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Edição #1 da Revista Imperatriz Gourmet
Citation preview
cremosos e refrescantes
os aromas temperados
o colorido dos contrastes
gelato gourmet
pequenos detalhes
época das frutas
os sabores earomas do verão
prove a estação mais quente do ano
edição deverãoEDIÇ
ÃO 0
1• JA
N / F
EV / M
AR 2
012
• R$
9,90
RenauxView.Qualidade alinhavada
com sucesso. No mercado têxtil há 86 anos,
a RenauxView é hoje a principal forne-cedora de soluções de moda em tecidos planos dos mais importantes estilistas e
marcas do vestuário brasileiro. Com escritórios de criação em Brusque,
Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro, a RenauxView produz em Santa Catarina os melhores tecidos do Brasil.
É por isto que o Imperatriz Gourmet também veste RenauxView.
Imperatriz Gourmete RenauxView.
Uma parceria costurada com muito sabor.
Todos os tecidos da linha de uniformes do Imperatriz Gourmet foram confeccionados, com exclusividade, pela RenauxView, uma das maiores e mais conceituadas indústrias têxteis do país. Tecidos especiais e cortes
precisos trazem nos modelos a influência retrô de toda a coleção. Um refinamento que só a
qualidade RenauxView poderia dar. Imperatriz Gourmet e RenauxView. A parceria onde o
bom gosto está sempre presente.
edição de Verão 05
colaborou nesta edição editorial
Gercílio MachadoSommelier do Imperatriz
Gourmet, formado
no Senac em 2008,
com estágio em Bento
Gonçalves/RS.
Heiko GrabolleChef, consultor, professor
de gastronomia, alemão e
radicado no Brasil, estudou
na Escola Profissional para
Chefs Fischbacherberg,
em Colônia.
Leandro PitzFormado em Design
Gráfico pela Universidade
Estadual de Santa
Catarina, já expôs seu
trabalho em galerias como
+Soma (SP) e Quina (MG).
Michel Téo SinFotógrafo publicitário e
editorial com formação
acadêmica em Design
Gráfico, fotografa
profissionalmente
desde 2006.
Guimel SalgadoFotógrafo nascido em São
Paulo, morou no México
e Estados Unidos. Estudou
Economia e começou
a fotografar em 2006.
Janinne ZaleskiNutricionista do Imperatriz
Gourmet, graduada pela
Universidade Federal de
Santa Catarina e pós-
-graduanda em Gestão de
Pessoas pela Fundação
Getúlio Vargas.
Luciane DauxConsultora gastronômica do
Imperatriz Gourmet, formada
em Cozinha Italiana Clássica
no ICIF, Piemonte/Itália,
Administração de Empresas/
UFSC e pós-graduação em
Marketing/FESAG.
Raphael GünterFormado em Publicidade
e Propaganda pela
Universidade Regional de
Blumenau e especializado
em Fotografia pela
Universidade Estadual
de Londrina.
Em outubro, Florianópolis ganhou um espaço especializado em produtos selecio-nados e importados. Com a demanda de con-sumidores cada vez mais exigentes, o grupo Imperatriz despertou para a necessidade de aprimorar sua marca, referência de varejo no mercado, e atender aos pedidos de quem o faz crescer a cada dia, o seu público.
O Imperatriz Gourmet, localizado no Beiramar Shopping, abriga o conceito de empó-rio e foi planejado, desde os pequenos detalhes, para melhor receber, do atendimento personali-zado à diversidade de rótulos. Além de garantir a qualidade em todos os produtos e serviços dis-ponibilizados ao seu público, o Imperatriz Gour-met oferece a ele a oportunidade de vivenciar e degustar os sabores e contrastes da gastronomia.
Com mais de 10 mil produtos, o espaço ofe-rece uma verdadeira experiência gastronômica com exclusividade de linhas próprias, como o
Gourmet Express, Gelato, Cortes, Artesanale, Fresh e Carnes Tempera-das Gourmet, garantindo praticidade e conforto a seus consumidores, aliados ao sabor e à qualidade dos alimentos.
Como precursor de um espaço gastronômico, o Imperatriz Gourmet se aproxima ainda mais de seu público com o lançamento da Revista Im-peratriz Gourmet. Com periodicidade sazonal, as edições trazem histó-rias, receitas, dicas e curiosidades do universo gourmet ao alcance das mãos, e que podem ser o ingrediente que faltava na sua cozinha.
Na estação mais quente do ano, o calor é o tempero para os sabores desta Edição de Verão. Assim como a loja Imperatriz Gourmet, nossa revista propõe levar informação e praticidade para dentro da sua casa, garantindo conforto e qualidade nas refeições da sua família.
conceito gourmet
Bom apetite e até o outono, Imperatriz Gourmet
DIRETOR GERAL JÁDER MELILO
ASSISTENTE EXECUTIVA LUANA FERRAZ
DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO WILIAN ZANATTA
DIRETORA DE OPERAÇÕES THAÍS RIGHETTO
DIRETOR DE CRIAÇÃO DANIEL PONTBRIAND
DIRETOR COMERCIAL TADEU SABINO
EDITORA PUBLISH
GERENTE EXECUTIVA THAÍS ALMEIDA
EDITORA-CHEFE FERNANDA FRIEDRICH
EDITORA LUIZA ZECCER
DIRETOR DE ARTE SAULO DEBONI
DESIGNERS LETÍCIA EITERER
VALERIA GONZAGA
REPÓRTERES CRISTINA DOS SANTOS
DIEGO MACEIRAS FERNANDA FRIEDRICH
FLÁVIO OLIVEIRA JOÃO GUSTAVO MUNHOZ
JOTA PEREIRA LUIZA ZECCER
MARÍLIA MARASCIULO TOMÁS PETERSEN VERÔNICA LEMUS
REVISÃO DANIELA CUCOLICCHIO
IMPRESSÃO GRÁFICA COAN
TIRAGEM 10.000 EXEMPLARES
GRUPO
B R A N D S I D E A S
Equipe Imperatiz Gourmet
Assim como a loja Imperatriz Gourmet,
as estações do ano são identificadas
através dos selos, como este do verão
edição de Verão 07
menu daestação
edição de verão
20 Novos ClássicosEla está presente no seu dia a dia. Conheça a história da geladeira e as tendências para o futuro
40 salada de FrutasRedescubra as frutas e saiba quais são mais indicadas nas altas temperaturas do verão
68 Pra levarOs tradicionais sanduíches podem ganhar versões mais elaboradas, mas não menos saborosas
08 mundo no pratoA Itália além das pizzas e pastas. O despertar do país com café da manhã típico
14 sabores da TerraVariedade, qualidade e sabor: o Mercado Municipal de São Paulo e seus aromas e sabores
36 estação gourmetNos dias mais quentes do ano, bebidas leves e com gelo são as mais pedidas na estação
60 palavra do ChefA consultora gastronômica do Imperatriz Gourmet, Luciane Daux, fala sobre um dos seus ingredientes preferidos
56 história de mesaA história, o uso e a tradição do produto secular que ganhou as mesas do mundo com seu sabor particular
80 volte sempreVocê no Imperatriz Gourmet: os depoimentos de nossos clientes sobre o espaço e os produtos que oferecemos
26 Na vitrineConfira os produtos selecionados e de destaque para a estação oferecidos pelo Imperatriz Gourmet
48 Cinema no garfoBaseadas no livro, Comer, rezar, amar, as delícias gastronômicas foram às telas e agora ganham a sua cozinha
24 eu, Gourmet Conheça os utensílios de cozinha práticos e essenciais para ajudá-lo na preparação de receitas
76 bittersweetDescubra os contrastes que a combinação de sabores opostos pode trazer às suas receitas
52 Novo em FolhaSaiba quais são os temperos indispensáveis para dar sabores únicos aos seus pratos
72 GPsA gastronomia molecular conquistou adeptos ao dar às receitas sabores, aromas e texturas incomuns
44 era do geloDa mistura chinesa de 3 mil anos com neve e frutas aos cremosos sorvetes italianos
78 estante de mesaUma seleção de leituras sobre gastronomia que podem ser ingredientes indispensáveis na sua cozinha
1436
40
76
44
5260
Edição de VerãoJaneiro, Fevereiro
e Março 2012
Fotografia de capa: Michel Téo Sin
12 Com qual vinho eu vouQuando for receber amigos, saiba quais as melhores combinações entre os vinhos e os pratos
buongiorno, Italia
mundono prato
a primeira refeição italiana do dia conta com ingredientes tradicionais, feitos de forma artesanal
Quando falamos em Itália é inevitável não pensar em massas diversas com molhos e gostos de todos os tipos. Os pratos típicos da cozinha italiana fazem parte dos cardápios em todo o mundo e são símbolos de refeições como o almoço e a janta. A primeira refeição do dia dos italianos não é tão conhe-
cida quanto as outras, mesmo tendo alguns ingredientes imi-tados mundialmente, como, por exemplo, sua porção líquida.
Conhecidos como capuccino italiano e caffè macchiato, ambos são tradicionais no desjejum do país e quase tão famosos quan-to a macarronada.
Texto: Diego Maceiras • Fotos: Michel Téo Sin • Food Styling: Heiko Grabolle
Apesar de menos
conhecido, o ginseng
al caffè mistura o
sabor natural da
famosa erva ginseng,
chamada por muitos
de erva da vida,
com a bebida do
inconfundível grão.
O verdadeirocaffè italianoO café italiano tradicional é o espresso,
com essa grafia, pois significa que
o grão foi retirado sob pressão,
conhecido pelos cinco continentes.
Servido em uma xícara pequena,
com apenas um dedinho do líquido,
o espresso curto forma uma espuma
cremosa na parte superior que,
de acordo com a tradição, é ali, na
tonalidade clara, que se comprova a
qualidade do café.
Para quem prefere um
sabor mais leve, o caffè
macchiato é o que mais
agrada. Feito com o forte
espresso e servido em uma
xícara grande com leite
semiespumado, ele agrada
paladares diversos.
O capuccino italiano é feito com técnicas
aprimoradas de preparo. O leite aquecido ao
vapor em 65ºC faz com que a espuma fique
densa e continue na xícara mesmo após a
bebida ter chegado ao fim.
Doce de frutasA geleia de mirtilo, original
das colinas do Piemonte,
na cidade de Alba, é outra
delícia italiana que não
pode deixar de ser provada.
O mirtilo cultivado pelo
sistema de agricultura
biológica, sem agrotóxicos,
torna o sabor da fruta mais
fresco e saudável. Como as
geleias são feitas a partir
de frutos selecionados
cuidadosamente à mão, é
comum ouvir que na Itália
são feitas as melhores
do mundo, com gosto de
comida caseira da nonna.
O café da manhã não é o
mesmo sem a combinação
de morango, framboesa,
amora, mirtilo e sabugueiro
que compõem a especial
geleia de frutas vermelhas.
Conhecida e consumida
na Itália, combina com
diversos pães e bolachas,
além de ser servida com
sobremesas e sorvetes.
08 imperatriZ GoUrmet edição de Verão 09
O caffè lungo é outra
variedade que, apesar
de utilizar o espresso,
é mais suave, pois dilui
o liquido no leite.
mundo no prato
Prima colazioneA principal diferença do café da manhã brasileiro e a prima colazione dos italianos é o tamanho. Diferente do Brasil, que tem fartura de opções, na Itália ele é simples, com-posto de café com leite ou cappuccino com um cornetto, espécie de croissant. A maior parte das atividades na Itália começa às 8 ou 9h, então é comum entre os que trabalham fora fazer a primeira refeição do dia em bares italianos, nos quais se come em pé no balcão. Para quem faz a prima colazione com a família fora de casa, há os bares e padarias com as tradicionais mesas coletivas de madeira.
Os pães mais tradicionais
italianos como a ciabatta, a
focaccia e o próprio pão
italiano são mais consumidos
em outras refeições como
acompanhamentos e entradas.
Para o desjejum, os
italianos elegem o pão
com linhaça.
Um dos pães
consumidos durante
o café da manhã é o
dornetto integrale al
miele, um croissant
integral coberto por mel
caramelizado. Apesar da
variedade de escolha,
o que geralmente
acompanha o cornetto
são as geleias.
10 imperatriZ GoUrmet
EmbutidosOs italianos têm preferência pelos doces para o desjejum. Apesar da tradição, que vem desde a Roma Antiga, os embutidos, procurados pelos estrangeiros que visitam a Itália, fazem parte do almoço e janta do país. Os embutidos são famosos pelo sabor, principalmente ao norte, nos aredores de Norcia, uma cidade na região da Umbria.
A mortadela italiana
tem um sabor especial
e pode ser consumida
por estrangeiros do
café da manhã à última
refeição. Não há quem
não destaque o sabor
da combinação entre
as especiarias e a carne
suína clara de primeira.
O tempero é no ponto
exato, sem exageros.
O prosciutto crudo,
Parma ou San Danieli
é conhecido por ser
ingrediente-chave em
pratos para a janta e
para o almoço, mas
conquista estrangeiros
até no café da manhã. O
sabor amendoado, um
tanto doce e ao mesmo
tempo salgado, traz uma
mistura de sabores em
apenas uma fatia.
O tradicional salame,
com diversas cores e
misturas, agrada a quase
todos os gostos e é um
verdadeiro chamariz
para os visitantes.
edição de Verão 11
edição de Verão 1312 imperatriZ GoUrmet
Harmonizando pratos e vinhos
com qual vinho eu vou?
o casamento entre uma bela refeição e uma bebida adequadapode ser o segredo do sucesso de um almoço especial
Uma reunião entre amigos é uma ocasião distinta e merece ser brinda-da com estilo. O poder socializador da combinação entre vinhos finos e um bom almoço transforma um encontro em um acontecimento divertido, pra-zeroso e inesquecível, porém, é preciso estar atento às regras de harmonização, para que os aromas desta refeição sejam potencializados e se completem.
De acordo com o sommelier Diogo Fillus, especialista em enogastronomia, é necessário buscar um equilíbrio entre o gosto pessoal, os valores a serem gas-tos e alguns critérios básicos de com-binações. “Respeitando isso, já temos meio caminho andado para que o mais importante seja encontrado, a diversão entre amigos”, salienta Fillus.
Entre as combinações, uma das mais utilizadas está relacionada às semelhan-ças, ou seja, pratos pesados pedem vi-nhos mais encorpados, enquanto que refeições mais leves combinam melhor com vinhos macios e de complexidade aromática. “Se pegarmos um prato pe-sado com um vinho pouco encorpado, o prato vai parecer mais pesado e o vinho mais aguado”, lembra Fillus.
Dessa forma, frutos do mar – em sua maioria – e carne branca combinam melhor com vinhos brancos, enquanto
que carnes vermelhas e massas com molho de tomate harmonizam com vi-nhos tintos, mais encorpados. Porém, é preciso ficar atento às características de cada alimento. “Um atum grelhado, por exemplo, harmoniza mais com um vin-to tinto leve, com pouca tanina, por ser um peixe forte. Seu gosto passaria por cima do vinho branco”, enaltece.
O modo de preparo dos alimentos também influencia diretamente na es-colha do vinho. “Um camarão ao bafo pede um tipo de vinho mais macio. Já um camarão empanado absorve mais gordura e precisa de um vinho diferen-te, mais ácido, para harmonizar”, lem-bra o sommelier.
Também pode-se gerar uma boa harmonização utilizando métodos de contraste. “Esses são os mais interes-santes, quando bem realizados”, enal-tece Fillus. Alimentos gordurosos ou oleosos tendem a combinar melhor com vinhos nos quais a acidez, a con-centração de álcool e o tanino sejam mais fortes. “Esse tipo de vinho tende a limpar melhor as papilas gustativas, fazendo com que se sinta melhor o gos-to do prato”, comenta Fillus.
Até mesmo uma boa feijoada pode ser harmonizada com vinho, desde que respeitada essa regra. Segundo o somme-
Texto: Flávio Oliveira
lier, o vinho que pode melhor combinar com o tradicional prato brasileiro é um Malbec argentino, por se tratar de uma bebida com bastante tanino (sensação de adstringência), grande concentração de álcool e boa acidez.
Refeições amargas harmonizam com vinhos macios, assim como especiarias e pratos picantes, por utilizar a aromati-cidade como contraponto. As harmoni-zações mais complicadas estão relacio-nadas a alimentos muito ácidos (picles), com bastante concentração de enxofre (brócolis, alcachofra, aspargos), saladas frescas – principalmente se utilizado vi-nagre – e doces de base alcoólica, como chocolates e sorvetes.
Caso se encontre uma grande difi-culdade na escolha do vinho adequado, Diogo Fillus dá a dica de busca ao vinho
Rosé. “Ele possui um olfato de vinho tin-to, mas na boca lembra o vinho branco. Se não souber o que utilizar, um Rosé pode quebrar o galho”, destaca. Espumantes também possuem maior versatilidade.
O sommelier compara a harmoniza-ção de refeições e vinhos a um casamen-to. “Quando duas pessoas se encontram, o ideal é que as duas cresçam, evoluam e melhorem com isso. Harmonização é isso. Mas que pode também acabar em divórcio, com cada um indo para um lado, atrapalhando o desempenho do ou-tro... pode!”, brinca Fillus. O importante para preparar aquele almoço que vai ficar na lembrança de todos os seus amigos é encontrar a combinação adequada entre o prato e a bebida. E, é claro, fazer isso tendo em mente o prazer de se estar en-tre pessoas queridas. •
Imperatriz GourmetO sommelier do Imperatriz Gourmet, Gercilio Machado,
sugere os seguintes rótulos indicados para diferentes
pratos. Confira a lista:
Para peixes fortes, como o atum: vinho Trio Reserva Merlot/Shiraz/Cabernet Sauvignon, Chile, 2009.
Carnes vermelhas combinam melhores com vinhos tintos:
Doña Dominga Gran Reserva, Cabernet Sauvignon, Chile, 2008.
Alimentos mais oleosos geralmente combinam melhor
com vinhos mais ácidos, como: Terrazas Altos del Plata,
Malbec, Argentina, 2010.
Pratos bem condimentados combinam melhor com vinhos
da uva Shiraz: Miolo Terra Nova, Shiraz, Brasil.
Já para doces com base alcoólica, o indicado é vinho licoroso: Quara Torrontés Reserva Colheita Tardia,
Torrontés, Argentina.
Aves combinam mais com vinhos brancos: Casillero del Diablo, Sauvignon Blanc, Chile, 2010.
Pratos com molho de tomate caem bem com vinho tinto: Doña Dominga Reserva, Carmenere, Chile, 2008.Fotos: D
ivulgação
Pratos com molho branco ficam melhor com vinhos brancos: Ventisquero Classic, Chardonnay, Chile, 2010.
A melhor cominação para tortas, mousses e doces é com
espumantes moscatéis: Moscato Bianco Filipetti, Moscatel, Itália.
Para peixes leves, como o linguado: vinho Terrazas Altos del Plata, Chardonnay, Argentina, 2010 é a melhor indicação.
edição de Verão 1514 imperatriZ GoUrmet
a são Paulodas feiras
saboresda terra
dentre a variedade de feiras que a maior cidade do país oferece, o mercado municipal paulistano reúne sabores e aromas em mais de 260 boxes
Texto: João Gustavo Munhoz • Fotos: Guimel Salgado
edição de Verão 1716 imperatriZ GoUrmet
sabores da terra
Definido o prato do dia, não há nada melhor do que ir às compras e encontrar todos os produtos e alimen-tos necessários para o seu preparo, não é mesmo? Legumes e verduras recém--colhidos, cortes de carne de qualidade, peixes frescos, opções de especiarias e temperos são alguns dos itens que do-nas de casa, cozinheiros e chefs buscam ao iniciar o processo de preparo de um prato. Cada gourmet tem seu método para escolher as melhores matérias--primas, mas, salvo alguns segredos, ir às compras é uma atividade simples e corriqueira. Não em São Paulo.
Na maior cidade do país, planejar as compras é fundamental. Matéria-prima
não falta, e o complicado é justamente não se perder no meio de tanta oferta de produtos. Para comprar frutas, legumes, verduras e hortaliças, por exemplo, são mais de 840 feiras de rua à disposição, que acontecem em todas as regiões da cidade, de domingo a domingo. Além das feiras livres, os produtos naturais tam-bém podem ser comprados em um dos 17 sacolões municipais. Se você prefere pou-par tempo e encontrar tudo em um único lugar, a melhor opção é ir para um dos 15 mercados municipais de São Paulo.
O mais tradicional é o Mercado Muni-cipal Paulistano, o famoso Mercadão. Um dos principais pontos turísticos da cidade, o mercado é uma verdadeira viagem gas-
tronômica, onde se encontra de grãos a chocolates, de frutas a embutidos, passan-do por vinhos, doces, queijos, carnes, espe-ciarias, temperos e produtos importados. Isso sem falar dos restaurantes, que ofere-cem a oportunidade de degustar saboro-sos pratos ali mesmo, enquanto se aprecia a beleza arquitetônica do Mercadão.
Projetado pelo escritório do arqui-teto Francisco Ramos de Azevedo em 1926, o Mercadão foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933. O projeto dos vitrais foi entregue pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais.
É nesse belo cenário que o Mercadão abriga cerca de 260 boxes no prédio de 12.600 metros quadrados, onde traba-lham mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 tone-ladas de alimentos por dia. Toda essa es-trutura recebe aproximadamente 50 mil pessoas por semana, um público tão eclé- tico quanto os produtos oferecidos pelo mercado. Passam por lá comerciantes, amantes da gastronomia, consumidores ávidos por novidades, turistas de todos os cantos do país e do mundo, donas de casa, visitantes eventuais e gourmets.
Os números mostram a grandio-sidade do mercado. Dos mais de 250 boxes, 24 são açougues que oferecem
todos os tipos de carnes. Alguns têm di-versos cortes, outros são especializados em algum tipo específico, como carne de porco ou de cabrito. Também é pos-sível comprar carnes nobres e de cortes sofisticados ou, ainda, cortes mais po-pulares, como miúdos de boi e de porco.
Tudo isso sem falar das aves, que contam com seis boxes exclusivos. Nas lojas avícolas, há cortes de frango, chester, peru, pato, marreco e galinha caipira. Os peixes também têm boxes especializados. Ao todo, são 17 peixa-rias, que oferecem peixes de água doce, como dourado, pacu, tilápia, piranha, e de água salgada, como tainha, sardinha, cação, pescada, etc. Destaque do Merca-
dão dentre os frutos do mar, o bacalhau é encontrado fresco e curado.
Empórios somam 41. Neles, encon-tram-se temperos, especiarias, grãos, iguarias naturais, queijos, vinhos, cho-colates e outros produtos nacionais e importados. Nessa área, por exemplo, é possível encontrar desde azeitonas – verde, preta, com e sem caroço, rechea-da, nacional, portuguesa, argentina... – , que variam de R$ 14 a R$ 40 o quilo, até Tribulus terrestris, uma planta peruana energética vendida em pó, que custa cer-ca de R$ 100 o quilo.
O box onde o Tribulus terrestris é vendido, especializado em produtos na-turais, deixa à vista dos consumidores
O Mercado Municipal Paulistano oferece desde as matérias-primas, os
ingredientes, até os pratos prontos, nos restaurantes
edição de Verão 1918 imperatriZ GoUrmet
sabores da terra
Mercado Municipal PaulistanoInauguração: 25 de janeiro de 1933Boxes: 263
•Açougue: 24
•Empório: 41
•Avícola: 5
•Mercearia: 5
•Laticínios: 8
•Peixaria: 17
•Quitanda: 116
•Gourmet: 39
•Diversos: 8
mais de 200 potes, dentre eles os de fru-tas cristalizadas, desidratadas, amêndoas e de produtos mais difíceis de serem en-contrados, como tâmaras frescas do de-serto, pasta de ervilha com wasabi (raiz forte japonesa) e farinha de pistachio.
Os empórios contam com boxes po-pulares, especializados em grãos. Num deles, encontram-se dez tipos diferentes de feijão (fradinha, de corda, bolinha, jalo, carioca, preto nacional, preto ar-gentino, rajado, branco e andu), além de diversos tipos de farinha de mandioca, milho e trigo feitos de norte a sul do país.
Queijos e seus derivados podem ser en-contrados, além de nos empórios, nos dez bo-xes especializados em laticínios. São iogurtes, requeijões e queijos, muitos queijos nacionais e importados. Para complementar, é possível comprar diversos tipos de pães, dos italianos aos franceses, em um dos cinco boxes desti-nados às mercearias.
As quitandas são responsáveis por mais de cem boxes do Mercadão e reú-nem uma infinidade de frutas, legumes, verduras, temperos e ervas. Em um de-les, o cliente tem à disposição mais de
60 tipos de ervas e hortaliças, entre elas insulina, alecrim, hortelã, cânfora e até uma batizada de “tapete de oxalá”, para ser utilizada no banho.
Se, durante a compra, no meio de tantas delícias gastronômicas bater uma fome, o Mercadão conta com 39 boxes no chamado espaço Gourmet. São lan-chonetes e restaurantes que, mais uma vez, oferecem diversas opções de car-dápio: comida japonesa, árabe, crepes, pizzas, saladas e lanches.
As comidas mais tradicionais são vendidas no mezanino, um espaço que oferece uma visão panorâmica do Mer-cadão e restaurantes especializados em dois dos quitutes mais clássicos do mer-cado: sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau. Quem frequenta o espaço dificilmente vai embora sem antes co-mer uma das especialidades. Tanto o sanduíche (feito com pão francês e re-cheado com muita mortadela Ceratti), quanto o pastel (que também é encon-trado com outros recheios) são tão bem servidos que cumprem facilmente o pa-pel de uma refeição completa. •
O Mercadão recebe entre seus boxes e restaurantes cerca de 50 mil visitantes por semana
ServiçosFicou com água na boca? Visite São Paulo e conheça
o Mercadão.
Endereço: Rua da Cantareira, 306, Centro.
Horário para o público: segunda a sábado, das 6h
às 18h, e domingos e feriados, das 6h às 16h.
Horário para o atacado: segunda a sábado, das
22h às 6h. Aos domingos, das 6 às 16h.
edição de Verão 2120 imperatriZ GoUrmet
novosclássicos
criada em 1850, ela passou por transformações até chegar aos modelos tecnológicos disponíveishoje no mercado
A estrutura é quase sempre a mesma: pia, balcão, forno, fogão e gela-deira. Às vezes com mais, às vezes com menos, a cozinha tem sido basicamente a mesma desde a época dos seus avós. A responsabilidade de ser um espaço da casa ao mesmo tempo prático e con-vidativo é facilitada pelas novidades tecnológicas, design arrojado e eletro-domésticos capazes de transformar as atividades culinárias trabalhosas em atos simples e rápidos.
A cozinha do futuro também acom-panha a tendência mundial pela susten-tabilidade e mostra preocupação com os hábitos alimentares. Enquanto sua avó dizia que você estava muito magrinho e precisava comer mais, os novos gadgets das cozinhas se preocupam em contar as calorias do que você come e apre-sentam sugestões de receitas e dietas saudáveis e equilibradas, baseadas nas necessidades de seus usuários.
Tela touchscreen, avisos pelo Twitter, fazer compras de supermercado, fil-trar água... As novas funções que vêm sendo desenvolvidas para a geladeira quase nos fazem esquecer sua principal função: conservar os alimentos. Cria-dos há mais de 150 anos, os primeiros protótipos de geladeiras eram úteis sim-plesmente por manterem a carne con-servada para consumo e por deixarem o champanhe geladinho.
A ideia básica da geladeira surgiu em 1850 com o médico John Gorrie. Vivendo na Califórnia, estado de tem-peraturas altas, Gorrie preocupava-se com o conforto dos seus pacientes, que sofriam de doenças tropicais como a febre amarela. Utilizando bacias suspensas com gelo, o médico desen-volveu a ideia do ar-condicionado. O problema era que o gelo acabava, e na época, a única maneira de consegui--lo era através de comerciantes que
mantinham-no coletado de lagos e rios congelados, por um preço inviável, US$ 2,75 por quilo.
John Gorrie também era físico e, utilizando seus conhecimentos de res-friamento, construiu uma máquina a vapor que movia um pistão dentro de um cilindro. Em volta do sistema havia um recipiente com água salgada, que congela a uma temperatura mais baixa que a água pura. O pistão comprimia e expandia alternadamente vapor de água, que por sua vez roubava calor do meio externo – o recipiente de água e sal – para passar do estado líquido ao ga-soso. Quando a água salgada não tinha mais calor para ceder ao gás, os dois se resfriavam. O ar então era liberado no ambiente, enquanto a água salgada con-gelava ainda outro frasco de água doce colocado no recipiente. Nascia, assim, a primeira geladeira para uso industrial. Gorrie chegou a prever a utilização des-
Texto: Verônica Lemus
Ilustração: Leandro Pitz
Ideia da geladeira Na tentativa de proporcionar mais
conforto para seus pacientes, o
médico, cientista e humanista John
Gorrie desenvolveu a ideia básica da
geladeira: uma máquina a vapor que
movia um pistão dentro de um cilindro.
Diagrama da Ice Machine, máquina patenteada por John Gorrie. Seu objetivo
era produzir gelo para diminuir a temperatura
de seus pacientes.
Primeira geladeira elétrica totalmente de metal, vendida pela General Eletric por US$ 525, ela foi sucesso de vendas nos Estados Unidos.
O boom econômico vivido pelos EUA impulsionou o mercado de geladeiras. O modelo Shelvador
foi o primeiro a aproveitar o espaço interno das portas.
Geladeira domésticaNa Chicago de 1913, Fred W. Wolf
Junior produziu a Domelre (Domestic
Eletric Refrigerator), primeira
geladeira popular desenvolvida e
disponibilizada para venda, mas o
produto não teve tanto êxito.
Sucesso de públicoO primeiro refrigerador a ter sucesso
foi o da General Eletric. A empresa
produziu mais de um milhão de
unidades, com algumas funcionando
até hoje. Desde então, os modelos
vêm sendo aperfeiçoados.
Século XIX Século XX
1800 1850 1900 193519301927
Divulgação/Wikipédia
Fotos: Science Museum
/Science & Society Picture
edição de Verão 21
minha geladeiraestá no twitter
edição de Verão 2322 imperatriZ GoUrmet
novos clássicos
A Bio Robot é uma geladeira desenvolvida
para o concurso Electrolux Design Lab. Criada
pelo estudante de design russo Yuriu Dmitriev,
a geladeira não possui motor, mantém os
alimentos frescos através de um gel e é quatro
vezes menor do que uma geladeira normal.
sa tecnologia em residências, mas desa-creditado, o médico morreu antes de ver o sucesso do seu invento.
Com o advento da energia elétrica, as geladeiras passaram do princípio de funcionamento por vapor d’água para o motor elétrico. Em 1913, a Domelre (Domestic Eletric Refrigerator) foi a pri-meira geladeira popular desenvolvida e disponibilizada para a venda, mas não teve tanto sucesso quanto o refrigera-dor da companhia Kelvinator. Apenas no ano de 1925 foram criados os mode-los de refrigeradores que juntavam no mesmo aparelho a caixa de resfriamen-to, o motor, compressor e condensador. O primeiro refrigerador a ter sucesso – produzindo mais de um milhão de uni-dades com algumas funcionando até hoje – foi o da General Eletric, de 1927.
Desde então, os gases utilizados no funcionamento dos refrigeradores vêm sendo modificados. No começo, eram usados gases tóxicos como dióxido de
enxofre, amônia e cloreto de metila. Em 1928, o gás freon foi desenvolvido para servir como substituto dos gases tóxi-cos, mas se descobriu que esse material era prejudicial à camada de ozônio. Hoje, as geladeiras mais modernas usam ou-tros tipos de clorofluorcarbonos (CFCs), e a cada novo lançamento os modelos trazem funções e adaptações preocupa-das com a questão energética.
SuplementosAlém dos selos de qualidade que ga-rantem um menor consumo de ener-gia elétrica, as geladeiras do final do século XX apresentam aplicativos já consolidados no mercado. Dispenser de água e gelo na porta, filtro interno de água, compartimento de resfriamento rápido e painel digital são algumas das funções procuradas na hora de trocar a geladeira.
As modelos side by side, com duas portas verticais – sendo uma para o re-
frigerador e outra para o freezer – , são geladeiras espaçosas que podem variar de 500 a 700 litros. Como nem toda co-zinha possui o espaço necessário para comportar um modelo tão grande, os refrigeradores duplex continuam sendo uma boa opção.
A tecnologia frost-free é responsável por evitar a formação de gelo nas pare-des internas e, assim, eliminar o proces-so de degelo. Essa técnica já vem sendo utilizada há bastante tempo e hoje virou regra nos modelos modernos. O filtro de água interno também já se tornou indispensável. O compartimento de res-friamento rápido é um item muito po-pular por sua praticidade. Por exemplo, são capazes de gelar um refrigerante de dois litros em apenas 30 minutos.
Outros itens aparentemente sim-ples, mas que já conquistaram seus fãs, são os detalhes como compartimentos específicos para manter o sorvete na temperatura ideal, filtros que garantem
Ultrainovações: Bio RobotPreocupação com a naturezaOs anos 90 marcam o início de
uma nova tendência mundial: a
preocupação com o meio ambiente. Em
1993 é lançado o primeiro refrigerador
do mundo livre de CFC, gás responsável
pela queima da camada de ozônio.
Mais do que geladeirasO futuro chega aos lares do mundo
todo. Surge o primeiro refrigerador
com tela plana na porta e conexão
para Internet sem fio. A partir de
então, a cada ano são lançados novos
aplicativos e funcionalidades.
Lançado pela Brastemp, o Imperador foi o primeiro modelo de geladeira produzido pela marca. Segundo os anúncios da época, ele atendia os requisitos máximos de beleza, luxo e espaço.
As novas geladeiras da Samsung possuem tela
touchscreen com acesso wi-fi à internet. É possível checar e-mail, Twitter, calendário e baixar receitas da internet. A Bio Robot não possui
prateleiras ou gavetas e é silenciosa por não ter motor. Os
alimentos são inseridos dentro do gel para serem resfriados.
A marca americana Frigidaire inova ao criar eletrodomésticos coloridos. O verdeabacate se torna a cor preferida das donas de casa.
a redução de odores e proliferação de bactérias e até suportes cromados para vinhos e porta-taças.
Um dos lançamentos hightech já disponível no mercado é a geladeira com rádio e TV. Lançado pela LG, o ele-trodoméstico possui um monitor in-tegrado de LCD de 13.1 polegadas, que pode ser usado para assistir programas transmitidos via satélite ou por cabo e tem entrada para tocador de DVD e videocassete. Além da TV, também possui dispenser de água e gelo, filtro de água e controlador de temperatura com oito sensores.
Preocupados com o meio ambiente, os fabricantes de refrigeradores têm produzido linhas de geladeiras que uti-lizam o gás R-600a no lugar dos CFCs. O R-600a é considerado um gás 100% ecológico e respeita as normas nacio-nais e internacionais vigentes, não contribuindo para o efeito estufa.
Quanto ao consumo de energia
elétrica, as opções disponíveis para o consumidor são bastante eficientes, po-dendo poupar praticamente a metade da energia de uma geladeira com mais de dez anos. Acessórios como os dispen-sadores de água e gelo também contri-buem para a economia na conta de luz, já que evitam o abre-e-fecha da porta.
Algumas das novidades tecnológicas para geladeiras ainda estão em fase de projeto e viabilização, mas já é possível saber o que está para ser lançado dentro dos próximos anos.
Para incentivar o consumo de água da população, a marca de água Bonafont desenvolveu uma minigeladeira que avi-sa pelo Twitter a hora de beber água. No Brasil, a empresa disponibilizou apenas alguns exemplares para testes, cujo sis-tema funciona através de um chip que twitta uma mensagem para o usuário toda vez em que abrir a geladeira e be-ber um copo d’água. Se a porta não for aberta por um longo período, o minir-
O pinguim de geladeira também evoluiu.
Feito de tecido, o desumidificador de
ambientes Pingi possui indicador em
forma de gota azul que fica rosa quando
atinge o máximo de absorção. Quando
chegar ao limite, basta recarregá-lo no
micro-ondas por cinco minutos. Disponível no
Imperatriz Gourmet.
Século XXI
Geladeira com freezerLançamento dos primeiros freezers
horizontais e do primeiro refrigerador
por compressão. Electrolux lança o
primeiro refrigerador conjugado com
freezer. Brastemp traz a primeira
geladeira brasileira de duas portas.
Geladeiras coloridasInfluenciadas pelo movimento hippie,
as geladeiras coloridas tomaram conta
das cozinhas nos anos 70 e 80. Os
refrigeradores azul, amarelo, vermelho
combinavam com armários e fogões
da mesma cor na decoração.
1960 1966 19981955 1970 1990 2000 FUTURO2011 PROTÓTIPO
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Divulgação/Frigidaire
Divulgação/Sam
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A Electrolux é a primeira marca a comercializar geladeiras de aço
inoxidável no país. Dois anos mais tarde, lança os primeiros
refrigeradores frost-free nacionais.
Divulgação/Electrolux
Divulgação/Electrolux
refrigerador manda uma mensagem di-reta (DM) no Twitter para que a pessoa beba mais água.
Outro modelo tecnológico e que promete conquistar os consumidores é o RF4298, lançado este ano pela Sam-sung em uma feira tecnológica na Ale-manha. A geladeira conta com uma tela LCD de oito polegadas sensível ao toque com acesso à rede sem fio e a aplicativos úteis para o cotidiano, como um siste-ma de supermercado on-line, de men-sagens e Twitter. As funcionalidades do aplicativo ainda oferecem ao usuário a consulta do clima da cidade, criação de anotações, utilização do Google Calen-dar, visualização das últimas notícias e até o armazenamento e consulta de re-ceitas. Para os amantes da tecnologia e suas funcionalidades, o fabricante avisa que não há previsão de venda do mode-lo para fora dos Estados Unidos, onde custará US$ 3,5 mil ao bolso dos norte--americanos, cerca de R$ 5,5 mil. •
22 imperatriZ GoUrmet
os ComPaNHeIros dos GoUrmeTs
eu, gourmet
conheça os acessórios que podem sero diferencial na sua cozinha
Quando falamos dos acessórios que nos au-xiliam na cozinha, logo pensamos em eletrodomés-ticos grandes como o fogão, a geladeira e a máquina de lavar louças. Assim, de uma hora pra outra, é comum no máximo lembrar da ajuda que o liquidi-ficador nos dá ao preparar algo batido ou de como a centrífuga pode nos auxiliar na hora de fazer um suco. O que muitas vezes passa despercebido são aqueles pequenos acessórios que se encaixam per-
feitamente dentro da sua gaveta e que podem ficar esquecidos sem utilidade caso você não saiba ao certo como usá-los. Algumas pessoas os utilizam diariamente, mas o uso constante nem sempre é feito de maneira correta, podendo até estragar os acessórios. Para que você saiba o valor que essas ferramentas podem ter na sua cozinha, separamos alguns objetos que não podem ficar esquecidos na hora de você cozinhar.
O moedor é uma ferramenta de cozinha
projetada para quem prefere comidas
frescas e temperos, cortados ou moídos,
feitos na hora da preparação do prato.
A pimenta, cultivada na Índia durante
séculos e que ganhou o mundo na
época das grandes navegações, era
moída através de um almofariz e um
pilão, até que por volta do século XIV, o
moedor de pimenta foi criado tornando
assim o preparo de pratos apimentados
mais prático. Os moedores modernos
possuem variedade entre formas e
tamanhos, podendo ser feitos de materias
resistentes como madeira, metal, vidro
ou cerâmica e até mesmo de plástico.
A estética é um fator muito procurado
na hora de adquirir um moedor, já que,
além da sua utilidade, serve também
como decoração para a cozinha. Alguns
prometem manter o sabor da pimenta
fresca, por isso é interessante que você
peça indicações para vendedores na hora
de adquirir o seu. A adoção de moedores
para sal grosso antes do consumo
e preparo de alimentos também é
frequente, pois o sal de cozinha passa por
processamentos em altas temperaturas,
o que afeta a estrutura molecular do
mesmo e faz com que perca minerais
importantes. Apesar de existirem tipos
diferentes para o sal e para a pimenta,
a maioria dos moedores é capaz de
processar ambos, já que funcionam de
forma semelhante. Na parte inferior
do moinho existem lâminas afiadas
que são posicionadas de acordo com a
movimentação da haste ligada à parte
superior. Tanto a pimenta quanto o sal
são atraídos para as lâminas e triturados.
É menos comum do que outras ferramentas da cozinha,
mas nem por isso menos importante. É o acessório mais
adequado para extração das raspas de frutas cítricas no
preparo de pratos que precisam de toques de frutas,
como um bolo ou um molho especial. O tamanho do
zester gira em torno de 15 centímetros e precisa se
encaixar perfeitamente na mão, para dar segurança a
quem o utiliza na hora de raspar a fruta. Os melhores
modelos possuem suporte revestidos de borracha
para o conforto das mãos, mas é a curva metálica que
delimita a facilidade na retirada das cascas. Para utilizá-
lo, não é necessário o uso da força, por isso é importante
que o modelo seja ergonometricamente adequado e
que esteja afiado o suficiente para que o movimento não
seja muito forçado.
Texto: Jota Pereira • Ilustrações: Leandro Pitz
Zester
Moedores
Fouet
Por ter 1001 utilidades, ele é um dos
utensílios favoritos para quem cozinha
frequentemente. Sempre que for preciso
misturar ingredientes de maneira uniforme,
como na preparação de omeletes, cremes,
no bater de claras e misturar chantilly
e mousses, o fouet é fundamental.
Além de facilitar a função de misturar
homogeneamente, ele é fundamental na
preparação de pratos mais elaborados e
que dispensam o uso de uma batedeira.
Os modelos são diversos, feitos em
diferentes materiais. Os mais resistentes,
que aguentam altas temperaturas, são os
feitos em alumínio, aço inox e silicone. Os
que possuem hastes mais finas servem para
preparos mais delicados, como molhos.
24 imperatriZ GoUrmet edição de Verão 25
o melhorao seu alcance
na vitrine
a cada edição, a revista imperatriz Gourmet trará para você algumas das novidades que estão disponíveis no nosso estabelecimento.
Texto: Verônica Lemus
Fotos: Michel Téo Sin
Food Styling: Heiko Grabolle
Carne de jacaréNovidade no mercado, a carne de jacaré tem atraído bastante curiosidade. Vendida no Imperatriz Gourmet nas versões com e sem osso, possui um sabor suave e exótico. Fica muito bem grelhada e pode ser servida com o mesmo acompanhamento dos peixes de carne branca.
edição de Verão 2726 imperatriZ GoUrmet
Especialíssimos
Linha La PastinaO Arroz Vermelho tem origem italiana, grãos perolados, possui um sabor amendoado e pode ser usado na elaboração de pratos como paella, saladas e risotos. Já o Arroz para Risoto é indicado para pratos de alta gastronomia, por seu perfeito cozimento, e até como base para doces leves e sobremesas.
Geléia de Laranja St. DalfourSinônimo de qualidade, a Orange Avec Ecorces, direto do Vale do Loire, apresenta um sabor elegante e autêntico e sem adição de açúcar em seu processo de produção. A geléia francesa pode ser servida com torradas frescas e, se preferir, com a adição de queijo brie.
edição de Verão 2928 imperatriZ GoUrmet
na vitrine
Aceto balsâmico envelhecido 30 anosO aceto balsâmico envelhecido 30 anos é um líquido precioso e deve ser consumido aos poucos. Bastam apenas algumas gotas do aceto para realçar o sabor dos alimentos. Versátil, fica ótimo com morangos ou queijo do tipo parmegiano. O processo de envelhecimento do aceto balsâmico é o mesmo utilizado na produção de vinhos, podendo chegar até 50 anos.
Espaguete com tinta de lulaA linha de pastas com tinta de lula pode ser encontrada em três tipos diferentes: o spaghetti linguine, fettuccine e tarantelli. Quando cozida, a massa fica brilhante e, por causa da sua coloração preta, pode ser servida com frutos do mar de cores contrastantes, como camarão grelhado ou mariscos.
Mais do melhor
Pimentas O Imperatriz Gourmet oferece uma completa linha. São oito tipos de pimentas frescas, em conserva, secas e em grão. O destaque vai para a pimenta fresca dedo-de-moça, que pode ser usada em pratos tailandeses e indianos. Dentre as secas, a pimenta-do-reino verde é excelente para o preparo do steak au poivre-vert.
Gelato Gourmet A linha de sorvetes do Imperatriz Gourmet, disponível em 125 e 500ml, é toda feita com matéria-prima e técnica italianas. É um sorvete leve, com a garantia de excelência em matéria-prima. Experimente os sabores especiais de avelã, cookies, cheesecake, whisky, pistache e kindere.
Linha mexicanaA linha mexicana do Imperatriz Gourmet é completa. Possui kit para tacos, tortillas, tortilla chips para nachos, entre outros. Para os molhos, há os preparados em pó nos sabores fajita, taco mix e guacamole. Na versão pronta para consumo, tem os molhos salsa ranchera, dip de queijo, salsa picante, jalapeño, frijoles bayo fritos e até queijo cheddar em spray.
Aperol SpritzVindo dos balneários da Riviera Italiana e do sul da Costiera Amalfitana, o Aperol Spritz é o drink do verão. Feito com Aperol, prosecco, soda e uma rodela de laranja, o drink saiu do jet set italiano e se tornou popular. Possui cor laranja-dourado intenso e é muito refrescante, ideal para as praias e piscinas.
na vitrine
edição de Verão 3130 imperatriZ GoUrmet
Verão é no Imperatriz Gourmet! Fresh Gourmet Os sucos naturais do Imperatriz são frescos, produzidos diariamente, até mesmo mais de uma vez por dia. Com sabores refrescantes de melancia, laranja integral, abacaxi com hortelã, e até água de coco, os sucos vendidos em garrafinhas de 350 ml são uma opção saudável, prática e saborosa para o verão.
Gourmet ExpressÉ a linha de pratos prontos do Imperatriz Gourmet. São mais de 40 opções de pratos congelados de carnes, aves, frutos do mar, guarnições, sopas, pratos especiais, entre outros. São produtos artesanais sem adição de conservantes. Há versões para vegetarianos, como o kibe de grão-de-bico, e pratos sem lactose, como o tatu ao molho ferrugem.
edição de Verão 3332 imperatriZ GoUrmet
na vitrine
Exclusivos do Gourmet
Cortes de carne especiaisOs cortes especiais para grill do Imperatriz Gourmet se destacam pela qualidade. A partir do contrafilé da espécie Angus, o prime rib, por exemplo, é como um bife de costela com veias de gordura (marmorizado), que valorizam a carne por deixá-la mais macia e úmida. Além do prime rib, você vai encontrar outros cortes especiais como o bife ancho, t-bone steak, chorizo, bisteca, entre outros.
Sanduíches Imperatriz GourmetInspirado no Mercado Público Paulistano, o Mercadão é um dos destaques da linha de sanduíches do Imperatriz Gourmet. É feito com seis fatias de mortadela Ceratti tradicional, alface e tomate em rodelas. Outro sanduíche igualmente especial é o Imperatriz Gourmet, feito no croissant com peito de peru defumado, maçã verde, queijo brie President e mostarda dijon Maille.
A estação mais quente do ano, além das altas temperaturas, traz a diversidade de
cores, aromas e contrastes para dentro da sua cozinha. É tempo dos líquidos, das frutas e de alimentos leves, que são nutritivos, hidratam e ajudam a saciar o calor. Pensando nisso, o Imperatriz Gourmet selecionou histórias,
receitas e curiosidades gastronômicas que vão dar gosto à sua estação.
edição de Verão 3534 imperatriZ GoUrmet
o verão dos sabores
Foto
: Shu
tters
tock
edição de Verão 3736 imperatriZ GoUrmet
Leves e refrescantes
estação gourmet
Bebidas que abusam do gelo são saborosas e ajudam a hidratar o corpo no calor da estação
Com a chegada da estação mais quente do ano, é necessário garantir a hidratação através da reposição de lí-quido do corpo, pois nos dias quentes o organismo regula sua temperatura interna através da eliminação de água pelo suor. A água, presente na compo-sição de todas as bebidas, desempenha um papel essencial nas funções do or-ganismo, como digestão, absorção e transporte de nutrientes e a desintoxi-cação. Sendo assim, a ingestão diária de líquidos garante a hidratação do corpo e pode ser uma maneira saborosa de cui-dar da saúde no verão.
Se a intenção de se refrescar é acom-panhada pela preocupação em usufruir
de benefícios para a saúde, a água de coco, os sucos de frutas e chás gelados, como o verde e o branco que aceleram o metabolismo, são boas sugestões. Os sucos, que podem misturar frutas, como laranja, limão, morango e abacaxi, com legumes ricos em betacaroteno, como a cenoura, abóbora, beterraba, batata--doce, além de hidratarem, ajudam a proteger a pele dos efeitos nocivos dos raios solares.
Para quem prefere bebidas mais adocicadas e que também podem ser consumidas como sobremesas ou no intervalo entre refeições, as opções que combinam com o verão são os frapês, milk-shakes e smoothies. Cafés gelados
Chá geladoCom variedade de cores, sabores e origens, os chás gelados, feitos geralmente da planta Camellia sinensis, refrescam e ainda oferecem benefícios à saúde, pois conservam suas propriedades naturais diferenciadas pelo grau de oxidação das folhas. Menos conhecido, o chá branco ajuda a acelerar o metabolismo e tem o sabor levemente amargo. Já o chá
verde, rico em substâncias antioxidantes, quando consumido diariamente ajuda a diminuir as taxas do LDL e fortalece as artérias e veias. O chá preto, também conhecido como chá vermelho, tem maior teor de cafeína do que os outros, substância vasodilatadora. Com tanta variedade, a escolha fica a critério do freguês.
SmoothieCriados nos Estados Unidos, na Califórnia da década de 60, os smoothies, confundidos com frapês, milk-shakes e vitaminas, são opções cremosas para quem busca uma alimentação rápida, leve e nutritiva. A cremosidade e refrescância resultam-se dos ingredientes batidos no liquidificador com gelo. Seu diferencial, além das frutas, é a presença de iogurte ou frozen yogurt, sorvete mais magro feito à base de iogurte. A bebida é uma boa alternativa para quem deseja se refrescar no verão, mas faz controle de dieta alimentar, pois é pouco calórica e complementa pratos leves, como saladas e sanduíches naturais. O smoothie também pode ser consumido sem acompanhamentos, no intervalo entre as refeições.
Para fazer o chá preto com
laranja a dica é ferver meio
litro de água e desligar
assim que começar a
borbulhar. Acrescente
cinco saquinhos de chá
preto, uma canela em pau
e uma colher (de chá) de
cravo-da-índia. Tampe e
deixe descansar por cinco
minutos. Em seguida, coe
e espere esfriar. Adicione
meia xícara de chá de suco
de laranja, adoce com uma
colher de chá de mel e
leve à geladeira
Uma dica para preparar a bebida no sabor de frutas
vermelhas é bater no liquidificador uma xícara de
morangos picados, uma xícara de amoras, meia xícara
de framboesas, meia xícara de água, uma bola de frozen
yogurt e duas pedras de gelo.
Água de cocoTrazidas pelos portugueses por volta de 1553, as sementes de coco vindas de Cabo Verde foram cultivadas no litoral nordestino. A água vinda do fruto é uma opção com poucas calorias e pode ser considerada fonte de hidratação, pois é composta em 95% por água e açúcares naturais, além de conter sais minerais e vitaminas, responsáveis pela sua ação oxidante. A composição nutritiva é variável em relação à maturação do coco; quando estão verdes, por exemplo, são fontes de grande concentração de vitamina C. Os cocos são disponibilizados unitariamente para a venda, e existe também a bebida já extraída da fruta, vendidas em embalagens para conservar o líquido e suas propriedades.
também são refrescantes adaptações para quem não abre mão da tradicional bebida feita do grão, mesmo na estação típica das altas temperaturas.
A escolha pelos coquetéis de frutas, que podem ser alcoólicos ou sem álcool, deve dar preferência às receitas que não possuem leite ou leite condensado em sua composição, pois essas são geralmen-te mais leves e apropriadas para o calor do verão.
Já as bebidas alcoólicas, como o mojito, caipirinha e daiquiri são acom-panhamentos refrescantes. A carta de bebidas para o verão contém sabores e contrastes refrescantes. Escolha a sua preferida e bom proveito. •
Texto: Cristina dos Santos
Foto
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edição de Verão 3938 imperatriZ GoUrmet
estação gourmet
SucoAlém de grandes aliados da saúde, os sucos de frutas são ideais para saciar a sede durante o verão. Uma ótima pedida são os sucos verdes, também chamados de sucos de clorofila por serem ricos em vegetais com a substância, que ajuda no controle do colesterol e na digestão. Dos verdes até os que misturam frutas com cenoura, beterraba e outros legumes, os sucos são opções nutritivas e refrescantes ricas em vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento do corpo.
Milk-shakeInicialmente o milk-shake, por volta de 1900, era uma batida feita de xarope de chocolate, morango ou de baunilha. Na década de 30, o americano Ray Kroc inventou a bebida como conhecemos hoje, usando uma espécie de liquidificador especial que produzia seis milk-shakes de uma só vez. A bebida, que significa leite batido, vem ganhando novos ingredientes, além do sorvete, que vão desde café e caramelo até Nutella e pedaços de bolacha. Com a variedade de ingredientes, eles são uma ótima pedida para o lanche da tarde, acompanhado de um sanduíche natural, por exemplo, mas também podem ser consumido como sobremesa depois de uma refeição.
Coquetel não alcoólicoE para quem não gosta de bebidas alcoólicas, existem opções saborosas de coquetéis à base de frutas, como os de morango, famosos por serem refrescantes e manterem o sabor particular da fruta. Para garantir um visual interessante e gelado, é recomendado usar gelo picado e decorar as taças com cortes arredondados das frutas usadas na receita.
Para preparar o suco, você vai precisar de duas maçãs com casca e sem sementes, uma colher de sopa de semente de linhaça germinada, duas ameixas pretas sem caroço, duas folhas de couve e um pedaço de folha de babosa. Passe as maçãs na centrífuga e em seguida transfira o seu suco para o liquidificador. Bata com os outros ingredientes, coe e sirva com duas pedras de gelo.
Para preparar essa delícia, basta misturar duas bolas de sorvete de
sua escolha, duas xícaras de chá de leite gelado, quatro colheres de
sopa de chocolate em pó. Bata todos os ingredientes no liquidificador.
Para dar o toque final, você pode servir a bebida em um copo
decorado com morangos, e acrescentar chantilly.
Café geladoFoi-se o tempo em que café só podia ser consumido quente. Uma deliciosa alternativa para quem não dispensa o grão, mesmo no calor, a versão gelada da tradicional bebida teve sua origem na Austrália, no fim do século 19, porém foram os japoneses que ajudaram a popularizar o drink com sua versão enlatada nos anos 60. Além de refrescante, o café gelado mantém as propriedades nutritivas do grão e é rico em antioxidantes, potássio, ferro e zinco. A variedade gelada favorece a mistura de sabores de ingredientes que vão desde sorvetes até caramelo e doce de leite. Entre os mais conhecidos, o destaque é a combinação do amargo do café com o doce do chocolate. A receita pede uma dose de café espresso, sorvete de chocolate, calda de chocolate, chantilly e raspas de chocolate.
Para fazer a delícia gelada
em casa, a dica é guardar o
resto do café na geladeira,
misturá-lo com uma dose
creme de leite fresco,
açúcar e saboreá-lo com
raspas de chocolate.
Para preparar um
daiquiri de morango,
você vai precisar de 45
ml de suco de limão, 30
ml de calda de açúcar
(ou uma colher de sopa
de açúcar) e de seis a
oito morangos. Bata
tudo no liquidificador
com um pouco de gelo
e coe para um copo
decorado. Um efeito
legal nos drinks é fazer
com gelo picado.
Coquetel alcoólicoOs coquetéis alcoólicos podem ser opções de bebidas para encontros entre amigos durante o verão. Aposte nos feitos com frutas e sem ingredientes de bases leitosas, pois são considerados mais leves e apropriados para o calor. Dentre as opções, o mojito, drink cubano feito com hortelã é nascido em Havana com a mistura de ingredientes caribenhos, tem sabor refrescante e coloração verde, típicos da estação mais quente do ano.
Para prepará-lo, basta macerar dez
folhas de hortelã com uma colher de
sobremesa de açúcar em um copo longo.
Em seguida, adicione ¼ de xícara de
suco de limão, meia xícara de rum e três
pedras de gelo. Complete com soda ou
água tônica. Para tornar o visual mais
atraente, decore o copo com uma rodela
de limão e folhas de hortelã.
edição de Verão 4140 imperatriZ GoUrmet
salada de frutas
o arco íris do verão
a estação mais quente do ano traz frutas coloridas que hidratam e ajudam a refrescar
Texto: Jota Pereira • Luiza Zeccer
Quando há variação na temperatura, é comum observar mu-danças na dieta alimentar. A necessidade de alimentos mais calóricos em épocas frias, por exemplo, é um dos sinais de que o corpo fornece para reter mais calor. Já no verão, a reação fisiológica muda e as altas temperaturas propiciam optar por alimentos mais líquidos, refrescantes, que hidratam o corpo, ou seja, pelas frutas, que fornecem os nutrientes necessários em pequenas porções.
A importância e significado desses alimentos remontam à história da humanidade. Culturalmente consideradas símbo-los de beleza e saúde, a inclusão de frutas no hábito alimentar é recomendada por médicos e nutricionistas.
Geladas, naturais, colhidas do pé. A variedade das frutas garante o frescor aliado às vantagens naturais do alimento, ingredientes indispensáveis na elaboração de cardápios apro-priados para a estação. A junção das frutas com outros com-
ponentes doces ou salgados, quentes ou frios na elaboração de um prato destaca o contraste entre os sabores e dá um toque sofisticado à receita.
In naturaO sabor e as propriedades nutricionais da fruta são garanti-dos apenas em suas porções in natura, pois as intervenções artificiais não os reproduzem fidedignamente. Apesar disso, estima-se que apenas 10% da produção frutícola chegam às mãos do consumidor em sua forma natural.
Processos tecnológicos de aprimoramento desde as produções até a comercialização, como adaptações no plantio, na colheita, ar-mazenagem, transporte e exposição nos pontos de venda ajudam a garantir a qualidade e as propriedades nutritivas das frutas. Por isso, para que você saiba escolher esses alimentos de forma corre-ta, preparamos um guia com as frutas típicas do verão. •
MangaO fruto da mangueira tem alto valor calórico e é rico em açúcares, vitaminas, minerais e fibras. Mesmo tendo cerca de 200 calorias por unidade, a manga ainda é menos calórica do que chocolates, sorvetes e outras sobremesas industriais.
Na hora de escolher: As frutas que conservam melhor qualidade
estão mais firmes, sem batidas nem manchas escuras.
Armazenamento: Mantidas em local seco e fresco, podem
durar até cinco dias e, refrigeradas, até duas semanas,
porém, quando maduras, as mangas devem ser consumidas,
no máximo, em dois dias.
FigoOriginária no Mediterrâneo, acredita-se que o figo seja a fruta mais antiga a ser cultivada pela humanidade. A concentração de ferro, potássio, magnésio e cerca de dois gramas de fibra por cada fruta faz com que o seu consumo seja indicado por nutricionistas.
Na hora de escolher: Um bom figo possui consistência
macia, sem partes muito moles ou amassadas.
Armazenamento: Como estraga com facilidade, o indicado
é que ele seja conservado em ambientes resfriados.
edição de Verão 4342 imperatriZ GoUrmet
LaranjaFruta tradicional em diversas culturas, a laranja é campeã na escolha do sabor de sucos. A fruta, típica do Mediterrâneo e com variedades como Navel, Baía, brancas, comuns e sanguíneas, é famosa pelo alto nível de vitamina C e cálcio.
Na hora de escolher: As laranjas mais firmes e pesadas
são as melhores e possuem mais suco. Observe se a casca
está lisa e não possui manchas ou corte.
Armazenamento: Se armazenadas refrigeradas, elas duram
e são propícias para o consumo em até sete dias.
UvaIntroduzida no país no século XVI, na colonização portuguesa, a uva possui cerca de 50 calorias para cada cem gramas da fruta e é conhecida por ser utilizada na fabricação de sucos, doces, vinhos e geleias. Rica em sais minerais, como o cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio e potássio, possui também vitaminas B e C.
Na hora de escolher: Opte pelas mais carnudas e que
estejam bem presas ao cacho. As uvas que se desprendem
facilmente passaram do ponto.
Armazenamento: Se refrigeradas, podem ser consumidas
em até cinco dias. Se alguma uva se desprender do cacho,
retire-a antes de guardar para que não contamine as demais.
MelanciaA fruta, que chama atenção pelo seu tamanho, é rica em caroteno, convertido no corpo em vitamina A, licopeno, vitamina C e vitaminas do complexo B. Por 90% da sua composição ser água, a melancia é uma típica fruta do verão, refrescante, nutritiva e de baixo teor calórico, cerca de 30 calorias para cada cem gramas.
Na hora de escolher: Prefira a melancia com casca firme
e sem manchas escuras. Para saber se está ideal para o
consumo, ela deve emitir um som oco quando no bater de
dedos em sua casca.
Armazenamento: Em local seco e arejado, ela pode durar
até duas semanas. Depois de cortada, a melancia deve ir
imediatamente para a geladeira e ser consumida em, no
máximo, dois dias.
salada de frutas
PeraDa mesma família da maçã e do pêssego, a pera é rica em sais minerais, como sódio, ferro e cálcio, e vitaminas A, C e do complexo B. Cem gramas da fruta correspondem a 52 calorias.
Na hora de escolher: Não escolha as que estão
afundadas ou com manchas escuras. Caso prefira
as mais doces, opte pelas de tom mais amarelo,
que indica maturidade.
Armazenamento: Evite conservá-la em ambientes
fechados, pois a pera libera um gás que acelera o
amadurecimento, causando rápido apodrecimento.
RomãA romã é tradicional no fim do ano, já que muitos acreditam que ela traz sorte. O principal exportador é a Espanha, de onde vêm as melhores frutas ricas em potássio, fibras, vitamina C e grande quantidade de água.
Na hora de escolher: Prefira as peças sem machucados ou
colorações não uniformes na casca.
Armazenamento: A validade da romã é extensa. Se
conservada em ambiente fresco, pode durar até um mês. Já
na geladeira, dura até dois meses.
MaracujáO Brasil é o maior produtor natural do maracujá, que tem valor nutritivo rico em vitaminas A, C, complexo B e é pouco calórico, com cerca de 70 calorias para cada cem gramas da fruta. Ele pode ser inteiramente aproveitado, desde a casca, que auxilia na digestão, até as sementes.
Na hora de escolher: Para selecionar os melhores
frutos, escolha os de casca lisa e que estejam
firmes, brilhantes e sem machucados. Para saber
se estão maduros, aperte-os levemente; se a casca
não romper, estão prontos para o consumo.
Armazenamento: O ideal é que sejam armazenados
em ambientes arejados e secos, pois assim podem
durar até duas semanas.
edição de Verão 4544 imperatriZ GoUrmet
a sobremesa mais gelada
do mundo
era do gelo
Há mais de três mil anos, o sorvete conquista o paladar das pessoas
Texto: Marília Marasciulo
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Sorvete, ice cream, gelato, creme glacê... Mudam os nomes, mas a essência é a mesma, fazendo com que a sobre-mesa gelada seja igualmente apreciada em todo o mundo. E há muito tempo. Existem diferentes versões sobre o surgimento do sorvete, porém uma afirmação é certa: ele é muito mais antigo do que você imagina.
A versão mais difundida é que ele tenha surgido na China, há mais de três mil anos, feito de uma mistura de polpa de frutas com neve e servida aos imperadores. Durante o Impé-rio Romano, há registros de que a sobremesa, com mistura congelada de sucos de frutas, mel e neve trazida dos Alpes, era servida nas festas do imperador Nero.
A história conta que, quando o italiano Marco Polo voltou de sua famosa expedição ao Oriente, já no século XIII, trouxe consigo a receita com o leite adicionado aos ingredientes. Da Itália, o sorvete teria chegado à França no século XVII, com Catarina de Médici, que se casou com o rei francês Henrique II e levou chefs e suas receitas para lhe prepararem a delícia, res-
trita à nobreza. No início do século XVII, foram adicionados à sua composição os ovos e a nata, e desde então as pessoas passaram a saborear uma sobremesa muito parecida com o sorvete de hoje.
Quando chegou aos Estados Unidos, trazido pelos coloni-zadores ingleses, a guloseima encontrou seu berço comercial. Os norte-americanos foram os responsáveis pela produção em grande escala, em 1851, e depois popularizaram os refrige-radores, em 1920, dando outro impulso à indústria de sorve-tes. Não à toa, hoje o país é líder mundial na produção.
Sorvete no BrasilNo Brasil, a delícia ficou conhecida no século XIX. Como não havia como conservá-la gelado, a sobremesa só podia ser consu-mida logo após seu preparo, e, por isso, os anúncios que avisa-vam a hora exata da fabricação ficaram conhecidos. O primeiro deles apareceu em São Paulo, com a seguinte mensagem: “Sor-vetes – Todos os dias às 15h, na Rua Direita, nº44”.
Desde o começo de sua fórmula, o sorvete foi ganhando ingredientes, na tentativa de deixá-lo mais
saboroso. Hoje em dia, são servidos com frutas, chocolate, cascas, crocantes, entre outros
edição de Verão 4746 imperatriZ GoUrmet
era do gelo
Mão na massaAo contrário do que muitos pensam, fabricar o sorvete não é uma tarefa fácil. A receita não se limita a misturar leite, frutas e colocá-la no congelador, embora tenha surgido exatamente dessa maneira. O processo conta com a medida de, no mínimo, 10% de gordura do leite e 6% de ingredientes sólidos lácteos não gordurosos. Essa quantidade de gordura láctea pode variar de 10 a 16%. Quanto mais gordura, melhor é o sabor e mais cremosa é a textura.
Outra garantia da qualidade tem relação com a quantidade de ar no produto. Isso tem a ver com a natureza física do sorvete: ele é uma emulsão, ou seja, uma combinação de duas substâncias que em geral não se misturam. Uma substância fica dispersada na outra. As moléculas de gordura são suspensas em uma estrutura de água, açúcar e gelo com bolhas de ar.
E é aí que está a grande diferença entre o ice cream e o renomado gelato italiano. No mundo, há um consenso de que os melhores sorvetes são os italianos. Isso acontece porque, enquanto os ice creams comuns possuem em média 50% de ar na composição, os gelatos não possuem mais que 30%.
No Imperatriz Gourmet, essa especificação em particular re-cebeu muita atenção, durante o desenvolvimento da linha Gelato Gourmet. Na pesquisa por fornecedores de matéria-prima e de máquinas, as vencedoras foram as italianas. “O sorvete italiano é mais consistente, possui uma menor incorporação de ar na massa, por isso se torna mais saboroso. E o maquinário para esse tipo de sorvete também é específico, pois precisa produzi-lo na temperatura adequada para o sabor e consistência se mantenham como o esperado, além de permitir essa pequena incorporação de ar (em torno de 25%) enquando os sorvetes atualmente comer-cializados possuem de 70 a 80% de incorporação de ar”, explica a nutricionista do Imperatriz Gourmet, Janinne Zaleski.
Para a escolha dos sabores, também foi feita uma pesquisa. Primeiro, observou-se quais os mais vendidos entre as linhas já comercializadas pelo mercado Imperatriz Gourmet, para que fossem mantidos, e a partir daí selecionaram-se os sabores di-ferenciados, que por definição seriam a característica da linha Gelato Gourmet. O sorvete limeta, por exemplo, é de limão e leva pedaços da casca do fruto, além de uma calda feita especial-
mente para dar um sabor mais acentuado ao gelato. Os sabores de whisky, chocolate com avelã, cookies e kindere foram criados pensando no público, pois remetem ao sorvete o gosto de ali-mentos e bebidas já conhecidos em outros produtos.
“Todos eles foram testados e, após uma degustação, ve-rificou-se quais seriam mais atraentes para o público, sempre buscando a variação da linha, entre sorvetes com base de lei-te, sorvetes com base de água e sorvetes de iogurte, muito em moda atualmente, os frozen iogurt”, explica Zaleski. Para atender às dietas com restrições de calorias, foram formulados sorvetes diets, sem o uso do açúcar.
“A ideia de criar a linha surgiu pela demanda por sorvetes mais refinados, diferentes daquilo que se encontra atualmente em supermercados. O conceito do trabalhado foi de trazer para as estantes um sorvete artesanal, mais encorpado, caracterís-tico de sorveterias, e não costumeiramente vendido em potes, como ocorre com outras marcas”, explica a nutricionista. Com 15 sabores que despertam a curiosidade do paladar, escolha o seu preferido e delicie-se.
Sabores Gelato Gourmet•chocolate com avelã
•chocolate ao leite
•cookies
•pistache
•whisky
•kindere
•cheesecake framboesa
•avelã
•chocolate diet
• iogurte com cassis
•manga diet
•kiwi diet
•morango
•morango diet
• iogurte com frutas vermelhas
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edição de Verão 4948 imperatriZ GoUrmet
cinema no garfo
A história de Comer, rezar, amar cativou lei-tores e espectadores por todo o mundo. O filme baseado em um livro autobiográfico conta a história de Elizabeth, uma norte-americana que, aos 32 anos, descobre ser de-siludida com a vida, apesar de bem-casada e com sucesso profissional. Confusa e sem saber o motivo da sua infelici-dade, a escritora opta pelo divórcio e tenta retomar a sua vida amorosa, sem sucesso.
Depois de mais uma decepção, Elizabeth toma uma atitude e resolve embarcar em uma viagem de um ano para descobrir mais sobre ela mesma e o que deseja para a sua vida. A norte-americana conheceu o mundo e, em espe-cial, três lugares onde reavaliou o seu passado e descobriu a sua própria natureza. “Quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas”, conta a autora.
No filme, adaptado por Ryan Murphy, diretor de Glee e Nip/Tuk, a ganhadora do Oscar Julia Roberts dá vida à Elizabeth, par romântico do brasileiro Felipe, representado também pelo ganhador do Oscar, o espanhol Javier Bardem.
Diretor: Ryan Murphy
Elenco: Javier Bardem, Julia Roberts, James Franco, Billy Crudup, Richard Jenkins, Viola Davis, Tuva Novotny, Ali Khan, Lidia Biondi, Arlene Tur, Luca Argentero, James Schram
Produção: Dede Gardner, Brad Pitt
Roteiro: Ryan Murphy, Jennifer Salt
Fotografia: Robert Richardson
Trilha Sonora:Dario Marianelli
Duração: 133 min
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Distribuidora: Sony Pictures
Um tour na culinária mundialo livro autobiográfico comer, rezar, amar, escrito por elizabeth Gilbert, ganhou as telas do cinema em 2010, conquistando o público com uma história de amor temperada com sabores internacionais Texto: Fernanda Friedrich
A comida no mundoUm dos grandes prazeres na vida de Elizabeth é a gastrono-mia. Quando decide viajar, descobre que os sabores oferecidos pelo roteiro podem ser uma opção de caminho para o reencon-tro com a felicidade. Dentre as descobertas, verdadeiras delí-cias gastronômicas de um mundo multicultural, que reserva experiências únicas. O gosto pela culinária atraiu as pessoas para conhecerem o mundo desbravado por Elizabeth em Co-mer, rezar, amar. Para quem assistiu ao filme e quer conhecer as receitas mostradas nas telas, o Imperatriz Gourmet sepa-rou o passo a passo de alguns dos pratos que dividiram a cena com Julia Roberts. Bom apetite! •
edição de Verão 5150 imperatriZ GoUrmet
Spaghetti pomodoro com polpetta
Ingredientes do molho•2,4 kg de tomate fresco
•400 ml de azeite
•4 maços de manjericão
•4 dentes de alho
•200 g de spaghetti cozido
•Sal (a gosto)
•Pimenta-do-reino (a gosto) Modo de preparo
1. Para o preparo da massa, deixe o pão mergulhado no leite. Enquanto isso, adicione os temperos à carne.
2. Após misturar bem, retire o pão do leite e deixe-o escorrer. Junte-o com a carne e amasse. Quanto a mistura estiver bem homogênea, reserve por meia hora e, após o descanso, separe a massa em bolinhas.
3. Em uma panela funda com óleo fervente, frite as polpettas e deixe-as secar em uma forma com papel-toalha.
4. Para o molho, em água fervente cozinhe os tomates até a pele se descolar. Retire da água, remova toda a pele e corte-os em cubinhos.
5. Em uma panela mais rasa, coloque o azeite, o alho, o manjericão. Após cerca de 1 min, adicione o tomate. Tempere com sal a gosto.
6. Junte as polpettas já secas e cozinhe com o molho até o ponto de fervura.
7. Por fim, adicione o spaghetti já cozido.
cinema no garfo
Samosas vegetarianas
Ingredientes•4 batatas cozidas com casca
•½ xícara de ervilhas frescas branqueadas (pré-cozidas)
•1-2 pimenta dedo-de-moça picada(s) sem sementes
•2 col. sopa de castanhas de caju picadas
•2 col. sopa de passas brancas
•2 col. sopa de manteiga
•Cerca de ½ col. chá de garam masala (curry em pó)
•Cerca de ½ colher de chá de gengibre ralado
•Cerca de uma col. sopa de coentro fresco picado
•Massa harumaki ou massa de pastel em rolo na hora de preparar as samosas
•Chili seco (a gosto)
•Sal (a gosto)
Modo de preparo1. Separadamente, amasse as batatas descascadas e reserve.
2. Coloque manteiga em uma frigideira aquecida e adicione os temperos, castanhas e ervilhas. Refogue por 2 min e adicione as batatas. Ao fim, adicione os temperos a gosto.
3. Na hora de colocar o recheio nas samosas, selecione tiras de massas retangulares para o formato final ficar correto. Dobre a massa na diagonal duas vezes e, ao final, abra o bolso que se formou para rechear.
4. Ao fim, dobre mais duas vezes e, na hora de fechar a samosa, utilize uma mistura de farinha e água para fechar as pontas.
5. Em uma panela com óleo fervente, frite-as até ficarem douradas.
Arroz de coco
Ingredientes•4 col. sopa de óleo
•1 xícara de cebola picada
•2 alhos picados
•2 talos de capim-limão picado
•450 g de arroz-agulhinha
•750 ml de caldo de legumes
•400 ml de leite de coco
•½ col. chá de cúrcuma
•Cerca de 1 col. de sopa bem cheia de sal
•Cebolinha picada para decorar (a gosto)
Modo de preparo1. Em óleo fervente, em uma panela, frite a cebola,
o alho e o capim-limão.
2. Quando o alho ficar dourado, acrescente o arroz, o sal a gosto, o caldo de legumes, o leite de coco e o cúrcuma.
3. Ao levantar fervura, abaixe o fogo.
4. Quando o líquido secar, está na hora de tirar o arroz do forno.
5. Finalize com a cebolinha.
Ingredientes da massa•800 g de pão de miga
•1 litro de leite
•1,2 kg de patinho moído
•4 maços de tomilho picadinho
•400 g de cebola picadinha
Fonte das receitas: globo.com e revistaestilo.abril.com.br
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edição de Verão 5352 imperatriZ GoUrmet
as estrelas do sabor
novo em folha
Geralmente eles são tratados como coadjuvantes, mas é o toque que as especiarias dão ao seu prato que pode o tornar a principal atração da mesa
Sabe aquele sabor especial que alguns pratos que você experimenta têm? Quase sempre, o to-que que aguça o seu paladar vem de um detalhe adicionado à comida na hora da preparação – ou até depois do prato finalizado. As especiarias têm o poder de mudar o gosto de uma refeição com apenas uma pitada do tempero certo. Na editoria Novo em Folha, a revista Imperatriz Gourmet trará a cada edição os temperos que são a cara da estação. Aqui você conhecerá novas especiarias disponíveis no Imperatriz Gourmet e saberá mais sobre alguns tipos tradicionais que você já conhece, mas que muitas vezes não tem noção do poder que o simples tempero tem na composição de um prato. Começamos por quatro dicas imperdíveis para preparar os seus alimentos.
O sabor de verão do lemon pepper O lemon pepper tem tudo para ser o sucesso da estação.
O tempero feito de raspas de limão com pimenta-do-reino,
dá um toque especial para os pratos, com um sabor
marcante e natural. Os ingredientes principais são
misturados com sal e depois, desidratados. Há misturas
especiais do lemon pepper que contêm diferentes tipos de
sal, alho, cebola, açúcar, entre outras especiarias, que as
diferenciam levemente umas das outras.
O tempero é indicado para ser utilizado em carnes
e massas. No Brasil muitos utilizam-no para temperar o
churrasco, juntamente com o sal grosso. Como
é seco, ele é ótimo para dar Texto: Jota Pereira
Apesar de inicialmente ter sido criado para temperar peixes, a combinação com o
frango é um destaque, já que os dois combinam perfeitamente. A junção com tofu
também é uma das mais utilizadas.
um gosto especial aos
grelhados. E como no verão
os grelhados são muito
consumidos, o tempero
definitivamente garante o
sucesso durante a estação
mais quente do ano.
Quem nunca utilizou o manjericão na cozinha? Do chef mais especializado até
o cozinheiro de final de semana, todos sabem o valor que o condimento agrega
aos pratos que contam com sua presença. O sabor que se mistura ao aroma
faz com que o manjericão seja um dos condimentos mais utilizados no mundo.
A planta originária da Índia tem o nome científico Ocimum basilicum. Na
sua região natal, é comum encontrá-la plantada em volta de templos hindus,
já que a tradição diz que o manjericão traz sorte. Aqui no Brasil podemos
encontrar além do manjericão comum, os tipos anã, roxo e italiano (com
folhas lisas e grandes).
Fresco e perfumado, ele é famoso por temperar molhos de tomate e
pizzas, já que é bem frequente na culinária italiana. Carnes, peixes e aves são
outros pratos em que o manjericão é bastante utilizado. O destaque para o
verão é o seu uso em saladas, que não é tão popular quanto os já citados, mas
está sendo descoberto aos poucos pelos fãs da planta.
Uma dica importante é que ele seja
aproveitado nas refeições ainda fresco,
já que seco perde o aroma das folhas.
Se você deseja conservá-lo, é indicado
colocar as folhas de molho num
recipiente com óleo ou azeite.
O tradicional manjericão
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edição de Verão 5554 imperatriZ GoUrmet
novo em folha
Originário da Ásia, tem sabor
parecido com o da erva-doce, mas
é um toque mais amargo do que
o do anis tradicional que difere
o estrelado do comum. Devido a
sua origem, é bastante utilizado
em pratos asiáticos, molho de soja,
frutas assadas e cozidas. Também
é muito aproveitado nas cozinhas
indiana e chinesa e na maioria dos
países asiáticos. Ingrediente do
curry indiano, é utilizado junto com
o funcho, canela, cravo e pimenta
Sechuan na cozinha chinesa.
Um outro tipo do fruto, chamado
de anis estrelado japonês, também
é bastante conhecido. Enquanto
o anis estrelado (Illicium verum), da
família Schisandraceae, quando
maduro é utilizado como tempero,
o anis estrelado japonês, que deriva
da mesma família, é conhecido como
Shikimi (Illicium anisatum) e não
é utilizado como tempero por causar
envenenamento e danos ao fígado,
rins e bexiga. Porém, mesmo não
sendo utilizado na culinária, o ácido do
Shikimi tem o seu valor – que, por sinal,
é grande. Ele é utilizado na fabricação
do antiviral que combate o vírus da
gripe H1N1, o famoso Tamiflu.
O seu uso em peixes, frangos, carnes (de boi e de porco)
ensopadas e assadas é comum, já que seu gosto peculiar deixa
um adocicado saboroso nos pratos. O seu uso em doces, como
em recheios para tortas, pudins e bolos também é bastante
corriqueiro, sem contar os drinks diversos. Além de deixar um
sabor especial, por ter o formato parecido com uma uma estrela o
anis estrelado é frequentemente utilizado para decorar pratos.
Os mil atributos do anis estrelado
Apesar de ser conhecido por endro, dill ou aneto, é uma outra característica
que o diferencia de todos os outros temperos. Utilizado como aromatizador
de licores, xaropes e vinagres, ele divide a atenção entre ser um condimento
popular e dar um cheirinho especial para diferentes líquidos. Com sabor
delicado e ao mesmo tempo bem característico, o endro marca forte presença
nas culinária brasileira.
Muitos discordam quanto à origem do tempero; alguns dizem que veio da
Ásia, outros do Mediterrâneo e alguns chegam a afirmar que nasceu na Índia.
Com tantas nacionalidades, é importante lembrar das diferenças entre os tipos
de endro. O indiano, por exemplo, possui coloração mais clara e formato mais
comprido e achatado que o dill europeu.
Independente da sua verdadeira origem, o endro inicialmente era utilizado
para temperar peixes e batatas, mas ganhou destaque na culinária mineira
e, com tempo, foi adaptado no Brasil, em diferentes tipos de pratos, de carnes,
salada de batatas, molhos a base de maionese e até iogurtes e bolos.
O frescor do endro combina perfeitamente com canapés, sopas frias,
mandioca cozida, omeletes, carnes guisadas, pratos com frutos do mar, cremes
de queijo e molhos de mostarda.
O endro também cai muito bem
em saladas, especialmente nas
de batata e com base de
maionese. Ele também é muito
utilizado em conservas, tanto
pelo aroma quanto pelo sabor
suave e adocicado. Para finalizar,
o endro também tem seus usos
medicinais. Alguns o indicam em
caso de enjoos, para aumentar
a lactação e diminuir a cólica
intestinal em bebês.
O aroma inconfundível do endro
edição de Verão 5756 imperatriZ GoUrmet
a tradiçãoque faz bem
históriade mesa
com milênios de história, o azeite foi redescoberto ao longo dos séculos como uma opção saudável de óleo vegetal
Texto: João Gustavo Munhoz • Ilustrações: Leandro Pitz
O uso do azeite transcende os milênios. Apesar de não haver registros exatos sobre a sua origem, sabe-se que a oliveira foi uma das primei-ras árvores a ser cultivada, há mais de 5 mil anos, no Mediterrâneo Oriental e Ásia Menor. Os fení-cios, sírios e armênios foram os primeiros povos a consumi-lo, e a palavra azeite provém do vocábulo árabe “Az-zait”, que significa sumo de azeitona. Foram os gregos e os romanos que levaram o azei-te para a Europa e o Ocidente. Apenas no século XVI, o produto extrapolou as fronteiras dos povos mediterrâneos, quando os espanhóis o introduzi-ram no Peru, Chile e México.
O azeite foi utilizado de muitas maneiras ao longo dos tempos. Os mesopotâmicos o passavam no corpo para se proteger do frio. No Império Ro-mano, foi bastante utilizado para amaciar a pele e os cabelos. Também foi combustível para iluminação, lubrificante para ferramentas agrícolas, impermea-bilizante para fibras têxteis e elemento essencial em ritos religiosos. Na Grécia Antiga, foi amplamente utilizado pela medicina, quando atletas o consu-miam para melhorar suas performances. Na época dos grandes descobrimentos, por volta do século XVI, o azeite era utilizado nos navios como base para o preparo de diversos medicamentos.
Hoje, sua utilização mais comum é na alimenta-ção, já que acrescenta sabor e aroma às comidas. Em
geral, usa-se o azeite em temperatura ambiente, pois, assim, suas indicações terapêuticas são mantidas. No entanto, de acordo com a consultora gastronômica do Imperatriz Gourmet, Luciane Daux, ele também pode ser aquecido. “O que acontece com o aqueci-mento é a saturação do óleo e, portanto, a perda par-cial de sua funcionalidade. Mas é um mito dizer que o azeite não pode ser aquecido”, conclui.
Com um alto teor de gordura monoinsaturada, rica em antioxidantes e fitoesteróis, o consumo do azeite ajuda a reduzir o colesterol e a prevenir do-enças cardiovasculares. Os benefícios gerados pelos antioxidantes derivados da azeitona não param por aí. De acordo com pesquisas, eles retardam o enve-lhecimento celular. Além disso, contêm vitamina E, que protege contra o câncer e as doenças do coração.
Essas propriedades são resultado de sua ori-gem, as azeitonas, frutos das oliveiras. A produ-ção inicia com a colheita nos olivais. Depois de colhidas, ainda frescas são lavadas e moídas. Com a moagem, obtém-se uma pasta que é prensada. No fim desse processo, totalmente mecânico, sur-ge o azeite virgem que, após filtragem, está pronto para o consumo.
Durante o processo de produção, vários fatores influenciam na qualidade final do produto, mas os principais são: variedade da azeitona, condições cli-máticas, tipo de solo, práticas do cultivo, estado de
58 imperatriZ GoUrmet edição de Verão 59
o
rigens
maturação do fruto, tempo de processamento das azeitonas após a colheita e acidez. A acidez, inclusive, é o fator que deter-mina o tipo de cada azeite. Eles são classificados em três tipos básicos: extravirgem, virgem e puro.
Tanto o extravirgem quanto o virgem são obtidos por meio da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas, e o que os diferencia é a acidez: no extravirgem, ela deve ser me-nor que 1%; no virgem, menor que 2%. Já o puro é composto por azeite refinado e virgem, e apresenta menos de 1,5% de acidez, quando obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas, possui acidez acima de 3,3%, então é re-finado para diminuir a acidez, o sabor e o aroma desagradáveis.
De todos os fatores que influenciam na sua qualidade, o mais relevante é justamente a acidez máxima que determina a classificação do produto. Para Daux, no entanto, o fator é uma
lenda, pois é imperceptível ao consumidor comum. “A acidez é a porcentagem de ácidos graxos livres constantes em 1 litro de azeite. O ideal é que esse número fique abaixo de 0,8%, mas a diferença de sabor é imperceptível. A acidez é um marcador de funcionalidade”, explica.
Outros fatores que influenciam na qualidade, como varie-dade da azeitona, condições climáticas e tipo de solo, explicam porque os melhores azeites vêm da Europa. De acordo com Daux, a qualidade tem a ver com a idade das oliveiras. “É uma questão geográfica e geológica. Oliveiras gostam de solos difí-ceis e, na Europa elas são centenárias – até milenares. No Brasil, as oliveiras foram plantadas muito recentemente”, diz. Para se ter uma ideia, o período de maturidade e plena produção de uma oliveira está entre os 35 e 150 anos da árvore, mas, na Eu-ropa, existem espécimes com cerca de 2 mil anos.
PlantaçãoComeçou a ser cultivado
no Mediterrâneo Oriental
e Ásia Menor
Início do consumoFenícios, sírios e armênios
foram os primeiros
a consumir o azeite
eXpa
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EspanhóisLevaram o azeite para
o Peru, Chile e México
ProduçãoOs gregos e romanos
levaram o azeite para a
Europa e Ocidente
Você sabia?• Em média, uma oliveira dá 20 Kg de azeitonas, sendo necessário
cerca de 5 a 6 Kg delas para se produzir 1 litro de azeite.
• A produção mundial de azeite de oliva é de aproximadamente
2,765 milhões de toneladas.
• Os países da União Europeia representam 81%
da produção mundial.
• A Espanha é o maior produtor global, com 39% da produção
mundial. Em seguida vem a Itália, com 21%, e a Grécia, com
14%. Juntos, Síria, Turquia, Tunísia e Marrocos produzem 15%
do azeite do mundo.
Fonte: Associação Brasileira de Produtores,
Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliva
O azeite no BrasilCom o fortalecimento da economia do país e a valorização do Real, um produto que antes aparecia timidamente nas gôndo-las dos supermercados tem ganhado cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros: o azeite!
De acordo com a Associação Brasileira de Produtores, Im-portadores e Comerciantes de Azeite de Oliva, o Brasil está entre os dez países com maior consumo no mundo, totalizan-do cerca de 32 mil toneladas por ano e mantendo taxas satis-fatórias de crescimento anual. Entretanto, se considerarmos apenas o consumo per capita do azeite no país, ficamos muito atrás dos líderes de consumo. Dados da associação mostram que o brasileiro consome, em média, 170 gramas de azeite por ano, enquanto os gregos consomem 25 quilos e os italianos e espanhóis 12 quilos anualmente. •
uso
s
RomanosPara a pele e os cabelos
Outros usosCombustível, lubrificante para
ferramentas e impermeabilizante.
GregosProduziam medicamentos
para os atletas melhorarem
os seus desempenhos
MesopotâmicosPassavam azeite no corpo
para se protegerem do frio
edição de Verão 6160 imperatriZ GoUrmet
Um toqueoriental
palavra do chef
para a consultora gastronômica do imperatriz Gourmet, luciane daux, o pão-folha é considerado uma
peça-chave na composição final de pratos diversos
No costume das refeições árabes tradicionais, garfos, facas e colheres são dispensáveis. Para auxiliar esse prazeroso ato de comer, pedaços de pão fazem o papel de talheres e são usados para pegar as porções de comida. Tão tradicional quanto o costume de comer com as mãos, o pão-folha é um dos destaques da mesa de famílias árabes.
A consultora de gastronomia e chef de cuisine Luciane Daux, de ascendência libanesa, abre o jogo e confessa sua paixão pelo pão-folha. “Ele é muito versátil, muito leve.” Feito à base de uma pasta de farinha e leite, é um alimento milenar tradicional. “Em alguns lugares do Oriente Médio ainda é possível ver esse pão ser feito de maneira artesa-nal, geralmente por mulheres”, conta Daux.
Sentadas ao chão, as mulheres utilizam uma mesa bai-xa na qual os pedaços de massa são batidos com as mãos até formarem discos finos. Depois, são colocados sobre uma almofada redonda e esticados até chegarem a um tamanho maior que o das massas de pizza. Em seguida são assados sobre uma chapa quente – conhecida como saj – montada em cima do fogo. Por ser feito com uma massa bastante fina, o pão-folha pode ser feito na hora de consumir, já que é muito rápido de assar.
Apesar da sua origem, não é preciso ir até o Oriente Médio para ter a chance de experimentá-lo. Em mercados
especializados, feiras, padarias ou restaurantes árabes é possí-vel encontrá-los prontos ou no cardápio. Em Florianópolis, na loja do Imperatriz Gourmet, o pão-folha vem em um pacote com seis unidades de 50 gramas cada.
A receita é simples, tendo como ingredientes básicos a fa-rinha de trigo, sal, açúcar, fermento biológico, manteiga e cla-ra de ovos. Algumas variam, podendo ser preparadas com leite ou com água, e ainda adicionar à massa verduras e legumes.
Para Daux, o melhor do pão-folha, além do sabor e da tex-tura leve, é a versatilidade. “O pão-folha é um acompanhamen-to, e sempre se come com a mão. Ele pode ser servido acom-panhando as principais refeições e também como lanche, na forma de sanduíches”, explica a chef. Porém, ele não é indicado para molhos. “O melhor nesse caso são pães que funcionam como esponjinhas, que sugam o molho, como o francês. O pão--folha foi feito para juntar a comida”, completa Daux.
Por ser um pão de origem árabe, costuma ser acompanha-mento de pratos típicos como o kibe cru ou também como aperitivo, assim servido com homus (pasta de grão-de-bico). “E a bebida que vai acompanhar o pão-folha vai depender do prato ou da maneira que ele será servido”, explica Daux. Por exemplo, o pão-folha acompanhando o kibe vai muito bem com vinho tinto. Já quando servido com o homus, o melhor para acompanhar é a cerveja. •
Texto: Verônica Lemus • Fotos: Michel Téo Sin
Para a consultora gastronômica do Imperatriz Gourmet, Luciane Daux, o pão-folha, por seu sabor e textura leves, é um destaque da comida
árabe, e pode ser usado como composição de diversos pratos
62 imperatriZ GoUrmet edição de Verão 63
palavra do chef
Pão-folha
Ingredientes•300 gramas de farinha de trigo
•½ sachê de fermento biológico seco
•1 ovo
•1 colher de café de sal
•1 colher de sobremesa de açúcar
• ¹/³ de copo americano de óleo de milho
•1 colher de sopa bem cheia de linhaça moída
•1 colher de sopa bem cheia de gergelim
•água morna o quanto baste
Modo de preparo1. Misture todos os ingredientes,
menos a água, que deve ser colocada aos poucos.
2. Vá sovando a massa até que ela fique lisinha e bem homogênea.
3. Deixe crescer por 40 min e abra a massa bem fininha, mais ou menos 2 mm.
4. Corte a massa, usando um prato virado como medida.
5. Aqueça bem uma frigideira anti-aderente e vá virando a massa até aparecer uns pontinhos escuros.
6. Coloque os pães prontos sobre um pano levemente umedecido.
7. Recheie a seu gosto.
Kibbeh naye (kibe cru)
Ingredientes•400 g de trigo para quibe
•1 kg de carne bovina magra (bem limpa, coxão mole ou contrafilé, por exemplo)
•1 cebola média
•½ colher de chá de pimenta síria
•½ xícara de folhas de hortelã
•Sal a gosto
Modo de preparo1. Lave bem o trigo de kibe e deixe
descansando por 30 minutos, com água até um dedo acima da quantidade de trigo. Toda a água deverá ter sido absorvida.
2. Junte a carne moída ao trigo.
3. Passe no processador a cebola e a hortelã, e junte à carne. Ponha sal e pimenta da Jamaica.
4. Misture bem todos esses ingredientes e passe, aos poucos, na processadora, por 30 s.
5. Sirva com pão-folha, cebola crua e azeite de oliva.
6. Rende 6 porções.
Importante! Com essa mesma massa
você pode moldar quibes para fritar em
óleo abundante ou abri-la na assadeira,
para o quibe assado (coloque uns
pedacinhos de manteiga por cima, antes
de levar ao forno).
Sanduíche Wrap* no pão-folha
Ingredientes Modo de preparo•1 pão-folha
•2 colheres (sopa) de molho de maionese
•Folhas de alface a gosto
•1 tomate em rodelas finas
•4 fatias de queijo prato ou mussarela
•4 fatias de presunto
ou um frio à sua escolha
1. Abra o pão-folha e espalhe a maionese.
2. Coloque as folhas de alface e as rodelas de tomate sobre o pão, acomodando, em seguida, as fatias de queijo e presunto.
3. Enrole o pão, apertando sempre para não deixar escapar o recheio.
4. Corte ao meio e sirva.
5. Serve duas pessoas.
*Wrap: Em inglês, significa “dobrado”. Nos países de língua inglesa é dito que o pão-folha ganhou esse nome por ser tradicionalmente muito grande e precisar ser dobrado.
Homus bi tahine (pasta de grão-de-bico)
palavra do chef
edição de Verão 6564 imperatriZ GoUrmet
Ingredientes•250 g de grão-de-bico
•3 dentes de alho
•5 colheres (sopa) de tahine (pasta de gergelim)
•Sal a gosto
Para acompanhar•Pão-folha, azeite de oliva
e limão
1. Coloque o grão-de-bico de molho na água na noite anterior. Mantenha na geladeira.
2. Leve o grão-de-bico para cozinhar na panela de pressão por 50 min (depois de apitar) ou por 2h30 na panela comum, completando com água para deixá-lo sempre submerso. Estará pronto quando começar a querer se desmanchar.
3. Escorra, reservando a água do cozimento.
Modo de preparo4. Passe o grão-de-bico na processadora,
acrescentado um pouco da água do cozimento (apenas o suficiente para conseguir processar), o tahine e o alho. Adicione o sal aos poucos, provando sempre.
5. Sirva gelado como entrada, com um fio de azeite de oliva, limão e pão-folha.
6. Rende 6 porções.
edição de Verão 6968 imperatriZ GoUrmet
QUem quer pão?
pra levar
o quitute universal recebe recheios dos mais diversos e dá fama mundial ao sanduíche
De todas as receitas e opções culi-nárias do mundo, a mais prática, mas não menos saborosa, é o sanduíche. Ao redor do globo, a arte de rechear duas fatias de pão é uma experiência que viaja pelas culturas, cos-tumes e preferências de cada região. O clima e a oferta de ingredientes também são fatores-
-chave para o preparo de cada sanduíche, que pode ter versões leves e rápidas, e outras mais pesadas, consideradas uma refeição completa.
Confira a seleção que a Imperatriz Gourmet preparou e conheça um pouco mais da cultura e das tradições culinárias da Itália, França, Portu-gal, Inglaterra, Cuba e Vietnã!
Texto: João Gustavo Munhoz • Fotos: Michel Téo Sin • Food Styling: Heiko Grabolle Croque-monsieur, FrançaO croque-monsieur, sanduíche grelhado de
presunto e queijo quentes, é o representante francês. Tipicamente feito com os queijos do
tipo Emmental ou Gruyère, embora sua origem seja desconhecida, especula-se que a primeira
aparição do croque-monsieur em um cardápio foi em um café parisiense em 1910. Famoso
fast-food francês, hoje é encontrado em todos os cafés e bares do país. Em uma tradução livre,
croque-monsieur significa “senhor crocante”.
Tramezzino, ItáliaO tramezzino é um sanduíche de duas fatias de pão de forma – sem casca e cortadas triangularmente – recheadas com ingredientes frios. Clássico italiano, o tramezzino é popular no país e uma opção barata e fácil de encontrar em todas as suas padarias, cafeterias e bares. Esse sanduíche surgiu no Caffè Mulassano di Piazza Castello, na cidade de Turin. Hoje, a cafeteria oferece 40 tipos de tramezzini, que em tradução literal significa “entre o meinho”. Nesse “meinho”, os recheios mais encontrados são:
• Presunto de parma e queijo scamorzza;• Atum e tomate;• Berinjela e queijo mussarela de búfala;• Abobrinha e queijo mussarela de búfala.
edição de Verão 7170 imperatriZ GoUrmet
pra levar
Banh mi, VietnãExtremamente popular no Vietnã, esse sanduíche é facilmente encontrado em carrinhos de rua do país. A base deste sanduíche versátil é francesa: baguete, maionese e patê. Porém os recheios são vietnamitas, como carne de porco assada, frango grelhado, tofu ou até ovos mexidos para uma versão de café da manhã. O banh mi típico é feito com uma baguete fartamente recheada com carne, legumes em conserva e algumas ervas frescas. Além disso, é normalmente polvilhado com coentro.
Sanduíche cubano, CubaO sanduíche mais popular em Cuba surgiu na Flórida, nas comunidades de trabalhadores cubanos que migraram para o país norte-
-americano. O porco assado é o ingrediente essencial para a sua autenticidade e, muitas vezes, a receita é feita com o reaproveitamento de sobras de carne servida em almoços. O clássico é feito com pão cubano, mas pode ser substituído por pão francês ou italiano. Para prepará-lo, basta passar mostarda no pão e depois preenchê-lo com carne de porco assada, presunto, queijo suíço e picles, todos cortados em fatias finas. As partes de fora do pão são pinceladas com manteiga, e o sanduíche é prensado até o queijo derreter.
Chip Butty, InglaterraBastante popular no norte do Reino Unido,
acredita-se que o chip butty surgiu em Liverpool. Frequentemente encontrado nos pubs ingleses, este sanduíche é rico em gordura e carboidratos, pois é feito
com os seguintes ingredientes: pão branco, manteiga e batata. Para prepará-lo, basta
passar manteiga no pão branco, fritar a batata em tiras e, depois, recheá-lo. Para dar um incremento, o sanduíche também pode
levar alguns condimentos, como catchup, maionese e mostarda.
Francesinha, PortugalNão é à toa que o nome deste sanduíche faz referência
à França. De acordo com a sabedoria popular, o Francesinha surgiu na cidade do Porto, quando um
emigrante português voltou para sua terra natal depois de uma temporada no país francês e adaptou
o croque-monsieur para o gosto lusitano. Com a adaptação, o famoso sanduíche de queijo e presunto
tostado foi complementado com linguiça, bife e molho de tomate com cerveja. O Francesinha, então, é um
sanduíche feito com fatias de pão de forma recheadas com uma combinação de linguiça, bife e presunto,
cobertas com queijo derretido e banhadas com molho de tomate e cerveja. Para torná-lo ainda mais
completo, pode-se acrescentar batata ou ovo frito.
edição de Verão 7372 imperatriZ GoUrmet
plica o chef de cozinha Fábio Mattos, formado pelo Instituto Internacional de Arte Culinária de Massachusetts, nos Estados Unidos, e proprietário de um restaurante que utiliza a gastronomia molecular, o Poco Tapas, em Joinville.
Nascida por volta de 1980, a gastro-nomia molecular foi criada pelo cientis-ta húngaro Nicholas Kurti e pelo físico--químico francês Hervé This. A dupla queria ir além da simples mistura de ingredientes descrita em uma receita, e buscar explicações sobre os processos físicos e químicos que envolvem a culi-nária. Com um olhar científico sobre a gastronomia, a ideia era entender como os alimentos ficavam conectados duran-te o preparo de uma refeição.
Baseado nas experiências desses dois cientistas, o chef espanhol Ferran Adriá utilizou a gastronomia molecular para reinventar a cozinha.
Comer com os olhosA mistura de cores, sabores, cheiros e texturas proporcionada pela gastrono-mia molecular conquista quem a expe-
Que tal saborear um macarrão com gosto de peixe? Ou provar um ovo cuja clara tem gosto de coco e a gema de baunilha? Ou ainda tomar uma be-bida que não vem em copo, mas sim em pequenas bolinhas que estouram na boca, com o líquido dentro? Assim é a gastronomia molecular, uma surpresa a cada mordida, a cada gole. Nada é o que parece ser, e a experiência de comer se torna uma festa dos sentidos, aguçan-do não apenas o paladar, mas também a visão, o olfato e o tato.
A gastronomia molecular estuda os fenômenos físicos e químicos que ocor-rem durante a preparação dos alimen-tos, proporcionando grande qualidade nutricional. O resultado é uma combi-nação inusitada de sabores, aromas e texturas que mexem com a imaginação e a criatividade de quem experimenta.
“A gente transforma, quebra um ingrediente e reconstrói de forma dife-rente. É como pegar um frango grelha-do e fazer um purê desse frango, por exemplo; o gosto permanece o mesmo. Todos os ingredientes são naturais”, ex-
rimenta. A administradora de empresas Naiana Cantú, moradora de Florianópo-lis, surpreendeu-se com o cardápio:
"A gente come com os olhos, o chei-ro é uma delícia e a preocupação com a estética também é grande, o prato fica bonito e gostoso", conta. E o prato de que Cantú mais gosta é também o mais pedido no restaurante do chef Mattos:
"A sobremesa chamada 'bafo de dragão', desde o primeiro dia, sempre foi a mais pedida. Ela é uma pipoca que a gente carameliza em nitrogênio líquido, e fica totalmente dura, gelada, a -195ºC. Quando a pessoa ingere, solta uma fumaça que parece bafo de dra-gão", explica Mattos.
Além dessa sobremesa, outros ali-mentos chamam a atenção.
"É bem interessante, na hora que tu pedes o azeite de oliva, ele vem em pó. Os fios do macarrão são feitos com lin-guado. O coquetel também é diferente, ele não vem em um copo, mas sim den-tro de bolinhas que estouram na boca", conta o médico José Osni Brüggemann, namorado de Cantú.
reinventandoa culinária
gps
apresentamos a gastronomia molecular, a novidade que combina sabores, aromas
e texturas de forma inusitada
Texto: Cristina dos Santos • Fotos: Raphael Günter
edição de Verão 7574 imperatriZ GoUrmet
gps
A saúde agradeceAlém de deliciosa, a gastronomia molecu-lar pode trazer diversos benefícios à saú-de. Entre os ingredientes comumente uti-lizados está a lecitina de soja, extraída do óleo de soja, das sementes de girassol ou dos grãos de trigo, e utilizada para emul-sificar molhos e produzir ar de sucos. Essa substância pode ajudar a desenvolver a memória, melhorar a saúde cardiovascu-lar e a função hepática. Na gastronomia molecular é usada para criar espumas ári-das de diversos sabores.
Outro ingrediente usado é a trans-glutaminase – enzima que atua como ca-talisadora de reações entre moléculas de proteína, usada para ligar os alimentos na gastronomia molecular. Na natureza, ela é encontrada no ovo, no fígado e sangue dos mamíferos, no músculo do pescado e em micro-organismos.
Já a maltodextrina, também presente na gastronomia molecular, é um carboidra-to complexo de absorção gradativa, que vem da tapioca. Ela age como repositor energé-tico, garantindo mais energia e retardando o aparecimento da fadiga, segundo Mattos.
"A maltodextrina tira a parte oleosa de qualquer gordura e transforma em pó. Com ela, a gente faz caramelos em pó, Nu-tella em pó, creme de amendoim em pó", afirma Mattos.
Outro ingrediente muito usado é o ágar-ágar, extraído de algas vermelhas e composto principalmente de fibras, sais minerais e celulose. Ele provoca sensação de saciedade, por isso pode fazer com que a pessoa coma menor quantidade de outros alimentos após ingeri-lo. •
Ao lado: formada por pequenas bolinhas que estouram na boca, a bebida – que
não parece uma bebida – deixa o mesmo gosto que um líquido teria
O restaurante Poco Tapas, em Joinville, proporciona aos seus clientes a experimentação dos cinco sentidos através da gastronomia molecular
edição de Verão 7776 imperatriZ GoUrmet
cartola atÉ duas linhas
os opostosse atraem
bittersweet
o contraste de sabores pode ser um dos segredos na hora de criar,ou recriar, um prato especial
Muita gente torce o nariz depois de entrar em um restaurante, sentar-se à mesa e ler no cardápio a descrição de pratos com combinações de ingredien-tes estranhas. Em muitos casos, inclu-sive, o próprio nome da receita é por demais estranho. Por desconhecimento, as pessoas não se arriscam a provar di-ferentes sensações – e a culinária é uma das experiências que desenvolvem to-dos os cinco sentidos. Visão, olfato, pa-ladar, tato (expressado na consistência dos alimentos) e até mesmo a audição (não é uma delícia mastigar comidas crocantes?) são estimulados por um prato bem feito.
Para o chef de cozinha e orienta-dor gastronômico Felipe Martins, a apresentação deve chamar a atenção do cliente: “Um prato deve conquistar usando todos os cinco sentidos. Har-monioso, colorido, não poluído. O aro-ma deve conquistar, ainda que exótico. Quanto à audição, dá-se principalmente por ingredientes crocantes que estalam na boca ao morder. E o tato deve dar texturas diferentes e novas durante toda a refeição. Exemplo disso é você comer apenas alimentos em forma de purês, o que cansa o paladar”.
Por isso que culinária não se limita apenas à gustação, às sensações de doce, salgado, ácido ou amargo. A afirmação de
que ingredientes doces não combinam com amargos e frutas não “casam” com salgados, só é justificada quando o con-traste produzido pelas combinações ain-da não foi explorado.
O chef Martins ainda dá dicas aos aspirantes a gourmet ou aos bons aprecia-dores da culinária que desejam ingressar no mundo do contraste. Afinal, o desafio é juntar, de forma harmônica, dois ingre-dientes que, a princípio, nada possuem em comum. Para ele, o segredo está na memória sensorial dos alimentos que fo-ram provados. Nesse processo, automati-camente o cérebro associa o sabor degus-tado com outros guardados na memória. Mas, se mesmo assim eles teimarem em não combinar, existe uma regra pura-mente técnica: “Os ingredientes podem contrastarem entre si, porém não podem sobrepor o sabor do outro. Devem ser igualmente expressivos, mesmo que dife-rentes em sabor”, explica Martins.
Algumas das cozinhas mais reconhe-cidas no mundo exploram o elemento contraste: a cozinha chinesa e oriental, o surf n’ turf e a Comida Califórnia.
Essa tendência de contrastar os sa-bores doce e salgado em uma única re-ceita pode ser encontrada no Imperatriz Gourmet, como o salmão ao molho de maracujá ou frango à tailandesa, pratos da linha Gourmet Express.
Culinária chinesaA culinária da China influencia, de certo modo, toda a culinária oriental. Por se tra-tar de um território grande, nele existe uma variedade de ingredientes e sabores: frutos do mar, massas, temperos picantes, carnes e vegetais.
Quase uma arte milenar, a culinária chi-nesa leva em consideração tanto o sabor quanto a aparência do prato, sob a forma de cores, textura, formas e temperatura. O pri-meiro princípio empregado é o do yin/yang, os opostos que se complementam. Por isso que um prato deve ter tanto o doce quanto o sal-gado, o quente quanto o frio, o macio quanto o crocante. Segundo os chineses, isso garante, além de uma boa refeição, uma boa saúde.
Outro princípio que se leva em conside-ração é o dos cinco elementos. Terra, fogo, água, madeira e metal são representados por doce, amargo, salgado, azedo e picante, respectivamente. Um bom alimento, se-gundo a culinária chinesa, deve equilibrar todos esses elementos.
Texto: Tomás Petersen
Surf n’TurfO termo surgiu de um artigo de maio de 1966 em um jornal de Miami, o The Palm Beach Post. Assinado pelo crítico gastronô-mico Herb Rau, referia-se ao prato como “a mais bem-sucedida inovação desde o lox and bagels (espécie de sanduíche recheado de salmão)”. A receita em questão consistia em uma mistura de lagosta com filé mignon gre-lhados, servidos em um mesmo recipiente.
O termo surf n’ turf faz referência aos dois tipos de carne: frutos do mar (surf) e bovina (turf, que significa “relva”). Atualmente, não se limita apenas aos dois ingredientes: pode--se preparar com camarão ou outro crustá-ceo, e diversos tipos de carne bovina.
Comida CalifórniaVocê certamente já foi a um rodízio de pizzas e se deparou com o garçom oferecen-do uma “califórnia”, recheada com abacaxi, manga, pêssego, leite condensado e mussa-rela. Em restaurantes japoneses também, lá está ele, o uramaki califórnia. Até nas chur-rascarias esse sabor existe: já experimentou o lombinho de porco assado com uma rode-la de abacaxi por cima?
Essa tendência de colocar frutas em tudo nasceu, como deduz o nome, no estado da Califórnia, Estados Unidos, mas não se limita apenas à manga ou abacaxi: esse tipo de culinária surgiu como experimentação de chefs de cozinha que, na década de 70, resol-veram criar pratos com ingredientes locais frescos. Entram também os frutos do mar, vegetais e ervas, empregados juntos com receitas típicas de outras regiões do mundo.
A Comida Califórnia faz parte de um movimento denominado, em inglês, fusion cuisine, que propõe a mistura de diversos tipos da culinária mundial, conceito to-talmente experimental em sua essência. Graças a ele, podemos encontrar em restau-rantes do mundo receitas como a taco pizza, que mistura cozinha italiana com mexicana. Esse é apenas um exemplo. Vale tudo o que seu paladar permitir. •Lombo suíno ao molho agridoce
agrada ao paladar até dos mais resistentes às misturas de sabores
O yakissoba foi adaptado aos sabores brasileiros, com ingredientes típicos
O surf n’ turf faz uma mistura impensável: carne com camarão
Pizza havaiana: uma combinação perfeita de presunto, abacaxi e queijo
edição de Verão 7978 imperatriZ GoUrmet
estante de mesa
Uma delícia de leituraQuer conhecer mais sobre ingredientes, aprender novasreceitas e testar diferentes sabores? confira algumas leiturasque podem proporcionar a você novas experiências gourmet
Texto: Tomás Petersen
Anthony Bourdain e as receitas do Les Halles – Nova YorkAnthony BourdainAnthony Bourdain abre sua cozinha pela primeira vez para mostrar que, sabendo manejar uma faca e usando ingredientes simples e de boa qualidade, qualquer um pode se dar ao luxo de preparar o melhor da culinária francesa. Nada melhor, então, do que trazer toda a prática de transformar o ordinário em extraordinário para o dia a dia, com as principais estrelas do cardápio que faz tanto sucesso em Nova York. Quem se aventurar pelo livro vai conhecer receitas maravilhosas, apropriadas tanto para servir em casa, como para integrar o cardápio de um restaurante, valorizadas por artimanhas, dicas e pelos sábios conselhos de quem prepara tais pratos mais de cem vezes por dia.
Carluccio: cozinha italiana completaAntonio CarluccioO livro apresenta uma sucessão de pratos especiais, cujas receitas foram recolhidas nas fontes mais originais, quase um segredo dos seus criadores. A publicação de Antonio Carluccio traz o caso da anguilla alla Luciana (enguia assada com folhas de louro), de Luciana Florio, uma gentile donna de Nápoles, que revelou sua receita. Segundo Carluccio, “o resultado brilhante é proporcional à simplicidade do preparo”. Ao final do Carluccio: cozinha italiana completa, há um apêndice detalhado sobre os vinhos italianos e outras bebidas apreciadas no país, quais pratos podem acompanhá-los e qual a ocasião para servi-los.
As grandes receitas de Gordon RamsayGordon RamsayNa série televisiva Kitchen Nightmares, exibida pelo canal pago GNT, o desafio do célebre chef britânico Gordon Ramsay é demonstrar o que é necessário para um restaurante ter sucesso. Segundo ele, só existe um caminho: “É a qualidade da comida servida, que deve permanecer constante.” Agora as receitas utilizadas na série estão ao alcance dos leitores brasileiros Na introdução, o autor descreve seus objetivos: “É o que este livro foca: ingredientes de qualidade e receitas simples, acessíveis e saudáveis que qualquer um pode fazer em casa.” Ou seja, a qualidade da comida não depende de apresentações mirabolantes ou itens exóticos.
Jamie em casa: cozinhe para ter uma vida melhorJamie OliverO que caracteriza a irreverência da culinária de Jamie Oliver é o uso de ingredientes frescos em suas receitas. Para não negar as raízes, ele abre a porta da sua casa ao público em Jamie em casa. Da sua horta na Inglaterra, saem as verduras, legumes, frutas, temperos e outros segredos que recheiam o livro. Dividido pelas quatro estações climáticas – primavera, verão, outono e inverno –, o livro traz receitas deliciosas. Ao final de cada uma, há dicas de como cultivar cada ingrediente utilizado. Os iniciantes não precisam temer se aventurar no universo do chef inglês; as receitas são práticas e saborosas.
200 receitas fáceis de fazerLouise PickfordSe você é solteiro, recém-casado ou briga com o relógio para fazer suas refeições o mais rápido possível, este livro pode ser o ingrediente que faltava na sua cozinha. Neste título, a autora reúne 200 receitas de pratos simples e com preparos práticos, porém não menos saborosos. Dentre as receitas eleitas para fazerem parte do cardápio dos cozinheiros de primeira viagem, massas, risotos, sopas, carnes, aves, peixes, saladas, pratos vegetarianos e sobremesas irresistíveis. Além do passo a passo dos preparos dos pratos, o livro traz um guia de compras e elege os utensílios mais usados nas cozinhas, que garantem praticidade na hora de cozinhar.
Dicionário gastronômico: pimentas com suas receitasNelusko Linguanotto NetoO livro de Linguanotto dá continuidade ao também projeto do autor, Dicionário gastronômico: Ervas & especiarias, e é destinado à iguaria conhecida por dar “calor” aos pratos. O Dicionário gastronômico proporciona aos leitores a oportunidade de conhecer os principais tipos de pimentas usadas nas cozinhas de chefs e amantes da culinária de todo o mundo. Além de contar a história da iguaria, o autor ensina também como utilizá-la da melhor forma na prática, para extrair o máximo de seu sabor nas receitas, nas quais ela pode ser apenas um toque de tempero ou o ingrediente principal.
VinhosLe Cordon BleuO livro, ideal para os apreciadores da bebida milenar, abrange, além dos segredos de compra e armazenamento, os de servir e beber o vinho. Com o auxílio das ilustrações, que dão vida e colorem todo o livro, a história do vinho, suas variedades de uvas, técnicas e orientações práticas são demonstradas passo a passo e permitem ao leitor desfrutar o que de melhor a bebida oferece. O autor pontua também uma sequência detalhada das etapas da degustação e as combinações ideais entre a bebida e os pratos de cozinha internacional e vegetariana, incluindo doces e salgados. O título, mais do que um livro sobre vinhos, é um manual para os leigos e uma peça de coleção para os seus admiradores.
edição de Verão 8180 imperatriZ GoUrmet
voltesempre
você no imperatriz Gourmeto imperatriz Gourmet foi feito para atender as necessidades dos seus clientes, oferecendo produtos diferenciados e com garantia da qualidade.
Texto: Marília Marasciulo
Teresa Amaísto“Vim em busca de
novidades, e estou me
surpreendendo com
os produtos. Busco
principalmente biscoitos
e chocolates importados.
O Imperatriz Gourmet está
muito agradável
e funcional!”
Elizabeth Coelho“Sou suíça, estou no Brasil
há pouco tempo. Vim
ao Imperatriz Gourmet
em busca de novidades
e de ingredientes que
encontrava apenas no
meu país. Estou adorando,
encontro muita variedade
e qualidade.”
Jane Claudino“Acho que o Imperatriz
Gourmet ficou muito
bom. Os produtos estão
selecionados, ficou fácil
escolher um produto de
qualidade. Achei a parte
do café maravilhosa, com
certeza vou experimentar
coisas novas aqui.”
Fernando Linhares“Os produtos estão
muito bons. Tem muitas
coisas novas. A variedade
de frios, por exemplo,
fatiados na hora, está
ótima. As frutas também
estão bem selecionadas e
frescas. O Gourmet está
de parabéns.”
Suzana Carvalho“A padaria, onde eu e
as outras funcionárias
da loja em que trabalho
costumamos fazer nosso
lanche, está ótima.
O esquema das frutas já
cortadas e no potinho
ficou muito prático.
Gostei bastante.”
Maria Alice Calafiori“Está lindo, tem muita coisa
boa! Eu gosto muito daqui,
o ambiente ficou chique,
agradável. Entrei em dieta
hoje, então vim só em
busca de saladinhas e um
peixinho para completar,
mas a qualidade de tudo
está ótima.”
Wiliam Zaions“Eu e minha esposa
moramos aqui perto
e gostamos da sopa
de feijão e da batata
gratinada na parte dos
congelados, ela é muito
boa! Minha esposa
também gosta muito do
bobó de camarão.”
Priscila Andreza Marques“A variedade de verduras,
legumes e a qualidade
das frutas me chamaram
muita a atenção. Acredito
que esses são os grandes
diferenciais do Imperatriz
Gourmet. Estou curiosa
para ver o resto dos
produtos!”
Roberto Pupere“O Gourmet está muito
organizado e com
variedade de produtos.
Gostei especialmente
da qualidade das frutas,
das comidas de preparo
rápido e da padaria.
Está tudo excelente,
gostei muito.”
Foto
s: D
anie
l Pon
tbria
nd
Vera Maria Vaz Teixeira“Estou adorando o
mercado! As frutas são
bem novinhas, tudo o que
há de bom tem aqui. O
café, também, está uma
delícia. Agora, tudo o que
eu procuro, eu encontro.
Parabéns, eu gostei muito
mesmo!”