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Revista Digital OMV - 3º Edição

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Revista Digital OMV - 3º Edição

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ÍndiceIn

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MV

Dir

eção 5. Assembleia Geral OMV

6. Ato Médico Veterinário – Situação Atual7. III Encontro Formação Gratuita OMV e XIII Congresso Medicina Veterinária em Língua Portuguesa10. Formação Gratuita OMV nos Açores e Madeira

OMV oferece benefícios aos seus membros OMV oferece benefícios aos seus membros26. Seguro de Saúde Médis 30. Seguro de Responsabilidade Civil31. Protocolo com “Residência Sénior Egas Moniz”33. Protocolo com Vodafone35. Protocolo com CP – Comboios de Portugal37. Reformulação de protocolo com Pousadas de Portugal e Pestana Hotel & Resorts Pareceres jurídicos de suporte ao exercício da profissão39. Abandono de animais em CAMV’s 40. Esclarecimento sobre admissibilidade de Ações de Formação Obrigatórias41. Vacinação em Farmácias

OMV na Sociedade43. OMV lança “Petfinder”44. Aplicação para telemóveis “VetMap – Médico Veterinário perto de si”

Modernização e rentabilização dos serviços da OMV47. Biblioteca online mais User Friendly49. Pagamento de quotas por Multibanco50. Registo de novos membros51. Poupança nas instalações da OMV52. Conferência sobre “Organismos Veterinários Estatutários” e Assembleia Geral da Associação Veterinária Euro-Árabe – 18 e 19 de Maio, Madrid

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Açores56. Entrega de Diploma de Reconhecimento Municipal Delegação Regional da OMV nos Açores57. Colóquio Pecuária Biológica realizado nos AçoresMadeira58. Conselho Regional da Madeira organiza Seminário sobre Oncologia VeterináriaNorte59. Seminário promovido pelo Conselho Regional do Norte “Bem-Estar de Animais de Produção em Sistemas Intensivos”Centro60. Conselho Regional do Centro da OMV promove colóquio “Vírus de SCHMALLENBERG”Sul62. Conselho Regional do Sul promove seminário “Investimento de grupos económicos em Medicina Veterinária – Reflexões sobre o presente e o futuro”

65. MSD Saúde Animal – Portugal Vencedor 201267. Seminário “Uma só saúde – Partilhas intermunicipais”69. Lançamento do Livro “Quando os macacos se apaixonam”70. Congresso do Hospital Veterinário do Montenegro71. IV Jornadas do Hospital Veterinário da Muralha de Évora72. Gala de Encerramento – Campanha “Um para Todos”74. Comissão Especializada de Saúde Animal da APIFARMA disponibiliza documento sobre Resistência Antimicrobiana

76. Princípios de utilização de antimicrobianos em avicultura e potenciais implicações na saúde pública92. O Código das Histonas e a Remodelação da Cromatina102. Uma Nova Perspectiva no Ensino de Medicina do Comportamento, Bem-estar e Ética Animal na Formação do Médico Veterinário109. Recensão de duas instâncias de pensamento com símbolos em animais e em humanos

117. VI LEGISLAÇÃO ATÉ 14 DE MAIO 2012 - inclusivé

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Institucional OMV Direção

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Assembleia Geral OMVOrdem dos Médicos Veterinários encerra Ano de 2011 com

saldo positivo próximo de ¼ de milhão de euros

Realizou-se no dia 10 de Abril, em Lisboa, a As-sembleia Geral Ordinária da Ordem dos Médi-cos Veterinários que contemplou a discussão

e votação do Relatório de Atividades e Contas do ano de 2011.

No sentido de manter o balanço positivo alcançado no primeiro ano de trabalho, a atual Direção (2010) continuou a adoptar em 2011 um conjunto de medidas visando uma correta gestão da OMV com poupança e redução dos custos.

No final de 2011, ao antecipar um saldo positivo su-perior a ¼ de milhão de euros, a Direção tomou a ini-ciativa de negociar com a Medis (Ocidental Seguros) condições únicas e vantajosas de um seguro de saúde para 2012 e destinado a todos os seus Membros Ati-vos. Assim sendo, procedeu a parte significativa do seu pagamento ainda em 2011, refletindo esse custo no encerramento de contas.

A Direção congratula-se com o resultado financeiro obtido no ano de 2011 e, em nome da defesa dos in-teresses e da imagem da Classe Médico-Veterinária, compromete-se a continuar a trabalhar com rigor e transparência, gerindo de forma eficiente todos os re-cursos económicos da Ordem em benefício dos seus Membros.

-64.512,79€ -52.724,29€

106.806,22€

208.083,76€

Evolução de Resultados de Fecho de Contas dos últimos Triénios

Anteriores Direções (2008 e 2009) e Atual Direção (2010 e 2011)

Consultar

Relatório de Atividades 2011 veja aquiRelatório de Contas 2011 veja aquiParecer do Conselho Fiscal veja aquiPlano de Atividades 2012 veja aqui

2008 2009

2010 2011

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Ato Médico Veterinário Situação Atual

Após reuniões realizadas com o atual governo, em Agosto e Setembro de 2011, nas quais ob-tivemos o apoio da Exma. Sra. Ministra da

Agricultura e do Sr. Secretário de Estado das Flores-tas e Desenvolvimento Rural para a publicação do Ato Médico Veterinário e, tendo sido divulgado em Feve-reiro de 2012, em revista veterinária, pelo Sr. Diretor Geral da Alimentação e Veterinária que o documento estaria pronto para publicação, este tem sido alvo de entraves por vários setores ligados ao tecido económi-co e associativo do nosso País.

Estando os entraves mais significativos relacionados com questões e dúvidas colocadas pela Ordem dos Bi-ólogos e por alguns setores económicos e associativos relacionados com a Fileira dos Produtos da Pesca, no-meadamente o da Aquacultura, a OMV reuniu com a Ordem dos Biológos e com o Sr. Secretário de Estado do Mar.Ambas as reuniões foram bastante produtivas para se alcançar o desejável entendimento para a publicação do Diploma. O Sr. Secretário de Estado do Mar comprometeu-se a ajudar a OMV no esclarecimento célere de todas as questões levantadas pelos setores relacionados com a sua tutela e o seu empenho para que, no mais curto es-paço de tempo, possamos ver publicado o Ato Médico Veterinário.Em Junho a OMV reuniu com o Sr. Diretor Geral da DGAV onde avaliou todas as alterações propostas ao documento original.A OMV espera estarem agora reunidas as condições necessárias para a publicação célere deste documento tão importante para a classe Médico Veterinária.

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Centro de Congressos de Lisboa a 17 e 18 de Novembro 2012

Dando continuidade à estratégia definida em anos anteriores, a OMV irá Organizar o III Encontro de Formação Gratuita, nos dias 17 e

18 de Novembro. A OMV organizará ainda nestas datas o XIII Congres-so de Medicina Veterinária em Língua Portuguesa que contará com a presença de colegas dos países de Lín-gua Portuguesa, Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçam-

bique, entre outros. Ambos os eventos terão lugar no Centro de Congres-sos de Lisboa. A OMV conta com a presença de reconhecidos ora-dores, nacionais e internacionais, que irão abordar te-máticas de vanguarda sob a forma de cursos de 2 dias na área dos Animais de Companhia, nomeadamente

continua

III Encontro de Formação Gratuita OMV e XIII Congresso de Medicina Veterinária

em Língua Portuguesa

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em Medicinas Alternativas, Clínica Paliativa, Emer-gências Médicas, Fisioterapia e Reabilitação. Serão ainda abordadas temáticas no âmbito de Gasterentolo-gia, Genética Clínica, TAC e Ressonância Magnética, Imagiologia, Patologia Clínica e Dermatologia. Os programas de Exóticos, Equinos e Bovinos conta-rão com reconhecidos oradores internacionais nas di-versas áreas. Será igualmente organizado um Curso de Bem-Estar no Abate de Aves com certificado emitido pelo Animal Welfare Training da Universidade de Bristol, Inglater-ra.Paralelamente às sessões científicas irão decorrer ex-posições comerciais da responsabilidade dos vários parceiros comerciais que decidiram apostar mais uma vez nesta iniciativa e patrocinar este evento.

A INSCRIÇÃO NO III ENCONTRO DE FOR-MAÇÃO OMV E DO XIII CONGRESSO DE ME-DICINA VETERINÁRIA EM LÍNGUA PORTU-GUESA É GRATUÍTA

Programa provisório do III Encontro de Formação: CURSOS:Cursos em Animais de Companhia - Curso de Clínica Paliativa - veja aqui- Curso de Fisioterapia e Reabilitação - veja aqui- Curso de Medicinas Alternativas - veja aqui

CONSULTE PROGRAMA AQUI

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III ENCONTRO FORMAÇÃO OMV

XIII CONGRESSO DE MEDICINA VETERINÁRIA EM LÍNGUA PORTUGUESA

Convidamos todos os colegas a submeterem Comunicações Livres sobformato de painel ou comunicação oral até ao dia 15 de Outubro 2012

Curso Bem-Estar Animal- Curso de Bem-Estar no Abate de Aves (Inscrição até 15 de Outubro 2012. Depois des-ta data não será possível garantir o Certificado pela Universidade de Bristol) - veja aquiCurso Bovinos- Curso de Gestão e Maneio Alimentar da Recria e Novilha Leiteira - veja aqui

TEMAS GERAIS:Animais de Companhia- TAC / Ressonância Magnética - veja aqui- Imagiologia - veja aqui- Emergências Médicas - veja aqui- Gastroenterologia - veja aqui- Genética Clínica - veja aqui- Patologia Clínica - veja aqui- Dermatologia - veja aqui

- Exóticos - veja aqui- Equinos - veja aqui

XIII Congresso de Medicina Veterinária em Língua Portuguesa - veja aqui

Veja tudo em http://formacao.omv.pt

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Formação OMV Açores e Madeira

OMV e Conselhos Regionais dos Açores e Madeira organizam formação gratuita

A OMV, na continuação da sua estratégia de formação gratuita, organizou em colaboração com os Conselhos Regionais das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, eventos de interesse da classe Médico Veterinária.

AÇORES

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Nos Açores foram organizados dois colóquios nos dias 21 de Abril e 5 de Maio.Estes eventos tiveram lugar em Ponta Delgada,

S. Miguel e foram um sucesso refletindo uma adesão superior a 80% do total de membros ativos na região.O Colóquio “Saúde Animal e Produção Agro-Pecuária - Estratégias Futuras na Região Autónoma dos Açores”, a 21 de Abril, contou com a presença da Direção da OMV, nas pessoas da Bastonária, Dra. Dagmar Sam-paio e Dr. José Prazeres, e do Presidente do Conselho Regional dos Açores e demais membros. Na sessão de abertura estiveram presentes, em represen-tação do Governo Regional dos Açores esteve presen-te o Senhor Secretário Regional de Agricultura e Flo-restas, o Senhor Diretor Regional de Desenvolvimento Agrário, a Senhora Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada e representantes da Associação Agrícola de S. Miguel e da Associação de Jovens Agricultores Micaelenses. O evento contou com 14 oradores, dos quais o Senhor Diretor Geral de Alimentação e Veterinária e o Senhor Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas, que abordaram temáticas atuais e de interesse para a clas-se Médico-Veterinária, apresentadas em quatro painéis

principais que incluem a Agropecuária: Presente e Fu-turo na Região; a Saúde Animal: Presente e estratégias futuras e o seu impacto na Região Autónoma dos Aço-res; a Saúde Animal e Doenças Parasitárias: Impacto na Região Autónoma dos Açores; IBR/BVD: Impacto económico e principais estratégias.No final do evento os participantes reuniram-se num jantar convívio oferecido pela Associação Agrícola de São Miguel, através do seu Presidente, Senhor Jorge Rita. No dia 5 de Maio, realizou-se o Colóquio subordinado ao tema “Animais de Companhia: Doenças Infecciosas, Doenças Dermatológicas e Medicina do Comportamen-to” e contou com a presença do Dr. Hugo Brancal, em representação do Conselho Diretivo da OMV.Este colóquio contou com três oradores diplomados, Prof. Doutor Xavier Roura da Universidade de Barce-lona, Espanha; Dra. Ana Oliveira (Dipl. ECVD) e Dr. Gonçalo da Graça Pereira (Dipl. ECVBM-CA).Foram abordadas temáticas relacionadas com as doen-ças infecciosas emergentes e outras doenças infecciosas tais como Leptospirose, FELV e FIV, doenças dermato-lógicas como a dermatite atópica e ainda patologia do comportamento em animais de companhia.

Tratamento da Dermatite Atópica NovidadesVeja aqui

Dermatite Atópica Canina Novos ConceitosVeja aqui

Apresentações Dra Ana Oliveira Açores:

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Prof. Doutor Carlos Pinto, Prof. Doutor João Cannas da Silva, Dr. Jorge Donate

Colegas que participaram no Colóquio

Sessão de abertura

Colegas que participaram no Colóquio

Dr. André Preto, Eng.ª Sandra Benevides, Dr. Ignácio Arnaiz Seco

Colóquio “Saúde Animal e Produção Agro-PecuáriaEstratégias Futuras na Região Autónoma dos Açores”

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ORADORESColóquio “Saúde Animal e Produção Agropecuária:Estratégias Futuras na Região Autónoma dos Açores”, 21 de Abril Prof. Doutor Nuno Brito,

Diretor Geral de Alimentação e Veterinária Dr. Miguel Matos

Eng. Eduardo Diniz, Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas Dra. Deolinda Silva Dr. Jorge Donate

Prof. Doutor João Cannas da Silva

Prof. Doutor Carlos Pinto Eng.ª Sandra Benevides Dr. André Preto Dr. Ignácio Arnaiz Seco

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Revista digital OMV14

Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso e Eng. Joaquim Pires

Eng. Eduardo Diniz, Dra. Dagmar Sampaio, Prof.ª Dra. Laurentina Pedroso, Dr. Miguel Balacó

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Colegas que participaram no Colóquio Colegas que participaram no Colóquio

Palestrantes convidados

Alguns dos Colegas que participaram neste evento Alguns dos Colegas que participaram neste evento

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Colegas que participaram no Colóquio

Alguns dos Colegas que participaram neste evento Jantar de Convívio

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Dr. Hugo Brancal (membro do Conselho Diretico OMV), Dr. Miguel Balacó (Presidente do Conselho Regional dos Açores), Dr. Xavier Roura Colegas que participaram no Colóquio

Alocução do Dr. Xavier Roura

Colegas Médicos Veterinários que participaram no Colóquio

Colegas Médicos Veterinários que participaram no Colóquio

Colóquio “Animais de Companhia: Doenças Infecciosas, Doenças Dermatológicas e Medicina do Comportamento”

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Dra. Ana Oliveira Colegas Médicos Veterinários que participaram no Colóquio

Jantar de convívio no restaurante “Era uma vez… o gato mia”

Jantar de convívio no restaurante “Era uma vez… o gato mia”Dr. Gonçalo da Graça Pereira

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Na Madeira foi realizado o colóquio sobre “Animais de Companhia: Doenças Infecio-sas, doenças Dermatológicas e Medicina do

Comportamento”, no dia 16 de Junho. Este evento teve lugar no Funchal e contou com a presença da Bastonária da Ordem do Médicos Vete-rinários, do Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Médicos Veterinários representado pelo seu vice--presidente e do Diretor Regional de Agricultura e De-senvolvimento Rural, em representação da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais.Neste colóquio foram abordadas temáticas como a di-rofilariose, FIV e FeLV, doenças infecciosas emergen-tes e planos vacinais pelo Professor Xavier Roura. A Dra. Ana Oliveira abordou a dermatite atópica e no-vidades no seu tratamento. A medicina do comporta-mento esteve a cargo do Dr. Gonçalo da Graça Pereira que abordou o mito da dominância canina e a elimina-ção inadequada nos gatos.

MADEIRA

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A OMV em colaboração com o Conselho Regio-nal da Madeira, e no seguimento das acções desenvolvidas nos Açores, promoveu no dia

16 de Junho uma ação de formação gratuita intitulada “Animais de Companhia: Doenças Infeciosas, doen-ças Dermatológicas e Medicina do Comportamento” com um programa científico adaptado à realidade da Madeira.Este evento teve lugar no Hotel Madeira Panorâmi-co no Funchal e contou com a presença da Bastonária da Ordem do Médicos Veterinários, Professora Dou-tora Laurentina Pedroso e com o Diretor Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Eng.º Bernar-do Melvill de Araújo, em representação da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, sendo o Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Médi-cos Veterinários representado pelo seu vice-presiden-te, Dr. Vítor Castro.

Neste colóquio, que reuniu cerca de 50 médicos ve-terinários, correspondendo a uma adesão de cerca de 90% na totalidade dos colegas que fazem clínica em pequenos animais, foram abordados na temática das doenças infeciosas a dirofilariose, leucemia felina e imunodeficiência felina, doenças infecciosas emer-gentes e planos vacinais pelo Professor Xavier Roura.A oradora dos temas relativos às doenças dermatológi-cas foi a Dr.ª Ana Oliveira que incidiu sobre a derma-tite atópica e as novidades no seu tratamento.A medicina do comportamento esteve a cargo do Dr. Gonçalo da Graça Pereira que abordou o mito da do-minância canina e a eliminação inadequada nos gatos.O apoio das 3 empresas envolvidas no patrocínio deste evento tornou possível a realização de um jantar con-vívio após o colóquio.

Formação Gratuita Madeira “Animais de Companhia: Doenças Infecciosas, Doenças

Dermtatológicas e Medicina do Comportamento”

- Notícia publicada na Revista Saber sobre o Colóquio “Saúde Animal e Produção Agro-Pecuária” - Veja aqui

- Entrevista ao Dr. Miguel Amaral publicada na Revista Saber - Veja aqui

DESTAQUES

AÇORES MADEIRA

- Veja reportagem sobre a Formação OMV (aos 21 mins 11 seg) - Veja aqui

- Reportagem no Jornal da Madeira - Veja aqui

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Colegas que participaram no Colóquio

Sessão de Abertura:da esq. para a dir.Dr. Vitor Castro (Vice-Presidente do Conselho Regional da Madeira);Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso (Bastonária da OMV);Engº Bernardo Mevill de Araújo (em representação da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais);Dr. Duarte Correia (membro do Conselho Diretivo da OMV)

Colóquio “Animais de Companhia: Doenças Infecciosas, Doenças Dermatológicas e Medicina do Comportamento”

Colegas que participaram no Colóquio

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Colegas que participaram no Colóquio Colegas que participaram no Colóquio

Sessão de Abertura:da esq. para a dir.Dr. Vitor Castro (Vice-Presidente do Conselho Regional da Madeira);Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso (Bastonária da OMV); Engº Bernardo Mevill de Araújo (em representação da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais);Dr. Duarte Correia (membro do Conselho Diretivo da OMV)

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Dra. Ana Oliveira

Participantes no Colóquio Ordem dos Médicos Veterinários - Conselho Regional da Madeira

Prof.ª Dra. Laurentina Pedroso, Dr. Gonçalo da Graça Pereirae Dr. Vitor Castro

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Dr. João Oliveira, Cátia Ornelas, Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso e Dr. Pedro Delgado

Dra. Sofia Vasconcelos, Dr. Gonçalo Da Graça Pereira, Dra. Raquel Estudante, Dr. João Oliveira, Cátia Ornelas, Prof.ª Dou-tora Laurentina Pedroso e Dr. Pedro Delgado

Dr. Xavier Roura, Sheila Teodoro e Dr. Duarte CorreiaColegas que participaram no jantar de convívio

Dra. Sofia Vasconcelos, Dr. Gonçalo Da Graça Pereira e Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso

Dr. Gonçalo Da Graça Pereira, Prof.ª Doutora Laurentina Pedroso, Dr. Vitor Castro e Dr. Pedro Delgado

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OMV proporciona benefícios aos seus membros

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Seguro de Saúde Médis gratuito para todos os

seus membros

Bastonária OMV e Administrador da Ocidental Seguros e Medis

OMV proporciona benefícios aos seus membros

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A OMV celebrou um protocolo com a Ocidental Seguros e Médis no dia 8 de Fevereiro.

Com este Protocolo a Ordem dos Médicos Veteriná-rios oferece a todos os seus membros em situação ati-va um Seguro de Saúde Medis, que permite proteger e auxiliar financeiramente o Médico Veterinário em situações relacionadas com a saúde, de acordo com as condições da apólice subscrita.

Este Seguro de Saúde, contrariamente aos seguros de saúde já existentes, não tem um período de carência e

é válido para todos os Médicos Veterinários em situa-ção ativa, perante a OMV.

Uma das vantagens a salientar consiste no facto de qualquer Médico Veterinário independentemente do seu estado de saúde poder usufruir da cobertura deste seguro, mesmo aqueles cujas seguradoras já tenham recusado tratamento.O cartão individual de seguro de saúde Medis está au-tomaticamente ativado para o ano de 2012, podendo ser utilizado pelos colegas sem necessidade de ativa-ção.

Direção OMV e Representantes da Ocidental Seguros, Medis e Millenium

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV28

O cartão individual permite usufruir dos seguintes benefícios:

Uma das vantagens a salientar consiste no facto de qualquer Médico Veterinário independen-temente do seu estado de saúde poder usufruir

da cobertura deste seguro, mesmo aqueles cujas segu-radoras já tenham recusado tratamento.

O cartão individual de seguro de saúde Medis está au-tomaticamente ativado para o ano de 2012, podendo ser utilizado pelos colegas sem necessidade de ativa-ção.

1. OFERTA DA 1ª CONSULTA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS (renovável anualmente) Oferta da 1ª consulta de cuidados primários com um Médico Assistente Médis; Medicina Geral e Familiar (Clínica Geral), Medicina Interna, Ginecologia-Obs-

tetrícia, Pediatria, Oftalmologia, Medicina Dentária e Estomatologia; somente com um co-pagamento de 15€.

2. RESTANTES ACTOS MÉDICOS(consultas e exames complementares de diagnóstico a preços Médis)

Nas restantes consultas de cuidados Primários ou de Especialidade, assim como nos meios complementa-res de diagnóstico (ex: exames), e outros serviços da Médis, o Médico Veterinário que utilize a Rede Mé-

dis, através do seu Cartão Médis pessoal beneficia dos preços acordados entre a Médis e o Prestador de Cui-dados de Saúde.

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV29

3. HOSPITALIZAÇÃO(Capital de 15.000€ com uma franquia de 1.500€ por ano).

Esta garantia confere o financiamento de despesas efe-tuadas com a assistência clínica, até ao limite do capi-tal contratado, que requeira meios e serviços em am-biente hospitalar (regime de internamento e externo), nomeadamente:

• Honorários relacionados com os atos médicos re-alizados em ambiente hospitalar, tais como honorários do médico/cirurgião, anestesista, ajudante(s) e instru-mentista; • Meios Complementares de Diagnóstico e Tera-pêutica associados aos atos realizados em ambiente hospitalar; • Medicamentos quando administrados durante o período de hospitalização;

• Materiais, equipamentos e produtos quando asso-ciados aos atos realizados em ambiente hospitalar; • Honorários de enfermagem relacionados com os atos realizados em ambiente hospitalar; • Instalações necessárias à realização dos atos em ambiente hospitalar (bloco operatório, sala de recobro, quarto); • Transporte de ambulância, de e para o estabele-cimento hospitalar, desde que o estado de saúde da Pessoa Segura o justifique; • Próteses implantadas cirurgicamente; • Outros atos ou procedimentos contidos nos ter-mos convencionados de preços fechados, quando apli-cáveis.

ASSOCIADOS QUE JÁ TÊM SEGURO DE SAÚDE MÉDISOs membros que já possuam um Seguro de Saúde Mé-dis terão acesso a um desconto de 12.5% na sua Apóli-ce (extensível a todas as Pessoas Seguras nesta).

Para obter este desconto, os membros deverão re-meter um email para a Ordem dos Médicos Veteri-nários ([email protected]) indicando:

• contacto telefónico preferencial do Médico Vete-rinário

• número de Apólice• número de Cartão Médis (do titular e de cada

membro do agregado familiar)• número de Contribuinte Fiscal de todas as Pesso-

as seguras.

Caso não tenha recebido o seu cartão individual de saúde Médis

contacte a OMV.

Consultar:Condições Gerais e Especiais da Apólice

veja aqui

Page 30: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV30

Em 2012 a OMV continua a oferecer o Seguro de Responsabilidade Civil a todos os

Médicos Veterinários no ativo

No âmbito do Protocolo assinado com a A.M.A – Agrupacion Mutual Aseguradora, a Ordem dos Médicos Veterinários, irá continuar a ofe-

recer o Seguro de Responsabilidade Civil a todos os seus Membros Activos durante o presente ano.Este seguro tem como principais objetivos, proporcio-

nar meios de defesa jurídica aos profissionais que, no exercício da profissão, possam ser injustamente acusa-dos e/ou garantir o ressarcimento dos respetivos clien-tes, aquando da ocorrência de situações de má prática.

Condições gerais do Seguro de Responsabilidade Civil da OMV:

• Cobre indemnizações até €15,000.00 por sinistro (€30,000.00 por anuidade); de-fesa, recursos e fianças até €5,000.00 por sinistro (€7,000.00 por anuidade) e inclui gastos com advogados e solicitadores até €2,500.00 euros por sinistro (€5,000.00 por anuidade);• Assume o pagamento de indemnizações ao Médico Veterinário que possam resul-tar da responsabilidade civil profissional;• Providencia defesa e assessoria jurídicas do Segurado, por intermédio de Juristas especializados.

Ver mais:- Seguro coletivo OMV e AMA Seguros - Veja aqui- Condições Gerais do Seguro de Responsabilidade Civil - Veja aqui

OMV proporciona benefícios aos seus membros

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV31

OMV proporciona benefícios aos seus membros

A OMV estabelece parceria com a Residência Senior Egas Moniz, considerada de referência na prestação de serviços à população com mais

de 65 anos, designadamente, na área do alojamento temporário ou permanente. A Residência Sénior Egas Moniz está situada num lo-cal privilegiado, de proximidade com a natureza, de

As vantagens para os Médicos Veterinários e seus familiares diretos contemplam:

• Desconto de 10% no preço mensal, em regime anual permanente ou temporário em periodos de férias (preço base 1400€; preço para Médi-cos Veterinários e seus familiares 1260€)

• Serviços gratuitos de assistência médica, cuida-dos de enfermagem, fisioterapia, terapia ocu-pacional, avaliação nutricional, ginásio de ma-nutenção e reabilitação física, piscina coberta aquecida, hidroginástica, e outros protocolados

• Preferência em lista de espera

OMV estabelece Parceria com “Residência Sénior Egas Moniz” com condições vantajosas para os seus membros e familiares diretos.

tranquilidade e bem-estar, próximo do mar, do parque natural da Arrábida e a poucos minutos das cidades de Setúbal, Almada e Lisboa. Conta com instalações mo-dernas, com capela, numa área superior a 7.000 m2, com quartos duplos ou individuais (todos com varan-da, casa-de-banho privativa, ar condicionado, ligação à internet, TV Cabo e rádio), com capacidade para 60 utentes.Dispõe de jardins exteriores, cafetaria e restaurante, sala de convívio, biblioteca e sala de informática, pis-cina coberta aquecida, ginásio, cabeleireiro, estética, entre muitos outros espaços.

• VEJA AQUI

• Para mais informações consulte a OMV

Page 32: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV32

Page 33: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV33

OMV estabelece com VODAFONE protocolo com condições vantajosas para membros com

empresas e empresários em nome individual

A OMV estabeleceu um Protocolo com a Vodafone com condições van-tajosas para os seus membros, proprietários de Empresas e Empresários em Nome Individual (ENI’s).

OMV proporciona benefícios aos seus membros

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV34

Desta forma, as Empresas e Empresários em Nome Individualpoderão usufruir dos seguintes Planos Especiais:

• Comunicações Móveis (Desconto de 36% para Membros):- 0,07 cent (Todas as Redes – Fixas e Móveis Nacionais)- Intraconta 0,00€ (Fale entre todos os Membros da OMV aderentes a 0,00€)

• Comunicações Fixas/Móveis (Desconto de 40% para Membros):- O Vodafone One Net é uma solução inovadora, especialmente desenhada para as empresas, que

integra as Comunicações de Voz Fixa e Voz Móvel, e a Internet, disponibilizando funções avançadas de gestão de chamadas, tanto para os fixos como para os Móveis.

• 3G Banda Larga Móvel (Desconto de 20% para Membros):- Navegue em Banda Larga com total mobilidade. Com a Banda Larga Móvel da Vodafone conseguirá

ter acesso ao seu e-mail profissional e pessoal, às várias aplicações da sua empresa e a possibilidade de navegar na internet.

• Banda Larga Tab (Desconto de 20% para Membros):- Uma Nova Dimensão de Mobilidade. Internet, e-mail, aplicações empresariais, redes sociais, vídeos,

música e muito mais nos tablets da Vodafone. Disponibilizamos-lhe também tarifários à medida para uti-lização nestes equipamentos - Sem compromissos, sem limites de tráfego ou de tempo e sempre o mes-mo valor da factura, permitem uma velocidade de navegação até 21,6 Mbps, a realização de chamadas de voz ou de vídeo, bem como o envio e recepção de SMS e MMS.

- De salientar que, este Plano Especial é composto por blocos de 200 minutos, que se podem acumu-lar, sendo este tempo a adjudicação mínima por nif. Este Plano disponibiliza em simultâneo: 0,07€ por minuto para todas as redes, comunicações entre todos os Membros aderentes taxado a 0,00€ e atribui-ção de valor de subsidiação para aquisição de equipamentos.

- As condições apresentadas apenas estão ao alcance de Grandes Clientes, com consumos elevados (milhares de minutos de consumo e com muitas dezenas de utilizadores).

- Os Membros que já são Vodafone, podem migrar para este plano com Condições Especiais, tendo sempre em conta a otimização de cada um e respectivas fidelizações, renegociáveis a 6 meses do Térmi-no. O registo de fidelizações e datas de migração para o novo plano, será gerido pela Bergfone.

Para mais informações contacte a Gestora de Conta Carina SantosTlm:+351 919177790; Fax: +351219107339;Telemarketing: +351 916670375/+351 912246130;E-mail: [email protected]

Page 35: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV35

A OMV e os Comboios de Portugal - CP celebram Protocolo possibilitando um desconto de 15%

em viagens de comboio

A OMV estabeleceu um Protocolo com a CP – Comboios de Portugal que, desde Julho 2012, permite aos seus membros a aquisição de bi-

lhetes a preços especiais.Os membros da OMV poderão usufruir de uma redu-ção de 15% no preço da viagem, em Classe Conforto

ou 1.ª Classe em todos os comboios Alfa Pendular e Intercidades. Cada membro da OMV pode adquirir uma viagem por comboio, não sendo este desconto acumulável com quaisquer outros.

OMV proporciona benefícios aos seus membros

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV36

Itinerários Comboio Alfa-PendularFaro - Lisboa - Coimbra - Porto - BragaCom direito a bebida, jornal ou revista e um auricularSe efetuar a sua pré-reserva nas bilheteiras das Estações, no netTicket ou através do Call Center 808 208 208 beneficiará de um desconto de 15% sobre o preço do menu refeição (para tal basta indicar os dados do seu título de transporte)

ITINERÁRIOSItinerários Comboios Intercidades Lisboa – Porto / GuimarãesLisboa – GuardaLisboa (Oriente) – FaroLisboa (Oriente) – Évora / Beja

PODE ADQUIRIR OS BILHETES DA SEGUINTE FORMA:1. Nas bilheteiras das Estações, com venda de bilhetes Alfa Pendular e Intercidades, mediante apresentação

da Cédula Profissional e documento identificativo com fotografia2. Através da Internet com acesso à bilheteira online (netTicket) – para tal é necessário efetuar o registo no

myCP (gratuito e sem qualquer compromisso). O login e a password são escolhidas pelo Médico Veterinário. Du-rante o passo da compra em Opções de Passageiro após escolher o tipo de desconto (neste caso Acordo Comer-cial) abrir-se-á outra caixa onde digitará o código associado à OMV, que é o 33076 – ver mais aqui

3. Nas Máquinas de Venda Automática existentes nas Estações, mediante introdução do código OMV - 33076

Durante a viagem, o Médico Veterinário deverá fazer-se acompanhar da sua Cédula Profissional e de documento comprovativo da sua identidade com fotografia (Bilhete de Identidade, Carta de Condução, Passaporte ou Cartão do Cidadão).

OUTROS DESCONTOS RELACIONADOS COM ESTE PROTOCOLO MEDIANTE APRESENTAÇÃO DO BILHETE DE COMBOIO:

- Parques de Estacionamento- Aluguer de viatura AVIS e InterRent- Hotéis (Ibis, Tivoli Hotels & Resorts, B&B Porto Centro, entre outros) – 10% de desconto e oferta de peque-

no-almoçoVeja mais aqui

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV37

OMV reformula protocolo com novas condições com as Pousadas de Portugal e Pestana Hotels & Resorts

VANTAGENS PARA OSMEMBROS DA OMV:

- 10% de desconto sobre o melhor preço dispo-nível no site Pousadas de Portugal (desconto inclui estadias ao fim-de-semana);

- 10% de desconto sobre o melhor preço dispo-nível no site Pestana Hotels & Resorts (desconto in-clui estadias ao fim-de-semana);

- Estadia gratuita para crianças até aos 12 anos (sempre que partilhem o quarto com os pais);

- 10% em campanhas e ofertas especiais (p.e. época especial: Páscoa e fim-de-ano; Roteiros e ou-tros disponíveis nos respetivos sites);

- Tratamento VIP à chegada (fruta ou bolos da época no quarto).

A OMV estabeleceu uma parceria com as unidades hoteleiras Pousadas de Portugal e Pestana Hotels & Resorts, permitindo aos Colegas usufruírem

de condições vantajosas durante a sua estadia com des-contos que podem ir até aos 10% e estadia gratuita para crianças até aos 12 anos.As Pousadas de Portugal estão situadas, de Norte a Sul, em castelos, conventos, fortalezas e locais de rara beleza paisagística e são consideradas autênticos tesouros da nossa história. O alojamento nestas unidades é um pri-vilégio de cultura, tradição e bem-estar, assegurado pelo respeito na recuperação do património arquitectónico nacional, adaptado às modernas exigências de conforto e bem-estar.O Grupo Pestana possui actualmente 6 hotéis em Portu-gal (Madeira, Algarve, Lisboa, Cascais, Sintra e Porto) e em 2003 assumiu a gestão da rede das Pousadas de Por-tugal que dispõem de 36 unidades em território nacional.

OMV proporciona benefícios aos seus membros

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Revista digital OMV38

Pareceres Jurídicos de Suporte ao Exercício

da Profissão

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Revista digital OMV39

Abandono de animais em CAMV’s

Pareceres Jurídicos de Suporte ao Exercício da Profissão

Posição da OMV sobre possíveis mecanismos jurídicos de prevenção e acção por parte dos CAMVs

Tendo a OMV sido questionada por vários co-legas sobre qual o possível enquadramento ju-rídico que proteja os CAMV’s, em situações

de abandono por parte dos proprietários dos animais, vem o Conselho Diretivo dar a conhecer a sua posição face a esta matéria e enquadrar as possíveis ações pre-ventivas que, do ponto de vista legal, se encontram ao alcance dos Colegas. Como conduta a adotar, a OMV sugere que seja assi-nado pelo proprietário um Termo de Responsabilida-de, em que ele se comprometa a recolher o animal em determinado período após a data da alta clínica, findo o qual se presume ter havido abandono do animal, pro-cedendo o CAMV à entrega do animal em instituição adequada. Desta forma, o CAMV terá a sua situação jurídica de-vidamente assegurada, com conhecimento de ambas as partes dos deveres que lhes incumbem.

• Minuta de Termo de Responsabilidade - Veja aqui

Esta minuta é meramente exemplificativa, sendo, po-rém, necessário o uso dos mesmos termos aqui pro-

postos.Este Termo de Responsabilidade pode ser adaptado a outros formulários que o CAMV use para outros fins, e pode ser, inclusive, indicado o período após a alta clínica para recolha do animal, bem como a indicado previamente o nome da instituição onde o animal será entregue após abandono.O CAMV onde o animal foi abandonado pode assim entregá-lo, se o entender, junto de canil municipal / associação de proteção de animais / sociedade zoófila, ou outrem, para adoção.O CAMV onde o animal foi abandonado pode, e deve apresentar queixa junto da Direção Geral de Alimenta-ção e Veterinária para efeitos de responsabilidade con-traordenacional.

PARECER JURÍDICO - Veja aqui

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Revista digital OMV40

Pareceres Jurídicos de Suporte ao Exercício da Profissão

Admissibilidade de ações de formaçãoobrigatórias – OPPs e Caça Maior

A Ordem dos Médicos Veterinários emitiu um parecer jurídico sobre a admissibilidade da exigência formulada pela Direção-Geral da

Alimentação e Veterinária (DGAV) aos médicos vete-rinários de frequência de uma ação de formação paga, como condição para poderem exercer inspeção sanitá-ria de caça maior nas áreas epidemiológicas de risco para a tuberculose, bem como a exigência de ação de formação no âmbito do Programa de Erradicação da Tuberculose Bovina para poderem desempenhar fun-ções em organizações de produtores pecuários (OPP).Apesar da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV)

reconhecer a importância de ações de formação nesta matéria, entende que, tendo em consideração a forma-ção académica de um médico veterinário, a realização das referidas atividades não deve ser condicionada à frequência em ações de formação. Como tal, os médi-cos veterinários não devem ser impedidos de exercer as suas funções se não frequentarem essas ações de formação por imprevistos profissionais ou por opção.

PARECER JURÍDICO - Veja aqui

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Revista digital OMV41

VACINAÇÃO EM FARMÁCIAS - POSIÇÃO DO CONSELHO DIRETIVO DA OMV

Foram dados a conhecer à Ordem dos Médicos Veterinários factos que indiciam a prática de va-cinação de animais em farmácias.

Ora a vacinação de animais constitui atividade reser-vada a Médicos Veterinários, não podendo ser exer-cida por outros profissionais, sob pena de prática de crime de usurpação de funções.A atividade médico-veterinária encontra-se atualmen-te regulada no artigo 59.º do Estatuto da Ordem dos Médicos Veterinários, nos termos do qual: “a medi-cina veterinária (...) traduz-se nas ações que visam o bem-estar e saúde animal, a higiene pública veteri-nária, a inspeção de produtos de origem animal e a melhoria zootécnica da produção de espécies animais, nomeadamente: a) ações no âmbito da saúde animal, mormente na prevenção e erradicação de zoonoses”. Por seu turno, estabelece o art. 60.º, n.º 1 do mesmo diploma que só os Médicos Veterinários com inscrição em vigor na Ordem dos Médicos Veterinários podem exercer, no território nacional, a título profissional, a atividade médico veterinária. Do exposto resulta, que a vacinação de animais constitui atividade médico ve-terinária a qual apenas pode ser exercida por Médicos

Veterinarios com inscrição em vigor na Ordem dos Médicos Veterinários, ou sob responsabilidade direta destes.Face ao acima exposto, o Conselho Diretivo da OMV procedeu ja a denuncia no Ministério Público para as Farmácias das quais teve conhecimento da prática de tais ocorrências, de forma a virem a ser tomadas as devidas medidas legais contra esta situação.Num espírito de colaboração entre as diversas Ordens Profissionais e em prol da dignificação e prestígio das profissões, a OMV deu conhecimento destas situa-ções à Ordem dos Farmacêuticos, solicitando o escla-recimento dos seus membros, de que a vacinação de animais constitui atividade reservada a Médicos Ve-terinários, que apenas pode ser exercida por Médicos Veterinários ou sob a responsabilidade direta destes, em locais apropriados para o efeito.Agradecemos a todos os colegas que tenham conheci-mento de situações semelhantes às aqui descritas, que nos façam chegar essas informações, para que possa-mos agir em prol da defesa dos interesses da Classe Médico-Veterinária.

Pareceres Jurídicos de Suporte ao Exercício da Profissão

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Revista digital OMV42

OMVna Sociedade

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Revista digital OMV43

OMV lança programa para ajudar aencontrar animais perdidos – FindMyPet

O “FindMyPet – Ponto de Encontro de Animais Perdi-dos” é uma plataforma online pioneira, desenvolvida pela Ordem dos Médicos Veterinários, que potencia e permite o encontro de animais perdidos – cães e gatos.

Esta plataforma, disponível na internet, providencia uma base de dados dinâmica e acessível aos profissionais mé-dico-veterinários e ao público em geral para divulgarem na internet animais perdidos ou encontrados. A divulgação é feita através de formulários online para preenchimento por quem perdeu ou encontrou um ani-mal. Após preenchimento, o programa informático realiza a busca automática das semelhanças e características dos animais perdidos/encontrados, tais como a região/zona onde o animal foi perdido/encontrado, a espécie, o sexo, a cor, peso, etc. e elabora lista de animais encontrados com possível correspondência a animais perdidos. A plataforma dispõe de uma pesquisa georreferenciada que reconhece a localização aproximada do utilizador, filtrando os resultados para um número menor de pos-síveis correspondências ao possível animal perdido/en-contrado.

No formulário “Perdi, o que fazer?” e “Encontrei, o que fazer?”, por motivos de confidencialidade, os dados pes-soais não serão do conhecimento público e serão geridos unicamente pela OMV, para contacto em caso de encon-tro do animal.A OMV espera que esta ferramenta constitua, para quem perdeu ou encontrou um animal, um meio de divulgar essa situação de forma expedita e com grande abrangên-cia através desta ferramenta online. Pedimos a todos os Colegas que ajudem a divulgar esta plataforma, que se espera que seja uma iniciativa com repercussões a nível nacional e passe a ser utilizada como ferramenta indispensável em situações de desapa-recimento.

OMV na Sociedade

ACEDA A “FindMyPet” AQUI:http://findmypet.omv.pt/

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV44

OMV CRIA APLICAÇÃO PARA TELEMÓVEISVETMAP – MÉDICOS VETERINÁRIOS PERTO DE SI

VERSÃO ANDROID JÁ DISPONÍVEL

“VETMAP – Médicos Veterinários perto de si” O que é?

A OMV criou aplicação para telemóveis com sistema Android, iPhone, iPad e Blackberry Touch que possi-bilitará ao público em geral acesso à informação e lo-calização dos médicos veterinários em Portugal Con-tinental e Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Esta aplicação gratuita, suportada pela OMV, destina--se a providenciar um fácil conhecimento e acesso dos serviços médico veterinários disponíveis no nosso país e designa-se “VETMAP – Veterinário Perto de Si”, e está disponível para sistema ANDROID já este mês de Julho (veja aqui). A aplicação VETMAP torna possível localizar em qualquer ponto de Portugal os Centros de Atendimen-to Médico Veterinário (Hospitais, Clínicas e Consul-tórios) e os Médicos Veterinários com atividade em Animais de Produção e Equinos (em breve).

OMV na Sociedade

Se trabalha nestas áreas e caso queira constar da apli-cação deverá enviar para [email protected] este formulá-rio (veja aqui).

O VETMAP possibilita a: - Pesquisa e localização serviços de prestação de cui-dados Médico Veterinários mais pertos de si- Localizar os Médicos Veterinários por regiões- Encontrar os Hospitais Veterinários, com serviço 24 horas - Pesquisar pelo tipo de estrutura: Hospital, Clínica, Consultório- Saber as indicações de morada e telefone- Saber indicações de navegação mais fácil, através do nosso sistema de rotas, em como chegar ao local selecionadoÉ já possível aceder à informação de todos os CA-MVs, informação já pública no site da OMV e outros.

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV45

COMO ACEDER À APLICAÇÃO NO SEU ANDROID?- Abra o “Play Store” (antigo Android Market)- No campo de Pesquisa escreva a palavra “Vetmap”- Selecione a opção “Transferir”- Confirme “Aceitar e Transferir”Após ter efectuado a instalação terá no seu telemóvel o ícone da aplicação. Para mais informações consulte este link (clique aqui).

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV46

Modernização eRentabilização dos

Serviços Administrativos da OMV

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV47

Em Maio a OMV melhorou o portal de acesso à Biblioteca Online, sendo agora mais fácil e in-tuitivo aceder aos seus conteúdos.

Com esta plataforma é possível pesquisar as revistas disponíveis por área de interesse e/ou tema específico. Possibilita ainda a consulta das revistas sem necessi-dade de código especial para acesso.Poderá aceder à Biblioteca Online mediante inserção das credenciais de membro da OMV.Este ano foram subscritas mais 14 revistas científicas perfazendo a biblioteca online um total de 38 publica-ções.

Biblioteca online mais User FriendlyBiblioteca online agora com acesso mais

fácil e intuitivo e mais revistas disponíveis

Modernização e Rentabilização dos Serviços Administrativos da OMV

AS NOVAS REVISTAS SÃO:

Veterinary Clinics of North America: Equine Practice

Journal of Equine Veterinary Science

Reproduction in Domestic Animals

Journal of the American Animal Hospital Association

Journal of Applied Animal Welfare Science

Journal of Veterinary Behaviour: Clinical Applications

Livestock Science

BMC Câncer

Journal of Veterinary Medical Science

Canadian Veterinary Journal

Veterinary Medicine International

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV48

COMO ACEDER À BIBLIOTECA ONLINE:Com 4 passos simples é possível aceder e descarregar artigos científicos, assim:

1 - Entre no site www.omv.pt aceda no menú a “Publicações” e seleccione a opção “Biblioteca”

4 - Os conteúdos de cada revista que seleccionar aparecem na parte inferior do ecrã

3 - O Sistema vai listar todas as revistas disponíveis. Escolha a que pretende consultar, clicando nos títulos à esquerda ou nas imagens das capas das revistas.

2 - Introduza os seus códigos de acesso como membro OMV. Clique na área de interesse (Ex: Equinos, Animais de Companhia).

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV49

OMV simplifica sistema de pagamento de quotas dos seus membros por Multibanco sem necessi-dade de envio de comprovativo de pagamento

No sentido de facilitar e simplificar os procedi-mentos necessários para o pagamento de quo-tas dos seus Membros, o Conselho Diretivo

da OMV ativou a operação de “Pagamento de Servi-ços/Compras” na Rede Multibanco.Este novo sistema de pagamento de quotas, através de uma referência de identificação individual para cada Médico Veterinário, permitirá rentabilizar o tempo dispendido bem como reduzir a burocracia associada à anterior necessidade de envio de comprovativo do

pagamento efectuado por multibanco.A cada Membro é atribuída uma referência bancária com 9 dígitos, sendo os últimos números os corres-pondentes à Cédula Profissional (ex. para o membro 6000 a referência será 000 006 000; para o membro 23 a referência será 000 000 023).Esta modalidade permitirá a identificação inequívoca do Colega e do respectivo pagamento, sendo poste-riormente emitido e enviado o recibo do pagamento via email.

Para realizar o Pagamento das Quotas através da Rede de Caixas Automáticos Multibanco, proceda da seguinte forma:

1. Após inserir o seu Cartão Multibanco + Código PIN;2. Seleccionar a opção PAGAMENTOS;3. Seleccionar PAGAMENTOS DE SERVIÇOS/COMPRAS;4. Introduzir os seguintes dados (precisa de saber o número da entidade OMV, que é o 21342, e o seu número de cédula): ENTIDADE: 21342 REFERÊNCIA: nº da cédula profissional antecedido de zeros num total de 9 dígitos MONTANTE: Anual - 150€ em Janeiro; ou Semestral - 75€ em Janeiro e Julho

5. Terminar a introdução de dados confirmando com a tecla verde; 6. O valor pago é automaticamente associado ao número de Membro pelo que não será necessário o envio do ta-lão comprovativo do pagamento para a OMV.

Modernização e Rentabilização dos Serviços Administrativos da OMV

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV50

OMV simplifica sistema de registo para novos membros

A OMV disponibiliza agora uma nova forma de registo para novos membros através de um sistema online.

O registo é agora feito através de inscrição online de uma forma simplificada tornando os registos au-tomaticamente informatizados reduzindo o arquivo em papel.

Este novo sistema de registo contribui para a mor-denização administrativa da OMV garantindo uma diminuição na burocracia associada ao processo de inscrição como novo membro da OMV.

Modernização e Rentabilização dos Serviços Administrativos da OMV

Poderá aceder ao sistema de registo no site da OMV aqui:http://www.omv.pt/admissao/inscricao-online/

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Institucional OMV Direção

Revista digital OMV51

Redução de 30.000€/ano nos custos de arrendamento das instalações da OMV

sita na Rua Filipe Folque, Lisboa

Reflexo de uma estratégia de atuação no que concerne a uma gestão eficiente e adequada dos recursos económicos da OMV, a Direc-

ção da OMV conseguiu no presente ano uma redução superior a 30 000 euros do custo do aluguer das suas instalações, sita na Rua Filipe Folque em Lisboa, no-meadamente, custos associados a renda, água, luz, limpeza e manutenção.

A OMV ocupa atualmente apenas o 4ª andar direito da Rua Filipe Folque, em Lisboa, prescindindo do 4º andar esquerdo que, pela sua reduzida utilização e tendo em conta o elevado custo de renda mensal, não justificava a continuidade do seu arrendamento.

A atual Direção, encontrava-se vinculada a um con-trato de renda por um período de 5 anos, assinado pela anterior Direção. Ao fim de 3 anos de pagamen-to de renda, período de tempo habitualmente acorda-do em situações semelhantes, decidiu esta Direção solicitar ao senhorio a reformulação deste contrato, o que, por mútuo acordo se veio a concretizar, resultan-

do este acordo numa poupança global superior a 60 000 euros em rendas, em relação ao contrato inicial. É com este rigor e total transparência, que a Direção da OMV pretende continuar a trabalhar, garantindo assim uma gestão eficiente dos recursos económicos da Ordem, evitando desperdícios, e procurando solu-ções sempre direcionadas para a criação de benefí-cios em prol da classe médico-veterinária.

Modernização e Rentabilização dos Serviços Administrativos da OMV

instalações da OMV - Rua Filipe Folque, Lisboa

Page 52: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV52

Bastonária participa na Conferência sobre “ Organismos Veterinários Estatutários” e

Assembleia Geral da Associação Veterinária Euro-Árabe - 18 e 19 de Maio, Madrid

Realizou-se em Madrid a Conferência sobre “Or-ganismos Veterinários Estatutários” organizado pelo Colégio Veterinário de Espanha (OMV Es-

panhola) e a Assembleia Geral da Associação Veteriná-ria Euro-Árabe. Este evento contou com a presença da Bastonária da OMV e com cerca de vinte e cinco repre-sentes de treze países europeus e árabes.

Esta Conferência resultou de uma organização conjunta entre a Federação dos Veterinários da Europa (FVE) e a Associação Euro-Árabe de Veterinária (AEAV) e teve como principais objectivos:

- Rever os diferentes modelos de desenvolvimento pro-fissional contínuo e qualificação pos-graduada- Estudar o papel dos Organismos Veterinários Estatutá-rios no aumento da qualidade dos Serviços Veterinários- Fortalecer e divulgar do conceito de Organismo Veteri-nário Estatutário- Estimular e apoiar a criação de Organismos Veteriná-rios Estatutários em países onde esta entidade não existe

- Servir como experiência piloto para uma Conferência Global sobre Organismos Veterinários Estatutários a ser organizada pela OIE (World Organization for Animal Health) com o apoio da WVA (World Veterinary Asso-ciation).

Estiveram presentes como palestrantes o Presidente da Associação Mundial de Veterinária, Dr. Faouzi Kechird, o Presidente da FVE, Dr. Christophe Buhot, o vice-pre-sidente da FVE, Dr. Rafael Laguens Garcia, delegados de países europeus, representantes da França, Michel Baussier, do Reino Unido, Lynne V HILL, da Alema-nha, Arnold Ludes.Igualmente proferiram palestras as representantes do Egipto, Prof.H.M.Goarh e de Marrocos o Prof. Noursaid Tiigui.Participaram igualmente delegações de Espanha, Prof. Juan Badiola, Presidente do Consejo General de Cole-gios Veterinarios de España, bem como representantes de Itália, Grécia, Bósnia-Herzegovina, Líbano, Argélia e Tunísia.

Page 53: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV53

Dr. José Resende homenageado pela Ordem / Colégio Veterinário de Espanha

No decurso do jantar de gala realizado no dia 18 de Maio em Madrid, após a “Conferência dos orga-nismos veterinários estatutários”, o Dr. José Car-doso de Resende (Bastonário da OMV entre 1995-2000 e 2004-2008) foi homenageado pelo trabalho desenvolvido em prol da profissão no âmbito in-ternacional e designadamente do contributo para o entendimento e colaboração entre a profissão vete-rinária de Portugal e Espanha.

Dr. José Resende homenageado pela Ordem / Colégio Veterinário de Espanha

Page 54: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Direção

Revista digital OMV54

No dia 19, realizou-se a Assembleia Geral da Associação Euro-Árabe de Veterinária (AEAV) com a participação de dez delegações nacionais, cinco europeias (Portugal, Espanha, Itália, França e Grécia) e cinco árabes (Marrocos, Argélia, Tunísia, Egipto e Líbano). Foi admitida como membro da AEAV a Bósnia-Herzegovina.

Veja programa dos eventos aqui

Dr. José Resende, Presidente da Associação Mundial de Veterinária e Bastonária OMV

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Page 56: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Regional

Revista digital OMV56

Entrega de Diploma de Reconhecimento Municipal à Delegação

Regional dos Açores da OMV

Durante a Sessão Solene de Comemoração do 466º Aniversário da Cidade de Ponta Delga-da, que decorreu a 2 de Abril, a Câmara Muni-

cipal de Ponta Delgada distinguiu a Delegação Regio-nal dos Açores, representada pelo seu Presidente, Dr. Miguel Balacó, com o Diploma de Reconhecimento Municipal.Foram igualmente distinguidas com este prémio as 15 Ordens Profissionais que estão representadas através das suas Delegações em Ponta Delgada, nomeadamen-

te a Ordem dos Advogados, Ordem dos Arquitectos, Ordem dos Biólogos, Ordem dos Economistas, Or-dem dos Enfermeiros, Ordem dos Engenheiros Técni-cos, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Notários, Ordem dos Nutricionistas, Ordem dos Psicólogos, e Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.O Diploma de Reconhecimento Municipal destina-se a agraciar pessoas individuais ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, com atividade notável no Município.

Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Dra. Berta Cabral, e Presidente da Delegação regional dos Aço-res, Dr. Miguel Balacó

Representantes das Ordens Profissionais que foram distin-guidas com o Diploma de Reconhecimento Municipal

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Institucional OMV Regional

Revista digital OMV57

Colóquio “Pecuária Biológica”realizado nos Açores

No dia 22 de Maio, realizou-se o Co-lóquio “Pecuária Biológica” em Ponta Delgada no Hotel The Lince.

Este Colóquio gratuito reuniu aproximada-mente 30 Médicos Veterinários, tendo con-tado com a participação do Dr. Miguel Ama-ral, representanto do Conselho Regional dos Açores, e dos oradores, Dr. Lázaro Simbine e Dr. Ana Isabel Branco que abordaram as temáticas da Pecuária Biológica nos Açores e o Papel do Médico Veterinário em Pecuária Biológica.

Page 58: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Regional

Revista digital OMV58

Conselho Regional da Madeira organiza Seminário sobre “Oncologia Veterinária”

No dia 18 de Março decorreu na Escola dos Ilhéus, no Funchal, o Seminário subordinado ao tema “Oncologia Veterinária” da responsa-

bilidade do Conselho Regional da Madeira.Este seminário que reuniu cerca de 13 Médicos Ve-terinários. Foram abordados temas sobre a oncologia aplicada ao cão e ao gato e a utilização de quimiotera-pia nestes animais pelo Dr. Joaquim Henriques.No final da sessão foram apresentados alguns casos clínicos para discussão.

Page 59: Revista Digital OMV - 3º Edição

Institucional OMV Regional

Revista digital OMV59

Conselho Regional do Norte em colaboração com a Associação Internacional de Estudantes de Agricultura

(IAAS) organiza seminário intitulado“BEM-ESTAR de Animais de Produção em Sistemas Intensivos”

O Conselho Regional do Norte da Ordem dos Mé-dicos Veterinários em colaboração com a Asso-ciação Internacional de Estudantes de Agricultu-

ra (IAAS) promoveu, no dia 15 de Junho, o Seminário “Bem-estar de Animais de Produção em Sistemas Exten-sivos”.Este evento decorreu na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em Ponte de Lima, e contou com cerca de 10 médicos veterinários num total de 70 participantes, maioritariamente alunos da instituição.Na Cerimónia de Abertura estiveram presentes o Diretor

Cerimónia de Abertura: Presidente do Conselho Regional do Norte, Dr. Manuel Afonso, Diretor Geral de Alimentação e Veterinária, Prof. Doutor Nuno Brito, Representante da Associação Internacional de Estudantes de Agricultura, Jerusa Lopes Dra. Isabel Blanco penedo

Dr. Jesus Cantalapiedra e Prof. Doutor Joaquim CerqueiraDra. Albertina Vasconcelos

Geral de Alimentação e Veterinária, Prof. Doutor Nuno Brito, o Presidente do Conselho Regional do Norte, Dr. Manuel Afonso e a representante da IAAS, Jerusa Lopes.Foram abordados temas sobre bem-estar em pecuária biológica e bem-estar de animais de produção em sis-temas tradicionais, pelas palestrantes convidadas, Dra. Isabel Blanco Penedo e Dra. Albertina Vasconcelos, res-petivamente.Durante esta sessão, o Dr. Jesus Cantalapiedra e o Prof. Doutor Joaquim Cerqueira, apresentaram a publicação “Benestar Animal – Manual para Formadores”, editada pela Xunta de Galicia – Consellería do Medio Rural.

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Institucional OMV Regional

Revista digital OMV60

Conselho Regional do Centro da OMV promove Colóquio

“Vírus de Schmallenberg”

O Conselho Regional do Centro da OMV em conjunto com a Direção de Serviços do Centro promoveu um Colóquio subordinado ao tema

“Vírus de Schmallenberg”, que decorreu no dia 30 de Março, no auditório da Escola Universitária Vasco da Gama em Coimbra.

Estiveram presentes cerca de 50 colegas que tiveram oportunidade de assistir às palestras do Prof. Doutor Fernando Boinas da Faculdade de Medicina Veteriná-ria de Lisboa sobre o “Estado Atual do conhecimento sobre o Vírus Schmallenberg”.

Posteriormente o Diretor do Serviço de Saúde e Pro-tecção Animal da Direcção Geral de Veterinária e Ali-mentação, Dr. Pina Fonseca, fez um breve enquadra-mento sobre a realidade nacional deste vírus.

Palestra “Estado Atual do Conhecimento sobre o Vírus Schmallenberg” – Veja aqui

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Presidente do Conselho Regional do Norte Colegas que assistiram ao Colóquio

Palestrante convidado, Prof. Doutor Fernando Boinas Moderador do debate, Dr. Pina da Fonseca

Sessão de encerramento Coffee-Break

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Conselho Regional do Sul organiza Colóquio “Investimento de grupos económicos

em Medicina Veterinária.Reflexões sobre o presente e o futuro”

O Conselho Regional do Sul da OMV realizou no dia 16 de Junho na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lis-

boa, um Colóquio subordinado ao tema “Investimento de grupos económicos em Medicina Veterinária. Re-flexões sobre o presente e o futuro”. Estiveram presentes cerca de 70 Colegas entre os quais os Presidentes da Assembleia Geral Dr. Gomes Esteves, do Conselho Profissional e Deontológico Dr. Sameiro de Sousa, do Conselho Fiscal Profª Conceição Pele-teiro, do Conselho Regional Norte Dr. Manuel Afon-so, do Conselho Regional do Centro Dr. José Romano e da Assembleia Regional Sul Profª Cristina Vilela. Contou-se ainda com os Vice-Presitentes do Conselho Directivo Dr. Mário Santos e do Conselho Profissional

e Deontológico Dr. Jorge Cid, assim como com o Pre-sidente da Assembleia Geral da APMVEAC Dr. Viei-ra Lopes. Após um lanche iniciou-se o colóquio com as palestras proferidas pelos Colegas Vieira Lopes e Jorge Cid, bem como pelo Dr. André Moreira, Médi-co Dentista e membro do Conselho Directivo da Or-dem dos Médicos Dentistas. Foram apresentados da-dos relativamente ao número de Médicos Veterinários formados anualmente, distribuição etária dos colegas que trabalham na clínica de animais de companhia, número de clínicas e hospitais e sua sustentabilidade. O Dr. André Moreira relatou a experiência dos Médi-cos Dentistas na sequência de operações financeiras semlhantes ao que está actualmente a iniciar-se em Medicina Veterinária. Também o Colega Mário Santos

Palestrantes convidados: Dr. José Vieira Lopes, Dr. Jorge Cid, Prof.ª Doutora Manuela Rodeia, Dr. André Moreira

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ao ser interpelado sobre o interesse do grupo econó-mico Inter Riscos na Medicina Veterinária, explicou como irá decorrer o processo de compra de clínicas e hospitais. Após um período de aceso debate, concluiu--se que a operação comercial iniciada pela Inter Risco, terá reflexos essencialmente na qualidade dos serviços

prestados. Foi reconhecida a necessidade da Classe se reunir em torno das instituições que a representam, de forma a estas terem a força que permita fazerem a dis-cussão dos problemas a nível da sociedade e do poder político.

Programa – Veja aqui

Dr. José Oom, Rosa Ribeiro, Prof.ª Doutora Manuela Rodeia, Dr. João Palmeiro, Dr. Pedro Silva Dr. José Vieira Lopes

Momento de convívio entre os Colegas presentes Momento de convívio entre os Colegas presentes

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A MSD Saúde Animal organizou o evento “Portugal Vencedor 2011” que teve lugar no Pátio da Galé, em Lisboa, a 20 de Janeiro. O Conselho Directivo da OMV esteve representado

pelo Dr. Hugo Brancal.Este evento reuniu mais de 350 profissionais do sector, e tem como objetivo reconhecer empresas e iniciativas empreendedoras que se destacam na área da saúde animal.Segundo Narciso Bento, Diretor-Geral da companhia, “Portugal Ven-cedor é uma forma de celebrar a excelência de um país que ainda tem muito para dar ao mundo. Porque acreditamos que um país de excelência é um país vencedor, partilhamos os casos de sucesso made in Portugal, com os profissionais do sector, desafiando-os a vencer 2012.”A empresa galardoada recebeu como prémio um valor pecuniário de 5.000€ a ser utilizado numa formação em gestão na Universidade Católica Portuguesa.

MSD Saúde Animal –Portugal Vencedor 2012

Convidados “Portugal Vencedor 2012”

Diretor-geral MSD Saúde Animal – Dr. Narciso Bento

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Pátio da Galé

Dr. Hugo Brancal e Dr. Narciso Bento

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Realizou-se no dia 26 de Janeiro no Centro Cul-tural Gonçalves Sapinho na Benedita, o Semi-nário “Uma só Saúde/Partilhas Intermunici-

pais”, organizado pela Unidade de Veterinária e Saúde Pública do Município de Alcobaça com o apoio insti-tucional da OesteCim.A sessão de abertura contou com a presença do Sr. Pre-sidente da Câmara de Alcobaça Dr. Paulo Inácio, Sr. Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso - Representante do Pelouro da Saúde e Cuidados Primários da Oeste-CIM, a Dra. Alexandra Simões – Médica Veterinária

representante da Ordem dos Médicos Veterinários e o Dr. Miguel Cardo – Médico Veterinário Diretor de Serviços de Higiene Pública Veterinária – em repre-sentação da Direção Geral de Alimentação e Veteriná-ria.O seminário contou com apresentações de excelência dos trabalhos desenvolvidos nos Municípios de Al-cobaça, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Óbidos e Peniche, bem como da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça e a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, tendo versado as mesmas sobre o projetos

Seminário “Uma só Saúde –Partilhas Intermunicipais”

continua

(da Dta para a Esq)Presidente da Câmara de Alcobaça,representante do Pelouro da Saúde e Cuidados Primários da OesteCIM,representante da DGAV, representante da OMV

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implementados ao nível dos Município na promoção da Saúde nas vertentes Saúde Pública Veterinária, Saúde Mental, Saúde Ambiental e Saúde Humana. Ou seja, UMA SÓ SAÚDE.Com a presença de aproximadamente 230 pessoas en-tre participantes, oradores e convidados, realizou-se um almoço volante com a promoção de produtos da Região do Oeste, no qual a troca de contactos e mais--valias foi constante.A sessão de encerramento contou com a presença do Dr. Paulo Inácio – Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Sr. Carlos Manuel da Cruz Lourenço – Pre-sidente do Conselho Executivo da OesteCIM e Sra. Enfermeira Clara Abrantes – Presidente do Conselho da Comunidade do ACES ON.

Dra. Alzira Cristina António, Médica Veterinária Municipal de Alcobaça

Participantes do Seminário

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A apresentação do livro “Quando os macacos se apaixonam – a vida afetiva dos animais: das pequenas formigas aos elefantes gigantes” da

autoria do Prof. Doutor George Stilwell, decorreu a 2 de Fevereiro na FNAC Chiado em Lisboa.

Este evento contou com a presença da Sra. Bastonária da OMV e reuniu várias dezenas de convidados, es-tando a apresentação da obra a cargo da Prof.ª Doutora Leonor Galhardo.

Esta obra apresenta uma série de paralelismos entre o comportamento animal e as várias ações/modos de vida humanos. O autor desvenda o misterioso mundo da vida afetiva dos animais e revela que existe instin-to maternal, amor e amizade no mundo animal, bem como “sentimentos nobres de abnegação, companhei-rismo e sentido de comunidade”.

Segundo George Stilwell, “os macacos são sempre os que são mais estudados, mas o que achei mais interes-sante abordar neste livro são os animais que nós não consideramos e nunca pensamos que têm amizades”. “As pessoas às vezes não se apercebem das ligações que há entre as espécies, como a formiga, que é um animal que funciona com uma comunidade extrema-mente apertada e solidária”.

Lançamento do Livro“Quando os macacos se apaixonam”

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Congresso do Hospital Veterináriode Montenegro

Realizou-se no dia 26 de Janeiro no Centro Cul-tural Gonçalves Sapinho na Benedita, o Semi-nário “Uma só Saúde/Partilhas Intermunici-

pais”, organizado pela Unidade de Veterinária e Saúde

Pública do Município de Alcobaça com o apoio insti-tucional da OesteCim.A sessão de abertura contou com a presença do Sr. Pre-sidente da Câmara de Alcobaça Dr. Paulo Inácio, Sr. Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso - Representante do Pelouro da Saúde e Cuidados Primários da Oeste-CIM, a Dra. Alexandra Simões – Médica Veterinária representante da Ordem dos Médicos Veterinários e o Dr. Miguel Cardo – Médico Veterinário Diretor de Serviços de Higiene Pública Veterinária – em repre-sentação da Direção Geral de Alimentação e Veteriná-ria.O seminário contou com apresentações de excelência dos trabalhos desenvolvidos nos Municípios de Al-cobaça, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Óbidos e Peniche, bem como da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça e a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, tendo versado as mesmas sobre o projetos

Dr. Luís Montenegro Participantes no Congresso do Hospital Veterinário Montenegro

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IV Jornadas do HospitalVeterinário da Muralha de Évora

As IV Jornadas do Hospital Veterinário da Mu-ralha de Évora decorreram nos dias 2 e 3 de Março, e contaram com a presença da Sra.

Bastonária da OMV.Estas Jornadas foram organizadas em parceria com a Equimuralha e versaram sobre os temas “Produção Pecuária em tempo de crise – novas estratégias” e “Reprodução de equinos”, tendo reunido cerca de 350 participantes.No âmbito da temática relativa à produção pecuária são de salientar as palestras sobre a IBR/BVD, apre-sentada pelo Dr. André Preto da MSD, e sobre a des-parasitação sustentável em bovinos, pela Dra. Rita Afonso da Pfizer.Relativamente aos equinos, a sessão contou com a par-ticipação de Médicos Veterinários de renome na área da reprodução equina em Portugal, alguns dos quais

com centros de inseminação aprovados, tais como a Dra Marta Usón, o Dr. José Carlos Duarte, o Dr. Mi-guel Bliebernicht, o Dr. Pedro Costa e o Dr. Tiago Pessanha do ICBAS. Foram abordadas várias temá-ticas relacionadas com a reprodução assistida e técni-cas inovadoras nesta área, com particular realce para a clonagem de equinos já disponível no mercado.Segundo a organização estas Jornadas são considera-das “uma referência na região” e pretende-se conti-nuar a fomentar a formação de Médicos Veterinários, produtores/proprietários e outro público em geral.

4ª Jornadas do Hospital Veterinário da Muralha de Évora

Participantes das 4ª Jornadas do Hospital Veterinário da Muralha de Évora

• Consulte o programa aqui• Poderá consultar algumas das

palestras apresentadas aqui

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Gala de Encerramento –Campanha “Um para Todos”

A gala de encerramento da Campanha “Um para Todos”, promovida pela Merial, decorreu no dia 8 de Fevereiro na Fundação Champalimaud

e reuniu um conjunto de personalidades públicas para a entrega de 3659 doses vacinais para cinco associa-ções de animais carenciados.

Esta Campanha teve como principal objetivo alertar a população portuguesa para a importância da vacinação nos animais de companhia, como forma de prevenção de várias doenças graves e até mesmo fatais.

As vacinas doadas através desta Campanha Solidária de Vacinação destinam-se a ser administradas pelos Médicos Veterinários responsáveis pelas associações beneficiárias.

Segundo o Dr. Pedro Fabrica da Merial, «Com a cam-panha “Um para Todos” que agora termina, espera-mos ter tido um papel preponderante na mudança de atitude e comportamento das pessoas em relação aos seus animais de companhia (cão e gato) face à va-cinação. Mesmo em alturas difíceis da economia do país, não podemos poupar na prevenção de doenças dos nossos melhores amigos. Este projecto surgiu de uma preocupação social dado que o número de ani-mais abandonados aumenta todos os anos no nosso país, particularmente na altura do Verão e o abando-no é um dos factores de propagação de doenças que podem ser transmissíveis ao ser humano».

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Algumas figuras públicas com representantes da Merial

Representantes da Merial e das associações beneficiárias

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Comissão Especializada de Saúde Animal da APIFARMA disponibiliza documento

sobre Resistência Antimicrobiana

A Comissão Especializada de Saúde Animal (CESA) da APIFARMA proactivamente en-volvida no actual debate sobre a resistência

antimicrobiana e reconhecendo a importância estraté-gica do tema no contexto da protecção da saúde públi-ca e da saúde e bem-estar animal, tem como horizonte a salvaguarda da utilização eficaz dos antimicrobianos

no presente e no futuro.Enquanto membros da IFAH-Europe (International Federation of Animal Health), a CESA atua em ali-nhamento com o posicionamento por esta defendida sobre a matéria, razão pela qual divulgamos o docu-mento “Antimicrobianos – Proteger o Futuro”:

Veja aqui

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Técnico Científico

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Princípios de utilização de antimicrobianos em avicultura e potenciais implicações na

saúde pública

RESUMOA avicultura tem no nosso país uma elevada relevân-cia social e económica. A actual performance produ-tiva - decorrente da evolução da genética, da nutrição e do maneio - depende da ausência de estados mórbi-dos para a sua expressão optimizada. Assim, o uso de antimicrobianos constitui uma importante ferramen-ta para a promoção da saúde, bem-estar e produtivi-dade das aves. Este uso acarreta, no entanto, riscos de natureza ambiental (bio-acumulação), química (resíduos nas carnes e nos ovos) e microbiológica; as resistências aos agentes antimicrobianos aumen-tam a morbilidade e a mortalidade nos efectivos aví-colas. Acresce que as resistências seleccionadas no

domínio avícola repercutem-se negativamente tam-bém na saúde humana, pela emergência de bactérias zoonóticas multirresistentes (e.g. Salmonella, Cam-pylobacter) e pela possibilidade dos determinantes genéticos de resistência seleccionados na flora co-mensal (e.g. Escherichia coli, e Enterococcus fae-cium) se transferirem para organismos patogénicos humanos. A carne, os ovos, o contacto directo com as aves, os estrumes e as águas residuais constituem suportes materiais para a dispersão destas bactérias a partir das explorações avícolas.

Palavras-chave:Avicultura; Antimicrobianos; Produtividade;Resistências; Saúde Pública.

Paulo Martins da Costa1, 2

1Departamento de Produção Aquáica do ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto.

2CIIMAR - Centro Interdisciplinar de InvestigaçãoMarinha eAmbiental, Universidade do Porto, Porto.

Correspondência:Paulo Martins da Costa.ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto, Largo Professor Abel Salazar, 2,4099-003 Porto, Portugal Tel.: +351-22-2062200; Fax: +351-22-2062232; E-mail: [email protected]

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Técnico Científico

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1. A importância mundial da avicultura

Ao longo dos últimos 50 anos, a evolução demo-gráfica, o desenvolvimento tecnológico, a al-teração dos hábitos alimentares e a globaliza-

ção dos mercados causaram profundas alterações nos sistemas de produção animal e vegetal, predominando actualmente o regime intensivo em sistema fechado (1). A avicultura é, precisamente, o ramo da pecuária que levou mais longe o conceito de intensificação e de produção em larga escala (2,3). No intervalo de vinte e cinco anos, o peso vivo de um frango aos 35 dias de idade aumentou mais de 500 g (2021 g versus 1473 g). No mesmo período de tempo, o índice de conver-são para aves com 2,0 kg de peso vivo diminuiu de 1,860 para 1,607 (4,5), o que equivale a uma economia alimentar também superior a 500 g para a criação do mesmo peso vivo. A actual performance produtiva tem tanto de admirável pela sua grandeza, como de angus-tiante por transformarem este tipo de aves numa cria-ção de engenho humano, passando a depender quase exclusivamente dos nossos cuidados para se multipli-carem e crescer (6). Em Portugal, a produção bruta de carne de aves de capoeira em 2004 atingiu 215 711 toneladas, cor-respondentes a uma taxa de auto-aprovisionamento de 99 %, cifrando-se o consumo per capita em 23,8 kg (7). Hábitos de consumo ancestrais, a grande dispo-nibilidade de oferta e, sobretudo, um custo acessível contribuem para este sucesso comercial, sendo interes-sante constatar que os preços baixos acabam por criar no consumidor uma impressão subjectiva de produto menor. Esta imagem, apesar de compreensível, resul-ta particularmente de um reflexo psico-social assente no desconhecimento das razões objectivas que contri-buem para uma produção de baixo custo: (i) verticali-

zação do sector, integrando na mesma estrutura econó-mica a produção de aves do dia e de rações, a criação de aves, o abate, a transformação e a distribuição; (ii) produção em larga escala, com redução significativa de margens financeiras; (iii) elevado potencial produ-tivo das espécies; (iv) optimização e mecanização dos sistemas produtivos com redução substancial dos cus-tos de alimentação e mão-de-obra (8). Sempre a par com o seu tempo, a avicultura tem sabido responder às novas necessidades dos consu-midores orientadas para a procura de géneros agro--alimentares de produção “ecológica”, desenvolven-do modelos de exploração mais sustentáveis. Perante despontar social de uma consciência de repúdio pelos métodos de produção e de exploração animal excessi-vamente artificiais e intensivos, a avicultura inspirou--se no imaginário ancestral de aves criadas na aldeia para estabelecer métodos tradicionais de produção (6,9). Todavia, verifica-se que o objectivo “maior e mais depressa” continuará a vigorar, dada a necessida-de inquestionável de suprir às necessidades nutritivas de uma população humana continuamente em cresci-mento (1).

2. A intensificação produtiva e o uso obrigatório de antimicro-bianosA actual performance produtiva depende da ausência de estados mórbidos para a sua expressão optimiza-da (3,5,10-12), sendo os antimicrobianos uma ferra-menta essencial para a satisfação desta necessidade. No entanto, o uso sistemático de antibióticos implica, inevitavelmente a emergência de antibiorresistências (13-17) as quais, por sua vez, determinam uma perda na sua eficiência, influindo negativamente na preser-vação dos recursos genéticos, nos índices produtivos (i.e. crescimento e conversão alimentar) e na saúde e

continua

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bem-estar das aves (18). Acresce que as resistências seleccionadas no do-mínio avícola repercutem-se negativamente na saúde humana, pela emergência de bactérias zoonóticas mul-tirresistentes (e.g. Salmonella spp., Campylobacter je-juni, Listeria monocytogenes, Yersinia enterocolitica) (19-21) e pela possibilidade dos determinantes gené-ticos de resistência seleccionados na flora comensal das aves (e.g. Escherichia coli e Enterococcus spp.) se transferirem para organismos patogénicos humanos (22-26). O contacto directo do Homem com as aves, a ex-posição a fontes ambientais (águas, solos, vegetais e vectores) contaminadas com as excreções, estrumes, águas residuais e cadáveres das explorações avícolas, mas sobretudo a manipulação e o consumo de carnes, constituem o suporte físico de transferência destas bac-térias para o microbiota humano (2,26-31). O facto do ciclo produtivo dos frangos ser muito curto (33 dias) implica, ao contrário do verificado noutras espécies pecuárias, um estreitamento da margem temporal para a regressão das antibiorresistências após a administra-ção de um antibiótico, aumentando desta forma a pro-babilidade das suas carnes veicularem fenótipos resis-tentes (30,32), bem como o risco da sua disseminação ambiental através dos efluentes e estrumes (17,20).A possibilidade de ocorrer um insucesso terapêutico em medicina humana devido a resistências seleccio-nadas pelo uso de antimicrobianos em espécies pecu-árias constitui uma importante ameaça à saúde huma-na (12,22,33-35), sendo actualmente uma matéria de grande enfoque científico e social (19,36-38). Nos últimos 50 anos, o uso massivo de antibióti-cos na produção avícola ampliou, por um mecanismo de sobrevivência diferencial, a proporção de micror-ganismos resistentes no microbismo das explorações, criando um vasto espectro de genes de resistência aos antimicrobianos (17,20,22,39,40). Assim, é neste sec-

tor pecuário que a problemática da resistência antimi-crobiana assume dimensões mais preocupantes (9,41). Na Holanda, 26 % dos antibióticos de uso veterinário são usados no sector avícola, sendo a exposição anual nas aves de produção 4,3 vezes superior (430 mg/kg/peso vivo/ano) à verificada no conjunto de todas as outras espécies pecuárias (31).A avicultura e a medicina humana partilham um vasto conjunto de antimicrobianos (Quadro 1, pág-89). Até ao presente, somente para os ionóforos e as quinoxa-linas (e.g. olaquindox) não estão descritas resistências cruzadas nem efeitos de co-transferência relativamen-te a antibióticos usados em medicina humana. Contu-do, para todos os outros antimicrobianos, mesmo para aqueles que se usam ou usaram exclusivamente em espécies pecuárias (e.g. tilosina, tilmicosina, aprami-cina, tiamulina, enrofloxacina, florfenicol, avoparcina, virginiamicina e nourseotricina), existe um impacto potencial na eficácia terapêutica dos antibióticos usa-dos em medicina humana (12,18,20,33,45-47). Atenta aos riscos para a saúde humana e à dimi-nuição da eficácia terapêutica dos antimicrobianos na clínica avícola, a avicultura tem vindo a desenvolver, em conjugação com os centros de investigação e com a indústria farmacêutica, um enorme esforço para o de-senvolvimento um conjunto diversificado de produtos e estratégias para a prevenção/controlo das infecções sem recurso a antimicrobianos (48-51). No seu con-junto, todas estas práticas desaguam num grande lago chamado biossegurança, onde também se integram ou-tras disciplinas da produção pecuária, nomeadamente a selecção genética, nutrição, maneio zootécnico e vi-gilância clínica (11). O actual nível de intensificação produtiva gera, per se, um elevado nível de stress fisiológico nos aves. Por sua vez, a elevada concentração animal, facilita o contágio e cria condições ecológicas muito favoráveis à emergência de determinados microrganismos pato-

continua

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génicos (6, 52). A este quadro de ameaças, intrínse-co ao próprio paradigma produtivo, acrescem as fa-lhas periódicas na segurança sanitária das explorações, dos alimentos compostos e dos pintos-do-dia, mesmo quando se aplicam programas de controlo bastante ri-gorosos. Nesta perspectiva, a ténue linha divisória en-tre a “rendibilidade” e o “risco” fica em grande parte dependente da capacidade de prevenir o aparecimento de patologias (2,9,12,31). Até ao presente, o conjunto destas ameaças tem vindo essenciamente a ser contido através de programas de vacinação muito optimizados e do uso extensivo de antimicrobianos.

3. Objectivos da utilização de antimicrobianos em aviculturaOs antimicrobianos são usados em avicultura com objectivos bastante diversos: terapêutico, metafi-láctico, preventivo e intensificador de rendimento (19,20,22,31). Quer a aceitação, quer a diferenciação formal entre os três últimos objectivos não é consen-sual entre diferentes países, adoptando-se frequente-mente em sua substituição a designação genérica “uso não terapêutico” em contraponto ao “uso terapêutico” para qual os antimicrobianos foram originalmente de-senvolvidos.

3.1. Uso terapêuticoImediatamente após a introdução dos antibióticos na quimioterapia humana, nos anos 40, estes com-postos passaram igualmente a fazer parte da prática médica veterinária (53). Todavia, o uso terapêutico eficaz de antimicrobianos em avicultura reveste--se de grandes dificuldades. O primeiro obstáculo materializa-se, desde logo, na selecção do próprio antimicrobiano a ser ministrado: atendendo à di-mensão zootécnica - e por conseguinte económica

- dos efectivos avícolas, bem como aos custos ele-vadíssimos de um tratamento, o técnico veterinário deverá assegurar uma terapêutica definitiva, base-ada na obtenção prévia de um isolado bacteriano e na caracterização do seu perfil de sensibilidade aos antibióticos (18,46) garantindo, desta forma, uma eficácia máxima ao menor custo, sem necessidade de recorrer às drogas mais recentes ou a associações antibióticas; ambas mais caras e exercendo maior pressão selectiva, por sua vez, comprometedora de tratamentos futuros. Por outro lado, a propensão comportamental das aves para camuflarem sinais de doença, o ciclo de produção curto, a propagação rápida da doença favorecida pelos elevados níveis de socialização, o agravamento rápido do quadro clínico e as eventuais complicações secundárias (e.g. anorexia, hipertermia, mortalidade) obrigam a uma intervenção terapêutica urgente, incompatível com o tempo necessário para a caracterização de agente etiológico (54). Acresce ainda que, do pon-to de vista formal, os manuais de patologia avícola associam uma só espécie bacteriana, um só vírus ou um só parasita, a uma só doença. No entanto, na indústria avícola actual, a interacção de bactérias de diferentes espécies, de protozoários e de vírus, bem como de factores ambientais, nutricionais e genéticos, gera uma paisagem clínica de tal forma complexa que pode condenar ao insucesso a admi-nistração do mais eficaz dos antibióticos. Na prática, a consciença plena de todos estes con-dicionantes degenera frequentemente no “paradoxo do nada”, preferindo-se as medidas paleativas em detrimento do uso de antimicrobianos (55). Condi-ciona também esta decisão clínica a convicção que a eficácia terapêutica de qualquer antimicrobiano autorizado estará, à partida, ameaçada pela rápida emergência de resistências (14-16). Adicionalmente, a actual dimensão produtiva

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das explorações e o nível de optimização pratica-do transformaram a doença em “acontecimento im-possível” (2,12). Em primeiro lugar devido às con-sequências económicas: (i) perda de produtividade, que se pode tornar irrecuperável (e.g. a recuperação da integridade estrutural da mucosa digestiva após um síndrome diarreico ligeiro pode comprometer 20 % do ciclo produtivo da espécie); (ii) o custo do tratamento; (iii) o custo da inactividade impos-to pela necessidade de um tempo de vazio sanitá-rio mais prolongado, e eventualmente, (iv) o custo comercial decorrente do adiamento do abate para cumprimento do intervalo de segurança (55). As-sim toda a prioridade deve ser concentrada nas es-tratégias de prevenção da doença.

3.2. Uso preventivoNum contexto de prevenção, medidas como a va-cinação, a sanificação das estruturas e dos equipa-mentos no final do ciclo produtivo, o cumprimento do tempo de vazio sanitário, a aplicação rigorosa do princípio “tudo dentro/tudo fora” e de outras medi-das de biossegurança deveriam assumir a primazia (2,5,10). Paradoxalmente, faz parte deste conjun-to de medidas para a prevenção das infecções - e consequentemente do uso terapêutico de antibió-ticos - a administração preventiva de antibióticos com o objectivo de controlar a multiplicação de um conjunto de microrganismos cuja probabilidade de virem a causar doença seja elevada (14,15,56,57). Esta contradição formal resulta da dificuldade na aplicação racional e sistemática das medidas de biossegurança e da necessidade de manter econo-micamente sustentável o actual paradigma de pro-dução avícola baseado na intensificação e produção em larga escala (3,11,51). No entanto, a notável ca-pacidade das bactérias para se adaptarem e supera-

rem factores inibitórios ameaça interromper este dé-bil equilíbrio. Assim, à pressão selectiva decorrente do uso de antimicrobianos associa-se a emergência, persistência e dispersão de bactérias multirresisten-tes (26,36,58). Esta dispersão não se singe ao uni-verso das explorações pecuárias interdependentes, alargando-se, como anteriormente referido, ao pró-prio domínio humano (22,33,47,59). A tomada de consciência acerca das repercussões em medicina humana, decorrentes do uso de antibióticos em pro-dução pecuária tem fundamentado, particularmente dentro da União Europeia, uma política de restri-ção e proibição do uso em produção animal de um número crescente de antimicrobianos considera-dos importantes para a terapêutica humana (19,60). Esta política gera um aumento compensatório na utilização das moléculas disponíveis, criando maior pressão selectiva para a ocorrência de resistências, reduzindo por sua vez a respectiva eficácia dos an-timicrobianos, essencial à produtividade e compe-titividade deste sector (12). A quase estagnação a que se tem assistido nas últimas duas décadas no desenvolvimento e registo de novos antibióticos para uso pecuário representam um problema suple-mentar, criando sérias dificuldades no controlo das infecções nos efectivos avícolas (61,62). A utilização de antibióticos em avicultura com fins preventivos (e também terapêuticos) tem como alvo principal a bactéria Escherichia coli, respon-sável por um conjunto muito diversificado de sín-dromes quer na qualidade de agente primário, quer como invasor oportunista secundário à infecção por micoplasmas (Mycoplasma gallisepticum, M. syno-viae), vírus (Paramixovirus, Picornavírus, Caliciví-rus, Birnavírus) e protozoários (Eimeria spp.) (54). Trabalhos efectuados em condições de campo por Martins da Costa et al. 2008, 2009a, 2009b e 2010 (14-16,62) com o objectivo de avaliar o impacto

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selectivo em E. coli e Enterococcus spp. decorren-te do uso preventivo de antimicrobianos durante o período de cria frangos, permitiram concluir que a pressão selectiva exercida por estas substâncias se manifesta de uma forma impressiva, cooperativa e cumulativa (Figura 1, pág-91). O impressivo enriquecimento populacional de bactérias resistentes registado nesses trabalhos ex-plica-se, quer por um mecanismo simples de so-brevivência diferencial dos clones previamente resistentes, quer por mecanismos mais complexos baseados na aquisição de genes que codifiquem me-canismos de resistência aos antimicrobianos admi-nistrados (Figura 2, pág-91) (19,34,63). Este último processo tem uma maior relevância epidemiológi-ca devido ao seu carácter massivo (dispersão hori-zontal), interespecífico (envolvendo diferentes es-pécies microbianas) e imprevisível, pois mediante associações genéticas muito diversas, a presença de um antibiótico pode estimular a transferência aci-dental de genes (co-selecção) que codifiquem me-canismos de resistência a antibióticos pertencentes a famílias químicas diferentes (20,64,65). Finalmente, a possibilidade de “bactérias resi-dentes” numa determinada exploração avícola (i.e. aquelas que sobrevivem aos processos de sanifica-ção das intalações e equipamentos aplicados entre dois ciclos produtivos) serem sucessivamente pres-sionadas pela administração de diversos antibióti-cos estimula um conjunto de adaptações genéticas e metabólicas que favorecem a persistência dos genes de resistência, mesmo quando o uso de antibióticos é suspenso durante longos períodos. Esta capacida-de das bactérias reduzirem o fitness cost associado à manutenção destes genes tem sido intensivamen-te estudada nos ambientes hospitalares e na comu-nidade (66,67). Nesses trabalhos demonstrou-se, igualmento, o

impacto muito positivo dos antimicrobianos na per-formance produtiva de frangos de aptidão creato-poiética, mesmo em condições de produção muito optimizadas (Quadro 2, pág-90). Esse impacto re-sultou essencialmente do aumento do consumo de alimento e da eficiência digestiva, havendo uma re-dução muito significativa no consumo de água com-parativamente aos grupos controlo. A tradução eco-nómica destes resultados, aplicando os valores de um contrato padrão, fixa em 5,70 Cêntimos o ganho suplementar por ave criada. A extrapolação teórica destes valores para o total de frangos produzidos em Portugal em 2004 (7) significaria um aumen-to superior a onze milhões de Euros no rendimento líquido dos avicultores nacionais nesse ano. A per-cepção empírica deste impacto na produtividade e a necessidade institiva de diminuir o risco de doença, fazem do uso preventivo de antimicrobianos um as-pecto marcante da avicultura intensiva (2,52).

3.3. Intensificador de rendi-mentoNos anos 40, experimentou-se o enriquecimento da dieta alimentar de frangos de carne com uma fonte potencial de cianocobalamina, através da incorpora-ção do caldo de fermentação resultante da produção de tetraciclina pelo Streptomyces aureofaciens e S. rimosus. Os resultados foram impressionantes, mas misteriosamente irrepetíveis quando se utilizava vi-tamina B12 pura. Verificou-se posteriormente que a hipótese experimental estava errada: a aceleração do crescimento e a melhoria da eficiência alimentar registadas decorriam das quantidades vestigiais de tetraciclina presentes no caldo de fermentação (69). Abria-se assim uma “caixa de Pandora”. Em 1949 nos Estados Unidos da América (EUA), e quatro anos mais tarde no Reino Unido, foi aprovado o uso

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de antibióticos como promotores de crescimento (53). Actualmente, ao contrário do pensamento co-mum, a incorporação de antibióticos nos alimentos compostos não visa primariamente a aceleração do crescimento das aves; neste domínio os avanços da genética e da nutrição granjearam progressos de tal forma impressionantes que os desafios actuais se reorientam para a necessidade de desacelerar a ve-locidade de crescimento destas aves (48). Todavia, mantem-se uma enorme apetência por quaisquer processos que, mesmo marginalmente, possam in-fluir positivamente na eficiência alimentar, em vir-tude da aquisição de alimentos compostos repre-sentar uma parcela superior a dois terços do custo final de produção de frango de carne (55). A incorporação no alimento composto de um an-timicrobiano em baixa dosagem (2,5 a 125 mg/kg) pode implicar um incremento de produtividade de 10 % (2,36,70). Não estando completamente escla-recidas todas as causas, quatro hipóteses, baseadas na redução da população microbiana entérica, têm sido propostas para explicar a sua acção: (i) pro-tecção dos nutrientes da destruição bacteriana; (ii) melhoria da absorção de nutrientes através da pre-servação da integridade estrutural e funcional da mucosa digestiva; (iii) diminuição da produção de catabólitos tóxicos pelas bactérias intestinais (e.g. aminas biogénicas, amoníaco, fenóis, indóis); e (iv) diminuição da incidência de infecções intestinais subclínicas (48,69,70), reduzindo a segregação de citoquinas que, para além de estimularem a liber-tação de hormonas catabólicas, diminuem o apeti-te por inibição directa do Sistema Nervoso Central (70,71). No seu conjunto, estes efeitos traduzem--se na aceleração do crescimento, no incremento da conversão alimentar e na melhoria da uniformidade dos bandos (48).

Aos ganhos de produtividade podem-se adicionar os benefícios no bem-estar animal (i.e. menos do-enças) e os benefícios ambientais: melhorar a efici-ência alimentar equivale a uma redução da poluição pecuária, decorrente da menor excreção ambiental de azoto e fósforo, e a uma redução da área agrícola reservada à cultura de cereais e proteaginosas para a alimentação animal, defendendo assim a biodi-versidade (72). Ainda assim, o uso de antibióticos em produção animal como aditivos alimentares não é isento de incertezas e de críticas (19,73,74). A primeira dis-cussão sistematizada sobre o uso de antibióticos como promotores de crescimento surgiu no final da década de 60 na sequência do relatório Swann (75). Pela primeira vez foi questionado se o uso de anti-bióticos como agentes terapêuticos e promotores de crescimento poderia conduzir ao aumento de anti-biorresistências em bactérias isoladas em animais e humanos. No epílogo deste deste debate esteve a associa-ção epidemiológica que se estabeleceu entre o uso de avoparcina como aditivo alimentar em espécies pecuárias (iniciado em 1974) e a rápida emergên-cia de resistências à vancomicina na década de no-venta em enterococos isolados em humanos, sem que houvesse qualquer registo de resistência nos vinte anos de uso deste antibiótico em medicina (35,39,76). Existem outros exemplos dramáticos de antimicrobianos aprovados para serem usados em animais como promotores de crescimento e que, posteriormente, passaram a pertencer a famílias de antimicrobianos de grande importância médica. Es-tão incluídas nesta situação a virginiamicina, tilosi-na e avilamicina, que pertencem às mesmas classes químicas da, quinupristina/dalfopristina, eritromi-cina/claritromicina e evernimicina, respectivamen-te (19,32,74,77,78).

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Seguindo as recomendações da OMS (79) e OIE (80) a União Europeia decretou, desde 1 de Janei-ro de 2006, a interdição do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento (75). Esta decisão baseou-se na expectativa segundo a qual a diminui-ção, ou mesmo a ausência de pressão selectiva no domínio pecuário, atenuaria a exposição do Ho-mem a bactérias resistentes e genes de resistência a antibióticos veiculáveis pelos diveros produtos de origem animal: carne ovos e leite (75,77). Convic-ção diferente vigora nos EUA, onde os alimentos compostos para aves podem ser suplementados, sem prescrição veterinária, com 32 substâncias an-timicrobianas diferentes, entre as quais se incluem sete compostos usados em medicina humana: baci-tracina, bambermicina, clortetraciclina, eritromici-na, lincomicina, novobiocin, oxitetraciclina e peni-cilina (52,69). As consequências do uso de antibióticos promo-tores de crescimento podem estar muito para além da pressão selectiva que estes exercem. No con-texto da época em que se avaliaram os efeitos do caldo de fermentação da produção de tetraciclina pelo Streptomyces aureofaciens sobre a velocidade de crescimento dos frangos de carne, passou com-pletamente despercebido o facto de se estar a admi-nistrar conjuntamente com o selector (tetraciclina) a “ferramenta” para lhe resistir, i.e. genes de resis-tência à tetraciclina presentes nos microrganismos produtores (73). Não sendo a maioria das preparações antibióticas para uso animal devidamente purificadas, existe um risco acrescido destas veicularem os genes de re-sistência existentes no microrganismo produtor do respectivo antibiótico. Desta forma, conjuntamente com o antibiótico, podem estar a ser disponibiliza-dos genes de resistência que, ao longo de sucessi-vas gerações e sob uma constante pressão selectiva,

podem ser incorporados no genoma do complexo microbiota entérico (81). Aminov et al., 2001 (82) identificaram uma grande diversidade de genes de resistência à tetraciclina em diversas matérias-pri-mas destinadas à alimentação animal (milho, soja e soro lácteo) e em preparações antibióticas comer-ciais contendo tilosina e uma associação de tetraci-clina, sulfonamida e penicilina. Grandes produto-res mundiais de aves, como a China, continuam a incorporar nos alimentos compostos para animais, simultaneamente com antimicrobianos promotores de crescimento, o caldo de fermentação resultante da produção industrial de antibióticos (43).

4. A situação em PortugalOs dados relativos ao uso de antibióticos em espécies pecuárias revestem-se, no nosso país, de uma carácter incompleto, informal e disperso, desconhecendo-se em rigor os princípios activos, os objectivos da utilização e as quantidades de antibióticos usadas nas diferen-tes espécies pecuárias, nomeadamente em aves. Este quadro de inexactidão é agravado por uma impressão generalizada, embora não exactamente comprovada nem quantificada, que uma parte dos antimicrobianos administrados em avicultura ainda escapa ao controlo e aprovação oficiais. Não sendo possível a verificação metódica desta afirmação, ela é no entanto corrobora-da quer pela experiência individual dos profissionais veterinários, quer pela informação epidemiológica disponível (55,83). Existem também factores de natureza estritamen-te comercial que suscitam justificadas perplexidades: existe uma enorme disponibilidade de oferta de pre-parações contendo agentes antimicrobianos a preços muito acessíveis. A prática de preços muito baixos configura um convite irresistível ao uso abusivo de an-tibióticos, dispensando os avicultores de um conjunto

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de investimentos económicos e de práticas laboriosas, que visam alcançar elevados níveis de segurança higi-énica e sanitária nas suas explorações (83). Numa perspectiva muito abrangente, a produção avícola portuguesa caracteriza-se por uma elevada he-terogeneidade estrutural e técnica. Num dos extremos encontram-se explorações avícolas de grande dimen-são, construídas recentemente, com elevado nível de automação, concebidas e equipadas para a prática de um modelo de exploração super intensiva, com densi-dades vitais superiores a vinte aves por metro quadra-do. No pólo oposto, existe um grande número de explo-rações avícolas de pequena dimensão, de construção muito antiga e equipamento muito rudimentar. Estas explorações, na sua maioria caoticamente implantadas na periferia de agregados populacionais, revelam evi-dentes sinais de degradação e operam segundo princí-pios técnicos de uma “avicultura de subsistência”. Também no domínio funcional se identificam deficiências graves. A monitorização da qualidade e biossegurança das mercadorias avícolas - principal-mente dos alimentos compostos e dos pintos do dia - é manifestamente insuficiente: privilegia os métodos inspectivos, em detrimento das provas laboratoriais e aplica-se essencialmente em situações de desvio e não como parte integrante de um esquema de rotina de auto-controlo e biossegurança. Este baixo nível de op-timização e controlo aplicado aos diversos factores de produção possibilita a adopção de estratégias de des-responsabilização, perante situações de desvio, quer por parte dos fornecedores, quer por parte dos avicul-tores. A instalação, junto dos últimos, de um sentimen-to de descrédito e desconfiança são obstáculos perma-nentes à sua formação, inviabilizando assim quaisquer esforços desenvolvidos no sentido de elevar o nível de biossegurança das explorações ou de melhorar as práticas de maneio avícola. Para um avicultor, a um baixo rendimento económico, independentemente da

causa, corresponde sempre o desejo de mudar de inte-gração e nunca de processos de trabalho (11). A queda continuada, ao longo dos últimos anos, no rendimento médio dos avicultores é um importante factor de en-trave quer à instalação de novas explorações, quer à modernização das actuais, aumentando assim o con-traste entre as condições de criação e as importantes melhorias introduzidas no potencial genético das aves, na performance dos alimentos compostos e no concei-to de biossegurança (5,10,84). Acresce que as tarefas de vigilância clínica e zoo-técnica dos bandos são desempenhadas por um núme-ro insuficiente de técnicos. Esta afirmação baseia-se na constatação insofismável da enorme desproporção entre a dimensão zootécnica e económica do sector avícola português e o número de profissionais vete-rinários que nele presta assistência clínica. Indepen-dentemente das causas que se possam avocar para este facto, sublinham-se as consequências, nomeadamente a administração às aves de grandes quantidades de an-tibióticos sem acompanhamento veterinário. Os antibióticos são uma inestimável ferramenta, partilhada por médicos e veterinários, para o tratamen-to das infecções microbianas (19,37,72). A estagnação na descoberta e registo de novas substâncias antimi-crobianas, a notável capacidade das bactérias para se adaptarem e superarem factores inibitórios, a inter-ligação dos diversos biomas em que os antibióticos são usados (humanos, espécies pecuárias, animais de companhia, aquacultura, agricultura e tecnologia ali-mentar) criam um clima de incerteza quanto à eficácia futura destas substâncias para salvar vidas (34,63). A consciencialização plena desta realidade obriga a uma profunda e rápida mudança no paradigma de adminis-tração destas substâncias. Sem acção regressaremos, como advertiu Cohen em 1992 (85) nas páginas da re-vista Science, à pre antimicrobial era.

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Page 89: Revista Digital OMV - 3º Edição

Técnico Científico

Revista digital OMV89

Classe antimicrobiana(exemplo)

Mecanismo de acção Modo de acção Importância em medicina humanaImportância em avicultura

Lactâmicos β:Penicilinas naturais (benzil-penicilina); Aminopenicilinas (amoxicili-na e ampicilina)

Cefalosporinas de 3ª gera-ção (ceftiofur e ceftriaxone)

inibição das PBP (penicillin--binding proteins) localiza-das na membrana citoplas-mática

bactericida vitais para o tratamento da sífilis e infecções por Streptococcus pyoge-nes (penicilinas naturais), Entero-coccus e Listeria (aminopenicilinas)críticas para o tratamento empírico de pacientes neutropénicos com hipertermia;clinicamente essenciais para o tra-tamento de meningites e infecções por Salmonella em crianças

tratamento de septicemias, infecções respiratórias, digestivas e cutâneas;poucas alternativas disponíveis com a mesma amplitude de espectroprevenção de septicemias, infecção do saco vitelino e infecções respirató-rias;uso extra-label em poedeiras e em frangos nos primeiros dias

Aminoglicosídeos (especti-nomicina, estreptomicina, canamicina, neomicina, apramicina e gentamicina)

inibição da síntese proteica através da ligação à subuni-dade 30S dos ribossomas

bactericida críticos para o tratamento de en-docardites enterocócicas e tuber-culose multirresistente

tratamento de infecções digestivas;poucas alternativas económicas dis-poníveis

Macrólidos (eritromicina, josamicina, quitasamicina, tilosina, tilmicosina, miro-samicina, terdecamicina e espiromicina)

inibição da síntese proteica através da ligação à subuni-dade 50S dos ribossomas

bacteriostático clinicamente essenciais para o tratamento de infecções por Legio-nella, Campylobacter, Salmonella, Rickettsia, Mycoplasma, Chlamydia e Mycobacterium multirresistentes

importantes no tratamento de infec-ções por Mycoplasma;poucas alternativas;muitas vezes incorporado nos alimen-tos compostos

Quinolonas:1ª geração (flumequina e ác. oxolínico);Fluoroquinolonas (enro-floxacina, ciprofloxacina, danofloxacina, difloxacina, marbofloxacina, norfloxaci-na e ofloxacina)

inibição da ADN girase e topoisomerases

bactericida existem muito poucas alternativas às flurorquinolonas para o trata-mento de gastro-enterites provoca-das por Campylobacter e infecções por Salmonella e Shigella

tratamento de septicémias e colibaci-loses;sem alternativa eficaz para o trata-mento da doença respiratória crónica (E. coli);uso frequente na prevenção de in-fecções por E. coli em administrações terapêuticas durante 72 h

Glicopeptídeos (avoparcina)

Tetraciclinas (clorotetracicli-nas, doxicilina, oxitetracicli-na e tetraciclina)

inibição da síntese da pare-de celular através da liga-ção ao dipeptídeo terminal D-alanina-D-alanina

inibição da síntese proteica ao nível do ribossoma (in-terfere com o alongamento do peptídeo)

bactericida

bacteriostático

essencial para o tratamento de infecções provocadas por Entero-coccus faecalis e E. faecium

derradeira alternativa para o trata-mento das septicémias provocadas por MRSAclinicamente importantes para o tratamento de infecções por ger-mes atípicos, e.g. Rickettsia

usada como promotor de crescimne-to na União Europeia entre 1974 e 1996

muito importantes no tratamento de infecções bacterianas e por Chla-mydia;poucas alternativas económicas dis-poníveis;frequentemente incorporado nos alimentos compostos

continua

QUADRO 1.Lista, propriedades e importância para a saúde humana das principais classes de agentes antimicrobianos aprovadas para uso avíco-la. Adaptado de: McDermott et al., 2003 (42); Yan e Gilbert, 2004 (43); FAO, 2008 (44).

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Técnico Científico

Revista digital OMV90

Lincosamidas (lincomicina e clindamicina)

inibição da síntese proteica através da ligação à subuni-dade 50S dos ribossomas

bacteriostático importantes no tratamento de in-fecções por bactérias anaeróbicas e por MRSA

importantes no tratamento de infec-ções por Mycoplasma

Inibidores da síntese do folato: Sulfonamidas (sul-faclorpirazidina, sulfadi-merazina, sulfadimetoxina, sulfadimina, sulfadimetoxa-zole, sulmetoxinae sulfaqui-noxalina); Diaminopirimidinas (trime-toprim)

inibição da sintetase do dii-dropteroato e da redutase do diidrofolato

isolado: bacte-riostático;em combina-ção:bactericida

importantes na prevenção de in-fecções oportunistas (e.g. Pneumo-cistis; Toxoplasma) em doentes HIV

sozinhas ou conjugadas com diamino-pirimidinas apresentam um espectro muito alargado, abrangendo bactérias e protozoários);poucas alternativas económicas dis-poníveis

Fenicóis (florfenicol) inibição da actividade pep-tidiltransferásica ao nível da subunidade 50S dos ribos-somas

bacteriostático uso exclusico em animaistratamento de infecções respiratórias e da cólera aviária

Pleuromutilinas (tiamulina e valnemulina)

inibição da síntese proteica através da ligação à subuni-dade 50S dos ribossomas

bacteriostático uso exclusico em animaistratamento de infecções respiratórias

Polipeptídeos (bacitracina e colistina)

disrupção da membrana celular (actuam como de-tergentes catiónicos)

bacteriostático a colistina é crítica para o trata-mento de infecções provocadas por Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter multirresistentes

tratamento da enterrite necrótica (bacitracina) e de enterites provo-cadas pró bactérias gram-negativas (colistina)

Ionóforos (lasalocid, ma-duramicina, monensina, narasina, salinomicina e senduramicina)

incompletamente conheci-do; interferem com o trans-porte trans-membranar de catiões

uso exclusico em animaisessenciais para o controlo da cocci-diose intestinal;poucas ou nenhuma alternativa

Parametro

Peso vivo (g)Consumo Diário de Alimento (g)Consumo Cumulativo de Alimento (g)Conversão AlimentarConsumo Diário de Água (ml)Consumo Cumulativo de Água (ml)Rácio Diário Água/AlimentoMortalidade Cumulativa (%)

Dia1C M Dif

52 52 015 15 015 15 01,313 1,323 0,01034 36 234 36 22,26 2,38 0,120,38 0,33 -0,05

Dia 7C M Dif

158 158 031 31 0160 161 11,362 1,376 0,01460 62 2322 337 151,91 1,97 0,061,81 1,46 -0,35

Dia 21C M Dif

766 778 12102 109 71089 1102 131,501 1,496 -0,005176 174 -21933 1909 -241,72 1,60 -0,123,18 2,10 -1,08

Dia 33C M Dif

1628 1739 111166 182 162756 2906 1501,737 1,712 -0,025299 287 -124886 4746 -1401,80 1,58 -0,223,84 2,38 -1,46

Dia 28C M Dif

1243 1304 61143 155 151971 2047 761,641 1,621 -0,020258 245 -133482 3403 -791,80 1,58 -0,223,61 2,25 -1,36

Dia 14C M Dif

390 394 459 62 3494 498 41,417 1,408 -0,009105 101 -4913 908 -51,77 1,64 -0,132,67 1,91 -0,76

QUADRO 2.Comparação da performance zootécnica e viabilidade entre bandos Medicados (M) e Não Medicados (C) em três criações sucessivas. Os registos expressam os valores médios aos 1, 7, 14, 21, 28 e 33 dias de idade. Aos três bandos medicados foram-lhes ministrados enrofloxacina entre o 1.º e 3.º dias, gentamicina entre o 19.º e o 21.º dias, e amoxicilina entre o 26.º e o 28.º dias de idade. Martins da Costa et al., 2010 (62).

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Revista digital OMV91

FIGURA 1.Evolução do número total de resistências antimicrobianas em E. coli isoladas em 9 amostras de fezes recolhidas no grupo Medicado ao longo do ciclo de crescimen-to. De cada amostra recuperaram-se, ale-atoriamente, 26 isolados. As aves foram medicadas com a associação lincomicina/espectinomicina entre o 1.º e 3.º dias, a as-sociação sulfadiazina/trimetoprime entre o 19.º e o 21.º dias, e tilosina entre o 26.º e o 28.º dias de idade. As setas indicam o memento em que os antimicrobianos foram administrados. Foram pesquisa-das resistências relativamente a amoxici-lina/ácido clavulânico (AMC), ampicilina (AMP), apramicina (APR), cefalotina (CEF), cloramfenicol (CHL), enrofloxacina (ENR), gentamicina (GEN), kanamicina (KAN), ni-trofurantoína (NIT), estreptomicina (STR), tetraciclina (TET) and sulfametoxazole/tri-metoprime (SXT). Martins da Costa et al., 2010 (14).

FIGURA 2.Aquisição, transferência e estabilização da antibior-resistência. As bactérias podem adquirir ADN exóge-no contendo genes de resistência por um processo de transducção (mediado por bacteriófagos), transforma-ção (aquisição de ADN livre resultante da lise microbia-na) e conjugação, estabelecendo pontes citoplasmáti-cas através das quais transferem plasmídeos (círculos) e transposões (pequenos rectângulos cinzentos). Os transposões podem deslocar-se entre o cromossoma bacteriano e os plasmídeos. Após a selecção, diversos factores podem influenciar a dispersão e estabilização dos genes de resistência. Mutações compensatórias nestes genes perpetuam a sua persistência no genoma bacteriano mesmo na ausência de pressão selectiva. Adaptado de Barbosa & Levy, 2000 (63).

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O Código das Histonas e aRemodelação da Cromatina

Dias Correia JHR1 e Dias Correia AA2

RESUMODistintas modificações bioquímicas nas porções terminais (caudas) das histonas podem alterar a ca-pacidade de interacção da cromatina com outras proteínas, tornando-se essa cromatina ou activa ou silenciosa do ponto de vista da transcrição do DNA em RNA.Referem-se também diferentes classes de modifi-cações bioquímicas identificadas nas histonas bem como os resíduos de aminoácidos modificados nas histonas e as funções reguladas concernentes.

Estas modificações das porções terminais das his-tonas constituem o código das histonas que amplia, modula e altera consideravelmente a informação contida no genoma.Exemplifica-se em esquema o modelo de modifica-ções nas caudas de histonas eucromáticas e hetero-cromáticas, bem como os genes modificados na sua expressão pela estrutura da cromatina.Evoca-se finalmente como as modificações nas his-tonas podem activar ou silenciar a cromatina com possíveis sinergias ou antagonismos.

1Professor Auxiliar de Bioquímica e Biologia Molecular da Célula, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, Avenida da Universidade Técnica, 1300-477Lisboa,Portugal, Telefone 213652800, e-mail: [email protected]

2Professor Catedrático Jubilado de Bioquímica, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, Avenida da Universidade Técnica, 1300-477Lisboa,Portugal.

Palavras-chave:Código das histonas; Cromatina activa; Cromatina silenciosa; Epigenética; Genoma.

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O genoma é determinado pela sequência espe-cífica de bases púricas e pirimídicas presen-tes nas moléculas de DNA contidas nos cro-

mossomas das células eucariotas. Adicionalmente, há também DNA genómico dentro das mitocôndrias das células eucariotas. O genoma expressa-se ao determi-nar a síntese de proteínas e moléculas de RNA dentro das células. Células diferenciadas expressam o geno-ma de forma diferente num mesmo organismo multi-celular, apesar do genoma ser comum a todas elas. O genoma é programado pelo epigenoma, ou seja, não é exclusivamente a sequência de bases no DNA que determina o fenótipo duma célula individual ou dum organismo. Como mecanismos gerais reguladores do epigenoma encontramos a remodelação da cromatina, a metilação de bases no DNA, e a interacção do DNA com moléculas de RNA não codificantes. A progra-mação epigenética da expressão dos genes é estável, durável no tempo, por um lado, mas também pode ser reversível e instantaneamente sensível a alterações nas condições exteriores às células e aos organismos. Consequentemente, diferenças no controlo epigenéti-co do DNA resultam em diferenças fenotípicas. Neste artigo de revisão actualiza-mos conhecimentos relati-vos aos mecanismos bioquímicos pelos quais as prote-ínas básicas (histonas) associadas ao DNA cromosso-mal afectam a remodelação da cromatina, sendo esta remodelação da cromatina uma das formas possíveis para o controlo epigenético do DNA.Acerca da regulação da expressão dos genes dos ani-mais inúmeros relatórios científicos têm revelado que as histonas são um dos meios de os regular (ligando-os ou desligando-os) no momento oportuno; estes genes são intervenientes em toda a vida biológica desde as células estaminais embriónicas até ao pleno desenvol-vimento dos seres vivos resultantes. Quando os genes são, ou não, lidos e regulados um dos factores interve-nientes constitui aquilo a que hoje em dia se designa

o código das histonas, e as suas implicações para o funcionamento da cromatina e de tudo aquilo que com ela interactua, vai começando a estar esclarecido. Pelo código das histonas, a modificação destas proteínas por diversas vias e meios, bem como a remodelação da cromatina através da depleção de nucleossomas ou da sua desassemblagem, em conjunto com a interven-ção episódica de enhanceossomas, constituem meios reguladores da expressão epigenética dos genes nas células eucariotas.Distintas modificações nas porções terminais (caudas) das histonas podem ser a causa de alterações na capa-cidade de interacção delas com diversas outras prote-ínas que interactuam com a cromatina (favorecendo ou contrariando essas possíveis interacções) que ao fim e ao cabo são responsáveis pela capacidade dessa mesma cromatina ser activa ou silenciosa, isto é, ser, respectivamente, ou promotora ou repressora da trans-crição das porções codificantes dos genes sob o seu controlo (1). Referimos seguidamente na Tabela 1di-ferentes classes de modificações (reguladoras) opera-das sobre a cromatina, referindo os números de ordem nas cadeias peptídicas dos resíduos de aminoácidos modificados (e suas abreviaturas do nome de uma le-tra apenas) o tipo de modificação bioquímica operada nestes (acetilação, metilação, fosfatação, ubiquitação, sumoilação, etc.) e as consequências que daí podem resultar nas funções da cromatina (2). continua

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TABELA 1.

Diferentes classes de modificações identificadas nas histonas e funções bio-químicas e genéticas reguladas (2).

(*) adesaminação dos resíduos de arginina R2, R8, R17, e R26, originando citrulina nas caudas das histonas H3 foi referida por Cuthbert(3) e antagoniza a indução da transcrição induzida pela metilação da arginina.A peptidil-arginina-desaminase 4 (PAD 14) desamina especificamente aqueles resíduos de arginina.(**) a isomerização da prolina nas histonas H3 regula a metilação da lisina e a expressão de genes, pelo menos na levedura Saccharomyces cerevisiae através da enzima Fpr4 (4).

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Estas modificações bioquímicas das porções amino--terminais (caudas) das histonas constituem, como já referimos, o código das histonas que em parte amplia, modula e altera a informação ditada pelo DNA do ge-noma per se. Com efeito, distintas modificações bio-químicas (quimicamente de natureza covalente) das histonas, em uma ou mais das suas caudas, actuam em sequência ou combinação formando o código das histonas que é lido por outras proteínas com distintas consequências (5). Este código das histonas acabará por influenciar o destino derradeiro das células, quer no decurso do seu funcionamento normal quer do pa-tológico (1). As modificações covalentes (acetilação, metilação, fosfatação, etc.) das histonas alteram a es-trutura da cromatina onde estas proteínas estão presen-tes. Recorda-se que as histonas são pequenas proteínas básicas que consistem num domínio globular e numa cauda N-terminal mais flexível e carregada electrica-mente, a qual se projecta a partir do nucleossoma. Por

outro lado, na estrutura de qualquer cromossoma os domínios eucromáticos e heterocromáticos dependem em grande parte da concentração e combinação local de diferentes nucleossomas modificados, que definem assim diferentes estados epigenéticos. É hoje bem co-nhecido que alterações na expressão hereditária mas re-versível de genes podem ocorrer sem alterações na se-quência de bases no DNA. Na Figura 1 pode ver-se em esquema a interacção eucromatina↔heterocromatina à esquerda, com os complexos E (var) a promover a descondensação de um conjunto de nucleossomas fa-vorecendo a sua transcrição activa e,à direita, a situ-ação inversa de um outro complexo Su (var) a pro-mover a condensação da cromatina com o respectivo silenciamento dos genes. Há ainda uma série de genes que através da sua expressão podem regular as estru-turas cromatínicas, uns suprimindo a mobilidade nu-cleossomal, outros favorecendo essa mobilidade.

continua

FIGURA 1.

Modelos de modificações em caudas de histonas eucromáticas e heterocromáticas (1)

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Revista digital OMV96

Seguidamente na Tabela 2 referem-se os produtos da expressão de alguns desses genes, bem como algumas

continua

TABELA 2.

Genes modificadores através da sua expressão da estrutura da cromatina (2).

características estruturais mais importantes dos seus domínios (2).

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É possível que durante a mitose enzimas como a HAT (histona-acetil-transferase), a HDCA (histona--desacetilase),ou a HMT (histona-metil-transferase), todas elas específicas, actuem durante a condensação

continua

dos cromossomas e que distintos conjuntos de enzi-mas modificadoras das histonas marquem a cromatina para a descondensação durante a activação dos genes, isto é, durante a promoção da respectiva transcrição.

TABELA 3.

Cromatina (1).

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Na Tabela 3, pág-97, esquematizam-se diversas mo-dificações covalentes das caudas de algumas histonas dos nucleossomas devidas a combinações várias. As-sim, do lado esquerdo representa-se que a acetilação da K9 e da K14 e a fosfatação da S10 na histona H3 (resultando em activação da transcrição), tal como a metilação da K4 e a acetilação da K14 da mesma H3, enquanto na H4 essa activação já corresponde à meti-lação da R3 e à acetilação da K5 (1). No lado direito

continua

da mesmatabela representam-se para as histonas H3, CENPA, e H3 e H4, as modificações covalentes que motivam a inactivação/condensação dos nucleosso-mas (nomeadamente afosfatação da S10 na H3 ou a metilação da K9 da mesma H3, a fosfatação da S7 da CENP-A, e a acetilação da K12 na H4). Na Tabela 4indicam-se os possíveis sinergismos(↔) e antago-nismos (Ω) ocorridos nas modificações covalentes das caudas N-terminais das histonas H3 e H4 (1).

TABELA 4.

Possíveis sinergismos ou antagonismos (1).

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Revista digital OMV99

Descrevem-se ainda na Tabela 5 uma série de modelos de proteínas enzimáticas com capacidade para modi-ficar as histonas e cuja capacidade de interacção com

continua

essas histonas é função dos locais onde se operarão as modificações covalentes nessas histonas (código das histonas)(1).

TABELA 5.

Proteínas modificadoras de histonas (1).

No esquema anterior a histona H3 da esquerda no seu resíduo K9 pode interactuar, no local para metilação específica, com uma histona-metiltransferase (HMT) dotada de um cromodomínio. Os cromodomínios pare-cem ser modelos para alvejar os locais para metilação.Só muito recentemente foram conhecidas histonas--desmetilases para reverter os efeitos de metilação catalizados pelas metilases específicas para as histo-nas. Na histona H3 do meio do esquema uma cina-se ainda não identificada promove a fosfatação espe-cífica da S10 podendo essa acção ser revertida por uma fosfatase. Na histona H4 da direita, uma histona--acetiltransferase(HAT) através de um bromodomínio

continua

pode interactuar com a histona e promover a sua ace-tilação, havendo enzimas chamadas histonas-desaceti-lases (HDAC) que podem reverter este efeito. Os bro-modomínios encontram-se em diversos reguladores da transcrição tendo actividade intrínseca de HAT, como por exemplo as GCN5, as PCAK e as TAFii250. Nos humanos estão descritas cerca de 75 proteínas conten-do bromodomínios.Talvez sejam possíveis interações funcionais entre as enzimas que metilam as histonas e as enzimas que me-tilam o DNA, ou seja, entre os complexos Su (var) e as proteínas do grupo Polycomb (PcG)(Tabela 6, pág-100) (1).

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TABELA 6.

Interacções funcionais (6)

ConclusõesO código genético possibilita a manifestação do ge-nótipo mas também tem de ser tomado em conta o código das histonas que interfere parcialmente com a expressão do genótipo possibilitada pelo primeiro código. Já estão identificadas diversas classes de mo-dificações bioquímicas das histonas, quais os resíduos precisos dos seus aminoácidos que são modificados covalentemente, e quais as funções celulares regula-das por essas modificações. São também conhecidos os genes que pela sua expressão são responsáveis por essas modificações bioquímicas, bem como os domí-nios estruturais desses genes importantes para surtir os efeitos. Adicionalmente, sabe-se que as modifica-

ções bioquímicas (covalentes) nas caudas de algumas histonas podem, por combinação, causar sinergismos ou antagonismos na remodelação da cromatina. Pelo nosso lado, aventamos a hipótese de que talvez sejam possíveis interacções funcionais entre as histonas mo-dificadas por metilação e as enzimas específicas que metilam apenas o DNA.Chama-mos a atenção do leitor para que o aprofunda-mento da investigação bioquímica básica do código das histonas e das suas consequentes remodelações da cromatina, com o que acarretam sobre a activação ou o silenciamento de genes por ela controlados, permi-tirá contribuir para esclarecer no futuro mecanismos epigenéticos importantes tanto para a Medicina Vete-rinária como para a Produção Animal.

Page 101: Revista Digital OMV - 3º Edição

Técnico Científico

Revista digital OMV101

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• PostscriptumSugere-se, no âmbito deste tema, a leitura das publicações online da O.M.V. da autoria dos mesmos autores deste texto intituladas:

• Epigenética nos animais (sobretudo 3.2-Modificações das histonas, 3.3-Estrutura da cromatina, diversidade funcional das variantes de histonas e ocupação por nucleossomas e 3.4- Proteínas dos grupos Polycomb e Trithorax na regulação da expressão de genes);

• Divulgação epigenética nos animais;• Elementos de Biologia Molecular Animal (sobretudo em I-Biologia molecular eGenoma, 1-Cromossomas e sua estrutura e 1.1—

DNA, histonas e outras proteínas, nucleossomas e cromossomas, e ainda em II-Biologia molecular, transdução de sinais e sua expres-são, 3-Transcrição, seus factores e regulação).

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Revista digital OMV102

Uma Nova Perspectiva no Ensino de Medicina do Comportamento,

Bem-estar e Ética Animal naFormação do Médico Veterinário

RESUMOEnsinar implica adaptar-se à realidade e às exigên-cias dos alunos e da sociedade. A Medicina Vete-rinária está em constante mudança, o que obriga a quem ensina estar na vanguarda do conhecimento científico e adequar as metodologias às exigências. Novas áreas da formação do Médico Veterinário, como a Medicina do Comportamento, o Bem-estar Animal e a Ética, precisam de ser incluídas adequa-

damente na formação dos futuros Veterinários. Um trabalho conjunto entre os Docentes Universitários é necessário para procedermos a uma revisão dos cur-rículos actuais e alcançarmos a excelência do ensino no nosso país.

Palavras-chave:Medicina Veterinária; Currículos; Comportamento; Bem-estar Animal; Ética

Da Graça Pereira, G.1,2, Jacinto, D.1, Fragoso, S.1Gonçalo da Graça Pereira1,2 – Médico Veterinário, Mestre em Etologia Clínica e Bem-estar Animal, Diplomado pelo Colégio Europeu de Medicina do Comportamento Diana Jacinto1 – Médica VeterináriaSara Fragoso1, Bióloga, Mestre em Etologia, Mestre em Etologia Clínica

1Centro de Investigação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa2Departamento de Ciências do Comportamento, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Largo Professor Abel Salazar, 2, 4099-003 Porto

Número de Telefone de Contacto: 963 035 530 | Correio Electrónico: [email protected]

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INTRODUÇÃO

A Medicina Veterinária é uma profissão cada vez mais diversificada e o espectro de acção do Médico Veterinário é cada vez mais alar-

gado. A própria sociedade encara estes profissionais como sendo responsáveis, não só pelo tratamento dos animais, mas também pela sua protecção e defesa dos seus interesses. Por vários motivos, o Médico Vete-rinário ocupa uma posição social de enorme influên-cia nas questões relacionadas com o Comportamento e o Bem-estar Animal, nomeadamente na prevenção de problemas de comportamento (como a agressivi-dade de animais de companhia a pessoas), bem como na salvaguarda do bem-estar dos animais e da saúde pública. Por este motivo, os padrões de conduta ética deverão ser algo que permita ao Médico Veterinário conseguir encontrar a solução para os dilemas éticos, sabendo sempre orientar de forma devidamente fun-damentada a opinião pública. Nas últimas décadas o interesse do público sobre estas questões tem vindo a crescer, e paralelamente são esperadas competências correspondentes por parte do Médico Veterinário, do qual é esperada uma postura e uma perspectiva mais abrangente do animal e não apenas uma avaliação do

seu estado de saúde.Apesar da Medicina do Comportamento, o Bem-Estar Animal e a Ética serem disciplinas “recentes”, algu-mas das suas competências científicas e uma grande parte dos fundamentos éticos que encorajaram o seu desenvolvimento, já existiam muito antes desta data. Os conceitos foram refinados e as metodologias de avaliação evoluíram2 e naturalmente uma evolução paralela do seu ensino também é necessária2. Na área do Bem-estar Animal, e de forma a colmatar esta lacu-na, a WSPA (World Society for the Protection of Ani-mals) e a Universidade de Bristol desenvolveram os “Conceitos em Bem-estar animal”, que cobrem uma diversidade de questões de bem-estar, incluindo ani-mais de companhia, de produção, selvagens e de labo-ratório14. Tendo em conta que o ensino de Medicina Veterinária, é alvo de constante mudança e evolução, os Docentes, encarregues de formar as próximas gerações de pro-fissionais, deverão ter uma mente aberta e estar prepa-rados para a inovação e exigências de cada estudante. Neste artigo, os autores mostram apenas uma visão de um possível caminho a seguir para atingirmos juntos a excelência do ensino no nosso país.

SUMMARYTeaching requires an adaptation to the reality and to the exigency of both students and society. The Vet-erinary Medicine is in constant change, and this fact obligates those that teach to be in the vanguard of scientific knowledge and adequate methodologies to the exigencies. New areas of veterinary training, such as the Behavioural Medicine, Animal Welfare

and Ethics, need to be adequately included in the training of future veterinarians. A team work be-tween Universities’ Teachers is required in order to review current curricula and achieve the excellence of education in our country.

Key-words:Veterinary Medicine; Curricula; Behaviour; Animal Welfare; Ethics

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1. Ensinar Medicina doComportamento AnimalNos últimos 25 anos, os Médicos Veterinários têm de-senvolvido a ciência do comportamento animal com o propósito de diagnosticar e promover planos de trata-mento adequados a cada problema de comportamento dos seus pacientes através do uso da medicina basea-da em evidência. Até há poucas décadas atrás (toda-via sendo ainda uma realidade em alguns países e em algumas regiões), o diagnóstico e tratamento de doen-ças de comportamento eram feitos exclusivamente por profissionais para-médicos de várias áreas (incluindo treinadores e comportamentalistas não-veterinários). Este facto resultou em diagnósticos errados e trata-mentos desajustados e ineficazes. Até essa altura, os veterinários que desenvolviam as suas capacidades no diagnóstico e tratamento destes problemas actuavam, pois eram assim considerados, como se estivessem a recorrer a uma área que não pertencia à medicina vete-rinária. De facto, em algumas Faculdades de Medicina Veterinária, o comportamento animal, e não Medicina do Comportamento, ainda continua assim a ser ensina-do. Não há desta forma uma perspectiva de aplicação prática por parte do Médico Veterinário, como interve-niente fundamental na prevenção, diagnóstico e trata-mento de problemas comportamentais.Duas grandes tendências da Medicina Veterinária do Comportamento são enfatizadas como a base para a nova abordagem ao ensino da Medicina do Compor-tamento, tanto a estudantes de Medicina Veterinária como a clínicos veterinários. De igual modo, a intro-dução deste conceito a outros profissionais da área dos cuidados aos animais, deverá ser feito com o objecti-vo de reconhecer os Médicos Veterinários como res-ponsáveis desta área, podendo recorrer obviamente a equipas multidisciplinares que englobem vários pro-fissionais. O sucesso dependerá sempre de uma equipa

mista, em que os saberes de cada um sirvam para en-riquecer o patamar da Medicina do Comportamento.A primeira tendência foi apresentada no 2010 North American Veterinary Medical Educational Consor-tium, declarando que “a especialidade em comporta-mento animal deverá ser considerada uma competên-cia fundamental na educação médica veterinária”. Esta afirmação implica que a Medicina do Comportamen-to seja agora reconhecida como uma área integral da medicina veterinária. A segunda tendência é a rápida evolução do reconhecimento, através de estudos clí-nicos, do impacto do comportamento na saúde física, tal como o impacto da saúde física no comportamento dos animais. Apesar destas evidências, muitos profis-sionais (tanto veterinários como outros), continuam a sentir que o “comportamento” é distinto da “medici-na”, alienando Médicos Veterinários e estudantes de aplicar as competências comportamentais na prática clínica. Desta forma, o público em geral é direcciona-do a procurar ajuda de fontes diferentes dos Médicos Veterinários, quando confrontados com um problema de comportamento do seu animal.É por isso necessário adaptar o ensino e olhar para uma nova perspectiva do mesmo, quando se fala no ensino do conceito de “medicina do comportamento” ao ní-vel dos estudantes de veterinária, clínicos e outros pro-fissionais da área. Este conceito relaciona o compor-tamento como um sistema corporal, semelhante aos outros aparelhos que possuem uma anatomia e uma fi-siologia distintas. Como tal, este sistema está em cons-tante interacção com outros sistemas e é inseparável deles, nomeadamente os sistemas endócrinos e cardio-vascular. Doenças de várias etiologias poderão ocorrer em sistemas diferentes, mas apresentar manifestação comportamental de doença. Por isso, para uma cor-recta formação e capacitação da Medicina Veterinária generalista, o estudante e o clínico deverão estudar a anatomia, fisiologia e patofisiologia do sistema com-

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portamental em conjunto com o estudo de todos os ou-tros sistemas fisiológicos. Esta abordagem deverá ser apresentada em diferentes níveis a estudantes, clínicos, autoridades da educação veterinária e não-veterinários (como treinadores e tratadores de cães), para garan-tir respostas favoráveis. Desta forma, conseguiremos facilitar a aceitação da Medicina do Comportamento como uma parte integral da medicina veterinária, tanto pelos profissionais como pelo público em geral.

2. Ensinar Bem-estar AnimalBem-estar animal também é inerente à Medicina Ve-terinária. Contudo, o bem-estar animal não tem sido uma componente tradicional dos currículos de Medi-cina Veterinária, e tem ficado reduzido às questões de saúde e produtividade1, reflexo de uma visão limitada e desactualizada. Não obstante, a saúde continua a ser uma componente fundamental do bem-estar, e tanto a investigação como o ensino de como tratar e aliviar a dor têm sido centrais na educação veterinária de forma a promoverem o Bem-estar, o que vem reforçar o pa-pel indiscutível do Médico Veterinário no Bem-estar Animal. Mas o Bem-estar vai mais além da aborda-gem da condição do animal. O Bem-estar animal sur-giu como uma disciplina científica na década de 80 e desde então tem evoluído muito rapidamente2, tanto na compreensão de comportamentos atípicos como na avaliação das necessidades de um animal. Interliga-ção entre comportamento, fisiologia, função cerebral e respostas imunitárias têm sido estudadas e o cres-cimento do conhecimento é notável2. Tendo em con-ta o aumento do conhecimento científico relacionado com o Bem-estar Animal e a crescente consciência da importância desta temática pela população em geral, torna-se cada vez mais evidente a necessidade da sua inclusão formal no ensino de estudantes de Medicina Veterinária7. As práticas de ensino são também me-

recedoras de especial atenção quando o uso aversivo de animais é mantido e a educação em bem-estar está em falta, sendo muito provável que os estudantes de-senvolvam uma apreciação limitada da senciência do animal e uma compreensão incompleta da ciência do Bem-estar e questões relacionadas. A educação em Bem-estar animal está subdesenvolvida na maioria dos currículos e não tem recebido a atenção que me-rece1. O Bem-estar tem recebido atenção académica limitada devido a um pressuposto aparente que o bem--estar é implicitamente ensinado noutras unidades cur-riculares quando em contacto com outras temáticas. Desta forma os alunos recebem informação dispersa e pouco consistente, numa variedade de contextos sem oportunidade de integrar conceitos para desenvolver uma compreensão fundamental desta disciplina cientí-fica. Como resultado, os estudantes desenvolvem uma compreensão superficial do Bem-estar animal, apesar de poderem ter excelentes capacidades em certos do-mínios do Bem-estar, tais como diagnóstico e trata-mento de doenças ou gestão da dor9. Dois dos grandes motivos que demonstram esta ne-cessidade do ensino formal do Bem-estar Animal são, a natureza interdisciplinar da avaliação científica do Bem-estar animal, o que significa que os estudantes poderão não ser capazes de adquirir e compreender in-formação relevante sem receber formação numa pers-pectiva integrada, e o facto de necessitarem de orienta-ção na interrelação entre as questões éticas subjacentes e os dados científicos. Os estudantes normalmente não têm noção que existem diferenças entre uma aborda-gem deontológica e utilitarista, necessitando de uma explicação lógica destas abordagens éticas em relação a questões sobre a utilização de animais. Dando-lhes estas ferramentas, poderão futuramente decidir por eles próprios o seu posicionamento de forma fundamenta-da, tomando decisões acertadas com base no conheci-mento científico vigente2. A introdução ao Bem-estar

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Animal no início da sua formação para introdução ao tema e questões relacionadas, exige verdadeira com-preensão e conhecimento da fisiologia, comportamen-to, noções do funcionamento do sistema imunitário e cerebral. Por isso, os termos chave devem ser definidos e as suas relações explicadas formalmente2. A quanti-ficação de bem-estar pobre, incluindo a dor, medo e outras emoções e sentimentos negativos envolve uma variedade de medidas comportamentais, fisiológicas e imunitárias. É também importante explicar como o bem-estar positivo pode ser avaliado e entender con-ceitos como necessidade. Informação proveniente da psicologia e comportamento animal é necessária para compreender como podemos concluir sobre o que é importante para um animal de uma determinada es-pécie2. Da aprendizagem destes conceitos resultam estudantes capazes de identificar e descrever compor-tamentos atípicos das espécies, compreender a forma como os animais podem demonstrar preferências por vários recursos e que as suas necessidades podem ser medidas, explicar o comportamento animal e respos-tas fisiológicas a intervenções, discutir instalações e condições ambientais e técnicas de maneio8. O papel central do Bem-estar animal na prática do mé-dico veterinário é cada vez mais relevante o que levará certamente a que está disciplina científica esteja cada vez mais enraizada na formação académica destes fu-turos profissionais.

3. Ensinar Ética AnimalOs Médicos Veterinários lidam com inúmeros dilemas éticos complexos na sua prática profissional e a socie-dade, cada vez mais alerta para as responsabilidades profissionais deste grupo, espera que sejam capazes de os resolver. Assim, a importância de abordar a ética em cursos de Medicina Veterinária é cada vez mais reconhecida. A capacidade de reflectir eticamente per-

mite aos alunos de Medicina Veterinária perceber os seus diferentes papéis e responsabilidade e, também, compreender as expectativas de outros profissionais na nossa sociedade5 assim como tomar decisões cons-cientes e acertadas. De uma forma geral, o ensino da ética veterinária per-mite promover uma atitude apropriada para com os animais, clientes e outros profissionais; prover os alu-nos de ferramentas e capacidades para reconhecer e lidar com dilemas éticos; e melhorar a forma como o público percepciona a profissão Médico Veterinária13. O ensino da ética no curso de Medicina Veterinária representa um desafio para os profissionais nele en-volvidos. Por um lado, não existe um modelo univer-salmente aceite de ensino da ética veterinária. Por ou-tro lado, a formação clínica dos alunos de Medicina Veterinária não deixa muito tempo disponível para a discussão e análise de aspectos éticos, legais e sociais da prática da Medicina Veterinária. A forma como a ética deve ser integrada no plano de estudos do curso de Medicina Veterinária não é um tema pacífico4. Apesar da ética profissional ser consi-derada uma disciplina de base em cursos de Medicina Veterinária, tal como definido na Directiva 2005/36/EC, não existe uma definição clara do modo como o ensino desta disciplina deve ser feito nem uma descri-ção das competências que os alunos deverão adquirir até ao final do seu curso. Se analisarmos a forma como se processa o ensino da ética veterinária em diferentes Universidades da Eu-ropa, verificamos que existem diferentes abordagens. Aliás, o ensino da ética não tem como principal objec-tivo a transmissão de informação e, portanto, o proces-so de aprendizagem não se processa da mesma forma como nas restantes disciplinas. A estratégia utilizada para ensinar ética em Medicina Veterinária vai variar de acordo com o que for considerado relevante trans-mitir aos alunos em termos de ética.

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Uma abordagem possível no ensino da ética, é a base-ada em códigos deontológicos do Médico Veterinário. Neste caso é dada ênfase às regras de conduta profis-sional que permitem diferenciar o que “está certo” e o que “está errado” fazer. São estabelecidas fronteiras entre boas práticas e má conduta profissional. Desta forma, os alunos aprendem as regras que devem ser respeitadas do ponto de vista profissional e, simulta-neamente, adquirem as ferramentas necessárias para tomar decisões e resolver dilemas éticos.Uma outra possível abordagem foca a compreensão dos valores/virtudes que justificam a ética profissio-nal. São ensinadas teorias éticas que definem a forma “certa” e “errada” de actuação profissional. Com esta abordagem, pretende-se que os alunos aprendam prin-cípios morais fundamentais, que desenvolvam qua-lidades de carácter (virtudes) e adoptem disposições comportamentais apropriadas. Ou seja, que se tornem “moralmente melhores pessoas”11. Esta forma de en-sino coloca os alunos em boa posição para responder a dilemas éticos e a confrontar os seus clientes quando surgem situações problemáticas10. Uma terceira forma de ensinar ética foca-se numa abordagem baseada em competências. Em vez de se pretender que os alunos interiorizem códigos ou valo-res, é promovida a responsabilidade moral dos alunos através do fornecimento de ferramentas conceptuais que lhes permitam identificar e compreender dilemas éticos sob diferentes perspectivas3. Desenvolver uma discussão em que são debatidas diferentes soluções possíveis para um mesmo problema, situação carac-terística de uma sociedade pluralística, contribui para a formação dos alunos que ficarão melhor preparados para lidar com desafios profissionais e sociais. Mas o ensino duma disciplina não depende apenas da abordagem utilizada. O conteúdo programático da dis-ciplina é tão importante como o seu enquadramento conceptual. O número de horas dedicadas à disciplina,

a sua integração noutras componentes do curso, o mé-todo de avaliação e a altura do curso em que é ensi-nada a ética aos alunos são outros aspectos igualmen-te relevantes. O ensino da ética deve dotar os alunos de conhecimentos e competências que lhes permitam analisar diferentes situações sob diferentes perspecti-vas éticas e tendo em conta os diferentes valores en-volvidos. Isto permitirá aos alunos identificar e avaliar todas as possíveis vias de acção6.

Conclusão Actualmente ensinar estudantes de Medicina Veteriná-ria significa também prepará-los para um novo contex-to onde irão exercer a sua profissão8. Deverão ser capa-zes de participar na criação, aplicação e disseminação de novos conhecimentos que beneficiem a Saúde e o Bem-estar animal, correlacionando os conhecimentos de Medicina Interna com a Medicina do Comporta-mento, devendo sempre seguir-se por um Código Éti-co bem consolidado. Isto requer uma compreensão do funcionamento normal e os padrões atípicos para um diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas de forma integrada e adequada. Deverão ser capazes de usar a informação efectivamente nas diferentes ampli-tudes de contextos e reconhecer o valor da comunica-ção como uma ferramenta para negociar e criar mu-dança no entendimento e interacções com os outros8. Estas tendências vão ao encontro das recomendações discutidas em várias Conferências, como a OIE Global Conference on Animal Welfare (sobre a inclusão do Bem-estar animal nos curricula de Medicina Veteriná-ria)12, mas também na orientação do que a sociedade actualmente exige, bem como as exigências legais ac-tuais. A Federação Europeia de Veterinários recomen-da também que todas estas áreas científicas abordadas neste artigo sejam incluídas nos curricula Universitá-rios, sendo este um dos requisitos para a Certificação

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das instituições de ensino de Medicina Veterinária. Os Docentes Universitários, deverão seguir as orien-tações sempre no sentido de melhorarem a sua activi-dade profissional e procurarem atingir a excelência do ensino. Uma das possíveis vias seria a organização de grupos de trabalho de Docentes, que juntos discutis-sem estes temas e chegassem a uma conclusão sobre o melhor método de ensinar cada uma destas áreas de tão grande impacto na formação dos estudantes. Em con-

junto, será possível encontrarmos o melhor caminho para alcançar um único objectivo: formar veterinários proactivos, educadores da população, mas sobretudo profissionais que honrem a classe, garantam a saúde animal (física e mental) e em conjunto trabalhem na prevenção de doenças (físicas e mentais) de forma a garantir o melhor relacionamento entre animais e hu-manos.

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• 12. Schneider, H. & Stabursvik, H.M. Reports of discussion groups: Animal welfare in the veterinary curriculum. In Proceedings of the Global Conference on Animal Welfare: An OIE Initiative (Paris, February 23–25, 2004). Luxembourg: Office for Official Publi-cations of the European Communities, 2004:325.

• 13. Thornton, P.D., Morton, D.B., Main, D.C.J., Kirkwood, J.K., Wright, B. (2001). Veterinary Ethics: filling a gap in undergra-duate education. Veterinary Record 148: 214-221.

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Recensão de duas instâncias de pensamento com símbolos em

animais e em humanos.Dias Correia JHR.

Professor Auxiliar de Bioquímica e Biologia Molecular da Célula, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, Avenida da Universidade Técnica, 1300-477 Lisboa, Portugal, Telefone 213652800 extensão 431342,e-mail: [email protected]

RESUMOAs cognições e os comportamentos podem entrar em conflito umas com os outros, tanto em animais como em humanos. A não resolução destes conflitos con-duz a adaptações ao ambiente que não são óptimas. Mas a introdução de símbolos que sirvam de inter-mediários entre as cognições e os comportamentos permite a resolução dos conflitos entre estas e es-tes, levando a adaptações ao ambiente que são me-lhores do que aquelas que resultam de pensamentos

sem recurso a símbolos. Todas estas situações (cog-nição; conflito; comportamento; adaptação) podem ser trazidas para o laboratório e comprovadas expe-rimentalmente, quer com animais quer com huma-nos. Nesta recensão faço a discussão de experiências neste sentido à luz da Etologia e das Neurociências.

Palavras chave:Córtex pré-frontal cerebral; Etologia; Homo sapiens;Neurociências; Pan troglodytes; Símbolos.

Introdução:

Por vezes encontramos uma continuidade entre a Etologia Animal e a Etologia Humana o que apenas é explicável pelo conceito de evolução

filogenética consignado por Charles Robert Darwin (1809-1882) na sua obra famosa de 1859 (1). Nesta recensão breve faço uma análise e uma discussão de

experimentação etológica animal e humana que é pre-cisamente um exemplo destes. A Etologia Humana também lida com comportamentos observáveis duran-te o desenvolvimento (ontogénese) humano, na infân-cia. Eventualmente, os comportamentos estudados na infância poderão ser aqueles que virão a ter repercus-sões sobre a socialização das crianças no futuro. Isto trará também consequências possíveis à sociedade. Os

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comportamentos em termos etológicos são todas aque-las manifestações observáveis pelas quais um animal (ou um humano) responde a alterações no seu estado interno ou ao ambiente exterior. Os comportamentos observáveis dizem respeito a movimentos, posturas, expressões faciais, vocalizações, fala, feromonas, emissão de sinais eléctricos, luminosos ou cromogé-nicos. Disto, o que vai ser analisado na recensão pre-sente respeita à selecção de movimentos associados a comportamentos alimentares e à mensuração dos res-pectivos tempos de execução, sendo que a recensão incide sobre dois artigos relativos à mediação cogniti-va e emocional dos símbolos nas respostas suscitadas por estímulos gratificantes (guloseimas que despertam o apetite alimentar, um impulso cuja saciedade des-perta uma emoção primária de prazer) apresentados ora como coisas reais ora como símbolos delas, tanto a crianças como a chimpanzés adultos (Pan troglodytes). Porém, no que concerne ao estado interno dos sujeitos experimentais nos trabalhos, apenas poderemos fazer algumas conjecturas à luz da Psicologia Comparada e das Neurociências, como suporte explicativo para os comportamentos observados. De facto, entre a apre-sentação dos estímulos gratificantes, nas experiências que vão ser analisadas, e os comportamentos apresen-tados pelos sujeitos experimentais, ocorreu uma me-diação por uma suposta variação no seu estado interno (dentro do cérebro) que é difícil de analisar objectiva-mente por enquanto, ou seja, através duma observação directa e independente. A discussão, no final, versará também numa perspectiva filogenética ou evolutiva qual é a vantagem adaptativa do simbolismo.

Recensão de experimentação con-cernente ao efeito do pensamen-to simbólico sobre a adaptação de comportamentos. Experimentação em Etologia Humana:

Um programa de investigação norte-americano vasto estudou durante alguns anos as circunstâncias experi-mentais em que o diferimento no tempo da gratifica-ção ocorre em crianças. Não apenas as condições ex-perimentais foram variadas, como variáveis internas, psicológicas, mediadoras dos comportamentos, foram escrutinadas. O programa preocupou-se também com aspectos diagnósticos do comportamento social fu-turo, bom ou mau, das crianças cujo diferimento da gratificação no tempo foi medido experimentalmen-te anos antes (2). O objectivo da série de experiên-cias com crianças foi analisar em que condições elas adiam o receber duma gratificação a favor de resulta-dos num tempo futuro, e com gratificações quantiti-vamente superiores. Os estudos empregaram crianças de quatro anos de idade. Nas experiências as crianças eram confrontadas com uma situação em que indepen-dentemente do seu comportamento durante os ensaios poderiam brincar no fim de tudo com brinquedos. An-tes, porém, teriam de escolher entre receber gulosei-mas em quantidades diferentes, sendo a quantidade a maior se esperassem um tempo prolongado e a me-nor se aguardassem um tempo curto. Portanto, havia uma escolha ou deliberação das crianças a respeito do melhor tempo para um comportamento alimentar. Os estímulos alimentares (guloseimas) eram de valor subjectivo suficientemente próximo para gerar confli-to intra-psíquico. A pressuposição geral era a de que à medida que o tempo de espera aumenta menor número de sujeitos aguenta, e este número só sobe quando a expectativa da recompensa diferida é tida como a es-tar na iminência de vir a acontecer. A deliberação para adiar, sabia-se à partida, depende duma forma directa-mente proporcional da diferença do valor das recom-pensas futuras em relação às imediatas, da idade do sujeito experimental, e também, de algum modo, do comportamento socialmente comum ou habitual.Nas experiências iniciais o experimentador ensina à

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criança um jogo em que se a criança fizer soar uma sineta depois dele sair da sala, ele volta de imediato: se a criança soar a sineta o adulto regressa e depois oferece-lhe um prato com o menor número de gulosei-mas; mas se ela aguentar bastante tempo à espera, sem soar a sineta, até que o adulto regresse à sala sem ser chamado, o prato oferecido à criança será o das gulo-seimas mais generosas. O diferimento no tempo ficava ao inteiro critério da criança, até um máximo de quin-ze minutos quando o adulto invariavelmente retornava à sala. Primeiramente, os dois estímulos (dois pratos com mais e menos guloseimas) ou eram apresentados à vista das crianças, ou completamente tapados, ou um deles tapado e o outro descoberto. As crianças de qua-tro anos de idade esperavam em média 11 minutos se os estímulos estavam cobertos, e em média menos de 6 minutos se os estímulos estavam à vista ou quando apenas um deles estava coberto. Portanto, a atenção prestada aos estímulos degradava o tempo de espera. Num estudo subsequente, as crianças foram instruídas no sentido de ou pensarem acerca das guloseimas ou pensarem em diversões que as distraíam dos estímulos. Constatou-se que, estivessem as guloseimas expostas ou tapadas, se as crianças pensassem em distrações elas esperavam mais de 10 minutos pela recompensa maior. Por outro lado, se pensassem nas próprias gulo-seimas, o tempo de espera era drasticamente diminuí-do. Inclusivamente, quando as crianças pensavam nas guloseimas e elas estavam tapadas, o tempo de espe-ra era o mesmo que quando as guloseimas estavam a descoberto e não havia a sugestão para qualquer pen-samento. Do ponto de vista da análise estatística, não ocorriam diferenças significativas na condição de estí-mulos cobertos e os respectivos tempos medidos para a espera, estivessem as crianças ou a pensar em diver-sões distrativas ou a pensar nas guloseimas, e ainda o tempo daquelas que viam os estímulos mas foram instruídas para terem pensamentos de distração, diver-

tidos. Consequentemente, nem a atenção prestada aos estímulos nem os pensamentos directamente acerca deles foram preditores dum maior tempo de espera, antes pelo contrário. A percepção real dos estímulos e os pensamentos acerca deles encurtam o tempo de adiamento da recompensa, enquanto a sua ocultação ou os pensamentos que distraiam dos estímulos au-mentam o tempo em causa.Seguidamente, os investigadores exploraram os efei-tos de representações simbólicas dos estímulos (isto é, símbolos na forma de imagens visuais das gulosei-mas projectadas com diapositivos) sobre o adiamen-to da gratificação. Constataram que quando símbolos dos estímulos são mostrados o tempo de adiamento da gratificação sobe para o dobro daquele que ocorre quando as crianças vêm diapositivos em branco ou de objectos que não são guloseimas. Portanto, diferentes modos de apresentação dos estímulos, que evocam re-compensas em si, sob a forma de símbolos que as re-presentam ou de objectos reais, tanto podem aumentar como diminuir o tempo de espera para uma recompen-sa de valor superior mas adiada no tempo. Para pôr ao teste a importância do tipo de representação mental dum estímulo gratificante sobre o comportamento que este suscita, novas experiências com instruções ou su-gestões diversas para aquilo que as crianças deveriam pensar enquanto eram confrontadas com os estímulos reais, ou seus símbolos, foram realizadas. Pretendia--se assim estudar o impacto da forma de representação mental do estímulo sobre o comportamento associado a este último. As instruções dadas às crianças de qua-tro anos foram no sentido de converter no pensamen-to delas, durante o tempo de espera, guloseimas reais em imagens imaginárias (símbolos) ou imagens das guloseimas que estavam a ser projectadas numa tela em guloseimas de verdade. Verificou-se que o modo de representação mental, cognitivo e, supostamente, também invariavelmente ligado a algum afecto ou car-

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ga emocional, é mais importante para a extensão do tempo de espera do que a realidade do estímulo. As-sim, crianças vendo diapositivos das guloseimas es-peravam em média 18 minutos, mas este tempo era drasticamente diminuído para menos de 6 minutos se elas imaginavam que os diapositivos correspondiam a guloseimas reais, verdadeiras. Paralelamente, se es-tavam confrontadas com guloseimas reais mas pensa-vam nelas como algo de imaginário, não real, a espe-ra voltava para quase 18 minutos. A hipótese para a investigação recaiu então sobre os efeitos das quali-dades excitatórias e das qualidades simbólicas ou, se-gundo os autores do estudo, abstractas, pertencentes aos estímulos reais e às suas representações simbóli-cas. A atenção prestada aos dois tipos de qualidades poderá ter efeitos emocionais aquando da percepção de estímulos, reais ou simbólicos. A experimentação usou símbolos dos estímulos (projecções das imagens das guloseimas com diapositivos) e na sequência as crianças eram instruídas a pensarem ou nas qualidades excitatórias dos estímulos (sabor doce, consistência crocante das guloseimas) ou nas qualidades abstractas dos mesmos (tamanho, cor das guloseimas). Um gru-po controlo de crianças foi instruído no mesmo sentido mas os estímulos eram imagens projectadas à mesma numa tela mas de objectos que não eram guloseimas. A consideração da representação mental simbólica (qua-lidades abstractas e não excitatórias) ou pensamento simbólico, abstracto, promoveu um tempo de espera em média de 13 minutos em contraste com um tempo de menos de 5 minutos quando pensamentos similares eram dirigidos para os objectos controlo, o que suge-re o poder do pensamento simbólico a produzir mais do que uma simples distração nestas circunstâncias. O pensamento simbólico, abstracto, acerca dum estímulo que, em si, também é um símbolo parece empobrecer enormemente a carga emocional excitatória associa-da ao estímulo que o símbolo representa. Um tempo

médio de espera de quase 17 minutos surgiu quando pensamentos excitatórios (atenção das crianças focada nas qualidades sensoriais excitatórias que os símbo-los representavam acerca das guloseimas) eram diri-gidos para as imagens dos objectos controlo. Conse-quentemente, quando confrontadas com símbolos ou representações simbólicas dum estímulo gratificante, as crianças, neste paradigma experimental, diferem no tempo a gratificação em função do tipo de pensamento e de representação mental que formam do estímulo. Pensamentos excitatórios associados a representações simbólicas de estímulos gratificantes empobrecem o adiamento da gratificação que elas, representações simbólicas, possibilitariam em princípio. Mas o con-trário verifica-se se o mesmo género de pensamento for aplicado a símbolos de estímulos neutros, não evo-cadores duma expectativa de gratificação imediata. Os resultados suportam a conclusão geral de que a aten-ção prestada às recompensas tanto pode ter um efeito melhorador como prejudicial sobre a decisão acerca do tempo de protelamento da obtenção duma recom-pensa, consoante o foco da atenção seja em caracte-rísticas ou excitantes ou abstractas (simbólicas) do estímulo gratificante. O género de pensamento acerca dum estímulo gratificante, real ou simbolizado, afec-ta profundamente o atrasar, ou não, do usufruto duma recompensa.

Recensão de experimentaçãoconcernente ao efeito do pensa-mento simbólico sobre a adaptação de comportamentos. Experimenta-ção em Etologia Animal:

Um estudo posterior, incidindo sobre os efeitos do sim-bolismo no comportamento alimentar de chimpanzés foi feito por Boysen, Berntson, Hannan e Caciopo (3).

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Os chimpanzés eram cinco adultos e estavam todos há muito treinados para contar até seis com algarismos árabes. As experiências colocaram os animais sempre em condições individuais, o que coincide com a si-tuação experimental das crianças do estudo anterior. Portanto, factores de competição entre co-específicos estavam fora de jogo. Tanto nas experiências com crianças de 4 anos como nas com chimpanzés aqui descritas, a modalidade de comportamento envolvida era a do condicionamento operante, em que a percep-ção dum estímulo, gratificante, induziria subsequen-temente um comportamento adaptado para beneficiar da gratificação. Isto pressupõe que há motivação pré-via dos sujeitos experimentais em relação à execução do comportamento adaptado, e motivado por um estí-mulo cujo significado, até emocional, é compreendido antes. Nas experiências com chimpanzés os estímulos (guloseimas, pedritas ou algarismos árabes) era supos-to desencadearem um comportamento que consistia em selecionar o estímulo numericamente inferior para o animal receber a gratificação maior, mais numerosa, em guloseimas dadas após a manifestação do critério de selecção. Mas mesmo após centenas de ensaios os animais persistiam em escolher o estímulo mais nu-meroso (guloseimas ou pedritas representado em nú-mero as guloseimas) e recebiam, em conformidade, a recompensa menor. Esta situação só foi vertida na sua oposta quando foram introduzidos símbolos (algaris-mos árabes representado o número de guloseimas a receber) na situação experimental. Nesta circunstân-cia, os animais mudavam instantaneamente de com-portamento, mesmo quando algarismos árabes eram alternados com guloseimas reais no curso dum mesmo ensaio, não havendo praticamente aprendizagem em relação ao comportamento mais vantajoso, que era as-sumido de imediato pela selecção do algarismo árabe menor e o qual garantia a recompensa maior em nú-mero de guloseimas. Num primeiro conjunto de ex-

periências a selecção entre dois conjuntos de gulosei-mas diferindo em número fez-se desvantajosamente a nível aleatório. Não ocorreram diferenças individuais no comportamento entre indivíduos, tal como revelou também a análise estatística. A discrepância entre o número de guloseimas de cada conjunto em relação com a dimensão absoluta da recompensa, atenuava, de forma inversamente proporcional, a probabilidade duma resposta óptima, e isto afectou a desadaptação comportamental efectiva no sentido de a degradar em todas as experiências realizadas (só a introdução de símbolos na situação experimental, algarismos árabes, anulou esta tendência estatística). Numa segunda ex-periência, as guloseimas foram substituídas por pedri-tas cujo número representava o de guloseimas a rece-ber, ou não. As pedritas alternaram com guloseimas num mesmo ensaio. A probabilidade dum comporta-mento óptimo, adaptado, não foi afectada estatistica-mente para além dum nível aleatório, quer pelas pe-dritas quer pelas guloseimas, em média. As diferenças inter-individuais, globalmente, nos animais não foram estatisticamente significativas, apesar de que para 2 dos chimpanzés tivesse, num deles, ocorrido uma me-lhoria na probabilidade de comportamento adaptado e noutro a percepção da discrepância entre o número de estímulos se ter alterado, quando comparada com a da primeira experiência do mesmo animal. Isto refere--se apenas ao que se passou com pedritas. Na terceira e última experiência os cinco chimpanzés foram con-frontados em cada ensaio com uma alternância entre guloseimas e cartões com algarismos árabes impressos neles. A probabilidade dum comportamento óptimo, adaptado à contingência da situação experimental, al-terou-se instantaneamente e de modo estatisticamente significativo tal como revelou a análise estatística. A disparidade entre o número contido em cada um dos dois conjuntos diferentes do estímulo guloseimas re-ais, assente numa base de valor absoluto dos estímu-

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los, deixou de afectar a probabilidade da ocorrência do comportamento adaptado (levando à colheita do número maior de guloseimas de entre dois conjuntos numericamente diversos) quando os estímulos eram algarismos árabes. Isto não se verificou, à semelhança das duas experiências anteriores, quando o estímulo eram as guloseimas. Segundo a discussão do trabalho pelos próprios autores a discrepância entre o número de guloseimas nos con-juntos influenciou o comportamento dos chimpanzés de modo similar ao que ocorre nos humanos quando a eficiência relativa dum aumento de salário diminui à medida que o salário de base aumenta. A instantanei-dade na mudança de comportamento revela, também, que os animais tinham um conhecimento implícito (re-sidente numa memória implícita, subconsciente, que posteriormente tem a capacidade de moldar o com-portamento) da estratégia mais vantajosa para obter o número maior de recompensa, mas que um factor (possivelmente emocional e de natureza não associa-tiva do ponto de vista da aprendizagem) interferia no comportamento quando o estímulo eram guloseimas reais. O conhecimento implícito e a neutralização do factor emocional (este último referido pelos autores como uma “disposição conflituosa”) revelar-se-iam aquando do processamento mental dos símbolos. As pedritas nunca actuaram como símbolos por um efeito de numerosidade e de generalização sobreponível com o das próprias guloseimas empregues como estímulos. As pedritas nunca modificaram o comportamento dos chimpanzés dum modo vantajosamente adaptivo para além dum nível aleatório. Os chimpanzés, segundo os mesmos autores, fizeram uso dos algarismos árabes tal como os humanos o fazem quando os empregam para contar aritmeticamente.

Discussão final:A discussão de cada experimentação per se em termos etológicos, comportamentais, foi feita nos parágrafos anteriores da recensão. Nesta secção apenas farei umas breves considerações que visam dar fundamento aos aspectos psicológicos e fisiológicos potencialmente implicados na explicação dos resultados experimentais. Durante esta discussão final, nos seus aspectos anáto-mo-fisiológicos, deve ser tido em mente que 99% do genoma do Pan troglodytes coincide com o do Homo sapiens, e que metade do genoma expressa-se no cére-bro.Nos primatas o córtex pré-frontal (parte mais moderna do neocórtex) é bastante desenvolvido, e nos humanos mais do que em todos os outros primatas na medida em que cobre um terço do neocórtex. O córtex pré-frontal é um córtice de associação. No desenvolvimento hu-mano o córtex pré-frontal só começa a amadurecer, o que é avaliado pela deposição de mielina e pela forma-ção de sinapses, a partir dos quatro anos de idade, e o processo prolonga-se pela juventude adentro tal como tem sido confirmado por técnicas de imagiologia. O córtex pré-frontal humano é, filogeneticamente e on-togeneticamente, um desenvolvimento tardio, consti-tuindo o mais alto nível hierárquico cortical dedicado à representação e à execução de comportamentos, de acções. Em geral, o córtex pré-frontal está dedicado à memória, ao planeamento e à execução de comporta-mentos, sendo o controlo do tempo uma das suas es-sências (4). As porções anatómicas orbital e medial do córtex pré-frontal estão bem ligadas, de maneira bidirecional, ao tronco cerebral e ao sistema límbico, estes dois últimos componentes neurológicos impor-tantíssimos para as emoções que levam, em princípio, a comportamentos adaptados depois duma avaliação cognitiva e emocional dos estímulos. Por outro lado, existe uma parte lateral do córtex pré-frontal, indubi-

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tavelmente associada à cognição e à organização tem-poral dos comportamentos, tendo isto sido comprova-do experimentalmente tanto em primatas não humanos com lesões anatómicas selectivas, como em doentes neurológicos. Desde modo, é possível ver a importân-cia do córtex pré-frontal como instância de topo na hie-rarquia do controlo emocional e volitivo do comporta-mento. Isto aplica-se a humanos, com tanto mais força quando se vai andando a pouco e pouco para além dos 4 anos de idade, e aos chimpanzés, que também pos-suem córtex pré-frontal e extensas áreas de córtex as-sociativo, embora estas últimas não tão extensas como as dos humanos onde elas dominam no cérebro. Sem dúvida que o controlo emocional e volitivo reside no córtex pré-frontal e os símbolos são uma maneira de promover este mesmo controlo volitivo das emoções, na medida em que os símbolos simples, elementares, como os que foram usados nos estudos desta recensão, atenuam a carga emocional daquilo que estão a repre-sentar. O diferir voluntariamente no tempo uma gratifi-cação, ou a aprendizagem dum comportamento gratifi-cante por condicionamento operante, como aquele aqui exposto nas experiências com chimpanzés, assentará bastante no que acabo de expor no sentido do que é a base anátomo-fisiológica para dominar enviesamentos emocionais que afectem o comportamento duma for-ma desadaptativa (precipitando-o ou levando à toma-da da decisão errada). Os estudos de Mischell, Shoda e Rodriguez (2) revelaram a existência de correlações estatisticamente positivas entre o tempo de adiamento duma gratificação quando o estímulo é manifesto, ex-posto à vista, e pontuações num teste de aptidão esco-

lar, dez anos mais tarde na vida das crianças estudadas, para além doutras aptidões comportamentais e sociais na adolescência destas crianças apreciadas, na forma de inquéritos, por adultos. A consciencialização (que sobe com a idade) pelas crianças e pelos adolescentes de estratégias para adiar no tempo uma gratificação em troca por outra mais valiosa no futuro é vantajosa, e está associada a menos perturbações comportamentais na adolescência e em crianças de 6 a 12 anos sofrendo de disfunções nos seus comportamentos sociais. Note--se, adicionalmente, que nos humanos a imaginação (a forma como se pensam as coisas e que foi tida em con-ta nos estudos de Mischell, Shoda e Rodriguez (2)) é um factor interveniente no simbolismo ou pensamento simbólico e nos desenlançes das situações a que ele se aplica, enquanto que nos chimpanzés não há imagina-ção a interferir com o seu simbolismo primitivo.

Conclusão:Na medida em que o pensamento simbólico surge tanto em humanos como em chimpanzés é muito provável que exista uma base filogenética recente para o sim-bolismo. Muitos comportamentos que são objecto de estudo na Etologia dos animais e dos humanos revelam conflitos entre cognições e comportamentos, como fi-cou ilustrado nesta recensão breve. A constatação de que o pensamento simbólico pode resolver estes con-flitos eficientemente, algo que se corrobora experi-mentalmente, aponta para uma vantagem adaptativa do simbolismo, residente na influência da função do pensamento simbólico sobre o comportamento.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:• 1. Darwin CR. A origem das espécies. Mem Martins: Publicações Europa-América, Lda; 1859/2005.• 2. Mischell W, Shoda Y, Rodriguez ML. Delay of gratification in children. Science. 1989; 244: 933-938.• 3. Boysen ST, Berntson GG, Hannan MB Caciopo JT. Quantity-based interference and symbolic representations in chimpanzees (Pan

troglodytes). Journal of Experimental Psychology. Animal Behavior Processes. 1996; 22: 76-86.• 4. Fuster JM. The prefrontal cortex – an update: time is of the essence. Neuron. 2001; 30: 319-333.

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Decreto-Lei nº 7/2012, de 17 de janeiro – Aprova a Lei Orgânica do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do ordenamento do território http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=ind&serie=1&iddr=2012.12&iddip=20120106

Decreto-Lei nº 23/2012, de 01 de fevereiro – Aprova a orgânica da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do territóriohttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=ind&serie=1&iddr=2012.23&iddip=20120213

Decreto Regulamentar nº 31/2012, de 13 de março – Aprova a orgânica da Direção-Geral de Alimentação e Veterináriahttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.52&iddip=20120472

Decreto-Lei nº 69/2012, de 20 de março – Aprova a orgânica do Instituto Nacional de Investigação Agrá-ria e Veterinária, I. P. http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.57&iddip=20120535

Decreto-Lei nº 32/2012, de 20 de março – Aprova a orgânica da Direção-Geral de Agricultura e Desenvol-vimento Ruralhttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.57&iddip=20120536

Decreto Regulamentar nº 33/2012, de 20 de março – Aprova a orgânica da Secretaria-Geral do Ministé-

rio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordena-mento do Territóriohttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.57&iddip=20120537

Portaria nº 90/2012, de 30 de março - Especifica as profissões regulamentadas abrangidas nas áreas da agricultura, das florestas, do mar, do ambiente e do ordenamento do território e designa as autoridades na-cionais que, para cada profissão, são competentes para proceder ao reconhecimento das qualificações profis-sionais, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de Março.http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.65&iddip=20120634

Atividade PecuáriaDecreto-Lei nº 38/2012, de 16 de fevereiro – Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei nº 244/2003, de 7 de outubro, que estabelece as regras de financiamento do sistema de recolha de animais mortos na explora-ção (SIRCA), e à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 19/2011, de 7 de Fevereiro, que define as regras de financiamento do SIRCAhttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.34&iddip=20120322

Decreto-Lei nº 85/2012, de 05 de abril – Aprova as normas técnicas do Plano de Controlo e Erradicação

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do

Ordenamento do Território

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da Doença e Aujeszkyhttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.69&iddip=20120666

Decreto-Lei nº 101/2012, de 11 de maio - Cria uma linha de crédito com juros bonificados, dirigida prio-ritariamente a operadores do setor da pecuária exten-siva, que exerçam as atividades da bovinicultura, ca-prinicultura, ovinicultura, equinicultura, suinicultura e apicultura, com vista a compensar o aumento dos custos de produção resultantes da secahttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.92&iddip=20120901

Saúde Pública e AmbientalDecreto-Lei nº72/2012, de 23 de Março – Transpõe as Diretivas nº 2001/10/UE, 2011/11/UE, 2011/12/UE e 2011/13/UE, da Comissão, de 8 de Fevereiro, com alteração da lista de substâncias ativas que podem ser incluídas em produtos biocidas, tendo em vista a pro-teção da sa+ude humana e animal, bem como a salva-guarda do ambiente.http://dre.pt/pdf1sdip/2012/03/06000/0137401409.pdf

Segurança AlimentarDecreto-Lei nº 119/2012, de 15 de Junho - Cria, no âmbito do Ministério da Agricultura, do Mar, do Am-biente e do Ordenamento do Território, o Fundo Sani-tário e de Segurança Alimentar Mais, bem como a taxa de segurança alimentar maishttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.115&iddip=20121138

Medicamento VeterinárioDespacho 8580/2012 - Altera o Despacho 402/2012, de 23 de dezembro, referente à venda a retalho de Pro-dutos de Uso Veterinário e Medicamentos Veterinários não sujeitos a receita médica.

Psicotrópicos e Estupefacien-tesLei nº13/2012, de 26 de março – Altera pela décima nona vez o Decreto-Lei nº 15/93, de 22 de Janeiro, que aprova o regime jurídico aplicável ao tráfico e con-sumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, acrescentando a mefedrona e o tapentadol às tabelas que lhe são anexashttp://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2012.61&iddip=20120577

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