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Revista Gente - Abril

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Inauguração da Boutique BiaDecorDia 14 de Abril de 2014

Às 9h

End: Rua Ignacio Anselmo, 780Centro | Lençóis Paulista

BiaDecor veste sua casa. Agora vai vestir você!!!

PRO

CRI

ARE

PRO

CRI

ARE

revista GENTE Página 3suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

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revista GENTEPágina 4

ÍNDICE

ESPECIAL

VIDA SAUDÁVEL

32

16

20

Esperança completa 100 anos de muita

história

Cuidado com as dietas da moda

12

28

CASA

MODA

Conheça as vantagens do

drywall

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

Botas e outras peças do

fi gurino da Facilpa 2014

Páscoaa

de cada umA cabeleireira

Ana Alba divide o salão com a

cozinha

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Diretor responsável:Moisés Rocha – MTb 442-84

Editora Executiva:Conceição Giglioli Carpanezi – MTb 23.105

Editor-Chefe:Vitor Godinho – MTb 55.736/SP

Diagramação:Cristiano Guirado – MTb 44.324

Vinicius Humberto de Castro

Produção e redação:Cristiano Guirado – MTb 44.324

Editora Centro Oeste www.editoracentrooeste.com.br

Departamento Comercial:Manoel dos Santos SilvaMaria Terezinha RamosIvanilto Pereira da Silva

Arte- inalistaDenis Juvêncio da Silva

Fotogra iaMárcio Moreira – MTb 071-76/SP

AdministrativoTiago Francisco Moreno

Colaboração: Carlos Alberto Duarte, Angelo Neto, Pris-cila Pegatin, Welinton Barros, Vinícius Humberto Castro,

Jerusa Natália Morelli, Natália Godoy, Wanderley Fernando do Carmo e Sueli Aparecida Pereira.

A Revista GENTE é uma publicação do Jornal O ECO, publicada pela Editora Folha Popular Ltda-ME (CNPJ 03.433.116/0001-02 – IE 416.043.125.113-ME), que

circulou encartada na edição do dia 8 de março do jornal O ECO.

Rua Geraldo Pereira de Barros, 948, CentroLençóis Paulista-SP

CEP 18.680-020Contato: (14) 3269 3311

Email [email protected]

Impressão: Mavina Duarte dos Reis ME - Grá ica Substrato/ JS Produções Grá icas Ltda - ME

revista GENTEPágina 6

DA REDAÇÃODA REDAÇÃO

GENTEGENTErevista

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Democrática, plural e estimulante, para falar de Páscoa a revista Gente não deixa ninguém de fora. Na nossa matéria de capa temos a fantástica história de Ana Alba, cabeleireira de o ício, chocolateira de paixão, que sempre nessa época do ano divide seu tempo entre o salão e a cozinha e comemora o sucesso do seu produto artesanal: deliciosos ovos de chocolate de todos os tipos, sabores e tamanhos.

Para os signi icados religiosos, representantes das duas maiores vertentes de Lençóis Paulista (e do Brasil, em geral), monsenhor Carlos José de Oliveira e pastor José Antonio da Cruz, que vão explicar a celebração do ponto de vista de católicos e evangélicos em um texto que vai demonstrar que as duas frentes de fé tem mais semelhanças que divergências. Finalizando os retoques de Páscoa, não poderiam icar de fora informações históricas que explicam muito sobre a cultura ocidental do século 21, como a origem da celebração e, é claro, a história do coelho, um mamífero que não põe ovos, sobretudo, de chocolate.

E a revista Gente tem muito mais. Nas próximas páginas o leitor vai encontrar,

por exemplo, dicas sobre tendências de maquiagens para o inverno e conhecer algumas das peças que já estão à venda para quem tem compromissos inadiáveis entre os últimos dias de abril e os primeiros dias de maio: a edição 2014 da Facilpa (Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Lençóis Paulista). Porque a gente entende que, para quem está bem maquiada e bem vestida, pouca coisa pode dar errado em noites festivas!

Completando a edição de abril da revista Gente, pro issionais de Lençóis e região explicam os mistérios do nosso dia a dia, por exemplo, a magia da alimentação e como o nosso cardápio cotidiano incide diretamente no nosso humor, na nossa energia e na nossa qualidade de vida. Também não esquecemos de outra data mais que especial: a celebração do centenário da escola Esperança de Oliveira, a mais antiga em atividade de Lençóis Paulista. Por suas salas de aula passaram – e ainda vão passar – muitos dos nossos principais talentos e nossas lideranças sociais, econômicas e políticas. Uma bela história que só comprova que, educar e construir são dois verbos praticamente indissociáveis.

Doce e estimulante...Doce e estimulante...revista Gente com revista Gente com

sabor de chocolate!sabor de chocolate!

Para muitas vertentes religiosas, a Páscoa tem o seu signifi cado, fi éis de todas as orientações sustentam por

ela, seu carinho especial. Mas, quando se fala em crianças, independente da vertente sacra, a data é sinônimo dos

deliciosos ovos de chocolate!

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BELEZABELEZA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

SocorroSocorropós-verãopós-verão

Verão chega ao fi m e deixa sequelas na pele: hora de tratar; reforço na proteção, hidratação e nutrição resgatam viço e frescor

Cristiano Guirado

Para quem gosta, é uma pena. Para quem sofre com sol forte e altas temperatu-

ras, um alívio. Enfi m, o verão ter-mina para todos. Mas não se vai sem sequelas. É o que alerta a es-teticista Mariane Dutra, da Esthé-tique, que chama a atenção para o ressecamento e falta de viço na pele, que indicam fragilidade. “É preciso agir rápido para reforçar a proteção, hidratar e nutrir a pele adequadamente. Ativos especí-fi cos, tratamentos como a radio-frequência resgatam seu viço e frescor”, afi rmou.

Mariane explica que uma sé-rie de fatores resultam nas seque-las provocadas pelo verão, como poluição, luz artificial e estresse. “Durante o verão ficamos mais expostos ao ar condicionado, aos raios solares, ao vento, ao cloro e à água salgada do mar. O resulta-do é a perda da luminosidade da pele, que fica com uma textura áspera. É hora de fazer uma lim-peza e uma hidratação profunda e de nutrir a pele para que recupere sua maciez”, afirma.

Segundo a esteticista, isso acontece por conta da perda da camada natural de proteção, que provoca o ressecamento e deixa a pele mais sensível às inflamações e irritações. “Além disso, a pele

A esteticista Mariane Du-tra ressalta que, por mais sen-sível aos fatores externos que seja, a pele precisa estar sem-pre hidratada. “É preciso repor não só a água, como também o óleo. E isso é feito por meio de ácidos graxos essenciais que renovam o manto hidrolipíli-co”, explicou.

“Na pele oleosa, suscetí-vel à formação de comedões, conhecidos popularmente como cravos, é essencial

Pele, de qualquer tipo, sempre hidratada

manter a produção sebo es-tável. Sabonetes a base de enxofre ou ácido salicílico são eficientes para equilibrar a oleosidade”, diz Mariane. “No tratamento da pele mis-ta deve haver equilíbrio para não deixá-la oleosa, uma vez que necessite de hidratantes e ácidos graxos. A sugestão é alternar pequenas concentra-ções de ativos hidratantes ou usar neutros, como vitaminas e antioxidantes”, finaliza.

CUIDADOS – A esteticista Mariane Dutra fala sobre os cuidados para a pele após o verão

deixa de absorver com eficiência nutrientes necessários à produção de colágeno e elastina. A falta des-sas fibras, responsáveis por sua sustentação e elasticidade, facilita o aparecimento de rugas e man-chas”, alertou.

Neste caso, o ‘SOS pós-verão’ da sua pele começa na aplicação de ativos que higienizam, hidrata-me combatem os radicais livres, além de atuar síntese do colágeno e, em alguns casos, promover o efeito tensor. “Estimular a produ-ção do colágeno é a regra básica

para proteger a pele das agressões externas, mas é importante lem-brar que cada pele é diferente e exige uma atenção específica”, diz.

Importante: o verão acabou, mas não a necessidade de cui-dados diários. Manchas, rugas e aspereza são sinais de danos so-fridos. Seguir a rotina diária de limpeza, tonificação e hidratação é fundamental. “E não sair de casa sem filtro solar, mesmo em dias frios. Com esses cuidados a pele se recupera mais rapida-mente”, concluiu.

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BELEZABELEZA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

SEM MAQUIAGEM? – Shirley expli-ca que tendência é estar natural, mas sem aquela aparência de cara lavada

tendência

visível

Acabamentos naturais para 'parecer que não está maquiada' são as principais tendências para o próximo inverno; confi ra essas e outras dicas para a estação mais elegante do ano

Cristiano Guirado

O inverno está chegando e com as temperaturas mais baixas, a oportu-

nidade de usar e abusar das possibilidades de combinações que o seu guardarroupas ofere-ce. Com tanto investimento em botas, casacos, lenços ou cache-cóis, a maquiagem e os cabeços não poderiam fi car em segundo plano. "A principal tendência da temporada é parecer que não está maquiada. O que, claro, não quer dizer sair de cara lavada!", afi rmou Shirley Prandini.

Segundo ela o sonho de con-

sumo das mulheres no próximo inverno é fi carem o mais próximo possível das entonações naturais do rosto. "Nos olhos, boca e aque-la pele bem preparada e básica que pareça que a mulher nem está maquiada", considera.

O visual minuciosamente montado é coisa de outros inver-nos. A tendência agora é deixar a pele com cada vez menos apa-rência de maquiada, porém, com jeitinho de bem cuidada. “Opte por produtos leves e de cobertura suave. Se sua pele exigir correção extra, experimente fazer uma mis-tura de hidratante, corretivo líqui-do e base”, ensina Shirley.

As bocas também serão afetadas pelo frio. Neste caso, esteticamente. “Enquanto as úl-timas temporadas pediram bo-cas perfeitamente delineadas e cores intensas, o que apareceu nessa foi justamente o oposto. Os lábios virão corados, mas com batom passado com as pontas dos dedos de forma su-ave e sem compromisso com o contorno da boca”, afirmou.

Para o rosto, o ideal será a aparência de quando a pessoa pega um sol caminhando na rua. O nome dessa técnica é blush frontal, que imita o ‘corado’ na-tural da pele. “Para saber a cor

certa, dê umas beliscadas na bo-checha e veja como fi ca. Depois é só escolher um produto no mesmo tom”, diz. “Na passarela o gloss reinou nas pálpebras, mas na vida real, prefi ra copiar o efei-to com sombras claras, peroladas ou metalizadas”, continua. No in-verno, olho elaborado e escuro é lei. Sobras pretas, cinzas e vinho aparecem intensas.

Nos cabelos a aposta é deixá--los o mais armado possível e não economizar nos apliques, sempre que possível. “O cabelo é a parte que mais chama a atenção e o vo-lume deixa a mulher mais sexy e charmosa”, avalia a especialista.

Quem completa o look com chapéu – a Facilpa está chegan-do – e não quer ficar escondida atrás das abas, pode usar um pequeno truque de dobrá-las, levantando para trás. “O ca-belo pode ficar preso em um coque, dentro do chapéu. Mas não esqueça de deixar alguns fios caindo pela lateral”, afir-mou Shirley. Outra opção seria o rabo de cavalo, baixo e com os cabelos passando por sobre as orelhas. “Ou até uma trança lateral. Neste caso é possível usar uma tirinha de couro para trançar junto com os cabelos”, finaliza.

Página 10 revista GENTE

comocomo

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BELEZA

Conceitos de outroraPor muito tempo – graças ao cinema e à televisão em geral – o

hábito de fumar foi acessório indispensável ao estereótipo do belo. O cigarro é um grande exemplo de como a beleza muda de contexto conforme a humanidade avança social e culturalmente.

Até a década de 1970, por exemplo (quando a ciência desco-briu tratar-se de uma bomba-relógio), acender um cigarro era ser transportado direto para as telas de Hollywood, acompanhado de qualidades positivas como charme, elegância e poder.

‘Meu sono de beleza’Os antigos falavam em dormir para manter a beleza. Não du-

vide! Uma rotina que preserve períodos entre sete e oito horas de sono fará milagres à sua aparência.

A ciência encarregou-se de comprovar a relação entre o sono e a beleza. Dormir é essencial para o bem-estar físico ou mental e a ausência de sono está associada à produção de hormônios causadores do stress.

Privar-se de dormir é como se vestir com palidez, olheiras, pele sem brilho e aumento das linhas de expressão no rosto. A falta de sono também pode provocar a redução do tônus muscu-lar, envelhecimento precoce, cabelo debilitado e o enfraqueci-mento do sistema imunológico em geral.

Afinal, o que é beleza?Sob infl uência da moda, fatores culturais e evolução da tecnologia e fi losofi a, conceito de beleza sofre transformações ao longo dos tempos

Da Redação

O que é belo? E o que não é? Definitivamente, falar de beleza (ou de sua ausência) nas relações humanas demanda uma boa dose de reflexão e filosofia. Isso por-que nem tudo que é belo hoje era há cem anos. O contrário tam-bém é válido: algo que chamava a atenção em 1914 pode ser total-mente grotesco nos dias de hoje.

Nos últimos anos, por exem-plo, faz parte do cardápio do politicamente correto, analisar as pessoas externa e internamen-te. Ou seja, simetria do rosto e proporcionalidade de um corpo devem vir acompanhadas de um belo sorriso e gentileza ao falar. Com isso, um novo corte de ca-belo, maquiagens e unhas bem

feitas tendem a ter o mesmo efei-to na autoconfiança da pessoa do que uma cirurgia estética.

Tanto é que atualmente a be-leza de uma pessoa não depen-de exclusivamente da sua busca estética, mas também de seu empenho para manter-se saudá-vel, tanto física quanto mental-mente. Boa alimentação e bom humor, dupla infalível entre os ingredientes dessa receita, que também deve medir se a pessoa tem boa adaptação social, equi-líbrio entre trabalho e lazer e ausência de vícios.

A busca pela beleza tem um pouco de tudo isso, desde que se descobriu que ser um ser hu-mano bonito depende quase que exclusivamente de ser um ser humano saudável.

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MODA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Cristiano Guirado

A poucas semanas do início da edição 2014 da Facilpa (Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Len-çóis Paulista), o lençoense já começa a preparar o seu fi gurino para a festa que – além de ser sucesso de público e uma das mais conhecidas do estado – também é uma excelente oportunidade para aparecer

com o visual atualizado.E para o comércio de roupas e acessórios, a feira é sempre uma data especial. “Já tem bastante gente com-

prando, mas a tendência é que a procura aumente”, revela Lia Santos, gerente da Hotware. Em linhas gerais, o público da Facilpa tende a manter o figurino tradicional. Mas para este ano, as peças mais

procuradas tem requintes de modernidade. A começar por um dos itens mais icônicos – quase obrigatório – da feira: as camisas xadrez. Neste ano elas estarão lá, principalmente nos figurinos masculinos.

Mas a preferência do consumidor para este ano deixou de lado o contraste do vermelho com outros tons vibrantes, e tem buscado variações de azul ou outras cores mais sóbrias.

Na festa

modae na

Jaquetas de leather para homens e mulheres, calças resinadas e montarias e, é claro, as camisas xadrez: começa a montagem do fi gurino para a edição 2014 da Facilpa

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revista GENTE Página 13suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

MODA

Os homens vão combiná-las com jaquetas de leather pretas, calças jeans escuras e botas estilo coturno.

Para as mulheres, dois estilos de calça lideram a preferência, as chamadas “montarias”, justas ao corpo, e as resinas. Elas serão combinadas também com camisas xadrez e jaquetas leather. No leque de opções do vestuário feminino, na Facilpa também devem ser vistos coletes de pele em várias cores.

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MODA

jeanssempre jeans!

Versátil, moderno, confortável e elegante: popularizado entre operários em 1850, o jeans se torna reverenciado como peça fundamental nos fi gurinos do século 21

Se você ainda está longe de pensar em ter filhos, tenha

certeza de que seus avós já o usaram. Se você já é avô ou avó, certamente se lembra de ter usado, está vendo seus netos (de qualquer idade) usarem e também sabe que seus avós o usaram. Estamos falando do jeans e de seus mais de 150 anos de his-tória, fazendo a cabeça – e os figurinos – da humani-dade há várias gerações.

Por volta de 1850, auge da corrida do ouro e conquista do oeste americano, o mercado de produtos de apoio à produção - ferramentas, mantimentos, roupas e lonas – estava saturado. O alemão Oscar Levi Strauss (guardem este nome) estava com um es-toque razoável de lonas e sem mercado para venda. Precisava encontrar outra

utilização para o produto, ou perder tudo.

Foi quando ele ob-servou a quantidade de roupas que os minerado-res perdiam, por conta da grande exigência física do trabalho nas minas. Con-feccionou algumas peças reforçadas com a lona que já possuía e resolveu fazer uma experiência. E con-seguiu peças confortáveis e resistentes, com du-rabilidade muito maior. Sucesso imediato: nascia o jeanswear.

O tecido já era fa-bricado na França pelo menos 80 anos antes da aventura de Strauss e mesmo na Europa – antes de ser reforçado e remo-delado na Califórnia – já era tido como ideal para o trabalho no campo, pela sua durabilidade e por ser um tecido que não de-manda grandes cuidados.

O jeans demorou para

sair das frentes de tra-balho e ganhar as ruas, o que só aconteceu em meados do Século 20. No cinema, James Dean e Marlon Brando deram a ele um ar rebelde, asso-ciado o tecido ao conceito de juventude.

O primeiro estilista a colocar o jeans na pas-sarela foi Calvin Klein, já na década de 1970, indignando os mais conservadores. O gesto, no entanto, foi logo se-guido e o jeans conquis-tou, em definitivo, seu espaço na sociedade.

Comodidade e pra-ticidade aliadas à faci-lidade de manutenção. Sem trocadilhos, o jeans vestiu perfeitamente as necessidades de uma so-ciedade que se moderni-za a cada década. O jeans aguça a cada dia a criati-vidade do ser humano no seu uso cotidiano.

James Dean e Marlon Brando (foto) eternizaram o jeans como sinônimo de juventude e rebeldia

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ESPECIAL

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Priscila Pegatin

Há cem anos, no dia 14 de abril de 1914, Lençóis Paulista inaugurava a primeira escola ofi cial do município, chamada Grupo Escolar. Antes da instituição os alunos só eram alfa-

betizados em escolas divididas nas colônias, espalhadas em diversas áreas da cidade.

O prédio, caracterizado como “majestoso” para a época tinha oito salas de aulas e capacidade para 360 estudantes, tendo 205 frequenta-dores. O estilo arquitetônico era o mesmo de outras 10 escolas constru-ídas no mesmo período, localizadas no Estado de São Paulo.

Nos primeiros anos o Esperança recebeu alunos do 1º ao 4º ano e chegou, durante algum tempo a ensinar estudantes até o 8º ano. Hoje a escola tem 400 alunos divididos entre o 1º ao 5º ano, com duas salas a mais do projeto original e 29 funcionários.

Na cidade a estrutura do prédio ainda chama a atenção de quem passa pela rua Anita Garibaldi, no Centro. Mas muito mais que um imóvel a lembrança de ex-alunos e ex-funcionários que passaram pelo Esperança de Oliveira deixam as histórias mais reais. “O mundo mo-derno deixou de valorizar algumas coisas que consideramos muito im-portante já que a escola é um marco no município”, diz a atual diretora Clarice Aparecida Alencar Garcia.

EsperançaInstituição foi o primeiro grupo escolar da cidade; ex-alunos e ex-funcionários relembram histórias

Cem anos de

Clarice, juntamente com uma comissão e profissionais das direto-rias de Educação e Cultura são os responsáveis pelo resgate desses cem anos de história da entidade.

Entre os fatos marcantes, Ana Benedita Pereira de Lima Bodo, atual coordenadora pedagógica da escola destaca a divisão, dentro da insti-tuição, entre meninos e meninas. “Pelas pesquisas e depoimentos que temos, antes existia um muro que separava a área destinada aos meni-nos, da área para as meninas. Com o tempo esse muro foi derrubado, mas no local foi pintada uma linha, no chão”, diz. “O aluno que ultra-passasse essa linha ficava de castigo no jardim da escola”.

Clarides Martins, atual coordenadora pedagógica do Espaço Cultural foi uma das alunas que presenciou essa fase na escola. “Estudei no Espe-rança de 1954 a 1957”, relembra. “O uniforme das meninas era saia azul e blusa branca, o dos meninos era calça azul e camisa branca”. Para distinguir as séries, os meninos usavam uma gravata e a quantidade de listras corres-pondia a série. “As meninas tinham a blusa branca e usavam uma fita de cetim. Fita amarela era para a primeira série, a fita vermelha para a segunda série, a verde para a terceira série e a fita azul para a quarta série”.

As lembranças são tão fortes que ao visitar a escola, Clarides diz reviver alguns momentos. “Anos depois fui ao pátio, no mesmo lugar onde ficava para comer o lanche. Parecia que sentia o cheiro do lanche ainda”, relembra.

O mundo moderno deixou de valorizar algumas

coisas que consideramos

muito importante já

que a escola é um marco no

municípiodiz a atual diretora da EMEF Esperança de

Oliveira, Clarice Aparecida Alencar Garcia

CENTENÁRIO – Prédio da escola Esperança de Oliveira foi o primeiro grupo escolar de Lençóis Paulista

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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revista GENTE Página 17suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

ESPECIAL

Celebrar o centenário de uma escola é recordar inúmeros nomes de ex-alunos e ex-professores que passaram pelo local. Segundo levan-tamento feito pelos profissionais da E.M.E.F. Esperança de Oliveira e pela comissão organizada para festejar os 100 anos, nomes conhecidos e importantes da sociedade de Lençóis Paulista passaram alguns anos da vida estudando e, em alguns casos, trabalhando na escola. Entre os

destaques estão a prefeita Bel Lorenzetti e o seu marido João Carlos, Guiomar Coneglian, patrona da Escola Municipal Guiomar Furtuna-ta Coneglian Borcat, Rubens e Odete Pietraroia, também patrono de escola na cidade. Além de empresários, como Armando Orsi, Sidney Campanari, Úris Paccola, e as filhas do jornalista e historiador Alexan-dre Chitto, Meire e Terezinha Chitto. (PP)

Empresários já foram alunos na escola Esperança

A escola Esperança de Oliveira leva parte do nome de Antônio Esperança de Oliveira, um professor que atuou durante 16 anos no ensino de Lençóis Paulista. Além de trabalhar na escola, Esperança teve uma presença marcan-te em eventos da comunidade em geral.

Em 1921 ele foi removido e voltou em 1929 como inspetor escolar. Parti-cipante da Revolução de 32, ele faleceu no mesmo ano, em São Paulo, como sargento.

Dez anos após sua morte, o governador do Estado determinou que o Gru-po Escolar Lençóes passasse a ser chamado de Grupo Escolar Esperança de Oliveira, em homenagem a um dos profissionais mais atuantes da época. (PP)

*fonte: História de Nossa Gente – Lençóis Paulista 150 anos

ATUANTE - Professor Esperança lecionou por 16 anos no ensino de Lençóis Paulista

O professor Esperança de Oliveira

CURIOSIDADE

A HISTÓRIA DA ESCOLA ESPERANÇA DE OLIVEIRA

O PATRONO

• inauguração do Grupo Escolar Lençóes em 14 de abril de 1914. A escola atendia alunos do 1° ao 4° ano

• em 1976 a escola passa a ser chamada de E.E.P.G. Esperança de Oliveira, atendendo

alunos de 1ª a 8ª séries do 1° grau1914

1976

1942

1999• em 1942 a instituição passa a

ser chamada de Grupo Escolar Esperança de Oliveira, continuando o ensino para alunos do 1º ao 4° ano

• em 1999 a escola passa a ser municipal e leva o nome de E.M.E.F. Esperança de Oliveira, com ensino

para alunos de 1° ao 5° ano

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ESPECIAL

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Parte de uma vida

Ex-aluna e ex-professora do Esperança de Oliveira, Norma Capoani colabora no levantamento histórico do local

Priscila Pegatin

A história de vida de Norma Angelina Capoani cruza, por diver-sas vezes, com a trajetória da escola Esperança de Oliveira. De aluna, Norma retornou ao colégio como professora, em

1963. Por 14 anos lecionou na escola e hoje, volta mais uma vez, para trabalhar como voluntária nas comemorações do centenário do Esperança de Oliveira.

“Fui alfabetizada aqui. Estudei até a quarta série e quando termi-nei fiz o exame de admissão para o ginásio”, relembra. “Depois de adulta, formada, voltei como professora. Era maravilhoso trabalhar naquela época”.

Entre as lembranças, Norma se recorda do Seu Davi, um famoso ins-petor da escola, responsável por ‘tocar o sino’. “O primeiro toque do sino era para os alunos se prepararem, o segundo para formar a fila e o tercei-ro os professores cantavam com os alunos antes de entrar para as salas”.

Encontrar um estudante indisciplinado era muito difícil na épo-

ca, mas quando acontecia Norma diz que era encaminhado para conversar com o diretor. “Ele aconselhava o estudante sobre a im-portância do estudo”.

Norma lecionou no Esperança de Oliveira, entre as turmas do se-gundo ao quarto ano. Por um tempo, no período da tarde dava aulas de preparatório à tarde. “Os alunos da quarto ano faziam o preparatório particular para fazer o exame de admissão para a primeira séria gina-sial. Não era muito fácil passar”, relembra.

Mas além de estudo, as festas de final de ano, eram datas esperadas por alunos e professores. “Tinha número de dança, canto, discursos de alunos. Era muito bonito, dá saudade”.

Hoje, Norma retorna a escola como voluntária para ajudar na co-memoração do centenário e teve uma colaboração especial, afinal re-lembrou a letra do Hino da escola, cantando na comemoração de 50 anos da instituição. A música deve ser entoada nas comemorações de hoje, pelos atuais alunos. “É uma emoção. A gente revive aqueles mo-mentos que foram tão importantes na vida”, finaliza.

dedicada à escola

RECORDAÇÕES – Norma, ex-aluna e ex-professora da escola Esperança de Oliveira revive momentos importantes na preparação para o centenário

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revista GENTE Página 19suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

ESPECIAL

Hoje a programação de comemoração dos cem anos da EMEF Esperança de Oliveira come-ça às 10h e só termina às 21h. Mas antes mesmo da escola abrir as portas, alunos e professores tem se dedicado a manter viva as lembranças do local. “Desde o ano passado os alunos estu-dam sobre a história do local, a arquitetura do prédio, com palestras e material em sala”, diz a coordenadora pedagógica Ana Benedita Pereira de Lima Bodo.

A preparação dos alunos pode ser acompa-nhada hoje nos trabalhos expostos, nas salas te-máticas. “Vamos inaugurar nesse centenário uma nova sala na escola, a sala de leitura”, comple-menta Ana.

Ex-alunos e ex-funcionários podem partici-par das comemorações, em uma sala onde será recolhido depoimentos para a elaboração de um livro. “Esse livro deve sair no final deste ano ain-da”, finaliza a coordenadora. (PP)

PROGRAMAÇÃO10h – Cerimonial de abertura, com participação da Orquestra Municipal de Sopros11h - Banda EMEF Lina Bosi Canova11h30 - Banda EMEF Philomena Briquesi Boso12h - Almoço no Salão Paroquial, realizado pela Comissão de Festas do Santuário Nossa Senhora Piedade - Cardápio: arroz, duas massas, dois tipos de carne, farofa, salada e sobremesa. Adesão: R$20,00, com bebidas à parte. Vendas da adesão na própria escola13h - Coral Escola Guiomar Fortunata Coneglian Borcat13h30 - Coral Unimed Lençóis Paulista14h - Danças das Escolas Municipais Ézio Paccola e Maria Zélia15h - Danças do Grupo Ballet e Cia da Casa da Cultura15h30 – Danças do Grupo Street Star da Casa da Cultura16h - Danças do Studio In Pulsus e desfi le de bonecos gigantes, com saída do Museu e chegada na Escola Esperança17h - Grupo de Ginástica Rítmica da EMEF Idalina Canova de Barros e Lina Bosi Canova19h30 - Missa em Ação de Graças com a participação do Coral Zillo Lorenzetti, no Santuário Nossa Senhora Piedade20h30 – Espetáculo Palhaço Tomate - ArgentinaDas 10h às 21h - exposições de fotos, mobiliários, uniformes e documentos históricos, em todas as dependências da escola. Durante a celebração do centenário acontece o Dia do Reencontro. Organizado pelo Santuário Nossa Senhora da Piedade o objetivo é reunir pessoas que já viveram na cidade.

Cem anos em transformação

Entrar pelo prédio da EMEF Esperança de Oli-veira é reviver a história, mas com ares de cons-trução nova.

Para comemorar o centenário diversas ativida-des começaram a ser realizadas em 2013, inclusive a revitalização do imóvel.

O prédio – tombado como patrimônio histó-rico - passou por revitalização durante as férias escolares. A reforma incluiu a pintura geral, mantendo a cor em tom de amarelo, além de

aplicação de sinteco nas salas de aulas e a co-locação de novo piso de concreto na quadra. A equipe de obra realizou ainda a troca do telhado da cozinha e de uma sala externa. O investimento na revitalização do prédio custou aproximadamente R$ 140 mil.

No currículo escolar a tecnologia faz parte do dia a dia dos alunos. Netbooks são usados pelos estudantes, em todas as séries, para complementar as atividades elaboradas pelos professores. (PP)

Comemorações em grande estilo

ESPERANÇA DE OLIVEIRA ABRE AS PORTAS, HOJE, PARA

COMEMORAR CENTENÁRIO

ANTENADOS – Alunos do Esperança de Oliveira utilizam netbooks para complementar atividades do currículo escolar

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revista GENTEPágina 20

PÁSCOA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Cristiano Guirado

Ana Alba é cabeleireira especializada em cortes afros, principalmente alisamentos e permanentes. Para completar a renda, faz trufas. Isso de maio de um ano

até meados de março do ano seguinte.Porque nas semanas que antecedem a Páscoa ela divi-

de os horários do salão e se dedica à produção de ovos de chocolate. Depois da primeira empreitada, ela conta, não conseguiu mais parar. "Fiz um ano para a família e amigos, depois vieram os amigos e familiares dos amigos...", relata. E de Páscoa Ana Alba entende. Para ela, não é só uma data calendário com potencial para exploração comercial. "Sou católica e faço parte da comissão de festa da Paróquia São Pedro e São Paulo", completa.

O resultado foi que, das 50 unidades da produção inicial, hoje ela processa cerca de uma tonelada de chocolate, que re-sulta em mais de três mil peças de vários formatos, tamanhos e sabores. Seus ovos de chocolate hoje tem tanta aceitação que Ana Alba já tem segurança para começar a produzir mesmo sem encomendas garantidas. "Um mês antes da Páscoa eu já começo a fazer e deixo estocado. O povo compra bastante", conta. "E o brasileiro sempre deixa tudo para a última hora, para comprar ovos de Páscoa não é diferente", completa.

Ela garante que não pensa em aposentar as tesouras. Mas nos cardápios de preços (por enquanto) improvisados já vem uma marca: ChocoAlba. "Uma coisa é totalmente diferente da outra", brinca. O marido, Marcos Bega Alba, sempre ajudou e deu apoio. E o trabalho cresceu a ponto do casal não conseguir dar conta e hoje já existem outras cinco pessoas auxiliando na preparação.

O crescimento - até certo ponto inesperado - da aceitação pelo seu produto caseiro demandou investimentos em infra-estrutura. "No ano passado troquei o freezer. Logo terei que comprar outra geladeira. Exige um investimento alto, mas dá para lucrar bem", completa Ana Alba.

Docespáscoas

Há 18 anos, cabeleireira Ana Alba deixa as tesouras de lado e divide o tempo com a produção de ovos; das 50 unidades da primeira empreitada, hoje ela processa uma tonelada de chocolate e em 2013 vendeu cerca de 3 mil ovos

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revista GENTE Página 21suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

PÁSCOA

A convite da revista Gente, o monsenhor Carlos José de Olivei-ra, do Santuário Nossa Senhora da Piedade, falou com a equipe de reportagem sobre a Páscoa, evento que ele classifica como "a festa maior". "O Cristianismo nasceu da Páscoa, da morte e ressurreição de Jesus Cristo", afirmou. "Na Páscoa, celebramos nossas origens e nos comprometemos a sermos homens e mulheres pascais, da vitó-ria de Cristo, da ressurreição de Nosso Senhor", completa.

Monsenhor Carlos chama a atenção para o olhar diferenciado que a Páscoa provoca nos fiéis. "Também olhando para Cristo como aquele que nos liberta de todo o pecado e de todo o mal. Para a Páscoa somos preparados pela Quaresma, por 40 dias meditamos sobre o pecado e nos confessamos para as grandes celebrações da Semana Santa", concluiu.

Neste ano, vários supermercados em Lençóis Paulista anteciparam a oferta de ovos de Páscoa, dan-do mais tempo para o consumidor. A estratégia deu resultado. “O pessoal já está comprando bastante”, confi rma Paulo André de Godoy Gonçalves, encarre-gado de mercearia de um supermercado de Lençóis.

Segundo ele, um perfi l de ovos de Páscoa encabe-

ça a preferência do consumidor: os maiores (de 500 gramas e de um quilo) e que tem personagens infan-tis. “São os mais vendidos. Os pais vêm com as crian-ças na loja, param embaixo dos ovos e já escolhem. Os de personagens e com brinquedos dentro são os mais vendidos”, afi rmou. As marcas não são tão rele-vantes nessa hora. “As grandes fabricantes estão com

produtos bastante parecidos, nenhuma quer perder vendas em relação às concorrentes”, diz.

Gonçalves diz, no entanto, que a tendência é que o movimento aumente nos próximos dias, conforme a Páscoa se aproxima. “A procura pelos ovos de Páscoa sempre aumenta, eles fazem parte dos preparativos para que todos tenham uma boa Páscoa”, fi naliza.

Movimento já é grande nos mercados

'O Cristianismo nasceu da Páscoa', diz monsenhor Carlos

A convite da revista Gente, o pastor José Antonio da Cruz, da 2ª Igreja Presbiteriana Renovada e presidente do Conselho de Pastores de Lençóis Paulista, falou sobre a ce-lebração da Páscoa nas casas evangélicas. "O Cristianismo tem um carinho especial pela Páscoa. A maioria das igrejas evangélicas celebram a Páscoa por aquilo que ela represen-ta", afi rmou.

Ele ressalta a necessidade de se lembrar, todos os dias, que Cristo deu sua vida na cruz como sacrifício pelo homem. "A mensagem é o fi m da escravidão e o começo de uma nova vida. Jesus morreu por todos para que todos tenhamos o mesmo direito: o de chegar a Deus através de Jesus", fi naliza.

'O Cristianismo tem um carinho especial pela Páscoa', diz pastor José Antonio da Cruz

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PÁSCOAPÁSCOA

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Da Redação

Nos últimos dias da Quaresma, um coelho de olhos vermelhos e pelos branquinhos invade nossas casas e deixa ovos de choco-late. Quando as crianças acordam, encontram pegadas e alguns

restos de cenoura e, é claro, os deliciosos ovos de páscoa. A história é fácil de relacionar à celebração mais importante do ano para o Cristia-nismo: a Páscoa.

A tradição está culturalmente enraizada entre os povos de países de orientação cristã e é tão sólida que poucas pessoas se preocupam em analisar uma inconsistência visível: coelhos não põem ovos.

A lenda tem origem europeia e foi trazida para a América há pelo menos três séculos, em meio às aventuras de colonização do Novo Mundo. Uma das linhas mais aceitas por historiadores diz que a rela-ção entre ovos e coelho vem da Alemanha. No século 18 era comum esconder ovos de galinha pintados à mão nos quintais para que as crianças os encontrassem. Agitados com a euforia infantil, coelhos sil-vestres saltavam de suas tocas e acabam participando do cenário.

Para os cristãos, a relação entre coelho e a Páscoa vai além. Es-pécies nativas do hemisfério norte hibernam durante o inverno e no fim da estação gelada, são os primeiros a saírem do abrigo, como se tivessem ressuscitado. No hemisfério sul – onde é mais quente e não

Coelhopõe

há hibernação – os coelhos acabaram se tornando símbolo de fertilidade, pela sua voraz capaci-dade de reprodução.

A palavra Páscoa pode ser uma derivação do termo Pesach, que em hebraico representa a transição de uma época para outra. Historiadores contam que há milhares de anos, povos europeus celebram a passagem do inverno para a primavera, no final de março. Para os anti-gos, o fim da estação mais fria era importantíssima e diretamente ligada a maiores chances de sobrevivência.

Para os judeus a data marca o êxodo do Egito, por volta de 1250 antes de Cristo. A Páscoa judaica também está relacionada à famosa travessia dos hebreus pelo Mar Vermelho, que teve as águas divididas por Moisés. Para os cristãos, a data celebra a ressurreição de cristo.

ovos?ovos?As origens

históricas

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revista GENTE Página 23suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

NA MÍDIA

Se alguém precisa falar com certa urgência com o diretor de Cultura, Nilceu Bernardo, é melhor se apressar. Ou (o que é mais fácil) se conformar e tentar remarcar o compromisso para maio. Isso porque o mês de abril é um dos mais movimentados na agenda do diretor da pasta. Isso porque a maioria absoluta dos pequenos eventos que acontecem ao longo de todo o quarto mês do ano – em celebração ao aniversário de Lençóis Paulista – provém ou passam pela sua equipe. Sem contar que Bernardo também é fi gura ativa na organização do tradicional Desfi le Cívico e também participa da organização de ações da Diretoria de Cultura na Facilpa (Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Lençóis Paulista).

Agendacheia

Abril é o mês de aniversário de uma série de personalidades lençoen-ses. Cassiano Rocha (foto 1), professor de Matemática e Física – e nas horas vagas, vocalista da banda Alpharock – aniversaria no dia 11. No dia 12 é a vez do ex-vereador e atual membro da equipe da Diretoria de Esportes, Jacob Joner Neto, o Jacó Gaúcho (foto 2). Dia 16 quem completa anos é o empresário Edu Coneglian (foto 3), sócio-proprie-tário da Esfera Produções, no dia 17, André Fregone (foto 4), da dupla André & Matheus e, no dia 26, o maestro Marcelo Maganha (foto5).

NO AR - José Lucio Melon, o Melãozinho, comemorou idade nova no dia 24 de março. E celebrou com estilo, em um passeio de avião a convite do empresário Mário Baptistella. Na foto, Melon e o amigo (e parceiro de vôo), José Luciano da Silva.

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COTIDIANO

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CASA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

O inimigo

ocultoInvisíveis a olho nu, os ácaros estão em toda parte e podem provocar reações alérgicas em quem tem

algum problema respiratório; saiba como diminuir a população em sua residência

Cristiano Guirado

Seus paradeiros preferidos são os tapetes felpudos, carpetes, cobertores, bichos de pelúcia

ou até nos queridos animais de es-timação. Eles são microscópicos, invisíveis a olho nu, mas podem pro-vocar severos transtornos na forma de alergias, e suas principais vítimas são pessoas que já tem algum tipo de problema respiratório, como asma ou renite. Estamos falando dos ácaros.

Como todo ser vivo, os ácaros vi-vem onde tem abrigo seguro e abun-dante oferta de alimento. E as nossas casas são locais perfeitos. O habitat ideal é um ambiente com pouca luz, umidade acima dos 60% e temperatu-ra abaixo dos 50ºC.

O alimento é a matéria orgânica: fungos, vegetais, excrementos de ani-mais, descamações da pele, cabelos e restos de alimentos.

O combate ao ácaro segue a me-todologia contra qualquer praga, ou seja, reduzir suas possibilidades de abrigo e sua oferta de alimento. Quem tiver a chance – estiver construindo ou mobiliando a residência, por exemplo – pode escolher piso frio em vez de madeira, carpete ou derivados, e dar preferência para sofás com estofamen-to de couro. Higienização é a palavra de ordem para colchões, travesseiros, cobertores e cortinas, principais para-deiros do ácaro em uma residência.

Feito isso, é preciso atacar em outra frente e reduzir a alimentação disponível. Com menos alimento, o crescimento das colônias de ácaros acontece em ritmo reduzido. Umidi-ficadores de ar e aspiradores de pó (pelo menos uma vez por semana nos travesseiros, sofá, colchões e cortinas) também podem ser bons aliados.

Uma simples solução caseira pode ajudar a eliminar os ácaros de sua casa: 200 ml de vinagre de vinho branco em 4 litros de água. Ela deve ser aplicada com uma es-cova ou pano em persianas, sofás, cortinas e carpetes, por exemplo. Especialistas garantem uma efi ci-ência de 87%

A cama, uma vilãQuem diria que objetos que sim-bolizam conforto, relaxamento ou descanso, poderiam, em algum contexto, serem classifi cados como os vilões da história. Isso acontece quando o assunto são ácaros. Veja curiosidades e me-didas relacionadas ao quarto que podem ajudar no combate a essa ameaça invisível.

Não é recomendado lavar os travesseiros. Durante a secagem eles fi cam úmidos e podem criar um ambiente favorável para a proliferação dos ácaros. Em últi-mo caso, deve-se opetar pela la-vagem a seco.

Pessoas com alergias respirató-rias devem evitar travesseiros de ervas e plumas e cobertores por-que esses acumulam mais ácaros e fungos. Os mais indicados são os travesseiros de látex ou espu-ma e os edredons. Mas é possível ter um travesseiro de pluma ou um cobertor, se usar protetores an-tiácaro com zíper, que os deixam “aprisionados”.

Na hora de dormir é importante trocar a colcha que cobre a cama durante o dia por uma nova. Almo-fadas e colchões devem ser higie-nizados semanalmente com um aspirador.

Ainda há a opção de colocar os travesseiros e colchões no sol, o que pode ajudar a matar os ácaros, mas não eliminá-los totalmente.

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revista GENTE Página 27suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

CASA

amigos?Cães e gatos

Eles podem SIM viver juntos, saiba como!

Da Redação

Estudos comprovam: a máxi-ma que diz que cães e gatos são inimigos naturais não

é tão máxima quanto a que diz que no mundo animal tudo é possível. Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, parecem ter desco-berto o segredo.

Acontece a famosa d i s p u t a territorial. O cachorro vê seu 'do-mínio' invadido por outro animal. Um hostiliza o outro e a relação de agressão está estabelecida. Um cão territorialista agiria da mesma forma com qualquer outro animal.

Outra peculiaridade: cães adoram perseguir tudo aquilo que corre e se move rapidamente. Um gato assustado seria, então, uma

ótima brincadeira. Por isso eles correm atrás de gatos, parecen-do querer caçá-los. Mas quando o 'brinquedo' pára de se mover,

acabou a graça.E quando se encontram,

podem ter reações diver-sas. Os cães podem ficar curiosos e tentar cheirar os gatos para saber do que se trata. Se o gato não se assustar, isso

pode ser início para uma boa amizade. Mas se o bi- cha-no reagir com uma certei-ra unhada no focinho, o cão pode desenvolver medo de gatos.

Definitivamen-te não são espé-cies inimigas, não há entre cães e gatos a relação de predador e presa. Cães não se alimentam de gatos, como poderia ser o

caso de se querer ter um gato e um rato em casa.

Uma crendice popular agora vira conhecimento científico. Se o gato for adotado antes do cão, as chances são melhores. Mas eles devem ser apresentados jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros).

A pesquisa também revelou que o principal motivo das bri-gas é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos sacodem a cauda quando estão

nervosos, cães rosnam e arcam as coisas. Já quando estão

felizes, gatos ronro-nam, cães balançam

o rabo. Uma vez fa-miliarizados com a lin-

guagem um dos outros, é possível que eles brinquem

e até durmam juntos.

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CASA

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Um novo conceito

em paredesSistema de construção mais utilizado na Europa e Estados Unidos, Drywall

vem ganhando campo no Brasil, impulsionando pela redução de tempo e no custo fi nal da obra

Cristiano Guirado

Drywall (‘parede seca’, se traduzido ao pé da letra o termo do inglês para o

português) é uma tecnologia de construção que substitui as ve-dações internas convencionais - como paredes, tetos e reves-timentos – por placas de gesso. Representa o conceito de cons-trução a seco, já que dispensa os métodos de alvenaria, nos quais sujeiras e lamaceiro são frequentes.

“É o sistema de construção mais utilizado na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, che-gou há 20 anos, porém, só a me-nos de dez vem ganhando campo no mercado de paredes e forros internos as principais obras em todo o país”, diz José Oscar Jus-to, proprietário da Congesso. “Alem disso, o drywall está con-quistando também os pequenos e médios empreendimentos”, completa.

Segundo Justo, o drywall vem sendo facilm custo e maiores os benefícios”, revela.

“Essa conjunção de fatores está levando à substituição do peso do concreto e da alvenaria por placas de gesso e estruturas le-ves de aço, reduzindo muito o tempo e as perdas. Com isso, no final da obra, a economia pode chegar a até 20%, em compara-ção com uma construção con-vencional”, revela.

Velocidade redução dos custos são vantagens impor-tantes. Mas o sistema drywall pode agregar outros benefícios. “Menor desperdício de material gera um custo menor de trans-porte de entulhos. Também há a facilidade para se embutir tu-bulações elétricas e hidráulicas, entre outros pontos que são pró-prios deste modelo de constru-ção, como a qualidade de isola-mento térmico”, considera. “A qualidade de isolamento é uma característica de destaque nas construções em drywall, porque além do conforto que oferece, gera outros benefícios, como a redução do gasto de energia na casa devido ao isolamento tér-mico”, finaliza.

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VIDA SAUDÁVELVIDA SAUDÁVEL

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Cristiano Guirado

Uma dúvida assola os pais de crianças em ida-de escolar através das

gerações: qual é o lanche ide-al – que garanta uma refeição balanceada e completa - para as crianças levarem na escola? De acordo com Alessandra Godoy, nutricionista da Equilibrium - consultoria da Zabet, marca de biscoitos da M. Dias Branco – o lanche escolar deve conter alimentos saudáveis, gostosos e de acordo com a aceitação da criança.

O primeiro passo é incluir elementos de grupos alimenta-res variados. “Como fontes de carboidrato, os biscoitos sim-ples, doces ou salgados são óti-mas alternativas na lancheira, uma vez que são práticos e a criançada adora”, explica a nu-tricionista.

Segundo Alessandra, além dos carboidratos, importantes para fornecer a energia neces-sária para as atividades diárias

Um lanche escolar saudável prevê opções variadas e elementos de todos os grupos alimentares

das crianças, o lanche ideal deve conter também uma fon-te de fibras e minerais, como frutas ou sucos, e uma fonte de cálcio, como leite, queijo ou iogurte. “A composição da me-renda é baseada no Guia Ali-mentar da População Brasileira que recomenda um lanche in-termediário entre as refeições, variado e com uma fruta ou de-rivado”, completa.

Com que lanche eu vou?

(de 6 a 11 anos)Lanche 11 copo de suco natural

5 biscoitos salgados com

requeijão Lanche 2 1 cacho de uva sem caroço

5 biscoitos doces

1 pote de iogurteLanche 31 maçã5 biscoitos salgados

1 fatia de queijo processado

Ensino Ensino

fundamental

fundamental

(2 a 5 anos)

Lanche 1

1 copo de suco natural

5 biscoitos salgados com

requeijão

Lanche 2

1 cacho de uva sem caroço

5 biscoitos doces

1 pote de iogurte

Lanche 3

1 maçã

5 biscoitos salgados

1 fatia de queijo processado

EducaçãoEducação

infantilinfantil

(a partir de 12 anos)

Lanche 1

1 copo de suco natural

5 biscoitos salgados com

requeijão

Lanche 2

1 cacho de uva sem caroço

5 biscoitos doces

1 pote de iogurte

Lanche 3

1 maçã

5 biscoitos salgados

1 fatia de queijo processado

Adolescentes

Adolescentes

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VIDA SAUDÁVELVIDA SAUDÁVEL

suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

Cristiano Guirado

Respirar fundo é clichê, mas funciona. Acredite, uma parcela signifi cativa

do seu bom humor vem de um comportamento recheado de pequenas atitudes errôneas que você toma no dia a dia. Outra boa parcela vem de uma alimen-tação inadequada. Enfi m, é pos-sível – e fácil – evitar boa parte da irritação do dia a dia.

A começar pelo ambiente de trabalho, onde nasce a maior parte de nossas irritações. Ou-vir música é uma boa tática, de preferência em um volume que não tire sua concentração. É im-portante que você seja capaz de ouvir caso algum colega de tra-balho te chame. Evite fi car muito tempo na mesma posição e uma caminhada no próprio ambiente de trabalho ajuda a olhar as situ-ações de um novo jeito.

Em situações de tensão, tire 15 minutos para organizar men-talmente suas tarefas. Vai ficar mais fácil conferir sua caixa de e-mails e dar conta do telefone que não para de tocar. Com uma demanda em mente, fica mais fácil sem sair fazendo tudo sem pensar antes.

A alimentação é importante para o bem estar durante todo o tempo. Não é por acaso que muitas pessoas, quando estão tristes, exagerem no chocolate. Se alguém ao seu lado está mais

stress!Alimentos são poderosas armas anti-irritação e aliados a comportamentos assertivos,

podem melhorar o astral no dia a dia; coma bem, areje a cabeça e organize suas tarefas no trabalho para não chegar em casa com o humor em baixa

Saiestressado que você, dê uma ba-nana para ele. É sério e você vai descobrir porque banana e cho-colate são fontes de bom humor.

Já se sabe que a comida estimula a produção de neuro-transmissores, grupo de subs-tâncias químicas responsáveis pela comunicação das células do cérebro. Com esse grupo tra-balhando bem e em níveis equi-librados, tem-se um ser humano tranquilo.

E quem não fica mal humo-rado quando tem fome? Isso porque ficar muito tempo sem comer reduz os níveis de gli-cose, o que pode afetar negati-vamente o humor. Por isso, o ideal é alimentar-se seis vezes ao dia.

Essa relação entre comida e emoções é tão séria que na Inglaterra, por exemplo, exis-te o Food and Mood Institute (Instituto da Comida e Humor) que investe pesado em pesqui-sas sobre o efeito dos alimentos nos ânimos. O instituto inglês publicou uma pesquisa avalian-do os impactos de uma mudan-ça nutricional no humor.

O trabalho atestou que 26% tiveram uma melhora na insta-bilidade emocional em males como na depressão e ataques de pânico e ansiedade. Os indi-víduos estudados diminuíram o consumo de açúcar, cafeína, ál-cool e chocolate e aumentaram o de frutas, peixes e líquidos.

ChocolateDispara a produção de endorfi-na e dopamina, neurotransmis-sores responsáveis pelo relaxa-mento.

AveiaTem bons níveis de selênio para a produção de energia e ajuda o organismo a liberar a serotonina.

Banana Contém duas substâncias que auxiliam o humor: os carboidra-tos, que estimulam a produção de serotonina e a vitamina B6, que garante mais energia.

BrócolisÉ importante para a liberação da serotonina, renova as células e previne defeitos no sistema nervoso dos fetos, portanto é es-sencial para as gestantes.

Alimentos que são fonte de bom humor

Espinafre e folhas verde-escurasTêm efeito antidepressivo por se-rem ricos em magnésio – que atua na produção de energia, potássio e vitaminas A, C e do complexo B, que ajuda a manter o sistema nervoso tranquilo.

Laranja, maracujá e jabuticabaCom altas doses de vitamina C, previnem o cansaço, colaboram com as defesas do organismo e combatem o stress.

LeiteProduz um efeito relaxante em toda a musculatura graças ao trip-tofano, que é precursor da sero-tonina.

OvosContêm substâncias que garan-tem o bom humor, como a tia-

mina e niacina (vitaminas do complexo B), além de fazerem bem para a memória.

Peixes e frutos do marFontes de minerais importantes para a atividade cerebral, como o selênio, são ricos em zinco e ajudam a combater o cansaço e a ansiedade. Os frutos do mar são ricos em zinco, mineral essencial para o bom humor.

PimentaTem capsaicina, que faz com que o cérebro produza mais endorfi-na, neurotransmissor responsá-vel pela sensação de euforia.

AlfaceTem poderoso efeito calmante em razão da lactucina, substân-cia presente em maior quantida-de nos talos e coração.

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revista GENTE suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014 Página 33

Ministério da Saúde faz manual com dicas para manter boa alimentação;

consumo de frutas do brasileiro ainda é pequeno; fi bras melhoram

funcionamento do intestino

VIDA SAUDÁVEL

para uma alimentação10 Passos

Saudável

1. Aumente e varie o consumo de fru-tas, legumes e verduras.

Elas são ricas em vitaminas, minerais e fibras. As vi-

taminas e minerais colaboram na manutenção e no bom funcionamento do organismo. E as fibras regulam o fun-cionamento intestinal, dão sensação de saciedade, e podem atuar prevenindo várias doenças.

2. Coma feijão pelo menos 1 vez ao dia.Varie os tipos de feijões usados e as formas de preparo.

Use também outros tipos de leguminosas como soja, grão--de-bico, lentilha, etc. Coma feijão com arroz na proporção de 1 para 2. Esse prato brasileiro é uma combinação com-pleta de proteínas e bom para a saúde!

3. Reduza o consumo de sal.Tire o saleiro da mesa. O sódio é essencial para o bom

funcionamento do organismo, mas o excesso pode levar ao aumento da pressão do sangue (hipertensão), e outras doen-ças. Evite temperos prontos, alimentos enlatados e embuti-dos. Use ervas frescas para realçar o sabor.

4. Reduza o consumo de alimentos gor-

durosos. Como carnes com gordura aparente, salsicha,

mortadela, frituras e salgadinhos, para no máximo 1 vez

por semana. Prefira os alimentos cozidos ou assados, leite

e iogurte desnatados e queijos brancos.

5.Faça pelo menos 4 refeições por dia:

café da manhã, almoço, jantar e os lanches! Não pule as

refeições. Para lanche e sobremesa prefira frutas.

6. Mantenha o seu peso dentro dos li-

mites saudáveis – veja se seu IMC (Índice de Massa

Corpórea) está entre 18,5 a 24,9kg/m2. O IMC mostra se

seu peso está adequado para a sua altura.

7. Consuma com moderação alimentos

ricos em açúcar, como doces, bolos, e biscoitos. Pre-

fira os cereais integrais.

8. Aprecie sua refeição e coma devagar.Faça de sua refeição um ponto de encontro com a família. Não se alimente assistindo TV ou lendo livros e revistas. Reserve um tempo do seu dia para as refeições fazendo delas, momentos de muito prazer!

9. Beba água! Muita água! 60% do nosso corpo é formado por água!

Portanto, beba em média 2 litros de água (6-8 copos) por dia. Consuma com moderação bebidas alcoólicas e refrige-rantes. 1ml de álcool fornece 7kcal!! Prefira sucos de fruta fresca ou polpa congelada.

10. Seja ativo! Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física to-

dos os dias. Caminhe pelo seu bairro, suba escadas, jogue bola, dance, enfim:

MEXA-SE!!

Da Redação

Confi ra as dicas do Ministério da Saúde para incorporar na alimentação do seu dia-a-dia e de toda a sua família. Dentre as dicas estão o aumento do consumo de frutas

e de água durante o dia, principalmente durante as refeições, redução do consumo de sal, fazendo sua troca por temperos frescos e a redução no consumo de alimentos gordurosos.

Atenção:- Comece com os passos que você

avalia que são mais fáceis de adotar no seu hábito alimentar e de sua família. Procure segui-lo todos os dias.

- O hábito se adquire com constân-cia e persistência e é uma questão de tempo.

- Quando sentir que o passo já faz parte da sua rotina, siga para o próximo passo.

- A alimentação saudável pode e deve ser gostosa. Consulte receitas para facilitar o consumo dos alimentos que vão fazer parte dos seus novos hábitos.

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revista GENTEPágina 34 suplemento mensal do jornal O ECO - abril de 2014

VIDA SAUDÁVEL

Cristiano Guirado

Vale tudo para ter um corpo perfeito. Ou, pelo menos, um corpo que a mídia padroniza como perfeito. E na busca pela perda de peso e redução de medidas, as dietas entram e saem da moda como roupas ou cortes de cabelo. No entanto, como não há separação entre alimentação e saúde, o ‘estar na moda’, neste caso, pode custar caro. Em todos os sentidos.

Quem concorda com isso é a nutricionista Larissa An-tunes. Ela alerta que a maioria das dietas são inspiradas em estudos científi cos. No entanto, invariavelmente são mal in-terpretadas. “As pessoas acabam não avaliando outros fatores sem priorizar a reeducação alimentar”, alertou. “Muitas die-tas são excessivamente restritas, acabam não sendo saudáveis e as pessoas não conseguem segui-las em longo prazo e, com isso, em pouco tempo recuperam o peso perdido”, completa.

Larissa ressalta que as dietas têm fi nalidades que vão além dos efeitos estéticos. “O ideal é que todos tenham uma alimentação saudável. Uma dieta adequada faz com que te-nhamos uma vida mais saudável e isso é mais importante que a estética”, afi rmou.

A nutricionista revela que perder ou ganhar peso é quase uma equação matemática, na qual a alimentação é apenas um dos fatores. “Se comemos muito e gastamos pouco, fatalmente aumentaremos nosso peso. Se come-mos muito e gastamos muito, provavelmente manteremos nosso peso. Para perda de peso é primordial que haja uma aliança entre a dieta adequada e a realização de atividade física regular”, explica.

Neste caso, os vilões são os mesmos que nos atrasam em outros campos da vida. “O stress e a ansiedade acabam atrapalhando o processo de perda de peso já que, com isso, acabamos comendo por compulsão, sem nos preocupar com as quantidades e tão pouco com a qualidade de ali-mentos ingeridos”, fi naliza.

Nutricionista alerta contra riscos de dietas que prometem muito resultado com pouco esforço; ‘Para perda de peso é primordial que haja uma aliança entre a dieta adequada e a

realização de atividade física regular’, diz Larissa Antunes

perigosasModas

Nutricionista alerta contra riscos de dietas que prometem muito resultado com pouco esforço; ‘Para perda de peso é primordial que haja uma aliança entre a dieta adequada e a realização de atividade física regular’, diz Larissa Antunes

A convite da revista Gente, a nutricionista Larissa Antunes fez uma análise sobre uma das dietas da moda, a que exclui glutem e lactose do cardápio. “Há uma vertente da nutrição que está muito em moda que é a ‘nutrição funcional’, que exclui a lactose e glúten do cardápio e promete redução significativa na circunferência abdominal e no peso total”, diz.

Deixar de comer pão e leite (principais fontes de glutem e lactose) não parece ser tão difícil. E esta é a armadilha. “A dieta isenta em glúten e lactose só é recomendada às pessoas que apresentam alergia a esses componentes. Diagnostica-se a alergia através de exames se sangue e através de sintomas como vômito, diarreia, e às vezes com sangramento, cólica abdominal e aumento da formação de gazes”, explicou. “À pessoa que não apresenta os sintomas, não é recomendado que exclua estes compostos da alimentação. Quanto mais variada for a alimentação mais saudável ela será”, finaliza.

Cuidado com as dietas da moda

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