Revista Espaco Saude

www.revistaespacosaude.com.br | Saúde, tecnologia e bem-estar para São Carlos e Região

Ano I | No 1 | janeiro de 2012Revista

Perda de pesoNutricionista explica que não existem milagres para se perder peso.

AcessibilidadeSoluções para garantir boa qualidade de vida às pessoas com deficiências.

GerontologiaUFSCar já possui curso de graduação voltado ao estudo da velhice.

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Revista espaço saúde 3

Quem espera ler aqui um artigo que expli-que uma doença, desse seu tratamento, orientasse as medidas preventivas e ao

final a frase “inédita” : “Em caso de sentir esses sin-tomas procure um médico” : não prossiga!

Em vez de receitas prontas, que tal pensarmos um pouco sobre saúde?

Quando foi a última vez que, ao acordar, você pensou: “o que posso fazer hoje para melhorar minha saúde?” Nunca? Bem-vindo ao clube dos normais.

Não é fácil ter saúde, podem acreditar. As pes-soas que levam uma vida muito saudável têm a fantasia prepotente de que não terão doença alguma. As que descambam por descuidar total-mente da saúde curiosamente imaginam a mes-ma coisa.

Aliás, hoje em dia está difícil sa-ber o que é saudável.

Hoje lemos reportagens afir-mando que algumas comidas, há-bitos ou tratamentos são a última palavra em prevenção de doenças e descaradamente amanhã noti-ciam na mesma mídia o quanto são prejudiciais.

Remédios são lançados como fantásticos para determinado tratamento e em seguida retirados devido ao risco que oferecem.

Comemos saladas, verduras, legumes, alimen-tos tão benéficos ao homem e simultaneamente ingerimos agrotóxicos. (Neste item me revolta que alguém tenha permissão para colocar veneno em minha comida com o único intuito de auferir lucros maiores para si.)

A indústria percebeu a grande estratégia de venda e ataca exibindo nas embalagens o acrésci-mo de vitaminas, cálcio e ferro nas comidas infan-tis; probióticos nos iogurtes e derivados que farão seu intestino funcionar; ômega 3 nas margarinas, barras de cerais que lhe trarão energia, bebidas energéticas e assim vai. Quando ando em super-

mercado por vezes penso estar em uma farmácia!O charme que foi o cigarro na metade do sé-

culo passado, acarretou um número absurdo de mortes. Mas não é só ele que adoece nossos pul-mões. Se moramos em grandes cidades respira-mos poluição e no interior do estado as partículas das queimadas das plantações de cana.

O problema mais recente de saúde pública têm sido as drogas, epidemia de muito difícil so-lução, e que, assim como outros vícios, é capaz de destruir a família, não só o usuário.

Também cresceu, e muito, os transtornos psíqui-cos de ansiedade, depressão e doenças correlatas.

É… ter saúde não é fácil, como escrevi acima.Se você não tolera esse quadro desalentador

ainda sobra deitar no sofazão com o “espírito crítico” de “quero um programa que não me faça pensar” e assistir às novelas e à programa-ção alienante de domingo para esquecer um pouco tudo isto. Caso contrário, temos que batalhar todo dia por uma saúde melhor para

nós e para o Planeta!Cada indivíduo tem sua maneira, que deve

ser respeitada. Alguns gostam de seguir à risca os conselhos médicos, outros pesquisam muito e encontram sua maneira de melhorar a saúde e a esmagadora maioria nada quer e deixa a vida correr sem preocupação com o futuro. Coisas da natureza humana. Respeitemos as diferenças.

Pensar saúde“o que posso fazer hoje para melhorar minha saúde?”

Sergio PripasFormado em medicina pela UNI-FESP, título de especialista em Clínica Médica, Pneumologia e Saúde Pública, especialização na Universidade de Londres.

[…] temos que batalhar todo dia

por uma saúde melhor para nós e para o Planeta!

8 Não existem milagres para perder pesoNo verão, a corrida para emagrecer

rapidamente pode não dar em

nada. Veja por que simplesmente

comer menos não é a solução para

emagrecer.

10 Câncer de peleCuidados essenciais e algumas

informações sobre a ação do sol

sobre a nossa pele.

12 A acessibilidade é um desafio para as pessoas com deficiênciaTecnologia e projetos sociais

buscam melhorar a vida das

pessoas com deficiência.

20 Traumatismo DentalO que devemos fazer no caso

de traumatismo dental? Esse

tipo de acidente aumenta

significativamente no verão.

26 Gerontologia: ciência e profissãoUma breve introdução sobre a

ciência que estuda o processo

de envelhecimento e que se

desenvolverá muito no século XXI.

14 Odontologia EstéticaTécnicas que ajudam a promover

dentes brancos, alinhados, sadios e

um bonito sorriso.

16 Alongamento: prevenir para não remediarConstantemente ignorado, o

alongamento previne lesões

e melhora o desempenho em

atividades físicas.

22 Corrida saudávelDetalhes básicos sobre essa

atividade acessível e fácil de

praticar.

23 Estimulação ultra-sônica da regeneração ósseaEstudo desenvolvido na Escola de

Engenharia de São Carlos contribui

com o tratamento não-cirúrgico de

fraturas ósseas.

28 Breve história da homeopatiaConheça um pouco da história

dessa Alternativa Terapêutica.

CAPA OUTROS TEMAS

6 Notícias e eventos30 Dicas de saúde34 Indicador profissional

A Revista Espaço Saúde tem como objetivo aproximar o público de São Carlos e região de temas relevantes na área de saúde, bem-estar, sustentabilidade e meio-ambiente. Na revista serão publicados matérias jornalísticas, artigos de profissionais da área de saúde e também de pesquisadores, buscando, dessa forma, levar ao conhecimento do público leigo o que de mais avançado está sendo feito dentro dos centros de pesquisa. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores. Esta publicação foi idealizada por Marcos Jacobovitz e Diagrama Editorial.Para publicação de artigos ou anúncios: Fale Conosco (16) 3413-9142 | [email protected]. Site www.revistaespaco-saude.com.br. A Revista Espaço Saúde é publicada pela Diagrama Editorial, R. XV de Novembro, 2190, Sala 8, CEP 13564-220, São Carlos/SP.

Revista Espaço Saúde • Ano I | Número 1 | janeiro, 2012.

O QUE VOCÊ ENCONTRA NA REVISTA ESPAÇO SAÚDE

6 Revista espaço saúde

Aparelho desenvolvido pela USP que diag-nostica e trata câncer de pele chegará a 100 hospitais Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos criou um método que traz resultados mais rápidos e eficazes no tratamento da micose de unha, em relação ao convencional.O novo tratamento desenvolvido é à base de fotodinâmica, ou seja, luzes de led são usa-das para ativar dois tipos de medicamento. O equipamento mata o fungo mais rápido e de forma ainda mais eficaz.A técnica usada é a mesma que os pesquisa-dores já aplicam, com sucesso, no combate ao câncer de pele. A diferença está na concentra-ção de medicamento, que é bem menor. Ao todo, 40 pessoas já passaram pelo tratamento experimental.

ANVISA autoriza equipamento inovador no combate ao câncer de peleDenominado Lince, o aparelho foi desenvol-vimento pela empresa MM Optics, com sede em São Carlos, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP

Planos de Saúde são obrigados a cobrir 69 novos procedimentos desde o dia 02/01/2011A lista inclui:• reduçãodeestômago• tomografia computadorizada para avaliarobstrução de artérias do coração;• medicamentosimunobiológicosnocomba-teadoençascomoartritereumatóide;• e pet scan no intestino. É um exame quepermite identificar a existência de tumores.• exames genéticos que avaliam a eficáciade tratamento de câncer, principalmente de mama.

Conclusão do Hospital Escola é prioridade, diz Ministro da SaúdeO Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, este-ve em São Carlos no dia 10 de Dezembro de 2011 e anunciou que a conclusão do Hospital Escola é uma das prioridades do Ministério.

Mutirão Cidade Limpa já vistoriou mais de 7 mil imóveis contra dengueSão Carlos registrou, em 2011, 126 casos de dengue, 67 autóctones e 59 importados. ASecretaria Municipal de Saúde reforça o ape-lo para que a população ajude a Prefeitura na luta contra a dengue.

▶ American-Brazilian Aesthetic MeetingO evento será realizado entre os dias 2 e 5 de Fevereiro de 2012, em Florianópolis - SC▶ 18° Congresso Mundial de Ergonomia, Con-gresso da União Latino-Americana de Ergono-mia e 16° Congresso: O evento será realizado entre os dias 12 a 16 de Fevereiro de 2012, na Cidade de Recife - PE

▶ 30º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo: O evento será realizado entre os dias 28 a 31 de Janeiro 2012, em São Paulo - SP▶ Congresso Internacional de Odontologia da APCD: O evento será realizado no dia 28 de Ja-neiro 2012 em São Paulo - SP

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Agora que o verão chegou, a procura por profissionais nutricionistas aumenta ainda mais, porque a maioria das pessoas bus-

cam a perda de peso rápida. Caros leitores, não existem milagres para perder peso! Vamos en-tender de uma vez por todas que a perda de peso deve ser gradativa e constante, o que não significa que será difícil e demorada. Logicamente depen-de da necessidade de cada um. A perda de peso muito rápida, com muitas restrições alimentares ou mesmo com o uso de medicamentos, está qua-se sempre envolvida com uma acentuada perda de massa muscular, o que não é nada interessan-te se pensarmos que o gasto energético que te-mos ao longo do dia é diretamente proporcional à quantidade de massa muscular que temos no corpo e que o músculo protege as articulações , diminui processos degenerativos ou inflamató-rios, diminui a freqüência cardíaca e a pressão ar-terial durante os esforços da vida diária . Quando se perde peso muito rápido, desproporcional a adaptação do organismo, a tendência é ele querer recuperar rapidamente o que foi perdido.

Na maioria dos casos de pessoas com excesso de peso, elas também possuem um grande dese-quilíbrio nutricional, o que acaba sendo até mais

prejudicialdoqueopróprioexcesso.Aspessoasesquecem que nossas células precisam de nutrien-tes como vitaminas e minerais diariamente para um bom funcionamento do organismo e acham que simplesmente cortando calorias vão perder peso. Quando se almeja uma perda de peso, pri-meiramente o indivíduo deve se nutrir para que o organismo responda melhor e mantenha essa perda. Muitas vezes as pessoas não conseguem perder o peso que desejam ou perdem fazendo muito sacrifício por não saberem distribuir bem os alimentos e/ou por estarem com deficiências nutricionais. Às vezes, é necessário até mesmo uma suplementação de vitaminas e minerais ade-quada para restabelecer o estado nutricional e o indivíduo ter sucesso no tratamento.

Toda perda de peso deve ser acompanhada de uma reeducação alimentar para que o emagreci-mento seja saudável e a pessoa mantenha o peso depois de emagrecer. Devemos deixar de lado o conceito “fazer regime”, o qual é seguido por um curto período de tempo e aderir a uma mudança de estilo de vida, adquirindo hábitos saudáveis, sem restrições severas, que possibilite o emagre-cimento e principalmente beneficie a saúde.

Ao contrário do que muitos pensam o emagre-

Não existem milagres para perder peso

NUTRIÇÃO

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8 Revista espaço saúde Revista espaço saúde 9

Marita S. MeccaNutricionista formada pela UNESP.

da rotina dos indivíduos não somente no verão. Muitas vezes invertemos os valores e colocamos regras para o nosso trabalho, escola, afazeres e deixamos de lado aquilo que nos dá saúde para realizarmos tudo, a nossa alimentação.

“Faça de seu alimento o seu medicamento.” JádiziaHipócrates,opaidamedicina.

cimento não é apenas alcançado com a redução da ingestão de alimentos, mas também com a inclusão de alimentos que supram determinadas necessidades e que “acelerem” o metabolismo e melhorem a utilização de gordura corporal.

Muita atenção ao pessoal que está tentando se preparar para o verão e saem fazendo exercí-cios sem se preocuparem com a alimentação. Para cada tipo de exercício, intensidade, horário que será feito e objetivo (perda de gordura, ganho de massa, desempenho) a alimentação é funda-mental e específica. Muitas pessoas reclamam que estão caminhando todos os dias e que não estão emagrecendo ou que estão malhando mui-to e não ganham massa muscular. Isso é muito comum, porque se você não comer o que é ade-quado antes de fazer um exercício para queimar gordura ou ganhar músculo, não terá o resultado esperado. A alimentação correta para o exercício físico faz toda a diferença, independente se for uma duas ou mais horas de exercícios diários.

Uma alimentação balanceada deve fazer parte

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pintas escuras que começam e crescer ou se alterar.Além do câncer de pele, outras doenças podem

ser causadas pela exposição solar inadequada. Alergias, piora em doenças pré-existentes, como por exemplo, lúpus, sem falar que o sol é o grande responsável pelo envelhecimento precoce da pele.

Delort destaca que proteção solar não é a mes-ma coisa que filtro solar. “Proteção é um conjunto de atitudes como, por exemplo, evitar os piores horários como o meio do dia para se expor ao sol, sempre que possível permanecer na sombra, usar roupas adequadas e chapéu ou boné, além do uso deóculosescurosparaprevenircatarata”.Especifi-camente sobre filtros, o dermatologista considera adequados os efeitos dos com FPS 30 ou mais.

Rosto, pescoço, colo e braços merecem atenção especial por estarem mais expostos no dia-a-dia.

Câncer de peleCuidados com a exposição ao sol são fundamentais para evitar câncer de pele

Quem é que não gosta de exibir um belo bronzeado? O que pouca gente sabe é que a pele bronzeada não é exatamente um

sinônimodeboasaúde.Aspessoasficammaisex-postas aos raios ultravioletas em suas atividades corriqueiras e, quando chega o final de semana, usam e abusam do sol nas suas horas de lazer. Com a redução da camada de ozônio, os raiosultravioletas irradiados pelo sol atingem a Terra com maior intensidade e a exposição de forma inadequada ao sol pode trazer inúmeros prejuízos à pele, como o câncer de pele.

O câncer de pele é o mais incidente entre os brasileiros com 110 mil novos casos em 2011, se-gundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

De acordo com o dermatologista Sergio Delort, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Der-matologia, o câncer em geral são multiplicações desordenadas de células, ou seja, massa de tecido que cresce sem um fim orgânico. O câncer de pele segue esta definição geral.

Para uma temporada de sol tranquila, preven-ção é a palavra de ordem. Quando se fala em cân-cer, se fala de diversas doenças com características diferentes. “Existem na pele vários tipos de células e cada uma delas que cresce pode dar um tipo dife-rente de câncer. Portanto causa e prevenção pode ser diferente, mas em linhas gerais, o sol é o princi-pal causador dos tumores malignos de pele e a pre-venção se faz com fotoproteção adequada”, explica.

Em linhas gerais, os principais grupos de riscos são as pessoas de pele clara e com antecedentes de câncer de pele em familiares. Quanto aos sintomas, Delort orienta que deve se desconfiar de feridas que não cicatrizam (duram mais que uma semana) ou

cUIdAdOs cOm A Pele

A exposição ao sol das 10 às 15h deve ser evitada.


absorvem os raios, mas não impedem sua passa-gem, enquanto os bloqueadores têm ação física

de barreira”.Mas, e quem é alérgico ao fil-

tro solar? O dermatologista expli-ca que existem diversas substân-cias que protegem do sol. “Para pacientes mais suscetíveis, reco-mendamos o uso de bloqueado-

res físicos que tendem a ser menos alergênicos”. O sol, de maneira adequada, é benéfico. Para

que o organismo ative a vitamina D, a luz solar, em baixas doses, é de extrema importância. Também pode-se tratar doenças de pele como a dermatite seborréica e psoríase.

Tome sol, ao menos três vezes por semana, du-rante alguns minutos. Para isso, não é necessário ir à praia ou piscina. Aqueles minutinhos em que você caminha na rua contam. Além disso, o sol proporciona sensação de bem estar porque au-menta a liberação de serotonina.

A primeira providência que se deve tomar para evitar o câncer de pele é não se expor ao sol das 10 às15horas.Énesseintervaloqueos raios ultravioletas nos atingem e que podem provocar os efeitos mais nocivos contra a pele, e nes-se horário também são irradiados os raios do tipo B.

Os raios que precipitam o apa-recimento de lesões cancerosas são especialmen-te os UV-B (raios de curto comprimento, com alto nível de energia). Eles permitem bronzeamento rápido, mas podem provocar queimaduras gra-ves. Já os UV-A (raios de longo comprimento, com baixo nível de energia) demoram para bronzear e produzir queimaduras, por isso são ótimos parabronzear, mas, ainda assim, são causadores do en-velhecimento da pele.

Uma dúvida que muitas pessoas têm é sobre a diferença entre filtro e bloqueador solar. “Como o nome diz, filtro filtra, ou seja, são substâncias que

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O câncer de pele é o mais incidente entre os brasileiros com 110 mil novos

casos em 2011.


Acessibilidade é um desafio para as pessoas com deficiência

dutos que possibilitam a condução de veículos como o equipamento que transfere os comandos de acelerador e freio para a mão do motorista e opomogiratório(equipamentoqueauxiliaoma-nuseio do volante).

Com o passar dos anos e o surgimento de no-vas tecnologias, os deficientes visuais também contam com vários produtos que tornam seu dia-

-a-dia mais confortável. Além de livros, existem no mercadorelógiosdediversosmodelos,celulares,teclados adaptados e jogos de cartas em braile. Sem falar na máquina de escrever em braile.

Nos momentos de entretenimento, o deficien-tevisualpodejogarxadrez,dama,dominó,jogodavelha e resta um. Todos devidamente adaptados.

Projeto social inovador

Você tem uma cadeira de rodas, um andador, uma bengala e não usa mais? O que fazer com eles? Jogar fora? Nada disso. A primeira-dama e presi-dente do Fundo Social de Solidariedade, Cidinha Duarte está desenvolvendo um projeto, que vai melhorar a vida de pessoas com deficiência e sem condições financeiras.

Com local já definido, a idéia é montar um Ban-co e Oficina de Aparelhos de Locomoção. “Será feito um cadastro de cada paciente, com o com-promisso de devolução quando não houver mais a necessidade de uso”, explica Cidinha. Para tanto,

NNos últimos anos, nota-se uma preocupa-ção progressiva com as questões das pes-soas com deficiência física. Acessibilidade

significa não apenas permitir que pessoas com de-ficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades, mas também tenham inclusão social e melhor qualidade de vida. Por vezes, é necessária a utilização de equipamentos diversos que permi-tam maior independência e melhor convívio.

A terapeuta ocupacional Luciana Agnelli, res-ponsável técnica da Pleno Acesso, ressalta que as pessoas com deficiências também têm desejos, planos e uma rotina. “Antes de tudo, é preciso res-peitar as necessidades e a rotina de cada pessoa. Todos temos direitos iguais, então os equipamen-tos devem ser diferenciados e individualizados, possibilitando que as pessoas com deficiência te-nham as mesmas oportunidades”.

Para isso existe uma grande variedade de pro-dutos, desde cadeiras de rodas tradicionais ou com design moderno, infantis com cinto ajustável, com bolsas de viagem, cadeiras que podem ser adapta-das para cada caso, almofadas para prevenção de úlceras por pressão, cadeiras de roda para praia e, também cadeiras escaladoras para subir escadas, além de bicicletas e triciclos.

Parapromoveroacessoaosautomóveis,existeuma série de equipamentos veiculares específicos para o transporte de pessoas com deficiência físi-ca ou mobilidade reduzida. Existem também pro-

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por meio de uma parceria com a UFSCar, foram disponibilizadas três estagiárias do curso de ge-rontologia que colaborarão com o projeto.

Em comemoração ao aniversário de 80 anos, as Farmácias Rosário doaram 80 cadeiras de rodas

– 60 normais e 20 para obesos, 38 bengalas de alu-mínio de 4 pontos, 418 bengalas de madeira, 100 muletas, 20 andadores de alumínio e 80 colchões especiais.

Ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acesso, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pes-soas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, os construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições an-tropométricas específicas, já que a cadeira de ro-das impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.

Cidinha disse que todas as calçadas e prédios novos são obrigados a ter acesso para deficientes.

“A qualidade de vida é uma discussão que todos devem participar, porque trata-se da melhoria de vida para todos”, finaliza.

a primeira-dama, Cidinha duarte, é a idea-lizadora do Banco e oficina de aparelhos de Locomoção de são Carlos.


Para isso são utilizadas variadas técnicas restaura-doras aliadas a novos e já consagrados materiais dentários. O grande desafio é conseguir nessas restaurações, a ilusão de que elas não estão ali.

O branqueamento dental, as restaurações es-téticas livres de metal, as facetas de porcelana e

os implantes dentários são al-gumas das técnicas que visam corrigir a função e a anatomia dos dentes, além de serem im-portantes aliados à reabilitação do sorriso natural.

Nossas escolhas quanto ao tipo de tratamento devem ser baseadas em ciên-cia e na experiência do profissional.

De fato, não existe entre as expressões huma-nas algo mais significativo e acalentador do que um sorriso sincero.

A Odontologia Estética é uma área que está em grande evidência atualmente. Ter den-tes brancos, alinhados, sadios e que pos-

sam ser traduzidos em um sorriso contagiante é a meta de muitas pessoas que procuram tratamen-toodontológico.

Estética é a ciência que tra-ta do belo e do sentimento que eledespertaemnós.Ninguémfica indiferente às pessoas de extrema beleza e este padrão pode ser relacionado, também, à boa saúde. Estudos mostram que traços convencionais e simetria facial contri-buem para tornar uma pessoa atraente.

No recém-lançado livro: Beauty pays: why atractive people are more successful ( Beleza rende: por que as pessoas atraentes têm mais su-cesso?), do economista americano Daniel Hamer-mesh, dezenas de pesquisas defendem a tese de que tanto na vida pessoal quanto na profissional , as pessoas bonitas podem obter vantagens eco-nômicassignificativas.

A função da Odontologia Estética é tentar de-volver a saúde e a função e, ao mesmo tempo, ga-rantir uma aparência agradável a pacientes que ti-veram sua dentição esteticamente comprometida.

Dra. Magda Siqueira Cirurgiã Dentista Formada pela Faculdade de Odontologia de Alfenas (UNIFAL-MG). Especia-lista em Odontologia Estética e em Endodontia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara- UNESP

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Não existe entre as expressões humanas

algo mais significativo e acalentador do que um sorriso sincero.

Estudos mostram que traços convencionais e simetria facial contribuem para tornar uma pessoa atraente.


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litos, resíduos químicos produzidos pelo pró-prio corpo, que podem alterar o funcionamen-to normal, causar dores e até mesmo cãibras. Recomenda-se então alongar os músculos por um período mínimo de 30 segundos em cada posição sem que haja sensação de dor.

Para todas as atividades deve-se alongar no mínimo: perna, coxa (parte anterior e posterior), glúteos e lombar (parte mais baixa da coluna), paravertebrais (músculos paralelos aos ossos do meio da coluna), trapézio (entre ombro e pesco-ço). Isto por que, apesar de muitas vezes alguns dos músculos citados não serem os principais do movimento, eles irão auxiliar o bom posiciona-mento e funcionamento do corpo, ajudando no rendimento e no movimento geral.

Todos os praticantes de atividade física se-jam eles iniciantes ou não, amadores ou profissionais sabem que a chave para um

bom desempenho e sua continuidade é o cuidado quesetemcomoprópriocorpotantonoaspec-to físico quanto emocional. Prepará-lo bem para a atividade física que será realizada, respeitar os descansos e fornecer fontes energéticas são me-didas fundamentais.

A prevenção de futuros problemas relaciona-dos à parte músculo esquelética é fácil e também muito importante já que, se dores e lesões relacio-nadas aparecerem, o rendimento e a regularidade do treinamento serão afetados. Vamos então dis-cutir mais sobre o alongamento.

Quando se trata de mexer o corpo, e exigir dele uma performance melhor a cada dia, não se pode deixar os alongamentos de lado um dia se-quer. Eles trabalharão no início da atividade para aumentar lentamente o fluxo local de sangue que fornecerá o oxigênio para os músculos, e também para informar ao cérebro que logo mais será exigi-do do corpo mais esforço, uma maior movimenta-ção, prevenindo assim futuras lesões.

No término da atividade o alongamento serve para que não haja acúmulo de catabó-

Francine De Groote Fisioterapeuta formada na Universidade Federal de São Carlos. Atua na área de fisiote-rapia preventiva, ortopédica, esportiva, pósturo-funcional, geriátrica, Pilates e também com Iso-Stretching.

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O combate à dengue em São Carlos

sAúde PúblIcA

lançada pelo prefeito Oswaldo Barba e o mi-nistro da Saúde Alexandre Padilha no últi-mo dia 10 de dezembro, no bairro Santa Fe-

lícia, a 10ª edição do Mutirão Cidade Limpa, ação preventiva da Prefeitura para combater a dengue, jávisitou7.763 imóveisdacidade.Destes foramtrabalhados efetivamente 6.447 e outros 1.316 que estavam fechados receberão nova visita dos agentes de combate a endemias.

Além de promover a limpeza de objetos e uten-sílios que possam servir de criadouros do mosqui-to da dengue, os agentes de combate a endemias desenvolvem ações de conscientização com dis-tribuição de folheto educativo contendo informa-ções sobre como combater e evitar a formação de novos criadouros do mosquito da dengue.

Até o momento, a estimativa do material re-tirado das casas é de aproximadamente 41 mil quilos (cerca de 40 caminhões), lembrando que

não são retirados apenas os objetos e utensílios que servem como criadouros para o mosquito da dengue, mas também outros materiais como so-fás, guarda-roupas, madeiras, entre outros itens.

Em São Carlos, as ações de combate à dengue são realizadas durante todo o ano na rotina e in-tensificadas no período mais crítico entre dezem-bro e maio.

Atéodia9dejaneiro,oMutirãoCidadeLimpapercorrereu os bairros Jardim Centenário, Santa Marta, Jardim Acapulco, Cidade Jardim, Jardim Paulistano, Santa Paula, Parque Delta, Vila Celina, Jardim Hikare, entre outros.

dados

São Carlos registrou, em 2011, 126 casos de dengue,67autóctonese59importados.ASecre-taria Municipal de Saúde reforça o apelo para que a população ajude a Prefeitura na luta contra a dengue, mantendo hábitos diários de prevenção e eliminação de criadouros do mosquito como recolher o lixo, manter garrafas vazias viradas para baixo, eliminar pneus, limpar calhas, caixas d’água, trocar a água das plantas aquáticas regu-larmente, entre outras ações capazes de reduzir os criadouros e alerta que no surgimento de sinais e sintomas da dengue (febre abrupta, dor no corpo e vermelhidão na pele) a população deve procurar uma unidade de saúde imediatamente.

Mutirão Cidade Limpa já vistoriou mais de 7 mil imóveis.

entulhos são a maior preocupaçãodas autoridades.


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de um artigo por dois professores israelenses da mesma universidade que frequentei, os Drs. Le-vin & Zadik e intitulado “Educação e prevenção do trauma dental: é hora de agir!” enfatiza que a maio-ria dos casos é de fácil prevenção e que os passos do socorro devem ser difundidos massivamente.

De acordo com o estudo, são aqui listadas as principais recomendações para a prevenção do trauma dental :•Campanhasdeesclarecimento:atravésdepales-tras e folhetos explicativos em campanhas de alcan-ce do público leigo, e que devem ser direcionadas principalmente àquelas pessoas mais propensas a lidar com estes casos. Professores e funcionários de escolas, esportistas, militares e policiais entre ou-tros precisam saber exatamente como prevenir e o que fazer nessas situações de primeiros socorros.•Protetoresbucaisefaciaisdevemserusadosematividades esportivas, inclusive no ciclismo.• Evitar hábitos deletérios comomorder gelo oualimentos muito duros tais como milho de pipoca (piruá), torresminho (muito apreciado na nossa re-gião) que geram cargas muito intensas podendo causar danos irreversíveis ao dente.•Evitarhábitoscomo,roerunhas,morderobjetos,usar piercing oral ou dental ou hábitos profissio-nais nocivos, como o sapateiro que “guarda” pregos entre seus dentes ou a costureira que também o faz com alfinetes.•Acorreçãodaarcadadentalatravésdealinhamentode dentes superiores protruídos (que tendem inva-dir os lábios) deve ser executada pelo ortodontista.

RES E se o trauma dental já ocorreu?

Revista Espaço Saúde O que é traumatismo dental?Dr. Marcos Jacobovitz O traumatismo dental se re-fere às intercorrências relacionadas ao impacto súbito e lesivo que pode incidir sobre a estrutura dental e também sobre estruturas e tecidos que dão suporte ao dente. A prevalência deste tipo de acidente é alta e acomete preferencialmente indi-víduos jovens. As estatísticas mostram que cerca de 14% das crianças e adolescentes passam, de al-guma forma, por este tipo de situação. Entretan-to ninguém pode ser considerado livre de risco quando se trata do assunto: acidentes automobi-lísticos, a violência urbana e práticas desportivas estão também entre os principais vilões.

Saber como proceder nesta hora pode fazer diferença em salvar ou não um dente e evitar os prejuízos estéticos, funcionais e emocionais que o trauma dental pode acarretar.

RES É possível prevenir ou minimizar a ocorrência do trauma dental?Dr. Marcos Jacobovitz Recentemente, no ano de 2011, a publicação no Dental Traumatology (a re-vista especializada mais relevante sobre o tema)

TRAUmATIsmO deNTAlOverão está aí. Junto à diversão, crescem também as

possibilidades de risco de traumatismos dentais. Es-

tar preparado para socorrer é fundamental. Para es-

clarecer as principais dúvidas sobre o tema, entrevistamos o

Dr. Marcos Jacobovitz, especialista, mestre e doutor em Endo-

dontia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP

epós-doutoremEndodontiapelaHadassaDentalMedicine

School, Universidade Hebraica de Jerusalém–Israel. Autor e

revisor científico de vários artigos publicados em revistas es-

pecializadas sobre o tema.

eNTRevIsTA

Dr. Marcos Jacobovitz


Dr. Marcos Jacobovitz Nessa hora, para que sejam aumentadas as chances de êxito, algumas reco-mendações básicas são fundamentais. Primeiro quem socorre deve manter-se calmo. Controlar a ansiedade e estresse, e evitar passá-los para as ví-timas é o ponto de partida.

Na ocorrência de sangramento abundante, deve-se pressionar o local com uma gaze ou um

Ilustrações: Associação Brasileira de Traumatismo Dentário (www.sbtd.org.br).

pano limpo, para promover hemostasia (estanca-mento) por compressão no local;

Caso tenha ocorrido fratura da coroa dental, tentar ao máximo recolher os fragmentos e levá-

-los ao cirurgião dentista.Em situação de avulsão dental permanente

(quando o dente é expelido de seu alvéolo por in-teiro para fora da boca) deve-se:

protetores bucais e faciais devem ser usados em atividades esportivas, inclusive no ciclismo.

Nosprimeirosdiasdopós-tratamento,éreco-mendado estabelecer uma boa higiene local com bochechos diários à base de clorexidina 0,12% (fa-cilmente encontrada em qualquer farmácia), uma dieta fria e macia e a interrupção de hábitos dele-térios como o tabagismo.

RES Queremos lhe agradecer, doutor Marcos, pela entrevista e pedir que sintetize esse tema.Dr. Marcos Jacobovitz Agradeço a oportunidade de manifestação na “Revista Espaço Saúde” sobre um tema de grande relevância para a saúde pública. A síntese sobre o tema é: “Traumatismo dental: para prevenir e remediar consulte o cirurgião dentista”.

achar o dente. segurar pela coroa(parte branca).

Lavar com água corrente e fria (tampe o ralo da pia).

Coloque o dente de volta no lugar.

OU

Coloque o dente em um copo com leite ou com soro.

procurar imediatamente um cirurgiâo dentista.

Revista espaço saúde 21

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a b4


A prática da corrida de rua tem crescido mui-to no Brasil, seja como uma atividade física para melhorar a qualidade de vida, seja

como um esporte. O fato é que a possibilidade de se praticar a corrida em praticamente qualquer lo-cal público, torna a modalidade popular, levando pessoas das mais variadas classes sociais e idades a praticar. Porém, se não for realizada tomando certos cuidados, a prática pode causar diversos ti-pos de lesões no praticante. Deve-se, por exemplo, considerar o tipo de treinamento, o tipo de piso para praticar a corrida e, também, o tipo de calça-do adequado para cada pessoa.

Estudos recentes mostram que a prática regu-lar de corrida, em intensidade moderada, desen-cadeia a liberação de uma série de substâncias benéficas para o organismo. Não somente da en-dorfina, que é mais conhecida pela sensação de prazer, mas de substâncias que reduzem o estres-se no organismo, outras que atuam como antioxi-dantes e que têm efeito regenerativos nos tecidos e muitas outras que ainda estão sendo estudadas. Esse conjunto de substâncias liberadas durante e

Corrida saudávelapósotreinopromoveumagrandesensaçãodeprazer,quesóquempraticasabecomoé.

A afirmação de que a corrida envelhece a fisio-nomia, causa artrose, artrite e tendinite, não deve ser usada como pretexto para se evitar a prática afinal muitas outras atividades físicas praticadas sem orientação de um profissional e sem os devi-dos cuidados podem causar os mesmos danos. A corrida é uma atividade física natural, muito pra-zerosa e, para que lesões sejam evitadas e todos os benefícios sejam aproveitados, deve ser bem orientada por um profissional.

Maurício NinomiyaPersonal trainer, CREF 32694-G/SP, Bacharel em Educação Física e Motricidade Humana (UFSCar).

esPORTe&lAzeR


PesQUIsA&sAúde

-invasivas) que utilizam campos eletromagnéticos, campos elétricos, laser e ultra-som e uma técnica cirúrgica que utiliza correntes elétricas constantes de baixa intensidade.

A Escola de Engenharia de São Carlos da USP deu uma relevante contribuição ao tratamento não cirúrgico de fraturas. A técnica denominada deestimulaçãoultra-sônicadaregeneraçãoóssea(EURO) é mundialmente disponível para o trata-mento de fraturas recentes (com dias ou poucas semanas de existência), em retardos de consoli-dação e em pseudoartroses. O seu uso clínico foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administra-tion)dosEUAem1994.OFDAéaagênciaregula-tatóriadesaúdemaisexigentedomundo.Medi-camentos e tecnologias médicas aprovadas pela agência têm ampla aceitação em qualquer país. O FDA reconhece uma taxa de sucesso da tecno-logia do ultra-som de 86% no tratamento de fra-turas com pseudoartrose e uma redução de 38% no tempode reparo ósseo em fraturas recentes.Informações detalhadas e multimídias sobre essa tecnologia podem ser acessadas nos sites <http://global.smith-nephew.com/us/EXOGEN.htm> ou <www.exogen.com>. O equipamento de ultra--somconsistedeumaunidadeeletrônicacomumtransdutor de ultra-som, uma correia para posicio-namento do transdutor na região fraturada e gel para acoplamento do transdutor com a pele.

O mentor da tecnologia do ultra-som de baixa intensidade para o tratamento de fraturas, inter-

Asfraturasósseascausamrelevante impac-to na qualidade de vida do indivíduo, no mercado de trabalho e nos custos do sis-

tema de saúde público e privado. Na maior econo-mia do mundo, os Estados Unidos, ocorrem anual-mente15,3milhõesdefraturas,sendo2milhõesemossoslongos(581.000fraturasnaregiãodatí-biaefíbula)e345.000noossoescafóidedasmãos.Elasrepresentam53%dasaltashospitalares.Em5a10%destasfraturasháumatrasodoreparoós-seo(retardodeconsolidação)ounão-uniãoóssea(pseudoartrose). O custo do tratamento das fra-turasnosEUAequivaleaaproximadamente50%dosUS$56bilhõesdedólaresgastoscomsaúde.

Asfraturasósseasrequeremestabilidadeparao seu reparo. Existem diferentes dispositivos uti-lizados para proporcionar estabilidade à fratura, como placas, hastes intramedulares, pinos e fixa-dores externos. Popularmente estes materiais são chamados de “platina” que é um metal de alto cus-to.Naverdade, amaioriados implantesepróte-ses ortopédicas é manufaturada com ligas de aço inoxidável, de titânio ou de cromo/cobalto/mo-libidênio. Próteses metálicas com componentespoliméricos são também utilizadas dependendo da localização da fratura e do quadro clínico do paciente. Algumas técnicas coadjuvantes utiliza-das para o tratamento de fraturas são menos co-nhecidas da população e são denominadas de os-teoindutivas, osteocondutivas e biofísicas. Desta última, fazem parte técnicas não cirúrgicas (não-

Estimulação Ultra-Sônica da Regeneração ÓsseaEstudo desenvolvido na Escola de Engenharia de São Carloscontribui com o tratamento não-cirúrgico de fraturas ósseas.

http://global.smith-nephew.com/us/EXOGEN.htm

http://global.smith-nephew.com/us/EXOGEN.htm

http://www.exogen.com


gia, Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMRP.

A tecnologia do ultra-som em fraturas não se-ria uma realidade clínica mundial sem a intensa e experiente contribuição dos norte-americanos John Peter Ryaby e Roger Talish que, apostando nos resultados de experimentos animais e clínicos da LIPUS no Brasil, criaram na década de 80 a em-presa Exogen em New Jersey nos EUA. A Exogen obteveem1994aaprovaçãodoFDAparaousodatecnologia nos EUA. A Smith & Nephew, uma das maiores empresas de ortopedia do mundo, com sede na Inglaterra, adquiriu a Exogen em 2001. O uso da tecnologia no Brasil foi aprovado em 2001 pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária, Ministério da Saúde) por intermediação doempresárioBobMoondaempresaPCE–Pró-

-Cirurgia Especializada, com sede em São Paulo. A livre-docência do Prof. Duarte foi o incentivo

queo levouacriarem1977oProgramadePós--Graduação Interunidades Bioengenharia – USP (PPGIB) que envolve a EESC, a FMRP e o Instituto de Química de São Carlos – USP (IQSC). O PPGIB é o segundo mais antigo programa interunidades depós-graduaçãodaUSPcomcursosdemestra-do e doutorado nas áreas de interação de agentes físicos comsistemasbiológicos,biomecânica, fo-noengenharia, biomateriais, tecnologias assisti-vas e de reabilitação e fisiologia do exercício.

Informações importantes sobre a estimulação ultra-sônica da regeneração óssea são sumariza-das a seguir:

A terapia é indicada para o tratamento de fra-turas recentes, com retardo de consolidação ou pseudoartrose em todo o esqueleto (com exce-ção de fraturas da coluna vertebral, da face ou do crânio).Éumtratamentonão-invasivodefraturasque utiliza ultra-som de baixa intensidade (30 mW/cm2).Éindicadanapresençadequalquerdis-positivo para imobilização da fratura (gesso, splint ou osteossíntese metálica interna / externa) e na existência ou não de infecção no foco da fratura.

O aparelho de ultra-som para o tratamento de fraturas é energizado por baterias, não substituí-veis nem recarregáveis, que mantém constantes todos os parâmetros elétricos e acústicos durante

nacionalmente conhecida como LIPUS (low inten-sity pulsed ultrasound), é o Prof. Dr. Luiz Romariz Duarte que foi docente titular do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC-USP. A sua formação de graduação em engenharia mecâni-capelaEESCesuapós-graduaçãonoexterioremciência dos materiais lhe permitiu contribuir, du-rante a década de 70, para a solução de problemas nousodeosteossínteseseprótesesortopédicanaSanta Casa de São Carlos. Sua enorme dedicação à solução desses problemas, trabalhando duran-te anos com os cirurgiões ortopédicos Dr. Plauto Reiff Jr. e Dr. Luiz Gonzaga Krempel de Castro, e suasólida formaçãocientífica,conduziramasuaatenção para investigar o efeito de estímulos mecânicos de baixa intensidde no reparo ósseo.A sua tese de livre-docência “Estimulação Ultra--Sônica do Calo Ósseo”, defendida na EESC em1977, foi consequência do seu longo estágio naSanta Casa. A primeira banca interdisciplinar da históriadaEESC, compostadeengenheiroseor-topedistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP (FMRP) aprovou com distinção e lou-vor uma investigação científica que daria origem a uma técnica não cirúrgica de tratamento de fra-turas de alcance mundial. As primeiras aplicações clínicas da tecnologia no mundo foram realizadas no Brasil. Os protagonistas foram os professores titulares Camilo André Mércio Xavier e José Paulo Marcondes de Souza do Departamento de Cirur-

prof. dr. Luiz Romariz duarte foi docente titular do departamento de engenharia de Materiais da eesC-Usp.


cional de Vigilância Sanitária” aprovou em 2001 o uso no Brasil da tecnologia de tratamento de fra-turas por ultra-som de baixa intensidade (resolu-çãono1554daANVISAde27/9/01).

Aestimulaçãoultra-sônicadaregeneraçãoós-sea é uma tecnologia investigada há 36 anos. Es-tudos com animais e clínicos realizados no Brasil, EUA, Europa e Japão comprovaram a sua eficiência. Os resultados destes estudos foram divulgados nas mais conceituadas reuniões científicas e peri-ódicoscientíficosdomundonaáreadeortopedia.

Otecidoósseoédependentedeatividademe-cânica (caminhadas, exercícios físicos) para que o seu metabolismo seja normal. O equilíbrio entre a formaçãoea reabsorçãoósseadependedaexis-tência de tensões e deformações aplicadas em todo o esqueleto. Quando ocorre uma fratura as cargas mecânicas normalmente presentes nos sí-tiosanatômicosnãopodemseraplicadasnolocalda fratura. O ortopedista autoriza a aplicação de cargasmecânicasnomembrofraturadoapóstercerteza que foi reestabelecida a resistência me-cânica naquele local. O ultra-som é uma energia que ao se propagar no tecido produz deformação mecânica de baixa intensidade. O ultra-som apli-ca uma energia mecânica de baixa intensidade e alta freqüência no foco de fratura. A intensidade é equivalente ao do ultra-som utilizado na monito-ração de gravidez. A intensidade do estímulo me-cânico é extremamente baixa e não dolorosa. Vale, no entanto, a ressalva de que os equipamentos de ultra-som utilizados em fisioterapia são não indi-cados para o tratamento de fraturas.

as sessões diárias de tratamento. Não há necessi-dade de aferição desses parâmetros, incluindo a medida de intensidade acústica (dosimetria de ultra-som), durante todo o período de tratamento.

O tratamento é domiciliar (20 minutos / dia) utilizando o equipamento Exogen 4000+™. As sessões diárias de tratamento são monitoradas eletrônicamente (dia, hora e tempo de trata-mento) permitindo ao ortopedista avaliar a assi-duidade do paciente ao tratamento. O tempo de tratamento depende do tipo da fratura (recente, retardo de consolidação, pseudoartrose), da loca-lizaçãoanatômicaoudagravidadedafratura(fra-tura exposta e/ou com infecção). Recomenda-se o monitoramento do tratamento através de radio-grafias cada 30 dias.

Os estudos demonstraram redução de 38% no tempo médio de tratamento de fraturas recentes do terço médio da tíbia e do terço distal do rádio. Redução de 40% e 30% foi observada no tempo médiode tratamentode fraturas recentesdo5o metatarso e do escafóide, respectivamente. Emdiferentes regiões do esqueleto, a consolidação de pseudoartroses foi alcançada com uma taxa de sucesso de 86%.

A redução do tempo de consolidação de fra-turas recentes implica em economia no custo do tratamento. O tratamento de fraturas com retardo de consolidação ou pseudoartrose restaura a qua-lidade de vida dos pacientes (trabalho e lazer).

OFDAaprovouem1994ousonotratamentode fraturas recentes do terço médio da tíbia e do terço distal do rádio. O FDA aprovou em 2000 o uso no tratamento de fraturas com pseudoartrose em todo o esqueleto, com exceção de fraturas da coluna vertebral, da face ou do crânio. Em 2000 o Health Care Financing Adminstration (HCFA) dos EUA aprovou para uso pelo MEDICARE o tratamen-to de fraturas com pseudoartrose. O MEDICARE é o sistema de saúde público norte-americano dedi-cadoaoscidadãoscomidadeacimade65anos.Atecnologia do ultra-som está aprovada para uso no tratamento de fraturas em todo o esqueleto (com exceção de fraturas da coluna vertebral, da face ou docrânio)naAlemanha, Inglaterra,Escócia, Irlan-da do Norte, País de Gales, Holanda e Japão.

O Ministério da Saúde através da “Agência Na-

José Marcos AlvesDocente da Escola de Engenharia de São Carlos - USP, Ph.D., Departamento de Engenharia Elétrica, Programa de Pós-Graduação Interunidades Bioen-genharia – USP.

Rodrigo B. M. ReiffMédico Ortopedista, CRM: SP85358, Doutorado em Ciências (Ortopedia e Traumatologia) pelo Instituto de Orto-pedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.


Atualmente temos ouvido cada vez mais a palavra gerontologia. Nesta primeira Edi-ção da Revista Espaço Saúde, vamos com-

preender o que ela significa e por que tem sido tão usada.

O termo Gerontologia foi usado pela primei-ra vez em 1903 por Metchnicokff, biólogo russo. Gerontologia vem do grego, em que gero signifi-ca velho, e logia, estudo. Gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento em suas diferentes dimensões, ou seja, do ponto de vista biológico, psicológico e social. Metchinicokff previu que a gerontologia teria crescente impor-tância no decorrer do século XX. E ele tinha razão.

Vejamos o que acontece no Brasil: segundo os dados do IBGE, o número de pessoas com 60 anos ou mais que em 1960 era de três milhões, ultra-passou a marca de 21 milhões em 2010 – um au-mento de quase 700% em 50 anos. Estima-se que em 2050 o Brasil tenha 32 milhões de idosos, ul-trapassando o número de crianças na população. A parcela populacional “mais idosa”, com 80 anos ou mais, também está aumentando e hoje temos no país quase 17 mil pessoas acima dos 100 anos.

A longevidade tem provocado mudanças no perfil de morbidade e mortalidade da população. As condições crônicas como hipertensão, diabetes, osteoporose, depressão, doença de Alzheimer, en-tre outras, constituem hoje os principais proble-

mas de saúde dos idosos. Essas condições crônicas de saúde levam a maior necessidade de cuidados e monitoramento por períodos mais prolongados, gerando um aumento nos custos e uma sobrecar-ga aos cuidadores. Ao mesmo tempo, as famílias hoje também sofreram mudanças na sua estrutu-ra e no seu funcionamento que podem influenciar a qualidade dos cuidados exigidos.

Estamos então, diante de um cenário que re-quer profissionais preparados para atuarem neste novo contexto. As profissões já existentes, de di-ferentes áreas como arquitetura, direito, enferma-gem, educação física, fisioterapia, medicina, nutri-ção, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, entre outras deveriam ter conteúdos de envelhe-cimento em sua formação, como prevê o Estatuto do Idoso publicado em 2003. Esta inserção, infeliz-mente, ainda não ocorre na maioria dos cursos, e muitos profissionais, vão em busca de especializa-ções na área de geriatria e/ou gerontologia.

Além da oferta de especializações, novas pro-fissões estão sendo criadas. Na década de 70 foi criado o primeiro curso de Graduação em Geron-tologia no mundo. No Brasil, a gerontologia além de ciência, tornou-se também uma profissão, com a criação do primeiro curso de Bacharelado em Gerontologia em 2004. Esta iniciativa pioneira foi proposta pela Escola de Artes, Ciências e Huma-nidades da USP-SP. No sistema federal de ensino

Gerontologiaciência e profissão

TeRceIRA IdAde


superior, a UFSCar implantou um curso deste tipo em2009.OGraduadoemGerontologiaéumpro-fissional com habilidades e competências para trabalhar com o envelhecimento em suas diferen-tes dimensões.

Iremos então, cada vez mais, ouvir falar de ge-rontologia no Brasil, como ciência e como profis-são. Iremos, cada vez mais, sentir o impacto do en-velhecimento populacional na economia do país. E certamente também veremos cada vez mais um movimento para transformar esses anos a mais vividos, em anos vividos com qualidade. Como já mencionado pelos estudiosos da área “não basta somar anos à vida, é preciso somar vida aos anos”.

bibliografia consultada

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico

2010.[citado2011dezembro15]Disponívelemhtpp://www.ibge.gov.br

Freitas, Elizabeth Viana Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3ª. Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Pavarini, Sofia Cristina Iost et al . A arte de cuidar do idoso: gerontologia

como profissão?. Texto contexto - enferm.,Florianópolis,v.14,n.3,

Sept.2005.

Fonte: IBGE

Acima dos 60 anos

Abaixo dos 60 anos

Abaixo dos 60 anos

IDADE DA POPULAÇÃO NO BRASIL

Acima dos 60 anos

Dra Tatiana Ribeiro

R. São Joaquim, 1158Tel. 3412-5729

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PRÓTESES

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ORTODONTIA

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CLAREAMENTO

APARELHO MÓVEL PARATRATAMENTO DE RONCO E APNÉIA

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Especialista em Prótese DentáriaReabilitação Oral

C R O 8 8 8 2 0

Profa. Dra. Sofia Cristina Iost PavariniProfa. Dra. Fabiana de Sousa OrlandiCoordenadoras do curso de graduação em Gerontologia da Univer-sidade Federal de São Carlos.


vam-se vomitórios, sangrias, sanguessugas entreoutros, com os quais Hahnemann não concordava.

Em 1796 a Homeopatia se torna uma novamedicina. O nome Homeopatia vem das pala-vras gregas “homoios” (“semelhante”) e “pathos” (“aquilo de que se sofre”), este é o princípio similia similibus curantur (“os semelhantes curam-se pe-los semelhantes”).

O medicamento ou substância que, admi-nistrada na sua forma pura ao homem saudável, provocaria nele certos sintomas, quando são mi-nistrados na forma homeopática, trazem a cura daqueles mesmos sintomas. Porém para que os efeitos ruins das substâncias não existissem, Hah-nemann os diluiu, e esta diluição cada vez maior foi um dos princípios da Homeopatia.

A seguir, Hahnemann, por experimentação des-cobriu que os medicamentos deveriam ser dinami-

A homeopatia foi por um longo tempo, e ainda é, chamada pelos que não conhe-cem sua historia, de Medicina Alternativa.

Porém desde 1980, quando se tornou especiali-dade Médica ela tem a conotação de Alternativa Terapêutica, assim sendo o médico que prescreve aHomeopatiaéumMédicoque,apóssuagradua-ção formal, fez especialização, obteve Título de Es-pecialista em Homeopatia e pode usar a medicina clássica que aprendeu na graduação, como tam-bém tem ao seu dispor uma grande quantidade de medicamentos homeopáticos.

A homeopatia se iniciou na Alemanha com um jovem médico chamado Christian Friedrich Samuel Hahnemann(1755-1843).Ojovemmédicoachavaa medicina de seu tempo precária, e deixou de pra-ticá-laem1790.Osmétodosempregadosnaépocaeram muito agressivos para os pacientes, aplica-

hOmeOPATIA

Breve históriaHomeopatia


zados, isto se conseguia por meio de agitação do frasco contendo o medicamento.

Asobrasde,HipócrateseParacelso,datadasdemais de dois mil anos, têm princípios semelhantes aos encontrados na homeopatia de Hahnemann. De fato, Hahnemann era um erudito e certamente conhecia os exemplos de tratamentos por meio de substâncias semelhantes, veiculados pela tra-dição hipocrática.

A genialidade de Hahnemann foi sistematizar ahipótesedeHipócrateseParacelsoecomprová-

-la por meio de um enorme trabalho científico e com experimentação no homem.

A origem dos medicamentos homeopáticos

Eles provêm dos três reinos da natureza ( vege-tal, mineral e animal), assim como de substâncias industrializadas,delaboratóriosbiológicose,empequena proporção, de materiais fisiológicos epatológicos.

Vegetais: planta inteira, folhas, cascas, raiz, fru-tos ou sementes, flores, mofo, esporão.

Minerais: de origem natural (ouro, cobre, zinco, ferro, platina) e de origem industrial.

Animais: animal inteiro, parte do animal, secre-ção do animal são, bactérias e as toxinas do ani-malenfermo,órgãossecosoufrescosesecreções.

homeopatia no brasil

Em 1840, pelas mãos do médico francês Dr. Benoit Jules Mure (Bento Mure) a Homeopatia chega ao Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. La ele fundou a primeira escola para o seu ensino: o Instituto Ho-meopático Brasileiro.

Uma das escolas de formação de médicos ho-meopatas de nossa região, fica em Ribeirão Preto, o Instituto Homeopático François Lamasson.

Dr. Jose Laureano ValsecchiMédico Homeopata, CRM 36727, Graduação em medicina pelo(a) Universidade de Mogi das Cruzes - UMC (1979). Especialização em homeopatia pelo Instituto Homeo-pático François Lamasson (1999).

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Evite exposição ao sol entre 10 horas da manhã e 3 horas da tarde. Esse é o perío-do de maior radiação.

Os bebês com menos de seis meses não devem ter contato direto com o sol.

Tenha cuidado também com as crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes (especialmente cardíacos ou com pres-são alta).

Tenha cuidado com superfícies refleto-ras, como a areia, o concreto e a água. Mesmo que você esteja à sombra os raios atingem você.

Não se esqueça dos óculos escuros. E preste atenção: ele precisa ter proteção ultravioleta total para evitar queimadu-ras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis.

Use protetor solar diariamente, com fa-tor de proteção solar adequado. Ele deve ser aplicado em todo o corpo, mas prin-cipalmente nas áreas mais expostas ao sol. Use também protetor labial, para evitar ressecamentos e rachaduras.

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Fontes:

http://www.terra.com.br/saude/especiais/verao/gerais.htm

http://boasaude.uol.com.br

Evite ficar exposto ao sol, procure cami-nhar pela sombra.

Ingira bastante água e apenas água tra-tada, fervida ou mineral.

Prefira uma alimentação leve: frutas su-culentas e saladas.

Facilite a transpiração: use roupas folga-das, de tecidos leves e claros.Uma boa idéia é incluir um chapéu ou boné ao figurino.

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3509-0028/9207-7632www.plenoacesso.com.br

Nosso objetivo é propiciar maior independência e qualidade de vida para todos. Trabalha-mos com serviços e recursos de tecnologia assistiva, que visam facilitar a realização de tarefas cotidianas e, muitas vezes, tornar possível a participação em atividades como passear, dirigir, andar de bicicleta, se deslocar, realizar de forma independente a alimen-tação, o vestuário, a higiene, entre outros exemplos de situações que abordamos.A Pleno Acesso conta com uma equipe especializada em áreas de atuação ligadas, direta ou indiretamente, às pessoas com de�ciência ou com mobilidade reduzida. Contamos com pro�ssionais dos mais variados campos de atuação, contemplando as áreas da saúde, engenharia, técnico em manutenção, arquitetura, comercial e administrativo.Venha nos fazer uma visita, conhecer a nossa proposta e os nossos produtos, entre eles: Adaptações veiculares na linha direção, como os comandos manuais e outros equipamen-tos que são instalados para independência e dirigibilidade por pessoas com algum tipo de de�ciência; Adaptações veiculares na linha transporte, para maior segurança e conforto de quem vai ser transportado; Adaptações veiculares na linha autonomia, com bancos rotantes e equipamentos para facilitar a transferência; Suporte técnico para manutenção, ajuste e modi�cações necessárias nas cadeiras de rodas e nos veículos; Camas com estrados articulados, que possibilitam maior conforto; Cadeiras de rodas dos mais variados tipos e tamanhos; Cadeiras de banho e outros recursos para o sanitário; Órteses, próteses e palmilhas, todas elas confeccionadas sob medida e após avaliação; Andadores e bengalas; Almofadas para prevenção de úlceras por pressão; Adequação postural em cadeira de rodas, com avaliação, indicação e confecção das adaptações necessárias para cada caso; Equipamentos para pessoas com de�ciência visual; Avaliação fonoaudiológica para pessoas com de�ciência auditiva; Revenda ou confecção de recursos de tecnologia assistiva para atividades do dia-a-dia, com terapeuta ocupacional; Consultoria e Projetos em acessibilidade, para residências, escolas e empresas, de acordo com a NBR 9050 (ABNT) e suas atualizações; Equipamentos para acessibilidade como barras de apoio, piso tátil, sinalização em braile, entre outros.

INdIcAdOR PROfIssIONAl

FISIOtERAPIA

Alessandra Ruiz BassoCREFÏTO 45102 – FFisioterapia e EstéticaR. Maestro João Seppe, 900, sala 103, Medical Center Tel: 3116-1154

FISIOtERAPIA

Ariane MarcelloCREFITO 38495 – LTFFisioterapeutaR. Antonio Guaratini, 145Tel: 3415-6055/[email protected]

FISIOtERAPIA

Sâmara Giovanine S. HermenegildoCRF 3/43287Ortopedia e estética (facial e corporal)R. São Sebastião, 2319, esq. com D. Pedro IITel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

FONOAuDIOLOGIA

Isis Guelfi de BritoCRFA 17688FonoaudiólogaR. Episcopal, 1796Tel: [email protected]

FONOAuDIOLOGIA

Tais de Lima FerreiraCRF 11.237/SPFonoaudiólogaR. São Sebastião, 2319.Tel: 3371-1188/3372-8869/9192-6888

CIRuRGIA PLáStICA

Tiago Alves BarbosaCRM 97598 Cirurgião PlásticoR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/[email protected]

DERMAtOLOGIA

Moysés Costa Lemos CRM 97578 DermatologistaR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/[email protected]

DERMAtOLOGIA

Maçatochi KiyomuraCRM 23712 – SPDermatologistaR. XV de Novembro, 1688Tel: 3371-0225/ 33713-415/3412-9290

ENDOCRINOLOGIA

Maria Alba Porto BiancoCRM 97879 - SPClínica Médica, endocrinologiaR. Victor Manoel de Souza Lima, 671Tel: 3372-4965

FISIOtERAPIA

Juliana ZambonCREFITO 143952Reabilitação Geral, Incontinência Uriná-ria, LabirintiteR. São Sebastião, 2319, esq. com D. Pedro IITel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

ACuPuNtuRA

Daniel BoniniCRM 105461 – SPAcupuntura médica, clínica médicaR 15 de Novembro, 1781Tel: 3364-2505 www.anovalaserclinic.com.br

ANEStESIOLOGIA

José Carlos Bonjorno JuniorCRM 64403 – SPAnestesiologistaR. Princesa Izabel, 79Tel: 3372-3234

CARDIOLOGIA

Carolina D. Pedrazzani Lemos CRM 107779Cirurgiã VascularR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/ [email protected]

CARDIOLOGIA

Wilson Alves Ribeiro JuniorCRM 38164 – SPCardiologista e PneumologistaR. Cap. Adão Pereira Souza Cabral, 690Tel: 3371-8323

CIRuRGIA GERAL

Daniel Luis LuporiniCRM 102040Cirurgia Geral, Clínica e Cirurgia do Aparelho DigestivoR. Paulino B. de Abreu Sampaio, 958Tel: 3372-5222/3372-8783


ODONtOLOGIA

Daniele DitomasoCROSP 92419Cirurgiã DentistaR. Cons. João Alfredo, 175Tel. [email protected]

ODONtOLOGIA

José Luiz Lopes SanchezCROSP 58751Reabilitação Oral, ImplantesR. Maestro João Seppe, 900, sala 161 Tel: 3368-6989

ODONtOLOGIA

Marcos JacobovitzCROSP 42225Endodontia, Cirurgia Parendodôntica, Tratamento de Traumatismos DentaisR. Maestro João Seppe, 900. Sala 164. Ed. Medical Center. Tel: 3364-3310/8132-0505

ODONtOLOGIA

Tatiana RibeiroCROSP 88820Prótese dentária, reabilitação oralR. São Joaquim, 1158Tel: [email protected]

ODONtOLOGIA

Augusto Sousa SilvaCROSP 86059Dentista - Cirurgias - Implantes Osteoin-tegradosRua Nove de Julho, 2130Tel: 3371-0251/ [email protected]

MAStOLOGIA

João Gilberto Silva Bortolotti FilhoCRM 95055 – SPPrevenção do Câncer FemininoR. São Sebastião, 2319,Tel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

NEuROLOGIA

Renato KishiCRM 112740 – SPCirurgia da coluna, neurocirurgiaR. XV de Novembro, 1133Tel: 3372-4841 kishi.site.med.br

NutRIçãO

Larissa M. HoffmannCRN 27117Nutrição Clínica, emagrecimento, reedu-cação alimentarR. São Sebastião, 2319Tel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

NutRIçãO

Marita Scarpin MeccaCRN 19382Nutrição EsportivaR. Capitão Adão de Souza Cabral, 488Tel. 3372-8652/3413-0850

ODONtOLOGIA

Cléber Racy AbbudCROSP 25976Próteses, implantes e cirurgias. Sedação com óxido nitrosoR. Major José Inácio, 1738Tel: [email protected]

GAStROENtEROLOGIA

Ruth AndréCRM 88324 – SPGastroenterologia e HepatologiaAv São Carlos 2505, Sala 4 Tel: 3307-7363

GINECOLOGIA

João GilbertoCRM 17117Incontinência urinária femininaR. São Sebastião, 2319, esq. com D. Pedro IITel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

GINECOLOGIA

Maurício Giacometti RamosCREMESP 101239 – TEGO 0475/2003Ginecologia – Obstetrícia – Reprodução HumanaR. Dona Maria Jacinta, 241.Tel. 3376-3460/9203-1355/[email protected]

HEMAtOLOGIA

Andreia Andreozi Alcantara Moura de LucaCRM 86704 – SPHematologia e HemoterapiaR. Sete de Setembro, 2775Tel: 3372-9977

MAMOGRAFIA

Alexandre H. MacchettiCRM 94177MamografiaR. Dona Maria Jacinta, 241Tel. [email protected]


PSICOLOGIA

Mariana FranchimCRP 0696277PsicólogaR. Episcopal, 1796Tel: [email protected]

PSICOLOGIA

Michelle CapeliniCRP 06/8586-7Psicologia GeralR. São Sebastião, 2319.Tel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

PSICOLOGIA

Aline Previato SardelliCRP 06/899904PsicólogaR. São Sebastião, 2319Tel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

PSICOPEDAGOGIA

Cláudia Saidel CortezPedagoga/PsicopedagogaR. Episcopal, 1796Tel: [email protected]

PSICOtERAPIA

Cláudia Gigante FerrazCRP 33923Psicoterapia/PsicanáliseR. São Sebastião, 2319Tel: 3371-1188/3372-8869/3307-1862

ANuNCIE AquI!OFtALMOLOGIA

Leonardo Cunha CastroCRM 107719 – SPOfmalmologistaR. Cap. Adão Pereira S. Cabral, 597Tel: 337-20527

OtORRINOLARINGOLOGIA

Sergio Thiago AlbertinCRM 104489 – SPOtorrinolaringologistaAvenida São Carlos, 2505 - Sala 1Tel: 3413-8079/3201-3006

PEDAGOGIA/PSICOPEDAGOGIA

Maria José de O. Nino VanzoPedagoga/PsicopedagogaR. Episcopal, 1796Tel: 3501-4894 / [email protected]

PEDAGOGIA/PSICOPEDAGOGIA

Érika Regina BregagnoloPedagoga/PsicopedagogaR. Episcopal, 1796Tel: 3501-4894 / [email protected]

PEDIAtRIA

Liliane M. Salgado de CastroCRM 38145 – SPGastroenterologia PediátricaR. Maestro Joao Seppe, 709Tel: 3371-7192/3307-1691

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