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Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. Estudou na cidade de Belo Horizonte, e inclusive foi expulso de uma escola por „‟ insubordinação mental‟‟. E foi em Belo Horizonte mesmo que começou sua vida de escritor como colaborador em Diário de Minas.
Em 1934 se transferiu para o Rio de Janeiro onde atuou como cronista no „‟correio da manhã‟‟ e „‟depois no „‟ jornal do Brasil‟‟.
Quem é Drummond?
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Em seus primeiros livros como: „‟Alguma Poesia‟‟, „‟ Brejo das Almas‟‟. Ele ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo.
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Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987.
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Nascimento
Graduou-se em farmácia
Mudou-se para o Rio de
Janeiro
Publicou o livro “Alguma poesia”
Publicou o livro “Brejo das
Almas”
Publicou “sentimento do Mundo”
Publicou “Claro Enigma”
Casou-se com
Dolores Dutra
De Morais
Nasce sua filha Maria Julieta
Drummond de Andrade
“Antologia Poética”
Amor, Amores
1975
1987
Morre sua
filha
12 dias depois
Drummond
também morre
Morre um gênio
Drummond quando novo
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Carlos Drummond de Andrade não respeitava regras. Tinha um jeito particular de tratar os fatos e as coisas em que acreditava. Ele é a prova de que não é preciso ser um “exemplo” de aluno na escola para ser reconhecido como um gênio no futuro. O escritor foi expulso da escola por um problema com o professor de português, idioma que ele passou a ensinar anos depois.
Editorial
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Formado em Farmácia, o escritor nunca exerceu essa profissão. Encontrou nas palavras sua ferramenta de trabalho e escreveu mais 4 livros, quase todos com grande sucesso. Tornou-se o “mago das palavras” e suas obras ganharam destaque internacional, como, por exemplo, o livro “Claro Enigma”, que foi traduzido para diversos outros idiomas.
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Editorial
Suas obras tratavam de temas como indivíduo, a terra natal, a família, os amigos, o amor, a violência e a própria poesia. Seus poemas fizeram tanto sucesso que Drummond foi reconhecido pela mídia como a “personificação da poesia”.
“Não há questão, conflito ou contradição que a gente tenha vivido no século 20 que não esteja contido na obra de Drummond”, divulgou o jornalista Davi Arrigucci Jr em uma entrevista da revista SESC, publicada em junho de 2012.
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Editorial
Ler e conhecer algumas obras de Carlos Drummond de Andrade é indispensável para todas os indivíduos que procuram uma boa formação intelectual, independente da profissão que exercida. Ele tem diferentes visões do mundo e das coisas comuns, como o que acontece no dia a dia. Ler Drummond é aprender sobre o mundo, sobre as pessoas e tudo que envolve a vida.
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Editorial
Gaio significa alegre e o poeta ao escrever esse poema acrescentou o prefixo “in” (marca de negação) ou seja, a relação do título com o corpo do poema seria esse : quando o homem consegue o dom de chegar a maturidade, a compreensão profunda da realidade, essa sabedoria o torna infeliz, pois lhe mostra o mundo como um “circulo vazio” – uma cela destruindo o sonho da existência.
O poema fala da maturidade do homem e do preço que se paga por isso, e que a ciência cobra essa maturidade, tendo em vista o que acaba degradando inclusive no corpo físico, pois quando amadurecemos também envelhecemos.
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Resenha
Título: Alienação da reflexão
Poema:
A vida de Drummond é um mar que consegue unir fielmentea leveza de palavras com a reflexão profunda da ciência ciência das palavras contidas em versos versos que geram, que transmitem a ciencia.
Ciência que foi fundida com o cotidiano como a vida,vida esta que luta contra a alienação, contra a agressão da imaginação,que não leva a reflexão,apenas é concorrente da ciência natura
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Poema
cada palavra lidatransmite momentos de sua vidaque por meio de linhas e estrofes tecem um poema com linhas que se alinham e assemelham-se a sentimentos que são arrancados das pessoas como se não houve-se perdão
esse perdão sofre a solidão de ficar perdido entre as palavrase entre essas palavras existe um vazioe este vazio transforma o texto em reflexão reflexão que move a mente do leitor a reflexão absoluta fugindo das palavras, dos conceitos, das noções da realidade dos homens
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a realidade dos homens, eis que surge a alienaçãoesta alienação move a naçãoem busca de algo a mais do que uma razão mas sim a verdade, que as vezes esta obscura obscura e submersa na reflexão
a procura pela liberdadefaz divergir a verdade que move as pessoas a discutir a fidelidade da realidaderealidade esta, puramente alienada.
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A madureza, essa terrível prendaque alguém nos dá, raptando-nos, com ela,todo sabor gratuito de oferendasob a glacialidade de uma estela,
a madureza vê, posto que a vendainterrompa a surpresa da janela,o círculo vazio, onde se estenda,e que o mundo converte numa cela.
A madureza sabe o preço exatodos amores, dos ócios, dos quebrantos,e nada pode contra sua ciência
e nem contra si mesma. O agudo olfato,o agudo olhar, a mão, livre de encantos,se destroem no sonho da existência.
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A Ingaia Ciência
Rodrigo P. Craveiro nº24 t:213
João Gabriel nº18 t:213
Giovanna nº t:213
Gabriel M. nº10 t:214
Pedro G. nº18 t:214
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Grupo