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Edição de número 35 da Revista Colombo
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14 Comemore com uma seleção de presentes e muitas dicas para a casa
especial mães
tecnologiaManaus é cidade-sede
da Copa e roteiroturístico inesquecível
clima de copaProdutos incríveis para
preparar sua torcida
Revista
Edição 35
Jaqueline Junques de Oliveira é funcionária da Colombo Motors e mãe de Nicolas e Mateus
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20
14 Comemore com uma seleção de presentes e muitas dicas para a casa
especial mães
tecnologiaManaus é cidade-sede
da Copa e roteiroturístico inesquecível
clima de copaProdutos incríveis para
preparar sua torcida
Revista
Edição 35
Jaqueline Junques de Oliveira é funcionária da Colombo Motors e mãe de Nicolas e Mateus
capa_ed35_estudo.indd 1 25/04/14 19:00
e d i t o r i a l
FamíliaColombo
*A revista não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados. Somente pessoas autorizadas por escrito pela coordenação geral da editora estão autorizadas a falar em nome da revista. Os produtos citados nesta edição estão sujeitos a disponibilidade. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista sem autorização expressa da empresa editora.
Ofertas válidas enquanto durarem os estoques. Disponibilidade de 15 peças por produto. Eventuais erros neste impresso têm preservado o direito de retificação. Fotos meramente ilustrativas.
Comemorando o mês das mães e o aniversário de 55 anos
da rede, a Revista Colombo continua promovendo encontros,
com uma edição cheia de informação e entretenimento para sua
família. Dicas de design e decoração ajudam a tornar sua casa o
espaço perfeito para curtir momentos felizes, em especial com
a chegada do maior evento esportivo ao país: a Copa do Mundo.
A seção Casa traz as melhores tendências para decorar a sala
de TV com as cores da bandeira brasileira e já ir preparando a
torcida. Em Mercado, conheça os serviços de streaming que
estão atraindo fãs de e-books e tablets. Tradição em família é a
pauta da seção Gourmet, com chefs cujas receitas têm passado
de geração em geração. Confira ainda nosso Guia de Presentes,
para tornar a celebração do amor materno uma ocasião ainda
mais especial!
A tecnologia está sempre em destaque na revista e no dia a dia
da Lojas Colombo, com as melhores ideias e produtos para trans-
formar sua sala de estar em uma verdadeira sala de cinema. O
design em madeira é tema da seção Cool, que aborda a sustenta-
bilidade na produção de móveis. Viver bem e aplicar os conceitos
do design ao cotidiano são as propostas do top designer Karim
Rashid em sua parceria com a LG Hausys, como mostra a seção
Arte & Design.
E mais: em Esporte, acompanhamos os preparativos de dois joga-
dores e suas mães para o Mundial de futebol, suas expectativas e
ansiedades. Visitamos ainda a bela Manaus, cidade-sede da Copa
e importante polo industrial para o país. As diversas faces do Brasil
são registradas pelas lentes do talentoso fotógrafo Araquém
Alcântara, retratado em Perfil. Talento e dedicação também não
faltam na Escola Teatro Bolshoi do Brasil, que coloca a Região Sul
no mapa da cultura brasileira.
Faça parte desta família você também! Feliz Dia das Mães e
boa leitura!
LOJAS COLOMBO GERENTE DE COMUNICAÇÃO MARIA DO CARMO GIACOBBO COORDENAÇÃO MARKETING REVISTA MIRZA MONTEGGIA REVERBEL MEGAMIDIA GROUP PRESIDENTE
CELSO HEY DIRETOR EXECUTIVO EDUARDO JAIME MARTINS GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO FERNANDA FADEL HEY GERENTE BASE SP ANDREA FADEL HEY REVISTA
COLOMBO COORDENAÇÃO GERAL RAFAELA TASCA EDIÇÃO DE ARTE CAMILE SEMES COORDENAÇÃO KATIA KREUTZ – MTB 72709/SP REDAÇÃO DANUSA PATEL E KATIA KREUTZ DESIGN
LEONARDO MARTINS COLABORADORES DESTA EDIÇÃO ASTRID FAÇANHA, FERNANDA BRUN, FERNANDO TORRES, JANAÍNA QUITÉRIO, JOÃO GUILHERME FREY, MAHANI SIQUEIRA E
MARINA SELL BRIK REVISÃO FELIPE MARTYNETZ CAPA DIEGO FRIGO MEGAMIDIA EDITORA COORDENAÇÃO GERAL RAFAELA TASCA EDIÇÃO DE ARTE CAMILE SEMES REDAÇÃO
DANUSA PATEL, JULIANA FERNANDES, KAMILA SCHNEIDER, KATIA KREUTZ, MARILIA TOM E NATU MARQUES DESIGN ANDERSON OLIVEIRA, DEBORA PINHEIRO, GIULIANA PRZYBYCIEN,
JONNY SANTOS, LEONARDO MARTINS E LEONARDO STAWSKI ASSISTENTE COMERCIAL CAROLYNE BRUCE ESTAGIÁRIOS ALLISON NORONHA, ANA CRISTINA KRESINSKI E GABRIELLA
FONTOURA ARTE-FINAL ANDERSON OLIVEIRA GERENTE MÍDIA DIGITAL FLAVIO SERPA PUBLICIDADE GERENTE COMERCIAL FABIOLA SANTOS – [email protected]
EXECUTIVA DE VENDAS CATIA DAL LAGO – [email protected] CONTATO PARA ANUNCIAR (41) 2106.8557 CONTATO REDAÇÃO (41) 2106.8549 – REVISTACOLOMBO@
MEGAMIDIA.COM.BR DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA / VENDA PROIBIDA | PROJETO EDITADO POR MEGAMIDIA GROUP | DÚVIDAS E SUGESTÕES RUA BRIGADEIRO FRANCO, 3991 – REBOUÇAS
CEP 80220-100 – CURITIBA – PR – TEL: (41) 2106.8500 MEGAMIDIA.COM.BR
A foto de capa retrata Jaqueline Junges de Oliveira, funcionária da Colombo Motors, com seus filhos
Nicolas e Mateus
índiCe
38 Arte & designKarim Rashid e sua parceria com a LG Hausys
perfilDiversas faces do
Brasil pelo fotógrafo
Araquém Alcântara
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14destinoConheça Manaus, cidade-sede
da Copa e polo industrial
CoolDesigners se
juntam para criar
com madeira
sustentável
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gourmet Tradição em família: receitas que passam por várias gerações
CAsADicas para inovar na decoração
verde e amarela de sua sala
54 CulturATalento e dedicação na Escola do Teatro
Bolshoi no Brasil
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58esporteJogadores de futebol e suas
mães se preparam para a
Copa do Mundo
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n o v i d a d e sn o v i d a d e s
reAlidAde virtual
O que pode ser mais bacana do que um videogame imersivo?
A Sony planeja levar os aficionados por games a um novo pata-
mar, com o headset de realidade virtual para PlayStation 4.
O protótipo foi apresentado recentemente, com o nome de
Project Morpheus, na Game Developers Conference 2014,
nos Estados Unidos. O sistema acompanha o movimento da
cabeça do usuário, dando a sensação de se estar realmente
olhando para um ambiente virtual, o que permite total imer-
são no jogo. Seu visor tem resolução Full HD e é confortável
mesmo para quem usa óculos. A ideia é que o acessório seja
integrado à câmera, aos controles e aos sensores de movi-
mento do PS4. O produto ainda não tem uma data de lan-
çamento definida, mas deve agradar a todos os que buscam
ampliar sua experiência e sua diversão enquanto jogam.
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Vencedor do 10º Electrolux Design Lab, concurso que busca
incentivar novos designers, o Aeroball é uma criação do polo-
nês Jan Ankiersztajn. O tema deste ano foi Design Experience
e o produto escolhido como primeiro lugar impressionou
pelo fato de usar os sentidos na criação de um utensílio
doméstico. Criatividade e engenhosidade estão refletidas no
trabalho de Ankiersztajn, cujo conceito buscava uma experi-
ência sensorial holística. Ele concebeu uma coleção de bolas
luminosas e flutuantes, que filtram e perfumam o ar de um
ambiente. Elas flutuam usando gás hélio e descem ao solo
quando precisam ser recarregadas. O conceito do Aeroball é
inovador e usa o espaço de maneira única, tornando-o mais
agradável. Além disso, altera a concepção tradicional de aro-
matizadores de ar, devido à sua estética delicada.
purifiCAdor flutuante
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Uma análise da mudança de paradigmas do que significa um compu-
tador pessoal, para uso em casa, levou o designer Victor Johansson
ao desenvolvimento do Microsoft KeyFlex, vencedor do Microsoft
UK Design Award. O aparelho é uma maneira moderna de aliar o
uso do computador em casa à necessidade física de movimentar as
mãos. Em lugar de apenas pressionar botões, o usuário tem uma
interação mais orgânica com o teclado, pois pode dobrar, apertar,
torcer e flexionar o dispositivo. Para dar um exemplo prático, em
vez de pressionar uma tecla para aumentar o volume, é preciso cur-
var o KeyFlex para cima. Dissociando-se da imagem de que compu-
tadores são apenas para trabalho, o aparelho enfoca a diversão e o
relaxamento no ambiente doméstico. Também é possível customi-
zar o layout, a linguagem e vários outros elementos desse teclado
para lá de futurístico.
teClAdoflexível
Não é todo dia que um conceito de telefone inspirador e
surpreendente aparece. Mas é isso que o Nokia Lumia 1080
Concept Phone busca oferecer. Com design revolucioná-
rio, o projeto desse moderno smartphone traz uma tela de
OLED de cinco polegadas com resolução Full HD (1920 x
1080 pixels), com botões de controle e navegação similares
aos aparelhos Lumia. Aplicando o conceito de que o tele-
fone pode se tornar uma tecnologia “usável”, como uma
roupa ou um acessório, seu display é flexível e se adapta
ao pulso do usuário. As especificações propostas incluem
um processador de 8 GHz quad-core Snapdragon, 2 GB de
memória RAM, opções de armazenagem de 32 e 64 GB,
suporte para redes 2G/3G/4G, Bluetooth, Wi-Fi e GPS,
além de bateria com capacidade de 2500 mAh.
telefoneconceitual
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GooGle KeepWeb e android
Espécie de organizador pessoal gratuito, o aplicativo
possui todos os recursos de que o usuário do sistema
Android precisa para se manter em dia com seus compromissos e
atividades. Por meio do app, é possível registrar seus pensamentos
(em notas ou listas), armazenar fotos, usar códigos de cores para cada
lembrete e transcrever automaticamente arquivos de voz. Ao serem
adicionados avisos importantes, o aplicativo permite a ativação de
alertas do Google Now. Para aproveitar todas as suas funcionalidades,
é necessário estar conectado à internet, mas também é possível criar
e editar notas em modo offline.
Financeiphone, ipad e android
O aplicativo, em português, é perfeito para facilitar a ges-
tão de orçamentos e o pagamento de contas. Suas funções
incluem controle de contas bancárias, cartão de crédito, além de valores
a pagar e a receber mensalmente. Para utilizar o app, é preciso criar um
plano de contas, incluindo despesas e receitas, e associando-as a ícones.
As contas podem ser cadastradas em várias moedas e o sistema permite
inserir notificações para lembrar os pagamentos a serem realizados.
Aplicativo de finanças mais bem avaliado na Apple Store e no Google
Play, também possibilita a análise de saldos e gastos (em uma viagem, por
exemplo) e o registro de documentos fiscais de transações importantes.
TaKe WeaTheriphone, ipad e android
Observar a chuva cair na janela de casa, reparar em
nuvens com formatos divertidos ou captar um belo
pôr do sol com a câmera do celular são momentos comuns para
qualquer pessoa. Com o aplicativo Take Weather, esses instantes
especiais podem ser compartilhados em uma espécie de “Instagram
das alterações climáticas”, além de informações úteis como previsão
do tempo e variações de temperatura. Por meio das fotos tiradas por
usuários, o app gratuito mostra como está o tempo em cada cidade
retratada, numa espécie de rede social que ajuda você a decidir se
deve levar guarda-chuva ou óculos de sol ao sair de casa.
Conheça os aplicativos que ajudarão a tornar sua vida mais
fácil e prática neste ano
c o n e c t a d oc o n e c t a d o
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Tenha todo o conteúdo das edições na versão digital disponível para iPad, iPhone, iPod e em todos os tablets e smartphones que utilizam o sistema Android. Basta baixar o aplicativo na App Store e no Google Play. Curta as novidades em tecnologia, cultura, comportamento e todos os outros assuntos que a Revista Colombo traz, agora com muito mais interatividade.
ACESSE DE QUALQUER LUGAR COM APENAS UM TOQUE
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Tenha todo o conteúdo das edições na versão digital disponível para iPad, iPhone, iPod e em todos os tablets e smartphones que utilizam o sistema Android. Basta baixar o aplicativo na App Store e no Google Play. Curta as novidades em tecnologia, cultura, comportamento e todos os outros assuntos que a Revista Colombo traz, agora com muito mais interatividade.
ACESSE DE QUALQUER LUGAR COM APENAS UM TOQUE
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Modernismo revisitadoPara quem tem vontade de conhecer os três principais momentos da
arte moderna no Brasil, tempo não vai faltar. Em cartaz até 2015, a
exposição Arte no Brasil: uma História do Modernismo na Pinacoteca de
São Paulo permite ao público observar as aproximações e diferenças
de estilos e temas entre as obras desse movimento tão importante
para a cena artística brasileira. Com patrocínio do HSBC, a mostra
resgata o período em que artistas plásticos brasileiros assimilaram
tendências culturais das vanguardas europeias, mesclando-as a ele-
mentos da nossa cultura. Não deixe de conferir as obras de Tarsila do
Amaral, Ernesto de Fiori e Volpi.
pinacoteca.org.br
Frida em fotos
De 19 a 25 de maio, Porto Alegre recebe a sétima edição da FestiPoa,
evento literário que inclui debates, leituras, lançamentos, oficinas,
exposições, shows, espetáculos teatrais, filmes, saraus e performan-
ces. A festa contará com a participação de dezenas de escritores e
artistas convidados – desde autores que acabaram de estrear até
nomes consagrados dentro e fora do país. Neste ano, o homenageado é
Marcelino Freire, autor de sete livros, premiado com o Jabuti em 2006,
idealizador e curador da Balada Literária em São Paulo. Na FestiPoa,
o escritor lançará seu mais recente livro, Nossos Ossos. A anfitriã do
evento será a escritora Cíntia Moscovich.
festipoaliteraria.blogspot.com.br
Festa da literatura
Uma das mais importantes artistas mexicanas, celebrada por sua obra
e sua personalidade marcantes, é tema da mostra Frida Kahlo – As Suas
Fotografias, que estará no Museu Oscar Niemeyer (MON) de Curitiba,
entre 17 de julho e 2 de novembro. A exposição trará registros fotográ-
ficos da pintora, muitos deles realizados por seu pai, Guillermo Kahlo.
A relação especial da artista com a fotografia é o mote da mostra, com
curadoria do fotógrafo e historiador Pablo Ortiz Monasterio. Retra-
tando a intimidade e o cotidiano de Frida, o acervo reflete seus interes-
ses, conflitos e amores, como o marido Diego Rivera, também pintor.
O MON será o único museu no Brasil a abrigar a mostra, que estará
aberta de terça a domingo, das 10h às 18h.
museuoscarniemeyer.org.br
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Lasar Segall (Bananal, 1927)Acervo da Pinacoteca do Estado de SP. Compra do Governo do Estado de SP, 1928
Frida Kahlo pintando o retrato de seu pai
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Manausinsider
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Manausinsider
Uma viagem virtual pela capital amazonense,
que reserva atrações históricas, ecológicas
e culturais
Cidade-sede da Copa do Mundo, Manaus passou
os últimos anos como um verdadeiro canteiro de obras, que
incluíram a revitalização de seu Centro Histórico. Agora, a
capital do Amazonas está praticamente nova, pronta para
ser explorada pelos torcedores de seleções como Inglaterra,
Portugal e Itália. Embora a floresta tropical esteja ao lado,
convidando para uma expedição, é interessante conhecer as
outras atrações da metrópole de quase dois milhões de habi-
tantes, que abriga construções históricas, tipicamente euro-
peias, e permite passeios para toda a família. Confira as dicas
da Revista Colombo!
A capital do Amazonas passou por obras de revitalização para sediar os jogos da Copa do Mundo
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TeaTro amazonas
Símbolo da prosperidade do ciclo da borracha, no século
19, o edifício em estilo art nouveau é referência do Centro
de Manaus. Desde sua fundação, em 1896, ele se sobressai
como uma das principais casas de espetáculo do país, com
intensa programação de ópera e música erudita. Neste ano,
a 18ª edição do Festival Amazonas de Ópera homenageia
as mulheres, com 39 concertos: Carmen, de Bizet, e Manon
Lescaut, de Puccini, são alguns dos destaques da programa-
ção, que vai até junho. De segunda a sábado, as visitas guia-
das permitem conhecer em detalhes as colunas e os lustres
de cristal, os afrescos do salão principal, as frisas dos luxu-
osos camarotes e a sala de baile, decorada com obras do
pintor italiano Domenico de Angelis.
palácio rio neGro
Outro ícone dos tempos áureos dos seringais, foi inau-
gurado em 1903 como Palacete Scholz, antiga morada
do exportador alemão Karl Waldemar Scholz. Com o
declínio da borracha, na década de 1910, o proprietário
foi obrigado a hipotecar o imóvel. Entre idas e vindas,
o casarão de dois andares acabou nas mãos do Estado,
que o rebatizou como Palácio Rio Negro, transfor-
mando o prédio em sede do governo e residência dos
governadores. No fim do século passado, foi aberto
ao público como espaço cultural. Atualmente, guarda
acervo mobiliário de estilo manuelino e inglês e exibe
mostras temporárias. Cada uma das dez salas home-
nageia um governador.
Praça São Sebastião, Centro;
de segunda a sábado, das 9h
às 17h – (92) 3232-1768
Avenida Sete de Setembro, 1546,
Centro; de segunda a sexta-feira,
das 9h às 14h – (92) 3232-4450
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mercado municipal adolpho lisboa
Depois de uma reforma de sete anos, o mercado – fundado
em 1883 – finalmente acaba de ser reinaugurado. Com 180
lojas de artesanato, a construção encanta por sua eclé-
tica arquitetura, projetada pelo arquiteto francês Gustave
Eiffel, o mesmo idealizador da célebre torre parisiense.
Todo o edifício, aliás, remete à Europa: as 28 colunas da
estrutura de ferro vieram da Escócia e a fachada foi inspi-
rada na galeria Vittorio Emanuele II, em Milão. Os vitrais
coloridos, que lembram uma renda, também denunciam
a influência inglesa na Manaus do século 19. As plantas
medicinais, o pó de guaraná, as frutas e comidas típicas
são uma atração à parte: não deixe de experimentar o tra-
dicional mingau de banana.
Rua Otávio Cabral, s/n, Petrópolis; de terça a
sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 14h às 16h30;
sábado e domingo, das 9h às 16h30 – (92) 3643-3293
Rua dos Barés, Centro; diariamente, das 8h às 18h
bosque da ciência
Para quem quer dar uma voltinha pela floresta sem sair da
cidade, o Bosque da Ciência é o lugar ideal. Com 13 hectares,
a área reproduz o ambiente selvagem, com trilhas educa-
tivas que permitem conhecer espécies de jacarés, peixes-
-boi, tartarugas, macacos, cotias, ariranhas e exemplares
da fauna e da flora amazonense. Um pequeno lago artificial,
coberto de palmeiras inajá, reúne peixes como o tambaqui e
o poraquê – animal cuja lenda amazonense diz ser capaz de
matar homens e jacarés com descargas elétricas.
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Um passeio de aproximadamente meia hora de lancha termina nesse
museu, no Igarapé São João. O acervo aborda o ciclo de extração da
borracha, com um retrofit do set do filme luso-brasileiro A Selva (2002),
com Maitê Proença e Chico Diaz. Os cenógrafos conseguiram reproduzir
com fidelidade um antigo seringal em Humaitá, a cerca de 600 quilôme-
tros de Manaus, do luxo europeu da casa-grande às tristes condições
sub-humanas da senzala – a escravatura já havia sido abolida, mas os
seringueiros trabalhavam em regime de semiescravidão. Outros des-
taques são a capela de Nossa Senhora da Conceição, o tapiri, onde os
seringueiros defumavam o látex da borracha, e a casa de banho, onde
Dona Yayá, personagem de Maitê Proença, ficava mais à vontade.
Igarapé São João, Tarumã Mirim; de terça a
domingo, das 8h às 16h – (92) 3631-3632
praias FluViais
Quem disse que Manaus não tem praia? Às
margens do Rio Negro, Ponta Negra tem o pôr
do sol mais espetacular da cidade. De olho nos
turistas, ela acaba de ser reinaugurada, com
direito a calçadão de pedra portuguesa, res-
taurantes de comidas típicas, anfiteatro, três
quadras de vôlei, skate park e praça de artesa-
nato. Anote aí: a orla é agitada durante o ano
inteiro, mas a faixa de areia aparece apenas de
julho a janeiro. Quem quiser menos agito pode
rumar para a Praia de Tupé, acessível a uma
hora de viagem de barco.
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enconTro das áGuas
Uma das atrações mais famosas do Amazonas é o cruza-
mento de quase seis quilômetros entre ás aguas escuras do
Rio Negro e as barrentas do Rio Solimões, antes de conflu-
írem para formar o Rio Amazonas. O visual pode ser visto
de cima, em voo de helicóptero, ou in loco no passeio de
barco – opção que permite sentir a água nas mãos e per-
ceber a diferença de temperatura entre o Solimões, mais
gelado, e o Negro, mais quente, e até mesmo visitar comu-
nidades ribeirinhas, seringais e igapós, a típica vegetação
submersa da Floresta Amazônica.
boi bumbá
A 49ª edição do Festival de Parintins, lendário duelo de três
dias entre os bois Caprichoso (azul) e Garantido (vermelho),
ocorre entre 27 e 29 de junho, coincidindo com o período da
Copa do Mundo. O Bumbódromo, na Ilha de Tupinambarana,
está a pouco mais de uma hora de voo, partindo de Manaus,
mas a capital amazonense já abriga ensaios da festa, para
quem não puder se deslocar. De influência indígena, as danças
relembram as lendas da floresta e o dia a dia das comunidades
ribeirinhas. Os temas de 2014 são Áwapayêra: Aldeia Mística,
pelo boi Caprichoso, e Fé, pelo Garantido.
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samsunG
Para os fãs de tecnologia, o complexo industrial da
empresa coreana é um atrativo à parte em Manaus.
Fundado em 1986, o parque-sede da marca na
América Latina é uma das cinco maiores operações
da Samsung no mundo. É de lá que saem os cobiça-
dos smartphones – como o novíssimo Galaxy S5 –,
tablets, laptops, TVs digitais, câmeras fotográficas,
home theaters e aparelhos de Blu-Ray e DVD. Os
produtos da marca podem ser levados para casa
nas lojas-conceito distribuídas em três pontos da
cidade: Shopping Muarana, Shopping Ponta Negra e
Amazonas Shopping. Em parceria com a prefeitura, a
empresa cumpre também com o papel social: inau-
gurou a primeira Samsung Smart School do Brasil, um
laboratório de tecnologia em escola pública da capi-
tal amazonense, que deve ser expandido em breve
para mais sete instituições do estado.
Estrada da Ponta Negra, 750, São Jorge;
de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30;
sábado e domingo, das 9h às 18h
zoolóGico do ciGs
Outro atrativo urbano para se sentir no meio da floresta, sob
a batuta do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS),
o zoo reúne cerca de 200 animais silvestres, como onças,
macacos, araras, jacarés, quatis e gaviões. À exceção dos ani-
mais mais velhos, nenhum foi caçado na selva: foram encon-
trados necessitando de cuidados veterinários, nasceram no
local ou foram doados pelo Ibama. Por Fernando Torres
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VidAO máximo da
Samsung apresenta no Brasil o aguardado Galaxy S5
Acaba de ser lançada no mercado
nacional a quinta geração do Galaxy S, que
congrega em um único aparelho o melhor
hardware da categoria e o software mais
inovador. Com o mote “o máximo da vida
com Galaxy S5”, o smartphone é resultado
de incessantes pesquisas junto aos consu-
midores sobre suas prioridades.
“O Galaxy S5 reafirma nosso compro-
misso de inovação inspirada nas pessoas.
Esse é o DNA da Samsung”, enaltece João
Pedro Flecha de Lima, head de mobile
da Samsung Brasil. “Os consumidores
buscam um aparelho que ofereça uma
câmera de ótima qualidade e seja fácil de
usar, com conectividade rápida, design
funcional e versátil, além oferecer con-
forto e segurança para o dia a dia. Foram
exatamente essas características que
reunimos no Galaxy S5”, completa.
p u b l i p r e m i u mp U b l i p r e m i U m
A câmera é um dos recursos mais
importantes do novo smartphone. Com
16 megapixels e foco seletivo, possui
menu e interface aprimorados para
editar e compartilhar fotos. Outro des-
taque é o autofoco de 0,3 segundos, o
mais rápido do mercado, com tecnolo-
gia HDR (High Dynamic Range).
Quando o assunto é conectividade, o
Galaxy S5 também supera expecta-
tivas, com a mais avançada conexão
4G e desempenho de Wi-Fi. O recurso
Download Booster permite rapidez no
download de conteúdos e transferên-
cia de dados. O aparelho vem com a
mais nova versão do sistema opera-
cional Android, 4.4.2 KitKat e inter-
face customizada. Na parte interna,
o processador quad–core de 2,5 GHz
garante velocidade.
Outra grande novidade é a versão 3.0 do
S Health, que disponibiliza um monitor
de batimentos cardíacos, função inédita
em um smartphone. O design moderno
e versátil, sem perder a sofisticação, é
mais um diferencial. Com traseira textu-
rizada exclusiva, confortável e aderente,
o Galaxy S5 está disponível nas cores
preto, branco, azul e dourado, para com-
binar com qualquer personalidade.
Garantindo sua tranquilidade, o aparelho
é resistente à poeira e à água, oferecendo
leitor de digital com função biométrica de
bloqueio de tela. Seu tempo de bateria é
de até 12 horas com apenas uma carga.
Além das funcionalidades inovadoras, o
Galaxy S5 tem suporte para a instalação
do Samsung KNOX, que divide o sistema
operacional em dois ambientes: um para
o trabalho e outro para a vida pessoal.
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p e r f i lp e r f i l
O colecionador de tAlentos
Paulinho Moska explica como o hobby de colecionador o influenciou na criação e o ajudou
a se tornar mentor do Launching People, novo projeto desenvolvido pela Samsung
Paulinho Moska é um colecionador nato, no mais amplo sen-
tido da palavra. Se quando criança o artista juntava todos os tipos
de objeto que lhe interessassem – de tampas de garrafa a histó-
rias em quadrinhos –, hoje ele reúne, na prolífica carreira de quase
três décadas, uma verdadeira coleção de projetos, parcerias e
bem-sucedidos trabalhos.
Cantor, compositor, ator, apresentador e até organizador de fes-
tivais, Moska admite que a mania de juntar cacarecos na infância
teve influência em sua trajetória artística. “Minha busca por diversi-
dade e detalhes me apresentou um mundo cheio de possibilidades
e diferenças. Nunca me vi como um especialista, já que o interesse
em outras áreas constituiu meu caminho. O cruzamento entre o
teatro, a música, o cinema, a literatura, a filosofia, a ciência e as
artes plásticas me influencia até hoje”, avalia Moska, que, na assi-
natura dos últimos trabalhos, deixou de usar o primeiro nome.
Além das composições que ganham o mundo em sua própria voz, o
músico já está acostumado a ouvir suas letras cantadas por outros
intérpretes. Desde 1995, quando Marina Lima gravou Admito que
Perdi, Moska já compôs para Maria Bethânia, Elba Ramalho, Ney
Matogrosso, Maria Rita, Lenine, Zélia Duncan e vários outros.
As parcerias também são, segundo o próprio artista, uma forma
de continuar o hobby que vem da infância. “Para um coleciona-
dor, é sempre melhor ter mais e diferentes relações. A diversi-
dade me interessa e me alimenta. Não gosto de me sentir den-
tro de um padrão e, a cada vez que toco ou canto com outro
artista, sinto que evoluo como ser humano”, explica o músico.
Ele define a busca por uma conexão poética entre as relações
humanas e a compreensão da natureza como suas principais
fontes de inspiração.
Foto
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Arauto da AmAzôniA
22
Tradutor do Brasil em imagens, o fotógrafo Araquém Alcântara se engaja na carreira internacional e denuncia a destruição da floresta
Araquém Alcântara vive em estado de encantamento pela
Amazônia. Principal fotógrafo de natureza do país, ele acaba de
exibir 48 imagens da floresta tropical em exposição individual no
Le Jardin d’Acclimatation, em Paris. “A Amazônia é superlativa, é
mágica. É o meu modelo de universo, assim como os sertões eram
para Guimarães Rosa”, define, em tom apaixonado.
Único representante da fotografia do megaevento em homenagem
ao Brasil, Araquém também encontra na mostra a coroação de uma
ambição: o reconhecimento internacional. “O convite sinaliza que
escolhi o caminho certo e que, aos 43 anos de profissão, posso ir
mais longe”, afirma.
Aventureiro, o fotógrafo catarinense, criado em Santos (SP), não
calcula a distância, nem o ponto de partida. Só sabe que, mais cedo
ou mais tarde, seu caminho sempre cruza com a Amazônia. Um de
seus projetos de curto prazo, por exemplo, é O Livro do Fogo (título
provisório), obra de denúncia sobre a destruição do santuário eco-
lógico pelas mãos do homem. “Estou pronto para revelar em fotos
em preto e branco a floresta de belezas e paisagens, mas também
de riquezas dizimadas, com forte pegada documental”, afirma.
Ele vê a projeção internacional de sua carreira como uma missão.
“Meu trabalho tem muito de ativismo e de engajamento político,
para revelar os horrores cometidos contra a natureza. Sinto que os
estrangeiros precisam conhecer a pátria das águas, nossa principal
riqueza, e saber que ela corre perigo”, defende.
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: © A
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p e r f i lP e r f i l
É nessa mesma linha sua participação como consultor criativo e
fotógrafo no documentário franco-brasileiro Amazônia, do diretor
francês Thierry Ragobert. Exibido na abertura do Festival do Rio de
2013, o longa-metragem em 3D foi filmado durante sete meses na
floresta e tem previsão de lançamento oficial em 26 de junho.
Outro projeto em andamento é o livro Iauaretê, palavra usada pelos
índios para denominar a onça. “É um ensaio sobre o cotidiano
desse animal mítico, o mais poderoso das Américas: vai ter onça
nadando, comendo e até planejando o ataque”, adianta Araquém.
De onça, aliás, ele entende. O registro em 1979 de um legítimo
exemplar da espécie, próximo à Ilha de Xiborena – igarapé loca-
lizado na Amazônia, é claro –, foi o estopim para Araquém aban-
donar a vida de fotojornalista e passar a se dedicar à fotografia de
natureza. “Quando a fotografei, senti algo muito forte, um momento
raro de insight e de revelação. Não tenho a menor dúvida de
que vem daí minha ligação com a Amazônia, como um destino
místico”, explica.
Mas a Floresta Amazônica não é seu único interesse. Araquém
Alcântara também pretende se voltar para os demais ecossistemas
brasileiros. Até o fim de 2014, ele planeja lançar Veredas, obra com
imagens do Cerrado e texto de Washington Novaes. Para isso, o fotó-
grafo se dedica a visitar unidades de conservação e parques nacionais.
Catarinense criado em Santos, Araquém foi o único fotógrafo tema
de exposição em evento que a França realizou em homenagem ao
Brasil, entre abril e maio
24
“Antes de viajar para a França, visitei os parques nacionais da Serra do
Cipó, em Minas Gerais, Grande Sertão Veredas, na divisa de Minas
com a Bahia, e da Chapada dos Veadeiros, em Goiás”, recorda.
No ano passado, ele também publicou o livro Santos, homenagem
inteiramente em preto e branco à sua terra de criação, com texto de
Xavier Bartaburu. “Abri minha editora justamente para fazer livros
de alto nível sobre o meio ambiente. Deu certo: até agora, tenho 47
livros publicados e 18 prêmios colecionados, como o Benny Awards,
de Chicago, e várias edições do brasileiro Fernando Pini”, conta.
Foto
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ra
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Nesse processo frenético, Araquém não sabe ainda aonde
vai chegar. “A fotografia é um caminho de autoconhecimento.
Meu coração e minha mente já conseguem contemplar o que
vejo”, filosofa. Sua ambição, agora, é estender a captura do
movimento da natureza o mais longe possível, com o mesmo
espírito de sofreguidão que já possuía 20 anos atrás – porém,
com naturalidade despretensiosa. “Espero fotografar como
Miró disse: como criança, absolutamente puro, sem reflexão,
sem necessidade de parecer brilhante. Simplesmente ser”,
conclui. Por Fernando Torres
p e r f i lP e r f i l
26
direTrizes do mesTre
“Compre as melhores máquinas que puder, mas entenda que a
inspiração e a transpiração se sobrepõem às técnicas e aos equi-
pamentos.” Este é o principal conselho de Araquém Alcântara
para quem deseja se aventurar na arte da fotografia.
Questionado sobre câmeras e acessórios, ele dá algumas orien-
tações sobre o que o fotógrafo iniciante deve observar. Com
base nessas diretrizes, a Revista Colombo selecionou alguns
dos equipamentos à disposição em nossas lojas. Confira.
“É importante ter lente de zoom de
ao menos 300 mm para fotografar
animais e objetos distantes.”
“É bom que a câmera tenha pelo
menos 12 megapixels de resolução.
O ideal é que seja de 18 para cima.”
Foto
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Ara
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ção
Sony A3000, 20,1 MP
Speed Light AF SB-910
“Vale a pena investir
em um bom flash externo.”Nikkor AFS 70-300 mm
c o l o m b o27
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A câmera de 18,1 megapixels possui
cartão de 4 GB. Para o máximo desem-
penho nas suas fotos, ela conta ainda
com 42x de zoom óptico e uma mag-
nífica lente de cristal Nikkor. Faz vídeos
em Full HD de 1080p com qualidade
profissional, mesmo a enormes distân-
cias e em condições de baixa luminosi-
dade extrema. E mais: possui GPS inte-
grado para você acompanhar os trajetos
de suas viagens.
erraTa
No Especial da edição
34 da Revista Colombo,
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m e r c a d om e r c a d o
Serviços de streaming permitem que filmes e músicas possam
ser consumidos sem downloads, por meio de assinatura –
modelo que o mercado de e-books já experimenta
BibliotecanA nuVem
Foto
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3030
Depois do sucesso mundial dos modelos de negócios base-
ados na transmissão de dados por streaming – que não armazenam
informações no computador –, voltados para ver filmes e escutar
músicas, chegou a vez de os aficionados pela leitura digital experi-
mentarem essa tecnologia. Da mesma forma que o player da norte-
-americana Netflix, uma assinatura fixa mensal viabiliza o acesso
ilimitado a grandes bibliotecas digitais.
A novidade foi lançada no final do ano passado por duas startups
americanas – uma delas, a Scribd, já tem usuários até no Brasil.
“Temos vários autores brasileiros, incluindo best-sellers internacio-
nais, como Paulo Coelho”, relata à Revista Colombo a assessoria de
comunicação da empresa. “Recentemente, adicionamos vários guias
Lonely Planet sobre o Brasil, e estamos constantemente focados em
conseguir parcerias com mais editoras internacionais”, completa.
Por menos de US$ 10 mensais, o assinante pode ler quantos e-books
quiser – ou conseguir – em meio a um acervo de 40 milhões de
títulos. Multiplataforma, o player abre livros digitais tanto em PCs
quanto em tablets e smartphones, sendo compatível com todos os
sistemas operacionais.
Na ocasião desse lançamento, a presidente do Sindicato Nacional
dos Editores de Livros (SNEL), Sônia Machado Jardim, fez uma pon-
deração: apesar de considerar o serviço de leitura por streaming um
modelo interessante – especificamente para livros técnico-científi-
cos, por ajudar a evitar a cultura da cópia em universidades –, ela
avaliou que deveria haver um número limitado de livros para serem
lidos ao mesmo tempo, de forma a não prejudicar a remuneração
dos autores. Passados seis meses, sua opinião sobre o serviço não
mudou, já que ainda não foi testado no Brasil.
Parcerias com editoras, remuneração de escritores, interesse do lei-
tor em ter à disposição uma quantidade ilimitada de obras digitais
– essas e outras questões ainda precisam ser solucionadas e testa-
das no país. Para Felipe Lindoso, editor e consultor de políticas públi-
cas para o livro e a leitura, trata-se de um mundo a ser desbravado.
“Oyster [empresa que só atua nos Estados Unidos] e Scribd são, até
o momento, experiências. Não há certeza de que sejam economica-
mente viáveis. Existem muitas tentativas e modelos sendo experi-
mentados. Portanto, é uma questão ainda em aberto”, explica.
O maior serviço de streaming no mundo é oferecido pela Netflix, com o qual é possível assistir a filmes, séries e programas de TV de forma ilimitada
31c o l o m b o
m e r c a d om e r c a d o
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Formas mais flexíveis de bibliotecas digitais têm surgido no Brasil para leitura de e-books, revistas e jornais com custos reduzidos, como a Iba.com e a Nuvem do Jornaleiro
32
o céu é o limiTe
Dois milhões e meio de e-books foram vendidos no Brasil durante
todo o ano de 2013, de acordo com pesquisa feita por Carlo
Carrenho, sócio-diretor do Publishnews – publicação online voltada
ao mercado editorial. Apenas em dezembro, foram cerca de 290 mil
livros digitais comercializados. Um ano antes, essa marca não che-
gava a 50 mil unidades.
O pico de aumento nas vendas de e-books coincidiu com o lança-
mento no país de lojas virtuais dos gigantes Google e Amazon (que
desenvolveu o e-reader Kindle), indicando que a operação de gran-
des bibliotecas digitais impulsiona o crescimento do mercado – e,
como consequência, de leitores.
Para Lindoso, os e-books proporcionam facilidade, inclusive logís-
tica, de acesso ao livro. Mas não sem obstáculos. “O aumento do
número de leitores depende, antes de tudo, da melhoria dos índices
educacionais”, reflete. Segundo ele, o Brasil enfrenta o problema da
“barreira de entrada”: tanto a leitura de textos longos em computa-
dor, difícil para muitas pessoas, quanto o custo dos e-books, ainda
muito caros aqui – o que acaba interessando apenas os leitores
mais habituais.
Por Janaína Quitério
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t e c n o l o g i at e c n o l o g i a
Minha casa,meu CinemAConheça alguns itens fundamentais para quem sonha
em montar uma sala de cinema dentro de casa
Foto
: Shu
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Projeto de Mariana Paula Souza para uma sala de estar
34
A turma que é fã de cinema tem visto sua vida ficar cada vez
melhor. A resolução das telas nos grandes multiplexes aumenta a
cada dia, o som está mais desenvolvido e algumas salas oferecem
poltronas grandes e confortáveis, além de cardápios com opções
que vão muito além da pipoca com refrigerante. Contudo, as vanta-
gens não estão restritas apenas aos cinemas.
Para quem gosta de assistir a um bom filme no conforto do lar, a tec-
nologia também tem caminhado a passos largos. Para quem ques-
tiona se hoje já é possível ter em casa uma qualidade de som e de
imagem próxima à do cinema, Daniel Bortoloto, comprador de áudio
e vídeo da Lojas Colombo, afirma que sim. Entre os equipamentos
disponíveis, o Full HD é o que há de melhor hoje em dia, já que diver-
sas mídias estão disponíveis para essa tecnologia. “Acima disso,
já existem os modelos 4K, embora ainda não tenhamos conteúdo
para eles”, explica o profissional. Segundo ele, quando o assunto
Nem sempre a tecnologia mais avançada é a que funcionará melhor no seu ambiente
35c o l o m b o
t e c n o l o g i at e c n o l o g i a
é imagem, o modelo 4K tem tecnologia quatro vezes superior ao
Full HD. Para uma excelente qualidade de som, o home theater é
a melhor opção. “Apenas com o som da TV, não conseguimos nos
aproximar do que temos no cinema”, afirma Bortoloto. Com o apa-
relho, é possível ter um sistema surround, que permite ouvir os sons
por diferentes pontos sonoros, espalhados pelo ambiente. É isso
que dá aquela impressão de estar dentro do filme.
o que é melhor para mim?
Saiba que nem sempre a tecnologia mais avançada é a que fun-
cionará melhor no seu ambiente. “Algumas televisões precisam de
uma distância mínima. Você pode montar uma sala perfeita para
filmes tanto com um aparelho de 42 polegadas quanto com um de
75”, afirma Bortoloto.
É claro que a tela grande se aproxima mais do cinema, porém
nem sempre é possível ter uma sala de dimensões compatíveis
às maiores telas disponíveis hoje no mercado. Para isso, o ideal
é buscar um profissional que indique quais são os melhores
aparelhos para o tipo de espaço que você possui. “Uma pessoa
especializada pode também calibrar corretamente os aparelhos”,
completa o profissional.
E como nem só de aparelhagem é feito um bom cinema em casa, a
arquiteta Mariana Paula Souza lembra ainda que vários outros fato-
res influenciam na hora de montar a sua sala de projeção particular.
“Além da proporção do ambiente, o tamanho do pé direito, o tipo
de forro, o tipo do sofá e do revestimento, por exemplo, são pontos
que devem ser considerados”, afirma.
A iluminação também é importante. Para o efeito do “escurinho do
cinema”, a profissional indica o uso da dimerização, que permite
o ajuste da intensidade luminosa, podendo deixá-la mais fraca ou
mais forte. “As cortinas da sala também devem ser feitas de um
material mais grosso e absorvente, vantajoso tanto para a ilumina-
ção quanto para a acústica”, descreve Mariana. Mas se você acha
que a sala ideal para o cinema precisa ser escura, a arquiteta conta
que a escolha não influencia tanto na qualidade de imagem. “As
cores de móveis e paredes podem ser escolhidas de acordo com o
seu gosto e personalidade”, completa. Por Fernanda Brun
O ideal é buscar um profissional que indique os melhores aparelhos para o tipo de espaço que você possui
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tam
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As novas tecnologias permitem transformar a sua sala de estar em uma verdadeira sala de cinema
36
o que é Full hd?
A chamada alta definição completa tem 1920x1080 pixels de reso-
lução. Com aspecto widescreen, funciona bem com Blu-ray e com
jogos de consoles, como Playstation e Xbox. Para quem contratou
(ou pretende contratar) um plano de HDTV, o aparelho é ideal e
permite aproveitar ao máximo a qualidade.
37c o l o m b o
Ambientes que fazemsonhAr
Karim Rashid transporta sua linguagem lúdica e futurista para o design de superfícies
a r t e e d e s i g nA r t e & d e s i g n
3838
A partir de uma nova parceria com a LG Hausys, empresa
coreana líder em tecnologia, o designer Karim Rashid desenvolveu
uma linha de acabamentos de superfícies batizada de Sparkle. A cole-
ção utiliza o material HI-MACS®, nova geração de superfície acrílica
que traz um conceito único para o design de interiores, a partir de
uma mistura bem-dosada de pragmatismo com idealismo. O acaba-
mento permite efeitos translúcidos e com aspectos tridimensionais.
A parceria com Karim Rashid foi uma iniciativa do LG Hausys
Design Center, departamento de pesquisa e desenvolvimento da
empresa que estuda tendências emergentes no ambiente de inte-
riores para conceber produtos inovadores, com foco no bem-estar
dos usuários. Outros projetos do Design Center trazem parcerias
com a estilista Vera Wang e o Atelier Mendini, por exemplo.
Rashid já havia desenvolvido estampas de superfícies para a linha de
eletrodomésticos, eletrônicos e mobiliários da LG. O designer tra-
balhou pela primeira vez com o HI-MACS® para o desenvolvimento
de linhas limitadas de mesas e cadeiras. Com a coleção Sparkle,
a intenção foi extrapolar o uso da tecnologia em superfícies, para
que a intervenção no design de interiores contemporâneos fosse
funcional, porém, com aspectos emocionais e confortantes.
A coleção traz o universo peculiar de Rashid, como suas linhas sinu-
osas, o abuso das cores primárias e o inconfundível efeito tecno-
lógico do plástico, material que é referência em sua linguagem.
“Sou parcial em criar um mundo fácil, leve, casual e fluido, que resulte em propostas orgânicas reconfortantes
e humanizadas”Karim RashidFo
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ção
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a r t e e d e s i g nA r t e & d e s i g n
40
Foto
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O próprio designer descreve a Sparkle como algo realmente acima
de todas as expectativas. Segundo ele, trata-se de uma superfície
sólida, com propriedades termoflexíveis. O material amorfo per-
mite a criação de ambientes que rompem as fronteiras do espaço,
ao trazerem um efeito inesperado, que vaga entre o plástico líquido
e a materialidade da superfície que envolve. “O HI-MACS® é um
material de tais propriedades e performance que posso criar
praticamente qualquer forma, em cores ousadas”, afirma Rashid.
A Sparkle Krib, instalação-conceito que teve o HI-MACS® como
protagonista, foi a grande sensação do Temporary Museum of
Design, organizado no espaço Superstudio Píu, que integrou o cir-
cuito Fuorisalone durante a Milan Design Week, realizada entre 8 e
13 de abril deste ano. A curadoria do Museu Temporário do Design
apostou em projetos que refletissem preocupação com a inovação,
a imaginação, a originalidade e a qualidade, tanto nas ideias quanto
no desenvolvimento.
A parceria LG Hausys e Karim Rashid apostou em uma gama de cores
energéticas e translúcidas, alcançadas devido às propriedades exclu-
sivas do material usado, que se adaptou perfeitamente ao conceito de
espaço futurístico e extremamente pessoal, ainda que visionário, de
Rashid. Segundo o designer, ele desenvolveu uma cartela com suas
cores favoritas e incluiu tons como prata, neutros e lilás escuro, que
ganharam toques de brilho para criar efeitos de reflexo transparente.
“O HI-MACS® é um material de tais propriedades e performance que posso criar praticamente qualquer forma, em cores ousadas”Karim Rashid
41c o l o m b o
a r t e e d e s i g nA r t e & d e s i g n
O eclético e produtivo designer tem no seu portfólio
uma ampla gama de projetos, que vão do design
de objetos para o uso contidiano, como gadgets,
eletrodomésticos, embalagens de perfume e água
mineral, até a concepção do interior de descolados
hotéis e restaurantes. Com sua visão futurista do
mundo e uma linguagem pop explosiva, Rashid traz
um conceito filosófico para seus trabalhos, que têm
em comum a preocupação com as sensações e os
sentimentos que um ambiente ou um objeto podem
despertar. “Sou parcial em criar um mundo fácil, leve,
casual e fluido, que resulte em propostas orgânicas
reconfortantes e humanizadas”, descreve. A linha
Sparkle, desenvolvida com o HI-MACS®, estará dis-
ponível no mundo inteiro. Uma nova coleção, uti-
lizando o mesmo material, tem previsão de lança-
mento para o ano que vem. Por Astrid Façanha Foto
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c o o lc o o l
Bem-vinda de volta, seringueirA
O Projeto Seringueira é formado pelos designers Fernando Jaeger, Zanine, Paulo Alves, Jack e Sérgio Fahrer e André Cruz
44
Projeto Seringueira convida designers a construírem peças a partir de madeira de árvores que já completaram seu ciclo de extração do látex
Cinco estúdios de design brasileiros estão empenhados em
reapresentar ao país a seringueira. A árvore, famosa até então pela
produção do látex, completa seu ciclo de vida de forma mais nobre
nas mãos de André Cruz, Zanini de Zanine, Fernando Jaeger, Paulo
Alves e Sérgio e Jack Fahrer. Os designers, integrantes do Projeto
Seringueira, criaram móveis a partir da matéria-prima amazônica.
A característica mais importante do projeto é que a madeira usada é
retirada de seringueiras que já tenham cumprido seu ciclo extrativista.
Depois de 35 anos produzindo borracha, árvores que virariam lenha se
transformam em peças de design.
Carro-chefe da economia brasileira no início do século passado, a
seringueira entrou em declínio quando os ingleses levaram mudas da
espécie da Amazônia para a Ásia, onde desenvolveram o cultivo mais
barato da planta, sufocando a produção brasileira de borracha e encer-
rando um ciclo de riqueza que expandiu cidades na Amazônia e finan-
ciou a construção de obras monumentais, como o Teatro Amazonas,
em Manaus. O idealizador do Projeto Seringueira, Fernando Genova,
é proprietário de uma madeireira especializada no plantio e na extra-
ção da árvore e lamenta a perda de espaço da espécie no Brasil. “Hoje,
ainda importamos a borracha natural porque temos uma produção Foto
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45c o l o m b o
A seringueira só é transformada em móveis após 35 anos de extração de látex
c o o lc o o l
muito abaixo do que consumimos. É uma ironia para um país que deti-
nha a produção total do látex”, compara.
Além da importância histórica, as características da madeira da
seringueira foram um atrativo para os designers convidados a inte-
grar o projeto. Resistente e durável, ela tem um tom naturalmente
claro, diferindo das outras espécies madeireiras nativas, em geral
mais escuras. Para o designer Sérgio Fahrer, é uma característica
importante. “Ao contrário das madeiras brasileiras, que são de tona-
lidade média a escura, a seringueira é clara, podendo ser tingida.
O contrário não é possível, porque o processo de clareamento da
madeira é muito ingrato”, explica. Os irmãos Sérgio e Jack Fahrer,
fomentadores do uso ecologicamente correto de materiais orgâ-
nicos, acreditam que a seringueira deve ser vista como uma alter-
nativa ecologicamente sustentável na produção moveleira. “Uma
condição de nosso trabalho é que o material utilizado não agrida o
meio ambiente. A seringueira, que ao fim de seu ciclo seria queimada
como lenha, ganha um uso muito mais nobre: o mobiliário”, afirma
Sérgio. Por esse motivo e pela facilidade de se trabalhar com o mate-
rial, os irmãos produzem considerável parte de suas peças a partir da
seringueira e acreditam na espécie como uma boa alternativa para
indústria. Por João Guilherme Frey
paulo alVes – namoradeira barney e beTh
“Na peça, podemos ver um pedaço da tora
em seu estado bruto, somente tirando-se a
casca e aproveitando-se a própria superfície
macia do tronco. Em suas extremidades, é
possível ver todos os anéis de crescimento
da árvore, sendo que cada um corresponde,
de maneira bastante didática, ao ciclo de
um ano que ela passou em pé na floresta”,
explica o designer, sobre o processo de con-
cepção de sua namoradeira. Ele acrescenta
que foram escavados no tronco dois assen-
tos arredondados, bastante anatômicos,
onde podem ser vistos os veios da madeira.
46
sérGio e JacK Fahrer – cadeira charles muller
A inspiração para a cadeira dos irmãos Fahrer veio
da arquitetura do Estádio Pacaembu, inaugurado
em 1940. A técnica de madeira curvada, caracte-
rística dos designers, confere leveza e organicidade
ao desenho. “É uma cadeira de pés torneados, numa
influência direta das peças de Joaquim Tenreiro. O
encosto tem linhas curvas, fazendo referência ao
desenho do estádio, visto de cima”, explicam.
andré cruz – linha cilindros – mesas laTerais
O designer optou por trabalhar a mistura de
materiais. “Usei o concreto, pois vi similari-
dade com o látex, que ao ser extraído é líquido
e depois se torna sólido por meio de diversos
processos. Esse material também é inicialmente
uma massa líquida, que pode se transformar no
formato desejado”, conta.
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zanini de zanine - banco prisma
Impressionado com a resistência e o acabamento da
madeira, Zanine procurou uma estética de fortes carac-
terísticas brasileiras para trabalhar com a espécie que,
segundo ele, contribuiu para a formação da identidade
nacional. Ele optou por fazer um banco com base e
assento em madeira de seringueira.
Fernando JaeGer – banco nômade
Um dos precursores do uso do eucalipto em móveis, no início da
década de 1990, o designer diz que a seringueira é bem-vinda
para suprir a carência de madeiras na indústria moveleira, prin-
cipalmente por se tratar de uma matéria-prima renovável, o que
contribui para evitar a exploração predatória de espécies nativas.
Jaeger criou um banco com assento em madeira e base em ferro,
com pintura texturizada a pó.
A madeira da seringueira é mais clara que a de outras espécies nativas
48
madeira susTenTáVel
Não somente de seringueira se fazem móveis sustentáveis.
Diversas empresas têm investido na sustentabilidade pelo
uso de madeira de reflorestamento em sua produção. O
Pinus taeda, madeira usada nos produtos da Artefama, é um
exemplo de matéria-prima reflorestada que segue todos os
requisitos ambientais.
De acordo com Angelo Luiz Duvoisin, superintendente-
comercial da marca, a principal preocupação da Artefama é
ter uma “produção limpa”. “De nada adianta trabalhar com
uma madeira ecologicamente correta se todas as sobras
envolvidas na fabricação dos produtos não receberem o
destino correto”, explica.
A consciência socioambiental gera uma cadeia produtiva
mais sustentável para todos. Valorizar modos de produção
que minimizem os danos ao meio ambiente é uma ação da
Artefama que a Lojas Colombo apoia. “Ter um móvel de
madeira maciça é o desejo de muitas pessoas, mas é impor-
tante produzi-lo em condições de sustentabilidade e respeito
ao meio ambiente”, conclui Duvoisin.Foto
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MamãetAmbém é CrAqueÀs vésperas da Copa do Mundo, conheça a história de dois atletas que tiveram as mães como principais incentivadoras de suas carreiras
Ser mãe de jogador de futebol certamente não é tarefa das mais
fáceis. Acompanhar a carreira do filho muitas vezes a distân-
cia, viver com medo das traiçoeiras lesões que invariavelmente
atingem os boleiros, ouvir xingamentos, vaias e reclamações
(geralmente mais comuns do que os aplausos) e não poder dar
colo e carinho depois de um jogo duro ou uma derrota dolorida.
Esses são alguns dos percalços mais incômodos enfrentados pelas
mulheres cujos filhos vivem com a bola nos pés em algum canto
do mundo, jogando futebol profissionalmente para alimentar o
sonho de infância, a família e também a febre de milhares de torce-
dores fanáticos.
Claro que, por trás dos obstáculos e complicações, também há
uma parte boa. Ouvir o nome do filho gritado por uma legião de
fãs, assistir a seus gols e vê-lo vibrar com as vitórias e os títulos são
momentos que fazem todo o sofrimento valer a pena. Tanto as ale-
grias quanto as tristezas fazem parte da missão das mães dos joga-
dores e são compartilhadas pelas esposas dos atletas, que também
cumprem a função de mãe, mas dos filhos dos craques.
No mês das mães e às vésperas da Copa do Mundo, a Revista
Colombo faz uma homenagem às mulheres que estão por trás da car-
reira de jogadores de futebol e futsal, e que cumprem um papel fun-
damental nas conquistas dos filhos ou maridos. O zagueiro Dirceu,
campeão paranaense de 2014 pelo Londrina, e o pivô Deives
Moraes, craque e camisa 10 do Krona Futsal, de Joinville, contam
suas histórias e falam sobre as relações familiares e os preparativos
para acompanhar o Mundial do Brasil ao lado das mães e esposas.
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apoio FundamenTal
O zagueiro Dirceu, que acaba de se sagrar campeão paranaense
com o Londrina (time que encerrou a longa hegemonia dos clubes
de Curitiba), lembra-se até hoje da comemoração após o título
mundial em 2002. Acompanhado da mãe, dona Marli, e de toda a
família, ele foi às ruas para celebrar o pentacampeonato conquis-
tado na Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão.
“Eu, minha mãe, meu pai e minha irmã fomos comemorar o título
na Avenida Batel, em Curitiba. Minha mãe sempre adorou futebol
e estava muito entusiasmada com a festa”, recorda Dirceu, que
na época já era atleta do Coritiba, clube onde se profissionalizaria
anos depois. Perguntado sobre a importância da mãe na decisão
de seguir carreira futebolística, o zagueiro não esconde que dona
Marli foi fundamental.
“Minha mãe era professora de educação física e sempre
me incentivou a fazer esportes. Joguei futebol e vôlei desde
pequeno. Depois que ela se aposentou, passou a me acom-
panhar e a fazer tudo para que eu conseguisse ir aos trei-
nos. Então, tenho que dizer que devo muito a ela. E fico feliz
por saber que ela ainda acompanha todos os meus passos,
mesmo morando longe”, comenta o atleta. E bota “longe”
nisso. Marli mora com o marido em São Luís, no Maranhão.
Apesar da distância, ela garante que não mede esforços
para assistir aos jogos do filho, onde quer que ele esteja.
“Sempre que eu podia, ia aos jogos do Dirceu. Agora,
morando longe, fiz questão de assinar o pacote do
Campeonato Paranaense e acompanhei de longe o título do
Londrina. A vida inteira fui assim, coruja. Prova disso são
“Depois que minha mãe se aposentou, ela passou a me acompanhar e a fazer tudo para que eu conseguisse ir aos treinos. Então, tenho que dizer que devo muito a ela” Dirceu, zagueiro do Londrina
51c o l o m b o
e s p o r t ee s p o r t e
clienTe craque
Desde que se mudou para Joinville para defender o Krona
Futsal, Deives Moraes encontrou na Colombo o lugar
perfeito para fazer as compras para sua casa nova. Total-
mente adaptado ao clube, ele é só elogios à rede.
“Quando cheguei a Joinville, precisava de algumas coisas
em casa. Fui até a Colombo e encontrei a melhor com-
binação entre preço e qualidade no atendimento. Essas
duas coisas precisam funcionar bem juntas”, avalia.
A televisão em que Deives, Clarissa, Davi e Lara acompa-
nharão os jogos da Copa do Mundo foi comprada em uma
unidade da Lojas Colombo. Segundo Deives, as visitas à
loja sempre são uma diversão para toda a família.
“Minha mãe me buscava no colégio levando meu almoço, para que eu pudesse comer no trajeto da escola até o treino. Lá, ela ficava dentro do carro, me esperando o tempo que fosse preciso” Deives Moraes, pivô do Krona Futsal
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os recortes de jornais e fotografias que eu guardo com muito
carinho”, conta, orgulhosa, a mãe do zagueiro.
Na Copa do Mundo, dona Marli ainda não sabe se poderá ver
os jogos ao lado do filho, mas afirma que vê os jogadores da
seleção brasileira como parte da família. “Por vivenciar tudo
que o Dirceu enfrenta, acabo tendo um carinho especial por
todos os jogadores de futebol. Sei muito bem das dificulda-
des que eles passaram para estar ali”, completa Marli, fã de
Neymar e Oscar, dois titulares da seleção canarinho.
copa em Família
Atleta do Krona Futsal, de Joinville, e da seleção brasileira, o
pivô Deives Moraes não se esquece de todo o esforço de sua
mãe para que ele pudesse dar os primeiros passos na carreira
como jogador profissional. Além de ensiná-lo a gostar de fute-
bol nas festas que a família fazia durante os jogos de Copa
do Mundo, sua mãe teve um papel muito importante na vida
esportiva de Deives.
“Lembro que, por muito tempo, ela me buscava no colégio
levando meu almoço, para que eu pudesse comer no trajeto
da escola até o treino, que era em Porto Alegre, distante 40
quilômetros da minha cidade. Lá, ela ficava dentro do carro,
me esperando o tempo que fosse preciso. Fora isso, ia em
todas as viagens pelo interior do estado e levava material de
torcida para as outras mães. Foi, sem dúvida, a pessoa mais
importante para meu sucesso”, conta Deives.
Em 2014, o pivô não poderá assistir às partidas do Mundial
com a mãe, mas promete inaugurar uma nova tradição.
Casado com Clarissa e pai de Davi e Laura (que está a
caminho), Deives aguarda, ansioso, a primeira Copa do primogênito,
que tem dois anos e já chuta a bola por todos os lados.
Preparada para torcer pelo Brasil, Clarissa afirma que assistir a jogos
de futebol ganha um novo significado ao lado de um jogador profis-
sional. No papel de esposa, ela garante que já não consegue torcer
da mesma forma. “Nós não julgamos quando o jogador erra um gol,
um cruzamento, ou não alcança uma bola. O Deives sabe que não é
tão simples quanto parece quando se está sentado no sofá de casa.
E eu sempre me coloco no lugar das esposas, tanto das que ganham
quanto das que perdem. É bem diferente nossa forma de torcer”,
finaliza. Por Mahani Siqueira
Campeão paranaense pelo Londrina, o zagueiro Dirceu garante que sua mãe teve participação decisiva na carreira
Deives Moraes, atleta do Krona Futsal, de Joinville, não poderá assistir aos jogos da Copa do Mundo com a mãe, mas terá uma nova tradição com a esposa e os filhos
53c o l o m b o
c a s ac a s a
Depois de tanta expectativa, a Copa
do Mundo já está chegando. É hora de reu-
nir a família, convidar os amigos, torcer e
vibrar pelo Brasil – nesse evento, afinal, a
torcida é uma só. Por isso, vale enfeitar a
casa e receber as pessoas queridas em
clima de festa.
Para não perder a menor jogada, o negócio
é focar na praticidade. “Como todos estarão
vidrados na TV durante os jogos, o impor-
tante é deixar os amigos à vontade, com os
Casa emfestAChegou a hora de deixar a casa mais festiva para receber a torcida e vibrar nos jogos da Copa do Mundo
54
‘comes e bebes’ a mão. O clima festivo é sempre bem-vindo e traz
boa energia para a torcida”, exalta a designer de interiores Isabella
Torquato Melendes.
A ideia é ter por perto pequenas superfícies “coringas” para apoiar
petiscos, bebidas e guloseimas. “Independentemente da Copa, quem
costuma receber os amigos em casa deve apostar sempre em solu-
ções práticas e versáteis. Banquetas pequenas e pufes são muito úteis,
cabem em lugares pequenos e, além de servirem como assento, trans-
formam-se em apoio para copos e pratos”, resume Isabella.
criaTiVidade nas cores
Claro que, quando o tema é futebol e seleção brasileira, verde e ama-
relo é a primeira combinação que vem à cabeça. Pode-se explorar
essa dobradinha em pequenos enfeites pela casa, como pompons,
móbiles e bandeirolas, conforme sugere a designer de interiores: “Se
quiser caprichar um pouco mais, painéis de fundo para fotografia
também são uma boa dica. Dá para brincar bastante”. O que não vão
faltar são selfies e outros registros com a sua sala de fundo – incluindo
uma bandeira do Brasil forrando alguma parede estratégica.
Pequenos móveis como bancos, futons, mesinhas e pufes são coringas para quem recebe
Além das famosas cores da nossa bandeira, a dica é experimentar
outros temas e usar a criatividade nos dias de jogo. “Para sair do
óbvio e ser mais criativo, minha sugestão é dar toques de brasilidade
na decoração. A casa não precisa se ‘fantasiar’ para a Copa: precisa
ter uma identidade brasileira”, explica o arquiteto André Largura.
Isabella acrescenta outra sugestão: “Vale substituir o amarelo por
dourado, por exemplo. Use as cores nas louças que serão servidas
no dia, mas não precisa ser em todas. Basta colocar as que você
tem em casa”.
As louças, aliás, são ótimo complemento à sua decoração e podem
ser misturadas para dar mais charme ao encontro. “É bacana mistu-
rar cores de forma aleatória, fica mais divertido. O mesmo vale para
guardanapos, flores e outros itens”, explica Giovana Kimak, designer
de interiores. “Uma sugestão é investir em uma cor só e deixar ape-
nas os detalhes no restante das cores da bandeira brasileira.” Foto
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pequenos e de Grande impacTo
Já que o verde e o amarelo não são muito fáceis de combinar e não
estarão mais tão em alta depois que a Copa passar, os profissionais
indicam inserir essas cores em pequenos elementos. “As almofadas
são sempre coringas e é possível brincar com as padronagens. Flo-
res também são uma boa: dão alegria em qualquer situação. Prefiro
sugestões acessíveis a sair investindo muito em algo tão passageiro”,
recomenda Isabella. A designer lembra ainda que todas as ideias
podem ser reaproveitadas em outras ocasiões de festa: basta acres-
centar novas cores para mudar o tema.
o básico e necessário
Mas o que não pode faltar para receber os amigos durante os jogos?
“Um confortável sofá, tapete e almofadas”, responde André. Além
do kit básico, é preciso pensar no local que abrigará a TV, já que
todos os olhos se voltarão para a telinha (ou telona).
Geraldo Targa, gestor de negócios da Caemmun, sugere dois produ-
tos nessa linha, disponíveis na Lojas Colombo. “O Home Harmonia é
o produto ideal para adequar o home theater e embelezar a sala, pois
conta com prateleiras de vidro e portas de correr. Já para os que pre-
ferem utilizar somente a parede e otimizar o espaço da sala, o painel
Domínio é o mais indicado. Ele também tem prateleiras de vidro e
nichos para comportar o aparelho de DVD, Blu-Ray ou outros”,
detalha Targa.
Reforçando a lista dos indispensáveis, John Lennon Sottomaior,
da Umaflex, menciona um jogo de sofás bem espaçosos: “Indico
os modelos Toronto e Pádua, em suede. O Pádua ainda conta com
extensor e encosto reclinável”. Com tantas opções, não vai faltar
conforto para os seus convidados nesta Copa. Agora, é só caprichar
na torcida! Por Marina Sell Brik
Não fique restrito ao verde e amarelo: explore
o tema “brasilidade” e abuse das cores, principalmente nos pequenos detalhes
c a s ac a s a
Todo o conforto do conjunto de sofás Toronto, da Umaflex
O Home Harmonia, da Caemmun, acomoda bem a TV e seus acessórios
56
Dicas da Lojas ColomboConfira algumas opções de móveis e objetos de decoração que darão um toque especial na sua sala de estar para a Copa do Mundo!
Cadeira Artefama em Madeira Bell
Sofá Umaflex
Painel Domínio Caemmun
Carro de Churrasco Tramontina
Mesa Redonda Mor Ibiza
Mesa de Centro Dalla Costa
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tAl e quAl
História de sucesso mostra que o talento gastronômico e o prazer de cozinhar podem ser transmitidos de mãe para filha
Ainda criança, Juliana Ribeiro ficava ao pé de sua mãe,
Karin Hoffmann, insistindo para que ela lhe revelasse os segredos
das receitas alemãs que encantavam a família havia gerações. Sua
mãe, por sua vez, também tinha se inspirado nos talentos culinários
da avó. “Desde pequenas, aprendemos as receitas com nossas res-
pectivas mães”, orgulha-se Juliana.
Há três anos, ambas – mãe e filha – tornaram-se chefs de cozinha.
Em parceria, abriram na cidade de Curitiba o TriChef – empresa
gastronômica especializada em finger foods (aperitivos e comi-
dinhas para se “comer com as mãos” em eventos) e personal chef
(chef de cozinha em domicílio). “Embora, num primeiro momento,
TriChef remetesse a três cozinheiros, hoje o conceito está ligado
a três frentes de trabalho: eventos sociais, eventos corporativos e
personal chef. Este último é muito solicitado em eventos menores,
como jantares românticos ou comemorações mais intimistas”,
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“Gastronomia é parecida com moda. Há tendências e gostos diferentes.
O segredo é sempre se aperfeiçoar”Chef Juliana Ribeiro
conta a chef e filha Juliana. Antes de estender a paixão caseira para
uma empresa, mãe e filha fizeram cursos profissionalizantes de
gastronomia. Juliana especializou-se em pratos salgados e Karin,
em pães, doces e bolos artísticos. A combinação foi perfeita. “A
melhor coisa que fizemos foi trabalhar em família, porque tudo fica
mais fácil, desde tomar decisão até inovar nas receitas, sem depen-
der de aprovações externas”, explicam.
Karin Hoffman (à esquerda) e Juliana Ribeiro: paixão pela cozinha arrebata a família há muitas gerações
59c o l o m b o
Tradições Familiares à mesa
Organização, cuidado ao cozinhar e exigência são três qualidades
que as chefs Juliana e Karin fazem questão de manter como tradi-
ção na cozinha. “É preciso fazer do jeito certo e na hora certa. Tudo
tem que estar bonito e gostoso”, afirma Juliana.
Quando o cardápio temático solicitado pelo cliente vem da cozinha
alemã, elas são levadas de volta à infância. É uma dessas receitas
que as criadoras do TriChef compartilham, a seguir, com os leitores
da Revista Colombo.
“É uma receita transmitida na família há gerações, que estava sem-
pre presente nos almoços de domingo. Hoje, a carne na cerveja
preta é nosso carro-chefe. Mesmo sem que os clientes conheçam
a tradição de família, é um dos pratos mais pedidos”, orgulham-
se as duas. Por Janaína Quitério
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Para a chef Juliana Ribeiro, não pode faltar amor na cozinha – sentimento que ela nutre também pelo seu fogão, que é tratado como se fosse um filho
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RECEITA ALEMÃ: CARNE NA CERVEJA PRETA inGredienTes
• 1 kg de alcatra
• 2 colheres (sopa) de margarina/manteiga
• 2 latas de cerveja preta
• 300 g de molho de tomate
• 2 cebolas
• 2 tomates bem maduros
• 1 dente de alho
• 2 colheres (sopa) cheias de creme de cebola
• 1 tablete de caldo de carne
• 100 g de bacon
modo de preparo
Em uma panela de pressão, coloque a margarina, o bacon, a cebola
picada e o alho. Frite-os bem e adicione a carne, fritando mais um
pouco. Em seguida, adicione o tomate, o creme de cebola dissolvido no
molho de tomate, o caldo de carne e a cerveja preta. Tampe a panela
de pressão e cozinhe por aproximadamente 30 minutos – ou até que
a carne fique bem macia. Depois, acerte o ponto do molho com sal e
pimenta a gosto. Sirva com arroz branco ou purê de batata.
g o u r m e tg o U r m e t
A receita alemã de carne na cerveja preta já se tornou carro-chefe do TriChef
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c u l t u r ac U l t U r a
Com muita disciplina e técnica, os bailarinos do Bolshoi no Brasil provam que a dedicação leva à
perfeição de movimentos na arte da dança
Treinar, praticar, cair, voltar a ensaiar. Apesar de ser uma
dança tão leve, o balé não é para os fracos. Persistência e força
de vontade são o mínimo necessário para se concluir com per-
feição os oito anos de formação em dança clássica na Escola
do Teatro Bolshoi no Brasil. Inaugurada em março de 2000 em
Joinville (SC), a única escola Bolshoi fora da Rússia é referência
nacional quando o assunto é dança.
TalentodA CAbeçA à pontA dos pés
A tradição do Bolshoi teve início em 1773, com a Escola Coreográfica
de Moscou, e seu ideal mantém-se firme até hoje: formar cida-
dãos protagonistas da sociedade. “A partir do momento em que
o aluno decide tentar o teste para a Escola Bolshoi, ele já deve ter
consigo essa força de vontade e dedicação, pois é uma audição dis-
putada, que exige determinação”, explica Larissa Araújo, profes-
sora de dança clássica da Escola Bolshoi. Ela mesma é exemplo de
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TalentodA CAbeçA à pontA dos pés
dedicação total à dança. Natural de Recife, Pernambuco, já dançou
no corpo de baile do Teatro Nacional da Ópera de Kiev e realizou
estágio no Teatro Bolshoi de Moscou, onde participou da estreia
do balé Giselle. Larissa leciona no Bolshoi desde sua inauguração.
meTodoloGia
Para manter a tradição e a excelência da Escola Bolshoi no Brasil, os
professores brasileiros precisam passar por uma adaptação à téc-
nica russa. “A metodologia é garantida pela presença de no mínimo
dois professores russos que tenham em sua formação a metodolo-
gia Vaganova”, conta Larissa.
Anualmente, os professores estrangeiros realizam com os demais
um laboratório para adaptação e planejamento da metodologia que
será passada para cada turma da escola. Hoje, a instituição conta
com oito professores brasileiros, cinco russos e um ucraniano.
Todos os brasileiros têm conhecimento e vivência do método de
balé russo Vaganova, em que o aprendizado é gradual e a consciên-
cia corporal do aluno é enfatizada a cada movimento.
lição para Toda a Vida
A Escola Bolshoi conta com alunos de todo o Brasil, que se esfor-
çam ao máximo nas audições para ingressar na famosa instituição.
Aqueles que vêm de longe ficam com saudades de casa, da família
e dos amigos, mas acabam encontrando na dança uma nova forma
de amor e dedicação. “A disciplina, a metodologia do balé russo, a
técnica utilizada pela Escola Bolshoi, a estrutura incrível, a atenção
e o carinho com que professores e funcionários tratam os alunos
são os pontos positivos”, lista a paulistana Giovana Grossi, aluna de
16 anos que cursa a sétima série de dança clássica da escola.
A sede está instalada nos cerca de seis mil metros quadrados do
Centreventos Cau Hansen, distribuídos entre 12 salas para aulas
de balé, dez estúdios de piano e percussão, duas salas para aulas
teóricas, seis vestiários, biblioteca, núcleo de saúde, cantina e três
espaços culturais.
Ao ingressar na Escola Bolshoi, o aluno passa alguns anos de sua
vida se dedicando à arte da dança. “Aqueles que têm certeza de
À direita, alunas ensaiam na sala de aula. À
esquerda, bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi
no Brasil encenam O Lago dos Cisnes
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As audições no Bolshoi são sempre concorridas, com bailarinos de todo o Brasil em busca da
excelência da escola de origem russa
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que querem ser bailarinos profissionais já entram na escola com
dedicação máxima e têm como motivação realizar o sonho de
estudar nessa escola, que é única no mundo e oferece aos seus
alunos um ensino gratuito e de excelência”, resume Larissa.
De acordo com a professora, ser um bom bailarino requer muita
vontade, querer fazer a cada dia seu melhor, não ser acomodado,
ter autodisciplina, persistência e determinação. São ensinamen-
tos que os jovens dançarinos levam para toda a vida. Para os alu-
nos da escola, a dança ensina muitas coisas. “Aprendi a ser disci-
plinada, paciente, independente, correr atrás dos meus objetivos.
Admito que sou perfeccionista também, busco o meu melhor a
cada dia”, revela Giovana.
FuTuro com a dança
Mais do que uma escola que transmite valores sólidos para os
jovens brasileiros, o Bolshoi ajuda a lhes garantir um futuro profis-
sional. “Após a formação, os alunos recebem o diploma e iniciam
suas carreiras como bailarinos. Alguns desses recém-formados,
que tiveram destaque ao longo dos anos de estudo, têm a oportu-
nidade de ingressar na Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no
Brasil. Outros podem vir a trabalhar como professores na institui-
ção e outros, ainda, seguem carreira em companhias pelo Brasil e
pelo mundo afora”, contextualiza Larissa.
Fã de balé desde pequena, Giovana adorava assistir a espetáculos
de dança com a mãe. “Lembro que eu admirava os figurinos das
bailarinas, que pareciam princesas. As histórias dos balés sempre
me encantaram”, confessa. Ela correu atrás do sonho, dedicou-se e
agora trilha seu caminho como bailarina profissional. “Quero apri-
morar ainda mais minha técnica, aprender novos repertórios e, no
futuro, ingressar em uma grande companhia no exterior, como o
Teatro Bolshoi da Rússia”, conclui a jovem e promissora bailarina.
Por Marina Sell Brik
Acima, a professora Larissa Araújo treina aluna. Abaixo, à direita, a aluna Giovana Grossi como uma das solistas da ópera O Príncipe Igor
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e s p e c i a le s p e c i a le s p e c i a le s p e c i a l
de mãeA Revista Colombo selecionou os melhores produtos para facilitar o dia a dia da mulher mais importante da sua vida. Confira e escolha o seu presente!
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FriTadeira sem óleo mondial 1270 W air
Fryer premium
Frite os alimentos com praticidade, tudo sem
óleo e sem cheiro de fritura, graças ao ar quente
que circula em alta velocidade. Você ainda pode
preparar mais de uma receita ao mesmo tempo,
pois ela conta com um separador de alimentos.
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FoGão a Gás de piso aTlas Top GourmeT
Possui amplo vidro na porta do forno, o que facilita
a visualização dos pratos durante seu preparo
e acrescenta agilidade a seu dia a dia com o
acendimento superautomático do forno e da mesa,
apenas girando-se o botão. Além disso, possui
queimador tripla chama central, que proporciona mais
potência e rapidez no preparo dos alimentos.
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gaçã
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micro-ondas Fischer
Planejado para quem busca sofisticação e tecnologia,
possui moldura em aço inox, contemplando display
digital, trava de segurança e prato giratório, além
de várias funções personalizadas. Conta ainda com
relógio e cinco níveis de potência, que garantem mais
comodidade e precisão durante sua utilização.
coiFa VeTro 90 cm TramonTina
Mantenha o ar de sua cozinha sempre limpo. Versátil.
A coifa pode ser instalada para funcionar tanto
como depurador quanto como exaustor. Ela possui
comando com três velocidades, o que permite o
ajuste conforme a necessidade de cada alimento.
cooKTop 4 bocas a Gás TramonTina
Sofisticado e prático, possui acendimento super
automático. Com materiais esmaltados, torna-se
extremamente resistente ao calor. Além disso, seu design
moderno confere elegância ao ambiente de sua cozinha.
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* Por Natu Marques
Geração Y, nativos digitais. Estes
são praticamente os codinomes de nossos
filhos na era da tecnologia. Meu avô não se
cansa de admirar a habilidade dos bisnetos
que, com suas pequenas mãos e apenas
alguns toques, acessam de tudo no meu
celular: Galinha Pintadinha, Minion Rush,
Angry Birds, além de conversarem com o
pai pelo Skype. É, os pequenos parecem ter
nascido para isso mesmo: para acessar.
A verdade é que nós estamos em uma
posição bastante delicada, afinal, somos
as primeiras mães a lidar com toda uma
geração de nativos digitais! Somos precur-
soras de algo muito novo e para o qual não
temos parâmetros.
Pode até ser que nada dê certo. Algumas
de nós acabarão deixando os filhos tempo
demais em frente ao computador. Muitas
irão fazer exatamente o contrário e tam-
bém irão errar. Mas existem aquelas que
saberão dosar a medida. É uma dessas
mães que tento ser. Um cérebro eletrô-
nico com coração de mãe. Às vezes erro,
às vezes acerto, mas o fato é que estou
sempre ligada no que os meus filhos
estão fazendo.
Jogar no celular da mamãe pode, é claro,
mas só um pouco. Os especialistas dizem
que duas horas por dia é o tempo máximo
que uma criança deve ficar em frente a
qualquer tela, mas o que dizer de nós mes-
mas? Não adianta desligar a televisão das
crianças e ficar você grudada no Facebook!
A nossa maior inimiga é a preguiça de
educar e não a tecnologia em si.
Postar fotos do fim de semana na praia
com a família todo mundo adora. Eu sou a
primeira a curtir (e a postar também), mas
é verdade que alguns cuidados devem
ser tomados, evitando assim a exposição
negativa ou excessiva dos nossos peque-
nos. Algumas dicas podem ser úteis, como
nunca postar fotos de crianças sem roupa,
restringir o acesso ao seu perfil (não acei-
tar qualquer um como amigo), ter cuidado
com a divulgação de endereços, telefones e
canais de acesso pessoal.
Essas são regras básicas, que podem evi-
tar problemas futuros. Afinal, somos mães
conectadas, não podemos agir de maneira
diferente. Mas a nossa conexão vai muito
além das redes Wi-Fi. Na verdade, o que
importa hoje é a mesma coisa que impor-
tava na época das nossas avós: a conectivi-
dade do amor de mãe.
* NATU MARQUES é jornalista, pós-graduada em Comunicação, produtora cultural e mãe de dois pequenos nativos digitais – Joaquim, cinco anos, e Eva, dois anos. Dona do blog comunicatu.wordpress.com, divide seu tempo entre casa e trabalho, como a maioria das mães contemporâneas.
Cérebro eletrôniCo, coração de mãe
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* Por Natu Marques
e n d e r e ç o se n d e r e ç o s
Barra Shopping SulAv. Diário de Notícias, 300
Bairro: Cristal
Porto Alegre ¬ RS
(51) 3249-9955
Praia de Belas Shopping CenterAv. Praia de Belas, 1181
Bairro: Praia de Belas
Porto Alegre ¬ RS
(51) 3231-5402
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Bairro: Industrial
Caxias do Sul ¬ RS
(54) 3224-2483
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Bairro: Chácara das Pedras
Porto Alegre ¬ RS
(51) 3328-9292
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Bairro: Centro
Londrina ¬ PR
(43) 3321-9001
Shopping CatuaíAv. Colombo, 9161
Bairro: Parque Industrial Bandeirantes
Maringá ¬ PR
(44) 3224-0534
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Bairro: Portão
Curitiba ¬ PR
(41) 3229-1995
Garten ShoppingAv. Rolf Wiest, s/nº
Bairro: Bom Retiro
Joinville ¬ SC
(47) 3043-9057
Shopping IguatemiAv. Madre Benvenuta, 687
Bairro: Santa Mônica
Florianópolis ¬ SC
(48) 3334-4441
Endereços da Lojas Colombo Premium
Conheça a Colombo na Internet colombopremium.com.br Televendas: 0800 642 4242
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ú l t i m aÚ l t i m a
desbrAVAndo caminhos1969 foi um ano de grandes revo-
luções. Na ciência, nas artes, no
cotidiano das pessoas. Nos Estados
Unidos, a ARPANet foi primeira rede
operacional de computadores à base
de troca de dados – um embrião da
internet. Os norte-americanos tam-
bém alçavam seus voos ambiciosos
rumo ao espaço: em julho daquele ano,
Neil Armstrong foi o primeiro homem
a pisar na Lua, com a missão Apollo
11. De volta ao solo ianque, o Festival
de Woodstock se tornou o maior
evento de rock'n'roll de todos os tem-
pos e um verdadeiro marco da contra-
cultura mundial.
Woodstock inspirou o Tropicalismo
no Brasil, movimento cultural que
trouxe correntes artísticas de
vanguarda, principalmente na
música popular, incendiando a
luta pela liberdade de expressão.
Em 1969, o país também melho-
rava seu sistema de comunicação
postal, com a criação da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos.
Foi ainda o ano da estreia do Jornal
Nacional, na Rede Globo, fator
que ajudou a impulsionar a pro-
cura por aparelhos de televisão.
Mesmo nos primeiros anos de
existência da rede, a Colombo já
acompanhava as mudanças sociais
e culturais das famílias brasileiras.
Em 1969, foi um grande sucesso de
vendas a TV a válvula, fabricada
pela Lojas Colombo. Com baixo
custo para o consumidor, por ser
de fabricação própria, o aparelho
apresentava linhas modernas e
inovadoras para a época.
No ano em que completa seu
aniversário de 55 anos, a Lojas
Colombo faz uma viagem a
momentos inesquecíveis da
história do mundo, mostrando
que sempre esteve presente –
por meio da tecnologia e dos
melhores produtos – na vida de
seus clientes. Como Cristóvão
Colombo, vários séculos atrás, a
rede segue desbravando cami-
nhos. Sempre em frente, mas
sempre ao seu lado!
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