12
R E V I S T A D E A R A G O N . S E M A N A R I O DE CIENCIAS, L I T E R A T U R A Y A R T E S . AÑO II.— DOMINGO 30 DE MARZO DE 1879.—NÚMERO 12. C O L A B O R A D O R E S . Cávia (D.ª Pilar de). Gimeno (D.ª Concepcion). Sinues (D.ª María del Pilar). Alcalde y Prieto (D. Domingo). Andrés (D. Ignacio). Arnau (D. Joaquin). Barcelona (D. Juan Pedro). Bas y Cortés (D. Vicente). Berbegal (D. Antonio). Blasco (D. Eusebio). Blasco y Val (D. Cosme). Bielsa (D. Julio). Campillo (D. Toribio del). Camo (D. Manuel). Cavero (D. Juan Clemente). Comin (D. Bienvenido). Escosura (D. Desiderio de la). Gil Berges (D. Joaquin). Gil y Gil (D. Pablo). Gil y Luengo (D. Constantino). Gimeno Rodrigo (D. Juan). Gimeno y Vizarra (D. Joaquin). Herranz (D. Clemente). Hernandez Fajarnés (D. Antonio). Isabal (D. Marceliano). Jardiel (D. Florencio), Presbítero. Lasala (D. Mário de). Llacer(D.José Maria). Marton (llmo. Sr. D. Joaquin). Martinez Gomez (D. Gregorio). Mediano y Ruiz (D. Baldomero). Matheu y Aybar (D. José M.ª). Miralles (D. Luis Anton). Mondría (D. Mariano). Moner (D. Joaquin M.ª). Monreal (D. Julio). Morales (D. Salvador). Nougués (D. Pablo). Ordás y Sabau (D. Pablo). Paraiso (D. Agustin). Peiro (D. Agustin). Perez Soriano (D. Agustin). Piernas (D. José Manuel). Pou y Ordinas (D. Antonio J.). Puente y Villanúa (D. José). Salinas (D. German). Sanchez Muñoz (D. Mariano). Sancho y Gil (D. Faustino). Sañudo Autran (D. Pedro). Sellent (D. José Eduardo). Solsona (D. Conrado). Uguet (D. José M.ª). Villar (D. Martin). Ximenez de Embun (D. Tomás). Zabala (D. Manuel). Zapata (D. Márcos). Z A R A G O Z A . IMPRENTA DEL HOSPICIO PROVINCIAL. 1879.

REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

  • Upload
    vananh

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

R E V I S T A D E A R A G O N .

S E M A N A R I O D E C I E N C I A S , L I T E R A T U R A Y A R T E S .

A Ñ O I I . — D O M I N G O 3 0 D E M A R Z O D E 1 8 7 9 . — N Ú M E R O 1 2 .

C O L A B O R A D O R E S .

C á v i a (D.ª P i l a r de) . G i m e n o (D.ª Concepcion).

S i n u e s (D.ª Mar í a del P i la r ) .

A l c a l d e y Pr ie to (D. D o m i n g o ) . A n d r é s (D. Ignac io) . A r n a u (D. J o a q u i n ) . B a r c e l o n a (D. J u a n Pedro ) .

Bas y Cor té s (D. Vicen te ) . B e r b e g a l (D. Antonio) . Blasco (D. Euseb io ) . Blasco y Va l (D. Cosme). Bie lsa (D. Ju l io ) . C a m p i l l o (D. Tor ib io del) . C a m o (D. Manuel ) . C a v e r o (D. J u a n C lemen te ) . C o m i n (D. B ienven ido ) .

E s c o s u r a (D. Desider io de la). Gil B e r g e s (D. J o a q u i n ) .

Gil y Gi l (D. Pablo) . Gil y L u e n g o (D. C o n s t a n t i n o ) . G i m e n o R o d r i g o (D. J u a n ) . G i m e n o y V i z a r r a (D. J o a q u i n ) .

H e r r a n z (D. C l e m e n t e ) . H e r n a n d e z F a j a r n é s (D. A n t o n i o ) . I s aba l (D. Marce l iano) .

J a r d i e l (D. F lorenc io) , P resb í t e ro . L a s a l a (D. Már io de) . L lace r (D. J o s é Mar ia) .

M a r t o n ( l l m o . Sr . D. J o a q u i n ) . M a r t i n e z Gomez (D. G r e g o r i o ) . Med iano y Ruiz (D. Ba ldomero) . M a t h e u y A y b a r (D. José M.ª) . Mi ra l l e s (D. L u i s A n t o n ) . M o n d r í a (D. Mar i ano ) . M o n e r (D. J o a q u i n M.ª). M o n r e a l (D. J u l i o ) . Mora l e s (D. Sa lvado r ) .

N o u g u é s (D. Pab lo) . Ordás y S a b a u (D. Pab lo) .

P a r a i s o (D. A g u s t i n ) . Pe i ro (D. A g u s t i n ) . Perez So r i ano (D. A g u s t i n ) . P i e r n a s (D. J o s é M a n u e l ) . Pou y Ordinas (D. A n t o n i o J.). P u e n t e y V i l l a n ú a (D. José ) . S a l i n a s (D. G e r m a n ) . S a n c h e z Muñoz (D. Mar iano) . S a n c h o y Gil (D. F a u s t i n o ) . S a ñ u d o A u t r a n (D. Pedro) . S e l l e n t (D. J o s é E d u a r d o ) . So l sona (D. Conrado ) . U g u e t (D. J o s é M.ª). V i l l a r (D. M a r t i n ) . X i m e n e z d e E m b u n (D. T o m á s ) .

Z a b a l a (D. M a n u e l ) . Z a p a t a (D. Márcos).

Z A R A G O Z A .

I M P R E N T A D E L H O S P I C I O P R O V I N C I A L .

1 8 7 9 .

Page 2: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

E S P E C T Á C U L O S .

Don Pasquale, ó p e r a b u f a d e Donize t t i , y El Du-q u e s i t o , Il Piccolo Ducca, Le Petit Duc, ó como u s t e -d e s q u i e r a n l l a m a r á la ú l t i m a o p e r e t a de Lecocq, se-

gun les g u s t e m á s el c a s t e l l a n o , el i t a l i a n o ó el f r a n -cé s , han s ido las ob ras ú l t i m a m e n t e representadas por la c o m p a ñ í a q u e o c u p a e1 T e a t r o P r i n c i p a l , a m e n de l bene f i c io del Sr . F i ca r r a , que fué en verdad u n es-p e c t á c u l o m u y v a r i a d o y a g r a d a b l e .

P r o c e d a m o s con órden .— Don Pasqua le , obra reser-v a d a á las c o m p a ñ í a s de ópe ra , no es á p ropós i t o pa ra a r t i s t a s de g é n e r o m á s l i ge ro y de m é n o s p r e t e n s i o -n e s , c o m o son los q u e f i g u r a n en la c o m p a ñ í a L u p i -F r i g g e r i o . A l g o a u d a z nos pa rec ió la a d o p c i o n de ese d e l i c a d o spar t i t to p a r a l l eva r lo de r epe r to r io al l ado d e las a l e g r e s y pizpiretas c r e a c i o n e s d e O f f e n b a c h y L e c o c q , y nos c o n f i r m a m o s en la idea al ver y oir c ó -m o fué i n t e r p r e t a d o Don Pasquale hoy h a c e siete d i a s . A e x c e p c i o n del b a r í t o n o q u e á la sazón d e b u -t a b a , el Sr . G iann in i , poco p u d i e r o n h a c e r los d e m á s a r t i s t a s - c o n t a n d o entre ellos á la n u e v a t ip le s e ñ o r a M e r c a n t i n i - e n pró de la l i nd í s ima ópera e n c o m e n -d a d a á s u s e s f u e r z o s . Los coros e s t u v i e r o n m u y b ien ,

y d e i g u a l modo la o r q u e s t a , d i r ig ida por el S r . A n -g e l o P e t t e n g u i .

V a r i a d a y a g r a d a b l e hemos d i c h o q u e fué la fun-cion d a d a á benef ic io del n o t a b l e y a p l a u d i d o a r t i s t a

C é s a r F i ca r r a . No t a n t o c o m o era d e e s p e r a r , d a d a s las s i m p a t í a s g e n e r a l e s q u e goza el b e n e f i c i a d o , fué la c o n c u r r e n c i a ; pero , en c a m b i o , los a p l a u s o s y mues-

t r a s r e p e t i d a s de ap rec io q u e del p ú b l i c o rec ib ió f u e -ron b a s t a n t e s á c o l m a r sus a s p i r a c i o n e s d e a r t i s t a in-t e l i g e n t í s i m o y de t a l e n t o s i n g u l a r .

En S e r a f i n o il Mozzo q u e , c o m o es sab ido , no es o t r o que El G r u m e t e d e n u e s t r o i n s p i r a d o y p o p u l a r

A r r i e t a , d i s f r a z a d o á la i t a l i a n a , c o m p a r t i e r o n la ta-r e a , e s p i n o s a y g r a t a á la pa r , de s e d u c i r al p ú b l i c o c o n los más v a r i a d o s g i r o s de su i n g é n i o la s e ñ o r a F r i g g e r i o y C é s a r F i c a r r a , en su pape l d e S e r a f i n o la n r i i ne ra y en el s u y o de a m a n t e f a n f a r r o n el s e g u n d o .

E n r i q u e t a G e m i n i a n i , d i sc re ta i n t é r p r e t e del t ipo d e Lu i se l l a , fué t a m b i e n m u y a p l a u d i d a , m e r e c i e n d o i g u a l ap robac ion de su a u d i t o r i o al c a n t a r d e s p u e s u n a ária de la ópera de Rossini Zelmira.

H í z o s e l u e g o el s e g u n d o ac to de Las Campanas de C o r n e v i l l e y nos f a sc inó una vez m á s F i c a r r a con la h a b i l i d a d s u p e r i o r con q u e d o m i n a las i n m e n s a s d i f i -c u l t a d e s de a q u e l l a f a m o s a escena de la sorpresa, c a -paz d e p o n e r á p r u e b a p l e n a las f a c u l t a d e s y el ta-l e n t o d e un a r t i s t a d r a m á t i c o de p r i m e r órden , p i ed ra

d e t o q u e q u e ha d e m o s t r a d o á m a r a v i l l a c u á n f l e x i b l e y p o d e r o s o es e l t a l e n t o del modes to a r t i s t a i t a l i a n o .

Con u n a s o r p r e s a , no ménos grata pa ra el p ú b l i c o q u e p a r a los a r t i s t a s , c o n c l u y ó el e s p e c t á c u l o . H a b í a -se a n u n c i a d o el t e r c e r a c to de Hernani, y pocos e r a n los q u e no a u g u r a b a n a l g o en q u e f u e r a m á s de a p l a u -d i r la b u e n a v o l u n t a d q u e el b u e n d e s e m p e ñ o . Sin e m b a r g o , el é x i t o dió un m e n t í s c a b a l á las p r e s u n -

c i o n e s d e t o d o s , por m á s q u e e s t a s f u e r a n m u y f u n -d a d a s . C a n t ó s e el a c to de la viril y a r r o g a n t e c r e a c i o n d e Verdi con n o t a b l e a c i e r t o , y el c o n c e r t a n t e , s o b r e todo , sa l ió e j e c u t a d o con tal g u s t o , p rec is ion y v a l e n -tía q u e el a u d i t o r i o no se sa t i s f i zo con c o l m a r d e a p l a u s o s a la s e ñ o r a G e m i n i a n i y á los s e ñ o r e s G i a n -n i n i , S c a n o y c o m p a ñ e r o s , s ino q u e les ob l i gó á r e p e -t i r la p i e z a — c o s a d e s u s a d a en fina1 d e e s p e c t á c u l o , — t r i b u t a n d o á los a f o r t u n a d o s a r t i s t a s merec ida y e s -p o n t á n e a o v a c i o n .

Post Phoebum nubila, d i r e m o s i n v i r t i e n d o los t é r -m i n o s de la f r a s e para a c o m o d a r l a á es ta o c a s i o n . D e s p u e s del b r i l l a n t e é x i t o del m i é r c o l e s , el f iasco de l j u e v e s .

I1 Piccolo Ducca, q u e si bien posee a g r a d a b l e mú-

s i c a , de c o r t e e l e g a n t e y c o r r e c t o , no l l e g a ni con

m u c h o á la f r e s c u r a y v iveza , g r a c i a y o r i g i n a l i d a d q u e en La Fille de Madame Angot y G i r o f l é - G i r o f l á puso el p o p u l a r Cárlos Lecocq , ha o b t e n i d o e n Z a r a -goza éxito in fe r io r a l q u e e n o t ros p u n t o s ha a l c a n -z a d o y al q u e n u e s t r o s m i s m o s p a i s a n o s e s p e r a b a n

que le o t o r g a r í a la s u e r t e . P e r o és ta no lo q u i s o a s í , y se las c o m p u s o d e m a n e r a q u e la e j e c u c i o n de Il

Piccolo Ducca f uese b a s t a n t e f lo ja , d e s a n i m a d a y d e s -igua l y q u e la r ea l i dad de la mise en scene no c o r r e s -p o n d i e s e á las g r a n d e s p r o m e s a s y a n u n c i o s h e c h o s

con a c o m p a ñ a m i e n t o de b o m b o y p l a t i l l o s en d e m a s í a . Con notable falta d e e n s a y o y vis ible fa l t a de d i r e c -

cion c o n s i g u i ó s e s o b r a d a m e n t e lo p r i m e r o ; y en c u a n t o á lo s e g u n d o , ba s t e d e c i r q u e d e las p r e c i o s a s d e c o r a -

c i o n e s ( s e g u n los c a r t e l e s ) p i n t a d a s e x p r e s a m e n t e pa ra e s t a o b r a , sólo v imos u n a en el s e g u n d o a c t o , i n -d i g n a por c ie r to de un t e a t r o de i m p o r t a n c i a y d e u n a obra de p r e t e n s i o n e s .

El p ú b l i co a b a n d o n ó el co l i seo d e l Coso j u s t a m e n t e d i s g u s t a d o , a u n q u e h a c i e n d o h o n r o s a e x c e p c i o n á f a -vor d e Mar ía F r i g g e r i o y d e F i ca r r a , q u e t r a b a j a r o n c o m o ellos s a b e n y p u e d e n . Lo q u e m á s g u s t ó d e la p a r t i t u r a de Il Piccolo Ducca f u e r o n el c o r o d e p a g e s

del p r imer acto y la l ecc ion de m ú s i c a en el s e g u n d o : ámbas p iezas fue ron b ien i n t e r p r e t a d a s y r e p e t i d a s á

i n s t a n c i a del c o n c u r s o . Oasis en el d e s i e r t o . C e l e b r a r e m o s q u e en las f u n c i o n e s s u c e s i v a s n o s

r e s a r z a m o s todos , ba jo todos c o n c e p t o s , d e e s t a s úl-t i m a s i m p r e s i o n e s t e a t r a l e s . - C.

M I S C E L Á N E A .

La v e l a d a c ien t í f i ca y a r t í s t i c a q u e a n t e a n o c h e s e c e l e b r ó en el C e n t r o M e r c a n t i l , I n d u s t r i a l y A g r í c o l a , fué b r i l l a n t e . El d i s t i n g u i d o p r o f e s o r d e e s t a U n i v e r -sidad D. B r u n o S o l a n o dió u n a c o n f e r e n c i a a m e n í s i m a s o b r e el t e l é fono , en la c u a l luc ió á la p a r q u e s u s p r o f u n d o s c o n o c i m i e n t o s , la e x p r e s i o n m á s d i s c r e t a y va r i ada con q u e e s to s p u e d e n e x p o n e r s e d e s u e r t e q u e a g r a d e n y e n t r e t e n g a n i g u a l m e n t e á p e r i t o s y á p r o f a -nos . A n t e s de desc r ib i r el m a r a v i l l o s o i n v e n t o d e m o n -s i e u r G r a h a m Bell, h izo c u r i o s í s i m a d i s e r t a c i o n a c e r -

ca de la a c ú s t i c a y la e l e c t r i c i d a d , e x p l i c a n d o con t a n t a c l a r i d a d c o m o e l e g a n c i a , al h a b l a r d e a q u e l l a , en q u é c o n s i s t e y para q u é s i rve el d i a p a s o n n o r m a l , c u y o i n t e r é s d e a c t u a l i d a d es g r a n d e .

Duran te su bella c o n f e r e n c i a rec ib ió el S r . S o l a n o d e su n u m e r o s í s i m o a u d i t o r i o g r a n d e s t e s t i m o n i o s d e a p r o b a c i o n , que se c o n v i r t i e r o n en n u t r i d o s a p l a u s o s al a c a b a r los a g r a d a b l e s m o m e n t o s q u e el d i s e r t a n t e h u b o d e p r o p o r c i o n a r n o s .

A n t e s d e la c o n f e r e n c i a e j e c u t a r o n m a g i s t r a l m e n t e en el p i a n o , á c u a t r o m a n o s , una d e l i c a d a s o n a t i n a c l á s i ca los señores D. A g u s t i n Perez S o r i a n o y Don

B e n i g n o O1avar r i e t a , o b t e n i e n d o g e n e r a l e s y e s p o n t á -n e o s a p l a u s o s .

No m é n o s jus tos los l o g r ó el r e p u t a d o f l a u t i s t a d o n R ica rdo Gil, q u e e j e c u t ó u n a p rec iosa c o m p o s i c i o n , a c o m p a ñ a d o a l p i ano po r u n o de los a r t i s t a s a n t e s c i t a d o s .

T e r m i n ó la ve l ada d a n d o l e c t u r a el S r . D. M a n u e l Z a b a l a , con la m a e s t r í a q u e le es p r o p i a , á la s e n t i d a y c o r r e c t a poesía de la s e ñ o r i t a D.ª P i l a r d e C á v i a , q u e l leva por t í t u l o El Rayo del Sol.

A n ú n c i a s e la p r ó x i m a a p a r i c i o n en e s t a c a p i t a l d e u n d i a r i o que v e n d r á á d e f e n d e r e x c l u s i v a m e n t e l a s d o c t r i n a s c a t ó l i c a s .

El g o b i e r n o f r a n c é s ha c o n d e c o r a d o con la c r u z de la L e g i o n d e H o n o r á n u e s t r o e m i n e n t e p a i s a n o el p i n t o r D. F r a n c i s c o P r a d i l l a , d i s t i n c i o n q u e en la p r e s e n t e c i r cuns t anc i a , h o n r a t a n t o al q u e la r e c i b e c o -m o al q u e la c o n c e d e .

Page 3: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

R E V I S T A D E A R A G O N

S E M A N A R I O DE C I E N C I A S , L I T E R A T U R A Y A R T E S .

PUNTOS DE SUSCRICION.

ZARAGOZA: En el taller de encuadernaciones, calle de San Félix, número 2, en el almacen de papel de La Bandera Españo-Ia, Coso, núm. 62, y en las librerías de la señora viuda de Here-dia, Bedera, Sanz, Francés, Osés y MENENDEZ.—HUESCA: Librería de don Jacobo María PEREZ.—TERUEL: Administracion de El Tu-rolense.— MADRID: Librería de D. Mariano Murillo, Alcalá, 18. —Se insertan anuncios á precios convencionales.

PRECIOS DE SUSCRICION. TRIMESTRE. SEMESTRE. AÑO.

En Zaragoza .......................... 8 rs. 15 rs. 28 rs. En Madrid y provincias. 10 » 18 » 32 » Toda la correspondencia literaria y administrativa se dirigirá

al Director de la REVISTA DE ARAGON, d. Mariano de Cávia, Pi-no, 2, 2.º Los anuncios, avisos y reclamaciones se reciben en la

librería de Osés, D. Jaime I, 42, frente al restaurant de Fortis. -No se devuelve ningun manuscrito.

SUMARIO. I.—Advertencia.

II.—Crónica Aragonesa, por D. Mariano de Cávia. III.—Antigüedades de Aragon.—El Castillo de la Aljafería (conclu-

sion), por D. Mário de la Sala. IV.—Espronceda.-Su vida (continuacion), por D. Faustino San-

cho y Gil. V —Siete dias en Annam, novela original (continuacion), por don

Baldomero Mediano y Ruiz. VI. — La Felicidad, soneto, por D. Valentin Marin y Carbonell. VII. — Libros remitidos á esta redaccion.

VIII —Espectáculos, miscelánea y anuncios, en la cubierta.

A D V E R T E N C I A .

Suplicamos á los señores suscritores de fuera de Zaragoza que estuvieren en descubierto del pago del trimestre actual, que se sirvan remitirnos prontamente dicho importe, bien por medio de car-ta á nuestra Direccion, bien por medio de sus ami-gos en esta capital, entregándolo en la libreria de Osés, D. Jaime I, 42. frente al restaurant de Fortis.

Desde hoy no serviremos fuera de esta capital suscripcion alguna cuyo importe no haya sido anti-cipadamente satisfecho.

CRÓNICA ARAGONESA.

Habent sua fata libelli, dijo el poeta venusino, como si solo en los libros ejercieran los hados su enérgica influencia. Sin echarla de fatalista, creo

que hay en todas las cosas algo secreto, algo íntimo y singular, que si no es la fuerza del sino, tan de-cantada por vates antiguos y modernos, se le pa-rece mucho.

¿Se escapa algo al terrible ananke que vió gra-bado Víctor Hugo en una de las torres de Nuestra Señora de París? No serán seguramente los ferro-carriles carboníferos de Aragon. La fatalidad les persigue; la suerte se ha empeñado en jugar con el éxito de su empresa como el hábil torero juega con el bicho y despues de mil peligrosos lances, acaba por rendirle á sus plantas, fatigado y mori-bundo.

Más incidentes que en pleito oscuro y embro-llado: más peripecias que en comedia antigua ó en novela de Fernandez y Gonzalez; más dimes y

diretes que en altercado de plazuela; más idas y venidas, vueltas y revueltas que en cuadros de lin-terna mágica: más cosas y casos, cosillas y cosa-zas que las que pudo soñar inventiva fecunda y embrollona, han surgido y surgen de contínuo en la cuestion de esos ferro-carriles, tan provechosos

y necesarios para ricas é importantes comarcas de Aragon, tan deseados por todo el país y tan com-

batidos por causas múltiples que solo parecen te-ner un punto de contacto y enlace: la fatalidad.

Supongo enterados minuciosamente á mis lec-tores de los últimos sucesos, y dejo el papel de historiador para tomar el de comentarista, siquie-ra en breves frases, rápidamente escritas, no se puedan exponer los mil y un comentarios sustan-ciosos que suscita esa complicada cuestion.

¿Estaremos quizá en el principio del fin? Es de esperar que sí, y que de una vez acaben las fluc-tuaciones y vaivenes que, ora inspirando gratas esperanzas, ora dañando valiosos intereses, man-tienen gran parte del país aragonés en la zozobra y la inquietud.

—Pero, señor, decía há pocos dias un caballero, ¿qué habrá en esa cuestion, que todo el que en ella pone las manos, se las tizna?

—¡Qué ha de haber! respondió álguien que le oía; mucho carbon de por medio.

Hace ya algunos años—ni tantos que la memoria no pueda colmar el paréntesis dia por dia, ni tan pocos que en su trascurso no pueda elaborarse ca-bal y perfecta educacion artística—andaba por Zaragoza un mancebo, cuyo aspecto sencillísimo pintaba la modestia de su origen y de su con-dicion.

Alentado por incontrastable vocacion y amor irresistible hácia el arte de Goya y Velazquez, era el manejo de pincel y paleta su único estudio, su única ocupacion, su única delicia; mas no picando en alta y holgada estera, sino ciñendo sus extraor-dinarias aptitudes á trabajos tan ordinarios y vul-gares, que más bien se le pudiera haber podido calificar á veces de aprendiz que de discípulo de los que en el cultivo del arte le aleccionaban. Pero es imposible al génio permanecer oculto en las sombras del olvido y es en vano reprimir sus ne-

Año II.— Núm. 12.- Domingo 3 0 de M a r z o de 1879.

Page 4: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE A R A G O N . 90

c e s a r i a s e x p a n s i o n e s . R a s g o s b r i l l a n t e s , d e s l u m -b r a d o r a s l l a m a r a d a s le d e s c u b r e n á la p ú b l i c a a d m i r a c i o n . Bien p r o n t o el m o d e s t o y s e n c i l l o a r -t i s t a c a u t i v ó l a a t e n c i o n de s u s m a e s t r o s y l i s o n j e ó l a s e s p e r a n z a s de s u s a m i g o , y p r o t e c t o r e s . Hoy un c r o q u i s e s b o z a d o á e s c a p e s o b r e el g u a r d a -c a n t o n d e u n a c a l l e j u e l a ; m a ñ a n a med ia d o c e n a de b r o c h a z o s p a r a i m p r o v i s a r l a d e c o r a c i o n d e un t e a t r o c a s e r o : un t o q u e por a q u i , u n a p i n c e l a d a p o r a l l á , s i m p l e s m e n u d e n c i a s , p e q u e ñ o s d e s p e r -d i c ios de un g r a n t a l e n t o en e m b r i o n , b a s t a r o n para q u e a l g u n a s g e n t e s a v i s a d a s y de o jo p e r s p i c a z v i e r a n en el h u m i l d e P a c o P r a d i l l a , d e s a p e r c i b i d o e n t ó n c e s en la p o p u l o s a c a p i t a l d e A r a g o n , un h e r e d e r o de l i n a p r e c i a b l e c a u d a l de i n s p i r a c i o n y e s t u d i o que d e j a r a n a r t i s t a s i n m o r t a l e s .

No h a n s ido v a n a s t a l e s e s p e r a n z a s : F r a n c i s c o P r a d i l l a h a l o g r a d o recoger h e r e n c i a t a n p r e c i o s a

y l a d e v u e l v e á su p á t r i a y al a r t e con u s u r a . M a -dr id e n t e r o a d m i r a su t a l e n t o en la Expos ic ion d e Be l l a s A r t e s ; l as n a c i o n e s t o d a s le s a l u d a n en la E x p o s i c i o n U n i v e r s a l ; el G o b i e r n o f r a n c é s le c o n -d e c o r a ; el G o b i e r n o e s p a ñ o l p ide à l as C ó r t e s un c réd i to p a r a a d q u i r i r su m e j o r c u a d r o . ¡Todos ven en F r a n c i s c o P r a d i l l a b r i l l a n t e l u m i n a r de la g l o -r ia c o n t e m p o r á n e a !

H o y e s t á á o r i l l a s del T i b e r ; j u n t o á las g r a n d e s o b r a s de los g r a n d e s m a e s t r o s ; b a j o el c ie lo l u m i -noso que h a e n v i a d o e s p l é n d i d o s r e f l e jos s o b r e l a s f r e n t e s d e M i g u e l A n g e l y Ra fae l , de C a n o v a y F o r t u n y ; s a t u r a n d o su e s p í r i t u en el a m b i e n t e de a q u e l l a c i u d a d i n c o m p a r a b l e , c u n a d e t a n t a s g r a n -d e z a s , s e p u l c r o de t a n t a s m a r a v i l l a s ; d a n d o p a s t o g r a t i s i m o á la a c t i v i d a d de su i m a g i n a c i o n y á la d e s t r e z a de su p i n c e l en la a r t í s t i c a evocac ion de dos f i g u r a s i n s i g n e s de la p á t r i a h i s t o r i a , de dos m o n a r c a s g l o r i o s o s de l R e i n o de A r a g o n .

Los r e t r a t o s d e A l f o n s o I y A l fonso V, d e s t i n a -dos á las C a s a s C o n s i s t o r i a l e s de Z a r a g o z a , o c u p a n en es tos m o m e n t o s el t r a b a j o de P r a d i l l a . Un p a i -s a n o y c o m p a ñ e r o s u y o , h i j o t a m b i e n de e s t a c iu -dad , t a m b i e n a r t i s t a de v a l i o s a s d o t e s , e sc r ibe des -d e R o m a á l a REVISTA DE ARAGON u n a c a r t a t a n

a m e n a c o m o f e c u n d a en no t i c i a s de in te rés a r t í s -t i co . Dice asi, e n t r e o t r a s cosas , J o a q u i n P a l l a r é s ,

que és te es el p i n t o r á q u i e n m e re f ie ro :

«Mi b u e n a s u e r t e q u i s o que á q u i e n p r i m e r o h a -b ia de a b r a z a r al l l e g a r á R o m a f u e s e á n u e s t r o p a i s a n o y a m i g o P r a d i l l a . D i r i g i é n d o s e á su e s t u -d io , se c r u z ó c o n m i g o , y si se a l e g r ó de ve r á su c o m p a t r i o t a , y o m e a l e g r é por v e r l e á él a m i g o , a r t i s t a de m é r i t o y g l o r i a d e n u e s t r o pais . H í z o m e ir á s u e s t u d i o al m a n i f e s t a r y o d e s e o s de ver lo q u e p i n t a b a (es to e r a lo p r i m e r o q u e y o quer ia ve r en R o m a ) , y u n a vez en a q u e l e s t u d i o , d o n d e tan-tos p l a n e s se d e s a r r o l l a n y se d e s a r r o l l a r á n pa ra g l o r i a del a r t e e s p a ñ o l , u n a vez al l í y d e s p u e s de d e s c a n s a r un m o m e n t o , v i . . . un g u e r r e r o q u e , de pié, la m a n o i z q u i e r d a en la e m p u ñ a d u r a de la es-p a d a y la d e r e c h a j u g a n d o i n c o n s c i e n t e m e n t e en el c i n t o , p a r e c e d e s a f i a r con su m i r a d a f iera y b i -z a r r a á la m o r i s m a , y c u y a f i s o n o m í a r eve la un a l m a d e f u e g o y un c o r a z o n de a c e r o : una c a b e z a

que no se h u m i l l a , a u n q u e u n a m u j e r r e i n a l a n c e s o b r e e l l a d e s h o n o r y v e r g ü e n z a , y que a u n e s -t a n d o sin c o r o n a , se a d i v i n a q u e es la c a b e z a de

u n r e y , y r e y v a l i e n t e , c a b a l l e r o , a l t i v o : D. A l -fonso el B a t a l l a d o r .

Yo i m a g i n é q u e e s t a b a f r e n t e á f r e n t e del m i s m o D. A l f o n s o : t a l es la v e r d a d de l c u a d r o . A p a r e c e

el r e y v e s t i d o d e m a l l a , con una d a l m á t i c a b l a n c a y en el c i n t o a n c h a e s p a d a que o p r i m e con e n e r -g í a ; d e s t a c á n d o s e la f i g u r a s o b r e un c ie lo n e b u -loso , c o m o es el de A r a g o n , y en c u y o hor i zon te se ven u n a s m o n t a ñ a s . El c u a d r o o f r e c e u n a i m -p r e s i o n m u y a g r a d a b l e , t i e n e u n t o n o g r i s ( q u e c o n t r a s t a r á con el de A l o n s o V) s in s e r f r io , s e -c r e t o q u e p o s e e el a u t o r de «Doña J u a n a l a L o c a . »

S i n d u d a es el r e t r a t o d e D. A l f o n s o I u n a o b r a de a r t e m u y n o t a b l e . Está d i b u j a d o con e n e r g í a y g r a n d i o s i d a d ; h a y m u c h o c a r á c t e r t a n t o en el p e r -s o n a j e c o m o en los d e t a l l e s del t r a j e , d i f í c i l e s d e e n c o n t r a r y no c o n o c i d o s de t o d o s , á c a u s a de lo r e m o t o d e la época y lo p o c o s i m p á t i c o q u e e s t o d o lo que á e sa é p o c a se r e f i e r e . »

E1 e s t i m a b l e c o r r e s p o n s a l d e l a REVISTA DE ARAGON en R o m a t e r m i n a s u s n o t i c i a s d a n d o la

m u y s a t i s f a c t o r i a de q u e p r o b a b l e m e n t e d e n t r o d e e s t a s e m a n a d e j a r á P r a d i l l a c o n c l u i d o s a m b o s c u a d r o s . P r o n t o , p u e s , t e n d r á n los z a r a g o z a n o s el p l a c e r d e a d m i r a r y p o s e e r dos b e l l a s o b r a s de s u i l u s t r e p a i s a n o , j ó v e n a ú n , p a r a m a y o r e s p e r a n z a y h o n r a d e e s t a t i e r r a .

En la c a p i t a l de A r a g o n , a d o r m i d a á n t e s p o r el a r r u l l o de los c u a t r o r io s q u e r i e g a n su d e l i c i o s a v e g a y p o r el r e c u e r d o d e las mi l e m p r e s a s q u e e s m a l t a n s u h i s t o r i a , c r e c e y se d e s a r r o l l a de u n dia p a r a o t r o e l m o v i m i e n t o i n t e l e c t u a l .

En una m i s m a n o c h e , la del v i e r n e s p a s a d o , han l l a m a d o la a t e n c i ó n del p u b l i c o i n t e l i g e n t e y

c u l t o t r e s s e s i o n e s c i e n t i f i c a s de e v i d e n t e i n t e r é s y a l t a i m p o r t a n c i a : u n a en los s a l o n e s de l C a s i n o ; o t r a en los d e l C é n t r o M e r c a n t i l , I n d u s t r i a l y A g r i c o l a ; o t r a en l a Real A c a d e m i a d e M e d i c i n a y C i r u j í a .

Si se l e y e r a y e s t u d i a r a t a n t o c o m o se h a b l a y se o y e h a b l a r , ¿ q u i é n c o n t r a n o s o t r o s ? Pero el l i -bro , d o n d e se a d q u i e r e el s a b e r s ó l i d a m e n t e , e s t á a b a n d o n a d o , m i e n t r a s la c o n f e r e n c i a p ú b l i c a , d o n -de se vá d e a s u n t o en a s u n t o c o m o la a b e j a vá de flor en f l o r , se vé c o n c u r r i d í s i m a .

E1 c a r á c t e r m e r i d i o n a l es tá en c a r á c t e r — y per -mítaseme la r e d u n d a n c i a .

Ni es só lo la c ienc ia en p e q u e ñ a s dós i s l a q u e i n t e r e s a a h o r a á m i s p a i s a n o s ; el a r t e , al a l c a n c e de t o d a s l a s i n t e l i g e n c i a s y t o d o s los bo l s i l l o s , o b -t i e n e h o y c u l t o f e r v i e n t e y g e n e r a l . La m a n í a f i l a r m ó n i c a se h a d e s a r r o l l a d o e s p l é n d i d a m e n t e . No h a y y a c a f é en Z a r a g o z a ni c e n t r o d o n d e se r e u n a m e d i a d o c e n a de p e r s o n a s , q u e no o f r e z c a n á los o i d o s m á s ó m é n o s d e l i c a d o s d e los c o n c u r -r e n t e s un c o n c i e r t o m u s i c a l .

Un r e f r a n — y n a d i e i g n o r a que los r e f r a n e s c o n s t i t u y e n la s a b i d u r i a de las n a c i o n e s — d i c e que

cuando el español canta, ó rabia ó no tiene b l a n c a .

¿Quién sabe? Q u i z á s es te r e p e n t i n o amor a l a r t e de Mozar t y Ross in i o f r e z c a un d a t o de i n t e r é s p a r a l o s p e s i m i s t a s . . . Yo, q u e no a g u a r d o á v e r m e a c o s a d o por el m a l humor ni por la e scasez m o n e -t a r i a p a r a g u s t a r l as m e l ó d i c a s i n s p i r a c i o n e s d e

Page 5: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

R E V I S T A DE A R A G O N . 91

l o s b u e n o s m a e s t r o s , me c o n g r a t u l o d e que e l

g u s t o p ú b l i c o t o m e i m p u l s o y d u l c i f i q u e l a s c o s -

t u m b r e s .

S i e l f e r r o - c a r r i l d e l B a j o A r a g o n n o s e c o n -

c l u y e , q u e h a y a a l m e n o s m u c h a m ú s i c a e n Z a -

r a g o z a .

Oh p r i m a v e r a , gioventú d e l l ' anno,

G i o v e n t ú , primavera della vita...

L a p r i m a v e r a s e p r e s e n t a e s t e a ñ o d i s f r a z a d a d e

e l e c t o r , y g r i t a n d o : ¡ A l a s u r n a s !

L a j u v e n t u d a p a r e c e v e s t i d a d e q u i n t o , y d i -

c i e n d o : ¡ A l a s a r m a s !

B e l l o s y v a r i a d o s d o n e s n o s o f r e c e e l t i e m p o . . .

F l o r e s y f u s i l e s , c é d u l a s y a r o m a s .

G o c e m o s d e t o d o s e l l o s e n g r a t a c o n f u s i o n ; p e r o

c u i d a d o c o n q u e e n v e z d e s a l i r d i p u t a d o s d e l a s

u r n a s , s a l g a n lilas.

MARIANO DE CAVIA.

A N T I G Ü E D A D E S D E A R A G O N .

EL CASTILLO DE LA ALJAFERÍA.

(Conclusion.)

I V .

B o s q u e j a d a á g r a n d e s r a s g o s l a h i s t o r i a d e l a

A l j a f e r i a , e n t r a r e m o s l l a n a m e n t e e n l a p a r t e d e s -

c r i p t i v a , p a s a n d o d e l a r g o p o r s u m e z q u i n a fa-

c h a d a , r e s t o p r i n c i p a l d e l a r e n o v a c i o n m a n d a d a

h a c e r p o r F e l i p e e l A n i m o s o , y p r e s c i n d i e n d o p o r

c o m p l e t o d e l o s c u a r t e l e s , p a b e l l o n e s y t o r r e s a n -

g u l o s a s q u e r e c i e n t e m e n t e s e e r i g i e r o n (1).

D e b e s u p o n e r s e q u e e l p r i m i t i v o p a l a c i o fué u n

e d i f i c i o c u y o s p r i n c i p a l e s s a l o n e s y a p o s e n t o s o c u -

p a b a n l a p l a n t a b a j a , s e g u n c o s t u m b r e d e l o s á r a -

b e s ; r o d e á b a l e u n r o b u s t o m u r o g u a r n e c i d o p o r

d i e z y s i e t e t o r r e s , y t e n i a e l i n g r e s o á l a p a r t e

d e l s u r ( f r e n t e á l a a c t u a l c a r r e t e r a d e M a d r i d ) c o -

m u n i c á n d o s e p o r a n c h o v e s t í b u l o c o n e l p á t i o

p r i n c i p a l q u e h o y l l a m a m o s d e S a n t a I s a b e l . P á -

t i o s m a g n í f i c o s , e s t a n c i a s d e c o r a d a s c o n t o d o e l

p r i m o r d e l a o r n a m e n t a c i o n a r a b e s c a es l o que d e

l a A l j a f e r i a r e f i e r e n n u e s t r o s c r o n i s t a s , y m u y e s -

p e c i a l m e n t e J e r ó n i m o d e B l a n c a s e n s u p r e c i o s o

t r a t a d o d e l a s C o r o n a c i o n e s y J u r a s r e a l e s . E1 C a -

t ó l i c o m o n a r c a D . F e r n a n d o e n g r a n d e c i ó e l e d i f i -

c i o r e e d i f i c a n d o h á c i a l a p a r t e d e l Sur l a C a p i l l a

d e S a n J o r g e , q u e y a n o e x i s t e , y e l e v a n d o l a f á -

b r i c a g e n e r a l c u a n d o l a b r ó l o s r é g i o s a p o s e n t o s ,

q u e á p e s a r d e l a s i n j u r i a s d e l t i e m p o y d e l a s d e -

v a s t a c i o n e s d e l a m a l i c i a y l a i g n o r a n c i a c o n j u r a -

d a s en s u d a ñ o , t o d a v í a c o n s e r v a n s u s m u d e j a r e s

t e c h u m b r e s , d o r a d a s c o n e l p r i m e r o r o p r o c e d e n t e

d e l n u e v o m u n d o (2). La g r a n d i o s a e s c a l e r a q u e

( 1 ) D i r i g i e r o n e s t a s o b r a s d e s d e 1859 á 1872 l o s jefes de I n g e -

n i e r o s m i l i t a r e s D. A n d r é s B r u l l , D. M a n u e l V i l l a d e m u n t y don

F r a n c i s c o d e Z a r a g o z a .

( 2 ) «El p r i m e r d i n e r o que s e l i b r ó á C o l o n p a r a s u g l o r i o s a em-

p r e s a , s e s a c ó d e l a T e s o r e r í a d e A r a g o n , y así d i s p u s o t a m b i e n e l

rey q u e d e l p r i m e r o r o que s e t r a j o d e las I n d i a s , se d i e s e u n a p a r t e

á e s t e R e i n o , c o n l a c u a l s e d o r a r o n e n Z a r a g o z a l o s t e c h o s y arte-

s o n a d o s d e l a S a l a m a y o r d e l R e a l P a l a c i o de l a A l j a f e r i a . » - V é a n s e

i n s c r i p c i o n e s l a t i n a s á l o s r e t r a t o s d e l o s R e y e s d e A r a g o n p o r

B l a n c a s . E s c o l i o X X X V I I , d e l A r c e d i a n o D o r m e r .

s u b e á d i c h o s a p o s e n t o s m u e s t r a l a a r r o g a n t e d i -

v i s a d e s u s f u n d a d o r e s e n e l g e r o g l í f i c o d e l Tanto

Monta c o n e l y u g o y e l h a z d e f l e c h a s , q u e c o m -

p u s o e l m a e s t r o A n t o n i o d e N e b r i j a , c o m o e m b l e m a

d e q u e n a d a r e s i s t e a l p o d e r í o d e l o s i n s i g n e s d e -

b e l a d o r e s d e G r a n a d a ; y t a n t o e n l o s c a l a j e s d e l a

b a l a u s t r a d a c o m o e n l a s p r i m o r o s a s v e n t a n a s d e l a

m e s e t a , c l a r a m e n t e s e o b s e r v a n r i c o s d e t a l l e s d e

l a b o r s a r r a c e n a , m e z c l a d o s c o n e l e s t i l o g ó t i c o d e

l a d e c a d e n c i a , q u e p a t e n t i z a n l o a r r a i g a d o q u e e s -

t a b a e n Z a r a g o z a e l g u s t o á r a b e c u a n d o a l c a b o de

c u a t r o s i g l o s d e d o m i n a c i o n c r i s t i a n a t o d a v í a l o s

m u d é j a r e s i m p o n í a n s u s e l l o á t o d a s l a s c o n s t r u c -

c i o n e s .

L a Sala M a y o r , l l a m a d a t a m b i é n del T r o n o ,

c o n s e r v a s u a r t í s t i c o i n g r e s o d e c o r a d o c o n l a s a r -

m a s d e C a s t i l l a , A r a g o n , S i c i l i a y G r a n a d a , g u a r -

n e c i d a s p o r d o s l e o n e s t e n a n t e s d e t a n e x c e l e n t e

e s c u l t u r a , q u e m u e s t r a n b i e n l o s a d e l a n t o s d e e s t e

a r t e á l a s p o s t r i m e r í a s d e l s i g l o x v . T o d a v í a m á s

n o t a b l e e s l a s u n t u o s a t e c h u m b r e d e e s t a e s t a n c i a

r o d e a d a d e a r t í s t i c a g a l e r í a , y f o r m a d a p o r c a s e -

t o n e s o c t ó g o n o s d e c u y o s c e n t r o s p e n d e n p i ñ a s do-

r a d a s que n o s r e c u e r d a n e l h i s t ó r i c o S a l o n de las

Piñas d e l i n c e n d i a d o A l c á z a r d e S e g o v i a , e r i g i d o

d u r a n t e l a m i n o r i d a d d e D. J u a n I I d e C a s t i l l a ,

q u e a c a s o s i r v i ó d e m o d e l o a l q u e e n e s t e m o m e n t o

d e s c r i b i m o s ; p o r b a j o d e l a g a l e r í a c o r r e u n a a n -

c h a f a j a c o n u n a i n s c r i p c i o n que e n l o s t i e m p o s d e

s u i n t e g r i d a d d e c í a a s i :

« F e r d i n a n d u s H i s p a n i a r u m , S i c i l i a e , Sardiniae,

Corsicae, B a l e a r u m q u e Rex, P r i n c i p u m Optimus,

Prudens, S t r e n u u s , P i u s , C o n s t a n s , J u s t u s , Felix;

Elisabeth R e g i n a , Religione et animi magnitudine

s u p r a m u l i e r e m , insigni c o n j u g e s , auxiliante C h r i s t o

v i c t o r i o s i s s i m i , post liberatam a mauris B a e t i c a m ,

pulso v e t e r i f e r o q u e h o s t e , hoc opus c o n s t r u e n d u m

curarunt anno salutis M C C C C X C I I » .

N o t e r m i n a r e m o s l a d e s c r i p c i o n d e e s t a s a l a

m a g n í f i c a , e n q u e s e c o n m e m o r a n á l a v e z l o s t r e s

h e c h o s m á s c u l m i n a n t e s de l a s g l o r i a s e s p a ñ o l a s

d e l s i g l o x v , c o m o s o n l a u n i d a d d e l a p á t r i a c o n -

s e g u i d a p o r e l e n l a c e d e F e r n a n d o é I s a b e l , l a c o n -

q u i s t a d e G r a n a d a q u e v i n o á t e r m i n a r l a l u c h a de

o c h o s i g l o s e n t r e l a c r u z y l a m e d i a l u n a , y e l

d e s c u b r i m i e n t o d e l a s A m é r i c a s , p á g i n a l a m á s

e m i n e n t e d e l o s a n a l e s d e l m u n d o , s i n r e c o r d a r

l a s e l o c u e n t e s f r a s e s q u e l a d e d i c a u n e s c r i t o r c o n -

t e m p o r á n e o c u a n d o d i c e , « q u e r e c u e r d a l a g r a n -

» d e z a c a r a c t e r í s t i c a d e l a m o n a r q u í a d e l o s r e y e s

» c a t ó l i c o s que e n t o d o s s u s e d i f i c i o s i m p r i m i a n e l

» s e l l o de l a e l e v a c i o n o s t e n t o s a , p a r e c i e n d o d a r

» t e s t i m o n i o d e l a r o b u s t e z m o r a l q u e e l t r o n o i b a

» a d q u i r i e n d o m e r c e d á s u s c o n t i n u o s t r i u n f o s ; y

» que a u n e n m e d i o d e s u a c t u a l d e s n u d e z y a b a n -

» d o n o , t r a n s p i r a , p o r d e c i r l o a s í , c o m o e n u n v a -

» r o n e m i n e n t e q u e s u c u m b e á l o s r i g o r e s d e l a

» f o r t u n a , c i e r t o a i r e d e g r a n d e z a y m a j e s t a d q u e

» e l a l m a g e n e r o s a c o n t e m p l a r e s p e t u o s a m e n t e » .

C o n t i g u o s á l a S a l a M a y o r e x i s t e n o t r o s a p o -

s e n t o s c o n a r t e s o n a d o s m é n o s r i c o s , pero d e l a m i s -

m a é p o c a q u e l o s d e a q u e l l a , s i e n d o p í a t r a d i c i o n

q u e en u n a d e e s a s h a b i t a c i o n e s n a c i ó l a b i e n a v e n -

t u r a d a S a n t a I s a b e l : e s p o s i b l e y c a s i s e g u r o que

en l a S a l a d e l o s M á r m o l e s ó e n a l g u n a d e l a s c u a -

Page 6: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE ARAGON. 92

d r a s i nmed ia t a s q u e caian d e b a j o del c u a r t o á que se a d j u d i c a ese méri to, viese su p r i m e r a luz; pero

no se conc ibe que la ins igne hija de D. Pedro el G r a n d e haya podido nacer en un a p o s e n t o l ab rado por los Reyes Catól icos más de dos s i g lo s después .

De la p r imi t iva p lan ta ba j a sólo se conserva , y no i n t e g r o , un pequeño a l h a m i l l a m a d o el baño ó lavatorio (1), con t iguo en o t ro t i e m p o á la Sa la de los Mármoles , que era l a p r inc ipa l y m á s eminen te del Alcázar : no es posible c o n t e m p l a r sin pena el desden y pun ib le a b a n d o n o con q u e se condena á l a r u i n a esa bel l í s ima es t anc ia de veint i se is p a l -mos de d i áme t ro en cuyas ocho c a r a s se l evan tan o t ros t a n t o s a rcos a p u n t a d o s , excepc ion hecha de u n o en h e r r a d u r a que sirve de e n t r a d a á un pe-q u e ñ o n icho abovedado en f i g u r a de concha (2). Todos los arcos , l lenos de compl i cad í s imos d i b u j o s d e m u y p r o n u n c i a d o rel ieve, se a p o y a b a n en c o -l u m n i t a s de mármo l rojo de las c a n t e r a s de Alba-la te con preciosos capi te les de a l a b a s t r o de E s c a -t ron y m á r m o l blanco de Alcañ iz ; los t ab le ros del m u r o conse rvan en g r a n pa r t e su l ace r í a a rabesca d e ho j a s , f lores, p iñas y g r a n a d a s , g r a c i o s a m e n t e combinadas , y á diez y ocho p a l m o s de a l tu ra s o -bre el p a v i m e n t o corre una g a l e r i a d e a rcos lobu-lados sos tenidos por l ige ras c o l u m n i t a s , q u e debió serv i r de apoyo á la p r imi t i va t e c h u m b r e an tes que los Reyes Católicos, p r imeros m u t i l a d o r e s del pa lac io de A b u - J a f a r , l a b r a r a n los reales a p o -sen tos .

P róx ima al a l hami que d e j a m o s descr i to , y á la p a r t e del Nor te del pá t io l l a m a d o d e la Ig les ia , se l evan ta la an t iqu í s ima capi l la real ba jo la advoca-cion de San Mart in , c u y a s v e n e r a b l e s m e m o r i a s a l c a n z a n al año 1118, p r imero de la reconquis ta de Z a r a g o z a . Res tau rado es te t e m p l o en los t i e m -pos del Rey D. Felipe V, d i s u e n a n c o m p l e t a m e n t e sus t ab icadas og ivas con los dór icos p i la res que las s u s t e n t a n , y para colmo de a b s u r d o y a n a c r o -n i smo no se le p roporc ionaron m e j o r e s adornos

que el c h u r r i g u e r e s c o re tablo m a y o r , e s t á t u a s de-p lo rab les y desd ichadas p i n t u r a s p rocedentes del e x - c o n v e n t o de San to Domingo , p u d i e n d o s o l a -m e n t e mi ra r se con g u s t o dos retablitos del rena-c i m i e n t o con l ienzos del buen t i e m p o que r e p r e -sen tan á la g lor iosa San ta Isabel y la Virgen del Rosar io . Cons ta la capil la de t res n a v e s y mide 90 p a l m o s de a n c h o por 84 de la rgo , r e s u l t a n d o casi c u a d r a d a .

E1 pá t io de San ta Isabel , reed i f icado r e c i e n t e -m e n t e , nada conserva y a del o r n a t o p r imi t ivo ; la escasa elevacion de sus a n t i g u o s c l aus t ro s movió

á los Reyes Catól icos á da r m a y o r e n s a n c h e y au-m e n t a r la a l t u r a de la g a l e r i a q u e conduce á la g r a n esca lera , pon iendo en ella el e scudo de sus a r m a s que sost ienen dos g r i fos , en el m i s m o l u g a r en que an te r io rmen te debió es ta r el i ng re so á la c u a d r a de los Mármoles . En la g a l e r i a del fondo, q u e co r r e spond ia al p r imi t ivo v e s t í b u l o del A l c á -

(1) El Sr. Nougués supone que este alhamí era mezquita ú ora-torio particular de los Reyes moros, fundándose en su manifiesta

semejanza con el que existe en la Iglesia Metropolitana de Za-ragoza.

(2) Siendo Capitan General de Aragon el Excmo Sr. D. Fer-nando de Norzagaray, tuvo e1 loable propósito de hacer restaurar

esta estancia, en la que mandó abrir la pequeña puerta que comu-nica con el pátio de la Iglesia; pero los trabajos de restauracion fueron suspendidos apenas principiados. ¿Quién los continuará?

zar , exist ieron h a s t a los ú l t imos a ñ o s c u a t r o arcos notabi l i s imos que , de smon tados con e s m e r o , p u -dieron ser des t inados á los museos p a r a su conser-vacion, colocándose dos de el los en el Arqueoló-

gico Matri tense, d o n d e los h e m o s v i s to p e r f e c t a -mente r e s t au rados , m i e n t r a s los o t ros dos , d e s p e -

dazados todavía y a lmacenados en el P rov inc ia l de Zaragoza , esperan que u n a m a n o p r o t e c t o r a les s a q u e del olvido en que y a c e n .

V.

Sólo estas nobles re l iqu ias p e r s e v e r a n en la Al-j a f e r i a , pa ra c o m p r e n d e r lo que fué ese a r t í s t i co y célebre m o n u m e n t o de la Edad Media, h a y q u e acud i r á los Museos en d e m a n d a de los e spa rc idos restos de sus t e chumbres , de las c a l a d a s celosías de sus a j imeces , de los a l i ca t ados mosá i cos q u e fo rmaron el pav imen to de sus e s t anc ias , de s u s capi te les cincelados en a l abas t ro con la g r a c i a y perfeccion que los co r in t ios , de los d e l g a d o s f u s -tes de las co lumnas de m á r m o l e s ro jos y b lancos que sus t en taban sus arcos por todas p a r t e s m u l t i -pl icados, y de los arcos mismos , y a que merced al moderno a f a n d e coleccionar lo a n t i g u o se c o n -servan a l g u n o s comple tos (1). Advié r t e se en e s -tos arcos, todos lobulados , u n a compl i cac ion de lacer ia f o rmada de hojas y f r u t a s en c o m b i n a -cion con pr imorosas c o l u m n i t a s i nc l i nadas q u e pro-ducen excelente efecto . Su t r a b a j o es más d u r o y

ménos del icado que el de la A l h a m b r a ; no son va-ciados como los del a l cáza r G r a n a d i n o , p u e s f á c i l -mente se observan las hue l l a s de l c ince l con q u e fue ron esculpidos en casi pe t r i f icado y e s o , g a n a n -do m u c h o más en v igor y en e n e r g í a q u e lo q u e pierden en del icadeza y r e f i namien to ; que el g é n i o ar t ís t ico part icipa en g r a n m a n e r a de los c a r a c t é -

res de local idad, y no es ex t raño que los á rabes a ragoneses p rodu jesen obras que r e f l e j ando la ene rg ía de su t e m p e r a m e n t o y la d u r e z a de s u cli-ma , discrepen co mp le t amen te del es t i lo á r a b e - a n -da luz tan en consonanc ia con las d u l z u r a s y en-can tos de la Bética,

En el intrados de a l g u n o de es tos a rcos se o b -servan medal lonci tos q u e t i enen e s c u l p i d o s móns-t ruos y d ragones s eme jan t e s á los q u e sue len ador-na r los capi teles román icos del s i g lo XII y los gót icos del XIII, c u y a p a r t i c u l a r i d a d , c o n t r a r i a á la ley, casi s iempre obse rvada por los m a h o m e t a n o s , de no representar an ima les en sus o b r a s d e c o r a t i -vas, e n g e n d r a la p resunc ion de q u e t an i n t e r e -san tes modelos de la c u l t u r a á r a b e acaso h a y a n sido t r a b a j a d o s por mudéjares d e spues de la r e -conquis ta de Za ragoza , no f a l t a n d o q u i e n s u s t e n t e la opinion de que fue ron l ab rados hacia f ines del s ig lo xv; que aque l l a p re sunc ion es d i g n a de t e -nerse en cuen ta , no hay para q u é n e g a r l o , pero el seña la r esa época r e l a t i vamen te m o d e r n a á d ichas const rucciones es tan desprovis to de r a z o n , c u a n t o

que hab iendo quedado m u t i l a d a s por los a p o s e n -tos e r ig idos en t iempo de los Reyes Cató l icos m a l podr ian ser contemporáneas ni m á s rec ien tes , y esto prescindiendo de q u e á la s imple inspecc ion de los

(1) Sólo en el Museo Provincial de Zaragoza se conservan 118 números de objetos de arquitectura árabe procedentes de la Aljafe-

ría.-(Véase el catálogo publicado en 1868).

Page 7: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE ARAGON. 93

o b j e t o s e s i m p o s i b l e que se l es n i e g u e mucha ma-y o r a n t i g ü e d a d .

No e s f ác i l s e ñ a l a r c o n fijeza la época p r e c i s a en

q u e se h i c i e r o n los o r n a t o s d e q u e nos o c u p a m o s ,

p u e s d e b e h a b e r l o s d e t i e m p o a n t e r i o r a l a ñ o 1118

y d e l o s p r i m e r o s a ñ o s d e l s i g l o XIV en q u e d o n

J a i m e II el J u s t o r e s t a u r ó el p a l a c i o v a l i é n d o s e d e

a l a r i f e s q u e le p r o p o r c i o n ó el r ey m o r o de G r a -

n a d a s u a l i a d o . N o e s p r e s u m i b l e s i q u i e r a q u e a l

a b a n d o n a r los á r a b e s s u A l c á z a r le d e j a r a n en e s -

t a d o d e n e c e s i t a r i n m e d i a t a s r e e d i f i c a c i o n e s , p e r o

d e s d e l a é p o c a e n q u e f u e r o n d e s p o s e i d o s h a s t a la

s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o XIII en q u e la f a m i l i a de

D. P e d r o el G r a n d e a p a r e c e v i v i e n d o en la Aljafe-

r i a , m e d i a n m á s d e c i e n t o c i n c u e n t a , a ñ o s , p e r i o d o

b a s t a n t e l a r g o p a r a que p u d i e r a d a r m o t i v o á la

n e c e s i d a d d e r e p a r a c i o n e s p a r c i a l e s , y só lo así se

e x p l i c a n l a s r e m i n i s c e n c i a s b i z a n t i n a s q u e se o b -

s e r v a n e n a l g u n a s de l a s r e l i q u i a s q u e e x a m i n a -

m o s , c o m o p a r a a c u s a r la m a n o d e los m u d é j a r e s ,

q u e e n l a é p o c a c i t a d a n o f a l t a b a n en Z a r a g o z a .

De t o d o s m o d o s , los r e s t o s á r a b e s de l p a l a c i o d e

l a A l j a f e r i a , lo m i s m o q u e los a p o s e n t o s q u e e r i -

g i e r o n l o s i n s i g n e s c o n q u i s t a d o r e s d e G r a n a d a , s o n

j o y a s i m p o r t a n t í s i m a s b a j o e l p u n t o d e vis ta del

a r t e y d e l a h i s t o r i a ; h a s t a p o r d e c o r o n a c i o n a l

d e b e m o s i n t e r e s a r n o s v i v a m e n t e e n l a c o n s e r v a -

c i o n d e lo p o c o q u e n o s q u e d a , p i d i e n d o u n o y

o t r o s u r e s t a u r a c i o n i n t e l i g e n t e p a r a q u e los veni-

d e r o s no t e n g a n q u e a p l i c a r al p a l a c i o de los Re-

y e s A r a b e s de Z a r a g o z a los h e r m o s o s v e r s o s con

q u e n u e s t r o p o e t a P a b l o d e C é s p e d e s d e p l o r a b a la

r u i n a do los g r a n d e s m o n u m e n t o s de Ja a n t i g ü e -

d a d r o m a n a :

«Los sobe rb ios a l c á z a r e s a lzados E n los l a t i nos m o n t e s h a s t a el cielo: A n f i t e a t r o s y a r c o s l e v a n t a d o s De p o d e r o s a m a n o y nob le celo, Po r t i e r r a d e s p a r c i d o s y aso lados Son po lvo y a q u e c u b r e el y e r m o suelo; De su g r a n d e z a a p e n a s la memor i a Vive y el n o m b r e de p a s a d a g lor ia .»

MÁRIO DE LA SALA

E S P R O N C E D A .

S U V I D A .

(Continuacion.)

E n I n g l a t e r r a , s e g u n h a escr i to el b iógrafo más e l o c u e n t e de l que el m u y doc to Sr . Leal ha ape l l i -d a d o J e r e m í a s de los t i e m p o s mode rnos y Edipo del m u n d o de n u e s t r a s v i e j a s in s t i tuc iones , el suelo es ve rde , e s p o n j o s o , h ú m e d o ; el cielo sombr ío , pardo, l l e n o de v a p o r e s y a b l a n q u e c i n o s , ya t i r ando á vio-l e t a , á t r a v é s d e c u y a s m a s a s des t i l a una luz indef i -n ib le , p á l i d a , c o m o si p rov in ie ra de colosal luna; los á rbo l e s , e l e v á n d o s e á i n m e n s a a l t u r a , t ienen claro verdor y c a p r i c h o s o s r eco r t e s , c u y a grac ia y c u y o mis t e r io se a u m e n t a e n t r e los p l i e g u e s de las n i e b l a s , q u e p r e s t a n su mis t e r ioso velo, allá léjos, á las oj ivas de la Abad ía d e W e s t m i n s t e r y á las gó t icas torres del P a r l a m e n t o , las c u a l e s p a r e c e n , m e r c e d á su f a n t á s -

t i ca e n v o l t u r a de v a p o r e s , no t a n t o sólidos edificios, c o m o e x t r a ñ o s d i b u j o s , a g u j a s fue r t e s , sombr ía s es-

tampas, t r a z a d a s por a l g ú n g é n i o , en el acuoso a i r e y p r o x i m a s á d i s ipa r se como nubes (1). En esas t i e r r a s , en q u e la e s t a t u a más b lanca parece c o n v e r t i r s e en hu l l a , el g é n i o del Mediodía vive t an a n g u s t i a d o como los rotos m á r m o l e s del P a r t h e n o n , lejos de las co l inas de Mine rva , de las ade l f a s de Apolo y del b a l -sámico a i re del Himeto q u e resp i rasen Ca l í c r a t e s , J e -tino y Fidias; s i e n t e la h o r r i b l e nos t a lg i a q u e las

Tris tes de Ovidio r e t r a t a n y desea pe rde r de vis ta a q u e l l a s p l a y a s ; t rocar la vista del Océano sin l ími tes por ese Océano en m i n i a t u r a q u e se l lama M e d i t e r r á -neo, por el m a r q u e sirvió de fondo á las deco rac iones del Tea t ro de Sófocles , por el mar q u e es espejo del

Tocador de E s p a ñ a y de I ta l ia , una i n m e n s a e s m e -ra lda l íqu ida , un vaso de Paros, l leno de rosa las p e r -las de be l l í s imo o r i e n t e . . . ; por el mar c u y a s or i l l as son m a g n í f i c a s s a l a s de un museo de pa i sa jes e x p u e s -tos por ese p in to r d iv ino q u e se l l ama n a t u r a l e z a ; por el m a r , s ens ib l e á los c a p r i c h o s de la luz, á los g i ro s del a i re , q u e de dia o s t e n t a todos los ma t i ces q u e tuvo la pa le ta q u e s irviese para decora r la c reac ion , y q u e de noche , con el r ie lar du l c í s imo de su p lác ida l u n a , con sus a d m i r a b l e s fos forescenc ias , con su i n m e n s i -d a d b r i l l an t e , con sus s u a v e s brisas, con sus r u m o r e s , q u e son ecos de la é g l o g a de Teócri to y de la é g l o g a

i t a l i a n a , o b l i g a al h o m b r e á o lv idarse del m u n d o , para l l e g a r has t a mís t ico a r r o b a m i e n t o , en sus vis io-nes de lo inf in i to ; por el mar , en fin, de e s m a l t a d a s a l g a s , de i n m o r t a l e s iris, de s e d u c t o r a s m a r i n a s , q u e con el azu l de su cielo, con sus léjos y con s u s s o m -bras , i n e x p l i c a b l e s por la p a l a b r a h u m a n a , con las r e f r a c c i o n e s , en las movibles olas , del p r imer r ayo de l

d ia q u e el Guido c o n d e n s a r a en el cas ino de los Ros -p l ig l ios i s , con los e n c a j e s de sus e s p u m a s y con los e spe j i smos de sus h o r i z o n t e s , — m a r a v i l l a s de la a r q u i -t e c t u r a del un ive r so ,—con su a t m ó s f e r a de oro y rosa , con s u s p romon to r io s de c lás ico d ibu jo , con sus g o l -fos, en los q u e cree a ú n la m e n t e e s t a r v iendo la ne-

g r a c a b e l l e r a de las nere idas , dice q u e a l l í nac i e ron , p a r a n u n c a mor i r , los vívidos dioses del a r l e , y se

mece a ú n la c u n a de la re l igion p a g a n a , cua l en los d ias del g r a n épico, nac ido en las m á r g e n e s de un a r -royo, bajo un p l á t a n o , e n t r e un coro de r u i s e ñ o r e s y los h i m n o s de u n a m a g n í f i c a procesion g r i e g a .

El to rbe l l ino de los hechos , ese to rbe l l ino de los h e c h o s , q u e l a n z a r a al co legia l de H a r r o w á los mu-d é j a r e s l a u r e l e s de Sevi l la y á los Propi leos; al c a n t o r de los M á r t i r e s , al s epu lc ro de Cristo y á aque l su-b l ime suic idio de las a g u a s q u e se l lama c a t a r a t a del N i á g a r a ; á Göe the , al Vat icano; á los mares del hielo,

á los frios del S e n a , á los vapores de Londres , á la f a l d a de los Alpes, al faro de Malta, á H u g o Fóscolo,

á Heine y á Mar t inez de la Rosa, á Mazzini , á Quinet y al D u q u e de Rivas . . . ; á Víctor H u g o , á la isla Ce-sárea del i t ine ra r io de A n t o n i n o . q u e a ú n c o n s e r v a r a s t r o del viejo n o r m a n d o , s an to s r ecue rdos en sus rocas y en sus so ledades , ecos de la voz de Guillermo

el b a s t a r d o ó del a u t o r del romance de Rou; el to rbe -l l ino de los hechos , q u e no pocas veces en es te s ig lo ha l a n z a d o á los n ú m e n e s por la faz del g lobo pa ra q u e bo r r ando las razas poét icas , c ince la sen la lira hu-

m a n a , l anzó , señores , al pa is donde r e sp l andec ió el g é n i o de S h a k s p e a r e , al i lus t re hijo de E x t r e m a d u r a , al g r a n poeta de c a r á c t e r flexible, de conc ienc ia e m -p a p a d a en la g r a n concepc ion del ideal m á s h u m a n i -ta r io , q u e cua l otro Prometeo , vino á la vida con l u m b r e ce l e s t e en la f r e n t e y e n c a d e n a d o á la t i e r r a , en l u c h a con la rea l idad impura .

E s p r o n c e d a , i n d e p e n d i e n t e por c a r á c t e r , o r i g i n a l por su g é n i o , e d u c a d o en el seno de E s p a ñ a , encon-t róse con u n o de esos pueb los que templan las enérgi-

(1) Castelar.

Page 8: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE ARAGON. 94

cas míticas fuerzas de su libertad con el rigor de las costumbres; con uno de esos países libres cual n ingu-no, pero como ninguno, obediente ciego de las más despóticas leyes convencionales; con la sociedad más complicada, más ceremoniosa, más mecánica del mundo.

Sin embargo, señores, aunque las costumbres del Byron ibérico eran las niveladoras é igualitarias del

país donde el sol se pone; aunque como artista j uz -gaba que los climas naturales de su a lma eran los climas del Sud, que est imulan el deseo de realizar la poesía en la vida ó el de exal tar la vida hasta la poe-sía; no sufrió lo que quizá alguien cree, en las tristes orillas del rio que ennegrece las estátuas de blanco mármol cinceladas en la zona del azahar, porque allí bebió los elixires consoladores con que le brindara ese

Norte, donde los héroes pierden lo que en ellos es eter-namente grande, el alma. Recordad, señores, que á la luz de un sol de nieve se han escrito las creaciones de

Hoffmann y de Richter; recordad que el calor meri-dional descompone en sus sepulcros á las edades muertas y el frio las conserva, facilitando de esta suerte una resurreccion; recordad que entre los hielos se siente el génio estimulado á bajar á calentarse en

el calórico central de nuestro sér y que en el Medio-día abrasa el calórico que vivifica; recordad que léjos del Ecuador, el cuerpo se pierde «como un ángel , en cielos infinitos é ideales;» recordad que la poesía es-piritualista es planta polar y no del trópico, y os ex-plicareis el por qué Espronceda, á pesar de su des-tierro y de su pobreza, pudo vivir dentro de la atmósfera en la que Walter Scott levantó de sus tum-bas á los personajes ant iguos é hizo Shakspeare sus viajes submarinos por el océano del alma, sus viajes de circunvalacion del globo del espíritu. Espronceda sentíase bien en aquel nido de cisnes colocado en medio de un vasto estanque, porque le movía á soñar, porque aquel era el país de Byron, ese gr iego ant iguo esca-pado de una tumba de Atenas y renacido por una ori-ginalidad de la Providencia en Ingla ter ra ; ese hijo de Fausto y Elena (1) caido del cielo al fango como Sa-tanás, pero que conservó, con su místico espiritualis-mo, su seductora belleza: ese gran poeta, soñador bajo el olmo de Harrow, amante de la condesa de Guiccioli, hermano de inspiracion de las gaviotas del Lido, y solitario meditabundo del caritativo lago que prestó consuelos al sombrío Rousseau, tranquil idad para el estudio á Gibbon, y compañía á aquel descendiente de

Rabelais y de Moliere, que con su luminosa sonrisa dominó el gran siglo de Montesquieu y de Buffon, de

Beaumarchais y de Diderot, de Mirabeau.. . Oh! no! no puedo seguir enumerando glorias del siglo enci-clopedista!

He nombrado á Mirabeau, que equivale á nombrar al jefe de la Academia en el Atica, á Ciceron ó á Tá-cito en Roma, á Santo Tomás en la Edad Media, al Dante en el crepúsculo matut ino del Renacimiento. ¡Mirabeau, señores! Es imposible leer la gran epopeya por Dios mismo escrita con estrellas en la página azul

del firmamento, cuando el sol derrama sobre ella sus olas de luz de oro. En el cielo del siglo XVIII no se ven astros, desde el punto en que en él se pronuncia el nombre de aquel cuyos huesos debieran estar de-positados en la cúspide de esa Gran Pirámide de la libertad que se llama tribuna francesa...

Espronceda sentíase feliz en Lóndres, viviendo para el estudio y para el amor. Allí leia la Biblia, vigori-zaba el carácter poético de su a lma con los versículos de los Profetas, con las inspiraciones severas, áspe-ras. monótonas, uniformes, pero solemnes y sublimes de los génios semíticos; bañaba las cuerdas de su lira

(1) Göethe.

en el perfume del lirio de Isaías, de las azucenas de Salomon; fortalecía su imaginacion viril con los es-pectáculos originales de la naturaleza británica; es tu-diaba las obras del primero de los trágicos. del pri-mero de los líricos y el poema grandioso de Milton; y consagraba á su pátria recuerdos, no descoloridos y débiles como los de Martinez de la Rosa, en ocasion parecida, sino expresados en un estilo digno del que mejor ha sabido lamentarse desde que la humanidad se conoce existiendo. Vivió en la pátria de Sheridan, de Pitt y del lírico de la elocuencia, lord Chat tam,

hasta 1830, en cuya fecha trasladóse á París, donde se hallaba cuando estalló la Revolucion de Ju l io , una de las erupciones mas grandes de este Etna de ideas que se l lama siglo décimo nono.

Como la pasion de Espronceda se llamaba human i -dad, como la libertad era su esposa, ¡la esposa e terna de las grandes almas! como su mente abrazaba todos los sistemas que pudieran prometer a lgun remedio al desvalido, y su voluntad los medios todos que pud ie -sen conducir al triunfo de sus ideas, natural es que el español insigne combatiese, allí donde mueren ó ven-cen los valientes soldados del siglo que ha desarmado al cielo con el a lambre de Franklin, que ha corregido

el reloj del tiempo poniendo en él ruedas fundidas en el horno de Ful ton .

El siglo XIX, señores, es el del arte universal y h u -mano, que ha cantado la ciencia, el sentimiento, el dolor, la duda, la historia y la naturaleza.

Sí, él atravesó los umbrales de la puerta de entrada á la vida, ciñendo la espada de Washington y e n a r -bolando la bandera tricolor, augustos símbolos de dos revoluciones que fueron diversas formas de un mismo pensamiento. En su alborada, la idea de igualdad en -carnóse en un artillero, fundido para la guerra , como ha dicho Arolas, que más tarde habia de hacer t em-blar á las Pirámides y al Capitolio; en aquel coloso de

la f o r t u n a , de quien no fué sudario la nieve de Rusia, porque tan inmenso sudario era aún pequeño para el vencedor de Arcola y de Austerlitz; en aquel descono-cido hijo de la Córcega, que eclipsando la fama de Alejandro y de Anibal, carbonizó en el fuego de sus cañones la estrella del derecho divino en la corona de los reyes.

FAUSTINO SANCHO Y GIL. (Se continurá.)

S I E T E D I A S E N A N N A M .

NOVELA ORIGINAL.

(Continuacion.)

—Entónces no estará de más que prolonguemos otro rato nuestra estancia aquí: tres leguas pueden recorrerse muy pronto.—dijo el español ateniéndose fielmente á lo que su amada le encargaba por medio del ramo.

-¡Mirad!—dijo de pronto Yao, señalando á un hom-bre que conduciendo dos caba lgaduras se veia dir i-girse hácia el punto en que se encontraban los tres viajeros.

-¡Es mi guía!—exclamó Sir Humberto.—Ya es ta -ba reclamando mi estómago su pronta venida!.. .

Traia aquel , además de su montura, una acémila conductora de dos cajones que Sir Humberto le habia encargado. El primero que se abrió contenia una co-leccion de botellas de licores y vinos capaces de sat is-facer por su buena calidad las exigencias del más des-contentadizo gastrónomo.

Page 9: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE ARAGON. 95

Mas al abr i r el s e g u n d o ca jon , la expres ion beat í f ica q u e h a b i a a n i m a d o al principio el rostro del ing lés se c a m b i ó en la más r e c o n c e n t r a d a cólera . Aulló dos ó t res fo rmidab les in te r jecc iones b r i t án icas , y vo lv ién-dose á su c o m p a ñ e r o q u e c o n t e m p l a b a sonr iendo su cómica desespe rac ion , exc l amó pa rod iando á Yao:

—¡Mirad ! . . .

E1 in ter ior de l c a j o n , en vez de las conse rvas de c a r n e q u e el botánico esperaba , no c o n t e n í a más que a l g u n a s a r m a s y f rascos de pólvora, vários l ibros é i n s t r u m e n t o s c ient í f icos y una m á q u i n a e léc t r ica . E1 g u í a le h a b i a t o m a d o e q u i v o c a d a m e n t e por el q u e h a -b ia ido á b u s c a r .

— C o n s o l a o s , — e x c l a m ó J a i m e , — q u e ya q u e t e n e -mos esa magn í f i ca coleccion de vinos, no de jará de d e p a r a r n o s la Prov idenc ia en nues t ro c a m i n o a l g u n a c a b r a t i b e t a n a pa ra c o n d i m e n t a r un sucu len to bee f t eak . ¡En m a r c h a y a ! Iremos cazando y a p r o x i m á n d o n o s l e n t a m e n t e al t é r m i n o de nues t ro v ia je .

—Sois un e x c e l e n t e compañe ro y un m u c h a c h o de g r a n d e s recursos ,—di jo el ing lés tomando , para pa-l iar a l g u n t a n t o las ex igenc ia s de su e s t ó m a g o , dos copas de Jeréz y media docena de bizcochos.

Diez m i n u t o s despues c a m i n a b a n los c u a t r o en di-reccion al M u e d - S a h o .

VI.

CAZA Y PESCA.

H a b í a m o s o lv idado decir que el g u í a de Sir H u m -ber to , a d e m á s del anóma lo equ ipa j e de és te , hab ia t r a ido cons igo un magní f i co lebrel que supo monopo-l izar todo el in terés de la j o rnada l e v a n t a n d o u n a b a n d a d a de dorados fa isanes (de los que fueron abati-dos t res por el p lomo de los cazadores) , y de a l l í á poco un e n o r m e venado .

D e s p u e s de pe r segu i r l o e n c a r n i z a d a m e n t e por es-pacio de media hora , el botánico, a g u i j a d o t an to por su af icion á la caza, como por su furioso ape t i to , logró r e t a r d a r la velocísima ca r re ra del airoso c u a d r ú p e d o a lo j ándo l e una bala en la espa ld i l la .

Desmon ta ron todos y formaron un c í rcu lo en torno s u y o .

Con el lebrel co lgado de la oreja como un a n i m a d o zarci l lo , botó j a d e a n t e el an ima l y desapa rec ió en la e s p e s u r a , s egu ido m u y de cerca por Yao.

C u a n d o los o t ros t res cazadores se prec ip i ta ron por el m i s m o c a m i n o , volvia ya el a n n a m i t a l impiando

t r a n q u i l a m e n t e el puña l que a c a b a b a de h u n d i r en el p e c h o de l venado , el cual yacía á dos pasos a g i t á n -dose a u n á impulsos de las ú l t imas convu ls iones de la m u e r t e .

L u é g o , mien t r a s J a i m e y Sir H u m b e r t o se e n t r e t e -n ian en he rbor iza r por aquel f rondoso bosque , los dos g u í a s encend ie ron u n a h o g u e r a y se p repara ron á a s a r las sabrosas lon jas en que quedó dividido m u y en b r e v e el ág i l venado.

— V e d . — d e c i a e n t u s i a s m a d o el botánico d i r i g i én -dose á u n a colina cub ie r ta de f lores de color de rosa;— es t a s son las hor tens ias , cuyos cor imbos resa l t an con dob le fue rza sobre el a te rc iopelado verdor de su fo-l la je ; é s t a es su ve rdadera pátr ia , el c l ima en que na -t u r a l m e n t e c rec ian has ta que un compat r io ta mio, el v ia je ro Commerson , las na tura l izó en nues t ro con t i -n e n t e para q u e s i rv ieran de gent i l adorno á las be lda-des eu ropeas . Ya T u m b e r g habia descr i to es tas flores, pero c o n f u n d i é n d o l a s con otras especies . Aquí son co-noc idas con el nombre de sau-cau-hoa, y Commerson las t i tu ló hor tens ias para pe rpe tua r el r ecue rdo de una p e r s o n a q u e le a c o m p a ñ a b a en su expedic ion .

—Quer ido sábio, suspended vues t ra e n c a n t a d o r a monogra f í a , porque veo l l egar una par te de ella in -compa t ib le con mi i gno ranc i a ,

- ¿ C u á l ? —La fastuosa n o m e n c l a t u r a de nombres g r i egos y

la t inos que de seguro no me in t e re sa rá g ran cosa. En cambio desear ia saber a lgo de esta m u l t i t u d de insec-tos blancos, negros y rojos que se a p i ñ a n e n t r e sí for-m a n d o g r a n d e s bolas, al pié de es tos á rbo les .

—No es de mi ca rgo el es tudio de sus s i n g u l a r e s cos tumbres , puesto que soy botánico y no zoólogo. Sin embargo , si de los h a b i t a n t e s me está vedado t r a t a r , no así de las hab i tac iones . Adver t i re i s q u e e s -tos es t raños séres no se e n c u e n t r a n más que en las inmediaciones de t res c lases de á rboles : los n a t u r a l e s los conocen con el nombre de « n i n t c h i n g » (rhus suce-daneum de A. Brongnia r t ) , y « t o n g - s i n g » , ( l i g u s t r u m

glabrum de T u n b e r g ) y « g o u k i n , » que co r responde misma famil ia que el moukin a r b o r e s c e n t e (hibiscus

á la syr iacus ) . Las dos p r imeras c lases son m u y co-nocidas en Europa. . . . .

—Os suplico que paseis por a l to todas esas cientí-ficas c las i f icaciones . . . me a b u r r e n de un modo i n c o n -cebib le .

- P u e s bien, dijo Sir H u m b e r t o , — e m p e z a r é por donde debia t e rminar , es decir m a n i f e s t a n d o que esas t res d i s t in tas especies de árboles c o n s t i t u y e n una co-

piosa mina cuyos exp lo tadores son los insectos que han l l a m a d o vues t ra a t enc ion .

—¡Oiga! ¿y de qué es tan e s t r a ñ a mina? —De cera vege ta l , que en forma de sávia y de g o m a

c i rcula por su inter ior has t a q u e la p icadura de los la-tchong ó abe jas coch inch inas la hace fluir al e x -terior. Vedla: es esa sus t anc ia b l anca y viscosa que se a g l u t i n a al rededor de las r amas . En c u a n t o á las d e -máscos tumbres de esos i n t e r e san t e s insectos , tampoco de jan de ser curiosos, y para que os informeis de e l las os remito á la magn í f i ca «Descripcion de la China» que ha t raducido el laborioso or ien ta l i s ta Mr. Esta-nis lao J u l i e n .

—Yo soy muy indolen te y prefer i ré que , d e s p u e s de e s tud ia r l a s por vuestra c u e n t a , me h a g a i s de e l las una expl icacion tan en t r e t en ida y a g r a d a b l e como todas las v u e s t r a s .

Uno de los gu ía s a n u n c i ó e n t ó n c e s que la comida estaba preparada ya, y dió t é rmino á las c ien t í f icas inves t igac iones de los dos europeos , q u e hicieron ho-nor á las dotes cu l ina r ias de los cocineros i n d í g e n a s .

—Confortable asado! ¡ E x c e l e n t e p r e p a r a c i o n ! - T a -les fueron las s inceras exc lamac iones en que p r o r r u m -pió el botánico al ver d i g n a m e n t e sa t i s fechas las más dif íci les ex igenc ias de su e s t ó m a g o . En c u a n t o á J a i -me, comió con el ape t i to i n h e r e n t e á la j u v e n t u d , a u n q u e con sobriedad v e r d a d e r a m e n t e e spaño la .

De allí á poco se pusieron en m a r c h a de nuevo: al cabo de una hora de camino d iv isaron á lo lejos una g r a n c in ta ancha y b r i l l an te .

-¿Es el H u e d - S a h o ? - p r e g u n t a r o n . — E s el rio B i enk - t s ay : el Hued-Saho d is ta aún una

l e g u a . -¿No t iene p u e n t e este rio? -Es v a d e a b l e , - r e p u s o Yao.

Cuando l legaron á la ori l la , ambos cochinchinos, despues de e x a m i n a r c u i d a d o s a m e n t e las dos m á r g e -nes, se volvieron hácia sus amos y les man i f e s t a ron la imposibil idad de c ruza r el rio.

—¿Cómo a s í ? - p r e g u n t ó el español con sobresa l to .

- S i n duda á consecuencia de a l g u n a t e m p e s t a d viene muy crecido, y el vado está cub ie r to .

—¿Y será forzoso de t ene rnos m u c h o en es ta or i l la?

- A l g u n a s horas, porque las a g u a s dec recen ya. Al a m a n e c e r podra vadearse sin p e l i g r o .

Page 10: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

REVISTA DE A R A G O N . 96

—Me ha f a t i gado e1 paso de mi c a b a l g a d u r a ; voy á s e n t a r m e sobre aquel t r o n c o , - d i j o en tónces Sir H u m -ber to s e ñ a l a n d o una eminencia que en la orilla del

B ienk - t s ay parecía e f ec t i vamen te un leño cubier to de m u s g o ó l é g a m o .

Detúvole Yao y, con su acen to más t r anqu i lo y apa-cible, exc l amó : — ¡ E s un cocodrilo!... . . .

- ¡ D e m o n i o ! . . . — dijo Sir Humber to poniéndose verde . E ra e f ec t i vamen te uno de esos formidables rept i les

q u e descansaba vo lup tuosamen te sobre la a r e n a c a -l iente por la influencia solar . Medía cerca de cinco met ros de l ong i tud desde el hocico á la e x t r e m i d a d de la cola, y su color cenic ien to se veia su rcado por ban-das oscuras y t ransversa les .

El sabio le dirigia mi radas coléricas y rencorosas que d a b a n á su s e m b l a n t e sonrosado y comunica t ivo una e x t r a ñ a expres ion . No podia olvidar el e n g a ñ o de q u e le hab ia hecho víct ima la tosca é informe mole del m ó n s t r u o .

—¡Un cocodrilo! ¡ C a c é m o s l e ! - e x c l a m ó á la vez J a i m e deseoso de e n t r e t e n e r de cua lqu ie r modo las

horas en que la crecida del B ienk- t say le obl igaba á p e r m a n e c e r inact ivo. Y se ade lan tó despues de a m a r -ti l lar los dos ga t i l los de su exce len te c a r a b i n a .

—¡Las ba las no pene t ran su piel!—observó Yao. —¡Tengo segur idad en mi pulso y se las a lo ja ré en

los ojos!—respondió d e s d e ñ o s a m e n t e el e spaño l . —¡Esperad, a m i g o mio!—dijo de pronto Sir Hum-

berto dándose una pa lmada en la f r e n t e . — T e n g o una idea m a g n í f i c a , que hará más en t re ten ida la caza del cocodrilo y q u e me venga rá por comple to de la i n d i g -na mist if icacion de que iba á ser j u g u e t e por causa de ese abominab le l aga r to .

Como se vé, el odio del sábio r a y a b a en el d e s p r e -cio.

—Veamos esa idea... —Consiste en uti l izar la pila de Bunsen q u e mi

gu ía t r a jo i n a d v e r t i d a m e n t e y en dar al e spec tácu lo todo el in terés y a t rac t ivo de una exper ienc ia c ient í f ica .

Y Sir H u m b e r t o con una act ividad febril la sacó del fardo en que es taba colocada, a r reg ló sus pares , colo-có los reóforos ó hilos conduc to res y la puso en d ispo-sicion de func ionar . Después tomó un bote de hoja de l a t a q u e c o n t e n d r í a a lgo más de dos k i l óg ramos de pólvora y lo a t r avesó con uno de los hilos conduc -tores .

Hecho esto pidió un trozo de venado de los que los prevenidos gu ia s habían g u a r d a d o : t r a j é ron le uno de m á s de seis l ibras y en medio de él acomodó el frasco de pó lvo ra .

J a i m e e m p e z a b a á comprende r : en c u a n t o á los a n -n a m i t a s se c o n t e n t a b a n con presenciar aque l los p r e -para t ivos con una g ravedad y un aire de suf ic iencia capaces de t e n t a r á la risa al hombre más tétr ico.

Despues de todo esto colocó sir H u m b e r t o aquel cebo á unos veinte pasos de la pila de Bunsen y no

lejos del cocodrilo, y a r r eg ló los hilos conduc to re s de modo que pudiesen es tenderse á otros ve in te pasos más , p a r a lo cua l les a g r e g ó otros dos ovil los de a l a m b r e q u e á prevencion l levaba .

-¡Ahora e spe remos!—di jo e x h a l a n d o un suspiro de sa t i s f acc ion .

No t u v o que hacer lo m u c h o t iempo. Despertóse el m ó n s t r u o , ag i tóse perezosamente sobre su lecho de a r e n a y no t a rdó m u c h o en aperc ib i r el cebo á su vorac idad p repa rado . Los a n n a m i t a s y J a i m e se h a -b ian escond ido de t r á s de los corpulen tos t roncos de los árboles que allí c rec ian , y aun el mismo Sir Hum-berto hab ia j u z g a d o p r u d e n t e esqu ivar la vista del t e r r ib le rept i l q u e , h a m b r i e n t o en e x t r e m o , l legó á

donde estaba depositado el tasa jo de venado y le e n -g u l l ó r áp idamen te .

—¡Ya es mio! ¡Miserable g lo ton! —gri tó el bo tán ico con el s e m b l a n t e t r a s n f i g u r a d o por el m a l i g n o j ú b i l o de que se sent ía e m b a r g a d o .

B. MEDIANO Y RUIZ.

(Se continuará.)

L A F E L I C I D A D .

S O N E T O .

Imán e terno de la vida h u m a n a ,

A todas horas su a t raccion s en t imos ;

Fan ta sma bril lador que p e r s e g u i m o s

Magnet izados por su l u m b r e vana .

Como vision fosfórica y l iv iana,

Cruza veloz, l igeros le s e g u i m o s ,

Y si ayer a l canza r l e no p u d i m o s ,

No le podremos detener m a ñ a n a .

De poco sirve al jóven y al a n c i a n o ,

A tiernos niños y á caducos viejos,

T ra s él m a r c h a r c u a n d o le ven c e r c a n o .

Cerca miran los h o m b r e s sus ref le jos;

Pero al ir á tocar le con la m a n o ,

Huye el f a n t a s m a y se le vé m á s le jos .

VALENTIN MARIN Y CARBONELL.

LIBROS RECIBIDOS EN ESTA REDACCION.

PROLEGÓMENOS DEL DERECHO, HISTORIA Y ELEMENTOS DEL DERECHO HUMANO, por D. Julian Pastor y Alvira, catedrático de esta asig-natura en la Universidad de Madrid.—Parte primera. Prolegóme-

nos.-Madrid, 1877.-Un tomo en 4.º de 150 páginas.

Quisiéramos dar acerca de este libro, más que la breve noticia á que por hoy nos obligan la escasez del espacio y la premura del

tiempo, un juicio detenido y digno de la importancia que revisten las obras del Sr. Pastor y Alvira, nuestro antiguo y respetable pro— fesor; pero, si ahora no, más adelante, cuando la obra romanista del ilustrado catedrático de la Universidad Central se halle completa-mente terminada, dedicaremos á ella la cuidadosa atencion que

merece. Entre t a n t o , nos 1imitamos á c o n s i g n a r que los Prolegómenos es-

critos por el Sr. Pastor son un modelo en e1 género didáctico por su método esquisito y racional, sencillez notable, concision perfecta y

doctrina selectísima. Muchos y buenos libros de Prolegómenos andan en manos de los

estudiantes españoles, y sin salir de la Universidad de Zaragoza, vemos que sus doctos profesores de Derecho Romano, los señores

D. Antonio José Pou y D. Luis Anton Miralles, han escrito dos ex-celentes libros sobre la indicada materia. Pero esta abundancia,

que reconoce y aplaude el Sr. Pastor, queriendo excusar modesta-mente la publicacion de su libro, no empece en modo alguno al

mérito y oportunidad de los Prolegómenos que escriben maestros tan profundos é inteligentes como el autor de la obra que hemos mencionado.--C.

¿QUIERE V. REIR?¿POR QUÉ NO? Cuentos humoristicos, recopilados y espuestos por Cesare Ristori, artista de verso y canto, traduci-dos por R. Ramirez de Arellano.—Zaragoza, 1879.—Un librito

de 63 páginas.

El Sr. Ristori, inteligente artista de la compañía italiana que ocupa actualmente la escena del Teatro Principal de Zaragoza, ha tenidola ocurrencia de recoger en breves páginas ciento siete anéc-dotas y chascarrillos de lo más vulgar y sabido, cuando no de lo más insustancial y de mal gusto, que anda en bocas italianas y es-pañolas.

La traduccion es modelo de traducciones..... detestables.

ZARAGOZA: IMP. DEL HOSPICIO PROVINCIAL.

Page 11: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

A N U N C I O S .

UN TRIUNFO MAS

LA

COMPAÑIA FABRIL.

SINGER

DE

N U E V A - Y O R K

Q U E R E C I B I Ó P O R L A S U P E R I O R I D A D DE S U S M Á Q U I N A S

P A R A C O S E R

EN VIENA

1873 E L P R I M E R P R E M I O

EN FILADELFIA

1876

A C A B A D E O B T E N E R

E N L A E X P O S I C I O N U N I V E R S A L D E P A R I S D E 1 8 7 8 ,

L A M E D A L L A D E O R O

4 1 , D . A L F O N S O I , 41.

L I B R O S R A Y A D O S Y

OBRADOR DE ENCUADERNACIONES DEL HOSPICIO PROVINCIAL

D E Z A R A G O Z A .

Á C A R G O D E E M I L I O F O R T U N .

Hay un g r a n su r t ido y mues t ra r io de todas las c l ases á

precios de prospecto en el Coso, Bandera Españo la . Se

rec iben toda clase de t r aba jos , como modelos de r a -

y a d o s , por dif íci les q u e sean, para el obrador de d i cho

Hospicio, y escr ib iendo por el c o r r e o inter ior se p a s a r á

á domici l io .

L A E S C O L A R .

LIBRERIA DE PRIMERA Y SEGUNDA ENSEÑANZA. D. J a i m e I, 4 2 .

En es ta l ibrer ía se s i rven con p ron t i tud y economía los pedidos que se hacen de los a r t í cu los á q u e se d e -

d ica . Se reciben comis iones y e n c a r g o s . Dir igirse á J U A N O S É S .

L I T O G R A F I A A R A G O N E S A DE

FELIX

V l L L A G R A S A ,

P o r c h e s d e l P a s c o , n ú m e r o 16,

Z A R A G O Z A .

P R I M E R A Y Ú N I C A C A S A DE P A G O S E M A N A L

E N R E L O J E S D E

C U A D R O , P A R E D , S O B R E M E S A Y D E S P E R T A D O R E S .

D E S D E 4 R E A L E S S E M A N A L E S E N A D E L A N T E

A L F O N S O I , 3 3 , Z A R A G O Z A .

Sur t ido inmenso y a l t a novedad en relojería do oro y p la ta pa ra señora y caba l le ro , como tambien leon t inas de oro, p l a t a y p l a q u é oro .

Servicios para mesa en meta l b l anco y ga ran t i zado . Ta l l e r espesial p a r a toda c lase de reparac iones en re lo je r í a . N o o l v i d a r s e d e l G R A N E S T A B L E C I M I E N T O DE R E L O J E R I A .

Ú N I C O E N P A G O S E M A N A L .

33, A l f o n s o I , 3 3 .

A los s e ñ o r e s I n d u s t r i a l e s y C o m e r c i a n t e s que g u s t e n h o n r a r n o s con s u s a n u n c i o s o f r e c e m o s en la c u a r t a p á g i n a de e s t a c u b i e r t a un modelo de los q u e p u e d e n i n s e r t a r en lo R E V I S T A DE A R A G O N .

C a d a c a s i l l a m a r c a el t a m a ñ o y p r e c i o c o r r e s p o n d i e n t e s . - E n l a s e g u n d a p á g i n a c o s t a r á n los a n u n -c ios dob le p r e c i o del m a r c a d o p a r a l a s r e s t a n t e s . Los a n u n c i o s p e r m a n e n t e s o b t e n d r á n i m p o r t a n t e s r e b a j a s . — D i r i g i r s e á l a l i b r e r í a de Osés , D. J a i m e I, 4 2 , f r e n t e a l r e s t a u r a n t de F o r t i s , y d e s d e f u e r a de la c a p i t a l , á l a D i r e c c i o n , P ino , 2, s e g u n d o .

Page 12: REVISTA DE ARAGON. - Institución Fernando el … · partitura de Il Piccolo Ducca fueron el coro de pages del primer acto y la leccion de música en el segundo: ... cuyo interés

L A R E V I S T A DE ARAGON

ES LA MÁS BARATA DE ESPAÑA

PRECIOS DE SUSCRICION. En Zariagoza, 8 reales trimestre, 15 semestre, y un año 28.

En Madrid y provincias, 10, 18 y 32 reales respectivamente. Se reciben anuncios y suscriciones en la librería de Osés, calle de

D. Jaime I, 42, frente al restaurant de Fortis.