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Inúmeras vezes passamos por experiências agradáveis de atendimento que nos permitiram ter conversas animadas e de alguma cumplicidade com um estranho até então, frequentemente vamos a certos estabelecimentos que nos remetem, automaticamente, para um reservatório de memórias bens agradáveis, de emoções tão especiais… (leia mais na página 2) Caro leitor, No sentido de cativar a atenção de pessoas interessadas por desenvolvimento pessoal e organizacional, preparámos esta revista com o contributo de diversas profissionais cujas mensagens são interessantes e cativantes, a quem deixamos, desde já, o nosso agradecimento. É também uma oportunidade de apresentar a nova área de actividade da Plurificiente, o nosso centro de formação que foi inaugurado no passado mês de Novembro e que está situado no primeiro andar do Centro Comercial Oita em Aveiro. Temos 3 áreas de actividade: Consultoria de Negócios, Formação e Aluguer de espaços. Em todas estas actividades fazemos questão de trabalhar de forma eficaz e eficiente, incrementando crescimento e satisfação a todos os nossos stakeholders . As nossas propostas de formação respondem a áreas com carência de oferta formativa actual e já realizamos protocolos com parceiros de várias entidades de notoriedade nacional. Gostariamos de ser reconhecidos como uma organização que leva ferramentas úteis, práticas, de forma lúdica, num ambiente informal e acreditamos que é nossa função ligar pessoas fomentando a partilha continuamente e o nosso lema é “transformamos conhecimento em acção”. Esperamos que esta leitura proporcione prazer e reflexão. Suzana Caldeira Directora Geral Em nome de toda a equipa da Plurificiente À mulher empreendedora acrescento ainda mais informação. A grande empresa, por si gerida, é a empresa da sua vida. Não direi que a sua vida é mais complicada, ou que requer maior esforço, ou que tem mais valor... (leia mais na página 3) Quando falamos das ferramentas de Social Media Marketing, sabemos que uma micro ou pequena empresa não tem obviamente o poder de investimento da Nike ou da BMW, que têm algumas das páginas com maior sucesso do facebook. Mas o importante aqui é não utilizar como desculpa essa falta de poder de investimento para nada fazer. É possível com poucos recursos criar uma rede de networking... (leia mais na página 4) A nível social, ainda há poucos anos era comum conhecerse praticamente toda a vizinhança. As pessoas iam a casa umas das outras, trocando especiarias, sonhos e preocupações por entre “dois dedos” de conversa. Apoiavamse mutuamente, na “saúde e na doença”... (leia mais na página 5) “Em Agosto estou no mercado procurando ser Feliz numa empresa Feliz...e as infelizes que me desculpem pois não tenho tempo para perder com elas”... (leia mais nas páginas 4 e 5)

Revista Excelência

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A revista Excelência é uma revista trimestral que visa (in)formar, inspirar e partilhar conhecimento. Trata-se de uma publicação produzida pela Plurificiente, Consultoria e Formação. Boa leitura!

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Inúmeras vezes passamos por experiênciasagradáveis de atendimento que nospermitiram ter conversas animadas e dealguma cumplicidade com um estranho atéentão, frequentemente vamos a certosestabelecimentos que nos remetem,automaticamente, para um reservatório dememórias bens agradáveis, de emoções tãoespeciais… (leia mais na página 2)

Caro leitor,No sentido de cativar a atenção depessoas interessadas pordesenvolvimento pessoal eorganizacional, preparámos estarevista com o contributo dediversas profissionais cujasmensagens são interessantes ecativantes, a quem deixamos,desde já, o nosso agradecimento.É também uma oportunidade deapresentar a nova área deactividade da Plurificiente, o nossocentro de formação que foiinaugurado no passado mês deNovembro e que está situado noprimeiro andar do CentroComercial Oita em Aveiro.Temos 3 áreas de actividade:Consultoria de Negócios, Formaçãoe Aluguer de espaços.

Em todas estas actividadesfazemos questão de trabalhar deforma eficaz e eficiente,incrementando crescimento e

satisfação a todos os nossosstakeholders .As nossas propostas de formaçãorespondem a áreas com carênciade oferta formativa actual e járealizamos protocolos comparceiros de várias entidades denotoriedade nacional.Gostariamos de ser reconhecidoscomo uma organização que levaferramentas úteis, práticas, deforma lúdica, num ambienteinformal e acreditamos que énossa função ligar pessoasfomentando a partilhacontinuamente e o nosso lema é“transformamos conhecimento emacção”.Esperamos que esta leituraproporcione prazer e reflexão.

Suzana CaldeiraDirectora Geral

Em nome de toda a equipa daPlurificiente

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À mulher empreendedora acrescento aindamais informação. A grande empresa, por sigerida, é a empresa da sua vida. Não direique a sua vida é mais complicada, ou querequer maior esforço, ou que tem maisvalor... (leia mais na página 3)

Quando falamos das ferramentas de SocialMedia Marketing, sabemos que uma micro oupequena empresa não tem obviamente opoder de investimento da Nike ou da BMW,que têm algumas das páginas com maiorsucesso do facebook. Mas o importante aquié não utilizar como desculpa essa falta depoder de investimento para nada fazer. Épossível com poucos recursos criar uma redede networking... (leia mais na página 4)

A nível social, ainda há poucos anos eracomum conhecer­se praticamente toda avizinhança. As pessoas iam a casa umas dasoutras, trocando especiarias, sonhos epreocupações por entre “dois dedos” deconversa. Apoiavam­se mutuamente, na“saúde e na doença”... (leia mais na página 5)

“Em Agosto estou no mercado procurandoser Feliz numa empresa Feliz...e as infelizesque me desculpem pois não tenho tempopara perder com elas”... (leia mais nas páginas4 e 5)

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Inúmeras vezes passamos por experiências agradáveis de atendimento que nos permitiram ter conversas animadas ede alguma cumplicidade com um estranho até então, frequentemente vamos a certos estabelecimentos que nosremetem, automaticamente, para um reservatório de memórias bens agradáveis, de emoções tão especiais… Seráque existem pessoas que compram sempre no mesmo lugar? Talvez gostem dos produtos, do atendimento…Há dias, numa conversa de amigos, escutei activamente um deles referir que (ainda) continua a frequentar o seubarbeiro de família. “O meu barbeiro diz sempre: E hoje, Aqualbelba ou Oldspaice? É que nem dá hipóteses!Fenomenal!” – Dizia com um sorriso, num misto de nostalgia e de admiração.Ora aqui está uma técnica usada pelo brilhante MiltonErickson, pai da hipnose moderna e um dos modelos deestudo eleito pelos pioneiros da Programação Neuro­linguística(PNL). Como poderia o barbeiro conhecê­la e aplicá­la tãosabiamente? Certamente, todos temos os recursosnecessários à espera de serem postos à prova…Ah! Não há nada como a relação do barbeiro com o seucliente, nem é preciso dizer­ lhe como se deseja o corte, poisele conhece as linhas da cabeça como ninguém…Os franceses criaram a expressão rapport que aparecesob a forma de relatório, narrativa, testemunho,relacionamento, referência, “em relação a” “par rapport”. Defato, é isto tudo. A PNL enfatiza­a como Relação de confiança, de empatia, de respeito mútuo; Comunicação. Háquem defina como a capacidade de entrar no mundo de alguém. Mas como é possível? Conseguir­se­á treinar acapacidade de observar diferentes perspectivas, ver sob diferentes ângulos na mesma figura geométrica? A PNL dizque sim.Quantas vezes, envoltos numa sensação de bem­estar, sentimos uma estranha familiaridade com alguém queacabamos de conhecer, adquirindo um produto/serviço que à partida não o pensávamos como essencial, porém, asnossas opiniões foram escutadas, as dúvidas ficaram dissipadas, as objecções afinal não eram assim tão válidas…bem isso é….(vender com) Rapport!

Alice F. AntasPsicóloga

[email protected]

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Sendo este um tema pelo qual mesinto atraída, gostaria de partilhar,convosco, algumas ideias sobre omesmo, não pelo facto de ser mulherou por ser empreendedora, mas simporque admiro, em geral, as pessoasempreendedoras e as mulheres, emparticular.Em tempos de crise (e prometo queserá a ultima vez que irão ler estapalavra em todo o artigo), o termoempreendedor está na moda naEuropa oumesmo emtodo o mundo.Mas o quesignifica serempreendedor? Segundo awikipedia, umempreendedor é "uma pessoa queenfrenta, com resolução, acçõesdifíceis. (…) é aquele indivíduo queestá disposto a assumir um riscoeconómico. (…) o termo refere­se aquem identifica uma oportunidade denegócios e organiza os recursosnecessários para pô­la em marcha.”Devo acrescentar que umempreendedor é alguém com umavisão que persegue um ideal comuma força diferente. Oempreendedor é um produtor desoluções. Centra­se na solução e nãono problema.À mulher empreendedora acrescentoainda mais informação. A grande

empresa, por si gerida, é a empresada sua vida. Não direi que a sua vidaé mais complicada, ou que requermaior esforço, ou que tem maisvalor... não sou feministaa este ponto. Simplesmente tem avida mais complexa, diga­se emabono da verdade.Podemos encontrar vários exemplosna vida que reforçam esta ideia.Recordo­me de um casal deempreendedores que me procuraram

na qualidadede Coach deCarreira. Asua intençãoera fazer opercursoque vai deser

trabalhador por conta de outrempara iniciar o seu próprio negócio. Aolongo do processo, a mulher destecasal demonstrava mais facilidadeem equilibrar toda a vida laboral,conjugal, familiar (tinham 2 filhospequenos). Ela traduzia essacapacidade em conjugar todos osfactores de forma mais sensível,equilibrada, intuitiva e muitas vezesmais completa.O Professor Keith Laws (1), psicólogoda University of Hertfordshire deInglaterra, realizou um estudo quecomprova que essa capacidade queas mulheres possuem é mais do queuma crença popular. Os resultados

do estudo demonstram que asmulheres, em comparação com oshomens, são mais capazes dereflectir sobre um problemaenquanto continuam a fazer outrasactividades ou compromissos.E assim presto a minha brevehomenagem ao ser humano queresiste e constrói em geral, aoempreendedor em particular e àmulher em especial. A todos lhesdedico a minha admiração.

Mercedes BarroteCoach, formadora e consultora

[email protected]

___________________(1)http://www.telegraph.co.uk/science/science­news/7896385/Scientists­prove­that­women­are­better­at­multitasking­than­men.html

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Depois de ter tido várias experiênciasem empresas em Portugal e terterminado o meu curso deComportamento Organizacional,considerei oportuno levantar estaquestão em dois dos Grupos a quepertenço no Linkedin “Business & JobsPORTUGAL” e “Carreiras on LinePortugal”.Pretendia com esta questão, auscultaropiniões acerca de um tema que aolongo dos anos me tem feito pensar:Porque será que em algumasempresas, poucas, os colaboradoresgostam de trabalhar e não sentem ashoras passar e noutras estãodesejando que chegue o fim do diapara sair de lá?Sei agora que existem OrganizaçõesFelizes e Infelizesou dito de outromodo Saudáveis eDoentes.Uma Empresa Felizé uma empresaque proporcionaaos seuscolaboradores umaboa qualidade devida o que iráreflectir­se na boaqualidade deserviço prestadaaos seus clientes.Este serviço éprestado comgosto pelos colaboradores, que numaempresa Feliz se sentem Valorizados,Motivados, Reconhecidos, BemHumorados e mais Realizadoseconómica e profissionalmente.Uma empresa Feliz preocupa­se comos interesses dos seus colaboradores,pois sabe que são eles o activo maisimportante da organização.Colaboradores valorizados ereconhecidos, são colaboradores

motivados e empresas onde issoacontece são empresas maisprodutivas, onde existe maiorcriatividade, onde existe entusiasmo,onde existe inovação, onde existe rigore honestidade e onde existe algomuito importante que resulta de tudoisto ­ O Bem Servir.Claro está que Organizações Infelizesserão o oposto!Infelizmente nem todos entendem osbenefícios de uma Organização Feliz eno limite uma Organização pode sertão Infeliz que se torne "Doente".Muitas vezes existem empresas queaparentemente são saudáveis (para oexterior tudo parece bem) poiscontinuam a facturar, mas queintrinsecamente estão doentes: existe

uma constante desconfiança entretrabalhadores e entre estes e aschefias assim como um constanteultrapassar das decisões das chefiasintermédias pelas chefias superioresTal como os indivíduos possuemvalores hierarquizados, as empresastambém possuem uma escala devalores.Numa empresa feliz a escala de

valores existente na organização éaceite e interiorizada (cultura deempresa) pelos colaboradores.Os valores de cada colaborador nãotêm que ser os mesmos daorganização onde está inserido masdevem ser compatíveis, de modo apoderem coexistir.No caso em que a escala de valores éaceite, além da "divulgação daestratégia, definição de objectivos,avaliação e reconhecimento dotrabalho", existe Entusiasmo, Trabalhode Equipa, Lealdade, Integridade,Inovação e Criatividade.Segundo Peter Drucker: " Trabalharnuma organização em que o sistemade valores é inaceitável para oindivíduo ou incompatível com ele,condena simultaneamente o indivíduoá frustração e ao mau desempenho."A discussão mostrou que de um modogeral, todos os comentáriosconsideram como responsável pela

baixa produtividade ofacto de os colaboradoresse sentirem infelizes nasorganizações onde estãoinseridos sendo a culpaatribuída na maioria dasvezes aos gestoresdessas organizações.Salvo honrosasexcepções, ostestemunhos que tenhorecebido não só dePortugal mas também doBrasil é de que estainfelicidade é resultadode:­ Falta de Líderes e

Gestores que saibam Motivar os seuscolaboradores­ Falta de Reconhecimento pelotrabalho bem desenvolvido.­ Falta de Orientação e Planeamento­ Falta de partilha do resultado queleva a que as pessoas sintam totalindiferença pela Organização.­ Desconhecimento total dos

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Organizações Felizes e Infelizes. Quais as queexistem em maior quantidade no nosso País? Seráesta a causa da baixa produtividade?

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colaboradores e das suas reaiscompetências.­ Má definição dos RH e má atitudepor parte dos empresáriosque muitas vezes só vêmnúmeros e não têm emconta as mínimasnecessidades doscolaboradores.­ Falta de respeito peloscolaboradores e pelosseus valores.­ Não saber Ouvir.Podemos juntar a estespontos algo muito comumna maior parte dasempresas:­ Organizações quecondicionam ocomportamento dos seuscolaboradores e gestoresque ainda não perceberamque o êxito do seutrabalho e consequentemente daorganização onde estão inseridos,depende essencialmente do seupróprio comportamento.­ Saber planear, saber mostrar ocaminho, saber ouvir, tornar bemvisível a sua própria motivação,conhecer os valores de cadacolaborador de modo a identificar oque motiva cada um (todas as pessoassão diferentes), saber incentivar,elogiar e mostrar reconhecimento ,são características fundamentais numGestor.Cada vez mais a capacidade paradirigir pessoas é fundamental. Paraisso cada um de nós deverá sabergerir­se a si próprio.Na realidade todas as situaçõesmencionadas resultam do facto demuitos dos chamados "Gestores" nãosaberem muito bem o que essa

palavra comporta.Uma das tarefas que um Gestor temcomo crucial, é Motivar os seuscolaboradores, primeiro que tudo coma sua própria motivação, que deve ser

bem visível.Colaboradores desmotivadosapresentam sinais que os gestoresdevem saber identificar e que muitosforam referidos nos várioscomentários que recebi, como sejam:­ Resistência a mudanças.­ Trabalhos mal executados eatrasos na sua execução.­ Apatia, passividade e indiferençapelo trabalho.­ Falta de cooperação noultrapassar de problemas edificuldades.­ Pouca pontualidade e elevadoabsentismo.­ Mau humor e falta de brio.Quem está motivado hoje, pode deixarde o estar amanhã.A Motivação é pois um trabalhocontínuo e o Gestor deve dar oexemplo. O papel fundamental emtodo este processo cabe ao Gestor. O

Gestor não deve ficar á espera quesejam os colaboradores o motor. Não!Deve ser ele quem deve Organizar,Planear, Incentivar, Motivar, Controlare Elogiar os recursos mais importantes

de uma organização ­ osColaboradores.Os Líderes das melhoresempresas para trabalharconsideram que se deve lutarpelo sucesso empresarialvalorizando as pessoas,considerando os colaboradoresum Recurso e não um Custo.Sendo um Recurso deve­sevalorizá­lo, potencializá­lo e nãoreduzi­lo ou limitá­lo.Empresas com Gestores queconsigam implementar estaspráticas poderão com certezanum futuro próximo vir a serEmpresas Felizes, juntando­seao grupo daquelas que já o são eque deram o seu testemunhoneste fórum.Deixo no fim o testemunho deum colega Brasileiro de que

gostei particularmente:“Em Agosto estou no mercado

procurando ser Feliz numa empresaFeliz...e as infelizes que medesculpem pois não tenho tempo paraperder com elas”.

Helena RolloEngª Civil, Gestora de Projectos e

organizaçõ[email protected]

_______________________Bibliografia: Textos de apoio ao Cursode Comportamento Organizacional,CENERTEC – Centro de Energia eTecnologia, Abril de 2010

Depois de ter tido várias experiênciasem empresas em Portugal e terterminado o meu curso deComportamento Organizacional,considerei oportuno levantar estaquestão em dois dos Grupos a quepertenço no Linkedin “Business & JobsPORTUGAL” e “Carreiras on LinePortugal”.Pretendia com esta questão, auscultaropiniões acerca de um tema que aolongo dos anos me tem feito pensar:Porque será que em algumasempresas, poucas, os colaboradoresgostam de trabalhar e não sentem ashoras passar e noutras estãodesejando que chegue o fim do diapara sair de lá?Sei agora que existem OrganizaçõesFelizes e Infelizesou dito de outromodo Saudáveis eDoentes.Uma Empresa Felizé uma empresaque proporcionaaos seuscolaboradores umaboa qualidade devida o que iráreflectir­se na boaqualidade deserviço prestadaaos seus clientes.Este serviço éprestado comgosto pelos colaboradores, que numaempresa Feliz se sentem Valorizados,Motivados, Reconhecidos, BemHumorados e mais Realizadoseconómica e profissionalmente.Uma empresa Feliz preocupa­se comos interesses dos seus colaboradores,pois sabe que são eles o activo maisimportante da organização.Colaboradores valorizados ereconhecidos, são colaboradores

motivados e empresas onde issoacontece são empresas maisprodutivas, onde existe maiorcriatividade, onde existe entusiasmo,onde existe inovação, onde existe rigore honestidade e onde existe algomuito importante que resulta de tudoisto ­ O Bem Servir.Claro está que Organizações Infelizesserão o oposto!Infelizmente nem todos entendem osbenefícios de uma Organização Feliz eno limite uma Organização pode sertão Infeliz que se torne "Doente".Muitas vezes existem empresas queaparentemente são saudáveis (para oexterior tudo parece bem) poiscontinuam a facturar, mas queintrinsecamente estão doentes: existe

uma constante desconfiança entretrabalhadores e entre estes e aschefias assim como um constanteultrapassar das decisões das chefiasintermédias pelas chefias superioresTal como os indivíduos possuemvalores hierarquizados, as empresastambém possuem uma escala devalores.Numa empresa feliz a escala de

valores existente na organização éaceite e interiorizada (cultura deempresa) pelos colaboradores.Os valores de cada colaborador nãotêm que ser os mesmos daorganização onde está inserido masdevem ser compatíveis, de modo apoderem coexistir.No caso em que a escala de valores éaceite, além da "divulgação daestratégia, definição de objectivos,avaliação e reconhecimento dotrabalho", existe Entusiasmo, Trabalhode Equipa, Lealdade, Integridade,Inovação e Criatividade.Segundo Peter Drucker: " Trabalharnuma organização em que o sistemade valores é inaceitável para oindivíduo ou incompatível com ele,condena simultaneamente o indivíduoá frustração e ao mau desempenho."A discussão mostrou que de um modogeral, todos os comentáriosconsideram como responsável pela

baixa produtividade ofacto de os colaboradoresse sentirem infelizes nasorganizações onde estãoinseridos sendo a culpaatribuída na maioria dasvezes aos gestoresdessas organizações.Salvo honrosasexcepções, ostestemunhos que tenhorecebido não só dePortugal mas também doBrasil é de que estainfelicidade é resultadode:­ Falta de Líderes e

Gestores que saibam Motivar os seuscolaboradores­ Falta de Reconhecimento pelotrabalho bem desenvolvido.­ Falta de Orientação e Planeamento­ Falta de partilha do resultado queleva a que as pessoas sintam totalindiferença pela Organização.­ Desconhecimento total dos

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Para o desenvolvimento de umaestratégia global de comunicaçãoonline é importante a criação emanutenção de um website, mastambém é essencial a utilização deuma série de ferramentas quepermitem conduzir o consumidor avisitar o site. Hoje fala­se cada vezmais em Social Media Marketing, fazermarketing, comunicar com os nossospúblicos através das redes sociais.O facebook éclaramente hoje arede social com maiorsucesso. Esta redeapresenta a maiortaxa de crescimentoe em Portugal estesnúmeros tambémnão são excepção.Cerca de 36% da populaçãoportuguesa, aproximadamente 4milhões de portugueses(provavelmente quando estiverem aler este texto o número já estarádesactualizado) têm página nofacebook. Somos o 33º País com maisutilizadores a nível mundial. Noentanto, a nível empresarial, dos 38%das PME's que marcam presençaonline, apenas 23% participa em redessociais e 5% têm blogues. Mais umavez aqui se verifica que o factor custoeconómico não é o mais relevante.Estamos a falar de ferramentasgratuitas, que utilizamos muito bemna nossa vida privada, mas que nãoconseguimos reconhecer como sendouma mais­valia na potenciação donosso negócio.Mas as redes sociais não se reduzemapenas ao facebook. Muitas outras

redes poderão trazer frutos à suaempresa como por exemplo o Linkedinque é excelente para odesenvolvimento de networking,especialmente em modelos de negócioB2B. Se a sua estratégia passar porenviar mensagens rápidas aos seusconsumidores, crie uma conta noTwitter e esteja em permanentecontacto com os seus seguidores.Numa época em que a imagem e osconteúdosmultimédiasão quaseendeusados, pode tirarpartido doYouTubecolocandopor exemploum vídeoinstitucional, ou vídeosrelacionados com a actividade da suaempresa. Colocar fotografias da suaorganização no Flickr e fazer a suapartilha. Criar um blogue numaqualquer plataforma gratuita como oWordpress ou o Blogger e geo­referenciar no Google Maps as vossasinstalações. Obviamente é tambémimportante estar presente nosprincipais directórios e plataformasrelacionados com o seu negócio.Há imensas plataformas onde o seunegócio já aparece sem que para issotenha tido alguma acção,nomeadamente nas plataformasgeneralistas, como as páginasamarelas por exemplo. No entanto,verifique se toda a informação contidaestá correta e se o link para o seu siteestá presente.

Quando falamos das ferramentas deSocial Media Marketing, sabemos queuma micro ou pequena empresa nãotem obviamente o poder deinvestimento da Nike ou da BMW, quetêm algumas das páginas com maiorsucesso do facebook. Mas oimportante aqui é não utilizar comodesculpa essa falta de poder deinvestimento para nada fazer. Épossível com poucos recursos criaruma rede de networking que nospermita, enquanto empresa outrabalhador independente, ser maisconhecidos, comunicar maisfacilmente com o consumidor,aumentar a nossa notoriedade epotenciar o nosso negócio.

Carla [email protected]

Delinear uma Estratégia de Comunicação online coerente com a comunicação e imagem da empresa no mundo realDe acordo com essa estratégia, desenvolver o site e escolher que outras ferramentas da Web 2.0 é que vai utilizarA construção do site e o desenvolvimento de outras páginas deverão ser pensadas segundo uma lógica ‘GoogleFriendly’No site deverão constar os links para as outras páginas desenvolvidas e vice­versaActualização constante de toda a informaçãoDesenvolvimento de acções que levem à revisita do siteColocar um espaço aberto ao diálogo entre empresa e consumidorEstar atento a situações menos positivas e reagir de forma a inverter a situação, saber lidar com a crítica

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A nossa sociedade tem evoluído em muitos sentidos. A maioria das pessoas tem hoje mais do que os seusantepassados tiveram, não só em termos materiais mas também em termos de liberdade e até mesmo no que toca àesperança média de vida.Também evoluímos de uma forma fantástica em termos de meios de comunicação disponíveis. Hoje o mundoencontra­se “ligado”, sendo possível comunicar em tempo real virtualmente com toda a gente.Mas nem tudo tem sido evolução. Existe umponto, subtil, onde tem havido uma regressãoperigosa: as relações pessoais. Digo subtil pois,apesar de termos a ilusão de que estamos todosligados (televisão, telefone, Facebook, etc.), o queé certo é que as relações estão cada vez maisdistantes, com cada pessoa a viver de forma maisisolada, no seu casulo social. E perigosa, pois afalta de relações sociais saudáveis tem umimpacto directo na nossa saúde e bem­estar.

Esta situação ocorre na sociedade de uma formatransversal, impactando a nossa vida pessoal, asocial e também a laboral. Quer um exemplo? Seestiver no trabalho levante os olhos do monitor eolhe as pessoas à sua volta. Quantasefectivamente conhece? Não digo saber os seusnomes, se têm filhos, etc. Pergunto, quantaspessoas conhece MESMO, por trás da sua“máscara”? De quantas conhece os sonhos, osmedos, as alegrias verdadeiras, aquilo que lhescoloca um “brilhozinho nos olhos”? Com quantaspoderia “contar”, no caso de uma adversidade? Eelas... poderiam “contar” consigo?A nível social, ainda há poucos anos era comum conhecer­se praticamente toda a vizinhança. As pessoas iam a casaumas das outras, trocando especiarias, sonhos e preocupações por entre “dois dedos” de conversa. Apoiavam­semutuamente, na “saúde e na doença”. Hoje em dia, quantos vizinhos conhece efectivamente? Talvez nas pequenasvilas ainda exista esta “rede” de suporte mas nas cidades é algo cada vez mais em vias de extinção.Os americanos fazem um trocadilho entre as palavras Illness (doença) e Wellness (saúde/bem­estar). Se reparar aúnica coisa que as diferencia é o início, onde uma se escreve com um “I” (“eu”) e outra com um “WE” (“nós”).Poderá tratar­se de um mero acaso mas julgo não ser uma coincidência inocente. São vários os estudos queapontam para a importância de mantermos e reforçarmos relações com os que nos rodeiam. Num deles, porexemplo, verificou­se que as pessoas que conseguiam identificar 10 ou mais amigos eram maisresistentes ao cancro. Noutro, provou­se que as pessoas que moram acompanhadas vivemmais anos e têm melhores condições de saúde do que as que vivem sozinhas. Até aquelas quevivem com um animal de estimação vivem em média mais anos do que as que vivem sós. Dáque pensar, não?

Vasco GasparEmpreendedor na área ado desenvolvimento [email protected]

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Sugiro­lhe então um desafio:­ Vá buscar um papel e uma caneta (sim, não vale fazerapenas “de cabeça”);­ Divida a folha a meio;­ Do lado esquerdo escreva o máximo de pessoas de quemgosta, sejam elas família, amigos, colegas de trabalho, ex­colegas de escola, etc.;­ Do lado direito escreva porque gosta de cada uma. O que éque cada uma delas tem de único, que a torna especial parasi?­ “Ligue­se” a elas. Pode usar as novas tecnologias de quefalámos no início mas, se possível, tente estar presente, façatudo o que estiver ao seu alcance para estar lá,pessoalmente.­ Não vivemos para sempre. As pessoas que escreveu nãoserão, certamente, excepção. Aja a tempo e reforce as suasrelações. Diga­lhes porque gosta delas, o que as faz únicas,diferentes. Envie­lhes um SMS agora, se quiser, a marcar umencontro, um café, um jantar, um passeio. Se a pessoa “já cánão estiver” escreva­lhe uma carta, desabafe o que sente e oque lhe diria caso estivesse.­ Pelo “caminho”, levante­se e vá beber um café com um/acolega de trabalho. Pergunte­lhe, com interesse genuíno, oque lhe coloca um “brilhozinho nos olhos”. Ouça com ocoração, abra­se ao momento e deixe­se levar pela conversa.

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Ficha técnicaPropriedade: Plurificiente, LdaColaboraram com este número:Suzana Caldeira, Alexandra Ataíde, Alice Antas, Mercedes Barrote, Carla Fernandes, Vasco Gaspar e Helena RolloData da publicação: Janeiro 2012Peridiocidade: Trimestral