era igual, os dois fazem o vento bater no ros-to. Costumo passar pelo menos um mês velejando todo ano. No mergulho, para você se integrar, tem que tentar ser peixe, fazer movimentos coordenados e fluidos para ter alguma chance de pegar um peixe porque eles vêm sempre olhar para o teu olho. Isso é um aprendizado.

Você tem medo de envelhecer?Às vezes paro e penso: “Caramba, a gente envelhece”. Quando me olho no espelho não vejo tanto, mas quando vejo foto... Outro lugar que me chama a atenção é em avião, quando me olho no espelho. Levo sempre um susto porque tenho lembran-ças nessa situação de muito jovem. Tenho a energia do “forever young”, mas o tempo

passa. A gente tem que ter consciência disso. Por isso acho que a gente tem que comemorar as coisas boas todo dia. Quem me ensina muito sobre isso é o Max, o marinheiro do meu veleiro que fica no cais de Toulon, na França. Ele está comigo desde 1986. O Max tem o dom de perceber os detalhes do dia a dia. Uma vez fomos para Le Saint, perto de Guadalupe, e ele chegou todo empolgado contando que ia ter um eclipse total do Sol. No dia seguinte ele arranjou uns óculos para a Verônica ver o eclipse. Aí compramos champanhe para ir ver o eclipse com o Max. Começou a ficar tudo escuro, depois clareou, o galo cantou e eu senti aquele eclipse, foi um momento importante. Pensei: “Caramba, a gente não sente mais nada”. Por isso até o Dia dos Pais, que eu não ligava muito, agora já acho legal. É isso, vamos brincar, vale comemorar qualquer coisa.

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Em sEntIdo hoRáRIo, RIcARdo PAI E RIcARdo fILho Em gUAdALUPE,

no cARIbE; oLíVIA E AndREAs, fILhos do sEgUndo cAsAmEnto, A boRdo do VELEIRo dA fAmIíLIA;

RIcARdo E AndREAs, Em cAbo fRIo; nIchoLAs, cAçULA do

PRImEIRo cAsAmEnto, nA tRAVEssIA do AtLântIco, dA

áfRIcA PARA o bRAsIL, Em 2000

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Page 22: Revista Cidade Jardim - Edição 23

Sébastien Bailly explica o sucesso da primeira loja Alexandre de Paris, recém-inaugurada no Shopping Cidade JardimPOR SaRah Maluf

fOTOS ThOMaS BaCCaRO

Presentes e uma receita para o almoço de Dia dos Pais, os truques de beleza de Renata Kalil e a fotografia que ganha status de arteJaRDIM 22

C om sua elegância tipicamente fran-cesa, Sébastien Bailly, presidente

da Alexandre de Paris, desembarcou no Brasil para a inauguração da primeira loja da marca na América Latina, no Shopping Cidade Jardim. A grife francesa de acessó-rios para cabelo, presente em mais de 25 países, só tem lojas nos lugares mais sofis-ticados do mundo e foi trazida por Isabel Abucham Candido – apaixonada pelas peças da marca, feitas artesanalmente. A chegada da loja causou frisson entre as clientes acostumadas a comprar fivelas, elásticos e tiaras durante suas viagens ao exterior. Impressionado com o sucesso da butique brasileira – muitos produtos esgotaram rapidamente – Sébastien, que comanda a marca desde 2004, falou so-bre os desafios de continuar o legado do consagrado hairstylist Alexandre de Paris (1922-2008) e os planos de fazer, cada vez mais, a cabeça das mulheres.

Cidade Como começou a alexan-dre de Paris?SébaStien bailly A história da marca começa com o próprio mister Alexandre. Ele era um cabeleireiro genial – suas clientes o chamavam de “meu gênio Alexandre” – e foi o primeiro a usar acessórios no cabelo para criar novos estilos de penteados, entre as décadas de 1940 e 1960. Sua ousadia virou marca registrada. Foi ele, por exemplo, o responsável pelo cabelo de Elizabeth Taylor, em Cleópatra.

Quem eram as clientes estreladas?Audrey Hepburn, Greta Garbo, Maria Callas e por aí vai. Ele foi o cabeleireiro de Grace Kelly e assinou o penteado do casamento da filha dela, princesa Caroline, em 1978. Fotos do cabelo correram o mundo e, de repente, todos queriam o mesmo pente, o Vendôme,

que era inspirado nas colunas da praça de mesmo nome, em Paris. Foi o que impulsionou a carreira dele.

Foi aí que a marca ficou conhecida internacionalmente?Depois dos anos 1980 o desenvolvi-mento de produtos ganhou um caráter internacional, e ele mesmo acompa-nhava e controlava todos os passos da produção. A partir do começo da década de 1990, o mercado da Ásia ganhou notoriedade – as japonesas foram as pioneiras em exigir os mesmos acessó-rios nos salões. Estamos no Japão desde 1989 e depois fomos para Hong Kong e China. A primeira butique na China foi aberta há 11 anos, e hoje temos 42 lojas no país.

Quando começou sua parceria com o hairstylist Alexandre?

franCêsCharme

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bem que o que está na cabeça também é importante para a imagem.

Você pensa em criar produtos exclu-sivos para as mulheres brasileiras?Sim, com certeza, estamos muito felizes com a recepção que tivemos aqui. Logo mais teremos uma pequena coleção que será lançada exclusiva-mente no Brasil, algo que combine com o clima, a cultura.

A partir de agora, quais os planos para a marca?Não nos interessa virar uma febre e logo desaparecer – preferimos investir milhões no produto, em vez de em marketing. Temos planos de levar a marca para outros lugares da Amé-rica do Sul, como Argentina e Chile, mas nossa prioridade no momento é a butique do Cidade Jardim.

na página ao lado, SébaStien bailly em Sua primeira viSita ao braSil. neSta página, à eSquerda, a empreSária iSabel abucham candido, que trouxe a grife para o paíS, com SébaStien, e fotoS da loja no cidade jardim. abaixo, elizabeth taylor em cleópatra, penteada por alexandre de pariS

23 JARDIM

Há dez anos, quando comprei a divisão de manufatura, localizada na França. Logo depois passei a dirigir o negó-cio com minha esposa, Fabianne, que largou a medicina para se tornar chefe de criação. Na época éramos apenas os produtores e o Alexandre era nosso maior comprador – mundialmente ele era o único que criava acessórios nesse nível. Naquele momento, quando comprei a empresa em 2004, tive a sensação de que era uma “bela ador-mecida”, porque a imagem da marca era boa, mas não era moderna.

Você esperava esse sucesso da Ale-xandre de Paris no Brasil?É realmente um sonho, queríamos estar aqui há muito tempo, mas esperamos o momento apropriado, com as pessoas certas. A Isabel foi para Paris em setem-bro, e o sonho se materializou.

Vocês criaram um novo conceito de imagem para a loja no Brasil, certo?Decidi em novembro que trabalha-ria com novos arquitetos [o projeto da loja do Cidade Jardim é assinado pelo escritório francês Marika Chaumet Ar-chitecture Interieure]. Estou até com inveja, a minha butique de Paris não é tão bonita. Deu tão certo que esse conceito será reproduzido em outras filiais ao redor do mundo.

Quem se preocupa mais com a ima-gem, as francesas ou as brasileiras? As brasileiras com certeza ocupam o pri-meiro lugar mundial, são muito mais elegantes e sofisticadas. Na França existe a cultura da moda, mas às vezes vemos mulheres impecáveis, com tailleurs Cha-nel, bolsa Louis Vuitton e quando se olha para a cabeça estão com o cabelo preso num elástico preto, porque não perce-

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Uma receita especial para o almoço de Dia dos Pais

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1. Descasque e corte as batatas em pedaços

uniformes. Cozinhe em bastante água com 1

colher (café) de sal até fi carem macias.

2. Escorra e esprema ainda quente (para não

formar grumos).

3. Coloque a batata espremida em uma panela e

leve ao fogo médio. Mexa bem até que a batata

perca um pouco do excesso de água, junte o leite,

a manteiga sem sal e o creme de leite. Misture bem.

4. Ainda no fogo adicione a manteiga trufada,

ajuste o sal e a pimenta e regue um fi o de

manteiga trufada derretida para fi nalizar. Sirva

imediatamente.

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1. Tempere as costeletas com sal

e pimenta.

2. Triture levemente as avelãs no

processador ou no liquidifi cador

(não triture até virar farinha, a

crosta fi ca ainda mais gostosa

com alguns pedaços grandes).

3. Passe as costeletas na farinha

de trigo retirando o excesso.

4. Em uma tigela bata os ovos ligeiramente.

Passe as costeletas empanadas com

farinha de trigo nos ovos.

5. Misture a farinha de rosca com as avelãs

trituradas e passe as costeletas nessa mistura.

6. Aqueça o azeite e frite as costeletas

dos dois lados.

7. Coloque em uma assadeira e na

hora de servir preaqueça o forno a 220 °C.

Asse por 5 minutos.

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RAFIC FARAH, DESIGNER E ARQUITETO

“Trouxe este livro do Museu Rodin, em Paris. Ele é especial porque esta escultura da foto tem uma liga-ção forte com um trabalho que fiz. Na arte captamos de nosso inconsciente imagens arquetípicas.”

ANTONIO MALTA, ARTISTA pláSTIcO

“Mesmo antes de viajar, costumo checar a programa-ção dos museus. Comprei esta miniatura de Lego do Guggenheim porque, além de ser um dos meus favo-ritos em NY, suas peças me remetem à infância.”

CARMEM DE BARROS, RElAÇÕES-pÚBlIcAS

“Gosto de trazer ímãs porque eles são pequenos, significativos e me fazem lembrar cada museu e exposição que visito. Tenho sempre um carinho especial pelo último.”

LOuCOS pOR

MUSEUSouvenir deAficionados por arte, eles visitam museus pelo mundo todo e sempre trazem de volta para casa uma lembrancinha de cada um. Aqui, cinco experientes viajantes revelam suas peças preferidas

pOR MARIANA hADDADFOTOS cAROl QUINTANIlhA

TuCA REINÉS, FOTÓGRAFO

“Gosto de comprar souvenirs criativos para decorar a casa. Escolhi estes adesivos que comprei no Museu ICP [International Center Photography] em NY. São de companhias aéreas antigas e hotéis do mundo todo.”

MARIA pRATA, EDITORA DE MODA

“Ganhei esta miniatura do sapato da coleção de verão 2010 de Alexander McQueen de um grande amigo. Representa muito para mim porque esse foi o único desfile dele a que assisti pessoalmente.”

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Beto e João leem LIVRO NOITES TROPICAIS, DE NELSON MOTTA, NA LIVRARIA DA VILA R$ 63,90

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BETO CARNEIRO EMPRESÁRIO, 48 ANOS“Gosto de analisar a qualidade do material, o caimento e a combinação de tons. Hoje comecei com a calça da Gant e mesclei com uma peça de uma de minhas marcas favoritas: Daslu. Iria assim a qualquer lugar.”

JOÃO CARNEIRO ESTUDANTE, 20 ANOS“Sou desencanado na hora de me vestir e para fazer

compras. O bom é que meu pai está sempre por perto para me ajudar. Não conhecia a Zapälla e gostei

bastante porque tem um estilo despojado. Para dividir com meu pai, escolhi um livro que lemos na mesma

época e que achei bem especial.”

RICARDO ESTUDANTE, 18 ANOS“No dia a dia gosto de peças confortáveis, mas que tenham um ar arrumado. Para esta produção, misturei elementos clássicos com cortes modernos pensando em uma ocasião especial. Gostei bastante do blazer de lã com cotoveleira da Richards.”

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DE PAIPARA FILHOÀs vésperas do Dia dos Pais, o empresário Beto Carneiro reuniu os fi lhos, João e Ricardo, para um passeio pelas alamedas do Cidade Jardim

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Page 34: Revista Cidade Jardim - Edição 23

RELÓGIO GRAHAM NA GRIFITH PREÇO SOB CONSULTA

JARDIM 34

“Pelo menos uma vez por ano reunimos a família e embarcamos para Aspen para praticar snowboard”

Empresário bem-sucedido e atleta dedicado, Amílcar Lopes Junior divide a paixão pelo

esporte com a mulher e os três fi lhosPOR MARIANA HADDAD FOTO KIKO FERRITE

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Page 35: Revista Cidade Jardim - Edição 23

A vida de Amílcar Lopes Junior, 47 anos, se di-vide entre cuidar da empresa que herdou do pai, a Águas Petrópolis Paulista, fazer muito

esporte e dar atenção à família. Ainda bem que a mu-lher do empresário, Malu Moura Andrade, é compa-nhia constante nas corridas matinais. “Levantamos às seis da manhã, tomamos um café da manhã reforçado e literalmente corremos para o parque para fazer um percurso de 10 quilômetros”, conta Amílcar. Nos fi ns de semana são mais três horas de treinos de bicicleta na ciclovia da USP. Os fi lhos da dupla, Marcos, 17 anos, e Pedro, 12 – do primeiro casamento de Amílcar – , e Otto, 20, primogênito de Malu, também são afi cio-nados por esporte. “Marcos está tentando participar da próxima Olimpíada no boxe, Pedro quer seguir no skate e Otto pratica MMA [Mixed Martial Arts]. Nossa casa transpira testosterona”, brinca Amílcar.

Nas mais de 100 provas em que Amílcar competiu até hoje – entre corridas, duathlons e triathlons – , o empresário atingiu resultados expressivos em várias. Já participou, inclusive, de três Ironmans, um dos maiores testes de resistência do mundo esportivo. Outro feito foi o tempo em que concluiu a Maratona de Chicago, em 2006: 2 horas, 43 minutos e 50 se-gundos, marca surpreendente entre os brasileiros na categoria amadores. Foi depois desse resultado que Amílcar desafi ou Marcelo Apovian, José Augusto Ur-quiza, Tomás Awad, Felipe Wright, todos corredores do treinador Marcos Paulo Reis, a alcançar sua marca. Da provocação, surgiu o livro Operação Portuga, Cinco Homens e Um Recorde a Ser Batido, escrito pelo jorna-lista Sérgio Xavier Filho. “Sempre busquei superar meus resultados, isso me motiva”, explica Amílcar.

Sua disciplina e competitividade no esporte se estenderam também para a área profi ssional: há 20 anos conquistou a cadeira de presidente na Águas Petrópolis Paulista, onde trabalha desde os 13. Bió-logo por formação e desenhista autodidata, Amílcar adora criar novas garrafas e embalagens. Na cartela

com 30 mil clientes, estão os hotéis Fasano e Emilia-no e o restaurante Maní. “Na vida tudo é questão de treino. Se houver dedicação, determinação e estudo, você é capaz de qualquer coisa”, ensina.

O que signifi cou para você ter

participado de três Ironmans?

É preciso treino, dedicação, foco e coragem. Esses atributos te tornam uma pessoa mais centrada, resolvida, confi ante e principalmente humilde, já que na hora da prova você é apenas mais um.

Você se sente realizado profi ssionalmente?

Nem todas as pessoas têm a oportunidade de trabalhar com um produto que respeita e ainda representa saúde. Sou feliz por isso.

Um projeto de vida?

Tirar um ano sabático para rodar o mundo, conhecer as mais variadas culturas e voltar uma pessoa melhor, transformando quem está ao meu redor com os conhecimentos que adquirir.

Um exemplo de superação?

O Team Hoyt. Dick Hoyt é um tenente aposentado americano que criou ferramentas para realizar maratonas e provas de Ironman com seu fi lho defi ciente, Rick Hoyt. Não é só pelo esforço, mas pela determinação de criar esses artifícios e tornar a vida do seu fi lho mais feliz.

O que traz do esporte para seu trabalho?

O esporte me ajudou a fortalecer a disciplina e a veia competitiva. Além disso, é democrático e faz com que as pessoas coloquem literalmente os pés no chão.

Programa favorito da família?

Ao menos uma vez por ano vamos para Aspen, nos Estados Unidos, praticar snowboard. A família inteira adora.

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“A Malu é minha parceira nos esportes. Em maio deste ano, fi zemos uma viagem de bike pela Toscana, na Itália. A paisagem é impressionante”

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HELENA MONTANARINI COMENTA:

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SAPATO DASLU HOMEM “Para dias ou noites

importantes”

MEU OLHAR na tela do cinema

ISQUEIRO TABACARIA CARUSO“Aristocrático, divertido,

excêntrico!”

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“O charme da borboleta está no nó”

Serge Gainsbourg, o eterno ícone de estilo

N os últimos meses, o zeitgeist me trouxe à tona diversas

vezes o nome do diretor e fi guri-nista Luchino Visconti. Nascido em uma família de aristocratas de Milão, uma das mais ricas e no-bres da Itália no começo do século XX, Visconti chegou a defender o fascismo antes de tornar-se co-munista e criticar as castas sociais em seus fi lmes. Amigo de Coco Chanel, Maria Callas e Marcello Mastroiani, foi o precursor do ne-orrealismo italiano, sucedido por, entre outros, Bernardo Bertolucci. Seus fi lmes foram, por muito tem-po, considerados démodé, até que a moda fi nalmente resolvesse pa-gar seu tributo a ele. A estética de suas películas infl uenciam hoje o que consideramos luxo em publi-cidade e imaginário de moda, com

SERGE GAINSBOURG

ALAIN DELON EM O LEOPARDO

cenários grandiosos, produções peculiares e dosagem precisa de informação. Entre suas principais obras estão Os Deuses Mauditos, Morte em Veneza e O Leopardo, com Alain Delon interpretando o no-bre senhor Tancredi. As coleções de inverno europeu deste ano, que chegam às lojas em agosto, pare-cem ter sido feitas para o fi gurino desses três fi lmes, com inúmeras variações de smokings e fraques. Aparecem também uniformes mi-litares e capas volumosas de tricô, veludos e peles, resgatando o espí-rito barroco presente na estética de Visconti. Uma verdadeira ode a um dress code quase aristocrático, que irá resultar em homens buscando nas roupas clássicas de alfaiataria escapismos excêntricos para fugir da monotonia do dia a dia.

VINTE ANOS DEPOIS DE SUA MORTE, O

FRANCÊS SERGE GAINSBOURG AINDA

É CAPAZ DE INFLUENCIAR GERAÇÕES. Polêmico por seu comportamen-to arrogante e sexista, o cantor, compositor, pintor e cineasta tor-nou-se um ícone da revolução se-xual dos anos 1960 e 1970. Suas canções extremamente erotizadas transformaram-se em fi lmes ain-da mais revolucionários, como o longa Je T’aime... Moi non plus, de 1976, baseado em sua canção ho-mônima que ganhou o mundo com os sussurros de Brigitte Bardot no fi m da década de 1960. La Bardot, sua amante ofi cial e declarada, foi apenas uma de suas diversas con-quistas amorosas. Além das mais de 550 músicas compostas ao longo de

CDS SERGE GAINSBOURG: HISTOIRE DE MELODY NELSON E MOUNSIEUR

GAINSBOURG, NA LIVRARIA DA VILA “A obra do irreverente e

boêmio francês”

uma vida regada a álcool e cigarro, deu ao mundo também Charlotte, fruto de seu relacionamento com Jane Birkin e atual revelação da música francesa. Foi Charlotte quem nos últimos anos reabriu como museu a casa de seu pai em Paris, mostrando intimidades que estavam trancadas há quase duas décadas, como a coleção de sapatos Repetto e frascos de perfumes Santa Maria di Novella. Os hábitos excên-tricos eram uma manifestação de sua existência e isso se estendia a seu cha-mativo guarda-roupa. Paletós de abo-toamento duplo, gravatas-borboletas, enormes lenços de bolso, camisas jus-tas de chambray: parece que a moda masculina atual revirou a estética de Gainsbourg para oferecer as peças mais desejadas das últimas coleções.

HELENA MONTANARINI

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1. GIL’S DUBROVNIK <gilsdubrovnik.com> Considerado um dos melhores restaurantes da cidade, a culinária moderna francesa está sob o comando do criativo chef Gilles Camilleri. A vista de tirar o fôlego torna o lugar ainda mais perfeito para jantares inesquecíveis.

2. HOTEL HILTON IMPERIAL Marijana Blazica 2 Localizado a poucos minutos da cidade velha de Dubrovnik — patrimônio mundial da Unesco —, este hotel foi construído em 1895 e reformado em 2005. Mistura todo o charme do passado com a tecnologia do mundo moderno.

3. NAUTIKA Brsalje 3, 20.000 Instalado em uma construção de 1881, além da rica história da região, este restaurante tem no cardápio peixes e frutos do mar deliciosos. Foi considerado pela revista Conde Nast Traveller, em 2008, um dos restaurantes mais românticos no mundo.

4. HOTEL EXCELSIOR <www.hotel-excelsior.hr> Inaugurado há um século, este hotel tem vista privilegiada para o mar Adriático e é considerado um dos melhores do Mediterrâneo.

5. DUBRAVKA <www.dubravka1836.hr> Com vista para quase toda a Dubrovnik, este restaurante de culinária mediterrânea tem música ao vivo e calorosas boas-vindas a seus clientes.

6. PROTO <www.esculap-teo.hr/restaurant_proto.html> No centro da cidade velha, tem como especialidade receitas antigas de pescadores da região.

7. RIVA — HVAR YACHT HARBOUR HOTEL Hvar Island 21.450 Este hotel-boutique é perfeito para o público mais jovem. Fica em frente à marina e ao lado das melhores casas noturnas da região.

8. HOTEL ADRIANA Fabrika BB, 21.450 Hvar Do mesmo proprietário do Riva, o que permite aos hóspedes usufruírem de restaurantes e espaços de lazer de ambos. Faz parte do The Leading Hotels of The World.

9. HULA HULA BEACH Hvar, 21.450 Hvar Além de perfeita para tomar sol, esta praia tem uma das melhores e mais animadas vistas para o pôr do sol, quando o lugar ganha música alta e ares de balada. Reserve cadeiras com antecedência.

10. CARPE DIEM BAR <www.carpe-diem-hvar.com> Ao lado do hotel Riva, esta balada é uma das mais famosas da ilha.

11. ANTONIO < www.zdrilca.com > Localizado na ilha de Marinkovac, este restaurante à beira-mar é ideal para comer peixe enquanto se aprecia a beleza natural da região.

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A estudante de gastronomia, de 23 anos, segue um mesmo ritual toda vez que vai programar as férias: reúne as amigas inseparáveis Patricia Sardenberg, Duda Caio e Andrea Massih para decidirem juntas qual será o próximo destino da turma. Em julho do ano passado, as meninas passaram 20 dias viajando por Saint-Tropez, Turquia e Croácia. “Fugimos do inverno do Brasil e pegamos dias quentes e noites maravilhosas”, relembra. Marcella entrega os hot spots de Dubrovnik e da ilha Hvar, na Croácia.

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ANDREA MASSIH, MARCELLA MARTELLO, DUDA CAIO e PATRICIA SARDENBERG

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*Logo que chegar, compre seu ticket do ferryboat para a volta. Eles costumam esgotar rápido.

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CESAR GIOBBI COMENTA: A difícil arte de presentearO DIA DOS PAIS ESTÁ CHEGANDO. APROVEITE

PORQUE COSTUMA SER A ÚNICA BOA NOTÍCIA

DE AGOSTO. Tirando, claro, os aniversários dos leoninos, que existem em profusão e adoram ser paparicados. Se depender de-les e dos pais, este mês, que dizem que não dá sorte, vira um mês de festas. E de pre-sentes. Presentear o pai não é fácil, porque, em geral, o pai já tem tudo o que quer, e não quer mais nada além do que já tem. Mas presentear um leonino é muito mais difí-cil. Sabe por quê? Porque o leonino gosta de escolher. Na sua sempre pouco modesta opinião, sua escolha será sempre a melhor, a defi nitiva.

Lembre-se: nunca faça seu pai se sen-tir velho. Não importa a idade que tenha. Não chegue com chinelos, echarpes, pi-jamas ou luvas. Mesmo que sinta frio, ele já tem isso tudo. Faça-o sentir prazer. Se gosta de vinho, dê-lhe vinho. Se gosta de chocolates, mais chocolate. Mas preste atenção às suas preferências. Informe-se. O tipo de vinho, tinto ou branco, mais encorpado ou mais leve. Ou um vinho de sobremesa, mais caro, que ele tem prazer de tomar de vez em quando. Se for choco-late, será preciso saber, na gradação que vai do branco ao 80% de cacau, de qual ele gosta mais.

Quanto ao presente do leonino, a maior chance de acertar está num bom livro. Seja uma novidade bem recomendada, seja um belo livro de imagens, sobre arte, por exemplo. Desde que seja bem editado. Seja qual for o presente, melhor caprichar na embalagem. Mande fazer um pacote especial, lindo, com a cara dele ou dela. O gosto do leonino, homem ou mulher, em geral, é um chique discreto. Um clássico com alguma ousadia.

Um toque de humor também é aprecia-do. Mas desistam. Não importa o que dê a um leonino, será, inevitavelmente, troca-do. Pode apostar. Eu sei bem do que falo.

E ste ano o Shopping Cidade Jar-dim vai participar do Fashion’s Night Out, um dos eventos de

moda mais bacanas do mundo, ideali-zado em 2009 pela poderosa Anna Win-tour, a editora-chefe da Vogue americana, durante a crise econômica dos EUA. A crise passou, mas o evento, que começou em Nova York, já se expandiu para 18 países, como França, Itália e Índia, e chega à sua segunda edição brasileira

nos dias 12, em São Paulo, e 13, no Rio. A ideia é ter uma noite de compras, quan-do shoppings e lojas de rua fi cam aber-tos até meia-noite em clima de festa, com música, champanhe e comidinhas. As marcas participantes também fazem uma edição limitada de camisetas, com estampas criadas exclusivamente para o evento. A programação do Cidade Jar-dim com shows, desfi les e jantares vai ser a melhor pedida do dia.

O Cidade Jardim faz parte da segunda edição brasileira do Fashion’s Night Out, que acontece em setembro

COMPRAS!ÀS

SERGIO MAGALHÃES

“Comer pipoca doce com meus fi lhos. Se fosse escolher uma via-gem com eles, seria para Tóquio.”

FILIPPO PEDRINOLA

“A família é como uma fortaleza, gostaria de passar o dia ao lado dos meus fi lhos e da minha esposa.”

REINALDO LOURENÇO

“Gostaria de passar um fi m de semana inteiro ao lado do meu fi lho em alguma praia da Bahia.”

ENQUETE O que você gostaria de ganhar no Dia dos Pais?

RONALDO MILAN

“Uma viagem com meus fi lhos e minha esposa para a Croácia, coisa rara conseguir juntar todo mundo.”

CHRISTIANO FREIRE

“Um passeio de barco em An-gra com a família e os amigos. Vai ser uma delícia.”

CAMISETAS PERSONALIZADAS NA TSUM SHOP EM MOSCOU, FASHION’S NIGHT OUT 2010

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 A os 43 anos, com sorriso e pele de menina, a ex-mo-delo e publicitária Renata

Kalil é a prova de que o ditado ‘‘pre-venir é melhor do que remediar’’ funciona mesmo quando o assunto é beleza e saúde. “Como não gosto de cirurgia plástica nem de hospi-tal, venho me cuidando ao longo dos anos para envelhecer bem”, conta. Além da conhecida combinação ali-mentação balanceada + exercícios físicos, o segredo de Renata é uma vida familiar estável e feliz. “Sem-pre quis ter fi lhos e me dedicar integralmente a essa experiência. Costumo dizer que tudo aconteceu na minha vida no momento certo”, diz a mãe de José Eduardo, 16 anos,

Renata Kalil é a prova de que uma vida saudável e feliz pode fazer muito mais pela beleza do que cremes e cirurgias plásticas POR MARIANA HADDAD

FOTO CLAUS LEHMANN

e dos gêmeos José Guilherme e José Henrique, 7. Casada com o empre-sário José Eduardo Kalil, ela faz questão de acompanhar os fi lhos e o marido de perto. “Acho que, nessa primeira etapa da vida, a presença da mãe faz toda a diferença. Preparo meus fi lhos para serem homens ba-canas, sensíveis e íntegros.”

Com um dia a dia agitado, Renata não descuida da beleza, mas simplifi -ca seu ritual em frente ao espelho. A ex-modelo usa produtos manipula-dos pela sua dermatologista, Juliana Andrade. “Ela facilitou os processos. Em uma mesma fórmula que aplico no rosto colocou protetor solar, que eu não usava nunca, base para o meu tom de pele e um creme antissinais, ou seja, não tenho desculpa para não usar o creme todos os dias.” Renata também arruma tempo para fazer três aulas semanais de aero jazz e pilates na academia Fórmula. “Nunca fui es-portista, mas com essas aulas agora gosto de malhar”, explica.

Como parte da vida tranquila que leva com a família estão os fi ns de semana na fazenda de Indaiatuba, interior de São Paulo. Lá, ela cuida da horta, anda com os cachorros, lê e desfruta do pequeno spa particular que tem em casa. “Recarrego a bateria e dedico alguns momentos integral-mente a mim e à minha alma.”

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SEGREDO DA RENATA

A ex-modelo descobriu uma forma de reduzir o volume do cabelo sem usar formol nem fazer escova progressiva. A cada quatro meses seu cabeleireiro, Sérgio G., do Studio W, aplica um derivado do aminoácido L-Cisteína, que

recompõe a queratina do cabelo. “Mantive um ondulado bonito e eliminei o volume e o frizz”,

afi rma Renata.

1Pincéis“ADORO PESQUISAR NOVIDADES E TÉCNICAS DE MAQUIAGEM EM REVISTAS E SITES. CHEGUEI À CONCLUSÃO DE QUE BONS PINCÉIS FAZEM TODA A DIFERENÇA”

AO LADO PINCÉIS REVLON NA DROGASIL PREÇO SOB CONSULTA

ABAIXO PINCEL GUERLAIN NA FRAGRANCE R$ 203

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Gloss“NOS LÁBIOS, NADA DE CORES MARCANTES. USO APENAS GLOSS, SEMPRE EM TONS MAIS CLAROS”

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2MASSAGEM“Tenho uma fi sioterapeuta em Indaiatuba e uma massagista em São Paulo. Faço sessões semanais intercalando drenagem linfática e massagem relaxante”

Sombras“QUANDO SE TRATA DE MAQUIAGEM, SOU SUPERCONSUMISTA. COMO PREFIRO SEMPRE CHAMAR A ATENÇÃO PARA OS MEUS OLHOS, ADORO COMPRAR SOMBRAS E LÁPIS”

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MAMÃO PAPAYA“É minha fruta favorita e não pode nunca faltar no café da manhã. Quando viajo para fora, sinto muita falta se não encontro mamão”

HIDRATAÇÃO“Um mês antes de fazer a manutenção da redução de volume, costumo fazer hidratação. Mantém os fi os com um aspecto mais saudável”

MASSAGEM RELAXANTE E DRENAGEM LINFÁTICA PREÇO SOB CONSULTA NO SPA CIDADE JARDIM

SOMBRA DIOR DOURADA R$ 115 DUO DE SOMBRAS YVES SAINT LAURENT R$ 230 SOMBRA MARROM GIVENCHY R$ 106 LÁPIS DE OLHO E APONTADOR GUERLAIN R$ 125 NA FRAGRANCE

HIDRATAÇÃO NO LOFT HAIRA PARTIR DE R$ 150

JOGO DE PRATOS 24 PEÇAS R$ 329 COLHER R$ 13,90 MICKEY HOME

GLOSS, DE CIMA PARA BAIXO: YVES SAINT LAURENT R$ 109DIOR R$ 106 GUERLAIN R$ 124 YVES SAINT LAURENT R$ 109NA FRAGRANCETANIA BULHÕES PERFUMES R$ 49GIVENCHY NA FRAGRANCE R$ 88

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Com mais espaços dedicados a ela, a fotografia autoral – de arte – ganha galerias exclusivas, novos colecionadores e aquece o mercado POR ALICE GRANATO

No momento em que a foto-grafia se torna tão acessível a todos, com câmeras digitais,

celulares e aplicativos com milhões de recursos, começa a surgir um olhar mais atento para a fotografia autoral, de arte. O interesse pela qualidade das fotos e pela trajetória dos fotógrafos só tende a crescer. “No dia em que inven-taram o lápis, qualquer um podia ser escritor. Ter máquinas ou celulares não torna ninguém fotógrafo”, diz o publi- f

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citário Mário Cohen, dono da Pequena Galeria 18, no Rio de Janeiro, aberta há sete anos, um dos espaços pionei-ros para a divulgação da fotografia no Brasil. “Sinto um amadurecimento do mercado. As pessoas estão querendo ir mais a fundo, procuram referências sobre as fotografias, buscam saber de que mostras os fotógrafos participa-ram, quais os livros que publicaram.” Não por acaso, Mário vai abrir uma galeria nos mesmos moldes “pequena,

discreta e mais clássica” em São Paulo, no bairro dos Jardins.

O fotógrafo argentino Pablo Di Giu-lio, que vive e trabalha em São Paulo, abriu uma galeria só de fotografias au-torais e históricas, a FASS, na Vila Ma-dalena, e tem a mesma impressão. “O que se vê nas feiras de arte daqui de São Paulo é um público cada vez mais infor-mado”, afirma. “Querem saber sobre a trajetória dos artistas, sua consistência e o significado dos seus trabalhos.”

Curva asCendenteA proposta da FASS, galeria que Pablo inaugurou no fim de abril junto com a sua mulher, a também fotógrafa Môni-ca Vendramini, é criar um espaço para a divulgação da cultura fotográfica, valorizando profissionais ativos nas primeiras décadas do século XX. “No Brasil, está surgindo uma classe mé-dia, digamos, ilustrada, que não quer mais só consumir, mas sim usufruir da cultura. São essas pessoas as futuras colecionadoras de fotografias”, acre-dita Pablo. “Quem compra uma obra de arte, em primeiro lugar, deve estar movido pela paixão, mas, quando bem orientadas, as pessoas estarão fazendo

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Um dos grandes nomes da fotogra-fia no Brasil é o paulistano Cassio Vas-concellos. Seu trabalho está represen-tado em várias galerias de arte, além de ser um dos dez artistas da Pequena Ga-leria 18. Cássio criou ainda com mais dois amigos de profissão o site Fotos-pot, em novembro passado. Por meio do site, as pessoas podem conhecer e comprar fotos de 27 profissionais. São nomes como Vânia Toledo, Cris-tiano Mascaro, Araquém Alcântara, Bob Wolfenson, entre muitos outros craques. Pelo site, os interessados po-dem escolher o tema, a cor, o formato e até a moldura da foto, entregue na casa do cliente. “No site fazemos tira-gens um pouco maiores, de 25 a 100, o que possibilita deixar os preços mais acessíveis. São impressões de pri-meira linha, com fotos certificadas e assinadas”, diz Cássio. Para ele, é uma opção para quem quer começar uma coleção. “O mercado de fotografia está muito aquecido. Hoje, são raras as ga-lerias que não têm fotos e isso só tende a crescer”, acredita. Em setembro, a SP-Foto promete ampliar ainda mais essa perspectiva, e Cássio confirma a participação da Fotospot no evento. “Podemos sentir esse reflexo do mer-cado na casa das pessoas: as fotografias já fazem parte do cenário.”

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também excelentes investimentos.” O crítico Rubens Fernandes Jú-

nior, que é membro curador da co-leção Pirelle-Masp, escreveu um editoral para o site da FASS em que traça um panorama do que vem acontecendo com a fotografia nos últimos anos. De acordo com seu texto, o mercado, embora ainda tímido, está “em plena curva as-cendente”. “A fotografia tornou-se um dos meios privilegiados da arte contemporânea ao longo das últi-mas três décadas e tem se legiti-mado como uma manifestação que desperta enorme interesse naqueles que procuram formas alternativas de investimento.”

Os espaços para a divulgação dos fotógrafos no Brasil vêm se expan-dindo desde o início dos anos 1990. “Vivemos hoje uma outra realidade”, diz o experiente Bob Wolfenson. “An-tigamente, eu tinha o meu trabalho comercial e de moda, mas não vendia fotos autorais”, conta ele. Para Bob, há cerca de cinco anos o cenário mudou bastante. Ele hoje é representado pela galeria Millan, de São Paulo. A fotógra-fa Mônica Vendramini, sócia da FASS, tem seu trabalho autoral na galeria Mônica Filgueiras. “Sinto que está ha-vendo uma boa valorização da fotogra-fia e está se produzindo mais também”, afirma a fotógrafa. “Outro ponto im-portante é que a fotografia ainda custa

bem mais barato do que a pintura.”“Estou vendo os colecionadores

respeitarem muito a fotografia”, ob-serva Luciana Caravello, que acaba de abrir uma galeria de arte contem-porânea em Ipanema, no Rio, e traz no espaço a mostra “Urbano Avesso”, integrante da quinta edição do even-to FotoRio. Um dos fotógrafos da galeria Luciana Caravello é o paulis-tano Ding Musa, que voltou agora da Bienal de Veneza, onde apresentou um vídeo. Ding imprime as próprias fotos e procura fazer, no máximo, três cópias, o que valoriza o trabalho. “Não posso reclamar das vendas, mas ainda sinto um pouco de retração do mercado”, diz.

fotos de (1) Pablo de giulio; (2) Maíra das Neves; (3) MôNica veNdraMiNi; (4) cássio vascoN-cellos; (5) leoNardo raMadiNha

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Com uma tenda de circo como centro das atividades, o projeto Âncora, idealizado há 16 anos pelo empresário Walter Steurer, oferece educação infantil e complementar para cerca de 600 jovens da região de Cotia POR MARIANA HADDAD

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Q uem depara com a tenda de circo no projeto Âncora não imagina que ela foi a primei-

ra peça do sonho do empresário Walter Steurer a ser erguida. A ideia surgiu em 1995, quando o então proprietário de uma das maiores operadoras de turismo do país, a Transatlântica, decidiu ven-der o negócio e se aposentar. “Os pais dele eram austríacos foragidos da guer-ra e conquistaram tudo que tinham no Brasil. Ele queria retribuir isso ao país”, lembra Regina Machado Steurer, viúva do empresário, morto no início do ano. Com tempo livre de sobra e um terreno de 14 mil metros quadrados em Cotia, Walter tratou de arregaçar as mangas para, junto com a esposa, travar uma luta em prol da educação brasileira. Hoje a entidade atende aproximadamente 600

CIDADE DOS SONHOS

crianças e adolescentes carentes da re-gião, tem creche, acompanhamento es-colar, ofi cinas de informática, inglês e mosaico e atividades esportivas. “Cerca de 30 mulheres participaram da criação do mosaico do espelho d’água da Basílica de Nossa Senhora Aparecida e trabalha-ram comigo em uma capela criada es-pecialmente para a Casa Cor deste ano. Além da profi ssionalização, recupera-mos a autoestima”, diz Regina. Na sede, os alunos recebem aulas de circo, teatro e música, assistência médica, nutricio-nal e odontológica e acompanhamento psicológico. A entidade tem também a maior biblioteca da região, com 10 mil títulos. “Nossa ideia é transformar as crianças que atendemos em cidadãos conhecedores de seus direitos e deve-res. Para isso criamos uma espécie de minicidade, a tenda do circo é como se fosse a praça onde todos se reúnem.” O terreno ainda conta com uma quadra poliesportiva e pista de skate. “Há dez anos fechamos também uma parceria com uma escola de natação próxima à nossa sede. Ali, nossos alunos de 9 a 10 anos têm aulas uma vez por semana.” O Âncora tem 40 funcionários e uma direção de peso formada por 34 pesso-as, entre elas o reitor da Universidade

NO SENTIDO HORÁRIO, VISTA AÉREA DO PROJETO ÂNCORA; REGINA E WALTER STEURER, FUNDADORES DA ENTIDADE; O ESPAÇO TAMBÉM PODE SER ALUGADO PARA FESTAS DE ANIVERSÁRIO, COMO A DOS TRIGÊMEOS DO EMPRESÁRIO EDUARDO FARIA DE CARVALHO E DE DANIELLE CARVALHO. NA FOTO, DANIELA BARROS, ROSANE SAIG, DANI CARVALHO, MELANIE BITTENCOURT E CRISTIANE CURY

Anhembi-Morumbi, Gabriel Mário Rodrigues, que assumiu a presidência do projeto recentemente, o empresário João Dória Junior e o escritor Mario Pra-ta. “Além de personalidades impor-tantes, todos foram amigos íntimos do Walter e extremamente partici-pantes. Nos sentimos fortalecidos”, diz Regina, diretora do projeto que toca o sonho dos dois.

NOVO PASSOO Âncora se mantém com a partici-pação dos 57 investidores, entre eles GE, Universidade Anhembi-Morumbi e Grupo Fasano, e com o apadrinha-mento de crianças por parte de pessoas físicas. “Temos estrutura para atender mil alunos, mas precisávamos de mais parcerias. Hoje encerramos todos os meses com um défi cit de R$ 60 mil”, ex-plica Regina, que, para complementar as despesas mensais, aluga o espaço da sede para aniversários e eventos. “Oferece-mos a tenda do circo com apresentação de nossos alunos, estrutura de cozinha e recreação. É uma forma de permitir que mais pessoas nos conheçam.”

Com a ajuda do professor portu-guês José Pacheco, criador de uma das mais renomadas instituições de

ensino do mundo, a Escola da Ponte, em Portugal, a entidade deve ganhar em 2012 uma escola de verdade para os alunos do ensino fundamental. Ideia também de Walter. “O José vi-nha ao Brasil frequentemente pres-tar assistência a escolas de 54 muni-cípios, e o Walter decidiu convidá-lo para estruturar e dirigir nosso ensi-no fundamental”, recorda Regina. O professor português está ajudando na formulação do currículo das aulas de 2O a 6O anos. Inicialmente, a escola deve atender cerca de 175 alunos. “Queremos ajudar as crianças a en-tender o mundo, a se preparar para enfrentar a vida”, explica Regina. “No mundo há três lugares que vivem de turismo educacional: Reggio Emilia, na Itália, Summerhill, na Inglater-ra, e a Escola da Ponte, em Portugal. Queremos fazer parte desse roteiro com o projeto Âncora.” Visite www.projetoancora.com.br

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TATIANA PILÃO COMENTA Os looks do Fashion Day

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ANNA FASANO LALÁ NOLETO FABIANA PASTORE CRIS TAMERCRISTIANA NEVES DA ROCHA

As peças de couro são as melhores companheiras das mulheres nos dias mais frios e must have do inverno. Versátil, o couro apareceu em shorts, jaquetas e calças. Para se inspirar!

DEU ZEBRA!

As convidadas também abusaram das estampas de bichos. É tendência e elas sabem disso...

MARINA SANVINCENTE FERNANDA RIBEIRO

RENATA CASTRO RENATA CALLAGI.

ISABELLA GIOBBI

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ARCO-ÍRISFora da passarela, o que se viu foram moças muito estilosas que desfi laram pelos corredores do shopping e abusaram de estampas Pucci, Hermès e de outras marcas em vestidos, lenços e echarpes.

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TATIANA PILÃO

MARINA SANVINCENTE

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Fretamento Líder de aeronaves: agiLidade, conForto e excLusividade.

nem sempre a pressa é inimiga da perFeição.

não importa a hora: a Líder aviação tem uma centraL de Fretamentos 24 horas, sete dias por semana, incLuindo serviço

de ambuLância aérea, pronta para providenciar todos os detaLhes do seu voo. o meLhor percurso, a aeronave ideaL,

o serviço de bordo, os piLotos mais capacitados, tudo para sua viagem ser muito tranquiLa. são mais de 95 aeronaves e

22 bases espaLhadas peLo brasiL, mais de 20 hangares nos aeroportos mais importantes do país.

conFie em quem tem mais de 50 anos de experiência. para voar com a Líder, é só Ligar: 0800 970 2020.

Page 48: Revista Cidade Jardim - Edição 23

SébaStien bailly

A Hermès apresenta o carré Fly Away With Pegasus, em tarde temática

Adereço

A Hermès convidou uma turma de bacanas para ensinar as mil maneiras de usar o carré, o tradicional lenço. Desta vez, foi a stylist Lara Gerin quem comandou o evento, com direito a instant photo para a cliente levar para casa.

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gabriela martinS maria barroSvaneSSa lourenço

ana racy e bel pimenta camargo lati

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PoR KaRla saRQuisaconteceu

A loja Alexandre de Paris acaba de ser inaugurada e já é um sucesso

Cabeça feita

A mulherada enlouqueceu na abertura da primeira loja Alexandre de Paris na América Latina. Os acessórios incríveis para os cabelos, como fivelas e tiaras montadas artesanalmente com pedras e acabamentos de cristais Swarovski, sumiram das prateleiras. izabella nader yuneS Sophia alckmin

lelê Saddi, roberta Whately, iSabel e marcela cimino

kelly StaSzeWSki vanda fulaneto marcela brandão

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ElisabEth abduch

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A marca Francesca Romana Diana promove tarde beneficente

Versáteis e fáceis de usar, os lenços da Scarf me viraram hits da estação

Bijoux do bem

Pano pra manga

A loja do Cidade Jardim armou uma venda especial com renda em prol da ONG Autismo & Realidade, comandada por Paula Balducci de Oliveira, que capta recursos para pesquisas e capacitação de profissionais. As convidadas tomaram os corredores do shopping durante o coquetel, muito concorrido, oferecido pela empresária Elizabeth Abduch.

Na onda dos acessórios, os irmãos Rodrigo e Daniel Rosset decidiram apostar em uma peça atemporal, que está cada vez mais em alta – os lenços. O corner da recém-criada Scarf Me fica no primeiro piso do Shopping Cidade Jardim. Aproveitando o know-how da empresa da família (a Rosset), as peças têm estampas exclusivas, cheias de charme e muito estilo.

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silvia Furmanovich e adriana bittEncourt

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carla rossEt

FrancEsca romana diana

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Page 50: Revista Cidade Jardim - Edição 23

A F*Hits montou QG no Unique com um acervo fashion

Olho clínico

Em mais uma parceria, as blogueiras do F*Hits garimparam looks pelas lojas do Shopping Cidade Jardim e desfilaram pelos corredores da Bienal durante o SPFW. O ponto de encontro das meninas foi o hotel Unique.

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POR KARLA SARQUISaconteceu

A Tiffany & Co. rende-se ao charme brasileiro e inova

Made in Brazil

Pela primeira vez a Tiffany & Co. produziu um editorial no Brasil, estrelado por Marina Sanvicente, para o lançamento da linha Tiffany Locks Collection. O projeto é da F*Clicks, criado com as blogueiras de moda especialmente para o shopping.

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donata meirelles e giuliana romano martha Verissimo

Bia Perotti usa Blusa e colete Mixed, calça suB

Paula martins usa Blusa super suite 77 para caMila do rio

anna Fasano coM o closet Montado pelo cidade jardiMKaren Pimentel

marina sanVicente helô gomes camila moura Juliana ali usa Blusa tigresse

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JARdIM 52

O ursinho Pooh fez a alegria da criançada nas férias

Bosque encantado

Inspirado no Winnie the Pooh, o Cidade Jardim criou um megacenário, o Bosque dos 100 Acres, para a estreia do filme. O evento contou com a presença dos personagens Pooh e Tigrão. As crianças adoraram a brincadeira.

PoR KARLA sARQUIsaconteceu

GiGi Monteiro e o filho Pedro

Wilson siMoninha e o filho Gabriel daniel boaventura com as filhas Joana e isabela

Melissa WilMann e o filho Pedro

Maria candida e a filha lara

KiKi laviGne e hoMero olivetto com arthur e heitor

vista do bosque dos 100 acres

andré braGa, Marcella loureiro e Matheus braGa

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P.A.

A receita para ser feliz é sua. Alguns dos ingredientes estão aqui.

Um jantar coma companhia perfeita faz você feliz?

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Um oásis no meio dos Jardins. É nesse clima de férias na praia que o arquiteto DaDo Castello BranCo

vive com a mulher e os cinco filhos em São Paulo

Arte

DeCoração

por kika pereira de sousa fotos romulo fialdini

diversãoe

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Arte

À esquerda, a família sob a jabuticabeira que é o coração da casa. nesta página, a yorkshire nina faz pose na sala de tV

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Ninguém imagina que por trás dos muros brancos e dos portões de madeira escura no meio dos Jardins,

em São Paulo, vai encontrar uma casa com clima de férias na praia, pula-pula, crianças correndo livremente num jardim cheio de orquídeas bem cui-dadas. É assim que o arquiteto Dado Castello Branco vive com a mulher, Carol, e os cinco filhos.

Na casa, quem dá as boas-vindas é a yorkshire Nina, que corre na frente de quem chega, mostrando o caminho para a sala de estar. Já na entrada, uma foto gigante de flores, feita por Luzia Simons, enche o hall de leveza. Um contraste à obra de Elizabeth Jobim, ambas da galeria

Nara Roesler, e à escada geométrica que leva aos quartos.

A impressão que se tem ao chegar na primeira sala é de um ambiente urbano, com paredes de pedra e cor-tinas de aspecto rústico que se mistu-ram a mesinhas de madeira especial, feitas sob medida pela Etel. Os sofás são gostosos de sentar e as escultu-ras de bronze perto da janela pedem um segundo olhar. Elas ficam perto do abajur do designer Ingo Maurer num perfeito contraponto.

Na mesa grande, atrás de um dos sofás, guias das últimas viagens se mis-turam às pequenas esculturas trazidas da África, à bacia de bronze do Nepal, aos santos comprados em leilões e aos presentes de amigos queridos. Os tons que predominam na decoração são neutros: bege, cáqui e brancos, com

decoração

(1) no hall da escada que dá acesso aos quartos, foto de luzia simons e quadro de elizabeth Jobim; (2) no cantinho branco, a cadeira de madeira serve de apoio para as obras de fabio miguez e paulo pasta; (3) o terraço à beira da piscina dá a sensação de casa de praia; (4) no fundo do Jardim, o pula-pula; (5) na sala de entrada, móveis de madeira da etel, livros e flores; (6) na mesma sala, mesa com livros, lembranças de viagens e santos mostram que a família gosta mesmo é de colocar o pé na estrada

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A varanda que dá para a piscina nos traz, imediatamente, a sensação de que estamos na praia

alguns toques de um verde mais escu-ro que são “bons para dar apoio à arte”, segundo Dado. Nas paredes, obras contemporâneas de Arthur Lescher, Fabio Miguez, Paulo Pasta e artistas consagrados como Mira Schendel.

Alguns passos adiante, a maior sur-presa que a casa revela: a varanda que dá para a piscina nos traz, imediata-mente, a sensação de que estamos na praia, mais especificamente em Laran-jeiras. “Quando pensamos esta casa, eu e minha mulher queríamos que ela tivesse um ar de casa de férias, gostosa de ficar sempre”, conta Dado.

O jardim, projetado por Gilberto Elkis, é rico em plantas tropicais. Um pedido de Dado para agradar a mulher, Carol. A imensa jabuticabeira empres-ta sua sombra para proteger a mesa e a

churrasqueira, muito usada nos fins de semana. Ao fundo, o pula-pula é atra-ção principal, usado por Guilherme, 15 anos, Valentina, 11, Francisco, 8, e os gêmeos João e Sophia, 6.

Na edícula, uma academia impro-visada com uma esteira e um saco de boxe, usado por Guilherme para trei-nar muay thai, divide espaço com uma sala lúdica para as crianças, com fan-tasias, brinquedos, coisas para pintu-ra, videogame e muita diversão.

Voltando à casa, o escritório, pla-nejado inicialmente para ser a sala de estudos de Guilherme, foi sendo tomado pelos outros membros da fa-mília. O ambiente tem uma marca re-gistrada: um pufe imenso em formato de bola de futebol que agrada todos os amigos que fazem uma visita.

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decoração

(1) sala de tV; (2) o pufe de couro de bola de futebol é marca registrada do escritório da casa; (3) a cozinha gourmet, ao lado da mesa de jantar, é um dos lugares mais usados pela família no fim de semana; (4) a cama do amplo quarto do casal é assinada por dado

Nos fins de semana a família se reúne em torno da cozinha gourmet enfeitada com eletrodomésticos coloridos

A sala de jantar é equipada com uma cozinha gourmet, com fogão especial, batedeira e liquidificador Cuisinart coloridos, tábuas lindas de madeira para cortar carnes e legu-mes e uma máquina de café expresso sempre a postos. Quando não fazem churrasco, é aí que a família cozinha nos fins de semana, com a participa-ção intensa de Valentina e Guilherme, que adoram pilotar o fogão quando o pai não está no comando. A mesa de jantar comporta 12 pessoas e tem mais arte ao redor: uma foto de paisagem de João Musa e uma pintura de Paulo Pasta dão o tom azul esverdeado que acompanha as refeições.

A sala de TV é daquelas bem con-fortáveis, como manda o figurino. Com sofás que cabem toda a família e televisão bem grande.

No quarto do casal, a foto de Tuca Reinés lembra a imensidão do mar e mais uma vez nos remete a um clima praiano. A estrela ali é a cama Áustria – deliciosamente grande –, que foi desenhada por Dado exclusivamente para Casapronta Quartos. O sofá, pufe Equanon e a confortável poltrona Lou-siana Depadova – Casual Interiores são um convite à leitura sem pressa. Um detalhe: por causa do carpete felpudo branco, os sapatos ali são totalmente proibidos. Ponto para o conforto.

Até o lavabo tem cara de casa de veraneio: tons neutros nas paredes e acabamentos com toques verdes com sapinhos de cerâmica e velas para en-feitar. Na casa de Dado e Carol é assim: tudo conspira para que você esqueça que está numa cidade tão grande e ba-rulhenta como São Paulo.

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Detalhes caprichados fazem toda a diferença na casa de Dado Castello Branco

POR KIKA PEREIRA DE SOUSA

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S ão 15 figuras que intimi-dam. Melhor nem falar alto perto deles. Há certa etiqueta no ar, um res-peito que se impõe sem

ninguém pedir. Quem chega ali, aos pés dos brutamontes – de 4 a 10 metros de altura e até 80 toneladas –, prefere mesmo ficar quieto, de preferência so-zinho, como se, de fato, não houvesse muito o que dizer. Na plataforma (ou ahu) de 200 metros, de costas para o mar, cada moai tem personalidade distinta. Em comum, o time perfila-do está sério, compenetrado – como se um hino estivesse prestes a ser executado. No fim de tarde, a luz bate de frente em Tongariki, conjunto de moais mais numeroso da ilha – e olha que são cerca de 900 espalhados nos 166 quilômetros quadrados (para se ter uma ideia, metade do tamanho de Ilhabela). Ao nascer do dia, a contra-

A ilha de Páscoa proporciona uma experiência que eleva o turista à categoria de viajante

viagem

A ilhAduas fotos do vulcão rano

kau: uma imagem aérea e a cratera com o lago luz dá uma dimensão mais misteriosa

para essas obras esculpidas em nome dos antepassados, nos idos de 1400, quando a Ilha de Páscoa ainda era Rapa Nui – minúscula ilha triangular de ocupação polinésia, desde 1888 sob domínio do Chile e que assim foi ba-tizada pelo holandês Jacob Roggeveen ao desembarcar por lá em 1722, justo num domingo de Páscoa.

Estar diante dessas figuras gi-gantes e seculares de Ahu Tongari-ki (ou de Ahu Akivi – os únicos sete moais voltados para o mar, na dire-ção da Polinésia) causa uma emo-ção comparável ao que se sente em lugares como Bagan, em Mianmar; Angkor, no Camboja; ou Abu Sim-bel, no Egito. A diferença é que, na Ilha de Páscoa, experimenta-se um distanciamento do resto do mundo que não pode ser comparado a nada: trata-se do lugar habitado mais iso-

lado no planeta – a ilha mais próxi-ma, Pitcairn (50 habitantes!), está a 2.250 quilômetros; o Chile está a 3.878 quilômetros, ou cinco horas de voo na companhia do Pacífico.

Os cerca de 5.700 habitantes vi-vem no único vilarejo: Hanga Roa. A melhor hospedagem da ilha, porém, fica a 8 quilômetros dali, totalmen-te afastada, com uma infraestrutura construída exclusivamente para ela, a Posada de Mike Rapu, também conhe-cida como o Explora da Ilha de Páscoa. O fato de existir um dos hotéis da ex-clusiva rede de Pedro Ibañez nesse fim de mundo o eleva ao patamar dos outros dois fins de mundo – o deserto de Atacama e Torres del Paine – onde a experiência vivida ali separa os turistas dos viajantes. Como acontece nos três endereços, a arquitetura do hotel inau-gurado em dezembro de 2007 se molda à paisagem quase a ponto de sumir.

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por Décio Galina, de Hanga roa

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Independente de sua preferência por passeio de barco, trekking, mergulho ou bike, não perca a chance de inves-tir horas e horas entre os moais espa-lhados pelas encostas do vulcão Rano Raraku – lugar que funcionou como a fábrica das estátuas. O maior moai da ilha (22 metros) está ali, ainda preso na rocha. Entre cabeças inclinadas e algumas parcialmente enterradas, o pensamento viaja nos motivos do co-lapso das tribos que viviam em torno dos moais. Do alto da cratera de Rano Raraku, se veem ao longe, como se co-locados na paisagem pelo photoshop, eles, de novo, os enigmáticos de Ahu Tongariki. Quinze figuras gigantes de pedra, à beira-mar, na ilha mais re-mota do planeta. Como se nada tives-se acontecido há milênios.

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No alto, os 15 moais dE ahu toNgaRiki. à EsQuERda, Estátuas

dE RaNo RaRaku E uma Placa dE advERtêNcia.

ao lado E abaixo, a mElhoR hosPEdagEm da

ilha: o hotEl ExPloRa

Não espere TV e frigobar no quarto – espere, sim, vista para o mar e con-forto absoluto, garantido por um ser-viço delicado que descansa o corpo do turista e fortalece o espírito do viajante. “O que temos aqui é serviço e respeito com a natureza”, resume Mike Rapu, sócio rapanui do hotel, o primeiro na América do Sul a obter o Leed (Leader-ship in Energy and Environmental De-sign), um certificado norte-americano para edifícios sustentáveis. Mike é re-ferência na ilha graças à capacidade de mergulhar muito bem. “Era caçador e percebi que dava para pegar dois ou três peixes no mesmo mergulho.” Em 1988, Mike assistiu a Imensidão Azul (The Big Blue) e ficou tão fã da história que de-

cidiu praticar o mesmo esporte do duelo entre o francês Jacques Mayol e o italiano Enzo Molinari: acabou virando recordista sul-americano de mergulho livre em 2000, após submergir 71 metros em 3 minutos e 48 segundos. Atualmente, além do hotel, o empresário tem uma es-cola de mergulho, uma sorveteria, uma loja de roupas, uma de peixe e é dono da cervejaria Mahine (Lua), que traz um moai em seus rótulos. para acertar o negócio com o Explo-ra foram quatro anos de conversa. Hoje, dos 96 funcionários do hotel, 70% são nativos.

HOMENS PÁSSAROS

Mike explica que os 30 quartos do Ex-plora são ocupados por viajantes que têm no passaporte dezenas de carim-bos. “Ilha de páscoa não é primeira via-gem de ninguém”, conta. De fato, a ilha serve muito mais de escala para quem está indo para a polinésia Francesa, via Pacífico, do que como destino final. O turista abre os olhos para os moais só depois de visitar recantos mais tradi-cionais e de fácil acesso. “Não pode-mos fazer propaganda de nossas praias – afinal, só temos duas para banho – nem colocar as estátuas de pedra como motivo para atravessar meio mundo”, justifica Mike (OK, Mike, tudo bem que são apenas duas praias, mas uma delas, Anakena, tem sete moais, quatro deles com chapéu!, e isso não se vê em can-to algum da Terra...). “O principal da-qui – e isso talvez explique por que os viajantes sempre acabam voltando – é a energia da Ilha de páscoa; é a chance de se relacionar com a tranquilidade de um lugar tão afastado; é caminhar com segurança entre monumentos e paisa-gens tão especiais.”

Rano Kau é mesmo impressio-nante: no fundo da cratera de 300

metros de altura e 1.500 de diâmetro, há um lago coberto por plantas aquá-ticas e, o mais incrível, parte de seu paredão ruiu justamente próximo ao litoral, deixando a vista aberta para o mar. Bem perto da boca do vulcão estão as bem preservadas ruínas de Orongo, um vilarejo que só funcio-nava durante a competição entre os representantes das tribos para a es-colha do Homem pássaro (o ritual durou até 1866) – os atletas desciam correndo a encosta da ilha, nadavam 3 quilômetros até a ilha Motu Nui, achavam o primeiro ovo deixado por uma ave migratória específica e o traziam para Orongo em um suporte amarrado na cabeça. Moleza. “O ven-cedor virava um homem sagrado na sociedade”, explica Mike.

por sorte, não é preciso mais tan-to esforço para viver dias de rei na Ilha de páscoa. Basta acompanhar a palestra que acontece antes do jantar no Explora para decidir o que fazer no dia seguinte.

Explora: www.explora.com

lan linhas aéreas: www.lan.com

Vai lá

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Escola

Restaurantes e café

A stylist perdeu a conta de quantas vezes visitou a China quando comandava no país a produção de biquínis para a marca inglesa de fast fashion Topshop. “Eles são ágeis, inteligentes e sérios para trabalhar”, diz a moça, que criou a marca Beach Couture. Vandinha chegou a passar três meses em Xangai, tempo suficiente para estudar mandarim

e conhecer de perto a cultura e a culinária locais. “Provei de cobra a gafanhoto. Além da gastronomia exótica, eles são bem saudáveis.” Conheça aqui um pouco mais de Xangai sob os olhos dela.

mAPA ilusTrAdo Por filipe jardim

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XAngAi

Onde ficarGRAND HYATT <http://shanghai.grand.hyatt.com > “um dos hotéis mais altos do mundo, sua vista de 360o para a cidade é excepcional. É superbem localizado, no centro de Pudong, com bares e restaurantes para todos os gostos.”

88 xiNTiANDi <www.88xintiandi.com> “no coração da cidade, este premiado hotel-butique é um dos mais charmosos da China.”

TAiPAN SPA < www.taipan.com.cn > “Além da variada oferta de massagens, é possível reservar salas de relaxamento para duas ou mais pessoas. Você recebe a massagem, pode almoçar com os amigos e ainda aluga filmes para assistir enquanto relaxa.”

GREEN MASSAGE <www.greenmassage.com.cn> “Com proprietários ocidentais, este spa é chique e oferece um ambiente intimista. nem todos os massagistas são chineses.”

HELEN´S NAiL SPA 120 Nanchang Lu, Huaihai Zhong Lu “Com uma rica cartela de cores de esmaltes e um método cuidadoso para remoção de cutícula, vale conhecer este curioso centro de estética chinês.”

MiRACLE MANDARiN < www.miraclemandarin.com > “É perfeita para quem pretende ir à China a negócios, ou passar uma longa temporada como turista. dá uma boa noção do idioma.”

NAAM THAi <http://www.naamthai.com> “inspirado na culinária tailandesa moderna e com ingredientes trazidos diretamente de lá, este restaurante é perfeito para drinks e jantares especiais.”

TANG DYNASTY <www.tangdynastysh.cn> “É o melhor da região, com uma infinidade de pratos da culinária chinesa.”

iNTERNET CAFÉ AMOKKA 201 Anfu Lu “Criado por um simpático surfista indonésio que viajou pelo mundo inteiro, este cibercafé tem sucos inusitados e deliciosos, como o de cenoura, aipo e cebola.”

YU YUAN GARDEN <www.yugarden.com.cn/yugarden/> “Com 20 mil metros quadrados, o jardim foi construído em 1577. É cercado por árvores antigas e lagos com carpas. Vale conhecer este espaço que representa bem o perfeccionismo da cultura chinesa.”

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Para relaxar

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Vandinha Jacintho

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MODA

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Nesta página: Vestido tigresse R$ 1.044 Anel FrAncescA romAnA diAnA R$ 653 sAndáliA sAntA lollA R$ 279,90

Na página ao lado: cAmisA R$ 1.600 e short R$ 1.400 giorgio ArmAni Anel FrAncescA romAnA diAnA R$ 653

abuse da estamparia tropical

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MODA

Nesta página: Macacão R$ 1.150 e sandália R$ 310 valderMar iodice

Na página ao lado: Macacão R$ 1.400 e cinto R$ 390 carlos Miele anel Francesca roMana diana R$ 540

Beleza cris Biatomodelo aline zanella / way ModelProdução de moda Kaio assunçãoassistente de moda daniela tavaresassistente de foto Fernando FuchigaMitratamento de imagem régis panato/ photouch

aposte em macacões de alfaiataria

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fotos João ávila produção alexandre breve

Não importa o estilo. Opção é o que não falta para surpreender os pais. Escolha a que tem mais a ver com o seu

MODA

presente

único

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Nesta página em sentido horário: perfume ACQuA DI pArmA nA frAGrAnCe R$ 420 perfume GIOrGIO ArmAnI R$ 499 perfume VerDOn L’OCCITAne R$ 112 perfume LACOSTe R$ 219 perfume pAprIKA BrASIL HermèS R$ 593 perfume ermeneGILDO ZeGnA R$ 190 perfume BAnG mArC JACOBS nA frAGrAnCe R$ 250 perfume ALLure SpOrT CHAneL R$ 370 perfume BOSS OrAnGe nA frAGrAnCe R$ 244

Na página ao lado, da esquerda para a direita: GrAVATA Vr R$ 139GrAVATA DASLu HOmem R$ 168 GrAVATA ALfAIATArIA pArAmOunT R$ 139 GrAVATA HermèS R$ 630 GrAVATA CrAWfOrD R$ 139,90 GrAVATA SALVATOre ferrAGAmO R$ 590 GrAVATA ermeneGILDO ZeGnA R$ 495

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Nesta página, de cima para baixo: cinto SALVAtoRE FERRAGAMo R$ 1.090 cinto MontBLAnc R$ 909 cinto DASLU hoMEM R$ 120 cinto ELLUS AnD GUEStS R$ 139 cinto cALVin KLEin jEAnS R$ 149 cinto cARoLinA hERRERA R$ 520

Na página ao lado, em sentido horário: MocASSiM hERMèS R$ 3.000BotA RichARDS R$ 798SApAto GioRGio ARMAni R$ 3.300MocASSiM cARoLinA hERRERA R$ 820SApAto coLcci R$ 399 SApAto ALFAiAtARiA pARAMoUnt R$ 480

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