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REVISTA MOBILE BABY&KIDS

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Em 2007 criei o projeto grafico da Revista Mobile Baby&Kids, dirigida para o varejo moveleiro infantil e infanto juvenil. Michael A. Catunda

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4 | Móbile Lojista Baby&Kids

Carta ao leitor

DIRETORVALCIDIO D. PEROTTI - [email protected]

DIRETORES EXECUTIVOSCARLOS BESSA - [email protected] ROGÉRIO COSTA - Adm./[email protected]

MARKETINGCIDA [email protected]

GERENTE DE PRODUÇÃO/CRIAÇÃOEDUARDO S. [email protected]

EDITORALIDIANE BUENO - MTB 28165/[email protected]

EDITORIA DE ARTEJOÃO PERES [email protected] [email protected]

PROJETO GRÁFICOMICHAEL A. [email protected]

SÃO PAULO - CAPITALRua Gonçalo Afonso, 27Vila Madalena - Pinheiros - CEP 05436-100Fone/Fax: (11) 3034-6250e-mail: [email protected]: JÂNIO DE OLIVEIRA - [email protected]

CAXIAS DO SUL - RSRua Pinheiro Machado, 2569 - Conj. 44CEP 95020-172 - Fone/Fax: (54) 3223-9633e-mail: [email protected]: ANDRÉ SCHIO - [email protected]

UBÁ - MGRua 13 de Maio, 95 - Conj. 510Ed. Solar 13 de Maio - Centro / CEP 36500-000Fone/Fax: (32) 3531-1856 / Fone: (32) 3531-7455e-mail: [email protected]

VOTUPORANGA - SPRua Mato Grosso, 3531 - 2º andarSala 24 - Centro - CEP 15505-185Fone: (17) 3422-7292 / Fax: (17) 3422-3429e-mail: [email protected]: CIDINHA [email protected]

Av. Sete de Setembro, 6810 - 3º andar - Seminário - Curitiba - Paraná - BR - CEP 80240-001 PABX/FAX: (41) 3340-4646 - http://www.emobile.com.br - [email protected]

ARAPONGAS - PRPraça Dr. Júlio Junqueira, 88Ed. Palácio Indústria e Comércio4º Andar - Sala 404 - CEP 86701-160Fone: (43) 3252-4003 / Fax: (43) 3252-5655e-mail: [email protected]: ELIANE [email protected]

CHAPECÓ - SCRua Nereu Ramos, 75 D - Sala 1202 AEdifício CPC - Centro - CEP: 89801-020Fone: (49) 3322-4771 e-mail: [email protected]: LIZE MONGAUT [email protected]

LINHARES - ESErisson MatosFone: (27) 9800-0000e-mail: [email protected]

CENTRAL DE [email protected]: 0800 979 1981

SUCURSAIS

• Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista.• Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam necessariamente a opinião da revista.

ATENTO ÀS OPORTUNIDADES

LIDIANE [email protected]

Filiações:

LIDIANE [email protected]

m uma época em que tanto se fala em crise,

além do mercado acirrado, que já não é mais

novidade para ninguém, quem não está em busca

de novidades para fomentar seus negócios? No

segmento infantil, uma boa alternativa é aproveitar o

período de volta às aulas para alavancar as vendas de

móveis para área de estudo. Você vai ver na reportagem,

que começa na página 16, que vale acrescentar àqueles

já conhecidos argumentos de venda, o fato de que os

fabricantes têm investido fortemente na segurança e na

saúde das crianças para a criação desses móveis.

Já a matéria “Ordem na bagunça”, a partir da página 26,

mostra que as lojas têm sido cada vez mais requisitadas

para ajudar a resolver um problema comum em muitas

famílias: lugar para guardar brinquedos nos quartos infantis.

Você está preparado para atender a esses clientes e propor

alternativas? Disponibilizar algumas soluções em sua loja

também é uma oportunidade de novos negócios.

Outro fator muito importante é a maneira como você atende

aos clientes. Vendedores bem treinados e prontos para

orientar os consumidores podem fazer toda a diferença. É

o que mostra a reportagem “Sucesso da venda depende de

qualifi cação profi ssional”, na página 23.

Também consultamos uma especialista em decoração de

interiores e preparamos uma seleção com dez dicas para

consultar e mostrar aos clientes (veja na página 34).

Já na entrevista deste mês, conversamos com Renato Aragão.

Não perca!

E

A partir desta edição, as publicações da Alternativa Editorial/Revista Móbile passam a adotar as novas regras ortográfi cas defi nidas para a Língua Portuguesa

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Sumário

8 | Vendedor bem informado Atualize-se sobre as novidades do universo infantil e saiba dar boas dicas para os seus clientes

9 | opções para sua lojaConfira novidades em berços e outros móveis para quartos infantis e infanto-juvenis

10 | entreVistaRenato Aragão fala sobre sua carreira à Móbile Baby & Kids e dá dicas para vendedores

16 | Volta às aulasIndústrias investem em segurança e saúde das crianças na fabricação de móveis para área de estudo

22 | atendimentoComo uma equipe bem treinada pode fazer a diferença entre conquistar e perder um cliente

26 | ComportamentoSaiba dar boas dicas para os pais que querem organizar os brinquedos nos quartos infantis

30 | VarejoTer conhecimento sobre o segmento em que atua vai ajudar sua loja a crescer

34 | deCoraçãoDez dicas básicas para consultar e mostrar aos seus clientes assessorando-os na hora da compra

40 | feiraMovelpar apresentará lançamentos para lojistas de móveis infantis e infanto-juvenis

Foto da capaIlustra a capa desta edição a Imaza, de Jaci (SP), que apresenta o berço Sonho e a cômoda Eternity, fone: (17) 3283-1150, e-mail: [email protected],site:www.imaza.com.br

Foto: Studio Ringo (Fernando Trivelato)Produção: Ana Paula NakamotoDesenvolvimento de capa: Universal Design - (17) 3232-0369

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Vendedor bem informado

Informações úteisO site Mamãe Coruja dá diversas dicas de interesse do universo materno. Nele, podem ser conferidos artigos sobre cada fase do bebê. Dentição, visão, estimulação oferecida pelos brinquedos e hora do sono são alguns assuntos abordados. Mamãe Coruja também tem um clube, onde são postados classifi cados de venda e compra de objetos infantis e mostradas pequenas histórias engraçadas ocorridas com os fi lhos.

Ao som da naturezaO CD “Um Passeio pela Floresta” traz dez faixas que combinam sons naturais e música. São suaves melodias instrumentais acompanhadas pelo som do vento nas árvores, da água dos rios e dos pássaros que vivem na fl oresta. O repertório tranquiliza e aproxima a criança do contato com a natureza. A obra foi produzida por Michel Freidenson, considerado um dos pianistas mais talentosos do cenário musical brasileiro e autor de CDs infantis de grande sucesso. Os volumes produzidos por ele venderam mais de 60 mil cópias e foram comercializados também na China, Rússia e em países da Europa.

Histórias contadas Da editora Nossa Cultura, a coleção de livros falados (audiolivros) “Rubem Alves para crianças” tem três volumes, onde o escritor conta histórias e recriações de lendas e fábulas da literatura infantil. São abordados assuntos como amor, liberdade, respeito e até a morte. A história “A Operação de Lili” fala de uma elefantinha que precisa ser operada, o que ajuda as crianças a enfrentarem uma eventual internação. Em “A Selva e o Mar”, o tema é a separação dos pais. E na versão do autor para “Os Três Porquinhos”, os personagens principais tocam jazz. Ao todo, são treze histórias.

Descobrindo a família“Filha” é um dos sete livros da coleção família, publicada pela Editora Globo. O escritor e ilustrador Guto Lins descreve cada membro da família em forma de poesia e contempla as experiências do ciclo da vida. O autor retrata a relação entre pais, fi lhos e família. O primeiro título lançado por ele foi “Mãe”, um presente preparado para a mãe dele. A partir daí, surgiu a idéia dos outros livros da coleção. Em “Filha”, Lins fala da caçula, da do meio, da primogênita, da adotada ou da sobrinha – e afi rma que seja qual for, todas são únicas aos olhos dos pais.

Sede de livrosA série Draculivro, da Martins editora, conta as aventuras vividas pelo pequeno Odilon e seu novo amigo: um vampiro alérgico a sangue que passa a se alimentar da tinta de livros antigos. Filho de um livreiro, Odilon não tem amigos, tampouco gosta de ler. Até que um dia, entra na loja do seu pai um cliente bastante diferente. Ao conhecê-lo, Odilon será tomado pela sede de livros. Os franceses Éric Sanvoisin e Martin Matje são os autores da série.

Para acalmar os pequenosA aromaterapia auxilia os pais a controlar a ansiedade das crianças e facilita a chegada do sono. Essa ciência usa os aromas provenientes de óleos essenciais em diversos tratamentos. Eles podem ser aplicados ao corpo por meio de massagens, compressas ou num escalda-pés. “Um aroma provoca sensações emocionais e físicas porque o olfato é o único dos cinco sentidos que está ligado ao cérebro, o centro das emoções, e ao sistema límbico. Ansiedade, depressão, medo e raiva emanam desta região. Os óleos essenciais agem profundamente no campo psicológico quando inalados, ocorrendo uma relação emocional antes do pensamento, o que não acontece com os outros sentidos”, explica a aromaterapeuta Sâmia Maluf. Para acalmar os pequenos, Sâmia indica especialmente o óleo de lavanda. “Ele é um poderoso aliado para o bem-estar de crianças de todas as idades”, completa.

Ao som da

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Opções para sua loja

Para todas as fasesA Divicar, de Lagoa Vermelha (RS), apresenta a linha Sol e Mar. Composto por móveis componíveis, o conjunto pode ser modificado ao longo do tempo, em três versões. A linha é formada por roupeiro com duas portas de correr, berço e cômoda. Os móveis podem ser adaptados ao dormitório juvenil. O lançamento está disponível também na cor maple que pode ser usada com o branco. A linha leva a assinatura da arquiteta Darliane Carvalho.

Padrão americanoUma das novidades da imaza, de Votuporanga

(SP), é o berço Eternity. Ele apresenta comprimento de 1400mm, largura de 870mm e altura de 1100mm. As medidas são em padrão

americano. O produto é 100% em MDF e acomoda colchão de 1,30 m de comprimento e 70 cm de largura. O novo berço está disponível

nas cores branco, marfim e maple.

Desenhos em baixo relevoA linha Dim-dom – disponível na cor branca – é o lançamento da Henn, de Mondaí (SC). Composta por roupeiro, cômoda e berço, conta com móveis feitos de MDP, MDF e Tamburato. O roupeiro contém quatro portas em MDF com desenhos em baixo relevo e recortes vazados com aplicação de vidro. As laterais do roupeiro são em tamburato. Já a cômoda tem quatro gavetas e uma porta e segue os mesmos detalhes do roupeiro. O berço tem padrão americano, com grade móvel e rodízios e também segue o design dos outros móveis.

Inovando nas coresA móveis scHoll, de São José do Cedro (SC),

apresenta o conjunto infantil composto por porta-brinquedos, mesa e cadeirinhas, agora,

com as seguintes opções de cores: branco, azul, amarelo, vermelho, verde e rosa. O

porta-brinquedos é feito em MDF; e a mesa infantil tem base em madeira de lei e tampo em MDF revestido de laminado decorativo. As cadeiras

também são em madeira de lei.

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Entrevista

Quem não conhece este rosto? Renato Aragão, também conhecido como Didi Mocó, ou simplesmente Didi, é ator, diretor, produtor e um dos mais famosos humoristas brasileiros. Sua trajetória teve início, aos 25 anos de idade, na TV Ceará, onde estreou como ator no programa “Vídeo Alegre”. Dois anos depois, na extinta TV Tupi atuou no “A E I O Urca”. Em 1964, na TV Excelsior estreou seu próprio programa: “Adoráveis trapalhões”. Mas, o sucesso mesmo veio em 1975, com o programa “Os trapalhões”, ainda na TV Tupi, ao lado de Dedé Santana, Mussum e Zacarias. Renato Aragão encenou e conquistou muitos prêmios com os filmes inspirados no programa, que foi apresentado pela Rede Globo até 1995. Ele também está nas telas do cinema, fundou sua produtora, e, há quase duas décadas, está à frente do Criança Esperança, programa anual apresentado na Rede Globo, que incentiva os cidadãos e empresários brasileiros a fazer doações em prol de crianças carentes. Em 1991, tornou-se embaixador e representante especial do Unicef, entidade que trabalha para melhorar as condições de vida da infância brasileira. Atualmente apresenta o programa dominical “A turma do Didi”, também da Globo. Na entrevista concedida à revista Móbile, ele fala um pouco mais sobre suas atuações e outros assuntos relacionados à infância, além de dar dicas a lojistas que trabalham com crianças.

Móbile Baby & Kids • Há quanto tempo você apresenta o programa Criança Esperança?

Div

ulga

ção

RENATO ARAGÃOAtor, diretor, produtor e um dos mais famosos humoristas do Brasil

Embaixador da alegriaPor Michele Müller

Fotos: Divulgação

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Entrevista

Renato Aragão • Desde 1991. Começou com uma grande festa em benefício do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Móbile • Qual sua participação na criação dessa iniciativa?Aragão • Como homenagem e reconhecimento pelo meu trabalho em prol da criança, recebi o título de Representante Especial do Unicef para a Criança Brasileira e entrei para o grupo de “Embaixadores do Unicef”, composto por Liv Ulmam, Roger Moore, Audrey Hepburn, Harry Belafonte e Richard Hilary. Minhas atribuições nesse cargo são defender os direitos da criança e do adolescente; promover e participar de campanhas de informação e esclarecimento público, especialmente se relacionadas à saúde das crianças e adolescentes; e ajudar a mobilizar o setor artístico cultural em favor de ações que beneficiem a infância brasileira.

Móbile • Quais os resultados que a campanha alcança atualmente?Aragão • Não somente a arrecadação é importante, mas a conscientização da população para a questão do incentivo e para que novas ações sejam criadas.

Móbile • Podemos afirmar que o conceito de Responsabilidade Social vem ganhando força no Brasil? Isso é decorrência de quê? Aragão • Sim. Isso é consequência da conscientização de que juntos podemos fazer muito mais pela população brasileira menos favorecida.

Móbile • A responsabilidade social tem

sido muito cobrada de empresários. E o engajamento social dos cidadãos brasileiros, ainda é muito pequeno?Aragão • Esse engajamento vem crescendo a cada dia, e isso é o mais importante.

Móbile • De que outras formas a mídia, os empresários e personalidades influentes podem atuar na conscientização das pessoas sobre seu papel na busca pelo desenvolvimento humano?Aragão • O exemplo de vida e a conduta são sempre a melhor forma de conscientizar e influenciar a população.

Móbile • Pode nos falar um pouco sobre como é, para você, trabalhar com crianças?Aragão • As crianças são o espelho de todo o bem que desejamos. Elas são honestas, verdadeiras, sensíveis e sinceras. Trabalhar com elas é sempre estar em contato com essas

“As crianças são honestas, verdadeiras, sensíveis e

sinceras. Trabalhar com elas é sempre estar em contato com essas qualidades essenciais

para a nossa vida”

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Entrevista

qualidades essenciais para a nossa vida. Móbile • A maneira com as crianças respondem à sua forma de fazer humor é a mesma desde que começou a trabalhar na TV, com os Trapalhões?Aragão • Criança é e sempre será a mesma.

Móbile • Seus filmes mais recentes se diferem em quais aspectos dos filmes da época dos Trapalhões? Aragão • Estrategicamente, sim. Mas a essência é a mesma: fazer um humor ingênuo. Móbile • A infância está diminuindo? Se afirmativo, quais as consequências desse abandono prematuro da infância?Aragão • Talvez... Diria que uma das causas pode ser o excesso de informação.

Móbile • Existem pesquisas mostrando que gastos com crianças aumentaram 400% nos últimos 20 anos. Como você enxerga hoje a relação das crianças e dos pais com o mercado consumidor?Aragão • Tanto crianças quanto pais são consumidores cada vez mais exigentes.

Móbile • Como você avalia hoje a qualidade dos diálogos entre pais e filhos?Aragão • Acredito que ainda pode melhorar muito.

Móbile • Para o lojista que trabalha com o público infantil, qual o melhor caminho para conquistá-las?Aragão • Honestidade, sinceridade e consciência.

Móbile • Se você fosse montar um quarto para um neto, como seria este ambiente?Aragão • Seria um ambiente tranquilizante. Um local no qual a criança pudesse encontrar tranquilidade para recuperar suas energias. E, ao mesmo tempo, seria muito alegre.

Móbile • O que não pode faltar no quarto de uma criança feliz?Aragão • Carinho dos pais.

Móbile • Como os pais e profissionais que trabalham com crianças podem estimular nelas desejo de aprendizagem?Aragão • Com bons exemplos, dedicação e estímulos. Que tal contar histórias para a criança na hora de dormir ao invés de deixar que ela seja embalada pela televisão?

Móbile • Quais seus próximos projetos?Aragão • Continuar trabalhando muito.

Leia mais: Um dos momentos mais marcantes da carreira de Renato Aragão foi escalar o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e beijar a mão da estátua. Veja outras curiosidades sobre esse cearense famoso em todo o Brasil por seu trabalho direcionado às crianças no nosso site: www.emobile.com.br (conteúdo exclusivo para assinantes).

“Se fosse montar um quarto infantil seria um local onde a criança pudesse encontrar tranquilidade para recuperar suas energias. E, ao mesmo tempo, seria muito alegre”

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Ignácio está ansioso para entrar na 2º série e estudar na escrivaninha nova

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Especial volta às aulas

o conteúdo aprendido em sala de aula. É aí que os lojistas que vendem móveis para área de estudo podem infl uenciar o cliente no momento da compra.De acordo com a psicopedagoga, Andressa Renaldine, de Cascavel (PR), a criança tem que ter o seu ‘cantinho’ reservado só para os estudos. “Estudar em cima da cama, no chão ou na frente da TV não é o melhor jeito de aprender. Tudo isso vai causar difi culdade de concentração. É necessário ter uma mesa adequada, de preferência no próprio quarto da criança, onde caibam todos os seus materiais e fi que tudo à mão. Como ir à escola é uma rotina que deve ser seguida, assim deve ser a tarefa de casa. Para isso, ter um local apropriado para os estudos é o primeiro passo”, explica a profi ssional.Gerson Ricardo Favilla, proprietário da Baby Kids, em São Paulo (SP), explica aos pais a importância do investimento em móveis adequados para os fi lhos. “Costumo dizer que, para os pais, o quarto é apenas um quarto; para os fi lhos, é um mundo”, diz. A loja oferece tanto escrivaninhas avulsas, como módulos que se integram e são ideais para pequenos espaços. Favilla conta que nessa época do ano a venda desses móveis cresce de 25% a 30%. “A comercialização de mesas e escrivaninhas é muito linear, ou seja, temos procura o ano todo. Porém, os meses de maior demanda são janeiro e julho”, acredita. Quanto à segurança, aspecto que pode preocupar os pais, Favilla afi rma que essa questão não é problema. “Todas as boas fábricas seguem padrões de qualidade, usando boas matérias-primas, com cantos arredondados, em móveis feitos com praticidade e medidas ergonômicas. Isso não infl uencia no momento da compra, até porque, em 90% dos casos, são as crianças que escolhem os móveis, e não os pais. Os outros 10%, pelo menos, recebem a infl uência dos fi lhos no fechamento do negócio.” Quanto à preferência dos clientes, os espaços que se integram saem na frente em relação às escrivaninhas avulsas. “O que mais vendemos são as camas suspensas, com a escrivaninha embaixo, onde também dá para incluir baús e prateleiras. Essa

Áreas de estudo ganham destaquePor Yrit Sitnik

Todo início de ano é a mesma situação para os pais que têm fi lhos em idade escolar. As despesas vão se somando, passando pela matrícula da escola, mensalidade, uniforme, material, livros, entre outros. Só que de nada adianta todo esse investimento se não há um lugar adequado e seguro para a criança fazer seus deveres de casa e fi xar

Michele M

uller

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tendência surgiu há pouco tempo. As fábricas estão em constante evolução, permitindo a criação de quartos mais funcionais”, finaliza Favilla. O mesmo acontece na Cinderela Móveis, também da capital paulista. Lá, o móvel campeão de vendas é a cama suspensa com a escrivaninha embaixo. Em janeiro, as vendas chegam a aumentar 40% em relação aos demais meses do ano.Localizada em Uberlândia (MG), a Nada Básico, loja de móveis e decorações, comercializa quatro opções de quartos infanto-juvenis, cujos móveis podem ser vendidos separadamente. Nas cores rosa, lilás, verde e azul, as escrivaninhas são vendidas o ano todo. É o que conta uma das sócias, Marcela Degani Galvão. “Todos os dormitórios são compostos por cinco móveis – cama, guarda-roupa, cômoda, escrivaninha e criado-mudo –, porém, o móvel que mais vendemos separadamente é a escrivaninha. Revendemos móveis de uma fábrica do Sul do país e sabemos que são de alta qualidade, com medidas-padrão, que serão ideais para o estudo das crianças e jovens”, acredita. Há quatro anos no mercado, Marcela explica o que os pais observam ao entrar na loja: “Eles reparam se a cor agrada, se o móvel será ideal para o espaço disponível na sua casa, se caberá

Oriente seu clienteAlgumas condições de conforto que podem ser argumentadas com os pais no momento da compra:

- A mesa deve ter a altura certa para que os ombros fiquem relaxados sobre ela;

- Mãos e antebraços devem ficar na mesma reta;

- Cotovelos devem estar próximos da cintura;

- Os olhos devem ficar retos ou pouco abaixo do topo do monitor, se for o caso do uso de computador;

- Deve haver espaço confortável entre o topo da mesa e as coxas;

- Os pés devem estar bem apoiados no chão e a região lombar bem apoiada no encosto.

o computador e outros objetos. Além disso, a venda da escrivaninha costuma ser única, ou seja, não ‘puxa’ a venda de outros móveis para o quarto. Porém, o contrário ocorre. Se os pais vêm à loja para comprar uma cama, ou um guarda-roupa, percebem que a escrivaninha é um item importante e a incluem no negócio”.Ignácio Araújo Bubna, de sete anos, está empolgado para voltar às aulas. Ele ganhou um quarto novinho, com uma boa escrivaninha, onde cabem seus lápis, livros e computador. Ainda tem várias prateleiras suspensas, onde, hoje, estão fotografias, “mas onde, futuramente, ficarão os livros”, diz sua mãe, Sílvia Duarte Araújo Bubna. Ela conta que o filho, que vai este ano para a 2ª série do Ensino Fundamental, há dois anos começou a ter tarefas de casa. “Percebi a necessidade de um local mais adequado, onde ele pudesse se concentrar, tanto que ele não tem televisão no quarto. É importante que o Ignácio tenha uma rotina e saiba que tem o seu espaço”, acredita. Sílvia ainda explica que comprou os móveis do quarto, composto por guarda-roupa, cama

Fabricantes investem em móveis que garantam a segurança e a saúde das crianças, de acordo com cada idade

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Especial volta às aulas

e escrivaninha, prontos. “Ficou mais barato que mandar fazer sob medida. Fiz questão de comprar peças de boa qualidade, que acompanharão meu filho até a faculdade”, explica.

Segurança e saúde das criançasEntre as principais preocupações dos fabricantes desse tipo de mobiliário estão a questão da segurança e os cuidados com a saúde das crianças, e, por isso, os investimentos têm sido constantes. A Divicar, fábrica de móveis infantis localizada em Lagoa Vermelha (RS), produz mesas de estudos de dois tamanhos: um para crianças de três a seis anos de idade, e outro de sete anos até a idade adulta. Nessa mesa, a criança vai se adaptando à melhor altura com uma cadeira regulável e apoio para os pés. “Outra preocupação que temos é com a borda arredondada onde se apóiam os braços, evitando compressão dos músculos e vasos sanguíneos. Além disso, há a opção de gaveteiro volante sob rodízios que permite utilizar o tampo como apoio para documentos

ou para mouse, para que os cotovelos fiquem mais próximos da cintura, no caso de escrivaninha sem apoio para teclado e mouse mais baixo”, explica Darliane Vieira de Carvalho, designer da Divicar.De acordo com Darliane, quando o estudo ou trabalho são realizados em posições incorretas, os danos à saúde vão sendo detectados ao longo da vida. “Quanto mais cedo e mais tempo as pessoas ficarem no computador ou sentadas numa mesa de trabalho, mais cedo sofrerão estas consequências. Condições inadequadas para sentar, podem aumentar os riscos e provocar um desgaste maior dos discos intervertebrais”, comenta.Na Qmovi, de Arapongas (PR), onde são fabricadas a mesa Multimídia e a mesa Escrivaninha, há também um controle dos padrões no processo de fabricação. De acordo com Gilson Aparecido Homen, gerente comercial da indústria, a produção dos móveis segue medidas recomendadas pelos fabricantes e em pesquisas realizadas com consumidores. “Se as peças não forem produzidas seguindo um modelo adequado de ergonomia e com as medidas corretas, a criança pode sentir desde uma simples dor no pescoço até um problema mais sério de coluna. Mas é importante também que os pais observem a posição em que a criança fica sentada na cadeira. Se ela estiver posicionada corretamente e se os móveis forem de boa qualidade e adequados ao estudo, com certeza ela ficará mais atenta ao que está fazendo, não sentirá dores pelo corpo e se sentirá mais disposta para fazer suas atividades”, argumenta.Já quanto às tendências de fabricação desses móveis, o gerente comercial acredita que hoje são produtos compactos com o maior número de opcionais agregados, em várias opções de cores. “Os espaços dos imóveis estão cada vez menores, mas a criança continua precisando de cama, guarda-roupa e escrivaninha. A única forma de conseguir colocar todos eles dentro de um quarto pequeno é justamente torná-los mais compactos, mas sem perder suas funções”, finaliza.

Carlos C

ecconello

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Especial volta às aulas

Na Baby Kids, de São Paulo, a opção mais procurada é a que agrega cama e escrivaninha em um único móvel

Fotos: Carlos C

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Ordem na bagunçaPor Maria Cláudia Aravecchia Klein

O típico quarto de criança: cama, bolas, carrinhos, bonecas, blocos de montar, ursinhos de pelúcia e dezenas de outros brinquedos. É inevitável: no mundo infantil, eles têm lugar de destaque. Mas, muitas vezes, o quarto transforma-se no cantinho mágico dos pequenos e no pesadelo de alguns pais.A busca pelo quarto perfeito, com móveis que acomodem bem os brinquedos da criançada, pode ser complicada e algumas mães acabam criando soluções próprias para amenizar o caos: caixas coloridas de diferentes tamanhos, cestos e porta-brinquedos, apelando até para a doação estratégica de um brinquedo usado assim que surge um presente novo.

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Comportamento

É o caso da jornalista Maria Lucia Pontes Campos, mãe de Victoria. Com uma fi lhinha de três anos e um apartamento recém comprado, ela se viu diante de um dilema. Onde guardar todos aqueles brinquedos que antes fi cavam em caixas empilhadas ou espalhados pelos cantos? A mãe de Victoria saiu à procura de ajuda: “Não foi fácil porque os móveis que encontrei ou eram para bebês ou para crianças maiores. Nada me agradou. Só achei baús ou armários enormes”, reclama. Depois de tanto procurar, a solução para o quarto da pequena parecia estar perto. Malu encontrou um móvel próprio para guardar brinquedos. “Ele tem uma prateleira na altura da criança e dois compartimentos laterais para guardar objetos”, explica, ressaltando que o problema está resolvido apenas temporariamente. É que a jornalista ainda sonha com um projeto de móveis novos para o quartinho da fi lha.

Saiba orientar seu clienteNa visão prática e detalhista de pais e arquitetos, os brinquedos são armadilhas na hora de organizar os quartos infantis. E o que fazer para o paraíso das crianças não virar sinônimo de bagunça?Com um pouquinho de criatividade e inovação, é possível deixar tudo organizado. Pelo menos, até a próxima brincadeira. É o que garante a arquiteta Consuelo Jorge que afi rma que a necessidade de modifi car o quarto surge a partir do primeiro ano do bebê. “É depois do primeiro aniversário que os brinquedos se multiplicam e o desafi o de guardá-los surge: isso é um problema sério para os pais. Só quem tem fi lhos pequenos é que sabe”, diz a arquiteta.Nessa fase, muitos pais começam a pensar em trocar os móveis do quarto, segundo Consuelo, que é mãe da pequena Carolina, e também se queixa da difi culdade em abrigar os brinquedos nos quartos infantis. Para outras mães, ela dá uma dica valiosa: “A coisa mais importante é educar a criança a guardar seus próprios brinquedos.”Outra alternativa interessante é criar

um quarto da bagunça, um local único para a criança brincar, com móveis e compartimentos para guardar brinquedos, com tudo à mão para que eles tenham total independência. Na impossibilidade de ter esse espaço reservado aos pequenos, a dica é: “encoste a cama na parede para ampliar a área e faça um ambiente lúdico e criativo”, sugere a arquiteta. Prateleiras mais baixas – ao alcance das mãozinhas – para colocar livros e DVDs, baús para guardar brinquedos e carrinhos com rodas também mantêm o quarto organizado depois de cada brincadeira.Outra profi ssional acostumada a pensar quartos de criança, a arquiteta Anelise Monteiro, orienta: “Dividir o quarto em ‘setores’ defi nindo onde cada brinquedo vai fi car. No caso de carros, motos e bicicletas deixe-os agrupados em um canto para não ocupar espaço”, ensina. Ela também aposta em prateleiras, nichos e caixas com rodízio para se livrar de bonecas e carrinhos jogados pelo chão. “É um problema comum, porém, fácil de resolver se seguir essas regrinhas”, diz a arquiteta. Um de seus projetos mais recentes foi justamente a transformação do quarto de um bebê para o quarto de uma menina: “Fizemos mudança de mobiliário, cores das paredes e, principalmente, a adaptação do espaço para receber e acomodar todos os seus brinquedos”, conclui.

Dicas de especialistasA designer Keyla Zylbersztajn é dona da Design For Baby, loja que cria soluções para quartos infantis, localizada em São Paulo (SP). Keyla sabe bem como ajudar os pais perdidos no mundo das brincadeiras. Ela é mãe de dois fi lhos que são sua inspiração nos projetos. Foi com o nascimento da primogênita Sophia, que nasceu também a loja e, hoje, foi para o Theo, de dois anos e meio, que Keyla planejou esse organizado quarto azul (foto pág. 29).Além de guardar brinquedos dentro de móveis como armários, por exemplo, a especialista dá algumas dicas: estantes, prateleiras, caixas, torre de madeira e baús são peças soltas que vão organizar cada

Lugar para guardar brinquedos nos quartos infantis é um problema comum para muitos clientes

Fotos: Carlos C

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Em 2007, foram produzidos cerca de 338 milhões de móveis. Deste total, 35% são de móveis para dormitórios, cerca de 117,1 milhões de produtos. Dentro desse segmento, as fábricas produziram, em 2007, cerca de 1,2 milhão de berços e

Entender o setor é fundamental Por Marina Fabri

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Varejo

aproximadamente 592 mil camas infantis – que, juntos, representam cerca de 1,5% do total de móveis para dormitórios fabricados no país. Além disso, o consumo de berços cresceu entre 2006 e 2007, o que indica que o segmento também está em ascensão. Em uma economia como a do Brasil, o número é significativo, já que o setor de móveis é responsável por 1,3% do valor total do faturamento da indústria de transformação no país. Em reais, a produção chegou a R$ 18,8 bilhões, de acordo com dados do Estudo do Mercado Potencial para Móveis no Brasil, divulgado em setembro do ano passado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi). Outro dado a ser levado em consideração é o fato de que cerca de 52% das crianças do Brasil, Argentina, Chile, Guatemala e México influenciam nas decisões de compras dos adultos, segundo uma pesquisa feita pela empresa TNS nos países citados. O estudo mostra que os pequenos têm influência nas mais diversas áreas, que vão desde as que englobam produtos para eles mesmos, até a aquisição de produtos para os adultos. Ou seja, a opinião dos filhos conta sim na escolha dos móveis do próprio quarto, assim como na decisão sobre a cor da tinta das paredes da casa, um novo carro ou uma mesa de jantar. Portanto, é necessário que lojistas e vendedores estejam atentos, tanto às crianças, quanto aos pais, que ouvem suas opiniões na hora da compra.

Raio X do segmentoNo caso do varejo de móveis infantis, os produtos podem ser encontrados em lojas especializadas no segmento ou em lojas maiores que também trabalham com esse tipo de mobiliário. É o caso da rede de lojas paranaense, Bom Preço Eletromóveis, que conta com sete unidades, seis delas em Curitiba e uma em Paranaguá, e está em funcionamento desde 1999. O diretor comercial da

Algumas lojas especializadas no varejo

infantil como a Baú do Bebê apostam na

variedade de produtos e oferecem desde móveis

até enxoval

Fotos: Michele M

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varejista, Antônio Nelson Juchem Júnior, revela que os móveis infantis sempre fizeram parte do mix de produtos, porém há, nas lojas físicas, uma preferência pelos móveis infanto-juvenis, para crianças a partir de dez anos, e móveis multi-funcionais, como berços que viram camas, por exemplo. “O varejo especializado em móveis infantis costuma ter vantagem sobre as redes justamente por causa disso: é especializado nesse público. Para driblar isso, optamos, então, por dar mais destaque aos móveis juvenis nas lojas físicas e deixamos os infantis mais para nossa loja virtual”, explica ele. O website de vendas da rede foi inaugurado em março de 2007. Para Osmar Dalquano, coordenador estadual do varejo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Paraná, o surgimento das lojas virtuais contribuiu para o fato de que, hoje, os consumidores são muito mais bem informados do que costumavam ser. Isso significa que, caso optem por comprar em uma loja física, eles podem chegar na loja já com uma pesquisa de preços feita. Por conta disso, é necessário prestar atenção a uma tendência que pode fazer a diferença no varejo: a centralização no consumidor. Ou seja, tanto em lojas especializadas, quanto em lojas no varejo em geral, estar preparado para atender os consumidores que pretende receber faz a maior diferença. “O cliente vai comprar se tiver uma experiência de compra satisfatória, ou seja, quando se sente bem dentro do estabelecimento. Em uma loja de móveis, isso acontece quando os

produtos estão ambientados e quando o vendedor respeita o tempo do cliente, mas sem deixar de estar disponível caso ele necessite de alguma ajuda”, explica. É nessa centralização no cliente que aposta a loja Baú do Bebê, de Curitiba (PR). Ao contrário da Bom Preço, a varejista tem seu foco voltado para bebês de até três anos. De acordo com a proprietária, Simone Bley, os vendedores da loja recebem treinamentos específicos

Simone Bley, dona da Baú do Bebê, há 20 anos no mercado, acredita que o segredo seja a especialização em um público muito bem definido

Na rede Bom Preço, móveis infanto-juvenis e multifuncionais ganham maior destaque nas lojas físicas

Varejo

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Natalidade no BrasilHoje, a maioria dos bebês brasileiros nasce na região norte: é onde há maior taxa de fecundidade no país. Atrás, aparecem as regiões nordeste, centro-oeste, sul e norte. A queda na fecundidade está tanto na zona urbana como na rural, onde a queda registrada nas taxas foi ainda mais brusca. Em 1996, por exemplo, a média de filhos por mulher nas cidades era de 2,3, enquanto na região rural o índice chegava a 3,5. Dez anos depois, os números caíram para 1,8 na área urbana e 2,0 no campo. Os dados indicam quedas de 22% e 43%, respectivamente. Os índices aproximam-se do considerado ideal para o equilíbrio da população: 2,1.

sobre normas de segurança, alimentação para bebês, disposição dos móveis, enxoval e tudo que for necessário para ajudar uma futura mamãe. “A maioria das pessoas que trabalha comigo está aqui há muitos anos e costumo dar preferência àquelas que já têm filhos ou experiência com crianças, como sobrinhos ou afilhados”, explica Simone. A Baú do Bebê está completando, em 2009, 20 anos de existência – para a proprietária, o segredo da longevidade do empreendimento é a especialização em um público muito bem definido.

Consumo em ascensãoUma coisa da qual os varejistas de móveis infantis podem se beneficiar é o fato de que, atualmente, há menos bebês nascendo no Brasil: segundo dados da Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS), realizada pelo Ministério da Saúde, a taxa de fecundidade média do país atingiu o número de 1,8 nascimento

por casal – nos anos 60, o índice chegava a 6,3. Isso, que poderia deixar os lojistas alarmados, na verdade é uma boa notícia: apesar do número de nascimentos em queda, o consumo das famílias está crescendo. Até o final de 2008, a expectativa era de que os gastos dos brasileiros atingissem cerca de R$ 1,645 trilhão, valor que corresponde a um crescimento de 6,8% em relação ao valor gasto em 2007, de acordo com os dados divulgados no estudo Brasil em Foco, realizado anualmente pela empresa paulista de pesquisas Target Marketing. Com relação ao varejo de móveis, a estimativa da pesquisa é de que 2% do total de gastos dos brasileiros em 2008 tenha sido destinado à compra de artigos de mobiliário, o que representa um gasto total de aproximadamente R$ 32,9 bilhões. As classes B1 e B2 são as que mais gastaram com mobiliário em 2008, seguidas das classes C1 e A2.Em resumo, estar por dentro da situação econômica do consumidor brasileiro é essencial em qualquer segmento do varejo, assim como saber qual cliente se deseja atingir. Desta forma, como explica Osmar Dalquano, do Sebrae, é possível montar estratégias com os olhos no cliente, e não na concorrência – seja em uma loja de varejo específica ou não. “Antes de buscar clientes, é preciso conhecê-lo e conhecer sua realidade”, finaliza ele.

Antônio Juchem Júnior, diretor da Bom Preço, e Sebastião de Oliveira, gerente: “segmento infantil e

infanto-juvenil sempre fez parte de nosso mix”

VarejoVarejo

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Dicas práticas e criativasPor Michele Müller

Na hora de escolher a decoração do quarto da criança, muitos pais partem de um orçamento limitado, outros não se importam em gastar, mas têm como prioridade o uso de certas cores ou objetos. O fato é que, seja qual for a exigência, o primeiro a ouvir as expectativas dos pais é geralmente o lojista, que deve sempre se mostrar preparado para oferecer dicas criativas que demonstrem sua experiência e que passem aos clientes a confi ança de comprar na sua loja. Por isso, a Baby&Kids conversou com a arquiteta especializada em interiores, Sussiane Cardoso, que dá, a seguir, dez dicas básicas de como decorar um quarto de bebês.

Paulo B

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Decoração

MóveisTodos os móveis, seja qual for o estilo escolhido, devem ser práticos e revestidos com materiais laváveis e resistentes. Móveis laqueados, como na foto (berços), são uma boa pedida, pois são bonitos, fáceis de limpar e não sobrecarregam o quarto. A mobília básica é o berço, cama do acompanhante (que mais tarde torna-se a cama da criança), cômoda (que também serve como trocador), poltrona de amamentação e armário para guardar roupas. O berço com duas alturas ou de grade móvel é sempre o mais indicado, pois facilita o manuseio do bebê nos primeiros meses. Quando possível, procure mostrar ao cliente as vantagens da cama com o auxiliar por baixo. Enquanto a criança for pequena, o auxiliar pode servir como baú para os brinquedos e, mais tarde, servirá para receber os amigos. A cômoda, com algumas modificações, pode se transformar em uma escrivaninha no futuro, por isso, são mais práticas as cômodas não muito altas. Para uma escrivaninha, a altura indicada é de 75 cm a 80 cm. Nichos e prateleiras ajudam a decorar e a guardar objetos e brinquedos.

TemaO ambiente deve incentivar e motivar o desenvolvimento da criança. É aí que está a importância da escolha do tema. Mas não se pode esquecer de modernizá-lo à medida que a criança cresce. Para os meninos, os motivos com carros ou bichos são sempre os mais escolhidos. Já para as meninas, continua sendo as bonecas. As telas ou os recortes em MDF são opções interessantes para idealizar o tema escolhido. Os bordes em papel de parede também são muito práticos e de fácil instalação. O ideal é não enfeitar demais o quarto, pois o excesso traz confusão visual e acúmulo de pó.

Michele M

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Decoração

EnxovalMuito mais do que decorar o quarto, os protetores de berço garantem a segurança e o conforto do bebê. O edredom (ou colcha) aquece e combina com as laterais do berço. O rolinho bala dá o toque especial no kit do berço e a saia do berço (também conhecida como tira ou babado lateral) decora o espaço que sobra embaixo do estrado. Se caso o quarto tiver uma cama de solteiro ou cama de babá, pode-se coordenar o kit da cama

CortinasAs cortinas são um elemento que fazem toda a diferença na decoração. Para escurecer bem o quarto, a melhor opção é o black-out por baixo de um tecido mais leve, como o voal, sempre uma ótima opção devido ao custo baixo e fácil manutenção. Se o cliente preferir usar persianas, é indicado um tecido leve sobreposto a ela para proporcionar mais aconchego ao quarto. As pregas em excesso devem ser evitadas por juntarem muito pó. Cores

O bebê precisa de um ambiente aconchegante e não um lugar cheio de cores. O tamanho do quarto é essencial para saber qual cor usar. Tons pastéis e cores claras servem para acalmar, porém, quando o cliente optar por elas, vale lembrá-lo de colocar alguns objetos com cores fortes para chamar a atenção dos bebês. Já para quem preferir usar cores mais vibrantes no quarto, como na foto, é importante lembrar que não se deve abusar na quantidade. Elas podem ser usadas apenas em uma das paredes, que pode ser a mais visível ao se entrar no quarto ou aquela atrás do berço. Algumas opções para sair do tradicional azul e rosa são: lilás, bege e verde.

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com o kit berço. As opções são muitas e para diferentes gostos. O ideal é convencer o cliente a ter mais de um para fazer a troca quando o outro estiver sendo lavado. Se o quarto já estiver muito colorido procure oferecer os kits brancos, que são clássicos e não enjoam. O patchwork está em alta. As cores do quarto também podem estar presentes em uma manta que reveste a poltrona de amamentação, como a de crochê, na foto.

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DecoraçãoDecoração

TapeteAlém de auxiliar na decoração, pois pode trazer o tema ou as cores do quarto, ele protege, aquece e oferece uma sensação de conforto e aconchego ao ambiente. Pode ser posicionado próximo à poltrona de amamentação ou em frente ao berço. O mais indicado é o de fibras sintéticas. Com grande variedade de desenhos e texturas, são duráveis e não propiciam a proliferação de microorganismos.

PisoO ideal para o piso do quarto do bebê é algo que seja prático. O piso vinílico e os laminados de madeira são os mais usados. São de fácil limpeza, antialérgicos e térmicos. O piso vinílico, encontrado em diversas cores, o que pode deixar mais criativo o quartinho, também é apropriado quando bebês começam a engatinhar e caminhar, pois reduz o impacto das quedas.

ParedesPara auxiliar na decoração do quarto e proporcionar suavidade e amplitude, o lambril de madeira em meia altura é uma ótima opção. Pode ser aplicado na vertical ou horizontal. Outra solução, que causa o mesmo efeito, é a aplicação do “rodameio” em gesso, com a parte inferior e superior da parede pintada de cores diferentes.

IluminaçãoO mais indicado para quartos de crianças pequenas é a luz indireta. Uma opção é o uso dos dimers, que possibilitam que a intensidade da luz seja controlada. Os abajures também são opções práticas, além de complementarem a decoração do quarto.

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