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Revista night e cia edição 314

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Pela porta da frente, Fábio Porchat entra na revista Night e Cia. Confira o bate papo sobre cinema e humor.

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SAVE the datesparty

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instaecia

@upsizeagency

# nightecia

@portalnightecia

@siindysartor @saulo_lopes

@ooocarlos @obrunotx @leotmotta

@nenamafra @audionav @fcogabisampaiofans

@evlynmaysa @mtlamim @ anandaferreira

12

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13

.com.br

TOP 20Geralmente estão por aqui as mulheres e

suas belezas. O visitante pode votar e eleger

quem será a número 1. É claro que a posição

do ranking varia, pois cada dia é um voto.

SITE ESTÁ DE CARA NOVAMais leve, mais visual, mais interessante. O site Night e Cia passou por

pequenas transformações para torná-lo mais prático.

blogGente! O blog está demais! Visitem todos os dias. Atualizado com dicas de música, seriados, shows. É o nosso movimento cultural, cheio de agradinhos especiais.

AGENDAPrograme-se através da nossa agenda.

Além das datas e atrações, neste espaço

há informações super bacanas como

preços, horários e ingressos.

.com.brAfinal, uma noite não pode

ser como qualquer outra.

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por Josie Mendes

EDITORIAL

14

EDITORIAL

Luciana Siebert reaparece por aqui com a ilustração para o amigo Curioso Mundo de Chris

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É RÊS COLUNISTAS SE TORNARAM ENTREVISTADOS.

CHRISTOPHER STONER ME ENCHE DE ORGULHO. CHRIS ESCREVE

PARA A REVISTA E APARECE NESTA EDIÇÃO COM O SÓCIO JEFFERSON

MATIAS PARA APRESENTAR OS TRÊS PROJETOS DA DUPLA: A MARCA

SANTACOSTA, A FESTA COSMOPOLITA E O BAZAR DA BRAVA.

E AS COLUNISTAS CARLA COSTA E DANI REBELO COMANDAM O BLOG

REUSE IDEIAS QUE GANHOU NOVO VISUAL. ENTREVISTEI OS MEUS

AMIGOS. ISSO FOI TÃO PLENO E SUAVE.

O GAROTO DA CAPA VOCÊ JÁ CONHECE. EM FEVEREIRO, O

COMEDIANTE FÁBIO PORCHAT ESTEVE POR AQUI NUMA DESPEDIDA

DE SOLTEIRO NO WOOD’S. E FUI LÁ BATER UM PAPO COM ELE. SUPER

SIMPÁTICO, DE SORRISO FÁCIL. NÃO TÍNHAMOS MUITO TEMPO, MAS

FOI O SUFICIENTE PARA GARANTIR UM BOM CONTEÚDO.

E O NOSSO ESQUENTA É PARA O SHOW DA CANTORA ANA CAROLINA

QUE GENTILMENTE CEDEU UMA ENTREVISTA POR EMAIL. FALAMOS

DO NOVO DISCO, DA TURNÊ, DE CHICO E DA PRECIOSA BETHÂNIA.

FELIZ MAIO!

O NOVO LUXO. OLHE A SEU REDOR, LEITOR. VEJA

COMO OS HÁBITOS MUDAM. OS NOVOS COSTUMES EXIGEM

QUE SEJAMOS CAUTELOSOS COM A VIDA. AS VONTADES

RESSURGIRAM SOFISTICADAS E DELICADAS.

QUANDO COMECEI A ELABORAR A EDIÇÃO DE MAIO, HAVIAM

MUITAS PAUTAS FEITAS POR IMPORTANTES DATAS CLICHÊS.

MAS O MELHOR NESTE MOMENTO - AO MENOS PARA MIM -

ERA MUDAR O ROTEIRO. ME INSPIREI EM OUTRAS DUAS DATAS.

8 DE MAIO É DIA DO ARTISTA PLÁSTICO, QUE INSPIROU A ESCREVER

A MATÉRIA ARTE. APRESENTO ALGUNS TALENTOS DAQUI,

QUE SE MOVIMENTAM EM PROL DA ARTE, DA VIDA. ALIÁS, NOS

ÚLTIMOS MESES VISITEI GALERIAS, EXPOSIÇÕES, BAZAR. ALIMENTEI

A MINHA ALMA COM BOAS COMPANHIAS. SIMPLES ASSIM.

O PRÓXIMO TEMA É UM POUCO CHATO. NÃO SENDO FALSO

MORALISTA, AFINAL SEMPRE DOU AS MINHAS PITADINHAS.

É NESTE MÊS O DIA MUNDIAL SEM TABACO. ME APEGUEI A DATA

PARA A TERCEIRA TENTATIVA DE LARGAR O CIGARRO. ESCREVI

UM TEXTO QUE ESPERO TRÊS REAÇÕES:

ALERTAR, CUIDAR E TENTAR. VAMOS VER NO QUE DÁ.

T

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PÁG 24

15

maio 2014

exPedienTe

CAPAIlustração e Arte

Carolina Marques - Agência Tatticas

Direção e IdeiaDaniel Viecili - Agência Tatticas

Foto: Thiago Machado

EditoraJosie Mendes

[email protected]

DiretorCarlos Bittencourt

COLABORADORESAndré Cordeiro, André Giga, Carla Costa,

Christofer Stoner, Dani Rebelo, Jô Mansardo, Paulo André e Sheila Rosa.

FOTÓGRAFOS - EQUIPE NIGHT E CIAFelipe Dantas, Guma Miranda,

Luiz Henrique Tozetto, Ricardo Graveto, Rodrigo Alves, Tony Goulart, Thiago Machado.

DEPTO COMERCIAL ADRIANO SOUZA . 47 8819 9597

[email protected]

SÔNIA ANVERSA . 47 8405 9681

[email protected]

GIOVANI PRATEAT . 47 9702 3507

[email protected]

JUNIOR ZAGUINI . 47 8415 7782

[email protected]

TIRAGEM8.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃOBalneário Camboriú, Blumenau, Brusque,

Gaspar, Indaial, Ilhota, Itajaí, Itapema, Meia Praia, Navegantes e Porto Belo.

Site: nightecia.com.brRepresentante: Wagner Bittencourt

Rua Jorge Mattos, nº 15 - CentroItajaí - 47 3344 8600

Esta revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados.

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maio 2014

exPedienTe

CAPAIlustração e Arte

Carolina Marques - Agência Tatticas

Direção e IdeiaDaniel Viecili - Agência Tatticas

Foto: Thiago Machado

EditoraJosie Mendes

[email protected]

DiretorCarlos Bittencourt

COLABORADORESAndré Cordeiro, André Giga, Carla Costa,

Christofer Stoner, Dani Rebelo, Jô Mansardo, Paulo André e Sheila Rosa.

FOTÓGRAFOS - EQUIPE NIGHT E CIAFelipe Dantas, Guma Miranda,

Luiz Henrique Tozetto, Ricardo Graveto, Rodrigo Alves, Tony Goulart, Thiago Machado.

DEPTO COMERCIAL ADRIANO SOUZA . 47 8819 9597

[email protected]

SÔNIA ANVERSA . 47 8405 9681

[email protected]

GIOVANI PRATEAT . 47 9702 3507

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JUNIOR ZAGUINI . 47 8415 7782

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TIRAGEM8.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃOBalneário Camboriú, Blumenau, Brusque,

Gaspar, Indaial, Ilhota, Itajaí, Itapema, Meia Praia, Navegantes e Porto Belo.

Site: nightecia.com.brRepresentante: Wagner Bittencourt

Rua Jorge Mattos, nº 15 - CentroItajaí - 47 3344 8600

Esta revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados.

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ARTEEm homenagem ao

Dia do Artista Plástico,

comemorado em 8 de

maio, nas páginas a seguir

você entrará numa

dimensão que traz

entrevistas, galerias,

exposições.

Tudo acontecendo entre

Balneário Camboriú e Itajaí.

por Josie Mendes

3Galeria foi criada online, mas com a

ideia de conquistar um espaço físico.

E em abril aconteceu a primeira exposição,

contou com 12 doze expositores, sendo sete

artistas pela 3Galeria e mais cinco que foram

convidados por meio da parceria com o coletivo

de arte Vitamina Coletiva.

Bazar Itinerante aparece por

aqui em sua 5ªedição. Mesmo com

preços super acessíveis, é incrível como

o público que frequenta o evento tem

consciência de adquirir o que

realmente precisa. Ou algo para

presentear. Eu fiz isso. Uma peça para

mim, outra para minha amiga.

Algumas vezes são aqueles “achados”,

que não podemos deixar passar.

Mas é tudo feito sem exageiros.

Isso que importa.

18

Itajaí, inaugurou em abril um espaço dedicado a

exposições, a Galeria Tatticas. Com a ideia de envolver

a arte como fonte de inspiração dentro do próprio ambiente

de trabalho, agência é a pioneira do estado a criar um espaço

aberto para visitas do público dentro da sua sede. O artista

Retta Rettamozo foi convidado para participar da estreia da

Galeria. Publicitário durante 40 anos, surpreendeu a todos

com a técnica que desenvolveu para produzir telas em 3D.

Apenas com pincel, tons quentes e frios, e a sua criatividade

que está embutida em cada peça.

Um ambiente que tem por caráter ser uma

empresa, e por natureza ser movido a arte. Focada

em publicidade e propaganda, a agência Tatticas,

Page 21: Revista night e cia edição 314

E

Page 22: Revista night e cia edição 314

20

Entre as obras do artista, existem algumas que

estão na exposição e ganham nova vida com óculos

3D. Retta desenvolveu uma habilidade para pro-

duzir esta técnica, que lhe permite criar obras com

características únicas e incríveis. Deu seus primeiros

passos na arte aos cinco anos, na barbearia do seu

pai. Os clientes eram indagados se queriam um

retrato daquele momento. A maioria dizia sim e o

artista desenhava com caneta ou lápis. E foi assim

que começou a viver de arte.

NC: Você foi publicitário durante 40 anos. Quando

resolveu deixar a carreira de lado?

RR: Em 2004 fiz um mural no Colégio Medianeira,

em Curitiba com o planeta Terra, como se estivesse

olhando de cima. Comecei pelo fundo da tela, eu

queria algo que remetesse realmente à terra. Foi

quando peguei barro e utilizei como tinta. Assim

começou este diferente processo, de trabalhar

caminhando por cima da obra. E assim a minha vida

na arte foi começando a ser reconhecida, a cada tela

produzida.

NC: Além da terra, o que mais utiliza?

RR: Terra misturada a tintas, óleo de cravo, massa

plástica, bicarbonato de sódio, barro, prefas e outras

substâncias.

NC: A Galeria Tatticas é pioneira e você tem a honra

de participar deste momento. Como foi o contato?

RR: Esse ambiente é feito de artistas para artistas.

Um lugar que reúne criatividade, profissionalismo, e

agora conta um espaço incrível para inspirar quem

está aqui todos os dias e também quem visita. A

ideia é inovadora.

E você, tem alguma galeria?

RR: Tenho uma loja de artes em Curitiba, onde temos

diversas exposições. É o lugar em que, ao lado de

outros artistas, são desenvolvidas as minhas telas.

Sempre em parceria, pois acredito que todos podem

acrescentar.

Sobre a arte

Terra misturada a tintas, óleo de

cravo, massa plástica, bicarbonato

de sódio, barro, prefas e outras

substâncias. A Sociedade dos

Pintores do Ângulo Insólito, da

qual faz parte Retta Rettamozo,

mescla todos esses elementos

e forma obras sobre os cenários

menos prováveis. Também fazem

parte do projeto Daniela Albu-

querque, Patrick Albuquerque,

Rafaelo de Góes, Odécio Adriano e

Carla Rettamozzo. Através de tons

de um marrom que emerge do

solo para ocupar novos terrenos,

as obras podem ser considera-

das verdadeira matéria-prima

sob os pés de seus observadores.

Os quadros do projeto já foram

expostos em muitas das grandes

cidades brasileiras, como São

Paulo e Curitiba, e agora estarão

à disposição de quem visitar a

galeria da Tatticas.

Retta Rettamozo

Outra Dimensão

Entre as obras do artista,

existem algumas que estão na

exposição que precisam ser

vistas com óculos 3D.

Rettamozo desenvolveu uma

habilidade para produzir

esta técnica onde utiliza um

procedimento que lhe permite

criar obras com características

únicas e incríveis.

NC: Como faz para a tela se tornar 3D?

RR: A técnica principal é com as cores. E

para ser vista precisa de óculos especiais,

utilizados bastante em propaganda. São

alguns procedimentos utilizados até chegar

ao resultado final. Mas o que realmente

torna a tela em 3D é o fato das cores frias

estarem sobrepostas às cores quentes.

Retta Rett

amozo

e Denis

e Roman

FOTOS GUMA MIRANDA

Visite a exposição!

Page 23: Revista night e cia edição 314

É o consumismo desenfreado. Sim, foi a busca de

um ideal onde o ato de adquirir um objeto - roupas,

acessórios, etc - estivessem ligados ao sentimento

de reutilizar. A parceria entre Marthina Hanemann e

Naira Demarchi surgiu em meados de 2012 e já estão

na 5ªedição do evento, que desta vez foi no restau-

rante Baja California, em Balneário Camboriú, um

lugar que incentiva a arte. “A união entre gastrono-

mia, pintura, música e moda ficou incrível. Nós abri-

mos as portas para todas as boas ideias”, declaram

as sócias do local Corine Alberti e Elisa Nascimento.

NC: Há quanto tempo produzem o Bazar?

Marthina e Naira: O Bazar Itinerante teve início

no ano de 2012, o primeiro encontro aconteceu no

jardim da casa, com as amigas fazendo a troca de

peças e artigos usados. A partir desse encontro, os

convites começaram a acontecer para percorrer-

mos pelos bares e pubs de Jaraguá do Sul. Foi um

sucesso! Através de artistas, designers e amigos, o

evento foi tomando forma e proporção maior do

que acreditávamos. O formato é Itinerante, com isso,

buscamos realizar sempre em lugares e cidades

diferentes.

NC: Como surgiu a ideia?

M&N: Nós sempre trabalhamos no segmento de

vendas e moda. Alguma coisa nos incomodava. O

consumo acelerado, a oferta e produção em massa.

Discutíamos juntas alternativas, pois tínhamos

como exemplo nós mesmas, do consumo descar-

tável. E muitas pessoas ao nosso redor, com a mesma

percepção. O vestido usado uma única vez, os sapa-

tos comprados que apertam os pés. Os livros lidos,

os discos jogados, os acessórios que não encantam

mais. Apegos sem fim às coisas. Stop and start! Iden-

tificamos a necessidade e oportunidade de reunir

tudo em um só lugar e dar vida novamente. E toda

essa ideia conectada a parceiros que acreditam na

arte de ser e de fazer diferente. Todos reunidos para

somar e potencializar as crenças do consumo con-

sciente. Desapegue-se de algumas coisas, apegue-se

por outras.

Bazar Itinerante

Sobre o Bazar

O olhar do Bazar Itinerante

é voltado para artistas e de-

signers da região. Com isso,

selecionam produtos exclu-

sivos, trabalhos manuais e

produções diferenciadas.

Vale todo o tipo de criação e

arte. O objetivo é unir essa

diversidade, conectando

criador e consumidor. Nesta

5ª edição foram 27 exposi-

tores com stands exclu-

sivos e mais: stands com

participações de projetos

beneficentes, exposições de

artes visuais (fotografia e

ilustrações), atrações

musicais e espetáculos de

teatro lambe-lambe. Além

do Palco Desemboca, palco

aberto para o público.

NC: Como foi a primeira

edição realizada no Baja?

M&N: O Baja é um lugar

muito especial. As amigas

Elisa e Corine nos rece-

beram de braços abertos,

acreditando na proposta

e objetivo do evento. O

restaurante está bem

localizado e proporciona

ao fluxo de pessoas da rua

e praia a conhecer coisas

diferentes e exclusivas.

A sinergia é incrível e a

animação de nós quatro,

juntas, só começou.

Naira Demarch

i

e M

arthina

Hanemann

Balduino M

eneghelli (

Badabaue)

e

Danubia Ja

ner (Clich

e Home)

^^

Page 24: Revista night e cia edição 314

22

O traço da artista plástica Fabiana Langaro Loos é a

sua principal característica. Na exposição “De flor

em flor” feita especialmente para o espaço cultural

do Balneário Camboriú Shopping, entre os dias 13 e

26 de maio, está em evidência o abstracionismo. A

exposição conta com 12 obras inéditas, em tamanho

diversos, porém, todas de pequenas dimensões, em

acrílica sobre tela, mista sobre tela e acrílica sobre

eucatex.

NC: Como foi escolhido o tema?

Fabiana L. Loos: Em maio é comemorado o mês das

noivas e o dia das mães, além de se aproximar do

dia dos namorados. Aproveitei para lembrar , através

do universo das flores, de assuntos como amor, mo-

mentos especiais, família, paixões, dor, amizade, en-

contros e desencontros, viagens, enfim, de inúmeros

sentimentos que podem ser exteriorizados através

das flores, seja no ato de presentear com uma flor,

de observar um jardim, ou então, de sentir o cheiro

de um buquê de rosas.NC: A sua inspiração foram as flores?

FL: Nem sempre o título da obra recebe o nome de

uma flor, mas toda a inspiração para a criação da

obra vem de uma pesquisa nas flores, nas suas cores,

nas suas formas, na sua simbologia.

NC: Conta um pouco sobre o título.

FL: O título da exposição “De flor em flor” também

não se refere unicamente a flor como um objeto,

mas faz um paralelo comparativo, de experiências

em experiências, de vivências em vivências, de

amores em amores, todos nós vamos tentando nos

transformar em seres humanos melhores e abertos

a tudo que a vida pode nos proporcionar.

Fabiana Langaro Loos

A artista plástica Fabiana Langaro Loos

Page 25: Revista night e cia edição 314

23

3Galeria

Eliza Doré com André Moraes e

a banda Nebula Dogs

Colagens de Vanessa Bornemann,

a arte de Nicole Wafer e tela de Hyndira

A leitura do nome é a mesma da escrita: três galeria.

Hyndira Borba - a idealizadora - diz que escolheu o

número por ser aqueles da sorte. Criado para ser um

ponto de apoio para os artistas divulgarem as suas

obras, o espaço virtual também conta com vendas. A

atitude deu tão certo no final de abril, dia 27, aconte-

ceu a primeira exposição num local fixo. Contou com

a presença de apreciadores de música, gastronomia,

fotografia e é claro de arte.

NC: Como surgiu a ideia de abrir este espaço virtual?

Hyndira Borba: A ideia é ser mais um ponto de apoio

para artistas que procuram vender seu trabalho.

Escolhi o espaço virtual por ser mais acessível e tam-

bém por não me limitar fisicamente, posso vender

para quem é daqui da região e para quem está mais

longe.

NC: E como foi expandir para uma estrutura física?

HB: Ainda não tenho estrutura física própria da

galeria, por enquanto só online mesmo. Mas é

necessário expor fora do ambiente online, então

procuro realizar esses eventos sempre que possível

para mostrar o acervo da galeria e ter um contato

maior com o público. Em parceria com a artista

Vanessa Bornemann realizamos o evento no Hostel

Oceanic, em Balneário Camboriú, que cedeu espaço

e também foi muito bem recebido. Ficamos felizes

com o resultado.NC: Como começou a sua história com a arte?

HB: Sempre gostei muito de desenhar, desde criança

essa era uma das minhas atividades preferidas. Aos

16 anos eu engravidei e a maternidade, como já se

sabe, exige sacrifícios. Um dos que eu fiz foi parar de

desenhar, mas nem percebia isso na época. Um dia

estava inspirada para desenhar e pensei em otimizar

o meu tempo. Papel, lápis e desenhei. Ficou horrível.

Comecei a produzir com mais frequência e hoje

estou feliz com o resultado.

NC: Como foi o resultado da 1ª exposição?

HB: Foi muito positivo! Recebemos algumas propos-

tas e vários incentivos. Cresceu ainda mais a vontade

de continuar com esse trabalho. As obras do acervo

da galeria continuam no site www.3galeria.com.br

para quem quiser conferir. E acredito que logo volta-

mos com outras exposições pela região.

Hyndira Borba (3Galeria)

e Vanessa Bornemann

Page 26: Revista night e cia edição 314

mbos são inquietos, dedicados, cheios de ideias, e comple-tamente diferentes. Para que você entenda ao que me re-firo, leia a entrevista feita numa preciosa tarde de outono na Praia Brava, no QG Santacosta, onde falamos de Santa-costa, Cosmopolita, Bazar da Brava e otras cositas más.

2 RAPAZES, 3 PROJETOS

A

NC: Como está sendo o momento para a Santacosta?

Christopher: Agora em abril, completa-mos um ano da primeira camiseta vendida. As peças

ganharam espaço na vida de todos que apreciam o trabalho pensado e produzido regionalmente. Estampas em letras gar-rafais que valorizam as nossas praias e nossos cantinhos, como Amores, Brava, Guarda, Morcego, Rosa se tornaram peça chave no guarda roupa. Mesmo sendo masculina, conquistou tam-bém o público feminino. E se encaixam tanto para ir à praia, quanto para uma festa.

Jefferson: Nossa empresa é um exército de duas pessoas que contam com uma legião de amigos e profissionais compe-tentes que abraçaram a ideia desde o começo. Dá orgulho ver ícones como o cantor Armandinho e o modelo Marlon Teixeira vestindo a camiseta por se identificarem com a Santacosta. So-mos gratos por profissionais como Péricles Werner da agência PPBO, assim como o videomaker Agustín Mica e os fotógrafos Osvaldo POK Junior e Guilherme Stadzisz somando ao time.

NC: O frio está chegando e queremos renovar a coleção. O que vem por aí?Christopher: O Brasil é um país tropical. E subtropical tam-bém. Com o nome de Subtropicalismo, a terceira coleção da Santacosta retrata esse nosso canto do país onde tem neve e tem surfe. Temática de tainhas, pinhos, praias. Na vizinhança, você já encontra a nova coleção na Yoo (Balneário), Vive La Vie (Itajaí), Bugiganga Chic (Itapema) e também no e-commerce www.santacosta.com.br.

Jefferson: Continuamos sendo uma marca de camisetas, com algumas boas surpresas ao longo do caminho. Inclusive acabamos de lançar para as mulheres uma linha de joias de prata sterling 925 em parceria com a premiada designer catarinsense Camila Schmitt, vencedora do Anglogold Ashanti AuDITIONS, que é o maior concurso de joias em todo o país.

POR JOSIE MENDES

Page 27: Revista night e cia edição 314

25

O que é o Bazar da Brava, que anda tão falado aqui na região?

Christopher: O Bazar da Brava é um mercado de novi-dades regionais na moda, música e arte. De verdade, um programa diferente no fim de semana. Lugar frequen-tado durante o dia por famílias, artistas, blogueiras, bote-queiros, fashionistas, atletas, enfim, de todas as tribos e até quem dispensa rótulos.

Jefferson: Uma ambição pessoal nossa é valorizar o talen-to e a produção regional e nacional. Nesse primeiro ano de vendas da Santacosta, esbarramos com muita gente literalmente pintando e bordando por aí. Deu vontade de reunir todos em um só lugar, pois sabíamos que um somatório de forças poderia resultar num evento real-mente novo. Além de boas vendas no dia, temos orgulho em dizer que do bazar já saíram novas parcerias entre expositores, matérias na televisão e até editoriais nas grandes revistas de São Paulo.

NC: Como é a vibe do Cosmo-polita, festa que estourou durante o

verão e que continua agora no inverno?

Christopher: O Cosmopolita chama atenção por reunir em uma variedade de atrações, desde os paulistas do Elephant Club aos talentosos Head-cutters de Itajaí. Vale comentar também algumas vindas anuais de paulistanos como DJ Cia e Edi Rock, envolvidos com os Racionais MCs.

Jefferson: Litoral combina com hip-hop e parece que na Brava as coisas se tornam mais leves. Os estilos mais ousados. Salto alto e rasteirinha se encontram. Moçada do surf e do cabelo quei-mado do sol. Lugar onde o pessoal baixa a guarda pra se divertir. Aí entram os detalhes. O Cosmo-polita escolhe lugares seletos pra fazer a festa. O At Home, além de casa noturna, é literalmente o lar do amigo e surfista profissional James Santos. A variedade do som vai do Tim Maia no vinil ao Tupac no digital, na mesma noite.

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26

LEITURACinema Seriado Música Exposição

Cem anos de

“Um dia sem sorrir é um dia desperdiçado.”Charlie Chaplin

Foi em 1914, mais precisamente em fevereiro que o público as-sistiu o primeiro fi lme de Charlie Chaplin. Interpreta um jor-nalista traiçoeiro, bem vestido e com um bigode maior do que

depois utilizaria com Charlot., ‘Making a Living’, da produtora Keystone, foi o início de uma carreira que transformaria Chaplin

numa das maiores referências do cinema.Numa entrevista, o ator admitiu: “Vim para este negócio pelo dinheiro e a arte apareceu depois. Se as pessoas estão desiludi-

das com isso, não posso fazer nada. É a verdade.” A sua infância foi difícil, com os pais separados quando tinha 12 anos. O pai era

alcoólico e a mãe acabou por ser internada num manicômio.Chaplin estreou-se nos palcos aos cinco anos e quando acabou

por ir para Los Angeles para tentar ter uma carreira como ator, aca-bou por marcar uma era no cinema com fi lmes como ‘A Quimera

do Ouro’, em 1925, e ‘O Grande Ditador’, em 1940, para referir apenas dois. Chaplin nasceu em Londres no ano de 1889 e iniciou sua carreira

como mímico, fazendo excursões para apresentar sua arte. Em 1913, durante uma de suas viagens pelo mundo, este grande ator conhe-

ceu o cineasta Mack Sennett, em Nova York (Estados Unidos), que o contratou para estrelar seus fi lmes. Em 1977, o mundo perdeu um dos

grandes representantes da história do cinema.

LEITURALEITURA“Um dia sem sorrir é um dia desperdiçado.”

Charlie Chaplin

Foi em 1914, mais precisamente em fevereiro que o público as-sistiu o primeiro fi lme de Charlie Chaplin. Interpreta um jor-nalista traiçoeiro, bem vestido e com um bigode maior do que

depois utilizaria com Charlot., ‘Making a Living’, da produtora Feliz Aniversário

CARLITOS

Preocupada com a humanidade, Mafalda nasceu em 1964 aos 6 anos. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas gosta de The Beatles, assiste Pica-pau e odeia sopa uma visão aguda da vida questionando o mundo à sua volta, principalmente o contexto dos anos 60 em que se encontra. Tem uma visão mais aguçada do mundo em comparação com os outros personagem.E neste ano celebra 50 anos sem perder a rele-vância. O autor Quino havia esboçado a per-sonagem um ano antes, em uma tira de publi-cidade de uma marca de eletrodomésticos que não prosperou. “Adaptei a tira. Como não tinha que elogiar as virtudes de nenhum aspirador, a fi z reclamar, carrancuda”, conta. Seu nome ver-dadeiro é Joaquín Salvador Lavado e encerrou as aventuras da personagem em 1973.

MAFALDA

Esp

aço

da

Mochila Crônica

embarca para mais

uma aventura

Aos 27 anos, Marcos Marcellus Holtz deixou de lado a profi ssão de reda-tor publicitário para embarcar sozinho na trip. O que o motiva a realizar a viagem é o espírito aventureiro. Já viajou toda América do Sul. Sem roteiro, mas com a coragem para encontrar as surpresas da vida. “O desconhecido, respirar um lugar novo, conhecer quem jamais conheceria, fazer o errado dar certo e conquistar os melhores amigos por um dia”, relata o mochileiro. O destino será 13 países entre o Sudeste Asiático e a Ásia Meridional. Em maio embarcará sozinho rumo à Índia, onde dará início à sua jornada frente a expedição Mochila Crônica. Como em suas veias corre sangue de jornalista, toda a aventura será documentada através de crônicas literárias, fotografi a e vídeos. Acompanhe através do site: www.mochilacronica.com e pelas redes sociais: facebook e instagram. Por enquanto a expedição é independente, re-alizada apenas com recursos próprios, mas Marcos tem espaço e propostas para eventuais patrocínios, o contato é [email protected], ou pelo telefone (47) 9670.4488.

Page 29: Revista night e cia edição 314

27

OsGemêosPor Jô Mansardo

Page 30: Revista night e cia edição 314

28

aulistanos e irmãos gêmeos idênticos, Gustavo e Otávio Pandolfo nasceram em 1974, tem formação em desenho de comunicação, e hoje são conhecidos mundialmente pelo nome de “OS GÊMEOS”. Essa duplaP

de grafiteiros que começou a pintar em 1987 no bairro Cambuci, se tornou uma das maiores influencias da cena Paulistana, criando assim um estilo totalmente brasileiro de fazer grafite. Influenciados pelo hip hop, movimento que guiou suas obras por um bom tempo, seus temas vão de retratos de família à crítica social e política, colorindo grandes painéis pela cidade, como muros, prédios e até mesmo trens e carros, desen-volvendo um estilo extremamente singular e reconhecível, venerado pelos amantes do grafite. Uma característica inconfundível das obras criadas pelos irmãos são seus perso-nagens, quase sempre de pele amarela e cobertos de adornos e acessório, tornando-se assim muito fácil de reconhecer quando se está diante de um trabalho d’OS GÊMEOS.

O trabalho dos irmãos já ultrapassou as barreiras do grafite

nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Suas obras já

percorreram Estados Unidos, Inglaterra, Chile, Espanha, Por-

tugal, Londres, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países.

Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas

gigantescas, carros e instrumentos musicais customizados.

Na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-

se tocar, manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas

e túneis, a entrada é permitida.

A primeira exposição da carreira da dupla foi conjunta,

como experimento, sobre arte de rua no MIS – Museu da Ima-

gem e do Som – de São Paulo, em 1995. Um ano depois ocor-

reu uma pequena mostra de algumas peças e instalações

em uma casa na Vila Madalena. No ano de 2003 realizaram

a primeira exposição solo na galeria Luggage Store, em São

Francisco. Mas foi em 2005 o grande ápice da carreira dos

artistas, quando os mesmos entraram para a galeria Deitch

Projects de Nova York, onde suas obras tomaram forma den-

tro do mercado de arte contemporânea. Nessa fase a dupla

pode trazer suas criações para um mundo muito além das

ruas. Apenas depois de um ano, já com um nome forte no ex-

terior, Os Gêmeos fizeram sua primeira exposição no Brasil,

na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo.

Em 2007, Os Gêmeos foram convidados a pintar o castelo

histórico de Kelburn, em Ayrshire, um dos mais importantes

da Escócia. Com a restauração completa do castelo, que inclu-

iu a remoção da argamassa na parte externa,

surgiu a oportunidade para que se usasse essa

superfície como uma grande tela temporária.

Para pintá-la foram convidados os grafiteiros

paulistanos Os Gêmeos, juntamente com os

artistas Nina e Nunca. Outra obra que impres-

sionou pessoas de todo mundo, no ano de

2008, foi a famosa fachada do prédio da Tate

Modern de Londres, templo da arte contem-

porânea internacional, para a exposição Street

Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro

Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris;

Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona. Essa intervenção mostrou claramente

a consolidação da Street Art como forte expressão artística atual, junta-

mente com o reconhecimento do graffiti brasileiro como um dos melhores

do mundo. Em seguida, no ano de 2009, eles coloriram em Nova York, o

grande muro pintado por Keith Haring em 1982, que imortalizou o cruza-

mento da Bowery com a Houston. O trabalho, uma homenagem ao 50º an-

iversário do artista, rendeu à dupla excelente crítica de Roberta Smith no

NY Times: “Um mural fantástico e épico; um sonho de felicidade traçado

à melancolia. Realismo mágico”. Infelizmente este maravilhoso mural foi

removido em 2010 para dar lugar a outra criação. O Crono Festival de Lis-

boa, também contou com o talento dos irmãos em 2010, com a intervenção

conjunta com os artistas Blu (Itália) e Sam3 (Espanha) em dois prédios da

Avenida Fontes Pereira de Melo. Obra incrível em Portugal!

No ano passado, em território americano, a dupla gerou polêmica en-

volvendo seu trabalho. Os Gêmeos foram responsáveis pelo grafite de um

painel em frente a principal estação ferroviária de Boston, intitulado “The

Giant Of Boston”, que mostra um garoto simples, descalço, com uma cami-

sa envolta da cabeça, deixando apenas os olhos de fora. Alguns cidadãos

do município consideraram que a figura pudesse estar associada com

um terrorista e, por isso, queriam a retirada da obra do local. A diretora

do museu, Jill Medvedow, minimizou a controvérsia com as seguintes pa-

lavras: “Esta obra de arte é um alegre acréscimo ao horizonte de Boston.

Com tremenda maestria de escala, habilidade na pintura e padronização

vibrante, os Gêmeos trazem energia urbana e uma rica tradição de criativi-

dade brasileira para a Praça Dewey, em Boston. Boa arte faz o povo falar”,

disse ela.

Page 31: Revista night e cia edição 314

29

méLangeAzadangeAzadangeAzadange

Jô MansardoProfissão: Arquiteta e Urbanista Tempo de Night e Cia: 1º ano

www.azad.com.br

Outra grande parceria que surgiu nos EUA foi com o aclamado

artista de rua britânico Banksy. Essa junção dos dois melhores ar-

tistas de rua de todo o mundo, acabou resultando em dois quadros

inspirados no movimento Occupy. Em um dos quadros, um grupo de

policiais em torno de um “ativista solitário” com traços característi-

cos dos personagens de Os Gêmeos, e outro quadro é o inverso, onde

um policial com os traços do Banksy aparece sozinho em volta dos

supostos ativistas. Estas obras fi zeram parte do projeto “Better Out

than In”, e foram expostas por Banksy embaixo de uma ponte, na

West 24th Street, em Nova York. Esta colaboração entre Banksy e Os

Gêmeos, foram publicadas para a capa do jornal “The Village Voice”

em primeira mão, juntamente com uma entrevista exclusiva com

Banksy, realizada por e-mail.

Os Gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo se tornaram os artistas

plásticos mais badalados do momento. Com um estilo próprio e ob-

ras espalhadas pelo mundo todo, a carreira destes paulistas tende

a continuar caminhando a passos de gigantes, levando o nome do

Brasil aos quatro cantos do mundo. Sorte nossa!

Para os fãs do trabalho desses dois gênios do Grafi te, vale lembrar

que Os Gêmeos estão com exposição marcada para próximo mês de

junho no Brasil. A expo vai acontecer entre os dias 29 de junho até

16 de agosto, no Galpão/Fortes Vilaça, um espaço incrível no centro

de São Paulo. Com certeza será uma grande experiência vivenciar o

mundo d´OS GÊMEOS de pertinho!

Para mais informações acesse os sites:

www.fortesvilaca.com.br/exposicoes/futuras

http://www.osgemeos.com.br/

OsMurais

Page 32: Revista night e cia edição 314

ntes mesmo de inventar a escrita, o homem já havia aprendido a transfor-mar uvas nessa verdadeira bebida dos deuses. Seis mil anos antes de Cristo as videiras começaram a ser cultivadas e, desde então, o vinho tornou-se a companhia ideal para se brindar à vida em todas as ocasiões. Falando em brinde, que tal experimentar hoje um dos vinhos premiados da Vinícola Pericó, de Santa Catarina? Delicie-se com esse raro sabor das terras altas da neve catarinense. Escolha um espumante branco ou Rosé Cave Pericó ou o delicioso Pericó Taipa Rosé, cuja safra 2009 foi escolhida o melhor vinho rosé do Brasil pela Associação Brasileira de Enologia.

Você sabia que a origem do vinho é mais antiga que a própria história?

A

bonvivant

André Huscher

Profis

são: Jo

rnalis

ta

Tempo de Night e Cia: 1º

ano

gigajornalis

[email protected]

VINHOCuriosidades do

Logo ali

GLASTONBURY

ara quem estiver aproveitando o verão na Europa, a dica de evento imperdível é o Glastonbury Festival ou simples-mente Glasto que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho que acontece na cidade de Pilton, na Inglaterra. Considerado o maior festival de música a céu aberto do mundo, neste ano a produção do evento caprichou, como sempre, no nível de ar-tistas escalados: London Grammar, Arcade Fire, James Blake, Lily Allen, Lana Del Rey, Skrillex, Disclosure, Massive Attack, Richie Hawtin, Metronomy and many more! Fique ligado no site ofi cial do festival e torça para que a produção do evento coloque mais ingressos à venda, pois todos já foram vendi-dos: www.glastonburyfestivals.co.uk

P nspirado no primeiro livro da escritora Thalita Rebouças e dirigido por Pedro Vasconcelos, o musical ‘’Tudo Por Um Pop Star’’ conta com um catari-nense como protagonista. Christian Villegas, natural de Balneário Camboriú é um dos integrantes da boyband ‘’Slavabody Disco Disco Boys’’ grupo que é o foco principal da peça musical que conta a história das amigas Gabi, Ritinha e Manu que se aventuram em uma viagem ao Rio de Janeiro para ver de perto o show de seus ídolos.

Ator, cantor, modelo e DJ, Christian Villegas começou sua carreira em 1999, quando fez um curso de teatro de comédia em inglês. De lá para cá atuou em campanhas como modelo e cantor, mas a maioria dos seus trabalhos foi como ator, onde participou da novela Insensato Coração, fi cou entre os 12 fi nalistas dentre 15 mil do concurso Talentos Malhação 2012 do Caldeirão do Huck e atualmente participou do fi lme ‘’O Concurso’’ ao lado de Fábio Porchat. Quem sabe este musical não pinta por aqui, não é mesmo?

ICatarinense é protagonista em musical

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COM AZEITE DE TRUFASRISOTO DE COGUMELOS

hegou o Outono e, com ele, os dias se tornam amenos e à noite dá aquele friozinho. E para acompanhar o frio que começa a chegar, aparecem ingredientes mais en-corpados. Com a mudança da estação, entra uma nova safra de verduras, legumes e frutas. São vários os pra-tos característicos dessa época do ano. È uma estação propícia para quem gosta de comer bem e tomar um bom vinho.

C

Page 35: Revista night e cia edição 314

Paulo André

Profissão: Chef

Tempo de Night e Cia: 2º ano

[email protected]

Hoje o segredo de um bom risoto está no caldo. Os caldos são essenciais na culinária, pois agregam sabor. Hoje em dia todo mundo usa caldos industrializados para dar sabor a comida.Eu particularmente não gosto de caldos industrializados. Mascara o sabor real da comida e nivela todos os alimentos a um mesmo padrão de sabor. Mas hoje vou ensinar um bem simples e muito útil para vocês!

gastronomia +arte

PARA 6 PESSOAS

1 carcaça de peito de frango1 cebola cortada ao meio1 cabeça de alho inteira cortado ao meio1 cenoura cortada em cubos grandes1 folha de salsão1 bouquet garni (raminhos de tomilho, Talos de salsa, 1 folha de louro, salsão, sálvia e alecrim. Amarre todos os ingredien-tes com um barbante culinário. 1/2 colher de café de sal1 litro de água

INGREDIENTES

Coloque tudo em uma panela, encha de água, coloque os in-gredientes e deixe ferver e reduzir por cerca de 30 min. Coe e guarde na geladeira ou no freezer. Coloco o que tenho com a carcaça e deixo fervendo.

Obs: Iniciar o caldo com a água em temperatura ambiente pois irá absorver melhor os sabores dos ingredientes. Quan-to mais ferver, mais concentrado fi cará o caldo.

Modo de Preparo

200g de shitake (cortado em Juliene)200g de shimeji (cortados em juliene)200g de cogumelo de Paris (cortados em 4)3 xícaras (chá) de arroz para risoto 9 xícaras (chá) de caldo de frango1 cebola grande40 gr de palmito pupunha40 ml de creme de leite30 gr de manteiga80 gr de parmesão em cubos2 colheres (sopa) de azeite1 e ½ xícara (chá) de vinho brancotalos de tomilho 1 dente de alhoSal (a gosto)Pimenta-do-reino (a gosto)

RISOTO

Com um fi o de azeite puxar o cogumelo de paris, o shitake e shimeji, acrescentar o alho e puxar até fi car caramelizado e seco. Temperar e reservar. Modo de preparo do Risoto:Refogar a cebola no azeite e deixar suar, colocar o arroz e re-fogar por 5 min, deglacear com vinho branco e reduzir. Acres-centar 4 conchas de caldo de frango e reduzir até secar sem parar de mexer. Continuar a mesma operação com o caldo de frango colocando de 2 conchas por 2 conchas até chegar a 14 conchas no total. Quando estiver al dente acrescentar o parmesão em cubos, palmito em cubos refogar mais 2 min e acrescentar os cogumelos(refogados), depois colocar creme de leite fi nalizando com manteiga.

Modo de Preparo

Finalização

ingredientes para o

Colocar em um prato fundo o risoto, colocar brotos de tomil-ho e algumas gotinhas de azeite de trufas. Obs: Azeite de tru-fas dá um sabor especial ao risoto e é opcional.

Page 36: Revista night e cia edição 314

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André Cordeiro

Profissão: Personal Trainer

Tempo de Night e Cia: 3º ano

[email protected]

Saúde +corpoalma

Tempo de Night e Cia:

[email protected]

POSTURA

coluna vertebral também é parte primordial e essencial da postura porque irá determinar sob diversas infl uências a direção dos membros superiores e inferiores. A postura bípede do homem é extremamente efi -caz e constitui o mecanismo antigravitacional mais econômico porque é gasto pouca energia para nos mantermos em pé, usando um pouco de cada músculo e criando nossa própria postura.

Em um indivíduo, ocorrem informações entre o sistema nervoso e o cérebro, provenientes de três fontes para o equilíbrio do corpo no espaço a sua volta, seja em pé, sentado ou em movimento. Informações providas dos olhos, ouvidos, músculos, articulações, ligamentos e tendões. Nesses quatro últimos citados, existem proprioceptores que informam uma es-trutura chamada cerebelo, para depois então, informar o cérebro o grau de tensão a que cada um está sendo submetido e depois retransmitem essa informação de volta para os mesmos músculos, articulações, liga-mentos e tendões, fazendo com que nos equilibramos conscientemente ou inconscientemente. Graças a esses receptores, se fecharmos nossos

olhos ou tampássemos nossos ouvidos e realizássemos um movimento, percebería-mos perfeitamente a nossa posição no es-paço em que nos localizamos.

Resumo: Ao treinar tenha a certeza de que está realizando alinhamento articular em seus exercícios. Por exemplo: alinhar tornozelo, joelho, quadril e ombros sobre a mesma linha ao realizar um agacha-mento. O ser humano luta para vencer a gravidade fi car em pé efi cientemente, sendo assim hoje se fala muito na maior número possível de exercícios em pé para justamente melhorar nossa efi ciência nesse aspecto.

Postura é o conjunto em posição das articulações de um corpo em um determinado momento atuando para fornecer o equilíbrio no espaço.

A

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alimente-sebem

SUBSTITUA SEUS DESEJOS

uanto mais carnes, frutas e verduras você consumir, mais carnes, frutas e ver-duras você vai desejar. Juro!!!! Agora, se você comer bolo e pizza, seu desejo será de bolo e pizza, da pior maneira possível. Consumimos aquilo que pensamos. E o que pensamos pode nos consumir se não formos cuidadosos.

Fazemos votos para melhorar, para comer de modo mais saudável e para fazer as melhores escolhas, e quando chegamos à cozinha, desfazemos nossa decisão com a cobertura de brigadeiro que escorre em cima daquele bolo de chocolate que sua mãe acabou de fazer. Ah!! Quem se importa com a balança, quando esse bolo destila tanto amor e sabor? Depois de duas fatias de bolo, decidimos que amanhã será um dia muito melhor para cumprir sua promessa de começar a comer coisas mais saudáveis. E já que esse é o seu último dia de comer, aproveita-

Sheila Rosa

Profissão: Nutricionista

Tempo de Night e Cia: 6º ano

[email protected]

Desejamos aquilo que comemos. Se você fi zer escolhas saudáveis durante um período de tempo, isso reprogramará seu paladar.

mos da melhor maneira possível. Outra fatia, por favor. Quando eu comecei, sabia que seria difícil, mais do que eu podia imaginar. Eu queria muito comer um pãozinho nesta manhã, mas troquei por ovos mexidos com pimenta cayenna. E dessa maneira eu fui levando.

Não prometo a você que será fácil. Não prometo que a balança em um passe de mágica diminuirá seu peso como você realmente deseja. Provavelmente não. Mas será um começo. Na verdade um excelente começo.

Q

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Chrisdemundocuriosocurioso

Christopher Stoner

Profissão: Sócio da marca Santacosta

Tempo de Night e Cia: 1º ano

O nome do nosso estado tem versões. Por exemplo, uma atribui ao explorador Sebastião Caboto em tributo à sua esposa, Catari-na Medrano. Outra tem origem católica, do nome Santa Catarina de Alexandria.

CATARINAS?QUAL DAS

A ilha já teve vários nomes ao longo dos anos. Meiembipe, Jurerê Mirim, Baía dos Perdidos, Porto dos Patos, Ilha de Santa Catarina, Nossa Senhora do Des-terro, Desterro. O pessoal não gostava muito desse último nome pela conota-ção da palavra “desterrado”. Na busca por um novo nome cogitaram Ondina, deusa dos mares. Mas, por fi m, em 1894 foi feito uma homenagem ao então presidente Floriano Peixoto e fi cou o nome Florianópolis.

FLORIANÓPOLIS QUASE FOI ONDINA

O escritor Antoine de Saint-Exupéry era também piloto do correio aéreo francês. Naquela época os aviões que cobriam a rota entre Europa e Argentina faziam uma parada nas dunas e gramados do Campeche para reabastecimento e descanso. Saint-Exupéry passava dias na ilha e fez amizade com moradores, que o trata-vam de Zé Perri. Dizem até que a Lagoa do Peri no sul da ilha e homenagem ao autor e aviador.

O PEQUENO PRÍNCIPE

Sabia que o primeiro núcleo colonial francês no Brasil foi aqui? Uns 150 atrás tentaram criar uma daqueles colônias de socialismo utópico aqui em Santa Catarina. Chamado de Falanstério do Saí, foi uma comunidade experimental às margens da Baía de Babitonga. Não durou muito por conta de dissidências. Quando você estiver no norte do estado, ali pelas bandas da Vila da Glória, repare que os sobrenomes franceses permanecem até hoje.

UTOPIA FRANCESAPeabirus foram trilhas usadas pelos indígenas sul-americanos muito antes do descobrimento pelos europeus, ligando os Andes ao Oceano Atlântico. Garuva, no norte do estado, é parte de uma rota milenar de 3.000 km que liga a América do Sul de leste a oeste passando por Brasil, Paraguai, Bolívia e Peru. Trechos ainda existem aqui no estado, quem é bem aventurado pode encarar quase 9,5 km de trilha até 980 metros de altura no estonteante Monte Crista, logo afora de Joinville.

CAMINHOS INCAS

ARTE LUCIANA SIEBERT

ALGUNS MUNICIPIOS INTERESSANTES

Ermo, Maravilha, Ouro, Paraíso, Princ-

esa, Rio das Antas, Saudades, Sombrio.

Page 40: Revista night e cia edição 314

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ENTREVISTA

tivo de compilar informações interessantes. Defendendo

a ideia de produzir conteúdo autoral e desprentecioso, as

publicitárias Carla Costa e Dani Rebelo criaram o Reuse

Ideias. O nome já diz sobre os temas do blog. De forma

sutil e agradável escrevem textos com dicas para reusar,

criar e inspirar. Acreditam que o futuro é agora e que o

hoje já foi o amanhã. “Quando entendemos que temos

apenas o agora para fazer e acontecer é impossível ficar

na inércia. Não dá para esperar, tudo acontece agora.”

O blog teve aquele período incubação até que foi ao ar

em meados de dois mil e treze. E está dando certo. Logo

foram convidadas para participar da Revista Night e Cia,

com um espaço mensal onde escrevem temas inéditos. E

há um mês estreiaram o novo layout. Digo que está num

formato mais leve, de fácil navegação. E digo ainda mais,

eu internauta, eu leitora assídua, adorei.

O blog é uma sementinha regada dia após dia. O objeti-

vos das duas inquietas é crescer neste meio e alimentá-

lo como um portal de informações. Isso tem a ver com

a maneira que se conheceram. Sabe quando o universo

conspira a favor? Foi bem assim. A amizade nasceu na

casa do David, hoje marido da Carla - união que gerou

o Théo - e na época amigo em comum das duas. E nesta

longa data se encontraram diversas vezes.

LONGE DA BANALIZAÇÃO DOS BLOGS, DUAS PUBLICITÁRIAS COMANDAM O WWW.REUSE IDEIAS.COM E O TORNARAM UM PORTAL DE INFORMAÇÕES.

No final da década de 90, os blogs se tornaram

uma ferramenta de comunicação, com o obje-

ENTREVISTA JOSIE MENDES ILUSTRAÇÕES CAROLINA MARQUESENTREVISTADAS CARLA COSTA E DANI REBELO FOTO LUCIANA SIEBERT (LOTE 84)

Dani Rebelo e Carla Costa: Up, Up and Away!

Page 41: Revista night e cia edição 314

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NC: Como foi o primeiro passo?RI: A gente sempre fi cava nessa de não querer expor nossa imagem e super felizes de ver as pessoas curtindo o que estáva-mos escrevendo. As pessoas ao nosso redor foram sempre grandes incentivadoras, acompanhando e nos impulsionando.O formato blog foi o que pareceu mais razoável. Uma forma de começar investindo apenas a própria dedicação. Os blogs sempre tiveram essa cara pra nós: algo mais autoral e despretensioso. Se as pessoas tomam gosto, aí sim pode acabar vi-rando algo maior. A essência começou assim: com a vontade de se expressar e algo importante sendo dito.

O Reuse Ideias surgiu para mudar o mundo?O Reuse tem o objetivo de compartilhar as boas ideias que vemos por aí. Mais do que mudar o mundo, o que queremos é mostrar que existem essas pessoas que fazem acontecer, que são os agentes da transformação. Queremos que o Reuse Ideias seja reconhecido como uma mídia propagadora de informações positivas. Vemos tantos assuntos ruins tendo ampla divulgação nos noticiários e pensamos ainda mais em valorizar o que é feito de bom. Por que não enaltecer os assuntos que realmente merecem ser discutidos e fazer com que mais e mais pessoas que vibram na mesma linha de pensamento possam se encontrar, se identifi car com uma história ou um projeto e assim se inspirar?

NC: Vocês são super inspiradas. Tem alguma referência?RI: Estamos conectadas ao que está acontecendo e também temos forte conexão ao caminho que trilhamos pra chegar até aqui. Cada uma traz a sua história: o que viu, o que vê, o que pensa e o que gostaria de repensar. E depois que a gente des-pertou esse olhar, o Universo inteiro conspirou por toda parte enxergamos conteúdo pro Reuse.

NC: Vivemos numa fase em que existem as “blogueiras de moda” e vocês duas tem um perfi l completamente diferente. Ufa! Como fugir da banalização da informação?RI: Nosso foco é o conteúdo do Reuse e não nossa imagem pessoal. Você sabe o sufoco que passamos ao participar da sessão de fotos para a coluna da revista e é bem assim. Queremos que as pessoas nos conheçam através de nossas ideias e não de nosso guarda-roupa. Afi nal, não há Prada, Valentino, Dolce&Gabbana que sustente um papo vazio, não é mesmo?

NC: O blog mudou recentemente de layout. Qual foi o objetivo desta mudança? RI: Temos muito conteúdo, postamos religiosamente todos os dias de semana, então o formato antigo não permitia que essas notícias tivessem grande visibilidade. Agora, quem entra no Reuse Ideias pode facilmente ver as informações que queremos compartilhar.

NC: Contou com alguma parceria?RI: Quem materializou essa transformação foi o Felipe Castro, nosso amigo de longa data e um criativo de mão cheia. Sem a dedicação, o trabalho e é claro a paciência do Felipe não teríamos chegado num resultado tão bacana. Não é falsa modéstia é que estamos muito in love com o site novo mesmo.

NC: Vocês planejam ter espaço publicitário no blog?RI: Sim, a ideia é que marcas que possuem em seu DNA as mesmas preocupações que nós possam falar diretamente com nossa audiência altamente segmentada.

NC: A identidade visual de vocês foi criada pelo artista e publicitário Stanislaw Tchaick. Como foi este contato?RI: O Tchaick é um amigo de anos e anos. Ele nos conhece e melhor que isso, ele conhece nossa essência. Nossa identidade é um trabalho artístico, feito a mão,por alguém muito talentoso e que temos um enorme carinho. É um prazer e por que não uma honra, contar com amigos tão talentosos e que vestem nossa camisa, porque aí tudo fi ca assim com essa carinha especial.

NC: A identidade visual de vocês foi criada pelo artista e publicitário Stanislaw Tchaick. Como foi este contato?RI: O Tchaick é um amigo de anos e anos. Ele nos conhece e melhor que isso, ele conhece nossa essência. Nossa identidade é um trabalho artístico, feito a mão,por alguém muito talentoso e que temos um enorme carinho. É um prazer e por que não uma honra, contar com amigos tão talentosos e que vestem nossa camisa, porque aí tudo fi ca assim com essa

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NC: A Dani já morou em NY. Como foi esta experiência?Dani: Abri mão de muitas coisas pra ir pra lá. Desde as férias que havia passado em NYC em 2009,eu sentia essa urgência de voltar. Sabia que um dia iria morar lá e não deu outra. Em 2011 me joguei pra lá e chegando no JFK vi uma frase de boas-vindas que me tocou muito e enquanto estava lá cada vez fazia mais sentido: “You came here to become” (algo como você veio aqui para se tornar) e foi bem isso. Um encontro comigo mesma e depois disso não tinha mais escolha a não ser amar cada vez mais ser eu mesma.

NC: Costumava ir aos brechós?Dani: Nossa, completamente! Sempre curti garimpar em brechós e NYC é o paraíso para qualquer pechincheira que se preze! A cada dia uma nova descoberta, uma peça interessante a preço de banana. Eu fui pra NYC estudar e me abrir pra diversas vertentes de novos conhecimentos, e o mundo dos brechós fez parte também dessa incursão acadêmica em NYC. Muitas das informações processadas podem ser vistas hoje no nosso Guia de Brechós, tiramos muitas dicas dessas aulas.

NC: E a Carla, o que conta pra gente do que já viveu? Carla: Bom, eu sou paulista de nascimento e catarinense de coração. Impossível não trazer a “selva de pedras” junto comigo por onde eu passo, meu gosto pelo grafi ti e as artes de rua, minhas preferências musicais. Ter crescido lá de alguma forma me fez forte pra muitas coisas e ainda bem que mantenho um coração mole pra tantas outras. Eu ainda não me descobri totalmente, e acho que nunca chegarei a esse ponto. Sinto e vivo coisas que as palavras não conseguem expressar, gestos não conseguem traduzir. A cada erro, que não foram poucos, um aprendizado. A cada acerto, uma experiência; tentando seguir sempre por aquilo que julgo certo.

NC: Vocês são publicitárias, como foi a trajetória profi ssional?RI: O cotidiano do publicitário nunca é chato e nem monótono. Isso tem tudo a ver com quem a gente é. Já trabalhamos em empresas voltadas para produção, veículos e, é claro, em agências. Trabalhamos juntas inclusive por alguns anos na Bangalô. Depois disso, cada uma seguiu um caminho, porém com a amizade em via paralela. Hoje as duas trabalham em departa-mentos de Marketing de empresas da região. Adoramos o que fazemos, trabalhar com comunicação faz parte do nosso DNA.

NC: Há um ano vocês foram convidadas para escrever mensalmente para a revista Night e Cia. E o resultado para nós está sendo incrível. Como está sendo esta colaboração?RI: Nós adoramos! O processo criativo sobre o que vamos escrever é muito bacana por isso, procuramos sempre produzir conteúdo específi co para a revista. Temos um carinho enorme pela publicação que foi onde começamos nosso namoro com o conteúdo mais editorial. Temos aprendido um monte e queremos continuar nos edifi cando com esse projeto. Trabalhar com você, Josie, puxa-saquismos à parte, é uma delícia. Adoramos nossa troca de ideias e a forma com que construímos a coluna. Você nos inspira!

NC: Blogueiras, publicitárias, apaixonadas. Vocês vivem intensamente e isso é tão bonito. Como conseguem conciliar tempo com a vida profi ssional e pessoal?RI: Pode colocar mais coisas nessa equação, tem o Reuse, tem a família, tem nossos amores, o Theo, os amigos, nosso trabalho e por aí vai. Tem vezes que parece que não vamos dar conta, é muita vida pra pouco tempo. A gente surta. Vimos esses dias essa frase e fez muito sentido: “a gente pira de vez em quando, pra não pirar de vez”. É bem assim. E o mais doido é que adoramos essa loucura toda, essa movimentação. Gostamos tanto de tantas coisas que atraímos pra nossas vidas esse cotidiano maluco.

NC: Pra encerrar, qual é o futuro do Reuse Ideias?RI: Temos uma visão muito clara de onde queremos e vamos chegar. Cada vez fi ca mais iluminado em nossos corações onde vai dar tudo isso. Por ora, o foco é o agora. Começamos nosso dia com a pergunta: “bom, amiga, sobre o que vamos falar hoje?” É isso que nos motiva, esse coolhunting, essa profusão de ideias e de projetos. Atraíamos o que transmitimos. Acreditamos muito nisso. Estamos plantando, semeando, cultivando nossas ideias, nossas parcerias. O nosso futuro é o que estamos con-struindo agora e dando uma olhada onde já estivemos e onde estamos, dá pra ter uma vaga ideia do que ainda vai nos acon-tecer. Ou não. Uma boa dose de surpresa também faz parte de toda história que valhe a pena ser contada.

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Dani: Abri mão de muitas coisas pra ir pra lá. Desde as férias que havia passado em NYC em 2009,eu sentia essa urgência de voltar. Sabia que um dia iria morar lá e não deu outra. Em 2011 me joguei pra lá e chegando no JFK vi uma frase de boas-vindas que me tocou muito e enquanto estava lá cada vez fazia mais sentido: “You came here to become” (algo como você veio aqui

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La irge a!#i#iiri#iria#aiai#iai !#!NC: Como foi o processo de desenvolvimento dos clipes? Cada música

ganha uma imagem diferente?

Ana Carolina: Eu já estava fazendo vídeos para algumas das canções

do #AC. Fiz sem pensar no show exatamente. Assim criei, produzi e

editei clipes para canções como “Sueno Bajo el água”, “Combustível”,

“Líbido”, “Leveza de Valsa”. Quando chegou a hora de montarmos o

show a Monique Gardenberg trouxe novas ideias para ilustrar outras

canções e o resultado é uma mistura de vídeos meus, dela e outros que foram feitos apenas para o espe-

táculo.

NC: As imagens rodam atrás de você, mas dá para sentir a diferença na

reação do público?

#AC: Sempre tenho vídeos em momentos dos meus shows, mas esse é

diferente. A maioria deles foram criados por mim e isso deixa tudo mais

personalizado, o público tem uma leitura ainda mais particular, visual

e sonora.

NC: Eu li que música “Mais Forte” conta com as imagens da renomada

dupla argentina de dançarinos de tango Ollantay Rojas e Lisandro Eberto.

Como surgiu a ideia?

#AC: Foi uma ideia da Monique que já conhecia o trabalho deles e tinha

vontade de trazê-los ao Brasil para registrá-los em vídeo. O fato de serem

dois homens dançando tango em um lindo número de dança passional e

belo deixo tudo ainda “mais forte”.

NC: Mesmo focada no #AC, a turnê traz alguns dos antigos sucessos dos 15

anos de carreira?

#AC: Sim! Vários! É uma mistura de novas canções do #AC, e sucessos que

o público elegeu através das redes sociais e coisas que nunca havia feito

antes como “Fire” do Bruce Springsteen. “Coração Selvagem” do Belchior e,

é claro, “Eu sei que vou te amar” que não poderia fi car de fora.

Alegria, alegria! Assim a cantora Ana Carolina encerrou a nossa entrevista, ao se expressar sobre a expectativa do show no Maria’s, que será no dia 17

de maio, em Camboriú. Nós aproveitamos para entrevistá-la por e-mail e preparar o aquecimento junto com vocês. O papo não poderia ser outro: o

novo álbum. O show conta com inserções de vídeo que foram especialmente produzidos para espetáculo. É um show bastante visual. Ano passado se

apresentou em oito cidades nos Estados Unidos. Com a nova turnê, pretende voltar a América do Norte e Europa. Recém voltou de Portugal e quer circular

no Brasil, a lugares que já foi e a lugares que nunca visitou.

ENTREVISTA

ENTREVISTA JOSIE MENDES

ILUSTRAÇÕES CAROLINA MARQUES

FOTO DIVULGAÇÃO

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#NC: E esta é umas das novidades, o cover da música Fire. Quais outros músicos in-

ternacionais você costuma ouvir e que de alguma maneira te inspiraram neste

novo álbum?

#AC: Ouço de tudo sempre, mas não sei se há uma relação entre o que eu escuto

com o que produzo. As coisas não funcionam dessa forma. Esse último trabalho

eu fi z aos poucos, umas cinquenta canções em quatro anos e depois fui escolhen-

do. Nesse tempo ouvi muita coisa e a inspiração vem de toda parte, além é claro

dos parceiros com os quais costumo compor.

NC: O álbum traz novas sonoridades: beats, samplers, scratchs e outros. É uma nova

fase da cantora?

#AC: Todo trabalho novo caracteriza uma fase diferente. Não acho que um novo

trabalho defi na uma nova sonoridade, me permito a experimentar sempre e a graça

de lidar com música é poder se inventar a cada nova canção. Mantenho o exercício

da evolução criativa em dia.

NC: Por que o nome #AC?

#AC: Queria algo universal que todos entendessem, o uso do # também ajudou a

fazer o nome do trabalho correr pelas redes sociais, são as minha iniciais, mas na lin-

guagem musical também poderia ser lido como “tom mais forte”.

NC: Este é seu sexto álbum de inéditas. Quanto tempo levou para ser produzido?

#AC: Passei quatro anos compondo músicas soltas sem o compromisso de virar um

álbum, foi sendo feito aos poucos e depois que entramos em estúdio foram uns três

meses até a conclusão.

NC: Há alguma referência ou inspiração?

#AC: Todas e nenhuma exatamente. É curioso como entre a cria-ção e a conclusão de um novo trabalho não se sabe onde o tra-

balho vai chegar mesmo que você tenha certezas no inicio do processo. O produto fi nal meio que se impõe ao fi nal do processo.

NC: Alguma história que marcou este período... conta pra gente.

#AC: Sem dúvida o momento mais marcante desse trabalho foi receber o Chico Buarque

para gravar “Resposta da Rita” no estúdio lá de casa. Lembrei do tempo em que tirava suas

músicas ao violão ainda na adolescência, impossível não me emocionar.

NC: Isto deve ter sido mesmo encantador. Fez toda diferença ter o vocal, o jeito dele na música.

Como foi este contato? Por que escolheu o Chico?

#AC: A Bethânia deu a ideia e me pediu para escrever uma resposta da música “A Rita”, do

Chico. Fiz com o Edu Krieger, mostrei a ela, mas não pude gravar naquele período por conta

do falecimento da Dona Canô (ilustre cidadã de Santo Amaro da Purifi cação, mãe de Bethâ-

nia). Ela sugeriu o Chico, ele gostou da ideia e nos deu a honra de cantar comigo.

NC: Como defi ne esta fase, com novo álbum e turnê pelo país?

#AC: Sinto que seja um momento de celebrar 15 anos de trabalho ao lado dos fãs, é uma espécie

de prova de conclusão de curso, pelo menos de uma etapa muito importante da minha vida e

carreira. É uma turnê de celebração.

NC: Gosta de tocar aqui em Santa Catarina?

#AC: Já fui várias vezes a Santa Catarina estive me Floripa há pouco tempo. Adoro o pessoal,

gente linda, educada e sincera.

NC: Quais expectativas que público pode ter do show do dia 17 de maio?

#AC: Alegria, Alegria !

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SAVE the dates

Celebre o Warung Day FestivalO cenário mudou, mas a essência continua a mesma. O Warung Day Festival acon-tece no dia 17 de maio, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. O local escolhido foi um dos mais tradicionais espaços do Brasil, que se notabilizou pelos memoráveis shows e pelas pedras remanescentes da história do local compõem um mosaico im-pactante ao lado da vegetação nativa repleta de araucárias e um lago artificial. A lista de atrações ultrapassa mais de 30 artistas, sendo que vários assumirão as pick ups em B2B. O festival deverá ser dividido em três espaços. Vale adiantar alguns nomes que estarão no Warung Day Festival: Dubfire, Hot Since 82, Amine Edge & Dance, Ten Walls (live), Paul Ritch (live), Sharam Jey, Renato Ratier, Fabø vs. Aninha, Leozinho vs. Leo Janeiro, Ale Reis vs. Davis, Albuquerque vs. Boghosian, Conti vs. Mandi, Dashdot, Flow & Zeo, Renee Mussi, Gromma, Dudu Pretrelli vs. Gui Thomé, Ilan, Pako, Haustuff, Dake, Klayton Keppe vs. Biel, Ale Dantas e Alter Disco.

Weekend Wars Sessions II – UK x USA festa Weekend Wars já está dentro do calendário de todos os roqueiros. E a próxima está com data marcada, será no sábado, 24 de maio, às 23 horas, no At Home, na Praia Brava. O tema é Reino Unido x Estados Unidos e a ideia é colocar os DJs para con-frontar sons americanos e britânicos, na mesma pista, numa verdadeira guerra de sotaques, um embate de tendências que irá marcar a viagem histórica por essa charmosa rivalidade.

A mais recente edição do Bazar da Brava foi um sucesso em Blumenau. Realizado no começo de abril, o evento contou com quase 50 expositores além de um impressionante line-up musical de artistas da cidade e mais de 1.000 visitantes ao longo do dia. Marque na agenda, sábado dia 7 de junho, o encontro volta ao litoral e vai acontecer em Balneário Camboriú no Das Antiga Bar das dez horas da manha até oito da noite. Ocasião perfeita para apaixonados e apaixonadas encontrarem um presente original de Dia dos Namora-dos. Serão mais de 30 expositores de várias partes do estado como Blumenau, Balneário, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Rodeio. Você pode acompanhar todos os preparativos na Fan Page www.facebook.com/santacosta.

A exposição apresenta cerca de 150 obras do artista, entre pinturas, gra-vuras, documentos, fotografias e ilus-trações. A mostra abrange as diversas fases criativas do pintor, com ênfase no período surrealista, que o consagrou e no qual refletiu seu imaginário singu-lar. Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h. Mais infor-mações: c [email protected].

Salvador Dali e do Rio

Casa Cor, afinal todos nós temos um lado decorador

Gosta de decoração? Então, não perca mais um minuto para se surpreender com os projetos apresentados nos 45 ambientes da mostra, repletos de luxo, ousadia e muito bom gosto. Além do tema principal, proposto pela organização da Casa Cor San-ta Catarina, a mostra contará mais uma vez com ambientes de tema livre. A iniciativa, que teve início em 2013, visa privile-giar os profissionais parceiros do evento que participaram das últimas edições. A exposição estará até o dia 15 de junho, no Condomínio Riviera Business - Mall Rodovia Osvaldo Reis, 3.281, Itajaí. Horário: terça a quinta-feira e domingo das 15h às 21h30 - sexta-feira, sábado e feriado das 15h às 22h30. Ingressos: inteira - R$ 28 - meia - R$ 14 - passaporte - R$ 56.

Bazar da Brava será no Das Antigas Bar

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42

CAPA

ENTREVISTA JOSIE MENDES

ILUSTRAÇÕES CAROLINA MARQUES

FOTO THIAGO MACHADO

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NC: Quais foram os filmes mais recentes que assistiu?

Fábio Porchat: No cinema assisti 12 anos de escravidão.

Esperava mais do filme, mas gostei. Um filme que gostei

muito mesmo foi Nebraska, é deslumbrante.

NC: E qual filme te fez chorar?

FP: Fui ao cinema com a minha sobrinha assistir Winter,

o Golfinho. Eu fiquei péssimo! Ela feliz e eu falando: ele

vai morrer!

NC: Qual te fez desligar a TV?

FP: Desligar? Federal. Um filme brasileiro que achei pés-

simo.

NC: Ator e atriz favoritos:

FP: Eu gosto muito do Steve Carell, Meryl Streep pra mim

é hoje uma das melhores atrizes. Andréa Beltrão, Pedro

Cardoso, Regina Casé. Tem muitos que eu admiro.

NC: Um filme que marcou a sua infância:

FP: Os Goonies

NC: Já correu por causa de alguma piada?

FP: (risos) Ainda não, as minhas piadas tem funcionado.

No Porta dos Fundos é o pessoal que corre da gente.

NC: Quem ri por último ri melhor ou é porque é lento?

FP: Provavelmente porque é mais devagar (rs)

NC: A nova geração de humor trouxe mais ousadia e

criatividade?

FP: A nova geração de humor trouxe mais propriedade

no humor. É mais autoral, fala o quer, do jeito que quer.

Posta na internet, não precisa tanto da televisão. A fer-

ramenta é outra.

NC: A vida é uma comédia?

FP: Sim, porque é melhor rir do que chorar.

Nós tentamos conversar sobre música. Mas não deu.

Inocência da minha parte e um tanto chata quando pensei

na possibilidade de Fábio Porchat gostar de rock. Alou! Ele

estava curtindo sertanejo, em Balneário Camboriú – leia-

se no Wood’s. “Se John Lennon passar na minha frente, eu

não sei quem é”, diz ele. Ouk, fica tranquilo que isso não

vai acontecer. Carioca criado em São Paulo, nasceu no dia

1 de julho e mistura os dois sotaques. Formado em Artes

Cênicas na Casa de Arte das Laranjeiras (CAL), é ator, redator

e roteirista. Lá trás, em 2006, Fábio entrou para o grupo de

comédia stand up, Comédia em Pé, juntamente com Cláudio

Torres Gonzaga, Fernando Caruso, Léo Lins e Paulo Carvalho,

um dos principais espetáculos de stand up comedy no Brasil,

se apresentando também em outros shows e festivais, como

o Risorama, no Festival de Teatro de Curitiba e o Comédia Ao

Vivo, em São Paulo. É um dos criadores e roteiristas do Porta

do Fundos, canal de humor do Youtube, um dos mais visto

no mundo. Junto a cinco sócios, não esperava tanto sucesso.

“O Porta dos Fundos tem um público de 20 a 50 anos que

estava carente de um conteúdo de humor na internet”, conta.

Mesmo recebendo diversas propostas com o plano de migrar

para a TV, diz que não há plano de adaptar o mesmo formato.

Mas que toparia produzir uma dramaturgia. A carreira de

Fábio Porchat decolou após uma aparição no programa do Jô

Soares na Globo em 2002 e pouco mais de dez anos depois, o

humorista já acumula no teatro duas peças em cartaz há oito

anos seguidos. O humorista dublou “Frozen - Uma Aventura

Congelante”, animação dos estúdios Disney lançada este ano

no Brasil. A voz representou o personagem Olaf, um boneco

de neve atrapalhado e ingênuo, o que faz render histórias en-

graçadas. A próxima tarefa de Porchat na TV será o programa

“Tudo pela Audiência”, que fará em parceria com Tatá Wer-

neck no canal fechado Multishow. A atração terá auditório e

vai satirizar quadros da televisão que fazem qualquer coisa

pela audiência. O humorista esteve por aqui em meados de

fevereiro numa despedida de solteiro de um amigo. Con-

versamos sobre cinema e humor. Música também era pauta,

mas admitiu não saber quem é David Bowie. Deixei pra lá e

segui em frente com o que ele realmente gosta de falar. Aliás,

esta é uma forte característica dele.

Fala muito, tanto com a boca, quanto com as mãos.

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48

ESPECIAL

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49

Uma questão de bom senso

O bom senso é associado a sabedoria e a razoabilidade. É o ato que uma pessoa possui ou que

deveria possuir de adequar regras e costumes a determinadas realidades. Para Aristóteles o bom

senso é “elemento central da conduta ética uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e

distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso.” Confundido

com senso comum, o bom senso é muitas vezes o oposto, sendo ligado à ideia de sensatez – uma

capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em situações específicas.

Um novo comportamento surgiu após a lei antifumo. No dia 29 de setembro de 2009 entrou em

vigor em Santa Catarina, impedindo o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou outro

produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, público ou privado. A

palavra cigarro deriva do francês “cigarette”. O primeiro registro conhecido é na forma pictórica

(quando uma imagem é produzida por ordenação de pigmentos sobre algum suporte) num vaso

Maia do século X. Dois séculos depois este hábito encontra-se espalhado por todo planeta.

Movimenta uma das indústrias mais ricas e poderosas de toda a história humana. Até a década

de 70, o cigarro era visto como um acessório elegante, mas entrou no século XXI como o vilão

de milhões de pessoas. O cigarro industrializado se disseminou feito praga pela Europa e pelas

Américas, especialmente a partir da Primeira Guerra Mundial. A publicidade associava-o a um

hábito elegante e sofisticado de viver e, dependendo do contexto, a uma forma de inserção social.

O tempo passa, o tempo muda. Hoje não há mais status no cigarro. É o inverso disso. O charme está

na atitude de não precisar da fumaça para ambientalizar.

Por Josie Mendes, 30 anos. Fumante desde os 21.

Na terceira tentativa de parar com o cigarro.

Ilustrações Carolina Marques

Page 52: Revista night e cia edição 314

O Poderoso Trio

Alcatrão, nicotina e tabaco O tabaco possui mais de sete mil substâncias tóxicas diferentes.

A nicotina é a droga que leva à dependência (se não fosse ela,

ninguém fumava). “Tem a peculiaridade de não ser comprada

pura como a cocaína e a heroína. Ninguém compra um grama

de nicotina no bar. Compra um maço de cigarros, que carregam

consigo sete mil substâncias tóxicas, 4.720 das quais classifi ca-

das nas catorze famílias químicas”, alerta Rosemberg. O alcatrão

está relacionado a todo câncer causado pelo fumo, como na

boca, laringe ou estômago.

Não custa tentar

Restrição de propaganda de cigarro levou 33% dos brasileiros

a deixarem de fumar, diz pesquisa da Organização Pan-Amer-

icana da Saúde (Opas), feita entre 1989 e 2012, divulgada em

2013. Um em cada três brasileiros deixou de fumar depois que

medidas que restringiram a propaganda de cigarros na TV e em

veículos de comunicação de massa entraram em vigor. Baseada

num levantamento com 1,8 mil pessoas em Porto Alegre, no Rio

de Janeiro e em São Paulo. A pesquisa mostrou que a maioria

da população é a favor de medidas ainda mais rigorosas contra

o fumo.

Um levantamento americano que analisou as consequências

das leis anti-fumo em diversos países concluiu que essas medi-

das têm, sim, um impacto direto e rápido sobre a saúde da popu-

lação. Segundo a pesquisa, feita pela Universidade da Califórnia

com o Instituto Nacional de Saúde (NHI, sigla em inglês) dos

Estados Unidos, a aplicação desse tipo de legislação, como por

exemplo, a proibição do fumo em restaurantes e bares, é capaz

de reduzir rapidamente o número de internações decorrentes

de doenças como as cardiovasculares ou as respiratórias. Essa

diminuição ocorre, segundo os pesquisadores, tanto entre os fu-

mantes quanto entre pessoas expostas ao fumo passivo.

50

ESPECIAL

O Poderoso Trio

Alcatrão, nicotina e tabaco O tabaco possui mais de sete mil substâncias tóxicas diferentes.

A nicotina é a droga que leva à dependência (se não fosse ela,

ninguém fumava). “Tem a peculiaridade de não ser comprada

pura como a cocaína e a heroína. Ninguém compra um grama

de nicotina no bar. Compra um maço de cigarros, que carregam

consigo sete mil substâncias tóxicas, 4.720 das quais classifi ca-

das nas catorze famílias químicas”, alerta Rosemberg. O alcatrão

está relacionado a todo câncer causado pelo fumo, como na

boca, laringe ou estômago.

Não custa tentar

Restrição de propaganda de cigarro levou 33% dos brasileiros

a deixarem de fumar, diz pesquisa da Organização Pan-Amer-

icana da Saúde (Opas), feita entre 1989 e 2012, divulgada em

2013. Um em cada três brasileiros deixou de fumar depois que

medidas que restringiram a propaganda de cigarros na TV e em

veículos de comunicação de massa entraram em vigor. Baseada

num levantamento com 1,8 mil pessoas em Porto Alegre, no Rio

de Janeiro e em São Paulo. A pesquisa mostrou que a maioria

da população é a favor de medidas ainda mais rigorosas contra

o fumo.

Um levantamento americano que analisou as consequências

das leis anti-fumo em diversos países concluiu que essas medi-

das têm, sim, um impacto direto e rápido sobre a saúde da popu-

lação. Segundo a pesquisa, feita pela Universidade da Califórnia

com o Instituto Nacional de Saúde (NHI, sigla em inglês) dos

Estados Unidos, a aplicação desse tipo de legislação, como por

exemplo, a proibição do fumo em restaurantes e bares, é capaz

de reduzir rapidamente o número de internações decorrentes

de doenças como as cardiovasculares ou as respiratórias. Essa

diminuição ocorre, segundo os pesquisadores, tanto entre os fu-

mantes quanto entre pessoas expostas ao fumo passivo.

ESPECIAL

Fumar faz mal, todos sabem disso

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de maio do ano

passado indicam que o tabaco é responsável por 5,6 milhões de

mortes todos os anos, o que signifi ca que a substância mata cer-

ca de 10 pessoas por minuto. Nem mesmo aqueles que não são

adeptos do cigarro estão livres dos seus malefícios. Mais de 10%

dos óbitos são de não-fumantes, que morrem por respirar fuma-

ça de segunda mão. O tabaco é a principal causa de morte evi-

tável no mundo. Para combater a questão, a ONU decretou o dia

31 de maio como o Dia Mundial Sem Tabaco e avisa: se os países

não arregaçarem as mangas para tratar o problema, em 2030

serão 8 milhões morrendo por culpa das “tragadas” – sobretudo

em países de baixa e média renda.

O tabagismo e seus malefícios à saúde foram objetos de estudo

de José Rosemberg (in memoriam) professor de Pneumologia e

um dos fundadores da Faculdade de Medicina da PUC (SP). Em

seu livro Nicotina – Droga Universal mostra a epidemia do tabaco

como problema mundial. Pode-se dizer que a epidemia moderna

do tabaco é pior do que qualquer outra. De acordo com Rosem-

berg, nos últimos 30 anos, o HIV matou, em média, vinte milhões

de pessoas no mundo e o bacilo da tuberculose, 60 milhões. En-

quanto o tabaco matou 150 milhões. O mais triste é que 80% da

mortalidade ocorre no mundo pobre.

Entre as principais doenças causadas pelo tabaco estão as doen-

ças cardiorrespiratórias. “Se, no geral, 33% dos infartos fulmi-

nantes são provocados pelo tabaco, nos indivíduos entre 45 e 55

anos, esse número sobe para 50%. A partir dos 50 anos de idade,

25% dos derrames cerebrais têm como causa o tabaco e não há

quem não saiba que o derrame cerebral pode levar à morte ou

à paralisia. Além disso, 85% dos casos de bronquite crônica, en-

fi sema, uma enfermidade que destrói o pulmão e não tem cura,

se devem ao hábito de fumar. E não é só: essas doenças deixam

o pulmão mais vulnerável às infecções viróticas e bacterianas,

como gripe, AIDS, tuberculose, etc”, explica Rosemberg.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cerca

de 90% dos casos de câncer de pulmão, o mais comum de todos

os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo. A insti-

tuição estima que em 2012 foram diagnosticados mais de 27 mil

novos casos da doença, considerada “altamente letal”.

Page 53: Revista night e cia edição 314

Teste seu nível de dependência do cigarro

1. Quanto tempo depois de levantar você fuma o primeiro cigarro?

a) Nos primeiros 5 minutos

b) De 6 a 30 minutos

c) De 31 a 60 minutos

d) Mais de 60 minutos

2. Você acha difícil evitar fumar onde é proibido?

a) Sim

b) Não

3. De qual cigarro você mais detestaria ter que desistir?

a) O primeiro da manhã

b) Todos os outros

4. Quantos cigarros você fuma por dia?

a) 10 ou menos

b) 11 a 20

c) 21 a 30

d) 31 ou mais

5. Você fuma mais durante as primeiras horas depois de acordar

do que durante o resto do dia?

a) Sim

b) Não

6. Você fuma mesmo quando está doente?

a) Sim

b) Não

Pergunta 1:a) 3 pontos; b) 2 pontos; c) 1 ponto; d) 0 pontoPerguntas 2, 3, 5 e 6:a) 1 ponto; b) 0 ponto.Pergunta 4:a) 0 ponto; b) 1 ponto; c) 3 pontos; d) 4 pontosResultado:Até 4 pontos:Você não é dependente4 a 7 pontos:Sua dependência é moderadaMais de 7 pontos:Você é dependente grave

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Teste seu nível de dependência do cigarro

1. Quanto tempo depois de levantar você fuma o primeiro cigarro?

a) Nos primeiros 5 minutos

b) De 6 a 30 minutos

c) De 31 a 60 minutos

d) Mais de 60 minutos

2. Você acha difícil evitar fumar onde é proibido?

a) Sim

b) Não

3. De qual cigarro você mais detestaria ter que desistir?

a) O primeiro da manhã

b) Todos os outros

4. Quantos cigarros você fuma por dia?

a) 10 ou menos

b) 11 a 20

c) 21 a 30

d) 31 ou mais

5. Você fuma mais durante as primeiras horas depois de acordar

do que durante o resto do dia?

a) Sim

b) Não

6. Você fuma mesmo quando está doente?

a) Sim

b) Não

Pergunta 1:a) 3 pontos; b) 2 pontos; c) 1 ponto; d) 0 pontoPerguntas 2, 3, 5 e 6:a) 1 ponto; b) 0 ponto.Pergunta 4:a) 0 ponto; b) 1 ponto; c) 3 pontos; d) 4 pontosResultado:Até 4 pontos:Você não é dependente4 a 7 pontos:Sua dependência é moderadaMais de 7 pontos:Você é dependente grave

Seis milhões de mortes

Relatório da OMS divulgado em 2013 mostra que, embora me-

didas antitabagistas atinjam cada vez mais pessoas, o fumo

ainda é a principal causa de mortes evitáveis no mundo. No

documento, a OMS alerta que, se essa tendência se mantiver,

o número de mortes ligadas ao fumo deve aumentar para oito

milhões ao ano em 2030. No Brasil, cerca de 130 mil pessoas

morrem todos os anos vítimas de doenças relacionadas ao

fumo, o que representa 13% do total de óbitos do país.

Jovens Vulneráveis

Pelo fato da adolescência ser a fase das curiosidades, é o mo-

mento em que as pessoas estão mais vulneráveis ao vício.

Começam entre os 10, 12 e os 18 anos quando os centros nervosos

ainda não estão totalmente desenvolvidos. Excepcionalmente,

um indivíduo começa a fumar aos 20, 25 anos. A nicotina chega

ao cérebro de 7 a 12 segundos depois da tragada. Lá existem

vários centros nervosos que a reconhecem e promovem uma

chuva de hormônios psicoativos que levam à dependência. O

principal deles é a dopamina. Como no adolescente esses cen-

tros ainda não estão maduros, a defesa é muito menor e ele se

torna dependente mais depressa. Aos 19 anos, 99% dos fuman-

tes são escravos do tabaco até a morte.

A Esperança

Todo fumante sofre com o fi m do vício. Os relatos de quem

viveu esta experiência são de momentos de tensão. Mas uma

coisa é certa: é melhor parar antes que o cigarro acabe com a

vida. É fácil de encontrar os métodos com dicas para controlar

o corpo e a mente. Mas isso não signifi ca que a tarefa será fácil.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o mais im-

portante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem

cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele

uma ocasião especial e procure programar algo que goste de

fazer para se distrair e relaxar.

Page 54: Revista night e cia edição 314

52

“Fumei tabaco durante 14 anos, e neste ano vão fazer 13 anos do momento em que fumar tornou-se um hábito desagradável e sem sentido, porém deixei de fumar. Lembro que o processo foi bem rápido, a cada vez que acendia um cigarro fi cava enjoado e pensava: pra que estou fazendo isto? qual o benefício? Tentei lembrar porque tinha começado a fumar na adolescência, e foi justamente por não pensar, por fazer o que os outros faziam, por querer demonstrar algo que evidentemente já não me interessava. Foi então quando à par disso tudo, estava começando a ir na academia, e fazer natação, e tomei conta que era jovem demais para estar tão fora de estado físico, e imediatamente o suspeito de culpa foi o cigarro. Ao sair da academia, acendi um cigarro, traguei, soltei a fumaça e me despedi para sempre. Nunca mais fumei um cigarro. Anos depois minha mãe morreu de câncer de pulmão, coisa que fi rmou ainda mais minha posição ao respeito do tabaco. Depois de ter deixado o vício, comecei a perceber sabores, aromas, e obviamente a cada semana tinha mais capacidade nos pulmões para fazer exercícios e me cansava menos. Aos que desejam deixar o cigarro, eu digo que é uma decisão mental, e aconselho trocar vício por exercícios físicos. Mudará as suas vidas positivamente e se sentirão felizes de terem se liberado de um vício tão maligno como efêmero.”

Valério Videla

“Fumava desde dos 16 anos. Bastante, diariamente. Já tinha feito al-gumas tentativas frustadas para parar mas não tive sucesso. Até que com 30 anos, resolvi mudar. Mudei minha cabeça, o pensamento, sa-bia exatamente que não queria mais aquele gosto, cheiro e todos os malefícios que vêm embutidos numa tragada. Para mim o segredo está em substituir não por comida, mas sim por esporte. Já gostava de correr, entrei no yoga e meses depois engravidei.Aí fi cou mais fácil. Em junho deste ano faz 3 anos, às vezes ainda me dá uma vontade, confesso, principalmente quando rola uma cervejinha, afi nal nin-guém fuma porque não gosta, eu também gostava. Mas digo que até a ressaca sem cigarro é ouro! E aí é que entra a sua escolha, seu poder de decisão. Trabalho minha mente para ser mais forte que isso, eu determino o que quero fazer, e não o cigarro determina se devo fumar! Minha saúde agradece!”

Maila Zétola (Empresária / Troop Estúdio de Comunicação)

“Comecei a fumar muito cedo, quando ainda era adolescente. O cigarro era meu apoio e motivo de interação. Anos mais tarde surgiu a preocupação com a pele, pois sempre reparava nos fumantes de longa data, com a pele sem viço e muito enrugada. Não queria isso para mim. A gota d’água foi quando me dei conta que estava fumando há mais de uma década e eu estava apenas começando a vida adulta! Esse fato me deixou tão assustada que nem precisei do auxílio de especialistas, adesivos e chicletes. Ainda fi quei um ano no proces-so de parar mas deu certo. Lembro bem quando meu olfato começou a voltar. Hoje não gosto do cheiro de cigarro e posso senti-lo a quilômetros de distância. Meu maior prazer é voltar para casa sem cheiro na roupa.”

Helena Odebrecht Kuckuck (Publicitária)

“A vontade de parar de fumar surgiu quando o cheiro de cigarro que fi -cava nas mãos, cabelos e roupas começou a me incomodar. Então, houve um feriado de páscoa que fi z uma viagem entre amigos e decidi não levar cigarro. Dali em diante não coloquei mais cigarro na boca! Foi uma luta grande entre o desejo e a necessidade. Durante um período tive que me afastar um pouco dos amigos, pois a maioria deles são fumantes. Precisei evitar encontros que tinham bebidas alcoólicas. Mas hoje, depois de 3 anos sem fumar, é notável a melhora da pele, rinite alérgica e problemas respi-ratórios sumiram! Sem contar que largar o vício do cigarro fez com que au-mentasse a busca pela qualidade de vida e a consequência disso foi perda de peso. Para os que estão na luta, posso dizer com toda certeza: melhor que acender um cigarro é a sensação de estar livre desse mal.”

Clarissa Ristow

“Comecei a fumar de bobeira aos 18 anos, primeiro era só na balada, depois era um cigarrinho entre uma aula e outra no corredor facul-dade e assim se passaram 10 anos. Eu queria parar de fumar, porém apenas o fato de eu ter bronquite asmática não era sufi ciente para eu deixar o “pigarrinho” . Foi então que comecei a namorar um “não-fumante-totalmente-contra” que reclamava cada vez que eu acendia um cigarro. Como eu morava em Curitiba e ele em Balneário Cam-boriú, nos víamos apenas nos fi nais de semana. Comecei a deixar de fumar só quando estava com ele e aos poucos fui percebendo que conseguia fi car mais tempo sem fumar. Hoje, faz mais de 2 anos que parei de fumar. Não digo que nunca mais senti vontade, mas aprendi a me controlar. Perder o hábito de fumar é o mais difícil no começo. Estou morando na China, um país onde é permitido fumar em qualquer lugar e, na boa, sair fedendo cigarro dos lugares (bares, restaurantes...) é nojento.”

Fernanda Rissi

“Parei de fumar de uma forma incomum: do nada, sem demonizar o cigarro e sem qualquer tipo de neuras ou co-branças mais agressivas. Eu já andava me incomodando com o cheiro que fi cava na roupa/cabelo/mãos/boca, e foi numa noite sem cigarros, horas antes de viajar com o meu pai (18 anos sem fumar) que eu decidi não fumar na estrada. Chegando no destino, decidi não fumar durante o resto do dia, que virou um fi nal de semana, depois o mês, e está pra completar o primeiro ano. Pra não ser mentiro-so, acendi dois cigarros nesse meio tempo, e não me deu vontade de voltar. Mas é como eu disse antes, não descarto voltar a fumar um dia ou outro, gosto do cigarro, apenas acho que não tem a ver com o meu estilo de vida agora. E tenho certeza que essa postura mais tranquila comigo mesmo ajudou muito a me fazer ver que eu não tenho um problema com o fumo.”Kenzo Miura

ESPECIAL LiberdadeDepoimentos de ex-fumantes

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“Fumei tabaco durante 14 anos, e neste ano vão fazer 13 anos do momento em que fumar tornou-se um hábito desagradável e sem sentido, porém deixei de fumar. Lembro que o processo foi bem rápido, a cada vez que acendia um cigarro fi cava enjoado e pensava: pra que estou fazendo isto? qual o benefício? Tentei lembrar porque tinha começado a fumar na adolescência, e foi justamente por não pensar, por fazer o que os outros faziam, por querer demonstrar algo que evidentemente já não me interessava. Foi então quando à par disso tudo, estava começando a ir na academia, e fazer natação, e tomei conta que era jovem demais para estar tão fora de estado físico, e imediatamente o suspeito de culpa foi o cigarro. Ao sair da academia, acendi um cigarro, traguei, soltei a fumaça e me despedi para sempre. Nunca mais fumei um cigarro. Anos depois minha mãe morreu de câncer de pulmão, coisa que fi rmou ainda mais minha posição ao respeito do tabaco. Depois de ter deixado o vício, comecei a perceber sabores, aromas, e obviamente a cada semana tinha mais capacidade nos pulmões para fazer exercícios e me cansava menos. Aos que desejam deixar o cigarro, eu digo que é uma decisão mental, e aconselho trocar vício por exercícios físicos. Mudará as suas vidas positivamente e se sentirão felizes de terem se liberado de um vício tão maligno como efêmero.”

Valério Videla

“Fumava desde dos 16 anos. Bastante, diariamente. Já tinha feito al-gumas tentativas frustadas para parar mas não tive sucesso. Até que com 30 anos, resolvi mudar. Mudei minha cabeça, o pensamento, sa-bia exatamente que não queria mais aquele gosto, cheiro e todos os malefícios que vêm embutidos numa tragada. Para mim o segredo está em substituir não por comida, mas sim por esporte. Já gostava de correr, entrei no yoga e meses depois engravidei.Aí fi cou mais fácil. Em junho deste ano faz 3 anos, às vezes ainda me dá uma vontade, confesso, principalmente quando rola uma cervejinha, afi nal nin-guém fuma porque não gosta, eu também gostava. Mas digo que até a ressaca sem cigarro é ouro! E aí é que entra a sua escolha, seu poder de decisão. Trabalho minha mente para ser mais forte que isso, eu determino o que quero fazer, e não o cigarro determina se devo fumar! Minha saúde agradece!”

Maila Zétola (Empresária / Troop Estúdio de Comunicação)

“Comecei a fumar muito cedo, quando ainda era adolescente. O cigarro era meu apoio e motivo de interação. Anos mais tarde surgiu a preocupação com a pele, pois sempre reparava nos fumantes de longa data, com a pele sem viço e muito enrugada. Não queria isso para mim. A gota d’água foi quando me dei conta que estava fumando há mais de uma década e eu estava apenas começando a vida adulta! Esse fato me deixou tão assustada que nem precisei do auxílio de especialistas, adesivos e chicletes. Ainda fi quei um ano no proces-so de parar mas deu certo. Lembro bem quando meu olfato começou a voltar. Hoje não gosto do cheiro de cigarro e posso senti-lo a quilômetros de distância. Meu maior prazer é voltar para casa sem cheiro na roupa.”

Helena Odebrecht Kuckuck (Publicitária)

“A vontade de parar de fumar surgiu quando o cheiro de cigarro que fi -cava nas mãos, cabelos e roupas começou a me incomodar. Então, houve um feriado de páscoa que fi z uma viagem entre amigos e decidi não levar cigarro. Dali em diante não coloquei mais cigarro na boca! Foi uma luta grande entre o desejo e a necessidade. Durante um período tive que me afastar um pouco dos amigos, pois a maioria deles são fumantes. Precisei evitar encontros que tinham bebidas alcoólicas. Mas hoje, depois de 3 anos sem fumar, é notável a melhora da pele, rinite alérgica e problemas respi-ratórios sumiram! Sem contar que largar o vício do cigarro fez com que au-mentasse a busca pela qualidade de vida e a consequência disso foi perda de peso. Para os que estão na luta, posso dizer com toda certeza: melhor que acender um cigarro é a sensação de estar livre desse mal.”

Clarissa Ristow

“Comecei a fumar de bobeira aos 18 anos, primeiro era só na balada, depois era um cigarrinho entre uma aula e outra no corredor facul-dade e assim se passaram 10 anos. Eu queria parar de fumar, porém apenas o fato de eu ter bronquite asmática não era sufi ciente para eu deixar o “pigarrinho” . Foi então que comecei a namorar um “não-fumante-totalmente-contra” que reclamava cada vez que eu acendia um cigarro. Como eu morava em Curitiba e ele em Balneário Cam-boriú, nos víamos apenas nos fi nais de semana. Comecei a deixar de fumar só quando estava com ele e aos poucos fui percebendo que conseguia fi car mais tempo sem fumar. Hoje, faz mais de 2 anos que parei de fumar. Não digo que nunca mais senti vontade, mas aprendi a me controlar. Perder o hábito de fumar é o mais difícil no começo. Estou morando na China, um país onde é permitido fumar em qualquer lugar e, na boa, sair fedendo cigarro dos lugares (bares, restaurantes...) é nojento.”

Fernanda Rissi

“Parei de fumar de uma forma incomum: do nada, sem demonizar o cigarro e sem qualquer tipo de neuras ou co-branças mais agressivas. Eu já andava me incomodando com o cheiro que fi cava na roupa/cabelo/mãos/boca, e foi numa noite sem cigarros, horas antes de viajar com o meu pai (18 anos sem fumar) que eu decidi não fumar na estrada. Chegando no destino, decidi não fumar durante o resto do dia, que virou um fi nal de semana, depois o mês, e está pra completar o primeiro ano. Pra não ser mentiro-so, acendi dois cigarros nesse meio tempo, e não me deu vontade de voltar. Mas é como eu disse antes, não descarto voltar a fumar um dia ou outro, gosto do cigarro, apenas acho que não tem a ver com o meu estilo de vida agora. E tenho certeza que essa postura mais tranquila comigo mesmo ajudou muito a me fazer ver que eu não tenho um problema com o fumo.”Kenzo Miura

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C&A JORGE BISCHOFF COR DE ROSA

RECCO MARISA FORUM

SCHUTZ BOBSTORE ALEATORY

GANG M.OFFICER COL BLANC

NIGHTFASHION

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O Sempre Lifestyle é um evento que reúne moda, cultura, tendências e comportamento. A edição de 2014, foi nos dias 1 e 2 de abril, com a apresentação da jornalista Tata Fromholz e convidados: Dr. Dieta, Eduardo Baruch, Ricardo Flores, Bruna Radtke, Nathália Sá, Tacca Neto, Alex Ferrer e Flávia Bucker.

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NIGHTFASHION

Desfile de lançamento da coleção Fitness Mardu.

O evento aconteceu na noite de quinta, 3 de

abril e contou com a presença de Letícia Weiss,

bailarina do Faustão. Gostou? Então vá até a

loja em Ilhota, na Rua Pedro Castellain, 226.

47 . 3343-1885

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NIGHTCLUB

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As duas festas do feriadão de Páscoa do Green

Valley apresentaram grandes nomes da

música eletrônica nacional e internacional.

Dia 19 a atração principal foi o duo W&W,

inédito no club, além do projeto Digitaria, e

de FTAMPA. No dia 20, domingo, a decoração

circense especial na festa assinada pela Carpe

Vita impressionou apresentando malabares,

acrobatas e bailarinos ao som de Tocadisco,

Keemo, Mik Silva e o projeto “A Liga”.

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NIGHTPARTY

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A Shed é para um público que tem em si: alegria, sofisticação, prazer em estar em um ambiente requintado com quali-dade de relacionamento e serviços premium. A casa nasceu para atender aos clientes com um nível de exigência muito alto e que sabem o que querem.

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Mês inteiro em festa. Aqui o

sertanejo acontece de verdade, pois

são as duplas mais consagradas

que estão na casa mais badalada

da nossa região. Na página ao lado,

o Wood’s preparou a festa temática

Welcome on Night in Las Vegas.

NIGHTPARTY

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ESTRELAS

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CANTAR

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NIGHTPARTY

O friozinho chegando e o TAJ já preparou uma programação super especial para esquentar as noites de inverno. A badalada Fei-joada do TAJ já está programada para o dia 7 de junho. Em julho é a vez de comemorar o aniversário do TAJ no dia 27. Para os amantes dos anos 80, no dia 22 de agosto, noite de Flash Back com o convi-dado especial KID VINIL.

O friozinho chegando e o TAJ

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NIGHTCLUBHAPPYDAY

Sim, nós ficamos muito felizes com a sua

presença na festa de comemoração dos

16 anos do Night e Cia. Em parceria com o

Wood’s trouxemos o cantor Lucas Lucco que

foi a grande atração da noite. Obrigado por

você estar conosco mais um ano!

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FOTO

S EM

ERSO

N TO

UCH

E

Feriado de Páscoa no Warung contou com Hernam Cattaneo, Solomun e outras atrações.Por aqui, um pouco do dia 18, sexta.

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NIGHTPARTY

O Didge Steakhouse traz o

melhor do autêntico pub

australiano. Além da incrível

gastronomia, tem também

música ao vivo.

Confira a agenda no site

nightecia.com.br.

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Aqui é sempre verão. É sempre calor. O Sky Beach está acontecendo a todo tempo. E está uma delícia!

NIGHTPARTY

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A casa que traz as atrações mais quentes! A WS Brazil gosta de animação e é por isso que tem como principal objetivo animar os nossos fins de semana.

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Na sexta, 11 de abril aconteceu no no Maria’s Pub a VI Tourada da MED, realizada pelos acadêmicos de Medicina, da Univali.

NIGHTPARTY

Maria’sPub. .

Maria’sPub. .

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NIGHTROCK

Sempre com as melhores bandas de rock, o Greenwich Pub é ainda um lugar que oferece deliciosa gastronomia.

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NIGHTPARTY

Com atrações ao vivo, o Bowl Club se consagra como melhor lugar para jogar boliche e aproveitar uma deliciosa noite de música. Por aqui, quem fez a diversão foi o stand up comedy com As Aventuras de Darci.

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Com estrutura perfeita para eventos, como este casamento que aconteceu no mês de abril e ilustra a página junto com outras festas. O Cabral da Ilha conta com 180 lugares na parte interna e na parte externa proporciona aos clientes um ambiente agradável, com quiosques e atendimento na praia.

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NIGHTDINING

O Japa Temakeria traz o melhor da culinária japonesa e ainda abre espaço para DJs locais mostrarem seus trabalhos.

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A culinária japonesa nos reserva surpresas fantásticas de sabores, cores e aromas tudo elaborado verdadeiramente como arte sobre pratos. Experimente algumas maravilhas da comida japonesa no Sushi Ya!

NIGHTDINING

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NIGHTDINING

O Brava Sushi está expandindo. Logo terá um novo espaço em Blumenau e nós estamos super na expectativa!

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NIGHTDINING

A culinária japonesa tornou-se paixão nacional. Procurada por muitos que seguem uma dieta com menor teor de gordura, alguns alimentos são benéficos. Conheça os sabores do Kawaii.

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FOTO

S FA

BIO

LAN

CIN

E

NIGHTDINING

Os fortes sabores das comidas típicas do México estão aqui no Guacamole. E ainda traz toda cor, toda alegria, todo agito da tradição mexicana.

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Na Casa Revol todos os sabores da cultura con-temporânea são bem-vindos. Você também. Aqui, não existem paredes para as experiên-cias. Todos os espaços foram projetados para você explorar o sabor, no sentido mais amplo da sensação. O elegante e o underground se encontram. O clássico e o hype se misturam. Deve ser por isso que a Casa vive cheia de gente interessante. Boa música, temperos sur-preendentes, cores e formas deliciosas. Entre e deguste à sua maneira.

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