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Edição 24 Ano IV Jan/Fev 2015

Revista Edição 24

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A Revista de negócios da Bahia

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Page 1: Revista Edição 24

Edição 24Ano IVJan/Fev 2015

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Page 4: Revista Edição 24

4 Primeira Página

Caro Leitor,

Nossa primeira edição do ano está muito especial, a começar pela entrevista exclusiva com o novo governador do estado, Rui Costa, abordando perspectivas para a economia baiana em 2015, principais desafios, estratégias para atração de novos in-vestimentos, obras de infraestrutura e muito mais.

E já que a cada dois anos novos nomes são alavancados ao po-der, alguns conseguem nele permanecer e outros tantos seguem diferentes caminhos, resta-nos avaliar se as promessas feitas durante a campanha eleitoral foram ou vêm sendo cumpridas. Nesta edição apresentamos um balanço da gestão Jaques Wag-ner e também dos dois primeiros anos de ACM Neto à frente da Prefeitura de Salvador. Será que eles cumpriram tudo o que prometeram? Leia a nossa reportagem e descubra.

Uma das promessas de ACM Neto, já sabemos, está se concre-tizando: a reorganização do sistema de transporte público da cidade. Fique por dentro do assunto com as matérias sobre o novo sistema de ônibus e a reforma da Estação da Lapa.

Como estamos no verão, não poderíamos deixar de falar sobre turismo, e o ano de 2015 começa com uma nova associação atuando no setor, a Salvador Destination, que reúne 21 hotéis e duas empresas baianas voltadas para a captação de eventos na cidade. O grupo é uma “dissidência” do Convention Bureau e já está dando o que falar. Nossa equipe conversou com o presidente, Paulo Gaudenzi, a fim de conhecer as propostas da entidade.

Para completar esta edição, saiba mais sobre novas formas e ferramentas de atendimento ao cliente, oportunidades de ne-gócios e legislação. Tudo para você começar o ano bem infor-mado.

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

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5Primeira Página

14 40

08

Novas concessionáriasassumem ônibus deSalvador em 2015

Líderes de oposição avaliam gestões de Wagner e Neto

Rui Costa fala sobreeleições e perspectivas para seu mandato

SUMÁRIO

Estação da Lapa: reformas devem iniciar no primeiro semestre de 2015

4228 Audiovisual: setor fatura R$ 43 bilhões por ano e gera 230 mil empregos

Finanças domésticas geram brigas entre 16,7% dos casaisbrasileiros

2218 Pesquisa revela importância dopós-venda ao comprar eletrônicos

24 Justiça do Trabalho: aprenda a evitar dores de cabeça com os empregados

Bahia receberáinvestimentos de R$ 3,4 bilhões em energia eólica

26

Page 6: Revista Edição 24

6 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida aos meios empresarial e industrial

do estado da Bahia e de Sergipe.

Ano IV, Nº 24 | janei ro / feverei ro | 2015

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERAlexandre Takei (DRT/BA2955)

PROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaCAPA

Clito JuniorREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393)DEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: abril 2015Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie e-mail com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3121-7967 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 7: Revista Edição 24

7Primeira Página

BRASIL | CURTAS ONLINE

Brasil sedia ConlatingrafAté outubro de 2015, a Confedera-

ção Latino-Americana da Indús-

tria Gráfica (Conlatingraf) terá

como sede o Brasil. A entidade

congrega instituições representa-

tivas do setor gráfico no bloco e

funciona em sistema de rodízio: a

cada ano, instala-se em um país e

atua sob a gestão de um dirigen-

te local. Na gestão brasileira, a

presidência caberá ao empresário

Fabio Arruda Mortara, vice-pre-

sidente da Associação Brasileira

da Indústria Gráfica (Abigraf)

e presidente do Sindicato das

Indústrias Gráficas no Estado de

São Paulo (Sindigraf-SP).

Serviços em altaA Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) apurou que a receita nominal do setor de serviços apresentou no mês de outubro de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior, crescimento de 7,5%, fazendo o indicador anual acumular 5% de expansão. De acordo com as informações divulgadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), em 12 meses, o incremento acumulado é de 4,9%.

Turismo em baixaPara quase metade das agências

de turismo e operadoras

turísticas do Brasil (41,2%),

a movimentação de viajantes

deve ser em média 28,1% menor

neste verão, em comparação com

o desempenho da temporada

passada. A previsão é do

Instituto de Pesquisas, Estudos

e Capacitação em Turismo

(Ipeturis), feita a pedido do

Sindicato das Empresas de

Turismo no Estado de São Paulo

(Sindetur-SP).

Terminal movimentadoAs movimentações de cabotagem e exportação foram destaque no

terceiro trimestre no Terminal de Contêineres de Salvador, operado

pelo Grupo Wilson Sons. Os volumes cresceram 45% na cabotagem

e 12% na exportação, comparativamente ao mesmo período de 2013,

impulsionados pela movimentação de produtos químicos, siderúrgicos

e metalúrgicos, construção civil e celulose.

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

Mande suas sugestões e comentários para [email protected]

revistaprimeirapagina

@rprimeirapagina

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MManaus é o principal destinoManaus se consolidou como

principal destino do fluxo de

cargas transportadas via cabota-

gem com Salvador, registrando

um aumento de mais de 140%

no total movimentado entre julho

e setembro de 2014, em compa-

ração com o mesmo intervalo do

ano passado. O Tecon Salvador

também voltou a observar o cres-

cimento dos volumes de exporta-

ções no trimestre, especialmente

de cargas para o Golfo do México

(com crescimento de 73%) e o

Extremo Oriente (incremento de

quase 55%).

Page 8: Revista Edição 24

8 Primeira Página

ENTREVISTA

Governador Rui Costa fala sobre perspectivas para o seu mandato

Oito anos após a chegada do PT ao Palácio de Ondina, a história se repete: Rui Costa, que iniciou a campanha ao governo da Bahia apontado pelas pesquisas como um “azarão”, sur-preendeu e foi eleito governador ainda no primeiro turno, com 54,53% dos votos. Soteropo-litano do bairro da Liberdade, o novo governador é graduado em economia pela UFBA e foi um dos fundadores do PT na Bahia. Participou dos dois mandatos de Wagner à frente das secretarias de Relações Institucionais e da Casa Civil. Foi eleito vereador em 2000 e 2004 e deputado federal em 2010. Às vésperas de iniciar o mandato, Rui Costa concedeu esta entre-vista exclusiva à Primeira Página para falar sobre as perspectivas e os desafios da economia baiana nos próximos quatro anos.

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De acordo com o governador eleito, um dos desafios para a Bahia é criar um ambiente propício a novos investimentos

Page 9: Revista Edição 24

9Primeira Página

Primeira Página – O Bra-sil atravessou um período econômico de cautela em 2014, marcado por dois tri-mestres consecutivos de retração do PIB, considera-do por muitos economistas uma recessão técnica. De que modo a Bahia irá supe-rar esse momento a partir de 2015?Rui Costa – O ano de 2014 não foi

muito favorável, quando anali-

samos o desempenho econômico

brasileiro, e essa situação também

foi transmitida para a economia

baiana, porém, com menor inten-

sidade, haja vista que no mesmo

período tivemos um crescimento

do PIB próximo de 1,5% em cada

trimestre. Um setor específico

sentiu fortemente os impactos do

baixo desempenho da economia

brasileira: a indústria. Ao longo do

ano, a indústria foi acumulando

taxas de crescimento negativas,

influenciadas, sobretudo, pela

queda na produção de automó-

veis, fato que vem ocorrendo em

praticamente todos os estados que

possuem plantas automotivas.

Neste sentido, a expectativa para

a economia baiana em 2015 é de

que haja recuperação da produção

industrial, particularmente dos

segmentos que registraram baixa

dinâmica em 2014 – automóveis,

bebidas, informática. Para além

disso, uma série de investimentos

iniciados em 2012, 2013 e 2014 co-

meçam a entrar em operação ou

mesmo a se consolidar na matriz

produtiva baiana, contribuindo

para um maior dinamismo do se-

tor já em 2015. Quanto aos demais

setores – agropecuária e serviços

–, a expectativa é de que mante-

nham a trajetória de expansão

registrada em 2014 e, assim, con-

tribuam positivamente para que a

economia baiana supere os mo-

mentos de instabilidade registra-

dos no ano passado.

PP – Do ponto de vista eco-nômico, quais os grandes desafios para a Bahia nos próximos anos?RC – Nos próximos anos, o desafio

consiste em, além de propiciar um

ambiente atrativo para a imple-

mentação de novos investimentos

produtivos, fazer com que a eco-

nomia baiana ganhe maior desta-

que na geração de riquezas dentro

do País. Esse ambiente propício

já vem sendo construído a partir

de projetos que favorecem não

somente a produção de riquezas,

mas também o escoamento dessas

riquezas.

PP – E como o senhor en-xerga o cenário econômi-co da Bahia para a atração de novos investimentos na indústria, nos próximos anos?RC – A Bahia está se preparando

para dar um salto em termos de

infraestrutura logística. Estão em

execução a Ferrovia de Integração

Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul;

a duplicação da BR 101 e da BR

116; vamos reformar aeroportos

regionais e, com isso, criar as con-

dições necessárias para o estado

continuar atraindo investimentos.

A expectativa para a economia baiana em 2015 é de que haja recuperação da produção industrial

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Rui Costa durante a cerimômia de posse na Assembleia Legislativa da Bahia

Page 10: Revista Edição 24

10 Primeira Página

Nós vamos ampliar ainda mais a

criação de cursos técnicos no esta-

do, que ao lado das universidades

federais criadas estão qualificando

nossa mão de obra. Também está

prevista a criação de polos regio-

nais de desenvolvimento, que re-

ceberão investimentos no intuito

de aproveitar as potencialidades

econômicas, a fim de atrair indús-

trias e novos negócios, levando

emprego e renda para o interior

do estado.

PP – No seu discurso de vitória, o senhor disse que pretende tornar o estado mais competitivo, não atra-vés da guerra fiscal e sim da infraestrutura e da lo-gística. Quais são os princi-pais gargalos logísticos do estado?RC – O nosso estado ficou anos

sem receber investimentos em

infraestrutura, nenhum projeto

importante foi apresentado ou le-

vado adiante. Wagner encontrou

as gavetas vazias e foi preciso

um grande esforço para tirar esse

atraso. Desse trabalho, temos a

FIOL, o Porto Sul, o novo aero-

porto de Ilhéus, a Via Expressa ao

Porto de Salvador, a duplicação

CIA-Aeroporto, o anel viário de

Feira de Santana e a recuperação

de oito mil quilômetros de estra-

das. E precisamos fazer muito

mais para que a Bahia conquiste

novos investimentos e oportunida-

des, que só virão com uma forte

infraestrutura logística.

PP – E quais obras de infra-estrutura marcarão seu go-verno para solucionar tais gargalos?RC – Vamos concluir as grandes

obras que estão em andamento e

buscar novos investimentos em

infraestrutura. Destacaria ações de

fortalecimento da aviação regio-

nal, com a reforma e ampliação de

20 aeroportos pelo estado, a trans-

formação do aeroporto de Feira

num grande centro de cargas, a

conclusão da FIOL e do Porto Sul,

que serão um canal de exportação,

e vamos trabalhar para viabilizar a

Ponte Salvador-Itaparica.

PP – O prefeito de Salvador, ACM Neto, foi uma figura de peso na campanha de oposição para as eleições de 2014. Os últimos meses também foram marcados por impasses entre o gover-no estadual e o municipal, a exemplo das questões re-lativas à tarifa do metrô e à licitação das linhas de ôni-bus da cidade. Como será o diálogo com a gestão mu-nicipal, nos próximos dois anos?RC – Eu nasci em Salvador, tenho

um carinho enorme por minha

cidade. Wagner foi o governador

que mais trouxe obras para a nos-

sa capital – só em mobilidade ur-

bana, os investimentos chegam a

um total de R$ 8 bilhões – e eu

vou continuar trabalhando para

modernizar a capital do estado.

Para isso, vamos manter um diá-

logo profissional com a gestão do

município.

PP – Quais foram os maio-res acertos dos oito anos de Jaques Wagner à frente do Governo da Bahia?

Vamos concluir as grandes obras

que estão em andamento e buscar novos

investimentos em infraestrutura

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Governador Rui Costa e o ministro da Defesa e ex-governador, Jaques Wagner

Page 11: Revista Edição 24

11Primeira Página

RC – Eu apontaria a mudança na

relação política com as prefeituras,

que passaram a ser ouvidas e res-

peitadas em suas demandas. Tam-

bém destacaria, além das grandes

obras de infraestrutura que já citei,

os cinco hospitais, entre eles o do

Subúrbio, reconhecido internacio-

nalmente pela inovação na gestão

e qualidade do serviço prestado à

população. Outro ponto extrema-

mente importante foi a luta em-

preendida pelo governo para tra-

zer novas universidades federais

para o estado. É preciso lembrar

que a Bahia passou 200 anos com

apenas uma universidade e que

em apenas oito anos conseguimos

trazer mais cinco universidades

públicas.

PP – E quais foram as suas principais marcas no gover-no Wagner, principalmente à frente da Casa Civil?RC – A Casa Civil teve um papel

importante no governo Wagner,

coordenando os principais proje-

tos, os projetos estratégicos para

o avanço da Bahia. Em relação

às obras, destaco a retomada do

metrô de Salvador, que era piada

nacional. Depois de 11 anos para-

do nas mãos da prefeitura, conse-

guimos trazê-lo para a gestão es-

A minha percepção sempre foi de que o movimento de

ascensão era bem maior do que o demostrado nas

pesquisas

tadual e fazê-lo rodar em menos

de um ano. Trabalhamos bastante

para obter as licenças necessárias

à construção do Porto Sul, que se

tornará realidade nos próximos

anos. Apesar de ser executada pelo

governo federal, a FIOL sempre foi

uma obra acompanhada de perto

na Casa Civil – são mais de dez

mil trabalhadores empregados.

No período da minha gestão, a

Bahia enfrentou uma das piores

secas já vistas em sua história, e

fomos os responsáveis pelas ações

emergenciais e estruturantes para

amenizar os seus efeitos. Antes

disso, desempenhei a missão à

frente da Secretaria de Relações

Institucionais, no primeiro man-

dato de Wagner, que montou na

Assembleia a base de sustentação

do governo. As experiências con-

tribuíram significativamente para

que conhecesse mais a Bahia, es-

tudasse o estado de ponta a ponta.

PP – Quais setores da eco-nomia deverão impulsio-

nar a geração de emprego e renda na Bahia pelos próxi-mos anos?RC – De acordo com estudo ela-

borado pela Superintendência

de Estudos Econômicos e Sociais

(SEI), os investimentos previstos

para a Bahia até 2016 têm o poder

de impulsionar grandes setores de

nossa economia. São investimen-

tos que superam R$ 50 bilhões

para os próximos anos, segundo

protocolos de intenção de inves-

timentos da SICM, com potencial

de criar até 150 mil novos postos

de trabalho na economia baia-

na. Obras como a FIOL, a Ponte

Salvador-Itaparica, investimentos

em mineração, no parque eólico,

dentre outros, têm uma forte re-

lação com a criação de empregos

no setor de transporte, logística e

armazenagem.

PP – O senhor iniciou a campanha em terceiro lu-gar, com 8% das intenções de voto na pesquisa do IBOPE, e venceu a eleição

Transmissão de cargo de Jaques Wagner para Rui Costa

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Page 12: Revista Edição 24

12 Primeira Página

no primeiro turno, com 54,53% dos votos. Em sua opinião, houve uma esca-lada durante a campanha ou as pesquisas em algum momento não refletiram a realidade?RC – Quando iniciamos a campa-

nha, meu nome apresentava um

percentual de desconhecimento

muito alto, acima de 90%. No

decorrer da corrida eleitoral, a po-

pulação foi conhecendo os nossos

programas, eu diria que também

conheceu mais “de perto” as rea-

lizações do governo Wagner. Isso

foi feito, com mais expressividade,

a partir do início do horário elei-

toral, quando fomos dando saltos

mais expressivos na disputa.

A minha percepção sempre foi de

que o movimento de ascensão era

bem maior do que o demostrado

nas pesquisas. Para mim, as pes-

quisas divulgadas não refletiam o

que eu vivenciava nas ruas. Não

havia como o meu principal ad-

versário ter acima de 40%. Se isso

fosse realidade, seria visível nas

nossas caminhadas pelos quatro

cantos da Bahia. Nós reunimos

multidões nos nossos eventos e fo-

mos calorosamente recebidos pelo

povo baiano. Por isso, não tive dú-

vidas de que ganharíamos a eleição

no primeiro turno, diferentemente

do que os institutos afirmavam até

a reta final da campanha.

PP – Durante a campanha, o senhor foi acusado em uma reportagem da revista Veja de ser beneficiado em um esquema de desvio de dinheiro da ONG Instituto Brasil. Na época, o senhor afirmou que acionaria judi-cialmente a publicação. O que foi feito a respeito, até o momento?RC – Exatamente o que eu disse

que faria: entrei com represen-

tação no Ministério Público para

acionar criminalmente a revista e

os envolvidos na formulação da

reportagem, e na justiça pedi di-

reito de resposta e também indeni-

zação por danos morais, em razão

do conteúdo calunioso da matéria

veiculada. Ganhei direito de res-

posta. O juiz relator Márcio Braga,

do TRE/BA, reconheceu que hou-

ve ataque à minha honra na repor-

tagem, sem a devida apuração dos

fatos por parte do repórter.

A revista recorreu ao TSE e hoje

o processo está com a execução

da decisão suspensa, mas não

vou desistir. O Ministério Público

emitiu certidão informando que o

meu nome nem sequer foi citado

em quatro anos de investigação

do processo relacionado a Dalva

Sele e ao Instituto Brasil. O meu

legado é a minha história de vida

e não vou permitir que tentem

denegri-la. Os processos seguem e

desejo um resultado rápido, acom-

panhado apenas da absoluta ver-

dade.

Ganhei direito de resposta em que o juiz relator Márcio

Braga, do TRE/BA, reconheceu

que houve ataque à minha honra na reportagem, sem a devida apuração

dos fatos por parte do repórter

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Cerimônia de posse do governador Rui Costa

Page 13: Revista Edição 24

13Primeira Página

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Page 14: Revista Edição 24

14 Primeira Página

BALANÇO

O que nossos governantes prometeram e não cumpriram?

O período eleitoral sempre é marcado por promessas de campanha que abordam as deman-das mais urgentes da sociedade, com o objetivo de conquistar votos. Promessas, aliás, que nem sempre sobrevivem ao tempo. Passado o segundo mandato de Jaques Wagner à frente do governo da Bahia e os dois primeiros anos da gestão de ACM Neto na prefeitura de Salva-dora, a Primeira Página conversou com os representantes da oposição nas esferas municipal e estadual, a fim de saber o que ficou faltando em ambos os mandatos.

O atraso no cronograma de obras como a Ferrovia Oeste-Leste foi um dos alvos de críticas dos opositores de Wagner

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Page 15: Revista Edição 24

15Primeira Página

Para o líder da oposição na As-

sembleia Legislativa do Estado,

Elmar Nascimento (DEM), a prin-

cipal promessa que deixou de ser

cumprida por Wagner foi a de le-

var água para o semiárido baiano.

A maior crítica do parlamentar,

nesse aspecto, diz respeito à não

realização da transposição do Eixo

Sul do Rio São Francisco. Nasci-

mento também não poupa o pro-

jeto Água para Todos, que consis-

tiu na construção de cisternas na

região. “As cisternas funcionam se

houver chuva e servem apenas ao

consumo humano. Não possibili-

tam iniciar um processo produti-

vo, que gere meios de subsistência

para a população. A transposição

do São Francisco seria uma solu-

ção mais definitiva para a questão

da seca, mas está atrasada há anos

e sem perspectiva de conclusão”,

afirma o deputado estadual.

Obras de infraestruturaO deputado do DEM também cri-

tica o andamento do projeto da

Ponte Salvador-Itaparica, cujo

edital de licitação deveria ter sido

lançado ainda no governo de Ja-

ques Wagner. Segundo Nascimen-

to, a ponte não tem sequer projeto

executivo, estudo de viabilidade

econômica e de impacto ambien-

tal. “Sem essas etapas é impossí-

vel lançar um edital de licitação,

fica tudo apenas no plano da von-

tade e do sonho, mas, principal-

mente, como um governo pode

lançar o edital de uma obra que

ele não tem recursos para realizar?

O governador fala que o estado

arcaria com metade da obra e a

outra metade viria da iniciativa

privada, mas não explica como se

daria essa parceria público-priva-

da (PPP) e nem de onde viriam

os recursos da parte do estado”,

acrescenta.

O atraso no cronograma de obras

com recursos do governo federal,

como a Ferrovia de Integração

Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul,

também é alvo do líder da opo-

sição na Câmara dos Deputados.

Nascimento acusa o governa-

dor de propagandear essas obras

como suas, embora elas não rece-

bam recursos do estado. “O gover-

nador tem usufruído do bônus da

execução de obras importantes e

nós temos dificuldade de cobrar o

fato de elas não terem sido reali-

zadas, por se tratarem de obras do

governo federal. Ao longo da cam-

panha, ele não fez nenhuma pro-

messa que poderia ser cobrada do

ponto de vista da execução orça-

mentária, até porque o Estado da

Bahia se encontra com as finanças

muito combalidas”, afirma.

Críticas a ACM NetoApós completar seu segundo ano

à frente da Prefeitura, ACM Neto

também não escapa às críticas de

seus opositores. Para o líder da mi-

noria na Câmara dos Vereadores,

Gilmar Santiago (PT), um dos des-

taques negativos da gestão muni-

cipal é a educação, avaliada por

ele como “de péssima qualidade”.

Entre as promessas de campanha

de ACM Neto neste quesito estão

a implantação do Programa Aluno

em Tempo Integral e a construção

de creches. “Mesmo dispondo de

recursos federais para a educa-

ção, passados dois anos, o prefei-

to construiu apenas duas creches.

Também houve muita propagan-

da, na época da campanha, relati-

vamente à educação em tempo in-

tegral, área em que, infelizmente,

não houve avanços”, afirma.

A saúde pública foi outro alvo de

Santiago, que afirma que as úni-

cas Unidades de Pronto Atendi-

mento (UPA) inauguradas durante

a gestão de ACM Neto são obras

O governador tem usufruído do bônus da

execução de obras importantes e nós temos dificuldade de cobrar o fato de elas não terem sido realizadas, por se tratarem de obras do governo federal

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O deputado estadual Elmar Nascimento (DEM) é líder da oposição naAssembleia Legislativa da Bahia

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16 Primeira Página

iniciadas no segundo manda-

to do ex-prefeito João Henrique.

O vereador ressalta ainda o fato

de Salvador ser uma das capitais

brasileiras com menor percentual

de cobertura na atenção básica.

A meta da Prefeitura é entregar

a gestão municipal com 50% de

cobertura. “A Prefeitura afirma

ter chegado a 30% de cobertura

nesses dois anos, mas eu questio-

no esse número e creio que não

chegue a 20%. Os recursos des-

tinados a Salvador são mais re-

passados para clínicas privadas e

hospitais que têm convênio com

o SUS do que para a atenção bási-

ca”, declara.

Outra promessa de ACM Neto

atacada pelo líder da oposição

são as prefeituras-bairro, criadas

com o propósito de descentralizar

uma série de serviços prestados à

população. Segundo o vereador,

as quatro prefeituras existentes

funcionam de maneira precária e

não possuem a estrutura necessá-

ria para atender os cidadãos nos

serviços públicos mais elemen-

tares. “A ideia é que o morador

de um bairro distante não preci-

se se deslocar para as sedes dos

órgãos da Prefeitura, que ficam

localizadas no centro da cidade,

para resolver seus problemas com

transporte, limpeza urbana e ilu-

minação, mas temos observado

que elas servem muito mais ao

atendimento das reivindicações

de vereadores da base aliada do

que à população”, acusa.

Prefeitura e Governo se calamApós conversar com o deputado

estadual Elmar Nascimento e o

vereador Gilmar Santiago, a re-

vista Primeira Página procurou

o Governo da Bahia e a Prefeitu-

ra de Salvador, por meio de suas

assessorias de imprensa, na ten-

tativa de ouvir as explicações dos

gestores sobre as promessas não

cumpridas. Nem a Prefeitura nem

o Governo se pronunciaram até o

fechamento desta edição.

Gilmar Santiago (PT) lidera a minoria na Câmara dos Vereadores de Salvador

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Segundo Santiago, as prefeituras-bairro já existentes operam em condições precárias

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17Primeira Página

INOVAÇÃO

Aplicativo acaba com a espera nos Serviços de Atendimento ao Cliente

A fim de transformar e facilitar o

relacionamento entre consumido-

res e empresas, o aplicativo “Me

Atende”, primeiro contact center

via aplicativo móvel do País, che-

ga ao mercado. Gratuito, o app

permite que o cliente solicite o

contato da companhia com a qual

precisa falar e receba o retorno à

sua solicitação sem precisar pas-

sar por filas de espera, navegação

em URA (atendimento eletrônico)

e sem arcar com qualquer custo de

ligação telefônica.

Compatível com os sistemas ope-

racionais iOS e Android, o apli-

cativo funciona de forma sim-

ples: o consumidor o acessa em

seu smartphone, seleciona uma

empresa e informa o motivo do

contato. Alguns minutos depois,

o cliente recebe uma chamada de

um agente da empresa para tratar

da sua solicitação.

De acordo com o fundador e di-

retor executivo da “Me Atende”,

Leduar Staniscia, a chegada do

aplicativo pode ser uma das

maneiras de melhorar o atendi-

mento ao consumidor no Brasil,

já que seu uso traz vantagens

para consumidores e empresas.

“Quando uma empresa recebe a

chamada de um consumidor via

0800 ou 4004, isso representa

custo. Quando o consumidor liga

e fica esperando para falar, tem-

-se desperdício de tempo para o

cliente e de dinheiro para a em-

presa”, destaca.

O “Me Atende” já está integrado

a algumas grandes empresas do

Brasil, como Tam, Casas Bahia e

Itaú. Além da economia de tempo

e dinheiro, o serviço poupa o con-

sumidor de baixar um aplicativo

para cada marca que deseja aten-

dimento no Brasil, já que em um

único app é possível estabelecer

contato e esclarecer dúvidas sobre

diversas empresas.

“Da mesma forma que aplicati-

vos mudaram a maneira como as

pessoas chamam táxis ou buscam

localizações, acabando com os

antigos formatos, o “Me Atende”

surge para mudar o conceito de

contact center. Trata-se de uma

nova era do atendimento ao con-

sumidor”, comenta Staniscia.

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Page 18: Revista Edição 24

18 Primeira Página

VAREJO

Qualidade do serviço depós-venda influencia decisão de compra

O brasileiro está cada vez mais preocupado com os serviços de pós-venda de aparelhos ele-trônicos e eletrodomésticos. O comportamento foi identificado por uma pesquisa realizada pelo Grupo Padrão, em parceria com a consultoria Gfk. Entre os entrevistados, 86% disse-ram que esperam contar com um serviço de assistência após a aquisição de algum produto. Apesar disso, a maior parte dos participantes não teve necessidade de utilizar esse serviço.

Apenas 4% dos compradores de

aparelhos de TV, por exemplo, uti-

lizaram o pós-venda. Já no caso

de consumidores de produtos da

linha branca (geladeiras, fogões,

freezers, condicionadores de ar,

lavadoras de louças, lavadoras de

roupas, secadoras e fornos micro-

-ondas), o volume aumenta para

27%. A pesquisa revelou tam-

bém que diante da necessidade o

consumidor brasileiro não sabe a

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Page 19: Revista Edição 24

19Primeira Página

quem recorrer para obter o atendi-

mento correto: 39% dos entrevis-

tados procuraram uma assistência

técnica; 34% recorreram à loja

onde a compra foi realizada e 24%

procuraram o fabricante.

O motivo mais requisitado de con-

tato do pós-venda (corresponden-

te a 40% dos casos) é o reparo ou

a manutenção dos aparelhos. “As

razões que levam o comprador a

buscar determinado atendimen-

to são diferentes, considerando o

tipo de cada produto. Refrigera-

dores e freezers, por exemplo, de-

mandam manutenção por ser um

tipo eletrodoméstico com menor

frequência de compra”, explica o

idealizador do estudo e especia-

lista internacional em relações de

consumo e varejo, Roberto Meir.

O estudo mostrou também que

grande parte do serviço de manu-

tenção dos equipamentos (75%)

foi realizado em um período má-

ximo de duas semanas, sem custo

adicional. Boa parte dos reparos

(86%) foi de utensílios que ain-

da estavam na garantia normal e

14% eram produtos com garantia

estendida. Mais da metade dos en-

trevistados (59%) se interessam

por adquirir a garantia estendida.

A prestação do serviço, porém, é

mal avaliada por quase metade

dos participantes, 49%.

Das pessoas que utilizaram o

atendimento pós-venda, menos

da metade (44%) avaliou o servi-

ço prestado como muito bom. Em

contrapartida, a maioria desses

clientes não registrou formalmen-

te uma reclamação sobre a qua-

lidade do atendimento. Dos 36%

que registraram queixa, a maioria

afirmou ter procurado o SAC do

fabricante e apenas 1% recorreu

ao Procon – Fundação de Proteção

e Defesa do Consumidor.

Marcas e lojasEm uma escala de sete pontos, as

marcas Brastemp (5,79) e Consul

(5,77) são as que melhor apare-

cem com imagem positiva junto

aos clientes, tanto no atendimen-

to pós-venda, quanto na venda

de produtos da linha branca. A

Samsung (5,69) e a Sony (5,68)

se destacam no segmento da linha

marrom (televisores, aparelhos de

som, DVDs e home theaters). Já

as marcas Philips (5,61) e Walita

(5,59) sobressaem na categoria de

utensílios portáteis. Entre as lojas,

as que mais se destacam no aten-

dimento pós-venda são Eletrosho-

pping (6,04); Zaffari (5,87); Sub-

marino (5,78); Fast Shop (5,60) e

Shoptime (5,59).

Das pessoas que utilizaram o

atendimento pós-venda, menos da metade (44%)

avaliou o serviço prestado como

muito bom.

Page 20: Revista Edição 24

20 Primeira Página

FINANÇAS

Inadimplência cresceu 3,37% em novembro de 2014A quantidade de pessoas físicas inadimplentes registradas no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em novembro de 2014 aumentou 3,37% em relação ao mesmo período de 2013. Na comparação mensal, ou seja, em relação a outubro de 2014, o número de pessoas com dívidas em atraso apresentou uma tímida alta de 0,06%. Por conta desse resultado, o número total de inadimplentes registrados em serviços de proteção ao cré-dito se manteve igual ao de outubro de 2013 – em torno de 55 milhões de pessoas.

Os economistas do SPC Brasil expli-

cam que, apesar da alta de 3,37%

em novembro, é possível observar

uma trajetória de desaceleração no

número de pessoas com dívidas em

atraso, a partir de agosto de 2014.

O resultado da comparação ano a

ano representa a menor variação

para meses de novembro, desde o

início da série histórica.

Na comparação mensal, o compor-

tamento de alta com viés menos

acelerado também se repete. Ape-

sar da ligeira alta de 0,06%, o nú-

mero de pessoas com dívidas em

atraso no banco de dados do SPC é

o menor desde novembro de 2011.

Para a economista-chefe do SPC

Brasil, Marcela Kawauti, apesar

de o fenômeno de crescimento

menos acelerado da inadimplên-

cia ser, em sua essência, positivo,

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Page 21: Revista Edição 24

21Primeira Página

as explicações para essa tendên-

cia pertencem ao campo das más

notícias. “Os dados da conjuntura

são unânimes em apontar fraque-

za da economia, especialmente no

que tange à confiança do consu-

midor, que tem se deparado com

inflação elevada e taxas de juros

em patamar alto. Esses fatores ex-

plicam o crescimento recorrente

da inadimplência em relação ao

que se viu em 2013”, explica.

Dívidas em atrasoEm novembro do ano passado, o

número de dívidas em atraso re-

gistradas nas bases do SPC Brasil

cresceu 3,53%, na comparação

com novembro de 2013. Na base

de comparação mensal, o indica-

dor registrou uma pequena alta de

0,17%, o que representa uma leve

aceleração em relação à variação

apurada em outubro (0,06%).

Crescem atrasos de telefone, água e luzO segmento de comunicações foi

o que apresentou maior alta anu-

al na quantidade de dívidas em

atraso: 14,59%. Aliás, esta foi a

maior variação registrada pelo

setor desde março de 2013. O se-

gundo maior aumento registrado

diz respeito a pendências com os

serviços de água e energia elétri-

ca. A alta foi de 11,07%, ainda que

represente uma desaceleração, se

comparada aos 12,46% registra-

dos no mês anterior.

Nesse segmento, as contas de

água e esgoto impulsionaram o

crescimento. A alta foi de 11,74%,

enquanto o outro item do grupo

– eletricidade e gás – cresceu so-

mente 7,81%. Já as dívidas rela-

tivas ao comércio foram as únicas

que mostraram retração na base

de comparação anual, registrando

uma variação de -0,28%.

Número de dívidas regulariza-das cai 2,63% em novembroEm novembro de 2014, o número

de dívidas regularizadas, calcula-

do a partir das exclusões dos re-

gistros de inadimplência do banco

de dados do SPC Brasil, diminuiu

2,63% em relação ao mesmo mês

do ano anterior. Na comparação

com outubro de 2014, o número

de pessoas que limparam o nome

apresentou uma discreta alta de

0,79%, influenciada principal-

mente pelas campanhas de recu-

peração de crédito realizadas nas

principais capitais e no interior,

assim como pela injeção de capi-

tal extra na economia por meio do

13º salário.

No acumulado do ano – de janei-

ro a novembro de 2014, frente ao

mesmo período de 2013 –, a quita-

ção de pendências financeiras em

atraso, entretanto, apresenta o re-

sultado negativo de 1,71%.

Idosos são os maisendividadosImpulsionados pela facilidade

do crédito consignado, os idosos

estão se tornando cada vez mais

inadimplentes. De acordo com da-

dos do SPC, em outubro de 2014 o

total de endividados na faixa etá-

ria de 85 a 94 anos cresceu 10,53%

em comparação com o mesmo pe-

ríodo de 2013.

Os dados da conjuntura são unânimes em

apontar fraqueza da economia, especialmente no que tange

à confiança do consumidor, que tem se deparado

com inflação elevada e taxas de juros em patamar

alto

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Page 22: Revista Edição 24

22 Primeira Página

COMPORTAMENTO

Cerca de 17% dos casais brigam por dinheiro

Uma pesquisa encomendada pelo

portal de educação financeira “Meu

Bolso Feliz” mostra que muitos ca-

samentos podem acabar em briga,

quando o assunto é dinheiro. O

estudo, que ouviu 656 pessoas de

todas as capitais brasileiras para

analisar a relação que o consumi-

dor tem com as finanças pessoais,

revelou que 16,7% dos brasileiros

casados declaram que a maneira

como gastam o próprio dinheiro é

motivo de briga dentro de casa.

De acordo com a pesquisa, o

percentual de casos de conflitos

aumenta de 16,7% para 22,7%

quando analisados somente os

casais inadimplentes. Ao anali-

sar apenas os entrevistados que

estão adimplentes, o percentual

cai para 10,7%.

Na avaliação do educador finan-

ceiro do portal “Meu Bolso Feliz”,

José Vignoli, os números mos-

tram que grande parte dos pro-

blemas de relacionamento come-

ça quando o assunto é dinheiro,

mas nem sempre isso é percebi-

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23Primeira Página

do claramente pelos casais. "Na

maioria dos casos, o dinheiro vem

disfarçado nas discussões. Se falta

dinheiro para uma saída, o pro-

blema pode ser percebido como

falta de romantismo. Se não sobra

dinheiro para comprar roupas no-

vas, o problema pode ser enten-

dido como desleixo do parceiro.

Se não há dinheiro para levar os

filhos ao cinema, o conflito pode

ser percebido como falta de cari-

nho e atenção", afirma.

Para Vignoli, o dinheiro é o pano

de fundo nas discussões e rara-

mente se mostra de forma clara

como o grande causador de con-

flitos. Além disso, segundo o es-

pecialista, o foco das brigas não

é somente a falta de habilidade

para lidar com o dinheiro ou para

torná-lo suficiente. Tê-lo em ex-

cesso também pode se transfor-

mar em problema.

"Quando a renda do casal é farta,

dificilmente os dois chegam a um

consenso sobre os hábitos de con-

sumo de um e de outro, tampouco

sobre a melhor maneira de admi-

nistrar as finanças da família. O ho-

mem reclama dos gastos supérfluos

da mulher e esta, por sua vez, acha

que as conquistas do casal estão

sendo adiadas pelo desperdício ou

pelo jeito 'pão-duro' do compa-

nheiro, o que acaba gerando mais

conflitos", explica o educador.

Nesses casos, Vignoli afirma que

o melhor caminho é sempre o da

transparência, seguido do estabe-

lecimento de objetivos e de um

bom planejamento financeiro. "A

família precisa parar e sentar pra

conversar sobre as finanças. Uma

relação franca pode revelar que

o verdadeiro problema não é a

falta de amor, mas a falta de di-

nheiro. Saber qual é a renda da

casa, quem tem dívidas em atraso

e principalmente quais são os so-

nhos e os objetivos de cada um é

fundamental para o sucesso finan-

ceiro, inclusive para o sucesso do

relacionamento", explica Vignoli.

O estudo mostra que a falta de

transparência pode concorrer para

um grande endividamento e aca-

bar em inadimplência. "Um em

cada dez entrevistados (10,1%)

afirma que não consegue ceder à

pressão dos filhos e acaba endivi-

dado. Os filhos também precisam

ter conhecimento da situação fi-

nanceira da família e participar

das decisões de casa, para com-

preenderem até onde vai o limite

do cartão do pai e/ou da mãe",

afirma o educador.

Disciplina para executar o planejamentoAinda segundo o estudo, mais

de um terço dos entrevistados

(37,8%) deixa de poupar para re-

alizar um sonho. De acordo com

Vignoli, é muito positivo o fato de

essas pessoas saberem o que que-

rem, mas também é preciso exe-

cutar o planejamento para conse-

guirem conquistar seus sonhos.

"Muitas vezes, o planejamento

vai justamente acusar onde a fa-

mília precisa enxugar gastos para

conseguir poupar. Nessa hora é

preciso ter disciplina e buscar al-

ternativas que unam a família em

torno de um momento e de um

projeto. Por exemplo, uma ida ao

cinema com os filhos, seguida de

um lanche no shopping, pode ser

substituída por um passeio de bi-

cicleta no parque, seguido de um

piquenique, proporcionando um

momento diferente e de união fa-

miliar", orienta o educador.

A família precisa parar e sentar pra conversar sobre

as finanças. Uma relação franca

pode revelar que o verdadeiro

problema não é a falta de amor, mas a falta de dinheiro

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Page 24: Revista Edição 24

24 Primeira Página

DIREITO

Evite problemas com a Justiça do Trabalho

As leis trabalhistas são uma conquista indispensável da sociedade moderna e revoluciona-ram as relações entre patrões e empregados no mundo inteiro, nos últimos 200 anos. Por outro lado, problemas com a Justiça do Trabalho são muito comuns, o que representa “dor de cabeça” e prejuízo para quem deseja empreender. De acordo com o advogado trabalhista Vander Costa, a principal razão para tais problemas reside na falta de acompanhamento e orientação de um profissional especializado, especialmente no caso das pequenas e médias empresas. “Muitos empreendedores negligenciam a importância de uma assessoria preven-tiva em direito trabalhista e só procuram um profissional da área quando são surpreendidos por algum problema”, conta o advogado.

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Page 25: Revista Edição 24

25Primeira Página

O desconhecimento das leis que

regem as relações de trabalho

implica uma série de riscos para

o empregador, muitas vezes, já

no momento da contratação. Os

cuidados devem começar com

a exigência de entrega de toda

a documentação necessária, in-

clusive os exames médicos ad-

missionais. Segundo Costa, um

dos erros habituais nessa etapa

é não assinar a carteira de tra-

balho para o período de experi-

ência. “Não se sabe como, mas

criou-se o mito de que não é ne-

cessário registrar o profissional

nesse período. A verdade é que

a carteira de trabalho não só tem

de ser assinada, como, segundo

a própria lei, isso deve ser feito

em até 48 horas após a contrata-

ção”, explica.

Flexibilização das relações trabalhistasOutro mau hábito comum que

pode se tornar um pesadelo na

vida de qualquer empresário é o

chamado acordo informal, geral-

mente firmado de modo verbal e

com base na confiança mútua. É

importante ressaltar que muitos

desses acordos ferem as leis tra-

balhistas, pois os empregados não

podem e nem devem abrir mão de

certos direitos individualmente,

ainda que por vontade própria.

“Um caso frequente é o do empre-

gado que pede para não ter inter-

valo de almoço durante sua jor-

nada de trabalho ou ter o período

reduzido abaixo do que a lei de-

termina, a fim de sair mais cedo.

Como esse intervalo está ligado à

segurança e medicina do trabalho,

não é correto flexibilizá-lo, até

porque, depois, o empregado pode

vir a cobrar horas extras”, adverte.

Os acordos verbais entre empre-

gados e patrões vão além da flexi-

bilização das horas na jornada de

trabalho, já que também é muito

comum as empresas pagarem um

valor “por fora”, sob forma de

gratificações, além do que está

acordado na carteira de trabalho.

Medidas como essa são tomadas

com o objetivo de diminuir o cus-

to com os encargos trabalhistas,

mas o que a maioria dos pequenos

e médios empresários não sabe

é que as gratificações habituais

também são configuradas como

salário. “O pagamento extra gera

encargos iguais aos do salário da

carteira, repercutindo nas férias e

no 13º salário. Geralmente, o em-

pregado descobre isso no momen-

to da rescisão e cobra do patrão o

pagamento do valor total, de uma

só vez, gerando um passivo enor-

me para a empresa”, conta.

Para Costa, esses acordos se de-

vem, na maioria das vezes, à

proximidade entre patrão e em-

pregado, comum nas empresas

de pequeno e médio portes, bem

como ao desconhecimento, de

ambas as partes, das normas que

regem o direito trabalhista. Na

hora do rompimento das relações

de trabalho, o cálculo errado dos

encargos também reflete no valor

da rescisão, resultando em proble-

mas judiciais com o empregado

que vai se desligar da empresa.

“Em casos assim, é imprescindí-

vel estar atento ao prazo de pa-

gamento: se houver aviso-prévio

trabalhado, o empregador tem um

dia após o fim do aviso para pagar

as verbas rescisórias. Se o aviso-

-prévio for indenizado, ou seja,

sem trabalho, o prazo é de dez

dias após o término do vínculo”,

instrui o especialista.

Muitos empreendedores negligenciam a

importância de uma assessoria preventiva em direito trabalhista

Segundo o advogado Vander Costa, um dos grandes problemas é o desconhecimento das leis trabalhistas pelos empresários

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Page 26: Revista Edição 24

26 Primeira Página

ENERGIA I

Bahia receberá novos investimentos na cadeia eólica

Os ventos parecem soprar a favor

dos investimentos em energia eóli-

ca na Bahia, que ganhou 49% dos

1.817 MW contratados no leilão de

energia de reserva da Agência Na-

cional de Energia Elétrica (Aneel),

realizado em 31 de outubro. Isso

representa 773,1 MW em projetos

de energia eólica e solar, que cus-

tarão um total de R$ 3,4 bilhões.

“Tais resultados contribuem para

o adensamento da cadeia produ-

tiva: mais uma fábrica entrará em

operação até o final do ano e ou-

tras duas deverão iniciar a cons-

trução no primeiro semestre de

2015. Fora isso, as montadoras de

aerogeradores estão em ampliação

e brevemente anunciaremos mais

dois novos investimentos para a

cadeia”, revela o superintendente

de Indústria e Mineração da Secre-

taria de Indústria, Comércio e Mi-

neração (SICM), Rafael Valverde.

A Bahia já conta com uma fábri-

ca de aerogeradores da francesa

Alstom, em Camaçari, que fechou

no mês de julho uma parceria de

mais de 1 bilhão com o parque eó-

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Aerogeradores no parque de energia eólica de Brotas de Macaúbas

Page 27: Revista Edição 24

27Primeira Página

lico da Renova Energia, para o for-

necimento de aerogeradores, sua

manutenção e operação. Também

atuam na Bahia outras quatro fá-

bricas de componentes da cadeia

eólica, que são as espanholas Ga-

mesa, Acciona e Torrebras, além

da brasileira Tecsis. O mais novo

anúncio para o setor é uma fábrica

de torres de aço para aerogerado-

res em Jacobina, com investimen-

tos de R$ 86 milhões. Fruto de

uma parceria entre a Andrade Gu-

tierrez (51%) e a Alstom (49%), a

Torres Eólicas do Nordeste (TEN)

deverá gerar 250 empregos diretos

e 600 indiretos, com capacidade

para construir 200 torres por ano.

Com os novos empreendimentos,

estima-se que sejam criados mais

de 5 mil novos postos de trabalho

diretos no estado. As vagas serão

distribuídas entre a manutenção

dos equipamentos nos parques e a

ampliação da capacidade produti-

va nas plantas que fabricam com-

ponentes para as usinas, como

aerogeradores e pás. “A energia

eólica hoje é o principal polo de

desenvolvimento de diversas regi-

ões no interior do estado. Já foram

geradas milhares de oportunida-

des atreladas a ela e a expectati-

va é de que este número continue

crescente nos próximos anos. O

setor eólico poderá ser na próxima

década o maior empregador do se-

miárido”, aposta Valverde.

Eólica supre demandado NordesteA energia gerada pelos ventos atin-

giu 22% da demanda instantânea

do consumo do Nordeste e 18%

dos megawatts médios gerados, de

acordo com o Operador Nacional

do Sistema Elétrico (ONS). O fei-

to se deve à entrega de uma série

de obras de transmissão para es-

coamento de energia eólica, com

investimento total de cerca de R$

230 milhões nos estados do Rio

Grande do Norte, Bahia e Ceará.

Uma delas é a subestação de Iga-

porã II, que integra os parques eó-

licos da Renova e Enel, na região

de Caetité, ao Sistema Interligado

Nacional. A obra foi entregue em

maio deste ano, com dois anos de

atraso, devido a problemas de li-

cenciamento ambiental. Sobre os

atrasos, o diretor de engenharia e

construção da Companhia Hidre-

létrica do São Francisco (Chesf),

José Ailton de Lima, afirmou que

“Igaporã trouxe enormes desafios

para a companhia, que enfrentou

dificuldades na localização da su-

bestação, na recapacitação das li-

nhas e no licenciamento arqueoló-

gico. Conseguimos superar todos

esses obstáculos e com grandes

aprendizados", declarou ao inau-

gurar a subestação.

O potencial eólico da BahiaDe acordo com Valverde, a Bahia

se encontra em uma zona privile-

giada quanto ao posicionamento

global da influência dos ventos.

Entre os pontos favoráveis à gera-

ção da energia eólica estão a alta

velocidade e frequência dos ven-

tos. “São fatores que fazem com

que as máquinas instaladas consi-

gam operar com alta potência du-

rante longos períodos, resultando

em grande quantidade de energia

produzida e, consequentemente,

maior retorno para o investidor”,

explica o especialista.

A energia eólica hoje é o

principal polo de desenvolvimento

de diversas regiões no interior do

estado

Instalações do parque eólico de Brotas de Macaúbas

Page 28: Revista Edição 24

28 Primeira Página

CINEMA

Indústria audiovisual brasileira fatura R$ 43 bilhões por ano

O setor audiovisual brasileiro gera

230 mil empregos diretos e indi-

retos e faturou, em 2013, quase

R$ 43 bilhões. As informações

foram reveladas pelo estudo iné-

dito “Contribuição Econômica do

Setor Audiovisual Brasileiro”, de-

senvolvido pela Tendências Con-

sultoria Integrada para a Motion

Picture Association na América

Latina (MPA-AL), associação que

reúne os estúdios Walt Disney, Pa-

ramount, Sony Pictures, Twentieth

Century Fox, Universal e Warner

Bros. O segmento rendeu aos co-

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Page 29: Revista Edição 24

29Primeira Página

fres do governo, em impostos, cer-

ca de R$ 3,7 bilhões em 2013.

Esses números colocam o audiovi-

sual em uma posição comparável

à de outros importantes setores de

serviços, tais como os de turismo

e esportes. Em 2012, por exemplo,

o audiovisual gerou uma massa

salarial de aproximadamente R$

4,2 bilhões, o que corresponde a

2,6 vezes a massa gerada pelo se-

tor de turismo.

Para o diretor-geral da Motion

Picture Association na América

Latina (MPA-AL), Ricardo Casta-

nheira, “a grande contribuição do

estudo é trazer à tona informações

que demonstram a enorme contri-

buição do audiovisual para o de-

senvolvimento econômico e social

do Brasil, apontando ainda cami-

nhos para o aperfeiçoamento do

quadro legal e regulatório”.

O estudo também traz dados da

última Pesquisa de Orçamentos

Familiares de 2008-2009, do Insti-

tuto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística (POF-IBGE), demonstrando

que a família brasileira disponibi-

liza cerca 5% de sua renda para

atividades culturais. Nas classes

com renda superior a R$ 6.225,00,

os gastos culturais no orçamen-

to aumentam, alcançando 6,3%,

diante de 3,6% nas famílias com

renda inferior a R$ 830,00. Ou

seja: o crescimento dos gastos

com cultura é proporcionalmente

superior ao incremento na renda.

Preços e tributaçãoTal constatação revela boas pers-

pectivas de crescimento para o se-

tor no Brasil, que tem experimen-

tado um processo de evolução de

renda e ascensão social na última

década. No entanto, ainda que

compatível com os demais países

em termos absolutos, o preço do

ingresso no Brasil é menos acessí-

vel quando se leva em conta o po-

der de compra dos consumidores.

De acordo com levantamento, o

preço médio do ingresso no Brasil

dobrou no período de 2006 a 2011,

correspondendo a quase 0,05%

da renda per capita anual do bra-

sileiro em 2011, contra menos de

0,03% nos países desenvolvidos.

De acordo com dados do Instituto

Millenium, trazidos também pelo

estudo, os impostos sobre ingres-

sos de cinema correspondiam a

30,25% em 2011. Para DVD, a alí-

quota atinge 44,20%. “Para que

o ingresso seja mais acessível à

população, uma das soluções é

a diminuição da tributação inci-

dente sobre o setor, que contribui

para os altos preços, estimula a

pirataria e dificulta o desenvolvi-

mento sustentável do audiovisual

no País”, ressalta Ricardo Casta-

nheira.

DesafiosSegundo a Consultoria Tendên-

cias, a falta de proteção dos direi-

tos autorais é prática nociva, pois

impede a remuneração justa dos

autores, detentores de direitos e

profissionais interligados; a ino-

Em 2012, por exemplo, o audiovisual

gerou uma massa salarial de

aproximadamente R$ 4,2 bilhões, o que corresponde a 2,6 vezes a massa gerada pelo setor

de turismo

Page 30: Revista Edição 24

30 Primeira Página

vação de plataformas, conteúdo

e canais de circulação; o acesso

de qualidade a conteúdos legais,

bem como a competitividade do

mercado.

Outro desafio é a falta de profissio-

nais qualificados, tanto em áreas

técnicas, quanto em gerenciamen-

to de negócios; fatores indispensá-

veis ao crescimento perene, sus-

tentável, competitivo e duradouro.

“O Brasil é internacionalmente re-

conhecido pelo seu talento e cria-

tividade, com profissionais cheios

de ideias e soluções inovadoras,

mas que, muitas vezes, necessi-

tam de um referencial prático e

teórico, que não só impulsione

essas relevantes características,

mas também os coloquem em po-

sição de competir com quaisquer

outros da área. Assim, é preciso

que haja uma conjugação de es-

forços entre os setores privado

e público, no sentido da valori-

zação desses trabalhadores, im-

prescindíveis à difusão da cultura

nacional, em todos os cantos do

mundo”, acrescenta Castanheira.

BNDES e Ancine vão finan-ciar digitalização de salas de cinemaO Banco Nacional de Desenvol-

vimento Econômico e Social

(BNDES) e a Agência Nacional do

Cinema (Ancine) aprovaram um

financiamento de R$ 123,3 mi-

lhões à empresa Quanta DGT, do

Grupo Telem, para que 770 salas

de cinema de exibidores nacio-

nais possam migrar para o novo

padrão tecnológico digital. A ope-

ração visa possibilitar a migração

do parque exibidor cinemato-

gráfico brasileiro para o padrão

digital, uma vez que a partir de

2015 os principais distribuidores

de filmes deixarão de comerciali-

zar cópias em película de 35mm,

passando a operar apenas com a

nova tecnologia. Com isto, se tor-

nará inviável o funcionamento de

salas de cinema não digitalizadas.

O financiamento abrange desde os

grandes grupos até os pequenos

exibidores. Segundo o BNDES, do

valor total de R$ 123,3 milhões,

cerca de R$ 2,7 milhões são recur-

sos não reembolsáveis para exibi-

dores com até quatro salas, facili-

tando o acesso de grupos e salas

de menor porte à digitalização.

Além da redução dos custos ope-

racionais, o projeto permitirá a

geração de receita adicional para

os exibidores, que poderão redu-

zir a ociosidade e aumentar a taxa

de ocupação de suas salas. Com a

adoção do padrão tecnológico di-

gital, eles poderão exibir shows,

espetáculos, eventos esportivos e

corporativos ao vivo. A operação

prevê também a capacitação de

projecionistas na nova tecnologia.

De acordo com a Ancine, o parque

exibidor brasileiro, que hoje conta

com 2.800 salas, terá o seu proces-

so de digitalização concluído nos

primeiros meses de 2015.

De acordo com a Ancine, o parque

exibidor brasileiro, que hoje conta

com 2.800 salas,terá o seu processo

de digitalização concluído nos

primeiros meses de 2015.

Foto

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Page 31: Revista Edição 24

31Primeira Página

38 anos de boa impressão

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Page 32: Revista Edição 24

32 Primeira Página

Redes de alimentação oferecem oportunidades a partir de R$105 mil

FRANQUIA I

Alimentação continua sendo

um dos líderes de faturamento

no segmento de franquias. Em

2013, as franquias da área fa-

turaram cerca de R$ 24 bilhões

(16% mais que no ano anterior).

Quem quer aproveitar o bom mo-

mento do ramo de alimentação,

tem boas oportunidades com a

expansão de duas redes: a Ca-

chaçaria Água Doce e a Frango

Americano Brasil.

Água DoceA rede Água Doce – criada há 24

anos em Tupã (SP) e com cerca

de 100 casas espalhadas pelo País

– quer trazer seus restaurantes es-

pecializados em cachaças artesa-

nais e gastronomia brasileira para

os estados nordestinos. Do seu

cardápio constam mais de 600 op-

ções, dentre as quais 150 coquetéis

com vinho e cachaça natural, além

de cervejas, vodkas, whiskys, uma

enorme variedade de sucos natu-

rais e 150 tipos de batidas de frutas

naturais.

Soma-se a esse cardápio uma vas-

ta coleção com mais de 150 tipos

de cachaças artesanais produzidas

no Brasil e que são oferecidas no

estabelecimento. No quesito ali-

mentação, predomina a cozinha

mineira, mas há também uma

acentuada presença da culinária

A Frango Americano Brasil tem como inspiração a rede estadunidense KFC

Foto

: D

ivul

gaçã

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Page 33: Revista Edição 24

33Primeira Página

regional brasileira, além de diver-

sos petiscos.

O investidor precisará de pelo me-

nos R$ 365 mil para montar uma

franquia da Água Doce e conta-

rá com um grande diferencial da

rede, que é o apoio aos franque-

ados. “Oferecemos cursos muito

importantes para o negócio, como

gestão de recursos humanos, téc-

nicas gerenciais e de vendas. Os

treinamentos são regionais”, ex-

plica o diretor de franquias da

rede, Julio Bertolucci. Outra ação

de destaque é viabilizar a parti-

cipação de todas as unidades da

franquia no Programa Alimentos

Seguros (PAS), desenvolvido pelas

entidades do Sistema “S” (Sebrae,

Senai, Sesi, Sesc, Senac, Senar, Se-

nat e Sest) e que tem por objetivo

reduzir os riscos de contaminação

dos alimentos.

Frango Americano BrasilFugindo do conceito de gastrono-

mia brasileira e enveredando pela

culinária americana – inspirada na

Ficha técnica – Água DoceNúmero de unidades: 108

Investimento inicial para mon-

tar uma unidade franqueada

(incluindo taxa de franquia e

demais despesas): a partir de

R$ 365 mil

Taxa de franquia: R$ 60 mil

Capital de giro: R$ 50 mil

Royalties: 4% (faturamento

bruto)

Taxa de publicidade: 2% (fatu-

ramento bruto)

Área mínima: 400m²

Número de funcionários: 13

(treinados por 30 dias)

Faturamento bruto: R$ 90 mil

Lucro líquido: 15% a 20%

Prazo de retorno do investi-

mento: de 36 a 60 meses

Prazo de contrato: cinco anos

Site: www.aguadoce.com.br

Ficha técnica – Frango

Americano Brasil

Número de unidades: 27

Investimento inicial para mon-

tar uma unidade franqueada

(incluindo taxa de franquia e

demais despesas): R$ 390 mil

Taxa de franquia: R$ 60 mil

Capital de giro: R$ 15 mil

Royalties: 6,5%

Faturamento bruto: entre R$

100 mil e R$ 150 mil

Lucro líquido: 18%

Prazo de retorno do investi-

mento: de 14 a 27 meses

Site: www.frangoamericano-

brasil.com.br

famosa rede KFC – a Frango Ame-

ricano Brasil tem como carro chefe

os frangos fritos servidos em bal-

des. A rede foi criada em 2012, em

Pinhais (PR), e possui 39 lojas es-

palhadas por oito estados brasilei-

ros e no Distrito Federal. A Bahia

já conta com sete lojas, o que

coloca o estado como o segundo

mais importante para a rede no

País, atrás apenas do Paraná.

O franqueador na Bahia, Ronald

Fontes, comemora os bons resulta-

dos obtidos pela Frango Americano

Brasil no estado. “Apostei na marca

por causa da elevada margem de

retorno do negócio, em torno de 15

a 20%. O retorno de meu investi-

mento deve acontecer em 12 meses.

Pesquisei inúmeras franquias, tais

como Subway, Chocolates Brasil,

Cacau Show e Boticário, mas ne-

nhuma oferecia um retorno tão ele-

vado”, explica à Primeira Página.

É importante esclarecer que o su-

porte ao franqueado se dá desde o

momento da escolha do ponto até o

treinamento de sua equipe.

Cachaçaria Água Doce em Naviraí (MS), uma das 108 unidades da rede

Foto

: D

ivul

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Page 34: Revista Edição 24

34 Primeira Página

FRANQUIA II

Divetro aproveita crescimento do setor e busca expansão

O segmento de produtos de be-

leza deve faturar em 2015 cerca

de R$ 50 bilhões, alavancando o

Brasil à posição de maior merca-

do consumidor desses produtos

no mundo. Por isso, os empreen-

dedores que pretendem investir

em franquias devem ficar atentos

às oportunidades que estão sur-

gindo na área. Uma das opões é a

Di Vetro, loja de perfumes impor-

tados e cosméticos com sede em

Curitiba e mais 19 unidades em

cidades brasileiras.

A franqueadora da rede, Celi Sil-

va, defende que um dos diferen-

ciais da empresa é sua capacidade

de negociação com fornecedores.

“As lojas individuais do segmen-

to não conseguem comprar direto

das importadoras e dependem de

intermediários para suas compras.

Por isso, os lançamentos demo-

ram a chegar até elas e os preços

praticados são altos. A Di Vetro,

ao contrário, por ter um giro gran-

de de estoque, compra direto das

importadoras e consegue excelen-

tes negociações, podendo levar so-

mente produtos originais a preços

altamente competitivos ao consu-

midor final”, explica.

Há 20 anos no mercado de beleza,

Celi Silva decidiu expandir a mar-

Com sede em Curitiba, a Di Vetro possui atualmente 19 lojas no Brasil

Foto

: D

ivul

gaçã

o

Page 35: Revista Edição 24

35Primeira Página

ca Di Vetro por meio do sistema

de franquias. Das 19 lojas em ope-

ração atualmente, 14 são franque-

adas, sendo uma delas na capital

paulista, duas em Ponta Grossa

(PR), duas em Rio Verde (GO) e as

demais em Curitiba. Também foi

negociada uma loja em São Luís

(MA), que será inaugurada nos

próximos meses. “Temos interesse

em nos expandir por todo o Bra-

sil”, comunica a franqueadora.

A empresária acredita que a Bahia

tem grande potencial para rece-

ber um estabelecimento da mar-

ca. “Nossos estudos mostram que

municípios com população acima

de 100 mil habitantes comportam

uma Di Vetro”, comenta Celi.

O franqueado Di Vetro trabalhará

num segmento supostamente de

luxo, mas voltado para o consu-

midor das classes B, C e D, por

meio da facilitação da compra –

em parcelamentos de até seis ve-

zes no cartão de crédito – e pre-

ços bastante convidativos. “Temos

perfumes importados de grandes

marcas com preços a partir de R$

39,90”, explica.

O investimento em uma loja Di

Vetro varia entre R$ 350 mil e R$

750 mil, dependendo do formato

da loja: há opções em shoppings,

com metragens de 25 a 40 metros

quadrados, exclusivamente com

perfumaria, e a partir de 40 me-

tros quadrados, com perfumaria e

cosméticos. Já as lojas de rua de-

vem ter necessariamente mais de

40 metros quadrados, para com-

portar tanto perfumaria quanto

cosméticos. Essa flexibilidade na

montagem do mix permite que a

Di Vetro seja adequada aos mais

variados pontos comerciais.

O franqueado recebe da franquea-

dora todo o suporte desde o come-

ço do seu negócio: aprovação do

ponto comercial, ajuda na compra

do mobiliário e demais itens que

irão compor a loja; projeto arqui-

tetônico; instalação da loja; trei-

namentos; transferência de know-

-how comercial e de gestão, apoio

na pré-inauguração, inauguração

e pós-inauguração; publicidade

cooperada; sistema de gestão in-

formatizado; controles que permi-

tem administração a distância; de-

senvolvimento constante de novos

fornecedores e produtos, assesso-

ria de imprensa e muitos outros

itens, desde a manualização até a

consultoria de campo.

Perfil Di VetroData de fundação do grupo:

1994

Início da franquia: 2013

Investimento inicial (sem taxa

de franquia): R$ 350 mil a

R$ 750 mil. Os valores não

incluem o ponto comercial

Taxa de franquia: R$ 50 mil

Royalties: 5% do faturamento

bruto

Capital de giro: R$ 50 mil

(não inclusos no investimento

inicial)

Taxa de publicidade: O fran-

queado investirá um valor

anual de R$ 10.000,00 (dez

mil reais).

Faturamento médio mensal do

franqueado: R$ 80 mil

Lucro médio mensal do fran-

queado: Entre 18% e 27%

Prazo médio de retorno do in-

vestimento: de 18 a 30 meses

Prazo de contrato: 10 anos

Área mínima da unidade:

25 m2

Email: [email protected]

Telefone: (41) 3016-9522

Foto

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o

Inauguração da unidade paulistana da Di Vetro

Page 36: Revista Edição 24

36 Primeira Página

HOTELARIA

Salvador Destination tenta recolocar Salvador na rota do turismo de eventosDe olho no reaquecimento do tra-de turístico, foi lançada em no-vembro do ano passado a Salvador Destination, entidade que reúne 21 hotéis e duas empresas da capital baiana com a finalidade de cap-tar eventos para a cidade. A meta inicial do grupo é trazer para Sal-vador dez eventos de pequeno e médio portes, já no ano que vem, o que demandará um trabalho in-tenso, segundo o presidente Paulo Gaudenzi. “Nossa meta é elevar a ocupação hoteleira da cidade. Para isso, vamos trabalhar junto às entidades de classe, motivando--as a trazer seus eventos para cá. Também vamos promover a ca-pital baiana em outros estados e realizar workshops com potenciais

organizadores de eventos, princi-palmente no eixo Centro-Sul do Brasil”, conta.

A nova entidade é fruto de uma dissidência no Salvador Conven-tion Bureau, escritório de fomento do trade turístico que até outubro do ano passado tinha como afi-liadas as empresas que hoje com-põem o Salvador Destination. De acordo com Gaudenzi, os hotéis abandonaram o Convention Bure-au para “criar uma entidade com-posta de empresas com visão do negócio de eventos, exclusivamen-te para a cidade de Salvador. Uma associação sem representantes de entidades e suprapartidária”. Atu-almente, o Salvador Convention

Bureau abrange também o Litoral Norte baiano.

Salvador conta com 39 mil leitos e possui uma média mensal de ocu-pação hoteleira de 55%. No seg-mento de eventos, a cidade per-deu espaço nos últimos anos. A fundação da Salvador Destination tenta dar um novo fôlego ao se-tor, que passa por um momento de quedas consecutivas. “Estamos lutando muito para conseguir re-solver nossas dificuldades de ocu-pação hoteleira e da baixa diária média, que em 2014, mesmo com a Copa do Mundo, foi menor do que a de 2013 e que, por sua vez, foi menor que a de 2012”, explica Gaudenzi.

Foto

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A Salvador Destination foi criada com a finalidade de captar eventos para a capital baiana

Page 37: Revista Edição 24

37Primeira Página

Há 22 anos na busca de novos desafiosfocando a Excelência e a Qualidade na

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Page 38: Revista Edição 24

38 Primeira Página

SAÚDE

Pior surto mundial de Ebola não apresenta riscos para o Brasil, afirma especialista

Desde a sua descoberta, em 1976,

o vírus Ebola desperta o temor de

uma pandemia, sentimento bem

retratado pelo filme Epidemia, de

1995, no qual um vírus letal dizi-

ma um acampamento militar nor-

te-americano na África e chega a

uma pequena cidade dos Estados

Unidos. Em 2014, quase 20 anos

após o drama hollywoodiano, o

vírus atingiu seu pior surto na his-

tória: de acordo com a Organiza-

ção Mundial de Saúde (OMS), já

são mais de 14 mil infectados e

5 mil mortos, além dos primeiros

casos da doença fora do continen-

te africano.

Segundo o diretor do Departa-

mento de Vigilância das Doenças

Transmissíveis, do Ministério da

Saúde, Cláudio Maierovitch, o

surto atual se diferencia por sua

maior extensão e pela demora em

controlar a doença devido à preca-

riedade dos serviços de saúde nas

regiões afetadas. Apesar da gravi-

dade, o especialista acredita que

o risco de uma epidemia mundial

seja pequeno. “A possibilidade de

ocorrer uma disseminação global

do vírus é muito baixa. Desde que

foi descoberto, o vírus tem produ-

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Equipe dos Médicos sem Fronteiras combate o Ebola em Serra Leoa

Page 39: Revista Edição 24

39Primeira Página

zido, ocasionalmente, surtos em

um ou mais países africanos, sem-

pre muito graves pela alta letalida-

de, mas autolimitados”, esclarece.

Medidas preventivasApesar do baixo risco de ocorrên-

cias de Ebola no Brasil, as auto-

ridades nacionais implantaram

medidas para evitar que a doen-

ça se espalhe entre a população,

caso um viajante infectado che-

gue ao País. Um exemplo dessas

ações foram os treinamentos de

comunicação de um caso de Ebola

nos aeroportos internacionais do

Rio de Janeiro e São Paulo. “As si-

mulações contemplaram todos os

passos a serem adotados, a partir

de uma comunicação do caso sus-

peito feito pela aeronave ao aero-

porto internacional, envolvendo o

transporte do paciente, a triagem

de contactantes e o atendimento

no hospital de referência”, conta

Maierovitch.

Medidas informativas também fo-

ram tomadas por meio de mensa-

gens sonoras que estão sendo vei-

culadas nos aeroportos brasileiros,

com recomendações dirigidas aos

passageiros de voos internacio-

nais. Os comunicados aconselham

que, caso tais passageiros desem-

barquem no Brasil com sintomas

da doença, devem procurar aten-

dimento médico e informar ao

profissional de saúde por quais

países passaram. Até o momento,

nem a OMS nem o Ministério da

Saúde recomendam restrições de

viagens aos três países afetados

pelo Ebola: Libéria, Serra Leoa e

Guiné.

A Bahia também tem tomado suas

precauções. De acordo com o co-

ordenador do Centro Estadual de

Vigilância das Emergências em

Saúde Pública (Cevesp), Juarez

Dias, o órgão, em parceria com

a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa), tem monitora-

do as embarcações que passaram

por países afetados. “Nesse caso,

se for identificado algum indiví-

duo que apresente febre, imedia-

tamente o SAMU será acionado

para o primeiro atendimento. O

paciente será levado ao hospital

de referência, onde, caso seja ne-

cessário, será estabilizado hemo-

dinamicamente até sua remoção

para o Hospital Evandro Chagas,

no Rio de Janeiro, que é referên-

cia nacional para casos de Ebola”,

afirma.

O que é o Ebola.O Ebola mata entre 25% e 90%

dos infectados e pode ser trans-

mitido por animais ou humanos,

através do contato com sangue,

secreções e fluidos corporais. O

vírus não é transmitido pelo ar.

Os sintomas demoram entre dois e

21 dias, após a exposição, para se

manifestar. Entre os sinais iniciais

estão febre, fraqueza, dor muscu-

lar, dor de cabeça e inflamação na

garganta. O quadro pode evoluir

para vômito, diarreia, coceira, de-

ficiência nas funções hepáticas e

renais, além de sangramento in-

terno e externo. Ainda não existe

uma vacina para o Ebola e o trata-

mento se limita à terapia de apoio,

no intuito de aumentar as chances

de sobrevivência do paciente.

O Ebola mata entre 25% e 90% dos

infectados e pode ser transmitido por animais ou

humanos, através do contato com

sangue, secreções e fluidos corporais

Ministro Alexandre Padilha e Cláudio Maierovitch

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Page 40: Revista Edição 24

40 Primeira Página

ÔNIBUS

Transporte público de Salvador começa 2015 sob nova direção

Desde o dia 1º. de janeiro que o

sistema de ônibus de Salvador

passou a ser gerido por três con-

sórcios vencedores da licitação do

Sistema de Transporte Coletivo

(STCO). Os grupos Plataforma,

Jaguaribe e Salvador Norte foram

os únicos a entregar proposta no

processo e serão responsáveis

por administrar os ônibus da ca-

pital baiana pelos próximos 25

anos. De acordo com o secretário

Municipal de Urbanismo e Trans-

portes, Fábio Mota, o novo mode-

lo facilita a fiscalização dos ser-

viços. “Atualmente, se recebemos

uma denúncia de um ônibus, pre-

cisamos descobrir a qual empre-

sa ele pertence, entre dezenas. É

muito mais fácil realizar esse con-

trole com apenas três companhias

e que serão sinalizadas por cores

diferentes”, exemplifica.

A licitação foi feita pelo sistema de

outorga onerosa (em que as em-

presas interessadas pagam um va-

Veículos da nova frota de ônibus de Salvador

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Page 41: Revista Edição 24

41Primeira Página

lor para ter direito à exploração do

serviço). O consórcio Jaguaribe,

responsável por explorar o trans-

porte público no centro da cidade,

ofereceu o maior montante, de R$

86 milhões. Já o grupo Salvador

Norte ofereceu R$ 58 milhões para

administrar a orla da capital. A

empresa Plataforma, por sua vez,

pagará o valor de R$ 35 milhões

para assumir os ônibus do su-

búrbio. Ao ser questionado sobre

a escolha do critério de outorga

onerosa em detrimento do modelo

de menor tarifa, Mota justifica que

“Salvador não dispõe de recursos

públicos para subsidiar o siste-

ma, por isso, adotamos o critério

de maior outorga, no que fomos

bem-sucedidos, com a obtenção

de recursos da ordem de R$ 180

milhões, que serão investidos na

mobilidade da nossa cidade”.

Além da mudança das empresas

que administram o transporte co-

letivo, o modelo de reajuste da

tarifa dos ônibus também será di-

ferente a partir de 2015. Os preços

serão reajustados anualmente, de

acordo com o Índice de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA). Ao ser

questionado pela Primeira Página

quanto à possibilidade de novas

manifestações populares contra

o aumento das passagens, como

as de junho de 2013, Mota afirma

que “os critérios para reajuste do

valor da tarifa são os mesmos ado-

tados em outras capitais e compa-

tíveis com o poder aquisitivo da

população”, acrescentando que

“as manifestações demonstraram

claramente que o problema cen-

tral da mobilidade não está no va-

lor da tarifa, mas na qualidade do

serviço ofertado”.

Mudanças nos serviçosCom a chegada das novas con-

cessionárias, estão previstas me-

lhorias no sistema de transporte

público soteropolitano. Segundo

Mota, a mudança mais relevan-

te se refere ao reordenamento e

à otimização das linhas, permi-

tindo viagens mais rápidas e me-

nor tempo de espera nos pontos.

A idade média da frota, de oito

anos de uso, deverá chegar a 3,5

anos até 2016. Todos os novos

veículos deverão ter ventilação,

ser adaptados para pessoas com

deficiência ou mobilidade redu-

zida e contar com motorização

padrão Euro V, que reduz a emis-

são de gases poluentes. “A frota

será monitorada em tempo real,

por GPS, o que permitirá fisca-

lizar com mais rigor a oferta de

linhas, de acordo com a deman-

da de passageiros, eliminando,

assim, a falta de ônibus”, explica

o secretário.

De acordo com o superintendente

executivo do Sindicato das Em-

presas de Transporte Público de

Salvador (Setps), Horácio Brasil, a

perspectiva é de que as mudanças

no sistema viário resultem no au-

mento da velocidade operacional

e na melhoria da qualidade dos

serviços prestados à população. As

empresas vencedoras da licitação,

no entanto, ainda não se filiaram

ao sindicato patronal. “Esse pro-

cesso deverá ocorrer até o mês de

abril, quando as concessionárias

deverão estar operando plenamen-

te, segundo o cronograma da pre-

feitura”, esclarece o executivo.

Os critérios para reajuste do valor da tarifa são os

mesmos adotados em outras capitais e compatíveis com o poder aquisitivo

da população

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Page 42: Revista Edição 24

42 Primeira Página

TRANSPORTES

Licitação da Estação da Lapa tem resultado polêmico

A Estação da Lapa terá uma nova administração. O consórcio Nova Lapa, formado pela baiana Axxo e as paulistas Socicam e Participa, venceu a licitação para gerir e explorar co-mercialmente o terminal pelos próximos 35 anos. O critério de seleção foi a outorga onerosa (em que as empresas interessadas pegam um valor para ter direito a explorar o local), com oferta mínima de R$ 13 milhões, e o consórcio foi o único a apresentar proposta entre as dez empresas que retiraram o edital. “Do ponto de vista empresarial, a modelagem da concessão da estação inclui riscos elevados. Além disso, o momento econômico vivido no País tem le-vado ao adiamento de investimentos por muitos grupos empresariais. Consideramos que o número de interessados foi satisfatório”, justifica à Primeira Página o secretário municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), Fábio Mota.

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Projeção da nova Estação da Lapa após o término das obras

Page 43: Revista Edição 24

43Primeira Página

O resultado da licitação foi alvo

de suspeita e críticas por parte da

vereadora Vânia Galvão (PT), que

acusou o processo de ter favore-

cido a família do prefeito de Sal-

vador, ACM Neto. Segundo a ve-

readora, causa preocupação o fato

de uma das empresas que consti-

tui o consórcio Nova Lapa (Axxo)

ter como proprietário Arnaldo de

Melo Gusmão, que é casado com

Paula Magalhães, prima do pre-

feito. “Solicitarei esclarecimentos

à Prefeitura e tomarei as medidas

cabíveis junto ao Ministério Públi-

co, a fim de pedir que se investi-

gue e anule essa licitação, por se

tratar de favorecimento explícito”,

declarou a vereadora.

A construtora Axxo foi procurada

pela Primeira Página para comen-

tar a declaração da vereadora, mas

não se posicionou a respeito. Já o

diretor da divisão Norte/Nordeste

da Socicam, Gilberto de Menezes

Jr., afirmou que “não cabe ao con-

sórcio nenhuma avaliação sobre

essa questão”.

Obras de requalificaçãoDe acordo com o secretário da Se-

mut, o consórcio Nova Lapa deve-

rá desenvolver um “projeto ino-

vador” para a reforma da estação,

que nunca passou por uma requa-

lificação total desde a sua implan-

tação, em 1980. Também será res-

ponsabilidade da concessionária

gerir a manutenção, limpeza e se-

gurança da estação, além da mo-

dernização da gestão ao longo de

todo o período da concessão, sem

ônus para o Município. Por isso,

um dos critérios do edital de lici-

tação foi que a concessionária de-

veria ter experiência na operação

de estações. “Somos a maior ope-

radora de terminais de passageiros

do Brasil, com mais de 40 anos de

experiência no setor, e atendemos

mais de 210 milhões de passagei-

ros por ano”, defende o executivo

da Socicam.

A reforma ainda está em fase de

projeto e as obras na estação de-

vem começar em março de 2015,

com um prazo de 12 meses para

sua conclusão. Nesse período, a

Estação da Lapa poderá ser fecha-

da e os ônibus serão remanejados

para as estações Aquidabã e Bar-

roquinha. Caso isso ocorra, a in-

terrupção afetará cerca de 460 mil

pessoas que utilizam o terminal

diariamente, mas, segundo Mota,

refletirá em ganhos futuros. “Após

um período de certos transtornos,

decorrentes das obras, teremos

um terminal totalmente renovado,

modernizado e com a garantia de

uma manutenção em elevados pa-

drões de qualidade durante todo o

período da concessão”, afirma.

Como contrapartida à reforma e

gestão do terminal, o consórcio

Nova Lapa terá o direito de explo-

rar comercialmente todo o espaço,

durante o tempo da concessão.

Questionado sobre como será o

modelo de exploração, o represen-

tante da Socicam foi evasivo: “O

modelo de exploração comercial do

espaço está em processo de desen-

volvimento, mas em breve poderá

ser apresentado com detalhes”. Fo

to:

Div

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ção

Maquete das obras de requalificação da Estação da Lapa

Secretário municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), Fábio Mota

Foto

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Após um período de certos transtornos,

decorrentes das obras, teremos um

terminal totalmente renovado

Page 44: Revista Edição 24

44 Primeira Página

ENERGIA II

Miniapagões atingem três regiões brasileirasNem só de carnaval se faz o ve-rão brasileiro. A estação mais quente do ano tem uma nova tradição: os apagões. Desta vez o blecaute aconteceu no dia 19 de dezembro, em dez estados (MT, GO, MG, ES, RJ, SP, MS, PR, SC e RS) e também no Distrito Fe-deral, mas não chegou a ser ge-neralizado. Alguns bairros foram selecionados pelas concessioná-rias e ficaram sem energia, o que provocou falhas, por exemplo, em uma linha do metrô de São Paulo.

Sim, o blecaute foi programado: O Operador Nacional do Sistema en-trou em contato com as concessio-nárias e solicitou os cortes de ener-gia, em média, de 5% da oferta.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Reive Barros, disse que o desligamento da carga evitou que o abasteci-mento de energia entrasse em ris-co no País. Segundo ele, a opera-ção de cortar o repasse de energia foi preventiva, a fim de equilibrar a produção e o consumo. “Uma coisa é você desligar com contro-le, outra coisa é perder o controle e perder todas as usinas. Aí, sim, o desastre é maior. Então, quando se percebe que a carga é superior à capacidade de produção, corta--se carga para que ela fique equi-valente à capacidade de produção. Do contrário, coloca-se o sistema em risco”, disse Barros.

Para outro diretor da ANEEL, An-

dré Pepitone, é importante ressal-tar que o fornecimento de energia foi restabelecido em uma hora, o que, segundo ele, prova a robustez do Sistema Interligado Nacional e que todos os equipamentos de con-trole do sistema funcionaram. “Ao baixar a frequência, o ONS tomou as medidas corretas, diminuiu a carga, recuperou a frequência e imediatamente o sistema voltou a operar”, disse. Para Pepitone, o setor está sujeito a falhas e exige atenção. “Com certeza, este é um ano que exige atenção. Tem que torcer para chover, não é?"

A julgar pelo comentário do exe-cutivo, baianos e turistas devem fazer seus pedidos de graças – e chuvas – aos santos e orixás.

Foto

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Page 45: Revista Edição 24

45Primeira Página

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Page 46: Revista Edição 24

46 Primeira Página

Torneio de robóticaArmando Costa Neto, Superintendente do Serviço

Social da Indústria, até que tentou disfarçar, mas

não adiantou. Era visível a sua torcida pelas equi-

pes baianas durante o Torneio de Robótica da First

Lego League (FLL), que aconteceu nos dias 12 e 13

de dezembro de 2014, no Sesi Piatã, em Salvador. O

dirigente é pé quente: duas equipes do Sesi Bahia e

uma do IFBA se classificaram para a etapa nacional,

que acontecerá em Brasília, de 13 a 15 de março de

2015.

Casa Cor 2014A Sala de Jantar da Casa Cor Bahia 2014, ambiente

assinado pelo talentoso arquiteto sergipano Wesley

Lemos, foi decorada com móveis da Alfaiataria da

Madeira – marcenaria de móveis de alto nível, ex-

clusivos e sob medida, que tem à frente a dupla de

arquitetos André Figueredo e Alex Galletti. A ba-

dalada marcenaria foi responsável pela produção

dos armários e outros objetos de madeira da dining

room presentes na mostra, finalizada em novembro.

Um luxo.

Mais cultura na capitalPor falar em Serviço Social da Indústria, uma

boa notícia para a cultura baiana: o Teatro Sesi

Rio Vermelho foi reinaugurado em novembro do

ano passado. Rosa Villas Boas, gerente do espa-

ço, estava radiante no evento de apresentação da

tradicional casa. Inaugurado em 1997, o teatro

ficou fechado para reforma durante 14 meses,

período em que foram investidos dois milhões

de reais em melhorias para o público.

NOTAS SOCIAIS

Page 47: Revista Edição 24

47Primeira Página

Incentivos FiscaisConsultoria FinanceiraProjetos Econômicos para Captação de RecursosAvaliações PatrimoniaisInspeção PredialPerícias em Ações Judiciais e Extra-JudiciaisProjetos Arquitetônicos e de EngenhariaLicenças Ambientais

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Page 48: Revista Edição 24

48 Primeira Página

Lembra-se do Bahianode Tênis?Já imaginou um edifício projetado conjuntamen-

te por Antônio Caramelo e Benedito Abbud? Pois

bem, se você tem muita bala na agulha, não precisa

mais imaginar. A Moura Dubeux uniu os renoma-

dos profissionais para o projeto do Mansão Bahiano

de Tênis, residencial de alto padrão que será ergui-

do no bairro da Graça, em Salvador. A Moura, por

sinal, pagou R$ 24 milhões para comprar o terreno

onde será erguido o edifício. Hora de quebrar o co-

frinho...

Jogos da Construção

Já Carlos Henrique Passos, presidente do Sindicato

da Indústria da Construção do Estado da Bahia, não

revelou de jeito nenhum para quem estava torcen-

do na 8a edição dos Jogos da Construção, realizada

pelo Sinduscon-BA e que teve um número recorde

de participantes. Mais de dois mil trabalhadores de

13 empresas associadas ao Sindicato participaram

do evento, que aconteceu nos dias 29 e 30 de no-

vembro de 2014.

Novos ventos para a BahiaO dia 30 de janeiro entrou para a história de

Jacobina, a 350 km de Salvador. Naquela data,

os nomes mais importantes do business nordes-

tino se reuniram na cidade para acompanhar a

inauguração da TEN – Torres Eólicas do Nordes-

te, joint venture industrial dedicada à produção

de torres de aço para aerogeradores. O governa-

dor Rui Costa e os principais responsáveis pela

empreitada, Flávio Barra (Andrade Gutierrez),

e Marcos Costa (Alstom Brasil), compareceram

ao badalado evento, que reafirmou a força do

Estado da Bahia no que tange às energias reno-

váveis.

Page 49: Revista Edição 24

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Page 50: Revista Edição 24

50 Primeira Página

Já anotou os nomes dos secretários do Governo da

Bahia? Pois bem, antes mesmo que eles tivessem

tomado posse, a romaria aos seus escritórios já ha-

via começado, com empresários pedindo algumas

“providências políticas”, como empregos para apa-

drinhados.

Novos e antigos secretários

O vice-governador diplomado, João Leão, será o pró-

ximo secretário do Planejamento. Permanecem secre-

tários Maurício Barbosa, na Segurança Pública (SSP);

Marcus Cavalcanti, na Infraestrutura (Seinfra); Eugê-

nio Spengler no Meio Ambiente (Sema); Osvaldo Bar-

reto, na Educação (Sec); Nestor Duarte, na Administra-

ção Penitenciária e Ressocialização (Seap); e Manoel

Vitório, na Fazenda. Também o atual secretário de In-

dústria, Comércio e Mineração, James Correia, perma-

necerá na pasta, que passa a se chamar Secretaria de

Desenvolvimento Econômico. À frente da Secretaria da

Administração (Saeb), continuará Edelvino Góes.

Seguem poderosos

Tomam posse também Carlos Martins, na Secreta-

ria do Desenvolvimento Urbano (Sedur); Manoel

Gomes de Mendonça, na Secretaria de Ciência, Tec-

nologia e Inovação (Secti); Jerônimo Rodrigues, na

Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR);Paulo

Câmara, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e

Irrigação; Nelson Pelegrino, na Secretaria do Tu-

rismo (Setur); e Jorge Portugal, na Secretaria da

Cultura (Secult). Assumem ainda Vera Lúcia Bar-

bosa, na Secretaria de Promoção da Igualdade Ra-

cial (Sepromi); e Olívia Santana, na Secretaria de

Políticas para as Mulheres (SPM).

Alguns dos novospoderosos

Page 51: Revista Edição 24

51Primeira Página

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Page 52: Revista Edição 24

Primeira Página

52

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