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3 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015 Casa&Jardim Pet Política Móveis vintage em alta! Conheça os pets mais exóticos Tarcísio Zimmermann: entrevista exclusiva com o deputado 52 anos de tradição familiar Joalheria Scheffler Joalheria Scheffler FEVEREIRO 2015 | ANO I | Nº 9 | R$ 5,00

Revista nova fonte - 9ª Edição

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Page 1: Revista nova fonte - 9ª Edição

3Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Casa&Jardim

Pet

Política

Móveis vintageem alta!

Conheça os petsmais exóticos

Tarcísio Zimmermann:entrevista exclusiva

com o deputado

52 anos detradição familiar

J o a l h e r i a SchefflerJ o a l h e r i a Scheffler

FEVEREIRO 2015 | ANO I | Nº 9 | R$ 5,00

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4 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015 A GENTE TOCA VOCÊ.

Liderança acimade tudo: 1º lugarde audiênciano Vale do Sinos.

LUGAR NOIBOPE2013/2014

LIGUE 3273.8500 E ANUNCIENA 1ª DO R ÁDIO NO VALE DO SINOS:

Curta nossa página:fb.com/Radio88.7Fm

Fonte: IBOPE Easymedia 4 – Vale do Sinos – 07/04 a 14/04/14Sexo ambos – Todos os dias – 07 a 19 – SHF% - Números arredondados.

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A GENTE TOCA VOCÊ.

Liderança acimade tudo: 1º lugarde audiênciano Vale do Sinos.

LUGAR NOIBOPE2013/2014

LIGUE 3273.8500 E ANUNCIENA 1ª DO R ÁDIO NO VALE DO SINOS:

Curta nossa página:fb.com/Radio88.7Fm

Fonte: IBOPE Easymedia 4 – Vale do Sinos – 07/04 a 14/04/14Sexo ambos – Todos os dias – 07 a 19 – SHF% - Números arredondados.

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7Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Como foi o seu 2014? Bom, ruim? Para muitas pessoas o tempo de rever o ano que pas-sou é a virada do ano. Mas isso não quer dizer que não possa-mos utilizar os primeiros meses para prospectar um ano melhor. Muita gente já voltou das férias, muita gente só deu uma paradi-nha. Mas será que sobrou um tempo para colocar a vida em dia? 2015 não tem Copa do Mun-do, não tem eleições e não tem desculpa pra ficar parado. Se a gente entrar de vez na roti-na, acaba deixando de lado os projetos. Esses projetos podem ser grandes ou pequenos, não importa. O que você vai reali-zar esse ano? Seja o que for, é bom se apressar. Já estamos em fevereiro, o Carnaval vem cedo esse ano e todo mundo já sabe né: piscou o olho e já vamos estar na metade do ano novamente. E se piscar de novo, cuidado para não se ver um dia na fila do supermercado comprando de novo panetone pras festas de fim de ano. O que 2014 teve de bom? É possível continuar? Pode-se melhorar? O que eu aprendi, o que eu realizei? Ou será que foi

Diretor Geral:João Valderi

Diretora Comercial:Rejane T. M. da Rosa

Diretor de Circulação:Jorge Ilha

Reportagem:Raquel Compassi

Editor:Kauê Mallmann

Projeto Gráfico:G&I Studio

Diagramação:Giliardi de O. Goldani

Redação:Rua General Daltro Filho, 1089Hamburgo VelhoCEP: 93540-000 Novo Hamburgo - RS

Contatos: (51) 3036.5010 / [email protected]

Colaboradores: Alice Ribeiro Noé Cardoso Vera Lange Paola Batistti Felipe Kuhn Braun Diego Martinez Maysa Garcia Vanessa Gonçalves Angela Cassel Os artigos assinados são de inteira res-ponsabilidade dos seus autores, não ne-cessariamente representando a opinião da Revista Nova Fonte.

Assinatura/anúncios:[email protected]

Impressão:Gráfica e Editora Pallotti

Foto capa:Joares Machado

Kauê MallmannEditor

Por um2015 melhor

Onde encontrar a Revista Nova Fonte?Armazém de Hamburgo Velho

Rua General Daltro Filho, 810,

Hamburgo Velho - Novo Hamburgo

Fone (51) 3527 6322

Revistaria VIP

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Centro - Novo Hamburgo

Fone (51) 3524 5781

Banca do Púbi

Rua Borges de Medeiros, 59,

Rio Branco - Novo Hamburgo

Fone (51) 3594 6603

Tabacaria Casa da Sorte

Avenida Pedro Adams Filho,

812, Industrial

Novo Hamburgo

Banca Peteffi (banca 03)

Avenida Pedro Adams Filho,

5262, Centro

Novo Hamburgo

A Banca

(Campus ll Fevale)

RS-239, 2755 - Vila Nova

Novo Hamburgo

Tabacaria Junka

Avenida Joaquim Nabuco, 803,

Centro - Novo Hamburgo

Fone (51) 3593 1604

Tabacaria Sete

Av. Sete Setembro, 620, Ideal

Novo Hamburgo

Fone (51) 3036 5454

Além dos pontos de distribuição, a Revista Nova Fonte é distribuída em consultórios médicos e dentários, salões de beleza, órgãos públicos, lugares de grande circulação, etc. A tiragem total é de 3 mil exemplares.

Expediente

ruim? Por que foi ruim? Como faço pra mudar? Ok, ok, essas perguntas parecem lá da virada do ano, mas será que já come-çamos a fazer algo pra mudar o que queríamos? Comece agora! No fim do ano aprendi uma lição que tenho tentando ter sempre em mente. Logo após o Natal, fiz uma visita aos meus vizinhos, dois idosos casados há 65 anos. Ela tem Alzheimer, e já não fala há algum tempo. Já ele sempre foi um brinca-lhão, o mais simpático da vizi-nhança, mas as dores dos últi-mos anos e a perda da audição lhe tiraram um pouco esse bom humor. Mas nesse Natal foi diferente. O bom humor havia voltado. Logo na chegada ele me falou: - Não precisa gritar! – enquanto apontava orgulho-so para os novos aparelhos de audição. Como criança em seu novo brinquedo, ele explicou cada detalhe dos aparelhos, que custam mais de R$ 6 mil cada, e que ele havia ganhado. E ele continuou: - Olha vizinho! Eu não posso reclamar. No Na-tal do ano passado eu estava numa cama, não conseguia caminhar, não ouvia mais nin-

guém. Esse ano eu tô caminhan-do e ouvindo tudo. O que mais a gente vai querer? E o que mais a gente pode querer? O “seu” Ivo não é um filósofo ou mestre espiritual da-queles que ficam dizendo frases de efeito. Mas a lição que ele me deu vai ser pra vida toda. O que mais a gente pode querer do que caminhar, ouvir, falar, ter saúde? E quase chegando aos seus 90 anos, ele ainda tem o prazer de dizer toda vez: “isso deve ser a idade chegando! É a ferrugem!”, e em seguida dar uma boa gar-galhada. E é isso que precisa-mos reaprender: a rir mais da vida!

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9Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

SUM

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Joalheria Scheffler: tradição familiar

Corrida de rua:o segundo esportemais popular do Brasil

Do editor 5Por um 2015 melhor

Beleza 14A novidade das unhas em gel

Casa & jardim 10Os móveis vintage estão em alta!

Política 20CEEE tem novo diretor

Política 30Entrevista exclusiva com o

deputado Tarcísio Zimmermann

Empresa 34Redefort reúne associados

Bem-estar 8Os benefícios da Yoga

Gastronomia 16Sorvete: a delícia do verão

Veículos 28Motorhome: um lar sobre rodas

Moda 12Você sabe o que é Normcore?

Tattoo 24Como cuidar de sua tattoo?

Cultura 32Livro vira peça de teatro

Cinema 41As dicas de fevereiro

Pet 26Bichinhos exóticos

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10 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

bem

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A cada virada de ano fazemos diversas promessas a nós mes-mos. Cortar hábitos desagradáveis, cuidar mais da saúde e manter o corpo em dia são algumas das ideias para o ano que se inicia. Mas para atingir todas as metas propostas é preciso adicionar uma dose de atitude, encontrando a melhor maneira de se manter na linha. Para ter um corpo saudável, por exemplo, é necessário que a mente também esteja. Encontrar esse equilíbrio não é uma tarefa fácil, mas uma técnica oriental que existe há mais de 5.000 anos pode auxiliar nesse processo. A yoga surgiu na Índia e consiste na

Yoga:equilíbrio entre mente e corpo

prática de exercícios e meditação para trabalhar a parte física e também a mente. A yoga não se limita a movimentos e exercícios exóticos. Ela também é uma filosofia de vida que inclui mudanças nos hábitos alimentares e atitudes saudáveis, trazendo sempre benefícios para o corpo e para a mente. A prática proporciona mais flexibilidade, força e resistência, além de acalmar a mente e relaxar. Melhora também o funcionamento dos sistemas digestivo, imunológico, re-produtor e nervoso.

Por Raquel Compassi

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11Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Modalidades

Existem diversos mé-todos de prática de yoga e

o praticante pode escolher, com o auxílio de seu instru-tor, a modalidade que mais se encaixa no seu estilo de vida e características pes-soais. Os mais conhecidos são o Hatha Yoga, As-thanga, Kundalini e Raja Yoga.

O Hatha Yoga é o e s t i l o mais popular e tem foco na saúde do cor-po. A técnica combina movi-mentos mais lentos e suaves com força e alongamento, terminado sempre com o relaxamento. Melho-ra o condicionamento físico, força e flexibilidade, além da saúde em ge-ral. Ajuda a aumentar a capacidade de concentração. Já a Asthanga é uma técnica mais vigorosa, que trabalha com séries fixas, que vão exigindo um grau cada vez maior de força, flexi-bilidade e consciência. Prepare-se para suar muito. Nessa modalidade o suor é considerado como uma for-ma de desintoxicar o organismo. A prática traz muita força, flexibilida-de e equilíbrio, além de melhorar a concentração e alinhar a muscula-

tura e as articulações.

A Kundalini Yoga trabalha mais a par-te mental e espiritual do pratican-te. A modalidade costuma limpar e revigorar o organismo, fortalecen-do e alongando o corpo. Equilibra os sistemas nervoso e glandular. Já no Raja Yoga, meditação é a palavra-chave, já que o objetivo é desenvolver o lado espiritual, sem o foco no exercício físico. Aju-da a acalmar a mente, relaxar, au-mentar a concentração e combater a insônia.

Benefícios da yoga

Entre os principais benefícios da técnica milenar estão o alívio de doenças respiratórias, dores nas costas e desordens do siste-

ma digestivo. Auxilia o sis-tema nervoso, elimina pro-blemas físicos de origem

emocional, aumenta a concentração, a autoestima e alivia o estresse. Além dis-so, possibilita a melhora nas condições físicas e aumento de massa muscular. A prática também bene-ficia mulheres grávidas, pois aumenta a flexibilidade e torna o corpo capaz de suportar o peso extra. As posturas são ferramentas ideais para com-bater a fadiga, dores nas costas, de cabeça e distúr-bios digestivos que sempre vêm na gestação.

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12 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

casa

e ja

rdim

casa

e ja

rdim

Muitas vezes percebemos que as tendências da moda acabam voltando para as ruas, fazendo com que aquele vestido que ficou por muito tempo guardado tenha no-vamente seu momento de brilhar. Na decoração não é diferente. Al-gumas peças voltam a fazer parte do dia a dia e, muitas vezes, são aliadas dos itens mais modernos. Os móveis vintage, ou

M ó v e i s vintage:

o antigoque virou

novo

Por Raquel Compassi

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13Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

simplesmente retrô, viraram febre e fizeram aquela mobília antiga, cheia de poeira, ser revitalizada e ganhar espaço de destaque nas casas e apartamentos.Combinações de estilos Para arrancar suspiros com a decoração vintage não é necessário trocar todas as peças de um am-biente. Um único móvel ou detalhe

já faz a diferença. Além disso, o mobiliário retrô se harmoniza mui-to bem com peças modernas e mais simples. A dica é compor um ambiente que mescle es-tilos, combinando o clássico com móveis que tragam mais funcionalidade.Peças Vale apostar em pequenos objetos, em ideias e em móveis para aderir à moda clássica do vintage. Na sala, por exemplo, uma mesinha de centro antiga já muda totalmente o vi-sual. Tudo depende do orçamento e da quanti-dade de peças que você deseja adicionar ao am-biente. Entre os objetos mais procurados na decoração vintage está o espelho em estilo provençal, ou mesmo a moldura no mesmo design. Com diversos formatos, tama-nhos e cores, elas deixam o am-biente com um ar romântico, que também remete à sofisticação dos móveis da realeza na região de Provença, na França. Podem ser de gesso, resina ou outro material. Apesar de ser facilmente encontra-do em lojas de decoração, é muito fácil transformar uma moldura an-tiga ou um porta-retratos que você já tem em casa. As cadeiras e estofados tam-bém compõem um ambiente que transmite conforto, aconchego e muito estilo. Peças desenhadas nos anos 50 e 60 são os preferidos por quem adere ao design vintage. As cores são importantes nessas peças e ajudam a destacar o mobi-liário, adicionando um ar moderno à decoração. Também é possível ter peças retrô na cozinha. A mais clássica

delas é a geladeira. A pro-cura é tão grande que uma

marca de eletrodomésticos relan-çou uma geladeira com a temática, mas você também pode encontrar peças antigas conservadas ou re-cuperar. Ainda na cozinha, outra aposta certeira é na luminária. As opções

são variadas e você pode escolher a que melhor se encaixar na decoração, mas a dica é incluir cores vivas como o amarelo, vermelho e o verde. O quarto é o ambien-te mais pessoal de toda a casa, e existem diversas maneiras de escolher um tema de decoração para ele, tudo depende do gosto e do estilo de cada pessoa. A penteadeira, por exemplo, é um objeto muito útil que é pouco utilizado hoje em dia e pode fazer a diferença na sua decoração. As almofadas, um criado mudo com formas antigas e um papel de parede adequado podem dar um ar clássico e sofis-ticado ao ambiente.

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14 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

mod

am

oda

Tendência que vem sendo cada vez mais disseminada, surge talvez em contraponto ao que se tem ob-servado nos últimos anos nas ruas, o exagero nas produções que vi-nham sendo popularizadas pelas ‘it girls’, blogueiras e fotógrafos de street style e que rendiam bons posts e, consequentemente, mais visualizações pra esses ‘portais de moda’. E também em resposta às mudanças excessivas e cada vez mais rápidas das tendências de moda. Tá, mas o que é normcore afinal? O termo surgiu com a junção das palavras normal e hardcore, e foi criado pela empresa de pesquisa

O que énormcore?

de tendências ‘K-Hole’. É uma ten-dência unissex e que transmite um ar naturalmente elegante, sem pre-cisar se equilibrar num salto de 15 centímetros. Os adeptos dessa ten-dência primam por conforto e não desejam se diferenciar ou chamar atenção dos outros através da sua indumentária. Mas isso não signifi-ca ser desleixado, ou que qualquer produção casual seja considerada ‘normcore’, ou ainda que os adep-tos não se importem com a moda. Muito pelo contrário, eles compre-endem tão bem esse universo, que sabem exatamente o tipo de tecido

e silhueta que lhe cai bem. A ele-gância é tão natural que não pre-cisa de muitos adornos e exibição de logomarcas como símbolo de status, pois é algo que se percebe que vem de dentro pra fora. Nesses looks, pode se observar o uso de muita camiseta, calças je-ans, moletons básicos, peças over-sized, minimalistas e atemporais,

geralmente em cores sóbrias, sem uso de logomarcas. A estamparia fica por conta de poás, listrados e xadrezes, mas nada muito chamati-vo. Em sua maioria, o visual é uma mescla entre o casual e o esportivo.

VanessaGonçalvesAssistente de estiloe ilustradora de [email protected]

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15Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

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bele

zabe

leza

unhasunhasBeleza epraticidade com

em gel

sacrifício nenhum com as unhas em gel.Aplicação As aplicações de gel são compostas de um material, uma prótese chamada tip, e o gel é aplicado em cima dessa exten-

são e na unha toda. A colocação não é um tratamen-to, é apenas um a l ongamen t o que precisa de

Houve um tempo em que as unhas ape-

nas cumpriam sua função natural no corpo humano. Já hoje em dia, uma unha bem feita é parte f u n d amen t a l do look de mui-tas mulheres. E não são só elas

que se importam em ter cuidados

especiais com as m ã o s .

Os ho-mens buscam

cada vez mais

tratamentos para as unhas. Mas mantê-las bonitas e saudáveis não é tarefa fácil. As atividades do dia a dia contribuem para torná-las frágeis, ressecadas e quebradiças. Além disso, muitas pessoas ainda têm o hábito de roer as unhas. Apesar de todos esses problemas, é possível sim ter unhas bonitas, bem feitas e sem

Por Raquel Compassi

Marlei Mattos da Silva,especialista em unhas com gel

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17Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

um processo de fixação e deve sempre ser feito por um profissio-nal. A prótese colocada na unha é fixada dentro de um aparelho com luz ultravioleta. Logo após, ela é moldada com o gel e depois com lixamento, para que fique do tama-nho exato da necessidade de cada cliente. O procedimento completo leva cerca de uma hora e meia. Marlei Matos da Silva, especia-lista em unhas de gel, conta que a aplicação tem um acabamento muito natural. “São muito resis-tentes, duráveis e com um aca-bamento perfeito. Não tem como distinguir uma bela unha natural da unha em gel”, conta.

Uso O uso é indicado para todos, seja por estética, para ter unhas bem cuidadas e resistentes, para alongar o comprimento, ou mesmo para conservar por mais tempo o esmalte nas unhas, poupando tempo e trabalho. A duração é de cerca de 25 dias. “Tenho clientes que utilizam as unhas em gel há quatro anos, pois o resultado é lindo. E não são só as mulheres que procuram, tenho registrado uma grande busca dos homens, que também querem se cuidar e manter uma boa aparên-cia”, conta Marlei. A especialista ainda dá a dica do acabamento, que é o que dá o aspecto natural. “Eu fiz um curso específico para as unhas em gel em Portugal, tenho uma técnica que faz com que a finalização fi-que impecável. A única diferença de uma unha natural é que dura muito mais, tem mais brilho e é mais resistente”, completa. Além disso, há a opção de deixar o alonga-mento em gel em tom natural, colorir com

esmaltes ou ainda deixar a tra-dicional francesinha. “O esmalte pode, inclusive, ser removido du-rante os 25 dias de duração e ser aplicado diversas tonalidades sem perda alguma do gel”.

E a unha natural? A unha em gel não impede nem atrapalha o crescimento da unha natural. Pelo contrário, ela forma um escudo protetor com o gel da composição, evitando que elas lasquem ou se quebrem. Também é uma ótima opção para os roedores de unha, já que com a prótese isso não é possível.

Manutenção O gel vai saindo à medida que as unhas na-

turais crescem, por isso, e para manter o efeito inicial, é neces-sário recorrer a sessões de ma-nutenção regulares, em média, mensais. Estas sessões servem, essencialmente, para preencher com gel a zona junto à cutícula, onde a unha natural cresce e fica visível. As unhas em gel também permitem manutenção na eventu-alidade de se partirem. A repara-ção é rápida e perfeita. “Na ma-nutenção vamos reaplicando o gel

nas áreas onde a unha cresceu. Dificilmente faço troca de alguma unha, pois elas duram muito”, afir-ma. Quer conhecer mais esse tra-balho de aplicação de gel? A espe-cialista Marli atende em salões de beleza da região do Vale do Sinos e também a domicílio. Os contatos podem ser feitos através do fone (51) 9796.0330 ou pela página fa-cebook.com/artnails.

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18 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Sorvete! Na casquinha, buffet, no palito, gourmet, de máquina, na pizza e até de forno. Sorvete é sempre mui-to bom. Você conhece alguém que consegue não gostar dessa mara-vilha gelada? Tem de tudo que é sabor, alguns até que a gente nem acredita. E por incrível que pareça, essa iguaria já existe há mais de três mil anos!

O sorvete é tão amado que tem até Dia do Sorvete no Brasil: 23 de setembro. Essa data existe des-

de 2002, e foi

criada pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sor-vetes (ABIS). A ideia é celebrar o início da temporada de altas tem-peraturas em nosso país, que é quando o consumo desse produto aumenta muito. Onde tudo começou A história do sorvete começou há mais de três mil anos. Então é claro que produzi-lo era bem mais difícil. Tudo começou com os chi-neses, que misturavam neve com frutas. A receita foi passada para os árabes, que começaram a fazer cal-das geladas chamadas de sharbet, que mais tarde se transformaram nos famosos sorvetes franceses

sem leite, os sorberts. Na Grécia Antiga, principalmente nos banquetes ofere-

cidos por Ale-

xandre, o Grande, e o imperador Nero, de Roma, os convidados já degustavam frutas e saladas gela-das com neve. A maior dificuldade era produzir a iguaria. Como não há neve em todas as estações do ano, os escravos a buscavam nas montanhas. Depois, o gelo zzzzz era estocado em profundos poços construídos pelo povo, e então mis-turado com mel, polpa ou suco de frutas. Com o tempo a técnica foi sen-do aperfeiçoada. Foi Marco Polo o responsável por trazer o segredo do sorvete do Oriente para a Itália, em 1292. Foi então que o sorvete se espalhou por toda a Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos. Foi lá que, há meio século, começou a produção industrial do produto. No Brasil existem duas teorias para a chegada do amado sorvete.

De acordo com cartões da cidade de Wa-

shington Ma-galhães, a

produção do picolé no Brasil teria sido iniciada em Cataguases, Minas Gerais, no final do século XIX. Já a ABIS afirma que a primeira produ-ção foi no Rio de Janeiro, em 1834, quando um navio chegou trazendo 217 toneladas de gelo dos Estados Unidos. Dois cariocas compraram a carga e começaram a produzir sorvetes com frutas brasileiras. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado e, por isso, tinha que ser tomado logo após o seu prepa-ro. Um anúncio avisava a hora exa-ta da fabricação. O primeiro anúncio apareceu em São Paulo, contendo a seguinte mensagem: “SORVE-TES - Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 44.”Haja sorvete! Não importa se é picolé ou de leite. A cada ano, novos sabores chegam às geladeiras dos super-mercados e das tradicionais sorve-terias. O sorvete é uma das sobreme-sas que quase sempre está presen-te nas mesas dos brasileiros. Em 10 anos, o consumo de picolés e sorvetes de massa registrou um au-mento de 80%. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil pas-sou de 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros. Isso dá um total de três litros por pessoa. Ainda é longe dos quatro países que mais consomem: 1º Nova Zelândia - 12,8 kg por pessoa; 2º Austrália - 11,6 kg por pessoa; 3º Estados Unidos - 10 kg por pessoa; 4º Finlândia - 8,6 kg por pessoa.

gast

rono

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gast

rono

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Por Kauê Mallmann

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19Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

[email protected]

Nos encontramos dentro de um novo ano. Temos que cons-truir juntos 2015. Temos que ter muita saúde, muita fé, mui-ta paz, muita humildade, muito amor! VAMOS CONSEGUIR!!! Na ultima coluna que escrevi, em novembro de 2014, entre outras coisas, terminei ela dizendo so-bre 2015 o seguinte: “vamos sim ter ajustes e realinhamentos na economia, o que vai impactar no nosso mercado diretamente”. Realmente, o planejamento, a organização e a gestão serão fundamentais, caso contrário, como escrevi em outras colu-nas, estaremos fechando as portas. Teremos que ter boas parcerias com fornecedores ( e s t e ano vão precisar muito d e nós), qualificação

extrema no a tend i -m e n t o ,

e v i t a r desperdí-

cios e não adquirir em-

préstimos. Mas também não pode-mos nos encolher. Vamos ter com certeza uma infla-ção maior do que os 6,4% anuncia-

dos no ano passado para 2015, e o cresci-

mento do PIB, se ficar em 0%, infelizmente vai fazer com

que tenhamos que nos con-

Um ano de lutapara todos nós

tentar com o superávit primário, que tudo indica que será negativo. Nossa economia caiu na sua própria armadilha: gastos exa-gerados e os preços se transfor-maram numa bomba-relógio. Nas nossas empresas acontece o mesmo, só que não temos a quem repassar. Já os governos têm: ao povo. Com o agravante de que os investimentos e a produtivida-de travaram e as contas externas se deterioraram, vemos o balanço dos últimos anos da balança co-mercial caindo, e este ano deve fechar zero ou negativo. Nós co-merciantes temos duas vantagens fundamentais: nosso país tem uma cultura econômica de altos e baixos (cardíaca) e somos um segmento guerreiro, vamos nos adequar à conjuntura. Prever os problemas é a melhor forma de evitá-los! E para que isto aconte-ça, é bom acompanhar e ser um estudioso do seu negócio. A titulo de informação, o varejo brasileiro participou com o maior número de empresários (1800) da maior feira de varejo do mundo, a RETAIL’S BIG SHOW. Alguns dos participantes são do Rio Grande do Sul e voltaram muito empolga-dos. Mesmo com crise podemos inovar e qualificar a gestão.

DiegoMartinezEmpresário e

administrador

com

érci

oco

mér

cio

Para fazer em casaBase- 1 litro de leite- 1 copo americano de açúcar- 2 colheres de chá de liga neutra

Demais ingredientes- 1 lata de leite condensado- 1 lata de creme de leite- 6 colheres de chá de pó para sabor- 2 colheres de sobremesa rasas de emulsificante

Utensílios- Liquidificador- Batedeira- Freezer/congelador- Assadeira grande - que caiba no freezer

Como preparar: Bata os ingredientes da base no li-quidificador por 3 minutos. Após esse tempo, despeje na assadeira e leve ao freezer por pelo menos 6 horas. Retirar do freezer e colocar metade da base na batedeira com meia lata de creme de leite, meia lata de leite condensado, 3 colheres do pó de sabor e 1 colher do emulsificante. Bater por 15 minutos. Depois, repetir o processo com as outras metades. Quanto mais congelada a base es-tiver, mais o sorvete rende, por isso, ao usar a primeira metade, imediatamente retorne com o restante ao freezer e só retire quando for realmente usar. Cada metade rende 3 litros de sorvete e com essa receita é possível fazer 2 sabores distintos.

Page 18: Revista nova fonte - 9ª Edição

20 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

espo

rte

espo

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A corrida de rua é um esporte que pode ser praticado em qualquer hora, em qualquer lugar e por qualquer pessoa. Não é a toa que é o segundo mais popular no Brasil. Basta andar pelas ruas para perceber isso, especialmente nessa época do ano em que os dias mais longos e as temperaturas mais quentes facilitam a prática de esportes. A corrida, assim como a caminhada, é sinônimo de vida saudável e bem-estar. Pela facilidade da sua prática, é muito indicada por médicos como forma de colocar o corpo em movimento. Por ser um esporte ao ar livre, é uma ótima opção para quem quer fugir das academias e buscar alternativas para se manter saudável. Mas veja bem! Aquela corrida para não perder a hora do trabalho ou pra não perder o jogo de futebol na TV não vale! Aliás, colocar um tênis e sair correndo também não é corrida. O esporte envolve prepa-ração e disciplina, e exige cuidados para evitar lesões, principalmente dos iniciantes.

Antes de começar- Não existe idade para correr, mas existem cuidados;- Antes de começar a praticar é importante fazer exames para avaliar as suas possibilidades;- Ter um profissional para acompanhar o treino ou dar dicas é funda-mental;- Ao contrário do que muitos pensam, ninguém “nasce sabendo” como correr. Existem técnicas de respiração, de passo e de pisada que aju-dam a melhorar o desempenho.

Na hora de correr - Um calçado apropriado é fundamental para começar;- Tenha o calçado amarrado bem firme para evitar paradas;- Roupa arejada e que facilite a transpiração também é importante;

A

corrida

de rua estános pés do

povoPor Kauê Mallmann

O alongamento é fundamental antes de começar o execício físico

Helena Oliveira

Page 19: Revista nova fonte - 9ª Edição

21Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

- Escolha um lugar plano e com menos imper-feições possível.

O exercício- É sempre importante começar pelo aqueci-mento;- Logo em seguida, é preciso alongar os mús-culos;- Na hora de começar, determine o tempo ou trajeto a ser percorrido. - Lembre-se: não existe exercício sem descanso. Exercitar-se demais e sem pausas pode ser tão prejudicial quanto não fazer exercícios; - Correr todos os dias não é para todos. Apenas para quem tem ótimo preparo físico;- Dor significa que algo não está legal. Mesmo que pequena ou esporádica, não a ignore; - Hidratar-se durante a corrida é fundamental. Beba água ou isotônico de 20 em 20 minutos.

Auxilio profissional faz a diferença Para o preparador físico João Reichert, da Newpace Assessoria Esportiva, o esporte vem crescendo no Brasil por conta uma nova visão das pessoas. “Hoje, muita gente tem procurado esportes ao ar livre, ao invés de ficar em academias. E a corrida oportuniza isso, mas também co-nhecer pessoas e lugares. Isso acontece quando se vai competir. É o chamado turismo esportivo, quando a pessoa participa de uma corrida, mas não só isso, ela vive aquele passeio”, explicou. João, que atua em Novo Hamburgo e Campo Bom, explica que a assessoria na hora da corrida ajuda em diversos aspectos. “Embora seja um esporte tão praticado, muita gente ainda acha que é só co-locar um tênis e sair correndo. A Newpace dá todo o suporte, faz a preparação, os exercícios, ensina as técnicas que melhoram o desem-penho. Cada aluno recebe um monitor cardíaco, com o qual podemos avaliá-lo constantemente. Também é importante avaliar o nível do alu-no: profissional, amador ou iniciante. Os treinos para cada um devem ser diferentes. Se o profissional treinar com o iniciante, não vai evoluir. E se o iniciante treinar com o profissional, vai morrer (risos)”.

Onde encontrar? A Newpace atua em Novo Hamburgo, na Av. Nações Unidas, na ciclovia, esquina com a Rua Tupi. Em Campo Bom, os treinos são realizados na pista de atletismo compartilhada. Ambos acontecem das 18h às 20h. Mais informações com o coach de corrida João Reichert, através do fone (51) 9551.4070.

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No dia 22 de janeiro, o então di-retor de Administração e Finanças da Trensurb, Leonardo Hoff (PP), foi nomeado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) como novo di-retor de Administração da Compa-

Novo diretor da CEEE

é hamburguense

Por Guilherme Darros

nhia Estadual de Energia Elétrica, a CEEE. Hoff, que tem 39 anos, é formado em ciências contábeis com pós-graduação em finanças públi-cas pela UFRGS, foi eleito vereador da cidade de Novo Hamburgo em 2008 e presidiu o legislativo ham-burguense em 2011. Em 2012 foi indicado pela bancada do Partido Progressista para assumir a direto-ria de Administração e Finanças da Trensurb, função que exercia até o momento. Durante sua despedida na em-

presa metroviária, Hoff agradeceu os servidores pelo empenho ao longo dos dois anos em que foi um dos principais gestores da Tren-surb. “Foi um período de muito aprendizado, em que conseguimos realizar muitas melhorias nos servi-ços prestados à população. Sei que não foi possível fazer tudo, mas me dediquei ao máximo para fazer o melhor”, afirmou Hoff, que citou a aquisição dos novos trens com ar--condicionado, a entrega das novas estações em Novo Hamburgo, e a

licitação por PPP – Parceria Público Privada, para a construção do novo terminal de integração multimodal, na quadra ao lado do Shopping, que transformará o visual do cen-tro da cidade, como suas principais realizações como diretor. Antes de deixar a Trensurb, o hamburguense comemorou o legado que deve se concretizar ainda esse ano. “Aquele espaço, ao lado do Shopping, em frente à estação Novo Hambur-go, será transformado. No final de 2014, antes da minha saída, con-

Hoff com funcionários da diretoria de Administração e Finanças em sua despedida.

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O segundo governo de Dilma Rous-seff adotou por inteiro a agenda econô-mica de seu opositor. Ou, como disse o economista Luiz Gonzaga Belluzzo: “ ...e aí ela monta um ministério que dá um recado ao contrário e entrega uma concepção que não foi oferecida na campanha”. A surpresa geral é a conciliação pretendida com os setores mais ortodoxos da economia: metas fiscais mais realistas, redução da dí-vida bruta e diminuição dos subsídios aos bancos. O problema é saber dosar essas necessidades com a pesada he-rança negativa de seu primeiro manda-to, sem paralisar uma já longa cadeia de fornecedores. Acostumada a todo tipo de be-nesses e proteção governamental, a indústria automobilística é um exem-plo claro: vendeu menos 25% de sua produção no ano passado, já desem-pregou cerca de 25 mil trabalhado-res nos últimos três meses e recém perdeu o incentivo de alíquota “zero” de impostos e agora pode gerar uma greve geral a partir de São Bernardo, coincidentemente o centro da indústria automobilística do país e nascedouro do Partido dos Trabalhadores. Outro exemplo significativo e de amplitude ainda não bem definida são os efeitos da Operação Lava Jato (leia-se rou-balheira da Petrobrás) na quebra das maiores empreiteiras do país, cujo mar de demissões assusta. Nessa verdadeira ciranda negativa o trabalhador vê o vizinho desempre-gado e ordena à família que é hora de apertar o cinto. E isso quer dizer me-nos consumo e menos vendas, menos produção, menos empregos, menos arrecadação fiscal e, de novo, mais

jornalista e diretorda Rádio 88.7 FM

Jornalista - MTB 3978/RS

Agenda daincoerência

necessidade de ajuste fiscal. É o risco das expectativas contaminadas. Contrariando seu discurso de cam-panha, é nesse contexto que a presi-dente editou um pacote de medidas duras que afetam diretamente a vida dos trabalhadores e a concessão de pensões: mais rigor para conceder se-guro-desemprego, seguro-defeso, abo-no salarial, auxílio-doença e pensão por morte do trabalhador à sua viúva e/ou filhos. A “economia” pretendida é da ordem de 18 bilhões de reais. Mas com um detalhe muito interessante: o dinheiro que custeia essas medidas não vem do Tesouro Nacional, porque é originário do esforço de cada traba-lhador que tem esses valores deposi-tados no FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador. Este é o cenário que está no radar de todos nós. E para diminuir essas pressões, é possível que o governo ressuscite o antes engavetado PPE – Plano de Proteção ao Emprego, co-piado do sindicalismo alemão: ao invés de demitir, as empresas em dificuldade reduzem a carga horária de seus tra-balhadores; os salários são reduzidos também, mas o empregado receberia os vencimentos praticamente igual por conta do aporte do Governo com recur-sos do Fundo PPE. Vai dar certo? É difícil saber. Até porque todos os sinais emitidos até agora pela equipe econômica ainda estão situados no campo da esperan-ça. Veremos.

NoéCardoso

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capo

lític

a

seguimos licitar uma empresa que assumirá a obra. Será um marco na história de Novo Hamburgo. O contrato deve ser assinado em breve e as-sim a obra pode começar ain-da esse ano”, explicou. Já na CEEE, Hoff diz que espera repetir o bom traba-lho realizado na Tren-surb, agindo com transparência e foco na gestão. “Quero alinhar m e l h o r i a s para o qua-dro de fun-c ionár ios desta que é a maior e s t a t a l do Esta-do, com serviços melhores à po-pulação”, afirmou Hoff, que acre-dita ter recebido um dos convites mais importante de sua carreira. “Não é só uma indicação políti-ca. É preciso ter conhecimento técnico e experiência em gestão pública”, explicou. Hoff destacou que a nova empreitada será um desafio ainda maior que o da es-tatal federal. “A CEEE tem um orçamento de 5 bilhões de reais por ano e quatro mil funcionários. A Trensurb tinha R$ 200 milhões e 1.400 funcionários. E um dos primeiros desafios é negociar os planos de saúde com a Uni-med, que cuida de 21 mil vidas da CEEE e dependentes. É uma

Na posse como diretor de Administração da CEEE

grande responsabilidade, mas é cla-ro que estou preparado’’. A CEEE - A Companhia Estadu-al de Distribuição de Energia Elétri-ca (CEEE) é uma empresa de eco-nomia mista pertencente ao Grupo CEEE, concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica na região sul-sudeste do Estado do Rio Grande do Sul. Com área de conces-são que compreende a região Me-tropolitana, Sul, Litoral e Campanha gaúcha, a CEEE Distribuição atende a 72 municípios, abrangendo 73.627 km², o que corresponde aproximada-mente a 34% do mercado consumi-dor do Rio Grande do Sul, através de seus 72.138 km de redes urbanas e rurais.

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Lá em 1953, quando a história da Joalheria e Óptica Scheffler co-meçou, Waldo Erich Scheffler não poderia imaginar que seu pequeno negócio se transformaria numa re-ferência de qualidade e bom aten-dimento. Ou melhor: do “jeito Sche-ffler de atendimento”. Ao lado do seu irmão, Armindo Scheffler, no município de Rolante, o negócio começou numa peque-na casa, ainda com dificuldades. Mas com a persistência dos dois e o bom trabalho realizado, logo começaram a fortalecer o negócio. Foi então que, no início de 1962, foi dado o passo que transformou a Joalheria e Óptica Scheffler na em-presa de destaque que ela é hoje.

Nesse ano, Waldo e Armindo dei-xaram Rolante. Logo em seguida a sociedade foi desfeita. Foi em Novo Hamburgo que Waldo decidiu começar o seu novo negócio. Em 12 de abril de 1962 a Joalheria e Óptica Scheffler abriu as portas. Foi na Rua Bento Gon-çalves, no número 2236 que tudo

começou. E é lá que até hoje está a matriz da empresa. Com o bom trabalho e forma de atendimento di-ferenciada, não demorou muito até que os hamburguenses reconhe-cessem o trabalho de Waldo. O começo da renovação A vocação apaixonante de Wal-do pelo ramo acabou contagiando o filho, Remi Scheffler, que agregou novos diferenciais à empresa: cur-sos de especialização, participação em palestras, workshops, sempre com o propósito de qualificar o atendimento e a prestação de ser-viços. Este empenho pela profissão o transformou no primeiro relojoeiro da região metropolitana a consertar relógios a quartzo. Mas Remi não parou por aí e continuou a ajustar os ponteiros da inovação para a Jo-alheria e Óptica Scheffler ao criar,

em 1985, o relógio anti-horário. Como o nome mesmo diz, trata-se de um relógio que reflete a hora correta pelo espelho, o que trouxe reconhecimento nacional e interna-cional ao seu criador, através do prêmio Competência Empresarial, e inúmeros pedidos dos mais diferen-tes países e estados brasileiros. Tradição em três gerações A terceira geração no coman-do da Joalheria e Óptica Scheffler representa um marco na vitoriosa história da loja. Foi quando a van-guarda e a tradição se uniram para formatar um jeito todo exclusivo de relação humana. Surgiu assim o “jeito Scheffler de atendimento”. “Aline Scheffler representou a renovação e a modernização da jo-alheria. A Aline é arquiteta e técnica em óptica. O fato de ter um olhar

Joalheria Scheffler

Há três gerações, referência em qualidade e bom atendimento

Por Kauê Mallmann

O negócio começou numa pequena casa, em Rolante

Remi e Aline Scheffler: pai e filha trabalham lado a lado, e Aline já está à espera da 4ª geração

Joares Machado

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detalhista de arquiteta fez com que redesenhássemos todo layout das nossas lojas sem deixar de manter a tradição de um atendimento todo especial que é, sem dúvida, uma das nossas marcas registradas”, explica Remi. “Minha nora Tatiani de Almeida (sócia-gerente da filial de São Leo-poldo) e minha filha Aline Scheffler (sócia-gerente da matriz Novo Ham-burgo) representam para mim um esteio e uma certeza da continui-dade como referência de tradição, liderança e credibilidade”. E Remi já comemora: a filha Aline está à espera do primeiro filho. ‘‘Será a

quarta geração’’, disse Remi. Sem dúvida, a Joalheria e Ópti-ca Scheffler pode ser conceituada como um clássico, fiel à sua tradi-ção em reforçar o ambiente familiar do atendimento, mas que consegue reunir ares de modernidade por sua inquietude em trazer inovações. A Joalheria e Óptica Scheffler fica na Rua Bento Gonçalves, 2236, em Novo Hamburgo e na Rua In-dependência 1055, loja 2, em São Leopoldo.Na vida dos hamburguenses “Há uns dois meses entrou uma senhorita em nossa loja para ver alianças juntamente com seu na-

morado. O inusitado aconteceu logo depois que eles escolheram o par de alianças do gosto do casal. Ela pe-diu para falar comigo e me deu uma notí-cia muito empolgante, ela falou assim: “Seu Scheffler, estou aqui com meu namorado comprando um par de alianças, mas o que quero lhe dizer é que este par é comprado pela terceira gera-ção da minha família. Meus avós compraram alianças com vocês, meus pais compraram alianças com vocês e agora estou eu aqui comprando alianças também. Vocês da Jo-alheria Scheffler fazem parte de três gerações da minha família e nós temos o prazer em dizer que fazemos parte da história de vocês”.Um líder nato Não foi só atrás do balcão de sua Joalheria que Remi Scheffler ganhou notoriedade. Em 2006 ele entrou para o Sindicado do Comér-cio Varejista de Novo Hamburgo (Sindilojas). De 2007 a 2009, foi o vice-presidente administrativo. De

2010 a 2013, foi o primeiro vice--presidente. Mas foi em 2013 que veio o maior destaque, quando foi eleito presidente do Sindilojas-NH para o mandato 2014 a 2017. “Pos-so afirmar que aceitei o desafio de participar ativamente da diretoria do Sindilojas Novo Hamburgo por acreditar que era uma oportunidade efetiva de converter em ação, valo-res e princípios nos quais acredito”, afirmou.

Tatiani de Almeida, Sócia-Gerenteda filial de São Leopoldo

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tatto

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Se no inverno tem quem só deixe os olhos de fora para escapar do frio, o verão é o momento perfeito para mostrar um pouco mais. E isso inclui as tatuagens, que deixaram de ser consideradas um ato de rebeldia ou transgressão, derrubaram o preconceito e fazem parte do corpo de pessoas de diferentes idades e profissões. Pouco antes do verão, os estúdios de tatuagem ficam lotados. Para muitas pessoas, o “projeto ve-rão” não envolve só estar com o corpo em forma, mas também fazer uma tatuagem para mudar o visual. E é justamente nessa época de temperatu-ras altas que é preciso ter mais cuidado. Ficar ex-posto ao sol na praia, piscina, clubes, deixando a tatuagem novinha à mostra pode causar infecções, manchas na pele e até problemas no desenho. Mesmo com todos os cuidados com o material a fim de evitar bactérias, os cuidados pós-tatua-gem são essenciais para a boa cicatrização. O sol, em específico, pode causar manchas e até alterar a cor da tatuagem, deixando-a mais opaca, ou até mesmo mudando as tonalidades. E não são só as longas exposições ao sol que são prejudiciais. Até mesmo aqueles dois minutinhos dentro do carro podem fazer mal. Como são utilizadas agulhas para perfurar a pele, vale lembrar que a tatuagem é como uma ferida: uma porta de entrada para as bactérias. Por isso, além do protetor solar, é preciso ficar de olho na higiene. Mantenha o seu desenho sempre bonito Mesmo que as precauções com as tatuagens sejam maiores no verão, isso não é motivo para deixar de fazer. Seguindo alguns cuidados básicos, o seu desenho ficará idêntico para o resto da vida. Os cuidados já começam antes mesmo da ta-tuagem. Escolher um estúdio bacana e que tenha todos os cuidados com a esterilização do material utilizado é o principal passo, e talvez o mais im-portante. É preciso avaliar o custo benefício. Nem sempre o estúdio ou tatuador mais barato vão te dar o resultado esperado. Essa dica vale não só no verão. Todo mundo já sabe, mas vale lembrar: a tatuagem é para sem-pre. Se você vai fazer esse tipo de intervenção no seu corpo apenas para mostrar no verão, lembre--se que ela vai te acompanhar por toda a vida. Se for possível esperar até o inverno, espere. Se é algo que vai ficar para sempre com você, não são alguns meses que vão fazer a diferença. Essa é a melhor época do ano para se tatuar e proteger o seu desenho. É normal sentir dor no dia, por isso evite esfor-ço físico. Nada de academia por 1 ou 2 dias - se a tatuagem for na perna ou no braço, é melhor ficar até uma semana sem malhar. Quem tem uma tatuagem nova também deve evitar o mar, piscinas e saunas. O risco de infecção

Tatuagembonita épara semostrar E também para se cuidar!

Por Kauê Mallmann

O sol pode danificar a tatuagem

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jornalista, escritor e pesquisador da

história da imigração alemã

Os Winter são originários de Klüserath am Mosel, uma cidade banhada pelo rio Mosel, no Hunsrück, região das origens da maioria dos atuais moradores de Bom Prin-cípio. Registros apontam que o avô pater-no de Guilherme, Johann, tenha emigrado de uma cidade próxima e fixado residência no lugarejo onde casou e teve três filhos, um dos quais Philipp, foi o pai de Guilher-me. Philipp nasceu em 1770 e casou com Hermina Welter, filha de Jacob Welter e Anna Maria Breidbach.

Guilherme Winter,o patriarca fundadorde Bom Princípio

[email protected]

FelipeKuhn Braun

O casal Winter teve seis filhos e no ano de 1829 decidiu emigrar para o Brasil. O pai de Guilherme faleceu durante a traves-sia entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. A viúva Hermina se estabeleceu com os filhos na Linha Nova, município do Vale do Caí. Lá, Guilherme casou com Eli-sabeth Müller e na década de 1840, logo após seu casamento, comprou 43 quilôme-tros quadrados de terras de proprietários portugueses. Em 1846, Guilherme fundou sua co-lônia, que seria por décadas conhecida como Winterschneiss (em alemão, Picada

hist

ória

hist

ória

dos Winter) afinal, além de fundadores, os Winter foram os primeiros proprietários de origem alemã das terras que hoje abran-gem o Município. Ali, Guilherme e Elisa-beth tiveram oito filhos. Já nos primeiros anos, Winter vendeu parte de suas terras às famílias imigrantes que desejavam se estabelecer em Bom Princípio, porém, se-guindo alguns critérios pré-estabelecidos: todas as novas famílias deviam ser católi-cas, deviam zelar pela formação dos filhos e deveriam imigrar senhores de profissões diferentes, tais como marceneiros, profes-sores, comerciantes, ferreiros. Winter morou primeiramente nas proxi-midades da igreja católica atual, no centro do Município; mais tarde mudou-se para Santa Lúcia e, nos últimos anos de sua vida, para Santa Therezinha, comunidades do interior de Bom Princípio. “Em 1847, o Sr. Philipp Jakob Selbach comprou uma propriedade ao lado da de Winter, assen-tando-se em 1853 no Passo Selbach, para onde ele também levou o seu antigo negó-cio do Campestre. Selbach, então deu-lhe um outro nome: Bom Princípio. Os primei-ros moradores provinham, como os Win-ter e os Selbach, da Portugieseschneis...Os lotes comprados entendiam-se a partir de um traçado de rua, perfazendo, normal-mente, 24 hectares”. Winter ficou viúvo e casou anos mais tarde com Appollonia Weber, com ela Win-ter não teve descendência. Porém, seus oito filhos do primeiro casamento lhe dei-xaram uma descendência numerosa, pois atualmente centenas de pessoas são des-cendentes do imigrante fundador de Bom Princípio.

Pedro Winter, filho do fundador de Bom Princípio

nesses locais é grande. O ideal é não frequentar por 30 dias ou até a pele cicatrizar completamente. Protetor solar. Ele é o aliada diário dos tatuados. Bloqueador ou filtro solar com alto fator de proteção devem ser usados diariamente, em qual-quer contato com o sol, seja por quanto tempo for. Se não der pra resistir e evitar a praia depois de se tatuar, o jeito é ape-lar pra muito protetor solar e não entrar no mar de jeito nenhum. Lembre também de ficar em um local com sombra!

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28 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

pet

pet

Não é só de miados e latidos que se faz um animal de estimação. Cada vez mais cresce o número de pessoas que escolhem ter um pet diferente do tradicio-nal gato e cachorro. As opções exóticas e diferenciadas são inúmeras, mas alguns já caíram no gosto popular e fazem parte do dia a dia de muita gente. Separamos alguns deles para conhecer melhor.

Pets exóticospara ter em casa

Chinchila O chinchila é um ani-mal muito dócil e não é tão dependente quanto um cachor-ro, por exemplo. Mas cada pet tem sua personalidade, al-guns são reservados e outros são mais brincalhões. Pesam de 80 a 300 gramas, medindo de 20 a 30 centímetros de altura e vivem cerca de quinze anos. Sua alimen-tação é baseada em ração especí-fica e complementada com frutas

Cacatua Essa ave é muito inteligente, ape-gada ao dono e gosta de ambientes tranquilos. Elas podem aprender tru-

Furão (Ferret) São amáveis, carinhosos, curiosos, inteligentes e adoram companhia. Por isso, se você pensa em adquirir um furão, se prepare para dedicar mui-to tempo a ele. O furão pode querer morder e roer tudo que vê pela frente, por isso é importante ensiná-lo. Quan-do adulto, pesa de 400 gramas a 2 quilos. É um animal de hábitos no-turnos, pode muitas vezes dormir o dia todo e sentir vontade de brincar a noite toda. Além de uma alimentação adequa-da, que inclui carne e ver-duras, o animal só precisa

como maçã, pera e uva passa. Ele precisa de espaço e exercícios, e gos-ta de fazer escaladas, por isso, com-pre gaiolas especiais equipadas com acessórios próprios pra isso.

de uma gaiola com água, uma rede para dormir e brinquedos próprios.

ques, cantar, imitar vozes de outros animais e, de acordo com seu tama-nho, podem fazer bastante barulho, ainda mais quando querem chamar atenção. A ração destas aves deve ser ad-quirida em casas de aves, e devem

ser preferencialmente misturas nu-tritivas, parecidas com a de papa-

gaio. Devem ser considerados ainda suplementos de frutas ou su-

plementos vitamínicos. Na natureza, estas aves

vivem em ambientes relativamente úmidos, sentindo a necessidade de

ter contato com água.

Por Raquel Compassi

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29Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

[email protected]

Seus filhos pedem um animal de es-timação? Você ainda está na dúvida se vale ou não a pena ter um bicho para fa-zer parte da sua família? Então leia isto...

1 - Aumenta o senso de responsabilidade Eles são fofos e estão sempre prontos para brincar, mas precisam de cuidados. É bom que você saiba que essa parte vai ficar com você, mas dá para combinar que seu filho será responsável por algu-mas tarefas – as mais legais e divertidas –, como a troca de água e as brincadeiras diárias, por exemplo. Até ele se acostu-mar, você terá de lembrá-lo, como deve fazer sempre para que lave as orelhas no banho. É assim que ele vai entender que, se não cumprir com a sua responsabilida-de, o bicho poderá sofrer. 2 - Facilita a socialização A companhia de um animal dá à crian-ça a oportunidade de ensaiar para o con-tato com as pessoas, e a gente não está falando aqui de tratar bicho feito gente. Juntos, eles aprenderão a respeitar o es-paço um do outro. Enquanto o bicho esti-ver dormindo ou comendo, é fundamental que você ensine seu filho a deixá-lo quie-to, caso contrário ele pode ficar nervoso. Afinal, quem não ficaria se fosse cutucado no melhor do cochilo? Se a criança for contrariada pelo pet, pode ser uma boa maneira de aprender a lidar com frustra-ções. Durante um passeio, muitas pesso-as vão se aproximar para fazer carinho. Cachorro com criança, então, é combinar dois fatores atrativos enormes para come-çar um papo no parque. E seu filho vai interagir, você vai ver! 3 - Fortalece o sistema imunológico Não faltam pesquisas para provar o quanto essa informação é verdadeira. A companhia de um animal pode reduzir

Razões para vocêter um animalde estimação

Protetora dosanimais voluntária

desde chances de a criança desenvol-ver resfriados, problemas estomacais até dores de cabeça. Tudo isso acontece só de acariciar um bicho. Os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, aumentam, fortalecendo o sistema imunológico. Saúde à base de carinho. 4 - Previne alergias Sim, é verdade! Um exemplo clássi-co são os bebês que vão para a creche muito cedo. Eles ficam mais gripados ou têm mais infecções de garganta. Mas, por outro lado, o organismo desenvolve um processo imunológico que, mais tarde, reagirá melhor ao entrar em contato com esses fatores. Com a alergia é a mesma coisa. Se o seu filho tiver contato com o animal desde pequeno, o organismo pas-sará a tolerar mais as reações alérgicas. 5 - Trabalha a autoestima Quando percebe que o animal não precisa ser perfeito para ser amado – mesmo se é um cachorro que baba em tudo, ou um gato caçador que traz insetos de brinde para o dono –, a criança ganha mais um espaço para exercitar seus sen-timentos. Assim, fica fácil para ela aceitar melhor seus erros e entender que sempre será amada pelos pais e pela família. No contato com os bichos, elas deixam os medos e as dificuldades de lado e dão risada, relaxam e se tornam mais tole-rantes. Na próxima edição, mais cinco moti-vos para você pensar sobre esta possibi-lidade... Até lá!

PaolaBattisti

papo

pet

papo

pet

Iguana Muita gente não acha a aparência desse pet tão fofa, mas a habilidade de se adaptar facilmente e a beleza exóti-ca encantam. Pode chegar aos 2 me-tros, porém, dois terços correspondem à cauda. A manutenção não é nada fácil e, apesar de não

Sagui Os saguis são animais dó-ceis, brincalhões e podem ser companheiros por até 10 anos. Para ter um sagui em casa é necessário ter a autorização do Ibama. No ato da com-pra é importante verificar se todos os documentos, inclusive a licença, es-tão em ordem. Eles podem medir de 11 a 20 centí-metros e pesam de 300 a 500 gramas. São muito ágeis e espertos, têm hábitos diurnos e costumam vi-ver em grandes grupos na natureza. A alimentação do pet pode ser variada, com muitas frutas, legumes e outros. Banana, maçã, manga, uva, laranja e ma-mão, assim como cenoura, va-gem, quiabo, batata-doce, inhame e beterraba, todos cozidos sem sal, agradam os saguis. Sua dieta pode incluir pedaços de carne, frango des-fiado, ovos ou soja, além de queijo fresco. Eles também comem arroz integral, ervilhas, lentilhas, feijão, milho cozido, iogurte, pão, bolacha de água e sal e favos de mel.

parecer, a iguana é frágil. É um animal de hábitos diurnos e se alimenta preferencialmente de in-setos quando jovem e, na fase adulta, torna-se praticamente vegetariana,

consumindo brotos, queijo bran-co, alface, laranja, banana,

cenouras raladas, flores de hibisco, ipê, pétalas de rosa, entre outras.

Requer cuidados específicos com a higiene, como cortar as unhas fre-

quentemente e limpar seu corpo com um pano úmido. Mesmo sendo

um animal pacífico, em situações de risco pode revidar utilizando

sua cauda e com mordidas.

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30 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

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Motorhome: sua casaaonde você for

Motorhome: sua casaaonde você for

Por Kauê Mallmann

Desde os primórdios dos veícu-los motorizados há a ideia de colocar uma casa sobre um chassi. E a pri-meira vez de que se tem notícia de um projeto desses foi em 1912, mon-tado sobre um chassi Ford T daque-le ano. Hoje em dia, o veículo ainda não virou “moda” no Brasil. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Campismo (Abracamping), exis-tem no país cerca de 1.800 donos de motorhomes e 2.000 de trailers. Pouco ainda, se comparado com os Estados Unidos, onde viajar em casa própria é opção de uma em cada 12 famílias proprietárias de automóveis. O que muita gente não sabe é que, hoje em dia, já é possível viajar com um motorhome por preços mais acessíveis. Os motorhomes são montados em chassis de ônibus ou caminhão, van ou ainda num chassi--cabine. Os projetos são personali-

A Copa do Mundo de 2014 no Bra-sil mostrou uma peculiaridade: o gran-de aumento do número de pessoas que trocaram os hotéis, pousadas e barracas e optaram pelo uso do mo-torhome. O veículo é uma espécie de casa que se pode levar a qualquer lu-gar. É diferente do trailer, que só pode ser rebocado por um veículo, o que não permite acesso entre um e o outro. Já no motorhome, o veículo é a própria casa itinerante.

zados desde a planta interna até os acabamentos. São casas com-pletas, com sala, quarto, cozinha e banheiro. E todos aqueles eletrodo-mésticos: fogão, geladeira, microon-das, TV, ar-condicionado (em mui-tos casos, split). Assim como nos apartamentos modernos, tudo é de-senhado para aproveitar cada centí-metro e praticamente todos os mó-veis são multifuncionais. A mesa de jantar, por exemplo, quase sempre desce e, unida aos bancos, vira uma cama extra. Um modelo bem econômico, montado em chassi de van ou mesmo kombi, sai em torno de R$ 50 mil. Mas é claro, quanto maior o investimento, mais comodidades.

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31Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Menos hotel, mais combustível Um dos benefícios do desloca-mento com motorhome é a isenção de gastos com hospedagem, que sempre pesa no orçamento de uma viagem. A bordo do veículo, basta estacionar em um lugar seguro para pernoitar. Há também campings es-pecializados. O custo varia, com va-lor mínimo de R$ 350 por mês para os mais simples. Há, também, a possibilidade de estacionar diante de paisagens para-disíacas, em frente a praias ou mon-tanhas em que haja uma superfície plana e segura. Em cidades menores e tranquilas, basta uma praça para puxar o freio de mão do veículo. Essa é uma das vantagens de pilotar a própria casa. Uma possibilidade para quem não pode comprar um desses veícu-los é o aluguel. Mas ao contrário do exterior, onde um veículo que aco-moda até sete pessoas pode ser alu-gado por cerca de US$ 150 a diária, no Brasil o preço inicial de um mo-torhome com a mesma capacidade parte de R$ 800 por dia de locação. Também pode ser cobrado um valor por quilometragem rodada, além do seguro do veículo. O maior gasto nesse tipo de pas-seio é com combustível. No geral, os motorhomes rodam com die-

sel cerca de três a sete quilômetros por litro, dependendo do tamanho do veículo. O Código de Trânsito Brasileiro permite que motoristas com carteira nacional de habilitação na categoria B dirijam um motorhome de até seis mil quilos. Acima desse peso, já é preciso ser habilitado na categoria C.

Vantagens e desvantagens Para o hamburguense Jorge Bazacas, que atua no ramo de se-guros para motorhome, esse tipo de viagem é um estilo de vida. “É uma questão de filosofia de vida. Há pes-soas que tiveram a experiência e não gostaram, até odiaram. Outros abso-lutamente amam, a ponto de, ao se aposentarem, venderem suas casas, comprarem um pequeno apartamen-to e, com a diferença, adquirirem um belo motorhome, mudando-se defini-tivamente para a estrada”, explicou. Jorge, que costuma viajar com sua esposa, Pilar de Sosa, diz que a viagem de motorhome possibilita criar os próprios horários e roteiros. “Pode-se fazer quantas paradas qui-ser, onde puder ou precisar”, lembra. Outra vantagem destacada é a de personalizar o seu espaço. “Você sabe a limpeza do seu espaço, de-pende do seu próprio capricho e de

como deseja dispor as coisas, sua cama, seus lençóis, suas roupas. E tem a vantagem dos seus alimentos preferidos, o abastecimento da

sua geladeira, etc. E se der sono, você para num posto e dorme”, resumiu.

Para o casal hamburguense, outra

experiência que o motorho-me oportuniza é a que envolve os

praticantes do que eles chamam de “campismo motorizado”. “Ao viajar, encontramos outros praticantes, par-ticipamos de encontros, feiras, cam-pings. Acabamos por conhecer pes-soas e formar novas amizades, que resultam em novas viagens, novos roteiros, novos horizontes”.

[email protected]

Foram anunciadas em de-zembro várias alterações na lei previdenciária, através de Medi-da Provisória. As principais mu-danças são na pensão por morte e no auxílio-doença. A pensão será concedida somente se o segurado falecido tinha 24 meses de contribuição. O casamento ou união estável também deve ter pelo menos dois anos. A pensão só será vi-talícia para quem tem mais de 44 anos de idade (a expectativa de sobrevida deve ser de no má-ximo 35 anos). Para quem tem idade inferior, a pensão terá tem-po máximo de 15 anos. O tempo de pagamento do benefício vai reduzindo com a idade da viúva ou viúvo. Se tiver menos de 21 anos de idade, a pensão terá du-ração máxima de 3 anos. Jane Berwanger avalia que, embora algumas medidas possam ser positivas a longo prazo, outras são muito preocupantes, como a exigência de um tempo de con-tribuição para a pensão. “Espe-cialmente quando há crianças entre os dependentes, que fica-rão sem o benefício”, explica a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). “Vários dispositivos poderão ser declarados inconstitucionais, ou seja, vai haver discussão judi-cial”, completa.

IBDP critica alteraçõesna previdência

por medida provisória

Há mudanças também no auxílio-doença, que passa a ter o valor limitado à média da re-muneração dos últimos doze me-ses. E os primeiros 30 dias, em caso de empregado, serão pagos pela empresa. “É outro ponto crí-tico, porque em muitas micro e pequenas empresas, o encargo previdenciário vai ficar para o empresário”, analisa a presidente do IBDP. A maior crítica do IBDP às medidas anunciadas é com rela-ção à publicação da Medida Pro-visória. “A MP só deve ser adota-da quando há urgência, que não é o caso, já que ela vem motiva-da por ajustes para eliminar dis-torções que, segundo o Governo, existem na legislação há muitos anos”, salienta Jane. A advogada também critica a época do ano. “Qual é a necessidade de fazer isso entre o Natal e o Ano Novo? Por que não fazer um projeto de lei e discutir com calma?”, ques-tiona.

Fonte: Nave: Design e Asses-soria de Comunicação - Data: 30/12/2014

Maysa GarciaAdvogada

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32 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

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Natural de Santo Cristo, no noroes-te do Estado, Tarcísio já foi deputado federal por três mandatos consecuti-vos, secretário Estadual do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, presi-dente da Corsan e prefeito de Novo Hamburgo em 2008. Agora, tem mais um importante passo na sua carreira política: representar Novo Hamburgo e a região na Assembleia. Tarcísio tem 60 anos de idade, sendo 45 deles dedicados à militância política. Participou da criação do Parti-do dos Trabalhadores (PT) em 1982 e segue filiado ao partido desde então. A ligação do deputado estadual com a região garantiu boa parte dos 47.465

TarcísioZimmermann: o nome de Novo Hamburgo na Assembleia Legislativa

Por Raquel Compassi

votos que o elegeram. Só em Novo Hamburgo foram 21.691 votos. “Quero registrar meu agradecimento ao povo do Vale do Sinos que depositou sua confiança e seu voto em mim”, afirma.

Evitar retrocessos Uma das principais prioridades de Tarcísio na Assembleia Legislativa é garantir o desenvolvimento do Estado em diversas áreas que cresceram du-

rante o governo de Tarso Genro (PT). “Tivemos aumentos dos recursos na área da saúde, que passou a receber quase dois bilhões, diferente dos 400 milhões que eram destinados. Quero garantir que esse e outros avanços prossigam”, explicou o deputado. Mesmo em época de cortes de gas-tos e pacotes econômicos, o deputado acredita que todo desenvolvimento do Estado não deve ficar para trás. “Sei muito bem que estamos vivendo tem-pos de crise, mas devemos encontrar soluções para que o crescimento siga. Não vamos aceitar nenhum retrocesso nas conquistas do povo”, garante. O ex-prefeito de Novo Hamburgo ainda falou das comissões que rece-berão sua atenção. “Meu foco vai ser a comissão da saúde, dos municípios

O deputado pretende atuar nas comissões de saúde, dos municípios e do Mercosul

Tarcísio foi recepcionado por 300 pessoas na festa da sua posse como deputado estadual

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33Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

e do Mercosul. Esses são projetos que vou me dedicar muito, mas não quer dizer que os outros ficarão de lado. Há espaço para todos os temas”.Saúde “Sabemos que as deficiências na área da saúde são grandes. Mas quero ampliar os serviços e propor que o go-verno aumente o percentual de recur-sos de 12% para 15%. Já no governo do Tarso tivemos um aumento para 12,6% e ainda assim não foi suficien-te, precisamos aumentar mais”, indica Tarcísio. Além disso, o deputado estadual quer buscar recursos para viabilizar a construção de um hospital regional para o Vale do Sinos. “Vou procurar estimular os debates desse tema para que possamos encontrar uma forma de concretizar essa ideia”.Transportes “Vou cuidar do tema da mobilidade urbana na região metropolitana, traba-lhando pela região em conjunto com os prefeitos e somando forças com o governo estadual e federal. Também vou auxiliar a buscar o recurso de 35 milhões destinados à revitalização da Avenida Victor Hugo Kunz e da Aveni-da Nicolau Becker, o que vai ajudar no transporte coletivo de Novo Hamburgo e de quem passa por aqui”.Educação Na área da educação, Tarcísio afir-ma ser necessário vincular os debates em prol de uma universidade federal na região com a qualidade do ensino superior. “Já crescemos muito em re-lação aos outros países da América

Latina, mas ainda há o que crescer. Através dos debates é que vamos en-contrar uma solução”.Reforma política “Toda a população tem voltado sua preocupação para os casos de corrup-ção no país. Esse problema nasce na forma de funcionamento da política e no financiamento de campanhas elei-torais. As empresas financiam um can-didato e depois cobram favores dele. Esse círculo de poder precisa ter fim, e só é possível com a reforma políti-ca, que vai acabar com essa porta de entrada da corrupção. A limitação nos gastos de campanha também é essen-cial para a transparência e democra-cia”, finaliza.Festa da posse Para comemorar a posse do depu-tado hamburguense, os amigos prepa-raram uma festa no CTG Terra Nativa, com mais de 300 participantes. Acom-panhado da esposa, Sílvia Zimmer-mann, Tarcísio agradeceu a presença dos militantes e simpatizantes do PT e de outros partidos, e reafirmou o compromisso com as demandas regio-nais e com os movimentos populares e sindicais. “Nosso mandato pretende ser protagonista na defesa dos avan-ços e conquistas dos governos Dilma e Tarso, porque não podem ocorrer retrocessos aqui no Estado e no País”, salientou. O deputado também fez re-ferência à importância da luta pela re-forma política e pelo fortalecimento da democracia e em defesa da ampliação dos direitos dos trabalhadores e das conquistas sociais.

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Por Kauê Mallmann

No dia 18 de fevereiro o ator e diretor de espetáculos Carlos Alberto Klein (Betinho) lança, na cidade de Dois Irmãos, a peça teatral Tramandahy, baseada no livro Tramandahy: as idas à praia no início do século XX, obra do jornalista e escritor hamburguen-se Felipe Kuhn Braun. Betinho e sua equipe pretendem mostrar vários momentos dos veraneios de antigamente, como o trajeto até o litoral, os acampamentos pelo caminho, a chegada à Tra-mandaí, as idas à orla marítima, as trocas de roupa nos antigos biombos e os banhos de mar. A peça teatral será apresen-tada em vários municípios da região. A obra de Felipe, que foi reeditada em janeiro deste ano, também estará à venda após as apresentações. “Muito me alegra ter minha obra sobre os veraneios do início do século passado adap-tada para o teatro pelas mãos do ator e produtor Betinho Klein e de sua equipe, cujo trabalho admiro e acompanho há vários anos”, re-sume Felipe. “Nesses treze anos de pesquisas, formei um acervo de 29 mil fotografias antigas e pu-bliquei 10 livros sobre a história da imigração alemã e sobre cida-

Obra doescritorhamburguense Felipe Kuhn Braun vira peça de teatro

des da nossa região. Três destas obras já foram reeditadas, duas já foram traduzidas para o idioma alemão e agora temos a primei-ra obra adaptada para o teatro, grandes incentivos para continuar nesta luta na busca de preser-var e compartilhar a história dos

nossos imigrantes, de seus des-cendentes e das localidades fun-dadas por eles”, destaca o jovem escritor. O ator Betinho Klein é dire-tor da Cia. Curto Arte, autor de textos teatrais e do livro “Proje-to Raízes”, e atua nesta área há

mais de 20 anos. A Companhia foi fundada em 1992, em uma estrutura familiar, atuando então na sua cidade, Dois Irmãos. Em 2010 o Curto Arte realizou um so-nho antigo e inaugurou o Teatro Adriano Schenkel, nome dado em homenagem a um dos membros do grupo que faleceu em 2006. O local foi estruturado para receber um público de até 130 pessoas, e conta com ambiente climatizado. Betinho ficou conhecido pela per-sonagem Herta, que tem inclusive um programa de rádio na cidade e participa de diversos espetácu-los teatrais. Serviço:O quê: estreia do espetáculo Tra-mandahyOnde: Teatro Adriano Schenkel (Avenida São Miguel, 830 – Tra-vessa Mário Sperb, sala 4 – Dois Irmãos (RS)Horário: 20h30 Quanto: R$ 20,00 (50% de des-conto para estudantes – 20% de desconto para amigos da arte).

Betinho é diretor daCia Curto Arte, e fez a adaptação

O jovem escritor hamburguense Felipe

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35Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

AliceRibeiroé atriz,diretorae produtora

“Os jogos teatrais não são quais-quer jogos, mas uma preparação e vivência da prática teatral, onde es-truturas operacionais (o que, quem, como), procuram possibilitar a expe-riência das convenções da interpre-tação teatral e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de tea-tro. Cada jogo é constituído a partir de um foco específico, desenvolvido a partir de instruções e regras que levam o jogador a desenvolver for-mas da arte teatral. Sua base é a experiência prática e social do grupo e do ator; procura-se, com os jogos teatrais, desenvolver uma forma de prática teatral que não seja elabo-rada apenas na mente do ator ou jogador, mas por sua vivência impro-visacional”. Viola Spolin. Os jogos teatrais de Viola Spolin, propõem que qualquer pessoa pos-sa aprender a atuar através de uma experiência criativa com os jogos teatrais. Seu método sugere um de-senvolvimento lúdico onde o sujeito se predispõe a brincar, obedecendo a determinadas regras para o jogo, lembrando que nada disso tem a ver com talento. O palco oferece aos atores um vasto espaço para os jogos de re-presentação, onde os exercícios teatrais oferecem possibilidades de entrar em contato com o lúdico. Lembrando que o lúdico não é pri-vilégio do universo infantil, mas de todo e qualquer ser humano, com a única diferença que, com o passar dos anos, muitos de nós desapren-demos a brincar! Vale lembrar que uma atividade lúdica tem o prazer e o divertimento como características fundamentais.

O lúdico no teatro

O significado de jogo é o de ser lú-dico, deixar divertir. Normalmente são brincadeiras ou atividades com regras mais livres que não objetivam a competição, mas o prazer e a mo-tivação na sua realização. Assim, o jogo no teatro nos abre portas para desenvolver a criatividade e explo-rar determinados conhecimentos, sempre com a diversão em primeiro plano. Estes jogos, através das brinca-deiras e improvisos teatrais, alimen-tados pela fantasia, pela imagina-ção e pelo sonho, possibilitam que possamos ensinar e aprender com diversão, interagindo com o outro de forma leve e prazerosa. Também possibilitam que se possam construir personagens e histórias que poderão compor a construção de um espetá-culo. Em qualquer processo educa-cional, em qualquer idade, os cami-nhos através da ludicidade sempre serão os melhores caminhos, os que possibilitarão melhores resultados. Assim, no teatro, nas manifes-tações cênicas, o lúdico, o jogo, é peça fundamental que vai dar apoio a esta expressão artística. Nessa concepção, o teatro lúdico tem no espetáculo um jogo, e no ator um jogador, que deve estar aberto para uma infinidade de novas jogadas, conforme as circunstâncias, as con-venções e regras estabelecidas.

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É só falar em rock que algu-mas bandas clássicas surgem na mente. The Beatles, Pink Floyd, Led Zeppelin e tantos outros que deixaram sua grande contribuição para o estilo musical em outras décadas, mas que nos acompa-nham até os dias atuais. Prova disso é que em 2009, na cidade de Canoas, um grupo de amigos se reuniu para tocar covers das suas bandas preferidas de rock. O que começou como um hobby acabou levando à concretização do sonho de mesclar os clássicos aos sons mais modernos e a par-tir daí criar um som próprio. As-sim nasceu a The Fliers. O grupo é formado por Ma-theus da Silveira, no vocal e na guitarra, Erasmo Oliveira no bai-xo e nos vocais, Jonata Deves na guitarra, Davidson Torres na bateria e Bianca Biques no piano. “A banda começou a tomar forma em 2009, quando começamos a tocar alguns covers das bandas que gostamos. No início éramos só eu e o Matheus, depois fomos crescendo, compondo canções próprias e agregando novos in-tegrantes, até fechar a formação atual”, completa Erasmo Oliveira.O processo de criação de no-vas letras e harmonias tem um pé no rock clássico e outro nos dias atuais, com influências que vão de Bob Dylan a Oasis, passando por Tame Impa-la. O resultado dessa mistura

Do rock clássico ao moderno com a

foi apresentado ao público em de-zembro de 2014, quando a banda lançou seu primeiro EP, o Empty Days. Com todas as músicas em in-glês, o lançamento foi marcado pelo show de apresentação da The Fliers, que aconteceu em Sapucaia do Sul, no Holiday Pub. “Nos shows mesclamos covers e músicas autorais, que são com-postas em inglês”, conta Matheus da Silveira. As faixas que compõem o EP são Empty Days, The Glass, I Still, This is my Desire, Silly Girl e Let it Shine. As novidades, videos e músicas novas da banda são postadas na página facebook.com/TheFliers, lá também tem a agenda completa e atualizada de shows do grupo.

banda The FliersPor Raquel Compassi

Banda Lançou seu primeiroEP, o Empty Days

Grupo de Canoas mescla covers

e músicas próprias

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36 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

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A Redefort, rede de mercados com 170 associados em todo o Rio Grande do Sul, realizou uma grande festa no dia 15 de janei-ro, no NH Hall, em Novo Hamburgo. A asso-ciação promoveu o seu encerramento anual

Redefortse reúne em noite de festa e prêmios

com o sorteio de duas motos e um carro 0 km, para os participantes da promoção de fim de ano, o Raspafort. Além do sorteio, a noite também foi para empossar a nova diretoria da Redefort. A elei-ção aconteceu em dezembro de 2014, e o pre-sidente Eloi Carlos Weber foi reeleito para mais

dois anos de mandato. A diretoria ainda é for-mada por Miguel Molleta (vice-presidente), Ro-berto Ricardo Kirsch (secretário), Mauri Schuh (2º secretário), Ademar Renato Bayer (tesourei-ro) e Arai Cavalli (2º tesoureiro). A Redefort – A Redefort surgiu em 2001, através do Programa Redes de Cooperação do Governo do Estado. Atualmente são 170 mer-cados associados, uma das maiores redes do Brasil.

Por Kauê Mallmann

A nova diretoria eleita foi apresentada aos associados Redefort sorteou duas motos e um carro 0km

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Por Vera Langee-mail: [email protected]

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cial

O casal Carina e Gugu de férias em Garopaba-SC

Vanessa Somer, formanda emTécnica em Administração

Camila Santos,- formanda emTécnica em Administração

Lançamento Moda Summer, no Restaurante Olé Mexicano

Lançamento Moda Summer, no Restaurante Olé Mexicano

Lançamento Moda Summer, no Restaurante Olé Mexicano

Tatiane Barbosa da Silva (irmã), Franciele Barbosa da Silva (irmã), Adão Bar-bosa da Silva (pai), Maicon Barbosa da Silva (formando), Beatriz Barbosa da Silva (mãe), Daiana Barbosa da Silva (irmã) e Maiquel Barbosa da Silva (irmão)

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Por Angela Cassele-mail: [email protected]

Shaiane da Silva e Ueslei Filip de Lima da Silvacasaram no dia 29.11.2014, em Lomba Grande

retr

ato

retr

ato

Crislene Carine Becker e Rafael dos SantosRealizaram o seu Trash the Dress na serra gaúcha

Camila Muhlbier Zavaski e Elias da Cunha Pirescasaram no dia 6 de dezembro, em Novo

Hamburgo, com festa em Campo Bom

Dioni Graciela Maciel e Paulo Andre Kuhncasaram no dia 22.11.2014, em Picada Café

Agnes Severgnini Ferraz e Michel Ferraz - realizaram o seu book pré-casamento em Hamburgo Velho

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42 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

Agenda aí! Agenda aí! 32º Vermelho e Branco

A 32ª edição da festa Vermelho e

Branco chega com novidades. Serão cinco atrações e

três ambientes dife-renciados divididos em um espaço com mais de cinco mil metros quadrados, além disso, o even-to terá a duração de 12 horas. A

atração principal será a disputada Banda Saldanha, que figura no casting de famosos programas

Globais e também é considerada uma das maiores representantes do samba no país. E para quem

gosta de folia sem abrir mão de ou-tros estilos, a festa também contará

com uma pista alternativa. Local: Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo

Carnaval de Porto Alegre

Na primeira noite de desfiles do Grupo Especial, na sexta-feira, dia 13, as escolas que vão passar pelo Complexo Cultural do Porto Seco são Estado Maior da Restinga, Aca-dêmicos de Gravataí, União da Vila do IAPI, Copacabana e Bambas da Orgia. Já no sábado, dia 14, é a vez das escolas Unidos de Vila Isabel, Embaixadores do Ritmo, Imperado-res do Samba, Império da Zona Norte e Imperatriz Dona Leopoldina. A festa segue no dia 15, domingo, com o desfile do Grupo A e na segunda-feira, dia 16, com o desfile do Grupo de Acesso. As campeãs vol-tam ao Porto Seco no dia 21, sexta-feira.Local: Complexo Cultural

Carnaval de Novo Hamburgo

As cinco escolas de samba de Novo Hamburgo vão mostrar toda sua criatividade e samba no pé em desfile na Pista de Eventos. Aí Vem os Marujos, Cruzeiro do Sul, Impé-rio de São Jorge, Portela do Sul e

O espetáculo, que reúne o que há de melhor da música e dança argen-tina, tem direção musical do maestro Carlo Buono e seu Tango Sinfônico. O espetáculo terá a participação es-pecial dos cantores Alberto Bianco (maior intérprete de Mariano Mores e figura estelar de La Ventana e Viejo Alamacén), o Folclore de Walter Ga-larza, Monica Sacchi (considerada a melhor cantora de tango da atualida-de), além da Típica Mi Buenos Aires Querido. O Ballet Internacional Tango Mayor - coreografado pelos atuais campeões mundiais de tango, Guido Palácios e Florencia Castilla. Local: Teatro FeevaleIngressos: Frisa R$ 90,00 Balcão Nobre R$ 100,00 Plateia R$ 140,00 CamaroteR$ 200,00

Protegidos da Princesa Isabel esta-rão presentes com seus samba-en-redos, carros alegóricos e fantasias.

Local: Pista de Eventos José Eli Teles da Silveira.

Uma Noite em Buenos Aires

Ingressos: Associados – R$ 5,00Camarotes – Até 20 pessoas (Somente na secretaria do Clube)Associados – R$ 600,00Público Geral – R$ 1.200,00Mesas (Somente na secretaria do Clube)Associados – R$ 150,00Público Geral – R$ 300,00

do Porto Seco, em Porto AlegreIngressos: R$ 15,00 para os dias de desfile do Grupo Especial (13 e 14 de feverei-ro) e desfile das campeãs (21 de fevereiro)R$ 5,00 para o desfile do Grupo APara os demais desfiles no Com-plexo do Porto Seco, a entrada é gratuita.

Divulgação

De 13 a 21 de fevereiro

21 de fevereiro - SábadoHorário: 21 horas

7 de março - SábadoHorário: 21 horas

13 de fevereiro - SextaHorário: 18 horas

Bruna Klassmann

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43Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

CINEMAEstreias de fevereiro/2015

Bob Esponja: Um Herói Fora D’Água

Quando: quinta-feira, 12 de fevereiroDescrição:animaçãoDireção:Paul TibbittElenco:Antonio Banderas Sinopse: O pirata Alameda Jack enfim conseguiu encontrar um livro mágico onde todos os planos malignos que escreve se tornam realidade. Entretanto, ele precisa da última página do livro, que está de posse de Bob Esponja, no fundo do mar.

AnnieQuando: quinta-feira, 12 de fevereiroDescrição:musicalDireção:Will GluckElenco:Cameron Diaz, Rose Byrne, Jamie Foxx, Quvenzhané WallisSinopse: Annie é uma jovem órfã que vive em um orfanato comandado com mão de fer-ro pela senhora Hannigan. Sua vida muda ao ser escolhida para passar alguns dias na mansão de um milionário, onde acaba fazendo amizade com os funcionários do local.

ChappieQuando: quinta-feira, 12 de fevereiroDescrição:açãoDireção:Neill BlomkampElenco:Hugh Jackman, Sigourney Weaver, Sharlto Copley Sinopse: Chappie é um robô que possui inteli-gência artificial. Um dia, ele é roubado por dois gângsteres que têm planos maquiavé-licos para ele.

Kingsman:Serviço Secreto

Quando: quinta-feira, 5 de marçoDescrição:açãoDireção:Matthew VaughnElenco:Colin Firth, Michael Caine, Samuel L. Ja-cksonSinopse: Adaptação da série de quadrinhos cria-da por Mark Millar. O suspense segue um agente veterano que resolve ajudar um jovem recrutado para uma escola britânica de espiões.

Cinquenta Tonsde Cinza

Quando: quinta-feira, 12 de fevereiroDescrição:drama Direção:Sam Taylor-JohnsonElenco:Dakota Johnson, Jamie Dornan, Aaron Taylor-JohnsonSinopse: Jovem estudante de literatura inicia um tenso relacionamento com bilioná-rio atormentado.

Cake - Uma Razão Para Viver

Quando: quinta-feira, 19 de marçoDescrição:dramaDireção:Daniel Barnz Elenco:Jennifer Aniston, Sam Worthington, Anna Ken-drick, Felicity Huffman, Adriana BarrazaSinopse: Claire Simmons é uma mulher traumatizada, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros, Nina. Claire fica obcecada pela história desta mulher. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy.

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44 Revista Nova Fonte - Fevereiro/2015

JornalPSIU!

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