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MAIO 2013 Ed. de Aniversário! PARABÉNS! Nosso CANTINHO comemora TRÊS anos & traz uma matéria incrível sobre MOULAGE e MODA Manifesto GAY Uma crítica inteligente pelo olhar de Sebastian VILLAGRA Mariana MARTINEZ explica tudo! Como a INTERNET se tornou importante com a WEB 2.0 Caio BERTAZZOLI: Como as Redes SOCIAIS transformaram um músico em um CM psum MEU

Revista Meu Psum

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O blog faz três anos e traz uma revista de presente para você!

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Page 1: Revista Meu Psum

MAIO 2013Ed. de Aniversário!

PARABÉNS!Nosso CANTINHO

comemora TRÊS anos

& traz uma matéria incrível

sobre MOULAGE e MODA

Manifesto GAYUma crítica inteligente

pelo olhar deSebastian

VILLAGRA

Mariana MARTINEZ explica tudo!Como a INTERNET se tornou

importante com a WEB 2.0

Caio BERTAZZOLI:Como as Redes SOCIAIS transformaram um músico em um CM

psumMEU

Page 2: Revista Meu Psum
Page 3: Revista Meu Psum

WWW.DRESSED.COM.BRCOMING SOON

Page 4: Revista Meu Psum

MAIS DE 50 PÁGINAS COM

TODAS AS NOVIDADES DO

MUNDO MEU PSUM PARA

VOCÊ!

MEU PSUM Magazine

NATHÁLIA DEPAULLAEd. Chefe

MODAProdução ROSITA ORTIZ & HECTOR ROMERO

Make up NATHÁLIA DEPAULLA

FOTOGRAFIAStudio & Iluminação MIGUEL ROSALES

Locação ROSALES ESTILISTASFotos MIGUEL ROSALES

Externas PEDRO AZNÁREZDireção CELESTE TRUJILLO &

MARIANA MARTINEZ

REDAÇÃORedação Geral NATHÁLIA DEPAULLA

Textos de MARIANA MARTINEZ, CAIO BERTAZZOLI &

SEBASTIAN VILLAGRA

ARTEDiagramação NATHÁLIA DEPAULLA

Edição Fotográfica MIGUEL ROSALES & SEBASTIAN VILLAGRA

PUBLICAÇÃO DIGITALUpload e Gerenciamento NATHÁLIA DEPAULLA

Hospedagem ISSUU

Page 5: Revista Meu Psum

3 Anos. De muitos outros.

PARABÉNS, MEU PSUM!

Page 6: Revista Meu Psum

Apoio Internacional do Aniversário de 3 Anos do Blog Meu Psum.

Page 7: Revista Meu Psum

Indice06 Carta da Edição

07 Mural Meu Psum Curiosidades sobre o quejá aconteceu no Blog.

09 ColaboradoresConheça Sebastian, Caio, Rocio, Hector e Mariana.

11 Entre Beats and BytesComo um músico se converteu em um Community Manager 31 MODAOs “likes” do Meu Psum nas peças daEstação.

32 Manifesto Gay!Sebastian Villagra vai te deixar com uma pulguinha atrás da orelha.

34 EBBO Blog já teve um evento. Saiba comofoi e quem foi!

36 A Moda da Casa - Rocio OrtizA Produção de Moda por trás de “LaTienda Los Angeles”

39 Pnina Tornai O Post mais acessado do Blog

41 Web 2.0A Internet procura inteligência coletiva. Mariana Martinez explica como.

43 Miguel RosalesEntrevista

44 Uma Los Angeles no meio de CórdobaOnde tecidos viram sonhos.

47 Extra!E se as ruas de Córdoba fossem nossas?

53 NotasBox de Caio Betazzoli e da redação.

16 CAPAPhotoshoot feito especialmente para o

aniversário do Blog pela nossa colunista de Córdoba. Muito glamour em vestidos feitos

por Moulage.

Page 8: Revista Meu Psum

Carta da EditoraQue nervoso! Sabe há quanto tempo eu não colocava as mãos em uma diagramação de revista? Nada menos que quatro anos... Assim que eu tive a idéia foi um frisson, uma loucura, uma con-versa louca com a Dessa pelo Facebook e uma empolgação geral. Assim que eu cheguei em casa, deitei na cama e acalmei a mente eu pensei “P***a que P***u! Que diabos eu tô fazendo!?” Mas aí já tinha virado sonho... E sonho a gente realiza.Não foi fácil, eu fiquei doente nesse meio tempo, eu tive uma carga de trabalho sobrenatural em outros projetos e como se não bastasse meu notebook não estava presente para colaborar. Valeu, namorado pelo empréstimo!Cada página foi desenhada duas vezes. O risquinho do índice, as fontes minuciosamente testadas antes e as cores... Eu não queria rosa, nada rosa! Mas queria muito vermelho, amarelo e preto e branco. Testei cada cor duas, três, nove vezes também. Acho que deu certo, acho que ficou no equilíbrio que uma revista tem que ter.Outra coisa engraçada é que eu nunca participei de nenhuma re-vista minha... As que eu fiz na faculdade, as que eu fiz para ami-gas, nada! Eu tinha uma fotinho 3x4 na contra capa e já era de-mais. Nessa, além de tudo que eu tive que fazer eu ainda modelei. Outra coisa que não foi fácil pela idéia maluca que eu tive para as fotos, mas... Essa história fica para outra página. No fim, o resultado está aí! É de vocês... E claro, meu presente singelo, mas com todo o amor do mundo para a minha Pituca, a Dessa!Bem vindos à nossa revista. Primeira. Sem chances de ser a últi-ma. Desfrutem, leitores...

Xoxo,

NatháliaDePaulla

Page 9: Revista Meu Psum

Mural Meu Psum O Blog em números

Psiu... O Primeiro evento do Blog fez tanto sucesso que esteve em mais de 20 páginas pela net!

O primeiríssimo post

do Meu Psum foi no

dia 08/05/2010. Al-

guém lembra qual era

o tema do post???

=/

Nosso público é 95% femini-no. Onde a gente acha homens pra seguir um blog, hein? =S

O assunto mais frequente

do blog no início era nail

art, mas como a dona é

camaleoa, depois do hi-

atus, o blog voltou com

outros vícios dela muito

bacanas tb!

Você sabia que o post

mais acessado do Blog

no último ano foi o de

vestidos de casamento

da Pnina Tornai?

Você sabia que o post

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no último ano foi o de

vestidos de casamento

da Pnina Tornai?

O assunto mais frequente

do blog no início era nail

art, mas como a dona é

camaleoa, depois do hi-

atus, o blog voltou com

outros vícios dela muito

bacanas tb!

O primeiríssimo post

do Meu Psum foi no

dia 08/05/2010. Al-

guém lembra qual era

o tema do post???

=S

O primeiríssimo post do

Meu Psum foi no dia

08/05/2010. Alguém

lembra qual era o tema do

post???=S

O aniversário do Blog

contou com apoio nter-nacional de uma das

maiores redes de Salões

de Beleza da Argentina,

o Rosales Estilistas. E foi um arraso!

Page 10: Revista Meu Psum

Apoio do EBB - 1° Evento do Blog Meu Psum

Page 11: Revista Meu Psum

Colaboradores Obrigada!

Sebastian Villagra mora em Córdoba e é Community Manager. Participa da revista com um manifesto a favor das comunidades excluídas em uma crô-nica que leva o leitor a uma autocrítica leve e inteligente.

Caio Bertazzoli é Músico e Diplomata Cultu-ral. Brasileiro, vive em Córdoba há um ano e conta como virou Community Manager e como as redes sociais foram importantes para sua transição de músico à um estudioso de rela-ções internacionais.

Mariana Martinez é Comunicadora So-cial. Cordobesa, atua como Communty Manager entre outras tarefas relaciona-das à Comunicação e pesquisas. Nos explica como a internet busca uma in-teligência mais coletiva e muda nossos hábitos e cotidiano.

Hector Romero é Designer. Vive em Cór-doba e foi o responsável por toda a produ-ção de moda da nossa revista. Especialista em Moulage, montou 3 looks maravilhosos para nossa matéria especial.

Rocio Ortiz é Comunicadora Social e está à frente do marketing da Tienda Los Angeles. Cordobesa, pretende trabalhar com moda mais e mais e mais...

Participarm também: Celeste Trujillo e Pedro Aznárez.

Page 12: Revista Meu Psum

Apoio do EBB - 1° Evento do Blog Meu Psum

Page 13: Revista Meu Psum

Caio Bertazzoli conta como foi de músico à Diplomata Cultural e Social Media Manager

através da descobertas das Redes Sociais

BEATS a ByTESDe

A internet: um oceano de todo tipo de informação, das mais importantes até as mais absur-damente inúteis. Como muitas pessoas, até pouco tempo atrás eu achava que a internet era um mundo com algumas coisas legais, outras interessantes e um monte de lixo virtual. Ok, todo mundo acha divertido um video de gati-nhos tomando banho (sim, esse video tem 50 milhões de views!), mas na verdade sabemos que po-deríamos viver sem isso, não é? Apesar de sabermos que existem

muitas coisas realmente interes-santes e informativas na Web, nor-malmente essas coisas não fazem parte da nossa atividade diária.Em algum momento, eu come-cei a procurar cada vez mais por esse lado “interessante” da inter-net. Meu interesse por música foi a cada dia se convertendo em um interesse em cultura e isso eventu-almente me levou à outros assun-tos ainda mais amplos relaciona-dos à esse mundo, como cultura e educação, relações internacionais e sociologia. Foi aí que eu come-

cei a estudar diplomacia cultural. Graças à Web, descobri um cur-so online de diplomacia. Na ver-dade eu descobri que existe todo tipo de curso online! Acho que é possível ir da pré-escola ao pós-doutorado somente pela in-ternet. Se você quer aprender história e matemática, por exem-plo, pode ir na Khan Academy. Se quiser fazer uma pós, até Har-vard já tem mestrado à distância.Isso tudo é muito fascinante, mas com a quantidade de informações e possibilidades jogadas e espalhadas

Page 14: Revista Meu Psum

Em sua casa, localizada em um calmo bairro de Córdoba, com as mascotes inseparáveis Pipoca e Panceta.

pelo mundo virtual, as vezes fica di-fícil encontrar alguma coisa ou até mesmo saber por onde começar. Foi então que eu descobri que essa é uma das grande utilidades das redes sociais. Como normalmente nos ligamos à pessoas ou grupos com os mesmos interesses que nós, a comunidade faz o papel de filtrar e encontrar conteúdos interessan-tes e relevantes. Cada pessoa des-cobre uma pequena informação e quando juntamos tudo isso temos uma grande seleção muito educati-va e fascinante à nossa disposição. Confesso que caí de pára-quedas no mundo das redes sociais. Até re-centemente eu era o típico usuário comum: um Facebook para man-ter contato com os conhecidos, uma conta no Youtube sem muita atividade... Nada que poderia ca-racterizar um “heavy-user”. Mas, como a necessidade faz o homem (é o que dizem pelo menos...), eu estava aceitando qualquer empre-go que aparecesse: fui carpinteiro, ajudante de cozinha, professor de línguas... Em meio à minha busca por algo que pagasse minhas con-tas eu encontrei uma oportunidade interessante: Community Mana-ger. A primeira coisa que eu pensei foi “hein?”. Bom, pelo nome e pelo contexto eu pude entender que

Recentemente, o Google entrou em uma discussão com a União Euro-peia sobre sua política de privaci-dade, pois isso pode afetar os cida-dãos europeus. O Facebook, assim como o Google, tem que decidir o que eles vão considerar conteúdo impróprio e como eles vão filtrar isso. Um documentário no Youtube pode estar quebrando as leis do Irã mas não da Alemanha, por exem-plo, mas o governo do Irã pode não querer que em algum lugar do mundo alguém possa ver um filme que critíca seu regime, o que por sua vez pode ser censura. Bem, as questões vão ainda mais longe que isso e a medida que o tempo passa a internet está cada dia mais próxi-ma do jogo político e econômico. Descobriram nos últimos tempos que é possível “prever” quedas ou altas na bolsa baseadas nas pes-quisas que são feitas no Google.Bem, dentro desse mundo de coi-sas possíveis na Web e com o filtro importante das redes, eu descobri o que eu chamo de “a internet do bem”. Não que a internet seja do mal, mas essa é apenas uma manei-ra de dizer que existe um mundo de pessoas que realmente desejam usar a Web como uma ferramenta para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar conteúdos que possam mudar algumas realidades e aju-dar pessoas ou causas importantes. Para quem está começando nesse mundo, eu reuní alguns exemplos de “lugares” interessantes na inter-net que gosto muito e acho bacana compartilhar. É claro que esse é o “meu” mundo, digamos, tudo é ba-seado nos meus filtros e interesses pessoais e profissionais. O Face-book é um bom ponto de partida, existem muitas páginas de vários grupos e instituições que podem te levar a outros lugares que você ainda não conhece, basta começar. Sugiro que você crie o seu próprio mundo virtual também, pode ser uma experiência muito interessan-

seria algo como ser um mediador das páginas do Facebook da em-presa. Realmente é isso, mas tam-bém é muito mais. Fora os outros aspectos interessantes desse traba-lho como estatísticas dos usuários, SEO, mil tabelas cheias de infor-mações, o funcionamento dos al-goritmos do Facebook, marketing digital, a responsabilidade jurídica de ser a voz online de uma empre-sa multinacional, etc, a parte mais interessante ainda é que agora eu sou praticamente obrigado a des-cobrir verdadeiramente a internet. Nesse trabalho, estar atualizado é fundamental! Vamos com um exemplo: uma vez, uma certa em-presa do ramo da moda resolveu identificar alguma de suas coleções no Twitter com o hashtag #cairo. Não seria um problema não fosse o fato de isso ter sido no auge da pri-mavera Árabe enquanto milhões de Egípcios protestavam e confron-tos violentos estavam acontecendo na capital do país. Essa hashtag era usado pelos ativistas e agências de notícias internacionais para postar os últimos acontecimentos desse momento histórico. Não precisa dizer que ninguém gostou dessa brincadeira, não é? Quem quer que fosse responsável pela estraté-gia de social media dessa empre-sa deve ter aprendido bem rápido que para trabalhar nesse cenário, é preciso estar ligado no mundo in-teiro. Certamente, ignorância não é benção aqui! Isso também me levou a descobrir como a internet está se tornando um campo em que a política está cada vez mais presente. E eu não estou falando de somente de assinar petições online, mas existe uma séria e im-portantíssima batalha na internet em relação à privacidade, direitos autorais ou o que é e o que não é conteúdo impróprio ou abusivo. Essas questões estão nas mãos de grandes corporações como Goo-gle e Facebook, por exemplo.

Veja no final da revista o box com as indicações de Caio Bertazzoli.

Page 15: Revista Meu Psum

“Em meio à minha busca por algo que pagasse minhas contas eu encontrei uma oportunidade in-teressante: Community Manager. A primeira coisa que eu pensei foi ‘hein?’.

Page 16: Revista Meu Psum

O Blog Meu Psum comemora três anos de muitos acessos e a equipe de moda prepara um ensaio exclusivo com toda a quantidade de tecido que tem direito. Muito brilho, muito

glamour, e claro, muito clima de comemoração.

É Festa!É Festa!

Page 17: Revista Meu Psum
Page 18: Revista Meu Psum

Foi uma delícia fazer esse ensaio. Desde o processo de criação ele me pareceu um desafio, mas isso me dava ainda mais vontade de fazer até

o fim. Estive esperando para fazer as fotos por dias e justamente por isso acabei ficando muito cansada durante a sessão pelo sono e an-siedade acumulada. Mas acredito que isso tenha sido um bom ingre-diente para tentar ficar um pouco mais calma e conseguir fazer tudo a tempo com o maior capricho que podia. E acreditem, coloquei o meu melhor em cada letrinha, cada linha, cada tamanho de imagem dessa revista e isso me deixou mais que feliz! Eu pude ajudar de longe e ainda me diverti horrores. Há mui-to tempo, quando estudei Moulage foi como descobrir um mundo in-crível de brincar, recortar e montar o que quiser em um pedaço de tela. E participar disso anos depois foi como reviver o cheirinho da sala de Moulage da faculdade, a única matéria que eu gostava de verdade.Eu não sabia nada sobre os mode-los que vestiria, fiz uma aprovação das telas uma semana antes com a encarregada de Marketing da Tien-da Los Angeles, que me vestiu, e só. Coincidentemente me vestiram de noiva, debutante e traje de gala, tudo que o Psum tem! Óbvio que eu fiquei nervosa, eu sou a reencar-nação perdida da Carrie Bradshaw, como eu ia modelar de noiva? Foi tenso. Mas na última já me sentia preparada para dizer “sim”. Menti-ra.MobilidadeMobilidade é uma coisa que não existe na Moulage. Sério, não exis-te! Eu não podia me mexer pois um suspiro e eu tomava uma alfi-netada... Fora que se movo os pés eu piso na tela que fica por baixo escondida e rasgo um tecido no-bre, caríssimo que saiu de uma loja

somente para “brincar” de noite de gala comigo! E... Se ele me der mais folga de tecido nos braços, não fica com o ajuste perfeito. Então, só era permitido mover braços e pescoço. No primeiro look, de noiva, nem os braços! Ao contrário do que muita gente pensa, em um ensaio desses não existe a possibilidade de “apa-rar” os tecidos para que fquem no tamanho perfeito. É proibido cor-tar a tela! Aqueles rolos enormes que vemos nas lojas ficam escondi-dinhos em algum lugar enquanto o designer esconde toda e qualquer pontinha que possa deixar apare-cer a falta de costuras. Acreditem ou não, todos os meus vestidos foram feitos apenas com alfinetes fortes, nada mais!Por essa razão eu modelei com os pés no mesmíssimo lugar e virava somente o tronco e a cabeça... Para as fotos de perfil, o designer refazia todo o movimento natural da rou-pa como se fosse a primeira vez a cada clique. Fiquei as quatro horas do ensaio de pé, no mesmo lugar e lutando para ter várias “poses” diferentes estando sempre com os pés na mesma posição.ProcessoA criação do ensaio tinha que fazer sentido. Eu não podia simplesmen-te modelar sem propósito algum, então, elegi o clima “festa” que era exatamente o sentimento que a gente sentiu em cada pedacinho da criação e um assunto que pudes-se render uma matéria educativa de moda e a técnica de Moulage é mais que educativa para isso. É an-tiga, nasceu na Grécia e ficou por anos esquecida, quase ninguém conhece, alguns conhecem mas não sabem bem o funcionamen-to e é uma delícia de tentar! Você pode brincar com um manequim do jeito que a imaginação permi-tir e depois colocar em um molde bidimensional com ajuda de um profissional, mas a priori, a brinca-deira você pode fazer sozinha!

ProduçãoPara fazer uma produção glamou-rosa necessitaríamos de muita gen-te. Por não poder sentar eu tinha que abaixar levemente para a moça da maquiagem retocar os tons e ela ficava na ponta dos pés. Para os cabelos, ninguém podia pisar nos tecidos, então a produtora ficava descalça e fazia o que podia há al-guns bons centímetros de distân-cia. Fora isso, ninguém pensa em como tecidos podem ser pesados! Noivas, eu nunca mais reclamo do mau humor de vocês com as ceri-monialistas, não sabia que renda e tule pesavam tanto! Cetim então... Muitos quilos a mais que eu! En-tre muito mais dificuldades. Então, além de mais gente se fazia neces-sário escadas, banquinhos, luga-res onde eu pudesse me apoiar ou qualquer coisa que permitisse que as pessoas estivessem mais altas que eu, como acontece quando se pode sentar em uma cadeira de sa-lão.O resultado me agradou muito. Os modelos ficaram reais o suficien-te, as cores me encantaram e ufa... Ninguém me jogou dentro de um vestido cor de rosa!FotógrafoEle teve muita paciência. Muita. Como ser criativo para ter os me-lhores cliques de uma pessoa que não podia se mover? Aliás, ele já chegou na sessão avisado e eu vi nos olhos dele que seria um desafio também. Mas, ele era tão profissio-nal, foi tão responsável e participa-tivo no processo inteiro que conse-guiu o melhor de mim quando eu não conseguia me concentrar com a preocupação de ficar parada. Foi uma das experiências mais di-ferentes e criativas do meu ano... Acho que nunca fizemos um pro-jeto tão detalhado ou tão estuda-do como esse. Foi preciso muita conversa, contatos, muita calma e muitas noites em claro pensando em como fazer sempre mais.

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Fotografia: Miguel Rosales Produção: Rocio Ortiz Telas: Tienda Los Angeles Moulage: Hector Romero

Vestido de Noiva feito somente com cetim, renda e alfinetes. Nen-huma Costura.

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O que é MoulageCriada pela estilista francesa Ma-deleine Vionnet, a técnica de moulage veio para o mundo da alta costura como um avanço da modelagem já conhecida. Criada de forma tridimensional, permite ter diretamente em um manequim os tamanhos e formas que vemos desenhados em um croqui e dá ao estilista uma prévia de como será o resultado final no tecido original. Feito com tecidos de baixo cus-to, a técnica da moulage per-mite reduzir erros de caimento e acabamento, pois torna mais fácil estruturar o tecido com o que se mais assemelha com o corpo humano: um manequim. Em uma criação, por muitas ve-zes a idéia em mente não se faz possível em um tecido, seja pelo corte, seja pela estrutura ou pelo tecido imaginado para a peça. A moulage permite fazer todos os testes possíveis antes mesmo de fazer um molde em papel e evitar que uma peça importante venha a falhar no momento da execução.

“A modelagem está para o design de moda,

assim como a engenharia está

para a arquitetura.

A alta costura é marcada pela moulage inserindo corsets, ba-bados, recortes e adornos feitos a mão passo a passo em um ma-nequim antes de ir ao corpo. Por muitas vezes, peças que são feitas por moulage necessitam de várias

provas, o que torna a peça mais cara e demorada, porém, com um caimento exatamente perfeito aos olhos humanos da high couture. Apesar de sua importância a téc-nica ainda é pouco conhecida no Brasil. Foi difundida apenas com a advento das universidades de moda e ainda assim é pouco utiliza-da e conhecida em confecções que sejam de pequeno ou médio porte. O nascimento da celebrada técni-ca nasceu na Grécia. Roupas sem costura com caimento leve e que adornavam o corpo de forma efi-caz levando apenas amarrações em pontos de sustentação como cintura e ombros. Madeleine Vionnet, com sua busca interminável pela perfei-ção acrescentou costuras à técnica de moulage em seus experimentos, podendo explorar toda e qualquer ideia que viesse a ter e que pode-ria ser imaginada em um tecido. O Brasil, por mais detalhista que seja, criou uma falsa idéia de que não há necessidade de pro-var uma peça de roupa feita por moulage e por isso há estilistas que aplicam o corte no tecido definitivo. O ato é altamente arriscado e no caso de erros, faz a produção ainda mais cara. Nas escolas sérias e pro-fissionais de moda ao redor do mundo, um peça que usa moulage nunca será feita em um tecido que não seja a “te-la-teste”, onde é possível errar, repensar e ajustar toda e qual-quer necessidade da criação. A alta costura é a principal cliente da técnica moula-ge. Nenhum vestido sai das grandes casas de moda sem passar por ela. Isso faz com que os desenhos que impressio-nam os amantes de qualquer Red Carpet sejam perfeitos a olho nu. Os manequins ajustáveis, aque-les que podem ir de um tamanho a outro sem deformar o dese-nho do ‘corpo’, se representam a

pessoa que vestirá a peça. Esta, fará a prova depois que toda a es-trutura estiver montada e presa por alfinetes ou alinhavos. Ou-tras provas são necessárias pos-teriormente, antes de cada cos-

”Moulage feita por Madeleine

Vionnet.

Page 22: Revista Meu Psum

tura definitiva, para que o estilista tenha completa certeza da união entre tecidos que fará. Com essa segurança, é praticamente impossível errar e ter uma peça que não apresente um bom caimento. Moulage e a indústria das roupas prontasAo conhecer a técnica uma única vez, é impossível não desejar ter outra peça feita por ela. Nos anos 90, quando o boom das indústrias de roupas prontas veio com a promessa de desbancar a profissão, muita gente apostou que iria comprar roupas por um preço mais baixo e com a mesma qualidade. A indústria continua com a mesma força, mas, a procura por peças exclusi-vas e feitas diretamente no corpo é mais usual do que se pensa. As festas mais importantes como graduações e bodas são as primeiras na busca de um vestido único e feito para respeitar exatamente as medidas da dona acaba sendo um sonho que muitas vezes não seria possível com uma compra pronta.As peças que mais apresentam problemas diante dos olhos das compradoras são vestidos de festa, calças,

tailleurs e camisas sociais.A busca dos consumidores por modelos cada vez mais parecidos com o que apresentam as revistas faz com que a moulage se torne necessária para todo e qualquer profissional.Por esse motivo, as roupas básicas são as que mais saem das lojas de departamento que conhecemos. Outro problema encontrado pelas lojas é a escolha do tecido. O casamento entre tecido e caimento muitas vezes faz a produção complicada, o que faz com que nas gôndolas, haja muito mais tecidos populares que tecidos nobres. Além da economia que eles trazem à uma peça, muitas vezes são mais fáceis de adaptar à um modelo. Na moulage, é possível transformar um tecido difícil de trabalhar em uma peça final. Essa afirmação, faz com que cada vez mais os profis-sionais da área de moda busquem aprender moulage a fundo para poder aplicar pelo menos parte da técni-ca nas peças de departamento que temos na indústria de roupas prontas do País.

“A busca dos consumidores por modelos cada vez mais parecidos com o que apresentam as revistas faz com que a

moulage se torne necessária para todo e qualquer profissional.”

Criação de Madeleine Vionnet feita por Moulage

Page 23: Revista Meu Psum
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Vestido de gala com tecido broca-do e seda. Nenhuma Costura.

“Nãe é dificil modelar, o difícil é não se mexer...”

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Vestido de Gala. Tule bordado, Cristal e Cetim. Sem costura.

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“Fique em pânico com a história de me vestir de noiva... Relaxei quando

me colocaram em um vestido de gala.”

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“Não íamos tirar fotos “tortas” como diz a Andressa, mas aí...”

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Apoio Internacional do Aniversário Meu Psum

Page 34: Revista Meu Psum

Moda Psum Outono/Inverno

Maxi Brincos De R$19,90 à

R$100,00

Braceles PrateadosDe R$19,90 à

R$80,00

Ankle Boots De R$79,90 à

R$350,00

Acessórios Animal PrintDe R$23,99 à

R$60,00

Sapato BicolorDe R$189,90 à

R$460,00

Cardigãs com Aplicações de Metal

De R$129,00 à R$ R$299,99

Vestidos em Renda

De R$170,00 à R$699,50

Camisas com Spikes

De R$59,00 à R$250,00

PérolasDe R$168,00 à

R$954,00

Anel Duplocom Aplicações

DeR$18,00 à 68,50

Maxi ColaresDe R$65,00 à

R$420,00

Casaco de Couro

De R$299,00 à

986,00

Clutchs com AplicaçõesDe R$129,00 à

R$399,90

Saia VintageDe R$29,00

à 220,00

*Por decisão da editora, não citaremos marcas.

Page 35: Revista Meu Psum

Es costo de laextravagancia

Es costo de la

(É o preço da extravagância)Por Sebastian Villagra

extravagancia

sexuais e, de certa forma existe uma tendên-cia tácita nas pessoas da minha comunidade em combinar cores e a conhecer nomes de modelos internacionais.No entanto, é paradoxal que esse atributo que tem o gay de ser “fashion” é também a princi-pal razão pela qual a sociedade o descrimina. Uma pessoa que se veste “na moda” não é sempre bem vista nas ruas das cidades con-servadoras da América do Sul.A isso devemos somar que ser fashion tem muitas interpretações, quizás, na sua ansia de expressar a moda alguns gays passam a ser extravagantes. É “cool” ser extravagante? De-pende de muitos fatores. Primeiro o ambien-te por onde andas, não é a mesma coisa ir a uma festa em um clube exclusivo em Paris que caminhar pelas ruas orgulhoso dos olhares de desaprovação. É que a vanguarda é sempre vista como “estranha” pela massa uniforme.É curioso que uma sociedade apaixonada por estrelas que fazem da extravagância um culto como Lady Gaga ou Madona (principais influ-ências de jovens criativos na hora de se vestir) não aprove que alguém se vista de forma exó-tica no seu dia-a-dia.O mais interessante de toda essa colocação, é que essa rejeição é o que leva muitas minorias

a se expressarem e a se revelarem na sua forma de vestir. Deve-se ser famoso pra se vestir como se quer? A condição sexual tem a ver na hora de expor o bom gosto?Uma nova geração aparece se vestindo como quer e colocando atitude na sua criatividade e seu abandono. Suponho que o status quo não teria sentido se todos se vestissem de maneira igualmente chamativa, não é?

Sebastian Villagra

Um esteriótipo mui-to marcado no ima-ginário coletivo é que uma pessoa gay se veste bem e tem a ver com moda. Há algo de real nessa construção social, os designers da moda são homos-

Page 36: Revista Meu Psum

Apoio do Aniversário de 3 anos do Blog Meu Psum.

Page 37: Revista Meu Psum

O evento foi criado pelo Blog Meu Psum e re-alizado em 23 de Outu-bro de 2010.

Com o apoio de diversas empresas, o Encontro de Blogueiras e Blo-guetes (EBB), como foi denomina-do pela dona do Blog, teve a par-ticipação de mais de 45 meninas que desfrutaram de uma manhã de muito universo feminino e ainda tiveram o privilégio de presenciar lançamentos de produtos de bele-za apresentados em primeira mão por profissionais das marcas parti-cipantes.

Sediado pela Spasso Cosméticos, o EBB pode ser considerado um evento de êxito. Com seis patro-cinadores, os sorteios que perme-aram o evento foram os principais atrativos para que as vagas fossem preenchidas rapidamente e contas-se com 100% de presença da lista. As participantes, ainda eram con-templadas com um Kit Beleza as-sim que chegavam ao evento, o que foi uma surpresa e de certa forma deixou o evento ainda mais incor-pado. Com toda a organização bem es-truturada, o EBB teve uma aceita-ção inesperada e esse foi o motivo da divulgação espontânea das blo-gueiras e seguidoras que compa-

receram ao evento em mais de 20 páginas virtuais, relatando toda a satisfação das participantes. Entre todas as regalias, as parti-cipantes contavam ainda com es-maltação e maquiagem completa, onde profissionais da área estavam à disposição das meninas para que saíssem do evento com unhas e make feitas. Depois do sucesso do primeiro evento, o Blog Meu Psum se prepara para o próximo espe-rando a mesma repecurssão, ele será feito nos mesmos moldes mas com novidades que são as apostas da dona do blog para um sucesso ainda maior. Reunimos as melho-res fotos do evento para relembrar como foi o EBB...

Elas são blogueiras, profissionais, mulheres e acima de tudo apaixonadas por beleza e mundo feminino. Unindo o útil ao agradável, a blogueira Andressa

Marques reuniu 45 dessas mulhres para um encontro de blogueiras e bloguetes onde a regra era “ter um momento agradável e produtivo entre mulheres”. Assim

nasceu o EBB, que com o successo da edição volta repaginado para uma nova jornada de muitas surpresas e, com certeza, ótimos resultados.

Matéria Especial - Relembrando o EBB

EBBEBBEncontro de Blogueiras e Bloguetes

Page 38: Revista Meu Psum

Matéria Especial - Relembrando o EBB

Esse era o Kit super fofo que as participantes re-cebiam na entrada do

evento.

Um dos sorteios mais esperados do evento foi o Kit com 48 esmaltes Hitz. Dá para ver a carinha de felicidade da ganhadora, não é?

E Maquiagem para as sort-eadas! O cantinho da Make fez suces-so entre as m e n i n a s

do EBB!

Várias ganhadoras pu-deram sair do evento com presentinhos super fofos dados pelo Henri-que, que além de apre-sentar a sua empresa, fez a alegria geral da

mulherada!

MIMO!

SORTEIO HITZ!

MAKE!

MOMENTINHO

ES PE CI AL

Page 39: Revista Meu Psum

Rocio Ortiz:

A moda da casa!Aos 28 anos, Rocio Ortiz é responsável pelo Marketing e Comunicação de uma das lojas mais influentes na cidade de Córdoba. A comunicadora Cordobesa está há um ano a frente da “Tienda Los Angeles” e pretende muito mais com o mundo da moda que pode-

mos imaginar.

Page 40: Revista Meu Psum

Meu Psum: Quando decidiu que trabalharia com moda?Rocio Ortiz: Tomei conhecimento da oportunidade laboral e come-cei a conhecer a fundo o mundo da moda e o grande universo da industria têxtil. Moda é algo que nos encanta pelo simples fato de sermos mulheres e a verdade é que trabalhar nesse cenário é um prazer. MP: Há quanto tempo trabalha nessa área? RO: 1 ano.MP: O que pretende fazer com moda no futuro? RO: Gostaria de seguir desenvol-vendo minha profissão no setor. Esse cenário tem muito a dizer.MP: Que significado a moda tem para você?RO: Creio que a moda é uma lin-guagem que cada mulher usa para sair ao mundo e dizer “esta sou eu.” Coco Chanel costumava di-zer “A moda sai de moda, o estilo, jamais.” E para mim, a moda está mais relacionada ao estilo de cada mulher que com a tendência em si. Por isso eu gosto de ressaltar o valor que têm os gêneros têxteis na hora em que uma mulher imagi-na como quer se apresentar, que possam imaginar o vestido dos so-nhos e fazer realidade. MP: Na moda, quais são suas pre-ferências? Há algum designer que você goste mais, uma marca...?RO: Minhas preferências estão sempre relacionadas com meus gostos. Não sou uma fashion vic-tim. Gosto de ter meu próprio es-tilo, sempre me atento às tendên-cias e sempre me agrada colocar meu toque personal nas minhas produções. E se tenho que esco-lher um designer que me agrade muito e que com certeza me faria vestir um desenho dele de olhos fechados, sem dúvida seria o Ar-gentino Benito Fernandez.MP: Quais experiências teve no universo da moda até agora?

RO: As experiências são super po-sitivas. Consegui fazer produções de moda com modelos usando te-las sem nenhum tipo de costura, algo que se faz muito nas revistas de moda cordobesas e me senti muito confortável com os resulta-dos. Além disso, cruzei com um monte de gente super capacitada nesse cenário e apaixonados pe-loque fazem, o que me permite aprender muito em cada produção.MP: O que mais te agrada em fa-zer produções?RO: Gosto de todo processo que tem a ver com produção. No meu caso o desafio é fazer com que o te-cido se destaque mais que o design de um vestido, mostrando a rela-ção da tela com o corpo feminino. Pessoalmente, acho que a escolha de um tecido correto é 70% de um vestido. MP: É sua primeira produção para outro país?RO: Sim, essa é a minha primeira para outro país e a verdade é que estou muito confortável com o que fizemos.MP: Gosta do Brasil? O que mais te chama atenção no País?RO: Me encanta! Disfrutei muito das praias do sul do Brasil. Amo os sapatos Brasileiros e o estilo que têm as mulheres.MP: Se pudesse mudar algo no mundo da moda, o que seria?RO: Gostaria que a moda se adap-tasse às mulheres, não que as mu-lheres se adaptassem à moda.

Curtas!Um pouquinho mais de Rocio Or-tiz...

Idade: 28 AnosCidade de Nascimento: CórdobaFormação: Licenciada em Comu-nicação Social - Universidad Na-cional de Córdoba.Hobby: Fotografia.Preferência musical: Gosto de todo tipo de música.

Gostaria que a moda se

adaptasse às mulheres, não

que as mulheres se adaptassem à

moda.

Como equilibra a vida pessoal com o trabalho: Gosto do meu tra-balho, me diverte. Mas trato sem-pre de colocar um limite para dis-frutar das minhas tarefas e meus prazeres.Se tivesse que escolher uma pala-vra que te defina, qual seria? Am-arelo.

Exercitando seu hobby: fotografia.

Em estúdio, trabalhando na produ-ção das fotos da matéria especial da Revista Meu Psum.Nota: Rocio Ortiz foi a responsável pela escolha de tecidos e temas do nosso photoshoot. A equipe Meu Psum agra-dece!

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Patrocinadora do EBB - 1° Evento do Blog Meu Psum

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Postado originalmente em 17 de Agosto de 2012

Olá meninas... Hoje começo uma saga um pouquinho diferente aqui no blog. Vamos falar de moda, ca-samento e história. Sim, história, afinal grandes nomes constroem a história. Mas vamos começar do começo, como diria uma antiga professora minha.Há alguns dias atrás uma amiga começou a conversar sobre ves-tidos de casamento. Então outra amiga passou um link em nossa conversa no Facebook que falava sobre compra de vestido de noiva em New york. Achei o post super bacana, me deu várias ideias (se quiser ler também clique aqui). E uma delas foi trazer aqui para o blog uma bateria de posts que fa-lassem de grandes estilistas de ves-tidos de noiva, contando sua histó-ria, seu estilo e, claro, mostrando alguns de seus vestidos.A escolha para o primeiro post é muito pessoal. Pnina Tornai nem é uma das mais famosas estilistas, conhecida claro, mas não está en-tre “as mais”. Porém, eu gosto bas-tante do estilo dos vestidos dela e achei que começar pelo que gosto traria uma vontade extra para o primeiro post.Bem, aos que não sabem, eu adoro o canal Discovery Home & Health, e tem um programa que se chama “Say Yes to the Dress” (O vestido ideal, no programa dublado que passa aqui no Brasil). Foi nesse

programa que conheci alguns dos vestidos dessa estilista. Pnina Tornai nasceu em 1962, em Israel. Na realidade o nome dela é Perla, mas em hebraico é Pnina, que acabou ficando. Quando crian-ça, tinha o sonho de ser atriz, até correu atrás desse sonho, mas seu terceiro marido foi quem impulsio-nou sua carreira.Ela abriu uma loja em Tel Aviv, a segunda cidade mais populosa de Israel, e lá começou a vender ves-tidos. Até que um dia uma moça a procurou e pediu que ela fizesse um vestido de noiva. Ela aceitou a proposta, depois do casamento de sua cliente, muitas outras noi-vas viram a foto do vestido num jornal e pediram cópias para Pni-na. A loja cresceu e os vestidos de noiva eram a grande atração. Foi então que seu marido sugeriu que ela apresentasse seu trabalho à loja Kleinfeld (uma mega loja de vestidos de noivas que conta com milhares de vestidos assinados por inúmeros estilistas). Inicialmente ela foi rejeitada, disseram que seus vestidos tinham muita renda. Mas ela não desistiu, refez\ seus dese-nhos para um estilo mais “Klein-feld” e conseguiu conquistar a loja.Depois disso sua carreira decolou. Hoje ela tem lojas em Atenas, sua loja em Tel Aviv e uma boutique dentro da Kleinfeld - honra con-quistada pela enorme aceitação

que seus vestidos tiveram e tem até hoje. O estiloO corpete é a parte mais valori-zadas dos vestidos dessa estilista, valorizando o colo. As linhas são femininas e sensuais. Brilho é uma característica quase que obrigató-ria em suas peças. Pnina não eco-nomiza nos tecidos, em vários mo-delos podemos ver uma saia bem carregada, realmente artesanal. Vestidos básicos não combinam com ela, sempre há algum detalhe.ValoresOs vestidos Pnina estão a venda a partir de $ 5,000.00VestidosE agora vamos que que interessa. Abaixo listei alguns dos vestidos Pnina Tornai, tentei trazer modelos diferentes para que possam avaliar o trabalho e conhecer um pouqui-nho desse universo de alta moda tão gostoso. E essa é Pnina Tornai.... e sua arte. Espero que tenham gostado do post e da ideia de trazer novos estilistas aqui para que todas conheçam um pouquinho mais. Já estão na minha lista: Vera wang, Badgley Mis-chka, Amsale, Monique Lhuillier e Reem Acra.Adoraria saber o que acharam des-se post e o que esperam para os próximos. Dicas e sugestões são sempre bem vindas! Beijinhos!

Vestidos de Casamento Pnina Tornai

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Fotos que ilustraram o post...

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O que você está p e n s a n d o ? Você come-ça o seu dia expressando ao ciberes-paço o que

está pensando como parte de uma macro rede social. Quando menos esperávamos, a era das comunica-ções digitais nos pegou de surpre-sa para instaurar uma forma nova para nos expressar: a mobiização e a dinamização do público no cyber-espaço, totalmente aberto, inter-conectado e muito incerto.As redes sociais nos trouxeram a promesa de uma conexão sem me-diações onde permanecemos co-nectados com uma grande quan-tidade de mensagens que escapam dos clássicos circuitos midiáticos de comunicação (como eram an-tigamente algumas instituições políticas, cadeias de televisão ou coorporações multimidiáticas) e onde o poder de emissão de conte-údo retorna a cada emissor. A era do conteúdo não só se coloca como um espaço de comunicação digital, mas revoluciona o tabuleiro do co-nhecido para nos apresentar usu-ários com poder ou Power Users, graças a que a geração de conteú-dos se fez cada vez mais pessoal.

Ao que pese algumas afirmações contra, as redes sociais, como no mundo dos blogs, geram sim influ-ência e muita.Para o jornalista Juan Varela, os meios sociais se definem pela con-vergência de indivíduos em redes sociais, o uso de novos meios e a distribuição ou conexão de ideias, textos e outros conteúdos informa-tivos e de opinião. São meios par-ticipativos nos quais a informação de define como uma conversa. Os meios sociais usam ferramentas de comunicação, inter-relação e publicação na internet para facili-tar e fomentar a participação dos cidadãos na criação de conteúdos na rede.Os recursos tecnológicos se con-verteram no centro de nossas vi-das, assim como a incorporação dos smartphones, dando-nos a possiblidade de estar 24 horas por dia conectados e 100% informa-dos de cada interação em nossas distintas identidades digitais (twit-ter, facebook, linkedin, instagram, entre tantas outras). A novidade? Escapa ao recurso tecnológico. A colocação da interconectividade nas mão da web 2.0 trouxe novas concorrências digitais, novas for-mas de relacionamentos baseadas na colaboração coletiva infinita e

multidirecional e a liberdade de expressar uma multidão de ideias e opiniões em diversos formatos e conteúdos que estão abertos para que cada um “edite” e “atualize” em um cruzamento infinito de senti-dos. Mas o mais ralevante é, sem dúvida, o desejo de querer sentir-se parte deste mundo virtualiza-do desde a própria participação e ação do cibernauta, onde se divide a responsabilidade da construção de um amplo acúmulo de conheci-mento sobre si mesmo, dos outros e do mundo inteiro. Ao ponto que, o fluxo de informação depende ex-clusivamente do comportamento das pessoas.Se as complexas interações que acontecem neste entorno animam um mundo que, ao que pese sua virtualidade, se transformará em mais solidário e colaborativo, não seria demais apostar que a digita-lização desses comportamentos se transporte ao mundo real, onde cada cidadão valha pela sua pró-pria voz e se forme em um mundo mais plural e com um sentido mais comum. A verdadeira essência da inteligência coletiva, sem dúvida alguma, está atrás de cada pessoa que está por trás da rede social, e é isso que conta.

Por Mariana Martinez.

Web 2.0: Por uma inteligencia cada vez

Estamos em uma época onde ninguém vive sem internet. A comunicação tomou outro rumo e estar fora das redes sociais é incomum. O divã vi-

rou Twitter, o ponto de encontro Facebook, a entrevista de emprego é no LinkedIn e o lugar old school onde ninguém mais vai

costumava se chamar Orkut.

mais coletiva

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Apoio do Aniversário de 3 do Blog Meu Psum.

Page 46: Revista Meu Psum

MiguelRosalesEntrevista

O Hair Stilyst fala da carreira, dos planos e da sua relação com o Brasil

Nome completo: Miguel Angel Rosales.Cidade de Nascimento: Córdoba, Argentina. Data de Nascimento: 3 de agosto de 1956Há quanto tempo iniciou a rede Rosales Estilistas? 28 anos. Quantas filiais tem a rede? Quatro.Pretende expandir para outro país? Já pensei nisso, mas não é fácil...Quando decidiu que queria ser Hair Stylist? Pensei há muito tempo, mas comecei anos depois da idéia.O que é necessário para ser um bom Hair Stylist? Visão estética e empatia com as pessoas.Qual a sua maior conquista como Hair Stylist? Ser para a L’oreal de Paris o núme-ro um do interior da Argentina.Como se tornou fotógrafo? Antes de ser es-tilista, estudei fotografia na Associação de Fotógrafos Profissionais de Córdoba. Como é poder participar da produção de uma sessão de fotos como Hair Stylist e ainda fotografar? As vezes se complica, tem que ter as-sistentes para não perder detalhes da produ-ção. Quantas modelos já passaram pelo seu estúdio de fotografia? Muitas… traba-lhei para a Revista Las Rosas e já rea-lizei produções na Argentina, Brasil e Estados Unidos. Em todos esses anos de carreira, qual produção sua você considera a me-lhor? Muitas me agradam, mas recordo com prazer a que fiz em Ipanema com a modelo Brasileira Ana Claudia Guerra.Se tivesse que escolher uma terceira profissão além de hair stylist e fotógrafico, qual seria? Me encanta Design de Moda. Há algum plano que gostaria muito de realizar? Não. Geralmente gosto do que faço e desfruto dis-so. No tempo livre, quais são suas principais ativida-des? Me encanta praticar Tênis, especialmente.O que mais te agrada em viver em Córdoba? A fa-mília e o aconchego das pessoas. O que não te agrada em Córdoba? Que não tenha praias.

Qual a sua relação com o Brasil? Muito grande. Rio é o meu lugar no mundo… Me casei com uma bahiana, uma mulher linda com quem convivi vinte e cinco anos e tive três filhos. Fotografei vários car-navais do Rio para revistas e jornais. O Consulado Geral do Brasil em Córdoba me convidou para reali-zar uma mostra fotográfica sobre o carnaval que me deixou muito honrado.Se lembra da primeira vez que visitou o País? Sim,

foi em 1980 e me apaixonei!Como foi receber o convite para par-

ticipar da comemoração dos 3 anos de um blog Brasileiro? Me pareceu

interessante e além disso, respeito e admiro os brasileiros.Quais são os planos para o futuro da rede de salões Rosales Estilis-tas? Com a situação atual da Ar-gentina, é difícil projetar qualquer

coisa. A verdade é que sinto in-veja de vocês...

Miguel Rosales.

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TecendoSonhos

Entre telas inovadoras e de alta qualidade, muitos sonhos de ter “o vestido perfeito” realizam-se na Tienda Los Angeles. Fundada no ano de 1940, a loja é atualmente dirigida pela terceira e quar-ta geração de seu fundador original e desde então, mantém a

missão de prover qualidade superior em produtos e atendimento.

Page 48: Revista Meu Psum

O início da loja foi em uma rua de Córdoba de-n o m i n a d a San Martin. Em 1960 se

muda ao imponente e reconheci-do endereço de nome “Rivera In-darte” e até hoje desenvolve nesse endereço sua “exitosa existência comercial”, como descrevem os donos. De acordo com eles, a em-presa trabalha sem pausa em busca de melhoras contínuas e essa busca se faz presente em todas as áreas da companhia. Recursos humanos, Compras, Logística, Administra-ção e Marketing trabalham juntas para que a loja tenha uma posição privilegiada na mente dos clientes e que possam eleger a Tienda Los Angeles em primeiro lugar na bus-ca de tecidos e telas.Com esta meta definida, os dire-tores utilizam passos bem simples para alcançá-la. Dispondo de for-necedores nacionais e internacio-nais, investem pesadamente na hora de diversificar as cores, textu-ras e desenhos junto com a estri-ta política de seriedade comercial nos preços, o que faz com que a companhia esteja sempre entre as mais competitivas do mercado cordobês. E a decisão de ter duas categorias de fonecedores se dá por um simples fato de consciência: querem fazer sustentável também a indústria nacional, com as últi-mas tendências do resto do mundo para o centro de Córdoba. Os êxitos nesses 73 anos são mui-tos, mas o que mais atrai a atenção é a força que a loja obteve no seg-mento de Noivas e Festas, seguido pelo sucesso do setor de Cortinaria e Tapeçaria. Mas, acima de todos esses, o maior êxito com certeza é seguir como líder de mercado têx-til desde seu surgimento, mesmo com troca de gerações na diretoria e turbulências próprias da econo-

mia. Em relação ao público, a loja se destaca por uma característica principal e muito bem vista pelos clientes. A grande oferta de produ-tos para todo o tipo de público, que vai desde produtos de qualidade a preços baixos até produtos exclu-sivos em tecidos especiais que são cuidadosamente selecionados para satisfazer a demanda dos clientes mais exigentes. Poder atender aos dois extremos é uma das maiores qualidades da loja, segundo seus diretores. Cada tecido vendido é minuciosamente escolhido pela equipe de experts têxteis e aces-sores de moda, que por serem de diferentes gerações agregam ex-periência, criatividade, inovação e aprendizado com erros anteriores, tudo isso somado a informação preciosíssima dos clientes que tra-zem as tendências de moda para dentro da loja dia após dia influen-ciando diretamente na escolha de novos produtos e fazendo com que a loja, por muitas vezes, supere as expectativas do público. Mas, promover a venda de uma boa tela não é fácil. Para que seja considerada superior, elas têm que apresentar um tipo de tecido que tenha durabilidade, fixação da cor, resistência ao cos-turar e lavar, que sejam suaves e confortáveis ao toque e ainda que acompanhem conceitos que vêm com a moda, como cores que mu-dam a cada estação e fazem com que a escolha seja ainda mais crite-riosa. E a parte mais interessante... A loja ainda tem que passar tudo isso para uma folha de papel que é entregue ao cliente e a partir desse desenho, nasce um novo modelo.E é possível seguir vendendo teci-dos com rentabilidade mesmo com a indústria da moda provendo tan-tas coleções prontas? Sim, é. De acordo com os donos da Tienda Los Angeles a moda é algo que vem como uma força inovadora que ser-

ve para dar vigor a personalidade das pessoas promovendo autocon-fiança, valorização e um sentido de pertencer ao mundo dinâmico em que vivemos. Muitas vezes isso tudo se perde quando são impostos outros desejos e necessidades da indústria de roupas prontas e é aí que se brindam os sucessos de uma loja de tecidos. “Independente de tamanho ou medidas, há sempre uma solução prática, econômica e eficiente para que uma pessoa se sinta cômoda, plena, sensual, única e exclusiva”, afirma o dono da em-presa. Além do planejamento atu-al e de todas as metas, os planos da companhia para o futuro são bem simples: manter o mesmo êxito que tem des-de 1940 pelas próximas dé-cadas...

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Apoio do 2° EBB do Meu Psum.

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Para esta edição, além de fundos infinitos de estúdios fechados contamos com os puros ares Cordobeses para uma sessão de fotos exclusiva para nossa capa. A ideia do fim de tarde de um domingo por vezes ensolarado, outras nublado, era passear por uma rua qualquer da famosa ci-dade Argentina e conseguir com trejeitos sim-ples e naturais a foto principal de nossa revista. Ao redor da Rafael Nuñez, avenida pomposa da cidade, encontra-se a cálida Quiroga Sarmien-to, que cedeu suas cores e detalhes para a diver-tida sessão. Com a colaboração de Pedro Az-nárez, Mariana Martinez Piervittori e Celeste Trujillo, as flores da cidade se uniram à equipe e uma simples foto de capa se transformou em um mini photoshoot simples, gracioso e natu-ral. Por um momento, a rua se tornou nossa... Edição majestosa de Horacio Sebastian Villa-gra.

Se essa rua fosse nossa...

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Fotografia: Pedro Aznárez Direção e Produção: Celeste Trujillo & Mariana Martinez Piervittori Corset: Dressed Shorts: Zara Sapatos: Arezzo Chapéu: Lacoste

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Mariana Martinez, Celeste Trujilli & Nathália DePaulla

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Sites Bacanas - By Caio Bertazzoliwww.facebook.com/KurdMenForEqualityUm juiz persa decidiu que uma boa punição para alguns criminosos seria obrigá-los a se vestirem com roupas tradicionais de mulheres Curdas, em público. Com um protesto bem humorado, essa página quer mostrar que não há nada de vergonhoso nas roupas das mulheres Curdas e que isso não deveria ser usado como punição pra ninguém. É apenas um exemplo do tipo de coisa que podemos encontrar pelo Facebook. www.upworthy.comSite de vídeos que tem como missão tornar viral mensagens interessantes e engajadas. É um dos meus sites favoritos do momento! www.digg.comReúne notícias e artigos diversos da internet. A seleção é sempre feita pelos próprios usuários, então é um ótimo lugar para saber o que a internet está falando no momento. Como é uma plataforma em que as pessoas postam conteúdos de origens diferentes, o site te leva a várias fontes diferentes. www.youtube.com/user/TEDtalksDirectorEssa ONG promove palestras dos assuntos mais variados e sempre com um palestrante diferente. Qualquer que seja a sua área você vai encontrar alguma coisa muito legal por aqui. www.youtube.com/user/AlJazeeraEnglishCanal do Youtube da rede de notícias Al Jazeera. Conhecida por sua independência editorial no mundo Árabe, é uma ótima fonte de notícias que nos dá uma perspectiva diferente sobre os aconte-cimentos do mundo.

Contatos com Caio Bertazzoli podem ser feitos através de:www.caiobertazzoli.com

Notas

AgradecimentosToda a Revista foi feita em parcerias. O blog Meu Psum agradece à todos que participaram da edição: escritores, fotógrafos, produtores, diretores.

Agradecimentos à: Rosales Estilistas, Tienda Los Angeles, Hector Romero Design e às empresas Brasileiras que participaram dos sorteios e eventos.

Agradecimentos especiais à: Caio Bertazzoli, Mariana Martinez, Pedro Aznáreaz, Celeste Trujillo

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MEU PSUM Magazine

RESPONSÁVELNathália DePaulla

[email protected]

PUBLICAÇÃOBrasil (Campinas - SP)

Argentina (Córdoba - AR)

COLABORADORESCaio Bertazzoli

Mariana MartinezSebastian Villagra

Miguel RosalesHector Romero

Rosita OrtizCeleste TrujilloPedro Aznárez

APOIOTienda Los Angeles

Rosales EstilistasHector Romero Design

MEU PSUM

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Facebookwww.facebook.com/meupsum

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