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Veículo de divulgação da OSRP - Ano VII - n 0 64 - outubro 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Parcival Módolo Rege a série Concertos Internacionais da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto no mês de outubro

Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

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Page 1: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

Veículo de divulgação da OSRP - Ano VII - n0 64 - outubro 2014

DISTRIBUIÇÃOGRATUITA

ParcivalMódolo

Rege a sérieConcertos Internacionaisda Orquestra Sinfônica

de Ribeirão Pretono mês de outubro

Page 2: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014
Page 3: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

INDICE

Ano VII - n0 64

Outubro 2014

EXPEDIENTE

04

12

14 e 15

EDITORIAL, Liberdade para Prender-se

MÚSICA DE CONCERTO E MÚSICA POPULAR...,Márcio Coelho

ATUANDO COMO SOLISTA FRENTEA DIVERSOS GRUPOS BRASILEIROS...,o saxofonista Rafael Felix Migliani

Maestro Parcival Módolo

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenteDr. Cyrilo Luciano Gomes Junior

10 Vice-PresidenteSilvio Trajano Contart

20 Vice-PresidenteDaniel Credidio

Secretário GeralEveraldo S. Rodrigues da Silva

Secretário AdjuntoCesar Augusto Campez Neto

Diretor FinanceiroJulio Cesar Risso

Diretor Financeiro AdjuntoJosé Cesar Ricci

Diretor JurídicoFabio Mesquita Ribeiro

Diretor Jurídico AdjuntoLuis Antonio Panone

Diretor PatrimônioNelson Jacintho

Diretor InstitucionalEduardo Antonio da Silva

CONSELHO FISCALFiscal PresidenteAfonso Reis Duarte

Fiscal RelatorAguinaldo Alves Biffi

Fiscal MembroEdilberto Janes

SuplenteLuiz Camperoni Neto

SuplenteRaul Marmiroli

SuplenteRoberto Abdul Nour

CONSELHO DELIBERATIVOPresidenteDr. Dirceu José Vieira Chrysostomo

Vice-PresidenteIdelson Costa Cordeiro

SecretárioLuiz Henrique Pacini Costa

CONSELHEIROSAbranche Fuad AbdoDinah Pousa Goudinho MihaleffEduardo José da Fonseca CostaElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil-Homens JuniorJoão Luiz SverzutJosé Donizete Pires CardosoLais Maria FaccioMarcos Cesário FrateschiMargaret Lucca CabariteMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaSylvester Milan A. JanowskiTereza Cristina Modé AngelottiTiago Wadhy RebehyVladimir Antônio Toniolli

SUPLENTESAdriana SilvaDemétrio Luiz Pedro BomJosé Antonio Parpinelli P. da CostaJosé Mario TamaniniMaria Carolina Jurca FreitasNeusa Celesta Vieira BighettiSander Luiz UzueleSebastião Edson SavegnagoValdo Barreto

CONTATOS ORQUESTRA:Mariangela Quartim (gerente) [email protected] Quartim (produção) [email protected]é Antônio (administrativo) [email protected]é Carlos (secretaria) [email protected] Drahan (coral) [email protected] (arq. musical) [email protected]é Maria (inspetoria) [email protected] (financeiro) [email protected] Haddad (arq. histórico) [email protected]

Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

PUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETORua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3610.8932Jornalista Responsável: Fernando Bueno MTb - 23383 | Revisão Técnica: MariangelaQuartim Fotos: Produção OSRP e Ibraim Leão | Projeto Gráfico: LabCom Comunicação TotalFotolito e Impressão: São Francisco Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 2000 exemplaresParticiparam especialmente na elaboração desta edição Mariangela Quartim e Gisele Haddad

sinfonica.deribeirao #!/OSRP www.sinfonicaderibeirao.org.br

08

Page 4: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

44EDITORIAL

Aquele domingo foi especial: pela primeira vez, ainda criança, eu iria

ao Theatro Pedro II, para uma apresentação da Orquestra Sinfônica.

Nunca esqueci aquele momento.

Curiosidade e excitação moviam meus pensamentos. No caminho,

murmurava, de mim para mim mesmo, mas não hesitei.

Ao chegar à Esplanada, deparei com o maravilhoso edifício, que me pareceu

muito bonito e imponente. Receei, porém, que, em seu interior, não me sentisse

à vontade. Muitas pessoas acorriam e o burburinho inspirava minha imaginação.

Abertas as portas, outro ambiente se revelou: as escadarias suaves, as estátuas

misteriosas, os tapetes vermelhos, as luzes vivazes, tudo convidava para uma

experiência notável.

Passo a passo, ganhei os degraus e cheguei à plateia. Escolhido o lugar, assentei-

me e passei a olhar para todos os lados, escrutinando cada mínimo detalhe: as

cadeiras, as cortinas, os traços no acabamento do balcão e, em especial, o teto e o

lustre, tão lindos e modernos, que contrastavam com

as linhas clássicas do prédio.

Váriosmúsicosestavamnopalco,cominstrumentos

diferentes, mas em silêncio. O povo acomodou-

se, na medida em que os sinais anunciaram que o

espetáculo estava para começar. De repente, um

músico entrou e ficou de pé, adiante de todos, e eles

começaram a tocar. Mas não me parecia ser música;

eram sons soltos, desarticulados, que logo pararam.

Entrou, então, o Maestro, os músicos o receberam

de pé, e todos aplaudiram. Ele agradeceu, com um

movimento elegante, e, voltando-se para a orquestra,

começou.

Poisqueamúsicaseexpandiu,maravilhosamente,

e me alcançou, para muito além dos ouvidos. Ao

recebê-la, percebi que não a podia conter. Era

como se a música já estivesse dentro de mim, sem

que eu soubesse. Senti-a dominar-me e, destemido,

escolhi render-me, a mais extraordinária dimensão

que já vivi.

�A música é a voz do infinito.�Ramón de Campoamor y Campoosorio

para prender-seLIBERDADE

Page 5: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

MÊS DE OUTUBROCONCERTO EMHOMENAGEMAOS PROFESSORESRegente: Reginaldo Nascimento

Data: 14, terça-feiraHorário: 20 horasLocal: Teatro MunicipalAlto do Morro do São BentoRibeirão Preto/SP

PROJETO �DANÇAS ECANÇÕES � ARTE MUSICALPELO INTERIOR PAULISTA�Regente: Enaldo Oliveira

Data: 17, sexta-feiraHorário: 20 horasLocal: Igreja Matriz de São João

AGENDA2014

Observação: Constam aqui apenas as datas das Séries �Concertos Internacionais� e �Juventude Tem Concerto�.

Os demais Concertos serão oportunamente anunciados. Datas eventualmente sujeitas a alterações.

Batista - Caçapava/SPApoio: Proac

MÊS DE NOVEMBROSÉRIE �CONCERTOSINTERNACIONAIS�Regente: Norman GamboaSolista: João Paulo Casarotti

Data: 01, sábadoHorário: 20 horasLocal: Theatro Pedro IIRibeirão Preto/SP

SÉRIE �JUVENTUDE TEMCONCERTO�Regente: Norman GamboaSolista: João Paulo CasarottiData: 02, domingoHorário: 10h30

Local: Theatro Pedro IIRibeirão Preto/SP

MÊS DE DEZEMBROCONCERTO DE NATAL

Data: 20, sábadoHorário: 20 horasLocal: Theatro Pedro IIRibeirão Preto/SP

Data: 21, domingoHorário: 10h30Local: Theatro Pedro IIRibeirão Preto/SP

Page 6: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

6

SÉCULOCompondo

O

Ahistoriadora e fotógrafa Ana Carla

Vannucchi idealizou a Exposição de

Manuscritos Musicais Ribeirão Preto:

compondo o século XX para trazer a

conhecimento público o resultado de pesquisas

acerca da História da Música em Ribeirão Preto.

Muitos dos acervos dos compositores que

atuaram em Ribeirão Preto ainda estão de posse

das famílias e da população de um modo geral.

Tais documentos estão sujeitos à má conservação

e descarte o que tornaria extremamente difícil o

levantamento e a preservação da história musical

da cidade e de seus atores. Por isso mesmo a

exposição chama a atenção das pessoas, para

observarem seus acervos, documentos e fotos que

podem possuir muito dessa história.

Com o apoio do Curso de Licenciatura em

Música da UNAERP e coordenação de Érika de

Andrade Silva, a Exposição foi realizada entre os

dias 15 e 19 de setembro, no saguão do Teatro

Bassano Vaccarini, dentro da 8a Semana de Música

da Universidade. A mostra gratuita e aberta à

comunidade reuniu documentações musicais

restauradas e digitalizadas dos compositores

de Ribeirão Preto, do século XX: José Delfino

Machado, Ignácio Stábile, Manoel da Silva, Silvia

Berg, José Gustavo Julião de Camargo, Marcos

Câmara de Castro, Lucas Galon, Mário Feres, Diva

Tarlá e Myriam Strambi.

A pesquisa histórica ficou a cargo de Gisele Laura

Haddad que consultou, para esta primeira edição,

os acervos do Arquivo Histórico da Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), o Arquivo

do Curso de Licenciatura Plena em Música �

UNAERP, o Arquivo Público e Histórico de Ribeirão

Preto e acervos pessoais. São evidenciados os

manuscritos da forma exata como hoje estão, com

rasuras, rasgos, papel amarelado, entre outras

características, para que se veja, através destas

intervenções do tempo ou do próprio compositor,

o processo criativo documentado. Cada um a sua

maneira, com sua técnica e seu lugar social dão ao

documento, assim como à música que escreveram,

característicasúnicas,oquetornacadadocumento,

cada manuscrito e cada composição especiais.

A Exposição é itinerante e quem quiser levá-la a

escolas e/ou instituições, deve entrar em contato

através do telefone (16) 3603 6770.

6ARQUIVO HISTÓRICO

Um dos painéis da Exposição de Manuscritos

XXGisele Laura Haddad, Ana Carla Vannucchi e Érika de Andrade Silva

Page 7: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

16 2138-3000Consulte os convênios atendidosno site www.saofrancisco.com.br

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53

Page 8: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

8

Rege a série Concertos Internacionais da Orquestra Sinfônica de RibeirãoPreto no mês de outubro. É o atual Coordenador Geral da Divisão deArte e Cultura do Instituto Mackenzie em São Paulo e principal maestroconvidado da Orquestra Sinfônica de Potsdam, Alemanha. Em entrevista

concedida à gerente da Associação Musical, Mariangela Quartim, para aRevista Movimento Vivace, fala sobre sua trajetória musical e da importânciados projetos sociais relacionados à música e à criança.

CAPA

ParcivalMÓDULO

MAESTRO

8

Page 9: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

9Movimento Vivace

A partir de que idade começou a se interessar por

música? Conte-nos sobre o início de sua carreira.

Parcival Módulo

A família da minha mãe é numerosa e muitos dos

tios eram músicos - amadores alguns, profissionais

outros.

Na casa dos avós as reuniões familiares eram

sempre musicais: piano, violino, algum sopro, uma

regente de coro... Na geração seguinte, violoncelo

e cantores líricos.

Meu interesse por música foi, assim, natural.

Comecei a experimentar o piano ali, com gente de

casa, lá pelos meus 6 ou 7 anos. Muito cedo me

interessei por liderar o grupo musical familiar no

começo uma coisa informal, indo para a frente do

grupo e ajudando de alguma forma. Ali pelos meus

12 anos de idade, a igreja que a família frequentava

formou um pequeno coral e fui �designado� regente

pelos que o organizaram. Lógico que não tinha

nem ideia do que devia fazer, mas fui aprendendo

junto com o grupo. Aos 13 anos participei de um

seminário de música e regência em São Paulo um

curso de uma semana, mas que me fez pensar que

agora, finalmente, eu sabia tudo sobre regência!

(rsrsrs)

Aos meus 15 ou 16 anos, um presente: participei

como bolsista do Festival de Inverno de Campos do

Jordão. Foi então que descobri o mundo da música

e percebi que estaria ligado a ele como opção de

vida. A partir deste primeiro, passei a frequentar

todos, tanto em Campos no inverno, quanto em

Curitiba e Brasília no verão.

A partir daí, o caminho foi meio óbvio: faculdade

de música, depois estudos e mestrado na Alemanha

e, finalmente, nos Estados Unidos.

Regendo sempre.

Movimento Vivace

Qual a influência que os pais têm sobre os filhos

em relação ao gosto pela música?

Parcival Módulo

No meu caso, como se viu acima, enorme! Claro

que essa influência pode ser dos pais ou da família,

ou ainda de alguém próximo da criança a quem

esta respeite. Se uma família não cultiva o hábito

do estudo ou da leitura, dificilmente os filhos serão

consumidores de livros e literatura. Se uma família

ouve apenas a péssima música que as rádios

despejam impiedosamente nos nossos ouvidos

de forma massificante, dificilmente a criança será

despertada para um tipo de música melhor � e não

me refiro aqui à música �erudita� (aliás, detesto

esse título). Penso na música boa, de qualidade, de

qualquer gênero!

Movimento Vivace

Qual seu compositor favorito?

Parcival Módulo

O próximo! (rs) Aqueles que estou reestudando

para meu próximo concerto!

Movimento Vivace

Que obra da música erudita é a sua favorita? Por

quê?

Parcival Módulo

As próximas! (rs) Aquelas que estou preparando

para meu próximo concerto! (rs)

Falando sério, é muito difícil responder a isso!

Há compositores especiais em cada momento da

história da música! Quando olho para o Barroco,

enxergo imediatamente Bach, um dos maiores

compositores da História e que aprecio muito! Mas

como não reconhecer a grandeza e a maravilha

de Monteverdi e de Schutz, que viveram 100 anos

antes de Bach � o primeiro na Itália e o segundo na

mesma Alemanha de Bach � que revolucionaram

a música do seu tempo e produziram algumas das

maiores obras-primas musicais da humanidade?

Ou de Purcell, na Inglaterra, que algumas décadas

antes de Bach escreveu os mais belos Antemas

que se conhece daquele povo, e compôs a primeira

ópera da história inglesa?

Meu interessepor música foi, assim,

natural. Comecei aexperimentar o pianoali, com gente de casa.

m,a

ianode caassssaaaa..

CAPA

Page 10: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

1010CAPA

Se olho para o Classicismo e vejo Mozart, é

impossível não enxergar Haydn, o �pai� da Sinfonia

e mestre do próprio Mozart, gente essa que aponta

o caminho a Beethoven, que por sua vez abre as

portas do Romantismo e nos leva a Brahms, a

essência musical da música ocidental europeia do

tempo que veio imediatamente antes dele.

E os maravilhosos compositores franceses

impressionistas lutando com o fim de uma era

representada pelas enormes óperas de Wagner? E

os grandes românticos tardios, Mahler, Bruckner

e Strauss? E nosso maravilhoso Villa-Lobos, maior

expressão músical da América do Sul no século 20?

Impossível, pois, escolher uma única obra, bem

como um só compositor preferido.

Assim reafirmo: minhas obras preferidas � e seus

compositores � são as que estou preparando para

o próximo concerto! (rs)

Movimento Vivace

O senhor participa de algum tipo de trabalho

social relacionado à música?

Parcival Módulo

A questão social e a necessidade de atender

pessoas em situação de risco é algo que muito nos

interessa.

No Mackenzie, onde também trabalho,

implantamos e mantemos alguns projetos sociais

�musicais�. Cito apenas alguns:

- Um coro para crianças internas no Instituto de

Tratamento do Câncer Infantil (ITACI), no qual os

cantores são as próprias crianças internadas.

- Um coro junto a AEJA, o projeto de alfabetização

de adultos.

- Um coro na Casa Abrigo Morada São João de

acolhimento a pessoas mais idosas, sem família.

- Uma orquestra para crianças em situação de

risco, o projeto �Criar e Tocar�, da AEB.

Além disso, participo de inúmeros projetos sociais

em outros países, locais que visito regularmente,

dos quais terei prazer e entusiasmo em falar noutra

ocasião.

Movimento Vivace

O que pensa sobre a execução da Música Popular

Brasileira pelas orquestras?

Parcival Módulo

Divido o repertório musical em bom e ruim. Só.

Acho que há música brasileira � e também

de outros países � considerada popular, mas de

excelente qualidade e cujas características se

prestam a bons arranjos orquestrais. Claro que

podemos utilizá-las! Aliás, a enorme cisão da

música em popular e erudita ou clássica é coisa

mais do século 19 do que dos anteriores! Mozart

compunha para a corte e às vezes para a igreja,

mas também para o teatro popular, para o povão!

E isso vale para praticamente todo o povo a que

fiz referência na sua quarta pergunta!

MAS (e isso é algo MUITO importante): não

creio que uma orquestra precisa tocar só arranjoscreio que uma orquestra precisa tocar só arranjos

ruins de música popular ruim para �atrair�

pessoas! Pessoas são atraídas pela boa música

�natural� da orquestra, desde que lhes seja

oferecida NA DOSE CERTA, BEM ESCOLHIDA

E NA HORA CERTA! Trabalhei com formação de

público durante toda minha vida de regência,

tocando para crianças insistentemente, para

gente carente, para pessoas que nunca haviam

visto uma orquestra. Continuo fazendo isso!

Escolho para isso peças atraentes e breves do

repertório orquestral, com as quais o público

possa ter algum vínculo. Falo sobre cada uma

delas de forma bem descontraída, simples e

divertida. E quando tocamos, o resultado é de

deslumbramento puro! Concluo recordando-

me do recém-falecido Ariano Suassuna: �dizem

que cachorro só gosta de osso! Não é verdade!

Cachorro gosta muito mais é de filé! Ofereça

um filé e um osso para um cachorro e veja qual

ele prefere! Mas a gente não dá! Aí ele só come

osso!�

Grande Suassuna! (rs)

Page 11: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014
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12

É POSSÍVEL RESTAURARO ELO QUEBRADO?

MÚSICA DE CONCERTOE MÚSICA POPULAR:

Segundo Sérgio Cabral, o cast da Rádio

Nacional contava com nada menos que

17 regentes, 35 violinistas, 9 violistas,

6 violoncelistas, 9 contrabaixistas, 7

flautistas, 4 oboistas (mais um que

tocava corne inglês), 3 clarinetistas, 2 claronistas,

17 saxofonistas, 11 trompetistas, 9 trombonistas,

5 bateristas, 5 guitarristas, 4 pianistas, 1 harpista,

1 tubista, 1 bombardinista, 1 acordeonista, 11

percussionistas, 2 regionais e 10 solistas, dentre

eles, alguns dos maiores instrumentistas brasileiros

de todos os tempos, como Abel Ferreira, Jacob

do Bandolim, Luís Americano, Luperce Miranda,

Dilermando Reis e Carolina Cardoso de Menezes.

Quando obtive essa informação, duas coisas

me chamaram a atenção: a) A transformação das

rádios que deixaram de ser produtoras de cultura

musical para se transformar em ferramenta da

usura comercial; b) Como era pacífica e respeitosa,

diferentemente de hoje, a convivência entre

músicos de orquestra e músicos populares, ou

melhor, entre a chamada música de concerto e a

canção �popular�.

O primeiro caso certamente é tributário do

mercado musical e deve ser assunto para outras

instâncias. Entretanto, o segundo, do meu ponto

de vista, deve-se a equívocos bilaterais, tais como

ocorre com o preconceito linguístico, que segrega

aqueles que não se comunicam por meio do padrão

estabelecido pela minoria culta. Vejamos.

É sabido que muitos compositores românticos

mergulharam na cultura popular para construir

grandes obras. Além disso, tal período também foi

marcado pelos lindos e famosos Lieder de Schubert,

Schumann, Brahms, entre outros. O Lied nada mais

é do que uma canção. A diferença se restringe à

interpretação: a lírica privilegia a melodia em

detrimento da letra e a �popular� deixa a voz que

fala transparecer por detrás da voz que canta.

Na música brasileira é notório o envolvimento

que Villa-Lobos teve com a música �popular�.

Talvez o velho Villa tenha mesmo sido o precursor

do �sampleamento� no Brasil, quando �copiou� o

tema �Iara� do compositor Anacleto de Medeiros e

o �colou� em seu �Choros n0 10�.

O contrário também é recheado de exemplos:

Wagner Tiso fazendo arranjos para Milton

Nascimento; Edu Lobo escrevendo concertos e

balés; Jaques Morelenbaum com seus arranjos

de quarteto de cordas para Caetano Veloso e de

orquestra para Gilberto Gil; Tom Jobim e Claus

Ogerman, entre muitos outros.

Há muito tempo, Júlio Medaglia vem fazendo

severas críticas a alguns cancionistas brasileiros,

afirmando que, agora, ao conseguiram sucesso

e dinheiro, conformam-se com o estabelecido,

perdendo a oportunidade de fazer experimentações

com diferentes grupos musicais do mundo.

Por outro lado, não posso deixar de chamar

a atenção para o fato de que cada vez menos as

orquestras brasileiras convidam cancionistas ou

músicos populares para concertos.

Diante do exposto, gostaria de terminar

deixando duas indagações: Quando e porque o elo

entre música de concerto e música �popular� foi

quebrado no Brasil? É possível restaurá-lo? É isso.

12PALAVRA DO ARTISTA

COELHOMárcio

Márcio Coelho é doutor e mestre em semiótica da canção pela FFLCH-USP-SP. Licenciado em música pela UNAERP. Vencedor do IX Prêmio

Nascente (USP/Ed. Abril), categoria música popular, modalidade composição, e do Prêmio de Crítica Musical/ 2013 (FUNARTE). É autor,

juntamente com Ana Favaretto, das Coleções Batuque Batuta � música na escola e Desvendando/ Ed. Saraiva. Tem oito CDs gravados,

sendo cinco dedicados ao público infantil. www.marciocoelho.com .

Page 13: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014
Page 14: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

14

Acompanhena próxima ediçãoa programação de

Novembro

içãoooção dddddeeeee

embbrrrooooo

Rafael14PROGRAMAÇÃO

FELIX MIGLIANI

Tem atuado como solista frente a diversosgrupos brasileiros. Participou comoconvidado do �X Encuentro UniversitárioInternacional de Saxofón�, no México; do�10 Encuentro Internacional de Cuartetos

de Saxofones de Montevideo - Uruguay�; do �10

Festival de Saxofone Clássico�, em São Paulo;do �50 Encontro Internacional de Saxofonistas�,no Conservatório de Tatuí e do �10 EncuentroInternacional de Saxofonistas�, na Argentina.Em 2013 atuou como solista convidado do �10

Congresso da Aliança Latino-americana deSaxofonistas�, realizado na Costa Rica e tambémparticipou do �XII Encuentro UniversitárioInternacional de Saxofón�, realizado no México.Atualmente é professor do curso de saxofoneclássico e de música de câmara do Conservatóriode Tatuí, chefe do naipe de saxofones da BandaSinfônica do Conservatório de Tatuí e integrantedo Quarteto de Saxofones SaxBrasil.

Page 15: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

15PROGRAMAÇÃO

15

11 de Outubro

SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS

Local: Theatro Pedro IIHorário: 20h

ORQUESTRA SINFÔNICADE RIBEIRÃO PRETO

Regente convidado:Parcival Módolo

Solista convidado:Rafael Migliani (saxofone alto)

Programa:

Charles Gounod (1818-1893) Marchadas MarionetesGuerra-Peixe (1914-1993) Roda de Amigos

1. O Rabugento2. O Teimoso3. O Melancólico4. O Travesso

Outu

broApós estudar, ensinar e reger nas principais cidades

brasileiras, foi à Alemanha, para pós-graduação emregência na Hochschule für Musik, Herford, tambémespecializando-se em música dos séculos XVII e XVIII.Enquanto lá esteve, regeu várias orquestras comomaestro convidado e tornou-se titular da Orquestrade Sundern, Westfália. Entre seus professores estãoalguns dos maiores nomes do cenário musicalinternacional, como Nikolaus Harnoncourt, ZubinMetha, M. Stefani e Sergiu Celibidache.

De volta ao Brasil, estruturou a Orquestra SinfônicaMunicipal de Americana, tornando-se seu RegenteTitular e Diretor Artístico por 14 anos, até 1998.

Em 1989, foi convidado a lecionar na University ofSan Diego, Califórnia. Lá recebeu bolsa de estudos paraseu doutorado na University of Southern California, emLos Angeles, e convite para reger a Sinfônica de SanDiego. A partir de então passou a reger regularmentevárias orquestras no Brasil e em outros países.

Em 1999, tornou-se Coordenador Geral daCoordenadoria de Arte e Cultura do Instituto

Mackenzie em São Paulo, cargo que ocupa até hoje.Desde 2005 é consultor do Festival de Música de

Cusco, no Peru, bem como maestro oficial do seuconcerto de encerramento. Em 2006, foi nomeadoMaestro Honorário Permanente da OrquestraSinfônica Jovem Nacional do Peru. O mesmo título foi-lhe outorgado pela Orquestra Nacional de Cuba emHavana (2010). Ainda no exterior é Gastdirektor daOrquestra do Teatro da Ópera de Bielefeld, Alemanha(1984), e Maestro visitante da Orquestra Sinfônica deSan Diego, USA (1990).

Regente Titular e Diretor Artístico da OrquestraSinfônica Municipal de Campinas, SP, desde 2007.Ao desejar desligar-se em 2009, foi insistentementeconvidado a permanecer ligado ao grupo como DiretorArtístico. Em 2010, reassumiu a função de RegenteTitular, somente afastando-se definitivamente emagosto de 2011.

Há alguns anos já regendo regularmente a OrquestraSinfônica Collegium Musicum de Potsdam, Alemanha,deve tornar-se seu Principal Maestro Convidado,função para a qual será formalmente nomeado porocasião do seu concerto com aquela orquestra, emnovembro de 2014.

PROGRAM

AÇÃO

ParcivalMÓDULO

MAESTRO

Darius Milhaud (1892-1974)Scaramouche (Op.165c)

1. Vif2. Modéré3. Brasileira

Intervalo

Ottorino Respighi (1879-1936)Os Pássaros

1. Prelúdio

Carl Nielsen (1865-1931) Aladim, (Op.34)

1. Marcha Festival Oriental2. O Sonho de Aladim e Dança

da Neblina Matinal3. Dança Hindu4. Dança Chinesa5. A Praça do mercado em Ispaham6. Dança dos Prisoneiros7. Dança Negra

Page 16: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

16DICIONÁRIO MUSICAL

16

DicionárioMUSICALM

aestro/Regente �do italiano, Mestre.Título empregado nalinguagem musicalem vários sentidos.

Pode se referir a um compositor, umvirtuose, um professor, um fabricantede instrumentos, ao regente ou aospalla de um conjunto. No Brasil,quando se segue o costume italiano,é mais frequente usar-se o termo�maestro� do que �regente� paraqualificar aquele que rege umaorquestra.

Marcha A música para marchar éessencialmente uma ornamentaçãode um ritmo regular e repetidode tambor. A marcha parece teringressado na música eruditaatravés das óperas e balés de Lully, e

encontram-semarchasprocessionaisem óperas de Haendel, Mozart,Verdi, Wagner, entre outros.

Prelúdio Movimento instrumentaldestinado a preceder uma obramaior ou um grupo de peças.

SaxofoneSãoinstrumentostocadoscom uma única palheta batente comoum clarinete, mas possuem o tubocônico como um oboé. O corpo feitode metal, geralmente latão, expande-se na extremidade aberta em formade pequeno sino. Os membros dafamília do saxofone são: sopranino(ou soprano) em mi bemol, sopranoem si bemol, alto em mi bemol, tenorem si bemol, barítono em mi bemol,baixo em si bemol e contrabaixo emmi bemol.

Solo/Solista do italiano, sozinho.

Termo que identifica, numa partitura,Termo que identifica, numa partitura,uma passagem que deve seruma passagem que deve serexecutada por um só intérprete (emvezdedobradaporoutros),ouaquelaspartes de um concerto dominadaspelo solista. O termo também é usadopara uma peça executada por umúnico instrumentista, ou, no períodobarroco, um único instrumento comacompanhamento do contínuo.

Suíte Conjunto de peçasinstrumentais, ordenadamentedispostas e destinadas a seremexecutadas em uma audição

ininterrupta.

Fonte: Dicionário Grove de Música;edição concisa/editado por Stanley Sadie;editora assistente Alison Latham; traduçãoEduardo Francisco Alves � Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor, 1994.

Page 17: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

17

Compositor descendente de uma famíliamuito humilde de artesãos, nasceu em9 de junho de 1865, em uma pequenailha dinamarquesa (Norre Lyndelse) efaleceu em Copenhague no dia 2 de

outubro de 1931. Aos 19 anos de idade, conquistouuma vaga no Conservatório Real de Copenhaguepara estudar violino e foi contemplado com umabolsa de estudos, quando fez inúmeras viagenspara Alemanha, França e Itália, o que lhe trouxemuita bagagem musical. Em 1888, estreou a Suítepara Cordas, que marca seu início como talentosocompositor. Em 1908, logo após a sua carreira deviolinista, é nomeado Regente do Teatro Real deCopenhague e, em 1915, na Sociedade Musical. Foitambém professor do Conservatório Real em 1915e tornou-se Diretor Honorário em 1931.

A obra hoje apresentada é uma extensa músicaincidental. Foi composta em 1919 para umapeça teatral em Copenhagen e nomeada Aladimou a lâmpada maravilhosa. Foi escrita paraser apresentada em duas noites. O compositorcontribuiu com 80 minutos de bela música. Aobra ficou marcada por uma grande orquestração,coro e solistas. O diretor cortou e reorganizou amúsica na medida em que Nielsen não quis aresponsabilidade para a produção do espetáculo.Mais tarde organizou a música para a apresentaçãode concertos e, desta forma, manteve-se popularprincipalmente com o público dinamarquês.

17NOTAS DE PROGRAMA

Nielsen foi um mestre da escrita para o teatro e amúsica para Aladim é brilhante e variada em seusmodos e estilos. É tingida com um leve exotismo doOriente Médio e Nielsen conscientemente evoca asimplicidade de tradições populares em algumasseções. Muitos trechos deram ao compositor aoportunidade de deixar sua imaginação correrlivre (procissões, danças e celebrações) e tambémhá muitas ocasiões de arrebatadora paixãoromântica, deixando a obra bela e atraente.

(1892-1974) Scaramouche (Op. 165c)MILHAUD

(1865-1931) - Aladim (Op. 34)NIELSENCarl

Nascido em 4 de setembro de 1892, na cidadede Marselha, estudou no Conservatório de Paris eainda jovem, trabalhou no Brasil, como voluntário,como secretário do embaixador durante o períodoem que o poeta Paul Claudel exercia o cargo nopaís (1917-1918). Essa época marcou muito sua vida,refletindo-se em obras como a Suíte Saudades doBrasil e a famosa obra Scaramouche. Em viagem aosEstados Unidos, em 1922, ouviu pela primeira vezo jazz �autêntico� nas ruas do bairro do Harlem emNova Iorque. Tanto a música brasileira quanto o jazztrouxeram muita influência para suas obras. Milhaudcompunha com facilidade, de forma natural e rápida.

Entre os anos de 1947 e 1971, alternou períodos dedocência em Mills e no Conservatório de Paris, atéque, devido à saúde já debilitada que o mantinhapresoaumacadeiraderodas,acabouseaposentandoe faleceu em Genebra, Suíça, aos 81 anos de idade.

Scaramouche foi composta em 1937 parasaxofone alto e orquestra e é considerado um marco

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JUVENTUDE TEM CONCERTTOO

JUVENTUDETem concerto12 de Outubro

JUVENTUDE TEM CONCERTO

NOTAS DE PROGRAMA

Programaa:Charless Gounod (1818-18893) Marrcha das MarrionetessGuerra-PPeixe (1914-1993) Roda dee AmigosDarius MMilhaud (1892-19774) Scaraamouche (Opp.165c)Ottorinoo Respighi (1879-11936) OOs Pássaros

1. Preelúlúdio

CaCarl Nielsen (1865-193311) Aladimm (Op.34)

1. Marcha Festival OOriental2. O Sonho de Aladadim e Danança da Neblinnaa Matinnal3. Dança Hindudu4. Dança CChihinesa5. AA PPraça do merccadado em Ispahamm6. Dança dos PPririssoneiros7. Dançaça NNeegra

Apoio:

do repertório. As gravações foram feitas por muitossaxofonistas e a obra se tornou parte integrantedo repertório desses instrumentistas do mundotodo. O primeiro movimento (Vif) caracteriza-sepela brevidade da figura musical inicial, postaem jogo com malícia e humor, seguindo padrõesharmônicos repetitivos semelhantes aos de umacanção infantil, mas com tempero extra fornecidoao longo do tempo pela introdução de harmoniaspolitonais. A segunda melodia progride através derepetição para a segunda parte superior, enquantoa harmonia permanece inalterada. Uma marchacom um motivo de quatro notas repetidas seguidode ritmos pontuados compõe o material celularda seção central antes de uma repetição variadada abertura. O segundo movimento (Modéré)também é construído em três ideias principais.A primeira, em um ritmo pontuado 4/4, alternaSolista e Orquestra em uma marcha lenta; essastrocas continuam até a chegada da segunda ideia,um motivo lírico, quase romântico (um ambienteparadoxal na obra de Milhaud) ao longo de umacompanhamento suave e rítmico. A seção central

escrita 6/8 é uma reminiscência de uma barcarola evem para acabar com a recapitulação, que varia deuma forma mais original. As duas primeiras ideiassão sutilmente combinadas em simultaneidade. Ofinal (Brasileira) é escrito em ritmo de samba, comuma estrutura A-B-C-D-C-A, e o acompanhamentoda orquestra se sobrepõe ao tema de abertura eparece referir-se ao estilo toccata. Esta peça éconstruída de forma virtuosa e elegante trazendoao ouvinte uma grande demonstração da notávelqualidade da escrita musical de Milhaud.

Fontes:Dicionário Grove de Música

Editado por Stanley Sadie Guia da Música SinfônicaOrganizado por François-René Tranchefort

(Textos de Arquivo Pessoal)

Anderson CastaldiCompositor, Regente,Professor e Violinista

[email protected]

Locaal:Theeatro Pedro III

Horáário:10h330

ORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETO

ReR gentee convidado:PaParcivall Módolo

Solilists a convvidado:Rafaaele Migliiana i (saxofone alaltoto)

Page 19: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

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Ao assistir um espetáculo musical,nem passa por nossas cabeças o queantecedeu àqueles momentos, apenasaproveitamos toda a beleza, emoção emagia que o palco nos oferece.

Se imaginarmos que um concerto, para serrealizado com excelência, necessita de algo emtornodecincoensaioscoletivosemaisoutrostantosindividuais, não só dos músicos da Orquestra,como também dos solistas, não estaremos muitolonge da realidade.

O que, por vezes, nos passa despercebida é atrajetória individual e o esforço pessoal de cadaartista para poder assumir seu papel no espetáculo.Carla Barreto é um dos exemplos e nos confirma�São muitas as dificuldades que encontramos emnosso cotidiano, a vida do cantor é baseada nadedicação, em muita disciplina e, principalmente,na superação e na procura incessante pelaperfeição�.

Nos dias 16 e 17 de agosto para a Série ConcertosInternacionais e Juventude Tem Concerto, sob aregência da Maestrina Victoria Ratsiuk, no TheatroPedro II, Carla Barreto incorporou três personagens,das obras de Rossini - RegataVeneziana, de K.Offenbach - Contos de Hoffman-Olimpia�s coupletse novamente de Rossini - Duetto buffo di duegatti, duas delas em dueto com a mezzo-soprano

Cristina Modé. Da experiência Carla revela �Cadapersonagem que interpreto me enriqueço peloestudo musical minucioso e pela bagagem técnicae emocional que cada período e cada compositortraz consigo. Gosto de dizer, para as pessoas queainda não conhecem esse universo musical, que aópera, por exemplo, é um aprofundamento sobre osentimento humano�.

Anos de estudo, dedicação total e muita disciplinasão compensadas, segundo Carla Barreto, quandoas cortinas se abrem. �A sensação de estar no palco,frente à plateia, me leva próxima ao êxtase. Sentira felicidade e o carinho do público é gratificantee inenarrável, faz com que tudo valha a pena�,conclui Carla Barreto.

19VIDA DE SOLISTA

CarlaBARRETOVIDA DE SOLISTA

VÁRIOS PERSONAGENSEM UM SÓ

Denis Usov, spalla da OrquestraSinfônica de Ribeirão Preto e a

soprano Carla Barreto em �Contosde Hoffman - Olimpia�s couplets�

A mezzo-soprano Cristina Modé e Carla Barreto em �Regata Venezian�

No �Duetto buffo di due gatti�, Cristina Modé e Carla Barreto

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Ficha Técnica2200 vivice-ce-prepresids ententeeDanDanieliel CrCrediedidiodioGerGerententeeMarMa ianiangelgela Qa Quaruartimtim

ddententeePrePresidsidenenyriloilo LuLuciacianono GomGomeses JunJunioriorCyrCyrilil

111100 vivice-ce-prepresidsidententeeSilSilviovio TrTrajaajanono ConContartartt

MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento

MAESTRO CONVIDADOParcival Módolo

VIOLINO IDenis Usov - Spalla IPaola RedivoGiliard Tavares Reis - Spalla IIHugo Novaes QuerinoMariya Mihaylova KrastanovaLuciano Borges NascimentoAnderson CastaldiEduardo Felipe Correa de Oliveira

VIOLINO IIMarcio Gomes dos Santos JrChefe de NaipeIlia Gueoguiev IlievJosé Roberto RamellaArthur Lauton Carvalho de SousaFernando Chagas CorrêaIvan Benedito RodriguesTraineeFabio Mai BaldoConvidadoDimas Carter Araújo da CostaConvidado

VIOLAWillian Rodrigues da SilvaChefe de NaipeGuilherme de Carvalho PereiraRossini Rocha da SilvaMichele Silva PicaçoAdriel Vieira DamascenoTraineeLucas Guilherme de Souza SantosTrainee

VIOLONCELOJonathas da Silva - Chefe de NaipeSvetla Nikolava IlievaLadson Bruno MendesMonica Silva PicaçoRichard Gonçalves - ConvidadoMaurelio Morais Peotta - Convidado

CONTRABAIXOMarcio Pinheiro Maia - Chefe de NaipeVinicius Porfírio FerreiraWalter de Fátima FerreiraLincoln Reuel Mendes

10 OBOÉHeleodoro Jacinto de Morais JuniorChefe de Naipe convidado

20 OBOÉ E CORNE INGLÊSJosiane Cristina Cicolani Marques

FLAUTASergio Francisco CerriChefe de NaipeLucas Martinelli de LiraFlauta | PiccoloRiane Benedini Cury

CLARINETAKrista Helfenberger MunhozChefe de Naipe

Bogdan DraganFAGOTERadan Slivensky DimitrovChefe de Naipe convidadoDenise Guedes de Oliveira Carneiro

TROMPAEdgar Fernandes RibeiroChefe de NaipeCarlos Oliveira PortelaMoisés Henrique da Silva AlvesNadabe Tomás da SilvaConvidado

TROMPETEAndré de Souza Pinto - Chefe de NaipeNatanael Tomas da Silva

TROMBONERicardo Pacheco - Chefe de NaipeJosé Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TUBAAdilson Trindade de Avila

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira JuniorChefe de Naipe

PERCUSSÃOKleber Felipe TertulianoWalison Lenon de Oliveira SouzaCarolina Raany Candido da SilvaTrainee

MÚSICOS LICENCIADOSJonas Mafra - ViolinoDaniel Fernandes Mendes Jr - ViolaThieres Luiz Brandini - Violoncelo

EQUIPE DE PRODUÇÃOE ADMINISTRATIVOMariangela Quartim de MoraesGerente

José Antônio FranciscoCoordenador Administrativo

Rosana Cristina AraujoDepartamento Financeiro

Julia QuartimProdução

José Maria LopesInspetor

Elvis Nogueira Mota da SilvaMontador

Leandro Pardinho SantosArquivo Musical

José Carlos Corrêa NevesDepto. de Sócios e Patronos

Gisele Laura HaddadArquivo Histórico

MÚSICOS CONVIDADOSDO MÊS DE SETEMBROAlexandre RosaAlen BiseviskyAlexandre Menezes Borrego

Caique de Paula SantannaCarlos Roberto CoradiniDeosenil José dos SantosDiocles Ribeiro SilvaElina SurisEvandro Daniel das NevesFelipe Henrique de ToledoIgor Pichi ToledoJoel Dionisio de CarvalhoLeonardo Francisco CostaLuana BezerraLucas SpositoMauro Castro MadrugaRenan Carlos de Souza SilvaRenan GalvaniRicardo Cruz da SilvaRosângela Rhafaele SilvaSamuel Lucas DionisioTatiana VinogradovaThiago Leite Silva BrancoTiago DiasVinicius NovaisWallison Higor da Cruz

PATRONOS E PATROCINADORESArtArterieris Ss S/A/AAssAssociociaçãação Co Comom. ee IndIn . de Ribeeirãirão PretoAstecec - C- ContontabiabilidlidadeadeAugusto MMartartineinez Pz PereerezzBanBancoco Ribi eirãoo PrePretoto S/AS/ACala demdema Ea Equiq pama ententosos IndInd. L. Ltdatda.Central Enernergétgéticaic MoMorenrenaadede AçuAçucar e ÁlcÁlcoolool LtLtda.da.CiaCia. dde Be Bebieb das IpirarangangaDatData Na Netet InfIn ormormáicaaDr.Dr. RaRaulul GonGonzalzalezzEspEspaçoaço dadas Fs FlorloresesEststaciacionaonamenmentoto StoStoparparkkFunFundaçdaçãoão WalWaldemdemarar BarBarnslnsleyey PesPessoasoaGrupoo WTBWTHospital São FrFrancanciscisco So Socioc edaedadede LtdLtda.a.Itograss Agrícolala AltAlta Ma ogigianaana LtLtda.da.Maurílio Biagi Fili hooVera Lúcia de Amorimm BiagigiMauM bisaMesM quita Ribeirei o AAdvod gadadossMolM yplyplastast CoCom. Imp. e Exxp.p Ltdtda.aPriricece AudAuditoit riaiaRibRibeireirãoSãoShophoppinpinggRibRiberberballall MeMercacantintil Ind.d LtLtda.RTERTE - RodRodonaonaveses TrTransansp. e Ee nc. Ltda.SanSantata HelHelenaena InIndúsdústritria da e Ae Alimli entos S/ASãoSão FrFrancanciscisco Go Gráfráficaica ee EdiEditortora La tdaa.SasSasazazakiki IndIndústústriaria ee ComComércércioio LtdLtda.a.SavSavegnegnagoago SuSuperpermermercadcado Lo Ltdatd ..StrS eameam PaPalacl e HoteotellUniUn sebb COCOCCUsiUsianaana AlAltat Mogiana Sa /AA AçúAçúcarcaUsiUsianaana BaBatattatais S/S/A -A AçA úcaúcUsiUsinana Sanantoto AntntôniooUsiUsinana SãoSão FrancisciscoVilVila da do Io Ipêpê EmpEmpreereend

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Page 22: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

22NOTAS SOCIAIS

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No dia 18 de setembro de 2014, o maestro Reginaldo Nascimento regeu a Camerata

Jovem Beethoven e o Coro Infanto Juvenil da Escola de Canto Coral da Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto, em apresentação no palco do Theatro Pedro II.

A Camerata, com 37 jovens de projeto social da cidade de São José do Rio Preto,

e o Coro Infanto Juvenil com 32 participantes se apresentaram coordenados pela

maestrina Snijhana Drahan na escola mantida pela Orquestra Sinfônica. Na ocasião, foram

executadas obras de Bach, Haendel, Benedetto Marcello e Villa-Lobos.

CamerataE CORO INFANTO JUVENIL

JOVEM BEETHOVEN

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Page 23: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

23NOTAS SOCIAIS

No período de 31 de agosto a

06 de setembro de 2014, sob

coordenação da maestrina

Snizhana Drahan, integrantes

da Escola de Canto Coral da

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (ECC)

participaram do Festival Internacional

de Corais intitulado Corearte. Com sede

da equipe organizadora localizada em

Barcelona, o Festival realizou sua primeira

edição na América Latina. Apresentou-se

em várias cidades do Rio Grande do Sul,

tendo como cidade sede Caxias do Sul. Do

Festival, participaram também corais do

Chile, Uruguai e México. Destaca-se ainda

a participação dos integrantes da ECC nas

oficinas e apresentações junto com os outros

grupos presentes ao Festival.

PARTICIPA DE FESTIVALDA ORQUESTRA

EscolaINTERNACIONAL DE CORAIS

DE CANTO CORAL

Integrantes da Escola de Canto Coralda Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Page 24: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

24NOTAS SOCIAIS

AOrquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

apresentou no dia 06 de setembro de 2014,

no Theatro Pedro II, mais um concerto

da série Concertos Internacionais. A

regência foi do maestro adjunto Reginaldo

Nascimento com a participação do solista Rogério Zaghi

ao piano. Foram apresentadas ao público a �Sinfonia n0 7

em ré menor (op. 70)� de Dvorák e o �Concerto n0 2 em dó

menor (op. 18)� de Rachmaninov.

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Sinfonia n0 7em ré menor

(op. 70)

ConcertosINTERNACIONAIS

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O pianista Rogério Zaghi emconcerto com a Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto

Page 25: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

25NOTAS SOCIAIS

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Imagem| Leomarcos Santos

Maestro ReginaldoNascimento e Orquestra

recebem aplausos

Page 26: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

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TEM CONCERTOJuventude26

No domingo, 07 de setembro, a Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto apresentou a

série matinal Juventude tem Concerto no

Theatro Pedro II. A Orquestra convidou a

Camerata Jovem Beethoven da cidade de

São José do Rio Preto para participar desse concerto,

sob a regência de Reginaldo Nascimento. O público,

com pessoas de todas as idades, apreciou o Concerto

Brandenburg n0 3 em sol maior � Allegro de Johann

Sebastian Bach (1685-1750), a Sinfonia n0 1 em ré

maior � Presto, Andante e Finale de Joseph Haydn

(1732-1809), a Introdução, Ária e Presto de Benedetto

NOTAS SOCIAIS

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O pianista Rogério Zaghitambém participou do evento

Isabela Ito, violoncelista daCamerata Jovem Beethoven

A Camerata Jovem Beethoven realizoua apresentação dominical do JuventudeTem Concerto

Page 27: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

27

Marcello e a Três miniaturas de Heitor Villa-Lobos

(1887-1959).

A Camerata Jovem Beethoven foi criada em São

José do Rio Preto com o objetivo de formar cidadãos

de bem através da arte, trabalhando inclusão

sociocultural e profissionalização. O projeto ensina

música e pintura para crianças, adolescentes e jovens

entre 7 e 25 anos de idade. Com essa realização, a

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto abriu espaço

para que os jovens atuassem no palco do Theatro

Pedro II ao lado de músicos profissionais.

Imagem| Andreza Mancuso

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Maestro Reginaldo Nascimento conversa coma plateia sobre os instrumentos musicais

Integrantes da Camerata Jovem Beethovenposam para o foto com o maestro

Reginaldo Nascimento

Page 28: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

28

Campos28NOTAS SOCIAIS

No dia 02 de agosto de 2014, a

Orquestra Sinfônica de Ribeirão

Preto foi conduzida pelo spalla da

Orquestra Sinfônica do Estado de

São Paulo (Osesp), Cláudio Cruz,

durante o 450 Festival de Inverno de Campos

do Jordão. Tendo o fagotista Fábio Cury como

solista, o programa contemplou o prelúdio da

ópera Maria Tudor de Carlos Gomes, Batuque

- Dança de Negros de Alberto Nepomuceno,

Abertura, Scherzo e Finale de Schumann,

Ciranda das Sete Notas de Villa-Lobos, e Suíte

Sinfônica N0 2 - Pernambucana de Guerra-Peixe.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETONO FESTIVAL DE INVERNODE CAMPOS DO JORDÃO

DO JORDÃO

Imagem| Rodrigo Rosenthal

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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Pretoem apresentação no Festival de Invernode Campos do Jordão

O fagotista Fábio Cury recebeaplausos do maestro Cláudio Cruz

Page 29: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

29

DE CORDASQuarteto

QUARTETO DE CORDAS EM EVENTO DO LIDE INTERIOR

Aconvite de Fábio Augusto Ennor

Fernandes, Presidente Executivo do Lide

Interior, o Quarteto de Cordas da Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto se apresentou

no encontro do dia 23 de setembro deno encontro do dia 23 de setembro deA2014, no Espaço Golf. Formado por Anderson Castaldi e

Fábio Baldo (violinos), Adriel Vieira (viola) e Jonathas da

Silva (violoncelo), o quarteto executou obras de Antonio

Vivaldi,CarlosGardel,JohannesBrahms,AntonínDvorák,

Johann Sebastian Bach e Zequinha de Abreu. Formado

por líderes empresariais de corporações nacionais e

internacionais, o LIDE promove a integração entre

empresas, organizações e entidades privadas, por meio

de programas de debates, fóruns de negócios, atividades

de conteúdo, iniciativas de apoio à sustentabilidade e

responsabilidade social.

NOTAS SOCIAIS

Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Page 30: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

30

Os 197 anos de Araraquara ganharam uma

apresentação com a Orquestra Sinfônica

de Ribeirão Preto no Teatro Municipal

de Araraquara. Antes, uma cerimônia

concedeu ao Teatro Municipal o nome de

Clodoaldo Medina, ex-prefeito que construiu o prédio

do teatro.

O concerto aconteceu no dia 29 de agosto de 2014 e

foi uma realização da Arteris - com o apoio da Prefeitura

de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da

Cultura e Fundart e do Ministério da Cultura, por meio

da Lei Rouanet.

Sob regência de Reginaldo Nascimento, a Orquestra

apresentou obras de Gioachino Rossini (1792-1868) A

Gaza Ladra, de Robert Schumann (1810-1856) Abertura,

Scherzo e Finale (op. 52) e de Ludwig V. Beethoven

(1770-1827) Sinfonia n05 em dó menor (op.67).

ORQUESTRA SINFÔNICADE RIBEIRÃO PRETOEM ARARAQUARA

Araraquara

30NOTAS SOCIAIS

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto em apresentaçãono Teatro Municipal de Araraquara

Page 31: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014
Page 32: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

32

DA BARRASão Joaquim32

NOTAS SOCIAIS

No dia 12 de setembro de 2014, a

Orquestra de Câmara da Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto formada

por 26 músicos e instrumentos

como violinos, violas, violoncelos

e contrabaixos, participou da programação da

8ª Feira do Livro de São Joaquim da Barra, em

um concerto na Praça Sete de Setembro sob a

regência do maestro Reginaldo Nascimento. O

repertório apresentou obras de Mozart e Bach

a Zequinha de Abreu e Beatles. O concerto foi

promovido pela Usina Alta Mogiana.

ORQUESTRA DE CÂMARA EMSÃO JOAQUIM DA BARRA

O público prestigiou aapresentação da OrquestraSinfônica de Ribeirão Preto

Page 33: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

33

CafelândiaORQUESTRA SINFÔNICA PARTICIPA DA 34a CAFEARTES EM CAFELÂNDIA

No dia 07 de setembro de 2014, a

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

participou da 34a CAFEARTES em

Cafelândia, município localizado a

250 km de Ribeirão Preto. O evento foi

promovido pela Secretaria Municipal de Cultura

da cidade com seminários, palestras, shows e

performances teatrais entre outras atividades

artísticas dedicadas à população. O concerto

da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob

a regência do maestro Reginaldo Nascimento

apresentou obras de Rossini, Beethoven, Mozart,

Dvorák, Bizet, Tchaikovsky, Villa-Lobos e Guerra

Peixe.

Na oportunidade, o prefeito da cidade Luiz Otávio

Carvalho leu o decreto 4.537/2014 que instituiu a

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e o maestro

Reginaldo Nascimento, hóspedes oficiais do

município, pelo compromisso com a difusão da arte

e da cultura, o brilhantismo apresentado por todas

as regiões do país e pela sua participação na 34a

CAFEARTES.

NOTAS SOCIAIS

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O prefeito Luiz Otávio Carvalhohomenageia Orquestra e Maestro

Reginaldo Nascimento com o títulode hóspede oficial do município

Page 34: Revista Movimento Vivace - nº 64 - Outubro 2014

A ORQUESTRA SINFÔNICA É MANTIDA PELA ASSOCIAÇÃOMUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO

SEJA ASSOCIADO

Para se associar, preencha a ficha cadastral no site www.sinfonicaderibeirao.org.br. Com o pagamento do

valor mínimo de 60 reais por mês, o sócio tem direito a dois convites para os Concertos Internacionais, realizados

mensalmente no Theatro Pedro II.

LEI ROUANET - Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei n0 8.313 de 23 de dezembro de 1991)

A Associação Musical de Ribeirão Preto tem o projeto de manutenção anual aprovado pelo Ministério da

Cultura, o que possibilita que seus programas recebam recursos advindos da Lei de Incentivo Fiscal à Cultura �

Lei Rouanet.

QUEM PODE FAZER DOAÇÃO OU PATROCINAR PROJETOS DA ASSOCIAÇÃO,USUFRUINDO DO INCENTIVO FISCAL?

As pessoas jurídicas, desde que tributadas com base no lucro real e as pessoas físicas, desde que façam

declaração completa do Imposto de Renda podem investir na cultura através da Lei Rouanet. Em caso de pessoa

jurídica, podem ser investidos até 4% do Imposto Devido, enquanto no caso de pessoa física até 6%.

Para as pessoas jurídicas, além da isenção fiscal, elas investem também na imagem institucional, na marca da

empresa.

A Associação pode auxiliá-lo a entender melhor.

Entre em contato conosco pelo telefone (16) 3605-8932 ou visite nosso site www.sinfonicaderibeirao.org.br

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ANÚNCIOGRÁFICA SÃO FRANCISCO

(FALTA)

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