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1 Agosto de 2009 Foto: Frederico Mombach

Revista Matéria Prima - 9ª edição

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Agosto de 2009

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1Agosto de 2009

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4Agosto de 2009

Agosto - 2009 - Ano II - 9a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão on-line: www.trcomunicacao.com/materiaprima

Fontes: Fiergs, administradores.com.br, Fecomércio, Federasul, Portal PGQP, SebraeRS, Portal da Qualidade, www.fnq.org.br, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal doBrasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Folha de SãoPaulo, Gazeta Mercantil, Agência Brasil.

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS

51 3041.2333

Uma fórmula que deu certoO empresário e químico Admir José Juchneski há 20 anos acreditou que era

possível produzir produtos de limpeza com qualidade, valorizando as pessoas e omeio ambiente. A Útil Química hoje é destaque na venda de produtos de limpezaem todo o sul do país, com uma linha de mais de 200 itens.

8 e 9

REPORTAGEM ESPECIAL:

Logística

índic

e

Prefeito Vicente Pires faz balançodos seis primeiros meses ......... 07

Cachoeirinha lança programa derecuperação de crédito ........... 13

Como motivar funcionários naconscientização ambiental ..... 17

Projeto Pescar une a sociedade ea iniciativa privada .................. 21

Acabando com osedentarismo ............................ 23

Os reflexos da crise naeconomia alemã ....................... 25

A celebração daqualidade .................................. 28

Pessoas com deficiência podemcontar com site de empregos . 34

Confira as últimas notícias do setor de logística: conhecimento de transporte eletrônico, mudançasno Procaminhoneiro, entrevista com José Carlos Becker e mais.

EXPEDIENTE: Contatos:Coordenação:- Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected] Lopes - [email protected]ávio Boff - [email protected]

Colaboração: Micael Rodrigues - [email protected] Schäfer - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

MAMAMAMAMATÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CAPAPAPAPAPAAAAA

Page 5: Revista Matéria Prima - 9ª edição

5Agosto de 2009

Os industriais gaúchos têm uma ex-pectativa positiva para os próximos seismeses em relação à economia nacional eestadual. É o que mostram duas pesqui-sas, uma realizada pela Unisinos e outrapela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul (Fiergs).

A primeira, intitulada "A confiançadas principais lideranças empresariais doRio Grande do Sul", foi realizada pelaUnisinos, através de seu Instituto de Pes-quisa de Mercado (IPM-Unisinos), e é oprimeiro de uma série de estudos queserão divulgados de forma sistemática,para impulsionar o desenvolvimento re-gional.

A pesquisa foi realizada com 750 mai-ores empresas da Região Metropolitanade Porto Alegre, da Serra e do Vale doSinos e avaliou os primeiros quatro me-ses do ano e as perspectivas para o se-gundo semestre. De maneira geral, os

Gaúchos confiantespara segundo semestre

dados mostram que os empresários acre-ditam num segundo semestre de reto-mada de crescimento e de superação bra-sileira da crise econômica. Os núme-ros e a análise sobre o sentimento de con-fiança das organizações estão disponíveisno site do Instituto de Pesquisas de Mer-cado - Unisinos: www.unisinos.br/ipm.

O segundo estudo, divulgado pela Fi-ergs, também mostrou que os industri-ais gaúchos têm uma expectativa positi-va. A Sondagem Industrial da Fiergs dosegundo trimestre de 2009 apontou quea maioria espera uma expansão da de-manda (58 pontos). Somente 17% dosentrevistados aguardam uma retração.Apesar de ainda não terem percebido aretomada do crescimento, eles acreditamque as perspectivas futuras são promis-soras. O levantamento avalia os resulta-dos de zero a cem pontos. Abaixo de 50indica uma avaliação negativa.

Page 6: Revista Matéria Prima - 9ª edição

6Agosto de 2009

editorial

De algumas lições que podemostirar com a gripe H1N1 e a crise, aprincipal delas é que não só as notíci-as correm muito rápido, em questõesde milésimos de segundos, mas queo estado de espírito das pessoas édiretamente afetado pelo que elasouvem e leem. Você pode não co-nhecer ninguém que foi infectado pelagripe ou que foi demitido pela crise.Mas o medo está instalado e todas asnotícias que escutamos reforçam queexiste uma pandemia. Você muda asua rotina em função das notícias.Sua família muda hábitos. Nas suasconversas, ou você fala da gripe ouda crise. Se resolver não falar, alguémcomenta.

Estudiosos afirmam que tudoisso significa que as pessoas assimi-lam e guardam mais rapidamente asnotícias ruins. Entretanto, isso podegerar várias outras discussões. Teori-as revelam que, se a pessoa tem algonegativo a falar ela pode repetir isso

para até 33 pessoas, enquanto umelogio ou notícia positiva é repassa-da para, no máximo, cinco interlocu-tores. Esses estudos são patamares

para muitas ações de marketing e, éclaro, para a comunicação.

Quando a Revista Matéria Primanasceu, em abril de 2008, a constru-ção da sua missão se solidificou emcima de que existem muitas notíciaspositivas que, até então, não eram di-

Singularidades dagripe e da crise

Quando a RevistaMatéria Prima nasceu,em abril de 2008, aconstrução da suamissão se solidificou emcima de que existemmuitas notícias positivasque, até então, não eramdivulgadas

vulgadas. O setor industrial é reple-to delas. Cada chão de fábrica temuma força que move o progresso.

Nesta edição estamos repletos denoticias positivas. A Útil Químicaestá mostrando um exemplo deconstrução de marca com solidez etrabalho social. A Conservas Ritteracaba de completar 90 anos e está sen-do administrada pela quarta geração.O investimento de R$ 2 milhões daGeneral Motors projeta a região parao futuro, demonstrando que o mer-cado está preparado para novos pro-jetos.

Quando a crise e a gripe suína pas-sarem, respeitando seus estragos elições, os jornais serão inundados denovas notícias. Vamos torcer para queum dia as notícias positivas sejammais manchetes que as negativas.

Boa leitura!Equipe da Revista

Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nó[email protected]

Page 7: Revista Matéria Prima - 9ª edição

7Agosto de 2009

região

"Terminamos os 11 minutos do pri-meiro tempo", foi com essa analogia emrelação ao futebol que o prefeito de Cacho-eirinha, Vicente Pires, iniciou o balanço dasações dos seis primeiros meses de gestão."Terminamos a fase de estudos do Gover-no", revelou. A implantação do Planejamen-to Estratégico e do Programa Gaúcho daQualidade e Produtividade foram algunsdos pontos altos que demonstram a preo-cupação com a gestão. O prefeito citou in-vestimentos na área de educação, principal-mente com a doação de uniformes escola-res e kits para todos os alunos da redemunicipal. Ele também lembrou que sãoprojetos na educação que vão diminuir osinvestimentos em segurança.

Desenvolvimento EconômicoNa área de Desenvolvimento Econô-

mico, a conquista do Licenciamento Ambi-

ental auxiliará na vinda de empresas para acidade. O processo já foi autorizado pelaFepam, faltando apenas a publicação noDiário Oficial. Essa conquista, somada aoAlvará e à Viabilidade em 24 Horas, sãoum incremento para a atração de investi-mentos.

Vicente se comprometeu a substituirluminárias do Distrito Industrial e tam-bém a ser um parceiro para cobrar o au-mento da potência da energia que causadesligamentos constantes e gera prejuízopara as empresas.

SegurançaNa segurança, confirmou a compra de

30 câmeras de vídeos, uma para a rótula doDistrito, que vão monitorar os principaispontos da cidade e também todas as saí-das. Vicente lembrou que existem 132 guar-das capacitados que já trabalham com as

Prefeito Vicente Pires faz balanço dosseis primeiros meses aos empresários

chamadas armas brancas.

TrânsitoO prefeito anunciou aos empresários que

a partir de agosto o trânsito da cidade sofre-rá mudanças. "A conversão à esquerda vaiacabar, ficando apenas em dois pontos: nasaída para Free Way pela Rua Tabajara e naentrada na Rua Alberto Bins. Quase a totali-dade das ruas que dão acesso à Avenida Flo-res da Cunha vão ter mão única", revelou.Essas mudanças vão contemplar uma novarealidade que visa dar mais vazão ao fluxo etambém disciplinar o trânsito. "Os cidadãosvão ter que se acostumar a fazer laços dequadras" salientou. Vicente anunciou tam-bém a instalação de abrigos de ônibus, lixei-ras e placas de ruas com a parceria da iniciati-va privada. "Somos a 8ª economia do RS eestamos pensando a cidade para daqui aquatro e oito anos", finalizou.

Vicente secomprometeu asubstituir luminárias doDistrito Industrial etambém a ser umparceiro para cobrar oaumento da potênciada energia

Roselaine Vinciprova/MP

Page 8: Revista Matéria Prima - 9ª edição

8Agosto de 2009

entrevista | Admir José Juchneski

Uma fórmula que deu certoO empresário e químico Admir

José Juchneski há 20 anosacreditou que era possível produzirprodutos de limpeza com qualidade,valorizando as pessoas e o meio am-biente. A Útil Química hoje é desta-que na venda de produtos de limpezaem todo o sul do país, com uma linhade mais de 200 itens. Está instaladanuma moderna fábrica no DistritoIndustrial de Cachoeirinha.

A Útil Química nasceu numa garagem de 20m2 qua-drados e hoje é uma das marcas mais vendidas. Qual éa fórmula?

Muito trabalho e acreditar que é possível transformarrecursos em melhorias para as pessoas com empreendedo-rismo. Iniciei trabalhando numa garagem, aplicando os meusconhecimentos e minha formação em química. Depois, saíapara vender. Fiz isso durante sete anos, até que resolvi in-vestir para valer na Útil Química. No início voltamos asatividades na fabricação de produtos de limpeza em emba-lagens de, no mínimo, cinco litros, para uso em hotéis,restaurantes, oficinas, lavagens de carros e indústrias. Em1994 começamos a mudar o foco com embalagens meno-res para atender o varejo. Temos uma planta moderna de3,3 mil m2 instalada numa área de 15 mil m2 no DistritoIndustrial de Cachoeirinha. Investimos numa linha de pro-dução com alta tecnologia que nos permite aumentar aindamais o número de produtos no mercado.

Os produtos da Útil concorrem com marcas multina-cionais e nacionais . Como se diferenciar neste merca-do concorrido?

Formamos uma equipe de venda qualificada e investi-mos em produtos de qualidade, preço justo e boa apresen-tação. Hoje nossa linha de produtos para limpeza é umadas preferidas pelos consumidores. Estamos presentes emtodas as grandes redes de supermercados e também nasredes do interior do Estado. Nosso foco é o Rio Grande doSul, Santa Catarina e Paraná. Também atuamos em SãoPaulo. Temos uma excelente logística que nos possibilitaatender as solicitações com muita rapidez. Além disso, te-mos uma equipe jovem, dinâmica e qualificada que possibi-lita um capital humano diferenciado.

Qual o maior concorrente deste mercado?Hoje o mercado clandestino de produtos de limpeza é

o grande vilão. Cerca de 30% dos produtos comercializa-

Frederico Mombach/MP

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9Agosto de 2009

dos, como água sanitária, alvejante e desinfetante, nãotem registro da Anvisa. São pessoas que comprammatérias primas e as processam em casa. Esses produ-tos não têm laudo de eficácia e responsável técnico .Na sua maioria são vendidos em embalagens petssem rótulos e trazem sérios riscos para a saúde, alémde se tornarem perigosos para as crianças, por seremcoloridos e perfumados. Infelizmente esses acidentesdomésticos são comuns. É uma concorrência deslealque traz muitos riscos para a saúde.

O projeto Social Um Brasileiro Toque de Cari-nho marcou a atuação social da empresa. Qual ameta para este projeto?

Desde 2005 desenvolvemos em parceria com aRádio Gaúcha o projeto Um Brasileiro Toque de Cari-nho onde homenageamos pessoas que praticam asolidariedade sem buscar qualquer tipo de promo-ção. A cada ano reconhecemos e premiamos 10pessoas que, ao final, recebem um troféu. Essainiciativa aconteceu até o ano passado. Neste ano

estamos reorganizando o projeto com o objetivode incluir ações de meio ambiente também, devidoao grande comprometimento da empresa com asustentabilidade. Temos um cuidado enorme, in-clusive com a seleção de fornecedores, para que elestenham atitudes ecologicamente corretas. Monito-ramos toda água utilizada e tratamos todos os resí-duos antes de devolver ao meio ambiente. O lixoorgânico é enviado a um aterro autorizado e o resí-duo sólido é entregue para empresas licenciadas pelaFepam.

No ano que vem a Útil Química completa 20anos. Quais as novidades para 2010?

No ano que vem estaremos renovando o catá-logo. O pré-lançamento destes novos produtosacontece na Expoagas, entre os dias 25 e 27 de agos-to na Fiergs. Vamos consolidar nossa certificaçãoISO 9001 e buscar, cada vez mais, cumprir nossamissão de sermos o melhor fornecedor de produ-tos de limpeza no mercado onde atuamos.

Frederico Mombach/MP

Page 10: Revista Matéria Prima - 9ª edição

10Agosto de 2009

Saul SastreSecretário Municipal de Planejamento de [email protected]

DESENVDESENVDESENVDESENVDESENVOLOLOLOLOLVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTOOOOO

Dabbawalas

região

A eficiência em logística dos entregadoresde marmita na Índia

Desde 1º de julho está vigorando onovo índice do ISSQN (Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza) em Cano-as. O Imposto caiu de 3% para 2,75%,motivado pela aplicação da Lei do Gatilho.A proposta da Prefeitura é reduzir o Im-posto de 3% para 2% em quatro anos.

A manutenção do índice redutor anual(0,25%) está condicionada ao aumento daarrecadação, que equivale ao incremento nareceita de ISSQN superior à variação doIPCA. Não havendo aumento, a alíquotase mantém. Caso ocorra redução nominal,ou seja, diminuição da receita arrecadadacom o ISSQN sem levar em consideraçãoíndices inflacionários, o imposto volta aopatamar anterior. Para fins de verificação da

arrecadação serão comparadas as receitas de1º de julho do ano anterior a 30 de junhodo ano em curso. A alíquota definida seráaplicada durante todo o exercício seguinte.

O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, des-taca que a Lei do Gatilho é uma estratégiapara fomentar a economia e atrair empre-sas ao município, buscando o desenvolvi-mento e a geração de empregos.

A secretária de Desenvolvimento Eco-nômico, Simone Leite, lembra que o índicede 0,25% ao ano é bastante expressivo. "Osempreendimentos que não têm uma gran-de arrecadação de ISSQN, ao realizar umaobra de infraestrutura em sua planta, arreca-dam este imposto para Canoas, mesmo quea empresa realizadora seja de fora", ressalta.

Canoas baixa ISSQN

Em Bombaim na Índia, os profissionais con-tam com o serviço dos Dabbawalas ("Dabaualas"pronúncia em Português - entregadores de mar-mita em Hindi). Em meio ao caótico trânsito, 5 milhomens fardados de branco possuem a missãodiária de retirar da casa de seus 200 mil clientesos almoços prontos e entregá-los nos escritóriosque ficam no lado oposto da cidade.

As ferramentas de operação para coleta, en-trega e devolução são bicicletas, carrinhos de mãoe caixas de madeira. Tudo é reunido junto às esta-ções de trem que lá são agrupadas por área dedestino. No desembarque, um novo grupo se en-carrega da entrega nos escritórios. Uma horadepois começa a jornada reversa para seus lo-cais de origem.

Para um Dabbawala, "Levar comida a alguémé o mesmo que servir a Deus" e o serviço temfalhas próximas à zero, chamando a atenção domundo. A revista inglesa The Economist estimouque ocorre um erro a cada 16 milhões de entre-gas e a americana Forbes classificou seu sistemalogístico como um dos mais perfeitos do mundo.Segundo Manish Tripathi, presidente da Funda-ção Dabbawala, os marmiteiros contam os fun-damentos de seu sistema em palestras para em-presas como Coca Cola, Siemens e Daimler Bense ainda para os alunos das universidades de Har-vard, Michigan e Stanford.

A ausência de computadores e maiores re-cursos não significa impossibilidade de sucesso.O destino de cada uma das marmitas é identifica-do por um código composto de cores e letras,simples o suficiente para ser compreendido pelamaioria semi-analfabeta dos entregadores, queganham salários maiores que a média do merca-do. Além disso, todos têm autonomia para reali-zar seu trabalho e os problemas são resolvidossem a consulta dos chefes. Existem apenas trêsníveis hierárquicos: os entregadores, os coorde-nadores e o pessoal do escritório. O salário éigual para todos e o que difere são as bonifica-ções por cada cliente conquistado. Existe tambémuma reserva financeira para socorrer colabora-dores com dificuldades, ou seja, empiricamenteos Dabbawalas representam uma forma modernade administrar e conseguem, com orgulho, man-ter a alta taxa de eficiência do serviço e se preo-cupar com a qualidade do trabalho. Na prática,trabalham como se todos fossem os donos daempresa.

Dificilmente o modelo indiano daria certo noBrasil, mas seu modelo de negócio é fonte deinspiração para o mundo. Vale a pena ver o vídeohttp://www.youtube.com/watch?v=Lf15PDkcOlk.

Além de comercializar forros edivisórias, a Divimonta atua hámais de dez anos no mercado comserviços auxil iares à constru-auxil iares à constru-auxil iares à constru-auxil iares à constru-auxil iares à constru-ção civilção civilção civilção civilção civil. Dessa forma, ela podeoferecer a seus clientes a qualida-de de grandes fornecedores e con-tar com parceiras como a Eucatex(divisórias para escritórios, pisospaviflex e laminados eucaflor/du-raflor; AMF (forros de fibra mine-

Divimonta conta comparcerias de qualidade

ral acústico e incombustível); Iso-ver (forros de lã de vidro, isolantestérmicos e acústicos); Lafarge (pa-redes e forros de gesso acartona-do); Vipal (linha Facility de forrosde PVC, portas sanfonadas, divi-sórias de PVC) e Poliface (pisos la-minados flutuantes).

Para maiores informações,acesse o site www.divimonta.com.br.O fone é o 51 3490 5861.

O Sindilojas Gravataí e a AssociaçãoComercial, Industrial e de Serviços de Gra-vataí (Acigra) realizarão, no dia 13 de se-tembro, a 1ª Copa de Integração. O eventoenvolve o comércio de bens e de serviços ea indústria das cidades de Gravataí e Glori-nha. Serão 32 equipes que disputarão umcampeonato de futsal, representando as em-presas das duas cidades. Os jogos iniciamàs 8h, no Paladino Tênis Clube, em Grava-

COPCOPCOPCOPCOPA DE INTEGRAÇÃOA DE INTEGRAÇÃOA DE INTEGRAÇÃOA DE INTEGRAÇÃOA DE INTEGRAÇÃOtaí.

Poderá participar um time por empre-sa, sendo que cada time deverá inscrever 12jogadores. As inscrições podem ser realiza-das no Sindilojas e na Acigra pelos [email protected] [email protected].

Mais informações podem ser obtidasnos telefones 51 3488 4586 ou 51 34885566.

Page 11: Revista Matéria Prima - 9ª edição

11Agosto de 2009

Limitando o tema do presente artigoao caso de maior clamor público atual, o detransporte de bagagens dos passageirospelas companhias aéreas, abordamos a se-guir a responsabilidade civil do transporta-dor. Inúmeras consultas têm sido recebi-das pelos profissionais da advocacia a fimde esclarecer esse assunto, pois se estabele-ceu um conflito entre companhias aéreas epassageiros quanto ao assunto.

O entendimento das companhias aére-as é pela aplicação da Convenção de Varsó-via (1929), em parte alterada posteriormen-te pelos Protocolos de Haia (1955) e Mon-treal (1975), que falam em limitação dasindenizações em "250 mil francos-ouro po-incarè" - aproximadamente 65½ mg deouro por franco francês - e pelo CódigoBrasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565/86),já desatualizado nesse particular. Essasoma, grosso modo, equivalente a US$ 20/kg de bagagem extraviada, é insuficiente etende a configurar o enriquecimento semcausa das companhias aéreas sobre o pas-

Daniel BarnartDaniel BarnartDaniel BarnartDaniel BarnartDaniel BarnartAdvogado - OAB/RS 53258 | Elisete Feijó Advogados Associados

Responsabilidade civil do transportador:casos de extravio de bagagem

sageiro, em franca violação ao que dispõe oCódigo Civil (art. 884). Lamentavelmente,a ANAC (Agência Nacional de Aviação Ci-vil) corrobora desse entendimento ("GuiaANAC 2009"), quando deveria agir no sen-tido de preservar o interesse público e oequilíbrio da relação.

Diante disso, coube ao Poder Judiciá-rio atuar no sentido de preservar o equilí-brio da relação. Assim, a miríade de deci-sões judiciais proferidas pelas Cortes naci-onais declarou que: (I) as citadas normasinternacionais se encontram em vigor (v.Decreto nº 2.860/98), contudo com aplica-bilidade mitigada (STF: RE 172720/RJ) esubmetidas à nossa lei maior, a Constitui-ção Federal de 1988; (II) na indenização porextravio de bagagem, prepondera a legisla-ção nacional, por força do art. 5º, V e X, daCF/88 (STJ: REsp 316280/SP); (III) porsua vez o Supremo Tribunal Federal (AI196379 AgR/RJ) já assentou entendimen-to de que, além do dano material, que po-derá ser indenizado dentro da limitação do

regulamento internacional, há o dano mo-ral decorrente do extravio da bagagem pelacompanhia aérea, cujo valor da reparaçãoficará a critério do julgador da causa (STF:AgRgAg 198380-9-RJ).

Com efeito, a razoabilidade impõe quea indenização em US$ 20/kg de bagagemnão atende ao dever de reparação do preju-ízo/sofrimento experimentado por quemteve seus objetos pessoais despachados,sem retorno, para local desconhecido. As-sim, traz-se a possibilidade da reparaçãomoral para tais passageiros, cuja indeniza-ção pode ser fixada sem aquela limitaçãodefendida pelas companhias aéreas. Por taisrazões, a jurisprudência tem tutelado osinteresses dos passageiros, protegendo-oscontra os abusos cometidos pelos trans-portadores (JTACSP 146/112). Contudo,essa proteção somente é estendida aos queprocuram o Poder Judiciário, razão pela qualcaberá sempre àquele que se sentir prejudi-cado a iniciativa para se ver ressarcido demodo justo, como faculta o Direito.

Page 12: Revista Matéria Prima - 9ª edição

12Agosto de 2009

negócios

A GarantiaRS acaba de completar cincoanos de atuação no Estado com a propostade facilitar o acesso de empreendedores, mi-cro e pequenos empresários a empréstimosbancários com baixas taxas de juros e longosprazos de pagamento. A GarantiaRS tem ofe-recido a seus clientes operações que chegam a1,77% de juros ao mês, valores consideravel-mente inferiores aos praticados pela rede ban-cária. Isto acontece porque a GarantiaRS asse-gura ao banco que o valor tomado em em-préstimo será honrado. Isto é um fator deci-sivo na redução de juros.

A GarantiaRS atende em mais de 50 ci-dades do Rio Grande do Sul e tem ajudadona operação de 1,8 mil empreendimentoscom mais de R$ 3,9 milhões. "A fórmulaque desenvolvemos aqui obteve resultadostão expressivos que o Governo Federal re-centemente, através da Medida Provisória

Os empreendedores gaúchos podem procurar a GarantiaRS no sitewww.garantiars.com.br, identificar o agente de sua localidade para fazer aoperação e contar com prazos de pagamento que vão de 12 até 96 mesespara investimento fixo ou de 12 até 24 meses para capital de giro. O em-presário poderá ainda obter a vantagem de um prazo de carência parainiciar os pagamentos.

GarantiaRS facilita o crédito com juros abaixo do mercado

(MP) 464, está instituindo sistema seme-lhante de fundos garantidores em todo oBrasil. O Governo sabe que nos momentosde crise é preciso oferecer alternativas aosempresários para que a economia não pare esofra menos os efeitos da crise financeira",completa o diretor-executivo da GarantiaRS,Darci de Ávila Ferreira. Os parceiros da inici-ativa são a Caixa RS, Sicredi e BRDE.

A GarantiaRS é o resultado de um es-forço de instituições como o Sebrae-RS, Fi-ergs, Fecomércio, Farsul, FCDL e Secretaria

Estadual de Desenvolvimento e dos As-suntos Internacionais (SEDAI) entre ou-tros.

De acordo com o diretor-executivo daGarantiaRS, o desafio atual é oferecer créditopara quem quer produzir com juros baixos."A crise internacional provocou um fenô-meno de retração no sistema financeiro. Odinheiro existe, mas custa mais caro hoje doque no passado. O desafio é manter financi-amentos com valores baixos e ajudar o em-presário a se desenvolver", explica.

Voltado para financiar a compra de máquinas, equipa-mentos, veículos e outros bens de produção diretamente defornecedores, o Cartão BNDES vem se destacado no seg-mento empresarial. As baixas taxas de juros, o prazo parapagamento de até 48 meses e o teto de financiamento de R$500 mil são os principais diferenciais do cartão.

Baseado no conceito de cartão de crédito, o Cartão BN-DES é um produto criado para financiar os investimentosdas micro, pequenas e médias empresas. É um cartão definanciamento, que pode ser solicitado por empresas comfaturamento bruto anual de até R$ 60 milhões.

Com o cartão é possível financiar até 100% do valor dobem adquirido, dependendo do limite de crédito de cadacliente, com a comodidade de comprar diretamente dos for-necedores credenciados no portal do Cartão BNDES na in-ternet. O pagamento é realizado por meio de débito auto-mático em conta corrente todo dia 16 de cada mês. O débitoda primeira prestação ocorre em até 40 dias após a realizaçãoda transação.

O fornecedor recebe o valor das vendas em 30 dias, po-dendo antecipar os créditos.

Para solicitar o cartão, basta acessar o Portal do Cartão

BNDES na internet (www.cartaobndes.gov.br). Ele é emiti-do em até 30 dias e entregue ao cliente na agência do bancoque escolher.

Principais vantagens:� Crédito rotativo pré-aprovado, sem burocracia;� Financiamento automático em até 48 meses;� Prestações fixas e iguais;� Taxa de juros atrativa.

O que pode ser financiado:São mais de 99 mil itens de variados setores expostos no sitewww.cartaobndes.gov.br, tais como máquinas, equipamen-tos, equipamentos de informática, veículos leves, insumosdos setores têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, resinastermoplásticas e farinha de trigo, dentre outros.

Quem pode se credenciar como fornecedor no Portalde Operações BNDES:� Empresas fabricantes de bens novos e insumos;� Distribuidores, desde que indicados por fabricantecredenciado;� Entidades que prestam serviços de certificação;� Entidades que prestam serviços de acreditação, no caso dehospitais e demais instituições de saúde;� Gráficas;� Fabricante de CD áudio e DVD gravados.

Cartão BNDES tem limite de atéR$ 250 mil para financiamento de bens

Juros de 1% ao mês e prazo de até36 meses são atrativos do produto

Page 13: Revista Matéria Prima - 9ª edição

13Agosto de 2009

A Prefeitura de Cachoeirinha já está traba-lhando com o Programa de Recuperação deCrédito - Recred 2009. A expectativa é que oscontribuintes inscritos em Dívida Ativa oucom tributos vencidos até 31 de dezembro de2008 procurem a prefeitura para negociar seusdébitos.

O prefeito Vicente Pires acredita que a po-pulação vai aproveitar a oportunidade. "Esta-mos buscando alternativas para aumentar nos-sa arrecadação. Este ano estamos trabalhandocom um orçamento de R$ 132 milhões, queexige muita austeridade, no que diz respeitoaos gastos públicos. A redução nos repassesdo Fundo de Participação dos Municípios(FPM) foi outro fator que desencadeou o lan-çamento desse Programa de Recuperação deCrédito. Estamos fazendo o chamamento paraque a população aproveite os descontos, quepodem chegar a 90%", disse.

Segundo o chefe do executivo municipal,o Recred oferece a oportunidade de saldar dé-bitos, até 31 de agosto de 2009, em pagamen-to único ou de forma parcelada (de 2 a 5 vezes)com descontos que variam de 50% a 90% dovalor dos juros e da multa atualizada moneta-riamente. O prefeito Vicente Pires tambémressalta que o programa beneficia aquelas pes-soas que já negociaram seus débitos com aprefeitura. "Aqueles que já negociaram e estãopagando seus tributos de forma parcelada,

Cachoeirinha lança programade recuperação de crédito

podem aderir ao Recred e usufruir dos des-contos e parcelamentos. Com essa recupera-ção da receita será possível realizar obras e ser-viços tão necessários para o crescimento e de-senvolvimento da cidade", afirma.

Além do Recred, a prefeitura, através daSecretaria Municipal da Fazenda, segue bus-cando outros caminhos para o aumento daarrecadação. Segundo o secretário da Fazenda,Sérgio Selau, desde o mês de julho os fiscaisda fazenda estão participando de uma capaci-tação, de 12 meses, para coibir a sonegação deimpostos. O titular da secretaria também in-forma que está sendo realizado um trabalhode recadastramento imobiliário. "Estamos comuma equipe que está vistoriando e atualizan-do os dados do cadastro dos imóveis, verifi-cando se as melhorias e ampliações ocorridasforam informadas. Com esses registros emdia será possível readequar a tributação a pro-priedade", conta.

Outra medida colocada em prática pela Se-cretaria da Fazenda para recuperação da receitaé a emissão, pela internet, de documentos parapagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS),que já está em funcionamento e representa umdos principais tributos que compõem a receitado município. "Este é um serviço que agiliza aemissão desses documentos e o contribuintenão precisa mais vir à prefeitura para fazer seuspagamentos", ressalta Selau.

As micro, pequenas, médias e grandesindústrias gaúchas já podem participar doPrêmio CNI nas categorias Inovação e Pro-dutividade, Design e Desenvolvimento Sus-tentável. A distinção é um reconhecimento

agendaPRÊMIO CNI

SEMINÁRIO DE TELECOMAs inscrições para o 4º Seminário de Te-

lecom - Telecomunicações, Inovar para Cres-cer, já estão abertas, e podem ser realizadaspelo site www.networkeventos.com.br.

A promoção é da Fiergs, por meio do

às iniciativas que fazem o setor industrialbrasileiro crescer com sustentabilidade. Asinscrições prosseguem até 14 de setem-14 de setem-14 de setem-14 de setem-14 de setem-brobrobrobrobro. Maiores informações no sitewww.cni.org.br/premiocni.

Conselho de Infraestrutura (Coinfra), e o even-to ocorrerá em 20 de agosto20 de agosto20 de agosto20 de agosto20 de agosto, no Centro deEventos da Fiergs (Av. Assis Brasil, 8.787,em Porto Alegre). Maiores informações po-dem ser obtidas pelo telefone 21 3325 6200.

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14Agosto de 2009

RITTER ALIMENTOSCOMPLETA 90 ANOS

A primeira empresa da região, a Con-servar Ritter, acabou de completar 90 anos.A memória de Frederico Augusto Ritterrecebeu na noite do dia 30 de julho o reco-nhecimento pela ousadia do ex-mágico ecervejeiro que resolveu montar em Cacho-eirinha uma indústria de alimentos, atra-vés de uma sessão solene. A casa legislativaque comandou a solenidade teve até bandade música folclórica alemã, uma alusão àorigem dos pais de Frederico Ritter, quevieram da Alemanha. Houve também co-quetel, discursos carregados de emoção emuita confraternização com os herdeirosde Frederico, entre eles seus netos, bisnetose sobrinhos até a quarta e quinta gerações.

"Cabe ao poder público zelar pela qua-lidade do investimento dos recursos quenossas empresas geram em tributos. Esta éa nossa maior responsabilidade quando te-mos uma empresa da grandeza da RitterAlimentos aqui na cidade", afirmou o pre-feito de Cachoeirinha Vicente Pires, que trou-xe dados que marcaram a trajetória dos em-preendedores.

Em nome da empresa falou o seudiretor-presidente, Walter Beiser, que bas-tante emocionado convidou a todos a fe-charem os olhos e imaginarem o cenárioque um dia seu bisavô encontrou. "Fre-derico Augusto Ritter era um visionário,um homem à frente do seu tempo, quedesenhou e planejou esta empresa e reali-zou tudo aquilo que havia sonhado. Écom orgulho que seguimos seus ensina-mentos", afirmou Beiser.

A Parker é líder mundial em tecno-logias de movimento e controle destina-das aos mercados agrícola, mobil, indus-trial e aeroespacial, com soluções comple-tas para automação pneumática e eletro-mecânica; refrigeração industrial, comerci-al e automotiva; tubos, mangueiras e co-nexões; instrumentação; hidráulica; filtra-ção e vedações. A Parker Hannifin foi fun-dada em 1918 por Arthur L. Parker. Em1957 se uniu à Hannifin Corporation, eno ano 2000 fez aquisição da DivisãoHidráulica em Cachoeirinha.

A Divisão de Cachoeirinha trabalhacom componentes de sistemas hidráu-licos como bombas, cilindros, motores,válvulas reguladoras de pressão, válvu-las direcionais e unidades hidráulicas.

Os materiais produzidos pela Parkerestão em lugares onde muitas vezes nãoimaginamos. Eles podem ser encontra-dos em pás carregadeiras, retroescavadei-ras, tratores, colhedeiras de cana de açúcar,caminhões de lixo, escavadeiras, máquinasflorestais, guindastes e em equipamentosindustriais, dentre outras aplicações.

A empresa possui sistema de manu-fatura baseado no Lean Manufacturing,oriundo do Sistema Toyota de Produ-ção, que contribui para manutenção dacertificação da ISO 9001, auditada anual-mente.

Além destes sistemas, a empresabusca a excelência em suas atividades atra-vés de novas tecnologias e prima pelasatisfação de seus colaboradores.

PARKER HIDRÁULICA ÉLÍDER MUNDIALSUMESA SERÁ CERTIFICADA

SUPERANDO A CRISEA TTTTTecnomola ecnomola ecnomola ecnomola ecnomola vem encontrando

soluções para superar a crise. Com38 anos de mercado, a empresa ocu-pa uma posição de destaque na pro-dução de molas no Rio Grande doSul. Conforme o diretor presidente, JoséFaverzani, a grande experiência daempresa está ajudando a passar pelaturbulência econômica mundial. O

ponto alto da Tecnomola sempre foi aqualidade e pontualidade. "Na horada crise, os clientes sabem que po-dem contar com a gente", revela Zédas Molas, como é conhecido. A Tec-nomola produz Molas Espirais, Heli-coidais de Compressão, Tração e Tor-ção com Bitolas de até 22,50mm paraos diversos segmentos como Indústri-

as de Implementos Agrícolas, Move-leira, Automotivas e Fabricantes deTransporte Rodoviário.

Roselaine Vinciprova/MP

A Sulina de Metais S/A - Sumesa serácertificada, dentro das próximas semanas, como OSHAS 18000, que atesta o Sistema de Ges-tão de Segurança e Saúde Ocupacional. Seráuma das pioneiras no país com essa certifica-ção que, junto com a ISO 9000 e a ISO 14000,fecham um ciclo que impulsiona um diferen-cial para a Sumesa, especializada na reciclagemde baterias automotivas inservíveis (sucatas)para produção de ligas de chumbo e chumbopuro, e reciclagem de alumínio (sucatas) paraprodução de ligas especiais para fundição depeças. A Sumesa é uma das principais fornece-doras de chumbo puro e ligas de chumbodas maiores fábricas de baterias automotivasdo Brasil. É fornecedora também das indús-trias metalmecânicas com ligas de alumínio.Com essas certificações, a empresa garante umrespaldo para os seus três pilares: sociedade(preocupação com a gestão ambiental), cliente(produtos com qualidade) e colaboradores(saúde e segurança).

Mensalmente são produzidas 2 mil tone-ladas de chumbo e 800 toneladas de alumínio.A história da Sumesa iniciou em 1920 com achegada de imigrantes italianos fundadores daempresa, mas foi em 1960 que ela ganhou onome que é conhecida até hoje. Em 1975 trans-feriu suas atividades para Cachoeirinha, ondeestá instalada sua sede e principal unidade in-dustrial (matriz), sendo que, em 2005, inau-gurou uma segunda unidade industrial paraprocessamento de chumbo, no município deArroio dos Ratos (RS), onde funciona sua fili-al.

Page 15: Revista Matéria Prima - 9ª edição

15Agosto de 2009

Doze empresários de cidades da RegiãoMetropolitana expuseram seus produtosna 25ª Feira Internacional da IndústriaElétrica, Energia e Automação (FIEE),em São Paulo. Este é o maior evento dosetor na América Latina e foi realizado noinício de junho. Duas empresas de Cacho-eirinha estiveram presentes na feira, a Mag-matec e a Mictter.

A participação no evento foi uma inici-ativa do Serviço de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas do Rio Grande do Sul(Sebrae/RS), através de seu Projeto Setori-al Eletroeletrônico da Região Metropolita-na, com parceria da Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Nafeira, os participantes puderam prospectarnovos mercados, clientes e fornecedores,

além de conhecer as novidades do segmen-to.

Os empresários gaúchos expuseram emum estande coletivo com 220m2. Produ-tos inovadores e de alta tecnologia nos seg-mentos de iluminação, sensores, instalaçãoelétrica e automação foram expostos pelasempresas.

De acordo com Rodrigo de AntoniLuzardo, gerente geral da Mictter, o eventofoi voltado para a elétrica de alta tensão. Eleconta que o objetivo maior da empresa foiexpor e ampliar a carteira de clientes, alcan-çado com a prospecção de novos clientesem todo o Brasil.

Esta foi a primeira vez que a Mictterexpôs na FIEE. Entre os serviços divulga-dos pela empresa estavam a fabricação de

placas de circuito impresso e disponibilida-de de fabricação express de protótipos e pe-quenas produções de PCIs, com prazos deentregas reduzidos. Luzardo conta que aMictter pretende expor mais vezes na feira.O objetivo é fixar a marca e ampliar os ne-g ó c i o s .

A Feira Internacional da IndústriaElétrica, Energia e Automação é voltadaexclusivamente para fabricantes, indus-triais, comerciantes, compradores, profis-sionais e técnicos do setor. Paralelamen-te à ela foi realizada também a 5ª ediçãoda ElectronicAmericas 2009 - Feira Inter-nacional da Indústria de Componentes,Subconjuntos, Equipamentos para aProdução de Componentes, TecnologiaLaser e Optoeletrônica.

Empresas participam da 25a FIEE

A Terex Roadbuilding, de Ca-choeirinha, apresentou três lan-çamentos na semana da M&TExpo 2009. São eles: o imple-mento para sua linha de Usinasde Asfalto (WMA Foam), a Vi-broacabadora (VDA700SM) e anova Fresadora (PR260). Os no-vos produtos destacam a lide-rança da empresa no setor, queatualmente possui 56% de par-ticipação no mercado brasileiroe 60% na América Latina.

O primeiro lançamento foi omais comentado e trata-se de umimplemento ecologicamente cor-reto para usinas de asfalto. OWMA FoamWMA FoamWMA FoamWMA FoamWMA Foam, também conhe-cido como Mistura Asfál t icaMorna, é inédito no mercadobrasileiro e latinoamericano etraz muitas vantagens. Entre elasestão a redução da emissão de

Terex lança implementoecologicamente correto

gases nocivos ao meio ambien-te, como CO

2, CO e NOX; a con-

sequente melhoria na qualida-de do ar durante sua produçãoe a diminuição dos riscos de ex-posição dos trabalhadores noprocesso.

O WMA Foam utiliza asfaltoespumado como ligante no pro-cesso de usinagem da massa as-fáltica, e as características ex-cepcionais da mistura resultan-te permitem que se reduza a tem-peratura de compactação paraum intervalo de 90ºC a 130ºC(mistura morna). Como resulta-do, potencializa a durabilidadedo pavimento, além de diminuiro envelhecimento do ligante as-fáltico por oxidação, preservan-do a sua resposta elástica prin-cipalmente no tocante à fadigados revestimentos asfálticos.

"O novo implemento reduzem 30% o gasto de combustíveldo equipamento, além de gerareconomia de energia. Ele aindapermite a pavimentação em re-giões geográficas e em períodos,que por suas características, exi-gem rapidez na execução do pro-cesso, sem perder qualidade eacabamento final" - comentaGilvan Pereira, Diretor de Ven-das e Marketing da Terex Road-building Latin America.

Todas as inovações que fo-ram apresentadas na M&T Expo2009 estão sendo fabricadas noBrasil, no centro de produçãoda Terex Roadbui lding Lat inAmerica, localizada em Cacho-eirinha. São produtos que vãoatender a demanda do merca-do nacional, bem como o lati-noamericano.

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16Agosto de 2009

Os desdobramentos e os impactos quea crise econômica mundial trouxe ao Esta-do são tratados nos nove capítulos do li-vro A crise econômica internacional e os impac-tos no Rio Grande do Sul, lançado em junhoem Porto Alegre. A obra é composta porartigos de 15 economistas que tratam, en-tre outros tópicos, das origens e desdobra-mentos da crise.

Assinam os textos, entre outros, auto-res como o secretário-geral de governo, ErikCamarano, o secretário adjunto do Planeja-mento e Gestão, Alexandre Porsse, alémdos economistas André Nunes de Nunes,Marcelo Portugal, Marianne Zwilling Stam-pe, Tiago Wickstrom Alves e Roberto Ba-lau Calazans, economista e Agente Fiscal

do Tesouro do Estado.O livro é organizado pelo economista-

chefe da Fiergs, Igor de Morais, e pelo dire-tor financeiro do Banrisul Ricardo Hingel,e conta com prefácio do empresário JorgeGerdau Johannpeter.

É fato que as crises econômicas são inerentes ao sistemacapitalista. Na verdade, as crises têm funções terapêuticas epedagógicas para a economia. Por um lado, elas servempara �limpar� o sistema econômico das ineficiências existen-tes. Por outro, elas nos ensinam a evitar, no futuro, as práti-cas equivocadas adotadas no passado.

Livro trata dos impactos da crise econômica no Estado

TRECHO DO LIVROTRECHO DO LIVROTRECHO DO LIVROTRECHO DO LIVROTRECHO DO LIVRO

Na avaliação do secretário da Fazenda etambém economista, Ricardo Englert, asanálises reunidas na obra auxiliam no de-bate sobre os próximos desafios e os cami-nhos a percorrer no Estado, seja pelo setorpúblico ou privado.

Diz um provérbio romano, de cer-ca de 2 mil anos atrás, que quando agente está em dúvida, a melhor coisaa fazer é "nada fazer". A nossa confi-ança é o elemento indispensável paraa tomada de uma decisão relevantepara a chegada ao sucesso. Dizia aamiga e terapeuta Adriana Peralta quea primeira pessoa a acreditar que nos-sos projetos darão certos, é nós mes-mos. Gostar de correr riscos é a essên-cia de uma pessoa de sucesso e temosvários exemplos disto em nossa histó-ria. Construímos espaçonaves, manda-mos o homem à lua, marcamos data ehora para pouso com a precisão defrações de segundos.

Buscar alternativas, ousar em ino-vações e assim, surpreender seu clien-te, ainda é a alternativa para a sobre-vivência comercial num ano de crise.

Pessoas motivadas e sonhadoras bri-lham! A paixão pela carreira, pela fa-mília e pela vida deve ser visível. Comisso, conseguimos manter os colabo-radores motivados, o que é fundamen-tal para uma empresa manter-se estru-turada.

E foi pensando em toda essa dedi-cação que tenho por minha profissãoe pela arte, que decidi participar deoficinas de teatro para aprimorar mi-nha dicção e postura. Todo este empe-nho irá me proporcionar enfim, a rea-lização de mais um grande sonho: le-var para as telas de cinema a minhapaixão pelos óculos. Em setembro serálançado o filme Natascha, onde atua-rei como atriz no papel de uma perso-nagem que também usa e colecionaóculos - homenagem do cineasta Ri-cardo Zimmer. Levar a realidade de uma

pessoa que usa óculos para o cinemaé provar que não é apenas mais umaarmação, mas mostra personalidade,formação de opinião e também já éconsiderado um forte assessório depoder.

INFORME PUBLICITÁRIO

Unindo a profissão com a realização de sonhos

Fábia PFábia PFábia PFábia PFábia PereiraereiraereiraereiraereiraProfessora, Técnica em Óptica, estudante de Opto-metria e Gerente de Marketing das Ópticas Pereira

Divulgação/MP

Page 17: Revista Matéria Prima - 9ª edição

17Agosto de 2009

meio

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O dia do meio ambiente, comemora-do no dia 5 de junho, leva muitas empre-sas a promoverem ações para engajar seusfuncionários na conscientização ambien-tal. Mas não apenas nesse dia as pessoasdevem ser conscientizadas, mas sim nos12 meses do ano.

Enquanto algumas empresas lançamgrandes campanhas, outras preferem co-meçar com ações simples, mas que po-dem garantir o futuro do planeta. A ní-vel nacional, temos o exemplo da em-presa DHL, que lançou o evento "MyGreen Day" para estimular os trabalhado-res a reduzirem seu impacto ambiental,incluindo desligar luzes do escritório poruma hora.

Já analisando a região, temos o casoda Arauterm, que teve sua nova sede pla-nejada para reaproveitar a água da chuvae ainda investe em conscientização dosfuncionários. Segundo o responsávelpelo marketing da empresa, João Jacobs,através do informativo da Arauterm sãodivulgadas práticas sustentáveis como acoleta seletiva, separação do lixo e recicla-gem. "Em nossa empresa, praticamos acoleta seletiva de todo e qualquer tipo dematerial que é jogado fora, inclusive fer-ros, tintas, etc. Temos essa preocupaçãocom o meio ambiente e procuramos cons-cientizar também nossos funcionários",conta.

Conseguir com que os funcionáriosda empresa sintam-se engajados com ascausas ambientais não é tarefa fácil, por

Como motivar funcionários naconscientização ambiental

Camila Schäfer/MP

Pequenas ações, comolembretes, podem ajudar a

empresa e o meio ambiente

isso confira algumas dicaspara motivá-los:

� Criar um informativoou espalhar cartazes pelaempresa com dicas susten-táveis, como economia deágua e energia e coleta seleti-va. Também há a opção decolar adesivos estrategica-mente em computadores,torneiras, interruptores deluz, porta-papéis e coposdescartáveis com mensa-gens como: "Desligue omonitor no horário de al-moço", "Ligou, Desligou","Apenas 3% da água do pla-neta é apropriada para o con-sumo. Não desperdice!",entre outras.

� Distribuir ecobags (sa-colas ecológicas) e outrosmateriais reciclados.

� Incentivar os funcioná-rios a terem suas própriascanecas para o café ou copopara a água, a fim de evitar ouso de copos descartáveis.

� Incentivá-los a utilizar o papel dosdois lados, como rascunho.

� Incentive sua empresa a adotar a ca-rona empresarial: a empresa deve não sóincentivar a carona solidária, como pro-porcionar condições para que esta se de-senvolva, por exemplo, criando um ban-co atualizado de dados com os endere-

ços dos funcionários. Ela também podecriar um sistema de transporte coletivoque ligue estações de metrô e pontos deônibus à sede, transportando seus funci-onários com segurança e tirando algunscarros das ruas.

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No último dia da Transpo-Sul 2009, feira econgresso do setor de transporte e logística,que ocorreu de 1 a 3 de julho, no Centro deEventos da Fiergs, a Apex-Brasil (Agência Bra-sileira de Exportações e Investimentos) e aABTI (Associação Brasileira de Transportado-res Internacionais) fecharam um convênio parapromover ações de exportação de serviços defrete para a América do Sul. A Rodada Sulame-ricana de Fretes e Cargas 2009 foi uma promo-ção da Via Marketing.

Estiveram presentes o senador Sérgio Zam-biasi, os deputados federais Henrique Fontanae Beto Albuquerque, os deputados estaduaisFrederico Antunes e Luis Augusto Lara, o presi-dente do SETCERGS (Sindicato das Empresasde Transporte de Cargas e Logística no Estadodo Rio Grande do Sul) José Carlos Silvano, opresidente da ABTI Luiz Alberto Mincarone, ovice-presidente da ABTI José Carlos Becker, opresidente da FETRANSUL Paulo Vicente Cal-lefi e o presidente da APEX-Brasil e da WAIPA

- Associação Mundial das Agências de Promo-ção de Investimentos, Alessandro Teixeira, queveio de Brasília especialmente para o lançamen-to do convênio.

Para o presidente da ABTI, Luiz AlbertoMincarone, "o interesse da entidade é oportu-nizar que os clientes e também o nosso associ-ado se aproximem de uma maneira mais con-cisa, aproveitando melhor o tempo entre asfronteiras. A ideia é multiplicar essas rodadasnas capitais dos países da América do Sul",completa.

Por meio do projeto, foram trazidos aoBrasil 35 compradores de serviços de transpor-te provenientes de diferentes países da Améri-ca do Sul. Cerca de 100 empresas brasileirasparticiparam de mais de 3 mil rodadas de ne-gócios, gerando lucros imediatos para impor-tadores e transportadores brasileiros em US$750 mil dólares. Acordos com fechamento pre-visto nos próximos 12 meses chegaram a US$3.550 milhões.

Rodada Sulamericanafecha U$ 750 mil em negócios

O interesse daentidade é oportunizarque os clientes etambém o nossoassociado seaproximem de umamaneira mais concisa,aproveitando melhor otempo entre asfronteiras

Luiz Alberto MincaronePresidente da ABTI

Roselaine Vinciprova/MP

Page 19: Revista Matéria Prima - 9ª edição

19Agosto de 2009

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES) anunciou em junho a redução de juros noprograma de financiamentos para a compra de caminhões,chassis e implementos, o Procaminhoneiro. O programa,lançado pelo banco em maio de 2006, terá orçamento de R$1 bilhão.

Segundo o BNDES, os juros foram reduzidos em 67%.As taxas anuais caíram de 13,5% para 4,5% (fixos até 31 dedezembro deste ano). O orçamento do programa será de R$1 bilhão e o prazo foi ampliado de 84 para 96 meses.

Outra importante medida tomada pelo banco foi a per-missão de financiamento de caminhões usados, com até 15anos de fabricação. Até então, o crédito só era concedido paraveículos com até oito anos contados a partir do ano de suafabricação.

Outra mudança aprovada pelo BNDES é a possibilida-de de utilização do Fundo Garantidor de Investimento (FGI)com o objetivo de garantir operações para os transportado-res autônomos. A iniciativa visa facilitar o acesso ao créditoaos caminhoneiros nas 21 instituições financeiras repassado-ras dos recursos do Programa, compensando, em muitoscasos, a ausência das garantias exigidas.

Redução de juros noRedução de juros noRedução de juros noRedução de juros noRedução de juros noPrPrPrPrProcaminhoneirocaminhoneirocaminhoneirocaminhoneirocaminhoneirooooo

No início de julho, o Estado emitiu o primeiro documento deConhecimento de Transporte Eletrônico através da Sefaz Virtual/RS. Da mesma forma como acontece com a Nota Fiscal Eletrônica,os Estados que não possuem o sistema poderão emitir o CT-eatravés da Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul, sistema desenvolvi-do pela Receita Estadual e pela Procergs, que permite à outra Unida-de da Federação autorizar seus documentos eletrônicos no Estado,via internet, como se fosse ele próprio.

Para o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, o CT-e representamais transparência e integração entre os Estados nas transações detransporte e maior controle do fisco sobre a sonegação.

A primeira empresa a utilizar o serviço foi a TransportadoraAmericana, localizada em Santa Catarina. A organização trabalhouintensamente nos últimos dois anos, investindo na mudança detodo o sistema e realizando testes com clientes.

O Conhecimento de Transporte é um documento emitido portodos os transportadores de carga, que na sua forma eletrônica (CT-e), entrou em operação primeiramente no Rio Grande do Sul, emmarço desse ano. De acordo com o líder do Projeto CT-e no Estado,Luiz Afonso Peres Ramos, hoje já são mais de 200 mil documentosemitidos em todo o país.

Estado emiteEstado emiteEstado emiteEstado emiteEstado emiteprimeirprimeirprimeirprimeirprimeiro CTo CTo CTo CTo CT-e-e-e-e-e

A operadora Ceva Logistics informou quea sua subsidiária AV Manufacturing (AVM) foinomeada sistemista da General Motors, emGravataí. Primeiro operador logístico na Amé-rica Latina a desenvolver atividades como siste-mista, a Ceva fornecerá serviços de submonta-gem de motores a partir de seu armazém loca-lizado na cidade.

A Ceva será responsável pela gestão dosserviços de transporte e pela supervisão da dis-tribuição de peças e acessórios dos armazéns daGM para todos os concessionários no Brasil. Aoperadora ainda organizará os destinos das car-gas, designará uma das quatro transportadorasque atuam junto ao cliente para efetuar a entre-ga, monitorará as entregas e fará o controle dodesempenho das transportadoras.

O armazém de Gravataí foi construído em2006 para abrigar uma linha de produção desti-nada à submontagem de motores. Em 2009, aAVM iniciou operação idêntica para submon-tagem de suspensões e eixos no mesmo com-plexo industrial.

Ceva amplia contratoCeva amplia contratoCeva amplia contratoCeva amplia contratoCeva amplia contratocom GMcom GMcom GMcom GMcom GM

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20Agosto de 2009

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Como a crise afetou o mercado detransportes internacionais?

Nos últimos 10 anos conquistamosum amadurecimento importante para osetor. A crise instalada no ano passadoteve efeitos significativos. Por exemplo,em janeiro deste ano tivemos uma que-da de 45% nos negócios em relação aomesmo período do ano passado. Vemosainda muitos caminhões parados por faltade cargas. Sentimos uma estagnação domercado. O primeiro semestre foi com-plicado, mas já sentimos uma pequenareação do mercado. Nossa expectativa éque até o final do ano tenhamos uma

recuperação que não alcançará 2008, masnos ajudará para 2010.

Que lições podemos tirar dela?Temos parceiros em toda América do

Sul, mas o nosso grande volume de ne-gócios está na Argentina e no Chile. Es-tamos buscando novos parceiros inter-nacionais, como Portugal e Espanha e,principalmente, nos adaptando a essanova realidade mundial com o objetivode diversificar o trabalho com outros pa-íses. Muitos empresários ainda têm bus-cado o fortalecimento do mercado nacio-nal.

Entrevista: José Carlos Becker - Vice-Presidente daAssociação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI)

Como é possível fortalecer novamen-te o mercado de transportes?

Estamos realizando um trabalho ár-duo junto às esferas estaduais e federaispara buscar ajustes, como, por exemplo,regras básicas para o setor no Mercosul.O que vemos por enquanto é protecio-nismo e isso só dificulta para todos. Te-mos um cronograma forte de cursos, se-minários e assessoria de legislação e re-gras que auxiliam o empresário para estarmais preparado para ganhar mercados.

A parceria com a Apex é um destesexemplos?

Através desta parceria temos realizadouma ação de prospecção de mercado. ARodada de Negócios, realizada durante aTranspo-Sul, superou nossas expectativas.Estamos melhorando e projetando o trans-portador para o mercado internacional.

O Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran) decidiu manter a tolerância de 7,5% desobrepeso sobre os eixos dos veículos de car-ga até 31 de dezembroaté 31 de dezembroaté 31 de dezembroaté 31 de dezembroaté 31 de dezembro. Esta é a segundavez que o órgão adia a redução da tolerân-cia para 5%, que iria vigorar em 30 de ju-nho.

O objetivo é dar mais tempo para que aCâmara Temática de Assuntos Veiculares con-

TTTTTolerância olerância olerância olerância olerância adiadaadiadaadiadaadiadaadiadaclua os estudos conjuntos com o Inmetro so-bre procedimentos para pesagem por eixo degranéis sólidos e líquidos. Ao mesmo tempo,o adiamento oferece mais tempo para as em-presas de transportes se prepararem para amudança, uma vez que as Resoluções 102/99 e 104/00, que vigoraram por sete anos,além de fixarem a tolerância em 7,5%, dis-pensavam a multa por eixo.

Roselaine Vinciprova/MP

Nossa expectativa é queaté o final do anotenhamos umarecuperação que nãoalcançará 2008, masnos ajudará para 2010

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21Agosto de 2009

O Projeto Pescar tem sido um dos me-lhores exemplos de trabalho social ao unira sociedade e a iniciativa privada. O presi-dente da Parks, Edgar Bortolini, apresen-tou alguns números e sensibilizou empre-sários sobre a iniciativa durante o café damanhã do Centro das Indústrias de Ca-choeirinha no dia 24 de junho.

Desde 1976, quando o projeto foi cria-do pelo empresário Geraldo Linck, já fo-ram capacitados mais de 14 mil jovens.Atualmente existem 110 unidades Pescarem 10 Estados e com o registro de algu-mas operações no exterior. Bortolini lem-brou que a Parks foi a primeira indústria aadotar alta tecnologia no projeto. Ele disseainda que na última seleção da Parks se ins-creveram mais de 300 jovens para o preen-chimento de 30 vagas e questionou a im-portância de mais empresas aderirem. "Fico

me perguntando onde estão todos essesjovens que não tiveram a oportunidade deingressar no Projeto Pescar", revelou Bor-tolini.

O sucesso da iniciativa está no currícu-lo. Antes as aulas eram 100% técnicas, hojeo programa desenvolve a pessoa, com au-las de comunicação, relações interpessoais etrabalho em equipe. O jovem DroanderMartins já é analista de telecomunicaçõeshá 10 anos na Parks e ingressou através doProjeto Pescar. "Era mais um jovem semoportunidades. Em 2001 ingressei no pro-grama da Parks. Desde então tenho recebi-do muito aprendizado. Sou analista de te-lecomunicações na Parks, tenho duas facul-dades e estou conquistando o certificadointernacional na área. Como devo minhacarreira ao projeto sou professor voluntá-rio de matemática", disse.

Projeto Pescar une asociedade e a iniciativa privada

Mais empresasMais empresasMais empresasMais empresasMais empresasaberaberaberaberabertttttas no RSas no RSas no RSas no RSas no RS

A Junta Comercial do RioGrande do Sul registrou a aber-tura de 24.786 novas empre-sas no primeiro semestre de2009. Na comparação com omesmo período de 2008, quan-do foram registradas 24.623empresas, houve um cresci-cresci-cresci-cresci-cresci-mento de 0,7%.mento de 0,7%.mento de 0,7%.mento de 0,7%.mento de 0,7%.

Dessas novas empresasconstituídas, 12.926 são de em-presários (antiga firma individu-al), 11.747 limitadas, 62 coo-perativas, 29 sociedades anô-nimas e 22 outras. Na avalia-ção do presidente da Junta, Jor-ge Melo, o aumento na abertu-ra de novas empresas no Esta-do é significativo, principalmen-te se considerarmos que de ja-neiro a junho do ano passadoa atividade econômica no RSainda não tinha sentido o im-pacto da crise mundial que semanifestou com maior intensi-dade no segundo semestre.

Os dados da Jucergs tam-bém mostram que no compa-rativo dos meses de maio e ju-nho de 2009 com os de 2008,os percentuais de crescimentoforam de 3% e 7% respectiva-mente. "Isso nos leva a crer quea economia gaúcha, no que serefere a novos empreendimen-tos, está dando sinais de recu-peração frente à crise. Combase nesse levantamento, po-demos projetar para o ano de2009 um número superior as50.266 novas empresas regis-tradas no RS em 2008", concluiMelo.

Era mais um jovemsem oportunidades.Em 2001 ingresseino programa daParks. Desde entãotenho recebido muitoaprendizado

Roselaine Vinciprova/MP

Droander Martins

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22Agosto de 2009

Não podemos negar que a internet estáem plena expansão e que é, atualmente, umaótima ferramenta para divulgação e realiza-ção de negócios. No Brasil, as lojas virtuaisnão param de crescer e o comércio eletrônicopela internet fechou o ano de 2008 com umcrescimento de 30%, faturando um total deR$ 8,2 bilhões, segundo dados da E-bit,empresa especializada no setor.

Em Cachoeirinha temos o exemplo daFisiocorpo, que vende produtos médicoshospitalares através da loja virtual Fisiocor-po Brasil. De acordo com o diretor da em-presa, Silvio Kummel Garcia, a loja vendequase que exclusivamente pela internet, sejaatravés da loja virtual, por e-mail, MSN ouskype. Garcia conta que a ideia começou a seramadurecida no final de 2004. O empresá-rio já possuía a clínica de fisioterapia Fisio-corpo desde 1994 e queria dar uma incre-mentada no faturamento. Em 2005, ele deuinício ao projeto da loja virtual, buscandocontatos na rede e fornecedores. "Ficamosmais de um ano trabalhando a imagem daloja e em 2006 lançamos o site", explica.

O diretor lembra ainda que o custo nãoé alto, se comparado a uma loja física. "Ima-gine você abrindo uma loja física de 30m²em qualquer lugar. Será necessário alugar a

sala, mobiliar, ter no mínimo um funcioná-rio e horário de trabalho de segunda a sába-do (horário comercial). Já a loja virtual temum investimento inicial com a loja, mas estafunciona 24 horas por dia nos 365 dias doano", afirma.

Se sua empresa também pretende ven-der seus produtos na internet, é importantelembrar que o planejamento é fundamen-tal, por isso separamos algumas dicas:

� Informação: antes de tudo, obtenhainformações com empresas especializadas dosegmento e lojistas conhecidos que já este-jam on-line. Garcia, por exemplo, conta queantes de entrar no ramo fez visitas em váriaslojas físicas para saber como funcionava, oque mais vendiam, quais eram os fabrican-tes, as formas de entrega e pagamento. "Mastodas estas informações eram recebidascomo cliente querendo comprar. Tambémverifiquei na internet as empresas do mes-mo segmento", afirma.

� Tecnologia: existem diversas soluçõespara o desenvolvimento de lojas on-line, des-de plataformas prontas até as desenvolvi-das por encomenda. Caso opte pela plata-forma pronta, escolha uma empresa queofereça atendimento e suporte.

� Cadastro de produtos: procure utili-zar fotos com boa resolução e textos comtodas as características do produto. Produtoscom descrições erradas podem gerar muitasreclamações de clientes, inclusive no Procon.

� Logística: fundamental para o sucessodo negócio. Além do preço competitivo, éimperativo que o prazo de entrega esteja den-tro do que é praticado no mercado on-line eque seja cumprido de acordo com o prometi-

do ao cliente. Segundo Garcia, a logística é deextrema importância. "É um dos fatores quevai fidelizar o seu cliente. Nós, por exemplo,temos convênio com os Correios e váriasempresas de transporte", conta.

� Formas de pagamento: procure dis-ponibilizar variadas formas de pagamento,dentre elas, cartões de crédito, boleto bancá-rio e cartão de débito.

� Equipe administrativa: avalie quan-tas pessoas serão necessárias para tocar o diaa dia da operação. Segundo Silvio KummelGarcia, após ter o formato e layout da loja,será necessário uma equipe para alimentá-lacom informações dos produtos que vai co-mercializar, analisar a concorrência, atenderos clientes, entre outras atividades.

� Divulgação: envie constantemente e-mail marketing informando sobre lançamen-to de produtos, ofertas e promoções. Mastenha bom senso na hora de enviar. A dica éconsultar antes o Código de Ética da ABE-MD - Associação Brasileira de Marketing Di-reto, no link www.abemd.org.br/AutoRe-gulamentacao/CodigoEtica.aspx. Procureinvestir em links patrocinados (Ex: Googlee Yahoo) e buscadores (Ex: Buscapé e Jaco-tei).

� Avaliação e acompanhamento deresultados: você pode optar por ferramen-tas gratuitas como o Google Analytics ououtras comercializadas no mercado.

Para finalizar, o diretor da Fisiocorpo dei-xa uma dica: "Loja virtual não é fácil e de-manda tempo, por isso, é importante terem mente que é necessário ser reconhecidono mundo virtual para ganhar credibilida-de", finaliza.

tecn

olo

gia A expansão das

lojas virtuaisPensa em abrir uma lojavirtual, mas está em dúvidasobre como funciona? Confiraa história de uma loja virtualde Cachoeirinha e dicas paraabrir seu negócio na internet

Page 23: Revista Matéria Prima - 9ª edição

23Agosto de 2009

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No final de junho foram inaugura-das as novas instalações do Sesi VitaSegurança e Saúde do Trabalho, emPorto Alegre. O novo espaço disponibi-lizará para empresas industriais, traba-lhadores da indústria e seus dependen-tes, atendimento em Medicina do Tra-

balho, Cardiologia, Oftalmologia, Otor-rinolaringologia, Pneumologia, examescomplementares relacionados à saúdedo trabalho, entre outros serviços.

O novo Sesi Vita Segurança e Saú-de do Trabalho tem capacidade pararealizar 10,3 mil atendimentos por mês

e fica no Centro de Atendimento do Ser-viço Social da Indústria (Sesi), em PortoAlegre (Travessa Francisco de LeonardoTruda, 40/ 8º andar). O horário de aten-dimento é de segunda a sexta-feira, das7h às 19h. Para solicitação de atendi-mento o fone é 51 3228 3044.

Novo espaço Sesi Vita é inaugurado

A ideia surgiu nos Estados Unidos,mas já é praticada em Cachoeirinha. Mon-tar uma academia no próprio ambiente detrabalho ou oferecer atividades diferencia-das foi a alternativa encontrada pela Usinado Corpo Fitness para acabar de vez com osedentarismo. Além de melhorar a quali-dade de vida dos funcionários, a atividadefísica reflete na produtividade das pes-soas e nos ganhos da empresa.

Para se ter uma ideia, em 1980 os cus-tos do sistema de saúde americano comtratamentos de distúrbios decorrentes deum estilo de vida inadequado foram de US$173 bilhões. Em 2000, esse valor chegou aUS$ 910 bilhões. Cerca de 30% dessa contaé paga pelas empresas, por isso elas decidi-ram investir no "fitness corporativo" e co-locaram seus funcionários para malhar. Emnúmeros, podemos dizer que, para cadadólar investido em atividade física, se eco-nomizam 3,2 dólares em custos médicos.

Essa preocupação se reflete também emCachoeirinha. A academia Usina do CorpoFitness, por exemplo, traz diversas opçõespara aquelas empresas que literalmente nãoquerem ver seus funcionários parados. "Aatividade física é, comprovadamente, umdos melhores investimentos em pessoasque uma empresa pode fazer. Além de au-mentar a autoestima e socialização da equi-pe, garante resultados diretos na saúde ebem-estar dos colaboradores e funcionári-os, ou seja, menos falta ao serviço e umtrabalho melhor executado, trazendo altoretorno para empresa", afirma Rafael Fi-gueiredo, administrador da academia. Con-fira as opções que a academia oferece às em-

presas:� Usina Corporate: possibilidade de

ter uma academia gerida pelos profissio-nais da Usina do Corpo Fitness dentro dasinstalações da empresa;

� Usina Convênio: condições e bene-fícios especiais a todos os colaboradores naUsina do Corpo Fitness;

� Subsídio: a empresa participa comum percentual na mensalidade do funcio-nário;

� Benefício: a empresa conquista umacondição diferenciada a um grupo míni-mo de colaboradores através da divulgaçãointerna;

� Desconto em folha: a empresa parti-cipa apenas facilitando a cobrança da men-salidade da Usina do Corpo Fitness via ho-lerite mensal do funcionário;

� Usina Laboral: ofereça atividades deGinástica Laboral, Atividades Interativas,Pausa de trabalho, Quick massage, Shiatsu paraa equipe durante o expediente de trabalho;

� Usina Running: equipes/grupos decaminhada e corridas com os colaboradores;

� Bio Nutri: equipe de nutricionistasda Usina do Corpo Fitness que atende oscolaboradores.

FUNCIONÁRIO SEDENTÁRIOFUNCIONÁRIO SEDENTÁRIOFUNCIONÁRIO SEDENTÁRIOFUNCIONÁRIO SEDENTÁRIOFUNCIONÁRIO SEDENTÁRIO

FUNCIONÁRIO QUEFUNCIONÁRIO QUEFUNCIONÁRIO QUEFUNCIONÁRIO QUEFUNCIONÁRIO QUEPRATICA ATIVIDADE FÍSICAPRATICA ATIVIDADE FÍSICAPRATICA ATIVIDADE FÍSICAPRATICA ATIVIDADE FÍSICAPRATICA ATIVIDADE FÍSICA

O CUSTO DOO CUSTO DOO CUSTO DOO CUSTO DOO CUSTO DOSEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMO

falta ao trabalho 30% mais egera 40% a mais de despesascom saúde para a empresa

tem um índice 30% maior deprodutividade e registra uma

motivação 40% maior

Fonte: US Department of Health and Human Services

Acabando com o sedentarismo

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24Agosto de 2009

xxx

Na área corporativa existem alguns termosque são utilizados com frequência, mas queainda deixam muitos gestores com dúvidas.

Com a globalização, o inglês passou a serfortemente usado e muitos termos passarama ser incorporados ao dia-a-dia, não só em reu-niões e conferências, mas também em conver-sas informais.

Por isso, para que estes termos não sejamusados e compreendidos de forma equivoca-da, o portal INFO Money listou os principaise seus significados, confira abaixo:Brainstorming: atividade desenvolvida paraexplorar a potencialidade criativa dos indiví-duos no menor tempo possível, ou seja, trocade ideias;Briefing: todas as informações necessáriaspara realização de uma determinada ação;Case: estudo de caso, normalmente aborda-do em empresas;Coaching: projeto com início, meio e fim, de-finido em comum acordo entre o coach (pro-fissional) e o coachee (cliente), conforme a metadesejada por este. O coach apoia o cliente nabusca de realizar metas de curto, médio e lon-go prazos, por meio da identificação e do usodas próprias competências desenvolvidas,como também do reconhecimento e da supe-ração de suas fragilidades, para que ele atinjanovos objetivos;Deadline: prazo final;Expertise: conhecimento técnico;Feedback: trata-se de informar o colaboradorsobre o seu desempenho, conduta ou a res-

peito de uma eventualidade, buscando esti-mular e reorientar ações, com o objetivo demaximizar o seu desempenho;Follow up: dar prosseguimento a uma discus-são ou debate, retomando temas para atingirsoluções. Também pode significar revisão dastarefas que foram geradas após uma reunião ouauditoria, quando os prazos para realização seesgotaram. Significa ainda ligar para o cliente, afim de acompanhá-lo;Headhunter: caçador de talento;Just in time: sistema que determina que nadadeve ser produzido, transportado ou compra-do antes da hora exata, ou seja, primeiramentevende-se o produto para depois comprar amatéria-prima e posteriormente fabricá-lo oumontá-lo. Pode ser aplicado em qualquer or-ganização, para reduzir estoques e os custosdecorrentes;Know how: conhecimento;MBA (Master Business Administration):curso de especialização;Networking: rede de contatos;Outplacement: benefício que uma empresaoferece ao ex-funcionário, que consiste no acon-selhamento, no apoio, na orientação e no estí-mulo para recolocá-lo em outra organização;Supply Chain: gerenciamento de cadeia deabastecimento;Workaholic: pessoa viciada no trabalho;Workshop: treinamento em grupo, de acordocom a técnica dominada pelo instrutor;CEO: (Chief Executive Officer), sigla para dire-tor executivo.

Que bicho é esse?

Os empresários da região central deGravataí, mobilizados pela Acigra (Associ-ação Comercial, Industrial e de Serviços deGravataí) e pelo Sindilojas, compareceramao evento realizado em junho para conhe-cer detalhes do Plano de Revitalização queestá sendo desenvolvido por representantesda Acigra, Sindilojas, Agrega (AssociaçãoGravataiense de Engenheiros e Arquitetos),Sebrae e Prefeitura Municipal.

O objetivo do encontro foi sensibilizara população para o projeto que irá mo-mo-mo-mo-mo-dificar as áreas de maior fluxo dedificar as áreas de maior fluxo dedificar as áreas de maior fluxo dedificar as áreas de maior fluxo dedificar as áreas de maior fluxo depessoaspessoaspessoaspessoaspessoas na cidade, hoje identificadascomo Centro Histórico, Morada do Vale,Vila Branca e Parque dos Anjos.

Os presidentes das entidades envolvi-das, a representante do Sebrae na cidade,

Clarice Uberti e a prefeita municipal, RitaSanco, reforçaram o interesse comum naconcretização do projeto que pretende aten-der demandas necessárias para Gravataí.

O grupo gestor está planejando a ci-dade para os próximos anos também pre-vendo a participação de Gravataí na Copado Mundo de 2014, considerando a pro-ximidade da cidade com Porto Alegre.

No mesmo evento a equipe do Institu-to Fecomércio de Pesquisa (IFEP), apre-sentou o resultado da pesquisa realizadaem maio de 2009, que traçou o perfil dosconsumidores da cidade. Estes dados sãoimportantíssimos na construção do Planode Revitalização, que tem como um dosobjetivos principais fomentar as empresasdos centros comerciais da cidade.

Revitalização de Gravataí

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25Agosto de 2009

A economia alemã está vivendo mo-mentos muito difíceis com a crise mun-dial. O quadro que se apresenta é delica-do e com prognósticos bem preocupan-tes, onde o número de desemprego po-derá chegar a meio milhão de pessoasaté o final de 2010. Isso equivale a umíndice de desemprego de 10,8%. O go-verno alemão está sugerindo às empre-sas que utilizem o método de diminui-ção de jornada de trabalho, e assim osalário. Outra alternativa oferecida é orecurso do desemprego parcial, atra-vés do qual o Estado compensa as em-presas ou os trabalhadores pelas horasde trabalho perdidas. Independente dassoluções buscadas, os números indicamque a previsão é uma contração da econo-mia de 6%, a pior da história do país.

A indústria é o setor mais castigadonesta crise. As 49 mil empresas industri-ais alemãs ocupam 8 milhões de colabo-radores. Juntas, elas obtêm um volumede vendas de mais de 1,3 bilhão de euros.Noventa e cinco por cento das empresasindustriais alemãs tem até 500 colabora-dores, ou seja, são empresas de médioporte que produzem 33% do volume devendas da indústria. As exportações de-verão sofrer, ainda em 2009, uma quedade 22,6%, enquanto que os investimen-tos em máquinas e equipamentos cairão16%. A fabricação de máquinas e equipa-mentos é o segundo maior segmento in-dustrial alemão, responsável por cerca de

Rosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

13% do faturamento total da indústria.É o ramo industrial que mais gera em-pregos na Alemanha, com mais de 930mil postos. Um crescimento real de13,2% em 2007 elevou o faturamentoanual para 193 bilhões de euros. A eco-nomia alemã é a maior no setor industri-al dos 12 países que compõem a zona doeuro e da União Europeia em geral, comum PIB de 3,5 trilhões de dólares, segui-da pelo Reino Unido (que não pertence à

Zona do Euro) com 2,823 trilhões, a Fran-ça com 2,773 trilhões e a Itália com 2,1trilhões.

Em meio a toda esta situação, umagrande tendência que se observa é que aAlemanha começa a perder as linhas deprodução em massa para a Ásia, ficandosomente as empresas de alta tecnologia,

que sempre foram sua vocação natural.Outro ponto a destacar é que permane-cem mais empresas de projeto e desen-volvimento que empregam mão de obraultra qualificada e desaparecem os empre-gos para trabalhadores "normais", esti-mulando maior exportação em projetosque produtos terminados. O que não seconstata no setor automobilístico, poisera um dos pilares fortes da economia eexportação alemã. Este setor cresceu muitonos últimos anos e já foi responsável pormais de 70% das exportações. A Alema-nha era o terceiro maior produtor de au-tomóveis do mundo. No intuito demanter viva esta chama, foi que o gover-no assegurou às montadoras de auto-móveis uma diminuição de impostos pordois anos, para apaziguar as consequên-cias de desemprego em massa. No en-tanto, especialistas alertam para o perigoembutido na diminuição dos encargosfiscais de empresas, o que elevaria o endi-vidamento estatal e poderia ocasionarum aumento dos impostos a médioprazo. Todos os números são alarman-tes e estão fazendo com que a Alema-nha questione até o seu sistema de En-sino Universitário no que se refere à eco-nomia. Como diz o professor de psico-logia Terry Pettijohn: "Nos momentosonde a economia vai bem reagimos ra-pidamente sem muitas preocupações,quando vai mal buscamos responsabili-dades nos métodos teóricos".

Os reflexos da crise naeconomia alemã

Em meio a toda estasituação, uma grandetendência que se observa éque a Alemanha começa aperder as linhas deprodução em massa para aÁsia, ficando somente asempresas de altatecnologia, que sempreforam sua vocação natural

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Em reunião com o presidente LuizInácio Lula da Silva, em julho, na capitalfederal, a General Motors confirmou o in-vestimento de R$ 2 bilhões para a duplica-ção da fábrica em Gravataí. Os recursos se-rão destinados à fabricação de dois novosmodelos de automóveis, além do Celta ePrisma, produzidos atualmente na cidade.A nova linha, que será chamada de ProjetoÔnix (100% nacional), prevê a produçãode veículos de pequeno porte, cuja faixa depreço estará acima da do Celta (que hojecusta em torno de R$ 25 mil). Este é omaior investimento realizado pela GM nosseus 84 anos de história no Brasil e ele pre-vê, além da ampliação da fábrica, aporte paraos projetos de cultura, social, tecnologia,segurança, educação, sustentabilidade e dedesign da empresa.

Metade dos recursos será da GM doBrasil, enquanto 30% serão financiadospelo Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) e os 20%restantes pelo Banco do Estado do RioGrande do Sul (Banrisul).

De acordo com o presidente da GM noBrasil, Jaime Ardila, a capacidade de pro-dução da fábrica em Gravataí aumentarádos atuais 230 mil veículos para 380 mil

GM anuncia investimento

unidades ao ano. Quando a fábrica foi inau-gurada, em 2000, a capacidade era de 120mil unidades. Com esse aumento, a plantade Gravataí passará a ter a maior capacidadede produção entre as unidades da GM noBrasil e no Mercosul, ultrapassando a deSão Caetano do Sul (300 mil unidades ano)

e São José dos Campos (320 mil), ambasno Estado de São Paulo.

O novo investimento da GM deverágerar mil novos empregos diretos, alémdaqueles que serão gerados pelas empresassistemistas, aproximadamente sete mil,segundo Ardila.

De 29 de junho a 1º de julho, a Trafo,empresa de Gravataí, participou da Po-wer Future 2009, Exposição Internacio-nal e Seminários das Energias Alternati-vas e Renováveis, realizada em Fortaleza,no Ceará. Os principais objetivos da em-presa foram estimular o uso das energiasrenováveis e divulgar novas tecnologias

energéticas, além de apresentar trabalhostécnicos relevantes para o setor.

Para a Trafo, o evento possibilitou arealização de contatos com potenciaisclientes com foco em energias renová-veis, bem como uma maior divulgaçãodos produtos, serviços e empreendi-mentos relacionados com parques eóli-

cos.A empresa foi representada pelo Di-

retor da Divisão de Sistemas, AriovaldoBranco; pelo Gerente de Vendas de Sis-temas, Ilmar Carvalho; Coordenador deVendas, Silvio Paim e pelo representan-te comercial do estado do Ceará, HeitorMoreira.

Trafo estimula uso de energias renováveis

Divulgação/MP

Unidade de Gravataí deveaumentar capacidade para 380mil carros por ano

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27Agosto de 2009

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Assim como as notas fiscais, os conheci-mentos de transportes (aéreo, rodoviário, fer-roviário, aquático, dutoviário e multimodal)emitidos em papel, estão sendo substituí-dos por documentos eletrônicos criados apartir da geração de um arquivo digital, comassinatura eletrônica.

Depois de estipulada a obrigatoriedade,as empresas que se enquadrarem nos critériosdo CT-e serão credenciadas automaticamentee os documentos fiscais em papel serão con-siderados inidôneos, ou seja, não terão maisvalidade. No primeiro momento, as trans-portadoras poderão utilizar os documentosfiscais em papel apenas quando ocorrer pro-blemas técnicos com a emissão do CT-e.

De forma simplificada, o contribuinteemissor do CT-e gerará um arquivo eletrôni-co contendo as informações da prestação deserviços de transporte, o qual deverá ser assi-nado digitalmente, para garantir a integridade

dos dados e autoria do emissor. O arquivoque corresponderá ao CT-e será transmitido,pela internet, para a Secretaria de Fazenda Es-tadual, que fará uma pré-validação do arquivoe devolverá uma autorização de uso.

Após o recebimento do CT-e, a Secretariade Fazenda Estadual disponibilizará consul-ta através da internet, para o tomador de ser-viço e outros legítimos interessados que de-tenham a chave de acesso do documento. Estearquivo será transmitido pela Secretaria daFazenda Estadual, para Receita Federal doBrasil, que será repositório nacional de todosos CT-e' s emitidos, e para as Secretarias daFazenda de início da prestação do serviço edo tomador, caso sejam diferentes da Secreta-ria da Fazenda da jurisdição do emissor, alémda Suframa quando aplicável. Para facilitar avisualização da operação, a transportadoradeverá imprimir o Documento Auxiliar doCT-e (Dacte) para acompanhar a carga duran-te o transporte, antes do início da prestaçãodo serviço. O Dacte é uma representação sim-plificada do CT-e. Contém informações bási-

cas sobre a prestação em curso (chave de aces-so e o código de barras línea, remetente, des-tinatário, valores etc).

De acordo com os Órgãos Governamen-tais, as vantagens das empresas na adoção doCT-e seriam: a redução dos custos de confec-ção e armazenagem de documentos; reduçãonas autuações por extravios de documentos;a simplificação de obrigações acessórias (dis-pensa AIDF); e outros e para os Estados asvantagens seriam: a integração de informa-ções (Estados e RFB); o maior controle dasoperações, facilitando as fiscalizações; a redu-ção do tempo de parada nos postos fiscais defronteira.

Estamos na era digital, e não podemosfugir dela, dessa forma as empresas devemestar preparadas e adaptar-se a essa realidade,planejando sua rotina profissional, em virtu-de da rapidez que o Fisco trabalha na imple-mentação do sistema digital. Por isso, o Pla-nejamento Tributário preventivo trará umagestão tranquila, sem surpresas e com bonsresultados.

Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-eGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaContadora | Fiscontarh

A Secretaria da Fazenda do Rio Gran-de do Sul publicou esclarecimentos emdecorrência do grande número de questi-onamentos referentes à ampliação daobrigatoriedade de emissão da NF-e.Com isso, a coordenação técnica do pro-jeto esclarece:

O Protocolo ICMS 42/09 objetiva es-calonar a ampliação da obrigatoriedadede uso da NF-e de forma que, até o finalde 2010, estejam alcançados por esta obri-gatoriedade todos os contribuintes doICMS que se enquadrem em pelo menosuma das seguintes situações:

� Desenvolvam atividade industrial;

� Desenvolvam atividade de comér-cio atacadista ou de distribuição;

� Pratiquem saídas de mercadorias comdestino a outra unidade da Federação;

� Forneçam mercadorias para a Ad-ministração Pública.

Para escalonar esta ampliação de obri-gatoriedade de emissão, ficaram dividi-das as atividades de indústria, comércioatacadista e distribuição ao longo de trêsperíodos (respectivamente, abril, julho eoutubro de 2010), através de descriçõesbaseadas na Codificação Nacional de Ati-vidade Econômica (CNAE), tendo esta-belecido uma quarta etapa, em dezem-

bro, para as operações interestaduais e devenda para a Administração Pública.

Muitas destas atividades repetem pro-dutos já descritos nas fases do Protocolo10/07. Por este motivo, ficam mantidasas obrigatoriedades e prazos estabeleci-dos no Protocolo ICMS nº 10/07, ouseja, os prazos do Protocolo 42/09 nãose aplicam para aquelas empresas já alcan-çadas pela obrigatoriedade de uso da NF-e em razão de algum dispositivo do Pro-tocolo 10/07, mesmo que cumulativa-mente pratiquem operações descritas poralguma CNAE listada no anexo único doProtocolo 42/09.

Dúvidas sobre a obrigatoriedade da NF-e

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28Agosto de 2009

qualidade

Empresas da região tiveram suaspráticas reconhecidas durante o 14º Prê-mio da Qualidade RS, entregue nanoite do dia 21 de julho na Fiergs. Aempresa Terex Roadbuilding (Cacho-eirinha), Sogil (Gravataí), Senac (Cano-as) e Corsan (Canoas) foram as insti-tuições da região premiadas. O ComitêRegional de Cachoeirinha ainda ganhouo Troféu Destaque no RS.

No total foram 90 organizações pre-miadas em 2009. O Prêmio, criado em1996, concede reconhecimento estadu-al e visibilidade nacional às empresasque têm seu sistema de gestão alinha-do aos princípios da qualidade, reco-nhecimento da força de trabalho, mai-or autoestima dos colaboradores, re-conhecimento da comunidade sobrepráticas bem sucedidas de gestão, pre-conizadas no modelo de Excelência daGestão.

Durante as atividades do 10º Con-gresso Internacional da Qualidade,considerado o maior evento da quali-dade no mundo em número de pesso-as, passaram autoridades dos mais va-riados segmentos. O Congresso abor-dou a Gestão da Mudança e Oportuni-dades, com a participação de especialis-tas como o diretor-executivo do Banco

Inter-Americano de Desenvolvimen-to/BID, Martin Chrisney; o vice-gover-nador de Minas Gerais, Antonio Au-gusto Anastasia, principal responsávelpelo Choque de Gestão em MG; o pre-sidente do Conselho de Administra-ção do Grupo Gerdau, Jorge GerdauJohannpeter; o chefe da Divisão deGestão e Performances do Setor Públi-co da Organização para a Cooperação eDesenvolvimento Econômico(OCDE), Martin Forst; e o secretáriode Gestão do Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão, MarceloViana, entre outros.

Durante o Congresso aconteceramworkshops, cursos, feira com exposiçãode produtos e serviços voltados à ges-tão do conhecimento. Pela primeira vezaconteceu um encontro com as princi-pais lideranças brasileiras da Rede deQualidade, Produtividade e Competi-tividade. O presidente do Fórum Naci-onal dos Programas da Qualidade, Pro-dutividade e Competitividade (FórumQPC), o gaúcho Luiz Pierry, coordena-dor executivo do PGQP, liderou o en-contro, que teve como principal objeti-vo apresentar práticas e projetos dosProgramas Estaduais de Qualidade detodo o Brasil.

O PGQP atua na promoção dacompetitividade do Rio Grande do Sulpara melhoria da qualidade de vidados cidadãos. Considerado referên-cia internacional, por sua dissemina-ção e capacidade de mobilização, oPGQP soma mais de 1,3 milhão depessoas envolvidas, com adesão demais de oito mil organizações asso-ciadas e uma rede de 79 comitês se-toriais e regionais, permeando o Es-tado do Rio Grande do Sul e diversossetores da economia gaúcha, com acapacitação de mais de 250 mil pes-soas nos fundamentos da qualidade.

Celebração da qualidade

SOBRE O PGQPSOBRE O PGQPSOBRE O PGQPSOBRE O PGQPSOBRE O PGQP

temporealfoto.com/MPtemporealfoto.com/MP

temporealfoto.com/MP

Terex ganhou troféu prata Comitê Regional de Cachoeirinha ficou entre os seis melhores do Estado

Sogil ganhou a medalha bronze

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29Agosto de 2009

qualidade

RELEVÂNCIA DA NORMANo Brasil, a ABNT CB 25 pesquisou

os "Principais Aspectos Considerados Van-tajosos para a Empresa com Certificação":Melhoria da Organização Interna, Melho-ria da Competitividade, Melhoria do Con-trole de Processo, Aumento da Confiançados Clientes, Diminuição dos Custos,Aumento da Padronização Interna, Capa-citação dos Funcionários, Redução de Des-perdícios, Acesso a Novos Mercados, Me-lhoria Contínua e Aumento da Qualidade.No mundo, o crescimento anual de certifi-cação é de aproximadamente 15%, soman-do mais de 1 milhão de empresas certifica-das, que constituem uma verdadeira cadeiade compromisso com a qualidade.

CRONOLOGIA DAS REVISÕESA primeira versão da norma data de

1987. Houve revisão em 1994, em 2000 enovamente em 2008. Assim como a pró-pria norma exige melhoria contínua dasempresas, seu texto é continuamente ana-lisado e periodicamente revisto pelo Co-mitê Técnico CT 176, responsável pela nor-malização internacional da série ISO 9000 -Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).

AS MUDANÇASNão houve a introdução de nenhum

novo requisito e a estrutura da norma foimantida. O propósito foi o de aumentar aclareza da ISO 9001 e a compatibilidade coma versão revisada da ISO 14001. Os princi-pais esclarecimentos foram:� Lista "riscos" associados com o ambienteorganizacional;� Qualquer produto pretendido resultantedos processos de realização do produto é"produto";� Requisitos estatutários têm peso equiva-lente aos requisitos regulamentares;� Processo terceirizado é explicado, visandoo entendimento de que terceirizar não eli-mina a responsabilidade em atender requi-sitos;� Exemplos onde condições ambientais po-dem afetar a conformidade do produto;� Exemplos de requisitos/obrigações con-tratuais relacionados à pós-entrega;� Preservação do produto como saída noprojeto/desenvolvimento de produto;� Exemplos de entradas para monitora-mento da percepção do cliente;� Exigência de "análise da eficácia da açãocorretiva/preventiva".

REGRAS DE TRANSIÇÃOAs empresas já certificadas deverão mi-

grar seu certificado para a nova versão até15 de novembro de 2010. Isto pode serfeito em qualquer auditoria periódica, masimplicará em custo de emissão de novocertificado. Fazê-lo numa re-certificaçãoanula este custo e pode ser utilizada comouma oportunidade de transformar o SGQ- por vezes ainda burocrático - numa ver-dadeira ferramenta de gestão do negóciopara qualidade.

Eroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoAuditora Líder e Especialista em ConsultoriaDiretora da Nogueira Machado Assessoria EmpresarialIntegrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha

Divulgação/MP

Versão 2008: o quemudou na ISO 9001

Para participar da 17ª edição doMPE Brasil - Prêmio de Competitivida-de para Micro e Pequenas Empresas,as organizações devem se inscrever atéo dia 14 de setembro14 de setembro14 de setembro14 de setembro14 de setembro.

Promovido pelo Sebrae, o GrupoRBS, a Gerdau, o Movimento BrasilCompetitivo (MBC) e a Fundação Na-

cional da Qualidade (FNQ), o prêmioé uma ferramenta de gestão capaz decontribuir de forma significativa para ocrescimento das empresas brasileiras. Aoresponder o questionário de autoavali-ação do MPE Brasil, as micro e peque-nas empresas conhecerão como está agestão do seu negócio e, com isso, po-

derão desenvolver planos de ação iden-tificados no relatório de feedback.

Há uma central de atendimento ex-clusiva para orientar as empresas nopreenchimento dos questionários, assimcomo os escritórios regionais do Sebrae/RS no interior do Estado. O telefone decontato é o 0800-5700800.

MPE Brasil

Page 30: Revista Matéria Prima - 9ª edição

30Agosto de 2009

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O consórcio é um sistema de comprascriado no Brasil na década de 60 através doqual viabiliza- se a aquisição de bens sem

juros ou taxas abusivas. Acompanhando ocrescimento da indústria automobilística, osistema foi se multiplicando com a deno-minação de "consórcio de veículos". Apósestes anos, o sistema evoluiu muito e hojepodemos adquirir cotas de consórcio de vá-rios tipos de bens, tais como: motocicletas,imóveis, eletrodomésticos, tratores, máqui-nas, automóveis, caminhões, ônibus, servi-ços, etc. Atualmente, o setor é um dos quemais cresce no país, por causa de sua idonei-dade, segurança, praticidade e sobretudo aeconomia.

SETOR DE CONSÓRCIOS É UM DOS QUE MAIS CRESCESETOR DE CONSÓRCIOS É UM DOS QUE MAIS CRESCESETOR DE CONSÓRCIOS É UM DOS QUE MAIS CRESCESETOR DE CONSÓRCIOS É UM DOS QUE MAIS CRESCESETOR DE CONSÓRCIOS É UM DOS QUE MAIS CRESCE

A HS Consórcios, uma empresa do Gru-po Herval, considera todos esses fatores paramelhor atender seus clientes e prestar um ser-viço de qualidade que satisfaça plenamenteseus consorciados.

"Toda nossa estrutura é fixada com baseem uma empresa 100% gaúcha e com tradi-ção de mais de 40 anos", explica Rodrigo Ca-margo, responsável pela HS Consórcio emCachoeirinha.

Maiores informações pelo telefone 513469 9744 ou 9725 0120 ou ainda pelo [email protected].

Camila Schäfer/MP

Completando 50 anos de atua-ção, a Vidraçaria Dias está sobnova direção e com muitas novida-des. Depois de anos sob o coman-do da empresa, Euclides CristovelDias, 75 anos, quis passá-la paraalguém da família, e hoje quem aadministra são os jovens BernardoSchneider e Fernando Bortoncelo,

que ampliaram o leque de serviços paraatender seus clientes, alguns com maisde 30 anos de fidelidade.

A Vidraçaria Dias faz qualquer tra-balho com vidro. Além disso, o orça-mento é gratuito e o cliente nem pre-cisa sair de casa. "Nós vamos até acasa do cliente e oferecemos todo oserviço, assim a pessoa não precisa

comprar o vidro aqui e contrataroutro profissional para a colocação.Nosso objetivo é oferecer a maiorcomodidade possível", afirma Ber-nardo.

O telefone da Vidraçaria Dias é o51 3488 1379. Se você preferir, tam-bém pode entrar em contato pelo e-mail [email protected].

VIDRAÇARIA DIAS COMPLETA 50 ANOSVIDRAÇARIA DIAS COMPLETA 50 ANOSVIDRAÇARIA DIAS COMPLETA 50 ANOSVIDRAÇARIA DIAS COMPLETA 50 ANOSVIDRAÇARIA DIAS COMPLETA 50 ANOS

A produção de embalagens sem limite de quantidadeacaba sendo uma grande dificuldade para as empresas. Amaioria das gráficas produz somente em grande escala.Pensando nisso, a R3 Embalagens investiu em tecnologiapara oferecer qualidade e quantidades conforme a necessi-dade de cada cliente. Um dos principais mercados de atu-ação é o setor de fast foods, graças à experiência da gráficaem confeccionar embalagens personalizadas para cada pro-duto. A embalagem sob medida para calzones e embala-gens de xis para servir na mesa são algumas das novida-des da empresa, que desenvolve novos produtos cons-tantemente.

Atua há três anos em todo o Estado. Conforme odiretor da R3, Ricardo Sastre, para este tipo de trabalhonão é cobrada nenhuma taxa. "Desenvolvemos projetosconforme o produto a ser envasado sem onerar custoextra para o cliente", revela. Com isso, além da qualidade,pontualidade e produção em qualquer quantidade, a R3está estruturada para oferecer produtos com preço com-petitivo.

Agora lançou um novo desafio no mercado: as emba-lagens em 24 horas. Informe-se pelo fone 51 8412 0272.

Camargo aposta na experiência da Herval

O uso de uni-formes garantemais respeito, se-gurança, seriedadee boa imagempara empresas dequalquer porte.Pensando nisso,há 10 anos nasciaa ZiMa Confec-ções com o objetivo de fornecer uniformes em qualquer quan-tidade para todos os segmentos. Luiz Dambros, proprietá-rio da empresa, lembra que a origem familiar ajudou a cons-truir a história da ZiMa. "Todos nossos filhos trabalharamjunto. Hoje já contamos com mais funcionários, mas elescontinuam nos assessorando e dando respaldo para a em-presa", revela Dambros. A ZiMa possui fábrica própria des-tinada a produzir em pequenas e grandes quantidades e nofinal do ano passado abriu um show room no ShoppingCachoeirinha (Calçadão). Uma equipe de designers auxiliano desenvolvimento dos modelos com aproveitamento dosmelhores tecidos. A ZiMa tem como clientes escolas e in-dústrias como Metalúrgica Caliendo, Metalúrgica Batista eSulMetal. Informações pelo fone 51 3470 2204.

UNIFORMES OFERECEM MAISUNIFORMES OFERECEM MAISUNIFORMES OFERECEM MAISUNIFORMES OFERECEM MAISUNIFORMES OFERECEM MAISRESPEITO, SERIEDADE E SEGURANÇARESPEITO, SERIEDADE E SEGURANÇARESPEITO, SERIEDADE E SEGURANÇARESPEITO, SERIEDADE E SEGURANÇARESPEITO, SERIEDADE E SEGURANÇAPRODUÇÃO DE EMBALAGENS EMPRODUÇÃO DE EMBALAGENS EMPRODUÇÃO DE EMBALAGENS EMPRODUÇÃO DE EMBALAGENS EMPRODUÇÃO DE EMBALAGENS EM

PEQUENAS QUANTIDADESPEQUENAS QUANTIDADESPEQUENAS QUANTIDADESPEQUENAS QUANTIDADESPEQUENAS QUANTIDADESCamila Schäfer/MP

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31Agosto de 2009

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Maurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaAdvogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

A Souza Cruz recebeu, recentemente, a certifica-ção de empresa Carbon Free. Um estudo inédito re-alizado pela fumageira em conjunto com uma con-sultoria especializada e certificado por uma empresade auditoria externa comprovou que 91% das emis-sões dos Gases de Efeito Estufa (GEE) são neutras.O restante, 9%, é compensado por práticas am-é compensado por práticas am-é compensado por práticas am-é compensado por práticas am-é compensado por práticas am-bientais em áreas de preservaçãobientais em áreas de preservaçãobientais em áreas de preservaçãobientais em áreas de preservaçãobientais em áreas de preservação, parques am-bientais e reflorestamento, mantidas pela empresa.Segundo o gerente de Meio Ambiente, Segurança eSaúde Ocupacional, Jorge Augusto Rodrigues, essaé a primeira vez que uma organização faz um balan-ço tão completo sobre as emissões de carbono.

Graças ao Sistema Integrado de Produção é pos-

Souza Cruz é Carbon Free

A matriz logística brasileira dependeem mais de 60% do modal rodoviário.Contudo, precisamos calcular os efeitosdisso no planeta e na economia. Sabemosque o diesel, subsidiado, custa somenteR$ 2 o litro. Mas será que o resultado daequação diesel/saúde é tão barato assim?

A maior causa de poluição nas cidadessão as emissões dos veículos. Pesquisa daUSP em seis regiões metropolitanas dopaís constatou que são gastos em saúdepública mais de R$ 14 por segundo paracombater os efeitos da poluição atmosfé-rica. As emissões também são responsá-veis pela perda de 31 vidas por dia. Isso

Como e de que formatransportamos nossa riqueza?

sem considerar os custos com pneu, as-falto e acidentes, todos com efeitos no am-biente e na economia.

Precisamos de pesquisas, incentivos einvestimentos em novos modais. É pre-ciso também adotar rapidamente novoscombustíveis. Registre-se que no ano pas-sado houve grande retrocesso, pois o Go-verno revogou a obrigação que a Petro-brás tinha de colocar no mercado o diesel50ppm (partes por milhão de enxofre).Atualmente, o diesel fornecido no paíscontém 1.800ppm, ou seja, é bem maispoluente.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, pro-

jetos piloto de ônibus movidos a hidrogê-nio já estão nas ruas. Os veículos gastamcerca R$ 50 a cada 7 quilômetros rodados,mas não geram nada de gases poluentes.Inverte-se a lógica. Incrivelmente, se os cus-tos com a saúde da população forem con-tabilizados, sai mais barato que o diesel.

Para ser medida, a sustentabilidade de-pende de uma visão holística e de planeja-mento a curto, médio e longo prazo. Pre-cisamos fazer as contas de toda a cadeia,somando-se os custos econômicos e am-bientais, o acesso às matrizes energéticas eos impactos sociais, para que, no final, obarato não saia caro.

sível medir de forma tão precisa as emissões geradaspelo processo de produção de fumo, responsável porcerca de 59% do total do carbono gerado. O res-tante é proveniente das atividades das fábricas e dosescritórios (22%), do consumo de energia (5%) e detodos os transportes e viagens (14%).

O Efeito Estufa é o mecanismo que controla emantém constante a temperatura do planeta. Ele éregulado pela quantidade de gases dispersos na at-mosfera, conhecidos como Gases de Efeito Estufa(GEE). Porém, quando a disponibilidade destes ga-ses na atmosfera aumenta significativamente, há umdesequilíbrio e isso ocasiona um aquecimento no pla-neta.

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Divulgação Jackwal/MP

Comprometimento em zelarpelos recursos naturais

Jackwal utiliza aguapés para a limpeza da água

Com mais de 60 anos no mercado deacessórios para banheiros, a Jacwal é pio-neira em encontrar soluções para minimi-zar o impacto ambiental. Localizada numaárea de 100 mil m2 no Distrito Industrialde Gravataí, implantou, há mais de 10 anos,um sistema que diminui o consumo deágua em 100 mil litros por semana. A águaresultante da lavagem dos acessórios é to-talmente descontaminada através da trocaiônica e ela pode ser 100% reutilizada. Oprocesso é todo controlado por bombas eeletroválvulas que trabalham 24 horas pordia.

Os solúveis resultantes do setor de usi-nagem também são reciclados através deum processo que separa o óleo da água. Oóleo resultante é enviado para uma empre-sa de reciclagem que produz sabão e a águavai direto para uma central de resíduos. Sãocerca de 1 mil litros por mês enviados paraa reciclagem.

O mais novo processo de cuidado como meio ambiente vem da cozinha industri-

al, em parceria com a Puras e a MilleniumTecnologia. O projeto inédito cuida da águaresultante da produção das refeições e dalavagem dos utensílios. Por dia são servi-das 220 refeições. O modelo contempla cai-xas coletoras separadas por estágios querecebem enzimas que produzem a degra-dação e transformam tudo em água, saisminerais e energia. Na última etapa são uti-lizados aguapés que fazem a limpeza daágua. O aguapé é uma planta que tem afunção de sugar impurezas. Estudos com-provam que a água final está livre de impu-rezas e ela pode ser totalmente reaproveita-da. "Essa técnica não custa dinheiro e é to-talmente sustentável", revela o diretor daempresa Francisco Oderich, que deseja quea ideia seja copiada por outras empresas.Na Jacwal, o orgulho das belezas naturais eo comprometimento em zelar por elas es-tão na missão da empresa. Na companhia,chamada Querência do Gravatá, a água, asárvores, as flores, as folhagens, as aves e osinsetos são os anfitriões.

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A maior rodada de negócios do setor me-talmecânico da metade norte do Estado acon-tece nos dias 1 e 2 de outubro1 e 2 de outubro1 e 2 de outubro1 e 2 de outubro1 e 2 de outubro no Parquede Exposições da Cotrijal em Não Me Toque.O AgriMetal Meeting 2009 reúne 200 empre-sas vendedoras dos segmentos metalmecâni-co, eletroeletrônico, borracha, plástico, par-tes, peças e componentes, software e automa-ção, serviços industriais, máquinas e imple-mentos agrícolas e 85 compradores de gran-des empresas nacionais e internacionais. A re-alização do evento é da Cotrijal e do Sebrae etem a organização da Via Marketing.

Conforme o diretor da organizadora, Eval-do da Silva Júnior, a expectativa é que o Agri-Metal Meeting possibilite mais de U$ 1 mi-lhão em geração de negócios. As empresascompradoras ainda podem se inscrever peloe-mail [email protected]

AgriMetal Meeting2009 aconteceem outubro

De 25 a 27 de agosto acon-tece, no Centro de Eventos daFiergs (Av. Assis Brasil, 8787)em Porto Alegre, a Expoagas2009 e a Convenção Gaúchade Supermercados. O even-to contará com palestras mag-nas e temáticas, seminários,programação jovem e femini-na, todos com palestrantes einstrutores renomados. Na úl-tima edição da feira foram maisde 40 mil participantes e maisde R$ 200 milhões em negóci-os fechados nos três dias defeira.

Uma das principais atra-ções já confirmadas para oevento é a participação da con-ferencista e escritora Leila Na-varro na programação femini-na do AGAS Mulher, no dia25 de agosto às 16 horas. Irre-verente e ousada, Leila fará

uma síntese da participaçãodas mulheres no mercado detrabalho e no segmento super-mercadista com a palestra"Mulher executiva". No AGASJovem, dia 26 às 16 horas, opalestrante Luciano Salamachaabordará "Uma maneira dife-rente de pensar e agir" com asua inovadora e aguardadapalestra realizada no escuro.Outros destaques da progra-mação serão as palestras mag-nas, realizadas sempre pelamanhã, que terão nomescomo Oscar Schmidt, MiriamLeitão, Clóvis Tavares e JoséLuis Tejon. "Optamos poruma programação mais enxu-ta e focada, priorizando a qua-lidade em lugar da quantidadede palestras e seminários", ex-plica o presidente da AGAS,Antônio Cesa Longo.

Expoagas 2009

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recu

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anos

Já ficou estabelecido que as empresasdevem ter cotas obrigatórias para contrata-ção de pessoas com deficiência de acordocom o número de funcionários.

O problema é que muitas organizaçõestêm dificuldades para se adequar à lei e paraencontrar os profissionais. Por outro lado,também os profissionais têm dificuldadespara encontrar uma colocação adequada coma sua condição e capacitação.

Por isso, foi lançado no final de junhoum site de empregos desenvolvido exclusi-vamente para aproximar candidatos e em-pregadores. O site www.selursocial.org.brvai hospedar o Sistema Integrado de Vagase Currículos para Pessoa com Deficiência(SIVC). O sistema permitirá que essas pes-

soas cadastrem, de forma gratuita, seus cur-rículos e tenham acesso a vagas de emprego,sem a ajuda de terceiros. Da mesma forma,empresas poderão consultar perfis profissi-onais e contratar pessoas portadoras de de-ficiência para cumprir a Lei de Cotas.

As páginas web são baseadas nas re-comendações de acessibilidade do consór-cio internacional W3C possibilitando as-sim a utilização do sistema por pessoascom deficiência visual, auditiva, motora ouintelectual. A maioria dos sites de empre-gos possui formulários extensos e com-plexos, por isso, o SIVC se destaca por serum sistema acessível a todas as pessoas eleva em conta suas características ou difi-culdades.

Pessoas com deficiência podemcontar com site de empregos

O mês de junho registrou a terceira quedamensal consecutiva da taxa de desemprego,de acordo com dados do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). O índice ficouem 8,1%, na menor taxa desde os 6,8% regis-trados em dezembro do ano passado. Em maio,o desemprego havia ficado em 8,8%. Já nacomparação com o mês de junho do ano pas-sado, a taxa ficou quase estável. Naquele mêsfoi registrado um índice de 7,9%.

O estudo mostrou ainda que o número dedesempregados nas seis regiões metropolita-nas pesquisadas caiu em comparação ao mêspassado. Foi calculado em 1,9 milhão o nú-mero de desempregados, uma queda de 8,3%.Já a população ocupada ficou em 21,1 mi-lhões, uma alta de 0,8% frente a maio.

DESEMPREGO CAI EM JUNHODESEMPREGO CAI EM JUNHODESEMPREGO CAI EM JUNHODESEMPREGO CAI EM JUNHODESEMPREGO CAI EM JUNHO

Nos momentos de crise, asdemissões são comuns. Porém,uma área que está constante-mente contratando é a de Tec-nologia da Informação (TI).São vagas para desenvolvimen-to para web, gestão de proje-tos, designer gráfico, seguran-ça de rede e de servidores, áre-as que necessitam de profissi-onais capacitados.

O problema na hora de con-tratar é encontrar um profissio-nal que tenha formação teóri-ca. A maioria possui conheci-mentos práticos, muitas vezesadquiridos de forma autônoma.

SOBRAM VAGAS PARA PROFISSIONAIS DE TI

Com isso, durante uma entre-vista, quando são aplicados tes-tes conceituais, essa pessoapode ter dificuldades.

O conselho de especialis-tas é que o candidato procureum curso superior, fundamen-tal para o profissional que de-seja seguir carreira em TI. Masisso não quer dizer que cursosde qualificação não sejam im-portantes, pelo contrário,quanto mais cursos de qualifi-cação o profissional tiver, mai-or será a posição que ele ocu-pará e, consequentemente, oganho financeiro.

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