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Revista Fecomércio PR - nº 75

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Revista Fecomércio PR - nº 75

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janeiro | fevereiro 20102 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC PARANÁ

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FECOMÉRCIORua Visconde do Rio Branco, 931CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500 | 41 [email protected]

Presidente do SistemaFecomércio Sesc Senac ParanáDarci Piana

Diretor Regional do Sesc ParanáPaulo Cruz

Diretor Regional do Senac ParanáVitor Monastier

Coordenação Geral – NCMNúcleo de Comunicação e Marketing

Walter Xavier

Editor e Jornalista ResponsávelJoão Alceu Julio RibeiroReg. 0293/DRT-PR

ReportagensJoão Alceu J. Ribeiro,Karen Bortolini,Silvia Bocchese de Lima,Karla Santin eKarina Mikowski

FotosIvo José de Lima

RevisãoSilvia Bocchese de Lima,Karen Bortolini,Karla Santin eKarina Mikowski

Arte e DiagramaçãoVera Andrion

Impressão – CTPGraciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

Que este anoseja o ano daprosperidade!

ANO X Nº 75 JANEIRO | FEVEREIRO 2010

Feliz foi quem, um dia, vários sécu-

los atrás, inventou o calendário. A cada

ano, nada muda e tudo muda. Difícilcompreender?

Realmente, é interessante observar

como os dias são iguais, semelhantes. Osol nasce, a gente acorda, levanta, traba-

lha, toma decisões que vão mudar a vida

da gente e de muita gente, a noite che-ga, vamos para nossas casas descansar e

aguardar por um novo dia. Tudo numa

sequência com apenas uma mudança: acada dia que passa ganhamos, além de

idade, mais experiência, uma visão mais

aguçada das situações que nos cercam e,principalmente, consciência da nossa im-

portância e das pessoas que nos cercam,

no projeto do criador do Universo.Porém, entre esses dias semelhan-

tes existe um calendário!

A virada de um ano, a passagem dedezembro para janeiro, os fogos de ar-

tifício que marcam essa mudança, ge-

ram transformações na maioria das ve-zes imperceptíveis nos seres humanos.

Mas elas são singulares.

Na maioria das vezes, a passagem deum ano difícil para outro, que pode tam-

bém ser difícil, nos enche de esperança.

É essa esperança que move o serhumano em sua constante busca da

transformação, da perfeição, do cresci-

mento, pessoal e profissional.

Tivemos, no ano passado, dificulda-

des que foram superadas a cada hora,

a cada dia, a cada mês.E, interessante como na virada do

ano, na passagem de 31 de dezembro

de 2009 para 1º de janeiro de 2010, nosenchemos de esperança: de que as difi-

culdades do ano passado não vão se re-

petir neste ano; de que vamos conseguirproduzir muito mais neste ano do que no

ano passado; de que vamos ganhar mais

dinheiro, trabalhar mais, pagar menos im-postos, viver (e não apenas sobreviver)

neste mundo globalizado. Que nenhuma

bolsa de valores, em um longínquo peda-ço de chão qualquer não vai desabar e

levar a gente junto; que não haverá en-

chente nem devastação de lavouras paraque os preços dos alimentos subam às

alturas. Que o petróleo vai continuar ba-

rato. Que o etanol vai continuar sendoproduzido e abastecendo os carros e, com

eles, o movimento da engrenagem da

economia de Curitiba, do Paraná, do Bra-sil e do mundo.

Que neste ano, ao longo dos seus

365 dias, tenhamos prosperidade. Ela ébenéfica a todos. Nos ajuda a aplainar

as diferenças.

Este ano de 2010 já é nosso. Va-mos fazer dele o melhor que pudermos.

Conto com vocês.

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná

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janeiro | fevereiro 20104 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR4 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

03 Palavra do Presidente

05 Eleições nos sindicatos patronais

06 Balanço positivo em ano de crise

08 Era uma vez... um cadeião

12 Verão esquenta (também)o comércio no litoral paranaense

14 Triathlon 22ª edição

17 Jogos de Verão

20 Ah, que saudade!XIX Torneio de Basquetebol Máster

22 Senac no litoral

23 Faces e Ritmos em Matinhos

26 Quase prontoComplexo Hoteleiro de Lazer e Turismo deCaiobá terá obras concluídas em agosto

28 Cuidando do “coração” de CuritibaLei de incentivos fiscais

30 Show RuralO campo implantando inovaçõestecnológicas

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PRANO X Nº 75 JANEIRO | FEVEREIRO 2010

ÍNDICE34 Que venha a copa!

36 VarejoMaisGarantia de competitividade

38 Exercício de ConhecimentoTodo esforço (vai valer) a penaConvivendo com os profissionais

42 Construindo soluções Construindo competências

45 Aperte os cintos

46 Proteja seus Rins!

47 Qualificação que abre portas

48 Sorria!Sesc Odontologia ajuda o Paranáa sorrir há 35 anos

50 Estímulo ao estudoNovo Senac em Campo Mourão

54 Lavando a alma... de lama

57 Música no Ar Senac e Sesc Piauí ganhamnova sede administrativa

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“Há muito trabalho a ser fei-

to”. Assim se manifestaram amaioria dos presidentes de

sindicatos empresariais, vinculados à

Federação do Comércio do Paraná,grande parte deles reconduzidos para

a presidência das entidades para um

novo mandato.A manutenção dos presidentes à

frente das entidades sindicais pode

significar o primeiro reflexo do SEGS– programa desenvolvido pela CNC

(Confederação Nacional do Comércio

de Bens, Serviços e Turismo) juntoàs federações estaduais, e que tem

por objetivo um “Sistema de Exce-

lência em Gestão Sindical”. Com a es-pecialização em gestão, os dirigentes

sindicais poderão, agora, aplicar nas

entidades o conhecimento adquiridodurante o curso, realizado em duas

etapas, em dois anos seguidos, e en-

cerrado no ano passado.“Considero o SEGS um ponto de

partida para a excelência na coorde-

nação das entidades sindicais vincula-das à Federação do Comércio do Para-

ná e essa manutenção, através da re-

condução ou reeleição dos antigospresidentes, é a maior comprovação

da sua eficácia”, ressalta o presidente

do Sistema Fecomércio Sesc Senac,Darci Piana, grande incentivador da re-

alização do curso.

Entre os sindicatos que realizarameleição, foi conduzida à presidência da

entidade Liliana Ribas Tavernaro, no

Secovi/PR; Nelson P. de Moraes Jr., no

Sindetur; Paulo Pennacchi, no sindi-

cato de Gêneros Alimentícios; Hum-berto Marineu Basso Junior, recondu-

zido à presidência do sindicato de Cal-

çados; Valter da Silva Barros, recon-duzido no sindicato de Cornélio Pro-

cópio; no Sindimercados, reeleito Pe-

dro Joanir Zonta; Zildo Costa, reelei-to no Sinditiba; José Alberto Pereira,

eleito no Sindióptica; Ivan Brasiliano

da Costa, eleito no Sindicato do Co-mércio de Paranavaí; Neuri Nilo Gar-

bin, eleito em Pato Branco; Antenor

Alberti Guimarães, eleito em PontaGrossa; Edenir Zandoná Jr; eleito no

sindicato Farmacêutico.

Também foram para a presidên-cia de suas respectivas entidades,

Said Khaled Omar, de Paranaguá;

Paulo Beal, eleito no Sindilojas deCascavel; Sandro Sabadin, eleito no

Sincopeças de Cascavel; Paulo César

Naiuak foi reeleito para a presidênciado Sindicato dos Representantes

Comerciais; Maria Deli Medeiros de

Medeiros foi reconduzida à presidên-cia do Sindicato dos Salões de Bele-

za e João Odorico de Souza, foi re-

conduzido à presidência do Sindica-to de Marechal Cândido Rondon.

“Cumprimentamos os novos com-

panheiros que nos ajudarão a condu-zir a Federação do Comércio do Para-

ná e os companheiros que permane-

cem em suas entidades, com o tra-balho reconhecido pelos associados”,

diz Darci Piana.

Eleições nossindicatos patronais

“CONSIDERO OSEGS UM PONTO DEPARTIDA PARA AEXCELÊNCIA NACOORDENAÇÃODAS ENTIDADES

SINDICAISVINCULADAS ÀFEDERAÇÃO DOCOMÉRCIO DO

PARANÁ, E ESSAMANUTENÇÃO,ATRAVÉS DA

RECONDUÇÃOOU REELEIÇÃODOS ANTIGOS

PRESIDENTES, ÉA MAIOR COMPRO-

VAÇÃO DA SUAEFICÁCIA”– Darci Piana –

Presidente do SistemaFecomércio Sesc Senac

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janeiro | fevereiro 20106 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR6 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Balanço positivoem ano de criseO Sistema Fecomércio Sesc

Senac do Paraná conse-

guiu percorrer os dozemeses do ano de 2009 de forma tran-

quila, sem tantos sobressaltos, mes-

mo com as crises de crédito e finan-ceira que perturbaram o mundo du-

rante todo o ano passado. “Mantive-

mos nossos investimentos, procura-mos estimular os empreendedores do

comércio de bens, serviços e turismo

a manter os seus e conseguimos, comesforço, que nossos setores não ado-

tassem medidas drásticas com relação

ao emprego. Isso foi muito importan-te para o Sistema, porque temos no

empreendedor do comércio de bens,

serviços e turismo e no trabalhadordesses setores, nossos clientes po-

tenciais”. A análise é do presidente

do Sistema Fecomércio Sesc SenacPR, Darci Piana.

“Nossos clientes são os colaborado-

res das empresas, que se utilizam doSesc, responsável pelas ações de trans-

formação social e do Senac, o braço de

formação profissional. Se o comérciotem dificuldades, elas se refletem na

ponta, retirando o trabalhador das nos-

sas salas de aula, das nossas ações soci-ais. Porém, o comércio como um todo

manteve o emprego e foi um dos prin-

cipais responsáveis pelos números posi-tivos apresentados pelo Estado”, acres-

centa o empresário.

No ano passado, segundo o Minis-tério do Trabalho, o Paraná gerou

69.084 novos empregos formais. En-

tre os setores que mais empregaram

estão o de serviços, com 27.377 no-vas vagas e o comércio de bens, com

22.755 contratações nos 12 meses de

2009. “Ações voltadas ao desenvolvi-mento sustentável se consolidaram

como fator fundamental das gestões

estratégicas empresariais”, diz VitorMonastier, diretor regional do Senac PR.

Paulo Cruz, diretor regional do Sesc PR

completa: “nossas metas foram foca-das na melhoria contínua da eficiência

de processos, para a otimização de re-

cursos e na oferta de serviços essenci-ais aos comerciários e seus familiares,

que garantissem sua sustentabilidadeno momento da crise financeira. Em

2009, usufruíram de nossos serviços

cerca de três milhões de pessoas”.O discurso tão bem alinhado en-

tre os líderes das instituições que com-

põem o Sistema Fecomércio SescSenac não é à toa. Essa integração

sempre foi um grande objetivo e foi

muito fortalecida em 2009. Isso per-mitiu mais visibilidade, ampliação de

parcerias e racionalização de recursos

dos processos envolvendo as três ca-sas. Um bom exemplo é a unidade

inaugurada no município de Colombo,

uma estrutura que está levando açõesde educação profissional e de serviço

social a muitas pessoas que não tinham

acesso fácil às instituições, tudo reu-nido num mesmo local.

Um dos melhores resultados se

refere à oferta de cursos gratuitos peloPrograma Senac de Gratuidade (PSG)

VITOR MONASTIER – DIRETORREGIONAL DO SENAC PR

“CUMPRIMOS COMMUITA QUALIDA-

DE NOSSA MISSÃODE LEVAR

CAPACITAÇÃOPROFISSIONAL ÀSOCIEDADE. MAIS

DE DOIS MILJOVENS ENTRE14 E 24 ANOS

PUDERAMCOMEÇAR SUA

JORNADAPROFISSIONAL

COM A PARTICIPA-ÇÃO EM TURMAS

DO PROGRAMA DEAPRENDIZAGEM”

6 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

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e o Programa de Comprometimento

e Gratuidade em Educação (PCG), do

Sesc. O PSG atendeu mais de novemil pessoas de baixa renda em 518

turmas realizadas. Foram aproximada-

mente R$11 milhões investidos. “Cum-primos com muita qualidade nossa mis-

são de levar capacitação profissional à

sociedade. Mais de dois mil jovensentre 14 e 24 anos puderam come-

çar sua jornada profissional com a par-

ticipação em turmas do programa deaprendizagem”, explica Vitor Monasti-

er. Já o Sesc iniciou o atendimento

ao Ensino Médio com a criação doColégio Sesc São José, em parceria

com o grupo Bom Jesus.

Outro reflexo do bom ano do Sis-tema Fecomércio foram as inaugura-

ções de unidades em Foz do Iguaçu,

Pato Branco e o Paço da Liberdade,em Curitiba, além de Colombo. O Paço

da Liberdade foi totalmente revitaliza-

do para se tornar um centro culturaldo Sesc que, inaugurado em março,

em menos de um ano já realizou gran-

des eventos como o Natal no Paço eparticipou de outros, como a 28ª Ofi-

cina de Música de Curitiba, que reuniu

mais de 1.500 estudantes de músicade todo o País. Um centro especializa-

do em hotelaria e gastronomia, o Se-

nac Cataratas, instalado no prédio ondefuncionava o tradicional Hotel-Cassino

de Foz do Iguaçu, abriu suas portas

em abril. Já o novo Sesc em Pato Bran-co começou a funcionar em novem-

bro, com instalações de última geração.

2010As expectativas são muitas para o

Sistema Fecomércio Sesc Senac. Orumo a ser perseguido continua sen-

do a sustentabilidade e as casas – Fe-

deração do Comércio, Sesc e Senac

– têm como objetivo maior continuar

contribuindo e levando benefícios a

comerciantes e comerciários, como asopções de saúde e lazer que o Sesc

proporciona e as atividades educacio-

nais que geram conhecimento, ofe-recidas pelo Senac.

“Para 2010, está previsto o cum-

primento da meta estabelecida nonosso planejamento estratégico. Que-

remos atender aos anseios da classe

patronal do comércio, ou seja, estarpresente nos 399 municípios do Es-

tado. Para tanto, algumas ações es-

tratégicas estão sendo viabilizadas demaneira que esses municípios rece-

bam ações do Sesc”, coloca Paulo

Cruz. Vitor Monastier ressalta um ou-tro objetivo comum para o novo ano,

a ampliação dos cursos gratuitos. “Ava-

liando o que conseguimos no ano pas-sado, podemos dizer que em 2010

vamos superar a meta de destinar

25% da receita oriunda do comércioao PSG, enquanto recuperamos nos-

sa receita própria”.

Os desafios não são poucos. Masum sistema que conta com mais de

2.700 colaboradores dispõe também

com muito talento e ideias. E seusgestores sabem que é essa união que

gera excelentes resultados como os

obtidos em 2009. “O equilíbrio entrecrescimento econômico e humano

garante nossa sustentabilidade. É o

desenvolvimento que satisfaz às de-mandas do presente sem comprome-

ter e sim, contribuir para as gerações

futuras na satisfação de suas própri-as necessidades. As ações intelectu-

ais levam a resultados práticos que

contribuem com a otimização de re-cursos e a expansão dos serviços ofe-

recidos ao cliente final”, conclui Vitor

Monastier.

“NOSSAS METASFORAM FOCADAS NAMELHORIA CONTÍNUA

DA EFICIÊNCIA DEPROCESSOS, PARAA OTIMIZAÇÃO DERECURSOS, E NA

OFERTA DE SERVIÇOSESSENCIAIS AOSCOMERCIÁRIOS ESEUS FAMILIARES,QUE GARANTISSEM

SUA SUSTENTABILIDA-DE NO MOMENTO DA

CRISE FINANCEIRA. EM2009, USUFRUÍRAM DE

NOSSOS SERVIÇOSCERCA DE TRÊS

MILHÕES DE PESSOAS”

PAULO CRUZ – DIRETOR REGIONALDO SESC PR

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 7

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janeiro | fevereiro 20108 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Olhe bem para esta foto.Pode ser que seja a últi-

ma vez que você a veja.

Este é o chamado “cadeião” de Lon-drina, um local que foi palco de mui-

tas atribulações. Estas paredes tes-

temunharam muitas histórias, a maio-ria delas incluía dor, desespero, aflição.

Por essas janelas, hoje apenas bura-

cos, muitas pessoas viram a vida pas-

sar pelo lado de fora, enquanto esta-vam encarceradas, deixando a vida

passar pelo lado de dentro.

O primeiro passo para a transfor-mação deste prédio histórico e que

faz parte da vida dos londrinense, ape-

sar de lembrar dos infortúnios de quempassou por ele, foi dado no início de

fevereiro, quando o presidente do

Sistema Fecomércio Sesc Senac Pa-

raná, Darci Piana, assinou um proto-colo de intenções com o prefeito

Homero Barbosa Neto, que vai possi-

bilitar a completa revitalização do lo-cal. Depois de ter testemunhado a

desgraça de muitos, vai abrigar sorri-

sos, brincadeiras, revoluções culturais,música e dança. O cadeião vai ser um

centro irradiador de cultura para Lon-

drina e região, através das ações do

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Sesc e de formação profissional peloSenac Paraná.

As celas vão dar lugar a auditório,

biblioteca, salas para oficinas e cursos,galeria e atelier de artes, salas para

ensaios e prática de atividades musi-

cais, teatrais e de dança. O SistemaFecomércio Sesc Senac vai se respon-

sabilizar não apenas pela verdadeira

revitalização do local, mas também pe-

los equipamentos necessários para co-locar em funcionamento a unidade,

num investimento de cerca de R$1,8

milhão.O presidente Piana considerou ser

a restauração do cadeião um verda-

deiro desafio, tal qual o realizado emCuritiba quando da revitalização do

hoje Paço da Liberdade. “O prefeito

Homero Barbosa Neto enviou a pro-

posta (de revitalização do cadeião) enós prontamente aceitamos o desa-

fio”. Para Piana, a agilidade da admi-

nistração municipal londrinense embuscar soluções que beneficiem a so-

ciedade local é digna de elogios.

O prefeito Homero Barbosa Neto,por sua vez, agradeceu ao Sistema

Fecomércio Sesc Senac Paraná pela

atenção dada a Londrina. Lembrou

Rub

em V

ital

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janeiro | fevereiro 201010 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR10 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

que “muitos quiseram derrubar este

prédio, mas graças ao esforço de pes-

soas que se preocupam com a histó-ria da cidade, ele foi mantido”.

Por se tratar de um prédio históri-

co, as características principais do edi-fício serão mantidas. O processo de

cessão do imóvel foi encaminhado à

Câmara Municipal, mas Barbosa Neto

demonstrou confiança em sua rápidaaprovação. “Esta é só a primeira par-

te de um amplo projeto de revitaliza-

ção da rua Sergipe e do centro deLondrina”, concluiu. A expectativa,

caso haja rápida aprovação por parte

da CML, é que as obras sejam conclu-

ídas em até um ano.Na mesma solenidade, foi assina-

do documento de doação de terre-

no, pela Prefeitura de Londrina, aoSistema Fecomércio Sesc Senac Pa-

NA FOTO, HISTÓRICA, DIANTE DO “CADEIÃO”: CRISTÓVAM DIAS JUNIOR, CONSULTOR DO SEBRAE/LONDRINA; MARCELO CASSA, PRESIDENTEDA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LONDRINA (ACIL); LEONARDO RAMOS, SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA / LONDRINA;NICOLAU BUGACOV JUNIOR, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ÓPTICO, FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICONO ESTADO DO PARANÁ (SINDIOPTICA); HOMERO BARBOSA NETO, PREFEITO DE LONDRINA; DARCI PIANA, PRESIDENTE DO SISTEMAFECOMÉRCIO SESC SENAC PR; SÉRGIO LUÍS BARROSO, CHEFE DA 10ª SUBDIVISÃO POLICIAL DE LONDRINA; ALZIR BOCCHI, VICE-PRESIDENTEDO SINDICATO DOS HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE LONDRINA E REGIÃO;

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ital

MÁRCIO AMÉRICO STRINI, DIRETOR DA FECOMÉRCIO E CONSELHEIRO DO SENAC PR; MARCELO CARANI, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOSCOMERCIANTES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE LONDRINA (ACOMAC); ADRIANO MONTANARI, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DOSCOMERCIANTES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DO PARANÁ (FECOMAC); CARLOS ANTÔNIO AMARAL MONTEIRO, PRESIDENTE DO SINDICATODOS CORRETORES DE CAFÉ DO PARANÁ; JEFFERSON PROENÇA TESTA, PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSFARMACÊUTICOS DE LONDRINA (SINFARLON) E CILAS FONSECA VIANNA, GERENTE EXECUTIVO DO SESC LONDRINA.

raná, para a construção de nova uni-

dade reunindo as duas casas (Sesc e

Senac). Será em amplo terreno, lo-calizado próximo aos 5 Conjuntos.

Participaram do evento, entre ou-

tras autoridades, o secretário munici-pal de Cultura, Leonardo Ramos; o

delegado-chefe da 10ª subdivisão da

Polícia Civil do Paraná, Sérgio Barro-

so; a presidente do Sindicato do Co-mércio Varejista de Londrina e Região

(Sincoval), Nájila Nabhan; o represen-

tante regional do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas

(Sebrae), Cristóvão Dias Júnior; o pre-sidente da Associação Comercial e In-

dustrial de Londrina (Acil), Marcelo Cas-

sa, além de representantes de diver-sos sindicatos e setores econômicos

e sociais da cidade.

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janeiro | fevereiro 201012 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR12 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Ah, o verão! Tempo de ir aolitoral, abrir os guarda-sóis,descansar e recuperar

energias para o restante do ano. Épo-ca de passear, praticar atividades físi-cas, confraternizar, divertir-se! Paraagitar a programação da temporada,o Sistema Fecomércio Sesc Senac Pa-

raná desenvolve ações específicas paraos veranistas, primando sempre pelaqualidade de vida, seja através do es-porte, da recreação, da cultura ou dagastronomia. Ao todo, a entidademovimenta no litoral, cerca de 30 milpessoas, uma marca que certamentecontribui significativamente para o

aquecimento não apenas da tempe-ratura, mas também do comércio.

O presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac, Darci Piana, conside-ra as ações muito positivas não só parao entretenimento do público presen-te, mas para a economia local. “Odesenvolvimento desses projetos no

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ro chefe em estimativa de público. OsJogos de Verão recebem turistas eparticipantes de várias cidades parana-enses. O Basquetebol Máster reúnejogadores de renome de diversas dé-cadas e, para os apreciadores da boamúsica brasileira, o projeto Faces e Rit-mos desenvolvido junto à SecretariaEstadual de Turismo e prefeitura. Mas,o Sistema não se atém somente àqueima calórica através de seus proje-tos de esportes. Para repor as energi-as, o Senac desenvolve festivais gas-tronômicos temáticos.

Com o volume de participantes evisitantes dessas ações, o movimen-to fica intenso na área de serviços,na rede hoteleira, em restaurantes,bares, supermercados e demais esta-belecimentos comerciais das redonde-zas. É o que confirma o presidentedo Sindicato dos Hotéis, Restauran-tes e Similares do Paraná, Marco Fa-tuche. “A programação de verão de-senvolvida pelo Sesc e Senac, hámuitos anos, é de suma importânciapara comércio local. Queremos, inclu-sive, que ela se estenda durante oano, para dar continuidade a essamovimentação”, diz.

Para a próxima temporada, os ve-ranistas contarão com novas instala-ções da unidade do Sesc em Caiobá,que vai incluir também o Senac. Atu-almente a unidade está em obras paraa ampliação de suas dependências. Ocomplexo contará com hotel, auditó-rio, restaurantes, quadra de esportes,

sala de internet, de jogos, dois res-taurantes, sala de projeção de filmes,auditório, área para shows, salão debeleza e salas de aula. O novo com-plexo vai contribuir para movimentaro Litoral também fora de temporada,pela quantidade de atrativos que ofe-recerá. “Após as obras, estima-se quedobre a capacidade de hospedagemno local”, acredita Fatuche.

Na alta temporada constata-se quea rede hoteleira fica lotada. O Triathlon,normalmente realizado quase ao fimdas férias (este ano é em março), con-tribui para esse fator e é esperado commuita ansiedade pelos empresários dosegmento, conforme relata Fatuche.“A praia de Caiobá enche na semanado evento”, salienta.

Para o presidente Sindicato do Co-mércio e do Comércio Varejista de Gê-neros Alimentícios de Paranaguá, Ar-mando Hamud Hamud, a programaçãode verão do Sesc também beneficia osproprietários de restaurantes. “A Uni-dade de Serviço do Sesc em Parana-guá também é muito atuante. O sindi-cato é parceiro do Sistema em cursose eventos realizados na região. Já noLitoral, percebo que todos os anos par-ticipam desses projetos não só mora-dores das praias e de Curitiba, mas detoda região Sul. No Triathlon, por exem-plo, vejo muitos argentinos”, comenta.

Confira nas próximas páginas, commais detalhes, as ações de verão de-senvolvidas pelo Sistema FecomércioSesc Senac.

litoral permite que empresários docomércio de bens, serviços e turismotenham um bom resultado. Todosganhamos: nós do Sistema, o comér-cio e os veranistas”, pondera.

Ao todo são cinco projetos volta-dos exclusivamente para quem vai àspraias do Estado. O Triathlon é o car-

Estimativa de público nas ações de verão doSistema Fecomércio Sesc Senac do litoral paranaense:

Triathlon --------------------------------------------------- 20.000 pessoasJogos de Verão --------------------------------------------- 5.000 pessoasBasquetebol Máster --------------------------------------- 1.000 pessoasFaces e Ritmos -------------------------------------------- 12.000 pessoasGastronomia ------------------------------------------------- 1.300 pessoas

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janeiro | fevereiro 201014 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR14 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 15www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 15www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

É neste Litoral que cente-

nas de atletas suam, lite-ralmente, disputando um

lugar no podium do Sesc Triathlon Cir-

cuito Nacional – Etapa Caiobá, nesteano, em sua 22ª edição. A competi-

ção exige esforço físico, concentra-

ção, superação para provas que en-volvem natação, ciclismo e corrida. O

preparo começa bem antes da reali-

zação da prova, dia sete de março.Desde o início de fevereiro é possível

ver atletas percorrendo quilômetros,

a pé ou de bicicleta, na BR-277 ouSerra do Mar.

Neste ano são 700 competidores,

trinta a mais do que o ano passado.O evento, porém, mobiliza outras cen-

tenas de pessoas do Sesc, Senac eFecomércio. Os preparativos também

começam com muita antecedência

para que tudo esteja pronto no diada competição.

A importância do Sesc Triathlon

pode ser medida pelo interesse naci-onal da competição. Recorde em ins-

crições, foi recorde também o tem-

po em que elas se iniciaram e termi-naram. Abertas às 8h do dia 16 de

dezembro, foram encerradas uma

hora e quarenta e cinco minutosdepois (às 9h45). Todas as 700 va-

gas foram preenchidas e pelo menos

300 atletas passaram a integrar umalista de espera para o caso de algu-

ma desistência.

Os 700 participantes estão distri-buídos em 37 categorias, entre elas a

Elite Feminina e Masculina, que cum-

prirão 1,5km de natação, 40km de

ciclismo e 10km de corrida. Os atletasamadores participarão das categorias

Speed, Mountain Bike e Comerciária/

Dependente, ambas divididas porsexo e faixa etária, que percorrerão a

metade da marca estabelecida para a

Elite. As largadas iniciam a partir das7h45, de sete de março, na Praia Man-

sa de Caiobá, onde os atletas cumpri-

rão a modalidade natação. Posterior-mente, seguirão para a área de tran-

sição, localizada na Praça de Caiobá e

seguirão pedalando pela estrada docontorno. Passarão pela avenida Ale-

xandra, em Matinhos, em percurso de

ida e volta. Voltarão à área de transi-ção e correrão pela Avenida Atlânti-

ca, na beira-mar.Foram confirmadas as participa-

ções dos triatletas que conquistaram

as primeiras colocações da categoriaElite Masculina e Feminina do Sesc

Triathlon Circuito Nacional – Etapa

Porto Alegre: Diogo Sclebin, Frack Sil-vestrin de Souza, Reinaldo Colucci,

Carolina de Lima Furriela Pereira, Fer-

nanda Montanhini Baú e Sandra Sol-dan. Fábio Carvalho e Vanessa Giani-

ni, os primeiros classificados da Elite

do Sesc Triathlon Circuito Nacional –Etapa Caiobá, do ano passado, tam-

bém participarão.

Ambientalmenteresponsável

Conhecido tradicionalmente pelaqualidade técnica do evento e pelo

bom atendimento que oferece aos

participantes, o Sesc Triathlon man-

tém sua responsabilidade social. Pre-ocupada com o meio ambiente, a

coordenação do projeto estabelece

alguns procedimentos que minimizamas ações do homem na natureza, con-

forme explica o Diretor da Divisão de

Esportes e Lazer, Marcus Vinícius deMello. “Após a realização da prova,

sempre é feita a coleta de lixo acu-

mulado ao redor ou no próprio traje-to e áreas de transição, como cascas

de frutas, embalagens de barras de

cereais, ou copos de água mineral.Todo o detrito, inorgânico ou orgâni-

co, é separado em reciclável e não

reciclável”, explica.Outra medida adotada foi a não

impressão do regulamento da prova,que pode ser conferido integralmen-

te no site www.sescpr.com.br. Desta

maneira, evita-se o desperdício depapel e somente será impresso o vo-

lume necessário.

SimpósioNo dia seis de março, às 18h, acon-

tece o simpósio técnico para esclare-cer dúvidas e orientar todos os partici-

pantes quanto aspectos técnicos, per-

curso e demais dicas para a prova. Esseencontro entre equipe técnica acon-

tece no Ginásio de Esportes do Sesc

Caiobá. Ao final, haverá a entrega dekits, composto por numerais, toucas,

camisetas e chips. Para a retirada des-

se material, os atletas deverão apre-sentar identidade original e compro-

vante de pagamento.

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janeiro | fevereiro 201016 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR16 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

PREMIAÇÃO EMDISPUTAEliteMasculina e Feminina

1º colocado – R$5.000,00

2º colocado – R$4.000,00

3º colocado – R$3.000,00

4º colocado – R$2.000,00

5º colocado – R$1.000,00

AmadoraMasculina e Feminina

1º colocado de cadacategoria – R$500,00

1º melhor tempo Geral – despesaspagas com transporte,alimentação e hospedagem paraa próxima etapa do SescTriathlon Circuito Nacional

Comerciária/DependenteMasculina e Feminina

1º colocado – R$1.000,00

5 primeiros colocados – troféus

1º colocado Geral – despesas pagascom transporte, alimentação ehospedagem para a próximaetapa do Sesc Triathlon CircuitoNacional

*Pessoas Portadoras de DeficiênciasMasculina e Feminina

1º melhor tempo Geral – R$500,00

5 primeiros colocados, melhor tempoGeral – troféus

*Estas estão inscritas na Categoria Amadora, por faixa etária,porém recebem premiação à parte.

PremiaçãoAo término da prova, após a

chegada dos atletas, acontece apremiação, também no Ginásio de

Esportes do Sesc Caiobá. Todos os

inscritos receberão medalhas departicipação.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 17www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 17www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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janeiro | fevereiro 201018 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR18 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Desafiar os próprios limites

de velocidade, coragem,

esforço físico e mental:foi dessa maneira que os participan-

tes encararam os Jogos de Verão

2010, uma realização do Sistema Fe-comércio Sesc Senac em parceria com

a RPCTV. A competitividade era per-

ceptível no rosto de cada um, no en-tanto, falavam mais alto o espírito de

equipe e o amor pelas atividades físi-

ca e social.O grito de paz das equipes partici-

pantes deixou muitos sem voz, mas

com muita garra para a conclusão dasquatro etapas que compunham a com-

petição. Na final, uma disputa acirrada

entre duas das oito cidades inscritas:Cascavel, da equipe Serpente e Pon-

ta Grossa, da Trem Fantasma, tiveram

a oportunidade de participar da últimaetapa em Caiobá, em um fim de se-

mana de muito suor pelo prêmio. Com

288 pontos de diferença os pontagros-

senses voltaram para casa com a con-quista do primeiro lugar.

Ao todo foram 122 participantes,

que formaram oito equipes, uma emcada cidade. As três primeiras eta-

pas aconteceram simultaneamente

em Cascavel, Curitiba, Foz do Igua-çu, Guarapuava, Londrina, Maringá,

Paranavaí e Ponta Grossa. No dia 16

de janeiro, ocorreu a primeira etapa,com as tarefas aquáticas “Meu Para-

ná”, “Mergulhando no Tempo” e

“Tiro ao Alvo”. A segunda etapa, em23 de janeiro, levou no nome o slo-gan dos jogos, “Sai da sombra”. As

atividades consistiram em promoveruma tarde de benfeitorias em insti-

tuições sociais, o que reforça uma das

principais missões do Sesc, de trans-formação social. Na terceira, 30 de

janeiro, as equipes cumpriram a “Gin-

cana Maluca” e o jogo “Tabuleiro Gi-

gante”, em que os participantes atu-avam como as próprias peças.

A surpresa foi grande ao chega-

rem as duas equipes em Caiobá, noprimeiro fim de semana de fevereiro.

Uma grande estrutura montada na

areia indiciava provas que desafiariama todos os participantes. A tarefa

“Não fique parado” colocou à prova a

resistência de cada um nas esteirasergométricas. Pontuaria mais quem

fizesse a maior quilometragem no tem-

po estipulado. “O nível de dificuldadefoi alto nessa prova, demos o nosso

máximo. Aliás, fizemos muito para

merecermos estar em Caiobá. Em to-das as etapas ficamos unidos e com

espírito de equipe, foi isso que nos

trouxe às finais”, disse Rolf Campos,da equipe Trem Fantasma.

EQUIPES DE PONTA GROSSA E CASCAVEL, COLABORADORES DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC E DA RPCTV NA PREMIAÇÃO

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 19www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 19www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Os participantes seguiram

para o “Circuito Verão”, que

consistia em percorrer umparedão de escalada, passar

pela falsa baiana (espécie de

corda bamba com outra aci-ma da cabeça para usar as

mãos na travessia), ponte

mista (troncos de madeirasuspensos no ar) e finaliza-

ção com tirolesa. O

medo de altura foi dei-xado de lado e a adre-

nalina tomou conta

nessa etapa. Após ocircuito, outro grande

desafio: amarrados

mão a mão, os partici-pantes precisaram ca-

var areia para localizar

peças de uma manda-la, a ser montada na

sequência. “De zero adez, grau de dificulda-

de onze nessa prova”,

disse a participante dePonta Grossa, Rafaela Sturmer.

A última prova, cumprida em

sete de fevereiro, levou os finalis-tas ao mar e às ruas de Caiobá. O

Duathlon em revezamento defini-

ria o ganhador. Para a líder da equi-pe de Cascavel, Kenya Kubiaki Nas-

cimento, os participantes chegaram

ao limite e com excelente perfor-mance, tanto na natação quanto

na corrida. “Conseguimos comple-

tar bem a prova, pois a maioria dosmeus colegas são atletas e temos

um ótimo preparo físico”, relatou.

Terminada essa prova, foi reveladoo primeiro lugar na premiação.

Muita expectativa até ser di-

vulgada Ponta Grossa como primei-ra colocada. “Corremos em busca

e conseguimos a vitória. Vamos levar

para nossa cidade, não somente a me-

dalha, o troféu e a TV, mas a experi-ência, a união, a força de nossa equi-

pe e, principalmente, o espírito es-

portivo”, disse Rafaela. Cada partici-pante da equipe que conquistou o

primeiro lugar ganhou uma TV Full HD,

42’’. O segundo lugar, levou para suacidade uma TV Full HD de 32’’. Além

disso, as equipes indicaram uma insti-

tuição social para receber, respectiva-mente, R$2 mil e R$1 mil em produ-

tos não-perecíveis.

Jogos de Verão 2011O sucesso dos Jogos de Verão des-

se ano certamente se repetirá em2011. O presidente do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, Darci Piana, anun-

ciou durante a premiação desta edi-ção, que está firmada a parceria com

a RPCTV para o ano que vem. “Vamostrabalhar para ampliarmos os Jogos de

Verão”. O prefeito Eduardo Dalmora,

na mesma ocasião se comprometeu,junto à Prefeitura de Matinhos, em

apoiar o projeto. “Os participantes e

toda a equipe de colaboradores po-derão usufruir, na próxima temporada,

das melhorias nas praias que estamos

realizando neste ano”, completou.O Diretor da Divisão de Esportes e

Lazer, Marcus Vinícius de Mello, avalia o

evento de forma positiva. “Agradeçoa todos pelo empenho e dedicação.

As equipes, tanto de trabalho quanto

dos participantes dos jogos, mostra-ram sua garra, determinação e com-

panheirismo”, considera. Segundo ele,

ao visitar as cidades das equipes inscri-tas, recebeu muitos elogios à organi-

zação e logística dessa ação de verão.

“A intenção é melhorarmos os jogosainda mais para 2011”, estima.

MUITO EQUILÍBRIO E CORAGEMNA FALSA BAIANA

EQUIPES FINALISTAS NA LARGADA DODUATHLON, NA PRAIA MANSA DE CAIOBÁ

GARRA ÀS ALTURAS NA PONTE MISTA

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janeiro | fevereiro 201020 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR20 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Duzentos jogadores, mui-

tos deles ex-integrantes

da Seleção Brasileira deBasquetebol das décadas de 50, 60 e

70. Calor de verão. Muita disposição.

Está tudo pronto para mais um Tor-neio de Basquetebol Máster, a sua 19ª

edição. A praia de Caiobá e o ginásio

de esportes do Sesc foram sede parauma festa que aliou saudosismo, saú-

de, amizade e muita disposição. Vinte

e duas equipes foram formadas paradisputar os primeiros lugares.

“Acompanho o progresso desse

torneio há muitos anos. Essa é umaverdadeira confraternização com to-

dos os meus colegas, esses jovens

Ah, que saudade!XIX Torneio de Basquetebol Máster aliasaudosismo e esporte no Sesc Caiobá

coroas, mais novos do que eu. Esse

ambiente traz alegria, saudade, felici-

dade. É um verdadeiro carinho paracom o esporte e meus amigos joga-

dores”, analisa o “lendário” jogador de

basquete, Mayr Facci. Às vésperas decompletar 83 anos, ele é um dos mais

fiéis participantes desse grande even-

to esportivo, oriundo da parceria doSistema Fecomércio Sesc Senac e

Associação Paranaense de Basquete-

bol Máster.O veterano jogador, ainda com

muita disposição, já integrou à Sele-

ção Brasileira de Basquetebol, partici-pou dos Jogos Olímpicos, por dois

quadriênios atuou nos jogos Pan-

Americanos, Sul-Americanos, Jogos

Mundiais e torneios internacionais.

Mas não foi só essa celebridadedo esporte que prestigiou a 19ª edi-

ção do torneio. Marquinhos, Carioqui-

nha, Luizinho e pelo menos outros 10jogadores profissionais de outras dé-

cadas também fizeram suas cestas.

“Pouca gente sabe que o BasqueteMáster é a modalidade esportiva mais

bem organizada do Brasil, pois tive-

mos a sorte de termos atletas quehá décadas foram se reunindo. A par-

tir daí, esses ex-profissionais e outros

tantos bons jogadores formaram umaassociação nacional. Desse torneio na-

cional é que se formam a maioria das

Page 21: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Resultado – XIX torneio deBasquetebol MásterCategoria 25/341º colocado – Recra/Ribeirão Preto2º colocado – Galícia Basketball

Categoria 35/491º colocado – Country Club de Maringá2º colocado – ABBLU/Segalas

Categoria 50/591º colocado – Sabesp/Guarani/PG2º colocado – Duque/Amigos do Primo

Categoria 60/641º colocado – UVB/São Paulo2º colocado – Galícia Basketball

Categoria 65 +1º colocado – Amil2º colocado - Fecomércio

equipes dos estaduais”, conta o dire-

tor de Comunicação da Associação

Paranaense de Basquetebol Máster(APBM), Carlos Roberto Marassi.

A parceria entre essas entidades

existe desde o início do torneio. “Esseevento se dá graças à junção dessas

entidades. O Sesc não nos cede ape-

nas o ginásio, mas a organização e adivulgação, o que torna esse um dos

eventos melhores do gênero no Bra-

sil. Para o ano que vem, a expectati-va é ainda melhor, com a entrega das

novas dependências da Unidade do

Sesc Caiobá, o que deixará participan-tes e visitantes mais satisfeitos ainda”,

relata Marassi.

Ao receber homenagem da APBM,o diretor regional do Sesc Paraná,

Paulo Cruz, ressaltou a “satisfação mui-

to grande em receber esses atletas”.

“A associação cumpre seu papel como esporte em desenvolvê-lo através

de eventos como esse, que possibi-

litam transformação nas pessoas, de-senvolvem o espírito competitivo sau-

dável e a longevidade no esporte.

Daremos continuidade a esse incen-tivo”, destacou Cruz, que também

participou dos jogos. Quanto à ho-

menagem recebida, o diretor regio-nal considerou-a como um reconhe-

cimento ao Sesc por cumprir com sua

missão. Também foram homenagea-dos, na mesma ocasião, o diretor

comercial da Amil Paraná, Marcos

Tedesco e o superintendente da AmilParaná, André Luiz Madureira.

BASQUETEBOL MÁSTER – O PRESIDENTE DO SISTEMAFECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, RECEBEHOMENAGEM DAS MÃOS DO VICE-PRESIDENTE DA APBM,WILLIANS RAMONZINI

No domingo pela manhã aconte-

ceram as finais do torneio, premiação

e homenagem ao presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac Paraná,

Darci Piana, que trocou troféus com

o vice-presidente da APBM, WilliansRamonzini. Piana destacou que mais

uma vez esse torneio é um sucesso.

“Estava em viagem ao Piauí e pudeacompanhar os jogos de lá. Quero

agradecer à TV Educativa por trans-

mitir o torneio, possibilitando que fi-que conhecido no Brasil inteiro”, dis-

se. Piana garantiu a continuidade desse

trabalho para o XX torneio, no anoque vem. “Estaremos com todas as

instalações do Sesc prontas no litoral

o que contribuirá para novamente serum grande sucesso”, finaliza.

Page 22: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201022 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR22 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Em 24 de outubro de 1986, oSenac PR criou em Paranaguá

o Minicentro de Educação Profis-

sional, denominação que as escolas dainstituição recebiam à época. Des-

de então, as cidades de Antoni-

na, Guaraqueçaba, Guaratuba,Matinhos, Morretes e Pontal do

Paraná passaram a ser atendi-

das pelo hoje Centro de EducaçãoProfissional do município.

O objetivo sempre foi o de levar a educação

profissional a todas as regiões do Paraná. Recen-temente o Senac realizou um grande festival gas-

tronômico que teve também um outro objetivo, o

de incentivar a cadeia produtiva de peixes, frutos domar e outros produtos litorâneos, além de incentivar

o comércio local.

As ações incluíram palestras, oficinas e workshopsque aconteceram em Curitiba, Antonina, Paranaguá e

Matinhos de forma totalmente gratuita, como parte do

Festival Gastronômico do Litoral Paranaense. Durante todoo mês do festival, foram atendidas nesses municípios apro-

ximadamente 1.300 pessoas entre alunos, instrutores e

público em geral.Além disso, será inaugurada em Matinhos, no espaço da

Colônia de Férias do Sesc, uma nova escola, com serviços

voltados à capacitação da comunidade litorânea, melhorandoassim a qualidade dos serviços prestados aos turistas. Cursos

de capacitação para porteiros e vigias, garçons e atendentes

de lanchonete, estarão entre as opções oferecidas.“Esta oferta tem como finalidade contribuir com a quali-

dade dos serviços àqueles que frequentam o Litoral duran-

te o ano todo e não somente nos meses de verão, alémde fortalecer a geração de renda e qualificação profissional

da população praiana”, diz o diretor regional do Senac PR,

Vitor Monastier.

Senacno litoralAções estimulamo comérciodos municípioslitorâneos oano todo

Page 23: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Page 24: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201024 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Fim de tarde, pôr-do-sol e a

brisa do mar. Cenário idealpara acompanhar uma boa

música e conhecer o que o Paraná tem

de melhor em sua cultura e nas dezregiões turísticas do Estado. Tudo isso

reunido em um só espaço: a Central

de Informações Turísticas Faces e Rit-mos, que foi inaugurada em Matinhos,

no início do ano.

Aberta ao público na alta tempo-rada, há cinco anos, a central é resul-

tado da parceria do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac Paraná, Sebrae/PR,Secretaria de Turismo (Setu) e Pre-

feitura de Matinhos e, só em 2009,

foram realizados mais de 12 mil aten-dimentos a turistas e a central regis-

trou ainda o perfil de quem buscava

informações. Esses mesmos visitantespuderam conferir atrações culturais

programadas pelo Sesc, que foram re-

alizadas às sextas-feiras e aos sábados,levando ao público as particularidades

da música e da arte paranaense.

De acordo com o Coordenador doPrograma de Turismo do Sebrae/PR,

Aldo Cesar Carvalho, o maior percentu-

al de visitantes nas praias do Estado é

formado por paranaenses, principal-

mente, vindos de Curitiba e da RegiãoMetropolitana. Porém, a pesquisa tam-

bém detectou visitantes de São Pau-

lo, Santa Catarina, Rio Grande do Sule, também, da Argentina e Paraguai.

Turismo no EstadoO setor de turismo é uma das prin-

cipais atividades da economia mundial

e um importante gerador de renda eempregos. De acordo com dados di-

vulgados pela Secretaria de Estado do

Turismo (Setu), somente em 2009, oParaná recebeu em torno de 12 mi-

lhões de visitantes, vindos ou não do

próprio Estado e, também, do exteri-or. “Em turismo de lazer, a cidade de

Foz do Iguaçu é o segundo destino

mais procurado no País, seguindo ape-nas o Rio de Janeiro”, enfatiza o Se-

cretário de Estado Celso Caron.

No espaço Faces e Ritmos, o tu-rista tem a oportunidade de conhe-

cer as demais regiões do Paraná (vermapa) e o Litoral é a prioritária, cominformações sobre atrativos, opções

de lazer e de hospedagem. “Apesar

da extensão territorial do nosso Lito-

ral ser pequena, ela é fantástica. Com-

posta por sete municípios, baias, ilhas,Serra do Mar, uma estrada histórica e

a Mata Atlântica. Temos tudo para que

o nosso Litoral funcione durante todoo ano e a nossa programação é para

que consigamos diminuir a sazonalida-

de”, enfatizou o secretário.Na avaliação do governador do

Estado Roberto Requião, o Paraná é

rico em belezas naturais na região li-torânea e os trabalhos realizados pelo

governo são com o intuito de levar

melhoria da qualidade de vida e o bem-estar aos visitantes e moradores. “ A

cada ano temos temporadas melho-

res, mas nosso trabalho é que o anotodo seja bom, exemplo disso são as

obras de saneamento básico, cons-

trução de hospitais e de universida-de”, lembrou Requião.

Para o presidente do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac, Darci Piana, oEstado tem liderado o turismo no País

e considera fundamentais as informa-

ções que são fornecidas aos visitan-tes do Faces e Ritmos, servindo como

incentivo para que ele permaneça mais

tempo no Litoral paranaense.

CENTRAL DE INFORMAÇÕES TURÍSTICAS DEVE RECEBER MAIS DE 12 MIL PESSOAS

janeiro | fevereiro 201024 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Page 25: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Page 26: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201026 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Uma boa notícia para

quem, costumeiramen-te, aproveita para passar

as férias no litoral paranaense e um

convite para quem ainda não conhe-ce as praias do Estado. Está previsto

para ser reinaugurado em outubro

deste ano o Complexo Hoteleiro deLazer e Turismo do Sesc PR. As obras

devem estar concluídas em agosto. O

complexo oferece hospedagem, lazere serviço para o bem-estar e integra-

ção do empresário do comércio de

bens, serviços e turismo, do comerci-ário e sua família, não apenas no ve-

rão, mas em qualquer estação do ano.

Toda a estrutura está sendo re-formada, revitalizada e expandida com

novos ambientes. A comunidade do

comércio poderá desfrutar do antigohotel, totalmente revitalizado com 39

apartamentos e também de salas de

cursos do Sesc e do Senac, possibili-tando atender à necessidade da co-

munidade de Matinhos em qualidade

de vida e capacitação profissional.O novo hotel está sendo constru-

ído dentro dos mais exigentes padrões

de modernidade e conforto dos com-plexos hoteleiro de lazer. O novo pré-

dio, em frente à praia de Caiobá, está

estruturado num espaço de 15.000m2,com 99 apartamentos equipados para

o pleno conformo dos hóspedes, dois

restaurantes, sendo que um a la car-te e também escola pedagógica do

Senac, parque aquático com quatro

piscinas e salas de convenções. Vaioferecer aos hóspedes a possibilida-

de de excursões e ações de entrete-

nimento. Além disso, haverá salas comacesso à Internet, de projeção de fil-

mes, salão de beleza, área para showse auditório para a realização de even-tos e estacionamento. Quando esti-

ver pronto, o novo complexo terá

capacidade para hospedagem deaproximadamente 500 pessoas/dia.

Já está à disposição da comunida-

de um ginásio de esportes, com umaquadra de futebol em grama sintéti-

ca, guarita e amplo estacionamento.

A estrutura oferta, também, quadrapoliesportiva, sala de enfermaria e de

Quase prontoComplexo Hoteleiro de Lazer e Turismo do Sescem Caiobá terá obras concluídas em agosto

Page 27: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

árbitros, vestiários, bilheteria, sala deapoio e de reunião, depósitos, espa-

ços para eventos e bar, cancha auto-

matizada e churrasqueira.

Lazer e formaçãoprofissional

Outra boa notícia é que as salas da

antiga colônia de férias foram reestru-

turadas para abrigar unidades de servi-ço do Sesc e do Senac, tudo isso para

atender à comunidade comerciária deMatinhos e região, ofertando cursos

de capacitação nas mais diversas áreas

da atividade comercial e ainda, biblio-tecas, salas para oficina em artes nas

suas mais variadas expressões, salas

para cursos de educação, prevençãode saúde, palestras, cursos de comple-

mentação de renda familiar e outros.

Somado ao Complexo de Turismoe Lazer, em Caiobá, o Sesc, em todas

as regiões do Brasil, oferece 42 op-ções de hospedagem e lazer nas prin-

cipais cidades turísticas de 19 esta-

dos e no Distrito Federal, desfrutan-do de descanso e lazer.

Para obter mais informações sobre viagens, excursões e passeios, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (41) 3304 2204 ou pelo site www.sescpr.com.br.

Page 28: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201028 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Cuidando do“coração” de CuritibaDesde que foi inaugurada, há quase um ano, a unidade Paço daLiberdade Sesc Paraná vem motivando e produzindo mudançassignificativas na realidade do Centro da capital paranaense

No corpo humano, o cora-ção é um dos órgãos mais

importantes, responsável

por proporcionar uma circulação desangue adequada para todo o orga-

nismo. Assim é a região central de uma

cidade com suas ruas, praças, aveni-das, casas, comércios... E fazer com

que ambos sejam saudáveis, é um

desafio para médicos, pacientes egestores públicos.

Foi assim que o prefeito de Curiti-

ba, Beto Richa, definiu a “unidade Paçoda Liberdade Sesc Paraná”, localizada

na Praça Generoso Marques e o seu

entorno. “O Paço da Liberdade podeser considerado um símbolo do nosso

cuidado com o coração da cidade. O

Centro é uma referência para todosos cidadãos, é uma área que guarda a

história e as memórias e também deve

ser um exemplo do seu desenvolvimen-to”, destacou o prefeito, lembrando

que o Projeto Novo Centro tem como

prioridades intensificar a revitalização noentorno do Paço da Liberdade, ruas

Riachuelo e São Francisco, Praça 19

de Dezembro e Passeio Público.Pensando em como tornar esta

área mais atrativa e saudável, em de-

zembro do ano passado, a Câmarade Vereadores de Curitiba aprovou

por unanimidade o projeto Marco

Zero de Redução do Imposto Predial

e Territorial Urbano (IPTU), propos-to pelo prefeito. Pela lei, serão con-

cedidos incentivos para a recupera-

ção de edificações no entorno daunidade do Sesc. “A restauração do

antigo Paço Municipal, em parceria

com o Sistema Fecomércio Sesc Se-nac, simboliza toda a atenção que

dedicamos ao centro da cidade e a

mesma preocupação que nos levoua resgatar este prédio também le-

vou à elaboração da proposta da novalei”, explica Beto Richa.

Para motivar que os proprietários

revitalizem as fachadas e prédios, a leiprevê descontos de 50% a 100% no

pagamento do IPTU, conforme a situ-

ação dos imóveis reformados. Alémdisso, isenta do Imposto Sobre Servi-

ços (ISS) os profissionais autônomos

e as denominadas sociedades de pro-fissionais que se instalarem na área

LEI DE INCENTIVOS VAI BENEFICIAR PROPRIETÁRIOS DE IMÓVEIS DO CENTRO DE CURITIBAM

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Page 29: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 29www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 29www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

definida, e não haverá

cobrança do Imposto

sobre Transmissão deBens Imóveis (ITBI) e

das Taxas de Licença

para Execução de Obrase de Vistorias de Con-

clusão de Obras.

Segundo o prefeito,toda a cidade será re-

compensada com a re-

vitalização desta região,pois o desenvolvimento

do comércio trará be-

nefícios para a economiada cidade como um

todo. Ele lembra que o

Plano Regional da Matrizidentificou problemas de

degradação de algumas

áreas na região centrale uma perda histórica de

população residente. “O aumento nasegurança melhora a qualidade de vida

de todo cidadão que passeia, estuda

ou trabalha no centro. E as obras deinfraestrutura melhoram as condições

de toda Curitiba, levando benefícios in-

diretos para a cidade inteira”, defendeo gestor.

AlimentaçãoSaudável

Da mesma forma que uma pes-

soa com problemas cardíacos deveprocurar ter uma alimentação saudá-

vel, a unidade do Paço da Liberdade

Sesc Paraná tem oferecido um varia-do cardápio aos seus frequentado-

res. “Esta praça era um espaço em

processo de degradação mas, com omovimento que o centro cultural está

gerando, estamos modificando esse

cenário e o mais interessante desseprocesso é que todas essas melhori-

Cardápio SaudávelAções na área da música, literaturae artes visuais direcionam toda a

programação da unidade Paço da

Liberdade Sesc Paraná, reunindo: Cursos;

Workshops; Palestras; Debates;

Oficinas;

Exposições; Apresentações Musicais;

Mostras de Cinema

Biblioteca; Livraria;

Café do Paço;

Sala de acesso livre à Internet; Laboratório de Arte Eletrônica

Estúdio de Gravação.

Para completar o cardápio, há

também uma vertente de ações

centradas no campo da reflexão eda construção do pensamento.

“O PAÇO DALIBERDADEPODE SER

CONSIDERADOUM SÍMBOLODO NOSSO

CUIDADO COMO CORAÇÃODA CIDADE,UMA ÁREA

QUE GUARDAA HISTÓRIA EAS MEMÓRIASDE CURITIBA.”

– Beto Richa –Prefeito de Curitiba

as estão acontecendo

por meio da cultura”,

avalia a gerente exe-cutiva da unidade, Ce-

lise Niero.

Ela lembra quediariamente são pro-

movidos eventos cul-

turais, fazendo comque haja um trânsito

maior de pessoas e,

consequentemente,proporcionando vida

nova à região. “Te-

mos também bons si-nais da recuperação

do comércio da re-

gião que está sendoaquecido com o pro-

jeto de recuperação

do entorno e com oseventos que realiza-

mos na praça”, destaca Celise.O cardápio oferecido pela uni-

dade do Sesc será ainda mais saudá-

vel e farto e já estão programadospara este ano, 117 shows musicais,

cinco concertos de música contem-

porânea, além de diversos cursos naárea de arte-eletrônica e novas mídi-

as. “A pauta de 2010 inclui palestras

com a questão da arte como eixocentral e a discussão, pelo viés da cul-

tura, de dois temas que estão na

agenda de todo o País: política e fu-tebol”, concluiu a gerente.

O Senac também está presente no

processo de transformação do Centroda capital. No Paço da Liberdade seus

formandos mostram a qualidade da

formação profissional no Café do Paço.Enquanto isso, a própria entidade (o

Senac) oferece cursos de preparação

profissional para os trabalhadores nocomércio do entorno.

Números do Paçoda Liberdade em 2009

100 projetos culturais

211.292 pessoas atendidas

Page 30: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201030 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

O campo implantandoinovações tecnológicas

MAIS DE 200 MIL PESSOAS VISITARAM A EDIÇÃO DE 2010 DO SHOW RURAL, CONHECENDO INOVAÇÕES PARA O CAMPO

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 31www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 31www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Dificilmente a Região Oes-

te do Paraná seria res-ponsável por 13% das

safras brasileiras de grãos se os pro-

dutores rurais ainda cultivassem mé-todos rudimentares de produção agrí-

cola e a monocultura. A aplicação de

novas tecnologias no campo tem mos-trado aumento significativo em todo

o processo do agronegócio brasileiro.

Prova do crescimento na produ-ção agrícola no Estado foi a aplicação

de tecnologias que os produtores ru-

rais da região tomaram conhecimen-to através de visitas a campo no ShowRural Coopavel, em Cascavel, cuja pri-

meira edição aconteceu em 1989. Delá para cá, com a aplicação de tecno-

logias inovadoras e melhorias na pro-

dução, percebe-se que o rendimen-to da soja, que antes era de 1,6 to-

nelada a 1,8 tonelada por hectare,

hoje ultrapassa as 3,6 toneladas e omesmo aconteceu com a cultura do

milho, que passou das três toneladas

por hectare para quase 10 toneladas.“Desde que o Show Rural foi im-

plantado em Cascavel, o crescimento

no rendimento da colheita foi de100% a 150%, em duas décadas e o

Estado seguiu este crescimento. Esta

é verdadeiramente uma universidadea céu aberto. Uma oportunidade para

produtor e pecuarista”, destaca o

coordenador geral do Show Rural,Rogério Rizzardi.

Ele lembra que a produção agro-

pecuária da Região Oeste teve ciclos,passando pela monocultura, plantio di-

reto (onde procura-se reduzir o im-

pacto da agricultura e dos maquinári-os sobre o solo), por uma adequada

fertilização do solo, até chegar ao

cultivo ecologicamente correto. ParaRizzardi, o próximo passo é uma pro-

priedade agrícola autossustentável. “É

impossível pensar que um produtorsobreviva hoje sem se tornar um em-

presário e para isso ele precisa de co-

nhecimento e este evento é o maiorem diversificação tecnológica para

todas as áreas de produção”, salienta

Rizzardi.Não apenas a agricultura é bene-

ficiada com a aplicação de tecnologi-

as. A pecuária leiteira que aderiu à in-seminação artificial dos seus rebanhos,

fez a seleção de raças, o confinamen-

to e a ordenha mecânica, viu a pro-dução passar dos sete litros diários por

animal para mais de 25 litros ao dia. O

mesmo aconteceu com a avicultura,que serviu como uma opção viável de

diversificação na produção dos peque-

nos proprietários de terra e passoude 720 mil toneladas, no fim da déca-

da de 90, para 2,4 milhões de tonela-

das, em 2008. Com a aplicação de ino-vações tecnológicas, diminuiu-se o

tempo para abate da ave e ampliou-

se a produção, visando tanto o mer-cado interno quanto externo.

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ção

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Produção dos principais produtos agrícolas do PR

FEIJÃO ------------------------ 1989: 223.031t 2009: 794.254t

MANDIOCA ------------------- 1989: 1.622.846t 2009: 4.270.915tMILHO ------------------------- 1989: 5.296.080t 2009: 11.019.091t

SOJA -------------------------- 1989: 5.031.297t 2009: 9.413.622t

Fonte: Ipardes

Page 32: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201032 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR32 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Para minimizar os efeitos que o cli-

ma e as pragas causam sobre as lavou-

ras, o diretor presidente da Coopavel,Dilvo Grolli, afirma que a biotecnologia

tem estudado plantas resistentes às

modificações climáticas. “O que o mun-do científico está estudando é mostra-

do aqui, tanto em geração de tecnolo-

gia, quanto menos danos ao meio am-biente, melhoramento da vida no cam-

po, modificações genéticas, antioxida-

de, tudo isso, para agregar valor e qua-lidade ao produto”, salienta Grolli.

O grande desafio, avalia Rizzardi, é

a aplicação desse conhecimento ad-quirido no Show Rural em cada propri-

edade rural. “O Oeste do Paraná se

destaca mundialmente pela produtivi-dade. É necessário haver tecnologia

mas é imprescindível a aplicação desse

conhecimento”, salienta o coordenador.O agronegócio na região segue a

máxima que quando o campo vai bem,

o comércio e a indústria seguem a

mesma tendência. Reflexo disso sãoos quase 200 mil visitantes que esti-

veram no Show Rural neste ano, du-

rante cinco dias e que ocuparam atotalidade dos leitos dos meios de hos-

pedagem disponíveis, incluindo hotéis,

motéis, fazendas e pensões. “Nãoapenas Cascavel se beneficia com a

realização deste evento como tam-

bém os municípios limítrofes, principal-mente Toledo. O setor hoteleiro ten-

de a crescer vertiginosamente para

atender à demanda da cidade e região”,enfatiza o presidente do Sindicato dos

Lojistas do Comércio e do Comércio Va-

rejista de Gêneros Alimentícios, deMaquinismos, Ferragens, Tintas e de

Material Elétrico e Aparelhos Eletro-

domésticos de Cascavel (Sindilojistas),Antônio Edson Gruber.

Mais recursos para infraestruturaEntidades representativas do Estado apresentaram ao Ministro do Planejamento, Paulo Bernar-do, durante sua passagem por Curitiba para assinatura do termo de compromisso para constru-ção de nova pista no aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais, uma pauta de reivindi-cações que incluia, entre outros pedidos, acesso a recursos adicionais do FAT (Fundo de Amparoao Trabalhador) por parte do BRDE, via BNDES, da ordem de R$ 1 bilhão, para investimentos emamplos setores do Estado, especialmente na agroindústria.Também foi solicitado ao ministro mais recursos, originados do PAC2, para melhoria da malhaviária do Estado com obras de segundas e terceiras pistas em rodovias estaduais e dirigidos aosmunicípios, para recuperação de estradas rurais, visando melhorar o escoamento da safra degrãos e minimizar gargalos na produção agropecuária.Durante a realização do Show Rural, em Cascavel, o presidente do Sistema Fecomércio SescSenac Paraná, Darci Piana, apresentou este e outros assuntos aos integrantes do G8 (grupo deentidades representativas do Estado, que inclui Fecomércio/PR, Faciap, Ocepar, IBQP, Fiep, ACP,Fetranspar e Faep). Foi a primeira vez que a entidade se reuniu no interior do Estado, prestigian-do a realização do evento que mostra a pujante econômica do agronegócio paranaense.Ao ministro, também foi solicitada a criação de mais um Tribunal Regional Federal (TRF), noParaná, já que o existente, que atende a 4.ª Região, tem sede em Porto Alegre, e demandacustos para acompanhamento dos processos por pessoas físicas e jurídicas do Estado. “O G-8representa o Paraná como um todo, independente de políticas. E o que reivindicamos ao ministropode ser coisas pouco comuns, e até mesmo representem investimentos de baixos valores, maso fato é que a solução destes problemas resolveria entraves locais e regionais, que influenciam nodesenvolvimento do Estado”, reiterou Darci Piana.O ministro se comprometeu a pleitear os recursos junto ao presidente do BNDES e que o PAC2poderia incluir uma linha de crédito especial para as prefeituras, para que elas pudessem adquirirmáquinas necessárias para melhoria das estradas rurais.

Page 33: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 33www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 33www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Show RuralNeste ano, o Show Rural foi realizado entre os dias 08 e 12 de fevereiro, quando aconteceu a 22ªedição do evento. Foram mais de cinco mil itens distribuídos em 72 hectares, onde os produtores ruraisbrasileiros e de outros 35 países puderam conhecer sistemas de produção para todos os tamanhos depropriedades e receberam orientações com relação a uma agricultura e propriedades agrícolas susten-táveis, que geram produtos de qualidade, através do uso de tecnologias, com foco no mercado global.

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janeiro | fevereiro 201034 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR34 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR janeiro | fevereiro 201034 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Que venha a Copa!Comércio da capital prepara-se para recepcionar turistas de todas aspartes do mundo no maior evento futebolístico do planeta, em 2014

Ela é um dos eventos espor-tivos mais esperados em

todo mundo. Movimenta

milhões de pessoas, capital, incentivao turismo e é responsável por melho-

rias de longo prazo por onde passa. E

faltam apenas – sim apenas – quatroanos para que ela chegue ao Brasil.

É a Copa do Mundo. Em 2006, a

Alemanha sediou os jogos e viu suaestagnada economia crescer 0,5%

com a injeção de cerca de US$12 bi-

lhões, grande parte para melhorias per-manentes. Já o governo sul-africano

espera receber cerca de 10 milhões

de turistas e o investimento total nascidades que receberão jogos vai ul-

trapassar um bilhão de dólares.

Aqui, os preparativos também jácomeçaram, com liberação de verbas

para melhorias na infraestrutura do

País, como a reforma e ampliação deportos, aeroportos e estádios. Ao

todo, o governo já anunciou a libera-

ção de verbas que ultrapassam osR$13 bilhões.

No âmbito estadual, o Paraná temvários projetos que vão desde a ampli-

ação do Aeroporto Internacional Afon-

so Pena, à reforma de diversas vias erodovias, principalmente na grande

Curitiba. “Já, em 2007, foi iniciada uma

série de trabalhos que nos trouxerama um quadro bem favorável para o

cumprimento das exigências da Fifa e

do comitê organizador da Copa”, in-forma o vice-governador Orlando Pes-

suti, coordenador do grupo de traba-

lho criado especialmente para pensar,pensar e pensar em Copa do Mundo.

O aumento do número de pesso-

as que visitará Curitiba e o Estado vaiprovocar um aumento de demanda

por aquisições de produtos ofertados

pelo comércio. E na prestação de ser-viços, uma movimentação maior do

turismo, por exemplo, no uso da fro-

ta de táxis, vans e ônibus. “Ganha nãosó o esporte, mas o turismo, a indús-

tria, o meio ambiente e, principalmen-

te, o comércio porque, com toda cer-teza, nesse tempo todo estaremos

desenvolvendo obras que gerarão

empregos, renda e oportunidades decompras no comércio local de Curiti-

ba e no resto do Paraná”, diz o vice-

governador.Mas, para que o Brasil seja um gran-

de anfitrião para os jogos, cada em-

presário também deverá pensar nasmelhorias de seu próprio negócio para

atender à demanda de turistas que virá

ao país, em 2014. As mudanças inclu-em estratégias de vendas, novos pro-

dutos e treinamento de pessoal. “To-

dos os lojistas de Curitiba estão comuma expectativa muito grande em re-

lação à Copa. É muito importante que

eles se atentem para o treinamentode pessoal, porque a qualidade de

atendimento vai ser fundamental nes-

sa época”, diz Ari Bittencourt, vice-pre-sidente da Federação do Comércio do

Paraná e presidente do Sindilojas.

O presidente do Sindetur PR, Nel-son Pires Moraes, concorda. “Curitiba

tem recebido mais visitantes a cada

ano e a Copa deve aumentar o inte-resse pelas vagas de guias e agentes

de viagem. Mas será necessário que

esse pessoal esteja muito bem trei-nado”, coloca. O sindicato está for-

mando uma parceria com o Sistema

Fecomércio Sesc Senac, através do

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Senac, para a realização de cursosvoltados especificamente para esse

segmento.

QualificaçãoO Senac PR também está se pre-

parando para oferecer a qualificaçãonecessária ao comércio. Serão lança-

dos pacotes de cursos, muitos deles

gratuitos, voltados ao atendimentodurante a Copa. Serão títulos como

Técnico em Vendas, Técnico em Guia

de Turismo, Técnico em Eventos,cursos voltado à aprendizagem e cur-

sos mais curtos como o Agente de

Turismo e Garçom. O objetivo é asse-gurar que as pessoas possam termi-

nar as aulas e receber seu certificado

antes da Copa.Ainda serão realizadas ações como

oficinas de turismo e ações voltadas aos

empresários do comércio, como pales-tras e encontros. O Senac PR deve lan-

çar os seus cursos voltados para a Copa

em feiras de profissões que serão re-alizadas em Curitiba, Paranaguá e Foz

do Iguaçu, cidades que terão o maior

movimento de turistas durante oevento. As ações educacionais devem

atender a todas as frentes do comér-

cio de bens, serviços e turismo.“A imprensa irá divulgar muito o

Brasil e o fluxo de turistas será enor-

me”, diz Omar Fatuch, comerciante dosetor de roupas masculinas e proprie-

tário da Lavier’s Moda Masculina. “Os

estabelecimentos devem se preocu-par muito em qualificar seus funcioná-

rios para falar inglês, essa é uma condi-

ção sine qua non para o atendimentodurante os jogos”, completa ele.

Jorge Dib Manne, da rede de lojas

Schooner, concorda. Acredita que

todo comerciante deve preparar suasequipes de trabalho para receber o

turista. “Ao menos um funcionário de

nossas lojas deverá estar apto à con-versação em inglês por tratar-se de

uma língua de comunicação mundial”,

explica. Por sua experiência, Mannesabe que a simpatia também é fun-

damental: “o turista vem disposto a

gastar seus dólares ou euros nos lo-cais onde é recebido com simpatia,

apesar das diferenças culturais e de

língua”, diz ele.Na Schooner, a preparação já está

definida. “Nossa mão de obra é trei-

nada periodicamente e deveremosfechar uma consultoria especial para

treinar as equipes para este evento

tão importante e único que recebe-remos em 2014. Ao menos um funci-

onário por loja aprenderá inglês, quecertamente é o idioma mais usado em

situações onde teremos pessoas de

todos os cantos do mundo”, conta.As contratações temporárias, a

exemplo do que é feito durante o

período do Natal, deverão acontecerna maioria dos estabelecimentos. “O

evento será uma grande oportunida-

de de negócios para todos os ramosde atividades, mas especialmente para

os setores de hotelaria, gastronomia

e varejo em geral. Acredito que todosnós brasileiros temos que nos orgulhar

deste evento e preparar muito bem

nossos colaboradores para que o tu-rista da copa leve uma ótima impres-

são do nosso País”, conclui Manne.

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC, DARCI PIANA, ENCONTRA OVICE-GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI EMREUNIÃO DO COMITÊ ESPECIAL DEASSUNTOS DA COPA 2014

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Page 36: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201036 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

VarejoMais

Garantia decompetitividadeEntidades especialistas em comércio e gestãounem-se para fortalecer o varejo

Preço, ponto de venda, produto, promoção. Os cha-

mados 4Ps do marketing estão diretamente ligados ao

varejo, forma de venda em menor escala que atende di-retamente o consumidor final. Quando esses quatro as-

pectos são bem trabalhados em estabelecimentos comer-

ciais, ganham empresário e cliente. É uma responsabilida-de muito grande abrir um negócio. Quem o faz, pensa

diretamente no retorno do seu empreendimento e, quan-

do esses resultados não acontecem de forma satisfatória,a frustração é inevitável. Análises, estudos, pesquisas,

podem contribuir para o sucesso desse estabelecimento,

tornando-o competitivo ao qualificar sua gestão.O programa VarejoMais, desenvolvido através da par-

ceria entre a Federação do Comércio do Paraná e o Se-

brae/PR, tem a importante missão de melhorar o segmen-to de vendas e prestação de serviços no Paraná. O diretor

superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos

Costa, ressalta que essa parceria é importante, pois agre-ga uma entidade perita no comércio com outra especi-

alizada em gestão.

Criado em 2005, o VarejoMais atende a todas as regiões

do Paraná e em constante expansão, contemplou, somen-te em 2009, 67 cidades do Estado. “O resultado é per-

ceptível e mensurável. O programa trabalha com um diag-

nóstico feito no início, que permite a aferição de aspectosavançados na empresa, medindo assim sua evolução”, ex-

plica o diretor superintendente. Para ele, o que o Varejo-

Mais gera de positivo, em termos de competitividade nomercado, é a capacidade que o empresário adquire para

enfrentar a concorrência com seu estabelecimento mais

estruturado e qualificado.As melhorias acontecem tanto na gestão e no planeja-

mento, quanto na comercialização. Os participantes do pro-

1.533 empresas foram atendidas, somente em 2009

67 cidades do Paraná foram contempladas nas modalidades VarejoMais,

VarejoMais Segunda Fase e VarejoMais em Ação, em 2009

6.585 empresas atendidas pelo Programa VarejoMais desde 2005

5.070 horas de consultorias especializadas realizadas nas empresas, em 2009

64 treinamentos realizados em 2009

VarejoMais

Page 37: Revista Fecomércio PR - nº 75

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grama recebem orientações específicas para alavancar seus

negócios, como orientar sobre formas de deixar as vitrines

mais atrativas para o consumo e mostra a importância dobom atendimento ao cliente. As empresas inscritas são dos

mais variados segmentos, como: calçados, roupas, gêneros

alimentícios. O diretor de operações do Sebrae/PR, JulioCezar Agostini, conta que o retorno é nítido pelo aumento

do faturamento. “Podemos perceber a eficiência do pro-

grama tanto na própria empresa em estudo, através de seuciclo de evolução, como ao estabelecermos um comparati-

vo com outra concorrente direta. Certamente, a que parti-

cipou do Varejo Mais apresenta um lucro maior”.“O VarejoMais é uma parceria de sucesso que tem

mudado a realidade do comércio paranaense. Os empre-

sários estão cada vez mais preparados para enfrentar osdesafios da globalização, com conhecimento e orienta-

ções de como vender mais e melhor. O VarejoMais ajuda

empresários iniciantes e também os já estabelecidos, poistraz informações sempre atualizadas, embasadas em pes-

quisas e no comportamento dos consumidores”, confir-

ma o assessor técnico da Federação do Comércio do Pa-raná, Paikan Salomon de Mello e Silva.

Todos os anos são definidas as cidades que serão con-templadas pelo programa. Fecomércio e Sebrae unem-se

para detectar quais municípios devem ser priorizados, pe-

las suas necessidades específicas de capacitação comerci-al. No ano passado, a atuação foi dividia em três modalida-

des. No VarejoMais tradicional, com duração média de oito

meses, são desenvolvidas atividades de diagnóstico opera-cional, consultorias e treinamentos. Os participantes que

quiseram dar continuidade no processo de evolução da

sua empresa, aderiram ao VarejoMais Segunda Fase, etapaem que os conhecimentos são aprofundados. A terceira

modalidade é o VarejoMais

em Ação, desenvolvido ex-

clusivamente para cidadesde baixa densidade popula-

cional, consideradas pelo

Sebrae as que apresentam10 mil habitantes.

A maioria dos empresá-

rios que procura por ambasas modalidades possuem

micro e pequenas empre-

sas, que expressam 99% dogeral. Essa busca é um re-

flexo proporcional ao co-

mércio como um todo. “No enquadramento do Sebrae,micro e pequenas são as empresas que apresentam em

seu quadro 50 ou menos colaboradores”, explica Agostini.

A perspectiva para 2010 é dar continuidade às ativida-des, devido ao sucesso registrado nos anos anteriores, e

ainda com uma novidade: o programa Prosperar. Este, visa

a excelência em performance empresarial. “Com ele, pode-remos incluir em um banco de dados a avaliação do estágio

de gestão das empresas e um diagnóstico operacional daslojas. Assim, teremos como avaliar ao longo dos anos a evo-

lução das empresas de forma mais aprimorada”, conta o

diretor operacional.

Prêmio VarejoMaisTodos os anos o VarejoMais entrega prêmio ao final

das atividades. Recebe a homenagem a empresa referên-

cia do grupo, ou seja, a que apresenta um melhor mo-

delo de gestão e a que mais evoluiu durante a participaçãono programa.

REPRESENTANTES DAS EMPRESAS QUE RECEBERAM O PRÊMIO O MELHOR DO VAREJOMAIS, EM 2009

PAIKAN SALOMON DE MELLO ESILVA – ASSESSOR TÉCNICO DAFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DOPARANÁ

Page 38: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201038 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Exercício deConhecimentoSenac tem representantes pela primeira vez emolimpíada profissional de âmbito nacional

Uma competição que não

testa aptidões físicascomo força, destreza ou

resistência. Quer dizer, não tem esse

objetivo direto, mas os alunos do Se-nac PR que participarão da Olimpíada

do Conhecimento sabem que vão suar

a camisa, antes e durante o evento.Cada um dos competidores treina

entre oito e dez horas por dia para

aperfeiçoar as técnicas requeridas naexecução das provas, num programa

digno de atleta.

O evento acontece entre os dias8 e 14 de março, no Rio de Janeiro. É

realizado pelo Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (Senai) e éa maior competição de Educação Pro-

fissional das Américas. A primeira edi-

ção aconteceu em 2001 e o SenaiParaná voltou da competição com

duas medalhas de ouro e duas de pra-

ta. A instituição participou de todasas edições e já teve competidores em

etapas internacionais. No evento de

2008, o Estado conseguiu sua me-lhor colocação na classificação geral,

o quarto lugar.

Em 2010, o Senac PR participapela primeira vez. Serão cinco alunos

competidores, em quatro ocupações:

Cozinha, Serviço de Restaurante, Téc-nico em Enfermagem e Cabeleireiro.

“Esse ano o Senac foi inserido em todo

o País e nossa delegação deixou de

ser a do Senai PR, somos agora a de-

legação do Paraná. Isso é muito im-

portante porque o Senac atua emáreas que estão diretamente ligadas

ao nosso trabalho, além de ser uma

oportunidade de integração maiorentre as instituições”, diz Gilberto Ba-

ggio, Coordenador Regional da Olim-

píada do Conhecimento no Estado.A delegação do Paraná é compos-

ta por cerca de 90 pessoas entre alu-

nos do Senai, do Senac, instrutoresde ambas as instituições e a equipe

de apoio técnico que contará com a

presença da analista de educação pro-fissional do Senac PR, Rafaela de An-

drade Vieira. “O mais importante des-

sa competição é o conhecimento ad-quirido e o aprimoramento das com-

petências, além do intercâmbio téc-

nico e pedagógico entre competido-res e instrutores/avaliadores de ou-

tros estados e países. Essa experiên-

cia é extremamente válida para a vidaprofissional, sendo um diferencial

competitivo no mundo do trabalho”,

diz Rafaela.Sobre as expectativas do grupo,

é Baggio quem diz que todos estão

muito confiantes. “Nossa delegaçãoé bastante grande e isso sempre gera

um pouco mais de trabalho para que

todos estejam bem preparados parair ao evento, mas em compensação a

expectativa também é maior, e maio-

res as nossas chances de sucesso.

Todas as ocupações estão bem pre-paradas e em condições de fazer um

bom trabalho na Olimpíada”, explica.

Chegando ao Rio, os competido-res são separados de seus instruto-

res e não têm permissão de nenhum

contato, exceto por 15 minutos an-tes de cada prova e 15 minutos ao

fim de cada dia. Por isso, todo trei-

namento é necessário e qualquerferramenta que possa auxiliar os jo-

vens em seu desempenho é bemvinda. Os instrutores, por sua vez,

participarão das bancas, avaliando

outros candidatos.

GILBERTO BAGGIO, COORDENADORREGIONAL DA OLIMPÍADA DOCONHECIMENTO NO PARANÁ

janeiro | fevereiro 201038 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Page 39: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Todo esforçovai valer a penaPreparação dos participantes é intensa eresultará em profissionais muito bem preparados

Alunos e instrutores estão traba-

lhando sem parar. A intensidade é demaratona, mas todo o esforço vale a

pena. “O mais importante desse even-

to para nós será a aprendizagem, oconhecimento e conteúdo que esta-

mos adquirindo, e a oportunidade de

representar o Senac PR, que é umaexcelente escola. Tudo que estamos

aprendendo será útil na vida profissi-

onal e no futuro”, diz Adriele Biauki,aluna competidora da Olimpíada do

Conhecimento na ocupação técnico

em Enfermagem.Karen Affornalli, instrutora de Adri-

ele, fala sobre o treinamento de seus

alunos, “nós treinamos as técnicasexigidas para a Olimpíada, e fazemos

simulados que eu filmo, para eles per-

ceberem depois onde erraram e cor-rigirem esses erros com mais facilida-

de. Esperamos que eles tragam uma

medalha, porque estão se empenhan-do muito” torce Karen. Alexandre La-

dwig, parceiro de Adriele na compe-

tição, diz que é muito importanteaprender as técnicas, para que elas

possam ser aplicadas corretamente no

dia do evento.Todos os alunos passaram por uma

seleção em suas respectivas cidades.

Em Ponta Grossa, o Centro de Edu-cação Profissional (CEP) teve quatro

alunos com melhores resultados. Ka-

ren então realizou uma semana detreinamento com eles e foram esco-

lhidos Alexandre e Adriele que, naopinião da instrutora, estão bem pre-

parados para o evento. Já Maria Mar-

ta Fernandes Meger, instrutora de ca-beleireiro do CEP de Maringá, diz que

sua competidora, Fabiane Aquino Cos-

ta, sempre se destacou.“A Fabiane sempre foi uma aluna

dedicada no curso e se destacou nas

provas do seletivo que fizemos no CEPde Maringá. Ela executou as provas de

corte social masculino, de coloração,

de penteado e, de todos os candida-tos, ela foi a aluna que se saiu me-

lhor”, conta Maria Marta. Em Curitiba,

onde os competidores são dos cursos

de cozinheiro e garçom, aconteceu

processo semelhante.

Paola Furlan, do curso de cozinhei-ro, diz que “o treinamento está bas-

tante forte e, por isso, nossas expec-

tativas estão muito boas”. Ela prepara,diariamente, dois dos pratos que de-

verá fazer nos dias da competição. Faz

os devidos ajustes e serve para cole-gas e colaboradores do Senac PR que

ajudam a jovem a avaliar seu trabalho.

Na Olimpíada, ela deverá apresentarum número mínimo de preparações de

um mesmo ingrediente. Paola e o ins-

trutor Alexandre Dhein estão treinan-do preparações extras, como forma de

acumular mais pontos.

Paulo Sabbag, ex-aluno do Senacque já participou de uma competição

nacional de Educação Profissional, acre-

dita que, além do treinamento, exis-tem outras atitudes que podem ajudar

na disputa. “O conhecimento necessá-

rio para a competição, eu, como ex-aluno, sei que o Senac proporciona.

Agora existe um diferencial de pressão

nas grandes cozinhas que esses com-petidores ainda não vivenciaram, o que

pode gerar um certo sufoco durante o

evento. A única forma de contornarisso, é com autoconhecimento e au-

toconfiança e lembrar sempre que to-

dos os outros competidores estão maisou menos no mesmo patamar de co-

nhecimento, não são profissionais expe-

rientes ainda” explica.

FABIANE E A INSTRUTORA MARIA MARTANO SALÃO VIMAX

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Page 40: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201040 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Convivência comos profissionais

Diversas empresas participaram dos

treinamentos cedendo tempo, espa-

ço e o know how de seus profissio-nais. Elas sabem o quanto é impor-

tante para o aprendizado as diferen-

tes experiências, o contato com ou-tros ambientes e novos desafios. As-

sim como a gerência do hotel Bour-

bon de Curitiba que recebeu PaolaFurlan, competidora do curso de Co-

zinheiro, e André Crestani, do curso

de Garçom.André, acompanhado de seu ins-

trutor Gilberto Pereira Dias, passou um

turno de trabalho do hotel praticandoa colocação de mesas e o atendimen-

to aos clientes do restaurante. Tudo

sob a supervisão do maître João Bar-bosa. Já, Paola e o instrutor Alexandre

Dhein, acompanhados pelo chef Julio

Jesus de Castro, conheceram todas asinstalações de preparação de alimen-

tos do Bourbon e a aluna pôde confe-

rir o funcionamento de uma cozinhade grande porte. Paola ainda teve a

oportunidade de conhecer o funcio-

namento do Guega Ristorante, de

cozinha italiana e do Amicci Restauran-te, especializado em massas.

Para os alunos do Técnico em

Enfermagem Alexandre Ladwig e Adri-ele Biauki o treinamento prático acon-

teceu no Hospital de Clínicas de Curi-

tiba, durante três dias. Eles atuaramna pediatria e no pronto atendimen-

to, aplicando as técnicas em pacien-

tes e treinando a parceria que forma-ram para as provas. “No hospital nós

nunca trabalhamos sozinhos, então na

competição eu e o Alexandre somosuma dupla, um executa e outro auxi-

lia, assim os dois aplicam as técnicas”,

conta Adriele.A mesma força recebeu Fabiane

Aquino Costa, competidora da ocu-

pação Cabeleireiro que foi recebidapelo Salão Vimax, de Curitiba. A ge-

rente de marketing, Daniella Crispim,

explica porque o salão resolveu parti-cipar da ação. “O Viktor (fundador e

proprietário do Vimax) gostou muito

da ideia de receber os alunos do Se-

nac porque ele é um grande apoia-dor de novos talentos e acha muito

importante essa oportunidade que

eles têm de ir para o exterior e ampli-ar ainda mais seus horizontes, caso ga-

nhem a etapa nacional”, diz ela.

A aluna teve contato com tudoque o Vimax tem de mais moderno

em relação a penteados artísticos,

técnicas de corte, coloração, e umpouco de visagismo. Lá os profissio-

nais são consultores de beleza e eles

interpretam o que o cliente quer eadaptam ao seu estilo, seus tipos físi-

co e de cabelo. “Aprendi técnicas de

cortes e penteados e estou receben-do do pessoal do Vimax muitas dicas

interessantes”, conta Fabiane. “O mais

importante para a Fabiane é que elaesteja muito atenta a tudo que está

acontecendo em termos de tendên-

cias e também ao cliente para queele saia satisfeito”, ressalta Daniella.

EQUIPE DO SENAC PR QUE PARTICIPA DA OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO

janeiro | fevereiro 201040 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Page 41: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Paulo Sabbag é ex-aluno do Senac e participou, em 2006, de um concurso gastronômico do Senac Nacional naBahia, representando o Paraná. Além disso, é dono de sua própria empresa de catering (prestadora de serviços

alimentares em eventos), a Jazz Bistrô, há três anos e já viajou por países da Europa comoEspanha e Inglaterra, com direito a uma parada na França e na lendária escola Le

Cordon Bleu, para aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos na cozinha do Restau-rante-escola e aprender com a gastronomia internacional.

Por conta dessa experiência, Paulo foi convidado a voltar ao Senac para degus-tar pratos preparados por Paola Furlan e servidos por André Crestani, e conver-sar com os alunos sobre a experiência de uma competição.Ele diz que há elementos que devem ser levados a sério como organização,disciplina e pontualidade, mas que algumas coisas não devem ser motivo parapreocupações extras. “É importante que eles saibam aplicar o que aprenderam

aqui no Senac enquanto toca uma música altíssima, várias pessoas assistem àperformance deles e um chef está por cima do ombro avaliando e questionando a

execução do prato”, explica.Em relação à gastronomia de forma geral, Paulo conta como ela tem mais elementos

que podem gerar estresse do que muitas profissões já que ainda existem chefs quesão extremamente rígidos com suas equipes. “Além disso, boa parte desses alunos

vem aos cursos por conta de programas de televisão, tão em voga hoje em dia.E a distância entre esses programas e a realidade da cozinha é enorme, são 15pontes Rio-Niterói. A cozinha profissional pode impressionar, completa.

A cozinha profissional impressiona

Fabiane foi acompanhada pela ins-

trutora Maria Marta Fernandes Meger.

“Toda a equipe tem se movido a tra-zer coisas novas para que o conheci-

mento dela vá além do básico e das

400 horas de curso que ela já fez noSenac. A visita ao salão proporcionou

a ela o contato com técnicas moder-

nas e tendências internacionais quetrarão um diferencial ao treinamento

da Fabiane” ressalta Maria Marta.

IntegraçãoAlém dessas atividades, o Senai

organizou dois dias de integração paraque os competidores e instrutores que

viajarão ao Rio de Janeiro pudessem

se conhecer. “A nossa expectativa émuito boa e a integração é importan-

te para que eles consigam estabele-

cer vínculos que vão facilitar a des-contração e diminuir um pouco o ner-

vosismo deles na hora das provas”,aponta Alexandre Dhein. Gilberto Pe-

reira Dias concorda e acredita que ter

um rosto conhecido na multidão pode

fazer toda a diferença.Ele também diz que o fato de o

Senac PR participar pela primeira vez

não é desvantagem. “Os outros es-tados que já participaram têm uma

vivência melhor que a nossa, mas nós

iremos competir de igual para igualporque estamos treinando de forma

intensa. Nossos competidores já es-

tão sentindo as pressões que podemenfrentar no dia do evento, mas eles

estão preparados, inclusive psicologi-

camente, o que é muito importan-te”, completa.

Todos estão muito entusiasmados

e confiantes em suas habilidades. Ovencedor da etapa nacional da Olim-

píada do Conhecimento representará

o Brasil, na Olimpíada Internacional deEducação Profissional – World Skills que

acontece em 2011, na cidade de Lon-dres. Essa é mais uma grande opor-

tunidade que o evento proporci-

ona aos jovens, mas o mais importan-

te é o conhecimento adquirido noprocesso.

“Dessa experiência eu vou levar

muito conhecimento, absolutamentetudo que eu estou aprendendo é

válido, principalmente porque eu pre-

tendo continuar estudando e ampli-ando meus saberes, isso para mim é

muito importante”, aponta André

Crestani.“O Senac PR contribui para o mer-

cado de trabalho, investe em jovens

talentos e mostra o processo educaci-onal que desenvolve com qualidade há

mais de 60 anos, inovando, para a ex-

celência do que existe no mundo, emtécnica, metodologia de ensino, habi-

lidade, atitude e comportamento, de

gestores da educação, de procedimen-to pedagógico de docentes, de téc-

nicos de educação e do aluno”, con-clui Rafaela de Andrade Vieira.

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janeiro | fevereiro 201042 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Construindo soluçõesCâmara Setorial da Fecomércio uneentidades em prol de um objetivo comum

A união faz a força. Essa éuma expressão que nos

habituamos a ouvir a vida

inteira e, mesmo já tendo se tornadoum pouco clichê, não deixa de ter seu

fundo de verdade. Principalmente no

mundo dos negócios onde estar emsintonia com o cliente e suas necessi-

dades é uma luta diária para as empre-

sas. Luta que pode ser abrandada naunião de forças entre entidades que

têm um objetivo em comum, ou tra-

balham dentro do mesmo segmento.Um produto segue um longo per-

curso antes de chegar às mãos do

consumidor final. Ele é resultado daspesquisas que apontam as necessida-

des e desejos do público-alvo. Ele é

fabricado, testado, embalado e trans-portado às lojas ou distribuidoras. Vai

para os catálogos e prateleiras e está

disponível para a aquisição. Porém avenda depende bastante do conhe-

cimento do vendedor sobre ele.

Imagine que o fabricante desen-volveu um produto inovador, resulta-

do de alta tecnologia. O que aconte-

ce com ele se o vendedor não tiverconhecimento de suas características

e potencialidades? Muitas vendas se-

rão perdidas, trazendo prejuízo tantopara o comércio, quanto para a indús-

tria. Parece uma conclusão um pouco

óbvia, mas as empresas dos diferentessetores nem sempre percebem o quan-

to suas atividades estão interligadas.

“Nós temos sen-tido que o segmen-

to tem crescido mui-

to nos últimos anos,inclusive por conta

do desenvolvimento

do País e o reflexodisso é que as indús-

trias estão preocupa-

das com a produçãoque está cada vez

maior, mas não estão

sentindo junto aosegmento de comércio a mesma pro-

porcionalidade de desenvolvimento”.

Quem explica é Eduardo Cury Guima-rães, engenheiro, empresário do seg-

mento de materiais de construção e

coordenador da Câmara Setorial doComércio de Materiais de Construção,

entidade integrante do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac.Ele se refere especificamente ao

segmento de materiais de construção

e completa contando como funcionao trabalho da câmara. “As câmaras têm

o intuito de desenvolver alguns seg-

mentos que a Federação do Comér-cio considera estratégicos e vitais para

o Estado do Paraná. O material de

construção é um segmento muito im-portante dentro do contexto da eco-

nomia e por causa disso a câmara foi

criada. Ela começou seus trabalhos emjaneiro de 2009 e podem fazer parte

dela entidades associativas e sindicais,

indústrias e entidades re-presentativas como con-

selhos regionais e institu-

tos de classe, bem comoempresários do segmen-

to. Nós nos reunimos uma

vez por mês e os assun-tos são geralmente volta-

dos a estudos e projetos,

de forma que todas essasentidades possam traba-

lhar em sintonia, para um

objetivo comum”.Em resumo, a câmara junta as pon-

tas soltas quando reúne todos os en-

volvidos em uma atividade para a tro-ca de ideias, experiências e para a so-

lução de problemas que, muitas ve-

zes, só precisa desse diálogo. Tambémage como mediadora na relação entre

todos esses grupos e a própria Feco-

mércio, no sentido que auxilia com asreivindicações, além de levar as solu-

ções encontradas para a entidade.

“A câmara se preocupa em exe-cutar estudos e projetos do segmen-

to, ou seja, nós procuramos criar

ações que comunguem com as enti-dades associativas e sindicais, indús-

trias, empresários e a sociedade em

si, para que possamos desenvolver tra-balhos os quais reflitam de forma bem

pontual junto aos paranaenses”, es-

clarece Guimarães.

EDUARDO GUIMARÃES –COORDENADOR DA CÂMARASETORIAL DO COMÉRCIO DEMATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Page 43: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Construindo competênciasSenac desenvolve cursos voltados aomercado de materiais de construção

“As indústrias sempre têm,além dos produtos conven-

cionais, o desenvolvimento

de outros novos. E, muitas vezes es-ses não são assimilados pelos colabo-

radores do comércio, até por fal-

ta de instrução. Falta um pou-co mais de aprimoramento de

vendas, aperfeiçoamento,

base para essas pessoas pode-rem comercializar corretamen-

te esses novos produtos”, diz

Eduardo Cury Guimarães, enge-nheiro, empresário do segmen-

to de materiais de construção e co-

ordenador da Câmara Setorial do Co-mércio de Materiais de Construção,

entidade integrante do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac.Além disso, ele ressalta a deficiên-

cia de mão de obra qualificada para o

segmento. “Nós estamos num perío-do muito virtuoso, há um crescimento

cada vez maior e o segmento precisa

atender à demanda com pessoal habi-litado para fazer uma venda correta.

Se o vendedor não entender correta-

mente o produto que está oferecen-do, o maior prejudicado será cliente,

que por sua vez não voltará mais àque-

le estabelecimento. Se não houver umprofissional de vendas que oriente de

forma clara e objetiva, ajudando o cli-

ente a satisfazer sua necessidade, fa-talmente ele será mal atendido e aca-

bará comprando errado, levando o

que não precisa e deixando de com-prar o que de fato é necessário”.

Mas este não é o único problema

enfrentado pelos lojistas. Uma das con-sequências mais comuns é a perda de

colaboradores já treinados, que aca-

bam sendo contratados por outros es-tabelecimentos. Isso acarreta nova

contratação e treinamento aumentan-

do os custos e diminuindo a qualidadedos serviços oferecidos ao cliente.

“Uma das propostas para esse ano é

pegar os cursos já existentes no Se-nac, principalmente do Programa Se-

nac de Gratuidade (PSG) e começar a

formar mão de obra para os lojistas.Principalmente o público de baixa ren-

da e treiná-los para serem absorvidos

dentro do segmento. Primeiro com for-

mação pela gratuidade e depois comprogramas de aperfeiçoamento para

quem já está trabalhando. E, nos anos

seguintes, pretendemos continuar de-senvolvendo essa mão de obra”, con-

ta Guimarães.

Além dos colaboradores, a Câmaratambém se preocupa com os gesto-

res. Muitos lojistas não têm ensino su-

perior, alguns têm uma trajetória quevem da agricultura, foram tentar a vida

na cidade, começaram dentro da loja,

desenvolveram-se no negócio e cres-ceram. Mas, depois de algum tempo

de formação de uma empresa, ela ne-

cessita de uma gestão mais apurada,e em grande parte desse mercado os

empresários não têm a capacitação.

Além disso, a partir desse ano, com o

Page 44: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201044 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR44 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

advento da nota fiscal eletrônica,quem não se preparar bem para essa

nova realidade pode ter o negócio pre-

judicado a ponto de fechar as portas.“Para 2010, além dos cursos da

gratuidade e os de aperfeiçoamento

para vendedores, estamos estudandoa possibilidade de realizar oficinas para

a parte de gestores, tanto para os

proprietários quanto para os gerentesdas lojas. Aí o formato seria um pouco

diferente e trataríamos assuntos pon-

tuais como planejamento, rentabilida-de, logística, assuntos que considera-

mos pertinentes para o momento de

crescimento que estamos vivencian-do”, ressalta Guimarães.

Em 2009, a Federação do Comér-

cio promoveu palestras sobre a notafiscal eletrônica em todo o Estado, jun-

to a auditores da Secretaria da Fazen-

da, para dar uma primeira noção do queseria a NF-e, esse foi o primeiro passo

dado. O segundo passo foi o desenvol-

vimento do curso pelo Senac PR e oterceiro será incluir esse curso no pro-

grama voltado ao segmento de ma-teriais de construção. Isso é algo que

ainda é estudado pelos integrantes

da câmara, já que é mais direcionadoa gestores e gerentes.

Quanto aos cursos, algumas tur-

mas já estão em andamento e outrasserão abertas nas principais cidades do

Paraná, conforme um calendário que

é definido a cada dois meses. Serãooferecidos de forma gratuita pelo Pro-

grama Senac de Gratuidade (PSG)

para alunos em busca do primeiro em-prego ou desempregados.

Posteriormente, o aluno que já es-

tiver trabalhando poderá aprofundarseus conhecimentos com cursos de

Consultor e Aperfeiçoamento em Ven-

das de Materiais de Construção. VitorMonastier, diretor regional do Senac

PR diz que o segmento de materiais

de construção é muito importantepara o comércio e por isso são desen-

volvidos cursos que atendam suas ne-

cessidades específicas de educaçãoprofissional.

Termo decompromissopara formaçãoprofissional

Entidades que assinaram Termode Compromisso com o SistemaFecomércio Sesc Senac, paraaperfeiçoamento profissional,através do Senac.César Luiz Gonçalves, presidentedo Simaco/PR; Valdeci Aparecidoda Silva, presidente do Simatec;Adriano Montanari, presidenteda Fecomac/PR; Ademir Kurten,presidente da Acomac/Curitiba;Valdeci Aparecido da Silva,presidente da Acomac/Maringá;Mário Risso, presidente daAcomac/Cornélio Procópio;Marcelo Carani, presidente daAcomac/Londrina e Região; LuisSandri, presidente da Acomac/Umuarama e Região; LeomarMartelli, presidente da Acomac/Oeste; Alceu Teixeira dos Reis,presidente da Acomac/Sudoes-te do Paraná; Alcides RamosNeto, presidente da Acomac/Campos Gerais; Luiz AntonioBeleski, presidente da Acomac/Goioere e Ed Wilson BaldanMendes, presidente da Acomac/Paranavaí.Pelo Sistema Fecomércio SescSenac Paraná assinou o presi-dente da entidade, Darci Pianae pelo Senac Paraná, o DiretorRegional Vitor Monastier. Eduar-do Cury Guimarães assinou comocoordenador da Câmara Setorialde Materiais de Construção daFecomércio/PR.

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ, DARCI PIANA,EM ENCONTRO COM AS ACOMAC’S EM CURITIBA.

Page 45: Revista Fecomércio PR - nº 75

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Para apertaros cintosMuito além de ummotivo estético,está o cuidadocom a saúde!

O Ministério da Saúde e a

Universidade de São

Paulo, em uma pesqui-sa recente, revelam que mais da me-

tade da população brasileira sofre

com excesso de peso. O estudo mos-

tra que 43,3% da população está com

sobrepeso e 13%, obesa.E foi com o objetivo de obter

melhoria na qualidade de vida que um

grupo formado por aproximadamen-te 60 pessoas aderiu ao programa

nutricional que o Sesc Apucarana, em

parceria com a Nutrimaster, está ofer-tando pelo terceiro ano consecutivo.

O projeto inclui programas como

o Sobreopeso, que contempla oacompanhamento nutricional e a rea-

lização de atividades físicas com ado-

lescentes ou adultos obesos, coma meta de reduzirem peso. O

trabalho começou em janei-

ro de 2010 e a primeiraetapa segue até ju-

nho. Como prova da

eficiência dessecurso, a primei-

ra turma,

no ano de2008 per-

deu um to-

tal de 100 qui-los, já a segunda

turma reduziu 50 qui-

los. Ambas eram forma-das por 30 inscritos.

A programação também conta

com cursos inéditos como o Gesta-

ção Saudável, que consiste em umacompanhamento nutricional para

gestantes com a intenção do ganho

de peso saudável e uma boa nutri-ção para o bebê; o Nutribaby, uma

orientação nutricional a gestantes ou

mães para uma alimentação equilibra-da de seus filhos de até dois anos; o

Nutrição e Estética, que dará orien-

tações sobre a prevenção de proble-mas relacionados à estética como

gordura localizada, celulite e envelhe-

cimento; o Nutrição e diabetes, queauxilia na boa alimentação para o con-

trole da glicemia. Os idosos poderão

contar com a Semana da Nutrição paraa Melhor Idade, com atividades relaci-

onadas à boa nutrição do idoso, o Saú-

de Máster, composto por palestrasmensais sobre alimentação saudável,

com temas específicos para cada dia

e o Acadêmico Máster, com palestrasmensais para acadêmicos de nutrição,

também com temas distintos.

A ordem agora é correr literalmen-te contra a balança, apertar os cin-

tos e melhorar a qualidade de vida

dos participantes.

Page 46: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201046 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR46 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Proteja seus Rins!Basta um exame de urina,

medir a dosagem de crea-

tinina no sangue e a pres-

são arterial. Medidas simples comoessas são capazes de detectar se uma

pessoa tem risco de ser portador ou

estar com uma moléstia que é silenci-osa: a doença renal. É ela que faz com

que os rins percam a capacidade de

filtrar, de forma adequada, o sanguee de regular o equilíbrio de sal e água

do corpo.

No fim no ano passado, o Ministé-rio da Saúde divulgou que metade dos

brasileiros está com sobrepeso e de

acordo com o presidente da Funda-ção Pró-Renal Brasil, Miguel Carlos Ri-

ella, há uma evidente relação en-

tre ganho de peso e o apareci-mento do diabetes tipo II,

quando não há produção su-

ficiente de insulina pelo or-ganismo ou incapacida-

de de utilizá-la de for-

ma adequada.Riella também salien-

ta que o diabetes e a

hipertensão arterial são as

duas principais causas da insuficiência

renal crônica e que metade dos paci-entes diabéticos tipo I podem desen-

volver doença renal, enquanto ape-

nas 10% entre os portadores da tipoII terão, eventualmente, alguma en-

fermidade progressiva nos rins, cau-

sando a sua insuficiência permanen-te. “Os níveis elevados de glicose da-

nificam as artérias de todo o organis-

mo, causando problemas cerebrais,oculares, cardíacos, vasculares perifé-

ricos e renais. Pessoas com histórico

de diabetes na família devem ter aten-ção redobrada para evitar complica-

ções da doença”, alerta o médico.O Sesc Paraná une-se à Funda-

ção Pró-Renal Brasil para orientar a

população de Curitiba sobre a impor-tância de cuidar dos rins e promove,

neste ano, a campanha “Proteja seus

rins – controle o diabetes”, em co-memoração ao Dia Mundial do Rim.

Nos dias 11 e 12 de março, será rea-

lizada na Praça Rui Barbosa, a Feirade Prevenção à Doença Renal, com

a realização gratuita de exames par-

ciais de urina, glicemia, medição dapressão arterial.

Fonte: Fundação Pró-Renal Brasil

DiabetesHá vários tipos de diabetes, os mais comuns são: Tipo I e Tipo II.

Tipo II: Desenvolve-se em pessoas habitualmen-te com mais de 40 anos. Neste caso, quantidadesquase normais de insulina são produzidas pelo pân-creas, mas o organismo é incapaz de ter uma res-posta de utilização normal. O aumento do açúcarno sangue pode ser controlado com uma dietaapropriada e/ou através de medicações por via oral.

Tipo I: Ocorre principalmente em pessoas jo-vens. É causado pela incapacidade do pâncre-as em produzir quantidades suficientes de in-sulina. Na diabetes tipo I, o paciente dependede injeções diárias de insulina.

Page 47: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 47www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 47www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Qualificaçãoque abre portasSão 400 horas de curso di-

vididas entre teoria e prá-

tica. Disciplinas que têm

como principal objetivo preparar osalunos para exercer a profissão com

qualidade e competência. Assim é o

curso de cabeleireiro do Senac PR, queestá ajudando muitos jovens a entrar

no mercado de trabalho.

Em quase todas as turmas, tiran-do as que iniciaram as aulas muito re-

centemente, pode-se encontrar pes-

soas que já atuam na profissão. JairoAlexsandro Campos de Oliveira, em-

pregado em salão de cabeleireiros no

Alto da XV há um mês, diz que estágostando muito da experiência e que

está se saindo bem na atividade.

Sua turma, que se forma em mar-ço deste ano, está em prática profis-

sional no Instituto de beleza-escola

(Inbel), do Senac de Curitiba. “O Se-nac está me dando todas a ferramen-

tas que eu preciso para exercer mi-

nha profissão”, diz Oliveira.Poliana Amaral, integra uma turma

que está começando e ainda não teve

aulas práticas. Ela diz que é a única nasua sala que está trabalhando, mas ex-

plica: “eu trabalhava em salão antes

de começar o curso, mas vim ao Se-nac tirar meu certificado de cabeleirei-

ra para aumentar minha renda, pois o

profissional diplomado recebe uma re-muneração bem maior”.

Ela ainda lembra que a teoria émuito importante, mas o contato com

o cliente, sua satisfação e o sucesso

do profissional, vêm com a prática.“Tem que praticar muito e aprender

sempre”, diz. Ela está em seu novo

emprego há apenas duas semanas,mas diz que está gostando bastante.

Andrelina Bueno Santana, da

mesma turma de Jairo, optou porum caminho um pouco diferente. Ela

está trabalhando em casa, por con-

ta própria e diz que pretende ir au-mentando sua estrutura, formando

clientela e atuando de forma autô-

noma. “Faço de tudo, desde cortese penteados, até coloração e ou-

tros tipos de químicas. E movimen-

to sempre tem, um conta para ooutro e as pessoas vão conhecen-

do nosso trabalho”, relata ela.

O curso de Cabeleireiro do SenacPR acontece em diversas cidades do

Estado e conta com algumas turmas

inseridas no Programa Senac de Gra-tuidade (PSG), oferecidas ao público

de baixa renda de forma gratuita. As

informações sobre as turmas estão dis-poníveis no site www.pr.senac.br, ou

pelo telefone 0800 643 6 346.

ANDRELINA BUENO SANTANA

POLIANA AMARAL

Page 48: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201048 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR48 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

O ativista político e gran-de pensador, Marthin

Luther King, dizia que

“pouca coisa é necessária para trans-formar inteiramente uma vida: amor

no coração e sorriso nos lábios”. Que

um sorriso saudável é um excelentecartão de visita, não é novidade. Ele

é o enfeite dos lábios capaz de de-

monstrar um dos mais poderosos sen-timentos, a felicidade. Para possibili-

tar esse simples e bonito ato de sorrir

e com uma importante preocupação

com a saúde bucal, é que o SescOdontologia promove há 35 anos

ações preventivas e tratamentos. Em

Curitiba, os serviços são oferecidos naClínica Odontológica anexa à Unidade

de Serviço do Sesc Centro e nas uni-

dades Portão e Esquina, no entanto,o interior do Paraná, conta com ou-

tras 17 unidades que possuem aten-

dimento odontológico.

AtendimentoPara ser atendido é simples. A con-

sulta inicial pode ser marcada direta-mente no Serviço de Atendimento ao

Consumidor das unidades de serviço

que possuem clínica. Para isso, é ne-cessário que comerciários e depen-

dentes possuam o Cartão do Cliente

Sesc. A data e horário da consultapodem ser agendados de acordo com

a necessidade do paciente. “O res-

peito com o cliente começa com apontualidade no atendimento. Os pro-

fissionais são muito atenciosos e todo

o trabalho é muito bem feito”, relata

Sorria!Sesc Odontologia ajuda o Paraná sorrir há 35 anos

A PEDIATRIA É UM DOS DESTAQUES NO SESC ODONTOLOGIA

Page 49: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 49www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 49www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Shirley Schwartz Custódio,

que usufrui dos serviços há

cinco anos. Três geraçõesde sua família realizam tra-

tamento periódico na clíni-

ca odontológica anexa àUnidade de Serviço do Sesc

Centro. “Fiquei sabendo por

indicação da minha filha queé comerciária. Hoje, somos

atendidos eu, meu esposo,

ela e minha neta que tem11 anos e é atendida des-

de os sete anos”, conta

Shirley. A clínica do Centroconta com atendimento

pediátrico para crianças entre dois a

12 anos de idade, realizando trata-mento completo, com orientações

aos pais e responsáveis. O gerente

executivo do Sesc Odontologia Cen-tro, Francisco Tramujas da Costa e

Silva, relata que há uma expressivaprocura para o tratamento infantil.

“Em média, realizamos 50 mil atendi-

mentos anuais, sendo que desses,cinco mil são crianças”, aponta.

Moradora do bairro Guabirotuba,

na capital paranaense, Shirley afir-ma que apesar do deslocamento, o

tratamento no Centro de Curitiba

compensa pela qualidade, equivalen-te ou superior a muitos consultórios

particulares e pelo valor, considera-

velmente mais baixo do que um tra-tamento particular. Uma grande par-

te dos materiais utilizados, e da mão

de obra, são subsidiados por recur-sos do Sesc, oriundos de contribui-

ções de empresas do comércio de

bens, serviços e turismo.A família do comerciário Nelson

Schwarzbach é atendida pelo Sesc

Odontologia há 10 anos. A esposa,Rosalina Schwarzbach, é quem expli-

ca: “Já recomendei para meus filhos,

genro e vizinhos, pois sempre marcoconsultas com facilidade. Tinha gas-

tos muito altos com tratamento, pois

tinha problemas dentários frequentes.Fui até atendida na emergência, onde

me receberam muito bem”, conta a

esposa.

ServiçosO complexo anexo ao Sesc Cen-

tro possui 11 consultórios, com servi-

ços de triagem, incluindo orientações

para a manutenção da saúde bucal,radiografia para diagnóstico e trata-

mento, profilaxia, cirurgia de baixa e

média complexidade, endodontia (tra-tamento de canal), prótese e restau-

ração (dentística restauradora). Con-

ta com equipamentos inovadores,moderna estrutura de esterilização

dos materiais, apoiada por auxiliares

em saúde bucal, oferecendo, assim,uma odontologia segura e eficiente.

Recentemente esse complexo

realizou uma parceria com o ColégioSesc São José. “Os alunos matricula-

dos, oriundos do Programa de Com-

prometimento e Gratuidade em Edu-

cação (PCG) fazem tratamento gra-

tuito, totalmente custeado pelo Sesc.Essa é uma forma de contribuirmos

para a inserção social das crianças e

adolescentes que não possuem con-dições para fazer um tratamento par-

ticular”, explica o gerente Costa e Sil-va. A expectativa para 2010 é dar con-

tinuidade e intensificar esse progra-

ma de ação social.Ainda na capital do Estado, o

Sesc Odontologia está presente nas

unidades Portão, com atendimentoclínico geral e prótese para o públi-

co adulto, e Esquina, com clínica

geral adulta e pediátrica. As cidadesde: Apucarana, Campo Mourão, Cas-

cavel, Cornélio, Foz do Iguaçu, Fran-

cisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezi-nho, Londrina, Marechal Cândido

Rondon, Maringá, Paranaguá, Para-

navaí, Pato Branco, Ponta Grossa,Toledo, Umuarama, também possu-

em consultórios.

Para obter mais informações sobreatendimento odontológico na sua cida-

de acesse o site www.sescpr.com.br e

busque a unidade mais próxima.

PACIENTE PASSA POR CIRUGIA DE BAIXA COMPLEXIDADE

Page 50: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201050 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR50 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Page 51: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 51www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 51www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

NC

M

Page 52: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201052 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR52 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

HomenagemNo dia 24 de março, um dia antes

da inauguração do novo CEP, opresidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac, Darci Piana, receberá

o título de cidadão honorário deCampo Mourão. No dia 25, Darci

Piana inaugura o novo Centro de

Educação Profissional junto como diretor regional do Senac PR,

Vitor Monastier. A solenidade

contará com a presença dogovernador do Paraná, Roberto

Requião e do presidente da

Confederação Nacional doComércio de Bens, Serviços e

Turismo, Antônio Oliveira Santos.

C ampo Mourão abriga mais de 80 mil habitantes.

Quase metade dessa população é economica-

mente ativa, mas o município apresenta uma ca-rência de mão de obra qualificada. “Baseado em alguns le-

vantamentos da Agência do Trabalhador, é expressivo o nú-

mero de trabalhadores que não conseguem se colocar nomercado de trabalho em razão da falta de qualificação, ou

seja, existe infelizmente um contingente que não tem bus-

cado se preparar para o trabalho”, explica José Eugênio Ma-ciel, advogado e professor.

A qualificação é um potente combustível para a eco-

nomia, em qualquer área de atuação. Isso porque ela aju-da o profissional a garantir a qualidade do trabalho que

oferece e, ao empresário, a tranquilidade em relação a

esse mesmo trabalho. Antônio Cesar Marini, chefe do de-partamento de seleção e desenvolvimento de pessoal da

Agroindustrial Cooperativa de Campo Mourão (Coamo),

conta que algumas empresas do município costumam trei-nar seus funcionários com certa regularidade e por isso os

profissionais acabam se acomodando. “Esses profissionais

deveriam ser mais independentes na sua própria prepara-ção e pensar mais no futuro”, diz.

Maciel concorda e complementa dizendo que em algu-mas áreas profissionais a falta de atualização é grande.

“Muitos, ao obterem um diploma ou certificado acabam se

acomodando, sem perceber a evolução do conhecimentoprofissional, que é sempre dinâmica. Ademais, lamentavel-

mente, muitos empresários não investem em cursos de

qualificação e não realizam qualquer tipo de incentivo”aponta. Mesmo com o crescimento da oferta de cursos

superiores e de formação profissional de nível médio a

demanda existe.O novo Centro de Educação Profissional (CEP) do Se-

nac em Campo Mourão, que será inaugurado no dia 25 de

março, atenderá a essas e outras necessidades da popula-ção local. “O CEP foi criado para ser uma escola referência

no município e região. Ele vai beneficiar a população local

e cidades vizinhas, num total de 350 mil pessoas” diz VitorMonastier, diretor regional do Senac PR. A unidade pro-

porcionará capacitação profissional nas áreas de Saúde,

Gastronomia, Moda e Beleza, Gestão e Negócios.“Como em muitas cidades do interior, em Campo Mou-

rão faltam escolas técnicas e o Senac vem preencher essa

lacuna”, afirma Ater Carlos Cristófoli, empresário do ramode equipamentos de biosegurança e coordenador regio-

nal da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep)

em Campo Mourão. “E um projeto de alto nível que deve-

rá nos fornecer ferramentas de qualificação de mão deobra, aqui mesmo no município”, complementa.

BenefíciosOs benefícios que a nova escola trará ao município não

se resumem à educação profissional. Ela atenderá tam-

bém demandas sócioeconômicas, no sentido que irá dis-seminar a cidadania através do conhecimento e colocará

pessoas mais preparadas no mercado de trabalho.

“Um dos principais benefícios que o novo Senac tra-rá a Campo Mourão é dar à população uma alternativa

de incentivo ao estudo. A combinação de dependênci-

as ideais e docentes preparados será um estímulo a usara escola, um ambiente de formação e conhecimento”,

coloca Antônio Cesar Marini. “O Senac é uma instituição

que tem um grande conceito em nossa cidade e re-gião, há anos prestando relevantes serviços à popula-

ção. As novas instalações eram uma antiga e imprescin-

dível reivindicação, agora felizmente concretizada”, com-pleta José Eugênio Maciel.

Page 53: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 53www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 53www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

A missão do novo Centro de Educação Profissionalde Campo Mourão será a de ampliar as oportunidades deprofissionalização para o setor do comércio de bens ser-viços e turismo.Passará a atender à comunidade em novas frentes de edu-cação profissional, como é o caso do Instituto de Beleza-Escola, da Lanchonete-Escola e da Confeitaria-Escola. Osempresários do seguimento de alimentos poderão contarcom o apoio de duas cozinhas pedagógicas, que irão pre-parar profissionais para a área de gastronomia, em amplaexpansão no mercado.O CEP também irá ampliar sua atuação através da forma-ção profissional técnica, mediante os cursos Técnico emSaúde Bucal, Técnico em Enfermagem, Técnico em Radi-ologia, Técnico em Análises Clínicas, Técnico em Vendas eTécnico em Podologia.A área de informática também terá novidades. O SenacCampo Mourão, com Apoio do Senac Maringá, se creden-ciou junto à Microsoft IT Academy para o exercício 2009-2010. Trata-se de um ambiente especializado para desen-volvimento de programações em parceria com a Micro-soft, principalmente em cursos de ambiente virtual.

José Mateus Bido, diretor do Senac Campo Mourão

Campo mourão é um polo regional, que congrega 25municípios. Por isso a nova sede do Senac trará grandesbenefícios, dos quais podemos destacar a qualificação demão de obra, que atualmente é uma das maiores necessi-dades da região, além dos muitos empregos que vai gerarpara profissionais de todas as áreas com seu atendimento.A população poderá contar com uma estrutura moderna,que antes só encontrava nos grandes centros ou na capi-tal do Estado e cursos de qualidade, subsidiados pelo sis-tema Fecomércio. Mesmo aqueles que contam com umacolocação no mercado de trabalho serão beneficiados,podendo se aperfeiçoar em suas profissões ou até mesmoaprender uma nova profissão e, ainda elevar seus salários.Para mim, que atuei como professor de matérias técnicascontábeis, é gratificante saber que Campo Mourão, estacidade que tanto amamos, ainda em 2010, irá oferecermais de 170 turmas com ensino técnico e profissionalizan-te, oferecendo novas oportunidades a milhares de pesso-as. Temos como meta firmar novos convênios com o Se-nac e atender a um número cada vez maior de pessoas,pois temos a certeza que, para aqueles que tiverem qua-lificação profissional, não faltarão oportunidades.

Nelson José Turek, prefeito de Campo Mourão

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janeiro | fevereiro 201054 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR54 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Lavando a alma... de lamaProjeto complementar a curso pré-vestibularfesteja a aprovação de 85 alunos

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Page 55: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 55www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 55www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Nada mais esperado para

um estudante de cur-sinho pré-vestibular do

que um banho de lama para marcar a

vitória no árduo processo de entradaem uma universidade. Lama para lavar

a alma! E foi assim que aconteceu com

85 dos 296 alunos que participaramdo projeto “Banho de Lama”, da Uni-

dade do Paço da Liberdade Sesc Para-

ná, durante três meses.O projeto, complementar ao cur-

so pré-vestibular gratuito “Em Ação”,

foi uma oportunidade para que a ins-tituição estivesse ainda mais próxima

da comunidade, contribuindo para

modificar a realidade de muitos jo-vens, organizando cursos de curta e

média duração.

Uma maratona foi proposta aosalunos envolvendo atividades de ci-

nema, oficina de produção de textos

e palestras com especialistas em filo-sofia e literatura. Na maratona de ci-

nema, foram exibidos filmes que abor-

daram as temáticas solicitadas nas dis-ciplinas de história, filosofia e geopolí-

tica, com um debate ao final do even-

to para incentivar a análise crítica so-bre os temas ilustrados.

Os alunos também participaram de

um ciclo de debates sobre filosofia,quando foram trabalhados os principais

conceitos apresentados pelos filósofos

indicados pela Universidade Federal do

Paraná (UFPR). A proposta do Paço

da Liberdade foi aproximar os estudan-tes de uma análise contemporânea, a

partir destes referenciais.

Na oficina de produção de textospara vestibular, as normas e técnicas

de redação foram explicadas e colo-

cadas em prática. E para ampliar ohorizonte de reflexão e compreensão

dos estudantes sobre as temáticas e

períodos relacionados aos livros indi-cados pela UFPR, os pré-vestibulan-

dos realizaram um ciclo de debates per-

formáticos. De acordo com GiselleAparecida Piragis, uma das técnicas de

atividade da equipe de trabalho, o

“Banho de Lama” incluiu aulão de vés-pera, com um show de encerramen-

to com o músico Arnaldo Antunes.

A maratona de estudos foi recom-pensada com a aprovação daqueles

85 alunos, nos cursos de Direito; Me-

dicina Veterinária; Psicologia; Enge-nharias Química, Civil, de Produção,

Elétrica e Nutrição, no vestibular mais

concorrido do Estado, o da UFPR.“Aguardamos o resultado do vestibu-

lar com aperto no coração, porque

durante três meses convivemos compessoas que tinham um grande obje-

tivo: passar no vestibular da Federal.

E com a divulgação do resultado, ti-vemos um dia de muita alegria”, lem-

bra a gerente executiva da unidade,

Celise Niero.

Page 56: Revista Fecomércio PR - nº 75

janeiro | fevereiro 201056 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR56 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Um vitorioso!Em 2007, com a 7ª série do

Ensino Fundamental incompleta,

Paulo Rogério de Oliveira decidiu

voltar à escola após 20 anos.Concluiu o Ensino Médio e, no ano

passado, dedicou-se de forma in-

tegral aos estudos. Um dia, co-nheceu o Paço da Liberdade e

seria ali seu ponto de encontro

com os livros.Rogério queria ser aprovado

no curso de Psicologia da Univer-

sidade Federal do Paraná, um dosdez mais concorridos do vestibu-

Programa de AprendizagemCompromisso em mudar a própria realidade edu-

cacional. Esta pode ser a principal característica dosalunos que participam do Programa de Aprendizagem,

oferecido pelo Senac em todo o Estado. E foi assim

com quatro alunos que foram aprovados no vestibu-lar da Universidade Estadual de Maringá (UEM), consi-

derado um dos mais concorridos do Estado.

A aluna Ingrid Macedo Tejada foi aprovada no cursoCiências Contábeis; Luana da Silva Ribeiro, em Ciênci-

as Econômicas; Maria Mariana Rodrigues passou em

Pedagogia e Pedro Alex Martins Honório entrou parao curso de Educação Física. Os mais novos universitá-

rios são alunos da turma VII do curso de Aprendiza-gem em Serviços Administrativos do Senac de Marin-

gá. Agora, os jovens irão finalizar o curso de aprendi-

zagem enquanto cursam o ensino superior.

Sesc Educaçãocomo Referência

Implantado nas Unidades de Ser-viço, o Programa Sesc Educação como

Referência (SER) vem contribuir com

novas formas de se fazer educação.Nele são oferecidas atividades em con-

traturno escolar e realizado o acom-

panhamento pedagógico de forma di-

ferenciada, ao propor uma abordagemlúdica, unindo as diversas formas de

expressão humana.

Esta ação contempla três eixos:Cultura; Ciência e Tecnologia; Cor-

po e Movimento, culminando no de-

senvolvimento de projetos em diver-

sas unidades e o “Banho de Lama”fez parte do Programa de Compro-

metimento e Gratuidade em Educa-

ção (PCG), desenvolvido pelo Paçoda Liberdade.

lar. Na unidade do Sesc conhe-ceu o projeto “Banho de Lama”,

sendo preparado por professores

especialistas.Hoje, com 40 anos, Rogério

é calouro de Psicologia da UFPR.

“O Banho de Lama apareceu naminha vida no momento certo.

Eu precisava de algo que me des-

se uma base mais sólida para umdesafio como o vestibular. Este

projeto tem um valor imensurá-

vel e pode crescer muito ainda”,avalia.

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erra

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Page 57: Revista Fecomércio PR - nº 75

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 57www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 57www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Música no arA tradicional Oficina de Música de

Curitiba, neste ano em sua 28ª edi-ção, contou mais uma vez com o apoio

do Sistema Fecomércio Sesc Senac,

através da unidade Sesc da Esquina.A novidade neste ano foi a participa-

ção do Paço da Liberdade, novo cen-

tro cultural do Sesc. Entre os dias 10e 31 de janeiro, 84 professores minis-

traram 89 cursos de música antiga,

erudita e MPB. Paralelamente, foramorganizadas 67 atrações como apre-

sentações musicais, lançamentos, exi-

bição de filmes e outras.O Paço da Liberdade foi sede do

“Ópera na Tela”, projeção de gran-

des óperas em um telão, de concer-tos no Café do Paço e na Sala de Atos

e do lançamento do livro de Ulisses

Quadros de Moraes, “A Modernidadeem Construção – Políticas Públicas e

Produção de Música Popular em Curi-

tiba – 1971 a 1983”. Lá também fo-ram realizadas as aulas do núcleo de

música e tecnologia de MPB.

Muitos dos encontros acontece-ram no Sesc da Esquina, como con-

certos de grupos profissionais e gru-

pos de alunos. O espaço ainda abri-gou toda a programação de música

antiga e o núcleo de didática de mú-

sica erudita. As atrações da Oficina in-cluíram homenagem ao compositor

polonês Frederic Chopin, nos 200

anos de sua morte. Jan Krzysztof Brojae Marian Sobula, também poloneses,

Senac e Sesc Piauí ganhamnova sede administrativa

O Sistema Fecomércio Sesc Senac, em Teresina, inau-

gurou uma nova e moderna sede administrativa, com

mais de três mil metros quadrados de área de construí-da, que oferecerá à população do Piauí qualidade na

formação de profissionais destinados ao comércio e um

local para práticas de lazer, visando a qualidade de vida.A construção é formada por cinco pavimentos e abri-

ga as sedes do Sesc e do Senac, além de auditório,

salas de reuniões e um centro cultural com capacidadepara 500 pessoas, equipado com recursos audiovisuais

de última geração.

As direções regionais, administrativas, técnicas, e con-sultorias jurídicas, do Sesc e do Senac contarão com 15

escritórios e um sistema de monitoramento com câme-

ras inteligentes.A inauguração aconteceu no fim de janeiro e contou

com a presença da artista plástica Dora Parentes; do

prefeito de Teresina, Silvio Mendes e da primeira-dama,

Maria Inês Mendes; Rosângela B.O. Cavalcante, junto ao

seu marido, Francisco Valdeci de Souza Cavalcanti, presi-

dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Piauí e do pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci

Piana (foto), entre outras autoridades.

tocaram sob a regência de Wagner

Polistchuk. Jan e Marian integram alista de professores da Oficina de Mú-

sica Antiga e Erudita.

O evento é promovido todos osanos pela Fundação Cultural de Curiti-

ba que organiza uma extensa progra-

mação de atrações musicais em diver-sos estilos e oficinas com o objetivo

de disseminar a cultura musical, pro-

mover novos talentos e incentivar oencontro entre músicos para a for-

mação de novos grupos. Os bairros

também são contemplados com ofici-nas que aconteceram nas Ruas da Ci-

dadania da Boa Vista, Boqueirão, Bair-

ro Novo, Cajuru, Pinheirinho, SantaFelicidade e Portão.

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janeiro | fevereiro 201058 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR58 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Gloria KalilJornalista, empresária e consultora, Glo-ria Kalil é uma expert em Moda.Autora dos livros: “Chic”, “Chic Homem”,Chic[érrimo] e “Alô Chics!”, todos sobremoda e comportamento, que se torna-ram referência no mercado editorial bra-sileiro.Pioneira no jornalismo de moda, criou edirige o primeiro site especializado so-bre o assunto e, também, foi a primeirajornalista a comandar um quadro demoda em uma TV aberta. Hoje, é pales-trante e colunista de moda e etiquetado Fantástico, da Rede Globo.

Beto FrançaMaquiador artístico e de efeitos especi-ais em diversos programas de televisãoé formado em Artes Plásticas, pela Fa-culdade de Belas Artes de São Paulo, epós-graduado em Artes Cênicas pelaUniversidade São Judas Tadeu de SP,especializado em Air Brush e Moda pelaAcademia Makeup Designory’s (MUD),em New York. Vencedor três vezes doprêmio Avon Color e duas vezes no Cam-peonato Hair Brasil, participante doFashion Week e dos Mega Shows HairBrasil nos últimos cinco anos.

Beth FurtadoSócia-diretora da Alia Consultoria emMarketing, é psicóloga com especializa-ção em Administração de Empresas eem Varejo. Atua há mais de 20 anos nasáreas de Marketing e Comunicação emempresas de renome nacional. É auto-ra dos livros “Singularidades no Varejo”,“Horizontes de Consumo” e “DesejosContemporâneos” e colunista na rádioBandNews FM.Palestrante convidada na edição desteano da Convenção da National RetailFederation, em Nova Iorque. Profes-sora nos cursos de Marketing Pleno e Marketing Máster.

Segundo destino mais pro-curado por estrangeiros

que visitam o Brasil e de-

tentor de uma infraestrutura capaz decomportar grandes eventos, fizeram

com que a Câmara da Mulher Empre-

endedora e Gestora de Negócios(CMEG) optasse pela cidade de Foz

do Iguaçu para realizar sua comemo-

ração ao Dia Internacional da Mulher,em 2010.

A terceira edição do encontro das

20 CMEGs de todo o Estado abordaráo tema “Ser Mulher – Desejos, Estilo

e Empreendedorismo” e reunirá mais

de 1.200 mulheres, promovendo aintegração entre as câmaras e home-

nageando a empresária paranaense.

Neste ano, as empresárias partici-parão, em um só evento, de pales-

tras ministradas Glória Kalil, estilista,

jornalista e colunista de moda e eti-queta; Beto França, Maquiador artís-

tico e de efeitos especiais em diver-

sos programas de televisão e BethFurtado, psicóloga, escritora e colu-

nista de rádio, que abordarão temas

como: moda, comportamento, inova-ções no varejo, maquiagem e dese-

jos contemporâneos.

A diretora executiva da CMEGParaná, Elizabeth Lobo Elpo, lembra

que todos os anos, a Federação do

Comércio do Paraná presta homena-gens a empresárias destaque e como

a Câmara da Mulher está presente em

20 municípios, haverá premiações auma mulher de cada cidade. Também

haverá quatro honrarias especiais nas

categorias: responsabilidade social,responsabilidade ambiental, destaque

cultural e destaque no jornalismo. Os

troféus que serão entregues foramcriados pelo artista plástico Luiz Antô-

nio Gagliastri e simbolizam a mulher em

posição de destaque no mundo, for-mando um elo com as outras empre-

endedoras. “Além disso, o encontro

promove palestras que contribuempara o desenvolvimento profissional e

pessoas de todas as participantes e

pretendemos contemplá-las com umdia festivo e inesquecível”, destaca a

diretora.

Para 2010, Elizabeth ressalta queestão previstos cursos de aprimora-

mento de liderança e de gestão para

todas as presidentes das CMEGs, emum projeto desenhado e coordena-

do pela Federação do Comércio do

Paraná e pelo Sebrae/PR. “Este anonossas ações serão voltadas ao apoio

e acompanhamento das câmaras já

instaladas”, enfatiza. Quando questi-onada sobre a instalação de novas

câmaras, a diretora executiva diz que

uma análise está sendo feita para queoutros seis municípios sejam contem-

plados.

Ser MulherDesejos, estilo e empreendedorismodas empresárias paranaenses

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