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Festas, Shows, Eventos, Encontros, Cinema e Arte Alfenas, sábado, 27 de setembro de 2014 - Caderno especial da edição Nº 3019 do Jornal dos Lagos - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE - Nº 569 A banda Lívira, de nome diferente, se juntou em Passos e já está no estúdio gravando músicas próprias, fato raro para uma banda do interior. Com um clipe lançado no youtu- be, está chamando a atenção. A meta é gravar o CD neste ano e trabalhar 2015 em sua divulgação. O rock’n roll agradece. A feira de produtos artesanais já virou tradição na Praça Getúlio Vargas. Com arƟgos produzidos pelas próprias ex- positoras, a feirinha conta com tapetes, bijuterias, arƟgos para presentes e alimentos naturais. Tudo feito com muito charme e cuidado. O Jornal dos Lagos faz parte da histó- ria de Alfenas e de muitas pessoas que já contribuíram com nossa equipe. Wala- ce Lara, Antônio de Castro, Luiz RufaƩo e Pedro Varoni, qua- tro grande nomes do jornalismo nacio- nal, começaram no Jornal dos Lagos e relatam aqui como foi esse começo. Bules de louça, vidros de perfume, lenços de seda, Bules de louça, vidros de perfume, lenços de seda, rodas de carruagem, correntes, ferrolhos, ferragens. rodas de carruagem, correntes, ferrolhos, ferragens. Urnas mortuárias, pedras,pedaços de pau, setas quebradas, punhados de carvão. Urnas mortuárias, pedras,pedaços de pau, setas quebradas, punhados de carvão. Potes, sementes, imagens. Cartas abertas, selos, quadros, retratos. Potes, sementes, imagens. Cartas abertas, selos, quadros, retratos. É de matéria antiga, de coisa velha, inerte, morta que são feitos os museus? É de matéria antiga, de coisa velha, inerte, morta que são feitos os museus? Ou é do nosso desejo de desvendar o passado que surge a coleção? Ou é do nosso desejo de desvendar o passado que surge a coleção? Será que é a nossa imaginação que preenche as caixas vazias? Será que é a nossa imaginação que preenche as caixas vazias? Ou é do nosso olhar que busca o encanto perdido? Ou é do nosso olhar que busca o encanto perdido? Museus, bom sabê-los, ou melhor não tê-los? Museus, bom sabê-los, ou melhor não tê-los? Soloni Viana Soloni Viana Fotos: Reprodução Isabella Alves

REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

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*Recordar é viver - Teatro e política; *Da realidade nasce a fantasia; *Uma lei de responsabilidade sócio-ambiental?; *MEMÓRIA; *Jornal dos Lagos 31 de história; *Grandes nomes do jornalismo nacional começaram aqui; *Na telinha; *Muitas flores e cores: é a primavera enfeitando a moda; *Obra de Portinari inspira coleção de Ronaldo Fraga; *Agenda Cultural; *Lívira: talento novo na estrada; *Feira de produtos artesanais é tradição na praça; *Sociais; *Aniversariantes do Mês; *Museus guardam história do Sul de Minas;

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Page 1: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

Festas,

Shows,

Eventos,

Encontros,

Cinema

e ArteAlfenas, sábado, 27 de setembro de 2014 - Caderno especial da edição Nº 3019 do Jornal dos Lagos - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE - Nº 569

A banda Lívira, de nome diferente, se juntou em Passos e

já está no estúdio gravando músicas próprias, fato raro

para uma banda do interior. Com um clipe

lançado no youtu-be, está chamando a atenção. A meta

é gravar o CD neste ano e trabalhar 2015 em sua divulgação. O rock’n roll agradece.

A feira de produtos artesanais já virou tradição na Praça

Getúlio Vargas. Com ar gos produzidos pelas próprias ex-

positoras, a feirinha conta com tapetes,

bijuterias, ar gos para presentes e

alimentos naturais. Tudo feito com

muito charme e cuidado.

O Jornal dos Lagos faz parte da histó-ria de Alfenas e de

muitas pessoas que já contribuíram com nossa equipe. Wala-ce Lara, Antônio de Castro, Luiz Rufa o

e Pedro Varoni, qua-tro grande nomes do

jornalismo nacio-nal, começaram no Jornal dos Lagos e

relatam aqui como foi esse começo.

Bules de louça, vidros de perfume, lenços de seda, Bules de louça, vidros de perfume, lenços de seda, rodas de carruagem, correntes, ferrolhos, ferragens.rodas de carruagem, correntes, ferrolhos, ferragens.

Urnas mortuárias, pedras,pedaços de pau, setas quebradas, punhados de carvão.Urnas mortuárias, pedras,pedaços de pau, setas quebradas, punhados de carvão.Potes, sementes, imagens. Cartas abertas, selos, quadros, retratos. Potes, sementes, imagens. Cartas abertas, selos, quadros, retratos.

É de matéria antiga, de coisa velha, inerte, morta que são feitos os museus?É de matéria antiga, de coisa velha, inerte, morta que são feitos os museus?Ou é do nosso desejo de desvendar o passado que surge a coleção?Ou é do nosso desejo de desvendar o passado que surge a coleção?

Será que é a nossa imaginação que preenche as caixas vazias? Será que é a nossa imaginação que preenche as caixas vazias?Ou é do nosso olhar que busca o encanto perdido?Ou é do nosso olhar que busca o encanto perdido?

Museus, bom sabê-los, ou melhor não tê-los?Museus, bom sabê-los, ou melhor não tê-los?Soloni VianaSoloni Viana

Fotos: ReproduçãoIsabella Alves

Page 2: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

2 Sábado, 27 de setembro de 2014

WALDIR DE LUNA CARNEIRO Teatrólogo

ILMA MANSO VIEIRA - Bacharel em Filosofi a

e-mail: [email protected]

Da realidade nasce a fantasia

Dedos de Prosa

Recordar é viver - Teatro e polí ca

Leonardo Boff - Teólogo brasileiro, escritor, professor universitário.www.leonardoboff.com - e-mail: [email protected]

Uma lei de responsabilidade sócio-ambiental? MEMÓRIAFoto reprodução: Sidney Fernandes Leite com Concetta Dos Anjos

Na política, como no te-atro, quase tudo é escamo-teação. Nas comédias, é a base dos enredos, das tra-mas . O objetivo é o riso. Há 106 anos Henri Bergson já perguntava: “Que significa o riso? Que haverá de fun-do no risível? Que haverá de comum entre uma careta de bufão, um trocadilho, um quadro de teatro burlesco e uma cena de fina comédia?” Os maiores pensadores – continua Bergson – desde Aristóteles, aplicaram-se a este pequeno problema. O fato é que não há teatrali-dade fora do que é humano. Uma paisagem não é risível e quando rimos de animais – em desenhos animados ou de “Babe”, o porquinho fa-lante australiano, é porque surpreendemos naquelas figuras atitudes humanas. E quando há humano há escamoteação, há vigarice, há tapeação. Verdi termina seu “Falstaff” com a frase: “Tutto nel mondo è burla. L` uom è nato burlone”.

Não há um só dia em que não encontramos um

vigarista pela frente; um mentiroso um embusteiro, um enganador e geralmen-te são eles as chaves das comédias e da vitória nas urnas. Numa de nossas pe-ças, (“Novena-Novela”) o principal personagem é um vigarista, aliás como está no Salmo 116, “os homens são todos mentirosos.” Ele ten-ta provar, que o terço reza-do pelos católicos não tem nenhuma eficácia, e que hoje, no mundo das nove-las de televisão, do cinema, do computador, dos efeitos especiais, a oração deve ser direcionada pela tecnologia Deve ser atualizada, rotei-rizada, como se fosse um fi lme e tenta convencer os bispos que não o levam a sé-rio. Frustrado, pretende ir ao Santo Padre, com o mesmo fervor com que São Francisco de Assis foi ao Papa Inocêncio III...

No tempo das peças de Procópio Ferreira, já se abor-dava o nepo smo, tão falado hoje, e numa das nossas co-médias mais recentes,(“Ao terceiro dia, subiu”) um vi-

garista “descobre” que certo candidato a deputado, sem ele mesmo saber, como em Molière, nha veia poé ca, e segundo Mark Twain, uma boa men ra serve para man-ter o men roso sempre em exercício – como acontece na polí ca - e a peça prossegue com o personagem rimando todas as “falas”, convencido de que era assim que se de-via proceder, como o poeta. Em quase todas as comédias – como na polí ca - há o im-postor, aquele que embara-lha, que confunde, incitando os demais a cometer toda sor-te de asneiras, o que às vezes torna o personagem até sim-pá co, apesar de Rui Barbosa, quando desejava “liquidar” um desafeto, acrescentava: “E ainda mente!” Mário Puzo garante que havia na Sicília, acreditamos que até no Brasil, uma cidade onde todos men- am. Se lá perguntassem pelo

correio indicariam o fórum; mostravam o açougue se al-guém procurasse a padaria.

Sem vigaristas, men rosos e embromadores não haveria teatro, nem polí ca.

Lá no fundo do quintal, não muito distante da minha casa, na periferia desta cidade, nha uma profunda abertura

na terra, que formava imensa vala. Ainda menina, todas as manhãs, eu corria pelo campo à cata de pitangas e gabirobas. E aproveitava o passeio para contemplar aquele fenômeno - o grande buracão. E assustada, indagava a mim mesma: “o que era afi nal aquilo? Lá de cima, numa beirada dele, observava lá no fundo o brilho do sol que refletia no calcário, numas pedras coloridas, na terra ver-melha, barrenta e, em alguns lugares, uma terra preta. E lá em baixo, formava um plano de fundo onde escorriam fi letes de água que nasciam nas paredes e iam descendo até formarem um riacho.

Indagava: Será que aquela imensa vala foi outrora resulta-do de algum terremoto ou aco-modação da terra? Ou será que ela se formou pela garimpagem à cata de ouro e pedras precio-sas? Ou será que aquela vala tão grande foi construída por mãos humanas? Quando? A minha mente vasculhava qual-quer “intuição” sobre aquele mistério e fui criando fantasias em busca de respostas.

Um dia cheguei mais perto do buracão, que não nha ne-nhuma proteção à sua volta, e mais enfei çada fi quei pelo fe-nômeno. A mente fantasiosa foi construindo, construindo, até que dentro daquela grande vala foi emergindo um castelo de pedras, que subia rapidamente até à super cie. O castelo nha uma grande torre circular, que para a minha imagem de meni-

na, era uma imensa chaminé. Eu sabia que chaminé exis a para a descida do Papai Noel, pois estava próxima a chegada do Natal. O castelo fi cou pronto e foi todo iluminado.

Na minha tela mental, for-mou-se uma passarela de pe-drinhas coloridas para se chegar até à porta principal do castelo. Habitantes que antes eram invi-síveis tomaram formas. A porta foi aberta solenemente por um guia, que ves a brancas luvas, penacho e escudo no chapéu. Apareceram o rei e a rainha, engalanados nos seus trajes picos da época. Fui convidada

para entrar, porque também fazia parte daquele passado. Como uma cinderela, acom-panhada pelo guia, entrei no castelo para contemplar e rever a suntuosa morada dos reis. Era o domínio do conto de fadas.

As paredes do castelo eram decoradas com fi guras telúri-cas, mís cas e amuletos. Num compar mento reservado, rei os sapatos por ordem do guia, e caminhei em linha reta. Meus pés vibravam ao sen r o chão e se deslizavam pelo tapete carmim; e pulsavam como se es vessem dominados por uma força mágica. No teto, imenso lustre de cristal balançava pro-duzindo sonoro som. Aquele compartimento parecia um enorme instrumento musical e, os pingentes do lustre em forma de gotas eram as teclas, que dedilhadas pelos anjos produ-ziam uma melodia celes al que banhava a minha alma. As pare-des em ouro luziam como raios do sol. O momento era mágico, de sonho e fantasia. A menina que eu era se transformava e

passava para outra dimensão. A sensação era de uma doce tranquilidade que provocava uma paz indefi nível.

Parecia que eu estava em um local envolto em mistério, o que me levava a caminhar com passos lentos por ondas vibratórias. Tive a impressão de que o meu corpo e a minha indi-vidualidade se dissolviam. Não havia idea de tempo, nem de espaço. Parecia um estado de delírio. Era sonho? Era visão? Mergulhada em outra dimen-são eu me sen a unida àquele castelo, o que me dava uma sensação de eternidade. Foram apenas segundos de um infi n-dável deslumbramento. Meus receios e medos – sempre tão presentes - desapareceram e ve a compreensão do que era

a natureza. Uma iluminação repen na veio esclarecer tudo. Eu estava em estado de consci-ência alterada - um despertar, um lampejo intui vo.

Muitos anos se passaram, e revendo este acontecimento, compreendi que aquela vivên-cia me tornou mais fortalecida, capaz de enfrentar situações de adversidades, controlar melhor o mundo externo, o que a lógica e a razão sozinhas, não conseguiam fazer.

E o meu castelo imaginário fi cou lá, enterrado dentro do buracão da chácara em que morávamos.Recentemente procurei visita-lo. Não existe mais.

O crescimento da cidade para aquele lado que era pe-riferia da cidade acabou por aterrá-lo. Ficou o registro do “buracão” apenas na minha lembrança.

Nesta foto, além do desfi le na praça,podemos visualizar o Posto Esso,Nesta foto, além do desfi le na praça,podemos visualizar o Posto Esso,ao lado da casa da Dorfi lia Moura Leite...ao lado da casa da Dorfi lia Moura Leite...

Venício Scatolino

Já existe a lei de responsabi-lidade fi scal. Um governante não pode gastar mais do que lhe per-mite o montante dos impostos recolhidos. Isso melhorou signi-fi ca vamente a gestão pública.

O acúmulo de desastres só-cio-ambientais ocorridos nos úl -mos tempos, com desabamentos de encostas, enchentes avassala-doras e centenas de ví mas fatais junto com a destruição de inteiras paisagens, nos obrigam a pensar na instauração de uma lei nacio-nal de responsabilidade sócio--ambiental, com pesadas penas para os que não a respeitarem.

Já se deu um passo com a consciência da responsabilidade social das empresas. Elas não podem pensar somente em si mesmas e nos lucros de seus acionistas. Devem assumir uma clara responsabilidade social. Pois não vivem num mundo a parte: são inseridas numa de-terminada sociedade, com um Estado que dita leis, se situam num determinado ecossistema e são pressionadas por uma consciência cidadã que cada vez mais cobra o direito à uma boa qualidade de vida.

Mas fi que claro: responsabili-dade social não é a mesma coisa que obrigação social prevista em lei quanto ao pagamento dos impostos e dos salários; nem pode ser confundida com a res-posta social que é a capacidade das empresas de cria vamente se adequarem às mudanças no campo social, econômico e téc-nico. A responsabilidade social é a obrigação que as empresas assumem de buscar metas que, a

meio e longo prazo, sejam boas para elas e também para o con-junto da sociedade na qual estão inseridas.

Não se trata de fazer para a sociedade o que seria fi lantropia, mas com a sociedade, se envol-vendo nos projetos elaborados em comum com os municípios, ONGs e outras en dades.

Mas sejamos realistas: num regime neoliberal como o nosso, sempre que os negócios não são tão rentáveis, diminui ou até desa-parece a responsabilidade social. O maior inimigo da responsabili-dade social é o capital especula- vo. Seu obje vo é maximizar os

lucros das carteiras e portofólios que controlam. Não vêem outra responsabilidade, senão a de garan r ganhos.

Mas a responsabilidade social é insufi ciente, pois ela não inclui o ambiental. São poucos os que perceberam a relação do social com o ambiental. Ela é intrínseca. Todas empresas e cada um de nós vivemos no chão, não nas nuvens: respiramos, comemos, bebemos, pisamos os solos, es-tamos expostos à mudanças dos climas, mergulhados na natureza com sua biodiversidade, somos habitados por bilhões de bactérias e outros microorganismos. Quer dizer, estamos dentro da natureza e somos parte dela. Ela pode viver sem nós como o fez por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem ela. Portanto, o social sem o ambiental é irreal. Ambos vêm sempre juntos.

Isso que parece óbvio, não o é para a grande parte das pessoas. Por que excluimos a natureza?

Porque somos todos antropo-cêntricos, quer dizer, pensamos apenas em nós próprios. A natu-reza é exterior, posta ao nosso bel-prazer.

Somos irresponsáveis face à natureza quando desmatamos, jogamos bilhões e litros de agro-tóxicos no solo, lançamos na atmosfera, anualmente, cerca de 21 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, contaminamos as águas, destruímos a mata ciliar, não respeitamos o declive das montanhas que podem des-moronar e matar pessoas nem observamos o curso dos rios que nas enchentes podem levar tudo de roldão.

Não interiorizamos os dados que biólogos e astrofísicos nos apresentam: Todos possuímos o mesmo alfabeto gené co de base, por isso somos todos primos e irmãos e irmãs e formamos assim a comunidade de vida. Cada ser possui valor intrínseco e por isso tem direitos. Nossa democracia não pode incluir apenas os seres humanos. Sem os outros membros da comunidade de vida, não somos nada. Eles valem como novos cida-dãos que devem ser incorporados na nossa compreensão de demo-cracia que então será uma demo-cracia sócio-ambiental. A natureza e as coisas dão-nos sinais. Elas nos chamam atenção para os eventuais riscos que podemos evitar.

Não basta a responsabilidade social, ela deve ser sócio-ambien-tal. É urgente que o Parlamento vote uma lei de responsabilidade sócio-ambiental imposta a todos os gestores da coisa pública. Só assim evitaremos tragédias e mortes. Foto atual do mesmo local da foto acima.Foto atual do mesmo local da foto acima.

Page 3: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

“A Redação do Jornal dos Lagos foi a primeira, profi ssional, que pude admirar bem de perto, com o encantamento de quem começava o curso de Jornalismo na UNIFENAS. Tempo feliz aquele tempo!Eu era repórter de rádio. Primeiro, da Cultura AM; depois, da Atenas FM. Mas man nha uma observação atenta à redação do JL, esperava ansioso cada edição das quartas-feiras e dos sábados. Às vezes para discordar frontalmente de uma manchete, para comparar reportagens, estu-dar linha editorial; aprender, enfi m. Lembro--me agora que o conteúdo do Jornal dos Lagos foi tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso na UNIFENAS, aprovado com louvor.Os repórteres do JL - Majô, Denise, Paulo - eram minhas maiores referências. O seu Cami-lo, editor responsável daquela época, era para mim um respeitável exemplo de jornalista.

Sempre cordial, atencioso, voz baixa, um ó mo papo. Recebia o iniciante empol-gado com real atenção e eu fazia questão de ouvi-lo, sobre pautas ou amenida-des. Seu Camilo talvez não tenha percebido, mas também era um professor para mim. Ao mestre, o meu agradecimento eterno. O Zé Carlos Santana, fotógrafo, ensinou-me o olhar crí co, às vezes muito ácido, inclusive sobre o que estava fora da pauta. Era o começo da década de 1990. Quase 25 anos depois, vejo-me ago-ra emocionado com todas essas doces lembranças! Que fi carão para sempre na minha mente e no meu coração. Gostaria muito de estar aí, para agradecê-los pessoalmente e parabenizá-los por essa data especial. Daqui da capital, mando um abraço apertado, cheio de saudade.

Antônio de Castro, editor-chefe e apresentador da Rede Globo, em Brasília.

3Sábado, 27 de setembro de 2014

Em 1990 nha concluído o curso de Jornalis-mo na UFMG, em Belo Horizonte, e diante das difi culdades econômicas, decidi deixar a capital e voltar para minha região de origem, o sul de Minas. O Muro de Berlim nha caído, o mundo passava por intensas transformações e a elei-ção de Fernando Collor de Mello criava um cli-ma de insegurança e baixo astral .Foi assim que cheguei ao Jornal dos Lagos: ino-cente, puro e besta, como diz a canção de Raul Seixas. Aceitei o desafi o proposto pelo Pro-fessor Edson Velano de dirigir a Redação e dar aulas no recém criado curso de Jornalismo da UNIFENAS. Os colegas veram paciência comi-go. A experiência foi bastante rica, um choque de realidade para um recém formado. Naquele tempo não exis a internet e os veí-culos impressos eram um dos únicos meios de informação sobre a vida das cidades. Uma das boas recordações foi uma visita do jornalista alfenense Caio Tùlio Costa para uma palestra na Universidade , evento promovido pela Universidade e o Jornal dos Lagos. A passagem por Alfenas foi curta , alguns meses, mas tenho a lembrança carinhosa do inicio da vivência nas redações, do prazer de receber uma edição nova do jornal quando as nossas matérias ganhavam vida. Vida longa ao Jornal dos Lagos.

Pedro Varoni - editor chefe da TV Globo em Aracaju, e escritor.

Pelo Jornal dos Lagos passaram inúmeros jornalistas. Todos deram sua contribuição para a construção do jornal. Muitos que seguiram em frente, a ngiram o sucesso profi ssional em grande veículos, mas estão sempre em contato com a equipe atual do Jornal dos Lagos e reconhecem o JL como de grande importância na história pessoal e profi ssional. Cada um tem uma história interessante pra contar. Walace Lara, Antônio de Castro, Luiz Rufa o e Pedro Varoni, quatro grande nomes do jornalismo nacional, começaram no Jornal dos Lagos e relatam aqui como foi esse começo.

1983. Eram tempos di ceis. O país vivia em plena ditadura militar. O general Figueiredo exercia o poder a ferro e fogo. A população estava cada vez mais descontente. A infl ação subia. O povo, se organizando, pedia eleições diretas. Bombas explodiam. Explodiam também sonhos e esperanças.

Em Alfenas, o jovem professor Edson Velano sente a necessidade de comunicar, colocar em prá ca seus conhecimentos em jornalismo e realizar um sonho juvenil. Em meio a difi culdades e descrença, reúne uma equipe e em 14 de setembro, 12 dias antes do seu aniversário de 40 anos, lança a edição nº 0 do Jornal dos Lagos. Hoje, 31 anos depois, o Jornal dos Lagos chega as bancas com a edição 3019.Muita água pas-sou debaixo da ponte. Diretas. Anis a. Eleições. Impeachment. Mu-danças. Crescimento. O país se desenvolveu, o mundo mudou. São ou-tros os tempos e as necessidades.

Hoje, o começo do jornal tem importância especial para os que nele trabalham. Fazer o jornal signifi ca con nuar o sonho do seu fundador. O professor Edson se foi. Mas o jornal que chega às bancas todas as semanas tem o seu DNA, sua digital emo va, o simbolismo do seu de-sejo. Ele, que começou sua vida profi ssional entregando jornais, apren-deu a escrever em uma pografi a, juntando pos de estanho, forman-do ramas, para formar palavras, juntando palavras para criar frases, reunindo frases para escrever um texto e com ele expressar seu saber e seu sen r. Assim, deixou uma herança heróica. Fazer o Jornal dos La-gos, a cada edição, é uma vitória, que dedicamos a ele.

Jornal dos Lagos, 31 anos de história

Em janeiro de 1992, depois de tentar ser economista, cheguei em Alfenas para ser jornalista. Precisava de um diploma. Mais do que isso: eu precisava adquirir conhecimento. Conhecia Alfenas de outras passagens e o recém--criado curso de Jornalismo da Unifenas nha boas referências. Para me manter, comecei a criar uma estrutura fi nanceira. E logo vi que o trabalho que nha na Veja Minas não era sólido o sufi ciente para me manter durante os quatro anos de curso. Resolvi arriscar: procurei o professor Edson Velano na Unifenas e depois de quatro horas de espera, ele me atendeu. A conversa foi rápida. Me apresentei, falei sobre a minha experiência, mostrei recortes de an gas matérias (naquela época a gente levava o curriculum no papel), ele fez algumas perguntas, mas logo decidiu: “Você se apresenta amanhã para o Edinho na TV Alfenas e na Rádio Athenas”. Fui para a TV Alfenas, depois para a Rádio Atenas e passei a conviver com alguns repórteres do Jornal dos Lagos. Era inevitável. Nos encontrávamos sempre nas delegacias, acidentes de trânsito, eventos da universidade. Logo fi z amizade com os repórteres José Carlos Santana e Denise Prado. Sempre provoca vo, José Carlos disse um dia (em tom de deboche, é claro): “Você com esse cabelinho ainda vai trabalhar na Globo”. Com a Denise Prado, me lembro de uma passagem in-teressante numa delegacia. Nós fomos entrevistar a assassina de um crime em Alfenas. Como eu não conhecia o caso direito, fi z uma entrevista onde a assassina - que era bonita, por sinal - me contou uma história em que ela

era a ví ma de um complô. Men u tão bem, que eu fi quei consternado, acreditando na história que ela contara. Acabei a entrevista. Chegou a vez da Denise entrevistá-la. E ela - com muito mais experiência - foi direta: “aAorei a história que você contou para ele, mas agora é comigo. Eu estava lá e sei muito bem o que aconteceu. Por favor, não minta para mim”. E de repente, a assassina mudou toda a história. Fiquei chocado. Tive que refazer a minha entrevista. Bom, depois de um período na rádio e na tv, fui convidado para trabalhar no Jornal dos Lagos. Quando cheguei na redação do JL fi quei impressionado com a estrutura que exis a. Pensava: um jornal com duas edições semanais não deve ser muito exigente. Engano. O jornal nha um grau de exigência maior, justamente por ter mais tempo de preparo. E aos poucos fui aprenden-

do um pouco com cada um. Majô, Paulo, Olinda, Simone, seu Camilo - todos eram generosos em dividir um pouco da experiência. Com a chegada do Marcos Mar ns, um sujeito extremamente bem humorado e muito criterioso,o nível de exigência aumentou, a nossa empolgação também. Foi nesse período que fi z a minha primeira matéria de denúncia de desvios de dinheiro público em toda a minha carreira. Bem, resolvi contar um pouco dessas histórias, porque só se produz bons jornais com grandes equipes. Dessa experiência, guardei algumas lições: a de que jornal precisa ter bons temas (pautas), boas reportagens (com conteúdo, bem apuradas), uma boa edição (com uma diagramação que privilegia o olhar do leitor). Ser pluralista (dando liberdade aos mais diversos pensamentos da sociedade).Com um jornal assim, todos ganham. Walace Lara, jornalista da TV Globo São Paulo.

Faz 30 anos que es ve em Alfenas. A convite do meu amigo José Tarcísio Lima, hoje professor na Universidade Federal de Lavras, na área de enge-nharia fl orestal, deixei Juiz de Fora, onde me encontrava desempregado, e vim trabalhar no Jornal dos Lagos, que estava completando um ano de vida.Guardo excelentes recordações desta época, pois quando se tem 23 anos bebe-se a vida como se água fresca fosse. Eu acordava cedinho, redigia notas para um programa de agropecuária (onde se tocava música serta-neja) na Rádio Atenas e depois ia tomar café da manhã com o pessoal da redação: Valdir, Adiel, outros tantos, poucos, comandados por Eduardo Ciccarelli. Ali convivíamos num ambiente de harmonia desinteressada, seja porque éramos ingênuos, seja porque éramos ousados. De sua sala, Edson Velano tudo via, ouvia. Naquele ano, em que ainda dava aulas de literatura brasileira na faculdade de letras, conheci pessoas interessantes, descobri algo mais sobre o que aspirava profi ssionalmente e sen falta de mim mesmo, coisa que irá me acompanhar pelo resto dos tempos. Mas, para além de tudo, Alfenas me deixou como presente um grande amigo: Eloésio Paulo, um dos melhores poetas da minha geração, hoje professor da Universidade Federal de Alfenas.

Luiz Ruff ato -escritor.

Grandes nomes do jornalismo nacional começaram aquiProfessor Edson Antônio VelanoProfessor Edson Antônio Velano

Fotos: Reprodução

Arquivo/JL

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Quebra gelo A midez é um entrave para muitos atores. Com jeito meigo e fala man-sa, Bruna Hamú, que vive a român ca Bianca de “ Malhação “, precisou dri-blar sua personalidade reservada para encarar a televisão. E foi justamente a carreira como modelo que ajudou a atriz a ser mais desenvolta no vídeo. “ An gamente, não conseguia olhar no rosto de quem conversava comigo. A modelagem me ajudou a me relacionar com o meio “, lembra. Protagonista da trama adolescente, Bruna fez seu ‘’ de-but ‘’ na tevê em “ Sangue Bom “. “ Foi uma escola. Fiquei observando os ato-res mais velhos para aprender fazendo mesmo “, explica.

Sem parar Rodrigo Phavanello é um profi ssional inquieto. Após par cipar de um episódio de “ Milagres de Jesus “, o ator já estava em busca de um novo trabalho quando surgiu a oportunidade de integrar o elenco de “ Vitória “, onde interpreta o advogado Rafael. “ Estava de férias em Campinas (SP). Achei ó mo voltar. Não gosto de fi car muito tempo parado. Gosto de trabalhar e queria muito expe-rimentar o texto da Cris anne (Fridman) “, valoriza ele, referindo-se à autora. Na trama, o personagem de Rodrigo disputa o amor de Diana, papel de Thaís Melchior, com o dúbio mocinho Artur, de Bruno Ferrari. Na pele de um papel mais naturalista, o ator ressalta a diversidade em sua carreira. “ Fiz mais papéis cômicos na Globo e alguns vilões na Record. O legal é o aprendizado com cada gênero. É bom para não cair no estereó po “, afi rma.

Pouca história ‘’ Sete Vidas “, próxima novela das seis da Globo, contará com 100 capítulos. A trama escrita por Lícia Manzo estreia no dia 9 de março e será fi nalizada no dia 20 de junho. O projeto terá direção de núcleo de Jayme Monjardim e Domingos Montagner como protagonista.

Problemas na agenda Com estreia prevista para janeiro de 2015, “ Moisés e Os Dez Mandamentos ‘’ está com seu cronograma atrasado. Mesmo com o orçamento aprovado pela Record, o folhe m bíblico não tem quase nada em andamento. O maior atraso é na construção da cidade cenográfi ca, que deveria ter começado no dia 15 de agosto. Além disso, há atrasos na escalação do elenco e no fi gurino da trama de Vivian de Oliveira.

Nas graças Maíra Charken, repórter do quadro “ Dando Letra “, do “ Caldeirão do Huck “, está escalada para “ Babilônia “, próxima novela das nove da Globo. Na trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, ela será uma delega-da ‘’ gostosona ‘’ e irá integrar o núcleo cômico do folhe m.

Vida sertaneja O desempenho de Michel Teló no “ Fantás co “ agradou aos diretores do jor-nalís co. O cantor irá emplacar uma segunda temporada do quadro “ Bem Ser-tanejo “ a par r de 12 de outubro. Zezé Di Camargo e Luciano, Victor e Léo e Milionário e José Rico são algumas das novas par cipações confi rmadas. Além disso, a produção deve ser lançada em DVD no ano que vem.

Troca-troca A alta cúpula da Globo deve passar por uma nova ‘’ dança das cadeiras ‘’em breve. Manoel Mar ns, diretor de entretenimento da Globo, irá se aposentar e deve deixar o cargo no fi m do ano. No entanto, a emissora não deve procurar um subs tuto por agora. Carlos Henrique Schroder, diretor-geral do canal, acu-mulará a função por pelo menos um ano.

Na lista Juliana Paes está cotada para integrar o elenco de “ Favela Chique “, próxima novela de João Emanuel Carneiro. O folhe m conta com a direção de Amora Mautner e tem estreia prevista para o segundo semestre de 2015. Antes da trama das nove, a atriz irá integrar o elenco da série “ Dois Irmão ‘’, de Luiz Fernando Carvalho.

De saída Wagner Moura não irá integrar o elenco de “ Dois Irmãos “, de Luiz Fernando Carvalho. Por conta dos compromissos internacionais, o ator não conseguirá conciliar as gravações. Para seu lugar, o diretor chamou o ator Cauã Reymond. Na trama, ele fará os gêmeos Omar e Yaqub, que vão se envolver com a prota-gonista, interpretada por Juliana Paes.

Só no gogó Jorge Ben Jor será o responsável pelo tema de abertura de “ Babilônia “, próxi-ma novela das nove. A música escolhida será ‘’ Rio Babilônia ‘’. O folhe m conta com autoria de Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares e tem estreia prevista para depois do Carnaval de 2015.

Peixe fora d’água Dani Calabresa não é certeza no elenco da temporada de 2015 do “ CQC ‘’. A atriz e humorista não teria se adaptado ao formato do programa encabeçado por Marcelo Tas. A loura poderá ser remanejada para outra produção da Band a par r do ano que vem.

Começo de tudo Lázaro Ramos está cotado para integrar o elenco da série de Guel Arraes sobre os primeiros passos da tevê no Brasil, na década de 1950. Sem tulo defi nido, a produção tem estreia prevista para o ano que vem. Atualmente, Lázaro está no elenco de “ Geração Brasil “, onde vive o guru Brian.

Vida longa Na contramão do que vinha fazendo, a Record renovou contrato com três ato-res de seu elenco. Juliana Silveira, Gabriel Gracindo e Maytê Piragibe assinaram novos vínculos com a emissora e seguem exclusivos do canal até 2019. Atual-mente, o trio está no ar em “ Vitória “, de Cris anne Fridman.

Tudo novo de novo A Fox Life irá reprisar a novela “ Escrava Isaura “, que foi originalmente exibi-da pela Record. A trama de Tiago San ago e protagonizada por Bianca Rinaldi estreia no dia 6 de outubro, às 20:30 h. O canal promete um fi nal diferente para a questão de ‘’ quem matou Leôncio? ‘’, na reta fi nal da história. A tá ca será possível, pois a Record gravou cinco fi nais diferentes com a iden dade do assassino.

Por um fi o A versão brasileira do ‘’ The Bachelor ‘’, que será produzida pela Rede TV!, pode não sair do papel. A FOX, que trabalhava em parceria com a emissora, desis u de coproduzir o “ reality ‘’ e abandonou os trabalhos. O canal chegou a contra-tar o es lista Fábio Arruda para comandar a compe ção amorosa.

e-mails para esta coluna: [email protected]

4 Sábado, 27 de setembro de 2014

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

Por Caroline Borges

Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

IMPÉRIOGlobo – 21 h

BOOGIE OOGIEGlobo – 18h15 Globo – 19h15

GERAÇÃO BRASIL

CHIQUITITASSBT -20h30

VITÓRIARECORD - 21h20

MALHAÇÃO Globo – 17h35

Na telinha

Rodrigo Phavanello, o Rafael de “ Vitória “, da Record

Segunda (29/09) - Pedro conta para Tomtom que está namorando Karina. Roberta se ani-ma quando Delma avisa que Marcelo buscará Tomtom. Duca conta para Gael que esteve na Academia Khan. Bianca entrega o restante do dinheiro para Pedro e avisa que sua irmã não pode saber do trato dos dois. Luiz e Cobra pe-dem permissão a Lobão para assustar Duca, e Nat se preocupa. Pedro confessa a João que teme que Karina descubra seu trato com Bian-ca. Tomtom almoça com Karina e Bete. Pedro hesita em entregar o dinheiro para pagar o estú-dio. Roberta beija Marcelo. Lobão instrui Cobra, Luiz, Diego e Maré a assustarem Duca. Diego e Maré vão atrás de Duca.

Terça (30/09) - Luiz, Diego e Maré assustam Duca, e Nat tenta ajudá-lo. Duca desmaia e Nat deixa uma foto em seu bolso antes de sair. Jade tenta ensinar Cobra a dançar. Lobão repreende Nat por ter mentido para ele. Gael leva Duca para casa e Dalva se desespera ao ver o neto machucado. Cobra pede para Jade confi rmar que estava com ele na hora do suposto susto a Duca. Karina e Pedro se beijam na praça e Cobra observa. Edgard e Lucrécia combinam de dar um susto em Nando. Os pais de Mari avi-sam que irão visitá-la. Duca encontra a foto em seu casaco e fi ca intrigado com a mensagem escrita por Nat.

Quarta (01/10) - Duca afi rma para Dalva que abandonará a investigação sobre a ex-namo-rada de Alan. Heideguer repreende Lobão pelo susto em Duca. Cobra provoca Nat ao notar que a menina observa uma foto de Alan. Dan-dara aconselha Mari a conversar com os pais. Nando comemora o sucesso da banda e decide fazer uma festa na Ribalta. Pedro, Gael e João se surpreendem com o visual de Karina. Jeff sugere que Mari fale para seus pais que ele é o pai de seu bebê. Jade e suas amigas impli-cam com Karina, que acaba deixando a festa. Bianca ouve Sol comentar com Duca sobre o videobook que fez com João. Cobra vê Karina chorando na praça.

Quinta (02/10) - Cobra descobre que foi Jade quem humilhou Karina e fi ca furioso. Pedro tenta tranquilizar a namorada e fazê-la voltar para a festa. Edgard vai à Ribalta para acertar um detalhe do plano para pregar uma peça em Nando. Bianca afi rma a Duca que punirá Jade. Duca humilha Jade na frente de todos. Gael pede para Dandara fi car em sua casa por mais tempo. Edgard vê Jade e Cobra juntos e a meni-na implora que o professor não conte nada para sua mãe. Duca questiona Bianca sobre o vide-obook. Edgard tenta alertar Lucrécia para ser mais amorosa com Jade. Nando cai na armadi-lha de Edgard e Lucrécia. Edgard fala com Co-bra sobre Jade e acaba discutindo com o rapaz.

Sexta (03/10) - Edgar fi nge não se intimidar com as palavras de Cobra. Dandara e René tentam tranquilizar Nando, enquanto Lucrécia e Edgard se divertem. Lírio pede para Bianca contracenar com ele em uma cena de seu vi-deobook e Duca não gosta. Mari conta sobre a gravidez para os pais, que se revoltam contra Franz. Roberta aparece no Perfeitão e Marcelo fi ca nervoso. Delma se aconselha com Dandara sobre o marido. Mari conta para Bete que terá de voltar para Joaçaba com seus pais. Duca descobre que João não cobra para fazer seus videobooks. Lincoln vê Jeff dançando ao lado de Breno e fi ca furioso. João conta para Duca que Bianca deu a Pedro o dinheiro que ele lhe emprestou.

Segunda (29/09) - Carlota interroga Susa-na sobre sua relação com Fernando. Fer-nando decide não viajar com Susana para Nova Iorque. Serginho avisa a Cristina e Mário que Rafael está morando com San-dra. Carlota pergunta a Fernando o que existe entre ele e Susana. Susana pede a Inês que não comente com ninguém que ela não viajou. Carlota exige que Fernan-do agilize a saída de Vitória de sua casa. Susana revela a Carlota que Vitória não é sua fi lha biológica.

Terça (30/09) - Susana aconselha Carlota a comprovar a informação sobre a troca dos bebês com a enfermeira Márcia. Be-atriz diz a Augusta que desconfi a de que Jussara esteja mentindo sobre seu re-lacionamento com Alex. Inês conta para Vicente que Sandra é a verdadeira neta de Madalena. Carlota revela a Leonor que Vitória não é sua fi lha. Ricardo avisa a Gil-da que Fernando nunca irá se separar de Carlota. A pedido de Ricardo, Gilda demite Daniele. Inês conta para Beto que Sandra é sua irmã. Carlota avisa a Vitória que tem uma surpresa para ela.

Quarta (01/10) - Tadeu conta para Sebas-tiana e Leonor que Sandra é a menina que foi trocada por Vitória na maternidade. Rafael tenta contar a verdade para San-dra sobre a troca de bebês, mas é inter-rompido pela visita de Elísio. Célia avisa a Beatriz que Paulo chegou de Londres. Carlota revela a Vitória que ela não é sua fi lha e a menina se desespera. Beatriz descobre que Paulo trouxe a namorada Diana para o Brasil. Rafael confi rma para Vitória que ela e Sandra foram trocadas na maternidade.

Quinta (02/10) - Vitória se desespera ao saber que é fi lha biológica de Elísio e Be-atriz. Rafael conta para Vitória que está morando com Sandra. Cristina recebe Vi-tória em sua casa e pede que ela durma lá. Vitória abraça Fernando e pede ao pai que nunca se esqueça dela. Vitória revela a Sandra que elas foram trocadas na ma-ternidade.

Sexta (03/10) - Vitória tenta convencer Sandra de que Rafael não a ama. Sandra acusa Rafael de mentiroso e afi rma que não quer mais vê-lo. Carlota diz a Fernan-do que não acredita mais nele. Otávio es-cuta Gilda conversando com Célia sobre a troca de bebês e divulga para a família que Vitória não é fi lha de Fernando e Carlota. Inês conta para Beto que foi Susana quem trocou os bebês por vingança. Inês pede a Susana que deixe sua casa. Fernando procura Susana. Sábado (04/10) - Inês diz a Fernando que Susana foi embora. Sandra garante a Vi-cente e Pedro que não quer saber mais de Rafael. Paulo, Diana, Elísio e Beatriz saem para dançar na Boogie Oogie. San-dra sente dor e percebe que está com hemorragia. Beatriz questiona Ricardo se é verdade que Vitória foi trocada na ma-ternidade.

Segunda (29/09) - Megan e Pamela se abalam com as revelações de Sandra sobre Jonas. Her-val provoca Jonas. Megan agradece Manuela por ter apoiado seu pai. Barata lamenta por continuar apaixonado por Verônica. Verônica se sente mal e Edna a ampara. Sandra procura Herval, que a ameaça. Pamela convence Verônica a trabalhar na Parker TV. Murphy comunica a Jonas que seus bens foram bloqueados. Verônica desmaia e Barata a leva para o hospital. Gláucia descobre que os acionistas da Marra foram impedidos de fazer sua retirada em dinheiro. Herval é dispen-sado por Pamela e comenta com Zac Vírus que precisa aperfeiçoar seu plano. Verônica descobre que está grávida.

Terça (30/09) - Verônica implora que Barata não conte para ninguém sobre sua gravidez. Jonas pensa em Verônica. Pamela confessa a Dorothy que está confusa em relação a Herval. Verônica revela para Vicente e Edna que está grávida. Da-nusa oferece ajuda a Jonas. Pamela pede que Danilo vigie Murphy. Igor não consegue falar com Fred. Manuela convida Arthur para ir à festa de Dante. Shin avisa a Lara que irá para a Coreia. Luane desafi a Vander a aumentar seus seguido-res. Rita teme que seu romance com Fred seja descoberto por Dante. Verônica hesita em contar para Jonas sobre sua gravidez. Manuela e Davi se encontram na festa. Barata afi rma a Verônica que pode assumir o fi lho que ela está esperando.

Quarta (01/10) - Verônica pede que Barata seja o padrinho de seu fi lho. Pamela e Herval se beijam. Jonas conversa com sua advogada. Pamela fl a-gra Davi e Manuela juntos na Plugar. Murphy in-forma Jonas sobre os acontecimentos na Marra. Pamela passa a noite com Herval. Megan visita Jonas, que pede para falar com Davi. Verôni-ca conta para Edna que será mãe de gêmeos. Passam-se dois meses. Edna insiste para que Verônica assuma sua gravidez. Herval descobre que Jonas sairá da cadeia. Davi apresenta a Bra-zuca para dois investidores. Manuela trabalha em um projeto da Marra. Verônica conta para Pamela que está grávida. Gláucia convida Jonas para fi -car em sua casa. Quinta (02/10) - Murphy tenta convencer Jonas a aceitar a ajuda de Gláucia. Verônica diz a Pamela que os fi lhos que espera não são de Jonas. Jonas volta para a Taquara. Megan conta para Davi que seu pai saiu da cadeia. Elias e Susana convidam Ernesto para assistir à última palestra de Irace-ma no Regenera. Davi comenta com Megan que teme que Jonas atrapalhe o lançamento de seu projeto. Pamela fi ca satisfeita com o trabalho de Manuela. Jonas aparece na Marra, mas é impedi-do por Pamela de voltar para a empresa. Pamela conta para Herval sobre a gravidez de Verônica e estranha sua reação. Brian fi ca abalado ao sa-ber que Jonas está morando com Gláucia. Jonas descobre que Verônica está grávida.

Sexta (03/10) - Barata diz para Jonas que é o pai dos fi lhos que Verônica está esperando e ela con-fi rma. Lara e Brian reprovam os ensinamentos de Chang para Tomás. Vicente alerta Verônica por ter mentido para Jonas sobre a paternidade dos bebês. Davi ajuda Manuela em seu projeto. Ernesto se reconcilia com Iracema. Herval pede para Pamela deixá-lo ver o projeto de Manuela. Matias confessa a Rita que tem medo de que Danusa o abandone, assim como ela fez com Dante. Jonas ameaça Aroeira para que ele fale com Verônica. Jonas e Verônica discutem. Dante elogia Fred para Matias. Herval afi rma a Zac que não quer que a Marra seja salva.

Sábado (04/10) - Herval provoca Jonas. Verônica decide investigar Aroeira. Aroeira teme que Jonas descubra seu segredo com Gláucia. Chega o dia da apresentação de Júnior, e Davi fi ca ansioso. Dorothy diz a Pamela que terá uma conversa séria com Cidão. Danusa sugere que Matias tra-balhe como recreador infantil. Everaldo entrega celulares para Jonas consertar e Gláucia sugere que ele cobre pelo serviço. Megan vê Davi próxi-mo a Manuela. Barata convida Verônica para mo-rar com ele. Jonas vai à festa da Brazuca. Herval se incomoda quando Edna tira uma foto sua com Jonas. Davi e Jonas têm uma séria conversa. Megan discute com Davi por causa de Manuela.

Segunda (29/09) - Marian conversa com Mili e diz que acha Duda muito estiloso e bonito. Mili revela que não sente nada pelo garoto. Marian diz que essa é uma boa notícia, pois está inte-ressada nele. Pata, que também está apaixona-da por Duda, escuta a conversa das duas atrás da porta do quarto. Pata está na cozinha triste. Mosca conversa com a irmã e pergunta o que aconteceu. Pata diz que Marian lhe irrita muito, mas não revela o motivo. Em Porto Alegre, Vivi conta que está gostando muito da cidade, onde se pode conhecer tudo com mais calma do que em São Paulo. Vivi diz que, se pudesse, levaria sua irmã e amigas para morar com ela. Mili fi ca feliz ao descobrir que Miguel voltou a morar nos túneis do orfanato.

Terça (30/09) - Teca se esconde para que Chi-co não aplique a injeção de insulina devido sua diabetes. Teca não quer mais tomar a medica-ção e tenta burlar a dieta especial. Fernando vai ao orfanato visitar as crianças e ajuda a con-vencer Teca a tomar a injeção. Maria e Boneca Laura também abraçam Miguel e comemoram a volta do Fantasma. A ideia de Francis de co-locar um palco com Karaokê no Café Boutique para animar os clientes que lotam a loja come-ça a surtir efeito. Érica é a primeira a cantar. Ar-mando e Gabriela, que pensa se chamar Sofi a por estar sem memória, saem juntos. Fernando conta para Carol que, a partir de agora, é o mé-dico ofi cial das chiquititas.

Quarta (01/10) - Paçoca e dois de seus ami-gos veem a movimentação no Café e decidem entrar na loja. Os “trombadinhas” roubam as carteiras das Damas da Caridade sem que elas percebam. Na praça com Armando, Gabriela vê Mili sentada em um dos bancos e a reco-nhece como sendo a menina de seus sonhos. Mili sai do lugar e, quando Gabriela decide falar com ela, Mili não está mais no banco. Mosca vê Paçoca saindo do Café e, ao lado de Rafa, vai atrás do trombadinha. Gabriela mostra um desenho que fez de Mili para Cintia e diz que a menina é a mesma que viu no parque.

Quinta (02/10) - Mili leva para Miguel uma história que escreveu baseada em sua história e busca por seus pais. A chiquitita revela que quer saber quem são seus pais. Dani acorda no carro, que está trancado. A menina fi ca de-sesperada e grita por socorro, com falta de ar. Dani consegue abrir a porta do carro do moto-rista e sai para respirar. Bruno aparece irritado e manda a chiquitita entrar no carro sem chorar. Bruno chega bêbado em casa e diz que tudo o que está acontecendo é culpa de Dani. Bruno começa a quebrar objetos da sala e Dani corre para o quarto, com medo. Dani liga para Carol e pede ajuda. Bruno não deixa Carol e Junior entrarem. Bruno grita e diz que Carol e Junior não entrarão em seu apartamento. Dani fi ca desesperada.

Sexta (03/10) - A polícia chega ao aparta-mento de Bruno, que abre a porta. Dani corre para abraçar Carol. O policial pede para Bruno acompanhá-lo até a delegacia. Vivi se sai muito bem nas sessões de fotos para os catálogos em Porto Alegre. Dani volta ao orfanato. Na cozinha do orfanato, Fernando e Junior conver-sam. Fernando diz que Carol perceberá que fez a decisão errada ao escolher Junior. Bruno vai ao orfanato falar com a fi lha. Bruno pede per-dão para Dani e diz que irá arrumar tudo para voltarem a morar juntos. Dani diz que gosta do pai, mas que Carol cuida melhor dela e, por isso, prefere continuar no orfanato. Bruno diz para Carol que os dois irão disputar a guarda da menina nos tribunais.

Segunda (29/09) - Ismael aborda Vicente, e Fer-nando desiste de se aproximar do cozinheiro. Tuane discute com Elivaldo. Fernando conversa com Cora e faz pacto com ela. Carmem reclama por Orville permanecer no hospital com Juliane. Helena cuida de Marta. Amanda provoca Daniel-le. Victor pede que seus pais voltem a morar jun-tos. João Lucas pensa em Isis. Marta conta para Amanda que José Alfredo tem uma amante. Sal-vador fi ca animado com a visita de Orville. Mag-nólia e Severo chegam à casa de Isis depois que José Alfredo vai embora. Cláudio vê um fotógrafo perto de sua casa. Enrico tenta se desculpar com Maria Clara. Marta chega à casa de Isis e se con-vida para almoçar com a família dela.

Terça (30/09) - José Alfredo ameaça confi scar os bens de João Lucas caso ele não comece a trabalhar. Téo pede para Robertão fi car em seu escritório enquanto ele trabalha. Marta sugere que Isis deixe José Alfredo para fi car com João Lucas. Orville conversa com Salvador. Naná e Xana per-cebem o interesse de Antoninho em Jurema. Mag-nólia tenta convencer Isis a fi car com João Lucas. Téo manda Érika investigar a história de Ismael. Tuane afi rma a Xana e Naná que conseguirá fi car com Victor. Maria Clara avisa a Enrico que seu pai quer que a festa de casamento seja organizada por Cláudio. Marta incentiva João Lucas a visitar Isis. Ismael inventa uma desculpa para não falar com Érika. João Lucas vai à casa de Isis.

Quarta (01/10) - Isis e João Lucas se beijam. Érika consegue gravar a história de Lorraine e Ismael sem ser percebida. Fernando vê Cristina e Vicente juntos e se enfurece. Téo fi ca animado para contar a José Alfredo a verdade sobre Ismael. Maurílio marca um jantar com Marta. Danielle provoca José Pedro. Cláudio tem mais uma festa de casa-mento cancelada e Beatriz o consola. Érika avisa a Lorraine que gravou a confi ssão que ela e Isma-el fi zeram para Juliane. Téo procura José Alfredo. Salvador é chamado para participar de uma fuga do manicômio. José Alfredo atende Téo Pereira.

Quinta (02/10) - Xana, Naná e Juliane acreditam que Ismael vai ajudar Lorraine. João Lucas se interessa quando ouve o pai dizer que não irá à casa de Maria Isis. José Alfredo avisa a Maria Mar-ta que vai oferecer um emprego a Ismael. Cristina insiste para que José Alfredo vá à sua casa. Leo-nardo conhece Amanda, que sugere que o rapaz trabalhe para ela como modelo. Salvador se lem-bra de sua namorada e começa a pintar. José Al-fredo encontra Ismael e lhe oferece um emprego. João Lucas leva um fora de Maria Isis. Cristina fala para Elivaldo sobre o encontro que teve com José Alfredo. João Lucas decide aceitar o emprego na joalheria Império e Maria Marta se irrita.

Sexta (03/10) - Maria Marta e José Pedro não aceitam a decisão de José Alfredo de empregar João Lucas. Beatriz conversa com Cláudio para que ele seja franco com Merival. Xana muda o vi-sual de Ismael. José Alfredo manda João Lucas dividir a sala com José Pedro. Vicente se anima ao fi car à frente do restaurante de Enrico mais uma vez. Cora perturba Cristina para saber da conver-sa entre ela e José Alfredo. Téo lê nos jornais a notícia sobre o emprego de Ismael e fi ca furioso. Cláudio conversa com Merival. Enrico encara Le-onardo. Beatriz conversa com Bianca sobre Cláu-dio. Lorraine sente falta de Ismael. João Lucas liga para Maria Isis. Maria Isis confunde José Alfredo com João Lucas.

Sábado (04/10) - Maria Isis mente para tentar convencer José Alfredo sobre o seu engano. Cora afi rma a Magnólia e Severo que só pagará os dois após receber a confi rmação do teste de DNA. Magnólia e Severo encontram o álbum de recortes de Cora. Patrício ensina João Lucas a lidar com os diamantes. Maria Clara e José Pedro estranham quando Amanda diz que Maria Marta lhe dará uma joia. Kelly incentiva Maria Isis a dar uma chance para João Lucas. Cristina devolve a Maria Marta parte do dinheiro que ela lhe deu. Cláudio pede para conversar com Leonardo. Cora reclama por Cristina ter devolvido dinheiro para Maria Marta. Téo surpreende Leo com uma visita em sua casa.

Segunda (29/09) - Artur assume que não conse-

gue esquecer o trauma causado por Gregório.

Diana fi ca surpresa e pergunta se ele continua-

rá insistindo na vingança. Diana alerta que Iago

pode ser o autor de todos os crimes, fazendo Ar-

tur refl etir sobre a possibilidade. Pedro Um assu-

me que contou para Iago onde Gregório estava e

revolta Mossoró. Mossoró tenta desarmar Pedro

Um, um tiro é disparado e Pedro Um morre. Pe-

dro Dois alerta que, se Mossoró chamar a polícia,

Iago vai descobrir e querer vingar a morte de Pe-

dro Um. Pedro Dois decide limpar os indícios da

morte e sumir com o corpo de Pedro Um. Iago diz

que Artur não pode desistir de comprar o haras

de Gregório e vai se arrepender se não fi zer isso.

Terça (30/09) - Artur estranha a reação de Iago

e diz que não irá insistir em comprar o haras.

Artur interrompe Iago e diz que Diana já pensou

na possibilidade de ele ser o assassino da fl echa.

Iago se fi nge de vítima e diz que não merece re-

ceber esta acusação. Priscila e Paulão se aproxi-

mam de Ednaldo e dizem que não seriam capa-

zes de fazer algo contra Cicinho. Ednaldo diz que

acredita no fi lho e a chama de assassina. Diana

confessa para Rafael que fi cou mais tranquila ao

saber que seu fi lho não é fruto de um incesto.

Mossoró chora e diz para Pedro Dois que sente

muito por ter matado seu amigo. Pedro Dois diz

que Mossoró precisa manter segredo e impedir

que Iago tome o bar de Laíza.

Quarta (01/10) - Pedro Dois fi ca tenso quando Iago

questiona a ausência de Pedro Um. Em seu quar-

to, Mossoró se recorda da morte do segurança de

Laíza e liga para ela dizendo que vai ao Arminho.

Mossoró esconde de Diana o verdadeiro motivo de

sua afl ição. Pedro Dois tenta convencer Mossoró a

não entrar no Arminho. Edu procura Diana e revela

que foi Iago o responsável pelo dopping de Vitória.

Iago ameaça Mossoró e confessa ser o assassino

das fl echas. Clarice chega e Iago disfarça. Mosso-

ró chora arrependido de ter acusado Gregório. Ar-

tur pede para ir com Diana no primeiro ultrassom

do bebê e ela diz que vai pensar. Mossoró revela

para Diana e Rafael que matou Pedro Um.

Quinta (02/10) - Diana vê o sofrimento de Mos-

soró e fi ca penalizada. Valéria afi rma que Priscila

e Paulão terão de repor o dinheiro desviado ou

serão processados. Paulão pressiona Priscila,

cobrando frieza para agir contra Valéria. Apesar

de Diana não concordar e temer que Iago tire

a vida do irmão, Mossoró decide ir à delegacia.

Priscila resolve oferecer a parte que detém na

administração da escola para Iago, com o intuito

de ele garantir a permanência de Clarice como

professora. Mossoró depõe para Ramiro sobre o

crime que cometeu. William informa a Iago que

Mossoró matou Pedro Um. Pedro Dois fi ca em

choque ao ver que Iago descobriu que Pedro Um

está morto.

Sexta (09/10) - Iago cobra satisfação de Pedro

Dois sobre a morte do outro Pedro. O segurança

fi ca desesperado e implora para não morrer. Ra-

miro decide prender Mossoró até apurar melhor

os fatos sobre a morte de Pedro Um. William liga

para Iago avisando que Sabrina está indo buscar

Pedro Dois para depor na delegacia. Mossoró

é levado para a mesma cela de Gregório. Iago

conversa com Pedro Dois enquanto o segurança

permanece algemado a uma cadeira. Iago tele-

fona para Artur e diz que Mossoró matou Pedro

Um. Iago mantém Pedro Dois preso junto com

Enzo. Diana pede para Artur ajudá-la a investigar

Iago. Beatriz fi ca chocada com a notícia de que

Mossoró está preso por assassinato.

Page 5: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

5Sábado, 27 de setembro de 2014

Fotos: Isabella Alves

Isabella Alves

A primavera chegou, as vitrines de lojas já estão renovadas e coloridas. Muitas estampas fl orais, muitos tecidos leves,

modelos soltos e alegres, franjas, detalhes, ren-das. Tudo fi ca bonito com o sol da primavera. Os ves dos podem ser curtos ou longos, mas o charme da estação está com os modelos midi, bem abaixo do joelho. Con nuam em alta os shorts e os macaquinhos. As calças estão mais largas e curtas. O modelo boca de sino, que tanto encantou os anos 70, volta com força total, em jeans e tecidos estampados. Mas a estrela da estação são os quimonos, uma releitura da moda japonesa.

As lojas na cidade estão repletas de novi-dades para todos os gostos, tamanhos, es los e idades. Mas nem sempre é necessário re-novar o guarda-roupa, desde que as roupas

Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa e Graciliano Ramos Grandes, grandes nomes da

literatura brasileira, já foram temas de coleções do talentoso es lista mineiro Ronaldo Fraga.

Este ano, o cria vo costureiro faz em sua coleção uma homenagem ao pintor Candido Por nari, autor, entre outras obras, de “Guerra e Paz”, painel exposto permanentemente na sede da ONU, em Nova York, e que foi recém restaurado e apresentado ao público em exposições em São Paulo, Rio e Paris.

A mostra Recosturando Por nari, que poderá ser vista até 26 de outubro em Belo Horizonte, apresenta os bas dores da recuperação de uma obra de arte por meio do processo de restauro do quadro Civili-zação Mineira, de Por nari, feito em 1959, levando o visitante a entrar no universo do ar sta sob um olhar sensível e cria vo. Maior obra de Candido Por nari em Minas Gerais, o quadro representa a mudança da capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 1897. O painel mede 2,34m x 8,14m e passou por uma restauração no úl mo ano.

Obra de Por nari inspira coleção de Ronaldo Fraga

Muitas fl ores e cores: é a primavera enfeitando a modaan gas sejam usadas de maneira consciente. A moda deve estar sempre ao nosso favor. Por isso, nesta primavera/verão de calor intenso, nada melhor que peças com tecidos leves e confortáveis.

Dona de uma loja de roupas e sempre atenta às tendências da moda, Josiane diz que a peça chave desta estação, os quimonos, vem com muita cor e franjas. O fl oral também será muito usado, principalmente nas cores amarelo, azul, rosa e laranja, em tons cítricos. As estampas animal print e os bores, que já foram muitos usados no inverno, con nuam em alta. Em relação aos acessórios, as franjas também serão usadas, além dos maxi brincos e os queridinhos da estação, os brincos de pérola dupla inspirados no “mise en Dior”. Os sapatos, segundo a empresária, Mayra Mar ns Nunes de Morais, acompanham as tendências, dando destaque as alpargatas e anabelas.

Moda nas Ruas Respeitando o es lo de cada mulher, o

verão permite usar e abusar das cores, des-tacando a beleza de cada uma. Com calças coloridas ou ves dos esvoaçantes, as alfenen-ses mostram que acompanham as tendências

da moda, até mesmo no dia-a-dia. Para o trabalho, calça pink ou animal print; para ir às compras, os ves dos com estampas étni-cas ou fl orais, acompanhando a primavera. Confi ra alguns looks registrados por nossas câmeras:

A estampa fl oral usada também nos calçados

Os maxi brincos e o famoso “Mise en Dior” estão em alta

Fotos: Reprodução

Page 6: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

6 Sábado, 27 de setembro de 2014

Segunda

12:00h TVE Notícias12:30h Clipe TV16:00h Carol Online17:00h Momentos Especiais17:30h Virou Notícia18:00h Gospel Life18:30h Informa Alfenas22:00h Informa Alfenas 22:30h Gospel Life

TV Alfenas

Terça

12:00h TVE Notícias12:30h Gospel Life16:00h Carol Online17:00h Momentos Especiais17:30h Direito em Pauta18:00h Virou Notícia18:30h Informa Alfenas22:00h Informa Alfenas 22:30h Terça Especial23:30h Mais Destaque

Quinta

12:00h TVE Notícia12:30h Especial Turismo16:00h Carol Online17:00h TV TRT17:30h Gospel Life18:00h Direito em Pauta18:30h Informa Alfenas22:00h Informa Alfenas 22:30h Direito em Pauta

Sábado

11:30h O Prazer da Carne12:00h TVE Notícias12:30h Clipe TV13:00h Direito em Pauta13:30h Gospel Life14:00h Especial Turismo14:30h Terça Especial15:30h Mais Destaque

EM ALFENAS

28/09 – Feijoada SambofônicaO Coletivo Suavis organiza uma feijoada (com opção vegetariana) para arrecadar fundos pro Festival Rock Rural. Com Samba Lux e Cuíca Elétrica.República Casa Das Mina, às 11 horas.

27/09 – Os 7 Pecados: Adeus ao BásicoUma festa completa com shows de Rodrigo Ferri e Banda e 2Fuel. Espaço Z, às 23 horas.

28/09 – 4ª MacaJónadaAlmoço organizado pela Bethel Defensoras da Paz #51Rua Benjamin Constant, 790; às 12h30

29/09 a 03/10 – Bazar Mensal Ong MaiAv. São José, 2151, das 14 às 17 horas.

02/10 – Guerrilha MusicalToda quinta o Vinil Beer promove uma gin-cana emocionante e divertida, testando seus conhecimentos.Avenida Governador Valadares, 923, às 21 horas.

04/10 – Ensaio Geral do CarnalfenasAtrações confi rmadas: Anitta e Humberto e RonaldoEspaço Folia – Carnalfenas, às 22 horas.

04/10 – Concurso Miss Alfenas e Garota Alfenas 2015As candidatas vencedoras, além do título, tro-féu e faixa, receberão prêmios patrocinados por diversas empresas.Alfenas Tênis Clube, às 20 horas.

NA REGIÃO:

27/09 – Grooviola no Retro Cine BarA banda alfenense apresenta o repertório de Lulu SantosSão João Del Rei – Rua Industrial Paulo Agostini, 36

27/09 – Festival Gastronômico e Cultural – Sabores do PeixeGrupo de dança Mayer Menezes – Festa FlamencaCapitólio – Praça da Matriz, às 21 horas.

11/10 – 12º Festival de PizzasPizzas Salgadas e doces e rodadas de ba-tata frita.Fama – Praça Juscelino Kubitchek, 06; a partir das 19 horas.

Quarta

12:00h TVE Notícias12:30h Virou Notícia 16:00h Carol Online17:00h Prazer da Carne17:30h Clipe TV18:00h Especial Turismo18:30h Informa Alfenas22:00h Informa Alfenas 22:30h Especial Turismo

Sexta

12:00h TVE Notícia12:30h Direito em Pauta16:00h Carol Online17:00h Momentos Especiais17h30 Especial Turismo18:00h Clipe TV18:30h Informa Alfenas22:00h Informa Alfenas 22:30h Clipe TV

Obs: A TVE Alfenas, transmite sua programação em Alfenas no canal 02 VHF, canal 08 TV Cafenas (cabo), Areado canal 54UHF, Campos Gerais canal 23UHF, Divisa Nova canal 51 UHF, Machado canal 31UHF e Serrania canal 51 UHF.

Na internet, no endereço eletrônico www.tvalfenas.com.br

AGENDA ACADÊMICA

27/09 – Tech DayUNIFENAS – Salão de Eventos I, das 09 a 18 horas.

29/09 a 03/10 - XIII Congresso de AdministraçãoGestão em tempos de hipercompetitividade UNIFENAS – Salão Prof. Edson Antônio Velano e Sin-dicato Rural de Alfenas.

29/09 a 01/10 – XV Fórum Clínico e Científi co da OdontologiaUNIFENAS – Salão de Eventos I, 19 horas.

30/09 – XI Fórum Regional de Responsabilidade SocialUNIFENAS – Salão Prof. Edson Antônio Velano, na Biblioteca Central da UNIFENAS, às 19 horas.

02 a 04/10 – XII Simpósio da Liga de Angiologia e Cirurgia VascularUNIFENAS – Salão de Eventos I, 19 horas.

02 a 04/10 – JAMED – V Jornada Acadêmica de Me-dicinaAs especialidades médicas: Incorporando valor à forma-ção geral do médicoUNIFENAS – BH – Unidade Itapoá - Auditório

Marilson Ottoni

Parece um som an go que já ouvimos. Lem-bra Capital Inicial, traz à memória acordes

dos Beatles, do rock quase singelo dos anos 80. É a Lívira, nova banda mineira de rock, que surge pronta para o sucesso.

Lívira, na verdade, é um neologismo. É a união de duas línguas em uma só palavra para formar um nome consistente, forte e impac-tante. Lívira vem da junção das palavras Live (viver em inglês) e Ira (revolta no português), trazendo um sen do amplo de “viver revol-tado”, com intenção de suprir a liberdade de expressão.

A banda tem Rooco como frontman da banda, Stéfano “Kiança” Nóbrega como gui-tarrista solo, Léo “Mosquito” Jardel na gui-tarra base. Na chamada cozinha Léo “Tuba” Azevedo no baixo e Thiago “Tatoo” Mar ns na bateria. O grupo teve início em junho de 2014, em Passos, onde dois caras do interior viviam com o rock dentro de seus corações e queriam passar seu recado. Assim que encontraram mais três caras que compar lhavam do mes-mo pensamento e vontade, par ram em busca de seu espaço com a proposta de “implantar” o rock no coração de muitas pessoas. “Não queremos ter um es lo, um rótulo. Pegamos riff s e solos de guitarras, linhas de baixo e ba-tera marcantes e misturamos com um mbre de voz grave e psicodélico,. Já compusemos coisas completamente diferentes umas das outras e simplesmente sabemos que é rock’n roll”, conta o guitarrista Léo “Mosquito” Jardel.

O Lívira está compondo e o plano é gravar um CD ainda neste ano e sair em turnê no ano que vem. Eles já gravaram a música “Dinheiro” e

Lívira: talento novo na estrada

Clipe postado no facebbok no início de setembro já têm 2 mil acessos

Banda de Passos pretende gravar ainda este ano

fi zeram um clipe. A banda tem recebido convites para se apresentar em festas e fes vais de rock, mas a prioridade hoje é a gravação do CD e o DVD no ano que vem.

“O momento que estamos vivendo é um tanto quanto caó co na música, quase tudo já

foi inventado, diversas receitas já foram feitas e refeitas. Sendo assim, talvez seja um momento de transição na musica brasileira, com muitos sons surgindo a todo o momento. Porém, não podemos deixar de perceber que o rock está a todo vapor, ele nunca morreu e nunca irá, pois existem muitas pessoas que, assim como nós, tem esse amor por ele, e nunca vai permi r que ele se apague”, comenta Léo “tuba”.

A música “Dinheiro” foi lançada no youtube no dia 5 de setembro e já tem 2 mil cur das, lem-brando que se trata de um banda formada neste ano, sem CD, sem empresário, sem gravadora. É uma vitória. “Com certeza, sem dúvida nenhuma, a internet é uma ó ma ferramenta de divulgação. Postamos nosso clipe e logo vemos a surpresa de inúmeros acessos.”

A banda agradou a grande imprensa, inclusive com uma matéria publicada no portal da Record, o R7, um dos mais populares do Brasil. Aos aman-tes do rock resta entrar no facebook, ver o clip, cur r, comentar e compar lhar.

A música agradece.

Fotos: Reprodução

Feira de produtos artesanais é tradição na praçaIsabella Alves

Toda sexta-feira a Praça Getúlio Vargas fi ca mais atraente, repleta de barraquinhas

com diferentes produtos. São cerca de 20 bar-racas, que expõem semanalmente produtos artesanais. A feira acontece há 15 anos e é or-ganizada pela Associação dos Artesãos e Ar s-tas Plás cos de Alfenas. A presidente da asso-ciação, Izabel Cris na de Carvalho, conta que a feira surgiu de um grupo de mulheres que expunham seu trabalho no saguão do Banco do Brasil todo mês e ve a ideia de “se mudar” para a Praça Getúlio Vargas. As vendas deram tão certo que a feira se tornou semanal, com exposições durante toda a semana no Natal e Dia das Mães.

Maria Lisete Magalhães Rosa possui a bar-raca de produtos orgânicos. Os produtos que ela mais vende são os derivados das abelhas: mel, pólen e própolis. Estes são vendidos prin-cipalmente para fi ns medicinais. Mas ela tam-bém entrega em domicilio frutas e verduras sem agrotóxicos. Lisete conta que atualmente o consumo das pessoas está se tornando mais consciente, aumentando as vendas de seus ali-mentos naturais.

Maria Claudete Leandro Primo, há dez anos na feira expondo suas caixinhas perso-nalizadas, e Judith Aparecida Silva Assunção,

Feira de artesanato movimenta a Praça Getúlio Vargas toda sexta

Todos os produtos da feira são feitos pelas próprias expositoras

Presidente da associação de artesãos, Izabel Cristina de Carvalho

há onze anos com a barraca de bijuterias, contam que fazem artesanato porque consideram uma verda-deira terapia e que reali-zar trabalhos manuais faz muito bem para o corpo e para a mente. Além disso, as comerciantes da feirinha de sexta se tornaram ami-gas, estendendo os laços de amizade além do ambiente de vendas. A barraca mais nova na Praça é a do grupo Cáritas, que está há uma semana expondo o traba-lho realizado pelas próprias voluntárias.

A feira conta com ar gos como: panos de prato, caixas em madeira, biju-terias, chinelos, roupas de boneca, tapetes etc. Tudo personalizado pela própria comerciante de cada barraca.

Para par cipar da feira é necessário fazer o próprio trabalho artesanal, ter disponibilidade de expor seu trabalho toda sexta-feira durante

o dia todo, pagar uma taxa de matrícula de R$ 25 e uma mensalidade de R$ 10. A barraca u -lizada fi ca sob a responsabilidade do artesão e deve ser solicitada na Secretaria de Cultura da cidade. As barracas começam a ser montadas a par r das seis da manhã e cada expositor tem seu lugar marcado na Praça Getúlio Vargas.

Fotos: Venício Scatolino e Isabella Alves

Page 7: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

A dança da vida

7Sábado, 27 de setembro de 2014 7

SOCIAISE a fonte a cantar...

Sucesso internacional

Tijolo por tijolo num desenho mágico

Fundar um jornal é instalar um farol. Com efeito, qual é o des no de um farol?Alertar sobre um pe-rigo o navio que sin-gra os altos mares, ou nortear-lhe a rota a seguir. Assim, o jor-nal.Mostra ao povo os pe-rigos que ameaçam, ao mesmo tempo que o aconselha na orien-tação a seguir. Grande é, pois, a res-ponsabilidade que um jornal assume perante o público. Alavanca da opinião, deve o jornal cercar-se de cuidados, para que a opinião pessoal de seus redatores não venha a infl uir de um modo maléfi co sobre o leitor.Daí decorre a grande responsabilidade que pesa sobre seus dirigentes e orien-tadores.Deverão estes ser dotados de sólida cultura intelectual e moral, e seu ânimo deve estar forrado contra as inves das de interesses subalternos. Não é sem razão que a imprensa é considerada o quarto poder. Sen nela vigi-lante, a ela compete fi scalizar os atos daqueles que mantêm uma parcela do poder público.Não só fi scalizar, mas alertar os governantes para os perigos que signifi cam tais ou quais atos de seu proposto.Vivendo do favor e simpa a da massa leitora, o jornal deverá ter as suas ante-nas receptoras constantemente orientadas para essa massa, a fi m de captar-lhe os anseios, para, em letra de forma, fazê-los chegar até aqueles aos quais está afeto o bem-estar geral. O jornal, é pois, farol a espancar as trevas e é a alavanca a impulsionar o pro-gresso.Essa é a nossa proposta. Esse é o JORNAL DOS LAGOS.

Texto do 1ºeditorial do Jornal dos Lagos, escrito pelo seu fundador,Prof Edson Velano, em 14 de setembro de 1983.

Prof. Dra. Rosa Malena, coordenadora do curso de Medicina da Unifenas, Belo Horizonte, e Prof. Galileu Bonifácio da Costa Filho, diretor do Ceasc (Centro de Ensino e Atenção a Saú-de da Comunidade), par ciparam em agosto,do Congresso Internacional da Associação Europeia de Educação Médica - AMEE, em Milão, Itália.

Professor Édson Velano, fonte e inspiração dos jornalistas do Jornal dos Lagos.

Foi assim, juntando jolo por jolo nos escombros das casas demolidas em Fama, que seria alagado pelas águas de Furnas, que a sabia Zita Engel construiu o Sarai. O prédio e a ins tuição trazem as marcas das mãos generosas de Zita Engel.

A primavera chegou para o casal João Ba sta e Tereza Cris na Moterani. Nas-ceu Bianca. A bela menina chegou dia 24, na maternidade do Hospital Uni-versitário Alzira Velano. A bailarina e professora de balé, Rosana Moterani, estreia como vovó.

O profes-sor João

Ba sta e Tereza Tambu-rini são

destaques entre os

novos avós da cidade,

com pura emoção.

A bonita Paula Barbosa espera as chuvas che-garem para aumentar as águas da deliciosa Pousada do Porto, cul vando seu jardim.

Entre um curso e outro , entre aulas e cirurgias, en-tre congressos e simpósios, o prof. Venilton Siqueira

reserva um tempo para apreciar a natureza em seu belo sítio, merecidamente.

Dra. Idelma Batista, especialista em clínica

geral e terapia do sono, e o marido Ângelo

Márcio formam uma dupla competente e fe-liz. Participam com en-

tusiasmo, com os filhos Gabriel e Giovana, de

inúmeras corridas, em Minas e São Paulo, e ja começam a colecionar

medalhas.

“ O que for teu desejo, assim será tua vontade.

O que for tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Upanishad

Fotos: Reprodução

Arquivo JL

Page 8: REVISTA DA CIDADE - EDIÇÃO SÁBADO 27 DE SETEMBRO 2014

Quer ver sua foto ou de seus amigos e parentes aqui na página de aniversariantes?

Envie sua foto e nome para: [email protected]

Aniversariantes do Mês

Sábado, 27 de setembro de 2014

Guido Ribeiro 25 de setembro

8

Fotos: Reprodução

Ana Clara Souza Alves 28 de setembro

Luana Medina 28 de setembro

Perla Barbosa Ribeiro 28 de setembro

Thiago Lopes 29 de setembro

Regiane Aparecida 30 de setembro

Bruna de Cássia 1º de outubro

Sérgio Antônio Murad 1º de outubro

Simone Souza 02 de outubro

Noler Heyden Flausino 02 de outubro

Rollyan Barbosa 02 de outubro

Anelize Cardoso 03 de outubro

Greison Luciano 03 de outubro

Samara Ricci 03 de outubro

Marilson Ottoni

POÇOS DE CALDAS - Museu Histórico Geográfi co de Poços de Caldas

O prédio onde está locali-zado o museu foi construído no fi nal do século XIX (térmi-no em 1898) para residência de Martinico Prado Júnior. O edi cio da Vila Junqueira, que possui grande valor ar-quitetônico, foi adquirido pelo major Joaquim Bernardes, o fundador da cidade e tornou--se a residência dos Junqueira durante as duas primeiras décadas deste século.

O Museu Histórico e Ge-ográfi co de Poços de Caldas foi inaugurado em 1972, em comemoração ao centenário da cidade, funcionando no Country Club. Em 1996, ele foi transferido para a Vila Jun-queira. O acervo compreende quadros a óleo ou aquarelas apresentando personagens e

Museus guardam história do Sul de MinasMuseus são locais de conhecimento e também imaginação e uma volta ao passado. O Sul de Minas Gerais

tem várias cidades referência no estado, entre históricas e estâncias hidrominerais. Muitas fundaram seus museus com focos diversos. Entre as cidades, vamos apresentar algumas atrações museológicas

de Poços de Caldas, Campanha, Carmo do Rio Claro e Três Pontas.

aspectos antigos da cidade, pintados pelos principais ar- stas poços-caldenses como

Bruno Felisberti, Benedito Luisi, Pantaleão Stanziola e Edilson Barbosa. Uma cole-ção de porcelanas inglesas e francesas do inicio do século XX, moedas e papéis moeda do Brasil Império e República até nossos dias também pode ser visto. Acervo fotográfi co é formado por cerca de oito mil fotografi as desde 1880. Ves -mentas an gas, peças de to-alete, chapéus, leques, assim como objetos de prata como talheres, fruteiras e ponchei-ras estão lá, bem como armas brancas (punhais, espadas) e de fogo (espingardas). O mu-seu também mostra a sala de mineralogia, com rochas, mi-nerais e minérios do planalto de Poços de Caldas

Rua Padre Henry Mothon, s/n. (35) 3697-2197

Horário de visitação: de terça à sábado, meio-dia às 18h e domingos - 8h às 14h.

CAMPANHA - Museu Regio-nal do Sul de Minas

Inaugurado em abril de 1992, se localiza no prédio histórico de 1860, que abri-gava um colégio interno para rapazes. O museu tem vários espaços, um deles dedicado a arte sacra dos séculos 17, 18 e 19. Num total de 50 peças, três são consideradas as mais importantes e atribuídas, sem comprovação científica ao mestre do barroco, Aleijadi-nho. As esculturas represen-tam Jesus Cristo, São Pedro e São João Evangelista. Além deste espaço, outra sala expõe peças e instrumentos da época da escravidão e uma terceira sala expõe minerais da região, animais empalhados e peças indígenas.

Rua João Luiz Alves, 26 - 3261-4008

Horário de visitação: Terça a sexta, 9h às 11h e 13h às 16h. Domingo e feriado - 13h às 16h

Museu Vital Brazil - O Mu-seu está localizado na casa onde nasceu Vital Brazil. É uma casa colonial, tombada como patrimônio público municipal, desde 1985. A casa foi res-taurada pela Associação Casa de Vital Brazil e o museu foi inaugurado em 1988.

Hoje, possui valioso acervo constituído por fotografias, cartas, documentos, trabalhos cien fi cos, livros e objetos, que foram doados pelos familiares. Além de preservar a memória de Vital Brazil, através da di-vulgação de informações sobre sua obra cien fi ca por meio de exposições, publicações e da disponibilização de seu acervo documental, o museu atua como polo de difusão cultural, através da valorização e do resgate histórico e social da cidade de Campanha. Outro interesse do museu é atuar na educação ambiental, em temas relacionados a obra de Vital Brazil.

Rua Vital Brasil, 45 – (35) 3661-4008

Horário de visitação: Terça à sexta-feira, 9h às 11h e 13h

às 16h. Sábado – 13h às 16h. Domingo – 9h às 11h.

CARMO DO RIO CLARO - Mu-seu do Índio. Outro museu que chama bas-tante a atenção é o Museu do Índio. Inaugurado em 2011, ocupa o an go e histórico pré-dio do Colégio Sagrados Cora-ções. Possui aproximadamente 3 mil peças já catalogadas, todas doadas pelo coleciona-dor Antônio Adauto Leite, que começou a reunir estas peças há 50 anos, infl uenciado pela mãe, conhecida como D. Flavi-ta, que já colecionava dezenas de peça moldadas pela nature-za e pelos índios que habitavam a região do Itaci.

O colecionador se tornou um estudioso autodidata e diz que os índios que habitavam a região eram conhecidos como Cataguases. Além de propiciar ao visitante um panorama sobre a vida destes índios sé-culos atrás, o Museu do Índio também servirá com local de pesquisa, com sala adaptadas para este obje vo.

Praça Dona Maria Goulart – (35) 35612020

Terça à sexta-feira, 8h às 11h30 e 13h às 16h30. Sába-do – 9h às 11h30 e 13h30 às 16h30. Domingo – 9h às 11h30.

TRÊS PONTAS - Museu do Café.

Em Três Pontas, um dos principais municípios produtores do país, a ideia de criação de um museu específi cosurgiu do interesse e da preocupação de preservação do patrimônio his-tórico, por parte de Isaura Maria de Resende, herdeira de uma fazenda de café erguida pelo avô, no princípio do século passado. A proprietária da fazenda cedeu o espaço de um an go armazém de café, para que nele o museu fosse instalado. Cordenado pelo arquiteto e cenógrafo da TV Glo-bo, Keller Veiga, o barracão foi adaptado como uma estrutura solta, aspecto de uma “garre” parisiense, estilo art noveau, construção pica da belle épo-que, auge da produção cafeeira.

No local, em meio ao acervo histórico, cons tuído de objetos como an gos torrefadores, ba-lanças, baús para o transporte e ferramentas do manejo do café, há também painéis com fotos an gas e textos explicando toda a produção cafeeira da região e a importância do café para o país.

Hotel Fazenda Pedra Negra, Rodovia MG 167, KM 23 – (35) 32651447.

Para visitar o Museu do Café tem que ser feito o agendado e é cobrada uma entrada de R$ 5,00. Além disto, o visitante também pode conhecer a fazenda onde se localiza o museu. A visita é guiada e a entrada é de R$ 10,00.

Museu do Café é atração no Hotel Fazenda Pedra Negra

Museu do Índio tem acervo de 3 mil peças

Em Poços de Caldas, museu tem 8 mil fotos

Fotos: Reprodução

ADRIANO MACEDO DE OLIVEIRA, ALEXANDRE DE ARAÚJO PEREIRA, AMANDAE LETÍCIA PATREZE, ANA CARMEN QUARESMA MENDONÇA, ANTÔNIO CAR-LOS DE CASTRO TOLEDO JÚNIOR, ARISLANE ANDRADE BALDIM, BRUNO WANDERLEY JÚNIOR, CÂNDIDO LUIZ DE LIMA FERNANDES, CARLOS HENRIQUE MAIA SANTIAGO, CLÁUDIA MARTINS, DENISE AMORELLI SILVEIRA, DENISE MARIA ASSUNÇÃO, DEYSE LARA COELHO, ERIKA MACHADO VIANA, EVELLIN RIBEIRO ALFREDO, FABIANA CRISTINA VARAGO, FLÁVIA RIBEIRO MARTINS MACEDO, GERMANO LUIZ GOMES VIEIRA, HERALDO CARLOS PEREIRA, INESSA BERALDO DE ANDRADE BONOMI, IVÂNIA GORETTE DE O, PEREIRA, JOSÉ BARBOSA JÚNIOR, JOSE ROBERTO MAGGI FERNANDES, JULIANA DE CARVALHO MACHADO, LETÍCIA ROCHA BORGES, LÚCIA BERNADETE N, T, GOULART, LUSINALVA RIBEIRO BICALHO, MARCOS VINICIUS REIS, MARIA DA GLÓRIA QUINTÃO E SILVA, MATEUS SILVA CORRÊA, NICOLAS VLADIMIR DE SOUZA JANUÁRIO, NIVALDA DE LIMA SILVA, RICARDO CORDEIRO LEITE, RODRIGO ADLEY SILVEIRA DA SILVA, RONALDO RIBEIRO LEITE, RONAN CONDE SANTOS, RUTH BORGES DIAS, SANDRA CRISTINA ARMOND, SIMONE APARECIDA ROCHA, TATIANA CRISTINA DA ROCHA E VANESSA MARIA FENELON DA COSTA .