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Revista Jornal da MULHER - 1 SÃO BORJA | ITAQUI - DEZEMBRO 2013 | ANO 5 | R$5

Revista Jornal da Mulher Dez 2013

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Revista Jornal da MULHER - 1

SÃO BORJA | ITAQUI - DEZEMBRO 2013 | ANO 5 | R$5

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2 - Revista Jornal da MULHER

PA

I DE M

EU PAI - FABRICIO CARPINEJAR

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Revista Jornal da MULHER - 3

Há uma quebra na história fa-miliar onde as idades se acumulam e se sobre-

põem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora

o dobro da respiração para sair de seu lugar.É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura

onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de

seus remédios. E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos respon-sáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase

para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da es-colta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos aban-doná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de cor-rimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gen-te? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia. Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai.Acalmou o pai.E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

PA

I DE M

EU PAI - FABRICIO CARPINEJARHá uma quebra na história fa-miliar onde as idades se acumulam e se sobre-

põem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora

o dobro da respiração para sair de seu lugar.É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura

onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de

seus remédios. E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos respon-sáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase

para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da es-colta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos aban-doná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de cor-rimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gen-te? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia. Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai.Acalmou o pai.E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

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4 - Revista Jornal da MULHER

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DESaCASOdarine carvalho

[email protected]

ADEUS ANO VELHO...

Como todo final de ano, eu sem-pre agradeço a Deus tudo o que de bom e mesmo o que de ruim aconteceu na minha vida e, no ano novo, apresento minha vee-eelha listinha de pedidos para o ano que chega. Nada supérfluo ou coisas materiais (salvo exce-ções), mas, principalmente, saú-de e proteção para mim e meus familiares e muitos, muitos pedi-dos para os meus filhos.

Obrigado Senhor!

Obrigada por mais este ano que passou.Obrigada por mais um ano de vida ao lado das pessoas que amo e que me amam.Obrigada pelos momentos feli-zes que vivi e os dias tristes que suportei para que eu pudesse re-fletir sobre minha vida e minhas atitudes. Obrigada Senhor pelo Vosso imenso amor que fez com que eu pudesse viver com alegria to-dos os dias do ano que se foi.Obrigada por todas as coisas maravilhosas que aconteceram na minha vida e me tornaram uma pessoa mais feliz.Obrigada por todas as vezes que fez enxergar meus erros para que eu pudesse seguir um

caminho diferente e escrever uma nova história na minha vida.Obrigada por todas as alegrias que tive junto à minha família, meus fi-lhos e meus amigos.Obrigada Senhor por me perdoar todas as vezes que não fui uma boa filha... Nunca me negaste o Teu per-dão, todas as vezes que fiquei dian-te de Ti, arrependida.Obrigada por não me abandonar nunca e estar sempre presente na minha vida me cobrindo com Vosso

Amor Misericordioso e me guiando com Vossa Mão Poderosa para o caminho certo.Obrigada por me amparar em to-dos os momentos difíceis no ano que passou.Agradeço todas as graças recebi-das e tudo de bom que Tens feito na minha vida.Agradeço pelo trabalho, pelo ali-mento de cada dia, por eu ser per-feita fisicamente e mentalmente, ter saúde e por mais um ano de vida.Agradeço por tudo o que sou e que

tenho, pois, se tenho Senhor, foi porque Tu me deste!A Ti toda a minha gratidão, honra e glória!Agradeço à minha mãezinha querida, Nossa Senhora, por me ouvir e apresentar as mi-nhas orações e meus pedidos a Jesus, intercedendo sempre por mim. Obrigada Mãe !!

Obrigado Senhor!!

(Oração/Texto: Zuleima Torres)

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Revista Jornal da MULHER - 7

PATRICIA É MAIS UMA DAQUELAS MULHERES DE PERSO-NALIDADE FORTE, ATITUDES MARCANTES, DEFINIÇÕES ÍMPARES, BONITA, APAIXONADA PELA LIDA DE CAM-PO, INTELIGENTE, ESFORÇADA PARA QUE TUDO SAIA COMO PLANEJOU, BEM SUCEDIDA NA PROFISSÃO QUE ESCOLHEU. ENFIM, POSSUI TODOS OS QUESITOS QUE CARACTERIZAM A MULHER GAÚCHA, QUE A ENOBRE-

CEM E FORMAM UM DIFERENCIAL.

b e l a d a c a p a

POR DARINE CARVALHOFOTOS: NANA BONORINO

Dra. PATRICIA DEGRAZIA

LIMA

SOU SIMPLESMENTE...

FELIZ

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8 - Revista Jornal da MULHER

Vou do sossego absoluto a agitação, tenho um lado extremamente aVentureiro e adoro rir de mim mesma, sou contraditória e bastante emo-cional, mas tenho sempre a ra-zão falando ao meu ouVido. preciso me conectar cons-tantemente com a natureza para recarregar minhas ener-

gias. sou simplesmente...feliz.

Nascida e criada em Porto Alegre, sendo a mais velha de três irmãos, filha de um médico e de uma professora de inglês e que também são produtores rurais. “Tive uma infância ma-

ravilhosa, pois na rua em que morava era cheio de crianças e ao lado de minha casa existe uma praça de esportes, onde passava horas dos meus dias jogando futebol, vôlei, brincando de policia e ladrão, jogando bolita, andando de bicicleta e tantas outras molecagens que a criatividade das crianças que brincam na rua podem inventar. Nas férias e feriados prolongados íamos para a fa-zenda de meus avós em São Vicente do Sul, onde eu e meus irmãos nos juntávamos com mais três primos. Trabalhávamos de peão para meu avô que ao final da semana nos pagava salário junto com os demais empregados.” “Foi esta vivência no campo desde pequena que despertou em mim um profundo amor e admiração pela natureza e pelos animais, fazendo com que optasse por es-tudar agronomia em Santa Maria para ficar próxima do campo e poder trabalhar com meu avô. Assim, cursei um ano da faculdade, quando en-tão casei e o destino me trouxe de volta às origens da família, quando vim morar no campo em Itaqui. Lá, iniciei a trabalhar ao lado de meu marido, e posteriormente, ao lado de meus dois filhos, Martin e Luiza, onde vivi por dez anos fazendo o que gos-to. Quando os filhos entraram em idade escolar, nos mudamos para a cidade de Itaqui, quando então iniciei a faculdade de Direito na PUC em Uruguaiana. Foram longos seis anos de viagens noturnas diá-rias para terminar minha formação. Hoje sou advogada militante, fui Presidente do Rotary Club de Itaqui e atualmente, sou Presidente da OAB Subseção de Itaqui, Es-pecialista em Direito Ambiental pela PUC e Especialista em Direito Tributário na LFG. A ESCOLHA PELO DIREITOTudo que se relaciona a pessoas e coisas envolve alguma situação em que o direito se aplica, aliado as di-versas oportunidades de trabalho que ele proporciona. Também teve uma grande influência a minha origem familiar paterna, fa-mília esta de intelectuais, onde o meu avô foi um grande advoga-do, bem como a maioria de meus tios, sendo que nos encontros familiares sempre havia grandes discussões sobre teses jurídicas e política. Lembro que nestas oportunidades, eu bem pequena sentada no chão entre aquelas discussões, ficava encantada com a veemência que cada um defendia seus pontos de vistas, deixando seus sangues italianos aflorarem. Acho que ai foi plan-tada a semente para a profissão que escolhi, pois não me vejo em outra carreira jurídica que não a advocacia. Sem dúvida que o fato de poder contar com o curso de Direito na cidade vizinha de Uruguaiana foi determinante, pois na época, tinha dois filhos pequenos. Claro que nada disso teria sido possível se não tivesse tido o apoio e a compreensão incondicional do meu marido e das pessoas que sempre me cercaram e ajudaram na tarefa de cuidar de meus filhos, verdadeiros anjos ao meu redor. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL Presto serviços geralmente na minha própria cidade, onde possuo escritório, mas a profissão também me impõe viajar algumas vezes para atender clientes de fora. Sempre que posso estou realizando

cursos de atualização, pois o Direito é muito dinâmico. Pretendo realizar outra especialização na área trabalhista em 2014.ATITUDES DEFINEM UM BOM ADVOGADOAgir com ética, clareza e seriedade nas relações entre Advogados e com os clientes. Ter responsabilidade e primar pela qualidade no trabalho prestado. Saber ouvir e manter um bom diálogo com o cliente, transmitindo credibilidade e confiança. Ter uma boa per-cepção das situações, controle emocional e capacidade de bus-car alternativas. Buscar constantemente atualização. Saber acei-tar as suas limitações e a dos outros. O QUE FAZ COM QUE SINTA-SE DESAFIADA HOJE?O Advogado está diariamente enfrentando desafios. Hoje, com a modernização e a velocidade com que se processam as infor-mações, manter-se atualizado é extremamente desafiador. Novas formas de pensar o Direito também me desafiam, especialmen-

te na busca de alternativas extrajudiciais para resolver os conflitos, evitando que deságuem no judiciário, que em razão do volume de serviço e o baixo investi-mento em pessoal deixa muito a dese-jar no que diz respeito à celeridade em dar respostas aos anseios do cidadão. A transformação que já está ocorrendo ao implantar-se o processo integralmente eletrônico em todas as esferas e justiças, em um país continental como o nosso, onde os serviços de internet não chegam a inúmeros locais ou na sua maioria são de péssima qualidade são fonte de preo-cupação e exigem grande atenção dos operadores do Direito. Também estar à frente da OAB de Itaqui representando meus colegas que me confiaram esta responsabilidade me traz grandes desa-fios, especialmente na defesa de suas prerrogativas como Advogados.

COMO SE DEFINIRIAMe considero uma pessoa de muita sorte, por ter nascido na famí-lia que tenho, ter conhecido as pessoas especiais que fazem parte ou marcaram a minha vida, ter tido as experiências que me forma-taram e ter construído uma família linda.

NA VIDA VOCÊ É MAIS INTENSA OU COMEDIDA?Sou comedida quando a situação requer, mas geralmente e cada vez mais vivo o mais simples momento com muita intensidade, isso faz parte da minha essência, sou assim.

COMO SE VÊ DAQUI A DEZ ANOS?Ao contrario do que pregam, não faço planos de longo prazo porque a vida prega peças que devemos contornar contrarian-do todos os planos e metas que traçamos. Então simplesmente vivo um dia de cada vez, fazendo o que gosto, curtindo pessoas, trabalhando muito e realizando coisas. Não sei o que o futuro me reserva, mas acredito que não seja muito diferente disto, só espe-ro manter a mesma energia. Tenho certeza que algumas coisas mudarão a minha trajetória, especialmente quanto ao meu retor-no ao campo, provavelmente com meus filhos já formados e tra-balhando junto, mas prefiro esperar para ver como e quando isso acontecerá, com o espírito aberto e sem ansiedades.

b e l a d a c a p a

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Revista Jornal da MULHER - 9

b e l a d a c a p a b e l a d a c a p a

FRASEUma frase só é impossí-vel para mim, então se-lecionei algumas dentre tantas que me trazem uma percepção da re-alidade como as coisas acontecem na vida e guiam meus passos:- DAR DE SI SEM PENSAR EM SI.- GENTILEZA GERA GENTI-LEZA.- FECHA-SE UMA PORTA, ABREM-SE DEZ.- O TEMPO VAI PASSAR, VOCÊ FAZENDO OU NÃO FAZENDO.- NADA SE CONSTRÓI E SE MANTÉM SEM MUITO TRA-BALHO E DEDICAÇÃO.

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C H I C ETIQUETA À MESA Dicas de como servir as ceias de Natal e Ano Novo

Ondina Gottfried

As festas de fim de ano estão chegan-do e você já deve

ter pensado no que vai servir aos seus convidados, não é? Então você tam-bém deve saber que, tão importante quanto a ceia, é seguir algumas regras de etiqueta de serviço. Mas não precisa se preocupar, a etiqueta nos dias de hoje já está bem mais flexível e, com as dicas, suas festas serão um sucesso!

SERVIÇO VOLANTE: PRÁTICO E VERSÁTIL

É uma boa opção quando se recebe um grande número de convi-dados, já que é impossível sentá-los a mesa, ou mes-mo para garantir a infor-malidade do evento. Também é impor-tante se atentar ao confor-to dos convidados. Neste

caso, é de bom tom provi-denciar cadeiras ou poltro-nas para acomodar senho-ras e pessoas idosas.

COMO ARRUMAR A MESA

No serviço volante, a mesa deve ser arruma-da com as travessas de iguarias antes que os con-vidados se dirijam a ela. Posicione os pratos em-pilhados numa ponta da mesa – mas atente para que cada pilha conte com no máximo 10 pratos.Os talheres também de-vem ser arrumados e, ao escolher o cardápio, se-lecione comidas que dis-pensem o uso de facas.

Neste tipo de serviço, os guardanapos podem ser de papel. A mesa deve ser arrumada de forma ele-gante, pois mesmo sen-do pessoas mais íntimas, como familiares e amigos, o capricho não deve ser deixado de lado. Você pode servir todos os con-vidados ou usar o apara-dor e deixar que se sirvam à vontade. Mas, antes de servir outras travessas, te-nha o costume de retirar os objetos sujos.

DICAS DE COMO SERVIR

• A toalha deve estar lim-pa e bem passada;• Comece pelas entradas. Se for sopa, sirva em pra-tos fundos, ou em taças de consomê, que podem vir cheias para a mesa; se for fria, ela pode estar no prato e à mesa, antes dos convidados sentarem;

• Ao servir as bebidas, nunca encha os copos até a boca. Elas devem preencher somente 2/3 da taça;

• Os pratos sujos devem ser retirados (pelo lado es-querdo). Os pratos limpos sempre entram pela direi-ta do convidado;

• Evite fazer pilhas ao reti-rar os pratos;

• Retire primeiro os pratos e depois os copos;

• Ao terminar a refeição, o café pode ser servido à mesa ou na sala de estar.

Não esqueça de fazer uma decoração harmô-nica e elegante. Neste caso, invista em arranjos de flores e frutas, que dei-xam a casa mais alegre e aconchegante.

Fonte: gnt.globo.com

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Revista Jornal da MULHER - 11

ETIQUETA À MESA Dicas de como servir as ceias de Natal e Ano Novo

A MODA EM EVIDÊNCIA

M O D ASAIBA O QUE USAR NO ANO NOVO

Ana Rebés

As combinações que podem ser feitas nesta datas são as mais variadas possíveis,

como: vestidos que podem ser cur-tos, médios ou longos, de diferen-tes modelos, entre eles tomara que caia, frente única, de manga lon-ga, como também poderá usar um short curto ou calça com uma blu-sinha básica, até mesmo saias dos mais variados comprimentos. Tudo vai depender do estilo de cada um e ainda o local onde passará a vi-rada do ano. Como mencionamos logo acima, a roupa deve estar de acor-do com o local, isto é, se o mesmo é mais formal, semiformal ou casu-al, mas lembre-se sempre que inde-pendente da formalidade do local é importante vestir-se da maneira como se sentir bem. Tecidos como o cetim e a seda, combinam perfei-tamente com o evento, como tam-bém os paêtes que são ótimos para compor o look.

CORES PARA RÉVEILLON

Cada cor representa algo diferen-te no Réveillon, amarelo (remete a riqueza), azul (tranquilidade), verde (natureza), rosa (amor), vermelho (paixão), branco (paz), entre ou-tras. etc. Não deixe de incremen-tar o look usando colares, pulseiras, braceletes, brincos e bolsas. Essas são apenas algumas dicas, para que não reste nenhum tipo de dúvi-da, vejam algumas fotos que sele-cionamos e inspire-se.

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CONFORTÁVEL E ELEGANTE!

LOUCAS PORSAPATOS

por G r a c i e l e P a s s o s

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As tendências que invadiram nosso in-verno e que permanecem no verão para nossas roupas, também irão

aparecer nos nossos pés! Muita coisa linda para os calçados nesse verão. A estampa étnica rouba cena nos nossos pés, bem como a estampa tropical e a dupla B&P.Muita opção, confortável e elegante para nossos pés desfilarem por aí! Saltos para todos os gostos! Dentre as coleções que eu vou apresentar, uma tendência pre-dominou entre as marcas: o salto grosso e o salto bloco! Ele vem que vem para esse verão. São muito confortáveis e super esti-losos. Eles apareceram com bordados, apli-cações, estampados. Por isso vale a pena apostar nesse modelo! As sandálias estilo gladiadoras também farão parte desta es-tação. Para quem não dispensa um salto com muito conforto também no dia a dia, as sandálias modelos Anabela são uma óti-ma opção e virão em diversas estampas e modelos. As sapatilhas também ganham es-tampas e aplicações. Também veremos por aí as sapatilhas de bico fino. As rasteirinhas nossas eternas companheiras vêm cheias de charme para a nova temporada.

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Revista Jornal da MULHER - 13

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14 - Revista Jornal da MULHER

O tempo passa e cada vez mais a política toma conta de nossas vidas em nosso

cotidiano. Diariamente a política, quer queira quer não queira, inter-fere e influencia todas as pessoas indistintamente. Passamos por di-versos modelos administrativos (uns aprovados e outros rejeitados pela população) em nível local, esta-dual, nacional e global que gera-ram e vão gerar consequências positivas e negativas nos rumos de nossas cidades, estados e país. Pas-samos atualmente por um momen-to importante na qual as pessoas estão manifestando suas opiniões e posições de uma forma mais participativa como temos visto nas manifestações e reivindicações país afora, apesar de uma grande maioria não se preocupar ou se in-teressar com o cotidiano político. A política quando bem realizada gera reflexos positivos para todos. A política deve ser encarada como uma forma de debate de ideias/projetos/propostas e jamais como forma de brigas/ataques/inimiza-des/rixas ou raivas pessoais. As po-

polít

ica

FAZENDO POLÍTICA DEBATENDO IDEIAS/PROPOSTAS E NÃO GERANDO INIMIZADES E BRIGAS

EDUARDO BONOTTOCorretor de SegurosPresidente Partido

Progressista de São Borja-RS

líticas públicas são importantes para di-recionar a administração e esta realizar inúmeros benefícios para a população. No momento em que, ao contrário de se trabalhar para o bem comum, os interes-ses individuais se sobressaem ao coletivo e ao invés da política gerar bons resul-tados, existe pessoas que buscam fazer da política situações de inimizades, de desentendimentos pessoais (não de pro-jetos e ideais), divisões, de raivas intrínse-cas e interesses pessoais que na verdade não somam em nada com a construção da democracia. Atitudes como está ge-ram sim atrasos, retrocessos para nossas comunidades em qualquer nível e aos nossos olhos. Não agregam resultados positivos para a população que é real-mente quem deve ser beneficiada com uma política responsável. Muitas vezes na política quem alerta/crítica algo er-rado é visto como vilão. A população esta cansada de políticas individualistas do “eu” e devemos trabalhar incansa-velmente para a política do “nós” como um todo. Se formos pequenos quem sai perdendo é o nosso município, nosso Estado e o nosso país. Neste sentido, a política deve ser encarada com respon-sabilidade, seriedade, competência e probidade. A boa política tem que ele-var os debates de ideais/posições/proje-tos deixando de lado vaidades pessoais e enaltecendo o interesse cidadão de se fazer bem a todos indistintamente. As divergências de ideais e posições de-vem ser levadas com responsabilidade para que se sobressaiam os interesses da coletividade e para que desta forma se faça política de verdade com as conse-quências positivas se concretizando no nosso dia a dia. Ser situação e oposição é necessário para o bom andamento

da democracia, e o debate sério gerará reflexos diretamente para a população, pois se nestes debates se sobressair os interesses coletivos de toda comunidade, com cer-teza estaremos fazendo a política certa para o bem comum de todo povo. Estaremos fazendo política para melhorar a realidade social. Quero ainda ver a política encara-da como o centro de nossas vidas por todos, onde as discussões se-jam levadas criteriosamente para bem coletivo e que as vaidades e interesses pessoais sejam risca-dos do mapa político. Quem tem a força para fazer isto??? Todo ci-dadão indistintamente tem esta força principalmente quando participam ativamente. Portanto, devemos buscar realizar uma polí-tica com responsabilidade, sendo oposição ou situação, mas princi-palmente onde se realize política com interesse público coletivo, pois a população não tolera mais a política mesquinha, individualis-ta (de brigas/desentendimentos/inimizades). Nossa sociedade terá êxito quando as forças políticas se unirem pelo bem comum, onde prevaleça o debate de ideias/projetos/propostas com responsa-bilidade e que desta forma tragam aos olhos da população resultados concretos. Ou damos um passo para um futuro promissor ou ficare-mos estagnados na mediocridade individualista (devemos somar em vez de diminuir). Tudo depende de nós, cada um fazendo a sua parte para uma vida e um mundo melhor em sociedade.

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Revista Jornal da MULHER - 15

políticaMOBILIZAÇÃO DE PREFEITOS EM BRASÍLIA COBRA MAIS RECURSOS DA UNIÃO PARA AMENIZAR CRISE FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS

Mobilizados em busca de ações do governo que reduzam a crise financei-

ra enfrentada por prefeituras de todo o país, centenas de pre-feitos estiveram em Brasília nes-ta terça-feira (10) para partici-par de evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no Auditório Petrônio Portela, no Senado Fe-deral. Presidente da Subcomis-são de Assuntos Municipais, a

senadora Ana Amélia abriu o even-to ao lado do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. No encontro foram avaliadas as perdas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que, segundo dados da CNM, totalizaram R$ 8,5 bilhões em 2013. Deste total, R$ 3,6 bilhões foi resultado das desonera-ções fiscais concedidas pelo go-verno federal e R$ 4,9 bilhões pela queda da atividade econômica (inflação). Na sua fala, Ana Amélia

comentou sobre a agonia dos prefeitos em função da redução unilateral das receitas e das di-ficuldades em fechar as contas e pagar o 13º salário. Lembrou que o governo costuma fazer festa com o chapéu alheio, ci-tando o exemplo da redução do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) para automó-veis, onde o impacto negativo caiu diretamente sobre o cofre dos municípios. -- É preciso rediscutir o pacto federativo, pois não é possível que haja concentração excessiva de recursos na mão da União, enquanto os primos pobres, os municípios, recebem cada vez menos e as responsa-bilidades aumentam -- cobrou. Ana Amélia lembrou da Proposta de Emenda Constitu-cional (PEC 39/2013), de sua au-toria, que aumenta em 2% os re-passes para o FPM. A iniciativa, que tramita atualmente na Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ) está entre as principais rei-vindicações da pauta municipa-lista. -- A expectativa é de que a mudança garanta R$6 bilhões a mais no caixa dos municípios. Já é um bom caminho -- destacou.

Presidente da Subcomissão de Assuntos Municipais, senadora Ana Amélia participou do evento promovido pela CNM

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16 - Revista Jornal da MULHER

Neste ano, tivemos fortes demonstrações nas ruas de todo o nosso País. Os

manifestantes que reuniram mi-lhares de vozes de brasileiras e brasileiros pelo Brasil a fora, não tem precedentes. Em 1984, na campanha das Diretas Já, foi uma luta de todos pelas elei-ções para Prefeito, Governador e Presidente da República. Os partidos e as lideranças políticas estavam todos no mesmo palan-que, inclusive eu estava lá como Presidente do Sindicato dos Atle-tas Profissionais do Rio Grande do Sul. A sociedade estava convicta de que se encerrava um ciclo e que o regime de exceção te-ria que dar lugar a participação popular. Desta vez, é diferente. As redes sociais fizeram o gran-de chamamento, ouve um senti-mento de que a mudança teria que acontecer diferente, sem precedentes. As lideranças po-líticas, não estavam presentes, até porque, naquele momento, não existiam líderes. O que existe

polít

ica

VOZES SEM PRECEDENTES

DEPUTADO ESTADUAL CASSIÁ CARPESCorregedor da

Assembleia Legislativa do Estado do Rio

Grande do Sul

no nosso Brasil hoje, são políticos vicia-dos no conchavo, no “toma - lá – dá – cá”. O país carece de liderança. No Senado, Renan Calheiros. Na Câma-ra Federal, Henrique Eduardo Alves. Eles não tem o respeito da nação. E a Presidente Dilma está perdendo a oportunidade de fazer transformações terminando com a corrupção e a im-punidade. Não tem precedentes a iniciativa da juventude pelas redes so-ciais, sem a presença da UNE, que nos últimos governos tem recebido milhões do Governo Federal se transformando em verdadeiros “peleguinhos” e mas-sa de manobra do Executivo. Nem os líderes religiosos, carregando seus fi-éis com lavagem cerebral, usando o nome de Deus, tiveram vez. Os líderes sindicais, que faturam milhões dos co-fres públicos, não foram convidados, mas na primeira oportunidade pedi-rão dinheiro para o Governo. E sempre dizem que falta tudo, principalmente mais recursos que sabemos, DEVEM ser para Educação, Saúde, Segurança..... Até o MST ficou de fora desta festa da democracia, festa sem precedentes que alguns políticos, que não querem enxergar, ficam procurando pretexto, motivo, taxando de direita ou de es-querda ou até mesmo de anarquistas estes movimentos que sacudiram o país em busca de ações, de soluções, principalmente, para a impunidade e a corrupção que campeiam nosso país. As vozes foram tão sem prece-dentes, que a Presidente Dilma até lançou cinco (05) pactos. E vejam, de imediato ainda, o Congresso Nacional aprovou a aplicação dos royalties do petróleo em 75% para a educação

e 25% para a saúde; rejeitou a PEC 37 que tirava as prerrogati-vas do Ministério Público, o que seria uma grande afronta a so-ciedade; corrupção, finalmente, é crime hediondo; terminou o voto secreto para a cassação de parlamentar, isso tudo, graças as vozes das ruas, a verdadeira opi-nião pública. As vozes, em pou-co tempo fizeram modificações, quebraram práticas inaceitáveis de alguns que se locupletam com o dinheiro público, dinheiro que tanta falta faz para termos serviços públicos de qualidade. O cidadão, a cidadão brasileira, esperam decisão, ação dos go-vernantes. A única questão que lamentamos são os vândalos que trazem prejuízos incalculáveis, principalmente, a pequenos em-presários, comerciantes, que tem seu patrimônio dilapidado, além é claro, de trazerem a desordem pública. As vozes sem preceden-tes trarão ainda mais transforma-ções e mudanças. E esperamos uma mudan-ça de cultura, de que precisamos um Brasil para todos os brasileiros, sem impunidade e sem corrup-ção. E claro, o voto conscien-te, em pessoas comprometidas, com seriedade e respeito a coisa pública, com honra em assumir um cargo em qualquer Gover-no, entendendo que está repre-sentando o cidadão! Portanto, o voto é a sua responsabilidade, escolha quem realmente lhe re-presenta e seja sério.

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DESMATAMENTO URBANO

Uma das coisas que me in-comoda muito é ver uma árvore sendo cortada. O

corte e a sucessiva derrubada de um exemplar jovem ou adul-to me doem profundamente. E, mais ainda, quando a árvore é cortada sem motivo justificável pela legislação. Acontece que na mídia, para ser notícia, preferem fa-lar dos grandes desmatamen-tos e a medida usada é a de um “campo de futebol”. Diz-se comumente: “esta localidade perdeu o equivalente a 100 campos de futebol”, isto, princi-palmente quando se focaliza a Amazônia ou quando se cons-trói uma nova hidrelétrica no Brasil ou no mundo. Claro que

esses desastres acidentais ou cri-minosos chamam mais a atenção. Mas, é preciso pensar também no quanto se corta árvores na nossa cidade; seja para fazer uma pe-quena roça ou para a construção de edifícios para habitação. Esses pequenos desmatamentos nem são notados e não valem reporta-gens especiais. Mas é aí onde está o maior perigo, pois tudo é feito de maneira natural ou sorrateiramen-te. Pois o “desmatamento urbano” ninguém fala. Nem as pessoas que sempre viveram com algumas ár-vores em suas ruas ou num quintal vizinho comentam sobre o corte da árvore que enfeitava o quarteirão. É preciso pensar e falar muito sobre essa questão. E, agora, em espe-cial, porque com o crescimento de

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DENIZE BROCARDO PEDROSO

Técnica em meio-ambienteCREA RS 177912

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empreendimentos imobiliários está sendo sacrificada uma po-pulação enorme de exemplares diversos. Cortam-se muitas árvo-res, colocam asfalto, demarcam os lotes e não se deixa espaço para repôr uma das centenas de árvores derrubadas.

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Para abrir um empreen-dimento, em primeiro lugar, tem que ter uma

visão ampla do negócio. E aos poucos, o moldar de acordo com as necessida-des da cidade, como foi pra você a decisão de abrir sua loja MOÇA BONITA? Em que momento se sentiu prepara-da para encarar o desafio? Partiu do princípio da minha experiência como empre-sária, trabalho no ramo a 8 anos onde tive minha pri-meira loja que em função do meu despreparo para o ramo acabou não dando certo, a partir daí tirei dos meus erros a lição para en-carar o novo desafio que foi a MOÇA BONITA, que está no mercado a 3 anos e meio e graças, em primeiro lugar, a DEUS e ao conhe-cimento que busco diaria-mente, está consolidada com sucesso. Tenho meus amigos e colaboradores que sem eles nada seria possível, pois o sucesso não depende somente do líder e sim de uma equipe, trago sempre comigo uma frase, “Quem ama o que faz, não trabalha”, e com certeza é o caso da equipe de colaborado-res da MOÇA BONITA... Meu futuro é amanhã, e para ele reservo gran-des surpresas, trazendo para minha cidade, meus amigos e clientes uma inovação em moda feminina.

Como você se preparou para atender as necessidades dos seus clientes?

Eu sempre amei a moda, gos-to de me vestir bem e princi-palmente estar a vontade com o que estou vestindo, procuro sempre estar a par dos novos lançamentos, mas sempre passo ao meu cliente que a moda a gente que faz, eu principalmente faço a mi-nha, muitas vezes meio louca aos olhos de alguns. Quais as dicas que você dá para se vestir de acordo com as tendências da moda? Hoje em dia, com o mundo completamente virtual em que vivemos, não é muito di-fícil saber as tendências da moda, mas nem por isso as mulheres precisam ser rotu-ladas a ela, eu exploro muito o totalmente exótico aliando sempre a uma peça básica, procuro deixar meu cliente livre a sua escolha, sito a ten-dência do momento. Porém sabendo separar cliente que gosta de uma tendência e aquele mais tradicional.O que significa pra você Moça Bonita? MOÇA BONITA é uma refe-rência à mulher. Dôo-me por inteira ao meu traba-lho e sempre procuro fazer o melhor para que elas, as

clientes, saiam com sua auto esti-ma lá em cima, sentindo-se MOÇA BONITA. Estou me preparando para dar um passo importante em minha vida, quero muito que todas as mu-lheres, todas mesmo tenham seu es-paço na MOÇA BONITA, ainda não vou falar a respeito, mas promete ser algo inovador para a cidade de Itaqui e principalmente para mulhe-res que buscam novas tendências.

MOÇA BONITApor Fabiane Rodrigues Dias

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AS COMPETÊNCIAS DE UM GESTOR

MARCELO DE OLIVEIRA BORGESEspecialista em Administração Hospitalar

CRA/MG: 01045665/d

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Foi com muita alegria que recebi novamente o convite da Revista Jornal da Mulher, para mais uma vez publi-car um texto com minhas experiências de trabalho.

No texto anterior falei da complexidade de administrar uma Instituição Hospitalar, e de quais as caracterís-ticas fundamentais para montar uma Equipe Ven-cedora. Neste novo texto vou falar sobre um tema que considero muito im-portante, e que foi tema de um recente Congresso Brasileiro realizado em São Paulo, que tratou da cres-cente complexidade da saúde, e o conhecimento e habilidades que será exi-gido de seus lideres para uma correta gestão das Instituições de Saúde. A Saúde é complexa e exige, muitas vezes, uma aborda-gem intersetorial, o que sai da alçada até dos mais bem intencionados Gesto-res de Saúde. Um exemplo que podemos dar diz respeito aos casos das altas taxas de mortalidade advindas da violência. Como pode-mos fazer para tratar a vio-lência? Isso não é somente serviço de saúde, é também segurança pública, justiça, assistência social e outras áreas. Um outro caso que ilus-tra esta complexidade são os acidentes de motociclistas no Brasil, onde a média de mortos é de mais de três por dia. Qual o papel do gestor nestas situações, qual deve ser a sua preparação ou conhecimento para lidar com es-tas questões? No meu entendimento o Gestor deve saber olhar a saúde de forma integrada. Não adianta o Gestor entender somente o negócio, ele tem que ter também uma visão ampla da sociedade. Este Gestor em Saúde tem o desafio de criar escala para aumentar a eficiência, sem perder a ideia principal da saúde: a assistência. A eficiên-

cia tem sempre de estar subordinada a eficácia e a segu-rança. Entendo assim que o Gestor em Saúde deve ter sete competências: Visão Estratégica: precisar saber um pouco de

tudo e saber do seu tem-po, o Gestor tem que ser contemporâneo; Habilidades Analíticas: compreendendo o tempo em que se vive se analisa, se decompõe os pontos, e entende as questões para analisá-las;Capacidade de Liderar e Inspirar Pessoas: Nós os Gestores não fazemos nada. A Área da Saúde é composta por 14 profissões diretas e é preciso saber como trazer para junto do Gestor a vontade destas pessoas para o futuro da Instituição;Criatividade e Comunica-ção: Tem que ser criativo, pois em determinados mo-mentos os problemas só serão resolvidos não por revolução, mas por ruptu-ras e quebras de paradig-mas. Também será preci-so saber comunicar esta nova situação;Gestão de Pessoas: É cada

vez mais difícil, pois elas sabem cada vez mais, e quem sabe mais , ouve menos. A diferença está em como o Gestor de Saúde faz para que as pessoas façam o que é preciso;Conhecimento Técnico da Administração: Finanças, Epi-demiologia, Atenção à Saúde, Tecnologia da Informação, conhecer a gestão e as suas ferramentas; Compromisso Social: Todas as competências são im-portantes, mais o Compromisso Social talvez seja o mais importante. O lucro não move as organizações, ele é a consequência. Na saúde, o que move as Instituições não deve ser o lucro, deve ser sim, a melhoria de vida das pessoas.

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O PROGRAMA DE INTERCÂMBIO

LIONS CLUBE SÃO BORJA

O programa de Intercâmbio de jovens de Lions Clube Interna-cional cumpre o primeiro obje-

tivo de Lions Clubes:- Criar e Fomentar um espírito de com-preensão entre os povos da terra.Oficialmente adotado em 1961, des-de então milhares de jovens de 15 a 21 anos de idade participaram da vi-vência em outra cultura como inter-cambista. Diferentemente de alguns programas de intercâmbio, o progra-ma do Lions não envolve turismo, es-tudos acadêmicos ou emprego.O programa juvenil de Intercâmbio do Lions proporciona uma oportuni-dade única para:• Participar da vida quotidiana de outra cultura• Residir com uma família anfitriã• Servir como embaixador para a compreensão internacional• Aprender sobre os costumes locais As visitas dos intercambistas são de duas a quatro semanas de du-ração, muitos intercambistas também participam de acampamentos inter-nacionais para a juventude, organi-zados por leões de todas as partes do mundo. Como o programa funciona:

• Um jovem solicita patrocí-nio de um Lions Clube local para se tornar um intercambista.• Ou um Lions Clube procura jovens para participar como inter-cambista juvenil realizando uma seleção.• O programa está aberto para todos que:Tenham entre 15 e 21 anos – forem patrocinados por um Lions Clube- forem capazes de representar o Lions Clube de sua cidade, a sua comunidade e País – estarem dis-postos a aceitar os costumes de outra cultura – possuir conheci-mentos básicos do idioma do país anfitrião e de inglês. As inscrições estão abertas para os períodos de Dezembro a Fevereiro de 2014 e Julho e Agosto de 2014. Se tiver vontade ou interesse em partici-par procure o Lions clube de sua cidade, ou a Assessora do Progra-ma neste endereço.CaL Vera Lúcia FrantzTrav. Ivo Wilibaldo Hartmann , 36Santo Ângelo- RS CEP 98805-040Celular: 55 9991 [email protected]@via-rs.net

MARLI E DOMINGOS PLÍNIO KLEIN

Casal Presidente da Divisão A2, Distrito LD4

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ucandoA Cooperativa de Pais e Mestres da Escola Santa

Teresa de Jesus teve início a partir do aviso de fechamento do Colégio Santa Teresa de Jesus,

ocorrido no dia 21 de agosto de 2007. Pais e professo-res com o intuito de dar continuidade a esta valorosa instituição de Ensino, reuniram-se no dia 23 de agosto, no auditório da própria escola, onde foi constituída de fato a Copais STJ. Em 31 de agosto realizou-se a pri-meira Assembleia, esta que teria como lema principal a constituição da cooperativa, o que teve aprovação unânime, após os documentos encaminhados aos ór-gãos legais nasce por direito esta instituição no dia 08 de outubro de 2007. Em dezembro deste mesmo ano assume como Mantenedora da Escola. O sistema cooperativo é o agrupamento de pessoas que compartilham de um único ideal, bus-cando sempre o melhor para seus cooperados, em nosso caso foi o de darmos continuidade ao nível de ensino ministrado nesta Escola. Todo o sistema co-operativo é regulado pela Lei nº 5.764/71 da Legis-lação Brasileira, esta não foge a regra, como tam-bém somos filiados a OCERGS, órgão que regula e fiscaliza as atividades das cooperativas, desta forma demonstramos a seriedade daqueles que acreditam neste novo modelo de organização e que confiam aos administradores, professores e cooperados seus Bens mais preciosos, “Seus Filhos”. Hoje em seu sétimo ano de existência e excelente funcionamento, conta com Conselho Diretor, Fiscal e Administrativo.

Sendo constituído para gestão de 2014/2016, assim:Presidente: Rejane Solano SantosVice-Presidente: Lilianeti MartinelliSecretário: Alex Belmonte Sanchotene - 2º Secretário: Le-andro Trindade Boeira Financeiro: Simone Stumpf dos Santos - Financeiro Substitu-to: Elisângela Requelme AssunçãoConselho Fiscal: Pedro Rogério Dalenogare, Ronetti Mar-ques Valle Finamor Suplentes: Bruna Gioda Marques, Anajara Pinheiro Amaro, Edilmar Azambuja TrindadeO calendário escolar será de 202 dias letivos, começando dia 10/02/2014 e término dia 19/12/14. O quadro diretivo:Diretora: Neuza GoulartVice Diretora: Alessandra LauterCoordenadora Pedagógica Ed. Infantil e Fund. I: Graziele Kaufmann Rodrigues Coordenadora Pedagógica Fund.II e Ensino Médio: Brunari Silveira MeichtryAuxiliares Pedagógicas: Recepção: Alba Maria Bonetti; Tesouraria: Danieli Farias da Luz; Secretaria: Ivana Medeiros Lopes Messina. Contamos com um quadro de Professores com mais de 40 Profissionais comprometidos com uma edu-cação de qualidade. Para 2014 a COPAIS – STJ dará um grande passo ao implantar o ENSINO MÉDIO, com as matrículas abertas para a 1ª série e 2ª série. VENHAM NOS VISITAR!

COPAIS – STJ Cooperativa de Pais e Mestres da Escola Santa Teresa de Jesus

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Auxiliares Pedagógicas Gestão 2014/2016

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VEREADORA GISLAINE DA SILVA

BRUMPedagoga.

Pós graduada em Psicopedagogia.

Mestranda em Ciências da Educação

A inclusão é um movimento mun-dial de luta das pessoas porta-doras de necessidades espe-

ciais e seus familiares na busca dos direitos e lugar na sociedade.Mas o que é de fato a inclusão so-cial? O que leva as pessoas a terem entendimentos e significados tão di-ferentes? Cabe aqui tecer algumas reflexões, pois desta forma estaremos contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconcei-tuosa. O termo inclusão já trás implíci-to a ideia exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/exclusão, com luta das mino-rias na defesa dos seus direitos. Faz-se necessário uma mu-dança de paradigma dos sistemas educacionais onde se centra mais no aprendiz levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos. O paradigma da inclu-são vem ao longo dos anos buscan-do a não exclusão escolar e propon-do ações que garantam o acesso e permanência do aluno com defici-ência no ensino regular.

INCLUSÃO ESCOLAR UM DESAFIO ENTRE O IDEAL E O REAL

Contudo a inclusão coloca inúmeros ques-tionamentos aos professores e técnicos que atuam nessa área. Por isso é necessá-rio avaliar a realidade e as controvertidas posições e opiniões sobre o termo.Outro aspecto a ser considerado é o pa-pel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar coma homogeneidade e nunca com a diversidade. A tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso es-colar, no déficit de atenção na hiperati-vidade e nas deficiências onde o proble-ma fica centrado na incompetência do aluno. Há também que se lembrar que todos os alunos vêm com conhecimentos da realidade que não pode ser desconsi-derado, pois faz parte de sua história de vida, exigindo uma forma diferenciada no sistema de aprendizagem. Mas temos que pensar que para que a inclusão se efetue, não basta estar garantido na legislação, mas demanda modificações profundas e importantes no sistema de ensino.Essas mudanças deverão levar em con-ta o contexto sócio-ecônomico, além de serem gradativos, planejadas e contínuas para garantir uma educação de ótima qualidade(Bueno,1998)Kunc(1992) fala sobre a inclusão: “o prin-cípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da co-munidade humana. Quando a educa-ção inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo”. Temos que diferenciar a integração da inclusão, na qual a primei-ra, tudo depende do aluno e ele é que tem que se adaptar buscando alternativas para se integrar, ao passo que na inclusão, o social deverá modificar-se preparar-se para receber o aluno com deficiência. A inclusão também passa por mu-danças na constituição psíquica do ho-mem, para o entendimento do que é a diversidade humana.Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes poderão ser incluídos. É pre-

ciso que as pessoas falem por si mes-mas, pois sabem do que precisam, de suas expectativas e dificuldades como qualquer cidadão. Concluí-mos portanto que as mudanças são fundamentais para a inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conheci-mento, deixando de existir a discrimi-nação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um cará-ter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificulda-des poderá beneficiar-se dos progra-mas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas po-tencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papéis que possa as-sim favorecer o processo de inclusão.Devemos utilizar novas tecnologias e investir em capacitação, atualiza-ção, sensibilização, envolvendo toda a comunidade escolar. Focar na for-mação profissional do professor, que é relevante para aprofundar as dis-cussões teóricas práticas, proporcio-nando subsídios com vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar os alunos. Não temos ne-nhuma proposta de inclusão que pos-sa ser generalizada ou multiplicada, pois ainda é incipiente, no entanto é de consenso que esse processo é de responsabilidade de toda a socieda-de e portanto é preciso que a escola estjea aberta para “escutar”, favore-cendo assim as tocas para constru-ção do processo de inclusão escolar.Concluímos que para o processo de Inclusão Escolar é preciso que haja uma transformação no sistema que vem beneficiar toda e qualquer pes-soa, levando em conta a especifici-dade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações

Fonte: www.portaleducação.com.br

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HIG DESENVOLVE NOVO PROJETO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS NAS ESCOLAS

“Você pode ser feliz, ser o herói ou ser a miss.” é o novo projeto do Hospital Ivan Goulart para com-bater o uso de drogas. O trabalho é realizado com crianças em idade escolar através de atividades ministradas por profissionais do Hospital. O objetivo principal do projeto é a preven-ção e a conscientização sobre o uso de drogas e reconhecimento de comportamentos de risco no contexto escolar, pois o público alvo são crianças de até 12 anos. De acordo com a assistente social do HIG, Claudia Maurer, o projeto será realizado através do desenvol-vimento de atividades não somente com as crianças, mas com os pais e professores. A assistente so-cial também explica que todos os temas se-rão trabalhados com as crianças através de apresentações ilustrati-vas, com momentos de discussões e reflexões em conjunto sobre o que foi trabalhado no dia. “Nosso trabalho nas escolas é feito em par-ceria com os diretores e professores, pois, preci-samos explicar às crian-ças todas as consequ-ências do uso da droga. Nosso foco é diminuir ou até mesmo extinguir a curiosidade dessas crianças pelas drogas”, comenta Claudia. Durante o período de férias escolares, o pro-jeto continuará o trabalho de conscientização e prevenção nas associações de bairros da cidade. Com reunião com os moradores e com atividades especiais para as crianças de cada bairro. Esse é o terceiro projeto do Hospital que tem a dependên-cia química como tema. No entanto, é o primeiro que trabalha a prevenção, pois o HIG já possui a

Ala Recomeçar de tratamento à dependência e o Projeto Recomeçar que busca tratar a doença no Presídio Estadual de São Borja.

PARCERIAS NO DESENVOLVIMENTO DO

PROJETO

O Hospital contou com diversas parcerias para a criação do pro-jeto. Uma delas resultou no nome “Você pode ser feliz, ser o herói ou ser a miss”. O nome escolhido para o projeto faz parte do refrão de uma músi-ca escrita pelo cantor e compositor Rodrigo Bauer, música escrita para ser o hino do proje-to, o intérprete e produ-tor da canção foi tam-bém um parceiro ilustre do projeto. O premiado cantor e compositor Má-rio Barbará é quem inter-preta a canção. A juíza da Vara Cri-minal de São Borja, Va-

léria Eugenia Wilhelm, também apóia o projeto do Hospital. Ela defende a importância de se realizar a conscientização de pais e filhos sobre a dependên-cia química, de forma a preparar a família para que reconheçam quando um filho pode estar vulnerável às drogas.

Tâmela Medeiros GrafolinAssessora de Imprensa Hospital Ivan Goulart

Dra. Ivete Blanco de Oliveira, Psiquiatra responsável pelo projeto Re-começar.

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“GAÚCHO BRASILEIRO” VAI A ESCOLA com RICARDO VERÍSSIMO FREIRE

“Gaúcho Brasileiro” é um projeto cultural e educativo que mostra o perfil poético e musical do Gaúcho do RS através do seu cancioneiro desde os anos 50.

É idealizado e dirigido por Ricardo Veríssimo Freire e tem como objetivo resgatar a memória da música regional do RS destacando a história, os costumes, as características e os verdadeiros valores deste personagem que construiu a identidade do povo do RS, e como esse resgate pode nos trazer benefícios pessoais, culturais, educativos e sociais. A ideia começou em 2001, quando Ricardo Freire foi convidado por Luiz Carlos Borges e Vinícius Brum para parti-cipar do “Palco do Rio Grande”, um projeto que resgatava a música do RS da década de 50. Ricardo imergiu nesse universo, estudou, trabalhou e executou os arranjos origi-nais de canções gravadas pelo Conjunto Farroupilha e Os Gaudérios. “Esse projeto foi um divisor de águas na minha vida profissional”, diz Ricardo. “A partir desse momento pas-sei a ter uma compreensão maior, sentimento pela música regional do RS e entendi a importância de me aprofundar nessa área, conhecer melhor e validar minhas raízes.” A partir de 2004, criou o projeto “Palcos do Sul” que executa-va as músicas do RS desde os anos 50 até os dias de hoje, fazendo um panorama do cancioneiro gaúcho, desde o seu início até as composições atuais. A ideia foi evoluindo até chegar ao conceito que é hoje: traçar um perfil poéti-co e musical do “Gaúcho Brasileiro”. Ricardo já executou esse repertório em muitos luga-res do RS, no Uruguai e na França, em teatros e auditórios. Mas a partir deste ano, pensando primariamente no públi-co adolescente, o projeto está sendo levado às escolas, e tem por objetivo auxiliar os professores no processo de educação musical e interdisciplinar, possibilitando novas descobertas e aprendizados, estimulando os jovens a imer-girem na beleza e nos benefícios que a cultura do RS pode nos trazer. Tudo de uma forma prática e divertida, permi-tindo uma interação da escola com o teatro, professores, alunos e artistas. Nos últimos meses, o “Gaúcho Brasileiro” foi à Escola Marechal Rondon, situada no bairro Salgado Filho, em San-ta Maria. A escola aceitou prontamente o convite e pas-sou a desenvolver atividades transdisciplinares, através das áreas de Educação Artística, História, Geografia, Língua Portuguesa e Educação Física. As atividades contaram com estudo das letras das canções e dos termos gauches-cos. Além disso, foi trabalhada a interpretação das can-ções, a história do RS, dança, teatro, desenho e canto em forma de coral. O trabalho culminou no último dia 26 de novembro 2013 no Theatro Treze de Maio em Santa Maria

Ricardo no GB

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“GAÚCHO BRASILEIRO” VAI A ESCOLA com RICARDO VERÍSSIMO FREIRE

quando toda a escola, isto é, professores, alunos, funcioná-rios e familiares se reuniram e participaram ativamente do evento como artistas e como plateia, juntamente com os músicos Ricardo Freire, Ângela Gomes, Tuny Brum e Sérgio Rosa, integrantes do show “Gaúcho Brasileiro”. Na opinião dos professores da Escola Marechal Rondon “o resultado foi promissor. Pensamos que foi uma boa oportunidade para problematizarmos a nossa formação cultural, a construção da nossa identidade, bem como as influências que temos de outras culturas; foi também um bom momento para pensarmos criticamente a nossa realidade, como também apresentarmos aos alunos da periferia parte da nossa cul-tura, a qual, na maioria das vezes, eles não têm acesso”. E para esses alunos entre 10 e 14 anos de idade, o que representou? O resultado pode ser saboreado em algumas das tantas expressões fornecidas por eles, tais como: “Foi muito legal, nos divertimos e aprendemos bas-tante”, diz Marcelo. Andiele reforça um ponto interessante: “Foi muito bom porque eu era tímida e agora consigo me apresentar.” Alícia completa: “Foi uma experiência nova porque aprendi coisas sobre a nossa cultura que eu não sabia.” Vanderson diz: “Enriqueci meu vocabulário. Hoje pergunto termos como “desgarrados” e “esquilador” para pessoas adultas e elas não sabem responder.” Perguntados sobre o que aprenderam, responderam assim: “Eu achava uma ‘caretice’, mas agora aprendi a gostar das músicas gaúchas.” Andiele completa: “Eu achava uma música sem graça, sem sentido e não escutava esse tipo de música. Agora eu gosto porque conta a nossa história e tem letras muito interessantes.” Marcelo diz: “Depois desse projeto eu ouço bastante música e penso bem diferente.” Resultados de autoestima podem ser observados nessas declarações: “Ficou um sentimento de alegria em ver o sorriso de cada professor em nos ver cantar e atuar,” diz Alícia. Andriele nos faz pensar quando diz: “Ficou uma impressão de ser impor-tante e estar ali como uma família. O que mais me marcou foi a dança e o incentivo recebido dos professores.” Ques-tionado sobre o que mais lhe marcou Guilherme disse: “O resultado final, pois no início não sabíamos nada, mas ao longo do tempo aprendemos muito e ficou legal”. Eles ou-viam, dançavam e respiravam funk, rap, hip hop e tantos outros gêneros musicais atuais. Isso há seis meses, por que a partir desse ano seu repertório ficou mais abrangente. Tudo isso é uma pequena mostra do que a arte, educação e cultura podem contribuir para expandir conhecimentos, valores e cidadania. Mas será que essas iniciativas devem persistir nos anos futuros? Taiane não deixa dúvida: “E se no outro ano tiver esse projeto, correrei pra me inscrever”.

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DEIVI SOUZAcirurgião-dentista

cro 14669odontologia especializada;

especialização em dentística restauradora;

especialização e mestrado em ortodontia;credenciamento

internacional self ligation system (damon system);

credenciamento em ortodontia lingual

e essix clear.

TRATAMENTOS ESTÉTICOS NA ORTODONTIA MODERNA

Vivemos uma época em que a aparência simboliza um estilo de vida. Ain-da que reconheçamos que o aspecto físico agradável não passe de uma concepção visual subjetiva em que pesam inúmeras variáveis culturais, todos

sabem que homens e mulheres fisicamente harmônicos atraem, socialmente, as melhores oportunidades. A ortodontia, uma ciência das mais oportunas na obtenção da beleza de que se tem conhecimento, estabeleceu normas e padrões a serem seguidos em prol da estética facial. Profissionais bem preparados, entretanto sabem que pa-cientes são muito mais que medidas e metas pragmáticas a serem cumpridas, ai entram a experiência, senso crítico, conhecimentos das diversas técnicas para ob-ter um PLANEJAMENTO INDIVIDUALIZADO para cada paciente alcançando exce-lência no resultado final do tratamento. Nesse contexto a popularização do tratamento ortodôntico, conjunta-mente com o avanço tecnológico da indústria, proporcionou tratamentos mais atrativos atendendo principalmente ao público adulto, cada vez mais cons-cientes dos benefícios provenientes dos tratamentos. Diferentemente de tem-pos atrás, a atenção a queixa principal do paciente, assim como o conforto, a eficiência e a aparência dos sistemas de aparelhos adquirem uma importância singular.Dentre as varias alternativas de tratamentos realmente estéticos na or-todontia temos:Os BRAQUETES AUTOLIGADOS consistem num novo sistema de tratamento ortodôn-tico onde são utilizados braquetes em conjunto com um inovador sistema de fios e wins de maneira passiva, ou seja, praticamente sem atrito, devido a ausência do alastic (borrachinha),tornando o tratamento mais confortável e muitas vezes dimi-nuindo o tempo. Os alastics, as famosas borrachinhas , já está comprovado através de inúmeros artigos científicos que além de atrasar, dificultar e causar desconforto durante a movimentação ortodôntica devido ao aumento do atrito , torna o bra-quete estético, anti estético por causa de sua pigmentação.

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TRATAMENTOS ESTÉTICOS NA ORTODONTIA MODERNA

O avanço na tecnologia dos aparelhos e das técnicas de tratamento é evidente, cabe ao ortodontista buscar e acom-panhar esse avanço para poder oferecer tratamentos seguros individualizados e com excelência para seus clientes. Todos os tratamentos estão a sua disposição em meu consultório.

A ORTODONTIA LINGUAL consiste em um sistema de braquetes colados na face lingual dos dentes, ou seja, por trás. As movimentações são as mesmas da técnica convencional, porém em sentidos contrários, tornando o tratamento pratica-mente invisível e sem o desconforto inicial na mucosa interna da boca muitas vezes causada pela técnica convencional.

ALIGNERS (ESSIX CLEAR) correspondem a uma ferramenta da ortodontia atual que se desenvolveu rapidamente, através do fascínio que os tratamentos ortodônticos estéticos exercem sobre os pacientes. É um alinhador removível transparente, designado principalmente para correções ortodônticas dos dentes anteriores.

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JUSSAMARALAUTER

psicóloga

crp 07/14.886personal/professional coaching - sociedade brasileira de CoaChing;

psicoterapia sistêmica;grupos terapêuticos;acompanhamento

familiar na dependência química;

aconselhamento psícológico;

orientação Vocacional.

PSICOTERAPIA E COACHINGPontos de apoio para a geração de mudanças

“Como está sua vida? Você está satisfeito com seus resultados? Qual a medida da sua insatisfação? Aonde você quer che-gar? E quando? O que te impede?

Já dizia um sábio que “a insatisfação é a semente da mudança”. Alguém ple-namente satisfeito não se movimenta.

Mas a insatisfação acompanhada de um sentimento de incapacidade provoca pa-ralisia e degeneração, pois ela continua-mente fica exigindo uma resposta. Para mudar, é necessária uma generosa dose de força, coragem e disciplina. E, muitas vezes, para conseguir isso, é preciso mergu-lhar numa instigante jornada interior, atra-vés de um processo de coaching ou de uma psicoterapia clínica. Mas quais são as principais diferen-ças entre esses dois importantes instrumen-tos do desenvolvimento humano? Psicoterapia é o atendimento re-alizado por um psicólogo com formação em psicologia clinica com a finalidade de facilitar a superação das dificuldades emocionais, comportamentais ou cogniti-vas que causam sofrimento e prejudicam relacionamentos e desempenhos de forma significativa. É a dedicação de um tem-po especial para promover a compreen-são e mudanças de comportamentos e sentimentos disfuncionais. Já o coaching trabalha com planejamento estratégico, traçando um roteiro para transformar uma

decisão em realidade. Nas consultas de coaching, elabora-se um plano de ação concreto e detalhado para que o cliente alcance os seus objetivos de curto, médio ou longo prazo. Trata-se de uma parceria firmada entre o coa-ch (treinador, numa tradução literal) e o coachee (cliente) para atingir uma meta desejada e definida pelo clien-te. O coach não precisa ser, necessa-riamente, um psicólogo, mas um pro-fissional que realizou uma formação específica para utilizar suas diversas ferramentas. O coaching é feito em um espaço de tempo bem menor que uma terapia (normalmente em torno de dez sessões) e tem um foco claro e objetivo, não enfatizando a cura emo-cional ou alívio da dor psicológica. O coaching estimula as pesso-as a se superarem. Já a psicoterapia é um processo de transformação pesso-al. Ambos tem a finalidade de produ-zir satisfação e bem estar e funcionam como importantes pontos de apoio para a promoção da saúde emocio-nal das pessoas.

Fontes:www.vivianesampaio.com.br Bruno Juliani - Diretor Executivo da Academia Brasileira de Coachinghttp://www.marisapsicologa.com.brSociedade Brasileira de Coaching

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FLÁVIA SOUZA DOS

SANTOSfarmacêutica

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A Farmácia de manipulação ou magistral é aquela que manipula fórmulas sejam

elas, cosméticas e/ou medica-mentosas, na dosagem e quan-tidade certa para cada caso clínico, atendendo as diversas es-pecialidades médicas. A PHÓRMULA CENTRAL conta com um espaço amplo e arroja-do para receber seus clientes, e na parte de produção, os labora-tórios são de altíssima qualidade.Dessa forma, trabalha com uma ampla gama de produtos mani-pulados: medicamentos fitote-rápicos, alopáticos, de controle especial ou não, cosméticos; e também, industrializados, bem como produtos naturais.Para isso, através de seus farma-cêuticos, realiza estudos a respei-to da manipulação de fármacos, criação e aplicação de métodos de controle de qualidade, identi-ficação e dosagem correta, bem como formas de orientação ao usuário quanto ao uso racional e correto do medicamento. São realizados e documentados testes de controle de qualidade para toda a matéria-prima que chega à farmácia, e também para produtos acabados. Além destes testes internos também são realizados, externamente, testes por uma empresa terceirizada ca-pacitada para avaliar de acordo com os requisitos exigidos pela Vigilância Sanitária. Tudo isso ga-rante a segurança e eficácia dos produtos produzidos no local.Em se tratando de custos, o produ-to manipulado ou magistral tem

um benefício econômico considera-velmente vantajoso para o consumi-dor, podendo ser vendido com valor inferior em relação a produtos indus-trializados, sem perder a qualidade e efeito positivo de cura em qualquer tratamento. Enfim a manipulação nos traz dentre muitos benefícios o de ter a dose certa onde o médico prescre-ve doses que não estariam disponí-veis no medicamento industrializado, o mesmo pode usar diversos medica-mentos que complementam o trata-mento numa única fórmula, inclusive, o Vínculo médico-paciente-farma-cêutico fica muito mais fortalecido, com acompanhamento do caso por profissionais de saúde que se comple-mentam para o objetivo comum de promover a saúde total do cliente, além de poder ter também pacientes veterinários em várias categorias. Nesse sentido, a PHÓRMULA CENTRAL se compromete com a pro-moção do bem estar, saúde e beleza de seus consumidores.

PHÓRMULA CENTRALFarmácia de manipulação

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cândido falcão 1155 sala 103

fone: 3431 9060

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ALAN MARLON DA SILVA PEDROSO

cirurgião dentista

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A IMPORTÂNCIA DO FLÚOR

É extremamente gratificante fa-lar de assuntos com os quais nos identificamos, estudamos e

consideramos importante a sua am-pla divulgação. No meu caso, consi-dero importante tudo que é relacio-nado à odontologia, principalmente o que se refere à prevenção e ao aprendizado, pois este é o caminho mais fácil, acessível e duradouro para o sucesso da nossa profissão. Quando se fala em prevenção em odontologia não podemos deixar de falar no flúor pois ele, através de reações químicas, fortifica e prote-ge a estrutura do esmalte dentário, previne a formação da placa bac-teriana e combate as placas já for-madas. Além disso, quando o dente sofre um ataque por ácidos produ-zidos pelas bactérias presentes na boca, o flúor agirá neutralizando o efeito destes ácidos, fazendo com que o cálcio perdido para saliva ‘volte’ novamente para o dente. Devido a essa importância, faremos uma abordagem sobre esse tema, que é tão presente no cotidiano das pessoas, mas que ainda sugere muitas dúvidas. O flúor é um com-ponente químico mineral que exis-te naturalmente em concentrações variadas no meio ambiente, mas principalmente em alguns alimentos como agrião, alho, aveia, beterra-ba, brócolis, cebola, couve, couve--flor, espinafre, feijão, ovo, maçã e trigo. Também pode ser encontra-do nos alimentos processados que foram preparados ou reconstituídos com água fluoretada, nas sopas e ensopados feitos com peixe e ossos

de carne bovina, na carne de galinha desossada mecanica-mente, assim como nos frutos do mar e fígado bovino. Também temos acesso ao flúor através da água de abastecimento pú-blico, que por força de lei (Lei Federal 6.050 de 24/5/74) é flu-oretada artificialmente nas ci-dades que possuem estação de tratamento. A quantidade de flúor existente nessa água é baseada em cálculos médios de consumo (em cidades com clima quente se consome mais água, por exemplo), porém esse número não deve exceder a 1,5 ppm (partes por milhão), uma vez que a ingestão desse elemento químico em excesso também é prejudicial à saúde. A água de abastecimento pú-blico fluoretada artificialmen-te substitui, tranquilamente, os suplementos e vitaminas com flúor, na forma de comprimidos e gotas, que tanto foram pres-critos no passado por médicos e dentistas. A importância dessa medida fica clara quando ob-servamos que a prevalência de cárie é menor em cidades com água fluoretada em compara-ção com aquelas que não so-frem esse processo. Todos esses métodos de acesso aos fluoretos citados até aqui são sistêmicos, ou seja, através da absorção destes pelo organismo, passan-do pela circulação sanguínea e posterior retorno à boca através da saliva. Outro método tão ou

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estudos controlados. Esses produtos, além de aumentarem a concentra-ção de fluoreto na cavidade bucal no momento da aplicação, têm um adicional: formam reservatório de CaF2. O CaF2 depositado no dente funciona como um reservatório de fluoreto, liberando o íon para o meio bucal para interferir com o processo de cárie. Assim, a utilização desses produtos pelo profissional visa não apenas o aumento momentâneo da concentração de fluoreto na cavidade bucal, mas promover sua lenta liberação a partir de reserva-tórios formados na cavidade bucal, tentando compensar a falta de auto uso de flúor pelo paciente.

EFEITOS COLATERAISO uso do flúor pode trazer alguns efei-tos adversos dependendo da idade e da dose ingerida pelo paciente. Como reação aguda a grandes do-ses ingeridas de uma única vez po-demos apresentar náusea, mal estar gástrico e vômitos. Como efeito ad-verso crônico mais importante temos a fluorose, que se caracteriza por

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mais importante de uso do flúor é o tópico, que consiste na apli-cação direta nos dentes, atra-vés de cremes dentais e líqui-dos para bochecho ou géis e vernizes utilizados no consultório dentário. Dentre todos os meios de utilização de fluoreto, o den-tifrício (creme dental) é o mais racional, pois associa a desor-ganização da placa bacteria-na, cujo acúmulo é necessário para o desenvolvimento de cá-rie, à exposição da cavidade bucal ao fluoreto. Quando es-covamos os dentes com denti-frício fluoretado, a concentra-ção de flúor na saliva aumenta, permanecendo alta por uma a duas horas. O fluoreto reagirá com as superfícies dentais lim-pas pela escovação formando produtos de reação tipo fluo-reto de cálcio (CaF2), e nos remanescentes de biofilme (placa) não removidos devido a uma escovação imperfeita, a concentração de fluoreto também permanecerá alta devido a difusão do flúor e sua retenção em reservatórios or-gânicos e inorgânicos no bio-fime. A concentração de flúor nos dentifrícios varia entre 1000 a 1500ppm, sendo que a mais usual é 1450 ppm (partes por milhão). Produtos contendo alta concentração de fluoreto para aplicação profissional (géis, ver-nizes) também já demonstra-ram sua eficiência clínica em

manchas branco-opacas na superfície do esmalte dentá-rio. Essas manchas são decor-rentes do excesso de ingestão diária de flúor, o que ocorre com as crianças que engolem o creme dental durante a es-covação. Além de serem áre-as enfraquecidas devido a sua porosidade são esteticamen-te desfavoráveis. A fluorose dental é um efeito sistêmico, portanto o grau de descolo-ração provocado nos dentes dependerá da concentração de F- no sangue, a qual de-pende da dose de ingestão diária e da exposição prévia ao fluoreto. Apenas os dentes em processo de formação do esmalte dental estão sujeitos a fluorose. Assim, a idade de risco para o desenvolvimento desse dano em dentes perma-nentes anteriores é dos 20 aos 30 meses de idade. Quimica-mente falando, a fluorose é a substituição da hidroxiapatita, que é formadora da estrutura do esmalte, pela fluorapatita. Apesar disso os benefícios do uso do flúor superam, e muito, os seus efeitos adversos e nos resta apenas ter o cuidado para que a criança que está em idade de formação dos dentes permanentes não ingi-ra o creme dental durante a escovação, pois como já dizia Paracelsus (1493-1541), “O que diferencia o veneno do remé-dio é a dose”.

a água de abastecimento público fluoretada artifi-cialmente substitui, tranqui-lamente, os suplementos e Vitaminas com flúor, na forma de comprimidos e gotas, que tanto foram prescritos no passado por

médicos e dentistas.

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O Planejamento Sucessório Fa-miliar é um tema que toda a família deveria ter como prio-

ridade, uma vez que tem se demons-trado a melhor solução para enfrentar as adversidades que o futuro nos re-serva. Muitos pais acham, que quan-do se fala em Planejamento Sucessó-rio, esta se abreviando a sua morte ou sua saída da frente dos negócios, isto não passa de um mero equívoco, quando na verdade esta “ferramen-ta“ vem exatamente para trazer paz e tranquilidade para todos na família.Sua importância reside na possibi-lidade de tratar preventivamente de questões críticas para uma famí-lia, como a falta de um pai, de uma mãe, ou de ambos, de um filho, ou de gestor, enfim, questões difíceis mesmo para aqueles que de alguma forma tentaram se preparar, mas sem dúvi-da, com um custo pessoal, sentimen-tal e financeiro, incomparável para aquelas pessoas/famílias que são pe-gas de surpresa com um evento desta natureza. A instituição familiar estrutu-ra-se sobre três pilares, a família, o pa-trimônio e o negócio, a inter-relação existente entre estes três pilares, com o tempo, tende a gerar uma comple-xidade nas relações familiares que se

olhar jurídico

PATRICIA DEGRAZIA LIMAOAB/RS 59.452Presidente da OAB Itaqui

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO FAMILIAR

não for adequadamente enfrentada, poderá ser o fim da família.Por outro lado, através de um correto Planejamento Sucessório, iniciado o mais cedo possível, pode-se oportu-nizar de além de se preservar os vín-culos familiares, também manter ou aumentar o patrimônio e o negócio, através da profissionalização da ges-tão. As vantagens de um processo de Planejamento Sucessório são inúme-ras, preservar as relações familiares, grande economia financeira no pro-cesso de sucessão, economia tributá-ria, profissionalização e preservação do negócio familiar, preservação do patrimônio da família, proteção das próximas gerações, etc. O que se objetiva no processo de Planejamento Sucessório familiar, é a harmonia familiar, a segurança patrimonial e a profissionalização do negócio. Protegendo assim, além das gerações atuais, as próximas ge-rações. Nesta esteira, é normal, que nos grandes centros ou organizações, estas preocupações relativas a go-vernança familiar e governança cor-porativa, cheguem primeiro, porém cada vez mais, e, principalmente no campo, vemos a preocupação com este tema. Como sabemos, as

propriedades rurais da porteira para dentro, são extremamente compe-tentes, referência mundial, o mesmo não pode ser dito, salvo poucas exce-ções, em relação aos demais aspec-tos que envolvem o negócio e a fa-mília. A reflexão que se propõem é a analise daquilo que sabe-se que esta andando bem, mas principalmente das questões que, por inúmeras ra-zões, e não menos importantes, foram ficando de lado, a organização da família como um todo, com suas indi-vidualidades e coletividades contem-pladas em um Planejamento único e customizado para aquela realidade familiar, buscando o equilíbrio entre a família, o patrimônio e o negócio. Para aqueles, que já fizeram ou estão desenvolvendo o seu Planejamento Sucessório Familiar, com certeza a vida esta e será mais tranquila e segura.

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Como assíduo usuário das fer-ramentas de interatividade virtual, que servem para uma

gama de atividades, entre elas reen-contrar amigos, tenho como contato um brilhante magistrado que atuou nestes pagos, o Dr. Daniel Henrique Dummer, que futuramente veremos como um grande desembargador. Teria que ocupar muitos espaços para falar nessa excelente figura hu-mana e magistrado de alto conhe-cimento jurídico, que ao contrário do tema não tem como esquecê-lo, pois deixou um maravilhoso serviço prestado a comunidade. Dito isso, o assunto abordado foi-me apresen-tado pelo Magistrado, ao qual pedi mais informações e o debatemos de forma virtual. O direito ao esquecimento é um conceito novo e pouco debati-do, porém que tem uma relevância na concepção dos direitos individu-ais do cidadão. Trata-se do direito do indivíduo ser esquecido pelo ato contrário a lei que praticou e não ser eternamente cobrado e assom-brado pelo seu passado. Tem como origem, segundo a doutrina, a her-menêutica jurídica Alemã, (recht auf vergessen). O tema ganhou propor-ção devido à disseminação de da-dos na internet, a qual sem a devida regulamentação poderia eternizar informações negativas sobre os in-divíduos. Informações essas que po-deriam ser acessadas em qualquer lugar do mundo. No Brasil, o direito foi reconhe-cido no pelo enunciado 531 da VI

LUCAS EDUARDO OLEA LOPES Advogado - OAB/RS 59.132

DIREITO AO ESQUECIMENTO

Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal, surgiu na discus-são sobre a possibilidade de impedir a divulgação de informações que, apesar de verídicas, não sejam con-temporâneas e lhe causem trans-tornos das mais diversas ordens, “a tutela da dignidade da pessoa hu-mana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento”. O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, onde se encaixa o direito ao esquecimento, é consagrado na Constituição Federal. O tema ainda está em sua gê-nese de discussão, pouco o observa-mos nos tribunais, mas é atrativo, pois não temos penas perpétuas e uma das características do cumprimento de sentença condenatória é o pa-gamento de sua dívida com a socie-dade ou com um ente privado, seja pessoa física ou jurídica. No ano de 2006 o programa “linha direta” da rede globo, simulou a “chacina da candelária” e men-cionou o nome de um cidadão que havia sido absolvido no caso. Tal fato o levou a requerer indenização afir-mando que: sua citação no progra-ma levou a público, em rede nacio-nal, situação que já havia superado, reacendendo na comunidade onde reside a imagem de “chacinador” e o ódio social, e ferindo seu direito à paz, anonimato e privacidade pes-soal. Alegou, ainda, que foi obrigado a abandonar a comunidade para preservar sua segurança e de seus familiares. A Rede Globo foi conde-nada a indenizá-lo em 50 mil reais e

o Ministro do STJ Luiz Felipe Salomão assim ponderou: “Se os condenados que já cumpriram a pena tem direito ao sigilo de folha de antecedentes, assim também à exclusão dos regis-tros da condenação no instituto de identificação, por maiores e melho-res razões aqueles que foram absol-vidos não podem permanecer com esse estigma, conferindo-lhes a lei o mesmo direito de serem esqueci-dos”. (REsp 1.334.097-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 28/5/13) É consenso que se o Direito ao Esquecimento é respeitado pelo Estado, ninguém pode violá-lo, mui-to menos a imprensa. Contudo, ao questionar o Dr. Daniel sobre como ficaria a questão dos Políticos, foi categórico ao afirmar que tal direi-to não se aplica a pessoas que ocu-pam cargos públicos de representa-ção, creio que a base é em virtude do principio da Publicidade dos atos no Direito Administrativo. Logo, te-mos a exceção à regra, aqueles po-líticos que tem Ficha Suja vão conti-nuar com ela suja e com liberdade da população saber e lembrar, fato que é conveniente. Pena que o polí-tico “joga” com o esquecimento na-tural do povo.

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