Upload
vuquynh
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Catálogo Oficial 2012Catálogo Oficial 2012
Pet Food BrasilPet Food BrasilRevista
Ano 4 / Edição 19 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br
Em Parceria de Pesquisa UNESP/Jaboticabal recebe Extrusora
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
CAPA ed 19 B.pdf 1 05/04/12 15:20
2 3Editorial
Edição 19Março/Abril 2012
Prezado Leitor
Mais uma vez o setor de nutrição para animal de estimação se reunirá em
São Paulo para apresentar as novidades e tendências em produtos e serviços,
além de realizar o IV Congresso e XI Simpósio - CBNA. A 2ª Expo Pet Food
ganha visibilidade internacional com a participação de profissionais vindos
da Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, México, Argentina, Estados
Unidos e Chile.
Executivos e empresas apontam o networking, o caráter técnico do evento e
o fato de ser uma importante vitrine do setor como algumas das razões pelas
quais o motivam a participar, seja como visitante ou expositor da feira, que é
promovida pela Editora Stilo e única, no Brasil, totalmente técnica e voltada
ao setor Pet Food. Um segmento, que segundo dados da Associação Brasileira
da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), produziu em
2011, cerca de 1.934 toneladas, movimentando R$ 12,2 bilhões. As exportações
brasileiras representaram US$ 162,76 milhões e as importações US$ 6,79
milhões.
Juntamente com a Expo Pet Food acontece a 7ª Fenagra – Feira Internacional
das Graxarias - evento da indústria de reciclagem animal e o 11° Congresso
Internacional de Graxarias do SINCOBESP – Sindicato Nacional dos
Coletores e Beneficiadores de SubProdutos de Origem Animal.
Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a 2ª Expo Pet Food
podem realizar o credenciamento online através do site da Editora Stilo www.
editorastilo.com.br. Nas próximas páginas estão os depoimentos de quem
estará expondo.
Boa Leitura!
Daniel GeraldesCatálogo Oficial 2012Catálogo Oficial 2012
Pet Food BrasilPet Food BrasilRevista
Ano 4 / Edição 19 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br
Em Parceria de Pesquisa UNESP/Jaboticabal recebe Extrusora
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
CAPA ed 19 B.pdf 1 05/04/12 15:20
4 54
DiretorDaniel Geraldes
Editor Chefe
Daniel Geraldes – MTB [email protected]
Jornalista Colaboradora
Lia Freire - MTB 30222
PublicidadeLuiz Carlos N. Lubos,
Direção de Arte e ProduçãoLeonardo Piva
Denise [email protected]
Conselho Editorial
Aulus CarciofiClaudio MathiasDaniel GeraldesEverton Krabbe
Flavia SaadJosé Roberto Sartori
Vildes M. Scussel
Fontes Seção “Notícias” Anfal Pet, Pet Food Industry, Sindirações, Valor Econômico, Gazeta Mercantil, Agência Estadão,
Cepea/Esalq, Engormix, CBNA
Impressão Intergraf Ind.Gráfica Ltda
DistribuiçãoACF Alfonso Bovero
Editora StiloRua Sampaio Viana, 167 - Conj. 61 São Paulo (SP) - Cep: 04004-000
Fone: (11) 2384-0047
A Revista Pet Food Brasil é uma publicação bimestral da Editora Stilo que tem como público-alvo empresas
dos seguintes mercados: Indústrias de Pet Food, Fábricas de Ração Animal, Fornecedores de Máquinas e Equipamentos, Fornecedores de Insumos e Matérias
Primas, Frigoríficos, Graxarias, Palatabilizantes, Aditivos, Anti-Oxidante, Embalagens, Vitaminas, Minerais,
Corantes, Veterinários e Zootecnistas, Farmacologia, Pet Shops, Distribuidores, Informática/Automação
Industrial, Prestadores de Serviços, Equipamentos de Segurança, Entidades da cadeia produtiva, Câmaras de
Comércio, Centros de Pesquisas e Universidades, Escolas Técnicas, com tiragem de 10.400 exemplares.Distribuída entre as empresas nos setores de
engenharia, projetos, manutenção, compras, diretoria, gerentes. É enviada aos executivos e especificadores
destes segmentos.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus
autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial
das matérias sem expressa autorização da Editora.
Sumário
Notícias
Entrevista 1
Caderno Científico
Capa
Entrevista 2
Informe Técnico
Em Foco 1
Em Foco 2
Em Foco 3
Segurança Alimentar
Pet Food Online
Pet Market
Caderno Técnico1
42
44
38
22
18
14
6
46
56
50
48
60
62
6 7Notícias
Tectron conquista a renovação da IN65
A fabricação e comercialização de alimentos,
núcleos, premixes, suplementos e concentrados
contendo medicamentos em dosagem
terapêutica, destinado a animais de produção,
depende da liberação do MAPA (Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O
MAPA segue a legislação vigente e através de
vistorias, fiscalizações e auditorias, verifica
por meio do Departamento de Fiscalização de
Insumos Agropecuários se a empresa atende as
especificações.
A TECTRON NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL, já
habilitada pelo IN65 desde 2009, foi recentemente
fiscalizada e auditada, conquistando a renovação
do registro IN 65, de concessão bianual. Esta
renovação é concedida somente a empresa que
pertence ao Grupo 1. A classificação no Grupo I
da IN04/2007 e na IN65/2006 comprova o compromisso da empresa em cumprir os procedimentos de rastreabilidade em toda a
cadeia de produção, prevenção da contaminação cruzada, higiene operacional e segurança alimentar.
Daniel Pigatto Monteiro, diretor presidente da TECTRON, afirma que a renovação da permanência da TECTRON como empresa
Grupo 1 da IN65 do MAPA, representa mais uma conquista adquirida através da dedicação e do comprometimento dos seus
funcionários, na busca constante da produção de alimentos para animais de acordo com os mais rigorosos padrões de qualidade.
Daniel Pigatto Monteiro, Diretor Presidente da Tectron.
Rhotoplás recebe novas máquinas para produção de embalagens para pet food Constantemente investindo em
novas tecnologias, a Rhotoplás
Embalagens acaba de receber e instalar
mais 3 novas máquinas em sua planta
em Barueri/SP.
O setor de acabamento recebeu
uma nova máquina Hudson-Sharp para
Stand-up pouch com fechamento tipo
“Square” e uma máquina Polimáquinas
para fechamento 4 soldas, ambas
visando proporcionar aos aos clientes
uma melhor apresentação dos produtos nas gôndolas dos supermercados, além de aumentar a capacidade produtiva.
Já a terceira máquina a entrar em operação é uma impressora Rotomec, sistema rotogravura de 9 cores, com 1400 mm de
largura. Esta será a segunda impressora instalada dentro de um período de um ano, somando-se ao parque de impressão já
instalado.
Investindo constantemente na capacitação tecnológica de sua planta e de seus colaboradores, a Rhotoplás está apta a atender
plenamente ao exigente e desafiador mercado de Pet Food.
8 9Notícias
Prêmio de Inovação de Aquafeed para novo Geelen Counterflow Condicionador MkII
O novo Condicionador do Counterflow de Geelen para shrimpfeed de paletizado ganhou o Prêmio de Inovação de Aquafeed no Victam
Ásia 2012. O novo Condicionador duplo de convés fornece alto condicionamento de temperatura depois da peletização do “shrimpfeed”,
antes que secando e esfriando. Agradece a isolamento extenso, calor elétrico traçando e injeção de vapor, a temperatura de produto dentro
do Condicionador é mantida bem acima de 90C. A disponibilidade de vapor no produto (geralmente tempo 16-20%), (30-90 minutos) e
temperatura (mais de 90 C) leva a gelatinização excelente de goma e estabilidade de água. A estabilidade melhorada de água evita dissolver
da ração antes de resposta pelo camarão. Isto reduz custo e diminui níveis de poluição das lagoas.
UniAmérica Amplia a Atuação nos Setores de Rações Animais As proteínas vegetais estão mantendo-se forte devido a secas e quebra da safra de soja no Rio Grande do Sul. Provavelmente
estes preços mantenham-se fortes até a entrada da safra americana, pois a demanda na Ásia vem se mantendo aquecida.
Todas as commodities agrícolas, estão mantendo-se firmes com operações de longo prazo, mesmo em período de crises
na Europa. A contínua ampliação do poder aquisitivo interno no mercado Chinês, estimula que alimentos tenham continua
performance positiva.
A UniAmérica está ampliando a atuação nos setores de rações animais, oferecendo através da divisão de OGF - Proteínas
Vegetais, uma linha bastante diversificada e personalizada de produtos que atendam a demanda de cada cliente com a segurança
de origem de qualidade.
Consolidando linhas de negócios, os operadores de mercados da UniAmérica estão integrando mais os mercados continuamente
na busca por soluções que façam com que os clientes sintam-se completamente seguros com a estratégia de matérias-primas.
Também através da divisão consultoria, a UniAmérica está trazendo para o mercado brasileiro, a representação de fabricantes de
Equipamentos Industriais, que atuam com tradicionais clientes da empresa há anos em diversos mercados.
Carlos Eduardo Alexandre - UniAmerica
Simpósio de Nutrição de Animais de Companhia (SINPET) O Simpósio de Nutrição de Animais de Companhia (SINPET), ocorrerá em Porto Alegre no Salão de Atos da
UFRGS nos dias 06 e 07 de julho de 2012. O objetivo do simpósio é reunir estudantes de graduação, pós graduação,
professores e pesquisadores com profissionais da indústria de Pet Food em uma ampla discussão a respeito da nutrição
de animais de companhia.
As inscrições serão recebidas via site do evento. Site: www.ufrgs.br/nutricaodecaesegatos
10 11NotíciasApós aquisições, Evialis prevê aumento das vendas
Depois de retomar as aquisições no mercado brasileiro no fim ano passado e ampliar sua capacidade de produção de rações, a francesa Evialis,
uma das maiores empresas em nutrição animal do mundo, prepara-se para novo período de reclusão. Com uma estratégia voltada à consolidação dos
novos negócios, a companhia vislumbra um crescimento orgânico de 10% no Brasil em 2012.
De acordo com o diretor de marketing da companhia no Brasil, Carlos Grossklaus, o objetivo da Evialis é alcançar uma receita próxima de R$
715 milhões até o fim deste ano, ante R$ 650 milhões em 2011. “É o maior faturamento do segmento no país”, afirma o executivo. Ele lembra que
o mercado brasileiro de alimentação e nutrição animal, que movimenta cerca de R$ 16 bilhões por ano, é composto por cerca de 2 mil empresas,
conforme o Sindirações, entidade que representa as indústrias do ramo.
Para atingir sua meta de crescimento, a Evialis deve concluir os investimentos na ampliação de sua capacidade de produção. No ano passado, a
empresa produziu cerca de 700 mil toneladas de rações, com previsão de atingir 800 mil toneladas em 2012.
E a maior parte desse investimento já foi realizada em 2011, com a aquisição da Vitagri, especializada em premix, e a integração das operações
da MaltaCleyton no Brasil - líder no mercado de nutrição animal no México, a empresa foi adquirida pelo grupo controlador da Evialis, o também
francês InVivo. Juntas, as duas companhias acrescentaram R$ 90 milhões ao faturamento da Evialis já em 2011. A companhia não revela a produção
de cada unidade.
O aumento da capacidade de produção da Evialis no Brasil não virá apenas das aquisições da Vitagri e da MaltaCleyton. A empresa reservou R$
25 milhões para investir em suas fábricas, dos quais R$ 6 milhões já foram aportados em uma de suas duas unidade de São Lourenço da Mata (PE),
para a aquisição da nova linha de extrusora para produção de rações para peixes e pets. O restante será investido nas fábricas de Inhumas (GO) e
Descalvado (SP). Ao todo, a Evialis possui 12 unidades de produção (ver mapa) e um centro de distribuição em Campo Grande (MS).
“São esses investimentos que darão suporte para atendermos a demanda crescente”, diz Grossklaus, confiante no bom momento do segmento.
Em 2011, a produção total de rações cresceu 4,7%, para 66,6 milhões de toneladas, segundo o Sindirações. “O boom desse mercado está diretamente
ligado ao aumento da renda do brasileiro, que impulsiona a demanda por proteína animal”, afirma o executivo.
Terceiro maior consumidor mundial de rações, a operação brasileira da Evialis, a maior fora da França, é responsável por 22% do faturamento de
€1,3 bilhão em nutrição animal do Grupo InVivo, que também atua nas áreas de distribuição, sementes e comercialização - o faturamento global do
grupo é de € 6,1 bilhões.
“O Brasil é a menina dos olhos do grupo. Já é o terceiro maior mercado mundial e tem um potencial de crescimento imenso”, afirma Grossklaus.
O executivo acredita que haverá expressivo crescimento particularmente nos mercados de aquicultura, confinamento e equinos.
Fonte: Valor Econômico
Pesquisa gera desafios para executivos da Alltech A Alltech, tradicionalmente investe em pesquisa na área de nutrição para o desenvolvimento de soluções inovadoras. A empresa vem
incrementando seus investimentos nos últimos quatro anos e focando suas pesquisas na nutrigenômica; suas descobertas resultaram no
Projeto Alltech de Nutrição Programada. Este projeto foi desenvolvido para garantir melhor rendimento dos animais demandando menor
custo e gerando menor impacto ambiental.
O projeto está iniciando este mês na América Latina. Ari Fischer deixa a diretoria da Alltech Brasil pra liderar este projeto na região. Ari
Fischer esteve à frente da filial brasileira durante seis anos, período em que a empresa teve um aumento de faturamento em 178%. Fischer
liderou a transição da dependência dos mercados para a diversificação. A Alltech que sempre foi reconhecida nos mercados de aves e suínos,
passou a atuar com forte presença também nos segmentos de pets e bovinos durante sua gestão.
“Participar do projeto de Nutrição Programada, que até este momento conta com participação de executivos seniores da empresa, é
um grande desafio porque além de inovador é extremamente abrangente. Como responsável pelo trabalho a realizar-se na América Latina
tenho como objetivo primário identificar os parceiros para implementar os projetos pioneiros na área. Tenho muito orgulho do crescimento
que a Alltech Brasil obteve nos últimos seis anos. Estou seguro que a chegada do Clodys, profissional de alto nível e amigo pessoal, é um
passo importante que damos para a sequência desta tendência de crescimento.” , declara Ari ao iniciar o processo de transição com Clodys
Menacho, seu sucessor na diretoria da Alltech Brasil.
O processo de transição da diretoria da Alltech Brasil será de janeiro a abril, quando Clodys assume a diretoria. O executivo está na Alltech
há mais de 15 anos e foi responsável pela abertura dos escritórios da Alltech na Bolívia, El Salvador e Guatemala. Desde 2007 era responsável
pela América Central. Clodys afirma que seu objetivo é manter sempre o compromisso de trabalho que caracteriza a Alltech em todos os
mercados em que participa. “O meu desafio é manter a taxa de crescimento da Alltech em 20% ao ano, gerando soluções inovadoras aos
nossos clientes, que ajudam a melhorar o rendimento de maneira sustentável.“ comenta Clodys.
Fonte: Assessoria de imprensa Alltech
Royal Canin traz técnicas exclusivas paras as novas embalagens de alimentos para o cão e o gato Com exclusividade no mercado pet food, a Royal Canin do Brasil lançará em 2012 as novas embalagens Single Layer, mais sofisticadas, modernas, inovadoras e com tecnologia de ponta para agregar segurança e qualidade, além de garantir maior conservação do alimento para cães e gatos. O desenvolvimento da embalagem Single Layer é resultado de uma parceria entre a Royal Canin e a Dixie Toga, uma das maiores empresas de embalagens multi packaging, que realizou investimentos para trazer, com exclusividade ao Brasil, a máquina Totani, importada da Europa. Para o Especialista em Embalagens da Dixie Toga, Felipe Simone, esta parceria com a Royal Canin agrega de forma significava a busca pela excelência no fornecimento da empresa, bem como em melhorias nos sistemas de monitoramento, garantia da qualidade e processo. “Os pré-requisitos exigidos pela Royal Canin para homologação dos parceiros apresentam como diferencia, a participação ativa no desenvolvimento das melhorias através das experiências obtidas ao longo dos anos em todo o mundo e isso faz com que haja muito mais sinergia entre cliente e fornecedor”, destaca Felipe.
Inovação e pratIcIdade
A principal diferença da square (atual embalagem) para a Single Layer (nova) são as camadas para selagem e o fundo do saco. Hoje, a square possui o fundo colado e dobrado, deixando a embalagem retangular, com quatro camadas laterais na boca do saco, e quando é realizada a selagem, a temperatura precisa ser alta para garantir que nenhuma camada se desprenderá posteriormente, ocasionando vazamento do gás nitrogênio. Com a Single Layer, estas dobras são internas permitindo que a selagem seja feita somente em duas camadas na boca do saco, proporcionando maior eficácia no processo. As embalagens diferenciam-se no mercado devido aos formatos que são o “Standard Botton” e o “Squared Botton”. Esses formatos permitem que no processo final sejam empregadas condições mais brandas de temperatura e pressão, minimizando eventuais riscos de comprometimento da estrutura na região da selagem. “A selagem das embalagens Single Layer terá melhor aparência, com desenho homogêneo e precisão. Com relação ao novo fundo, o mesmo possui quatro selagens, proporcionando melhor exposição dos produtos nos pontos de vendas”, comenta Ricardo Borim, da área de compras da Royal Canin.
exclusIvIdade no mercado pet food
Outro diferencial da Single Layer é o sistema easyopen nas embalagens. É feito uma serrilha a laser na boca da embalagem, evitando que rasgue e cause danos nas mesmas. “Além do easyopen, as embalagens Single Layer possibilitarão a aplicação da tecnologia zíper, que facilitará ao proprietário abrir e fechar a embalagem ao servir o alimento aos seus cães e gatos, garantindo por mais tempo as características do alimento”, ressalta Borim. A qualidade na formatação das Single Layer e a aplicação do zíper são obtidas através de controles precisos no posicionamento de corte, no ajuste de temperatura, pressão, mecanismos de resfriamentos e tempo de selagem. O corte a laser direcionado permite a fácil abertura e re-fechamento nas aplicações com zíper.
aumento na produtIvIdade
Os equipamentos da Royal Canin do Brasil são projetados para utilização dessa nova tecnologia de embalagem. Estima-se um aumento de produtividade em torno de 15% em relação às embalagens utilizadas atualmente, o que representa maior agilidade no envase, gerando uma maior capacidade para atender a demanda. Com o aumento no processo produtivo, a substituição das embalagens será gradativa. A princípio, a migração para as embalagens Single Layer começará pelas linhas Size Mini e Breed nas apresentações de 1kg, posteriormente, as outras apresentações serão substituídas gradativamente.Fonte: PLACE Comunicação Estratégica
Ferraz Máquinas conclui mais um projeto com fábrica de raçãoMantendo-se fiel à sua missão empresarial que não é apenas vender equipamentos, mas fornecer soluções modernas e
completas para as indústrias de rações, a Ferraz Máquinas e Engenharia Ltda, de Ribeirão Preto (SP), comemora a conclusão
de mais uma importante parceria: a nova unidade da Vipet Food’s Brasil Ltda, na cidade Aberlardo Luz, em Santa Catarina.
12 13
Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina apoia uso do trigo na ração animal
A proposta de uso do trigo na nutrição animal para amenizar a escassez de milho foi bem recebida pelas classes produtoras. O presidente
da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, considera a medida positiva, mas alerta para
a necessidade de um programa de incentivo que estabeleça condições de preço, armazenagem e distribuição.
A previsão de quebra na safra de milho originou a pressão para o uso do trigo na ração animal. Por isso, o Ministério da Agricultura
promoverá leilões para a venda do cereal. As expectativas das entidades representativas do agronegócio – especialmente aquelas ligadas à
produção de aves e suínos – é de que, numa primeira etapa, pelo menos 500 mil toneladas de trigo sejam incluídas no mecanismo de leilões
da Companhia Nacional de Abastecimento.
Zordan observa que a utilização do trigo na alimentação animal é uma alternativa viável em face da escassez de milho e da oferta de trigo
no mercado. O Brasil consome mais de 10 milhões de toneladas de trigo, produz a metade e importa 5 milhões de toneladas da Argentina,
Canadá e Rússia.
Santa Catarina, por outro lado, importa anualmente cerca de 2 milhões de toneladas de milho. Neste ano de 2012, em face da estiagem
que assola as áreas produtoras, a importação pode chegar a 3 milhões de toneladas.
“Está faltando milho e há possibilidade de uso do trigo disponível no Brasil e no mercado internacional, mas é necessário estabelecer políticas
para uso do trigo no arraçoamento dos plantéis”, expõe o dirigente. Lembra que o cenário de alta dos preços do milho e baixa oferta deve
persistir, exigindo alternativas de suprimento do grão.
possível
O presidente da Ocesc calcula que Santa Catarina necessitará de 600 mil toneladas de trigo se adotar a indicação de substituição parcial
do milho. O Estado abate cerca de 700 milhões de aves por ano.
Marcos Zordan informou que as cooperativas fizeram testes para substituição parcial (em 20%) do milho por trigo utilizado na formulação
das rações para aves. Habitualmente, o milho representa 65% da composição das rações para aves. Os resultados indicaram uma conversão
(transformação da ração em carne) menor, o que significa aumento dos custos totais de produção.
A conclusão, de acordo com os testes, é esta: o uso parcial do trigo na formulação da ração para aves se torna viável se a diferença de
preço entre os dois insumos for maior que 10% - ou seja, o milho custar 10% mais caro que o trigo.
Fonte: MB Comunicação
Grupo Ourofino Agronegócio inaugura representação na China
No dia 5 de março, o Grupo Ourofino Agronegócio dá um novo passo em suas atividades, sempre atento à inovação em seus negócios
e à qualidade no oferecimento de insumos à produção rural no Brasil. Nesta data, a empresa brasileira que surgiu em Ribeirão Preto (SP) e
comemora 25 anos de história em junho de 2012, inaugura seu escritório de representação em Xangai, China.
“Este passo reafirma a visão da Ourofino sobre a importância do investimento em soluções para o agronegócio brasileiro. Esta representação
significa maior proximidade dos fornecedores internacionais, preocupação no controle de qualidade na compra de matéria-prima e presença
em mercados que representam inovação e tecnologia”, explica o presidente da unidade de negócios agrícolas Ourofino Agrociência, Jurandir
Paccini.
A atuação da Ourofino em Xangai com uma equipe formada por engenheiros também facilitará processos regulatórios de produção e
supply, com finalidade de prospecção e validação de novos fornecedores e tecnologias industriais.
negócIos Atualmente a China representa cerca de 75% das importações do Grupo Ourofino. A demanda atende às unidades de saúde animal
(Cravinhos-SP) e defensivos agrícolas (Uberaba-MG). Os principais produtos importados são intermediários e princípios ativos para a
agricultura e pecuária.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a Balança Comercial do Agronegócio com números apurados
em janeiro deste ano. O resultado mostra que o principal parceiro comercial brasileiro permanece sendo a China, com a cifra de US$ 388,8
milhões em exportações do agronegócio e 8% de participação no total exportado pelo setor no primeiro mês deste ano. Esses números
representaram um crescimento das vendas a janeiro de 2011 da ordem de 51,6% para o país asiático, além de um aumento da participação
chinesa nas exportações agrícolas brasileiras de três pontos percentuais.
Inauguração
O escritório de representação da Ourofino em Xangai será inaugurado na noite do dia 5 de março no Eton Building, próximo ao Shanghai
New International Expo Centre. O evento reunirá mais de 40 empresários chineses e autoridades dos governos do Brasil e China.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ourofino
Evialis investe na ampliação da fábrica de Pernambuco
Para suportar a maior demanda no mercado de alimentos para peixes e pet, a EVIALIS, multinacional francesa e uma das líderes mundiais
em nutrição animal, decidiu investir na ampliação da fábrica de São Lourenço da Mata/PE. A empresa adquiriu uma nova linha de extrusora
para produção de alimentos para peixes e pets (cães, gatos, coelhos etc.).
Essa aquisição faz parte da continuidade de um projeto que começou em 2007 quando a EVIALIS iniciou a linha de produção. “Superou
muito as nossas expectativas e tivemos que dobrar a capacidade da planta”, explica Guilherme Bezerra, diretor de produção da Evialis e, por
coincidência, Pernambucano.
Ao todo, a companhia fez um investimento de seis milhões de reais e aumentou o quadro de colaboradores com mais 50 integrantes.
“Os brasileiros começaram a descobrir o mercado de peixes, principalmente pela carne saudável. Vamos atender essa demanda e dar suporte
para os criadores aumentarem a produtividade”, completa.
Quando se fala da região Nordeste e Norte, a companhia é otimista e espera dobrar seu volume de vendas para os próximos anos. “O
mercado de aquacultura tem expandido cerca de 20% ao ano. A ampliação desta unidade, que é uma das mais importantes da empresa, nos
possibilita atender com maior agilidade nossos clientes e reduzir o impacto do custo logístico que é muito representativo no preço final dos
produtos”, explica Carlos Grossklaus, Diretor de Marketing da Evialis.
Atualmente a fábrica da Evialis de São Lourenço da Mata/ PE produz rações completas e pré-misturas vitamínicas e minerais para animais
de produção como peixes, camarões, aves, suínos, ruminantes, equinos e petfood.
Fonte: Assessoria de Imprensa Evialis
14 15
isualize a cena: a pessoa em sua casa abrindo uma
embalagem e colocando na vasilha o alimento para seu
cão ou gato. Parece simples, mas, na verdade, ao fazer isso
ela não está só servindo aquela porção de ingredientes
selecionados e combinados. Está também concluindo um
longo processo de dispêndio de energia que começou lá
no pasto e na plantação, passou por serviços de pessoas
e máquinas, utilizou diversos materiais e teve várias
etapas de transporte antes de chegar ao seu destino final
e cumprir seu objetivo. É..., a questão ecológica afeta
Pegada de Carbono na produção de
pet food
V
Por: Cristiana Prada
a tudo e a todos e, sendo assim, nem as refeições dos
animais de estimação ficam de fora.
Pegada Ecológica é uma medida da demanda
humana pelo ecossistema planetário. Representa
a quantidade de recursos naturais (água e terra
biologicamente produtivas, ar e biodiversidade)
necessários para suprir as necessidades de
consumo da população humana e assimilar os
resíduos associados a ele. Em 2007 cálculos
mostraram que a humanidade estava usando
1,5 planetas-terra. Isto significa dizer que
estávamos usando o planeta 1,5 vez mais do que
ele é capaz de se regenerar. O cálculo pode ser
feito também para cada ser humano, para uma
empresa ou para um produto específico.
A produção industrial de alimentos extrusados secos
para cães e gatos é uma atividade que requer grande
quantidade de energia o que significa ela tem uma grande
Pegada de Carbono. Para conversar sobre este assunto
o Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) traz
este ano ao IV Congresso Internacional e XI Simpósio
sobre Nutrição de Animais de Estimação o químico
holandês Jacques Wijnoogst. Ele não é especialista em
ecologia ou impacto ambiental. É um profissional da área
técnica com larga experiência na produção de alimentos
industrializados e que vem estudando o tema e já o
apresentou no Pet Food Forum nos EUA.
Devido à complexidade das relações dos
insumos, produtos e resíduos – tanto os
utilizados pelas pessoas, quanto pelas empresas
-, mais recentemente a mensuração da Pegada
Ecológica passou a considerar os elementos
ambientais separadamente. Uma destas medidas
é a Pegada de Carbono. Ela representa o total
de Gases do Efeito Estufa (GEE) emitidos por
uma organização, evento, produto ou pessoa.
O nutrição.Vet conversou com o sr. Wijnoogst
por email para “aquecer” os motores dos técnicos
brasileiros sobre as reflexões que serão apresentadas
durante a palestra dele no evento. Para participar da
conversa, convidou o engenheiro agrônomo Fabrício de
Campos(2), da ecosSISTEMAS.
nutrição.VET – Qual a importância do tema ‘Pegada
de Carbono’ na produção de alimentos para animais
de estimação?
Wijnoogst: No mundo moderno as pessoas se tornam
cada vez mais conscientes dos problemas ambientais. As
palavras “Sustentabilidade” e “Pegada de Carbono” você
vê mais e mais. Cedo ou tarde as pessoas irão descobrir
o quanto de energia e de água doce é utilizada durante
a produção de alimentos extrusados secos para animais.
Temos de perceber isso e em vez de começar a criticar
estas pessoas é melhor ver o que podemos fazer em
nosso negócio para usar menos energia e fazer outras
melhorias no processo.
Fabrício de Campos – Na cadeia de produção,
onde está concentrada a maioria da produção de
GEE? No processo produtivo ou na produção dos
ingredientes?
Wijnoogst: Em ambos. Se cereais são cultivados
para serem utilizados como alimentos para animais
domésticos, fertilizantes, tratores, silos e outros
equipamentos são necessários, o que gera uma grande
Pegada de Carbono. O processo de secagem para
produção de farinha de sangue e farinha de carne e osso
custa muita energia. Nós secamos este material, mas no
processo de extrusão nós adicionamos muita água para
cozinhar o amido e depois temos que secar novamente.
Aqui podemos ser mais eficazes se, antes de tudo, usar
apenas co-produtos da produção de alimentos humanos.
Fabrício de Campos – É possível diminuir a
Pegada de Carbono simplesmente substituindo
ingredientes?
Wijnoogst: Substituição de matérias-primas não é o
primeiro objetivo. Nós daremos um bom primeiro passo
se conseguirmos produzir o alimento perto de onde
temos os ingredientes crus e assim evitar uma etapa
de secagem. Então também poderíamos olhar se não
seria melhor ter os produtos cozidos, mas com teor de
umidade maior. Para o animal também é melhor se o
produto não for tão seco. E, finalmente, poderiamos até
mesmo ter um olhar para uma digestão mais eficaz o que
significaria que menos comida seria necessária.
Estudiosos informam que a melhor maneira de
reduzir a pegada de carbono de uma atividade
é diminuir a quantidade de energia utilizada ou
diminuir sua dependência de combustíveis que
emitem carbono. Quando é muito difícil mexer
no sistema produtivo para diminuir a emissão
de GEE, empresas têm buscado neutralizar a
emissão através de ações compensatórias. Fazem
isso patrocinando, em qualquer lugar do globo
terrestre, a geração de energia mais ‘limpa’
ou mesmo promovendo o plantio de matéria
verde que captará de volta o carbono do ar
incorporando-o à sua estrutura física.
nutrição.VET – Quais são os pontos mais
importantes da sua palestra que será proferida
durante o Congresso do CBNA em maio?
Wijnoogst: Eu vou antes de tudo explicar esta situação
da produção. Em seguida convidarei as pessoas que
atuam na área a analisar como outros produtos podem
Entrevista 1
16 17
ser desenvolvidos. Pode-se usar apenas matérias-primas
que são deixadas ao longo da produção de alimentos
humanos, colocando na extrusora estes co-produtos de
matadouros sem secá-los antes, utilizando-os frescos.
Coloque uma extrusora perto de um matadouro e
produza porções de proteína com alta energia para ser
misturada a porções de co-produtos de cereais e então
cozinhe isso em uma extrusora simples.
“...um grande cão que se alimenta de ração extrusada
seca tem uma Pegada de Carbono muito maior que um
automóvel.”
A idéia é pensarmos juntos, filosofar e não trazer
respostas prontas. Vamos começar a pensar sobre o assunto
juntos e encontraremos boas soluções. Devemos entender que
um grande cão que se alimenta de ração extrusada seca tem
uma “pegada de carbono” muito maior que um automóvel!
O livro “Time to Eat the Dog? The real guide
to sustainable living”, Ed.: Thames e Hudson,
2009 (“Hora de comer o cão? Um guia real
para viver de forma sustentável”), traz esta
informação. É de autoria de Robert e Brenda
Vale, dois arquitetos que se especializaram
em sustentabilidade e que são professores na
Victoria University, de Wellington - Nova
Zelândia . Formados na Universidade de
Cambridge, em 1975 publicaram seu primeiro
livro: “The Autonomous House”.
nutrição.VET – Cozinhar em casa para seu cão ou
gato, em vez de comprar alimento seco extrusado,
gerará Pegada de Carbono ainda maior? [Pois cada
proprietário gastará em sua casa eletricidade, gás,
água, sabão para lavar as panelas, refrigerador e
tempo de trabalho. Adicionalmente, os ingredientes
que utilizaria seriam mais ‘caros’ ambientalmente
do que aqueles que a indústria utiliza.
Wijnoogst: Se o proprietário do cão alimenta o cachorro
com restos de cozinha, não será gerada uma pegada
maior. Só que então isso dependerá muito da quantidade
de alimento que deve ser preparada para a família e de
que tipo de comida esta família estará comendo. Na
verdade não haverá restos suficientes para alimentar o
cão, se a família é eficiente no cozinhar e comer.
“... Isso não é muito realista e pode realmente resultar em
uma pegada de carbono muito maior do que alimentação
extrusada a seco.”
O comum é o cão receber alimento completo extrusado
e nós jogarmos fora os restos da nossa cozinha e isso
provavelmente é o melhor para a saúde dos cães também.
Se o cão tem que viver do que a família come, nem
sempre é bom para a condição do cão. A comida adequada
ao pet para que ele mantenha boa saúde, tem de ser feita
especialmente para ele e isso dependente do conhecimento
nutricional do cozinheiro de como fazer isso. Isso não é
muito realista e pode realmente resultar em uma Pegada
de Carbono muito maior do que alimentação extrusada
a seco. As pessoas que querem ter comida de cachorro
feita de matérias-primas de alimentos “humanos” não
entendem que um cão gosta muito de produtos como
intestino, estômago, coração, rins e assim por diante.
Segundo o prof. dr. Aulus Carciofi, da FCAV/
UNESP Campus de Jaboticabal – SP, um cão ou
gato alimentado com restos da refeição humana
não receberá alimento completo e balanceado. É
necessário adquirir itens e cozinhar especialmente
para o cão ou o gato, tendo conhecimento
consistente sobre nutrição animal.
nutrição.VET – Se a indústria utilizar não co-
produtos, mas as partes que usualmente são
destinadas a consumo humano a Pegada de Carbono
será maior, certo?
Wijnoogst: Sim, se dermos ao animal alimento “humano”,
teremos que produzir maior quantidade dele. Para dar um
exemplo, Robert e Brenda Vale calcularam: havendo 3,8
milhões de pessoas na Nova Zelândia, tendo 0,275 gatos
por pessoa, são necessárias 37.800 toneladas de alimentos!
Se não quisermos mais usar os co-produtos, mas apenas as
partes dos animais que são consumidos por seres humanos,
precisaremos de um monte de animais extras!
Eu gostaria de ressaltar que no passado a função
primordial de ter animais em casa era devido ao fato de
eles terem uma função útil. Um cão atuava como guarda,
ajudante na caça, pastoreio de animais e até mesmo como
meio de transporte. Um gato era mantido para a caçar
pragas. Assim, um animal de estimação tinha uma função
e tinha que trabalhar duro para conseguir alimento. Não
recebia qualquer alimento comercial, mas principalmente
restos da mesa e presas que ele próprio capturava.
No mundo moderno e industrializado estamos longe
desta situação e nós usamos animais de estimação para
diverção. Uma grande indústria foi desenvolvida com uma
enorme Pegada de Carbono. Esta situação é criticada cada
vez mais e é por isso que eu gostaria de chamar atenção para
o tema. Nosso setor deverá receber cada vez mais críticas
sobre nosso modo de lidar com animais de estimação e
encontrar soluções que gerem Pegadas de Carbono menores.
“Há pessoas que não percebem que não devemos consumir o
mundo de nossos filhos e netos.”
Não concordo com a tendência para dar aos nossos
animais de estimação produtos que são feitos a partir de
matérias-primas que podem ser consumidos por seres
humanos. Há pessoas que não percebem que não devemos
consumir o mundo de nossos filhos e netos.
Os gases do efeito estufa (GEE) são substâncias
gasosas que absorvem parte da radiação infra-
vermelha, emitida principalmente pela superfície
terrestre, e dificultam seu escape para o espaço.
Isso impede que ocorra uma perda demasiada de
calor para o espaço, mantendo a Terra aquecida.
O efeito estufa é um fenómeno natural. Esse
fenómeno acontece desde a formação da Terra e é
necessário para a manutenção da vida no planeta,
pois sem ele a temperatura média da Terra seria
33 °C mais baixa impossibilitando a vida no
planeta,tal como conhecemos hoje. O aumento
dos gases estufa na atmosfera tem potencializado
esse fenómeno natural, causando um aumento da
temperatura (fenomeno denominado Mudança
Climática).
nutrição.VET – Como a indústria poderá escolher
ingredientes de forma a conciliar a redução da Pegada
de Carbono e a crescente demanda dos proprietários
de animais de estimação por humanizar a dieta
fornecendo aos animais os mesmos ingredientes
consumidos pelas pessoas?
Wijnoogst: A produção de alimentos para animais
de companhia pode ser muito bem feita com produtos
que vêm livremente durante a produção de carne ou de
farinhas feitas para outras indústrias. Por ser uma dieta
quase humana, acredito que não será difícil ao pessoal do
marketing explicar isso ao mercado já que as pessoas hoje
consideram os animais como parte de sua família
.
Fabrício de Campos – Acredita-se que a Mudança
Climática afetará a produção de alimentos em
todo o mundo. Podemos assumir que utilizar co-
produtos como ingredientes é também uma medida
de adaptação à mudança do clima?
Wijnoogst: Sim, eu concordo.
Algumas empresas – não especificamente do
setor petfood - começaram a incluir a pegada de
carbono do produto nos rótulos. Isso diferencia
o produto para aqueles consumidores que são
preocupados com a sua emissão pessoal de
carbono e que tentam diminuí-la. Estes clientes
apoiam produtos que têm este mesmo esforço.
Os rótulos informam as emissões criadas com
produção, embalagem, transporte e descarte
daquele produto.
Fabrício de Campos - 09 – Você acredita que os
consumidores já estão sensíveis a este tema? E a
indústria está preparada ou interessada em reduzir
sua Pegada de Carbono e estabelecer objetivos e
políticas relacionadas à mudança climática?
Wijnoogst: Ainda não, é uma questão de torná-los
conscientes disso. Como até mesmo Al Gore fez com seu
livro. Sustentabilidade e Pegada de Carbono são mais
ou menos novas expressões e o consumidor deve se
concientizar sobre isso.
Em 08 de abril de 2012 o jornal Folha de São
Paulo noticiou em artigo de Toni Sciarretta e
Claudia Rolli que o governo Dilma Rousseff
prepara um decreto criando regras e instituindo
um percentual obrigatório mínimo de compra
de “produtos verdes” nas licitações públicas.
Será valorizada nas licitações a contratação de
produtos e serviços que gerem menos resíduos e
que tenham menor consumo de água, matérias-
primas e energia em sua fabricação.
Cristiana Prada é médica veterinária (FMVZ/USP) com mestrado (UFSCar). Diretora do site nutrição.VET. www.nutricao.vet.br
Fabrício de Campos é diretor da Unidade de Footprinting, e responsável pelo escritório paulistano da EcosSISTEMAS e especializado em Investimentos pela FIA e em Mecanismos de Desenvolvimento Limpo pela Universidade Federal do Paraná. www.ecossistemas.net
Entrevista 1
18 19Caderno Científico
vitamina E é o maior antioxidante lipossolúvel
no plasma, eritrócitos e demais tecidos, nos quais sua
principal função é o seqüestro de radicais livres para
prevenir a oxidação dos ácidos graxos poliinsaturados
das membranas celulares, grupos tióis de proteínas
e ácidos nucléicos. A vitamina E também apresenta
funções na modulação da síntese de prostaglandinas,
regulação na síntese de proteína quinase e síntese da
xantina oxidase, no entanto, a função antioxidante
parece ser a principal.
Doses antioxidantes de vitamina E para cães e gatos
A Por: Ricardo Souza Vasconcellos
O termo vitamina E abrange os derivados tocol e
tocotrienol que exibem atividade biológica do alfa-
tocoferol. Todos os oito isômeros do tocoferol são isolados
de alimentos de origem vegetal. O alfa-tocoferol tem
grupos metil nos carbonos 5, 7 e 8 dos anéis fenólicos do
6-cromanol e seu sítio biologicamente ativo da molécula
é o grupo 6-hidroxil no anel fenólico, o qual é capaz de
doar hidrogênio na reação com os radicais livres. No
metabolismo normal, em contato com radicais livres,
o alfa-tocoferol é reversivelmente oxidado ao radical
alfa-tocoferil cromanoxi e posteriormente reduzido
por agentes como a glutationa e ácido ascórbico. Desta
forma é importante que as concentrações plasmáticas
de ascorbato e glutationa também estejam adequadas.
Outro caminho seguido pelo alfa-tocoferil cromanoxi é
o seu metabolismo hepático e posterior eliminação via
suco biliar.
A quantidade de vitamina E exigida nos alimentos
depende da taxa de produção de radicais livres
pelo organismo, da composição de ácidos graxos
poliinsaturados na dieta e outros compostos dietéticos
como o selênio, por exemplo, necessário para a síntese de
glutationa. A deficiência de vitamina E pode ser relativa
ou absoluta, sendo os principais sinais de deficiência são
pigmentação escura da camada muscular do intestino,
degeneração muscular e degeneração testicular
principalmente.
A absorção intestinal de alfa-tocoferol após a
ingestão oral em humanos varia entre 51-86%. No
entanto, a absorção parece estar relacionada também
com a concentração na dieta, uma vez que inversamente
proporcional a concentração na dieta. Por este motivo,
alguns autores verificaram que a ingestão de elevadas
dosagens de alfa-tocoferol durante teste de tolerância
à vitamina E em humanos, foram capazes de elevar
apenas em três vezes as concentrações plasmáticas deste
composto. O transporte plasmático da vitamina E é feito
pelas lipoproteínas e o fígado apresenta papel central
na regulação das suas concentrações plasmáticas.
A proteína transferidora de tocoferol (PTT) tem o
papel de seletivamente ligar as diferentes formas de
tocoferol (alfa, beta, delta, gamma, entre outros) nas
lipoproteínas para seu transporte para os tecidos, para
finalmente exercer sua atividade biológica. Desta forma,
as concentrações plasmáticas e atividade biológica desta
vitamina dependem da sua forma química e capacidade
de transferência das PTTs (Traber et al., 1998).
Apesar da recomendação mínima pela Association
of American Feed Control Officials (AAFCO, 2008)
de 50 miligramas de vitamina E por quilograma de
alimento, não se conhece até o presente momento qual
a concentração mais adequada no alimento para exercer
os efeitos antioxidantes desejados. As concentrações
desta vitamina encontrada nos alimentos comerciais
varia entre 50 mg/kg e 1100 mg/kg aproximadamente.
Nesta edição foram traduzidos os resumos de dois artigos
em que foram avaliadas as concentrações antioxidantes
desta vitamina no alimento e caracterização de sinais de
deficiência em cães.
efeItos do aumento dos antIoxIdantes
dIetÉtIcos nas concentraçÕes de
vItamIna e e alcenos totaIs no soro de
cães e gatos
Resumo: Dano oxidativo ao DNA, proteínas e lipídeos tem
sido implicado como um contribuidor do envelhecimento
e muitas doenças crônicas. A presença de alcenos totais
(malondialdeído e 4-hidroxinonenal) no sangue ou tecidos é um
indicador de peroxidação lipídica, a qual pode ser resultante de
reações oxidativas in vivo. As funções da vitamina E como um
antioxidante bloqueador de cadeia que previne a propagação dos
danos causados pelos radicais livres nas membranas biológicas.
Este estudo de 6 semanas de dose-resposta foi conduzido para
avaliar o efeito de diferentes concentrações dietéticas de vitamina
E sobre produtos de reações oxidativas em cães e gatos. 40 cães
adultos saudáveis e 40 gatos adultos saudáveis foram separados
em quatro grupos por espécie, em um delineamento de blocos
casualizados. Um grupo controle para ambos cães e gatos foi
alimentado com um alimento contendo 153 e 98UI de vitamina E/
kg de alimento (na matéria natural), respectivamente. Os grupos
foram alimentados com o mesmo alimento basal, adicionado de
três diferentes concentrações de vitamina E. Os níveis totais
analisados nas dietas de cães foram 293, 445 e 598UI de vitamina
E/kg de alimento. Os níveis totais analisados nas dietas de
gatos foram 248, 384 e 540UI de vitamina E/kg de alimento.
A elevação nos níveis de vitamina E nos alimentos para cães e
gatos propiciou aumento concomitante nas concentrações séricas
desta vitamina comparadas com o valor basal. Embora todos os
tratamentos aumentassem as concentrações desta vitamina no
soro, nem todos foram suficientes para diminuir as concentrações
séricas de alcenos totais. O limiar de vitmina E/kg de alimento
para a redução significativa de alcenos totais para cães e gatos,
respectivamente, foi de 445 e 540 UI. Os resultados deste estudo
mostram que o dano oxidativo está normalmente presente em
cães e gatos e que o aumento nos níveis de antioxidantes na
dieta pode reduzir in vivo as concentrações de produtos finais
da oxidação.
Veterinary Therapeutics, 1(4): 264-272, 2000.
Autores: Jewell, D.E.; Toll, P.W.; Wedekind, K.J.; Zicker, S.C.
20 21Caderno Científico
defIcIÊncIa de vItamIna e e stress oxIdatIvo em cães.
Resumo: trinta e dois f ilhotes machos de Beagles foram alimentados com dietas def icientes
de Vitamina E contendo quatro níveis de óleo de cártamo (1, 5, 10 e 15%) suplementados ou
não com vitamina E por um período de 15 semanas. Os cães não suplementados desenvolveram
deficiência de vitamina E, a qual foi correlacionada com o aumento do percentual de hemólise
ao ácido dialúrico e redução nos valores plasmáticos de alfa-tocoferol. Hemoglobina e volume
corpuscular foram reduzidos com o aumento no consumo de gordura, não se relacionando
a suplementação de alfa-tocoferol. Os valores de creatina fosfoquinase foram elevados na
def iciência de tocoferol e correlacionados com o consumo de gordura. As concentrações
plasmáticas de vitamina A foram reduzidas nos cães suplementados com gordura na dieta.
Na necropsia, o escurecimento do epitélio intestinal nos cães def icientes de vitamina E foi
correlacionado com o consumo de ácidos graxos poliinsaturados na dieta. Microscopicamente,
pigmentos de lipofuscina foram verif icados na muscular da mucosa intestinal, da bexiga
urinária e arteríolas. Distrof ia neuroaxonal e miodegeneração foram encontrados nos cães
def icientes de vitamina E. as exigências de alfa-tocoferol foram diretamente relacionadas com
o consumo de gordura insaturada, aparentemente relacionada com o metabolismo dos ácidos
graxos.
Embora não tenha sido citado no resumo, a dose de vitamina E suplementada aos animais neste
estudo foi de 11mg/kg de peso corporal.
Os estudos reportados acima apresentam objetivos distintos, sendo o primeiro visando obter
indicadores de concentrações desta vitamina mais adequadas para reduzir as concentrações de
metabólitos da oxidação lipídica, enquanto neste último artigo os autores focaram em estudar
as manifestações de def iciência desta vitamina no organismo e sua relação com a ingestão
de gordura insaturada na dieta. A dosagem de vitamina E empregada neste estudo foi muito
elevada, para assegurar os papéis antioxidantes do alfa-tocoferol.
Outros estudos podem ser encontrados com vitamina E na literatura, focando seus efeitos
antioxidantes em doenças específ icas, tais como síndrome de reperfusão, cardiomiopatia,
conservação de órgãos para transplantes e na síndrome da disfunção cognitiva canina. Apesar
disto, pouco se conhece ainda sobre as melhores concentrações deste nutriente nos alimentos
para animais saudáveis, mas parece que seus efeitos mais benéficos como antioxidante são muito
superiores aos mínimos recomendados e a tolerância a toxidez também parece ser elevada.
The Journal of Nutrition, vol.99, p.196-209.
Autores: Hayes, K.C.; Nielsen, S.W.; Rousseau Jr., J.E..
22 23Capa
otivos não faltam para estar presente na
Expo Pet Food, que ganha visibilidade internacional
com a participação de profissionais vindos da Austrália,
Nova Zelândia, Alemanha, Itália, México, Argentina,
Estados Unidos e Chile. Executivos e empresas apontam
o networking, o caráter técnico do evento e o fato de ser
uma importante vitrine do setor como algumas das razões
pelas quais o motivam a participar, seja como visitante ou
expositor da feira, promovida pela Editora Stilo e única, no
Brasil, totalmente técnica e voltada ao setor Pet Food. Um
segmento, que segundo dados da Associação Brasileira da
Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet),
produziu em 2011 cerca de 1.934 toneladas, movimentando
R$ 12,2 bilhões. As exportações brasileiras representaram
M
2ª Expo Pet Food
Mais uma vez o setor de nutrição para animal de estimação se reunirá em São Paulo para apresentar as novidades e tendências em produtos
e serviços, além de realizar o IV Congresso e XI Simpósio
US$ 162,76 milhões e as importações US$ 6,79 milhões.
Em sua segunda edição, a Expo Pet Food será
realizada em um novo local: no Centro de Convenções
Frei Caneca, em São Paulo (SP), onde reunirá durante
os dias 08 e 09 de maio, das 09hs às 19hs, expositores,
tais como: Biorigin, Ferraz Máquinas, AllTech, Wenger,
SPF Palatability, Promep/Tekinox, Kemin Nord, M.
Cassab, Guabi, Nestle PetCare, Rhotoplás etc, que
apresentarão as novidades e tendências em equipamentos,
insumos, rações, embalagens e demais itens voltados
para o mercado de alimentação animal. Destaca-se ainda
a participação no evento de importantes instituições e
associações como: FIESP – Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo, que contará com uma sala de crédito,
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental, UBABEF - União Brasileira de Avicultura e
ABISA - Associação Brasileira das Indústrias de Sabão.
Juntamente com a Expo Pet Food, realizada em paralelo
à 7ª Fenagra – Feira Internacional das Graxarias - evento
da indústria de reciclagem animal e do 11° Congresso
Internacional de Graxarias do SINCOBESP – Sindicato
Nacional dos Coletores e Beneficiadores de SubProdutos
de Origem Animal, acontecem o IV Congresso e XI
Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação, ambos
organizados pelo CBNA – Colégio Brasileiro de Nutrição
Animal e que contam com o apoio das empresas: Alltech,
Biorigin, DSM, Ferraz Máquinas, ICC, Impextraco, Kemin
Nord, Hills, M.Cassab, Premier Pet, Royal Canin, SPF,
Tectron e Total Alimentos. Na ocasião, serão abordados
temas como: “O uso da soja em formulações para cães e
gatos”; “Energia térmica ou mecânica no processo de
extrusão: efeitos nas características físicas do extrusado e
consumo pelo animal”; “Sustentabilidade na produção de
alimentos para cães e gatos e a pegada do carbono”, dentre
outros assuntos, muitos deles conduzidos por palestrantes
internacionais e com tradução simultânea.
Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a
2ª Expo Pet Food podem realizar o credenciamento online
através do site da Editora Stilo www.editorastilo.com.br.
número recorde de trabalhos cIentífIcos
Neste ano foram recebidos pela comissão do CBNA, 42
trabalhos científicos exclusivos do setor de Pet Food. Trata-
se de um crescimento de 20% em relação à edição anterior do
IV Congresso Internacional e XI Simpósio sobre Nutrição
de Animais de Estimação. “Para um País que iniciou a
pesquisa com nutrição de cães e gatos há pouco tempo, essa
produção científica é significativa”, ressalta Aulus Cavalieri
Carciofi, diretor e coordenador da comissão pet do CBNA.
Vale lembrar que, como incentivo extra, o CBNA Pet
2012 abre a possibilidade de premiar, com R$ 1.000,00, o
trabalho cujo mérito for unanimemente reconhecido pelos
membros da comissão julgadora. No momento, todos os
trabalhos estão sendo avaliados para indicar os aprovados
que serão publicados nos Anais e participarão da exposição
em pôsteres, exibidos durante o evento. Esta etapa do
CBNA Pet 2012 é muito importante para integração
universidade/empresa. “Esperamos que haja uma visita
maciça das pessoas ao evento, não só para assistir as
apresentações, mas também para ver os pôsteres. É a
oportunidade de conhecer e conversar com os alunos que
assinam os trabalhos. Nada substitui o contato pessoal com
o pesquisador”, ressalta Aulus, que também é professor
doutor do departamento de clínica e cirurgia veterinária da
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp,
campus de Jaboticabal (SP).
a opInIão de quem estará lá:SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de
Alimentação Animal
“A evolução das classes sociais brasileiras alinhada ao
fenômeno da antropomorfização, evidenciada nos últimos
anos, justificam a realização de um evento desta natureza”,
afirma Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do
SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de
Alimentação Animal, que juntamente com o CBNA
participou na última edição da organização do Congresso
e Simpósio que ocorrem em paralelo à feira. “Estes eventos
técnicos têm se revelado um grande sucesso de público e
crítica. Basta contabilizar a corrida pelas inscrições e o
feedback daqueles que participaram”, afirma.
Para Zani, os benefícios para os participantes da 2ª
Expo Pet Food serão transversais e aderentes aos diversos
elos da cadeia de produção e comercialização de alimentos
para animais de companhia, ou seja, há a oportunidade
de aproximação entre empreendedores e autoridades
regulatórias para continuidade da simplificação dos
“A evolução das classes sociais brasileiras alinhada ao fenômeno da antropomorfização, evidenciada nos últimos anos, justificam a realização de um evento desta natureza”, Ariovaldo Zani.
22 23
Por Lia Freire
24 25
procedimentos sanitários, tributários, trabalhista etc.;
tem o fórum de legitimação dos avanços tecnológicos
com comunidade acadêmica; além do ambiente adequado
para apresentação de novas soluções nutricionais para o
varejo e consumidores em geral. “Também destacaria a
oportuna união através desta feira de dois mercados tão
complementares quanto o de Pet Food e de Graxarias,
uma vez que o setor fornecedor dos insumos derivados da
indústria de farinhas de origem animal compartilha com
o setor produtor da responsabilidade de oferecer itens de
qualidade comprovada, saborosos e seguros.”
Biorigin
Apresentar ao mercado produtos que levam benefícios
para a saúde, bem-estar e sabor aos alimentos de cães e
gatos é a proposta da Biorigin, que mais uma vez estará
participando da Expo Pet Food. “Trata-se de uma grande
oportunidade de compartilhamento de informações e
contato entre os setores industriais, centros de pesquisa
e especialistas com elevado nível técnico. Estamos em
um momento muito positivo em relação às pesquisas e
oferecimento de ingredientes inovadores e de eficácia
cientificamente comprovada para o mercado de Pet Food”,
analisa Roberto Vituzzo, gerente de negócios.
A Biorigin participa como expositora da Expo Pet
Food e também como patrocinadora do IV Congresso e
XI Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação.
“Oferecemos muitas soluções para a nutrição de animais de
estimação e este é um importante momento para mostrá-las
a um público altamente técnico”, enfatiza Roberto.
Ferraz Máquinas
Com o objetivo de estreitar o relacionamento com
os clientes e prospectar novos, a Ferraz Máquinas estará
na Expo Pet Food e aguarda a chegada do evento com
as melhores expectativas. “Iremos apresentar novos
misturadores com a opção de utilização em atmosfera de
vácuo e extrusoras de roscas duplas. Em nosso estande
haverá uma equipe com profundo conhecimento técnico
para atender e esclarecer quaisquer dúvidas trazidas
pelos visitantes, inclusive aos profissionais do segmento
de Graxarias. Aliás, analisamos como muito positiva a
realização em conjunto destes mercados tão complementares
quanto o de Pet Food e Graxarias ”, afirma José Luiz
Martinez Ferraz, proprietário da Ferraz Máquinas.
Nutrição.Vet
Site brasileiro dedicado à divulgação de informações
técnicas, que reúne todas as pontas do processo de
produção de pet food, com embasamento científico sobre
nutrição de cães e gatos, o nutrição.Vet, também estará
na Expo Pet Food, dividindo um estande com a Revista
Clínica Veterinária. “Seria uma irresponsabilidade se
não fossemos ao evento. É a chance de observarmos os
produtos expostos, analisarmos o setor, as tendências e
informarmos tudo isso ao nosso web público. Na feira
apresentaremos o site, destacando a confiabilidade das
informações ali contidas. Alguns especialistas têm dito
que futuramente será tão difícil encontrar a informação
correta que se procura na Internet, quanto se demorava
antes, quando a web não existia. Isto devido à grande
quantidade de informação equivocada, não embasada ou
propositalmente enviesada que polui o ambiente virtual.”
Na ocasião, a nutrição.Vet também mostrará as novidades
que irá implantar como a seção focada nos trabalhos
científicos publicados em revistas indexadas. Por
palavra-chave, assunto ou nome do autor, o internauta
poderá fazer uma busca e conseguir o material científico
já previamente catalogado”, explica Cristiana de Santis
Prada, diretora do site. A executiva ainda destacará o
endereço eletrônico como mais uma importante mídia
para que as empresas do setor possam divulgar os seus
produtos e serviços.
“Os visitantes encontrarão em nosso estande, profissionais altamente capacitados, com profundo conhecimento técnico para esclarecer quaisquer dúvidas”, José Luiz Martinez Ferraz.
CapaCapa24
26 27Capa
AllTech
Para a Expo Pet Food, a AllTech levará as suas equipes
comercial e técnica, que serão responsáveis por apresentar
as novas tecnologias e soluções para a nutrição de pets.
“Consideramos muito importante nossa participação, pois o
nosso mercado-alvo estará presente, o que nos proporciona
oportunidades de negócios, fortalecimento de vínculos e
atualização sobre o mercado. O objetivo é estreitar ainda
mais o relacionamento com nossos clientes e abrir portas
com novas parcerias”, afirma Maurício Rocha, gerente de
soluções Pet Food para América Latina.
A AllTech também participa como patrocinadora do
Congresso. “O evento reúne pessoal técnico de qualidade,
profissionais cada vez mais críticos e competentes, que estão
incrementando o mercado brasileiro. Além disso, a seleção
dos temas é muito bem feita. Os assuntos são sempre atuais e
aplicáveis à realidade da indústria.”
Wenger
Com o propósito de estar presente nos melhores eventos
mundiais de alimentação animal, a Wenger Manufacturing,
Inc., líder mundial em extrusão, se prepara para mais uma
participação na Expo Pet Food, que considera, embora esteja
apenas na segunda edição, um dos melhores eventos na
América do Sul para apresentar os seus equipamentos, que
agora são fabricados no Brasil. “A Expo Pet Food reúne os
melhores elementos comerciais para um grande evento ao
setor. A Wenger está motivada em demonstrar seus avanços
tecnológicos aos clientes e público”, afirma José Mauricio
Bernardi, diretor de vendas da Wenger para a América
Latina.
Os destaques da empresa são o seu extrusor térmico de
rosca dupla, que possibilita aumentar a adição de carne fresca
na formulação ou mesmo facilitar a produção de formulações
bem mais agressivas, tem ainda o “Sanitary Dryer”, que
está totalmente voltado para as empresas que se preocupam
com as contaminações dos produtos e eficácia de secagem
e o pré-condicionador High Intensity Preconditioner (HIP).
“Mas, sem dúvida, a grande novidade estará relacionada
ao nosso extrusor/pelletizador Universal Pellet Cooker
(UPC) utilizado principalmente para alimentação animal”,
acrescenta José Mauricio.
SPF Palatability
Na opinião de George Ben Josef, executivo da
SPF Palatability, o setor Pet Food estava carente de
oportunidades como as oferecidas pela Expo Pet Food,
por se tratar de um evento específico para ingredientes
e soluções direcionadas a este mercado. “Possibilitar o
encontro de companhias e profissionais relacionados
exclusivamente à nutrição animal nos garante um
melhor aproveitamento do evento, solidificando as
interações entre o conhecimento e as novidades do
segmento. A SPF tem depositado grande confiança na
feira e anseia que ela se fortaleça. Estivemos na edição
passada e foi mais uma excelente oportunidade para
nossos negócios.”
A SPF prestigiará o evento em um espaço maior ao
da edição anterior para apresentar as suas soluções de
palatabilidade. Além desta participação, estará com a nova
unidade de negócios do Grupo Diana, o Vit2Be, focado
no desenvolvimento de aditivos funcionais para Pet Food.
“A SPF através deste evento busca manter o já habitual
relacionamento de proximidade com seus clientes, além
de apresentar suas recentes novidades.”
“O público técnico da Expo Pet Food é exatamente quem pretendemos atingir e para quem desejamos apresentar o nosso site nutrição.Vet, destacando a confiabilidade das informações ali contidas”, Cristiana de S. Prada.
“A Expo Pet Food reúne os melhores elementos comerciais para um grande evento ao setor”, José Mauricio Bernardi.
“A SPF Palatabitily tem depositado grande confiança na feira e anseia que o evento se fortaleça”, George Ben Josef.
Promep/Tekinox
A realização de uma feira com ênfase na indústria
Pet Food torna muito mais objetivo os contatos entre
fornecedores e a indústria, analisa o diretor da Promep/
Tekinox, Antonio Rubega, que apresentará na Expo Pet
Food os seus equipamentos para o processamento de
alimentos para animais. “Estaremos com uma equipe
preparada para receber o público, a fim de prestar quaisquer
tipos de informações e discutir aspectos técnicos de nossos
equipamentos e das soluções que oferecemos. A Promep/
Tekinox esteve na primeira edição e confirmamos que
a presença de visitantes é bastante representativa, o que
justifica continuar participando do evento. A expectativa
quanto ao número e à qualidade de contatos sempre
correspondeu à realidade.”
Rubega acrescenta que o desejo da companhia é renovar os
contatos mantidos com clientes já tradicionais e que durante o
evento aconteçam muitos outros. “Esperamos que, a exemplo
da primeira edição, a afluência dos representantes da indústria
de Pet Food seja significativa, lembrando que a realização
simultânea do Congresso do CBNA também contribui para
isso, proporcionando a possibilidade da realização de muitos
contatos. A feira representa ainda uma oportunidade para
conferir as necessidades e perspectivas de cada empresa.”
Sobre a realização em conjunto da Expo Pet Food
e Fenagra, o executivo analisa como altamente positiva
uma vez que a indústria de Pet Food tem-se tornado
cada vez mais parceira da graxaria, já que esta é uma
fornecedora de matéria-prima de grande relevância na
formulação dos alimentos para animais de estimação.
Capa26 27
28 29Capa
“Há, portanto, uma sinergia entre as atividades, e a
realização das duas feiras simultaneamente e num
mesmo local favorece o estabelecimento de contato entre
os profissionais das duas áreas.”
M.Cassab
A área Pet Food do Grupo M.Cassab vê de forma
bastante consistente e marcante um evento de negócios com
tamanho apelo técnico, como a Expo Pet Food, que congrega
Congresso e Simpósio. “Além de ampliar o relacionamento
com nossos parceiros, teremos a oportunidade de apresentar
a nova imagem da unidade Pet Food do Grupo, que passa
a operar sob a marca PettyMeal”, adianta Pedro Luis
Bertolani, gerente de mercado, ingredientes e Pet Food.
Guilherme Roberto Palumbo, supervisor técnico
comercial da M.Cassab, lembra que em 2011 a
empresa esteve na Expo Pet Food e a participação
representou uma grande oportunidade para que
se aproximassem dos parceiros e para ampliação
dos negócios. “Conseguimos potencializar nossos
esforços na busca de produtos que atendam as
necessidades do mercado”, acrescenta Maina Alves
da Silva, supervisora técnica comercial.
Como já mencionado, o Grupo além de apresentar a
marca de premix PettyMeal, na edição deste ano irá reforçar
a linha de proteínas funcionais de alta digestibilidade da
APC - American Protein Corporation que, junto com a área
Pet Food do Grupo M.Cassab, é participante assídua dos
eventos de nutrição para animais de companhia.
Para atender os visitantes da feira, a M.Cassab
contará com um grupo técnico e comercial, composto por
veterinários, zootecnistas e nutricionistas, aptos a atenderem
demandas diversas em nutrição e serviços técnicos para o
setor Pet Food.
Kemin
A disponibilidade das informações técnicas, a troca de
experiência e o contato entre as pessoas são os aspectos
lembrados pela gerente da Kemin, Jacqueline Nascimento,
como altamente positivos e que justificam o investimento na
Expo Pet Food. “A nossa empresa espera que a participação
em 2012 seja tão produtiva quanto na edição anterior.
Aproveitaremos o evento para abordar mais a finalidade
e a eficiência das nossas linhas de produtos. Teremos um
estande onde estarão presentes os gerentes e técnicos,
com a finalidade de apoiar os nossos clientes e o evento
em si. Desejamos estar cada vez mais envolvidos na cadeia
produtiva e interagindo com as necessidades deste mercado”,
acrescenta Jacqueline.
Rhotoplás
“A participação da Rhotoplás na Expo Pet Food
significa expor aos produtores de ração animal o quanto
nos especializamos para bem atender o mercado, além
de propiciar a oportunidade de esclarecermos ao público
como estamos equipados para atendê-los e exceder suas
expectativas em termos de qualidade de impressão em
sistema de rotogravura (estamos com uma Rotomec 9
cores), formação de stand-up pouches com fundo square e
quatro soldas laterais (este será o nosso principal destaque
na Expo Pet Food 2012). Tais investimentos visam propiciar
às embalagens um aspecto visual mais bonito e atrativo aos
produtos finais”, observa Rogério Di Pieri, gerente comercial
– Pet Food, acrescentando também que a participação
na feira sempre será uma oportunidade para estreitar o
relacionamento com os clientes, além da prospecção de
novos. “Temos a expectativa de marcar nossa posição no
mercado de Pet Food como uma alternativa de fornecimento
de produtos de altíssima qualidade e com diferenciação
técnica frente à concorrência.”
Capa28
“Na feira teremos a chance de apresentar a nova imagem da unidade Pet Food do Grupo, que passa a operar sob a marca PettyMeal”, Pedro Luis Bertonali.
30 31CapaCapa30
IV CONGRESSO INTERNACIONAL e XI SIMPÓSIO SOBRE NUTRIÇÃO DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃOLocal: Centro de Convenções Frei Caneca - São Paulo
Terça-Feira - 08 de maio de 2012
08:00 – 08:45 - Inscrições e entrega de material aos inscritos08:45 – 09:00 - Abertura09:00 – 09:45 - Importação e exportação de ingredientes e alimentosJANAÍNA GONÇALVES GARÇONE –DFIP/SDA/MAPA – Brasília, DF09:45 – 10:00 - Perguntas10:00 – 10:30 - Intervalo10:30 – 11:15 - Problemas e soluções da Tecnologia de Extrusão de Alimentos PetED DE SOUZA - Wenger11:15 – 11:30 - Perguntas11:30 – 12:15 - Como determinar a vida de prateleira? Aspectos técnicos implicadosSILVIA CRISTINA S. ROLIM DE MOURA - ITAL, Campinas, SP12:15 – 12:30 - Perguntas12:30 – 14:00 - Intervalo14:00 – 14:45 - Formulação e processamento de alimentos mastigáveis e específicosLUCIANO TREVIZAN - UFRGS, Porto Alegre, RS14:45 – 15:00 - Perguntas15:00 – 15:45 - Uso de soja em formulações para cães e gatosANANDA FELIX - UFPR, Curitiba, PR15:45 – 16:00 - Perguntas16:00 – 16:30 - Intervalo16:30 – 17:15 - Contaminação química: metais pesados em petfoodELISABETE APARECIDA DE NADAI FERNANDES - CENA-USP, Piracicaba, SP17:15 – 17:30 - Perguntas
Quarta-Feira – 09 de maio de 2012
09:00 – 09:45 - A dieta natural do gato: o que podemos aprender com ela?WOUTER HENDRIKS, Wageningen University, Holanda09:45 – 10:00 - Perguntas10:00 – 10:30 - Intervalo10:30 – 11:15 - Nutrição e comportamentoWOUTER HENDRIKS, Wageningen University, Holanda11:15 – 11:30 - Perguntas11:30 – 12:15 - Sustentabilidade na produção de alimentos para cães e gatos e a “pegada de carbono”JACQUES WIJNOOGST - Tema & Partners, Holanda12:15 – 12:30 - Perguntas12:30 – 14:00 - Intervalo14:00 – 15:00 APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS CIENTÍFICOS15:00 – 15:45 - Tendências em nutrição humana levadas para a indústria pet food (ingredientes)JEFF ALIX – DSM, Estados Unidos15:45 – 16:00 - Perguntas16:00 – 16:30 - Intervalo16:30 – 17:15 - Mesa-Redonda: Qualidade das farinhas de origem animalALEXANDRE FERREIRA – LUCAS CIPRIANO ALDERLEY ZANNI – MARCELINO BORTOLO17:15 – 17:30 - Perguntas 17:30 - Encerramento
32 33CapaCapa32 33
Nome Fantasia: Alltech do Brasil
Razão Social: Alltech do Brasil Agroindustrial
Ltda.
Endereço: Rua Curió, 312 – Capela Velha
Cidade: Araucária
Estado: PR
Cep: 83705.552
Telefone: (41) 3888-9200
Fax: (41) 3888-9203
E-mail: [email protected]
Site: www.alltech.com/pt
Produto/Serviço: A Alltech está na vanguarda
da inovação e educação na área de nutrição
animal natural há mais de 30 anos. A empresa
mantém três centros internacionais de
Biociências que conduzem avançadas pesquisas
e tem parcerias com as melhores universidades
do mundo. A Alltech foi pioneira no
desenvolvimento do conceito de nutrigenômica
aplicada à espécie animal, pesquisando o efeito da
dieta sobre a saúde e desempenho animal. Bem
como, na produção de algas com alta tecnologia,
que está permitindo o desenvolvimento de
soluções para nutrição animal entre outras.
As principais soluções nutricionais da Alltech
para a linha Pet Food são os minerais orgânicos,
enzimas, agentes flavorizantes, antioxidantes,
adsorventes de micotoxinas, aditivos para controle
de odores e outros produtos extraídos de culturas
de leveduras. Integradas, essas soluções resultam
num pacote de vantagens para atender aos
desafios para a saúde, longevidade e bem-estar
dos animais de estimação.
Lançamento durante a Expo Pet Food / 2012:
Stand nº: 34
Pessoa de Contato no Evento: Joyce Nardin
Nome Fantasia: Andritz Feed & Biofuel
Razão Social: Andritz Feed & Biofuel Brasil Ltda
Endereço: Av. Vicente Machado, 589
Cidade: Curitiba
Estado: PR
Expositores
Cep: 80420-010
Telefone: (41) 2103.7572
Fax: (41) 2103.7623
E-mail: [email protected]
Site: www.andritz.com
Produto/Serviço: Linhas de extrusão, linhas de
pelletização de racões e biomassa.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 08
Pessoa de Contato no Evento: Cláudio Mathias
Nome Fantasia: APC do Brasil Ltda
Razão Social: APC do Brasil Ltda
Endereço: Rodovia BR 480 - Km 15, Localid.
Serrinha
Cidade: Chapecó
Estado: SC
Cep: 89816-200
Telefone: (19) 3402.4502
E-mail: [email protected]
Site: www.functionalproteins.com
Produto/Serviço: AP 920 – Plasma Spray Dried
Ultrafiltrado, AP 301 – Hemácias Spray Dried.
Lançamento durante a Expo Pet Food / 2012:
Stand nº: 17
Pessoa de Contato no Evento: Luís Rangel (19)
9688.4670
Nome Fantasia: Grupo BC Participações / A&R
Nutrição Animal
Razão Social: A&R NUTRIÇÃO ANIMAL
Endereço: Rua João Cardoso de Lima, 467
Cidade: Maringá
Estado: PR
Cep: 87065-150
Telefone: (44) 3355-7000
E-mail: [email protected]
Site: www.argroup.com.br
Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos,
Farinha de Vísceras, Sebo Industrial.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 25/26
Pessoa de Contato no Evento: Alexandre
Ferreira e Rodrigo Sória
Nome Fantasia: Biorigin
Razão Social: Açucareira Quatá S.A.
Endereço: Rua 15 de novembro, 865
Cidade: Lençóis Paulista
Estado: SP
Cep: 18680-900
Telefone: (14) 3269.9200
Fax: (14) 3269.9210
E-mail: [email protected]
Site: www.biorigin.net
Produto/Serviço: ingredientes naturais para
nutrição e saúde animal
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 32
Pessoa de Contato no Evento: Felipe de Conti
Horta
Nome Fantasia: CONSOLID
Razão Social: CME do Brasil Ltda
Endereço: Rua João Antonio Cebrian, 165 –
Chácara Bela Vista
Cidade: Poá
Estado: SP
Cep: 08557-670
Telefone: (11) 5531-0244
Fax: (11) 5531-0244
E-mail: [email protected]
Site: www.consolid.com.br
Produto/Serviço: Fabricação de Equipamentos
para Indústria Pet Food.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 14
Pessoa de Contato no Evento: Roberto Weiss.
Nome Fantasia: Eurotec Nutrition
Razão Social: Pronutra do Brasil Com. e Ind. Ltda.
Endereço: Av. Ivo Luchi, S/N, Área Industrial
Cidade: Palhoça
Estado: SC
Cep: 88133-510
Telefone: (48) 3279-4000
Fax: (48) 3279-4012
E-mail: [email protected]
Site: www.euronutri.com.br
Produto/Serviço: Aditivos para Nutrição
Animal
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 15
Pessoa de Contato no Evento: Thiago
Schurhaus
Nome Fantasia: Ferraz
Razão Social: Ferraz Máquinas Engenharia
LTDA.
Endereço: Via Anhanguera - Km 320
Cidade: Ribeirão Preto
Estado: SP
Cep: 14001-970
Telefone: (16) 3615-0055
Fax: (16) 3615-7304
E-mail: [email protected]
Site: www.ferrazmaquinas.com.br
Produto/Serviço: Equipamentos para
Montagens Completa de Fábrica de Rações
Lançamento durante a Expo Pet Food / 2012:
Stand nº: 29
Pessoa de Contato no Evento: Elaine
Nome Fantasia: MOGIANA ALIMENTOS
LTDA
Razão Social: GUABI
Endereço: Rua das Magnólias, 2405 - Jd. das
Bandeiras
Cidade: Campinas
Estado: SP
Cep: 13050-089
Telefone: (19) 3729-4517
34 35CapaCapa34 35
Expositores
Fax: (19) 3729-4517
E-mail: [email protected]
Site: www.guabi.com.br
Produto/Serviço: Pet Food
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 33
Pessoa de Contato no Evento: André Luiz
Cardoso
Nome Fantasia: Informe
Razão Social: Informe Representações S/C Ltda
Endereço: Rua Maestro Cardin, 407 - Conjunto
802/804
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01323-000
Telefone: (11) 3149-4909
Fax: (11) 3149-4907
E-mail: [email protected]
Site: www.agroinforme.com.br
Produto/Serviço: Representação Comercial de
Proteínas e gorduras animais
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 28
Pessoa de Contato no Evento: Juliano Sousa
Nome Fantasia: Kemin Nord Palatabilizantes do
Brasil S.A
Razão Social: Kemin Nord Palatabilizantes do
Brasil S.A
Endereço: Rodovia BR 282, Km 475
Cidade: Vargeão
Estado: SC
Cep: 89690-000
Telefone: (49) 3434.0266 / (49) 9964.8150
Fax: (49) 3434.0266
E-mail: [email protected]
Site: www.kemin.com
Produto/Serviço: Palatabilizantes
Lançamento durante a Expo Pet Food / 2012:
Stand nº: 30
Pessoa de Contato no Evento: Jacqueline
Nascimento, Flávia Carneiro, Ricardo Ferrari
Nome Fantasia: M. Cassab
Razão Social: M Cassab Comércio e Indústria
Ltda
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 20882
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 04795-000
Telefone: (11) 2162-7800
Fax: (11) 2162-7800
E-mail: [email protected]
Site: www.mcassab.com.br
Produto/Serviço: Aminácidos (Taurina/
Lisina/Metionina/Triptofano/Treonina/
Glutamina-Ác. Glutâmico); Vitaminas (A/
D3/E/K3/B1/B2/B6/B12/Niacina/Ac. Fólico/
Ac.Pantotênico/Biotina/Inositol/Vit.C 35%/
Colina); Microminerais: (Zinco/Selênio/Iodo/
Ferro/Cobre/Manganês); Antioxidantes;
PropilenoGlicol; Corantes; Proteínas
Funcionais (AP 920: Plasma / AP 301: Filtrado
de Hemáceas); PREMIXES (Linha PettyMeal :
linha completa de premix vitamínicos/mineral
para Cães e Gatos); Premixes Customizados;
Avaliador de Qualidade de Misturas
(MICROTRACER F-RED).
SERVIÇOS: Análises laboratoriais; consultoria
laboratorial; suporte técnico de formulações e
desenvolvimento de Alimentos Pet Food.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 17
Pessoa de Contato no Evento: Guilherme
Palumbo.
Nome Fantasia: Manzoni
Razão Social: Manzoni Industrial Ltda
Endereço: Rua Eldorado, nº 708 – Jardim
Itatinga
Cidade: Campinas
Estado: SP
Cep: 13052-450
Telefone: (19) 3225-5558
Fax: (19) 3225-5558
E-mail: [email protected]
Site: www.manzoni.com.br
Produto/Serviço: A Manzoni produz
equipamentos para montagem de linhas
extrusadas para produção de 500 Kg/h a
12.000 Kg/h, fornecendo todo o sistema,
incluindo: extrusoras, resfriadores, secadores e
transportes pneumáticos. Fornecemos também
peças de reposição para todas as extrusoras
nacionais e importadas (mono e dupla roscas),
tais como: matrizes, discos, facas, lâminas,
fabricação e recuperação de roscas e luvas;
além de martelos revestidos e peneiras
para todos os tipos de moinhos nacionais e
importados.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 11
Pessoa de Contato no Evento: Sandro Manzoni
Nome Fantasia: Marfuros
Razão Social: Marfuros Comercial EPP
Endereço: Praça ipiranga, 255 - Centro
Cidade: Sarandi
Estado: PR
Cep: 87111–005
Fone/Fax: (11) 4018-2454
E-Mail: [email protected]
Site: www.moinhosmartec.com.br
Produtos: Moinhos para Moagem de Farinhas de
Carne e Ossos; Martelos Cementados Usinados e
Balanceados para Todas as Marcas de Moinhos;
Pinos de Martelos em Aço Especial e Tratados;
Peneiras Confeccionadas em Aço Especial com
Aproximação Entre Centro de Furos Aumentando
a Área de Moagem; Rotores de Moinhos; Chapas
Perfuradas.
Pessoa de Contato no Evento: Salvador João
Grecco, Marcos Paulo Grecco, Klaus Grecco.
Nome Fantasia: Moinhos Vieira
Razão Social: Máquinas Vieira Indústria e
Comércio Ltda
Endereço: Rua Lino Del Fiol, 485
Cidade: Tatuí
Estado: SP
Cep: 18276-390
Telefone: (15) 3251.4558
E-mail: [email protected]
Site: www.moinhosvieira.com.br
Produto/Serviço: Moinhos
Lançamento durante a Expo Pet Food / 2012:
Stand nº: 12
Pessoa de Contato no Evento: Flavio Pavanelli
Nome Fantasia: Muyang Group
Razão Social: Jiangsu Muyang Group Co,. Ltd.
Endereço: Rua Geórgia, n.º: 47 – Brooklin
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 04559-010
Telefone: (11) 5042.4144
Fax: (11) 5042.4144 - ramal: 23
E-mail: [email protected]
Site: www.widi-eng.com
Produto/Serviço: Vendas de Equipamentos e
Plantas para Fabricação de Ração Animal.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 18 e 21
Pessoa de Contato no Evento: Thiago B.
Maneira da Silva
Nome Fantasia: Nestlé Purina Pet Care
Razão Social: Nestlé Brasil S/A
Endereço: Rua Chucri Zaidan, 246
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 05435-000
Telefone: (11) 9613-6755
Fax: (11) 5508-9542
36 37
E-mail: [email protected]
Site: www.purina.com.br
Produto/Serviço: Pet Food
Lançamento durante a Expo Pet Food
2012:
Stand nº: 22
Pessoa de Contato no Evento: Rafael Ramos
Nome Fantasia: nutrição.VET
Razão Social: Editora Terra Molhada ltda. -
ME
Endereço: Rua Miquelina Volpe Morello, 220
Cidade: Jaboticabal
Estado: SP
Cep: 14887-374
Telefone: (16) 9708-4898
Fax:
E-mail: [email protected]
Site: www.nutricao.vet.br
Produto/Serviço: Informação técnica de
qualidade e isenta, exclusiva sobre Pet Food.
Lançamento durante a Expo Pet Food /
2012:
Stand nº: 27 (em conjunto com a Revista
Clínica Veterinária)
Pessoa de Contato no Evento: Cristiana de
Santis Prada.
Nome Fantasia: Promep / Tekinox
Razão Social: Promep / Tekinox
Endereço: Rua Trinta Caminho, n 35
Cidade: Campinas
Estado: SP
Cep: 13087-533
Telefone: (19) 3756-9692
Fax: (19) 3256-3191
E-mail: [email protected]
Site: www.promep.com.br / WWW.
tekinoxcampinas.com.br
Produto/Serviço: Equipamentos para
fabricação de alimentos para animais de
estimação.
Lançamento durante a Expo Pet Food /
2012: Divulgação da linha de produtos.
Stand nº: 06
Pessoa de Contato no Evento: José Augusto
– Antônio Rubega – Rogério Franco.
Nome Fantasia: Rhotoplás Embalagens
Razão Social: Rhotoplás Indústria e Comércio
de Embalagens Ltda.
Endereço: Av. 26 de Março, 641 - Centro
Cidade: Barueri
Estado: SP
Cep: 06401-050
Telefone: (11) 4199-2555
Fax: (11) 4198-2351
E-mail: [email protected]
Site: www.rhotoplas.com.br
Produto/Serviço: Filmes, sacos e sacolas,
impressos ou não, laminados ou não em
PE, BOPP e/ou PET para os mais diversos
setores da economia: indústria alimentícia e
ração animal, bebidas, produtos de higiene
e limpeza, f ilmes promocionais (forração de
gôndola) etc.
Lançamento durante a Expo Pet Food
2012: Novo equipamento para produção de
embalagens para ração animal com 4 soldas.
Stand nº: 19
Pessoa de Contato no Evento: Dalva Araújo
Nome Fantasia: SPF do Brasil
Razão Social: SPF do Brasil Indústria e
Comércio Ltda
Endereço: Rodovia SP 215 - Km 112,5 - Caixa
Postal 27
Cidade: Descalvado
Estado: SP
Cep: 13690-970
Telefone: (19) 3583.9400
Fax: (19) 3583.9402
E-mail: [email protected]
Site: www.spf-diana.com
Produto/Serviço: Palatabilizantes
Lançamento durante a Expo Pet Food /
2012: Líder mundial em palatabilizantes a
SPF estará presente na feira juntamente com a
nova unidade de negócios do Grupo DIANA, o
Vit2Be. Focado no desenvolvimento de aditivos
funcionais para pet food o Vit2Be aproveita
todo o know-how tecnológico e mercadológico
da já consagrada SPF para trazer ao mercado
nacional produtos inovadores que agregam
importante valor ao pet food em termos de
saúde e bem estar.
Stand nº: 20 e 23
Pessoa de Contato no Evento: George Ben
Josef
Nome Fantasia: Wenger
Razão Social: Wenger do Brasil Ltda.
Endereço: Rua A, 467 – Condomínio
Industrial Portal do Anhanguera
Cidade: Valinhos
Estado: SP
Cep: 13279-411
Telefone: (19) 3881.5060
Fax: (19) 3881.5064
E-mail: [email protected]
Site: www.wenger.com
Produto/Serviço: Extrusoras, Secadores,
Resfriadores e Recobridores.
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 09 e 10
Pessoa de Contato no Evento: Mauricio Bernardi
CapaCapa36 37
Expositores
38 39Entrevista 2
Foi no ano de 1974 que a Guabi, que em tupi-guarani significa “alimento”, iniciou suas atividades na cidade de Orlândia, interior de São Paulo. Desde o início a sua proposta mantém-se: promover a nutrição e o bem-estar de animais, com produtos saudáveis que aliam alta tecnologia a ingredientes inovadores, prezando pelo aproveitamento correto dos recursos naturais. Com o passar dos anos, a empresa tornou-se um dos maiores produtores de alimentos para animais em todo o país. Hoje, a Guabi produz mais de 260 produtos, em oito unidades fabris espalhadas por cinco estados brasileiros: Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e São Gonçalo do Amarante (CE). Suas rações e suplementos chegam a mais de 30 países, inclusive no competitivo mercado europeu. “Vislumbramos ser reconhecidos como uma empresa brasileira líder, inovadora e que proporciona a melhor relação custo-benefício para seus clientes e consumidores”, destaca Sávio Ambrozini, diretor técnico do Grupo Guabi. Desde 1999, a empresa desenvolve um importante trabalho em parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) de Jaboticabal (SP) para analisar a influência da nutrição como método coadjuvante no tratamento de doenças. Através destes estudos foi possível chegar a linhas que auxiliam no tratamento de diabetes e de obesidade em cães e gatos. Para falar um pouco mais sobre as atividades da Guabi e o seu posicionamento no mercado de nutrição animal, Sávio Ambrozini concedeu a seguinte entrevista à Revista Pet Food:
Revista Pet Food - Qual o portfólio atual da Guabi no
ramo de nutrição animal?
Sávio Ambrozini - Na área pet, a Guabi disponibiliza ao
mercado uma linha completa para cães, gatos e pássaros.
Para os cachorros são dez tipos de rações com destaque
para as linhas Guabi Natural e GranPlus e dois tipos de
alimentos úmidos (Sabor & Vida e Faro). Na linha para
gatos há cinco tipos de rações (Guabi Natural, GranPlus,
Sabor & Vida, Top Cat e Cat Meal), dois tipos de alimentos
úmidos (Sabor & Vida e Top Cat) e um granulado sanitário
– Limpi Cat. Os pássaros também recebem atenção
especial da empresa com a ração Gorjeio indicada para
pássaro preto, sabiá e trinca ferro.
Revista Pet Food - Qual é o conceito das suas linhas?
Sávio Ambrozini - O Grupo Guabi, em parceria com a
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(UNESP) de Jaboticabal (SP), desenvolve estudos desde
1999 para analisar a influência da nutrição como método
coadjuvante no tratamento de doenças. Por meio destes
estudos foi possível desenvolver duas linhas exclusivas
para auxiliar no tratamento de diabetes e de obesidade
em cães e gatos: a primeira delas é Guabi Natural Cães
Diabéticos, sem corantes ou conservantes, visa minimizar
as alterações de glicose sanguínea e garantir a ingestão
dos nutrientes necessários à saúde do cão; a segunda linha
é Guabi Natural Gatos Obesos e Diabéticos, indicado para
felinos que necessitam perder peso e/ou são diabéticos.
O produto garante o balanço entre a restrição calórica
e o fornecimento de quantidades ideais de nutrientes,
que compensam os efeitos da redução alimentar. Além
de ser um produto natural (sem adição de corantes e nem
conservantes), contém componentes que contribuem para
articulações mais saudáveis. Possui em sua formulação
alta quantidade de proteína, baixa gordura e L-Carnitina,
que proporcionam uma menor ingestão de energia, o que
auxilia na perda de massa gorda e na manutenção de
massa magra.
Por Lia Freire
Sávio Ambrozini“A missão da Guabi é fabricar e comercializar alimentação animal a um preço justo, de qualidade, utilizando
tecnologia atualizada que contribua para a nutrição, desenvolvimento e bem-estar dos animais.”
“A Guabi carregará sempre este traço brasileiro de unir simplicidade e ética no
trato de pessoas e meio ambiente, com a busca constante e convicta pelo progresso.”
“Vislumbramos ser reconhecidos como uma empresa brasileira líder, inovadora e que proporciona a melhor relação custo-benefício para seus clientes e consumidores”, Sávio Ambrozini.
Revista Pet Food - Ao observar a tendência de consumo
neste segmento de nutrição para animais de companhia,
qual é a sua conclusão?
Sávio Ambrozini - O Brasil é um país extremamente
próspero para este mercado. Segundo a Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de
Estimação (ABINPET, ex- ANFALPET), foram registrados
98 milhões de animais de estimação em 2010, o que
posiciona o país como o 4º maior do mundo em população
total de pets e o 6º em faturamento. O valor do mercado
pet brasileiro corresponde a R$ 11 bilhões e está atrás
apenas da França, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
Temos uma capacidade de produção instalada ociosa e
uma grande população de animais que não consomem
alimento industrializado.
Mundialmente, os produtos vêm caminhando para as
linhas naturais, como ocorre para os seres humanos. Cada
vez mais os animais de estimação são tratados como
membros da família e com isto ocorre a alteração no
comportamento e um maior cuidado com a alimentação
e saúde dos pets.
Revista Pet Food - Qual é a estratégia de atuação
adotada pela Guabi?
Sávio Ambrozini - A Guabi vem acompanhando as
tendências mundiais que ocorrem no setor e com
isto busca cada vez mais atender as exigências do
consumidores.
Revista Pet Food – Como a empresa está estruturada e
preparada para atuar no mercado?
Sávio Ambrozini - A Guabi atua em todos os segmentos de
alimentos para pets. A empresa está presente em território
nacional, além de exportar para vários países. Possui
fábricas e centros de distribuição de forma estratégica
para atender a demanda. A atuação é realizada por meio
de distribuidores e vendas diretas, o que agiliza a logística
dos produtos nos pontos de comercialização. A equipe de
40 41Entrevista 2
vendas é composta por veterinários, zootecnistas, entre
outros, que dão suporte comercial e técnico aos parceiros
e clientes.
Revista Pet Food – Explique como funciona os
estudos e pesquisas realizados pela companhia.
Sávio Ambrozini - Como já mencionei, a Guabi mantém
parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (UNESP) de Jaboticabal e desenvolve
estudos desde 1999 para analisar a influência da
nutrição como método coadjuvante no tratamento de
doenças. A empresa também possui um departamento
técnico e de desenvolvimento de produtos composto
por: zootecnistas, veterinários e engenheiros de
alimentos, que estão sempre buscando conhecimento
em diversas áreas com o objetivo de atender da melhor
maneira possível o consumidor. A participação em
congressos e feiras nacionais e internacionais busca
aprimorar os conhecimentos da Guabi.
Revista Pet Food – De quanto foi e quais as áreas que
receberam os últimos investimentos?
Sávio Ambrozini - A Guabi investiu nos últimos
anos R$50 milhões em seu plano de expansão com
a aquisição da BRFISH Tilápia, em São Gonçalo
do Amarante (CE), para a produção de ração para
aquacultura e na construção de uma nova unidade
em Goiana (PE) para a produção de todos os tipos de
rações, com ênfase em peixes e camarão.
Os investimentos são constantes, sejam em melhorias de
processos produtivos, produtos, marketing, entre outros.
Em outubro de 2011 foi instalado em Campinas (SP) um
equipamento de última geração, de alto investimento
(Vacuum Cooter), que visa uma melhor adição de líquidos
(óleos e palatabilizantes). Com isto, é possível oferecer
ao consumidor um produto de qualidade superior.
Revista Pet Food – Quais os desafios da indústria
brasileira no mercado de nutrição animal?
Sávio Ambrozini - Atender o consumidor que
está cada vez mais exigente e atento aos avanços
tecnológicos, menores custos, necessidade de
preservar o meio ambiente, buscando assim, melhorar
a qualidade de vida.
Revista Pet Food – Quais os avanços até hoje obtidos
pelo mercado brasileiro?
Sávio Ambrozini - A indústria brasileira tem o
mesmo potencial e qualidade em relação ao mercado
internacional. Temos técnicos, pesquisadores e parque
industrial capacitados para oferecer produtos de
qualidade para os consumidores.
Revista Pet Food – Em que posição está a indústria
brasileira de alimentação animal quando levamos
em consideração o cenário internacional?
Sávio Ambrozini - De acordo com dados da
Associação Brasileira da Indústria de Produtos para
Animais de Estimação (ABINPET, ex- ANFALPET), o
valor do mercado pet mundial é de US$ 76 bilhões.
O Brasil representa 6% de todo o faturamento. Na
liderança estão: Estados Unidos (35% do mercado),
Reino Unido e Japão com 7%, Brasil e França com 6%
do mercado mundial.
Revista Pet Food – Qual a projeção para este
mercado?
Sávio Ambrozini - Neste ano de 2012, segundo a
ABINPET, estima-se que o mercado cresça 13% em
faturamento e 6% para o volume de produção de
pet food. E, nós da Guabi, estamos extremamente
otimistas quanto ao futuro dos negócios no setor de
nutrição animal.
“Investimos nos últimos anos R$50 milhões no plano de expansão com a aquisição da BRFISH Tilápia, no Ceará, para a produção de ração para aquacultura e na construção de uma nova unidade em Pernambuco, para a produção de todos os tipos de rações, com
ênfase em peixes e camarão.”
42 43Informe Técnico
P ara os cães, a palatabilidade e a expressão de
preferência do pet food são orientadas primeiro pela
percepção sensorial. Como conseqüência, o cheiro,
o sabor e a textura dos alimentos são parâmetros
relevantes que devem ser levados em consideração
na hora do desenvolvimento de novos produtos.
Na edição anterior foram abordadas as principais
características organolépticas que inf luenciam a
palatabilidade em cães, nesta parte, serão discutidos
alguns exemplos de possíveis direcionadores para
melhorar a performance da palatabilidade para a
indústria de pet food.
palatabIlIzantes específIcos para cães
Uma vez que os sentidos dos cães são diferentes
dos sentidos dos gatos, os cães precisam de alimentos
específicos, e os palatabilizantes devem ser adaptados aos
seus gostos e preferências. A gama de palatabilizantes
dedicados aos cães leva em conta tanto a percepção
olfativa, quanto a gustativa. A pesquisa acerca dos cães
não somente visa compreender o comportamento do cão
ao se alimentar e as suas características, mas também
visa identificar as moléculas-chaves que desempenham
um papel fundamental na preferência dos cães.
Impacto da umIdade
Estudos realizados pela equipe de aplicação da
SPF mostra que o teor da umidade afetou a textura do
kibble de forma mais significativa do que o revestimento
Novos avanços na palatabilidade em cãesparte 2: Elementos de palatabilidade em cães
VENDA:• Farinha de Carne e Ossos de Baixa e Alta Proteína
• Sebo Industrial Bruto • Sebo Industrial Branqueado
• Garantia de Peróxido Zero e Granulometria MÁX 2mm
Nosso constante desafio é produzir com garantia de qualidade
Nosso constante desafio é produzir com garantia de qualidade
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Fribom 1-2.pdf 1 05/08/11 17:41
de gordura. Sendo assim é interessante olhar para o
impacto da umidade do kibble na palatabilidade, uma
vez que esta pode fornecer indicações tanto sobre o
efeito da textura do extrusado quanto sobre a percepção
da umidade pelos animais. Segundo Bennet S., 2004, os
cães mostram uma clara preferência por extrusdados
com maior teor de umidade.
Levando isso em conta, esse impacto abre também
novas perspectivas para o desenvolvimento de soluções
em palatabizantes que podem ajudar a tirar proveito do
efeito da base de umidade do extrusado.
Impacto do revestImento de gordura O impacto da gordura também deve ser considerado.
Ao lado do possível impacto da origem da gordura, a sua
má qualidade pode levar a resultados muito negativos. A
variabilidade entre processos ou outras variáveis devem ser
evitadas para preservar a performance da palatabilidade.
O efeito da gordura é considerado no desenvolvimento
de palatabilizantes e compreender as interações que
podem ocorrer entre o palatabilizante e a gordura ajuda a
melhorar a performance geral da palatabilidade. Soluções
em palatabilidade podem, assim, ser escolhidas para se
adaptar e melhor se adequar ao sistema do pet food.
outros mÉtodos de aplIcação para uma maIor performance
A aplicação de palatabilizante é outro direcionador
que pode ser utilizado para maximizar a performance.
Como complemento do revestimento, a inclusão de
palatabilizante no núcleo do kibble pode trazer muitos
benefícios, tais como:
- Performance na Palatabilidade
- Otimização de processos
- Impacto na textura
- Impacto nutricional
A inclusão de palatabilizante deverá, por isso, ser
considerada para qualquer novo desenvolvimento ou
estágio de otimização do produto.
A palatabilidade geral de um pet food é o
resultado de uma combinação ideal de formulação,
processo, revestimento de gordura e palatabilizantes.
Todo o sistema deve ser levado em consideração
para satisfazer não só aos animais de estimação, mas
também a seus proprietários.
Outro desafio vem do mercado. Com o comportamento
do consumidor em evolução e a crescente demanda por
produtos cada vez mais adaptados, a indústria de pet
food passou a desenvolver produtos que são cada vez
mais segmentados. A indústria de palatabilizantes deve
se antecipar a essa evolução e desenvolver soluções
específicas, quando necessário.
Para concluir, os cães são conhecidos por serem
menos sensíveis do que gatos e deveriam, portanto,
serem mais fáceis de satisfazer. No entanto, a grande
diversidade de raças e tamanhos da população de cães é
suficiente para fazer da pesquisa de palatabilidade em
cães também um desafio. Conhecer o comportamento
do cão ao se alimentar, compreender a sua fisiologia
e ser capaz de distinguir suas refinadas preferências,
são os campos de expertise da SPF.
Vários outros fatores podem desempenhar um papel
relevante na percepção final do cão, como parâmetros
relacionados ao processo e a fórmula, uma vez que eles
impactam nas características do extrusado e, portanto,
têm um efeito sobre a palatabilidade.
Inovação, pesquisas fundamentais e tecnologias
avançadas são aplicadas para criar as mais adaptadas
soluções de alta performance para cães.
Bennet S. Which palatant? Standard vs. premium
palatability enhancers. Petfood Industry , 70-71. 2004.
Bensignor E. 2008. European SPF Palatability
Symposium. Internal data.
O efeitO da umidade dO Kilbble na palatabilidade
ta
xa d
e C
On
sum
O (%
)
32 33
68
Umidade - 6,2%
80
60
40
20
0T0 (2 semanas) T2 (2 meses)
Umidade - 9,5%
67
44 45Em Foco 1
divisão veterinária Kemin amplia sua linha
para atender o mercado de suplementos para animais de
companhia DES MOINES, Iowa – 5 de março de 2012 –
A Kemin Industries Inc. concluiu o processo de aquisição
da Genesis, uma empresa de suplementos para animais
de companhia e fabricante da marca RESOURCES™—
suplementos para a saúde, vendidos exclusivamente para
veterinários. A Kemin adquiriu toda a linha de suplementos
para a saúde da marca RESOURCES, que compreende
suplementos para suporte imunológico e urinário, assim
como produtos para as articulações e de bem estar geral.
Além da aquisição dos produtos da marca RESOURCES,
a Kemin tem o prazer de dar as boas vindas aos fundadores
A
Kemin adquire a Genesis Ltd. e sua marca RESOURCES™ de suplementos para saúde
da Genesis, Bill e Mary Bookout, à família Kemin. Bill e
Mary farão parte da divisão veterinária: Bill como vice-
presidente global de vendas e Mary como gerente da unidade
de negócios de animais de companhia. Na condição de
membro fundador do National Animal Supplement Council
– NASC (Conselho Nacional de Suplementos Animais), Bill
continuará atuando no Conselho Diretor da NASC e a Kemin
continuará como membro da NASC e empresa detentora do
Selo NASC de Qualidade. Dr. Ihor Basko, um reconhecido
líder em medicina veterinária integrativa e complementar e
co-desenvolvedor da marca RESOURCES, trabalhará para
a Kemin como consultor em formulação e pesquisa.
“A Genesis considerou cuidadosamente possíveis
parcerias que pudessem expandir o uso de seus produtos e
tornar realidade sua visão de melhorar a vida dos animais de
estimação,” afirmou Bill.
“Somente depois de uma completa e minuciosa avaliação
a Genesis decidiu se unir à Kemin Industries. A Kemin
personaliza nossos valores de qualidade, integridade,
serviços e confiabilidade e temos absoluta certeza de que
nossos clientes também o perceberão.”
Fundada por RW e Mary Nelson em 1961, a Kemin,
como a Genesis, é uma empresa familiar. Há mais de 50
anos, a Kemin emprega ciência e pesquisa para promover
a nutrição e a saúde de seres humanos e animais. A Kemin
fabrica e comercializa ingredientes usados em rações
animais, alimentos para animais de companhia, alimentos
humanos, suplementos para a saúde e produtos de cuidados
pessoais. Em 2011, a Kemin formou sua divisão veterinária
de nutrição e saúde animal – para servir veterinários e
gerentes de empresas de produção animal e estabeleceu a
meta de em breve passar a atuar no mercado de suplementos
para animais de companhia. A aquisição da Genesis permite
concretizar esta meta.
“Nossas sete divisões compartilham a visão de
melhorar a qualidade de vida, afetando a vida de metade
da população mundial todos os dias, através de nossos
produtos e serviços,” afirmou Andrew Yersin, Ph.D.,
presidente da divisão veterinária de saúde e nutrição animal
da Kemin. “Acreditamos que os animais de estimação são
um componente importante para concretizar esta visão e
a aquisição da Genesis e da marca RESOURCES afetará
positivamente nossa capacidade de melhorar as vidas de
seres humanos e de seus animais de estimação.”
A união de forças das empresas Kemin e Genesis
garante aos clientes serviços de qualidade superior. Além
disso, ofereceremos ao mercado avanços tecnológicos e uma
expansão da linha de produtos para animais de companhia.
Acesse www.kemin.com/about para conhecer a Kemin.
Sobre a Kemin – Inspired Molecular Solutions™
(Soluções Moleculares Inspiradas)
A Kemin (www.kemin.com) fornece “soluções
moleculares inspiradas” especificamente desenvolvidas
para resultar em benefícios nutricionais e para a saúde de
seres humanos e animais. Comprometida com segurança de
alimentos e rações, a Kemin conta com plantas de fabricação
de última geração, em que 500 ingredientes especiais são
produzidos para os setores globais de alimentos e rações,
assim como setores de saúde, nutrição e beleza. A Kemin,
uma empresa familiar privada, conta com quase 1.500
funcionários, está presente em mais de 90 países e conta
com unidades de fabricação na Bélgica, Brasil, China, Índia,
Itália, Cingapura, África do Sul e Estados Unidos.
46 47Em Foco 2
Por : Saul Jorge ZeucknerDiretor Comercial-Algomix/
Ki-Tal Alimentos Ltda
o melhor atendimento (serviço).
Se temos “o melhor preço”, fica muito fácil efetuar a
venda, diria que não há necessidade de vendedores, basta
termos um “0800”, que as vendas ocorrem. Sabemos que
não poderemos ter sempre o melhor preço, porque sempre
terá alguém que conseguirá piorar a qualidade de um
produto para torná-lo mais barato.
Na área de Pet Food, temos inúmeros exemplos do
que estamos comentando nessa coluna. Desde rações para
cães que são comercializados em torno de 1,00 R$/kg até
50,00 R$/kg de ração. Como podemos fazer um alimento
para cães a 1,00R$/kg? Você acredita que um produto
desses possa ter qualidade? Temos ainda xampus, coleiras,
vacinas, etc., que tem uma absurda diferença de preço, mas
sabemos que esses produtos, com preços absurdamente
baixos, tem péssima qualidade e que temos que definir o
que é que queremos para nossos Pets.
Temos várias revistas e publicações de qualidade
no Brasil, como o caso da nossa revista “PET FOOD
BRASIL”, que é uma excelente publicação para o mercado
Pet, assim como temos outras ótimas publicações. No
entanto, há também várias publicações sem conteúdo,
que não trazem nada de bom em suas páginas. Podemos
definir qual publicação queremos ler. Nós temos a opção
de escolher.
Precisamos saber lidar com o preço, para sobreviver
em um mercado que a cada dia está mais exigente e que
busca produtos com qualidade e preço. Sabemos que são
difíceis as duas coisas andarem juntas, ou temos o fator
qualidade, ou temos o fator preço a nosso favor.
Defina com sua equipe, qual é a sua estratégia. Vai ter
mais qualidade e agregar mais valor aos produtos, ou vai
ter menos qualidade e brigar em preços?
“Cliente insatisfeito, são nossa maior fonte de
aprendizagem”. Bill Gates.
Sugestão de leitura:
Uma venda não ocorre por acaso.
Lair Ribeiro
Editora leitura – segunda edição
Preço preço é fundamental em qualquer negociação de
bens e serviços. Não há como efetuar uma venda ou uma
compra, sem discutir esse assunto. Mas por diversas
vezes, escrevemos em artigos, argumentamos em nossas
palestras e treinamentos sobre a importância de outros
aspectos relevantes para que uma venda aconteça, antes de
discutirmos o preço. Sempre temos que dar mais atenção
ao atendimento; a qualidade do produto e dos serviços; ao
pós venda; as técnicas de vendas; aos atributos do produto;
para somente depois entrar no assunto preço. Entendemos
que o preço é segunda ou terceira objeção dos clientes no
momento da definição da aquisição de um produto, porém
não há como negociar nada, sem entrar nesse assunto de
vital importância para quem compra e quem vende.
Já imaginaram se todos os produtos tivessem o mesmo
preço (produtos similares), como efetuaríamos a venda?
Provavelmente venderia mais aquela empresa que tivesse o
melhor serviço. Mas o que é esse tão falado “serviço”?
Podemos enumerar alguns itens de serviço que
facilitam uma venda, como:
• Rapideznaentrega;
• Pósvenda;
• Facilidadedepagamento;
• Prazodepagamento;
• Garantia;
• Assistênciatécnica;
Portanto, podemos ter sucesso em vendas, se
tivermos o melhor preço, ou a melhor qualidade, ou
o
48 49Em Foco 3
Manzoni desenvolve Extrusora para a Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias da UNESP/Jaboticabal
parceira entre a Manzoni Industrial e a FCAV/
UNESP, campus de Jaboticabal, juntamente com o
Professor Doutor Aulus Cavalieri Carciofi teve início há
cerca de 6 anos. Na época, os diretores da Manzoni estavam
expondo suas extrusoras e peças de reposição na feira Pet
South America, em São Paulo, quando foram procurados
pela Universidade que buscava solução para o problema que
vinha enfrentando: faltavam peças de reposição para que a
extrusora de sua fábrica de rações funcionasse corretamente.
“Achamos bastante interessante a proposta, especialmente
por estarmos incentivando e contribuindo com as pesquisas
brasileiras”, recorda Sandro Manzoni. A partir de então,
a empresa passou a acalentar um desejo: colocar uma
extrusora Manzoni na fábrica de rações da Universidade.
No entanto, isto representava custos. A Manzoni tentou
algumas parcerias com empresas grandes, fornecedoras
de matérias-primas, mas as verbas destas acabavam sendo
direcionadas para projetos internos e o sonho mais uma vez
era adiado. “Em um certo momento e após muita conversa e
acertos com o Professor Aulus decidimos investir sozinhos
no desenvolvimento da extrusora e doá-la à UNESP”, conta
Luciano Manzoni.
Começava um longo e detalhado trabalho de
AEm parceria de pesquisa, empresa faz doação de um modelo MEX-250 para o Laboratório
de Pesquisa em Processamento Termomecânico dos Alimentos da Universidade
desenvolvimento da extrusora MEX-250. O professor trazia
as necessidades, os recursos imprescindíveis a uma máquina
com recursos para a condução de pesquisas, por outro
lado, a equipe da Manzoni colocava em prática todo o seu
conhecimento no desenvolvimento de extrusoras, atividade
que exerce há mais de quatro décadas. “Acertamos os pontos
de coletas de informação, a produtividade, desenvolvemos
sensores de temperatura e pressão, adaptamos recursos,
configurações e, principalmente, desenvolvemos uma
máquina para ser usada em um Centro de Pesquisa, sem
no entanto distanciá-la de uma máquina da realidade da
indústria”, explica Sandro.
Segundo Luciano Manzoni, ao entregar a extrusora
MEX-250 para o Centro de Pesquisas da Universidade,
o que deve acontecer em breve, a própria empresa será
beneficiada. “Com esta parceria tudo o que desenvolvermos
para o mercado será a partir dos dados científicos, validados
por uma universidade brasileira, que atuará a partir de
padrões brasileiros, com referências nacionais. Isso não
será apenas benéfico para a Manzoni, mas este feedback
científico ajudará toda a indústria nacional.” A Manzoni fica
responsável durante este contrato de 10 anos com a UNESP,
pela manutenção e atualizações que forem necessárias à
extrusora MEX-250.
Pelo lado da FCAV/Unesp, esta doação da
Manzoni amplia e solidifica uma linha de pesquisa
bastante importante e inovadora, a de processamento
termomecânico dos alimentos, salienta Aulus. “Apesar
de o Brasil ser o segundo maior produtor mundial de
alimentos para cães e gatos e ocupar lugar de destaque
na produção de alimentos para aquicultura, não temos
tradição de pesquisa no processamento de rações para
estes animais. Existem pesquisas em nutrição para
estas espécies, mas não em processamento de extrusão,
até mesmo por que as Universidades, até agora, não
dispunham de extrusoras em escala industrial para
conduzirem estes estudos”, afirma Aulus.Ao centro o Professor Doutor Aulus Carciofi com os diretores da Manzoni.
50 51Segurança Alimentar
Contaminantes Orgânicos e SintéticosResíduos de agrotóxicos - Carbamatos
1. Introdução
Os carbamatos (CMs) fazem parte de um grande grupo
de pesticidas sintéticos derivados do ácido carbâmico, que
foram desenvolvidos e usados em grande escala nos últimos
quarenta anos. Mais de cinquenta CMs são conhecidos, embora
apenas algumas dezenas têm utilidade prática. Apresentam alta
ef iciência à pragas, principalmente atividade inseticida e baixa
ação residual, quando comparado a outros agrotóxicos, além de
amplo espectro de uso.
CMs são usados como pesticidas na agricultura e em
jardinagem, e em medicina veterinária (como parasiticidas)
(Figura 1). Ao contrário dos organofosforados (OFOs), os
CMs não são estruturalmente complexos. Alguns CMs têm
semelhança estrutural com o neurotransmissor acetilcolina
(ACh) e, portanto, causam estimulação direta dos receptores
de ACh, além de inativação da acetilcolinesterase (AChE).
Assim como os OFOs, o modo de ação dos CMs ocorre através
da inibição da AChE. No entanto, os CMs são geralmente
menos tóxicos que os OFOs porque essa inibição é revertida
mais rapidamente.
Dentre os agrotóxicos, os OFOs e CMs estão entre as principais
causas de intoxicação aguda, em situações acidentais ou não. Isto
pode ser atribuído à alta toxicidade destes compostos, à facilidade de
aquisição de produtos registrados para uso agrícola, veterinário ou
doméstico, e também ao fato de que a fiscalização da comercialização
dos agrotóxicos de uso proibido ou restrito é ineficiente. Em
especial, cabe destacar o caso do aldicarb, popularmente conhecido
como “chumbinho”, um CM de alta toxicidade, que é vendido de
forma clandestina e usado ilegalmente como raticida doméstico e no
extermínio sobretudo de animais de companhia (Figura 2).
2.classIfIcação CMs ou uretanos são compostos orgânicos que compartilham
de um mesmo grupo funcional cuja estrutura é -NH(CO)O-. Os
carbamatos são ésteres do ácido carbâmico, NH2COOH, um
composto instável.
Atualmente, os CMs disponíveis no mercado são: Aldicarb
(Temik®), Aminocarb (Metacil®), Carbaril (Sevin®),
Carbofuran (Carboran®, Furadan®), Landrin (Landrin®),
Metacalmato (Bux®), Metiocarb (Mesurol®), Metomil
(Lannate®, Nudrin®), Mexacarbato (Zectran®) e Propoxur
(Baygon®, Unden®). A estrutura química dos principais CMs
estão representadas na Figura 3.
CMs ou uretanos são compostos orgânicos que compartilham
de um mesmo grupo funcional cuja estrutura é -NH(CO)O-. Os
carbamatos são ésteres do ácido carbâmico, NH2COOH, um
composto instável.
Figura 1. A prática de aplicação de carbamatos na agricultura, jardinagem e como parasiticidas na medicina veterinária (Araújo et al, 2007; Clínicas Veterinárias, 2012).
Figura 2. Aldicarb, popularmente conhecido como “chumbinho” (Varallo, 2008).
Figura 3. Estrutura química dos principais carbamatos que podem afetar a saúde animal e humana.
52 53Segurança Alimentar
Figura 4. Representação da transmissão sináptica (a) normal e (b) com inibição da acetilcolinesterase (AChE) (Firmino et al, 2008).
Figura 4. Representação da transmissão sináptica (a) normal e (b) com inibição da acetilcolinesterase (AChE) (Firmino et al, 2008).
Figura 6. Presença de “chumbinho” no conteúdo gástrico de um gato - pontos pretos bem evidenciados (Rego, 2009).
Atualmente, os CMs disponíveis no mercado são: Aldicarb
(Temik®), Aminocarb (Metacil®), Carbaril (Sevin®), Carbofuran
(Carboran®, Furadan®), Landrin (Landrin®), Metacalmato
(Bux®), Metiocarb (Mesurol®), Metomil (Lannate®, Nudrin®),
Mexacarbato (Zectran®) e Propoxur (Baygon®, Unden®). A
estrutura química dos principais CMs estão representadas na
Figura 3.
3.mecanIsmo de ação e efeItos tóxIcos em pets
Os compostos OFOs e CMs exercem suas ações biológicas
principalmente por inibição de enzimas, sendo que as esterases
(classe de enzima a qual pertence a AChE) são o alvo. Há inibição
da AChE (que tem a ação de degradar o neurotransmissor ACh),
através da ligação ao seu grupo éster, acumulando ACh nos
receptores muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central
(SNC) (Figura 4). O excesso de ACh causa estimulação excessiva
do músculo liso e glândulas secretórias. Nas junções musculares,
a ACh excessiva é, em parte estimulante (fasciculações) e em parte
inibitória (fraqueza muscular). Após a ligação da enzima com o
inibidor, os vínculos de alguns compostos se fortalecem com o
tempo, em um processo conhecido como “envelhecimento”. Este
“envelhecimento” torna a enzima inutilizável (ligação covalente). A
inibição da AChE por OFOs tende a ser irreversível, enquanto que
a inibição por CMs é reversivel.
A fisiopatologia da intoxicação por CMs difere dos OFOs em
importantes aspectos:
(a) Os CMs inativam a AChE temporariamente. A enzima
carbamilada é instável e a regeneração da AChE é relativamente
rápida quando comparada com a enzima fosforilada. Assim, os
agrotóxicos CMs são menos perigosos com relação à exposição
do que os OFOs.
(b) A dose necessária para provocar a morte e determinar o
surgimento dos sintomas de intoxicação é substancialmente ampla
para compostos CMs quando comparada aos OFOs.
(c) Os carbamatos penetram pobremente o SNC.
Os CMs são rapidamente absorvidos após exposição
cutânea e oral e também por inalação. Os sinais clínicos
de intoxicação podem ocorrer em minutos ou horas após
exposição, dependendo da dose, via e toxicidade do composto.
São distribuídos rapidamente pelo corpo e a maioria não se
acumula em gordura. A toxicidade e duração dos sinais clínicos
dependem da dose, tratamento, composto e da espécie do
animal (Tabela 1). Em geral, os gatos são considerados mais
suscetíveis aos inibidores da AChE do que os cães. Animais
muito jovens, senis e debilitados também são mais suscetíveis.
4. sInaIs clínIcos da IntoxIcação por cms em pets
Os CMs produzem sinais muscarínicos, nicotínicos e do
SNC na intoxicação aguda. Os sinais muscarínicos incluem os
sinais “SLUDDE” (salivação, lacrimejamento, micção, defecação,
dispnéia, emese), bem como miose e bradicardia (Figura 5). A
Tabela 1. Toxicidade de alguns carbamatos
Composto
Aldicarb
Carbofuran
Metomil
Oxamil
Tiodicarb
Carbaril
Carbosulfan
Dioxacarb
Furatiocarb
Isoprocarb
Pirimicarb
Propoxur
DL 50 (mg/kg)
0,93
8
17
6
39
300
90
90
137
403
147
95
Altamente tóxicos (LD50 <50 mg/kg)
Moderadamente tóxicos (LD50 50–1000 mg/kg)
dispneia ocorre devido ao aumento das secreções brônquicas.
A estimulação simpática pode ir além dos sinais muscarínicos e
resultar em midríase e taquicardia. Os efeitos nicotínicos incluem
tremores musculares, fraqueza, ataxia e paralisia. Os sinais do SNC
são caracterizados por hiperatividade, ataxia, convulsões e coma,
ocorrem geralmente com doses elevadas ou a partir dos compostos
altamente tóxicos. A morte ocorre em decorrência de parada
respiratória ou cardíaca.
O aldicarb (chumbinho) é altamente tóxico por via oral e,
qualquer que seja sua apresentação, a absorção no estômago é
rápida e praticamente completa (Figura 6). Esse composto é
bastante utilizado como agente tóxico de escolha para intoxicar
intencionalmente animais domésticos e silvestres, em função
de sua alta toxicidade, baixo custo e fácil acesso. No Brasil,
um estudo realizado em 1.633 cães e gatos recebidos por um
Serviço de Necropsia Veterinária mostrou que, dos 234 (14,3%)
casos relacionados à intoxicação exógena, o aldicarb foi o agente
tóxico mais comum, sendo responsável por 89% dos casos de
intoxicação em cães e 94,4% em gatos. Normalmente os animais
apresentavam indícios do agente tóxico no conteúdo gástrico
ou em alimentos utilizados supostamente como iscas para este
propósito criminoso.
5. resíduos de cms em alImentos para pets A intoxicação de animais de companhia pode ocorrer, principalmente,
por três vias de consumo de resíduos de CMs nos alimentos:
5.1) Intoxicação crônica por resíduos de CMs em rações: presença
de resíduos de CMs em componentes de rações como produtos vegetais
(milho e farinhas) e de origem animal (pedaços de carne e leite). Esse tipo
de intoxicação é menos comum e, geralmente, menos grave. No Brasil
não há um limite estabelecido para resíduos de pesticidas em alimentos
destinados para animais. O limite permitido para OFOs e CMs em
alimentos humanos é variável de acordo com o composto químico e o
alimento. Todavia, o LMR (limite máximo de resíduos) está entre 0,01 e
5 ppm (ANVISA, 2003).
5.2) Intoxicação aguda acidental: ocorre, principalmente, pelo CM
aldicarb (chumbinho) comercializado ilegalmente e utilizado em nível
doméstico como raticida. Os pets ingerem este CM acidentalmente
gerando intoxicações bastante graves podendo ser fatais dependendo da
quantidade consumida e do porte do animal.
5.3) Intoxicação aguda intencional: o uso ilegal e criminoso
de CMs com a finalidade de intoxicar fatalmente cães e gatos é
a b
54 55Segurança Alimentaruma prática comum. Na prática clínica veterinária é recorrente o
aparecimento de animais intoxicados, especialmente pelo aldicarb
que é intencionalmente adicionado ao milho moído, farinha de trigo
ou diretamente às rações animais.
Diante do exposto, reforça-se a importância do conhecimento da
toxicologia dos CMs, facilitando o reconhecimento precoce dos sinais
clínicos e o tratamento mais adequado dos animais intoxicados.
6. dIagnóstIco e tratamento O diagnóstico da intoxicação por CMs é baseado na avaliação clínica
(vômitos e convulsões), presença de substâncias de aspecto tóxico no
conteúdo gástrico e na medida da atividade das colinesterases plasmática
(plasma ou soro) e eritrocitária (sangue total). O sangue total é preferido,
uma vez que na maioria das espécies animais, 80% ou mais da atividade
da AChE ocorre nas células vermelhas do sangue. A atividade da AChE
varia muito entre as espécies de animais, mas geralmente quando
apresenta-se menor que 50% do normal indica significativa exposição,
enquanto uma atividade de AChE menor de 25% do normal, mais a
presença de sinais clínicos característicos (SLUDDE e sinais nicotínicos)
indica intoxicação. Depois da morte do animal, a atividade da AChE
pode ser verificada no cérebro ou no olho (retina). Como sua atividade
varia entre as regiões do cérebro, uma metade do cérebro ou um olho
inteiro (congelado ou refrigerado) deve ser submetido a testes. A AChE
no sangue e no cérebro nem sempre se correlacionam com a gravidade
dos sinais clínicos. Animais que morreram rapidamente podem não ter
tido a atividade da AchE deprimida. Os CMs são inibidores reversíveis da
AChE, sendo que os resultados dos exames podem ser normais, mesmo
quando ocorrem sinais clínicos característicos da intoxicação.
O envio de amostras de fluidos dos tecidos e/ou vísceras (fígado, rim,
sangue) e do conteúdo estomacal para análises químicas laboratoriais é
importante para a identificação do agente tóxico no material biológico,
auxiliar o clínico na presteza do atendimento ao paciente, estabelecimento
de medidas de prevenção, além de ser indispensável em situações que
envolvam litígios. Dentre os métodos para análise química de agentes
tóxicos, a cromatografia (TLC, HPLC e GC) tem se mostrado como uma
ferramenta valiosa para o isolamento e a identificação destes agentes em
diversos tipos de amostras.
Para efeitos de tratamento, inicialmente, a frequência cardíaca
de base deve ser medida e em seguida, administrar uma dose pré-
anestésica de sulfato de atropina (0,02 mg/kg). Se a frequência
cardíaca aumentar e as pupilas dilatarem, deve-se procurar outra
causa para os sinais, pois são necessárias 10 vezes a dose pré-
anestésica (0,2 mg/kg) para resolver os sinais clínicos causados
por envenenamento por CMs. Se o animal for assintomático, a
descontaminação pode incluir emese (se a intoxicação ocorrer
por ingestão) e administração de carvão ativado. Com exposições
dérmicas aos CMs, deve-se lavar o animal com detergente de louças
e água. Usar luvas e assegurar uma ventilação adequada. Em caso
de aparecimento de sinais clínicos, estabilizar o animal e controlar
as convulsões (diazepam e barbitúricos) antes de prosseguir com
o tratamento. Oxigênio e/ou entubação endotraqueal pode ser
necessária em pequenos animais. Uma dose elevada de sulfato de
atropina (0,2 mg/kg) é dada para controlar os sinais muscarínicos
(SLUDDE). A atropina não reverte os efeitos nicotínicos (fraqueza
muscular) ou do SNC (convulsões). A atropina bloqueia os efeitos
da ACh acumulada na fenda sináptica e deve ser repetida quando
necessário para controlar bradicardia e as secreções brônquicas.
Glicopirroplato também é usado para controlar os sinais
muscarínicos (0,01-0,02 mg/kg).
O prognóstico depende do tipo de exposição aos CMs, quantidade
(dose) e medidas de tratamento. O prognóstico é considerado bom
a menos que o animal apresente sinais de desconforto respiratório
(aumento das secreções pulmonares e paralisia respiratória) ou
convulsões.
7. como evItar e reduzIr a contamInação de pets com mcs?
Muito dos alimentos de origem vegetal e animal encontrado
nas rações para pets estão sujeitos a contaminações por agrotóxicos.
Especialmente por receberem diariamente a mesma alimentação,
os animais de estimação estão mais expostos a estes contaminantes.
Para evitar e reduzir a contaminação, a vigilância deve ser contínua
e a fiscalização deve impedir que ingredientes inadequados (com
quantidade superior ao limite máximo de resíduos de agrotóxicos e
que não respeitaram o período de carência) não sejam utilizados no
processo de preparação das rações nas indústrias.
Para prevenir a intoxicação, conscientização do perigo que estas
substâncias representam, e assim evitar a utilização de qualquer tipo de
agrotóxico proibido a nível doméstico (intoxicação aguda), uma vez que
acidentes causados pelo contato e/ou até ingestão destes contaminantes
são bastante graves e fatais. Além disso, a comercialização ilegal de
carbamatos altamente tóxicos como o aldicarb (chumbinho), deve ser
rigorosamente fiscalizada para que o uso doméstico seja proibido em
quaisquer circunstâncias.
8. referÊncIas recomendadas para leItura• ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. PARA – Programa
de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Agrotóxicos em Alimento
- Resultados Analíticos de 2002 e 2003. Disponível em: <http://www.anvisa.
gov.br/toxicologia/residuos/rel_anual_2002_an2. pdf>.
• X JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX
2010 – UFRPE: Recife, 18 a 22 de outubro. Sintomatologia e procedimentos
emergenciais necessários para cães intoxicados por envenenamento com
carbamato - relato de caso. Taiane Maria de Lima Rodrigues¹, Bárbara
Nogueira da Silva ², Robério Silveira de Siqueira Filho², Jéssica Martins de
Andrade ², Camilla Célli Espírito Santo Camilo ², Breno Menezes. Disponível
em: <http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.orga.htm>.
• GUPTA, R. C. Classification and Uses of Organophosphates and Carbamates.
Toxicology of Organophosphate & Carbamate Compounds, 2006, Pages 5-24
• WISMER, T.; MEANS, C. Toxicology of newer pesticides in small animals.
Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, Volume 42, Issue
2, March 2012, Pages 335-347.
• XAVIER, F. G.; RIGHI, D. A.; SPINOSA, H de S. Toxicologia do
praguicida aldicarb (“chumbinho”): aspectos gerais, clínicos e terapêuticos
em cães e gatos. Ciência Rural, Santa Maria, v.37, n.4, p.1206-1211,
jul-ago, 2007.
• LOBO JR., J.E.S. Possível intoxicação pelo aldicarb (“chumbinho”) em cães e
gatos atendidos em uma clínica veterinária da grande São Paulo: ocorrência da
síndrome intermediária. 2003. 68f. Dissertação (Mestrado em Toxicologia) –
Curso de Pós-graduação em Toxicologia e Análises Toxicológicas, Faculdade
de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo.
• XAVIER,F.G. Intoxicação por aldicarb (“chumbinho”) em
cães e gatos: estudo das alterações post mortem e diagnóstico toxicológico
por meio da cromatografia em camada delgada. 2004. 191f. Dissertação
(Mestrado em Ciências) – Curso de Pós- graduação em Patologia
Experimental e Comparada, Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia, Universidade de São Paulo.
• FIRMINO, A.C.S.; BARBOSA, R.L.; FORTES, M.R.S. A atuação do
enfermeiro na prevenção dos efeitos nocivos do inseticida. Curso de Graduação
em Enfermagem. Faculdade de Novo Milênio, Vila Velha, Espírito Santo,
Brasil. 2008. Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos3/
atuacao-enfermeiro-uso-indiscriminado-insecticida/atuacao-enfermeiro-uso-
indiscriminado-insecticida2.shtml>.
• CLÍNICAS VETERINÁRIAS. Venenos e Perigos: Cuidado com produtos
para pets, 2012. Disponível em: <http://fotowho.net/planetagato2007>.
• ARAÚJO, A.J. et al. Exposição múltipla a agrotóxicos e efeitos à saúde:
estudo transversal em amostra de 102 trabalhadores rurais, Nova Friburgo,
RJ. Ciência e Saúde Coletiva, v. 12, n. 1, jan-mar, 2007. Disponível em:
<http:// toxicologiaufsj.blogspot.com.br/2011>.
• VARALLO, M. Aldicarb - o famoso “chumbinho”: veneno fora de controle.
Sentiens Defesa Animal, Tarauacá Notícias, Acre, Brasil, 2008. Disponível
em: <http: tarauacanoticias.blogspot..com.br/2008/12>.
• MOSQUÉRA, M.O. Veterinária de Felinos. Intoxicação aguda por
carbamato (“chumbinho”), Campinas, São Paulo, Brasil, 2009. Disponível em:
<http: <veterinariadefelinos.blogspot.com.br/2009/07/intoxicação-aguda-
por-carbamato.html>.
• REGO, A.A.M.S. Associação Brasileira de Medicina Veterinária Legal -
ABMVL. Perícia Veterinária em caso de envenenamento, São Paulo, SP,
Brasil, 2009. Disponível em: http://www.abmvl.com/blog/2009/11/08/a-
pericia-veterinaria-e-a-importancia-do-registro-fotografico/.
No próximo exemplar será abordado outro grupo de
agrotóxicos que pode contaminar pet food - os piretróides.
Profa. Vildes M Scussel, Janaína Nones, Karina K. de Souza, Geovana D. Savi, Karina M. Tonon, Denise Castagnaro & Bárbara WeisLaboratório de Micotoxicologia e Contaminantes Alimentares - LABMICO, www.labmico.ufsc.brDepto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC – Brasil.
56 57
CLAUDIO MATHIASANDRITZ FEED & BIOFUEL
EXTRUSION DIVISION [email protected]
Pet Food Online
Processo de Extrusão Condicionamento mpresas que produzem alimentos para
animais de estimação, peixes e outros, em todas as partes
do mundo tem utilizado condicionadores por mais de
50 anos. Os condicionadores são fundamentais para o
E processo de extrusão na fabricação de alimentos, pois o
sucesso dos alimentos não depende exclusivamente da
qualidade nutricional, mas também da sua funcionalidade,
e o condicionamento proporciona exatamente isso.
Durante os últimos 15 anos aproximadamente, pesquisas
e desenvolvimentos foram realizados para melhoria
significativa da flexibilidade e funcionalidade de
condicionadores para atender ás necessidades da indústria
em constante mudança. Com o número aparentemente
interminável de produtos introduzidos no mercado mundial
atualmente, os sistemas devem ser flexíveis, capazes de
lidar com uma variedade de produtos, e ainda manter um
processo consistente e de qualidade. Enquanto os projetos
de condicionadores mudaram ao longo dos anos, o princípio
básico de funcionamento permanece o mesmo.
O condicionador é a primeira etapa do processo de
extrusão para alimentos e tal como o nome propriamente
diz, o condicionamento é utilizado para adequar a condição
da matéria prima e preparar para a fase final de cozimento,
mas também é responsável por aproximadamente 40% da
gelatinização do produto.
O processo de condicionamento é relativamente simples,
pois o objetivo é fazer com que as partículas da matéria
prima (fórmulas e ou receitas) sejam mantidas em um
ambiente quente e úmido antes de serem descarregadas para
o canhão da extrusora e o mesmo ocorre no caso de produtos
peletizados. Este ambiente, juntamente com a mistura
adequada, permite a penetração de umidade e as partículas
são hidratas o que elimina qualquer núcleo seco, lembrando
que as curvas de tempo para umidificação e aquecimento
são diferentes sendo assim no processo de condicionamento
sempre ocorre à adição de água para umidificar a matéria
prima e na sequência o vapor para aquecimento.
É fundamental para um bom condicionamento que o
tempo de retenção esteja adequado dentro dos padrões pré
estabelecidos, qualidade e estabilidade nos fluxos de todos
aditivos do condicionador são fundamentais para o bom
desempenho, seja no vapor, água, na matéria prima e ou
qualquer outro aditivo.
O produto condicionado que irá para o canhão da
extrusora deve estar uniformemente misturado e hidratado
e seguramente irá interferir na estabilidade do sistema
de extrusão, bem como o desenvolvimento de certas
características do produto final. As funções principais de um
condicionador incluem:
• Mistura de vários ingredientes, como gorduras, melaço,
cores e etc.
• Hidratar a mistura seca (formula e ou receita)
• O pré cozimento do condicionador é responsável por
aproximadamente 40% da gelatinização dos amidos e
desnaturação das proteínas.
• Fonte principal de energia dos condicionadores é a energia
térmica na forma de vapor.
O condicionamento desempenha um papel vital no
processo de extrusão, pois além dos itens citados acima
o condicionamento adequado aumenta produtividade,
melhora a qualidade do produto final, reduz o desgaste dos
componentes da extrusora.
58 59
Além de adicionar a mistura uma flexibilidade
e melhora a qualidade do processo de extrusão um
condicionador tem muitas outras vantagens. Em primeiro
lugar as capacidades de extrusão de um sistema podem
ser aumentadas através da utilização adequada dos
condicionadores. Entre outras coisas, um condicionador
adiciona dois parâmetros críticos para o processo: tempo e
energia. Os tempos de retenção variam em média entre 2
a 5 minutos, estes são os tempos comuns encontrados nos
projetos mais atuais de condicionadores. Enquanto o tempo
de retenção do produto no canhão da extrusora gira em torno
de 10 a 20 segundos. Como função dos condicionadores
podemos dizer que: os condicionadores predominantemente
utilizam as entradas de energia térmica, tal como vapor para
o cozimento da mistura e finalmente este produto é enviado
para o sistema de extrusão pré cozidos e com isso reduz a
quantidade de energia mecânica necessária para a finalizar o
processo de gelatinização dos produtos.
O condicionamento provou no decorrer dos anos que
para se obter economias significativas nos custos de desgaste
dos componentes da extrusora, é necessário e fundamental
a boa utilização desta primeira etapa do processo. As
matérias primas na fase de pré condicionamento estão em
um estado cristalino ou vítreo. Desta forma as matérias
primas são extremamente abrasivas sobre os componentes
do canhão da extrusora. Através de um aquecimento
adequado e hidratação as partículas começam a amaciar e
tornam se mais flexíveis, reduzindo assim a quantidade de
desgastes destes componentes tais como roscas, luvas, anéis,
espaçadores e etc. Alguns estudos demonstraram que o
condicionamento adequado duplica a vida útil dos elementos
como, por exemplo, as roscas da extrusora.
Como mencionado anteriormente, o condicionamento
permite aumentar o tempo de processo de extrusão e com
uma absorção adequada de umidade. Normalmente nas
produções de alimentos que trabalham com 18% de umidade
em média serão beneficiadas com o aumento do tempo
através de condição prévia.
Muitas pesquisas afirmam que níveis mais elevados de
umidade durante a extrusão irá reduzir os danos no amido,
as perdas de vitaminas e perdas de aminoácidos, bem como o
auxilio na palatabilidade e valor nutricional do produto final.
O pesquisador Whistler (1983) descobriu que a produção de
dextrina através do processo de extrusão e secagem pode
diminuir a palatabilidade (Rokey, 1983)
Claramente, pesquisadores como Whistler ou mesmo
responsáveis por processo de extrusão podem atestar que
o condicionamento é fundamental para qualidade global do
produto final em sistema de extrusão.
Gelatinização dos amidos durante o condicionamento não
só melhoram a digestibilidade, mas também podem melhorar
a estabilidade na água em todos os produtos hidratados.
Embora os alimentos para humanos e alimentos para animais
podem ser reidratados em um volume determinado de água
antes do consumo. Os produtos para aquacultura são os
únicos que são colocados em um fornecimento ilimitado de
água para consumo. Sob estas condições, a água tem um
efeito degradante em alimentos, levando a desintegração do
produto. Com o condicionamento adequado, no entanto, a
estabilidade de água pode ser melhorada através da utilização
de tempo de retenção aumentado e utilizando a energia
mecânica espeficifica e com controle de expansão.
Além da extrusão, o condicionamento tem provado
ser benéfica no processo de peletização. Através do
processo de condicionamento, um pellet mais durável
pode ser formado por causa dos níveis mais elevados de
gelatinização do amido.
Continuação na próxima edição
60 61Pet Market
Limma JúniorDiretor da Nutridani Alimentos
Uma Parceria Unida entre Cliente e Fornecedor
ais um final de semana termina. O relógio
do criado-mudo desperta. São 6 horas da manhã. Outra
segunda-feira chegou e, com ela, milhares de pessoas
se preparam para o trabalho. Jocellito Aparecido da
Luz, de 29 anos, também segue sua rotina. Levanta da
cama, toma o banho matinal, prepara o café e segue
para o serviço na Martec (Jaboticabal, São Paulo),
empresa especializada na fabricação de moinhos,
martelos, peneiras, pinos e espaçadores. A pouco mais
de 650 km dali, em Cambira (Paraná), Diego Daniel
da Silva, 24 anos, possui o mesmo ritual antes de sair
de casa e ir para a Nutridani Alimentos, empresa
que produz rações para cães e gatos. Ao baterem os
cartões, os dois começam outra semana de trabalho.
Os dois personagens possuem grandes
responsabilidades em suas funções e carregam, no
dia-a-dia, a obrigação de manter a produção das
duas empresas a todo vapor. Nada de atraso, nada
de quebra de maquinários: essa nunca deixa de ser a
filosofia.
Eles não se conhecem pessoalmente, nunca
conversaram por telefone, mas participam ativamente
de uma parceria de mais de seis anos entre a Nutridani
Alimentos e a Martec. Enquanto Jocellito projeta os
martelos, peneiras, Diego trabalha para estas peças
durarem o maior tempo possível. Afinal de contas,
tempo é dinheiro.
Na Martec, Jocellito trabalha desde a adolescência.
Começou por baixo, como todo iniciante. Furava
martelos e buscava conhecer todos os setores da
empresa. Funcionou. Hoje, ele responde por grande
M parte do desenvolvimento dos produtos da empresa.
“Recebi a chance de trabalhar e crescer na empresa.
Estou aproveitando a oportunidade e pretendo crescer
ainda mais. Essa é a minha meta”, conta.
A Martec, em Jaboticabal, começou pequena e
veio de um sonho de um antigo construtor de casas,
que resolveu investir em martelos de moinhos. O ano
era 1979 e em um espaço de 12 metros quadrados o
empresário Salvador J. Grecco iniciava uma fábrica
que atualmente conta com 40 funcionários e mais
outras duas plantas industriais, todas no estado de
São Paulo.
Além da própria Martec, que possui uma área de 600
metros quadrados, Grecco expandiu para Chavantes,
com uma unidade industrial com cerca de 280 metros
quadrados, e Pinhalzinho, a qual conta com uma
planta produtiva de 180 metros quadrados.
“Comecei atendendo a área de condimentos.
Depois passamos para a área de minérios e em 1981
comecei a trabalhar com as graxarias (empresas que
processam os subprodutos como sangue, cascos,
ossos, gorduras e outros itens relacionados a animais).
O setor de Pet Food veio mais tarde. Contei com a
ajuda de grandes amigos e eles foram responsáveis
pelo avanço da Martec”, explica Grecco.
Em outro estado, no Paraná, Diego também
começou jovem. Passou pelo setor de descarga,
extrusora e atualmente está na gerência de produção
da Nutridani Alimentos. No cargo, ele tenta manter,
por 24 horas de serviço, a harmonia produtiva da
empresa.
A Nutridani Alimentos, com uma filosofia comercial arrojada, passou da pequena
produção de 15 toneladas/dia em 2004 para o atendimento de clientes em grande parte
do território nacional. O crescimento em pouco tempo ref lete as mudanças estruturais
do espaço físico da empresa junto com uma nova política de vendas, adequada às
necessidades do setor.
“As minhas decisões são baseadas no que vejo no mercado. É claro que não ajo por
impulso. Algumas tendências são passageiras e não exigem uma mudança radical da
empresa, mas sim apenas uma adequação. Assim venho fazendo com que a Nutridani
cresça de forma ordenada”, explica o presidente da empresa, Walter Caminha.
A Nutridani Alimentos possui uma planta de 15 mil metros quadrados, somados
a área de armazenagem, maquinário, pátio para recebimento de matéria-prima e
carregamento de caminhões. A empresa trabalha com um portfólio de rações para
cães adultos, f ilhotes e gatos.
parcerIa
A Martec, com o passar dos anos, transformou-se na maior fornecedora de
martelos e peneiras da Nutridani Alimentos. Mas, para chegar a este posto, vários
testes precisaram ser feitos para se comprovar a qualidade dos itens oferecidos.
“Constatamos que a durabilidade dos produtos era melhor. Passamos a ter mais
rentabilidade na nossa produção porque as peneiras, por exemplo, não estouravam
mais com tanta facilidade, o que fez o maquinário trabalhar por mais tempo, sem a
necessidade de trocar de peças”, explica Diego.
A proximidade entre as duas empresas ultrapassa a relação cliente-fornecedor. O
próprio dono da Martec faz questão de entregar os produtos na Nutridani Alimentos.
“Eu não tenho apenas clientes. Eu tenho amigos. Gosto de ir pessoalmente porque
gosto de conversar com todos e como sempre sou bem recebido. Faço questão de ir”,
conta Grecco.
O atendimento personalizado facilita o trabalho dentro da Nutridani. “Eles sempre
mantêm um estoque das peças que nós precisamos. Caso ocorra alguma urgência,
eles nos atendem com a maior rapidez. Existe uma sintonia. Eles já trabalham com o
estoque para agilizar o processo de entrega”, comenta Diego.
como tudo começou “Há cerca de seis anos, eu estava visitando um cliente em Apucarana e ele me
falou de uma tal Nutridani, a pouco quilômetros dali. Entrei no carro e fui até o
portão da empresa. De cara fui bem atendido, mas eu era apenas mais um fornecedor
de martelos. Mas com o tempo mostrei que meus produtos são de ótima qualidade”,
relembra Grecco.
No início, a Nutridani Alimentos trabalhava com vários fornecedores de martelos
e peneiras para moinhos. Com uma produção pequena, o consumo de peças também
não era expressivo. Desta forma, fornecedores locais satisfaziam a necessidade da
empresa. “Tínhamos um volume pequeno de fabricação de ração. Não precisávamos
nos preocupar em procurar novos fornecedores. Naquela época, para a nossa visão,
tínhamos o que precisávamos”, fala Diego.
Já são 17 horas. A segunda-feira chega ao fim para mais um turno da Nutridani
Alimentos e da Martec. Jocellito e Diego dão a última conferida em suas obrigações e
repassam as ordens para os gerentes da noite. Nada pode dar errado. E por conta disso,
eles conferem tudo por duas vezes para só então irem para casa descansar a espera de
mais um dia de trabalho.
Muito mais que uma relação entre cliente e fornecedor, Nutridani Alimentos e Martec trabalham juntas para se fortalecerem ainda mais no mercado
62 63Caderno Técnico 1
Introdução O primeiro relato sobre taurina foi feito em 1827 pelos pesquisadores
austríacos Friedrich Tiedemanne e Leopold Gmelin ao encontrarem este
composto em altas concentrações na bile de bovinos, Bos taurus, do qual
deriva o nome do componente (BIRDSALL, 1998). Entretanto, somente
em 1975 ganhou importância na nutrição com a descoberta dos seus
efeitos sobre a saúde humana. Neste mesmo ano, Hayes et al. realizaram
um estudo com gatos objetivando verificar o efeito que dietas deficientes
em taurina teriam na degeneração das células fotorreceptoras da retina.
Alguns estudos foram realizados em outras espécies para provar a
necessidade deste nutriente. Em 1987, um estudo realizado por Pion et
al. mostrou que a carência de taurina em dietas para gatos é causadora
de cardiomiopatia dilatada. Este nutriente apresenta particularidades
entre as diferentes espécies. Carnívoros possuem maior necessidade de
ingestão de taurina que onívoros ou vegetarianos.
taurIna
A taurina é um ácido β-aminosulfônico derivado do metabolismo
de aminoácidos sulfurados (metionina e cisteína). Encontra-se
Considerações sobre taurina na dieta de cães e gatos - parte 1
Por: Gabriel Faria Estivallet Pacheco e Luciano Trevizan
combinada com ácidos biliares, formando o ácido taurocólico,
essencial para digestão e absorção dos lipídeos. A taurina é
encontrada em elevada concentração no miocárdio e retina, variando
entre 100 e 400 vezes mais do que as concentrações encontradas
no plasma, evidenciando o tropismo da taurina por alguns órgãos.
A maior parte da taurina encontra-se livremente no músculo
cardíaco e corresponde a aproximadamente 50% dos aminoácidos
livres neste tecido (BIRDSALL, 1998). Altas concentrações deste
componente são encontradas no sistema nervoso central (SNC) e nas
plaquetas (CASE et al., 2011). A taurina possui papel fundamental
em diversos processos biológicos tais como desenvolvimento do
SNC, manutenção da retina, modulação do cálcio, estabilização de
membranas, reprodução e imunidade (SCHULLER-LEVIS et al.,
1990).
Em felinos a taurina tem importância significativa devido às
particularidades da espécie. Carnívoros, de modo geral, consomem
taurina pré-formada devido a disponibilidade em tecidos de origem
animal. Dietas para gatos com ausência ou com quantidades inadequadas
de taurina podem acarretar distúrbios em tecidos que necessitam de
alta concentração do nutriente. O miocárdio e a retina são os tecidos diretamente afetados
repercutindo em cardiomiopatias e degeneração da retina. Ainda, os animas podem ter o
crescimento afetado quando privados de taurina durante a fase de crescimento.
Funções metabólicas da taurina:
Diversas ações biológicas associadas à taurina podem ser observadas na Tabela 1.
Entre todas as funções algumas necessitam ser evidenciadas:
• Combinação nos sais biliares
Sais biliares são sintetizados no fígado a partir do colesterol e são excretados via
bile. Funcionam como detergentes para emulsificação e absorção de lipídeos e vitaminas
lipossolúveis. O fígado produz entre 2-4 gramas de sais biliares diariamente. Parte dos
sais biliares depositados na luz intestinal retorna ao fígado via sistema porta em cerca
de dez ciclos entero-hepáticos por dia. A reciclagem destes sais via ciclo entero-hepático
pode chegar a 80% do volume excretado, entretanto a reabsorção da taurina contida nos
sais biliares é dependente dos componentes da dieta, em particular da proteína. Elevados
níveis de proteína indigestível resultam no aumento da secreção de colecistoquinina e
consecutivo aumento na degradação de ácidos biliares que são perdidos via fecal.
Os dois principais ácidos biliares provenientes do metabolismo do colesterol hepático
são: ácido cólico e ácido quenodesoxicólico. A solubilidade dos ácidos biliares primários
em pH fisiológico, no plasma, possibilita a combinação destes com a taurina formando
o ácido taurocólico ou com a glicina formando o ácido glicólico. Após a secreção no
tubo digestivo e processamento da digestão os ácidos primários não reabsorvidos
são desconjugados e desidroxilados pelas bactérias intestinais para formar os ácidos
tabela 1. açÕes bIológIcas da taurIna
Sistema cardiovascularAntiarrítmica
Inotropismo positivo em baixo cálcio
Inotropismo negativo em alto cálcio
Potencialização do inotropismo digital
Antagonismo do paradoxo de cálcio
Hipotensor (ação central e periférica)
Retardo do desenvolvimento de lesões
em sobrecarga de cálcio cardiomiopatia
Aumento da resistência de plaquetas
para agregação
CérebroModulador da excitabilidade neuronal
Manutenção da função cerebelar
Antinocireceptor contra estímulo químico
Termorregulador
Ações antiagressivos
Regulação central da resposta
cardiorrespiratória
Alteração da duração do sono
Resistência à anóxia/apóxia
Comportamento motor alterado
Supressão de beber
Supressão de comer
RetinaManutenção da estrutura e função dos
fotorreceptores, segmento externo e
tapetum lúcido
FígadoSíntese de sais biliares
Sistema reprodutivo
Fator de modalidade espermática
MúsculoEstabilidade da membrana muscular
GeralModulação de neurotransmissor e
liberação hormonal
Osmorregulação
Atenuação de hipercolesterolemia
Proliferação celular e viabilidade
antioxidante
Regulação de fosforilação
Fonte: Adaptado de Huxtable (1992)
64 65Caderno Técnico 1biliares secundários: ácido deoxicólico e ácido litocólico, insolúveis,
que são eliminados via fecal.
Primatas, incluindo o homem, e outras espécies conseguem conjugar
ambos aminoácidos com ácidos biliares primários para formar sais biliares,
porém, cães e gatos domésticos utilizam somente taurina para este fim.
Felídeos são animais distintos das demais espécies em suas
vias metabólicas. Gatos não produzem taurina suficiente para
suas necessidades diárias e devem ingerir quantidades suficientes
para evitar a deficiência. Cães, diferentemente dos gatos, podem
sintetizar taurina a partir dos aminoácidos sulfurados: metionina e
cisteína para suprir as necessidades metabólicas.
• Osmorregulação
A osmorregulação é uma das mais importantes funções da taurina em
mamíferos. A taurina é responsável por regular a entrada de íons na célula,
protegendo o organismo contra danos e morte celular através da regulação
osmótica (HUXTABLE, 1992). A taurina contida dentro da célula controla
a entrada de água em resposta as concentrações de íons, que atravessam a
membrana em qualquer uma das direções, evitando que ocorra a ruptura da
célula. Tecidos com alta permeabilidade iônica são dependentes da taurina,
como as células musculares cardíacas e as da retina.
rotas metabólIcas: absorção, bIossíntese e excreção
Embora a taurina seja classificada como aminoácido, deve-
se ressaltar que em sua estrutura molecular o grupo carboxila é
substituído por um grupo sulfônico (Figura 1) e que, diferentemente
dos demais aminoácidos, ela não está incorporada a molécula das
proteínas. A taurina pode ser encontrada como aminoácido livre
nos mais variados tecidos. As maiores concentrações de taurina
encontram-se no miocárdio, músculo esquelético, sistema nervoso
central (SNC), plaquetas (CASE et al., 2011) e cérebro (HUXTABLE,
1992), sendo o fígado o local de maior variação das concentrações de
taurina. Estas concentrações são dependentes das fontes dietéticas.
HO
H
H
C CH2
NH2
O
O
S
Figura 1. Estrutura da taurina
Figura 2. Rota metabólica de síntese da taurina em gatos.Adaptado de Case et al. (2011)
De modo geral, a maioria dos mamíferos consegue sintetizar
taurina no fígado a partir dos aminoácidos sulfurados metionina
e cisteína (CASE, 2011). Gatos possuem baixa atividade das duas
enzimas necessárias para síntese de taurina: cisteína dioxigenase
e cisteína ácido sulfínico descarboxilase, as quais são responsáveis
pela oxidação da cisteína e pela descarboxilação da ácido cisteína
sulfínico (ACS) à hipotaurina, respectivamente. A etapa final
é a oxidação da hipotaurina à taurina pela enzima hipotaurina
desidrogenase. Nos gatos, o catabolismo da cisteína segue uma rota
alternativa preferencial, a qual produz piruvato como produto final
do metabolismo dos aminoácidos sulfurados (Figura 2).
Devido à baixa atividade da ACS descaboxilase as dietas
para gatos devem conter, obrigatoriamente, fontes proteicas de
origem animal. Nos produtos de origem animal são encontradas
quantidades abundantes deste aminoácido. Dietas def icientes
em taurina resultam em baixas concentrações no plasma e nos
tecidos, incluindo a retina e o miocárdio, tecidos altamente
exigentes neste nutriente.
A degeneração da retina foi observada por Hayes et al.
(1975) que fez o primeiro relato da deficiência de taurina
quando observou cegueira nos gatos alimentados com dieta
baseada em caseína (proteína isolada do leite) composto livre
de taurina. A taurina não compõe a estrutura primária de
compostos proteicos. PION et al. (1987) relataram que gatos
def icientes em taurina desenvolviam cardiomiopatia dilatada,
a qual poderia ser revertida pela suplementação dietética deste
componente.
O fornecimento de taurina na alimentação pode ser feito
pelos ingredientes ou mesmo por taurina purif icada. A taurina
presente na dieta é prontamente absorvida na porção f inal
do íleo e serve para reposição das perdas diárias, aspecto
importante para felinos.
Em gatos, a biossíntese de taurina é muito baixa e a combinação
dos ácidos biliares com a taurina para formar sais solúveis
é obrigatória (PION et al, 1987). Estes sais possibilitam a
absorção dos lipídeos encontrados na dieta, ao mesmo tempo
em que, os ácidos biliares constituem a principal forma de
eliminação dos derivados do colesterol do organismo. As
perdas diárias são obrigatórias e necessita reposição dietética.
Embora a maioria dos cães não apresente def iciência
em taurina e sua inclusão em dietas para caninos não seja
essencial, a carência deste aminoácido pode ser detectada em
animais alimentados com dietas pobres em proteína de origem
animal ou com dietas vegetarianas. De acordo com Nelson
& Couto (2010), baixos níveis plasmáticos de taurina foram
encontrados em Cocker Spaniels, Golden Retrievers, Labrador,
São Bernardo, Dalmatas, entre outras raças grandes com
cardiomiopatia dilatada (CMD).
Gabriel Faria Estivallet Pacheco é Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Av. Bento Gonçalves, 7712; CEP: 91540-000 – Porto Alegre; e-mail: [email protected]
Luciano Trevizan e Professor Adjunto do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Av. Bento Gonçalves, 7712; CEP: 91540-000 – Porto Alegre; e-mail: [email protected]
Continua na próxima edição
Metionina
Cisteína
Ácido Cisteína Sulfínico (ACS)
HipotaurinaVia alternativa(competitiva)
ACS descarboxilase(baixa atividade)
Taurina Piruvato
Cisteína dioxigenase
66
Aboissa
(11) 3353-3000
www.aboissa.com.br
Algomix
(45) 3251-1239
www.algomix.com.br
Alltech do Brasil
(41) 3888-9200
www.alltech.com
Andritz Sprout do Brasil
www.andritzsprout.com
BCQ
(11) 3586-8918
www.bcq.com.br
Biorigin
(14) 3269-9200
www.biorigin.net
Eurotec Nutrition
(48) 3279-4000
Fada
(51) 3487-1797
www.fada.com.br
Ferraz Máquinas
(16) 3615-0055
www.ferrazmaquinas.com.br
Fribom
(62) 3516-4020
Geelen Counterflow
www.geelencounterflow.com
Grande Rio Reciclagem
(21) 2765-9550
www.grgrupo.com.br
Inflex Embalagens
(67) 2108-5900
www.inflex.ind.br
Informe Agro Business
(11) 3853-4288
www.agroinforme.com.br
Manzoni Industrial
(19) 3225-5558
www.manzoni.com.br
Marfuros
(44) 3029-7037
www.marfuros.com.br
Monzani Serviços
(43) 3252-6610
Nord Kemin
(49) 3312-8650
www.kemin.com
Nutridani
(43) 3436-1566
www.nutridani.com.br
Nutrivil
(85) 3215-1107
www.nutrivil.com.br
Rhotoplás Embalagens
(11) 4199-2555
www.rhotoplas.com.br
SPF do Brasil
(19) 3583-6003
www.spfbrasil.com.br
Tectron
Tel. (45) 3379-6000
www.tectron.ind.br
Uniamérica
(11) 2142-8100
www.uniamericabrasil.com.br
Wenger do Brasil
(19) 3871-5006
www.wenger.com
Widy / Muyang
(11) 5042-4144
www.wid-eng.com
Serviços3ª Capa
49
4ª Capa
47
2ª Capa
5
63
25
5321
57 63
27
45
29 65
59
41
43 61
31
37
51
55
9
7
Nome:
Empresa:
Endereço:
Nº: Complemento:
Cidade:
Cep: UF:
Fone: ( )
Fax: ( )
Cargo:
Tipo de Empresa:( ) Fábrica de Ração ( ) Palatabilizantes( ) Vitaminas e Minerais( ) Aditivos e Anti-Oxidantes( ) Veterinários( ) Zootecnista( ) Pet Shop( ) Farmacologia( ) Corantes( ) Embalagens ( ) Graxaria Independente ( ) Graxaria / Frigorífico( ) Fornecedor de Máquinas / Equipamentos( ) Fornecedor de Insumos e Matérias-Primas( ) Prestadores de Serviços( ) Consultoria / Assessoria( ) Universidades / Escolas( ) Outros
Você pode solicitar o recebimento da Pet Food Brasil.
Após preenchimento do formulário a seguir, envie-o para:
Rua Sampaio Viana, 167, Conj. 61 São Paulo (SP) - Cep: 04004-000
Fone: (11) 2384-0047ou por [email protected]
ASSINATURA DA REVISTAPet Food Brasil