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Em tempos de copa, curta uma edição pra lá de especial da revista que é a nossa cara!
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E MAIS:Charles GuerreiroEx-jogador paraense conta sua trajetória na Seleção Brasileira
Na contra mão da modernidade: Pessoas optam por hábitos sim-ples como os de antigamente
Diário de Viagem / África do Sul Estudante Matheus Eluan conta a experiência de participar de uma Copa do Mundo
COPA NOS CONDOMÍNIOS É hora de torcer! Vista a camisa e faça a festa!
Edição 8 Ano II
2 nossa! a revista do seu condomínio O atacarejo da sua família
CA
Venda e consumo de bebidas alcóolicasproibidos para menores de 18 anos.
churrasco
domingodo
Aproveite os dias especiaise compre com preços abaixodo valor de mercado.
Rod. Augusto Montenegro, Km 5 BR 316, Km 11
www.belemzao.com.br0800 7190909
nossa! a revista do seu condomínio 3O atacarejo da sua família
CA
Venda e consumo de bebidas alcóolicasproibidos para menores de 18 anos.
churrasco
domingodo
Aproveite os dias especiaise compre com preços abaixodo valor de mercado.
Rod. Augusto Montenegro, Km 5 BR 316, Km 11
www.belemzao.com.br0800 7190909
4 nossa! a revista do seu condomínio
NOVO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE BELÉM.O EMBARQUE É IGUAL AO ORGULHO DA GENTE: IMEDIATO.
PARÁEM OBRAS TRABALHO EM TODO CANTO
PRA TODA NOSSA GENTE.
www.pa.gov.br
GR
IFF
O
Uma das obras mais esperadas pela população
de Belém está pronta. Instalado no armazém 9 da
Companhia Docas do Pará (CDP), com capacidade para
400 passageiros e 2,4 mil m2 de área, o novo Terminal
Hidroviário de Belém vai beneficiar cerca de 70 mil
passageiros por mês, principalmente moradores das ilhas
próximas à capital. Ele chega com tudo para tornar o
embarque e desembarque muito mais seguro e agradável.
Ambiente totalmente climatizado, áreas de serviços,
caixas eletrônicos, guarda-volumes, revistaria e banheiros
para deficientes, além de praça de alimentação.
Feito em parceria com o BNDES, o novo Terminal é mais
um investimento do Governo do Estado no fortalecimento
do turismo, principalmente do Marajó. E um turismo
mais forte traz mais empregos pra nossa gente. Pode se
orgulhar. Um dos mais modernos terminais hidroviários do
Brasil é nosso.
O Governo do Estado inaugura um dos mais modernos terminais hidroviários do Brasil. Melhor para passageiros e turistas,
mais empregos pra nossa gente.
nossa! a revista do seu condomínio 5
NOVO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE BELÉM.O EMBARQUE É IGUAL AO ORGULHO DA GENTE: IMEDIATO.
PARÁEM OBRAS TRABALHO EM TODO CANTO
PRA TODA NOSSA GENTE.
www.pa.gov.br
GR
IFF
O
Uma das obras mais esperadas pela população
de Belém está pronta. Instalado no armazém 9 da
Companhia Docas do Pará (CDP), com capacidade para
400 passageiros e 2,4 mil m2 de área, o novo Terminal
Hidroviário de Belém vai beneficiar cerca de 70 mil
passageiros por mês, principalmente moradores das ilhas
próximas à capital. Ele chega com tudo para tornar o
embarque e desembarque muito mais seguro e agradável.
Ambiente totalmente climatizado, áreas de serviços,
caixas eletrônicos, guarda-volumes, revistaria e banheiros
para deficientes, além de praça de alimentação.
Feito em parceria com o BNDES, o novo Terminal é mais
um investimento do Governo do Estado no fortalecimento
do turismo, principalmente do Marajó. E um turismo
mais forte traz mais empregos pra nossa gente. Pode se
orgulhar. Um dos mais modernos terminais hidroviários do
Brasil é nosso.
O Governo do Estado inaugura um dos mais modernos terminais hidroviários do Brasil. Melhor para passageiros e turistas,
mais empregos pra nossa gente.
30CapaCopa dos condomínios
Índice101318202435
49
3840
72 56
20
24
3540
49
56
72
Mundo Corporativo.........................................................
Revisão de carro.............................................................
Cult................................................................................
Estilo e Consumo.............................................................
Mostra de Arquitetura & Decoração.................................
Colunas Médicas............................................................
12
28
46
48
62
78
Condomínio Empresarial
Um imóvel: mil papéis
Ilustração:Cuidados com fogos na Copa e Festas Juninas
Entrevista Ator Rony Kriwat
Na contramão da modernidade
Minha História na Copajornalista Carlos Ferreira
Entrevista Charles Guerreiroex- jogador da seleção brasileira
Diário de ViagemÁfrica do Sul
Dica pelo mundo
Casa sustentável
Medicina Alternativa:acupuntura
Colunas
Informe
nossA! A revistA do seu condomínio 7
Fale com a Nossa!
NOSSO LEITOR
DIRETORA EXECUTIVAChristiane Araújo
EDITORA-CHEFEPriscilla CastroDrt I Pa 1587
REPORTAGENS E PRODUÇÃOTylla Lima
Bianca Teixeira
ASSISTENTE DE PRODUÇÃOGeovany Dias
FOTOGRAFIAS Bianca ViégasJulia Moutinho
PROJETO GRÁFICOAndré Cruz
Dheremi Vale
COlAbORADORDerson Souza
ESTAGIÁRIAAna Branco
ImPRESSÃOGráfica Halley
REDES SOCIAISSite: www.portalrevistanossa.com.br
Facebook: facebook.com/portalrevistanossaTwitter: @aRevistaNossa A revista Nossa! sabe como é bom uma
conversa próxima e aberta. Por isso, convidamos você
que mora nos condomínios de Belém, Ananindeua e
Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa equipe
sobre os assuntos que acontecem no dia a dia dos
moradores, na vizinhança. Queremos saber também
quais as notícias que você gostaria de ler aqui na revista
Nossa! E mais se você fez uma viagem inesquecível,
conte como foi no nosso Diário de Viagem.
Com sua ajuda queremos estar mais perto de
quem lê a Nossa!
Contamos com você!
Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]
Ano IIEdição 8Tiragem: 13 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita
(91) 3353-6268(91) 8023-5876
PARA ANUNCIAR
Ana Clara Duarte - Estudante
“Adorei a matéria sobre livros. As séries realmente estão contagiando essa geração.
E eu adoro! Matéria muito boa!”
Ray Monteiro – Psicóloga
“A Revista Nossa! tá linda! As matérias são maravilhosas, as
fotografias lindas e tudo com muito bom gosto! Parabéns a
equipe que faz tudo com muito carinho!”
Inês Teixeira – Aposentada
“Tenho na Revista Nossa! uma leitura prazerosa. É o meu momento de descontra-
ção do dia.”
É expressamente proibida a reprodução de qual-quer conteúdo, seja texto ou imagem, desta pu-blicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por informação incorreta eventualmente publi-cada em conteúdo de anunciante.
8 nossa! a revista do seu condomínio
CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]
Estamos em ritmo de Copa do Mundo! Para a maioria um momento muito especial, histórico, único e esperado. Mas para outros nem tanto... Bom, acho melhor não entrarmos no mérito da questão e partirmos para falar de coisas boas, não é mesmo?! Então, por falar em coisas boas, preparamos para você uma super edição, com assuntos variados e de excelente conteúdo.
A matéria de capa fala dos condomínios que se preparam para reunir ami-gos, vizinhos, família, todos em torno de um telão, de uma tv, vibrando nessa grande emoção que é a Copa do Mundo. Falando em televisão, você sabia que existem pessoas adeptas ao estilo de vida de antigamente? Isso mesmo: conheça pessoas que vivem sem este equipamento em casa, e muito bem! Leia essa matéria muito bacana e saiba quem ainda vive na ‘contramão da modernidade’.
Nesta edição especial, uma mostra de arquitetura e decoração de encantar os olhos e nos encher de vontade de arrumar ou modificar nossos espaços. Conheça quem são esses excelentes profissionais!
Continuamos com as colunas de médicos super renomados, abordando assuntos que contribuem bastante para nossa vida e bem estar.
Entrevista, Diário de Viagem, Dica pelo Mundo e muita coisa gostosa de se ler.
E, por fim, não poderia deixar de falar da série que traremos a partir desta edição, minha queridinha, por sinal: MEDICINA ALTERNATIVA. A cada edição traremos um assunto específico nessa área, com médicos e entrevistas de pessoas que já aderiram ao uso dessa linha da medicina.
Vizinhos, boa leitura! E não esqueçam que essa revista de condomínios é sua!
É Nossa!
Abraços
O seu condomínio é parte indispensável na Revista Nossa!, a revista é feita para informar e levar entretenimento de qualidade para nossos leitores. Você, síndico, é nosso grande parceiro nessa
comunicação com os moradores dos condomínios de Belém, Ananindeua e Marituba. Contamos com você para nos informar e dar sugestões.
Queremos ainda conhecer os funcionários do seu condomínio que se destacam, aqueles atenciosos que fazem a diferença pela competência
e dedicação ao condomínio.
Perfil AdministrAdor e síndico
Síndico
Administrador
Nome: José Cupertino CorreaFunção: Coronel aposentado do Corpo de Bombeiros.Tempo na função: Foi eleito síndico do condomínio no final de janeiro deste ano. Tem dois anos de mandato, podendo ser reeleito.Atribuições: Como síndico do Cristal Ville, Seu Cupertino é responsável principalmente pela administração das finanças do condomínio. Ele coordena também o trabalho dos três diretores que trabalham com ele: um cuida da parte
patrimonial, o outro do lado social e o terceiro da parte esportiva. Em equipe, eles cuidam de cada detalhe para que o condomínio horizontal fique sempre impecável em todos os quesitos.
Desafios: Para as próximas semanas, Seu Cupertino e sua equipe de gestores devem apresentar aos condôminos do Cristal Ville um projeto a médio e longo prazo, com proposta de implantação ao longo de cinco anos, que apresenta várias melhorias ao espaço físico comum a todos. Isso inclui infraestrutura, meio ambiente, segurança e vários outros importantes pontos.
Nome:Célio José Mendes de SouzaFunção: AdministradorTempo na função: Estou há 3 anos no Cidade Jardim II, mas no total tenho 12 anos de experiência, sendo 2 anos da Lotus Administração. São 7 anos só no Cidade Jardim I e agora mudei para o II.Atuação: Assistência aos Diretores do Condomínio na Gestão Condominial tanto
nas reuniões administrativas quanto em Assembleias, elaboração de orçamentos para execução orçamentária anual, gestão administrativa e financeira do Condomínio, fiscalização dos funcionários, empresas prestadoras de serviço e de segurança, representação do Condomínio perante os órgãos públicos, bancos, empresas e em questões judiciais. Temos uma equipe de 32 funcionários, sendo 5 administrativos, 1 na Entrega de Correspondências, 1 Fiscal de Obra, 4 na construção civil de manutenção, 4 funcionárias no monitoramento de CFTV, 01 na manutenção hidráulica, 2 zeladores do clube e 14 na limpeza e conservação geral do Condomínio, sendo um encarregado.
Desafios: A busca pela excelência no atendimento aos condôminos tem sido a principal meta da nossa gestão, que considerando a quantidade de unidades (634 residências), temos procurado investir em tecnologia, para maximizar o atendimento de acesso ao condomínio, e em comunicação, buscando cada vez mais, meios rápidos e dinâmicos, para que os condôminos tenham as informações do andamento dos gastos condominiais e dos melhoramentos que são feitos e serão feitos no Condomínio.
Condomínio Cidade Jardim 2
Condomínio Cristal Ville
10 nossa! a revista do seu condomínio
Con d omínio empresarial
Comodidade e segurança.
De certo, são os primeiros fatores
de escolha de quem decide mo-
rar em um condomínio ou ter o seu
negócio em um prédio comercial.
Assim como os residenciais, os con-
domínios e pontos empresariais
têm sua própria gestão condomi-
nial, regras e termos de segurança
a serem respeitados.
A função de um gestor no con-
domínio empresarial é fiscalizar o
cumprimento das normas especí-
ficas daquele espaço. “Encaminho
as cobranças que devem ser feitas
às salas ocupadas, verifico se es-
tão obedecendo aos critérios de
segurança, por exemplo, qualquer
obra dentro da sala deve ser co-
municada à administração e cobro
a limpeza externa, porque a interna
é de responsabilidade do condô-
mino”, diz Alberto Ferreira, adminis-
trador há 10 anos do Edifício Medi-
cal Center.
Assim como qualquer outro con-
domínio, o empresarial possui suas
próprias normas, reuniões, assem-
bleias para escolher o síndico. Ter
POR TYLLA LIMA
alguém que controla a maioria das
responsabilidades de um espaço,
diferente de um imóvel alugado na
rua é que traz a comodidade e leva
muitos profissionais às salas comer-
ciais nas cidades. Alberto ressalta
que, além disso, a segurança é
maior também para os clientes.
Foi o que levou a fisioterapeuta
Karina Jaques a alugar uma sala
onde funciona a sua clínica de es-
tética. “Foi pela segurança e pelo
fato do condomínio também ofe-
recer estacionamento rotativo aos
clientes que fez toda a diferença”,
afirma Karina.
Conhecer as regras faz do am-
biente mais organizado e é um pa-
drão que precisa ser seguido. “Aqui
as obras nas salas seguem um cro-
nograma de horários, precisamos
manter os espaços comuns como
elevador e corredores sempre lim-
pos”, diz a fisioterapeuta que parti-
cipa uma vez por mês das reuniões
de condomínio e investe no seu es-
paço para atrair clientes.
O hall de entrada de um prédio
comercial é sempre muito movi-
mentado, ambiente que pode ser
bastante favorável a profissionais
como Danilo Cosenza, advoga-
do e que possui desde 2005 uma
sala em um condomínio comercial
no bairro do Umarizal. “Há boa vi-
sibilidade tendo em vista o consi-
derável público que circula nessas
áreas, local em que está exposto
Administração de CondomíniosSe faz com transparência, qualidade e preço justo.
Visite nosso site: www.servconcondominios.com.br Fones: (91) 3245-0818/4107-1003/3346-0870
A servcon administra, organiza e gerencia condomínios em todo o estado do Pará.Total assessoria operacional, contábil, financeira, departamento pessoal e recursos humanos. Completo departamento
jurídico (cobrança de inadimplentes). Condução de assembléias gerais e maisum pacote de serviços que disponibilizamospara o seu condomínio.
NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO!
“Foi pela segu-rança e pelo fato do condo-mínio também oferecer esta-cionamento rotativo aos clientes que fez toda a diferen-ça”
“Há boa visibili-dade tendo em vista o consi-derável público que circula nessas áreas, local em que está exposto um painel com o rol das empresas e escritórios que mantêm sede no condomínio”
Karina JaquesFisioterapeuta
Danilo CosenzaAdvogado
um painel com o rol das empresas
e escritórios que mantêm sede no
condomínio”, afirma o advogado.
Danilo diz que nos últimos anos
muitos advogados têm optado por
abrir escritórios próximos aos órgãos
do Poder Judiciário pela facilidade
e também para atrair mais clientes,
mas a sua opção foi pela seguran-
ça, comodidade dos clientes, lo-
calização e pelo baixo custo de
manutenção.
Os condôminos de salas pró-
prias ou alugadas devem ficar
atentos às regras de cada con-
domínio, diz Inácio Araújo, diretor
executivo da Servcon. ”As regras
de um condomínio comercial
que devem ser respeitadas são
as convenções condominiais e o
regimento interno que é aprovado
para aquele condomínio. Cada
prédio tem a sua peculiaridade,
sendo que os comerciais muitas
vezes exigem um cuidado com a
questão de horários para receber
visitantes. Por exemplo, seis da tar-
de não vai ter mais salas abertos
naquele prédio.”
12 nossa! a revista do seu condomínio
Mundo coorporativoRicardo Abel Economista Diretor da SLADH Treinamentos e parceiro da Escola do Conhecimento, em Belém - PA [email protected]
profissional, pois o Coach pode trabalhar em casa no sistema de homeoffice, podendo definir o seu horário de trabalho.
Além disso a carreira de Coach não se conflita com nenhuma outra, podendo o Coach seguir em outro negócio paralelo.
Os processos de Coaching devem ser periodicamente modificados para atender as necessidades dos indivíduos. Se um Coach está preso a uma única abordagem, o resultado pode não ser eficaz. O processo permite uma abordagem estruturada na sua implementação , mas não deve ser restrito a um tipo de abordagem. O modelo padrão, tem 4 estágios: análise de consciência, plano de responsabilidade, aplicação de técnicas e avaliação do sucesso e dos alvos alcançados.
No Brasil, grandes empresas como Petrobrás, Nestlé, O Boticário, HSBC, Serasa e Banco do Brasil, entre outras, apostam cada vez mais no Coaching e já utilizam o método entre seus executivos, pois o Coaching não é apenas um modismo ou uma tendência, mas sim um caminho seguro de aumento de desempenho pessoal e profissional, a partir de uma metodologia propulsora de grandes transformações e gera resultados rápidos e dinâmicos.
Muito se tem ouvido falar da palavra Coaching e muitas derivações são inventadas, mas a definição é única, mesmo aplicada a diferentes áreas.
Coaching é o processo de apoiar uma pessoa na identificação e criação de estados desejados, desenvolvendo e acessando seus recursos internos.
Coaching também é uma metodologia que visa melhorar o desempenho de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos, através de processos, técnicas e ferramentas, conduzidas por um profissional (o Coach) em parceria com o Cliente (o Coachee). Uma alternativa poderosa para pessoas e organizações que sabem que o sucesso não é um ponto de chegada, mas sim um caminho. Um caminho que necessita de planejamento, superação de obstáculos, ação, excelência pessoal, motivação, equilíbrio e transformação individual.
O Coaching é a opção certa para pessoas que buscam o aprimoramento de suas habilidades, desempenho e a melhoria dos seus resultados.
A expressão coaching se origina da expressão inglesa Coach, que por sua vez tem sua origem bastante diversificada. Da origem francesa, chama-se Coache; do alemão Kotesche, da holandesa e sul africana, chama-se koets, e da origem húngara, tem a denominação de Kocsi.
É notório o crescimento do mercado de Coaching no Brasil, em média de 300% ao ano na formação de novos Coaches. O Institute for Corporate Productivity realizou um estudo global para analisar o crescimento do Coach e avaliar as tendências desse mercado. No processo, mais 1000 executivos e gerentes foram entrevistados. Um dos resultados da pesquisa mostra que 79% das empresas contratam o Coach para aumento de produtividade e desenvolvimento de habilidades individuais e 63% para aprimorar a liderança e sucessão.
O mercado tende a continuar no viés de crescimento, em virtude das empresas continuarem buscando líderes ou trabalhando no desenvolvimento deles.
Segundo a UPMARKETING MAGAZINE, a indústria do Coaching é o segundo mais rápido crescimento no mercado americano. Estima-se mais de 40.000 pessoas somente no Life Coaching e no mercado de Executive Coaching movimenta-se 2,4 bilhões de dólares e com crescimento anual a taxa de 18%. MarketData Report.
Esses números mostram um mercado promissor para quem quer tornar-se um Coach
O que é Coaching, afinal?
Alguns benefícios do Coaching:• Romper alguns limites pessoais• Ampliar suas realizações profissionais• Mudar de carreira• Conquistar melhor qualidade de vida• Obter mais realizações pessoais• Planejar uma vida próspera, mais equilibrada
e bem sucedida
nossa! a revista do seu condomínio 13
Um imóvelmil papéis
Para quem está adquirindo um imóvel
pela primeira vez, é preciso se familiarizar
com a documentação que vem pela
frente.
POR BIANCA TEIxEIRA
14 nossa! a revista do seu condomínio
D ocu mentos
Uma das etapas mais
importantes no processo
de aquisição de um imóvel
é a verificação de alguns
documentos que tornam a
compra da casa própria uma
transação segura. Além do
dinheiro para a aquisição do
imóvel é preciso que você
reserve um valor também para
A matrícula é obrigatória
para a aquisição de bens
imóveis. Nesse documento
consta o histórico completo
do imóvel, inclusive seus
proprietários anteriores, e
a existência de dívidas, se
houver. O documento pode
ser consultado no cartório
de imóveis onde o bem foi
registrado.
Este documento comprova a
inexistência de débitos rela-
tivos ao IPTU sobre o imóvel.
Para ter acesso a esta certi-
dão, basta entrar no site da
Prefeitura da cidade e consul-
tar a informação pelo número
do contribuinte. Trata-se de in-
formação pública. No caso de
imóveis adquiridos na planta,
a incorporadora pode fornecer
o número do contribuinte em
Matrícula do Imóvel Certidão Negativa de Débito/ IPTU
relação ao terreno onde o em-
preendimento será construído.
Quando pronto, o imóvel terá
sua matrícula desmembrada,
de forma que cada unidade
tenha sua própria matrícula
individual. Consequentemente,
os apartamentos terão o seu
próprio número de contribuin-
te. O processo de consulta é o
mesmo.
pagar esta documentação,
pois a burocracia envolve
custos elevados com taxas e
impostos.
Para ajudar nesse processo,
elaboramos uma relação
com informações necessárias
e importantes a respeito da
compra de imóvel.
{ }
14 nossa! a revista do seu condomínio
nossa! a revista do seu condomínio 15
Despes as Extr asImposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
Certidão do distribuidor cível,
criminal, trabalhista, Justiça Federal,
Receita Federal e protesto
Com o objetivo de tornar a
compra do imóvel ainda mais
segura, é importante exigir
do vendedor certidões que
atestem se ele responde por
alguma ação cível, criminal,
trabalhista, executivos fiscais
(municipais, estaduais ou
federais), ou ainda se cons-
tam protestos em seu nome.
Atualmente, a Justiça Federal
e a Receita Federal emitem
certidões pelos seus respecti-
vos sites, gratuitamente.
Sempre que há transferência
de propriedade de qualquer
bem imóvel, o Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis
(ITBI) é cobrado pela prefeitu-
ra. Essa taxa varia conforme a
cidade em que o imóvel está
localizado e o seu recolhimento
é de responsabilidade do com-
prador. Em Belém, por exem-
plo, a alíquota é de 2% sobre
o valor do imóvel na escritura
ou no valor venal do IPTU, o
que for maior. Como o IPTU é,
normalmente, defasado, a pre-
feitura pede os dois valores e
cobra pelo mais alto. O valor
do imposto será determinado
mediante avaliação pela Se-
cretaria Municipal de Finanças,
considerados os seguintes ele-
mentos:
a) preço corrente do merca-
do;
b) localização;
c) características do imóvel,
tais como área, topografia, tipo
de edificação;
d) acessibilidade a equipa-
mentos urbanos e outros dados
pertinentes.
Sem o pagamento do ITBI, não poderão ser lavrados no
município de Belém, instrumen-
tos públicos ou particulares, ter-
mos judiciais ou extrajudiciais,
nem quaisquer escrituras, nem
registros e anotações que im-
portem na realização de atos
jurídicos definidos na Lei 7.448.
Se o imóvel está com o
vendedor antes do ano 2000,
existe um imposto o chamado
“Resgate de Efiteuse”. Uma
espécie de transferência do
domínio útil do terreno ao par-
ticular. Até 2000, existia um ins-
tituto chamado Laudêmio, que
previa o pagamento de 6% a
cada nova transação imobi-
liária. Para fazer o resgate de
efiteuse, o interessado precisa
dar entrada com o process na
CODEM, que hoje tem demora-
do pelos menos 6 meses para
apresentar o boleto com o va-
lor. Esse valor só a CODEM sabe
por que é determinado em
cima de uma planta de valores
da cidade que deveria ser pú-
blica. É impossível hoje calcular
por isso. Quem vai comprar um
imóvel, cujo vendedor, adquiriu
depois de 2000 escapa disso.
nossa! a revista do seu condomínio 15
16 nossa! a revista do seu condomínio
Despesas com cartórios
Tem o custo da escritura
pública (cartório de notas) e
do registro de imóveis (cartório
de registro de imóveis), que
são cobrados em cima de
uma tabela do Tribunal de
Justiça.
nossa! a revista do seu condomínio 17
Tarifas bancárias
Se o imóvel for adquirido
por meio de financiamento
bancário, o comprador tem
de estar preparado também
para as despesas cobradas
pela instituição financeira,
como taxas para avaliação do
imóvel, taxas administrativas,
de abertura de crédito, seguro
do imóvel e de vida, entre
outras.
18 nossa! a revista do seu condomínio
NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 32 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO
FOGOS
Vem aí Festa Junina e Copa do Mundo! Os fogos de artifício são para enfeitar e alegrar as festas nos condomínios, mas é preciso tomar muito cuidado para evitar acidentes.
Delimitar uma área es-pecífica para os fogos que deve ser afastada das barracas
Fonte: Corpo de Bombeiros
Não tente o reapro-veitamento, caso os fogos estourem
Não compre fogos de origem duvidosa
Observe o prazo de validade na embala-gem
Apenas estabeleci-mentos autorizados e especializados po-dem vender os fogos de artifício
Evite acidentes. Os riscos vão desde queimadu-ras até mesmo perda de membros.
Crianças só devem comprar fogos com a autorização dos pais
Guarde os fogos em local seco e longe de fogões
Ilust
raç
ão
: D
he
rem
i Va
le
nossa! a revista do seu condomínio 19NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 32 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO
FOGOS
Vem aí Festa Junina e Copa do Mundo! Os fogos de artifício são para enfeitar e alegrar as festas nos condomínios, mas é preciso tomar muito cuidado para evitar acidentes.
Delimitar uma área es-pecífica para os fogos que deve ser afastada das barracas
Fonte: Corpo de Bombeiros
Não tente o reapro-veitamento, caso os fogos estourem
Não compre fogos de origem duvidosa
Observe o prazo de validade na embala-gem
Apenas estabeleci-mentos autorizados e especializados po-dem vender os fogos de artifício
Evite acidentes. Os riscos vão desde queimadu-ras até mesmo perda de membros.
Crianças só devem comprar fogos com a autorização dos pais
Guarde os fogos em local seco e longe de fogões
Ilust
raç
ão
: D
he
rem
i Va
le
Entrevista
20 nossA! A revistA do seu condomínio
Apontado como um dos novos galãs da nova geração, o
ator Rony Kriwat, 27 anos, tem no currículo atuações em
novelas que foram verdadeiro sucesso de audiência. Quer ver só?
Cama de Gato (2009), Malhação, Avenida Brasil e atualmente está no
ar Em Família como Leto, filho de Laerte e Shirley.
O ator dos olhos azuis de chamar a atenção esteve em Belém
para participar de um evento e a equipe da Nossa! aproveitou para
conhecer um pouco mais sobre ele.
Revista Nossa!: Como está a repercussão nas ruas do seu personagem
de Em Família?
Rony Kriwat: Estou adorando a repercussão, as pessoas reconhecem
bastante nas ruas, muita gente se identifica com o personagem. Leto é
filho do protagonista Laerte (Gabriel Braga Nunes) com a Shirley (Vivine
Pasmanter).
Revista Nossa!: As pessoas abordam muito você por causa do Laerte? O
que você consegue sentir do público em relação ao seu pai na trama?
Acaba sobrando pra você ouvir sobre os amores do seu pai na novela
que se envolve com várias mulheres?
Rony Kriwat: Sim. O Laerte é um dos grandes personagens dessa nove-
la, tem muita história envolvendo seu personagem. Sendo filho dele as
pessoas sempre me relacionam a ele, dão opiniões com qual mulher
ele deve ficar.
R o n yKRiwatU m g a l ã p a r a a n o v a g e r a ç ã o
FOTOS CHRISTIAN EMANOEL
Entrevista
nossA! A revistA do seu condomínio 21
Revista Nossa!: Como é trabalhar em uma novela do autor
Manoel Carlos?
Rony: É uma honra trabalhar nessa que deve ser a última
novela desse grande autor que é o Manoel Carlos, cresci
assistindo às novelas dele.
Revista Nossa!: Você começou a trabalhar como ator já
adulto. Como foi seu primeiro trabalho na televisão?
Rony Kriwat: Meu primeiro trabalho foi em Cama de Gato
em 2009, eu tinha 22 anos, vivia o personagem Pedro.
Revista Nossa!: Do que mais tinha medo no início da car-
reira?
Rony Kriwat: Das câmeras, estava acostumado com teatro,
nunca tinha enfrentado uma câmera.
Entrevista
22 nossA! A revistA do seu condomínio
Revista Nossa!: Como é a sua relação com as fãs?
Rony: Minha relação é ótima, sou muito grato pelo
carinho e reconhecimento das fãs.
Revista Nossa!: Se não fosse ator, seria o que? Qual
sua formação?
Rony Kriwat: Sou formado em administração de em-
presas e também em teatro, gosto muito de restau-
rante, terei o meu um dia!
Revista Nossa!: Nas suas horas livres, quando não
está gravando você gosta de fazer o que?
Rony: Gosto de jogar futebol, de ir à praia, cinema,
curtir com os amigos.
Revista Nossa!: Quais são os seus planos para depois
da novela Em Família?
Rony Kriwat: É sempre importante para o ator fazer
teatro, estou com projeto de uma peça para o se-
gundo semestre deste ano.
Revista Nossa!: Que conselho você daria para as
pessoas que pretendem seguir a carreira artística?
Rony Kriwat: Foco e persistência são muito importan-
tes. É preciso estudar bastante e batalhar, procurar
uma boa empresa pra lhe representar no mercado
de trabalho, foi o que eu fiz procurei um agente ar-
tístico. Paciência também é muito importante, cada
um tem seu tempo.
nossa! a revista do seu condomínio 23
NO
RTE
NA CONTRAMÃO
DA Modernidade
O mundo moderno não chegou a todos os lares e nem para
todas as pessoas... por uma questão de opção.
Em qualquer lugar que chegamos lá
está alguém no celular. Criado para falar, hoje,
ele é mais teclado. Crianças e adolescentes jo-
gam, já os adultos se perdem nas redes sociais
e nos grupos do aplicativo WhatsApp, o queridi-
nho do momento. Dedos rápidos para digitar a
conversa antes falada ao telefone.
24 nossa! a revista do seu condomínio
Comportamento
Há quem já afirme não viver sem o ce-
lular. Mas será que ele é mesmo indispen-
sável? João Pantoja, de 64 anos, discorda.
Nunca teve celular e garante: “ tão cedo
não quero ter ”. A família pega no pé, ele sai
de casa e fica praticamente incomunicável.
Ele diz que dá um jeitinho de pedir o apare-
lho emprestado para alguém quando está
na rua para avisar que está bem.
João é comerciante e muitas vezes pre-
cisa entregar produtos na casa dos clientes.
“As pessoas ligam para o telefone fixo para
fazer os pedidos, aí vou lá e entrego. Não
tenho celular por opção, não me acostumo,
aliás, o celular vicia. Têm momentos que
penso que preciso de celular, mas não de-
mora muito e sempre volto ao meu pensa-
mento, não é muito necessário”, afirma.
Quando viaja, o comerciante diz que ge-
ralmente está na companhia dos filhos, da
esposa ou com alguém da família, assim
fica mais fácil para se comunicar e não dei-
xar ninguém em casa preocupado com ele.
“Daqui a alguns anos quando eu parar de
trabalhar e ficar só passeando, quem sabe
eu pense em ter um, mas agora não”, diz.
João Pantoja, de 64 anos não quer saber de celular. “Daqui a alguns anos quando eu parar de trabalhar e ficar só passeando, quem sabe eu pense em ter um, mas agora não”, diz.
Há mesmo quem consiga viver sem a tec-
nologia por opção. A engenheira florestal
Mirreille Reis, por exemplo, optou por não ter
televisão em casa. A família é grande, qua-
tro filhos com idades entre 3 e 12 anos. Ela
acredita que o aparelho não faz falta. “Acho
que nem sempre a tecnologia está sendo
usada a nosso favor. As pessoas passam
mais tempo na frente da televisão do que
conversando. Isso é duro quando se trata
de adultos, mas é preocupante quando são
crianças, a interação real é que se aprende
a viver. Meu marido e eu então, resolvemos
abdicar da TV e oferecer aos nossos filhos
aproximação com a natureza e emoções
reais”, explica Mirreile.
Não acompanhar o ritmo da tecnologia
tem seu lado positivo e negativo, como tudo
na vida. O lado bom é que contribui para a
nossa! a revista do seu condomínio 25
Comportamento
diminuição da ansiedade e ex-
pectativa. A sensação é de que
você está mais livre. “Quem
não tem esse contato com a
tecnologia no celular, vive di-
gamos, mais sossegado. A pes-
soa não é incomodada e pode
ficar em paz. Quanto à televi-
são, há muita informação ruim
e impulsiona em muitos casos
o consumismo e o pessimismo”,
afirma a psicóloga Sônia Gaby.
Mirreille diz que sem TV em
casa, os filhos podem ter uma
alimentação mais saudável.
“Porque assim eles não são in-
fluenciados pelas propagan-
das, além do mais, eles ficam
menos ansiosos. Eles pedem,
por exemplo, um presente de
natal que não muda ao longo
do ano”, diz a engenheira.
Mas há o lado negativo, não
acompanhar o avanço da tec-
nologia em muitos casos mos-
tra a dificuldade do ser huma-
no de mudar conceitos na sua
própria vida. Há problemas em
aceitar as transformações e
ceder à mudança do tempo.
A tecnologia é muito invasiva e
muita gente não quer se expor,
mas isso pode ser feito de ma-
neira mais tranquila e lidar com
o ‘novo’ tem seu lado bom. “Na
internet, por exemplo, temos
a informação no tempo real.
Você pode dividir aquilo com
as pessoas que você se sente
seguro, um filho que mora lon-
ge, irmãos, amigos”, comenta
a psicóloga.
Mas Mirreille garante que
não é contra a tecnologia e
que a família se mantém in-
formada, pois tem telefones e
computadores em casa. “Que-
remos apenas ser protagonistas
na educação de nossos filhos”,
finaliza.
Jarine Reis é bióloga e este
ano tomou uma grande deci-
são: ter um filho. Poucas coisas
na vida necessitam de tanto
cuidado quanto planejar um
filho, não é mesmo? O parto
também faz parte de todo o
processo. A procura por bons
hospitais vem das referências de ami-
gas, pesquisas na internet, indicações
de médicos. “Quando eu descobri
que estava grávida, queria saber qual
a forma mais segura de ter o meu fi-
lho, o que eu poderia proporcionar de
mais segurança”, diz Jarine Reis, bió-
loga.
26 nossa! a revista do seu condomínio
Comportamento
Durante a gravidez Jarine co-
meçou a frequentar um grupo
de apoio a gestantes. O objeti-
vo seria optar pelo método que
trouxesse mais garantia para a
criança. Se a escolha foi por um
hospital super equipado e tecno-
lógico? Não. A bióloga abriu mão
de tudo isso e preferiu fazer um
parto domiciliar, ou seja, na casa
dela. “Antes eu achava o parto
cesáreo mais seguro, mas depois
comecei a estudar sobre isso e vi
que o parto normal é menos ar-
riscado. No hospital as mulheres
sofrem muitas intervenções cirúr-
gicas. Preferi optar por um grupo
de profissionais aqui na minha
casa”, afirma a bióloga.
O grande momento foi no dia
21 de maio. O processo do par-
to começou às seis horas da tar-
de do dia anterior com repouso e
uma alimentação leve. As duas
enfermeiras chegaram bem cedo
para fazer a primeira avaliação e
preparar o espaço e a paciente.
Jarine deu a luz uma menina, Ali-
ce chegou ao mundo com 2.900
kg e 49 cm, às três e dez da tarde
de uma quarta-feira na presença
do marido, de duas amigas e das
duas enfermeiras que trouxeram a
comodidade e a segurança nesse
momento tão importante da vida
da bióloga.
O parto em casa pode ser para
muitas mulheres motivo de preo-
cupação, mas não foi para Jarine.
“Assim que era feito antes de existir
toda essa tecnologia, as pessoas
faziam em casa. Se eu tiver outro fi-
lho, será assim de novo”, completa.
nossa! a revista do seu condomínio 27
Comportamento
Pegar a estrada exige uma revisão detalhada do veículo. As férias de julho estão chegando e você precisa saber quais itens devem ser vistoriados antes de viajar. Essa revisão serve mesmo para quem segue a rotina de manutenção recomendada pela fábrica.
Regra básica:
Nunca deixe para a última hora. A revisão não deve ser feita na
véspera, pois se houver necessidade de substituição de alguma
peça, às vezes fica impossível fazer o serviço de um dia para o outro.
• Atente para a presença de
bolhas, isso é um indicativo de
dano na estrutura irreversível.
Há riscos de explosão,
lembre que na estrada
o pneu é exposto a uma
temperatura maior. Substitua
imediatamente a unidade:
Não se esqueça de incluir
o estepe na inspeção.
• Verificar se há desgaste
irregular na banda de
rodagem, é um indicativo
de desalinhamento da
suspensão, ou de uso de
pressão inadequada no
pneu por longos períodos.
• Cheque a pressão de todos
os pneus, e atente ao número
de passageiros e quantidade
de bagagem que o carro
irá carregar, pois
quase todos os
modelos exigem
pressões diferentes
para esta condição.
PNEU.
• Não deixe essa verificação
de lado. Esses problemas
costumam aparecer somente
em velocidades mais altas:
vibrações ao volante, no caso
de uma roda desbalanceada;
ou direção desalinhada (o
carro puxa para um dos lados),
no caso de alinhamento
fora das especificações de
fábrica – que pode ocorrer
ALINHAMENTO DA SUSPENSÃO E BALANCEAMENTO DAS RODAS.
Confira se as lanternas, faróis
e piscas estão funcionando
corretamente. Substituir uma
lâmpada queimada é algo
rápido, e pode prevenir um
acidente.
Limpadores e desembaçadores
devem estar funcionando.
Confira o nível do reservatório
de limpeza e o estado das
palhetas. No dia da viagem,
limpe bem os vidros: a
sujeira reflete luz e dificulta
SISTEMA DE LIMPEZA
DOS VIDROS.
SISTEMA ELETRICO.
Se você não seguiu as revisões, confira o estado destas peças. São itens que podem estar
funcionando bem, mas que podem apresentar falhas ao serem submetidos ao esforço maior do uso rodoviário
(Sistema de ignição e injeção, molas e amortecedores, rolamentos de roda, pastilhas de freio, coifas e juntas
homocinéticas e a correia dentada do motor, bem como seus respectivos rolamentos).
Outros itens.
TRIÂNGULO, MACACO E CHAVE DE RODA.• Não confira apenas se os itens estão no carro. Verifique
o funcionamento: Um triângulo com a haste de apoio
quebrada não serve pra nada, por exemplo.
AutomóvelInformações Revisões de segurança do automóvel.
28 nossa! a revista do seu condomínio
Capa
POR TYLLA LIMA
30 nossa! a revista do seu condomínio
Chegou a hora de torcer!
O país está mais verde
e amarelo que nunca
com esperança no pei-
to e a alegria nos olhos. O brasileiro
que é apaixonado por futebol, re-
cebe o mês de junho com muita
empolgação e também os estran-
geiros nossos convidados para a
festa.
É com raça, com amor pela na-
ção e pelo esporte que essa mobili-
zação em torno da Copa do Mundo
acontece.
Então se prepare! Em todo can-
to do país vamos todos juntos gritar
gol! A vibração positiva ajuda no
bom desempenho da seleção. É
assim que a médica Patrícia Arruda
moradora do condomínio Cristal Vil-
le, no bairro Parque Verde, está se
organizando. “A gente sempre reú-
ne o pessoal em casa para a Copa.
É uma tradição depois que me mu-
dei para o condomínio. Nossos ami-
gos já até esperam. É sempre uma
festa!”, conta.
Capa
nossa! a revista do seu condomínio 31
Patrícia e toda a família são
entusiastas dos jogos da seleção
brasileira há muitos mundiais. “Na
última Copa tiveram muitos jo-
gos perto do horário de almoço,
então o que é melhor que chur-
rasco? (Risos). Esse ano como os
jogos devem ser pela parte da
tarde, lanchinhos e aperitivos se-
rão servidos. E todos eles sou eu
mesma que faço!” A casa deve
mesmo ficar uma festa, pois Patrí-
cia espera entre familiares e ami-
gos em média de 30 pessoas.
Para quem quer se unir aos vi-
zinhos a administração e mora-
dores do condomínio Cristal Ville
prepararam vasta programação
para os dias de jogos do Brasil e
das principais disputas no cam-
peonato.
Uma bandinha que anima nos
campos de futebol paraense foi
contratada pelo condomínio. A
reunião vai ser na área de lazer
do clube, que já recebeu toda a
decoração verde e amarela. No
primeiro jogo, que coincide com
a comemoração do Dia dos Na-
morados, os moradores terão um
almoço especial. “A gente sem-
pre faz essas reuniões, em outras
Copas foi assim também. Estou
muito otimista e creio que o Brasil
vai ganhar!”, torce o diretor social
do condomínio, Jackson do Cou-
to.
Os moradores do Residencial
Jardim das Pérolas, em Belém,
também estão se organizando
para os dias de jogos do Brasil e
querem espaço. Por isso vão re-
tirar os carros da garagem para
ceder o espaço à reunião dos vi-
zinhos. “Não temos área de lazer,
por isso, a gente aproveita essa
Capa
32 nossa! a revista do seu condomínio
Capa
nossa! a revista do seu condomínio 33
área coberta pra fazer a deco-
ração, colocar a televisão, mon-
tar uma piscina, fazer um chur-
rasco para ter uma boa torcida!”,
diz Inacilene Costa, moradora e
subsíndica do Residencial.
O período da Copa do Mundo
vai ser mais uma oportunidade
dos moradores se reunirem no
lugar onde já foram realizados
diversos festejos juninos, esporti-
vos e de amizade. “Vamos deco-
rar tudo de verde e amarelo. A
maioria dos moradores participa.
A minha expectativa é das me-
lhores, não concordo com a opi-
nião de muitos que só porque a
Copa é no Brasil só há problemas
nisso. Temos que curtir”, afirma
Inacilene.
“De comes e bebes também
vai ter a melhor combinação do
futebol brasileiro: churrasco e
cerveja gelada”, palavras da es-
tudante Nathália Teixeira, que há
poucos dias do jogo de estreia
do Brasil na Copa contra a Croá-
cia, já estava com a decoração
e alimentação garantidas no seu
apartamento. Tudo é motivo de
festa, mas agora com dois mo-
tivos especiais: o primeiro é cla-
ro, gritar “gol!” durante a partida,
mas também reunir amigos e fa-
miliares que estão distante. “De-
cidimos que o jogo seria um bom
momento para bater papo e se
reunir depois de tanto tempo”,
complementa Nathália.
A seleção do Brasil em campo
faz com que todos se unam na
torcida, é momento de aproxi-
mação do povo brasileiro e dos
vizinhos que vivem na correria do
dia a dia. “A ideia de convidar os
meus amigos é que não nos ve-
mos há muito tempo e achamos
que a Copa é o melhor pretexto
para essa reunião, já que muitos
são de outros municípios”, ressal-
ta Nathália Teixeira.
nossa! a revista do seu condomínio 33
Torcer mais uma vez para o
país que mais ganhou títulos na
Copa do Mundo, e ainda ter o
evento sendo realizado no Brasil,
é um momento que não poderia
mesmo passar de qualquer ma-
neira.
Seja em casa, na área de la-
zer do condomínio ou no improvi-
so de uma garagem, o que vale
é a união para torcer com a fa-
mília e com os amigos. A torcida
brasileira vai se concentrar para
os jogos da Seleção.
É na boa fé do brasileiro que a
Copa vai juntar os corações dos
maravilhados pela arte do fute-
bol e transformar em uma só voz,
um só coro, um só pedido e uma
vontade que agora sim vai ser a
mesma e soberana:
34 nossa! a revista do seu condomínio
CHARLESGUERREIROno auge da carreira, charles guerreiro estava na seleção brasileira, mas não concretizou o sonho de jogar uma copa do Mundo.
Rio de Janeiro, 1992. A voz no rádio anunciava a
escalação de jogadores para a Seleção Brasileira
daquele ano. O lateral do Flamengo, o paraense
Charles Nattali de Mendonça Ayres estava entre os
convocados de Carlos Alberto Parreira, então téc-
nico. “Naquela época era como se fosse o vestibu-
lar, a expectativa era muito grande. Estava com a
minha mulher, às 3 horas da tarde, horário comum
da escalação, quando ouvi o meu nome. Foi uma
surpresa!”, lembra Charles, que seria lateral direito
do Brasil primeiramente em um amistoso contra a
Inglaterra realizado no Estádio de Wembley, muito
famoso, diante da Rainha Elizabeth. O jogo ocorreu
em 13 de maio de 1992, Brasil 1 x 1 Inglaterra, gol
de Bebeto.
POR TYLLA LIMA FOTOS AKIRA ONUMA, DIVULGAçÃO
36 nossa! a revista do seu condomínio
Uma lembrança inesquecível para
qualquer jogador. Felicidade que a memória
sempre traz de volta. “Pra gente que é do
Norte é mais difícil e, jogar na seleção brasi-
leira deixa você conhecido no país inteiro, as
pessoas passaram a me reconhecer na rua”,
acrescenta.
Charles adotou o sobrenome “Guer-
reiro” na época que jogava no Flamengo no
início da década de 90. A expressão surgiu
como reflexo do seu desempenho no campo
e estilo nos jogos. Foi, então, pelos colegas
de trabalho que surgiu o nome artístico: Char-
les Guerreiro.
cedo em escolinhas de futebol. Aos 18 anos, começou a
jogar profissionalmente em times locais. Jogou no Clube
do Remo e no Paysandu. No currículo tem ainda jogos nos
times Bragantino, Fluminense, Vasco e Guarani. Foi o de-
sempenho neste último time que fez Vanderlei Luxemburgo,
na época treinador do Guarani, indicá-lo para o Flamengo,
em 1991. Depois, Vanderlei passou a treinar o Flamengo.
Charles tinha 27 anos. Foi lateral no Flamengo e campeão
brasileiro com o time. Morava no Rio de Janeiro e estava
numa ótima fase.
Mas foi mesmo no ano seguinte, 1992, aos 28 anos
que sentiu a maior emoção ao entrar em campo. Vestiu
a camisa da Seleção Brasileira e participou de sete jogos.
As partidas ocorreram fora do país. Charles com o verde e
amarelo no peito disputou com países como Uruguai, Fin-
lândia, Costa Rica e Inglaterra. Não fez nenhum gol, mas o
bom desempenho lhe guarda boas recordações. “Jogar na
seleção é o sonho de qualquer atleta. Imagina você vestir
a camisa da seleção do seu país. Isso fica marcado na me-
Charles Guerreiro vestiu a camisa da Seleção Brasileira e participou de sete jogos fora do país contra Uruguai, Finlândia, Costa Rica e Inglaterra.
“Quando ouvi o meu nome, foi uma surpresa!” Charles Guerreiro (escalado para a Seleção
Brasileira em 1992)”
na memória para a vida toda. A sua conquista fica na his-
tória do futebol também. Você passa a ser prestigiado, as
pessoas na rua começam a te reconhecer. Além disso, teve
uma repercussão muito boa na época por eu ser paraen-
se”, diz Charles.
A Copa do Mundo de 1994 em que o Brasil foi cam-
peão mundial teria na lista Charles Guerreiro não fosse a
contusão que teve no joelho naquele ano e que o deixou
12 meses sem jogar. Charles deveria ser convocado, mas
não deu. Esta foi a sua última chance de convocação.
Com o passar dos anos, a experiência como jogador de
grandes times manteve Charles na sua base: o campo de
futebol. Em 2002, encerrou a carreira como jogador no Clu-
be do Remo e em 2006 foi treinador pela primeira vez, de
um time local, o Ananindeua. De lá pra cá, treinou sete
clubes paraenses.
Das experiências como jogador de futebol e téc-
nico, Charles Guerreiro que também está na expectativa
para a Copa do Mundo no Brasil, diz que temos bons mo-
tivos para esperar a vitória do país que mais ganhou títulos
de Copa do Mundo. “A seleção brasileira tem um time co-
mandado por um treinador (Felipão) que tem experiência
em Copa e por isso tem mais facilidade de unir o grupo.
Ele tem o estilo paizão, na hora de brigar ele sabe se impor.
Os jogadores estão trabalhando com alegria. Além disso,
eles vão contar com a vibrante torcida brasileira dentro de
casa”, finaliza Guerreiro.
“Jogar na Seleção é um sonho de qualquer atleta.
Imagina você vestir a camisa da seleção do seu
país.”
nossa! a revista do seu condomínio 37
“A Rádio Liberal enviou seis pro-
fissionais para a cobertura da Copa do
Mundo da Alemanha em 2006. Tive a
felicidade de ser um deles. Para o tra-
balho no último jogo da Copa (Itália
x França), negociei com a direção
da emissora para não ir a Berlim. Fiz o
comentário no estúdio, no Centro de
Imprensa, em Munique. Era uma for-
ma de viajar na segunda-feira cedi-
nho (de trem) a Milão, onde estavam
duas das minhas quatro irmãs freiras,
enquanto os colegas só viajariam na
terça-feira. É que nosso voo de volta
ao Brasil começaria por Milão.
O jornalista esportivo Carlos Ferreira conta
o que aconteceu com ele no Mundial de futebol em 2006.
MINHA HISTÓRIANA COPA
38 nossa! a revista do seu condomínio
MINHA HISTÓRIANA COPA
Na hora de chegada do trem, terça-fei-
ra, eu estava na estação de Milão. Os cole-
gas NÃO desembarcaram. Haviam perdido
o trem do primeiro horário. Um deles, Valmir
Rodrigues, estava com minhas passagens
aéreas. De volta ao hotel, liguei para a di-
reção de emissora e ninguém sabia explicar
o que estava acontecendo. Fiquei sem sa-
ber que horas chegariam, nem o que fazer.
Resolvi arriscar uma volta à estação. Ao su-
bir as escadarias avistei uma cabeça bran-
ca. Parecia ser Ivo Amaral. Me aproximei e
confirmei. Ele mesmo! Os colegas haviam
acabado de chegar e já seguiriam para o
aeroporto. Ou seja, se não fosse à estação
naquele momento eu não os encontraria,
não teria as passagens de volta, não teria
dinheiro para me manter na Itália e ainda
seria alvo de todos os sarros em Belém. Tudo
isso me ocorreu, como se não bastasse a
saudade da família, após dois meses tão
longe de casa.Nem tudo estava resolvido. Após reencon-
trar os colegas, tive que voltar ao hotel para
buscar as malas. Ao retornar à estação, a
equipe já estava no ônibus, de saída para o
aeroporto. Tive que esperar 15 minutos pelo
ônibus seguinte. Ao embarcar, disse ao mo-
torista que desceria no aeroporto. “Qual?”,
ele perguntou. “São dois”, ele completou.
Suei frio! Uma brasileira, de Curitiba, estava
no ônibus e ouviu a conversa. Me pergun-
tou qual o destino. A viagem seria Milão/Lis-
boa/Natal. Ela me garantiu que, por ser voo
internacional, o aeroporto seria o segundo
(Malpensa). Assim mesmo, permaneci tenso.
No aeroporto, me dirigi ao balcão da TAP
(Transportes Aéreos Portugueses) e não havia
ninguém. Ali, quase morri de aflição. Minutos
depois surgiu uma funcionária da TAP, que
me tranquilizou. O atendimento era no an-
dar de cima, onde os colegas estavam. Ufa!
Finalmente, o alívio completo, depois das
situações mais embaraçosas que já vivi. Ao
relembrar, renovo o meu “graças a Deus”.
nossa! a revista do seu condomínio 39
Copa do Mundo na África do Sulpor Matheus Eluan
Como todo apai-xonado por fu-tebol, eu tinha o sonho de ver um jogo de Copa do
Mundo. Há quatro anos, tive a felicidade de realizá-lo mais cedo do que eu imaginava. Ti-nha 15 anos, e pude ver de per-to a África do Sul, o belíssimo país de Nelson Mandela.
Essa viagem começou a ser planejada no ano de 2009. Mi-nha mãe me avisou que se a loja do meu tio atingisse a meta de vendas de produtos no mês de dezembro, a multinacio-nal proporcionaria a participa-ção de dois adultos e de duas crianças em qualquer jogo do Brasil durante a Copa do Mun-do de 2010.
Como o meu tio sabe que eu sou fanático por futebol, disse que eu seria uma das crianças a participar com ele se a loja alcançasse o objetivo. Não le-vei muito em consideração, pensava ser algo muito difícil ou quase impossível de aconte-cer e acabei esquecendo com o tempo.
Em maio de 2010, chegan-do em casa depois da aula, a minha mãe me avisa: - “Ma-theus tu vais pra Copa do Mun-do na África Do Sul!”. Quando eu ouvi isso, parecia que eu tinha visto um fantasma, não sabia como reagir, mal tinha caído a ficha, mas logo depois veio uma emoção nunca antes experimentada. Eu ia para a Copa com meu pai, mas não era só para assistir ao jogo, eu ia entrar no estádio carregando a bandeira da FIFA, estar lado a lado com meus ídolos. Não poderia ter melhor presente de 15 anos.
A sensação de ir para a Copa era boa, mas duas per-guntas pairavam no ar: “Qual seria o jogo?” e “Como seria essa viagem?”. A priori iríamos ver Brasil x Costa do Marfim no estádio Soccer City (palco da final da Copa) com um voo direto Brasil-África do Sul. De-pois, o meu pai achou melhor optar por Brasil x Portugal em Durban. Pois, além de termos a companhia de outros paraen-ses, faríamos escala de um dia em Dubai. Para mim essa op-ção foi a melhor, porque além de conhecer a África do Sul, conheceríamos também uma das cidades do Oriente Médio, ultra moderna, que nos meus olhos de adolescente parecia que o dinheiro não acabaria nunca.
foto: divulgação
foto: divulgação
Diário de viagem
nossA! A revistA do seu condomínio 41
A primeira parada antes da África foi em São Paulo. Lá co-nhecemos os outros cinco ga-rotos que levariam a bandeira da FIFA no mesmo jogo que eu, eles eram super bacanas. Após passar quinze horas dentro de um avião, chegamos a Dubai, Emirados Árabes. O aeropor-to era impressionante de uma grandeza ímpar com cachoei-ras nas paredes e um teto enor-me, muito espaçoso e lindo. Em Dubai aconteceu o primei-ro fato engraçado da viagem. Quando fomos passar pela imi-gração para sermos revistados, o fiscal percebeu que a gente estava com a camisa do Bra-sil e disse: - “Não vou revistar vocês, ganhem a Copa”. Aqui vai uma dica de viagem: se vo-cês viajarem com a camisa da seleção brasileira, vocês serão bem tratados. Não sei direito o porquê, mas eles gostam muito da gente, deve ser por causa do nosso futebol.
Era noite, na época seria o “inverno” nos Emirados, para não sentir frio, eu estava ves-tido com duas camisas sen-do uma de manga comprida. Quando saímos do aeroporto veio uma onda de calor mui-to forte e eu olhei para o ter-mômetro que marcava 38o°C. Rapidamente entramos em um
Aeroporto Internacional de Dubai
táxi e fomos para o hotel. Che-gando lá, descobrimos que po-deríamos contratar um passeio pela cidade, para conhecer os principais pontos turísticos. Nós éramos 10 pessoas, entramos todos em uma van para co-nhecer a cidade. Nosso guia turístico era de Bangladesh, os
Emirados Árabes tem mais es-trangeiros vivendo no país do que nativo. Ele falava inglês com sotaque indiano de difí-cil compreensão, a gente não conseguia entender muito bem o que ele falava.
Dubai é um luxo, a cidade é construída no meio do deser-to com o dinheiro do petróleo. Lá foi construído o prédio mais alto do mundo. De qualquer ponto da cidade, a gente vê uma torre imensa de 818 m. Uma das paradas do tour foi no Hotel Atlantis, hotel fantástico com um aquário imenso com dezenas de espécies de peixes.
A diária mais barata custa US$ 1.250. A nossa outra parada foi num hotel onde os quartos ficavam no subterrâneo, havia seguranças armados e a diá-ria variava de US$ 22.500 a US$ 50.000, nesse não entramos, só vimos de fora.
Na África do Sul fomos re-cebidos por dois guias sul-afri-canos, um casal a Daniela e o Guy. Boas pessoas. A cidade de Durban é magnífica, nos-so hotel ficava de frente para praia, na areia era realizado o FIFA Fan Fest, onde as pessoas se reuniam para tomar cerveja, assistir os jogos e jogar futebol, um ambiente muito interessan-te. Além de toda a beleza das paisagens sul-africanas, o que mais chamou a minha atenção foi à hospitalidade e a alegria dos nativos. A gente andava na
42 nossa! a revista do seu condomínio
rua, eles nos cumprimentavam, falavam conosco. Os sul-africa-nos e pessoas de outras nacio-nalidades desejavam boa sorte nos jogos do time canarinho, como uns australianos que vi-ram a gente com a camisa do Brasil. O clima de Copa é um clima fantástico, de muita ale-gria e emoção, que contagia. Foi incrível!
Fizemos um safári muito legal na África do Sul, onde os ani-mais ficam bem perto de nós. O guia era muito engraçado ele fez uma brincadeira com um garoto que quase vomita. Nes-se safári nós experimentamos uma comida típica que tinha num restaurante onde paramos para almoçar. Era um cozido a base de feijão e legumes, não achei muito saboroso, confesso que achei um pouco estranho. Depois vimos uma apresenta-ção da tribo Zulu no safári. À noite fomos a um restaurante onde tinham umas pessoas que faziam pinturas tribais no rosto. Vimos uma dança típica muito interessante, onde os bailarinos chamavam os clientes para dançar sempre com muita ani-mação. Esse restaurante ficava na praia, que tinha umas escul-turas de areia magníficas.
A África do Sul tem os dois maiores shoppings do conti-nente africano, o Gateway e o The Pavilion, visitamos o The Pavilion. Lá, os produtos eram mais baratos que no Brasil. O Rand, a moeda local, à época era mais desvalorizada que o real. R$ 1,00 equivalia a R 4,00. Eu, um colecionador contumaz de camisas de time de futebol, comprei quatro camisas oficiais de times sul-africanos.
nossa! a revista do seu condomínio 43
O melhor dia da viagem foi o do jogo, é claro! Acordamos cedo como todos os dias, mas em vez de tomarmos café da manhã no hotel, fomos fazer nosso desjejum no restaurante MCDonald’s, um dos patroci-nadores da Copa. O restauran-te era o ponto de encontro de todos os participantes convi-dados do evento. Após o café, fomos para o estádio treinar a nossa entrada com a bandeira da FIFA, o jogo Brasil x Portugal ia acontecer à tarde, às 16:00. O instrutor explicou tudo em in-glês, of course! Meu pai e os acompanhantes dos outros ga-rotos não ficaram com a gente. Enquanto estávamos no está-dio ensaiando, eles estavam fazendo um passeio de barco.
Depois que terminamos o en-saio, ficamos numa área onde os atletas ficam após o treino. Nesse lugar, eu joguei o vídeo game da Copa do Mundo e fu-
tebol com as outras crianças e adolescentes que iam entrar no gramado junto comigo.
À tarde na hora de entrar no estádio, eu estava muito ner-voso. Porém, o mais difícil pra mim foi usar as chuteiras, pois eu calçava 41 na época e me deram uma de número 39, foi muito desconfortável caminhar com os pés sendo massacra-dos. Quando o ajudante (mui-to carismático) do evento me entregou a bandeira da FIFA nas mãos para eu segurar, as minhas pernas tremeram. Para quem não estava no meu lu-gar, poderia parecer fácil entrar num estádio lotado junto com os jogadores do Brasil e de Por-tugal. No entanto, foi algo gran-dioso para um adolescente como eu, principalmente por-que eu caminhava com dificul-dade por causa das chuteiras que apertavam muito os meus pés. Na minha mente eu pen-
O Jogo
44 nossa! a revista do seu condomínio
sava: “Se eu cair no gramado e derrubar a bandeira o que vai acontecer? Só sei que vou pas-sar muita vergonha”.
Quando fomos para o final do túnel encontramos os jogadores das seleções de Portugal e do Brasil, a figura mais assediada era a do Cristiano Ronaldo, ape-sar de todos os olhares voltados para o jogador, ele só olhava pra frente concentrado na par-tida.
Nós fomos a quarta bandeira a entrar no gramado, antes de entrarmos o locutor anunciou que a bandeira da FIFA entraria no estádio Moses Mabhida. Os torcedores ficaram em êxtase,
Eu nunca vou esquecer a emoção de entrar num jogo da Copa do Mundo, com o estádio lotado ao lado dos meus ídolos.
parecia que o Moses Mbhida viria a baixo. Só ouvíamos os gritos das torcidas e os baru-lhos das vuvuzelas. Meu cora-ção quase sai do peito, foi algo muito emocionante. O jogo em si foi muito fraco acabou em 0x0, mas a festa foi linda e ain-da teve as “holas” que rodaram três vezes em todo o estádio.
À volta para a casa foi tran-qüila depois de 36 horas e via-gem. No final tudo correu bem. Essa viagem ficou marcada na minha memória para sem-pre. Eu nunca vou esquecer a emoção de entrar num jogo da Copa do Mundo, com o estádio lotado ao lado dos meus ídolos.
nossa! a revista do seu condomínio 45
O chef paraense Thiago Castanho lançou seu primeiro livro, com receitas
paraenses tradicionais do Pará que prometem fazer qualquer um sair da rotina
com os sabores inigualáveis da culinária do estado. Thiago conta com a
colaboração de Luciana Bianchi, chef de cozinha e escritora especializada
em gastronomia. Da pupunha ao tucupi com jambu, o livro “Cozinha de
Origem” apresenta imagens deliciosas de se ver e que, com toda certeza,
vão conquistar muitos leitores ao redor do mundo. A obra será publicada em
português e inglês e será distribuída em vários países, incluindo Inglaterra,
Estados Unidos, Holanda e África do Sul.
Cozinha de Origem.
A Culpa é das Estrelas.
Aguardado por fãs do
Brasil e do mundo,
o filme “A Culpa é das
estrelas” chega a Belém
e deve levar às salas
de cinema uma legião
de pessoas encantadas
com a história da jovem
Hazel Grace Lancaster,
interpretada pela atriz
Shailene Woodley
(vencedora do prêmio
MTV Awards nas categorias Personagem Favorito e
Artista Revelação). Na trama, Hazel é diagnosticada
com câncer e se mantém viva utilizando um
medicamento experimental. Depois de muito tempo
lidando com a doença, a jovem é forçada pelos pais
a participar de um grupo de apoio. É aí que conhece
Augustus Waters, vivido pelo ator Ansel Elgort (do filme
Carrie, a estranha). Hazel, que nunca se permitiu gostar
de verdade de alguém, por conta da sua doença,
embarca numa jornada inesquecível que promete
mudar sua vida e emocionar aos espectadores. ‘A
Culpa é das Estrelas’ é uma adaptação do livro de
mesmo nome, do autor John Green.
A cinebiograf ia
de um dos
maiores cantores
da música
popular brasileira
estreia nas telas
de cinema. O
filme, baseado no
livro “Vale Tudo -
O Som e a Fúria
de Tim Maia”,
de Nelson Mota,
traz a história de Sebastião Rodrigues Maia, um
carioca que ganhou o Brasil com sua música. Da
infância até a fase adulta, mostrando inclusive
sua adolescência, quando conviveu com Erasmo
e Roberto Carlos, o longa conta com a direção
de Mauro Lima (que também dirigiu ‘Meu nome
não é Johnny ’), e com grandes atores do cinema
nacional, como Babu Santana, Aline Moares e
Cauã Reymond.
Tim Maia O Filme.
Cult
46 nossa! a revista do seu condomínio
Dimitri Vegas e Like Mike estão com tudo! Os top Djs belgas chegam a Belém em junho! Com sucessos
bombando nas paradas eletrônicas de todo mundo e ocupando o topo do ranking das músicas mais tocadas,
a dupla já trabalhou com Axwell, Fatboy Slim, Lady Gaga e Swedish House Mafia. Dimitri Vegas e Like Mike
estarão na cidade dia 21 de junho, com show no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Dimitri Vegas e Like Mike
Cult
nossa! a revista do seu condomínio 47
Estilo & Consumo
Combine os esmaltes com seu look. Usar a
cor certa de acordo com o tipo de sandália vai valo-
rizar o visual. No lugar do vermelho tradicional, que tal
um coral com as sandálias em cores como o royal?
Ou ainda a ousadia de um metalizado na sandália
clara? É sucesso garantido!
A Chamma investe na nova linha a base de óleo
de palma, rico em antioxidante, concentra as vi-
taminas A, E, D e K. Sabonete líquido e hidratante
para deixar a pele macia.
Nail Force é o novo produto Dermage que prome-
te deixar as unhas mais fortes. Ele forma uma pe-
lícula protetora à base de queratina e por ser im-
permeável impede a ação de micro-organismos.
ESmAlTES NOS PéS
PElE mACIA
UNHAS FORTES
48 nossa! a revista do seu condomínio
Dica pelo
Mund
Madri - Espanha Nizia Anaissi Sarmento - Comerciante
Paraty – Rio de Janeiro Melissa Barra - Publicitária
Brasília – DF Vania Amanajás - Designer
Perth- AustráliaDavid SchererOficial da Marinha Mercante
Dica pelo mundo
nossA! A revistA do seu condomínio 49
Madri - EspanhaNizia Anaissi Sarmento
Comerciante
Uma boa dica para quem visita Madri é um
passeio pelo Parque do Bom Retiro (ou simplesmente
Parque do Retiro), considerado o patrimônio artístico-
natural da cidade. Com uma infinidade de estátuas,
fontes e monumentos comemorativos que foram
construídos ao longo do tempo é um museu a céu aberto.
Nos finais de semana o parque é bastante movimentado,
há vários concertos e diversas atividades para todo tipo
de público. Os pontos mais importantes para visitar é o
lago artificial, onde você faz um passeio de barco; o
monumento a Alfonso xII; O Palácio de Cristal; Passeio
da Argentina ou popularmente conhecido como Passeio
das Estátuas; ou simplesmente sentar-se na grama,
debaixo de uma boa sombra e relaxar.
Paraty – Rio de JaneiroMelissa Barra - Publicitária
Madri
Paraty Minha viagem inesquecível pelo Brasil foi a Paraty
no interior do Rio de Janeiro. Uma cidade histórica, rica de
programações culturais, povo acolhedor, muito parecido
com o nosso. Um dos restaurantes que eu mais amei
foi o Thay Brasil, ele tem uma decoração espetacular,
abundância em papel machê e objetos de arte originais,
além de ter uma cachaça com mel espetacular. O preço
é condizente, não tão caro, nem tão barato, típico de uma
cidade turística. Importante é usar tênis para andar, pois
é uma cidade pequena e dá para fazer todo o circuito
turístico a pé. Porquê não o chinelo? Por que as pedras
são escorregadias e você pode pagar mico caindo. Outro
programa maravilhoso é o Espaço Cultural de Paraty.
Me encantei com o teatro antigo, com as obras de arte
e com a conservação do prédio. E o mais importante,
tem uma biblioteca maravilhosa, repleta de referência
bibliográfica para você ler tudo e mais um pouco sobre a
cidade. Paraty é uma cidade encantadora
Dica pelo mundo
50 nossA! A revistA do seu condomínio
Essa cidade é considerada a metrópole mais isolada do
mundo, estando distante mais de três mil quilômetros da
cidade grande mais próxima. Mas nem por isso deixa de ser
um lugar fantástico para passar um bom tempo. Quem tiver o
prazer de desembarcar nessa cidade linda não pode deixar
de conhecer as ruas do centro de Perth, com seus muitos
restaurantes das mais diferentes culinárias, bares incríveis
e experimentar um pouco da cultura dos australianos.
Afastando-se um pouco do centro, encontrarão as praias,
uma mais linda que a outra! Sugiro que conheçam as famosas
Scarborough e Cottesloe.
Outra grande atração da cidade é a ilha de Rottnest, situada
a 30 minutos de Perth. A ilha é um santuário da vida selvagem
marinha, sendo um ótimo ponto de mergulho que reservam
surpresas escondidas sob suas águas transparentes. Rottnest
é uma reserva natural classe A e por isso não existe carros na
ilha, fazendo com que o único meio de locomoção seja as
bicicletas, que podem ser alugadas na própria ilha. A reserva
também possui pousadas para os que acham que um dia é
pouco pra conhecer as mais de 60 praias da ilha.
Perth- AustráliaDavid SchererOficial da Marinha Mercante
Perth
Em Brasília o restaurante Pobre Juan tem um
ambiente sofisticado com uma pegada meio rústica,
ocupa uma área privilegiada no Shopping Iguatemi,
com jardim e acesso direto pelo estacionamento A
especialiadade da casa é a parrilla... Mas confesso
que o mini churros com doce de leite Havana foi o
que me pegou! Sem falar na adega de vinhos com
vários rótulos nacionais e importados.
Brasília
Brasília – DFVania Amanajás - Designer
Dica pelo mundo
nossA! A revistA do seu condomínio 51
52 nossa! a revista do seu condomínio
“Apartamento
V
nossa! a revista do seu condomínio 53
54 nossa! a revista do seu condomínio
Organização
Dicas de organizar sua sala de estar
Às vezes recebemos visitas de
última hora, uns amigos para jantar, e não
temos muito tempo para arrumar a sala da
casa. Então atente para as dicas para você
manter sua casa organizada sempre:
Procure não colocar coisas demais
nos seus armários da sala, isso vai dificultar
na procura por determinada bandeja ou
copos.
Apesar de serem modernas, as mesas em estilo oval ou
redonda não são práticas pra quem tem pouco espaço, é melhor
uma mesa retangular ou quadrada, um truque muito bom e que
otimiza o espaço é o de encostar a mesa na parede.
Hoje no mercado existem caixas de vários modelos,
tamanhos e cores diferentes que além de decorar eles servem
pra guardar controles remotos e outras coisas pequenas que
precisam estar à mão.
Procure deixar seu ambiente com poucos
adereços, assim você realça as peças que tem.
Além de evitar acidentes inesperados.
Sua sala com um visual limpo e organizado
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nossa! a revista do seu condomínio 55
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56 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura
Casas Sustentáveisuma ideia viável
Apostar em práticas sustentáveis para na hora de construir ou arrumar a casa pode ser um grande passo na hora de preservar a natureza e de salvar o meio ambiente.
Dizem por aí que a educação e os hábitos vêm de
casa, então por que não iniciar práticas sustentáveis também
onde você mora? Atitudes, ideias ou práticas, o importante
é que elas existam. A vida moderna com tanta tecnologia
e comodidade, também pede moderação. Uma troca justa,
afinal adotar práticas sustentáveis, além de colaborar com o
planeta, ainda é uma boa dica pra quem quer economizar.
Com técnicas fáceis e baratas, a reinvenção de es-
paços através da decoração sustentável é uma prática co-
mum que está ao alcance de todos. Dos decoradores pro-
fissionais aos que se aventuram ocasionalmente em projetos
pessoais, a reutilização de materiais, que seriam descartados,
para transformar ambientes ganha cada vez mais espaço e já
é tendência no mercado.
POR BIANCA TEIxEIRA
nossa! a revista do seu condomínio 57
Arquitetura
O arquiteto e urbanista Murilo Rodrigues, 29 anos,
é um adepto e incentivador nato das práticas sustentáveis.
Ele e a esposa, Melissa Noguchi, transformaram a casa em
um exemplo de sustentabilidade a ser seguido. “A prática
contínua que temos é transformar parte dos restos de frutas
e legumes em adubo e a segregação do que é ou não re-
ciclável. O material reciclável é entregue à cooperativas de
catadores do Aurá que passam fazendo a coleta seletiva”,
diz.
Ele conta que o processo de revitalização de obje-
tos que poderiam ser descartados começou a ser pensado
durante a obra de construção da casa onde mora, quando
um carro de mão velho, que era da casa dos seus pais,
quebrou. “Como já estava bastante avariado pela idade,
resolvi pintá-lo e transformá-lo em jardineira. As latas de tinta
da reforma viraram vasos para cactos e samambaias. Lâm-
padas de LED com acendimento automático e carregadas
com energia solar iluminam o jardim”, conta.
E as invenções ainda não acabaram. O antigo forro
da casa, já deteriorado pelo tempo, foi transformado em
58 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura
58 nossA! A revistA do seu condomínio
três painéis que abrigam algumas plantas. Um barril metálico,
que serviu de reservatório de água na reforma, virou base para
a mesa do escritório, que foi feita com o reaproveitamento da
porta original de um dos quartos, que precisou ter a base serra-
da para retirar uma área que estava apodrecendo. Basquetas
(caixas plásticas para transportar frutas e legumes, facilmente
encontradas em feiras) armazenam os livros no escritório como
se fossem prateleiras e no banheiro se comportam como um
armário com rodinhas embaixo da bancada. Caixas de uva
viraram charmosas prateleiras para acomodar suculentas (es-
pécies de cactos). A mesa de centro, a de jantar (4 lugares)
e a da varanda (6 lugares), foram feitas com bobinas de fio
elétrico que haviam sido descartadas por empresa do ramo.
A mesa que fica abaixo da TV foi achada no entulho de uma
obra que Murilo estava gerenciando. Garrafas de vinho e de
azeite de oliva enfeitam a mesa da sala e uma antiga sandália
de borracha virou um irreverente porta-chaves.
Dá pra acreditar nisso tudo? Sim! As fotos estão aí para
mostrar que é possível reformular conceitos dentro de casa
e adotar um novo comportamento em relação à rotina do-
méstica. Ser sustentável é um ótimo negócio para todos! In-
dependente de onde você mora, a sua casa pode sim ser um
laboratório para muitas outras práticas sustentáveis.
Em relação ao aproveitamento de energia solar e rea-
proveitamento de água como práticas sustentáveis, Murilo diz
que, infelizmente, na nossa região, o gasto com estas tecnolo-
gias ainda é muito caro, mas não impossível. Prova disso é que
o fotógrafo Marcelo Vieira faz reaproveitamento da água da
chuva e utilização da energia solar.
A iniciativa se deu depois que ele recebeu uma conta
absurdamente cara de energia. “Acreditamos que sustentabili-
dade é viável, necessária e econômica, e temos consciência
ecológica, educando nossos filhos, buscando um futuro mais
promissor ”, diz.
Outras práticas também são adotadas pelo fotógrafo
e pela família: coleta seletiva, utilização de ferro a gás, com-
nossa! a revista do seu condomínio 59
compostagem orgânica, dentre outras coisas. “Re-
centemente estamos cultivando horta caseira”,
completa.
Paralelo a todas as atitudes já citadas nes-
ta matéria, ainda há outras propostas de design
sustentável que são fáceis de fazer e criar e que
podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa
em qualquer tipo de moradia. Marcelo aconselha
a pesquisar ideias na internet. Para ele, com este
recurso ficou mais fácil aprender e fazer. Já para
o arquiteto Murilo: “devemos pensar a sustentabi-
lidade como uma tendência contemporânea que
visa frear o desequilíbrio ambiental que estamos vi-
vendo atualmente. Primeiramente não devemos ser
vítimas do consumismo. Caso queira trocar algum
móvel, porque você enjoou, você poderá apenas
mudar a aparência dele, ao invés de trocá-lo”.
Engana-se quem pensa que atitudes sustentáveis só
podem ser feitas de forma individual ou singular. Se as forças
forem usadas juntas, o resultado é muito mais benéfico para
todos. Quer um exemplo? No condomínio Cristal Ville, em Be-
lém, os moradores estão trabalhando a conscientização de
práticas verdes e já estão há algum tempo fazendo coleta
seletiva do lixo. O síndico José Cupertino Correa explica que a
cada 15 dias um caminhão recolhe o material. Para os próxi-
mos dias, o condomínio deve fechar com uma ONG para que
ela tenha acesso ao material reciclado da coleta seletiva, e
assim possa crescer com seus trabalhos de sustentabilidade.
Viu como não precisa de muito para começar? Que tal im-
plantar essa ideia aí onde você? Fica a dica.
Para o arquiteto, a conscientização das pessoas em
relação a importância da sustentabilidade é um processo
lento, mas gradativo. Algumas iniciativas podem fazer a di-
ferença para preservar a natureza. O consumo consciente é
a tendência do planeta.
Portanto, gastar menos dinheiro e gastar menos re-
cursos naturais é unir evolução e sustentabilidade. Por isso,
não perca tempo e ajude nessa batalha a favor do meio
ambiente.
Faça do seu condomínio um espaço sustentável
60 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura
Reaproveite e reutilize a água da chuva que
pode ser feita com um pouco mais de tecnologia,
ou seja, com o uso de cisternas para com-
portar a água da chuva e filtros para retirar
folhas e outros detritos nela encontrados e um
sistema de bombeamento que a leve até a
caixa de água, separando-a da água potá-
vel, ou de forma mais rústica, utilizando re-
cipientes para comportar a água e limpeza
através do processo de decantação, sendo
utilizada apenas em funções mais simples
que não necessitem de aparelhagem
e pressão. É importante lembrar que a
água da chuva não é recomendada
para beber ou tomar banho, mas para
lavagens de carros, roupas, louças, aguar jardins,
utilizar em descargas, etc.
A água da máquina de lavar, por
exemplo, pode ser reaproveitada para
lavar o quintal e a água que escorre das
louças limpas pode ser aproveitada para
regar plantas.
Mantenha a torneira fechada ao ensabo-
ar a louça, ao escovar os dentes, lavar as
mãos rapidamente.
Não demore nos banhos
Não coloque nos copos água a mais do
que deseja beber.
- Reutilize diferentes garrafas e potes de vi-
dro e pinte-os por dentro com tinta espe-
cial para vidros. Eles se transformam em óti-
mos vasos para decorar a casa com flores.
- Caixotes de feira formam uma mesa de
- Caixotes de feira formam
uma mesa de centro super
estilosa e você os acha
em qualquer feira.
ReapRoveitando a água!
atitudes conscientes:
Faça você mesmo!
Ingredientes:
Casca de 1 melão cozida cortada em
cubos
1 maço de hortelã
200g de filé de salmão cortado em cubos
1 copo de requeijão
Suco de ½ limão
5 colheres de azeite
Palitos de dente
10 tortillas
Modo de preparo:
Temperar o salmão com azeite e sal e gre-
lhar o peixe.
Em um bowl misturar o requeijão com o
suco de limão, fazendo um creme azedo;
Misturar todos os ingredientes (reservar fo-
lhas de hortelã para decoração);
Tostar as tortillas, enrolar em forma de cone
e prender com um palito de dentes. Reche-
ar o wrap e decorar com folhas de hortelã.
Receita sustentável WRap BeiRa maR
�ltro
reservatório
bomba
nossa! a revista do seu condomínio 61
Arquitetura & Decoração
Sala de estar
Por Patrícia Matos e Ana Cecília Lima
São sempre os
ambientes de mais destaque
na casa, por ser um espaço
onde recebemos os amigos e
a família.
Na hora de projetar
precisamos ser cuidadosos com
as escolhas dos mobiliários,
pois precisam estar prontos
para acomodar a todos com
conforto e sofisticação e
que possibilite a circulação
no ambiente, analisando
primeiramente o espaço, sejam
eles compactos ou amplos,
procurando sempre refletir
a personalidade da família
harmonizando com a beleza
e funcionalidade. Poltronas
casam muito bem com os sofás
e, a mesa de centro e de canto
62 nossa! a revista do seu condomínio
completam a decoração da sala.
Tapetes, objetos de decoração, cores, quadros, iluminação,
almofadas, cortinas, plantas, papéis de parede, espelhos são aliados
na hora de decorar e transformar o ambiente.
A iluminação é um ponto muito importante na composição
do ambiente, pois é utilizada para destacar e valorizar obras de arte
e objetos de decoração com pontos de luz focada e marcante e a
iluminação difusa por meio de rasgos no teto fornece a luz geral criando
diferentes cenas ao projeto.
DICAS:
• Para deixar a sala de estar mais moderna opte por mesas de centro espelhadas e mesa de canto com um design mais arrojado.
• O tapete da sala de estar deve ser macio proporcionando assim aconchego ao ambiente.
• Os papéis de parede criam um destaque elegante no ambiente e integra a decoração ao ser usado.
• Espelhos nas paredes em geral ampliam e proporcionam um charme todo especial ao ambiente.
Arquitetura & Decoração
nossa! a revista do seu condomínio 63
Arquitetura & Decoração
Geralmente, a mesa de jantar é o principal móvel de uma sala de
jantar, tanto que muitas pessoas montam essa sala a partir da escolha da
mesa, que precisa ter o tamanho adequado para o ambiente. Além disso,
a mesa de jantar deve ser tão funcional quanto elegante, podendo ser
feita de madeira, metal, vidro, entre outros materiais.
A sala de jantar é um ambiente de destaque, pois ele é responsável
por reunir os familiares e amigos e utilizada em ocasiões especiais, como
as comemorações.
Mesmo que conjugados à sala de estar, a sala de jantar tem uma
decoração e um estilo próprios.
No mobiliário encontramos a mesa, as cadeiras e o aparador.
Mas podemos utilizar outros elementos, como estantes, cristaleiras, bufês,
tapetes, quadros...
Os aparadores e bufês estão sendo muito utilizados, pois além de
valorizar ainda mais a decoração, são ótimos para guardar louças e talheres.
A mistura de tipos de cadeiras está em alta, porém precisa ter harmonia
entre elas e a mesa. O modelo com braço pode ser utilizado nas cabeceiras
e as cadeiras sem braços nas laterais, assim como colocar cadeiras
modernas ou antigas em contraposição a mesas modernas ou
Sala de
jantar
64 nossa! a revista do seu condomínio
antigas, alternando assim o estilo,
compõe muito bem o ambiente.
A iluminação faz toda diferença no
ambiente, prefira lustres ou pendentes de
cristais ou de designers para oferecer mais
imponência e sofisticação ao ambiente.
Objetos de decoração devem
ser escolhidos de acordo com o estilo da
sala de jantar, moderno, vintage, retrô ou
clássico.
Assim como os quadros, papel de
parede, espelhos sempre ficam lindos e
oferecem sofisticação ao ambiente.
Arquitetura & Decoração
nossa! a revista do seu condomínio 65
Arquitetura & Decoração
DICAS:
• A altura dos pés das cadeiras da sala de jantar deve ser apropriada e os assentos precisam ser bastante confortáveis, assim como os encostos, que devem ser adaptados ao formato da coluna, garantindo uma maior comodidade. Não adianta nada escolher cadeiras elegantes se elas forem desconfortáveis.
• Se você optar por tapete na sala de jantar prefira os modelos de pêlos curtos, pois são mais fáceis de limpar.
• O paisagismo é um ótimo recurso para pontuar a divisão de ambientes e traz vida ao ambiente.
Arquitetas Patricia Matos e Ana Cecília Lima
Fone: (91) 8162-9945 | 8268-2434
Site: www.anacecilialima.com.br
www.patriciamatosarquiteta.com.br
68 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura & Decoração
Por Raquel Ferraz
Neste quarto dos filhos, o ambiente é alegre, colorido, com elementos clássicos, como o papel de parede xadrez exclusivo Wallpaper. As
almofadas e colchas exclusivas deram o toque final no quarto dos filhos.
”Um dos principais diferenciais dos produtos de sua marca é a qualidade. A empresa trabalha com exclusividade com os revestimentos de paredes Wallpaper, que trazem em sua composição algodão e tecidos nobres. A loja oferece ainda cortinas, almofadas, edredons , colchas , móveis, tapetes e objetos diversificados.”
AMBIENTES
nossa! a revista do seu condomínio 69
Arquitetura & Decoração
Um quarto das gêmeas
segue um estilo
provençal, com ferro e
papéis de parede que
remetem a tijolos. O
tom neutro do espaço
foi combinado com
almofadas coloridas em
renda, seda e tecidos
bordados, onde permitiu
criar um espaço atemporal
que pode ser adaptado a
qualquer faixa etária.
O quarto de bebê
tem a madeira,
mesclada com o branco
que trouxe leveza, em
estilo provençal. O
toque feminino ficou
por conta da cortina,
colchas e almofadas
em renda, seda e
linhos bordados. Houve
uma preocupação em
aproximar ao máximo o
projeto da realidade das
pessoas, com todos os
móveis que são utilizados
pelos clientes no dia a
dia.
70 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura & Decoração
Um quarto de jovem,
foi pensado para
uma jovem dinâmica,
descolada mas,
ao mesmo tempo,
romântica. O ambiente
mistura móveis clássicos,
como cômodas e
baús, a elementos mais
despojados, como
revestimento de parede,
colcha e almofadas
exclusivas.
Um quarto para
casal clássico,
com predominância
de elementos como o
ferro, madeira e estilo
provençal. A base foi
feita em um tom neutro
e quente, com marrom,
dourado e bege, com
muitos objetos em estilo
Luis xV. O quarto de
casal, foi pensado para
clientes de bom gosto,
que apreciam arte e
estilo clássico.
nossa! a revista do seu condomínio 71
Arquitetura & Decoração
O quarto de moça ,
fugiu do infantil, com
o uso de várias cores e
estampas, criando um
ambiente ‘descolado’. O
toque de elegância ficou
por conta dos tecidos
e do papel de parede
exclusivos. Destaque ainda
para objetos de desejos do
público feminino, como
a penteadeira, o painel
acolchoado e o apoio
lateral à cama.
72 nossa! a revista do seu condomínio
O que para o Oriente é chamado de
medicina tradicional, para o Ocidente
ganha o nome de alternativa. Apostar
em tratamentos não convencionais de
cura vem sendo uma opção para muitas
pessoas quando o assunto é saúde e
bem estar. A partir de agora, a Revista
Nossa! apresenta para você uma série de
reportagens sobre a medicina alternativa.
POR BIANCA TEIxEIRA
Conhecido como o pai da
medicina, o fi lósofo grego Hi-
pócrates lançou ao mundo a
seguinte frase: “o homem é
uma parte integral do cosmo
e só a natureza pode tratar
seus males”. Para ele, muitas
epidemias e problemas de
saúde da humanidade esta-
vam relacionados com fatores
climáticos, raciais, dietéticos
e do meio onde as pessoas
viviam.
Mesmo se passando sécu-
los da sua existência, mesmo
existindo cada vez mais tec-
nologia e avanço na área da
saúde e estudos científ icos,
muitos de seus comentários
ainda são válidos, praticados
e estudados até hoje. Seus es-
critos serviram de base para a
criação da chamada medici-
na alternativa.
Definida pela Organização
Mundial da Saúde como “um
conjunto amplo de práticas
de atenção de saúde que fa-
zem parte da própria tradição
do país e estão integradas
no sistema sanitário princi-
pal ”, a medicina alternativa é
um conjunto de técnicas que
possibil itam a restauração da
energia vital do ser humano,
quando esta se encontra em
desequil íbrio, promovendo a
saúde e o bem-estar.
Segundo a teoria médica
alternativa, o corpo físico tem
uma ligação suti l com o mun-
do astral, e é através do dese-
nossa! a revista do seu condomínio 73
quil íbrio desta energia vital que
as pessoas adoecem e aca-
bam obstruindo esta l igação,
criando assim a relação entre
as doenças e as crises emocio-
nais.
Hoje em dia, com o mundo
corrido e cada vez mais “sem
tempo para nada”, percebe-se
que as pessoas estão mais ex-
postas a sensações extremas de
sentimentos e emoções, o que
acaba resultando no acúmulo
de estresse, raiva, depressão, in-
veja e outras perturbações. Mes-
mo que de forma inconsciente,
sem querer, as pessoas acabam
propiciando uma brecha para
que doenças significantes no
corpo físico apareçam.
Longe de ser uma crendice
popular, um esoterismo ou uma
receita passada de geração
para geração, as terapias alter-
nativas são reconhecidas pelo
Ministério da Saúde desde 2006,
sendo, inclusive, oferecidas pelo
Sistema Único de Saúde, o SUS.
Para exercer essas atividades no
país é preciso ter diploma de
médico e um curso complemen-
tar de dois anos. Na visão do
conselho, esses profissionais fa-
zem diagnóstico, por isso devem
ter formação básica na área de
medicina.
Fazem parte da medicina al-
ternativa práticas como hipnose,
fitoterapia, meditação, musi-
coterapia, aromaterapia, mas-
sagem, quiropraxia, florais de
Bach, ortolomolecular, cromo-
terapia, chackras, acupuntura e
homeopatia. Conheça agora:
Acupuntura: o poder das agu has
74 nossa! a revista do seu condomínio
O corpo humano é muito
mais conectado do que muitos
imaginam. Quando um órgão
está debilitado, por exemplo,
determinados pontos da pele
manifestam maior sensibilida-
de. Ao observar esse fenôme-
no, há mais de 3 mil anos, os
chineses concluíram que cada
órgão possui um corresponden-
te ponto específico que, uma
vez estimulado, pode aliviar a
dor, prevenir e até tratar doen-
ças.
Assim nasceu a acupuntura,
uma das mais importantes téc-
nicas da Medicina Tradicional
Chinesa, introduzida no Brasil há
mais de 40 anos. Considerada
terapia complementar, desde
1995 é também reconhecida
como especialidade médica.
Especialista em acupuntura
desde 2003, a médica Ana Lui-
za Tonini esclarece que a ide-
ologia que move esta técnica
está muito além das pequenas
agulhas. “Usa-se moxas (calor),
ventosas, sementes, laser, entre
outros”, diz.
A acupuntura funciona da se-
guinte forma: quando um pon-
to é estimulado, uma espécie
de mensagem é enviada pelos
nervos periféricos até o sistema
nervoso central (medula e cére-
bro). Essa ação provoca a libe-
ração de substâncias químicas
conhecidas como neurotrans-
missores, desencadeando uma
série de efeitos importantes:
analgésico, anti-inflamatório,
relaxante muscular; além de
uma ação moduladora sobre
as emoções, os sistemas endó-
crino e imunológico e várias ou-
tras funções orgânicas. Como
o ponto forte da acupuntura
é a prevenção de doenças e
ela não tem contraindicação,
muitas pessoas se submetem à
prática visando apenas o bem
-estar e o equilíbrio.
Por conta da profissão de
dentista, que exerce há 12
anos, Sandro Ferreira sofre bas-
tante com dores nas costas.
“Em momentos de crise, mal
consigo andar ”, conta. Ele foi
apresentado à acupuntura du-
nossa! a revista do seu condomínio 75
rante um congresso em São
Paulo. Lá, se deparou com um
curso sobre a aplicação da
acupuntura na odontologia e
resolveu ver como era.
No final do curso, os pales-
trantes ofereceram demons-
tração da técnica ao público
presente e convidaram os par-
ticipantes. Sandro não pensou
duas vezes e logo se ofereceu
para testar a prática daquela
teoria que ele havia ouvido.
“Por acaso, neste dia, eu estava
com muitas dores nas costas”,
relembra.
Confessando estar meio de-
sacreditado da teoria da acu-
puntura, o odontólogo ficou
surpreso com o resultado que
1º passo: As agulhas podem ser colocadas na área da dor ou em regiões distantes. O tamanho e a profundidade da aplicação vão depender de vários fatores. 2º passo: Após aplicação na pele, as agulhas causam vasodilatação e aumentam o fluxo sanguíneo no local (o corpo reage como se fosse uma inflamação). Também aumenta a produção de en-dorfina, analgésico natural que explica esse efeito imediato da terapia. 3º passo: As agulhas disparam estímulos nervosos que se-guem para a medula espinhal, e dali, para o cérebro. 4º passo: Ao receber o estímu-lo, o cérebro produz substân-cias que encaminha para todo o corpo e causam bem-estar e efeitos analgésicos e anti-infla-matórios sistêmicos.
Como funciona a acupuntura?
76 nossa! a revista do seu condomínio
conseguiu. “Subi ao palco, falei
de onde era minha dor e como
era, quais posições eu fazia
que doíam mais. Daí aplicaram
uma agulha na minhas mãos,
eu ri. Pediram para eu me le-
vantar e me curvar. A dor tinha
passado 90%, para meu espan-
to tinha funcionado”, observa.
Além da agulha na mão, San-
dro teve ainda mais uma agu-
lha posta na sua sobrancelha e
no couro cabeludo e aí então
percebeu que a dor tinha ido
embora totalmente. Passada a
experiência, o dentista assume
que “quando tem dores procu-
ra a acupuntura”.
A técnica poder ser usada no
corpo inteiro, a chamada acu-
puntura sistêmica, ou usada nos
microssistemas, como a crânio
-acupuntura e a auriculo-acu-
puntura. “Nessas regiões (crânio
e orelha), é possível encontrar
correspondências do corpo in-
teiro e fazer o tratamento do
todo apenas no local”, explica
a doutora Ana Luiza.
Entre as principais indica-
ções de efeito comprovado
por estudos que a técnica traz
estão a depressão e distúrbios
mentais; dores crônicas; náuse-
as e vômitos; alergias; e doen-
ças cardiovasculares.
Vítima de uma labirintite, o
bancário Marco Antônio Batis-
ta faz uso da acupuntura há 4
anos. Pelo menos duas vezes
por semana ele faz sessão. In-
centivado pelos colegas de
trabalho e pela própria esposa,
ele encontrou na técnica uma
forma de ter bem-estar e se li-
vrar dos inúmeros medicamen-
tos tomava. “Apesar de alterna-
tiva, substitui a necessidade de
uso de remédios que sempre
apresentam efeitos colaterais”,
esclarece.
Os especialistas garantem
que todas as pessoas são be-
neficiadas quando utilizam este
tratamento, a técnica é indica-
da para todos, até mesmo para
as crianças. Há uma exceção
quanto à técnica com agulhas,
pois ela não deve ser usada
por pessoas que apresentem
alterações na coagulação san-
guínea. Doenças crônicas, em
fase avançada, também de-
vem ser avaliadas com cuida-
do no aspecto risco/benefício.
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78 nossa! a revista do seu condomínio
Cirurgia PlásticaDr André Santana Melo CRM 6675 RQE 6775 [email protected]
Cirurgia das pálpebras
normalmente na própria dobra da pálpebra e portanto
quase imperceptível. No caso da inferior a cicatriz fica
logo abaixo dos cílios, e também costuma ser pouco
perceptível.
Por estas incisões realizamos tanto a retirada
do excesso de pele como também podemos retirar as
bolsas de gordura. A cirurgia normalmente é feita com
anestesia local e sedação, não sendo necessária a
internação.
Naturalmente que antes que a cirurgia
seja realizada solicitamos exames pré-operatórios
padronizados (sangue, urina, raios-x de tórax e
avaliação cardiológica).
O retorno às atividades geralmente acontece
em torno de 7-10 dias, e no pós-operatório não
costuma haver dor, apenas edema e equimoses na
região operada.
Vamos falar algumas informações sobre a
cirurgia das pálpebras. A região das pálpebras com o
envelhecimento pode apresentar excesso de pele e
algumas vezes estar associado ao aparecimento de
bolsas de gordura, tanto na área superior como na
inferior.
Essa situação pode dar à pessoa o aspecto
de cansaço e no caso da pálpebra superior quando
o excesso de pele é muito grande pode até mesmo
causar dificuldades na visão.
Essa região tem alguns tratamentos possíveis,
e a melhor opção depende de como estão as
pálpebras do paciente, pode-se realizar tratamentos
dermatológicos em casos mais discretos, mas os casos
com grandes excessos de pele e/ou bolsas de gordura
tem como melhor opção o tratamento cirúrgico.
A cirurgia é feita com pequenas incisões nas
pálpebras, no caso da superior é uma cicatriz que fica
nossa! a revista do seu condomínio 79
Exames pré-operatórios:
• Sangue• Urina• Raios-x de tórax • Avaliação cardiológica
Cirurgia de pálpebra superior Pequenas incisões nas pálpebras normalmente na própria dobra da pálpebra e deixam uma cicatriz quase imperceptível.
Excesso de pele
Cirurgia de pálpebra inferior A incisão é feita logo abaixo dos cílios, e também costuma deixar uma cicatriz pouco perceptível.
Bolsa de gordura
Antes Depois
Imagens (Fonte: internet)
80 nossa! a revista do seu condomínio
OncologiaDra Paula Machado Sampaio CRM 7772 PA [email protected]
Tabagismo e câncer
entre homens e mulheres no mundo. Assim como outros
tipos da doença, ele se desenvolve de maneira silenciosa
e quando o paciente percebe os sintomas - na maioria
das vezes - a doença já está avançada. O maior risco
que temos nestes casos é a tendência dos tumores de se
espalharem e alcançarem outros órgãos.
A mídia tem colaborado para informar a
população sobre os riscos do tabagismo, mas ainda
temos diversos fatores como a má influência de grupos,
a curiosidade e o próprio vício que fazem com que muita
gente ainda seja vítima do tabaco. Constatamos no dia
a dia do consultório que o arrependimento é um traço
marcante nos pacientes com câncer de pulmão. Não
caia nessa armadilha!
O câncer de pulmão é classificado pelo Ministério
da Saúde como a principal causa de morte evitável no
Brasil e o principal fator para o desenvolvimento deste tipo
de câncer é o tabagismo.
A preocupação com os malefícios do tabaco é
tão grande que a Organização Mundial da Saúde criou,
em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco (dia 31 de maio),
para que todos os países fizessem a sua parte, criando
campanhas de conscientização.
Dados da Vigitel 2013 - pesquisa encomendada
pelo Governo Federal - constatou que o número de
fumantes no país caiu 28% nos últimos oito anos. Claro
que este é um número positivo, mas a pesquisa mostrou
também que 11,3% dos brasileiros ainda são fumantes.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do
Câncer), são esperados 27.330 novos casos da doença
nos próximos dois anos, sendo 420 no estado do Pará e
160 em Belém.
Dados da OMS e INCA atestam que o câncer de
pulmão é um dos cinco tipos mais incidentes no país e -
com exceção do câncer de pele - é o de maior incidência
31 de maio
Dia Mundial Sem Tabaco
nossa! a revista do seu condomínio 81
11,3% dos brasileiros ainda são fumantes
O número de fumantes no país caiu 28% nos últimos
oito anos11,3%
28%
Fonte: Dados da Vigitel (Governo Federal)
Pesquisa de 2013
Câncer de pulmão é um dos cinco tipos mais incidentes no Brasil. Sendo o de maior incidência entre homens e mulheres no mundo (com exceção do câncer de pele).
Fonte: OMS / INCA
Câncer no Brasil
27.330 novos casos da doença nos próximos dois anos
420 no Pará160 em Belém
Fonte: INCA (Instituto Nacional do Câncer)
Fatores de risco para o tabagismo:
- Má influência de grupos- Curiosidade - O próprio vício
82 nossa! a revista do seu condomínio
A partir do que já estudei e das experiências nos
atendimentos individuais e nos trabalhos com grupos na Es-
sência, tenho constatado o quanto nossa autoestima afeta
nossos comportamentos, favorecendo que os mesmos se-
jam adequados, voltados para o atingimento de nossos ob-
jetivos, ideais, etc., ou que sejam inadequados, prejudicando
nossas realizações, nos afetando negativamente na vida.
Ao lado desta constatação existe outra igualmente
importante para a compreensão de nós mesmos - todos, de
alguma forma, fomos afetados em nossa autoestima de ma-
neira a comprometer, em algum nível, nossa auto percep-
ção. E em função desta autopercepção não nos parecer,
em alguns aspectos, adequada para enfrentar as exigências
que a vida nos foi fazendo, é que construímos uma imagem
de nós mesmos para o mundo, capaz de dar conta de tais
exigências. Afinal de contas, uma de nossas maiores neces-
sidades é de sermos aceitos e incluídos nos grupos que par-
ticipamos e para tal precisamos “parecer ser” de um jeito
que nos aceitem. Então, esta construção foi se dando des-
de pequenos ao enfrentarmos as exigências da família, dos
colegas de escola, dos amigos, etc. Quem não lembra dos
apelidos de infância? Quem não lembra dos hoje chama-
dos “micos” que passamos? Estes e outros episódios podem
ter chegado até nós como uma forma de desqualificação
pessoal, afetando os pilares-mestres em que se alicerçam a
autoestima.
A construção dessa imagem para o mundo impli-
cou no desenvolvimento de uma série de padrões de com-
portamentos que serviram para que nos defendêssemos das
ameaças, por nós sentidas, à nossa sobrevivência emocio-
nal. Verdadeiras “armas” pessoais foram por nós construídas
para que pudéssemos sobreviver à “guerra emocional” não
explicitada.
Hoje muitas das dificuldades que enfrentamos di-
zem respeito a tais “armas”, que serviram num determinado
contexto e momento histórico de nossas vidas, e que insisti-
mos em continuar utilizando nos dias atuais. Eu comparo a
um homem que buscasse se defender no meio de um con-
flito armado entre bandidos e polícia com arco e fecha. Ele
pode ser muito hábil na utilização de sua arma, mas isso não
lhe garantirá mais a sobrevivência, pois tanto a atitude quan-
to a arma, estão descontextualizadas. Um exemplo claro do
que estou dizendo é uma pessoa irônica. Ela pode ter desen-
volvido a capacidade de ser irônica num contexto familiar
hostil, onde conseguia se defender ironizando as situações
ameaçadoras. E hoje, ao se sentir ameaçada, por exemplo,
na relação amorosa, ela utiliza-se da mesma arma para se
defender. Só que o contexto é outro, a pessoa é outra e os
objetivos também são outros, diferentes daqueles da infân-
cia, mas ela se comporta do mesmo jeito de outrora.
Precisamos, portanto, nos atualizar! Como dizem os
jovens - “F5”, referindo-se ao comando do
computador que atualiza o conteúdo
na tela. Identificar onde nossa
autopercepção continua
distorcida, onde nos sen-
timos frágeis, que armas
aprendemos a utilizar,
quais não nos atendem
mais às necessidades
atuais, para operarmos
as mudanças que
Entendendo sua Autoestima
Terapia SistemáticaAluísio Almeida Assistente social e terapeuta [email protected]
nossa! a revista do seu condomínio 83
venham a fortalecer nossa autoestima e nos fazer
reconquistar nossa autenticidade.
Para um melhor entendimento é bom dizer que a
autoestima sustenta-se em dois pilares básicos: autorespei-
to e autoconfiança. O autorespeito resulta da confiança em
nosso direito de ser feliz, a sensação de sermos merecedo-
res, dignos, qualificados para expressar nossas necessidades
e desejos e enfrentar os resultados de nossos esforços. É o
sentimento de que merecemos amar e sermos amados. Esse
sentimento é construído ao longo de nossa infância e ado-
lescência, através das relações que estabelecemos. Caso
tenhamos obtido a confirmação desses aspectos pelas pes-
soas mais importantes para nós, como pais, irmãos, educa-
dores e amigos, teremos esse pilar seguro e nos desenvolve-
remos de forma prazerosa. Mas se não obtivemos tal confir-
mação, se fomos excluídos, se não fomos considerados, se
não obtivemos amor, ou assim o significamos, cresceremos
com um “buraco” emocional e que tentaremos tapá-lo de
qualquer forma.
A autoconfiança resulta do sentimento de sermos
apropriados à vida e às exigências que ela faz. É a confian-
ça em nossa capacidade para pensar e enfrentar os desa-
fios da vida. Isso inicia na infância, nas pequenas atividades
que nos são confiadas ou que necessitamos desenvolver,
como andar, falar, etc. Mais tarde, serão atividades de maior
complexidade, como fazer compras, viajar sozinho, etc. Se
nessas atividades somos confirmados em nossa capacidade
teremos facilidade de enfrentar as próximas e assim, nos tor-
namos adultos aptos e confiantes em nós mesmos. Mas, se
obtivemos censuras e críticas muito duras a respeito de nos-
so desempenho, poderemos ter crescido com um nível de
insegurança que nos compromete o desempenho pessoal
e profissional na atualidade.
É importante observar se temos alguns sentimentos
que podem indicar a baixa autoestima: timidez, incerteza e
insegurança constantes, apreensão diante da possibilidade
de ser rejeitado ou criticado, culpa (mesmo sem sentido),
sensação de que vive com menos do que poderia expe-
rimentar - sentimento difuso de ausência de merecimento
e valor.
No processo de recuperação da autoestima o pri-
meiro passo se constitui na decisão de ser autêntico, não
fugir mais de si mesmo. Assim, a autoaceitação é funda-
mental, pois ninguém pode ter uma autoestima elevada se
não se aceita como é. Isso é difícil, na medida em que te-
remos que enfrentar, além de nossos próprios pré-conceitos,
em certas ocasiões, a incompreensão dos outros, que têm
dificuldades em aceitar as pessoas como elas se apresen-
tam. Mas, não tem outro caminho! À medida que vamos
nos aceitando, novas perspectivas vão se abrindo, pois ire-
mos descobrindo, além daquilo que não é agradável, po-
tencialidades, aptidões, qualidades inexploradas por nós.
Diz Ievguêni Vinokurov: “Nenhuma dor é tão mortal quanto
a da luta para sermos nós mesmos”. Em contrapartida, o
sentimento de liberdade e alegria de estar sendo você mes-
mo, tanto quanto, o amor que começará a vivenciar é algo
indescritível. Vale a pena!
Aluísio Ribeiro de Almeida é Assistente Social, com Especialização em Instrumentalização Técnico-Metodológica do Serviço Social; Formação em Terapia Familiar pelo CEFAM, Programação Neurolinguística pelo ICN, Dinâmica dos Grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, Constelação Familiar pelo Hellinger Institut Landshut e COACH Internacional pela Lambent do Brasil; Professor da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública; Experiência no Programa de Qualidade Total, Consultoria e Instrutoria na área do Crescimento do Ser Humano e Planejamento Estratégico; Sócio-
Diretor da Essência.
Contatos: (91)83351414 | 91-88140425.
84 nossa! a revista do seu condomínio
PsicologiaGraciete Ferreira Souza Psicóloga Clínica CRP 0836
Assédio Moral
aspecto preocupante, pois alavanca os índices de doen-ças ocupacionais e desencadeia transtornos mentais e comportamentais relacionados com o contexto do assé-dio. Como por exemplo:
Cefaleia, transtornos digestivos e cardiovascu-lares, fadiga crônica, insônia, hiperinsônia, irritabilida-de, stress, ansiedade, obsessões, compulsões, fobias, apatias, desinteresse, mal estar geral, crises de choro, dificuldade de concentração, atenção, memória e de dificuldade de planejamento das atividades diárias de trabalho, sentimento de indefesa e culpabilidade, vergo-nha, injustiça, desconfiança, perplexidade, confusão e desorientação, crise de autoestima, aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arte-rial, tremores e palpitações, redução da libido, déficit da motivação para o trabalho, ideias suicidas, propensão ao uso de cigarros, bebidas e outras drogas, pensamen-tos negativos, desesperança e pessimismo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que entre 30% a 40% da população economicamente ativa sofre de algum tipo de transtorno mental ou de comportamento. Entre as causas apontadas como eliciadoras deste quadro está o Assédio Moral. Neste início de século, emerge um consenso geral e crescente de que o assédio moral, em suas diversas formas, está despontando como um dos maiores riscos laborais de desajustamento psicossocial.
Atualmente o assédio moral é alvo de inúmeros estudos. Enquanto fenômeno ele incide nas variantes psicológicas do ser humano e em diversas esferas das relações interpessoais, familiares, afetivas, sociais, laborais, etc. No entanto, o enfoque relacionado à prática no ambiente de trabalho vem ganhando notoriedade por parte de pesquisadores, devido ao reflexo direto na saúde e qualidade de vida do trabalhador.
Em todo o mundo existe uma conceituação para esta prática, de acordo com a cultura e a história das relações de trabalho de cada sociedade. No Brasil o Assédio Moral é caracterizado como uma conduta abusiva intencional de humilhação em relação a uma pessoa ou grupo de pessoas no ambiente de trabalho, praticada inicialmente de maneira sutil e constante. Apresenta características relacionadas à coerção e ao medo psicológico, onde qualquer comportamento abusivo que se produza no local de trabalho que inclua gestos, verbalizações ou escritos que possam atentar contra a dignidade ou a integridade, tanto física como psíquica do trabalhador. Ocorre no ambiente de trabalho tanto de maneira vertical (de chefe para subordinado) quanto na horizontal (entre colegas).
Os reflexos do assédio moral na saúde física e psíquica do trabalhador são inúmeros, e constituem um
Caracterização do assédio moral:
. Inação compulsória – quando o empregador se recusa a passar serviço para o empregado deixando-o propositalmente ocioso;. Atribuir tarefas estranhas ou incompatíveis com o cargo ou estabelecendo prazos inatingíveis;. Expor ao ridículo – quando o empregado é exposto a situações constrangedoras frente aos colegas de trabalho e clientes por não atingir as metas;. Humilhações verbais por parte do empregador – inclusive utilizando palavras de baixo calão;. Atribuir tarefas simples ou básicas a profissionais especializados;. Coação psicológica – obrigar o empregado a afastar-se do trabalho ou aderir plano de demissão voluntária;. Reter informações importantes que afetam o desempenho do trabalho do empregado;. Desprezar os esforços e os resultados atingidos pelo empregado;. Ocultar ou apropriar-se de ideias, sugestões ou projetos com o intuito de prejudicar, entre outros.
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(91) 8071-1000
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Vanessa MansurVencedora da promoção “Quer curtir o Djavan por nossa conta?”.
Bruna LisboaVencedora da promoção “Curta ‘Cazuza - O musical’ ”.
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