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Revista Fecomércio PR - nº 87

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Revista Fecomércio PR - nº 87

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2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R m a r ç o | a b r i l 2 0 1 2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

04Palavra do PresidenteUma semana entre os chineses

05ArtigoO Brasil e a Reunião Rio+20

06Notas

10Sem Fronteiras

11Senac apresenta PAS a shoppings centers

13Sesc Triatlhon – Etapa Caiobá tem recorde de participantes

17Crescimento em cooperação

20Agência de Internaciona-lização abre a rota para o comércio exterior

22Supermercados os que mais contratam aprendizes

26Nova parceria para Curitiba

28Um espaço renovado

32Cadeião de Londrina é cedido para construção de Centro Cultural do Sesc

35ArtigoO Trator e a fé

36A Quadra do Teleco-Teco

39IFPD aprimorará o desenvol-vimento empresarial

4018º Salão Paranaense de Turismo aposta na força das parcerias

42Fórum Futuro 10 recebe ministro dos Transportes

44Informação Preto no Branco

47O Brilho da Gestão Feminina

54Congresso do Idoso reúne grupos de todo estado, no Sesc Caiobá

58História do comércio paranaense

60Centro de Difusão Musical

62Sindicato de Guarapuava representa comércio há mais de 50 anos

64Presidente Piana recebe troféu Guerreiro Lusitano

65De Gabriela a Zé Pequeno

68Embaixadores da Ásia e Oce-ania visitam Fecomércio

70Crédito barato para os empreendedores

72Viaje com a gente

CAPA pág. 32

ALIMENTAÇÃO pág. 11

CMGE pág. 47

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XII nº 87 março | abril 2012

ÍndiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de JornalismoErnani Buchmann

Jornalistas ResponsáveisKarla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara,

Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Estagiárias Amanda Barros e

Jessica Lago

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Grá� ca – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

ERRATASDiferentemente do que foi citado na edição nº85, Eduardo Dalmora é prefeito de Matinhos.

O nome correto do presidente do Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná, cujo perfil foi publicado na edição nº 86, é Francisco Paulo José Minoli.

Page 3: Revista Fecomércio PR - nº 87

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04Palavra do PresidenteUma semana entre os chineses

05ArtigoO Brasil e a Reunião Rio+20

06Notas

10Sem Fronteiras

11Senac apresenta PAS a shoppings centers

13Sesc Triatlhon – Etapa Caiobá tem recorde de participantes

17Crescimento em cooperação

20Agência de Internaciona-lização abre a rota para o comércio exterior

22Supermercados os que mais contratam aprendizes

26Nova parceria para Curitiba

28Um espaço renovado

32Cadeião de Londrina é cedido para construção de Centro Cultural do Sesc

35ArtigoO Trator e a fé

36A Quadra do Teleco-Teco

39IFPD aprimorará o desenvol-vimento empresarial

4018º Salão Paranaense de Turismo aposta na força das parcerias

42Fórum Futuro 10 recebe ministro dos Transportes

44Informação Preto no Branco

47O Brilho da Gestão Feminina

54Congresso do Idoso reúne grupos de todo estado, no Sesc Caiobá

58História do comércio paranaense

60Centro de Difusão Musical

62Sindicato de Guarapuava representa comércio há mais de 50 anos

64Presidente Piana recebe troféu Guerreiro Lusitano

65De Gabriela a Zé Pequeno

68Embaixadores da Ásia e Oce-ania visitam Fecomércio

70Crédito barato para os empreendedores

72Viaje com a gente

CAPA pág. 32

ALIMENTAÇÃO pág. 11

CMEG pág. 47

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XII nº 87 março | abril 2012

ÍndiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

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FECOMÉRCIO PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de JornalismoErnani Buchmann

Jornalistas ResponsáveisKarla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara,

Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Estagiárias Amanda Barros e

Jessica Lago

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Grá� ca – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

ERRATASDiferentemente do que foi citado na edição nº85, Eduardo Dalmora é prefeito de Matinhos.

O nome correto do presidente do Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná, cujo perfil foi publicado na edição nº 86, é Francisco Paulo José Minoli.

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TUma semana entre os chinesesDarci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

palavra do presidente

T

À frente de uma comiti-va de 59 empresários do comércio para-

naense, em viagem realizada em meados de abril, tivemos a oportunidade de observar, ainda que em rápidas pincela-das, o tão decantado desenvol-vimento chinês. Sem dúvida, uma semana é tempo excessi-

vamente curto para se conhecer em profundidade um país de tamanha complexidade. De toda maneira, a viagem permitiu que trouxéssemos algumas observações pertinentes sobre o processo em curso na China.

Guangzhou, que conhecemos em tradução como Can-tão, foi nosso destino inicial. Terceira maior cidade chinesa, com população em torno de 26 milhões de pessoas, a cidade promove em duas edições anuais a maior feira do mundo para produtos da área comercial. Após, seguimos a Beijing, a capital, outro aglomerado urbano de quase 30 milhões de habitantes, só atrás, em população, de Shangai.

Não se pode atribuir aos últimos 20 anos, apenas, a es-truturação econômica que faz da China a potência que ela se tornou. Nas grandes cidades não se vêem mais traços do país do passado, antes da revolução liderada por Mao Tsé Tung. É impressionante o ritmo da construção civil e das grandes obras públicas.

O trânsito flui sobre modernas estruturas viárias, com via-dutos de incontáveis braços distribuindo o tráfego para todos os sentidos. O mais interessante é que os chineses exportam automóveis compactos, produzidos por marcas que já se torna-ram familiares aos brasileiros, como JAC ou Chery, mas utili-zam, no próprio país, automóveis de grande porte.

O consumo exagerado de combustível embutido nos au-

tomóveis de tamanho maior, faz dos veículos em circulação uma das causas da poluição que cobre o céu das maiores cidades chinesas. A isso se aliam plantas industriais anacrô-nicas, construídas há décadas, cujos processos de produção já não atendem aos requisitos de sustentabilidade exigidos pela nossa época.

O mercado externo, igualmente, já não se satisfaz apenas com produtos da área têxtil e calçadista, que abriram as por-tas do mundo para os chineses, inicialmente por meio das marcas americanas que lá eram faccionadas. Lembremos da Nike, seu maior exemplo.

Este é um desafio que os chineses deverão superar nos próximos anos. O futuro exigirá instalações industriais mais sofisticadas, com equipamentos ecologicamente corretos. Ironicamente, é significativo o cuidado chinês com o plantio de árvores e flores, que proliferam até em pontes e viadu-tos, conseguindo vicejar em meio ao ambiente inóspito, mas sem força suficiente para absorver o monumental volume de monóxido de carbono despejado na atmosfera.

A atração exercida pela China segue em tamanho cresci-mento que a indústria do turismo passou a ser item fundamen-tal na arrecadação do país. Apenas como curiosidade, no dia em que visitamos a Cidade Proibida, em Beijing, estimava-se que 300 mil pessoas estivessem circulando pelo local, com mi-lhares de bandeirinhas de identificação dos grupos de turistas se misturando acima da cabeça dos visitantes. Algo de amplitu-de suficiente para superar mesmo os mais procurados monu-mentos de visitação da Europa e dos Estados Unidos.

Enfim, já a partir de seus gigantescos aeroportos, a Chi-na impressiona. Por tudo isso, o intercâmbio com o Brasil precisa ser intensificado e de forma urgente. Não só porque temos muito a aprender com eles, mas porque essa é uma via de mão dupla. Sem dúvida, o Brasil também tem muito a lhes ensinar.

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TO Brasil e a reunião rio +20 Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Crisi

tna

Boca

yuva A sociedade moderna,

surgida com a Re-volução Industrial,

em meados do século XVIII, recebeu um enorme benefício em termos de melhoria da qua-lidade de vida, proporcionada pelas inovações nos meios de transporte, na calefação das residências, na disponibilidade dos utensílios domésticos e ins-

trumentos de trabalho, com destaque, nos últimos tem-pos, para os avanços da medicina e da tecnologia dos meios de comunicação.

A soma de todos esses benefícios econômicosociais teve e está tendo um custo alto, em termos quantitativos da exaustão dos recursos naturais e qualitativo da poluição da atmosfera, dos solos e das águas, assim como da destruição de grandes áreas de florestas.

Em 1971, o Clube de Roma lançou um brado de aler-ta sobre os danos ambientais e exaustão das reservas de energia, cujas consequências certamente imporiam peri-gosos limites ao crescimento econômico (The Limits of Growth), em um cenário catastrófico de “crescimento zero”. Na Reunião da ONU, em Estocolmo, em 1972, o de-bate sobre a exaustão dos recursos materiais foi aprofun-dado, tendo em vista a contínua expansão da população mundial, especialmente nos países menos desenvolvidos do Terceiro Mundo.

Por trás de todos esses acontecimentos está o fato es-pantoso de que a população do mundo havia crescido de quatro bilhões, em 1974, para seis bilhões, em 1998. E mais grave ainda: a população total chegou a sete bilhões, em 2011 e caminha para nove bilhões, antes de 2050.

Estão colocadas frente a frente, atualmente, duas ques-tões fundamentais: a preservação dos recursos naturais (de-senvolvimento sustentável) e o agravamento da pobreza e da

fome nos países menos desenvolvidos. Esses serão os temas básicos da Reunião da ONU (Rio + 20), no próximo mês de junho, no Rio de Janeiro. Evidentemente, está faltando um terceiro item na pauta dos debates: a explosão demográfica e o controle populacional.

A maior ameaça de uma mudança climática, quaisquer que sejam suas causas, é a fome para centenas de milhões de pessoas. Ao que se sabe, em 1950, havia três vezes mais habitantes na Europa do que na África; hoje, há quase 20% a mais na África do que na Europa. Essa é a base da forte pressão social para a imigração. O mesmo acontece com o México, o Haiti e outros países do Caribe, em relação aos Estados Unidos.

Impressionantemente, ninguém tem coragem cívi-ca ou política de levantar esse terceiro ponto na agen-da dos debates. É muito mais cômodo e, talvez mais lucrativo, propor a criação de um Fundo Verde, com gastos de US$ 100 bilhões anuais, um Fundo Florestal, um mercado de carbono, entre outras medidas de puro caráter financeiro. É impressionante a inegável preva-lência que está sendo conferida à questão financeira, acobertando possíveis interesses comerciais. Entre eles, continua em pé o discutível Protocolo de Kyoto, baseado em um suposto efeito estufa que justificaria um lucrativo mercado de compra e venda de certifica-dos de carbono. Tudo isso virá à tona na Conferência Rio + 20, que já vai assumindo uma feição econômico--financeira muito mais do que ambiental.

Esse jogo financeiro distorce e deturpa os fundamentos de uma proposta séria e honesta, como a que se contém no Relatório Brundtland, de 1987. O elevado enfoque da pre-servação ambiental está sendo desvirtuado pela prevalência do enfoque comercial-financeiro.

O maior legado da Eco 92 foi, sem dúvida, a consciência ambiental do desenvolvimento sustentável. A Rio + 20, ao enveredar por outros caminhos, pode complicar e desfigu-rar esse conceito.

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THomenagem aos doadores do Mesa Brasil Sesc Paraná

Empresários paranaenses debatem sobre evolução das empresas de serviços

notas

O Mesa Brasil, programa de segurança alimentar e nutricio-nal sustentável, desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc, é executado no Paraná em oito de suas unidades. O Sesc distribui alimentos excedentes, próprios para o consumo, a ins-

tituições cadastradas em 45 mu-nicípios do estado. Uma frota de 12 veículos transporta alimentos. Neste ano, os 68 doadores que alimentam esta ideia nas cidades de Guarapuava, Campo Mourão e Maringá foram homenageados pelo programa em abril e maio.

São eles que contribuem para o sucesso do programa que, em 2011, superou as metas previs-tas, com 24.152.671 refeições complementadas e duas mil e trezentas toneladas de alimentos distribuídos.

Com o intuito de discutir o desenvolvimento das empresas de serviços, os desafios e as ten-dências para o segmento, empresários de todo o estado, presidentes de sindicatos patronais e contabilistas participaram, em Curitiba, em março, do 1º Encontro das Empresas de Serviços do Paraná (Enescopar). Durante o encontro também foram apresentadas as modernas práticas de gestão em-presarial para as áreas da contabilidade, assessoria, perícias, informações e pesquisas.

Os participantes puderam acompanhar pa-lestras do mestre em administração de empresas, Stephen Kanitz, que abordou o tema “Perspectivas e desafios dos empresários de serviços”; do consultor em gestão empresarial, Waldez Ludwig, sobre “A ex-celência do modelo de gestão”, além de painéis sobre precificação de serviços contábeis, comunicação de qualidade, valorização do cliente, dentre outros.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acompanhado do presidente do Sescap--PR, Mauro César Kalinke; da presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, Lucélia Lecheta;

do representante do Sebrae/PR Agnaldo Castanhara e do presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, fizeram a en-trega de certificados aos participantes do Programa de Qualificação do Sescap-PR (PQS) – Selo Bronze, que visa ao melhoramento da gestão empresarial.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, faz a entrega do certificado ao participante do Programa de Qualificação do Sescap-PR e representante da empresa Ortec, Marlon Kalinke

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Mercosuper 2012 discute o varejo do futuro

Senac Caiobá capacita funcionários da Guarda Municipal

Empresários do setor varejista estiveram reunidos, em Pinhais, no mês de abril, na 31ª Feira e Convenção Paranaense de Super-mercados. A cerimônia de abertura reuniu representantes do setor e autoridades, entre eles, o vice-go-vernador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns; o presidente da Associação Paranaense de Su-permercados (Apras), Pedro Joanir Zonta; o vice-presidente da Feco-mércio PR, Ari Faria Bittencourt e representando o presidente da Associação Brasileira de Supermer-

cados (Abras), Sussumu Honda, o empresário Everton Muffato, além de representares dos consulados da Argentina e do Uruguai.

Neste ano, o evento trouxe o tema “O varejo olhando para o futuro” e, de acordo com Zonta, é preciso estar atento ao novo consumidor e descobrir mecanismos de como ganhá-lo e melhor atendê-lo. “Hoje temos um consumidor mais informa-do, preocupado com o produto que vai adquirir. Nosso setor tem investido pesado em tecnologia para atender e surpreender este novo consumidor”,

pontua o presidente da Apras.Zonta também destaca que a

Mercosuper é considerada hoje, a segunda maior feira do setor, no Brasil. “Neste ano, contamos com 285 empresas expositoras, com público na ordem de 50 mil e ne-gociações firmadas que ultrapas-saram os R$600 mi”. Ele também enfatiza que o setor de vendas do comércio varejista cresceu, no Paraná, no último ano mais de 13%, de acordo com o IBGE, índice acima dos 11% registrado no restante do país.

Mediante parceria entre o Senac PR e a Guarda Municipal de Matinhos, a instituição além de ca-pacitar a população está proporcio-nando aos funcionários da guarda o curso de Cozinheiro, do Programa Senac de Gratuidade. O chefe de gabinete da Prefeitura de Matinhos, coronel David Antônio Pancotti, mostra-se entusiasmado com a

iniciativa: “eles já estão inovando no cardápio do restaurante da Guarda Municipal, estão fazendo coisas di-ferentes, todo mundo aprovou. Isso que eles estão no início do curso, imagina depois que se formarem”, comemora Pancotti.

Mas não é somente a Guarda Municipal que vai ganhar com o curso do Senac. Segundo Pancotti

todo o município sentirá a diferença. “Acredito que faltarão vagas para nossa população, pois todos querem se qualificar para melhor atender o turista que por aqui passa. Já conse-guimos sentir a diferença no número de visitantes com a implantação do Hotel Sesc Caiobá e esse empreendi-mento alavancou o nosso comércio”, comenta o coronel.

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T notas

Senac Apucarana recebe prêmio Top de Marcas 2012

Desde 1971, atuando em Apucarana o Senac PR já capacitou milhares de alunos em diversas áreas do comércio de bens, serviços e turismo. Há dois anos, a instituição conta com sede própria e desde então já realizou mais de 3800 atendimentos.

No fim de março a escola recebeu a notícia de que foi apontada como referência na área de Educação Profissional em uma pesquisa realizada pela empresa Litz Estratégia e Marketing, de Londrina, a TOP de Marcas Apucarana 2012.

A pesquisa TOP de Marcas é um retrato do merca-do que expõe o sucesso ou não da comunicação das marcas com os seus consumidores. Entre os entre-vistados estavam homens e mulheres de diferentes idades, renda, região e escolaridade e, em todas as categorias, a instituição foi a mais lembrada.

O Senac ficou em primeiro lugar com 21,9% dos votos.

Senac .......................................... 21,9%

Senai ................................... 15,5%

Cebrac ................................ 7,7%

Oportunidade ..................... 4,0%

Sesi ..................................... 3,7%

Outros ................................. 13,7%

Não lembram ...................... 33,4%

Encontro Sesc de Artes Visuais

No ano em que se comemora os 90 anos da Semana de Arte Mo-derna de 1922, o Sesc da Esquina promoveu o I Encontro Sesc de Artes Visuais de Curitiba, entre 24 e 26 de abril. A relação entre arte e natureza permeou todo o evento que teve

como intuito educar por meio da arte, além de criar uma nova visão social sensível à preservação do meio ambiente.

O público participou gratuita-mente de palestras e mesa-redondas com Enock Sacramento, Orlando

Azevedo, Haroldo Palo Jr., Gianni Pozzi, Regina Carmo-na, Katia Canton, Gaia Bindi, Tarsilinha do Amaral e João Spinelli.

Paralelamente exposi-ções foram montadas no Sesc da Esquina, uma delas é o acervo familiar de Tarsila do Amaral. Com curadoria assinada pela sobrinha--neta da artista modernista,

Tarsilinha do Amaral, a Sala Especial Tarsila do Amaral está montada no Sesc da Esquina desde o dia 2 de março e segue até 31 de maio, junto a exposições de Orlando Azevedo, Regina Carmona e Newton Goto.

Haroldo Palo Jr., Orlando Azevedo e Gianni Pozzi

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 9www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Senac realiza ação com Patronato Penitenciário

O Senac Curitiba realizou, em março, a pri-meira ação do ano sobre empregabilidade para 43 pessoas do Patronato Penitenciário. O curso, que atendeu a uma demanda apresentada pela desembargadora Joeci Machado de Camargo, foi realizado no Auditório da Escola de Educa-ção em Direitos Humanos (ESEDH) e ministrado pela instrutora Zuleima Guerreiro Magaldi.

O objetivo da ação é possibilitar aos partici-pantes, o conhecimento do mundo corporativo como competências pessoais e profissionais. Este foi o primeiro de uma série de quatro encontros que acontecerão em 2012.

Atividade semelhante foi realizada, no ano passado, em outubro, na Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara.

Filiados à Fecomércio PR recebem certificados da CNC

Comitiva de Alagoas visita a Fecomércio PR

Em março, os representantes da Fecomércio AL realizaram visita técnica à Fecomércio PR. O presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais de Alagoas, Arthur Georges Guillou; o presidente do Sincofarma AL, José Antonio Vieira; e o assessor do Sincofarma AL, Herbert Cardoso Correia, acompanhados pelo presiden-te do Sindifarma PR, Edenir Zandoná Júnior, vi-sitaram o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Paraná (Sindifarma PR). Após, a comitiva dirigiu-se à Fecomércio PR, onde foi recebida pelo presidente da instituição, Darci Piana, acompanhado do vice-presidente, Ari Faria Bittencourt.

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Em reunião da diretoria da Fe-comércio PR, realizada no dia 30 de março, foram entregues os certifica-dos concedidos pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) aos 31 representantes de sindicatos filiados à Fecomércio PR que participaram do treinamento do Sistema de Excelên-

cia em Gestão Sindical (SEGS).A assessora técnica de Progra-

mas Externos do Deplan (CNC), Márcia Cristina Alves, também fez a entrega do certificado ao presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, devido a sua participação no SEGS.

Márcia declarou que a entrega do documento serve para estimular a participação dos sindicatos e frisou sobre a continuação do Sistema de Excelência em Gestão Sindical neste ano, que entra no 5º ciclo, no qual to-dos os filiados à Fecomércio PR estão convidados a participar.

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T documentário

A organização huma-nitária internacional Médicos Sem Fron-

teiras (MSF) comemorou seus 40 anos no ano passado com o documentário “MSF: (Un)Limi-ted”. O filme aborda situações como o terremoto que destruiu o Haiti, em 2010; o genocídio de Ruanda, quando mais de um milhão de pessoas foram assas-sinadas por conta da etnia a que pertenciam; e a fome na Etió-pia, nos anos 1980, entre outras. Elas falam dos dilemas que a organização enfrenta para levar cuidados médicos às vítimas desses contextos.

Médicos Sem Fronteiras conta hoje com cerca de 26 mil profis-sionais, que trabalham em mais de 65 países. A organização leva ajuda médico-humanitária para vítimas de catástrofes naturais, fome, con-flitos armados, epidemias e pessoas excluídas do acesso à saúde.

O documentário de 50 minutos rodou o mundo em 2011 e, neste ano, circula pelo Brasil, país que abriga as-sociação brasileira da ONG, sediada

no Rio de Janeiro. Exibido no dia 13 de abril, no Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba, o longa deu espaço a um bate-papo sequencial, com o médico paranaense, Alexandre Jaccard, que já esteve no Haiti e na Costa do Mar-fim, e com a diretora de Comunica-ção da MSF, Alessandra Vilas Boas que, em dez anos de trabalho na or-ganização, participou de projetos em diferentes países.

De acordo com Alessandra, apesar do filme conter imagens for-tes, ele é realista, pois revela os dois lados do trabalho realizado pela

organização. “Já vi este filme uma série de ve-zes e ele sempre me im-pressiona. É um filme muito forte, mas muito honesto também. Por-que ele mostra o que a gente faz como organi-zação e também o que a gente não consegue fazer em campo”, pon-derou.

Já Alexandre Jac-card, explicou ao pú-blico sobre o processo seletivo para fazer par-

te da MSF e suas experiências na organização. “Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar. Sempre tem alguma história marcante e para isso toda a equipe recebe um auxílio psicológico, pois as cenas são marcantes”, comentou.

O médico paranaense fica à dis-posição da organização uma vez por ano, para conciliar com o tra-balho de ortopedista em clínica. “Considero as missões como férias. Eu tenho que me programar para isso”, comparou Jaccard.

Sem FronteirasHá 41 anos, homens e mulheres encaram o desafio de ir até onde poucos se disponibilizam a chegar

Texto: Isabela Mattiolli | Foto: Shigueo Murakami

"Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar"

Médico – Alexandre Jaccard

T 10 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R m a r ç o | a b r i l 2 0 1 2

DOCUMENTÁRIO

A organização huma-A organização huma-A nitária internacional A nitária internacional A Médicos Sem Fron-A Médicos Sem Fron-A teiras (MSF) comemorou seus 40 anos no ano passado com o documentário “MSF: (Un)Limi-ted”. O filme aborda situações como o terremoto que destruiu o Haiti, em 2010; o genocídio de Ruanda, quando mais de um milhão de pessoas foram assas-sinadas por conta da etnia a que pertenciam; e a fome na Etió-pia, nos anos 1980, entre outras. Elas falam dos dilemas que a organização enfrenta para levar cuidados médicos às vítimas desses contextos.

Médicos Sem Fronteiras conta hoje com cerca de 26 mil profis-sionais, que trabalham em mais de 65 países. A organização leva ajuda médico-humanitária para vítimas de catástrofes naturais, fome, con-flitos armados, epidemias e pessoas excluídas do acesso à saúde.

O documentário de 50 minutos rodou o mundo em 2011 e, neste ano, circula pelo Brasil, país que abriga as-sociação brasileira da ONG, sediada

no Rio de Janeiro. Exibido no dia 13 de abril, no Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba, o longa deu espaço a um bate-papo sequencial, com o médico paranaense, Alexandre Jaccard, que já esteve no Haiti e na Costa do Mar-fim, e com a diretora de Comunica-ção da MSF, Alessandra Vilas Boas que, em dez anos de trabalho na or-ganização, participou de projetos em diferentes países.

De acordo com Alessandra, apesar do filme conter imagens fortes, ele é realista, pois revela os dois lados do trabalho realizado

pela organização. “Já vi este filme uma série de vezes e ele sempre me impressiona. É um filme muito forte, mas muito honesto tam-bém. Porque ele mos-tra o que a gente faz como organização e também o que a gente não consegue fazer em campo”, ponderou.

Já Alexandre Jac-card, explicou ao pú-blico sobre o processo seletivo para fazer par-

te da MSF e suas experiências na organização. “Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar. Sempre tem alguma história marcante e para isso toda a equipe recebe um auxílio psicológico, pois as cenas são marcantes”, comentou.

O médico paranaense fica à dis-posição da organização uma vez por ano, para conciliar com o tra-balho de ortopedista em clínica. “Considero as missões como férias. Eu tenho que me programar para isso”, comparou Jaccard.

SEM FronteirasHá 41 anos, homens e mulheres encaram o desa� o de ir até onde poucos se disponibilizam a chegar

Texto: Isabela Mattiolli | Foto: Shigueo Murakami

"Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar"

Médico – Alexandre Jaccard

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TalimentaÇÃo

Senac apresenta PaS a shoppings centersO Cascavel JL Shopping foi o primeiro a aderir ao Programa no estado e algumas lojas já receberam declarações de conformidadeTexto: Fernanda Ziegmann

O Senac PR está lan-çando uma

grande campanha de di-vulgação do Programa Ali-mentos Seguros (PAS) junto aos shoppings centers de todo o esta-do. O Programa desenvolvido pelo Sistema S (Senac, Sesc, Se-nai, Sesi, Sebrae, Senar e Senat) orienta o empresariado que tra-balha com alimentação sobre a responsabilidade do seu negócio.

O PAS propõe ações preventivas para evitar a contaminação dos ali-mentos, desde o plantio até a mesa do consumidor. Cada entidade do Sistema S é responsável por uma fase da produção dos alimentos. No Paraná, o Senac é a instituição que coordena as ações para o segmento Mesa e Distribuição, atuando junto às empresas do comércio.

A iniciativa no Senac já traz os resultados da experiência implanta-da na área de alimentação do Cas-

cavel JL Shopping, com participa-ção integral dos lojistas.

O diretor regional do Senac no PR, Vitor Monastier, ressalta as van-tagens da implantação do PAS, tan-to para os empresários como para os consumidores. “Segurança com a qualidade dos alimentos é uma das maiores preocupações dos consu-midores que frequentam restauran-

tes ou lanchonetes. O Programa Alimentos Se-guros oferece esta garantia”, destaca Monastier.

Além da segurança na quali-dade dos alimentos, o empresário também se coloca em acordo com a resolução nº 216 da Anvisa e, após comprovação técnica das adequa-ções realizadas, recebe a Declaração

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DOCUMENTÁRIO

A organização huma-A organização huma-A nitária internacional A nitária internacional A Médicos Sem Fron-A Médicos Sem Fron-A teiras (MSF) comemorou seus 40 anos no ano passado com o documentário “MSF: (Un)Limi-ted”. O filme aborda situações como o terremoto que destruiu o Haiti, em 2010; o genocídio de Ruanda, quando mais de um milhão de pessoas foram assas-sinadas por conta da etnia a que pertenciam; e a fome na Etió-pia, nos anos 1980, entre outras. Elas falam dos dilemas que a organização enfrenta para levar cuidados médicos às vítimas desses contextos.

Médicos Sem Fronteiras conta hoje com cerca de 26 mil profis-sionais, que trabalham em mais de 65 países. A organização leva ajuda médico-humanitária para vítimas de catástrofes naturais, fome, con-flitos armados, epidemias e pessoas excluídas do acesso à saúde.

O documentário de 50 minutos rodou o mundo em 2011 e, neste ano, circula pelo Brasil, país que abriga as-sociação brasileira da ONG, sediada

no Rio de Janeiro. Exibido no dia 13 de abril, no Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba, o longa deu espaço a um bate-papo sequencial, com o médico paranaense, Alexandre Jaccard, que já esteve no Haiti e na Costa do Mar-fim, e com a diretora de Comunica-ção da MSF, Alessandra Vilas Boas que, em dez anos de trabalho na or-ganização, participou de projetos em diferentes países.

De acordo com Alessandra, apesar do filme conter imagens fortes, ele é realista, pois revela os dois lados do trabalho realizado

pela organização. “Já vi este filme uma série de vezes e ele sempre me impressiona. É um filme muito forte, mas muito honesto tam-bém. Porque ele mos-tra o que a gente faz como organização e também o que a gente não consegue fazer em campo”, ponderou.

Já Alexandre Jac-card, explicou ao pú-blico sobre o processo seletivo para fazer par-

te da MSF e suas experiências na organização. “Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar. Sempre tem alguma história marcante e para isso toda a equipe recebe um auxílio psicológico, pois as cenas são marcantes”, comentou.

O médico paranaense fica à dis-posição da organização uma vez por ano, para conciliar com o tra-balho de ortopedista em clínica. “Considero as missões como férias. Eu tenho que me programar para isso”, comparou Jaccard.

SEM FronteirasHá 41 anos, homens e mulheres encaram o desa� o de ir até onde poucos se disponibilizam a chegar

Texto: Isabela Mattiolli | Foto: Shigueo Murakami

"Quando você está em campo, você tem uma ansiedade em ajudar"

Médico – Alexandre Jaccard

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de Conformidade. Em relação ao mercado, ele passa a contar com um importante aliado para aumento da competitividade, já que seu produto adquire maior credibilidade, além de se beneficiar com a redução de custos operacionais.

Aos consumidores, as vantagens também são evidentes, afastando eventuais riscos de consumo de ali-mentos em desacordo com as nor-mas adequadas de higiene.

CAfé dA MAnhãO Senac Cascavel realizou, no

dia 20 de abril, um café da manhã no Cascavel JL Shopping, para fazer a entrega das declarações de Con-formidade pela Implantação das Boas Práticas da 1ª fase do Progra-ma Alimentos Seguros (PAS), para empresas da área de alimentação do próprio shopping.

das 16 empresas que iniciaram o Programa de Alimentos Seguros, em agosto do ano passado, oito já con-quistaram suas declarações de con-

formidade, os demais terão até o dia 11 de maio para se adequarem e a partir dessa data receberão nova audi-toria. “A implantação do PAS valorizou ainda mais o nosso empreendimento e isso foi possível graças à união de todos”, comentou a superintendente do Cas-cavel JL Shopping, Karin Bönisch.

Para o presidente do Sindilojas Cascavel, Paulo Beal, as empresas que ade-

rirem ao programa terão maior des-taque na hora da concorrência. “Essas empresas que foram certificadas en-tenderam a necessidade de preparar melhor os alimentos, priorizando a qualidade e um padrão de higiene até o produto chegar ao consumidor. O PAS é uma necessidade nas empresas, principalmente numa época de tanta concorrência”, declarou Beal.

O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, falou sobre a importância que o Programa Ali-mentos Seguros tem para o Senac e, principalmente, para aqueles que se adequarem às normas. “Esse even-to não consolida somente mais uma

atividade do Senac, entre tantas que a instituição faz, mas sim a execução de um programa comunitário. é um projeto corporativo muito forte e o Cascavel JL Shopping foi pioneiro no Paraná. Por preservar a nossa saúde é um programa muito mais amplo do que se imagina. Tenho certeza de que a implantação do PAS nestes estabe-lecimentos trará muitos frutos para o comércio de Cascavel”.

Estiveram presentes no evento o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier; o presidente do Sindilojas Cascavel, Paulo Beal; a presidente do Sindicato dos hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Oeste do Paraná, Leonídia Romani; a superintendente do Cascavel JL Shopping, Karin Bönisch; o gerente executivo do Senac Cascavel, Ulis-ses Rodrigues da Silva; o gerente executivo do Sesc Cascavel, Geral-do Cavanhari e as consultoras res-ponsáveis pela implantação do PAS nos estabelecimentos, Thais Ma-riotto Cezar e Krischina Aparecida Mendes Toregiane.

A gerente do Bobs, Bruna Gusmões recebendo a Decla-ração de Conformidade, do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier

alimentaÇÃo

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TSeSc Triathlon–etapa caiobá tem recorde de participantesRecorde de inscritos e sucesso na 24ª edição Texto: Karen Bortolini

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TA 24ª edição do Sesc Tria-

thlon Circuito Nacio-nal Etapa Caiobá teve

número recorde de participantes, que preencheram as inscrições em cerca de meia hora. Mil e trinta e três atletas mostraram resistência tripla na natação, ciclismo e corri-da. A prova, que ocorreu no dia 4 de março, contou com a participa-ção de 302 comerciários.

Com largada na Praia Mansa, de Caiobá, os atletas fizeram o percurso sob de sol forte e inten-so calor. A prova contou com 37 categorias subdivididas em Elite Masculina e Feminina, a partir de

16 anos. E a Amadora, também Masculina e Feminina, classificada por faixa etária; categorias Moun-tain Bike e Comerciária para ambos os sexos também em faixa etária.

Foram 13 largadas, iniciadas a partir das 7h30, na natação. Depois, os atletas seguiram para a área de transição, localizada na Praça Central de Caiobá, e pedalaram pela Estrada do Contorno e a Rodovia Alexandra Matinhos. Voltaram à área de tran-sição e finalizaram com a corrida na Avenida Atlântica, na beira-mar.

As distâncias do Sesc Triathlon foram 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km para as categorias

Mountain Bike, Amadora e Comer-ciária. Para a Elite, 1500m para a natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida.

“Ultrapassamos a quantidade de mil atletas, o que para nós é um motivo de muito orgulho. Nossa equipe se empenhou bastante por causa do grande volume de atletas, mas conquistamos sucesso também nesta edição. Este trabalho reforça a marca do Sesc, uma entidade com-prometida com o comércio, ação social, esportes, lazer, educação, cultura e entretenimento”, afirmou o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca.

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, acompanhado de sua esposa, Marry Salette; o vice-presidente da Federação do Comércio do Paraná, Ari Faria Bittencourt; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acompanhado de sua esposa, Maria José e o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, aguardam a chegada dos primeiros colocados

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Vencedoresdiogo sclebin foi o vencedor

geral desta edição, completando a prova em 1h51min. o primeiro colocado conta que a liderança da prova foi conquistada durante o percurso. na natação, os três pri-meiros despontavam com tempos semelhantes, mas, nas outras mo-dalidades, sclebin conseguiu ultra-passar seus dois adversários. “esta é minha quarta participação no sesc Triathlon, em caiobá. Já participei 18 vezes em outras etapas pelo Bra-sil. sempre volto a esta prova, pois o sesc organiza muito bem o evento, e é um circuito com reconhecimen-to nacional”, conta o atleta.

ele afirma que a prova de caiobá tem um nível alto de dificuldade, mas para ele quanto mais difícil, melhor. “Treinamos para isso. Já es-tou acostumado a lidar com contato na natação, subidas e o calor, por exemplo”, co-menta.

o segundo lugar ficou com Mauro cavanha, ape-nas 51 segundos depois do primeiro. o terceiro colo-cado foi Igor Amorelli, que chegou com 1h53min07s.

A primeira colocada da categoria elite foi carla Moreno, com o tempo de 2h10min23s. esta é a sexta vez que a atleta vence a pro-va. nesta edição, além do lugar mais alto no pódio, ela ultrapassou muitos atle-tas do Masculino. “cada

vitória teve um gosto especial. Te-nho 16 anos de carreira e, desde 1997, participo do sesc Triathlon. Para mim, é uma honra estar aqui em uma das maiores provas que o Brasil tem e poder fazer parte da elite nacional. Parabéns pelo in-vestimento que o sesc tem feito ao nosso esporte e por dar valor à elite nacional, aos amadores, aos iniciantes e aos mais velhos”, disse.

em segundo lugar chegou carolina de Lima Furriela, com 2h15min59s, e em terceiro, Fernan-da Garcia, que completou a prova aos 2h17min06s.

AMAdorA categoria Amador, com a

metade das distâncias, teve como primeiro colocado Felipe José Mo-letta, com 1h45s; segundo colocado Francisco Viana neto, na marca de 1h2min20s; e em terceiro, diego Montecelli, com 1h2min36s.

o primeiro lugar Feminino fi-cou com natália Brotto, que chegou em 1h13min53s, seguida de danie-le sugioka, com 1h14min47s, e o terceiro com Bruna schmelzer, que completou com 1h14min52s.

FIdeLIdAde à ProVATriatleta fiel à prova, o secretá-

rio de Trânsito de curitiba, Marcelo Araújo, participa do sesc Triathlon – etapa caiobá – há treze anos. “Todas as provas que já fiz são ini-gualáveis a esta”, comenta.

A modalidade está se tornando cada vez mais conhecida e reconhe-cida no cenário nacional e inter-nacional. “Virou esporte olímpico. Quando comecei a fazer ninguém conhecia. Hoje as crianças prati-cam. Isso é muito bom porque afas-ta de coisas ruins, bebidas, cigarros, drogas e ainda permite a união en-tre as pessoas”, afirma Araújo.

segundo o secretário, a cada ano a prova melhora e tem mais visibili-dade. “A organização é sempre per-feita, os tempos são fielmente esta-belecidos, os horários cumpridos, as premiações feitas”, elogia.

Araújo também destaca que o evento já tem tradição estadual e na-cional. Participam pessoas vindas de

Primeiros colocados da elite

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Toutras cidades, outros estados. “Que as pessoas venham cada vez mais no litoral do Paraná para fazer o Tria-thlon. A Praia Mansa é excelente para natação, mesmo para quem está co-meçando, pois oferece segurança e o mar é calmo. A corrida, na orla ma-rítima é ótima e temos uma rodovia muito bem localizada para o ciclis-mo”, recomenda.

CoMérCio TAMbéM gAnhAPara o presidente do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac Pr, Darci Piana, o Sesc Triathlon – Etapa Caiobá – con-cilia desenvolvimentos de duas áreas distintas: do esporte, ao promover saú-de, incentivando natação, ciclismo e o pedestrianismo; e a economia, pois o evento garante um intenso movimento

no litoral do estado. “os atletas partici-pantes trazem a Matinhos seus amigos e familiares para a torcida. Todas essas pessoas movimentam o comércio lo-cal, no segmento de bens, serviços ou turismo. Assim também cumprimos o papel da Fecomércio, de fomentar este setor”, diz.

o prefeito de Matinhos, Eduar-do Dalmora, salienta que o evento também se estende à alta tempo-rada, pois março seria um mês em que o litoral apresenta uma queda no movimento do comércio. “o Sesc Triathlon tem ajudado muito na geração de renda e emprego do nosso município ao movimentar o comércio”, conta.

De acordo com Secretário do Turismo e Desenvolvimento Eco-nômico de Matinhos, ruy hauer

reichert, o movimento no mu-nicípio intensifica-se, porque os atletas não vêm sozinhos, eles tra-zem suas famílias e amigos para o evento. “isto é muito importante para o litoral, porque lotam todos os hotéis, as pousadas, os restau-rantes ficam cheios, enfim movi-menta toda a economia do municí-pio”, afirma.

o prefeito de Curitiba, Lucia-no Ducci, concorda e enfatiza que este estímulo ao esporte no litoral paranaense está somado aos even-tos esportivos da capital. “Toda vez que se movimenta milhares de pes-soas em eventos esportivos, promo-ve-se saúde e bons hábitos de vida. nosso litoral também depende dis-so para manter-se sempre ativo”, comenta. T

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CresCimento em cooperaçãoNúmero de paranaenses ligados ao cooperativismo de crédito é maior do que média nacional

Texto: Karla Santin | Foto: Divulgação Sicredi

economia

Com raízes no agronegó-cio, o cooperativismo atrai número exponen-

cial de pessoas ao longo dos últi-mos anos. É o que acontece com o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), que em cinco anos, viu o número de associados aumentar 67%, de 2007 para cá.

O presidente da Central Para-ná-São Paulo do Sicredi, Manfred Alfonso Dasenbrock, ainda come-mora os resultados de 2011, em que o saldo das operações de cré-dito atingiu R$ 3,7 bilhões e o nú-mero de cooperados cresceu 19%, somente no estado paranaense. O índice superou a média nacional, que teve 14% a mais de pessoas as-sociando-se à cooperativa.

“Somos hoje dois milhões e sete mil associados em todo o Brasil, segundo levantamento feito até de-zembro de 2011. No Paraná e em São Paulo, somamos 474 mil mem-bros, dos quais mais de 440 mil são paranaenses”, enumera o dirigen-

te, que faz questão de se incluir na contagem. Isso porque todos os co-laboradores do Sicredi são também associados. E, através da participa-ção de programas de capacitação como o Crescer – que há três anos insere os participantes no contexto do cooperativismo – qualquer só-cio pode se tornar um dirigente da entidade. “Numa cooperativa cada pessoa é um voto. Se tem

mais ou menos renda, não há dis-tinção ou preferência. Todos os associados têm direitos iguais”, enfatiza Dasenbrock.

PROjEçõESO Sicredi projeta um acrésci-

mo de 20% da cartela de clientes, ou seja, mais 100 mil novos sócios devem somar aos já existentes no Paraná e São Paulo. De acordo com

O presidente da Central Paraná-São Paulo do Sicredi, Manfred Alfonso Dasenbrock

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TManfred, a entidade adota um mo-delo orgânico acelerado, que regula o crescimento conforme a capaci-dade de bem atender aos associa-dos, evitando estrangulamentos.

Para ele, o diferencial do coope-rativismo é ser feito por uma orga-nização de pessoas. É um movimen-to que prioriza o capital humano. O lucro, ou a sobra, no jargão coope-rativo, é consequência. Logicamen-te que, como toda instituição finan-ceira, a cooperativa possui metas e precisa encontrar o equilíbrio entre o volume de negócios e o número de associados. “A cooperativa de crédito é um instrumento social e como tal, objetiva sempre fomen-tar o desenvolvimento sustentável, em que todos os recursos captados permanecem na comunidade e o patrimônio gerado alavanca novos recursos para o associado”, ressalta.

O fato de ser um estado eminen-temente agrícola e as cooperativas estarem históricamente associadas à agricultura pode explicar a forte dis-posição dos paranaenses ao coopera-tivismo. Curiosamente, o presidente

do Sicredi afirma que atualmente a maior adesão de associados vem do público urbano, até porque o pro-dutor rural normalmente já perten-ce a uma cooperativa.

A participação das cooperativas, segundo Dasenbrock, corresponde a 10% do sistema financeiro do Pa-raná. Este percentual está bem aci-ma da média nacional, de 2%, mas ainda fica aquém de países como a França, onde existe a expressão mais intensa do cooperativismo de crédito do mundo. Neste país, mais de 60% dos recursos financeiros são movimentados pelas quatro prin-cipais instituções cooperativas de crédito existentes. O francês Crédit Agricole é o maior banco coopera-tivo do mundo e atualmente consta como quinto colocado na lista do Bankers Almanac, que relaciona os 50 maiores bancos mundiais em vo-lume de ativos administrados. Já na Alemanha, aproximadamente 20% das aplicações bancárias são reali-zadas pelos bancos cooperativos.

No entanto, o dirigente chama a atenção para municípios em que a

participação do cooperativismo che-ga a 40% e até a 50% do movimento financeiro do estado. “O crédito co-operativo cresceu muito nos últimos anos, até um pouco acima da média, mas, pelo crescimento da economia, ainda não tem abocanhando toda fa-tia disponível. Em termos de associa-dos, comparando-se com o número de clientes dos bancos privados ou públicos, as cooperativas de crédito cresceram mais. Mas em termos de ativos ainda há muito o que avançar”, pondera.

AMPLiAçãO DA rEDEO Sicredi atua em dez estados

brasileiros: Paraná, rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Pará e rondônia.

A instituição está presente em 272 municípios paranaenses, sendo que em 72 deles é a única institui-ção financeira. Em 2010, tornou-se a maior rede de agências no inte-rior do Paraná, com 329 pontos de atendimento, conforme cadastro do Banco Central do Brasil.

Associados Sicredi – Brasil .......................................................................................2.007.000Associados Sicredi – Paraná ....................................................................................... 436.300Municípios do Paraná em que está presente ..........................................................................272Pontos de atendimento no Paraná .......................................................................................329Saldo das operações de crédito em Dez/2011 ................................................... R$ 3,7 bilhõesCrescimento das operações de crédito realizadas em 2011 ................................................... 37%

economia

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A meta para este ano, segun-do Mafred, é abrir pelo menos 15 unidades de atendimento, especial-mente na região Norte do estado e em São Paulo, onde a entidade tem planos ambiciosos de expansão, o que motivou a fusão entre as duas centrais coordenadas por Manfred. “O Sicredi é um movimento novo em São Paulo, com aproximada-mente 50 unidades, enquanto no Paraná temos cerca de 330 pontos de atendimento. São Paulo tem um potencial muito grande a ser ex-plorado, considerando-se o aspec-to econômico do estado e elevado número de habitantes em seus 645 municípios”, vislumbra.

ServiçOS MAiS PrOcurAdOSOs três serviços financeiros

mais procurados no Sicredi são os de crédito, aplicações e serviços

finaneiros em geral, tais como, consórcio, seguros, meios eletrô-nicos de pagamentos e cartões de crédito.

A bolha imobilária elevou consideravelmente a procura pelo consórcio de imóveis e fez com que a instituição lançasse o fi-nanciamento habitacional, para aquisição de imóveis, construção e reforma, com prazos de 10, 15 e 20 anos. No momento, o Sicredi mantém projetos-piloto em Me-dianeira e outros municípios do Oeste do Paraná, que ainda pre-cisam de mais algum tempo para maturação.

Manfred informa que o Sicredi está em constante desenvolvimento de serviços diferenciados, capazes de atender às necessidades mani-festadas pelo mercado. Porém, afir-ma que o grande objetivo para os anos de 2012 e 2013 é a ampliação

da rede, consolidação do trabalho de capacitação dos associados e colaboradores, além de melhorias dos produtos e serviços. “estamos investindo fortemente em educa-ção, no treinamento dos colabo-radores para que o atendimento a nossos clientes continue sempre diferenciado, de primeira”, reitera. O tratamento acolhedor é um dos segredos do Sicredi para cativar o correntista, que tem proximidade com o atendente, que também é um associado. “como o próprio fun-cionário é também um membro da cooperativa, trata-se de um aten-dimento de sócio para sócio. esse encanto nunca pode ser perdido e deve ser sempre cultivado, pois o sentimento de pertencimento é o diferencial e a razão de ser uma co-operativa, que só existe em função das pessoas, de seus associados”, conclui.

Evolução de associados Sicredi no Paraná

T

259.900291.900 312.400

365.500

436.300

2007 2008 2009 2010 2011

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T comÉrcio eXterior

AgênciA de internacionalização abre a rota para o comércio exteriorIniciativa prevê agenda integrada de eventos para maximização de resultados

Texto: Carolina Lara | Foto: Nilson Santana

Uma nova iniciativa sur-ge com o objetivo de unir e representar os

atores envolvidos no Comércio Ex-terior, colaborando para o aumen-to das exportações e importações e para a atração de investimentos. A Agência de Internacionalização do Estado do Paraná (AIEP), associa-ção civil sem fins lucrativos, é re-sultado da parceria entre entidades

empresariais e governo estadual.Uma das estratégias do projeto

é a criação de um calendário para-naense de eventos internacionais, de forma a reunir e disseminar informações referentes a feiras de comércio exterior, comitivas de em-presários estrangeiros que visitam o país e missões empresarias brasilei-ras que seguem ao exterior. Dessa maneira pretende-se conseguir um

melhor aproveitamento das opor-tunidades, gerando mais negócios para o Paraná. O órgão também tra-balhará para facilitar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados estrangeiros, além de fornecer assessoria legislativa aos empresários, buscando acelerar processos e evitar perdas.

O Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR é um dos principais articula-

Assinatura do termo de adesão da Agência de Internacionalização do Paraná. Da esquerda para direita: o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; a deputada estadual Rose Litro; o governador do Paraná, Beto Richa; o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR e presi-dente da Agência de Internacionalização, Rui Lemes e o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros

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dores do projeto, junto ao governo estadual, demais entidades man-tenedoras (veja box), associações, veja box), associações, veja boxempresas, consulados, câmaras de comércio, universidades e institui-ções ligados ao comércio exterior. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a instituição tem feito um grande esforço no sentido de esta-belecer o relacionamento interna-cional. “A idealização da agência é um importante passo para a união com outras instituições que tam-bém já fazem um ótimo trabalho de internacionalização, ampliando nossa capacidade de atuação e fa-nossa capacidade de atuação e fa-zendo com que possamos trabalhar zendo com que possamos trabalhar

efetivamente na atração de novos investimentos para o Paraná.”

Com a sinergia das parcerias, pretende-se colocar o Paraná no roteiro das delegações interna-cionais que vêm ao Brasil e que normalmente ficam no eixo Rio - São Paulo. “Todas as entida-des que estão ligadas de alguma forma ao comércio, à indústria e ao agrobusiness estarão juntas. agrobusiness estarão juntas. agrobusinessDessa forma poderemos obter re-sultados muito melhores do que se trabalhássemos isoladamente”, afirma o presidente da AIEP e diretor da Câmara de Comércio Exterior do Sistema Fecomércio Exterior do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Rui Lemes.

CERIMÔNIA DE LANÇAMENTOApós uma série de reuniões en-

tre as entidades mantenedoras e parceiros do projeto, o lançamen-to da AIEP foi oficializado em 7 de março, durante cerimônia re-alizada no Palácio das Araucárias (Curitiba). Na ocasião, os prin-cipais articuladores da Agência assinaram um Termo de Adesão, comprometendo-se publicamente com a continuidade da iniciativa. A criação da Agência faz parte do programa Paraná Competitivo, que tem o objetivo de tornar o estado mais atraente para investimentos nacionais e internacionais.

• • Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; • • Associação Comercial do Paraná Associação Comercial do Paraná Associação Comercial do Paraná Associação Comercial do Paraná

(ACP); (ACP); • • Federação das Indústrias do Federação das Indústrias do Federação das Indústrias do Federação das Indústrias do

Estado do Paraná (Fiep); Estado do Paraná (Fiep); • • Federação da Agricultura do Federação da Agricultura do Federação da Agricultura do Federação da Agricultura do

Estado do Paraná (Faep); Estado do Paraná (Faep); • • Sindicato e Organização das Coope-Sindicato e Organização das Coope-Sindicato e Organização das Coope-Sindicato e Organização das Coope-

rativas do Estado do Paraná (Ocepar); rativas do Estado do Paraná (Ocepar); rativas do Estado do Paraná (Ocepar); rativas do Estado do Paraná (Ocepar); • • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Serviço Brasileiro de Apoio às Micro

e Pequenas Empresas do Paraná e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR); (Sebrae/PR);

• • Federação das Associações Co-Federação das Associações Co-merciais e Empresariais do Paraná merciais e Empresariais do Paraná (Faciap); (Faciap);

• • Federação das Associações de Micro Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado do e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (Fampepar);Paraná (Fampepar);

• • FAE Centro Universitário e aFAE Centro Universitário e a• • Faculdade de Educação Superior do Faculdade de Educação Superior do

Paraná (Fesp).Paraná (Fesp).

Mantenedores

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dores do projeto, junto ao governo estadual, demais entidades man-tenedoras (veja box), associações, veja box), associações, veja boxempresas, consulados, câmaras de comércio, universidades e institui-ções ligados ao comércio exterior. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a instituição tem feito um grande esforço no sentido de esta-belecer o relacionamento interna-cional. “A idealização da agência é um importante passo para a união com outras instituições que tam-bém já fazem um ótimo trabalho de internacionalização, ampliando nossa capacidade de atuação e fa-nossa capacidade de atuação e fa-zendo com que possamos trabalhar zendo com que possamos trabalhar

efetivamente na atração de novos investimentos para o Paraná.”

Com a sinergia das parcerias, pretende-se colocar o Paraná no roteiro das delegações interna-cionais que vêm ao Brasil e que normalmente ficam no eixo Rio - São Paulo. “Todas as entida-des que estão ligadas de alguma forma ao comércio, à indústria e ao agrobusiness estarão juntas. agrobusiness estarão juntas. agrobusinessDessa forma poderemos obter re-sultados muito melhores do que se trabalhássemos isoladamente”, afirma o presidente da AIEP e diretor da Câmara de Comércio Exterior do Sistema Fecomércio Exterior do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Rui Lemes.

CERIMÔNIA DE LANÇAMENTOApós uma série de reuniões en-

tre as entidades mantenedoras e parceiros do projeto, o lançamen-to da AIEP foi oficializado em 7 de março, durante cerimônia re-alizada no Palácio das Araucárias (Curitiba). Na ocasião, os prin-cipais articuladores da Agência assinaram um Termo de Adesão, comprometendo-se publicamente com a continuidade da iniciativa. A criação da Agência faz parte do programa Paraná Competitivo, que tem o objetivo de tornar o estado mais atraente para investimentos nacionais e internacionais.

• Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; • Associação Comercial do Paraná

(ACP); • Federação das Indústrias do

Estado do Paraná (Fiep); • Federação da Agricultura do

Estado do Paraná (Faep); • Sindicato e Organização das Coope-

rativas do Estado do Paraná (Ocepar); • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro

e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR);

• Federação das Associações Co-merciais e Empresariais do Paraná (Faciap);

• Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (Fampepar);

• FAE Centro Universitário e a• Faculdade de Educação Superior do

Paraná (Fesp).

Mantenedores

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supermercados os que mais contratam aprendizesSenac Curitiba disponibilizará aproximadamente 1.200 vagas este anoTexto: Carolina Lara

aprendizaGemT

Em junho de 2011, Felipe Martins e as irmãs gê-meas Elais e Elaiany da

Rosa decidiram trabalhar para ter o próprio dinheiro e poder comprar e fazer as coisas que gostam. Os três jovens de 16 anos tiveram a oportu-nidade que procuravam no Progra-ma de Aprendizagem do Senac. Os benefícios encontrados vão além do salário. Qualificação e experiência já são fatores de diferenciação para esses profissionais que ainda nem saíram da escola.

Há 10 meses, os adolescentes dividem seu tempo entre o ensino regular, o curso no Senac Curitiba e a prática profissional na rede de supermercados Condor. Para a mãe de Felipe, Angela Martins, a expe-riência tem sido muito importante para o amadurecimento do filho. “O programa é interessante porque os adolescentes começam a criar

responsabilidade com horário e com o pagamento das contas, além de aprenderem que as coisas não vêm de forma fácil.” Com o salário, Felipe paga o vídeo game, o celular, a internet e ainda poupa um valor fixo por mês. Para o garoto, que pretende trabalhar com informáti-ca no futuro, a experiência será um abre portas para a vida profissional. “Quando eu for procurar outro em-prego, as empresas vão saber que eu já trabalhei antes, e isso vai facili-tar”, constata Felipe.

Com duração de mil horas, o curso Aprendizagem em Serviços de Supermercados é a formação com maior procura no Senac Para-ná. Só em Curitiba, serão disponi-bilizadas 1200 vagas, em 2012.

O diretor da Divisão de Edu-cação e Tecnologia do Senac PR, Ito Vieira, explica que as redes de supermercados têm um número

grande de funcionários e, por isso, possuem uma cota maior para con-tratação de aprendizes. Apesar da obrigatoriedade, Vieira considera que os supermercados são locais in-teressantes para a prática da apren-dizagem pela diversidade de áreas de atuação, propiciando o rodízio. Além disso, a maioria dos cargos permite contato com o público.

A lEIA Aprendizagem é um progra-

ma de qualificação profissional des-tinado a adolescentes e jovens de 14 a 24 anos, sem limite de idade para portadores de deficiência. Para par-ticipar é preciso estar matriculado e frequentando a escola, caso não te-nha concluído o Ensino Médio. Os contratos podem ter duração de até dois anos, sendo que a empresa é responsável por recrutar o aprendiz e inscrevê-lo em um dos cursos das

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instituições formadoras.Visando à formação técnico-

-profissional de adolescentes e jo-vens de forma a ampliar as possi-bilidades de inserção no mercado de trabalho, a lei da Aprendizagem data de 1943, mas foi modernizada em 2000. Hoje o programa é regula-mentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, e com as diretrizes curriculares estabelecidas na Portaria MTE nº 615, de 13 de dezembro de 2007.

O Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE) disponibiliza em seu site o Manual da Aprendizagem, que tem como proposta esclarecer

as questões relacionadas à Lei da Aprendizagem e, assim, orientar os empresários a respeito dos proce-dimentos que devem ser adotados para a contratação de aprendizes.

Segundo a procuradora Regio-nal no Ministério Público do Traba-lho, Mariane Josviak, a empresa tem que cumprir uma cota de contrata-ção de aprendizes que varia de acor-do com seu quadro de funcionários e faturamento. Quando a empresa recebe a fiscalização da Superinten-dência Regional do Trabalho e há alguma irregularidade, os relatórios são enviados ao Ministério Público do Trabalho para serem tomadas as

providências legais. Normalmente, a primeira ação é a formalização de um termo de ajuste de conduta.

Mariane é a gerente nacional de um projeto do Ministério Público do Trabalho que tem como obje-tivo fazer com que as 100 maiores empresas de cada estado do Brasil contratem aprendizes. Para tanto, o projeto prevê uma intensificação nas fiscalizações. O projeto foi re-alizado pela primeira vez em 2009 e agora está sendo retomado. “Eu acredito que a fiscalização é muito importante, mas trata-se também de uma cultura que vai se cons-truindo com o tempo. Algumas em-

Da esquerda para a direita, Elaiany, Felipe e Elais participam do Programa de Aprendizagem desde junho de 2011

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Tpresas já transformaram a Aprendi-zagem em responsabilidade social, gostam do projeto. Não cumprem somente por ser uma obrigação le-gal, mas porque entendem sua im-portância”, comenta.

ExpEriêNciAA instrutora do Senac, rosane

Tavares, conta que além dos temas teóricos referentes às rotinas de trabalho, os cursos de aprendiza-gem trabalham de forma intensa

o lado comportamental do aluno. “As atividades realizadas em sala são direcionadas de forma que o aluno consiga se autoconhecer e se autoafirmar, estando mais pre-parado para fazer escolhas.”

A experiência do trabalho, com-binada às reflexões das aulas te-óricas, já estão ajudando Elais e Elaiany a escolher uma profissão. Elaiany decidiu que vai terminar a escola, prestar o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e tentar

entrar em uma faculdade de Ar-quitetura. para Elais, foi passando pelas diversas áreas do supermer-cado que a garota descobriu que gosta mesmo é de estar em conta-to com as pessoas. Ela ainda não decidiu o que irá cursar, mas se animou com a ideia de estudar comunicação.

O gerente de recursos Humanos da rede de supermercados condor, Gerson renato Holovaty, acredita que a formação do Senac contribui

aprendizaGem

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com o desempenho dos jovens pro-fissionais, principalmente na parte de atendimento, comportamento e postura. “Se o aprendiz tiver um bom desempenho, as chances de ele ser efetivado na rede após o térmi-no do programa são muito grandes. Ele só sai se ele quiser.”

O Condor é a rede supermer-cadista que mais cresceu no Brasil em 2011, ocupando a 9ª posição no ranking geral da Associação Brasi-leira de Supermercados (Abras). Ao

todo, são nove mil funcionários e 400 aprendizes em 33 lojas distribuídas no Paraná. Dentro do Condor, os aprendizes passam por quatro dife-rentes áreas: frente de caixa, reposi-ção, auditora e administração de loja.

AvAliAçãOFrequência, pontualidade e de-

sempenho não só no curso, mas na escola regular, são premissas básicas para permanência do jo-vem no programa. Além disso, os

aprendizes são submetidos a um sistema de avaliação por competên-cias, em que cada atividade é pon-tuada e o aluno tem a oportunidade de se autoavaliar. O programa ainda realiza visitas periódicas às empre-sas com o objetivo de melhorar o entendimento dos coordenadores a respeito da lei e do programa, além de como aproveitar ao máximo o potencial de cada aluno sem infrin-gir as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente. T

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T revitalizaÇÃo

nova parceria para curitibaA cidade contará com a experiência do Instituto Cerdà (IC), de Barcelona, referência mundial na organização de cidades, para recuperação do centro de CuritibaTexto: Carolina Lara

Em março de 2009, quan-do Curitiba comemorava 316 anos, a cidade recebeu

de presente um novo espaço para a cultura e para as artes. O Paço da Li-berdade, resultado de parceria entre o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e a Prefeitura de Curitiba, devolveu aos curitibanos e aos paranaenses um patrimônio e ícone da cidade, deso-cupado desde 2002.

De 2009 para cá, o trabalho concentrou-se nas ruas e no comér-

cio do entorno. Com a recuperação das fachadas e capacitação dos co-merciantes por meio do programa Varejo Mais, em parceria com o Se-brae/PR, a região ganhou mais vida e passou a fazer parte do roteiro tu-rístico e comercial de Curitiba.

Como continuação do processo de revitalização de espaços comer-ciais e públicos no centro da cida-de, um novo acordo foi assinado entre a Fecomércio PR, o Sebrae/PR, a prefeitura de Curitiba e o Ins-

tituto Cerdà (IC), de Barcelona (Es-panha). O acordo de cooperação técnica visa promover o desenvol-vimento econômico e sustentável das micro e pequenas empresas do município de Curitiba, por meio de ações e tecnologias que possam contribuir para a criação de um ambiente favorável ao surgimento de novos negócios e para o fortale-cimento das empresas existentes.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci

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Piana, a parceria é de grande im-portância, pelo fato de o Instituto ser considerado um dos mais co-nhecidas no mundo na questão de modernização de cidades. Segundo Piana, o exemplo está na própria Barcelona, que antes das Olimpí-adas se reestruturou totalmente e hoje é exemplo mundial. “É impor-tante que todo o processo de recu-peração seja feito com tecnologia e inovação. O instituto tem o conhe-cimento e ele vai servir de suporte para nós, potencializando esse pro-jeto que já está sendo vivenciado desde a concepção do Paço da Li-berdade”, afirma.

Além de projetos para a revi-talização do centro de Curitiba,

espera-se que o convênio atue na otimização de negócios, do turis-mo, e de questões relacionadas à economia criativa. Para o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, a partir da assinatura do convênio inicia-se um processo para trazer projetos novos e investidores de fora. “Eu te-nho certeza que nós teremos muito sucesso com esse acordo”, afirmou Ducci.

InStItutO CErDà (IC)Durante assinatura do acordo,

o diretor de Comunicação e re-lações Institucionais do IC, Josep Oliveras, manifestou a disponibi-lidade do instituto. “nosso objeti-vo é colocar à disposição de vocês

o conhecimento e a experiência de 28 anos de história na organi-zação de territórios e na logística do turismo”.

O IC é uma fundação privada e independente fundada em 1984 por iniciativa de um grupo de en-genheiros civis da região da Catalu-nha, na Espanha. trata-se de uma organização independente, sem fins lucrativos, que colabora com instituições públicas e privadas a fim de desenvolver projetos e ini-ciativas inovadoras em áreas como distribuição territorial, meio am-biente, pesquisa, desenvolvimento e inovação, tecnologia da informação e cultura. O instituto é parceiro do Sebrae/Pr desde 2003.

Autoridades assinam acordo de cooperação. Da esquerda para a direita: o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Almeida Vosnika; o presidente da Agência Curitiba, Gilberto José de Camargo; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do IC, Josep Oliveras; e o diretor de Operações do Sebrae PR, Julio Cezar Agostini

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Piana, a parceria é de grande im-portância, pelo fato de o Instituto ser considerado um dos mais co-nhecidas no mundo na questão de modernização de cidades. Segundo Piana, o exemplo está na própria Barcelona, que antes das Olimpí-adas se reestruturou totalmente e hoje é exemplo mundial. “É impor-tante que todo o processo de recu-peração seja feito com tecnologia e inovação. O instituto tem o conhe-cimento e ele vai servir de suporte para nós, potencializando esse pro-jeto que já está sendo vivenciado desde a concepção do Paço da Li-berdade”, afirma.

Além de projetos para a revi-talização do centro de Curitiba,

espera-se que o convênio atue na otimização de negócios, do turis-mo, e de questões relacionadas à economia criativa. Para o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, a partir da assinatura do convênio inicia-se um processo para trazer projetos novos e investidores de fora. “Eu te-nho certeza que nós teremos muito sucesso com esse acordo”, afirmou Ducci.

INSTITUTO CERDÀ (IC)Durante assinatura do acordo,

o diretor de Comunicação e Re-lações Institucionais do IC, Josep Oliveras, manifestou a disponibi-lidade do instituto. “Nosso objeti-vo é colocar à disposição de vocês

o conhecimento e a experiência de 28 anos de história na organi-zação de territórios e na logística do turismo”.

O IC é uma fundação privada e independente fundada em 1984 por iniciativa de um grupo de en-genheiros civis da região da Catalu-nha, na Espanha. Trata-se de uma organização independente, sem fins lucrativos, que colabora com instituições públicas e privadas a fim de desenvolver projetos e ini-ciativas inovadoras em áreas como distribuição territorial, meio am-biente, pesquisa, desenvolvimento e inovação, tecnologia da informação e cultura. O instituto é parceiro do Sebrae/PR desde 2003.

Autoridades assinam acordo de cooperação. Da esquerda para a direita: o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Almeida Vosnika; o presidente da Agência Curitiba, Gilberto José de Camargo; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do IC, Josep Oliveras; e o diretor de Operações do Sebrae PR, Julio Cezar Agostini

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T reinauGuraÇÃo

um espaço renovado Celebração da CNBB marca reinauguração da Capela Ecumênica do Sesc CaiobáTexto: Isabela Mattiolli | Fotos: Isabela Mattiolli e Ivo Lima

T reinauGuraÇÃo

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Localizada no Centro de Turismo e Lazer Sesc Caiobá, a Capela Ecumê-

nica foi reinaugurada no dia 12 de março, após um período de reforma. A ocasião coincidiu com a Assem-bleia dos Bispos do Regional Sul 2, da Confederação Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB), realizada em março, no Sesc Caiobá.

A celebração eucarística foi realizada pelo padre Aleixo War-dzinski de Souza, da diocese de São José dos Pinhais e contou com a presença do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acompanha-do de sua esposa Maria José; do presidente da Regional Sul 2 da CNBB, Dom João Bosco Barbo-sa de Sousa; do prefeito de Mati-nhos, Eduardo Dalmora; dos vi-ce-presidentes da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt, Luis Carlos Borges e Paulo César Nauiack, acompanhados pelas respectivas esposas; do diretor Regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, acom-panhado pela esposa; do diretor Regional do Senac PR, Vitor Mo-nastier e esposa; do presidente do Sinditiba, Zildo Costa e esposa; do presidente do Sindetur PR, Nelson Pires de Moraes Jr; do ge-rente executivo do Sesc Caiobá, Nelson Eberspacher; do assessor da presidência para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares e es-posa. Um grupo formado por 25 bispos do Regional Sul 2, da Epar-quia Ucraniana Católica, também

Momento do descerramento da placa de reinauguração da Capela Ecumênica, no Sesc Caiobá. Participaram da cerimônia o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente da Regional Sul2 da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Souza e do gerente executivodo Sesc Caiobá, Nelson Eberspacher

Dom Moacyr José Vitti, arcebispo da arquidiocese de Curitiba; padre Aleixo Wardzinski de Souza, da diocese de São José dos Pinhais e Dom Rafael Biernaski, bispo auxiliar da arquidiocese de Curitiba

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Tparticiparam da celebração, assim como demais convidados.

Após a missa, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, descerrou a placa que oficializa a inauguração da Capela, acompanhado do presidente da Re-gional Sul 2 da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa. Os pre-sentes ainda participaram de uma palestra ministrada por Piana, no Cine Sereia, na qual o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR apresentou um vídeo institucional da entidade e explicou sobre os pro-jetos e ações realizadas pelo Siste-ma. Os convidados também foram recepcionados com jantar servido no Restaurante-Escola do Senac.

O prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, considera que a reinaugura-ção da capela é muito importante para a cidade, devido ao seu caráter histórico, uma vez que quando não havia espaço para celebrar missas, o padre recorria à Capela do Sesc. “O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR está de parabéns, e o presidente Darci Piana também, que tem in-vestido muito em Matinhos e dado muitos presentes para o nosso mu-nicípio, como a reinauguração des-ta capela”, enfatizou Dalmora.

O diretor Regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, aponta a capela como um marco histórico e que dá continuidade aos trabalhos de revita-lização feitos pelo Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR. “Trata-se de mais uma contribuição do Sistema, assim

como foi feito no Paço da Liberdade e será feito no Cadeião de Londrina, entre outros espaços revitalizados.”

A capela ecumênica do Sesc Caio-bá, fez história no município e tam-bém na vida do assessor da presidên-cia para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares e da esposa, Iazethe Maria Tavares. “Nosso casamento, em 1975, foi o primeiro casamento religioso realizado na capela. E poste-riormente, vários outros casamentos aconteceram na capela do Sesc”, re-cordou Tavares.

ASSEMBLEIA REgIONAL SuL 2 DA CNBBDe acordo com o presidente da

Regional Sul 2 da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, a escolha do Hotel Sesc Caiobá para realizar a Assembleia dos Bispos do Regio-nal Sul 2 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi pela proximidade com Paranaguá, já que a diocese do município co-memora 50 anos.

Dom João Bosco comentou sobre a estrutura que o Sesc Caio-bá oferece e se sentiu satisfeito em participar da inauguração da Ca-pela. “É muito precioso quando a gente tem um ambiente num espa-ço externo à paróquia, no qual cir-culam pessoas que nem sempre têm a oportunidade de ir à igreja. E que, de repente, no momento do seu la-zer, tem condição de fazer uma ora-ção, ter uma experiência de Deus.”

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Empreendimento de lazer e negócios

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“Foram 68 reuniões realizadas ao longo de três anos, em média uma a cada três semanas, para es-tudos sobre o projeto arquitetônico do empreendimento Sesc Caiobá”, conta o presidente da comissão de obras, Paulo Cesar Nauiack. Tam-bém fizeram parte da composição o vice-presidente do Sindicato de Habitação e Codomínios (Secovi), Luiz Carlos Borges; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material (Sinditiba), Zildo Costa; o gerente de Turismo do Sesc PR, Leonir Vicenzi; o diretor da Divisão de Esportes e Lazer, Marcus Vinícius

Mello; o presidente do Sindicato dos Despachantes do Estado do Paraná (Sindepar), Everton Calamuti e a assessora jurídica do Sesc PR, Maristela Colet.

Segundo Naiuack, o principal papel da comissão é de fiscalizar os projetos, as obras, a utilização dos recursos e verificar o cumprimento das regras. Está envolvida em deci-sões sobre equipamentos, supri-mentos, além de resolver questões jurídicas, de engenharia e arquite-tura. “A comissão de obras não atua somente no planejamento físico, mas na utilização de cada espaço e nos serviços que serão oferecidos.

Foi pensado no conforto e comodi-dade do comerciário e dos empre-sários do comércio com a cons-trução de sala de internet, home theather, academia, restaurantes, piscinas. Mas também pensamos nas possibilidades de eventos de negócios. Por isso, foram planejados espaços específicos para recebê-los, como os auditórios moduláveis e o Cine Sereia”, explica Nauiack.

O presidente da comissão frisa que o trabalho feito por esse grupo de profissionais é uma espécie de pró-labore. “Neste momento a gran-de preocupação é com a sociedade”, conclui.

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Cadeião de Londrina é cedido para construção de Centro Cultural do Sesc Prédio histórico será restaurado, preservará suas características e ofertará atividades culturais

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Rubem Vital

O Cadeião de Londrina foi construído na dé-cada de 40, para fun-

cionar como prisão. Em 1994 os detentos foram transferidos para a

Penitenciária Estadual de Londri-na (PEL). Nos últimos 18 anos, o prédio foi ocupado por órgãos de polícia. “Este prédio, que abrigou os primeiros presos políticos, tem

lembranças tristes. Desejo que os gritos lancinantes de tortura e até assassinatos que tiveram aqui pos-sam ser transformados em notas musicais a ecoar por estes corredores.

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Este prédio histórico é o precursor da revitalização da Rua Sergipe. Com parcerias com entidades de classe será toda restaurada”, contou o prefei-to de Londrina, Barbosa Neto.

O Sesc Paraná recebeu oficial-mente o Cadeião de Londrina no dia 23 de março, entregue pela Pre-feitura de Londrina e pelo Governo do Paraná. O prédio, após processo de restauro preservando suas carac-terísticas, será o novo Centro Cul-tural do Sesc. A solenidade aconte-ceu no pátio do próprio cadeião.

Atividades culturais como dan-ça, teatro, oficinas, além da cons-trução de biblioteca, auditório e café farão parte do Centro Cultural. “Também contaremos com um cen-tro de conhecimento internacional, pois vamos integrá-lo com museus de artes de todo o mundo”, adianta o presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana.

“O Sesc, uma entidade com-prometida com cultura, esporte, lazer, educação e assistência, dará aqui a continuidade de sua mis-

são. Faremos aqui como fizemos com o Sesc Paço da Liberdade em Curitiba. Com este prédio, preser-varemos parte da história de Lon-drina”, disse Piana.

O presidente explica que está sendo iniciado o processo licitató-rio das obras. De acordo com Piana, a expectativa é que o Centro Cultu-ral fique pronto em 2013. “São re-cursos próprios da entidade na or-dem de R$ 1,7mi a R$ 1,8 mi”, frisa. Foram cedidos 5.134m2 ao Sistema Fecomércio, com permissão de uso

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O governador do Paraná, Beto Richa, participou da solenidade da doação do Cadeião de Londrina

Destaques presentesOs deputados federais Ratinho Junior e Alex Canziani; o secretário estadual de Cultura, Paulino Viapiana; o secre-

tário de Cultura de Curitiba, Leonardo Ramos; o secretário de Comunicação Social de Londrina, Marcelo Locatelli; o delegado geral de Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinícius Michelotto; o coordenador da Macrorregião de Londrina, Vitor Hugo Dantas; prefeitos e vereadores da região; o deputado estadual, Luiz Eduardo Cheida, que representou a Assembleia Legislativa do Paraná; o secretário da Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly; o secretário-chefe da Casa Civil do Paraná, Durval Amaral; o presidente da Câmara Municipal de Londrina, Gerson Araújo; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o gerente executivo do Sesc Londrina, Cilas Fonseca Viana; o diretor do Sebrae Londrina, Everson Feliciano; o consultor do Sebrae Londrina, Cristóvam Dias Junior; o presidente do Sincoval Londrina,Yukio Agita; o presidente do Sindicato dos Cabeleireiros, Antonio Parietti; o conselheiro do Senac PR, Sérgio Bonacielli; o presidente do Sindioptica de Londrina, José Pereira; o vice-presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Londrina e Região, Alzir Bocchi; o diretor da Fecomércio PR e Conselheiro do Senac PR, Márcio Américo e o presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Paraná, Carlos Antônio Amaral Monteiro.

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para 20 anos. “Agradeço ao Darci Piana por

este momento especial e estendo este sentimento a todos os integran-tes do Sistema S, por esta região. Aos londrinenses, minha gratidão por terem esperado pacientes esta próspera parceria entre Prefeitura, Governo e Sistema Fecomércio”, pontuou o prefeito de Londrina.

O governador do Paraná, Beto Richa, relembrou os momentos que passou em Londrina, sua cidade Natal. “Aqui tive meu maior elei-torado proporcional do estado, re-presentando 72% dos votos. Tenho me dedicado para dar retorno à esta confiança que me foi depositada. Assim, minha equipe de governo tem acompanhado as reivindica-ções e necessidades desta cidade. Hoje, agradeço ao presidente Piana, por ser o responsável pela transfor-mação deste Cadeião em espaço cultural”, disse.

O ReSTAuRO“A cidade de Londrina passa por

um momento especial. A parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR para a revitalização vai fazer com que este local, tenha um des-tino adequado”, disse o deputado estadual, Luiz eduardo Cheida. Já o deputado federal, Alex Canziani,

parabenizou o presidente Piana pe-las ações que vem fazendo pelo de-senvolvimento do Paraná, incluin-do a construção de novas unidades. O secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, afir-mou que o restauro do prédio será o marco inicial de revitalização da área central de Londrina.

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O tratOr e a fé Texto: Domingos Pellegrini * | Foto: Roberto Brasiliano

O trator, que nos campos é ferramenta de pros-peridade, ali diante do

muro do Cadeião de Londrina, no dia 28 de março de 1994, era símbolo de autoritarismo. Montado no estri-bo, o então secretário estadual da Se-gurança mandava o tratorista avan-çar com sua grande pá de aço, para derrubar o muro e começar a demo-lição do Cadeião. Dezenas de pessoas em redor, parentes de detentos, gri-tavam apoiando a demolição.

Entre o trator e o muro, tentan-do impedir a demolição, postavam--se três professores de Arquitetura da Universidade de Londrina, o Marão, o Zani e o Marcos Barnabé, irmão do Arrigo; mais meia dúzia de estudan-tes que eles trouxeram da UEL. Ali também eu me postava, de bermudas e camisa florida, pois estava de passa-gem, a caminho de clube recreativo, quando vi a aglomeração. Pensava que a demolição tinha sido descarta-da, como tinha noticiado a imprensa, mas me deparei com aquilo, estacio-nei e me uni a eles.

O secretário de Segurança cum-pria a vontade de muita gente, que via o Cadeião como símbolo de dita-dura e tortura, mas nós tínhamos fé que o mais antigo prédio público de Londrina poderia ter destino melhor.

Mas éramos menos de dúzia, tremen-do de medo, e uma das estudantes perguntou o que faríamos se o tra-tor avançasse mesmo sobre nós.

Marcos Barnabé respondeu “aí a gente vê, por enquanto vamos ficar firmes”. O secretário gritava ao tra-torista: “Vai, pode ir que eu me res-ponsabilizo!”. Em redor, as pessoas gritavam: “Derruba, derruba!”. E en-tão o tratorista, aquele tipo simples e humilde que a imprensa chama de “homem do povo”, desligou o trator e, cessando o ronco do motor, as pes-soas também silenciaram, surpresas, e pudemos ouvir claramente aquele homem dizer: “Sinto muito, doutor, mas contra gente eu não posso ir”. Tirou a chave e desceu do trator.

Nesse momento chegava uma comissão de vereadores, que leva-ram o secretário para conversar na sala do delegado, e a demolição foi suspensa. Em seguida, o prefeito Cheida assinou decreto promoven-do o Cadeião a utilidade pública, e lá ficou ele durante quase duas dé-cadas, à espera de que valesse nossa fé na cultura e no renascimento.

Quando o Sesc anunciou a trans-formação do Cadeião em centro cultural, lamentamos apenas que Marcos Barnabé tenha falecido, não podendo dividir conosco essa ale-gria. Valeu Marcos, ficamos firmes, e o Cadeião continuará não apenas firme, mas também luminoso, como é toda fonte de cultura e arte.

artiGo

* Domingos Pellegrini nasceu e vive em Londrina. É escritor de renome nacional, com inúmeros livros publicados entre poesia, contos, romance e obras infantis. Já venceu seis vezes o Prêmio Jabuti.

No estribo do trator que quase começou a demolição do Cadeião de Londrina, o então secretário estadual de Segurança Pública, José Tavares; e adiante do trator, impedindo a demolição, o professor Marco Barnabé, de óculos, e, de barba, o escritor Domingos Pellegrini

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TT cultura

A quarta-feira de cinzas encerra as festividades do Carnaval em boa

parte do país, exceto Curitiba, que a adiou para o sábado, 24 de feve-reiro, com a Quadra Cultural 2012. Este ano, o evento foi realizado pelo empresário e idealizador do proje-to, Arlindo Ventura (Magrão), em parceria com o Sesc Paraná, a Fun-

dação Cultural de Curitiba e a pre-feitura da cidade.

A história de Arlindo Ventura (Magrão) se funde com a do joga-dor de futebol Manuel Francisco dos Santos – Mané Garrincha. Há 26 anos, o proprietário do O Torto Bar, localizado na Rua Paula Go-mes – Centro Histórico de Curiti-ba – possui acervo com fotografias,

recortes de jornais e objetos do jo-gador. O nome do estabelecimen-to, inclusive, foi uma homenagem a Garrincha, também conhecido como Anjo das Pernas Tortas.

Quem vai até o O Torto Bar atrás do famoso bolinho de carne e cer-veja gelada se impressiona com as paredes forradas do arsenal sobre Garrincha. A paixão é tamanha

A QuAdrA do Teleco-TecoRua Paula Gomes abre-alas para o samba-sincopado de Germano Mathias na Quadra Cultural 2012

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima e Silvia Bocchese de Lima

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que, em 2008, o empresário rea-lizou a primeira edição da Qua-dra Cultural para homenagear não apenas seu ídolo, mas os 50 anos do título do Brasil na Copa do Mundo de 1958. Para tal, Ar-lindo Ventura trouxe um dos 14 filhos de Garrincha, o sueco Ulf Lindberg.

De lá para cá, a Quadra cresceu e se fortaleceu por meio de parce-rias. Em 2010, o evento trouxe as Irmãs Galvão para a Rua Paula Go-mes, com um tributo a Pena Bran-ca – cantor de música sertaneja de raiz que fazia dupla com Xavanti-nho. No ano passado, o show ficou por conta de Odair José. De acordo com a gerente de Cultura do Sesc PR, Deborah Belotti, o Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR já havia apoiado o evento no ano passado, mas em 2012 esta parceria foi re-forçada. “A Quadra Cultural já faz parte dos eventos corporativos do Sesc PR”, pontuou.

Neste ano, a Quadra atingiu re-corde de público e atrações. Apro-ximadamente cinco mil pessoas compareceram à Rua Paula Gomes. As atividades iniciaram-se às 11h, com o teatro infantil “Tabuleiros de ritmos” e se prolongaram até às 22h, com show de Germano Mathias.

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T cultura

Ainda fez parte da programação a peça “Terezinha, uma história de amor e perigo” e shows com as ban-das curitibanas: Wandula, Confra-ria da Costa, Uh lá lá, Klezmorim, Gente Boa e de Melhor Qualidade.

O comércio da região foi atra-ção à parte do evento. Foram mon-tados 12 estandes na Rua Duque de Caxias (esquina com a Paula Gomes), com o que é produzido e comercializado no entorno do bairro São Francisco, além de Fei-ra Gastronômica. Outra ação que ganhou peso nestes anos de reali-zação do evento é o desfile com os looks do de roupas produzidas na região, fomentando ainda mais o comércio local.

GeRMAnO MAThiASA atração principal da Quadra

Cultural deste ano foi o show do sambista paulista Germano Ma-thias. Conhecido também como “sambista do asfalto”, Germano trouxe o show “A voz da malan-dragem” para o palco montado na Rua Paula Gomes. ele foi acompa-nhado pela banda Partido Alto na Cozinha, especialista, assim como ele, no samba-sincopado, o famoso samba Teleco-Teco. “eu interpreto um samba que não tem distorção harmônica nem deturpação no rit-mo, é um samba de pegada”, expli-cou o sambista de 78 anos.

Para Arlindo Ventura, o sam-bista é uma mistura de Adoniran Barbosa e Moreira da Silva e um dos últimos do gênero de samba de

gafieira e sincopado. “É um prazer trazer ele aqui, para mostrar a essa juventude um pedacinho do Brasil, um pedacinho do samba de São Paulo”, comentou o empresário.

O prefeito Luciano Ducci com-pareceu ao evento e assistiu ao show de Germano Mathias, ao lado da presidente da Fundação Cultu-ral, Roberta Storelli. ele comentou do sucesso de outros eventos gra-tuitos ao ar livre para a população de Curitiba, como a Virada Cultu-ral e o Pré-Carnaval do Largo da

Ordem. Ducci ressaltou o empenho de Arlindo Ventura neste projeto e salientou que a prefeitura de Curi-tiba vem somar junto a outros par-ceiros no fortalecimento do evento. A presidente da Fundação Cultural, Roberta Storelli, reforçou a fala do prefeito dizendo que a Quadra já faz parte do calendário oficial da Fundação.

esta quarta edição do evento recebeu também o apoio da Coca Cola e da Mix Mídia.

O “sambista do asfalto”, Germano Mathias com o show “A voz da malandragem”, na Quadra Cultural 2012

O empresário Arlindo Ventura (Magrão)

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institucional

A mais recente inovação do Sistema Fecomércio para o aprimoramen-

to da atividade empresarial já está em ação desde o mês de fevereiro. O Instituto Fecomércio de Pesqui-sas e Desenvolvimento (IFPD) vem suprir a necessidade dos sindicatos filiados à Federação do Comércio. O objetivo é oferecer mais subsí-dios ao empresário do comércio de bens, serviços e turismo. Para tanto, serão geradas pesquisas relaciona-das à atividade, além do IFPD rea-lizar a integração entre empresas, instituições de ensino e entidades culturais. Pelos seus estatutos, o Instituto pode celebrar contratos e convênios de cooperação técnica com empresas e entidades públicas e privadas, inclusive internacionais.

Para a presidência do IFPD foi eleito o empresário Ari Faria Bit-tencourt, também vice-presidente da Fecomércio PR, à frente de uma diretoria formada por empresários vinculados aos sindicatos. Segundo ele, “a consolidação do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR ampliando de maneira sólida sua estrutura, mos-

trou-nos a necessidade da criação de um instrumento que oferecesse sub-sídios para o planejamento e as análi-ses técnicas na nossa área de atuação empresarial.”

Os estudos encomendados pela Fecomércio para analisar a criação do Instituto foram conclusivos so-bre sua importância estratégica.

“Também em pauta, a promoção de concursos, seminários, palestras e atividades que possibilitem o acú-mulo de experiências e o desenvolvi-mento empresarial e possam incenti-var e auxiliar comerciários de modo geral”, diz o presidente do IFPD.

Para o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, as contribuições do Instituto terão efeito imediato. “A própria complexidade da conjuntura econômica e da atividade comercial exige que o empresário tenha acesso a mecanismos que lhes permita obter as informações neces-sárias para desenvolver seu negócio”, acrescenta Piana.

O primeiro programa do IFPD em execução visa inserir o estudante na área comercial por meio de

estágio, a partir de qualquer área de formação curricular, possibilitando o acúmulo de experiências e o desen-volvimento empresarial.

Suzana Sálvaro, formada em psicologia e com sólida experiên-cia na área de Recursos Humanos, conduz o programa. É sua a respon-sabilidade de receber currículos de universitários, pelo e-mail [email protected]. Os contatos para convênios com escolas e facul-dades já foram iniciados.

Outra consequência da criação do IFPD foi sua imediata inclusão na lo-gomarca do Sistema. A partir de ago-ra, ele passa a fazer parte integrante do conjunto visual que identifica a estrutura da Fecomércio. Com um imenso significado, suas quatro letras simbolizam um órgão que vai fazer muito pelo desenvolvimento do co-mércio paranaense.

IFPD aprimorará o desenvolvimento empresarial O Instituto Fecomércio de Pesquisas e Desenvolvimento é o novo braço institucional do SistemaTexto: Ernani Buchmann

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18° SALÃO Paranaensede Turismo aposta na força das parceriasde Turismo aposta na força das parceriasde Turismo aposta na A previsão é de que o setor cresça 10% em 2012

Texto: Carolina Lara | Fotos: SMT

Autoridades se reúnem em frente ao estande do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná em parceria com o Sindetur PR. Da esquerda para a direita, o presidente da Abav-PR, Celso José Tesser; o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzales; a ministra de Turismo do Paraguai, Liz Cramer; o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o presidente do Sindetur PR, Nelson Pires de Moraes Jr.; a presidente do Instituto Mu-nicipal de Turismo, Juliana Vosnika; o secretário estadual de Turismo, Faisal Saleh; e o coordenador de Gestão e Planejamento do Distrito Federal, Marco Antônio Delgado

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O Salão Paranaense de Turismo, maior evento do setor no sul do Brasil, reuniu em sua 18ª edição, mais de 300 expositores do setor em uma área de 4 mil m².

Ao todo, 4,5 mil participantes visitaram a feira organizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagem do Paraná (Abav--PR). Além de conhecerem e se atualizarem em relação aos for-necedores do setor, os profissionais do turismo se reuniram em torno de atividades como feira de negócios, capacitação técnica e fam tour.

Durante o evento, o presidente da Abav-PR, Celso José Tes-ser, anunciou uma expectativa de crescimento de 10% em 2012. Segundo Tesser, esse aumento seria justificado pela estabilidade de câmbio e ascensão da classe C. Atualmente, o setor representa 3,6% do PIB brasileiro e 7,1% do total arrecadado pelo setor de serviços, segundo dados de 2011, do Ministério do Turismo.

“Fortaleça suas alianças no turismo” foi o slogan do salão, transmitindo a importância de se unir forças em prol do desen-volvimento do setor. Em uma dessas parcerias, a empresa Serra Verde Express e a BWT Operadora proporcionaram um fam tour a 600 agentes de viagens. Eles puderam conhecer o percurso de trem pela centenária estrada de ferro que liga Curitiba a Morretes na Serra do Mar. Do termo em inglês familiarization tour, os fam tours têm por finalidade apresentar o destino àqueles que tem a responsabilidade de vendê-lo em suas cidades de origem.

Outra parceria destaque foi estabelecida com o Paraguai. O país contou com o maior estande entre os destinos internacionais presentes no evento. Segundo a ministra de Turismo do Para-guai, Liz Cramer, apesar do país possuir uma política de turismo relativamente nova, em 2011 o setor cresceu 12%. “Estamos nos fortalecendo e ocupando cada vez mais o espaço que o turismo merece”, conta.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acredita que a instituição está fazendo a sua parte para atender à crescente demanda do turismo. “Nós vamos continuar trabalhando para que tenhamos empresas em condições de aten-der. O Senac PR está fazendo o seu papel com os cursos não só de turismo, mas de hotelaria e gastronomia”, comentou Piana. Para 2012, o Senac PR prevê uma oferta de 927 turmas em cursos nas áreas de turismo, hospitalidade e lazer.

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71 Museu Oscar Niemeyer, 2 Bosque do Alemão, 3 Jardim Botânico, 4 Cataratas do Iguaçu, 5 Ilha do Mel, 6 Paranaguá e 7 Vila Velha

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18° SALÃO Paranaensede Turismo aposta na força das parceriasde Turismo aposta na força das parceriasde Turismo aposta na A previsão é de que o setor cresça 10% em 2012

Texto: Carolina Lara | Fotos: SMT

Autoridades se reúnem em frente ao estande do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná em parceria com o Sindetur PR. Da esquerda para a direita, o presidente da Abav-PR, Celso José Tesser; o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzales; a ministra de Turismo do Paraguai, Liz Cramer; o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o presidente do Sindetur PR, Nelson Pires de Moraes Jr.; a presidente do Instituto Mu-nicipal de Turismo, Juliana Vosnika; o secretário estadual de Turismo, Faisal Saleh; e o coordenador de Gestão e Planejamento do Distrito Federal, Marco Antônio Delgado

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T planeJamento

Fórum Futuro 10 recebe ministro dos TransportesMinistro apresentou as prioridades de infraestrutura para o estado do ParanáTexto: Fernanda Ziegmann I Fotos: Shigueo Murakami

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, durante explanação sobre as prioridades do governo federal para o Paraná

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O Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, programa que reúne 16 en-tidades de classe do estado, recebeu no mês de março o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o qual apresentou as prioridades do governo federal, no setor de Infra-estrutura no Paraná.

Os pedidos do Fórum, como a Estrada da Boiadeira, o Contorno de Maringá e o viaduto ferroviário de Paranaguá, obras de infraestru-tura consideradas importantes para o estado, já estavam nos planos fe-derais e devem começar a sair do papel ainda em 2011, ressaltou o ministro dos Transportes.

Passos ainda disse que o Gover-no Federal está prevendo um orça-mento de R$609 milhões para este

ano, a maior parte, R$491 milhões, oriunda do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC2). O valor corresponde a pouco mais de 10% dos R$6 bilhões estimados pelo Fórum para eliminar os garga-los que comprometem a competiti-vidade do estado.

Outro ponto destacado pelo mi-nistro foi o transporte de cargas. “Temos um país com uma matriz de transportes cruel. Transporta-mos 54% de nossas cargas por ca-minhões, nossas ferrovias precisam melhorar, devem crescer ao menos 10%, já o hidroviário deve aumen-tar em 28%, assim o transporte ro-doviário passará para 30%, desafo-gando nossas estradas”, afirmou.

Durante a apresentação o presi-

dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, destacou o trabalho de articulação que o Fórum vem realizando. “Esse nosso traba-lho só é possível graças ao esforço de todos os envolvidos, já que lutamos pelo mesmo ideal, que é a grandeza do nosso estado. Isso se deve à união e com ela as portas do governo esta-dual estão sempre abertas para diálo-gos”, afirmou Piana.

Estiveram presentes na reunião, além dos presidentes e represen-tantes da Fiep, ACP, Faep, Ocepar, Faciap e IEP, entre outras, os secre-tários de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; do Pla-nejamento, Cassio Taniguchi; e da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana apresentou o trabalho que o Fórum Futuro 10 vem realizando em todo o estado

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INFORMAÇÃO Preto no BrancoFundado pelo empresário Carlos Almeida, já falecido, o Grupo Diário teve sua continuidade graças ao dinamismo de sua viúva, Delise, que defende a preservação da história e o desenvolvimento do interior do estadoTexto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Arquivo pessoal

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a documentação da his-tória de duas importan-tes regiões do paraná, o

sudoeste e o centro-sul, em tinta preta e papel, vem sendo desempe-nhada com afinco pelo Grupo diá-rio, comandado por delise almei-da, sua diretora-presidente.

natural de erechim (rs), delise é pioneira no sudoeste do paraná na comunicação, concretizando um desejo familiar. “o sonho do meu esposo era ter um jornal para fomentar o crescimento da região e, em especial, de pato Branco. meu maio desafio foi aprender sobre o meio jornal, o qual eu não dominava”, salienta. apesar de não ter experiência com o meio, delise sempre se preocupou a se-

riedade da informação repassada aos leitores do jornal. “a cada dia temos um novo produto, com no-vas informações e essas informa-ções precisam ser apuradas com responsabilidade, por isso temos que ter equilíbrio e ouvir os dois lados, para ter garantia da veraci-dade da notícia”, enfatiza.

À frente do jornal diário do sudoeste, de pato Branco, e do di-ário de Guarapuava, a empresária conduz 130 colaboradores diretos e seus jornais chegam, diariamente, a mais de 100 mil leitores. “nosso grupo funcional é muito importan-te pela seriedade e dedicação que tem com a empresa e são parte fun-damental do nosso sucesso”, avalia delise.

de semanários, os jornais passa-ram a diários e hoje, o grupo conta parque gráfico próprio para a im-pressão dos dois jornais, além de outros periódicos e encartes para toda a região. no total, são mais de 3.000m2 de área construída.

na última década, a comunicação sofreu um grande mudança com a popularização da internet e o Grupo diário acompanhou estas transfor-mações. Hoje, atua em jornais im-pressos, webjornalismo, e conteúdos para tablets e stmatphones. “este foi mais um meio de se obter informa-ção, mas o que difere um meio do outro é a credibilidade. entregamos aos leitores quatro meios distintos de acessar as notícias das regiões em que atuamos”, delise ressalta.

O Grupo Diário é formado por 130 colaboradores. De uniforme azul, a equipe de Pato Branco e, de vermelho, a de Guarapuava (foto abaixo)

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A documentação da his-tória de duas importan-tes regiões do Paraná, o

Sudoeste e o Centro-Sul, em tinta preta e papel, vem sendo desempe-nhada com afinco pelo Grupo Diá-rio, comandado por Delise Almei-da, sua diretora-presidente.

Natural de Erechim (RS), Delise é pioneira no Sudoeste do Paraná na comunicação, concretizando um desejo familiar. “O sonho do meu esposo era ter um jornal para fomentar o crescimento da região e, em especial, de Pato Branco. Meu maio desafio foi aprender sobre o meio jornal, o qual eu não dominava”, salienta. Apesar de não ter experiência com o meio, Delise sempre se preocupou a se-

riedade da informação repassada aos leitores do jornal. “A cada dia temos um novo produto, com no-vas informações e essas informa-ções precisam ser apuradas com responsabilidade, por isso temos que ter equilíbrio e ouvir os dois lados, para ter garantia da veraci-dade da notícia”, enfatiza.

À frente do jornal Diário do Sudoeste, de Pato Branco, e do Di-ário de Guarapuava, a empresária conduz 130 colaboradores diretos e seus jornais chegam, diariamente, a mais de 100 mil leitores. “Nosso grupo funcional é muito importan-te pela seriedade e dedicação que tem com a empresa e são parte fun-damental do nosso sucesso”, avalia Delise.

De semanários, os jornais passa-ram a diários e hoje, o grupo conta parque gráfico próprio para a im-pressão dos dois jornais, além de outros periódicos e encartes para toda a região. No total, são mais de 3.000m2 de área construída.

Na última década, a comunicação sofreu um grande mudança com a popularização da internet e o Grupo Diário acompanhou estas transfor-mações. Hoje, atua em jornais im-pressos, webjornalismo, e conteúdos para tablets e stmatphones. “Este foi mais um meio de se obter informa-ção, mas o que difere um meio do outro é a credibilidade. Entregamos aos leitores quatro meios distintos de acessar as notícias das regiões em que atuamos”, Delise ressalta.

O Grupo Diário é formado por 130 colaboradores. De uniforme azul, a equipe de Pato Branco e, de vermelho, a de Guarapuava (foto abaixo) foto abaixo) foto abaixo

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Para agir como agente de trans-formação da sociedade, o grupo também é constituído pelo Insti-

tuto Carlos Almeida, mantenedor do projeto Diarinho Cultural do Sudoeste do Paraná. Nesta ação,

mais de 15 mil crianças, de 18 municípios sudoestinos são envolvidos e 200 crianças são beneficiadas diariamente, são os editores do jornal. A cada quinze dias, são distribuídos gratuitamente 15mil edições do jornal. Todos os meses, são realizados encontros e profissionais voluntários são convidados a palestrarem para os alunos. “O Diarinho faz parte do currículo escolar do Sudoeste. Este é o sétimo ano que temos o jornal seg-mentado para as crianças e o grande ganho do nosso jornal

infantil é fazer cidadãos através da leitura”, conclui.

Diário para crianças

O grupo também lançou, em 2007, a primeira edição do “Sudoeste do Paraná”, material gráfico que mostra as potenciali-dades da região e é uma maneira de manter viva a sua história. Na comemoração dos 25 anos do jornal, em 2011, houve o lan-çamento da segunda edição. O projeto deu tão certo que diferente jornais do Paraná e de outros estados já pensam em reproduzir materiais semelhantes.

Em 2010, a empresária foi homenagea-da pela Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios, entidade integran-te do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, como Destaque no Jornalismo.

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No ano de 1975, a Or-ganização das Nações Unidas (ONU) oficia-

lizou a data de 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, como reconhecimento a um processo de lutas. Ao longo dos anos, a igual-dade entre homens e mulheres é cada vez mais visível, muitos países têm no comando o sexo feminino e grandes empresas já têm em seus altos cargos, o chamado sexo frágil. Elas ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as mulheres já são responsáveis por 24,9% dos do-micílios brasileiros.

Em comemoração à data, a Câ-mara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná (CMEG), entidade integrante do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, realizou no mês de março, em Foz do Iguaçu, um evento que reuniu cerca de mil mulheres. Durante a

festa, 20 empresárias de todo o esta-do foram homenageadas com o tro-féu “Mulher Empreendedora”. Este foi o quinto encontro promovido pela entidade e teve como tema “O Brilho da Gestão Feminina”.

Também houve honrarias es-peciais. A secretária da Família e Desenvolvimento Social do Estado do Paraná, Fernanda Richa recebeu o prêmio de destaque em Respon-sabilidade Social. A ministra de Turismo do Paraguai, Liz Rosanna Cramer Campos, o troféu destaque de Turismo Internacional. A res-ponsável pelo comando técnico da seleção brasileira de Ginástica Rít-mica, Anita Klemann, foi destaque na Área de Educação Esportiva e Ijucelia Scapini Mendes recebeu uma homenagem especial da Câ-mara paranaense por ter sido a pri-meira presidente de uma CMEG no estado.

Para o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac Paraná, Dar-

ci Piana, a CMEGs têm feito um trabalho extraordinário em todo o estado. “Hoje as mulheres represen-tam 38% dos empresários do Para-ná e além de todo o atendimento na questão da gestão elas ainda fazem uma ajuda substancial na área so-cial. Não apenas na questão de aju-da humanitária, mas principalmen-te no trabalho, dignidade e salário dentro dos seus próprios negócios, isso só engrandece a nossa Federa-ção e nossos sindicatos”, ressaltou Piana.

A diretora executiva da Câmara da Mulher Empreendedora e Ges-tora de Negócios, Elizabeth Lobo Elpo, ressaltou em seu discurso as conquistas das mulheres no estado. “Cada momento, cada dia traba-lhado valeu a pena nesses últimos cinco anos, o que fizemos ninguém nos tira, isso já faz parte da história do comércio do nosso estado. Hoje somos 20 câmaras com 5.700 em-presárias diretamente vinculadas

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e com muitos resultados obtidos, sempre com o foco no bem coletivo e mostrando que não estamos aqui para tomar o espaço do homem”, destacou.

Segundo Fernanda Richa, o pa-pel da mulher no estado e na vida vem crescendo cada vez mais. “Para mim, é uma grande alegria partici-par deste evento que reúne tantas pessoas importantes e prestando essa homenagem às mulheres em-preendedoras. Todas nós conquis-tamos nossos próprios caminhos e contribuímos para o atual modelo social em que nós e os homens so-mos iguais. Temos os mesmos di-reitos e deveres, exercemos papéis semelhantes na vida e na comuni-dade. Ocupamos posição de desta-que no mercado de trabalho e em diversos outros setores. Vocês são a prova de que sabemos combinar eficiência com competência”, co-mentou Fernanda Richa.

Já a ministra Liz Cramer, co-mentou sobre a importância das

empresas paranaenses. “As empre-sas do Paraná têm sucesso em suas gestões, isso tem um grande im-pacto na região e também no meu país. Nós queremos contribuir para melhorar as condições de vida de nossa comunidade mas, principal-mente, as condições de trabalho em aspectos comuns entre o Paraná e o Paraguai. A Fecomércio PR e a Câ-mara da Mulher estão de parabéns

pela visão de internacionalização desse evento”, disse a ministra.

Após as homenagens, as empre-sárias puderam assistir à palestra “Estratégia: Substantivo Feminino”, ministrada por Waldez Ludwig, professor e consultor em gestão empresarial. Na sequência foi ser-vido o jantar de confraternização e, para finalizar a noite, a banda Bee Gees Alive fez um grande show.

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Grupo Sou Arte, de Campo Mourão, abrilhantou a festa

A Banda Bee Gees Alive agitou a noite das mulheres

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HDestaque em Responsabilidade SocialA diretora da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná, Elizabeth Lobo Elpo, com a desta-que em Responsabilidade Social, a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana

CMEG

Destaque deTurismo InternacionalDarci Piana com a destaque de TurismoInternacional, a ministra de Turismo do Paraguai, Liz Rosanna Cramer Campos

Homenagem Especial para a 1ª Presidente de CMEGA vice-presidente da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Foz do Iguaçu, Renata Paz com a homenageada especial, a primeira presidente de CMEG, Ijucelia Scapini Mendes e Darci Piana

Destaque na Área de Educação EsportivaO presidente da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, Edílio Dall’Agnol com a homenageada na Área de Educação Esportiva, Anita Klemann e Darci Piana

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A presidente da CMEG de Apucarana, Aida dos Santos, entrega a homenagem à empresária Maria Helena Ceranto Faria, das Lojas Pimpolho

"Esse prêmio significa tudo, é uma vitória, oreconhecimento pelo meu trabalho".

A presidente da CMEG de Francisco Beltrão, Aline Cristina Krupkoski, entrega a homena-gem à empresária, Débora Cristina Penso, da Pirulito Confecções Infantis e OneStore Marisol

"É emocionante receber um prêmio como este depois de tanto trabalho e tanto empenho, é um grande reconhecimento".

A presidente da CMEG de Curitiba, Zilda Amado, entrega a homenagem à empresária Maria Olinda Fuzetti da Mota, das Lojas Emanuelle

"Esse prêmio é uma vitória na minha profissão, sinto que tudo que fiz nesse ano que passou foi recompensado".

A presidente da CMEG de Cornélio Procópio, Luiza Suguiama de Oliveira, entrega a homenagem à empresária, Rosa Maria Marmontello Basso, da rede de Postos Paloma

"Tem que ter muita determinação e muito com-prometimento com a empresa para que as coisas tenham um final satisfatório. Esse prêmio é resultado de muita doação e dedicação no trabalho".

A presidente da CMEG de Castro, Vera Lucia Marcondes de Oliveira, entrega o troféu à homenageada, Maria Ieda Quintiliano Telles, da Confeitos Quintel Ltda

"É uma honra receber essa homenagem das pessoas que estão nos valorizando pelo nosso trabalho. Isso eu não fiz sozinha, meus colabora-dores foram essenciais".

A presidente da CMEG de Foz do Iguaçu, Camila Damin, entrega o troféu à empresária Luciana de David Casa, das Lojas Arezzo, Aramis, Settore, Toda Santa

"Fiquei muito emocionada com a homenagem. É um momento muito bom que estou passando no meu trabalho".

A presidente da CMEG de Cascavel, Inês Bombonatto, entrega a homenagem à em-presária, Claudia S. Urio, da Open Veículos

"Estou muito feliz por ser uma das homenage-adas, foi muito bom receber esse prêmio."

A vice-presidente da CMEG de Campo Mourão, Esther de Abreu Piancentini, entrega a

homenagem à empresária Margarete de Fátima Grassi, da Bella Face Cosméticos

"É um incentivo muito grande, o reconhecimento de uma vida. É tudo de bom"

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H CMEG

A empresária Cleusa Mara Alves Cabral, da Confeitaria Vovó Virginia, recebe o troféu das mãos da presidente da CMEG de Paranaguá, Maria de Las Mercedes Novoa Lamas Gori

"Para mim signi� ca uma vitória pelos anos de esforço, trabalho e dedicação. Me sinto vitoriosa e grati� cada, estou realizando o sonho de receber um prêmio pelo meu reconhecimento".

A empresária Claudete Maria Orth, da Pixixe Indústria de Confecções, recebe a homenagem da presidente da CMEG de Medianeira, Jane Zilli Borges da Costa

"Essa homenagem é o reconhecimento pelo meu traba-lho nos últimos 22 anos. De agora em diante terei um novo impulso e mais energia para trabalhar".

A empresária Edna Goes Canella, da Loja Carmen Steffens, recebe a homenagem da presidente da CMEG de Maringá, Raquel de Almeida Costa

"É uma honra receber esse prêmio depois detanto trabalho, me sinto orgulhosa".

A empresária Mirta Steinmacher, do Posto Panorama, recebe a homenagem das mãos da presidente da CMEG de Marechal Cândido Rondon, Rita Ramos Shaefer

"É um reconhecimento da minha luta, mas dedico essa homenagem a todas as mulheres que são guerreiras".

A presidente da CMEG de Londrina, Iracelis Gonçalves, entrega a homenagem à empresária Eliane Dutra, da A Daleane

"Esse prêmio é um incentivo para crescer cada vez mais".

A homenageada Vandeli Cristina Brambilla Taborda, da Loja Grife Branca, recebe o

troféu das mãos da presidente da CMEG de Jacarezinho, Mara Silvia de Melo Moraes

"Não tenho palavras pra descrever essa homenagem, foi algo que me fez crescer

como pessoa e como profissional".

A presidente da CMEG de Ivaiporã, Raquel Aparecida Cavani, entrega a homenagem à empresária Creusa

Cordeiro Marigue, da FCM Distribuidora de Calçados Ltda.

"Receber essa homenagem significa a realização de todo o trabalho que venho desenvolvendo, é uma realização"

A presidente da CMEG de Irati, Amanda das Graças Gomes do Valle Gryczynski, entrega o troféu à homenageada Edna Chlebovski Ivazko, do Ivasko Supermercados

"Sinto muito orgulho em receber esse prêmio, somos uma empresa familiar e estou representando a todos".

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Michelle S. Taques, da empresa Michelle Taques Acessórios, recebe a homenagem da presidente da CMEG de Ponta Grossa, Divalnir Dias Xavier

"É o reconhecimento de um trabalho muito árduo e feito com muito carinho".

A empresária Jussara Durski Rickli, do O Boticário, recebe o troféu das mãos da presidente da CMEG de

Prudentópolis, Jane Cleusa Gomes da Silva

"Esse prêmio é o resultado de um trabalho árduo de 20 anos. Sinto-me lisonjeada com essa homenagem e

divido com minha filha e minha gerente".

A empresária Darlete Trento, do Fabia-na Supermercados, recebe a homena-

gem da presidente da CMEG de Toledo, Ane Priscila Brandalize Kreuz

"Foi uma honra ser escolhida para receber essa homenagem entre todas as

mulheres da minha cidade".

A empresária Elizabete Ranzani, das empresas Bella Noiva e Maiosn Beta Ranzzni, recebe a homenagem das mãos da presidente da CMEG de Umuarama, Jane Marcia Bitencourt

"Esse prêmio diz que vale a pena sonhar e que tudo se torna real se você acreditar".

HomenageadasResponsabilidade Social ...................... Fernanda RichaTurismo Internacional ....................... Liz Rosanna Cramer CamposEducação Esportiva ............................ Anita Klemann1ª Presidente de CMEG ...................... Ijucelia Scapini Mendes

Apucarana .......................................... Maria Helena Ceranto FariaCampo Mourão .................................. Margarete de F. GrassiCascavel .............................................. Claudia S. UrioCastro ................................................. Maria Ieda L. TellesCornélio Procópio .............................. Rosa Maria M. BassoCuritiba .............................................. Maria Olinda F. da MotaFoz do Iguaçu ..................................... Luciana de David CasaFrancisco Beltrão ................................ Débora Cristina PensoIrati ..................................................... Edna C. IvazkoIvaiporã ............................................... Creusa Cordeiro MerigueJacarezinho ......................................... Vandeli Cristina B. TabordaLondrina ............................................ Eliane DutraMarechal Cândido Rondon ................. Mirta SteinmacherMaringá .............................................. Edna Goes CanellaMedianeira .......................................... Claudete Maria OrthParanaguá ........................................... Cleusa Mara Alves CabralPonta Grossa ....................................... Michele TaquesPrudentópolis ..................................... Jussara DurskiToledo ................................................. Darlete TrentoUmuarama .......................................... Elizabeth C. Cardoso Ranzani

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T Bem-estar

Congresso do Idoso reúne grupos de todo estado, no sesc CaiobáTerceira idade corresponde a 20 milhões de pessoas no país, graças à medicina, à tecnologia e ao cuidado e atenção da sociedade Texto: Karen Bortolini | Fotos: Edilson Tadeu Giordano

Quem disse que os ido-sos não são produtivos, ativos e dispostos? O

Congresso Estadual do Idoso – Sesc Paraná mostrou exatamente o contrário. Trezentas pessoas que

alcançaram a terceira idade parti-ciparam de uma intensa programa-ção do evento que foi realizado no

Quase 300 pessoas participaram do Congresso Estadual do Idoso - Sesc Paraná

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Sesc Caiobá, entre os dias 27 e 30 de março. Foram oficinas, atividades culturais, físicas, educativas e muito entretenimento.

“Esta é uma oportunidade de descontração e socialização, conci-liada a esta estrutura maravilhosa. Eu frequento o Sesc Caiobá desde que era colônia, mas agora não há comparação. A ala das piscinas, na minha opinião, é o grande desta-que”, relata a curitibana Tereza Ma-ria Scruissiato, que desde 1957 par-ticipa de ações promovidas pelo Sesc.

Para os casais este foi um mo-mento de reencontro a dois. Como é o caso de Joani Teixeira, acompa-nhado da esposa Dircélia Teixeira. “Ficamos encantados com o hotel, a programação, a acolhida”, comen-tam eles que já participaram de ou-tras viagens para idosos organiza-das pelo Sesc.

AbErTurANa abertura do congresso, os

participantes foram recepcionados

no Centro de Convenções do Sesc Caiobá, pelo gerente do hotel, Nel-son Eberspacher, pelo subgerente, Almir Soares dos Santos e toda a equipe do Sesc atuante no evento.

A gerente de Ação Social do Sesc Pr, Elisângela Domingues, destacou que o evento congregou as atividades desenvolvidas nas unida-des do Sesc Paraná. “Estamos mui-to felizes em conseguirmos integrar todos no congresso”, destacou.

ProgrAMAção iNTENSAA programação dos três dias de

congresso foi intensa. os participan-tes fizerem caminhadas à beira-mar, participaram de oficinas de artesa-nato, baile temático e diversas mo-dalidades esportivas. A preocupação com a saúde também fez parte da programação, com a palestra sobre sexualidade, proferida pelo geriatra e gerontólogo, Leandro Minozzo.

A aula de hidroginástica maluca lotou a piscina do Sesc Caiobá

Os grupos de idosos participaram de diversas oficinas

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Sexualidade na terceira idadea sexualidade na terceira idade

é encarada ainda como um tabu, de acordo com Minozzo, mas é um as-sunto a ser tratado de forma séria e com cuidado. a cada ano no Brasil, 800 mil pessoas atingem a terceira idade, e ao todo, o país conta com 20 milhões de idosos. “É um fenô-meno. nunca as pessoas viveram tanto”, comenta.

Mas, com a nova contingên-cia desta faixa etária, a sociedade também precisou se adaptar, com a produção de novos recursos, me-dicina, elaboração de atividades de lazer. “É preciso se desfazer dos preconceitos, pois o idoso ainda é visto como improdutivo”, aponta o especialista. ele cita grandes ícones da terceira idade, artistas, cientis-tas, escritores e políticos que au-mentaram sua produção após os 60 anos. O Brasil conta com vários

ex-presidentes acima desta idade, por exemplo.

“a medicina pode colaborar para uma vida sexual ativa e sau-dável na maturidade. e são vários os benefícios, entre eles a melho-ra na saúde cardíaca, aumento da autoestima, alívio de dores, me-lhora no sono, fortalecimento da musculatura pélvica, aumento da imunidade, alívio de estresse, en-tre outros”, explica.

encerraMentO cOM ShOw de MOacyr FrancO O show de Moacyr Franco en-

cerrou o congresso estadual do idoso com canções presentes na memória de muitos participan-tes. O evento cumpriu com a missão de socializar os grupos, além de oferecer atividades cul-turais, educativas, recreativas e esportivas ao público da terceira idade, já inserido nas atividades

especiais voltadas para eles nas unidades do Sesc.

no encerramento, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, darci Piana, motivou os presentes ao afirmar que os idosos têm muita disposição, sabedoria e que são aptos a realizar tarefas de grande responsabilidade. “O im-portante deste encontro foi o rela-cionamento entre as cidades parti-cipantes”, destaca.

Piana também convidou a todos para fazerem parte do Sistema, e continuarem participando das ati-vidades. “assim como o Sesc reali-za uma programação especial para a terceira idade, o Senac também conta com cursos voltados a esta faixa etária para mantê-los ativos, produtivos”, conta.

Já o diretor da divisão de Saúde e ação Social do Sesc Paraná, Fran-cisco da costa e Silva, salientou que esta foi uma oportunidade para a troca de experiências e proporcio-

O show de Moacyr Franco encerrou as atividades do congresso

Bem-estar

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nar qualidade de vida. “Nós do Sesc ficamos muito felizes com a cola-boração de todos os técnicos que acompanharam os grupos e com a presença de todos que participa-ram do evento”, finalizou.

Presentes também no encer-ramento: o presidente do Sindi-lojistas de Paranaguá, Said Kaled Omar, acompanhado de sua espo-sa, Saada Omar; o assessor do Sis-tema Fecomércio para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares; o gerente executivo do Sesc Caio-bá, Nelson Eberspacher, e o sub-gerente, Almir Soares dos Santos; a gerente executiva do Sesc Água Verde, Áquila Nics e a gerente de Ação Social do Sesc Paraná, Elisân-gela Domingues.

SATiSFAçãO“Achei tudo maravilhoso. Fe-

liz de quem chega a esta idade

e pode participar de um evento como este. Ensinamos e aprende-mos muita coisa”, comenta Eniza Shimazaki, que participa das ati-vidades do grupo de idosos há 18 anos, em Paranavaí.

O casal de professores univer-sitários aposentados, Roseli e João Martins de Oliveira, acredita que o Sesc contribui para preencher o tempo livre de uma forma produti-va. “Conciliamos lazer com traba-lhos voluntários em nossa comuni-dade”, conta Roseli.

Já inês Aparecida Ribeiro Pan-tano conta que esta também foi uma oportunidade de conhecer o Sesc Caiobá. “Tinha muita vontade de vir para cá e eu e meu marido fomos sorteados para participar. O bom é que conciliamos o congresso com um tempo para o casal, pois não tivemos a oportunidade de via-jar neste ano”, conta.

O presidente do Sindilojistas de Paranaguá, Said Kaled Omar; Moacyr Franco; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana e o assessor do Sistema Fecomércio para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares

Cidades participantes• Curitiba• PontaGrossa• Guarapuava• CampoMourão• MarechalCândidoRondon• Cascavel• Toledo• Londrina• Maringá• Paranavaí• PatoBranco• FranciscoBeltrão• CornélioProcópio• SantoAntôniodaPlatina• Jacarezinho

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História do comércio paranaenseLivro relata a origem das famílias do Velho Mundo que vieram para o Paraná e prosperaram

Texto: Karla Santin | Fotos: Shigueo Murakami

História

Da esquerda para a direita: Niroá Zuleika Rotta Ribeiro Glaser; Maria José Piana; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e o diretor da Divisão de Educação e Tecnologia do Senac PR, Ito Vieira

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A contribuição dos imi-grantes europeus no desenvolvimento do co-

mércio paranaense e de Curitiba fica evidente na leitura do livro "Famílias do Velho Mundo no Comércio do Paraná", lançado em 14 de março, no Restaurante-Escola do Senac Curi-tiba. A obra escrita pela socióloga e mestre em educação, Niroá Zuleika Rotta Ribeiro Glaser, foi publicada pela Editora Senac Paraná.

Por quase três anos, a autora re-alizou um intenso trabalho de pes-quisa sobre as tradicionais famílias Leitner, Hauer e Glaser, que se uni-ram ao longo da história, através de prósperos casamentos. Motivada por uma exposição sobre os imigrantes austríacos no Paraná, realizada em 2007, Niroá conta que tomou a de-cisão de iniciar sua busca histórica quando o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, Darci Piana, procurou a família Glaser para subsi-diar o acervo que fará parte do Mu-seu do Comércio. “A Casa Glaser é a única firma comercial a ultrapassar um século ininterrupto atuando nes-sa área, nas mãos da mesma família e no mesmo espaço físico. Só tenho a agradecer o apoio da Fecomércio, por meio do Darci Piana, um diri-gente de espírito singular, que teve a perspicácia de idealizar este museu, para mostrar que o desenvolvimen-to econômico de um país se faz pelo comércio na acepção integral da pa-lavra, não só como troca de mercado-rias, mas também pelo intercâmbio de conhecimento”, disse Niroá.

“Esta publicação faz parte de nossa cultura, é um retrato de nos-sa gente, e pode levar o futuro para o povo”, afirmou Darci Piana, ao destacar o valor de um livro para a formação dos jovens e da cultura de uma nação. “O Museu do Co-mércio já está edificado em nosso pensamento, em nossas memórias. Temos 1,2 mil peças vindas de todo o Paraná guardadas, esperando por este espaço cultural ímpar para o comércio, que será instalado na nova sede da Fecomércio, já em fase de projetos”, completou Piana.

O diretor da Divisão de Educa-ção e Tecnologia do Senac PR, Ito Vieira, explicou os motivos que leva-ram a instituição a apoiar a publica-ção do livro. “Esta obra traz em seu bojo exemplos de organização, gestão e estratégias de negócios de três famí-lias que vieram da Europa no século XIX e trouxeram para o Paraná con-tribuições que servem para a contem-poraneidade. São conhecimentos que

transpassam de uma época analógica para a modernidade, uma época di-gital”, ressaltou.

O livro "Famílias do Velho Mun-do no Comércio do Paraná" comporá o acervo de todas as bibliotecas das unidades do Sesc e do Senac, levando cultura e história a alunos, comerciá-rios e comerciantes.

O evento de lançamento tam-bém contou com as presenças do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; do diretor administra-tivo financeiro do Senac PR, Ed-mundo Knaut; do desembargador Edson Vidal Pinto; da vereadora Julieta Reis; de Julio Ribeiro, repre-sentando o vice-governador Flávio Arns; de Adi Andrade, representan-do a presidente do Instituto Muni-cipal de Turismo, Juliana Vosnika; de Osvaldo Nascimento Junior, re-presentando o presidente da Asso-ciação Comercial do Paraná (ACP), Edson Ramon; da colunista Juril Carnasciali, entre outros. T

A autora do livro "Famílias do Velho Mundo no Comércio do Paraná", Niroá Zuleika Rotta Ribeiro Glaser

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T música

Utilizada desde a anti-guidade como meio de comunicação, a música

é uma arte que tem nos sons a sua forma de expressão maior. Deten-tora de um poder sinestésico, ela é capaz de provocar emoções co-letivas. Nunca consumiu-se tantos produtos musicais como agora e o Sesc atua, em todo o país, com o intuito de desenvolver um mercado consumidor musical criterioso, di-versificado, amplo e que alcance a excelência.

No Paraná, a instituição bus-ca constantemente, a renovação e formação de plateias, mudando hábitos e fazendo constantes con-vites à boa música brasileira. Uma das ações que colocam em prática esta missão é o Centro de Difusão Musical (CDM) do Sesc Maringá, que entrou em funcionamento nes-te ano. São quatro salas de aulas,

três dessas utilizadas para ensaios e uma para pesqui-sas, aparelhada com com-putadores, equipamentos para audição e um acervo composto por livros, CDs e DVDs, além de acesso ao Banco Sesc de Partituras.

Este é o primeiro núcleo criado no Paraná, estrutu-rado especificamente para estudos e o desenvolvimento de atividades relacionadas à música. De acor-do com o técnico de atividades de música do CDM, Marcello Teles, foram mapeadas as necessidades e carências musicais em diferentes níveis, a seis tipos de público: co-merciário e dependentes; crianças da Educação Infantil e Ensino Fun-damental; músicos profissionais e em profissionalização; professores da rede pública e da Educação In-fantil; regentes e idosos. “A esses

públicos estarão disponíveis ações sistemáticas e eventuais no campo da música, práticas musicais em grupo, eventos e apresentações mu-sicais”, pontua Teles.

A unidade do Sesc Maringá construiu ao longo do tempo uma forte identidade relacionada à mú-sica. Por esta razão, a cidade foi es-colhida para que o projeto do CDM fosse colocado em prática. “Prova dessa relação com a música são os 34 anos de realização do Femucic, a Mostra de Música Cidade Can-ção. A implantação do CDM vem,

Centro de Difusão MusicalO Sesc Maringá ampliou sua estrutura e entregou à cidade um novo espaço para o desenvolvimento musical de crianças, músicos profissionais e em profissionalização, professores da rede pública, regentes, idosos, comerciários e dependentesTexto: Silvia Bocchese de Lima | Foto: Paulo Matias

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Para contribuir com o cenário musical, o Sesc lançou, em abril, um portal voltado à difusão da músi-ca brasileira e à formação de novos músicos e grupos de câmaras, em 23 cidades brasileiras. O site www.sesc.com.br/sescpartituras funciona como uma biblioteca virtual de mú-sica que permite o acesso a compo-sições brasileiras de todas as épocas.

No lançamento do portal, o Sesc Maringá recebeu o pianista Ticia-no Biancolino, o violonista Paulo Egídio Lückman e o violoncelista Pedro Henrique Ludwig, interpre-tando obras que compõem o acervo de músicas do portal.

De acordo com Amaral, a pro-cura por partituras no ambiente virtual vem crescendo continua-mente, entretanto, são raros os si-tes confiáveis que disponibilizam as partituras originais, revisadas e de forma gratuita, como no caso, o Sesc Partituras. “Com esta ação,

o Sesc promove a preservação e difusão do patrimônio musical brasileiro, através da disponibili-zação de partituras editadas. São várias gerações de compositores brasileiros, desde o período colo-nial, até hoje”, acrescenta Amaral.

Neste banco de partituras, en-contram-se obras originais de in-teresse histórico, muitas delas per-tencentes a acervos particulares de

compositores e colecionadores. Cabe ao Sesc e a sua equipe de especialistas, pesquisar, digita-lizar, revisar as obras e atualizar o acervo. O banco também está aberto ao recebimento de obras de compositores contemporâneos. “O portal caracteriza-se como difu-sor da produção musical brasileira em sua ampla diversidade”, conclui Amaral. T

Lançamento do Portal Sesc Partituras, em Maringá

definitivamente, consolidar a con-tribuição do Sesc na cidade de Ma-ringá, visando o desenvolvimento cultural, através da música”, enfati-za o técnico de música da gerência de Cultura do Sesc PR, Emersonn Amaral.

De fevereiro a dezembro, na nova estrutura serão oferecidos cursos de iniciação aos diversos instrumentos orquestrais, de sopro, de cordas e de percussão, como: violinos, vio-la, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal, saxofone, trompete,

trombone e percussão. Também se-rão ministrados cursos de formação e atualização para regentes de coros; de história da música e percepção musical, além da formação de coros de comerciários, de idosos, de Câ-mara e infanto-juvenil.

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T sindicato

Sindicato de Guarapuava representa comércio há mais de 50 anos Texto: Karen Bortolini

Sindicato de Guarapuava representa comércio há mais de 50 anos Texto: Karen Bortolini

O Sindicato do Comércio Varejista de Guarapua-va foi fundado em 29

de abril 1959, com a iniciativa do então assessor jurídico da Feco-mércio, Antonio Lopes Junior. O primeiro presidente da entidade foi José Abrão Melhem e chamava-se inicialmente Sindicato do Comér-cio e do Comércio Varejista de Gê-neros Alimentícios de Guarapuava. A gestão passou de pai para filho, no ano de 1987, quando Abrão José Melhem assumiu a presidência, hoje na sua quinta gestão.

Em 2009, o sindicato comple-tou 50 anos, com comemorações em Guarapuava. Na ocasião, além do presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, estavam membros da direto-ria, colaboradores, presidentes e diretores dos sindicatos filiados ao Sistema Fecomércio.

REPRESENtAçãOA entidade representa o comér-

cio local em geral, incluindo super-

mercados, empresas de turismo, de bens e serviços. Presta assessoria jurídica, independentemente ou não de a empresa ser filiada ao sin-dicato. também participa da Con-venção Coletiva do trabalho junto ao Sindicato Obreiro de Guarapu-ava. Atualmente, são quase 15 mil empresas integrantes de sua base territorial, sendo a maioria dos seg-mentos do comércio de vestuário, calçados e alimentação.

A presidência do sindicato tam-bém contribui para a representa-ção, tanto no município, quanto em todos os outros correspondentes a sua base territorial. Atua na repre-sentação do Sistema Fecomércio em eventos. “também procuramos inserir a entidade no legislativo municipal, na elaboração de leis que não venham ser prejudiciais às entidades do comércio e em favor dos munícipes”, conta o presidente.

PARCERiAO Sindicato de Guarapuava re-

aliza ações conjuntas à Fecomércio

frenquentemente, como a oferta de cursos e palestras para empresá-rios e comerciários. Mantém di-versos convênios de interesse dos comerciantes.

Já realizou ações parceiras com programas do Sesc, promovendo benefícios ao município e região em diversas áreas. O Mesa Brasil repassou doações para as entida-des locais, enquanto o BiblioSesc

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Guarapuava, Abrão José Melhem

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aproximou os pequenos morado-res à cultura. Já o Varejo Mais, um programa resultado da parceria entre Fecomércio PR e Sebrae/PR, contribui com os negócios dos empreendedores de sua área de abrangência.

“As parceiras contribuem para um conhecimento mais amplo do que é a entidade Sindical, sendo que sua divulgação aumenta a cre-dibilidade dos empresários do co-mércio em sua representatividade”, afirma Melhem.

ConquiStAS e PeRSPeCtiVASentre as conquistas está a aprova-

ção da lei que obriga o Poder execu-tivo a realizar audiência pública antes do reajuste da tarifa do transporte coletivo. o sindicato conquistou a abertura do comércio de Guarapuava no segundo domingo de cada mês, o que proporciona ao consumidor a oportunidade de um horário mais tranquilo para suas compras.

Para os próximos meses, Me-lhem pretende implantar o Varejo Mais em Candói, nova Laranjeiras

e Rio Bonito do iguaçu, atendendo aos pedidos dos empresários da-queles municípios.

entre as ações futuras também está a articulação com as opera-doras de telefonia celular para am-pliação de sinal dos municípios, incluindo o trajeto que liga Guara-puava a Curitiba.

Por fim, pretende trabalhar junto ao governo do estado para a construção de asfalto entre Can-tagalo, Goioxim e Marquinho, atendendo solicitações do empre-sariado.

Municípios de abrangência do Sindicato do Comércio Varejista de Guarapuava:

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Tpresidente piana recebe troféu Guerreiro LusitanoTexto e foto: Karen Bortolini

HomenaGem

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, rece-

beu, no dia 13 de março, o troféu da primeira edição do prêmio Guer-reiro Lusitano, uma obra do artista plástico Luiz Gagliastri. A honraria é concedida pela Câmara de Co-mércio Exterior Brasil Portugal e entregue a personalidades que con-tribuem para fortalecer as nego-ciações entre os dois países. Quem representou o presidente e recebeu o prêmio foi o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomér-cio PR, Rui Lemes. A cerimônia foi realizada no Hotel Pestana, em Curiti-ba, onde os convida-dos foram recebidos em ritmo de integra-ção, ao som de fado e música sertaneja.

O presidente da Câmara Brasil Portugal, Antônio Athayde, afirma que a Fecomércio PR, na gestão do presiden-te Darci Piana, tem apoiado a entidade nos aspectos que ela

mais precisa, seja em divulgação de seus serviços, na aproximação entre os países e no desenvolvimento de negócios bilaterais.

A parceria com a Câmara Brasil Portugal, conforme explica Lemes, é estratégica. “Fazemos reuniões cons-tantes, apoiamos eventos, missões empresariais entre Brasil e Portugal, para proporcionar negócios a em-presários que desejam uma aproxi-mação com o Paraná”.

Homenageados – Guerreiro Lusitano• Presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR – Darci Piana

• Presidente do Grupo OM Co-municação Integrada – José Dionísio Rodrigues

• Presidente Cultural da Câ-mara de Comércio Exterior Brasil Portugal – Gladys França

• Diretora da Aristides Class – Hilda Dias Machado

• Vice-cônsul de Portugal no Paraná e em Santa Catarina – Rogério Santos Vieira

• Jornalista – Reinaldo Bessa

Destaques presentesO vice-presidente da Associa-

ção Comercial do Paraná (ACP), João Edison Alves Camargo e Gomes; o presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Naim Akel; o professor da FAE, An-toninho Caron; o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rommel Barion; o advogado Gustavo Fruet; o cônsul do Senegal, Ozeil Moura Santos; a vereadora Julieta Reis; o deputado estadual Pedro Lupion.

Da esquerda para a direita: o diretor jurídico do Sescap-PR, Euclides Locatelli; o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes e o presidente da Câmara de Comércio Exterior Brasil Portugal, Antônio Athayde, durante entrega do troféu Guerreiro Lusitano

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De Gabriela a Zé PequenoO projeto literário do Sesc Paraná, Autores & Ideias, chega à sua terceira edição e traz ao de-bate, a literatura como um registro possível das reinvenções da sociedade. Serão quatro etapas, com ciclo de autores e palestras, percorrendo Curitiba e o interior do estado

Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Shigueo Murakami

Tautores & ideias

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TT autores & ideias

Nunca o Brasil foi tão consumido. Com o fortalecimento da eco-

nomia brasileira, o mercado exter-no mudou o seu olhar para o país tropical. O verde e amarelo estão na moda. Embora o interesse pelo país tenha crescido, a procura pela cul-tura nacional não tem acompanha-do este ritmo e a língua portuguesa continua sendo uma das mais fala-das no mundo e muito pouco lida.

A literatura nacional, recheada de elementos exóticos e constitutivos da nacionalidade brasileira, como o mito das três raças formadoras (o negro, o índio e o branco), a malan-dragem brasileira, a religiosidade, o povo trabalhador, cordial, festeiro e, extremamente, sensual ainda cha-mam a atenção de leitores no mundo todo, mas busca-se, cada vez mais, um novo exótico, encontrado nas

produções que apresentam a violên-cia como pano de fundo.

Robert White, em seu artigo “Televisão, como Mito e Ritual”, destaca que toda a nação e cultura encontram, continuamente, ma-neiras de recontar suas lendas, seus mitos. O ser humano tem como necessidade própria, a busca por traços de sua identidade e o mesmo ocorre com o brasileiro na procura por identificar riscos ou rabiscos de seu caráter nacional. Quando se fala em identidade, discorre-se também de realidade social.

E para discutir a literatura e a maneira como ela se torna um re-gistro das reinvenções do povo bra-sileiro, o Sesc Paraná promove, pelo terceiro ano, o ciclo literário “Auto-res & Ideias”. Em quatro etapas, se-rão debatidos temas do cotidiano e que apresentam a literatura como

cenário e narrativa das conversas. Esta também é a primeira vez que o projeto proporciona a educadores e profissionais que trabalham com a leitura e literatura, palestras for-mativas. “A ideia é falar um pouco sobre como a literatura de língua portuguesa é recebida para além das fronteiras, qual a nossa identidade literária ou pelo menos que elemen-tos clássicos a identificam lá fora. O conceito de reinvenção passa tam-bém pelas novas formas e estéticas literárias, até para que a literatura ganhe mais audiência junto ao pú-blico infantil e juvenil.Para isso tere-mos no ciclo duas mesas abordando o assunto”, relata o idealizador e co-ordenador técnico do projeto, da Di-visão de Educação e Cultura do Sesc Paraná, Márcio Norberto.

Além disso, Norberto pontua que o ciclo tem, entre outras, uma impor-

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tância fundamental, mas vale des-tacar a que promove a aproximação entre dois atores: escritor e público.

Os primeiros encontros foram realizados nas cidades de Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba, com a escritora chilena Carola Saavedra e o autor angolado José Eduardo Agualusa, mediados pelo jornalista Christian Schwartz, oportunidade em que foi debatida a “Língua Por-tuguesa no Mundo Literário”.

Para Agualusa, que tem suas obras traduzidas para mais de 20 idiomas, a cultura brasileira não é mais vista com estranheza para os demais países. “Cada vez há mais estudantes de português e a música é a grande responsável por desper-tar este interesse. Sempre que trans-formamos a literatura em uma festa temos salas repletas. O mais difícil ao se escrever um livro é encontrar um tom, a respiração própria. Não vale a pena lutar contra as suas ob-sessões. Para mim, fascinante é unir tantos fios e deles contar uma histó-ria”, avalia o escritor.

Carola salienta que têm crescido os incentivos para as traduções de romances em língua portuguesa. Exemplo disso é o Programa de In-centivo à Tradução e à Publicação

de Autores Brasileiros no Exterior, da Fundação Biblioteca Nacional, mas é preciso que o trabalho de di-vulgação desses autores dê-se a mé-dio e longo prazo. “Cada vez mais autores de língua portuguesa estão tendo aceitação no exterior. Inicial-mente, quando se busca um autor, procura-se pelo exotismo e espera--se por isso. A literatura também serve para se saber do outro”, acre-dita Carola.

Jorge Amado, escritor brasileiro que neste ano completaria 100 anos, foi o criador de mais de cinco mil personagens, foi um importante influenciador de gerações de escri-tores e quem despertou, no público, identificação e disseminou a cul-tura brasileira através de seus ro-mances. Gabriela, Vadinho, Teresa Batista, Caboclo Raimundo e Tieta são personagens mergulhados em exotismo, tão esperados para serem consumidos.

NOVO ExOTISMOPara Schwartz, o mercado con-

sumidor da literatura busca hoje o que ele denomina como o “novo exotismo”, o retrato da violência nos centros urbanos, presente, por exemplo, em obras como Cidade

de Deus, de Paulo Lins. O jornalis-ta defende que a língua portuguesa é periférica e isso não ocorre pela dificuldade intrínseca da língua. “Esta periferia é numérica mas, mais do que isso, é política. O impé-rio português se desenrolou muito rapidamente e deu lugar a outro. O romance português tem a necessi-dade do mítico, do mito de funda-ção, das alegorias da nacionalidade”, diz Schwartz.

Para o curador do ciclo literário “Autores & Ideias”, Luís Henrique Pellanda, os números do mercado editorial brasileiro e o faturamen-to do setor estão em crescimento. Ele salienta a pesquisa realizada em 2010, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros e pela Câmara Brasileira do Livro, apontando que o faturamento do mercado edito-rial no Brasil ultrapassou os R$4,5 bilhões, número este bem acima do registrado em 1990, quando não chegou a R$1 bilhão.

O ciclo de palestras percorre, nos meses de maio, agosto e outu-bro, as cidades de Londrina, Cor-nélio Procópio, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba. A programação completa está dispo-nível no site www.sescpr.com.br.

Christian Schwartz José Eduardo Agualusa Carola Saavedra

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T COMÉRCIO EXTERIOR

EMbaIXadOREs da Ásia e Oceania visitam FecomércioEncontro teve como objetivo prospectar oportunidades de negócios com o Paraná Texto: Carolina Lara | Foto: Shigueo Murakami

austrália, Nova Zelân-dia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e

Coreia do sul. ao todo, sete repre-sentantes diplomáticos do chamado grupo Ásia-Oceania participaram de um encontro na Fecomércio PR com o objetivo de prospectar opor-tunidades de parcerias e negócios com o Paraná.

a comitiva desembarcou em Curitiba no dia 28 de março e per-maneceu até dia 30. ao longo dos três dias, os embaixadores apresen-taram as perspectivas de cada país para novos investimentos, parcerias e negócios com o estado.

Para o embaixador da austrália e também coordenador da visita, brett Hackett, a ideia era promover

uma imersão no estado para que os embaixadores pudessem se familia-rizar com a forma de se fazer negó-cios no Paraná. Uma das caracterís-ticas que mais chamou a atenção do diplomata foi a abertura para o di-álogo dos líderes políticos e entida-des representativas. Hackett contou que o grupo Ásia-Oceania decidiu organizar essa missão porque per-

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EMbaIXadOREs da Ásia e Oceania visitam FecomércioEncontro teve como objetivo prospectar oportunidades de negócios com o Paraná Texto: Carolina Lara | Foto: Shigueo Murakami

cebeu que há um número conside-rável de oportunidades emergindo em Curitiba e no estado.

durante o encontro, o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes, solicitou aos embaixadores que encaminhem à entidade os assuntos referentes a in-vestimentos, produtos que queiram exportar ou importar, e possibilida-des de joint-ventures, de modo que a Fecomércio PR e a agência de In-ternacionalização do Estado possam ser os elos entre os países do grupo e

o Paraná. “O nosso ideal será trazer os empresários que querem negociar com o nosso estado, para encontrar-mos os empresários do comércio que querem comprar.”

Participaram do encontro o vice-presidente da Fecomércio PR, Luiz Carlos borges da silva, que re-presentou o presidente da institui-ção, darci Piana; o vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo César Nauiack; o diretor executivo da Fecomércio, alberto samways; o diretor geral da secretaria Estadual

da Indústria, do Comércio e assun-tos do Mercosul, Ercílio santinoni; o cônsul-geral do senegal, Ozeil Moura dos santos; o consultor de Relações Internacionais, Eduar-do Pereira Guimarães; o assessor da presidência da associação Co-mercial do Paraná (aCP), Osval-do Nascimento Junior; o assessor da Federação da agricultura do Estado do Paraná (Faep), antonio Leonel Poloni; e o coordenador de segurança da Casa Militar, tenente Heberton Koppe bortolini.

Embaixadores do Grupo Ásia-Oceania durante encontro na Fecomércio PR. Da esquerda para a direita: o coordenador de segurança da Casa Militar, tenente Heberton Koppe Bortolini; o ministro da Coreia do Sul, Kyoung-Yong Kim; o embaixador da Nova Zelândia, Jeffrey Mcalister; o embaixador da Austrália, Brett Hackett; o vice-presidente da Fecomércio PR, Luiz Carlos Borges; o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes; o cônsul-geral do Senegal, Ozeil Moura dos Santos; o assessor da Faep, Antonio Leonel Poloni; o embaixador da Tailândia, Tharit Charun-gvat; a embaixadora das Filipinas, Eva Betita; o consultor de Relações Internacionais, Eduardo Pereira Guimarães; a embaixadora da Malásia, Sudha Devi; o embaixador da Indonésia, Sudaryomo Hartosudarmo; e o diretor executivo da Fecomércio PR, Alberto Samways

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EMPRESAS

Responsáveis por 20% do Responsáveis por 20% do RProduto Interno Bruto RProduto Interno Bruto R(PIB) do Paraná, as mi-cro e pequenas empresas compõem uma parcela significativa da força produtiva. De acordo com o Se-brae/PR, elas representam 57% dos estabelecimentos formais do esta-do, 55,8% da mão de obra ocupada e 44% dos salários e outras remu-nerações pagas.

Para estimular o empreende-Para estimular o empreende-dorismo, o governo paranaense dorismo, o governo paranaense disponibiliza o Banco do Empre-disponibiliza o Banco do Empre-endedor, que oferece linhas de cré-endedor, que oferece linhas de cré-dito mais baratas para empresas dito mais baratas para empresas com receita anual bruta de até R$ 2,4 milhões. O acesso ao crédito está atrela-do ao programa Bom Negócio do ao programa Bom Negócio

Paraná, destinado a apoiar os em-preendedores em outra importante área, que é a capacitação gerencial.

A Agência de Fomento do Pa-raná S.A. (AFPR) coordena a parte de financiamento aos empreende-dores e a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul é a gestora dos cursos de qualificação profissional. Ambos os programas são desenvolvidos em parceria com diversos órgãos e em parceria com diversos órgãos e entidades empresariais, entre elas a Federação do Comércio do Paraná. A meta é beneficiar 60 mil micro e pequenos empreendimentos, formais e informais, com os cursos e o crédito, em

137 municípios paranaenses em 2012. Até 2014, todas as cidades do Paraná deverão ser contempladas.

Os recursos a serem utiliza-dos serão da Fomento Paraná e da captação de outras fontes, como Caixa Econômica Federal, BNDES e outras instituições financeiras. O programa Bom Negócio Paraná usará a metodologia desenvolvida pela Agência Curitiba de Desenvol-

CRÉDITO barato para os empreendedores Banco do Empreendedor Paraná disponibiliza � nanciamentos a juros acessíveis para micro e pequenas empresas

Texto: Karla Santin

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vimento, da Prefeitura de Curitiba, que realiza o projeto originário des-de 2005 na capital e região metro-politana. Em linhas gerais, o acesso ao crédito está vinculado à capaci-tação do empreendedor. Quanto mais capacitado, mais barato será o juro.

A ideia, segundo o presidente da Agência de Fomento, Juraci Barbosa Sobrinho, é estimular o crescimen-to da economia paranaense através da capacitação gerencial e da oferta de crédito subsidiado. “O Banco do Empreendedor dará condições para que o empresário capacitado tenha um crédito competitivo. O progra-ma quer que o empresário possa fortalecer sua atividade econômica e com perenidade”, explica.

CréditO BArAtOAs linhas de crédito do Banco

do Empreendedor possuem juros que variam de 0,58% a 1,1% ao

mês e serão ofertadas para empre-sas formalizadas com um ano de funcionamento. O programa aten-de a empreendedores informais, individuais, sociedades empresa-riais, sociedades simples, arranjos produtivos locais e cooperativas de produção, de serviços e de trabalho.

“é o crédito mais barato do Brasil e o governo do Paraná está subsidian-do e garantindo os riscos. trabalha-mos com os dois mais importantes pilares do pequeno negócio: dinheiro barato e qualificação”, avalia Barbosa.

Os recursos podem ser aplica-dos em capital de giro e na reali-zação de obras, reformas, compras de móveis, impostos, instalações, montagens e aquisição de máquinas e equipamentos.

As taxas de juros caem à medida em que o empreendedor se qualifi-car nos cursos do programa Bom Negócio Paraná e conforme um histórico de bom pagador.

Os valores do financiamento va-riam entre r$ 1 mil e r$ 300 mil. O limite de financiamento para empresas com receita bruta anual de até r$ 360 mil é de r$ 15 mil. O prazo máximo para pagamento do empréstimo é de 36 meses para investimento fixo, 12 meses para capital de giro e 24 meses para in-vestimento misto (combinação dos dois primeiros). também poderá ser incluído um prazo de carência de até três meses.

O pagamento é feito através de prestações mensais iguais e, se hou-ver carência, serão cobrados juros mensais capitalizados sobre o saldo devedor neste período.

O atendimento aos interessa-dos pelo financiamento do Pro-grama Banco do Empreendedor Paraná é feito por meio de agentes de crédito presentes nas localida-des onde o Programa Bom Negó-cio for desenvolvido.

Ouvidoria 0800 [email protected]

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A história era simples: a assistente administra-tiva, Neide Aparecida

de Morais Simões, iria fazer sua primeira viagem internacional e conhecer o místico Peru, acompa-

nhada de um grupo de cinco pessoas. Uma amiga de Neide ficou res-

ponsável pela organização da via-gem de 22 dias, com embarque previsto para o dia 7 de julho, com retorno para o dia 22 do mesmo mês. Ela estava encarregada de comprar as passagens aéreas e re-

servar hotéis, além do pacote de passeios para Machu Picchu e

cidades da região.

Neide, que viaja todos os anos com a assessoria de agências de via-gem, ficou com o pé atrás e pediu uma cotação do trajeto com empresa especializada. Na época, a viagem sai-ria R$190 a mais pela agência. Porém, a decisão de viajar sem consultoria foi mantida pelo grupo, que agora en-frenta alguns percalços.

O primeiro passo em falso foi quando a amiga e líder da viagem

viaje com a genteConheça as vantagens de optar por serviços de agências de turismo a viajar por conta própria

Texto: Isabela Mattiolli

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72 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R m a r ç o | a b r i l 2 0 1 2 72 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R m a r ç o | a b r i l 2 0 1 2

A história era simples: a assistente administra-tiva, Neide Aparecida

de Morais Simões, iria fazer sua primeira viagem internacional e conhecer o místico Peru, acompa-

nhada de um grupo de cinco pessoas. Uma amiga de Neide ficou res-

ponsável pela organização da via-gem de 22 dias, com embarque previsto para o dia 7 de julho, com retorno para o dia 22 do mesmo mês. Ela estava encarregada de mês. Ela estava encarregada de comprar as passagens aéreas e re-

servar hotéis, além do pacote de passeios para Machu Picchu e

cidades da região.

Neide, que viaja todos os anos com a assessoria de agências de via-gem, ficou com o pé atrás e pediu uma cotação do trajeto com empresa especializada. Na época, a viagem sai-ria R$190 a mais pela agência. Porém, a decisão de viajar sem consultoria foi a decisão de viajar sem consultoria foi mantida pelo grupo, que agora en-frenta alguns percalços.

O primeiro passo em falso foi quando a amiga e líder da viagem

VIAJE com a genteConheça as vantagens de optar por serviços de agências de turismo a viajar por conta própria

Texto: Isabela Mattiolli

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resolveu comprar as passagens aé-reas e depois checar passeios e hotéis. Atualmente, apenas 2.500 turistas podem visitar Macchu Picchu por dia, desta forma os passeios devem ser pro-gramados – o que a amiga de Neide não previu. Resultado: o almejado passeio à cidade perdida dos Incas foi agendado para o dia 26 de julho – sendo que o grupo deixaria o Peru no dia 22.

Por conta disto, todos tiveram de re-marcar as passagens de volta, o que aca-bou elevando o orçamento da viagem, com multa de R$326, para cada pas-sageiro. O barato saiu caro, pois além da multa o grupo acrescentou cinco diárias em hotéis e demais despesas – sem a comodidade de carregador e guia turístico (serviços que eram dis-ponibilizados pela agência de turismo contatada no início da história).

A viagem nem aconteceu, mas já deu dor de cabeça. Neide até pen-sou em desistir de viajar, mas recon-siderou pelo fato de ter investido tanto nas passagens aéreas, quanto no passeio. “Se eu não for agora, eu perco muito. Eu já me preparei, comprei roupa térmica, mochila, já paguei o passeio”, refletiu.

A amizade entre Neide e a amiga e líder da viagem permanece, mas a assistente administrativa pediu con-sultoria a uma agência de viagem e pretende fazer outros passeios à parte do grupo, para aproveitar os outros dias que estiver no país. “A comodi-dade, o conforto de viajar por agência não tem comparação. Não vale a pena passar tudo isso que a gente passou. Sem uma agência, um suporte não adianta você ir”, avaliou.

Para evitar desconfortos como este e tantos outros, o Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Paraná (Sindetur-PR), lançou em outubro do ano passado a campa-nha “Viaje com agente”, com o ob-jetivo de conscientizar a população

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Presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Paraná, Nelson Pires de Moraes Júnior

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Tsobre a importância de contratar uma agência de viagens profissionalizada e filiada à entidade.

O presidente do Sindetur-PR, Nelson Pires de Moraes Jr., elencou alguns benefícios de optar pela consultoria de uma agência especializada antes de viajar. “O agente de viagem conhece a melhor forma do cliente chegar ao seu destino, seja em relação a hotéis, a melhor opção de transporte, o que e onde comer, qual o tipo de gastronomia ele vai encontrar lá, o que ele não pode deixar de visitar, as dificulda-des com as companhias aéreas, os voos extras, en-fim, ele direcionará o cliente para que ele aproveite o melhor custo/benefício naquilo que ele está inves-tindo”, explicou.

Ainda de acordo com o presidente da entidade, meia hora de consultoria com um agente é suficiente para obter um panorama geral de como será a via-gem, inclusive com cotação de gastos, e detalhes que podem passar despercebidos quando feito por conta própria. “O agente de viagem possui uma expertise que a internet, apesar da facilidade de compra, ain-da não tem. Certos detalhes podem passar desper-cebidos quando a pessoa faz uma pesquisa na web e decide viajar sem a consultoria de um profissional”, diferencia.

Algumas facilidades que a agência de turismo pode oferecer:

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Documentação necessária;

Melhor custo/benefício de passa-gens e companhias aéreas;

Opções de transporte para o trecho pretendido; Hospedagem com serviços de carregador; Guia turístico; Seguro viagem; Assessoria personalizada; Bilhetes para passeios;

Acomodação do cliente, em caso de imprevistos com voos e

Orientações diversas.

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Quatro letras que vão fazer muito pelo desenvolvimento do comércio paranaense.

O Sistema Fecomércio Sesc Se-nac Paraná ficou maior. Acaba de ser criado o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Desenvolvimento, órgão de estudos que vai ampliar o apoio oferecido ao empresário paranaense do comércio de bens, turismo e serviços. A partir de agora, quando você olhar a logomarca do Sistema Fecomércio, vai identificar a sigla do Instituto.São apenas quatro letras, mas com um imenso significado.

IFPD.

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