Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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    N ."

     6-

    REVISTA  INTERNACIONAL

     -I

    V I E T N A M Í :

    CRECE  LA

    SOLIDARIDAD

    INTERNACIONAL

    CON EL

    HEROICO

      PUEBLO

    VIETNAMITA.

    E.° 0 40.-

    REPÚBLICA

    DOMINICANA:

      doctrina Johnson ,

    declaración  de  guerra

    contra

     el

     derecho

     a la

    independencia

      y a la

    autodeterminación  de

    las  naciones.

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    COLABORAN  EN ESTE

      NUMERO:

    J C Q U E S  DU CLOS

    M i e m b r o  de Buró Polít ico  del  C o m i t é C e n t r a l  del  Partido  C o m u n i s t a  Francés

    Z H I V K O  Z H I V K O V

    M i e m b r o  d e l B u r ó P o l í t i co d e l C o m i té C e n t r a l d e l  Partido  C o m u n i s ta B ú lg ar o

    S A N T I A G O  A

      L

     V A R E Z

    M i e m b r o

      d e l

      C o m i té E je cu t i v o

      d e l

      C o m i t é C e n t r a l

      d e l

      Partido  C o m u n i s t a

    d e  España

    Z I S I S  Z O G R A F O S

    M i e m b r o   d e l

      B u r ó

      P o M t i c o  d e l

      C o m i t é C e n t r a l

      d e l

      P a r t i d o C o m u n i s t a

    de  G r e c i a

    Z D I S L A V  SULC

    P u b l i c i s ta ch e co s lo v aco

    E D U A R D  N D L O V U

    S e cr e tar i o g e n e r al ad ju n to   d e la  U n i ó n  d e l  P u e b l o

      A f r i c a n o

      fe

      Zimbabve

    C H E I K  A .

      A M I D U

    D i r i g e n t e s i n d i c a l  de-Senegal

    A L B E R T O  G U A

      L,

      A N

    M i e m b r o

      del

      C o m i té C e n t r a l

      del

      P a r t i d o C o m u n i s t a

      de El

      Salvador

    R E N E

      U R B A N Y

    D i r e c t o r  d e Z e i t u n g  v u m  L e t z e ' b u r g e r  V  «

    ó r g a n o c e n t r a l

      del

      Partido  C o m u n i s t a

      de  Luxemburgo

    J A M E S  S T E W A R T

    M i e m b r o  del  C o m i té P o l í t i co  del  Partido  C o m u n i s t a de  Irl:

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    ¡Proletarios  de

      todos

      lo s

      países, unios

    Nuestra

      Época

    REVISTA INTERNACIONAL

    6

      1965

    ASO  VI. - JUNIO

    S U M A R I O

    L A

      INDIGNACIÓN D E L  MUNDO CONTRA  L A  AGRESIÓN  D E E E .  U U .

    República

      Dominicana:

      Nuevo

      desaf io lyanqui

      a los

      pueblos

      *

      Solidari-

    dad con ¡la

     lucha  dsl

      pueblo

      vietnamita.  [Ecos

      de la opinión  mun-

    dial]

      * J.

      GIBBONS

     —

      EE.UU., gendarme internacional

    J.  DUCLOS — Los  comunistas

      y

      las  conquistas sociales  en

      Francia

      . . .

    3

    20

    T E ORÍA Y  PRACTICA D E L A

      E DIFICA CIÓN

     SOCIALISTA

    Z . ZHIVKOV

     — L a  democracia

     popular, camino seguro hacia

      e l

     socialismo

      27

    Z.

      S U L C

      — El  desarrollo creador  del

      pensamiento económico

     marxista  ..  35

    T R I B U N A   D E

      PROBLEMAS ACTUALES

    S .  ALVAREZ — Sobre  la  unidad  de católicos  y  comunistas  [Nueva reali-

    dad  española]  45

    L OS PUEBLOS DE  ÁFRICA LUCHAN POR LA  LIBERACIÓN,

    EL   P R O G R E S O

      SOCIAL

      Y L A  D E M OCR A CI A

    E.  NDLOVU — ¡L a  tierra  á - s   Zimbabwe  será  libre

    M .  AHMADI  — La  Guinea «portuguesa»  en

      llamas

    C h e i k  A .

      A M I D U ,

      M .  DIENNE  —  Senegal  espera  cambios

    A . NURI

      —

     Marruecos

      en

      las garras

      del

     neocolonialismo

      .. .

    56

    60

    63

    67

    EN   L O S

     PARTIDOS COMUNISTAS

     Y  O BRERO S

    Z .

      ZOGRAFOS

     — El  m o v i m i e n t o  por la

      democracia

      en

      G r e c i a

      y las ta-

    reas del Partido Comunista  * A. GUALAN  — Años  ds  lucha heroica [el

    35 aniversario

      del

     Partido  C o m u n i s t a

     de El

     Salvador]

      * P.

     SEGOVIA

      -

    Por un

      Frente Democrático Nacional

      # R.

      URBANY

      — El  XVIII

      Con-

    greso

      del  Partido Comunista  de Luxemburgo  * J.  STEWART — El Ca-

    mino  de

      Irlanda hacia

      la  independencia  y  -.2 socialismo  *

      NADJI

      — La

    situación  en

     Irak

      y la  posición  del Partido

      Comunista

      * A.

     FERRARI

     —

    D i f u s i ó n

      de la

      literatura

      marxista-leninista en la

      Argentina

    70

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    HÉROES DE LA LUCHA POR EL COMUNISMO

    R.  FALKE  — Una

      vida

      o f r e c id a  ai  pueblo

    96

    CONTRA  LA

      REPRESIÓN

      Y LAS PERSECUCIONES DE LOS

    DEMÓCRATAS

    J.

      LAUPRETRE

      —

      Luchamos contra

      la

      injusticia

      y la

      arbitrariedad

      *

    J.  PÉREZ — Por la  amnistía  de los presos

      políticos'

      en  Ven-ezuela  * A.

    HUSSEINI — Una  n u e v a  ola  de terror en  Irán  .

    LIBROS Y  REVISTAS

    A . ISKENDEROV — Una  nueva  obra  del Dr. Kwame  Nkrumah  * D. S.

    -

      C u a n d o  combate

      todo el

      pueblo  . . .

      * p.

      M O T T A L IM A

      —

     Argentina.

    Realidad  y  perspect ivas

    98

    103

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    La

      indignación  del

      mundo

    contra la agresión de EE.UU.

    REP Ú BLI CA DOMI NI CANA:

    Nuevo  desafío  yanqui  a los  pueblos

    Los  acontecimientos  de la  República Domi-

    nicana  han creado una tensa preocupación en

    el

      mundo

      entero.

      N o

      sólo

      por la

      espontánea

      so -

    lidaridad  que en  todos  lo s  pueblos despierta  la

    lucha  por la  liberación  de  cualquiera  de  ellos,

    sino también por las graves consecuencias que

    tiene  para  la s  relaciones internacionales  la  cri-

    minal intervención armada

      del

      imperialismo yan-

    qui en los destinos de aquel país soberano.

    Desde luego,

      no es

      ésta

      la

      primera ingerencia

    de   lo s  monopolios norteamericanos  por la vía

    de   su

      propia fuerza pública

      en los

      asuntos

      in -

    ternos de una nación que brega por conquistar

    la  democracia. Tampoco

      es

     éste

      un

     hecho aislado

    en la

      larga

      lista

      de las  tropelías  de los  Estados

    Unidos  contra

      los

      pueblos latinoamericanos. Pero

    por las

      características

      de

      este

      acontecimiento,

      y

    por el

     cinismo

      con que el

     Presidente Johnson

      ha

    pretendido elevarlo

      a

      categoría

      de

      doctrina

      ju-

    rídica  aplicable

      a

      todo

      el

      mundo,  puede  afir-

    marse  que él entraña  una nueva mo-

    dalidad  de  la

      contemporánea

    política

    de

     agresión del  im-

    perialismo.

    La  ingerencia

     yanqui

      en la vida  de los pueblos

    ha

      sido  uno de los  capítulos  más  brutales  de la

    historia  del  imperialismo.  Y no hay que  asom-

    brarse de que la  condición  de  cabeza  de la

      re -

    acción  en el

      mundo

      impulse  a los  monopolistas

    de

      lo s

      Estados Unidos

      a la

      concepción desorbi-

    tada  de

      unos supuestos

      «derechos»

      para imponer

    su

     orden

      en

      cada país

     y

     para frustrar todo intento

    de

      organización estatal

     por

      fuera

      del

      estatuto

      que

    su soberbia

      ha

     dictado.

      Y

      ahora,

      si la

     activa

      vo-

    luntad

      combatiente  de los pueblos  no ahoga des-

    de ya la aplicación  de la  tesis  con que los  diri-

    gentes

      de

      Washington intentan  justificar

      la

      ocu-

    pación militar  de la República  Dominicana,  un

    nuevo  y

      gravísimo peligro contra

      la paz

      habría

    surgido  en el panorama mundial, puesto que la

    «doctrina  Johnson»  supone de  hecho  la d e-

    claración  de  guerra  contra  el

    derecho

    a  la

      independencia

    y  a  la determnación

    de

      las

    naciones.

    Ciertamente,  el desembarco  de la  infantería  de

    marina  de los  Estados Unidos  en la  República

    Dominicana

      es

      apenas

      uno de los

      infinitos epi-

    sodios  de  gangsterismo  con que el  imperialismo

    ha   buscado ordinariamente manejar  su s  relacio-

    nes con las  naciones latinoamericanas.  Es  cosa

    sabida   que no hay una sola nación  de la  cuenca

    del

      Caribe que no haya experimentado en su

    carne los  zarpazos sanguinarios  del  instrumento

    armado de los monopolios yanquis. En ese senti-

    do

      pudiera decirse

      que lo

     ocurrido ahora

      es

      ape-

    nas un  acto  más de la misma

      vieja

      y  amarga his-

    toria

      conocida.

    Pero con

      decir esto

      no se

      destacaría toda

      la

    verdad  contenida en este acontecimiento. Porque

    los  cambios tácticos  a que  había tenido  que  aco-

    gerse

      el  imperialismo norteamericano  en los úl-

    timos

      tres decenios, especialmente

      a

      partir

      de

    la primera presidencia  de  Franklin  Roos,evelt, no

    so n  cosa desdeñable  en las  relaciones interna-

    cionales  del  hemisferio occidental.  Aunque  la

    práctica

      política concreta

      de la

      llamada «buena

    vecindad»  nunca  tuvo  los alcances que  idealmen-

    te

      se le

     atribuían,

      es un

      hecho

      que

      ella

      implicó

    un

      relativo progreso

      en

      cuanto

      al

      respeto debi-

    do a la personalidad  de las  naciones  de esa

     zona

    de l  mundo.

      Pero aunque

      los

      monopolios

      de  la

    potencia saxo-americana no renunciaron al in-

    tervencionismo y siguieron apelando en

      muchok

    casos a la sucia intriga  y a las  elecciones amaña-

    das   que les  permitían  su s  vínculos tradicionales

    con las  oligarquías nativas, abandonaron  el  sis-

    tema grosero

      de los

      desembarcos

      y de la

      ocupa-

    ción militar  como  medio para imponer  sus  pro-

    pias decisiones.  Es  verdad  que

      posteriormente,

    bajo

      otros gobiernos, recurrieron

      al

      empleo

      de

    instrumentos mercenarios contra Guatemala,

    Costa

     Rica

     y Cuba. Pero no lo es

     menos

      que aún

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    IA I N D I G N A C I Ó N

      D E L

      M U N D O C O N T K A

      L A   A G R E S I Ó N  D E E E .  I7U .

    no  habrían  de  considerarse  como  dichas para

    sólo  el

      hemisferio occidental. Pero

      no. La

      ver-

    da d

      es que el  mismo  argumento  se  halla  en la

    base

      de la mortífera

      actividad

      de las

      tropas yan-

    quis  en  Vietnam,  en  Laos,  en el  Congo  y en

    donde

      quiera

      que

      ejercen

      su

      sangriento

      ministe-

    rio.  Y  aunque  es  obvio  que  esas admoniciones  se

    dirigen

      fundamentalmente  a los  países  qu e  aca-

    ban de  ganar  su  independencia  o que  están  en

    camino

      de

      lograrla,

      no es

      menos claro

      que al

    proclamar  lo s  monopolios  su  «derecho  de  inter-

    vención» pueden  ir tan

      lejos

      como convenga  a

    su   imaginación  o a su  deseo  e  intenten aplicarlo

    en el Sur u  Occidente  de  Europa,  en  Canadá  o

    en   Sudáfrica.  Tanto, que,

      en

      cierto sentido,

      po-

    dría

      decirse

      que

      Hitler, aspirante teóricamente

      al

    mero  «-espacio  vital», resultaría  un  modesto

    competidor para

      los

      amos

      de

      Washington. Por-

    que

      reducidos

      a

      su

      pura esencia

      lo s

      actos

      y la

    «doctrina»  del  señor Johnson,  no  queda sino

    esta  dramática  y  contundente realidad;  e  I

    Gobierno

     norteamericano

    ha

    declarado

      abiertamente

    la

    guerra al movimento de li-

    beración nacional

    y a

      los

    movimentos

      democráticos.

    Mintiendo

      con el

      descaro habitual

      de las

     altas

    esferas  norteamericanas,

      su s

      dirigentes

      han

      tra-

    tado

      de  engañar  a la  opinión pública mundial

    sobre  el  verdadero carácter  del  movimiento  po-

    pular  en la  República Dominicana. Según  dijo

    el  señor

      Stevcnson

      en su  discurso ante  el  Con-

    sejo

      de

      Seguridad

      de la

      ONU,

      «un

      pequeño

      nú -

    mero  de  comunistas, entrenados  en  Cuba,  ha

    tratado

      de

      ganar

      el

      control

      de la

      revolución

      y

    sus  grupos armados».  Y el  Presidente  Johnson,

    como

      el

      ladrón

      que a sí

      mismo

      se

      cubre gritando

    ¡«al

      ladrón» ,

      no

      vacila

      en

      proclamar  como

      una

    de  las

      misiones

      de sus

      tropas «poner

      a la

      Repú-

    blica  Dominicana  al  abrigo  de  toda conspiración

    internacional

      o de

      dictadura

      de

      cualquier suerte

    que

      sea».  Aunque

      su

      cinismo

      raya  más

      alto

    cuando  agrega  que

      «los intervencionistas

      no son

    los

      norteamericanos, sino aquellos  que se han en-

    trenado fuera  de  este país  en las  operaciones  de

    guerrillas

      a fin de

      instaurar

      allí

      el

     comunismo».

    Bien sabido  es que la  insurrección contra  lo s

    herederos del

      trujillismo  tiene

      un

      carácter autén-

    ticamente popular  y  constitucionalista  y no as-

    pira  a

      otra cosa

      que al

      restablecimiento

      del Go-

    bierno legítimo  del  Presidente Juan  Bosch,  ele-

    gido por la

      inmensa mayoría

      de los

      votos

      en

    1963.

      Todo  el  mundo sabe  que  Bosch  no es  sino

    un  liberal.  Y a los

      ojos

      de  todo  el que  quiera

    ver  resulta evidente

      que el

      movimiento  armado

    es  un  movimiento  nacional,  una  conjunción  pa-

    triótica  de las  amplias masas populares  y de mi-

    litares demócratas.  Las  afirmaciones contra Cuba

    son,

      pues,

      calumniosas.

      Y en

      cuanto

      a la

      parti-

    cipación de los  comunistas dominicanos  en los

    combates,  es  obvio  que  están cumpliendo  con su

    deber y  dando vigor  a su consigna de  «retorno

    a  la  constitucionalidad  mediante  la  lucha popu-

    lar

      y no  como

      resultado

      de un

      compromiso

      con

    los

      yanquis».

    Sólo

      a los

      imperialistas puede parecerles

      que

    el

      derecho  de  autodeterminación  de los  pueblos

    tiene

      limitaciones.

      Y que la

      soberanía

     de las na-

    ciones puede estar

      a

      merced

      del

     anticomunismo.

    Pero a los  deseos  del  gran capital monopolista

    se   opone  la  realidad histórica:  el  derecho  de

    autodeterminación nacional

      ha

      dejado

      de ser ge-

    nerosa  aspiración

      de los

      espíritus progresistas

    para  consagrarse como norma jurídica  sin  limi-

    tación

      alguna,  y  respaldada además  por el  sen-

    timiento  y la  decidida voluntad  de los  pueblos.

    Cada

      nación tiene

      la

      facultad

      de

      decidir

      por sí

    misma

      su

      destino

      y

      organizarse

      en

      Estado.

      Y

    desde

      luego tiene facultad para acogerse

      al

      sis-

    tema socialista  y a las  ideas comunistas  si así lo

    desea.  Lo

      cual

      significa  que es

      precisamente

    quien trate  de  privarla  de ese  derecho quien

    queda

      automáticamente colocado contra

      la ley

    internacional.

    Ni esa  «doctrina Johnson»,  ni la  tesis  de las

    esferas

      de

      influencia,

      ni la de que el

      mundo

    tiene que mantenerse dentro del actual status

    q u o, son

      admisibles para

      la

      conciencia jurí-

    dica de la actual sociedad humana. Cada nación,

    no   importa

      en qué

      zona

      geográfica  se

      halle

     o ba-

    jo qué  sistema haya regido  su  vida, tiene  el de-

    recho

      de

      darse

      su

      propia Constitución

      y de in-

    troducir para  su  régimen interno todos  los  cam-

    bios

     que  desee.  Y  como  esto  es así, en  tanto  que

    fenómeno  de  derecho,  y  está  al mismo  tiempo  en

    completa concordancia

      con el

      progreso social,

    es un  criterio eminentemente reaccionario, y  con-

    denado

      por

      tanto

      a ser

      barrido

      de la

      escena his-

    tórica,  el que  pretende  que la  única fórmula  de

    paz es el  mantenimiento  de las  condiciones  del

    mundo

      de

      hoy. Porque

      no hay

      mayor desorden

    que  el  implícito  en la  aplicación  por la  fuerza

    de

      un

      orden

      ya en

      franca contradicción

      con  las

    elaboraciones

      de la

      vida.

      Y en

      cambio, siempre

    será

      verdad

      el

      pensamiento

      del

      gran mexicano

    Benito Juárez  de que «el  respeto  al  derecho  aje-

    no es la

      paz».

    Notorio resulta  por  esto  el  inmenso peligro

    que   para  J a   paz se  encierra  en la  «doctrina»  con

    que el

      imperialismo yanqui quiere

      justificar  su

    intervención  en la  República Dominicana.  De

    hecho,

      ella

      tiende

      a

      acelerar

      la

      marcha

      por el

    camino  «a l  borde  de la  guerra».  La s  amenazas

    no han

      sido proferidas únicamente contra

      el mo-

    vimiento  de  liberación nacional, sino también

    contra

      las

      naciones

      que ya han

      conquistado

      su

    independencia. Conocido

      lo que ha

      practicado  el

    ejército  norteamericano contra

      la

      República

      De-

    mocrática

      de

      Vietnam, sería tonto

      no

      presentir

    que

      igual destino asigna

      a

      Cuba cuando

      en

      boca

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

    7/110

    L A

      I N D I G N A C I Ó N

      D E L

      3 I U N D O  C O N T K A

      L A

      A G R E S I Ó N

      D E E E .  UU.

    de Johnson o de

      Stevenson

      aparece acusada de

    complicidad activa en lo que ellos llaman «la

    subversión comunista».

    Es claro que el imperialismo tendrá que asu-

    mir las consecuencias de su conducta.

      Como

      el

    cubano,

      el

      vietnamita

      y el

      dominicano, todos

      los

    pueblos están decididos

      a

      combatir bravamente

    por su  independencia  y por el  progreso  de sus

    instituciones.

      Y es una

      insensatez, contraria

      a

    lo s

      intereses

      de la paz

      mundial,

      el

      creer

      que se

    puede avanzar  impunemente  por el  camino  de

    la   agresión sin tomar en cuenta la solidaridad

    del campo socialista en favor de los agredidos.

    Y no  menos insensato resulta tomar  pie en  las

    divergencias  del

      movimiento

      comunista interna-

    cional para considerar que,  a su  socaire,  es  posi-

    ble atrepellar

      a los pueblos sin riesgos de

      puni-

    ción.

      Nadie debe olvidar  —como  se  dice  en el

    Comunicado sobre  el  Encuentro  Consultivo de

    19

      partidos comunistas y

      obreros

      que los co-

    munistas

      propugnamos  la  cohesión  del  movi-

    miento

      «.para

      la lucha

      común

      contra el imperia-

    lismo, el colonialismo, el neocolonialismo, con-

    tra la  dominación  del  capital monopolista, para

    el apoyo activo al  movimiento  de liberación y

    la  defensa  de los  pueblos  qu e  sufren  la  agresión

    imperialista, para la lucha por la paz universal,

    basada

      en el  respeto  de la  soberanía  y de la in-

    tegridad  de todos los  Estados».  Por otra

      parte,

    nunca ha estado tan aislado  como  ahora el im-

    perialismo norteamericano  en  toda  su  historia.

    No hay un

      solo pueblo

      en la

      tierra

      que no

      mire

    con

      recelo

      sus

      actos,

      que no lo

      considere

      una

    amenaza real para

      su

      libre desarrollo

      y su

      tran-

    quilidad.  A tal  extremo,  que en el  interior mis-

    mo de los

      Estados Unidos resuena cada

      ve z

      más

    recia

      y

      sonora

      la voz

      multitudinaria,

      que se

      eleva

    para

      condenar

      su s

      agresiones.

    III

    «El curso de  los aconteci-

    mentos

     internacionales

    en

    los

     últimos

    años  ha  sumnis-

    tradomuchas

     nuevas prue-

    bas

      de

      que

      el

      imperialismo

    norteamericano

    es

      el princi-

    pal

     bastión

    de  la

      reac-ción

    mundial

    y un gendarme in-

    ternacional

    enemgode  los

    pueblos

    del mundo

    e n t e r

     o».

    Este

      juicio

      estampado

      en la

      Declaración

      de la

    Conferencia  de los partidos comunistas y obreros

    reunida en Moscú en   1960,  ha sido plenamente

    confirmado

      por

      todo

      el

      curso posterior.

      Y

      aho-

    ra  lo  comprueba,  de  manera particular,  el  infa-

    me  crimen  que se  está cometiendo contra  el  pue-

    blo

      dominicano.

    Efectivamente,

      la

      intervención yanqui

      en

      aquel

    país

      antillano es por sí misma palmaria demos-

    tración  de la  quiebra  de los  viejos  supuestos

    ideológicos que han servido de base a la propa-

    ganda  del Gobierno de Washington. De nada

    quizá se ha jactado tanto éste como de ser el

    gran campeón  de la  '•'•democracia  representati-

    va».

      Hasta

      se

      había permitido

      en un  momento

    dado, cuando era necesario halagar a ciertos sec-

    tores de la

      opinión latinoamericana

      a fin de

    abrir paso a la Alianza  para el Progreso, dar a

    entender que no reconocería más   «gorilazos»  y

    gobiernos

      de

      f a c t o. A lo  cual tampoco

    Kennedy

      se atuvo honestamente. Y en

      cuanto

    sonaron  los  disparos  en  Dallas,  el  señor  Mann

    estuvo acuciosamente consagrado a frustrar, por

    la

      vía de los

      cuartelazos,

      el

      cumplimiento

      de la

    voluntad de las  masas. Dígalo  si no el

      derroca-

    miento  del  Gobierno brasileño de Goulart. Y pa-

    ra  que no quede ninguna duda, hoy Johnson y

    compañía actúan  en ¡a  República Dominicana

    contra

      un

      movimiento

      que se

      propone

      el

      resta-

    blecimiento

      de la

      Constitución

      de

      1963

      a

      través

    de

      un Gobierno designado conforme a sus prin-

    cipios.

      Ha  caído  la  máscara  de l  gran adalid  de

    ¡ a   «democracia representativa»  y tan  sólo  se ve,

    ya sin  aceites  ni retoques, el burdo rostro del gen-

    darme internacional.

    La  propia política panamericana  ha entrado en

    crisis. La OEA aparece  desgarrada  ahora a causa

    de la humillación que implica el arbitrario juego

    yanqui.

      Es

      verdad

      que el 6 de

      mayo aprobó,

      co n

    apenas  los votos necesarios, el envío de una fuer-

    za

      internacional  bajo  sus órdenes a aquel país,

    y

      aue  seguramente

      ese será el sistema para «le-

    galizar»

      el  acto pirático  del  Gobierno  de los Es-

    tados  Unidos. Pero esta resolución,  como  ha di-

    cho el

      Emb ajador cubano ante

      la

      O N U ,

      es

      nula

    a  b i n i t i o  porque viola  el  régimen  de  ésta

    y

      porque para imponerla

      ha

      sido necesario

      su -

    mar el voto del Embajador  dominicano,  quien

    no  representaba  a  nadie,  ya que su  Gobierno,

    como  lo ha proclama do el propio Presidente

    Johnson, había sido barrido  de la  escena  por la

    marea po pular. Ha sido logrado este acuerdo

    contra  la  franca reprobación  de los  delegados  de

    cinco países. Otro

      se

      abstuvo porque  consideró

    que el retiro de las tropas yanquis  debe preceder

    a

      todo otro

      procedimiento.

      Varios de los que

    dieron  su  aprobación  han  tenido  que  poner  en

    hipótesis,  bajo  la  inmensa presión  popular,  el

    envío

      de

      contingentes militares.

      El

      desacuerdo

    arreció  en la OEA  cuando  las  tropas  de la  jun-

    ta  fascista, apoyadas, dirigidas  y  protegidas  por

    el  ejército norteamericano, violaron los acuerdas

    logrados

      por  mediación  de la  organización  in -

    teramericana y abrieron de nuevo  fueso  contra

    la  población de Santo  Domingo.  Incluso se ha

    esfumado esa  «mayoría»  qu e  aprobó  ¡a  célebre

    resolución del 6 de mayo. En

      ^féxico  y

      ¡a Ar-

    gentina se ha desatado un  movimiento  endere-

    zado

      a

      obtener

      que sus

      gobiernos  t

      retiren  de

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

    8/110

    LA.

      I N D I G N A C I Ó N  DEL,

      M U N D O  C O N T R A

      L A A G RE S I Ó N D E E E . U U .

    esa funesta entidad,  que tan arbitraria y  oprobio-

    samente manipula  el  imperialismo norteameri-

    cano.  Y es claro  que las  vigorosas protestas  con

    que las masas han replicado a ese aleve acto en

    Santiago  de  Chile, Buenos

      Aires,

      Montevideo,

    Río de Janeiro, Panamá, Caracas, Bogotá, Mé-

    xico,

      Sa n

      José

      y en

      otras grandes ciudades

      del

    continente,

      son una perentoria notificación a

    lo s  monopolios yanquis de que los pueblos lati-

    noamericanos  no  aceptarán  que se les  convierta

    en  verdugos

      de sus

      hermanos.

    Tampoco queda indemne  en  este episodio  la

    fanfarronería

      a

      propósito

      de la

     pretendida

      Alian-

    za   para  el  Progreso.  Con el  pretexto  de  salvar

    aquel país para  la s  inversiones  de  dicho progra-

    ma, la ciudad de Santo  Domingo  —tan  entra-

    ñablemente unida  a la  tradición hispanoameri-

    cana desde  la  fantástica aventura  de  Colón,  nú -

    cleo inicial  de la  cultura española  en el

      Nuevo

    Mundo

      y

     devoto recinto

      de la

      tumba

      del

      Descu-

    bridor— •  ha  sido semidestruida  por los  bombar-

    deos

      de los

      invasores,

      que a la

     profanación

      de

    su s  venerables muros  han  agregado  la  impía  ma-

    sacre  de  millares  de sus  mejores  hijos.  ¡La alian-

    za  no ha

      sido,

      pues,

      entre

      los

     pueblos

    Ni

      para

    construir  y  embellecer  la  vida.  Ha  sido entre  la

    sangrienta tiranía  del  dólar  y la  abominable  ca-

    marilla  del  coronel Wessin.  Y  para sembrar

    muerte,

     ruina  y  desolación.

    IV

    La

      intervención

      yanqui

      en la

     República

      Do-

    minicana se inició con una careta de humanita-

    rismo:  la  protección  de la  vida

      de

      lo s  subditos

    norteamericanos residentes allí,

      que no

      estaba

    amenazada  por  nadie. Pero apenas iniciada  la

    movilización

      de la

     flota

      se

     hizo evidente que,  bajo

    el  ímpetu combinado

      de la

      tempestad popular

    y   del  sector democrático  del  ejército,  la s  fuerzas

    reaccionarias  se habían derrumbado. Un nuevo

    Gobierno constitucional, nacido

      del

      ejercicio

      de

    la  legislatura elegida  por el  pueblo  dos  años

    atrás, había entrado  en  funciones  y  tenía domi-

    nio   real  de la  situación.  El

      movimiento  popular

    armado,

      que

      había derrotado

      en las

      calles

      de

    Santo

      Domingo

      a las

      tropas leales

      a la

      junta

      re -

    accionaría   y  tomado  la fortaleza  de  Ozaina, aco-

    saba  a los  restos  del  Gobierno reaccionario  en

    la base  de San  Isidro.  Fue  entonces cuando  el

    Presidente Johnson resolvió proclamar

      que los

    desembarcos,

      ahora

     ya

      masivos,

      obedecían  al  he-

    cho de que en aquel país no existía Gobierno.

    La intervención yanqui se produjo, pues, para

    impedir que el régimen democrático pudiera des-

    envolverse libremente tras

      la

      culminación

      de

    su victoria. Y para oponerse al régimen de de-

    recho que había retornado, los dirigentes norte-

    americanos no vacilaron en cambiar por tercera

    vez la

      «justificación»

      de su

      ingerencia:

      ya el ar-

    gumento  era que una banda de comunistas, en-

    trenada

      en el  exterior,  se  había apoderado  del

    Gobierno  y del  país.

    Está claro que el imperialismo se niega a  acep-

    tar el  final  de la negra  era  trujillista. Vinculado

    por muy

      estrechos lazos

      a

      Trujillo,

      el

     sangrien-

    to tirano que durante cerca de

      30

      años embo-

    zaló, desangró y saqueó a su patria en beneficio

    de los  monopolios  y de sí

      mismo,

      ahora quiere

    prolongar,

      por

      encima

      de la

      dialéctica

      de la

      his-

    toria,  un  régimen  que los dominicanos  no se re-

    signarán  a soportar nunca más. Por eso trató

    de  tapiar  la  salida

      democrática cuando

      la

      muerte

    violenta  del  dictador  y  puso  su  flota  en  torno  a

    la

      isla,  a  título  de  desvergonzada advertencia.

    Por  eso, cuando, a pesar de todo, el pueblo im-

    puso

      un

      Gobierno lleno

      de

      limitaciones, pero

    liberal  y  obediente  a una  Constitución, fraguó

    con los

     supérstites

      del

      viejo  despotismo

      un

      cuar-

    telazo

      para cortar el proceso deliberativo. Y aho-

    ra ,

      cuando

      las

     masas

      han

      derrotado

      de

      nuevo

      a

    la  camarilla militar, una vez más comparece,

    arropado

      de

      desprecio

      a

      cuanto

      se ha

      declarado

    respetable

      en el

      mundo

      de

      nuestros días, para

    tratar  de  garantizar  la  perduración  de su  domi-

    nio y de su  explotación.

    Pero

      una vez más se

     equivoca

      el

      imperialismo.

    Los patriotas dominicanos tienen razón al de-

    clarar  que la  guerra civil había terminado  a fi-

    nales  de  abril  y que su

      triunfo

      sobre  el grupo  de

    militares reaccionarios era un hecho real. Ahora

    se  trata

      de una

      lucha

      de

      liberación nacional con-

    tra

      la intervención extranjera y sus mercenarios.

    El

      pueblo dominicano está defendiendo heroi-

    camente  con las  armas  en la  mano  la  indepen-

    dencia  patria,

      su

      existencia

      como

      Estado sobe-

    rano.  En la  desigual  y  sangrienta lucha desata-

    da  en las calles  de  Santo

      Domingo,

      lo s  domini-

    canos,  como  los  vietnamitas, como todos los pue-

    blos

      que han

      sido llevados

      por sus

      enemigos

      al

    terreno

      de la

      guerra,

      han

      demostrado

      que no

    escatiman  esfuerzos  para construir  la  victoria  y

    el  porvenir nacional.

    Pero  la  esperanza  en  esta victoria radica  no

    sólo  en la  decisión inquebrantable  de  ganar  al

    fin

      la

      patria,

      de que

      están dando glorioso ejem-

    plo los

      patriotas

      de

      Santo

      Domingo.

      La

      trágica

    situación a que han sido sometidos por los tra-

    dicionales

      saqueadores

      de su

      riqueza

      y de su

    trabajo  exige  una  inmediata  e  inmensa solida-

    ridad

      de todos los pueblos. Ella ha brotado

      ya

    en el  indignado repudio universal  que ha desata-

    do  este crimen imperialista. Los pueblos de todos

    lo s  continentes, decenas de gobiernos de Euro-

    pa,

     Asia,

      África  y  América  Latina exigen el cese

    de

      la intervención,  el retiro absoluto  de las  fuer-

    za s  armadas norteamericanas  y de  todas  la s  tro-

    pas

      extranjeras

      del  territorio  de la

     República

      D o-

    minicana. Pero  es  necesario  que  todas  la s  fuer-

    za s

      progresistas del

      mundo,

      todos aquellos que

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

    9/110

    8

    L A I N D I G N A C I Ó N

      D E L

      M U N D O C O N T R A

      L A  A G R E S I Ó N  D E E E .

      U U .

    merecen verdaderamente

      el

      título

      de

      demócra-

    tas  y

      patriotas,

      los que

      aman

      con

      amor comba-

    tiente  la s  conquistas  de la  humanidad,  se  eleven

    no

      sólo

      a la

      protesta.

      La

      movilización

      de los

    pueblos  es  necesaria para desatar  la  acción  de

    los  gobiernos, para imponer medidas  efectivas

    de

      lo s

      organismos internacionales, para organi-

    zar la  ayuda material  a las  masas

      trabajadoras

    dominicanas, para  ofrecer  toda clase  de  cola-

    boración

      a sus

      heroicos combatientes.

      En

      ver-

    dad,  lo s  dominicanos libran  en  este

      momento

      la

    batalla  de  América  Latina  y de  todos  lo s  pue-

    blos

      de la

      tierra.

      Y es

      apenas

      justo  que el

      mun-

    do

      entero

      ofrezca  su

      respaldo

      y su

      aporte

      a ese

    fecundo

      sacrificio.

    Solidaridad

      con la

      lucha

    del  pueblo  vietnamita

     Ecos de la

      opinión

     mundial)

    Ningún

      pueblo,  ningún

      Estado

      fiel  a los

      idea-

    les  de la

      paz,

      de la

      libertad

      y de la

      independen-

    cia ha  permanecido indiferente ante  los  sucesos

    de  Vietnam.  La  agresión norteamericana  en In-

    dochina

      ha

      motivado

      un

      deslindamiento

      de las

    fuerzas  políticas

      a

      escala mundial.

      Al

      lado

      del

    heroico pueblo vietnamita,  que  lucha  con las

    armas

      en la  mano contra  los  agresores

      norte-

    americanos,

      se han  puesto

      todos

      los

      países

      so-

    cialistas,

      la

      inmensa mayoría  de

      los

      Estados

      no

    alineados,  la  clase  obrera,  los  t r abaj ador es  y los

    hombres avanzados de los  países

      capitalistas,

      las

    organizaciones democráticas  y  progresistas inter-

    nacionales.

    Los

      imperialistas norteamericanos

      se ven en

    una

      situación

      de

      aislamiento internacional cada

    vez

      mayor. Incluso

      de los

      fieles  aliados

      de Es-

    tados Unidos son pocos los que se  atreven  a

    apoyar

      por

      entero

      la

      sucia guerra

      en

      Vietnam.

    Y en el

      agresivo bloque

      de la  SEATO,  que

      ins-

    pirado  por  Estados Unidos cumple  el  papel  de

    gendarme  en el  Sudeste  de  Asia,  tan sólo  Aus-

    tralia

      se ha  embarcado totalmente  en la  política

    aventurera  de  Washington  en  Indochina.

    Los  imperialistas yanquis  han  decidido orga-

    nizar  en  Vietnam  una  especie  de  «tanteo  de

    f u e r z a s » ,  comprobar  la  solidez  d e l  campo socia-

    lista. Ahora

      han

      tenido

      la

      posibilidad

      de

      con-

    vencerse  de que  s emej ant e  «comprobación»  no

    augura nada bueno  al  imperialismo  ni en  Viet-

    n a m , n i e n C u b a , n i e n  ninguna otra parte  d e l

    globo terrestre.

    Los  países socialistas,

      que son los  paladines

    más

      consecuentes

      de la

      paz,

      del

      progreso,

      de la

    soberanía  nacional y de la independencia de los

    pueblos,  han  expresado antes  que  nadie  su  firme

    decisión  de  defender  al  pueblo vietnamita con-

    tra la

      agresión norteamericana.

    El

      Gobierno soviético,  que en los  últimos años

    ha  hecho reiteradas declaraciones  en las que se

    condena  con  rigor  la  agresión norteamericana

    en

      Vietnam

      del

      Sur, inmediatamente después

      de

    empezar

      los

      ataques

      de la aviación norteameri-

    cana contra

      la

      República Democrática

      de

      Viet-

    nam, adoptó medidas concretas para organizar

    la  ayuda frente  a la  agresión.  En la  declaración

    del  Gobierno soviético  se  decía: «Ante estas

    acciones  de  Estados Unidos,  la  Unión Soviética

    se   verá obligada,  j u nt o  con sus  aliados  y  ami-

    gos,  a  adoptar ulteriores medidas para salva-

    g u ar dar l a

      seguridad

      y

      fortalecer

      la

      capacidad

    d e f e n s iv a  de la  República Democrática  de  Viet-

    nam.  Que  nadie dude  de que la  Unión Sovié-

    tica hará esto,

      de que el  pueblo  soviético

      cum-

    plirá  su  deber internacionalista

      para

      c o n e l  fra-

    terno país socialista». Durante  la  visita  de la

    delegación  soviética

      a

      Hanoi

      en

      febrero

      de

      este

    año, entre

      los

      gobiernos

      de la

      URSS

      y de la

    RDV se  llegó  a un

      acuerdo sobre

      la

      adopción

    de  medidas conjuntas

      para

      fortalecer

      la

      capaci-

    dad

      de  d e fe n s a  de la RDV y la  celebración sis-

    t emá t i ca

      de  consultas acerca  de  estos proble-

    mas.

    Al

      condenar airadamente

      la

      agresión impe-

    rialista  de  EE.UU.  en  Vietnam  y  proclamar

    que  apoyan  la  lucha nacional-liberadora  de los

    patriotas vietnamitas,  los  gobiernos  de  todos  los

    países socialistas

      si n

      excepción

      ha n

      exigido

      e l

    cese inmediato  de  esta sucia guerra  y la  evacua-

    ción

      de

      todas

      las

      tropas norteamericanas

      del te-

    rritorio  de

      Vietnam

      y han

      declarado

      que  están

    dispuestos  a  cumplir  su  deber internacionalista,

    a  apoyar todas  las  medidas  en  defensa  de la se-

    guridad  y la  independencia  de la  República  De-

    mocrática  de  Vietnam,  en  aras  del  manteni-

    miento  de la  paz.

    El

      Gobierno

      de la

      República  Popular

      China

    ha  manifestado, entre otras cosas,  que «el  pue-

    blo

      chino hará

      todo  lo que

      esté

      a su

      alcance

    para prestar  al  heroico pueblo vietnamita  la

    ayuda material necesaria, incluida

      la

      ayuda

      en

    armamento  y  toda clase  de  material bélico».

    En la  Declaración

      conjunta

      de los

      sindicatos

    de los

      países socialistas

      se

      expresa

      la

      f r a t e r n a

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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    l.\

    INDIGNACIÓN

      DEL

      MUNDO  CONTBA

      LA

      AGRESIÓN

      DE EE.

      UU.

    9

    s ol i dar i dad y e l  concurso  « a  todo  e l  valeroso

    pueblo vietnamita,

      que

      sostiene

      una

      heroica

      lu-

    cha por la  libertad  y la  independencia  de la pa-

    t r i a» .

      En la

      declaración

      se

      exige

      « el

      cese inme-

    diato

      de los

      actos agresivos

      de  EE.UU.

      contra

    la

      República Democrática

      de

      Vietnam,

      la

      reti-

    rada

      de

      todas

      las

      fuerzas armadas norteameri-

    canas

      de

      Vietnam

      del Sur y

      la  escrupulosa

    observancia  de los  acuerdos  de  Ginebra».

    Los

      pueblos

      de los

      países socialistas expresan

    su  incondicional apoyo  a la  justa lucha  de los

    patriotas vietnamitas.

      En

      todos

      los

      países socia-

    listas  se  celebran numerosos mítines  y  reunio-

    n e s

      públicas

      bajo  la

      consigna

      d e

      «¡Alto

      a la

    agresión imperialista

      en

      Vietnam ¡Paz

      y

      liber-

    tad al

      pueblo vietnamita »

    La

      opinión pública

      y los

      gobiernos

      de

      estos

    países adoptan diferentes medidas para prestar

    a y u d a

      concreta  a l  pueblo vietnamita.

    Los

     gobiernos

      de la

      URSS,

      la

     RPCh,

     la

      RDPC

    y  Cuba

      han

      declarado,

      por

      ejemplo,

      que

      envia-

    rán  voluntarios  en  cuanto  los  solicite  la RDV.

    El  pueblo  de Hungría,  lo mismo que los de  otros

    países  socialistas,  también está dispuesto

      a

      man-

    dar a sus  hijos  a los  frentes  de  Vietnam. «Mu-

    chos

      de

      nuestros obreros, estudiantes

      y  milita-

    re s

      —escribe

      el  periódico  Népszabadság— rue-

    ga n  que en

      caso necesario

      se les

      envíe

      a

      Viet-

    nam

      para  que  puedan  tomar  parte  en la  lucha

    contra

      los

      intervencionistas».

    El  Gobierno Checoslovaco  y el  Comité Cen-

    tral

      del

      Frente  Nacional

      de la

      República Socia-

    lista

      Checoslovaca

      han

      acordado prestar ayuda

    material

      al

      pueblo vietnamita combatiente.

      Las

    organizaciones sociales  del  país  han  enviado  ya

    a la RDV

      medicamentos

      y

      otras mercancías,

    por  valor  de un  millón  de  coronas.  El  Gobier-

    no de l a

      República Democrática Alemana

      ha

    fac i l i tado

      a  Vietnam ayuda material

      c i f r a d a

      e n

    500.000

      marcos.  La

      Unión

      de

      Sindicatos Ale-

    manes Libres  ha  hecho  un  donativo  de  300.000

    marcos

      al

      pueblo  vietnamita.

    La

      delegación

      de

      partido

      y de

      gobierno

      de

    la  RDV, presidida  por Le  Duan, primer secre-

    tario

      del CC del

      Partido

      de los

      Trabajadores

    d e

      Vietnam,

      q ue

      visitó

      la

      Unión Soviética

      e n

    abril  de  este  año, señalaba  que «la  solidaridad

    i n t e r n a c i o n a l

      y la

      ayuda múltiple prestada

      po r

    la

      Unión Soviética desempeñan  un  importante

    papel en el  f o r t a l e c i m i e n t o  de la

      defensa

      de la

    R D V y e n s u  capacidad  d e  rechazar  la s pro-

    v ocaci ones  bélicas

      de los

      imperialistas.

      El

      apoyo

    f r a t e r n a l

      de la

      URSS

      y d e

      otros países socialis-

    ta s

      robustece

      la fe del

      pueblo vietnamita

      en la

    victoria  d e f i n i t i v a

      de s u

      justa causa».

    La  solidaridad  de  todos  los  países socialistas

    c o n e l  heroico pueblo vietnamita  y su  ayuda

    a los  patriotas  en  lucha acreditan  la  identidad

    de

      criterio

      d e

      todo

      e l

      campo socialista sobre

      la

    situación

      en

      Vietnam

      y

      subrayan

      la

      necesidad

    d e

      encarnar este pensamiento unánime

      en  accio-

    n e s  acordes  f r e n t e  a la  agresión imperialista.  U n

    paso importante

      e n

      esta dirección

      ha

      sido

      la

    Declaración

      de los

      participantes

      del

      Encuentro

    Consult ivo   de los  partidos comunistas  y  obre-

    ros

      celebrado

      en

      Moscú,

      en la que se

      dice:

    «Los representantes

      de los

      partidos comunistas

    y  obreros expresan

      su

      solidaridad internacional

    con el

      f r a t e r n o

      pueblo  de la  República Demo-

    crática

      de

      Vietnam,

      con el

      heroico Partido

      de

    los  Trabajadores  de  Vietnam  y con el  Frente

    Nacional

      de

      Liberación

      de

      Vietnam

      del

     Sur,

      que

    luchan valerosamente contra  la  agresión impe-

    rialista.

      Los

      partidos marxistas-leninistas consi-

    deran  un  deber internacional conseguir  la uni-

    dad de

      acción

      de

      todas

      las

      fuerzas progresistas

    y  democráticas para prestar

      un

      apoyo decidido

    al

      heroico combate

      del

      pueblo vietnamita

      por

    su   libertad

      e

      independencia. Exigimos

      la

      reti-

    rada inmediata

      de las

      tropas

      de

      Estados Unidos

    y de sus  satélites estacionadas  en  Vietnam  d el

    Sur y el

      cese

      de las

      agresiones militares contra

    la

      República  Democrática

      de

      Vietnam».

    Los  partidos comunistas

      de

      todos

      los

      países,

    que son la voz y la  conciencia  de la  clase obre-

    ra, de los  campesinos  y de  todas  las  capas pro-

    gresistas  del  pueblo,  se  pronuncian contra  la

    agresión

      norteamericana como

      lo s

      intérpretes

    m ás  resueltos  y  consecuentes  de la  opinión  pú-

    blica mundial.

     Los

      partidos comunistas

      de  Euro-

    pa,  Asia  y

      Á f r i c a ,

      de  América  del  Norte  y del

    Sur y de

      Australia

      han

      hecho

      declaraciones,

    adoptado resoluciones

      de

      protesta, enviado men-

    sajes  de

      solidaridad

      y

      cartas

      y

      lanzado mani-

    f iestos  y

      llamamientos

      a la

      acción. Estos par-

    t idos  son los

      organizadores

      e

      iniciadores

      de am-

    plias campañas

      de

      solidaridad

      con la

      lucha

      de

    los

      patriotas vietnamitas,

      de

      intensas acciones

    de l os

      trabajadores contra

      la

      política

      d e

      aven-

    turas bélicas  y por la  prestación  de una  ayuda

    concreta

      al

      pueblo vietnamita combatiente.

    A  luchar contra  la  agresión norteamericana

    han  llamado  las  organizaciones democráticas  in-

    ternacionales,

      que

      agrupan

      a

      decenas

      y

      centenas

    de

      millones

      de

      personas

      de

      todos

      los

      países

      y

    pueblos:

      la

      Federación Sindical Mundial,

      e l

    Cons ej o  Mundial  de la Paz, la  Federación Mun-

    d i a l  de la

      Juventud Democrática,

      la

      Organiza-

    ción Internacional  de  Periodistas,  la  Unión  In-

    t e r nac i onal de

      Estudiantes,

      la

      Federación

      D e -

    mocrática Internacional

      d e

      Mujeres,

      la

      Asocia-

    ción Internacional

      de

      Juristas  Demócratas,

      el

    Comité Sindical Internacional  d e  Solidaridad  co n

    los

      trabajadores

      y el

      pueblo  ds  Vietnam

      del

    Sur,  el  Buró  de la  Conferencia Internacional

    de

      Solidaridad

      con el

      pueblo

      de

      Vietnam

      del

    Sur,  e l  secretariado permanente  de la  Organiza-

    ción

      de

      Solidaridad Afro-Asiática

      y

      otras orga-

    nizaciones.

    En su  llamamiento  a los  trabajadores  y a los

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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    10

    L A  I N D I G N A C I Ó N  D E L

      M U N D O

      C O N T RA  L A  A G R E S I Ó N  DE E E .

      U U .

    sindicatos

      de todos los países, la Federación Sin-

    dical Mundial,

      en

      nombre

      de los 120

      millones

    de

      trabajadores

      que

      representa,

      ha

      hecho paten-

    te su

      protesta contra

      los

      criminales actos

      del

    i mp er i a l i s mo   norteamericano, ha reafirmado su

    sol idar idad   con el

      pueblo vietnamita

      y ha

      exhor-

    tado

      a

      multiplicar

      las

      acciones

      en

      apoyo

      a su

    heroica lucha.

    La  presidencia  del  Consejo Mundial  de la

    Paz,  en una  sesión extraordinaria,  ha  señalado

    el amplio desarrollo adquirido últimamente en

    todos

      los

      países,

      así

      como

      en el

      ámbito mun-

    dial ,  por las  campañas encaminadas  a  conseguir

    el cese  de la  agresión norteamericana  y a  res-

    tablecer

      la paz en

      Vietnam

      y ha

      acordado cele-

    brar,

      del 23 al 30 de  m a y o ,  la

      Semana Inter-

    n a c i o n a l

      de acción de las  fu e r z a s  de la paz en

    apoyo del pueblo vietnamita.

    En los  países

      capitalistas desarrollados

      de

    Europa

      se  eleva cada  vez más la ola de ira y

    d e  indignación popular.

    El

      paso

      de

      Estados Unidos

      a la

      agresión

      di-

    recta contra  la  República Democrática  de  Viet-

    nam

      ha

      provocado

      un

      impetuoso aumento

      de

    las

      manifestaciones

      de

      solidaridad

      con el

      pueblo

    v i e t n a m i t a   entre los trabajadores y todos los de-

    mócratas  de  Francia.

    «¡Paz

      a

      V i e t n a m í » ,  « ¡ L o s  norteamericanos

      so n

    unos

      asesinos »,

      «¡Fuera los agresores de Viet-

    n a m í » ,

      bajo estas consignas ha transcurrido en

    Francia la

      Jornada nacional

      de lucha por la paz

    en  Vietnam. Respondiendo  al  llamamiento  del

    Partido

      Comunista

      Francés,

      del

      Movimiento

      de

    Partidarios  de la  Paz,  de los  sindicatos  y  otros

    partidos políticos y organizaciones democráticas,

    por las  calles  de  París, Marsella, Lyon,  R ú a n ,

    Tolosa  y  otras ciudades francesas  han  desfi lado

    centenares  d e  miles  d e  trabajadores.  A l

      f r e n t e

    de

      la

      manifestación

      de

      París marchaba Henri

    Martin.  El  nombre  de  este patriota, conocido

    por su resuelta actitud contra la guerra abyecta

    en Vietnam

      a

      comienzos

      de los

      años

      50, se ha

    convertido en el símbolo de la solidaridad  f r a n -

    co-vietnamita en la lucha contra el colonia-

    l i s mo.

    Durante

      los

      tres últimos meses, Francia

      ha

    conocido un verdadero ascenso de las iniciati-

    vas, acciones

      y

      luchas

      de las

      masas populares,

    en las que se ha  r e f le ja d o  la

      voluntad

      de és-

    tas.

    El 8 de  marzo, Jornada Internacional  de la

    M u j e r ,  la  Unión  de  Mujeres

      Francesas

      organizó

    centenares

      de

      «veladas

      de la

      paz»

      en

      ciudades

    y

      localidades rurales.

      En

      estas veladas

      se

      apro-

    baron resoluciones

      de

      protesta,

      que

      fueron

      en-

    tregadas en la embajada norteamericana. Nume-

    rosas delegaciones se han dirigido a diputados

    de diferentes partidos políticos, pidiéndoles que

    hagan  interpelaciones

      en la

      Asamblea Nacional

    sobre  la  agresión norteamericana.  El  Comité  de

    Paz de los

      médicos

      ha  hecho  un

      llamamiento

    « a  todos

      los

      médicos,

      a los

      servicios

      de

      sani-

    dad,

      a las

      organizaciones sindicales,

      a las mu-

    ni c i p al i dades  y a la  población para buscar  y re-

    coger

      medicamentos»

      con

      destino

      a los

      patrio-

    tas

      vietnamitas.

      En las

      grandes ciudades

      de mu-

    chos departamentos

      del

      país

      lo

      primero

      que ven

    los  automovilistas  que  llegan  a  ellas  son  pan-

    c a r t a s  en las que

      aparece escrito: «¡Paz

      a

      Viet-

    n a m »

    En

      decenas

      de

      asambleas públicas

      se ha

      pro-

    yectado

      el

      documental «Dos meses

      con las

      gue-

    rrillas

      del

      Vietnam» filmado

      por

      Madeleine

    R i f f a u d ,  enviada especial de  L'Humanité  en

    V i e t n a m

      del

      Sur. Algunas secuencias

      de la pe-

    lícula

      han

      sido presentadas

      en un

      programa

      de

    la

      televisión francesa.

    Esta  lucha amplia, tensa,

      que se

      libra cada

    día, tiene

      estrecha ligazón

      con el  trabajo  de

    esclarecimiento

      del

      Partido

      Comunista

      Francés,

    que desenmascara  sin  cesar  el  verdadero carác-

    ter y el peligro de la «guerra local» de Estados

    U n i d o s  en Indochina. El Partido proclama su

    total solidaridad  con la  lucha  del  pueblo viet-

    n a m i t a ,  explica

      a las

      masas

      la

      justeza

      de la

    pol í t ica  de los países socialistas, en primer lu-

    gar  de la

      Unión Soviética,

      que  prestan  una

    m ú lt i p le  ayuda

      al

      fraterno pueblo,

      que  hace

    f r e n t e  con firmeza a la agresión.

    El Buró Político  del CC del PCF  dirigió  el

    22 de abril un llamamiento a los miembros y

    a las

      organizaciones

      del

      Partido, exhortándoles

    « a

      multiplicar las acciones bajo todas las for-

    mas: manifestaciones,  desfiles,  delegaciones a

    la  embajada  y a los  consulados norteamerica-

    nos...,

      a  recoger cualquier iniciativa para  de-

    sarrollar la intervención de las masas a fin de

    g ar ant i z ar

      la libertad del pueblo vietnamita, res-

    tablecer  la paz en el  Sudeste asiático  y  salva-

    g u a r d a r

      la paz mundial».

    La

      política

      de la

      dirección

      del

      Partido Socia-

    lista  Francés, que ha expresado su apoyo a los

    agresores

      norteamericanos

      en

      Vietnam,  crea

      no

    pocos obstáculos

      a la

      lucha

      por la

      paz.

      Un co-

    n o c i d o  dirigente  de  este partido, Claude  Fu-

    zier,

      ha

      publicado

      en  Le

      Populaire,

      órgano

      del

    PSF, un artículo en el que  justifica  la interven-

    ción norteamericana  y  acusa  de  agresor  al

      Fren-

    te   Nacional de Liberación de Vietnam del Sur.

    « El

      problema reside

      —escribe—  en

      saber

      si los

    dir igentes  comunistas están dispuestos

      a

      afrontar

    todos

      los riesgos, incluso el de una guerra mun-

    dial,

      para izar la bandera roja sobre el palacio

    del  Gobierno de Saigón».

    Replicando a este artículo, Jeanette Thorez-

    Vermeersch, miembro

      del

      Buró Político

      del CC

    del  PCF, escribe  que los  socialistas <  toman  m uy

    a la  ligera  el  riesgo  de una  guerra mundial  pa-

    ra mantener la bandera del imperialismo norte-

    americano sobre Vietnam»

      y que  «los

      v i e t n a m i t a s

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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    LA .  I N D I G N A C I Ó N D E L M U N D O  C O N T R A  L A  A G K E S I O N  D E E E .  U U .

    11

    están en su

      casa», mientras

      que

      «los nor teame-

    ricanos

      se encuentran a  millares  de

      kilómetros

    de

      su país, violando la Car ta de la ONU y los

    acu er d o s  de  G i n e b r a  y e n  contra  del  derecho

    de los

      pueblos

      a

      disponer

      de

      ellos mismos».

    D esp u és

      de da r  clara respuesta  a la  pregunta  de

    «¿quién

      es, pues, el

      agresor?»,

      la autora señala

    que

      para cumpli r

      e l

      d eber

      de l

      internacionalismo

    proletar io ,

      el deb er ante el pueb lo vietnamita

    y ante el propio pueblo nor teamer icano, es ne-

    cesario

      que los

      socialistas

      y los

      comunistas «lu-

    chen  juntos  por nuestros hermanos vietnamitas

    y por la paz en el mundo».

    L a

      C o n f ed er aci ó n  General

      de l

      Tr abajo f r an -

    cesa

      ha

      expresado también

      su

      deseo

      de

      «adop-

    tar una posición y acciones comunes con las de-

    más centrales sindicales,

      no

      sólo

      en

      Francia,

      si -

    no

      i g u almen te

      a

      escala internacional».

    Fr en te  al  en emi g o co mú n ,  la  idea  de la

     uni-

    dad de los trabajadores del país, pese a la po-

    lítica

      de los dirigentes del Partido Socialista,

    emp iez a

      a  converti rse  en  realidad.  Por  ejemplo,

    se

      ha logrado la unidad de acción en el depar-

    t a m e n t o

      de los Alpes Marít imos, donde las fe-

    deraciones

      de los par tidos Comunista y Socia-

    lista  y e l  Partido Socialista Unificado  han he-

    cho público un manif iesto común; en Creusot,

    donde el movimiento de protesta contra la agre-

    sión  e n  Vietnam integra  a  todas  la s  organiza-

    ciones democráticas

      y a los

      sindicatos;

      en la re-

    gión  de

      París;

      en

      Rueil

      y en

      Bonneuil ,

      así co-

    m o e n

      universidades

      y

      fábricas, instituciones

      y

    bancos.

    El  mo v i mi en to  de  solidaridad  ccíi  el  pueblo

    v ie t n a m it a

      cr ece

      si n  cesar.  U n

      emocionante  tes-

    t im o n io

      de internacionalismo proletar io ha sido

    un   mensaje

      recibido

      en  Francia  de

      Vietnam

      del

    N o r t e y d e l  Sur, en el que se recuerda la lucha

    conjunta

      sostenida

      en el

      pasado

      y se

      expresa

      la

    fe   en los  t r a b a j a d o r e s

      f r an ceses

      y en el

      éxito

    de su lucha actual.

    En toda I talia se celebran grandiosos m íti -

    nes, manifestaciones,

      manchas

      de la paz y asam-

    bleas. Comentando el

      viaje

      del pr imer ministro

    M o r o

      y del

      mi n i s t r o

      de

      Asuntos Exter iores,

    F a n f a n i ,  el per iódico

      N ew York Times

      constata

    con

      amar g u r a

      que la

      solidar idad expresada

      por

    el

      G o bi er n o i ta l i an o

      con la

      política

      de  EE.UU.

    en V i etn am n o t i en e n i n g ú n ef ecto

      práctico.

      El

    per iódico destaca  que en  Italia  no  existe  nin-

    gú n

      medio legal que pueda impedir a los co-

    mu ni s t as  i talianos, cuya fuerza

      es muy

      g r a n d e ,

    enviar voluntarios

      a

      Vietnam,

      en

      caso

      de que

    elijan

      esta forma de ayuda. El per iódico añade

    qu e au n qu e Mo r o

      se

      solidariza

      con la

      actuación

    de  EE. UU. en

      V i e t n a m ,

      no

      está

      en

      condicio-

    nes  de

      prestar

      un

      apoyo práctico, mientras

      q ue

    lo s

      co mu n i s tas p u ed en ayu d ar r ealmen te a l pue-

    b lo   v i etn ami ta .

    L as  confesiones  de la  p r en sa n o r teamer i ca-

    na

      sobre

      la

      i mp o ten ci a

      del

      Gobierno i taliano

      y

    la actividad  eficiente  y positiva de los

     comunis-

    ta s

      significan

      el

      reconocimiento

      de la

      acción

    masiva

      en

      apoyo

      de la

      heroica  lucha liberado-

    ra del

      pueblo vietnamita,

      q ue

      cada

      día

      co br a

    una

      ampli tud  mayor.

      Ya en

      marzo pasado

      la

    delegación

      de l

      Frente

      N aci o n al

      de

      Liberación

    de

      V i etn am

      del Sur en

      Praga envió

      a las  fuer-

    zas

      democráticas i talianas

      un

      men saje

      en el que

    v alo r aba a l tamen te

      la

      solidaridad

      del

      pueblo ita-

    liano  con el  Vietnam  en  armas.  En el  men saje

    se

      decía que «de los países  no  socialistas,  en Ita-

    l ia resuenan  c on m ás  cólera  la s  protestas contra

    la   agresión  de los  imper ialistas

      nor t e a m e r i c a nos

    a la

      R ep ú bl i ca D emo cr á t i ca

      de

      V i etn am.

      A

    nuestro pueblo le conmueve profundamente esta

    p r u e b a

      de

      simpatía

      y de

      apoyo

      a su  l u c h a . . . »

    A l a s  man i f es tac i o n es celebr ad as ,  e n  cuanto

    se

      p r o d u jo  la  agresión norteamer icana,  en las

    calles

      de

      Turín , Roma, Milán, Palermo, Ñapó-

    les,

      Reggio  Emilia, Ravena, Cagliari , Salerno,

    Florencia  y  otras ciudades  han  seguido impor-

    tantes

      actos de mayor envergadura en los que

    han

      par ticipado todas

      la s  fuerzas

      democráticas

    y progresistas, todas las organizaciones y todos

    lo s

      ciudadanos que desean la paz y odian al

    imper ialismo.

    A co mi en z o s d e mar z o , n u ev e d es tacad as

    personalidades  de la

      cultura italiana

      —los  es-

    critores

      Massimo Aloisi ,  ítalo  Calvino, Cario

    L e v i ,

      Alber to Mo r av i a  y

      Elio

      Vittor in i ,  lo s

     pin-

    tores Renato Guttuso  y  G i a c o m o M a n z ú  y los

    fi lósofos

      Eugenio Gar in y Cesare Lupor ini—

    lan z ar o n

      u n l lamami en to a d ef en d er la i n d ep en -

    dencia  y la  libertad  de  V i etn am.

    Millares  de

      representantes

      de la

      intelectuali-

    dad han

      respondido

      en

      toda  Italia

      a

      este  lla-

    m a m i e n t o .

      En

      numerosos mensajes, car tas

      y re-

    soluciones  de  protesta,  la  m a y o r  parte  de la

    intelectualidad

      italiana  ha  expresado clara  e in-

    equívocamente  su

      ap o yo

      a la

      lucha

      del

      pueblo

    vie tnamita .  Mas no se ha

      l imitado

      a

      esto.

      Ha

    to mad o p ar te act i v a tambi én   e n  todos  los ac-

    tos y m anife stacione s masivos, en estrecha

    unión

      con los obreros, los jóvenes, las

      muje-

    res,

      con

      todos

      lo s

      demócratas,

      con el

      Par t i d o

    Comunista I taliano,

      con el

      Partido Socialista

    I taliano

      de

      Unidad Proletar ia,

      con

      n u mer o sas

    federaciones,

      organizaciones  de  base  y  repre-

    sentantes  nacionales  del  Partido Socialista  Ita-

    l iano y del

      Par tido Socialdemócrata I taliano

      y

    con organizaciones católicas.  L as  grandes  m a-

    nifestaciones

      que  tienen lugar  e n  todo  el  país

    d emu estr an

      que la

      Italia

      del

      mo v i mi en to

      de la

    Resistencia,  la

      Italia antifascista,

      la

      Italia

      po-

    pular

      no

      puede tolerar

      y no

      tolerará pasiva-

    m e n t e  la  agresión contra cualquier otro pueblo

    y

      su  sojuzgamiento,  que  luchará  por  todos  lo s

    medios hasta

      que los

      norteamer icanos pongan

    fi n  a su agresión  imperialista.

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

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    12

    L A I N D I G N A C I Ó N  D E L

      M U N D O  C ON TR A

      L A  A G R E S I Ó N  D E E E .

      L'U.

    En

      muchos centros industriales

      del

      país

      los

    obreros

      han

      sostenido decenas

      de

      huelgas

      en

    expresión  de  protesta contra  la  guerra  de  Viet-

    nam.  Por  e j emp l o,  en la  provincia  de  Floren-

    cia,  un  grupo  de  obreros  de la  fábrica  Vitrum

    empezó

      la

      huelga haciendo sonar

      la

      sirena

      de

    la

      fábrica,

      a

      cuya señal

      se

      sumaron

      al

      paro

      los

    obreros  de  todas  las  demás empresas industria-

    le s  de la  ciudad.  De los 50  concejos munici-

    pales  de  esta provincia,  35 han  votado  una re-

    solución  en  apoyo  del  pueblo vietnamita.  Otra

    resolución

      análoga aprobó

      el

      Consejo comu-

    nal  florentino. Millares  de  consejos comunales

    y  provinciales  de  Italia  han  votado resoluciones

    s emej ant es ,  bien

      por

      unanimidad, bien

      con es-

    casas abstenciones  o, muy  rara vez, frente  a las

    obj ec i ones  de los

      partidos

      de

      extrema derecha.

    Estos últimos están pagando

      su

      apoyo

      a la

      gue-

    rra de  EE.UU.  en Vietnam con un

      rápido

      des-

    censo  de su  influencia  y un  creciente aisla-

    m i e n t o .

    En  casi todas  las  ciudades  del  país  se han

    celebrado «marchas  de la  paz». Setenta  mil  per-

    sonas asistieron  en  Milán  a un  mitin convoca-

    do el 28 de  marzo  por el  Partido Comunista

    Italiano.  En  Genova,  en el  mitin  y la  «marcha

    de la  paz» organizados  el 7 de  abril  por  lo s

    obreros portuarios participaron  50.000  perso-

    nas.  A dos  manifestaciones celebradas  en Bo-

    lonia asistieron  60.000  ciudadanos.  En las ma-

    nifestaciones  organizadas  e n  Ñapóles hubo  10

    mil

      personas:

      en

      Reggio Emilia,  40.000;

      en Ba-

    ri,

      5.000:

      en

      Palermo,

      5.000,

      y en

      Módena,

    30.000.  En la  plaza  de S.  Giovanni,  de  Roma,

    se

      congregaron  100.000  personas para

      oír el

    discurso  d e  Luigi Longo, secretario general  d e l

    Partido Comunista Italiano.  Tan  sólo  el  domin-

    go  11 de  abril hubo  en  toda  Italia

      3.000

      grandes

    m a n i f e s t a c i o n e s  cuyos lemas

      eran:

      «¡Basta  de

    guerra » ,«¡Vuélvete

      a  casa,

      J oh ns on » ,

      «¡Fuera

    la s  manos

      de

      V i e t n a m í » ,  «¡Las bombas

      no do-

    blegarán  a los  pueblos »  e  «¡Independencia  al

    Sudeste

      d e  Asia »

    Delegaciones nacionales  de las  federaciones

    juveni les

      del  PSI,  del  PSIUP  y del PCI han

    l legado

      a un

      acuerdo

      para

      celebrar

      una

      Sema-

    na  de  lucha  por la paz y la  libertad  de  Viet-

    nam.  En el  llamamiento conjunto  de  estas  or-

    g ani z ac i ones

      se  dice: «Los jóvenes italianos,  lo

    mismo  que  antes  por  Argelia,  por  Cuba  y por

    el  Congo,  se  alzan  hoy en  defensa  de  Viet-

    nam.  La  causa  de los  pueblos  que  luchan con-

    tra la  opresión  y el  colonialismo  es  nuestra cau-

    sa».

      Las

      manifestaciones

      se

      siguen

      una

      tras

    otra.  En  algunas

      ciudades,

      como Milán,  Turín,

    Roma, Florencia,  Genova

      y

      otras,

      ya han

      teni-

    d o  lugar decenas  d e  manifestaciones.  Para  d a r

    una

      idea

      de la

      envergadura

      de

      este movimien-

    to

      basta decir

      que

      sólo

      en la

      primera mitad

      de

    mayo  han  sido realizados

      30.000

      mítines,  re-

    u n i o n e s  y

      «marchas

      de la

      paz».

      M á s d e

      cinco

    millones

      de

      personas

      han

      tomado parte

      en

      estas

    m a n i f e s t a c i o n e s ,  celebradas bajo  e l  signo  de la

    u n i d a d  d e  todas  la s  fu e r z a s  democráticas.  En

    la s

      columnas  d e  manifestantes, junto  a  comunis-

    tas,  van  socialistas, católicos, personas  sin  par-

    tido.

      Esto

      es un

      brillante testimonio

      no

      sólo

      de

    protesta contra  la  agresión, sino también  de la

    condena  de la  política  d e l  Gobierno italiano,

    que ha  expresado  «su  comprensión»  por los ac-

    tos de los  imperialistas.

    L a  indignación popular  se ha  visto  r e f l e j a d a

    t a m b ié n e n e l  Parlamento.  Tanto  en la  Cámara

    de

      Diputados como

      en el

      Senado,

      se ha

      pedido

    al  Gobierno italiano  que  responda  a las  inter-

    pelaciones  de  diputados  y  senadores  del P CI y

    de l

      PSIUP,

      que han

      exigido

      del

      Gobierno

      que

    exprese

      e n

      forma oficial

      e

      inequívoca

      la

      actitud

    del  pueblo

      italiano

      frente  a la

      agresión,

      su de-

    se o d e  encontrar  un a  solución pacífica median-

    te   negociaciones.

      El

      primer gran paso positivo

    se   ha  dado precisamente merced  a  esta intensa

    presión  de las  masas.  El  Partido Socialista  de

    N e n n i ,  que  comparte  la  responsabilidad  por la

    política

      de l

      Gobierno,

      se ha

      visto obligado

      a

    adoptar,  a l  fin,  un a  posición  d e  condena mani-

    f iesta  de la  agresión norteamericana  e n  Viet-

    n a m ,  creando

      con

      ello

      una

      nueva contradicción

    insoluble

      en la  coalición gubernamental.

    Los  trabajadores italianos prestan también

    una  ayuda material concreta  a sus  hermanos

    vietnamitas.

      Por

      ejemplo,

      un

      grupo

      de

      conoci-

    d o s

      médicos italianos

      ha

      tenido

      la

      in ic ia t iva

      d er eg al ar  a

      Vietnam

      del

      Norte,

      en

      prueba

      de so-

    l i d a r i d a d ,  un  hospital  de  campaña.  E

    l l a m a -

    miento  a  recaudar dinero  fue

      f i r m a d o

      p o r  pro-

    fesores

      d e  distintas universidades,  po r  médicos

    je fes

      de

      hospitales

      y por

      directores

      de

      ins-

    t i tu tos

      d e

      d i fe r e n te s  ciudades

      d e

      Italia.  Esta

    iniciativa

      se ha

      visto coronada

      por un

      gran éxi-

    to. Uno de los

      primeros

      en

      responder

      al

      lla-

    mamiento

      de los

      médicos

      fue el

      Partido Comu-

    nista, que  aportó  d e  inmediato  10  millones  de

    liras

      y se

      comprometió

      a

      recaudar

      100

      millo-

    nes.  El  diario  L'Unita  entregó cinco millones.

    La  dirección  del

      Partido

      Socialista  de  Unidad

    'Proletaria

      empezó

      a

      recoger dinero.

      En

      unos

    cuantos días millares  d e  médicos italianos  se

    hic ieron

      eco del

      llamamiento, recaudando dece-

    nas de

      millones

      de

      liras. Sólo

      los

      comunistas

    habían reunido  ya el 22 de  mayo  más de 100

    mi l l ones

      de  liras  para  la  construcción  y el  equi-

    pamiento  del  hospital.

    Desde hace  ya dos  meses toda  la  prensa pro-

    gresista del  país viene prestando gran atención

    a l  problema  d e  Vietnam.  Crítica  Marxista,  re -

    vista

      teórica

      d e l

      Partido Comunista Italiano,

    ha  dedicado todo  su  número  d e m a r z o — a b r i l

    al

      tema

      « L a

      resistencia italiana

      y la

      resistencia

    d e

      Vietnam».

      H an

      aparecido cientos

      d e  m i le s

  • 8/9/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°6 - junio 1965 - Edición Chilena

    14/110

    L A

      I N D I G N A C I Ó N

      DEL,  M U N D O C O N T B A  L A  A G R E S I Ó N  D E EE. U U .

    13

    de  documentos, octavillas y carteles de propa-

    ganda.

    Expresión

      de la

      solidaridad

      del  pueblo

     ita-

    liano con el pueblo combatiente de Vietnam ha

    sido  la visita de la delegación del Partido Co-

    munista Italiano presidida

      por G. C.

      Pajetta

      : \

    Hanoi, donde fue recibida por Ho Chi Min y

    por los dirigentes del Partido de los Trabajado-

    res

      del Vietnam. La delegación de los comunis-

    tas

      italianos

      se

      trasladó

      a

      Vietnam

      para

      mani-

    f e s t a r  la solidaridad de los comunistas y de to-

    dos los trabajadores de Italia en la lucha por

    la

      paz y la independencia de Vietnam, por el

    cese de la agresión y la retirada de las tropas

    e x t r a n j e r a s ;  la delegación examinó con los ca-

    maradas vietnamitas las tareas relacionadas con

    la  prestación  de una  e f i c i e n t e  ayuda  a su  lucha,

    incluido el envío de voluntarios en caso nece-

    sario.

    La  colérica  voz de  condena  de la  agresión

    norteamericana  ha  resonado  con más  vigor  en

    las manifestaciones

      de

      Primero

      de

      Mayo cele-

    bradas  en  todos  los  países  del  mundo  y en las

    grandes manifestaciones dedicadas al XX ani-

    versario  de la  terminación  de la  segunda guerra

    mundial.

      En la

      jornada

      de la

      revista combativa

    de las fuerzas revolucionarias del proletariado

    internacional,  millones y millones de trabajado-

    res

      en todo el globo terrestre han exigido con

    energía el cese de la criminal y sucia guerra

    en Vietnam. «¡Paz a  Vietnamí»,  «¡No a la

    guerra norteamericana  en  Indochina»,  «¡Fin  a

    lo s

      actos  que  amenazan  con

      provocar

      un

      exter-

    minio  n u c l e a r » . Estas consignas han sido el bor-

    dón de los  grandes mítines  y  manifestaciones

    en  los que se ha  conmemorado  la

      jornada

      in-

    ternacional de solidaridad de los trabajadores.

    La clase obrera, todos los trabajadores de los

    países

      capitalistas de Europa, han expresado su

    decisión

      de

      hacer

      lo

      posible

      para ayudar  al

     pue-

    blo

      vietnamita, organizando manifestaciones

      y

    mítines de protesta, participando en la recogida

    de

      medicamentos y de dinero, exigiendo de sus

    gobiernos que repudien públicamente la

      pol í t i -

    ca agresiva de los imperialistas norteamericanos.

    Al amplio movimiento de protesta se incor-

    poran constantemente nuevas capas

      de la po-

    blación. Por  ejemplo,  en Inglaterra, el movi-

    miento

      de

      solidaridad

      con la

      lucha

      del  pueblo

    v i e t n a m i t a

      ha

      abarcado

      a

      organizaciones loca-

    les  del Partido  Laborista,  a los  sindicatos  de

    Londres, Glasgow, Liverpool y otras ciudades

    del país, a los estudiantes de universidades y

    colegios.

      Para

      dirigir el movimiento de protesta

    se

      ha

      constituido

      el

      Comité

      de

      lucha

      por la paz

    en Vietnam.

      Los

      asistentes

      al

      mitin multitudi-

    nario organizado

      por

      este Comité censuraron

    duramente

      al  Gobierno

      laborista,

      que

      apoya

      la

    guerra sucia  en  Vietnam,  y  exigieron  de él que

    se

      desolidarice públicamente

      de la

      política

      de

    Estados Unidos.

    En la  carta abierta  de la  organización ger-

    manooccidental  Internacional de los Enemigos

    de la Guerra dirigida al presidente

      norteameri-

    cano Johnson se reclama el cese de la agresión.

    La  carta señala  con  justeza  que la  guerra

     des-

    encadenada

      por  EE.UU.  en

      Vietnam

      del Sur

    no se distingue por sus formas y métodos de la

    guerra provocada veinte años atrás por los hi-

    tlerianos.

      «En

      estos días  —se  dice

      en la carta—

    conmemoramos el XX aniversario de la fecha

    en  que el III  Reich  se  hundió  en un mar de

    s a n g r e  y de  lágrimas, maldecido  por  millo-

    nes  de

      seres

      . . .

      Veinte años después,

      su

      país

    sostiene a decenas de miles de millas de sus

    costas una guerra agresiva en el Sudeste de

    Asia,

      c a l i f i c a d a

      hace tiempo

      de  "sucia",  "cruel"

    y  "abyecta".

     Hoy, veinte años después,

      los

      avio-

    nes norteamericanos arrojan sobre el Vietnam

    del

      Norte

      y del Sur

      bombas incendiarias

      y ex-

    plosivas,

      queman, mutilan y asesinan sin distin-

    ción a los habitantes de este país dividido en

    dos partes».

    Las  funestas consecuencias  de la  guerra agre-

    siva

      del imperialismo norteamericano en Viet-

    nam las

      perciben

      con

      particular agudeza

      los

    pueblos

      de

      Asia

      cuyos países están cerca de la

    Indochina

      en

      llamas.

    L