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Revista Kzuka Julho 2014

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Page 1: Revista Kzuka Julho 2014
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MELHOR OSTENTAÇÃO DE FÉRIAS

BASTIDORES

Conhecer o CaféDes Deux Moulins,em Montmartre

Andressa [email protected]

Conseguir tirar férias de verdade

Danielle [email protected]

Badalos europeuscazamiga

Paula [email protected]

Uma trip beeeem inusitada

Marina CiconetRepó[email protected]

Não ter que fazero ~maldito~

Nathalie CórdovaAssistente [email protected]

Neste anoé ter Copatodo dia

Franklin PeresAssistente de [email protected]

Mergulhar nos coraisda Austrália

Sabrina [email protected]

15 dias noCaribe comtudo incluso

Renuska CelidonioNúcleo [email protected]

EDITORIAL

Uma passadinha no Bubba Gump da Times Square

[email protected]

Assistir a seriados 24 horas por dia

Felipe CostaRepó[email protected]

Um lugar prafazer uma noitede turma

Ariel [email protected]

O Kzuka teve a honra de participar do projeto mais irreverente de cobertura da Copa do Mundo do Grupo RBS, o La Copa! Ao lado dos colegas Luciano Potter e Eduardo Garbi, da Atlântida e Leo Cardoso e Paulo Germano da ZH, nossa querida Marina Ciconet deu show! Escreveu textos superdivertidos, estrelou vídeos pra morrer de rir e � car pra história das Copas e ainda ancorou o TeleLaCopa, um jornal web com as melhores notícias do Mundial em Porto Alegre. E de tudo que vimos e lemos, só resta dizer uma coisa: já estamos com saudades do La Copa. Pra ver as peri-pécias da Marina, acessa kzuka.com.br/copa2014.

POR AQUI

Sabrina Passos

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOSabrina Passos

PLANEJAMENTO E MARKETINGBárbara Zarpelon

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

PESSOAS E TECNOLOGIADeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

DIRETOR COMERCIAL E DEMARKETING DOS JORNAISMarcelo Leite

REDAÇÃO(51) 3218 7214

COMERCIAL(51) 3218 7221

KZUKA.COM.BR(51) 3218 7241

Jogar muito PS4

Gustavo Gonç[email protected]

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NAS MINHAS FÉRIAS...Faz tempo que eu não tiro aquela folga mere-

cida entre os semestres do colégio. Mas lembro bem do cheirinho de bolo de chocolate e pão ca-seiro que saía pela janela da casa da minha vó, lá no litoral catarinense, quando ela ainda tinha saúde pra preparar suas delícias. As férias eram sempre orgias gastronômicas com bastante car-boidrato – o mesmo que garantia energia neces-sária para desbravar as ruas de bicicleta (zica lá em Santa) com a turma da rua.

As férias na casa da vó viraram tema certo de várias redações na volta às aulas e sempre que ju-lho chega voltam também do meu baú de memó-rias. Era quando os primos se encontravam, quan-do a única tarefa era se divertir e, longe dos pais, o mimo era obrigação que a vó cumpria bem.

Hoje as férias são mais curtas e fica difícil ficar 30 dias ou mais longe do trabalho como ficava na época de colégio. A vida adulta dá um zilhão de outras coisas, mas tira isso sem pena da gente. Até avisa antes, mas ninguém está preparado de verdade pra essa perda, né? É por isso que sempre que penso nas férias o que vem à cabeça é saudade, nostalgia, vontade mesmo de voltar no tempo.

Como isso não rola e a time machine não fun-ciona, resta aproveitar como se ainda fosse crian-ça a folga que resta. Planejar com mais cuidado, escolher os destinos a dedo e procurar, nas con-feitarias da vida espalhadas pelo mundo, aquele cheirinho que saía da janela da casa da vó. Nas férias, além de Kzukar por aí, vale usar o tempo também para conjugar o verbo relembrar.

Page 4: Revista Kzuka Julho 2014

ed consagradoEd Sheeran, o ruivo coisamáquerida, cantor e compositor, lançou no fim de junho seu superesperado segundo álbum, intitulado X. Vindo no caminho (e no sucesso) do disco de estreia, +, Sheeran se entrega de corpo e alma nas compo-sições e nas melodias do folk acústico, mas sem esquecer o estilo que virou sua marca registrada, em uma espécie de R&B e hip-hop que só ele sabe fazer (e que eu, particu-larmente, adoro). Ou vai dizer que aquele vocal rápido não é sensacional?O britânico que foi chamado para escrever uma canção ex-clusiva para a trilha sonora do filme A Culpa é das Estrelas,intitulada All of the Stars, e que já compôs para artistas como Taylor Swift e One Direction (e até já foi convocado para o próximo álbum de Demi Lovato), parece ficar bem mais a vontade quando tem o “prazer” de cantar suas próprias histórias. Nas 16 faixas disponíveis, reclama, fala do sucesso, de possíveis amores, de traições (sabia que dizem que a canção Don’t foi escrita para a cantora Ellie Goulding?) e ainda sobra tempo para uma parceria com o bam-bam-bam do momento, Pharrell Williams, na divertida Sing, primeiro single do trabalho e que vem subindo cada vez mais nas paradas americanas. No álbum, destaque para Nina, Photograph e Tenerife Sea, um combo que prova o porquê de o cara mandar tão bem. Aos poucos, Sheeran vem marcando passos firmes no mercado, seja na escrita ou na voz. Apesar de vir pelos cantos, parece pronto para tomar conta. Alguma dúvida de que veio pra ficar? Meu palpite é de que veremos muito desse cabelo vermelho por aí. (RENUSKA CELIDONIO)

Divulgação

abuse do amor abusadoSabe aquele texto leve e gostoso de ler? Assim são as crô-nicas do Amor Abusado, um site que fala sobre relacionamen-tos e cotidiano, além de ser ~quase~ um conselheiro amoro-so. As histórias intituladas como Eu nunca andei de bananae Seja o cara conseguem falar pelo leitor e expressam, da maneira mais pessoal possível, situações que provavelmente todo mundo já viveu.Além das histórias iradas escritas por Guilherme Pinttoe seus colaboradores, outra coisa superlegal do site sãoas imagens que ilustram os textos: pode ser uma foto minha, sua ou de qualquer pessoa que compartilhe uma imagem com a #amorabusado, no Instagram.Agora, além do site, está rolando na web um projetopara que as crônicas saiam da internet e virem livro.Quem curtir a ideia pode apoiar a causa pelo site:catarse.me/amorabusado.Fique com um trecho de umas das histórias e, se curtir, aces-se o site. Mas tente não ler tudo de uma vez só:Tu mandaste eu ir me tratar e eu fui. Tratei de ser feliz, de viajar, fazer novas amizades, pedalar sem rumo e terminarde ler aquele livro que tu me deste quando as coisas ainda eram boas entre nós. E eu já fui. Tô lá. Tô sendo.(NATHALIE CÓRDOVA)

Divulgação

o FImPra quem curte a banda de rock alternativo Anberlin, é melhorir se preparando. Os caras anunciaram o fim da banda e fize-ram seu último lançamento este ano. Pelo menos garantiram na agenda um show em Porto Alegre, em agosto, durante a turnê de despedida. Eu não perco por nada. Fresno e Esteban tocarão no mesmo dia, no Opinião. A boa notícia é que o projeto solo do vocalista Stephen Christian, Anchor and Braille, continu-ará. Ufa. O AeB surgiu da necessidade de Stephen de colocar num lugar só suas músicas sentimentais, coisa que não poderia usar com a banda. Com 2 EPs lançados, Felt e The Quiet Life,ele mistura instrumentos como teclados, pianos e violões.Vale ir atrás. (ANDRESSA COSTA)

Divulgação

KZUKA OPINIãO

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KzuKa #148Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

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ParticiPe, siga, curta

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capa divulgação arte andressa costa

KzuKa curte..........................................................08cuecas .......................................................................16Como Kzukar suas férias

caPa ............................................................................18MC Guimê

geeK Me ...................................................................20Pequenas notáveis

cHucK norris ........................................................22Leo Moreira

teaM KzuKa ............................................................24Jiu-jitsu

cineMa......................................................................32Jovens heroínas

Portas eM autoMÁtico .....................................34Voluntariado no exterior

sounD KzuKa .........................................................36Menu KzuKa............................................................38toQue Ficar..........................................................40KzuKa.coM.Br ........................................................42

10MODALooks e dicas

pra debutar

CANTORA FALOU COMO KZUKA E VEM A PORTO

ALEGRE EM AGOSTO

31MÚSICAPitty de volta

ao rock

28FELIPE TITTO

ELE É O CARA!

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A primeira coisa que a gente pensa quando julho chega é nas férias. Muita gente curte Porto Seguro. Tem os que curtem Disney. Tem praia. Tem destino pra todo gosto. Mas o que não falta quando as férias de inverno chegamé aquela vontade quentinha de dormir e fazer nada, né? Confira o que a galera gosta de fazer neste mês gelado!

Nas férias de julho, a Victória costuma ir pra praia com a família. Mas, ano passado, rolou uma trip pra Bariloche que já entrou na lista das melhores viagens. Além de fazer festa, ela conheceu muita gente e fez amigosde todo o Brasil. Tão bom que, se pudesse, a guria repetiria todo ano.

Na Neve

Julho é o mês perfeito para as férias mais elaboradas do Gabriel com a família. Quando podem, eles vão curtir o Nordeste do Brasil ou até o exterior – sempre pra fugir do frio. A ideiaé aproveitar a baixa tem-porada nesses lugares e garantir o check-in por aí.

LoNge de casa

A Roberta não pensa duas vezes: nas férias de julho, o lance dela é colo-car o sono em dia. Além de dormir o máximo que pode, ela também foge do frio. Boa!

No soNiNho

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A Luíza gosta de curtir as férias de julho longe de Porto Alegre pra fugir do frio. Mas quando fica na city, sai com as amigas pra andar de bicicleta, ir ao cinema e curtir balada. Quando a temperatura cai, prefere mesmo ficar em casa vendo filme e seriado.

Na tevê

O Lorenzo aproveita as férias de julho pra fazer coisas que todo mundo adora: jogar conversa fora lá na Encol, bater uma bola com os amigos, curtir o frio em frente à tevê. Só coisa boa, né?

Na praça

Além de relaxar e dar uma folga nos estudos, a Laura sempre viaja para uma praia no Nor-deste com a família. Tudo para fugir do nosso frio e curtir umas ondas e um solzinho.

No Nordeste

@victoriacaruso @ariel_gil @laugoldmann

@guitheisen

@magnusGabriel @luizasvarela

@robertaludwig @lorenzocoufal

Sempre que pode, o Guilherme aproveita as férias de julho pra jun-tar a galera pro churrasco. Futebol e cineminha com a namorada tam-bém estão na to do list do período de folga. Viagem com a famíliae muuuuuuuitas horas de sono também estão nos planos dele.

Comer e domir

Nada melhor que umas boas férias pra organizar os estudos, descansar, viajar e rever os parceiros das antigas, né Ariel? O nosso Comunika acha que as férias são um baita momento também pra atualizar as leitu-ras que não rolam na correria do ano e curtir aquele filme debaixo das cobertas. Com chocolate quente, claro.

No flow =)

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Chegou a hora de debutar. Muitos eventos, esColhas, novidades... o editorial de Moda deste Mês foi feito espeCialMente para as Meninas que serão as debutantes de 2014. arraseMCoM nossas diCas!

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O que está em alta: tomara-que-caia, transparências, rendas, bordados em pérola, tecidos como organza, tule, crepe de seda, modelos de princesa e sereia com as costas de fora, como este da Valentina.

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– As meninas não se deixam mais levar pelas mães. Elas chegam na loja sabendo o que que-rem – diz Sandra Konrath, estilista da loja Filhas da Mãe, especializada em moda festa e que vestiu mais de 50 debutantes no ano passado. Os cristais nunca saem de moda e as pérolas estão voltando. O excesso de bordado caiu um pouco e as meninas estão valorizando mais o corte e o caimento, né Rafaella?

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Tudo que parece natural é sempre mais bonito. Cabelo ondulado, preso, liso... há boas opções para todos os gostos. A dica do William Teixeira, cabeleireiro do Hugo Beauty Plaza, é que as meninas escolham o visual que se sentem bem e seguras. – Gosto bastante do cabelo levemente preso parao lado. Assim, você fica com duas opções durante a festa: usa meio-preso no desfile, depois solta na festa. Fica lindo! Outra dica é fazer uma boa hidratação na semana da festa.

CABELOS

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Não existe certo ou errado para maquiagem.Tudo depende da personalidade de cada menina!A dica da Raquel Rocha, do Hugo Beauty Lagea-do, é usar um visual básico e também fazer um olho carregado. Os dois são lindos. A dica para o make não envelhecer é fazer uma pele bem suave. Para ressaltar a maquiagem, use cílios postiços sempre! A Victoria adorou a dica.

MAKE UP

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Ficha TécnicaProdução: Filhas da Mãe (www.filhasdamae.com.br) Textos: Marina Ciconet (@marinaciconet)Arte: Andressa CostaFotografia: Camila Hermes (@camila_hermes)Beleza: William Teixeira - Cabelo (Hugo Beauty Plaza) e Raquel Rocha - Make Up (Hugo Beauty Lageado)Modelos: as debutantes Rafaella Kobe, Valentina Cameli e Victoria Leal Agradecimento: Filhas da Mãe

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*Felipe é jornalista e repórter do Kzuka. Já viajou por 15 países numa kombi e fez um documentário sobre felicidade. Aqui, divide as trapalhadas da vida. E muito mais. Se quiser que ele escreva sobre algo especial, manda aí: [email protected]

Festa, noite, viagem, futebol, video-game. Não que não seja assim o ano inteiro, mas nas férias é diferente.

Tudo se potencializa quando não há preo-cupação com horários: a festa vai até mais tarde, a noite dura até de manhã, o futebol vira churrasco, uma partida de videogame se transforma em campeonato. O sono vai até meio-dia. Com bastante tempo, a lista do que fazer pode ser infinita, e talvez seja hora de dar uma chance a outras atividades.

Para muitos dos que trabalham, é a hora de trabalhar para si mesmo e sacanear quem ficou no escritório postando mil fotos no Instagram. “Churrasco com os brother”, em plena segunda-feira. “Bora pra praia!”, na quarta de manhã. Mostrar o bronzeado das coxas segue hit entre algumas meninas: per-nas esticadas em direção ao mar, à piscina, em frente ao lago. No verão. Mas, no inverno?

Poderiam correr para o calor, mas o charme do RS é poder mostrar as entradas VIPs para o festão em Gramado, né? “Fundue com as amigas”, e a foto com as cumbucas cheias de chocolate. “É o que temos pra hoje”, clique do petit gateau em frente à lareira.

Não que essas coisas não sejam legais, mas passar as férias sem tirar fotos também é. Ficar em casa com a família também é ba-cana. Em vez de perder a hora na balada ou no videogame, vale se perder nas páginas da-quele livro grandão, que você não consegui-ria terminar entre as leituras obrigatórias do vestibular. Se livro não é muito a sua, vamos com algo mais leve. Procura um assunto que lhe interessa e começa com uma revista, um filme sobre o tema, um blog.

Da etapa vencida por Gabriel Medina no circuito mundial de surfe, siga para vídeos do YouTube com as manobras da jovem estre-

la brasileira e já toca pra algum filme como Point Break, clássico do gênero estrelado por Keanu Reeves. Com referências como essas, certeza que as 326 páginas da biografia do Kelly Slater vão passar voando como os aé-reos de Mick Fanning.

Um intensivo de qualquer coisa: apren-der inglês, a fazer churrasco com o tio, a preparar um chimas com o vô. Curtir o in-terior para andar de bike na casa dos pri-mos, deitar embaixo das cobertas e assistir a uma temporada inteira de algum seriado, relembrar os tempos de Sessão da Tarde ou mesmo descansar depois de ter acordado cedo para ir pescar. Ou então festa, viagem, futebol, videogame. Inclusive tem uns ira-dos que foram lançados no começo do se-mestre. Com calma, sem pressa. Daqui a pouco, já bate a vontade de rever os amigos da aula e do trabalho.

desafio do KzuKa para você bater durante as férias:

Tente vencer um campeonato com um time de meia estrela do FIFA 14, comoo Bohemians Football Club, da Irlanda.

Assista a pelo menos uma temporadade 24h e mande tua opinião sobre a série aqui pra gente.

Pra mostrar que não tem essa de preconceito, vá pra festa sertaneja, rock, eletrônica e até pro bailão! Conhe-cer pessoas com gostos diferentes amplia horizontes e abre a cabeça. E fica bem mais fácil pra falar mal depois.

Bata teu recorde de embaixadinhas, complete o álbum de figurinhas da Copa e converse com teu avô sobre quem foi o craque.

Leia um livro daqueles gigantescos, que você ACHAque nunca vai conseguir. As sugestões: As Crônicas do Gelo e do Fogo, A História Secreta da Marvel, Senhordos Anéis e O Ciclo da Herança.

Entre as milhares de selfies, tente tirar fotos diferentes. Enquadramento legal e uma luzbacana podem eternizar cenários simples. Se tirar uma irada, poste e marque o #instakzuka.

Aproveite o tempo livre: organize as fotos desse PCbagunçado e já prepare as playlists do pós-férias.

Comer fundue é fácil, mas que tal preparar um? Se não tiver namorada, o pai e a mãe com certeza vão ficar felizes com a surpresa.

Aprenda três palavras novas em três línguas dife-rentes. Wunderbar! Awesome! Muy chido, wey!

Vai viajar com a galera? Aproveite e faça uma trilha ou conheça uma praia pra onde nunca foi. Ou então, siga pra velha e boa praia, com um lualzinho, toque um violão e volte com uma história legal pra contar pro Kzuka!

Mais teMpo livre pro sono e pra balada? siga as dicas precisosas pra curtir de verdade a folga

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*Felipe é jornalista e repórter do Kzuka. Já viajou por 15 países numa kombi e fez um documentário sobre felicidade. Aqui, divide as trapalhadas da vida. E muito mais. Se quiser que ele escreva sobre algo especial, manda aí: [email protected]

Festa, noite, viagem, futebol, video-game. Não que não seja assim o ano inteiro, mas nas férias é diferente.

Tudo se potencializa quando não há preo-cupação com horários: a festa vai até mais tarde, a noite dura até de manhã, o futebol vira churrasco, uma partida de videogame se transforma em campeonato. O sono vai até meio-dia. Com bastante tempo, a lista do que fazer pode ser infinita, e talvez seja hora de dar uma chance a outras atividades.

Para muitos dos que trabalham, é a hora de trabalhar para si mesmo e sacanear quem ficou no escritório postando mil fotos no Instagram. “Churrasco com os brother”, em plena segunda-feira. “Bora pra praia!”, na quarta de manhã. Mostrar o bronzeado das coxas segue hit entre algumas meninas: per-nas esticadas em direção ao mar, à piscina, em frente ao lago. No verão. Mas, no inverno?

Poderiam correr para o calor, mas o charme do RS é poder mostrar as entradas VIPs para o festão em Gramado, né? “Fundue com as amigas”, e a foto com as cumbucas cheias de chocolate. “É o que temos pra hoje”, clique do petit gateau em frente à lareira.

Não que essas coisas não sejam legais, mas passar as férias sem tirar fotos também é. Ficar em casa com a família também é ba-cana. Em vez de perder a hora na balada ou no videogame, vale se perder nas páginas da-quele livro grandão, que você não consegui-ria terminar entre as leituras obrigatórias do vestibular. Se livro não é muito a sua, vamos com algo mais leve. Procura um assunto que lhe interessa e começa com uma revista, um filme sobre o tema, um blog.

Da etapa vencida por Gabriel Medina no circuito mundial de surfe, siga para vídeos do YouTube com as manobras da jovem estre-

la brasileira e já toca pra algum filme como Point Break, clássico do gênero estrelado por Keanu Reeves. Com referências como essas, certeza que as 326 páginas da biografia do Kelly Slater vão passar voando como os aé-reos de Mick Fanning.

Um intensivo de qualquer coisa: apren-der inglês, a fazer churrasco com o tio, a preparar um chimas com o vô. Curtir o in-terior para andar de bike na casa dos pri-mos, deitar embaixo das cobertas e assistir a uma temporada inteira de algum seriado, relembrar os tempos de Sessão da Tarde ou mesmo descansar depois de ter acordado cedo para ir pescar. Ou então festa, viagem, futebol, videogame. Inclusive tem uns ira-dos que foram lançados no começo do se-mestre. Com calma, sem pressa. Daqui a pouco, já bate a vontade de rever os amigos da aula e do trabalho.

desafio do KzuKa para você bater durante as férias:

Tente vencer um campeonato com um time de meia estrela do FIFA 14, comoo Bohemians Football Club, da Irlanda.

Assista a pelo menos uma temporadade 24h e mande tua opinião sobre a série aqui pra gente.

Pra mostrar que não tem essa de preconceito, vá pra festa sertaneja, rock, eletrônica e até pro bailão! Conhe-cer pessoas com gostos diferentes amplia horizontes e abre a cabeça. E fica bem mais fácil pra falar mal depois.

Bata teu recorde de embaixadinhas, complete o álbum de figurinhas da Copa e converse com teu avô sobre quem foi o craque.

Leia um livro daqueles gigantescos, que você ACHAque nunca vai conseguir. As sugestões: As Crônicas do Gelo e do Fogo, A História Secreta da Marvel, Senhordos Anéis e O Ciclo da Herança.

Entre as milhares de selfies, tente tirar fotos diferentes. Enquadramento legal e uma luzbacana podem eternizar cenários simples. Se tirar uma irada, poste e marque o #instakzuka.

Aproveite o tempo livre: organize as fotos desse PCbagunçado e já prepare as playlists do pós-férias.

Comer fundue é fácil, mas que tal preparar um? Se não tiver namorada, o pai e a mãe com certeza vão ficar felizes com a surpresa.

Aprenda três palavras novas em três línguas dife-rentes. Wunderbar! Awesome! Muy chido, wey!

Vai viajar com a galera? Aproveite e faça uma trilha ou conheça uma praia pra onde nunca foi. Ou então, siga pra velha e boa praia, com um lualzinho, toque um violão e volte com uma história legal pra contar pro Kzuka!

Mais teMpo livre pro sono e pra balada? siga as dicas precisosas pra curtir de verdade a folga

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A ostentAção do principAl funkeiro do pAís conquistA

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Giuliano cecatto/especial

MC Guimê não tem tempo para “camarote fechado e champanhe pra estourar”, como diz na letra

de Na Pista Eu Arraso. E, se não fosse a es-trela da noite, teria ficado na porta da Pixy Club, uma das principais baladas de Porto Alegre. Boné, correntes, óculos escuros e camiseta não atendem ao dress code obri-gatório da festa: a camiseta é proibida para homens, e mulheres só de vestido de noite – “No T-shirt” e “Evening dress”, como preferem os organizadores do evento. A maior estrela do funk nacional na atua-lidade parece um peixe fora d’água. As músicas seguem as mesmas dos shows em Osasco, na grande São Paulo, onde nasceu. O público, porém, é bem diferente.

De dentro da sala envidraçada da área VIP se veem as filas do lado de fora. Os in-gressos, vendidos antecipadamente a R$ 60 e R$ 80, estão esgotados. Seis cambistas brigam pela atenção de um rapaz que tem uma entrada sobrando. Negócio fechado: vendido a R$ 150 e revendido a R$ 200.

A fila não diminui na rua, e outra se cria na porta do camarim. Três morenas e dois ex-BBBs esperam, entre as quase duas dezenas de loiras. Muitas fotos, pou-cas palavras. O tempo do MC é controlado pelo produtor, que lidera uma equipe de 25 pessoas – 17 delas de São Paulo. Os repórteres que conseguem entrar têm número limitado de perguntas. Guimê se olha no espelho, ajeita o boné e os óculos, bebe um gole de água. Está na hora de subir ao palco.

Nas primeiras apresentações de Gui-lherme Aparecido Dantas, o Guimê, 21 anos, não havia assessores, nem o luxo de escolher entrevistas. Faz quatro anos que mudou o estilo das letras para o que de-fine como “a realidade de uns e o sonho de outros”. A ostentação não é exclusiva de nenhuma classe. E Guimê parece não se importar de cantar para um público que, há pouco mais de um ano, criticava sua música.

– No início, tinha resistência, muita

gente criticava, dizia que as músicas eram de favelado e malandro. Mas já pas-samos por essas barreiras – disse Guimê, antes de encarar a primeira apresenta-ção da noite. Tinha mais uma depois, em Novo Hamburgo. Mas já chegou a fazer na mesma madrugada.

O show começa, e a sala VIP se esvazia. Os camarotes enchem. Se ostentação não tem classe, parece também não ter idade: senhores dançam, fora de ritmo, com al-gumas gurias. Na pista, lotada, os braços erguem celulares para gravar o show e ti-rar fotos.

– Vai pro Instagram, claro – diz um ra-paz sobre a foto do brinde dele e mais dois amigos, com Guimê ao fundo.

A primeira música do show é justa-mente o sucesso que fez o funkeiro estou-rar nacionalmente. Quem lembra é Ra-phael Ricetti, 22, um dos funcionários da produção. Entre os 17 que vieram de São Paulo para ajudar no show, é o único que conheceu Guimê antes da fama.

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Amigo do MC há oito anos, Raphael não se recorda como, de uma hora para outra, o vizinho do bairro de Vila Isabel, em Osasco, ficou famoso.

– Foi de uma hora pra outra. Ele primeiro ficou famoso nos bailinhos, ganhava uma boa grana, claro, mas para outras regiões foi depois de Tá Patrão,mesmo – diz Raphael.

Antes mesmo dos bailinhos, Guimê, ainda Guilherme, já queria ostentar. Conseguiu o primeiro emprego em uma quitanda, aos 12. Vendia frutas durante o dia e, à noite, entregava flores. Não falta-va comida na casa de Guimê, criado pelo pai, eletricista e pela madrasta. Faltavam tênis Nike, bermuda e camisa da Oakley. Ainda que comprados na 25 de março, em São Paulo.

Já não faltam mais. Raphael conta que não só ele mas todos os amigos de Osasco são ajudados por Guimê. E todo mundo anda com o estilo parecido. De baixo do boné, o cabelo amarelo, “tipo Neymar”. E como acontece com os amigos do craque, um pouquinho da fama sobra para ele. O número de seguidores de Rapha no Insta-gram, quase 13 mil, não chega nem perto dos mais de 800 mil do melhor amigo.

Sobre as fãs, no show, ele é direto:– Mulherada rola muito e não dá pra

deixar passar, né? – ri.Desta vez, ele deixa passar. Acom-

panha o show do palco, em pé, ao lado de Guimê. A pista ferve, e Raphael ob-serva tudo de cima, mas não desce. No baile porto-alegrense não tem a mistura das festas dos bairros suburbanos de São Paulo, a mulherada que ele vê ali não é do jeito que ele gosta. As saias curtas, a maioria pretas, não descem até o chão como nos bailes da periferia. Mas não é por isso que ele não desce. Quer ficar do lado do amigo, com quem viaja o Brasil inteiro, caso precise de alguma coisa.

– Sempre tem umas responsinha aqui e ali durante o show pra ajudar – admite com timidez.

Toca Plaquê de Cem, e a galera canta junto. Hornet, Kawasaky, Bandit, RR, So-nata, Azera, Veloster. Na letra, as motos e “naves” que Guimê sonhava ter quando ai-nda precisava dos carros emprestados dos amigos para gravar seus clipes. A música acaba, e ele cumprimenta os fãs perto do palco, meio sem jeito. “Valeu, irmão”, “Brigadão pela presença”, “Tamo junto”, aperta as mãos, com um sorriso amare-

lo no rosto. Não é como cumprimentaros amigos.

– A galera da quebrada ainda pode ir ao meu show. Agora eu tô tocando em um monte de lugar bacana, mas sempre rola festas de cidades, em praças, shows grandes em que toda essa galera marca presença – garante MC Guimê.

E a galera dos lugares bacanas vai enjoar do funk ostentação? Guimê tem certeza que não. Segundo ele, sempre vai ter um produto novo a ser desejado. Mas se enjoar, está pronto:

– Sou músico, estou preparado para mudar de estilo sempre. Mas escreve o que eu tô te dizendo, não é coisa só da quebrada.

Quando a batida da última música da noite começa, o público explode. País do Futebol, segundo Guimê, é a que mais representa sua realidade. Na letra, nada de ostentação. Talvez a prova que nem só de marcas caras vive o funk do MC.

Uma hora depois, o show acaba, ele mal se despede, e o produtor chama para ir até a van. Guilherme Aparecido Dantas não tem tempo para “camarote fechado e champanhe pra estourar”. Ele segue, no flow, até o próximo show começar.

CONTA BANCÁRIA: Plaquê de cem é o que não falta na carteira do MC. Com faturamento mensal estipu-lado em R$ 800 mil, Guimê chega a cobrar R$ 35 mil por apresentação.

A MORADA: Seu apartamento, no bairro Tatuapé, em São Paulo, é avaliado em R$ 900 mil. Mas ele já planeja mudar para uma mansão em Alphaville.

FUNK DE GRIFE: Com o sucesso, migrou dasmarcas de surfe para as grifes francesas, ingle-sas e italianas. Tem sua própria marca de bonés,a NMNM (Nem Maior Nem Melhor).

PATRÃO DO YOUTUBE: É o primeiro cantor brasileiro a ultrapassar a marca de 30 milhões de visualizações em três hits consecutivos no YouTube, números que fazem de Guimê o maior artista nacional na categoria geral em toda a história da plataforma.

AMIGOS FAMOSOS: A opulência vai além de carrose motos. Ser amigo de Neymar e Emicida também conta pontos na escala Guimê de ostentação. Quem tem amigos tem tudo, não?

A PRIMEIRA NAVE: Aos 17 anos, comprou umNew Civic. Será que ele sabia que não se pode di-rigir nessa idade? Aos 21, ostenta um Volvo XC60e um Mini Cooper na garagem.

OS HITS: Tá patrão, Plaquê de 100, Na Pista Eu Arrasoe País do Futebol.

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AlunAs dA oitAvA série do Colégio AnChietACriAm ApliCAtivo e ChAmAm Atenção dA esColA

Para baixar o app é só entrar no site app.vc/museuanchietaEle está disponível para iphone, Android, Windows phone e Blackberry

GEEK ME

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Tudo começou com a curiosidade pela tecnologia. Giovanna Baldino, 13 anos, está na 8ª Série do Colé-

gio Anchieta, é superligada em internet e, um dia, enquanto mexia no computador, pensou: – Por que eu não posso criar um aplicativo, já que é o que mais usam hoje?

Depois de muito pesquisar e ver que era possível programar usando fer-ramentas gratuitas online e por conta própria, a guria chamou a colega de sala Chiara Paskulin, 14, para unir forças. Logo após algumas reuniões via Skype, as duas bolaram juntas o app da Turma 88, na qual estudam. Lá, disponibilizam para os colegas datas e conteúdos das provas marcadas, além de resumos, lei-turas, lembretes, os temas de casa e tudo o que envolve as aulas da série.

– A gente tinha a necessidade de fonte de informações confiável para a turma, com tudo que era importante – conta Giovanna.

A vontade veio depois de diversas tentativas frustradas da sala com blogs e comunidades no Facebook que não fun-cionavam bem e pareciam não render o esperado, resultando quase sempre num espaço para piadas ou brincadeiras. Já o uso do aplicativo entre os estudantes deu tão certo que até outros colegas agora aju-

da nas atualizações. E o que os professo-res acharam disso tudo? Amaram, claro.

– Até a professora de matemática bai-xou no celular dela! – comemora Chiara.

Mas esse foi só o primeiro passo das meninas. Com o sucesso do app da tur-ma no colégio, a fama acabou chegando aos ouvidos de Silvia Cramer, professora de Ciências e uma das responsáveis pelo Museu Anchieta de Ciências Naturais.

– Já fazia muito tempo que a gente queria fazer um aplicativo para o Museu, buscando empresa, procurando profissio-nal, pesquisando preço. Na última sema-na do nosso deadline, fiquei sabendo das gurias. E pra nós foi legal porque pegamos a prata da casa, né? Nossa solução estava aqui dentro – revela a professora.

Com o projeto, as alunas começaram a passar mais tempo entre as paredes do espaço, descobrindo e fotografando cada sala e detalhe escondido do Museu. A ideia é dividir essas particularidades do local na ferramenta, aproximando os alunos do Anchieta ao lugar. A versão foi criada para iPhone, Android, Windows Phone e Blackberry.

Aos poucos elas vão aprimorando o app, acrescentando novos vídeos, ima-gens, informações e curiosidades. Com o

incentivo dos professores e da família, as alunas conseguem conciliar o tempo que se dedicam ao app com as atividades es-colares e as horas de lazer.

O resultado dos dois trabalhos foi o reconhecimento dos companheiros de escola, que até param as meninas nos cor-redores para parabenizá-las e, também, comentam que querem um aplicativo para suas próprias turmas. Elas até já planejam uma reunião com a coordenação do Colé-gio para bolar um aplicativo para outras 8ª séries, para poderem compartilhar com outros colegas os materiais para estudo.

E, pelo visto, isso ainda vai render muita coisa. Além de se empenharem na ideia, as duas sonham com a possibilida-de de aparecer no programa da apresen-tadora Fátima Bernardes.

– Nós criamos até uma hashtag! #GieKiNaFátimaBernardes, a gente vai! E a hashtag vai ficar nos trends! – brinca Chiara.

Mesmo ainda estando no Ensino Fun-damental, o sucesso do aplicativo já ren-deu em um desejo para o futuro.

– Eu pretendo investir na área de TI. Ou Design. Alguma coisa que envolva a internet! – diz Giovanna.

Alguém duvida que vai dar certo?

texto rEnuska cElidonio arte andrEssa costa foto ariEl gil

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Johann Kraetzig e André Trois norecreio estendido do Americano

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Vitória Duarte e Gustavo Ribeiro represen-tando a miniempresa Lev no Anchieta

Rivalidade boa entre Luiza Wagnere Luísa Gomes no La Salle Dores

Mariana Ribeiro e Giulia Cella curtiram o re-creio Kzuka, com Reijow, no João Paulo I Norte

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texto renuska celidonio arte carina kern/especial foto Valéria Machado/diVulGaÇÃo

Leonardo Moreira tem 24 anos e, desde pequeno, já gostava de ir cortar o cabe-lo. Com o tempo, descobriu que a paixão

era, na verdade, o que ele queria fazer quando crescesse. Depois de muito treino, cursos e vá-rios cortes para os amigos, Léo, como é conhe-cido, comemora o fato de trabalhar em um dos maiores salões de Porto Alegre como hairdres-ser, o Cubo, e já carregar alguns prêmios. Mas não começou lá. Foi assistente e acredita que começar do começo foi fundamental.

– Muitas pessoas decidem pular essa etapa, de lavar e varrer cabelos, mas ela é a base de tudo. Quando tu aprendes isso, ficas pronto para a próxima etapa – ensina.

Deixar a cliente sempre mais bonita é o desa-fio que ele carrega como mantra. Confira outras dicas do guri nesta entrevista.

Você costumava treinar nos amigos e na namorada? Léo: Comecei praticando nos parceiros de uma

banda que eu fazia parte. Todos nós tínhamos que fi-car parecidos com o Noel Gallagher [músico e guitar-rista da finada banda Oasis]. Praticava na namorada também. Por gostar de arquitetura, sempre tinha uma ideia para o cabelo dela. Lembro de várias vezes cortar a franja dela inspirado na Stonehenge!

Você já viajou para fora do país e ganhou prê-mio. Como é ter o trampo reconhecido?

Fiz especializações de nível internacional de cor e corte. Faço parte do time de educação ID Artist da L’Oréal Professionnel e sou um dos responsáveis a transmitir a educação da marca a novos profissionais. O reconhecimento serve como injeção de adrenalina para continuar buscando e aperfeiçoando educação. Até hoje recuso programas com os amigos para ficar em casa estudando. É inspirador.

Como está a carreira hoje? Eu trabalho no Cubo, em uma das sedes que fica

num lugar super cool de Porto Alegre, o Complex, ao lado de cabeleireiros que, quando eu comecei a car-reira, pensava: ‘eu quero ser um desses caras quando crescer’. Fazer parte do time destes profissionais faz

eu perceber que andei pelo caminho certo, buscando a perfeição sempre.

Dá pra ganhar uma grana legal? Dá sim. Como é uma profissão que depende só de ti,

acabas ganhando pelo que produz e, às vezes, depen-dendo do empenho, dá pra ganhar mais que um médi-co ou um engenheiro, por exemplo.

Qual é a melhor parte de ser um hairdresser? É conseguir mudar a vida de uma pessoa. Fazer uma

mulher se sentir mais linda e um homem mais confiante não tem preço. Acho muito digno citar também a escala-da social. Com meu trabalho, já deu pra conhecer gente de todas as classes. Eu amo pessoas e fico fascinado.

Você também toca guitarra, né? Acha que cortar ca-belos também é arte?

Claro. Uso no meu trabalho a mesma filosofia da mú-sica: primeiro se aprende as técnicas, depois se improvisa. Inverter o processo nunca dá certo.

E qual a dica para quem quer começar na área?Inspire-se, busque conhecimento, dedique tempo

ao estudo e seja sempre sincero com seus futuros clientes.

chucknorris

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Lucca Carvalho e Anna Luiza Spotorno, no recreio temático do Dom Bosco, ganharam presente do Kzuka

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Mylena Ferraro e Giovanni Scola nointervalo do La Salle Santo Antônio

Carolina Sada e Natália Leite na saída do Província de São PedroMateus Culleton e Martina Ventura comemoraram

o Dia dos Mamorados no Marista Ipanema

Ariel Gil

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texto FELIPE COSTA arte ANDRESSA COSTA foto ARQUIVO PESSAOL

BERNARDO GATTI, CAMPEÃO DE JIU JITSU AOS 10ANOS, É UMA DAS PROMESSAS GAÚCHAS NO ESPORTE

Opai, Filipe, nem precisou con-vidar. Bernardo sempre insistia para começar a treinar jiu-jitsu

com ele. Aos 8 anos, fez seu primeiro treino. Hoje, aos 10, exibe com orgulho a medalha do título mundial conquistado em abril, no World Prefessional Jiu-Jitsu Cup (WPJJC), em Abu Dhabi. Os pro-fessores da Drill BJJ, onde Bernardo treina, indicam o menino como uma das promessas gaúchas do esporte. Por quê? Ele nunca perdeu uma luta.

Faixa preta e praticante há 20 anos, Filipe Gatti garante que ninguém obriga o guri a treinar, pelo contrário, ele se es-força para tentar desviar o foco de Ber-nardo dos tatames, o levando ao cinema e ao futebol, mas não adianta.

– Eu o aconselho a ir menos aos trei-

nos, mas ele não quer. Falo “fi lho, vai jogar um videogame”, mas ele insiste em treinar cinco vezes por semana. Se espe-lha nos competidores, atletas de ponta, e quer seguir os passos deles – diz Filipe.

Bernardo não bebe refrigerantes e não come doces desde a faixa branca, quando começou. Nos vídeos da sua última competição, é notável a diferença de postura em relação aos adversários. Concentrado, cumprimenta os juízes e se movimenta como um atleta profi s-sional. Quando a luta começa, segue sempre a mesma estratégia: prepara a posição e busca a fi nalização com um “armlock invertido na guarda”, uma chave em que ele põe um dos braços do oponente entre suas pernas e vira em direção ao tatame. Venceu todas as lutas

do mundial assim.– Não sei se ainda não se ligaram

que ele é bom nessa, mas mesmo que se preparem, ele é quase um especialista na posição – afi rma o pai.

Em casa, costuma repassar com o pai e com o irmão Gabriel, 7, o que foi aprendido no treino, focado na próxima competição, que acontece em janeiro do ano que vem. Ele quer aproveitar a ida ao Pan Kids, campeonato panamericano infantil, na Califórnia, para treinar na academia dos irmãos Rafael e Guilherme Mendes, de onde saíram quase todos os campeões do último torneio.

– Se passar de ano e seguir se com-portando bem, ele vai – garante Filipe.

Estamos na torcida pelas boas notas do Bernardo. Fora e dentro do tatame.

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As condições de pagamento deste anúncio são exclusivas para compras efetuadas no Cartão Paquetá Esportes. Condições de pagamento: em até 8x, sem juros. Prestação mínima: em até 5x: R$ 12,00; de 6 a 8x: R$ 24,00. Condições válidas para as seguintes lojas da Paquetá Esportes: Borges, Bourbon Shopping Ipiranga, Bourbon Shopping Wallig, Bourbon Shopping Assis Brasil, Centerlar, Bourbon Shopping São Leopoldo, Bourbon Shopping Novo Hamburgo, BarraShoppingSul, Shopping Iguatemi, Praia de Belas Shopping e Canoas Shopping. A venda parcelada é sujeita a análise cadastral, e poderá ser solicitada entrada. Aceitamos cartões de outras administradoras. Ofertas válidas até 30/7/2014, enquanto durarem os estoques. Produtos não disponíveis em todas as lojas. Imagens meramente ilustrativas.

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Os irmãos Carlos e Hélio Gracie, criadores do jiu-jitsu brasileiro, diziam que a prática da “arte suave” era mais do que um esporte, mas uma forma de criar cidadãos mais confi antes. Para eles, uma pessoa segura se tornaria um pai melhor, um irmão melhor, um ami-go melhor. A arte marcial da família Gracie ganhou o mundo e se espalhou junto com a fi losofi a do irmãos: mais do que auto-defesa, o jiu-jitsu virou um esporte organizado e até uma fer-ramenta contra o bullying.

– Toda criança deveria aprender

jiu-jitsu assim como deveria aprender a nadar. No jiu-jitsu a gente aprende a ter disciplina e respeito. Também ajuda a criar segurança, já que aprende a lidar com uma situação de risco e a sair dela sem machucar ninguém – diz o tricam-peão mundial Fernando Paradeda.

O jiu-jitsu dá ênfase à luta de solo e às alavancas: aí uma pessoa mais fraca pode se defender até de um ad-versário mais forte. A certeza de uma vitória sem a necessidade de socos e chutes traz confi ança. Isso, segundo o faixa preta e professor da Drill BJJ

Ian Behring leva o praticante a relevar provocações e evitar brigas.

– Com o jiu-jitsu a pessoa melhora em todos os sentidos da vida, tanto em casa quanto no colégio. O que mais prezamos é tornar as crianças campeãs na vida, bem disciplinadas, educadas, gentis. No tatame eles aprendem a er-rar, melhorar, tentar de novo e perder mais uma vez, mas sempre voltar bus-cando a vitória. Do fracasso a gente tira várias lições. Então, ganhando ou per-dendo, sempre temos benefícios – dizIan Behring.

TEAMKZUKA

por Felipe Costa, depois do treino

Fui à Associação Leopoldina Juvenil para ver se essa gurizada do jiu-jitsu treina forte realmente. Cheguei atrasado pro treino e a galera já fazia seus drills, as repetições de posições. Depois de tanto repetir cada posição, dizem os faixas pretas no tatame que o corpo passa a reagir automaticamente quando surge a necessidade, ou oportunidade, para usá-la. Memória muscular. Como minhas lembranças do esporte vinham de 2009, quando treinei por três meses, meus múscu-los (que músculos?) já estavam meio desmemoriados. Peguei um kimono emprestado, pedi ajuda para amarrar a faixa e já levei um aviso:– Se liga, Felipe! Não pisa de tênis no tatame!Tirei o calçado, e a gurizada seguia � rme treinando.– Este foi campeão no Mundial, aquele ali foi vice, aqueles dois são apostas já para o próximo...E assim fui apresentado a toda a garotada. – Pode mandar o mais durão deles aí – provoquei.Thiago, de kimono preto estilo Cobra Kai, do � lme Karatê Kid, pega � rme na lapela do meu kimono, mas com cuidado.– Não quer começar do chão? – pergunta, receoso.– Capaz, pode derrubar – respondo.TAU! – fui ao chão.Nos cinco minutos de luta, sou � nalizado três vezes.Pergunto a um dos professores sobre a preocupação dele com a minha queda.– É o esporte individual mais coletivo que existe. Aqui todo mundo se preocupa com o outro.

O (QUASE) INVICTORickson Gracie, um dos sete � lhos de Hélio, é o lutador mais vitorioso da história do jiu-jitsu e da luta livre. Das suas 486 lutas, entre desa-� os de MMA, jiu-jitsu, judô e sambô, perdeu apenas uma.

O CARA DO MOMENTOMarcus “Buchecha” Almeida, 24, é o atual número 1 do ranking mundial. Nos últimos anos, Buchecha ganhou todas as competições do esporte na sua categoria, pesadíssimo, e na absoluto, que engloba todas as outras.

Drill BJJLibero Badaró, 279Boa Vista

Mário Reis Jiu JitsuAv. Benjamin Constant, 1.228Bairro Floresta

O MESTREHélio Gracie foi o primeiro campeão do clã Gracie e grande responsável pela popularização do esporte no País, ainda na década de 50. Lotou o Maracanã para lutas épicas com judocas japoneses como Masahiko Kimura, considerado o maior judoca de todos os tempos, e até hoje o combate mais longo da história é dele: 3h43min. Detalhe, ele tinha 43 anos e o adversário, Waldemar Santana, 26, e 30 quilos a mais.

Guetho Jiu JitsuRua Schiller, 71Rio Branco

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entrevista

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Ele é lindo, boa praça e está fazen-do o maior sucesso. Felipe Titto, 27 anos, esbanja beleza. E, preci-

samos confessar: entrevistá-lo não foi ta-refa fácil. Corremos atrás dele e, na pri-meira tentativa de conversa por telefone, já vimos o quanto o ator está bombando. Não pôde nos atender por estar no meio de uma sessão de fotos.

– Desculpa, gente, mas vamos ter que remarcar. Agora não tem como falar.

Tudo bem. Na segunda tentativa, Titto estava a caminho de um trabalho, quase sem tempo. Na correria da entre-vista, a ligação caiu e o telefone dele fi-cou sem sinal.

Mas, aqui é Kzuka! E a gente não de-siste. Quando finalmente conseguimos

conversar com Titto com calma, enten-demos de verdade o porquê de o paulista estar fazendo tanto sucesso. Sempre rin-do e bem humorado, é do tipo gente boa que todo mundo quer ter como amigo.

Começou a carreira na publicidade, mas estourou mesmo em 2005, quan-do interpretou o estudante Marley, em Malhação. Mas, não se assuste se você não se lembrar do ator na novela teen. Na época, aos 17 anos, Titto era magre-la e usava uma cabeleira black power, completamente diferente do que é hoje. Alvo fácil para bullying por causa do look diferente, não deixava ninguém mexer com ele.

– Eu sempre fui muito “briguenti-nho” desde novo. Não dava a chance de

ninguém pegar no meu pé! – ri.A mudança física aconteceu natural-

mente por culpa do tempo.– A adolescência ficou para trás, a bar-

ba cresceu, o corpo ficou maior. Foi auto-mático, nada realmente pensado – explica.

Hoje, exibe na pele várias tatuagens – já perdeu a conta de quantas tem –,além do corpo malhado, resultado das longas horas de treino. Hiperativo con-fesso, gasta energia na malhação diária, mas diz que o que curte mesmo é passar tempo em exercícios físicos mais diver-tidos, como pular na cama-elástica e an-dar de skate.

– Academia mesmo não é o que gasta minha energia. Eu curto cardio, sabe?

A gente também! Haja coração.

texto renuska celidonio arte andressa costa fotos divulgação

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Se no profi ssional a vida vai mui-to bem, obrigado, Titto não tem do que reclamar da vida pessoal. Ele é casado (desculpa, gente) e, diferente do que você pode imaginar, faz a li-nha mais caseiro.

– Sou muito de boa. Até sou no-turno, mas não da noite. Não saio, não bebo. Eu treino, tenho dieta, como bem, então são poucas as ve-zes em que saio pra curtir.

E o assédio? Ele e a mulher ti-ram de letra.

– A gente sempre escuta algum

comentário, alguém que fala alguma coisa na rua, mas ela sabe que é as-sim e lida bem – conta.

Com 16 anos, Felipe Titto desco-briu que seria pai e hoje exibe para to-dos sua versão miniatura. O fi lho Theo, de 10 anos, é motivo de orgulho.

– Ele é demais. Sou mais ami-go dele do que pai. Trocamos mui-ta ideia, temos uma sintonia muito grande – conta.

Quando perguntamos como o ator era na idade do fi lho e na ado-lescência, ele riu bastante, contando

que era bem diferente no passado.– Eu não sou a melhor pessoa pra

falar isso! Eu era bagunceiro, todo dia brigava. Mas, por incrível que pareça, tirava boas notas. Graças a Deus deu tudo certo, né? – dá risada.

No fi m, pedimos para Titto dar uma dica para a galera que lê o Kzuka.O que fazer para dar certo na vida?

– Foco é a palavra. Quando se é jovem, o gás é maior e a probabili-dade de acontecer as coisas é gran-de. Acredite, tenha fé. Literalmente, nada é impossível.

Titto diz não se entender muito bem com a Internet, mas sua paixão pela fotogra� a o levou a ser um heavy user do Instagram.No per� l @felipetitto, publica imagens de bastidores, viagense momentos em família. Tem que seguir!

A beleza e o talento levaram Titto às telinhas em ho-rário nobre. Depois de uma participação rápida em Ave-nida Brasil, o galã viveu o mordomo Wagner, em Amor à Vida. As cenas, na grande maioria quentes com a atriz Bárbara Paz, fi zeram o ator cair no gosto do público e se transformar em preferência nacional. O pior de tudo? O melhor amigo dele é outro sonho de consumo, o ator Caio Castro. Que dupla, hein? Os dois dividem gostos parecidos, como a paixão por esportes, além da imensi-dão de fãs apaixonadas.

Foram eles que chegaram até o apresentador Lucia-no Huck com a ideia de um quadro divertido sobre ati-vidades radicais. De início, Huck não gostou muito da proposta mas, juntos, trabalharam no projeto e conse-guiram chegar a um consenso.

O resultado foi o quadro Saltimbum, do Caldeirão do Huck. Na competição de saltos ornamentais, Titto era capitão da equipe azul e concorria com Castro, da equi-pe vermelha. Durante as exibições da disputa, os dois pareciam mais se divertir do que competir. Pulavam fantasiados, faziam apostas e, em basicamente todas, o muso tatuado tirava a melhor. Caio Castro perdeu boa parte das provas e precisou saltar de maiô e até raspou a cabeça.

– Agora vou poder contar vantagem em cima dele pra sempre! – tira sarro o ator, que venceu na competi-ção de capitães.

Dá pra ver que a paixão pela televisão vai além da atuação. O sonho mesmo de Felipe Titto é poder cada vez mais se envolver nesse tipo de iniciativa, partindo mais para a área de apresentação.

– É uma questão de realização pessoal. Acho que fa-ria bem e me identifi co. Eu queria poder fazer um pro-grama que fosse sobre algo que eu tivesse propriedade, como lifestyle, variedades, esporte, skate – confessa.

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Daniel de Marchi e Lucas Piccoli

Lívia Bastos e Juliana Soares

Fotos: Giuliano C

ecatto/Especial

Fernando Bamann e Gabriel Mesquita

POR AI Green Valley3

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Luisa Cardoso, Laura Grala, Marina Bertottoe Yasmin Bastos

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Cinco anos separam o álbum Chiar-oscuro, de 2009, do novo disco, SeteVidas. No meio tempo, Pitty

resolveu dar uma pausa e se dedicou ao projeto Agridoce, ao lado do colega e guitarrista Martin Mendonça. A dupla rodou o país em turnê divulgando o tra-balho folk e, apesar do contraste com o som feito quando estava com a banda, os dois aproveitaram o tempo para apren-der mais e se conhecer melhor. A volta ao quarteto, que, além de Martin, conta com Guilherme Almeida e Duda Machado, marca uma etapa muito diferente, segun-do a própria cantora.

– O aprendizado neste período [de pausa] foi grande. Foi uma fase intensa e defi nitiva da minha vida. Estou muito feliz de estar de volta para o que con-sidero “meu lugar”. O rock é um en-contro comigo mesma modifi cada. E foi tudo na hora certa pra mim – disse em entrevista ao Kzuka.

Gravado ao vivo no Estúdio Madeira, em São Paulo, com todos os instrumentos tocados simultaneamente, SeteVidas foi produzido por Rafael Ramos e mixado pelo

inglês Tim Palmer, que leva no currículo nomes como U2, Pearl Jam, David Bowie e Robert Plant. A masterização fi cou nas mãos de Ted Jensen, que já fi nalizou traba-lhos de bandas como Arcade Fire e Muse. A união dos nomes resultou em um som gran-dioso, que fala a língua do grupo.

No novo trabalho, psicodelia se mis-tura com rock pesado, em um lado ob-scuro que a banda apresenta em quase todas as faixas. O rock de garagem abre passagem em alguns momentos para ex-perimentações, dando espaço até para ritmos africanos. Além do trio baixo, gui-tarra e bateria cumprir o dever de casa, o disco tem grande destaque para os vo-cais, abusando de coros e dando a Pitty um espaço marcante como intérprete.

O desfecho de tudo seria uma espécie de “homenagem” ao ano de 2013, época que inspirou as composições do trabalho e que Pitty chama de “ano maldito”. O colega Peu Sousa, ex-guitarrista do gru-po, foi encontrado morto naquele ano.

– Obrigada, 2013, seu m&rd@, por ter me feito escrever e compor, mais uma vez – brincou a cantora.

A primeira apresentação da nova turnê, no interior de São Paulo, rolou dia 17 de maio e deu o gosto da emoção que a banda esperava para voltar aos palcos depois de tanto tempo separados. Pre-parados para pegar a estrada juntos nova-mente, os músicos já têm show marcado em Porto Alegre dia 21 de agosto, no bar Opinião. Até lá, a banda espera que tudo esteja no seu devido lugar.

– Estamos aproveitando para ir ajei-tando tudo e fi cando afi ados, mas está praticamente montado. Quando chegar-mos aí no Opinas, estaremos quentes e en-trosados – garante a cantora.

PITTY EM PORTO ALEGREONDE: Bar Opinião (José do Patrocinio, 834)QUANDO: 21 de agostoINGRESSOS: R$ 50 (primeiro lote)CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

SETEVIDASNas lojas: R$ 29,90 (CD) e R$ 69,90 (Vinil)iTunes: US$ 8,99Gravadora: Deck

MÚSICA

texto RENUSKA CELIDONIO arte PAULA CASTRO foto DIVULGAÇÃO

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Uma princesa, um vestido gracioso e um campeonato de arco e fl echa para disputar sua mão em casamen-

to. Poderia ser um conto de fadas qualquer, mas – epa! – a princesa, rebelde como seus cabelos ruivos, rasga o vestido apertado, empunha o próprio arco e choca a todos: “Pela minha própria mão eu vou lutar!”.

“Casando” consigo mesma, a princesa Merida, da animação Valente, lidera, ao lado de personagens como Katniss, de Jo-gos Vorazes, as irmãs Anna e Elsa, de Fro-zen, e Hazel Grace, de A Culpa é das Estre-las, uma nova safra de heroínas mulheres.

As princesinhas doces, inocentes e frágeis fi caram para a história, dando lugar a protagonistas fortes e independentes que jogam para escanteio os príncipes e moci-nhos, agora em segundo – quando não ter-ceiro – plano.

– Sem dúvida, pode-se considerar como uma atualização do perfi l tradicional para algo mais próximo de identifi cação e da

realidade do século 21, e não mais de uma opressão como a vivenciada pelas mães e avós das adolescentes atuais – diz o cineasta Paulo Biscaia Filho.

– É uma tendência humanista, respeita o personagem pela força que ele tem, inde-pendentemente de ser homem ou mulher. Até mesmo no fi lme Malévola vemos que o príncipe não é necessário – completa.

A semelhança com o público não é mera coincidência. De olho nas mulheres, cada vez mais presentes e ativas, Hollywood passa a investir em heroínas mais pés no chão, que lutam por sua liberdade de calça jeans e camiseta.

Segundo Biscaia, é uma estratégia de mercado, mas também acaba por ser bené-fi co à sociedade, já que traz um discurso politizado e atual.

– Mario Quintana disse que os livros não mudam o mundo, mas mudam as pessoas, e estas mudam o mundo. O mesmo serve para os fi lmes – conclui.

FORTES E INDEPENDENTES, AS PROTAGONISTAS DO CINEMA TEEN DEIXAM PARA TRÁS AS MOCINHAS DOCES E FRÁGEIS

texto LIANA SUSS | GAZETA DO POVO arte ANDRESSA COSTA fotos DIVULGAÇÃO

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JOVENSHEROÍNAS

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Cristina Balbinotto, 13 anos, está na 8ª série do Colégio Anchieta, em Porto Alegre, e é uma apaixonada por livros, principalmente os romances. Em sua es-tante, coleciona diferentes títulos, mas não tem dúvidas quando precisa eleger o favorito. O “campeão” é a aventura Diver-gente, da escritora Veronica Roth.

– Eu gosto de me identifi car com as personagens, porque tu sempre podes ti-rar alguma coisa. Gosto muito de apren-der com eles, sabe? – conta a jovem.

Em Divergente, Cristina diz que se viu muito em Tris, personagem vivida no ci-nema pela atriz Shailene Woodley.

– Ela é corajosa, é segura do que faz e tenta superar os medos que sente. Gosto disso. Eu sou tímida, mas estou tentando mudar, porque isso me atrapalha. E ela me ajuda a tentar coisas novas.

Fã da literatura, a estudante também

não poupa elogios para as versões das publicações para o cinema. Fez questão de comparecer à pré-estreia do longa ACulpa é das Estrelas, inspirado no best-seller do americano John Green.

– [A Culpa é das Estrelas] Foi a versão mais fi el para o cinema que já vi, é exata-mente igual ao livro, do mesmo jeito que John Green escreveu. E eu chorei muito, desde o começo. Dava pra ouvir meus soluços na sala toda! – conta rindo.

Para ela, as heroínas da atualidade mostram que as mulheres podem basica-mente fazer o que quiserem.

– As histórias mostram que as mu-lheres são muito mais capazes, corajosas, têm opinião própria. Como em Diver-gente, Jogos Vorazes, até na animação Fro-zen. E elas conseguem tudo sem precisar de um homem na vida! (RENUSKA CELIDONIO)

Katniss Everdeen, a guerreira de Jo-gos Vorazes interpretada pela vencedora do Oscar Jennifer Lawrence, inspira cada vez mais fãs com sua trança solta, roupas esportivas e seu arco e fl echas, bem como Hazel Grace (de A Culpa é das Estrelas)de camiseta ou Bella Swan (da saga Cre-púsculo) de jaquetão e mochila.

– O figurino atual reflete as me-ninas contemporâneas, que são mais despojadas e têm várias atividades du-rante o dia, mas nem por isso deixam de ser femininas e gostar de moda, como vemos nos vestidos que as personagens usam em ocasiões especiais – diz a per-

sonal stylist Hadassa Nogueira.Ela destaca ainda a maquiagem leve

e os penteados mais desarrumados, que dão naturalidade e aproximam as perso-nagens de suas fãs:

– A nova imagem dá mais autoridade à mulher e vai contra estereótipos machis-tas, além de acabar consagrando também as jovens atrizes como ícones fashion.

O corte de cabelo curtinho de Jenni-fer Lawrence, por exemplo, está em alta e deve fi car ainda mais com A Culpa é das Estrelas – que rolou no início do mês –, com o look da protagonista interpretada por Shailene Woodley.

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Confira as melhoresopções para unir o útil

ao agradável

Criado em 1971 a pedido dos países membros da ONU, o Programa de Voluntários das Na-ções Unidas atua em mais de 140 países. Hoje, conta com mais de 7.500 voluntários que, a cada ano, levam conhecimento para comunidades (de seu próprio país ou no Exterior). Os vo-luntários ajudam a manter a paz, organizam eleições, trazem alívio em situações de emergên-cia, promovem direitos humanos e igualdade dos sexos, melhoram as condições de saúde, en-sinam técnicas de agropecuária e protegem o meio ambiente. Se você tem mais de 25 anos, fala inglês, francês ou espanhol e tem vontade de fazer a diferença, pode se inscrever no site da ONU (pnud.org.br/UNV). Quem sabe você não encontra a sua vaga?

Um dos destinos mais exóticos do mundo e perfeito para quem quer descobrir novas culturas. Lá você pode desenvolver ativi-dades educacionais em escolas, centros médicos e até em reser-vas ambientais, se seu negócio for animais. Opções não faltam pra desbravar esse riquíssimo país.

Que tal cruzar o mundo e trabalhar em uma ONG que ajuda defi-cientes visuais, regulamentada pelo governo chinês? Crescimento profissional, pessoal, imersão em novas culturas, mistura de idiomas... na China você vivenciará tudo e mais um pouco.

No país mais badalado do continente africano, opções não faltam de voluntariado. Você poderá se engajar na preservação da vida selvagem e do meio ambiente, onde é possível até interagir com os animais ou se dedicar a ações educacionais com crianças e jovens carentes.

Mais pertinho do Brasil, você pode descobrir o Perue todas as suas cores desenvolvendo atividades educa-tivas com jovens e crianças em escolas ou comunidades carentes. Também existem opções de projetos ambien-tais em reservas naturais do país.

texto MariNa CiCONETarte aNDrESSa COSTa

Viajar é bom demais, mas que tal combinar trip + trabalho voluntário no exterior? Opções não faltam para quem busca ser intercambista e fazer o bem. Confira cinco destinos de todos os tipos. Escolha o que combina mais com seu estilo e faça as malas!

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ELE É BRASILEIRO

SOUND

Assim como eu, vocês têm saudade dos caras do Oasis? Além do som deles ser sensacional, tinham sempre alguma história bizarra de brigas, estrelismos ou algo do gênero pra se manter em evidência. Agora, os fãs ganharam um documentário, dis-ponível na íntegra pra curtir pelo YouTube, com depoimentos e bastidores dos caras. O De� nitely Maybe, The Documentary traz o nome do álbum de estreia da banda, que completa 20 anos no � m de agosto, e mostra, durante uma hora, várias entrevistas dos integrantes, além de imagens da produção e divulgação do disco. A direção � cou por conta do Dick Carruthers, especialista em documentários sobre estrelas do rock, como Paul McCartney e Led Zeppelin.

É obvio que os chatos e talentosos irmãos Gallagher não estão curtindo nada essas comemorações. Mas, enquanto eles � cam resmungando, os fãs aproveitam.

OASIS DOCUMENTADO

Os queridos do grupo Constelação e da banda Stereosound, além de serem da mesma geração de amigos que começaram a fazer história na música gaúcha, foram ousados a ponto de pro-duzirem dois DVDs de padrão nacional, numa vibe boa demais, daquele de dar play e esquecer da vida.

Os pagodeiros do Constelação reproduziram no Opinião a famosa “ConstelaHouse”, residência dos caras em Porto Ale-gre que é famosa pelas festas, churrascos e também por res-pirar música todo o tempo. Os caras da Stereosound levaram seu pop/rock/reggae até um píer à beira do Guaíba, reunindo os amigos pra curtir o pôr do sol numa vibe total verão. S

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Confi ra essas e muitas outras dicas na minha página: kzuka.com.br/capu. Lá tam-bém estão meus sets pra baixar e muitos vídeos da pilhadeira lifestyle.

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FatBoy Slim é o cara. Lançou recentemente o World Wide: Bem Brasil, álbum duplo que é uma espécie de trilha sonora da Copa do Mundo. Para o disco, convidou DJs ilustres, como as gêmeas NERVO e Carl Cox, para remixar obras de artistas consagrados da música brasileira: Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Elza Soares, Elis Regina. Tive a honra de abrir o show do Sr. Norman Cook e descobri que, além de ser um dos caras mais irados e simpáticos que já pisaram neste planeta, sempre se fardava com a ca-misa do Brasil. Caso de amor antigo. Confere a entrevista que ele deu pra nosso colega do Jornal de Santa Catarina Carol Macário.

Como e quando você começou a gostar de música brasileira e por que a ideia de remixar alguns clássicos da MPB?

Eu aprendi a amar música brasileira em minhas longas viagens pelo país nos últimos 15 anos. Apenas algumas poucas canções do Brasil são ou-vidas na Europa, então eu pensei que a Copa do Mundo seria uma boa desculpa para introduzir ao mundo mais da música brasileira. Eu não tinha tempo (e habilidade) para viajar pelo País gravando novas músicas com ar-tistas brasileiros, então pensei em atualizar algumas das minhas favoritas.

Você mesmo fez a seleção musical?

Eu mesmo. Passei cerca de dois meses pesquisando e depois combinan-do a batida certa para o produtor/remixer certo. Todos os DJs foram esco-lhidos por mim. O disco é dividido em Dia e Noite.

Você conhece o melhor desses dois mundos no Brasil?

Com certeza! Eu não quero que tudo isso (o disco, a turnê) seja tipo uma grande sala com EDM [Eletronic Dance Music]. Quero um pouco de luz e sombra!

Você convidou DJs reconhecidos para participar do álbum. Como chegou a esses nomes para o projeto?

Eu sei que eles tocam muito no Brasil e entendem a vibe brasileira. Alguns dos meus amigos DJs não conhecem a cena, mas as meninas NERVO, especialmente, são muito parte disso.

Seu set list está um pouco mais nervoso recentemente. O que você está buscando atualmente para sua música e sua carreira? Tem novas referências?

Eu tenho gostado muito mais de discotecar do que produzir em estúdio. Suponho que meu ouvido está mais apurado para a música de hoje do que para meu antigo som. Mas ainda acredito que qualidade é o mais importante de tudo.

Divulgação

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Baile da Favorita POR AIFotos: Thaís M

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Toda estileira da gata Stéphanie Souza

João Batista de Andrade, João Pedro Fritisch e Christian Piva curtiram o lounge do Kzuka na festa

Os ex-BBS estavam em peso no baile

Gabriela Dias e sua irmã, apresen-tadora do Globo Esporte, Cris Dias

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MENU KZUKA

Fotos: Assessoria Gastronômica

A galera resolveu fazer um almoço e no sorteio de quem leva o quê, sobrou pra você a sobremesa! Isso até pode ser fácil. Passar no super e comprar um pote de sorvete ou frutas. Só que para fazer a diferen-ça, a Assessoria Gastronômicaseparou uma dica rápida e tranquila pra incrementar a sobremesa.E todos vão adorar!

INGREDIENTES

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cAlDA DE chocolATE- 100 g de chocolate meio amargo picado- 110 ml de leite integral

MoDo DE pREpARo

Pique o chocolate com uma faca. Derreta-o lentamente em banho-maria ou no forno micro-ondas (confir as dicas abaixo). Esquente o leite e misture 1/3 no chocolate derretido. Com uma colher de pau, misture sem parar em círculos. Coloque mais 1/3 e continue mexendo da mesma forma. Por último, coloque o restante do leite. Se quiser esquentar a calda depois, leve ao micro-ondas em potência cinco, mexendo sempre.

No KZUKA.coM.BR TEM MAIS RECEITAS DE oUTRAS DELÍCIAS PRA VoCÊ SE ARRISCAR NA CoZINHA.Não DEIxE DE CoNHECER TAMbéM ToDo o MENU DAASSESSoRIAGASTRoNoMIcA.coM.BR.

Banho-maria: coloque o choco-late picado em um recipiente de inox e água quente até a meta-de de (outra) panela. Coloque o recipiente com o chocolate den-tro da panela com água, sem que ele toque o fundo. Leve ao fogo baixo, sem deixar que a água ferva. Quando o chocolate começar a derreter, mexa regu-larmente para homogeneizar o derretimento.

No forno micro-ondas: colo-que o chocolate picado em um recipiente apropriado pa-ra micro-ondas. Aqueça por um minuto a uma po-tência de até, no máximo, cinco. Abra o micro-ondas, misture bem e volte a aque-cer por mais 30 segundos. Mexa novamente e repita a operação até o chocolate derreter completamente.3

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VAI BEM coM fRUTASpIcADAS, SoRVETE oUcoM o qUE SUA IMA-GINAção pERMITIR!

Aprenda a receita para incrementar sobremesascom essa delícia

#fIcAADIcA

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Eventos POR AIAriel G

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Pedro Karst e João Vicente Neves na Festa Junina do Farroupilha

Vivian Pires e Vitoria Lenzi com Naldo Benny no Bate-papo Kzuka na Estação ZH

Gustavo Hermann e Yam Treviso na Festa Junina do Rosário

Luiza Bruno e Valentina Conte na pré-estreia exclusiva do filme A Culpa é das Estrelas

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TOQUE FICAR4

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P ra quem não sabe, o Ficar está nessa de Festa Segura Pra Galera há mais de cinco anos, desde que o Igor não voltou pra casa depois de uma

parada sinistra que era pra ser só curtição da galera. Não foi. E pra que a gente não se esqueça do que é fun-damental – organização, prevenção e segurança – é que entramos nessa de cabeça.

Muitas coisas já evoluíram. Mas ainda tem muita gente que, por falta de noção, vontade de ser diferente ou realmente não valorizar a vida, não dá bola para o que é recomendável e já comprovadamente indicado, e curte festa pirata, realizando, divulgando, comparecendo, se comprometendo com algo que pode não terminar bem.

Mês passado fui a uma festa de uma nova produtora que promete ser séria, com potencial para se solidi� car no mercado como marca responsável, mas ainda tem um caminho a percorrer. Bem na hora em que estava todo mundo curtindo, bateu a Secretaria Municipal da Produ-ção, Indústria e Comércio (SMIC) querendo fechar o local, que estava sem alvará e sem plano de prevenção contra incêndio. Resultado: a casa foi noti� cada e ganhou status de interditada. A SMIC foi até o local depois de denúncia do Ministério Público, que a recebeu de pais preocupa-dos. Se é pirata, tem que interditar mesmo. Todo mundo volta mais cedo pra casa, mas volta vivo.

No ano passado, o jovem Eduardo Fösch foi até uma festa num condomínio fechado da zona Sul, com segurança e tudo. Tinha muita bebida alcoólica e energé-tico embalando 160 pessoas, quase todas com menos de 18 anos. Gente rica, educada, lugar seguro. Ou não.

Eduardo foi encontrado caído desacordado na manhã se-guinte à festa. Ficou uma semana em coma. Não resistiu ao traumatismo craniano e faleceu. Acidente? Um ano depois, a família quer reabrir o caso com indícios de que ele teve danos físicos anteriores a uma possível queda e já conta com apoio de promotora para fazer nova inves-tigação. De acidente, o caso passaria a crime culposo ou doloso. Ninguém viu? Ninguém sabe? O que se sabe é que ninguém evitou mais uma morte estúpida, ainda sem explicação.

Até Jack Sparrow recomenda: festa pirata só pode ser roubada.

Marcos DaudtVP e coordenador geral do Ficarcontato@� car.org.br

FESTA PIRATA

1. Detector de metais2. Ambulatórios com médico e/ou ambulância3. Revista manual para ambos os sexos4. Saídas de emergências bem sinalizadas5. Respeito a lotação máxima, que deve estar visível na entrada6. Média de UM segurança para cada QUARENTA pessoas7. Seguranças sindicalizados e com exposição pública de nomes e CPF8. Fiscalização completa e todos os documentos em dia9. Policiamentos privado e/ou público no perímetro da festa10. Respeito a todas as leis vigentes, em especial a de não vender ou fornecer bebidas alcoólicas para menores (Lei 8.069)

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Recreio Kzuka e Complex no Bom Conselho POR AIFotos: G

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A Isadora Silva ajudando a Vitória Tomé a não pagar vale com o Skate

Giovanna Canozzi se divertiu no recreio

Pedro Pinto e João Pedro Padilha

Grêmio Estudantil do Bom Conselho, a banda Reijow, Complex e Kzuka, tudo junto misturado!

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Todo mundo já sabe que na internet a zueira não tem limites, né? Como o clima de Copa do Mundo veio derrubando todo mundo no mundo online, sobrou até para os hinos das equipes que partici-param do Mundial. E, quer saber? Ficou engraçado demais! HAHAHAHA

Com o inverno aí, as temperaturas vão lá embaixo e a pele � ca um caco. Mas, não precisa entrar em deses-pero. Existem truques para amenizar esses momentos de crise e a gente ensina algumas providências no dia a dia para você manter a pele macia e saudável no frio.

Muita gente falou e nós fomos averiguar. Entre as vá-rias comparações entre a banda Malta, do programa SuperStar, da Rede Globo, com a gaúcha Reação em Cadeia, conversamos com o próprio Jonathan Corrêa para ver o que ele achava disso tudo. Con� ra!

O KZUKA.COM.BR ESTÁ BOMBANDO DE COISAS LEGAIS. VALE CONFERIR!

Todo mundo já sabe que na internet a zueira não tem limites, né? Como o clima de Copa do Mundo veio derrubando todo mundo no mundo online, sobrou até para os hinos das equipes que partici-

O fotógrafo italiano Sandro Giordano decidiu registrar seus modelos de uma maneira bem peculiar: ao invés de poses trabalhadas e � nas, ele os coloca... caídos. Pois é. Na série In Extremis (bodies with no regret), o pro� ssional só fotografa pessoas no momento de uma queda. Difícil não rir (ou não se identi� car).

KZUKA.COM.BR

“TEM MUITO A VER”

AAAH, CAIU!

CUIDANDO DA PELE NO FRIO

/ SOUND KZUKA

/ GEEK ME

/ A CARA DA MARINA

Divulg

açãoD

ove/Reprodução

“AU AU PRA VOCÊ TAMBÉM!”

/ LIFESTYLE

É GENTE DEMAIS!

/ POP UP

Quem é que nunca latiu pra um cachorro, assim, só ~de brinks~? Mas você já parou para pensar no que os cachorros acham dessa atitude? Um ilusionista resolveu gravar a tal experiência e o resultado é sen-sacional. As reações dos cãezinhos são impagáveis, você precisa ver!

YouTube/Reprodução

Você faz ideia de quantas pessoas morreram na quarta temporada do seriado Game of Thrones? 169. É gente demais! Aliás, é tanta, que um site fez um vídeo mostrando todas as execuções que rola-ram – uma por uma. Tem que rir pra não chorar.

HB

O/R

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Estudos comprovam (e nós concordamos): progra-mar uma viagem é ainda mais prazeroso do que de fato realizá-la. A� nal, quem não ama listar todos os detalhes, agendar passeios e sonhar com os momentos das férias? A expectativa toma conta e, nesse caso, é só amor. S2

Tom B

loom/N

YTNS

EXPECTATIVAX REALIDADE

/ PORTAS EM AUTOMÁTICO

HINOS ~DE ZUA~

/ TEAM KZUKA

Twitter/R

eprodução

Divulgação

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