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Revista Makoto

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Revista Virtual do Templo Messiânico Arte do Johrei

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MAKOTO

Revista Virtual do Templo Messiânico Arte do Johrei Edição Especial Miroku Daikokuten

Número 03 Ano I/2013

Dedicaram nesta edição

Reverendo Dorgival Orientação/redação

Ministra Cidah Redação/Relato Ministra Marines Relato

Min Capitão Lutonda Imagens Yayo Relato

Maria Estefânia Relato Irney Brito Entrevista Colaborativa

João Wojtila Entrevista Colaborativa Thiago Miotto Entrevista Colaborativa

George Christian Entrevista Colaborativa José Aniervson Roteiro de Matéria

Antonio Panda Gianfratti Entrevista Aline de Andrade Edição/Redação/ilustração

Alice Coltrane Música – Shiva Loka

Makoto obra sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil.

Para usos não previstos nesta licença, entre em contato com a editora: [email protected]

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Mesmo que falasse um milhão de vezes Não é possível mover a alma.

Move-se a alma com uma só palavra. O importante é mover a alma com a alma

Meishu Sama

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SUMÁRIO

6 ENSINAMENTO DE MEISHU SAMA Daikoku, o Deus da prosperidade

7 ESPECIAL Daikokuten

8 APRIMORE-SE

Seja um grande dia na vida de alguém

11 NINHO DE ÁGUIA A mulher forte, a mulher com força

12 O CAMINHO DAS FLORES

10 Orientações de Meishu Sama para elaboração de Ikebanas

17 JOHREI, ARTE E FÉ

Carta de uma criança peruana Experiência de fé da Cantina

Experiência de Maria Estefânia

24 TEMPLO MESSIÂNICO ARTE DO JOHREI

26 ENCANTE AS CRIANÇAS

Daikoku, o gordinho invocado

30 APRECIE A fé e improvisação livre de Antonio

Panda Gianfratti

35 COLUNA DA PAZ Maria, Mãe de Deus

36 O SERVIDOR

Reverendo Shibui – Oferecer tudo

37 EXPANSÃO Outorga Massiva no Congo

Democrático

42 VOCÊ É BEM VINDO!

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Convidamos a todos a continuarem os estudos na prática da Ikebana com orientações e dicas do próprio Meishu Sama; tem também entrevista com o Reverendo Dorgival sobre a Arte do Johrei, um diálogo muito belo com o servidor e criador musical Antônio Panda, a última história da trilogia “Kannon para crianças”, fotos da outorga no Congo Democrático, lições do Reverendo Shibui, que foi conhecido por ser um Daikoku Sama como servidor e muito mais. A revista Makoto em sua terceira edição continua passando por modificações e continuo aprimoramento, este servir está de braços a abertos para acolher dedicantes que tem afinidade com a proposta de servir através da prática do belo mediante a arte. Escreva-nos. Desejamos a todos uma boa apreciação! A EDITORA

EDITORIAL A experiência de iluminação que nos é revelada sobre a divindade indiana, Miroku Daikokuten, através do relato do seu encontro com a Bodhisatva Kannon, remete-nos a uma reflexão sobre a natureza da prosperidade. O conceito quase sempre é compreendido apenas em sua dimensão material, e solicita-nos um olhar além, que seja capaz de compreender a abundância da vida espiritual, reservada a todos que são capazes de reconhecer as transformações concedidas por Deus e expressarem sua profunda gratidão como a descrita por Meishu Sama em seu poema:

Toda vez que me aproximo do altar, choro

de pura emoção. Ao deparamo-nos com os milagres de Deus para nossas vidas, somos convidados a participar do banquete natural da abundância, da riqueza de percepção celestial que nos permite compreender o significado da libertação dos sofrimentos. Daikoku ao se libertar de seu mau humor, obteve a graça de servir a Deus e com isso alcançar inúmeros benefícios, como uma vida plena, liberta, regada a alegria, sempre retratada em suas imagens. Esta edição especial Miroku Daikokuten visa desvendar os mistérios que envolvem a natureza da prosperidade: A luz, o amor, a compaixão misericordiosa de Kannon, enfim, o culto a Daikokuten legado pelo próprio Meishu Sama e os milagres que a Luz Divina tem provocado na vida de muitos membros, expressos na grandiosa expansão da Arte do Johrei no Brasil e no Mundo. Esta edição traz como novidade indicações de leitura, como o livro do Rick Medeiros “Quando ele voltar”, uma inspiração aos messiânicos que fazem parte da Arte do Johrei. Também nesta edição trouxemos a sala da paz para a literatura. Com a Coluna da Paz trataremos sem julgamentos ou preconceitos o caminho de diversos santos de Deus de diferentes tradições, demonstrando assim o diálogo inter-religioso, com respeito e abertura, uma marca fundamental da nossa prática.

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ENSINAMENTO DE MEISHU SAMA - DAIKOKU, O DEUS DA PROSPERIDADE

Todos os fiéis da nossa Igreja veneram Daikoku, o Deus da Prosperidade, e freqüentemente me perguntam qual a relação Dele com Kannon. É uma pergunta bastante lógica uma vez que ate agora parecia não existir conexão alguma. Comecei a venerar Daikoku pelas seguintes razoes. O ano era 1933. Eu estava com dívidas já havia algum tempo e me sentia um pouco desanimado. Um funcionário de banco que às vezes me visitava tinha uma antiga imagem de Daikoku a qual me ofereceu de presente. Eu A aceitei com gratidão e A coloquei em frente ao Pergaminho Sagrado no qual estava pintada uma imagem de Kannon. Daquele mês em diante meus problemas financeiros terminaram e o dinheiro começou a entrar em grande quantidade. Percebi então que Daikoku era realmente o verdadeiro Deus da Prosperidade e, pedindo as pessoas, juntei tantas imagens quanto possível. Logo eu tinha mais de cinquenta. Um dia, logo após Kannon Kai (Igreja de Kannon) ter sido estabelecida, um de meus seguidores me informou que havia uma esplendida imagem de Daikoku, tamanho natural, numa

loja em Takagi-sho, Azabu. Corri para vê-la e era realmente um trabalho excelente de um bom período. Quando perguntei se A venderiam, educadamente recusaram, dizendo que eles A tinham lá como objeto sagrado. Não conseguindo meu intento, fui embora. Isso foi no meio de dezembro. Entretanto, felizmente, na noite de Ano Novo o proprietário da loja me ligou para dizer que me cederia a estatua e, se eu quisesse, a entregaria imediatamente. Fiquei felicíssimo. Ela foi entregue de carro naquela noite e imediatamente A coloquei em frente de Kannon. As palavras do dono da loja são interessantes de se notar. Disse: ”Uns poucos dias depois que o Sr. viu a estátua, tive um sonho. Sonhei que Daikoku tinha se ido da residência Dele flutuando em nuvens de gloria. Quando acordei compreendi que minha ligação com Ele havia se rompido, mas não conseguia aceitar o fato. Como tinha de resolver isto antes do fim do ano e hoje já e o ultimo dia decidi permitir que o Sr ficasse com a imagem”. Quando perguntei quanto queria pela estátua, disse que devido a circunstancias preferia não definir o preço. Qualquer importância estaria bem. Naqueles dias os preços eram muito baixos e paguei a ele trezentos yens. Quando saia, parecia ter dificuldade em conter a dor e se abraçando fortemente a Daikoku derramou muitas lágrimas. Depois disso, minha renda subitamente cresceu e só posso achar que isto foi inteiramente devido a Daikoku. Coloquei o nome de Miroku Daikokuten na estatua. Qualquer um que me visitou quando vivia em Kojimachi ou Tamagawa certamente lembrará (de mim) orando a Ele.

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DAIKOKUTEN

Daikoku-sama é chamado Daikokuten, é uma divindade da índia. Segundo se sabe, quando kannon foi para a Índia, Daikokuten veio até kannon dizendo: Gostaria de serví-la, deusa kannon!" Diz-se que Daikokuten, nesta época, tinha fisionomia muito feia, brava irascível. Na época era a divindade que presidia o exército. E então, kannon disse para Daikokuten: “Olha, eu gostaria de utilizá-lo, mas com essa cara feia que você tem não vai dar. É melhor que você fique mais sorridente!”. Movido por essa vontade de ser utilizado por kannon, Daikokuten passou a ter aquela fisionomia sorridente. E com isso teve a missão de atuar sobre ouro, prata e tesouros, e passou a ter uma força equivalente à de um ministro da economia. Essa, então, é a origem que Meishu-Sama nos conta sobre ele. Daikokuten passou a ser aquela figura atual, sorridente e bondosa. Na noite da véspera da inauguração da igreja (1º de janeiro de 1935) veio para Meishu-Sama uma figura de daikokuten, de um antiquário. Esse antiquário também tinha o desejo de que essa estátua de Daikoku fosse pertencer à Meishu-Sama e de fato aconteceu. O fato é que a partir de quando esse Daikoku foi parar nas mãos de Meishu-Sama sua situação financeira passou a melhorar. Então, aprendendo com isso é que vários membros passaram também a ter a estátua de

Daikoku e a cultuá-lo. Na tradição japonesa, esse Daikoku também tem olhos, quando a estátua é feita ele aparece com os olhos já esculpidos, mas não tem a menina dos olhos. E Meishu-Sama pintou a menina dos olhos da estátua de Daikoku, isto é, deu a vida a ela e com isso, os membros que também possuíam a estátua de Daikoku, iam pedir a Sama para colocar os olhos na sua estatueta, e com isso, muitos membros passaram

a ter a situação financeira melhor. O Daikoku também é chamado de Miroku Daikokuten, e todos os dias de manhã um oficiante faz oração invocando o nome divino Miroku Daikokuten, mamori tamaê saki haê tamaê e kan nagara tamati haê mace. Quando se faz o culto a Daikoku financeiramente passa a ser bastante melhor, aumenta também os donativos. Essa é a maneira de como é feito o culto a Daikoku.

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“Estou anunciando a construção do Paraíso Terrestre, mas, isto não é fruto da minha imaginação. Ela é proclamação de Deus que com a chegada dos tempos, revelou-se o aspecto do Paraíso e a Sua Vontade, concedendo-me Poder suficiente, imenso, necessário à sua concretização. Desse poder, da faculdade de discernir, resultaram os ensinamentos para esclarecer os mistérios, aqueles que estavam como que envoltos em névoas,

APRIMORE-SE - Seja um grande dia na vida de alguém

Bom dia a todos! Sejam bem-vindos ao templo Arte do Johrei. Este Culto tem um significado bem especial para nós que estamos aqui. Pesquisando, encontrei o relato de Meishu Sama sobre este dia. No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, Meishu Sama recebeu a revelação que esclareceu a causa fundamental dos sofrimentos que imperam na face da terra, e a sua grande missão de estabelecer o Paraíso na Terra, erradicando os males humanos. Diz Ele:

desafiando a inteligência humana. Terão agora a compreensão das verdades tão claramente que não haverá mais a necessidade de ficarem tateando, no escuro, sem saber o que se encontra a sua frente. Isto é o que vinha realmente acontecendo até hoje: estávamos na época noturna. Entretanto, desde os meados do mês de junho, entramos na fase transitória do despontar – aurora – da época diurna e com ela, conhecemos os fundamentos do Paraíso na

sofrimentos, de alegria e de paz.” A partir deste momento temos a certeza de que Meishu Sama, entregando-se a Vontade Divina, deixou-se guiar. Orava e seguia em frente, indo de encontro ao que Deus lhe orientava. Toda oração deve ser seguida de ação, Deus também disse a Moisés para parar de rezar e começar a se mover, nós devemos orar, mas também temos que agir. Deus disse a Moisés: "Por que você chama

Terra. E, assim, todos os mistérios, segredos e males sociais, serão esclarecidos. Isto é, o obscuro torna-se cristalino; o mal se vê cercado de ambiente que não permite mais a sua continuação. Se a causa original dos principais sofrimentos humanos – a doença, a miséria e o conflito - partiu do mal, com expulsão desse mal, não é nenhum milagre nascer o mundo sem

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por mim? Diga às pessoas para se lançar! Leve o seu cajado e estenda a mão sobre o mar. Divida as águas para que os israelitas possam passar pelo meio do mar, andando em terra seca. Muitas vezes sabemos o que temos que fazer, mas continuamos apenas orando, esta pode ser uma boa desculpa para a estagnação e incapacidade de obedecer a Deus quando nos mostra o que temos que fazer, temos que reconhecer que às vezes é hora de nos mover e agir em obediência a direção dada pelo Espírito de Deus. Quando Moisés estendeu a sua mão, foi quando Deus manifestou seu poder e operou um grande milagre. Quando nós, os filhos de Deus temos fé suficiente para invocar o Seu Nome e orar, também temos a orientação do Espírito Santo para agir sabiamente, é quando Deus se manifesta em nossas vidas: QUANDO ORAMOS E AGIMOS. Se queremos ter uma oração poderosa, a oração deve acompanhar a ação. Você pode ter certeza que Deus ouve suas orações, basta agir, após fazer sua oração. Meishu Sama, orou no Monte Nokoguiri, recebeu a Revelação Divina e depois entrou em ação. Quando estamos passando por sofrimentos e purificações, oramos, mas muitos não agem. Esperam que Deus trabalhe por você. Temos que sair desse nível. Querem colher sem semear, ou quando semeiam, ficam ansiosos pelo resultado, sem se preocupar em cuidar e saber como estão suas sementes. Existem três inimigos que destroem nossa Colheita: 1. Relacionamentos errados: Seus amigos estão alimentando seu sonho ou suas dúvidas? Seus amigos estão; ou estimulando você ou o atacando. Você precisa decidir e discernir aqueles que o mal está usando para destruir sua Colheita. “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mal” (Provérbios). Alguns amigos são parasitas, enfraquecendo-o de toda maneira possível. Alguns amigos são encorajadores, dando-lhe energia e entusiasmo notável para a Colheita à frente. Alguns o invejam, e criticarão você como materialista e amante do dinheiro. Alguns amigos duvidarão de você. Eles apontarão todas as razões pelas quais você pode aguardar o fracasso. Mas, se você falhar, será porque permitiu que as pessoas erradas se aproximassem demais. 2. Ensinamento errado: Alguém está sempre dando informação errada. Isso o afetará e o influenciará mais do que você imagina. As pessoas mais céticas podem perguntar: “Você não acha que Satanás dá um monte de dinheiro às pessoas de modo que elas renegarão e fugirão de Deus”? “Quando Satanás quer destruir alguém com missão, ele não aumenta a sua renda financeira, ele pára o fluxo de bênçãos materiais em sua vida”. 3. Palavras erradas: As suas palavras são criativas. Elas são poderosas. São correntes que apressam você em direção

PALAVRAS DO HOKAN

ao seu sonho ou o arrastam para longe dele. ”A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios). Suas palavras merecem mais reflexão antes de serem liberadas. “O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades” (Provérbios). Você deve ter cautela com quem está desejoso de receber sua opinião e seu conselho. “Não fales aos ouvidos do insensato, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras” (Provérbios). Pare de discutir seus defeitos com qualquer um. Pare de publicar os erros que você sempre comete. Pare de discutir suas dúvidas e de publicar seus temores. Hoje é um dia muito especial. Renuncie a suas fraquezas, seu egoísmo e seus apegos.

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Vamos nos renovar, começar uma nova etapa em nossas vidas. Pense e aja como um matador de gigantes, que são o egoísmo e o apego, seja um campeão, um restaurador de sonhos. Fale como tal. Aja como tal. Pessoas envenenam continuamente sua casa, seu trabalho, sua vida, com palavras negativas de dúvida e de medo. É uma das razões de jamais provarem o sabor da felicidade. Já imaginaram se Meishu Sama desistisse, achando que tudo não passou de uma grande ilusão? Não vamos permitir que roubem nossos sonhos, não podemos deixar que nossos ancestrais e antepassados se sintam desamparados pelo nosso desânimo. Vou finalizar com um texto enviado por um ministro amigo meu e me emocionei quando li senti que deveria finalizar esta palestra com ele. Chama-se 15 de Junho:

PALAVRAS DO HOKAN

Imagino em mim uma grande Luz Um feixe de Luz que vai ecoando em meu espírito Que vai ressoando na minha alma Eu imagino e sinto Acredito e aceito essa Luz Luz suprema que traz dia a minha noite Que traz paz à minha intranqüilidade E alegria à minha infelicidade A luz que irradia do sorriso e do amor do próprio Supremo Deus Na verdade, o culto do Paraíso, Deveria ser o culto do sorriso Sim, do sorriso O sorriso de Deus Supremo A força e a luz gerada pelo Seu sorriso Supremo Manifesta a Grande Luz e força que se materializa no plano material A Luz que recebemos É a Luz do amor de Deus Da expressão de Seu sorriso. Que possamos receber este dia com um grande sorriso Retribuindo o maravilho sorriso que recebemos de Deus Que a Luz irradiada deste dia Transforme meu dia, Nosso dia Em paraíso, Em verdade Que neste dia alcancemos o céu Mas o céu que existe dentro de cada um de nós Mas que este céu esteja ensolarado como uma linda manhã Para que eu siga em frente Para adentrar o céu que existe em mim É preciso coragem

Coragem de deixar de ser quem sempre fui Coragem para morrer e renascer nesta vida É preciso sair de dentro de mim De minha consciência limitada Para habitar a consciência maior A consciência do paraíso Que é a própria consciência de Deus Quando eu saio de mim Eu entro em Deus Eu adentro o Paraíso Sair da era da noite é se entregar É mergulhar no mar É se deixar levar Pela vida Por Deus Supremo Sair da noite é enxergar Ser conduzido pelo vento Pelos movimentos do ar Pelos movimentos da vida Sinto que vinha forçando a vida a movimentar Hoje entendo que quem deve movimentar É a própria vida Eu sou uma existência dentro da vida Eu não sou a vida Deus é a vida O Messias é a vida Eu estou apenas dentro da vida Celebrar o Culto do Paraíso É celebrar a vida É agradecer por eu existir dentro da vida Só que a vida evoluiu Ela agora está na Era do Dia E eu só poderei receber vida Se eu renascer assim como o sol Se eu movimentar assim como vento Se eu amadurecer assim como os frutos Se eu não seguir os passos da Natureza Não poderei continuar Não poderei me tornar Dia E permanecerei Noite Por isso o dia 15 de junho é o dia do renascimento da humanidade É o dia de mudarmos o nosso sonen É o dia de recebermos a luz Que nos possibilitará nos tornarmos Dia Desejo que todos vocês possam ser um grande Dia na vida de outras pessoas Que Deus e Meishu Sama abençoem a todos!

REVERENDO DORGIVAL

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NHO DE ÁGUIA

Um homem torna-se feliz quando reconhece em si a capacidade de errar. Um homem torna-se sábio quando encontra no erro alheio a oportunidade de corrigir a si mesmo.

NINHO DE ÁGUIA

Você fique esperto!

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O CAMINHO DAS FLORES 10 ORIENTAÇÕES DE MEISHU SAMA PARA ELABORAÇÃO DE IKEBANA

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1. O melhor é utilizar a flor mais comum da época, quando ela se apresenta em toda a sua pujança.

Esse é o procedimento natural.

2. Observe os galhos e, em seguida, o estado do desabrochar

da flor. Ela não deverá estar plenamente aberta nem em botão.

3. Deve-se tomá-las nas mãos e arranjá-las

num instante. Tal método é ótimo. Ao

arranjá-las faça-o num átimo.

4. As flores não se sentem felizes se não

damos vida a seus sentimentos. Não se

sentindo felizes, logo murcham. Conversem

com ela. Ainda que haja algum galho cuja

direção não esteja do seu inteiro agrado,

verão que no dia seguinte ele terá adquirido

um aspecto diferente.

5. Em se tratando de flores, jamais forço, ou

seja, arranjo-as da maneira mais natural

possível. Por isso, elas se enchem de vida e

duram mais. Se mexermos muito, elas

morrem, e não há nenhuma graça nisso.

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10. Assim, ao fazer um arranjo, determine o ponto do corte, corte e arranje com

presteza: o resultado será excelente. Também as flores, como os seres vivos,

quanto mais se mexe, mais fracas ficam.

6. Tome a flor, corte sua haste no

comprimento ideal, que não seja nem longo,

nem curto, e escolha o vaso que combine

perfeitamente com ela.

7. Prepare o vaso antes de arranjar a

flor, defina o ponto em que ambos caem

bem, corte a haste e coloque

instantaneamente a flor no vaso. No início,

não se consegue isso, mas quando se

procede com tal intenção, tem-se um bom

arranjo. Arranjos assim são excelentes; por

serem naturais, suas flores têm vida.

8 Outro ponto a considerar é usar o menor volume de flores possível. Eu me sirvo de bem poucas; trata-se de um estilo pessoal. Faço três arranjos com o material geralmente utilizado para fazer apenas um. Quanto menos flores e galhos dispensáveis, melhor o efeito.

9. Há quem, depois de ter cortado a flor, põe-se a mexer e a remexer nela, razão pela qual ela acaba por morrer. Deve-se, pois, fazer arranjo o mais rápido possível.

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SALMO DE MEISHU SAMA

PUREZA DA ALMA

Só num coração puro Nascerá a força do Kototama

Será que não vale a pena depurá-lo?

Tirar do mundo a feiúra O coração purificar

Eis a mais nobre e verdadeira dedicação

Tranqüila será A chegada do terrível fim dos tempos Para aqueles que têm uma alma pura

Meishu Sama

SALMO DE MEISHU SAMA Poesia estilo waka

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Meu nome é Yayo, tenho 10 anos e moro com a minha mãe, meu ollichan, meu tio Joe, minha tia Diana e Elva. Eu conheci a tia Carmen por Ronald que é quase meu tio (ele namora com a minha tia). A primeira vez que a vi foi quando fui à casa dele para fazer cerâmica, e fiz um guindaste. Ronald me ofereceu um misto de queijo derretido com um copo de iogurte, estava muito gostoso. A partir desse dia tornei-me um amigo da tia Carmen, porque me tratou muito bem e também porque faz ovos com duas gemas. Bem, agora se eu começar a contar minha experiência: Comecei a gostar da Arte do Johrei quando vi que minha tia rezava muito por seus antepassados e me explicou porque fazia isso. Eu aprendi a oração Amatsu norito em dois meses e começamos a orar juntos todos os dias. Senti que minha alma estava se purificando. Todos os dias rezava aquela parte que diz “Meshiya no Oomikami mamoritamae sakihae tamae” e pedia por meus antepassados, minha família, para que os ladrões não fossem maus, e para os que estão no inferno para que se convertam e sejam bons. Também pedia para ministrar Johrei um dia, para que as pessoas fiquem bem, e Meishu Sama e a tia Carmen escutaram o meu pedido. Eu estava com ciúmes da minha tia que me disse que podia dar Johrei sem Ohikari, mas com um bom sentimento, e eu lhe disse que também queria uma cerimônia e meu Ohicari. Eu quero o meu Ohikari para dar energia aos doentes e a minha família. Espero que tenham gostado da minha experiência e que Meishu Sama e a tia Carmen me ajudem a fazer bem a Arte do Johrei. GRACIAS YAYO

JOHREI, ARTE E FÉ – Carta de uma criança peruana

Yo me he portado muy mal Y estoy en el

infierno

Yo soy viejo

Yo estoy enfermo

Yo soy yayo y no se preocupen yo les

Dare Johrei

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JOHREI, ARTE E FÉ – Experiência de fé da cantina

A cada dois meses nós promovíamos um bingo na igreja com o objetivo de arrecadar fundos para a igreja e também era uma maneira de trazer as pessoas para receber Johrei, mas chegou um momento que aquele espírito do bingo não era mais necessário... O retorno do bingo não tinha o que desejávamos, era um espírito de benefício próprio, as pessoas só pensavam em ganhar-ganhar-ganhar. Nós fizemos o 1°, 2° e no 3° evento, um membro resolveu promover a noite da pizza com bingo e acabou sobrando alguns pertences da pizza. Na próxima semana seria o culto da prosperidade, ai despertou em mim o desejo de possuirmos um forno de pedra que pudesse assar as pizzas. A partir daí somando

que já tinha sobrado resolvemos promover uns lanches para vender no culto da prosperidade. Tinha calabresa e precisava fazer um vinagrete com pão e com R$ 27,00 e compramos o pão e os pertences para o vinagrete e lá fomos nós para a preparação. Preparamos tudo e após o culto servimos o lanche e o pessoal caiu de boca de tão saboroso que ficou. Nós arrecadamos com os R$ 27,00, R$ 220,00. Então perguntei ao reverendo que tal se abríssemos uma cantina... Ele disse “Pode ir em frente!”. Os lanches tiveram aceitação e as pessoas ficaram felizes e pediram pra continuar fazendo os lanches... Então pegamos um pedacinho do espaço aqui e com a mesa das aulas de Ikebana promovemos a cantina e a partir dali as coisas começaram a crescer... Ela funcionava nas quartas e sábados, mas o espaço foi ficando muito pequeno, nós compramos uma geladeira maior com freezer e a geladeira pequena foi pro saiten e o espaço só foi ficando pequeno porque era um lugar onde geralmente os oficiantes se concentram antes do culto e se tornou um desejo ter um espaço maior.

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Na realidade esta graça tem o respaldo de algo que começou atrás com um núcleo de Johrei na minha casa. O objetivo de encaminhamento não teve nenhum resultado, as pessoas eram convidadas e esqueciam e era só Deus, Meishu Sama e a Ministra Marines durante as reuniões... Só que um fato foi que eu saí do trabalho, fui despedida, e aí que eu fui fazer uma reunião no lar na casa de uma vizinha e ela se arrependeu de abrir a porta mas ela era mãe de um rapaz que fornecia salgados e esta mulher nunca mais no abriu as portas e a Ministra Marines teve a ideia de pedir uns salgados para a cantina só para experimentar e foi um sucesso. Ele começou a receber Johrei, cada vez que ele ia entregar os salgados e também a fazer donativos, ele começou a receber muitas graças materiais e a coisa começou a mudar a vida dele, pois conseguiu comprar um carro e ter a permissão de fornecer para um cliente grande que ele já vinha tentando antes e este moço ligou para ele... Hoje ele manifesta o desejo de fazer aula de iniciação.

O objetivo da cantina foi alcançado, foi progredindo passo a passo. Nós vendíamos nas quartas após as aulas de aprimoramento e após os cultos às 17h, também o pessoal ia lá degustar. Aí compramos estufa, pagamos à vista. Ai o espaço foi ficando pequeno, no meio de dezembro o vizinho do lado mudou-se ai a ministra Cidah conversou com o Reverendo e pediu para alugar... A cantina dentro do templo custa R$ 1500,00. Fiquei doida quando soube, chega me deu um frio...

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NÓS DEDICAMOS COM O OBJETIVO

O Reverendo fez a proposta de R$ 1500,00 e o dono aceitou, mas deixou por R$ 2000,00 e alugou o espaço sem fiador com 15 dias sem carência. Isso foi um milagre. Ai aceitamos e em 2h deixamos o salão limpo e pintado, juntos montamos um bazar beneficente com o objetivo de ser sala de aula, de recreação e espaço social. O templo ganhou benefício de roupas novas e teve a oportunidade de colocar o bazar beneficente. O que tem para prover é que foi o milagre. Através da cantina e do bazar estamos tendo a oportunidade de encaminhar pessoas que quando vem comprar elas despertam o desejo de conhecer a filosofia e a igreja.

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DE ADQUIRIR A SEDE PRÓPRIA

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JOHREI, ARTE E FÉ – Maria Estefânia, Crato - CE

Meu nome é Maria Estefânia de Oliveira, sou natural de Crato- Ceará, professora municipal, 50 anos, e leciono na zona rural. Conheci o johrei através de uma irmã e, da minha mãe que foi uma das pioneira a receber johrei aqui no Crato, num passado muito distante. Essa irmã messiânica, que pertence à uma outra denominação, já foi duas vezes ao Japão e, mora em São Paulo. Ela, quando vinha de férias ao nosso sítio, vivia insistindo para que eu me tornasse messiânica e a forma que ela ministrava johrei, sempre conversando, durante a ministração, fazia com que eu não acreditasse na atuação da Luz Divina.

Navegando pela internet, conheci o Ministro Carlos, da Casa de Difusão do Templo Messiânico Arte do Johrei da cidade de Pau dos Ferros-RN.

Lembro-me que em nossa primeira conversa estava sentindo uma forte dor de cabeça e, comuniquei pra ele. O mesmo perguntou se eu queria receber uma oração on line em silêncio. Quando vi ele levantar a mão, lembrei da minha irmã, mas embora não acreditasse, acabei aceitando, pois a dor era insuportável. Para minha surpresa a dor foi embora, foram menos de 15 minutos. Dai, nunca mais perdi o contato com ele e sempre que nos encontrávamos na net, eu solicitava que ele ministrasse johrei em mim. A partir desse momento, o mesmo passou a fornecer esclarecimentos sobre a doutrina messiânica, como também as traduções das orações, coisa que minha irmã nunca forneceu pra mim, e, passou a explicar-me os ensinamentos de Meishu-Sama, além de informações do Templo Messiânico Arte do Johrei. Ao passar do tempo ele me convidou para assistir aulas on line com ele. Todas as quartas, ele me avisava das aulas de aperfeiçoamento no site do Arte do Johrei, e, dos cultos aos sábados, despertando-me, cada vez mais. Ao longo do ano de 2011, não perdemos mais contato, tendo o mesmo me perguntado se eu não queria receber ohiikari, dai falei pra ele, quando for o tempo, Deus me chamará e me dará a permissão. O tempo foi passando, e ele veio conhecer minha cidade, onde ministrou johrei em diversas pessoas, além de conhecer o horto de Pe. Cicero, onde fizemos oração. Após seu regresso, fui até a cidade de Pau dos Ferros, conhecer o altar, participar dos Cultos, dedicar e receber aulas pessoalmente, voltando outorgada para minha cidade. Com 12 dias de outorgada já comecei a observar os milagres, no sitio em que eu residia e por onde eu andava, até mesmo na sala de aula com meus alunos. Tive uma experiência com um deles. O caso de uma aluna que eu estava explicando um determinado conteúdo de matemática, quando me deparei com uma aluna chorando. Perguntei o motivo ela falou que não estava entendendo nada. Convidei a receber uma oração, e, quando ela retornou a sala de aula que passei a explicar novamente, percebi um grande sorriso no rosto dela, dai perguntei, porque tanta alegria ela disse: agora pode me perguntar o que quiser sobre a aula, que responderei, deixando-me bastante feliz, com a mudança dessa aluna. Depois de outorgada, acelerou minha purificação. Tive que renunciar a casa que morava, pois a mesma era de uma irmã que não aceitava meu novo caminho religioso, alugando um pequeno

apartamento na cidade de Crato, distante 08 quilômetros do meu trabalho.

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A ARTE DO JOHREI RECOMENDA A LEITURA Leia e eleve sua alma, a pesquisa contínua engradece sua visão!

No início de 2012, o Ministro Carlos me convidou para conhecer a sede do Templo Messiânico em São Paulo no Culto do Reino do Céu na Terra. Disse ao mesmo que só poderia ir no mês de julho, nas férias escolares. Em SP, fui muito bem recebida por todos. Numa conversa com o reverendo Dorgival, o mesmo perguntou-me qual era meu grande objetivo. Falei para ele que o primeiro era a aquisição da casa própria, pois, da família era a única que não tinha moradia própria. Fui orientada a dedicar na liturgia, limpeza do altar e soreisha, dedicação essa realizada com muito carinho e sentimento. No meu retorno, soube que uma pessoa estava vendendo uma casa no meu sítio, por um valor bem relativo. Fuí com o Ministro Carlos olhar o local, e, o mesmo, gostou bastante. Em menos de duas horas, o negócio estava fechado e, o dinheiro que não tinha; depositado em minha conta, fruto de um empréstimo bancário, cuja prestação ficou igual ao meu aluguel. Dias depois, para minha surpresa, os donos da casa, desistiram de vendê-la, batendo em mim uma tristeza muito grande. Mais uma vez, o Ministro atuou dizendo o seguinte: Vamos fazer oração e entregar nas mãos de Deus e MS. Se tiver de ser sua, será. Após três dias, sonhei com uma divindade que está assentada no soreisha, na sede central, onde eu dediquei, ela, falando em japonês comigo no sonho, e, eu nada entendendo. Na manhã seguinte, o dono da casa me telefonou dizendo que resolveu mesmo vender a casa para mim. Imediatamente, demos entrada no cartório, passando a documentação para o meu nome e,

pagando o valor combinado. Amigos e vizinhos me afirmam que esse foi um grande presente da minha vida, um presente dos céus, pois, no local, os terrenos são vendidos por um valor de 12 a 15 mil reais. Um comerciante residente na Vila, disse o seguinte: Como você comprou essa casa por esse valor e, tão rápido? Moro aqui e, nem sabia da venda dela. Se fosse minha, com a estrutura que a mesma tem, não a venderia por menos de 30 mil reais. Próximo da casa, temos água corrente de uma fonte natural que jorra de um bica de excelente qualidade, cercada de muitas fruteiras, além de um clima muito agradável. Agora, em 2013, sempre continuado minha dedicação, minha filhae eu passando por uma grande purificação financeira, ela, acadêmica de Direito, estudante de uma faculdade particular, conseguiu o “FIÉIS”, deixando-me muito feliz, para cada vêz mais dedicar-me em prol da expansão da Obra Divina no cariri cearense. Agradeço a Deus, Meishu-Sama, meus antepassados e, ao Ministro Carlos por ter me conduzido na viajem a São Paulo, e, com sua experiência comercial, ter me ajudado na aquisição do meu novo lar, como também ao Reverendo Dorgival, pelas orações, e a todos os Ministros, missionários, e frequentadores que me receberam tão bem da sede central do Arte do Johrei em SP, e, em especial a Ministra Cidah e sua família, por me hospedarem no seu seio familiar durante minha estadia na capital paulista.

Muito Obrigado!

Sinopse por Zibia Gaspareto: Ano 2015. O autor diz que esta história é uma ficção. Eu tenho minhas dúvidas. Conforme prometera há dois mil anos, Ele reencarna no Brasil, como Antônio Almeida, para falar claro e sem mistérios de velhas verdades que os homens não aprenderam até hoje. Mestre iluminado utiliza-se dos modernos recursos de comunicação para ensinar que temos o poder de escolha e somos responsáveis pelo nosso destino. Dá lições de fraternidade, mostra a perfeição do universo, fala com sabedoria.

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TEMPLO MESSIÂNICO ARTE DO JOHREI A Makoto compartilha nesta coluna uma série de perguntas elaboradas por Aniervson Santos, especialista em juventude, que em correspondência manifestou o desejo de saber sobre a Arte do Johrei, Meishu Sama, nossa prática entre outros. Para respondê-lo selecionamos alguns ensinamentos de Meishu Sama, assim como, entrevistamos o Reverendo Dorgival, a fim de esclarecer mais as pessoas sobre nossa religião. AS: Quem é Meishu Sama? MS: Para quem lê meus ensinamentos e gostam da minha filosofia, eu sou um filósofo; para quem encontra neles sabedoria, eu sou um sábio; para quem encontra nele simplicidade, eu sou um mestre; para quem encontra nada, eu sou nada; agora, para aqueles que foram salvos pelo Johrei, eu sou o Salvador deles. AS: O que é a Arte do Johrei em poucas palavras? RD: A Arte do Johrei é um retorno ao verdadeiro sentimento de Meishu Sama, isso não é pretensão ou presunção, mas uma oportunidade para a dissolução dos problemas da humanidade é a manifestação da Vontade Divina. AS: Como poderíamos caracterizar o Johrei? Em religião ou estilo de vida? MS: O Johrei é uma maneira de criar felicidade. Em termos simples, o Johrei cura as enfermidades porque dissipa a sua causa, que são as nuvens espirituais. Mas ao purificar o corpo espiritual de suas nuvens, o Johrei elimina, simultaneamente, todos os sofrimentos do ser humano.

AS: Quais seus principais fundamentos? RD: A verdade consiste em ter Deus como centro da vida, e que o elo d’Ele para conosco é o nosso mestre Meishu Sama, e que através desse elo Divino, a energia flui para os nossos Ohicaris, fazendo assim com que nós homens e mulheres, buscadores da verdade, possamos ir em favor do objetivo da

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Os jovens são e serão trabalhadores capacitados de nossa igreja hoje e futuramente. Assim, em termos de responsabilidade na organização atual e tendo em vista o futuro, a eles é solicitado carregar cargas mais

pesadas e a trabalhar de forma mais autônoma do que os membros mais antigos e ministros.

concretização do Reino do Céu na Terra, levando para a humanidade a luz Divina irradiada através da palma de nossas mãos, nos restituindo a divindade outrora perdida.

AS: Como é realizada a governança? RD: Sou o presidente, mas não sou centralizador. Tudo funciona a base do diálogo. Nada é imposto. Digamos que seja um modelo socialista democrático [risos]. Temos um corpo de ministros fundadores que fazem parte do conselho diretor onde o presidente é o Reverendo Wilson, que não é fundador, mas coloquei-o nesta posição. Eles entrevistam os futuros ministros, aprovam ou não, eu não me meto, punições, exclusões etc. Tudo com o conselho e são duros. AS: O que as pessoas vão buscar dentro do Johrei? RD: Vem buscar paz, equilíbrio e harmonia em sua vida espiritual e material. AS: Existe um índice de migração entre outras religiões par a Arte do Johrei e vice-versa? E qual o motivo? RD: Não temos rotatividade de membros, formamos membros novos, mas a maioria vem de outras religiões. AS: O que difere das demais religiões? RD: Liberdade para ser feliz, sem ser hipócrita. AS: Como se dá a participação da juventude? RD: Cem por cento. Temos o Culto da Paz que é oficiado por Jovens e pelas Crianças. Sempre cuidei de jovens quando estava na mundial, o lema era um por todos e todos por um. Trouxe isso para a Arte do Johrei. Fazer ele despertar sua liderança, seu espírito empreendedor sem medo de errar. Respeitando seus companheiros de equipe e um orando pela felicidade do outro. Algumas dedicações de jovens dão muitas graças desde que o jovem dedique com sinceridade. Os jovens da igreja devem ser o apoio e a força motriz da organização da nossa igreja e não amanhã, pois “hoje” é apenas a passagem para o amanhã.

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ENCANTE AS CRIANÇAS

DAIKOKU, O GORDINHO INVOCADO!

Ninguém sabia Porque ele tinha a cara tão feia Isso não estava nos livros Nem na história

Nem nos ensinamentos

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Daikoku era um gordinho invocado Com a cara fechada nem olhava de lado Todo mundo dizia: - Esse cara é chato hein? Sabe lá Deus o que ele tinha Será que era dor de barriga?

Será o sapato apertado?

Até que um belo dia Sim, daqueles ensolarados Cheio de flores abertas aconteceu um chamado. Sabe lá Deus... Ele foi até um palácio Onde habitava uma Deusa Uma Deusa de bondade Uma Deusa Amorosa Essa Deusa de Beleza

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Era tão misteriosa... Era a Kannon da alegria Senhora da harmonia Cheia de braços e natureza Exalando um cheiro de pureza Sentada lá no seu palácio

Ninguém sabia o que ele sentiu no fundo do coração Isso não estava nos livros Isso não estava escrito Nem nas nossas orações porque não havia ensinamentos para o que Daikoku sentia Olhando pra Kannon bem de perto... Daikoku estava encantado e ao mesmo tempo abusado saiu caminhando batendo o sapato até sua direção e totalmente mal humorado sem nenhuma delicadeza disse pra ela com aspereza: - Senhora Kannon me permita, que eu possa ficar aqui e serví-la é o que eu quero de montão!!! E ela que estava sentada lhe disse: - Ah muito bem! Eu até gostaria do seu servir, Mas você não pode ficar aqui,

Com essa cara tão feia!

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.

E com aquela imensa barriga Ele colocou as mãos e soltou uma gargalhada Foi tão grande a explosão Que destruiu sua cara Aquela cara invocada que ele tinha até então

O tamanho da alegria Era tanto que Daikoku não se continha E por quase tão pouco Pode servir a Kannon. E foi essa alegria Que lhe transformou na riqueza Senhor do ouro e da prata e também da natureza Tão poderoso encanto Transformou-lhe num santo Um gordinho risonho Grandioso Miroku Que nós tanto amamos...

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APRECIE – A fé e criação musical livre de Antonio

Panda Gianfratti

Este mês a Makoto entrevistou o músico e servidor de Meishu Sama, Antônio Panda Gianfratti que se dedica a criação e improvisação musical livre como uma missão espiritual, um empréstimo do criador. Para este diálogo, convidamos músicos para colaborarem com perguntas ao nosso entrevistado que versassem sobre as relações entre a música e o caminho espiritual. Num segundo bloco conversamos um pouco sobre como a fé messiânica impactou sobre a sua composição, sua arte e seu servir.

Irney Brito: Como se encontram as iniciativas relacionadas à criação e a apreciação da livre improvisação no Brasil atualmente? Panda: Vem crescendo muito atualmente no Brasil. Interessante que há cinco anos era muito tímido. Mas existe uma confusão histórica entre música experimental de qualquer formato e performance teatral com improvisação livre musical. A ILM é uma prática muito antiga, existe desde os primórdios, se formos buscar as músicas étnicas asiáticas elas já contém o ato improvisativo, então é bastante antiga e atemporal. Para responder melhor o que eu considero musica improvisada é apenas o ato de fazer na pratica música sem escrita, partitura, sem clichês, uma composição instantânea. Na era moderna o que se convencionou denominar Improvisação Livre já existe há mais de 40 anos e todos seus participantes vem de uma área com domínio do instrumento, cultura musical e via-de-regra com carreiras já consolidadas em inúmeras vertentes da musica mercadológica. Eles buscam criar linguagens próprias longe de referencias estratificadas e impostas, Improvisação não é experimentar qualquer coisa na hora, é explorar os limites dos instrumentos, nas chamadas técnica de extensão, sem o compromisso com a afinação plena, apenas das escalas/acordes, mas principalmente a compreensão e o controle dos harmônicos. Shoenberg na década de 30 disse: “O harmônico fundamental é uma nota...”. É um breve histórico para as pessoas entenderem... Quando quero algo parecido com performance vou ao teatro, mas quando

quero ouvir música vou ouvir música. Existe muita desinformação. Felizmente atualmente vem crescendo entre universitários, músicos de formação clássica, contemporânea, e de varias vertentes musicais que buscam informações corretas a respeito. Fizemos algumas oficinas na Universidade Federal da Paraíba com técnicas de regência e de extensão e o interesse foi muito grande. Foi surpreendente. A improvisação livre não é novidade, a sua utilização já vem acontecendo há muito tempo. Muitos músicos vêm trabalhando no mundo inteiro o que enaltece o seu caráter universal sem fronteiras ou rótulos, porém falei sobre o lado físico, gostaria também de abordar o que considero primordial na IL, o seu lado espiritual.

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Thiago Miotto: Após décadas de transformação na improvisação livre, há algo que poderíamos chamar de inédito ou revolucionário na produção atual em relação às décadas anteriores? Panda: A resposta é muito simples. Eu não acredito que haja algo totalmente inédito. Eu acredito em novas ideias. Se você for pesquisar acuradamente, tudo já foi levantado por outros improvisadores. Eles tinham ideias muito originais. Acredito em assinaturas no curso atemporal. Algo atemporal é o agora eterno. Se eu escuto uma improvisação ao vivo a resposta é essa. Se eu for escutar uma gravação, tipo Dereck Bailey (o pai da guitarra da improvisação livre) na década de 60, e for ouvir hoje o Otomo Yoshihide com a tecnologia digital de captação corro o risco de não conseguir fazer a ponte e achar um traço inédito... A maioria das coisas que poderemos considerar inéditas são conseguidas pela tecnologia na gravação que antes era acústica. João Wojtila: Você considera importante uma arte com direção transcendental ou é apenas mais uma forma de expressão que pode ou não ser usada pelo artista? Panda: Eu pessoalmente acho que só tem um caminho que é o caminho transcendental na arte. Eu mesmo me sentiria um incapaz. Não acho que seria capaz de produzir tudo sozinho. Acho que tem um empréstimo do criador. Bom, são 47 anos de música. Durante 30 anos eu era um egóico. Eu não nasci um improvisador livre. Eu não concordo com esse rótulo, eu sou um criador musical, tenho minha expressão própria e preferia chamar isso de música criativa. Mas no mercado você tem que seguir algumas regras... Era como Mozart e Bach que já faziam algo muito diferente da época, se saíssem do que era convencional eles passavam por dificuldades como de fato passaram no seu inicio, mas sem perder a coragem de inovar. Ravi Shankar usava claramente o espírito na sua música, ele dizia que falava com Deus enquanto tocava, o ilustre Coltrane batizou seu filho com o nome Ravi Coltrane, em uma clara homenagem a Ravi Shankar, movido e fascinado pelo lado espiritual na musica. Agora eu sou messiânico, faz 13 anos, meu sentimento a respeito da musica se transformou completamente, o EGO não é mais o meu senhor. Por isso sinto alegria no processo de estudar, criar e executar minha musica. Sim agora posso falar em minha

música própria e pessoal sem medo, de tal forma que considero a minha carreira em duas fases distintas: Antes e pós MEISHU SAMA.

George Christian: Como o senhor pensa a respeito da comunicação que a música estabelece com o universo a partir do contexto da livre improvisação? Panda: Eu penso que é uma coisa muito simples, que a comunicação se realiza através da sensação e da sensibilidade. Eu vejo diferentemente das que se comunicam com o intelecto ou o corpo, mas muito através da pratica e do processo de criação e originalidade. É algo que foge da compreensão lógica racional das teoréticas acadêmicas, daí achar que a comunicação deva ser natural durante a escuta do publico, sem explicações ou conceitualizações. A intuição estabelecida dentro do que considero um processo de biofeedeback entre ouvinte e a musica é para mim a melhor forma de comunicação entre as partes.

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Apresentação de Gagaku, “música elegante”.

Makoto: Vamos falar da fé messiânica... Nosso mestre era um homem de elevada cultura, não sei se ele se envolveu com a música, mas ele trouxe uma visão absolutamente nova no campo da religião sobre a missão da arte. De que forma a missão da arte, como acreditamos influencia na tua música? Panda: Isso eu já tinha na fase pré-Meishu Sama, eu já tinha a sensibilidade de que a arte seria um canal de comunicação com Deus. Isso é uma das coisas mais sublimes, isso está nos ensinamentos. Meishu Sama conhecia profundamente todas as religiões e nos ensinou de uma forma simplificada, pois o intelecto distorce, é dirigido pelo ego e para orientar o mamehito, ele tinha que ser simples. Ele conhecia o zen, o budismo, o hinduísmo, o cristianismo, a filosofia, o pensamento grego, então no que se refere à arte e a musica, Meishu Sama era admirador do Kabuki e do Nô, artes teatrais japonesas que sintetizam o espírito desta maravilhosa cultura. Sei que ele ouvia Gagaku que é a música clássica japonesa, uma música antiga desde o início da história deste país. Ele tinha total admiração por um personagem do KABUKI, um ator não emitia nenhuma palavra e através apenas do cinetismo ele magnetizava a plateia (este fato esta relatado nos ensinamentos). Era como o Johrei que não vemos fisicamente mas sabemos da sua força e presença real. A humanidade faz a uma grande confusão entre o invisível e o inexistente. É como perguntar se enxerga o frio, se vejo o calor, se vejo o vento, o pensamento, enfim, nenhum destes elementos deixa de ser inexistente por apenas serem invisíveis a visão física do homem. Meishu Sama enxergava o artista como agente responsável por uma nova sociedade, do mundo ideal para achegada da era do DIA, mas a própria sociedade não reconhecia e colocava o artista num lugar superior, no qual eles se iludiam e perdiam a oportunidade de darem o exemplo a que o mestre sempre enfatizou.

Se você tem que dar exemplo tenha a consciência que é apenas uma missão espiritual, para mim um empréstimo que devemos utilizar com responsabilidade e felicidade da incumbência, um privilégio perante DEUS SUPREMO. Se o teu Makoto não for autentico não vai passar para as pessoas a sensibilidade necessária para saberem o que é honesto e verdadeiro, do verdadeiro papel do artista. Makoto: Aquela sua improvisação no culto “kyudoshin”... Você faz alguma relação entre espírito de busca e a improvisação livre? Como isso se manifesta na tua composição? Panda: A improvisação livre nasceu pelo meu espírito de busca (sintetizada pela palavra KYODUSHIN na língua japonesa), todo dia procuro me aprimorar, novos processos e ideias de exploração natural dos sons. O importante para mim é o processo e não o concerto final, a minha alegria é o processo que todo dia eu uso, de praticar, de montar meu vocabulário, minha linguagem própria... Um sinal é que quando não estou bem espiritualmente não consigo estudar. É um ato pleno, não é um ato obrigatório, sou livre para criar honestamente a minha própria expressão musical. Makoto: Você conhece músicos sábios? Poderia enumerar na história da música, do jazz, do erudito ou popular esse diálogo entre música e sabedoria? Panda: Conheço alguns, tanto da antiguidade como do século passado. Têm vários. Pitágoras de Samos (famoso Pitágoras) que foi um filósofo. Todos os filósofos que não seguiam o estado eram executados ou exilados, como o caso de Sócrates e outros. Em Crotona, uma cidade na Cecília 600 a.c., Pitágoras durante todo o seu trabalho considerava o corpo como instrumento musical e como tal, deveria ser afinado energeticamente. Era uma visão que unia a fé, arte marcial, a educação integral, quase

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um construtivismo da época, ele traz o traço da sabedora na música que é mais metafísica que física. Tem vários outros. Você falou no Coltrane, vamos citar o Coltrane, um dos maiores músicos de jazz que reconheceu o mal do mercantilismo no universo musical e teve a música como busca espiritual, junto sua esposa Alice. Então, em um determinado momento ele tinha que romper com o sistema tradicionalista no mau sentido principalmente por considerar nesta altura que já tinha contribuído com tudo o que podia e sentia uma enorme vontade de criar algo próprio em que pudesse utilizar a lado espiritual na musica e para isso tinha que estar longe do patrulhamento mercadológico. O Coltrane colocou o nome do seu filho de Ravi Coltrane em homenagem a Ravi Shankar, o ícone do jazz tinha aspiração espiritual. Peguemos o Art Ensemble of Chicago, sem falar em Ornet Coleman e outros, mas o Art Ensemble desde que eles começaram se consideravam descendentes de africanos, usam roupas étnicas, que são os verdadeiros herdeiros espirituais, ai você poderá visualizar no palco durante seus concertos uns 80 a 100 instrumentos diferentes que significam a exploração do som, do timbre, o músico explorando o harmônico. Vamos para o Nordeste brasileiro, a transmissão oral de pai pra filho, com a beleza estética sem seguir regras, sem estudar na universidade, sem usar instrumento

industrializado, por exemplo, os timbiras, a banda de pífanos, enfim basta observar com mais carinho estas fantásticas culturas. A maioria dos free jazzistas eram espiritualizados. Tem muitos, Yusef Lateef, a música é totalmente espiritual, você não consegue intelectualizar. Primeiro é o som, o que vale é o som, a música é o som. Ela começou assim e vai acabar assim. Não posso esquecer o Hans-Joaquim Koellreutter que fez passagem na Bahia e que sempre teve como centralidade e defesa da espiritualidade da música. Ele disse “Nós temos que primeiro formar o humano (o humano no sentido espiritual) e somente depois o artista e o profissional...”. A sensibilização é o mais importante. É a fase primeira. Depois forma a técnica e é mais fácil. Ele depois de Freire para mim é um dos maiores educadores que já tivemos. Makoto: Você tem histórias de relatos da experiência com o Johrei e composição? De que forma a Luz Divina te inspirou ou aprimorou teu trabalho? Aconteceram milagres? Panda: Eu divido minha vida em pré-Meishu Sama e pós-Meishu Sama. Todo um processo criativo e musical veio depois que conheci Meishu Sama. Eu conheci a messiânica em 2000, mas em 97 eu já fazia isso, já tinha um exercício físico de composição e quando cheguei em Meishu Sama já estava com ideias para fazer a ponte para o lado criativo

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da música. Eu tinha só vontade, mas eu não tinha mais nada, ai comecei a procura de transformação, foi uma coisa gradativa, eu sempre fui baterista, mais de 30 anos, comecei muito cedo... Em 62 era muito difícil ser baterista na minha idade eu tive uma carreira intensa ao lado de Roberto, Erasmo, Jorge Bem, Taiguara ... Começo da década de 60 trabalhei com muita gente... Paulinho Nogueira, Amelinha do Recife, Sargenteli... Muita gente... Um músico convencional sempre fala o currículo de quem acompanhou, mas eu não tinha um olhar pessoal e resolvi ter minha música própria. Trabalhei com todos do jazz, mas não virei só improvisador de repente, foi uma historia de insatisfação, tristeza, de não ter algo próprio e quando conheci Meishu Sama, era uma procura espiritual encubada dentro de mim, era uma coisa que já nasci, uma coisa que já fazia com 08 anos, que com uma flauta comprada na feira pela minha mãe, tirava melodias contidas nos discos de opera e musica clássica do meu pai, sem saber o que estava fazendo totalmente de ouvido. Ai procurei sair da bateria, pois eu teria limite sempre e eu queria ter liberdade, ai comecei a produzir as minhas próprias

A música não tem dono. Não existe música superior, existe música boa e músicas que são ruins. A técnica é

uma ferramenta, não o objetivo final. E o espírito da música é o que faz o músico buscar através do coração. Não precisa ser messiânico. Qualquer

caminho que prevalece a espiritualidade. Sem isso tá usando o instrumento só para gratificação do EGO ou para auferir lucros pessoais? A alma sofre, não tem

sentido.

peças, Cabacello, Berimbaphone, Bambuphone e inúmeras outras e cada uma exigia técnica diferente e pessoal um grande desafio e um enorme trabalho. Basicamente era busca pelo timbre, facetação dos harmônicos, uma busca que é totalmente espiritual, você tem que se imbuir de sensibilidade, não tem técnica referencial, não existe um livro. Onde esta o grave, o agudo, o sol, você tem que descobrir. Isso é um processo metafísco,que faz parte do campo espiritual, ai a alegria vem... A partir da minha pratica no Johrei com o tempo consegui retirar toda a expectativa do externo e coloca-la no meu interior, utilizar o sentimento natural do ato de fazer musica. Isso eu só consegui a partir da pratica do Johrei. Fundei há 10 anos o coletivo Abaetetuba (encontro de gente boa em tupi-guarani) hoje um dos membros é messiânico possui o Ohikari e tive o orgulho de encaminha-lo e ser seu padrinho durante a sua outorga. Para mim é uma música totalmente alimentada pelo espírito, som, atmosferas, linhas, no sentido de transmitir sentimento, mais que técnica e virtuosismo e eu devo isso a Meishu Sama. E isso me possibilita depois de receber tanto levar a arte que eu

pratico como gratidão e dedicação para Meishu Sama. A música pode ser um canal de transmissão de luz, eu faço sempre o Amatsu Norito, toco três vezes o sino, e agora todos os músicos que tocam comigo pedem para que eu “toque os sinos”, mesmo sem saberem o que isto significa ganham a sensibilidade natural... Não é algo banal, tem um sentido metafísico que sempre se usou nas liturgias desde os primórdios, o sino é purificador.

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“EIS AQUI A SERVA DO SENHOR, FAÇA-SE EM MIM, SEGUNDO A TUA PALAVRA” Lucas, 1: 38

Muitos nomes são dados a israelita Maria, mãe de Jesus, que viveu em Nazaré na Galiléia no século I a.c.. Maria é identificada por evangelistas por aquela que é imaculada, virgem, os católicos acreditam que Maria concebeu Jesus cristo através do poder do espírito santo. Para o Islamismo, a concepção de Jesus aconteceu sobre o Comando de Deus, assim diz o sagrado Alcorão Maria era pura (casta), Nós (Deus) sopramos nela de Nosso Espírito”. Alcorão 66: 12 32. Sendo a única mulher nomeada 34 vezes no Alcorão, a virgem Maria para o islamismo é o símbolo da mulher perfeita, do verdeiro papel da mulher. Interessante história também nos é relata sobre a vida de Maria nos evangelhos apócrifos sobre seu nascimento e vida.

SALVE A RAINHA

Salve a rainha Mãe de Misericórdia

Vida e doçura Esperança nossa, salve!

A vós bradamos, os degredados filhos de Eva.

A vós suspiramos, gemendo e chorando

Neste vale de lágrimas Eias pois, advogada nossa,

Esses vossos olhos misericordiosos A nós volvei.

E depois deste desterro nos mostrai Jesus,

Bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa,

ó doce sempre Virgem Maria.

Rogais por nós, Santa Mãe de Deus

Para que sejamos dignos Das promessas de Cristo.

Amém

Muitos nomes são dados a israelita Maria, mãe de Jesus, que viveu em Nazaré na Galiléia no século I a.c: Mãe Maria, Virgem Maria, Maria de Nazaré, Maria, Mãe de Deus... Maria é identificada por evangelistas por aquela que é imaculada, virgem, os católicos acreditam que Maria concebeu Jesus cristo através do poder do espírito santo. Para o Islamismo, a concepção de Jesus ocorreu sobre o Comando de Deus, assim diz o sagrado Alcorão: “Maria era pura (casta), Nós (Deus) sopramos nela de Nosso Espírito”. Alcorão 66: 12 32. Sendo a única mulher nomeada 34 vezes no Alcorão, a virgem Maria para o islamismo é o símbolo da mulher perfeita, do verdadeiro papel da mulher. Interessante história também nos é relata sobre a vida de Maria nos evangelhos apócrifos

(textos das origens do cristianismo que não fizeram parte da bíblia) sobre seu nascimento e vida. Uma das histórias mais fascinantes diz respeito ao nascimento de Jesus assistido por uma parteira que se maravilha diante de um parto de uma mulher virgem. Nos apócrifos ela aparece como uma grande liderança entre os primeiros cristãos, sendo uma mulher que despertava admiração dos homens sacerdotes. Contam-nos que na época quiseram arranjar o casamento dela com um filho dos sacerdotes, mas ela rejeitou. Nossa Mãe Rainha nestes textos era sempre referenciada como “força” e “mãe das luzes”. Para os sufis (mulçumanos que mantém perfeita comunhão com Allah) ela é considerada a Mãe-Sabedoria, a mãe da Profecia e de todos os profetas.

COLUNA DA PAZ

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O Rev. Shibui Sôsai seguiu ao pé da letra a frase “oferecer

tudo”. Por exemplo, na época do seu ingresso na Igreja,

colocou os seus patrimônios em dia e ofereceu-os

sucessivamente a Meishu Sama.

Inicialmente, liquidou algumas casas que havia alugado

localizadas em Kashiwagui, no bairro Shinjuku, e depois,

liquidou o terreno projetado para construção do anexo de

Namada, da linha naval expressa para cidade de Oda, e o

recurso obtido ele ofereceu a Meishu Sama. Também, mesmo

em relação às viagens de Meishu Sama, ele vendia outras

casas alugadas e cobria as despesas.

Por que será que ele conseguia fazer esse tipo de Servir?

Existe a própria palavra do Rev. Shibui Sôsai que nos

esclarece o seu pensamento a respeito da dedicação ou servir

monetário. Ele disse o seguinte ao Sr. Sakae Iwamatsu, que

havia ingressado na Igreja, há pouco tempo:

“Atualmente o Sr. não está passando por dificuldades na vida,

mas isso acho que é graças à herança recebida. Desde que a

pessoa possui esses tipos de bens, Deus não concede

benefício monetário. Esse tipo de herança, geralmente, possui

ódio, inveja e ressentimento das pessoas. Por isso, devemos

destiná-la para a Obra Divina de salvação do mundo ou para

atividades puras que contentam as pessoas. Assim

procedendo, jamais Deus deixa essas pessoas passarem por

situações difíceis.”

Entretanto, antes de mais nada, devemos estar cientes de que

o Rev. Shibui Sôsai não agia de forma premeditada, pensando

apenas no lucro:

“Jamais passarei por dificuldades financeiras se for útil à Obra

Divina oferecendo todos os bens que possuo.”

O comportamento de fazer as coisas pensando no retorno não

é Servir. O Rev. Shibui realizava o Servir pensando apenas em

ser útil a Meishu Sama e acreditando n’Ele. Para o Rev. Shibui

Sôsai, Meishu Sama era uma pessoa que merecia todo o seu

Servir, mesmo abandonando todas as suas coisas.

O sentido do Servir que o Rev. Shibui Sôsai oferecia a Meishu

Sama está expressa claramente nesta frase concisa: “oferecer

tudo”. No termo “tudo”, obviamente, não existe limite.

Trata-se de uma conduta do Rev. Shibui Sôsai que, como

resultado de sua clara decisão, apostou tudo de si no

oferecimento ou não de tudo que possuía para a pessoa que

se devotara. A postura de inúmeros Servir pré

stado pelo Rev. Shibui Sôsai a Meishu Sama é para nós um

grande modelo de fé.

Lição do SERVIDOR

Oferecer tudo

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Outorga massiva no Congo Democrático. 55 pessoas foram outorgadas membros da Arte do Johrei

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450 pessoas assistiram a outorga de dois novos ministros: Ministro Dianda e Ministro Faustin Ngoyi

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Bispo Samuel Faluto Representante da Igreja Orthodoxa Byzantina, também novo membro da Arte do Johrei

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Encontro de comprometimento e esforço de ministros e missionários

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VOCÊ É BEM VINDO!

Encontre um Templo Arte do Johrei no Brasil e Exterior

Sede Mundial - SP Rua Ibitirama, 629, Vila Prudente Tel:

(11) 42274401

http://www.artedojohrei.org.br/

E-mail: [email protected]

Skype: artedojohrei.brasil

Santa Cecília - SP Rua Canuto do Val, 206 A

Telefones: (11) 88449588/ (11)3666-

1203

E-mail: [email protected]

Skype: Solange Império

Responsável: Ministra Solange

Centro - SP Avenida São João, 822 – AP 55

Telefones: (11) 88449588/ (11)3666-

1203

E-mail: [email protected]

Skype: Solange Império

Responsável: Ministra Solange

Butantã - SP Rua João Gomes Barbosa - 50 – Jardim

Celeste

Telefones: (11) 34630305/

(11)984731888/ (11) 64886658/ (11)

93687437

E-mail:[email protected]

Responsável: Virgínia

Mogi das Cruzes - SP Rua Travessa Maximiniano 64, Centro

- Mogi das Cruzes

Telefones: (11) 88449588/ (11)

23780888

E-mail: [email protected]

Skype: Solange Império

Responsável: Ministra Solange

Limeira - SP Rua Presidente Eurico Gaspar

Dutra, 27

Parque Hipólito Telefones: (19) 34434198

E-mail: [email protected]

[email protected]

Responsável: Reverendo Wilson

Rua Mario Ferraz, 148

Jardim Novo Horizonte

Telefone: (19) 3453-6841 (19) 8313 9019/ (19) 8213- 5217

E-mail: [email protected]

[email protected]

Responsável: Reverendo Wilson

Artur Nogueira - SP Rua Julio Caetano, 612

Centro

Telefones: (19) 34536841/ (19)

83139019/ (19) 82135217

E-mail: [email protected]

[email protected]

Responsável: Reverendo Wilson

Santos - SP

Av. Pedro Lessa, 2408/11 Embaré

Telefones: (13) 92093881

E-mail: [email protected]

Responsável: Lindalva

Recife - PE Rua Jose Bonifácio, 1346

Cond. Vivenda Beira Rio, Ap.402c

Bairro Torre Telefones: (81) 32041749/ (81)

87773332/ (81) 88521240 E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministra Lourdes

Pau de Ferros - RN Rua Cristina Diogéns Nunes, 72

Bairro Paraíso

Telefones: (84) 3351 3619 (84) 9668

1605/ (84) 9122 0923

E-mail:

[email protected]

[email protected]

Responsável: Ministro Carlos

Parnamirim - RN Av.Joaquim Patricio, Nº 2598, Bloco

B, Apto.303

Telefones: (84) 32372489

E-mail: [email protected]

Responsável: Graça Pacheco

Carmo da Mata - MG Rua Angelina Ruth Notini Lobato -

156

Telefones: (19) 3453-6841/ (19) 8313

9019/ (19) 8213- 5217

E-mail: [email protected]

[email protected]

Responsável: Rejane e Reverendo

Wilson

Itapecerica – MG Rua Belarmino Malaquias, 347

Bairro Magnólia

Telefones: (19) 3453-6841/ (19) 8313

9019/ (19) 8213- 5217

E-mail: [email protected]

[email protected]

Responsável: Rejane e Reverendo

Wilson

Petrópolis – RJ Rua Souza Franco 93

Telefones: (24) 22316711

E-mail: [email protected]

Responsável: Ministra Ana Patrícia

Page 43: Revista Makoto

43 | P á g i n a

Nova Iguaçu – RJ Rua XV de novembro, 258 Bairro

Carmary - Nova Iguaçu

Telefones: (21) 26042892/

(21)789431655/ (21) 2226-6502/

(21) 9983-6740

E-mail: [email protected]

Responsável: Ministro Roberto

São Gonçalo – RJ Rua Monza, 439 – Lt. 56 – Bairro:

Colubande (água mineral)

Telefones: (21) 26042892/

(21)789431655/ (21) 2226-6502/

(21) 9983-6740

E-mail: [email protected]

Responsável: Ministro Roberto

Botafogo - RJ Rua Paulino Fernandes, 58 / 101

Cep: 22.251-090

Telefones: (21) 78912012/(21)

99836740

E-mail: [email protected] ou

[email protected]

Fortaleza - CE Rua José Aurelio Camara - 120 -

Apto 201 - Bairro Vicente Pizon -

Praia do Futuro

Telefone: (85) 99344041

E-mail:

[email protected]

Responsável: Darci

Crato – CE Sítio Padre Romualdo

Rodovia CE entre Barbalha e a

cidade do Crato

Telefones: (88) 9623 6575

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ester

Avenida São Rafael – BA Telefone: (71) 8898-6583

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junior

Cidade Baixa – BA Telefone: (71) 8847-1970

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junior

Vitória – BA

(Campo Grande) Telefone: (71) 8898-6583

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junior

Barra – BA Telefone: (71) 8847-1970

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junior

Pernambues (Cambula) – BA Telefone: (71) 8753-2695

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junior

Cachoeira / São Félix – BA Telefone: (71) 8745-9121

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro junio

Vitória (Ivinhema) - MS

Rua Yutaka takegava - 191F

Telefone: (67) 9905-8120

E-mail: [email protected]

Responsável: Valdecir

Caldas Novas – GO Rua n. 80, Apt. 403

Residencial Terraço,

Centro (Cel. Bento de Godoy)

CEP: 75.690-000

Telefone: (64) 81046523

E-mail:

[email protected]

Responsável: Regina

Asa Sul - DF 703 Bloco “E” Casa 41

Telefone: (61) 32970815

E-mail: [email protected]

Responsável: Reverenda Mariza

Page 44: Revista Makoto

44 | P á g i n a

Palmyra VA – EUA 2 loving Terrace – 22963

Telefone: 1.434.589.1090

589.5197

E-mail: [email protected]

Responsável: Reverenda Helena

Nova York – EUA 58 Burling Rd

Rochester, NY 14616

Telefone: (585)360-2290

E-mail:

[email protected]

Responsável: Michael

Luanda – AO Rua Dande, 59, Zona 5

Ndala Muleba, Comuna Kikolu

Cacuaçu

Telefone: (00) 244 91461 7777 /

(00) 244 92146 0000

E-mail:

[email protected]

Responsável: Ministro capitão

Cazenga/ Hoje ya renda – AO Telefone: (00) 244 91873 1000

E-mail:

[email protected]

Responsável: Lourenço e Ministro

Capitão

Luanda Norte/ Dundo – AO Telefone: (00) 244 92396 2820

Responsável: Ministro Jorge

Luanda Norte/ Lucapa – AO Telefone: (00) 244 93848 1825 /

91525 9581

Responsável: Ministro Jorge

Luanda Norte/ Mukita – AO Telefone: (00) 244 92432 6368

Responsável: Ministro Jorge

Luanda Norte/ Chiluata – AO

Luanda Norte/ Calonda – AO

Congo Democrático – AO

Caracas – VE

Av. Paseo Colon,

Ed.Tachira, 15, Apto.151

Los Caobos - Cp 1050

Telefone: 0212 5778847

E-mail: [email protected]

Skype: nena.naine.bqto

Responsável: Arlenet

Lima – PE Las Garzas 485 San Isidro

E-mail: [email protected]

Responsável: Carmem

Córdoba – AR Mar de lãs pampas, 118, Vila Nueva

E-mail: [email protected]

[email protected]

[email protected]

Responsável: Guillermo e paola

Cidade do Porto – PT Telefone: 938524664/ 910085304/

220962207

E-mail: [email protected]

Responsável: Jaime

Coimbra – PT E-mail:

[email protected]

Responsável: Ana Bela

Temple Messianique Art de

Johrei - RDC

Siège: Kongolo nº 121

Comune de Kinshasa

Ville de Kinshasa

Responsable: Min. Faustin

Ngoyi Lumbala Tel.: 00243-999958527

Min. José Dianda Tel.: 0243-997326203

Province de Kinshasa

Unités:

1) Petro-Congo

Avenu Kimpoko nº 48

Quartier Petro Congo

Comune de Masina

Responsable: Flavien

Tel.: 00243-818359323 / 00243-

900528193 / 00243-896984400

2) Mikonga

Rue: Mbiango, nº 26

Quartier Mikonga

Comune de la Nsele

Responsable: Kayinda Floribert

Tel.: 00243-999986192 / 00243-

822115242

3) Point de Johrei Ndjili

Rue: Nsanga, nº 16

Quartier 6

Comune de Ndjili

Responsable: N’tendula Makela /

Rainer Tel.: 00243-817609325

4) Lemba

Rue: Kalela, nº 29 bis

Quartier Gombele

Comune de Lemba

Responsable: Makela Suzanne

Tel.: 00243-819546354

Page 45: Revista Makoto

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Page 46: Revista Makoto

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