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Revista Comuna 27

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Confira as notícias, artigos, estudos da nova Revista Comuna.

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A Revista Comuna faz uma justa homenagem aos 33 anos da Comuni-dade da Graça.

Há um número incalculável de pessoas no Brasil e no exterior que ainda são influenciadas pela visão e práticas da Comunidade.

A igreja nasceu de um sonho do pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra.

Ele, sua esposa, filhos, e amigos fiéis como Antonio Brandoles (in me-moriun), Carlos Alberto Antunes, Adhemar de Campos, Antonio Luiz Meibach Brandoles, Lair de Matos, José Diniz Mendonça, Osmar Misael Dias e outros, deram os primeiros passos na construção da igreja-família.

A Comunidade da Graça é uma igreja nova, e se concentra hoje na for-mação de uma liderança forte que será resposta para o mundo no futuro.

Parabéns a todas as pessoas envolvidas neste projeto de continuidade!

Wagner Fernandes

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

Produção: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima Cunha

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 15.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

27comuna

EDITORIAL

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índice

22 CAPA

06 VISÃO

08 LIDERANÇA

16 DEUS AGINDO

20 SONHOSPOSSÍVEIS

32 TEXTO E CONTEXTO

10 FINANÇAS

14 FUNDAÇÃO CG

28 IGREJA FAMÍLIA

34 COMER BEM

12 ELES ANDARAM COM JESUS

18 ESPECIAL

30 PONTO DE VISTA

35 SAÚDE

MODELO DE DISCIPULADO

CARÁTER

NOSSA INFLUÊNCIA NESTE MUNDO

LUTAR, QUANDO É FÁCIL CEDER

A FELICIDADE AO ALCANCE DE TODOS

DÍZIMO - DEUS EM PRIMEIRO LUGAR

TRANSFORMANDO LIXO EM OPORTUNIDADE

A IGREJA COMO FAMÍLIA DE DEUS

OS BENEFÍCIOS DA CHIA

WILLIAM CAREY

O PERFIL COMPORTAMENTAL

SE TENS OLHOS, VÊ

O ESTRESSE E A SUA DESCENDÊNCIA

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DOMINGO09h00 – Culto de Celebração• CultoparaCrianças(3a11anos)• CultoparaJuniores(12a14anos)

19h00 – Culto de Celebração• CultoparaCrianças(4a8anos)

Durante os cultos temos interpretação em lin-guagem de sinais (LIBRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Culto de Ceia2o. Domingo do mês: Projeto Neemias/Pro-jeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da VitóriaPastor Wagner FernandesTema: Vivendo na Palavra• CultoparaCrianças(4a8anos)

TERÇA-FEIRA8h00 – Mulheres Intercessoras

2º E 4º SÁBADO20h00 – MAG / Marcando A GeraçãoPastor Wagner FernandesEncontro para Jovens

4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor IdadePastor Gilberto DalmasoComunhão, edificação e desafios.

CÉLULAS

Nossas células se reúnem nos lares. Temos grupos para adolescentes, jovens, mulhe-res e famílias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: [email protected]

FundadorePresidentedaComunidadedaGraça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

COMUNA E VOCÊ!

Aediçãodeabril“NovaVidaNestaVida”temaquecidomeucoração.Todoscomquemcompartilhooconhecimentoquere-ceboatravésdaRevistasealegramdamesmaformaqueeu.Queroparabenizartodososenvolvidospelomaravilhosotra-balhofeitocomexcelência.GlóriaaDeus.Obrigadoportudo.

Caren Barbosa, Comunidade da Graça Sede, São Paulo/SP

Oláqueridos!Sourecém-chegadodoRiodeJaneiro,eestoumuitofelizcomolugarqueDeuspreparouparaminhafamílianaComunidadedaGraça.Gostariadeparabenizartodaaequi-pedarevistaComunapelosassuntosabordadoseconteúdosri-quíssimosdegrandecarêncianasociedade.

Rogerio Silva, Comunidade em Bonsucesso, Guarulhos/SP

Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões?

Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! [email protected]

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,alcançando o próximoe formando discípulos

Programação - Comunidade Sede

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o capítulo 4, versos 14 a 21 da primeira carta de Paulo aos Coríntios, encontramos seis marcas distintas de um discipulado efetivo.

“Nãoestoutentandoenvergonhá--losaoescreverestascoisas,masprocuroadverti-los,comoameusfilhosamados.Emborapossamterdez mil tutores em Cristo, vocêsnãotêmmuitospais,poisemCris-to Jesus eu mesmo os gerei pormeiodoevangelho.”(vs.14e15)

Comumente estamos fazendo dis-cípulos com base em princípios de liderança secular que, embora pos-sam até sugerir coisas úteis, estão distantes dos pressupostos de um

discipulado bíblico e espiritual. A raiz do reino de Deus é a mul-tiplicação dos que já tendo experi-mentado a vida em Jesus Cristo são constrangidos pelo próprio Espírito Santo a comunicar esta vida a ou-tros, gerando novas vidas em Cris-to. Portanto, discipular sem formar vida é simplesmente técnica profis-sional; e isso não faz parte do reino de Deus.

“...comoameusfilhosamados.”(v. 14b)

Lamentavelmente, neste conturbado mundo em que vivemos, o amor tem sido defraudado, confundido e des-figurado. Amar passou a ser sinôni-mo de debilidade e fraqueza. Mui-

tas vezes nós temos sido atingidos por este tipo satânico de filosofia e, como cristãos, temos tido vergo-nha de amar, mesmo no contexto de nossas comunidades de fé. O amor maduro, nascido de uma vida de co-munhão com Deus em sua Palavra, é uma das marcas distintivas do dis-cipulado e, a menos que seja este o selo de nosso labor na seara cristã, não seremos capazes de acolher esta multidão de seres humanos feridos, vazios e desprezados que forma a sociedade dos homens.

“...masprocuroadverti-los,comoameusfilhosamados.”(v. 14b)

Este mesmo verso nos ajuda a enten-der outro aspecto de um verdadeiro

NMODELO DE DISCIPULADOCARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

Foto: D

ivulgação

1. DISCIPULAR É ‘GERAR’ FILHOS

2. DISCIPULAR É AMAR

3. DISCIPULAR É ADMOESTAR

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

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discipulado. Admoestar significa advertir com amor a alguém dos pe-rigos que está correndo ao assumir certas atitudes ou forma de vida. É uma ação preventiva de situações desagradáveis, evitando suas dores e consequências antes que as mesmas ocorram. Como nossas igrejas locais estão necessitadas desta dimensão do discipulado! Vivemos dias de re-beldia e insubmissão e são poucos os que discernem esta faceta do disci-pulado, sendo menos ainda os que a aceitam.

“Portanto,suplico-lhesquesejammeusimitadores.”(v. 16)

Para um discipulado de impacto, devemos ser exemplo. Mas precisa-mos entender isto numa dimensão santa de vida e não numa dimensão moralista. Precisamos discernir as circunstâncias e o como nos tornar-mos exemplo. Fomos chamados a ser exemplo em meio não só às si-tuações de vitória e regozijo, como também no contexto das lutas, das provações, dos desafios e da própria luta contra o pecado que tenazmente nos assedia. Exemplo e modelo de vida se mesclam e atingem todos os setores e circunstâncias da vida.

“Por essa razão estou lhes en-viandoTimóteo,meufilhoamadoefielnoSenhor,oquallhestraráàlembrançaaminhamaneirade

viver emCristo Jesus, de acordocomoqueeuensinoportodapar-te,emtodasasigrejas.” (v. 17)

Na Grande Comissão dada por Cristo em Mateus 28.18-20, a tríplice or-denança do indo, batizando e ensi-nando, deixava evidente esta neces-sidade. O conteúdo deste ensino já ficou determinado desde então: “tudo o que eu lhes ordenei”. Discipula-do, portanto, implica na ministração de princípios da Palavra de Deus e, para fazer isto, precisamos nós, pri-meiramente, ter conhecimento dela em nossa própria vida. O conteúdo, ministramos pelo ensino; e a prática, pelo modelo ou exemplo.

“Alguns de vocês se tornaramarrogantes,comoseeunãofossemaisvisitá-los.Masireimuitoembreve, se o Senhor permitir; en-tãosabereinãoapenasoquees-tãofalandoessesarrogantes,masquepodereles tem.PoisoReinodeDeusnãoconsistedepalavras,mas de poder. Que é que vocêsquerem? Devo ir a vocês comvara, ou com amor e espírito demansidão?” (vs. 18 a 21)

Alguns discípulos de Paulo pensa-vam que ele não ousaria repreendê--los. Entretanto, o apóstolo estava muito preocupado com seus filhos espirituais quanto aos caminhos an-teriormente ensinados. A disciplina é uma das áreas mais efetivas do discipulado cristão. Erroneamente

ela tem sido entendida como uma punição e não como um instrumento de restauração, tal como proposta na Palavra de Deus. Muitas dores que a Igreja está enfrentando nestes dias são resultantes ou da ausência de disciplina em seu seio ou da aplica-ção errada dela.

Possam estas marcas do verdadei-ro discipulado ser formadas em nós pelo poder do Espírito Santo de Deus e que, como resultado dis-to, venhamos a ver uma igreja ma-dura, comprometida com a obra de evangelismo e edificação de vidas, a fim de que muitas pessoas deste nosso país sejam incluídas no gru-po daqueles que um dia estarão no céu, participando da glória de Deus. Aleluia!

5. DISCIPULAR É ENSINAR

CONCLUSÃO

6. DISCIPULAR É DISCIPLINAR

4. DISCIPULAR É SER EXEMPLO

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceucomer bem

CARLOS ALBERTO BEZERRA é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacio-nal. Casado com a pra. Suely Bezerra.

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OS SETE ATRIBUTOS DO CORAÇÃO DE LÍDER:

2. CARÁTER MARCO FABOSSI

Foto: ShutterStock

a última edição falamos so-bre Integridade, e hoje quero falar sobre o segundo atributo do Coração de Líder: Cará-ter, que muitos líderes tentam substituir por carisma, boa co-

municação e simpatia, características positivas e muito úteis, mas que não significam nada se não forem acom-panhadas de caráter. Porque liderança não tem nada a ver com uma persona-lidade encantadora, porte físico, voz envolvente, ou um sorriso bonito. Li-derança, de fato, é caráter em ação.

Existe uma grande diferença entre caráter e personalidade. De um jeito bem simples, podemos dizer que ca-ráter é o que somos quando ninguém está nos observando, e personalida-de é a “máscara” que usamos para o mundo ver. A personalidade expõe o nosso temperamento, enquanto o ca-ráter revela os nossos valores, aqui-lo que realmente acreditamos, e que nos faz agir da maneira que agimos. É através do caráter que o líder es-tabelece o seu legado, assumindo o compromisso de fazer o que é certo,

mesmo quando isso é difícil; buscan-do fazer o melhor, mesmo quando não deseja fazê-lo.

Em 2 Pedro 1:5-8, o apóstolo apre-senta uma lista das qualidades re-lacionadas à vida, à santidade e ao caráter que Deus deseja ver em cada um de nós:

“Por isso mesmo, empenhem-separaacrescentaràsuaféavirtu-de;àvirtudeoconhecimento;aoconhecimentoodomíniopróprio;

N

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

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ao domínio próprio a perseve-rança; à perseverança a pieda-de;àpiedadeafraternidade;eàfraternidade o amor. Porque, seessas qualidades existirem e es-tiveremcrescendoemsuasvidas,elasimpedirãoquevocês,nople-noconhecimentodenossoSenhorJesusCristo,sejaminoperanteseimprodutivos”.

O problema é que essas qualidades de caráter não podem ser alcançadas apenas pelo esforço humano, e por isso nos versículos 3 e 4 encontramos a chave para conquistá-las:

“Seudivinopodernosdeu todasas coisas de que necessitamosparaavidaeparaapiedade,pormeio do pleno conhecimento da-quelequenoschamouparaasuaprópriaglóriaevirtude.Porinter-médiodestaselenosdeuassuasgrandiosasepreciosaspromessas,para que por elas vocês se tor-nassemparticipantesdanaturezadivina e fugissem da corrupçãoque há no mundo, causada pelacobiça”.

Em Cristo, recebemos o privilégio incompreensível de participar da “natureza divina”. E não somente re-cebemos uma nova natureza em Cris-to (Romanos 6:6-13), mas o Espírito Santo também habita em nós, e Seu poder permite que manifestemos as qualidades do caráter de Cristo.

É por isso que a verdadeira transfor-mação de caráter acontece de dentro

para fora. Fé, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fra-ternidade e amor são resultados da vida de Cristo implantada em nós. O líder cristão, portanto, não é ape-nas alguém simpático, comunicativo e educado, mas alguém que tem a natureza divina implantada em seu Coração de Líder, e por isso reflete o caráter de Cristo em suas atitudes.

Portanto, não se engane: a personali-dade pode abrir muitas portas, mas só o caráter as manterá abertas. As pes-soas podem até ficar impressionadas com fachadas, mas por pouco tempo. O que elas realmente esperam é que seus líderes ajam com autenticidade, que estejam genuinamente interessa-dos em suas vidas, e que o demons-trem através de suas atitudes.

CARÁTER É O QUE SOMOS QUANDO NINGUÉM ESTÁ NOS OBSERVANDO, E PERSONALIDADE É A “MÁSCARA” QUE USAMOS PARA O MUNDO VER

MARCO FABOSSI é conferencista, coach, escritor e consultor com foco em Liderança e Coaching. Veja mais em www.marcofabossi.com.br

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

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DÍZIMO - DEUS EM PRIMEIRO LUGAR

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

uitas pessoas são fiéis nos dízimos porque entende-ram que Deus, como pro-meteu em Malaquias 3:11, repreenderá o devorador. Mas muitas destas pessoas

ainda passam por problemas finan-ceiros. Isso parece uma contradição?

Isso acontece porque recebemos a revelação do princípio, mas não te-mos um posicionamento correto na aplicação diária. No livro de Joel, no capítulo 2, Deus diz que quando a gente se arrepende e se converte, Ele restitui os anos que foram consumi-dos pelo gafanhoto. Isso faz com que pessoas conquistem em cinco anos coisas que levariam cinquenta, por-que Deus é assim. Ele é infinitamente poderoso para fazer além do que pe-dimos ou pensamos – Efésios 3:20.

Não há possibilidade de termos uma vida próspera se Deus não vem em

primeiro lugar. A forma como lida-mos com bens materiais revela a nos-sa prioridade, lealdade e afeição. O Princípio das Primícias pode ser cha-mado de Princípio do Primogênito. É uma verdade que dá vida e liberta. Quando separamos aquilo que está consagrado ao Senhor, todo o res-tante do que temos está redimido.

No livro de Exôdo, no capítulo 13: vemos que só saíram do Egito aque-las pessoas que santificaram o seu fi-lho primogênito. Por 16 vezes é ensi-nado este princípio na Bíblia. Quando tinham um animal puro, este era san-tificado; quando tinham um animal impuro, a morte do puro o redimia. Em João 1.29, João Batista vê Jesus e diz: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Jesus era o cor-deiro puro que seria sacrificado para redimir os impuros. Romanos 8.29 diz que Jesus é a Primícia; o Primei-ro de uma nova raça. Isso mostra que

Jesus Cristo se tornou o Dízimo de Deus. Porque na oferta das primícias, quando Deus pediu todo primogêni-to, Ele disse que o santo era sacrifica-do e o impuro era separado e redimi-do pela morte do santo. Nós éramos impuros, por isso que Jesus se tornou o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Só vivemos porque o Pai separou o Cordeiro.

Quando Deus disse em Êxodo 12 que destruiria todo primogênito do Egito, tirando o seu povo daquela terra, Ele disse também que em cada casa por onde a morte passasse e houvesse um cordeiro primogênito morto, e marca de sangue na porta, a morte iria passar e não entraria na-quela casa. E foi assim que aconte-ceu. Na casa de cada israelita, que representa a Igreja de Cristo hoje, a morte não entrou. E na casa de cada egípcio, onde não havia um cordeiro morto, a morte entrou.

MAGUINALDO FERNANDES, PR.

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Primícias tem a ver com dar a Deus o primeiro, antes de qualquer coisa, confiando que Ele redimirá o resto. Deus nos pede o primeiro de tudo da nossa vida. Deus não pede só o di-nheiro, Ele pede a primeira parte de tudo (do tempo, da vida, dos talentos, etc). É uma lei espiritual e um princí-pio bíblico. Ele pede o primeiro para que o restante se torne abençoado. Dizimar dos nossos recursos é a prin-cipal forma de reconhecermos que Deus vem em primeiro lugar. Mui-tos têm negligenciado as primícias. “Buscai o Reino de Deus em primei-ro lugar” Mateus 6:33. “As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do Senhor” Êxodo 23.19. Quando se-paramos o que é de Deus, o resto é redimido.

Quando Deus disse a Israel para ir para Canaã, a primeira cidade a ser conquistada seria Jericó. Ele pediu as primícias de tudo o que foi conquis-tado e deixou que Israel ficasse com o restante. Acã, como conta Josué 7.19-26, pegou algo que era das primícias de Deus para ele, e se tornou amaldi-çoado. E todos aqueles que estavam com ele sofreram as consequências.

O dízimo é consagrado para o Senhor. Se o tomarmos para nós, traremos maldição para a nossa casa. E o que não entregarmos se tornará uma mal-dição porque foi roubado de Deus.

Quando colocamos as mãos naquilo que pertence ao Senhor, não santi-ficamos o que fica para nós. Aquilo que não foi santificado tem o poder

de destruir o resto. É como se tivésse-mos 10 laranjas e não separássemos a que pertence ao Senhor. A que fi-cou tem o poder de estragar as outras nove. Todas apodrecem. Se a Primí-cia não for consagrada, o que fica não é redimido nem salvo.

Malaquias 3:7-8 diz que o povo rouba-va a Deus nos dízimos e nas ofertas. A Primícia não está relacionada só com alimentos, mas com tudo o que vem primeiro. Está relacionada aos dízi-mos, ofertas e ajuda aos necessitados.

Muitos dizem que o dízimo é da épo-ca da Lei. Mas não é. O dízimo é um princípio que percorre toda a Bíblia. O próprio Jesus o reforçou em Ma-teus 23: 23. Romanos 11.16 diz que “se as primícias forem santas, toda a massa será santa”. Malaquias 3: 10-12 diz que todos devem trazer os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na casa de Deus. O dízimo deve vir para a Casa do Te-souro – a igreja - porque tem que ser separado, porque é santo.

Só conseguimos destruir o espírito devorador praticando o Princípio das Primícias. Preferimos ficar com 9 la-ranjas boas ou com 10 podres?

Devemos pagar nossas contas, ser-mos pontuais, mas o primeiro acerto que um cristão deve fazer é sempre com Deus. Isto é uma fonte de ben-ção que o Senhor nos deu. Daquilo que recebemos, devemos separar a Primícia do Senhor, e viver com o restante; viver com bem menos de

90%, mas abençoado. Viver com 100% é viver amaldiçoado.

O número 10 representa um teste na Bíblia. 10 pragas foram enviadas para testar o coração de Faraó. 10 manda-mentos. 10 vezes Deus testou Israel no deserto. 10 vezes Deus testou o coração de Jacó, mudando o salário dele para trabalhar por sua esposa. 10 dias Daniel foi testado. 10 virgens fo-ram testadas. Deus pede 10% porque é um teste do coração. O dízimo é o real teste do coração.

Temos que dedicar a Primícia de nos-sa vida ao Senhor, para que o restante de tudo o que temos seja redimido. O dízimo não é um princípio restrito à nossa renda; Ele vale para tudo.

MUITOS DIZEM QUE O DÍZIMO É DA ÉPOCA DA LEI. MAS NÃO É.

O DÍZIMO É UM PRINCÍPIO QUE PERCORRE TODA A BÍBLIA

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

AGUINALDO FERNANDES é pastor da Comunidade da Graça em Ermelino Ma-tarazzo, membro do Conselho de Supervi-sores, é representante comercial e casado com a pra. Lisabete.

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WILLIAM CAREYPAULO ALEXANDRE SARTORI

ilho de simples tecelões, William Carey nasceu em 17 de agosto de 1761 numa pequena vila da Inglaterra. Aos 14 anos, seu pai levou-o para ser aprendiz de sapa-teiro. Apesar de nascer em um lar cristão, sua identifi-cação com a fé genuína foi através de um companheiro no trabalho. Em 1779, aos 18 anos, nasceu de novo e

uniu-se a uma pequena igreja Batista.

Movido por uma grande compaixão pelos perdidos, logo co-meçou a se envolver com o ministério de evangelismo. Ca-rey casou-se em 1781 e, quando seu chefe morreu, assumiu o negócio; além de estudar enquanto fazia seus sapatos. Em 1787, foi consagrado pastor e começou a pregar sobre a ne-cessidade missionária no mundo. Como os membros de sua congregação eram pobres, Carey continuou trabalhando para o seu sustento. Na sua pequena oficina pendurou um mapa mundial feito por ele mesmo. Enquanto trabalhava, olhava para o mapa, orava, sonhava e agia! Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus em sua vida. O resultado foi que um grupo de doze pastores formou a Sociedade Mis-sionária Batista, em 1792. E Carey se ofereceu para ser o primeiro missionário.

No dia 13 de junho de 1793, William Carey deixou a Ingla-terra e nunca mais voltou, partindo com sua família para a Índia, onde, em condições dificílimas, trabalhou por 41 anos. Durante sua viagem, aprendeu a língua Bengali e, ao desem-barcar, já se comunicava com o povo. Ele não tinha nenhum dom que deslumbrasse os homens. Entretanto, seu caráter de persistir até completar tudo que iniciava foi o segredo do ma-ravilhoso êxito de sua vida.

Junto com outros dois missionários, Carey fundou 26 igrejas, 126 escolas com 10.000 alunos, traduziu as Escrituras em 44

F“ESPEREM GRANDES COISAS DE DEUS, EMPREENDAM

GRANDES COISAS PARA DEUS.” WILLIAM CAREY

O PAI DAS MISSÕES MODERNAS

línguas, produziu gramáticas e dicionários, organizou a primeira missão médica na Índia, seminários, escola para meninas, e o jornal na língua Bengali. Além dis-so, foi responsável pela erradicação do costume “sut-tee”, o qual queimava a viúva junto com o corpo do defunto. Em 1800, Carey fez o batismo do primeiro hindu convertido a Cristo.

Durante mais de trinta anos, William Carey foi pro-fessor de línguas orientais. Fundou, também, o Se-rampore College para formar obreiros, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país. Na manhã de 9 de junho de 1834, aos 73 anos, Carey faleceu; e até hoje é considerado em todo o mundo como o pai de um grande movimento missionário.

Leia “Fiel testemunha - Vida e obra de William Carey” de Timothy George, Editora Vida Nova.

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

PAULO ALEXANDRE SARTORI é membro da Comunidade da graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.

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TRANSFORMANDO LIXO EM OPORTUNIDADE

De um jeito tímido, mas feliz, Fabiola ensina com dedica-ção as alunas do curso de capacitação para confecção de bolsas a partir de lixo industrial reciclável. Todas

elas estão eufóricas, fazendo os re-toques finais nas bolsas e comen-tando em voz alta: “A paciência da Fabiola é nota dez”; “Essa profes-sora é muito boa”.

O curso de bolsas que a Fundação Comunidade da Graça, em parceria com a Secretaria Municipal de As-sistência e Desenvolvimento Social (SMADS), estabeleceu em local es-tratégico na zona leste de São Paulo, foi realizado em umas das unidades

do SASF – Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio – Vivendo em Comunidade, que promove oficinas de capacitação e outros serviços para a população.

O SASF atende 2.000 famílias resi-dentes nos setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade social e pretende fortalecer o convívio so-cial e a participação comunitária no bairro onde atua, além de estimular a economia solidária por meio da criação e ampliação de alternativas de geração de renda.

A mais nova “oficineira”, Fabiola de Souza Carvalho sabe bem o que é

poder participar de um curso de ca-pacitação e ter a vida transformada por conta disso. Quando apareceu uma oportunidade de aprender a fa-zer bolsas com lixo industrial reci-clável, ela agarrou essa chance com todas as forças, foi capacitada, e hoje Fabiola capacita outras mulheres.

“Primeiro aprendi a confeccionar as bolsas no meu bairro, Jardim Santo André, Parque das Flores – Morro do Sabão com a Karen Brandoles, que hoje é uma colaboradora da Fundação. Aprendi muito bem e me deram a oportunidade de ensinar o que aprendi no SASF. Fiquei feliz, isso é uma bênção de Deus. Eu es-tava precisando de um trabalho, mas

CURSOS DE CAPACITAÇÃO DA FUNDAÇÃO ENSINAM MAIS QUE UM OFÍCIO

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

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riativo Com

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nunca pensei que seria capaz de en-sinar alguém”, conta Fabiola.

Fabiola, que era diarista em casa de famílias, deixou de trabalhar por não ter onde deixar os filhos gêmeos. O marido é eletricista e não tem uma renda fixa; com isso as dívidas fo-ram aumentando e ela precisava de um trabalho.

Capacitando as mulheres no SASF, Fabiola trabalhava cinco horas por semana e ganhava mais do que re-cebia como diarista. Além disso, no período que estava dando o curso, ela tinha com quem deixar os fi-lhos, já que eram poucas horas de ausência. “Trabalhava três dias por semana como diarista e o serviço que fazia não tem nem comparação com o que fiz lá. É muito bom tra-balhar ensinando; eu me sinto bem, realizada, valorizada e não me canso fisicamente. Eu estava com as contas todas acumuladas; então, para mim, essa oportunidade foi maravilhosa. Quero fazer isso sempre”.

A alegria da Fabiola é contagiante, o sorriso no rosto é uma marca dela e a paciência também. Suas alunas a chamam toda hora, fazem perguntas, e ela prontamente responde e ajuda a todas. “É muito bom. Eu me sinto feliz por poder ensinar a alguém o que eu sei. No início eu fiquei nervo-sa, mas com o tempo acho que tenho me saído bem”.

Com o término do curso no SASF, Fabiola dará início na Sede da Fun-

dação à confecção dessas bolsas, junto com as mulheres que ela capa-citou no SASF, colaborando para ge-rar renda nas comunidades carentes.Ela está bem mais segura e confian-te. “Eu me sinto muito bem, não achei que iria conseguir, não sabia nada, mas aprendi bastante. Agrade-ço muito a Deus! Vale a pena a gente lutar, trabalhar. Deus me deu essa oportunidade.”

Durante a aula foi perceptível à ale-gria das alunas fazendo as bolsas e da professora ensinado.

Seja um colaborador. Um gesto que faz toda a diferença para transformar uma vida. Para saber mais sobre o SASF e outros projetos da FCG e como ajudar acesse o site: www.fcg.org.br ou ligue: 11-2672-3232

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

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mulher conquistou seu es-paço na sociedade e no mer-cado de trabalho. Segundo pesquisas, 64% dos que concluem as universidades são mulheres. Eu fico feliz

com esses resultados porque é im-portante que a mulher desperte para o fato de que precisamos cada vez mais nos instruir e entender melhor as coisas ao nosso redor. Ainda que você fique em casa, cui-dando dos seus filhos, do seu mari-do, não se anule, deixando de saber o que se passa no mundo ao seu re-dor. Você tem que ler, buscar o co-nhecimento.

Hoje as mulheres atuam em pratica-mente todos os setores da sociedade. Tudo isso é muito bom, desde que haja um equilíbrio. Digo isso porque o outro lado dessa conquista feminina é que os lares estão se desfazendo. Fi-lhos para um lado, sem uma mãe que dê a atenção merecida, maridos para outro, porque não vê em sua mulher uma companheira e sim alguém que quer competir com ele, e sem interes-se pela vida comum do lar. Há uma ambição muito grande no coração do ser humano de querer ga-nhar mais e mais. Se temos um carro, queremos dois, ou um modelo maior, mais imponente. Se temos uma casa,

queremos outra maior, e assim por diante. Isso está gerando uma imensa desestruturação familiar. Vemos diariamente o aumento da violência. Pais matando filhos, mães abandonando filhos, filhos matando pais, pessoas chorando a perda de entes queridos vitimados por bala perdida. O ser humano está matando as suas crias, coisa que nem os animais fazem. E nós, como mulheres cristãs, como temos nos preparado para enfrentar este am-biente conturbado? Muitas vezes, nos anulamos em casa, vivemos nossa vida, cuidamos

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visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

NOSSA INFLUÊNCIA NESTE MUNDO SUELY BEZERRA, PRA

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da nossa família, ficamos no nosso reduto, vendo apenas o que acon-tece dentro de nossa casa, mas não estamos dando conta das coisas que estão acontecendo no mundo lá fora. Não temos a consciência que temos uma responsabilidade muito grande e uma influência para exercer lá fora. A visão de nossa Igreja é “Uma Igre-ja Família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”. Que responsabilidades e objetivos temos que alcançar de acordo com esta visão? Estamos nos equipando com a leitura da Palavra, com a intimidade com Deus para po-dermos trabalhar e investir na vida das pessoas desestruturadas deste mundo? Temos que trabalhar para alcançar o nosso próximo. As vezes pensamos: “Não vou falar com estas pessoas; elas são independentes e não precisam de nada. Quando qui-serem saber algo sobre Jesus, elas que procurem”. A verdade é que os frutos estão caindo de maduros; ou seja, as pes-soas estão aflitas e abertas para um conselho cristão. Quando estamos numa fila, ou na porta da escola para buscar um filho, do nada, as pessoas começam a contar seus problemas. Estão com fome, sem saber que essa fome é de Deus. Há um vazio muito grande dentro do ser humano, que precisa ser preenchido pela Palavra de Deus – pelos ensinos da Bíblia. Por isso nós, como corpo de Cristo, como igreja, precisamos estar reves-tidos de uma intimidade maior com

Deus para ter a sensibilidade de cap-tar esta necessidade e saber ajudar as pessoas a encontrar o caminho cer-to. Jesus disse: “Eu sou o Caminho” João 14:6. Esta intimidade só é possível falan-do com o Senhor diariamente. Bus-cando-O, quer pela oração, quer pela leitura da Palavra. Isso fará com que tenhamos sempre na nossa mente algo que vai poder ajudar, não só a nós mesmas, mas também as pesso-as que estão próximas à nós. Não podemos estar conformadas em apenas ir à Igreja, cantar, ouvir sermões e viver a vida de sempre. Não! Nós temos uma missão muito importante e precisamos cumpri-la. Imaginem se cada um de nós esti-vesse envolvido no projeto de ga-nhar uma vida para Jesus. Se cada leitor desta revista se propusesse a isso. Então só neste mês ganharí-amos 15 mil almas! O milagre que Deus tem feito em nós tem que afe-tar positivamente as outras pessoas. Temos que desejar que cada pessoa tenha uma experiência com o Deus verdadeiro (não de pedra, madeira ou metal). Como o Deus que ouve, fala, e responde as nossas orações. Nós temos que viver nessa dimen-são de fé. Deus tem um propósito, e não faz as coisas sozinho. Eu gosto muito de uma frase de Rick Warren citada no livro Uma Igreja de Pro-pósitos: “Enquanto esperamos que Deus trabalhe por nós, Ele espera

trabalhar por meio de nós”. Ele quer nos usar. Em I Coríntios 3:9 o Espírito Santo diz que somos cooperadores de Deus, lavoura de Deus e edifício de Deus. Precisamos estar preparados para es-tar justamente na função que Ele quer que ocupemos. Temos que buscar uma intimidade maior com o Senhor e entender o que Ele quer fazer em nós e principalmente através de nós.

A VERDADE É QUE OS FRUTOS ESTÃO CAINDO DE MADUROS; OU SEJA, AS

PESSOAS ESTÃO AFLITAS E ABERTAS PARA UM CONSELHO CRISTÃO.

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

SUELY BEZERRA, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de livros relacionados com a oração e a prática devocional

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O PERFIL COMPORTAMENTALFERNANDO DINIZ, PR

Foto: ShutterStock

omo fazer para viver assim? Um dos maiores desafios do ser humano é conviver com pessoas de opiniões e com-portamentos diferentes do seu. Não duvido nada se neste

momento você já se lembrou de al-guém que, vira e mexe, tira você do sério. A tendência é logo pensar nesta pessoa como um oponente, o que é errado.

Entre tantos fatores envolvidos, que-ro destacar um deles:

C 1. Diante de um problema, você prefere ir direto ao ponto ou con-versa sobre vários assuntos?

2. Seu dia-a-dia é mais planejado ou espontâneo?

3. Prefere dirigir uma equipe ou ser dirigido?

4. Gosta de trabalhar em grupo ou individualmente?

5. Como lida com a pressão do tempo?

6. Como lida com coisas novas?

7. Tem paciência para ouvir?

8. Como lida com pessoas muito diferentes de você?

O PERFIL COMPORTAMENTAL.

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

“SEGUI A PAZ COM TODOS, E A SANTIFICAÇÃO, SEM A QUAL NINGUÉM VERÁ O SENHOR.” HEBREUS 12.14

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A maneira como cada pessoa reage a diferentes situações foram agrupa-das numa teoria (DISC) que permite compreender melhor cada comporta-mento. Não é uma análise psicológi-ca, ela apenas evidencia as reações individuais e não os porquês destes comportamentos e pode ser útil para diminuir os níveis de tensão em am-bientes muito divergentes. Veja as ca-racterísticas principais de cada perfil.

• Tende às tarefas, busca resulta-dos e é competitivo.

• Muda sem planejar e gosta de manter o controle da situação.

• Manda, não pede, e não gosta de muitas explicações.

• Sabe o que quer e se comunica com gestos e expressões firmes.

• Precisa ouvir mais, pois é impa-ciente e está sempre com pressa.

• Pode se tornar ditador. • Não gosta que digam o que ele

deve fazer. É muito exigente. • Lidera melhor quando ameniza

com seus liderados. • Respeita líderes fortes.

• Tende às pessoas.• Com frequência fala incontrola-

velmente e é pouco focado em metas.

• Dificuldade em trabalhar sozi-nho com tarefas que exigem con-centração.

• Animado, otimista, gosta da va-

riação e se comunica usando o toque.

• Pode exagerar no otimismo e de-monstrar imaturidade.

• Líder inspirador e com boa ora-tória.

• Precisa escutar mais para ser ain-da melhor.

• Gosta de saber antecipadamente o que vai acontecer.

• Prefere um ambiente mais está-vel e sem muitas mudanças.

• Bom ouvinte, membro de equipe e leal a uma causa.

• Sossegado, não gosta de chamar a atenção.

• Dificuldade em trabalhar com pressão de tempo.

• Em sua forma mais acentuada pode se tornar inseguro.

• Na liderança é amável, porém precisa de mais assertividade.

• Lida bem com padrões, regras e controle.

• Pode se tornar perfeccionista e insatisfeito.

• Toma decisões baseado em ar-gumentos testados e explicados logicamente.

• É adepto de detalhamento e ma-nuais.

• Lidera de forma grandiosa quan-do é mais otimista e menos bu-rocrático.

Ao nos convertermos a Cristo, deixa-mos de viver para nós mesmos; o que não anula nossa individualidade, pelo contrário, ela é aperfeiçoada para a glória de Deus. Quando entendemos que cada pessoa tem um ritmo para aprender e um perfil comportamen-tal específico, compreendemos que discipular um a um é muito melhor, mais eficaz e apaixonante! Note como Deus trata cada um dos seus filhos de maneira individual:

“Porque quereria que todos oshomens fossem como eu mesmo;mas cadaum temdeDeuso seuprópriodom,umdeumamaneiraeoutrodeoutra.”1Coríntios7.7

As diferenças pessoais não preci-sam se tornar um fator de atrito, pelo contrário, elas podem completar um casamento, uma equipe, uma célula. Esta compreensão recheada com o amor de Deus derramado em nossos corações pode nos ajudar a viver em paz com todos.

DOMINANTE / DIRETIVO

SENSATO / ESTÁVEL

FAZENDO DISCÍPULOS

CONFORMISTA / CAUTELOSO

INFLUENTE / INTERATIVO

FERNANDO DINIZ é pastor da Comunidade da Graça em Guarulhos. Líder Nacional de Jovens, Pedagogo, MBA em Gestão de Pessoas pela FGV, Certificado em Coaching e Teoria DISC pela Lambent e Success Tools.

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

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ia desses, indo de um com-promisso a outro, me vi presa num congestionamento in-terminável. Na minha frente, um motorista – talvez mais atrasado do que eu – tentava

de todas as formas “costurar” as filas de carros para ganhar tempo. Mas quanto mais mudava de faixa, mais ficava para trás. E tome buzininhas de motoboy! Vendo aquela cena, me lembrei de um personagem da litera-tura espanhola. Às vezes, parecemos Dom Quixote diante dos problemas de São Paulo, lutando à toa para ven-

cer os moinhos de vento do trânsito, da violência, da saúde pública precá-ria. Mas não é bem assim.

Esse mesmo cavaleiro de La Man-cha inspirou a música da qual tomei emprestado a frase que intitula esse artigo. O nome da canção, “Sonho Impossível”, contraria o desta seção. Mas não se trata de uma falha na es-colha da trilha sonora. Selecionei a composição justamente porque nos dá a pista do tipo de compromisso que temos de ter para transformar nossa cidade. “Negar, quando a regra

é vender; lutar, quando é fácil ceder”, diz a letra, que, traduzida para os termos bíblicos, tem tudo a ver com nosso chamado para ser sal e luz no lugar onde vivemos. Essa é nossa res-ponsabilidade – e, nessa missão, não há nada de impossível. Pesquisa recente feita por uma ONG chamada Movimento Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope, apontou que 56% dos paulistanos mudaria de cidade, se pudesse. De modo geral, a maioria dos cidadãos da capital paulista está insatisfeita.

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LUTAR, QUANDO É FÁCIL CEDERPATRÍCIA BEZERRA

A Revista Comuna lança nesta edição a seção sonhospossíveis, assinada por Patrí-cia Bezerra, psicóloga e diretora geral da Fundação Comunidade da Graça. Novas soluções para velhos problemas, fé e engajamento social, cristianismo prático e compromisso com a cidade. Aqui, você encontra tudo isso. E muito mais.

A MAIORIA DOS PAULISTANOS DEIXARIA SÃO PAULO, SE PUDESSE. E A POLÍTICA É A PRINCIPAL CAUSA DE SUA INSATISFAÇÃO. SE A FÉ SEM OBRAS É MORTA, O QUE DEUS ESPERA QUE CADA UM DE NÓS, CRISTÃOS, FAÇA PARA MUDAR A CIDADE PARA MELHOR?

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Entre as áreas que mais desagradam estão segurança, habitação, meio ambiente, assistência social, políti-cas para a infância, acessibilidade para portadores de necessidades es-peciais e mobilidade urbana (nome chique que se dá para o tráfego, para o nosso ir e vir). Porém, é a ava-liação da nossa política o que mais preocupa. As piores notas de todo o estudo foram atribuídas aos que-sitos honestidade dos governantes, clareza no gasto de dinheiro público, punição à corrupção e acompanha-mento das ações de políticos eleitos.

A impressão geral comprova: esta-mos mal demais, caro leitor. E, salvo raríssimas exceções, os indicadores são a expressão exata dos proble-mas que vemos no dia a dia. Como voluntária há mais de uma década, à frente dos programas e ações da Fundação Comunidade da Graça, sou testemunha das dificuldades de nossa cidade. Os problemas que afe-tam a classe média com filas de con-gestionamentos e impostos abusivos chegam à periferia em forma de vio-lência, mortes, consumo de drogas, ensino e saúde deficitários, explora-ção, desrespeito gritante aos direitos humanos... Ufa! É tanta dificuldade que às vezes falta o ar.

O quadro é preocupante, sim. Mas, para mim, é nesse tipo de contexto que Deus espera que nós, cristãos, não façamos a opção pela aliena-ção, encerrando-nos em templos denominacionais e virando um cor-po estranho na cidade. A Igreja de

Cristo não é aquela que se mantém à parte dos problemas. E, nós, como seus integrantes, temos o compro-misso de tornar São Paulo um lugar que expresse os valores de justiça, paz, retidão e compaixão, próprios do Reino de Deus. Como já dizia o apóstolo Tiago:

“Aquelequesabequedevefazerobemenãoofaznissoestápecan-do”(Tg.4.17).

Eu não quero cometer esse pecado e acredito que você também não. Po-rém, não basta apenas sonhar com mudança. Desculpe-me, mas a expe-riência me ensinou que intenção sem ação vira enrolação. É necessário tra-balhar por uma cidade que valorize a vida, do cuidado com a gestante à garantia da dignidade para a terceira idade, passando pela defesa da infân-cia. Não podemos aceitar que, por exemplo, apenas as grávidas ricas te-nham direito a dar à luz com analge-sia. Ou defendemos a lógica de que, se tem dinheiro, pode ter um parto sem dor, mas se não tem, vai sentir tudo na pele?

As mais avançadas pesquisas indi-cam que para transformar cidades em lugares melhores para se viver, tem de haver inovação. Não faltam exem-plos: Amsterdã era tomada por carros e hoje é referência no uso de ciclo-vias. Bairros degradados de Londres foram revitalizados em pareceria com várias empresas. O trabalho escravo está em xeque na Califórnia, com as empresas obrigadas a melhorar suas

cadeias produtivas. Em São Paulo, há muito por fazer. Mas tornar nossa cidade melhor é, sim, um sonho pos-sível. E, se é que você me entende, estamos em um ano decisivo para co-meçar realizá-lo. Vamos juntos ser a mudança que queremos e, como diz a música que citei, “o mundo vai ver uma flor brotar do impossível chão”. Esse é nosso papel como cristãos. E eu não vou me furtar a cumpri-lo.

É NECESSÁRIO TRABALHAR POR UMA CIDADE

QUE VALORIZE A VIDA

PATRÍCIA BEZERRA, é psicóloga e diretora geral da Fundação Comunidade da Graça. Enquanto escrevia esse texto, teve de parar algumas (muitas) vezes, para dar atenção às duas filhas adolescentes que tem com o marido, Carlos Bezerra Jr, com quem é casada há 17 anos. Mas não se incomodou nem um pouco. Apesar das múltiplas atribuições, não abre mão de seu papel como mãe.

Tem outras ideias sobre São Paulo? Escreva para mim no sonhospossí[email protected] e acesse meu blog: outrasaopaulo.com.br

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Os primeiros anos da recém-nascida Comuni-dade da Graça foram marcados pelos relacio-namentos de amor entre os seus membros. Em viagens a outros países, o pastor Carlos Alberto conheceu a beleza de uma igreja vivendo essa realidade de amor e serviço recíprocos. Ele es-teve em congressos na América do Norte cujos temas alcançavam seu coração de maneira muito singular. Ele foi à América Central e América do Sul, e a história era a mesma: os cristãos destes lugares ansiavam por desfrutar de relacionamen-tos significativos de aliança em amor.

O pastor Carlos Alberto identificou-se muito com essas verdades e então passou a ensinar es-tes fundamentos ao seu rebanho em São Paulo. Os cânticos, naquela época, passaram a enfatizar os relacionamentos de amor entre as pessoas; amor que fala de fidelidade, serviço, compaixão, e cuidado uns com os outros. Enquanto a igreja ia vivendo assim, o Senhor acrescentava gente nova com a mesma sede. Foi um começo memo-rável e de crescimento expressivo.

Segundo o pastor Carlos Alberto, uma das razões para este crescimento foi ter ao seu lado gente fiel, leal e amorosa que dedicou sua vida a esta obra. Pessoas como o pastor Carlos Antunes; o pastor Antonio Brandoles, seu sogro de saudosa memória, o pastor Adhemar de Campos, compo-sitor e salmista que proporcionou tantas alegrias

através de suas canções; e, naturalmente, a pastora Sue-ly Bezerra, esposa e melhor amiga, que se apaixonou, tra-balhou e sofreu junto por esta mesma visão.

“Eu imaginava que a mensa-gem do amor era apenas uma men-sagem poética, mas logo descobri que, para que eu expressasse amor, eu precisava experi-mentar o mesmo que Cristo sofreu ao demonstrar amor pelos homens: rejeição, trai-ção, mentira, falsidade e per-seguição. Foi uma época de muita pressão na minha vida. Eu não entendia o porque tudo aquilo se eu estava justamente falando sobre o amor de Deus. Foi então que o Senhor me dis-se ‘Todo aquele que quiser vi-ver piamente em Cristo Jesus padecerá perse-guições’. Eu entendi que para anunciar aquela mensagem eu precisava experimentá-la antes na minha vida, pois como poderia expressar amor sem padecer oposição, calúnia e infidelidade?”, contou o pastor Carlos Alberto em entrevista à revista Comuna.

Igreja de Jesus é apaixo-nante, pois fala de discí-pulos comprometidos no estabelecimento do Seu go-

verno entre todas as nações. Esta Igreja é a concretização

do amor de Deus que se expres-sa na pessoa do seu amado Filho e

em todos aqueles que por Ele são alcan-çados e transformados em filhos do mesmo Pai. Estas são as boas novas de Jesus contidas nos evangelhos e que continuam a ser escritas hoje através da Igreja na terra.

Este ano, a Comunidade da Graça está completan-do 33 anos. A igreja nasceu no dia 25 de fevereiro de 1979 em São Paulo. Tudo começou na vida do pastor Carlos Alberto que, ao converter-se, enten-deu que o amor de Deus em sua vida o transformara num instrumento abençoador entre as pessoas de sua geração. Assim, este é um tempo importante na Comunidade da Graça, pois ela faz parte dessa his-tória; a história do amor de Deus entre os homens.

O INÍCIO – A ÊNFASE NO AMOR

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A visão da Comunidade da Graça sempre foi restau-rar pessoas. Para isso, sua estrutura eclesiástica foi fundamentada nos princípios das Escrituras Sagra-das, a partir de um movimento espiritual chamado, na época, de Restauração da Igreja. A base dessa mensagem estava relacionada ao caráter do cristão, cuja vida deveria ser vivida em justiça e santidade. Afinal, não há outra forma de cristianismo.

À semelhança do avivamento na Argentina, sob forte influência do pastor Juan Carlos Ortiz, a Co-munidade iniciou os chamados Grupos Familiares, que eram uma proposta para alcançar o maior nú-mero de pessoas e pastoreá-las bem através de pais espirituais a fim de que elas fossem edificadas de tal forma que jamais se perdessem ou abandonas-sem a fé. Esses Grupos Familiares se propunham a proteger e cuidar das pessoas, levando-as à unidade espiritual tão fundamental. No meio desse processo, surgiu a ênfase na inclusão do cristão na morte e na

ressurreição de Cristo, a chamada palavra da cruz, o evangelho do calvário. O pastor Glenio Fonseca Paranaguá, da Primeira Igreja Batista de Londrina, e amigo pessoal do pastor Carlos Alberto, foi um instrumento valioso de Deus naquele momen-to. A obra fantástica que Jesus realizou lá, nos incluindo em seu sacrifí-cio, não só nos garantiu o perdão dos pecados, mas também nos transformou em regenerados filhos de Deus, renascidos para uma nova vida de vitória. Os feitos notáveis da cruz foram os temas de muitas ministrações naqueles anos.

Foi nesse cenário que o pastor Carlos Alberto co-meçou a usar sua mais peculiar declaração: ‘Eu amo você!’. Ao repetir isso, ele criava o ambiente onde Deus poderia derramar do seu amor, graça e unção, até que se tornasse uma realidade. Hoje em dia, ao encontrar pessoas por esse mundo a fora, muitos relatam ao pastor Carlos Alberto: “eu estive lá, eu participei daquelas reuniões, eu fiz uma decisão por Cristo naquela época, eu nas-ci de novo naquele momento, eu experimentei o chamado para o ministério de missões naquela oportunidade”. A semente da Palavra jamais vol-ta vazia.

O pastor Carlos Alberto pediu autorização ao pastor John MacArthur da Grace Community Church (EUA) para usar o mesmo nome na igreja que estava nascendo: a Comunidade da Graça. A razão era simples: o termo ‘Comunidade’ designa um grupo de cristãos que deseja viver relaciona-mentos afetuosos e significativos; e ‘da Graça’ porque é a graça de Deus que revela o coração amoroso do Pai que dá tudo a todos que nada me-recem. Assim nasceu a Comunidade da Graça, para cumprir o propósito de Deus e trazer tantas riquezas para esta nação e outras mais.

A DÉCADA DE 80 – A ÊNFASE NA CRUZ

O CPP - INFLUÊNCIA DIRETA EM SPA Comunidade influenciou milhares de pessoas para o ministério a partir dos trabalhos realizados no CPP - Centro do Professorado Paulista. Foram 10 anos de pura bênção e ação de Deus na vida de milhares de pessoas que aguardavam na fila do CPP nas noites de segunda feira.

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“A paixão que sempre nutriu meu coração de es-perança é ver as pessoas ligadas uma às outras, edificando-se mutuamente, tralhando para o cum-primento dos mandamentos recíprocos contidos nas Escrituras. Mandamentos que falam das res-ponsabilidades recíprocas que caíram no meu co-ração com tanta graça que me senti no dever de re-produzir isso na igreja local e expandir essa visão para todo o nosso ministério. Sou um apaixonado pela igreja de Jesus e quero ver essa igreja traba-

lhando como um instrumento de Deus nesta geração.”

Com a ajuda de um ami-go especial, o pastor Abe Huber, da igreja da Paz em Santarém/PA, a ideia dos grupos de relacionamentos desenvolveu-se ainda mais, a fim de que eles se tornas-sem saudáveis, produzissem um crescimento constante, e expressassem a vida de Cris-to através dos seus membros. Depois de uma visita que os

pastores Osmar Dias, Wagner Fernandes e Cezar Rosaneli fi-zeram ao pastor Abe, a visão

dos pequenos grupos de 10 a 15 pessoas caiu no coração do pastor Car-los Alberto.

Primeiramente, a Comu-nidade da Graça chamou esses grupos de GCEM – Grupos de Comunhão, Edificação e Multiplica-ção. Hoje são chamados de Células. O propósito é ver cada membro da igreja transformado em

um ministro de Cristo e cada casa transformada em uma igre-ja. A verdade de que “ovelha gera ovelha e amamenta a ovelha” leva cada cristão a ser responsável em cuidar bem, fortalecer e abençoar o outro. A igreja então experimentou um crescimento expressivo e expandiu-se em várias direções:

A Fundação Comunidade da Graça tornou-se um braço social, uma exten-são da igreja local no cuidado com as pessoas carentes e suas necessidades, preocu-pando-se com o ser humano de forma integral – corpo, alma e espírito.

O Colégio da Comunidade surgiu como um ins-trumento abençoador na nossa sociedade, ofere-cendo uma formação escolar de qualidade para crianças no ensino fundamental.

O pastor Carlos Bezerra Júnior foi eleito para três mandatos como vereador da Cidade de São Paulo e atualmente é Deputado Estadual e líder do seu partido na Assembléia Legislativa. Reco-nhecido pelos seus projetos e plano de trabalho que alcança e abençoa tantas pessoas.

O ministério de Mulheres Intercessoras foi fun-dado pela pastora Suely Bezerra, e reuniu mulhe-res comprometidas com a oração. Através de en-contros durante todo o ano, o ministério cuida e fortalece a vida de milhares de participantes deste projeto.

A Associação Comunidade da Graça veio para agrupar quase 100 igrejas por todo o Brasil, igre-jas que crescem e multiplicam-se. Somente na da Grande São Paulo temos mais de 25.000 membros, integrados em mais de 3.000 células.

A DÉCADA DE 90 – A VISÃO CELULAR

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“Nós somos uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, para alcançar o próximo e fa-zê-lo discípulo de Jesus. Esse é o grande desa-fio da Comunidade da Graça com a finalidade de alcançar o próximo que ainda não conhece a graça de Deus e transformá-lo em discípulo de Jesus, para que alcance outras pessoas. E assim por diante.”

Para isso, a Comunidade da Graça estabeleceu como seu modelo fundamental para formação de discípulos o chamado IDE. É um projeto de Inte-gração, Desenvolvimento e Envio daqueles novos cristãos, que vão experimentando uma transforma-ção real, e vão tornando-se instrumentos úteis para

não só abençoarem-se mutuamente, mas alcançarem e fortalecerem outros. Este centro de treinamento é importante para a obra do ministério ao compartilhar verdades espirituais, teológicas e eclesiásticas, para a estruturação da igreja de Deus nos nossos dias. Este é o grande desafio que tem trazido vigor, convicção de chamado e foco na visão que Deus tem dado.

Nestes últimos anos, a Comunidade da Graça tem es-tabelecido temas anuais de trabalho. Um deles foi o Ano do Clamor, envolvendo todos os líderes e ove-lhas do rebanho no compromisso de jejum e oração, fazendo disso um estilo de vida constante. O Ano da Multiplicação surgiu como resultado do trabalho das comunidades: as Células foram ganhando vida e mul-tiplicando-se, e muitas comunidades novas nasceram e cresceram de maneira dinâmica e com consistência. O ano de 2012 foi denominado como o Ano da Edifi-cação, pois após alcançar os perdidos e integrá-los na igreja local, o desafio agora é edificá-los e fortalecê-los

a fim de que eles desenvolvam uma vida cristã sólida, de qualidade, com conteúdo, e com um propósito claro e definido.

E os grandes milagres têm acontecido. A saúde do rebanho, o surgimento de líderes com qualidade e caráter, e a unidade ministerial têm sido a base des-te ministério, onde todos trabalham juntos na mesma direção, sentimento e mesma paixão. Isso não quer dizer que a Comunidade da Graça seja perfeita, mas que a graça de Deus, a misericórdia do Senhor, e o Espírito Santo tem nos capacitado a superar as crises, as fraquezas, os erros, a mudar quando necessário, a voltar atrás quando preciso, e a acertar os parâmetros quando precisam ser acertados.

“Parabéns e a minha gratidão a todos que compõem a Comunidade da Graça e estão engajados nessa vi-são. Que o Senhor nos levante com uma graça nova e cada vez maior, e que uma unção redobrada do Espirito Santo venha sobre nós nessa nova década de existência da Comunidade da Graça no Brasil e fora do Brasil, como as nossas igrejas no Japão. Que sejamos esse importante instrumento de bên-çãos e de abundante graça sobre todas as famílias da terra. E isso é só o começo!”

Os 33 anos da Comunidade da Graça marcam uma época nova e de foco no futuro; nas novas ge-rações que estão surgindo. Os filhos e netos dos atuais líderes serão certamente a resposta de con-tinuidade que a igreja precisa. A Comunidade da Graça é uma igreja jovem e está em processo de aprendizado e expansão.

OS ANOS 2000 – A ÊNFASE NO DISCIPULADO E FORMAÇÃO DE LÍDERES

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e saíssemos pelas ruas de nossa cidade fazendo uma pesquisa sobre ‘o que as pessoas en-tendem por igreja’, certamen-te surgiriam as mais variadas ideias ou definições. Para mui-

tos, a igreja é o prédio; o lugar onde os devotos de alguma fé se reúnem; um lugar sagrado onde não se pode entrar sem camisa ou falar muito alto. Para outros, como resultado dessa presen-ça maciça de algumas denominações evangélicas na mídia, a igreja é o lu-gar dos oportunistas ou espertalhões que exploram o povo. E é lamentável mesmo presenciar estas distorções.

A Bíblia fala de uma época de mui-ta confusão na terra, e já estamos neste período. Um cenário propício para uma ação maligna de Satanás contra as pessoas e a fé cristã. To-dos estes elementos visam aumen-tar o ceticismo, a indiferença ou a desilusão das pessoas.

Do ponto de vista bíblico, e não te-mos outro melhor, a igreja tem que ser vista como uma família – a fa-

mília de Deus na terra. Qualquer coisa fora disso é questionável.

Entretanto, muitas pessoas têm di-ficuldade de relacionar Deus à figu-ra de um pai. Além da falta de uma experiência de novo nascimento, que transforma o pecador em filho de Deus (João 1.11-13 e 3.1-6); a expli-cação também está na figura do pai biológico ausente ou omisso, e nos traumas decorrentes das relações fa-miliares fragmentadas e destruídas.

Conceber a ideia de igreja como fa-mília pode esbarrar em mais outro di-lema: como as pessoas poderão viver bem numa igreja-família sem terem tido um modelo anterior no próprio lar, sem nunca terem vivido bem em meio à família onde nasceram?

Mas, o passado não precisa assom-brar o presente de modo a compro-meter o futuro. Mesmo sem uma boa relação com um pai biológico, ou sem uma convivência familiar sau-dável, temos que nos agarrar a duas verdades incontestáveis da Bíblia:

1ª Deus é o Pai amoroso de todos aqueles que se entregam a Cristo e nascem de novo

“Veio para o que era seu, e osseus não o receberam. Mas, atodosquantosoreceberam,deu--lhesopoderdeserem feitosfi-lhos de Deus, a saber, aos quecreemnoseunome;osquaisnãonasceram do sangue, nem davontade da carne, nem da von-tade do homem,mas deDeus.”João1.11-13 (confira também2Coríntios5.14-18).

2ª A igreja de Cristo na terra é a nossa família

“Portanto,vocês,osnão-judeus,não são mais estrangeiros nemvisitantes.Agoravocêssãocida-dãos que pertencem ao povo deDeus e são membros da famíliadele”Efésios2:19(NTLH).

Deus tem uma família perfeita. Ele é o Pai (o “Painossoqueestánocéu”

SA IGREJA COMO FAMÍLIA DE DEUSWAGNER FERNANDES, PR.

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Mateus 6:9); Jesus é o Filho mais ve-lho, e nós, os cristãos, somos os filhos mais novos; irmãos de Jesus e irmãos uns dos outros.

O Velho Testamento, que era uma sombra das coisas futuras (Hebreus 10.1), apresenta o relacionamento de Deus com o homem na perspectiva de um povo: “Elesserãoomeupovo,eeusereioseuDeus” (Jeremias 24.7; 31.33; 32.38; Ezequiel 11.20; 14.11; 37.23; 37.27; Zacarias 8.8).

No Novo Testamento, a partir de Cris-to, não se fala mais de um Deus e um povo, mas de um Pai e uma família.

“Porque aqueles que já tinhamsidoescolhidosporDeuseletam-bémseparouafimdesetornaremparecidos com o seu Filho. Elefez isso para que o Filho fosseoprimeiroentremuitos irmãos”Romanos8.29.

A partir da morte e ressurreição de Je-sus, de Atos dos Apóstolos até o Apo-calipse, toda a visão bíblica do Novo Testamento é permeada pelo conceito da família de Deus reinando sobre a terra; do corpo de Cristo composto por pessoas irmanadas numa mesma fé e propósito.

“Vede que grande amor nos temconcedidooPai,apontodesermoschamadosfilhosdeDeus;e,defato,somosfilhosdeDeus.”1João3.1

“Por esta causa, me ponho de jo-elhosdiantedoPai,dequem toma

o nome toda família, tanto no céucomosobreaterra.”Efésios3.14-15

“Eperseveravamnadoutrinadosapóstolosenacomunhão,nopar-tirdopãoenasorações.Emcadaalmahaviatemor;emuitosprodí-giosesinaiseramfeitosporinter-médiodosapóstolos.Todososquecreram estavam juntos e tinhamtudoemcomum.Vendiamassuaspropriedadesebens,distribuindooprodutoentretodos,àmedidaquealguémtinhanecessidade.Diaria-mente perseveravamunânimes notemplo, partiam pão de casa emcasae tomavamassuasrefeiçõescom alegria e singeleza de cora-ção, louvandoaDeusecontandocom a simpatia de todo o povo.Enquantoisso,acrescentava-lhesoSenhor,diaadia,osqueiamsendosalvos”Atos2.42-47

Esta revelação da igreja como famí-lia de Deus muda o nosso conceito do que é igreja, e amplia nossa visão quanto à importância dos relaciona-mentos entres os irmãos. Mas isso já é assunto para outra matéria.

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bem

WAGNER FERNANDES é pastor da Comunidade da Graça na Sede, Líder do Ministério com Jovens. É casado com a pra. Vanise e tem 2 filhos.

igreja famíliacapa ponto de vista

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SE TENS OLHOS, VÊCARLOS BEZERRA JR., PR.

MAIS DE UM SÉCULO DEPOIS DAS MANIFESTAÇÕES QUE FIZERAM DE MAIO O MÊS DO TRABALHADOR, A INVISIBILIDADE CONTRA A QUAL PROTESTARAM MILHÕES CONTINUA ESCRAVIZANDO HOMENS E MULHERES. CEGUEIRA SOCIAL? PODE SER. MAS É TAMBÉM UMA AFRONTA AO NOSSO CRIADOR

ocê já se perguntou quantos escravos trabalham para você? “Nenhum!”, tenho certeza de que foi a primeira resposta que lhe veio à mente. Porém, os cálculos de um site chamado

Slavery Footprint (algo como Rastro da Escravidão), indicam que um pau-listano comum, casado e com dois filhos tem em média 50 escravos. As-sustador? Com certeza. Mas não sur-preendente. Pessoalmente, lido com o problema todo dia: desde que as-sumi a vice-presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, em julho do ano passado, não houve um mês sequer em que não me fosse encaminhada ao menos uma denúncia de escravidão. No mundo todo, há 27 milhões de pessoas es-cravizadas. Acredite, essa exploração acontece mais do que imaginamos. E

é na indiferença que nos impede de enxergar os excluídos que esse crime prospera.

Acompanhei de perto o caso que en-volveu a marca Zara. Repudiei suas oficinas de costura clandestinas e vi muitos outros relatos de exploração. Posso dizer que na maioria das ve-zes, a história se repete: as principais vítimas desse crime cruel são quase sempre jovens, de baixa renda, com pouquíssima escolaridade e que estão longe de sua terra natal. São os mais fracos em meio a uma sociedade atroz. Essas pessoas não “brotaram” em ma-nufaturas têxteis, fábricas ou constru-ções. Até que fossem enganadas por esse aliciamento desumano, estavam andando nas mesmas ruas que eu e você. Estavam dando sinais claros de suas necessidades. Para onde olháva-

mos tão distraídos que não as vimos?Certa vez, Fernando Braga da Costa, então aluno de psicologia da Univer-sidade de São Paulo (USP), resolveu vestir-se de gari para entender certos preconceitos e descobriu que, com calça, camisa e boné vermelhos, era totalmente ignorado. Em três anos de pesquisa, ninguém parecia vê-lo. O estudo que começou na faculdade foi estendido e hoje pode ser encontrado no livro “Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação”. A descoberta de Fernando é confirmada pelos estudio-sos da comunicação: em uma socieda-de fundamentada em imagens, não ser visto é como não existir.

Mas esse é um problema do poder público, podem argumentar alguns. Concordo: é preciso criar melhores condições de trabalho, investir em

V

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

Foto: D

ivulgação

especial

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CARLOS BEZERRA JR. 44, é pastor, médico, deputado estadual e líder do PSDB na Assembleia Legislativa (SP). É pai das adolescentes Giovanna e Giulianna e casado com Patrícia Bezerra. Desde que ingressou na vida pública, há 12 anos, pede ao Pai que lhe dê olhos sensíveis, para enxergar aqueles a quem Ele nunca perde de vista.

programas educacionais, propor ini-ciativas de geração de renda e fechar o cerco às empresas que exploram mão de obra em condições degradantes – e ninguém melhor do que os governos para fazer isso. Mas, se como cristãos, não nos sentimos incomodados em ver tamanha injustiça, sabendo que, em alguns casos, até participamos dela, há algo errado com nossa com-preensão do Evangelho.

Permita-me dizer que não se trata de cumprirmos o papel de “bonzinhos” na sociedade. Nessa luta em defesa dos direitos humanos, o que deve nos mobilizar não é apenas a compaixão, mas, sim, o compromisso com a jus-tiça da qual somos instrumentos. A conseqüência da fé que nos converte primeiro a Deus e depois ao nosso próximo é perceber o outro como ex-tensão de si mesmo. E, se ele é privado de seus direitos básicos, isso também nos atinge, isso também precisa nos tocar. “A ameaça à justiça em qual-quer parte é uma ameaça à justiça em toda parte”, alertava o pastor Martin Luther King.

Ao se dar conta disso, uma rede cristã internacional chamada Fale, começou a preparar uma nova campanha de oração e pressão pública para apressar a instalação da CPI do Trabalho Es-cravo, protocolada a partir de requeri-mento que fiz na Assembleia. A enti-dade está criando postais que chamam atenção para o problema, convocam a Igreja para apoiar a causa e pedem a assinatura do destinatário, que, com todos os custos inclusos, só precisaria

devolver o cartão nos correios para en-caminhá-lo diretamente ao presidente do Legislativo paulista, cobrando o início imediato das investigações. O exemplo desses irmãos deve esti-mular cada um de nós a buscar formas para enfrentar esse mal. Você não pre-cisa criar leis ou dirigir uma ONG para começar a fazer algo. Basta cuidar das condições de trabalho na sua empresa ou passar a boicotar as marcas que fa-zem uso de trabalho escravo, há uma lista delas em meu blog (carlosbezer-rajr.com.br/blog). E, claro, clamar a Deus por cada uma dessas pessoas, pedindo que use a mim e a você para expressar o Evangelho genuíno, que liberta não apenas espiritualmente, mas também de toda e qualquer forma de opressão.

Há muito por ser feito. É hora de olhar-mos nos olhos de quem está sofrendo com essa violência absurda, é momen-to de rejeitarmos qualquer indiferença e, como o Mestre fazia, enxergarmos esses a quem a sociedade trata como invisíveis. É papel da Igreja vê-los em suas necessidades, perceber sua dor e acolhê-los integralmente. Àqueles que acreditam que a defesa dos direitos humanos nada tenha a ver com o cris-tianismo, respondo com texto do pro-feta Jeremias: “Esta é a mensagem do eterno: Garantam a justiça. Resolvam as pendências entre as pessoas. Res-gatem as vítimas de exploração. Não tirem vantagem dos desabrigados, dos órfãos e das viúvas. Façam cessar os assassinatos” (Jr. 22:3 | Versão A Men-sagem, de Eugene Peterson).

O que você acha sobre essas ideias? Escreva para mim no [email protected]

• Boicote empresas que usam escravos. Veja: re-porterbrasil.com.br/pacto/listasuja

• Veja o documentário “The Dark Side of Chocolate”, no You Tube. O vídeo cita Hershey e Nestlè

• Confira em slaveryfoot-print.com quantos escra-vos trabalham para você Assista

• Assista também ao filme “Jornada pela Esperança”, que conta a história do fim da escravidão na Inglaterra

DICAS CONTRA TRABALHO ESCRAVO

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

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A FELICIDADE AO ALCANCE DE TODOSCARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

Foto: ShutterStock

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

esus Cristo veio para servir a humanidade em geral, que é composta de pessoas que que-rem ser felizes, a qualquer cus-to. Pois bem, Jesus veio para fazer as pessoas muito felizes,

neste mundo e na eternidade; só que Jesus mostrou-nos que a verdadeira felicidade não custa nada, não de-pende de ter dinheiro, bens, imóveis, fama, status ou qualquer outra coisa.

A verdadeira felicidade está dispo-nível para ricos e pobres, doutores e iletrados, negros e brancos, para to-dos enfim, sem distinção de classes sociais, idade, sexo, cor e renda.

Foi ao iniciar o seu famoso Sermão da Montanha (Mateus 5, 6 e 7) que Jesus transmitiu para toda a humanidade, numa fala que continua repercutindo séculos a fora, as bases da verdadeira felicidade. Foi quando ele definiu as 8 qualidades que uma pessoa precisa

ter para ser realmente feliz, as quais são conhecidas mundialmente como as Bem Aventuranças.

A palavra ‘bem aventurado’ signifi-ca feliz, bem sucedido. Você se con-sidera uma pessoa feliz e muito bem sucedida? Vamos fazer um teste para ver se você é realmente uma pessoa feliz, como Deus quer que você seja? Porque a verdadeira felicida-de, sob o ponto de vista de Deus, se localiza em nosso interior, em nosso coração e em nossa alma, no conjun-to do nosso caráter.

Então, procure responder a este teste com a máxima sinceridade, assina-lando a resposta condizente a estas afirmações:

1. Dependo inteiramente de Deus em tudo que faço; nunca faço nada confiando apenas nas minhas capa-cidades. (humildes de espírito)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

2. Nunca me importo quando as pessoas parecem não notar minha presença, meu trabalho, minhas con-quistas. (humilde de espírito)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

3. Em várias ocasiões, já fiquei triste, contrito e quebrantado pelos meus pecados e chorei aos pés do Senhor. (os que choram)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

4. Em várias ocasiões, já chorei por outras pessoas que estão perdidas ou que caíram no pecado. (os que cho-ram)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

5. Nunca fico irritado, bravo ou ner-voso quando as pessoas fazem coi-

J

especial

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sas que prejudicam meus direitos. (mansos)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

6. Nunca reclamo das circunstâncias difíceis pelas quais eu passo, sempre entregando tudo e descansando no Senhor. (mansos)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

7. Diariamente, arranjo tempo para ler a Palavra, orar, buscar a Deus, para ser cheio do Espírito Santo. (fome e sede de justiça)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

8. Toda vez que alguém peca con-tra mim, ou me ofende, e é injusto comigo, eu perdoo imediatamente, sem esperar que ele(a) venha acertar comigo. (misericordiosos)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

9. Quando noto ou fico sabendo que alguém se entristeceu ou ficou ma-goado com alguma atitude minha, tenha ele(a) razão ou não, eu ime-diatamente o(a) procuro para pedir perdão e restaurar o nosso relaciona-mento. (pacificadores)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

10. Minhas motivações ao me relacio-nar com as pessoas, especialmente as do sexo oposto, e no serviço ao Senhor, são sempre puras, honestas e sem se-gundas intenções. (puros de coração)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

11. Não me atemorizo em assumir claramente minha posição ao lado de Cristo sempre que surgem situa-ções controversas em casa, no traba-lho ou na escola. (perseguidos)

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Se, ao analisar o resultado geral deste teste nos sentirmos reprovados, em parte ou em sua totalidade, é porque ainda não somos pessoas totalmente felizes, bem sucedidas e aprovadas diante de Deus. A falta de algumas ou todas as qualidades, descritas por Jesus no seu Sermão, revelam que ainda somos, em maior ou menor grau, pessoas cheias de conflitos in-teriores como: orgulho, complexos, medo, insegurança, inveja, timidez, frustração, ansiedade, raiva, ódio, falta de crescimento e desafios es-pirituais, ressentimento, amarguras, espírito crítico, sentimento de culpa, falta de consciência limpa, impureza moral, medo de testemunhar, vida dupla etc.

Mas não se desespere! Jesus não veio apenas mostrar o verdadeiro padrão de felicidade para aqueles que que-rem viver no Reino de Deus, que é cheio de justiça, paz e alegria no Es-pírito Santo; mas Ele veio também nos dar um novo coração que a cada dia praticará estas Bem Aventuran-ças com crescente perfeição, até ser-mos totalmente semelhantes a Jesus, e isso é o máximo de felicidade e de sucesso na terra e na eternidade.

Se você ainda não tem este novo co-ração, peça ao Senhor. Procure seu líder de Célula, seus irmãos mais maduros, e eles ministrarão a você a mensagem da cruz e você experi-mentará o novo nascimento.

Se você já tem um coração novo e ainda não é perfeito nestas qualida-des, como todos nós, aproveite para expor suas carências para seu líder ou na sua célula, então todos pode-rão orar uns pelos outros, para serem curados (Tiago 5.16).

Mas lembre-se que as Bem Aventu-ranças não são sugestões para me-lhorar nossos relacionamentos e ter-mos mais sucesso, ganharmos mais dinheiro, etc. Sem estas qualidades, além de não sermos felizes, sim-plesmente não veremos ou partici-paremos do Reino de Deus. Por isto faça das Bem Aventuranças o grande alvo da sua vida interior e a glória de Deus se manifestará em sua vida!

sonhospossíveis texto e contexto saúde aconteceucomer bemigreja famíliacapa ponto de vista

CARLOS ANTUNES é pastor da Comunidade da Graça na Sede, Diretor do Centro de Treinamento de Líderes, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.

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34 | comuna | maio 2012

PRISCILLA AMARAL QUEIROZé nutricionista e atua no ministério Cristo é Real com crianças e música.

hia, na língua maia, significa “força” e é uma planta origi-nária do México e Colômbia. Suas sementes são pequenas e ovais, e são encontradas nas cores preta, marrom escura,

cinza e branca. As sementes de chia

são fontes de fibra e proteínas, ricas em antioxidantes, cálcio, ferro, fósfo-ro, selênio, potássio, magnésio e não contem glúten. Em 100g de semente de chia, correspondente a sete colhe-res de sopa, pode-se encontrar:

No entanto, deve atentar-se à quantida-de a ser ingerida/dia devido ao seu alto valor calórico, pois 1 colher de sopa (cerca de 15g), corresponde a cerca de 70 Kcal. A chia está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e

grão inteiro. O óleo pode ser utilizado como tempero de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em mix de cereais, iogur-tes, vitaminas, sucos, frutas, saladas e receitas de tortas, bolos e outras.

OS BENEFÍCIOS DA CHIA

CPRISCILLA AMARAL QUEIROZ, NUTRICIONISTA

BENEFÍCIOS• Devido à presença de fibras,

promove sensação de sacieda-de, evitando o desejo de ingerir mais alimentos; além de contro-lar a velocidade de absorção do açúcar no sangue, evitando o acúmulo de gordura abdominal e reduzindo o risco de diabetes tipo 2.

• Regula o trânsito intestinal e au-menta a absorção de nutrientes.

• Age no organismo como anti--inflamatório pela presença de ômega 3, além de auxiliar na memória.

• Auxilia na redução dos níveis de colesterol e triglicérides e controle da pressão arterial.

• Combate o envelhecimento precoce devido à presença de antioxidantes.

• Contribui para o funcionamen-to cerebral pela presença do magnésio.

• Auxilia na prevenção e trata-mento da anemia ferropriva.

• Contribui para a manutenção da massa óssea, prevenindo a osteoporose.

• 2 vezes mais potássio do que duas bananas grandes;

• 22 vezes mais magnésio do que 100g de brócolis;

• 6 vezes mais cálcio do que em meia xícara de leite integral;

• 8 vezes mais ômega 3 do que em 100g de salmão;

• 5 vezes mais proteína do que 5 colheres de sopa de feijão;

• 2 vezes mais ferro do que 100g de espinafre;

• 1,3 vezes mais fibra do que a linhaça;

• ½ copo ou 100 ml de suco de uva integral

• 1 copo ou 200 ml de leite de soja light

• 1 colher de sopa de semen-te de chia

• 1 colher de sobremesa de quinua em flocos

• Bater tudo no liquidificador.

VITAMINA COM CHIA

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG

Foto: Divulgação

especial

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articipando de um evento médico, neste mês, me sur-preendi com uma informação científica extraordinária: o DNA se altera pelo estresse. Exatamente! O DNA, aquela

estrutura torcida em forma de hélice que fica no núcleo da célula e é res-ponsável pela transmissão genética de informações de uma geração à ou-tra, se altera pelo estresse. Situações adversas de muita tensão, medo e an-siedade produzem uma alteração quí-mica no DNA chamada “metilação”.

Essa é a explicação do aumento pro-gressivo de doenças emocionais, numa escala sem precedente, e atin-gindo inclusive as crianças e adoles-centes. A nova geração já vem com alterações químicas no seu DNA para gerar depressão e ansiedade, e vai viver numa época marcada por vio-

lência, desajuste, desamor e falta de equilíbrio nos lares.

Quando ouvi tudo isto, mais uma vez me rendi à sabedoria da Palavra de Deus e ao amor do Pai Eterno, que não cansa de nos orientar a viver uma vida simples, com moderação, sem ansiedade, felizes com o que temos e aproveitando com a família a beleza de cada dia, porque nada levaremos deste mundo.

• Você não pode evitar o conges-tionamento do trânsito, mas pode se programar para não ficar irri-tado e sim usar aquele momento para ouvir uma boa mensagem, um louvor ou simplesmente orar?

• Você pode evitar o endividamen-to com coisas supérfluas?

• Você pode fugir dos conflitos desnecessários?

Lógico que sim. Separe 5 minutos pela manhã para falar com Jesus so-bre suas inquietações e medos. Abra sua agenda e seu coração com Ele.

Isso tem a ver com sua saúde física e mental e com a saúde da sua des-cendência! Não ouso dizer, mas me atrevo a pensar: Será que o mau uso deste mundo maravilhoso de Deus não faz alterações no DNA que serão responsáveis pelas alterações que se transmitem em forma de mal-dições familiares? A maldição do pecado é inevitável e só é tratada na cruz do calvário, mas o controle do estresse depende de você.

Pense nisso,eapazdeDeusqueex-cedetodooentendimentoguardaráasuamenteeoseucoração–easuadescendência(Filipenses4.7).

JORGE LUIZ MANTOAN, é Pastor da Comunidade da Graça em São Bernardo, autor dos livros “Seu casamento pode dar certo” e “Haverá uma saída?”

O ESTRESSE E A SUA DESCENDÊNCIAJORGE LUIZ MANTOAN, MÉDICO

P

PAIS ESTRESSADOS GERAM FILHOS PREDISPOSTOS GENETICAMENTE

À DEPRESSÃO, ANSIEDADE E OUTROS DISTÚRBIOS EMOCIONAIS

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Foto: ShutterStock

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ada substitui a força do povo de Deus unido num projeto. Continuamos a todo vapor no pagamento e adaptação dos dois centros de convivência da Comunidade da Graça.

Você pode participar deste desafio.

Há centenas de testemunhos na igreja de gente que estava decidida a desistir de tudo; até da vida. Mas no contato com outros irmãos, na informalidade, pureza e beleza de relacionamentos construtivos, ganharam ânimo novo para prosseguir na jornada.

Na visão bíblica, a igreja começou da melhor forma possível: as pesso-as tendo contato direto umas com as outras, numa atmosfera de alegria e

companheirismo. Havia liberdade e sinergia entre os primeiros cristãos. A despeito das ameaças e perseguições daquele momento, eles estavam jun-tos; comiam juntos; dividiam seus pratos, sonhos e até necessidades. Igaratá é uma cidadesinha a 94 km de São Paulo. Um lugar aconchegan-te. Cheia de condomínios, de beleza natural e principalmente pela represa de Jaguaribe (as pessoas chamam de represa de Igaratá) que atrai os aficio-nados por pesca.

O passeio até Igaratá é maravilho-so. Indo pela Rodovia Ayrton Sen-na, até o km 72, pegando a Rodo-via D Pedro I sentido Campinas/Igaratá até o km 10. Dali pra frente

2 ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA CRISTÃ VALE DA GRAÇA IGARATÁ & VALE DA GRAÇA PORTO FELIZ

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visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

NO VALE DA GRAÇA IGARATÁ

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P

fica fácil chegar no Vale Da Graça Igaratá. O local tem 2 lagos para pesca, 2 churrasqueiras, piscina, ca-sarão com lareira, 4 quartos, e cozi-nha equipada, rancho para reuniões, ar puro, sol e canto dos pássaros. O Vale tem ainda uma fonte natural de água potável.

O espaço é ideal para um encontro de células; para um encontro de ora-

ção e busca de Deus; para uma con-fraternização ou outro movimento de agregação.

O VALE DA GRAÇA PORTO FELIZorto Feliz é uma cidadesi-nha pacata, típica do interior de São Paulo, próxima a Itu, a 125 km de São Paulo. O Vale foi construído pelo joga-dor de futebol Paulo Sérgio,

campeão do mundo em 94 pela Se-leção Brasileira de Futebol. Era um centro de treinamento de jogadores de futebol. Hoje, é um espaço para transformação de vidas. A Comu-

nidade da Graça realiza os encontros Vida Vitoriosa lá no Vale. O espaço tem condições de reunir pessoas para acampamentos, confraternizações e festas que visam estreitar e aperfeiço-ar relacionamentos.

O Vale está situado numa região ca-navieira que o torna ainda mais bo-nito. A vista do local é deslumbrante.Com capacidade para hospedar 200

O Marcelo Bezerra é o administrador responsá-vel pelo Vale da Graça de Igaratá. Ligue para ele no fone 2090.1800, ou através do email [email protected] - faça uma reserva e leve seu grupo para desfrutar da natureza.

Page 38: Revista Comuna 27

38 | comuna | maio 2012

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

pessoas, o Vale Porto Feliz tem uma estrutura de chalés com ar condicio-nado, tv LCD a cabo, frigobar, além de apartamentos standard. A cozinha do Vale é semi- industrial e equipada para o melhor atendimento possível. O chefe de cozinha do Vale garante uma gastronomia diferenciada na composição de cardápio variado, lembrando as regiões do Brasil. Eles criam ainda noites temáticas com co-mida de excelente qualidade a preços ainda mais interessantes.

A área de lazer do Vale compreen-de um campo de futebol oficial, um campo semi-oficial, uma quadra de areia, sauna seca e a vapor, piscina, três hidromassagens e um salão de jo-gos com vistas para todo o vale. Fora o auditório com capacidade para 200 pessoas e acomodação com cadeiras estofadas e equipamento de som e imagem.

Além de tudo isso, você ainda pode ver o passeio de siriemas pelo grama-do do Vale no fim da tarde, os tucanos nas árvores e ainda tirar foto ao lado das vacas e bois que completam um cenário de descanso e paz.

O pastor Gilberto Dalmaso é o administrador do Vale e está à disposição para inscrever seu grupo ou sua caravana para um passeio de um dia ou pe-ríodo mais extenso de feriado ou finais de semana. Fale com ele pelo telefone 2090.1800 ou pelo email [email protected]

SEJA UM NEEMIAS e participe no investimento de compra e adaptação destes espaços de convivência cristã.

Você pode colaborar mensalmente através de depósitos em conta

(Banco Bradesco, agência 3137-2, con-ta corrente 9282-7 ou no Banco Itaú, agência 0074, conta corrente 91100-9) ou pagamento através de boleto

bancário.

É fácil participar e se inscrever. Fale com Rogério Vilche no telefone

2090.1822 ou por email [email protected]

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GERADORAS DE VIDANos dias 13, 14 e 15 de abril, acon-teceu em Cabreúva, interior de São Paulo, o Projeto Florescer. O encontro reuniu 310 mulheres de todas as ida-des, que buscavam por mais de Deus.

A Palavra foi ministrada pelas pasto-ras Suely Bezerra e Vera Lúcia, as de-vocionais foram “dirigidas” pela pas-tora Vanda Antunes e Sílvia Rinaldi e o louvor foi ministrado pelo Gustavo Xavier e banda.

Na tarde do sábado, houve um tempo de aprendizado sobre nutrição, o po-der hidratante da água e também so-

bre a importância do exercício físico para as mulheres. A noite foi realiza-da a “noite do brega”, com direito a desfile, troca de presentes da “amiga presente” e ainda a entrega do “Oscar” nas categorias, uma votação séria com uma bancada de júri de grande peso.

Foi criado um álbum com muitas fotos destes momentos, que foram de edifi-cação, lágrimas, cura, unção e ao mes-mo tempo de uma alegria sobrenatural e especial que havia naquele lugar, pela presença do Espírito Santo do Senhor. Mulheres testemunharam pu-blicamente o que o Senhor fez na vida

delas desde o Projeto Florescer do ano passado e já dos frutos deste ano.

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PROJETO FLORESCER...”PLANTADAS NA CASA DO SENHOR, ALI FLORESCERÃO” SALMO 92:13

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