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R$ 10,00 ano 10 | n o 61 9 772237 558005 00061 ISSN 2237-5589 delicioso Um verão frh e Bianca Bin Uma jovem atriz em ascensão Inverno Margarett Mattos tem paixão pela arte e pela vida Justin Bieber Um papo mais que surreal com sim. Por que não?

Revista Hype 61

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Edição 61 da revista Hype

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R$ 10,00ano 10 | no 61

9 7 7 2 2 3 7 5 5 8 0 0 5 0 0 0 6 1

I S S N 2 2 3 7 - 5 5 8 9

deliciosoUm verãofresh e

Bianca Bin Uma jovem

atriz em ascensão

Inverno

Margarett Mattostem paixão pela arte e pela vida

Justin Bieber

Um papo mais que surreal com sim.

Por que não?

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EditoraBetty Feliz MTb 179

Redatora Ariani Caetano

Fotografada por Amanda Milanez, a modelo Bruna Lirio ( Ragazzo). A modelo veste top cropped e saia Iódice, Styling de Juliana Fernandes e beleza por Aline Bretas.

A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

» Muitos de vocês conhecem a música Epitáfio, de Sérgio Brito, dos Titãs, que alguns consideram mórbi-da, outros, como eu, linda (e mórbida). É aquela cuja letra começa assim: “Devia ter amado mais, ter cho-rado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fa-zer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são”...

Por que será que as pessoas estão sempre se lamen-tando por aquilo que deveriam ter feito e não fizeram? Digo as pessoas, mas me incluo humildemente nesta lista. E as razões,acredite,são muitas.Só que não me deixo abater: no final, na minha balança,sobram muito mais alegrias do que dores.

Mas a verdade é que um novo ano se inicia e,ao que tudo indica, ele não será diferente daquele que passou... Ou será? Bem, isso só o tempo dirá. O tempo e as nos-sas atitudes... Talvez devamos trabalhar menos,ver mais pores do sol, importar-se menos “com problemas pe-quenos“ e, por que não?, morrer de amor, como suge-re a letra de Epitáfio.

Nesta edição, que celebra a chegada de 2014 e também comemora o final de um ciclo de Hype - 10 anos de vida - não há espaço para tristeza ou morbi-dez. Ao contrário: nas próximas páginas você vai en-contrar bons motivos para festejar.

Sugiro, portanto, que não economize na leitura. E mais: que ame,brinde e faça de sua vida uma festa de generosidade, compartilhamento e prazer.

Em 2014, faça acontecer!Vamos nessa?

Betty Feliz

Faça acontecer!

Nossa capa

ColaboradoresAlessandra VargasAline BretasAndré AndrèsAntônio Carlos FélixAriani Caetano Bárbara Hilsenbeck

Diego SierraEster JacopettiLuis TaylorMarcelo Netto Samsara Esteves

Redação Rua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES. Telefax: 27 3225.6119 [email protected]

Comercial / Marketing Tiago Feliz Martins27 3225.0184 / 98144.0141 [email protected]

Projeto gráfico e diagramaçãoLink Editoração 27 3337.7249

Impressão Gráfica e Editora GSA 27 3232.1266

Site www.hypeonline.com.br

Editorial hype

3hypeonline.com.br

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Vale a pena

assistir

hypeonline.com.br

A voz do leitor

4hypeonline.com.br

Gostei muito da revista. Muito bom-gosto.Bett Erthal

Uma rápida olhada foi o suficiente para achar a revista muito boa. Meus parabéns à equipe. Orgulhosa por vocês!Claudia Feliz

Gostei de ser carpinteira!Ana Laura Nahas

Um luxo! A última edição de Hype está uma maravilha!Simone Monteiro

Parabéns por mais esse canal de comunicação!Monica Pretti Haynes

Mais um trabalho belo e competente que nos deixa, capixabas, cheios de orgulho!Viviane Pimentel

Não li nada ainda, mas a diagramação e as fotografias estão primorosíssimas. Tenho certeza que o texto também estará criativo e impecável. Linda edição.Dalva Ramaldes

Adorei, tá linda! Parabéns pela alta qualidade visual e de texto da revista.Tania Mariano

Parabéns! Nós é que ganhamos... Bete Ventura

A edição está muito linda.Joviana Venturini

Lindíssima. Ansiosa por pegar a revista agora.Adriana de Abreu

Essa é top! Adorooo.Magaly Raft

Hype “é luxo só”!Magda Amarante Mattos

Um luxo! A Hype está uma maravilha! Obrigada por nos enviar... Parabéns!Simone Monteiro

a The Return, filme de Karl Lagerfeld que reconstitui os passos de Gabrielle Chanel, vivida por Geraldine Chaplin,

durante a reabertura de sua casa de alta costura em 1954. Confira o vídeo no site.

Page 5: Revista Hype 61

Som

60

Sumário hype 10

28

24

» Um projeto da Natura possibilita às crianças ler, escrever e conviver com livros, estabelecendo um vínculo saudável e estimulante com o conhecimento.

Papo Surreal» Nosso eleito, Justin Bieber fez a festa dos paparazzi, com suas atitudes de bad boy, durante sua passagem pelo Brasil.

Turismo» Apaixonada pelo ofício, a agente de viagens Ivana Baptista Ruy faz, em média, dez viagens por ano, acompanhando grupos em tours internacionais.

» Um ensaio em clima de verão, refrescante e colorido e, para contrabalançar, as novidades do inverno. As duas estações de misturam nesta edição.

48

Narciso

14

Tudo

44

Vinho

45

Clube H

ype

46

Comer

Bem

50

Casa

52

Tecnolo

gia

58

Livros

62

Feliz B

etty

56

Cinema

63

Vida

64

Ponto

Final

65

Divã

16E mais

Cidadania

Moda

» O grupo vai completar três anos reunindo-se para brindar e celebrar a vida. A Confraria das Onças mistura o prazer da boa mesa e dos bons vinhos com papos divertidos.

18 Gente

06» Aos 23 anos, Bianca Bin, não brinca em serviço. Vivendo a personagem Amélia, de “Joia Rara”, a moça revela-se uma atriz talentosa e promissora.

» A artista plástica Margarett Mattos fala de sua experiência no exterior e de sua paixão pela arte.

26

Entrevista

Personagem

54ZoOm

» O beatlemaníaco Edu Henning vê o fruto de sua paixão, a Banda Clube Big Beatles, ganhar respeito na cena musical nacional e internacional.

5hypeonline.com.br

Page 6: Revista Hype 61

Entrevista hype

6

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não brinca em serviço

Por Ester Jacopetti | Fotos Divulgação

Em sua quinta novela e vivendo sua terceira protagonista, Bianca Bin, a Amélia, de “Joia Rara”, aos 23 anos, revela-se uma atriz talentosa e promissora. Natural de Jundiaí e criada em Itu, no

interior de São Paulo, ela mudou-se para a capital paulista aos 16 anos, para se profissionalizar. De lá, foi para o Rio de Janeiro,

onde ingressou na Oficina de Atores da Rede Globo e foi selecionada para o papel principal da temporada de 2009 de “Malhação”, quando interpretou Marina. Depois, participou de “Passione”

(Fátima), protagonizou “Cordel Encantado” (Açucena) e mostrou toda sua vilania em “Guerra dos Sexos” (Carolina). Nesta entrevista

à Hype, a atriz fala de novela, de beleza, do casamento com o também ator Pedro Brandão e de seus projetos para o futuro.

BiancaBin

7hypeonline.com.br

Page 8: Revista Hype 61

Como é sair de uma vilã como em “Guerra dos Sexos” e voltar a interpretar uma mocinha batalhadora?» Ser batalhadora é apenas uma caracte-rística em comum entre Açucena (de “Cor-del Encantado”) e Amélia, dentre outras vá-rias que identificam as duas mocinhas. Então, esse “voltar” é para um lugar completamente novo. Procuro focar na vivência da persona-gem, e não no lugar que ela ocupa no folhetim.

O que achou da vilania da Carolina?» Todos nós temos um lado negro. A diferença é que quem tem caráter e amor pelo outro aprende a filtrar e transformar esse tipo de sentimento. Quando eu fiz a Carolina, em “Guerra dos Sexos”, eram sentimentos exacerbados. Não me acho parecida com ela. (risos) Em compensação, um ponto em comum que tínhamos era a admiração e o respeito pelo pai.

Entrevista hype

8

Como fica o sentimento de responsabilidade em protagonizar “Joia Rara”?» Quando há comprometimento, a responsa-bilidade e a intensidade são a mesma e, sem querer ser clichê, independe da exposição.

Você contracena novamente com o Bruno Gagliasso. A cumplicidade torna as coisas mais fáceis?» Sinto que a intimidade me ajuda no sen-tido de ter menos pudor, de me fazer pen-sar menos com cabeça de atriz. Isso me dá maior liberdade para criação. Porém, esse é o meu primeiro par romântico com o Bruno.

Num ritmo de gravação intenso, em que momento você consegue parar para relaxar? » À noite, quando chego em casa. Nes-se momento, o que mais gosto é estar com meu marido.

Todos nós temos um

lado negro. A diferença é que quem tem caráter

e amor pelo outro aprende

a filtrar e transformar esse tipo de sentimento

» “Eu sou uma pessoa caseira, discreta e

nunca mudei o meu jeito de ser por trabalhar

na televisão”

Page 9: Revista Hype 61

9hypeonline.com.br

Você é considerada uma das atrizes em ascensão na emissora. Já consegue se imaginar como uma estrela?» Sonho com uma carreira bastante produtiva.

Como você sente a “pressão” da ditadura da beleza?» Não me sinto tão pressionada. A cobran-ça maior vem de mim! Procuro estar sem-pre bem comigo mesma, o que inclui, além de beleza, saúde mental e espiritualidade. Já fiz tratamentos estéticos, mas nunca passei por uma intervenção cirúrgica. Acho que dis-so eu teria maior resistência, mas não digo que jamais faria. Não sei o dia de amanhã.

E o que você faz para manter a forma?» Preciso manter uma alimentação equili-brada e uma rotina de exercícios. Mas não sou muito obsessiva com a beleza, nunca fui. Cuido da minha saúde, da minha men-te. A beleza para mim é resultado de corpo e mente saudáveis.

Você e o Pedro Brandão se casaram em segredo. Essa foi uma tentativa de manter a vida longe dos holofortes da mídia? » Não foi em segredo. Eu e o Pedro somos muito caseiros, trocamos qualquer festa por um programa familiar, teatro, cinema, filme em casa, encontro com os amigos... É disso que a gente gosta. Não é proposital. Eu sou uma pessoa caseira, discreta e nunca mudei o meu jeito de ser por trabalhar na televisão.

Você se casou aos 22 anos. Quando teve certeza de que era isso mesmo que queria?» Não sou muito de seguir padrões. Com o Pedro, foi um grande encontro. Nunca tive dú-vidas em relação a querer estar com ele, afi-nal sempre desejei estar em boa companhia.

» A atriz ao lado de Bruno Gagliasso e Mel Maia que contracenam com ela em Joia Rara

Além da novela, você está envol-vida em outros projetos, como cinema ou teatro?» Não. Nunca consegui me envolver em ou-tros projetos enquanto me dedico a uma no-vela. Não sobra tempo!

Mas já recebeu algum convite para o próximo ano?» Teatro sempre foi a minha paixão. Estou procurando um texto interessante para montar assim que tiver oportunidade. Tam-bém tenho muita vontade de fazer cinema. Quero experimentar um pouquinho de tudo.

Me sinto muito mais à vontade

quando falo das minhas

personagens

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Cidadania hype

C riado em 2009 pelo Institu-to Natura, em parceria com a Comunidade Educativa

(Cedac), o Projeto Trilhas de Leitura é um conjunto de material elabora-do para instrumentalizar e apoiar o trabalho docente no campo da leitu-ra, escrita e oralidade. Seu principal objetivo é inserir crianças do primei-ro ano do Ensino Fundamental em um universo letrado. Até o momen-to, a iniciativa já beneficiou em tor-no de 3 milhões de alunos da rede pública de ensino e 72 mil institui-ções no Brasil. No Espírito Santo, desde o primeiro semestre de 2012, quando o material começou a ser uti-lizado, são mais de 11 mil estudan-tes e 450 educadores beneficiados, em 1.551 escolas de 51 municípios.

Em 2012, a iniciativa do Institu-to Natura foi transformada em polí-tica pública pelo Ministério da Edu-cação, o que faz dela uma importan-te ferramenta auxiliadora do proces-so de alfabetização e de auxílio ao alcance da meta de atingir 6 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no país em

2022. Além disso, o projeto também está alinhado com o Plano de Me-tas Compromisso Todos pela Edu-cação, que estabelece, entre outros objetivos, a alfabetização de crian-ças até os oito anos e o incentivo à leitura em sala de aula.

O conjunto de materiais elabo-rado e entregue pelo Projeto Tri-lhas de Leitura para instrumenta-lizar e apoiar o trabalho docente é composto por cadernos de orienta-ção do professor, jogos educativos, cartelas para atividades, além de 20 títulos literários. Os materiais estão divididos em três conjuntos, “Trilhas para escrever e ler textos”, “Trilhas para abrir o apetite poético” e “Tri-lhas de Jogos”, e os kits contêm ca-dernos de fundamentação teórica, de orientação para secretários, di-retores e professores, jogos e carte-las de ilustrações.

Além do conjunto de material, há o Portal Trilhas (www.portaltrilhas.org.br), que favorece a comunicação à distância de todos os participan-tes da Rede de Apoio à Educação e onde há espaços para debates, aces-

so ao acervo de textos e vídeos de referência em educação, entre outras ferramentas para a troca de conheci-mento e experiência. O conjunto de material do Projeto Trilhas de Lei-tura tem como foco o primeiro ano do Ensino Fundamental, mas tam-bém pode ser usado por professores de outras séries, pois contém dicas para realizar as adaptações neces-sárias em cada nível.

Para capacitar o professor a tra-balhar com os materiais do Proje-to Trilhas ocorrem formações con-tinuadas, por conta da Rede de Apoio à Educação, que, por meio da sua estrutura de formação em cascata, permite a qualificação de técnicos das secretarias de educa-ção, gestores escolares e profes-sores. As formações dessa Rede de Apoio à Educação ocorrem em encontros presenciais promovidos pelo Instituto Natura.

Para conhecer melhor o Proje-to Trilhas de Leitura e sua atuação nas escolas do Espírito Santo, aces-se: www.institutonatura.org.br/pro-jetos/trilhas/.

Projeto da Natura permite que, desde muito cedo e de acordo com suas possibilidades, as crianças possam ler, escrever

e conviver com livros, estabelecendo um vínculo saudável e estimulante com eles e também com o conhecimento.

Primeiras leituras

Por Ariani Caetano

Page 11: Revista Hype 61
Page 12: Revista Hype 61

Aline Bretaswww.trendfashionlab.com.brCamarim hype

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Page 13: Revista Hype 61

A cara do verão

A estação pede conforto e liberdade para enfrentar o calor. Porque, convenhamos, nada mais desagradável do

que cabelos e maquiagem escorrendo e grudando na pele, contrariando o clima de luminosidade do verão.

Modelo Sara Souza (Ragazzo) / Produção Juliana Fernandes / Foto Aline Bretas

13hypeonline.com.br

Por isso, nesta última edição de 2013 optei por um cabelo fácil de fazer, que fica bonito tanto liso quando ondulado.

É fácil: desfie por debaixo do cabelo para criar o volume no topo da cabeça e atrás. Faça uma trança e dê a volta pela cabeça. Pronto! Eis um penteado lindo e chic, e que é a cara do verão!

Blush pêssego combina com todos os tons de pele e com a estação do sol. Adoro este da Natura.

Para o make, aposte numa pele leve e bem hidratada. A dica é usar um primer levinho, como o HD da Makeup Forever.

Os pigmentos da NYX têm ótimo preço e qualidade.

Para os olhos, o momento pede um pouco de brilho (na pálpebra móvel) ou metalizado. Se jogue nos pigmentos, pois eles têm uma cor muito mais intensa e luminosa. Eu usei a cor Blue Brown da MAC.

Um produto multiuso que, além de ser maravilhoso para a pele, é refrescante, hidratante e calmante é a Água Termal. Como se não bastasse, ela também ajuda a fixar a maquiagem e a aplicar o pigmento. Umedeça o pincel na água antes de aplicar o pigmento. A cor fica mais intensa e duradoura.

Page 14: Revista Hype 61

Narciso hype

14

Proteção e beleza são tudo o que as mulheres querem, seja qual for a estação. No verão, quando os danos causados são maiores, a dica é se proteger do sol e apostar em produtinhos capazes de dar um up no

visual, como estes que Hype selecionou especialmente para você.

Linda e protegida

» O Stay Flawless, da Benefit, é um primer translúcido de longa duração. Em forma de bastão,

sua fórmula promete fixação da base por até 15 horas, e tudo de forma instantânea, ou seja, imediatamente depois de aplicado.

» Criado pela Talika Cosméticos, o Skin Retouch Face é uma fórmula com pigmentos

inteligentes de diferentes tamanhos e funções. Os menores unificam o reflexo da luz no interior dos poros e rugas para deixar a pele homogênea, e os maiores cobrem as imperfeições na superfície da pele.

» A Dermage lançou um novo aliado no combate

aos raios ultravioletas e infravermelhos. A linha Photoage Antiox é composta por três produtos: Photoage Antiox FPS 30, Photoage Antiox FPS 60 e Photoage Antiox Color FPS 60, todos com textura fluida e rápida absorção.

» Os protetores solares facial e corporal Ultra Block FPS 30 da

Fascinatus, além de bloquearem as radiações UVA e UVB, têm

proteção do DNA humano e ação contra radicais livres,

prevenindo, assim, o fotoenvelhecimento

cutâneo.

» A Mary Kay acaba de lançar o Pó Solto Translúcido, com textura leve e cor translúcida, que se adapta a todos

os tons de pele. O produto também ajuda a controlar a oleosidade e o brilho, proporcionando um acabamento natural.

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Page 15: Revista Hype 61

CORTE (FEM/MASC)HIDRATAÇÃOESCOVALUZES E MECHAS

MANICURE/PEDICUREDEPILAÇÃOSOBRANCELHA (DESIGN)MAQUIAGEM

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Rua Eng. Guilherme José Monjardim Varejão, 340, Enseada do Suá, Vitória, ESwww.studioquali.com.br I 27 3058 1358

Page 16: Revista Hype 61

Divã hype

... Já! Por que contamos até três para darmos a partida? Tem gente que não sabe ou não consegue contar até três. São aqueles que, impulsivamente, agem antes, no um ou no dois, e depois se arrependem. Mas existem aqueles que passam do três sem o “já”! Aí se angustiam, pois não encontram o “e” que introduz o intervalo depois do três.

O três nos protege do mau-olhado, do perigo imaginário e de um futuro imprevi-sível. Por isso, nos benzemos três vezes, garantindo a proteção divina. Aliás, não deve ser por acaso que rogamos à santís-sima trindade, que Deus seja três.

Quando o três falta ou se constitui de for-ma precária, não é sem consequências para a vida de uma pessoa. Nós, psicanalistas, denominamos de terceiro o Pai, aquele que faz função de mediação entre a mãe e o fi-lho, entre o um e o dois. Na realidade, logi-camente, o um e o dois só existem por cau-sa do terceiro que, num mesmo ato, os se-para e os distingue enquanto um e dois, nos permitindo contar: um, dois, três...

O ser humano, quando carece do tercei-ro, é capaz de loucuras. Vai buscá-lo em qualquer lugar – na figura do polical, do traficante, do juiz, do médico e do analis-

ta – para aliviar a angústia e a tensão de se sentir apenas dois em um.

Pode ser que um pai não tenha força suficiente para sustentar o terceiro. O pai, então, pode evocá-lo de algum lugar, como fez aquele pai ao buscar vários terceiros na área de saúde para ajudar seu filho que sofria de asma e bronquite crônica. Mas, apesar das recomendações feitas, os sin-tomas persistiram.

Noites em claro, filho no colo, andando de lá para cá, o pai, perdido, vai falar a uma benzedeira, por sugestão de amigos. A ben-zedeira, ao escutar o desespero do pai, or-denou um despacho: “Pegue qualquer inseto vivo, coloque-o num pequeno pano, costure e pendure no pescoço do seu filho. Daqui a três dias, ele vai melhorar”, garantiu a senhora.

Sem entender muito bem o que aqui-lo significava – pois não é uma questão de entendimento, mas de fé –, o pai se fez in-vestido das palavras daquela vidente, cum-prindo o que lhe fora solicitado. E, passados os três dias previstos, o menino melhorou. O pai, num gesto impensável, fez o sinal da cruz três vezes, agradecendo aos Céus pela cura do menino, fazendo valer, para além dele mesmo e de sua vontade, a função Pai.

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Antônio Carlos Félix das Neves Psicólogo, psicanalista e professor

[email protected]

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Page 17: Revista Hype 61

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Page 18: Revista Hype 61

Gente hype

Uma confraria divertida e fashion

O grupo vai completar três anos e, desde que a ideia nasceu, em 2010, se reúne regularmente para brindar e celebrar a vida. Pois é exatamente isso que a Confraria das Onças faz,

todo mês, sempre com muita alegria e bom humor .

O projeto nasceu após uma de-gustação promovida em um en-contro gerencial da Rede Gazeta. Um grupo de mulheres, a maio-ria integrante da redação do jor-nal, foi contaminada pela ideia de criar uma confraria e logo o grupo ganhava entusiastas fora da empresa. A ideia era reunir um grupo extra trabalho, des-contrair-se e aprender um pou-co mais sobre vinhos.

Assim, nasceu a Confraria das Onças, formada pelas jornalistas Andrea Lopes, Mariana Perini, Re-

nata Rasseli, Raquel Martins, Zai-ner Silva e Elaine Silva, a funcioná-ria pública Ana Claudia Cardozo, a educadora Marli Siqueira, a publi-citária Marina Monteiro e a empre-sária Izabel Ferlin. Por que Confra-ria das Onças? pergunta inevitável. Andrea responde: “O nome surgiu logo no primeiro encontro. Sempre fui fã de estampa de onça e, naque-le dia, usava um vestido nesse esti-lo. Uma das confrades brincou di-zendo que tínhamos que chamar o grupo de “A hora da onça beber vinho”. Chegamos então à Confra-

ria das Onças”, grupo que se reú-ne, desde então, uma vez por mês, sempre em um local diferente.

Mas a história não termina aí. Para garantir ainda mais identi-dade ao projeto enogastronômico, o grupo combinou que cada uma de suas integrantes deveria ir às reuniões usando uma peça ou um acessório na linha animal print. “A brincadeira contaminou as confra-des de tal forma que até aquelas que não simpatizavam muito com esse tipo de estampa aderiram to-talmente ao look”, conta Andrea.

Por Betty Feliz | Fotos Yara Guimarães

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Page 19: Revista Hype 61

» Renata Rasseli

O tour de degustações é sem-pre acompanhado de seu men-tor, único homem permitido na confraria: o especialista em vi-nhos e colunista de Hype André Andrès. Sob sua orientação, as “onças” já passaram pelo Ca-rone de Vila Velha, pelo antigo Grand Cru, restaurantes Alei-xo, Enotria, Ville du Vin, DOC, além das residências de confra-des. Cada encontro é sempre um evento e o grupo criou até uma página no Facebook, onde se co-

munica e agenda as reuniões, se-guindo um calendário anual.

Andrea, é claro, foi eleita pre-sidente da confraria, mas diz que, neste ano, abriu mão do cargo: “Em off... era muita coisa para to-mar conta!”, diz, rindo. As confra-des elegeram, então, Ana Claudia para o atual mandato.

Na última reunião, no simpá-tico e acolhedor Enotria, quando recebeu como convidadas Beth Kfuri, Yara Guimarães, Rose Tris-tão e eu, o grupo deveria combi-

nar o encontro de encerramen-to das atividades em 2013. Mas isso não foi possível porque, se-gundo a bem humorada Andrea, “as onças passaram a maior par-te do tempo ocupadas, produzin-do-se para as fotos de Hype”. Cli-cadas por Yara com um iPhone 4S pertencente a Renata, o resultado superou as expectativas.

A reunião pode até, momen-taneamente, ter perdido o rumo, mas as onças bem que se acha-ram nas fotos...

» Mariana Perini » Ana Claudia Cardozo

» Andrea Lopes

» Rachel Martins

» Maria Isabel Ferlin

» Marli Siqueira

Page 20: Revista Hype 61

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Feira hype

P assei um dia percorrendo os corredo-res da GO TEX que, além de empre-sas chinesas, contou com a participa-

ção da Federação Têxtil de Taiwan e uma re-presentação italiana. Dirigida a compradores, a mostra exibiu os lançamentos para o setor têxtil nas áreas de fibras, fios, aviamentos, te-cidos e produtos acabados (moda e homewe-ar), entre outros. Paralelamente, uma progra-mação de palestras sobre Negócios Brasil/Chi-na e o seminário Ecotece reuniu especialistas e um público interessado em conhecer fibras celulósicas e tecnologias sustentáveis, como as apresentadas pela austríaca Lenzing Fibers.

Apesar dos esforços empreendidos pela organização do evento, leia-se o simpático presidente do Grupo China Trade Center, Pan Faming, a mostra não contou com a adesão de brasileiros. Mas, otimista e incansável, Fa-ming garante, em bom português, que acre-dita que a próxima edição da GO TEX Show será acrescida de nomes nacionais.

Afinal, o objetivo da feira é “fortalecer o in-tercâmbio entre empresas e profissionais têx-teis da China e do Brasil, promovendo a troca de informações e a tecnologia”. E mais: abrir

caminhos para os brasileiros interessados em comercializar seus produtos “no país mais po-puloso do planeta e com alto poder aquisiti-vo, cujos habitantes têm uma grande simpa-tia pelos produtos e pela cultura brasileira”.

Faming espera sensibilizar especialmen-te a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e o Sinditêxtil-SP, que se manifestaram contrários à feira no primeiro dia do evento, sob a justificativa de que ela era uma ame-aça às empresas e aos empregos no Brasil. Em resposta, além de apresentar um evento bem organizado, o presidente do Grupo Chi-na Trade Center lembrou que “cerca de 30% dos expositores da GO TEX Show já reali-zam negócios com empresas brasileiras”. E entre grandes grupos e pequenas empresas parceiras citou Pernambucanas, Carrefour, Zavatex, THG e Sueco.

Faming arrefeceu os exaltados ânimos dos insurgentes ao lembrar que a feira “propor-ciona que pequenas e médias empresas bra-sileiras tenham acesso aos mesmos produtos, sem a necessidade de investir tempo e recur-sos para a viagem, encurtando distâncias e minimizando custos.” Quem questiona isso?

Durante três dias, a GO TEX Show reuniu, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, 340 expositores. Realizada no final de outubro, a feira foi recebida com

manifestação de protesto, mas os chineses não se abalaram. Tanto que já têm uma segunda edição agendada para 2014.

Verdadeiro negócio da China

Por Betty Feliz

Page 21: Revista Hype 61

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Page 22: Revista Hype 61

GSA lança kit 2014

Arte hype

brinde é distribu-ído, há três anos, entre clientes, par-ceiros e fornece-dores da empresa,

uma das maiores gráficas do Es-pírito Santo. A cada ano, um novo tema é proposto a artistas da ter-ra, que criam obras exclusivamen-te para compor o projeto.

Na edição de 2014, lançada no fi-nal de 2013, o tema eleito foi O Co-ração do Mundo – Os Quatro Ele-mentos. O título remete ao equilíbrio do planeta e à questão da sustenta-bilidade, muito presentes na obra.

Os artistas convidados – Luisah Dantas, Simone Monteiro, Sérgio Cuzzuol, Mônica Zorzanelli, Vilar,

Dapaz Romano, Emar Batalha, Rudy Calheiros, Hellen Dalla, Rubens Sz-pilman, Josué Vasconcelos e Wever-son Rocio – imprimiram seu talento nas páginas do book, que tem projeto gráfico da Link Editoração, conceito temático e textos assinados por Bet-ty Feliz e fotos de Caliari.

A ideia, a exemplo de edições anteriores, era envolver profissio-nais de diversos segmentos para que, dentro de suas áreas específi-cas e inspirados nos elementos água, terra, ar e fogo, eles enriquecessem o projeto com sua arte. E o resulta-do, mais uma vez, surpreendeu pela qualidade e pelo conteúdo.

O book exibe trabalhos que vão da fotografia, escultura, moda e design à

ilustração e pintura e cujas imagens ilustram também o organizer e o ca-lendário, transformando-os em peças artísticas, com valor agregado pelos materiais utilizados (papel, texturas, recortes, cores e outros), mostrando as várias possibilidades de criação e impressão gráficas.

Como o tema sugeria, o lança-mento do kit 2014 da GSA foi reali-zado, mais uma vez, na própria grá-fica, no bairro Consolação. A con-cepção cenográfica foi assinada por Luisah Dantas, que, durante o coque-tel oferecido pela empresa, promo-veu um autêntico mergulho sensorial no universo dos quatro elementos.

Confira em Hype End as obras que compõem o kit.

O que seria do mundo se faltassem água, terra, fogo e ar? Muitos filmes e muitas obras literárias já exploraram este tema catastrófico, o do planeta ameaçado por uma hecatombe de proporções gigantescas. A partir dessa “fantasia”, mas com um olhar mais humanizado e francamente otimista, nasceu o kit 2014 da GSA, que compreende book, organizer e calendário.

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Revistas, catálogos, livros e periódicos.

Qualidade em conteúdoe design

27 3225.0184www.previeweditora.com.brRua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, Praia do Suá, Vitória, ES

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Papo surreal hype

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Durante sua passagem pelo Brasil, onde se apresentou em shows no Rio de Janeiro e em São Paulo com a turnê “Believe”, que dá nome ao seu último disco, o jovem astro da música internacional fez a festa dos paparazzi com suas atitudes de bad boy. E, Hype, é claro, tratou de garantir esta entrevista imaginária com este menino bonitinho, atrevido e mulherengo chamado Justin Bieber.

Em sua última turnê, durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, foi divulgado que você foi expulso do Hotel Copacabana Palace. O que aconteceu, afinal? » Decidi respirar novos ares...

Mas e a história de que você teria quebrado vários objetos do quarto e tentado entrar no local com garotas de programa?» Nada a ver! Esse pessoal da mídia inventa muita coisa. Na verdade, sou um cara tranquilo, quase zen (risos).

Então tudo o que dizem sobre seu comportamento bad boy é mentira?» Tá vendo? Até você foi contaminada por essas intrigas... Tudo boato, acredite.

Também é boato a história de que você saiu de uma boate no Rio de Janeiro com 30 mulheres direto para uma festinha privê na casa onde estava hospedado?» É tudo boato, menos as 30 Mulheres, claro! (risos)

Justin Bieber

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Por que, afinal, você e Selena terminaram o namoro?» Sabe o que é? No nosso meio, a gente, às vezes, fica entediado e quer variar. Além disso, sou muito jovem para me amarrar em alguém.

Voltando à sua turnê, “Believe”: em São Paulo, durante o show, você foi atingido por uma garrafa de água e, irritado, deixou o palco antes de terminar de cantar...» Você acha que não doeu? Doeu pra caramba! Doeu na alma... E esses fãs ainda dizem que me amam.

Você gosta de baladas?» Cara, eu tenho 19 anos! O que você quer que eu responda? Que eu curto discutir a relação?

Você tem um corpo bem sarado. O que faz para mantê-lo?» Eu peso 62 quilos e tenho 1,75 metro de altura, mas quero chegar a 1,80.

Mas, afinal, você treina para crescer ou para ganhar massa muscular?» Os dois. Mas minha prioridade é ganhar peito e ombros...

Você treina quantas vezes por semana? » Cinco vezes, mesmo quando estou em turnê ao redor do mundo. Faço cerca de 12 exercícios para diferentes grupos musculares por dia e não deixo de malhar as pernas e fazer exercícios como leg press e levantamento terra.

E seu abdômen, que chamam de “six pack”... O que você faz para mantê-lo?» Para manter minha barriga trincada, faço uma série de abdominais frontais, laterais e inverso. Mas a minha série preferida é aquela com os pés na cadeira.

Voltando à música, você usa playback em seus shows...» Que mal há nisso? Todo mundo usa. Ou você vai me dizer que Madonna faz ao vivo?

Como você lida com a fama?» Da melhor maneira possível: eu acho que a mereço, porque sou jovem, lindo, canto, danço divinamente e sou rico.

Saiba maisEle nasceu no dia 1º de março de 1994, em Ontário, Canadá. Seus pais se separaram quando ele ain-da era criança, e o menino Justin Drew Bieber passou, então, a viver com a mãe, em Startford.

Seu interesse pela música mani-festou-se cedo. Sozinho, ele apren-deu a tocar guitarra, piano e trom-pete e, desejando compor suas pró-prias melodias, também começou a cantar. Aos 12 anos, ele participou e ficou em segundo lugar em um con-curso de canto em sua cidade. Sua mãe teve, então, a ideia de colocar o vídeo no YouTube, para mostrar aos parentes. Rapidamente, ele con-seguiu milhões de visualizações.

A sorte trabalha a favor do ga-roto e ele conhece Scooter Braun, ex- diretor de marketing da grava-

dora Jermaine Dupri So So Def. Im-pressionado com o número de aces-sos e com as perfomances do ado-lescente, Scooter o leva para Atlan-ta, onde Justin recebe uma propos-ta do artista Usher. Depois, conhe-ce Justin Timberlake, que fica tam-bém impressionado com seu talento.

Em outubro de 2008, Justin as-sina com a Island Records e passa a morar em Atlanta. Seu primeiro single, “On Time”, sai em julho de 2009 e entra para o número 12 de vendas no Canadá. Rapidamente, se torna disco de prata no Canadá e Estados Unidos. Sua carreira es-tava, então, lançada.

A cada uma de suas aparições, seja na TV, seja em shows, jovens adolescentes ficam enlouquecidas pelo ídolo teen. Em dezembro de

2009, Justin foi convidado para can-tar na Casa Branca durante o Na-tal, junto ao presidente Barack Oba-ma e sua Michelle. Ele interpretou o clássico de Stevie Wonder, “So-meday at Christmas”.

Em fevereiro de 2010, Justin Bie-ber se junta a celebridades como Ja-net Jackson, Lionel Richie e outros, para cantar “We are the World”, de Michael Jackson, a favor das vítimas do terremoto do Haiti. Em 2011, ele lançou “Under the Mistletoe” e em 2012, “Believe”. Na esteira vieram pequenos escândalos envolvendo seu namoro com a atriz e cantora Selena Gomez – com quem plane-java comprar um terreno para cons-truir uma mansão – e seu compor-tamento desregrado, que faz a ale-gria dos paparazzi.

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Personagem hype

E la já realizava exposições nos Estados Unidos, até que em uma de suas viagens foi

surpreendida com a conquista de um primeiro lugar, com telas nas quais usou minério de ferro e pigmentos. Os jurados eram americanos e japo-neses, e Margarett diz que não espe-rava ganhar. Afinal, estava em uma viagem de turismo... Foi a partir des-sa experiência positiva que ela deu o pontapé inicial para participar de outras exposições e criar raízes nos Estados Unidos, onde vive e traba-lha atualmente.

Margarett conta que seu encon-tro com a arte deu-se de forma te-rapêutica e evoluiu até que ela se matriculasse em um curso do Se-nac. “Meu professor logo me cha-mou de lado e disse que eu deve-

ria procurar um curso de arte. Ele achava que eu tinha talento. Par-ticipei de diversos festivais e cur-sos com excelentes professores e fui focando o meu estilo. Aos pou-cos, meu trabalho foi caindo no gos-to das pessoas. Afinal, eu não que-ria apenas pintar, queria fazer um trabalho diferenciado. Criei obras com tinta óleo e acrílico, mas mi-nha grande virada foi quando des-cobri que podia tirar do minério de ferro uma beleza que até então nunca havia sido retratada por nin-guém”, lembra ela.

Recorro o uma célebre frase atri-buída a Simone de Beauvoir, que dis-se que não se nasce, mas torna-se mulher e pergunto se ela acha que isso se aplicaria à arte ou, ao contrá-rio, a pessoa já nasce artista. Mar-

garett diz que técnica qualquer pes-soa aprende, mas que a ousadia e a criatividade vêm de cada um. “Como em qualquer profissão, a arte exige empenho, dedicação, conhecimen-to... Exige que se desenvolva uma linguagem própria, um estilo seu”, revela a artista.

Para ela, arte é paixão e prazer. “É ver além das formas, exercitar a sensibilidade de encontrar poesia em tudo que se vê, toca e cria, expe-rimentando sempre. Foi assim que desenvolvi minha técnica com o mi-nério. Por isso, tenho apego especial aos primeiros trabalhos em que usei minério de ferro. Eles fizeram parte de uma exposição, promovida pela Prefeitura de Vitória, para retratar a capital. Expus na Galeria da Ufes. Logo pensei em retratar o Porto de

Artista plástica nascida em Vitória e morando atualmente em Cambridge, nos Estados Unidos, Margarett Mattos desenvolve um trabalho de pesquisa

envolvendo minérios e pigmentos diversos. Ela já participou de várias exposições individuais e coletivas e recebeu a certificação da cidade de Boston através da Boston Redevelopment Authority (BRA) como Artista

de Reconhecido Talento. Uma das últimas exposições coletivas das quais participou aconteceu na aclamada Pleiades Gallery, na cidade de Nova York.

Arte como paixão e prazer

Por Betty Feliz

Margarett Mattos

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Vitória – afinal, ele marca a histó-ria da Capital, e é a cara do Porto.”

Foi aí que ela teve o primeiro contato com esse material e ini-ciou sua pesquisa sobre o minério. “Acho que essas obras marcam o início de uma virada na minha car-reira. Por isso, eu as quero sempre comigo”, diz Margareth, que utiliza minérios e pigmentos diversos, de diferentes cores, criando uma inte-ressante dicotomia em seu trabalho, onde diferentes materiais são mis-turados e combinados, mantendo, no entanto, características iniciais e beleza própria.

Brinco, perguntando qual de suas obras, em caso de incêndio, ela sal-varia em primeiro lugar. “Levaria em conta a história e o valor sen-timental de cada uma das minhas obras. Entre elas, destaco uma das primeiras em tela de grande dimen-são, chamada Crosta Terrestre, que tem muito valor para mim, porque foi a partir dela que aprimorei mi-nha técnica. Foi uma das primeiras que vendi também. Ainda mantenho contato com ela.”

Margarett diz que sua inspiração para pintar vem de tudo em sua vol-ta. “Nas cores da natureza, no mo-mento vivido... Quando estou na rua, olhando as diferentes tonalidades da terra. A cor das folhas nas diferen-tes estações do ano... Quando pin-

to, busco ir além do que o material me oferece. Por isso, minha pintu-ra tem muitas inspirações, mas eu não sigo regras. E é isso que tento passar: uma obra com vida própria.”

Muitos artistas a influenciaram, revela. “Sempre admirei Antônio Aristides, professor de História da Arte na Ufes e também artis-ta plástico. Dividimos um ateliê e aprendi muito com ele. E tam-bém com os pintores Carlos Fa-jardo, Washington Santana, Wag-ner Veiga e Loio Pércio. Hoje, me inspira a obra do norte-america-no Anselm Kiefer. Muitos dizem que meu trabalho lembra o estilo do artista Mark Rothko. Todas as vezes que vou ao Museum of Mo-dern Art em Nova York, me apai-xono por novos artistas.”

Peço que aponte diferenças en-tre ser artista no Brasil e no exte-rior. Margarett é sutil na resposta, mas não deixa de revelar a distân-cia cultural que nos separa. “No ex-terior, os artistas são mais reconhe-cidos, há mais estrutura de apoio à arte. É comum o open estúdio, quan-do donos de galerias, empresários, estudantes e pessoas comuns vão à sua casa conhecer seu trabalho. Há várias formas de expor e atingir o público, como espaços públicos em ruas e praças tradicionais para artis-tas mostrarem seu talento, até proje-

tos em faculdades, associações e, na-turalmente, as galerias, que são mui-tas. Em Boston, há um projeto em que o artista tem direito de participar de grandes exposições, comprar mate-rial mais barato e desconto na com-pra de imóveis para trabalhar, entre outros benefícios. E a contraparti-da é apenas estar trabalhando, pro-duzindo. Esse é um reconhecimen-to que o Brasil não oferece. Mas eu não tenho nada que reclamar do meu país, pois meu trabalho sempre teve um reconhecimento muito grande.”

Apaixonada por Manguinhos, ela visita o balneário sempre que vem ao Espírito Santo. Diz que seu sonho é construir um ateliê ali. “Costumo visitar Vitória duas vezes por ano. Neste ano não deu, tive uma fratura e não visitei o Vitória em Arte nem a Casa Cor, mas mandei minhas te-las. Mantenho ateliês nos dois paí-ses, pois eles me realizam de forma diferente. Agora, estou encaminhan-do telas para exposições em Nova York e tenho projetos encaminhados em Dubai, Berlim e Paris. Estou que-rendo fazer um catálogo com minhas obras vendidas nos espaços em que elas se encontram.”

Para Margarett, família, autoes-tima e saúde estão em primeiro lu-gar. “A minha arte é uma consequ-ência da harmonia de todas essas coisas”, enfatiza.

» Fragmentos de algumas telas de Margarett feitas com minério de ferro e pigmentos

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Vamos falar de invernoNão é porque o verão está aí, com sua proposta quase indecente de pouca roupa, que deixaremos a próxima estação de fora desta edição.

a gente concorda que a temperatura elevada sugere

temas mais refrescantes, mas o que fazer se o mundinho fashion é assim, acelerado, colocando sempre o carro na frente dos bois?

Demos uma garimpada nas imagens do inverno que pintou nas passarelas da São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio e mostramos aqui algumas peças interessantes para você guardar na memória quando for às compras assim que o frio (?) baixar por estas bandas.

Até lá, divirta-se porque a vida é curta!

Por Betty Feliz

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Moda hype

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Ensaio hype

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O espírito do verão

» Blusa Folic, lenço Metal Nobre e óculos Óticas Paris

A estação solar desperta desejos e sensações.

Vontade de viajar, namorar e viver em

permanente clima de férias pelo resto dos dias.

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» Top cropped Iodice, pulseiras e anéis Metal Nobre

Page 36: Revista Hype 61

Ensaio hype

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» Macaquinho Farm para Believe, anéis Metal Nobre e colar Emília Acessórios

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» Short e casaco Farm para Believe e brincos Emília Acessórios

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Ensaio hype

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» Short de couro e Bolsa Iodice, blusa Paula Shalders, arco e aneis Metal Nobre

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» Body Amabilis, Blazer Farm para Paula Shalders, acessórios Metal Nobre e cinto acervo da produção

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Ensaio hype

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FIchA técNIcA » Fotos: Amanda Milanez

Modelo: Bruna Lirio (Ragazzo) Styling: Juliana Fernandes Beleza: Aline Bretas Locação: Loft 620

» Vestido de renda Folic, cinto Emília Acessórios e óculos Prada para Óticas Paris

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Sonho de consumoÉ só entrar na loja que seu coração começa a pulsar...de desejo. Dos vestidos, às calças, blusas e camisas, passando pelos acessórios, o ritmo da pulsação acelera à medida em que você avança. E aí você

suspira: “Ah, eu tenho que ter!” Assim que Hype entrou na Iódice para conferir as novidades do verão, sabia que não iria resistir aos apelos

deste verdadeiro sonho de consumo. Veja o resultado de nossa seleção.

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IÓDICE Rua Aleixo Neto, 1159, loja 03, Praia do Canto

27 3029.0017

Sandália para pernas poderosas

Desejo

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Calça flaire com estampa animal print

Colete coringa, para levantar o visual

Cinto com corrente e fivela efeito cobra

Camisas com estampas floral e animal print

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Vestido super feminino e sensual

Desejo

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Consumo hype

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Bijuterias, semijoias e joias são sempre bem-vindas ao arsenal fashion de qualquer mulher. Nesta edição, Hype se despiu de

qualquer preconceito e escolheu acessórios de todo tipo, feitos de forma artesanal ou na mais luxuosa das joalherias.

de

» A designer Paula Marques conseguiu utilizar em seu universo criativo referências de movimentos como art déco, minimalismo e Bauhaus e também da arquitetura e fotografia para criar peças como este bracelete.» Joia que se guarda para sempre e que

se destaca pela delicadeza, pela elegância e pelo brilho: o conjunto de brincos em ouro rosa 18 quilates, com topázio london,gotas de cristal e topázio Sky, da coleção Aquarela,de Sueli Chieppe.

» Este brinco da Noor foi composto em turmalina Paraíba e diamantes. Utilizando a pedra brasileira, a designer Rosi Mariano deixou a joia com a cara do Brasil.

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2» A designer de joias Vera Cortez criou este bracelete de libélula super original e atemporal trabalhando as formas de forma artesanal, sem maquinário ou peças feitas em série.

Page 43: Revista Hype 61

43hypeonline.com.br

7 » A joalheria Atelier Schiper relançou a linha Rio, e esta pulseira é o acessório principal da coleção, com pingentes de pontos turísticos da cidade.

8» Inspirada no patchwort, a Checklist uniu placas douradas para formar este colar com formas geométricas.

5 » A brasilidade destes colares e pulseiras é resultado do trabalho da estilista mineira Mary Arantes, da Mary Design. A paleta colorida, bem a cara do verão, representa a alegria de ser do povo brasileiro.

» Para conferir mais elegância ao look, nada como esta semijoia de

madrepérola da GoldSkill para mulheres que gostam de sofisticação e delicadeza.

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Tudo hype

... e ainda limpa

» Eles são uma mão na roda – ou melhor, no pó! – e ficaram ainda mais fáceis de serem usa-dos. A Electrolux desenvolveu o Ergorapido, um aspirador à ba-teria, para evitar metros de fio

espalhados pelo chão duran-te a limpeza da casa. Como

se não bastasse essa facili-dade, o produto tem um de-sign super moderno, e não precisa ficar escondido no armário. A sujeira aspira-da é armazenada em um compartimento que dis-pensa o saco de pó. Quer mais? A engenhoca ain-da é duas em uma! Pode ser usada como aspirador portátil vertical ou aspi-rador de mão, para a lim-peza de superfícies como mesas, móveis e carros.

Borbulhas douradas

» Em edição limitada, a Moët & Chan-don lança a linha Glimmer, com uma garrafa de Moët Imperial Brut de 750 ml acompanhada de um estojo exclusi-vo laqueado em dourado, que, além de manter o champanhe na temperatura ideal por até duas horas, pode ser reu-tilizado em outras celebrações. A novi-dade oferece aos apaixonados pela bebi-da uma forma elegante e festiva de ser-vi-la, num verdadeiro tributo ao luxo. Rua Elesbão Linhares, 15

Day by Day, Praia do Canto, Vitória27 3024.1222 | espacodoc.com.br

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um novo conceito em vinhos boutique da cidade.

Cheias de graça

Chá das maravilhas

» Que tal oferecer as be-bidas da próxima festa em garrafas cheias de estilo? A Maria Presenteira tem mo-delos cheios de bossa e gra-ça para quem quer diversão na hora de servir. As gar-rafas são estampadas com frases como “Beba! Se ti-ver coragem”, “Água da ju-ventude” e “Não aguenta? Bebe leite!” e têm capaci-dade para 770 ml.

» À venda na mineira Domi, a coleção Tea With Alice foi desenvolvida pela Vista Alegre, tradicional por suas por-celanas de alto nível, em parceria com a designer Tereza Lima. Artesanal, a linha tem acabamentos feitos à mão e conta com bule de chá, jogo de pratos de sobremesa, jogo de xícaras de chá com pires e prato para bolo. Tudo para um chá da tarde digno das histórias de Alice.

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Vinho hype André Andrès [email protected]

Rua Elesbão Linhares, 15 Day by Day, Praia do Canto, Vitória

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um novo conceito em vinhos boutique da cidade.

Certezas e desejos

Chardonnay chileno, vindo de Quebrada Seca, foi ser-vido na temperatura correta na degustação da De Martino

promovida pela Decanter em Vitória. Mas o vinho não estava

apenas correto. Estava excelen-te. “O melhor branco do ano”, pen-

sei. Não tenho certeza disso, porque fo-ram muitos brancos abertos em 2013, mas essa épo-ca do ano é propícia para fazermos balanços, emitir-mos sentenças sem direito a embargos infringentes. Buscamos certezas, embora saibamos ser difícil ob-tê-las. “Os melhores não têm convicção alguma, en-quanto os piores são cheios de intensidade passio-nal”, dizia W.B. Yeats.

Como o Chardonnay se mostrou insuperável para mim naquele momento, vou, com intensidade passio-nal, declará-lo como o melhor branco do ano. Vou co-meter injustiça? É provável. Decisões passionais são as-sim. Certezas compartilhadas com outras pessoas são mais seguras. Amigos de taça consideram o Pargua 2007 o melhor vinho da sua faixa de preço (até R$ 65) de 2013. Há divergências? Há. Mesmo porque elas sur-gem até diante de avaliadores consagrados. Exemplo: a lista dos 100 melhores do ano da revista norte-america-na Wine Spectator provoca questionamentos porque vi-nhos mais bem pontuados aparecem em posições infe-riores às de outros, com pontuação menor. Isso aconte-ce porque a WS dá grande importância para a relação

custo-beneficio. Vinho do ano, o espanhol Cune Rioja Imperial Gran Reserva 2004 obteve 95 pontos. Logo abaixo dele, o Château Canon-La Gaffelière St.-Emi-lion 2010 alcançou 96 pontos. Mas o primeiro coloca-do custa US$ 63, e o segundo, US$ 103.

O primeiro sul-americano da lista (posição 36) é o Bodega Norton Malbec Mendoza Reserva 2011. Nos EUA, ele custa US$ 20 (R$ 46). Aqui, algo em tor-no de R$ 70. A diferença não chega a ser tão grande como em outros casos, mas existe e tem origem no im-posto de importação: no Brasil, ele é proporcional ao preço do vinho; nos EUA, a taxa é cobrada por garra-fa, não importando o valor.

A relação da WS é ótima referência. Seus avaliado-res certamente têm mais certezas sobre as notas, não tomam decisões passionais, como ocorreu no caso do Quebrada Seca. Mas não há arrependimentos na elei-ção particular do “branco do ano”, porque essa elei-ção abre o novo e saborosíssimo processo de escolha dos melhores de 2014.

Afinal, como já foi dito, quem fatiou o tempo em anos foi genial por ter industrializado a esperança: ao término de cada ano, desejos se renovam. O meu de-sejo, na degustação, era o de encontrar brancos iguais ou superiores na próxima “fatia do tempo”. Mas, devo confessar, agora, nesse instante, surgiu um outro, mais nobre: o de ver todas as pessoas viverem, no novo ano, momentos marcantemente deliciosos e deliciosamente marcantes. Como aqueles experimentados quando se prova uma boa taça de vinho branco...

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Page 46: Revista Hype 61

Clube hype

O que elas querem em 2014

Ah, você pensou que seria um daqueles encontros de luluzinhas discorrendo sobre a cor dos sapatos,o novo modelo de bolsa ou as

tendências e os looks do verão? Pois se enganou meu bem! O teor da conversa foi mais profundo.

Imagine 13 mulheres reunidas falando sobre seus desejos para 2014... A troca foi tão rica que

daria para editar uma matéria de pelo menos quatro páginas. Mas, infelizmente, não havia

mais tempo nem espaço para produzi-la.

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N ossa proposta era que o grupo fizesse um balanço de 2013 (“foi bom pra você?) e

manifestasse seus desejos para 2014. Os depoimentos, alguns até emocio-nados, versaram sobre meditação,

atitude cidadã, conquistas pessoais e profissionais, projetos sociais e edi-toriais, saúde, espiritualidade, encon-tros, acolhimento e consolidação de sonhos, acalentados por quem cultiva amor, generosidade e solidariedade.

Na verdade, a gente preten-dia juntar todos os queridos leito-res que, ao longo de quatro anos – tempo de existência do nosso clube – se reuniram conosco, na-quelas reuniões tão divertidas que tornaram o Clube Hype um espaço tão especial e fonte de inspiração para nossa revista.

Mas diante da impossibilidade de reunir mais de 100 pessoas em um só lugar, decidimos transformar o último encontro de 2013 em uma celebração minimalista, diferen-te da que estávamos habituados: transformamos a Nove, belo espa-ço fashion de Penha Colodetti, em um cenário de festa. E desta vez, com a quebra de um tabu: apenas mulheres. Nossa anfitriã nos brin-dou com um cardápio delicioso, regado a proseco e spritz combi-nados com delícias gastronômicas que ela mesma preparou com cari-nho e competência.

Confira nas fotos o clima alto as-tral do encontro.

Por Betty Feliz | Fotos Cloves Louzada

Page 47: Revista Hype 61

47hypeonline.com.br

» Mariana Perini, Maria Izabel Ferlin e Carla Nogueira

» Beth Kfuri e Ariadne Bassetti

» Cristiane Mendonça e Renata Malenza

» Penha Colodetti e Maria Sanz Martins

» Sibele Simão, Sandra Fonseca e Renata Rasseli

Page 48: Revista Hype 61

Capixaba, a agente de viagens Ivana Baptista Rodrigues Ruy é, sem dúvida alguma, a pessoa certa para indicar roteiros e dar dicas interessantes para quem gosta de alçar voos e colocar o pé na estrada. Foi por isso

mesmo que embarcamos nessa trip com ela. Ivana, que faz, em média, dez viagens por ano, costuma acompanhar grupos em tours internacionais e

criou um blog de Turismo – www.ivanaruy.com.br – que vale a pena visitar. Apaixonada pelo ofício, repetindo uma frase do poeta Mário Quintana,

ela diz que “viajar é trocar a roupa da alma”. Nada mais perfeito.

Viajando.com

Ivana Ruy

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Visitei e recomendo...“África do Sul, Alemanha, Antárti-da, Arábia Saudita, Argentina, Aru-ba, Áustria, Barbados, Barém, Bélgi-ca, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Canadá, Chile, China, Chipre, Croá-cia, Cuba, Curaçao, Dinamarca, Egi-to, Emirados Árabes Unidos, Espa-nha, Estados Unidos, Filipinas, Fin-lândia, França, Grécia, Hong Kong... Tem ainda Hungria, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, México, Monte-negro, Noruega, Omã, Países Baixos, Paraguai, Portugal, Reino Unido, Re-pública Checa, República Dominica-na, Rússia, Singapura, Suécia, Suí-ça, Tailândia, Turquia e Uruguai.”

A primeira viagem “Fui a Recife quando tinha quatro anos de idade. Mas inesquecível mes-mo foi em 1983, quando tinha 14 anos e viajei para Manaus com meus pais e alguns amigos meus. Ver o encon-tro dos rios Negro e Solimões e a Vi-tória Régia me marcou muito.”

Visão inesquecível “Assistir ao pôr-do-sol em cima das muralhas da cidade de Dubrovnik.”

Melhores companheiros de viagem“Meu marido, Edson Ruy, e meus filhos, Luana e Eduardo, pelo bom humor e o carinho de sempre.”

Os piores“Pessoas que reclamam de tudo e fi-cam mal humoradas (risos).”

Roteiro que recomenda“A Rota Romântica na Alemanha, porque é linda, florida, cheia de cas-telos, campos, pomares, além de contar com estradas longínquas e bem sinalizadas.”

Contratar um guia ou aventurar-se?“Contratar um guia, sempre! Tem informações que só eles, os locais, sabem passar e, além do mais,

tem guia que é uma atração por si só. Só vale a pena aventurar--se quando você já fez o ritual do turista padrão. Se não, você pode acabar perdendo tempo e infor-mações interessantes.”

Voltaria mil vezes a...“Nova York, Paris e Disney.”

Não recomendaria “Uma atitude negativa, como se aborrecer com alguma coisa que deu errado e achar que toda a via-gem foi ruim por conta disso.”

Viajar em grupo, sozinho ou acasalado?“Viajar de qualquer jeito, em grupo, sozinha e avec. Sempre vale a pena!”

Um prato de comer de joelhos “Não só um prato, mas o menu de-gustação do restaurante Arco Anti-co, em Roma, na Itália.”

» Em Moscou, na Catedral de São Basilio

Turismo hype

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49hypeonline.com.br

Uma comida que detestou “Não posso dizer que detestei, mas passei mal na Índia, pois os alimentos são muito pi-cantes por conta das pimentas e do curry. Apesar de eu gostar desses temperos, a quantidade usada nos pratos é exagerada.”

A mala perfeita“Com a quantidade certa de peças adequa-das ao clima e roteiro do destino escolhido, bem como com todos os itens de grande im-portância, como medicamentos, documentos e tudo o que não vai fazer você ficar parado e barrado em algum lugar.”

Um povo“O indiano.”

Um país“Na verdade, dois: Estados Unidos e Alemanha.”

Bom para compras “Os Estados Unidos é um excelente destino para compras. Em Orlando, gosto do outlet Premium e do The Mall at Millenia.”

» Em Dubai, com os filhos, Luana e Eduardo: ao fundo o

Burj Khalifa, considerado o prédio mais alto do mundo

» Em Fujayrah, nos Emirados Arabes, conhecendo um pouco da cultura local

» Com o marido, Edson Ruy, e os filhos, na África do Sul

» Em Nova Deli, na Índia

» Em Agra, na India, visitando o Taj Mahal

Page 50: Revista Hype 61

Sabor de despedida

Comer bem hype

F oi uma decisão tomada com mui-to pesar, mas depois de quase dois anos aqui na Hype vamos dar

uma parada com nossa coluna fixa, não sem antes agradecer esta oportunidade que a Bet-ty nos deu e o carinho daqueles que nos pres-tigiaram ao longo desse tempo. Tenho certe-za que não é um adeus, mas apenas um até logo, mas, mesmo assim, vamos aproveitar e caprichar na receita de despedida.

Resolvi aproveitar a temporada de verão e sugerir uma receita que, mesmo não sendo de execu-ção complicada, faz boni-to em qualquer evento: Camarões com Shime-ji. O nosso prato tem uma forte inspiração no tradicional Cama-rão a King George, um must dos anos 70, mas com personalidade pró-pria, sendo um dos pratos que mais gosto de preparar na minha casa.

Dois detalhes são fundamen-tais. Um é a escolha dos ingredientes: os camarões devem ser de bom tamanho e

frescos (procure comprá-los inteiros, jamais sem cabeça). O segundo é o cuidado com o ponto, que é atingido rapidamente. Não dei-xe cozinhar demais, pois os camarões ficam duros e, assim, o prato fica comprometido.

Bom apetite e até breve!

Alessandra Vargas | Chefwww.batendopanela.com.br

Syd

Luca

s

INGREDIENTES» 10 camarões grandes» 1 colher (sopa) de manteiga» ¼ de cebola picada» 70 ml de uísque» 50 ml de caldo de peixe» Sal a gosto» Pimenta do reino fresca» 50g de Shimeji» 2 xícaras de creme de leite fresco

PREPARo1. Numa frigideira, aqueça a manteiga,

refogue a cebola e doure os camarões.2. Junte o uísque e deixe

flambar. Reserve.3. Na mesma frigideira, acrescente

o creme de leite, os demais ingredientes e deixe cozinhar.

4. Tempere os camarões com sal, pimenta do reino moída e sirva-os com o molho.

Camarões com Shimeji

Principalmente na conquista de prêmiosPrincipalmente na conquista de prêmios

A GSA está sempre na vanguarda

Prêmio Padre José de Anchieta 2009 e 2012

4 vezes uma das 10 melhores grá� cas do Brasil na pesquisa Top 10, da Revista Publish

Troféu no 20º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2010

A GSA conquistou três troféus no 22º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2012.Promovida pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Grá� ca, a entrega dos troféus da maior premiação da indústria grá� ca nacional ocorreu no dia 27 de novembro, em São Paulo.

Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho 2007

www.gra� cagsa.com.br

Rua Pedro Botti, 81, Consolação | Tel 27 3232.1266CEP 29045-453, Vitória, ES

COMO ESTOUDIRIGINDO?3232.1278

T R A S E I R A L AT E R A L

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Page 51: Revista Hype 61

Principalmente na conquista de prêmiosPrincipalmente na conquista de prêmios

A GSA está sempre na vanguarda

Prêmio Padre José de Anchieta 2009 e 2012

4 vezes uma das 10 melhores grá� cas do Brasil na pesquisa Top 10, da Revista Publish

Troféu no 20º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2010

A GSA conquistou três troféus no 22º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2012.Promovida pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Grá� ca, a entrega dos troféus da maior premiação da indústria grá� ca nacional ocorreu no dia 27 de novembro, em São Paulo.

Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho 2007

www.gra� cagsa.com.br

Rua Pedro Botti, 81, Consolação | Tel 27 3232.1266CEP 29045-453, Vitória, ES

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T R A S E I R A L AT E R A L

Page 52: Revista Hype 61

2 » Os guarda-sóis da Stobag agregam mais charme e elegância aos ambientes onde são instalados.

Casa hype

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» Tomar sol à beira da piscina é tudo de bom, melhor ainda se for nessa Chaise Longue Cannes,

da loja Armando Corello. Além de espaçosa, é muito confortável e elegante.

1

3» As almofadas da Leita-Com garantem conforto e ainda alegram o ambiente. Ideal para sua chaise ficar mais original.

Chegou e verão e você não fez nada para mudar o visual da sua área de churrasco e piscina ou sua casa de praia?

Não tem problema porque ainda dá tempo! Hype selecionou alguns itens super originais que farão a diferença na sua decoração

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DeHoraRenovar

Page 53: Revista Hype 61

» Com a poltrona Miramar, da loja Galeria

das Lonas, a sua varanda ou área de piscina e churrasco ficará mais elegante e colorida, assim como o verão.

» Nada mais verão do que estes pratos decorativos

da loja Amora Presentes. Com o tema Brasilidade, eles trazem as estampas Praia, Samba, Natureza e Fauna.

» Para o seu jardim ficar iluminado, que tal

este pendente da loja Trans-Elétrica Iluminação? Feito em cordoaria de Abacá, é ecologicamente correto e tem espaço para seis lâmpadas.

7 8

6

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4 » A estampa de serpente com fundo amarelo deste sofá dá vida a qualquer ambiente. Coleção Caetê Rosenbaum para Corano

5

» Tem algo melhor do que descansar na rede depois de um

almoço em família? Então, pendure logo esta da TokStok na parede.

Page 54: Revista Hype 61

ZoOm hype

E le não gostaria de ser um dos meninos de Liverpool, mas é capaz de se imagi-

nar como George Martin, o produ-tor considerado um quinto Beatle. Edu Henning confessa: “Adoraria ter tido a chance de poder ajudar na organização do processo cria-

tivo dos Beatles”. Atual diretor-ge-ral da Record News Espírito San-

to, este radialista e jornalista lidera a banda Clube Big Beatles, que há 22 anos mantém uma história de sucesso não só em Vitória, mas também internacional-mente. Em 2014, ele e sua trupe em-

barcam para Liverpool para repre-sentar o Brasil no Festival dos Be-

atles pela 20ª vez. “Nenhuma outra banda de fora da Inglaterra fez mais apresenta-ções no International Beatle Week do que o Clube Big Beatles. Percebi que a ban-da tinha alcançado sucesso internacional quando entramos para o Hall da Fama do Festival dos Beatles em Liverpool”, conta.

Casado há dez anos (“parece que só se passaram dez meses”) e pai da “linda e espe-vitada” Chloe, de cinco, Edu se define como uma pessoa simples. “As pessoas ao meu re-dor me enxergam como sendo um profissio-nal preocupado em atingir um resultado fi-nal de nível alto. Tenho realmente a preo-cupação de fazer bem feito e me vejo como uma pessoa detalhista. Acredito que um pe-queno detalhe pode fazer a diferença”, diz.

Beatlemaníaco é pouco para descrever Edu Henning. Em 1978 ele criou um programa de rádio chamado

Clube Big Beatles, que mais tarde se transformaria em banda, inicialmente montada para animar as

festas do programa de rádio. O que ele não imaginava é que a “brincadeira” fosse fazer tanto sucesso a

ponto de durar 22 anos e colocar a Clube Big Beatles no Hall da Fama do Festival dos Beatles em Liverpool.

Por Ariani Caetano

Edu Henning

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Raio-X Música: Tem que ser boa musica, não importa o estilo

Livro: A autobiografia de Eric Clapton, imbatível

Cantor: Paul McCartney

Autor: Carlos Drummond de Andrade

Cidade: Vitória, onde rascunho diariamente a minha história de vida

Filme: Qualquer um de Steven Allan Spielberg

Principal apresentação: Praia de Camburi, lua cheia, noite de verão, 40 mil pessoas e tendo Pete Best, primeiro baterista dos Beatles, como convidado

Maior prêmio: Uma bela família numa casa que chamamos de lar

55hypeonline.com.br

Sua paixão pelos Beatles e a banda que lidera são os hobbies nos quais ele coloca tudo o que ganha. “Muitos, olhando de fora, podem até pensar que existe retorno finan-ceiro nesse trabalho que desenvolvi em tor-no dos Beatles. Mas o que ganho é um pra-zer enorme”, explica. Sua beatlemania de-ve-se à importância, talento e magnitude dos Beatles, que, para Edu, são indiscutí-veis. “Os Beatles são simples, diretos, obje-tivos, criativos e revolucionários. Rapazes de uma pequena cidade do interior da Inglater-ra que conquistaram o mundo. Uma história que não foi desenhada em escritório de ma-rketing de gravadora. São sensacionais mu-sicalmente. Clássicos populares.”

O reconhecimento e o respeito que os capixabas têm pelo Clube Big Beatles ren-deu, inclusive, um convite da escola de sam-ba Pega no Samba para a banda virar tema do Carnaval de Vitória de 2014. “Passamos o ano inteiro imaginado como será invadir o Sambão do Povo contando a nossa histó-ria e a dos Beatles”, diz Edu, que promete também para 2014 um livro sobre todos os desafios que pareciam impossíveis de ven-cer e que foram transformados em vitórias e histórias incríveis.

Sobre a vida e suas conquistas, Edu dá uma resposta simples e cheia de afeto: “Chloe, minha filha, é a minha maior rea-lização. Não tenho dúvida nenhuma nesse sentido. E divido esse sentimento com Al-cione, a mulher que me escolheu como ma-rido. Errei muito. Mas um dos meus erros é não lembrar que tenho que, periodicamen-te, tomar remédio para memória. Esqueci os erros, mas não os sentimentos e os motivos de ter errado. Não os repetirei.”

Para 2014, Edu adianta que a banda

está preparando uma surpresa para mar-car os 45 anos do show do telhado, que foi a última apresentação ao vivo dos Bea-tles. Em fevereiro, eles se apresentarão em Nova Iorque e ainda serão tema da Pega no Samba durante o Carnaval de Vitória. Depois, em março, terá início o sexto ano consecutivo do Projeto Sócio de Carteiri-nha e haverá ainda mais uma temporada do espetáculo Revolution rodando o Bra-sil. Em agosto, Clube Big Beatles embarca para Liverpool, com Ivan Lins, para mais uma serie de shows na terra dos Beatles. Além disso, a banda lançará um novo CD e será biografada em livro pela escritora pernambucana Ana Ligia Lira. “Será um ano animado.” Será mesmo, Edu!

Page 56: Revista Hype 61

Hypidinhas

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Durante a turnê do show “Vambora”, que passou pelo Teatro do Sesi, no início de novembro, a cantora e compositora Glaucia Nasser apro-veitou para rever amigos, que foram conferir o espetáculo. O novo show de Glaucia, que viajou em seguida para Salvador, é recheado de can-ções antigas e inéditas, que ela canta com graça, sensibilidade e com-petência, acompanhada de uma banda superafinada e profissional.

Reencontro

» ... Estephan Côrtes, Rebeca

Duarte, Manollo Araújo e Arthur

Ponciano: um brinde à Hype

O fotógrafo Reynaldo Gama Junior, que assinou o elogiado ensaio fotográfico da edição de novembro de Hype, “Um Olhar Inclusivo” - para o qual ele ele-geu não modelos – reuniu sua equipe, no final do ano, em seu apartamento, na Praia do Can-to, para um brindar ao suces-so do projeto e à revista. Tudo com direito a uma refinada de-gustação assinada pelo chef Manollo Araújo.

Comemoração

Simpático espaço de compras localizado no coração de Jardim da Penha, o Shopping Jar-dins fechou 2013 com uma bem sucedida agenda musical, prometendo muito mais para 2014. Além de happy hours e ações que en-volvem arte e cultura, o shopping retomou seu projeto Gastronomia & Cinema, que une dois prazeres indiscutíveis. Funciona assim: enquanto você assiste ao filme, degusta o car-dápio assinado e preparado, na hora, pelo chef Luciano Victal. Os pratos, além de relaciona-dos com a película, são harmonizados com vi-nhos e sobremesa. Não é o máximo?

Espaço cultFeliz B

etty

» José Zaharam, Glaucia Nasser, Mirna Moussallem e Fernão Dias Paes: revival

» Virginia Albuquerque,

Victor Chevalier,

Pilar Silva, Reynaldo

Gama Junior...

» Geilza Lyrio

Fernandes e Nicholas:

música no Shopping

Jardins

» 2014 é o ano de Júpiter, o regente do signo de Sagitário que, na mitologia, está associado a Zeus, o pai de deuses e homens e senhor absoluto do Olimpo. Se você, como eu, é do tipo “não creio em bruxas, mas que las hay,las hay, anime-se: vêm aí “tempos de expansão e distribuição de riquezas”...seja lá o que isso queira dizer!

» Enquanto o kit 2014 da GSA, formado por book, organizer e calendário e inspirado nos quatro elementos, repousa na mesa de trabalho de artistas, parceiros, clientes e amigos da gráfica, a equipe que assina o projeto - da qual participo com muita honra ao lado da Link Editoração - já está debruçada na edição de 2015,cujo tema... não conto pra para não estragar a surpresa!

» A primeira edição de Hype de 2014, que circulará em março, vai trazer ótimas novidades. Quer saber? Estrearemos uma seção de estilo dedicada aos homens, teremos um novo chef assinando a seção Comer Bem e... mais não conto para garantir o suspense!

Page 57: Revista Hype 61

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6 questões para Flavia Carvalhinho

hypeonline.com.br

Artista plástica com especialização em design gráfico, graduada em 1993 pela Ufes , Flavia Carvalhinho de Oliveira atua no mercado das artes e do design há cerca de 20 anos. Artista reconhecida nacionalmente através de importantes prêmios estaduais e nacionais, ela é diretora da empresa Indesign Comunicação e também sócia-diretora da Indesign Eventos. Profissional respeitada e querida, Flavia tem sempre um sorriso aberto para pessoas e ideias criativas.

Vito

r Nog

ueira

A canoa furou: você grita e salta ou espera por socorro e ajuda a salvar os tripulantes?» Abandonar o barco, jamais! Esperar tampouco é meu perfil, mas ajudar está no meu DNA!

Se sua vida desse um livro, como ele iria se chamar?» Em construção.

Biografia autorizada ou liberdade de expressão?» Liberdade de expressão sempre, mas com muito bom senso, inteligência e sutileza, para não invadir a privacidade alheia.

Objeto sem design é objeto não identificado?» Não existe objeto sem design. Existe de-sign sem criatividade.

Viver é ver Vitória ou ver Vitória e depois... ganhar o mundo?» Tenho um caso de amor com Vitória e, do meu ponto de vista, podemos ganhar o mun-do sem sair do lugar. Tudo depende do que é ganhar o mundo para cada um... Ganhar o mundo para mim é ter por perto as pessoas que amo, a brisa do mar, criar peças que fa-çam os olhos brilharem e que mexam com o coração dos expectadores.

Coloque em ordem de aversão: xenofobia, homofobia e claustrofobia. » Todas as fobias são péssimas! O medo trava, só atrapalha.

Liberdade de

expressão sempre, mas com

muito bom

senso...

Page 58: Revista Hype 61

Tecnologia hype

» Este é para os amantes do Carna-val de rua, principalmente os famosos bloquinhos cariocas. O aplicativo Blo-codroid, gratuito e disponível apenas para o sistema Android, lista os 470 blocos de rua que desfilam no Rio de Janeiro desde janeiro até o fim do Car-naval. Assim, ninguém fica para trás.

Não perca nenhum agito

Bebeu água?

Conta sem erroPesquise antes de ir

Pode falar a verdade: tudo o que você mais deseja é passar as férias com tranquilidade e sem preocupações, não é mesmo? Para ajudar você nessa “difícil” tarefa, preparamos uma seleção de aplicativos para garantir um verão e um carnaval sem estresse.

Verão relax

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» Verão, férias, calor, água... Água? Nesses dias de sol, a vontade de aproveitar e se divertir é tão grande que acabamos nos esquecendo de nos hidratar. Para evitar que isso aconteça, os aplicativos Water Your Body, para An-droid, e o Daily Water, para IOS (ambos gra-tuitos), ajudam a controlar o consumo da água, enviando notificações que lembram ao usuário de que está na hora de hidra-tar-se. Saúde em primeiro lugar sempre.

» Com o Trip Advisor, o usuário pode re-servar hotéis, procurar restaurantes, en-contrar atrações turísticas, consultar ma-pas, entre outras facilidades. Além disso, há também um fórum com opiniões de pes-soas que já visitaram os lugares e estabe-lecimentos procurados. Assim, você pode avaliar os comentários para saber se o lo-cal é mesmo bacana ou uma furada. O aplicativo é gratuito tanto para Android quanto para IOS.

» E depois daquele dia de sol, sempre rola uma ida ao barzinho com os ami-gos. Depois de vários pedidos, ninguém sabe ao certo quantas bebidas e petis-cos foram consumidos. Com o aplicativo Papo de Bar, esse problema está resolvi-do: o usuário pode anotar cada gasto e seu respectivo valor, e, na hora da sai-

deira, é só fechar a conta. O apli-cativo também adiciona os 10% do

garçom e ainda divide o valor pelo número de pessoas na mesa. Outro

aplicativo bacana é o Pede Cana, que ajuda a contar os chopes que chegam

à mesa. Basta encostar na caneca que fica na tela que o consumo é contabili-

zado. Os dois aplicativos são gratuitos para os sistemas Android e IOS.

Page 59: Revista Hype 61

Eu quero mais é curtir

Quer coisa melhor do que aproveitar o verão e curtir com os amigos? Em nosso roteiro, selecionamos algumas atrações que vão agitar os meses mais quentes do ano

Fervo em Guarapari» Guarapari vai ferver neste verão. Além dos shows do Jeito Moleque e Molejo no Ré-veillon, a Multiplace Mais realizará mais uma vez o Festival de Verão de Guarapa-ri com várias atrações. No dia 3 de janei-ro, o grupo Revelação animará o público com os seus sucessos. No dia 4 de janei-ro, é a vez da “Negalora”, Claudia Leitte, e do MC Koringa levarem alegria para a cidade. Já no dia 9, Chiclete com Banana promete um show histórico (despedida?) para agradar aos fãs. Vai ficar fora dessa?

Folia em Salvador» Quando se pensa em verão, logo vêm à cabe-ça sol, praias, festas... Pelo visto, isso também resume a cidade de Salvador, na Bahia, que há quase 16 anos é palco do maior festival de ve-rão do Brasil. Em 2014, o evento acontecerá de 29 de janeiro a 1º de fevereiro no Parque de Ex-posição de Salvador, na Paralela. Entre as atra-ções estão nomes como Psirico, Só Pra Contra-riar, Maria Gadú e Asa de Águia.

10, nota 10» O Carnaval de Vitória é mesmo um luxo. Realizado uma semana antes da data oficial, ele marca a abertura do Carnaval no Brasil. Com início no dia 21 de fevereiro (sexta-feira), os desfiles das escolas de samba capixabas começarão com a Unidos de Barreiros, seguida pelas escolas de samba Andaraí, Imperatriz do Forte, São Torquato e Novo Império. No sábado, dia 22, entram na avenida a Unidos de Jucutuquara, seguida pelas escolas Piedade, Boa Vista e Pega no Samba. A Mocidade Unida da Glória (MUG), atual campeã do carnaval capixaba, fechará a noite, fazendo o público do Sambão cair na folia.

» Considerada a cantora italiana mais popular dos dias atuais, Lau-ra Pausini retorna a São Paulo – de-pois de três shows na Cidade da Ga-roa em 2012 com lotações esgotadas – nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Cre-dicard Hall. A nova turnê, The Grea-test Hits World Tour, teve estreia mun-dial no dia 8 de dezembro, em Roma, na Itália, e traz músicas dos 20 anos de carreira da cantora.

Turnê comemorativa

Roteiro hype

59hypeonline.com.br

Page 60: Revista Hype 61

Som hype

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Luis [email protected]

A lista da posteridade2014 chega na velocidade da luz. Parece que foi ontem que me abracei aos amigos desejando feliz ano novo (que, adivinhem, já está velho de novo). Bom, nada mais verdadeiro, uma vez que vi-vemos em uma época em que tudo é descartável, rápido e rasteiro.Ainda assim, tenho a cara de pau de mandar na última edição do ano a minha lista dos discos que ficarão para a posteridade. Ain-da que posteridade, hoje, seja entendida como um ano a mais. Em 2014, enfim, veremos.

Portugal - The Man» Confirmados para o Lollapalloza de 2014, o Portugal. The Man chutou o balde e fez um dos melhores, se não o melhor, disco deste ano. Se você gostou do Foster the People ano passado, não deixe de ouvir. Imperdível.

Washed Out - Paracosm» Experiências extracorpóreas, trilha sonora para os sonhos mais viajandões ou simplesmente música muito da boa. É essa mistura que faz do disco do Washed Out uma deliciosa viagem, corpo adentro, aos mais recônditos recantos da consciência.

Polyphonic Spree » Simplesmente o disco mais feliz do ano. Escute em um dia ensolarado e sai por aí distribuindo abraços a esmo. Não fará mal a ninguém.

Savages - Silence Yourself» Joy Division, mulheres e muita pegada de baixo. Nada pode ser melhor do que isso.

Arcade Fire - Reflektor» Grandioso, pretensioso e muito, muito bom. É assim que podemos descrever o último trabalho do Arcade Fire, Reflektor. Um disco que não é lá muito fácil, mas que uma vez descascado até seu núcleo, se torna uma verdadeira obra de arte.

Primal Scream - More Light» O Primal Scream consegue se manter atual, independente de ano, década ou modismo. Bobby Gillespie e sua turma fizeram um dos melhores álbuns de suas carreiras desde Vanishing Point, do longínquo ano de 1997.

Arctic Monkeys - AM» Os meninos, provavelmente adultos agora, aprenderam direitinho com titio Josh Homme. O disco mais maduro e completo de uma banda que parecia ser mais um fogo de palha quando apareceu. O incêndio, agora, está cada vez mais difícil de ser controlado.

Rob Zombie - Venomous Rat Regeneration Vendor» Com músicas à altura de Dragula e Dead Girl Superstar, Rob Zombie voltou a ser pesado e radiofônico. Mesmo que as rádios teimem em não levá-lo a sério.

Placebo - Loud Like Love» Algumas bandas parecem ter uma data de validade. Depois de fazer certo sucesso, ficam no limbo, lançando discos irrelevantes que ninguém mais escuta, até chegar a um fim deprimente. O Placebo parecia estar indo por esse caminho até lançar Loud Like Love, que o trouxe de volta ao rol das bandas com muito gás para queimar.

9 DISCOS PARA

2014

Page 61: Revista Hype 61
Page 62: Revista Hype 61

Livros hype

» O clube do livro do fim da vida é uma declaração de amor e uma homenagem a uma mãe. Diagnosticada com um tipo avan-çado de câncer no pâncreas, ela é acompa-nhada pelo filho, o autor Will Schawalbe, às sessões de quimioterapia. Na primeira das muitas vezes que eles se encontraram na sala de espera, ele pergunta “o que você está lendo?” e, sem querer, inaugura um clu-be do livro no qual compartilham suas es-peranças e preocupações através das obras prediletas. As conversas tornam-se um mo-mento de confiança e intimidade. Mãe e fi-lho se redescobrem, falam de fé, coragem, família e gratidão.

Diana por ela mesma

A luta de Malala» Malala Yousafzai lutou contra o Talibã pelo seu direito à educação e, por isso, qua-se pagou com a vida. Atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ôni-bus, ela não só sobreviveu, como se tornou, aos 16 anos, símbolo global de protesto pacífico e a can-didata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Em Eu sou Malala, ela conta a história de sua família, exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, o livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento.

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Descobertas» A autêntica Elizabeth Gilbert está de vol-ta com A assinatura de todas as coisas. Depois de atrair milhões de leitores com Co-mer, Rezar, Amar e Comprometida, a es-critora narra a história de Alma Whittaker, uma mulher à frente de seu tempo e deter-minada a desvendar os mais íntimos segre-dos da natureza e também o amor. Nasci-da na virada dos anos 1800, ela se dedica aos estudos das ciências naturais. Depois de conhecer um jovem sonhador e exímio desenhista de orquídeas, ela inicia uma in-trincada e trágica relação, que a levará até os confins da Terra.

» Talvez só em 1997, o ano de sua trágica morte, o mundo tives-se parado para analisar a importância da princesa Diana. Mui-tos acompanharam o casamento de conto de fadas, o nascimen-to de seus dois filhos e a separação do príncipe Charles, mas pou-cos conheciam a história por trás de todo o glamour que reveste um membro da família real britânica. A “princesa do povo” teve uma infância difícil, suportou traições e se sentia impotente. Dia-na: sua verdadeira história em suas próprias palavras é a úni-ca biografia escrita com a colaboração da princesa, a partir de fi-tas gravadas e enviadas para o autor, Andrew Morton.

O p

oder

dos

livr

os

Page 63: Revista Hype 61

» Woody Allen é mesmo um dos maiores ci-neastas dos nossos tempos. Sua nova produ-ção, Blue Jasmine, mantém o foco nas neuro-ses contemporâneas .Entre flashbacks e pas-sagens do presente, somos apresentados a Jasmine, uma mulher de meia idade que sem-pre levou uma vida bem luxuosa, mas por um grande tropeço do destino de seu marido é obrigada a levar uma vida comum. Como se não bastasse, sua única alternativa é buscar abrigo na casa de sua irmã, com quem sem-pre evitou contatos mais próximos, até por-que falta à moça um certo refinamento. O fil-me marca o retorno do diretor aos Estados Unidos – mais especificamente São Fran-cisco - depois de dois filmes genuinamen-te europeus: “Meia Noite em Paris” e “Para Roma Com Amor”. Outra novidade é a ta-lentosa atriz Cate Blanchett estreando como protagonista de Allen.

» Muita gente vai dizer que “A Ultima Viagem a Vegas” é a ver-são terceira idade de “Se Beber Não Case”, mas não sejamos tão maldosos. O fato é que o filme traz atores mais do que consagrados como Morgan Freeman (76), Robert De Niro (70) e Kevin Kline (66) como um grupo de amigos aposentados que vão armar uma despedi-da de solteiro na cidade das baladas mais loucas. O noivo em ques-tão é Michael Douglas (69), que vai casar com uma mulher muito mais nova e quer reunir os amigos aposentados para uma grande e saudosista celebração.

Falência

Baladeiros

Cinema hype Diego Sierra [email protected]

63hypeonline.com.br

» Deve ficar para o inicio de 2014 o lançamento de “Mandela: a long walk to freedom”, cinebiografia do grande líder sul-africano que até o fechamento dessa coluna passava por um sério tratamento de saúde. O longa faz um passeio por toda a trajetória dos 95 anos de vida de Mandela, contando desde a sua infância até os anos preso e a che-gada à presidência da África do Sul pós-apartheid. O filme foi rece-bido com emoção pela crítica sul-africana, mas também foi alvo de algumas críticas pela falta de coesão de seu roteiro. Mandela é in-terpretado por Idris Elba, conhecido como o Capitão Janek de Pro-metheus. Vale ressaltar que Bono Vox, do U2, compôs a música Or-dinary Love especialmente para a trilha sonora.

Herói

Page 64: Revista Hype 61

Vida hype

PerfeiçãoBarbara Hilsenbeck

Palestrante e escritora www.avidaebarbara.com.br

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V iajarei para o outro lado do mundo para descobrir que tudo é perfeito. Aqui,

lá e em todos os lugares. A perfei-ção de Deus se manifesta em ab-solutamente tudo, da menor formi-ga à grandiosidade do Taj Mahal.

A desarmonia não está no que ve-mos, mas nos nossos próprios olhos. Antes de viajar para a Índia muitos me advertiram que eu veria muita pobreza e imundice. Não coma, não beba, não sente, não confie! Deus sussurra no meu ouvido: “por que não comer o banquete que Eu prepa-rei para você com tanto amor? Não se deixe enganar pelas aparências, sem elas, você não conseguiria Me perceber. Feche os olhos da carne e abra os olhos do espírito e você per-ceberá, EU ESTOU LÁ!”.

Aceitar a perfeição é quase tão difícil quanto aceitar as dificulda-des. Por várias vezes passei por si-tuações difíceis e procurei buscar a lição por trás de tudo, mas que alu-na eu seria se passasse o resto da minha existência repetindo a mes-ma lição? Está na hora de apren-der a receber. Da vida, das pessoas, de mim mesma. Sempre de Deus.

Também está na hora de apren-der o quanto o tempo é relativo. Em-barcarei para a Índia em poucas ho-ras, com a expectativa de um futuro muito próximo. Quando esta revis-ta chegar até você, minha viagem já será passado. Assim como tantos sonhos que tive e tenho, cheios de expectativa e que, quando me dou conta, já se realizaram.

O tempo entre o sonho e a re-

alização é o tempo da nossa acei-tação. Demorei alguns anos para aceitar que essa viagem seria pos-sível. E também para aceitar a sua opinião. Peço do fundo do meu co-ração que você se manifeste. Diga o que pensa e se eu consigo me co-municar com você. O e-mail está lá em cima, mas a gratidão fica aqui mesmo no final.

Obrigada por compartilhar co-migo um pouquinho da sua existên-cia e da sua atenção. Quando eu es-crevo, eu sei que você está do ou-tro lado e é por isso que eu espero que você possa sentir todo o amor que lhe envio agora. Se fechar os olhos da carne e abrir os do espíri-to, quem sabe não perceba que ele não vem de mim, mas Dele?

Feliz 2014!

Page 65: Revista Hype 61

Ponto Final

Bicho do coco Marcelo dos Santos Netto

Jornalista e escritor

E u devia ser o único do co-légio que chamava Rafael pelo nome. Para todos os

outros, ele era o Bicho do Coco, um apelido que ganhou porque era albi-no. Quem o apelidou assim foi Ge-raldo, o sujeito mais zombador do colégio. O apelido pegou tão bem que Geraldo até mesmo se envai-deceu dele, usando-o para impor-tunar o colega sempre que podia.

Por causa do apelido, Rafael tornou-se tímido e recluso. Pre-feria ficar em casa a correr o ris-co de ser chamado de Bicho do Coco. Acabou sem amigos, sem namorada, sem futuro. Restou-lhe somente o apelido, no qual bota-va a culpa por todo aquele azar. Decidiu reagir.

Ressentido, amargurado, Rafael completou o segundo grau e prati-camente fugiu do Estado. Foi tra-balhar no Ceará com o tio, que era dono de uma pequena pensão. Ra-fael tornou-se atendente. Não era um emprego bom, mas era melhor do que ser chamado de Bicho do Coco por alguém como Geraldo.

Não tendo herdeiros, o tio dei-xou a pensão para o sobrinho. Jo-vem e ambicioso, Rafael expandiu a freguesia por meio de propagan-da. Rafael precisou aumentar os negócios, construir mais quartos, mais uma pensão. Casou-se com uma mulher que Geraldo invejaria.

Rafael expandiu uma rede de hotelaria Brasil afora. Tornou-se exemplo de sucesso, capa de re-vista, notícia de jornal. Ele nun-ca mais foi o Bicho do Coco, mas o doutor Rafael. Ele realizou con-quistas que Geraldo certamente jamais poderia.

Um dia, Rafael decidiu erguer um hotel bem aqui, na terra de onde fugiu por causa do apelido. Procurou descobrir o paradeiro de Geraldo. Ficou satisfeito de saber que o antigo colega havia tornado--se um mendigo alcoólico.

Rafael ordenou aos funcioná-rios que buscassem Geraldo. Os funcionários obedeceram. Fize-ram o pobre mendigo passear en-tre os prédios, as mansões e os ne-gócios do patrão. Chegou espan-tado ao escritório do doutor Rafa-el, para satisfação do empresário.

Lembra-se de mim?, pergun-tou Rafael ao antigo colega. Lem-bro, sim senhor, respondeu Geral-do, o chapéu espremido nas mãos.

O que você achou disso tudo que viu?, sorriu Rafael com ar triun-fante. Tudo isso é muito grandio-so, admitiu Geraldo envergonhado.

E o que você tem a me dizer agora?, perguntou Rafael.

Bem, quero dizer, você quer sa-ber o que eu digo agora?, Geral-do, de repente, ergueu a cabeça e perdeu a timidez. O que eu digo é que, para mim, você pode ter fi-cado rico, mas continua sendo um eterno Bicho do Coco!

E gargalhou alto, divertido, como não fazia desde os tempos do segundo grau. Rafael desespe-rou-se. As empresas, a bela espo-sa, o sucesso – nada disso dobra-ria Geraldo. Ele ainda era o garo-to que azucrinava Rafael; o garoto que lhe determinava a vida. Não havia dinheiro que pagasse a sa-tisfação de ter criado um apelido daqueles, tão perfeito, tão humi-lhante. Quem botava apelido go-vernava o mundo.

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» 1. Dapaz Romano, 2. Vilar, 3. Hellen Dalla, 4. Mônica Zorzanelli, 5. Josué Vasconcelos 6. Emar Batalha, 7. Rubens Szpilman, 8. Weverson Rocio, 9. Sérgio Cuzzuol, 10. Simone Monteiro, 11. Luisah Dantas e 12. Rudy Calheiros. As obras destes artistas integram o Kit GSA 2014 - Coração do Mundo | Os quatro elementos. Participação: Caliari.

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