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TRAGÉDIA DEIXA 13 MORTOS EM RODOVIA PAULISTA LEIA TAMBÉM MAIS 73 SCANIA NO JCA REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 218 2 de Novembro de 2014 Viação Cometa recebeu unidades do K440 com encarroçamento em double-decker. É a primeira compra do tipo desde 2002 na empresa MAIS 73 SCANIA NO JCA

Revista InterBuss - Edição 218 - 02/11/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 218 - 02/11/2014

TRAGÉDIA DEIXA13 MORTOS EMRODOVIAPAULISTA

LEIA TAMBÉM

MAIS 73 SCANIA NO JCA

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 218 2 de Novembro de 2014

Viação Cometa recebeu unidades do K440 com encarroçamento emdouble-decker. É a primeira compra do tipo desde 2002 na empresa

MAIS 73 SCANIA NO JCA

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Paulo Bellini euma vida dedicada aosônibusFundador da Marcopolo conta ementrevista como transformou umafabriqueta na maiorencarroçadora do mundo 10

OS NOVOS SCANIA DO GRUPO JCA

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Tragédia emrodovia paulistamata 13 e comoveBorboremaÔnibus de turismo teve lateraltotalmente arrancadapor caminhão 07

Viação Cometa recebeu unidades de Double-Decker com leito 180º

OS NOVOS SCANIA DO GRUPO JCA

Page 5: Revista InterBuss - Edição 218 - 02/11/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 218 • DOMINGO, 2 DE NOVEMBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 10h51 (S)

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

OS NOVOS SCANIA DO GRUPO JCA

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Scania do Brasil

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzNão queimem ônibus! 26

COLUNISTAS Adamo BazaniMorre o empresário Sebastião Passarelli 22

| Deu na Imprensa

Volkswagencontinua acrescer e vendecaminhõesUnidades já chegaram ao Chileem caráter experimentale outras estão sendodistribuídas por aqui 18

| Deu na ImprensaCuritiba testaráônibus híbridoarticulado daVolvo em 2016Projeto da montadora suecadeverá chegar ao Brasilem dois anos 17

Viação Cometa recebeu unidades de Double-Decker com leito 180º

SCANIA NO GRUPO JCALinha top de chassis é vendida 12

EDITORIALOs erros da Petrobras 6

OS NOVOS SCANIA DO GRUPO JCA

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

A vitória da atual presidente da república, Dilma Rousseff, no pleito do último domingo, traz uma incógnita em relação às políticas públicas im-plementadas durante os doze anos do governo do PT. Após uma das piores campanhas de todos os tempos, com um jogo sujo que serviu para denegrir adversários com o objetivo de se manter no poder, algo típico que acontece em todos os lugares onde o PT administra (onde o partido está no poder, é comum haver ataques do mais baixo nível para se manter), as dúvidas começam a apa-recer. Uma das medidas impopulares já previstas estão em viés de acontecer, que é o aumento do percentual do álcool combustível na mistura com a gasolina, com o objetivo de tentar segurar os preços nas bombas. Essa política frágil da Petrobras está minando cada vez mais o poderio econômico da maior em-

presa estatal do país, pois é recorrente a necessidade de se fazer essas pequenas “gambiarras” para estancar prejuízos que não cessam, além de se fazer um esforço ímpar para que tais impopulari-dades não cheguem ao grande público, porém em determinados momentos isso é inevitável, e o usuário acaba sendo sempre o mais prejudicado. Em um país onde o número de veículos explodiu nos últimos anos, a aquisição de combustíveis também subiu na mesma escalada, e mesmo as-sim a Petrobras continua registrando prejuízos. O engraçado é que o governo do PT trata a empresa como a solução de todos os problemas do país e con-sidera-a um orgulho nacional, no mais estilo chavista de discursos, porém os analistas externos e investidores vêem a empresa como um grande “mico”, vítima das políticas errôneas do PT.

Os erros graves daPetrobras e os danos ao país

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Durante a campanha eleitoral

imunda que foi difundida pelos rádios e TVs de todo o país, a atual presi-dente continuou a espalhar a inverdade de que o seu adversário, Aécio Neves, iria promover a privatização da empre-sa, como se fosse um mal para o país. Mal está sendo mantê-la estatal, um verdadeiro cabide de empregos e um aparelhamento absurdo de toda a sua estrutura. Obviamente que a empresa tem grandes profissionais e nos últi-mos anos realizou diversos concursos públicos com o objetivo de suprir as lacunas em seu quadro de funcionários, e fez isso com maestria, porém há mui-tos cargos de confiança que são ocu-pados por aliados políticos e que estão minando a estrutura dessa que já foi sim uma grande empresa, e hoje está sendo motivo de chacota pela política internacional. Esperamos que nesse segundo governo Dilma, o quarto consecutivo do PT, que a empresa não quebre e mude o raciocínio em relação a políti-cas públicas, pois o povo não pode mais pagar pelos erros de seus admin-istradores.

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• G1 Bauru e Marília [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 26 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14 07

Tragédia: ônibus bate em caminhão e 13 morrem

G1Ônibus da Jabotur teve a

lateral arrancada por umcaminhão na SP-304, naaltura de Ibitinga, interior deSP. 10 morreram na hora

DESTRUIÇÃO • Ônibus ficou completamente destruído na tragédia que chocou Borborema

Destaque

A Polícia Civil de Bauru (SP) con-firmou na madrugada desta quinta-feira (29) mais duas mortes em decorrência do acidente entre uma carreta e um ônibus de estudantes em Ibitinga (SP). Com isso, sobe para 13 o número de mortos na tragédia. As duas vítimas estavam internadas desde terça-feira (28) na UTI do Hospital de Base de Bauru. Uma delas é o estudante Leon-ardo Lucas dos Santos, que tinha 17 anos. O jovem era dos 43 passageiros do ônibus que se envolveu no acidente na Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), em Ibitinga, na noite de segunda-feira (27). O impacto foi tão forte que a lateral do ônibus foi arrancada e os passageiros foram lançados para fora. O estudante havia sido transferido da Santa Casa de Ibitinga para Bauru por conta da gravidade dos ferimentos. Leonardo via-java com mãe, a professora Margareth Apare-cida Lucas dos Santos, que morreu no local do acidente, e com a irmã Carolina, de 14 anos, que ficou ferida. Na terça-feira, ela falou sobre o acidente. “Eu estava dormindo. Quando vi, o ônibus já estava cortado ao meio e os estu-dantes do outro lado”, contou. A outra morte confirmada é da fotó-grafa Larissa Souza Bottacini, de 24 anos, que acompanhava a excursão para São Paulo. Ela também estava internada na Santa Casa de Ibitinga, mas precisou ser transferida para o Hospital de Base. Além de Leonardo e Lar-issa, outras 11 pessoas morreram no local do acidente. Dez vítimas foram enterradas nesta quarta-feira (29), em uma cerimônia coletiva que atraiu centenas de pessoas – a professora Roseneide Aparecida Casetta Montera foi en-terrada na noite de terça (28), em Itápolis (SP), onde a família mora. Para dar conta de tantos sepultamentos, a prefeitura precisou acionar servidores de outras áreas. Pelo menos quatro funcionários foram chamados.

Como o número de jazigos também não era suficiente, quatro covas tiveram que ser abertas às pressas para acomodar as víti-mas da maior tragédia da história da cidade. O agente funerário Dirceu da Silva trabalha no ramo há 16 anos e conta que a média de sepultamentos na cidade é de, no máximo, 15 por mês. “É um choque muito grande organizar tantos funerais ao mesmo tempo, nunca vi nada parecido. Enterramos hoje quase o mesmo número de pessoas do mês todo. Fomos tirados da rotina por uma tra-gédia imensa”, lamenta. O servidor Persival Pires, que nunca trabalhou em um sepultamento, foi um dos funcionários chamados em caráter de urgên-cia para ajudar a preparar as várias massas de concreto usadas no enterro, mesmo sem ex-periência. “A gente veio para ajudar porque isso não é nem de longe a rotina da cidade. É uma comoção imensa porque a gente conhece todo mundo”, afirma. Por conta da lotação repentina do ce-mitério municipal, a prefeitura já estuda a am-pliação do local. Segundo informações da polícia, o ônibus seguia na Rodovia Leônidas Pacheco

Ferreira (SP-304) quando foi atingido por uma carreta que seguia no sentido contrário. O im-pacto foi tão forte que o ônibus teve a lateral arrancada. Os passageiros foram arremessados na rodovia e morreram na hora. Após a batida, a carreta, que transportava óleo vegetal, pegou fogo, que foi controlado duas horas depois pelas equipes do Corpo de Bombeiros. A empresa de ônibus envolvida no acidente, a Jabotur, informou que o motorista está muito abalado e não vai se pronunciar. A Jabotur disse também que enviou uma equipe técnica para abrir uma sindicância para apurar o acidente. Os estudantes e professores da Esco-la Estadual Dom Gastão Liberal Pinto saíram de Borborema na manhã de segunda-feira (27) para participar de uma excursão, onde con-heceram pontos turísticos de São Paulo. Segundo informações da prefeitura, três ônibus com cerca de 110 pessoas foram até a capital. Os outros dois ônibus da ex-cursão chegaram ao destino por volta das 23h de segunda. Como o terceiro ônibus estava de-morando para chegar, uma das professoras da escola voltou pela estrada e descobriu o que tinha acontecido.

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89 linhas de ônibus sofremalteração no Rio de Janeiro

A S E M A N A R E V I S T A

MUDANÇA • Secretário de Transportes fez o anúncio das mudanças em coletiva

• G1 RJ@terra. com.br

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS08

Rio de Janeiro

G1

O secretário municipal de trans-portes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, e o coordenador regional de transportes da SMTR, Marcelo Estillac, anunciaram em uma entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (28), a alteração do itinerário de 89 linhas de ônibus que passam pelo Cen-tro - 27 municipais e 62 intermunicipais. As alterações devem entrar em vigor a partir do próximo dia 8 de novembro, um sábado. De acordo com Alexandre Sansão, as mudanças têm como objetivo melhorar o trânsito para as linhas BRS e atender as ne-cessidades de desafogar o trânsito no Cen-tro: “Com as obras que estão sendo feitas e com os compromissos que assumimos com o Ministério Público, estamos evitando que linhas atravessem o Centro de um lado a outro, congestionando ainda mais as vias.” O secretário afirma que os chama-dos “frescões” serão mais afetados. Mas ele acredita que em uma semana o sistema já es-tará ajustado e os passageiros estarão acos-tumados. Com as mudanças, a Avenida Presi-dente Vargas será o ponto final de muitas linhas. O secretário afirma que a situação é provisória, devido às obras que acontecem no Centro. “Como a Avenida Presidente Vargas, junto à Candelária, é uma ótima localização no Centro, nós acreditamos que a maioria das pessoas estará bem atendida. A primeira se-mana é de adaptações. Claro que muitas pes-soas vão se confundir, mas a gente vai garan-tir a informação com antecedência. A gente passa a ter na Presidente Vargas, enquanto a Transbrasil não chega, uma possibilidade de ponto de parada”, afirma Sansão.Ponto final no Menezes Cortes As linhas municipais executivas com ponto final no Terminal Menezes Cor-tes e na Avenida Nilo Peçanha não terão al-teração no itinerário de chegada ao Centro. A saída, no entanto, deixará de ser pela Rua Primeiro de Março e passará a ser na Rua da Assembleia. As linhas do BRS Carioca seguirão pela Praça da República, por onde farão o acesso à Avenida Presidente Vargas. Os ônibus que usam o terminal na Avenida Chile e a linha executiva 3210, com destino a Bangu, passam a terminar a viagem na pista lateral da Avenida Presidente Vargas,

no sentido Praça da Bandeira, entre a Ave-nida Rio Branco e a Rua dos Andradas. As linhas executivas com destino à Santa Cruz e à Campo Grande permanecerão na Avenida Chile e não terão o trajeto alterado. Já as linhas intermunicipais do Ter-minal Menezes Cortes não terão o trajeto de chegada ao Rio de Janeiro alterado. No en-tanto, passam a sair do Rio de Janeiro pela Avenida Mem de Sá. Os veículos que seguem para Petrópolis, Teresópolis e Rio Bonito aces-sarão a Avenida Presidente Vargas pela Rua de Santana. As linhas que trafegam pela Binário do Porto passam a ter o acesso à via seguindo pela Praça da República e o Túnel João Ri-cardo. As linhas 1906B e 1907B, com des-tino a Paracambi e Japeri, terão a parada fi-nal transferida para a pista lateral da Avenida Presidente Vargas. Na Avenida Luís de Vasconcelos, será mantido o ponto final para as linhas com destino à Duque de Caxias, com exceção da linha 2111C, que será remanejada para a Ave-nida Presidente Vargas. Na Avenida Augusto

Severo, nada muda para os passageiros das linhas 521D e 565D. As demais linhas do lo-cal passam a ser transferidas para os pontos das ruas Acre e Camerino e para a pista lateral da Avenida Presidente Vargas. Os ônibus que param atualmente na Avenida Rio Branco, entre a Avenida Presi-dente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma, terão o ponto final transferido para a mesma Visconde de Inhaúma, entre as ruas da Can-delária e da Quitanda. As alterações nas linhas estavam inicialmente previstas para ter início no dia 1 de novembro, mas a Secretaria Municipal de Transporte achou melhor adiar a entrada em vigor das alterações para o dia 8 do mesmo mês, com o objetivo de divulgar melhor todas as mudanças. A distribuição de 450 mil folhetos em pontos de ônibus e dentro de coletivos e a presença de agentes educativos em pon-tos estratégicos fazem parte das ações para que as alterações sejam divulgadas. “Nós adiamos as mudanças uma semana porque foi necessário para que detalhássemos as al-terações, pois afetam a vida de muitas pes-soas”, diz Sansão.

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REVISTAINTERBUSS • 02/11/14 09

Ônibus é queimado em Vila Velha após morte de bandido• G1 ES@terra. com.br Um ônibus foi incendiado em Cobi de Cima, Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (29). Segundo o motorista do coletivo, homens entraram den-tro do ônibus, mandaram todos os passage-iros descerem e atearam fogo. A Guarda de Trânsito de Vila Velha foi conduzida até o local e bloqueou os dois sentidos da via. As chamas foram controladas. Cerca de 70 pessoas estavam no coletivo que fazia a linha 626 (Terminal de Itaparica - São Torquato). O óleo do ônibus escorreu no asfalto molhado, que também in-cendiou. De acordo com o motorista, um homem fez sinal para que o ônibus parasse, entrou no coletivo e ordenou que todos descessem. Após o ônibus ser esvaziado, outros quatro suspeitos entraram no local e começaram a atear fogo. O cobrador do coletivo disse que os passageiros ficaram desesperados e houve correria para descer do ônibus. “O pessoal começou a descer empurrando todo mundo. Tinha muita gente dentro do ônibus, mas deu tempo de todos saíram. Eu não consegui

pegar nada, tinha dinheiro meu, da empresa lá”, contou Gustavo Neves. Para a polícia, o incêndio pode ter

sido motivado por causa da prisão de um traf-icante, que aconteceu na terça-feira (28). O caso será investigado.

Espírito Santo

QUEIMADO • Ônibus foi totalmente destruído após morte de traficante na região

Vereadores de Fortaleza aprovam lei que proíbe som em ônibus• G1 CE@terra. com.br Os vereadores de Fortaleza apr-ovaram nesta terça-feira (28) o projeto de lei que regulamenta o uso de aparelhos sonoros no interior de transportes coletivos e nos ter-minais. Com a lei, fica proibido o uso desses aparelhos sem fone de ouvido. A determina-ção vale para ônibus, vans, trens e metrôs. O projeto aprovado seguiu para a redação final e, em seguida, deve ser encaminhado para a sanção do prefeito Roberto Cláudio. De acordo com projeto, de autoria do vereador Carlos Mesquita (PMDB), os veículos deverão vganhar placas com o infor-mativo da nova proibição: “É proibido o uso de aparelhos sonoros ou musicais sem a uti-lização de fone de ouvido, sob pena de mul-

ta”. Em caso de desobediência, o passageiro pode pagar multa de R$ 200 e ser convidado a

se retirar do transporte. Se necessário, a polí-cia será chamada para fazer cumprir a lei.

Ceará

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02/11/14 • REVISTAINTERBUSS10

Paulo Bellini e a fabriqueta que hoje é a maior do mundo

A S E M A N A R E V I S T A

HISTÓRIA • Paulo Bellini está à frente de uma das maiores encarroçadoras do mundo

• Zero Hora@terra. com.br

Entrevista

Zero Hora

Seis décadas e meia depois de se aventurar na construção de ônibus, Paulo Bellini poderia se reservar ao direito de aproveitar a vida. Mas um dos fundadores da Marcopolo, empresa de Caxias do Sul que está entre as maiores fabricantes de carroce-rias de ônibus do mundo, com unidades em 10 países e receita de R$ 3,6 bilhões no ano passado, não quer se entregar só ao lazer. Aos 87 anos, o industrial segue cuidando da em-presa.

– Minha vocação é manter a motivação do pessoal – conta Bellini, enquanto rabisca números, gráficos e representações de con-ceitos adotados pela companhia.

A postura é reflexo da viagem que fez ao Japão nos anos 1980, determinante na história da Marcopolo. Além de aderir ao sistema de produção nipônico, Bellini sedi-mentou a crença de que o sucesso de qualquer organização depende do estado de espírito e do engajamento – do mais alto executivo ao funcionário de nível básico. Nesta entrevista, Bellini conta as agruras dos primeiros anos da empresa, relata a expansão dos negócios e fala das dificuldades para se produzir no Bra-sil, na sua opinião ainda um país de oportuni-dades.

Quando o senhor fundou a empresa com os irmãos Nicola, há 65 anos, tinha a ambição de chegar a ser uma das maiores do mundo no setor de fabricação de carrocerias de ônibus?Nem imaginava. Começamos a trabalhar com todas as dificuldades do mundo, sem crédito e sem conhecer o produto. A equipe era de meia dúzia de abnegados. Iniciamos com caminhões que chegavam para colocar-

mos carroceria. Meio irresponsabilidade, até. Apareceram muitos problemas, pois não ha-via geometria de eixo, era tudo feito a olho. Em 90 dias, os ônibus gastavam um jogo de pneus, porque andavam de lado. Começamos assim.

Como perceberam que apostar em ônibus era uma oportunidade?Estávamos com uns amigos, que se chama-vam Nicola e consertavam cabines de camin-hão. Na época, elas vinham prontas de fábri-ca, dos Estados Unidos. Mas a carroceria era feita de madeira, aqui em Caxias. Pensamos então em fazer carrocerias de caminhão. Mas já havia umas quatro fabriquetas. Aí, surgiu a ideia: se a estrutura do ônibus é de madeira, por que não fazer carrocerias para ônibus? Aí, começamos. Em 1949, nem se imaginava estrutura de metal. Pegávamos pranchas de madeira e tínhamos de ter artesãos para trans-formá-las, criando as curvas e os encaixes necessários para serem usadas em ônibus. Os carpinteiros eram profissionais muito impor-tantes. Fomos fazendo e aprendendo. Para concluir o primeiro ônibus, levamos 90 dias.

E como foi para vender esse primei-ro ônibus?Em Novo Hamburgo, havia duas fábricas de carrocerias de ônibus. Buscamos pessoas

que entendiam do setor, como das áreas de estrutura e estofaria. Pegamos um pequeno capital e começamos a trabalhar, mas tivemos também de lidar com a falta de planejamento. Nem se conhecia a palavra planejamento. Começamos a fazer, e o primeiro foi vendido para uma empresa urbana de Caxias, a Péro-la, do Caetano Stedile. O primeiro ônibus foi feito a martelo. Mas, aos poucos, fomos começando a melhorar, a evoluir. Depois, aconteceu uma coisa muito importante, que foi o presidente Juscelino Kubitschek fazer os 50 anos em 5 e introduzir a indústria au-tomobilística. Em 1955 e 1956, começaram a aparecer os primeiros chassis de ônibus. Já na década de 1950, estávamos produzindo mais de 20 por ano. As peripécias por que passa-mos pelo meio do caminho foram incríveis.

E quais foram as principais peripécias?Como tínhamos pouco capital de giro, gasta-mos em pequenas máquinas e na construção de um pavilhão. Na época, éramos descon-hecidos. Crédito de banco, nem pensar. Conseguíamos comprar com prazo de 60 e 90 dias, mas começamos a atrasar, e a in-adimplência foi lá pro céu. Com os fornece-dores, principalmente, tínhamos de resolver o problema, pois, sem matéria-prima, parava. Sem crédito, apelamos para agiotas. De ano em ano, aparecia um cigano na cidade. Um

Fundador da Marcopolo,atualmente com 87 anos, ainda está ativo na fábricade ônibus que hoje é umadas maiores do mundo. Ementrevista ao Zero Hora, eleconta como tudo começou,há 65 anos atrás

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REVISTAINTERBUSS • 02/11/14 11

bom sujeito, que nos emprestou dinheiro. De-pois, no ano seguinte, veio cobrar. Tivemos o cuidado de ter o valor, mas, quando ele viu o dinheiro, disse que poderia levar só o juro e emprestar mais. Tivemos um bom período de sobrevivência com coisas assim. Depois, o cigano até me convidou para o batizado da filha dele. Eu disse: “Com muito prazer”. Afinal, era o único financiador que eu tinha. Virou compadre, mas os vi pela última vez quando ela tinha sete anos. Depois, sumiram.

O que mais mudou entre aquela Marcopolo que o senhor ajudou a criar, há 65 anos, e esta empresa multinacional que hoje tem ônibus circulando quase em todo o mun-do?A essência não mudou. Continuamos a fazer as coisas acontecerem. Em termos de tecno-logia, qualidade e produtividade, as coisas mudaram bastante, é claro. Hoje, fazemos, por dia, mais de 110 unidades em todas as nossas fábricas. Só no Brasil, são quase 100 por dia. No começo, éramos 17 pessoas. Hoje, são mais de 21 mil em todo o mundo. A empresa é uma das líderes mundiais e tem unidades em diversos países (fábricas em África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colôm-bia, Egito, Estados Unidos, Índia e México). Com a nossa equipe, conseguimos replicar os processos produtivos que desenvolvemos e aperfeiçoamos aqui no Brasil para as outras plantas que temos em atividade no mundo. Isso nos torna bastante competitivos, eficien-tes e com elevado padrão de qualidade.

Na década de 1980, qual foi o cenário que o levou a buscar inspiração nos modelos de produtividade que começavam a se disseminar?Em meados dos anos 1980, após uma das pio-res crises da história da Marcopolo, estáva-mos em um processo de franco crescimento. E começamos a deparar com uma demanda maior por produtos especiais. Com frequên-cia, apareciam clientes pedindo modelos dife-rentes. Muitas vezes, achávamos o pedido complexo, e a primeira reação era dizer não. Mas estávamos saindo de uma fase difícil e não podíamos nos dar ao luxo de perder negó-cios. Fomos movidos pelo feeling, pela ob-servação das necessidades do mercado.

A necessidade criou uma oportuni-dade?Sim, essa customização era uma demanda dos compradores. Se não fizéssemos, outros fariam. Então, acabávamos fazendo. Não foi planejado. Não decidimos ser essa empresa que faz tudo o que o cliente quer. Fazer um produto novo, diferenciado e que não é pa-drão custa mais caro. Não é uma equação

fácil. Mas cria um diferencial. Então, fomos fazendo. Isso evidenciou a necessidade de se buscar uma nova forma de produção. Está-vamos preocupados em fabricar de um jeito cada vez mais econômico e racional.

E aí surgiu a ideia de ir até o Japão?Sim, pois, naquela época, falava-se do mila-gre japonês. Eu nem sabia o que era. Mas, nos jornais e revistas, só se lia que o Japão cres-ceu, que fez algo diferente. À primeira vista, parecia se tratar de uma coisa inatingível, porque estava ocorrendo muito distante de nós, em um contexto cultural e econômico diferente. Então, surgiu a oportunidade de ir ao Japão conhecer de perto tudo isso. Fomos eu e o diretor industrial, Carlos Gomes. Em duas semanas, visitamos 11 empresas, todas com o sistema Toyota de produção (reconhe-cido pela produtividade e eficiência). Fiquei bastante entusiasmado com a ausência de bu-rocracia, em ver como tudo era prático e fun-cional. Queria fotografar, mas os japoneses, tão conhecidos por bater fotos dos lugares que visitam, não nos permitiam tirar uma se-quer. Então, resolvi gravar. Eu ia registrando em um gravador tudo o que nos mostravam e diziam.

O que mais o surpreendeu no país, tanto em administração quanto em hábitos e cultura?Aprendemos muito. Algo que me marcou muito foi a harmonia, Wa. Em japonês, sig-nifica harmonia e é um dos mais importantes conceitos da cultura deles. É fundamental nos relacionamentos interpessoais e de negócios.

Na volta, quando começou a im-plantar o sistema, qual foi a reação do chão de fábrica?Era fim de 1986, mas as coisas só começaram a acontecer na empresa no ano seguinte. Tra-balhamos para assimilar tudo aquilo. Não sabíamos de que maneira iríamos aproveitar todo aquele conhecimento. Não tirávamos da cabeça duas recomendações dos japoneses: não impor as mudanças e procurar implantar aos poucos, iniciando por uma área pequena com o objetivo de contaminar toda a fábrica. Nosso maior desafio era pensar em como faz-er isso, em como mudar uma cultura de déca-das e fazer esses conceitos chegarem ao piso da fábrica. Era tudo tão inovador que mexeria com a estrutura toda.

E como foi a transformação?Estávamos lidando com pessoas acostuma-das a dar e receber ordens, a trabalhar com tanta burocracia, falta de confiança e que precisavam de autorização por escrito até para retirar uma broca do almoxarifado. Aí,

o Gomes sugeriu: “Já fui professor universi-tário. Então, depois do expediente, posso dar palestras sobre o que vimos no Japão”. Espal-hamos convites na fábrica dizendo: “Se você deseja conhecer as características da indústria japonesa, telefone para o ramal interno tal, secretária tal”. A participação nas palestras era opcional. E íamos formando as turmas, com mais ou menos 50 funcionários cada uma. Queríamos pessoas realmente interes-sadas. Em menos de um mês, já tínhamos três turmas. Conseguimos transmitir o que vimos no Japão para a primeira turma, assim como passar motivação e descontração. Isso foi fundamental para que os participantes saís-sem fazendo comentários positivos.

Apesar dos problemas, o Brasil também tem oportunidades, como mercado grande, frota de ônibus envelhecida e investi-mento em mobilidade urbana que ainda pre-cisa ser feito. Como o senhor faz esse balanço de problemas e oportunidades?Pode haver demanda reprimida, mas uma hora ela vem. Temos que cuidar de nossos funcionários aqui, não despedir abruptamente e acompanhar o mercado. Acredito no negó-cio. O mercado sempre vai ter altos e baixos, mas cresce em uma linha média. O Brasil vai precisar cada vez mais de ônibus. Há o cresci-mento urbano e existe um movimento mais pesado para o ônibus ter preferência (no trân-sito). Não tenho preocupação de que vai faltar trabalho para fazer ônibus. Vamos crescer.

O senhor ainda pesca e joga golfe?Gostaria de jogar mais e pescar mais. Pes-caria, eu faço de duas a três por ano.

Adelino Colombo (dono da rede de lojas) ainda é seu companheiro de pescaria?Tem pescaria em que a gente vai de ônibus até a Argentina, ou de caminhonete até o Paraguai, mas é mais raro. E tem a pescaria com o Colombo, que é uma mordomia inve-jável. Saímos quinta-feira no avião dele, che-gamos ao meio-dia, almoçamos na pousada, pescamos sexta, sábado e domingo. E no do-mingo à tarde estamos em casa. Pescamos no Mato Grosso. Mas muito da minha vida eu passei esquecido do mundo, envolvido com a Marcopolo.

No ano passado, o senhor perdeu um companheiro de longa data na Marcopolo, Valter Gomes Pinto, e também a sua esposa. Claro que são situações diferentes, mas como o senhor lidou com isso?A gente chega em um momento que um even-to desses... não tem muito o que pensar. A vida continua. Eu me concentrei o suficiente e passou. Mas foi um choque muito pesado.

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S C A N I A N O G R U P O J C A

COMETA, CATARINENSE E 1001 FECHAM COMPRA DE 73 CHASSIS SCANIA “TOP”• Da Scania@terra. com.br

O Grupo JCA anuncia a compra de 73 ônibus Scania com carroceria Marcopolo, num investimento aproximado de R$ 70 mil-hões. Os modelos serão utilizados por quatro das cinco empresas de transporte de pas-sageiros do grupo (Auto Viação Catarinense, Viação Cometa, Auto Viação 1001 e Rápido Ribeirão Preto). O investimento faz parte do plano da empresa de chegar a uma frota com idade média de três anos em 2015 e de se pre-parar para a mudança no regime da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de concessão para autorização das linhas in-terestaduais. Do lote total, são 67 chassis Scania K 440 8x2 com carroceria Marcopolo Parad-iso 1800 DD e seis chassis Scania K 360 6x2 com carroceria Marcopolo Paradiso 1200. “Estamos investindo a maior parte do montante no modelo K 440 8x2 Double Decker por ser o ônibus mais completo, se-guro, confortável e dotado das melhores tec-nologias disponíveis no mercado brasileiro. É o produto topo de linha”, afirma Marcelo An-tunes, membro do Conselho do Grupo JCA. “Essa renovação marca uma nova fase para a atuação do Grupo JCA no transporte de pas-sageiros.” De acordo com Antunes, o anún-cio do governo federal (em junho de 2014) da mudança no regime das linhas da ANTT foi um fator decisivo para a estratégia da em-presa. “O passageiro volta a ser o protagoni-sta. Sempre atendemos bem nosso cliente, e agora vamos pôs a sua disposição a frota mais completa do mercado”, explica. “Nós tam-bém vamos estrear novos serviços com essa frota, e no primeiro piso dos ônibus 8x2 DD o passageiro terá poltronas com inclinação de 180 graus. O Grupo JCA reforça ainda mais seu pioneirismo no mercado.” Nos ônibus 8x2 DD, a primeira classe (primeiro andar) oferece aos clientes leito-cama, DVD, ar-condicionado, manta e travesseiro, banheiro, poltronas anatômicas que reclinam 180 graus, wi-fi e tomadas para recarga (celulares, notebook e tablets). No andar superior (executivo) estão disponíveis

wi-fi, DVD, ar-condicionado, banheiro e pol-tronas mais confortáveis e anatômicas, com descanso de pernas para uma viagem com mais comodidade. “A Scania oferece aos operadores do transporte de passageiros soluções de produtos e serviços com objetivo de au-mentar o nível de rentabilidade, economia de combustível, segurança, confiabilidade e disponibilidade”, salienta Ciro Pastore, re-sponsável por vendas de chassis rodoviários da Scania no Brasil. “Esse negócio, o mais importante entre Scania e Grupo JCA nos últimos dez anos, comprova a confiança da empresa em nossas soluções.” O Scania K 440 8x2 é o topo de linha da marca no Brasil e oferece a melhor com-binação para um conjunto Double Decker no mercado. Seu chassi de quatro eixos pode ser usado em diferentes tipos de aplicações rodoviárias para médias e longas distâncias. O veículo conta com motor de 13 litros, 440 cv de potência, torque de 2.300 Nm e alia alto desempenho com baixo custo operacional e maior economia de combustível. A versatilidade do Scania K 360 6x2 chama a atenção pela rentável operação que apresenta ao cliente que atua em linhas rodoviárias regulares interestaduais, freta-mento ou no turismo para médias e longas distâncias. O produto sai de fábrica com propulsor de 13 litros, 360 cv de potência e torque de 1.850 Nm, que proporciona ex-celente dirigibilidade e melhor tempo para ultrapassagens. Para esse lote do Grupo JCA ambos foram equipados com sistemas de freios EBS (ABS mais controle de tração), câmbio au-tomatizado Scania Opticruise de quarta gera-ção, suspensões dianteira e traseira pneumáti-cas, sistema antitombamento - que oferece ainda mais segurança -, rodas de alumínio e Scania Driver Support (exclusiva tecnologia Scania que serve como um tutor eletrônico no painel, ajudando o motorista com dicas em tempo real para melhorar sua condução), além de freio auxiliar Scania Retarder, que permite realizar frenagens mais eficientes. Segundo Paulo Corso, diretor de op-erações comerciais da Marcopolo, o Grupo

JCA é um parceiro tradicional, muito exi-gente na qualidade dos veículos e busca con-figurações personalizadas. “A JCA tem um contínuo programa de renovação de frota, e a cada compra pro-cura entender mais as necessidades e os de-sejos de seus clientes para atendê-los da mel-hor maneira. Os modelos Paradiso 1800 DD foram desenvolvidos para oferecer o mais el-

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COMETA, CATARINENSE E 1001 FECHAM COMPRA DE 73 CHASSIS SCANIA “TOP”

NOVA LINHA • À esquerda, o novo FH e sua nova cabine. Abaixo, a nova linha toda,e no rodapé o novo FMX e o novo FM

evado padrão, proporcionando mais seguran-ça, conforto e ergonomia para os passageiros”, explica o executivo. O Marcopolo Paradiso 1800 DD foi desenvolvido com padrão de conforto e co-modidades comparáveis às da primeira classe de voos internacionais para garantir viagens ainda mais agradáveis e prazerosas. O veículo tem capacidade para

transportar 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e seis no piso infe-rior, em poltronas-leito-cama revestidas de couro com tomada elétrica 110 volts e entrada USB. As poltronas utilizam espumas especi-ais (visco elástico) na região da cabeça e do pescoço, além de apoios de braço mais largos e macios. O modelo conta com camarote para

o motorista auxiliar, bar com geladeira, siste-mas de áudio e vídeo com cinco monitores e ar-condicionado. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de conforto visual e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acio-namento por toque, que contam ainda com am-plificadores de áudio individuais e integrados.

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REVISTAINTERBUSSSCANIA DO BRASILBRASIL • VIAÇÃO COMETA

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• Do Site da Transpo [email protected]

BR Legal está refazendosinalização em rodovias

O Programa de Sinalização e Segu-rança Rodoviária – BR Legal, do governo fed-eral, tem como objetivo reforçar a sinalização em mais de 58.000 km de rodovias federais sob jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), au-tarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes. Sendo assim, o “BR Legal” teve seu início no Ceará pela “Sinalisa”, empresa que venceu a licitação neste trecho. Para atender requisitos como durabilidade, sustentabili-dade e maior visibilidade diurna e noturna sob chuva nas estradas, foi empregado o Sistema Plástico a Frio Estrutura e Relevo, que tem como principal componente as resinas meta-crílicas reativas Degaroute® (metil metacri-lato – MMA) desenvolvidas pela Evonik. O material Plástico a Frio Estrutura foi especificado pelo DNIT para aplicações em curvas em áreas de alto índice pluvio-métrico. Conforme informado pela empresa Sinalisa, em dois projetos já foram aplica-dos os sistemas Plástico a Frio: nas curvas e

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Divulgação

pontes da BR 222 (km 11,4 ao km 64,2 e km 179,8 ao km 348,8) e BR 122 (km 5 ao km 115), foram aplicados o Plástico a Frio Rel-evo, totalizando 4.479,00 m²; e nos bordos da serra de Tianguá, do km 301 ao Km 310,3 da BR 222, foram aplicados o Plástico a Frio Es-trutura, somando 2.790,00 m². Plástico a frio – O DNIT informa que a aplicação do sistema plástico a frio deve se dar no mínimo em 15% dos segmentos de curvas, com raio de curvatura menor que 450 metros e com ângulo central inferior a 45° e possibilidade de alta incidência de chuva. A Sinalisa, porém, adotou a solução Plástico a Frio também em trechos nos quais o material termoplástico Relevo estava indica-do como solução técnica, substituindo-o pelo Plástico a Frio Relevo “Optamos por usar o metil metacrilato (Plástico a Frio) tipo estru-tura graças aos altos índices de percolação da água e de retrorrefletância da luz dos faróis. O material termoplástico é aplicado a 200°C, o que, somado ao clima local, gera descon-forto aos funcionários. Já o MMA (Plástico a Frio) é aplicado à temperatura ambiente

e proporciona o mesmo efeito, porém com mais qualidade e durabilidade, aumentando a segurança nos acessos às pontes e viadutos”, afirma Ulysses Carraro, diretor da Sinalisa. “A sinalização plástico a frio quando aplicada na forma de estruturas tridimension-ais (3-D) é capaz de drenar água de chuva parada na superfície da sinalização horizon-tal. Sendo assim, ao contrário das sinaliza-ções convencionais, as microesferas de vidro localizadas no topo da estrutura 3-D não são encobertas pela água de chuva, ficando livres para retrorrefletir a luz do farol do condutor de automóvel, o que permite uma melhor visibilidade da sinalização viária e propicia vias mais seguras”, explica Débora Rebuelta, chefe de produto da Evonik. De acordo com a Evonik, a alta tem-peratura do asfalto – em dias quentes – em combinação com o peso de veículos tende a achatar a forma dos relevos convencionais, o que não ocorre com a sinalização relevo feita com o Plástico a Frio à base de resinas meta-crílicas, já que é um material termofixo que oferece estabilidade térmica e mecânica.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Curitiba vai testar híbridoarticulado a partir de 2016

O portfólio de ônibus da Volvo Bus Latin America está sendo reforçado com o de-senvolvimento de um modelo articulado com propulsão elétrica híbrida. Como parte desse processo, a montadora assinou com a Prefeitura de Curitiba um memorando de entendimento para a realização de testes com o veículo, bem como de um estudo da viabilidade da adoção do modelo no sistema de transporte da cidade. O ônibus elétrico híbrido articulado será desenvolvido em Curitiba, de acordo com as homologações de transporte urbano da capital paranaense e vai integrar o City Mo-bility, projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus. Os testes serão iniciados durante o primeiro semestre de 2016. Além da montadora e da prefeitura, o projeto também receberá a colaboração da URBS, UTFPR (Universidade Tecnológica do Paraná), empresa Cidade Sor-riso e Setransp, entidade que reúne as empresas de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana. “Curitiba será a primeira cidade no Brasil a te-star o ônibus elétrico híbrido”, confirma Hakan Karlsson, Vice Presidente Executivo de Busi-ness Areas, da AB Volvo. O protótipo que será testado irá operar 70% no modo elétrico e 30% no modo híbri-do. O veículo possui tecnologia plug-in, que permite recargas rápidas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros. “Estamos customizando um projeto global da Volvo Bus para Curitiba. O modelo articulado

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será desenvolvido para atender a necessidade de transporte da cidade, de ônibus de alta capacid-ade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit)”, reforça Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O projeto atende a uma demanda de Curitiba por veículos com baixas emissões de poluentes e alta capacidade de transporte. “Nos-sa gestão tem buscado alternativas para melho-ria da qualidade de vida da população de Curi-tiba em todas as áreas. Este trabalho passa pelo investimento em transporte público e preserva-ção do meio ambiente. Neste sentido, firmamos hoje com a Volvo esta parceria, que esperamos possa render frutos em um futuro próximo e servir de modelo para outras cidades. Mais uma vez, Curitiba sai na frente”, disse o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Outras cidades que participam do pro-jeto são Gotemburgo e Estocolmo, na Suécia; Edimburgo, na Escócia; Luxemburgo, em Lux-emburgo; Hamburgo, na Alemanha; Montreal, no Canadá; Xangai, na China; Bangalore, na Ín-dia; Bogotá, na Colômbia e Cidade do México, no México. Além disso, está previsto avançar o projeto na América Latina, incluindo já durante o próximo ano as cidades de Santiago, no Chile, Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil. Fase de testes – Os testes de op-eração ocorrerão na linha que entre o terminal do Pinheirinho, no bairro Pinheirinho, com a Praça Carlos Gomes, no centro da cidade, sem qualquer custo para a Prefeitura de Curi-

tiba. “Queremos colocar o veículo em teste em condições reais de operação dentro das carac-terísticas do BRT de Curitiba. Nosso grande de-safio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, destaca Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. O projeto também tem como objetivo comprovar sua rentabilidade para o operador. “A meta é que o custo por quilômetro para o operador de transporte seja igual ao de um veí-culo articulado movido a diesel, incluídos o in-vestimento na aquisição do ônibus e gastos op-eracionais, como combustível e manutenção”, explica Nieweglowski. O modelo convencio-nal do elétrico híbrido foi lançado em outubro deste ano, durante o IAA Veículos Comerciais, na Alemanha. Segundo a Volvo, a tecnologia plug-in foi testada em Gotemburgo, na Suécia, e os resultados demonstraram uma redução no consumo de combustível e de emissões de CO2 em até 75% em relação ao ônibus convencional movido a diesel. O projeto City Mobility foi lan-çado em 2013. Trata-se de um projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus que tem como objetivo desenvolver soluções sustentáveis de transporte urbano. A iniciativa reúne esforços do poder público, iniciativa privada e universi-dades para desenvolver soluções que atendam às demandas das cidades por um sistema de transporte público eficiente, com baixo nível de emissões de poluentes, mais silencioso, rápido, confortável e seguro.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Lima Logística faz compra de oito caminhões Volks

A empresa Lima Logística e Dis-tribuição, que opera na região de Rio Verde (GO) com a distribuição dos produtos da Ambev, investiu na aquisição de oito camin-hões do modelo VW Worker 23.230 6×2 Distributor na concessionária Nasa Camin-hões e Ônibus. Os veículos são equipados com motor MAN D08 de 225 cv e farão o transporte de bebidas das marcas Pepsi,

TranspoOnline

Divulgação

Brahma, Skol, Gatorade e Bohemia. A empresa é uma revendedora ex-clusiva da Ambev na região Centro-Oeste, atuando em 34 cidades do sudoeste goiano com ampla mobilidade e atendimento aos clientes. Atualmente, conta com mais de 50 caminhões em sua frota, sendo 20 da marca Volkswagen Caminhões. “A distribuição de bebidas da Lima Logística e Distribuição ganhou mais agilidade e facilidade com a carroceria re-

baixada, um dos diferenciais dos novos veículos. Estes caminhões agregam inova-ções tecnológicas e de segurança, tornando a condução mais simples e confortável, mel-horando a produtividade, com durabilidade e baixo custo operacional. Todas essas car-acterísticas sempre estão presentes no con-ceito sob medida da MAN Latin America”, reforça Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

VW 17.280 já em testes no ChileTranspoOnline

• Do Site da Transpo [email protected] As primeiras duas unidades do VW Constellation 17.280 Compactor, equipadas com transmissão automática Allison, para o mercado externo já se encontram em testes pela empresa Ecoser na operação de coleta urbana de resíduos sólidos no Chile. A inicia-tiva da Porsche Chile, representante oficial da MAN Latin America no país, visa buscar um novo mercado para a marca naquele país. O modelo também é equipado com opção para tomada de força Repto, banco para três passageiros e teclas cegas para ac-ionamento dos equipamentos, além de com-pressores de capacidade superior, freios de maior dimensão, suspensões recalibradas e manetim para partida em rampa. O VW Con-

stellation 17.280 Compactor recebe o motor MAN D08 de 280 cavalos, Euro 5 com tec-nologia EGR. “Nossos clientes no Chile buscam um veículo com alto rendimento e que ofer-eça conforto. Os testes realizados no país, em

condições reais de operação, permitem que a MAN ofereça veículos com superior capaci-dade técnica para atender às licitações e out-ros clientes do segmento”, comenta Ricardo Albuquerque, gerente executivo de Vendas Internacionais da MAN Latin America.

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Divulgação Volvo

Embora sejam mais complexos, por conta de suas características tecnológicas, os veículos híbridos estão certamente em uma fase mais madura do que os puramente elétricos, em razão da possibilidade de fun-cionamento parcial ou total com energia pro-veniente de combustíveis. Pode parecer con-trassenso, visto que o objetivo é justamente a substituição dos combustíveis por fontes mais limpas e renováveis, porém o desenvolvim-ento dos híbridos contribui para a maturidade das baterias com relação ao tempo de recarga e da infraestrutura, para que o recarregamen-to não seja considerado um impeditivo para a troca de um carro convencional por um elé-trico. Os veículos híbridos estão obtendo uma considerável penetração em mercados onde os governos incentivam fortemente es-sas tecnologias por meio de reduções fiscais entre outros mecanismos. Mesmo no mercado nacional, onde não existe estímulo, é possível verificar acréscimo gradativo no número de modelos ofertados. Isso é resultado da neces-sidade de aumentar os volumes de produção para amortizar investimentos que, aliás, são altíssimos. Já os carros puramente elétricos ainda dependem da superação de desafios relacionados à tecnologia e à infraestrutura. Postos de abastecimento distribuí-dos pelos grandes centros urbanos são fun-damentais, assim como soluções para abas-tecimento em residências, condomínios, shoppings e empresas. Algumas tecnologias já existem, porém o investimento versus re-torno ainda deve ser equacionado, para garan-tir o necessário retorno financeiro com pontos de abastecimento, considerando a atual baixa quantidade de veículos elétricos nas ruas e os cenários de curto, médio e longo prazos. Outra questão ainda a ser equacionada diz re-speito às legislações de distribuição e venda de energia. A falta de incentivos governa-mentais para compra, desenvolvimento e produção, a meu ver, é o principal obstáculo para a expansão dos veículos elétricos e hí-bridos no Brasil. Mas acredito também que a ausência de empresas automobilísticas pura-mente nacionais e a apresentação do álcool ou dos motores a álcool como a tecnologia

• Do Site da Transpo Online/PorRonaldo Mazará [email protected]

Artigo: O caminho para aexpansão dos híbridos

TranspoOnline

ainda preferida pelo governo como solução para a diminuição da dependência do petróleo são fatores que dificultam bastante essa ex-pansão. Como já exposto, tratam-se de no-vas tecnologias que requerem e já consumi-ram grandes investimentos iniciais que de-vem ser amortizados. No geral, os veículos elétricos e híbridos possuem preços mais al-tos do que os convencionais. São necessários incentivos para a compra como bônus diretos ou reduções significativas nos impostos que incidem nesses produtos. Seriam importantes também incentivos similares para a instala-ção de pontos de abastecimento. Ambas as tecnologias estão em pro-cesso de consolidação, no qual as empresas ainda buscam o melhor balanço entre custo e benefício de cada componente-chave, como baterias, sistemas de controle e recarrega-mento e tipos de hibridização para cada nível de veículo e usuário, a fim de convencer o cli-

ente a trocar de tecnologia na próxima com-pra. A evolução para uma popularização mais abrangente é notória. Considerando a grande mudança tecnológica e de mentalidade do consumidor comum, o avanço observado até o momento é rápido e consistente. Esses e outros assuntos serão dis-cutidos no 11º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos, dia 11 de no-vembro, em São Paulo. Profissionais renoma-dos da indústria, academia e governo levarão novos conteúdos ao encontro que não só con-tribui para o desenvolvimento da engenharia automotiva local como alavanca assuntos e discussões-chave que nos ajudarão a vencer os desafios da implementação dos veículos elétricos e híbridos no mercado brasileiro e mundial.

* Ronaldo Mazará Júnior é engenheiro e o chairman do 11º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Flávio Rodrigues Silva

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOCaio Apache S22 Volksbus 15 190 - São JoãoPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana voltamos a publicar três fotos do grande colecionador Flavio Rodrigues Silva, que agora está publicando regularmente fotos nas redes sociais, em especial no grupo do OCD Holding. Nas fotos acima estão maisalgumas fotos feitas em Minas Gerais. À esquerda está um Svelto da Sandra, no meio está um Irizar da Sertaneja e à direita, está um Vitória da Sertaneja.

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Testes dos novosDD da Viação Cometa

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A aparição, pela primeira vez, nas ruas, dos Marcopolo Paradiso G7 1800DD da ViaçãoCometa, deu o que falar na semanapassada. As primeiras viagens feitasapareceram na cidade de São Paulo, após uma exposição feita com outrosônibus de empresas coligadas noTerminal Rodoviário do Tietê, e logodepois as primeiras fotos já começarama aparecer nas redes sociais e nos sitesespecializados. A efetivação desses oitoveículos na frota ainda não tem datapara acontecer.

2º • Chegada daFetransrio 2014A chegada da Fetransrio nesta semanadeu o que falar nas redes sociais. A maiorfeira dedicada ao transporte porônibus no país acontecerá nesta próximaquarta, quinta e sexta-feira, no Riocentro,na cidade do Rio de Janeiro. Váriasempresas do setor e empresáriosjá conhecidos estarão presentes.Colecionadores também estarão lá.

Nesta semana voltamos a publicar três fotos do grande colecionador Flavio Rodrigues Silva, que agora está publicando regularmente fotos nas redes sociais, em especial no grupo do OCD Holding. Nas fotos acima estão maisalgumas fotos feitas em Minas Gerais. À esquerda está um Svelto da Sandra, no meio está um Irizar da Sertaneja e à direita, está um Vitória da Sertaneja.

Foto da GaleraTRADICIONAL ENCONTRO MENSAL DE BUSÓLOGOS NO PASSEIO NO RJ

O colecionador André Luiz Gomes de Souza (ao centro) organiza todos osmeses o já tradicional encontro de busólogos no Passeio, no Rio de Janeiro

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Morreu nesta terça-feira, dia 28 de outubro de 2014, o empresário de ônibus Se-bastião Passarelli, aos 87 anos de idade. Considerado um dos pioneiros do setor de transportes coletivos do ABC Pau-lista, ele e a família fundaram ou atuaram em empresas tradicionais da região e da capital como Viação São Lucas, Viação São Vic-tor, Viação São Luis, Empresa Auto Ônibus Circular Humaitá, Viação Campestre, Viação Bartira, E.A.O.S.A.- Empresa Auto- Ônibus Santo André -, Viação Ribeirão Pires, Via-ção Barão de Mauá, Viação Santa Terezinha, Viação São Camilo, Penha, Viação Tucuruvi, Viação Santa Paula, Viação São José, Ex-presso Guarará, entre outras. Atualmente, ele dirigia as empresas Expresso Guarará, que opera no sistema de Vila Luzita, em Santo André, e Viação São José de Transportes Ltda com linhas inter-municipais entre as cidades de Santo André e São Caetano do Sul. Passarelli estava internado no Hos-pital Israelita Albert Einstein, na Capital Pau-

Morreu aos 87 anos de idade o empresário Sebastião Passarelli. Ele é de uma geraçãona qual o investidor de transportes era acima de tudo um visionário e um desbravador

ABC Paulista perde um dospioneiros dos transportes da região

lista, onde foi operado após uma fratura no fêmur. O velório ocorre até às 15 horas desta quarta-feira na capela do hospital e o enterro será às 16 horas no Cemitério de Con-gonhas. A família de Sebastião Passarelli era dedicada aos transportes de cargas e pas-sageiros desde os anos de 1930. O pai do em-presário, em 1938, fundou a primeira linha de ônibus, época das jardineiras entre São José do Rio Preto e Araçatuba. O primeiro negócio de Passarelli no ABC Paulista foi em 1960, quando comprou a Viação São Lucas, que ligava o ABC Pau-lista às regiões da Vila Industrial e Parque Dom Pedro II, na capital. Ele iniciou a carreira numa época na qual os empresários faziam de tudo e eram desbravadores. Enfrentavam lama, ruas de terra, os veículos eram de baixa tecnologia e eles dirigiam, cobravam, consertavam os veículos e administravam o negócio. A última aparição de Passarelli à im-

prensa foi justamente à reportagem do Blog Ponto de Ônibus / CBN, quando apresentou em 20 de agosto deste ano em primeira mão, 15 ônibus zero quilômetro da nova geração do modelo Torino, da Marcopolo, para as linhas municipais de Santo André da Expres-so Guarará. Em 2009, Passarelli, na comemora-ção de oito anos do Terminal de Vila Luzita, contou sua história que revela vários fatos da memória dos transportes e consequentemente das cidades e das conjunturas políticas e econômicas, já que o setor está presente no dia a dia das pessoas e dos grandes fatos da sociedade.

CONFIRA NOS LINKS:PARTE 1:http://miltonjung.com.br/2009/12/01/sebas-tiao-passarelli-a-historia-do-transporte/PARTE 2:http://miltonjung.com.br/2009/12/08/pas-sarelli-da-industria-de-moveis-a-dos-auto-moveis/

LUTO • Sebastião Passarelli ao lado do jornalista Adamo Bazani, na última aparição pública à reportagem, em agosto deste ano. Vida foi dedicada ao desenvolvimento do ABC pelo setor de transportes

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A MAN Latin America, proprietária da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, anunciou que até 2017 os investimentos na planta de Resende, no Rio de Janeiro, devem alcançar um total de R$ 4 bilhões. Além de modernização nas linhas de produção de ônibus e caminhões, são estuda-das atualizações dos modelos já em fabrica-ção e não estão descartados lançamentos. Neste dia 1º de novembro de 2014, a planta completa na cidade do sul do Estado do Rio de Janeiro, completa 18 anos. Em 1996, quando foi inaugurada, a unidade da Volkswagen tinha 200 emprega-dos e conseguia produzir apenas um camin-hão ou chassi de ônibus por dia. A planta hoje tem cerca de cinco mil funcionários e á alca-nçou a marca de 680 mil veículos para trans-porte de cargas ou de passageiros. A área construída subiu de 90 mil metros quadrados em 1996 para quase 180 mil metros quadrados atualmente, contando a fábrica, o Centro Logístico, o Parque de For-necedores e o centro de modificações (BMB). Apenas no ano de 2013, foram con-struídos 20 mil metros quadrados para a in-stalação de mais dois fabricantes de peças: Meritor e Suspensys. Aliás, a aproximação dos fornece-dores de peças e equipamentos, com a pre-sença no espaço físico da montadora, chama-do de Consórcio Modular, é considerada uma prática do setor automotivo em diversos países que se tornou referência. Fazem parte do consórcio oito em-presas: Maxion (que cuida da montagem do chassi), a Meritor (eixos e suspensão), a Remon (rodas e pneus), a Powertrain (mo-tores), e, no caso específico dos caminhões, a AKC Aethra (armação da cabina), a Carese (pintura) e a Continental (acabamento da cabine). O controle de qualidade do produto é de total responsabilidade da MAN Latin America. Em nota à imprensa especializada, o presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, diz que a empresa atraiu outras com-panhias para a cidade de Resende. “Na esteira de nosso desenvolvim-ento e consolidação em Resende, servimos de âncora para atrair diversas empresas, como montadoras e fornecedores. Atingimos a con-siderada maioridade, ao chegarmos aos 18 anos, em plena maturidade de nossa opera-ção com um relacionamento muito próximo e benefício à população de Resende e região” – disse o executivo.

Planta produz 106 versões diferentes de ônibus e caminhões para o mercado interno e exportações

Volks em Resende completa 18 anos prevendoR$ 4 bilhões em investimentos até 2017

A MAN Latin América responde por 65% da arrecadação tributária de Resende.

PRODUTOS E TECNOLOGIA Atualmente, a fábrica de Resende produz 106 variações de veículos entre caminhões e ônibus tanto para o mercado na-cional como para a exportação. A MAN Latin America é líder no mercado de caminhões e vice-líder no setor de ônibus, com produção de micro-ônibus, ônibus-midi, ônibus urbanos com motor di-anteiro, ônibus urbano com motor traseiro, ônibus articulado urbano, ônibus rodoviários. Na nota, a MAN também detalha o

que considera avanços tecnológicos para o desenvolvimento de modelos e produção de ônibus e caminhões. “O sistema de produção da MAN Latin America em Resende também recebeu importantes ferramentas tecnológicas nos úl-timos anos. Impressões de peças protótipos em 3D, escâneres, máquinas de corte a laser e até um sistema logístico automotivo com tec-nologia de separação de peças por comando de voz já são realidade na empresa. Além de Resende, a MAN Latin America mantém uma operação fabril na cidade de Querétaro, no México, onde monta produtos da marca Volkswagen para o mercado local.”

HISTÓRIA • Ônibus Caio Vitória sobre chassi Volkswagen nos anos de 1990, da ViaçãoAlpina, a serviço da ETCD, extinta Empresa de Transportes Coletivos de Diadema,companhia pública na Grande São Paulo. Planta da Volkswagen Caminhões e Ônibus com-pleta 18 anos no Rio de Janeiro. Já foram produzidos no local 680 mil veículos de transporte de cargas e de passageiros. Foto de Marcelo Foshi.

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02/11/14 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Ferraz Trindade

RAFAEL CALDASMarcopolo Viale MBB O-500U • Pioneira

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1600 MBB O-500RSD • Satélite Norte

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD• Rápido Federal

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 • Gontijo

RAYLLANDER ALMEIDACaio Giro 3600 MBB O-500RSD • Atual

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REVISTAINTERBUSS • 02/11/14 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

FLÁVIO OLIVEIRAComil Campione 3.45 MBB O-500R • Riodoce

WEILLER ALVESMascarello Roma 370 Scania K360 • Penha

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1724 E5 • Montes Brancos

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1724 E5 • Montes Brancos

JOÃO VICTORIrizar Century MBB O-400 RSD • Transpiauí

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

FLÁVIO OLIVEIRAComil Campione 3.45 MBB O-500R • Riodoce

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Nova campanha:“Eu não mereço ser queimado!”

A campanha “Eu não mereço ser queimado” surgiu a partir de funcionários próximos da vítima, o motorista John Carlos Soares Brandão, que faleceu no último dia 22 com cerca de 80% do corpo queimado em decorrência de incêndio criminoso em um ônibus na Estrada Turística do Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo. Neste último dia 26, entusiastas de ônibus criaram uma página no Facebook in-titulada “Eu não mereço ser queimado” com o objetivo dos funcionários e passageiros de ônibus protestarem, enviando uma foto com um papel escrito que não merece ser queima-do, inclusive fotos de manifestações pacíficas em grupos, com o mesmo dizer. Quando os vândalos fazem protes-to, infelizmente os ônibus são as vítimas de depredação e de incêndio, sendo que na maio-ria dos protestos, os ônibus não tinham nada a ver com a história. É sempre quando uma pessoa morre, vítima de atropelamento ou de troca de tiros com a Polícia, que começa essa baderna. Ao invés de queimar ônibus, por que não fazem protestos pacíficos? Queimar ônibus é o mesmo que inibir o transporte público na região que aconteceu o incêndio. É inibir a presença do ônibus que leva você para escola, para o tra-balho, para a casa de amigos e de familiares. E depois, o maior prejudicado será o próprio trabalhador, que perde com a interrupção mo-mentânea do transporte urbano por causa de

incêndio de um ônibus. Agora, por favor, que tirem primeiro os motoristas, cobradores e passageiros quan-do vão incendiar um ônibus. Eles são trab-alhadores, e tem uma bela vida pela frente. Lamento muito pela perda da vida de um mo-torista, pai de família, responsável por con-duzir um ônibus, levando passageiros para a volta para casa. Para participar da página, é só entrar no site www.facebook.com/EuNaoMereco-SerQueimado e curtir.

Errata O sucessor do Dr. José Sérgio Pa-vani não é o que citei nas duas edições ante-riores, e também não darei certeza do nome dele.

Sebastião Passarelli Deixo minhas condolências à famí-lia e aos funcionários das empresas São José e Guarará pela perda de um grande adminis-trador do ABC Paulista. Meus sinceros senti-mentos.

CAMPANHA • “Eu Não Mereço Ser Queimado” já tem mais de 400 curtidas no Facebook.Objetivo é conscientizar sobre a queima de ônibus

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