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REVISTA DIGITALKS . ANO 02 . NÚMERO 06

Revista Digitalks - Edição 06

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Content Marketing, Negócios e Marketing Digital: o que eles possuem em comum?

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REVISTA DIGITALKS . Ano 02 . númERo 06

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ExpEDIEnTE

FLÁVIO HORTA Publisher

PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação

MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento

PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico

COLABORADORES Adriana Barbosa, Ariadne Cercal, Armindo Ferreira, Caio Tarifa, Carlos Eduardo Zagatti, Cris Camargo, Diego Ivo, Emerson Místico, Felipe Zmoginski, Fernanda Silvestre, Gerson Ribeiro, Gustavo Morale, José Boralli, Jonatas Abbott, Laís Guarizzi, Leonardo Cid Ferreira, Lígia Bernar, Mauricio Antunes, Paulo Henrique S. Teixeira, Matthew Drinkwater, Samuel Gatti, Victor Pina Schmidt e Vitor Knijnik.

EMPRESAS MANTENEDORAS 80 20 MKT, AD.Dialeto, Apiki Wordpress, Baidu, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Convert Rocks, Conversion, +Digital Institute, Dinamize, Goobec, Goomark, Iagente, IBM, IgnitionOne, Imasters, KingHost, Live Target, LinkBrand, Maple Brasil,Media Response, Performa Web, Putz Filmes, Siegel Press, Scup, Uol Host, Twitter, Vendas e Cia, Video Click, Vitrio, WebStorm e Zanox.

DIGITALKS Organização

> 1.000 exemplares

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EDIToRIAL

Saia na frente, que atrás vem gente! Mas, qual o motivo para começar meu editorial com esta frase? O fato é: a cada dia que passa é mais informação, mais avanços tecnológicos, surgimento de novos con-ceitos e novas ferramentas no marketing digital. Novidades que não acabam mais! E quando a gente não se atualiza, em pouco tempo já nos tornamos obsoletos e atra-sados no mercado. Por isso a importância de ler, participar de eventos e estudar. Em um dos nossos destaques nesta sexta edi-ção, trazemos uma entrevista inspiradora com o Sam Lessin, ex-VP do Facebook e empreendedor. O executivo conta sobre a sua visão de mundo e vida pessoal, além de falar de algumas tendências, como o sha-ring economy. E mais que isso, nos inspira a querer e fazer mais por nosso mercado. Por isso, fique sempre atento ao que acon-tece e procure sempre se atualizar. E que tal começar “devorando” os conteúdos na nossa revista?

Boa leitura! :)

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo

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CApA> Content Marketing, negóCios & Marketing Digital: o que eles possueM eM CoMuM?

#EnTREVISTA sam lessin em entrevista exclusiva sobre novidades e tendências na web

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#mobILE google transforma inovação em obrigação

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#nEGóCIoS apesar de obstáculos, Brasil é mercado promissor

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EnTREVISTA sam lessin em entrevista exclusiva sobre novidades e tendências na web mobILE google transforma inovação em obrigação TEnDênCIA o marketing Digital na mesa dos adultos CApA Content marketing, Negócios & marketing Digital: o que eles possuem em comum? TECnoLoGIA Não é vício, é necessidade. SEo o trabalho de sEo exige profissionais multidisciplinares nEGóCIoS apesar de obstáculos, Brasil é mercado promissor pubLICIDADE Publicidade digital cresce 14% com destaque para vídeos e mobile mERCADo o marketing de Hoje. Com profissionais de Ontem!

buSInESS InTELLIGEnCE analytics ao alcance dos seus dedos pESquISA Estudo sobre o otimismo do mercado de comunicação digital do interior paulista opoRTunIDADES marketing Digital pode ser o caminho para superar momentos de crise econômica oTImIzAção oito formas para os e-commerces aproveitarem ao máximo os códigos de desconto LIVE mARKETInG impacto #aoVivoeEmCores TRáfEGo gerando tráfego de qualidade para seu site GuIA DE EmpRESAS

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ENtrEVista

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Entrevista

SAm LESSIn Em EnTREVISTA ExCLuSIVA SobRE noVIDADES E TEnDênCIAS nA wEbPor Paulo Moreira e Priscilla Saldanha

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Vamos começar a entrevista com aquela pergunta clichê: o que você acha sobre o futuro da internet?

Eu não faço ideia! (risos) Eu acho que vive-mos em um momento super emocionante cheia de mudanças rápidas. Há algumas coisas que estão bem claras, como por exemplo, o crescimento da internet móvel, onde a internet de desktop se encontra basi-camente extinta. A questão é que temos to-das estas oportunidades novas e interessan-tes, mas o que significa ter todas as pessoas conectadas? Quais são as experiências que você pode criar e que não eram possíves an-tes? O que você pode fazer pelas pessoas por causa deste fato? Se eu soubesse todos os detalhes, eu seria bem mais inteligente. Estou animado com o rumo que tudo isso está tomando....se isso faz sentido.

Qual é a maior diferença entre o século XX e o século XXI?

Neste século temos muito acesso à informa-ção e a parte boa sobre isso é que ela nos ajuda a ter uma vida melhor. Você pode dis-cutir sobre o que é certo para você ou qual

é a melhor solução para qualquer coisa, mas fundamentalmente, ter acesso à mais infor-mações é a parte mais importante para to-mar decisões melhores.

O nosso tempo aqui na terra é limitado, por-tanto, queremos tomar as melhores deci-sões possíveis, seja sobre decidir onde mo-rar, para onde sair de férias, ou qual emprego aceitar. Estas coisas são muito importantes e se tornam muito difíceis sem acesso a in-formação. Google foi apenas o começo, a pesquisa é apenas o começo. Redes sociais e Marketplaces são maquinas enormes de informação.

Em suas palestras, você sobre fala sobre eficiência de consumo. Qual é a diferença entre a eficiência de consumo e eficiência de produção?

Eu acho que estamos muito acostumados com o jogo da eficiência de produção. A tec-nologia tornou a produção mais fácil e mais rápida, porém experimentá-las não é neces-sariamente mais fácil.

Por exemplo: durante gerações a tecnologia

ENtrEVista

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Sam Lessin é considerado um dos homens mais empreendedores do mundo. Com um olhar diferenciado e muito à frente do mundo, o exe-cutivo já foi vice-presidente do Facebook e trocou a função de dinheiro e poder para ficar “livre”, afim de buscar tendências e novidades no mundo web, além de se tornar investidor ou membro em startups de tecnologia.

Tivemos o prazer de conhecê-lo pessoalmente em sua vinda para o Brasil, onde anunciou a participação no conselho da startup Viva Real.

Em nossa entrevista, Sam conta um pouco sobre a sua visão de mundo, sua vida pessoal, além de falar de algumas tendências, como o sharing economy.

Vale a leitura!

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permitiu que a produção de carros se tor-nasse mais barata e mais eficiente, porém, não fez com que o uso de um carro se tor-nasse mais fácil. Sempre foi igual.

Aplicativos como Uber são ótimos exemplos de eficiência de consumo. Neste caso, não nos tornamos mais eficientes na fabricação de carros e sim na utilização dos carros que já temos.

Eu acho que há um impacto enorme sobre como nós pensamos a respeito da relação entre a tecnologia e a economia e como nos relacionamos com elas por causa disso. Um outro exemplo bom seria o Airbnb. Se você pensar bem, já possuímos muitos espaços no mundo que não estão sendo utilizados. Entõa porque não utilizá-los com mais efici-ência? Nós não precisamos de mais, preci-samos usar o que já temos de uma maneira melhor.

O que você acha que é a coisa mais interes-sante do Consumo Colaborativo?

Acredito que seja o conjunto de experiên-cias. Você já imaginou alguma vez na vida uma empresa pensando antes de qualquer solução financeira em como fazer com que pessoas tenham acesso a coisas sem ter que necessariamente comprá-las? Essa é a magia do sharing economy.

Atualmente todo mundo ainda usa dinheiro pra isso. É necessário comprar e não apenas compartilhar. Quando você acha que as em-presas irão começar a trabalhar apenas com o compartilhamento?

A questão do compartilhamento está um pouco equivocada agora. A maioria das em-presas, obviamente, ainda realizam transa-ções em dinheiro. E isso não vai mudar, pois é necessário para que possam manter seus funcionários.

O que é preciso entender é que a tendência do compartilhar vai além. Um exemplo disso é que hoje muita gente busca por antigos va-lores, como jantar na casa de um amigo, ao invés de ir a um restaurante. Ou trocar com

as amigas roupas que não usam mais. Essas já são mudanças advindas da tendência do consumo colaborativo.

E quando você pensa em tecnologia, um exemplo é o Whatsapp, que ajuda no conta-to e na troca de mensagens gratuitas.

Podemos falar sobre Facebook?

Podemos, mas não trabalho mais lá (risos)

Como você acha que o Facebook vai traba-lhar dentro do modelo de Consumo colabo-rativo?

Mais uma vez, neste momento eu falo ape-nas como um consumidor, pois eu não traba-lho mais na empresa. Eu acho que a missão do Mark é tornar o mundo mais conectado e aberto, e ele leva isso muito a sério.

Ele descreveu que o Facebook não é uma empresa para ganhar dinheiro. Ela ganha dinheiro para construir os serviços que ela desenvolve para o mundo, assim como a internet.org se esforça para conseguir que todos no mundo estejam conectados à in-ternet e utilizem mensagens instantâneas. O Facebook é uma empresa incrível e que já ajuda, mesmo que inconscientemente, na tendência do Consumo Colaborativo.

Precisamos de comunicação e de identida-de, precisamos dessas coisas para sermos capazes de fazer tudo que desejamos no mundo real. Por isso o Facebook é uma das empresas, como outras mídias sociais, que possuem a sua importância na construção e condução dessa tendência.

Sim, mas como você acha que uma rede social, como o Facebook ou o WhatsApp iria funcionar no Consumo colaborativo?

Eu sinceramente não sei a resposta para isso. Eu acho que a realidade é que a eco-nomia monetária não vai embora, haverá muitas razões pelas quais ainda teremos

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anúncios, e o mundo vai trabalhar da mes-ma forma que ele funciona agora. A pergun-ta é: Onde está o crescimento? Ele estará naquilo que é difícil de quantificar. Eu não sei se o Facebook irá descobrir alguma maneira de cobrar pelo consumo colaborativo...Mas esta nem é a questão, certo? A questão é criar serviços excelentes.

Atualmente existe alguma empresa que usa o Consumo colaborativo?

Eu acho que há várias empresas que par-ticipam do Consumo colaborativo. Não sei se você conhece o Craigslist, pois ele já é bem popular em vários países.É um lugar onde pessoas oferecem os seus serviços e anunciam coisas que querem vender. Eu acho que, cada vez mais, vão surgir sites nesse estilo

Além disso, qualquer empresa de comunica-ção ou qualquer empresa que está ajudan-do a tornar a comunicação mais fácil, mais barata e mais eficiente é implicitamente e efetivamente uma empresa de Consumo co-laborativo. Por exemplo, o Whatsapp ou até as operadoras de telefonia.

Isso não significa que elas ganham dinheiro através disso, mas elas permitem as coisas que possibilitam o Consumo colaborativo.

Falando da sua vida pessoal, o que você es-tudou? Qual é a sua formação?

Eu estudei principalmente uma combinação de economia e teoria social, então eu apren-di a programar de algumas formas. Eu sei programar, mas eu não sou um engenheiro de verdade. Eu sou o tipo de cara que vem da economia, dos estudos sociais, de estra-tégias e das coisas relacionadas aos negó-cios.

Você pretende trabalhar em alguma outra empresa?

Em algum momento provavelmente sim.

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Mas quando saí do Facebook, eu acho que o meu emprego lá era o melhor na área da tecnologia. Trabalhei com ótimas pessoas, nunca tive problemas e a comida era muito boa (risos). Eu só quero tirar um tempo para pensar sobre o mundo. É realmente difícil porque eu acho que já tive o melhor empre-go possível.

Para finalizar a nossa entrevista, qual dica você pode dar para os empreendedores?

Bem, eu diria várias coisas para empreende-dores. O empreendedorismo neste momen-to faz história. Há tantos casos de sucesso, que isso deixa as pessoas entusiasmadas. Mas elas precisam entender que não tem nada de glamour.

É muito difícil construir uma empresa, você nunca está não trabalhando. Se você está construindo uma empresa, você é o zelador. Mesmo se você for o CEO da empresa, a sua função também é jogar o lixo fora e lidar com todos os problemas que ninguém mais quer lidar. Não ache que tudo isso é diver-tido. Provavelmente será a coisa mais difícil que você irá fazer na sua vida. E você prova-velmente vai falhar.

O meu conselho para as pessoas geral-mente é esgotar todas as outras opções de como fazer algo em que você acredita e uma vez que todas as opções acabam, daí sim, procure a saber como começar algo. Eu acho que as pessoas são muito rápidas em dizer que querem ser empreendedores: ‘’eu só preciso de uma ideia’’ e eu acho isso tão difícil, porque as pessoas não sabem o quão solitário que é ser um empresário.

A minha esposa é uma empresária. Ela dei-xou o Wall Street Journal para lançar uma publicação sobre notícias de tecnologia com alguns de seus colegas. É um serviço de assinatura e eles estão fazendo muito bem. Mas eu posso te dizer, eu comecei uma em-presa antes e observar ela é muito difícil!

Mas não quero desanimar ninguém. Só peço para serem resistentes e persistentes.

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GooGLE TRAnSfoRmA InoVAção Em obRIGAção

Por Carlos Eduardo Zagatti

A mudança no método como o Google posiciona os resultados de busca tem sido um dos assuntos quentes nas agências digitais e encontros com clientes. Desde 21 de abril, o gigante de busca passou a priorizar em seus resultados para mobile os sites com versão adequada para esses dispositivos.

E isso significa muito. Já se falava sobre “mobile first” ou até mesmo estratégias de “mobile only” há algum tempo, mas é como se o assunto até o momento fosse um ado-lescente com espinhas, que agora se torna um adulto importante. Era possível esco-lher se projetos web seriam ou não adapta-dos para tamanhos de tela diferentes e não havia uma penalização tão clara (além do feedback da experiência dos usuários) para aqueles que não estivessem preparados. A partir de agora, aqueles que não têm um

site formatado para dispositivos móveis vão perder a relevância e podem não mais aparecer na primeira página, enquanto os concorrentes com uma versão adequada terão a oportunidade para tomar o seu lu-gar. É uma questão que não pode ficar fora da pauta de quem cuida do marketing digi-tal nas empresas.

Dados sobre o comportamento móvel dos brasileiros em 2014 materializam as análi-ses. Somos a quinta maior base de smar-tphones no mundo (GSMA) e, segundo estudo Ipsos e PayPal, usamos mais as plataformas móveis para compras que a média global. Em um cenário mundial onde 80% das pessoas conectadas à internet possuem um smartphone, a quantidade de pesquisas feitas através destes dispositivos já alcança quase o mesmo volume de PCs e laptops (Global Web Index).

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Imagine uma boa loja online, com um site bacana e ótimos produtos a preços com-petitivos – parece até injusto que os poten-ciais clientes não consigam encontrá-la. Na verdade, não faz sentido que alguém que tenha priorizado a experiência e o conteú-do para o mobile tenha a mesma relevância e posicionamento nos resultados de busca que alguém despreparado. É preciso con-siderar a evolução do comportamento das pessoas.

E quando se discute posicionamento em ferramentas de busca, muito se fala sobre os benefícios e técnicas de SEO (search engine optimization), diretamente ligado ao conteúdo e sua estrutura. Neste caso não é suficiente apenas revisar estes aspectos, é preciso aplicar o que antes era chamado de inovação e construir a experiência certa neste canal. Um canal que não tem espaço (nem vocação) para receber as mesmas in-formações que visualizamos em telas gran-des. São diversos aspectos técnicos para considerar nessa decisão.

Também se discute sobre o investimento necessário pelas pequenas e médias em-presas para se adaptarem a esta nova rea-lidade. Dependendo do ramo de atividade, o risco de não se atualizar é deixar de fazer negócios – nestes casos, esta é realmente a melhor hora para rever as propriedades digitais.

Porém, pouco tem se falado no impacto desta mudança em outra grande questão, que afeta pequenas, médias e grandes empresas: o custo total das operações de mídia. Parte da estrutura do Google para a definição dos custos é a relevância que o anúncio e a página de destino têm para quem está acessando. Não ter o seu site adaptado para os canais mobile não te deixa para trás somente na busca orgâni-ca – também te faz pagar mais caro para aparecer na mídia. Não se pode deixar isso

de lado, considerando que quase 50% dos recursos investidos em mídia digital têm como destino as ferramentas de busca (IAB, 2015).

Quando o Google toma essa medida, ele diretamente não está só interessado em novas possibilidades de mídia mobile. Ele está de fato voltando as suas origens e core de negócio que é sempre valorizar a experiência do usuário através do resulta-do de busca mais relevante. Isso quer dizer que o Google concentra as suas atividades em apresentar primeiro o melhor “site/ex-periência”, conforme a sua avaliação do ambiente mais adequado. A grande vanta-gem disso é aperfeiçoar o mercado como um todo, subir a régua da qualidade das interfaces, nessa tendência de miniaturiza-ção e portabilidade de telas.

Antes de começar uma revolução com as preocupações (válidas) pela perda de audi-ência ou aumento de custos, vale o ditado que diz: “Medir e ajustar a rota é melhor que seguir e cruzar os dedos para dar cer-to”. É importante avaliar cada caso, pro-jetar o impacto e planejar se realmente a empresa precisa mudar. Avaliar a evolução do CPC (custo por clique) em campanhas de busca em relação a fatia de tráfego a partir de navegação móvel é uma forma de projetar o impacto e definir se esse é o momento exato para investir em melho-rias. E através ferramentas gratuitas como o teste de compatibilidade com dispositi-vos móveis do Google (disponível em ht-tps://www.google.com/webmasters/tools/mobile-friendly/) você encontra alguns di-recionamentos adequados para começar a se atualizar.

Carlos Eduardo Zagatti Diretor de operações & tecnologia na TV1.Com e Diretor na ABRADi

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Job: 21277-006 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFD-21277-006-UOL-HOST-RV DIGITALKS-170X245_pag001.pdfRegistro: 163949 -- Data: 14:41:12 17/03/2015

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ESCOLHA PELOS RESULTADOS

Resultados que geramos para nossos clientes em 2014

A Conversion oferece uma solução completa em Otimização de Sites, com os seguintes serviços: On-Page, Link Building, Assessoria de Imprensa Digital, Gestão de Conteúdo e Business Intelligence.Faça SEO com quem entrega mais resultados.

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de visitas através debusca orgânica

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tENDêNCia

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Toda páscoa é tempo de ir para Santos almo-çar na casa da minha tia com a família inteira por parte do meu pai. Como na maioria dos almoços grandes familiares, existem sempre 2 mesas: a dos adultos e a das crianças. Na páscoa de 1997 eu me deparei com um dile-ma: em qual mesa sentar? Eu estava quase fazendo 16 anos e não era nem um adulto, nem uma criança. Fiquei olhando para as duas mesas, tomei coragem, e sentei ao lado do meu irmão mais velho, na mesa dos adul-tos. Meu primo Ricardo logo veio e encheu meu copo de vinho, naquela época eu odia-va vinho (mas fiz todo mundo achar que eu gostava).

Comparo o momento atual do digital no Brasil com este tenebroso dia de 1997. O digital (ou o e-commerce como muitos erroneamente o chamam – já já entro neste assunto) precisa de fato tomar a coragem e ir para a mesa dos adultos, agir como adulto e encarar o desafio de ser protagonista no mundo do consumo. E sabe por que eu acho isso? Porque o con-sumidor já o elegeu como tal. Quer números? Aqui vão:

● O e-commerce nos EUA fatura $365Bi (6,4% do varejo total), mas o digital influencia

nada menos do que $ 1,1 Tri das vendas feitas nas lojas (uso os EUA pois no Brasil não temos dados precisos, mas o “ratio” é bastante similar);

● Até o final de 2015, o digital influenciará até 50% de todas as vendas feitas nas lojas físicas;

● 38% dos consumidores que entram no site não tem intenção nenhuma de compra online (isso explica o baixa conversão do e--commerce Vs varejo físico);

● Consumidores convertem 40% mais na loja quando usam o digital;

● Consumidores são 57% mais leais a mar-ca quando usam o digital;

● Consumidores que se engajam com a marca no digital são 21% mais rentáveis do que aqueles que usam apenas um canal da marca.

O digital (que não é apenas o e-commerce) já se provou para quem ele mais precisava, para as pessoas, para o consumidor, para você. Por que eu faço questão de separar o digital do e-commerce? Porque com estes números fica claro que todos os esforços digitais devem ser mensurados não ape-

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o mARKETInG DIGITAL nA mESA

DoS ADuLToS

Por Leonardo Cid Ferreira

nas no online e sim da organização como um todo. A idéia de fazer marketing e ter uma es-tratégia digital apenas olhando as vendas do e-commerce morreu (já era hora). Os consu-midores estão se informando muito mais no digital do que com os vendedores das lojas e isso nos leva ao próximo ponto: o mercado da separação.

As empresas no Brasil separaram o e-com-merce do varejo tradicional. E vou arriscar dar uma opinião aqui de que exceto os grandes players (Nova.com, B2W e Maquina de Ven-das) ninguém mais deve fazer isso. O e-com-merce deve ser integrado a estratégia digital da marca, que deve também ser integrado ao marketing da empresa e TUDO, absolu-tamente TUDO deve se falar. Chame do que quiser: omni-channel, integração de meios, etc, etc. O fato é que para sentar na mesa dos adultos e começar a medir o impacto do digital dentro da organização como um todo é preciso juntar TUDO. Isso nos chamaria para uma reorganização completa do mercado: Nossos gestores de e-commerce deverão aprender um pouco mais sobre marketing, conteúdo & branding e nossos diretores de marketing sobre e-commerce e varejo. Um deveria participar da DRE do outro, nossos vendedores de loja deveriam ser comissio-

nadas por vendas feitas através do celular e talvez deveríamos pensar num novo cargo: o do CDO (Chief Digital Officer), cargo comum em diversas empresas fora do Brasil.

Eu particularmente cansei de sentar na mesa das crianças, aceitar a raspa da verba de ma-rketing, falar apenas do tático (do canal de afiliados ou do canal de re-marketing) que é para isso que tenho 106 especialistas aqui na agência. Quero sentar na mesa de quem traça a estratégia da marca, de quem define o presente e o futuro da empresa, pois o di-gital muda tudo. Fazem 3 anos que luto para convencer grandes CEOs da importância do digital para a empresa deles. Faça isso você também. Vá atrás de quem dita a regra, tome o risco, peça o vinho. O digital não aceita mais migalhas, ele se tornou protagonista. Saia do âmbito do canal e pense no negó-cio que você está a frente, seu horizonte de possibilidades se abrirá e quem sabe, você não perderá o seu emprego pois abriram o Uber ou o AirBnB do seu mercado.

Leonardo Cid Ferreira Sócio fundador da AD.Dialeto

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https://drive.google.com/drive/u/0/folders/0BzO9mxrSeV-Sa3VBc3FzSTJWMUk/0BzO9mxrSeV-SfmxadHdQcTQ1SGlWSW4xRDFCQW9TOG5tVFVfeFBQeV9yZzFacEpqZXRLdUE/0BzO9mxrSeV-SflRRTlN4YW9PNHVmRk9oT… 1/1

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ConTEnT mARKETInG, nEGóCIoS & mARKETInG DIGITAL: o quE ElEs PossuEm Em Comum?

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Mas, quando se fala sobre conteúdo de qualidade no mercado de marketing e comunicação, vem logo na cabeça aquelas grandes ideias dos publicitá-rios premiados em Cannes, com filmes cheios de efeitos ou histórias que tocam o coração e trazem emoção. E com isso, sempre nos questionamos até que pon-to aquelas super ideias realmente geram negócios e trazem retorno financeiro. Ou seria apenas um trabalho a longo pra-zo, de valor e construção de imagem de marca?

E o conteúdo no digital?

O marketing de conteúdo está presente em todo o tipo de comunicação e mídia que uma marca ou companhia faz. Não impor-ta se é online ou offline, é sempre necessá-rio usar da estratégia em todos os meios. Mas quando focamos para as ferramen-tas e canais online, podemos dizer que

esse content marketing precisa ser feito de outra forma? Claro que não! Conteúdo é conteúdo, independente do objetivo da campanha ou do meio em que a marca se encontra, é preciso ter planejamento e execução de acordo com o propósito, DNA, público e posicionamento da marca.

Hoje não existe mais a divisão entre online e offline, tudo converge para um mesmo ponto final: o seu consumidor / cliente.

por que não falar de conteúdo como ferramenta para negócios?

Muito se vem falando sobre content ma-rketing, mas pouco se aborda a estratégia para gerar negócios. E por que isso acon-tece? Na maioria das vezes, o mercado não acredita no potencial do conteúdo para o business, o que é totalmente errô-neo. Se for somado um conteúdo de qua-lidade, de acordo com a linguagem do seu público, a um trabalho bem feito com as

Você já ouviu, diversas vezes, que um dos prin-cipais segredos para ter “sucesso na internet” é escrever bons conteúdos, publicá-los com frequ-ência e que eles sejam relevantes para o seu tar-get. O Google é um dos grandes aliados nisso, pois muda constantemente o seu algoritmo para que bons conteúdos ganhem relevância e posição de pesquisa, na frente de empresas, site e marcas que não trabalham o content marketing.

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CaPa

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outras estratégias de marketing, tenha cer-teza que o resultado será potencializado. Além disso, através do conteúdo temos muitas possibilidades, como por exemplo, diminuir dúvidas e até rejeições sobre um produto ou serviço, fornecer diversas in-formações e fazer venda. Quem falou que precisa perder o foco na venda? O con-teúdo é uma ótima ferramenta para levar um potencial cliente (lead) até o funil de conversão. O conteúdo pode e deve fun-cionar como um impulsionador de conver-sões para a sua empresa.

E por que não conteúdo em vídeo?

Um dos pontos de atenção nesse último ano é o conteúdo em vídeo. Ele vem tomando espaço dos outros meios, pois é dinâmico, interativo e pode ser bem aproveitado in-dependente da situação em que a pessoa se encontra para receber a informação. Mas como assim? Só pensarmos em al-guém dentro do metrô às 8h da manhã, a caminho do trabalho. Dentre todas as mídias, a que irá conseguir impac-tar é o video, que não precisa de ân-gulo, atenção total e momento certo. Além de quê, o mobile toma conta do mundo (e do Brasil, logicamente). A vida é mobilidade, por isso, o conteúdo também precisa dessa mobilidade e dinamismo. Ponto para o vídeo!

personalização do conteúdo para melhor experiência do usuário

Todo mundo já sabe: conteúdo é essen-cial e já deixou até de ser tendência: agora é regra! O que vem agora é um conteú-do mais personalizado, totalmente focado para o comportamento e gosto do con-sumidor.

E o que isso significa?

Sabe o potencial do Big Data? Aqui é um ótimo lugar para ser utilizado. Todas essas informações servem como histórico e as-sim, usamos as informações para captar o comportamento do consumidor e oferecer uma experiência, de acesso ou de com-pra, diferenciada.

“Uma estratégia de content marketing bem elaborada é um elemento impor-tante para ampliar a visibilidade e gerar leads. Apesar de ser considerado ‘old fashioned’, a máxima “conteúdo é rei” é uma parte essencial da execução. Na G&A Comunicação nos apropriamos do digital para atingir nosso público de uma maneira assertiva através do blog, redes sociais, e-mail marketings segmenta-dos e website. Tudo, é claro, com base em um conteúdo qualificado, técnicas de storytelling e direcionado ao público -alvo.” laís guarizzi, Presidente na g&a Comunicação Corporativa

ConTEnT mARKETInG poR quEm EnTEnDE Do ASSun-To: CoMo sua eMpresa se apropia Do Content Marke-ting para gerar negóCio?

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“O Conteúdo é fundamental para o suces-so de um negócio porque ele é respon-sável por criar relacionamento e engajar o público. Engana-se quem pensa que con-teúdo é somente criar personas e catego-rias de conteúdo. É preciso pensar tam-bém em estratégias para ações integradas (online e offline) e construir uma linha de identidade visual junto com a equipe de Direção de Arte.

Ainda vejo um futuro promissor, atualmen-te, com a inserção dos Direitos Humanos para trabalhar com as marcas, que preci-sam cada vez mais promover em seus ne-gócios impactos sociais e sustentáveis.”

lígia Bernar, Consultora em Conteúdo social e blogueira no “mais Conteúdo, por favor” que está no www.bernarli-gia.com. Belém-Pa

“O content marketing é uma forma de unifi-car toda a comunicação digital em torno da aquisição e retenção de clientes, auxilian-do o atingimento das metas da empresa. Principalmente para empresas B2B, ma-rketing de conteúdo se mostra uma forma efetiva para geração de novos negócios. O desafio aqui fica por conta de gerar conteúdo que comprove a autoridade da empresa em determinados assuntos e que atraia e retenha audiências nos seus websites e redes sociais.

Um ótimo exemplo para a geração de negócios é a publicação de Whitepapers ou infográficos. Esses materiais atraem visitas de pessoas relevantes de forma orgânica e a baixo custo. Após se in-teressarem pelo tema, se tornam leads em troca de fazer o download do ma-terial. Esse Lead é altamente qualifica-

do e tem seu custo de aquisição muito inferior aos obtidos de outras formas.” Victor Pina schmidt, Diretor de Deli-very na EsV Digital

“O marketing de conteúdo gera negócios de diversas formas. Para começar, se uma marca tem conteúdo na internet ela terá melhores resultados nas buscas do Goo-gle, quando há vídeo, a performance é melhor ainda. Só isso já é bastante com-pensador.

Saiu uma pesquisa recente que prova que uma a cada três meninas que assistem aos vídeos de como fazer maquiagem compra o produto em questão. Essa é a maior prova de que o conteúdo é altamen-te sedutor para venda. E acredito que o mais interessante nisso tudo é observar que houve uma mudança no consumo de publicidade, principalmente por causa do conteúdo on demand. As pessoas cansa-ram de propagandas e preferem consumir conteúdos sem interrupções como no Ne-tflix e no YouTube. Por fim, o conteúdo de marca tem mais condições de se alongar pelos conceitos da marca que, na publici-dade convencional, confinada em 30 se-gundos ou banners, por exemplo.

Aqui na Rede Snack, por exemplo, te-mos o canal Mundo da Menina by Pam-pilli, atualizado duas vezes por semana com conteúdo que traduz o conceito da marca. O que ajuda a criar um diálogo direto entre a marca e a consumidora, expondo sua visão de mundo e também seus produtos, da forma que a própria consumidora quer ver. Outro exemplo é o canal Aruba – Essa Ilha Pega, assinada por Aruba para divulgar a ilha como des-tino turístico. Atualizado semanalmente, o canal conta histórias que acontecem

CaPa

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na ilha, com a lógica do entretenimento, tendo como cenário as belezas da ilha.” Vitor knijnik, CEo da rede snack

“Utilizamos o marketing de conteúdo como uma ferramenta para aproximar o cliente do mercado do seguro, mostrando que o assunto é mais simples do que pa-rece. Temos páginas explicando termos e conceitos como classe de bônus, franquia e sinistro. Com isso, ajudamos o nosso usuário a tomar decisões mais informadas antes de comprar o seguro.

Além disso, usamos nosso blog e redes sociais para levar aos nossos leitores e seguidores novidades e recomendações nas áreas de tecnologia, segurança, au-tomóvel e finanças pessoais. Por isso, mesmo sendo uma corretora de seguros, já fizemos postagens sobre assuntos que fazem parte da vida dos nossos usuários, como economia no cartão de crédito, so-bre a tecnologia de bafômetros portáteis e jogos eletrônicos, por exemplo.”

mauricio antunes, Diretor de marketing Bidu

“A payleven utiliza o Facebook, Twitter, Google+, Instagram, LinkedIn e o Blog para publicar conteúdo didático, institu-cional e também destaques que temos em jornais e revistas.

As postagens são feitas diariamente na maioria das ferramentas citadas, o conte-údo gira em torno de dicas de empreende-dorismo para os nossos clientes, entrevis-tas realizadas com pessoas que utilizam o leitor da payleven, campanhas e até frases inspiradoras de grandes empreendedores.

As postagens diárias demonstram um engajamento alto com nossos clientes e potenciais clientes. De certo modo, en-gajamos o público com uma motivação diária para os micro e pequenos empresá-rios. Além disso, trabalhamos com dicas exclusivas e segmentadas para nossos clientes, por exemplo, beleza, vendedores e lojistas.”

adriana Barbosa, Diretora-geral payle-ven

“O conteúdo é sem dúvida uma das me-lhores maneiras de gerar engajamento e isso reflete diretamente na aproximação do consumidor com a marca. Fizemos um trabalho recente para Hope em que ‘va-zamos’ fotos da modelo Fernanda Tava-res só de lingerie como se fossem selfies tiradas por ela. Depois disso lançamos a campanha. O vídeo publicado nas redes sociais tinha o conteúdo como trampolim para o novo conceito da marca: a intimida-de é sua e ela tem que ser linda para você e para quem você quiser mostrar, não para todos. O vídeo que lançamos pelas redes sociais foi fundamental para alavan-car o novo conceito da Hope.”

José Boralli, VP de atendimento e Ne-gócios da agência We

Cases de sucesso em content marketing em nosso portal, confira:

CaPa

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tECNologia

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Somos viciados em tecnologia por não tirar a cara do telefone celular? Não creio. Somos dependentes de tecnologia. Não vivemos sem eletricidade, água encanada e esgoto tratado. E para viver precisamos desespe-radamentre nos comunicar. Mas, para viver precisamos de uma série de tarefas diárias, muitas enfadonhas e que consomem muito tempo.

O extraordinário em relação ao smartphone é essa coisa de pagarmos uma conta debaixo do guarda-sol na beira da praia e responder-mos um importante cliente por email de den-tro do banheiro. Termos cotações, acesso a informação, jogos, filmes, calculadora, pre-visão do tempo, messenger, skype, trânsito em tempo real, redes sociais, livros, fazer e editar fotos e vídeos e tudo isso dentro de um ônibus, durante um evento, no avião, no me-trô, na sala de espera do dentista ou mesmo quando falta assunto na mesa do almoço.

Faz parte. Na verdade não estamos desper-diçando tempo, o estamos ganhando. Na medida que através da pequena tela em nos-sas mãos substituímos a ida ao banco, o uso do desktop (notebook?), eliminamos tempo ocioso trabalhando, fazemos compras en-quanto esperamos o ônibus chegar em casa, nós estamos ganhando um tempo enorme, fabuloso. É uma revolução de costumes que pode se traduzir em mais tempo livre e mais qualidade de vida.A era mobile está sendo tão rápida e revolucionária quanto a própria

internet o foi na transição de um século para o outro. Para indivíduos que vivem em zonas urbanas é cada vez mais raro um momento “offline”, estamos disponíveis e online. Nos-sa criatividade não precisa mais esperar a segunda-feira. Nossos clientes também não. E temos fornecedores 24 horas, muitos entre-gando em outras 24.

Mas acima de tudo o que escrevi até aqui te-mos nosso oráculo na palma da mão. Não há mais papo de bar, no menor exagero a gente saca o smartphone. Na menor dúvida ante as inquietações e dúvidas dos filhos temos respostas instantâneas sobre tudo e sobre todo o conhecimento humano. E ao vestir a tecnologia nas roupas, relógios, pulseiras, automóveis e tenis somos autosuficientes, autolocalizáveis e autodidatas. Ou talvez essa arrogância nos sabote.

Como de resto em toda a tecnologia desen-volvida pelos seres humanos, o uso que você faz dela te define.

É claro que sempre podem aparecer frutas caindo na tela para demolir com o título do meu artigo.

Jonatas AbbottDiretor Executivo da Dinamize

Jonatas Abbott

não é VíCIo,é nECESSIDADE.

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sEo

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Por Diego Ivo

o TRAbALho DE SEo ExIGE pRofISSIonAIS

muLTIDISCIpLInARES

Talvez seja mais difícil encontrar um profissional com as habilidades e a experiência necessárias para o trabalho de sEo do que encontrar um diretor com experiência profunda em tecnologia e marketing. mesmo que o segundo tenha mais valor para as companhias e seu passe no mercado seja disputadíssimo, o primeiro é preciso para consolidar as bases sólidas da operação online de uma empresa.

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sEo

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O algoritmo do Google tem cerca de 200 importantes fatores de ranqueamento, e um profissional de SEO precisa ter conhecimen-to da aplicação de cada um deles. Acontece que se a teoria de SEO pode ser conceitu-almente simples, há uma série de exceções que exigem em última análise pessoas com senioridade em áreas tão díspares como tecnologia, marketing e conteúdo, que gera a experiência necessária para lidar com ca-sos específicos de sites nos mecanismos de busca.

# O perfil do profissional de SEONa Conversion, realizamos em 2014 uma pesquisa para traçar o perfil do profissional de SEO e marketing digital no Brasil. Trata--se de um mercado formado essencialmen-te por profissionais jovens, sendo que a maioria deles (39%) estão na casa dos 26 aos 33 anos. Eles são novos, entretanto, não só em termos de idade como também em termos de mercado, uma vez que 48% está nessa indústria há menos de um ano e apenas 11% possuem mais de quatro anos de experiência de mercado, o que faz com que esses profissionais sejam muitíssimo disputados.

A formação de profissionais aptos a lidar com o marketing na Internet encontra mais percalços quando o assunto é a formação dada pelas faculdades brasileiras. Segundo o mesmo estudo que realizamos, 91% dos profissionais afirmaram que as faculdades não os preparam para trabalhar com SEO e marketing na Internet.

Como as faculdades não preparam teorica-mente para lidar com os problemas do digi-tal, verificamos que há muitíssima formação autodidata e principalmente prática, ou seja, nas empresas, agências ou em experimen-tos do próprio profissional, visto que é re-lativamente barato lançar um site. Uma vez que a demanda por essas pessoas, princi-palmente as qualificadas, é muito maior do que a oferta, surgiu um fenômeno de profis-sionais com rápida ascensão no mercado. No topo dessa rápida ascensão podemos encontrar, por exemplo, Mark Zuckerberg, que com apenas 25 anos era CEO da maior rede social do mundo, o Facebook.

# Ascensão profissionalSe por um lado esse fenômeno de carreiras de crescimento meteórico se tornou cada vez mais comum, o que é bom na medida em que os profissionais cada vez mais são

avaliados não pela sua idade, mas pela ca-pacidade de gerar resultados efetivos, por outro lado a rápida ascensão trouxe tam-bém consequências negativas. A principal delas são profissionais que ascendem pro-fissionalmente sem a qualificação necessá-ria para exercer as funções requeridas. Não raro, encontram-se profissionais que não possuem conhecimento algum mas que “enganam” bem os departamentos de RH.

A necessidade de profissionais multidisci-plinares, a má formação recebida na facul-dade em relação ao digital e as rápidas as-censões profissionais ilustram o quadro de um mercado ainda bastante novo, que está em processo de amadurecimento. Se há al-guns fatores obscuros quanto ao presente, é natural que as empresas consigam regu-lamentar esse processo no médio e longo prazo, uma vez que seu lucro futuro depen-derá disso.

# É grande a demanda por especialistasJá podemos ver no presente o grande inte-resse por profissionais qualificados da área e como isso está na pauta de empresas de todo o mundo. Uma pesquisa divulga-da pelo LinkedIn no início de 2015 em seu blog mostrou que, na área de tecnologia, os profissionais de SEO (Search Engine Opti-mization) e SEM (Search Engine Marketing) estão entre os mais procurados pelos recru-tadores. Embora estarem na quinta posição do ranking, atrás apenas de profissionais de análise de dados e data mining, middlewa-re e softwares de integração, sistemas de armazenamento, redes e segurança da in-formação, a demanda por eles deve crescer bastante nos próximos anos.

Essa demanda por profissionais de SEO não se dá somente pela capacidade de gerar tráfego, mas principalmente pelo conjunto de suas habilidades que são indispensáveis para a presença estratégica de empresas no ambiente online. Além disso, profissio-nais com essas habilidades podem vir a ser no futuro os tão procurados chief marketing technologist (CMTs), de que falam Scott Brinker e Laura McLellan em um importante artigo na Havard Businnes Review.

Diego Ivo CEO da Conversion

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NEgóCios

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ApESAR DE obSTáCuLoS, bRASIL é mERCADo pRomISSoR

Por Felipe Zmoginski

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Há poucos anos, a economia brasileira viveu uma espiral de otimismo, com a perspectiva de sediar eventos esportivos, grandes obras públicas em curso e um aumento susten-tado da renda média da população, com especial destaque para a inclusão de qua-se 40 milhões de brasileiros no mercado de consumo, a chamada “nova classe média”.

De 2010, ano da euforia, para cá, o otimis-mo foi se perdendo aos poucos até sofrer forte revés no primeiro trimestre deste ano, com a confluência de um severo ajuste fiscal, crise política, reajuste de preços ad-ministrados e alta nos juros e nos custos de insumos importados, dependentes do câmbio. A “tempestade perfeita” em que o Brasil mergulhou, gerou, já no início deste ano, uma onda de pessimismo e instabilida-de que faz agentes de todos os setores da economia, em particular a indústria de pu-blicidade, questionar-se: afinal, vale a pena investir no Brasil?

De fato, o cenário de curto prazo não é po-sitivo e a média das análises econômicas aponta para um 2015 de crescimento leve-mente negativo (em torno de -1%), inflação anual acima de 7% e alta progressiva na taxa básica de juros, o que inibe o investi-mento produtivo.

Admitidos estes obstáculos, as oportuni-dades que se desenham no médio e longo prazo não podem ser ignoradas. Grande exportador de commodities e país de sofis-ticado parque industrial, o Brasil deve bene-ficiar-se da recuperação no preço de itens como carne, soja e minério de ferro. Além disso, estima-se que a partir de 2018 o país torne-se exportador líquido de petróleo gra-ças aos contínuos recordes de produção re-gistrados no pré-sal, mesmo em meio à gra-ve crise que afeta a Petrobras. O recente (e doloroso) ajuste do câmbio deve beneficiar a indústria nacional, em especial se nossos principais parceiros econômicos no Merco-sul (e importadores de itens industrializados)

se recuperarem, notadamente Argentina e Venezuela.

A retomada da confiança de agentes pri-vados pós-ajuste fiscal, deve impulsionar um novo plano de concessões que tem potencial para fazer crescer os investimen-tos em infraestrutura, item forte gerador de empregos e de aumento da produtividade de toda a economia. A história nos ensina que dificuldades econômicas são cíclicas e, apartado o pessimismo de momento, as perspectivas de médio prazo são boas, so-bretudo se considerarmos que a grave crise global que abateu as principais economias a partir de 2008 deve dissipar-se também no médio prazo.

Vale refletir sobre quem largará em vanta-gem no momento de retomada da econo-mia nacional.

Com mais de 110 milhões de internautas conectados à web, 207 milhões de celula-res (dos quais 70 milhões são smartphones) o Brasil é, sem dúvidas, um dos maiores players globais para a indústria de publici-dade digital e tecnologia. Logo, não é difí-cil concluir que manter-se atuante e próxi-mo do consumidor nas novas plataformas constituirá diferencial robusto para marcas e empresas tomarem a dianteira no momento da retomada econômica. Por ora, não sabe-mos quando a espiral de pessimismo ces-sará ou se já chegamos ao pior momento antes de retomarmos trajetória ascendente. O que temos por certo é que o melhor ainda está por vir.

NEgóCios

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Felipe Zmoginski Gerente de Marketing do Baidu

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PuBliCiDaDE

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Por Cris Camargo

pubLICIDADE DIGITAL CRESCE 14% Com DESTAquE pARA VíDEoS E mobILE

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PuBliCiDaDE

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O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) divulgou recentemente dados atualizados do mercado digital no País. De alguns anos pra cá, o “online” ja é a segunda mídia que mais recebe investimento publicitário no Brasil. Essa realidade foi confirmada no novo estudo. O meio deve crescer 14% em 2015, saltando dos R$ 8,3 bilhões em 2014 para algo em torno de R$ 9,5 bilhões neste ano.

Esse é o mais importante levantamento realizado pelo IAB Brasil, em parceria com comScore, que utilizou uma nova metodo-logia, mais precisa e assertiva. O modelo contempla um questionário que foi enviado às principais agências e aos anunciantes sobre compra e venda de espaços publici-tários digitais. Esses dados foram cruzados com os números de inventários analisados pela comScore, que resultou na estimativa de investimento no meio.

Como você pode perceber, tanto a evolu-ção registrada em 2014 quanto a perspec-tiva para 2015, mostram o potencial do di-gital inclusive em períodos de instabilidade econômica pelo qual estamos atravessan-do atualmente. A pesquisa também revelou os investimentos por áreas estratégicas, com valores consolidados do ano passa-do. O segmento de search e classificados segue sendo o que movimenta o maior vo-lume de verbas publicitárias, com R$ 3,9 bilhões, seguido por display e redes sociais (R$ 2,8 bilhões), vídeo (R$ 811 milhões) e mobile (R$ 721 milhões).

O destaque do mobile é algo que vem dominando os debates entre profissionais do mercado nos últimos três anos, eu di-ria. Novas tecnologias, 4G e o acesso da maior parte da população a aparelhos como smartphones são alguns fatos que contribuem para esse desenvolvimento na-tural do mobile. Números de uma pesqui-sa da International Data Corporation (IDC) mostram que as vendas de smartphones e tablets vão continuar crescendo no mundo todo, atingindo US$ 484 bilhões em 2015. O IDC também revela que, aproximada-mente, já estamos em dois bilhões de usuários no mundo de dispositivos móveis que utilizam Android, iOS e Windows Pho-

ne. Ou seja, quase um terço da população mundial está conectada.

Nessa mesma onda, quem está conquis-tando a cena nos últimos tempos é o ví-deo. Uma mídia multipltaforma, multi-telas, e que ganha ainda mais projeção com o crescimento de vendas de equipamentos como smartphones, tablets, televisões conectadas (smart tv), entre outros. De acordo com a empresa de comunicação ZenithOptimedia, que divulgou um estudo global no fim de março, o vídeo online será a mídia com maior crescimento em inves-timento publicitário nos próximos três anos (2015 a 2017). A evolução em 2014 foi de 34%, movimentando mais de US$ 10 bi-lhões. A projeçao é que essa mídia acumu-le, em média, crescimento de 29% por ano até alcançar o patamar de investimento na casa dos US$ 23,3 bilhões em 2017.

Tendência ou realidade, dependendo do mercado em foco, o fato é que essa evolu-ção acontecerá. Não há incertezas. O IAB está presente em 43 países, incluindo o Brasil, e acompanha de perto essa movi-mentação. Por aqui, assim como nas ou-tras nações emergentes, a transformação do mercado digital é ainda mais eferves-cente e estamos atuando fortemente para contribuir com esse desenvolvimento ao lado das mais de 230 empresas associa-das, entre agências, produtoras, veículos e anunciantes.

Aproveito a oportunidade deste espaço para convidar a todos a conhecer a atu-ação do IAB Brasil por meio dos nossos comitês por áreas e temas estratégicos do digital, além dos eventos e iniciativas em prol da formação de profissionais do mer-cado (cursos, Webinar e e-learning). Você tem acesso aos conteúdos e todas infor-mações no nosso site: http://iabbrasil.net.

Cris CamargoDiretora executiva do IAB Brasil

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mErCaDo

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Por Gerson Ribeiro

o mARKETInG DE hojE. Com pRofISSIonAIS

DE onTEm!estamos em 2015, nosso cenário macro-econômico não é dos melhores e vemos

a cada dia as verbas de marketing sendo cortadas e muitos profissionais de marketing perdendo seus empregos. ainda vivemos a cultura de, se precisamos

reduzir custos, vamos cortar do Marketing.

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Com a crise e dinheiro reduzido, o Marketing Di-gital ganha ainda mais força. Vemos empresas contratando, ou tentando contratar, profissionais em cargos de gestão para liderar suas estraté-gias digitais. Outras muitas empresas dando os seus primeiros passos em estratégias digitais e errando bastante, por simples falta de conheci-mento. Apesar deste cenário positivo ao Digital, nossos números ainda deixam bastante a de-sejar quando nos comparamos aos mercados mais “evoluídos”. Cerca de 15% do investimen-to em Publicidade no Brasil é destinado ao Di-gital. No Reino Unido, o investimento em Digital já representa 49% e nos EUA 28%, segundo o eMarketer.

Nosso eCommerce, apesar de crescer mais de 20% ao ano - índice bastante superior ao cres-cimento do varejo em nosso país - ainda repre-senta apenas 2% do varejo. No Reino Unido são 13%, EUA 7% e China 6%. Mas, qual o proble-ma do Brasil? Por que estratégias em Omni--Channel, Vitrines Inteligentes, Mobile Payment, Programmatic Media e várias outras inovações que são discutidas há anos nos EUA e Reino Unido ainda não possuem nem previsão para chegar ao Brasil? Mal colocamos em prática estratégias para multi dispositivos, como Smar-tphone, Tablets, etc e o famoso pick-up store – quando a compra é feita online e o produto é retirado na loja física escolhida pelo usuário.

Na minha opinião, vivemos um grande abismo digital nas empresas. Faltam profissionais qua-lificados em todas as esferas da comunicação. Estamos fazendo o Marketing de hoje, com profissionais de ontem, que não conseguiram acompanhar a evolução do mercado. Mas afi-nal, qual é este profissional de hoje? Separei algumas breve características que devem fazer parte do dia a dia do Marketing Moderno e que, certamente mudarão o rumo das empresas e a forma pela qual os executivos olham os seus de-partamentos de marketing hoje.

#1 Foco em Resultados - O Marketing não deve ser um “gastador de dinheiro”, mas sim um ge-rador de receita. Sobram tecnologias e dados para fazer um bom planejamento, executar, mensurar e otimizar a verba de marketing em busca de resultados.

#2 Amigo dos Números – Uma cultura de métri-cas muda completamente o futuro de uma em-presa e o profissional de Marketing deve ser o responsável por criar esta cultura.

#3 Conhecimento em Tecnologia – Não, você não será um programador. Mas é imprescindí-vel que você conheça e entenda as diferentes linguagens de programação disponíveis, diferen-tes plataformas, sistemas, etc. Hoje o profissio-nal de Marketing que se preocupa apenas com o layout do seu site está olhando para 1% do que ele deveria olhar. Ele precisa se preocupar em flexibilidade, agilidade, multi dispositivos, SEO, Arquitetura de Navegação, UX, Conver-gência, etc.

#4 Convergência – O profissional que conseguir ter uma visão estratégica de todos os meios e trabalhar suas campanhas e objetivos de Ma-rketing de forma integrada, sem dúvidas con-seguirá um resultado infinitamente maior do que as empresas ou profissionais que tratam cada frente como um job a parte.

#5 Foco no Cliente – Quanto vale um cliente? Hoje, a grande maioria das estratégias de Ma-rketing são focadas em novos clientes. Mas e o cliente que já existe? Por que não fazemos nada com ele?

Trabalhar estratégias de CRM, se relacionar com seu cliente e trabalhar o ROI de suas campa-nhas de Marketing considerando o valor real de um cliente e todas as suas recompras (não ape-nas a compra pontual gerada pela mídia) será um dos grandes diferencias do profissional de Marketing Moderno, pois isso mudará e muito o planejamento de mídia de uma empresa. Menos GRP e mais TRP. A comunicação será dirigida, integrada e customizada para cada público!

Será que tudo isso é algo tão complicado? De bate pronto não! Mas a empresa precisa ter a cultura digital e estar aberta para mudanças. E algumas das mudanças precisam de investi-mentos, principalmente em Tecnologia e Sis-tema, permitindo coletar e cruzar dados dos clientes e flexibilizar mudanças que estejam co-erentes com o mundo digital e com o consumi-dor moderno. Quem sair na frente, levará grande vantagem!

Gerson RibeiroCEO da Vitrio

mErCaDo

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BusiNEss iNtElligENCE

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Por Paulo Henrique S. Teixeira

AnALyTICS Ao ALCAnCE DoS SEuS DEDoS

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BusiNEss iNtElligENCE

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Quando se ouve o termo “Business Intelli-gence”, ou simplesmente BI, é comum associarmos a uma infraestrutura que seja capaz de processar e gerar relatórios a partir de informações de negócio, que por sua vez são obtidas de diferentes fontes e consolidadas.

O conceito de BI não é recente. Em 1958 o pesquisador Hans Peter Luhn definiu “Bu-siness Intelligence System”, em um artigo do IBM Journal of Research and Develop-ment, como sendo um sistema automáti-co para disseminar informação aos vários setores de qualquer organização industrial, científica ou governamental.

No ambiente altamente competitivo atual, o uso eficiente de informações coletadas de diversas fontes e armazenadas em sis-temas de BI se transformou em um diferen-cial ou mesmo uma questão de sobrevivên-cia para as organizações, evoluindo para o conceito de Business Analytics.

Para que as decisões de negócios sejam tomadas com maior rapidez e precisão, as informações precisam estar disponíveis a qualquer momento. Além disso, tais deci-sões não estão mais restritas ao ambiente físico do escritório. Com a maior mobilida-de da força de trabalho e a flexibilização na jornada, elas acontecem também nos clientes, nos aeroportos, na rua.

O surgimento de conexões de rede mais rápidas possibilitou aumentar a abrangên-cia do acesso aos ambientes de analytics, suprindo parte dessas necessidades. Mas foi o surgimento de smartphones e tablets que abriu as portas da mobilidade aos usuários, dando início ao analytics móvel. O Gartner estima que 33% dos acessos a esses sistemas em 2013 serão feitos. Executivos, gerentes, força de vendas e mesmo o suporte de campo aos usuários ou clientes são os maiores candidatos a:

• Acesso às informações de negócios, in-dependente da localização, para embasar a tomada de decisões;

• O uso de telas multitouch, que permite novas formas de interação do usuário fi-nal. O uso de toques específicos na tela permite a adição de novas funcionalida-des de consulta a relatórios, com menor necessidade de treinamento aos usuários; • A geração de alertas em tempo real nos dispositivos móveis, como um nível de estoque abaixo do limite mínimo, permite ações e decisões mais ágeis, reduzindo paradas em uma linha de produção.

• Facilidades de geolocalização por meio da triangulação de antenas de telefones celulares, GPS ou redes Wi-Fi. Isso permite que um vendedor gere relatórios específi-cos a partir da sua localização, como por exemplo o perfil de consumo da população da região em que ele se encontra. Ou que uma central de atendimento determine qual técnico de campo está mais próximo de um cliente e com isso agilize o atendimento.

Já é possível que dispositivos móveis atuem como um canal para alimentar o sis-tema de analytics com novas informações. Por exemplo, um texto ou uma pergunta pode ser gravada, enviada e comparada com outras informações das bases de da-dos (text e audio mining).

O analytics móvel é ainda recente e segue a tendência de um mundo em que as pes-soas estão permanentemente conectadas. A sua implementação tem capacidade dis-ruptiva nos processos das organizações e deve ser muito bem planejada, para que a agilidade e os benefícios de negócio espe-rado sejam de fato alcançados.

Para saber mais: http://www.ibm.com/software/analytics/rte/an/mobile-apps/

http://www.gartner.com/it/page.jsp?id=1513714

Paulo Henrique S. Teixeira Arquiteto de TI na IBM

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PEsquisa

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oTImISmo Do mERCADo DE ComunICAção DIGITAL Do InTERIoR pAuLISTA

Foto: @_essipe

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Foi realizada uma pesquisa pela empresa Cruz e Ferreira, com o intuito de entender, um pouco mais, o mercado de comunica-ção digital no interior paulista. Sabemos que alguns quilômetros já mudam o mer-cado e suas oportunidades, além do com-portamento do consumidor. Por isso a im-portância de compreender esse mercado e aplicar, da melhor forma, as ativações e negócios em comunicação. Foram chama-dos a responder a pesquisa todos os parti-cipantes do Social Social Media São Paulo em 2014, um dos maiores eventos do in-terior de São Paulo voltado ao segmento. Foram tabulados 100 pesquisas de um universo de 900 pessoas e entre os que responderam, a maioria possui entre 26 e 35 anos de idade (48%) e possui pós-gra-duação (41%). Os dados mostram um perfil de profissional mais sênior e pronto para os novos desafios da comunicação.

passa-se ano, continua estável

Quando perguntados se 2014 foi melhor que 2013 não houve consenso. Mas a maioria

(47%) acha que o mercado ficou na mesma situação que o ano anterior, com uma leve melhora.

otimismo para 2015

Para 2015, o mercado está extremamente otimista. Mais de 55% dos entrevistados acham que o ano será bem melhor que 2014. Menos de 15% acham que vai ser pior. “Mesmo com o cenário econômico não sendo muito otimista, o empresário da co-municação digital do interior acredita em um ano bom por conta da profissionaliza-ção do setor e pelo aumento das empresas que querem otimizar seus investimentos

em mídia num ano de incerteza”, explica Ar-mindo Ferreira – coordenador da pesquisa. Cerca de 80% reclamam da falta de aproxi-mação com o mercado de fornecedores de soluções e não utiliza, por exemplo, ferra-mentas de monitoramento pagas.

“Há um distanciamento das marcas que se concentram somente na capital e não enxergam oportunidades na aproximação com este público, num dos mercados mais ricos do país”, conclui Ferreira.

E você o que acha do mercado? Confira os principais dados da pesquisa!

– # DEpoImEnTo DoS ESpECIALISTAS

Armindo ferreira Criador do Diálogos Digitais/smsP e blogueiro

Atuo no interior de SP há quatro anos e como poucos presenciei o crescimen-to desta região em diversos mercados - conheço pessoalmente os players do mercado regional e sempre fico surpreso de forma positiva com a qualidade que encontro em cada lugar. É uma região com uma riqueza imensa e merece uma atenção melhor das marcas.

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Emerson mistico Coordenador de Pós-graduação no senac são José do rio Preto Estou em São José do Rio Preto desde de 2012 e o que percebi foi uma carência laten-te de profissionais habilitados para atuar com comunicação digital. Desde aquela época, quando comecei a verificar a pouca quanti-dade de pessoas presentes em eventos da área, realizados na região, ficou cada vez mais evidente certa falta de preocupação com a capacitação.

Como resultado, já era possível notar pou-ca inovação nos projetos, pois muitos ainda são fruto de inspiração em soluções desen-volvidas para empresas da capital (pensados por profissionais de agências grandes) e sem adaptação para o mercado local. Felizmente, devido a atuação de algumas poucas agên-cias e instituições de educação, este cenário vem mudando aos poucos nos últimos três anos e caminha para uma maior profissiona-lização.

Isso é bom, pois o mercado de comunicação digital no interior possui inúmeras oportuni-dades. A maior parte dos empresários ainda não entendeu a importância do digital para o relacionamento com o cliente e aumento nas vendas. Ainda estamos em um processo de educação, no sentido de mostrar a eficiência de novos canais, o que vem proporcionando o surgimento de movimentos muito interes-santes, como fóruns de comunicação, en-contro de startups e portais informativos so-bre comunicação. Mas ainda precisamos de muito mais empenho dos profissionais que já atuam no mercado e interesse, por parte dos estudantes em capacitação, para que sejam feitas ações eficientes e inovadoras, que se tornem referência e atraiam a atenção de mais empresas.

fernanda Silvestre Content Planner na seuagá, Professora convida-da da pós graduação do senac e tutora de pós graduação na uniara

Eu acredito que o mercado evoluiu muito. Quando comecei em 2009 as coisas eram muitos diferentes e as pessoas nem tinham ouvido falar em marketing digital e tampou-co acreditavam que pudesse dar certo. Era preciso convencer o cliente, explicar muito, mostrar cases e até dar uma “degustação” do serviço para poder ganhar a conta.

Também não havia profissionais capacitados. Menos ainda cursos no interior. Até mesmo os cursos de graduação não mencionavam em sua grade curricular nada sobre o digital.

Hoje ainda estamos em busca de um mer-cado melhor, mas avançamos. Temos clien-tes que já entendem a necessidade de uma comunicação integrada e que sabem da im-portância da internet para seus negócios. Os profissionais conscientes também percebe-ram que precisavam se capacitar e mesmo ainda não tendo abundância de formação no interior, viajam e buscam conhecimento em cursos, palestras, workshops e grupos online para oferecerem serviços de qualidade.

A diferença entre um profissional da capital e do interior diminuiu, se não deixou de existir e muitos nomes que vimos em grandes even-tos da área são oriundos dos “interiores”.

E hoje para conseguir e manter uma conta é preciso resultado e entrega, pois os clientes estão cada vez mais exigentes. Eles apren-deram o que é taxa de rejeição, ROE, CTR, link building, SEO e tantas outras coisas ne-cessárias, para poderem discutir as melhores estratégias junto da agência ou do profissio-nal que cuida do seu marketing.

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PEsquisa

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Samuel Gatti Docente dos cursos de Publicidade e Jornalismo da uniara, sócio da Dr4 Comunicação e apresen-tador do socialmediaCast

O mercado digital está crescendo no interior à medida em que os empresários entendem o poder que as diversas ferramentas têm para oferecer. A impressão que se tem é que a co-municação tem aberto de forma lenta uma nova porta com oportunidades incríveis tanto para os profissionais quando para os empre-sários, mas num ritmo ainda lento.

Outro fator que deve ser considerado é que os grandes players deste segmento, mais especificamente Google e Facebook, têm criado plataformas de gerenciamento simplifi-cadas permitindo que as próprias empresas gerenciem seus conteúdos e anúncios, mas por outro lado, muitas destas experiências mostram que a era da “sobrinhagem” já se foi e que cada vez mais é necessária a parti-cipação de profissionais qualificados atuando neste área. Eduardo Soares Professor e Coordenador do curso de Pós gradua-ção em gestão da Comunicação em mídias Digitais e Comunicação integrada no sENaC ribeirão Preto

Tenho um amigo que sempre se pergunta: “Por que o mundo mudou logo na minha vez?”. É notório que aquela estratégia usa-da na TV nos anos 80, ou aquele anúncio de revista não tem o mesmo efeito hoje para as grandes marcas. O digital veio para ficar e transformar a comunicação. Aqui no interior de São Paulo não é diferente. Vemos este im-pacto nos negócios e o diferencial de quem está investindo no digital e quem ainda resiste.

Também é possível observar quem busca profissionais capacitados para a área de mí-dias digitais, e quem está apenas dando ‘um jeitinho’ apenas para não ficar para trás. Cada vez mais, veículos e lojas de marcas de diver-sos segmentos, buscam fazer o uso planeja-do de estratégias monitoradas e replanejadas em mídias digitais e estão colhendo frutos

dessa maturidade do pensar a comunicação enquanto forma de relacionamento e engaja-mento.

Para isso, profissionais e instituições de en-sino buscam maior diálogo e especialização na área de comunicação e marketing digital. Seja nos cursos de pós-graduação, quanto em encontros, jornadas e nas associações de profissionais dessas áreas, que buscam implementar novas ideias e estratégias, dou-trinando o mercado a utilizar plataformas e canais de comunicação digitais com um target certeiro: trazer retorno para o cliente.”

Caio Tarifa Empresário e CEo da Formaweb Eu trabalho especificamente com desenvol-vimento de sites e a deficiência do mercado no interior foi um dos fatores que me influen-ciaram a abrir uma empresa nesta área de atuação. A falta de qualidade no ramo era quase onipresente, nós queríamos mudar isso. Poder oferecer ao mercado local um produto de qualidade e competitivo era um sonho.

Hoje o mercado mudou e amadureceu bas-tante, a quantidade de concorrentes a altura agora é muito grande. Ficamos felizes em ver isso, mas ainda sofremos com os preços exorbitantemente baixos que são aplicados. Com muita sorte, reunimos um grupo de em-presas digitais e trouxemos um capítulo da ABRADi-ISP para a nossa cidade (Ribeirão Preto) que tem servido de espelho para ou-tras cidades do interior, através da associação procuramos educar o mercado e auxiliar na procura de profissionais, oferecendo cursos e grupos de estudos gratuitamente para os sócios.

Para o futuro, eu aposto na integração de pla-taformas. Cada vez mais podemos observar os usuários utilizando os tablets como second screen, relógios inteligentes (como o iWatch) e que monitoram a sua saúde, Google Glass, óculos Rift, entre outros… As marcas que conseguirem de separar tempo e investimen-to para construir produtos integrados a estas plataformas terão sucesso e irão melhorar a experiência do usuário.

Site cruz e ferreira: http://www.cruzeferreira.com.br/

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Por Gustavo Morale

mARKETInG DIGITAL poDE SER o CAmInho pARA SupERAR momEnToS DE CRISE EConômICA

oPortuNiDaDEs

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oPortuNiDaDEs

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Alguns estudiosos afirmam que estamos de fato vivendo um período de recessão, outros, com um ponto de vista mais oti-mista, concedem essa percepção a fato-res não pertinentes a uma crise.

A verdade é que a economia é formada por ciclos, que atravessam momentos bons e ruins. Para percorrer essa trajetória é pre-ciso sabedoria e muito planejamento. Em momentos como esse é nítida a contração de alguns mercados, redução de custos e cautela nos investimentos das empresas. Nessa situação, muitos se perguntam: onde devemos, de fato, fazer um corte de gastos?

Eliminar aqueles custos que não trazem retorno para a empresa é indispensável. Entretanto, em cenários de crise, podemos notar um ponto em comum nas estratégias tomadas por diferentes empresas: o cor-te em investimentos em marketing, sen-do esta uma das áreas mais afetadas. E é nesse aspecto que diversas empresas, muitas vezes, tomam decisões equivoca-das e acabam perdendo negócios.

Tudo depende de como a área de ma-rketing é enxergada dentro da instituição. Existe uma grande diferença entre o ma-rketing que se posiciona como despesa e entrega de resultados intangíveis do marketing que é visto como investimento para trazer mais resultados de negócios. E é exatamente nesse ponto que podemos citar o marketing digital como uma alterna-tiva viável, que apresenta diversas variáveis a seu favor em um contexto com ou sem crise financeira.

Muitos caem na armadilha de reduzir inves-timento em marketing quando as vendas estão baixas. Porém, às vezes é justamen-te em momentos como estes que deve-mos tomar a crise como oportunidade. A empresa que ainda não possui estratégias de marketing online deve pensar seriamen-te em investir nesse segmento. Além de ser mais barato que o marketing conven-cional, é possível mensurar os resultados de forma mais clara, onde as métricas são mais precisas e o resultado, normalmente, tende a atender as expectativas sobre o investimento.

O marketing digital pode ser o caminho

A crise financeira pela qual o Brasil vem pas-sando é um dos principais temas levantados pelas empresas no país. Além de trazer preo-cupações para a população, essa fase econô-mica também gera dúvidas; uma vez que as opiniões dos especialistas sobre o assunto são muito divergentes.

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para superar momentos de crise. As ver-bas reduzidas levam a cortes em mídias que possuem um custo mais elevado - como a televisão - onde é preciso buscar alternativas mais assertivas e que ofere-çam um investimento mais baixo; nesse ponto o digital é imbatível. Por exemplo: o nível de segmentação de uma campanha online é incomparável a outros tipos de mí-dia, além do preço ser mais flexível. No di-gital, a empresa que investe em publicida-de consegue direcionar os seus esforços de divulgação em quem realmente está in-teressado nos seus produtos ou serviços.

É possível identificar o público-alvo e seg-mentar por idade, sexo, hábitos, geoloca-lização, entre outros. O que faz a empresa atingir com maior eficácia o comprador, além de oferecer itens que melhor corres-pondam aos seus gostos e necessidades, aumentando a probabilidade da compra.

O marketing na internet vem revolucionan-do a forma como as empresas divulgam sua marca, conquistam novos clientes e vendem seus produtos. Com uma boa es-tratégia de marketing digital podemos en-contrar de forma mais efetiva o ponto de equilíbrio entre investimento versus ROI. Além disso, a publicidade na internet pode ser mensurada com baixo custo, a maio-ria das campanhas podem ser rastreadas, medidas, testadas e ajustadas no decor-rer do processo. O tempo também é outra vantagem, é relativamente rápido lançar uma campanha e obter resultados quase de imediato.

Alguns tomadores de decisão apontam que investir em publicidade em períodos turbulentos pode fortalecer a marca pe-rante os consumidores, além de ser uma ótima oportunidade de combater a con-corrência. Alguns estudos demonstram

que empresas que realizam cortes brutos em publicidade se prejudicaram na fase da retomada econômica, pois perderam a participação no mercado e demoram mui-to mais tempo para recuperar as vendas e a lucratividade.

Portanto, o corte de gastos que aparenta ser uma estratégia adequada para o mo-mento pode gerar acentuados prejuízos no futuro. As empresas devem ter em mente a constante manutenção ou até mesmo estímulo aos investimentos em marketing digital, uma vez que são estratégias poten-cialmente aptas a acelerar os negócios e garantir bons resultados.

Em contextos econômicos como o atual, ações que proporcionam maior controle e trazem mais retorno merecem seu desta-que; e este é o papel de estratégias digitais bem construídas. Afinal, as empresas não podem descartar a possibilidade de inves-tir em performance que, comprovadamen-te, pode dar o resultado esperado.

Gustavo Morale CEO Media Response Group Brasil

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Por Equipe de Anunciantes da Zanox

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otimização

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otimização

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Os afiliados sempre estão buscando conteúdo único que possa aumentar a lealdade dentro da sua base de usuário. O fato de oferecer códigos de descontos exclusivos é uma forma de manter os seus produtos/serviços numa ótima posição na página web do afiliado. Com esse artigo, res-saltamos algumas considerações para ajudá-lo a montar uma estratégia de distribuição de vou-chers para a sua base de afiliados.

1. ROTAçãO DE VOUCHERS ExCLUSIVOS

Todos os afiliados desejam ter códigos de des-contos exclusivos. Manter uma rotação exclusi-va entre os top afiliados é uma prática adotada pelos anunciantes durante muitos anos. Repre-senta uma das formas mais eficientes para obter a maior exposição da sua oferta exclusiva. Um código de voucher exclusivo é um procedimento que grandes afiliados estão dispostos a colocar em lugares privilegiados nas suas páginas web. É recomendável alternar códigos exclusivos en-tre vários afiliados para obter uma exposição pri-vilegiada dentro de um tempo curto.

2. MInIMIZAR o RISCo

Assumindo que a sua campanha está relaciona-da a objetivos de vendas altas: é recomendável minimizar o risco recebendo a maior parte de or-dens possíveis. Baseado na informação obtida, você pode tomar decisões baseadas em fatos reais em como proceder com a sua campanha.

Use um dos seus top afiliados para disparar o código. Se não estiver performando como es-perado, talvez seja tempo de mudar a oferta. Se estiver funcionando adequadamente, você poderia direcionar a oferta para um target me-nor. FLAVIO: acho que a palavra aqui deveria ser “maior”.

3. TESTE CoM ConDuToRES DE MEnoR voLuME

Vouchers exclusivos podem ser usados para engajar novos condutores de volume. Porém, a exclusividade pode ser difícil para um anuncian-te segurar, pois às vezes comprime as margens de lucro, portanto, é recomendável não recusá--las tão rápido. Antes de testar uma oferta ex-clusiva com um afiliado, primeiro faça um teste com ofertas não-exclusivas com esse público de afiliados. Se eles divulgarem as ofertas não--exclusivas e não existe uma demanda natural, é pouco provável que a sua oferta exclusiva tenha sucesso.

4. EnConTRE PARCEIRoS RELEvAnTES

Se a sua exclusividade se relaciona com produ-tos particulares ou categoria de produtos, então assegure-se de fazê-lo funcionar com um afilia-

do que já está trabalhando com essa proporção significativa de produto/categoria. Oferecer um código de oferta exclusiva de “maçãs” se os usuários estão interessados somente em “pê-ras”, provavelmente não funcionará.

5. PERGUNTE AOS AFILIADOS

Os afiliados sabem quais tipos de ofertas traba-lham melhor entre seu público. Se você for flexí-vel com seus códigos de voucher, pode pergun-tar aos seus afiliados quais tipos de ofertas eles gostariam de ver. Uma variedade de códigos de voucher que satisfaz as demandas de diferentes públicos entre afiliados diferentes, pode ser difí-cil de atingir, porém representa, teoricamente, a melhor estratégia.

6. GANHE A MÁxIMA ATENçãO

É importante alertar o público quando a sua ofer-ta aparecer. Visitantes regulares das páginas de afiliados saberão que a exclusividade está vindo mesmo antes dela ser lançada. É recomendável falar com o afiliado para implementar uma con-tagem regressiva em sua página e dessa forma, anunciar a futura promoção nas redes sociais ou em uma newsletter. Você estará ampliando o periodo de exposição da oferta e fazendo o possível para assegurar alguns dias de sucesso.

7. ESTAbELEçA obJETIvoS REALISTAS

Você provavelmente não entrega objetivos de vendas para os seus afiliados, porém, quando lança uma exclusividade, existe uma ótima ma-neira de garantir a quantidade de ordens que você gostaria de ter além de esclarecer suas expectativas para o afiliado. Se o orçamento o permite e há uma probabilidade de atingir o seu objetivo CPA, segure os seus objetivos de vendas com um bônus e incentive o afiliado a fazer um push da exclusividade o mais forte que puder.

8. FAçA DE UMA OFERTA NãO--ExCLUSIVA,UMA OFERTA ExCLUSIVA

Nem todos os anunciantes têm a oportunidade de forçar um voucher exclusivo. Nesse momen-to, é possível transformar um código de afiliado não exclusivo em um exclusivo simplesmente comunicando antes a um publisher.

Para assegurar o sucesso de uma promoção de voucher, é de muita importância pensar no que poderia acontecer antes, durante e depois do lançamento da campanha. A preparação é chave se você gostaria de aproveitar o máximo que puder dos seus códigos de voucher.

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ImpACTo #AoVIVoEEmCoRES

Por Matthew Drinkwater

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Além de mostrar a inclusão digital pela qual o Brasil está passando, esse fenô-meno aponta para um momento único para os consumidores, que passam de apenas receptores para também produ-tores de conteúdo. E haja conteúdo: no Twitter, por exemplo, são enviados 500 milhões de Tweets por dia no mundo todo.

O vídeo em destaque

Com tanta informação sendo compartilha-da ao mesmo tempo, um olhar diferente pode fazer toda a diferença na hora de se destacar e impactar o público-alvo do seu negócio. A chamada mídia rica, nome dado a todo material que permite a inte-ração do usuário, como fotos e vídeos, é sempre uma aliada para garantir que mais pessoas se engajem com o conteúdo que você publica. Mas, neste ano, um recurso em especial tem se destacado no ambien-te digital: o vídeo.

No Twitter, vimos que 88% dos usuários brasileiros assistem vídeos com frequên-cia, sendo que 49% dizem ainda que twe-etaram ao menos um vídeo nos últimos três meses. O impacto dos vídeos cresce ainda mais quando vemos que 41% tam-bém afirma mostrá-los em suas telas para amigos.

E não é necessário gastar altas quan-

tias para fazer vídeos impactantes. Hoje, existem diversas oportunidades que per-mitem, acima de tudo, inovar e explorar da melhor forma os recursos de cada empresa, independente do tamanho ou verba. Ao utilizar vídeos nativos no Twit-ter, por exemplo, vemos que o número de Retweets cresce 2,8 vezes mais, e as visualizações são multiplicadas por 10.

Diversão é uma das chaves para o sucesso

Para que um vídeo seja impactante, em geral ele precisa ser útil de alguma forma, e uma das maneiras mais eficazes é o en-tretenimento. A Skol (@skol), por exemplo, foi patrocinadora oficial do festival de mú-sica Lollapalooza (@LollapaloozaBr), e du-rante o evento produziu vídeos divertidos com o público, mostrando os passos de dança mais curiosos que eles viram du-rante os shows ou as barbas mais diferen-tes. Isso aumentou o número de respostas e de favoritos nos Tweets que eles envia-ram com os vídeos.

Um levantamento divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em 2013, 31,2 milhões de casas no país possuíam acesso à internet, e 11,5% destes domicílios já se conectavam ex-clusivamente por dispositivos móveis.

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Matthew Drinkwater Diretor de relações com agências do Twitter para a América Latina

cial deste recurso e, durante @LollapaloozaBr, fizeram transmissões ao vivo mostrando as suas ações no evento por meio do Periscope, app lançado pelo Twitter no fim de março.

O Periscope teve mais de 1 milhão de inscri-tos apenas em seus 10 primeiros dias, e ele se tornou uma ótima solução inclusive para as marcas que querem engajar com seus se-guidores sem necessariamente precisar de muito investimento. Basta ter um smartpho-ne ou tablet com iOS para transmitir imagens ao vivo e permitir ao usuário uma experiência completamente nova. Foi o que a rede Gira-ffas (@redegiraffas) fez, ao mostrar como a comida é preparada em seus restaurantes no Dia de Comer Bem.

Novas oportunidades para o seu negócio

Em um contexto em que os brasileiros estão cada vez mais conectados, e onde qualquer um pode criar conteúdo em tempo real, a partir de seus celulares, ganhar destaque é um desafio, mas também uma grande opor-tunidade. Com tantas ferramentas à disposi-ção, basta soltar a criatividade e aproveitar o que de melhor cada uma delas tem a ofere-cer para ganhar impacto e relevância dentro do seu público.

Outro grande exemplo de como optar pelo entretenimento pode ser o caminho para o sucesso é Lucas Rangel, um dos brasilei-ros que tem mais seguidores no Vine, app que permite gravar vídeos de até seis se-gundos, exibidos em loop. Com mais de 1,2 milhão de seguidores, ele tem feito parce-rias com marcas como Gillette (@GilletteBR) e McDonald’s (@McDonalds_BR) para criar vídeos bem-humorados (e populares).

Aproveite os momentos em tempo real

Outro fator fundamental no aumento do im-pacto de um vídeo é o momento em que ele é postado, de forma que ele entre e participe das conversas que estão acontecendo de modo natural. Com a rapidez da internet, as pessoas demandam cada vez mais conte-údo em tempo real. A chance de um vídeo ser retweetado é de quase 100% quan-do ele é postado até cinco minutos após o fato acontecer. Já se a postagem é feita 45 minutos depois, ela cai para apenas 11%. O impacto em tempo real pode ser explorado principalmente com as transmissões ao vivo, que ganharam novo fôlego com o aumento do uso de smartphones. A C&A (@cea_bra-sil) e a Skol (@skol) estão entre as primeiras marcas brasileiras que enxergaram o poten-

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tráFEgo

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Captar leads, concretizar vendas, se tornar referência em determinado assunto... Os ob-jetivos pelos quais você lê essa revista tam-bém é o que nos motiva! Mas além desses temas, gostamos de pensar em uma maneira de construir uma base sólida que possa sus-tentar essas outras intenções. Tendo um site como veículo de atingimento de metas como as citadas inicialmente, o tráfego se mostra essencial, e garantir que esse tráfego seja composto de usuários qualificados, é indis-pensável.

Por isso, listamos aqui algumas dicas e lem-bretes para que você garanta que as pessoas certas estejam acessando seu conteúdo e visualizando seus produtos e/ou serviços. In-dependente de o seu site ser um ecommerce ou ser exclusivamente institucional, vamos re-capitular alguns pontos importantes para am-bas as opções. Vale ressaltar que para pensar em gerar tráfego, é preciso saber com quem você quer falar, ou seja, quem é seu público--alvo. Só assim você saberá criar um planeja-mento e buscar suas metas.

mESCLAR oS InVESTImEnToS

Entre Google Adwords e SEO, escolha os dois. Eles se completam e, só fazendo tes-tes a partir dessas duas ferramentas, você irá descobrir qual é a melhor solução para o seu negócio. É muito válido que estudos de caso possam inspirar você a repetir algu-mas estratégias para o seu trabalho, mas a verdade é que cada empresa e cada pro-duto são únicos. Portanto, encontre a sua própria receita de sucesso – nada será mais proveitoso. Se você está no início, lembre--se de ser cauteloso. Um investimento alto é válido quando você já entendeu o seu público e sabe que esse investimento trará retornos tão altos quanto o valor dedicado a essas estratégias.

Assim como em investimentos feitos em produtos financeiros, o caso do marke-ting de conteúdo e mídia paga é bem semelhante. Ao invés de investir tudo em somente uma das ferramentas, entenda o

Por Ariadne Cercal

GERAnDo TRáfEGo DE quALIDADE pARA SEu SITE

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tráFEgo

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funcionamento das duas e aplique ao seu negócio, considerando o seu planejamen-to. Os resultados sempre servirão como parâmetro para as próximas ações.

não SE ESquEçA DE quEm VoCê já ConquISTou

O melhor usuário é aquele que volta ao seu site por vontade própria, independente de anúncios ou pesquisas. É essa pessoa que irá compartilhar os conteúdos que você cria com sua rede de amigos – mas isso só acontecerá se você se dedicar a suprir as necessidades dele também.

Para isso, vale muito a pena segmentar listas de envio de email marketing, por exemplo. Através desse tipo de ação, você consegue atingir públicos diferentes com estratégias diferentes. As personas às quais você atende exigem diferentes tipos de comunicação, descontos, etc.

Criar um email somente para os usuários que clicaram em determinado produto a partir de um de seus envios, é uma das maneiras deixar a mensagem um pouco mais personalizada. Por mais que essa seja uma ação simples, é a partir daí que você poderá começar a analisar mais sobre sua comunicação, entendendo melhor as necessidades reais de seus clientes – isso evita que você execute ações de marketing e vendas somente baseado no que acha que vai dar certo, ou no que acha que seu cliente espera de você.

O email marketing é uma maneira de con-vidar o usuário a voltar ao seu site, ou seja, é uma segunda visita, o que já a torna mais qualificada.

SobRE AS REDES SoCIAIS

Mais do que contar para seus fãs sobre o

que você considera como sendo uma es-petacular notícia sobre a sua empresa, as redes sociais servem para você nutrir seu público com conteúdo relevante – para eles. Usar as redes sociais com frequência é uma ótima maneira de garantir mais trá-fego qualificado para o seu site (inclusive quando falamos de mobile, já que o Face-book já é responsivo, ou seja, a parte dele já foi feita).

A sua parte é garantir que o que você com-partilha em suas redes sociais irá despertar em seu cliente a vontade de acessar seu site. Perceba, através do comportamento de sua rede de fãs e seguidores em redes sociais, quais são os assuntos que geram mais engajamento, qual é a principal moti-vação das pessoas que acompanham seu conteúdo diariamente, e a partir de análi-ses como essas, invista em sempre renovar suas estratégias para, além de atrair mais tráfego para seu site, garantir que essas pessoas que chegam até seu site encon-trem o que buscam. Isso tudo é essencial, mas necessário de ser relembrado.

A rotina faz com que muitas vezes, o pla-no estratégico não seja revisitado com a frequência com a qual deveria ser feito. Lembrar-se o motivo pelo qual você está fazendo o que faz diariamente é uma das principais maneiras de alcançar uma meta, analisar resultados, e por fim, de fato ser responsável por construir as melhores solu-ções e retornos de investimento para o seu negócio ou para empresa em qual você tra-balha. Mãos à obra!

Ariadne Cercal Analista de Marketing Digital na Kinghost

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IBM, o logo IBM, ibm.com e Made with IBM são marcas registradas e de titularidade da International Business Machines Corporation em diversos países em todo o mundo. Uma lista atualizada das marcas registradas e de titularidade da IBM está disponível na internet, em www.ibm.com/trademark. ©International Business Machines Corp. 2015.

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ofERECImEnTo

Baidu Inc. é o principal provedor de pesquisas na internet em língua chinesa e o segundo maior serviço global de buscas do mundo. Fun-dado em 2000, tem suas ações listadas na NASDAQ desde 2005. No Brasil, o Baidu Search - http://www.baidu.com.br/ - chega para se tornar uma alternativa para o mercado de internet.

Na IBM, mantemos a liderança em criação, desenvolvimento e ma-nufatura das mais avançadas tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica. E nossa rede mundial de soluções e serviços profissionais IBM traduz estas avan-çadas tecnologias em negócios para os nossos clientes.

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamen-to de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, institui-ções, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter.

SITE: global.baidu.com/?lang=pt E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 2638-3176

SITE: www.ibm.com/br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3581-7648

SITE: www.twitter.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3033-2900

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AfILIADoS

A zanox é a Rede de Publicidade de Performance líder na Brasil e na Europa. Juntos com as nossas parceiras, Affliate Window e eprofes-sional, contamos com mais de 4.300 anunciantes internacionais no marketing efetivo de produtos e serviços na internet. O crescimento positivo constante da empresa é baseado em um modelo de negó-cios focado na inovação, tecnologia avançada e serviço de qualida-de.

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A WebStorm Internet é uma empresa completa no que se refere a so-luções de Comércio Eletrônico. É uma das referências no mercado, com mais de 250 clientes ativos. Com diferenciais no mercado, como plataforma de e-commerce 100% customizável; design e arquitetura da informação; integração com diversos ERPs; acesso mobile – ho-mologado na AppleStore; SEO; plano de negócios sob medida; e soluções customizadas.

Com 18 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e pos-sui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil.

Criamos, desenvolvemos e comercializamos soluções SAAS (softwa-re como serviço: o IAGENTEmail e o IAGENTEsms) e HAAS (har-dware como serviço) bem como serviços agregados para o mercado corporativo. Possuímos infra-estrutura própria, oferecendo soluções de comunicação multi-plataforma de ponta, com alto nível de servi-ços, atendendo as expectativas de nossos clientes em ter somente um parceiro.

SITE: www.vitrio.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 4106-3925

SITE: www.webstorm.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 41 3022-0029

SITE: www.dinamize.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 4007-1251

SITE: www.iagente.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 51 3086-0262

E-mAIL mARKETInG

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A Live Target traz o E-Mail Retargeting, solução que possibilita reim-pactar o consumidor que abandona o site da loja antes de realizar qualquer cadastro ou compra. A ferramenta identifica os usuários e seus interesses de navegação utilizando a inteligência própria base-ada em behaviour, depois automaticamente envia um e-mail com as melhores ofertas da loja anunciante. E o melhor de tudo: para ende-reços de e-mail que o lojista não possui em sua própria base.

As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e pro-cessos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais co-nectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melho-ria no uso da tecnologia.

O Scup é a ferramenta líder em monitoramento, gestão e análise de mídias sociais. Há 5 anos em atuação, o Scup está presente em três continentes e atende uma em cada quatro das 100 maiores e melhores empresas da revista Exame, tendo mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. É a única tecnologia na América Latina certificada pelo Twitter e pelo Facebook.

ChannelAdvisor (NYSE: ECOM) é um fornecedor líder de soluções de comércio eletrônico baseadas na nuvem que permitem aos varejistas e fabricantes que integrem, gerenciem e otimizem suas vendas atra-vés de centenas de canais on-line. Através de automação, análise e otimização, nossos clientes podem aproveitar de um único feed para listar e anunciar de forma mais eficiente os seus produtos on-line.

SITE: www.live-target.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 4305-0355

SITE: www.plusdigitalinstitute.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 2626-7057

SITE: www.scupcom E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3509-1267

SITE: www.channeladvisor.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3818-8981

monIToRAmEnTo E míDIAS SoCIAIS

TECnoLoGIA pARA mARKETInG E pERfoRmAnCE

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A Convert.Rocks é uma empresa que nasceu para ajudar o mercado varejista a vender de forma mais saudável, pensando em ROI aplica-dos às ações de marketing, de verdade. Preparando o mercado para atender os clientes de maneira customizada, garantindo que o cliente final, receba a mensagem adequada para este, e nenhum outro. Nós convertemos e aumentamos sua margem. Convert.Rocks!

A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing programáti-co. A plataforma integrada de marketing digital e mobile permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, en-tregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross--channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção de Edmardo Galli, pioneiro da internet no país.

A Maple Brasil oferece soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação, para presença on-line efetiva nas redes sociais Fa-cebook, YouTube, Google, Twitter, além de serviços de geração de leads. Para tanto, utiliza tecnologias proprietárias avançadas e sob medida, com algoritmos complexos, gerenciamento de performance, equipe especializada, tudo em tempo real com Painel de controle e CRM.

O Grupo Media Response é formado por cinco empresas que tra-balham de forma segmentada para as principais agências de comu-nicação e anunciantes da América Latina, simplificando a execução de mídia e operação de projetos digitais: HOTWords / Contextual Display, WEBZODES / Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target / Data Driven Advertising, CanalMail / Email Marketing Leader e Effi-cient Mobile / Data Driven Mobile Advertising.

SITE: www.convert.rocks E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 5185-2800

SITE: www.ignitionone.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3588-4005

SITE: www.maplebrasil.com E-MAIL: [email protected], [email protected] TELEFonE: 11 99529-8866 | 11 97462-6112

SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3178-2500

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SITES E hoSpEDAGEm

A Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para a sua agên-cia. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco.

SITE: www.apiki.com E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 33 3278-1002

A KingHost é uma das maiores empresas de hospedagem de sites do país. São mais de 270 mil sites, em 3 Data Centers no Brasil. Oferece os serviços de hospedagem compartilhada e soluções cor-porativas, incluindo cloud computing e servidores dedicados. Para seus clientes irem além, possui soluções de marketing digital como e-mail marketing e anúncios online, soluções de segurança, backup e streaming.

É a empresa de hospedagem, serviços web e cloud computing do Grupo UOL. Criado em 2008, o UOL HOST é um dos principais players do mercado de hosting e oferece soluções como Registro de Domínios, Hospedagem de Sites, Loja Virtual, Cloud e E-mail Ma-rketing, contando com a confiabilidade de uma moderna infraestru-tura de TI, composta por uma das maiores redes de Data Center da América Latina.

A BEATS BRASIL cria, planeja e implementa eventos para empresas em todo Brasil. Desde pequenos eventos de relacionamento, con-venções de vendas até grandes congressos e seminários, sempre com foco em inovação e resultados. Nos últimos 5 anos, já foram realizados mais de 500 eventos para clientes como Google, Sales-force, Exacttarget, UOL, Grupo Abril, Valor Econômico, entre outros importantes eventos voltados para promover o empreendedorismo.

SITE: www.kinghost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 4003-5464 (capitais e regiões metropolitanas) 0800-881-5464 (interior)

SITE: www.uolhost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3038 8961

SITE: www.beatsbrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 5095-1155

pRoDução E EVEnToS

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VíDEoS pARA wEb

A Putz Filmes é uma empresa especialista na criação de vídeos para internet, focada em solucionar problemas de comunicação. Buscan-do oferecer as melhores soluções em vídeo, a Putz estuda e entende o seu negócio. Há pouco mais de dois anos no mercado, a produtora já atende clientes em todo o Brasil e também no exterior.

SITE: www.putzfilmes.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 33 3021-3577

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conte-údo relevante e de qualidade.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para ser uma voz no setor de e-commerce e negócios digitais, con-tribuindo com seu crescimento no país. A ABComm reúne mais de 5 mil representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços, atuan-do frente à criação e revisão de políticas públicas e capacitação de profissionais para o setor. A entidade sem fins lucrativos conta com diretorias regionais e temáticas.

A ABRADi – Associação Brasileira de Agentes Digitais – é uma enti-dade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas prestadoras de serviços digitais no Brasil. A entidade reúne cerca de 700 empresas, presentes em mais de doze estados. É a voz das agências e agentes do segmento, atuando em âmbito privado e público para promover as melhores práticas do mercado.

SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3653-6426

SITE: www.abcomm.org E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3285-4276

SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 3034-4668

ASSoCIAçÕES Do SEToR

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O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing.

A DEMO (www.demo.com ) é a mais importante Conferência de geração de negócios entre Startups e Investidores, com foco em inovação e empreendedorismo do Vale do Silício / Ca – EUA há 25 anos. É uma plataforma para anunciar tendências, novas tecnologias emergentes e um ponto de encontro entre empreendedores e inves-tidores. Além dos EUA a Conferência acontece também no Brasil, Ásia, África e Europa.

O IAB Brasil é uma entidade que tem como missão desenvolver o mercado de mídia interativa no País e incentivar a criação de normas e padrões para o planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de mensagens comerciais. Também promove o inter-câmbio de experiências e conhecimentos técnicos por meio de cur-sos, eventos, artigos e pesquisas, cujos resultados são de interesse do mercado.

WebCongress é um evento de Marketing Digital que abrange inova-ções e que acontece na Europa e América Latina.

SITE: www.cidademarketing.com.br E-MAIL: [email protected]

SITE: www.demobrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 5095-1155

SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: [email protected] TELEFonE: 11 2533-6108

SITE: www.webcongress.com E-MAIL: [email protected]

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