Pastoral

O tema do presente bimestre é “Filhos segundo o coração de Deus celebram juntos o companheirismo na esperança”. A condição filial que Deus nos conferiu (João 1.12) é motivo de contínuo júbilo de celebração; temos que celebrar a salvação, a santidade, a generosidade (temas tratados no primeiro semestre) e, agora, somos instados a celebrar o companheirismo fraternal que nos envolve como a grande Família de Deus (Efésios 2.19).

No mês que passou, examinamos duas passagens, uma do Antigo e outra do Novo Testamento, que embasam nosso companheirismo. A primeira delas, o apreciável Salmo 133, que estimula a convivência fraternal dos filhos de Deus,

REV. JUAREZ MARCONDES FILHO

PURIFICANDO OS RELACIONAMENTOS

PASTOR EFETIVOPresidência do Conselho da IP Curitiba

Secretário Executivo da Igreja Presbiteriana do Brasil

PASTORES AUXILIARES Rev. Arthur Garcia Ferreira Martins (IP Pilarzinho), Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)

MISSIONÁRIOS Abelardo Nogueira, Ana Grego, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris, Corina e Henrique Terena, Daniela e Saulo Xavier, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber, Dilma e Ricardo Bruno, Elizabeth e Heiler Maciel, Ester e Gladston, Fabiola e Esdras de Almeida, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Marcus, Karina e Fernando Dantas, Maria do Socorro, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering Luiz Aguiar, Zazá e Neto.

COOPERADORES E EVANGELISTASRev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)

que é “boa e agradável”; a outra, a oração que Jesus proferiu em prol da unidade dos discípulos (João 17), com o fito de que eles se mantivessem unidos e coesos.

A passagem que iremos examinar a seguir é I Pedro 1.22 em diante. O apelo ao amor fraternal continua candente – “amai-vos de coração, uns aos outros, ardentemente” (v. 22). Integrar a Igreja não se limita à aderência de um conjunto de crenças que estimula a fé, mas implica em conviver com aquele por quem Cristo derramou o seu precioso sangue. À verticalidade do relacionamento com Deus deve corresponder a horizontalidade de nosso relacionamento fraternal. É no ponto de intercessão destes dois eixos que

o testemunho cristão se consolida.Da mesma sorte, assim como nosso

relacionamento com Deus ganhou alento e livre trânsito pela obra maravilhosa de Cristo na cruz, lavando-nos dos nossos pecados, também, no que tange ao nosso convívio com a família da fé, precisamos revelar um relacionamento puro, limpo e santo. Por isso, o Apóstolo Pedro principia esta etapa de sua Epístola nos seguintes termos: “Tendo purificado a vossa alma” (v. 22). A pureza de alma se presta, tanto ao contato com Deus, como ao contato com o nosso irmão. Ter o coração puro diante de Deus, mas impuro para com os filhos de Deus, não compõe o testemunho da fé.

Regeneração. “Se alguém está em Cristo é nova criatura” (II Coríntios 5.17); “se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (João 3.3). A doutrina da regeneração nos ensina que o Evangelho implanta no coração do crente uma semente de nova vida, que é o que o habilita ao verdadeiro arrependimento e à fé na pessoa e obra de Cristo, dando seguimento à plena salvação. Sem a regeneração não há nova vida. E, notemos bem, não é a nova vida que nos confere a regeneração e, sim, esta que viabiliza a nova vida em Cristo.

Pedro está apelando, em nome da regeneração, que o nosso relacionamento fraternal faça jus à nova vida que temos em Cristo Jesus. Em outras palavras, se fomos regenerados, nosso convívio com a família de Deus não pode se dar nos termos dos que não foram regenerados. Os não regenerados revelam frutos de uma semente corruptível; os que nasceram de novo detêm uma semente incorruptível (v. 23), que somente poderá dar frutos desta mesma natureza (Gálatas 5.22, 23). Se nos virmos em contendas e dissoluções, é certo que não estamos revelando o fruto da regeneração (II Timóteo 2.24; Gálatas 5.15).

Verdade. Na já estudada “Oração Sacerdotal”, Cristo suplicou “Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade” (João 17.17). Pedro retoma o tema, quando conclama seus leitores a terem a alma pura em “obediência à verdade” (v. 22). O ensinamento das Escrituras visa a nossa santificação, de tal maneira que deixemos o pecado e nos apeguemos à retidão. João afirmou: “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis” (I João 2.1).

É preciso que tal realidade se projete em nosso companheirismo fraternal, afinal, o desamor, o litígio, a ofensa, ferem o princípio escriturístico, e não compõem o testemunho cristão. Como podemos anunciar o Evangelho e, ao mesmo tempo, em nossos relacionamentos fraternais praticarmos o ódio, a maledicência e tantas outras coisas, que só o referir, não trazem edificação? Deve haver coerência entre o que cremos e anunciamos com o que vivemos e como convivemos, afinal, “esta é a palavra que nos foi evangelizada” (v. 25).

Despojamento. Muda o capítulo, mas não muda o tema; feita a exposição doutrinária, o Apóstolo deixa um profundo apelo que visa à mudança de comportamento.

A figura que ele elege para aplicar seu ensinamento é a das vestimentas; recobrimos nossos corpos com roupas que nos protegem das intempéries, nos resguardam em nossa intimidade e, também, nos embelezam. Nosso testemunho também revela uma indumentária. O que Pedro viu no vestuário espiritual de muitos crentes não agradou o seu coração, por isso, determinou que houvesse um despojamento, um desvestir-se. De quê? “De toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (v. 1).

Almejamos a vestimenta do “novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Efésios 4.24), mas precisamos cuidar continuamente para nos vermos despojados do “velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano” (Efésios 5.22).

Para refletir: 1. De que aspectos precisamos nos despojar? 2. De quais precisamos nos revestir? 3. Que incoerência tem havido em nosso testemunho cristão?

Rev. Juarez Marcondes Filho

Boletim De 2 a 8 de Agosto

ADORANDO AO SENHOR

MINISTÉRIOS

SOCIEDADES INTERNAS

CONJUNTOS VOCAIS

CULTO 9H

Convite à AdoraçãoPrelúdio

Bendize, ó minha alma, ao Senhor!Senhor, Deus meu, como tu és magnificente:

sobrevestido de glória e majestade, coberto de luz como de um manto.

Rendei graças ao Senhor, invocai o seu nome, fazei conhecidos entre os povos, os seus feitos.

Ele é o Senhor, nosso Deus; os seus juízos permeiam toda a terra.

Hino 7 | Glória à TrindadeOração de Adoração

Coral da FraternidadeAtos Pastorais

Prelúdio Convite à Adoração

Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e

se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.

Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.

Volta-te, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos. Sacia-nos de manhã com a tua

benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias.

Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim,

confirma a obra de nossas mãos.Cânticos de Louvor

Oração de AdoraçãoCoral da Fraternidade

Atos Pastorais

Coral da FraternidadeLeitura Bíblica

Proclamação da PalavraCoral da Fraternidade

Oração de ConsagraçãoPai Nosso

Distribuição dos ElementosHino 340 | Santa Comunhão

Hino 266 | Rude CruzOração Bênção Amém

A Paz do Senhor Poslúdio

Ação Social: Roberto Costa de OliveiraAcolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge IsumiIntercessão: Presb. José Luiz Pires

SAF: Déia Lúcia Silva FerreiraUPH: Presb. Cláudio Martins

Coral da Fraternidade: Mônica Santanna

Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498Escola João Lupion Filho: 3562-7498Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo

Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro

Chácara Boicininga: 8842-5205 (Valentim) 9231-7023 (Antônio) Alm. TamandaréCreche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho

Conjunto Semeando: Diná Raquel D. da Costa Conjunto Vida em Voz: Luiz A. P. Lima Jr.

UMP: Anderson Butilheiro UPA: Mariah Endres

UCP: Sarah PassosKairós: Sandra e Pb. Clayton Carstens

Missões: Presb. Luiz Filipe JordãoMúsica: Presb. Cornelis KoolNúcleos Familiares: Presb. Pedro Ronzelli Jr.

Oxigênio: Presb. Sérgio Wesley deBarros Stauffer Som: Igor César Pereira Neves

GRAÇA DO SENHOR

CULTO 11H

ESCOLA DOMINICALSuperintendente: Presb. Paulo Henrique Andrade Equipe de Apoio: Luiz Fernando Alves, Roseli Gonçalves, Valéria Gama, Vladimir Arruda, Wagner Barbosa Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira Convidados: Dilane e Sérgio Morato, Ignez Pugsley, Rev. Jairo Porto Alegre

NOVAS IGREJAS

ENTIDADES DIVERSAS

Campo Magro: Rua Umbelas 253 / Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Pilarzinho: Rua Amaury Lange Silvério 145 - Reunião de Oração 18h e Culto 19h. Dirigente: Rev. Arthur Martins (8866-2136) Piraquara: Rua Juízes 2188. Sexta-Feira às 20h. Dirigente: Sem. Lucas Maracci (9645-6352)

CULTO 19HRENDEI GRAÇAS A DEUS

FAZEI-O COM LIBERALIDADE

RECEBEI A PROVISÃO DIVINA

Leitura Bíblica: Romanos 12.6-8Ofertório - Ação de Graças

Hino 14 | LouvorOração de Gratidão

Leitura Bíblica: I Crônicas 29.10-14 Hino 300 | Igreja Militante

OfertórioAção de Graças

Coral da Fraternidade

AÇÃO DE GRAÇAS AO SENHOR

Leitura BíblicaProclamação da Palavra

Coral da FraternidadeOração de Consagração

Pai NossoDistribuição dos Elementos

Hino 341 | Vera PáscoaHino 106 | Fonte Carmesim

Hino 137 | Abrigo no TemporalOração | Bênção | Amém

A Paz do Senhor | Poslúdio

SALVAÇÃO GRACIOSA NO SENHOR

Prelúdio Convite à Adoração

“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já

não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de

Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do

trono dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão

povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21.1-3).

Cânticos de Louvor Oração de Adoração

InterlúdioAtos Pastorais

VISÃO CELESTIAL

Leitura Bíblica: Salmo 92.1-5 Momento de Consagração

Hino 93 | Firmeza na FéOfertório

Ação de Graças

DEDICAÇÃO INTEGRAL

Leitura BíblicaProclamação da Palavra

Oração de Consagração da MesaPai Nosso

Hino 251 | O Pão da VidaO Pão e o Vinho

Hino 105 | A Certeza do CrenteOração Bênção Amém

A Paz do Senhor Poslúdio

BENÇÃO DIVINAL

Essa é a seção da revista Identidade Cristã para registrar as Chegadas & Partidas dosmembros e frequentadores da Igreja Presbiteriana de Curitiba e compartilhar um poucodas histórias das pessoas e famílias que integram nossa comunidade.

A Igreja Presbiteriana de Curitiba completou, no dia 1° de julho, 127 anos. Durante o culto em comemoração a data, foram recebidos, como membros comungantes, mais de vinte pessoas.

1. Mariana Emilia Moreira dos Santos Marcelino 2. Tiago Henrique de Souza Marcelino 3. Victor Hugo Martins Vieira 4. Lindaura Leonor Selos Guerra Vieira 5. Taciane Morais Moreira 6 . Sílvia Mara Machado Dusi 7. Aline Spricigo Mesquita 8. Antonio Pedro Dusi Benevides 9. Áysla Rinaldo 10. Elisa Quinaglia Polak 11. Lucas Quinaglia Polak 12. Osmair Carlos Ferreira 13. Carolina Higa Girardi 14. Débora Barbosa Mendes 15. Letícia Brito de Arruda

16. Gabriela Anyzewski Marcondes 17. Sabrina Banks Aquino Pinheiro 18. Lincoln Renato Vieira Zanardine 19. Mariana Marcondes Braga 20. Helenita Ferreira S. de Mattos 21. William Tomé Alberto 22. Lucas Augusto da Silva Alves

>>> Membro da IPC desde o nascimento, Lucas Costa Cicarelli pediu transferência para a Igreja Presbiteriana Independente Maanaim, em Curitiba, juntamente com sua esposa Renée.>>> Hélcio Chiamulera Monteiro também pediu transferência para a 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, na qual foi batizado na infância.

4

Aniversariantes do Mês de Agosto1º - André Portilho Maciel, Damares Tossi Peretti, Isolde Braz Portugal Wosniak2 - Dalva Avelar do Nascimento, Presb. Euclides de Oliveira, Lucas de Holanda Maracci, Marlon Cesar Scheidt3 - Ana Clara Maia Braga, Glei Tomasi de Carvalho, Marlene Barbosa Ramos4 - Gabriel Frohe Vianna Stauffer, Luiz Carlos Franco, Presb. Marcelo Sathler Gripp, Paulo Eduardo Guimarães Stroparo, Diac. Reinaldo Muchailh Junior

6 - Adriana Porto Alegre Valente, Carlos Maurício Ferreira, Ivonete Wiezel L. da Silva, Laila Pereira Schneider, Oscar Henrique Ananias de Souza

12 - Fabiene Fernandes Coelho, Meire Lindbeck Martins13 - Augusto Henrique Vargas Ribas, Joaquim de Oliveira Rocha, Vanilda Elena Mendonça Cavalim, Vera Lúcia Lupion Moura Brito Muricy14 - Ariovaldo Steingräber, Ecilda Camargo Ribas, Maria Clara Maia de Souza, Nilza de Lourdes Tavares15 - Eneyda Jansen Pereira, Fabrício Calixto Calil, Letícia Calixto Calil, Rosa Baggio Camargo Boeira, Saulo Roberto Maia da Silva16 - Presb. José Carlos Marcondes, Soraya Regina Teixeira Maciel

7 - Wellington Bueno Gonçalves8 - Adriane Trevisan Raurich, Isabella Huyer Souza, Maricy Marques Zubek, Reina Bouchina van der Vinne, Vanessa de O. Beghetto Penteado

5 - Cassiana Meneses Silveira de Carvalho, Helena Elias Mahfoud, Nícia Jansen Pereira

9 - Ademir Gomes Ribeiro, Armando Bertoli Alves, Maria Aparecida Capobianco Volaco10 - Antonio Magalhães Cardoso dos Santos, Clayton Machado Carstens Junior, Daniele Coutinho, Deborah Pereira Cardoso, Marco Aurélio Senko da Hora, Diac. Paulo Fuganti Casarin, Sueli Terezinha Tortura11 - Amélia Ferreira, Ana Carolina de Oliveira de Almeida, Ana Maria Pessotto Castro, Luanne Ester Monteiro Ferreira

19 - Idalba de Lourdes Pereira Ramos

17 - Karyn Regina Jordão Koladicz18 - Ariane Barreto Cereda, Benedita Cerci, Euclides Antonio Gusi, Giovanna Vieira Portugal Macedo, Ivânia Aparecida dos Santos Martinelli, Jael Souza Pinto Galeb

20 - Agnaldo Oséias da Costa Scheer, Daniela Banks Pinheiro, Fernando Barbaro Lindermann Netz, Gabriel Celligoi Rodrigues, José Silvio de Carvalho Filho, Marta Mury Alves Chueiri, Rosemary Jordão Koladicz21 - Fabrício Pereira Barbosa, Giovanna Eduarda L. Carraro, Gustavo Henrique Oliveira Dias22 - Cristina Peretti Albuquerque Maranhão, Rev. Lúcio Alberto de Aquino Pinheiro, Priscila Baggio Simioni

23 - Ádila Gouvêa, Camila Ronzelli Rocha, Fernanda de Carvalho Padilha de Souza, Lis Roveda Bastos, Regina Martins Schmitt24 - Gabriela Anyzewski Marcondes, Margarete Gonçalves Araújo Coelho, Shirlei de Fátima Garcia Navarro dos Santos, Sidnei Ferreira25 - Alceu Cordeiro, Gilberto Luiz Vendramin, Gilda Wachiliski Pinto, Iva Iria Coimbra Gusso, Jussara Maria de Oliveira Magrin, Laize Attuy Gonçalves, Valquiria de Fátima Rodrigues26 - Caroline Higa Girardi, Josane de Lourdes Ferreira Miranda, Roza de Oliveira27 - Abigail Rodrigues Silva, Evangelina Maria Constantino Braga, Diac. Gunter Soboll, Maria Geny de Barros, Sandra Cristina Nunes, Vanessa Bilange Montenegro28 - Diac. Edison Barrozo Antunes, Elaine Augusto dos Santos de Oliveira, Rubião de Almeida Barros, Diac. Emérito Valdir Francisco Scheidt29 - Ana Carolina Maranhão Trevisan Wendrechowski, Karla Mara Gomes Machado, Sirene Portugal de Oliveira30 - Dulce Helaíde Prestes Afonso, Rosa Maria Danna Jordão, Marcus Vinicius de Mello, Zeneyde Cartes dos Santos Halick31 - Bruno Henrique Dias, Thiago Barcik Lucas de Oliveira

Agenda02 - Santa Ceia nos cultos das 9h, 11h e 19h03 - Reunião do Conselho04 - Reunião da Junta Diaconal 12 - 156 anos da IP do Brasil 14, 15 e 16 - Encontro do Kairós 23 - Almoço da ACP29 - Evangelismo Oxigênio com IP Parque Iguaçu

Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares - Todos os dias da semana nos lares.

Agosto na IPC

EXPEDIENTE

A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja

Presbiteriana de Curitiba

ENDEREÇO:Rua Comendador Araújo, 343 CEP: 80420-000 . Curitiba/PR

TELEFONE:(41) 3224-0302

www.ipctba.org.br

REDAÇÃO E EDIÇÃO:Sérgio Wesley Stauffer

(MTb/PR 1780)Mônica Santanna Ana Caroline Cruz

Clayton Rucaly Gonçalves SilvaMatheus GrippMonica Melo

Rebecca StaufferSarah Menezes

FOTO DA CAPA: Simonton e sua filha Helen

CONTATO COMERCIAL:

NQM - (41) 3254-6077

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO:

Teo Design Ltda.

IMPRESSÃO: Gráfica Capital

Tiragem: 1.000 exemplares

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>> Dia 5 de agosto (quarta-feira), às 19h30, o ministério Amor Que Comove promove a palestra “Amor, Cérebro e Escolhas”, com o médico José Jacyr Leal Jr, fundador do programa Crer-Ser Fraterno. O objetivo é capacitar agentes de programas sócio-educacionais a entender melhor as demandas e necessidades dos seus públicos-alvo.

>> O ministério Amor Que Comove está arrecadando arroz para atender às necessidades da comunidade terapêutica Casa Belém. As doações devem ser entregues na Secretaria da IPC.

>> De 14 a 16 de agosto, o Grupo Kairós realiza o 5º Encontro de Casais da IPC, no Hotel Monthez, em Brusque/SC. Com o tema “Como permanecer casado sem matar ninguém”, o evento terá como preletor convidado o Rev. Amauri Costa Oliveira.

Avisos

>> Culto de Gratidão pelos Bebês - No dia 11 outubro teremos mais uma edição do deste querido evento, no qual entregamos a Palavra de Deus à nova geração. Este Culto também tem o seu caráter evangelístico, portanto, vamos convidar outras famílias para participar. Aguardem novas informações.

>> Dia 22 de agosto, o Ministério Havvah promove mais uma palestra exclusiva para o público feminino, das 10 às 11h30, na IPC. Será mais um evento preparatório para o 5º Encontro de Mulheres da IPC, marcado para 19 de setembro. Informações com Drica (9973-5401) ou pelo e-mail havvah.mulheres@gmail.com.

Notícias do CampoTRANSFORMAÇÃO DO CORAÇÃO

Há poucas semanas, presenciamos um indígena confessando pública e espontaneamente a angústia do seu coração. Dizia estar cansado da vida que levava, especialmente das frequentes festas de bebedeira coletiva, muito comuns nessa região e que resultam em embriaguez, confusão, abusos e agressões físicas e, às vezes, até em mortes, tanto por homicídio quanto por suicídio. “Estou cansando de maltratar minha mulher” – dizia ele – “e as pessoas pensam que sou agressivo só quando estou bêbado, mas elas não sabem que meu coração é feio, que sou mal mesmo quando estou sóbrio. Estou cansado da tristeza que enche meu coração. Quando saio de canoa dizendo para minha esposa que vou pescar, é mentira, vou chorar escondido por aí. Estou cansado!”

A imagem do indígena puro, vivendo em paz consigo mesmo e em harmonia com seu meio não passa de uma fumaça, uma fantasia criada pela sociedade não indígena. O que vemos no dia-a-dia são pessoas marcadas por crises pessoais, angústia de alma, medo, melancolia, problemas familiares e mazelas sociais. Apesar de falarem línguas diferentes e vivenciarem culturas distintas, são gente como a gente, todos filhos de Adão. Entre boa parte da população indígena do Brasil não para de subir o índice de violência, resultante do consumo de bebidas alcoólicas, e os representantes do Estado, ONGs, indigenistas e acadêmicos simplesmente não sabem o que fazer. Talvez porque realmente não tenham o que fazer, pois conscientização, repreensão e fiscalização são ineficazes. Eficaz mesmo é a transformação do coração, o que somente o Evangelho pode oferecer. Felizmente, o indígena ao qual nos referimos se agarrou a essa esperança e, juntamente com outras quatro pessoas, entregou-se a Cristo naquele dia.

Ore também por nossa equipe, que caminha bem e começa a dar passos de avanço para novas áreas bem carentes do Evangelho. Ore pelos Yuhupdeh e nosso trabalho junto a eles. Nos últimos meses, visitei por duas vezes três das suas comunidades, realizamos uma oficina com os professores e iniciamos a produção de um novo material didático. Também tivemos muitos contatos na cidade, pois cada vez mais eles frequentam o centro urbano. E, por favor, ore por nós como família. Maria Elisa (7 anos) está começando a romper o bloqueio na alfabetização e Micael (4 anos) faz de tudo uma festa. Elisângela tem se esmerado com as crianças, possibilitando minhas idas e vindas, mas nos últimos meses vem se sentindo cansada e meio abatida. Nos apoiem em oração.

Cácio e Elisângela Silva

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Presbiteriana de Timor-Leste (IEPTL) é uma jovem igreja que tem crescido e se fortalecido em solo timorense. Sua presença é oficialmente reconhecida pelo governo, estando presente hoje em 5 dos 13 municípios do país. Ao todo são 13 igrejas, 4 congregações, diversos grupos familiares e possibilidades de aberturas de novos campos em diferentes aldeais. Sabe qual é a maior necessidade desta igreja? Recursos humanos! Pastores, evangelistas, missionários, médicos, dentistas, projetos de desenvolvimento comunitário e social são as necessidades destes irmãos. Pr. Carlos (timorense) e eu atravessamos a fronteira do Timor, chegando na Indonésia. Lá, um grupo de timorenses, refugiados do período da guerra, suplicou para que se inicie uma Igreja Presbiteriana por lá. Meus irmãos, um pedido da formação de uma igreja na Indonésia é algo que não se ouve todos os dias. A pergunta que fazemos é essa: a quem enviaremos para pastorear aquele grupo? Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores.

Como os irmãos já sabem, nos meses de janeiro e fevereiro produzimos a dublagem filme do Evangelho de Lucas para a língua Tetun Dili. Nos meses de abril e maio tivemos a satisfação de ver um pouco dos resultados deste projeto. Assim que o filme estava em nossas mãos, apenas no primeiro final de semana, conseguimos espalhar cópias do DVD e promover sua apresentação. Contabilizamos que o filme foi exposto em 6 dos 13 distritos, tendo mais de 10 mil pessoas assistindo a fiel exposição do Evangelho de Lucas em uma língua que eles compreendiam com clareza, tendo, portanto, um melhor entendimento da mensagem do Evangelho e de Cristo, nosso Salvador.

Também tornamos as Escrituras em Tetun Dili acessível aos timorenses por meio da Internet e outros canais que eles tenham acesso. Construímos um aplicativo para smartphones que contém todos os livros das Escrituras já traduzidos para a língua Tetun Dili. Esta ferramenta tem sido tão impactante que já construímos mais dois aplicativos semelhantes para duas línguas da Indonésia: o AppAlkitab Helong para a língua Helong e o App Uisneno in Kabin ma Prenat, para a língua Amarasi.

Nos dias 24 e 25 de maio, tivemos o privilégio de participar do culto de dedicação da tradução do Novo Testamento para a língua Amarasi. Esse é um dos momentos mais importantes na vida de um tradutor da Bíblia e, como não podia deixar se ser, foi regado com muita emoção. Ore pelos projetos de tradução que estão em andamento para o povo Tetun Dili, Mambae, Makasae e Galolen e por novos parceiros.

Jessé, Helem e Rebeca Fogaça

TEMPO DE IR ÀS RUASO verão é a melhor época para o trabalho

de evangelismo nas ruas. Nos sentimos muito satisfeitos por estarmos nas ruas pregando e falando do amor de Deus. Tivemos o privilégio de receber mais uma equipe de prático da base da Jocum de Almirante Tamandaré. Somos muito gratos à equipe por ter vindo e por fazer o amor de Deus conhecido na Sibéria.

Como todos sabem, existe uma situação política acontecendo na Ucrânia, na qual a Rússia tem se envolvido indiretamente. Em consequência, o crescimento do nacionalismo aumentou a aversão aos estrangeiros e sua religião, principalmente o protestantismo que é teoricamente a religião dos Estados Unidos. Nas nossas apresentações de danças e teatros praticamente não paravam pessoas de meia idade e idosos. Nos primeiros dias, a polícia ficou nos observando como nunca fez antes, do começo ao fim das apresentações. Mas graças a Deus a equipe encontrou espaço com os jovens. A equipe também ministrou em dois centros de reabilitação, na escola do David, num orfanato e igrejas locais.

Durante os 42 dias que a equipe esteve conosco, não presenciei nenhuma outra missão ou igreja evangelizando nas ruas. Não sei as razões, mas isso nos deixou tristes. Sei, todavia, que as igrejas locais têm pregado nos centros de reabilitações, mas oro para que Deus envie e desperte a sua igreja a pregar em tempo e fora de tempo nas ruas e até os confins da terra. Eu sei que semear é duro quando o solo é como pedra, mas semear é a nossa missão e o frutificar é a missão do Espírito Santo. Peço um tempo de colheita para a Sibéria e a Rússia.

Continuamos os nossos encontros do grupo caseiro no qual temos pregado e ensinado as boas novas. Os dois casais aos quais ministramos o curso “Se tornando um” estão levando os valores e princípios de Deus para suas famílias. Queremos alcançar as famílias para que assim elas alcancem a Rússia. Ore por mais casais para o próximo semestre.

Ore também pelas nossas finanças para pagar a escola do David e do Ivan, pois na rede pública não tem vagas para o Ivan, mesmo ele estando na lista há três anos. E o David precisa estudar numa escola especial por causa do seu tratamento. Obrigada pelo apoio e orações.

Tiberio, Masha, David e Ivan Olimpio

POVOS ALCANÇADOS PELO EVANGELHO

É com grande alegria que compartilhamos a inauguração das novas dependências da Igreja Evangélica Presbiteriana Ebenézer, em Dili, capital do Timor-Leste. A Igreja Evangélica

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G

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ÊNIO

SEG 17/8

REN

É E SAR

AH

Ore para que o Senhor abençoe a vida da Sarah que

vai ministrar na Assem

bleia Mundial da IFES esse

mês. Para que o Senhor possa continuar a desafiar

os plantadores de igrejas portugueses a quem o

René ministrou em

Portugal. Ore tam

bém pelos

mom

entos em fam

ília com o Pietro e o M

atteo.

TER

18/8 G

RA

CI M

OTA

Ore pelas edições de m

aterial bíblico que estamos

fazendo nas línguas Guanano e Tucano, nossa

esperança e oração é que essas gravações entrem

nos lugares e rios mais distantes, e que esses

povos escutem a palavra de D

eus em suas próprias

línguas.

QU

I 20/8 SA

ULO

E DA

NI

Agradecemos pela gravidez da D

*, rendimento de

L* na escola e de S* no CLM, pelo êxito do G

MIL e

parceiros ministeriais. O

re pela nossa saúde, pela aula do professor que vem

da Tailândia e pelo tem

po que teremos juntos com

ele para apresentar o projeto FX, pela alfabetização de L*e por novas parcerias m

inisteriais.

SAB

15/8 M

AR

CO

S E JOSIA

NE M

AY

OR

UN

AO

re pela jovem estudante do vale do Javari, pelo

aluno que está em escola não indígena e sua

dificuldade com o português, pela evangelização do

vale do Alto Jaquirana entre Mayuruna e pela cada

de apoio à criança indígena em Lago G

rande. Ore

pela Josiane e Lucas Tumi e Sofia Canë que nasce

em setem

bro.

marcados para agosto e um

a viagem m

issionária com

os adolescentes. Ore por esses trabalhos.

QU

I 13/8 FER

NA

ND

O E K

AR

INA

Ore pela viagem

à Índia e para que Deus continue

abençoando o ministério naquele país. O

re pelo novo sem

estre que começa no m

estrado e pela saúde da nossa fam

ília. Esther está com desvio na

coluna e precisa de fisioterapia, o joelho da Karina está incom

odando e talvez precise de cirurgia e a Raquel tem

a mordida cruzada e precisará usar

aparelho.

SEX 14/8

LUIZ

BIT

TEN

CO

UR

TO

re pela consolidação do programa de libertação

do alcoolismo entre as tribos do Xingu e para que

Deus

levante um

a equipe

comprom

etida com

esta causa e, de preferência, que sejam

indígenas devido as fortes barreiras que ainda existe para não indígenas.

SEX 21/8

DA

NI E PA

TI C

ALZ

EAgradecem

os ao Senhor por nossa estada no Brasil. Ficarem

os até o dia 01/09. Ore pelo pai do D

aniel, Sr. João, que recentem

ente passou por uma cirurgia

de hérnia. Pelas nossas viagens visitando as igrejas parceiras e por novos parceiros, um

a vez que perdem

os 30% do nosso sustento econôm

ico.

Ore pela m

inha saúde, tenho sentido muitas dores

nas articulações, pela viagem para o M

arrocos, para que os encontros produzam

frutos de transformação.

Ore pelas reuniões de trabalho que terem

os, que sejam

os guiados pelo Espírito Santo. E ore, também

, pelo curso que irei fazer sobre Resiliência e Terapia pós traum

a com pessoas que foram

abusadas em

contextos de guerra.

DO

M 23/8

GLA

DST

ON

E ESTH

ERO

re pelo futuro dos alunos de nossa última escola de

treinamento m

issionário em Cáceres, pela próxim

a escola m

issionária que se inicia dia 1 de setembro,

que tem

com

o foco

o D

iscipulado de

artistas cristãos, pelos Espanhóis que tem

os acompanhado

e influenciado através do Evangelho. Ore por nossa

saúde e casamento.

QU

A 26/8

FAM

ÍLIA R

IOS C

ELESTE

Ore por nossas filhas e pela readaptação na escola,

por provisão para podermos pagar o ano adiantado

como se pede nesta escola. O

re, também

, pela Igreja local, precisam

os de estratégias e proteção de Deus

discipular nossos irmãos.

QU

I 27/8 ESD

RA

S E FAB

ÍOLA

Ore pelo novo m

omento que estam

os vivendo em

nossa vida, por constante direcionamento de

Deus neste tem

po. Que continuem

os discipulando com

unidades e nações como fam

ília.SA

B 22/8

ZZ

E NET

O

TER

25/8 A

BELA

RD

O N

OG

UEIR

AO

re pelo Rev. Josmar, Rev. Augusto, M

iss. Manoel

e Sione que está grávida. Ore pela reform

a do im

óvel em

Indiaroba.

Ore

pelo projeto

Fé na

Estrada, pelos trabalhos em M

aringá, Piracicaba, Bauru e Rondonópolis. O

re também

por parceiros financeiros, pela congregação e por m

inha saúde.

SAB

29/8 JO

NA

TAS E N

ATA

SHA

Ore pelos refugiados do cam

po Rwam

wanja e dos

milhares de cam

pos pelo mundo, para que a Igreja

possa ser diferença onde quer que esteja. Ore

pela situação política e social na África Oriental e

continue orando por nossa família em

missões e pela

provisão financeira, emocional, m

as principalmente

espiritual.

SEG 31/8

RO

NA

LDO

E RO

SSAN

A LID

ÓR

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VO

S IN

DÍG

ENA

SO

re pela evangelização do povo Mura, pelo projeto

Amanajé e seus m

issionários, pelo Conplei. Ore

também

pelo ministério Calendário de Intercessão

pelas Nações coordenado por m

inha mãe, Euza

Lidório, pela Visão 2025 (tradução da Bíblia para 1860 línguas) e pelos m

ilhões que sofrem perseguição

em nossos dias.

DO

M 16/8

AN

A E A

LAIN

Ore por saúde para nós e fam

iliares. Alain vai ser aluno da escola de D

esign na Vila do Louvor e Ana tem

projetos para liderar escolas a partir de fevereiro em

Piratininga. Ore por isso e por parceiros para o

nosso ministério.

SEG 24/8

LUC

IAN

A C

IPELLIAgradeço a Ele pelas bênçãos recebidas na M

issão Am

apá e Colônia de Férias. Muitas crianças ouviram

e aprenderam

sobre Jesus como nosso m

elhor Am

igo. O

re pelos

treinamentos

que darei

em

agosto em Vila Velha- ES e Balneário Cam

boriú-SC, por proteção, finanças e m

inha família.

DO

M 30/8

JAIM

E E CLEID

E / RIC

AR

DO

E DILM

AO

re por minha m

ãe que vai fazer uma cirurgia na

vesícula, pela igreja Indígena e por cada família

que possam ser encorajadas pelo Senhor. O

re pelo Conplei que será em

setembro, que haja um

mover

de Deus entre os indígenas. O

re por nós como

Família, que D

eus nos dê descanso e os recursos financeiros.

QU

A 19/8

CLÉB

ER E D

ÉBO

RA

Já estamos em

Worcester, África D

o Sul. Temos um

quarto com

uma divisória onde nós 4 m

oramos

e guardam

os nossas

coisas, e

usamos

cozinha e banheiro coletivo no dorm

itório das famílias.

Estamos felizes por tudo que o Senhor tem

feito! D

esde que

cheguei estou

meio

surdo, parece

sinusite e Felipe está com dor de ouvido e gripado.

Ore por nós.

SEX 28/8

ELENIC

E BA

RR

OS

Gratidão a D

eus pelo cuidado e proteção. Ore por

sabedoria no pastoreio dos adolescentes e pelo crescim

ento espiritual deles. Ore pelas fam

ílias, por proteção, sabedoria, unidade e fé.

TER

1/9 LA

R H

ERM

ÍNIA

SCH

ELEDER

Ore

pelo andam

ento dos

projetos firm

ados e

pela aprovação

dos novos

projetos propostos.

Ore por Recursos H

umanos e Financeiros, pelo

aconselhamento das m

ães sociais e pelos cultos dom

ésticos que

têm

acontecido nas

casas. O

testem

unho tem sido edificante.

QU

A 2/9

CÁ

CIO

E ELISÂN

GELA

/ AM

AN

AJÉ

Ore por perseverança, libertação e crescim

ento na fé. O

re também

por nossa equipe, pelos Yuhupdeh e nosso trabalho junto a eles. O

re pelo jovem

indígena que está cursando um instituto bíblico,

pelo Conplei que será sediado pela Igreja Indígena de Santa Isabel do Rio N

egro. E, por favor, ore por nós com

o família.

9

Em busca do sustento perdido

Andrea Augusta Fernandes Rocha, esposa do médico e missionário José Rocha Júnior, está no Brasil desde o último dia 11 de julho em busca do sustento missionário perdido. Nos últimos meses, o poder aquisitivo da família Rocha caiu cerca de 25% por causa da variação do câmbio do dólar, o que obrigou Andrea a retornar ao Brasil para conversar com as dez Igrejas brasileiras mantenedoras do ministério. Até o próximo dia 11 de agosto, quando retorna ao Senegal, ela tem a missão de levantar a doação de R$ 11 mil extras, equivalente a um mês de sustento da família.

Segundo Andrea, a alta do dólar e o aumento nas taxas bancárias no Senegal comprometem, hoje, um terço do sustento mensal da família. “Não conseguimos pagar todas as despesas com cartão de crédito. Muitas contas precisam ser pagas em dinheiro e toda vez que tiramos dinheiro do banco, pagamos taxas muito elevadas”, conta a missionária.

Andrea destaca que as dez igrejas brasileiras parcerias do ministério estão sendo fiéis no sustento, o que dá certa segurança à família de se manter firme no campo missionário. Mas a agência missionária à qual o casal está vinculado

(Povos Muçulmanos Internacional) vem perdendo colaboração financeira ano a ano, o que também impacta no sustento do ministério.

Com apenas quatro finais de semana no Brasil, Andrea sabe que não conseguirá visitar todas as dez Igrejas mantenedoras, incluindo a Igreja Presbiteriana de Curitiba. A base de apoio do ministério da família Rocha está espalhada pelos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. “Mas estou entrando em contato com todas as Igrejas e explicando a nossa situação financeira e já tentando agendar uma conversa pessoal e mais aprofundada para o Júnior, que estará no Brasil nos meses de outubro e novembro”, explica.

Apesar das dificuldades financeiras, o trabalho em Dakar continua avançando. Andrea conta que a nova clínica médica será inaugurada neste mês de agosto. “Talvez não consigamos concluir todos os acabamentos, mas teremos condições de iniciar os atendimentos no novo endereço, nos livrando do aluguel da atual clínica, que traz um peso financeiro muito grande também”, relata.

Andrea conta que nos meses de julho e agosto, o número de atendimentos médicos também cai porque a população deixa de investir em saúde para comprar

roupas novas e oferendas para as festas do fim do Ramadã e do Cordeiro. “Como as consultas têm preços populares e as pessoas deixam de cuidar da saúde para participar dessas festas, a renda da clínica também acaba reduzida”, completa.

Para compensar a baixa no atendimento à saúde, o trabalho da cooperativa Bom Demais está crescendo. Andrea assumiu esse ministério em janeiro do ano passado e mantém uma equipe de quatro senegalesas trabalhando na cozinha da sua casa, produzindo salgadinhos tipicamente brasileiros, como coxinha, risoles e empada. Os quitutes, que antes eram apreciados apenas pelos missionários brasileiros e alguns estrangeiros que moram em Dakar, já caíram no gosto da população local e as vendas estão crescendo mês a mês. A cooperativa também possui uma costureira que produz roupas e bolsas e também ajuda no sustento dessas jovens senegalesas, que estão sendo discipuladas por Andrea.

Andrea também comemora a bênção dada ao filho mais velho do casal, Pedro (18), que foi aprovado na Universidade de Lion e se muda para a França no próximo mês para iniciar a faculdade de Engenharia.

Missionária retorna ao Brasil para levantar recursos e tentar recuperar as perdas acumuladas com a alta do dólar

10

MAIS quer ampliar apoio à Igreja SofredoraAgência missionária completa cinco anos de atuação e acaba de instalar sua

décima base no mundoO Movimento de Apoio à Igreja

Sofredora (MAIS) quer engajar mais igrejas do Brasil para ampliar suas ações de socorro e apoio à Igreja Sofredora no mundo. Esse é o principal presente que a agência missionária espera receber em comemoração aos seus cincos anos de atuação, conforme revela o pastor Mário Freitas, diretor da organização.

“Muitas igrejas nos apoiam de uma forma bastante presente, mas temos algumas mais comprometidas, como a Igreja Presbiteriana Central de Curitiba e a Igreja Batista Central de Belo Horizonte. Esta, chega a realizar um culto especial para angariar recursos para a missão. Nosso desejo e anseio é que mais igrejas no Brasil abracem a causa da igreja sofredora e sejam nossas parcerias nesta missão”, afirma o pastor.

O MAIS surgiu em 2010 com um trabalho de socorro pós-catástrofe no Haiti e hoje tem bases e missionários no Oriente Médio, África, Sudeste Asiático, Ásia Central, Colômbia e no sertão do Brasil. No mês de julho, enviou dois missionários para o Nepal, para iniciar projetos de desenvolvimento comunitário para recuperar os estragos causados pelos terremotos que assolaram o país em abril e maio. Com sede nacional no Espírito Santo, o Movimento também já acolheu mais de 150 refugiados (em sua maioria sírios) e preparou dezenas de voluntários no seu Centro de Treinamento. “Já chegamos a lugares que jamais imaginávamos e somos muitos gratos a Deus por isso”, diz Freitas.

Nesses cinco anos, Freitas ressalta que as maiores conquistas do MAIS foram as vidas salvas e que foram transformadas para atuar junto à missão. Ele cita como exemplo o Haiti, onde missionários locais, treinados pelo

Movimento, já desenvolvem o trabalho de forma autônoma. “Foi uma conquista quando trouxemos, há um ano, o último missionário brasileiro enviado àquele país, deixando os próprios haitianos como protagonistas da transformação que buscamos construir”, conta, emocionado. Nesse mesmo contexto, ele cita também a transformação que ocorreu na vida das 40 famílias sírias, amparadas pelo MAIS, que recomeçaram a sua vida no Brasil há pouco mais de um ano.

Outro resultado do ministério, segundo Freitas, tem sido a formação de jovens que tem abraçado a vocação e atuado de forma integral em Missões. “É uma alegria verificar que vamos para a quarta turma de preparação de jovens para atuar nos nossos campos e 100% dependentes de Deus”, comemora. A conquista mais recente foi a abertura de um campo missionário no sertão brasileiro. “Depois

de atender a Igreja Sofredora em tantos lugares, também comemoramos o fato de que neste ano chegamos ao sertão do nosso país para, em parceria com outras organizações cristãs, fortalecer as igrejas e comunidades, que tanto

sofrem nessa região, por meio de projetos de desenvolvimento comunitário”.

Presente em 10 países com 70 missionários, o MAIS também apoia projetos locais em países onde a população necessita de oportunidades para mantê-los na cidade. É o caso de Uganda onde o movimento iniciou uma campanha para

arrecadar bicicletas, meio de transporte usado por pastores e obreiros para se locomover das cidades aos campos de refugiados. No Egito, a ideia é viabilizar projetos de desenvolvimento comunitário para que a localidade de Vila Copta, extremamente carente, possa oferecer oportunidade aos seus moradores, de forma que evite a migração para a Líbia, onde a ameaça aos cristãos é constante.

“Nosso desejo é ter bases em todos os lugares onde a igreja de Cristo sofre. Por isso, nosso principal desafio é o de abrir novas bases e estruturar as que foram abertas recentemente, na Ásia Central, sertão do Brasil, Sudeste Asiático e Guiné-Bissau, na África. Também queremos ampliar os projetos de microcrédito para que mais famílias possam ser beneficiadas. E sonhamos, ainda, com uma sede nacional melhor estruturada para continuar abrigando nosso escritório, refugiados e alunos do Centro de Treinamento”, afirma Mário Freitas.

Como todo trabalho missionário, o MAIS necessita ampliar o número de voluntários e arrecadar recursos para o sustento financeiro no campo. “Buscamos mobilizar pessoas e igrejas em favor desta causa, uma vez que os recursos financeiros vêm por meio das portas que se abrem pela mobilização. É necessário que, mesmo nas cidades brasileiras onde ainda não conseguimos enviar nossos missionários, tenhamos mobilizadores dispostos a falar e abraçar a causa da igreja sofredora”, conclui.

“Já chegamos a lugares que jamais imaginávamos..."

11

Presbiterianismo completa 156 anos de história no Brasil

Chegada do pastor norte-americano Ashbel Green Simonton ao país revolucionou o conceito de religião no Brasil

No século XVI, o monge alemão Martinho Lutero (1483–1546) desafiou alguns dos ensinamentos da Igreja Católica Medieval com a publicação das suas 95 teses. A partir dessa contestação, houve uma verdadeira revolução religiosa em diversos países europeus, no movimento que ficou conhecido como Reforma Protestante e que teve profundos efeitos sobre o Cristianismo.

Uma das principais mudanças ocorridas na fé cristã naquela época foi apregoada pelo teólogo francês João Calvino, pai do Calvinismo, sobre o qual a doutrina Presbiteriana está embasada.

As muitas polêmicas geradas pela Reforma Protestante duraram anos, até chegarem ao Brasil. Foi no dia 12 de agosto de 1859 que o jovem pastor norte-americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) desembarcou no porto da capital brasileira (na época, o Rio de Janeiro) com a missão de pregar o Evangelho no país, cuja religião oficial era – e ainda é – o Catolicismo.

Em terras brasileiras, Simonton instalou-se na capital, mas começou, aos poucos, a difundir o Presbiterianismo em outras cidades do país. Logo na chegada,

estabeleceu o conceito de Escola Bíblica Dominical, em que reunia alguns amigos, vizinhos e crianças para estudos bíblicos.

No final de 1867, Simonton faleceu, vítima de febre amarela, mas as sementes plantadas por ele dão frutos até hoje. Uma estimativa realizada em 2011 pela Secretaria Executiva do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil aponta que, no país, o número estimado de presbiterianos já ultrapassa a barreira de 1 milhão de fiéis.

Desde a sua origem, a IPB teve um propósito muito maior do que a propagação do Evangelho: também queria educar as crianças brasileiras, seguindo o que as igrejas norte-americanas já faziam, valorizando a educação infantil, bandeira levantada por Lutero e Calvino.

A influência na educação brasileira pelo Presbiterianismo também pôde ser observada na década de 30, período em que o Brasil elegeria os próximos representantes nacionais. Cerca de 20 pastores presbiterianos lançaram um manifesto que tinha como público-alvo os “crentes evangélicos de todo o Brasil”, no intuito de fazer a voz cristã ser ouvida em um momento tão importante para

toda a nação. Uma prova concreta da preocupação

do Presbiterianismo com a educação no Brasil é o Instituto Presbiteriano Mackenzie. Com mais de 140 anos de história, o Instituto conta hoje com funcionários e professores que atuam em diversas áreas, além de contar com toda a estrutura dos colégios nas unidades São Paulo, Barueri e Brasília. Atualmente, mais de cinco mil alunos do colégio usufruem de um processo de ensino e aprendizagem alicerçado em princípios cristãos para a formação de cidadãos responsáveis. Os colégios do Mackenzie seguem, desde a Educação Infantil (Maternal, Jardim I e II) até o Ensino Fundamental, o Sistema Mackenzie de Ensino – também adotado em mais de 170 escolas do Brasil.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma referência acadêmica e social. As unidades de Higienópolis e Alphaville (São Paulo), Campinas e Rio de Janeiro, atualmente, contam com mais de 40 mil estudantes entre Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

Mais comunhão é o desafio do futuro

A revista Identidade Cristã entrevistou o Reverendo Roberto Brasileiro Silva, presidente do Supremo Concílio da Igreja

Presbiteriana do Brasil, para saber qual o futuro da IPB para os próximos 156 anos. Confira.

Identidade Cristã – Quais as principais contribuições do Presbiterianismo para o desenvolvimento da fé, social e educacional do Brasil?Roberto Brasileiro – Na área espiritual, a principal contribuição do Presbiterianismo é levar as pessoas ao entendimento da soberania de Deus. Esse é o ponto principal que a Igreja sempre enfatizou: que Deus é soberano sobre todas as coisas e dirige todas as coisas de acordo com a Sua vontade. Além disso, o Presbiterianismo trouxe ao Brasil uma visão diferenciada, porque criou um povo com mente crítica. O presbiteriano é um povo que questiona as coisas, que busca respostas, que não aceita as coisas prontas e que sempre procura entender o tempo em que ele vive.

Na área social, a Igreja trouxe desenvolvimento para o povo. Isso é muito nítido nas comunidades mais pobres onde a Igreja chegou e se desenvolveu, porque as pessoas começaram a pensar diferente. Um pai presbiteriano, quando batiza seu filho, se compromete em levá-lo para a escola e a educação é a principal base do desenvolvimento de qualquer comunidade ou país. Além disso, o pai se responsabiliza em conhecer os amigos dos filhos. Com isso, se compromete a mudar o ambiente social dos seus filhos para melhor. Em todos os locais onde a Igreja chega, traz contribuições muito positivas a partir dos seus membros.

Os fiéis que chegam a ocupar cargos de liderança e de maior relevância, inclusive na área política, também têm uma visão social diferenciada, porque aprendem nas Escrituras a tratar as pessoas como pessoas, como a si mesmo, e não como peças de reposição.

Na área educacional, o Presbiterianismo trouxe várias escolas para o Brasil e promoveu condições para que as pessoas possam estudar. Mas a nossa maior contribuição nessa área é a metodologia educacional presbiteriana, que leva a pessoa a uma formação pessoal, mas com sentimento de responsabilidade com o coletivo.

IC – Quantos somos, onde estamos e como estamos organizados no País?Brasileiro – Hoje, a IPB está presente em todos os Estados do Brasil. Estamos organizados em 83 Sínodos, mais de 300 Presbitérios e cerca de seis mil templos, entre Igrejas locais, Congregações e Pontos de Pregação. Em alguns Estados, a IPB já está presente em praticamente todas as cidades. Há um caminhar muito positivo de toda a Igreja. Mas, o que me chama a atenção, é que não somos uma Igreja que tem um crescimento muito grande. Somos uma Igreja que cresce pouco e uma das razões disso é que ser presbiteriano exige muito das pessoas. Exige reflexão, exige estudo, exige um pensar mais, um olhar diferenciado para frente, uma postura firme e um senso crítico muito grande. Hoje, já somos mais de um milhão de fiéis, entre membros comungantes e não-comungantes.

Os primeiros calvinistas chegaram ao Brasil ainda no começo da história oficial do país. No final de 1555, um grupo de franceses liderados por Nicolas Durand de Villegaignon instalou-se em uma das ilhas da baía de Guanabara. Um ano e meio mais tarde, chegou à “França Antártica” um grupo de colonos e pastores reformados enviados pelo próprio João Calvino, em resposta a um pedido de Villegaignon. No dia 10 de março de 1557, esses evangélicos realizaram o primeiro culto protestante do Brasil e possivelmente do Novo Mundo. Eventualmente, surgiram desavenças teológicas entre Villegaignon e os calvinistas. Cinco deles foram presos e forçados a escrever uma declaração de suas convicções. O resultado foi a bela “Confissão de Fé da Guanabara”. Com base nessa declaração, três dos calvinistas foram executados e outro foi poupado por ser o único alfaiate da colônia. O quinto autor da confissão de fé, Jacques le Baleur, conseguiu fugir, mas eventualmente foi preso e mais tarde enforcado. Dentre os que conseguiram retornar para a França, estava o sapateiro Jean de Léry, que mais tarde tornou-se pastor e escreveu a célebre obra Viagem à Terra do Brasil (1578).

A próxima tentativa de introdução do calvinismo no Brasil ocorreu em meados do século XVII, através dos holandeses. No contexto da guerra contra a Espanha, a Companhia das Índias Ocidentais ocupou o nordeste brasileiro por vinte e quatro anos (1630-1654). O mais famoso governante do Brasil holandês foi o príncipe João Maurício de Nassau-Siegen, que aqui esteve apenas sete anos (1637-1644). Embora os residentes católicos e judeus tenham gozado de tolerância religiosa, a igreja oficial da colônia era a Igreja Reformada da Holanda, que realizou uma grande obra pastoral e missionária. Ao longo dos anos foram criadas 22 igrejas e congregações, dois presbitérios (Pernambuco e Paraíba) e até mesmo um sínodo, o Sínodo do Brasil (1642-1646). Além da assistência aos colonos europeus, a igreja reformada fez um notável trabalho missionário junto aos indígenas. Ao lado da pregação e ensino, houve a preparação de um catecismo na língua nativa. Outros projetos incluíam a tradução das Escrituras e a ordenação de pastores indígenas, o que não chegou a efetivar-se. Com a expulsão dos holandeses, as igrejas nativas vieram a extinguir-se e, por um século e meio, desapareceram os vestígios do calvinismo no Brasil.

O protestantismo em geral e o presbiterianismo em particular só puderam estabelecer-se definitivamente no Brasil após a chegada da família real, em 1808. Em 1810, Portugal e a Inglaterra firmaram um Tratado de Comércio e Navegação cujo artigo XII, pela primeira vez em nossa história, concedeu liberdade religiosa aos imigrantes protestantes. Logo, muitos deles começaram a chegar de diversas regiões da Europa, inclusive reformados franceses, suíços e alemães. Em 1827, por iniciativa do cônsul da Prússia, foi fundada, no Rio de Janeiro, a Comunidade Protestante Alemã-Francesa, congregando luteranos e calvinistas.

Durante várias décadas, o calvinismo ficou restrito às comunidades imigrantes, sem atingir os brasileiros. Os poucos pastores reformados ou presbiterianos que por aqui passaram restringiram suas atividades religiosas aos estrangeiros. Tal foi o caso do Rev. James Cooley Fletcher, um pastor presbiteriano norte-americano que teve uma longa e frutífera ligação com o Brasil a partir de 1851. Ele deu assistência religiosa a marinheiros e imigrantes europeus, procurou aproximar o Brasil e os Estados Unidos nas áreas diplomática, comercial e cultural e escreveu o livro O Brasil e os Brasileiros, publicado em 1857. Através de seus contatos com políticos e intelectuais brasileiros, Fletcher contribuiu indiretamente para a introdução do protestantismo no Brasil. Foi por sua sugestão que o missionário congregacional inglês Robert Reid Kalley veio para o Brasil em 1855. Finalmente, o presbiterianismo foi implantado entre os brasileiros pelo Rev. Ashbel Green Simonton, que aqui chegou em 1859.

O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Alcançado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e pouco depois ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade.

Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).

Os principais colaboradores de Simonton nesse período foram seu cunhado Alexander L. Blackford, que em 1865 organizou as Igrejas de São Paulo e Brotas; Francis J. C. Schneider, que trabalhou entre os imigrantes alemães em Rio Claro, lecionou no seminário do Rio e foi missionário na Bahia; e George W. Chamberlain, grande evangelista e operoso pastor da Igreja de São Paulo. Os quatro únicos estudantes do “seminário primitivo” foram eficientes pastores: Antonio Bandeira Trajano, Miguel

Uma história que começou antes de 1859 | Alderi Souza de Matos (*)

Mais comunhão é o desafio do futuro

A revista Identidade Cristã entrevistou o Reverendo Roberto Brasileiro Silva, presidente do Supremo Concílio da Igreja

Presbiteriana do Brasil, para saber qual o futuro da IPB para os próximos 156 anos. Confira.

IC – Quais as metas de futuro da Igreja nas áreas Social, Educacional e de Missões dentro do Brasil?Brasileiro – O grande projeto hoje da IPB é o de alcançar o Brasil todo. Queremos ter templos em todas as cidades do Brasil, com Igrejas ou Congregações.

IC – Em quantas cidades brasileiras a IPB ainda não está presente?Brasileiro – Não sabemos. Estatística não é o nosso forte. Falta um trabalho mais consciente nessa área, porque nunca nos preocupamos com isso. Precisamos de um trabalho mais consistente nessa área. Qualquer estatística da IPB não é adequada.

IC – Então, como atingir a meta de uma Igreja em cada cidade se não se sabe onde não estamos?Brasileiro – Nós sabemos onde estamos por meio dos nossos Presbitérios. Além disso, temos o Plano Missionário Cooperativo (PMC), a Junta de Missões Nacionais (JMN), a Apecom (Agência Presbiteriana de Evangelização e Comunicação) e a APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais). Juntos, todos esses órgãos sabem onde estamos e onde queremos estar.

IC – Em meio às discussões nacionais a respeito dos homossexuais, novos modelos de família, política de gênero e redução da maioridade penal, qual é o posicionamento da IPB e o que isso nos apresenta de desafios como Igreja?Brasileiro – Nós somos uma Igreja Bíblica e não mudamos nosso posicionamento. Nós cremos que Família é constituída de pai, mãe e filhos. Nós não adotamos a relação homoafetiva como uma relação bíblica, por ser um estado de pecado. Mas temos que respeitar as pessoas e tratá-las como pessoas como a gente, para que eles possam se conscientizar das suas condições por meio do conhecimento das Escrituras Sagradas e pela ação do Espírito Santo de Deus. Não cabe a nós discriminar quem quer que seja. A Igreja Presbiteriana do Brasil prega e defende a garantia dos direitos das pessoas e prega e defende o respeito às pessoas. Mas, ao mesmo tempo, tem a obrigação de pregar e defender as Escrituras. E na exposição bíblica, o que é pecado, é pecado. Não podemos mudar isso.

IC – Na sua avaliação, em que áreas a IPB ainda precisa melhorar?Brasileiro – O mundo hoje exige mais relacionamentos e a Igreja precisa desenvolver mais a comunhão. Esse é o ponto principal para o futuro da Igreja. Hoje, vivemos num mundo onde as pessoas estão cada vez mais separadas, sozinhas e longe. E boa parte dos nossos problemas têm origem na falta de relacionamentos fortes e verdadeiros. Temos que promover mais a comunhão nas nossas Igrejas. Além disso, vivemos no Brasil um período de falência das instituições e das empresas. Precisamos ter a coragem de dizer que, em Jesus Cristo, há solução para essa situação.

Gonçalves Torres, Modesto Perestrelo Barros de Carvalhosa e Antonio Pedro de Cerqueira Leite.

Outras poucas igrejas organizadas no primeiro decênio foram as de Lorena, Borda da Mata (Pouso Alegre) e Sorocaba. O homem que mais contribuiu para a criação dessas e outras igrejas foi o notável Rev. José Manoel da Conceição (1822-1873), um ex-sacerdote que se tornou o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro do Evangelho (1865). Conceição visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando o Evangelho da graça.

Simonton e seus companheiros eram todos da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA). Em 1869 chegaram os primeiros missionários da igreja do sul (PCUS): George Nash Morton e Edward Lane. Eles fixaram-se em Campinas, região onde residiam muitas famílias norte-americanas que vieram para o Brasil após a Guerra Civil no seu país (1861-1865). Em 1870, Morton e Lane fundaram a igreja de Campinas e em 1873 o famoso, porém efêmero, Colégio Internacional. Os missionários da PCUS evangelizaram a região da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás. O pioneiro em várias dessas regiões foi o incansável Rev. John Boyle, falecido em 1892.

Os obreiros da PCUS também foram os pioneiros presbiterianos no nordeste e norte do Brasil (de Alagoas até a Amazônia). Os principais foram John Rockwell Smith, fundador da igreja do Recife (1878); DeLacey Wardlaw, pioneiro em Fortaleza; e o Dr. George W. Butler, o “médico amado” de Pernambuco. O mais conhecido dentre os primeiros pastores brasileiros do nordeste foi o Rev. Belmiro de Araújo César, patriarca de uma grande família presbiteriana.

Enquanto isso, os missionários da Igreja do norte dos Estados Unidos, auxiliados por novos colegas, davam continuidade ao seu trabalho. Seus principais campos eram Bahia e Sergipe, onde atuou, além de Schneider e Blackford, o Rev. John Benjamin Kolb; Rio de Janeiro, que inaugurou seu templo em 1874, e Nova Friburgo, onde trabalhou o Rev. John M. Kyle; Paraná, cujos pioneiros foram Robert Lenington e George A. Landes; e especialmente São Paulo. Na capital paulista, o casal Chamberlain fundou, em 1870, a Escola Americana, que mais tarde veio a ser o Mackenzie College, dirigido pelo educador Horace Manley Lane. No interior da província destacou-se o Rev. João Fernandes Dagama, português da Ilha da Madeira. No Rio Grande do Sul, trabalhou por algum tempo o Rev. Emanuel Vanorden, um judeu holandês.

Entre os novos pastores “nacionais” desse período estavam Eduardo Carlos Pereira, José Zacarias de Miranda, Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, João Ribeiro de Carvalho Braga e Caetano Nogueira Júnior. As duas igrejas norte-americanas também enviaram ao Brasil algumas notáveis missionárias educadoras como Mary Parker Dascomb, Elmira Kuhl, Nannie Henderson e Charlotte Kemper.

Em setembro de 1888, foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, que assim tornou-se autônoma, desligando-se das igrejas-mães norte-americanas. O Sínodo compunha-se de três presbitérios (Rio de Janeiro, Campinas-Oeste de Minas e Pernambuco) e tinha vinte missionários, doze pastores nacionais e cerca de 60 igrejas. O primeiro moderador foi o veterano Rev. Blackford. O Sínodo criou o Seminário Presbiteriano, elegeu seus dois primeiros professores e dividiu o Presbitério de Campinas e Oeste de Minas em dois: São Paulo e Minas.

Nesse período, a denominação expandiu-se grandemente com muitos novos missionários, pastores brasileiros e igrejas locais. O Seminário começou a funcionar em Nova Friburgo no final de 1892 e no início de 1895 transferiu-se para São Paulo, tendo à frente o Rev. John Rockwell Smith. O Mackenzie College ou Colégio Protestante foi criado em 1891, sendo seu primeiro presidente o Dr. Horace Manley Lane. Por causa da febre amarela, o Colégio Internacional foi transferido de Campinas para Lavras, e mais tarde veio a chamar-se Instituto Gammon, numa homenagem ao seu grande líder, o Rev. Samuel R. Gammon (1865-1928).

(...)Em 1907, o Sínodo dividiu-se em dois (Norte e Sul) e em 1910 foi organizada a Assembleia

Geral da Igreja Presbiteriana do Brasil. O moderador do último Sínodo e instalador da Assembleia Geral foi o veterano Modesto Carvalhosa, ordenado 40 anos antes. A Assembleia Geral foi instalada na Igreja do Rio de Janeiro e o Rev. Álvaro Reis foi eleito seu primeiro moderador. Os conciliares visitaram a Ilha de Villegaignon para lembrar os mártires calvinistas e comemorar o quarto centenário do nascimento de Calvino. Na época, a Igreja Presbiteriana do Brasil tinha 10 mil membros comungantes, outro tanto de menores e cerca de 150 igrejas em sete presbitérios. As demais denominações tinham os seguintes números – metodistas: 6 mil membros; independentes: 5 mil; batistas: 5 mil; e episcopais: cerca de mil. Em 1911, a IPB enviou a Portugal o seu primeiro missionário, Rev. João da Mota Sobrinho, que lá permaneceu até 1922.

(...)O maior líder presbiteriano desse período foi o Rev. Erasmo de Carvalho Braga (1877-1932),

professor do Seminário e secretário da Assembleia Geral. Em 1916, participou com dois colegas do Congresso de Ação Cristã na América Latina, no Panamá. Poucos anos depois, tornou-se o dinâmico secretário da Comissão Brasileira de Cooperação, entidade que liderou um grande esforço cooperativo entre as igrejas evangélicas do Brasil na década de 1920. As principais áreas de cooperação foram literatura, educação cristã e educação teológica. Foi fundado no Rio de Janeiro o Seminário Unido, que existiu até 1932.

(...) Nas décadas de 1930 a 1950, a IPB continuou a crescer e a aperfeiçoar a sua estrutura,

criando entidades voltadas para o trabalho feminino, mocidade, missões nacionais e estrangeiras, literatura e ação social. O período terminou com a comemoração do centenário do presbiterianismo no Brasil.

(*) FONTE: http://www.mackenzie.br

SAF completa 101 anos de olho no futuroPrincipal desafio do novo século é renovar o quadro de sócias, mobilizando mulheres

mais jovens para o ministério

CURIOSIDADES HISTÓRICAS

* A primeira Sociedade Feminina da qual se tem notícia e documentos comprobatórios é a do Recife (PE), criada em 11 de novembro de 1884,

com o nome de “Associação Evangélica de Senhoras”, e tendo por finalidade realizar estudos bíblicos e arrecadar fundos para auxiliar os

necessitados e a Igreja.

* No ano seguinte, em 8 de janeiro de 1885, nasceu em Rio Claro (SP), a Sociedade Boa Esperança, presidida por Eulália Dagama, esposa do

Rev. João Fernandes da Gama. Em 1908, a sociedade passou a se chamar Sociedade Auxiliadora de Senhoras Eulália Dagama.

* A divisão dos trabalhos em Departamentos começou em 1920, na SAF

da IP de Lavras (MG), que implantou esse tipo de atividade criando quatro Departamentos: Presbitério, Sínodo, Assembleia e Missões.

* Em maio de 1921, por iniciativa da missionária Genoveva Marchant,

formou-se a primeira Federação de Sociedades Auxiliadoras de Senhoras junto ao Presbitério Sul de Minas, também em Lavras (MG), reunindo 12

SAFs.

* Em 1941, foi realizado o 1º Congresso Nacional das Mulheres Presbiterianas, na IP do Riachuelo (RJ), quando passou a ser adotado

oficialmente o nome de Sociedade Auxiliadora Feminina, a fim de incentivar o ingresso de moças.

FONTE: www.saf.org.br

Elas são em 199 mulheres e trabalham de forma organizada e sistêmica, num método semelhante ao que as abelhas realizam na colmeia. Têm foco e estão sempre prontas para aceitar novos desafios. Esse é o perfil das mulheres que atuam na SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) da Igreja Presbiteriana de Curitiba, cujo principal objetivo é o de propagar o Reino de Deus por meio de suas obras assistenciais e do voluntariado. A SAF acaba de completar 101 anos de muita dedicação a propagação do Evangelho.

“Chegamos até aqui com o propósito de dar continuidade ao trabalho que vem sendo passado de

geração em geração pelas nossas irmãs”, afirma Déia Lucia Silva Ferreira, atual presidente da SAF/IPC. Sob sua coordenação estão os 12 Departamentos que regularmente se reúnem para realizar estudos e palestras, preparar obreiras que possam exercer a liderança, aumentar o interesse e entusiasmo pelo trabalho e estreitar as relações de amizade. “As nossas reuniões têm como objetivo aprimorar o nosso estudo da Palavra de Deus, visando o desenvolvimento espiritual das nossas sócias”, disse.

Em cada um dos Departamentos, segundo Déia, existem descendentes das mulheres que fizeram parte da história de 101 anos da SAF.

“São filhas das fundadoras que participaram e dão continuidade ao trabalho que vêm sendo realizado”, conta. O legado vem sendo repassado de forma bem simples, de mãe para filha. Por isso, o grande desafio para os próximos anos é aumentar o número de sócias para expandir a atuação desse ministério e permitir que o legado seja transmitido para as novas gerações. “Buscamos novas sócias, mas também que sejam novas na idade, de maneira que tragam ideias e um frescor ao nosso trabalho”, afirma a presidente.

Conheça os Departamentos da SAF/IPC e participe.

Novos desafios sociais da ACPAjudar a reestruturar as famílias de crianças e adolescentes em

vulnerabilidade social é a meta para 2015/2016

A Associação Comunitária Presbiteriana (ACP) reelegeu o empresário Roberto Costa de Oliveira para mais dois anos de gestão no comando da entidade, responsável pelo trabalho social da Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC). Roberto reassumiu seu segundo mandato como presidente da ACP, com desafios bem definidos: obter o CEBAS e atender às famílias das crianças e adolescentes assistidos pelo trabalho do Lar Hermínia Scheleder e pelo Centro de Educação Infantil Miriam. Identidade Cristã conversou com o presidente da ACP para conhecer seus novos planos. Confira.

Identidade Cristã – Qual o balanço dos primeiros dois anos da sua gestão frente à Associação Comunitária Presbiteriana?

Roberto de Oliveira – Foi um período de aprendizado, pois a diretoria eleita há dois anos era totalmente nova na gestão da ACP. Formamos uma equipe que lidera unida, descentralizada. O Conselho Fiscal ficou mais próximo da gestão para o acompanhamento financeiro. Diferenciamos mais nitidamente as responsabilidades de governança, das responsabilidades executivas. Mas ainda temos muito para avançar.

Nesses dois anos, atendemos a 78 crianças e adolescentes no Lar Hermínia Scheleder. Dessas, 28 retornaram para a família e dois alcançaram maioridade e foram reinseridos na sociedade. No CEI Miriam, formamos 87 crianças em Educação Infantil, sendo 30 em 2013 e 57 em 2014, e acolhemos 102 novos alunos nos dois anos. Expandimos a capacidade de atendimento de 120 para 135 vagas. O atendimento também foi ampliado de 10 para 17 vagas no Lar do Idoso e incorporamos o ministério Amor Que Comove na ACP.

Avançamos também em infraestrutura. No Lar, reformamos duas casas, construímos uma quadra poliesportiva e um bicicletário e reformamos o salão multiuso, a sala de estimulação educacional e o parque de diversões. Na Creche, reformamos uma rampa de acesso, várias portas e colocamos luzes de emergência em todos ambientes para nos adequarmos às novas normas de segurança. Também estamos construindo um espaço maior de brincadeiras para investir mais na educação lúdica.

Outra conquista da primeira gestão

foi o reconhecimento da ACP como Entidade de Utilidade Pública Federal, no dia 27 de março deste ano. Foram muitos anos buscando esse reconhecimento, que finalmente chegou! Agora, temos o título de Utilidade Pública em todas as três esferas.

IC – Lar e Creche são os dois principais trabalhos da ACP. Quais as maiores dificuldades encontradas no dia a dia para a manutenção desses dois projetos?

Roberto – O maior desafio é o financeiro. Apesar dos convênios que temos com o poder público em diversas esferas, das doações e do firme apoio da Igreja, ainda temos déficit e queremos mudar isto. Para isso, precisamos do CEBAS (Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social) e a contratação de um profissional para captação de recursos. Além disso, a rotatividade das "mães sociais", hoje chamadas de educadoras sociais, ainda é mais alta do que o ideal. Para elas se relacionarem com mais profundidade com as crianças e adolescentes, precisamos de mais estabilidade.

IC – Como é o seu envolvimento pessoal nesses trabalhos?

Roberto – Eu "respiro" ACP – essa é uma causa que mexe comigo – na oração diária, na análise de projetos, na assinatura de documentos (e como temos documentos!), na orientação dos executivos e articulação da Diretoria e Conselhos em reuniões. Apesar de me doar com alegria, quando vejo os resultados na vida daqueles que servimos, acabo recebendo bem mais do que doei. É assim no Reino, não é? "Deem e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês." (Lucas 6:38)

IC – Como você avalia a presença e participação dos membros e líderes da Igreja nesses projetos sociais? O que falta?

Roberto – Fiquei emocionado quando recebi uma lista de pedidos de uma corrente de oração da SAF e lá constava orações pelo Lar, Creche, Amor que Comove e Lar de Idosos. Às vezes, esta contribuição passa despercebida, mas "a oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder." (Tiago 5:16b). Esta é a primeira e maior contribuição que

os membros e líderes da Igreja podem dar. A participação nos almoços mensais também é muito importante, sempre com mais de 200 pessoas. Recebemos, ainda, as doações de leite, de ofertas, de Imposto de Renda, de tempo e talentos. Isto é bonito de ver! Quanto mais as pessoas se doam, mais são recompensadas.

O que falta? Nós servimos a crianças e adolescentes oriundos de lares problemáticos. Até agora, não temos ainda pessoas da nossa Igreja chamadas para ministrar aos pais nestes lares. O poder público não consegue fazê-lo. Só nós podemos fazer brilhar a luz nestes lares.

IC – Quais os principais desafios e

projetos para os próximos dois anos?Roberto – Além do desafio de ministrar

às famílias, temos outros que nos movem nos próximos anos. Queremos operar com excelência e isto demanda capacidade gerencial crescente. Queremos ser certificados com o CEBAS para sermos isentos de encargos sociais e isto demanda dedicação concentrada de uma força-tarefa. Queremos dobrar a capacidade do Lar para 80 crianças e adolescentes e isto demanda investimento. Queremos integrar o Lar do Idoso e dobrar a capacidade para 20 pessoas. Queremos integrar e expandir o Amor Que Comove. Estes são os desafios que compõe o Plano Quinquenal que elaboramos no início da gestão passada.

IC – Você já comandou outra

instituição do Terceiro Setor, ligada ao setor privado. Quais as diferenças de comandar uma instituição similar ligada à Igreja?

Roberto – A maior diferença está na escala e complexidade. A instituição cristã da qual fui chairman, a Visão Mundial Internacional, está em quase 100 países e tem projetos que beneficiam cerca de 100 milhões de pessoas. A ACP é local, ligada à nossa Igreja, e bem mais modesta. Entretanto, o Senhor ao qual servimos é o mesmo. Uma das vantagens de ser local e ligada à Igreja é estar mais próximo das pessoas beneficiadas e acompanhar sua trajetória. Por exemplo: vibrei quando um dos nossos adolescentes foi admitido para trabalhar num shopping da cidade, iniciando assim sua vida profissional. Ver os frutos do trabalho de perto é muito inspirador.

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Entrevista do Mês

Quem são os jovens que estão na Igreja?Em uma década, perfil da Mocidade mudou radicalmente. Gente de fora ocupou o lugar antes

dominado pelos “filhos” da Igreja.

Há pouco mais de dez anos, eles eram, em sua maioria, filhos das famílias que frequentavam a Igreja, se conheciam desde pequenos e formavam um grupo social unido, coeso e fechado. Hoje, eles são mais heterogêneos, com origens diferentes, interesses diversos e realidades variadas. Por isso mesmo, mais abertos a receber os novos que estão chegando na comunidade. O que têm em comum? A fé em Deus!

A partir do ano 2000, a Igreja Presbiteriana Central de Curitiba começou a receber um número cada vez maior de jovens de outras cidades do Estado e outros cantos do Brasil que se mudaram para a capital paranaense em busca de oportunidades de estudos. A maioria chega na cidade no Terceirão e, após a aprovação no vestibular, fixam residência na cidade para o médio prazo. A partir desse momento, os jovens procuram um porto seguro, um grupo com o qual possam caminhar e enfrentar as dificuldades de se viver sozinho em outra cidade.

Esse é o exemplo de Lincoln Zanardine (20). Ele deixou a casa dos pais no litoral paranaense, onde a família frequenta a Igreja Assembleia de Deus, para vir para Curitiba estudar Direito. “Eu cresci em Matinhos e, ao vir para Curitiba, tive medo de perder minha fé e sair dos caminhos do Senhor. Comecei a me dedicar mais ao estudo da Bíblia e também da Teologia. Percebi que a Teologia Calvinista via Deus como o único e todo poderoso e dava a Ele o seu devido lugar de honra e glória. Como a Igreja Presbiteriana é uma das poucas que mantém essa linha de pensamento, decidi vir para a IPC e descobri que, além de zelosos com a Palavra de Deus, são também muito acolhedores. No meu primeiro culto de jovens fui muito bem recebido e pude me sentir em casa novamente”, conta.

Outra jovem “estrangeira” é Amanda Dusi Mendes (20), estudante de Odontologia. Ela é de Apiaí (SP), onde frequentava a Primeira Igreja Presbiteriana da cidade. Ao chegar na IPC, Amanda confessa que demorou um pouco para se sentir à vontade, devido a sua timidez. “Mas, com o passar do tempo, entrei para a equipe de louvor e fiz grandes amizades. No início, o Arthur Martins (que agora é pastor da República, congregação

da IPC no Pilarzinho) me ajudou muito com conselhos e boas conversas”, lembra.

Mas não é só de “estrangeiros” que a Mocidade é composta. Existem também os “filhos pródigos”: jovens criados na Igreja quando crianças e que estão retornando à comunhão após alguns anos de afastamento na vida adulta. Esse é o caso da jornalista Mariana Braga (24), que cresceu dentro da Igreja e sempre teve sua família

muito bem e me senti novamente parte do corpo. Hoje, sinto-me completa! Minha vida mudou radicalmente! Não quero sair da Igreja. Quando participei da classe de Novos Membros, eu era a mais velha da turma e comentei com as meninas que, se pudesse, voltaria atrás e corrigiria meus erros sem pensar duas vezes. Durante minha Pública Profissão de Fé me emocionei muito e senti uma grande

Sociedades Internas

ativa na comunidade cristã. Contudo, ao chegar na mocidade, afastou-se e confessa ter vivido um período de vida “sem rumo e sem significado”. “Quando cheguei na adolescência, simplesmente não queria mais seguir a Cristo e pensei que poderia caminhar por minha conta. Por um período, vivi conforme meus desejos queriam. Mas, por dentro, sentia-me perdida. Por fim, não resistir mais e, no ano passado, comecei a visitar a Igreja com alguns amigos e voltei a praticar a Palavra de Deus. A IPC me recebeu

alegria”, destaca Mariana.E assim caminha a Mocidade e a

própria humanidade. Os jovens da UMP de ontem estão trilhando suas carreiras profissionais, muitos já estão casados e alguns já têm filhos. Aqueles foram e deram lugar aos novos que chegaram, renovando a força jovem cristã e dando um novo perfil ao grupo. Desse ou daquele jeito, todos juntos na fé, no estudo da Palavra e no trabalho para a construção do Reino de Deus.

Ministérios

Padrão bíblico de família em estudo na IPC

Os frequentadores da Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Curitiba ganharam mais uma opção de estudo da Palavra. A partir desse primeiro domingo de agosto (2), na Sala de Reuniões do Conselho de Presbíteros, começa a funcionar a classe “Família segundo o coração de Deus”, com aulas ministradas por dois casais da Igreja: Reverendo Jairo e Dionila Porto Alegre, juízes de paz com mais de 50 anos de experiência no assunto, e presbítero Marcelo Sathler e Maristela Gripp, juntos há quase três décadas.

Em tempos difíceis para o Cristianismo, com o conceito de família extremamente deturpado em decorrência de diversos fatores, a ideia da classe, segundo os professores, é “proporcionar um momento de busca, crescimento e orientação das famílias à luz da Palavra de Deus”.

“Se pudermos, de alguma maneira, contribuir para o crescimento espiritual das famílias da Igreja, teremos a convicção de que o nosso trabalho foi feito de maneira correta. Nós nos colocamos como vasos para sermos usados por Deus para abençoar as famílias da nossa Igreja”, diz o presbítero Marcelo Gripp.

A sociedade como um todo vive um momento delicado. A mídia propaga a união entre homossexuais como um fato normal e cada vez mais corriqueiro entre os jovens e os adultos. Além disso, as novelas demonstram casos de traição e infidelidade dentro das famílias com assustadora naturalidade. Essa fase turbulenta também atinge as famílias tradicionalmente cristãs, que acabam sendo desfeitas por esses motivos tão banais.

O foco central da classe da EBD vem ao encontro com a temática anual da IPC, “Filhos segundo o coração de Deus”. Ainda de acordo com os professores, a dinâmica da classe irá além das aulas de domingo. A ideia é criar a “Sessão Pipoca”, reunindo as famílias no sábado à noite para assistirem a um filme, cujo conteúdo será debatido no dia seguinte na sala de estudos.

Algumas leituras de livros com temas familiares também serão propostos para os alunos ao longo do ano, sempre com o objetivo de proporcionar o crescimento por meio do conhecimento e das discussões. “O objetivo nosso é que a Palavra de Deus esteja cada vez mais presente nas casas das famílias cristãs, porque nós sabemos que é disso que elas estão precisando”, afirma Dionila.

Nova classe da Escola Bíblica Dominical é criada para fortalecer os valores cristãos na vida das famílias da Igreja

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Ministérios

Encontros em família fortalecem a comunhão

Os Núcleos Familiares da Igreja Presbiteriana de Curitiba reuniram-se na última quarta-feira (29 de julho) para o reinício oficial do segundo semestre de 2015. A partir desta segunda-feira (3), a agenda de encontros semanais nos diferentes locais será retomada. Há opções de reuniões em todos os dias nos diferentes bairros e regiões da cidade.

São cerca de 40 Núcleos em atividade regular na IPC , contando ainda com os da

Congregação do Pilarzinho que está prestes a ser organizada como Igreja. Cinco deles reúnem os jovens da Igreja. São os Núcleos Jovens, Farol, Maná, Sal e Universitários. O primeiro tem reuniões às terças-feiras; os três seguintes, às quintas-feiras e o último, às 22 horas das sextas-feiras. Às sextas também se reúne o Núcleo Familiar Pais de Filhos Pequenos que, como o próprio nome sugere, congrega crianças com ministração específica

para as crianças.Aqueles quem têm dificuldades para

sair de casa à noite, a agenda dos Núcleos da IPC oferece seis opções diurnas. São os Núcleos Bethel, Cabral, Getsêmani, Hauer, Hawah e Vivencial-Tarumã. Este reúne-se todas as quintas-feiras no Lar dos Idosos, em Colombo. Outro Núcleo localizado na Região Metropolitana é o Piraquara-Bethel, com reuniões quinzenais.

Dias, horários e perfil de público são apenas os diferenciadores básicos dos Núcleos Familiares. A dinâmica de estudos é também uma característica muito importante. Há Núcleos que desenvolvem forte trabalho evangelístico, destacando-se Buenos Aires, Coronel Dulcídio e Vila Izabel, nas segundas-feiras; Centro Histórico e Santa Felicidade, nas terças-feiras; Getsêmani, às quartas-feiras; e Piraquara-Bethel às sextas-feiras. Frequentam esses Núcleos muitas pessoas que não são habituais nos cultos dominicais ou outros estudos desenvolvidos na Igreja.

Diante da diversidade de perfis, o que mais caracteriza o Ministério de Núcleos Familiares da IPC é a integração e a comunhão entre os membros da Igreja. Segundo o Rev. Juarez, quando a igreja é grande, as pessoas se perdem na multidão, mas quando há um espaço onde a pessoa se sente conhecida, ela se entrosa e vai para o grupo maior. Esse é um dos conceitos dos Núcleos: que as pessoas não fiquem no anonimato por fazerem parte de uma igreja maior. “Não temos a pretensão de que todos os membros se conheçam. Mas não é possível que não conheçam pelo menos algumas”, afirma o pastor.

Além do maior entrosamento entre as pessoas, o Rev. Juarez destaca o crescimento espiritual que os Núcleos propiciam nas vidas dos membros da Igreja, por meio do estudo da Palavra e da oração. Segundo ele, esse é um dos frutos perceptíveis desse Ministério na vida da Igreja.

A agenda de reuniões do segundo semestre deste ano vai até o dia 26 de novembro. Semanalmente, o encarte azul no Boletim Dominical traz a agenda de reuniões, que também fica disponível no site da IPC (www.ipctba.org.br), com os dias, horários, endereços e contatos dos coordenadores dos Núcleos.

Núcleos Familiares da IPC reiniciam oficialmente as atividades semanais do segundo semestre a partir dessa semana em toda cidade

CONSELHO DA IPC

JUNTA DIACONAL

Pedro Ronzelli Jr. (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Marcelo Sathler Gripp (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel

Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, Fernando Rocha Filho, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares

Teixeira, Wolmy Bruel

Luiz Fernando Alves (presidente), Eduardo Augusto Costa Ferreira (vice-presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (10 secretário), Ivair Lúcio Soares Jr. (20 secretário), Evandro Daudt da Costa (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André

Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Fernando César Ferreira, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Hélio Linzmeyer Santos, Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust

Jhonny Reichelt, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Otávio Martins, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Nickolas Menezes, Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh

Júnior, Ricardo Moresca, Sizenando Machado, Wagner Pereira Barbosa, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt

www.ipctba.org.br