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1 O que é Linguagem Visual Produção gráfica Entenda as imagens que compõe o nosso mundo O papel e sua importância

Revista dg creative nº 1

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Revista criada para cadeira de editoração eletrônica do curso de design gráfico da faculdade Estácio - FIC / CE - Prof. Lederly

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O que é Linguagem Visual

Produção gráfica

Entenda as imagens que compõe o nosso mundo

O papel e sua importância

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NÃO PERCA A EDIÇÃO DO MÊS DA REVISTA QUE DEIXA VOCÊ CADA VEZ MAIS BELA

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BEM VINDOwww.dgcreative.com.br

Em qualquer área de atuação, dominar a técnica é algo essencial para con-quistar o sucesso. Na música, por exemplo, uma pessoa pode até ter intimi-dade com algum instrumento, possuir um bom ouvido e conseguir reprodu-zir e criar músicas brilhantes. Mas um músico que conhece a teoria musical e as técnicas do seu instrumento leva muita vantagem em relação a outro.

No universo da arte não é diferente. E quando o assunto é composição com tipografia, o profissional que detém o assunto desde seu aspecto históri-co até seu desenho leva muita vantagem. Além de conseguir um resultado mais eficiente, não desperdiça tempo com varias experimentações. Nesta edição começaremos um serie de matérias sobre tipografia e sua his-toria, além de alguns exemplos de boas composições para inspirar.

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SUMÁRIOwww.dgcreative.com.br

Pag. 05 – Inspiração e técnicaCriação de ilustrações comerciais e conceituais para estampas, tatuagens, revistas e muito mais, além de mescla-gens incríveis com as ferramentas mais complexas do mercado criativo atual.

Pag. 08 – A tipografia gótica e sua identidade.Conheça a historia desses belos tipos que apareceram para revolucionar!

Pag. 12 - O que é Linguagem VisualEntenda as imagens que compõe o nosso mundo.

Pag. 14 – Produção gráficaA escolha do papel.

EXPEDIENTE

João Lucas NascimentoDesigner gráfico e ilustrador JL Arte e Design

(85) 99746336 | [email protected] JL Arte e Design

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P O R T F Ó L I OCriação de ilustrações comerciais e conceituais para estampas, tatuagens, revistas e muito mais, além de mesclagens incríveis com as ferramentas mais complexas do mercado criativo atual.

Poster criado para estudo de mesclagem de camadas no software Adobe Photoshop

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6Ilustração produzida para concurso nacional de estamparia, para sua finalização foi utilizado canetas unipin e os softwares: Adobe Illustrator e Adobe Photoshop

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Poster criado para estudo de mesclagem de camadas no software Adobe Photoshop

Ilustração produzida para concurso nacional de estam-paria, para sua finalização foi utilizado os softwares: Adobe Illustrator e Adobe Photoshop

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A historia desses belos tipos que apareceram para revolucionar!

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a tipografia sempre esteve recheada de muito simbolismo. Em suas diversas formas estéticas está inserido a cultura um povo que repre-senta, a filosofia e pensamento de uma instituição ou organização, e também os meios tecnológicos de reprodução de uma época.

Especificamente na tipografia gótica, ou “black letter” o simbolismo e li-gação com o povo germânico fica muito mais evidente. Mesmo no início do século XX, quando a ordem era a modernidade, e a estética funcionalista começava a ditar as regras, mais tipos góticos com desenhos diferenciados eram desenvolvidos na fundições alemås e exportados para qualquer par-te do mundo que tivesse algum resquício da cultura germânica. No Brasil, inúmeros livros, revistas e jornais foram impressos em tipos góticos e em alemão, especialmente no sul em em São Paulo.

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Para SHAW, Paul e Peter Brain, o termo “Blackletter” se refere aos antigos ti-pos Old English ou góticos. A palavra Blackletter foi utilizada para descrever

a relação estética entre a escuridão dos carac-teres pesados e o branco das páginas nas escri-turas da idade média. Já no século VIII, quan-do Carlos Magno assume o reinado na europa o idioma e a expressão tipográfica alemã era visto como uma expressão popular, porém abafada pelas intenções de Carlos magno de reviver os ideais humanistas do velho mundo, expressadas na minúscula carolíngea. Uma visão estratégica do soberano que via na tipografia uma forma de identificação de seu reinado.

Com a chegada dos anos 1000, sinaliza também uma nova perspectiva para a europa. As cruza-das abrem inúmeras possibilidades comerciais com diversos locais do mundo e mais que isso se ampliam também os horizontes culturais eu-ropeus. As grandes cate-drais começam a ser construídas e paralelamente também começavam as primeiras universidades, centros de efervescência cultural que fomentavam a produção de manuscritos e disseminação da cultura para todos. A influência estética da arquite-tura gótica presente em diversos locais da europa, bem como a necessidade da dimunição do espaço das escrituras, que até então utilizava as amplas e arredondadas formas da minúscula carolíngea in-fluenciaram a forma da tipografia gótica que negra, apertada e angulosa.

A primeira a ser utilizada foi a gótica Textura, termo criado devido ao aspecto de tramas fe-chadas. Tinha uma disposição rígida, que dife-

renciava uma letra de outra somente por pou-cos traços. A gótica Textura era considerada um tipo de uso comum na Alemanha e países do norte da europa. A bíblia de 42 linhas im-pressa por Gutenberg utilizava os tipos Textura em suas páginas.

Os tipo góticos que eram comumente utilizados na Alemanha se disseminam para toda a eu-ropa ajudados pela facilidade e adaptação ao novo sistema de tipos móveis e pelos tipógrafos e gravadores germânicos que tinham o conhe-cimento técnico da imprensa edo novo siste-ma. Outros tipos Góticos como a Schwabacher ou Bastarda, considerada mais funcional e de execução mais ágil, devido a sua trajetória mais cursiva e menos rígida que a Textura, acaba se firmando com uma caligrafia popular.

A Fraktur teve cer-tamente influência do barroco sobre sua estética que era uma fusão en-

tre a forma da Textura e da Schwabacher. Uma das principais características eram os traços metade retos e metade curvos em sua forma. Os ornamentos nos tipos maiúsculos e nos traços ascendentes e descendentes eram uma pequena prova da influiencia barroca.

A tipografia gótica é um dos símbolos do povo germânico e assim como ela inúmeras outras contém essa importante carga de simbolismo. Logicamente o assunto desse artigo é inesgo-tável, até porque a relação do povo alemão com a tipografia gótica não acontece da noite para dia, mas é uma evolução e uma matura-ção que caminha por séculos e séculos, onde

A tipografia gótica é um dos símbolos do povo germânico e assim como ela inúmeras outras contém essa importante carga de simbolismo.

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aspectos tecnológicos, culturais e políticos determinam sua trajetória. Porém ao mesmo se tor-na oportuno em um momento que cada vez mais tentamos desvendar o que cerca a construção de marcas fortes, imagens ou identidades de instituições até mesmo nações.

TEXTURACaracterística mais pesada, de disposição extremamente rígida onde traços repetidos verticais for-mam as letras com poucas diferencas evidentes entre elas. A angulosidade é acentuada pela termi-nação em forma de diamante na parte superior.

SCHWABACHER OU BASTARDATinham uma caracterîstica mais cursiva, onde era utilizada como caligrafia popular. Sua estética deri-va muito da necessidade de escrita mais funcional e de execução muito mais rápida e ágil, rompendo a rígida verticalidade da Textura e suavizada com ornamentações e traços curvos.

FRAKTURA Fraktur é uma fusão entre a Textura e a Schwabacher, com uma influência da estética barroca, denotada pelos ornamentos aplicados às letras maiúsculas e a união entre traços retos e curvos de sua forma.

ROTUNDAA tipografia gótica italiana tem em sua forma estética uma proximidade muito grande com os tipos unciais, devido ao aspectos mais curvo e arredondado que tornam as letras mais amplas e legíveis.

BIBLIOGRAFIA:TUBARO, Antonio e Ivana – Tipografía – estudios e iventigaciones. Universidad de Palermo/Libreria Técnica CP67, Milão-1992BAIN, Peter and Paul Shaw – Blackletter: Type and National Identity. The Cooper Union and Princetow Architetural Press, New York -1998STRAUB, Ericson – A tipografia no meios editoriais de Curitiba – Dissertação de Mestrado – UFSC – PPGE-2003

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O QUE É LINGUAGEM VISUALEntenda as imagens que compõe o nosso mundo

O que é linguagem? Palavra de origem latina (língua + agem) que signi-fica qualquer meio sistemático de comunicar ideias através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc. Formas sociais de comunicação e de

significação que inclui a linguagem verbal articulada, mas ab-sorve também, inclusive, a linguagem dos surdos mudos, o sistema codificado da moda, da culinária e tantos outros.

A linguagem visual é um repertório de elementos e técnicas que possibilitam a criação de mensagens visuais. A linguagem visual é simbólica e funciona através de analogias e metáforas.Sendo mais direta. Isto nos mostra que a transmissão de in-formação no modo visual tem um maior impacto e efeito no observador, já que utilizamos maneiras mais objetivas através das mensagens visuais em seus diversos exemplos.

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Os bruxos estão de volta, agora ao vivo!!

Witch faz showhistórico na terra da rainha!!lançandoseu novoalbum:The secretsof black art

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PRODUÇÃO GRÁFICAA escolha do papel

1. O VALOR SUBJETIVO2. O CUSTO3. A DISPONIBILIDADE NO MERCADO4. AS RESTRIÇÕES TÉCNICAS DOS PROCESSOS

São quatro os parâmetros que devem nortear a escolha do papel:

Algumas características:

GRAMATURAOs papéis são comercializados pelo peso expresso em gramas por metro quadrado (g/m2). O peso em gramas de uma folha de área igual a 1 m².Quanto mais elevada a gramatura, mais espesso será o papel.

TEXTURARefere-se ao grau de uniformidade da superfície do papel que influi na aparência e na qualidade de impressão.Quanto mais liso o papel mais homogênea será a impressão.

BRILHOCaracterística do papel de possuir superfície lustrosa com capaci-dade de refletir a luz.Obtido com a calandragem.

CORPOÉ o termo usado para descrever o volume,a espessura do papel.Quanto mais áspero o papel, maior é a sua espessura, ou seja, o seu corpo.É ele que determina a espessura de um livro.Condiciona a opacidade, rigidez e resistência.

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