56

Revista Plástico Sul 113

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Plástico Sul 113

Citation preview

Page 1: Revista Plástico Sul 113
Page 2: Revista Plástico Sul 113
Page 3: Revista Plástico Sul 113
Page 4: Revista Plástico Sul 113

4 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

"Embora a avareza impeça umhomem de se tornar necessariamente

pobre, geralmente torna-odemasiado timorato para enriquecer."

(Thomas Paine)

Da Redação Por Melina Gonçalves. >>>> Pág. 05

Plast VipMaurício Groke, da ABRE. >>>> Pág. 06

EspecialAquece-se o mercado de injeção. >>>> Pág. 12

DestaqueBrinquedos: ações e novidades. >>>> Pág. 32

EventosO mundo com olhos na K'2010. >>>> Pág. 38

Seminário de injeção de plásticos. >>>> Pág. 48

Foco no VerdeAtenção à Reciclagem energética. >>>> Pág. 50

Bloco de NotasNovidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 52

Anunciantes + AgendaFique por dentro. >>>> Pág. 54

Capa: divulgação

Conceitual - Publicações Segmentadas

www.plasticosul.com.br

Rua Cel. Fernando Machado, 21

CEP 90.010-321 - Centro Histórico

Porto Alegre - RS

Fone/Fax: 51 3062.4569

Fone: 51 3392.3975

[email protected]

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Redação:

Erik Farina

Gilmar Bitencourt

Júlio Sortica

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira, Magda Fernandes e Sandra Tesch

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área,

entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

fóruns, exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que

citada a fonte.

Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

Expediente

04 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>

12

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O/P

S

32

Page 5: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 5

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 05

MELINA GONÇALVES / [email protected]

ARQ

UIV

O/P

S

E sta edição está recheada de assuntos interessan-tes. Além de uma entrevista exclusiva com o presi-dente da Associação Brasileira de Embalagens,Maurício Groke sobre, entre outros assuntos, a

Política Nacional de Resíduos Sólidos, também apresen-tamos um mapeamento do mercado de injetoras no Brasile uma matéria sobre o desempenho do setor de brinque-dos na economia nacional e de que forma o plástico podecontribuir para a diversão da garotada.

Estes são apenas três dos inúmeros assuntos abor-dados nas próximas páginas. Mas, o que a indústria deembalagens, o mercado de injetoras e o setor de brinque-dos têm em comum? Aparentemente apenas o fato deserem segmentos relacionados ao setor plástico epetroquímico. Mas vai além. A avalanche de importaçõespermeia as três pautas e torna-se inevitável tocar nesteassunto pelo menos em algum momento das matérias.Aliás, este tema está presente em quase todas as ediçõesda revista em 2010. E ao que tudo indica a tendência éque não mude muita coisa em 2011.

O fato é que acontece no país um movimento, diga-mos, curioso. Para competir com os concorrentes impor-tados os transformadores precisam importar suas matéri-as-primas e equipamentos. Buscar fornecedores de forapassa a ser uma solução para ganhar rentabilidade. Assimocorre com a indústria de embalagens, que salienta a fal-ta de competitividade que gera o preço da resina nacio-nal em comparação com o resto do mundo. Da mesmaforma acontece com os fabricantes de brinquedos, quebuscam saídas para ganhar espaço nas prateleiras das lo-

jas infantis. Igualmente ocorre com os fabricantes de pro-dutos injetados que precisam ter uma opção de preçosmais acessíveis no fornecimento de máquinas.

A indústria nacional precisa crescer em todos osseus setores. E tornamo-nos até insistentes em reafirmarque a responsabilidade por esse fenômeno não é apenasda petroquímica nacional, que tem em suas resinas pre-ços superior ao mercado internacional, ou da indústriade máquinas, que tem dificuldade de aproximar seus pre-ços dos concorrentes asiáticos. A responsabilidade é sim,salientamos em mais um editorial, do Estado Brasileiro. Opoder privado precisa se movimentar sim. Cada um de nósprecisa fazer a sua parte. Mas cabe ao Governo Federalabrir os olhos e tomar medidas para tornar nossos produ-tos mais competitivos. Deixemos claro aqui que não tra-ta-se de uma questão partidária, porque sobrecarga deimpostos e juros absurdos não são características de umou outro governo e sim uma postura política nacionalque independe de quem está no comando.

Não queremos barrar o que vem de fora. Muitopelo contrário. Até porque observamos que o que en-trava no Brasil antigamente com qualidade inferioraos produtos nacionais, hoje entra com qualidade se-melhante se não muitas vezes superior. O que prega-mos aqui é o encontro de um meio termo para a so-brevivência de nossas empresas. É preciso o equilí-brio para crescer com competitividade.

Fiquemos, portanto, de olhos bem abertos. O Bra-sil vai bem. Mas um pouco de olho crítico não faz mala ninguém.

Olhos críticos

Da Redação

Page 6: Revista Plástico Sul 113

6 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

PLAST VIP

6 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, tanto consumidores quanto indústriaassumem importante papel na destinação após o descarte. O setor de embalagens,consciente disso, está atento e participativo com a intenção de contribuir para ocrescimento sustentável do Brasil.

Maurício Groke

“Ninguém será maisigual daqui para frente”

Associação Brasileira de Embala-gens (ABRE) está de olho nos di-reitos e deveres do setor que re-presenta. A entidade está alerta

ao aumento das importações, aos preçospouco competitivos das resinas termoplás-ticas e da energia elétrica nacional e àquestão da sustentabilidade. Mas sem dú-vida o principal desafio do momento équanto a regulamentação da Política Na-cional dos Resíduos Sólidos, ação queinterfere diretamente nesta indústria queestima faturar em 2010 cerca de R$ 40 bi-lhões. E dentro deste cenário, encontra-seo plástico, responsável por 29,7% da pro-dução física da indústria de embalagens(dados de 2009) e considerado o maiorexportador deste setor no primeiro semes-tre de 2010 representando 48,31% dosprodutos enviados ao exterior.

Para buscar um maior entendimentosobre qual a participação dos fabricantesde embalagens nesta nova Política, de queforma ela será posta em prática e os cami-nhos desta estrada, a revista Plástico Sulapresenta nesta edição uma entrevistacom Maurício Groke, presidente da ABRE.O dirigente fala sobre os obstáculos daindústria, as batalhas por uma regulamen-tação justa que não posicione nenhummaterial como vilão do meio ambiente esobre a responsabilidade que o setor deembalagens terá. Responsabilidade estaque deverá ser compartilhada com todosos elos da cadeia produtiva, incluindo oconsumidor final.

Revista Plástico Sul - Como está a o de-

A

Presidente daABRE destaca agrande mudança dopaís com a Políticade Resíduos Sólidos

DIV

ULG

ÃO

/PS

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsi

Page 7: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 7

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 7

sempenho da indústria de embalagens?Maurício Groke - O segmento de em-balagens teve um crescimento signifi-cativo em todas as categorias, lógicotendo uma oscilação, dependendo domaterial. Com o grande crescimento domercado brasileiro, o resultado para estesetor foi bastante positivo. As perspec-tivas de fechamento deste ano são decrescimento acentuado, mas em contra-partida, o que observamos é a grandequantidade de importação de embala-gens e de produtos que já vêm embala-dos de fora. Como em todos os setores,devido ao nosso câmbio muito valori-zado, teve uma migração para a impor-tação, principalmente por parte das em-presas que trabalham globalmente, oca-sionando a chegada do produto já em-balado ou da embalagem. Este foi umfenômeno que ainda persiste.

Plástico Sul - O setor sentiu o impac-to no aumento do consumo da popula-ção?Groke - Sim, sentiu o impacto. O con-sumo vem forte. E o que colaborou paraeste aumento é o crescimento da rendadestas famílias. Tem dados de migraçãode alguns milhões de pessoas de cama-das que praticamente não consumiam,para um consumo maior, consumindocategorias de produtos que antes nãotinham acesso. Esse fenômeno tambémfoi influenciado não só por programasde aumento de renda, mas também pelofato do nível de emprego ter aumenta-do. Isso tudo vem dando um ganho paraesta massa. Então esta roda está girandoe o consumo tende a aumentar.

Plástico Sul - Sobre importação: o Brasilé um grande exportador de commodities,mas também é um grande importador deprodutos acabados. Isso também ocorrecom o universo de embalagens?Groke - Sem dúvida. Neste tema existesinergia com outras entidades em um tra-balho que começamos a pontuar de ma-neira forte nos Fóruns em que discutimosesse tema, também passando para todo oempresariado e para o poder público o fe-nômeno de exportarmos muito insumosbásicos. No mês de agosto tivemos um ci-clo de conhecimentos com o tema Produ-zindo no Brasil. Na ocasião foi apresenta-do que no primeiro semestre deste ano,dos 10 principais produtos exportados,oito deles são commodities de insumos bá-sicos: minério de ferro, produtos agríco-las, entre outros. As exceções foram osaviões e automóveis. Então nós vimos a

oportunidade de agregar embalagem paraexportação. A ideia é o governo pensar emuma política e mecanismos para que essascommodities de algum modo sejam indus-trializadas no Brasil. E sabemos que paraagregar valor ao produto, quando ele pas-sa do estágio primário para o estágio se-guinte, sempre se agrega embalagem. Aembalagem é necessária neste processo.

Plástico Sul - Quais são os entraves daindústria de embalagens que dificultama exportação?Groke - A dificuldade é a avalanche decustos que faz com que ela fique mais cara.Se eu tenho a energia mais barata do mun-do e se eu tenho a resina mais barata domundo, eu teria que ser altamente compe-

titivo para exportar uma embalagem plás-tica, por exemplo. Mas não é isso o queacontece. Então a pauta de exportaçãobaseada na industrialização para um paísem desenvolvimento é extremamente im-portante e não uma pauta de commoditiesbásicas extrativistas, que além de tudo émuito volátil.

Plástico Sul - Na questão de embalagem,também está se sentindo a grande entra-da de produtos importados?Groke - Sim. Pontualmente este fenômenode importação está afetando mais o setorde plásticos do que outros materiais do se-tor de embalagem.

Plástico Sul - Isso ocorre devido a quefator?Groke - São dois fatores. Primeiro, real-mente o maior volume produzido hoje deembalagem é de plástico. Então este fenô-meno acontece em todo os setores, mas temo maior reflexo nas embalagens plásticas,por ser o maior segmento. Outro fator é quea nossa resina sofre com a questão do cus-to, que não a deixa competitiva, enquantooutros países conseguem ter um preço ex-tremamente mais competitivo para esta ma-téria-prima básica. E junto com isso areanálise de toda a cadeia enérgica. Acre-dito que o plástico tenha sofrido mais poresta conjuntura e porque é um produto queem outros países está muito mais competi-tivo do que no Brasil.

Plástico Sul - Quais os desafios e obstá-culos futuros para o setor de embalagem?Groke - O grande desafio é a Política Naci-onal de Resíduos Sólidos. Estamos num mo-mento em que recentemente foi assinadapelo Presidente da República essa política,aprovada e promulgada por ele. E ele solici-

••••• A produção física de embalagem cresceu 16,29%, no primeiro semestrede 2010, em relação a igual período de 2009.

••••• Para o ano de 2010, a previsão é de crescimento superior a 10%.

••••• A indústria de embalagem produziu no segundo trimestre de 2010 umvolume 6% superior ao fabricado no segundo trimestre de 2008, perío-do imediatamente anterior à crise.

••••• Em valor, os fabricantes nacionais de embalagem devem produzir oequivalente a R$ 40 bilhões, em 2010.

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsi

vdvks

“...a nossa resina sofre coma questão do custo, quenão a deixa competitiva,enquanto outros paísesconseguem ter um preçoextremamente maiscompetitivo para estamatéria-prima básica.”

>>>>

Page 8: Revista Plástico Sul 113

8 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Maurício Groke

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

8 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

PLAST VIP

tou que em até 90 dias tivesse uma regula-mentação. A ABRE junto com a Confedera-ção Nacional das Indústrias (CNI) e a Fede-ração das Indústrias do Estado de São Pau-lo (Fiesp) acabou de promover um Fórumde esclarecimento para os vários setores daindústria de embalagens. A ABRE, junto comas entidades dos materiais de embalagens,tem feito reuniões regularmente para traçaralgumas diretrizes para essa regulamenta-ção. Nós apoiamos a lei que vai trazer umaregulamentação nacional, não como ocorrecom algumas leis que pipocam por aí preju-dicando o plástico, colocando-o como vi-lão deste problema dos resíduos. Com a po-

lítica nacional, o nosso trabalho é na regu-lamentação. Como ela prevê a responsabili-dade compartilhada e encadeada, quer di-zer que desde o produtor da matéria-primaaté o consumidor final, todos serão respon-sáveis. Só que isso está na Política de Resí-duos Sólidos de forma geral. Quanto à re-gulamentação, nós estamos junto ao poderpúblico trabalhando para que se consultemtodos os setores e tratem de elaborar al-guns acordos setoriais que sejam entendi-dos e no nível de colaboração para estaregulamentação, visto e compreendido. Hávários setores que já estão muito desenvol-vidos nesse contexto devido aos processosque já existem hoje de logística reversa. Ogrande desafio é a regulamentação: não po-demos deixar que tenha viés de ajudar ou

prejudicar alguns dos materiais de embala-gem. Tem que ser visto o impacto de cadaum, o ciclo de vida de cada um e como dizna política, o reuso, reciclagem mecânicaou energética ou ainda destinação finaldireta para os aterros. Nosso receio é quefaçam simplesmente uma regulamentaçãobásica inicial e publiquem isso.

Plástico Sul - O que constar nesta regu-lamentação é o que vai valer?Groke - O que estiver lá é o que vai valer.Esta lei ficou 20 anos tramitando, não dápara regulamentar em 90 dias. Nós sabe-mos que o que sair vai valer, mas acredi-

tamos que sairá alguma coisa um poucomais ampla, mas que crie alguns mecanis-mos para que se entre na especificaçãomesmo, ou por produto ou por setor. En-tão não sabemos se vão trabalhar por se-tores da indústria, por materiais ou seg-mentos, por isso estamos ansiosos.

Plástico Sul - Nesta lei de resíduos só-lidos as embalagens serão as mais afe-tadas?Groke - As embalagens são o maior volumedo resíduo, mas não é o maior peso do des-carte. Na regulamentação, toda a indústriaé responsável pelo produto que fabrica evai ter que estudar meios de reduzir o ma-terial, ou seja, se a embalagem pode serdiminuída no seu volume para reduzir o re-

síduo na hora do descarte, a indústria daráisso. O consumidor, como vai ter que des-

cartar corretamente, também vaiprocurar o produto mais fácil dedescartar e que tenha um desti-no mais adequado. Nessa cor-rente, o supermercado não vaiquerer colocar na prateleira umproduto que poderá gerar umproblema para ele. Assim vaiindo para trás até chegar naBraskem que já lançou um plás-tico verde, que tem fonte reno-vável. Então já começa o viésde sustentabilidade permeartoda a cadeia. E a indústria deembalagens não tem nenhum re-ceio disso, ela só tem receio deque as coisas não sejam perfei-tamente equilibradas.

Plástico Sul - Qual vai ser opapel do fabricante de emba-lagens dentro dessa lei?Groke - Ele estará encadeado em

vários movimentos. Utilizando o exemplode uma embalagem encomendada para umconvertedor: ele começa ali vendo a em-balagem mais adequada para aquele pro-duto dentro do seu próprio material, ouseja, se ele é único, se pode separar, qualvai ser o seu destino, o que pode ser feitocom ele depois de ser utilizado. Isso tudoestá no design, na matéria-prima e no pro-cesso de fabricação. Desta forma, o fabri-cante terá que estar preparado, para queno final de tudo isso, esta embalagem fi-que a sua disposição novamente para oreuso, reciclagem, ou se não serve paranenhum destes destinos, que o poder pú-blico determine o aterro sanitário ou areciclagem energética. Agora, a responsa-bilidade não pode ser somente deste fa-

“Não podemossimplesmente penalizarqualquer um destes elosda cadeia, pois na Políticaestá bem claro que todostêm responsabilidadecompartilhadae encadeada.”

Entenda a Política Nacionalde Resíduos Sólidos

Com a sanção da lei que cria a Políti-ca, o Brasil passa a ter um marcoregulatório na área de Resíduos Sólidos.A lei faz a distinção entre resíduo (lixoque pode ser reaproveitado ou reciclado)e rejeito (o que não é passível de reapro-veitamento).

A Política Nacional de Resíduos Sóli-dos reúne princípios, objetivos, instru-mentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, quetramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada,responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logísticareversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e res-ponsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.

DIV

ULG

ÃO

/PS

vdvks

vdvks

>>>>

Page 9: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 9

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 10: Revista Plástico Sul 113

10 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Maurício Groke

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

10 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

PLAST VIP

bricante porque fazer a coleta no consu-midor final é atividade do poder público.Nós sabemos que isso tem um custo, quedeve ser encadeado de acordo com a res-ponsabilidade de cada um. Não podemossimplesmente penalizar qualquer um des-tes elos da cadeia, pois na Política estábem claro que todos têm responsabilidadecompartilhada e encadeada.

Plástico Sul - A onda de sustentabilidadeque o plástico está vivendo agora ajuda areverter este quadro sobre a imagem doproduto?Groke - Não acho que é uma questão dereverter. No caso da Política de ResíduosSólidos, lá no início alguns acharam, in-clusive algumas entidades de defesa domeio ambiente, que iria enquadrar as em-balagens, que iria acabar com as embala-gens, pois seriam elas as grandes polui-doras. Nós pensamos o contrário, com esseesclarecimento serão colocados os pingosnos is sobre quais são os benefícios daembalagem, não só durante a sua vidaútil, como sua utilidade após o descarte.Então a embalagem vai passar de vilã, paraum recurso muito importante. E nesteponto nós queremos investir cada vez maispara criar novas fórmulas de reutilizar todoeste material que estará disponível. O quea indústria e o usuário precisam entenderé que todos os materiais têm a sua apli-cação, o que não podemos fazer é aplicarerrado. A aplicação correta do material namedida, no peso e no desenho adequado

é que dará a melhor embalagem, seja deplástico, de vidro, de alumínio, de ferroou de papel.

Plástico Sul - Então um dos deveres daindústria de embalagens é fazer uma pro-duto sustentável não só a partir da maté-ria-prima, mas cuidando a redução de es-pessura, entre outros aspectos?Groke - Correto. Este é um trabalho em con-junto da ABRE com todos os parceiros, nosentido de que temos que sensibilizar to-das indústrias para não olharem só para oproduto ou apenas se preocuparem com afabricação e entrega. Ela tem que olhar todoo ciclo de vida. Então uma embalagem maispesada gasta mais matéria-prima e mais com-bustível quando está no caminhão para sertransportada. Gera mais volume no descar-te. É preciso otimizar. Isso começa lá nodesenvolvimento, analisando a matéria-prima adequada, o desenvolvimento ade-quado, o processo de fabricação e pen-sando na cadeia toda, até o descarte. É otripé da sustentabilidade, tem que obser-var o lado econômico, ambiental e o so-cial que a Política deixou bem claro coma inclusão dos catadores e dos centros detriagem, onde este lixo tem que ser sepa-rado e destinado corretamente. A nossaseparação atualmente nos centro de tria-gem ainda é muito primária.

Plástico Sul - O PE verde produzido pelaBraskem tem grande parte de suacomercialização destinada para a indús-tria de plástico do exterior. Poucas fo-ram as empresas de embalagem nacio-nais que abraçaram a ideia. O que istorepresenta?Groke - Essa sensibilização maior talvez te-nha ocorrido porque têm países que já têmuma legislação mais rígida em termos de re-síduos e que por isso veem maior benefícionesse trabalho. Acredito que, se no Brasil aPolítica Nacional já tivesse em vigor há maistempo, com mecanismos e regulamentação,isso não aconteceria. No país estamos ven-do na própria regulamentação que nem to-das as empresas entenderam corretamenteo que vai se suceder. Houve uma mudança

de paradigma. Ninguém será mais igual da-qui para frente. Sabemos que existe umademanda interna para o plástico verde mui-to grande, a própria Braskem fala isso. Va-mos dizer que o brasileiro chegou umpouquinho mais tarde dentro dessa ino-vação, acredito que por causa desta vi-são. Como eles lançaram isso mundialmen-te, aqueles países que já tinham esta pro-blemática de resolver melhor a situação,porque a política de resíduos já existe,tiveram interesse maior.

Plástico Sul - O consumidor está prepa-rado para pagar um valor agregado porembalagens sustentáveis?Groke - Hoje ele não está. Vejo que o con-sumidor vê um produto com valor agrega-do, mas não sabe ainda que valor é esse,então não quer pagar por ele. O consumi-dor final tem que ser chamado definitiva-mente a participar desta cadeia. Hoje sefala muito, mas se faz pouco. A educaçãodeste consumidor final no sentido de con-tribuir é importantíssima, pois a embala-gem acaba na mão do consumidor, que temo livre arbítrio de fazer o que quiser comela. A indústria vai ser fiscalizada e regula-mentada e o consumidor também terá queser fiscalizado e regulamentado. Aí sim eleverá que será melhor comprar uma embala-gem que tenha menor impacto do que a quetem maior impacto. A questão não é pagarmais caro, mas sim de valorizar aquilo quetraz um resultado melhor.

Plástico Sul - Como ter rentabilidade emuma indústria concorrida como a de em-balagens?Groke - A primeira coisa é se reinventar. Aindústria deve ter uma visão internacional.As coisas acontecem em nível mundial emum piscar de olhos. Hoje, mesmo você es-tando quieto aqui no Brasil no seu merca-do, está sendo visto pelo mundo todo etambém pode ver o mundo. O Brasil sempreteve uma economia fechada, que até nosprotegeu da crise, mas esse fenômeno nostornou alvo do mundo. Se as empresas ti-verem o comodismo de ter um mercado bomaqui e só pensar nele e se não acompanha-rem esta evolução de que a sustentabilidadetem que estar presente em todas as açõesdo seu dia-a-dia, não terão como crescer eser rentável. Temos que ser os agentes damudança e evoluir.

DIV

ULG

ÃO

/PS A responsabilidade

pelos resíduosserá dividida entrea sociedade ea indústria

PS

Page 11: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 11

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 12: Revista Plástico Sul 113

12 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL

Com o mercado em alta, fornecedores de máquinasdevem superar as expectativas de vendas em 2010.Com o mercado em alta, fornecedores de máquinasdevem superar as expectativas de vendas em 2010.

e existe unanimidade em um setorprodutivo, este é um exemplo típi-co. Todos os entrevistados que par-ticiparam desta matéria foram unâ-

nimes em afirmar que o mercado de injetoraspara plástico está aquecido. Isso mostra queo fantasma da crise econômica mundial pa-rou de assombrar, pelo menos no mercadointerno. O segmento de injeção, um dos maisexpressivos do setor de termoplásticos, estápara registrar índices históricos de venda deequipamentos neste ano.

Com base nas comercializações realiza-das no primeiro semestre do ano, produto-res nacionais e importadores de máquinasde várias nacionalidades estão otimistas e

acreditam que o fechamento de 2010 devesuperar as expectativas iniciais. O mercadonacional está pujante e comprador.

Outra constatação é o fortalecimen-to da atuação dos fornecedores de equi-pamentos internacionais no país. Segun-do o gerente comercial da Meggaplastico,Marcelo Pruano, o mercado nacional con-some mais de 2500 máquinas de injeçãopor ano e a soma da produção de todosos fabricantes nacionais não conseguesuprir este consumo.

Vale lembrar, que o preço é um fator degrande peso na hora da aquisição de umamáquina nova, mas de acordo com algunsdos entrevistados não é o determinante. Exis-

te uma evolução nas exigências por partedos transformadores, que cada vez mais bus-cam novas tecnologias para ampliar a pro-dutividade e a competitividade. Neste sen-tido, aqueles fornecedores que se baseiamapenas na questão do custo vão ter que re-ver os seus conceitos para garantir a sua fa-tia do mercado.

A ordem do momento é a redução decustos, de energia, eliminação de refugos,aumento da produtividade, entre outros as-pectos que possam tornar o transformadormais competitivo em termos de preço, agili-dade e de qualidade de produto. Tudo issoaliado a um bom preço do equipamento,acompanhado de um pós-venda eficiente.

S

12 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

ESQUENTOUESQUENTOU

InjetorasInjetoras

Page 13: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 13

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Nesta onda de euforia, a Ar-burg Brasil comemora o bom desempenhoem 2010. O diretor da filial da empresaalemã, Kai Wender, destaca que este vaiser o ano de maior venda de injetoras nahistória brasileira. “O primeiro semestre2010 foi muito bom, esperamos fechar como mesmo nível de 2008, que foi o nossomelhor ano”, prevê.

Segundo o diretor, em 2008, a Arburgteve um recorde de vendas, quase triplicandoos números registrados nos três últimos anosque antecederam o período. Já em 2009, emvirtude da crise internacional, a empresasofreu um recuo na comercialização de má-quinas. Mas com o aquecimento da econo-mia nacional, Wender informa que as vendasda empresa seguem de vento em popa e in-clusive faz uma previsão otimista para 2011,de crescimento na ordem de 10%.

Além do aquecimento da economia na-

cional, o crescimento da disputa pelo mer-cado também tem incentivado os transfor-madores a adquirir novos equipamentos, nointuito de modernizar o seu parque indus-trial, buscando tecnologia e redução de cus-tos, entre outros fatores que ampliem a suacompetitividade. No segmento premium noqual a Arburg atua, Wender informa que osclientes estão exigindo repitibilidade, qua-lidade e produtividade, “quesitos que justi-ficam o maior investimento”.

Segundo o diretor a tecnologia é im-portante, pois traz benefícios para a pro-dução, como a maior a qualidade dos pro-dutos, redução de refugo e consumo deenergia, entre outras vantagens. Mas eledestaca que o principal fator que justificao investimento em um equipamento demaior valor agregado é a produtividade,que é responsável diretamente pela redu-ção do custo do produto final. “Com oaumento da produtividade o cliente vai

DIV

ULG

ÃO

/PSAquecimento

da economiacausa um aumento

no consumo deprodutos injetados

>>>>

Page 14: Revista Plástico Sul 113

14 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

ter um pay-back a curto prazo do valor in-vestido”, diz. Ele comenta ainda que a eco-nomia de energia tem mais impacto naquestão de responsabilidade ambiental doempresário, do que na redução de custos.

Neste cenário de crescimento tecnoló-gico do segmento de injeção segue a dispu-ta entre as injetoras hidráulicas e elétricas.De acordo com o diretor, o mercado é domi-nado pelas máquinas hidráulicas, que repre-sentam mais de 90% dos equipamentos ven-didos. “A fatia das máquinas elétricas estáaumentando levemente. Hoje são segmen-

tos específicos que optam por estas máqui-nas”, observa. Neste sentido, Wender acon-selha a opção por uma máquina hidráulicade alta tecnologia ou híbrida (hidráulica eelétrica), “que oferece o mesmo resultado commenor investimento e custo de manutenção”.No caso da híbrida, pode ser escolhido otipo de acionamento dos eixos dependendoda aplicação, visando o melhor rendimentoe custo/benefício.

Seguindo esta tendência, a empresaapostou no conceito híbrido para o seu úl-timo lançamento. A série de máquinas Hidriveé composta por injetoras híbridas com força

de fechamento de 60 a 320 toneladas. Elastêm fechamento e dosagem por sistema ser-vo-elétrico diretos e a injeção é realizadapor acumulador hidráulico. Todos os eixospodem trabalhar de forma independente ousimultânea. “São máquinas de altaperformance, para ciclos rápidos e injeçãode peças de parede fina. Devido a sua exce-lente repitibilidade e produtividade, são pro-curadas para produção de peças técnicas dealta exigência, como na área automotiva”,observa Wender. Para ele, o baixo consumode energia é outra vantagem da linha deequipamentos, composta por dois servodrivese com motor principal da classe EFP1.

A Milacron Brasil também desta-ca o aquecimento do mercado de injetoras.A empresa informa que tem recebido váriasconsultas sobre os seus equipamentos egrande parte destes contatos está se con-cretizando em novas vendas. De acordocom o gerente comercial da companhia,Hercules Piazzo, as metas estabelecidas em2009 para o primeiro semestre foram atin-gidas e o ano deve fechar com crescimen-to de 14% acima do previsto. “Temos con-vicção de que teremos condição de ultra-passar a meta de 2010 até dezembro, sen-do que existem grandes projetos para com-pra de máquinas injetoras por parte denossos clientes em andamento”, informa.

A subsidiária da empresa norte-ameri-cana iniciou suas atividades no Brasil em1997 e atualmente conta com aproximada-mente 700 injetoras instaladas no País. Deacordo com o gerente as vendas anuais atin-gem casa de 60 máquinas.

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O/P

S Wender, da Arburg,destaca recentelançamento daempresa voltadopara peças técnicas

Piazzo salientaperfil comprador,mas exigente, dostransformadoresde plástico

>>>>

Page 15: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 15

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 16: Revista Plástico Sul 113

16 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

Piazzo fala que o mercado está com-prador, mas cada vez mais exigente. Os cli-entes estão procurando máquinas que ofe-reçam economia de energia elétrica, altarepetibilidade, ausência de refugo, altaperformance (ciclos mais rápidos), baixonível de ruído, ausência de óleo (máqui-nas 100% elétricas) e custo/ benefício com-petitivo. “Todos estes itens são fundamen-tais na hora da compra e contam bastan-te, pelo menos no nicho de mercado queparticipamos”, observa.

O executivo destaca que a opção pormáquinas totalmente elétricas é cada vezmaior, “uma vez que este tipo de equipa-mento traz inúmeras vantagens”. Ele citacomo exemplo o modelo Roboshot S2000iBproduzido pela empresa, que está tendouma grande aceitação no mercado.

A Milacron fabrica injetoras total-mente elétricas desde 1984. Segundo

Piazzo, atualmente as empresas de trans-formação de plástico estão investindo naqualificação de seus colaboradores. Maspara que os clientes possam usufruir detodos os recursos oferecidos pela máqui-na, a Milacron oferece treinamento paraos operadores.

O gerente comercial da divisãode plásticos da Deb’Maq, Venceslau Sal-meron, faz coro ao afirmar que o mercadode injetoras este ano está bem aquecido.“Esperamos que esse percentual de acrés-cimo se mantenha até o final do ano, emvirtude da promoção de financiamento viaBNDES para equipamentos nacionais e dadaa entrada de novos concorrentes comequipamentos de segunda linha, sem umaestrutura definida”, enfatiza. Inclusivedestaca que houve um grande crescimen-to nas vendas da empresa superando asexpectativas da empresa.

A Deb’Maq está otimista para o encer-ramento de 2010, principalmente pelos re-sultados obtidos até o primeiro trimestre doperíodo. Para este ano um crescimento nas

vendas superior a 50%, em relação a 2009.“A crise começou a se dissipar a partir dosegundo semestre do ano passado e no pri-meiro semestre deste ano, tivemos bons re-sultados em quantidade de máquinase faturamento nas vendas em razão dacomercialização de máquinas de grande por-te”, conta o gerente.

Salmeron fala que o crescimento tec-nológico dos equipamentos está tornandoo mercado cada vez mais exigente. Ele co-menta que as exigências dos transformado-res se modificam constantemente, em vir-tude da velocidade com que as máquinasvão agregando novas tecnologias e têm suascaracterísticas alteradas para acompanhara demanda. “Nesse sentido, podemos citaro baixo consumo de energia, a redução detempo de ciclo, a repetibilidade, a melhorados componentes elétricos e a atualizaçãodos CLP’s”, exemplifica.

Segundo o executivo, para grandemaioria das empresas, esses fatores são re-levantes na compra, mas como em qual-quer outro segmento, existem transforma-dores que estão à procura simplesmente depreço sem pensar em custo/benefício ouno médio e longo prazos. Nestes casos fa-tores como garantia, reposição de compo-nentes e assistência técnica, e outros quese relacionam à vida útil do equipamentonão fazem diferença.

Quanto à disputa entre elétricas e hi-dráulicas, Salameron diz que aos poucos otransformador brasileiro começa a analisar asvantagens de uma máquina elétrica emcomparação com as demais. Ele cita que atu-almente o principal fator que impede aumen-to da demanda de injetoras elétricas ainda éo preço que supera em 2,5 vezes o valor dasconvencionais. “Acredito, porém, que issovai mudar com o tempo, que vai haver umaredução de preços das máquinas elétricas emfunção de aumento na produção e da de-manda”, prevê. O gerente informa que aDeb’Maq já estuda a importação destes equi-pamentos em um futuro próximo.

O mais recente lançamento da empre-sa é a linha Ecologica Plantinum SE. O equi-pamento trabalha com servo motor e in-versor de frequência, “proporcionando uma

Salmeron, daDeb’maq, relatao que os empresáriosesperam dasinjetoras atuais

Série Lógicada Sandretto:movimentos controladospor sistema emanel fechado

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O/P

S

>>>>

Page 17: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 17

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 18: Revista Plástico Sul 113

18 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

economia de cerca de 40 % de energia elé-trica quando comparada a uma máquinacom bomba de vazão variável e de 70% a75% de economia em relação a uma má-quina de bomba de vazão fixa, que é o casoda maioria dos equipamentos de segundalinha”, observa o gerente.

Visando o melhor aproveitamento damáquina e a qualificação do operador, aDeb’Maq envia um técnico de processos àempresa do cliente, para dar o start dainjetora e treinamento do pessoal que vaioperá-la. Além disso, Salmeron comentaque os dois modelos de CLP’s utilizadosnas máquinas são de fácil operação e mui-to bem aceito por todos os operadores.“Tanto o Techmation (Taiwan) quanto oB&R (Austríaco) têm ótima interface ho-mem e máquina”, informa.

A Deb’Maq está instalada em Caman-ducaia (MG), em uma área de 21000 e se-gundo o executivo opera com diversas li-

nha de máquinas além de injetoras. Comotrabalha exclusivamente com máquinas im-portadas, não opera coma o BNDES, “priori-zamos linhas de crédito como o Proger,Leasing ou financiamento próprio, analisa-do caso a caso”, concluí.

Para a Sandretto do Brasil a si-tuação é semelhante. Gilberto Baksa Junior,da área de marketing da empresa, observaque o mercado está reagindo e os transfor-madores estão adquirindo novas máquinas

para atender a demanda de produtos plásti-cos. Segundo ele, a oferta de linhas de cré-dito, principalmente para aquisição de bensde consumo nacionais, também estão cola-borando para este crescimento.

Baksa Junior não fala em números, massalienta o bom desempenho da Sandretto em2010. “Durante todo este ano tivemos umagrande procura por equipamentos por diver-sas razões, sejam elas substituições, aquisi-ção de máquinas para suprir demandas deprodução, novos projetos, entre outros”,informa. Ele acredita que esta situação semantenha estável, apesar do pequeno reces-so gerado pelo período eleitoral, “porém ain-da temos muitos clientes com compra defi-nida até o final deste ano”.

Assim como cresce as vendas, tambémaumenta a competitividade, neste sentido orepresentante da empresa comenta que énecessário ter um produto flexível, que pos-sa atender os diversos segmentos de merca-

do. Entre as principais exigências do setorde transformação, ele destaca a grande velo-cidade de operação, alta repetibilidade emenores tempos de ciclo. Mas salienta queatualmente, na grande maioria dos casos, ovalor do equipamento ainda tem ditado asvendas. Em segundo lugar vem a produtivi-dade e na sequência a tecnologia.

Segundo Baksa Junior a grande opçãodo mercado ainda é por máquinas hidráuli-cas, que na relação custo benefício compa-radas com as elétricas, apresentam vantagens.

“As injetoras elétricas têm seu segmento demercado definido e sua aplicação dependemuito do valor agregado ao produto e aotipo de produto e aplicação”, acrescenta.Ele fala que devido aos avanços atuais, asmáquinas hidráulicas estão realizando movi-mentos cada vez mais racionalizados e assimpermitindo menor consumo de energia, queé um dos diferenciais apresentados pelosequipamento elétricos.

A Sandretto relançou a série MEGA, ago-ra com a sua versão HP (High Performance)atendendo a demanda por máquinas de gran-de porte, “já que a linha inicia com 600 to-neladas de força de fechamento e vai até1500 toneladas”, informa o representante.As injetoras são destinadas para várias apli-cações, como os setores automobilistico,utilidades domésticas, moveis, brinquedos,eletro-domésticos, eletro-eletrônicos, linhabranca, peças técnicas, entre outros. Con-forme Baksa Junior, as características técni-

cas da série permitem grande volume de in-jeção, alta velocidade de trabalho, baixoconsumo energético. “Esta série é bastanteflexível e pode ser adaptada a diversas ne-cessidades de mercado”, complementa.

Em relação a mão-de-obra dos usuári-os de injetora no chão de fábrica o repre-sentante da área de maketing da Sandrettoobserva que é necessário a qualificação destepessoal, para que possam utilizar todos osrecursos disponibilizados pelas máquinas.Para suprir esta necessidade a empresarealiza treinamento para os clientes ad-quirem os seus equipamentos. “Há diver-sas características construtivas que de-vem ser completamente entendidas a fimde se programar corretamente os equi-pamentos”, informa.

A Sandretto do Brasil atua no paísdesde 1989 e já possui mais de 4000 má-quinas instaladas em todo o território na-cional. Atualmente está situada na cidadede Americana (SP). De acordo com BaksaJunior é a única empresa que fabrica equi-pamentos no Brasil com a marca Sandretto.Por ser um fabricante nacional, suas má-quinas são 100% financiáveis pelo siste-

DIV

ULG

ÃO

/PS Mais de 2000

máquinas daTsong Cherng jáforam instaladas noBrasil e exterior

Page 19: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 19

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

ma de crédito Finame do Bndes, que re-presenta a grande maioria das vendas.

O gerente industrial da taiwanesaTsong Cherng, Newton Tien, fala que o mer-cado está aquecido, porém muito competi-tivo. Destaca principalmente a concorrêncianociva de importadores de máquinas prove-nientes da China, que se preocupam apenascom os valores dos equipamentos. “O queocorre hoje é que fornecedores estão sendoatraídos pelo baixo custo na importação evenda de máquinas fabricadas na China, po-rém não analisam que é importante oferecerao cliente a estrutura técnica e reposição depeças necessários para garantir a segurançae satisfação dos seus clientes”, informa. Po-rém, ele comenta que já está havendo umaseleção por parte dos transformadores, “aque-les que sofreram com a falta de suporte depós-venda, estão revendo os conceitos nahora de adquirir outra máquina nova”.

Segundo Tien, o desempenho da em-presa no primeiro semestre do ano superouas expectativas. A venda de equipamentosdobrou em relação a primeira metade de

2009. E, diante dos números registrados, aprevisão para o fechamento de 2010 é oti-mista. “Estimamos continuar com esse rit-mo crescente de vendas iniciado nesteano”, comenta. No período anterior foramcomercializadas 137 máquinas, para este anoa estimativa é ampliar este número paraaproximadamente 250 injetoras.

Com objetivo de suprir as necessida-des dos transformadores, a Tsong Cherngconta atualmente com mais de 30 marcasde equipamentos no seu portifólio. Mas deacordo com o gerente, a principal exigên-cia é valor baixo. “Com a concorrência, queestá cada vez mais acirrada, a boa qualida-de praticamente se torna um requisito mí-nimo”, observa. Ele destaca que o baixocusto e as facilidades no financiamento ain-da são os atrativos. “Porém poucos forne-cedores têm estrutura para oferecer equipa-mentos especiais adequados para cada tipode processo, bem como suporte técnico epeças de reposição”, acrescenta.

Segundo Tien a fórmula para vencer nomercado disputado, “é oferecer um equipa-mento com o melhor custo-benefício, que

possua todos os requisitos de produtivida-de, precisão, economia de energia elétrica,água e óleo”. Ele acrescenta ainda o preçoacessível e suporte técnico de pós-venda.

Na disputa entre elétricas e hidráuli-cas, o gerente comenta as máquinas elétri-cas custam cerca de três vezes mais do queas hidráulicas convencionais, “por este mo-tivo, ainda não é tão grande a procura noBrasil, a não ser que o produto a ser injetadoexija tal necessidade”. Ela fala que a grandesensação do momento são as máquinas hi-dráulicas acionadas por servo-motor, quepodem gerar uma economia de energia deaté 75%, e as híbridas que possuem algunsmovimentos acionados hidraulicamente eoutros por servo-motor, neste caso a econo-mia de eletricidade pode chega a 80% com-parado com as convencionais.

Tien conta que a tecnologia de servo-motor aplicada às máquinas hidráulicas estádeixando os convertedores em dúvida na horada escolha do equipamento. “Pois, antes eracerta a opção pelas máquinas hidráulicasconvencionais pelo custo mais baixo, agorase deparam com a questão custo benefício,>>>>

Page 20: Revista Plástico Sul 113

20 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

onde possuem a opção de investir de 15% a30% a mais na máquina, porém conseguemo retorno rápido até 80% de economia deenergia”, observa.

Apostando nesta tecnologia a TsongCherng foi uma das pioneiras em oferecer osistema de acionamento por servo-motornas máquinas injetoras hidráulicas no Bra-sil. “E está sendo hoje o grande diferencialde nossas máquinas”, comenta Tien. Entreas principais vantagens do sistema, ele des-taca a economia de energia, o sistema closedloop (malha fechada) – permitindo maiorvelocidade e precisão, economia de águaem 60%, economia de óleo hidráulico, má-quina ecologicamente correta e o aumentoda vida útil da máquina em 20%.

O executivo explica que ao contráriodo motor elétrico convencional onde gera opico de energia na partida e mantém a rota-

ção constante independente do movimentoou não da máquina, o servo-motor se man-tém totalmente estático nos momentos derecalque e o resfriamento e a rotação sãoproporcionais ao valor programado, garan-tindo assim, a economia de energia elétrica.

A Tsong Cherng atua há 20 anos noBrasil fornecendo injetoras de Taiwan. Ofe-rece máquinas hidráulicas e elétricas comforça de fechamento de 75 a 2300 tonela-das. Está situada em São Bernardo do Cam-po (SP) e conta com uma equipe própriade 15 técnicos capacitados e técnicos lo-cais espalhados para atender as várias re-

giões do país. “Nosso estoque de peças dereposição está avaliado hoje em mais dedois milhões de reais e temos mais de 2000máquinas instaladas em todo o Brasil e noexterior”, acrescenta Tien.

Projetando um crescimento de50%, em relação a 2009, a Engel do Brasildestaca o bom desempenho do setor de in-jeção em 2010. Explica que a decolagem nasvendas de equipamentos é o reflexo do cres-cimento dos setores que utilizam máquinasinjetoras no seus processos produtivos,como a construção civil, o automotivo, delinha branca, entre outros.

Para conquistar este mercado o diretorda empresa, Udo Löhken, fala que a estraté-gia adotada é fornecer máquinas que ofere-çam alta produtividade, grande disponibili-dade de produção, alta repetibilidade, com

um baixo consumo energético. Mas só issonão basta. Segundo ele, estes aspectos téc-nicos são fatores decisivos para a escolhacorreta do equipamento, “mas o valor doequipamento entra na matriz de tomada dedecisão dos nossos clientes”.

O diretor comenta que a escolha en-tre máquinas hidráulicas e elétricas já éuma questão que vem sendo discutida háalguns anos pelos transformadores brasi-leiros. Conta que a Engel recebe muitasconsulta e questionamentos sobre qual se-ria a melhor proposta. “Na nossa opinião,existem aplicações mais adequadas paracada tipo de máquinas, elétrica, hidráuli-co ou híbrida”, explica.

Os últimos lançamentos da Engel fo-ram no sentido da complementação de no-vos tamanhos de máquinas de seus mode-los fabricados. Essa complementação ocor-reu nos modelos DUO, E-motion, Elast eE-Victory. Além dessas novidades, a em-presa oferece para toda a sua linha deinjetoras hidráulicas a opção Ecodrive, quesão bombas acionadas por servo-motores,“reduzindo de forma significativa o con-sumo de energia elétrica de suas máqui-nas hidráulicas”, observa.

A atuação da empresa vai além da ven-

da do equipamento. Com o objetivo de qua-lificar os usuários das suas injetoras, aEngel oferece para seus clientes treinamentode operação e manutenção, desde cursosbásicos a cursos avançados, para que pos-sam usufruir de todos os recursos ofereci-dos pela máquina.

A Engel do Brasil está presente no mer-cado nacional desde 1991 e conta com maisde 1.200 equipamentos instalados no país.No seu escritório central, em Cotia (SP), alémdo estoque de peças de reposição, tem umshow-room, sala de treinamento e equipe deassistência técnica. “Temos duas filiais devendas e assistência técnica, uma em Joinville(SC) e a outra em Porto Alegre (RS)”,complementa o diretor.

O engenheiro de vendas daBattenfeld, Cássio Saltori, comenta que omercado de injetoras atualmente está muitocompetitivo. Observa que há uma forte con-corrência por parte de equipamentos impor-tados de baixo custo. Por outro lado eledestaca que os cliente estão cada vez maisseletivos e o conceito de produzir com qua-lidade está dominando o mercado, fazendocom que o transformador busque equipamen-tos de tecnologia superior.

Apesar de sentir os impactos desta con-corrência, a empresa comemora o desempe-nho obtido na primeira metade de 2010 efaz previsões otimistas para o encerramentodo período. “O primeiro semestre foi exce-lente e as perspectivas para fechamento dotambém são excelentes, levando em consi-deração que ainda teremos a feira K’2010 emDüsseldorf onde muitos negócios são reali-zados”, comenta Saltori.

Segundo o engenheiro a questão daeconomia de energia é um dos principaisquesitos na hora da aquisição de uma novainjetora. “Em função da escassez de energiae resultando o seu custo elevado, produzirhoje com mínimo consumo de energia é buscade todos os transformadores”, afirma. Itenscomo confiabilidade e repetibilidade tam-bém são destacados por Saltori como funda-mentais na escolha do equipamento, “comisso o cliente terá certeza que suas peçasserão produzidas com menor índice de refu-go possível, economia de material e proces-sos otimizados”. Ele observa ainda, que paraos convertedores que buscam equipamentosde ponta, o valor do equipamento nem sem-pre é o determinante. “Sem dúvida nenhuma

DIV

ULG

ÃO

/PS Löhken, da

Engel, estimacrescimentode 50% para aempresa no ano 2010

>>>>

Page 21: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 21

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 22: Revista Plástico Sul 113

22 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

precisão, produtividade são fatores de deci-são na hora da compra”, acrescenta.

Na questão da escolha do tipo de equi-pamento, Saltori não vê uma disputa demercado entre injetoras elétricas e hidráuli-cas. Fala que existe uma adequação de pro-cesso, onde há casos nos quais as máquinaselétricas são mais vantajosas e vice-versa.Explica que antes de selecionar o equipa-mento é necessário fazer uma análise da realnecessidade do cliente e do processo emquestão. “Hoje o apelo da máquina elétrica éo baixo consumo de energia, porém existemsituações nas quais as máquinas hidráulicaspodem até levar uma vantagem”, comenta.

Durante a Interplast 2010, a Battenfeldlançou sua quarta geração de máquinas elé-tricas com força de fechamento de 55 até300 toneladas, para os diversos tipos deaplicação, principalmente para peças de altaprecisão e design complexo, como da indús-

tria eletroeletrônica e automobilística. “E naK’2010 vamos lançar mundialmente a linhade máquinas Macropower com força de fe-chamento de 800 até 1600 toneladas”, in-forma o engenheiro. Trata-se de uma máqui-na de duas placas com colunas retráteis epode ser configurada de acordo com a ne-cessidade do usuário.

Há mais de 40 anos operando no Bra-sil, a Batenffeld tem aproximadamente 7.300

vendidas em todo o território nacional. Atual-mente está localizada na cidade Osasco (SP).Após a união com a Wittmann, ampliou asua atuação passou a fornecer, além deinjetoras, vários equipamentos para a indús-tria de transformação de plásticos.

A Chiang, importadora de máqui-nas da China, também comemora a boa atu-ação no primeiro semestre de 2010. “Conse-

DIV

ULG

ÃO

/PSInjeção de plásticos

representa 19%do mercado de

transformados porprocesso de produção

>>>>

Page 23: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 23

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 24: Revista Plástico Sul 113

24 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

guimos atender as necessidades e demandade um mercado que prima por qualidade eprincipalmente redução de custos onde nosdestacamos por disponibilizarmos ao merca-do equipamentos com tecnologia reconhe-cida mundialmente e que proporcionam umaeconomia de até 75% no consumo de ener-gia elétrica”, comenta o diretor da empresaIvonésio da Silva. Ele destaca ainda que ofoco da empresa é a busca constante pelaexcelência na prestação de serviços ao cli-

ente, dando ênfase na assistência técnica“que é um dos quesitos primordiais para ob-ter a consolidação de uma parceria”.

A empresa fornece injetoras nas ver-sões de bombas de vazão fixa, de vazão va-riável ou servo motor. São vinte modelos deequipamentos, com força de fechamento de60 a 2200 toneladas, com alimentador esecador de série. De acordo com o diretoras máquinas são produzidas conforme asnormas internacionais de fabricação, como

a Euromap, NBR, ISO 9001, ISO 14000, CE eIAF. Destaca ainda que são integradastecnologicamente com componentes reco-nhecidos mundialmente, como as réguaseletrônicas Novotechnik (Alemanha), o mo-tor hidráulico Intermot (Itália), o microprocessador Techmation (Taiwan), o siste-ma de bombas e válvulas hidráulicas Yuken(Japão) e o servo motor Phase (Itália). Asinjetoras podem ser utilizadas em várias apli-cações e em diversos segmentos da indús-tria de transformação de termoplásticos.

Com sede em Caxias do Sul, a Chiangestá no Brasil desde 2006 e há nove anosvem consolidando parcerias no mercadochinês. É distribuidora exclusiva para Amé-rica Latina, do grupo Golden Eagle, que écomposto por 33 empresas, possui açõesna bolsa de Shangai e ocupa a 10º posi-ção em importância econômica na China.Segundo Silva a divisão de plástico do gru-

DIV

ULG

ÃO

/PS Chiang fornece

injetoras nas versõesde bombas de vazãofixa, vazão variávelou servo-motor

>>>>

Page 25: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 25

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 26: Revista Plástico Sul 113

26 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

po, Golden Plastics Machinery, é a segun-da maior fabricante de injetoras do mun-do, com 31 anos de experiência na fabri-cação de máquinas para moldagem por in-jeção e extrusão de termoplásticos e alu-mínio. “Incorporando em suas máquinas atecnologia de ponta globalizada, oriundasde países como, Alemanha, Suécia, Itália,França e Japão”, frisa.

O diretor destaca que a empresa estávoltada para a importação de máquinase equipamentos, cujo objetivo é a redu-ção dos custos operacionais, ganhos deprodutividade e conseqüentemente au-mento das margens de lucro de seus par-ceiros comerciais. “Temos a convicção deque as nossas máquinas possuem a me-lhor integração tecnológica existentepara a injeção de termoplásticos no quese refere a máquinas chinesas, o que nosé confirmado por empresas importantesde renome no mercado brasileiro”, afir-ma. Silva fala ainda, que a Chiang nuncase baseou apenas em preço, “mas simancorada em qualidade, e na buscaincessante de soluções tecnológicas que

venham a facilitar os processos industri-ais de nossos clientes”.

Na análise da Husky do Brasil, omercado nacional de injetoras segue em umbom ritmo, mantendo a tendência positivaobservada em 2009. Salienta que além daprocura por novos equipamentos, visando oincremento de produção, estão surgindonovos projetos. “É possível observar tambémuma procura por equipamentos de maior efi-ciência e capacidade de produção”, diz ogerente de vendas de equipamentos paraembalagens, Paulo Carmo.

Para a empresa de origem canadense,2010 está sendo um ano muito positivo,tanto na atuação nos consagrados sistemaspara produção de preformas PET, quanto emsistemas para produção de embalagens emgeral. “A expectativa de fechamento é desuperar volume de vendas previsto para oano”, fala o gerente.

Carmo fala que o mercado além de es-tar aquecido, também está mais exigente.Explica que ainda existe uma grande quan-tidade de transformadores que busca equi-

pamentos de baixo preço visando a redu-ção do investimento inicial, mas é inegávelque a presença de transformadores de clas-se mundial no mercado acaba por exigir umaevolução de todos os que querem competirpelos mesmos clientes finais. “O empregode métodos produtivos avançados, inclu-indo neste caso equipamentos mais efici-entes e produtivos, vem se disseminandono mercado”, observa.

Na visão do gerente o investimentoinicial tem um peso elevado nas aquisi-ções de equipamentos, mas é possível no-tar o emprego de outras ferramentas natomada de decisão, tais como análises deretorno de investimento, produção porcapital investido etc. “Entre as conside-rações técnicas mais tradicionais, taiscomo refugo, produtividade e precisão,é possível notar maior pelo aspectoambiental (limpeza, consumo energéticoetc)”, acrescenta.

Para a Husky os conceitos de má-quinas hidráulicas, híbridas e elétricassão válidos e têm seus aspectos positi-vos. Cada um deles será interessante con->>>>

Page 27: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 27

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 28: Revista Plástico Sul 113

28 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

forme a aplicação. O recomendável é fa-zer-se uma análise detalhada de cada casoe buscar a solução que melhor se aplica.Pórem o gerente destaca que existemaplicações onde a tecnologia híbrida é amais interessante, pois permite a maxi-mização e utilização do melhor dos driveselétricos e hidráulicos. “Por outro lado,vemos também como muito interessantea tecnologia all electric, onde hojeestamos presentes com nossas máquinasH-PET e H-MED”, aponta.

De acordo com o executivo, o cres-cimento tecnológico e o aumento da de-manda do mercado têm colocado desafi-os interessantes para os tranformadores,entre eles a carência de mão-de-obra.Afirma que é necessário a formação ime-diata de um contingente técnico e estaresponsabilidade muitas vezes temrecaído sobre os ombros do transforma-dor e muitas vezes até mesmo do fornece-dor de equipamentos.

Seguindo a opinião dos demaisentrevistados, o diretor da HDB Repre-sentações, Herbert Buschle, também des-taca que o mercado está bastante aque-cido. Prova disso foi a atuação da em-

presa na primeira metade do ano, supe-rando as vendas de 2009.

Aproveitando o bom momento do seg-mento de injeção, a empresa que atua nomercado brasileiro desde 1989, agora estádirecionando o seu foco para a área deinjection blow (injeção e sopro em um sóequipamento). “Esperamos os frutos maispara 2011”, observa Buschle.

De acordo com o diretor, a máquinainjection blow foi lançada na feiraInterplast, em Joinville (SC). É destinadapara trabalhar com PET. Entre os dife-renciaiss apontados pelo executivo, des-taca-se a rentabilidade por hora e a qua-lidade do produto, “principais exigênci-as deste segmento”. Ele Informa que oequipamento fornece um produto inje-tado e posteriormente soprado, “pronto,sem rebarbas, sendo que utilizando umasopradora normal é necessário um pós-trabalho, ou seja, com nossas máquinas esta fase é eliminada”. O equipamento éideal para a produção de frascos de 2 a500ml, com alta precisão nas dimensõesde gargalo. O processo é limpo, não geramaterial excedente.

O gerente comercial da Megga-

plastico, Marcelo Pruano, compartilha ainformação de crescimento nas vendasequipamentos de injeção em 2010. Falaque o mercado está investindo, nos mes-mos níveis de 2008 (pré-crise) em má-quinas em geral e principalmente no car-ro chefe do setor de plástico que são asinjetoras. “Está havendo grande consu-mo de produtos em diversos setores emudanças de produtos que acabam bus-cando novos equipamentos para sua pro-dução”, salienta Pruano. Segundo ele,”os setores que têm se destacado são oautomobilístico, de utilidades domés-ticas, de limpeza e higiene e da cons-trução civil”.

Os números apurados no primeiro se-mestre confirmam o aquecimento do mer-cado e o bom desempenho da Megga-plastico, que atingiu um crescimento de140%, superior ao mesmo período de 2009e 12% a mais do que em 2008. “Demons-trando assim a recuperação do mercado,como também o ganho de mercado da em-presa”, fala o gerente. Ele comenta aindaque a empresa deve fechar o ano com umcrescimento na ordem de 85%, em com-paração como o ano passado e de 25%acima dos resultados de 2008.

Por Edison Bittencourt

Sou testemunha deste cenário, assimcomo aqueles que como eu tem atuado nes-ta área e têm acompanhado de perto esteinstigante tema.

As mudanças se tornaram evidentesa partir de 1990 e se acentuaram após oano de 1995, empurrada pelos Movimen-tos da Qualidade e da Produtividade, naesteira da elevação da competitividadeda empresa nacional.

Após 1990, (PBQP) o tema passou ater outra desenvoltura. Só para citar al-guns dos acontecimentos que acarreta-ram esta mudança:

• a nova metodologia para o cálculodo fator acidentário leva em consideração aacidentalidade total da empresa, com a Co-municação de Acidente de Trabalho (CAT) etodos os nexos técnicos sem CAT, incluídotodo o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP),desde de 2007;

• agora não é mais SAT - SeguroAcidentário do Trabalho - tornou-se RAT– Risco acidentário do Trabalho ( O SE-GURO virou RISCO); tornando-se um “Ris-co assumido” baseado no CNAE a que per-tence a empresa;

• hoje o “ônus da prova” é da empre-sa e não mais do trabalhador (agora quemtem que provar que não causou danos a saú-

de do trabalhador é a empresa);• a revisão sofrida pelas normas

regulamentadoras da Portaria 3214/78 doMTE (NR 5/99, NR 10/2004, NR 11, NR 12/2000 - item 12.6.5 relativo a máquinasinjetoras).

Também cabe citar a Introdução da NR33 para Espaços Confinados; a nova ênfasepara os Trabalhos em Altura que, igualmenteao choque elétrico, tem causado trabalha-dores incapacitados e mortes.

“A Convenção Coletiva Sobre Seguran-ça em Máquinas Injetoras de Plástico” de1995 ABIPLAST (CUT - Central Única dosTrabalhadores.Central Força Sindical ,Progra-ma de Saúde do Trabalhador ,CEREST – SUS/

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

28 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

Artigo

A segurança do Trabalho no Brasil sofregrande mudança nos últimos 20 anos

>>>>

Page 29: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 29

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 30: Revista Plástico Sul 113

30 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

ESPECIAL Injetoras

SP ,Secretaria de Emprego e Relações do Tra-balho no Estado de São Paulo, – SINTESP,Ministério Público do Estado de São Paulo.

Atualmente, a Segurança e Saúde doTrabalho não está mais regida apenas peloCódigo Civil como também pertence ao Có-digo Penal. O Acidente do Trabalho, em al-gumas circunstâncias, pode ser considerado“crime”, submetido ao rigor (e hierarquiajurídica sobre os demais processos) do Có-digo Penal Brasileiro.

Agora, não basta só cumprir a Legis-lação ou de se prover, as indústrias detransformação do SETOR PLÁSTICO, de dis-positivos a prova de falha (Fool proof), demodo a impedir a exposição do operador ariscos para evitar acidentes, ou ainda dese copiar “boas práticas”.

A mudança quedeve ocorrer nocenário empresarial!

É chegado o momento da empresasiniciarem a caminhada em busca do Traba-lho Seguro, da implementação de açõesPró-ativas de SST, que façam mais do queexige a Legislação, que busquem Métodosde Gestão de SST capazes de colocá-las nostrilhos que a conduzirão ao Trabalho Se-guro (ao Zero Acidente).

A criação de um “ambiente seguro detrabalho” é longo e passa inevitavelmentepor três camadas: a primeira trata doAculturamento (implementação dos EPI´S,EPC´S, procedimentos e das rotinas de segu-rança) sobre Segurança do Trabalho, a se-gunda cuida da Capacitação (Treinamentos)e a terceira permite a introdução de um am-biente de Melhorias Contínuas.

A função Segurança deve sair do PlanoTático e Operacional e ser inserida no nívelEstratégico das empresas, junto da sua Vi-são do Negócio.

Tem que passar a ser o seu principalvalor e a ser subordinada hierarquicamenteao Diretor Geral e não mais ao Diretor Indus-trial (que tem como foco do seu trabalho aProdução e o faturamento).

Certamente irão surgir muitas dificul-dades durante a implementação deste pro-cesso de mudança, e uma delas será relacio-nada aos Supervisores de Produção (que atu-almente recebem ainda as denominações:coordenadores, facilitadores), para colocarem prática estas novas e boas práticas denormas e procedimentos.

Muito se tem feito a nível de Treina-mentos de Operadores de máquinas, mas sãoos Supervisores de Produção que deveriamser capacitados e ter a função de treinar osseus subordinados para que possam realizarum trabalho seguro e de qualidade.

Eles são “elementos chave”, pois situ-am-se entre os Gerentes e os Operadores deMáquinas e Sistemas Produtivos e têm con-tato direto com o “chão de fábrica”, com osOperadores, e são elementos essenciais paraa introdução das mudanças necessárias nasnossas empresas.

A antiga expressão “ quando você de-sejar saber alguma coisa sobre um quartel,fale com o sargento ou se você desejar saberalguma coisa de um hospital, fale com a en-fermeira” se aplica perfeitamente aqui. OSupervisor de Produção está numa posiçãohierárquica e funcional estratégica e capazde alavancar (ou engessar) o processo demudanças de uma empresa.

Cabe começar o trabalho de mudançacom ele, tornando-o um elemento multipli-cador do que se quer introduzir. Ele terá queser parte da mudança que irá exigir dos ou-tros! “Você não gerencia pessoas , vocêgerencia coisas. Pessoas você lidera!”

Nestas alturas, se impõe a inevitá-vel pergunta: será que a Segurança custamuito caro?

Penso que ela custa muito barato secomparado com o altíssimo custo da faltadela (o “custo da Não- Segurança”). A “man-ta de tragédia” trazida de arrasto com umAcidente de Trabalho com lesões graves oufatais (e ocorrem muitos ainda hoje em dia)causa altos danos às empresas. Danos re-presentados por paralisação da empresa, pa-gamento de elevadas multas do MTE, atra-sos em entregas de Produtos e Serviços, in-denizações da família, colocação de outrofuncionário no lugar do acidentado, tem-po gasto pela chefia e administração diretaenvolvida com o Acidente, abalo na ima-gem da empresa, multas contratuais, perdade contrato e demais implicações previstasnos Códigos Civil e Penal.

Eu gostaria muito de poder ouvir, embreve, de um Supervisor de Produção deuma fábrica , algo do tipo: “da Segurançada minha equipe, cuido eu!”

Chegou a vez da Gestão de Segurançapara obtenção de um Trabalho Seguro nasempresas brasileiras , chegou a vez de se atin-gir a Excelência na Segurança fazendo muito

mais do que exige a Legislação, trabalhandono Pró-ativo, fazendo com que a Segurançaseja o principal valor da empresa.

Temos que sair daquela fase de comprare entregar os EPIs ; onde os Procedimentosde Segurança são tratados separadamentedos procedimentos Operacionais(quandodeveriam estar juntos) , onde a Segurança épapel do SESMT ( quando deveria ser papelda Direção , da Liderança e de todos e decada um),onde só fazem parte da CIPA quemnão gosta de Segurança (quando os mem-bros da CIPA deveriam ser “facilitadores” daSegurança) , onde a Segurança é subordina-da hierarquicamente ao Gerente Industrialque tem como única preocupação de produ-zir e faturar.(quando deveria ser subordina-da ao Diretor Geral e ter autonomia de parara produção na presença de uma situação dealto Risco), etc., etc.!

A estrada é longa , tem muito para serfeito. Muitas vezes parece que estamos para-dos na estrada certa!

Apesar de todo o “avanço” que hou-ve nestes últimos anos , ainda convivemoscom um quadro assustador de Acidentesde Trabalho onde trabalhadores, na maio-ria jovens com faixa idade de 26 , 29,trinta e poucos anos, estão morrendo ouficando incapacitados (não só para o Tra-balho ;mas também para a Vida ,para assuas famílias , para seus amigos ; impedi-dos de brincar com o seu filho... de passe-ar com a esposa e de “curtir a vida”, naspoucas horas de folga do seu trabalho.

“A estrada da Segurança está sempre emconstrução, nela nada está acabado!”

Mãos à obra!

*Edison Bittencourt é Engenheirode Segurança do Trabalho - UFRGS /80,

com grande background nesta área.Referências do trabalho do

Engº Bittencourt junto ao segmento doPlástico RS. Contatos podem ser feitos

através de: [email protected]

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

30 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

PS

Page 31: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 31

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 32: Revista Plástico Sul 113

32 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

DESTAQUEBrinquedos

O playground do plásticoIndústria de brinquedosprojeta crescimento recordee setor plástico entra nadança mostrando todo seupotencial de visual, design,cor e segurança.

ssim como a maior parte da in-dústria, quem se dedica a fabricarplásticos para aplicação no seg-mento de brinquedos também en-

frenta a concorrência dos importados. Aavalanche do que vem de fora para concor-rer com os produtos nacionais faz parte douniverso da criançada entretanto os em-presários deste setor estão atentos e pre-parados para reverter perdas e fazer de 2010um ano para ninguém botar defeito.

Neste sentido, a indústria brasileirade brinquedos, que conta atualmente comcerca de 400 fábricas e 30 mil trabalhado-

res, se prepara para registrar o melhor anode sua história. Segundo o presidente daAssociação Brasileira dos Fabricantes deBrinquedos (Abrinq), Synésio Batista daCosta, a expectativa é fechar o ano comfaturamento de R$ 5 bilhões. “Não é o maiorano desde alguma coisa. É o maior anodesde sempre. A gente acha que é a vez dobrinquedo”, diz Synésio. Esse faturamentocorresponde a um crescimento de 12% so-bre o ano passado. Desses, pelo menos 5%a indústria pretende crescer ‘retomando’ oespaço perdido para os chineses. Hoje, asindústrias brasileiras têm 55% do mercadonacional de brinquedos, enquanto os ou-tros 45% estão nas mãos dos orientais.“Estamos fazendo um programa de retomarparte do mercado do chinês. Nós apresen-tamos os gargalos que o setor tem ao go-verno, que está ajudando a remover. Omaior deles é que nós precisamos dealíquota zero para importação de partes epeças”, diz o presidente da Abrinq.

Com o objetivo de enfrentar aconcorrência chinesa, grandes empresas debrinquedos do Brasil estudam uma associ-ação que pode dar origem a uma gigantedo setor, segundo Synésio, com fatura-mento de R$ 250 milhões. Ele não diz quaisfabricantes podem fazer parte da associa-ção: “algumas das maiores do Brasil, ne-nhuma com capital aberto” – o que excluia Estrela, única com ações negociadas embolsa. “Não é suficiente, mas dá pra me-lhorar a competição. E também mostra quenão estamos parados, e sim reagindo”,aponta ele. Pelos cálculos da entidade, pro-duzir um brinquedo na China é hoje oitovezes mais barato do que no Brasil, tantopela escala de produção quanto pelo cus-to da mão de obra. Por isso, os chinesesnão devem ficar de fora da associação: “nósestamos juntando algumas empresas e aideia é ter um parceiro americano e umparceiro chinês”, diz o executivo. Os chi-neses seriam responsáveis exatamente pe-

A

Page 33: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 33

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

las partes e peças – essas para as quais osetor quer zerar a alíquiota de importação.“São artigos que a gente não tem econo-mia de escala”, diz Synésio. A estimativada entidade é que, com essas medidas, osbrinquedos possam agradar também aobolso do consumidor: “significa preço maisbarato, em torno de 3%”, afirma.

Incentivo às indústriasde brinquedos

A Câmara analisa o Projeto de Lei7681/10, do deputado Arnaldo Faria deSá (PTB-SP), que cria o Programa de Estí-mulo à Produção Nacional (PEPN) desti-nado a incentivar empresas brasileiras fa-bricantes de brinquedos. A proposta foiapresentada por sugestão da Abrinq. En-tre os incentivos previstos estão a possi-bilidade de utilizar crédito presumido doImposto sobre Produtos Industrializados(IPI Imposto federal cobrado sobre mer-cadorias industrializadas, estrangeiras enacionais. O IPI é um imposto seletivo,porque sua alíquota varia de acordo coma essencialidade do produto, e não-cu-

mulativo, ou seja, em cada fase da opera-ção é compensado o valor devido com omontante cobrado anteriormente, para aquitação de outras contribuições e bô-nus de 50% do total devido a título dePIS/Cofins e isenção do IPI para a aqui-sição de máquinas e equipamentos, inclu-sive os utilizados para testes, moldes emodelos para moldes. O bônus e a isen-ção valerão para produtos importados oude fabricação nacional. O programa pro-posto também reduz em 50% o IPI nor-mal vigente (10%), devido nas operaçõesde comercialização de brinquedos. A me-dida valerá apenas para produtos cujopercentual de conteúdo nacional sejaigual ou maior a 80%. A redução não atin-girá, portanto, produtos importados.

No caso das importações, as empre-sas participantes do PEPN pagarão 2% atítulo de Imposto de Importação (II) so-bre os produtos adquiridos no exterior(partes, peças, componentes, brinquedosacabados, máquinas, equipamentos e mol-des) e ficarão dispensadas da necessidadede exame de similaridade nacional.

Pela proposta, poderão par-ticipar do PEPN os fabricantes de brin-quedos certificados pelo Inmetro e queestejam estabelecidos regularmente noPaís há no mínimo 5 anos, sem interme-diários. Segundo o autor do projeto osetor nacional de brinquedos enfrentaproblemas ligados ao descaminho (con-trabando), ao subfaturamento de produ-tos e à concorrência desleal, sobretudocom o crescimento do mercado asiático,em especial da China.

“O refinamento das ações predató-rias de concorrentes asiáticos contra aindústria nacional de brinquedos alcan-ça níveis comprometedores”, afirmaArnaldo Faria de Sá. O deputado adver-te que se nada for feito para compensarou anular esse tipo de ataque, o setorvoltará a funcionar abaixo do ponto deequilíbrio, sem condições de competi-tividade. “Os fabricantes brasileiros nãoestão somente competindo com fabri-cantes asiáticos, eles estão competin-do contra o próprio sistema tributáriobrasileiro”, afirma. PS

Page 34: Revista Plástico Sul 113

34 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

DESTAQUE Brinquedos

As aplicações no universo infantilAtentos às exigênciasdo mercado como o usode plastificantes livresde ftalatos, fabricantesde resinas apresentamseus produtos e casespara a segurança esatisfação de pais e filhos.

ara ajudar a enfrentar a concor-rência, além de medidas de incen-tivo é preciso materiais que pro-porcionem aplicações com custos

acessíveis, qualidade, criatividade e ca-racterísticas como atoxidade, leveza e se-gurança. O plástico torna-se, portantoum grande parceiro na produção de brin-quedos. Para isso, fabricantes do seg-mento buscam produtores de matérias-

primas, aditivos e masterbatches que ofe-reçam boas relações custo-benefício.

Devido a Portaria 369, doINMETRO no Brasil, que obriga o uso deplastificantes livres de ftalatos em brin-quedos para crianças de 0 a 3 anos, o con-sumo industrial de plastificantes sensíveistornou-se maior nessa indústria. Neste sen-tido, o Hexamoll® DINCH fabricado pela Basfé grande aliado em aplicações PVC. Con-forme o Gerente de Marketing de QuímicosIndustriais da BASF para a América do Sul,Fabrício Soto, a matriz da empresa na Ale-manha iniciou, em 1997, pesquisas paradesenvolver um plastificante isento detoxicidade. No Brasil o Hexamoll® DINCH foi

P

Brinquedo produzidocom Hexamoll, da

Basf: sua composiçãoé praticamente

isenta de ftalatos DIV

ULG

ÃO

/PS

Page 35: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 35

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

lançado em 2002, como alternativa inova-dora da BASF para o mercado deplastificantes nacional. “Os plastificantessão indispensáveis na fabricação de pro-dutos de PVC, pois são eles que dão a fle-xibilidade ao plástico, deixando-o maismacio e dobrável”, afirma o executivo.Nesta indústria o Hexamoll® DINCH se apli-ca a brinquedos fabricados a partir de PVC(bonecas e figurinos, objetos infláveis ebolas, artigos para crianças e bebês). Sotoafirma que o Hexamoll ® DINCH é umplastificante praticamente isento de ftalato(0,01%), sendo a alternativa perfeita naprodução de brinquedos para crianças ebebês devido ao seu excelente perfiltoxicológico, não causando também rea-ções ao meio ambiente, tendo baixavolatilidade e proporcionando excelenteflexibilidade ao PVC.

Também focada em produtos paraa indústria de brinquedos isentos deftalato, a Eastman desenvolveu oplastificante primário Eastman 168 quesubstitui o DOP, DINP e DBP, que, agora,

são proibidos em algumas aplicações. Pormais de 30 anos a Eastman tem produzidoplastificantes que são utilizados em umavariedade de aplicações e mercados. A li-nha versátil de plastificantes da Eastmaninclui os orto-ftalatos, não-ftalatos e osplastificantes especiais. Conforme LuizFernando Zagolin, Gerente de Negócios doMercosul para a área de IntermediáriosQuímicos, a empresa reconhece que o mer-cado necessita de opções para formulaçãode produtos a base de PVC. “Comercializadoe usado de forma segura por mais de 30anos, o Eastman 168 tem uma extensivadocumentação toxicológica que demostrasua versatilidade em aplicações sensíveiscomo brinquedos, artigos para primeirainfância, material em contato com alimen-tos e artigos médicos”, revela. Zagolin des-taca a importância da indústria de brinque-dos para a empresa. Em junho, a Eastman

Chemical Company anunciou um acordo de-finitivo para adquirir a Genovique Special-ties Corporation, produtora global e líderde mercado em plastificantes especiais,ácido benzóico e benzoato de sódio. “Aaquisição posicionará a Eastman como lí-

Bonecos daGrow são fabricados

com Eastman 168,seguindo as novas

exigências de consumo DIV

ULG

ÃO

/PS

>>>>

Page 36: Revista Plástico Sul 113

36 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

DESTAQUE Brinquedos

der global em plastificantesisentos de ftalato para usogeral e mercados especiais”,ressalta.O executivo afirmaque aproximadamente US$ 9bilhões mundiais do merca-do de plastificantes são não-ftalato. Isso porque as mu-danças na regulamentaçãoestão alterando as preferên-cias dos consumidores e con-duzindo o aumento da de-manda por soluções atravésdos não-ftalato.

No mesmo emba-lo da busca pela anima-ção da garotada sem deixarde lado a segurança, a SABICInnovative Plastics desen-volveu a resina Lexan* Vi-sualfx*, utilizada pela Dun-can Toy Company na criaçãode ioiôs de alta qualidade.Segundo informações da em-presa, esse plástico resisten-te – utilizado em instrumentos médicos,aeronaves e em chapas resistentes à bala– é praticamente inquebrável. Além dis-so, essa resina possui uma oferta de coresvariadas, com uma estética especializadae efeitos como diamond e o fosforescente,que tornam o produto mais competitivo.A resina Lexan* Visualfx* combina altodesempenho do plástico da SABICInnovative Plastics com cores personali-zadas e efeitos especiais. Essas cores eefeitos já estão incorporados à resina, nãoprecisando, portanto, da adição decorantes durante o processamento, alémde evitar a necessidade de pintura ou ope-rações de revestimento. O novo produtoteve tanta repercussão que a Duncan pas-sou a considerar a expansão do uso dosmateriais da SABIC Innovative Plastics paraoutros brinquedos como os seus peões.

A SABIC Innovative Plastics tambémtrabalha em parceria com outro importantecliente – a Karbon Kinetics Ltd. (KKL) –em uma bicicleta com peças duráveis fei-tas do leve e resistente composto especi-al LNP Verton. A Gocycle® da KKL é a maisleve bicicleta elétrica de produção em sériede todo o mundo. Ela oferece energia elé-trica limpa, pesa apenas 16,2 kg e é bas-tante durável, graças em grande parte ao

composto Verton de alta performance, umcomposto de nylon reforçado com 60%de fibra de vidro longa que confere rigi-dez, resistência a impacto, robustez econfiabilidade à Gocycle.

A FCC é outra empresa que fezrecente lançamento. Trata-se do Forti-prene TPE 7201, evolução do elastômerotermoplástico que permite a produção depeças transparentes, com o aspecto decristal, flexível e inquebrável. Este novomaterial atende muitos segmentos da eco-nomia, incluindo os fabricantes de brin-quedos, que poderão oferecer produtoscom a transparência do cristal e mais du-ráveis. O diretor de termoplásticos da FCC,Júlio Schmitt, afirma que “o FortipreneTPE 7201 é um avanço para setores deutensílios domésticos, embalagens e depeças técnicas nos mais diferentes seg-mentos, porque as indústrias agora po-dem injetar peças flexíveis e resistentessem perder a transparência, atributo queagrega valor aos produtos”.

Gocycle é feitade LNP Verton, umcomposto de nylon

reforçado com 60% defibra de vidro longa

DIV

ULG

ÃO

/PS

PS

Page 37: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 37

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Brinquedos ganhamcores mais sustentáveis

iversos são os aditivos e masterba-tches que conferem aos termoplás-ticos características e cores quequalquer outro material não ofere-

ce. A atração do momento vem acompanha-da do polietileno verde, uma inovação daBraskem feita a partir do etanol de cana-de-açúcar. A Petroquímica e a Cromex firmaramuma parceria para desenvolver uma gama decores que vai desde as opacas e transparen-tes até as mais elaboradas, com efeitos es-peciais, como o perolado e o metalizado. Alémdas cores, a Cromex irá fornecer aditivos es-peciais para otimizar o processamento daresina e o desempenho do produto final. Oobjetivo é atender os principais mercadosque demandam o plástico verde, entre eles osegmento de brinquedos.

Conforme o gerente de Projetos e Pro-

dutos Enio Ferigatto, os produtos forneci-dos para o polietileno verde têm aplicaçãoem todos os segmentos onde o mercado daresina convencional também atua. “Os mas-terbatches e aditivos também terão um ape-lo sustentável, acompanhando a política daBraskem”, revela. Além dessa inovação, aCromex lançou em 2010 uma linha de con-centrados de cores biodegradáveis com baseno PLA - ácido poliláctico - derivado de plan-tas. A parceria da Cromex é com a Cargill,empresa internacional de produtos e servi-ços alimentícios, agrícolas, financeiros e in-dustriais. O bioplástico desenvolvido pelaCargill é chamado Ingeo®, que leva de 3 a 4meses para se decompor, desde que estejaem condições de compostagem (umidade de80% com temperatura constante maior que60ºC). O produto pode ser utilizado na fa-

bricação de diversos materiais plásticos, sen-do adaptado para cada tipo de aplicação(embalagens, garrafas, tapetes e carpetes,nãotecidos/ fibras, brinquedos, produtospara agricultura, entre outros). Os masterba-tches desenvolvidos pela Cromex irão confe-rir aos produtos feitos à base de Ingeo®,além de uma vasta gama de cores, caracterís-ticas de alta performance, respeitando aspropriedades fundamentais de sustentabili-dade, características que são o diferencialdo produto. “Além das cores, aditivos espe-ciais foram desenvolvidos para melhorar oprocessamento da resina e o desempenho doproduto final”, lembra Enio Ferigatto.

D

DIV

ULG

ÃO

/PS

PS

Page 38: Revista Plástico Sul 113

38 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Teck Tril - P. 38

Eventos

Edição de 2010 segue oritmo tradicional, atraindoos olhares de todos oscontinentes ao apresentaras principais tendências enovidades em materiaistermoplásticos.

Feira Kmobilizao setorplásticomundial

Feira Kmobilizao setorplásticomundial

Page 39: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 39

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

>>>>

Q uem participa do cenário plásti-co e petroquímico nos quatro can-tos do planeta passou o ano de2010 inteiro se planejando para

a feira K, o maior evento mundial do plásti-co e borracha que acontece em Dusseldorf,na Alemanha, entre os dias 27 de outubro e3 de novembro. Quem não poderá conferirde perto as novas tecnologias, seja comovisitante ou como expositor, com certezaestará atento às coberturas jornalísticas viainternet e nos principais veículos impres-sos mundiais. Desta forma, com o objetivode trazer aos leitores todas as novidades etendências para o futuro do material plás-tico, a revista Plástico Sul enviará dois in-tegrantes ao evento alemão. Mas enquantoainda não garimpamos todas estas infor-mações, apresentamos uma breve prévia domuito que está para acontecer nos inúme-ros pavilhões do centro de exposições daMesse Dusseldorf.

A 18ª Feira mostrará os principais for-necedores de maquinário para plásticos eborracha, matérias-primas e auxiliares, bemcomo os produtos semi-acabados, peçastécnicas e plásticos reforçados como ex-positores. A última edição do evento, em2007, contou com a presença de cerca de242 mil visitantes vindos de mais de 100países diferentes, representando um acrés-cimo de mais de 10 mil visitantes relativa-mente à edição anterior.

A principal instituição do setor no paísestará na K’2010. A Associação Brasileira da

Indústria do Plástico (Abiplast) participarácom estande no bloco 11, C 74. Para a enti-dade, “a feira é um momento especial do se-tor e oferece boas perspectivas para a reali-zação de grandes negócios”, afirma o presi-dente da Associação Brasileira da Indústriado Plástico, José Rircardo Roriz Coelho.

Participação do SulO Simplás – Sindicato das Indús-

trias de Material Plástico do Nordeste Gaú-cho realiza missão de empresários do setorplástico para visita a K’2010. A missão con-tará com a presença de 80 empresários dosegmento, entre eles representantes de en-tidades da Prefeitura Municipal de Caxias doSul, SENAI Caxias do Sul, UCS – Universidadede Caxias do Sul, Plastech Brasil 2011, revis-tas do segmento e Rádio Caxias.

Esta é a sétima edição da feira, queacontece a cada três anos, que o Simplásprestigia, levando seus associados a par-ticipar do maior evento do setor no mun-do, onde são apresentados os últimos avan-ços tecnológicos e de materiais da cadeiaprodutiva plástica. Segundo Orlando Marin,presidente do Simplás, “a missão visa co-locar os associados com estas novas tec-nologias apresentadas para que possamatualizar suas empresas e processos”.

DIV

ULG

ÃO

/PS

A cidade de Düsseldorf,no oeste da Alemanha,

torna-se a cadatrês anos a capital

mundial do plástico

Page 40: Revista Plástico Sul 113

40 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

O Sindicato das Indústrias deMaterial Plástico no Estado do RS (Sinplast)estima que cerca de 200 empresários e re-presentantes do setor plástico e afins doRio Grande do Sul estarão presentes na FeiraK. Parte desse grupo aproveitará o progra-ma que o Sindicato mantém há vários anos,para empresas associadas, através do qualcolabora com o custeio da passagem aé-rea, para essa e para outras feiras do setor,no país e no exterior.

Segundo o presidente do Sinplast,Alfredo Schmitt, que também estará pre-sente na K, o programa do Sinplast visacontribuir com o desenvolvimento e a ca-pacitação das indústrias da terceira gera-ção associadas ao Sindicato. “Muitas em-presas talvez não tivessem oportunidadede participar de eventos do setor sem oapoio do Sindicato. A Feira K, por exem-plo, será uma grande oportunidade paraconhecer novas tecnologias e ver as últi-mas novidades do setor no mundo. Vejoque nesta edição da K, empresários de se-tores afins também estarão na feira paratrazer oportunidades de negócios ao Bra-

Eventossil, o que demonstra a importância doevento”, comenta Schmitt.

Santa Catarina também fazsua mobilização para a ida na K’2010. Odiferencial da missão organizada pelaFundação Empreender com apoio do Sin-dicato das Indústrias de Material Plásti-co do Estado de Santa Catarina - Simpesce da Associação Empresarial de Joinville- ACIJ é ofertar ao associado das enti-dades uma solução completa ao empre-sário, de maneira que ele disponha deseu tempo integral para focar na absor-ção dos conhecimentos desejados. “Amissão não é uma simples visita à feira.Os participantes terão dias reservados avisitas técnicas, que podem incluir ins-titutos de pesquisa, instituições de ca-pacitação profissional, associações deempresários e/ou fornecedores de equi-pamentos e processos, bem como parti-cipação na feira mundial do plástico”,esclarece Lucilena Michelutti, da ACIJ.

Comporão a comitiva 3 intérpretes,que acompanham cada grupo de 10 parti-

cipantes, objetivando facilitar a comuni-cação durante todo o período da missão. OSimpesc tem sido grande parceiro incenti-vando os empresários para a visão de fu-turo quanto aos concorrentes, produtos,processos, produtividade e novos merca-dos. A comitiva está composta de 31 in-tegrantes onde 18 são associados doSimpesc e por isso receberam 30% de sub-sídio financeiro do sindicato. Lucilenadestaca que a globalização está trazendoaos grandes mercados mundiais concor-rentes de todos os cantos do planeta. “E,em um ambiente de feira das dimensõesda K2010 estarão presentes os maioresclientes do mundo, observando e espe-culando negócios com àqueles que esti-verem “ao alcance” deles”. Portanto, dizLucilena, a participação em eventos des-se porte e importância pode fazer a dife-rença essencial para a alavancagem donegócio. “É altamente recomendável quea presença do empresariado brasileiro sejacrescente nas feiras internacionais, comoforma de consolidar o parque fabril naci-onal no mercado mundial”, finaliza.PS

Page 41: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 41

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 42: Revista Plástico Sul 113

42 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Expositoresadiantam asnovidades

té o mês de junho, 2973 empresasde 55 países já haviam confirmadopresença como expositores. Os se-tores de máquinas e equipamentos

continuam sendo os principais destaques. Eentre os países, a liderança segue com a Ale-manha, com cerca de 1.030 expositores,depois a Itália (401), China (241), Taiwan(136), Índia (119), França (118), USA e Rei-no Unido (103), Áustria (85) e Suíça ( 83).O Brasil tinha 13 representantes.

A The Dow Chemical Company es-

treou seu portal desenvolvido es-pecialmente para a K2010:www.dowstrongertogether.com.

Stronger, Together é o temada companhia para omaior evento de plás-ticos do mundo, cele-brando o espírito da

Dow de celebração eengajamento entre seus clien-

tes e todos os stakeholders da in-dústria global de plásticos. Du-rante a feira, a Dow, como já é

tradição, apresentará suas soluções no DowBusiness Center, um espaço criado pela com-panhia para debater o setor e estreitar rela-ções com seus clientes e parceiros. Além doportal, a empresa criou um perfil no facebook(http://www.facebook.com/DowK2010) e notwitter (@DowK2010) para contar as novi-dades do evento e interagir com o público.

Na K 2010 a Evonik pretendemostrar um conjunto de novos produtos eaplicações no Hall 6/B28 e, assim, dar umaindicação clara do que está por vir. A tecno-

logia solar e a construção leve, em que asaplicações inovadoras são constantementesolicitadas para plásticos que são conside-rados os materiais do século 21, são as duasáreas em que a Evonik está se aprofundando.

O estande da Evonik contará com ocarro de corrida Lotus Exige, consideradouma personificação da construção leve, queé adequada para a eficiência dos recursos.O foco, neste caso, é sobre a redução depeso, melhora na eficiência do motor e datransmissão e redução na resistência ao ro-lamento. Um promotor de adesão, tambémestá contribuindo para reduzir o peso:VESTAMELT® permite que o aço e peças deplástico sejam coladas em uma nova formade produzir materiais híbridos. Estas solu-ções são utilizadas na parte dianteira doveículo, por exemplo, e em portas e tetosdo carro, mas outras indústrias tambémpodem se beneficiar de reduções significa-tivas de peso de até 25%.

Além dos produtos acima menciona-dos, a Evonik mostrará novas soluções ino-vadoras de todas as suas unidades de ne-gócios, como por exemplo, seu sistema de

A

Eventos

Page 43: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 43

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

>>>>

cor líquida POLYTREND®, que será lançadoem 27 de outubro. Este sistema reduz osmateriais necessários para a fabricação deplásticos coloridos e, consequentemente,a quantidade de recursos que vão paraacondicionamento e transporte. Outrosprodutos como TEGOMER® Antiscratch 100melhoram a resistência a riscos de plásti-cos que vão no interior do automóvel. AEvonik também apresentará os interessan-tes produtos Dynasylan® para indústrias defios e cabos na feira.

A Cromex fará o lançamento mun-dial de suas linhas voltadas aos plásticos comcaracterísticas de sustentabilidade. A empre-sa, que exporta para mais de 60 países, vaimostrar na maior feira mundial da cadeia doplástico, suas novas linhas de compostos decores e aditivos desenvolvidas para os plás-ticos feitos com o polietileno (PE) Verde, defonte renovável, e com as resinas bio-degradáveis à base de ácido poliláctico (PLA),derivado de plantas.

O PE Verde é uma resina de fonterenovável, proveniente do etanol da cana-de-açúcar, desenvolvido pela fabricante bra-sileira de resinas Braskem. Já o PLA é umbioplástico que leva de 3 a 4 meses para sedecompor, desde que esteja em condiçõesde compostagem (umidade de 80% com tem-

DIV

ULG

ÃO

/PS

Além de serpalco de novas

tecnologias, acidade ostenta

beleza arquitetônica

Page 44: Revista Plástico Sul 113

44 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

peratura constante maior que 60ºC). A Cromexdesenvolveu linhas de cores especiais e deaditivos para serem aplicados nesses doistipos diferentes de plásticos, condizentescom suas características específicas.

O objetivo com esses lançamentos éatender os mercados, como a indústria au-tomobilística, de brinquedos, cosméticos ehigiene pessoal, embalagens, entre outras,que demandam cada vez mais produtos quereduzem impacto ambiental, tanto no pro-cesso produtivo, quanto no descarte. “Nos-sos desenvolvimentos estão em sintonia como que há de mais atual em soluções que ali-am inovação com sustentabilidade”, afirmaSergio Wajsbrot, presidente da Cromex.

Além da linha sustentável, a Cromextambém vai apresentar para os visitantesda feira K os novos aditivos e cores comnanopartículas de prata. A nanotecnologiaaplicada aos masterbatches confere aos plás-ticos ação bactericida (elimina as bactéri-as) e bacteriostática (impede sua prolife-ração) e podem ser aplicados em PE, PP,PS, ABS e PET, em todos os processos detransformação.

A empresa também se destaca porcriar soluções que otimizam processos defabricação. Entre eles, a nova linha com-posta de branco com antifibrilante eaditivo UV, elaborada para melhorar o de-senvolvimento da ráfia, além dos novosmasterbatches para fabricação de multi-filamentos, filamentos contínuos e não-tecidos (PP e PET). Com foco na melhoriano desempenho dos polímeros na trans-formação, a empresa vai expor a linha decargas minerais, aditivos que proporcio-nam vantagens ao transformador, comomelhoria de propriedades mecânicas,melhor estabilidade dimensional, melhortaxa de troca térmica.

E, ainda na linha sustentável, aCromex levará para ao evento produtos de-senvolvidos para melhorarem a reciclagem,como os aditivos que eliminam a água re-sidual, o que facilita o processo.

A Indústrias Romi S.A., (Boves-pa: ROMI3) estará presente na Feira K2010 para apresentar ao mercado euro-peu as novidades da sua linha de máqui-nas para plásticos da conceituada marcaSandretto. É a primeira participação da

DIV

ULG

ÃO

/PSAproximadamente

242 mil visitantesde diversos países

estiveram na ediçãoanterior do evento

Eventos

>>>>

Page 45: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 45

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 46: Revista Plástico Sul 113

46 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

companhia no evento após a aquisiçãodas operações da italiana Sandretto em2008. “A participação conjunta nesta queé uma das maiores feiras mundiais do se-tor de máquinas para processamento deplástico demonstra a consolidação inter-

nacional das operações da Romi e daSandretto, que hoje possui uma rede pró-pria de distribuição e de serviços prontapara atender aos importantes mercados eunidades de produção da Europa e do res-to do mundo”, afirma Hermes Alberto LagoFilho, diretor de Comercialização da Romi.

Em seu estande de 400 m², a Romi vaiexpor as máquinas EL 220, da linha Técnica;a Nove HPF 200, da linha para embalagem eum lançamento exclusivo para a feira da li-nha para Aplicação Geral.

Durante a feira, a Romi demonstraráa produção de uma peça médica sendo in-jetada com dois diferentes materiais, sen-do que a injeção do segundo material es-tará acoplada diretamente no molde. Alémdisso, demonstrará também a injeção deum copo de 300 ml em PS (molde com 4cavidades) integrada com uma solução deIML (In Mould Labelling) lateral.

O fabricante de sistemas de câ-mara quentes INCOE ® irá apresentar váriasinovações na Feira. Além do SoftGate ® , con-trole de velocidade de pino de válvula decanais quentes, as áreas de ênfase incluirá asmelhorias no programa de câmara quentesDirect-Flo ™ Gold e no “Sistema Integradode Câmara Quente”. O último destes fornecea solução perfeita para moldes de multi ca-vidades como uma alternativa de baixo cus-to para os “ hot halves”. Isto dá oferramenteiro um sistema de câmara quentetotalmente pré montado com ligacão elétri-ca e hidráulica. Sistemas integrados são fi-xos para a placa superior do molde, permi-tindo livre acesso ao câmara quente “na má-quina” como total liberdade na criação doconceito de molde. Um destaque dos desen-volvimentos inovadores na área da tecnolo-gia de camaras quentes é do novo SoftGateINCOE ® ; o patenteado controle de velocida-de do pino válvula do sistema de camaraquente. Com abertura controlada dos bi-cos válvulados, o processo oferece novaconfiabilidade para a qualidade da super-fície na moldagem por injeção seqüencial.SoftGate INCOE ® é ideal para grandes com-ponentes que exigem alta qualidade desuperficie. Esta tecnologia pode ser apli-cada em uma ampla gama de aplicações.O processo é rentável e pode tambem serretroajustado para os sistemas de camaraquente ja existentes.

O Projeto Vendedor será realiza-do simultaneamente à Feira de Dusseldorf.Na ocasião, o Programa promoverá encon-tros de negócios com empresas brasileiras,compradores e agentes internacionais, alémde palestra sobre particularidades do mer-cado alemão e aspectos comerciais euro-peus. As rodadas de negócios serão con-centradas em um único dia, 28 de outubro,segundo dia da Feira K, para que as empre-sas brasileiras tenham tempo de conheceras novidades apresentadas no evento e ain-da, caso tenham interesse, na sequência,visitar a Pack Expo (EUA).

Segundo Cristina Sacramento, especi-alista em Desenvolvimento de Mercado – Em-balagens Flexíveis, a Feira K reúne todos oselos da cadeia produtiva do plástico e daborracha. “Vale a pena participar desse even-to não só para comercializar produtos, comotambém para ficar atualizado sobre as ten-dências mundiais do setor”, recomenda.

DIV

ULG

ÃO

/PS Mobilização mundial:

transformadoresde mais de 55 paísesenchem as ruasda cidade alemã

Eventos

PS

Page 47: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 47

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 48: Revista Plástico Sul 113

48 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Eventos

om o tema “Moldagem Científica”o especialista americano em inje-ção Bill Tobin está no Brasil minis-trando palestras em seminário nas

cidades de Caxias do Sul, Porto Alegre, SãoPaulo, Curitiba e Joinville entre os dias 29/11 e 03/12/2010. Segundo informações dosorganizadores do evento, ao concluir esteseminário de 1 dia, o profissional que o as-sistir terá ferramentas e técnicas que po-derão ser imediatamente aplicadas no seutrabalho para melhorar a produtividade eaumentar a lucratividade da sua empresa. Oseminário foi desenvolvido para apresen-tar técnicas de produção e processamentoque resultam em redução de custos e quepodem beneficiar mesmo aqueles profissi-

onais com muita experiência. Os profissi-onais que mais obterão proveito deste se-minário são os Técnicos de Regulagem,Operadores líderes, Supervisores de Inje-ção, Engenheiros de produção, máquina emolde e Inspetores e Supervisores da áreade qualidade. Cerca 88% dos profissionaisque já assistiram ao seminário relataram terpodido aplicar imediatamente o que foiaprendido e 91% disseram que o seminá-rio valeu o preço pago.

Segundo Fred Wise, Presidente e CEOda Wise Plastics Technologies em St.Charles, Illinois, EUA, “se um participanteaproveitar somente uma única ideia desteseminário, ele pagará a sua taxa de inscri-ção em somente um dia, na volta a seutrabalho”. Todos os participantes do se-minário receberão um CD contendo cópiado último livro de Bill Tobin, com inúme-ros procedimentos e “check-lists”, além deplanilhas pré-programadas com todos osexperimentos usados para otimizar um ci-clo de moldagem por injeção.

O seminário "Moldagem Científica" vem

sendo apresentadoperiodicamente porBill Tobin há váriosanos em diferentescidades dos EstadosUnidos, Canadá,Austrália, NovaZelândia, México eIsrael, já tendo sido oferecido também ofe-recido em Dubai, Marrocos e Arábia Saudita.Bill Tobin é um conferencista, professor eautor internacionalmente reconhecido emuito solicitado para cursos e semináriosna área de Injeção de Plásticos. Ele temmais de 40 anos de experiência na área dePlásticos e é Membro Senior da Society ofPlastics Engineers. Bill Tobin é autor de

23 livros técnicos e já escreveu maisde 250 artigos técnicos para diferen-tes revistas especializadas. Ele tem umestilo de treinamento divertido, infor-mativo e cadenciado.

O seminário está sendo organi-zado pela Plassoft Tecnologia Ltda,contando com patrocínio da Steel-

mach e apoio institucional da Abiplast,Sindiplast-SP, Simplás, Simpesc, INP, Re-vista Plástico Sul e Blog do Plástico. Es-tão sendo oferecidos descontos especi-ais para inscrições antecipadas (até 12/11) e para associados aos Sindicatos,Abiplast e INP. As inscrições no seminá-rio poderão ser realizadas diretamente noendereço eletrônico www.plassoft.com.br/seminario. Para informações adicionais,ligar para os números (11) 3060-9688,(11) 3596-6264 ou ainda enviar emailpara a caixa postal [email protected] ainda [email protected].

Especialista americano faz semináriosobre Injeção no Sul e em São Paulo

C

Confira quandoBill Tobin estarána sua região:

29/11 – Caxias do Sul30/11 – Porto Alegre01/12 – São Paulo02/12 – Curitiba03/12 – Joinville

PS

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O/P

S

Page 49: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 49

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 50: Revista Plástico Sul 113

50 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Foco no Verde

50 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>50 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

Reciclagem energética é a pauta da vezcidade de Porto Alegre (RS) recentemente foi palco 1º FórumGaúcho de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos comÊnfase em Plástico. O evento, que aconteceu no mês desetembro, foi promovido pelo Comitê de Reciclagem do

Sinplast-RS (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estadodo RS) em parceria com o Instituto Plastivida. O objetivo do encon-tro foi propor alternativas para a situação da destinação dos resídu-os sólidos urbanos, que hoje vão para aterros sanitários.

Um dos auditórios da Federação das Indústrias do Estado doRio Grande do Sul (Fiergs) estava repleto de profissionais interessa-dos no tema. Palestrantes de renome na área da reciclagem energéticarelacionada a resíduos urbanos e ao plástico estiveram reunidos du-rante um dia para debater a questão. Entre eles estão nomes comoCarlos Roberto Vieira da Silva Filho, da Associação Brasileira de Em-presas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe); ReginaAlice de Souza Pires, da Empresa Metropolitana de Águas e EnergiaS.A (EMAE) de São Paulo; Marcelo Spohr, da Braskem e Jairo Armandodos Santos, do DMLU de Porto Alegre. Além disso, o presidente doPlastivida, Francisco de Assis Esmeraldo e Paulo Dacolina, do Insti-tuto Nacional do Plástico (INP) estiveram na capital para falar sobreReciclagem Energética dos Plásticos.

Segundo Luiz Hartmann, coordenador do Comitê deReciclagem do Sinplast, todo o resíduo sólido urbano que nãopassa pela reciclagem mecânica pode ser aproveitado, assim como,pode ser aditivado pelo plástico que não tenha condições de serreciclado mecanicamente pós-triagem da coleta seletiva, para ge-ração de energia. “A geração de lixo de 600 mil habitantes geraenergia o equivalente a abastecer até 150 mil habitantes”, desta-ca. O evento foi voltado para instituições públicas e privadas eprofissionais interessados no tema da reciclagem energética edas tecnologias já disponíveis.

Alguns mitos e fatos sobrea Reciclagem Energética

Fonte: Plastivida

O que é a Reciclagem Energética?Trata-se de um processo limpo que transforma os resíduos ur-

banos (lixo) em energia elétrica ou térmica. Trata-se de uma dasmelhores soluções econômicas e ambientais para a questão do lixourbano. Mais de 30 países, como Alemanha e Japão, já resolveram oproblema do lixo urbano com a Reciclagem Energética.

Quais os benefícios da reciclagem energética?Ela minimiza significativamente o problema dos lixões e ater-

ros; É a alternativa recomendada pela ONU (IPCC 2007) para a

A

Page 51: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 51

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

destinação do lixo urbano; Reduz a emissão de gases dos aterrossanitários; Possibilita a recuperação energética dos materiais plásti-cos; Pode ser aplicada perto de centros urbanos, reduzindo o custodo transporte do lixo para aterros distantes; A área exigida para aimplantação de uma usina é inferior à de um aterro.

A Reciclagem Energética substitui o trabalho de catadores ?Não. Somente depois de uma triagem, na qual são retirados os

elementos que podem ser reciclados mecanicamente para se torna-rem novos produtos, o lixo é encaminhado para a reciclagemenergética. Nesse ponto, o papel do catador é fundamental para quenão haja desperdício de nenhum tipo de produto. O que sobra destaseparação (restos de alimento, materiais higiênicos descartáveis, alémdas próprias sacolinhas plásticas que embalam lixo) segue para aReciclagem Energética.

Qual a função dos plásticos na Reciclagem Energética?Os plásticos são fundamentais no processo da reciclagem

energética. Plástico é energia. Um quilo de plástico equivale a umquilo de óleo diesel. São os produtos plásticos presentes no lixourbano – os sacos e sacolas que embalam o lixo de sua casa, porexemplo, que irão servir de combustível para que o processo dereciclagem energética ocorra.

Há emissão de gases poluentes no processo de ReciclagemEnergética?

Não. Os resíduos são queimados em um forno industrial, numatemperatura de cerca de 1000º C. A tecnologia aplicada neste proce-dimento impede a emissão de gases poluentes durante a queima. Osgases quentes são aspirados para uma caldeira de recuperação, ondeé produzido vapor. É este vapor que aciona o gerador de energiatérmica ou elétrica, dependendo da tecnologia.

Quem já utiliza a Reciclagem Energética?Mais de 30 países, como Alemanha, Dinamarca, Japão, entre

outros, empregam em larga escala a reciclagem energética. Atual-mente, cerca de 150 milhões de ton/ano de lixo urbano são destina-dos em mais de 850 instalações de combustão com geração de ener-gia elétrica ou térmica, todas perfeitamente adequadas às mais rígi-das normas ambientais. Com isso, são gerados geram mais de10.000MW de energia elétrica e térmica. A Alemanha, por exemplo,aboliu os aterros sanitários em função da reciclagem energética. OsEstados Unidos suprem 2,3 milhões de residências com energia elé-trica vinda de 98 usinas. A União Européia conta com 420 usinas; sóno Japão são 249; na Suíça, 27.

O Brasil já conta com essa tecnologia?O Brasil ainda não conta com nenhuma usina de reciclagem

energética. Hoje, o país produz cerca de 170 mil toneladas de resí-duos sólidos urbano por dia, acumulando mais de 61 milhões detoneladas por ano, dos quais cerca de 83% são coletados, mas issoem apenas 40% do municípios.PS

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 51

Page 52: Revista Plástico Sul 113

52 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Bloco de Notas

Sindicatos do segmento plásticodo Rio Grande do Sul homenageiamBraskem pela inauguração da Planta VerdeO Simplás - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho,o Sinplast - Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RioGrande do Sul e o Simplavi - Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticosdo Vale dos Vinhedos entregaram um troféu em homenagem à inauguração daPlanta Verde da Braskem.Os três presidentes dos Sindicatos prestaram homenagem ao presidente dapetroquímica, Bernardo Gardin, “pela iniciativa de contribuir com o desenvolvi-mento, porém com sustentabilidade”.A Braskem inaugurou no dia 24 de setembro, no Pólo Petroquímico de Triunfo -RS, a maior unidade industrial de eteno derivado de etanol do planeta, que vaipermitir a produção de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano. Com oinício das operações, a empresa passa a fornecer ao mundo resina de origemrenovável e avança em sua estratégia de tonar-se líder mundial em químicasustentável, com diversificação das suas fontes de matéria-prima competitiva.Foram investidos cerca de R$ 500 milhões no projeto, concebido com tecnolo-gia própria da companhia.

Sabic quer ser líder mundial até 2020A gigante árabe SABIC está remodelando sua estrutura organizacional de produção, apartir de um planejamento para se tornar a líder mundial de produto petroquímicos. Aprevisão é colocar a empresa neste patamar até 2020. O vice-presidente industrial,Mosael Al Ohali, explica que o planejamento tem como principal foco atingir aexcelência na fabricação de produtos e explorarao máximo, a sinergia entre a empresa e os seus parceiros. “Nossa visão é atingir aliderança no custo total de fabricação, agregar valor nas operações de produção esuperar nossos competidores na qualidade dos produtos”. A meta ambiciosa daSabic está diretamente relacionada a quatro pilares: pessoas e organização, excelênciaglobal, desempenho e cultura.

Cresce importaçãode químicosEste ano, as importações de produtosquímicos têm apresentado uma trajetó-ria crescente. Elas saltaram de US$ 2,2bilhões em janeiro para cerca de US$3,3 bilhões em setembro. No períodocompreendido entre janeiro a setembro,o Brasil importou em torno de US$ 24,3bilhões em produtos químicos, apresen-tando um aumento de 30,4% em relaçãoao mesmo período de 2009. As exporta-ções, de US$ 9,6 bilhões, cresceram29,4%, na mesma comparação.O déficit na balança comercial deprodutos químicos, até setembro,alcançou US$ 14,7 bilhões. Consideradoo período de 12 meses (outubro de

2009 a setembro de 2010), o déficit ésuperior a US$ 19 bilhões. Segundo aAbiquim, boa parte do crescimento dademanda interna por produtos químicostem sido atendida por importações, oque reforça a necessidade de estimularinvestimentos no setor.Os produtos químicos mais importadospelo País de janeiro a setembro foram osmedicamentos para uso humano (US$3,9 bilhões), os intermediários parafertilizantes (US$ 3,2 bilhões) e asresinas termoplásticas (US$ 2,4 bi-lhões). Já os mais exportados foram asresinas termoplásticas (US$ 1,3 bilhão),os produtos petroquímicos básicos (US$718 milhões) e os aditivos de usoindustrial (US$ 600 milhões).

Artecola investeem inovação paratriplicar receitaConsiderada uma das empresas maisinternacionalizadas, a Artecola quertriplicar sua receita em 5 anos, naAmérica Latina. E a estratégia é inovarcada vez mais. O grupo já definiu queinvestimentos em pesquisa e desenvolvi-mento serão importantes para reforçar asestruturas de inovação, criando centrosde excelência nas plantas do Chile,Argentina, Peru, Colômbia e México e nasunidades no Brasil. Para viabilizar oprojeto, a Artecola conta com a Finep,com investimentos de R$ 16 milhõespara inovação, em um plano para ospróximos 3 anos. Parcerias já realizadaspela empresa resultaram em inovaçõescomo o ecofibra, laminado que utilizafibras vegetais como as da cana-de-açúcar em sua composição.

Page 53: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 53

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 53

Plast Mix

Page 54: Revista Plástico Sul 113

54 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Anunciantes

54 > Plástico Sul > Setembro de 2010 >>>>

Bloco de Notas

InternacionalK’2010Data: 27 de outubro a 03 de novembroLocal: Düsseldorf - AlemanhaWebsite: www.k-online.de

AgendaAgenda

Consumo de sacolas plásticasdeve encolher 6,7% em 2010As campanhas de conscientização para o uso consciente de sacolas plásticasno varejo brasileiro, associadas à decisão de municípios e estados derestringir o uso do produto, devem levar o consumo de sacolas a encolher em2010, pelo terceiro ano consecutivo. De acordo com projeções dosorganizadores do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de SacolasPlásticas, a demanda interna deve alcançar 14 bilhões de unidades este ano,uma retração de 6,7% em relação ao total utilizado no ano passado. Desde oinício da implantação do programa, o consumo de sacolas já caiu 2,9 bilhõesde toneladas no Brasil. Caso a projeção para 2010 venha a se confirmar, aretração no acumulado desde 2007 deve atingir um total de 3,9 bilhões desacolas, o equivalente a mais de 20% do consumo reportado naquele ano(17,9 bilhões de sacolas). O Programa de Qualidade e Consumo Responsávelde Sacolas Plásticas é uma parceria entre a indústria e o varejo, cujo objeti-vo é conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável,além do descarte adequado das sacolas plásticas.

Garrafa é embalagem mais produzida em 2010A garrafa é a embalagem mais produzida no Brasil em 2010. De acordo com o Núcleode Estudos da Embalagem da ESPM, ela lidera o ranking, representando 27% dasembalagens colocadas no mercado, e seguida por flexíveis (23%). Aparecem aindasaco e caixa de cartão (8%), tubo/bisnaga (7%), frasco (6%), pote (5%), sacheflexível (4%), lata (3%) e stand up pouch flexível (2%). Globalmente, a garrafatambém é a mais produzida, com 20%, enquanto a embalagem flexível é responsávelpor 19% do mercado mundial. Em relação às categorias, no Brasil, a garrafa é a maisusada em produtos para o corpo, tratamento para cabelo, shampoo, condicionador,produtos para banho e desodorantes. Já as embalagens flexíveis são as mais utilizadasem biscoitos doces, preparados e ingredientes para padaria e sabonete em barra,enquanto tubo e bisnaga é maioria em maquiagem para os lábios.

Activas # Pág. 17Alltmann # Pág. 24Apema # Pág. 37Automata # Pág. 46AX Plásticos # Pág. 52Borbamec # Pág. 53Chiang # Pág. 21Cilros # Pág. 51Clodam # Pág. 42Cromex # Pág. 11Deb’Maq # Pág. 15Detectores Brasil # Pág. 46Drawmac # Pág. 44Engel # Pág. 22FCS # Pág. 55Feiplar # Pág. 47Fibrasil # Pág. 51Gabiplast # Pág. 50Galemac # Pág. 40HGR # Pág. 31Incoe # Pág. 48Ineal # Pág. 36Itatex # Pág. 34Krisoll # Pág. 44Mainard # Pág. 53Maxter # Pág. 24Mecanofar # Pág. 53Megga Steel # Págs. 02 e 03Met. Wagner # Pág. 34Moynofac # Pág. 53Multi União # Pág. 40Nazkon # Pág. 53Nuevotec # Pág. 44NZ Cooperpolymer # Pág. 42Plassoft # Pág. 41Plást. Vem. Aires # Pág. 53Plastech # Pág. 45Plastimagem # Pág. 39Premiata # Pág. 53Procolor # Pág. 35R. Pieroni # Pág. 14Replas # Pág. 27Resinet # Pág. 29Rone # Pág. 42Rosciltec # Pág. 53Rulli # Pág. 23Salvi # Pág. 26Sandretto # Pág. 25Shini # Pág. 13SM Resinas # Pág. 49Solvay # Pág. 09Teck Trill # Pág. 38Theodósio Randon # Pág. 33Tsong Cherng # Pág. 43Villares Metals # Pág. 56YJ # Pág. 19

A Plástico Sul estará lá!

Page 55: Revista Plástico Sul 113

<<<< Setembro de 2010 < Plástico Sul < 55

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 56: Revista Plástico Sul 113