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Revista Fecomércio PR - nº 72

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2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

Darci PianaPresidente do SistemaFecomércio Sesc SenacParaná

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC PARANÁ

www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO41 3883-4500 | 41 3883-4530

[email protected]

Presidente do SistemaFecomércio Sesc Senac

Darci Piana

Diretor Regional do SescPaulo Cruz

Diretor Regional do SenacVitor Monastier

Coordenação Geral – NCMNúcleo de Comunicação e Marketing

Walter Xavier

Editor e Jornalista ResponsávelJoão Alceu Julio Ribeiro

Reg. 0293/DRT-PR

ReportagensJoão Alceu J. Ribeiro,

Karen Bortolini,Silvia Bocchese de Lima,

Karla Santin eKarina Mikowski

FotosIvo José de Lima

RevisãoSilvia Bocchese de Lima,

Karen Bortolini,Karla Santin e

Karina Mikowski

Arte e DiagramaçãoVera Andrion

Impressão - CTPGraciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

Precisamos estar preparados

Na edição anterior desta nossa re-

vista, comentei a respeito do meu oti-

mismo com a economia não apenas

do Paraná, mas de todo o Brasil. Os

sinais de que estávamos retomando o

crescimento já eram visíveis, e nosso

setor, o comércio de bens, serviços e

turismo, mesmo tendo reduzido ven-

das, faturamento e geração de empre-

gos, manteve-se como o setor econô-

mico que mais cresceu no primeiro se-

mestre deste ano.

O otimismo que apresentei, então,

não era e nem é exagerado. Tenho visto

vários indicadores que apontam para o

fim da crise, uma crise que não foi nos-

sa e que mostrou para o resto do mun-

do, o acerto da política econômica do

governo federal, que manteve os con-

ceitos básicos, injetou recursos onde

precisavam ser injetados, e não retirou

o apoio ao setor primário, tão necessi-

tado de confiança. Com dificuldades

mantivemos a produção primária, a in-

dústria sentiu o golpe da redução das

exportações, mas um mercado interno

relativamente aquecido, manteve as

engrenagens em funcionamento.

Continuo olhando pela escotilha e

vejo mares mais calmos e tranquilos à

nossa frente. Não fosse termos enfren-

tado novo dilema, mais uma vez ines-

perado – a gripe Influenza A – e já esta-

ríamos “navegando em mar aberto e

em águas tranquilas”, para usar um

exemplo de fácil visualização.

Os acontecimentos do final do ano

passado – a crise de crédito nos EUA –

e o que está ocorrendo atualmente (a

disseminação de uma gripe para a qual

estávamos pouco preparados, e que

acabou impactando no comércio por-

que as pessoas foram estimuladas a

não sair de casa – shoppings, cine-

mas, bares e restaurantes, principal-

mente, foram os que mais sentiram os

efeitos deste comportamento) nos

mostraram que precisamos estar pre-

parados para o imponderável.

Estamos sujeitos a crises inespe-

radas. Por isso, precisamos estar pre-

parados para enfrentar adversidades,

venham elas de onde vierem.

ANO IX Nº 72 JULHO | AGOSTO 2009

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4 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

ÍNDICE!Palavra do Presidente ............................................................................................... 3

!Artigo: Vai “sobrar” para o comerciante ..................................................................... 5

!Oui monsieur! ........................................................................................................... 6

!Da torre de marfim ao balcão da loja ........................................................................ 10

!Sindicastro comemora 50 anos ............................................................................... 12

!Cidadão Honorário .................................................................................................. 13

!Comida na mesa! ................................................................................................... 14

!Educação gera inclusão social ................................................................................ 16

!Uma Riachuelo a ser (re)descoberta ....................................................................... 18

!Jogos Comerciários aliam esporte à confraternização .............................................. 21

!Hotel Show 2009 .................................................................................................... 22

!Sistema Fecomércio Sesc Senac altera programação em virtude da Influenza A ..... 24

!Femucic lança CD da 31ª Edição ........................................................................... 25

!A voz do turismo ..................................................................................................... 26

!Resistência a toda prova ......................................................................................... 28

!Curingas na manga ................................................................................................. 30

!Violão Brasileiro é tema do Sonora Brasil ................................................................ 32

!ANP Itinerante, um canal de comunicação entre reguladora e sociedade ................. 34

!É o fim do papel ...................................................................................................... 36

!Missão Empresarial ................................................................................... 38

!Obras do Centro de Educação Profissional de Apucarana ............... 41

!Guerreiro do Comércio 42!Artigo: Gestão de Segurança e Saúde do Trabalhador ................................ 52

!Livro conta história e uso do Paço da Liberdade ......................................... 53

!Senac Paraná lança livro “Pinhão Indígena – A Culinária do Paraná” ......... 53

!Vinte e cinco anos de Festival Poético ....................................................... 54

!Literatura e Jornalismo na Feira de Livros 2009 ................................... 54

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Está em curso no Congres-so Nacional, em regime de ur-gência, o PL nº 1.472/2007 queobriga discriminar, na NotaFiscal, todos os tributos fede-rais, estaduais e municipais,inclusive INPS, incidentes, so-bre a venda de mercadorias eserviços aos consumidores.

O Projeto pretende regulara norma do §5º do art. 150 daConstituição, segundo o qual“a lei determinará medidaspara que os consumidores se-

jam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobremercadorias e serviços”.

Por ser impróprio para o texto constitucional, o dispositi-vo transfere à lei ordinária o modus faciendi do esclareci-mento aos contribuintes. Por enfrentar a mesma dificuldade,o projeto transfere, a uma “instituição de âmbito nacional”, oencargo de efetuar o cálculo dos tributos que deverão serinformados em cada nota fiscal.

Num sistema tributário complexo, em que as competên-cias da União Federal se misturam a de 27 Estados e DistritoFederal e a de mais de 5.500 Municípios, a proposta, setransformada em lei, terá tudo para fazer parte do imensogrupo das “leis que não pegam”. E nem poderá pegar, porqueseria absurdo exigir dos comerciantes e prestadores de ser-viços em geral, especialmente dos pequenos lojistas, queindiquem, na nota fiscal de venda, os valores do IPI, ICMS eContribuições ao PIS que houverem incidido na produção dobem e, também, os valores do ICMS, Contribuição ao PIS eCOFINS que incidam sobre a venda efetuada.

Não obstante, a proposta é mais arrojada, pois misturatributos indiretos (já citados) com tributos diretos, como aContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Impos-to de Renda (IR). É evidente que o comerciante não terácomo calcular a proporção da CSLL e do IR (pagos pelaindústria produtora) a ser informada como parte da formaçãodo preço do produto objeto da venda. E não terá como infor-mar qual será o CSLL e o IR que ele próprio pagará ao final decada período, para poder apropriá-lo venda a venda. O mes-mo raciocínio aplica-se à chamada “CIDE Combustíveis”.

O PL nº 1.472, de 2007, carrega um conjunto enorme deoutros projetos afins. Todos têm como fonte de inspiraçãouma palavrinha mágica: “transparência”. Todavia, em nomedessa transparência pretende-se criar, caso o PL se transfor-me em lei, uma fantástica burocracia fiscal, com imensa ele-vação de custos e, por conseqüência, aumento dos preçospara o consumidor final.

O Projeto também não leva em conta que grande parte dosprodutos industrializados estão submetidos ao regime de subs-tituição tributária e que outra parte submete-se à incidênciamonofásica na indústria. Também desconhece formidáveisavanços decorrentes da evolução da tecnologia de informa-ção, como o ECF – Emissor de Cupom Fiscal, que já substituia Nota Fiscal tradicional, e a Nota Fiscal Eletrônica.

Ora, há outros meios de informação aos consumidoresquanto ao volume dos tributos que incidem sobre os produtosem geral, seja pela via de amostras, seja, em casos especi-ais, como nos monofásicos, produto a produto.

É de se imaginar a cena – por exemplo, no Natal, perío-dos de grandes vendas – de uma nova seção nas lojas, aseção de discriminação dos tributos nas notas fiscais. Navenda de uma cerveja, por exemplo, o dono do bar terá deemitir uma nota fiscal e nela discriminar as parcelas de diver-sos tributos incidentes, direta ou indiretamente, sobre talproduto: IPI, ICMS, IR, COFINS, PIS, CIDE, CSLL, Contribui-ção Previdenciária etc. Enquanto o comerciante estiver fa-zendo os cálculos e emitindo a nota fiscal, a cerveja, certa-mente, esquentará...

O comerciante poderia utilizar um computador, mas comum programa elaborado a elevadíssimo custo, por um gênio,tal a quantidade de variáveis para o cálculo, em função daimensa gama de produtos comercializados diariamente pelosestabelecimentos varejistas e também pela dificuldade emestimar a proporção relativa ao IR e à CSLL que recai sobrecada produto. No final, o preço do produto teria de dobrar.

Enfim, esse é um singelo exemplo de um projeto absur-damente burocrático, já aprovado pelo Senado Federal e emvias de aprovação pela Câmara dos Deputados. Sem dúvida,vai “sobrar” para o comerciante.

No entanto, ainda há tempo para o empresariado e asentidades de defesa dos consumidores e, ainda, o próprioMinistério da Fazenda agirem, junto à Câmara dos Deputados,no sentido do arquivamento desse projeto estapafúrdio.

Vai "sobrar" para o comerciantePor Antonio Oliveira Santos*

* Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Cris

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Boc

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O clima europeu tomou conta dos Restaurantes-

Escola do Senac PR no último festival gastronômico pro-

movido pela instituição. Em Curitiba, o jantar foi à luz de

velas, a disposição de mesas foi toda modificada e o

salão transpirava sofisticação. E até o tradicional buffet

da hora do almoço dos festivais foi substituído pelo servi-

ço à francesa, feito no horário do jantar.

Além disso, não foi apenas Curitiba que pôde conferir

as criações do chef Francis Carcel, vindo da França espe-

cialmente para comandar a cozinha do festival. O evento

aconteceu também em Maringá e no recém-inaugurado

Senac Cataratas, em Foz do Iguaçu. E os resultados fo-

ram excepcionais.

“Quem veio ao festival fez questão de elogiar o serviço

e o jantar, e ressaltar que todos os detalhes estavam im-

pecáveis, inclusive um casal que acaba de retornar de

viagem à França frisou que ainda se sentia lá”, conta Lú-

cio Marcelo Chrestenzen, coordenador do Restaurante-

Escola de Curitiba. O evento comemorou o ano da França

no Brasil.

Mas não foi esse seu único objetivo. Como nas edi-

ções anteriores, os festivais do Senac PR visam o apren-

dizado. Segundo Lutcho Roberto Giannini, instrutor do

curso de cozinheiro em Curitiba, “o balanço pedagógico

foi bom. Quando trazemos novos profissionais para reali-

zar treinamentos, como o que aconteceu na semana an-

tes do festival com a vinda do chef Carcel, os alunos,

voluntários e profissionais se sentem valorizados e bus-

cam aprender o máximo durante este período”.

RESTAURANTE-ESCOLA SENAC, EM MARINGÁ

RESTAURANTE-ESCOLA SENAC, EM CURITIBA RESTAURANTE-ESCOLA SENAC, EM FOZ DO IGUAÇU

Oui monsieur!Senac PR comemora ano da França no Brasil em grande estilo

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8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Além de comandar as cozinhas, Carcel realizou pa-

lestras nas três cidades, voltadas para profissionais das

áreas de gastronomia e hotelaria. Nelas, compartilhou

mais experiências. À platéia de Curitiba, contou como os

cozinheiros não se atreviam a fugir dos livros de receitas

até meados de 1960, e que após 1968 o desejo de mu-

danças que tomou conta das pessoas levou as mulheres

à cozinha, fez com que cozinheiros a abrissem seus pró-

prios restaurantes e tudo isso contribuiu para o apareci-

mento da neuvelle cuisine, co-

nhecida em todo mundo.

"Os cozinheiros muda-ram as receitas para que aspessoas reconhecessemseu trabalho, como uma as-sinatura. Também elimina-ram muito da maquiagemque se usava na cozinhacomo molhos e especiarias,criando receitas mais lim-pas, que mostravam o verda-deiro sabor dos alimentos, averdadeira qualidade dos pro-dutos", disse o chef.

As palestras foram segui-

das de degustações e o prato

escolhido por Carcel foi uma

terrine de coelho jovem, pista-

ches e ameixas secas. O prato representa muito bem a

culinária clássica francesa praticada pelo chef. "Não se

trata de comida pesada, ou gordurosa, não é aí que está

o sabor. É a mesma culinária praticada em casa por mães

e avós, só que atualizada, mais completa", contou.

Os festivais ainda têm a tarefa de incentivar a cadeia

produtiva do Paraná, através da parceria com o Senar PR,

que acontece desde o primeiro evento. “Utilizamos mui-

tos produtos locais como a carne de coelho, de frango e

de boi, a tilápia, champignon e queijos produzidos aqui, e

até a espumante de boas-vindas foi de produção nacio-

nal”, explica Chrestenzen.

O cardápio definido para o evento foi composto de

cinco pratos, todos harmonizados com vinhos escolhi-

dos a dedo, nacionais e franceses. Cada composição

chegava à mesa do cliente em tempo impecável e pare-

cia uma pequena obra de arte. O cônsul honorário da

França em Curitiba, Joseph Galeano, esteve na abertura

do festival e afirmou que foi possível matar saudade de

seu país. Oui monsieur!

8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PRmaio | junho 2009

CARCEL NO SENAC CATARATAS

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Francis CarcelO francês de 77 anos de vida e mais de 50 de

experiência na cozinha e em salas de aula domundo todo, chegou ao Brasil para o Festival Gas-tronômico Francês do Senac PR cheio de expec-tativas. Francis Carcel nunca tinha visitado nossopaís e o espírito que trouxe na bagagem foi detroca de experiências e colaboração entre ele e aequipe dos Restaurantes-Escola. Carcel não sa-bia que produzimos vinho, ou utilizamos a carnede coelho na nossa culinária, e ficou encantadocom a feijoada, como a maioria dos estrangeiros.

Do lado de cá, o chef deixou ensinamentos devalor inestimável, tanto para nossos instrutoresque poderão passar a experiência adiante paraoutras turmas, quanto para os alunos que vivenci-aram os autênticos cozinha e serviço francesessem sair do país.

Carcel ficou impressionado com a qualidadedo serviço oferecido pelos alunos do Senac PR.“Conheço muitas escolas de hotelaria no mundotodo e poucas apresentam um cardápio tão varia-do e com tanta qualidade em um restaurante-es-cola quanto no Senac”, disse.

Ele ainda contou que percebeu uma diferen-ça na faixa etária entre os alunos franceses e bra-sileiros. “Aqui já existem alunos um pouco maisvelhos, que aproveitam melhor o curso. Na Fran-ça muitos começam muito cedo e recebem só aformação de base para já poder entrar no merca-do de trabalho”, explica.

Quando perguntado sobre o cardápio do festi-val, e como ele foi elaborado, Carcel disse quetudo foi feito em conjunto com a equipe do Senac,

desde o começo. A terrine foi suges-tão dos brasileiros e o consommétambém. A tilápia, de produção lo-cal, foi utilizada num prato que re-flete a paixão do chef pelos peixes efrutos do mar. O filé foi escolhido porser um prato preparado em doistempos, carne e crosta são feitas se-paradamente e unidas na finaliza-ção, antes de servir.

“O objetivo foi transmitir a cozi-nha tradicional francesa e mostrarcomo ela pode ser adaptada a in-gredientes e métodos brasileiros”,finaliza o chef.

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Aproximar a universidade do setor produtivo e atender à

demanda empresarial por qualificação profissional, com a

otimização de recursos e dispondo de toda a bagagem de

pesquisa e conhecimento do meio acadêmico. Esses são

os principais objetivos das parcerias firmadas entre o Se-

nac e duas das maiores instituições de ensino superior

do Estado, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e

Universidade Positivo (UP).

Os convênios irão possibilitar o desenvolvimento

de diversas ações conjuntas, como treinamentos, pro-

gramas de educação corporativa, cursos de extensão,

pós-graduação e cursos superiores de tecnologia,

que complementem a gama de cursos do Senac.

“Nós vamos dar oportunidade para que as pessoas

que passam pelas salas de aula do Senac tenham

opções para continuar aprimorando-se profissional-

mente”, afirma o presidente do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac, Darci Piana.

Darci Piana destaca os avanços que ainda pre-

cisam ser percorridos pelo País na área de ges-

tão, principalmente no comércio de bens, servi-

ços e turismo. “Em vez de um confronto com a

iniciativa privada, decidimos fazer parcerias com

entidades que possuam uma estrutura e atua-

ção já consolidada. Isso nos permite ajudar a

melhorar a gestão dos negócios no Paraná”,

afirma.

O empresário relata ainda que o cres-

cimento acelerado da maioria dos esta-

belecimentos comerciais, através do

esforço de seus fundadores, da sabe-

doria adquirida na prática, entre erros e

acertos, provocou um vácuo geren-

cial. “A experiência ficou velha e mui-

tas empresas têm passado por gran-

des dificuldades durante a transfe-

rência do comando para as gerações

mais novas”, avalia Darci Piana.

Para não perder esse esforço do

passado e formar executivos prepa-

rados para a gestão de seus negó-

cios, a UFPR e a UP colocam sua

infra-estrutura e seu vasto corpo do-

cente para a implantação de proje-

tos criados sob medida para os de

todo o Paraná.

Para o reitor da UFPR, Zaki Akel

Sobrinho, são os mais de dois mil

especialistas, mestres e doutores, o

verdadeiro tesouro da universidade,

que comemora a perspectiva de le-

var à socialização o saber acadêmi-

co. Ampliar a interação entre a área

acadêmica e a sociedade é o desejo

das instituições de ensino superior,

muitas vezes referenciadas como “tor-

res de marfim”. A expressão pejorati-

va diz respeito a um saber encerrado

em si mesmo, numa estrutura em que

a circulação do conhecimento se fe-

cha no próprio berço. “A soma de es-

forços entre o Senac e a UFPR viabi-

liza a relação transformadora entre

universidade e sociedade. É um in-

Da torre de marfim ao balcão da lojaSenac e UFPR assinam convênio de cooperação para

atender demanda educativa do setor empresarial

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centivo para tenha-

mos outra velocida-

de, mais ágil, tão re-

querida pelos seto-

res produtivos, so-

bretudo o comércio,

que puxa o cresci-

mento da econo-

mia”, afirma o reitor.

O Reitor da Uni-

versidade Positivo,

Oriovisto Guima-

rães, acredita na ne-

cessidade de se aprovei-

tarem ao máximo os recur-

sos disponíveis. “A Uni-

versidade Positivo tem

mais de 190 laboratórios

e 600 professores, mes-

tres e doutores, que es-

tão à disposição do Se-

nac, que pode aplicar

seus recursos para be-

neficiar diretamente os

empresários, comer-

ciários e jovens estu-

dantes, valendo-se

da universidade”,

ressalta Guimarães.

Sabor da união na gastronomiaA primeira atividade em parceria será realizada com o Centro Tecnológico da UP. Nas

aulas do curso de Gastronomia, além de utilizarem os laboratórios da universidade, osalunos terão à disposição toda estrutura de gastronomia do Senac, incluindo Restaurante-Escola, Confeitaria-Escola, Lanchonete-Escola e cozinhas didáticas.

Além das aulas práticas e dos estágios no Senac, os estudantes poderão fazer cursoscomplementares e assistir a palestras de renomados chefs. “A graduação em Gastronomiada UP tem visão empreendedora. Um aluno que queira ser um profissional com visãoestratégica precisa ter contato com a prática, e esse contato será maximizado por meio da

parceria com o Senac”, afirma o Coordenador do Curso Superior de Tecnologia emGastronomia, professor Dario Paixão.

“A credibilidade e o reconhecimento do Senac nessa área colaboram com odesenvolvimento do curso. Certamente a parceria contribuirá para termos um cursode destaque nacional”, acredita o Coordenador Geral do Centro Tecnológico da Uni-versidade Positivo, professor Alexandre Daniel Rosa.

DARCI PIANA, PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC; ZAKI AKEL SOBRINHO,REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ E ANTONIO BARBOSA LEMES JÚNIOR,CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DA UFPR, DURANTE ASSINATURA DO TERMODE COOPERAÇÃO ENTRE O SENAC E A UFPR.

PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESCSENAC, DARCI PIANA E REITOR DA UP, ORIOVISTOGUIMARÃES, FIRMAM CONVÊNIO COM FOCO NAOTIMIZAÇÃO DE RECURSOS.

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O Sindicato do Comércio

Varejista de Castro (Sin

dicastro) foi fundado

em 16 de março de 1959, sob a pre-

sidência de Léo Zappe. Com a mis-

são de promover melhorias e prestar

serviços ao setor, conta em sua traje-

tória com grandes conquistas que

permitiram um progresso comercial

na cidade. Presidido atualmente por

Takeshi Maeda, o Sindicastro come-

mora 50 anos em julho.

Dentre as atividades desenvolvi-

das pelo sindicato estão as promo-

ções em datas comemorativas, pa-

lestras, reuniões, eventos e parceri-

as e convênios com instituições de

renome de variadas áreas. Seu qua-

dro de associados é composto por

240 instituições, entre elas bancos,

empresas do ramo da indústria e da

agricultura. Maeda conta que o inte-

resse em se associar muitas vezes

está relacionado ao Serviço Central

de Proteção ao Crédito, benefício

concedido pelo sindicato que garan-

te ao empresário um índice muito

menor de inadimplência. Além de

Castro, o Sindicato atua em Piraí do

Sul, Jaguariaiva, Arapoti e Carambeí.

A última ação de destaque promo-

vida pelo Sindicastro foi a palestra so-

bre Segurança no Trabalho, que vi-

sou conscientizar sobre a importân-

cia das boas condições no ambiente

corporativo. O público participante foi

formado por empresários e contado-

res. “Buscamos sempre trazer temas

Sindicastro comemora 50 anos

de interesse dos comerciantes e que

resultem na satisfação do consumi-

dor, tanto no atendimento como nos

produtos e serviços que adquire”, ex-

plica Maeda.

O presidenteTakeshi Maeda está na quinta

gestão como presidente. A primeira

vez que ocupou o cargo foi em 1995,

e, até 2009 seguiu consecutivamen-

te representando o comércio de Cas-

tro através da entidade. Seu envolvi-

mento com o setor iniciou em 1978,

passou pelo segmento da agropecu-

ária e de flores e jardinagem. Atuou

também no Sindicato Rural de Cas-

tro, na Cooperativa Agrícola de Cotia

e na Cooperativa de Eletrificação de

Castrolândia.

“DEVEMOS O BOM FUNCIONAMENTO DO SINDICASTRO À DIRETORIA ATUANTE”, COMEMORATAKESHI MAEDA.

Sindicastro comemoraPara celebrar os 50 anos do Sin-

dicastro, foi realizado um jantar no dia

15 de julho, data escolhida por cau-

sa da proximidade com o dia do co-

merciante, comemorado em 16 de

julho. No evento, foram homenagea-

dos ex-presidentes ou seus repre-

sentantes, e ainda nomeado o Co-

merciante do Ano, Cláudio Kugler,

proprietário de uma revenda de auto-

móveis. Estiveram presentes o pre-

sidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac, Darci Piana, membros da di-

retoria da entidade, empresários e

autoridades locais.

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O presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac, Darci Piana, recebeu o título de

Cidadão Honorário de Cornélio Procópio, no

dia 9 de julho. Segundo vereadores da Câ-

mara Municipal da cidade, o motivo da home-

nagem é que o empresário foi um grande

incentivador do comércio e teve presença sig-

nificativa nas ações desenvolvidas neste sen-

tido nas duas cidades.

O vereador Acir Ângelo Schiabel, um dos

proponentes da homenagem, ressaltou que

Piana foi um dos grandes responsáveis pela

ampliação da unidade do Sesc (ocorrida em

2005) e pela implantação do Centro de Edu-

cação profissional do Senac, em 2006. A im-

plantação da Câmara da Mulher Empreende-

dora e Gestora de Negócios (CMEG) no muni-

cípio também foi iniciativa do empresário.

No dia 10 de junho, quem outorgou o mes-

mo título a Darci Piana foi o Município de Jaca-

rezinho, “pelo reconhecimento das atividades

e preocupações” que ele teve também com

essa cidade. Os vereadores proponentes, Mar-

cos Colosso e Sebastião Ferreira Filho desta-

caram que Darci Piana foi merecedor do título

“por sua significativa atuação profissional vol-

tada ao crescimento do comércio”.

Esta não é a primeira vez que o presiden-

te do Sistema Fecomércio Sesc Senac é des-

tacado como Cidadão Honorário. No final de

2008 ele recebeu o título em Palmas; em

1994 da Câmara Municipal de Curitiba; e, em

1997, recebeu o título de Cidadão Horário do

Estado do Paraná, concedido pela Assem-

bléia Legislativa do Estado.

Cidadão HonorárioPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac recebe homenagemem Cornélio Procópio e Jacarezinho

O PRESIDENTE DARCI PIANA COM ACIR ANGELO SCHIABEL, EX-VEREADOR DECORNÉLIO PROCÓPIO, AUTOR DO PROJETO TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO.

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, COM OSVEREADORES MARCOS COLOSSO E SEBASTIÃO FERREIRA FILHO

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14 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Comida na mesa!Doadores são base de sustentação do programa de segurançaalimentar que já conseguiu quase 745 toneladas em donativos

A responsabilidade social

é um assunto em voga

em grandes empresas,

que apresentam em sua filosofia a

preocupação em retribuir à socieda-

de, de alguma forma, os benefícios

provindos por parte dela. Sabe-se

que essa visão vem tomando gran-

des proporções e, hoje, a prática de

ações voltadas a minimizar proble-

mas sociais é encarada de forma

muito séria e responsável em insti-

tuições de diversos segmentos.

Para dar andamento à boa inten-

ção de entidades comprometidas

com essas questões, o Mesa Brasil,

programa de segurança alimentar e

nutricional do Sesc Paraná, é respon-

sável pelo recolhimento, armazena-

mento e distribuição dos gêneros

doados a instituições sociais. Até o

mês de junho deste

ano o programa, no Es-

tado, recebeu 744.836

quilos de alimentos e pro-

dutos oriundos de 166 em-

presas doadoras, responsá-

veis pelo sucesso do programa

e fundamentais para a existên-

cia do Mesa. Entre elas encon-

tram-se supermercados, panificado-

ras, órgãos federais, indústrias ali-

mentícias, distribuidores de produtos

industrializados, entidades sociais e

produtores rurais.

Para o superintendente da Com-

panhia Nacional de Abastecimento no

Paraná (Conab/PR), Lafaete Jaco-

mel, o Mesa Brasil facilita muito na

logística, pois a empresa não preci-

sa se preocupar com o destino dos

produtos cedidos, contribuindo para

evitar desperdício. Neste ano a insti-

tuição já doou feijão, poncãs, e está

em processo de doação de um volu-

me de 60 toneladas de bananas.

“Nossa intenção é estender ainda

mais a variedade e quantidade de ali-

mentos doados”, disse. Jacomel con-

ta ainda que as doações acontecem

de acordo com as solicitações, e que

somente em 2008 a Conab cedeu 30

toneladas de produtos.

A gerente de responsabilidade so-

cial da Unilever – empresa doadora

desde 2006 –, Waleska Ferreira, diz

que os investimentos sociais da insti-

tuição buscam provocar transforma-

ções na vida das pessoas. “Nosso

objetivo é a sustentabilidade. O pro-

cesso se dá por meio de doações de

produtos descontinuados, produção

extra, ou ainda em situações de emer-

gência”, explica a gerente. Como a

Unilever cede produtos de higiene e

limpeza, acaba aliando o benefício de

ajudar as pessoas com a preserva-

ção do meio ambiente, devido ao ci-

clo de vida das mercadorias.

“Dentro do universo de responsa-

bilidade social, o trabalho assistencial

O GERENTE EXECUTIVO DO SESC ESQUINA, ADALBERTO CARNEIRO COM O DIRETOR-REGIONAL DO SESC, PAULO CRUZ, AS REPRESENTANTES DA EQUIPE DE COORDENAÇÃOESTADUAL DO PROGRAMA, VANESSA PENTEADO E DAYANE BORDIGNON, COM OSUPERINTENDENTE REGIONAL DA CONAB/PR, LAFAETE JACOMEL E O GERENTE DEOPERAÇÕES, VALMOR BORDIN.

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é importante, pois fornece condições

mínimas às entidades e famílias”, re-

flete Waleska. De acordo com ela, a

Unilever vê o Mesa Brasil como uma

iniciativa de ação social e educativa que

integra empresas, instituições e vo-

luntários com o foco no reaproveita-

mento de produtos próprios para con-

sumo e na educação alimentar.

Relatório deRastreabilidade

O Mesa Brasil está disponibili-

zando aos participantes uma pres-

tação de contas on-line, chamada

Relatório de Rastreabilidade, que

deixará o programa ainda mais

transparente e reforçará sua credi-

bilidade. Cada empresa doadora re-

ceberá um login e senha para aces-

so a dados do fluxo de doações atra-

vés do site do Mesa Brasil. O relató-

rio explana exatamente o que a em-

presa doou e especifica cada pro-

duto. Mostra também para quais ins-

tituições os mesmos foram entre-

gues e as quantidades recebidas. A

atualização será diária, conforme o

andamento dos donativos.

A ideia do relatório surgiu a partir

da solicitação da Direção Regional

do Sesc Paraná, ao perceber a ne-

cessidade de fornecer ao doador

uma prestação de contas em tempo

real e não somente relatórios men-

sais. O Relatório de Rastreabilidade

foi iniciado como um projeto piloto no

Mesa Brasil Sesc Esquina, e passou

por adaptações em sua logística,

para possibilitar o registro do que

chega em cada instituição e de quem

provem a doação.

O desenvolvimento e implantação

deste relatório aconteceram graças ao

apoio do Departamento Nacional, que

foi responsável pela sua criação. Esse

é um sistema pioneiro do gênero, do

Mesa Brasil, em todo o País.

PROJETO MESA BRASIL RECEBEU TONELADAS DE PONCÃS, QUE FORAM DISTRIBUÍDAS PARA AS ENTIDADES PARTICIPANTES.

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16 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Programa deComprometimento eGratuidade em Educação

O Sesc Paraná entende a educa-

ção como ferramenta de transformação

social, e como salienta a diretora da

Divisão de Educação e Cultura, Marus-

sia de Souza Santos Fernandes, é es-

sencial conhecer as demandas da so-

ciedade paranaense, suas caracterís-

ticas e necessidades, o que será pos-

sível através de uma análise social.

No Estado do Paraná, o Sesc tem

atuado na Educação Infantil, no En-

sino Médio e na Educação de Jovens

e Adultos (EJA). Das 1.142 crianças

inscritas na Educação Infantil, 362 já

fazem parte do PCG e o Colégio Sesc

São José, que oferta o Ensino Mé-

dio, atende gratuitamente 162 estu-

dantes. A instituição tem, também,

outro importante compromisso com

a educação, realizando em parceria

com o Governo do Estado, o progra-

ma “Paraná Alfabetizado”.

Já, o “Educação e Cidadania” é

um processo de educação não for-

mal, que atende estudantes de 1.ª a

4.ª séries que não tiveram oportuni-

dade de concluir seus estudos em

idade apropriada. Nestas duas op-

ções, o Sesc fornece o lanche e o

material didático do aluno. “O Sesc

luta contra o analfabetismo no Bra-

sil. Estas são demandas sociais que

se apresentam e nós as assumimos

também. Nossa preocupação é in-

serir e incluir”, enfatiza a diretora.

Crescimento desordena do das ci

dades, miséria, desemprego e in

justiças sociais. Este era o cená-

rio que afligia o Brasil quando a Carta da Paz

Social foi escrita, em 1945, com o objetivo prin-

cipal de ampliar o acesso à educação, condi-

ção esta, crucial para o desenvolvimento do

País. Neste contexto e com a finalidade de pro-

mover o bem-estar social integral dos comer-

ciários e de suas famílias foram criados o Ser-

viço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Sessenta e quatro anos depois, a demanda

por transformação social continua crescente.

Muito embora os indicadores demonstrem uma

melhora na educação brasileira

nas últimas décadas, resultado da

queda da taxa de analfabetismo e

o aumento da escolaridade mé-

dia, ainda não é satisfatória a sua

situação educacional. São mais

de 30 milhões de brasileiros anal-

fabetos funcionais, maiores de quinze anos, com

menos de quatro séries de estudo concluídas,

segundo dados de 2000, do Ministério da Edu-

cação (MEC).

Para atuar como agente transformadora da

sociedade e intensificar as ações que Sesc e

Senac já desenvolvem em educação, a Confe-

deração Nacional do Comércio e Governo Fe-

deral firmaram um acordo que de-

fine uma ampliação gradativa dos

investimentos das instituições

em educação oferecida de forma

gratuita. No Sesc, o resultado

desse acordo é o Programa de

Comprometimento e Gratuidade

em Educação (PCG) e no Senac, o Programa

Senac de Gratuidade (PSG).

Educação gera Programas de gratuidade do Sesc e do Senac

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inclusão social vem atender à demanda social do país

ProgramaSenac deGratuidade

O acordo com o Ministério da Edu-

cação foi firmado em julho de 2008. De

lá para cá, o Programa Senac de Gra-

tuidade já passou por sua formatação

e pela abertura de turmas em todo o

Estado. Para início, em agosto, já estão

programadas mais de 40 turmas. Isso

apenas para os cursos de capacitação.

Os cursos de aprendizagem, que já

eram ofertados pela instituição, forma-

ram no ano passado mais de 2.300

jovens que aprenderam uma profis-

são, sem descuidar do estudo.

O PSG amplia a oferta de cursos

para pessoas de baixa renda, dando

a oportunidade de inclusão social e

democratização da educação por meio

do ensino profissionalizante. Os cur-

sos contemplam uma metodologia

inovadora e permitem que o aluno,

após a conclusão, possa inserir-se

no mercado de trabalho, uma vez que

durante a realização das aulas, con-

tará com atividades práticas referen-

No segundo semestre deste ano

o Sesc passa a atender as escolas

públicas, envolvendo alunos, educa-

dores, família e comunidade. E, a

partir da segunda quinzena de agos-

to, tem início o processo seletivo de

bolsas educacionais para o Colégio

Sesc São José. “É preciso pensar a

formação integral do aluno. Esta é a

diretriz do Sesc Paraná e iremos in-

tensificar estas ações. Levaremos à

comunidade não um serviço, mas um

programa”, afirma Marussia.

O PCG é um programa interdisci-

plinar e, para o Sesc, não basta qua-

lidade e eficiência nos serviços pres-

tados ao cliente se não houver inten-

cionalidade educativa. “Quando o cu-

nho é formativo, não é possível dis-

sociar a educação das outras áreas.

Precisamos agregar valores éticos,

filosóficos, sociais e este é o papel

que o Sesc quer deixar para a comu-

nidade”, conclui Marússia.

tes à ocupação profissional escolhi-

da, o que lhe garantirá uma aprendi-

zagem significativa.

Mas os benefícios do PSG não se

limitam apenas à promoção do em-

prego e da cidadania, estendem-se

ao empresário do comércio de bens,

serviços e turismo, que pode contra-

tar profissionais qualificados e atua-

lizados, que correspondam às suas

necessidades, contribuindo para o

fomento da economia.

“O Senac leva capacitação profis-

sional a pessoas que não podem pa-

gar, mas que têm papel fundamental

frente às mudanças estruturais que

se fazem necessárias para o cresci-

mento do nosso país”. As palavras são

de Vitor Monastier, Diretor Regional do

Senac no Paraná. Como muitas pes-

soas não têm acesso ao ensino su-

perior, os cursos do Senac são uma

alternativa para garantir a construção

de competências profissionais, am-

pliando as oportunidades de empre-

gabilidade em atividades que não re-

querem formação acadêmica.

PCGPara ser um dos beneficiários do PCG, é necessário ser comerciário, dependente ou, ainda, ser estudante da EducaçãoBásica da rede pública de ensino e profissionais da área de educação. A exigência é que a renda familiar bruta seja de atétrês salários mínimos.

PSGCapacitaçãoEstudantes ou egressos da educação básica (Ensino Fundamental ou Ensino Médio), que possuam renda familiar per capitade até 1,5 salário mínimo federal (Renda familiar per capita = somatória das rendas, de todos os membros da famíliaempre-gados, dividido pelo número de membros. Salário Mínimo Federal = R$ 465,00).O candidato deverá ainda atender aos pré-requisitos do curso escolhido.

AprendizagemJovens de 14 a 24 anos, matriculados no Ensino Fundamental ou Médio e que estejam contratados como aprendizes emempresa que os encaminhe ao programa. Para candidatos portadores de deficiência, não há limite máximo de idade.

COMO PARTICIPAR

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18 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Somde raiz

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Uma Riachuelo a ser (re)descobertaEvento Vitrines na Calçada apresenta ao público o projetode revitalização do endereço

O otimismo podia ser

sentido por toda parte.

Aliás, ele foi tanto, que

até a chuva resolveu colaborar e dar

lugar a um lindo dia ensolarado para

que nada pudesse estragar o even-

to. Numa das lanchonetes da rua, cli-

ente e proprietário conversavam so-

bre o futuro, e como o endereço se

tornará um ótimo lugar. E o cliente

ainda acrescentou: “eu colocaria duas

ou três mesas na calçada, sabe?

Como se fosse um café”, ao que o

proprietário respondeu “antes não

dava para fazer isso, agora vai dar”.

Esse espírito podia ser visto no ros-

to de todos os comerciantes da rua

Riachuelo que, durante a manhã de

um domingo, 12 de julho, abriram suas

portas, colocaram suas melhores

mercadorias nas calçadas e aderiram

ao Vitrines na Calçada, uma festa que

marcou o lançamento do projeto de re-

vitalização das quatro quadras entre a

Praça Generoso Marques e a 19 de

Dezembro, mais conhecida pelos cu-

ritibanos com a “Praça do Homem Nu”.

A ideia é continuar revitalizando

pontos tradicionais e históricos do

centro de Curitiba, a exemplo do que

foi feito no Paço da Liberdade, para

transformar a região em um lugar

mais seguro, preservado e com atra-

ções de todos os tipos. O Paço, ali-

ás, já é um centro cultural adminis-

trado pelo Sesc com intensa progra-

mação. Na Riachuelo, o foco princi-

pal é o comércio, já que a rua con-

centra uma grande quantidade de lo-

jas, de móveis e roupas usados em

sua maioria.

O proprietário de uma

loja de móveis, que fun-

ciona no endereço há 25

anos, acredita que a Ria-

chuelo é uma boa rua,

que só precisa perder a

imagem ruim. “Aqui é fá-

cil de trabalhar porque

somos uma comunidade,

na verdade, todos os co-

merciantes se conhe-

cem”, diz. A expectativa em

relação à iniciativa é das

melhores possível e ele ainda res-

salta que já se pode perceber um

pequeno aumento no movimento da

rua, mesmo antes das obras efeti-

vamente começarem.

.... ONDE AS LOJAS USARAM ATÉ MANEQUINS-VIVOSPARA CHAMAR A ATENÇÃO

MALABARES E ARTISTAS DE CIRCO FIZERAM A ALEGRIA DAS CRIANÇAS PRESENTES ÀRIACHUELO...

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20 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

O projeto da Nova Rua Riachuelo

é resultado da união de forças ente o

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR,

a Prefeitura de Curitiba, o Banco do

Brasil e o Sebrae PR, que vão atuar

em todas as frentes consideradas

problemáticas, como a segurança e

a educação profissional. A empresá-

ria Letícia contou durante o Vitrines

na Calçada que nunca tivera coragem

de andar pela Riachuelo. “Eu estou

fascinada. Meu marido sugeriu que

viéssemos para ver o que seria feito

na revitalização da rua e eu estou ven-

do uma Curitiba que eu ainda não

conhecia”, diz.

Inclusive este é o mote principal do

projeto. A cultura do “re”, da revitaliza-

ção, do re-encantar, reutilizar, reviver,

relembrar. Assim, as entidades envol-

vidas pretendem promover não apenas

uma reforma física, mas uma mudan-

ça de comportamento. Outro comerci-

ante comentou que as pessoas já es-

tão reagindo às ações que fazem parte

da revitalização e que muitas passa-

ram nas lojas durante a semana e re-

tornaram no domingo. Esse público

poderá também, mais tarde, perceber

as mudanças realizadas no local.

Rosângela e Laerte, há quinze

anos em Curitiba, dizem que nesse

tempo todo sempre viram a Riachue-

lo como uma rua que tinha proble-

mas com limpeza, se-

gurança e conservação

e que a recuperação de

um endereço tão tradi-

cional e tão presente na

vida dos moradores vai

ser muito importante

para toda a cidade. A

conservação da memó-

ria dos povos, apesar

de não ser muito prati-

cada no Brasil, é o que mantém as

culturas vivas. Os idealizadores do

projeto da Nova Riachuelo sabem

disso e estão levando suas compe-

tências para que Curitiba possa ser

uma cidade cheia de atrativos, que

oferece bom serviços, que tem co-

merciantes capacitados para atender

com simpatia e eficiência turistas e

moradores e que se mostre cada vez

mais bonita e acolhedora.

A revitalização da Rua Riachuelo faz parte de um grande proje-

to que envolve todo o entorno do Paço da Liberdade. "Esse é apenas o

começo", disse o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, em-

presário Darci Piana, grande articulador, junto ao prefeito Beto Richa,

da recuperação do antigo Paço Municipal, durante o lançamento do

projeto. As ações vão continuar ao longo da rua, se estendendo até a

antiga Estação Ferroviária, onde hoje está o Shopping Estação.

As ruas transversais à Riachuelo também vão receber atenção espe-

cial. A São Francisco, por exemplo, será transformada num verdadei-

ro centro gastronômico. As construções, antigas, serão preservadas.

"Ao passar pela Riachuelo, reconheço, nunca havia olhado para cima,

como a maioria dos curitibanos. O segundo andar daquelas constru-

ções conta várias histórias do passado da capital", disse Darci Piana.

A Prefeitura Municipal e o Sebrae PR são participantes ativos do

projeto. O Senac vai levar os cursos de gastronomia e de formação

profissional para as empresas da região. O Sebrae PR fez um levanta-

mento das necessidades do entorno do Paço Municipal e vai levar a

profissionalização da gestão aos empreendedores. O Sesc mobiliza a

comunidade com as ações de transformação social. E a prefeitura, junto

com a Regional da Matriz, participa em ações voltadas para dar mais

segurança para a região.

PAULO AUMA EM AÇÃO

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 21www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

“Uma grande festa es-

portiva voltada à classe comerci-

ária”. Assim é a definição dada pela

coordenadora técnica geral do Para-

ná, Amaralina Bomfim, aos Jogos Co-

merciários do Paraná, um projeto exe-

cutado em sua 5ª vez pelo Sesc, enti-

dade integrante do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac. Integrar colaborado-

res de empresas e criar laços de

amizade são os grandes objetivos

dessa competição, que é encarada

como uma confraternização pelos

participantes.

Para Amaralina, esse é um canal

que procura provocar mudanças no

estilo de vida das pessoas, tornan-

do-o mais saudável por meio da prá-

tica de atividades físicas. “Certamen-

te é um meio de combater o sedenta-

rismo e quebrar a rotina do dia-a-dia”,

acrescenta a coordenadora.

Os Jogos Comerciários são rea-

lizados em três fases. Na primeira,

denominada Municipal, os inscritos

participam das modalidades obriga-

tórias, que são Futsal, Dupla de Vôlei

de Praia, Basquetebol e Xadrez. Além

dessas, outras modalidades pode-

rão ser adicionadas de acordo com a

programação de cada unidade do

Sesc Paraná.

A expectativa para esse ano é que

participem cerca de 10 mil pessoas

durante as três fases da competição.

Podem se inscrever comerciários,

dependentes, empresários do co-

mércio, presidentes e funcionários de

sindicatos do comércio de bens, ser-

viços e turismo.

O coordenador técnico local de

Curitiba, Mauro Ribas, relata que os

Jogos Comerciários abrem oportuni-

dade para os participantes se prepa-

rarem fisicamente para outras com-

petições. Essa iniciação pode desper-

tar um talento para o esporte. Sobre a

visão do colaborador, Mauro afirma

que “ele aguarda em sua empresa

pela chegada dos jogos, quer prepa-

rar sua equipe para fazer melhor para

a empresa, mas é levado a se inscre-

ver principalmente pela integração”.

FASESAs partidas da 1ª Fase (Municipal)

acontecem nas unidades do Sesc em

todo o Estado até 15 de setembro. Os

classificados nas modalidades de

Basquetebol (masculino), Futsal

(masculino e feminino), Dupla de Vô-

lei de Praia (masculino e feminino) e

Xadrez, seguirão para a 2ª Fase (Re-

gional), que será realizada nos dias 3

e 4 de outubro nas sedes de Santo

Antonio da Platina, Cascavel, Curitiba

e Campo Mourão. Os atletas, duplas,

ou equipes vencedores de cada Fase

Regional participarão da 3ª Fase (Es-

tadual), que acontecerá nos dias 14 e

15 de novembro, nas unidades do

Sesc em Curitiba. Serão premiados

com troféus os primeiro, segundo, ter-

ceiro e quarto colocados de cada mo-

dalidade, seja coletiva, de dupla ou in-

dividual. Os quatro primeiros coloca-

dos de cada modalidade coletiva tam-

bém receberão medalhas.

Jogos Comerciáriosaliam esporte à confraternizaçãoAs inscrições estão abertas e podem ser feitas na Unidade do Sesc mais próximo

O regulamento geral do evento pode ser conferido no sitewww.sescpr.com.br. Demais informações estão contidas na ficha deinscrição, que pode ser retirada na unidade do Sesc mais próxima. Para sanardúvidas contate o Serviço de Atendimento ao Cliente do Sesc da sua cidade.

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Como se mantém um

mercado em cresci

mento? Como se ofe-

rece serviços cada vez melhores?

Como se mantém a qualidade de um

produto? A resposta para todas es-

sas perguntas é a mesma: com in-

vestimento nas pessoas. Afinal, são

elas que movimentam o mercado

quando encantam clientes e fazem

boas vendas. Elas que pesquisam e

utilizam seus talentos para produzir

sempre com qualidade.

E essa é uma premissa que vale

para qualquer empresa que queira

alcançar o sucesso. Não importa em

que área ela atue. Neste sentido,

muitas ferramentas podem ser cria-

das para atender a todo o setor e pro-

porcionar oportunidades de cresci-

mento. É o caso da Hotel Show, feira

voltada para o setor turístico que rea-

lizou sua terceira edição em junho,

na cidade de Foz do Iguaçu.

O evento concentrou 42 exposito-

res num só lugar, gerando grandes

oportunidades de negócios. “Os pro-

dutos expostos na feira, tanto de ho-

telaria quanto de gastronomia, eram

de primeira linha, além de equipa-

mentos para hotéis de luxo. Uma ex-

tensa variedade de opções para a

nossa categoria. É um evento a ser

repetido”, disse Alzir Bocchi, vice-pre-

sidente do Sindicato dos Hotéis, Res-

taurantes, Bares e Similares de Lon-

drina e Região.

Quase 2 mil visitantes estiveram

na Hotel Show 2009 entre os dias 4 e

6 de junho. Emerson Jabur, diretor da

Hotel Show 2009Grandes negócios e qualificação profissional, juntos em Foz do Iguaçu

Câmara Empresarial de Turismo, diz

que a feira aconteceu em Foz do Igua-

çu neste ano para atender melhor os

expositores, que têm mais mercado

para seus produtos lá. “O evento teve

uma ótima receptividade na cidade,

os resultados foram ainda melhores

do que se esperava e o Sistema Fe-

comércio Sesc Senac pretende man-

ter sua participação nas próximas

edições”, conta.

Quem promove a Hotel Show são

o Sindicato de Hotéis, Bares, Restau-

rantes e Similares de Foz do Iguaçu

(Sindhotéis) e o Sindicato de Hotéis,

Bares, Restaurantes e Similares de

Curitiba (Sindotel) com o apoio de di-

versos parceiros, entre eles o Siste-

ma Fecomércio Sesc Senac. Carlos

Antônio da Silva, presidente do Sin-

dhotéis, diz que a primeira edição da

feira em Foz alcançou as expectati-

O SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ ESTEVE REPRESENTADO PELO VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO, ARI FARIA BITTENCOURT, (TERCEIRO DA ESQUERDA PARADIREITA) NA ABERTURA DO EVENTO.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 23www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

vas e que a edição de 2010 já está

sendo planejada e deverá trazer resul-

tados ainda melhores.

A feira foi criada por solicitação dos

sindicatos, que também definem o perfil

das aulas a serem ministradas para

que elas atendam às atuais necessi-

dades do mercado turístico e hoteleiro.

Como a cidade é um ponto turístico

muito importante no Paraná, provavel-

mente atrairá muitos visitantes duran-

te a Copa de 2014. Assim os cursos

ofertados têm como objetivo preparar

os profissionais para esta ocasião. O

Senac PR foi o responsável pela coor-

denação das palestras técnicas que

aconteceram durante a feira, todas vol-

tadas para a área turística.

Mais de mil pessoas comparece-

ram às aulas gratuitas que incluí-

ram coquetelaria profissional, go-

vernança e concierge para hotéis,

barista e gestão de alimentos e

bebidas. Marco Fatuch, presiden-

te do Sindotel, disse que o apoio

do Sistema Fecomércio, por meio

dos cursos do Senac, gerou uma

boa surpresa. “A procura foi tanta

que tinha gente pedindo para en-

trar nas aulas mesmo depois de

atingida a lotação máxima. Foz do

Iguaçu é uma cidade ávida por cur-

sos desse tipo, por conta da de-

manda tanto de mão-de-obra,

quanto de conhecimentos na

área”, explica.

Ainda neste sentido, de esten-

der cada vez a mais pessoas as

oportunidades de educação profissi-

onal, o Senac assinou um termo de

cooperação com o Sindhotéisfoz que

irá conceder 30% de desconto em to-

dos os cursos de aperfeiçoamento e

formação profissional para funcioná-

rios de empresas associadas ao sin-

dicato. Isso deve incentivar a procura

desses profissionais por qualificação

e fomentar a atividade turística através

da qualidade do serviço prestado.

A Hotel Show se mostrou um ótimo

exemplo de como um evento pode aten-

der a várias necessidades de um setor

a um só tempo, gerar oportunidades

de negócios, trocas de experiências e

aprendizado, enquanto otimiza o tem-

po e o deslocamento das empresas

que são seu público alvo.

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24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Consciente da necessi-

dade de impedir a pro-

pagação do vírus da In-

fluenza A (H1N1), o Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac adotou medidas de

prevenção, acompanhando o que vi-

nha sendo feito pelo Governo do Es-

tado e por entidades públicas e priva-

das. Uma das medidas foi a suspen-

são da reunião de diretoria da Feco-

mércio, que estava marcada para o

dia 28 de agosto em Guarapuava. “A

próxima reunião está marcada para

setembro, quando esperamos que

essa situação de alerta já tenha pas-

sado”, explica o diretor-executivo da

entidade, Alberto Samways.

Sesc e Senac também alteraram

suas programações em razão das su-

gestões apresentadas pelas secre-

tarias de saúde do Estado e do muni-

cípio de Curitiba. O Senac, por exem-

plo, suspendeu todos os cursos e o

Sesc as aulas da Educação Infantil,

Ensino Médio, Educação de Jovens e

Adultos (EJA) e Alfabetização. Foram

mantidos os serviços administrativos

(como centrais de matrículas, secre-

tarias, bibliotecas, etc, em todo o Pa-

raná). Os restaurantes-escola do Se-

nac de Curitiba e Maringá, permane-

ceram atendendo normalmente ao

público, disponibilizando álcool para

higienização das mãos.

Outras medidas foram adotadas

pelo Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac, como uma intensa campanha

de conscientização aos funcionári-

os. Cartazes, informativos e pales-

tras foram disponibilizados nas de-

pendências da instituição para ga-

rantir informação aos frequentado-

res e colaboradores. No dia 3 de

agosto, o Núcleo de Saúde do Sesc

Paraná realizou nas dependências

do prédio da Administração Regio-

nal, em Curitiba, palestra explicativa

sobre formas de prevenção e sinto-

mas do vírus da Influenza A, minis-

trada pela médica Marília Cristina

Milano Campos.

A Fecomércio, por sua vez, distri-

buiu recomendação a todos os sin-

dicatos filiados, para que alertem as

empresas que representam, em todo

o Paraná, para que também tomem

medidas de precaução para a não

proliferação do vírus H1N1. Estes ór-

Instituição adota medidas preventivas ao vírus H1N1 em todo o Estado

altera programação em virtude da Influenza A

Sistema Fecomércio Sesc Senac

gãos podem buscar as orientações

cabíveis nas unidades do Sesc ou

diretamente na Federação.

Sintomasda Influenza A

O vírus H1NI atinge severamente

os pulmões, causando uma peculia-

ridade da doença que é a pneumo-

nia viral, acompanhada de grandes

dificuldades respiratórias. Seus agra-

vantes são divergentes da Influenza

Sazonal, pois não apresenta compli-

cações bacterianas.

Se apresentar febre alta, dores de

garganta, musculares ou nas articu-

lações e/ou dificuldades respiratóri-

as procure atendimento médico com

urgência. O vírus leva de 24h a 48h

para se manifestar, e quanto antes

for detectado, menos complicado

será o tratamento.

Uma das formas de contaminação

é através da tosse ou espirro tanto per-

to de outras pessoas quanto em obje-

tos. Isso facilita sua proliferação, pois

ao encostar-se nessas superfícies e

levar as mãos próximas ao rosto, o ris-

co em contrair o vírus é grande.

PRECAUÇÕES!!!!! Lavar bemas mãos comágua emabundância esabonete;

! Passarálcool (70%)nas mãos,após lavá-las;

! Evitarlocais demuitaconcentraçãode pessoas;

! Cobrirnariz e bocaao tossir ouespirrar;

! Usarlenços ecoposdescartáveis;

! Evitarpermanecerem locaisfechados, ousem ventilação.

24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Page 25: Revista Fecomércio PR - nº 72

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Com a proposta de unir a diversidade musical genu-

inamente brasileira, o Sesc Paraná, integrante do Siste-

ma Fecomércio Sesc Senac, produziu o CD da 31ª Edi-

ção do Femucic – Mostra de Música da Cidade Canção.

Realizado em Maringá de 20 a 23 de maio deste ano, o

evento é um dos representati-

vos do gênero no Brasil.

As 18 faixas deste 14º

CD representam elemen-

tos das raízes regionais,

dos costumes, sons, ritmos

e instrumentos da música

brasileira. O álbum mantém

a proposta da mostra, que é

difundir a música nacional de

qualidade. Durante os quatro

dias do Femucic, passaram

pelo palco músicos vindos de

13 estados e do Distrito Fede-

ral, que levaram ao público 51

canções. Seguindo a intenção

de valorizar a música oriunda de

todas as regiões do País, a co-

missão organizadora do Femu-

cic selecionou para o repertório

canções fiéis a esta ideia.

Cada músico que se apresen-

tou nesta edição receberá 25 có-

pias do CD, o que contribuirá para

a divulgação de seus trabalhos.

Será distribuído também entre as

unidades do Sesc PR, departamen-

tos nacional e regionais, órgãos re-

presentativos da cultura e formado-

res de opinião.

1. Vida BoaCompositor: Daniel Migliavacca

Intérpretes: Daniel Migliavacca, Denis Mariano

e Vinícius Chamorro

Curitiba – PR

2. Menestrel do Mundo

Compositor: Geraldo Junior

Intérpretes: Geraldo Junior e Ranier Oliveira

Juazeiro do Norte – CE

3. AmantesCompositores: Manoel Gandra e Vytória Rudan

Intérprete: Vytória Rudan

Rio de Janeiro – RJ

4. SúplicaCompositor e intérprete: Fernando Deghi

São Bernardo do Campo – SP

5. Shirley de Brasília

Compositor e intérprete: Túlio Borges

Brasília – DF

6. Calma Mente

Compositor e intérprete: João Leopoldo

Sorocaba – SP

7. Ser Tão Brasileiro

Compositor e intérprete: Milton Campos

Cascavel – PR

8. Herança de um Povo Feliz,

20 Anos Fogança

Compositor e intérprete: Ronaldo Gravino

Maringá – PR

9. Cidade da Paz

Compositora: Marcia Cherubin

Intérpretes: Marcia Cherubin, Bira Azevedo e Beto

MarsolaSanto André – SP

10. RevoadaCompositores e intérpretes: Marcos Tottene,

Cristian Faig e Eduardo Pimentel,

Florianópolis – SC

11. Menina de Pano

Compositor e intérprete: Anthony Brito

Cuiabá – MT

12. CongadaCompositores: Mauro Mendes e Carlin de Almeida

Intérprete: Regina Dias

São Carlos – SP

13. ChamegoCompositor: Nelson Eliseu Walker

Intérpretes: Nelson Eliseu Walker e Luiz Correa

Maringá – PR

14. Minha Violinha

Compositor: Geraldo Junior

Intérpretes: Geraldo Junior e Ranier Oliveira

Juazeiro do Norte – CE

15. Cantigas de Apaixonar

Compositor e intérprete: Gilvan Santos

Teresina – PI

16. Sétima Corda

Compositor: Daniel Migliavacca

Intérpretes: Daniel Migliavacca, Denis Mariano e

Vinícius Chamorro

Curitiba – PR

17. KaimenalCompositor e intérprete: Cristino Wapichana

Boa Vista – RR

18. Novos Ares

Compositor: Diego Guerro

Intérpretes: Diego Guerro e Lucas Sangalli

Pato Branco – PR

Confira as músicas selecionadas

para o 14º CD do Femucic

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Page 26: Revista Fecomércio PR - nº 72

26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Defender, regulamentar

e fomentar o turismo e

atividades relacionadas

ao trade turístico – hospedagem,

eventos, transporte, infraestru-

tura e receptivo – são alguns

dos objetivos da Câmara

Empresarial do Turismo

(CET). Como órgão co-

legiado consultivo e

executivo, é coorde-

nado pela da Fede-

ração do Comér-

cio do PR e con-

figura-se como

um poderoso

mecanismo para promover o turismo

paranaense.

A CET reúne instituições empresa-

riais e de serviços, representativas da

atividade turística, entre elas, a Associ-

ação Brasileira de Bares e Restauran-

tes (Abrasel), Associação Brasileira de

Agências de Viagens (Abav), Sindicato

das Empresas de Turismo no Estado

do Paraná (Sindetur-PR), Associação

Brasileira de Indústria de Hotéis (Abih)

e os braços social e educacional, res-

pectivamente, Sesc e Senac.

Agente facilitadorO diretor da Câmara do Turismo,

Emerson Jabur, credita ao órgão o for-

talecimento e defesa das categorias

econômicas inseridas na cadeia pro-

dutiva do turismo no Paraná. “A CET

atua como agente facil itador das

ações e intercâmbio do trade turístico,

atuando como articuladora do relacio-

namento entre as suas entidades e o

Governo Executivo, o Legislativo e o

Judiciário”, analisa. Dessa forma, a

Câmara traz ao Paraná uma estrutu-

ração diferenciada para a defesa

dos interesses do turismo, com

vistas ao setor privado, estimu-

lando o mercado por meio

de novos postos de traba-

lho, qualidade nos ser-

Câmara Empresarial como instrumento de prom

A voz do turis

26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Page 27: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

viços e qualificação profissional atra-

vés dos agentes apropriados, como

o Senac.

Ainda segundo o empresário, a

junção das diversas vozes represen-

tantes do turismo em um só agente

signatário, dinamiza o processo de

discussão e permite um tratamento

especializado das matérias, o que re-

força a notoriedade da Câmara junto

a órgãos do governo, do setor produ-

tivo e da classe trabalhadora. A CET,

por meio de seu conhecimento espe-

cializado, torna as propostas mais

consistentes e convincentes, agilizan-

do sobremaneira uma tomada de de-

cisão que em outro cenário sofreriam

com os entraves burocráticos associ-

ados ao funcionamento das ativida-

des no poder público.

PilaresEm seu calendário anual, estão

previstas reuniões com representan-

tes do setor, a promoção de pales-

tras, seminários e publicação de arti-

gos técnicos de interesses do turis-

mo, além de participações em feiras

e eventos de turismo, como o Hotel

Show 2009 – realizada em Foz do Igua-

çu – e a Fecomi – Feira Comercial e

Industrial e Rodada de Negócios, em

Assunção.

Os pilares fundamentais de sus-

tentação da Câmara, de acordo com

Jabur, são a tradição da Fecomércio,

sustentação financeira adequada, in-

fra-estrutura operacional já consolida-

da através do Sesc e do Senac e ma-

turidade política. “Reunimos todos os

elementos necessários para ser mui-

to mais do que agentes de apoio à

decisão, estruturando e esclarecen-

do pontos e elementos desse proces-

so. Com todo o aparato proporciona-

do pelo Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac, existe espaço para ampliar a efe-

tividade de nossas ações para o se-

tor turístico”, afirma.

Para finalizar, Jabur ava-

lia, que os resultados alcan-

çados pela Câmara eviden-

ciam a sua pertinência e o seu

potencial como estratégia

para a aproximação de ato-

res, a mediação de conflitos

e a busca pela construção de

objetivos coletivos comuns.

Ganham os empresários e as entida-

des ligadas aos setores que dela parti-

cipam, pois encontram um canal para

a interlocução com os governos muni-

cipais, estaduais e federais, e ganha o

próprio Governo, na perspectiva de mai-

ores eficiência e eficácia em seus pro-

cessos de decisão.

moção e fomento à cadeia turística do Paraná

smo

DIRETOR DACÂMARA DOTURISMO,EMERSONJABUR

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27

Page 28: Revista Fecomércio PR - nº 72

28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 200928 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 29www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Resistência a toda provaInscrições já estão abertas para prova que será realizada em Setembro

Um grande desafio. As

sim os atletas avaliam

a Maratona Internacio-

nal de Foz do Iguaçu (que até o ano

passado se chamava Maratona In-

ternacional das Águas), uma das

provas mais difíceis a ser completa-

da na categoria. O percurso apre-

senta oscilações de altura e tempe-

ratura, fatores que geram esse grau

de complexidade.

No entanto, esses obstáculos, ao

contrário de serem impeditivos à

participação parecem ser atrativos,

refletidos no volume de inscrições,

cuja expectativa para esse ano é o

recorde de 800 maratonistas. “Esta

é a segunda maratona que partici-

po. A primeira foi nos Estados Uni-

dos. Achei a organização muito boa.

Apesar de o percurso ter algumas

subidas difíceis, o visual é super

agradável e inesquecível, principal-

mente o da largada e chegada”, dis-

se a atleta Vera Lúcia Santos, de

Santos – SP, participante da compe-

tição no ano passado.

A maratona, de 40 quilômetros de

percurso, acontece em Foz do Igua-

çu, em 27 de setembro. No total são

quatro largadas, todas do Mirante

Central da Itaipu Binacional. A primei-

ra é a Categoria Cadeirante, às 6h30;

a segunda é a dos Portadores de

Necessidades Especiais, às 6h35;

a categoria Atletas Elite Feminina e

Faixa Etária Feminina, às 6h40; e,

por fim larga às 7h a categoria Atle-

tas Elite Masculina e Faixa Etária

Masculina. Todos passarão por

dentro da usina, percorrerão o cen-

tro da cidade e concluirão o trajeto

no Parque Iguaçu com a bela vista

para as Cataratas.

A Maratona Internacional de Foz

do Iguaçu é a única que oferece

Congresso Técnico no dia anterior

à prova. Neste encontro entre equi-

pe organizadora do evento e atletas

são explicadas questões do regu-

lamento, sanadas dúvidas e entre-

gues kits contendo material informa-

tivo e número para a corrida. Cerca

de 800 pessoas – incluindo estu-

dantes voluntários – colaboram na

realização do evento.

Mudança de NomeA alteração de nome da prova

aconteceu neste ano, quando a co-

ordenação da maratona percebeu

que atletas de fora do Brasil relacio-

nam o nome da competição ao local

em que ela é praticada. Segundo

Otton Bernardelli, gerente da Divisão

de Esportes e Lazer do Sesc, “desta

forma, percebeu-se que ao ser feita

a mudança, Foz do Iguaçu será tam-

bém divulgada internacionalmente, o

que vem contribuir tanto para o turis-

mo local quanto para a busca da par-

ticipação na modalidade”, diz.

A maratona, que já era uma prova

internacional desde o início, se as-

sociou neste ano à AIMS (Associação

Internacional de Maratonas e Corri-

das à Longa Distância), passando a

ser considera a maior prova do gê-

nero no país. Além disso, é homolo-

gada pela Confederação Brasileira

de Atletismo Nacional.

As inscrições estão abertas e podemser feitas em qualquer unidade do Sescou pelo site www.sescpr.com.br.O valor é de R$ 20 para comerciários eR$ 40 para não comerciários.

Participam da iniciativa do SescParaná, integrante do SistemaFecomércio Sesc Senac, oParque Nacional do Iguaçu,Itaipu Binacionale Prefeitura deFoz do Iguaçu.

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30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Sesc e Senac investem naPrograma Geração de Liderança prepara profissionais para funções de lideranç

Que o fator decisivo para

a sobrevivência e o su

cesso de muitas orga-

nizações são as pessoas, isso não é

novidade. Aliás, aí está o problema.

Raros e extremamente assediados

pelo mercado, captar e reter profissio-

nais talentosos é uma árdua tarefa

para o setor de Recursos Humanos.

Para esquivar-se de tal escassez,

muitas companhias apostam na for-

mação de uma nova força de trabalho

e as qualificam para o futuro. Foi esta

a fórmula pelo Sesc e pelo Senac, que

em novembro de 2008 criou o Progra-

ma Geração de Liderança (PGL).

O projeto tem o propósito de for-

mar novos líderes, focados na ges-

tão empresarial, com perfil integrado

às necessidades e cultura organiza-

cional do Sistema Fecomércio Sesc

Senac. E, ao contrário do que se diz

por aí, santo de casa faz milagre sim.

Para o recrutamento dos participan-

tes, as instituições buscaram identi-

ficar os talentos potenciais já existen-

tes em suas equipes e também pro-

fissionais disponíveis no mercado.

Na avaliação dos candidatos, o RH

constatou que disposição interna

para crescer profissionalmente, ao

lado da empresa, havia de sobra. O

que faltava era uma chance, que Va-

léria Souza Flores Stremel, assisten-

te de atividades há 20 anos no Sesc

de Guarapuava, não pensou duas ve-

zes em aproveitar. “O PGL é uma da-

quelas oportunidades que você tem

que abraçar com tudo e se empenhar

ao máximo para corresponder às ex-

pectativas e objetivos propostos.

Sem dúvida, o programa foi

um reconhecimento da

instituição para to-

dos nós e vai

contribuir

para o

d e s e n -

volvimento

de nossas capaci-

dades”, conta Valéria.

Quem também está empolgado

com o programa é Sidnei Lopes de

Oliveira, que começou a trabalhar no

Senac em 1997 como auxiliar de ma-

nutenção e reparos. Fazia um pouco

de tudo, desde serviços de jardina-

gem e manutenção, até a substitui-

ção de vigias em períodos de férias.

Sempre solícito, foi promovido a téc-

nico de relações com o mercado e,

após dez anos na instituição, passou

a coordenar as atividades do Núcleo

de Educação Profissional (NEP) de

Laranjeiras do Sul, onde permane-

ceu até ser selecionado para o Pro-

grama Geração de Liderança. “Deci-

di participar, pois acreditei na serie-

dade e importância do programa. Em

quase 13 anos de Senac, é a primei-

ra vez que vejo a empresa oferecer

aos funcionários a possibilidade de

pleitear cargos de liderança, de for-

ma democrática e igualitária”, afirma.

Vindos de várias cidades, os 16

participantes – nove funcionários de

ambas instituições e sete profissio-

nais do mercado – possuem forma-

ção em Administração e depois da

fase de

ambientação, foram

capacitados com curso de 164 ho-

ras, customizado às necessidades

do Sesc e do Senac, ministrado pela

FAE Centro Universitário. No interva-

lo dos módulos teóricos, os “líderes

em formação” passaram por estági-

os na administração, em todas as

áreas e unidades operativas do Sesc

e do Senac, na Capital e no interior.

No dia 14 de agosto o treinamen-

to foi concluído e partir de agora, os

futuros gestores estão preparados

para assumir funções de liderança.

Como “curingas”, estes profissionais

vão ficar à disposição das entidades

e podem ser acionados quando ne-

cessário. “Assim, teremos sempre

uma reserva de profissionais versá-

teis, preparados para assumir fun-

ções estratégicas”, afirma o coorde-

nador de Recursos Humanos do Se-

nac, Antonio Carlos Langner. E adi-

anta que quando surgirem novas co-

locações nas instituições, os talen-

tos formados pelo PGL serão os pri-

30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Page 31: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 31www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

a formação de talentosça

meiros requisitados para as vagas.

Avaliados a cada passo, sob

olhar constante do RH, professores

e supervisores de estágio. Mas o que

podia parecer controle, motiva os par-

ticipantes a superar seus próprios li-

mites. “O treinamento possibilita um

crescimento pessoal e profissional

para todos nós. Como primeira tur-

ma, a responsabilidade é enorme,

pois sabemos que o PGL veio para

ficar e ser modelo para outras orga-

nizações”, afirma o advogado e ad-

ministrador de empresas Herbert Al-

meida, um dos participantes.

Para o diretor regional do Sesc,

Paulo Cruz, o programa tem o objeti-

vo de facilitar o processo de incorpo-

ração da cultura e da dinâmica orga-

nizacional, atingindo a aprendizagem

e o desenvolvimento das atividades

após o treinamento do profissional.

“A estratégia de descobrir novos ta-

lentos visa reduzir a distância entre a

formação acadêmica, a vida profissi-

onal e a necessidade das institui-

ções”, comenta. E, segundo o diretor

administrativo e financeiro do Senac,

Edmundo Knaut, a experiência deu

tão certo, que serviu de exemplo para

outros projetos de qualificação de

profissional que já estão em desen-

volvimento. “Esse procedimento iné-

dito e bem sucedido servirá como

base para projetos futuros, visando a

preparação de novas equipes, forma-

ção de líderes, bem como na recicla-

gem e atualização dos atuais gesto-

res”, afirma.

COM O PGL, OS 16 PARTICIPANTES ESTÃO PREPARADOS PARA ASSUMIR FUNÇÕES GERENCIAIS DEACORDO COM A DEMANDA E CULTURA ORGANIZACIONAL DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC.

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32 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

A peculiaridade ao se to-

car esse instrumento no

Brasil desperta encanto

em seus ouvintes, pela diversidade

de ritmos que pode incorporar e a

beleza de seus acordes. Trazido ain-

da em meados do século XIX, prova-

velmente por ciganos e mouros ex-

pulsos de Portugal, o violão é o re-

sultado do desenvolvimento da viola,

que veio sofrendo alterações desde

o século XVI, na Europa.

Após duas décadas de sua che-

gada no país, ganhou grande reper-

cussão através de artistas de reno-

me, responsáveis pela história da

música no Brasil. Um longo braço,

saindo de uma caixa de ressonân-

cia, com seis cordas, já era o formato

de 1850, que passou por processos

de pesquisa de construção para ter

sua sonoridade ampliada. A sua utili-

zação é tradicional na música erudita

e representativa na popular, transitan-

do pela seresta, o choro, e os mais

variados gêneros da nossa música.

Para retomar canções importantes

das últimas décadas de sua trajetó-

ria, o Sonora Brasil, projeto desen-

volvido pelo Sesc, traz como tema da

12ª Edição o “Violão Brasileiro”.

O Sonora Brasil consolida-se

como o maior projeto de circulação

musical do país, contando, somente

neste ano, com 331 concertos, em

sua maioria em cidades distantes

Violão Brasileiro étema do Sonora BrasilMúsicos interpretam obras brasileiras consagradas

dos grandes centros urbanos. De

acordo com o coordenador do Sono-

ra Brasil no Paraná, Emersonn Ama-

ral, “a intenção é possibilitar o conta-

to com a qualidade e a diversidade

da música brasileira a uma grande

parcela da população e contribuir,

desta forma, para as ações que vi-

sam à formação de platéias desen-

volvidas pelo Sesc”.

Já o assessor técnico de músi-

ca do Departamento Nacional do

Sesc, Gilberto Figueiredo, afirma que

as apresentações têm

caráter essencialmente

acústico, que valorizam a

pureza do som e a quali-

dade das obras e dos in-

térpretes. “Para os músi-

cos, propicia uma expe-

riência ímpar, colocando-

os em condição privilegi-

ada para a difusão de

seus trabalhos, com

consequente estímulo a

suas carreiras”, diz.

EtapasO projeto é dividi-

do em quatro etapas

neste ano, e atual-

mente está percorren-

do a segunda no Pa-

raná, que iniciou no

dia 25 de julho. Em

cada uma delas, dois

músicos se apresentam em um de-

terminado grupo de cidades, totali-

zando oito violonistas de diferentes

estados do Brasil. São eles: Daniel

Wolff (RS) e João Pedro Borges (MA);

Henrique Annes (PE) e Marcelo Fer-

nandes (MS); Salomão Habib (PA) e

Fabrício Mattos (PR); Aluísio Laurin-

do Jr. (AP) e Nicolas de Souza Barros

(RJ), que interpretam obras de mais

de 30 compositores, contribuindo de

forma significativa para a consagra-

ção do violão.

MARCELO FERNANDES (MS)

JOÃO PEDRO BORGES (MA)

Page 33: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 33www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

questra de Cordas Dedilhadas, fun-

dada por Cussy de Almeida, e fundou

a Oficina de Cordas de Pernambuco.

Em 1979 e 1980 fez turnê pelo Sul da

Geórgia e outras cidades norte-ame-

ricanas como Miami, New Orleans,

Boston e Dakota do Sul. Como ins-

trumentista e compositor desenvol-

veu estilo próprio, à luz de seus mes-

tres como fonte de inspiração.

O bacharel em Violão e Mestre em

Artes pela Universidade de São Pau-

lo, Marcelo Fernandes, participou de

diversos cursos e festivais nacionais

e internacionais, tais como: XLI Cur-

so Universitário Internacional de Mú-

sica em Compostela (Espanha), Fes-

tival Internacional de Guitarra de Cór-

doba (Espanha) e XXIV, XXX Festival

de Inverno de Campos do Jordão, en-

tre outros. Venceu diversos concur-

sos nacionais de interpretação mu-

sical. Há mais de dez anos, empre-

ende carreira internacional, tendo re-

alizado recitais e masterclasses em

teatros, conservatórios e universida-

des na Espanha, França, Suíça, Por-

tugal, Colômbia e Chile. Tem intensa

atividade como docente e recitalista

dentro de festivais e concursos de vi-

olão brasileiros.

DANIEL WOLFF (RS)

HENRIQUE ANNES (PE)

3ª etapa – setembroFabricio Mattos (PR) eSalomão Habib (PA)dia

03 Curitiba (Sesc Água Verde)

04 Ponta Grossa

05 Guarapuava,

06 Francisco Beltrão

07 Foz do Iguaçu

08 Cascavel

09 Apucarana

10 Maringá

11 Paranavaí

4ª etapa – outubroAluísio Laurindo Jr. (AP) eNicolas de Souza Barros (RJ)dia

01 Curitiba (Sesc Centro)

02 Paranaguá

03 Jacarezinho

04 Maringá

05 Campo Mourão

06 Guarapuava

07 Francisco Beltrão

08 Cascavel

09 Foz do Iguaçu

Nesta segunda etapa apresen-

tam-se: Henrique Annes, que iniciou

na música aos 10 anos de idade no

cavaquinho e aprendeu a tocar sozi-

nho o instrumento. Posteriormente

se interessou pelo violão, e já aos 14

anos contava com um repertório de

composições de violonistas de reno-

me. Tem formação pelo Conservató-

rio Pernambucano de Música, estu-

dou na Universidade da Geórgia.

Possui Licenciatura Plena em Músi-

ca e Bacharelado em Violão pela Uni-

versidade Federal de Pernambuco –

UFPE. Participou da Orquestra Armo-

rial, dirigida por Clóvis Pereira, da Or-

Confira ocronogramados concertosno Paraná:

Page 34: Revista Fecomércio PR - nº 72

34 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

ANP Itinerante, um canal de comunicação entrereguladora e sociedadeProjeto busca minimizar adulterações em combustíveis em todo o Brasil

Com a proposta de me

lhorar a qualidade dos

combustíveis através do

contato com a sociedade, a Agência

Nacional de Petróleo realizou em

Curitiba o ANP Itinerante, um projeto

em parceria com o Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac. “Tenho a certeza de

que o ANP Itinerante na capital para-

naense contribuiu para fortalecer o

setor de petróleo e gás no Estado,

aproximando entidade e população”,

avaliou o diretor-geral da regulado-

ra, Haroldo Lima, ao final da sema-

na de atividades, que foram desen-

volvidas no Sesc da Esquina, de 13

a 16 de julho.

Para o presidente do Sindicato do

Comércio Varejista de Combustíveis

do Paraná, (Sindicombustíveis), Ro-

berto Fregonese, a iniciativa em Cu-

ritiba foi de grande valia, pois a apro-

ximação do órgão regulador demons-

trou efetividade no desenvolvimento

de suas ações. “O resultado foi uma

espécie de radiografia do setor den-

tro da cidade”, ponderou ao mencio-

nar o fechamento de um posto de re-

venda de combustíveis, que foi inter-

ditado em decorrência do trabalho de

fiscalização integrado ao projeto.

Fregonese diz que esse progra-

ma tende a minimizar problemas que

DA ESQUERDA PARA A DIREITA: O DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, HAROLDO LIMA, O VICE-GOVERNADOR DO PARANÁ,ORLANDO PESSUTI E O VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO - PR, ARI BITTENCOURT PRESENTES NA SOLENIDADE DE ABERTURA DOSEMINÁRIO ANP ITINERANTE

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

afetam diretamente a sociedade. “In-

felizmente contamos com um quadro

de empresários ilícitos no setor, que,

se não forem fiscalizados continua-

rão sem receber a devida penalida-

de”, destacou o presidente do Sindi-

combustíveis. Em casos de adulte-

ração nos combustíveis, o responsá-

vel ou proprietário pelo estabeleci-

mento pode receber multas e até a

interdição do local. No entanto, de

acordo com ele, o setor de combustí-

veis melhorou muito no Paraná, de-

corrente de uma série de ações de-

senvolvidas pela ANP no Estado que

trouxeram uma redução nas taxas de

inconformidade. Ainda assim, o Pa-

raná apresenta um indicador de adul-

teração acima da média nacional,

correspondente a 6,7%.

Haroldo Lima destaca que o tra-

balho de fiscalização da Agência é de

grande importância no país, e que só

pode ser feito em colaboração com a

sociedade. De acordo com ele, o ANP

Itinerante abriu um canal de comuni-

cação com autoridades, representan-

tes do setor e consumidores. “Duran-

te o evento realizamos uma ação de

fiscalização em mais de 70 agentes

econômicos. Fizemos cursos para os

consumidores aprenderem a verificar

se o combustível vendido no posto

está dentro das especificações, e di-

vulgamos o investimento de R$ 98

milhões que estamos fazendo em es-

tudos geológicos”, conta.

SeminárioANP Ititnerante

O seminário, realizado no primei-

ro dia, tratou da qualidade e fiscaliza-

ção dos combustíveis, perspectivas

do setor petrolífero e promoção do de-

senvolvimento. A abertura contou com

a participação do vice-presidente da

Fecomércio-PR, Ari Bittencourt; do di-

retor-geral da ANP, Haroldo Lima, do

presidente da Fecombustíveis, Pau-

lo Miranda, e do presidente do Sindi-

cato do Comércio Varejista de Com-

bustíveis do Paraná, (Sindicombustí-

veis), Roberto Fregonese, todos re-

presentantes de instituições parcei-

ras e apoiadoras do projeto.

Durante a solenidade Miranda

destacou que o Brasil tende a ficar

entre os 10 maiores produtores de

petróleo do mundo e que pesquisas,

como as da camada pré-sal, compro-

vam um crescimento constante do

setor no país e um caminho para a

estabilidade econômica.

Atendimentoao Público

Nos dias seguin-

tes, 14, 15,16 de julho,

consumidores e re-

vendedores participa-

ram de minicursos

com testes de quali-

dade dos combus-

tíveis e esclareci-

mento de dúvi-

das e orienta-

ções junto à

equipe da ANP.

Foram quatro

turmas por dia,

cada uma delas

assistiu a três pa-

lestras. A primeira,

“Centro de Rela-

ções com o Con-

sumidor”, foi ministrada pela Coor-

denadora de Atividades da ANP, Cris-

tina Falcão. A segunda palestra, “Es-

pecificações Técnicas e Qualidade

de Combustíveis”, ministrada pelo

engenheiro químico, Anderson Rodri-

gues Pessoa Junior, e a última, con-

duzida pelo especialista em regula-

ção da Agência, Anderson Rodrigues

Pessoa. Participaram do ANP Itine-

rante em Curitiba cerca de 500 pes-

soas, 200 no seminário e outras 300

nos minicursos. Estão previstas edi-

ções mensais do projeto, atenden-

do a um Estado por vez, sempre com

o mesmo conjunto de ações, servi-

ços e palestras.

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35

Page 36: Revista Fecomércio PR - nº 72

36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

É o fim do papelNota Fiscal Eletrônica simplifica e reduz custos do processo fiscal,mas também aumenta controle do Fisco

As incontáveis vias de no-

tas fiscais e os extensos

livros contábeis estão

com seus dias contados. O projeto

Nota Fiscal eletrônica (NF-e), desen-

volvido, de forma integrada, pelas se-

cretarias de Fazenda dos estados e

Receita Federal, irá substituir o tradici-

onal documento fiscal em papel mo-

delo 1 ou 1A. A Nota Fiscal Eletrônica

faz parte do Projeto Sistema Público

de Escrituração Digital (Sped), criado

para permitir a integração e o compar-

tilhamento das informações fiscais das

administrações tributárias da União, de

estados e do Distrito Federal.

Simplicidade, praticidade e redu-

ção de custos são alguns dos bene-

fícios aos contribuintes. Na nova sis-

temática, a nota fiscal passa a ter exis-

tomaticamente, irá autorizar, ou não, a

emissão da NF-e. A mercadoria só po-

derá circular com essa autorização.

Para o acompanhamento dos pro-

dutos até o cliente comprador, será

impressa – em folha A4 comum, ou

até mesmo, papel reciclado – uma

representação gráfica da NF-e, deno-

minada Documento Auxiliar da Nota

Fiscal Eletrônica (Danfe). Sem vali-

dade fiscal, ele contém apenas a des-

crição das principais informações da

NF-e. O Danfe possui um campo re-

servado para a Chave de Acesso da

NF-e, que contém um código de bar-

ras, que permite a verificação de sua

autenticidade. Essa chave de aces-

so também serve para consultas no

Portal da NF-e e no site da Secretaria

da Fazenda do emitente.

tência apenas digital. A emissão e o

armazenamento são feitos de forma

eletrônica. Sua validade é conferida

pela assinatura digital do emitente –

garantia de autoria e de integridade –

e, pela recepção, pelo Fisco, do docu-

mento eletrônico, antes mesmo da

transação ser processada.

Assim, ao efetuar uma venda, o

contribuinte não precisa mais impri-

mir os habituais formulários gráficos,

que no processo atual precisam ter

uma de suas vias arquivadas por, no

mínimo, cinco anos. Parece que as

traças vão entrar em um regime força-

do! Os dados fiscais serão transmiti-

dos diretamente do computador da

empresa vendedora, on-line, aos ser-

vidores da Secretaria da Fazenda

(Sefa) do Estado de domicílio, que, au-

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 37www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Emissão de NF-epelo Brasil

A Nota Fiscal Eletrônica tem vali-

dade em todos os estados brasilei-

ros e, apesar de instituída em outu-

bro de 2005, com a aprovação do

Ajuste SINIEF 07/05, começou a vi-

gorar somente no início do ano pas-

sado. Mas somente para os fabrican-

tes e distribuidores de cigarros, com-

bustíveis e medicamentos.

De acordo com a Secretaria de Es-

tado da Fazenda do Paraná (Sefa/PR),

desde que o sistema foi implementa-

do no Estado (03/09/2008) até 15 de

julho deste ano, foram autorizadas

15.363.168 Notas Fiscais Eletrônicas,

o que representa uma média de 120

mil por dia. No Paraná estão incluí-

dos nesta obrigatori-

edade em torno de

3.000 contribuintes.

OrientaçãoDiante das dúvi-

das e até do desco-

nhecimento sobre a

NF-e, a Fecomércio

PR realiza palestras,

voltadas para empre-

sários, contadores e

estudantes interes-

sados em conhecer melhor a nova

sistemática fiscal, especialmente a

legislação e as especificações técni-

cas. Segundo o diretor de Câmaras

Setoriais da Fecomércio-PR, Eduar-

do Luiz Gabardo Martins, “a institui-

ção estabeleceu como prioridade

para este ano, levar a informação ao

empresariado paranaense, a fim que

este possa agilizar os procedimen-

tos necessários para sua adoção”.

! Redução de custos e entraves burocráticos, facilitando ocumprimento das obrigações tributárias e o pagamento deimpostos e contribuições;

! Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;

! Melhor intercâmbio e compartilhamento de informaçõesentre os fiscos;

! Rapidez no acesso às informações;

! Eliminação do papel;

! Possibilidade do cruzamento eletrônico de informações.

! Fortalecimento do controle e da fiscalização.

EDUARDO LUIZGABARDO MARTINS,DIRETOR DE CÂMARASSETORIAIS DAFECOMÉRCIO PR

vantagens da NF-e?

Quais são as

As palestras são minis-

tradas por auditores fiscais

da Secretaria da Fazenda

e têm lotado os auditórios

pelas cidades por onde

passou. O público reunido

em Cascavel, Foz do Igua-

çu, Campo Mourão, Marin-

gá, Londrina, Pato Branco e

Ponta Grossa já ultrapassa

a marca de 2 mil participan-

tes. Os próximos eventos es-

tão agendados para Umua-

rama, Cianorte, Jandaia do

Sul, Ivaiporã, Campo Largo,

Curitiba e Apucarana.

Page 38: Revista Fecomércio PR - nº 72

38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Se o cantor e compositor

Dorival Caymmi tivesse

acompanhado a Missão

Empresarial de Alagoas ao Paraná,

promovida pelo Sistema Fecomércio

Sesc Senac dos dois estados, cer-

tamente, ao chegar em Londrina

cantaria: “O que é que o Paraná

tem?”. A resposta seria dada em

coro pelos 25 empresários e

gestores de Arapiraca e Pal-

meira dos Índios, que visita-

ram municípios das regiões

Norte, Noroeste e Oeste do

Paraná, no mês de julho:

“tem a quinta maior econo-

mia do País, tem. Se-

tor de comércio e

serviços organizado,

tem. Parcerias im-

portantes, tem”.

Foram cinco dias

de viagens técnicas por

seis cidades do Estado, tendo como

ponto de partida Londrina e destino

Foz do Iguaçu e o objetivo de conhe-

cer o comércio destes municípios e

verificar as ações que são desenvol-

vidas para competir com inovação.

Além disso, a viagem focou o traba-

lho e os programas já realizados em

Maringá, pelos diversos setores da

sociedade civil, visando ao estudo e

ações para o desenvolvimento.

O empresário Darci Piana, presi-

dente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac do Paraná, acompanhou os

empresários alagoanos e salientou

a importância das parcerias que são

firmadas no Estado. “No Paraná,

entendemos que não se sobrevive

sem parcerias. Não há recursos su-

ficientes para a realização de proje-

tos se não houver parceiros”, desta-

cou Piana, lembrando o Programa

Varejo Mais, realizado em uma ação

conjunta ao Sebrae. Sobre Maringá,

Piana enfatizou que o município é re-

ferência não apenas para o Estado,

mas para o Brasil. “Trata-se de uma

cidade inovadora, que não para no

tempo. Está sempre em busca de

parcerias para melhorar as condi-

ções de vida da sua população. Aqui

Missão EmpresarialEmpresários de Alagoas vêm ao Paraná conhecer a força daeconomia e do comércio do Estado

vemos o poder público realizan-

do ações conjuntas à comunidade”,

disse Piana.

EmpresariadoComprometido

Surpreendido com a realidade e a

força do empresariado paranaense,

o presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac de Alagoas, Wilton Malta

de Almeida, destacou que a vinda ao

Paraná foi uma oportunidade dos co-

merciantes buscarem exemplos e

captarem ideias de como se adaptar

às mudanças e ao crescimento das

38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Page 39: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

PARANÁPopulação: 10.284.503 | IDH: 0,787PIB: R$ 136,6 Bilhões – 5º maior do BRRenda Per Capta: R$ 13.158,00

LONDRINAPopulação: 505.184 | IDH: 0,824PIB: R$ 6,6 Bilhões – 4º maior do PRRenda Per Capta: R$ 13.339,00

MARINGÁPopulação: 331.412 | IDH: 0,841PIB: R$ 5,2 Bilhões – 6º maior do PRRenda Per Capta: R$ 16.264

APUCARANAPopulação: 120.133 | IDH: 0,799PIB: R$ 1,1 Bilhão – 18º maior do PRRenda Per Capta: R$ 9.592,00

CAMPO MOURÃOPopulação: 85.460 | IDH: 0,774PIB: R$ 1,2 Bilhão – 15º maior do PRRenda Per Capta: R$ 14.599,00

CASCAVELPopulação: 291.747 | IDH: 0,810PIB: R$ 3,2 Bilhões – 9º maior do PRRenda Per Capta: R$ 11.370,00

FOZ DO IGUAÇUPopulação: 319.189 | IDH: 0,788PIB: R$ 5,4 Bilhões – 5º maior do PRRenda Per Capta: R$ 17.688,00

* Dados dos IBGE, PNUD e Ipardes

ParanáOs números do Paraná realmen-

te impressionam. O Estado é a quin-

ta maior economia do País, corres-

pondendo a 5,84% do Produto Inter-

no Bruto (PIB) nacional, segundo da-

dos divulgados pelo Instituto Parana-

ense de Desenvolvimento Econômi-

co e Social (Ipardes) e pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE). O maior destaque para sua

economia é o setor de comércio e

serviços, que chega a 62,7% do PIB

estadual.

Além dos números, o que impres-

sionou não apenas o presidente Mal-

ta mas todos os empresários que vi-

sitam o Paraná, foi a sua população:

“uma mistura de nacionalidades e de

culturas mas, principalmente, de um

povo, que em terras paranaenses fi-

zeram o seu lar e que amam este lu-

gar”, avaliou Malta.

res que nos receberam fizeram ques-

tão de nos mostrar o que já foi feito, o

que tem dado certo e o que ainda não

conseguiram aplicar. Nós do Sebrae

vamos sim, como parceiros, levar às

regionais esse conhecimento, para

que façamos com que os nossos em-

presários que estiveram no Paraná

sejam os primeiros protagonistas

deste desenvolvimento”, ressalta.

Para a secretária de Indústria,

Comércio e Serviço da Prefeitura de

Arapiraca, Sylvia Almeida, é impres-

cindível haver comprometimento de

todos os setores da sociedade para

que o crescimento de uma localida-

de ocorra. “É um desafio mover cada

empresário a se comprometer e con-

tribuir com o que ele tem de melhor.

Acredito que os governos, a comuni-

dade e as entidades precisam se unir

para que possamos crescer juntos”,

avalia Sylvia.

cidades de Alagoas, buscando o de-

senvolvimento regional. Realizando

um comparativo das cidades visitadas

e das alagoanas, Malta chamou a

atenção dos jovens empresários da

missão, para que visualizem o futuro

da sua cidade e que juntos pensem o

amanhã de forma empreendedora.

Avaliando a missão empresarial,

a Gerente da Unidade de Políticas

Públicas do Sebrae/AL, Maria Izabel

Vasconcelos Góis, afirma que os co-

nhecimentos obtidos no Paraná se-

rão aplicados no seu Estado. “Além

de entusiasmo percebemos compro-

misso por parte dos empresários

que nos receberam. O Paraná está

de parabéns. Vamos levar este co-

nhecimento e este crescimento. Sem-

pre digo que existem dois pontos: um

é o empresariado organizado e ou-

tro, o poder público comprometido.

Isto nós vimos aqui. Todos os gesto-

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Shopping a Céu AbertoUm projeto do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e

Região (Sivamar) e da Caixa Econômica Federal, o Shopping a Céu Aberto é uma ação

inovadora, pioneira na América Latina. A intenção é aliar toda a infraestrutura da cidade,

sua beleza natural, comércio local e ofertar à população de Maringá e região, um local

seguro para compras e convivência. “O shopping contará com mais de duas mil

lojas, lanchonetes e serviços para toda Maringá e região. Serão lojas âncoras,

grandes magazines, marcas de renome nacional e um vasto leque de lojas

satélites, muito fortes no mercado local. O comércio de Maringá tem muito

a ganhar com este projeto, pois terá apoio municipal e estadual para que

as ruas estejam sempre limpas, com canteiros bem cuidados e com

segurança necessária para um projeto como este.”, informa o pre-

sidente do Sivamar, Amauri Donadon Leal.

SER MaringáEm Maringá, a sociedade civil, através de lideran-

ças e representações de instituições criaram a Socie-

dade Eticamente Responsável (SER Maringá), uma organiza-

ção sem fins econômicos, que promove discussões e propõe ações

sobre os problemas sociais. Uma das áreas de atuação é através do Observa-

tório Social de Maringá, que atua como instrumento na busca pela transparência na

administração dos recursos públicos, um movimento pela cidadania fiscal.

MARINGÁOs destaques na cidade de Maringá são as ações realizadas de forma

conjunta: sociedade civil e poder público trabalhando de forma ativa, visando

o crescimento, desenvolvimento e qualidade de vida de sua população:

O PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CAMPOMOURÃO, NELSON JOSÉ BIZOTO; DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESCSENAC DO ALAGOAS, WILTON MALTA E DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC DO PARANÁ, DARCI PIANA.

A VINDA AO PARANÁ

FOI UMA OPORTUNIDADE

DOS COMERCIANTES

BUSCAREM EXEMPLOS

E CAPTAREM IDEIAS DE

COMO SE ADAPTAR ÀS

MUDANÇAS E AO CRES-

CIMENTO DAS CIDADES

DE ALAGOAS, BUSCAN-

DO O DESENVOLVIMEN-

TO REGIONAL.

– Wilton Malta, do Sistema Fecomércio Sesc Senac de Alagoas –

“ “40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Page 41: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 41www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

A movimentação pode ser

vista de longe. Escava

deiras, pás-carregadei-

ras e equipamentos para perfuração

tomam conta dos 11,3 mil metros

quadrados onde será erguido o novo

Centro de Educação Profissional

(CEP) do Senac, em Apucarana. O ter-

reno, localizado na Avenida Jaboti,

próximo ao Fórum Eleitoral, foi doa-

do pela prefeitura. A vencedora da li-

citação foi a empresa Graça Júnior,

de Arapongas. O valor do investimen-

to é de R$3,8 milhões.

“A futura escola do Senac é resul-

tado do trabalho de muitas pessoas

sérias, éticas, dedicadas. Prova de

que não se avança sem persistência

e coragem e, de que quando o objeti-

vo final é o bem comum, a vitória sem-

pre vem. Este centro educacional vai

trazer mais qualidade, melhorar a

vida dos nossos cidadãos”, destaca

o prefeito de Apucarana, João Carlos

de Oliveira.

As obras tiveram início em maio,

com a terraplanagem, um mês após

a assinatura da ordem de serviço, que

aconteceu no dia 15 de abril. O prazo

para conclusão é de 12 meses.

Quando entrar em atividade, a

nova sede do Senac, em Apucarana,

irá diversificar e ampliar a oferta de

ações educacionais, melhorar a es-

trutura física e ofertar equipamentos

modernos para a comunidade. A es-

cola deve atender a cerca de 10 mil

alunos ao ano, abrangendo interes-

sados de outras 17 cidades, em cur-

sos de aprendizagem, capacitação,

aperfeiçoamento, habilitação e espe-

cialização técnica, além de pós-gra-

duação a distância para atuação di-

reta no setor comercial.

O prédio terá três pavimentos. No

andar inferior, terá o Instituto de Bele-

za-Escola (Inbel) com quatro salas,

depósito, biblioteca com lan house e

sala de áudio e laboratório de enfer-

magem. No pavimento térreo (com

acesso à entrada principal) ficará o

hall de entrada, área de gastronomia,

lanchonete, setor administrativo e

auditório com capacidade para 120

pessoas. Já no pavimento superior

vão ficar as salas de aula convencio-

nais e dois laboratórios de informáti-

ca (software e hardware).

Obras do Centro deEducação Profissionalde Apucarana

Page 42: Revista Fecomércio PR - nº 72

42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Existe um antigo ditado que diz que somente

colhe aquele que planta e apenas triunfa

aquele que batalha. E para valorizar o traba-

lho árduo de empresários que enfrentam dificuldades

financeiras, mudanças de planos econômicos e mesmo

assim, contribuem para que cidades, estados e o País

não deixem de progredir, que a Federação do Comércio

do Paraná (Fecomércio), promove há quatro anos, o prê-

mio “Guerreiro do Comércio”.

Neste ano, em julho, uma noite de festa e congraça-

mento marcou a entrega de troféus confeccionados pelo

artista plástico Luiz Gagliastri, a 54 empresários parana-

enses. Os escolhidos são empreendedores do comér-

cio de bens, serviços e turismo, que foram indicados por

sindicatos de todo o Paraná, filiados à Fecomércio.

Para o presidente do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, Darci Piana, esta

homenagem destaca homens e mu-

lheres que geraram oportunidades de

trabalho e ajudam a impulsionar

o desenvolvimento do Estado. O

presidente ressaltou a ação

dos sindicatos e da Feco-

mércio, junto ao Governo do

Estado, para a redução dos

impostos, medida esta que

foi positiva para o Paraná en-

frentasse a crise econômica

que abalou o mundo. “Nos primei-

ros três meses deste ano, registramos

uma redução de 1,7% no crescimento da

economia no Estado, mas no segundo tri-

mestre, podemos comemorar o aumento de 3,7%; com

isso, o Paraná tem se mantido ativo”, enfatizou Piana.

O vice-governador do Estado do Paraná, Orlando

Pessuti, destacou que os empreendedores homena-

geados são líderes que fazem com que o Estado se

torne referência no Brasil. “A força do comércio, em to-

das as regiões do Estado, passa pela ação direta dos

guerreiros, dos sindicatos e das parcerias com os go-

vernos e com sociedade civil. Hoje, ao invés de falar-

mos da crise, comemoramos a geração de empregos,

desenvolvimento e vemos a força do trabalho dos em-

presários paranaenses”.

42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

Page 43: Revista Fecomércio PR - nº 72

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 43www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

PRESIDENTE DARCI PIANA COM O HOMENAGEADO ABIMAELPALHUK, DE GUARAPUAVA E ABRÃO JOSÉ MELHEM, PRESIDENTE DOSINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DA CIDADE.

PRESIDENTE DARCI PIANA COM O HOMENAGEADO ALAIRFRANCISCO BERTUOL, DE APUCARANA E LUIZ FERNANDO MAMEDEMENDES, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DACIDADE.

PRESIDENTE DARCI PIANA COM O HOMENAGEADO ALBINOLAVERDE, DE CURITIBA, E EVERTON CALAMUCCI, PRESIDENTE DOSINDICATO DOS DESPACHANTES DO ESTADO DO PARANÁ.

PRESIDENTE DARCI PIANA COM O HOMENAGEADO AMADEU LEÃODE CARVALHO, DE MARINGÁ, E NIVALDO RICCI, PRESIDENTE DOSINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSFARMACÊUTICOS DA CIDADE.

PRESIDENTE DARCI PIANA COM O HOMENAGEADO ARIOVALDOCOSTA PAULO, DE MARINGÁ, E EDUARDO RUBENS DE ANDRADE,PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DEGÊNEROS ALIMENTÍCIOS DO ESTADO DO PARANÁ.

VICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI COM O HOMENAGEADOARISTEU RIVABEM, DE CAMPO LARGO, E CARLOS ANDRADE,REPRESENTANTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DACIDADE.

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 43www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Page 44: Revista Fecomércio PR - nº 72

44 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 200944 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

VICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI COM O HOMENAGEADOBAPTISTA CHEROBIM, DE PALMEIRA, E A FILHA DESTE, GRAZIELACHEROBIM

VICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI COM A HOMENAGEADABEATRIZ SANTOS SERÁ, DE CURITIBA, E MARCOS BERGERSON,PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DEADORNOS E ACESSÓRIOS DE OBJETOS DE ARTE, DE LOUÇAS FINASE DE MATERIAL ÓTICO, FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO DECURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA.

VICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI COM O HOMENAGEADOCARLOS AUGUSTO ZANATTA, DE PRUDENTOPOLIS E CRISTIANEGUIMARÃES BOIKO ROSSETIM, PRESIDENTE DO SINDICATO DOSLOJISTAS DO COMÉRCIO E DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROSALIMENTÍCIOS DA CIDADE.

VICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI COM O HOMENAGEADOCELSO PEREIRA, DE CAMPO MOURÃO, E NELSON JOSÉ BIZOTO,PRESIDENTE DO SINDICATO EMPRESARIAL DO COMÉRCIO DACIDADE.

JURACI BARBOSA SOBRINHO, PRESIDENTE DA CURITIBA S/A, COMA HOMENAGEADA CLAUDETE FAVARIN, DE IVAIPORÃ, E LUISCARLOS FAVARIN, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DA CIDADE.

JURACI BARBOSA SOBRINHO, PRESIDENTE DA CURITIBA S/A, COMO HOMENAGEADO CLAUDINEI SOARES DOS SANTOS, DE IBIPORÃ, ENAJILA NABHAN, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE LONDRINA E REGIÃO.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 45www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 45www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

JURACI BARBOSA SOBRINHO, PRESIDENTE DA CURITIBA S/A, COMO HOMENAGEADO CLÁUDIO KLUGLER, DE CASTRO, E TAKESHIMAEDA, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DACIDADE.

JURACI BARBOSA SOBRINHO, PRESIDENTE DA CURITIBA S/A, COMA HOMENAGEADA CYBELLE CRISTINA XAVIER, UMBERTO MARINEUBASSO (PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DECALÇADOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA) E A TAMBÉMHOMENAGEADA JOSIANE MARIA TRICA.

JURACI BARBOSA SOBRINHO, PRESIDENTE DA CURITIBA S/A, COMO HOMENAGEADO EDNELCIO CAVASSIN, DE CURITIBA, EFRANCISCO LEITE, PRESIDENTE DO SINDICATO DOSPERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DEALIMENTOS DO ESTADO DO PARANÁ – SINDARUC

BRUNO BREITHAUPT, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DE SANTACATARINA, COM O HOMENAGEADO ELCIO HENRIQUE CONINCKRIBEIRO, DE CURITIBA, E ARI FARIA BITTENCOURT, VICE-PRESIDENTEDA FECOMÉRCIO/PR E PRESIDENTE DO SINDICATO DOS LOJISTAS DOCOMÉRCIO E DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MAQUINISMOS,FERRAGENS, TINTAS, MATERIAL ELÉTRICO E APARELHOSELETRODOMÉSTICOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA.

BRUNO BREITHAUPT, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DE SANTACATARINA, COM O HOMENAGEADO FAUSTO GONÇALVES BATISTA, DECASCAVEL, E NELCIR ANTONIO FERRO, PRESIDENTE DO SINDICATODO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DOOESTE DO PARANÁ.

BRUNO BREITHAUPT, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DE SANTACATARINA, COM O HOMENAGEADO FRANCISCO MORALES, DEMARINGÁ, E AMAURI DONADON LEAL, PRESIDENTE DO SINDICATODOS LOJISTAS DO COMÉRCIO E DO COMÉRCIO VAREJISTADEMARINGÁ E REGIÃO.

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46 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 200946 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

BRUNO BREITHAUPT, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DE SANTACATARINA, COM A HOMENAGEADA IRACEMA HISSAMI MAEDA, DEROLÂNDIA, E ANTÔNIO CARLOS PARIETI, PRESIDENTE DOSINDICATO DOS SALÕES DE CABELEIREIROS, INSTITUTOS DEBELEZA E SIMILARES DO ESTADO DO PARANÁ.

BRUNO BREITHAUPT, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DE SANTACATARINA, COM O HOMENAGEADO IRINEU FERRARI, DE CURITIBA,E PEDRO JOANIR ZONTA, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS,MINIMERCADOS, SUPERMERCADOS E HIPERMERCADOS DECURITIBA, REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA E LITORAL DOPARANÁ.

PREFEITO DE MEDIANEIRA, ELIAS CARRER, COM O HOMENAGEADOIRIO IWANKO, DE UNIÃO DA VITÓRIA, E DIÓGENES SZPAK,SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTADE IRATI.

PREFEITO DE MEDIANEIRA, ELIAS CARRER, COM O HOMENAGEADOIVAN BRASILIANO DA COSTA, DE PARANAVAÍ, E OSCAR DIRCEUBÜHLER, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DEPARANAVAÍ.

PREFEITO DE MEDIANEIRA, ELIAS CARRER, COM A HOMENAGEADAIVONE BAROFALDI DA SILVA, DE FOZ DO IGUAÇU, E CARLOSRODRIGUES NASCIMENTO, PRESIDENTE DO SINDICATO PATRONALDO COMÉRCIO VAREJISTA DE FOZ DO IGUAÇU.

PREFEITO DE MEDIANEIRA, ELIAS CARRER, COM O HOMENAGEADOJOÃO ALBERTO DA SILVA, DE CURITIBA, E EDENIR ZANDONÁJUNIOR, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DEPRODUTOS FARMACÊUTICOS DO ESTADO DO PARANÁ.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 47www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 47www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

PREFEITO DE MEDIANEIRA, ELIAS CARRER; JOÃO ANTÔNIOCATARINO PIRES, REPRESENTANDO O HOMENAGEADO JOAQUIMCATARINO PIRES, DE FRANCISCO BELTRÃO, E ELIONE RODRIGUESFREITAS, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DEFRANCISCO BELTRÃO.

VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/PR ARI FARIA BITTENCOURTCOM O HOMENAGEADO JOSÉ LORENA PINTO, DE CURITIBA, EMARINO POLTRONIERI, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE CARNES FRESCAS NO ESTADO DO PARANÁ.

VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/PR ARI FARIA BITTENCOURTCOM O HOMENAGEADO JOSÉ LUIZ LAGO, DE CURITIBA, E CÉSARLUIZ GONÇALVES, PRESIDENTE DO SINDICATO INTERMUNICIPAL DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NO ESTADODO PARANÁ.

VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/PR, ARI FARIA BITTENCOURTCOM O HOMENAGEADO JOSEMAR LUIZ CANALE, DE CURITIBA, EFRANCISCO MACEDO MACHADO, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE FLORES E PLANTAS DE CURITIBA EREGIÃO METROPOLITANA.

VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/PR, ARI FARIA BITTENCOURT,COM O HOMENAGEADO LAURO COLOMBO, DE CASCAVEL, ESANDRO AUGUSTO SABADIN, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE VEÍCULOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS PARAVEÍCULOS DE CASCAVEL.

VICE-PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/PR, ARI FARIA BITTENCOURT,COM O HOMENAGEADO LEOPOLDO NESTOR FURLAN, DE CASCAVEL,E ANTONIO EDSON GRUBER, PRESIDENTE DO SINDICATO DOSLOJISTAS DO COMÉRCIO E DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROSALIMENTÍCIOS, DE MAQUINISMOS E FERRAGENS, TINTAS E DEMATERIAL ELÉTRICO E APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS DE CASCAVEL.

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48 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

CHEFE DE GABINETE DO GOVERNO DO ESTADO, CARLOS MOREIRA,COM O HOMENAGEADO LUIZ ANTÔNIO COSSIO, DE CURITIBA, ELUIZ CARLOS BORGES DA SILVA, PRESIDENTE DO SINDICATO DASEMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO,INCORPORAÇÃO E LOTEAMENTO DE IMÓVEIS E DOS EDIFÍCIOS EMCONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DO PARANÁ.

CHEFE DE GABINETE DO GOVERNO DO ESTADO, CARLOS MOREIRA,COM O HOMENAGEADO LUIZ ANTÔNIO DA SILVA, DE SANTOANTÔNIO DA PLATINA, E JOSÉ ALEX GONÇALVES FIGUEIRA,PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTOANTONIO DA PLATINA.

CHEFE DE GABINETE DO GOVERNO DO ESTADO, CARLOS MOREIRA,COM O HOMENAGEADO LUIZ NARCISO SAVI, DE MEDIANEIRA, EDANILO TOMBINI, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE MEDIANEIRA.

CHEFE DE GABINETE DO GOVERNO DO ESTADO, CARLOS MOREIRA,COM O HOMENAGEADO LUIZ ROBERTO STACHESKI, DE CURITIBA, ELUIZ SÉRGIO WOZNIAKI, PRESIDENTE DO SINDICATO DASEMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DOPARANÁ.---------

CHEFE DE GABINETE DO GOVERNO DO ESTADO, CARLOS MOREIRA,COM O HOMENAGEADO MARCOS ROGÉRIO KASBURG, DEMARECHAL CÂNDIDO RONDON, E JOÃO ODORICO DE SOUZA,PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DA CIDADE.

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM A HOMENAGEADA MARA SILVIA DE MELLO MORAES,DE JACAREZINHO, E JACIR FURTADO DE SOUZA GUERRA,REPRESENTANTE DO SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO E DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, DEMAQUINISMOS, FERRAGENS, TINTAS E DE MATERIAL ELÉTRICO EAPARELHOS ELETRODOMÉSTICOS DE JACAREZINHO

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 49www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM O HOMENAGEADO MÁRIO LUIZ BAMBERG, DETOLEDO, E JOÃO INÁCIO KREUZ, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE TOLEDO.

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM IVETE INÊS MINATTI, REPRESENTANDO AHOMENAGEADA MARLY MINATTI, DE CURITIBA, E RONALDO RAMOS,REPRESENTANDO O SINDICATO DOS INSTITUTOS DE BELEZA ESALÕES DE CABELEIREIROS, CENTROS DE ESTÉTICA E SIMILARESDE CURITIBA E REGIÃO – SINCACES

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM O HOMENAGEADO MAURO CALLEGARI, DECURITIBA, E ZILDO COSTA, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE MAQUINISMOS, FERRAGENS, TINTAS E DEMATERIAL ELÉTRICO DE CURITIBA.

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM O HOMENAGEADO MAURO KIYOSHI HAGI, DECURITIBA, E WANDERLEY ANTÔNIO NOGUEIRA, PRESIDENTE DOSINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VEÍCULOS, PEÇAS EACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DO PARANÁ.

PRESIDENTE DO SINDOTEL, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA FATUCH,COM O HOMENAGEADO ORIDES BAITA, DE MARINGÁ, E VALDECIAPARECIDO DA SILVA, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE FERRAGENS, TINTAS, MADEIRAS, MATERIAISELÉTRICOS, HIDRÁULICOS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DEMARINGÁ E REGIÃO.

PRESIDENTE DO SINDOTEL, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA FATUCH,COM O HOMENAGEADO OTTÍLIO MÔNACO, DE CURITIBA, E PAULOCÉSAR NAUIACK, PRESIDENTE DO SINDICATO DOSREPRESENTANTES COMERCIAIS DO PARANÁ.

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 49www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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PRESIDENTE DO SINDOTEL, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA FATUCH,COM O HOMENAGEADO PAULINO SARTOR, DE PATO BRANCO, EULISSES PIVA, REPRESENTANTE DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DO MUNICÍPIO.

PRESIDENTE DO SINDOTEL, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA FATUCH,COMO HOMENAGEADO RAULI IVO SYSCOCKI, DE CURITIBA, EGELCIO MIGUEL SCHIBELBEIN, PRESIDENTE DO SINDICATO DOSESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS FUNERÁRIOS DO ESTADO DOPARANÁ.

PRESIDENTE DO SINDOTEL, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA FATUCH,COM A HOMENAGEADA REGINA LÚCIA MARIANI SANTANA, DEUMUARAMA, E CLAUDINEI HERREIRO, PRESIDENTE DO SINDICATODOS LOJISTAS DO COMÉRCIO E DO COMÉRCIO VAREJISTA DEGÊNEROS ALIMENTÍCIOS, DE MAQUINISMOS, FERRAGENS, TINTAS EDE MATERIAL ELÉTRICO E APARELHOS ELE

PRESIDENTE DA FACIAP, ARDISSON NAIM AKEL, COM OHOMENAGEADO ROBERTO ADAMOSKI, DE QUATRO BARRAS, EROBERTO HERNANDO BARCO, PRESIDENTE DO SINDICATO DASEMPRESAS LOCADORAS DE BILHAR NO ESTADO DO PARANÁ.

PRESIDENTE DA FACIAP, ARDISSON NAIM AKEL, COM ROBERTO OHOMENAGEADO ROBERTO BACELAR PORTUGAL FILHO, DECURITIBA, E CARLOS CÉSAR RIGOLINO JÚNIOR, PRESIDENTE DOSINDICATO DAS EMPRESAS LOCADORAS DE VEÍCULOSAUTOMOTORES, EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS DO ESTADO DOPARANÁ.

PRESIDENTE DA FACIAP, ARDISSON NAIM AKEL, COM AHOMENAGEADA ROSNI RODRIGUES DE OLIVEIRA HUBLER, DEIRATRI, E MARIO LUIZ SZPAK, PRESIDENTE DO SINDICATO DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE IRATI.

50 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

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PRESIDENTE DA FACIAP, ARDISSON NAIM AKEL, COM OHOMENAGEADO SEBASTIÃO GONÇALVES DE MELLO, DE ALVORADADO SUL, E ALBERTO SAMWAYS, DIRETOR-EXECUTIVO DAFECOMÉRCIO/PR.

PRESIDENTE DA FACIAP, ARDISSON NAIM AKEL, COM OHOMENAGEADO SÉRGIO GERMANOVIX, DE LONDRINA, E SÉRGIOBULGACOV, DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIALÓPTICO, FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO NO ESTADO DOPARANÁ.

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CONVENTION BUREAU, ADONAI AIRESDE ARRUDA, COM SIDNEY CATENACI E AROLDO EITEL SCHULTZ

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGO, JORGEBERNARDI, COM O HOMENAGEADO MAURO KIYOSHI HAGI, DECURITIBA, E WANDERLEY ANTÔNIO NOGUEIRA, PRESIDENTE DOSINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VEÍCULOS, PEÇAS EACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DO PARANÁ.

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CONVENTION & VISITORS BUREAU,ADONAI AIRES DE ARRUDA, COM O HOMENAGEADO YAHIA HAMUD,DE PARANAGUÁ, E ARMANDO HAMUD HAMUD, PRESIDENTE DOSINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO E DO COMÉRCIOVAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE PARANAGUÁ.

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CONVENTION & VISITORS BUREAU,ADONAI AIRES DE ARRUDA, COM O HOMENAGEADO YAZID SALLUM,DE PONTA GROSSA, E ANTENOR ALBERTI GUIMARÃES, PRESIDENTEEM EXERCÍCIO DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PONTAGROSSA.

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 51www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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52 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009

A c o m p a n h a m o s

desde 1994 os proble-

mas das empresas no

sentido de implantar as

Normas Regulamenta-

doras do MTE (Ministério

do Trabalho e Emprego),

que tratam do PPRA (Pro-

grama de Prevenção de

Risco Ambiental) e do

PCMSO (Programa de

Controle Médico da Saú-

de Ocupacional); programas estes que visam promover

a saúde dos trabalhadores, uma vez que diminuem os

riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais

são responsáveis pela diminuição da produtividade da

empresa, uma vez que o funcionário incapacitado ficará

afastado, em Auxílio Acidente de Trabalho pelo Ministé-

rio da Previdência Social / INSS, necessitando a empre-

sa contratar outro trabalhador para suprir a falta daquele

afastado. Não bastasse isto, os empresários se deparam

com os problemas de funcionários devolvidos às empre-

sas pelo INSS sem condições de exercer suas funções.

Observamos a importância das empresas serem as-

sistidas por um médico do trabalho, que conheça a saú-

de de seus funcionários de forma a prevenir os acidentes

de trabalho e doenças ocupacionais, que mantenha ar-

quivado o Prontuário Médico de cada funcionário, onde

conste o histórico de todos exames médico ocupacionais

(exame pré-admissional, periódico, de retorno ao traba-

lho, pericial e demissional), comprovando que a empre-

sa prestou a devida assistência ao funcionário, de forma

a salvaguardar problemas trabalhistas futuros.

Gestão de Segurançae Saúde do TrabalhadorPor Dr. Carlos Armando Durski*

Atualmente o MPS – Ministério da Previdência Social /

INSS, solicita a elaboração do PPP – Perfil Profissiográfi-

co Previdenciário de cada funcionário. Documento este

que a empresa deve manter atualizado, onde conste os

riscos ocupacionais aos quais o funcionário está exposto

durante o exercício de sua função. Para tal, a empresa

deverá ter realizado, previamente, o Laudo Técnico das

Condições do Ambiente de Trabalho, elaborado por es-

pecialista após a inspeção ao ambiente do trabalho. Este

documento nos mostra se a empresa tem elaborado e

implementado o PPRA, visando a preservação da saúde

e integridade do trabalhador e define se a função exerci-

da pelo funcionário é insalubre ou perigosa, devendo o

empregador nestes casos pagar o Adicional de Insalubri-

dade ou Periculosidade.

O PPP (Perfil Profissional Previdenciário) também

define para o MPS (Ministério da Previdência Social /

INSS) se o risco ao qual o funcionário está exposto,

independente da função ser ou não insalubre, lhe dará

o direito a Aposentadoria Especial.

Como podemos observar o assunto é muito com-

plexo, tendo o MPS delegado aos profis-

sionais da área de segurança e me-

dicina do trabalho, a execução

das ações técnicas em acordo

com as Normas Regulamen-

tadoras do MTE.

* Dr. Carlos Armando Durski, médico do trabalho – SSMT / MTB 18531 – CRM 8939

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Livro conta história euso do Paço da Liberdade Além de restaurar o prédio do Paço da Liberdade, localizado no centrode Curitiba, o Sistema Fecomércio Sesc Senac procurou, também, man-ter viva a memória, contar a trajetória de um dos mais importantes patri-mônios artísticos históricos do Paraná e traduzir a experiência de Curitiba,na construção e uso do seu primeiro Palácio Público. Para isso, promoveua elaboração do livro “História e Uso do Paço da Liberdade”. A obra é repleta de fotografias que ilustram mais de 90 anos de história polí-tica, cultural e social do prédio do Paço da Liberdade, de Curitiba e do Paraná e contou com a pesquisa eelaboração de textos de Zulmara Clara Posse, Márcia Dalledone Siqueira e Paulo Chiesa.Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, além dos investimentos no restauro e nareforma do prédio, com a publicação deste livro, a Fecomércio, também busca a preservação do patrimôniomaterial e histórico da cidade de Curitiba. “Edifício e memória preservados, o Paço com o Sesc recupera obrilhantismo, garantindo o acesso de todos os cidadãos aos bens culturais que estão abrigados ali e que sãoproduzidos. Com isso, estamos proporcionando o encontro da tradição com a modernidade”, enfatiza Piana.

ERRAMOS

A matéria publicada na revista Fecomércio nº 70, sobre a Esem, mencionaque os alunos cursam os dois primeiros anos do Ensino Médio na instituição, enquantoo correto é que cursam os três anos.

Na foto da página 18, da revista Fecomércio nº 71, a legenda correta é: “Oprefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi; governador do Paraná, RobertoRequião, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana e o diretor geral doDepartamento Nacional do Senac, Sidnei da Silva Cunha”.

A capa do último número da Revista Fecomércio (ao lado), não apresentou ocrédito do autor da foto que a ilustrou. A imagem é do fotógrafo André Suzuki.

Exemplares do livro estão àdisposição para empréstimo nasbibliotecas do Sesc, em todo oParaná.

Senac Paraná lança o livro“Pinhão Indígena – A Culinária do ParanᔓO apoio que recebi para a realização do meu livro é resgate do amor que todosnós sentimos pelo Paraná”, disse Helena Menezes, autora do livro “PinhãoIndígena – A Culinária do Paraná”, durante coquetel de lançamento. O apoio aque ela se refere veio do Sistema Fecomércio Sesc Senac, através do SenacPR, que editou a obra.Já o amor pelo Paraná, vem na forma do registro histórico presente no livro queaborda a culinária do estado e sua íntima relação com o pinhão, ingredienteusado na cozinha há milhares de anos. Helena fez uma extensa pesquisa erelata essa história através da gastronomia.“Estamos dando bastante atenção à área gastronômica. Encerramos recente-mente um festival que trouxe um chef de cozinha francês e, num trabalho deextensão e de fusão de tecnologia gastronômica, transmitimos conhecimentos

para mais de 400 profissionais”, diz o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier. “Pinhão Indígena” játeve 400 exemplares distribuídos por todo Brasil, principalmente em instituições de ensino. Futuramente,deverá ser uma referência sobre o assunto.

CULTURA

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Vinte e cinco anos de Festival PoéticoJá está disponível no site do Sesc Paraná(www.sescpr.com.br) a relação dos poemas selecio-nados para a 25ª edição do Festival Poético de Corné-lio Procópio. Este concurso promove obras inéditas deautores de todas as idades e no dia 16 de outubro, noanfiteatro da Universidade Tecnológica Federal do Pa-raná (UTFPR) ocorrerá a solenidade de premiação,ocasião em que os poetas classificados farão suasdeclamações.Neste ano, foram recebidas 580 inscrições de 85cidades do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Para-ná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia,Amazonas, Paraiba, Mato Grosso do Sul, Pernam-buco, Goiás, Tocantins, Roraima, tornando este umdos maiores concursos nacionais do gênero e se-guindo a missão do Sesc em divulgar a produçãoliterária existente e favorecer a produção de novosprodutos e produtores culturais.Como premiação aos participantes serão entre-gues troféu, certificados e uma coletânea das po-esias classificadas no Festival Poético 2009. Alémdisso, os poemas premiados comporão o “Varalde Poesias” itinerante do Sesc.

Literatura e Jornalismo na Feira de Livros 2009A Feira de Livros do Sesc Paraná completa 28 anos, ampliando o acesso do

público à leitura e à literatura. Neste ano, de 06 a 12 de outubro, simultanea-

mente, todas as localidades onde o Sesc PR está presente realizarão o even-

to, que abordará o tema “Literatura e Jornalismo”.

Além de trabalhar os limites e aproximação destas duas áreas, o evento tam-

bém fará uma homenagem ao centenário de morte do escritor e jornalista

Euclides da Cunha.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 55www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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56 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR julho | agosto 2009