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2008 ANÚNCIO
SALOMÃO EZOPPI
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3
3 Apresentação
4 Editorial
6 CAPA
Clube de Campo
10 Dia do Médico
14 Confraternização
16 Saúde Pública
19 Educação Continuada
20 Saúde Pública
26 Especialidades
28 Posse
30 Cultural
32 Fórum Científico
36 Educação Continuada
37 Especialidades
38 Artigo
39 Produtos & Serviços
40 Literatura
42 Por Dentro do SUS
45 Classificados
CONTEÚDO
Publicação da AssociaçãoPaulista de Medicina
Edição nº 595 – Dezembro de 2008
REDAÇÃOAv. Brigadeiro Luís Antônio, 278
Cep 01318-901 – São Paulo – SPFones: (11) 3188-4200/3188-4300
Fax: (11) 3188-4369E-mail: [email protected]
Diretores ResponsáveisRenato Françoso Filho
Leonardo da Silva
Editor ResponsávelUlisses de Souza – MTb 11.459–SP
EditoraLuciana Oncken – MTb 46.219–SP
RepórteresCarla Nogueira
Leandro de GodoiPaula Bianca
Ricardo Balego
Editor de ArteLeandro Deltrejo
CapaFoto: Osmar Bustos
ColaboradorAndré Barbosa (Ilustrações)
Projeto e Produção GráficaCubo Editorial e Notí[email protected]
Fotos: Osmar BustosRevisora: Thais Oncken
Secretaria: Rosenaide da SilvaAssistente de Comunicação:
Fernanda de Oliveira
ComercializaçãoDepartamento Marketing da APM
Arnaldo SimõesFones: (11) 3188-4298Fax: (11) 3188-4293
Periodicidade: mensalTiragem: 30 mil exemplares
Circulação: Estado de São Paulo(Inclui Suplemento Cultural)
Portal da APM
www.apm.org.br
A última edição do ano nos sugere um momento de reflexão em relação aosacontecimentos de 2008. Sem dúvida, foi um ano profícuo em lutas e mereci-damente brindado por realizações. Sem abaixar a guarda, temos o direito decomemorar! No campo da saúde, destacamos a lei seca e a maciça divulgaçãosobre os malefícios do fumo em toda a mídia, ambos grandes investimentos napreservação e qualidade da vida humana. Na esfera associativa, tivemos aimplementação da TISS e a luta incessante pela CBHPM, proporcionando,paulatinamente, valorização e qualidade de trabalho para os médicos. Sobre aqualificação do ensino médico, não podemos deixar de mencionar a decisãodo MEC de que quatro cursos de Medicina com graves problemas na estruturacurricular terão vagas reduzidas, ou mesmo suspensas, a partir do próximovestibular. Sabemos que grandes desafios ainda nos aguardam em 2009 comoa dengue, a campanha pela proibição da abertura de novas escolas de medicinae a validação do diploma dos médicos cubanos. Convidamos você a participarconosco das mudanças neste novo ano, dando sugestões e fazendo críticas paraque possamos atendê-lo sempre melhor.
“Existir, para um ser consciente, consiste em mudar, mudar para amadurecer,
amadurecer para se criar indefinidamente.”
Henri Bergson
Boa leitura!
Renato Françoso Filho e Leonardo da Silva
Diretores de Comunicação
Prezados colegas
APRESENTAÇÃOLeonardo da SilvaRenato Françoso Filho
Clube da APM tem o verde da
Mata Atlântica
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Crise econômicaVivemos um momento especial, de grande apreensão.A crise econômica e financeira traz no bojo uma importante dis-
cussão sobre a interdependência em que se encontram todos ospaíses hoje; isto pode ser muito bom ou pode provocar uma incon-trolável fragilidade global.
Estamos presenciando toda a estrutura financeira mundial ruir, comovento que derruba um castelo de cartas.
Entendemos que em um momento como esse devemos rediscutirtudo na nossa sociedade e refletirmos sobre os nossos atuais valores.Muitos dirigentes afirmam que não podemos parar de consumir, masconsumir o que? Quanto? Para quê? Eles estão confusos e procuramum novo rumo. Enquanto isso, continuamos a presenciar índices into-leráveis de pobreza, má distribuição de renda; o aquecimento globalincontrolado; as catástrofes; a intolerância; a violência; as guerras, e,obviamente, isso nunca foi bom. Mas, a par dessa desdita, inúmerasações de solidariedade também continuam a ocorrer, como nas inun-dações de Santa Catarina e outros estados, das quais participamos.
Hoje o mundo inteiro quer saber se há medidas sensatas que possamser tomadas a fim de evitar o aprofundamento da crise, pois sabemos queessa mentalidade de entrega total ao conceito de mercado não é a melhorresposta, assim como também o “engessamento” completo com contro-le estatal, já anteriormente demonstrado, não é absolutamente a solução.
Enfim, procura-se outro modelo. O que devemos fazer?A história é sábia e claramente nos mostra que devemos estabelecer
condições para as ações que favoreçam a coexistência das pessoas edos povos, com qualidade de vida digna para todos; que saibamos utilizaras riquezas preservando o planeta; que possamos tolerar os valoreséticos, morais e religiosos; e assumir a solidariedade. Seguramente nonosso mundo há riqueza suficiente para oferecermos isso a todos.
Como conseguirmos então favorecer essa redistribuição social
DIRETORIA ELEITA - DIRETORIA 2008-2011Presidente: Jorge Carlos Machado Curi1º Vice-presidente: Florisval Meinão2º Vice-presidente: Paulo de Conti3º Vice-presidente: Donaldo Cerci da Cunha4º Vice-presidente: Roberto Lotfi JúniorSecretário Geral: Ruy Yukimatsu Tanigawa1º Secretário: Paulo Cezar Mariani
DIRETORESAdministrativo: Akira Ishida; AdministrativoAdjunto; João Carlos Sanches Anéas; 1ºPatrimônio e Finanças: Murilo RezendeMelo; 2º Patrimônio e Finanças: ClóvisFrancisco Constantino; Científico: ÁlvaroNagib Atallah; Científico Adjunto: PauloManuel Pêgo Fernandes; DefesaProfissional: Tomas Patrício Smith-Howard;Defesa Profissional Adjunto: Jarbas Simas;Comunicações: Renato Françoso Filho;Comunicações Adjunto: Leonardo da Silva;Marketing: Nicolau D´Amico Filho;Marketing Adjunto: Wilson OlegárioCampagnone; Eventos: Lacildes RovellaJúnior; Eventos Adjunta: Mara Edwirges
Distrital: Delcides Zucon; 2º DiretorDistrital: Arnaldo Duarte Lourenço; 3ªDiretora Distrital: Silvana Maria F.Morandini; 4º Diretor Distrital: João MarcioGarcia; 5º Diretor Distrital: José Renato dosSantos; 6º Diretor Distrital: Luís FernandoPeixe; 7º Diretor Distrital: Noé Luiz Mendesde Marchi; 8ª Diretora Distrital: ReginaMaria Volpato Bedone; 9ª Diretora Distrital:Margarete de Assis Lemos; 10º DiretorDistrital: Ademar Anzai; 11º DiretorDistrital: Carlos Chadi; 12º DiretorDistrital: Luís Eduardo Andreossi; 13º DiretorDistrital: Marco Antônio Teixeira Corrêa; 14ºDiretor Distrital: Antonio Amauri Groppo
CONSELHO FISCALTitulares: Carlos Alberto Monte Gobbo, ÊnioLuiz Tenório Perrone, Haino Burmester, HélioAlves de Souza Lima, Ieda Therezinha doNascimento Verreschi. Suplentes: Caio FábioCâmara Figliulo, João Sampaio de AlmeidaPrado, José Carlos Lorenzato, Luciano RabelloCirillo, Nadjanara Dorna Bueno.
Rocha Gândara; Tecnologia de Informação: RonaldoPerches Queiroz; Tecnologia de Informação Adjunto:Ivo Carelli Filho; Previdência e Mutualismo: Alfredode Freitas Santos Filho; Previdência e MutualismoAdjunta: Maria das Graças Souto; Social: NelsonÁlvares Cruz Filho; Social Adjunto: Antonio IsmarMarçal Menezes; Ações Comunitárias: YvonneCapuano; Ações Comunitárias Adjunto: Roberto deMello; Cultural: Ivan de Melo Araújo; CulturalAdjunto: Guido Arturo Palomba; Serviços aosAssociados: Paulo Tadeu Falanghe; Serviços aosAssociados Adjunto: Cristião Fernando Rosas;Economia Médica: José Antonio de Lima; EconomiaMédica Adjunto: Helder de Rizzo Da Matta; 1º Diretor
Associação Paulista de MedicinaFiliada à Associação Médica Brasileira
SEDE SOCIAL:Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – CEP 01318-901
São Paulo – SP – Fones: (011) 3188-4200/3188-4300
EDITORIAL
Jorge Carlos Machado CuriPRESIDENTE DA APM
das riquezas sem frearmos a criatividade da sociedade, mas sim esti-mularmos o desenvolvimento individual e coletivo?
Sem dúvida, olhando para a nossa ordem de valores. É necessárioinvestir em infra-estrutura e favorecer empregos? Lógico que sim. Mas,sem dúvida, neste momento, mais do que nunca, é necessário investir-mos no social e “ensinarmos todos os brasileiros a pescar”, oferecendo-lhes condições sociais para se desenvolver: educação, saúde, segurançae todas as riquezas possíveis e principalmente valores éticos. Por isso,apesar da crise, que ainda não sabemos o tamanho, é fundamental quesaibamos investir com prioridade e discernimento de valores.
Em relação ao financiamento da saúde, não queremos ser repeti-tivos; tem que ser proporcional à necessidade e realidade, como jáacontece em outros países da América do Sul e não se aproveitar dacrise para novos cortes.
Para possibilitar um atendimento mais resolutivo, torna-se essen-cial um referencial de procedimentos atualizados com pagamentosdignos na área pública e privada (CBHPM); educação médica conti-nuada com diretrizes em todas as especialidades; um digno e perma-nente plano de carreira, cargos e salários; atitude responsável noensino médico com revisão das faculdades de medicina existentes,exigindo qualidade no ensino com número e qualificação de precep-tores, presença de hospitais e escola gabaritados e residência médicaidônea. Aí sim poderemos discutir a boa gestão e sistema de saúde.
As nossas prioridades não mudaram, mas a crise muda a nossapostura, que seguramente deve ser mais exigente e comprometidacom uma saúde qualificada e humanizada.
O Ano Novo poderá ser feliz se oferecermos a todos acesso àscondições sociais mínimas, e se a nossa postura e comprometimen-to também forem novos.
Esplêndido 2009 para todos.
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CLUBEDECAMPO
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Em meio ao
Luciana Oncken
igite no Google Earth: Clube de
Campo da APM. Você ficará im-
pressionado com a quantidade de verde.
A estrutura do Clube está lá, incrustada
em meio ao verde: quadras, complexo
de piscinas, hípica... Mas o personagem
principal é a Mata Atlântica, com sua
exuberância. São 66 alqueires, sendo 45
Uma viagem até a Mata
Atlântica, à distância de um
clique, ou de alguns poucos
quilômetros da capital paulista
verdeFotos: Osmar Bustos
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de Mata Atlântica. E, observando de
cima, fica muito mais claro saber o que
representam estes 45 alqueires.
Num momento em que as pessoas
buscam a fuga da cidade grande e um
contato maior com a natureza, o Clube
se mostra um refúgio, uma espécie de
oásis tão pertinho da capital paulista, a
25 quilômetros do centro de São Pau-
lo, localizado no chamado Parque Es-
tadual da Serra da Cantareira, a maior
floresta urbana nativa do mundo.
Tombado no final do século passa-
do, o parque abrange os municípios de
Caieiras (onde está o Clube), Mairi-
porã e Guarulhos. Em 1992, foi de-
clarada parte da Reserva da Biosfera
do Cinturão Verde de São Paulo pela
Unesco. É uma parte da Mata Atlânti-
ca cheia de mananciais que abrigam
diversas espécies de fauna e flora, mui-
tas ameaçadas de extinção. Patrimônio
histórico, cultural e ambiental. Es-
pécies como a embaúba, o pau-jacaré,
a imbuia, a canela-preta, a samam-
baia-açu e o jacarandá-paulista aju-
dam a formar este verde. Entre os
animais: macaco-bugio, veado-ma-
teiro, bicho-preguiça, gato-do-mato
e jaguatirica, entre outros (alguns
ameaçados de extinção). No parque
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CLUBEDECAMPO
• O nome Cantareira foi dado à serra pelos
tropeiros que a atravessavam, pois aqui havia
grande quantidade de nascentes e córregos. Na
época, armazenava-se a água em cântaros, gran-
des jarros ou vasos que, por sua vez, eram guar-
dados em prateleiras chamadas cantareiras.
• O Parque Estadual da Serra da Cantarei-
ra possui três núcleos: o da Pedra Grande
(mais procurado), o Engordador (chamado
assim em razão de uma fazenda de engorda
de gado da região) e o Águas Claras, recen-
temente inaugurado.
Curiosidades:
(no Núcleo Águas Claras) já se regis-
trou até mesmo a presença de suçua-
rana (a onça-parda).
No Clube, há riachos, lagos, brejos,
bosques e jardins e mais de 140 espécies
de aves, entre elas o assanhadinho-de-
cauda-preta, um pássaro raro. Macacos,
como a espécie bugio, podem ser vistos,
assim como caxinguelês, um tipo de es-
quilo. Borboletas também fazem com-
panhia aos visitantes, desde as vistosas
morpho até a discreta borboleta-estala-
deira, que tenta se disfarçar sobre o pe-
cíolo de bananeiras. Ficou curioso? No
site da entidade (www.apm.org.br),
você encontra informações sobre tudo
o que o Clube oferece para os associa-
dos da APM. Associe-se à APM e des-
frute de toda a sua infra-estrutura. Mas
se você quiser só paz e sossego, lá tam-
bém é o seu lugar. �
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9Google Maps
(http://maps.google.com.br) - digite no campo “pes-
quisar no mapa” os seguintes números (referentes à lati-
tude e longitude) -23.403592, -46.676906. Você terá
acesso ao caminho até o Clube, mas se você quiser ver a
área, clique em satélite. Você pode aproximar ou se dis-
tanciar. E tem a opção de ver as vias mais próximas que
o levam até o local a pé ou de carro.
Google Earth
(http://earth.google.com.br) - você terá, antes, de bai-
xar o programa. Há uma versão gratuita. A localização
Para localizar o Clube de Campo:
via satélite permite que você aproxime bastante a ima-
gem, visualizando a imagem em três dimensões. De-
pois de baixar o programa, coloque no campo “localizar
empresas”: Clube de Campo APM. Logo abaixo, no
campo “onde”, digite: Caieiras, SP. E você será trans-
portado virtualmente até o Clube.
Para conferir pessoalmente:
ligue na secretaria do Clube de Campo e agende uma
visita: (11) 4899.3518/3519/3535, ou pelo e-mail
Fotos
Sua imagem do Clube
Se você já foi ao Clube e flagrou alguma cena interes-
sante, uma imagem bonita, envie para a Revista da APM.
Após seleção, publicaremos nas próximas edições. Fotos
impressas devem ter o tamanho 25 X 18 cm. Por e-mail,
devem estar em alta resolução. A redação fica na Aveni-
da Brigadeiro Luiz Antônio, 278 – 12º andar, CEP:
01318-901. Ou pelo e-mail: [email protected]
Mande aos cuidados de Luciana Oncken.
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DIADOMÉDICO
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AMB e APMapresentam novosdiretores em festa
Associação Paulista de Medi-
cina e a Associação Médica
Brasileira realizaram, no último dia
24 de outubro, uma festa conjunta em
Cerca de 1000 pessoas
participaram, em
São Paulo, da
comemoração ao
Dia do Médico
Mais de 1000 convidados deram as
boas-vindas às diretorias eleitas. En-
tre os quais, lideranças médicas e po-
líticas, como o vereador de São
Paulo, Gilberto Natallini; o verea-
dor eleito, Jamil Murad; o presiden-
te do Conselho Federal de Medicina
(CFM), Edson de Oliveira Andrade;
o ex-presidente da APM e da AMB,
Eleuses Vieira de Paiva. Nise Yama-
guchi representou o ministro da Saú-
de, José Gomes Temporão.
Fotos: Thaís Ribeiro
Carla Nogueira
Leandro de Godoi
comemoração ao Dia do Médico no
Esporte Clube Sírio, na capital paulis-
ta. Em ambas as entidades, os presi-
dentes foram reeleitos. Na AMB, José
Luiz Gomes do Amaral e na APM,
Jorge Carlos Machado Curi. Durante
a festa, foram apresentados os direto-
res eleitos para a gestão 2008/2011
das duas entidades.
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Curi lembrou algumas ações da APM,
como o projeto de Diretrizes de Educa-
ção Continuada, a luta para aprovação
da Emenda 29 e o movimento contra a
abertura excessiva de novas faculdades
de ensino médico. “Sinto-me honrado
de ver este espaço lotado de amigos de
muitas lutas, o que me faz refletir sobre
a batalha que travamos para a melhoria
da saúde. Somos uma classe de luta e
que preza a boa prática médica em to-
dos os setores. Estamos iniciando uma
nova etapa de grandes combates e vitó-
rias e junto com vocês (médicos) será
uma ótima aventura”, completou.
O presidente da AMB, José Luiz Go-
mes do Amaral, fez um discurso emoci-
onado. “Havia tarefas impensáveis, que
jamais poderiam ter sido desenvolvidas
sem a visão e o envolvimento desses dois
excepcionais dirigentes”, ressaltou
Amaral, referindo-se ao ex-presidente
da APM, Eleuses Paiva, e ao presidente
do CFM, Edson Andrade.
O presidente da APM, Jorge Carlos
Machado Curi, ressaltou a importân-
cia das entidades nas lutas pela valori-
zação da classe e melhoria da saúde.
“As batalhas das entidades são focadas
não somente nos médicos, mas também
em um sistema de saúde digno de ser
oferecido à população”, afirmou.
A realização da festa em comemoraçãoao Dia do Médico e também a posse danova diretoria da AMB/APM só foi pos-sível porque contou com o apoio degrandes empresas de diversos segmen-tos. Durante a festa, convidados falaramda parceria com a entidade.
“É a primeira vez que apoiamos um eventograndioso como este. O Santander e todaa sua rede têm um trabalho específicofocado apenas em entidades. Esperamosestar juntos com a APM em outras ações”Paulo Cattaneo, Superintendente do
segmento de business do Santander
“É importante uma aproximação dosmédicos com a seguradora. É a primeiravez que apoiamos o evento da APM eestamos muito felizes com o resultado”Regina Mello, superintendente da
Sul América
“Trouxemos para o evento a exposição docobiçado veículo italiano, o esportivo Lam-borghini. A classe médica merece conhecerum pouco mais do que oferecemos”Carlos Sibrana, importadora Platinuss
“É nosso segundo ano de parceria coma APM. Estamos muito felizes e espera-mos que a CVC tenha atendido às ne-cessidades da classe médica”Viviane Pio, gerente regional da CVC
“Temos ações específicas de trabalhojunto à classe médica. Não poderíamosdeixar de apoiar mais um evento da APMque representa este público”André Feher, CIO da Novartis
As empresas Albert Einstein MedicinaDiagnóstica, American Express, Blue TreeTowes, Bem Emergências Médicas,Bradesco Saúde, upo Fleury Sociedadeda Mesa também apoiaram o evento.
Os patrocinadores
“Tive uma vida associativa privilegiada por ter sido conduzido
pelas mãos de Eleuses Paiva e por compartilhar os ideais da
classe médica, fervorosamente defendidos por Edson Andrade.
Eles nos mostraram que o único caminho para a vitória é a união”
José Luiz Gomes do Amaral
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DIADOMÉDICO
“Esse evento consolida a certeza de
que vamos continuar juntos, unidos,
trabalhando com o objetivo único de
construir uma medicina de qualidade
em beneficio dos nossos pacientes”,
disse em seu discurso o presidente do
CFM, Edson Andrade.
O evento foi apresentado pelo jorna-
lista Rodolfo Gamberini e foi iniciado
com um vídeo sobre o papel do médico
e das entidades médicas.
O embalo musical da festa ficou por
conta do consagrado cantor Ivan Lins,
que mostrou um espetáculo de canções
que o consagraram. Ele abriu o show
com a música “Somos Todos Iguais esta
Noite”. Cantou diversos sucessos como
“Um novo tempo”, “Me deixa em
Paz”, “Vitoriosa”, “Bandeira do Divi-
no” e a tão aclamada pelos convidados,
“Madalena”. Mostrou, também, a nova
música que dá o nome ao CD recém-
lançado: “Saudades de Casa”.
O músico enalteceu o ofício do mé-
dico que, para ele, é um dos mais difí-
ceis e nobres das profissões.
“Agradeço o convite da APM e apro-
veito para falar que ser médico é uma
profissão digna e importante para a
vida humana. É uma das carreiras mais
Cerca de 1000 pessoas participaram da festa no Clube Sírio
difíceis, pois trata da saúde humana”,
disse Ivan Lins que afirmou ter vári-
os médicos em sua família. “É uma
profissão bonita, de generosidade. É na
Medicina que se encontra o maior nú-
mero de humanistas”, finalizou. �
Ivan Lins abrilhantou o show
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“Jorge Carlos Machado Curi, da APM, e José Luiz Gomes do Amaral, da AMB, fizeram um
trabalho brilhante nos últimos anos à frente das duas entidades. Foram ações pontuais, voltadas
à categoria, à sociedade e à melhoria na atenção à saúde. Por isso, houve um pleno reconheci-
mento poupado tanto dos médicos paulistas como dos brasileiros. Acredito que as instituições
estão muito bem representadas e continuarão promovendo ações extremamente importantes”,
Eleuses Vieira de Paiva
“O médico tem um alto reconhecimento da população. Vemos
isso seguidas vezes em pesquisas de opinião. Eventos como este,
que celebram a posse dessas duas importantes entidades representativas da classe médica, estão aí
para conscientizar as autoridades e a própria sociedade em geral sobre o valor deste profissional tão
importante. Além disso, lembrar da necessidade da nossa união, do fortalecimento da classe e a
busca por melhores condições de trabalho para o médico brasileiro. Jamais podemos nos confor-
mar com a situação da defasada saúde pública oferecida no país hoje”, Jamil Murad
“Acompanho estas diretoria há muito tempo. Ambas são
ótimas representações no cenário médico em São Paulo e no Brasil. Elas têm enfrentado, de
forma extremamente valente e consensual, as dificuldades que nós, médicos, temos passado no
âmbito profissional. Espero que todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido continue. As
duas chapas, únicas, entraram em uma maturidade política de consenso e bom senso, de-
monstrando que questões partidárias e de pequenos grupos ficaram fora de plano. Isso é bom
para médicos e para o povo brasileiro, já que demonstra que os colegas souberam se unir de
uma forma suprapartidária para enfrentar os grandes problemas da saúde brasileira e dos
profissionais médicos. É um momento de satisfação muito grande saber que estamos unidos,
por meio dessas lideranças, para enfrentar essas situações e vencê-las”, Gilberto Natallini
“É mais do que adequado afirmarmos claramente que o médico é o líder da equipe de saúde e que ele
tem grande responsabilidade em orientar as ações de saúde. Nesta data, quando duas entidades médicas
importantes de São Paulo e do Brasil se reúnem, não apenas para celebrar uma data tão importante
como o Dia do Médico, mas para comemorar suas posses, nós, profissionais paulistas e brasileiros, temos
que nos orgulhar plenamente. Hoje, temos uma evidente convergência que fortalece a unidade médica
e que, acima de tudo, reassume os compromissos de uma política de
saúde sólida, consistente e avançada que defende o pleno direito
assistencial à população e que luta pela garantia de recursos míni-
mos de condições de trabalho para o médico”, Cid Carvalhaes
“Hoje, há uma convergência entre as entidades médicas. Neste Dia do Médico e nestas posses
que se sucedem, do Curi e do José Luiz, vemos que a unidade médica é uma realidade. Ambas
as entidades estão de parabéns pelos seus trabalhos, desenvolvidos ao longo dos últimos anos”,
Henrique Carlos Gonçalves
Depoimentos
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CONFRATERNIZAÇÃO
Associação Paulista de Medi-
cina (APM) realizou, na noite
de sexta-feira, 28 de novembro, a nona
edição do Festival do Médico Músico.
O evento inovou no formato, trazendo
as apresentações musicais para o audi-
tório nobre da entidade. Em seguida,
foi servido o coquetel.
O Festival do Médico Músico fez uma
justa homenagem à amizade. Sentimen-
to presente entre os participantes que
A
Médico MúsicoNona edição de Festival
trouxe shows inéditos, como
de música indígena chinesa
Carla Nogueira
fazem da música um bom motivo
para se divertir e também estreitar os
relacionamentos. A iniciativa contou
com a participação de mais de 15
apresentações. Um espetáculo de rit-
mos e diversos estilos. O reumatolo-
gista Chi Wun I apresentou um show
inédito, com música indígena chine-
sa e uma canção popular japonesa.
Valdemir Tófolo
Além da cultura oriental presente no
Festival, teve também interpretações
da música popular brasileira como can-
ções de Tim Maia, Gal Gosta; músi-
ca instrumental e músicas inéditas na
voz da ortopedista e traumatologista,
Norma Porfírio que homenageou a ca-
pital paulista com “Noites em São Pau-
lo” e “Avenida Paulista”.
Adilson de PaulaEgídio Costa
Fotos: Osmar Bustos e Thaís Ribeiro
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• Júlio César Marinho
• Adilson de Paula
• Anai Bortolotti de Amorim
• Valdenir Tófolo
• Carlos Alberto Alarcon Adorno
• Alceu de Lemos
• Egídio Correia da Costa
• Norma Porfírio
• Raul Neto Cardoso de Mello
Tucunduva Neto
•Luiz Carlos de Paiva Pinheiro
• José César de Oliveira Neto
• Miguel Antônio dos Santos
• Chi Wun I
• Banda The Royal Guardians
• Banda Sinapse
• Banda Caras & Coroas
• Alexandre Nicastro Filho
Médicos-músicos
O bom rock não poderia faltar. E o show ficou por conta da banda
The Royal Guardians que animou a platéia com The House of Rising
Sun e Road House Blues.
O momento mais empolgante, que marcou a edição, foi quan-
do o cirurgião vascular, Alexandre Nicastro Filho interpre-
tou “Canção da América”, de Milton Nascimento, junto com
os amigos médicos participantes. O evento contou com a co-
laboração do grupo de apoio, os músicos: Edson Ghilardi
(bateria); Roin Carvalho (piano) e Guy Sasso no baixo. �
Confraternização final
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SAÚDEPÚBLICA
XXI Congresso Pan-americano
de Trauma, VIII Congresso da
Sociedade Brasileira de Atendimento
Integrado ao Traumatizado (SBAIT) e
X Congresso Brasileiro das Ligas do
O
Trauma
Carla Nogueira
Especialistas pedem o reconhecimento
como especialidade médica
Trauma (Colt), realizado dos dias 19 a
22 de novembro, na cidade de Campi-
nas (SP), reuniu os melhores profissio-
nais de vários países em torno da
discussão sobre o tema central do even-
to: O Trauma Sem Fronteiras.
A iniciativa da SBAIT, em parceria
com a Sociedade Pan-americana de
Trauma, teve como resultado a Carta
de Campinas, uma proposta para tor-
nar o trauma especialidade médica. O
documento foi entregue à Associação
Médica Brasileira (AMB).
O presidente da Associação Paulis-
ta de Medicina (APM), Jorge Carlos
Machado Curi, que também atua na
área do trauma esteve presente duran-
te todos os dias do evento. Na soleni-
dade de abertura, Curi que também
representou o presidente da AMB,
José Luiz Gomes do Amaral, desta-
cou que é necessário melhorar o aten-
dimento e educação na área. Ele disse
que o desafio precisa da união e do
trabalho das entidades médicas e do
Mesa que presidiu a abertura do Congresso
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governo. “O trauma hoje é um grande
desafio. Não podemos assistir isso pa-
cificamente. É fundamental sensibi-
lizarmos o governo a investir em
Saúde e no reconhecimento da impor-
tância desta área.”
Para o presidente da SBAIT, Mario
Mantovani, o objetivo central é discu-
tir melhorias em prolongar a vida do
paciente traumatizado. “A nossa enti-
dade tem como papel disseminar o co-
nhecimento e é isso que estamos
fazendo aqui: para discutir o trauma
sem fronteiras, sem barreiras. Este
evento é uma grande oportunidade.”
Para o presidente da Sociedade Pan-
americana de Trauma, Andrew Petiz-
man, o tema do evento não poderia ser
mais oportuno. De acordo com Petiz-
man, a idéia é incentivar a troca de in-
formações e conhecimentos entre os
diversos países.
Já o prefeito municipal de Campinas,
o médico Hélio de Oliveira Santos,
destacou a importância do congresso e
ressaltou que o trauma está no eixo das
políticas de saúde da região.
O presidente da Comissão Organiza-
dora do congresso, Gustavo Fraga, dis-
se que a programação científica do
evento foi enfatizada na melhoria da
qualidade da vida dos pacientes vítimas
do trauma. “Este evento pretende dis-
cutir propostas para melhorarmos este
quadro no país, problema de saúde pú-
blica. Anualmente são registrados cer-
ca de 130 mil óbitos/ano decorrentes
do trauma”, disse.
Para o presidente da Comissão Cientí-
fica e vice-presidente da SBAIT, Hamil-
ton Petry de Souza, a iniciativa vem de
encontro à realidade do Brasil: violência
urbana, acidentes, mortalidade e rebelião,
o que colabora para o alto índice de víti-
mas e evidencia a necessidade do trauma
tornar-se uma especialidade médica.
O Secretário Municipal de Saúde de
Campinas, Francisco Saraiva, considera
ideal trabalhar na prevenção, já que
a maior vítima do trauma, no Brasil,
é o jovem.
Sistema de TraumaO que é preciso para tentar dimi-
nuir o alto índice de mortes de trau-
ma? Dados apontam que há mais
óbitos registrados em trauma em com-
paração a mortes de pessoas portado-
res do vírus HIV.
Muito foi discutido sobre quais seriam
os caminhos para driblar o elevado índice
de mortalidade em Trauma. A criação de
um “Sistema de Trauma” é defendida pelo
presidente da Sociedade Pan-americana de
Trauma (SPT), Andrew Peitzman. Para
ele, o Sistema trabalharia direto na pre-
venção e haveria mais comprometimen-
to, o que possibilitaria diminuir em cerca
de 20% os óbitos.Participantes brasileiros e convidados estrangeiros
Jorge Curi: "grande desafio"
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Platéia na abertura do Congresso
SAÚDEPÚBLICA
“A formação de um Sistema é ideal
para termos uma evolução na medicina
e principalmente na área do Trauma. É
uma maneira de termos uma melhora
na qualidade no atendimento ao pacien-
te traumático e também mudar este qua-
dro de alto índice de mortalidade que é
assustador”, argumentou ele.
Outro ponto importante apontado
por Juan Carlos Duchesne (EUA) é ga-
rantir mais atenção ao cirurgião de
Trauma. Para Duchesne, a cirurgia está
no topo da arte da medicina e no ofício
da profissão. E o cirurgião de Trauma
precisa ser um profissional preparado,
o que inclui: boa formação, compro-
misso com o paciente e ética.
“O futuro do cirurgião está inserido
diretamente em ter várias habilidades,
em conhecer muito bem seu paciente e
ter liderança em todas as suas compe-
tências. Este perfil é essencial para di-
minuirmos a mortalidade. Precisamos
avaliar a necessidade emergencial de
criarmos uma nova proposta de carrei-
ra ao cirurgião de trauma”.
Também dos EUA, o médico Juan
Carlos mostrou dados norte-ameri-
canos e do Brasil de óbitos por trau-
ma. Nos EUA, os números de mortes
caíram graças algumas ações volta-
das para a educação do cirurgião de
Trauma. “No Brasil ainda vemos
uma prevalência maior de mortali-
dades em comparação aos EUA. É
preciso um novo olhar sobre o papel
da educação continuada.”
O vice-presidente da Sociedade Bra-
sileira de Atendimento Integrado ao
Traumatizado (SBAIT), Hamilton Pe-
try de Souza fechou as discussões res-
saltando que o cirurgião de Trauma e
Emergência é o “cirurgião que o Brasil
precisa”. Para ele, todas as alternativas
e possibilidades são válidas para me-
lhor a qualidade de atendimento ao pa-
ciente. “A nossa luta não pára por aqui.
O próximo passo será lutarmos para o
reconhecimento do Trauma como es-
pecialidade”, finalizou Petry.
Estande da APMAo lado de grandes empresas no
segmento de saúde, a APM marcou
presença todos os dias no evento. Um
estande foi montado e na oportuni-
dade os participantes conheceram um
pouco mais do trabalho desenvolvi-
do da entidade à classe médica. �
Música no evento
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Parceria que dá certo
Associação Paulista de Medi-
cina (APM) firmou parceria
com o governo estadual, Associação
Médica Brasileira (AMB) e Conselho
Federal de Medicina (CFM) com o ob-
jetivo de oferecer aos médicos paulistas
atualização e informações específicas de
suas áreas por meio de um programa de
Educação Médica Continuada.
O acordo foi assinado em outubro na
Secretaria Estadual da Saúde, em co-
memoração ao Dia do Médico. Na
oportunidade, foi lançado um CD-
ROM com as 240 diretrizes publicadas
pelo programa Diretrizes AMB/CFM.
Os 90 mil médicos do estado de São
Paulo receberão o manual pelo correio.
“Uma gestão de saúde satisfatória é
resultado de várias ações. Entre elas, o
acesso à informação atualizada ao pro-
fissional”, ressaltou o presidente da
APM, Jorge Carlos Machado Curi, du-
rante o evento. Para ele, “a Educação
APM, AMB, CFM e governo estadual firmam acordo para qualificar médicos paulistas
Carla Nogueira Continuada oferece o que há de mais
moderno em diretrizes, contribuindo
para uma melhor resolutividade no sis-
tema de saúde brasileiro”.
O secretário estadual de Saúde, Luiz
Roberto Barradas Barata, disse que a par-
ceria vai estreitar o relacionamento go-
verno/ entidades. “O convênio permitiu
que a Secretária se aproximasse das en-
tidades médicas e dos profissionais da
saúde. Dessa forma, juntos, podemos
oferecer a qualificação e treinamento e
assim melhorar a condição da saúde da
população”. Ele também adiantou que
estuda a possibilidade de mais par-
cerias com a APM em cursos na
área jurídica.
Para o diretor científico da
AMB, Giovanni Guido Cerri,
o Programa Diretrizes é um
processo de construção de uma
saúde mais adequada e que
fortalece a relação médico/paciente.
“O Projeto Diretrizes fornece conteú-
dos que auxiliam na conduta ética do
profissional”, explicou.
Após os pronunciamentos, o cardiolo-
gista Adib Jatene ministrou uma palestra
e falou sobre a sua trajetória como médico
e político e as transformações sociais,
sócio-econômicas dos últimos 40 anos. �
Jorge Curi, presidente da APM,exibe placa que sela parceria
EDUCAÇÃOCONTINUADA
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SAÚDEPÚBLICA
Alimentação SaudávelAPM e Pro Teste promovem um Pacto Nacional, realizam Simpósio e divulgam documento
a fim de sensibilizar autoridades e cobrar das indústrias ações significativas a fim de reeducar
hábitos alimentares da população brasileira
A
Carla Nogueira
Associação Paulista de Medi-
cina (APM) e a Pro Teste (enti-
dade ligada à defesa do consumidor)
uniram-se num simpósio que reuniu,
em 10 de novembro, diversos especia-
listas com o objetivo de lançar um pacto
nacional por uma dieta saudável para
os brasileiros. Os debates destacaram
sobre problemas como a elevada quan-
tidade de gordura, o abuso do uso de
conservantes e o excesso de açúcar e
sal em alimentos industrializados.
Como a proposta é trabalhar o tema des-
de a infância, a APM e a Pro Teste discu-
tiram com os convidados a necessidade
de modificação, por parte da indústria,
da composição dos produtos alimentíci-
os, em especial, os destinados às crian-
ças, discutindo-se até a limitação da
propaganda voltada a esse público.
Análises feitas apontam problemas
de desequilíbrio nutricional em iogur-
tes, batata frita, picolés e achocolata-
dos; além de cafeína, açúcar e aditivos
em refrigerante de cola e excesso de
edulcorantes na versão diet/light.
Entidades assinam, por seus representantes, a Carta de São Paulo
Fotos: Osmar Bustos
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O Simpósio Pacto Social para a Ali-
mentação Saudável desde a Infância
pretende ser um trabalho contínuo, que
visa dar um panorama e apontar solu-
ções para os problemas do setor, inclu-
sive debatendo causas e conseqüências.
As discussões realizadas no fórum por
várias autoridades do segmento resul-
taram na Carta de São Paulo – Em de-
fesa de uma alimentação saudável. O
documento pretende chamar a atenção
das autoridades e toda a sociedade, bem
como sensibilizar a população a fim de
cobrar da indústria de alimentos, e to-
dos os envolvidos, ações significativas
a uma reeducação de hábitos e consu-
mo para uma alimentação saudável.
A carta aponta dados alarmantes so-
bre as graves conseqüências de uma má
alimentação. Entre elas, o alto índice
de morbidade, que leva a doenças gra-
ves como obesidade, hipertensão arte-
rial e diabetes. Também ressalta que a
maioria dos alimentos industrializados
é desequilibrada, pobre em fibras ali-
mentares e com o excesso de sódio e
gorduras saturadas e trans.
O documento sugere, ainda, diversas
políticas que podem ser adotadas para
amenizar e conscientizar sobre a neces-
sidade de uma alimentação saudável.
Na proposta, estão inclusas campanhas
e estratégias de educação alimentar do
ambiente doméstico à escola - local em
que as crianças permanecem maior par-
te do tempo, e o apoio a uma regula-
mentação específica por parte da
Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária (Anvisa) no que diz respeito à ofer-
ta, à propaganda, à publicidade e às
informações sobre alimentos com quan-
tidades elevadas de açúcar, de gordura
e outros itens.
DebateDurante o evento, o presidente da
APM, Jorge Carlos Machado Curi,
observou que é necessária uma união
das autoridades no assunto e das enti-
dades para uma ação ainda mais forta-
lecida. “A alimentação inadequada é
um conflito, e nós, como representan-
tes da classe médica e da população,
Alimentos industrializados são alvos da campanha
Debatedores concluem que alimentos infantis terão de sofrer modificações em suas composições
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SAÚDEPÚBLICA
precisamos impor os limites. A atua-
ção das instituições é indispensável nes-
se aspecto”, disse.
A coordenadora institucional da Pro
Teste, Maria Inês Dolcci, mostrou-se
confiante nos resultados do evento. “Es-
peramos que os debates possam auxili-
ar o direcionamento de políticas sólidas
para uma alimentação mais saudável”.
O diretor da Associação Brasileira de
Nutrologia (ABRAN), José Eduardo
Dutra de Oliveira, defendeu a educa-
ção da alimentação saudável em todos
os segmentos. “É necessária a criação
de um programa, e as indústrias têm de
participar”, afirmou.
Para a pesquisadora da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), Alessandra
Bento Veggi David, a questão funda-
mental não é apenas o foco na educa-
ção alimentar, mas sim retomar a
tradição da comida simples e sadia.
Já o diretor do Departamento de Nu-
trologia Pediátrica da ABRAN, Carlos
Alberto Nogueira de Almeida, garantiu
que é essencial aceitar o inevitável pro-
cesso de industrialização dos alimentos.
“Precisamos colocar o pé no chão, ten-
tando adaptar as ações à nossa realidade
e trabalhando junto com a indústria”.
O segundo módulo, que discutiu o
Papel das Instituições e dos Cidadãos na
Conscientização para Alimentação Sau-
dável, apresentou um parâmetro das
entidades participantes sobre suas atua-
ções. A representante da Anvisa, Aline
Cristino Figueiredo, adiantou que a
agência conta com uma cartilha que ori-
enta sobre as rotulagens dos produtos.
O promotor de Justiça do Consumi-
dor de São Paulo, Paulo Sérgio Comac-
chioni, destacou alguns trabalhos
A proposta dos debatedores é trabalhar com o tema desde a infância
eficientes sobre a alimentação saudá-
vel, realizados pela promotoria. A co-
ordenadora do Projeto Criança e
Consumo Instituto Alana, Isabela Hen-
riques, disse que alimentação inade-
quada é uma questão de saúde pública
e que precisa de ações emergenciais.
Já a professora associada da disciplina
de Endocrinologia do Departamento de
Medicina da UNIFESP, Ieda Verreschi,
ressaltou a importância do conhecimento
de todo o processo de alimentação. Para
ela, a alimentação saudável ainda conti-
nua sendo a comida brasileira.
Alessandra Macedo, coordenadora da
área técnica de Produtos da PRO TES-
TE, questionou o processo de normati-
zação da Anvisa. Para finalizar, deixou
uma pergunta aos participantes do Fó-
rum. “A omissão é cada vez maior.
Como tentaremos regulamentar um
mercado não-regulamentado?”. �
APM – Associação Paulista de Medicina
PRO TESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
Sociedade de Pediatria de São Paulo
Instituto Alana, Projeto Criança e Consumo
Promotoria de Justiça do Consumidor de São Paulo
Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN
Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz
Disciplina de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo
Núcleo Interdepartamental de Segurança Alimentar Nutricional da Unifesp
Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo
Participaram das discussões os seguintes signatários:
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A PRO TESTE – Associação Brasileira
de Defesa do Consumidor
A APM – Associação Paulista de
Medicina
e signatários abaixo-nomeados, reunidos emSão Paulo em 10 de novembro de 2008, apósdebate no “Simpósio Alimentação Sau-
dável desde a Infância”, e,
Considerando:
- O alto índice de morbidade e mortalidadecausado por uma alimentação inadequada, comoobesidade, hipertensão arterial e diabetes.
- Os elevados custos sociais com as mor-tes e gastos do Sistema Único de Saúde comdoenças crônicas associadas à má alimenta-ção e deficiências nutricionais.
- O direito da população a alimentos sau-dáveis, seguros e de qualidade.
- A importância e a urgência na ampliaçãoda política nacional de alimentação e nutrição,encabeçada pelo Poder Público, juntamentecom os profissionais de saúde, órgãos dedefesa do consumidor, indústria e represen-tantes da sociedade civil, direcionada para umaalimentação saudável desde a infância.
- Que a Pro Teste, em testes comparati-vos, tem constatado que faltam instrumen-tos que facilitem o cumprimento das normasespecíficas sobre as porções adequadas paracada faixa etária, preparo e conservação demuitos alimentos disponíveis às crianças.
- Que a maioria dos alimentos industrializa-dos é desequilibrada, com excesso de açúca-res, gorduras saturadas e trans, sódio e pobreem fibras alimentares, prejudicando a alimen-tação saudável desde a mais tenra idade.
- Que cerca de 15% da população infantilbrasileira já foi diagnosticada como obesa.
- Que a Pro Teste e APM – AssociaçãoPaulista de Medicina com o apoio da AMB –Associação Médica Brasileira lançaram umacampanha nacional em defesa da alimenta-ção saudável para o consumidor infantil, como tema “Saudável desde cedo e para sem-pre”. Campanha que visa ao estímulo a no-vos hábitos de alimentação saudável, limitede açúcar, gordura e também à proibição de
gorduras trans, corantes artificiais e o con-servante benzoato de sódio na composiçãodos alimentos industrializados.
- Que os cuidados com a saúde alimentarindividual possibilitam a proteção da saúde ali-mentar coletiva, com a adoção de medidasque permitam a prevenção de doenças, comodiabetes e obesidade infanto-juvenil precoce,que se perpetuam na população adulta.
Concluímos:
Que essa política deve considerar:
- A redução drástica de sal, açúcar e gordu-ra saturadas e trans de todos os alimentosindustrializados considerados não saudáveis,até dezembro de 2009, conforme normasreconhecidas mundialmente.
- Melhor controle dos rótulos dos pro-dutos alimentícios, de tal forma que elesmostrem informações nutricionais claras ede fácil entendimento.
- Imediato aprimoramento da legislaçãopara maior clareza acerca da restrição à publi-cidade de alimentos destinados à criança.
- Adoção de programas de informação ealerta para a população com abrangência na-cional para prevenir e minimizar os pro-blemas e riscos advindos da má alimentação.
- Que a educação para o consumo seja maté-ria obrigatória desde a educação infantil até o en-sino médio, em toda a rede educacional do país.
- Campanhas públicas permanentes de edu-cação alimentar para estímulo à nutrição saudá-vel nas escolas, nos serviços de atenção básicaà saúde, no ambiente de trabalho e doméstico.
- As intervenções em escolas também de-vem fazer parte das estratégias para a promo-ção da alimentação saudável, com a vantagemde a escola já possuir uma estrutura organizadae de ser atingido grande percentual da popula-ção de crianças e adolescentes, a custo baixo.
- Atuação junto às lanchonetes ou me-renda oferecida pela escola, assegurandomaior disponibilidade de alimentos saudá-veis (menor teor de colesterol, gordura sa-turada e trans, sal, açúcar, mais fibras).
- A necessidade de um único órgão re-gulamentador para o desenvolvimento depolíticas específicas e fiscalização para a
área de alimentação, envolvendo aspectosde produção, distribuição e consumo.
- Criação de instância multisetorial e in-ter-ministerial permanente com profissio-nais da área de saúde, defesa do consumidore indústria para subsidiar ações concretaspara promoção da saúde e de práticas ali-mentares saudáveis.
- Contato imediato com a Frente Parla-mentar de Saúde da Câmara Federal paraapresentar a gravidade do problema e pro-por/acompanhar projetos de lei adequados para o setor.
- Imediata divulgação pelo Ministério da Saú-de do gasto do governo com doenças nutri-cionais que hoje estão no topo do ranking deprincipais causas de mortes no país.
- Apoio à regulamentação pela ANVISA daoferta, propaganda, publicidade e informaçãosobre alimentos com quantidades elevadasde açúcar, de gordura saturada, de gorduratrans, de sódio e de bebidas com baixo teornutricional, quaisquer que sejam as formas emeios de sua veiculação.
- A difusão de adequada orientação a paci-entes obesos ou com risco de obesidadesegundo as melhores práticas médicas.
- Implementação nos programas de saúdepública de alimentação e nutrição, como o Saú-de da Família, de conteúdos específicos indi-cados por médicos especialistas - nutrólogos– e demais profissionais da área de saúde
E, por essas razões, a Carta de São Paulo é oinício de um Fórum Permanente, envolvendo asociedade organizada e mobilização da popula-ção para cobrar da indústria de alimentos e dasautoridades ações efetivas para reverter a situa-ção, com uma efetiva política de educação e saú-de para uma alimentação saudável desde a infância.
Convidamos a todos a somar esforçosaderindo a petição on-line que faz parte dacampanha desenvolvida pela PRO TESTEem seu site (www.proteste.org.br) quejá captou milhares de assinaturas apoiandoações para alimentação saudável.
São Paulo, 10 de novembro de 2008
Carta de São PauloEm defesa de uma Alimentação Saudável
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ANÚNCIOPAG DUPLA
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O
Ricardo Balego
Perícia Médica
ESPECIALIDADES
XVII Congresso Brasileiro de
Perícia Médica foi realizado
no Bourbon Convention Ibirapuera,
entre os dias 26 e 29 de novembro.
O evento teve o apoio da Associação
Paulista de Medicina, contando com
cerca de 730 participantes, que acom-
panharam a ampla programação cien-
tífica e os temas primordiais para os
profissionais da área.
Evento superou expectativas e contou com alto nível técnico e científico
A edição deste ano, ainda, contou
com um ingrediente especial, já que é
o primeiro congresso realizado após o
Congresso é realizado como marco para o reconhecimento da categoria e superaexpectativas com alto nível técnico e científico
Esta condição foi motivo de comemoração para
o presidente do encontro, Jarbas Simas, que tam-
bém é diretor adjunto de Defesa Profissional
da APM e presidente da Sociedade Paulista
de Perícias Médicas. “É um orgulho reali-
zarmos este XVII Congresso Brasileiro. Há
alguns anos, a Perícia Médica era
apenas uma semente; hoje já é uma
árvore, que dá muitos frutos”.
reconhecimento da Perícia Médica
como Área de Atuação Médica.
“Fico muito feliz com a realização
de eventos como este, que qualificam e
garantem a qualidade do atendimento
médico, valorizando a relação médico-
paciente. Este é o símbolo das nossas
lutas neste momento”, destacou o pre-
sidente da Associação Paulista de Me-
dicina, Jorge Carlos Machado Curi.
Durante a cerimônia de abertura do
evento, também estiveram presentes
Cid Carvalhaes, presidente do Sindi-
cato dos Médicos de São Paulo; José
Erivalder de Oliveira, vice-presiden-
te da Federação Nacional dos Médi-
cos; Henrique Carlos Gonçalves,
presidente do Cremesp; Cláudio José
Trezub, presidente da Sociedade Brasi-
leira de Perícias Médicas; Zélia Luiza
Fotos: Osmar Bustos
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Pierdoná, procuradora da República
em São Paulo; e representantes do Mi-
nistério da Previdência e Assistência
Social e do INSS.
A próxima edição nacional do congres-
so será realizada em 2010 e, no ano que
vem, São Paulo promoverá seu Congres-
so Paulista de Perícia Médica, tendo as
boas referências deixadas pelo evento
deste ano. “O Congresso Brasileiro supe-
rou as nossas expectativas, pois atingi-
mos um grande público e estamos muito
satisfeitos pelo cuidado da comissão ci-
entífica. A parte técnica também valori-
zou muito o evento, que foi organizado
pela APM – uma surpresa muito agradá-
vel”, concluiu Jarbas Simas.
ReconhecimentoA Perícia Médica, que já é reconheci-
da como carreira, agora também é Área
de Atuação Médica reconhecida pela
Associação Médica Brasileira (AMB).
Com isso, a Sociedade Brasileira de
Perícias Médicas passou a ser a respon-
sável pela organização e controle da cer-
tificação, além de estabelecer os
critérios mínimos para a formação dos
médicos peritos, aplicar as provas para
obtenção do certificado e estabelecer
as normas técnicas e diretrizes para a
área de medicina pericial.
A formalização do convênio com a
AMB foi feita durante o XVII Con-
gresso Brasileiro. Por meio do acordo,
ainda, os profissionais que já atuam
na área e possuem uma especialidade
podem requerer o certificado de peri-
to – respeitadas as regras da Socieda-
de. “Definitivamente, agora podemos
dizer que a Perícia também é Medici-
na”, comemorou Cláudio José Trezub,
presidente da SBPM.
O reconhecimento baseia-se também
na resolução 1.845, de junho deste ano,
editada pelo Conselho Federal de Me-
dicina (CFM). �
Médicos e convidados participam da abertura do Congresso
Profissionais da área foram homenageados com certificados
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A
Mulher na Academia
POSSE
Academia de Medicina de
São Paulo empossou Marile-
ne Rezende Melo, ex-diretora da As-
sociação Paulista de Medicina (APM)
e da Associação Médica Brasileira, na
cadeira de número 2, cujo patrono é
Octavio de Carvalho, ocupada anteri-
ormente por Samoel Atlas. Marilene
Melo é médica patologista e tem um
extenso currículo, com participação de
destaque em entidades médicas brasi-
leiras e mundiais, representado a me-
dicina e a sua especialidade.
Na ocasião, recebeu homenagem
do presidente da AMB, José Luiz
Gomes do Amaral, que apresentou
uma retrospectiva da história de Ma-
rilene, relembrando fatos de quando
foram colegas de diretoria na APM.
O professor e acadêmico Jorge Mi-
chalany prestou homenagem à viúva
de Samoel Atlas, Elza Atlas. Após a
cerimônia, os convidados foram re-
cebidos num jantar de comemoração.
No evento, a Associação Paulista de
Medicina foi representada pelo seu pre-
sidente, Jorge Carlos Machado Curi.
Solenidade marca o reconhecimento à dedicação da
médica patologista, Marilene Melo, à medicina
Marilene Melo foi alvo dehomenagens durante a posse
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Reconhecimento Mundial
Marilene Melo tem uma intensa atividade médica e política, tendo já recebido a “Gold Headed Cane”, o maior
prêmio mundial na área de medicina laboratorial, representado por uma bengala com cabeça de ouro, réplica das que
eram usadas pelos médicos britânicos há 400 anos. Um reconhecimento pelo trabalho científico
e administrativo à frente da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina
Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), da qual foi presidente por quatro anos.
Nos dois mandatos na presidência da Associação, Marilene se dedicou principalmente a
programas de educação em países da América do Sul e Ásia. Nesse trabalho, recebeu o apoio
da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), da qual foi
presidente entre 1985 e 1987, e do The Royal College of Pathologists, do Reino Unido.
A médica participou de atividades na Organização Mundial de Saúde e de outras insti-
tuições internacionais. Apresentou palestras em países da Europa, Ásia e América do
Sul e incentivou a troca de conhecimentos entre as 37 sociedades nacionais dos 28
países que participam da WASPaLM.
Entre outras homenagens, é detentora do título “Honoris causa”, concedido pela Associ-
ação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML), por sua
dedicação à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na América Latina e no mundo.
A escolhaA Academia de Medicina de São Pau-
lo, após cinco anos sem nenhum tipo
de admissão, ao completar 113 anos em
março deste ano, abriu vaga para a ca-
deira de número 2. O presidente da
Academia, Guido Arturo Palomba,
considerou o momento como especial,
já que, neste 2008, a Escola Paulista de
Medicina (EPM) comemora 75 anos, e
a cadeira da qual Marilene Melo tomou
posse pertenceu a um professor muito
ligado e dedicado à Escola, Samoel
Atlas, que tem como patrono justamen-
te o idealizador da EPM, atual Unifesp,
Oswaldo de Carvalho.
“Vai como uma homenagem. A
Academia ficou cinco anos fechada
para admissão, porque foi realizada
uma reestruturação completa, inclu-
sive com reforma estatutária. Agora,
está tudo em ordem”, ressalta Palom-
ba, que também é diretor cultural ad-
junto da APM.
Os candidatos fazem suas inscrições
e a escolha do nome é feita em duas
etapas. Na primeira, passam os dois
mais votados pelos membros da Aca-
demia. Uma nova votação inicia-se para
a escolha do nome que ocupará a cadei-
ra. Os candidatos apresentam-se aos
eleitores para que os mesmos possam
tomar a decisão. �
Presidente da APM, Jorge Curi, com membros da Academia de Medicina
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CULTURAL
ampinas, Ribeirão Preto, Rio
de Janeiro, Botucatu, Piracica-
ba. O programa Música nos Hospitais,
sem dúvida, cresceu, rompeu os limi-
tes da região metropolitana de São Pau-
lo e do Estado. A música do maestro
Samir Rahme e de sua Orquestra do
Limiar levou conforto a pacientes e
acompanhantes, médicos e funcionári-
os dos principais hospitais da cidade
de São Paulo e do interior. O Rio de
C
Saldo PositivoO programa que leva humanização ao ambiente hospitalar,
por meio da música, completa cinco anos com um saldo
positivo: ponto para o incentivo à cultura, ponto para a
responsabilidade social
Janeiro foi um marco e tanto, porque
consolida o sucesso e o reconhecimen-
to da ação da entidade que conta com
o incentivo da Lei Rouanet, do Minis-
tério da Cultura, patrocinado pela em-
presa Sanofi-Aventis
Em mais de cinco anos de existên-
cia, o grupo formado por 12 jovens ins-
trumentistas contribuiu com a
humanização hospitalar, por meio da
boa música, que foi ouvida por mais
de 13 mil pessoas. Nas apresentações,
a proposta é levar ao ambiente hospita-
lar momentos de tranqüilidade e refle-
xão, sempre estimuladas pelo maestro
durante a execução das canções.
No Rio de Janeiro, o projeto foi apre-
sentado no saguão principal do Hospital
da Lagoa, no Jardim Botânico, localiza-
do bem próximo aos dois pontos turísti-
cos mais visitados da cidade: a Lagoa
Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor.
A equipe da APM foi muito bem re-
cebida pela diretora de Divisão Médi-
ca, Adriana Proença, pelo diretor
administrativo Rogério Castro e pela
diretora geral da instituição, Roberli
Helena Bicharra Pinto. “Agradecemos
este maravilhoso presente”, disse a
médica. ”Este programa é uma impor-
tante contribuição para a humanização
e principalmente para a realização da
assistência hospitalar”. Roberli finali-
zou, afirmando que “a música funcio-
na como uma linguagem universal que
ultrapassa todas as barreiras”.
O balanço da diretora de comunica-
ção da Sanofi-Aventis, Cristina Mos-
cardi é positivo. “Foi um caminho
muito gratificante que percorremos
com a APM nestes cinco anos”, ressal-
tou. “Para celebrar este aniversário tão
Fotos: Leandro de Godoi
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importante, foi um ótimo presente po-
dermos sair de São Paulo e estarmos
aqui hoje, no Rio de Janeiro”.
Já em Ribeirão Preto, no dia 14 de
outubro, a apresentação foi realizada no
Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP de Ribeirão Preto. Por
lá, entre outros procedimentos, são rea-
lizadas cerca de 2.500 consultas e mais
de dois mil exames especializados to-
dos os dias. São mais de sete mil colabo-
radores para atender a demanda. O
evento foi prestigiado por médicos do
corpo clínico, funcionários, pacientes e
familiares. Marcaram presença ainda o
Superintendente do HC, Milton Rober-
to Laprega, a diretora do Serviço Soci-
al, Beatriz Bartholomeu Franco.
O Música nos Hospitais fecha o se-
mestre com 16 apresentações, sendo
cinco fora da Grande São Paulo. �
Hospital da Lagoa (RJ) Hospital da Faculdade de Medicina da USP, Ribeirão Preto
Hospital daUnesp, Botucatu Hospital Heliópolis, São Paulo Hospital Mário Covas, São Paulo
Foto: Leandro de Godoi
Foto: Thaís Ribeiro
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FÓRUMCIENTÍFICO
O
Responsabilidade
auditório nobre da Associação
Paulista de Medicina (APM)
recebeu, no dia 7 de novembro, o IV
Fórum sobre Responsabilidade Civil,
Ética e Penal do Médico.
Especialistas das áreas médica e jurí-
dica participaram da ampla programa-
ção, que contemplou temas como
orientações preventivas no atendimen-
to, condutas em relação a pacientes ter-
minais, importância do consentimento
informado, entre outras questões. “É
muito importante essa interação entre
Medicina e Direito. Precisamos deba-
ter tais assuntos diariamente, pois isso
resulta em medidas que visam a preser-
vação da boa prática médica”, afirmou
o presidente da APM, Jorge Carlos
Machado Curi.
Fórum foi realizado na
sede da APM
Ricardo Balego
O evento foi uma realização da enti-
dade, com o apoio do departamento
de Defesa Profissional e seus direto-
res, Tomás Patrício Smith-Howard e
Jarbas Simas. “A comunidade acaba
sempre cobrando do médico pelo que dá
errado no sistema”, disse Tomás, justifi-
cando a importância do evento. “Temos
como lema as melhores condições de tra-
balho do médico, seja na sua segurança,
na atualização científica ou remunera-
ção”, completou Simas.
Também presente, o presidente da
Associação Médica Brasileira (AMB)
e ex-presidente da APM, José Luiz
Gomes do Amaral, adiantou que o
Fórum foi realizado na sede da APM
Fotos: Thaís Ribeiro
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tema será levado para o Congresso da
Comunidade Médica de Língua Portu-
guesa, no ano que vem. “Esse ciclo de
discussões teve início já há algum tem-
po nesta casa. O departamento de De-
fesa Profissional tem feito um trabalho
excelente e inovador”, destacou.
Também participaram da abertura
do evento o presidente do Cremesp,
Henrique Carlos Gonçalves, e o dire-
tor do Conselho Federal de Medicina
(CFM) e diretor da APM, Clóvis
Francisco Constantino.
ResponsabilidadesO presidente do Conselho Regional
de Medicina de São Paulo (Cremesp),
Henrique Carlos Gonçalves, abriu os
trabalhos falando sobre a responsabili-
dade ética do médico, usando como
ponto de vista o próprio órgão que fis-
caliza a profissão. “A função social do
médico é extremamente delicada e en-
volve bens irreparáveis”, alertou.
Também foi abordada a responsabili-
dade dos profissionais perante os Códi-
gos Penal e Civil e, mais recentemente,
o Código de Defesa do Consumidor
(CDC), cuja polêmica interpretação ain-
da divide opiniões no meio jurídico.
A inaplicabilidade do CDC foi tratada
pela advogada Lívia Abigail Callegari,
especialista em Bioética, que descarac-
terizou o uso do Código nas relações
entre médicos e pacientes. “Nesta re-
lação, que vem ganhando novos con-
tornos, há um grande número de
demandas judiciais sem base e sem
fundamento”. O agravante, neste caso,
é a inversão do ônus da prova nos pro-
cessos. Para a especialista, no entan-
to, “em uma boa defesa já se apresenta
todos os argumentos possíveis” para
se resolver este impasse.
Como conseqüência dos processos
por danos morais instaurados contra
médicos, existe a grande possibilidade
de decisões em favor dos pacientes,
como explicou o também advogado e
presidente do Sindicato dos Médicos de
São Paulo – Simesp, Cid Carvalhaes.
“O dano moral é amparado pela Justiça
e não guarda proporcionalidade entre a
lesão sofrida e a reparação”, disse.
Apresentando os aspectos legais e
casuísticos do tema, Carvalhaes ressal-
tou ainda que os valores neste tipo de
processo costumam ser bem altos. “É
um desastre, pois a subjetividade da
beleza com a subjetividade da quantifi-
cação leva a valores absurdos”.
Presidente da APM, Jorge Curi, fala durante Fórum
Florisval Meinão, vice-presidente da APM
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Consentimento eprevenção
Entre temas como implicações a par-
tir da Lei de Imprensa, responsabilida-
de de hospitais e planos de saúde e
reforma do Código de Ética Médica,
também ganhou destaque, no fórum, a
discussão sobre a importância do Con-
sentimento Informado.
Segundo o conselheiro do Conselho
Federal de Medicina (CFM), Edevard
José de Araújo, o termo, como instru-
mento de defesa e resguardo do médico,
ainda divide opiniões, especialmente no
meio jurídico. “A relação médico-paci-
ente não pode ser transformada numa
relação burocrática e jurídica. Nessa re-
lação, o ser humano é o fim, o objetivo
maior”, explicou.
A adoção de uma postura preventi-
va, a fim de evitar possíveis processos
ou acusações de pacientes, portanto, é
um cenário a ser considerado pelo mé-
dico, tema que foi abordado pelo presi-
dente da Associação dos Médicos
Peritos da Previdência Social do Esta-
do de São Paulo, Mário Jorge Tsu-
chiya. Para ele, o profissional sempre
estará sujeito a interpretações erradas
na sua relação com o paciente. “O úni-
co jeito de não ser processado é deixar
de fazer Medicina”, opinou.
O especialista foi incisivo, no entanto,
no que diz respeito ao correto preenchi-
mento de documentos básicos como o pró-
prio prontuário médico. “Como é que nós
vamos falar em medidas preventivas se
produzimos provas contra nós mesmos”.
Pacientes terminaisOutro grande dilema ético enfrentado
pelos médicos nos últimos tempos tem
sido a conduta em relação aos pacientes
terminais. Para tratar do tema, o fórum
da APM trouxe o diretor do CFM e
presidente do Departamento de Bioéti-
ca da Sociedade Brasileira de Pediatria,
Clóvis Francisco Constantino. “Nós
[médicos] temos a obrigação de respei-
tar a autonomia do paciente”, disse.
O especialista também enalteceu o
papel dos Cuidados Paliativos na con-
duta com os pacientes. “O sofrimento
é muito mais abrangente do que a pró-
pria dor. Os Cuidados Paliativos fazem
parte do arsenal moderno, um modelo
que tem por base a atenção integral ao
paciente: físico, emocional, social e es-
piritual. Temos de ter isso como uma
forma de terapêutica no Brasil”.
Defendeu também a abordagem mul-
tidisciplinar o presidente da Comissão
de Bioética, Biotecnologia e Biodireito
da OAB-SP, Rui Geraldo Camargo Vi-
ana. “A terminalidade é um conceito
dinâmico. Não é só o médico, é preciso
uma equipe multidisciplinar, tudo aqui-
lo que vai dar conforto num momento
de desesperança”.
O debate ainda contou com a visão do
padre Alquermes Valvassori, mestre em
Teologia Moral e Ética e doutor em Bio-
ética pela Academia Alfonsiana de Roma
– Itália. “A morte é a grande comunhão
com Deus e com o Universo”, pontuou.
Edevard José de Araújo Mário Jorge Tsuchiya
Clovis Constantino, Paulo de Conti, Nicolau D’Amico,Rui Geraldo Viana e Pe. Alquermes Valvassori
FÓRUMCIENTÍFICO
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HomenagemDurante a realização do Fórum de
Responsabilidade Civil, Ética e Penal
do Médico, o vice-presidente da APM,
Florisval Meinão, foi homenageado
pelos atuais diretores de Defesa Profis-
sional da casa, Tomás Patrício Smith-
Howard e Jarbas Simas.
Florisval esteve à frente do Departa-
mento durante muitos anos, sempre com
intensa participação na defesa dos pro-
fissionais médicos e da população.
Hoje, atuando tanto pela APM
como pela AMB, é uma liderança cujo papel tem sido fundamental para o bom andamento de questões como
valorização dos procedimentos e remuneração médica (CBHPM), entre outras importantes demandas. �
Jarbas Simas e Tomás Patrício Smith-Howard homenageiam Florisval Meinão
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EDUCAÇÃOCONTINUADA
Federação das Santas Casas e
Hospitais Beneficentes do Es-
tado de São Paulo (Fehosp) lançou ofi-
cialmente, no dia 19 de novembro, o
projeto Telemedicina, que oferece aces-
so gratuito à educação à distância. O
presidente da Associação Paulista de
Medicina, Jorge Carlos Machado Curi,
esteve presente, apoiando a iniciativa.
Serão 18 meses de capacitação à dis-
tância de profissionais alocados nas enti-
dades associadas à Fehosp. Este é o
resultado de uma parceria com o gover-
no estadual e a Fundação Arnaldo Vieira
de Carvalho, mantenedora da Faculdade
de Ciências Médicas da Santa Casa de
São Paulo (FCMSCSP), que tem um in-
vestimento de R$ 1 milhão. “Há anos, as
Santas Casas enfrentam problemas, como
o déficit na Tabela do SUS, que geraram
falta de recursos para investir em capaci-
tação. Estamos desenvolvendo oportuni-
dades para reverter esse quadro”, destaca
Telemedicina
A o presidente da Fehosp, José Reinaldo
Nogueira de Oliveira Junior.
O programa também engloba o cur-
so de especialização em Administra-
ção Hospitalar, também gratuito para
funcionários de hospitais sem fins lu-
crativos. “A pós-graduação já está
acontecendo em quatro cidades. No
total , 167 funcionários estão cursan-
do a pós-graduação, nível latu sensu,
de graça”, explica José Reinaldo.
O projeto prevê a transmissão, por
videoconferências, de 100 aulas: 30
aulas sobre gestão em administração
hospitalar, 15 para área de enfermagem,
5 para fonoaudiólogos e 50 para médi-
cos, sendo 10 sobre atendimento de
urgência, 10 sobre ética, medicina do
trabalho e visão da medicina generalis-
ta e 30 sobre especialidades médicas.
Participam do projeto Telemedicina
o Hospital Geral de Guarulhos, Hospi-
tal Jaçanã, Fundação Maternidade Sinhá
Junqueira e Santas Casas de Itapeva,
Lorena, Marília, Piracicaba, Sorocaba
e Votuporanga, além dos hospitais nos
arredores, que também terão a oportu-
nidade de participar das aulas.
O projeto ainda está na fase inicial
“Até o fim do ano vamos averiguar
como o projeto irá funcionar e como a
comunidade médica e não-médica irá
reagir. Além disso, estaremos atentos
aos detalhes de som e imagem”, argu-
menta o coordenador de Ensino à Dis-
tância e Telemedicina da FCMSCSP,
Eduardo Sadao Yonamine.
Para a coordenadora geral da Santa
Casa de Marília, Kátia Santana, a Tele-
medicina contribuirá para que os hospi-
tais beneficentes consigam alcançar a
excelência. “A experiência é um salto de
qualidade para todos nós, se soubermos
agarrá-la com bastante vontade. Estamos
na era tecnológica e é imprescindível uma
aproximação de todas as partes. �
Integração entre hospitais por meio da tecnologiaProjeto é apresentado à distância
Santas Casas e Hospitais Beneficientes lançam projeto de capacitação à distância
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Associação Paulista de Medi-
cina promoveu, entre os dias
28 e 29 de novembro, em sua sede, o
PrêmiosDurante a realização do Simpósio Internacional de Sono na APM, foram
entregues os prêmios J. J. Barros e Marco Elizabetsky aos vencedores
dos concursos nas categorias Monografia, Site e Temas Livres/Pôsteres.
Confira a relação dos premiados:
• Temas Livres/Pôsteres: Vânia B. Piatto, Carlos C. B. Marques, Nely S.
A. De Marchi e José V. Maniglia;
• Site: Rubens Reimão, Sueli Rossini, Eduardina Tenenbojm, Heloísa
Dal Rovere e Ana Tereza Coelho;
• Monografia: Maria Cecília de Luca Lemos, Ari Alves de Oliveira Júnior, Simão Lottenberg e Marlene Inácio.
José Mol, Fructuoso Ayala Guerreiro, Rubens Reimão,Célia Regina Rocha e Graciela Mexicano
Rubens Reimão profere palestra no simpósio
Sono
A
VII Simpósio Internacional de Sono,
XVI Simpósio Brasileiro de Sono e X
Congresso Paulista de Sono.
Dividida em três salas, a programa-
ção abrangeu os principais distúrbios,
novas classificações para diagnóstico,
atualizações, discussões de casos e ou-
tros temas associados.
O evento, que a cada nova edição con-
ta com mais participantes, trouxe desta
vez a São Paulo dois especialistas vindos
do México especialmente para o simpó-
sio. “Este Simpósio Internacional de
Sono superou as expectativas tanto em
número e interesse de participantes como
em patrocínios”, orgulha-se Reimão. �
“Este simpósio é de grande importância para a formação, pois hoje em dia já
existem profissionais especializados em problemas como a insônia, por exem-
plo”, destacou o presidente do encontro, Rubens Reimão.
Fotos: Thaís Ribeiro
ESPECIALIDADES
Simpósio Internacional é
promovido pela APM e
realizado em São Paulo
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Missão Pública doInstituto Butantan
U
Paulo Lee Ho
ma análise histórica do de-
senvolvimento mundial na
área de biotecnologia em saúde hu-
mana mostra o surgimento e uma
contribuição preponderante da bio-
logia molecular na inovação tecno-
lógica de produtos para a saúde
humana, principalmente a partir de
1980. As indústrias necessitam de
suporte financeiro continuado, de re-
cursos humanos qualificados, de
condições estruturais, de suporte do
Estado, de parcerias com instituições
de pesquisas externas e da existên-
cia de departamentos de pesquisa na
própria indústria, além de uma polí-
tica de patentes igualmente eficien-
te. Essas condições criam um clima
favorável para o surgimento de ino-
vações tecnológicas nas indústrias.
O Instituto Butantan (IB) é uma
instituição pública com a missão so-
cial de prover à população imunobi-
ológicos gratuitamente por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS). O IB
produz entre 80 e 85% das vacinas
do Programa Nacional de Imunização,
como a vacina tríplice DTP, hepatite B
recombinante, vacina rábica produzi-
da em cultura celular, entre outras,
além de 90% dos soros anti-ofídicos,
anti-escorpiônicos, anti-aracnídios, an-
tibotulínico, anti-rábico e outros. Além
destes, novos produtos deverão estar
disponíveis nos próximos anos: a vaci-
na da influenza sazonal (atualmente im-
portada e envasada pelo IB), vacina
contra rotavírus, vacina combinada
DTP e H. influenzae (em parceria com
a Fiocruz) e vacina da maternidade
(DTP e Hepatite B recombinante). An-
ticorpos monoclonais anti-CD3 deve-
rão obter registro em breve, e o
surfactante pulmonar porcino deverá
estar disponível ao SUS, a depender da
aprovação da ANVISA. Assim, o IB se
tornou um dos grandes centros de ino-
vação tecnológica em imunobiológicos
e biológicos no país.
Dentro da sua missão pública, tem
a responsabilidade de desenvolver
tecnologias que possam transformar
necessidades em saúde pública em
oportunidades biotecnológicas, resul-
tando em produtos imunobiológicos
não só eficazes, mas também de baixo
custo (acessível ao SUS), e de boa e reco-
nhecida qualidade (produzidos em con-
dições de boas práticas de fabricação).
Fazem parte do IB as divisões de Pro-
dução, de Pesquisa Básica, de Biotec-
nologia e a Divisão Cultural, além dos
setores de Administração e de Recur-
sos Humanos. Além disso, o IB conta
com o apoio da Fundação Butantan. O
corpo de pesquisadores do IB é creden-
ciado nos programas de pós-graduação
de diversas universidades, como o pro-
grama de pós-graduação Interunidades
em Biotecnologia da USP/IPT/IB,
atraindo estudantes e jovens que vêm
desenvolver os seus projetos em pes-
quisa básica e também em pesquisas na
área de desenvolvimento biotecnoló-
gico e produção, permitindo a criação
de um clima favorável para a inovação
tecnológica no Instituto Butantan. �
Paulo Lee Ho
É diretor do Centro de Biotecnologia doInstituto Butantan e pesquisador científico.
OPINIÃO
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ARTIGO
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Produtos&Serviços
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LITERATURA
Síndrome do Intestino Irritável – Visão integradaao Roma IIIA síndrome do intestino irritável (SII) não se define como doença, combase em alterações estruturais ou bioquímicas, mas sim um distúrbiocaracterizado por sua sintomatologia sendo, atualmente, consideradauma condição que afeta um grande número de pacientes. No Brasil,segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Síndrome do Intes-tino Irritável (AbeSII), observou-se a prevalência de SII semelhante à dapopulação mundial, cerca de 12%. Nesta obra, um grupo de especia-
listas em SII de vários estados do Brasil, sob a coordenação de Flávio Antonio Quilici,elaborou este livro que está dividido em seis capítulos: Apresentação, Introdução à SII,Fisiopatologia, Quadro Clínico, Diagnóstico e Tratamento, além das conclusões e dosanexos. O prólogo foi escrito pelo Dr. Henry Cohen, Professor de Gastroenterologia daFaculdade de Medicina de Montevidéu – Uruguai. Trata-se de uma opção tanto paraaqueles que desejam se atualizar sobre os critérios de Roma III, quanto para os que gosta-riam de entrar em contato pela primeira vez com o universo da SII e dos outros distúrbiosgastrointestinais funcionais. Editor: Flávio Antonio Quilici. Formato: 16x23, 132 pági-nas. Editora: Segmento Farma. Contato: (11) 3093-3300 ou www.segmentofarma.com.br
De acordo com os au-tores, esta é a maiorobra de referênciabrasileira sobre psico-oncologia. Nela, on-cologistas e diversosoutros profissionaisde saúde exercitam amultidisciplinaridade
e a transdisciplinaridade apresentandoinformações atuais e revelando a impor-tância desse tema ainda tão novo - que,durante anos, foi deixado de lado pelospróprios médicos. Partindo de pesquisasde ponta e da própria prática, os autoresabordam todas as faces da psico-oncolo-gia, da prevenção ao diagnóstico e ao tra-tamento. Esse enfoque científico, porém,não prejudica a visão psicossomática dopaciente, visto sempre como um organis-mo complexo e composto de sentimen-tos, emoções e singularidades. Divididoem 12 partes, o livro conceitua a psico-oncologia e seu campo de atuação; defi-ne os tipos de câncer, as áreas deincidência, os tipos de diagnóstico e asformas de tratamento e prevenção; abor-da os aspectos psicossociais do paciente,entre outros, além de fazer um históricoda especialidade no Brasil. Organiza-dores: Vicente Augusto de Carvalho eoutros. Formato: 21x28, 648 páginas.Editora: Summus Editorial. Contato: (11)3865-9890 ou www.summus.com.br
Pesquisas com Células-Tronco - Implicações Éticase JurídicasEsta obra trata de tema atual e relevante a todos, afinal as pesquisascom células-tronco têm demonstrado um enorme potencial de curaa inúmeras doenças. O assunto é analisado de acordo com o art. 5ºda “Lei da Biossegurança”, que passou a permitir tais pesquisas (tra-tando também da Adin proposta contra o dispositivo legal, e julgadaimprocedente pelo STF). O Autor demonstra que o assunto é multi-disciplinar (envolvendo as ciências jurídicas, biomédica, biológica e
filosófica), além de trazer ao embate discussões sobre valores éticos e morais em tornoda noção da “pessoa” (em especial nos momentos-limites de sua existência); da suadignidade e de seus direitos de personalidade. Autor: Asdrúbal Franco Nascimbeni.Formato: 15x22, páginas. Editora: Lex. Contato: (11) 2126-6000 ou www.lex.com.br
Os livros estão disponíveis na Biblioteca, que funciona no 5º andar do prédio da APM, de segunda à sexta, das 8h30 às 20h.
Temas em Psico-Oncologia
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IRAS – Orientações PráticasSegundo a apresentação dos autores, o objetivo de escrever estasOrientações Práticas sobre infecção relacionada à assistência àSaúde (IRAS) é a de ter em mãos uma consulta rápida, prática eobjetiva dos principais temas relacionadas à prevenção e controledestas infecções. De acordo com o texto, o material será útil paraos profissionais que trabalham nesta área, incluindo médicos, ci-rurgiões, enfermeiros, farmacêuticos, administradores, estudan-tes, entre outros. O livro está dividido em duas partes: Controle de
Infecções Relacionada à Assistência à Saúde, abordando temas como Definição, for-mação Dinâmica, Epidemiologia e Precauções; e Áreas de Apoio e Interface com oControle de IRAS, que discute o Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde eLimpeza, higiene e lavanderia dos serviços. Autores: Edwal Campos Rodrigues &Rosana Richmanm. Formato: 15x22, 242 páginas. Editora: Sarvier. Contato: (11)5093-6966 ou [email protected]
OftalmogeriatriaA oftalmogeriatria desponta como um novo paradigma na prática mé-dica, intermediando clínica médica, geriatria e oftalmologia, num mo-mento em que a população de idosos cresce a cada dia. Este livro reúnea experiência de profissionais em suas áreas específicas dentro da espe-cialidade (glaucomas, catarata, uveíte, degeneração macular, retinopatiadiabética, entre outras), com enfoque em pacientes acima de 60 anos.Como os consultórios recebem cada vez mais pacientes idosos comqueixas sobre alterações visuais ligadas à idade, este livro é de grande
interesse para geriatras, clínicos gerais e estudantes que queiram conhecer esses temas. São27 capítulos que ainda contam com DVD multimídia com imagens provinientes de bancos ecoleções do Departamento de Oftalmologia e Instituto da Visão da Unifesp, além de diversosvídeos. Autores: Marcela Cypel & Rubens Belfort Jr. Formato: 21x28, 456 páginas (DVDincluso). Editora: Roca. Contato: (11) 3331-4478 ou www.editoraroca.com.br
Segredos do SonoO sono é um reguladoressencial das condiçõesde saúde e este livro sededica a esse responsá-vel pelo desempenhofísico e mental do indi-víduo, capaz de influirna coordenação moto-ra, na capacidade de ra-ciocínio, na memória,
na disposição emocional, no desempenhocognitivo, além da regulação hormonal, re-cuperação física, crescimento e temperaturacorporais. A adequada higiene do sono sefaz pelo conhecimento, pela divulgação depesquisas e por ações interdisciplinares queatinjam as pessoas, que serão beneficia-das por procedimentos preventivos e peloconhecimento dos próprios distúrbios si-lenciosos que se manifestam no sono eque, freqüentemente, só são percebidostardiamente por meio de sintomas secun-dários. A obra é um convite para que seconheçam alguns dos principais proble-mas que ocorrem no sono e os resultadosdos estudos que estão sendo desenvolvi-dos. Organizadores: Rubens Reimão, Lu-iza Elena Ribeiro do Valle e Suelli Rossini.Formato: 14x21, 184 páginas. Editora:Tecmedd. Contato: (11) 5102-4770 ouwww.tecmeddeditora.com.br
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Atenção primária à Saúde
(mais necessária do que nunca)
A Organização Mundial de
Saúde (OMS) apresentou em
15 de outubro deste ano, quando se
comemora o trigésimo aniversário
da Conferência Internacional de
Alma-Ata sobre atenção primaria à
saude, o Informe Sobre a Saúde no
Mundo 2008, no qual avalia de for-
ma crítica o modo pelo qual a aten-
ção à saúde se organiza, se financia e
é prestada no mundo, tanto nos paí-
ses ricos como nos pobres. Neste
documento, se constata uma série de
fracassos e defeitos que provocaram
desequilíbrios perigosos na situação
sanitária entre populações de um
mesmo país, ou entre países.
Iniqüidades quechamam a atenção
Através de uma minuciosa e exten-
sa análise, o Informe mostra iniqüi-
dades enormes nos resultados
sanitários, no acesso à atenção e nos
pagamentos que são feitos para rece-
bê-la. As diferenças entre a expectati-
va de vida dos mais ricos e dos mais
pobres superam agora os 40 anos. Dos
136 milhões de mulheres que se esti-
ma darão a luz este ano, perto de 58
milhões não receberão atenção médi-
ca de algum tipo durante o parto e no
pós-parto, o que coloca em risco suas
vidas e de seus filhos.
Devido ao aumento dos custos da
atenção à saude e à dilapidação da pro-
teção financeira, o gasto pessoal, em
cada ano, atinge a mais de 100 milhões
de pessoas abaixo da linha de pobreza.
Registram-se enormes diferenças sani-
tárias dentro dos países e, às vezes, dentro
de uma mesma cidade. Temos o exemplo
dentro de nossa cidade, São Paulo, onde o
Índice de Necessidades de Saúde (INS)
varia bastante entre os 96 distritos desta
região (de 0,07, para o melhor, a 0,45
para o mais problemático). Este Índice
que é composto de cinco grupos de indi-
cadores identifica áreas e grupos popula-
cionais prioritários para a oferta de serviços
de saúde e pode variar de 0 a 1,0.
Com freqüência, as altas taxas de
mortalidade materna, infantil e de me-
nores de cinco anos indicam que há fal-
ta de acesso a serviços básicos como
água limpa e saneamento, vacinações
Especificamente em nosso país constata-se:
• a expectativa de vida passou de 69,3 para 72,7 anos em uma década; porem,
um terço dos homens e um quinto das mulheres, nascidos entre 2000 e 2005,
não chegarão aos 65 anos;
• o tempo de vida saudável dos brasileiros, após os 60 anos, é bem inferior ao de
paises desenvolvidos; o período que os homens passam doentes é de 13,5 anos e
nas mulheres é de 11,5 anos; neste aspecto quando se compara com outros paises
em desenvolvimento, a situação só é pior na Índia, Rússia e África do Sul. Os
indicadores de expectativa de vida saudável no Brasil são iguais aos que México e
Argentina apresentavam no inicio da década de 1970 e equivalentes aos de paises
como Finlândia, EUA e Alemanha na década de 1970.
ou nutrição adequada. No dizer de uma
das coordenadoras “Uma atenção pri-
mária de saúde que compreenda servi-
ços integrados à escala comunitária
pode contribuir para melhorar a saude
e a salvar vidas”.
Sistemas de saúde poucoeficazes
Os dados expostos no informe são in-
dicativos de que em muitos sistemas de
saúde não se dá a máxima prioridade a
que o acesso a atenção seja justo, os re-
cursos se invistam sensatamente ou se
disponha de capacidade para atender às
necessidades e expectativas da popula-
ção, em particular dos grupos empobre-
cidos ou marginalizados. O Informe
assinala “ a falta de acesso eqüitativo, os
gastos empobrecedores e a perda de con-
fiança na atenção à saúde constituem
uma ameaça para a estabilidade social”
PORDENTRODOSUSpor Luiz Antonio Nunespor Luiz Antonio Nunes
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Para orientar os sistemas de saúde
no sentido de melhoria do desempe-
nho, o Informe aconselha um regresso
à atenção primária à saúde, um proje-
to integral de atenção à saude apresen-
tado oficialmente há 30 anos. Quando
se comparam diversos países com o
mesmo grau de desenvolvimento eco-
nômico, para uma mesma inversão fi-
nanceira, aqueles que organizaram a
atenção sanitária baseando-se nos pos-
tulados da atenção primária à saúde
gozam de um nível de saúde mais alto.
Esta colocação tem uma importância
enorme no momento atual em que o mun-
do enfrenta uma grave crise financeira.
Atenção primária àsaúde mais apropriadaque nunca
Em sua proposição inicial, a aten-
ção primária à saúde modificou radi-
calmente os modelos dominantes de
organização e prestação da atenção
sanitária. Presumia um esforço deli-
berado de oposição às tendências res-
ponsáveis das flagrantes iniqüidades
da situação sanitária das populações.
O que acontece é que a população
acomodada, regra geral a de melho-
res condições de saúde, tem o melhor
acesso à melhor atenção, enquanto
que os mais pobres têm que se “arru-
mar” por si mesmos. Com freqüên-
cia a atenção à saude se faz segundo
um modelo centrado nas doenças e
utilizando-se de alta tecnologia. A
atenção especializada à saúde é con-
siderada um produto de intervenções
biomédicas, dando-se pouca atenção
aos cuidados prestados na prevenção.
Às vezes se encaminham e se desti-
nam aos especialistas tarefas que seriam
melhor desempenhadas pelos generalis-
tas, médicos de família ou enfermeiras.
Isto aumenta a ineficiência, restringe o
acesso e priva os pacientes da possibili-
dade de receber uma atenção integral.
Quando a saúde se submete à atenção es-
pecializada há uma tendência a se perder
uma ampla gama de intervenções prote-
toras e profiláticas. Segundo estimativas
da OMS, o melhor uso das medidas pro-
filáticas disponíveis, poderia reduzir a
carga mundial de morbidade em até 70%.
As iniqüidades no acesso à atenção e
nos resultados sanitários podem ser
maiores quando a saúde é tratada como
uma mercadoria e a atenção se orienta
em função dos benefícios que rende. É
fácil prever o resultado: exames e pro-
cedimentos desnecessários, internações
mais freqüentes e mais longas nos hos-
pitais, aumento dos custos gerais, e ex-
clusão das pessoas que não podem pagar.
Uma atenção fragmentadaNas zonas rurais do mundo em desen-
volvimento, a atenção costuma fragmen-
tar-se em iniciativas separadas, centradas
em determinadas enfermidades ou proje-
tos, prestando-se pouca atenção à coerên-
cia e com escassos investimentos em
estruturas básicas, serviços e pessoal.
Como é assinalado no informe, nestas si-
tuações as pessoas se reduzem a “objeti-
vos programáticos”. Este enfoque não
responde à crescente expectativa social de
receber uma atenção sanitária centrada
nas pessoas, justa, acessível e eficiente.
A implantação da atenção primaria à
saúde, quando feita adequadamente, ofe-
rece proteção frente a muitos destes pro-
blemas. Promove um tratamento holístico
da saúde que confere igual importância à
prevenção como à cura, em um processo
ininterrupto que se estende ao longo de
toda a vida. O marco do enfoque holísti-
co, influi nos determinantes fundamen-
tais da saúde que procedem de múltiplos
setores externos da saúde, e ataca preco-
cemente a essas ameaças à saúde.
A atenção primária à saúde devol-
ve o equilíbrio à atenção sanitária e
coloca as famílias e as comunidades
no centro do sistema de saúde. Insis-
tindo na responsabilização local, dan-
do lugar a que soluções ideadas pelas
comunidades sejam consideradas
como suas e, desta forma, executadas.
Justiça e eficiência dosserviços
A estratégia básica para combater as
iniqüidades é avançar para a cobertura
universal com um espírito de eqüida-
de, justiça social e solidariedade. A jus-
tiça e a eficiência na prestação de
serviços constituem os objetivos gerais.
A atenção primária à saúde oferece
a melhor possibilidade de enfrentar
os três males da vida do século XXI:
Estas forças contribuem para o au-
mento das doenças crônicas tais como
as cardiopatias, as doenças vasculares
cerebrais, o câncer, o diabetes e a asma,
que geram novas demandas de atenção
a longo prazo e exigem grande apoio
comunitário. O enfoque multisetorial
é um elemento capital na prevenção,
levando-se em conta que os principais
fatores de risco dessas enfermidades são
externos ao setor da saúde. �
• a globalização dos modos de vida
insalubres;
• a aceleração da urbanização não
planificada e;
• o envelhecimento das populações.
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