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> 3 o Trimestre 2013 | edição 11 VOZ DO CLIENTE Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, atualiza rede e instala data center ENTREVISTA Gustavo Santana, da Cisco, fala sobre seu novo livro, “Data Center Virtualization Fundamentals” PARCEIROS Cisco lança canais de e-commerce para distribuidores e canais especializados em PMEs DEDICADO À INSPIRAÇÃO Centro de Inovação Rio de Janeiro estimula desenvolvimento local

Revista Cisco Live 11 ed

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Revista Cisco Live edição 11 DEDICADO À INSPIRAÇÃO Centro de Inovação Rio de Janeiro estimula desenvolvimento local http://www.cisco.com/web/BR/eventos/coi/index.html#~Welcome

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Page 1: Revista Cisco Live 11 ed

> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

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> 3o Trimestre 2013 | edição 11

VOZ DO CLIENTEHospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, atualiza rede e instala data center

ENTREVISTAGustavo Santana, da Cisco, fala sobre seu novo livro, “Data Center Virtualization Fundamentals”

PARCEIROSCisco lança canais de e-commerce para distribuidores e canais especializados em PMEs

DEDICADO À INSPIRAÇÃOCentro de Inovação Rio de Janeiro

estimula desenvolvimento local

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EDITORIAL

33

editorial

sumário

Curtas

04Liderança rodrigo dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

05Carro conectado 96 % dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista

06Comunicação Unificada uCC está na estratégiade 78% dos líderes de ti

08Conexão Cisco espera 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020

CoNNeCt

10Barômetro Brasil rumo à Banda larga 2.0

12Dados Móveis estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

14 Internet de Todas as Coisas ioe: oportunidade de us$ 14 trilhões

iNoVaÇÃo

16Educação Novas tecnologiasrevolucionam sala de aula

20Telemedicina tecnologia vence preconceitos

24Capa o banco do futuro já está em construção

VoZ do ClieNte

30WI-FI eniac adota solução com autenticação integrada à base de usuários

32Vídeo Net NoW: alta definição sobdemanda e sem intervalos

34 Acesso à rede CPFl controla conectividade dentro e fora do ambiente corporativo

ParCeiro

36Carreira Certificações Cisco: resultados positivos na vida profissional

38Velocity times de marketing da Cisco alinham estratégias com parceiros

artigo

40Potencial Como a interneto of everything pode mudar a nossa rotina

equiPe resPoNsáVelCisCo do Brasil

Presidenterodrigo dienstmann

Diretor de Engenharia marcelo ehalt

Diretor de Canaiseduardo almeida

Diretor de Marketing & RPmarco Barcellos

CisCo livE MagazinE é uMa PubliCação Da CIsCo Do BrAsIL

Conselho Editorialadriana Bueno, Fabricio mazzari, isabela Polito, isabella micali, Jackeline Carvalho, mariana Fonseca, monica lau, renata Barros, sandro Barrella e marco Barcellos.

ProduÇÃoComunicação interativa editora

Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhomtB 12456

Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho

ReportagemJackeline Carvalho

Ediçãoluciana robles

RevisãoComunicação interativa

asssessoria de imprensain Press Porter Novelli

artemarcelo max

Tiragem5000 exemplares

os BANCos NÃo sÃo MAIs os MEsMos

P ara aqueles que viveram os períodos de inflação em alta e corrida diária às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento com banco hoje é sinônimo de Internet. E caminha a passos largos para o

celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos. Isso provocou também uma inversão de papel das agências, que pouco a pouco

foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao es-tágio de atendimento personalizado. Talvez hoje não mais com o cafezinho com o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas para tirar dúvidas sobre investimentos, novos serviços ou gestão financeira. Um laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente de um especialista dentro do banco. Ou mesmo uma Telepresença, como a do Bradesco Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira da distância ou de locomoção nas grandes cidades do país.

O atendimento também pode não acontecer na sua agência de origem, já que as tecnologias de colaboração promovem isso. Mesmo em agências ou cidades pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus planos de investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões.

As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial eco-nômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década. Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.

E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida, uma ótima notícia para todos nós.

Boa leitura!

Marco Barcellos

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EQUIPE RESPONSÁVELCISCO DO BRASIL

Presidente Rodrigo Dienstmann

Diretor de Engenharia Marcelo Ehalt

Diretor de Canais Eduardo Almeida

Diretor de Marketing & RP Marco Barcellos

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mariana Foseca, Monica Lau, Renata Barros, Sandro Barrella e Marco Barcellos

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho

Reportagem Jackeline Carvalho Mayra Feitosa

Edição Luciana Robles

Revisão Comunicação Interativa

TraduçãoEstela Luis

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Arte Ricardo Alves de Souza

Impressão Intergraf

Tiragem 5000 cópias

SUMÁRIO

UMA NOVA FASE NO BRASIL

Não é nada fácil cumprir metas audaciosas em um cenário de tantos desafios como os que se vive no Brasil. Mas é igualmente singular a sensação de concluir uma etapa e iniciar uma nova fase. Inauguramos

no final de agosto o Centro de Inovação Rio de Janeiro, mais uma etapa do investimento de R$ 1 bilhão anunciado pela Cisco para estimular ainda mais o desenvolvimento da economia brasileira. Aliás, é bom destacar que a nossa empresa quer ser um dos maiores e melhores parceiros de estímulo à inovação tecnológica deste País.

No pacote de compromissos estabelecidos nessa linha, tínhamos a execução de manufatura local, o investimento em fundos de venture capital e o lançamento do Centro de Inovação. Passo a passo, colocamos em operação cada um desses itens e, hoje, podemos dizer que a fase inicial foi vencida, apesar de a jornada de inovação estar apenas no início.

No evento de inauguração, o Centro do Rio recebeu a visita de políticos, de representantes do Governo Federal, do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura da Cidade, da Finep, além de nossos parceiros e clientes. As nossas alianças, farão diferença neste empreendimento, porque virão do mercado as demandas para os desenvolvimentos que serão operacionalizados naquele espaço.

A ideia é que saiam dali soluções de melhoria para o dia a dia da segurança, da saúde, da educação, dos serviços públicos e outros itens de interesse da população. O Centro de Inovação foi criado para atender primordialmente os projetos dos brasileiros para o Brasil, mas também poderá operacionalizar demandas dos outros países da América Latina.

Tudo partindo e chegando à internet, a grande via que vai criar novas oportunidades de negócio e, rapidamente, promoverá melhorias na qualidade de vida das comunidades, inclusive as mais carentes e distantes dos grandes centros. Com redes robustas e seguras, os governos podem criar políticas públicas e disponibilizar soluções que facilitem o relacionamento com a sociedade e o acesso a serviços de interesse geral.

Mas nesse ambiente de alta demanda por conectividade nada se encerra em si. O céu é o limite para a inovação e novos desenvolvimentos. E tudo sob a força da Internet de Todas as Coisas, um novo conceito totalmente integrado ao potencial da economia brasileira. Enfim, todo o esforço dedicado à inovação realmente fará diferença na rotina das cidades e dos negócios.

Boa leitura!

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

MARCO BARCELLOS,DIRETOR DE MARKETING

CURTAS

4 On Telecom Roteadores Cisco auxiliam a controlar a qualidade do acesso ao 4G

CONECTIVIDADE

6 Community Inteligência de Redes é o primeiro passo para criar Comunidades Conectadas

10 FIESP WiFi, Small Cells e CDN melhoram a experiência do usuário móvel

12 Colaboração sem fronteiras Redes devem suportar novos e variados dispositivos

INOVAÇÃO

14 Tendência bancária Os rumos do atendimento ao cliente

18 SDN Cisco ONE acelera adoção à conectividade

21 Internet de todas as Coisas Iniciativa pode gerar US$ 613 bilhões de lucro

22 CAPA Centro de Inovação do RJ é resultado do investimento bilionário no Brasil

25 CDN Estratégia para operadores de cabo reduzir churn e aumentar receita

28 ABTA Tecnologia e novos serviços de TV por Assinatura

VOZ DO CLIENTE

30 HAOC Hospital Alemão Oswaldo Cruz atualiza infraestrutura

32 SETE BRASIL Empresa adota UCS para implementar SAP Hana

34 Smiles Em IPO, empresa opta por rede sem fio

36 Centro de Comando e Controle Segurança a base de TI e comunicação para ajudar a gerenciar grandes eventos

40 Elavon Soluções de rede e segurança apoiam estratégia

42 Entrevista Gustavo Santana fala sobre seu livro de virtualização em data centers

PARCEIROS

44 Marketing Partner Marketing Review reforça atuação da Cisco em cloud, mobilidade e vídeo

46 PMEs Canais online reforçam estratégia em PMEs

47 Distribuição Cisco e Avnet selam aliança para acelerar as vendas de UCS em data centers

48 Roadshow Oportunidades com internet de todas as coisas

49 Pedaladas Executivo da Cisco viaja de Frankfurt a Munique, registrando belas paisagens e ciclovias

ARTIGO

50 O caminho das nuvens Marcelo Menta, presidente da Dimension Data, analisa a adoção de cloud

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CURTAS

4

à CONFORTO NA NAVEGAÇÃOOn Telecom, nova operadora 4G, explora inteligência dos roteadores Cisco para controlar qualidade dos acessos oferecidos aos usuários

Expansão se baseia no roteador Cisco ASR 9000, que oferece conectividade IP altamente resiliente e redundante, além de suporte robusto a IPv6

A On Telecom, nova empre-sa de telecomunicações do Brasil, oferece banda lar-ga 4G por meio a tecnolo-

gia TD-LTE. Inicialmente, os servi-ços estão disponíveis em Itatiba, no interior de São Paulo, mas já há planos de atender a 130 cidades, com popula-ção acima de 10 milhões de pessoas.

O sistema TD-LTE utiliza modem sem fio para a composição da rede WiFi, para acesso à internet em banda larga, o que resulta em maior capacidade de download do que a FD-LTE, utiliza-

da pela telefonia móvel convencional.Segundo Fares Nassar, CEO da ope-

radora, todas as funções e controles da rede IP são feitos com equipamen-tos Cisco. Com a inteligência dos ro-teadores, Fares informa que é pos-sível manter equilibrada a qualida-de de acesso dos usuários à internet.

A On Telecom chegou ao Brasil atra-vés da aquisição da Sunrise Teleco-municações e do arremate dos lotes das áreas de DDD 12 e 19 no leilão de frequências 4G, realizado pela Ana-tel em junho de 2012. n

à�GVT ADOTA OFERECE TV POR SATÉLITE COM SEGURANÇA CISCO

�NIC.BR AMPLIA REDE DE PTT

O Nic.BR (Núcleo de Infor-mação e Coordenação do Ponto BR) instalou tec-nologias IP e IP/DWDM

Cisco 100 Gbps para expandir uma unidade de PTT.br (Ponto de Troca de Tráfego). A rede abrange São Paulo e outras grandes cidades, e incluirá VPLS (Virtual Private LAN Services), tecnologias de 100 Gbps.

O NIC.br implantará o roteador Cis-co da série ASR 9000, que oferece conectividade IP altamente resiliente, redundante e com suporte robusto a IPv6. A solução atendeu ao requisito do NIC.br de solução alinhada ao Protocolo de Internet sem forçar um upgrade para qualquer infraestrutura de fibra existente.

A solução promete uma topologia de rede nova e redundante para ajudar o NIC.br a melhorar a disponibilidade e reduzir perdas de tráfego na rede IP em caso de falhas na camada de transporte óptico. Amos Maidan-tchik, diretor de setor público da Cisco Brasil, afirma que a solução permitirá que o governo troque mais tráfego entre seus departamentos e com a sociedade civil que participa da rede, a fim de reduzir custos e atender demandas atuais e futuras por voz, vídeo e dados. n

Para oferecer serviços de TV por assinatura via satélite sem o risco de pirataria, a GVT adotou a solução de criptografia Cisco VideoGuard Smart Card no serviço de DTH. O ambiente oferece proteção contra cardsharing e Control Word sharing, dois dos tipos

mais comuns de pirataria via satélite. Até então, a operadora utilizava uma solução da Ericsson com acesso condicional por DRM da Verisign, que fazia a autenticação pela rede de banda larga. n

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CONNECT

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Baseada em redes inteligentes, proposta é considerada viável, apesar de exigir mudanças e investimentos

A demanda por conectividade é crescente, não apenas de dispositivos móveis ligados à internet, mas de coisas e

processos que, conectados à rede, po-dem facilitar o dia a dia de cidadãos de grandes e pequenas cidades.

Segundo uma pesquisa recente di-vulgada pela Cisco, a tendência da in-ternet ligando todas as coisas (IoE, em inglês) poderia representar às em-presas, globalmente, uma oportuni-dade de US$ 613 bilhões de lucro em 2013. No Brasil, o valor chegaria a US$ 17,3 bilhões, se as instituições otimizassem suas conexões.

O resultado seria revertido em efici­ência, e levaria ao que a Cisco con-sidera ‘Smart Connected Communi-ties’, e que Wim Elfrink, vice-pre-sidente executivo de soluções para indústria da companhia, chama de “oportunidade”. Algo não tão distan-te assim, disse ele no evento “The Human City, do New Cities Summit”, em São Paulo.

Segundo Elfrink, a inteligência das redes pode revolucionar setores estra-tégicos da sociedade, como o elétrico, com soluções que prometem entregar melhores serviços em tempo real ao ci-dadão, reduzir custos para as indústrias e otimizar as comunicações. “Veremos no setor elétrico a digitalização aconte-cendo como foi na rede de voz”, pon-tua o vice­presidente, afirmando que a iniciativa requer redes inteligentes.

“É mais do que ter uma cidade co-nectada, é uma comunidade. A cida-

PRIMEIROS PASSOS PARA ‘COMUNIDADES CONECTADAS’

de é apenas um exemplo do ponto de vista de arquitetura, prédios, infraes-trutura, eletricidade, óleo e gás; e a nossa posição é ter redes inteligentes como o centro de toda essa infraes-trutura”, disparou.

Ele ainda comentou que um dos pro-

à ATENDIMENTO REMOTO

Durante o evento “The Human City, do New Cities Summit”, a Cisco apresentou a solução ‘Remote Expert for Government Services’, podendo ser instalada em ambientes como Shoppings Centers, praças públicas, postos de atendimento, e permite ao usuário entrar em contato com setores do governo, por videoconferência, e enviar documentos em tempo real.

“Um dos desafios que as cidades têm hoje é viabilizar o acesso remoto a serviços, como renovação do passaporte, carteiras de identidades, entre outros tipos de serviços”, afirma Joel Curado Silveirinha, diretor de produtos na área de Smart and Connected Communities da Cisco para Europa, Oriente Médio, África, Rússia e Latam.

jetos nos quais a Cisco está empenha-da no momento é o sistema de medi-ção de consumo de energia em resi-dências. “Isso é mais do que fornecer informação em tempo real, é construir uma visão de redes baseada em segu-rança e em IP”, comenta. n

JOEL CURADO SILVEIRINHA, DA CISCO WIM ELFRINK, DA CISCO

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Page 9: Revista Cisco Live 11 ed

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CONNECT

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Como o investimento em WiFi, Small Cells e SDN pode ajudar na otimização do serviço e melhorar a experiência dos usuários de banda larga móvel no País

O respeito ao consumidor foi o tema do 5o encontro de Telecomunicações da FIESP (Federação das In-

dústrias do Estado de São Paulo), que reuniu representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para responder a questões ligadas à infraes-trutura das telecomunicações no Bra-sil. Em evidência estiveram os servi-ços móveis, devido à atual preferên-cia do usuário.

Segundo o MiniCom, o Brasil tem aproximadamente 100 milhões de aces-sos em banda larga, com as conexões móveis (3G e 4G) liderando os novos acessos. A meta do governo é aten-der todos os municípios com menos de 30 mil habitantes até dezembro de 2019, como parte do plano de acele-ração da banda larga.

Igor Giangrossi, engenheiro consul-tor do Grupo de Arquiteturas da Cisco, lembrou que o País tem aproximada-mente 265 milhões de linhas de celu-lares ativas, o que corresponde a uma média de 1,4 celular por habitante, e da mesma forma que o número representa popularização da tecnologia, é preciso conviver com o limite dessa penetração.

WiFi, SDN e Small Cells“O impacto na rede é enorme. Um

aparelho 3G gera, em média, 340 MB

QUALIDADE DE SERVIÇO E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES NÃO SE SEPARAM

de infraestrutura e acordos de roaming”.Giangrossi também destaca o inves-

timento em small cells para garantir uma cobertura indoor que otimize o espectro. “As small cells trazem mais capacidade em locais de alta densidade de pessoas e ajuda a prestadora a ge-renciar o aumento de tráfego, e a fal-ta de espectro”, diz.

Por fim, Giangrossi acrescenta que o SDN (Software Defined Network) é uma forma das operadoras investirem em in-teligência da rede e contribuir com a en-trega de melhores serviços aos usuários, e pode ser um diferencial ao permitir a entrega de ofertas personalizadas. n

“O software tem capacidade de trazer mais inteligência, criar experiências personalizadas e habilitar as operadoras a melhorar a experiência no uso da banda larga” IGOR GIANGROSSI, ENGENHEIRO CONSULTOR DA CISCO

por mês, e um 4G gera quatro vezes mais dados”, diz Giangrossi, acrescen-tando que os desafios enfrentados pelo setor podem ser convertidos em opor-tunidades, se houver investimento em tecnologias e em planejamento, come-çando pelo uso correto do espectro.

Entre essas tecnologias, o WiFi habi-lita modelos de negócios e vai além de criar offload. “A gente tem que pensar em um portfólio de serviços que crie um business case, que gere economia, redução de churn. Algumas operadoras de cabo implementaram WiFi com pro-pósito de fidelização. Mas existem ou-tros modelos, como compartilhamento

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11

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CONNECT

12

BYOD é um caminho sem volta e exige um

ambiente de redes preparado para

suportar não apenas a variedade, mas a ‘modernidade’ dos dispositivos móveis

A atual variedade de dispositi-vos e a frequência com que as pessoas têm levado seus equipamentos pessoais para

o ambiente de trabalho vêm tornando imperativa a criação de uma política de BYOD (Bring your own device) dentro das corporações. E ganhou destaque no debate sobre mobilidade, durante o evento Colaboração Sem Fronteiras, da Cisco, que, com a estratégia de unificação “uma política, um gerência e uma rede”, mostrou como as tecnologias podem ser usadas a favor da empresa, com colaboração e uso correto da rede empresarial.

O pilar dessa estratégia está na esco-lha da infraestrutura que deve permi-

tir ao gestor identificar o dispositivo, escolher a rede e definir a política de acesso, sem afetar a experiência do usuário. Alexandre Lessa, gerente de desenvolvimento de negócios da Cis-co, enfatiza que esse é um caminho sem volta. “Não tem como bloquear a demanda. Isso não é mais uma onda, mas um tsunami”, brinca. E lembra que há, no Brasil, mais de 30 milhões de smartphones e uma nova geração de usuários que já trabalha dessa forma.

Para auxiliar o gestor de TI das corporações, a Cisco oferece o Cisco Prime, que permite o gerenciamento inteligente das redes. “O que a Cisco traz em BYOD é conectar, de uma forma

UMA POLÍTICA, UMA GERÊNCIA,UMA REDE

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“O que a Cisco traz em BYOD é conectar o dispositivo pessoal à rede corporativa, de uma forma segura, criando uma política de acesso para ele”

ALEXANDRE LESSA, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA CISCO

“Por volta de 2015 ou 2016 é possível

que tenhamos muito mais tráfego

nas redes WiFi do que temos hoje em redes

cabeadas”

VINÍCIUS SOUZA, ARQUITETO DE SOLUÇÕES

DA CISCO

segura, o dispositivo pessoal à rede corporativa, criando uma política de acesso para ele”, diz. “É uma solução que ajuda as empresas a enfrentar a rapidez das mudanças no setor cor-porativo”, acrescenta.

MudançasNa ocasião, Vinícius Souza, arquiteto

de soluções da Cisco, informou que uma pesquisa feita pelo VNI (Virtual Network Index), unidade de inteligência da companhia, aponta que, em três anos, o número de conexões wireless irá superar a de cabos.

“Por volta de 2015 ou 2016 é possí-vel que tenhamos muito mais tráfego nas redes WiFi do que temos hoje em redes cabeadas”, afirma, ao dizer que, mesmo hoje, já é difícil encontrar um usuário que acesse a rede corporativa ou doméstica usando o cabo de rede.

Também é natural que, ao se abordar tendências e inovações em dispositi-vos móveis para o setor corporativo, se remeta à adoção de infraestrutura no padrão 802.11ac, que promete suportar os dispositivos mais ‘modernos’.

“Pela velocidade das mudanças na área de wireless, hoje diversos dispositivos demandam o padrão 802.11.ac. A migra-ção não é difícil e nos permite suportar muito mais banda e velocidade para os usuários wireless”, explica Souza. n

Page 14: Revista Cisco Live 11 ed

INOVAÇÃO

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Cisco debate com bancos como será o atendimento bancário no curto e médio prazo

O DESAFIO DE ATRAIR E REATAR LAÇOS NO SISTEMA FINANCEIRO

O s bancos brasileiros vivem uma dualidade. Precisam, ao mesmo tempo, estar preparados para atender

ao fenômeno da bancarização, muito intenso devido à ascensão da população à classe C, aumentando a presença de agências e canais eletrônicos, sem deixar de lado a personalização do atendi-mento, tendência muito apreciada por clientes de longa data.

Durante o Ciab 2013 – Congresso e Exposição de Tecnologia Bancária, os bancos apresentaram várias sina-lizações sobre os rumos que darão ao atendimento no curto e médio prazo. Um dos pontos enfatizados foi o aten-dimento aos novos clientes, já que a população bancária evoluiu de 37%, em 2008, para 53%, em 2013, segundo levantamento feito pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos.

Mas a retenção dos clientes também foi apontada como ponto chave. O relatório global Cisco Customer Ex-perience Report revela o desejo dos consumidores por uma experiência bancária mais personalizada para ajudar a simplificar a gestão de suas finanças em múltiplos canais, incluin-

CIAB 2013

Estande da Cisco no CIAB

Page 15: Revista Cisco Live 11 ed

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do internet, telefones celulares, telefones fixos, videoconfe-rências e agências bancárias. O relatório também analisou as opiniões a respeito da privacidade de suas informações pessoais e o valor das ferra-mentas de gestão financeira que eles usam diariamente.

Os consumidores identificaram os atri-butos mais importan-tes ao interagirem com sua instituição ou assessor financei-ro, tais como: disponibilidade (63% no mundo e 70% no Brasil), com-petência (65% no mundo e 66% no Brasil) e eficiência (68% no mundo e 69% no Brasil).

O estudo identificou que os consumi-dores estariam dispostos a fornecer mais detalhes sobre seus hábitos financeiros e utilizar os bancos como assessores mais ativos em troca de maior prote-ção contra roubo de identidade (83% no mundo, sendo que no Brasil este percentual chega a 92%), maior eco-nomia (para 80% no mundo e 91% no Brasil), serviços personalizados (78% no mundo e 92% no Brasil) e maior simplicidade (56% no mundo e 77% no Brasil) na gestão de suas finanças.

Assessoria remotaNo Brasil, 85% dos consumidores

expressaram o desejo por sistemas automatizados de assessoria ou reco-mendações financeiras, enquanto 87% indicaram que se sentiriam confortáveis em receber recomendações sensíveis à localização em seus dispositivos móveis. A maioria (71% no mundo e 79% no Brasil) indicou sentir-se confortável com o crescente uso de comunicações

virtuais, além das conversas financeiras feitas pessoalmente.

No geral, o relatório demonstra inte-resse dos consumidores por conexões mais relevantes e de maior valor nos bancos de varejo, facilitadas pela In-ternet de Todas as Coisas (IoE).

Outro estudo recente divulgado pela Cisco identificou bancos e seguradoras como sendo os segmentos posiciona-dos para capturar até 9% dos US$ 14,4 trilhões dos resultados gerados ao longo da próxima década, à medida que empresas do setor privado nesses segmentos aproveitam as vantagens de inovações possibilitadas pela Internet de Todas as Coisas.

A infraestrutura que vai suportar to-das essas mudanças foi avaliada por Mary Knox, analista de pesquisa do setor bancário e serviços de investimen-tos da Gartner. Em sua apresentação, ela posicionou a infraestrutura como fonte de vantagem competitiva no setor de serviços financeiros.

“Para ter sucesso, um banco tem que ter infraestrutura para três coisas princi-pais: comunicação, tanto interna quanto externa; conexão e colaboração”, afir-mou Mary. “A recomendação é analisar

e redefinir o papel da infraestrutura em seu banco”, completa.

Segundo ela, comunicação é uma vertente fundamental para a competi-tividade por proporcionar alinhamento organizacional, facilitar a detecção de problemas internos e externos, agilizar processos e otimizar o tempo. Conexão e disponibilidade são características bá-sicas do setor financeiro, principalmente focando na boa experiência do cliente. E o estímulo à colaboração é uma ten-dência em todos os setores do mercado.

Para a analista do Gartner, não são mais os bancos que direcionam os ca-nais de interação com o cliente, mas o próprio cliente. As instituições finan-ceiras precisam acompanhar o processo e garantir a comunicação, sem perder de vista as forças que influenciam a tecnologia hoje, como cloud, mobili-dade, redes sociais e conectividade.

Quando o assunto é cloud, Mary afir-ma que é uma realidade que se ampliará ainda mais, mas há informações que não irão à nuvem por causa da segurança. “Principalmente em bancos. Escolhe-mos o que vai para a nuvem e os dados mais críticos nós guardamos para nós mesmos”, afirma.

O uso de vídeo em consultoria financeira é uma das tendências apoiadas pela Cisco

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INOVAÇÃO

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N o auditório Eficiência Ope-racional, durante o dia 13 de junho – o segundo do Ciab 2013, a participação

da Cisco em duas mesas teve desta-que: “Canais de Relacionamentos com Clientes” e “Infraestrutura como Fonte de Vantagem Competitiva no Setor de Serviços Financeiros”.

Na mesa “Canais de Relacionamen-tos com Clientes” o mediador Duarte Simões, sócio de serviços financeiros da Roland Berger, abriu a discussão apontando a relevância dos canais de relacionamento, destacando que a comunicação deve ser pensada como estrutural em um negócio com a im-portância de um banco.

Apresentando uma mé-dia estimada dos relaciona-mentos dos maiores bancos brasileiros, Simões afirmou que “quase 95% dos clien-tes não têm atendimento personalizado, mas têm potencial interessante de geração de receita”.

Esta potência foi expli-

O PAPEL DO DATA CENTER NO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Bancos precisam se adaptar à nova realidade tecnológica garantindo disponibilidade, simplicidade, recursos de interação e agilidade

citada por Rodrigo Gonsales, diretor de soluções da Cisco. Durante sua apre-sentação ele esclareceu que os países emergentes têm maior facilidade de aceitação aos “canais eletrônicos” do que os países desenvolvidos.

Interação personalizadaEntre as tendências de personalização

do atendimento, o grande destaque é o uso de vídeo. A solução permitiria, entre outras coisas, apoio remoto de especialistas, experiên cia multicanal, melhorias de eficiência operacional, redução de CO2 e otimização do tempo. “Ir à agência pessoalmente demanda tempo, que muitas vezes as pessoas não têm”, lembrou Gonsales.

Data Centers bancáriosNo segmento de data center, modula-

rização, escolha entre modelo ativo-ativo ou ativo-DR, convergência de redes e computação nuvem, foram apontados por Gustavo Santana, arquiteto de soluções técnicas para data center da Cisco, como dilemas da arquitetura de data centers atualmente. Para Santana, ainda é muito

arriscado transferir todas as informações para a nuvem, sendo mais indicado a “convergência de redes”.

Itaú, Santander e BBJosé Isern, diretor do Itaú-Uni-

banco, destacou que “pode parecer óbvio, mas é muito difícil montar uma estrutura grande como as dos bancos brasileiros”. O diretor falou, ainda, sobre o novo data center do Itaú, em construção em Mogi Mi-rim, São Paulo, no modelo Ativo--Ativo. O terreno comporta seis pré-dios. Estão sendo construídos dois, com previsão de ampliação para os próximos 30 anos.

O Santander, por sua vez, possui cinco data centers, sendo dois na Espanha, um no Brasil e dois em construção (um no México e um no Reino Unido). A ideia é colocar todas as informações do gru-po nesses locais. “É preciso tratar mais de infraestrutura tecnológica do que de infraestrutura física”, afirmou Fernando Diaz Roldan, CIO do banco.

Paulo Cesar de Almeida Toledo, ge-rente de infraestrutura de data centers do

Banco do Brasil, abordou a construção do complexo Data Center Capital Digi-tal, em modelo colocation. O projeto está sendo rea-lizado em parceira com a Caixa Econômica Fede-ral, mas o BB tem 80% de participação. A cons-trução, segundo Toledo, se deu “pelo aumento da demanda e a necessidade de mais segurança e dis-ponibilidade”. n

Executivos da Cisco demonstram soluções e equipamentos no Ciab 2013

CIAB 2013

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17www.spread.com.brAcompanhe a Spread nas redes sociais.

Há 30 anos no mercado, a Spread é uma empresa provedora e integradora de serviços em tecnologia da informação e comunicação. Atua em 3 linhas de negócios, sendo:

Nossa parceria com a Cisco dispõe de soluções inteligentes em

Colaboração, Data Center, Security e Enterprise Networks.

As melhores soluções de Ti e Telecom desenvolvidas sob medida para o seunegócio.

Comunicação Unificada

Data Center

Telepresença

Segurança em BYOD

Infraestrutura de Rede

Sistemas de Segurança

Servidores de Comunicações

Aplicações

Soluções na Nuvem

Redes & Telecom

Service Desk

Tratamento de Incidentes

Field Support

Gestão de Contratos

Salas de Comando

Gestão de Ativos

Roll Out

Serviços Gerenciados

Controle e Gestão de

Sistemas Operacionais

Consultoria

Desenvolvimento de Sistemas

Sistemas

Qualidade de Software

Soluções Especialistas

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Conceito torna redes mais inteligentes, independentes e com padrão aberto; com ONE, Cisco acelera a migração de

empresas e provedores de serviços de conectividade

MICHAEL GLICKMAN, VICE PRESIDENTE SÊNIOR DA ÁREA DE SERVICE PROVIDERS PARA REGIÃO DAS AMÉRICAS

SDN VIRTUALIZA A INFRAESTRUTURA DE REDE

Um novo conceito na constru­ção de redes corporativas e infraestrutura de comunica­ção promete revolucionar a

forma como empresas e provedores de serviços de conectividade implementam e gerenciam a infraestrutura. Aos poucos, o SDN (Software Defined Network, ou em tradução livre, “Redes Definidas por Software”) ganha visibilidade no mercado, pelo simples fato de permitir que uma

infraestrutura de redes seja cons­truída com recursos de software e uso extensivo de virtualização.

Em relatório produzido no final do ano passado, a IDC estimou que a oferta completa de SDN (hardware, software e serviços) deve render US$ 360 milhões ainda em 2013. E até 2016, esse valor deve chegar a US$ 3,7 bilhões, montante que inclui desde a infraestrutura de redes e camadas de aplicações até soluções de monitoramento e serviços profissionais.

Segundo a Infonetics, nos Esta­dos Unidos, pelo menos 25% dos data centers adotaram a solução, em um comportamento que pode ser explicado pela inteligência integrada à rede após a adição de uma camada de software.

Uma das colunas dos conceitos por trás da oferta SDN é que as novas im­plementações e os conceitos de virtua­lização de usuários e serviços terão uma participação maior do software, seja por meio do conceito de NFV (Network Functions Virtualization) ou pela capacidade muito mais completa de programabilidade do hardware.

Usuários O que justifica o interesse do segmento de data centers que, junto com o setor corporativo, dá os primeiros passos na

adoção da tecnologia, é a promessa de redução do TCO (Custo Total de Propriedade) da infraestrutura e me­lhora da visibilidade das organizações frente aos concorrentes. Isso porque, ao integrar um framework completo, a solução viabiliza a entrega de serviços nas camadas física, virtual e também em ambientes baseados em nuvem.

PlayerCom o lançamento do ONE (Open

Network Environment), a Cisco parti­cipa desse novo momento, entregando,

à�NOVO PROCESSADOR

A Cisco anunciou, em setembro, o NPower, um processador para SDN com vários níveis de desempenho e largura de banda. O processador nPower X1, a primeira geração da família, é o primeiro da indústria com níveis de desempenho multi-terabits.

A arquitetura de processamento foi desenvolvida para eventos gerados por máquina e aplicativos de vídeo ultra HD e inclui cerca de 4 bilhões de transistores em um chip. A ferramenta permite soluções com taxa de transferência oito vezes maior e um quarto do consumo de energia por bit, se comparado a versão anterior.

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ANDERSON A. ANDRÉ, DIRETOR GERAL DO SEGMENTO TELECOMUNICAÇÕES, PROVEDORES DE SERVIÇOS, BROADCASTERS E NOVAS MÍDIAS DA CISCO DO BRASIL

além de inteligência, uma certa inde­pendência às redes, que se tornam mais abertas, programáveis, e aceitam novas aplicações – o que ajuda a melhorar a experiência dos usuários.

A plataforma integra o onePK (One Platform Kit), considerado elemento chave na estratégia da Cisco e que pode deixar a rede mais rápida e flexível, possibilitando mais autonomia e controle ao gestor da infraestrutura.

Anderson A. André, diretor geral do segmento Telecomunicações, Provedo­res de Serviços, Broadcasters e Novas Mídias da Cisco do Brasil, explica que a companhia chama de Cisco ONE o framework que envolve uma série de softwares e soluções, compondo um ferramental que pode extrair informa­ções da rede.

“A solução permite entender o com­portamento da infraestrutura, o perfil e a quantidade de usuários, além do volume de tráfego. E adapta a rede, via interfaces de programação, em tempo real, a determinadas situações”, reforça.

Em visita ao Brasil, o vice presidente sênior da Cisco, responsável pela área de Service Providers para região das Américas, Michael Glickman, ratificou a mensagem da companhia sobre a so­

à DE CABEÇA NO ‘OPEN SOURCE’

Uma das apostas da Cisco para acelerar a adoção de SDN foi o desenvolvimento do ONE em ambiente open source. “Por ser uma plataforma aberta, o Cisco ONE já se diferencia no mercado e nos coloca na vanguarda”, diz Glickman.

Ele conta que, recentemente, a Cisco participou do projeto de software aberto OpenDaylight, da Linux Foundation, junto com outros fabricantes do mercado. “Participamos do Daylight, com os controladores de hardware One Controller. Estamos liderando, pois respiramos a tecnologia”, afirma.

Para Glickman, o SDN precisa ser um padrão aberto. “Acredito que o SDN, inevitavelmente, precisa ser oferecido em um padrão aberto, e nós vamos encorajar isso”, prescreve, ressaltando que se a tecnologia só funcionasse em ambiente Cisco, os clientes até adotariam, mas seria um erro, pois eles também têm equipamentos de outros fabricantes.

“O Cisco ONE permite entender o comportamento da rede, o perfil e a quantidade de usuários, além do volume de tráfego”

lução ONE. “Por ser uma plataforma aberta, permite a equipamentos, como switches, integrar e gerenciar novas aplicações, o que pode ajudar as orga­nizações a diferenciar seus serviços dos outros concorrentes, além de beneficiar os usuários”.

Ele conta que um dos clientes da Cisco, focado na área de recuperação de desastres, “reduziu o tempo de aten­dimento aos seus clientes após adotar

o Cisco ONE. Em 4 horas ele pode virtualizar os recursos em qualquer data center e permitir que os clientes dele continuem suas operações. Antes do ONE, isso demorava dois dias”, contou.

Entre os segmentos alvos para essa solução, o executivo vê, inclusive, os pequenos provedores de serviços de co­nectividade, e prevê: “as telcos, grandes empresas e o setor público seguirão a tendência. Também acredito que ve­remos cases em grandes empresas de redes”, acrescenta.

Ele reconhece, no entanto, que haverá um longo caminho e muitas conversas com clientes para apresentar os benefí­cios da solução. “A demanda crescerá aos poucos”, ressalta.

Glickman avalia os mercados brasileiro e latino­americano como “vibrantes, e com grandes oportunidades de trabalho conjunto com provedores de serviços”. E diz que a Cisco está preparada para ajudá­los nas ofertas de mobilidade, nuvem e SDN. “A Cisco pode ajudá­­los a aumentar o valor competitivo no mercado, com uma visível diferenciação dos serviços. Acho que estamos em uma posição favorável”, reforça. n

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IoE (Internet of Everything) deve

gerar lucros globais de US$ 613 bilhões em 2013; no Brasil,

esperam-se ganhos de US$ 17,3 bilhões

A INTERNET DE TODOS E

DE TODAS AS COISAS

A Internet de Todas as Coi-sas (IoE – Internet of Everything) permitirá que as empresas gerem, pelo me-

nos, US$ 613 bilhões em lucros globais, em 2013, de acordo com a pesquisa de índice de valor da IoE da Cisco (IoE Value Index). Serão novas oportuni-dades de negócios geradas a partir da disponibilidade da conexão à internet, tanto de pessoas quanto de objetos.

Marcelo Ehalt, diretor de tecnologia da Cisco do Brasil, explica que o con-ceito IoE é uma evolução da “internet das coisas”, cuja proposta se restringia à conectividade de laptops, desktops, tablets, smartphones e outros dispo-sitivos. “O mais importante agora não é só a conectividade, mas também a inteligência da rede e a capacidade de interconectar pessoas, processos e da-dos, trazendo mais relevância e valor ao que trafega nas redes. Isso permitirá que se tenha toda a orquestração en-tre os dispositivos, a convergência e a visibilidade das informações, abrindo caminho para a comunicação máquina/máquina (M2M)”, conceitua.

Nesse universo, as “coisas” passam a ser programadas e gerenciadas re-motamente para tomarem ações em determinadas situações. Há casos, por exemplo, de hospitais automatizando seus ativos para rastreamento ou en-vio de informações aos sistemas, a fim de simplificar processos ou facilitar a criação de novos projetos.

Outros exemplos: sem interferência humana, um semáforo poderia auto-programar seu temporizador a partir da constatação de aumento de tráfego em uma determinada via. Ou mesmo as tags utilizadas para a prevenção de furtos em lojas de vestuários, pode-riam também armazenar informações sobre origem da peça, data de confec-ção e outros, e enviar esses dados a smartphones de potenciais compradores.

Num futuro não muito distante, até mesmo pessoas passarão a se conectar à internet, não através de seus dispositi-vos, mas através de sensores colocados na pele que medirão seus sinais vitais e enviarão informações médicas e que poderão ajudar a salvar vidas.

O relatório IoE Value Index concluiu que as organizações que otimizarem as conexões entre pessoas, processos, dados e coisas, para se tornarem mais eficientes e criarem novas experiências para os clientes, gerarão lucros maiores.

“A internet de todas as coisas tem potencial para reformular considera-velmente nossa economia e moder-nizar os principais setores”, diz Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco. n

MARCELO EHALT, DIRETOR DE TECNOLOGIA DA CISCO BRASIL

à BÚSSOLA

Entre os líderes empresariais que participaram do Índice de valor da IoE:

• 69% declararam que pensam que o mercado de trabalho mundial permaneceria igual ou melhoraria por causa da IoE.

• 89% pensam que os salários aumentariam ou permaneceriam iguais.

• 50% declaram que a IoE aumentaria a segurança, enquanto 26% pensam que não haveria mudanças

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CAPA

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Cisco inaugura Centro de Inovação

Rio de Janeiro, a 3a etapa do

investimento de R$ 1 bilhão no Brasil;

avisa que quer ser o maior parceiro de tecnologia do País,

e convoca parceiros a investir em

desenvolvimento

“Este espaço tem o objetivo de gerar mais valor às empresas com as quais a Cisco faz negócio”, disse Lloyd. “O Centro de Inovação é um recurso fundamental para a Cisco, pois cria relacionamentos duradouros com os clientes brasileiros, pois trabalhamos em conjunto para identificar suas ne-cessidades e oferecer soluções que auxiliem seu sucesso”, acrescentou.

Segundo Lloyd, a Cisco se comprome-teu a colaborar com parceiros locais no desenvolvimento de novas tecnologias, e o Centro de Inovação é mais uma etapa desta promessa. “Queremos ser o melhor parceiro do Brasil”, disse.

Ele afirmou também que o País é estratégico e uma fonte de crescimento para a empresa. Disse que a visão da Cisco é ser a organização mais inova-dora em TI, modelando a transição do mercado e impulsionando a relevância

Q uinta-feira, 22 de agosto de 2013. A data marca o ápice do ciclo de investimento de R$ 1 bilhão, programado

pela Cisco para o mercado brasileiro. Estava sendo inaugurado o Centro de Inovação ou Center of Innovation (CoI), o primeiro da companhia no mundo, e uma iniciativa que se dedica à criação de soluções orientadas às necessidades do mercado local.

A importância do empreendimento pode ser notada pelas personalidades presentes. Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco e uma espécie de “padrinho” da operação brasileira, falou, durante a manhã, para uma sala repleta de políticos, repre-sentantes da prefeitura e do governo estado do Rio de Janeiro, executivos do Ministério das Comunicações e da Finep, além da imprensa.

A INOVAÇÃO EM PRIMEIRO PLANO

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à RETROSPECTIVA

À época do anúncio de investimento no Brasil, em abril de 2012, a Cisco informou que os aportes aconteceriam na produção local, em fundos de venture capital, no Centro de Inovação (CoI) e na expansão das operações no País.

Vinte e um milhões de dólares foram destinados a investimentos em fundos de venture capital de Tecnologia da Informação e comunicação no Brasil. Em 24 de julho de 2012, foi anunciado o aporte de US$ 15 milhões no Fundo de Venture Capital Redpoint e.ventures e, em 12 de dezembro, outros US$ 6 milhões foram aportados no Fundo de Venture Capital Monashees Capital, com o objetivo de promover a inovação e o empreendedorismo no país.A fábrica da companhia também já produz dois modelos de roteadores e, em breve, passará a produzir um modelo de switch.

dos negócios. “O CoI será fundamental para impulsionar soluções de software e serviços e capturar as transições em modelos de cloud, mobilidade e con-sumo”, informou.

Para o BrasilRodrigo Dienstmann, presidente da

operação brasileira da Cisco, informou que o objetivo é que o espaço seja um “catalizador” de ideias. “Colaboração, cloud technology, mobilidade, vídeo. Estas tecnologias e outras serão a base para o desenvolvimento de soluções verticais no Centro de Inovação”, afir-mou o executivo, ao ratificar que conta com os parceiros e dedica o espaço aos clientes – ambos convidados à apresentação e visita ao CoI no período da tarde do dia 22 de agosto.

O sucesso da iniciativa, segundo ele, será medido pelas soluções testadas e incubadas no Brasil. “Em seis me-ses, acho que já teremos ideias sendo incubadas, com a comercialização acontecendo em um ano”, reforçou.

Um dos exemplos de projetos que podem ser operacionalizados no CoI são os Centros Integrados de Comando e Controle Móvel (CiCCM), desenvol-vidos pelo Consórcio Rontan e Medi-data, a IBM e a Cisco. São veículos (caminhões) adaptados e equipados com sistemas de comunicações, vi-deomonitoramento e uma plataforma integrada de inteligência para gestão de eventos (veja mais na página 36).

O Centro de Inovação deve gerar 50 empregos diretos e indiretos, de-pendendo da demanda do negócio. Inicialmente, a Cisco concentrará o desenvolvimento em soluções para os setores de educação, desenvolvimen-to urbano (Cisco Smart+Connected Communities), esporte e entreteni-mento, segurança pública, saúde, re-des elétricas inteligentes (smart grid), petróleo e gás (veja mais informações na próxima página).

dida que o Brasil mantém seu rápido crescimento econômico e social”, comentou Dienstmann.

Alavancagem As novas tecnologias, na visão

da companhia, ajudarão o País a aumentar sua produtividade, a melhorar serviços públicos e privados, a elevar a qualidade de vida da população e a garantir a segurança pública. As soluções que surgirem no Rio de Janeiro também serão oferecidas em ou-tros países da América do Sul e devem ajudar a “transformar as metrópoles da região em cidades inteligentes e conectadas”.

“Vemos oportunidades signi-ficativas para que a América Latina e o Brasil cresçam e promovam práticas inovadoras de negócios. O Centro de Inovação Rio de Janeiro ajudará nossos clientes e parceiros a melhor inovar no uso de tecnologia para reduzir as diferenças competitivas, econômicas e sociais da região, evitando assim picos negativos e criando um caminho de crescimento mais equilibrado e susten-tável”, afirmou Jordi Botifoll, presidente da Cisco para a América Latina.

“Colaboração, cloud technology, mobilidade, vídeo. Estas e outras tecnologias podem ser alavancadas no CoI”

RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

“Trabalharemos de perto com nos-sos parceiros para projetar e entregar soluções verticais específicas, à me-

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CAPA

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Educação• A tecnologia tem o potencial de aumentar o acesso à educação, bem como melhorar a

formação de professores e a aprendi-zagem dos alunos, um dos principais desafios para o Brasil.• O Centro de Inovação buscará esten-

der as soluções Cisco às necessidades específicas do Brasil para a melhoria contínua da qualidade do ensino e ava-liação de educação, criando modelos inovadores de aprendizagem, melho-rando a tomada de decisões e reduzindo custos com eficiência administrativa.

Desenvolvimento Urbano• O CoI apoiará os es-forços globais do Cisco Smart+Connect Com-

munities no Brasil, que visam implantar as tecnologias Cisco através de uma plata-forma de entrega de serviços, tecnologias, big data e analytics para melhorar os serviços aos cidadãos e assim estimular o desenvolvimento econômico e reduzir o custo das operações do governo.• Soluções de mobilidade e planejamento

urbano e saúde pública são algumas das soluções vitais para o desenvolvimen-to de uma infraestrutura urbana mais eficiente e o crescimento das cidades brasileiras, tanto em projetos quanto na revitalização de áreas existentes.

Esporte e Entretenimento• O CoI pretende apoiar os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo e

os Jogos Olímpicos, desenvolvendo so-luções para atender a necessidades espe-cíficas. A proposta é utilizar as soluções Cisco Connected Sports para transformar

OS INVESTIMENTOS EM VERTICAIS COM GRANDE POTENCIAL PARA DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS

a natureza das experiências do esporte e do entretenimento, a partir de inovações baseadas em rede.

Segurança Pública• Com o auxílio de par-ceiros, a Cisco pretende ajudar os clientes nos setores público e pri-

vado a proteger a população em geral e otimizar os recursos utilizados para responder a situações de risco, melho-rando a precisão e a pontualidade.• Isto é viabilizado por meio da con-

vergência dos sistemas de segurança, tais como sensores, vídeo, telefonia e rádios, com sistemas integrados em uma plataforma comum de Protocolo de Internet. Com a integração desses sistemas, a resposta das organizações para situações críticas será mais ade-quada, pois obterão informações na hora e local necessários, e em um formato que facilita a operação.

Saúde• A escassez de médicos especialistas em algu-mas regiões, o amento dos custos com a saúde

e a crescente proporção de pessoas com doenças crônicas são alguns dos desa-fios enfrentados pela área de saúde no Brasil. Usando a rede como plataforma, as soluções Cisco HealthPresence com-binam vídeo de alta definição, áudio e informações clínicas para pacientes de forma a aumentar a eficiência dos profissionais de saúde e suas organiza-ções; tornar os cuidados com a saúde acessíveis a mais pessoas; melhorar a experiência do paciente; e aumentar a disponibilidade e o fluxo de informa-ções. O Centro de Inovação desenvolverá soluções específicas de saúde para o mercado brasileiro.

Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grid)• Globalmente, as con-cessionárias elétricas

enfrentam o desafio de modernizar uma infraestrutura obsoleta e enve-lhecida para apoiar a entrega de um serviço mais confiável e eficiente. A Cisco e seus parceiros estão ajudando a indústria de energia a modernizar a geração, a distribuição e o consumo de energia com soluções de comuni-cação altamente seguras, confiáveis e escaláveis. O Cisco Smart Grid permite que as concessionárias de energia e outras organizações do setor elétrico construam redes altamente seguras com base IP, para administrar de forma eficiente a demanda de geração, distri-buição, armazenamento e o consumo de eletricidade. Com a convergência de sistemas de rastreamento e controle em uma única rede IP, a indústria pode reduzir despesas operacionais e ajudar a garantir que as operações de rede e gerenciamento de tráfego tenham alta prioridade.

Petróleo e Gás• O principal objetivo das empresas de pe-tróleo e da sociedade é explorar reservas de

petróleo de forma sustentável, com segurança e com máxima eficiência. As soluções de petróleo e gás da Cisco, desenvolvidas no Rio de Janeiro, terão um papel fundamental no aumento da produtividade e eficiência operacional em exploração e produção. Por exemplo, a Cisco estimula a colaboração entre equipes de campo onshore e offshore e ajuda a promover o envolvimento remoto de especialistas em atividades de missão crítica.

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Aquisição da NDS permite adotar infraestrutura, pagar mensalmente e ampliar oferta de conteúdo Over The Top

C omo um ‘aquecimento’ para a 21ª edição do Con-gresso e Feira da ABTA (Associação Brasileira de

TV por Assinatura), a Cisco reuniu operadores de cabo no evento Small Cable TV, no Blue Tree Morumbi, em São Paulo, para discutir tendências e soluções para o setor.

André Neiva, gerente da área de Service Providers da Cisco, recomendou que as empresas olhem para a oferta de servi-ços de banda larga, que cresce com a demanda por vídeo, ressaltando que a experiência do cliente deve ser o item mais importante da oferta. “Em uma pesquisa realizada pela Heavy Reading, 67% dos usuários disseram que talvez mudariam de operadora, e 16,8% definitivamente mudariam”, afirmou Neiva.

Conteúdo “A necessidade de flexibilidade é

básica no setor”, pontuou, explicando que consumir vídeo pode aumentar a banda, portanto, a internet deve estar pronta para entregar o serviço ofertado e as operadoras devem buscar uma rede flexível. Ele também recomendou o investimento em tecnologias que permitam novas aplicações, como o CDN (content delivery network).

CDN COMO SERVIÇO É APOSTA DA CISCO PARA OPERADORAS DE CABO

Um dos motivos para investir em CDN é a possibilidade de a operadora ofertar OTT (over-the-top), caso contrário, o ser-viço que cresce pode ameaçar o provedor de conteúdo que, em sua maioria, não investe em vídeo on demand. O gestor exemplificou o cenário de competição com o caso da Netflix. “São quase 2,5 milhões de clientes no Brasil. A em-presa faz pouca propaganda, não tem fio novo e depende exclusivamente da banda larga”, ponderou.

Neiva também fez um alerta: “se as operadoras menores se concentrarem em dar uma boa experiência ao cliente Netflix, usar o serviço pela rede da operadora será um benefício. Por isso, tratar isso como competição pode blo-quear ou dificultar esse tipo de acesso e deixar o cliente frustrado”.

Marcello Borges, gerente de ven-das e desenvolvimento de negócios da companhia, disse que investir na oferta OTT ajuda manter os clientes. “O OTT muitas vezes é de graça, mas atrai receita por outro lado, pois o cliente precisa ter uma banda muito boa”, diz. Para ele, o grande ‘negócio’ do OTT é ajudar a reduzir o churn.

Mas, adotar a infraestrutura requer um investimento alto, e Neiva informa que a aquisição da NDS pela Cisco permitirá às operadoras que não podem adotar e gerenciar uma infraestrutura de CDN, usá-la como serviço e pagar mensalmente.

Uma das facilidades da solução é o fato de ser hosteada na nuvem, e Borges explica que os data centers ficam nos EUA e em Israel. “A ideia é conseguir atrair clientes e levantar isso no Brasil, Argentina ou México”, afirma. O modelo é rentável para as operadoras de cabo, por não precisarem se preocupar com a atualização e mo-nitoramento da infraestrutura. “Hoje esse modelo de negócio, de conseguir entrar no OTT com VaaS (video as a service), traz toda a plataforma como serviço sem o cliente precisar comprar nada”, adiciona.

Neiva também destacou que é preciso levar a banda larga para “fora da casa do assinante”, e enriquecer a oferta. “É preciso se planejar, entender o que tem hoje e a demanda que está chegando. Sabemos que o primeiro investimen-to pode não ser pequeno, mas o in-vestimento correto, na infraestrutura adequada, e de maneira flexível, traz benefícios em médio e longo prazo”. n

ANDRÉ NEIVA, GERENTE DA ÁREA DE SERVICE PROVIDERS DA CISCO

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Cisco considera o investimento em redes inteligentes uma estratégia para diferenciação da oferta de serviços, inclusive, de over the top

O IMPACTO DA BANDA LARGA NO MERCADO DE TV POR ASSINATURA

A Lei do SeAC (12.485/11), que permite às operadoras de telefonia utilizar a mesma rede para ofertar serviços de

TV a cabo, provocou uma real expan-são do setor entre 2011 e 2012. Algo que, inclusive, colocou o Brasil entre os 10 principais mercados de TV paga do mundo. Mas, em 2013, o cenário macroeconômico desafiador levou o serviço à estabilidade. O resultado foi uma evolução inferior a 1% no número de assinantes de TV paga, que somou 17 milhões em maio, segundo dados da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura).

Durante o 21o Congresso da ABTA, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o setor não deve se sentir ameaçado com o resultado dos primeiros meses de 2013. “Ain-da tem muita demanda e espaço para crescer. Nós só temos 17 milhões de assinaturas, e achamos que uma boa meta é que nos próximos três ou quatro anos o serviço atinja 35 ou 40 milhões de domicílios”, declarou.

Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil, lembrou que o País não está isolado dos fenômenos mundiais – inclusive da economia – e reforçou que o dólar está ligado à matéria prima dos equipamentos. O executivo tam-

O executivo destacou as mudanças impulsionadas pela banda larga – con-siderada uma ‘alavanca’ para a compe-titividade do País. “Faltava o reconhe-cimento de que a banda larga estava ligada à competitividade. Hoje, com a expansão do serviço, é possível ver projetos nas áreas da saúde, educação, energia. O governo já percebeu isso, e está trabalhando em desonerações e ampliações”, afirmou, ressaltando que ainda existem dois desafios para a ex-pansão do serviço: a disponibilidade nos municípios, e a melhor experiência para os usuários dos grandes centros.

Economia desafiadoraSegundo Pedro Araujo, do departa-

mento de banda larga do Ministério das Comunicações, a presença dos operado-res de TV a cabo é determinante para a penetração da internet nos municípios, e o SeAC foi um divisor de águas para a expansão em muitas regiões – liderada, boa parte, pela classe C.

“O Ministério das Comunicações acredita que o mercado de TV por assinatura passa apenas por uma aco-modação. Não parece que vai crescer tanto quanto cresceu nos últimos anos, especialmente por causa da perda de fon-tes, de amplitude, da base de assinantes do DTH, mas isso está relacionado ao

“Ao invés da operadora triplicar o backbone, é preciso adotar a

infraestrutura correta, fazendo isso com redes

inteligentes”HUGO MARQUES, DA CISCO DO BRASIL

bém afirmou que é preciso se preparar para atender demandas futuras, pois até 2017 haverá uma explosão no tráfego de dados impulsionada pelo vídeo e, nos próximos 4 anos, o WiFi será res-ponsável por 53% desse tráfego.

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desempenho da economia. É um risco macroeconômico ligado à renda per capita do segmento por uma parte da população, que é a classe C”, explica.

Segundo Marcelo Carvalho, diretor de marketing da NET Serviços, “o dólar alto também impacta na capacidade de expansão de rede”. Mas ele desta-ca que a NET tem vivido um ano de oportunidades, pois o serviço de TV por assinatura da prestadora continua em expansão.

“Estamos operando em 150 cidades e anunciando a disponibilidade em 11 novas localidades até o final do ano”, declarou o executivo da NET, que foi parceira da Cisco na disponibilidade do WiFi durante o evento.

Para Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de TV por Assina-tura, o setor ainda não está em situação de alerta: o Brasil passa apenas por um ‘delay’, “mas vai alavancar depois”.

E o Over the Top?Com a evolução da banda larga, um

assunto em debate durante o congresso foi o OTT (over-the-top), com pedi-

dos de regulamentações justas para as prestadoras que vendem o serviço no mercado brasileiro. “Essas empresas disponibilizam conteúdos que não são produzidos localmente e não existe nenhuma regulamentação sobre isso. Hoje você assina, paga com cartão de crédito internacional e o dinheiro vai para fora. Pedimos para a Anatel e a Ancine reverem essa questão”, explicou Bernardo.

Empresas como Netflix e Hulu têm atraído uma quantidade considerável de assinantes no Brasil e no mundo, e para operadoras que não conseguem investir em equipamentos para dispo-

nibilizar esse tipo de servi-ço no pacote, o OTT pode representar uma ameaça.

OportunidadeMas, “se você não pode

com eles, junte-se a eles”. A regra popular também se adequa às telecomuni-cações, e a mensagem pode ser repassada aos operadores de cabo que consideram o serviço uma ‘ameaça’. A boa notícia vem da aquisi-ção da NDS – provedora de soluções de software para vídeo e segurança de con-teúdo – pela Cisco, no ano passado. Um novo portfólio que permite às operadoras investirem em CDN (content

delivery network) e pagar mensalmente pelo serviço.

Isso pode contribuir para o aumento de tráfego de vídeo na rede, explica Hugo Marques, arquiteto técnico de soluções da Cisco do Brasil. Com o OTT esse crescimento pode chegar a 80% na rede, principalmente em ho-rários de pico ou na transmissão de grandes eventos.

“Nesses eventos, aliás, o tráfego de vídeo sobe cerca de 1000 vezes. Nos Jogos Olímpicos de Londres, por exemplo, ele chegou a 1 gigabyte por segundo. E o que esperar para os jogos no Rio de Janeiro em 2016, os back-bones estão preparados?”, questionou durante a palestra.

Marques afirmou que é preciso fazer um investimento correto no backbone, pois isso permite ao usuário acessar o serviço com qualidade. “Ao invés da operadora triplicar o backbone, é preciso adotar a infraestrutura correta, fazendo isso com redes inteligentes. E quando construir uma rede, tem que entender o que o gigabyte, a latência e o delay podem fazer”, ressaltou. n

“Temos 17 milhões de assinaturas de TV Paga, mas achamos que há

espaço para chegar a 35 ou 40 milhões em três

ou quatro anos”

PAULO BERNARDO, MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES

“Faltava um reconhecimento de que a banda larga

estava ligada à competitividade. Hoje,

com a expansão do serviço, é possível ver

projetos nas áreas da saúde, educação,

energia”RODRIGO DIENSTMANN,

DA CISCO DO BRASIL

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VOZ DO CLIENTE

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Hospital Alemão Oswaldo Cruz substitui cabeamento antigo por fibra óptica e instala switches Cisco Nexus para conectar cinco edifícios; infraestrutura viabiliza instalação de sistemas de telemedicina, videomonitoramento, entre outros

pela administração do Oswaldo Cruz. Depois, o mais complicado: integrar este moderno ambiente à rede corpo-rativa, composta, inclusive, pela infra-estrutura do bloco histórico – o berço do hospital, onde as tecnologias já se mostravam defasadas.

“Naquele momento, vimos a neces-sidade de atualizar toda a rede corpo-rativa”, sustenta Rodrigues. No Bloco E, segundo ele, já estão instalados sis-tema de IPTV e até 11 pontos de rede em cada quarto.

Contando com o apoio da DMI – parceira da Cisco e provedora de ser-viço do complexo hospitalar há mais de 10 anos –, o HAOC reestruturou a rede, adotando uma arquitetura capaz de viabilizar os seis pontos conside-rados essenciais ao seu projeto de ex-pansão: excelência na experiência do usuário; excelência operacional maxi-mizando performance e minimizando riscos; facilidade na instalação de no-

C om o objetivo de potenciali-zar uma das suas principais vocações, o atendimento hu-manizado aos pacientes, o

centenário Hospital Alemão Oswal-do Cruz reestruturou toda a sua in-fraestrutura de rede. Aumentou a ca-pacidade das fibras ópticas e instalou uma nova infraestrutura baseada em equipamentos Cisco, capazes de su-portar, de forma integrada, todos os novos serviços projetados pela admi-nistração da instituição, desde o uso de sistemas de telemedicina, o supor-te de dispositivos móveis, até o mo-nitoramento feito por circuito fecha-do de CFTV.

As mudanças começaram em janeiro de 2012, quando Denis da Costa Ro-drigues assumiu a gerência de TI do hospital. O primeiro desafio foi equi-par o novo edifício do complexo hos-pitalar, o Bloco E, com tecnologias ca-pazes de suportar os serviços previstos

COMPLEXO HOSPITALAR PREPARA REDE PARA RECEBER NOVOS SERVIÇOS IP

à DE PONTA A PONTA

Descrição do data center do HAOC:Switches• Cisco Nexus 7000 Series• Cisco Nexus 5000 Series• Cisco Catalyst 2960-S SeriesWLAN• Cisco 5500 Series Wireless

Controllers•Cisco Aironet 3500 SeriesGerenciamento• Cisco Prime Infrastructure -

Virtual Appliance• Cisco Identity Services Engine

(ISE) - Virtual Appliance• Cisco Secure Access Control -

Virtual Appliance Server• Cisco UCS C-Series Rack

Servers

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vos serviços; escalabilidade; facilida-de de operação/manutenção; proteção de investimento.

No projeto, foi implementada uma arquitetura de Core+Data Center co-lapsados, utilizando switches Core da linha Nexus 7010. Cabos de fibra óp-tica foram instalados entre o núcleo da rede (core) e a distribuição da conexão em todos os andares. “O backbone roda 10 GB, podendo chegar a 40 GB”, diz Rodrigues. Todos os cinco edifícios do complexo (blocos) estão conectados aos switches core através deste backbone e cada bloco é atendido internamente por switches de distribuição Nexus 5000, conectados a switches de acesso da li-nha 2960 através de links de 1Gbps.

AutomaçãoEntre as inovações incorporadas ao

projeto, o gestor de TI do HAOC in-forma que o Bloco E tem todos os sis-temas de automação sustentados pela rede IP – WiFi, CFTV, relógios de en-fermagem, etc. “Hoje não se vende projeto de relógio que não seja IP”, exemplifica. Além disso, a rede su-porta sistemas de telemedicina, ví-deo e digital media.

A rede wireless atende às necessida-des médicas, como prescrição à beira do leito, além de servir para fornecer acesso à internet a pacientes e acom-panhantes. Tudo isso de maneira au-tomática e monitorada, sem oferecer risco à segurança do Hospital e aos da-dos dos pacientes, uma vez que ferra-mentas de controle como o Cisco ISE estão sendo utilizadas.

A configuração da rede WiFi pre-vê a conexão de 12 a 15 usuários por

Access Point (AP), que fazem a dis-tribuição automática da carga, sem in-tervenção da área de TI. “Precisáva-mos ter certeza da cobertura por cau-sa dos novos serviços aplicados sobre a rede corporativa. O segundo nível era a disponibilidade da rede para pa-cientes e acompanhantes”, relata De-nis Rodrigues.

Também foi ativado o monitoramen-to de toda a infraestrutura através da utilização de software de gerencia-mento Cisco, permitindo rápida res-posta a incidentes. E a utilização de uma robusta plataforma de virtuali-zação das aplicações como ISE, wi-reless e softwares de gerenciamento, garantindo facilidade de manutenção, inclusão de novos serviços e, prin-cipalmente, economia de espaço no data center. n

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VOZ DO CLIENTE

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Disponibilidade de dados em tempo real, dashboards de dados analíticos e indicadores estratégicos são alguns benefícios da adoção do SAP HANA e UCS, da Cisco. Iniciativa garante ganho de performance e redução de 50% dos gastos com energia

mentos que atendessem à demanda por melhor eficiência operacional. O benefício foi percebido, principal-mente, no setor financeiro e diretoria. A migração para o UCS permitiu a centralização dos equipamentos em um único nó, possibilitando melhor utilização do espaço físico e redução dos gastos com energia, variando entre 40% e 50%, além de melhorias no gerenciamento.

“Quando colocamos o UCS e o HANA, conseguimos centralizar vá-rias máquinas físicas e serviços em apenas um nó. Nossa performance aumentou, em média, 60%. Por en-quanto, temos uma estratégia simples: unificar e integrar. Quanto mais conse-guirmos escapar das máquinas físicas e centralizar, melhor para nós”, afirma Leonardo Simões, coordenador de TI e Telecom da Sete Brasil.

Ele comenta que a escolha do UCS se deu após uma pesquisa com diversos

A Sete Brasil, companhia que reúne investidores para cons-truir sondas no Brasil e, pos-teriormente, operá-las para

a Petrobras na exploração do Pré-Sal, em parceria com a Accenture e a SAP, concluiu, em maio, a troca de servidores em blades físicas pela plataforma de UCS (Unified Computing System), da Cisco. A empresa também investiu na solução SAP HANA, para a análise de dados em tempo real e indicado-res estratégicos – todos funcionando sobre a plataforma Cisco. O projeto de integração contou com a ajuda da SAP, para o HANA e modelagem; enquanto a Accenture foi responsável pelo planejamento e implementação da infraestrutura Cisco.

A equipe de TI buscava equipa-

à BENEFÍCIOS

A migração para o UCS permitiu à SETE Brasil:•�Centralização�dos�

equipamentos em um único nó•�Melhor�utilização�do�

espaço físico•�Redução�dos�gastos�de�

energia em algo entre 40% e 50%•�Melhorias�no�gerenciamento

UCS�ACELERA�IMPLANTAÇÃO�DE SAP HANA NA SETE BRASIL

fornecedores. “A Cisco foi uma indica-ção da Accenture, que já é parceira da Sete Brasil. A empresa nos disse que o UCS seria o melhor, e realmente foi. Não tivemos problema”, avalia.

A companhia tem quase todo seu parque tecnológico com soluções da Cisco, como call manager, switches de acesso, switches core, firewalls e IPS, e tem apostado também no projeto de IronPort, para segurança. “O projeto está em fase de planejamento e implemen-tação, mas as máquinas já estão aqui. Se tudo correr bem, será implantado até outubro”, antecipa Simões.

O gestor considera o relacionamento com a Cisco excelente. “Já usei equipa-mentos da Cisco anteriormente e, pela experiência que tive, as tecnologias fo-ram as mais duráveis e geraram menos ‘dores de cabeça’. O relacionamento com eles é fantástico, desde a parte comercial, o projeto e planejamento até a implementação”, resume Simões. n

“Temos�uma�estratégia�simples:�unificar�e�integrar.� Quanto mais escaparmos das máquinas físicas e centralizarmos,�melhor� para nós”LEONARDO SIMÕES, RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE TI E TELECOM DA SETE BRASIL

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VOZ DO CLIENTE

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Um negócio novo, com in-fraestrutura inovadora e modelo operacional igual-mente desafiador. Este era

o cenário quando a Smiles tornou-se um programa de coalizão, empresa independente e com ações negocia-das em Bolsa de Valores, após oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês) realizada em abril, na qual captou cerca de R$ 3 bilhões.

Alguns meses antes do IPO, a Smiles iniciou o processo de independência, deixando de ser um departamento da companhia aérea e virando uma empresa do Grupo GOL, responsável pela administração do programa de relacionamento com clientes.

Com isso, foi necessário buscar uma

Massa de dadosSaltando de 15 funcionários para 70

nesta nova fase, a recém-criada empresa teve como desafio a construção de uma infraestrutura completa e confiável em pouco tempo. “Éramos um departamen-to dentro de uma empresa e tivemos que, em poucos meses, operar em uma nova sede, com sistemas e controles próprios, e também com uma infra-estrutura adaptada à operação”, conta Pedro Dorico, CTO da Smiles S.A.

Além de continuar sendo uma im-portante ferramenta de relacionamen-to com os clientes GOL, o Programa Smiles cresceu após o IPO, ampliando a relação com parceiros nos mais va-riados segmentos: bancos, cartões de crédito, lojas virtuais, grandes redes

sede própria, com uma infraestrutura completa e adequada de comunicação – voz, dados e imagens. Contando com o apoio da A.Telecom, parceira da Cisco, tanto para a construção da nova rede 100% wireless, quanto para a manu-tenção da infraestrutura, sob o modelo conhecido pela sigla IaaS (Infrastructure as a Service), a Smiles teve disponível uma solução composta de LAN, WAN, Firewall, Wireless, Jabber e Be 6000.

O pacote tecnológico permitiu ofertar uma plataforma de colabo-ração integrada, segura e adaptável às necessidades dos colaboradores e às diversas plataformas de BYOD (Android, Windows e Apple), conta Ricardo Amaral, consultor de negócios estratégicos da A.Telecom.

SMILES DECOLA E OPTA POR REDE SEM FIOAdministradora do segmento de recompensa e fidelização constrói infraestrutura de ponta para administrar dados de 9,3 milhões de participantes do Programa Smiles

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à CONECTIVIDADE

Soluções disponíveis no novo escritório SMILES:1. Unified Communications e

Colaboração (Chat, Video e Voz)

2. Gestão unificada das plataformas

3. Confiabilidade4. Segurança5. Mobilidade6. BYOD7. CAAS8. NAAS

de varejo, postos de combustível, res-taurantes, hotéis, editoras, etc, além de seis empresas aéreas. “Milhas viraram uma moeda valiosa”, ressalta Dorico.

Escritório na maletaUm dos requisitos básicos da rede de co-

municação era a conectividade. Primeiro porque os sistemas da companhia estão distribuídos em dois data centers - Tivit e Oracle, acessados remotamente, e depois porque era unanimidade que o escritório fosse referência em inovação, inclusive em espaço de trabalho, sem mesa fixa e com a possibilidade de trabalho remoto.

Assim, confirmou-se a ideia de que o escritório passasse a ser o laptop do profissional, com telefone, ou melhor, softphone, videoconferência e outras ferramentas de colaboração. “Em uma empresa como a Smiles, que oferece um alto valor agregado, com poucos funcionários, oferecer as ferramentas certas para garantir a produtividade é fundamental”, destaca Ricardo Amaral, da A.Telecom.

Para a construção da infraestrutura, a Smiles avaliou várias soluções de mercado, optando finalmente pelos

equipamentos da Cisco. Pedro Dorico revela que, como resultado da pesquisa de mercado e do benchmark, optou pela Cisco por vários fatores, principalmente funcionalidade e TCO (custo total de propriedade). “Encontramos nas solu-ções Cisco facilidade para administrar e maior integração”, pondera Dorico.

Ao optar por rede sem fio, uma das preocupações do projeto foi a disponibi-lidade da infraestrutura. Dorico destaca que assim como a área administrativa de um banco, a Smiles não pode sofrer interrupção, principalmente no horário comercial. Qualquer parada impacta a produtividade da empresa e sua capa-cidade de atuar em processos críticos ligados à operação, como atendimen-to aos clientes, vendas e funções do backoffice da companhia, relacionados à emissão de passagens aéreas ou à venda dos produtos no e-commerce.

UsabilidadePedro Dorico diz que a infraestrutura

está sendo bem assimilada pelos colabora-dores Smiles. A rede sem fio e o softphone são utilizados por 100% das pessoas, inclusive porque o ambiente não prevê a instalação de terminais telefônicos sobre as mesas. O chat é utilizado por metade do grupo, e a videoconferência está em fase piloto. “No momento, fazemos um piloto para o tuning da solução”, indica o executivo da Smiles.

Segundo ele, ao projetar a infraes-trutura, foram considerados economia com comunicação e espaço físico, assim como a facilidade de acesso e manu-tenção. Um dos itens ponderados foi a mão de obra. “Não contamos com espe-cialistas internos, toda a infraestrutura e o suporte de telecom são oferecidos como serviço, e o SLA foi ajustado aos requisitos da nossa operação”, ex-plica Pedro Dorico. A A.Telecom se responsabilizou tanto pela aquisição dos equipamentos, quanto pela instalação, operação e manutenção. n

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VOZ DO CLIENTE

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Projeto da SESGE equipa 27 caminhões com sistemas de TI, comunicações e

videomonitoramento para gerenciar grandes eventos nas cidades sedes

gestão de eventos. Os veículos podem abrigar até 16 profissionais.

Os caminhões funcionam como postos avançados de comando e controle, a partir dos quais agentes de diferentes Órgãos Públicos, como Polícia Federal, SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil dos Estados, coordenarão esforços em conjunto e terão acesso a informações integradas, agilizando a capacidade de resposta em relação a incidentes ou possíveis ameaças.

Os operadores vizualizam, monitoram e analisam as informações para ajudar na tomada de decisões rápidas em situações de emergência e risco. Os centros móveis (CiCCMs) são capazes de monitorar e dar suporte a toda operação de segurança dos jogos nas Arenas, Fan Fests, hotéis e deslocamentos de delegações.

De olhoA infraestrutura de TI e os sistemas

de comunicações e videomonitoramento permitem o monitoramento em tempo real, por meio de imagens de câmeras térmica e visual, instaladas no próprio caminhão, sistemas de comunicações via rádio, microondas e telefonia entre os operadores do centro e as equipes de campo, além de tecnologias inteligentes, especialmente desenhadas para a gestão de grandes eventos.

A Medidata Grupo Amper foi res-ponsável por unir todos os sistemas de tecnologia da informação e processos

A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE), ligada ao Ministério da Justiça, anun-

ciou a implementação de 27 Centros Integrados de Comando e Controle Móvel (CiCCM) que integram as ações de segurança pública nas cidades que sediam grandes eventos - Copa das Con-federações 2013, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, entre outros.

Os centros móveis (CiCCMs), de-senvolvidos pelo Consórcio Rontan e Medidata e os fabricantes IBM e Cisco, são veículos (caminhões) adaptados e equipados com sistemas de comunica-ções, videomonitoramento e uma pla-taforma integrada de inteligência para

à�COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO

As tecnologias de comunicação e colaboração da Cisco adotadas pelo Centro de Comando incluem:•�Roteadores�e�switches�de�alta�

perfomance•�Pontos�de�acesso�WiFi�

internos e externos•Sistema�de�telefonia�IP•�Plataforma�IPICS�–�Cisco�

IP Interoperability and Collaboration�System

envolvidos no projeto. A empresa liderou o trabalho conjunto entre os parceiros de tecnologia, transformando o veículo efetivamente em um Centro Integrado de Comando e Controle.

A IBM contribuirá com sua experiên-cia em Cidades Inteligentes e com tecnologia de análise de dados para criar uma plataforma integrada que oferece inteligência para os agentes de segurança pública. Com a solução, será possível obter as informações necessárias para identificar rapida-mente possíveis incidentes, melhorar a identificação de ameaças e capacitar os operadores a responder mais rapi-damente a situações adversas.

As tecnologias de comunicação e colaboração da Cisco incluem roteadores e switches de alta perfomance, pontos de acesso WiFi internos e externos, sistema de telefonia IP, além da pla-taforma IPICS - Cisco IP Interopera-bility and Collaboration System - que permite a interligação de forma rápida e confiável de todos os sistemas lega-dos de rádiocomunicação e telefonia das agências envolvidas na gestão da segurança dos eventos.

“O centro móvel será fundamental para a gestão da segurança durante os grandes eventos ao reunir o que há de mais eficaz em tecnologia para respostas rápidas à incidentes e ameças”, afirma Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil. n

SEGURANÇA�A�BASE�DE�TI E COMUNICAÇÃO

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VOZ DO CLIENTE

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Companhia forneceu equipamentos de rede e segurança para os data centers de São Paulo e Rio de Janeiro, e para as áreas comercial e call center

estimativa é atingir uma participação de mercado de cerca 15% nos próximos anos, e um volume de transações que acompanhe essa estratégia; a longo prazo, a intenção é expandir o número de ban-deiras de cartões nacionais e regionais.

O plano de negócios da Elavon prevê uma forte preesença em todo o território nacional. Mas, em função das dimensões continentais do Brasil, haverá também uma segmentação com prioridade às regiões de maior oportunidade. “A estrutura atual é suficiente para dar suporte a esta estratégia e, à medida que a empresa começar a ganhar esca-

Uma das gigantes de credencia-mento de cartões de créditos, a Elavon, empresa que opera com as bandeiras internacionais

Visa, MasterCard, Discover e Diners, começou a operar no Brasil em 2011 e contou com a Cisco para o fornecimento de equipamentos de infraestrutura de seus data centers (São Paulo e Rio de Janeiro), dos escritórios comerciais e do contact center.

A empresa é um dos maiores creden-ciadores globais de cartões, movimen-tando mais de US$ 300 bilhões por ano, e têm planos ambiciosos no País. Sua

la, a expansão se dará naturalmente”, informa Eduardo Camasmie, diretor de TI da Elavon.

Conexão internacionalAs transações que acontecem no Brasil

passam pelos sites da companhia em São Paulo ou no Rio de Janeiro, depois são enviadas para os data centers nos EUA (Knoxville, Tennessee) e na Europa (Polônia e Varsóvia).

No Brasil, a companhia tinha infra-estrutura da Panduit, com switches, firewalls e roteadores, e por meio da DMI adicionou soluções da Cisco, como switches core da série 4500, switches de acesso 3560, firewall, aceleração e roteadores para os links, para dar suporte à infraestrutura e auxiliar na gestão dos contratos de manutenção com os demais fornecedores.

Expansão “Os switches escolhidos têm o perfil de

gerar o diferencial que eles precisavam, que é o alto desempenho e a disponibi-lidade”, afirma Gabriela Giovanni, da área comercial e de vendas da Cisco do Brasil. Segundo ela, a escalabilidade foi pensada no projeto, com a adoção dos switches 4500, colocados como core de rede, e suportará o plano de expansão do cliente no Brasil. “Para atender o volume de transações, o projeto exi-gia segurança e robustez da rede, e eles conseguiram enxergar esse diferencial na Cisco”, declara Gabriela.

Segundo a Elavon, em todas as fases do projeto a DMI foi responsável pelo suporte técnico e atendeu às suas neces-sidades. Segundo Eduardo Camasmie, o projeto – desenvolvido para suportar o momento de entrada no mercado brasi-leiro e início da operação comercial no País – terá uma evolução natural, “de acordo com a velocidade do crescimento dos negócios e a necessidade de atingir as metas traçadas estrategicamente pela direção da companhia”. n

CISCO APOIA INSTALAÇÃO E EXPANSÃO DA ELAVON NO BRASIL

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ENTREVISTA

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LM: O que você destaca de marcos na área de virtualização de data centers?Santana: Para a Cisco foi o lança-mento da linha Nexus de switches de data center, em 2008, quando criou--se uma mentalidade diferente de re-des para esses ambientes; outro marco importante foi o lançamento do UCS, que é um sistema de servidores para data centers mais modernos, com vir-tualização expressiva. Particularmen-te, gosto muito da área de redes vir-tuais, pois ela representa a “cola” de quase todos os conceitos de virtuali-zação, e que na Cisco é representada pelo Nexus 1000V. Fora da Cisco, eu diria que a principal referência foi pro-porcionada pela VMware, com a cria-ção de máquinas virtuais em servido-res x86. O conceito de virtualização já vinha acontecendo em várias outras soluções tecnoloógicas e essa ideia es-pecífica ajudou a viabilizar novos con-ceitos como automação de data cen-ters e computação em nuvem.

LM: Há uma joint venture entre a VMware, Cisco e EMC, a VCE. Como isso é relatado no livro?Santana: Eu sou um grande admi-rador da VMware, por causa da re-volução que realizaram no data cen-ter. Inclusive usei uma seção inteira do livro para ressaltar o papel deles e, principalmente, o que a Cisco fez com o Nexus 1000V para evoluir a área de redes virtuais.

LIVE Magazine: O que te motivou a escrever um material tão completo sobre virtualização em data centers?Gustavo Santana: A ideia surgiu por dois motivos. Primeiro, por uma frustração. Eu ouvia bastante, de muitas pessoas diferentes, que tecno-logias para data center eram muito difíceis e complexas para iniciantes. E, desde o início da minha carreira nessa área, via muito material espa-lhado, com sites e livros que reuniam apenas partes das informações ne-cessárias para uma introdução satis-fatória. Eu mesmo nunca tinha pas-sado pela experiência de ver um ma-terial ou um treinamento comple-to sobre tecnologias de data centers. Além disso, um amigo meu, o Ale-xandre Moraes, lançou o seu livro “Cisco Firewalls”, em 2011, me mos-trando que realizar esse feito era algo difícil, mas possível.

LM: Você tem 15 anos de experiên-cia nessa área, qual foi sua princi-pal dificuldade no início?Santana: Foi justamente agregar co-nhecimentos díspares e fazer a ligação entre diferentes áreas de especialização. Muitas vezes, após acessar diferentes re-ferências, eu tinha nítida a impressão que não havia muita ligação entre as tecno-logias de servidores, redes e armazena-mento. Em várias ocasiões, precisei pes-quisar bastante para entender profunda-mente o relacionamento entre essas áreas.

PRIMEIRA OBRA COMPLETA SOBRE VIRTUALIZAÇÃO EM DATA CENTERS É LANÇADA PELA CISCOGustavo Santana, formado em

Engenharia da Computação no ITA, e atual arquiteto de Soluções Técnicas de Data

Center da Cisco Brasil, lançou o livro “Data Center

Virtualization Fundamentals”, um guia completo sobre

aspectos da virtualização nesses ambientes.

Em 900 páginas, Santana aborda a virtualização em data centers com foco nas áreas de redes, servidores

e armazenamento. Em entrevista à LIVE Magazine,

o executivo conta sua trajetória e discorre sobre

conceitos e tecnologias, entre elas Nexus e UCS, da Cisco,

e vSphere, da VMware, abordados na publicação.

DATA CENTER VIRTUALIZATION FUNDAMENTALS,

900 PGS.DISPONÍVEL NO SITE DA

CISCO PRESS, POR US$ 51.99

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Essa seção é constituída de três capítulos baseados em ambientes de virtuali zação de servidores, onde é detalhada a integração entre tecnolo-gias Cisco e VMware. Um outro ca-pítulo fala sobre computação em nu-vem de forma bem pragmática, por-que o assunto normalmente é envol-vido por uma camada muito espes-sa de marketing. Nele, explico que a padronização é um dos passos mais importantes para a implementação de um projeto de nuvem, já que possi-bilita a redução de processos de pro-visionamento e habilita a automação de ambientes de TI.

Foi nesse contexto que encaixei o posicionamento da VCE, cujo pro-duto é o ‘Vblock’, intencionalmente definido como um “módulo padro-nizado de data center”. Assim, por exemplo, se eu precisar de mais 10 mil máquinas virtuais, posso com-prar um módulo de data center pron-to, que estará funcionando em cer-ca de cinco dias. Consequentemen-te, não preciso gastar esforços na in-tegração entre os inúmeros compo-nentes da solução, evitando atrasos e erros operacionais.

LM: Como avalia a virtualização em data centers menores?Santana: Considero que esses locais têm uma grande vantagem em relação aos data centers de maior porte: a de ter equipes enxutas. Nessas empresas, existem pessoas que cuidam de áreas diferentes e, naturalmente, passam a ter uma visão de arquitetura mais am-pla. Por esse motivo, vejo uma adoção mais rápida de virtualização nos data centers menores. Quando um data cen-ter é muito grande, alguém tem que reali zar a difícil tarefa de coordenar projetos de equipes diferentes.

Um exemplo: vários clientes têm uma rede para dados e outra exclusi-va para acessar os dados armazena-dos. É possível virtualizar esses re-cursos e construir uma rede consoli-dada? Sim, mas a principal dificulda-de é como fazer essas equipes alinha-rem processos.

LM: Então a gestão é a base de tudo?Santana: Com certeza. Tecnologias de virtualização estão disponíveis para todo mundo, ou seja, potencialmente, qualquer empresa pode comprar. No en-tanto, somente empresas que têm pro-

cessos eficientes conse-guem transformar isso em vantagem competi-tiva. Portanto, é preciso gestão e conhecimento. Acredito piamente que aprendizagem é o prin-cipal catalisador desses processos.

LM: A segurança é fun-damental para o suces-so dos data centers. Como a vir tualização pode ajudar as empre-sas a manter os ambien-tes seguros?Santana: É muito mais fácil para um data center

proteger seus usuários quando a segu-rança faz parte de todas as etapas de um projeto. Por exemplo, se a equipe de segurança não conhece redes vir-tuais e não domina os princípios que regem esses ambientes, como ela pode protegê-lo? A equipe de segurança faz parte dessa arquitetura e, por isso, deve compartilhar dessa visão.

Em resumo, o livro é uma mensagem de “paz e harmonia” entre as equipes de um data center, pois se elas não ca-minharem na mesma direção, é mui-to difícil fazer uma estrutura tão com-plexa evoluir.

LM: Qual a mensagem que deixa para os futuros leitores?Santana: Eu gostaria que esse li-vro fosse realmente proveitoso para esses profissionais e estudantes. No início da minha carreira senti muita falta de um material completo, foca-do na arquitetura desses ambientes, e que discutisse o relacionamento entre os seus diferentes dispositivos e tec-nologias. Escrevi esse livro como se fosse a fonte de informação que eu gostaria de ter lido quando comecei a trabalhar em data centers. n

“O livro é uma mensagem de ‘paz

e harmonia’ entre as equipes de um data

center, pois se elas não caminharem na mesma

direção, é muito difícil fazer uma estrutura tão

complexa evoluir”GUSTAVO SANTANA, ARQUITETO DE

SOLUÇÕES TÉCNICAS DE DATA CENTER DA CISCO DO BRASIL

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PARCEIRO

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Cisco inicia ano fiscal apresentando a

parceiros os drivers de sua estratégia: cloud computing,

mobilidade e vídeo

arquitetura da Cisco; Roberto Camanho, professor da FGV e especialista em estruturação de processos decisórios e estratégicos; e Marco Barcellos, diretor de marketing da Cisco.

Marco Barcellos abriu e encerrou o evento convidando os parceiros a mergulharem nos novos conceitos tecnológicos. Apresentou o plano de marketing da companhia, incluindo a participação em eventos de mercado e as iniciativas da Cisco nesta área;

O encontro da equipe de marketing da Cisco com seus pares dentro dos par-ceiros atrai cada vez mais

participantes. Cerca de 50 profissio-nais estiveram no Partner Marketing Review, em agosto, em São Paulo. Eles acompanharam as palestras de Bruno Tasco, analista sênior do mercado de TI da Frost & Sullivan, empresa inter-nacional de consultoria e inteligência de mercado; Marcelo Leite, diretor de

2014 JÁ COMEÇOU

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explicou as campanhas publicitárias da empresa no Brasil e as ações desen-volvidas para fomentar os negócios do ecossistema Cisco, incluindo a revista Live Magazine.

O objetivo do encontro foi mapear as tendências de mercado, o que foi apresentado por Tasco, e a partir delas indicar os caminhos já traçados pela Cisco para se manter líder em internet e suas adjacências no próximo ano. Tasco lembrou que, mesmo em momentos de crise econômica, como o atual, o setor de tecnologia da informação e comu-nicação (TIC) mantém o crescimento, mesmo que menor, porque contribui para a abertura de novas oportunidades pelas empresas e também auxilia no controle e na redução de custos.

“Normalmente, o crescimento de TI em relação ao PIB varia entre 2 a 3 vezes. Mas começa a haver um desco-lamento. As economias têm investido mais em TI como forma de estimular o crescimento”, disse.

No Brasil, o analista estima uma ex-pansão entre 8,5 a 9%. Segundo ele, o amadurecimento do setor está relaciona-do ao percentual de investimento feito em hardware, software e serviço. “Uma economia mais desenvolvida investe 30% em hardware. Quanto maior este percentual, menor a maturidade em TI”, ponderou, dizendo que o Brasil investe 55% em hardware; 30% em serviços; e 15% em software.

Quem compra?Os parceiros da Cisco também ouvi-

ram de Tasco dados importantes sobre seus interlocutores dentro das empresas, ou seja, os consumidores de TIC. “O CIO antes era mais responsável por tocar TI. Agora está mais próximo dos CFOs (gestores de finanças) e dos pre-sidentes das organizações”.

Segundo o analista, o termo “tec-nologia de negócios” tem ganhado destaque quando comparado com

a antiga abordagem de “tecnologia da informação”. A ideia desta nova premissa é transformar a informação em insights que trazem vantagem e diferencial competitivo para a empresa.

Segundo levantamento feito pela Frost & Sullivan, a agenda do CIO, neste final de 2013 e início de 2014, prioriza a terceirização da atividade de TI; análise do conceito de computação em nuvem; minimizar as ameaças de segurança da informação; oferecer so-luções móveis e colaborativas; e inovar com orçamentos limitados.

As ofertas mais promissoras se confi-guram a partir das soluções baseadas em computação em nuvem – IaaS (infras-tructure as a service) e PaaS (platform as a service), SaaS (software as a service). No entanto, quase 70% das empresas (66,7%) não investirão em nuvem pú-blica nos próximos dois anos, devido a questões relacionadas a segurança, baixo conhecimento e regulação.

AlinhamentoAvaliando desafios e oportunidades,

Marcelo Leite, da Cisco, anunciou o início do ano fiscal 2014 da companhia e ressaltou que o objetivo é aumentar a relevância das soluções Cisco para o negócio dos clientes. “A Cisco não quer ser a maior empresa em tamanho, aquela que tem o maior número de funcionários, por exemplo, mas quer ser sim a empresa de TI mais relevante para os clientes”, reforçou.

Leite ratificou a ideia de que estamos

à AGENDA DO CIO

• Terceirização

• Analise de Cloud Computing

• Segurança

• Mobilidade e Colaboração

• Inovação

ingressando na era da internet de todas as coisas, com 99% das coisas ainda não conectadas; 2,5 dispositivos por pessoa; e demanda por tráfego quatro vezes mais rápido, uma transição para o cloud computing.

Outro indicador de alinhamento da Cisco com as tendências de mercado é a grande aceitação da solução de data center UCS, solução convergente, que reúne capacidade de processamento, armazenamento, rede e gestão unifi-cada. Segundo Leite, a Cisco hoje é o 2o fornecedor de plataforma de unified computing nos EUA e 3o no mundo. No Brasil, há 400 novos clientes de UCS.

Porém, nenhuma dessas soluções ou indicadores de tendências retiram da Cisco o foco em networking. A companhia reforça, neste novo ano fiscal, as vantagens de se extrair valor da rede, sendo parte deste desafio o conceito SDN (software defined ne-twork) que já compõe o portfólio de soluções da companhia.

Na esteira da internet de todas as coisas e as mudanças originadas a partir daí, a massa de dados gerada pelas pessoas, cada vez mais conectadas, leva à consolidação do big data. Para encerrar, Leite convidou os parceiros a trabalhar junto com a Cisco para fazer a internet de todas as coisas acontecer de forma relevante.

Fechando o evento, Roberto Camanho propôs uma dinâmica na qual as pessoas foram divididas em grupos para analisar um business case. Com o resultado, o consultor discorreu sobre os diferentes modelos decisórios dentro das corpo-rações, reforçando que os latinos são mais emocionais e impulsivos.

“Por isso, quando decidimos, assumi-mos um comportamento tão diferente dos norte-americanos”, afirmou Cam-panho. Segundo ele, um dos caminhos para uma decisão correta é sempre questionar decisões aparentemente óbvias, perguntando: “Por que Não?”. n

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No website da companhia estão

disponíveis os canais “Soluções para

PME” e o “Brasil E-commerce”

Brasil. Nossa intenção é replicar nesse segmento o sucesso que temos junto a grandes empresas”, informa Paulo Sales, líder de canal SMB da Cisco.

Portal SMBFerramenta B2C (business to consu-

mer), o “Soluções para PME” permite aos clientes procurar produtos, serviços e soluções; gerenciar transações; postar projetos de TI; e comprar em lojas virtuais de parceiros certificados. O microsite permite solicitar orçamentos, que são enviados confidencialmente para aos parceiros Cisco, mas não permite realização da transação on-line. “Toda transação é feita como sempre foi, no mundo físico”, enfatiza Paulo Sales.

Marcia Oliveira, project manager do portal SMB, conta que se trata de uma iniciativa global que, no Brasil, foi iniciada com 8 parceiros instalados em São Paulo, mas com previsão de reunir empresas do Rio de Janeiro,

S egundo dados do IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2012 as pequenas e médias empresas

representaram 39% do PIB (Produto Interno Bruto) Nacional, o equivalente a US$ 282 bilhões, e somaram mais de 2,7 milhões de empresas. Um desem-penho que vem chamando a atenção de especialistas e um mercado para o qual a Cisco também olha com atenção, ao ponto de lançar, em agosto, duas iniciativas online de venda e relacio-namento com este grupo de empresas.

A primeira iniciativa é o micro-site “Soluções para PME”, cujo foco é aumentar o relacionamen-to entre parceiros Cisco e clien-tes que atuam com as PMEs. A se-gunda é a página eletrônica “Brasil e-commerce” , que se dedica a em-presas que compram produtos Cisco pela internet.

“O mercado SMB é, para a Cisco, uma grande aposta de crescimento no

CISCO ANUNCIA ESTRATÉGIA ONLINE PARA ATUAÇÃO COM PMES

Brasília, Recife, Porto Alegre, e outras cidades, conforme demanda.

FocoDiferente do “Soluções para PME”, a

página “Brasil E-commerce” tem foco na divulgação das empresas ‘credenciadas’ a vender produtos Cisco pela internet.

Para participar, a empresa pre-cisa estar habilitada para a venda virtual de produtos SMB, atendendo a pré-requisitos como capacidade de transação comercial online, estoque de produtos para o mercado PME, ferra-mentas de criação de campanhas de marketing e prática da política de preço anunciado pela fabricante.

Emerson Yoshimura, gerente de Novos Negócios da Cisco, conta que já estão cadastrados os parceiros Best Market e Balão da Informática, e diz que outras empresas também estão se adequando às regras. “A estimativa é que até o final do ano três outras empresas estejam cadastradas”, informa Yoshimura. n

Brasil e-commerce (https://solucoespme.cisco.com)

Soluções para PME(https://solucoespme.cisco.com)

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Linhas de produtos Nexus e UCS movimentam 44% dos negócios de data centers da Cisco, e uma aliança recém-firmada com a Avnet promete acelerar o ritmo de adoção das soluções

DATA CENTER: UM NEGÓCIO EM EXPANSÃO

Com foco nas oportunidades de crescimento que o Brasil e América Latina representam para a área de data centers,

a Cisco anunciou a escolha da Avnet como parceira estratégica na região LATAM (América Latina e Caribe) para distribuição de soluções de data centers, que prometem tornar os am-bientes de dados mais inteligentes.

Não é novidade que o Brasil tem atraído investimentos e gerado opor-tunidades de negócios em tecnologia para data centers, pois o País detém 58,8% de participação no segmento em relação a outros países da região, segundo a Frost & Sullivan. A esti-mativa é que o segmento cresça mais de 9% ao ano, e até 2017 gere mais de US$ 3 bilhões em receita.

A companhia distribuirá as linhas de produtos de computação unificada (UCS) Blade e Servidores Rack (B e C), Nexus e SAN de Fiber Channel MDS, e ampliará o relacionamento com canais parceiros, que poderão entregar soluções pré-configuradas, desenvol-vidas no Centro de Soluções Globais da Avnet, que possui certificações das séries B e C de UCS.

Os parceiros também podem ampliar os conhecimentos com as práticas So-lution Path, que prometem ajudá-los a entender demandas específicas de verticais como varejo e finanças, por exemplo. “O Solution Path ajuda o par-ceiro a entender o que acontece no data

“Na América Latina, temos um caminho interessante para percorrer, e estamos crescendo constantemente nesse processo”SERGIO FARACHE, DA AVNET

Cisco tem crescido no mundo, com a arquitetura de UCS e Nexus, por volta de 44%. Esta é a arquitetura que mais cresce para nós”, diz Eduardo Almeida, diretor de operações para parcerias da Cisco do Brasil.

A aliança entre as companhias co-meçou em 2009, nas regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e Ásia) e Amé-rica do Norte, e segundo Farache, os produtos representam uma cifra de, aproximadamente, US$ 350 milhões.

Embora o foco seja data centers, ele não descarta a possibilidade de expandir a atuação e comercializar outras soluções da Cisco. “Podemos expandir a parceria para todos os pro-dutos possíveis, mas agora nosso foco é data center”, ressalta. n

center, os domínios específicos, áreas de crescimento e projetos de valor”, explica Farache.

Grandes expectativasA parceria promete atender a uma

demanda crescente em áreas como negócios, varejo e governos, que têm considerado os data centers um inves-timento necessário.

A expectativa é que o anúncio resul-te em crescimento na comercialização dessas soluções na região. “Estamos tra-balhando em um plano de crescimento. Ainda estamos na etapa de definição de quanto vamos crescer no primeiro ano. Certamente será um número enorme, porque cresce a partir do zero. Mas olhan-do em um horizonte mais estendido, a

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Cisco promove roadshows para apresentar a parceiros e clientes as oportunidades geradas pela “internet de todas as coisas”

Durante os meses de agosto e setembro, a equipe comer-cial da Cisco desembarcou em cinco capitais brasilei-

ras para estreitar o relacionamento com parceiros e clientes e apresentar o conceito e as oportunidades gera-das pela internet de todas as coisas (veja mais na página 20).

Responsável pelo roadshow, Eduar-do Almeida, diretor de operações de canais e serviços gerenciados, conta que estiveram no roteiro as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza.

Sempre em duas seções, uma fo-cada em parcei-ros de negócios e outra focada em clientes finais, a iniciativa chegou

PÉ NA ESTRADA

Recife, PE

Fortaleza, CEBelo Horizonte, MG

Rio de Janeiro, RJ

Porto Alegre, RS

a contar com a presença de 250 par-ceiros em uma das cidades. “Este par-ceiro enxerga a Cisco com uma visão muito clara de onde quer chegar. Que-remos ser a número 1 de TI do mun-do, e isso não é apenas uma palavra de ordem, leva a visão de futuro da internet”, conta Almeida.

E explica: “internet de todas as coi-sas vai se consolidar como uma tecno-logia digital nova, com todos os dis-positivos conectados à rede”.

O roadshow também apresentou as formas desenvolvidas pela companhia para auxiliar o parceiro a avançar no

setor de software e aplicativos, algo que passa pela assimilação de novos con-teúdos e treinamento, principalmente. “Resolvendo esses gaps, vamos con-seguir levar conteúdo para o merca-do, contanto também com o parcei-ro de distribuição”, afirma Almeida.

Como exemplo de software e aplica-tivos que podem ser desenvolvidos, ele cita a área de mobilidade, que requer um desenvolvimento “mais intuitivo” quando comparada ao software tradi-cional. “A Cisco vê grande oportuni-dade em apoiar o mercado de app no Brasil”, pondera. n

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Executivo da Cisco pedala 500Km de

Frankfurt a Munique, na Alemanha, registrando

as paisagens e ciclovias da região

à PEDALADAS

V isitar a Alemanha em duas rodas. Este foi o projeto ope-racionalizado por Walker Raizer, executivo da Cisco

do Brasil, durante as férias de agosto. Como meta pessoal, ele traçou um ro-teiro de aproximadamente 500 quilôme-tros entre Frankfurt e Munique, explo-rando cidades famosas pela paisagem e clima ameno àquela época do ano.

Munique, por exemplo, é também co-nhecida como uma cidade ‘bike frien-dly’, por abrigar mais de 1.200 Km de ciclovias e suportar mais de 22 mil bici-cletas. “Escolhi a Alemanha por ques-tões de segurança, não apenas em re-lação à segurança pública, mas pela qualidade das ciclovias”, diz Raizer. E acrescenta: conciliei a vontade de fazer um passeio mais longo com a infraestrutura.

O executivo pedalou cerca de 80 Km por dia, dedicando, diariamente, algo em torno de quatro horas aos percur-sos. “Foi mais um passeio do que um desafio”, comenta.

Na bagagem, os únicos equipamen-tos foram um GPS específico para bi-cicletas e, claro, uma bicicleta no estilo ‘montain’, que suporta um peso maior. “É uma bike normal de alumínio, que já tenho há muitos anos. A escolhi para lembrar o início de tudo”, conta.

Walker pedala desde a infância e, em 1992, comprou sua primeira mon-tain bike. Os treinos semanais em São Paulo, e aos finais de semana em Cam-pinas, no interior do Estado, conjuga-dos com uma alimentação balanceada

o ajudam a manter em forma a men-te e o corpo.

“Pedalo pelo menos duas vezes por semana, das 5h às 7h, e gosto muito. Dá mais disposição e ânimo para tra-balhar, e também ajuda na organiza-ção, pois é preciso planejar para pe-dalar”, declara.

ENTRE PAISAGENS E CICLOVIAS

Sobre a conciliação de trabalho e la-zer, Raizer comenta que na Cisco há um grupo de pessoas que pedalam e tentam praticar a atividade juntos. “Tem uma comunidade interna que compartilha in-formações e até participa de provas”. n

Cidades visitadas por Walker Raizer, da Cisco:

• Frankfurt• Aschaffenburg • Würzburg• Lauda-Königshofen• Rothenburg ob der Tauber• Feuchtwangen• Nördlingen • Munique

Harburg, Alemanha

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ARTIGO

O CAMINHO DAS NUVENS

O mercado de computação em nuvem atinge números cada vez maiores e, definitivamente, deixou de ser tendência para se tornar realidade. Após os US$ 111 bilhões investidos em cloud ao redor do

mundo em 2012, a expectativa da consultoria Gartner é que o montante aplicado esse ano aumente 18,5%, totalizando US$ 131 bilhões. Da aplicação web mais básica ao software de gestão corporativo mais avançado, as empresas têm migrado seus serviços e dados para a nuvem com cada vez mais frequência tendo em vista, principalmente, um termo de ordem: redução de custos.

Mas além da economia, o que também é necessário le-var em consideração? Quais são os pontos cruciais a se-rem considerados antes de uma tomada de decisão tão re-levante para o futuro dos negócios?

Segurança, performance e estabilidade são quesitos fun-damentais a serem avaliados para a contratação de solu-ções de cloud computing. Quando pensamos em seguran-ça, por exemplo, além do uso de boas práticas de progra-mação e da configuração de restrições de acesso à rede, existem ferramentas que criptografam o volume de dados e armazenam a chave em um servidor externo, permitindo acesso apenas a quem o administrador dos dados permitir. O desempenho e a disponibilidade de aplicações basea-das na nuvem também devem ser levados em conta. Mo-nitorar e gerenciar tarefas feitas em cloud demanda visi-bilidade ininterrupta ao longo de toda a cadeia de entrega da aplicação – desde o dispositivo do usuário até os com-

plexos componentes do software dentro dos data centers.De modo geral, as empresas precisam de uma solução

em nuvem que tenha relação com as suas necessidades e linha de negócio. Caso contrário, sem um objetivo final, podem ser vítimas da chamada “arquitetura acidental”, em que os investimentos estritamente focados em tecnologia tornam-se simultaneamente ativos e passivos, o que não traria a tão esperada diminuição de gastos. Os CIOs têm hoje a tarefa de transformar o “TI as-a-service” em um modelo que leve em conta as exigências de cada departa-mento da empresa, tendo em vista o consumo e controle dos recursos de TI tradicionais, com um modelo de con-sumo baseado em serviços.

E para atender a esses objetivos, as companhias preci-sam desenvolver uma estratégia eficaz em nuvem que ofe-reça self-service: um acesso sob demanda para as aplica-ções e tecnologias necessárias a fim de aumentar a agili-dade dos negócios por toda a organização.

A melhor forma de se obter sucesso na implantação de uma infraestrutura baseada em nuvem é escolher um for-necedor tecnológico adequado e estratégico para trabalhar. Antes de qualquer decisão, é importante avaliar um pro-vedor de TI que ofereça infraestrutura de alta disponibi-lidade, performance e segurança, com um único acordo de nível de serviço a fim de dar suporte a todas as aplica-ções que são utilizadas no ambiente baseado na nuvem.

*Marcelo Menta é Presidente da Dimension Data no Brasil

*Por Marcelo Menta

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Os dois lados que tiveramuma grande vitória. Quando o CFO percebeu que tinha dois compromissos importantesno mesmo dia, levou com ele 150 representantes da empresapara o jogo de futebol de seu �lho.

As prateleiras em milhares de lojas lhe disseram como oproduto estava vendendo em tempo real, sem que eleperdesse nenhum drible do �lho.

Assim, quando eles bateram o recorde histórico devendas, o CFO assistiu a esse acontecimento ao vivocom seu grupo, tudo isso sem perder a outra grandevitória do dia.

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