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Revista Fecomércio PR - nº 88

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Revista Fecomércio PR - nº 88

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04Palavra do PresidenteDinamismo do Sistema

05Artigo Precatórios x Penhora on-line

06Notas

12Senac PR lança Web TV

14A um clique de distância

17A música brasileira no palco do Femucic

22Senac fazendo o bem

24Cooperativa amiga do empresário

26Programe seu destino

29Lei da beleza

32Sesc PR realiza Dia do Desa� o

35Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu

38Sindccal, pelo fortalecimento do setor calçadista

40Estamos em obras

43Mostra de arte e cultura antecipa festival no Paraná

46Mia Cara Curitiba

50É tempo de confraternizar

54Em debate o ensino pro� ssionalizante

57As vozes e os sotaques do Brasil

61Imobiliárias abrem portas ao Jovem Pro� ssional

64Embaixadores procuram integração com o Paraná

67Fecomércio PR e Consulado do Senegal reúnem-se em Brasília

68TRF no Paraná, criação viável

70Na universidade do comércio

72A arte como renovadora do olhar

76Sindaruc

78Sesc Caiobá sedia Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas

80Macaxeira, um olhar paranaense

CAPACAPA pág. 46 pág. 46

EEaaDD pág. 12pág. 12

PROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO pág. 43 pág. 43

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XII nº 88 maio | junho 2012

ÍndiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de JornalismoErnani Buchmann

Jornalistas ResponsáveisKarla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara,

Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Estagiária Jessica Lago

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Grá� ca – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

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TdinaMisMo do sistemaDarci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

PaLaVRa do PResidente

T

Maio e junho foram me-ses de in-

tensa movimentação no sistema Fecomércio sesc senac Paraná. dos gran-diosos eventos que come-moraram os 66 anos da República italiana e sua identificação com curitiba

à participação – sempre importante para o comércio paranaense – nas plenárias do Foro consultivo econô-mico e social do Mercosul, em Buenos aires.

o mais significativo, porém, é o grande impulso que estamos dando à ampliação da atuação do sesc e do senac. nas páginas desta edição, vamos encontrar a reportagem que relata as doações de terrenos para a construção de novas unidades em Paranaguá e são José dos Pinhais; a compra pelo senac de um terreno do sesc em cornélio Procópio; a abertura da licitação para a primeira fase das obras em Medianeira; e, por último, mas tão ou mais importante, a inauguração das novas unidades do senac em Barracão e dois Vizinhos.

é a resposta que o sistema Fecomércio oferece ao crescimento da atividade empresarial. o objetivo de atender toda a população paranaense, oferecendo edu-cação social e ensino profissionalizante de qualidade, mostra-se a cada dia mais próximo. os números reve-lam a multiplicação da procura pelas atividades dis-

ponibilizadas pelas nossas casas, de tal forma que são constantes as reivindicações pela nossa expansão.

de toda maneira, a expansão também se dá com ini-ciativas como a criação do instituto Fecomércio de Pes-quisas e desenvolvimento (iFP d), já em atuação desde o início deste ano, e a permanente qualificação de nossos colaboradores. se a equipe não estiver motivada e prepa-rada, nenhum dos propósitos será alcançado.

como podemos comprovar, a cada dia a nova rea-lidade impõe parâmetros que precisam ser alcançados. Por essas razões, a rotina da presidência exige discipli-na para que possamos dar conta das reuniões, audi-ências, viagens, apresentações, solenidades e todas as demais tarefas determinadas pela agenda.

a recompensa está na própria resposta recebida, demonstrando que o nosso esforço alcança o alvo pro-posto e permite que o sistema Fecomércio atinja a im-portância que ele merece – e precisa – ter no cenário econômico, social e político paranaense.

o troféu guerreiro do comércio é ótimo exemplo dessa afirmação. a sua 7ª edição, que iremos realizar no próximo dia 13 de julho, mais uma vez irá premiar os grande expoentes da atividade empresarial do co-mércio, evocando a importância da atividade para a economia do país. na edição nº 89 da Revista Feco-mércio traremos todos os detalhes do grande evento do comércio paranaense. até lá!

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TPrecatórios x Precatórios x Precatórios PenhoraPenhoraP on-lineenhora on-lineenhoraAntonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Crisi

tna

Boca

yuva entre os valores assegurados

pela constituição brasilei-ra, logo no seu preâmbulo,

figura o da igualdade. na enumeração dos direitos e garantias fundamentais, a nossa carta inclui “a inviolabilidade do direito à igualdade (art. 5º, caput). Por sua vez, estabelece o código de Processo civil que “o juiz dirigirá o processo conforme as disposições des-te código, competindo-lhe assegurar às partes igualdade de tratamento” (art. 125, i). as “partes” abrangem não somente as pessoas físicas e jurídicas

de direito privado, os espólios, os condomínios etc., mas também a união, os estados, o distrito Federal e os Municípios (art. 12), ou seja, as pessoas jurídicas de direito público.

inobstante essas regras claríssimas, a incidência de outras re-gras constitucionais e legais torna o princípio da igualdade ine-ficaz, prevalecendo a desigualdade, a injustiça, a violência. isso ocorre, sobretudo, quando o particular (pessoa física ou jurídica) defronta-se, em juízo, com a união, para discutir a legalidade e legitimidade dos créditos entre eles, ou seja, os créditos do par-ticular contra a união ou os créditos deste contra o particular. nesses casos, o tratamento é flagrante e injustamente desigual. o poder público reveste a forma de um gigante, enquanto o particu-lar torna-se, diante dele, uma formiguinha.

no caso de crédito contra o ente público (p.e. a união), por este não reconhecido administrativamente, o particular é obriga-do a ingressar em juízo e enfrentar o gigante, ao qual a lei assegura inúmeros privilégios processuais, acentuando as desigualdades. se a formiguinha obtiver êxito na primeira instância, o gigante recor-rerá, seguidamente, ao tribunal Regional Federal, ao superior tri-bunal de Justiça e ao supremo tribunal Federal. Finda a ação dez anos depois, procede-se à execução da decisão, com o cálculo do valor devido pelo gigante à formiguinha. se o cálculo da formigui-nha for acolhido por decisão do Juiz, o gigante voltará a interpor recursos. Quando chega ao fim da parte final, o processo volta ao juiz, que envia uma requisição – o famoso precatório - ao tribunal Regional, para o pagamento, na forma do art. 100 da constituição. se o crédito for de natureza alimentícia e a requisição for apre-sentada até o dia 1º de julho, o pagamento ocorrerá no exercício seguinte. nos outros casos, a formiguinha terá de aguardar, pa-cientemente, que o orçamento do ente público consigne o crédito suficiente. geralmente, deixa o crédito para os seus descendentes.

em três artigos: “a Pec do terceiro calote” (Jornal do Brasil de 15/10/09), “calote imoral e inconstitucional” (Jornal do Brasil de 18/11/09) e “Precatórios: depois de três calotes, o confisco” (Jornal do commercio de 7/12/11), protestamos contra os sucessivos calotes impostos aos credores de precatórios, sob a alegação de insuficiência de recursos, e registramos que “o congresso nacional tem contribu-ído para o desrespeito aos direitos dos credores, ao acrescentar, con-forme emendas 20/98, 20/02. 37/02 e 52/09, quatorze parágrafos ao art. 100 da constituição, que, de modo claro e suficiente, disciplinava a matéria.” no adct, havia sido incluído, por pressão dos estados, o art. 33, que parcelou em oito anos o pagamento dos precatórios então existentes. a emenda nº 30/2000 prescreveu um novo parcelamento de dez anos (art. 78 do adct). e a emenda nº 62/06 acrescentou ao adct o art. 97, com 18 parágrafos, 25 itens e 6 alíneas, que massa-crou, de vez, os direitos dos credores e, violando o princípio da mora-lidade na administração pública (art. 37), criou o imoralíssimo leilão do “quem aceita menos”, para coagir os credores mais necessitados a receber qualquer quantia.

entretanto, quando o ente público é credor do particular, geral-mente pela falta de pagamento de tributos, o gigante dispõe de um arsenal de instrumentos para obter, rápida e eficazmente, o seu cré-dito. além dos diversos direitos e garantias assegurados pelo código tributário nacional, o gigante dispõe de uma ação especial para a cobrança de seu crédito, a execução fiscal, na qual a formiguinha é citada para pagar o débito em cinco dias ou garantir a execução por meio de depósito em dinheiro ou oferecimento de bens à penhora. como se tudo isso não bastasse, o congresso nacional aprovou a Lei nº 11.382/06, para introduzir, no código de Processo civil, o art. 655-a, a fim de criar a famigerada penhora on-line, pela qual o juiz, antes de qualquer julgamento sobre o mérito da cobrança, pode determinar ao sistema bancário, por meio eletrônico, a penhora do valor corres-pondente ao crédito do gigante.

o exagero da prática da penhora on-line tem criado imen-sos constrangimentos e prejuízos às formiguinhas. as eventuais disponibilidades bancárias destinam-se, no caso de pessoas físi-cas, à compra de alimentos e a pagamentos referentes a água, luz, gás, colégio, medicamentos etc., e, no caso das pessoas jurídicas, a pagamento dos salários dos empregados, contribuições sociais, produtos para revenda, insumos para o processo industrial e, até mesmo, impostos do exercício. diante desse quadro e da ausência de uma decisão dos nossos tribunais superiores, declarando a in-constitucionalidade da penhora on-line, os contribuintes em geral, sobretudo as entidades da classe empresarial, devem desenvolver ações, junto aos três Poderes, no sentido de obter a extinção desse violento, injusto e inconstitucional procedimento processual.

aRtigo

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T NOTAS

A Fecomércio PR, em parceria com o Sebrae /PR e a Escola de Criativida-de lançou em maio o Movimento Curitiba Criativa. O projeto consiste em encontros mensais de profissionais de diversas áreas ligadas à economia criativa, para debater o que pode ser feito por Curitiba. O intuito do projeto é resgatar a referência de cidade inovadora.

Os dois primeiros encontros aconteceram em maio e junho. Até o fim de 2012, estão previstas mais oito reuniões para a discussão de diferentes te-mas como cinema, TV, música, artes plásticas e cênicas, fotografia, literatura, gastronomia e boemia, esportes e eventos, design, urbanismo e arquitetura, tecnologia, moda, turismo, inovação social e empreendedorismo social.

Os debates devem envolver cada vez mais pessoas em torno da geração de ideias. A partir delas, serão elaboradas sugestões de pro-jetos que serão encaminhados a quem tenha condições de colocá-los em prática, como a administração pública ou a iniciativa privada.

A criação da Junta Comercial representou a for-malização da atividade empresarial no Paraná. Graças ao seu trabalho é que foi possível docu-mentar a trajetória de milhares de empresas se-diadas em nosso estado ao longo destes 120 anos de atividades. Sem dúvida, um evento que merece ser comemorado e divulgado para que as próximas gerações tomem conhecimento deste acervo ímpar sobre a história paranaense que só a JUCEPAR detém.

Jucepar, a enciclopédia empresarial do Paraná.

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

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FAE é a primeira instituição de ensino a fi rmar parceria com o IFPD

Empresários e trabalhadores do comércio de bens, serviços e turis-mo e seus dependentes já podem fazer a inscrição para os Jogos Comerciários do Paraná 2012,

promovidos pelo Sesc PR.São jogos nas modalidades

esportivas de basquetebol, fut-sal, tênis de mesa, truco, vôlei de praia e xadrez, nas catego-rias masculino e feminino, que serão disputados em 26 unida-

des do Sesc em todo o Paraná, em três fases.

A primeira fase será realizada em âmbito municipal, de 16 de ju-

lho a 12 de setembro. Em outubro, as Unidades de Serviço do Sesc em Pato Branco, Campo Mourão, Guarapuava e Ponta Grossa rece-berão os atletas que competirão na segunda fase dos jogos. Na última fase, os atletas serão recepcionados no Sesc Caiobá, em novembro.

As inscrições serão feitas exclu-sivamente pelo site www.sescpr.com.br/jogoscomerciarios.

IFPD e FAE firmam parceria

Dirigentes do Instituto Fecomér-cio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD), ligado à Federação do Co-mércio do Paraná, e da FAE assina-ram termo de parceria entre as duas instituições. O presidente do IFPD e vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt, destacou que a FAE é a primeira instituição de ensi-no a firmar parceria com o instituto, que foi criado com o intuito de suprir a necessidade dos sindicatos filiados à Fecomércio PR e integrar empresas,

instituições de ensino e entidades culturais.

Para o coordenador do Núcleo de Empregabilidade e Empreendedoris-mo da FAE, Samir Bazzi, com esta ação pretende-se orientar, desenvolver e encaminhar alunos e egressos para o mercado de trabalho, primando pelo aprimoramento pessoal e profissio-nal. Segundo Paulo Cruz, diretor de Relações Corporativas da FAE, a ação conjunta vem ao encontro das filoso-fias das duas casas, ou seja, uma inte-

gração consistente com a sociedade. “Somos agentes de transformação da sociedade pela educação. Com o núcleo e o instituto teremos a possi-bilidade de concretizarmos esta filo-sofia”, acredita Cruz.

Também estiveram presentes na reunião de assinatura, o reitor da FAE, frei Nelson José Hillesheim; o gerente executivo do IFPD, Sandro Luciano Machado, o pró-reitor acadêmico, André Luís Gontijo Resende e a con-dutora do programa, Suzana Sálvaro.

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T notas

Paranaenses na história do Santos

As comemorações pela passa-gem do centésimo aniversário de fundação do Santos F.C., dia 14 de abril, não passaram despercebidas em Curitiba. Dois dos integrantes da família Ferreira dos Santos fize-ram parte do elenco que conquis-tou o primeiro título da história do clube, em 1935. Os irmãos Ferreira e Janguinho foram titulares na his-tórica campanha.

Além de Ferreira e Janguinho; Ba-naneiro e Baianinho também foram atletas de futebol . Os irmãos jogaram em diversos clubes, mas marcaram época no Clube Atlético Ferroviário, um dos antecessores do Paraná Clube. No clube da Vila Capanema, Bananei-ro juntou-se a Ferreira e Janguinho, no título de 1937. Enfim, um ano mais tarde, na campanha do bicampeonato paranaense, pela única vez na carreira

os quatro irmãos atuaram juntos em um mesmo clube, em feito inédito no futebol.

Ferreira, Janguinho, Bananeiro e Baianinho jogavam, todos, no meio de campo, na posição de médios, ou halves como se dizia.

José Ferreira dos Santos, o Fer-reira, é pai do cônsul Honorário do Senegal para o Paraná e Santa Cata-rina, Ozeil Moura dos Santos.

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FECOMÉRCIO PR visita Feira de Cantão na China

Uma comitiva composta por 59 empresários do setor de bens, serviços e turismo esteve na China no fim de abril para participar da Feira de Cantão, maior evento de negócios do mundo. A viagem foi organizada pela Fecomércio PR em parceria com a Câmara de Co-mércio e Indústria Brasil China (CCIBC).

Além dos mais de 50 mil estandes distribuídos em uma área de um mi-lhão de metros quadrados, os cenários fora da feira também surpreenderam os visitantes. “Não se pode atribuir aos últimos 20 anos, apenas, a estruturação econômica que faz da China a potência que ela se tornou. Nas grandes cidades

não se vêem mais traços do país do passado, antes da revolução liderada por Mao Tsé Tung. É impressionante o ritmo da construção civil e das grandes obras públicas”, contou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Para o diretor da Câmara de Co-mércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes, a troca e o networking proporcionados pela viagem serão de grande importância. “Participa-ram da comitiva representantes de diversos segmentos em busca de novos negócios e possibilidades. Durante a feira, eles tiveram contato

com nichos de mercado que o Para-ná ainda não tem”, contou.

O vice-presidente da Fecomér-cio PR e presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná (Sirecom-PR), Paulo Cé-sar Nauiack, voltou da Feira de Cantão com a impressão de que “nem tudo que o mundo conso-me é feito na China, mas tudo que o mundo consome a China faz”. Além dessa observação a respeito do potencial de produção da Chi-na, Naiuack ficou surpreso com a quantidade de brasileiros nos cor-redores da Feira.

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T notas

Grupo Pennacchi completa 50 anos

O Grupo Pennacchi comemorou em maio seus 50 anos, com jantar de comemoração na cidade de Arapon-gas, sede do conglomerado.

Fundado por Hermínio Antônio Pennacchi, natural de Ouro Fino

(MG), as atividades empresariais do grupo iniciaram com um estabe-lecimento comercial que homenage-ava a cidade natal do seu idealizador: Tabacaria Ouro Fino, comercializando artigos para fumantes e miudezas.

Meio século mais tarde, a pe-quena loja evoluiu para uma potência empresarial que, além da distribuição de pro-dutos, atua também na área industrial e agropecuária.

O vice-presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e presidente do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Desenvolvi-

mento, Ari Faria Bittencourt, este-ve presente ao jantar comemora-tivo, ocasião em que destacou a importância do grupo empresarial para a economia paranaense.

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Já estão abertas as inscrições para a sexta edição da Maratona Interna-cional de Foz do Iguaçu Sesc PR, que será realizada no dia 30 de setembro. A competição traz novidades aos participantes, que podem optar pela prova tradicional de 42,195km, pela corrida de revezamento em duplas masculina, feminina, mista ou Atle-ta com Deficiência (AcD), e pela

prova dos 11,5km, que ocorre no Parque Nacio-nal do Iguaçu.

Trata-se de uma ini-ciativa do Sesc PR, inte-

grante do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, em mércio Sesc Senac PR, em

parceria com a Itaipu Binacio-parceria com a Itaipu Binacio-nal, Parque Nacional do Iguaçu e nal, Parque Nacional do Iguaçu e

prefeitura, tem apoio do Sindicato prefeitura, tem apoio do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

A prova é dividida em diversas categorias e a participação na corri-da de revezamento está aberta para atletas de ambos os sexos, com ida-de mínima de 18 anos e na marato-na individual para atletas com mais de 20 anos.

As inscrições estão abertas até o dia 17 de setembro e podem ser fei-tas pelo site www.sescpr.com.br/ma-ratonafoz ou diretamente nas Unida-des de Serviço do Sesc PR.

A Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR é ambientalmen-te responsável, por isso, não serão impressos regulamentos e infor-mações ao atleta, material que está disponível eletronicamente. Dois carros-madrinha elétricos guiarão os pelotões de elite fornecidos pela Itaipu Binacional e todo o lixo pro-duzido durante a maratona será re-colhido e feito o destino correto a uma associação de reciclagem. To-dos os atletas receberão uma sacola produzida com banners institucio-nais reutilizados.

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A Conferência das Nações Uni-das sobre Desenvolvimento Susten-tável - Rio+20, realizada em junho, na cidade do Rio de Janeiro, marcou duas décadas de realização da Rio 92, evento que consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável. Nesta nova mobilização mundial, o Siste-ma CNC Sesc Senac se fez presente com debates e apresentações de ações que marcam a responsabilida-de ambiental das entidades e o com-promisso com a sociedade por uma melhor qualidade de vida.

Oito pontos da cidade do Rio de Janeiro abrigaram ações do encon-tro. O Sistema Comércio participou oficialmente na área do Píer Mauá, destinado a apresentações sobre inovação, tecnologias sustentáveis e programas de sustentabilidade. Além disso, promoveu um amplo de-bate sobre o tema com pensadores e

especialistas de diversos países, que se reuniram na Escola Sesc de Ensino Médio.

No Armazém I, o estande CNC Sesc Senac ofereceu ao público uma programação variada, com palestras e oficinas como a de montagem de uma horta caseira com reaproveita-mento de garrafas PET e a de confec-ção de instrumentos a partir de ma-terial reciclável, que serão testados em uma apresentação musical. Além disso, foi realizado o lançamento do livro ‘Sustentabilidade e Transfor-mação Social’, de Marta de Azevedo Irving e Elizabeth Oliveira, editado pela Editora Senac.

No Armazém 4 foi montada a ex-posição Antropia: os reflexos da ação do ser humano no meio ambiente’, que faz parte do projeto SESCiência. A mostra trouxe imagens, vídeos e depoimentos de especialistas na área

de sustentabilidade, que propiciam ao visitantes vivenciar a realidade causada pelos impactos da ação do homem nas cinco regiões do país.

Paralelo às atividades oficiais da Rio+20, a Escola Sesc de Ensino Mé-dio promoveu o workshop "A terra está inquieta – A força moral de um contrato social para o século XXI".

O evento teve a presença do pre-sidente do Instituto Internacional de Pesquisa Política de Civilização, Edgar Morin; da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; do professor emérito da Ecole dês Hautes Etudes em Sciences Socialies, Ignacy Sachs; do filósofo Leonardo Boff; do sena-dor Cristovam Buarque, entre outros.

Ainda na Rio+20, foi realizado no Departamento Nacional do Sesc Se-nac, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o encontro internacional "Ino-vação Verde no Turismo".

Sua roupa usada precisa de alguém para passearO Sistema Fecomércio Sesc Senac

PR, em parceria com Instituto GRP-COM, lançou a Campanha do Agasa-lho 2012, que traz como tema “Sua roupa usada precisa de alguém para passear”.

Todas as Unidades de Serviço do Sesc e do Senac, a Federação do Co-mércio do Paraná e as emissoras do

Grupo Paranaense de Comunicação estão aptas a receber as doações de agasalhos.

O objetivo da campanha é supe-rar a meta registrada em 2011, quan-do foram arrecadadas 140 mil peças de roupas. Antes mesmo que a cam-panha termine, no dia 31 de agosto, quinzenalmente serão destinadas

as doações a entidades sociais. Para garantir a utilização imediata pelo receptor, os organizadores da cam-panha orientam que os doadores entreguem peças limpas e em bom estado.

Para mais informações e para sa-ber os endereços de entrega, acesse o site www.sescpr.com.br.

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TT educação a distância

o senac PR lançou em junho uma nova fer-ramenta da educação

a distância, a Web tV senac. tra-ta-se de um ambiente virtual de aprendizagem estruturado para videoaulas e que permite a intera-ção entre tutor e aluno. “o projeto foi criado a partir da necessidade de se oferecer ao mercado opções de educação profissional de quali-dade ao alcance de todos”, confor-me explicou o diretor regional do senac PR, Vitor Monastier, durante a cerimônia de lançamento.

no início, serão ofertados 10 cursos, com carga horária de 20 horas, nas áreas de hospitalidade, gestão, moda e beleza. o aluno po-derá acessar as videoaulas quantas vezes desejar dentro do período de 30 dias.

Para o diretor da divisão de educação e tecnologia do senac PR, ito Vieira, o que está ocorrendo por meio das tecnologias da infor-mação já estava previsto por pensa-dores e cientistas há muito tempo. conforme exemplificou Vieira, em 1962 o escritor Peter drucker já co-

locava em seu livro “a era da des-continuidade” que o conhecimento necessário iria, no futuro, chegar à casa das pessoas. Para Vieira, o lan-çamento da Web tV é um exemplo da “tecnologia física tornando real o que era previsão há 50 anos atrás.”

a iniciativa, pioneira entre os regionais do senac no Brasil, tem como objetivo levar a instituição à casa de todos os paranaenses e principalmente às cidades onde a entidade não possui sedes. Para o presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana, os 36

senac PR lança Web tVIniciativa pioneira no Brasil levará o Senac à casa de todos os paranaensesTexto: Carolina Lara

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante lançamento da Web TV Senac PR

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senac PR lança Web tVpontos de atendimento que o senac possui hoje no estado, mais as uni-dades que estão em construção, não representavam o suficiente frente à necessidade de se levar educação profissional de qualidade a todos os paranaenses. “Mesmo com as unidades móveis, nós não chegaría-mos a todos os lugares necessários. acredito que, com a Web tV, esta-mos no caminho certo”, comentou.

os diferenciais da Web tV estão principalmente ligados às inovações tecnológicas, como por exemplo, a utilização do servidor streaming, que possibilita fluxo rápido de dados, permitindo que o usuário baixe as aulas independentemente da velo-cidade de conexão que utiliza. Para a gerente executiva da unidade de educação Profissional a distância do senac PR, denyze cristina Lo-renzon Ruckl, “o grande diferencial é que com esse projeto a educação a distância poderá mostrar a prá-tica profissional e o aluno poderá exercitá-la tanto em casa quanto na empresa.”

segundo o assessor de governo, Paulo afonso schmidt, que parti-cipou do lançamento da Web tV

como representante do governador em exercício, Flávio arns, “o senac tem feito com que se crie uma op-ção nova, diferenciada, principal-mente para aqueles que estão bus-cando uma inserção no mercado de trabalho.” Para schmidt, o projeto propõe uma formação objetiva e rápida que tem como vantagem ser orientada por uma instituição com grande expertise na área de educa-ção profissional.

a inciativa pode servir de exem-plo para outras regionais do senac, conforme estima a gerente de inova-ção e avaliação institucional do de-

partamento nacional (dn), daniela Papelbaum. “sempre que tomamos conhecimento de uma proposta rica, inovadora como essa, nós pensamos na possibilidade de como isso pode ser incorporado de uma maneira que não fique circunscrita no estado de origem, mas que possa ter um impac-to nacional”, afirmou.

os cursos estão disponíveis para compra no site www.pr.senac.br/ead e também nas centrais de ma-trículas de todos as unidades do senac no estado. um certificado será emitido logo após o término do curso.

"com esse projeto a educação a distância poderá mostrar a prática profissional"

Gerente executiva da Unidade de Educação Profissional a Distância do Senac PR, Denyze Cristina Lorenzon Ruckl

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Tendências do Comércio Varejista fazem com que empresas se adequem para não perder para a concorrênciaTexto: Fernanda ZiegmannTexto: Fernanda Ziegmann

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a grande quantidade de informações dis-poníveis na internet,

à distância de apenas um clique, vem modificando cada vez mais a maneira de se adquirir e oferecer produtos e serviços. a tecnologia muda constantemente o compor-tamento do varejo que precisa se adequar aos exigentes consumido-res de hoje, os quais buscam qua-lidade e principalmente agilidade.

segundo o consultor do se-brae PR, gilberto Keserle, o co-mércio teve grandes mudanças desde a década de 80. antiga-mente a concorrência era muito menor e o diferencial ficava por conta do atendimento. hoje se tornou mais acirrada, pois a di-versidade e quantidade de mar-cas e produtos do mesmo seg-mento é muito maior, sem contar a evolução tecnológica dos últi-mos anos. “Podemos falar que as empresas estão a um google de distância do consumidor, pois o consumo de produtos adquiri-dos pela internet está cada vez maior e quem não se adequar a essa nova realidade sairá perden-

de distância

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T tendÊncia

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Palestra no Sesc Caiobá sobre Tendências do Comércio Varejista, ministrada pelo consultor do Sebrae PR, Gilberto Keserle

do. Já existem lojas de vestuário com provadores virtuais: assim as compras são feitas com maior facilidade sem precisar se quer le-vantar da cadeira”, comenta.

Pesquisas mostram que o setor do comércio varejista é um dos em maior expansão no País. segundo pesquisa de comércio do instituto Brasileiro de geografia e estatísti-ca (iBge), houve crescimento de 10,4% das vendas e de 14,4% da re-ceita no setor nos últimos 12 meses. no Brasil, em 2010, o comércio ele-trônico cresceu 40% e movimentou quase R$ 15 bilhões.

o sócio administrador da glass comércio e instalação de Vidros Ltda, Fernando smolinski, sentiu na pele a mudança depois que co-meçou a utilizar a internet a favor dos negócios. “a internet é um grande veículo de comunicação e consegue levar seu nome a lugares que você nunca imaginou que fa-ria vendas. ela amplia os horizon-tes, o alcance de sua comunicação

é muito maior e o mais importante, nem sempre tem custos. até as re-des sociais ajudam nessa hora, um exemplo muito bom aconteceu nes-te ultimo mês. atendíamos apenas curitiba e Região com regularidade e, após o cadastro nas redes passa-mos a fazer orçamentos para Mato grosso, são Paulo, dentre outros”, destaca.

os consumidores geralmente sabem o que precisam, mas diante de tantas opções não sabem o que melhor atende as suas necessidades e a ajuda de um bom consultor se torna indispensável na hora da es-colha. “acabamos atendendo mui-tos clientes em suas casas, como as opções são grandes procuramos dar uma consultoria personalizada pen-sando sempre no custo benefício de nossos clientes. eles se sentem especiais recebendo essa atenção e atendimento diferenciado, assimganhamos a confiança e preferência deles”, explica o sócio-administrador da glass.

VaReJo Maiso Varejo Mais é um programa

feito para micro e pequenas empresas do comércio varejista, que buscam no aprimoramento contínuo o seu dife-rencial de mercado e é realizado pelo sistema Fecomércio sesc senac PR e pelo sebrae PR. conta com o apoio de entidades locais, como sindicatos do comércio, associações comer-ciais, câmaras da Mulher empreen-dedora, Prefeituras, entre outras.

o Programa visa fortalecer o ne-gócio próprio, tornando-o mais com-petitivo e posicionando-o no merca-do para melhorar os resultados.

uma das atividades realizadas dentro do programa são palestras sobre “tendências do comércio Va-rejista”. durante os encontros são passadas informações sobre o bom momento econômico do Brasil, além de apresentar o modelo do comér-cio atual. a palestra destaca como os empresários podem aproveitar as oportunidades do ambiente externo e interno do varejo.

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A abertura do Femucic foi feita com o coral de crianças, fruto do trabalho desenvolvido pelo Sesc PR

a Música brasileira no palco do Femucic34ª edição da Mostra de Música Cidade Canção resgata história da música nacional

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Prefeitura de Maringá

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o esforço dos povos co-lonizadores do País, índios, portugueses e

escravos, em se preservar suas ra-ízes deram origem à cultura brasi-leira, e à música nacional. de uma mistura de referências dessas três culturas originaram-se os ritmos próprios brasileiros. a 34ª edição do Femucic - Mostra de Música cidade canção - trouxe o resgate desta história com músicas, ins-trumentos, ritmos e apresentações cênicas ainda presentes nesse pa-norama cultural.

consolidado como referência na produção técnica e pedago-gia musical, o Femucic trouxe, de 23 a 26 de maio, no teatro calil

Estados Estados participantes• Acre• Amazonas• Amapá• Bahia• Ceará• Distrito Federal• Maranhão• Minas Gerais• Pará

• Paraíba• Pernambuco• Paraná• Rio de Janeiro• Rondônia• Santa Catarina• Sergipe• São Paulo• Tocantins

Grupo Trombomba

O grupo Circo Teatro sem Lona resgatou a história da música brasileira

O Femucic dá oportunidade a novos talentos da música brasileira como grupo Ozuê de Santa Catarina

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haddad, em Maringá, muito mais do que as 52 canções apresentadas por seus compositores e intérpretes vindos de todas as regiões do Bra-sil. Proporcionou aos expectadores uma viagem pelo território nacio-nal e pelo tempo, com a participa-ção de 18 estados.

carimbó, música instrumen-tal, samba, música gaúcha, forró e tantos outros ritmos fizeram parte do repertório, traçando um mapa musical do Brasil. a plateia também assistiu a intervenções cênicas do grupo circo teatro sem Lona, com direção de Pedro ochôa. o grupo levou entreteni-mento e cultura, aliados a conteú-do sobre os elementos originários dos ritmos e gêneros nacionais. “a temática contou a história do dna da formação cultural bra-sileira. Propus dois roteiros: das histórias da música popular e

erudita, e popular brasileiras. Pri-meiro porque o Femucic é música e segundo para despertar a curio-sidade e interesse, para que se en-tenda o processo da música que temos hoje”, conta o diretor geral do Femucic, dirceu saggin.

FeMucic aLéM das QuatRo noiteso Femucic conta com projetos

paralelos que se estendem durante o ano, e que atingem a sociedade, com o objetivo de aproximar de forma contínua a música de um grande público. a experiência re-alizada em etapas em anos ante-riores, ao trazer atividades cultu-rais em praças e bairros da cidade, originou o Femucic nas escolas, que leva os músicos participan-tes do projeto em ações didáti-cas voltadas para os alunos. eles têm contado com instrumentos,

com musicalidade e poesia. “os projetos paralelos mostram que é possível aprimorar a qualidade do futuro da educação em músi-ca no país”, frisa o diretor geral do Femucic. no período de 17 a 25 de maio, 12 escolas de Maringá e região foram contempladas pelo projeto, totalizando o atendimen-to de 1.277 crianças.

iniciativas como essa contri-buem para a formação de futuros músicos com uma cultura musical maior. esta iniciação precoce cons-cientiza sobre as possibilidades de se levar a música como profissão.

neste ano o tema de abertura da mostra foi interpretado pelo coral infantil de Maringá, fruto do tra-balho de extensão do Femucic rea-lizado às crianças maringaenses. o coro composto por alunos da esco-la Municipal Professora nadyr Ma-ria alegretti teve a regência de Fer-

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nando Borges e da assistente Joice gonçalves. o projeto faz parte do centro de difusão Musical (cdM), do sesc Maringá, que entrou em funcionamento em fevereiro deste ano. este é o primeiro núcleo do sesc, criado no Paraná, estruturado para estudos e desenvolvimento de atividades relacionadas à música.

MostRa ReFeRÊnciaPara o diretor regional do sesc

PR, dimas Fonseca, o Femucic tem tradição em sua organiza-ção, qualidade técnica, e vem ao encontro das diretrizes da insti-tuição. ele explica que o Femucic é motivo de orgulho para o sesc, pois além de dar oportunidade de

uma excelente produção musical, contribui para o acesso à cultura e seu desenvolvimento.

o gerente executivo do sesc Maringá, antônio Vieira, destaca que o Femucic é um projeto de grande importância para os mú-sicos locais e regionais, porque se torna provocador da criatividade

O grupo Sancari trouxe o Carimbó

O Forró estava presente no Femucic

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do músico da cidade e ao mesmo tempo torna-se um ponto de con-vergência do músico regional. ele mostra sua capacidade criadora tanto para o maringaense quanto para o restante do País.

“Vejo neste projeto braços que vão além das nossas fronteiras, pois alcançam todos os estados do Brasil. tanto que no sesc, em ní-vel nacional, outros estados ado-taram o mesmo modelo de mos-tra fazendo com que cada estado na sua região execute um trabalho parecido com o que acontece no Femucic. Realizando não só fes-

tivais competitivos, mas mostras, para o encontro, confraterniza-ção, troca de experiências, e ainda provocar os músicos para traze-rem o que há de melhor”, explica Vieria. sem caráter competitivo, a mostra proporciona aos músicos uma participação cordial, cria-ções conjuntas e troca de experi-ências e, ao público, a formação de ouvintes musicais. além de promover intercâmbio cultural, o Femucic cria meios de difusão da produção musical, contrapostos a modelos consolidados e difundi-dos nas mídias de massa.

ReaLizaçãoo Femucic é promovido pelo

sesc PR, integrante do sistema Fe-comércio sesc senac PR, Prefeitura de Maringá e a RPctV. Recebe o apoio das rádios: cultura aM, Ma-ringá FM, cBn Maringá, Mix FM, e ueM FM; do Jornal o diário do norte do Paraná; do portal odiario.com, transporte coletivo cidade canção, do senac, da auÊ, Moda Feminina, da Floricultura Flores e delícias decorações, do circo de teatro sem Lona, do coral infantil de Maringá e Musitech instrumen-tos Musicais. T

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T VoLuntaRiado

senac fazendo o bemUma vez por mês a turma de Podologia do Senac Curitiba deixa as salas de aula para prestar atendimentos voluntários em entidades benefi centes

Texto: Fernanda Ziegmann

no dia 25 de março de 1965, foi fundado o Pe-queno cotolengo Pa-

ranaense. são 47 anos atendendo pessoas com necessidades especiais de diversas formas, envolvendo três áreas principais: serviço social, educação e saúde. nesta última, atuando na fisioterapia, farmácia, psiquiatria, nutrição e terapia ocu-pacional. o senac PR se faz presen-te, suprindo outra importante fun-ção, a podologia.

os futuros podólogos deixam as

salas de aula uma vez por mês e se dirigem até algum local mais neces-sitado, como asilos ou instituições de caridade beneficentes. no mês de maio, cerca de vinte alunos do curso do senac curitiba visitaram o Pequeno cotolengo para prestar atendimento a 40 moradores. “é um agrado que fazemos. eles se sentem bem. acham que somos doutores”, conta a aluna Veradilce natal.

a iniciativa de realizar esse tipo de trabalho partiu dos próprios alunos que queriam vivenciar na

prática o dia a dia da profissão. “o atendimento domiciliar é muito diferente do laboratório escolar, os alunos enfrentam algumas dificul-dades na hora de atender. o maior deles é o espaço disponível nas resi-dências ou entidades, o fato de não ter o suporte necessário, como uma cadeira para o paciente se sentar, também atrapalha”, ressalta o ins-trutor Júlio cesar zuchoski.

o Pequeno cotolengo atende 220 moradores, vive de doações e ajuda da comunidade desde sua fundação.

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“temos uma demanda muito gran-de nessa área, muitos dos moradores têm problemas de unha encravada ou calos nos pés. o ideal desse trabalho seria uma vez por mês, mas como não é possível procuramos otimizar o tempo de permanência dos alunos em nossa instituição. isso é muito im-portante enquanto qualidade de vida, mas infelizmente não temos mão de obra qualificada e nem recursos dis-poníveis para esse tipo de trabalho”, explica a assistente social, Marli tokarski.

o trabalho social é fundamen-tal para que se possa mudar a so-ciedade atual e é importante que cada um faça a sua parte na busca por um mundo melhor, é o caso da aluna Veradilce natal que se sente premiada por poder realizar esse tipo de trabalho. “temos prazer em ajudar esses moradores, sabemos o quanto eles precisam. a experiên-

cia é única, pois atendemos sem a estrutura que a escola nos oferece, sem falar no retorno, não tenho nem palavras para expressar”.

observando os olhos brilhantes daqueles que recebem os cuida-dos sentados em cadeiras comuns do pequeno salão de Beleza como se fossem reis e rainhas é possível concluir o quanto é gratificante e necessário o trabalho voluntário que o senac realiza nesse tipo de instituição. durante aquela manhã o que mais se ouvia era: “é bom. não dói, mas faz cócegas”.

a históRiao nome Pequeno cotolengo

data do ano de 1830, quando o pa-dre José Benedito cotolengo fun-dou uma instituição para pobres doentes em turim, na itália. a obra multiplicou-se pelas mãos de são Luis orione, fundador da Pequena

obra da divina Providência. no Paraná a construção da obra de ca-ridade iniciou-se em 1959 quando o então arcebispo de curitiba, Ma-nuel da silveira d’elboux, visitou a itália para conhecer o trabalho de-senvolvido pelo padre cotolengo e são Luís orione.

em 1965, curitiba recebeu esta que é uma das mais importantes obras de caridade da capital para-naense, instalada no bairro campo comprido. na época, um casal re-ligioso, antonio e Maria tokarski, doou o terreno e, com o apoio de voluntários e colaboradores, come-çou os trabalhos com a abertura de estrada e o corte do mato.

no início eram atendidas 25 meninas com deficiência mental e totalmente dependentes de cuida-dos. com um crescimento de 80%, a instituição tornou-se referência no atendimento prestado. T

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T ReinauguRaçãoT econoMia

uma instituição financeira fei-ta para as pe-

quenas e médias empresas. Quando o sistema de co-operativas de crédito do Brasil (sicoob) iniciou suas atividades no Paraná, em 2002, era formado por ape-nas três cooperativas singu-lares, a credioeste de Foz do iguaçu, a cresud de Fran-cisco Beltrão e a creserv de dois Vizinhos. a inicia-tiva recebeu total apoio do sicoob Metropolitano de Maringá, que logo se tornou sua quarta cooperativa e é onde permanece a sede da central. atualmente o sicoob Pa-raná conta com 19 cooperativas de crédito filiadas.

o ponto de partida foi uma pes-quisa junto aos filiados da associa-ção comercial de Maringá (acim) que constatou a demanda pelo cha-mado crédito urbano. “na época, o

crédito para a pequena e média em-presa era difícil e caro. com várias cooperativas atendendo ao setor agrícola e com adesão dividida por segmentos, havia uma lacuna que nos propomos a preencher”, afirma o presidente e um dos idealizadores do sicoob central Paraná, Jefferson nogaroli.

ano eMBLeMÁticoeste é um ano especial para o si-

coob. além do aniversário de uma década, 2012 é o ano internacional das cooperativas e a instituição irá inaugurar seu centésimo ponto de atendimento.

em dez anos, a entidade viu os pouco mais de 1,2 mil cooperados

Central Sicoob PR em Maringá

cooPeRatiVaamiga do empresárioApós uma década de criação, Sicoob Paraná mantém o foco no aten-dimento às pequenas e médias empresas

Texto: Karla Santin | Fotos: Arquivo Sicoob PR

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Posto de Atendimento Cooperativo (PAC) no munícipio Assaí, no Norte do Paraná

Presidente do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli

multiplicarem-se para 1,2 bilhão somente do Paraná. no país, o sis-tema sicoob congrega 30 bilhões de pessoas.

a forte ligação com as associa-ções comerciais permitem que a cooperativa de crédito amplie con-tinuamente sua malha de atuação. “a gênese do sicoob é seu vínculo com as associações comerciais. a ideia original era que fosse um bra-ço financeiro, tanto que em algu-mas cidades, as entidades compar-tilham a mesma sede”, argumenta nogaroli.

o sicoob encerrou 2011 com 82 agências no estado e neste ano vai inaugurar a de nº 100, o que dá uma média de 3,4 novos postos de aten-dimento por mês. a meta, segundo nogaroli, é atingir, no mínimo, 130 agências até o fim do ano, de prefe-rência em cidades aonde ainda não chegou.

com perspectivas promissoras, o dirigente espera atingir resultados semelhantes aos alcançados no ano passado. “2011 foi um ano ótimo, com picos excelentes. enquanto o sistema financeiro nacional cresceu 13%, nós ampliamos em 50% nos-sas operações de crédito”, relata.

integRação coM a coMunidadeaberto à livre adesão, o sicoob aberto à livre adesão, o sicoob a

continua sendo composto prio-ritariamente por comerciantes. seus dirigentes são empresários e pessoas ligadas a instituições empresariais. a instalação de um novo ponto de atendimento sem-pre precede de uma consulta à as-sociação comercial local. “a força do sicoob está no senso de per-tencimento, na demanda expressa pela comunidade. Realizamos um processo de sensibilização paraque entendam que o cooperativis-mo é uma opção diferenciada de instituição financeira e temos sido assertivos”, afirma.

independente do valor investi-do, que pode partir de R$50 a mi-lhões, cada sócio cotista tem di-reito a um voto. sem o imperativo de rentabilizar o capital dos asso-ciados como os bancos privados, a cooperativa de crédito tem como principal meta reduzir ao máximo os custos financeiros de seus asso-ciados, praticando tarifas e taxas de juros menores. um exemplo é não incidência do segundo impos-to sobre operações Financeiras (ioF), que gera uma economia de até 0,12% ao ano.

com menos cobranças, o em-presariado ganha um fôlego para aplicar seu dinheiro ou investir na ampliação de seu negócio, contratação de mais funcioná-rios ou aquisição de novos equi-pamentos. a partir dessa lógica, o crescimento de uma coopera-tiva de crédito é sentido também pela comunidade, que vê empre-sas e trabalhadores prosperando juntos, em um ciclo virtuoso de evolução. T

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Praia, serra ou cidade? o tu-rismo social do sesc oferece op-ções de hospedagem e lazer em qualquer região do país. Pionei-ro nesta forma de turismo, o sesc disponibiliza 43 meios de hospe-dagem divididos em 19 estados - mais o distrito Federal. Visitas culturais, passeios, caminhadas e excursões fazem parte dos rotei-ros. há ainda 80 hotéis convenia-dos em todo o país.

Foi pensando nas férias do co-merciário e pela carência de colônias de férias com instalações próprias, que o sesc criou o serviço. em 1948,

foi fundado o centro de Férias sesc Bertioga, loca-lizado no litoral paulista, o qual serviu de ponto de partida para os outros es-tados também disponibili-zarem o serviço.

no Paraná, a história do turismo social data 1967, quando foi inau-gurada a colônia de Férias sesc caiobá - re-projetada e reinaugura-da em dezembro do ano passado como centro de turismo e Lazer sesc caiobá. as excursões começaram a fazer par-te do turismo social em 1980, no ano seguinte o Paraná também passou a oferecer aos comerciários e dependentes esta nova modalidade.

de acordo com o gerente de turismo do sesc PR, Leonir Vi-cenzi, o turismo social não pos-sui fins lucrativos e é voltado principalmente ao comerciário. "o nosso público-alvo é o funcio-nário do comércio de bens, servi-ços e turismo. a procura também é grande pelos empresários do setor”, explica. não comerciários, segundo ele, podem ser atendi-dos, desde que haja disponibilida-de de vagas, que são limitadas.

a procura deste tipo de servi-ço é grande. “a credibilidade que o sesc possui e o preço acessível es-timulam ainda mais a procura pelo turismo social. outros valores per-tinentes a atividade também cha-mam a atenção, como a integração interpessoal, enriquecimento cultu-ral com ações educativas, os quais proporcionam oportunidades de lazer e o desenvolvimento integral da saúde”, comenta.

o turismo social atua, no Pa-raná, em todas as cidades que pos-suem unidades do sesc, por meio do serviço de atendimento ao cliente (sac). a programação das excursões é mensal e pode ser de curta, média e longa duração, nos mais diversos destinos.

Quando a intenção é a tempo-rada de férias, a programação deve ser feita a partir de 60 dias de an-tecedência. “Quando o cliente quer participar de temporada de férias ou agendar hospedagem em um dos 43 meios de hospedagem do

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Tsesc, o serviço deve ser procurado diretamente com a central de re-serva escolhida, por contato direto ou pela internet. a unidade local do turismo social pode orientá-lo a efetuar a inscrição. no caso de caiobá, existe uma central de reser-vas em curitiba, mas ele também pode fazer pelo site”, explica.

Fãs de caRteiRinha“o sesc realmente tem um gran-

de número de clientes fiéis”, é o que garante o gerente de turismo

do sesc PR. “tem clien-tes que anualmente fazem viagens conosco, as vezes até mais de uma vez no ano”, ressalta.

é o caso de osnir ado-lar Pamplona e de sua es-posa, ireni, que desde 1980 viajam pelo turismo social do sesc PR. as viagens fi-caram mais frequentes em 2003, quando ele se apo-sentou. “Fazemos duas a três viagens longas por ano. Mas também aproveitamos essas excursões de um ou dois dias”, diz o aposentado que já está com uma via-gem agendada para o oeste catarinense, em setembro, no itá thermas Resort e sPa – conveniado ao tu-rismo social.

a comerciária, silvana dariva, de curitiba, passou

a utilizar os serviços turísticos do sesc PR há três anos. antes disso, ela pouco viajava. “eu fazia yoga em uma das unidades do sesc e foi aí que passei a conhecer o turismo social, por meio de folhetos. infor-mei-me e descobri que as viagens eram bem mais em conta do que em outras agências e operadoras de turismo”, lembra.

um dos roteiros mais escolhi-dos pela comerciária é em cidades paranaenses, com passeios de cur-ta duração. Para Leonir Vicenzi, o fomento do turismo regional é uma das diretrizes do sesc PR. “estamos buscando roteiros e atrativos turís-ticos dentro do Paraná, nos quais 60% das nossas viagens são dentro do estado”, salienta.

Vicenzi garante que a divulga-ção é feita com base na satisfação dos clientes, que costuma ser alta. “a principal divulgação do turismo social é boca a boca. as viagens são bem planejadas, com serviços de guia turístico que os acompanham o tempo todo”, fala.

os destinos mais procurados, segundo ele, nacionalmente são: caldas novas (go), Lençóis Ma-ranhenses (Ma), gramado (Rs), Rio de Janeiro (RJ), Pantanal (Mt) e Florianópolis (sc). no Paraná: caiobá, Foz do iguaçu, ilha do Mel, Prudentópolis, entre outros. Leo-nir Vicenzi ressalta que as viagens podem ser parceladas em até seis vezes no cartão de crédito. escolha seu destino! T

tuRisMo

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Profi ssões das áreas de beleza e estética foram regulamentadas, mas o número de profi ssionais com carteira assinada ainda é inexpressivo

Texto: Karla Santin

Lei da beleza

TMeRcado de tRaBaLho

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T MeRcado de tRaBaLho

depois de seis meses da Lei nº 12.592, que regu-lamenta as profissões

de cabeleireiro, barbeiro, esteticis-ta, manicure, pedicure, depilador e maquiador, o número de admis-sões com carteira assinada aumen-tou 29%, conforme informações do Ministério do trabalho e emprego (Mte). a aparente evolução não está nem perto de preencher o vá-cuo na formalização do emprego nas áreas de beleza e estética.

de acordo com o sindicato dos institutos de Beleza e salões de ca-beleireiros, centros de estética e si-milares de curitiba e Região (sinca-ces), o segmento é um dos maiores geradores de empregos no Brasil. Mais de três milhões de pessoas tra-balham em salões no país, sendo 30 mil somente em curitiba. no entan-to, na base de dados do Mte, apenas 51 cabelereiros, em todo o Paraná,

possuem registro em carteira de tra-balho. e o que causa mais estranheza é que há apenas um podólogo com vínculo celetista em todo o estado.

“a informalidade impera no se-tor. em curitiba e algumas cidades do Paraná a relação entre os profis-sionais e os salões de beleza é ofi-cializada através de um contrato de arrendamento, homologado pelo sindicato”, afirma a presidente do sincaces, Maria deli Medeiros de Medeiros. aproximadamente oito mil profissionais de beleza e estéti-ca possuem contrato intermediado pelos sindicatos na capital, mas há 20 mil profissionais que ainda es-tão desamparados e que devem ter a situação de trabalho oficializada. segundo Maria deli, a regulamen-tação dessas profissões trará mais impacto em outros estados, onde não há registro em carteira ou o contrato de locação de espaço.

diReitos gaRantidosa nova lei garante aos pro-

fissionais de beleza e estética os mesmos direitos de todo tra-balhador previstos na cLt, tais como registro em carteira, férias, 13º salário, Fgts, aviso prévio, seguro-desemprego, além dos direitos previdenciários. “num primeiro momento pode parecer que a legislação vigente, onere os empresários, com os custos so-ciais decorrentes do registro des-ses profissionais. no entanto, é uma via de mão dupla, da mesma forma que o empregado tem seus direitos garantidos, o empregador também tem o respaldo da cLt, lhe garantindo segurança, no controle diretivo patronal de seus empregados”, pondera a advogada e professora de direito, Maria cristi-na de oliveira Reali esposito.

Presidente do Sincaces, Maria Deli Medeiros de Medeiros

Lei regulamentou as profissões

da área de beleza,

mas vetou formação.

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VETO À FORMAÇÃOA principal preocupação do

Sincaces e do Sindicato dos Salões de Cabeleireiros, Institutos de Bele-za e Similares do Estado do Paraná (Sincap), ambos filiados à Fecomér-cio PR, está no veto da presidente Dilma Rousseff aos arts. 2º e 3º, que exigiam diploma e registro profis-sional. A singela lei de apenas seis artigos perdeu trechos importantes, que deixaram uma perigosa lacuna.

O veto está pautado no art. 5º, inciso XIII, da Constituição da Re-pública Federal, que assegura o li-vre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a im-posição de restrições apenas quan-do houver a possibilidade de ocor-rer algum dano à sociedade.

Na opinião de Maria Cristina, essa omissão legal gera inseguran-ça ao consumidor, ao não admitir a exigência de formação específica ou habilitação técnica desses profis-sionais, nem tampouco a formação educacional escolar básica, ou seja, o ensino fundamental. “Ao assegu-rar o princípio constitucional do li-vre exercício profissional, contradiz os objetivos do Estado brasileiro e

da própria Constituição Federal ao garantir a educação como instru-mento de desenvolvimento nacio-nal”, argumenta a advogada.

“O veto à formação é perigoso. O risco de danos ao cabelo que pas-sa por um processo químico exe-cutado por uma pessoa sem a de-vida qualificação é alto. Se fosse só o corte, que as mulheres não leiam isso, não haveria outro problema além do estético, mas o uso de pro-dutos químicos para as colorações e alisamentos pode trazer riscos à saúde dos clientes”, alerta o pre-sidente do Sincap, Antônio Carlos Parieti. Ele é categórico: tem que ter formação. “Hoje o Senac é uma das melhores escolas para cabeleireiros,

proporciona uma formação sólida”, salienta Parieti.

Maria Deli é otimista. A em-presária e cabeleireira acredita que a regulamentação das profissões foi o primeiro passo. Na sequên-cia, o próprio governo deve criar conselhos de classe e órgãos fis-calizadores. “Não saiu exatamente como queríamos, mas se a regula-mentação ocorreu, certamente vai haver fiscalização. As exigências sobre as escolas profissionalizan-tes e sobre as empresas de embele-zamento vão aumentar, reduzindo a informalidade dos próprios sa-lões, tendo em vista que apenas 9% possuem CNPJ”, avalia a presidente do Sincaces.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged | Janeiro a abril 2012 – Paraná

Cabeleireiro R$780,35 141 90 51Cabeleireiro R$780,35 141 90 51 Maquiador R$779,75 8 4 4 Barbeiro R$713,00 3 5 -2 Barbeiro R$713,00 3 5 -2 Esteticista R$922,50 42 25 17 Manicure R$752,94 33 22 11 Manicure R$752,94 33 22 11 Podólogo R$761,00 1 0 1

Ocupação (CBO) Salário Médio Admissão Desligamento Saldo

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sesc PR realiza dia do desafioPelo combate ao sedentarismo e promoção da qualidade de vidaTexto: Karen Bortolini

atiVidade FÍsicaT

Metade da população brasileira é seden-tária. uma pesquisa

realizada pela sociedade Brasi-leira de cardiologia apontou que 49% dos brasileiros não pratica nenhuma atividade física. o ins-tituto Brasileiro de geografia e estatística (iBge) revelou, no fim de 2011, que 50,1% dos homens e 48% das mulheres brasileiras es-tão acima do peso.

isso sem falar que 34% da popu-lação brasileira sofre de hipertensão, 20% é fumante, 10% apresentam dia-betes, de acordo com o instituto dan-te Pazzanese de cardiologia.

estes números têm grandes chances de serem mudados com simples atitudes, em que o maior beneficiado é quem as pratica. Por que prorrogar aquela caminhada ou a matrícula na academia a cada semana? e o regime? só o nome

dá arrepios, pois a palavra está re-lacionada diretamente a regras mi-litares. atividade física somada à reeducação alimentar pode não só combater estes males como promo-ver tantos benefícios. Melhora na autoestima, liberação de serotoni-na – hormônio que dá sensação de bem-estar, emagrecimento, disposi-ção, melhor concentração. então, o que realmente impede de começar agora?

Em Curitiba, a solenidade ofi cial de início do Dia do Desafi o foi na Boca Maldita

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sesc PR realiza dia do desafioPelo combate ao sedentarismo e promoção da qualidade de vidaTexto: Karen Bortolini

dddé por isso que o sesc PR, orga-

niza no estado uma das competi-ções mais saudáveis já conhecidas, em que são mobilizadas todas as unidades de atendimento. o dia do desafio (ddd), que é realizado mundialmente sempre na última quarta-feira de maio. a ideia é que populações de cidade de mesmo porte concorram entre si ao praticar qualquer tipo de atividade física. a

participação, individual ou em gru-po, é registrada pelo 0800 643 6690 ou pelo site do www.sescpr.com.br. o gerente de esportes do sesc PR, otton Bernardelli, explica que a intenção é que estas pessoas conti-nuem a pratica após o ddd.

no dia 30 de maio o sesc PR organizou e promoveu diversas atividades esportivas, para comba-ter o sedentarismo e incentivar a prática de esportes pela melhoria

na qualidade de vida. os números foram expressivos tanto na capital paranaense quanto nas 327 cidades do interior do estado. em curitiba, 46,1% da população registrou a par-ticipação no dia do desafio, e ven-ceu em disparada ambas as cidades que concorreu. a cidade boliviana, santa cruz de La sierra, contou com 9,77% de atuação, enquanto tegucigalpa, em honduras, marcou 0,01%.

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T atiVidade FÍsica

os colaboradores do sesc PR iniciaram logo cedo sua participa-ção e a promoção das atividades. em curitiba, seguiram de suas uni-dades e partiram para a Boca Mal-dita, local onde aconteceu a soleni-dade oficial, com a participação do presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana e do diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca.

“há dez anos o sesc PR realiza o dia do desafio no estado, pois a entidade vê nesta iniciativa uma forma de estimular as pessoas a se exercitarem. Já ultrapassamos a

marca de sete milhões de partici-pantes”, pontua Piana.

o diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca, comenta que a ini-ciativa vem ao encontro das pre-missas da entidade ao promover, esporte, saúde e qualidade de vida.

FuncionaMentoo dia do desafio é promovido

mundialmente pela associação in-ternacional de esportes para todos (tafisa) com sede na alemanha. no continente americano, o evento é coordenado pelo sesc sP. no Para-ná o evento é coordenado pelo sesc,

e realizado em parcerias com pre-feituras, por meio de ações comuni-tárias, com o apoio de instituições locais e regionais.

o diretor do departamento de Lazer e atividade Física da secre-taria de esporte, Lazer e Juventude, adilson Bassan - que representou na abertura o prefeito de curitiba, Luciano ducci -, destaca a relevân-cia das parcerias realizadas entre os municípios e o sesc. “cremos que a prática de atividades físicas é a prin-cipal responsável pela qualidade de vida. Por isso acreditamos e agimos em conjunto ao projeto”, diz.

Destaques presentes na abertura em CuritibaPresentes também estavam: o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; gerentes executivos do Sesc PR; o diretor da Divisão de Esporte e Lazer, Marcus Vinícius de Mello; a gerente do Departamento de Lazer da SMELJ, Patrícia Bozza; o assessor técnico da SMELJ, Edson Lau Filho e o diretor do Departamento de Incentivo ao Esporte e Promoção Social, Carlos Pijak.

1. Em Curitiba

2. Sesc São José

3. Alunos das escolas de Jandaia do Sul, na caminhada de abertura

4. Ariranha do Ivaí também realizou atividades físicas

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FestiVaL de turismo das cataratas do iguaçuFecomércio PR participa da sétima edição do Festival das Cataratas Texto e Fotos: Fernanda Ziegmann

TFeiRa

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TT FeiRa

considerado um dos eventos mais importan-tes do setor turístico no

país, a sétima edição do Festival das cataratas do iguaçu (Fit catara-tas) recebeu mais de seis mil pesso-as de 13 a 15 de junho, no Rafain Palace hotel, em Foz do iguaçu.

o festival, que é realizado pela itaipu Binacional, Bndes e governo do Paraná, é dirigido a profissionais do turismo, desde hoteleiros, operadores, empresas de turismo receptivo, agentes de viagens e trade turístico. duran-te os dias do Fit cataratas acon-teceram 16 eventos paralelos, en-tre eles: seminários, assembleias,

rodadas de negócios e o hotel show, feira de produtos e serviços para o setor hoteleiro, moteleiro e restaurantes.

durante a abertura o ministro de turismo, gastão Vieira ressaltou que o Festival das cataratas proje-ta o país no exterior. “esse evento traz diversos olhares para o Brasil, e agora com a copa do Mundo 2014 temos obrigação de divulgar nossas riquezas”, afirmou.

Para o diretor geral da itaipu Binacional, Jorge samek, o turismo em Foz vive uma fase de desenvol-vimento e o Fit confirma a impor-tância das parcerias para o forta-lecimento do turismo. “estamos

entusiasmados, pois a cada ano batemos o recorde no número de visitantes em nossa cidade”, disse.

segundo o secretário de turis-mo, Faisal saleh, “o Festival repre-senta, acima de tudo, o espírito de integração que se quer para o turis-mo nacional e estadual”.

o Fit cataratas já faz parte do calendário oficial de eventos de Foz do iguaçu e do Ministério do tu-rismo, possui o reconhecimento do conselho estadual e nacional de tu-rismo, além do prestígio do turismo dos países da américa do sul.

o presidente do sistema Feco-mércio sesc senac PR e vice-pre-sidente da confederação nacional

O ministro de Turismo, Gastão Vieira, participou da solenidade de abertura do Festival que recebeu mais de seis mil pessoas nos três dias de evento

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do comércio de Bens, serviços e turismo (cnc), darci Piana, este-ve presente durante o ato solene, re-presentando o presidente da cnc, antônio oliveira dos santos. ele recebeu o troféu amigos do Festi-val de turismo em seu nome e do presidente da cnc.

FeiRa de tuRisMoo sistema Fecomércio sesc se-

nac PR marcou presença na Feira de turismo, que em 2012 disponi-bilizou 100mil m² para os exposito-res apresentarem os seus produtos e destinos para os visitantes e parti-cipantes. a confederação nacional do comércio de Bens, serviços e turismo (cnc) montou um stand em conjunto com a Federação do comércio do PR, sesc, senac, sin-dicato Patronal do comércio Vare-jista de Foz do iguaçu (sindilojas) e da Federação Brasileira de hospe-dagem e alimentação (FBha) para apresentarem ao público seus prin-cipais serviços e atividades em prol do turismo no Brasil.

no segundo dia da feira o se-nac Foz do iguaçu, ofereceu um coquetel com doces e salgados preparados pelo instrutor da esco-la, adriano Pereira da Motta, para quem passasse pelo stand conhecer o trabalho do senac. no momento da degustação diversas autoridades compareceram no espaço da cnc, como o presidente do sistema Fe-comércio sesc senac PR, darci Pia-na, o diretor presidente da Paraná turismo, Marcos Venício Meyer;

o presidente do sindilojas de Foz, carlos nascimento, o diretor regio-nal do senac PR, Vitor Monastier, o diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca, entre outros.

hoteL shoWdurante o Fit cataratas foi re-

alizado em paralelo o hotel show, mostra de produtos e serviços para o setor. Foram montados 62 stands nos quais os empresários e profissionais da hotelaria, motela-ria e gastronomia puderam buscar conhecimento e capacitação para melhorar suas estruturas. “nessa quarta edição temos 20% a mais de stands em relação a 2011, além das palestras e oficinas que os vi-sitantes puderam participar”, co-menta o coordenador do evento,

Plácido José de oliveira.segundo o secretário estadual

de turismo, Faisal saleh, “o Paraná tem diversos atrativos que chamam a atenção internacionalmente, pre-cisamos trabalhar melhor o nosso turismo e essa feira é extremamente importante para o desenvolvimento turístico do estado”.

o hotel show é uma iniciativa do sindicato de hotéis, Restau-rantes, Bares e similares de Foz do iguaçu (sindhotéis), do sindicato empresarial de hospedagem e ali-mentação (seah) e da associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (abrasel), com a organi-zação da PJ eventos Feiras e con-gressos. o sistema Fecomércio Pa-raná, por meio do senac, foi um dos apoiadores do evento.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana recebe das mãos do secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez o troféu “Amigos do Festival de Turismo”

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T sindicato

o sindicato do comércio Va-rejista de calçados de curitiba e Região Metropolitana (sindccal) foi fundado em 6 de janeiro de 1993, com o objetivo de represen-tar questões que envolvam a rela-ção trabalho emprego junto aos poderes constituídos. com sede em curitiba, capital paranaense, mantêm-se focado na assistência às atividades econômicas varejis-tas de calçados e artigos em couro, em geral.

o atual presidente, umberto Marineu Basso Filho, gestão de 2010 a 2014, foi sucessor de seu pai, umberto Marineu Basso, que o antecedeu nas duas últimas ges-tões, no período entre 2004 e 2009. “Pesquisamos as necessidades dos associados, que não são diferentes do empresariado em geral. Ques-tões tributárias e trabalhistas de-mandam especial atenção, qualifi-

cação profissional, e tudo que surja em termos jurídicos. o mercado está bastante profissionalizado. acreditamos que a representação junto ao sindicato laboral não pode ser a única demanda sindical pa-

tronal”, destaca o atual presidente.entre as principais e últimas

ações do sindicato, o presidente destaca o apoio prestado à Feira dos Representantes comerciais, evento realizado em fevereiro deste

sindccaL, pelo fortalecimento do

, pelo fortalecimento do

, pelo

setor calçadistaGestão atual acredita em apoios e parcerias para ampliação das atividades econômicas do segmentoTexto: Karen Bortolini

Umberto Marineu Basso Filho

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ano. Umberto conta que o ambiente foi propício a bons negócios e que iniciativas como esta fortaleçam o setor calçadista.

Basso Filho conta que o Sindic-cal tem uma estrutura pequena, e que é o menor entre os filiados à Fecomércio, com cerca de 500 em-presas associadas. No entanto, as estratégias estão organizadas para ganhar a atenção do setor. A exem-plo disso faz campanhas publicitá-rias que destacam datas importan-tes para o segmento, como Natal e Dia das Mães. A intenção é não perder espaço para outros setores, como o de eletro eletrônico, que

apesar de não ser concorrente dire-to, são muito procurados em datas comemorativas.

“Tenho como meta uma gestão equilibrada, de forma a ter um tra-balho continuado e forte. Vamos insistir nos projetos iniciados por-que estão tendo resultado e apoiar todas as iniciativas do nosso setor, como a Feira dos Representantes Comerciais, onde são realizados vários negócios com varejistas de calçados”, pontua.

PARCERIAO Sindccal é uma entidade preo-

cupada com formação, qualificação

e capacitação de seus colaboradores e trabalhadores do segmento, por isso realiza ações parceiras com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, com missões de negócios, e estende a sua base de filiados as ações do Sesc, em esporte, saúde educação e cultura; além dos serviços de edu-cação ofertados pelo Senac. “Todos os anos acontecem duas feiras do segmento calçadista em São Paulo, capital, e organizamos as viagens em conjunto ao Sesc. Acredito ter uma parceria, boa para ambas as partes”, relata o presidente.

Diretoria Diretoria Umberto Marineu Basso FilhoUmberto Marineu Basso Filho ................................... ................................... Presidente Presidente Rogério T. Monteiro da RochaRogério T. Monteiro da Rocha .................................... .................................... Vice-presidente Vice-presidente Idalberto B. Vilas BoasIdalberto B. Vilas Boas .................................................. .................................................. Secretário Secretário Andrea Fatima WeigertAndrea Fatima Weigert ................................................ ................................................Andrea Fatima WeigertAndrea Fatima Weigert ................................................Andrea Fatima WeigertAndrea Fatima Weigert 2º Secretário 2º Secretário Obedes José BarbosaObedes José Barbosa .................................................... .................................................... Tesoureiro Tesoureiro Valmor JoséReichertValmor JoséReichert ...................................................... ......................................................Valmor JoséReichertValmor JoséReichert ......................................................Valmor JoséReichertValmor JoséReichert 2º Tesoureiro 2º Tesoureiro João Luiz Fuzetti da MotaJoão Luiz Fuzetti da Mota ............................................ ............................................ Diretor Relações Sindicais Diretor Relações Sindicais Elisa RuperthalElisa Ruperthal ................................................................. .................................................................Elisa RuperthalElisa Ruperthal .................................................................Elisa RuperthalElisa Ruperthal Diretor Adjunto Diretor Adjunto Wilson Antonio V. MartinsWilson Antonio V. Martins ........................................... ........................................... Diretor Adjunto Diretor Adjunto Cybelle C.Basso XavierCybelle C.Basso Xavier .................................................. ..................................................Cybelle C.Basso XavierCybelle C.Basso Xavier ..................................................Cybelle C.Basso XavierCybelle C.Basso Xavier Diretor Adjunto Diretor Adjunto Norberto PinowNorberto Pinow ............................................................... ...............................................................Norberto PinowNorberto Pinow ...............................................................Norberto PinowNorberto Pinow Diretor Adjunto Diretor Adjunto Armando SchierArmando Schier ............................................................... ...............................................................Armando SchierArmando Schier ...............................................................Armando SchierArmando Schier Diretor Adjunto Diretor AdjuntoOsmir Marcos AlbertiOsmir Marcos Alberti ..................................................... .....................................................Osmir Marcos AlbertiOsmir Marcos Alberti .....................................................Osmir Marcos AlbertiOsmir Marcos Alberti Diretor Adjunto Diretor Adjunto Karin Kosters BaggioKarin Kosters Baggio ..................................................... ..................................................... Diretor Adjunto Diretor Adjunto Antonio Miguel Espolador NetoAntonio Miguel Espolador Neto ................................ ................................ Delegado Representante junto à Fecomércio Delegado Representante junto à Fecomércio Walter Roque MartelloWalter Roque Martello .................................................. .................................................. Delegado Representante junto à Fecomércio Delegado Representante junto à Fecomércio Milton Araujo CostaMilton Araujo Costa ....................................................... ....................................................... Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Arnaldo ScomaçãoArnaldo Scomação ......................................................... ......................................................... Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Eduardo H.G.EspoladorEduardo H.G.Espolador ................................................ ................................................Eduardo H.G.EspoladorEduardo H.G.Espolador ................................................Eduardo H.G.EspoladorEduardo H.G.Espolador Conselheiro Fiscal Conselheiro FiscalMaria Olinda F.da MotaMaria Olinda F.da Mota ............................................... ............................................... Conselheiro Fiscal Suplente Conselheiro Fiscal SuplenteGeraldo Cesar MasieroGeraldo Cesar Masiero ................................................. ................................................. Conselheiro Fiscal Suplente Conselheiro Fiscal SuplenteMaria de Fatima BorgesMaria de Fatima Borges ............................................... ............................................... Conselheiro Fiscal Suplente Conselheiro Fiscal Suplente

• Almirante Tamandaré• Araucária• Balsa Nova• Bocaiúva do Sul• Campina Grande do Sul• Campo Largo• Colombo• Contenda• Curitiba• Fazenda Rio Grande• Mandirituba• Pinhais• Piraquara• Quatro Barras• Rio Branco do Sul• São José dos Pinhais

Base territorial

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ESTAMOS em obrasSistema Fecomércio Sesc Senac PR amplia sua malha de atuação

Texto: Fernanda Ziegmann e Karla Santin

NOVAS UNIDADES

SÃO JOSÉ DOS PINHAISNo fim do mês de maio, Darci Piana recebeu do prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues, a escritura pública de doação de quatro terrenos destinados

à construção de novas unidades do Sesc e do Senac no município.A nova unidade integrada será construída nos terrenos localizados entre a Avenida Rocha Pombo e a Rua Co-mandante Aviador José Lepinski, próximos ao Aeropor-to Afonso Pena. Com área total de 41.771,70m², o Senac recebeu 18 mil m² e o Sesc cerca de 23 mil m². Parte da área será de preservação permanente de vegetação, pela proximidade com o rio Ressaca. O bosque ali presente otimiza as perspectivas das novas unidades que serão construídas, voltadas também para a sustentabilidade.

A série de construções e aberturas de novas unidades do Sesc e

do Senac no estado segue bene-ficiando os paranaenses. Em oito anos, a capilaridade do Sistema Fecomércio foi intensificada com a inauguração de sete novas sedes e ampliando-se ainda mais com as

14 obras que estão em andamento. “O número de pessoas que pro-

cura por postos de saúde diminui consideravelmente quando a ci-dade conta com uma unidade do Sesc, pois trabalhamos com ações preventivas. E quando uma escola do Senac é inaugurada, a quanti-dade de pessoas empregadas au-

menta, em função da qualificação profissional”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

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PARANAGUÁ A Prefeitura de Paranaguá e a Câmara Municipal, em cerimônia no Sesc Parana-guá, realizaram no mês de junho a transferência de terreno doado ao Senac PR,

onde será construída a nova Unidade de Educação Profissional. Serão aproximada-mente dez áreas pedagógicas para cursos de enfermagem, hotelaria, gastronomia e turismo, além de cinco laboratórios, como de informática e saúde.A nova escola do Senac ficará localizada próxima ao Aeroparque de Paranaguá, pos-sibilitando fácil acesso à toda a população. O terreno doado possui área de 1.600 m² e será anexada à propriedade já adquirida pelo Senac, totalizando mais de 2.500 m².

JACAREZINHO As obras da Unidade Integrada Sesc

Senac em Jacarezinho já tiveram início. A estrutura terá 4.715m² de área total cons-

truída, que incluirá auditório, quadra polies-portiva, consultório odontológico, academia,

salas de ginástica e atividade esportivas, lan-chonete, cozinha pedagógica, ambiente peda-gógico de beleza, laboratórios de informática e enfermagem e três salas para educação infantil. A unidade também abrigará cinco salas de aula convencionais, que serão compartilhadas para cursos do Sesc e do Senac. O prédio está sendo construído em terreno doa-do pela Prefeitura de Jacarezinho, localizado na Rua Dois de Abril.

MEDIANEIRA O presidente Darci Piana esteve em Medianeira para o lança-mento do edital de licitação da primeira etapa da unidade integrada do Sesc e do Senac na cidade. A obra será construída em um terreno de mais de seis mil m² do-ado pela prefeitura, em fevereiro de 2011. Contará com área total de 3.787,24 m², dos quais 2.502,59 m² serão destinados ao Sesc e 1.284,65 m² ao Senac. O complexo abrigará, além das áreas administrativas e estacionamento, um auditório para 115

pessoas, salas de aula, biblioteca, inclusão digital, ambientes pedagógicos e quadra poliesportiva coberta.A licitação refere-se aos projetos complementares das partes elétricas e hidráulicas. Esta fase vai se somar ao projeto estrutural e arquitetônico já desenvolvido pela equipe de engenheiros e arquitetos do Sesc e do Senac.

EM OBRAS

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uMuaRaMa No dia 22 de junho a obra da Unidade de Educação Profis-sional do Senac em Umua-rama foi concluída. O prédio será inaugurado neste se-gundo semestre e os cursos começam provavelmente em setembro.Nos 1.758 m² construídos no terreno, também doado pela Prefeitura, localizado na Av. Duque de Caxias – entre o

Sesc e o Tiro de Guerra –, o Senac vai triplicar a capacidade de atendimento.A escola terá auditório com capacidade para 120 pessoas, biblioteca, ambiente pe-dagógico de beleza para os cursos de cabeleireiro e manicure, cozinha pedagógica, Lanchonete-Escola, laboratório de enfermagem, laboratórios de software e hardwa-re, sete salas de aula convencionais, área de convivência coberta e estacionamento.

BaRRacão No dia 25 de junho o Senac chegou definitivamente no município de Barracão. Cedido pela prefeitura, o espaço tem capacidade para aten-der a 105 alunos por dia. Inicial-

mente, estão programados cursos nas áreas de gestão, comércio e comunicação, alguns deles gratuitos.Até então, Barracão era atendida pelo Senac Francisco Beltrão. Com a sede própria, as demandas de educação profissional da cidade e região poderão ser solucionadas de forma presencial e eficaz.

dois Vizinhos Outro município paranaense que ganhou uma Unidade de Educa-ção Profissional do Senac foi Dois Vizinhos. A inauguração do prédio, cedido pela prefeitura, aconteceu 26 de junho. A unidade, que pos-sui quatro salas de aula convencionais e um laboratório de informá-tica, tem capacidade para atender a 462 alunos diariamente.A escola funcionará nos três turnos com ensino profissionalizante de capacitação e aperfeiçoamento, além de cursos rápidos nas áreas de gestão, comércio, informática, comunicação e saúde.

coRnéLio PRocóPio Cornélio Procópio também vai receber uma nova escola do Senac. Darci Piana presidiu, em 18 de junho, a solenidade de assinatura da escritura da compra do terreno que era do Sesc. A nova sede, localizada na esquina da Av. Minas Gerais com a Rua Goiás, terá 1.332,87m², onde serão instalados la-boratórios de software e enfermagem, quatro salas de aula convencionais, Salão de Beleza-Escola, biblioteca, co-zinha didática e auditório. A novidade será o ambiente pedagógico que re-produz um estabelecimento comercial, com vitri-ne, prateleiras e balcão de atendimento, permitin-do a formação de profissionais na área de vendas.

noVas unidades

EMCONTRUÇÃO

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TPROGRAMAÇÃO

MOSTRA de arte e cultura antecipa festival no Paraná Aldeias do Palco Giratório promovem diálogo com diversas linguagensTexto: Isabela Mattiolli | Fotos: Divulgação

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ao completar 15 anos, a edição 2012 do Palco giratório já trouxe uma

mostra daquilo que será concen-trado no mês de agosto, quando o projeto chega ao Paraná em forma de Festival. a largada foi dada em Paranavaí com a aldeia caiuá, en-tre os dias 2 e 9 de junho.

dois dos 16 grupos seleciona-dos pela curadoria nacional do pro-jeto se apresentaram na aldeia. a cia. dos Bondrés, do Rio de Janeiro, levou ao te atro Municipal dr. alti-no afonso costa o teatro de másca-ras “instantâneo”, e a Pequena cia. de teatro, do Maranhão, o drama “Pai e Filho”. além disso, o núcleo as de Paus, a trupe gato e sapato – ambas de Londrina, a cia. instá-vel/ave Lola, de curitiba e a cia. de teatro sem Lona, de Maringá foram convidadas e se apresenta-ram ao público da aldeia caiuá. o show musical “Menino Pão” da troy e cia., de curitiba, ajudou a promover um diálogo que passeia pelo teatro, música, fotografia e po-esia, formando o mosaico cultural característico da aldeia do Palco giratório.

de acordo com a analista do departamento de educação e cul-tura do sesc PR, tatyane Ravedutti, este ano a aldeia realmente conse-guiu ser uma mostra de artes e cul-tura, pois contou com atrações mu-sicais junto aos grupos de teatro”, explicou. a analista lembrou que Paranavaí tem uma tradição teatral e artística muito forte e que a po-

pulação aguarda a chegada da aldeia e participa ativamen-te dos espetáculos.

o Palco girató-rio também circu-lou pelas cidades de Maringá, umu-arama e campo Mourão, com o es-petáculo “instan-tâneo”, da cia. dos Bondrés. Maringá, inclusive, aprovei-tou a visita do pro-jeto durante o Fes-tival de teatro de Maringá – do qual o sesc foi parceiro. “o Festival de tea-tro de Maringá foi bem interessante, pois recebeu várias linguagens do te-atro durante 15 dias. inclusive to-das as oficinas tiveram inscrições esgotadas e foram realizadas no sesc Maringá”, pontua. a analista levantou que foi a primeira vez que umuarama recebeu um espetáculo de máscaras balinesas, o mesmo se repetiu em campo Mourão, com a cia. dos Bondrés.

entre os dias 21 e 27 de outu-bro, Londrina receberá o Palco gi-ratório, por meio da aldeia terra Vermelha. as apresentações ficam por conta da cia. Plágio de teatro, do distrito Federal, com o drama “cru”, e a cia. Mútua, de santa ca-tarina, com o teatro de animação

“um príncipe chamado exupéry” – ambas selecionadas pela curadoria nacional do projeto.

este ano, o Palco giratório com-pleta 15 anos de circulação nacio-nal. dezesseis companhias de tea-tro e dança foram selecionadas para percorrer 122 cidades brasileiras, totalizando 701 apresentações. em números, o projeto contará com 54 mostras de arte e cultura (aldeias) e nove Festivais concentrados em capitais - entre elas curitiba.

entre os dias 1º e 31 de agosto, os grupos que passaram pela cir-culação nacional estarão na capital paranaense.

Confira a programação:

T PRogRaMação

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agosto 2012 Festival Palco giratório PR DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO 01 02 03 04 13h – A barca 13h – A barca 13h – Pensamento 9h – Oficina Grupo Grial de Grupo Grial de Giratorio Alexandre Dança (PB) Dança (PB) Cia Brasileira de Ribondi Teatro e Cia. Plágio de Teatro (DF) 20h – Oxigênio 20h – Oxigênio 9h – Oficina Companhia Companhia Cia. Plágio de Brasileira de Brasileira de Teatro (DF) Teatro (PR) Teatro (PR) 05 06 07 08 09 10 11 18h – O amor de 13h – Oficina 20h – Escapada 20h – Pai e filho 20h – A Queda 20h – Dia Clotilde por um certo Cia. Mário Cia. Mário Pequena Cia. Ator Cômico desmanchado Leandro Dantas Nascimento (MG) Nascimento (MG) de Teatro (MA) Produções (PR) Teatro Torto (RS) Trupe ensaia aqui e acolá (PB) 15h – Menininha Jim Produções Artísticas (RJ)

20h – Sonora Brasil 20h – Muro em 9h – Oficina Sagrados Mistérios ponta de faca Teatro Torto (RS) Vozes do Brasil Espaço Cênico Quarteto Colonial (RJ) de Teatro (PR) 12 13 14 15 16 17 18 18h – Dia 13h – Teatro 20h – Vertigem 20h – Cabeção 16h – A carroça 9h – Oficina desmanchado Lambe-lambe Súbita Cia. de Nego de ventos Cia. Teatro Teatro Torto (RS) Cia. Mútua (SC) de Teatro (PR) Laso Cia. de Dança (RJ) Filhos da Lua (PR) Mosaico (MT) 15h – Um príncipe 20h – Roteiro escrito 16h – A carroça chamado Exupery com a pena da de ventos Cia. Mútua (SC) galhofa e a tinta do Filhos da Lua (PR) inconformismo Pausa Cia. de Teatro (PR) 20h – Roteiro escrito com a pena da galhofa e a tinta do inconformismo Pausa Cia. de Teatro (PR)

19 20 21 22 23 24 25 18h – Pólvora e poesia 20h – Instantâneos 20h – Instantâneos 15h – Vila Tarsila 20h – Vila Tarsila 16h – O homem do Hiperativa Comunicação Cia. dos Cia. dos Cia. Druw (SC) Cia. Druw (SC) banco branco e Cultura (BA) Bondrés (RJ) Bondrés (RJ) e a amoreira Minha Nossa Cia. de Teatro (PR)

19h – Anjo Negro 14h – Oficina 20h – Este lado Cia. Teatro Cia. Druw (SC) para cima Mosaico (MT) Brava Companhia (SP)

26 27 28 29 30 31 13h – Este lado 20h – Imprecações 20h – Seance 20h – A cidade 20h – A cidade para cima Cia. Serial As algemas de Holdini Cia. Inominável (PR) Cia. Inominável (PR) Brava Companhia (SP) Cômicos (PR) Vigor Mortis (PR) 16h – O homem do banco branco e amoreira Minha Nossa Cia. de Teatro (PR) T

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Mia cara curitibaDe 25 de maio a 10 de junho o Sistema Fecomércio foi um dos parceiros do evento que deixou a capital paranaense com cara de ItáliaTexto: Fernanda Ziegmann

e curitiba se vestiu de itá-lia mais uma vez. depois do sucesso da primei-

ra edição o Mia cara curitiba chegou com mais força em 2012. Foram 18 dias com espetáculos, exposições, ações esportivas, se-minários empresariais e festival gastronômico. o sistema Feco-mércio sesc senac Paraná foi um dos apoiadores do evento realiza-do pelo consulado geral da itá-lia, em parceria com a Prefeitura de curitiba e o instituto Munici-pal de turismo.

de todas as atrações oferecidas ao público, o sistema Fecomércio foi o responsável por boa parte das atividades, como a abertura no Paço da Liberdade, a semana de estudos da gastronomia italiana de origem do senac e a visita de uma comitiva ita-liana da Região da emilia-Romagna, que participou de rodadas de negócios durante os dias de evento. “no ano passado a Fecomércio já foi uma gran-de parceira no Mia cara curitiba, com apresentação no Paço da Liberdade e esse ano além do sesc, o senac en-trou com a parte de gastronomia”,

comentou a presiden-te do instituto Muni-cipal de turismo, Ju-liana Vosnika.

o objetivo do Mia cara curiti-ba, criado em 2011, foi celebrar os 150 anos da unificação da itália e estreitar os laços entre Brasil e o país europeu. “esse evento ser-ve para comemorarmos e cele-brarmos a relação de amizade e fraternidade que existe entre os dois países, mas em especial com curitiba”, destacou o prefeito de curitiba, Luciano ducci.

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Paço da LiBeRdadea abertura da festa aconteceu

pelo segundo ano consecutivo no Paço da Liberdade, com mais um espetáculo de projeções exclusivo do grupo studio Festi, coman-dado por Valério Festi. esse ano o tema foi “cidade do homem”, que contou a história das cidades desde a grécia antiga, passando pelas cidades romanas, medievais italianas, utópicas, da ficção até chegar a curitiba, cidade consi-derada como referência de plane-jamento sustentável no Brasil e no mundo.

“temos uma grande parceria com a prefeitura e o consulado ita-liano. ser parceiro de instituições que tem grandes ideias como essa é muito prazeroso. o studio Festi nos impressiona cada vez mais com suas apresentações e o Paço da Li-berdade que já é uma grande obra se torna ainda mais belo com as projeções”, afirmou o presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana.

Mais de dez mil pessoas com-pareceram na Praça generoso Marques para acompanhar as três seções do espetáculo do grupo italiano que já fixou seu nome na cidade. “o studio Festi é uma gri-fe internacional de entretenimen-to e já emocionou os curitibanos no natal e no Mia cara curitiba do ano passado. nas duas ocasi-ões tivemos um aumento do flu-xo de turistas na cidade”, afirmou Vosnika.

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To senac PR também fez parte das

comemoração a itália com a realiza-ção da semana de estudos da gastro-nomia italiana de origem do senac. o lançamento foi oferecido na sede da Fecomércio durante jantar para autoridades locais e para a comitiva italiana, que estava no estado para participar de rodadas de negócios e aproveitou para acompanhar o evento.

o senac já realiza há cinco anos as semanas gastronômicas, que são mais do que encontros, são pesquisas as quais unem os alunos com o público. “essa já é a 15ª edição e os temas sempre são novos e se reinventam, são redescobertos e rediscutidos na tentativa de decifrar os enigmas dessas gastronomias tão atrati-vas”, comentou o coordenador do Restaurante-escola do senac PR, Lúcio chrestenzen .

a semana traz especialmente para essa comemoração o chef italia-no giuliano tassinari, da casa artu-si, considerada o primeiro centro de cultura gastronômica dedicado à co-zinha caseira italiana. o chef italiano preparou pratos originais da itália e ministrou palestras e aulas-shows.

nesse ano o evento veio com um diferencial, pois foi realizado si-multaneamente em curitiba, caio-bá, Foz do iguaçu e Maringá. “o se-nac PR está num patamar de ensino na área de gastronomia bastante in-teressante. trazer chefs desse gaba-rito só vem a somar. aproveitamos a estada do chef não somente para oferecer refeições, mas também

para palestras nas quatro cidades”, explicou o diretor regional do se-nac PR, Vitor Monastier.

segundo o chef da casa artu-si, “a cultura gastronômica italiana no Paraná é muito boa, as pessoas apreciam muito a nossa culinária e pudemos mostrar a nossa histó-ria gastronômica preparando pra-tos bem tradicionais. estou muito contente em poder apresentar a culinária verdadeiramente italiana, simples e apetitosa a um público muito curioso e atento como os paranaenses”, afirmou o chef.

a aula show inau-gural foi realizada na universi-dade Positivo, onde os inscritos puderam acompanhar o chef pre-parando pratos originais. “o ob-jetivo da aula show é aproximar e aprofundar o conhecimento dessa disciplina que é a culiná-ria italiana e buscamos com isso as origens em um ambiente mais próprio para pesquisas e debates, que são as aulas shows”, explicou chrestenzen.

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Chef italiano Giuliano Tassinari, da Casa Artusi

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COMITIVA ITALIANAA integração entre Brasil e Itália

foi reforçada com a maior missão internacional promovida no país em 2012. No Paraná a Fecomércio PR e o Sebrae PR foram os respon-sáveis pela recepção dos visitantes da Região da Emilia-Romagna. En-tre os dias 21 e 25 de maio, cerca de 250 empresas italianas de diversos setores participam de rodadas de negócios, seminários e fóruns eco-nômicos com o objetivo de estrei-tar relações comerciais e ampliar a geração de negócios entre os dois países. “Essa missão é muito im-portante para reforçarmos os laços

entre a Itália e o Brasil, mas em especial com o Paraná. Assim po-demos construir um futuro econô-mico mais estável em nosso país”, ressaltou o ministro da Indústria da Itália, Gian Carlo Muzzarelli.

Para o diretor de operações do Sebrae, Julio Cesar Agostim, foi em 2008 que essa integração começou, quando foi assinado um acordo de cooperação com a região. “A partir daí foram desenvolvidos projetos em seis setores da economia paranaense: agronegócios, tecnologia da infor-mação, constituição de sociedades garantidoras de crédito, formação de dirigentes cooperativistas e apoio a

redes de sistema de informação e par-ques tecnológicos. São quatro anos trabalhando junto com a Fecomér-cio, em uma parceria muito frutífera. A partir de agora, a tendência é fazer com que aconteçam mais negócios entre empresas do Paraná e da região de Emilia-Romagna”, disse.

Segundo o presidente Darci Piana “essas reuniões abriram as portas para novos negócios inter-nacionais e as nossas parcerias são fundamentais para obter sucesso e colher grandes frutos. Cabe a Fede-ração do Comércio estreitar esses laços com empresários de outros países”, ressalta.

Darci Piana é homenageado pelo governo da ItáliaDurante o 66º aniversário da Repú-Durante o 66º aniversário da Repú-

blica Italiana comemorado no Paraná blica Italiana comemorado no Paraná pelo Consulado Geral da Itália em Curi-pelo Consulado Geral da Itália em Curi-tiba no dia 2 de junho, o presidente tiba no dia 2 de junho, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana foi homenageado com a Darci Piana foi homenageado com a comenda “ Estrela de Itália no grau de comenda “ Estrela de Itália no grau de Cavaleiro”. A honraria foi indicada pelo Cavaleiro”. A honraria foi indicada pelo cônsul geral da Itália em Curitiba, Sal-cônsul geral da Itália em Curitiba, Sal-vatore Di Venezia e concedida pelo go-vatore Di Venezia e concedida pelo go-verno italiano a pessoas que tenham verno italiano a pessoas que tenham vínculo com a comunidade italiana do vínculo com a comunidade italiana do estado, não obrigatoriamente tendo estado, não obrigatoriamente tendo descendência italiana. Além de Darci descendência italiana. Além de Darci Piana, o secretário de Estado da Cultu-Piana, o secretário de Estado da Cultu-ra, Paulino Viapiana também recebeu a ra, Paulino Viapiana também recebeu a comenda. comenda.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR,O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR,Darci Piana recebe comenda do cônsul Geral da Darci Piana recebe comenda do cônsul Geral da Itália em Curitiba, Salvatore Di VeneziaItália em Curitiba, Salvatore Di Venezia

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o sesc PR promoveu en-contros em abril e maio nas cidades de guara-

puava, campo Mourão e Maringá, com o intuito de estreitar os laços en-tre empresas doadoras e instituições

sociais receptoras do programa Mesa Brasil. a exemplo do ano passado, 69 empresas doadoras foram homena-

é teMPo de confraternizarCom café da manhã, almoço e jantar, Mesa Brasil Sesc PR homenageia àqueles que contribuem para o sucesso do programa no estado

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Estúdio Cipriano (Guarapuava), Toninho de Mattos (Campo Mourão), Paulo Matias (Maringá)

T hoMenageM

O Sesc Maringá organizou um café da manhã para receber as 15 empresas doadoras e representantes das 37 instituições sociais cadastradas na cidade e nos municípios da região

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geadas nesses municípios, represen-tando uma parcela das 130 que con-tribuem para o sucesso do programa no estado.

implantado no Paraná em 2003, o programa de segurança alimentar e nutricional do sesc tem a missão de redistribuir alimentos excedentes próprios para o consumo a institui-ções sociais cadastradas combatendo a fome e evitando o desperdício. o Mesa Brasil possui oito unidades de atuação no Paraná, localizadas nas ci-dades de curitiba, Francisco Beltrão, cascavel, Paranaguá, Londrina, gua-rapuava, campo Mourão e Maringá, atendendo mais 45 municípios nas áreas de abrangência.

no ano passado, 24.152.671 re-feições foram complementadas e 2,3 mil toneladas de alimentos dis-tribuídos a 625 instituições sociais cadastradas do Paraná. de janeiro a março deste ano foram 490.168 refeições complementadas e 59.134 alimentos distribuídos no estado.

esses números foram possíveis graças a ações conjuntas entre o sesc, empresas doadoras, institui-ções sociais e pessoas voluntárias que suprem necessidades alimen-tares dos que são hipossuficientes e evitam desperdício de alimentos. de acordo com o diretor de saúde e ação social do sesc,PR, Francis-co da costa e silva, o Mesa Brasil

promove a integração entre os seto-res público, privado e a sociedade, contribuindo para a diminuição da fome e das desigualdades sociais do país. “Por meio do programa os empresários cumprem parte de sua responsabilidade social. Propi-ciam aos que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica acesso regular e permanente a ali-mentos de qualidade, em quantida-des suficientes para complementar suas refeições”, esclarece.

o diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca, considera a en-trega das placas em homenagem aos doadores um ato simbólico que demonstra a importância da

Em Campo Mourão, 21 doadores do Mesa Brasil foram homenageados

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solidariedade ao aderir a inicia-tiva. “estas homenagens são um reconhecimento público à efeti-va participação consolidada em grandes números disponíveis para consultas na internet de forma transparente pelo sistema de Ras-treabilidade”, explica se referindo ao programa piloto desenvolvido pelo sesc PR, no qual a empresa tem acesso online (http://www.sescpr.com.br/mesabrasil) ao vo-lume doado e para quais institui-ções estes alimentos e mantimen-tos foram direcionados.

guaRaPuaVano dia 17 de abril, os 31 doa-

dores que repassam ao Mesa Brasil seus excedentes não mais comer-cializáveis, porém próprios para o consumo, foram homenageados pelo vice-presidente da Fecomércio

PR, ari Faria Bittencourt – repre-sentando o presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana, com um jantar no sesc gua-rapuava. o prefeito do município, Fernando Ribas carli; a vereadora, representando a câmara Municipal de Vereadores, Maria José Ribas; o presidente do sindicato do comér-cio Varejista de guarapuava, abrão José Melhem; o diretor de saúde e ação social do sesc PR, Francisco da costa e silva; o gerente execu-tivo do sesc guarapuava, cássio Roberto Lima também presencia-ram as homenagens.

o produtor rural, ademir Fa-biani, representou as 31 empresas doadoras do Mesa Brasil em gua-rapuava; e a presidente da caritas socialis, irmã Maria Laura Marce-lino, as instituições receptoras do programa na cidade.

caMPo MouRãoum almoço foi realizado no

salão de eventos telhados de Pa-ris, em campo Mourão, no dia 3 de maio. na ocasião, 21 doado-res do Mesa Brasil no município foram homenageados. o evento contou com a presença do presi-dente do sindicato empresarial do comércio Varejista de campo Mourão, nelson José Bizoto, re-presentando o presidente do sis-tema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana; da vice-prefeita de campo Mourão, Regina dubay, representando o prefeito nelson José tureck; do vereador, ademir Franco de Lima, representando a

câmara Municipal de campo Mou-câmara Municipal de campo Mou-câmararão; do diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca; da presidente da câmara da Mulher empreen-dedora e gestora de negócios de campo Mourão, edilaine Maria de castro; do diretor de saúde e ação social, Francisco da cos-ta e silva; do gerente executivo do sesc campo Mourão, Marcos Batista de souza; além de outras autoridades. o presidente da co-operativa agroindustrial de Pro-dutores de corumbataí do sul e Região (coaprocor), gerson Ro-drigues cruz, representou os 21 doadores homenageados pelo pro-grama em campo Mourão e região, e a diretora do Lar dom Bosco, irmã Maria Regina Procopo, as institui-ções receptoras do Mesa Brasil, no município.

T hoMenageM

O vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Buttencourt entrega a placa de homenagem ao produtorrural, Ademir Fabiani, que representou as 31 empresas doadoras do Mesa Brasil em Guarapuava

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MaRingÁo sesc Maringá organizou um

café da manhã, no dia 4 de maio, para receber as 15 empresas doado-ras e representantes das 37 institui-ções sociais cadastradas na cidade e nos municípios da região. o pre-sidente do sindicato dos Lojistas do comércio Varejista de Maringá (sivamar), amauri donadon Leal, compareceu ao evento e represen-tou o presidente do sistema Feco-mércio sesc senac PR, darci Pia-na. também estiveram presentes compondo a mesa de autoridades o vereador Flávio Vicente, no ato representando a câmara Municipal de Maringá; o presidente da asso-ciação comercial e empresarial de Maringá (acim), Marco tadeu Bar-bosa; o diretor regional do sesc PR, dimas Fonseca; o diretor de saúde e ação social do sesc PR, Francisco da costa e silva; o gerente executi-vo do sesc Maringá, antonio Viei-ra; o empresário Márcio Beraldo, do atacadão, que representou os doadores do programa; e Frank de souza oliveira, do projeto Maná, representando as empresas recep-toras do Mesa Brasil em Maringá e região. demais autoridades e repre-sentantes de entidades e sindicatos filiados a Fecomércio PR também prestigiaram o evento, além de ins-tituições receptoras cadastradas no programa.

Alimente esta ideiaAs empresas podem contribuir com produtos hortifrutigranjeiros, enlatados, empacotados, pães, grãos, derivados do leite, entre outros alimentos pró-prios para o consumo. Outra forma de participação das empresas é o apoio na parte operacional do projeto com a doação de produtos como gasolina, material gráfico, embalagens plásticas, empréstimos de carros, entre outros.O doador também ganha ao praticar solidariedade, ampliando ações de responsabilidade social e cidadania corporativa. Os empresários têm como benefício a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) - Confaz Decreto nº 41.374 de 30 de janeiro de 2002, Art. 1) - dos produtos e serviços doados ao Mesa Brasil.

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T educação

o senac PR foi destaque no ii Fórum Mundial de educação Profissio-

nal e tecnologia, realizado de 28 de maio a 1º de junho, em Florianópo-lis. um público de mais de oito mil

estudantes, professores, pesquisa-dores e trabalhadores brasileiros e estrangeiros participou da abertura oficial, que contou com a presença do ministro da educação, aloizio Mercadante.

o senac PR fez parte do co-mitê organizador e enviou um grupo com aproximadamente 35 servidores para o evento, entre eles gerentes de unidades de edu-cação profissional, gestores, co-

eM debate o ensino profi ssionalizante Senac PR é destaque no II Fórum Mundial de Educação Profi ssional e TecnologiaTexto e fotos: Karla Santin

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, e o diretor regional do Senac SC, Rudney Raulino, durante a abertura oficial do evento

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ordenadores, analistas e técnicos de educação.

de acordo com o diretor regio-nal do senac PR, Vitor Monastier, que esteve no fórum, a instituição teve a oportunidade de mostrar suas competências e serviços ao meio estudantil. “outra questão foi a capacitação de nosso quadro de colaboradores, através dessa viagem organizada pela coordenadoria de desenvolvimento corporativo, da qual participaram profissionais tanto da área de ensino quanto de suporte”, afirma. o presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana, também compareceu na cerimônia de abertura, acompa-nhado do diretor regional do senac sc, Rudney Raulino.

“o senac não poderia ficar de fora de um fórum mundial que tra-ta da qualidade do ensino profissio-nalizante. afinal, a preparação de pessoas para os setores do comér-

cio, serviços e turismo é feita pelo senac no Paraná e no Brasil in-teiro”, reiterou Piana.

gostinho do PaRanÁa mostra gastro-

nômica confeitaria Fina à Base de café, atraiu o público do evento, curioso para conhecer e degustar o minibolo Frescor de Maringá e o biscoito Maria do ingá. am-bas utilizam o café como ingrediente principal, levando o gosto da região norte do Paraná, uma das maiores produtoras do grão no es-tado. as receitas, inéditas, foram criadas exclusivamente para o fó-rum pelo instrutor de confeitaria,

andré Luis Lourenço Batista, com o auxílio de alunos e da equipe do senac Maringá. ao todo foram produzidas 10 mil unidades para degustação.

Mostra gastronômica Confeitaria Fina à Base de Café

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outras duas sobremesas, tam-bém desenvolvidas pelo instrutor, foram o tema da oficina o café na confeitaria atual, realizada no dia 30 de maio. comandada por andré e pela nutricionista ange-lica da silva Rodrigues, a ativida-de contou com 40 participantes e deixou muitos interessados do lado de fora da sala.

atividades técnico-científicas

o senac PR também participou de duas atividades técnico-científi-cas. a analista de educação profis-sional, etienne cesar Rosa Vacca-relli, e a coordenadora de educação presencial, carina Bárbara Ribas de oliveira Bechert, apresentaram, respectivamente, um relato sobre os projetos Jovem Profissional e con-traturno, experiências de ensino em tempo integral.

o fórum serviu ainda como ter-mômetro para o pré-lançamento da Web tV, nova ferramenta que vai incrementar a gama de cursos a distância ofertados pela instituição. a apresentação foi feita pela gerente executiva da unidade de educação a distância, denyze cristina Loren-zon Ruckl. a produção científica d a instituição também foi exposta na mostra de pôsteres.

Grupo de colaboradores do Senac PR que participou do fórum

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educação

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TsonoRa BRasiLTsonoRa BRasiL

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Vestidas com suas longas saias coloridas, enfeites no cabelo e estandarte à

mão, as cantadeiras de congo saem em procissão nas cidades do lito-ral capixaba, entoando cânticos de adoração a são Benedito. no Ma-ranhão, as caixeiras vestem branco, cantam e tocam em devoção ao di-vino espírito santo e uma comitiva de foliões percorre o norte do Brasil – ela também tem na música e na dança os instrumentos de religiosi-dade ao santo. é no canto gregoria-no que a música religiosa tem sua forma de expressão mais antiga e presente na tradição judaico-cristã.

enquanto isso, o acordeão viaja pelo país com seus diferentes sota-ques, mostrando a sonoridade do fole gaúcho, a sanfona pernambu-

cana de oito baixos, a música tra-dicional da região centro-oeste e o som produzido pelo instrumento nos centros urbanos.

da mistura do sagrado e do profano se faz o sincretismo reli-gioso. da mistura do índio com o negro e o branco se faz o bra-sileiro, com suas diferentes vozes e sotaques. da diversidade de há-bitos e costumes é feita a riqueza cultural do país. é com “sagrados Mistérios: vozes do Brasil” e “so-taques do Fole” que o sesc pro-move em todo o território nacio-nal a 15ª edição do sonora Brasil – Formação de ouvintes. trata-se de um resgate histórico do reper-tório, da manutenção da tradição oral brasileira e do maior projeto de circulação musical do país.

o PRoJetoo sonora Brasil viaja o Brasil

todo com apresentações que prio-rizam o desenvolvimento histórico da música nacional e tem a missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra pouco veiculada nos grandes meios de comunicação. em 2012, serão 442 concertos, em 120 cidades, a maioria distan-te dos grandes centros urbanos. com isso, o sesc possibilita às populações o contato com a qua-lidade e a diversidade da música brasileira, contribuindo de forma significativa para a formação de plateias, difundindo a liberdade de expressão e de criação e pro-movendo a democratização da arte brasileira.

Do Espírito Santo, a Banda de Congo Panela de Barro faz as primeiras apresentações do Sonora Brasil, no Paraná

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de acordo com o coordena-dor nacional do sonora Brasil e assessor técnico de música do

departamento nacional do sesc, gilberto Figueiredo, o intuito do projeto é levar ao país informa-

ções sobre a música brasileira que não estão disponíveis nas rádios, na televisão e, muitas vezes, nem em livros especializados. “traze-mos de volta o hábito das pessoas apreciarem uma obra de arte que ainda não conhecem. Vivemos um período da produção cultural em que as pessoas estão sendo cada vez mais instigadas a saírem de casa somente para cantar junto ou dançar. Quando criamos em uma plateia este hábito pelo novo da-mos uma contribuição para toda a produção musical contemporânea que não encontra espaço de divul-gação”, pontua Figueiredo.

ao fim de cada espetáculo é entregue ao público um catálogo, contendo informações referentes aos grupos, ao tema e serve, inclu-sive, como material de pesquisa. “debruçamo-nos em estudos para poder construir este conteúdo.

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A festa do Divino Espírito Santo conta com as devotas caixeiras, que cantam e tocam durante as cerimônias religiosas

O Quarteto Colonial, do Rio de Janeiro, apresenta no Sonora Brasil a música sacra de tradição judaico-cristã

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cidade dia dia dia dia

Curitiba 9 7 10 9Ponta Grossa 10 8 12 10Ponta Grossa 10 8 12 10Guarapuava 11 9 13 11 Pato Branco 12 10 14 12Francisco Beltrão 13 11 15 13Cascavel 15 13 17 15 Cascavel 15 13 17 15 Umuarama 16 14 18 16 Maringá 17 15 19 17Maringá 17 15 19 17LondrinaLondrina 18 16 20 18 18 16 20 18

JULHO AGOSTO OUTUBRO NOVEMBRO Banda de Congo Quarteto Caixeiras do São Benedito de Panela de Barro (ES) Colonial (RJ) Divino (MA) Marujada de Bragança (PA)

Cronograma de espetáculos no Paraná

O material é distribuído gratui-tamente para todo o público que assiste ao concerto, contendo texto com fundamentação técni-ca, porém com a preocupação de também atingir ao público leigo”, acrescenta o coordenador nacio-nal do projeto.

No Paraná, o primeiro grupo a se apresentar, em julho, é Banda de Congo Panela de Barro, do Espírito Santo e, em agosto, o Quarteto Co-lonial, do Rio de Janeiro. A terceira etapa do projeto será com Caxeiras do Divino, do Maranhão, em outu-bro e, em novembro, as apresenta-ções serão com o grupo Comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança, do Pará.

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Comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança

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T SONORA BRASIL

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ToPoRtunidade

iMoBiLiÁRias abrem portas ao Jovem Pportas ao Jovem Ppor rofi ssionalParceria entre Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e Secovi-PR/Unihab capacita alunos do Ensino Médio na área imobiliária facilitando entrada no mercado de trabalhoTexto: Isabela Mattiolli e Karla Santin

Lucas Oliveira Falasque recebe orientações do diretor geral da Imobiliária Cilar, José Françolin Tomazini

a qualificação profissio-nal agora faz parte do dia a dia de alunos do

colégio sesc são José, graças ao Jo-vem Profissional, programa desen-volvido pelo sistema Fecomércio sesc e senac PR e o sindicato da habitação e condomínios do Para-ná (secovi-PR), por meio da uni-versidade Livre do Mercado imo-biliário e condominal (unihab).

a iniciativa partiu do vice--presidente da Fecomércio PR, Luiz carlos Borges da silva, que além de empresário do ramo imo-biliário também é vice-presidente de Planejamento do secovi-PR. a partir daí a divisão de educação e cultura do sesc PR e a divisão de educação e tecnologia do senac PR desenvolveram um programa que desse continuidade à educação regular dos alunos do ensino Mé-dio voltado à atividade imobiliária.

em 2011, o senac em parceria com a unihab, criou o curso de ca-pacitação em auxiliar administra-tivo com ênfase no setor imobiliá-

rio, direcionado a alunos do 2º ano do ensino Médio do colégio sesc são José. com carga horária de 264 horas, as aulas foram ministradas em contraturno escolar, nos perío-dos da manhã e noite, envolvendo 77 alunos.

neste ano, empresas do ramo imobiliário filiadas ao secovi-PR absorveram esses jovens, oferecen-do vagas de estágio com duração de quatro horas diárias aos interes-sados que hoje cursam o 3º ano do ensino Médio.

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Luiz carlos Borges da sil-va conta que as instituições envolvidas atuam de manei-ra complementar, formando um ciclo para a preparação completa de profissionais altamente qualificados. “as empresas participantes têm a oportunidade de trazer para seu quadro funcional cola-boradores muito dedicados. o diferencial do projeto é que o jovem já vem com o conhecimento básico do se-tor imobiliário, enquanto as pessoas admitidas normal-mente não têm familiaridade alguma com a área”, afirma. a meta da unihab é ampliar o número de participantes nos próximos anos. “ainda há vagas para mais estagiários, pois o setor sempre está precisando de profis-sionais”, completa Borges.

Para a diretora de educação e cultura do sesc PR, Marússia de souza santos, o Jovem Profis-sional é um grande laboratório em prol da educação integral. o êxito do programa, segundo ela, se deve ao envolvimento dos par-ceiros que contribuem para a in-serção social do adolescente no mercado de trabalho. “uma das problemáticas do aluno de ensi-no Médio é que ele opte por um mercado informal a um vínculo empregatício. estamos querendo reverter esta realidade e os parcei-ros são fundamentais nesse proces-so”, explica.

eXPeRiÊncia“sou um entusiasta”. é assim

que o diretor geral da imobiliá-ria cilar, José Françolin tomazini, descreve sua relação com o Jovem Profissional. desde janeiro deste ano, a empresa filiada ao secovi-PR aderiu ao programa e absorveu o aluno do sesc são José, Lucas oli-veira Falasque, de 16 anos.

de acordo com ele a educação continuada é uma das políticas da empresa que sempre buscou aper-feiçoamento profissional na unihab e no próprio senac PR. ele diz que o programa converge isto e ainda oferece oportunidade àqueles que al-mejam crescer no ramo. “hoje falta mão de obra em todos os setores de atividades e na nossa não é diferente. Quando percebemos que as pessoas vêm para nossa empresa com essa

vontade de trabalhar, nós temos in-teresse em absorvê-la. não só devido às demandas da empresa, como tam-bém dar oportunidade para pessoas qualificadas, devido ao treinamento que recebem, para que se tornem profissionais conhecedores do setor na prática”, ponderou.

este é o primeiro emprego de Lu-cas, que já passou pela área adminis-trativa e hoje está aprendendo a aten-der as pessoas que desejam alugar um imóvel. na nova função desde metade de fevereiro, sempre é auxi-liado por alguém e ganha autonomia a cada dia. sua maior dificuldade foi a timidez no momento de atender aos clientes. situação que já está su-perada, segundo o estagiário.

“os cursos preparatórios do se-nac foram importantes justamente porque não fazia a menor ideia de

Evaldo José da Silveira estagia na Unihab e busca no aperfeiçoamento seu diferencial

Isab

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T oPoRtunidade

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Lucas Oliveira Falasque em sua primeira experiência profi ssional

como funcionava o setor imobi-liário. eu achava que o estágio era o primeiro passo para o trabalho, mas a capacitação acabou sendo o primeiro”, declara.

evaldo José da silveira tem 16 anos e está estagiando na unihab. ele diz que o Jovem Profissional abriu portas para um novo ciclo em sua vida. o estudante do 3º ano do ensino Médio busca no aperfeiço-amento seu diferencial. além do curso de auxiliar administrativo, oferecido pelo senac, evaldo já se inscreveu para outros na própria unihab. “além do ramo imobiliá-rio, gosto da área de comunicação e negociação dentro do setor. uso da experiência que aprendo aqui e das ferramentas disponibilizadas para me destacar no mercado”, pontua.

coMo Funcionao programa Jovem Profissional

prevê uma formação progressiva do jovem. em 2012 a ação foi estendi-da também para os alunos do 1º ano do ensino Médio, com a oferta do curso de operador de computador.

“Verificamos que os participantes possuíam uma base muito incipiente da área de informática. o jovem tem um interesse nato pela tecnologia. o que fazemos é desvendar a tecnolo-gia e mostrar o uso do computador no contexto corporativo”, esclarece a coordenadora de educação e tecno-logia do senac PR, carina Bárbara Ribas de oliveira Bechert.

no 2º ano os inscritos passam pelo curso de auxiliar administra-tivo, que desenvolve as competên-cias necessárias ao exercício desta ocupação. além de noções do co-mércio e das rotinas administrati-vas, a capacitação inclui unidades temáticas para setores específicos do comércio de bens, serviços e turismo. a excelente experiência com o setor imobiliário motivou a expansão do programa para outros segmentos. estão em andamento duas turmas da capacitação de au-xiliar administrativo direcionadas para o setor de saúde e três turmas para o setor de comércio e distri-buição de veículos. o comércio de materiais de construção também

receberá em breve jovens ins-critos no programa, além ou-tras atividades econômicas.

de acordo com o diretor regional do senac PR, Vitor Monastier, os 65 anos de ex-periência do senac em cursos de aprendizagem, direcio-nados a jovens em busca do primeiro emprego, favorece a execução do Jovem Profis-sional. “a expertise do senac no programa de aprendiza-

gem contribui para o êxito obtido nesta ação, permitindo que utilize-mos as melhores práticas no ensino de uma ocupação para a juventude interessada em iniciar sua jornada profissional”, avalia.

como o público do programa é composto por jovens cursando o ensino Médio, o diretor de edu-cação Profissional e tecnologia do senac PR, ito Vieira, explica que to-dos os envolvidos buscam se fami-liarizar com as questões pertinentes à adolescência, seja com relação a seus aspectos físicos, psicológicos ou comportamentais, inserindo no contexto da prática pedagógica cotidiana um trabalho com as cha-madas “chac” – conhecimento, habilidades, atitudes e comporta-mentos. “a formatação do projeto Jovem Profissional, portanto, tem a finalidade de desenvolver nos alu-nos um conjunto de competências técnicas, profissionais e pessoais que possam contribuir em sua atu-ação escolar, profissional, familiar e social”, avalia. T

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T coMéRcio eXteRioR

desde janeiro, doze co-mitivas diplomáticas de diferentes partes

do mundo estiveram em curiti-ba e reuniram-se com autoridades do governo, da Federação do co-mércio do Paraná, além de outras entidades, com o objetivo de pros-pectar oportunidades de negócios

e parcerias. Prova de que não só o Brasil, mas o Paraná se torna cada vez mais uma grande opção para o comércio internacional.

além das visitas recebidas, duas iniciativas devem contribuir para colocar o estado na agenda das de-legações estrangeiras que anterior-mente ficavam limitadas ao eixo

Rio-são Paulo: a criação da agência de internacionalização do estado do Paraná; e o lançamento do guia "how to invest in Paraná".

Para o presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana, este fenômeno é resultado do trabalho integrado entre gover-no e iniciativa privada. “nós temos

eMBaiXadoRes procuram integração com o ParanáO corpo diplomático acreditado no Brasil intensifi ca contato com o comércio paranaenseTexto: Carolina Lara

T coMéRcio eXteRioR

Embaixadores da União Europeia são recebidos no Palácio do Iguaçu para a apresentação dos diferenciais competitivos do Paraná

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um governo que está se preocu-pando em abrir o estado do Paraná para investimentos. então o esta-do uniu-se as nossas instituições, a nossa Federação do comércio, fazendo um esforço concentrado no sentido de trazer as principais lideranças mundiais que estão no Brasil, que são os embaixadores, ao Paraná,” afirmou.

Ásia e oceaniaReceptivida-

de, abertura e disponibilida-de são palavras utilizadas com frequência para descrever o Paraná por aqueles que vêm ao nosso estado para estreitar relacionamentos. o embaixador da austrália e coordenador da co-mitiva de embaixadores da Ásia e oceania que esteve na capital no fim de março, Brett hackett, acre-dita que o ambiente aberto para fazer negócios é uma das caracte-

rísticas mais marcantes do Paraná. “o fato de os reguladores, os líderes políticos, os líderes da comunidade empresarial, ficarem felizes em sen-tar e conversar para explicar como se faz negócios aqui, deve facilitar para os países como austrália se comprometerem e se envolverem.” segundo hackett, a visita tinha como propósito uma imersão. “nós percebemos que existem diversas oportunidades que surgiram recen-temente no estado do Paraná e na cidade de curitiba”, comentou.

união euRoPeiaos países eu-

ropeus também estão interessa-dos em intensi-ficar as parcerias com o Paraná. em maio, 16 embaixadores da união europeia desembarcaram no esta-do para uma série de visitas e en-contros. a embaixadora da união europeia no Brasil, ana Paula za-

carias, enfatizou que o conjunto dos 27 países da organização representa o maior parceiro comercial do Bra-sil. “apesar da crise que estamos atravessando na europa, temos in-vestimentos no país que continuam a crescer. um dado interessante é que o comércio bilateral aumentou 30% de 2010 para 2011, atingindo 82,8 bilhões de euros.”

segundo o embaixador do Rei-no unido da dinamarca e chefe da delegação da união europeia, svend Roed nielsen, alguns pré-re-quisitos podem motivar a vinda das empresas para o Paraná. Mão de obra qualificada, boas universida-des, infraestrutura, uma boa políti-ca ambiental já implantada, além de um ambiente seguro e que permita qualidade de vida, estariam, se-gundo nielsen, no topo da lista de exigências. o embaixador também enfatizou a importância da europa receber investimentos brasileiros. “eu penso que estamos em uma fase em que o Brasil está se tornan-

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Tdo muito mais ativo em investir no exterior. gostaríamos de ter suas empresas investindo nos nossos pa-íses, em nossos mercados”, disse.

Liga ÁRaBenos dias 4 e 5 de junho uma

comitiva de embaixadores da Liga Árabe esteve no Paraná com o ob-jetivo de estreitar relações e conhe-cer as intenções do governo local para o desenvolvimento do comér-cio exterior. durante encontros com dirigentes paranaenses, os visitantes abordaram as transformações políti-cas e econômicas pelas quais o mun-do árabe tem passado e convidaram a iniciativa pública e privada a colabo-rar para o processo de reconstrução desses países. “Pretendemos reforçar a interação turística, cultural e econô-mica com o Paraná, um estado avan-çado que tem muito a nos oferecer. tenho certeza que juntos podemos avançar, através da ajuda mútua com a instalação de empresas paranaen-

ses nos países árabes e de nossas empresas em solo brasileiro”, disse o chefe da delegação e em-baixador da Jordânia, Ramez odeh goussous.

a interação turística com os países árabes foi outro tema ampla-mente abordado pelos embaixado-res. o presidente do sistema Feco-mércio sesc senac PR, darci Piana, colocou os serviços da Federação à disposição dos embaixadores e des-tacou a existência de sua câmara de comércio exterior. “o turismo é um segmento que representamos e espero que nossa colaboração pos-sa auxiliar na melhoria, em curto espaço de tempo, das relações bila-terais entre o Paraná e a Liga Ára-be”, completou.

ÁFRicao presidente da agência de

internacionalização do estado do Paraná e diretor da câmara de

comércio exterior da Feco-mércio PR, Rui Lemes lem-brou que em 2011 a instituição

promoveu, em parceria com o consulado do senegal, a visita de 27 embaixadores da África. du-rante os dois dias de trabalho as entidades empresariais do Paraná como FieP, ocepar, FaeP e acP, além de representante do gover-no, apresentaram seu trabalho aos diplomatas presentes. “cada embaixador saiu daqui sabendo qual é a missão do comércio, da indústria, do agronegócio e qual é o papel do governo. essa iniciati-va com certeza já está abrindo por-tas para o comércio bilateral entre o continente africano e o Paraná”, comentou.

Países Baixos, Letônia, hungria, Japão e itália também enviaram seus representantes à capital para-naense em 2012 com o objetivo de estreitar relações e desenvolver o comércio exterior.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante discurso no lançamento do guia "How to Invest in Paraná"

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coMéRcio eXteRioR

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TReLaçÕes inteRnacionais

Da esquerda para a direita: o diretor para assuntos parlamentares da CNC, Roberto Velloso; o vice-presidente da CNC, Luiz Gil Siuffo; o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Le-mes; o cônsul Geral do Senegal para PR e SC, Ozeil Moura dos Santos; e o embaixador de Zimbábwe e decano dos embaixadores africanos no Brasil, Thomas Sukutai Bvuma

os embaixadores afri-canos acreditados no Brasil, o presidente do

sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana; o diretor da câmara de comércio exterior da entidade, Rui Lemes, e o cônsul geral do sene-gal para o Paraná e santa catarina, ozeil Moura dos santos, encontra-ram-se na sede da confederação nacional do comércio (cnc), em Brasília, dia 16 de março.

o encontro deu sequência à reu-nião realizada em curitiba, quando foi discutido o estreitamento dos laços comerciais para integração comercial, cultural, turística, espor-tiva, científica e tecnológica, e tam-bém para transferência de tecno-logia, entre o continente africano, Brasil e Paraná.

o vice-presidente da cnc, Luiz gil siuffo, destacou que a África é conhe-cida pelas belezas naturais, vida selva-gem, vales férteis e desertos gigantes. é o maior continente do mundo, com aproximadamente 30 milhões de km2, o segundo mais populoso e com 54 países independentes.

“devemos às pessoas vindas do continente africano ao Brasil o en-riquecimento da nossa cultura, com contribuições significativas na reli-

gião, música, dança e alimentação. hoje, 52% da população brasileira é afrodescendente”, lembrou o vice--presidente da cnc. Para ele o pro-gresso e a posição que o Brasil ocupa atualmente no mundo deve-se tam-bém aos africanos que vieram ao País.

o cônsul geral do senegal falou das promissoras parcerias entre Áfri-ca e Paraná, principalmente o apoio dado pelo presidente do sistema Fe-comércio sesc senac PR, darci Piana. “Piana sabe que África e o Paraná po-dem ser parceiros”, contou.

em 2011 os embaixadores afri-canos visitaram curitiba para co-nhecer o maior Portal africano do Mundo, que homenageia o povo do continente.

o cônsul explicou que a intenção é trabalhar de governo para governo ou entre empresas privadas brasilei-ras e africanas. “não há dúvidas de que a tecnologia do Paraná e de santa catarina pode suprir os anseios do continente africano. Portanto, vamos unir esforços para acelerarmos o de-senvolvimento de ambos”, disse.

Piana resaltou que ao dizer que o sistema Fecomércio está de portas abertas para auxiliar no que for pre-ciso. o presidente e o cônsul rece-beram do embaixador do senegal, abdoul aziz ndiaye, um documen-to de oportunidades comerciais das empresas Brasileiras do senegal e na África do oeste, com vistas ao início de investimentos.

FecoMéRcio PR e consulado do senegal reúnem-se em BrasíliaTexto: Karen Bortolini

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tRF no Paraná, criação viávelFecomércio PR pressiona por aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que cria quatro novos Tribunais Regionais FederaisTexto: Karla Santin

a Proposta de emenda constitucional (Pec) nº 544, para criação de

quatro novos tribunais Regionais Federais (tRFs), completou uma década e continua em debate. no dia 12 junho foi realizado ato público em Brasília para tentar, mais uma vez, incluir a proposta na pauta de vota-ções da câmara dos deputados.

o vice-presidente da Federa-ção do comércio do Paraná, Paulo cesar nauiack, esteve na reunião, reforçando as cobranças feitas pelo presidente do sistema Fecomércio sesc senac PR, darci Piana. “a Fe-comércio tem papel chave neste processo, por seu poder de mobi-lização e a força representativa de 59 sindicatos e 478 mil empresas do 59 sindicatos e 478 mil empresas do estado do Paraná. a entidade está estado do Paraná. a entidade está se credenciando como interlocuto-se credenciando como interlocuto-ra neste processo que se espera que ra neste processo que se espera que culmine com a aprovação da Pec”, culmine com a aprovação da Pec”, argumenta nauiack.

os cincos tribunais existentes os cincos tribunais existentes foram criados em 1989 e de lá para foram criados em 1989 e de lá para cá a quantidade de processos tra-cá a quantidade de processos tra-

mitando passou de 96 mil para 1,2 milhão, um crescimento de 1.006%. em compensação, o nú-mero de desembargadores não chegou a dobrar, de 74 foi para 139.

um estudo elaborado pelo conselho de Justiça Federal (cJF) mostra que,

RePResentatiVidade

Jurisdições dos atuais tribunais Regionais Federais (1988)

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Jurisdição dos novos tribunais Regionais Federais na Pec nº 544/2002

do jeito que está, seriam neces-sários 26 anos para dar conta do acúmulo processual. no caso do tRF da 1ª Região, com sede em Brasília, alguns processos nunca seriam resolvidos.

a Pec 544 prevê a criação dos tribunais Regionais Fe-derais da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Re-giões, um deles com sede em curitiba. o tRF da 6ª Região compreenderia as seções judiciárias de san-ta catarina, Paraná e Mato grosso do sul. de acordo com nauiack, o estado tem força política necessária para trazer o tRF. “nunca antes estivemos em uma po-sição tão privilegiada. contamos sição tão privilegiada. contamos com três ministros que podem com três ministros que podem interferir favoravelmente e temos interferir favoravelmente e temos ainda o senador sérgio souza na ainda o senador sérgio souza na presidência da comissão Mista presidência da comissão Mista que analisa a proposta. além dis-que analisa a proposta. além dis-so, o deputado eduardo sciarso, o deputado eduardo sciarra é o relator indicado para câmara dos o relator indicado para câmara dos deputados”, avalia.

segundo o vice-presidente da segundo o vice-presidente da Fecomércio, a criação do tribunal Fecomércio, a criação do tribunal Regional Federal no Paraná vai au-Regional Federal no Paraná vai au-xiliar os empresários ao trazer mais xiliar os empresários ao trazer mais agilidade nas demandas tributárias, agilidade nas demandas tributárias, processos comerciais que envolvem empresas públicas, licitações, am-pliação da infraestrutura, desapro-priações, questões ambientais e de área de fronteira e inúmeras outras ações relacionadas com o estado Brasileiro e que são discutidas na Justiça Federal. o que hoje exige

constantes desloca-mentos ao Rio gran-de do sul, poderá ser discutido em curitiba, reduzindo o chamado "custo Brasil" impingi-do à população.

e o que ainda falta para implantação dos novos tribunais é von-tade política, na opinião de nauiack. “Para que isto aconte-ça temos que exercer nossa melhor forma de pressão, demonstrando nossa insatisfação com a morosida-nossa insatisfação com a morosida-de na tomada de decisões e também nosso poder de mobilização de to-dos os entes da sociedade que têm este mesmo propósito. dez anos de um projeto em tramitação é um abuso e um sinal claro de descaso com as demandas da população”, reitera. T

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na uniVeRsidadedo comércioReitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, aprendeu com a atividade comercial, tradicional em sua família, lições que ele traz para a gestão da mais antiga instituição de ensino superior do Paraná

Texto: Silvia Bocchese de Lima

da síria e do Líbano vie-ram sua vocação para o comércio. Filho, so-

brinho e irmão de comerciantes, o hoje reitor da universidade Federal do Paraná (uFPR), zaki akel so-brinho, fez escola no empreendi-mento familiar e trouxe lições que o acompanham até hoje.

À frente da instituição de ensino mais antiga do Paraná, akel sobrinho afirma que a arte de se relacionar com colaboradores e clientes aprendeu atrás do balcão. “o sentido de clien-tela na universidade é muito amplo e podemos nos relacionar com entida-des, órgãos de governo e precisamos ser estratégicos. uma das coisas que

o comércio mais me ajudou no meu cargo foi olhar não apenas para o que estou fazendo, mas para o ambiente a minha volta”, pontua.

Professor da instituição desde a década de 1980, logo assumiu car-gos administrativos, e a coordena-ção de cursos.

e foi este mesmo setor, o comér-cio, que o influenciou a continuar sua pesquisar e desenvolver sua tese de doutorado. estudioso do marketing, marketing, marketingsempre gostou desta ciência aplicada ao varejo e à área dos serviços, por isso optou por pesquisar, durante quatro anos, o Magazine Luiza e en-tender como uma pequena empresa do interior de são Paulo ganhou o co-

mércio nacional. Para akel sobrinho, talvez esteja ali, o segredo para o suces-so no varejo. “o grupo é inovador. há 12 anos eles já possuíam lojas eletrôni-cas. Mas o pulo do gato é o engajamen-to e a motivação dos colaboradores. a gestão de recursos humanos cria uma aderência fantástica do colaborador à empresa. não se trata de vestir a camisa da empresa, mas tatuar a sua marca na pele”, enfatiza.

akel sobrinho destaca que o en-domarketing - uma área de conver-domarketing - uma área de conver-domarketinggência do marketing e do recursos marketing e do recursos marketinghumanos - cuida para que o colabo-rador, desde a sua contratação e che-gada à empresa, comece a entender a cultura organizacional. “Quem faz o

PeRFiL

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cliente se sentir o rei são os funcioná-rios motivados. é imprescindível que as empresas tenham foco na equipe, para que esta tenha um desenvolvi-mento que deslumbre o cliente”, pon-tua akel sobrinho.

e o olhar estratégico que ele aprendeu com o comércio foi essen-cial para sua função como pró-rei-tor de planejamento, orçamento e finanças na uFPR. “a universidade tem o terceiro orçamento do estado. em 2002, a dívida da instituição era de R$ 10milhões, para um orça-

mento de R$17 milhões. ao longo de três anos, conseguimos colocar as contas em dia e deixar um caixa de R$3 milhões”, informa o reitor.

neste período, akel sobrinho co-nheceu a fundo a instituição, o que o fez assumir com tranquilidade o car-go máximo na uFPR, que está sob seu comando há quatro anos. orgu-lhoso, o reitor informa que após um balanço de ações, verificou-se que 92% das metas que havia definido em 2008 foram cumpridas e comemora, o primeiro centenário da universida-

de, com desafios e projetos de cres-cimento de infraestrutura, cursos e participação na vida do paranaense.

na antiga Rede Ferroviária Fe-deral de curitiba foi recentemente inaugurado um campus, em uma área cedida pelo governo federal, e um investimento de R$ 35 milhões está sendo destinado para a expan-são física da instituição. um novo campus também está previsto para ser estabelecido em frente ao ins-tituto de Pesquisa e Planejamento urbano de curitiba (iPPuc), com

área construída de 30 mil metros quadrados. e como o prédio central da uFPR já foi decretado símbo-lo oficial da cidade, foi aberto um concurso nacional para a execução do projeto arquitetônico, que venha a entregar à comunidade paranaen-se outro cartão postal.

os investimentos também se referem ao acervo bibliográfico, às áreas de capacitação do corpo do-cente e à oferta de cursos à distân-cia, em pesquisa e pós-graduação, às melhorias do Restaurante uni-versitário, ao programa de bolsas e aos avanços na internacionalização, possibilitando a dupla diplomação.

outra lição do comércio que o

reitor leva para a sua gestão é a in-clusão e o convívio entre gerações, possibilitando que trocas sejam con-cretizadas. tanto é verdade que a ins-tituição oferta cursos de curta dura-ção, oficinas e seminários a pessoas com mais de 55 anos, na universida-de aberta da Maturidade.

Para fazer a diferença na capital, o reitor encabeça o projeto do cor-redor cultural, por entender que a cultura é um dos elementos centrais da formação humana. o projeto tem como ponto do eixo cultural o prédio histórico, localizado na Praça santos andrade e o complexo da Reitoria, formando um corredor de um quilô-metro, passando por grandes e repre-

sentativos espaços, como a associa-ção comercial do Paraná, correios, Livrarias curitiba, caixa cultural, capela santa Maria, Puc, teatro guairá, centro de estudos Bandei-rantes, diário Popular, Memorial guido Viaro e Livraria do chain.

o maior desafio do reitor é co-meçar a escrever as páginas do segundo centenário da uFPR tor-nando-a, cada vez mais, uma uni-versidade democrática, aberta, ci-dadã e preocupada com a sociedade ao seu entorno. “o mais belo desta função de reitor e de professor, é quando tocamos vidas e, através da educação, transformamos realida-des”, pontua. T

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no período de 24 a 26 de abril, o sesc PR pro-moveu o i encontro

sesc de artes Visuais, cujo foco era a natureza e a arte como forma de educar e criar nova visão social a sua preservação. com programa-ção intensa, o evento teve participa-ções importantes de pesquisadores, críticos e artistas, que dialogaram e refletiram sobre manifestações ar-tísticas contemporâneas, nas quais a natureza é o próprio suporte ar-tístico.

a abertura do evento contou com a presença da diretora de edu-cação e cultura do sesc PR, Marús-sia de souza santos. de acordo com ela, um planejamento foi feito para trazer os principais artistas e teóri-cos da arte contemporânea do Bra-

sil e exterior, promovendo um diá-logo internacional sobre a temática.

o analista da diretoria de edu-cação e cultura do sesc PR, chris-tophe spoto, reforçou esta ideia. “colocamos curitiba, em termos de pensamento artístico, no ce-nário nacional e de alguma forma internacional”, disse. isso porque, de acordo com ele, além da parti-cipação de artistas brasileiros de reconhecimento internacional, o encontro teve a presença dos teó-ricos de arte italianos, gaia Bindi e gianni Pozzi.

o i encontro sesc de artes Vi-suais, inclusive, foi divulgado em uma das principais instituições que trabalham com pesquisa de arte e ecologia da europa, o Parco d´art Vivent, da qual gaia Bindi é con-

sultora científica. “a experiência do Parque arte Vivente procura, além da experiência artística, trabalhar com o ambiente em uma dimensão global. Por isso, é bom que as inter-venções artísticas dialoguem para criar uma consciência ecológica que não seja apenas de um país, de uma cidade, mas que possa ter uma ressonância mundial”, posicionou a pesquisadora, que também realizou palestra sobre esta experiência no último dia do encontro, em “o ar-tista como jardineiro do mundo”.

um dos principais críticos de arte do país, o jornalista enock sa-cramento, foi mediador da mesa--redonda “arte, representação da natureza e consciência ecológica”, com os fotógrafos de natureza or-lando azevedo e haroldo Palo e

a aRte como renovadora do olharA preservação da natureza é despertada por movimentações artísticas no I Encontro Sesc de Artes VisuaisTexto: Isabela Mattiolli | Fotos: Shigueo Murakami

cuLtuRa

Orlando Azevedo, Haroldo Palo Jr. e Enock Sacramento abriram o I Encontro Sesc de Artres Visuais

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como renovadora do olharA preservação da natureza é despertada por movimentações artísticas no I Encontro Sesc de Artes Visuais

enock sacramento promoveu a palestra “hibridações e contamina-ções na arte contemporânea”.

o professor de história da arte contemporânea, da academia de Belas artes de Florença, itália, gianni Pozzi, participou do en-contro com a palestra “estética da doação”, e integrou a mesa-redonda “Poéticas da natureza”, junto a his-toriadora e crítica de arte italiana, gaia Bindi, com mediação da livre--docente em teoria crítica de ar-tes pela universidade de são Paulo (usP), Kátia canton.

gianni Pozzi que é curador da start Point – a qual reúne artistas da academia junto a novos artistas e circula por diversos espaços públi-cos até galerias e espaços privados, considerou o encontro importante,

pois discutiu alguns problemas da pesquisa artística de hoje. ele desta-cou o ambiente e a sociedade, além do trabalho conjunto desenvolvi-do por ecologistas, ambientalistas, grupos sociais, movimentos juve-nis, movimentos de contestação, entre outros. “criou-se uma nova situação, que não é mais somente artística, mas de intervenção global na transformação de um sistema mundial. é muito interessante que uma cidade como curitiba trans-mita uma mensagem desse tipo”, salientou.

“intervenções urbanas e resi-dências artísticas” foi o tema do bate-papo com a artista e mestre em poéticas visuais pela usP, Regi-na carmona, realizado no dia 25 de abril. com uma vasta experiência em residências artísticas na Índia e em países da europa, Regina pro-moveu um diálogo com o público a partir de sua trajetória profissional.

no dia 26 de junho, o especialis-ta em arte pública, historiador e crí-tico de arte, João J. spinelli, realizou a palestra “arte pública”, no teatro do sesc da esquina, na qual apre-sentou um breve panorama dessa forma de manifestação artística e seus possíveis desdobramentos.

hoMenageMno ano em que se comemora os

90 anos da semana de arte Moder-na, o sesc PR aproveitou a ocasião para homenagear uma das princi-pais representantes do movimento: tarsila do amaral. uma sala es-pecial foi montada no sesc da es-quina, para receber obras raras da artista modernista, com curadoria de sua sobrinha-neta, tarsilinha do amaral.

especialista na vida e na obra da artista, tarsilinha buscou um pano-rama da vida e da carreira artística de sua tia, tanto na exposição, como na palestra “Vida e obra de tarsila do amaral; o Movimento antropofá-gico na obra da artista”, realizada no último dia do encontro. “a tarsila, apesar de não estar no Brasil na épo-ca, fez parte de todo o Movimento Modernista. embora o Movimento antropofágico, tenha sido posterior à semana de arte Moderna, foi o movimento radical mais importante dentro do Modernismo brasileiro. Foi através de uma obra da tarsila, o abaporu, que o Movimento an-tropofágico se iniciou. ela é um caso raro onde um movimento literário se iniciou através de uma obra pictóri-ca”, explanou.

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de acordo com a curadora da exposição, as obras selecionadas fazem parte de um acervo familiar da artista modernista. “esse acer-vo tem caráter afetivo. são obras que a tarsila deixou de herança para o meu pai e para mim. al-gumas eu também comprei, mas quem mantém esse caráter afeti-vo”, disse.

a intenção, segundo a curadora, também era fazer um apanha-do geral da obra de sua tia-avó, que permeasse desde os primei-ros desenhos até a fase antro-pofágica – da qual foi precurs-sora. “Quando eu fiz a seleção das obras para compor a sala, eu quis fazer um apanhado ge-ral da obra dela. tem desde um dos primeiros desenhos que ela fez em Paris, quando ela come-çou a estudar, até uma gravura da época antropofágica. enfim, fazer um apanhado geral da obra com desenhos e gravuras, para as pessoas conhecerem melhor o trabalho dela”, pontuou.

eXPosiçÕesQuem também levou sua obra

ao sesc da esquina foi o fotógrafo orlando azevedo. em “Fotógrafo por natureza”, apresentou paisagens da natureza do país. a relação natu-reza versus homem, inclusive, está intimamente ligada a sua obra.

a Praça João cândido, foi o local escolhido para Regina car-mona apresentar a instalação ar-tística “a casa da Mantide Reli-giosa”. a instalação foi composta em estrutura de madeira, com obras impressas em tecido leve e transparente, por meio de foto-grafia e multimeios gráficos. a obra permeia o universo femini-no e recebeu este nome devido a um incidente ocorrido na itália, quando a instalação foi exposta e diversos insetos, chamados no Brasil de Louva-deus e, na itália, de Mantide Religiosa, passaram a morar na estrutura. além da ins-talação, Regina carmona expôs as obras “Vulgo” e “Quarenta e dois’, no sesc da esquina.

o artista visual, pesquisador, curador, produtor e ativista cul-tural, newton goto, apresentou “cidade Vazia”, em exposição no sesc da esquina no mesmo perí-odo. trata-se de uma instalação com três backlights – forma de iluminação utilizada para moni-tores de Lcd e uma mesa, sobre a qual havia um cofre contendo um álbum fotográfico e um ín-dice. o público tinha acesso à senha do cofre. tanto o álbum fotográfico como o índice tra-ziam o mapeamento de constru-ções desocupadas e lotes vagos do centro de curitiba. o álbum continha um conjunto de 154 imóveis registrados pelo artista entre abril e junho de 2011. ao abri-lo, o visitante tinha ainda acesso a um índice que permitia vínculos interpretativos entre as fotos e as imagens nos backlights.

Orlando Azevedo, Haroldo Palo Jr. e Enock Sacramento abriram o I Encontro Sesc de Artres Visuais

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desdoBRaMentoso analista da diretoria de

educação e cultura do sesc PR, christophe spoto, acredita que o i encontro sesc de artes Visuais cum-priu a função de que se propunha, pois os palestrantes, expositores e o público formaram um grupo coeso, que gerou outros desdobramentos. “Fomos procurados pelo diretor da Bienal Vento sul, Luiz ernesto Meyer Pereira, para fazer uma par-ceria que aproximasse o encontro com a Bienal; a Regina carmona, por exemplo, está trabalhando em um projeto com a gaia e o Pozzi. enfim, a nossa ação gerou frutos dentro de um ambiente artístico que pode ter desdobramentos fu-turos, tanto para a arte nacional, como para a cultura”, contou.

“A Sala Especial Tarsila do Amaral, obras gráficas” contou com desenhos e gravuras raros de acervo familiar da artista modernista

Kátia Canton, Gaia Bindi e Gianni Pozzi

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sindaRucA conexão entre as centrais de abastecimentoTexto: Karla Santin

antes de chegar à mesa das famílias paranaen-ses, toneladas de legu-

mes, verduras, frutas, pescados e outros perecíveis passam pelas cen-trais de abastecimento, os ceasas. o complexo processo de distribui-ção dos alimentos é facilitado pelo trabalho das empresas atacadistas que mantém os seus boxes nesses grandes mercados. é no entreposto do tatuquara, em curitiba, que fica localizado o sindicato dos Permis-sionários em centrais de abasteci-mento de alimentos do estado do Paraná (sindaruc).

de abrangência estadual, a en-tidade criada, em 5 de dezembro de 1995, possui 300 associados. e quem está à frente do sindicato, no terceiro mandato, é o empresário Francisco Leite. “nossa principal função é ser um canal de comunica-

ção permanente com ção permanente com a administra- Francisco Leite, presidente do Sindaruc

T sindicato

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ção da central, regida pelo governo estadual, além de constituir um se-tor de apoio e prestação de serviços diversos aos associados”, afirma o dirigente.

o sindaruc oferece aos permis-sionários, funcionários e carrega-dores do ceasa consultas médicas gratuitas, no consultório de clínica geral instalado em suas dependên-cias. além disso, conta com qua-dra esportiva, churrasqueiras e um bosque para realização de confra-ternizações entre seus associados.

há quase uma década o sindica-to está integrado à Fecomércio PR. essa parceria beneficia famílias ca-rentes da região sul de curitiba em duas datas anuais, com oferta de serviços e de lazer gratuitos. trata--se da festa do dia do trabalhador, em 1º de maio, e uma grande come-moração em todo dia 12 de outu-bro, dia das crianças.

PaRceRiaa Fecomércio PR, através do

sesc e do senac, participa ativa-sesc e do senac, participa ativa-

mente com serviços diversificados, como corte de cabelo, aferição de pressão arterial, orientação sobre escovação dental, campanhas edu-cativas em saúde e infraestrutura, além do apoio na tradicional cor-rida de carrinhos da Festa do tra-balhador, uma divertida competi-ção entre os carregadores de frutas e verduras do ceasa. a prova está na 7ª edição e é sucesso, sempre atraindo grande público e atenção da mídia.

o mais recente projeto do sin-daruc, criado em maio deste ano, é a escolinha de futebol. aberta de forma gratuita para a comunidade, é mantida com o apoio da Prefei-tura de curitiba. Podem participar crianças e jovens nascidos entre 1996 e 2001, que têm uma oportu-nidade de iniciar uma carreira ou simplesmente praticar uma ativida-de física e ter acesso ao esporte.

segundo Francisco Leite, o de-safio do sindicato é a profissiona-lização do setor, ainda mais com a eminência da copa do Mundo. “os eminência da copa do Mundo. “os

turistas são exigentes e pedirão por frutas e verduras de qualidade. além do mais, com o aumento da renda, as pessoas investem mais na alimentação e querem fruta boa”, argumenta. outra frente de atuação será no processo licitatório que o governo estadual pretende realizar para definir as concessões dos es-paços no ceasa. “no fim de 2010 findaram todos os contratos com o espaço público, o que trouxe insta-bilidade para o os permissionários, que estão sem contrato. há pessoas que estão no ceasa desde que foi fundada, na década de 70 e hoje não têm segurança sobre o box que ocupam”, enfatiza.

a questão foi intermediada pelo Ministério Público, que decidiu manter os permissionários até a li-citação, pois o processo é demora-do e não há condições de fechar o local, que precisa abastecer o mer-cado de hortifrutigranjeiros do es-tado. “Queremos garantir a estabi-lidade para os bons comerciantes”, completa.completa. T

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Tsesc caioBÁ sedia Brasileiro de Rugby em cadeira de RodasSegundo a organização do evento, o local escolhido foi o mais apropriado do Brasil

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Maria Carolina Santos

esPoRte

transformar a deficiência física em desafio. desde a década de 1960, o es-

porte dá espaço cada vez mais aos para-atletas. Pessoas determinadas, que adaptam modalidades a suas realidades de vida. o sesc caiobá sediou um destes exemplos, entre os dias 31 de maio a 3 de junho, data em que aconteceu o V campe-onato Brasileiro de Rugby em ca-deiras de Rodas.

Participaram do torneio nove equipes, entre elas quatro da pri-meira divisão e cinco da segunda. os times jogaram entre si, e os qua-tro primeiros colocados de cada uma das divisões classificaram-se para as disputas finais.

Vitoriosos foram todos os atle-tas participantes, mas quem levou o título de tetracampeão brasileiro de Rugby para cadeirantes foi a equipe adeacamp, do estado de são Paulo,

ao vencer a omda, de santa catari-na, na final.

o gerente executivo do sesc caiobá, nelson eberspacher, conta que a estrutura do hotel foi perfei-ta para a recepção dos para-atletas, pois as equipes não precisavam de grandes deslocamentos para as re-feições e as partidas. “Receber este evento foi muito importante para nós. segundo os hóspedes, este foi o local mais adequado do Brasil para

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SolenidadeSolenidade de Abertura de AberturaA solenidade de abertura do torneio, que aconte-A solenidade de abertura do torneio, que aconte-

ceu no dia 3ceu no dia 31 de maio pela manhã, contou com a 1 de maio pela manhã, contou com a presença do chefe de gabinete da Prefeitura de Ma-presença do chefe de gabinete da Prefeitura de Ma-tinhos, David Antônio Pancotti, que representou o tinhos, David Antônio Pancotti, que representou o prefeito Eduardo Dalmora; o secretário de Turismo prefeito Eduardo Dalmora; o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Matinhos, Ruy e Desenvolvimento Econômico de Matinhos, Ruy Hauer Reichert; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Hauer Reichert; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo Fonseca; o vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo César Nauiack, o assessor da presidência do Sistema César Nauiack, o assessor da presidência do Sistema Fecomércio para assuntos dFecomércio para assuntos do litoral, Sérgio Juarez o litoral, Sérgio Juarez Tavares; o gerente executivo do Sesc Caiobá, Nelson Tavares; o gerente executivo do Sesc Caiobá, Nelson Eberspacher e o vice-presidente do Comitê Paralímpi-Eberspacher e o vice-presidente do Comitê Paralímpi-co Brasileiro, Luiz Cláudio Pontes. co Brasileiro, Luiz Cláudio Pontes.

PREMIAÇÕES ESPECIAISDois jogadores do time ven-

cedor também ganharam troféus individuais. O de melhor defesa da primeira divisão foi para Fábio Alves e o de artilheiro para a Série A ficou com Alexandre Taniguchi. Os mineiros da equipe BHRugby ficaram em terceiro lugar.

Ao vencer os paranaenses da equipe Gladiadores na final, o time do BSB/DF ganhou o título de campeão da segunda divisão. Ambos conquistaram vagas na pri-meira divisão brasileira em 2013. O terceiro colocado foi o APC, de São Paulo.

Adeilton “Panda” Sene foi reco-nhecido como melhor árbitro do campeonato. Já Rafael Hoffman, da Omda, foi eleito pela organiza-ção o melhor atacante.

realizar este tipo de torneio. Ao fim da estadia recebemos uma menção em agradecimento”, conta.

Após as finais, o técnico da Se-leção Brasileira, Antônio Manoel e

o auxiliar Rafael Botelho compuse-ram a Seleção de Rugby em Cadeira de Rodas, com a convocação de 14 atletas, que vão participar das Para-olimpíadas.

O chefe de gabinete da prefeitura de Matinhos, David Antonio O chefe de gabinete da prefeitura de Matinhos, David Antonio Pancotti; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o se-Pancotti; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o se-cretário municipal de Defesa Social, Luiz Valmir Schimiter da cretário municipal de Defesa Social, Luiz Valmir Schimiter da Luz; o professor Décio Callegari; o vice-presidente do Comitê Luz; o professor Décio Callegari; o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Luiz Claudio Alvez Pereira; o presiden-Paralímpico Brasileiro, Luiz Claudio Alvez Pereira; o presiden-te da comissão do V Campeonato Brasileiro de Rugby Cadeira te da comissão do V Campeonato Brasileiro de Rugby Cadeira de Rodas, Luiz Claudio Pontesde Rodas, Luiz Claudio Pontes

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TMacaXeiRa, um olhar paranaenseHá 30 anos na Secretaria de Estado da Cultura, o fotógrafo é um eterno apaixonado pela profi ssãoTexto: Carolina Lara

case de sucesso

O fotógrafo Macaxeira mostra o porta negativo feito em polipropileno, que evita umidade dentro dos envelopes e conserva os negativos por mais tempo

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“Para quem fica, tchau”. é deste filme brasileiro, de 1971, o apelido de “Ma-

caxeira”, batizado carlos Rober-to zanello de aguiar. Macaxeira é fotógrafo há mais de 30 anos na secretaria de estado da cultura e autor de dezenas de publicações e exposições, com destaque para o livro “Fandango no Paraná – olha-res”, resultado de mais de 20 anos de registros fotográficos e muitas idas e vindas ao litoral paranaense. Foi também um dos artistas esco-lhidos para representar o Paraná no ano do Brasil na França, em 2005.

Macaxeira cursava o terceiro ano de economia na universidade Fede-ral do Paraná, quando, mesmo con-trariando a família, decidiu largar tudo. a escolha custou-lhe o fim do conforto do lar, encontrando abrigo em um quartinho nos fundos da casa de um amigo. Lá, viveu durante dois anos sem energia elétrica. contorna-das as dificuldades iniciais, formou--se na terceira turma de Fotógrafo do senac PR, em 1979.

as 120 horas de curso duraram pouco mais de um mês. do instru-tor alceu Monteiro ele guarda boas recordações. “eu fui muito honesto com o professor alceu. disse a ele

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T case de sucesso

que estava em uma dificuldade de vida tremenda, que queria aprender o máximo de coisas no menor tem-po possível. e ele foi super legal co-migo.” as aulas aconteciam à noite, mas pela manhã Macaxeira ajudava o professor a organizar o laboratório. “eu lavava cubas, preparava o revela-dor, secava as fotos e ele me pagava o almoço”, contou. ao fim do curso, Macaxeira tirou segundo lugar no concurso de fotografia organizado para os alunos. o fato motivou-o a procurar emprego na área. durante um ano e meio, estagiou gratuita-mente no diário Popular. após esse período, ingressou no Museu da imagem e do som, também como estagiário não remunerado.

na época, o governador do Para-ná ney Braga havia criado a secre-taria de estado do esporte e da cul-tura. com isso, os estagiários que já estavam trabalhando para o governo acabaram integrando a recém-criada secretaria. Macaxeira foi um deles. há oito anos da aposentadoria, ele se considera um profissional ideológico, daqueles que fazem o que gostam.

dentro de suas atribui-ções estão o registro do patrimônio histórico e cultural do estado, e da arte popular em suas di-ferentes formas.

sobre sua rela-ção com o fandango, Macaxeira conta que começou quando o professor e folclorista, também funcionário da secretaria, inami

custódio Pinto, pediu-lhe para fo-tografar alguns instrumentos como rabeca, viola, adufo e tamancos. “eu gostei tanto daquilo que come-cei a ir para o litoral sempre que po-dia”, contou. hoje percebe que não se trata apenas de fotografia. Ma-caxeira divulga o trabalho de arte popular realizada no litoral, do qual é colecionador. graças a ele, muitos artistas puderam expor e vender seus

trabalhos na capital. “só consegui isso por causa do envolvimento com eles. não tenho preocupação da fotografia como uma coisa bonita, gosto de me relacionar com as pessoas, porque aí o trabalho vai saindo naturalmente.”

“não tenho celular, nem e-mail, nunca sentei em frente a um compu-tador e nunca peguei em uma câmara digital”, conta o fotógrafo. Macaxeira defende a durabilidade da fotografia com filme e acredita ser uma irres-ponsabilidade o fato de se guardar dentro de um cd a memória de um país. “eu acho que toda instituição cultural tinha que trabalhar com fil-me. e mais, deveriam ter um histo-riador e um biblioteconomista tam-bém”, comentou.

sobre seus planos para o futuro, Macaxeira quer continuar com seu trabalho no litoral. “tenho um bar-raco em superagüi e pretendo pas-sar mais tempo por lá”, disse.

Certifi cado de conclusão do curso de Fotógrafo do Senac, em 1979

Macaxeira mostra a rabeca, instrumento do Fandango, feita pelo amigo e artesão Nilo Pereira, de Guaraqueçaba

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