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A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração Distribuição Gratuita. Venda proibida. Ano XXXV - nº 390 - Maio/2015

Revista elo maio

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Ano XXXV - nº 390 - Maio/2015

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Page 1: Revista elo maio

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração

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A Palavra do Pastor É preferível morrer de vodka do que de tédio!

Revista Elo - Maio/2015 - Ano XXXV - nº 390Diretor: Pe. Marcos Roberto P. SilvaPropriedade: Mitra Diocesana de DouradosDiagramação e Projeto Gráfi co: Michelle Picolo CaparrózTelefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911Site: www.diocesedourados.com.brContatos e sugestões: [email protected]ão: Gráfi ca InfanteTiragem: 17.620 exemplares

Índice

Expediente

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Pe. Marcos Roberto P. [email protected]

Apresentação

Patrocinadores

Palavra de vida“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo” (Ef. 2, 4-5).

Testemunho de vidaSão Domingos Sávio

A Palavra do PapaMensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

(17 de maio)

Opiniões que fazem opiniãoDiálogo entre Poderes

Círculos bíblicos

Pergunte e responderemosMaio: mês mariano. Como se deve entender que Nossa Senhora apareça com tantos nomes diferentes? Quantas Nossas Senhoras há?

A Diocese em revista

Vida em FamíliaO veneno das novelas

Obras em DestaqueEscola Imaculada Conceição

Fatos em foco

Fique por Dentro!

Caros leitores! Estamos em maio, mês belo e provocativo! Belo, porque

nos recorda e nos apresenta o tom e as cores reluzentes da ale-gria e da paz dos corações que se fazem mariano. Provocativo porque deve nos levar a um comprometimento mais profundo e sério, que supere o mero “pietismo” abstrato, que muitas vezes se vive em relação à pessoa de Maria, Mãe de Deus e nossa.

O que podemos mais aprender do amor e devoção tribu-tados a Nossa Senhora? É aprender dela as inúmeras virtudes como humildade, serenidade, con� ança e o serviço.

Amigo leitor, esta edição da Revista Elo, através da página A Palavra do Papa, é um convite a buscarmos e comprovarmos, mais uma vez, que a família é o lugar aonde, de forma positiva, se aprende a viver as primeiras e melhores experiências da vida humana. Em contra partida, de forma negativa, onde se vive experiências tristes e traumáticas da vida. Assim, não é errado a� rmar que, terminada a vida intra-uterina, a família se torna o útero de nossas experiências afetivas, espirituais e físicas. Ela é a primeira escola de comunicação e a partir dela teremos lições para a vida toda.

Na página A Palavra do Pastor, Dom Redovino, salienta de maneira pertinente algumas mortes que tiveram repercussão midiática, decorrentes de suicídios ou uso abusivo de algumas substâncias. Daí, nos perguntamos: O que leva as pessoas a chegarem ao ponto de cometerem essas ações? Con� ra o artigo.

A Palavra de Vida, procura responder a uma importante pergunta feita pelo coração humano: Qual o rosto de Deus? É o da misericórdia, assim, responde bem o artigo.

Que lindo é o testemunho de São Domingos Sávio; veja-o, na página 05. Também, bem apresentados e propostos estão os círculos bíblicos de nossa revista. Já, na coluna Opiniões que fazem opinião, Dom Walmor (Arcebispo de Belo Horizonte), elucida que um sadio diálogo entre os Poderes de nossa nação, vem contribuir na superação das consequências da crise que se apresenta em nosso país.

Muitos não entendem o porquê de Nossa Senhora ser apresentada com diversos títulos devocionais, por isso a página 13 vem responder a essa dúvida tão comum. Será que as nove-las são venenosas? Veja a resposta na página Vida em Família.

En� m não deixe de se informar e formar-com as notícias, comunicados, imagens e fotos que nossa revis-ta apresenta. Vale a pena a leitura de toda a Revista Elo.

Feliz mês de maio. Que Maria, mãe e modelo de todas mães, nos conceda seu olhar intercessor.

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É preferível morrer de vodka do que de tédio!

A Palavra do Pastor

Dom Redovino Rizzardo, csBispo Diocesano

dão e o isolamento, apesar de estarmos inseridos num mundo cada vez mais globalizado, em que as redes e a mídia estão na crista da onda. O que acontece, é que a verdadeira comunicação vai muito mais além, e se fundamenta no respeito, na escuta, na proximidade, na compreensão de e com quem está ao nosso lado. É esta a opinião do psiquiatra Humberto Corrêa, espe-cializada em suicídios: «Quanto maiores os laços sociais em uma cultura, menores serão as taxas de suicídio!».

Poder-se-iam acrescentar vários outros moti-vos, como o vazio existencial, criado pela busca de-senfreada de bens e de prazeres, gerando uma ansie-dade que nada consegue saciar. Há pais que, por te-rem lutado demais em sua juventude para ganharem um lugar ao sol e não quererem que os fi lhos passem pelas mesmas difi culdades – ou para evitar maiores problemas em casa –, não se sentem com forças su-fi cientes para dizer um “não” a seus fi lhos. Assim, muitos jovens não estão mais habituados a enfren-tar difi culdades ou pessoas que não concordem com suas vontades. Não será por isso que cresce assusta-doramente a violência entre eles? Se tudo, na vida, se resume ao sucesso e ao prazer, ninguém pode se opor. Quem se atreve a fazê-lo, morre!

A esse respeito, é sintomático o que aconteceu com um estudante paulista de 23 anos, falecido no dia 28 de fevereiro, depois de ingerir 25 doses de vo-dka, numa das festinhas em que muitos universitá-rios costumam organizar nos fi nais de semana. Pou-cos dias antes, em seu Facebook, ele escrevera um pensamento do poeta russo Vladimir Maiakóvski: «É preferível morrer de vodka do que de tédio!».

De acordo com dados levantados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a cada 36 horas, no Brasil, um jovem morre em decorrência de complicações decor-rentes do consumo exagerado de bebida alcoólica. A busca desenfreada de bebida, comida, sexo, honras, prazeres, títulos acadêmicos, dinheiro, demonstra exatamente o que é o ser humano: alguém que não encontra em si mesmo a felicidade e, não poucas ve-zes, a busca onde ela não existe. Feliz de quem des-cobre o seu caminho! Que não pode ser outro senão o que foi apresentado por Jesus: «Há mais felicidade em dar do que em receber!» (At 20,35).

Mas, quando se promovem – ou se aceitam passivamente – como estilo de vida, a ganância, a corrupção, a malan-dragem e a mais completa inversão de valores, não estamos promoven-do um suicídio coletivo da humani-dade?!

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No dia 6 de março, em Campo Grande, Es-tado do Mato Grosso do Sul, uma adolescente de 17 anos se matou com a arma do padrasto, após a famí-lia se mostrar chateada pelo relacionamento amoroso que ela mantinha pelas redes sociais com um homem muito mais velho, residente na França.

Na manhã daquela sexta-feira, após ter sido advertida pela mãe, a jovem fi cou nervosa e se deu um tiro coração. De acordo com o delegado de polí-cia, «os pais estavam preocupados com esse contato. Não sabiam da intenção da pessoa do exterior. Sendo ela mais velha, poderia estar havendo até mesmo um caso de alicia-mento».

Se não fôssemos cristãos, talvez nem nos preo-cupássemos com o fato, que seria visto apenas como um número a mais dentre as 883.000 pessoas que, se-gundo estimativas da Organização Mundial da Saú-de, todos os anos, tiram a própria vida. Por incrível que possa parecer, os suicidas superam as vítimas das guerras, dos homicídios e dos desastres naturais – que, somadas, chegam a 669.000 por ano.

Quando, porém, o suicida leva consigo 150 pes-soas inocentes, é natural que nos perguntemos sobre os rumos da humanidade. Na manhã do dia 24 de março, o Airbus 320, que fazia o voo entre Barcelona e Duesseldorf, espatifou-se entre as montanhas no sul da França. De acordo com os dados oferecidos pela caixa preta do avião – e pelas deduções a que chega-ram os peritos e promotores que investigaram o caso –, o copiloto Andreas Lubi# cometeu suicídio ao se recusar a abrir a porta ao piloto que se afastara por uns momentos e ao apertar o botão para o avião descer.

Estudos recentes atestam que o ritmo dos suicí-dios está crescendo em toda a parte e a cada ano que passa. E, por mais que alguns políticos ou sociólogos digam o contrário, a motivação principal não é eco-nômica. De fato, os países onde mais ele se verifi ca,

tanto entre os jovens como entre os adul-tos, ocupam os pri-meiros lugares no ranking do desen-volvimento, como o Japão, a Suíça e a Suécia.

Dentre os motivos que se costuma apre-sentar para ten-

tar explicar esse “não” à

vida, estão a soli-

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Palavra de Vida

“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo” (Ef. 2, 4-5).

Pe. Fábio Ciardi

Quando Deus apareceu a Moisés no monte Sinai, proclamou a própria identidade defi nindo a si mesmo: “O Senhor, Deus misericordioso e clemente, pa-ciente, rico em bondade e fi el”. A Bíblia hebraica indica a natureza desse amor de misericórdia com uma palavra que faz lembrar o seio materno, lugar donde provém a vida. E, com outra palavra, expressa ainda outros aspectos do amor-misericórdia: fi delidade, benevolên-cia, bondade, solidariedade. Apresentando-se “miseri-cordioso”, Deus mostra a sua dedicação para com cada uma de suas criaturas, como faz uma mãe pelo seu fi -lho: ela o ama, está atenta a ele, protege-o, cuida dele.

Maria, no Magnifi cat, canta a misericórdia do Todo-Poderoso, que “se estende de geração em gera-ção”. O próprio Jesus o diz, ao revelar Deus como um “Pai”, próximo e atento a todas as nossas necessida-des, pronto a perdoar, a doar tudo aquilo de que te-mos necessidade: “Faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos”.

O seu amor é realmente “rico” e “imenso”, como é defi nido pela Carta aos Efésios, na qual se en-contra esta Palavra de Vida: “Mas Deus, rico em miseri-córdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo”.

É como que um brado de alegria de Paulo, que brota quando se contempla a ação extraordinária rea-lizada por Deus em nosso favor: estávamos mortos e nos fez reviver, dando-nos uma vida nova.

A frase começa com um “mas”, indicando um contraste com aquilo que Paulo tinha constatado an-tes: a condição trágica da humanidade, esmagada por culpas e pecados, prisioneira de desejos egoístas e maus, sob a infl uência das forças do mal, em aber-ta rebelião contra Deus, merecendo portanto que se desencadeasse sobre nós a sua ira. Pelo contrário, em vez de castigar – daí Paulo mostrar-se tão pasmado – Deus dá a vida: não se deixa conduzir pela ira, mas pela misericórdia e pelo amor.

Jesus já tinha dado a entender esse modo de agir de Deus por meio das parábolas: do pai que aco-lhe de braços abertos o fi lho que tinha decaído numa vida desumana; do bom pastor que vai à procura da ovelha perdida e a leva sobre os ombros para casa; do bom samaritano que trata as feridas do homem que tinha caído nas mãos dos assaltantes. Deus, Pai mi-sericordioso, simbolizado nas parábolas, não só nos perdoou, mas nos deu a própria vida de seu fi lho Je-sus, deu-nos a plenitude da vida divina. Daí o hino

de gratidão: “Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo”.

Esta Palavra de Vida deveria despertar em nós a mesma alegria e gratidão de Paulo e da primeira co-munidade cristã. Também com relação a cada um de nós, Deus se mostra “rico em misericórdia” e “imenso no amor”, pronto a perdoar e a dar-nos nova confi an-ça. Não existe situação de pecado, de dor, de solidão, na qual Ele não se torne presente, não se coloque ao nosso lado para acompanhar-nos no nosso caminho, em que não nos dê confi ança, a possibilidade de res-surgir e a força de recomeçar sempre.

Quando o Papa Francisco apareceu pela primei-ra vez para a oração do “Angelus”, em 17 de março de 2013, começou falando da misericórdia de Deus, tema que passou a abordar habitualmente. Na ocasião, ele disse: “O rosto de Deus é o de um pai misericordioso, que sempre tem paciência, que nos entende, nos espera, não se cansa de nos perdoar”. Terminou essa primeira breve saudação lembrando que “Ele é o Pai de amor que sem-pre perdoa, que tem aquele coração de misericórdia para com todos nós. E também nós, aprendamos a ser misericordiosos para com todos”.

Se Deus é rico em misericórdia e imenso no amor com relação a nós, também nós somos chama-dos a ser misericordiosos para com os outros. Se Ele ama pessoas más, inimigas de Deus, também nós de-veríamos aprender a amar aqueles que não são “dig-nos de amor”, até mesmo os inimigos. Jesus não nos disse: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão mi-sericórdia”?; não pediu que fôssemos “misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”?. Também Paulo con-vidava suas comunidades, escolhidas e amadas por Deus, a se vestirem “com sentimentos de compaixão, com bondade, humildade, mansidão, paciência”.

Se chegarmos a acreditar no amor de Deus, também nós poderemos amar com aquele amor que assume toda situação de dor e de necessidade, que desculpa tudo, que protege, que sabe dedicar-se. Seremos testemu-nhas do amor de Deus e ajudaremos a todos aqueles que encontrarmos a descobrirem que também para eles Deus é rico em misericórdia e imen-so no amor.

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São Domingos SávioTestemunho de Vida

14 anos é uma idade mais do que sufi ciente para ser santo. É o que demonstra, entre centenas de exemplos que enriquecem a Igreja, Domingos Sávio: nascido a 2 de abril de 1842, veio a falecer no dia 9 de março de 1857, um mês antes de completar 15 anos.

Sua terra natal é San Giovanni di Riva, perto de Turim, ao norte da Itália. Nasceu numa família tão pobre quanto religiosa. O pai, Carlos, era ferreiro, e a mãe, Brígida, costureira. Dentro e fora do lar, a religião ocupava o primeiro lugar. Uma religião que atraía e estimulava. Foi assim que, desde criança, Domingos se distinguia por uma maturidade humana e cristã nem sempre visível em seus coetâneos. Por isso, considerou uma honra e uma alegria o convite a ser coroinha. Todas as manhãs, inclusive nos dias frios e nebulosos do inverno, quando a neve cobria os caminhos que levavam à igreja, ele era um dos primeiros a acordar e a correr para estar ao lado do sacerdote na celebração da missa.

Um dos frutos de sua prática religiosa era a alegria. Uma alegria que contagiava e animava a quem tinha a dita de fazer parte de suas brincadeiras de criança.

Foi o Papa Pio X quem, no dia 8 de agosto de 1910, autorizou a primeira comunhão para crianças desde a idade de sete anos. Domingos, porém, recebeu essa graça muito antes, em 1849, aos oito anos. Naquela ocasião, com a seriedade possível em sua idade, fez este propósito: «Farei a confi s são muitas vezes e comungarei sempre que o confessor permitir. Quero santifi car os domingos e dias santos. Meus amigos serão Jesus e Maria. Antes morrer que pecar!».

Os anais da paróquia nos revelam que, certa ocasião, aos dez anos, Domingos assumiu a culpa por uma falta que não cometera, só porque o colega infrator tinha maus antecedentes e poderia ser expulso da escola. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que, não satisfeitos com os socos com que queriam resolver seus problemas, pensavam em recorrer a pedradas: «Atirem a primeira pedra em mim!», lhes disse. Pelo respeito e autoridade que ele gozava entre todos, a batalha foi logo suspensa...

Em 1854, aos 12 anos, encontrou-se com São João Bosco, a quem pediu insistentemente para que o aceitasse em seu Oratório, pois desejava ser padre. Fitando-o com bondade e um sorriso, Dom Bosco lhe disse: «Sim, parece-me que aqui temos um tecido muito bom!». «Então eu serei o tecido e o senhor o alfaiate», respondeu Domingos.

Ao ingressar no Oratório, para pôr logo em prática as suas palavras, abriu seu coração a Dom Bosco, com a certeza de que, deixando-se guiar por ele, chegaria facilmente à santidade. A seu exemplo, fez da alegria e da amizade o seu ideal de vida. Se «a alegria de Deus é a nossa força», e se «nós somos a alegria de Deus», como garante a Bíblia, não há razões para se deixar dominar pela tristeza... Evidentemente, para não desanimar ou sucumbir diante das difi culdades, a oração jamais era deixada de lado, sobretudo a que se fazia em comunidade, diante de Jesus Eucaristia.

Domingos estava tão imbuído dessa verdade que, cada vez que um novo colega chegava ao Oratório, lhe dava as boas vindas com estas palavras: «Saiba que aqui nós construímos a nossa santidade estando sempre alegres».

No dia 8 de dezembro de 1854, data em que o Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição, Domingos se consagrou a Nossa Se-nhora. Dois anos após, juntamente com alguns companheiros do Oratório, fundou a “Compa nhia da Imaculada”, para assumirem juntos momentos de espiritualidade e de ação apostólica.

Certa ocasião, a mãe de João Bosco – Margarida, que residia no Oratório – se aproximou do fi lho e lhe disse: «Graças a Deus, no Oratório você tem muitos meni nos bons, mas ninguém supera o coração e a alma de Do mingos Sávio. Eu o vejo rezar e fi car na igreja mais do que todos os demais. Todo dia, ele se afasta por uns instantes do recreio e faz uma visita ao Santíssimo Sacramento. Na igreja, se com porta como um anjo do céu».

Em 1856, quando completava 14 anos, sua saúde começou a fraquejar e suas forças a diminuir. Percebendo que o fi m se aproximava, despediu-se de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivesse na eternidade, ao lado de Deus. Voltou para sua família e, depois de vários dias de sofri-mento, pediu ao pai para rezar com ele. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda vi-são, e morreu.

Pouco depois, Dom Bosco escreveu a sua biografi a, e chorava de alegria e gratidão sempre que a re-lia. Pio XI viu em Domingos «um peque-no/grande gigante do espírito». Foi ca-nonizado pelo Papa Pio XII, a 5 de março de 1954. Sua festa se celebra no dia 6 de maio.

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Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

(17 de maio)

A Palavra do Papa

A família está no centro de uma profunda refl exão eclesial, que merece a realização de dois Sí-nodos: um extraordinário – celebrado em 2014 – e outro ordinário, convocado para o próximo mês de outubro. Neste contexto, considerei oportuno que o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais des-te ano tivesse como ponto de referência a família, já que é o primeiro lugar onde aprendemos a comuni-car.

Podemos nos deixar inspirar pela visita de Ma-ria a Isabel: «Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou de alegria no seu seio e Isabel fi cou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”».

Este episódio nos mostra a comunicação como um diálogo que se realiza com a linguagem do cor-po. A primeira resposta à saudação de Maria é dada pelo menino, que salta de alegria no ventre de Isabel. Exultar pela alegria do encontro é, em certo senti-do, o modelo de qualquer outra comunicação, que aprendemos ainda antes de chegar ao mundo. O ventre que nos abriga é a primeira “escola” de co-municação, feita de escuta e contato corporal, onde começamos a nos familiarizar com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe. Esta é a nossa primeira experiência de comunicação, uma experiência que a todos nos irmana, pois todos nascemos de uma mãe.

Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num “ventre”, que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, que se inter-relacionam: a família é o espaço onde se aprende a conviver na diferença. Diferenças de gêne-ros e de gerações, que se acolhem mutuamente, pois existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais rico será o nos-so ambiente de vida. É na família que se aprende a dar, porque recebemos; e este circuito de dar e rece-ber é o paradigma de toda a comunicação.

A família é também o contexto onde se transmite a forma fundamental de co-municação, que é a oração. Muitas vezes, ao adormecerem os fi lhos recém-nascidos, a mãe e o pai os entregam a Deus, para que vele por eles; e, quando se tornam um pouco mais crescidos, põem-se a re-citar juntamente com eles orações

simples, recordando carinhosamente outras pessoas: os avós, os parentes, os doentes e sofredores, todos aqueles que mais precisam da ajuda de Deus. Assim a maioria de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação que, no cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que nós transmitimos aos outros.

Mais do que em qualquer outro lugar, é na família que, vivendo juntos no dia-a-dia, se experi-mentam as limitações próprias e alheias, os peque-nos e grandes problemas da coexistência e do pôr-se de acordo. Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos confl itos; precisamos aprender a enfren-tá-los de forma construtiva. Por isso, a família onde as pessoas, apesar das próprias limitações e pecados, se amam, é uma escola de perdão. O perdão é uma dinâmica de comunicação: uma comunicação que pode defi nhar e quebrar, mas que sempre é possível reatar e fazê-la crescer. Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade.

Os meios modernos de hoje, irrenunciáveis so-bretudo para os mais jovens, podem tanto difi cultar como ajudar a comunicação em família e entre as fa-mílias. Podem difi cultá-la, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta, de se isolar apesar da presen-ça física, de saturar qualquer momento de silêncio e de espera, ignorando que o silêncio é parte inte-grante da comunicação e, sem ele, não há palavras ricas de conteúdo. E podem favorecê-la se ajudam a partilhar, a permanecer em contato com os irmãos, a agradecer e a pedir perdão, a tornar sempre possí-vel o encontro. Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Neste campo, os primei-ros educadores são os pais.

A família mais bela – protagonista e não pro-blema – é aquela que, partindo do testemunho, sabe comunicar a beleza e a riqueza do relaciona-mento entre homem e mulher, entre pais e fi lhos. Não lutemos para defender o passado, mas traba-

lhemos com paciência e confi ança, em todos os ambientes onde diariamente nos en-

contramos, para construir o futuro.

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A humanidade sequiosa de sangue!

A Igreja é Notícia

53ª Assembleia Geral da CNBB

Guido Schäffer, médico, surfista e... quase padre!A Arquidiocese do Rio de Janeiro

iniciou a causa de beatifi cação de Guido Schäff er, médico que dava atendimento sanitário e espiritual a pessoas carentes, e que morreu afogado em 2009, pouco antes de ser ordenado sacerdote, aos 34 anos de vida.

O Vaticano deu sinal verde para o processo. A Arquidiocese recebeu o Nihil Obstat da Congregação para a Causa dos Santos, documento em que a Santa Sé reitera que não há qualquer impe-dimento para que o candidato possa se tornar beato.

O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, não chegou a conhecer pessoalmente Guido, todavia certifi ca a benevolência do seu traba-lho e vida: “O que eu vi do trabalho dele enquanto médi-co, do trabalho com as irmãs de Madre Teresa de Calcutá e com os pobres, demonstra que ele era um jovem que trazia santidade no seu coração”.

Durante a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que aconteceu de 15 a 24 de abril, em Aparecida, os bispos atualizaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igre-ja no Brasil. As orientações pastorais aprovadas em 2011 foram revisadas a partir da Exortação Apostóli-ca Evangelii Gaudium e do pronunciamento do Papa Francisco aos bispos, ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 2013.

“As diretrizes gerais continuarão a inspirar o traba-lho da Igreja nos próximos quatro anos, levando em con-sideração a atuação do papa Francisco”, explicou o arce-bispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, avalia a assem-bleia geral como momento de comunhão, de encon-tro, de alegria e de celebração da Igreja no Brasil. “A assembleia é um momento extraordinário de fraternidade para nós, bispos”.

Além da atualização das Diretrizes Pastorais, os bispos elegeram também a nova Presidência da en-tidade, composta pelo presidente, vice e secretário geral; os presidentes das doze comissões episcopais pastorais; além de delegados da CNBB para o Conse-lho Episcopal Latino Americano e para a 24ª Assem-bleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro deste ano, no Vaticano.

Ao celebrar a Eucaristia no dia 12 de abril, dedicado à Divina Misericórdia, o Papa Francisco dirigiu-se aos numerosos peregrinos armênios, pre-sentes na Basílica de São Pedro e, lembrando o ge-nocídio sofrido por eles durante a primeira guerra mundial (1914/1918), citou os diversos extermínios levados adiante pela humanidade:

«Em várias ocasiões, defi ni este tempo como um tempo de guerra, uma terceira guerra mundial comba-tida “por pedaços”, ao assistirmos diariamente a crimes hediondos, a massacres sangrentos e à loucura da des-truição.

Ainda hoje, infelizmente, ouvimos o grito, abafado e transcurado, de muitos dos nossos irmãos e irmãs iner-mes que, por causa da sua fé em Cristo ou da sua pertença étnica, são pública e atrozmente assassinados – decapita-dos, crucifi cados, queimados vivos – ou então forçados a abandonar a sua terra.

Também hoje estamos vivendo uma espécie de ge-nocídio causado pela indiferença geral e coletiva, pelo si-lêncio cúmplice de Caim, que exclama: «A mim, que me importa? Sou, porventura, guarda do meu irmão?».

A nossa humanidade viveu três grandes e inauditas tragédias: a primeira, que geralmente é considerada como “o primeiro genocídio do século XX”, atingiu o vosso povo armênio – a primeira nação cristã – juntamente com os sírios católicos e ortodoxos, os assírios, os caldeus e os gregos. Foram mortos bispos, sacerdotes, religiosos, mu-lheres, homens, idosos e até crianças e doentes indefesos.

As outras duas tragédias são as perpetradas pelo nazismo e pelo estalinismo.

E, mais recentemente, aconteceram outros exter-mínios de massa, como os do Camboja, do Ruanda, do Burundi, da Bósnia. Até parece que a humanidade não consegue parar de derramar sangue inocente. Parece que o entusiasmo surgido no fi nal da II Guerra Mundial es-teja desaparecendo e se dissolvendo. Parece que a família humana se recuse a aprender com os seus próprios erros causados pela lei do terror; e, assim, ainda hoje há quem procure eliminar os seus semelhantes com a ajuda de al-guns e o silêncio cúmplice de outros, que permanecem espectadores. Ainda não aprendemos que a guerra é uma loucura, um inútil massacre.

Caros fi éis armênios, recordamos – com o coração trespassado pela dor, mas repleto da esperança no Senhor Ressuscitado – o centenário daquele trágico acontecimen-to, daquele enorme e louco extermínio que cruelmente so-freram os vossos antepassados. Recordá-lo é necessário, antes forçoso, porque, quando não subsiste a memória, quer dizer que o mal ainda mantém aberta a ferida; es-conder ou negar o mal é como deixar que uma ferida con-tinue a sangrar sem a tratar!».

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Opiniões que fazem opinião

Dom Walmor Oliveira de AzevedoArcebispo de Belo Horizonte - MG

Diálogo entre PoderesA gravíssima crise que a sociedade

brasileira enfrenta neste momento, gera perplexidades e suscita muitas interrogações. Em especial, sobre quem vai ajudar na saída desse complexo impasse. Obviamente, a razão está desafi ada a encontrar o itinerário para defl agrar o processo inadiável e urgente de reconstrução. Essa urgência é evidente, sob pena de precipitar a nação num caos de grandes e incontroláveis proporções. Corre-se o risco de convulsões sociais, miséria, esgarçamento da cultura, com a confi guração de desumanização em proporções irreversíveis, além de uma lista de consequências nefastas já experimentadas. Não se pode deixar que se chegue a patamares de inviabilização da economia, do emprego, da produção e dos investimentos, gerando grave desequilíbrio social.

O cidadão, mesmo sem entender as complexidades da organização econômica e política, sabe e espera que os responsáveis maiores, particularmente do mundo da política e do corpo técnico das esferas governamentais, coloquem acima de seus interesses a centralidade dessa reconstrução. É hora de buscar entendimentos que viabilizem a sociedade brasileira para além do nó que ela está experimentando e que, consequentemente, produz mais descompassos. É o momento de se construir harmonia nova e contemporânea.

A busca de quem poderá ajudar a desenhar um horizonte altruísta e cidadão para o enfrentamento da crise, fazendo dela um passo novo na direção de conquistas signifi cativas, não pode restringir-se a alguns nomes. Seria uma aposta equivocada. A crise é também humanística e revela, lamentavelmente, que não se tem líderes tão carismáticos e bem postados para uma tarefa desta envergadura.

Quando a tendência de escolha de um salvador da pátria entra em cena, o surgimento de nomes forjados por interesses políticos partidários revelam imediatamente fragilidades humanísticas, sinalizando que não são dignos de confi ança. Mas passam a ocupar o imaginário popular e a deter um poder criado para atender interesses pequenos, sem a amplitude do que agora se faz necessária. Esse é o perfi l da conhecida crise de lideranças gerada pelo vício cultural de deixar na mão de um parlamentar, um membro do judiciário ou do executivo a “varinha

de condão” para operar o milagre esperado e que não vai chegar por esse caminho, como a história já nos demonstrou inúmeras vezes.

Do ponto de vista do cidadão, não há dúvidas de que o que inviabiliza a economia e cria o caos em tantos setores, é uma gravíssima crise política. Assim, a classe política está desafi ada a entender a sua responsabilidade e a dar nova resposta, urgente, urgentíssima, sob pena de continuar se afundando no lamaçal da corrupção e alimentando-o: “Vivendo do fedor” – como disse, dias atrás, o Papa Francisco, ao tratar o assunto em visita pastoral em Nápoles, na Itália.

É hora da nação brasileira, por meio de todas as instituições, culturais, educacionais,

empresariais e religiosas exigirem que os três poderes dialoguem. Mas preci-

sa ser um diálogo fi losofi ca-mente entendido, não con-chavo político partidário, a exemplo do que impõe

o inchaço da máquina pú-blica e administrativa, para

satisfazer o desejo e o prazer do poder a partidos políticos e a grupos interesseiros. Um diá-

logo capaz de arejar as mentes e corações dos representantes

do povo. É necessário um diálogo que sensibilize políticos e governos a se

importarem com os verdadeiros interesses da nação e não com as vantagens acumula-

das e com o poder que exercem.O rigor conceitual do diálogo árduo e

exigente, de disciplina, não de soluções medíocres para o momento crítico vivido pela sociedade, precisa ter primazia nas esferas dos três poderes que estão na condução desse povo que merece agora, já, um caminho digno para a solução dos problemas.

É direito do povo brasileiro levantar a bandeira e exigir que os poderes dialoguem e se reestruturem internamente. Que ofereçam à nação uma resposta para que as consequências da crise política comecem a ser resolvidas a partir de quem a provocou e de quem tem a obrigação de superá-la, primeiro, pelo diálogo.

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Page 9: Revista elo maio

Círculos Bíblicos

Acolhida: Colocar sobre o altar a imagem ou cartaz da Sagrada Fa-mília, a Bíblia e fl ores.

Animador/a: Nossa fé se torna mais forte, nossa caminhada mais sólida, nosso testemunho mais vigoroso, quando nos encontra-mos em comunidade para ouvir e meditar a Palavra de Deus. Sua refl exão ilumina nosso agir, e faz tratar sobre os problemas da vida pessoal e social com mais segu-rança. Saudemo-nos uns aos ou-tros, dando boas vindas e juntos façamos o sinal da cruz, dizendo: Em nome do Pai...

Canto: Que a família comece e ter-mine sabendo onde vai, e que o ho-mem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor e que os fi lhos conheçam a força que brota do amor.Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também.

ABRINDO OS OLHOS PARA VERAnimador/a: A verdadeira famí-

lia de Deus, é o cír-culo familiar que

se forma em torno de Jesus, em todos aque-

les e aquelas que escutam a Pala-

v r a de

Deus, que de uma maneira ou de outra vão testemunhando no seu dia a dia o Evangelho de Jesus. O Papa Francisco, nos fala que “a Alegria do Evangelho é tal que nada e ninguém no-la poderá ti-rar (cf. Jo 16, 22). Os males do nos-so mundo – e os da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor”. (EG 84)

ORAÇÃO INICIAL Leitor/a 1: Ó Deus de quem procede toda a paternidade e maternidade no céu e na terra, Tu que és amor e vida. Ilumine cada um de nós no dom da vida para que sejamos santificados na nossa vocação de ser família. (P. F.)

Todos: Abençoa, Senhor, as famí-lias, amém. Abençoa, Senhor, a mi-nha também. (2X)

Leitor/a 2: Que todos os fi lhos e fi lhas encontrem sempre na famí-lia apoio para o seu crescimento espiritual, moral e religioso, so-lidifi cado no amor, na verdade e no diálogo, através da unidade que vem do Senhor. (P. F.)

Leitor/a 1: Que a nossa vida seja missionária, assim como no teu projeto de família, mostrado por meio da Sagrada Família de Na-zaré, Jesus, Maria e José. (P. F.)

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUSAnimador/a: Quando falamos so-bre a família, de imediato nos vem à mente a defi nição que está escri-to no dicionário, “um conjunto de pessoas, em geral ligadas por la-ços de parentesco, que vive sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos”. (Dic. Aurélio) “A verdadeira famí-lia de Deus”, vai muito além desse sentido. É um círculo

de segurança estabelecido pelo Espírito Santo em torno de Jesus, onde o Pai cria a “nova família”, tanto que em um de seus depoi-mentos, o Papa Francisco afi rma algo diferente, “A família é a célu-la fundamental da sociedade hu-mana”. (Roma, 20/02/2014)

Canto: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. (2x)

Leitor/a 2: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Marcos 3, 31-35.

PARTILHANDO A PALAVRAa) Qual seria a intenção dos fami-liares de Jesus ao procurá-lo?b) Será que eles tinham consciên-cia da dimensão da família que Jesus sonhava?

REZANDO A PALAVRAAnimador/a: A Igreja quer ser sempre circular, a que se sinta em torno de Jesus e sua Palavra. A Igreja quer ser família de Deus, lugar onde todas as situações do mal e sofrimento sejam vencidos.

c) Qual caminho percorrer, a fi m de pertencermos e sermos mem-bros ativos da família de Jesus?

ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINALAnimador/a: Rezemos o Pai Nos-so, uma Ave Maria e o Glória por todas as famílias, pela pastoral fa-miliar e todos os movimentos que trabalham para construir a verda-deira família de Deus.

Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, que Ele mostre sua face e tenha compaixão, que Ele volva o seu rosto e nos dê a Paz. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

lia de Deus, é o cír-cucucuculo familiar que

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1º Encontro

A verdadeira Família de Deus

Maio de 2015 9

Page 10: Revista elo maio

2º Encontro

Deus nos ama com amor de mãe!

Círculos Bíblicos

Acolhida: Colocar sobre a mesa: fl ores, uma imagem de Nossa Se-nhora e fi guras ou fotos de mu-lheres com crianças, represen-tando todas as mães. Se possível preparar, antecipadamente, lem-brancinha para as mães.

Animador/a: Neste mês de maio, o tema do nosso encontro nos remete a um acontecimento que mexe, até mesmo, com os cora-ções mais endurecidos - o dia das mães! Por isso, somos con-vidados a voltar nossa refl exão para o amor de Deus, que sendo um amor tão terno, tão grande e desinteressado, nos faz recordar que Deus nos ama com amor de mãe! Nesta certeza, iniciemos cantando o sinal do cristão: Em nome do Pai...

Canto: O Espírito de Deus repou-sa sobre mim/ E assim caminhan-do eu vou/ alegria, paz e amor/ Frutos que vem de ti, Senhor/ em mim brotou.Glória, glória eterna, glória a ti, Senhor (2x)

ABRINDO OS OLHOS PARA VERAnimador/a: Deus sempre toma a iniciativa de nos atrair para Si. Ele nos ama, por isso se antecipa e vem ao nosso encontro. “Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro”. (I Jo 4,19) Deus nos orienta e mostra o caminho certo. Como numa pista, precisamos es-tar atentos aos sinais de trânsito, assim também, em nossa vida, precisamos estar atentos aos si-nais do amor de Deus .

Rezemos com o salmo 118:

Todos: Feliz aquele que na lei do Senhor Deus vai progredindo!

Mulheres: Felizes aqueles cuja vida é pura, e seguem a lei do Senhor. Felizes os que guardam, com cuidado, seus preceitos e O procuram de todo coração.

Homens: Felizes os que não pra-ticam o mal, mas andam no cami-nho do Senhor. Na observância de vossas ordens eu me alegro. Muito mais do que em todas as riquezas.

Todos: Te agradecemos, Senhor, porque nos conduzes, como a mãe que ensina o fi lho a fi rmar os passos, e a escolher o caminho da verdadeira felicidade.

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUSAnimador/a: Nossa capacidade de amar é limitada, porque é per-meada pelas consequências do pecado. O amor de Deus, porém, é puro, é perfeito e Sua Palavra nos revela isto!

Canto: A vossa Palavra, Senhor/ É sinal de interesse por nós (2x) Como um pai ao redor de sua mesa/ revelando seus planos de amor.

Leitor/a 1: Leitura do livro do profeta Isaías (49, 14-16)

PARTILHANDO A PALAVRAa) Como entendemos o amor de Deus, ao ser comparado com o amor de mãe?b) O amor de Deus é exigente! Que exigências seu amor nos faz?

REZANDO A PALAVRAAnimador/a: A maior prova do amor de Deus, a mais concreta, foi manifestada em Jesus. O Pai nos deu o Filho, e o Filho se entre-

gou à morte de cruz para nos res-gatar do pecado. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16). Confi antes, dirijamos nossas pre-ces ao nosso Deus e Pai amoroso:

Leitor/a 2: Ó Deus, que nos amais com amor incondicional, como a mãe que ama seu fi lho mesmo que presidiário, usuário de dro-gas, doente ou perdido em toda espécie de pecado. Perdoai nossa falta de amor para com o próxi-mo. Isto vos pedimos pela inter-cessão de Nossa Senhora. Amém!Todos: Ave Maria...

Leitor/a 3: Ó Deus que nos amais com amor pessoal, tratando-nos individualmente como fi lhos amados, mesmo sendo egoístas, sem confi ança, auto-sufi cientes, e quando, com dureza de coração, Lhe viramos as costas. Perdoai-nos, Senhor e ensinai-nos, a amar.Isto vos pedimos pela intercessão de Nossa Senhora.Amém! Todos: Ave Maria...

ASSUMINDO A PALAVRAc) “Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, troco reinos por ti, entrego nações em troca de ti”. (Is 43,4) Comentar o versículo.

Como fi lhos de Deus, de mãos dadas, rezemos juntos: Pai Nos-so.

BÊNÇÃO FINALAnimador/a: Que Deus nosso Pai, amoroso, cuide de nós e nos abençoe: Pai, Filho e Espírito San-to. Amém...

Canto: Maria, minha mãe, Ma-ria...

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Page 11: Revista elo maio

3º Encontro

Eu vim, sim, chamar os pecadores

Círculos Bíblicos

Acolhida: Preparar o ambien-te com Bíblia, vela, fl ores, se for possível uma imagem do Pai mi-sericordioso.

Animador/a: Caríssimos irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos! Invoquemos a presença de Deus Trindade:

Todos: Em nome do Pai....

Animador/a: Hoje vamos enten-der que Jesus veio para chamar a todos, por isso sintamo-nos bem--vindos e acolhidos.

Canto: A barca. Tu te abeiraste da praia. Não buscaste nem sábios nem ricos, somente queres que eu te siga. Senhor, Tu me olhas-te nos olhos, a sorrir, pronun-ciaste meu nome, lá na praia, eu larguei o meu barco, junto a Ti buscarei outro mar. Tu sabes bem que em meu barco, eu não tenho nem ouro nem espadas, somente redes e o meu trabalho. Senhor...

ABRINDO OS OLHOS PARA VERLeitor/a 1: Estamos no meio da multidão, caminhando com Jesus e os discípulos à beira mar da Ga-liléia ou Lago de Genesaré.

Leitor/a 2: No caminho está mon-tada uma barraca para cobrança de impostos. A Palestina está sob o domínio de Roma, que cobra uma série de taxas.

Leitor/a 3: Os cobradores de im-postos são mal-afamados, pois ajudam o dominador a explorar o País e ainda cobram a mais para aproveitamento pessoal. Nem to-dos roubam, mas a fama é essa.

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a Jesus normalmente dá preferência aos pobres. No epi-

sódio de hoje porém, encontramos Jesus em companhia de ricos, e ainda por cima, de má reputação.

Canto: Tua Palavra é luz no meu caminho, luz no meu caminho, meu Deus, tua Palavra é (2x)

Leitor/a 1: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2, 13-17

Leitor/a 2: Os cobradores de im-postos são considerados, para os judeus, pecadores públicos.

Animador/a: Lá na barraca está sentado Levi, fi lho de Alfeu. De repente Jesus chega perto e diz para ele: “Siga-me”. Parece que Je-sus quer provocar uma confusão: chamar um mal afamado e peca-dor para O seguir.

Leitor/a 3: Levi não fi ca espanta-do. Dá a impressão que estava es-perando isso mesmo: levantou-se e seguiu Jesus.

Canto: A Ti meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz. A Ti meu Deus, eu quero oferecer, meus passos e meu viver, meus cami-nhos, meu sofrer.

A tua ternura, Senhor, vem me abraçar, e a tua bondade infi ni-ta me perdoar. Vou ser o teu se-guidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos.

PARTILHANDO A PALAVRAAnimador/a: Jesus entra na casa de um cobrador, considerado im-puro. Segundo a mentalidade dos judeus, Jesus também se torna impuro. Mas Jesus está à vontade com eles. A vida é trazida e pro-tegida na aproximação com “os doentes”: “As pessoas que têm saúde não precisam do médico, mas só as que estão doentes”.

Leitor/a 1: Quais as “doenças” na nossa sociedade? Na nossa comu-nidade? No nosso bairro?

Leitor/a 2: Jesus ensina que os que se acham justos não sentem a necessidade da misericórdia de Deus. E nós nos consideramos puros e justos?

Canto: Tu és a razão da jornada

REZANDO A PALAVRAAnimador/a: “Não vim para cha-mar os justos, e sim os pecadores”Vamos rezar espontaneamente. A cada pedido rezaremos juntos:Todos: Pai de misericórdia, escu-ta a nossa oração.

ASSUMINDO A PALAVRAAnimador/a: Jesus ensina que é a solidariedade com as pessoas que provoca conversão e não a mar-ginalização. Procuremos ser real-mente solidários com as pessoas que encontraremos nessa semana e superar a tentação de julgar.

Todos: Pai nosso, 10 Ave Marias, Glória.

BÊNÇÃO FINAL Animador: Vamos em Paz e que Deus nos acompanhe!

Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto Final

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Page 12: Revista elo maio

Círculos Bíblicos

4º Encontro

A vida em primeiro lugarAcolhida: Preparar Bíblia, vela, fl ores e a frase: “Vida em primeiro lugar!”

Animador/a: Bem vindos e bem vindas! Sintam-se em casa! É Je-sus que nos convida a estarmos aqui. Iniciemos, cantando o Sinal da Cruz.

Canto inicial

ABRINDO OS OLHOS PARA VERAnimador/a: Quando São Marcos escreveu o seu Evangelho nos anos 70 depois de Cristo, muitos cristãos traziam na lembrança a terrível perseguição dos anos 60, movido pelo imperador de Roma contra as comunidades cristãs. Entre muitos outros, Pedro e Paulo foram marti-rizados. Ouvindo agora de Marcos como o próprio Jesus tinha sido ameaçado de morte e como Ele se comportava no meio desses confl i-tos perigosos, principalmente com Fariseus e Herodianos, autorida-des religiosas e civis, os cristãos en-contraram uma fonte de coragem e ânimo para não desanimar na ca-minhada. Também hoje os confl i-tos são muitos. Viver sem confl itos é humanamente impossível! O que importa é enfrentá-los com cora-gem, ânimo e com a força de Deus.

ORAÇÃO PELA PAZLeitor/a 2: Senhor Deus, diante de Ti, trazemos a dor da humanidade, que luta e sofre em busca de paz!

Todos: Trazemos a angústia das vítimas da violência, das injus-tiças e da opressão. Trazemos o desespero dos que perderam seus entes queridos em situações de confl ito.

Leitor/a 2: Trazemos também o nosso coração ferido, sedento de tua paz e do teu amor. Queremos,

ó Deus, consagrar o dia de hoje à causa da paz, para que chegue o tempo em que todos os dias serão dias de paz.

Todos: Dá-nos, Senhor, a tua paz para reconhecermos em cada pes-soa o nosso semelhante e em toda a criação o dom generoso do teu amor. Transforma a violência e a injustiça, que habitam dentro de nós, em dons de amor e compai-xão, que geram vida e paz! Amém!

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Jesus entra na Sina-goga! É sábado. Ele tinha o costu-me de participar das celebrações do povo. Há ali um homem com a mão seca, atrofi ada. Um defi -ciente físico não podia participar plenamente, pois era considera-do impuro. Mesmo presente na comunidade, era marginalizado. Devia manter-se afastado! Jesus percebeu que tinha gente que veio para espiar; gente que não aceitou o modo de agir dele!

Leitor/a 1: Jesus pede duas coisas ao defi ciente físico: “Levanta-te!” e “Vem aqui no meio!” O defi cien-te deve levantar-se, vir para o meio e ocupar o seu lugar. Não pode ser excluído, marginaliza-do! Deve estar junto com todo mundo. E Jesus pergunta aos Fa-riseus e Herodianos: “Em dia de sábado é permitido fazer o bem ou fazer o mal?” “Salvar a vida ou matá-la?” Para Jesus “CURAR” é o mesmo que “FAZER o BEM” ou “SALVAR uma VIDA!”. Para Ele, a VIDA vem em pri-meiro lugar! E Jesus reagiu com indigna-ção e tristeza diante da atitude de fechamento e indiferença de seus

adversários.Canto de Aclamação

Leitor/a 3: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Marcos 3, 1 - 6.

a) Qual o ponto deste texto que mais chamou sua atenção? Por quê?b) Deve-se respeitar leis que ma-tam a vida do povo? Comente!

REZANDO A PALAVRA (Salmo 24) Todos: Nossa terra é de Deus! O mundo, com todos os seus habi-tantes, a Ele pertence!

Leitor/a 1: Quem poderá apro-ximar-se verdadeiramente deste Deus? O que se exige para viver na sua santa presença?

Todos: Ter limpas as mãos e puro o coração; não se fi xar em menti-ras, nem jurar falso!

Leitor/a 2: Quem proceder assim, receberá a bênção do Senhor, e a justa recompensa de Deus, que ama e salva!

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.

ASSUMINDO A PALAVRAc) Se estás em confl ito com al-guém, é possível fazer as pazes?

BÊNÇÃOPermanece conosco, Senhor; conduze nos-sos passos, e aben-çoa-nos; Tu que és Pai, Filho e Espírito Santo! AMÉM.

Canto e abraço de paz

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Page 13: Revista elo maio

Pergunte e Responderemos

Pe. Rogério Gomes FernadesDo Clero da Diocese de Três Lagoas

Vice-Reitor do Seminário Maior Maria Mãe da Igreja - Comunidade de Telologia

Maio: mês mariano. Como se deve entender que

Nossa Senhora apareça com tantos nomes diferentes?

Quantas Nossas Senhoras há?*Muito obrigado pela pergunta Christian, a

sua dúvida é comum a muitos, agora de forma bre-ve entenderão tal questionamento. Logo de início é importante deixar claro que, há uma só Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Senhora Nossa.

«E então Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão Bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!» (Lc 1,46-49).

A Tradição cristã aponta que a devoção a Vir-gem Maria, Mãe de Deus remonta ao primeiro sécu-lo. Já a sagrada escritura chama de “bendita” àquela que escolhida por Deus recebera a graça de gerar o Salvador. (Lc 1,42)

É especial notar que a intimidade do povo cristão com a Santíssima Virgem se dá particular-mente em vista de sua maternidade. Maria é aquela que acolhe-nos como fi lhos, na sensibilidade amo-rosa da mãe que gerou, amou e verdadeiramente adorou o Filho de Deus feito homem. Já nos pri-meiros três séculos, os Padres da Igreja utilizaram as defi nições Mater Dei (em latim) ou Theotókos (em grego), para falarem da Mãe de Deus.

Outra constatação sobre a especial graça que acompanha as devoções marianas é a certeza de que tudo na Imaculada Virgem Mãe de Deus nos leva a Jesus Cristo, o fi lho muito amado de Deus Pai, ou seja, toda devoção verdadeiramente mariana é em si cristocêntrica, pois tudo nela nos leva ao Cristo. (Jo 2,5)

As devoções populares, muito comuns sobre a Santíssima Virgem, nascem desta proximidade da Mãe com o Filho. Também encontram eco naque-le mandato de Jesus a João: “mulher eis aí o teu fi -lho, fi lho eis aí tua mãe. E daquele momento em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19,26-27), gesto recíproco de amor que se perpetua no tempo, a me-dida que cada cristão acolhe na vida e na história o carinho da mãe.

São Luís Maria Grignion de Montfort, que escreveu o “Verdadeiro tratado sobre a devoção a Santíssima Virgem” diz que – Maria é o caminho mais próximo, direto e imediato para encontrar-se com Jesus.

É neste contexto que os fi éis católicos costu-mam designá-la por títulos especiais que põem em realce:

1. Alguma das prerrogativas da graça de Ma-

ria Santíssima: Nossa Senhora da Conceição (Ima-culada Conceição), Nossa Senhora da Glória (As-sunção aos céus), Nossa Senhora das Dores (parti-cipação muito íntima na Paixão de Cristo);

2. Suas grandes intervenções na história dos cristãos: Nossa Senhora do Rosário (vitória obtida mediante a recitação do Rosário em 1716 sobre in-vasão bélica perigosa para a fé); Nossa Senhora das Neves (milagre realizado no séc. IV para indicar o local da futura basílica de Santa Maria Maior em Roma); Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, da Sale" e, da Penha, etc;

3. A tutela que a Virgem exerce sobre de-terminada classe de fi éis: Nossa Senhora dos Na-vegantes; Nossa Senhora de Loreto, padroeira dos aviadores (porque terá certa vez favorecido um voo de Nazaré para Loreto na Itália).

Esses diversos títulos apenas designam face-tas da fi gura extraordinariamente rica da Virgem Santíssima, facetas que a piedade dos fi eis se com-praz em contemplar mais detidamente. Primeiro considerando a nomenclatura bíblica, depois co-lhendo da Tradição da Igreja e enfi m chegando a religiosidade popular, o povo de Deus, que inúme-ras vezes é tocado pelo testemunho da fé, amor e entrega da Santíssima Virgem a seu Filho.

É difícil determinar quantos nomes são dados a Mãe de Deus, pois conforme o lugar, a cultura e os sinais colhidos pela fé do povo surgem às invo-cações. Para nós brasileiros, sem dúvidas o título mais conhecido é o de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, com sua aparição datada em outubro de 1717, inicio da devoção popular por volta de 1734 e foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI.

Sendo assim, fi ca esclarecido queridos leito-res, que muitas são as faces, situações de aparições, mas é uma única mulher, a única mãe de Deus, Ma-ria Santíssima. Deus os abençoe!

* Pergunta feita por Christian Eickhoff dos Santos (Comunidade N. Sra. de

Fátima – Lagunita (Laguna Carapã).

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Page 14: Revista elo maio

A Diocese em Revista

30 de março: Missa do Santos Óleos, na Paróquia Santa Teresinha, em Dourados

Padres diocesanos Diáconos (permanentes e transitórios)

SalesianosMissionários da Providência Santíssima

PalotinosPobres ServosSalvistas

FranciscanosOrionitasVerbitas

Verbo Encarnado

RedentoristasMissionários da Imaculada Padre Kolbe

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Page 15: Revista elo maio

A Diocese em Revista

Pastoral Familiar em ação Pró-Vida se expandeO Centro de Promoção da Família e da Vida,

situado à Rua Joaquim Teixeira Alves (ao lado da Ca-tedral), para melhorar e agilizar seus atendimentos, ampliou seus ambientes e passou a atender também nas Paróquias São Carlos e São José Operário.

Formação para NoivosAconteceu nos dias 7 e 8, 14 e 15 de março de

2015, a formação para noivos. De acordo com a pro-posta da Diocese, a formação teve a duração de 16 horas, abrangendo temas essenciais e a inserção no contexto atual. A novidade fi cou por conta de que este encontro aconteceu de forma foranial, unindo as 6 paróquias da Forania Oeste de Dourados.

Acompanhamento personalizadoSob a orientação do Pe. Crispim Guimarães

foram preparados 14 casais enviados pelas paró-quias da cidades de Dourados, e outros 16 casais estão em formação até junho. Em seguida serão aco-lhidas outras turmas até o fi nal do ano. Desta for-ma, prevê-se um acompanhamento aos noivos num período de 08 meses, visando uma melhor prepara-ção ao casamento.

Pastoral FamiliarComo resposta à Assembleia Diocesana reali-

zada em outubro/2014, foi enviada às Foranias uma carta onde a Comissão Diocesana para Vida e Famí-lia se coloca a disposição para a implantação/moti-vação da Pastoral Familiar nas paróquias. Já aconte-ceram encontros na Forania Oeste de Dourados e na Forania de Rio Brilhante no próximo dia 26 de abril.

22 de março: inauguração do Pró-Vida na Paróquia São Carlos

Local onde será instalado o Pró-Vidana Paróquia São José Operário

Dourados, 11 de abril: Funeral do Frei Éterson Antônio Terce, OFM, pároco da paróquia São José Operário.

Caarapó, 12 de Abril: Inauguração

da nova igreja Matriz.

Dourados, 12 de abril: Ordenação

diaconal de Eurípedes Alves

Júnior, na paróquia São Carlos.

Família do Diácono Eurípedes Alves Júnior.

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Page 16: Revista elo maio

Vida em família

O veneno das novelas

Felipe AquinoProfessor e escritor

Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo, já falecido, disse-me que as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci essa frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evan-gelho, muitas novelas estragam seus telespectadores, incutindo-lhes antivalores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as pai-xões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais – soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça –, e faz delas objeto dos seus enre-dos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas, vemos a exacerbação do sexo, explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, mui-tas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de vi-ver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os manda-mentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira inteligente, com uma requintada técnica de imagens, som, música e um forte aparato de belas mulheres e ra-pazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famí-lias, já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos fi lhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros, vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo supri-midos. Faz-se apologia ao sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova--se e estimula-se a prática homossexual como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja

Católica chama a prática homossexual de depravação grave...

O roteiro e o enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os as-suntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, in-felizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é, muitas vezes, in-centivado de maneira sofi sticada e disfarçada, buscan-do-se quase sempre justifi car um triângulo amoroso ou uma traição.

O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um ho-mem ou de uma mulher casados, que já estão em con-fl ito com seus cônjuges. A cena é formada de modo que o telespectador seja levado a desejar que o adultério se consuma por causa da maldade do cônjuge traído.

Assim, a novela vai envolvendo e fazendo a cabeça dos cristãos. A consequência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos antes considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado pa-latável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil, fazendo-o so-nhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de reali-zar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, joias, vestidos, luxo de toda sorte; fa-zendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos va-lores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequ-ência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, trai-ções e adultérios; muitos fi lhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, na depressão, na bebida e até nas coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma ge-ração de mães e pais solteiros que mal assumem os

fi lhos. É a destruição da família.O melhor que se pode fazer é proibir os fi -

lhos de acompanhar essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber

substitui-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a nove-la, é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Essa é uma missão urgente para os pais.

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Page 17: Revista elo maio

Escola Imaculada ConceiçãoÚnico estabelecimento de ensino de orien-

tação católica na Diocese de Dourados, a Escola Ima-culada Conceição desenvolve suas atividades edu-cacionais e pastorais na cidade de Dourados há 60 anos, ou seja, desde que aqui chegaram, diretamen-te de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um grupo de seis Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, Congregação religiosa fundada por Madre Madalena Daemen, na Holanda, em 1835.

As heroicas pioneiras – Liúba Heck, Maria Ro-sita Mayer, Alfredina Stulp, Maria Iracema Grings, Miraci Adams e Leonarda Lunkes – enfrent aram toda sorte de difi culdades para levar adiante a mis-são que receberam da Superiora Provincial, Irmã An-toninha Werlang, a partir da viagem, que foi realiza-da num avião de cargas da FAB. Por ocasião de sua chegada, a 9 de fevereiro de 1955, Dourados era uma pequena cidade do interior, a maior parte das casas de madeira e cheias de poeira, as estradas de terra, sem energia elétrica e poucos meios de transporte.

As religiosas haviam sido chamadas pelos Franciscanos, que se encontravam em Dourados des-de o ano de 1940. Dentre as preocupações pastorais que os norteavam, estava a formação humana e cristã da juventude. Foi por isso que, a 23 de novembro de 1952, haviam lançado a pedra fundamental de uma escola primária no então denominado “Quarteirão do Cruzeiro”, a quadra onde hoje se localiza a Paró-quia São José Operário. A escola – conhecida como “Patronato de Menores” – foi inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1954, com a presença de Dom Orlando Chaves, bispo de Corumbá. As aulas iniciaram no dia 1º de março, com a presença de 263 alunos, de ambos os sexos.

No dia 15 de fevereiro de 1955, as Irmãs Fran-ciscanas assumiram a direção e a manutenção do Pa-tronato e, a 1º de março, por ocasião do início do ano letivo, o número de estudantes matriculados subiu para 300.

No ano seguinte, dado o grande número de crianças e adolescentes que desejavam estudar na “escola das Irmãs”, foi aberta uma “fi lial” do Patronato

ao lado da igreja matriz, no centro da cidade. A an-tiga casa paroquial dos Franciscanos e o salão paro-quial foram transformados em salas de aula.

Em 1957, a “fi lial” foi alojada num grande e bonito prédio, construído com a ajuda fi nanceira da Alemanha, e que passou a ser conhecido simultane-amente como “Patronato de Menores” e “Educandário Santo Antônio”. Em 1959, o Patronato do Cruzeiro en-cerrou suas atividades, e todas as Religiosas passa-ram a viver e a atuar no Educandário. Neste mesmo ano, foi fundado o “Instituto Educacional de Dourados”, anexo ao Patronato, com dois cursos: o “Normal” e o “Colegial”, respectivamente com 17 e 6 alunas.

A procura por vagas foi crescendo cada vez mais, e gerou a necessidade de um espaço mais ade-quado para um melhor atendimento aos estudantes. Foi por isso que, no dia 7 de outubro de 1959, foi ini-ciada a construção de um novo e amplo prédio na Vila Progresso, destinado a abrigar o Instituto Edu-cacional de Dourados.

Em 1964, as aulas dos cursos “Normal” e “Gina-sial” foram transferidas para o novo endereço, ape-sar do prédio não estar totalmente acabado, o que só aconteceu em 1969, quando foi ofi cialmente inaugu-rado.

Em 1970, o “Instituto Educacional de Dourados” transformou-se no “Colégio Imaculada Conceição”. As primeiras turmas mistas de primário e ginásio foram admitidas em 1971, ampliando ainda mais o raio de abrangência do corpo educacional da escola.

Em 1976, para atender a exigências legais, o co-légio passou a denominar-se “Escola Particular de 1º e 2º Graus” e “Pré-escola Imaculada Conceição”, e, em 1998, sua designação foi alterada para “Escola Fran-ciscana Imaculada Conceição” (EIC).

Fiel ao exemplo de Madre Madalena e aos en-sinamentos da Igreja, a Escola Imaculada Conceição, além de atuar no campo do ensino, também desen-volve atividades educacionais, sociais e catequéticas junto aos irmãos menos favorecidos. É o que passou a fazer na Vila Cachoeirinha, implantando cursos de educação para as crianças e proporcionando orienta-ção e assistência às suas famílias.

A Igreja em serviço

Maio de 2015 17

Page 18: Revista elo maio

Fatos em foco

Dourados, 29 de março: posse do Pe. Leão na paróquia São Carlos.

Dourados, 15 de março: crismas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Dourados, 30 de Março: encontro do

Clero.

Dourados, 14 de março: crisma na Comunidade São Judas.

Deodápolis, 22 de março: ordenação

diaconal de Leandro Aparecido

Ramos e Márcio Sistherenn, SAC.

Dourados, 5 de abril: posse do Frei João Maria, como vigário da Catedral.

Dourados, 2 de abril:

recapeamento do

estacionamento do IPAD

Dourados, 15 de março: crisma

na Paróquia Nossa Senhora

de Fá! ma.

Dourados, 25 de março: missa em ação de graças pelos 14 anos de episcopado de Dom Redovino Rizzardo.

Laguna Carapã, 3 de abril: grupo de jovens realiza encenação da Paixão de Cristo.

Dourados, 12 de abril: juramento

dos novos coroinhas na Paróquia São João Ba! sta.

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Datas Signi� cativas

Agenda Diocesana

AniversariantesReligiosos/as Padres e Diáconos

Fique por dentro!

01/03 – Congresso da Comunidade Católica Betel, em Nova Andradina

01 – Ordenação Episcopal do Frei Janusz Marian Danecki, OFMConv, em Campo Grande

02 – Posse de Dom Luiz Gonçalves Knupp, em Três Lagoas

04 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Ponta Porã

05 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Amambai

06 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Rio Brilhante

07 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Fá� ma do Sul

08 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania Leste (Dourados)

08/10 – Cursilho de Homens, no IPAD09 – Encontro do Bispo diocesano com os padres,

diáconos e religiosos da Forania Oeste (Dourados)11 – Encontro fraterno para padres e diáconos na

Chácara São João Maria Vianney

16/17 – Escola Catequé� ca Diocesana, no IPAD – Encontro Vocacional na Chácara São João Maria Vianney

17 – Crismas em Dourados (Paróquia Santa Teresinha) – Formação para Ministros atuantes na Forania de Amambai

18/24 – Semana Vocacional em Dourados e Tríduo em Caarapó

22/24 – Cursilho de Mulheres, no IPAD23 – Crismas em Ponta Porã (Paróquia São Vicente)24 – Crismas em Ponta Porã (Paróquia São José)27/29 – Formação permanente para padres, diáconos e

religiosos/as no IPAD30 – Ordenação presbiteral de Jander da Silva Santos,

em Caarapó31 – Ordenação presbiteral de Neuton César Lima Vieira,

em Dourados (Paróquia Rainha dos Apóstolos)

01 – São José Operário – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja Diocesana

03 – 5º Domingo de Páscoa 10 – 6º Domingo da Páscoa – Dia das Mães13 – Nossa Senhora de Fá� ma14 – São Ma� as, Apóstolo

17 – Ascensão do Senhor – Dia Mundial das Comunicações Sociais

17/24 – Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos24 – Pentecostes31 – San� ssima Trindade

Nascimento05. Pe. Márcio Lopes Vieira, podp06. Pe. Edmilson José da Silva, psdp07. Pe. Miguel Nascimento, cssr12. Pe. Adriano Stevanelli12. Pe. Nereu Borin, sac14. Diác. Rogério Rosário17. Diác. Nilson Domingos20. Diác. Carlos A. Afonso22. Pe. Telmo Buriol, sac 22. Diác. Zenildo José da Silva24. Pe. Valmor Domingos Righi, sac

Ordenação06. Diác. Carlos A. Afonso18. Pe. Raju Devarakonda, svd30. Pe. Angel Casabon, ive

Nascimento04. Ir. Gema Menegat, isj 06. Ir. Marlene Thomazini, iascj08. Ir. Maria Beatriz Medeiros, sjs11. Ir. Maria Aparecida Betoni, ufcc 12. Ir. Teresinha Schlindwein, cifsj12. Ir. Elaine Silva Freitas, isna25. Ir. Neusa Maria do Menino Jesus e São José, ocs26. Ir.Teresinha de Jesus Felipe, iascj 28. Ir. Jadilma de Amorim, icmes28. Ir. Petra Mareschi, imc29. Ir. Ivani Lima S. da Silva, icmes31. Ir. Janete Rosane Rojek, ufcc

Profi ssão Religiosa01. Ir. Maria Â. do SS. Sacramento, ocs 01. Ir. Mª R. da Rainha Imaculada, ocs

02. Ir. Maria Inês de Jesus Misericordioso, ocs 05. Ir. Ellen Maria do Coração de Jesus, fpss 06. Ir. Olga Manosso, isj 07. Ir. Agraciata do Doce Coração da Virgem Mãe de Deus, fpss10. Ir. Maria Clara da Misericórdia Divina, ocs 11. Ir. Maria Pierina Comin, mesc 19. Ir. Ana Maria do Coração Amoroso do Pai, fpss 19. Ir. Cleonice Maria S. do Amor, fpss 19. Ir. Meire de Cristo Sumo e Eterno Bem, fpss 20. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei, ocs22. Ir. Lisadele Mantoet, imc 31. Ir. Safi ra Maria de Cristo Rei, fpss

Maio de 2015 19

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