Revista InterBuss - Edição 188 - 06/04/2014

O GRANDE SUCESSO DEVENDAS DAVOLVO: O B270F

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 188 6 de Abril de 2014

ANTT REGULAMENTADEVOLUÇÃO E 2ª VIADE PASSAGENS

Outros benefícios para os usuários também foram regulamentadose já estão em vigor. Confiram quais são eles nesta edição

ANTT REGULAMENTADEVOLUÇÃO E 2ª VIADE PASSAGENS

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Licitação dePorto Alegreprevê arcondicionadoEquipamento deverá seritem obrigatório cominstalação gradual emtoda a frota de ônibus 11

ANTT REGULAMENTA DIREITOS DE USUÁRIOS

Devolução, reembolso e segunda via de passagens agora têm regras

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Passageirosreclamam delotação em linhada Viação ParatySuburbana de Araraquara aSão Carlos gera reclamaçõesde usuários pela lotação 08

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 19

MECÂNICA DE PESADOSCatracas de Freio - Parte 2 20

Página 07

ANO 4 • Nº 188 • DOMINGO, 6 DE ABRIL DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 00h03

EDITORIALNão há ônibus elétrico sem incentivo 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

ANTT REGULAMENTA DIREITOS DE USUÁRIOS

Devolução, reembolso e segunda via de passagens agora têm regras

PÔSTERBYD K9 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzLinhas longas de São Paulo 26

COLUNISTAS Adamo BazaniÔnibus tem queda de vendas 22

| Deu na Imprensa

Coopercargatransportará paraa AmBev em VWmovido a GNVA unidade já foi entregue àtransportadora e temautonomia de maisde duzentos quilõmetros 18

| Volvo B270FO enormesucesso dosemipesadoda VolvoChassi dianteiro da marcajá chegou aos 9,4% domercado nacional 13

VOLVO B270FO sucesso do dianteiro da V 13

ÚLTIMA HORANotícias urgentes 12

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada a Revista In-terBuss publicou algumas notas referentes aos testes com ônibus elétricos chineses no Brasil. Algumas cidades estão realizando es-ses testes e outras já estão na lista para faz-er. A iniciativa é excelente e coloca o país num patamar muito importante em relação à redução de emissão de poluentes por parte do transporte público, mas a questão é: os em-presários do setor irão comprar esses veícu-los? A realização de testes por iniciativa das prefeituras parece ser apenas mais um instru-mento de divulgação política do que um real interesse com o meio ambiente, até porque quem decide o que será comprado para a frota de uma cidade é o empresário concessionário ou permissionário do sistema de transporte, e não o poder público. Em Curitiba aconteceu uma situa-ção atípica há algum tempo, quando o pre-feito local anunciou a compra de dezenas de veículos híbridos, sendo que os empresários concessionários das linhas urbanas da capi-tal paranaense tiveram que assumir total-mente o ônus desse anúncio, mesmo sem ter

condições de aquisição de tais carros. Hoje, esses veículos híbridos ainda não estão total-mente nas ruas e o desempenho dos mesmos não são satisfatórios, tendo em vista o relevo irregular da cidade. O mesmo parece acontec-er nas cidades que estão testando os veículos elétricos, onde as prefeituras estão fazendo enormes divulgações, leva os veículos para as principais linhas com o objetivo de mostrar à população, fazer com o que o maior número de pessoas experimentem a novidade, mas e quem vai financiar os custos da compra de um veículo desse porte? Em algumas cidades, os custos ficam ainda relativamente mais al-tos levando em consideração o contrato das empresas de ônibus com a prefeitura, a falta de subsídio e o grande número de linhas defi-citárias em operação. A condição de aquisição de um veí-culo desse porte, como o elétrico ou o híbrido, é possível desde que haja incentivo do poder público. A redução de impostos é um impor-tante mecanismo para que tais aquisições se-jam viabilizadas num futuro próximo. Além da compra do ônibus, a empresa deve pre-

Ônibus elétricos: Sem incentivo,não há como adquirir

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial parar as estações de abastecimento/recarga

das baterias dentro das garagens, custear a manutenção, treinar funcionários, entre out-ros custos necessários. Para que tudo isso seja viabilizado, um incentivo deve ser con-cedido. A redução da poluição tem um custo, e isso não deve ser repassado ao usuário, até porque ele é o menos culpado por um ônibus muito poluente ainda estar em circulação. O transporte público, há muitos anos, serve de palanque eleitoral para muitos políticos incompetentes em todo o país. Isso fez com que a situação se tornasse crítica em algumas cidades, com ônibus velhos e sem sistemas eficientes, pois as prefeituras per-mitem a circulação nesse estado em troca de benesses pessoais, ou seja, o empresário para para o prefeito, e ele permite que uma frota velha continue em operação. Com a lei da lic-itação em vigor, o objetivo era fazer com que situações como essa supracitada seria final-izada, possibilitando que grupos experientes e sérios passassem a operar nas cidades, mas não foi bem isso que aconteceu, pois na maio-ria das cidades com o transporte já licitado ai-nda operam as mesmas empresas de décadas atrás, apenas com os nomes trocados. Espera-mos que a politicagem seja deixada de lado e que muitas melhorias cheguem aos usuários, que já são muito lesados pelo poder público, e que ônibus híbridos, elétricos e alternativos cheguem às ruas.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• EBC [email protected] Uma resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (3) estabel-ece os direitos de quem viaja em ônibus in-terestaduais e internacionais. As regras se aplicam a percursos acima de 75 quilômetros. Entre as mudanças estão os percen-tuais máximos que as empresas de transporte poderão cobrar de quem quiser cancelar ou remarcar sua passagem. Cada bilhete vale por até um ano e, durante o prazo, podem ser remarcados para a mesma linha, seção e sen-tido. Caso o usuário queira alterar a data ou horário da viagem, a empresa poderá co-brar até 20% do valor da tarifa paga para re-marcar o bilhete, a partir de três horas antes do início da viagem. E se optar por viajar em ônibus de categoria superior à inicialmente prevista ou caso a passagem tenha sido ad-quirida em uma promoção, o passageiro irá pagar a eventual diferença de preços. Se o usuário desistir de viajar até três horas antes do embarque, o valor a ser devolvido pela empresa não poderá sofrer desconto superior a 5% da quantia paga pelo usuário. O reembolso será calculado com base no valor da tarifa vigente na data da res-tituição. A empresa terá até 30 dias para en-tregar o dinheiro ao usuário desistente. Caso, por culpa da empresa de ôni-bus, haja atraso superior a uma hora no iní-cio da viagem, o cliente poderá optar por ser remanejado, sem custos, para outra empresa que ofereça serviço equivalente para o mes-mo destino, receber imediatamente o valor pago pela passagem, ou seguir viagem com a mesma transportadora. Se a viagem for interrompida ou sofrer atraso superior a três horas, a empresa deverá oferecer alimentação aos passageiros. Quando não for possível seguir viagem no mesmo dia, a transportadora será obrigada

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 31 DE MARÇO A 6 DE ABRIL DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 06/04/14 07

Remarcação de passagense desistências agora estãoregulamentadas pordecisão da ANTT, jápublicada no Diário Oficial

Resolução dá mais direitos ao passageiro interestadual

EBC

a pagar hospedagem. As regras se aplicam também aos casos em que a companhia vende passagens além da capacidade do ônibus. Caso o usuário perca ou tenha sua passagem roubada, a transportadora irá emitir um novo bilhete, bastando que o cliente apre-sente o documento de identidade. A emissão da segunda via da passagem não acarretará qualquer problema porque, de acordo com a resolução, as empresas, a partir de agora,

terão que identificar cada um dos passageiros nos bilhetes de passagem e de embarque. Os bilhetes deverão apresentar também informa-ções como o valor dos tributos embutidos no preço final e do pedágio, se houver. Além disso, ao contrário do que ocorre no setor aéreo, a resolução destaca que qualquer passageiro pode transferir sua passagem a outra pessoa sem pagar nada por isso.

INTERESTADUAIS • Passageiros agora têm direitos regulamentados pela ANTT

Passageiros reclamam de lotação em ônibus da Paraty em S. Carlos

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 S. Carlos e Araraquaraa@terra. com.br Trabalhadores e estudantes que uti-lizam a linha intermunicipal suburbana entre São Carlos e Araraquara reclamam da super-lotação de passageiros no horário de maior movimento, às 18h30. Na semana passada, a reportagem do G1 contabilizou 94 passageiros no ônibus, que tem capacidade máxima para levar 67. De acordo com a Viação Paraty, um ônibus extra circulará nos horários de maior movimento a partir desta quinta-feira (3). A viagem tem duração de 45 minu-tos e, segundo os passageiros, sempre há lo-tação no horário. Alguns viajam sentados no chão do veículo, na escada ou apoiados nas portas. O ônibus pode levar 42 pessoas sen-tadas e 25 em pé, mas na semana passada, 52 pessoas estavam em pé, segundo constatou a reportagem do G1. A inspetora de alunos Ana Lúcia Bergon Emerich é moradora de Araraquara e utiliza o transporte para trabalhar em São Car-los. Ela conta que sempre houve problemas e, além da lotação, os atrasos são constantes e o valor da tarifa, R$ 4,95, não condiz com o serviço prestado. Ela disse que já entrou em contato com a empresa, mas não foi tomada nenhuma providência. “Quem trabalha e es-tuda o dia inteiro merece, no mínimo, poder ir sentado e com um pouco de conforto”, rec-lamou. O auxiliar administrativo Roberto Mattiazzi utiliza o ônibus no horário e contou que na sexta-feira (21) o veículo quebrou e

SUPERLOTAÇÃO • Passageiros reclamam de superlotação na São Carlos X Araraquara

06/04/14 • REVISTAINTERBUSS08

G1

os passageiros ficaram esperando 40 minutos por um outro. “Eles precisam arrumar as coi-sas para servir melhor, porque viajamos todo dia nessa loucura. Muitas vezes com cerca de 30 a 40 pessoas em pé e sempre chegando atrasado”, disse. Alguns estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entraram em contato com a Artesp e com a Viação Paraty no início das aulas, mas não tiveram retorno. Eles informaram que nos horários de 17h e 17h30 há dois ônibus que vão vazios. “Vai muita gente em pé, até na frente, perto do motorista e isso acaba atrasando o ôni-

bus. A solução seria a colocação de mais um horário”, contou o estudante Vitor Hugo da Costa.

Empresa O diretor de produção da Viação Paraty, Donizeti Duran, informou que nos horários das 7h10 e 17h30, em que o número de passageiros excede o limite, são coloca-dos dois carros para atender a demanda. A empresa também informou que, a partir de-sta quinta-feira (3), um ônibus extra circulará no horário das 18h30 e que os atrasos serão monitorados.

Ônibus cai de barranco em Campinas• G1 [email protected] A queda de um ônibus em um bar-ranco na Rua Leonor Martins Mansur, no Resi-dencial Sirius em Campinas (SP), deixou três passageiros e uma cobradora feridos levemente na noite desta segunda-feira (31). No momento do acidente, 20 pessoas estavam no veículo que faz a linha 2.22 (Terminal Central/Residencial Sirius). A empresa responsável pelo coletivo abriu sindicância interna para apurar as causas do ocorrido, mas já foi descartada a possibili-dade de falha mecânica, de acordo com nota da Associação das Empresas de Transporte Cole-tivo Urbano de Campinas (Transurc). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Guarda Municipal e mo-

radores da região socorreram as vítimas ao Hospital de Clínicas (HC) da Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp), Complexo Hospitalar Ouro Verde, Hospital e Mater-nidade Celso Pierro e Pronto Atendimento do São José. O estado de saúde dos feridos não foi divulgado. A causa do acidente está sendo inves-tigada pela empresa responsável pelo ônibus. A Campibus abriu sindicância interna para apurar as causas do acidente, mas já foi des-cartada a possibilidade de falha mecânica. O veículo foi liberado após os peritos da Polícia Civil comparecerem ao local e constatarem que não havia nenhuma vítima grave. O mo-torista que dirigia o ônibus foi contratado pela empresa em 11 de janeiro de 2013 e estava na linha 2.22 desde 4 de fevereiro do ano passado.


Estação do BRT MOVE é pichadadurante protesto por tarifa em BH• O [email protected] Integrantes do Movimento Tarifa Zero, que luta pela redução da passagem de ônibus em Belo Horizonte, picharam com canetinha os vidros de uma estação do Move, na avenida Paraná, no centro da cidade nesta quinta-feira (03). O ato foi uma resposta ao aumento da passagem, anunciado nesta quin-ta pela prefeitura. Não houve confronto com a polícia. Por causa da manifestação, o trân-sito ficou conturbado no centro da cidade. O tráfego, que já estava confuso por causa da forte chuva que atingiu a cidade nesta tarde, ficou ainda pior. O trânsito ficou lento na Afonso Pena e em todas as ruas da região. Por volta de 18h, cerca de 200 mani-festantes fecharam a avenida Afonso Pena na praça Sete, no sentido Mangabeiras. O grupo seguiu pela avenida Amazonas e foi até a avenida Paraná, onde está a estação do Move. No local eles fizeram um ato simbólico, quei-mando catracas que eles levaram e também pularam as catracas da estação e picharam os vidros do local com frases como “R$ 2,85 nunca” e xingamentos ao prefeito Marcio Lacerda. Os manifestantes reclamam do au-mento da passagem, anunciado nesta quinta pelo prefeito Marcio Lacerda, e da auditoria com os gastos do transporte público feita pela prefeitura. Em reunião nesta quinta-feira pela manhã, o prefeito Marcio Lacerda anunciou um aumento de 7,5%, passando de R$ 2,65 para R$ 2,85. O aumento começa a valer a

Divulgação G

overno do PR

partir do próximo domingo. A manifestação foi encerrada na avenida Afonso Pena, por volta 20h30, em frente a prefeitura de Belo Horizonte.

Confira todos os reajustes:Tipos de linhas/ Tarifa atual/ Nova tarifaLinhas troncais, diametrais, semiexpres-sas, radiais e perimetrais (abrange 80% dos usuários das linhas convencionais e do Move)/ R$ 2,65/ R$ 2,85Circulares e alimentadoras/ R$ 1,90/ R$ 2,05Vilas e favelas/ R$ 0,60/ R$ 065Tarifa Integrada A: Linhas integradas ao

metrô com tarifa A/ R$ 2,65/ R$ 2,85Serviço Executivo - linhas curtas/ R$ 4,00/ R$ 4,40Serviço Executivo - linhas longas/ R$ 5,00/ R$ 5,45

Sistemas suplementaresGrupo 1/ R$ 1,90/ R$ 2,05Grupo 2/ R$ 2,15/ R$ 2,35Grupo 3/ R$ 2,65/ R$ 2,85

Táxi-lotaçãoAv. Afonso Pena/ R$ 2,90/ R$ 3,15Av. Contorno/ R$ 2,90/ R$ 3,15

PROTESTO • Estudantes em estação do BRT MOVE no Centro de Belo Horizonte

Prefeito de Juiz de Fora revoga aumento da tarifa de ônibus• G1 MG Zona da [email protected] O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, assinou a revogação do aumento da passagem do transporte público urbano no fim da tarde desta quinta-feira (3). O reajuste iria ocorrer a partir deste sábado (5). A decisão foi tomada depois que o Execu-tivo enviou um documento sobre o processo de reajuste ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com a assessoria da Prefei-

tura, a administração não teve uma resposta a tempo de o processo ser finalizado e, por isso, o aumento foi aprovado. A 22ª Promotoria de Justiça de De-fesa do Patrimônio Público, juntamente com a 13ª Promotoria de Justiça de Defesa Con-sumidor, ajuizaram ação cautelar com pedido liminar, visando impedir a entrada em vigor do novo valor da tarifa até que seja julgado o mérito da representação apresentada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Con-

tas. Isto porque há uma decisão do TCE de-terminando que o município não reajuste de tarifas do transporte coletivo sob pena de multa. Na tarde desta quarta-feira (2), foi realizado um ato contra o aumento da passa-gem de R$ 2,05 para R$ 2,25. A concentração foi na Praça do Bairro São Mateus. Após se reunirem no local, eles seguiram pela Ave-nida Itamar Franco, em direção à Avenida Barão do Rio Branco, no Centro.

Minas Gerais

A S E M A N A R E V I S T A


Menino cai de ônibus e é ameaçado pelo motorista em Apda. de Goiânia

Centro-Oeste

• [email protected] A família de um menino 10 anos de-nuncia que ele sofreu ferimentos ao descer de um ônibus no Setor Veiga Jardim, emApare-cida de Goiânia. O motorista não teria visto o momento em que a criança desembarcava e seguiu viagem. Gabriel Correia caiu, bateu a cabeça no asfalto e teve diversas escoriações pelo corpo. Além disso, segundo a família, o condutor do coletivo teria ido embora sem prestar socorro e voltado mais tarde para fazer ameaças. Em nota, a RMTC, responsável pelo consórcio das empresas de transporte coletivo na Grande Goiânia, informou que acompan-hou o socorro à vítima. O comunicado diz ainda que o órgão está apurando a denúncia sobre as ameaças que teriam sido feitas pelo motorista. Além disso, pediu aos usuários que denunciem qualquer irregularidade na presta-ção dos serviços pelo telefone 0800-648-2222. A mãe da criaça, a dona de casa Vivi-ane Correia, conta que o filho sai de casa todos os dias por volta das 12h e pega o coletivo para ir à escola. Na última segunda-feira (31), ele chegou atrasado ao colégio e perdeu a aula. Com isso, pegou o ônibus para voltar e, no de-sembarque, sofreu o acidente. Gabriel conta que o motorista fechou

CHEGANDO • Primeiros articulados chegam às garagens

FERIDO • E ameaçado pelo motoristaa porte antes que ele colocasse os pés no chão. “Na hora que eu puxei meu braço, caí e bati a cabeça. Aí desmaiei e não me lembro de mais nada”, afirma. O ferimento mais grave foi no olho esquerdo, que permanece com muito inchaço. Uma mulher que passava pelo lo-cal no momento do acidente, e que não quis se identificar, conta que ajudou a socorrer o menino. “Ele caiu de rosto, bateu a cabeça no chão. Quando eu vi, imediatamente saí cor-rendo. O ônibus estava parado a alguns metros

para frente. Eu fiz sinal para ele voltar, mas o motorista foi embora sem prestar socorro. Como sou técnica em enfermagem, me preo-cupei em manter a criança no chão e consci-ente até a chegada do Samu [Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência]”, lembra. O menino foi levado para um hospi-tal e passou por exames. Ele foi liberado no mesmo dia, mas ainda reclama de muitas dores no olho e sente tonturas. Segundo a mãe, ele precisará passar por acompanhamento médico por três meses e não pode andar sozinho du-rante esse período. Uma moradora do bairro, que tam-bém pediu para não ter a identidade revelada, diz que o motorista voltou ao bairro horas mais tarde para ameaçar o garoto. “Ele voltou depois com ignorância, falando que estavam prejudicando ele e que o menino estava pen-durado na janela”, relatou. A mãe de Gabriel afirma que o homem localizou o endereço da família e fez ameaças. “Ele descobriu onde era a casa da minha sogra e foi lá, dizendo que meu filho estava ‘surfan-do’ em cima do ônibus. Aí começou a xingar lá na porta e depois me ligou, dizendo que iria espancar todo mundo se a gente denunciasse o caso”, relatou Viviane, que ainda não registrou uma ocorrência na polícia. Revoltada, ela pede justiça. “Eu não tenho medo dele”, garantiu.

Estudante flagra usuário com guarda-chuva aberto dentro de ônibus com goteira no DF• G1 [email protected] A estudante brasiliense Laryssa Mar-tins flagrou uma cena inusitada quando voltava de ônibus para casa, no Gama Oeste, nesta ter-ça-feira (2). Por causa de uma janela quebrada, um passageiro abriu um guarda-chuva para se proteger da tempestade que caía no Distrito Federal por volta das 19h30. A Secretaria de Transportes disse que acionou a Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle para apurar as condições dos veículos da região. “Estava chovendo muito e muito forte. Então esse senhor, que estava sentado na parte preferencial, pegou e abriu o guarda-chuva. Es-tava muito frio mesmo, e ele acabou ajudando a evitar que a água atingisse os outros. No começo a gente até riu, porque acaba virando piada a situa-ção. Só que depois o guarda-chuva quebrou e, de alguma forma, todo mundo foi prejudicado”, diz.

O registro foi feito em um coletivo da linha 201, que Laryssa sempre pega depois de sair de um cursinho na L2 Sul. Segundo a jovem, os problemas com o veículo são frequentes. Ela reclama que eles estão sempre sujos e apresen-tam pane com frequência. O ônibus, que atende moradores do Gama, ainda pertence à frota an-tiga. Por e-mail, o DFTrans afirmou que os veí-culo serão substituídos assim que a operação gra-dativa do Expresso DF for acontecendo. Não há data prevista para o término da renovação. De acordo com o resultado da licita-ção para a nova frota, o Gama integra a bacia 2. O atendimento é de responsabilidade Viação Pioneira, que trabalhará com 640 ônibus. Esse lote também se refere às regiões do Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.


• G1 RS [email protected]

Licitação de Porto Alegre prevêar condicionado em toda a frota Publicado nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial de Porto Alegre, o edital de licitação do transporte público da capital prevê, entre os principais pontos, a implan-tação de ar-condicionado em toda a frota, a ampliação do itinerário dos ônibus e instala-ção de GPS em todos os veículos. Os ônibus serão operados por consórcios ou empresas vencedoras do processo de cada uma das ba-cias Norte, Sul e Leste. A abertura da Con-corrência Pública está disponível no site da prefeitura. O documento diz que o sistema de concessão terá o planejamento, regulação e fiscalização efetuados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Sec-retaria Municipal dos Transportes (SMT). Ao todo, serão licitadas as 400 linhas que atualmente são operadas em três consórcios (STS, Unibus e Conorte), além da empresa pública Carris. Hoje 1.704 ônibus rodam pela cidade, mas a licitação determina tam-bém o acréscimo de 70 coletivos na frota. Incialmente, o edital prevê que a in-stalação de ar-condicionado deverá atender à proporção mínima de 25 % dos veículos. A partir disso, a cada ano deverá ser acres-cido de um percentual de 15 %. Em até cinco anos, o objetivo é chegar a 100% dos ônibus equipados. O edital foi elaborado a partir de contribuições da população nos encontros do Orçamento Participativo (OP), em 24 re-uniões realizadas nas 17 regiões da cidade e duas audiências públicas. O documento agrega ainda algumas sugestões enviadas por e-mail. No total, foram 241 mensagens. Estão previstas outras mudanças: os lucros do transporte coletivo, por exem-plo, serão gerenciados pelo Executivo, que irá repassar o percentual para as empresas. Atualmente, ocorre o contrário. Além disso, 2% dos ganhos serão investidos na quali-dade do transporte. A cada 30 dias, a EPTC pretende avaliar a empresa que melhor atendeu aos passageiros. De acordo com a proposta, tal empresa terá uma participação maior nos lu-cros em relação às outras. O objetivo é atrair novos pagantes. A legislação atual permite a acomo-dação de até 6 passageiros por metro quadra-do dentro do ônibus. O edital prevê ainda a

redução do volume para 4 passageiros por metro quadrado. Poderão participar do processo lici-tatório empresas de forma isolada ou reuni-das em consórcios. As interessadas poderão apresentar proposta em todos os três lotes, mas somente poderão ser declaradas vence-doras em um deles. O critério para escolha do vencedor será o menor valor da tarifa.

Reformulação do sistemade ônibus de Porto Alegre A EPTC já afirmou em outras oca-siões que a abertura do processo licitatório é o início de uma reformulação no sistema de ônibus da cidade. A readequação, porém, deverá ser repetida também em 2015, com a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), que deve ocorrer ao longo do próxi-mo ano. “As linhas que serão licitadas ago-ra, não todas elas, mas 85%, em média, terão uma redução no seu itinerário porque farão integração com o sistema BRT”, sintetizou o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) Vanderlei Capellari em entrevista ao G1. “Teremos que reavaliar inclusive o impacto tarifário, que poderá ser para baixo”, sustentou ao fa-lar à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira (31).

O sistema BRT, inclusive, será op-erado pelas licitantes, sem que haja qualquer direito a indenização, segundo o edital. O prazo da concessão será de 20 anos, impror-rogável, contado da data de início da opera-ção.

Primeira licitaçãoda história Esta será a primeira licitação do transporte público da história de Porto Alegre. Desde 1920, o sistema funciona através de permissões. Em janeiro deste ano, o desembar-gador Carlos Roberto Canibal aceitou um recurso movido pelo Ministério Público e exigiu que a Prefeitura de Porto Alegre publicasse o edital em um prazo 30 dias. Conforme a decisão, o processo licitatório deverá ser concluído em 120 dias, a partir da data de publicação. Na hipótese de des-cumprimento, foi fixada uma multa de R$ 5 mil por dia. Os documentos dos interessados serão entregues no dia 3 de junho, às 10h, na sede da EPTC. “Após isso, pretendemos em 70 dias fazer processo do julgamento”, crê Capellari. O prazo para início da operação dos serviços é de até 180 dias contados da data da “Ordem de Início dos Serviços”.

LICITAÇÃO • Edital prevê ar condicionado em todos os ônibus da frota, gradualmente

Sul

BRT fica preso na entrada de terminal em SC• Diário [email protected] Um ônibus articulado da empresa Transol, que fazia a linha UFSC semi-direto, ficou enganchado na frente do Terminal de In-tegração do Centro, o Ticen, esta manhã. Em nota de esclarecimento, a Transol explica que o ônibus ficou travado devido a um problema no sistema. O veículo estava vazio e a caminho da garagem. Durante os quase 20 minutos em que ficou parado, os passageiros dos demais co-letivos precisavam sair do ônibus, na Avenida Governador Gustavo Richard, e seguir a pé até o terminal. Ninguém ficou ferido. Confira nota de esclarecimento divulgada pela Transol: Viemos através desta esclarecer al-guns pontos quanto ao divulgado em relação ao ônibus que travou na entrada do terminal


• G1 SC

Ú L T I M A H O R A

Um ônibus foi incendiado na noite deste sábado (5) em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Segundo informações da Polícia Mili-tar, a ocorrência foi registrada por volta das 20h no Bairro Fátima, zona Sul da cidade. Outros quatro veículos foram alvo de ataques no estado em menos de 24 horas: três em Criciúma, no Sul do estado, e um em Florianópolis. De acordo com a ocorrência deste sábado (5), dois homens armados entraram no ônibus, derramaram um líquido e botaram fogo no transporte. Havia cerca de 40 passageiros no veículo e todas foram retiradas pelos suspeitos. A polícia informou que ninguém ficou ferido. O capitão Celso, da PM, disse que não há informações sobre a motivação do ato criminoso e que os agentes fizeram buscas nas imediações para encontrar os suspeitos.

Criciúma Um ônibus foi incendiado em Criciú-ma, no Sul de Santa Catarina, nas primeiras horas deste sábado (5). Este é o terceiro veículo a ter fogo ateado na cidade e o quarto em Santa Catarina, em cinco horas. Outros três já haviam sido queimados por volta das 19h de sexta-feira (4), nos bairros Jardim União e Vila Manaus, além de um em Florianópolis. A Polícia Militar (PM) afirmou que os incêndios foram crimino-sos e acredita que estejam relacionados com a rebelião ocorrida no presídio da cidade do Sul na sexta. O terceiro veículo foi incendiado por volta de 0h10 no Bairro São Sebastião, segundo o Corpo de Bombeiros. O ônibus pertencia a uma empresa, que o usava para levar os fun-cionários ao trabalho. O veículo ficava esta-cionado em frente à casa do motorista, que não estava no local no momento da ocorrência. Moradores contaram à polícia que duas pessoas passaram em uma moto e atearam fogo no ônibus. Quando os agentes chegaram ao local, o veículo já estava quase todo quei-mado. Ninguém ficou ferido. Até as 8h deste sábado, nenhum suspeito havia sido preso Por volta das 19h de sexta, três ho-

mens esvaziaram um ônibus no Bairro Jardim União e colocaram fogo no veículo. Ninguém ficou ferido. Na noite de sexta (4), as linhas sen-tido bairro foram escoltadas. Perto das 19h30, outro ônibus foi incendiado no Bairro Vila Manaus, em Criciúma.

Florianópolis Na capital catarinense, um veículo foi incendiado no Bairro Monte Cristo, nesta sexta. O ato foi feito por homens armados que expul-saram os passageiros antes do incêndio. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao lo-cal por volta das 19h10. Os bombeiros disseram que as chamas foram controladas, mas não in-formaram o que teria motivado o fato e as cir-cunstâncias da ação. Não houve feridos.

Rebelião no Presídio de Criciúma

No início da tarde de sexta (4), de-tentos queimaram colchões e quebraram duas portas da unidade prisional durante um motim generalizado. De acordo com a PM, a situação começou por volta de 13h15 e foi controlada pouco mais de duas horas depois. Os bombeiros foram acionados para conter as chamas. Os de-tentos reclamavam contra a falta de visitas e banhos de sol, que não ocorria devido à greve dos agentes penitenciários.

Suspensão da greve Os agentes penitenciários suspend-eram temporariamente a greve da categoria por 48 horas. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, os servidores retornam ao trabalho neste sábado (5). Uma nova assem-bleia será realizada na próxima segunda-feira (7) para definir os rumos do movimento.

SANTA CATARINA TEMCINCO ÔNIBUSQUEIMADOS DESDE 6ª


• Da Volvo

V O L V O B 2 7 0 F

O ônibus de motor dianteiro da Volvo, o B270F, vem apresentando uma trajetória de sucesso no mercado brasileiro. Em 2013, o número de emplacamentos do modelo aumentou 45,9% em relação ao ano anterior, enquanto o mercado registrou uma queda de 10,8% no segmento. Lançado em julho de 2011, o modelo já alcançou 9,4% de participação no mercado de ônibus semipe-sados no Brasil. “Lançamos o modelo de motor di-anteiro para atender aos pedidos do merca-do, e os clientes têm nos respondido de ma-neira bastante positiva”, declara Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Modelo já alcançou quase 10% do mercado nacional de semipesados No segmento de fretamento o sucesso do B270F é ainda mais expressivo. O número de emplacamentos de veículos voltados para o segmento cresceu 164% em 2013 em relação a 2012. “Este sucesso no segmento de freta-mento é devido à potência adequada ao tipo de aplicação, o que proporciona um baixo consumo de combustível e contribui para au-mentar a rentabilidade da operação”, afirma Jefferson Cunha, gerente da linha de ônibus rodoviários da Volvo Bus Latin America. O motor de 270 cv permite manter a velocidade mesmo em marchas mais altas, reduzindo o consumo de combustível. Além disso, o modelo é produzido com um aço especial, o que o torna o mais leve e mais robusto do mercado.

Em 2013, o B270F evoluiu e rece-beu suspensão pneumática, item que garante mais conforto e segurança aos passageiros, já que reduz sensivelmente os níveis de vib-ração e ruído da suspensão. América Latina O B270F foi desenvolvido no Bra-sil para atender às necessidades de mercado nacional nos segmento de chassis urbanos, rodoviários e de fretamento, e é indicado para operações de curtas e médias distan-cias (até 200 km). Porém, a grande aceitação do veículo está extrapolando as fronteiras e hoje, já é vendido também no Chile e no Peru. “Outros mercados da América Latina têm necessidades muito parecidas com a brasileira”, explica Cunha.

O SUCESSO DODIANTEIRO DA VOLVOO SUCESSO DODIANTEIRO DA VOLVO

REVISTAINTERBUSSTHIAGO SIONERIO DE JANEIRO/RJ • BYD


• Do Site da Transpo [email protected]

Renault Trucks finalizou testescom seu caminhão elétrico

Nos últimos 18 meses, o operador logístico STEF testou a versão elétrica do caminhão Midlum (16 toneladas), da Renault Trucks, em uma operação para o Carrefour na França. Neste período, o veículo transportou cerca de 600 toneladas de produtos frescos e congelados e rodou 16.000 km. Os testes foram iniciados em 1º de junho de 2012, na cidade de Lyon, e terminaram em dezembro de 2013. Além de não produzir ruídos ou CO2, foi constatado que o propulsor elétrico proporcionou uma queda de 86% nas emissões de CO2, produzidas a partir do desgaste dos pneus, na comparação com um motor à com-bustão. “Se este número é aplicado à tonelada transportada, que representa apenas 2,3 kg de CO2 emitidos por tonelada. Isso é sete vezes a menos do que um veículo a diesel equivalente, Este veículo demonstrou que consumia apenas 0,95 kWh por quilómetro percorrido e isso é muito pouco, sendo ainda mais notável o fato

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

de a energia ser usada também para alimen-tar os demais equipamentos do caminhão, tal como o sistema de arrefecimento da câmara frigorífica ou aquecimento da cabine”, explica Christophe Vacquier, gerente de Produto da Renault Trucks. “Durante as fases de desaceleração, o motor se torna um gerador elétrico que recar-rega as baterias. 25% da energia utilizada pelo veículo vêm deste gerador. Este é um resultado muito elevado e bastante incomum para um veículo elétrico”, destaca Vacquier. “Os testes foram muito animadores para nós. Os únicos problemas técnicos que tivemos foram devido a configurações ou mau contato elétrico, mas que fomos capazes de resolver rapidamente”, concluiu. Para Nadège Doubinsky, diretor de Frota da STEF, os resultados foram positivos. “Este veículo permitiu que fizéssemos as en-tregas entre 05h e 07h da manhã, sem incomo-dar a população durante os trajetos. O único ponto que precisa melhorar é com relação a

sua autonomia, pois 100 km não é suficiente para o comprimento das entregas que fazemos no centro da cidade”, analisou. O teste foi realizado em duas fases. Na primeira, de junho a dezembro de 2012, com o Renault Midlum transportando produ-tos frescos para três lojas do Carrefour em Lyon, percorrendo cerca de 40 km por dia. Na segunda parte, a partir de Janeiro de 2013, o caminhão passou a transportar produtos con-gelados e percorria 90 km por dia, passando por seis unidades do hipermercado instaladas na cidade francesa. Durante esses 18 meses de avaliações, o veículo enfrentou temperaturas entre -8 ° C a 32 ° C.

Renault Midlum 16t:- Faixa de operação: 120 km- Tempo de recarga: 8 horas- Potência do motor elétrico: 103 kW- 2 baterias de íon-lítio com uma energia total de 170 kWh (peso da bateria: 2 toneladas)- Capacidade de carga: 5,5 t


• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

José A. Valiati é o novo diretor de investidores da Marcopolo A Marcopolo nomeou o executivo José Antonio Valiati ao cargo de diretor de Relações com Investidores da Marcopolo. O profissional irá acumular a nova responsabi-lidade a sua atual função como diretor cor-porativo de Controladoria e Finanças. Carlos Zignani, que era o diretor de RI, ficará como diretor estatutário. Valiati ingressou na Marcopolo, em 1980, como encarregado do setor contábil e, desde 2003, ocupa o cargo de diretor corpo-rativo de Controladoria e Finanças (CFO). O executivo é graduado em Ciências Contábeis e em Direito, pela Universidade de Caxias do Sul, e pós-graduado em Gestão Organiza-cional, pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, José Valiati, terá como principais de-safios dar sequência na estratégia da compan-hia de relacionamento com os investidores e o mercado de capitais, no Brasil e no exterior.

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“A Marcopolo se destaca pela transparência e pelos elevados padrões de governança corporativa, adotados há mais de uma década. Esse relacionamento com o mer-

cado e com os acionistas é uma referência e tem sido fundamental para o crescimento da empresa e da valorização de suas ações”, ex-plica Valiati.

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Os roqueiros Gene Simmons e Paul Stanley, baixista e vocalista/guitar-rista da clássica banda de hard rock Kiss, participaram de uma ação de marketing en-volvendo o transporte de produtos do L.A. Kiss (Los Angeles Kiss), time de futebol americano fundado pelos músicos e em-presários. Quando o caminhão de entrega Staples chegou à sede do L.A. Kiss, Sim-mons e Stanley foram receber as merca-dorias pessoalmente. Para ajudar no início das atividades comerciais do time, o L.A. Kiss negociou um patrocínio com a empresa Staples, es-pecializada em materiais de escritório, para equipar a sede administrativa da equipe com móveis, computadores e itens de pape-laria. “Nós ficamos muito satisfeitos, pois a Staples tinha tudo o que precisávamos para dar o pontapé inicial e fazer o L.A. Kiss acontecer”, disse Gene Simmons.

Time do L. A. Kiss tem ação demarketing com a Stapless• Do Site da Transpo Online

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D E U N A I M P R E N S A

Coopercarga transportará para a AmBev em VW 24.280 GNV

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O caminhão Constellation 24.280 6x2v movido a gás natural veicular (GNV), da MAN Latin America e entregue à Ambev, será operado pela transportadora Coopercar-ga a partir de maio no Rio de Janeiro durante seis meses. O propulsor deve emitir -20% de CO2 na comparação com um caminhão similar movido a diesel. A expectativa é de que a tecnologia entregue uma redução de aproximadamente 10% no custo por quilô-metro. “A Coopercarga tem em sua identi-dade a preocupação com a sustentabilidade e busca realizar ações que minimizem os impactos de suas atividades no ambiente. Essa parceria com Ambev e MAN vem para fortalecer ainda mais esta ideologia. Sele-cionaremos as melhores equipes para tes-tar e gerenciar esse veículo, verificando na prática seu desempenho”, informa Osni Ro-man, presidente da Coopercarga. O caminhão a GNV que será apli-cado na distribuição de bebidas tem autono-mia de cerca de 200 km, sendo que o sistema de armazenagem de gás natural não altera sua capacidade de carga útil. Portanto, o

veículo transportará até 10 pallets de 1250 quilos, o equivalente a cerca de 9.400 garra-fas. Os cilindros são produzidos em fibra de carbono com liner plástico e, juntos, ocupam uma área de 150m³ atrás da cabine. Há mais de 12 anos a Coopercarga opera para a Ambev, promovendo os serviços

de transferência, movimentação interna de armazéns e distribuição urbana. Atualmente, mais de 1.200 pessoas estão envolvidas dia-riamente nas operações das praças do grande Centro do Rio e São Cristóvão, Grande São Paulo (Diadema e Mooca), Londrina (PR), e no nordeste e sul do país.

• Do Site da Transpo Online

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Até dezembro de 2014, a TAM Cargo concluirá um plano de investimento de R$ 45 milhões na infraestrutura de seus terminais, o que fortalecerá suas operações nos principais hubs (Brasília, Manaus, São Paulo/Guarulhos e Rio de Janeiro/Galeão), além de outros 20 terminais da empresa no Brasil. Os investimentos incluem a amplia-ção de áreas operacionais, estacionamen-tos, posições de atendimento, entre outros. O hub de Manuas foi inaugurado em novembro de 2013, com 13 mil m2 (5 mil m2 de área construída), e é o maior da TAM Cargo no Brasil. Em fevereiro, a companhia abriu o seu novo terminal em Goiânia (GO), que permitiu a ampliação da

capacidade de recebimento de cargas em 150% na cidade. Assim, a expectativa é de

que o volume mensal de cargas transporta-das no terminal de Goiânia aumente até 7% em 2014. “No mercado doméstico, a TAM Cargo transportou 197,5 mil toneladas, o que representa um aumento de 7% no vol-ume de cargas transportado em 2013 na comparação com o ano anterior. No interna-cional, a empresa demostrou um desempen-ho estável no ano passado em comparação a 2012 – com 212 mil toneladas trans-portadas”, contou Pablo Navarrete, diretor executivo da TAM Cargo. “O resultado é atribuído, principalmente, ao bom aproveit-amento de nossa rede de operações, a única no Brasil que combina dois tipos de aviões - cargueiros e de passageiros”, completou.

TAM Cargo vai concluir seu plano de investimentos ainda em 2014• Do Site da Transpo Online


1º • Paralisação doExpresso Adamantina

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Os assuntos envolvendo a paralisação dasatividades do Expresso Adamantina, nointerior paulista, continuam entre os maiscomentados das redes sociais e das listasde discussão sobre ônibus na internet. A operação das linhas da empresa por outrasviações, e o repasse da linha interestadualda viação para a Guerino Seiscento também deu muito o que falar. Outroassunto que rendeu na semana passada foia multa à Viação São Bento, que podeparalisar as atividades da empresa em breve

2º • Venda da garagem da Viação ItapemirimQuase encerrando a semana, saiu a notícia da venda de todo o complexoda Viação Itapemirim, em Guarulhos.Uma das maiores garagens do país, comum vasto pátio, grande área de manutenção, auditório, refeitório,alojamento e outros itens, foi vendidapara a companhia de logística etransportes Braspress. O assunto rendeu.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Volvo Caminhões - Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOComil Svelto Volksbus 17.260 EOT - Consórcio SorocabaPublicada no perfil pessoal do autor

A Volvo Caminhões mantém no Facebook uma página oficial com o objetivo de levar aos fãs, clientes edemais frotistas todas as informações da marca, através de notas, fotos e vídeos. A página é atualizadaconstantemente com ótimos materiais. Confira e curta! www.facebook.com/volvocaminhoes


M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Inspeçãodos componentes Com o ajustador desmontado, é ne-cessário fazer a inspeção dos componentes. Lave cuidadosamente as peças e faça uma análise criteriosa, de acordo com os pontos abaixo, substituindo as que estiverem sem condições.

1) Verifique o corpo do ajustador, que pode apresentar desgaste no diâmetro do aloja-mento da coroa e no diâmetro do eixo “sem fim”. Use o calibrador “passa não passa” para ver se teve desgaste dos dois lados, sempre em cruz.

2) Com a lâmina, vamos continuar a avalia-ção da carcaça. Coloque o eixo “sem fim” em seu alojamento e verifique se a lâmina passa ou não. Se não passar, está tudo bem e o cor-po pode ser reutilizado. Inspecione a coroa em busca de desgaste em diâmetro externo e nos dentes.

3) Faça a checagem visual nos dentes e com o paquímetro meça o diâmetro em dois pontos, em ambos os lados, o valor deve ser maior que 61,87 mm. Avalie o estado do eixo S, não adianta colocar coroa nova se o eixo S estiver danificado.

4) Para ver se há desgaste entre os dentes do acoplamento e do “sem fim”, rode o conjunto e veja se faz barulho de catraca. Se não tiver barulho, troque a peça.

5) Observe se os canais de graxa estão limpos e desobstruídos.

Procedimentosde montagem1) O primeiro passo é substituir o tampão de graxa pelo bico da engraxadeira para facili-

A MANUTENÇÃO DA CATRACADE FREIO DE PESADOS - PARTE 2Segue nesta edição a continuação das informações sobre a manutenção das catracas defreio de caminhões e ônibus. Saiba como lubrificar corretamente e refazer a montagem

tar a hora da lubrificação do veículo, utilize a graxa de molibideno.

2) Observe que na parte interna da coroa há um rebaixo retalhado, que tem que ficar para o lado interno. Antes coloque os anéis de ve-dação, sempre montando com graxa. Encaixe no carcaça do ajustador.

3) Agora vamos montar o eixo sem fim, encaixe com graxa dentro do corpo, e em seguida, coloque o mancal. Use a ferramenta da desmontagem, do lado oposto para fazer a prensagem do mancal. Tenha certeza de que

chegou até o final do alojamento.

4) O próximo passo é girar, com uma chave de boca, o “sem fim” para verificar o as-sentamento dos dentes do sem fim com os da coroa, movimentando 360º para ambos os lados. Se travar os dentes, retire o conjunto e veja onde é o problema.

5) Depois, coloque a mola no acoplamento direcional com o seu polegar, e a engrena-gem. Observe se o acoplamento direcional e a engrenagem estão faceando uma na outra. Coloque o conjunto no ajustador, sem es-


A MANUTENÇÃO DA CATRACADE FREIO DE PESADOS - PARTE 2Segue nesta edição a continuação das informações sobre a manutenção das catracas defreio de caminhões e ônibus. Saiba como lubrificar corretamente e refazer a montagem

quecer do anel o’ring.

6) Vamos alojar o rolamento na tampa, sem-pre utilizando graxa, e depois montar a tampa no conjunto ajustador. O torque aplicado na tampa é de 50 Nm.

7) Com a ajuda do relógio comparador, va-mos verificar a folga entre o corpo e o sem fim, que deve ser de 0,15 a 0,60mm.

8) Coloque a tampa traseira, a mola e a arru-ela de encosto, com o centro esférico do lado do eixo “sem fim”. Rosqueie até o último fio de rosca. Não esqueça de colocar bastante graxa.

9) Monte agora as molas e a cremalheira. Coloque uma mola dentro da outra e, com a ferramenta, pressione dentro do alojamento. A cremalheira tem que alinhar direitinho com o corpo, se precisar movimente o “sem fim”.

10) Vamos instalar agora a unidade de con-trole. Existe uma unidade de controle para cada tipo de aplicação de ajustador, há folgas diferentes para cada uma, variando para mais ou menos. Veja sempre a aplicação correta, coloque a junta, monte no corpo do ajustador e prenda os parafusos.

11) Por fim, é realizada a calibragem do ajustador, para isso, o técnico necessita da balança. Abra a morsa, encaixe o ajustador na balança, movimente até que encaixe per-feitamente e a base da balança esteja alin-hada com o mordente. Movimente até que o relógio chegue até a metade do curso e arme o ajustador, pressionando no sentido de atu-ação do freio. Pressione o braço do ajustador até o final e movimente a morsa até aliviar o ajustador na marca verde, o que significa que está ajustado. Caso contrário, faça o ajuste com a chave de boca, pressionando a mola ou soltando um pouco a mola. Esse ajuste é feito somente na hora da montagem.

12) Terminada a calibragem, coloque os ar-rebites e o tampão. Agora está pronto para instalar no caminhão.

Agradecimentos:Revists O Mecânicowww.omecanico.com.br

Fotos parte 1:Revista O Mecânico

Foto Parte 2: Site Cardans:www.cardans.com.br


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A 5ª Vara Cível da Comarca de Manaus - AM decidiu nesta sexta, dia 04 de abril de 2014, que a EMTU – Empresa Met-ropolitana de Transportes Urbanos pode re-alizar a licitação da área 5, correspondente às linhas intermunicipais do ABC Paulista. desde 2006, a EMTU tenta licitar a região. Desta vez o empecilho era a situa-ção jurídica das empresas de Baltazar José de Sousa. Trinta e três companhias do em-presário estão em recuperação judicial entre elas a EAOSA- Empresa Auto Ônibus Santo André Ltda, Viação Ribeirão Pires Ltda, Via-ção São Camilo e Empresa Urbana Santo An-dré – EUSA, que têm linhas intermunicipais na região. A defesa de Baltazar alegava que a licitação poderia tirar as empresas de circu-lação impactando as finanças do Grupo BJS – Baltazar José de Sousa e consequentemente o processo de recuperação judicial. A EMTU promete, a partir desta de-cisão, realizar os últimos ajustes para a publi-cação do edital ainda neste mês de abril. Segundo nota da EMTU, a licitação deve melhorar a qualidade dos serviços da região: “No momento, 18 empresas atuam no

Certame deve ser lançado até o final deste mês e envolve o ABC Paulista

Justiça libera licitação da área 5 da EMTUe Baltazar perde nos tribunais

ÔNIBUS DA EAOSA • Justiça de Manaus autoriza EMTU licitar área 5

LB15

transporte metropolitano da região. O obje-tivo principal do novo processo licitatório é garantir a melhoria da qualidade do serviço prestado à população com a definição de re-gras mais claras, previstas em contrato, em relação aos direitos e obrigações do opera-

dor que vencer a concorrência pública. Além disso, haverá exigências em relação à renova-ção da frota em operação, propiciando mais conforto, regularidade na operação das linhas metropolitanas e acessibilidade às pessoas com deficiência.”

A prefeitura de Salvador, na Bahia, publicou no Diário Oficial do Município nes-ta quinta-feira, dia 03 de abril de 2014, aviso para a licitação do Sistema de Transporte Co-letivo de Salvador (STCO). O contrato de prestação de serviços é por 25 anos e os principais critérios para determinar as empresas vencedoras são a apresentação do maior valor de outorga e a formulação do melhor sistema de monitora-mento de frota, com GPS nos ônibus e central que acompanhe em tempo real as operações. Com os dados do sistema de GPS, as empresas devem disponibilizar informações sobre o tempo de espera dos ônibus para os passageiros em telas e painéis instalados em pontos, estações e terminais. Os passageiros também deverão poder consultar linhas e horários pela internet e por celulares, recebendo mensagens do tipo SMS com a previsão da chegada dos ônibus aos pontos. Dentro dos ônibus também deve ha-ver painéis eletrônicos com informações so-bre o sistema de transportes. De acordo com a assessoria de im-prensa da prefeitura de Salvador, até 2016 a

Idade média da frota será de 3,5 anos e tarifa deve ser reajustada em janeiro de 2015

Salvador publica aviso de licitação dos transportes

ÔNIBUS EM SALVADOR • Prefeitura publica aviso de licitação. Sistema deve ter linhas readequadas e idade média da frota em 2016 deve ser de 3,5 anosidade média da frota deve ser de 3,5 anos. Logo após as assinaturas dos contra-tos, os novos ônibus que entrarem no sistema devem apresentar sistema de ventilação. As linhas devem ser reorganizadas com a criação de sistemas troncais e alimentadores

A tarifa inicial será de R$ 2,80 para o passageiro. Os reajustes serão aplicados uma vez por ano com base no IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. O primeiro reajuste, no entanto, deve ser realizado em janeiro de 2015.


As vendas de ônibus no Brasil acu-mularam no primeiro trimestre de 2014, queda de 6,97% na comparação com os primeiros três meses do ano de 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 02 de abril de 2014, pela Fed-eração Nacional da Distribuição e Veículos Automotores - Fenabrave. De acordo com a entidade, no primei-ro trimestre de 2013, foram emplacados 8 mil 284 ônibus. Já nos três meses iniciais de 2014, foram 7 mil 707 unidades de ônibus que rece-beram emplacamento. Além do desempenho geral da eco-nomia brasileira deixar a desejar, há questões específicas que influenciam o desempenho do mercado de ônibus. Os números do primeiro trimestre de 2013 antecedem as manifestações de junho que ocorreram em boa parte do país contra o reajuste das tarifas de ônibus e pela maior qualidade nos serviços de transportes. Diversas cidades congelaram o valor das passagens e outras que já tinham conce-dido os reajustes previstos em contrato com as empresas de ônibus retrocederam aos valores antigos. Nem todas estas reduções ou con-gelamentos dos valores das passagens tiveram compensação por parte do poder público. Em alguns sistemas, houve aumento de subsídios, e foram concedidos alguns benefícios fiscais para os operadores de ônibus. Mas, em alguns casos, os subsídios e os incentivos tributários não compensaram os custos acumulados que seriam cobertos pelos reajustes tarifários. Em 2014, muitas tarifas ainda devem continuar congeladas por questões políticas. O ano é eleitoral e aumentos no valor das pas-sagens não são bem vistos pela população e consequentemente pelos candidatos. Não bastassem as questões relativas às tarifas, não é oferecido um cenário de se-gurança em diversas licitações do setor, o que também impacta nas compras. Em relação aos ônibus interestaduais rodoviários, a licitação da ANTT – Associação Nacional dos Transportes Terrestres, que pre-tende reformular cerca de 2 mil linhas em todo o País, está emperrada desde 2008. Governo Federal e empresas de ôni-bus divergem em diversos aspectos, como di-visão de lotes e grupos, taxa de ocupação das linhas, quantidade da frota e cálculos da remu-neração, entre outros. A licitação das linhas interestaduais está sendo debatida na Justiça.

Indefinição sobre licitações e congelamento das tarifas são apontadoscomo principais motivos para a atraso nas renovação das frotas

Mercado: Vendas de ônibus acumulamqueda no primeiro trimestre

Em relação aos sistemas urbanos, há incertezas também. A licitação da cidade de São Paulo, o maior sistema da América Latina com 15 mil veículos, envolvendo empresas e cooperativas, deveria ser realizado na metade de 2013, quando venceram os contratos com as concessionárias (viações) e permissionárias (lotações). Após os protestos de 2013, a Prefei-tura de São Paulo decidiu recuar e cancelou a licitação que dividiria a concessão em três grandes SPEs – Sociedades de Propósito Es-pecífico e o sistema de permissão aumentaria para 11 ou 13 lotes. A prefeitura deve só realizar uma nova licitação depois que a consultoria Ernest & Young terminar uma auditoria contratada pelo poder público por R$ 4 milhões. Os trab-alhos sobre as contas do sistema de transportes devem ser finalizados em julho, mas o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, admite que o prazo pode ser prolongado. Com isso, as em-presas na Capital Paulista operam com contra-tos emergenciais. Em sistemas de transportes menores também há incertezas. Em Mauá, no ABC Pau-lista, por exemplo, a licitação anunciada pelo prefeito Donisete Braga ainda não foi realiza-da e a forma como se deu o descredenciamento das empresas que venceram a licitação anterior causa receio em empresários de outras regiões, já que é marcada por impasses políticos e ju-rídicos como revelou reportagem exclusiva no Blog Ponto de Ônibus – CBN: http://blogpon-todeonibus.wordpress.com/2014/04/01/licit-acao-dos-transportes-esta-atrasada-e-novos-empresarios-temem-instabilidades/ Se no acumulado do ano, os em-placamentos de ônibus registram queda, nas comparações mensais os números também não são positivos. As vendas de ônibus em março ti-veram queda de 7,08% ante fevereiro, segundo a Fenabrave. Em março de 2014, foram em-placados 2 mil 742 ônibus e em fevereiro os

emplacamentos somaram 2 mil 951 unidades. Já na comparação com março de 2013, o ter-ceiro mês deste ano teve queda de 15,19%. Em março do ano passado, foram emplacados 3 mil 233 ônibus.MARCAS. No acumulado do ano, a Mercedes-Benz continua liderando o mercado de ônibus, seguida da Volkswagen/MAN:1º MERCEDES-BENZ - 3.369 ônibus - 43,71% de participação no mercado.2º Volkswagen/MAN - 1.830 ônibus - 23,74% de participação no mercado.3º MARCOPOLO (minionibus Volare) - 1.485 ônibus 19,27% de participação no mer-cado.4º VOLVO- 431 ônibus - 5,59% de participa-ção no mercado.5º IVECO – (contando o mini CityClass) 234 ônibus - 3,04% de participação no mercado.6º SCANIA - 205 ônibus - 2,66% de participa-ção no mercado.7º AGRALE - 142 ônibus - 1,84% de partici-pação no mercado.8º INTERNATIONAL - 9 ônibus 0,12% de participação no mercado.GERAL: Considerando todos os veículos au-tomotores, o que inclui carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, a Fenabrave regis-trou queda de 7,15% nos emplacamentos em março com 240 mil 807 unidades em relação a fevereiro. No ano, os emplacamentos acumu-lam queda de 2,13%. Somados os três primei-ros meses de 2014, foram emplacados 812 mil 750 veículos. O segmento de caminhões registrou queda de 10,78% em março na comparação com fevereiro, somando 9 mil 337 unidades. No acumulado do ano no comparativo com os três primeiros meses de 2013, a queda de em-placamentos de caminhões foi de 11,23%. Segundo a Fenabrave, no primeiro trimestre de 2014, foram emplacados 30 mil 643 caminhões.


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RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Torino MBB O-400UPA • São José

Cristiano Pires • http://crisbusampa.blogspot.com.br/

CRISTIANO PIRESMaxibus Lince 3.45 Volksbus 17.260 • Prefeitura de Itapeva

CRISTIANO PIRESCaio Millennium BRT MBB O-500U • Tupi


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THIAGO SIONEBYD K9 • Matias

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Fabio’s






VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Algumas longas linhasde ônibus de São Paulo

A SPTrans cortou algumas de suas importantes linhas de ônibus da cidade de São Paulo, entre elas as que vão em direção ao cen-tro da cidade ou que vão de uma região a outra. Só que no fundo, não foi bem o setor de planejamento da SPTrans que fez os cortes, mas no real foram os próprios donos de via-ções que solicitaram à SPTrans os secciona-mentos. Explicando melhor o caso da linha 577T que até outubro de 2013 cortava a Av. Paulista e ia até o bairro Vila Gomes, na zona oeste de São Paulo. O itinerário saía do bairro do Jardim Miriam, área 6 na zona sul, e percor-ria principais avenidas e principais hospitais de referência da região até chegar à região do Bu-tantã, área 8. Porém soube com fontes verdadeiras que a viação que opera a 577T solicitou à SP-Trans o seccionamento da linha, alegando de-ficiência operacional da mesma em virtude de trajeto extremamente longo, e passou a atender o trajeto somente até a Estação Ana Rosa do Metrô. Mas os habitantes do bairro Vila Gomes e vizinhanças, cuja linha o chamavam de “azulzinho”, tiveram inúmeros transtornos com o cancelamento do trajeto, colocando no lugar uma pequena linha que liga o bairro até a Estação Butantã do Metrô. Para a maioria dospassageiros, isso não é o suficiente, pois eles preferem desembarcar na Av. Rebouças ou Av. Paulista passando somente uma tarifa de ônibus, e também pela atenção dos idosos, que antes podiam desembarcar no Hospital das Clínicas ou no Hospital São Paulo. Além da primeira saída se a em-presa da zona azul permitir a volta do trajeto antigo, uma segunda saída seria chamar outra empresa, mas da região oeste, assumir a outra ‘perna’, como Metrô Ana Rosa - Vila Gomes, sem prejudicar maioria dos usuários. Uma linha saindo da área 6 e termi-nando na área 8 há diversos obstáculos, como trânsito, protestos na Paulista, cansaço dos funcionários. Mas para quem não sabe, há out-ra linha de São Paulo que liga bairros e trajetos distintos, mas liga outros bairros da área 6 à área 8, que é a 856R Lapa - Socorro. A 856R, da tradicional Viação Gato Preto, também é uma linha cargueira e longa demandando alto quadro de motoristas e co-bradores, e que mantém mais de 30 veículos na linha em horário de pico no dia útil, so-mando com o atendimento parcial que vai da Lapa até o Shopping Iguatemi. Seu tamanho é bem semelhante ao antigo trajeto da 577T, cujo horário de pico em dias úteis chega a ultrapas-

sar duas horas e meia. Assim como o antigo trajeto do “azul-zinho”, a linha também sofre com o trânsito e também com o atraso de partidas, e mesmo assim a Gato Preto mantém seu respeito com usuários mantendo a linha. Parabéns para a Viação Gato Preto

por manter essa linha importante, a 856R, que liga zona oeste à zona sul sem precisar de sec-cionamentos, pois pelo que eu soube, não é a SPTrans sozinha que corta as linhas de ônibus, e sim participação também de outras viações. E até hoje a empresa nunca reclamou por esse longo trajeto. Continue assim.

LINHAS LONGAS • Duas das diversas linhas longas da cidade de São Paulo. Uma delas já foi seccionada, assim como vem acontecendo com outras

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Revista InterBuss - Edição 188 - 06/04/2014