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Revista Portuária - 15 Fevereiro 2016

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Revista Portuária - 15 Fevereiro 2016

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Editora Bittencourt

Rua Anita Garibaldi, 425 | Centro | Itajaí

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ANO 15 EDIÇÃO Nº 192Fevereiro 2016 EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

MAIL: [email protected]: [email protected]

Variar para permanecer no mercado

Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 3

Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

Diversificar investimentos. Essa é comumente a sugestão de economistas para que empresários mantenham seus negócios em ordem mesmo em tempos difíceis. Tanto

que muitos, por mais que tenham um ramo chave, são também proprietários e sócios de empresas de segmentos dos mais va-riados, formando, algumas vezes, um conglomerado.

Empresários de sucesso vão do ramo alimentício ao imo-biliário, do vestuário à logística. O importante mesmo é conse-guir tirar proveito do mercado quando ele está favorável para um ou outro lado.

Essa também está sendo a estratégia adotada pelo Por-to de Itajaí, que se prepara para talvez operar cargas que não fazem parte de seu cotidiano. Enquanto o departamento co-mercial negocia a operação de madeira, carros e até produtos a granel pelo terminal, a população já toma partido nas redes sociais.

Bastou a superintendência confirmar as negociações, cho-veram comentários da população preocupada com os agravan-tes que esse tipo de operações podem trazer para a cidade. Enquanto uns poucos elogiam a iniciativa para fazer com que o terminal minimize perdas recentes, a grande maioria se preocu-pa com a logística.

O transporte dessas cargas de dentro do terminal portu-ário pelas vias da cidade é fator preocupante, visto que não se pode contar com a Via Expressa Portuária. Além disso, a sujeira é outra questão levantada pelos munícipes, já que talvez essas cargas não sejam transportadas em contêineres.

Tudo isso, claro, está sendo estudado. Muito provavel-mente a empresa interessada na carga precisará fazer uma sé-rie de adaptações. Mas o fato é que em tempos de economia desfavorável, nem mesmo uma potência como o Porto de Itajaí pode se dar ao luxo de descartar cargas. •

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6 VARIEDADE

Porto de Itajaí busca respiro na operação de novas cargas

Sumário

12 INFLAÇÃOProdução têxtil nacional cresce devido à queda do real

24 IMPOSTO DE RENDAViagens internacionais ficam mais caras com fim de isenção

30 100%Porto de Imbituba dobra movimentação em janeiro

32 INTERMODAL 2016Incremento em terminais particulares alavanca setor portuário

48 UNIQUEGrupo de Brasília investe R% 6 milhões em academia em Balneário Camboriú

49 SEST/SENATUnidade de formação para trabalhadores do transporte em Itajaí recebe R$ 15 milhões

4 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

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6 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Diante do cenário de crise e quedas bruscas na mo-vimentação de contêineres, o Porto de Itajaí busca um respiro em novas frentes de trabalho. Entre

2014 e 2015, houve uma redução de quase 22% nas ope-rações do porto público. Um escape imediato seria o início das operações de cargas a granel. Um cargueiro de soja está previsto para atracar em Itajaí já no próximo mês, mas o Porto precisa passar por severas adaptações para não perder a rota para terminais como São Francisco do Sul, com tradição no manuseio de cargas soltas.

Estão avançadas as negociações com um operador interessado em movimentar soja pelo Porto de Itajaí. O

nome da empresa é mantido em sigilo. Contudo, de acor-do com o superintendente do complexo, Antônio Ayres dos Santos Jr, há programação para um primeiro navio com soja atracar no município em março. Embora a novidade deixe a autoridade portuária otimista, a nova modalidade de transporte a granel só será uma realidade se o Porto passar por adaptações. Todas as adequações deverão ser feitas pela empresa interessada.

Segundo Ayres, a pretensão inicial é movimentar 50 mil toneladas de soja por mês, o equivalente a um navio. Ele informa que está sendo consultada a parte legal e téc-nica para o terminal ingressar neste novo mercado.

Porto de Itajaí busca na movimentação de commodities respiro contra crise

Primeiro navio com soja pode atracar no município em março deste ano

Por Karine Mendonça

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TRANSPORTE DE CARGAS FRACIONADAS E LOTAÇÕES28 anos transportando com agilidade e rapidez

Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 7

ImpasseUm empecilho à operação são as

obras nos berços 3 e 4. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos tam-bém em março e já recebam o primeiro navio com carga solta. Caso contrário, o porto público terá de negociar com a APM Terminals, arrendatária dos berços 1 e 2, para receber o cargueiro. “O in-teressante é que recebamos em nossos berços. O nosso maior desafio é ter o porto em condições de receber o navio”, pontua Ayres.

O superintendente informa que as demais adaptações para iniciar as movi-mentações a granel serão de responsabi-lidade do operador que irá movimentar.

Além da movimentação de soja, o Porto de Itajaí também estuda a possibi-lidade de operar trigo, madeira em toras e carros. Já em Navegantes, o diretor--superintendente administrativo da Por-tonave, Osmari de Castilho Ribas, revela que o porto privado não tem interesse em diversificar as frentes de trabalho e, por enquanto, continuará movimentando apenas contêineres.

Adaptações necessáriasA soja cuja movimentação está sen-

do negociada para ocorrer no Porto de Itajaí é orgânica e há uma exigência dos importadores de que ela seja embarcada por um terminal que não movimenta soja transgênica, para evitar mistura.

Algumas alternativas para movi-mentar a carga a granel estão em estudo. A primeira alternativa é de que o opera-dor construiria um armazém inflável no Porto de Itajaí, próximo aos berços 3 e 4.

A soja chegaria de caminhão ao Porto, se-ria descarregada neste armazém, coloca-da em contêineres especiais, que levados ao navio, teriam um fundo que se abriria e a soja seria estocada nos porões do na-vio. Isso porque o Porto de Itajaí não tem esteiras que levam a soja até os navios.

Outra opçãoA segunda alternativa seria o ope-

rador alugar um dos vários galpões dis-poníveis ao longo da BR-101, ou próxi-mos, para estocar a soja fora da cidade. Os contêineres seguiriam para o Porto cheios, mas sem derramar a soja pelo meio do caminho, seriam erguidos para os navios e despejariam a soja nos po-rões. Neste caso, a operação exigiria um local alfandegado, o que pode atrasar as negociações.

Em busca da competitividadeNão há infraestrutura, tanto portu-

ária quanto rodoviária, para se trabalhar com cargas a granel em Itajaí. Entretanto, alguma medida precisa ser tomada para evitar que o porto público quebre. Segun-do a despachante aduaneira e professora de Gestão Portuária na Univali, Hilda Ma-ria de Souza Rebello, quando as ativida-des com cargas de maior valor agregado deixam de circular, uma boa alternativa é apostar em lotes como os de soja.

“Hoje, movimentar cargas a granel seria um paliativo para tentar retomar-mos nossa movimentação. Ainda não somos competitivos como São Francisco, pois eles já têm um histórico de movi-mentação. Estamos engatinhando, mas esta é uma solução”, avalia.

Nosso maior desafio é ter o porto em

condições de receber o navio

Antônio Ayres dos Santos Jr

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8 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Enquanto o Porto de Itajaí encerrou 2015 com queda nas movimentações, São Francisco do Sul apre-sentou aumento de 11,9% no terceiro trimestre do ano passado. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), esse melhor desempenho no porto de São Francisco está atrelado ao volume de suas mo-vimentações de cereais, sementes e frutos oleaginosos, que apresentaram crescimento expressivo, principal-mente por parte do milho e da soja.

Em todo o país, no terceiro trimestre de 2015 a movimentação de granéis sólidos foi de 169,8 milhões de toneladas brutas, aumento de 10% quando compa-rado ao mesmo período do ano anterior. Neste mesmo período, a soja registrou aumento de 35,1% em relação à mesma época de 2014.

De acordo com informações da Companhia Nacio-nal de Abastecimento (Conad), a alta do dólar frente ao real contribuiu para uma melhora no preço interno da commodity, amenizando a queda no preço interna-cional, que em agosto de 2015 registrou o menor valor cotado desde março de 2009 (US$ 322,46/T).

Como pode se observar no levantamento da An-tac, no terceiro trimestre de 2015, a movimentação de granéis, tanto líquido quanto sólido, somam juntos mais de 85% de toda a movimentação de cargas do país.

Granel representa maior fatia da movimentação de cargas do país

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 9

Os resultados de 2015 foram negativos quando com-parados com o período ante-rior. Houve uma redução total de 21,6% nos volumes. En-quanto em 2014 foram mo-vimentados 4.019.076 TEUs, o ano passado fechou com o número de 3.150.735 TEUs.

As quedas mais brus-cas foram principalmente na importação. Só em dezembro de 2015, foram importados 36.912 TEUs, uma queda de 73,8% nas importações, em comparação ao mesmo perí-odo de 2014. Este é o menor volume mensal registrado desde 1999. Segundo a au-toridade portuária, o país de-sacelerou a compra de bens no exterior devido a fatores como a queda na atividade econômica e o dólar em alta.

As exportações tam-bém tiveram uma pequena queda de 14,2%, mas o su-ficiente para culminar no pior resultado anual desde 2000. Em 2015, foram exportados 1.834.152 TEUs. Os anos mais promissores foram en-tre 2004 e 2007, quando as exportações ultrapassam a marca dos quatro mil TEUs anuais.

Resultados do Porto de Itajaí

Hoje, movimentar cargas a granel seria

um paliativo para tentar retomarmos

nossa movimentação

Hilda Maria de Souza Rebello

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10 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to informou que a China autorizou 17 frigoríficos brasileiros a exportar para o país asiático. Desse

total, cinco são de carne bovina, oito de aves e quatro de suínas. As empresas estão distribuídas em cinco estados.

Em São Paulo estão três frigoríficos de bovinos e um de aves; em Minas Gerais, dois de bovinos e dois de aves, no Rio Grande do Sul dois de aves e dois de suínos, no Paraná, três de aves e em Santa Catarina dois de suínos.

Segundo o ministério, com as novas habilitações, haverá um aumento de US$ 340 milhões nos embarques de carnes para o mercado chinês. O órgão informou ainda que o início efetivo das vendas depende agora de negocia-ção entre os frigoríficos e os importadores chineses.

As exportações de carne bovina do Brasil para a Chi-na foram retomadas no ano passado, com a suspensão, em maio, de um embargo do país asiático ao Brasil que

durava desde 2012.Em novembro de 2015, em missão à China, a minis-

tra da Agricultura, Kátia Abreu, e o ministro da Adminis-tração-Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Qua-rentena (Aqsiq) daquele país, Zhi Shueing, concordaram em estabelecer um cronograma de trabalho para análise de estabelecimentos brasileiros que aguardavam autoriza-ção para exportar.

Com a habilitação desses 17, o Brasil passa a ter 65 frigoríficos autorizados a exportar carne para a China. Desses, 38 são de aves, 16 de bovinos e 11 de suínos. Em 2015, o Brasil exportou à China um total de US$ 1,1 bilhão em carnes, dos quais US$ 477 milhões em carne bovina, US$ 608 milhões em carne de frango e US$ 10 milhões em carne suína.•

Agência Brasil

China autoriza exportações de novos frigoríficos brasileiros

Venda de carne para o país asiático foi retomada no ano passado e já soma US$ 1,1 bilhão

Divulgação

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A desvalorização do real abriu espaço para a recu-peração do setor têxtil. A previsão da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

é que as vendas para o exterior cresçam 1,5%, chegando a US$ 1,1 bilhão neste ano, em contraste com a queda de 8,2% registrada em 2015. Mesmo se confirmada a pers-pectiva de alta, o valor será inferior ao US$ 1,18 bilhão alcançado em 2014. Naquele ano, as exportações do setor caíram 6,7%.

O câmbio deve ainda, segundo as previsões dos em-presários, aumentar a procura pelos produtos nacionais em substituição aos artigos importados. A estimativa é de que as importações tenham uma retração de 22,4% em 2016, e a produção têxtil cresça 9%. O faturamento deve chegar a R$ 127 bilhões, ante R$ 121 bilhões em 2015. No ramo do vestuário, a expectativa é de queda de 1,8% na produção deste ano, em um segmento que enfrentou retração de 10% em 2015.

Apesar na melhora do cenário para o setor, o presi-dente da Abit, Rafael Cervone, avalia que as dificuldades ainda são grandes, inclusive pela queda do consumo no mercado interno. “Vamos ter um primeiro trimestre muito difícil. Isso deve começar a se inverter no segundo semes-tre”, ressaltou. Cervone destacou que a indústria têxtil tem uma ociosidade significativa, usando apenas 78% da ca-pacidade instalada.

Além disso, Cervone diz que as turbulências políti-cas dificultam o ambiente de negócios. “Essa crise é mais política do que econômica”, enfatiza. Para ele, somente a desvalorização da moeda não é suficiente para alavancar as vendas para o exterior de forma sustentável, é preciso

um trabalho contínuo tendo em vista o longo prazo. “Ex-portação não pode ser uma agenda pontual por causa do câmbio”, acrescenta.

O vice-presidente da 2 Rios, Matheus Fagundes, concorda com a avaliação. O fabricante de lingeries, que atua em 20 países, prevê vendas 30% maiores neste ano. Porém, o executivo ressalva que só vai aproveitar o câm-bio favorável quem havia investido na estrutura de expor-tação. Fagundes diz que o trabalho para entrar em um novo mercado pode variar de 2 a 5 anos. “É uma ilusão, porque a gente não sabe até onde esse câmbio vai durar”, pondera sobre as possibilidades de ganho.

Na opinião de Fagundes, é necessário aumentar a competitividade da indústria nacional. “Quando o dólar vai lá no alto, ele maquia a nossa falta e competitividade e até, em algumas vezes, de produtividade”.

Afastado do mercado externo desde 2008, o fabri-cante de jeans Fábio Américo diz que tem enfrentado di-ficuldades para encontrar clientes fora do Brasil. “Existe uma falta de confiança dos clientes no exterior”, ressalta. Segundo ele, a volatilidade do cenário econômico brasilei-ro afasta grandes marcas das empresas nacionais. “As em-presas dos Estados Unidos me perguntaram se eu garantia esse mesmo preço para o ano que vem. Me desmontou, não tinha o que dizer”, conta.

Mesmo com a retração que atingiu a maior parte do setor, Américo diz que conseguiu expandir as vendas em 7% no ano passado. “Eu ganhei clientes, fiz um trabalho comercial muito bom”, justifica. No entanto, para 2016, ele espera um ano pior. “Nós estamos tentando, mas está difícil”.•

12 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Câmbio desvalorizado abre espaço para recuperação do setor têxtil

Estimativa é de retração nas importações e crescimento da produção nacional

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A Mercoplan Planos de Saú-de atua há mais de duas décadas na gestão de pla-

nos de saúde para empresas na-cionais e multinacionais presen-tes por todo o Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A experiência no mercado e o contato direto com os empresários dos mais diversos segmentos de negócios levou a Mercoplan a identificar o cresci-mento de uma necessidade de customização do seus produtos às realidades de cada empresa.

Empresas com porte, nú-mero de funcionários e em áreas de atuação diferentes acabam tendo preocupações e necessida-des de atendimento e de servi-ços de saúde diversificados para disponibilizar como benefício aos seus funcionários. De acordo com o diretor executivo da Mercoplan, Jesse Mella, diante desse cenário é preciso encontrar soluções as-sertivas, específicas e dinâmicas com a mesma qualidade e a agi-lidade do atendimento prestado pela operadora. “Temos con-dições de adaptar a oferta dos nossos serviços a um custo justo e competitivo que atenda as ex-pectativas da empresa”, alega o diretor.

Atualmente, a Mercoplan conta com uma carteira de pro-dutos composta por opções de planos de saúde empresariais

que possibilita o cliente escolher a alternativa mais adequada às suas necessidades e condições financeiras. Para a coordenadora de vendas da Mercoplan, Cristia-ne Rosa, essa é uma forma de va-lorização dos clientes, indepen-dente de ser uma microempresa ou uma multinacional. “Com uma rede credenciada direcionada e atendimento ambulatorial, por exemplo, oferecemos condições para que qualquer empresário possa disponibilizar um plano de saúde aos seus empregados por meio de um preço mais acessí-vel”, exemplifica.

A empresa que investe em um plano de saúde mostra pre-ocupação com o bem-estar e a qualidade de vida de seus cola-boradores e têm vantagens que geram impacto positivo nos ne-gócios e no clima organizacional. “O benefício auxilia na redução dos pedidos de demissão, dimi-nui o absenteísmo, atrai e retém talentos, e aumenta a produti-vidade e os resultados”, afirma Mella. Segundo o diretor da Mer-coplan, os benefícios para a em-presa são reflexo da motivação, do sentimento de valorização e da segurança física e psicológica dos funcionários que contam com serviços de saúde de alta quali-dade com agilidade e comodida-de. •

Mercoplan:soluções personalizadas

para clientes diferenciados

Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 13

Publieditorial

Page 14: Revista Portuária - 15 Fevereiro 2016

14 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Apesar de expectativa menor, safra de grãos deverá

ser recorde em 2015/2016Produção deve chegar a 210 milhões de toneladas

A safra de grãos em 2015/2016 será menor do que se esperava, mas ainda alcançará ní-vel recorde, na avaliação do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar. A Companhia Nacional de Abastecimento (Co-nab) informou que a produção brasileira de grãos neste período deve chegar a 210,3 milhões de toneladas, 1,3% acima da safra anterior (207,7 milhões de toneladas). No levantamento anterior, a previsão era de 210,5 milhões de toneladas para 2015/2016.

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 15

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

“A safra foi plantada com expectativa de chegar a 212 milhões de toneladas e agora está sendo desenha-da ao redor de 210 milhões de toneladas. Tem uma pe-quena queda de produtividade. Mas tenho certeza que isso não prejudica a renda do produtor”, disse Nassar. Para o secretário, com a alta do dólar, a renda do pro-dutor com exportações aumenta. “Como estamos falan-do de um cenário de preços bons para os produtores, principalmente por causa do câmbio, quanto mais ele produzir mais interessante é do ponto de vista da renta-bilidade”, enfatizou.

Oferta de produtosO diretor de Política Agrícola e Informações da Co-

nab, João Marcelo Intini, avaliou que não há risco de desabastecimento de arroz e feijão no país. “Está des-cartado qualquer problema de abastecimento neste mo-mento e ao longo do ano. O Brasil dispõe de estoques de passagem, de políticas que favorecem o jogo entre exportações e importações. O que estamos verificando é a qualidade daquilo que vamos colher frente às condi-ções hídricas, notadamente do arroz e do feijão” disse.

Nassar afirmou que a importação do arroz ocorre todo ano e o estoque de passagem do Paraguai, Uru-guai e Argentina é “bom”. “Isso significa que virá arroz desses países para atender o mercado doméstico porque tem um desenho de uma quebra de safra de 1 milhão de toneladas. Pode ser que a gente importe até mais”, disse o secretário. Ele acrescentou que os custos da pro-dução do arroz no Brasil subiram, com a alta das tarifas de energia e do custo da mão de obra. “O arroz vinha em um cenário de baixa rentabilidade, com custos muito

alto. Esses preços novos estão dando rentabilidade. Isso sig-nifica que o produtor certamente vai voltar a investir no arroz na próxima safra. Vamos atender o abastecimento deste ano com importação e a gente vai ter estímulo econômico para que essa safra cresça no ano que vem”, disse.

O secretário negou que o governo pretenda tributar as exportações. “Não entendo que o governo quer tributar exportação. Tributar exportação, a gente vê a experiência da Argentina, é sempre negativa, porque quem paga a conta é o produtor. Isso faz com que ele produza menos porque a rentabilidade cai e outros países vão repor aquela quanti-dade”, disse.

Área plantadaA área plantada de grãos em todo o país deve alcançar

58,5 milhões de hectares. Isso representa um acréscimo de 593,5 mil hectares em relação à safra passada (57,9 milhões de hectares). A cultura da soja, responsável por mais de 56% da área cultivada do país, permanece como principal respon-sável pelo aumento de área. A estimativa é de crescimento de 3,6% (1,1 milhão de hectares) na área cultivada com a oleaginosa. Já o algodão apresenta redução de 1,7% (17 mil hectares), reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor de algodão do país.

Para o milho primeira safra, a exemplo do que ocorreu na safra passada, a expectativa é que haja redução de 6,8% na área (418,9 mil hectares), a ser coberta com soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de leve aumento de área, enquanto o feijão primeira safra apresenta redução de 2,7% (28,3 mil hectares).•

Agência Brasil

Page 16: Revista Portuária - 15 Fevereiro 2016

Por Milton Lourenço Presidente da Fiorde

Logística Internacional e diretor do Sindicato dos

Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e

Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da

Associação Nacional dos Comissários de Despachos,

Agentes de Cargas e Logística (ACTC)

Brasil-Argentina: aliança estratégica

Por Milton Lourenço, presidente

da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de

Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos,

Agentes de Cargas e Logística (ACTC). E-mail:

[email protected]. Site: www.fiorde.com.br.

ArtigoArtigo

O comércio entre Brasil e Argenti-na encerrou 2015 com queda de 18,8% em relação a 2014, com uma corrente de comércio de US$ 23 bilhões e um déficit para o país vizinho de US$ 2,6 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC). As exportações do Brasil para a Argentina caíram de US$ 14,2 bilhões em 2014 para US$ 12,8 bilhões em 2015, enquanto as importações desceram no mesmo perí-odo de US$ 14,1 bilhões para US$ 10,2 bilhões. As vendas argentinas para o Brasil representaram 5,9% do total im-portado pelo País em dezembro, 1% a menos em comparação com o mesmo mês de 2014.

Se nos últimos tempos esse rela-cionamento foi dos mais conturbados, em função de um exacerbado protecio-nismo praticado pelo governo de Bue-nos Aires, não se pode deixar de reco-nhecer que a integração com a Argenti-na, por meio do Mercosul desde 1991, produziu uma atividade de comércio crescente, que ainda pode alcançar ní-veis mais significativos. Isso, porém, só será possível se as duas nações conse-guirem estabelecer um relacionamento mais afinado, a partir da assinatura de acordos mais amplos, bilaterais ou no âmbito do bloco.

Com a eleição de Mauricio Macri para a presidência argentina, parece que essa situação será revertida. Antes mesmo de sua posse, Macri anunciou como sua prioridade estabelecer uma

“aliança estratégica” com o Brasil que passaria pela eliminação de barreiras e pela aproximação com a Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México, Peru e Costa Rica), além de esforços para a formalização de um tratado de livre--comércio com a União Europeia (UE).

Mas, se essa possibilidade não ficar clara logo, a única alternativa que restaria ao Brasil seria deixar de ser re-fém do Mercosul e partir para acordos comerciais com os países do bloco do Pacífico, com a UE e os EUA. É de se ressaltar que o país não pode mais per-der tempo contemporizando interesses diante de barreiras que contrariam o espírito do Mercosul e da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ou seja, é preciso buscar logo maior intercâm-bio com EUA e UE. Até porque os EUA já fizeram um acordo amplo com paí-ses asiáticos e, se conseguirem assinar um tratado com a UE, esses blocos irão determinar o padrão do comércio pelas próximas décadas.

Dessa maneira, todas as ques-tões regulatórias, fitossanitárias, tari-fárias e aduaneiras serão estabelecidas por esses atores. E a quem estiver de fora desse âmbito só restará obedecer, sem possibilidade de participar das discussões. Se esse quadro afigura-se inevitável, é preferível que Brasil e Ar-gentina, por meio do Mercosul, estejam dentro dessas negociações planetárias. Portanto, está na hora de seus gover-nos deixarem de misturar política com comércio.•

16 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Page 17: Revista Portuária - 15 Fevereiro 2016

Por Milton Lourenço Presidente da Fiorde

Logística Internacional e diretor do Sindicato dos

Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e

Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da

Associação Nacional dos Comissários de Despachos,

Agentes de Cargas e Logística (ACTC)

Foi dada a largada para a corrida de barcos

Por Luíza Mesquita Campos, advogada

ArtigoArtigo

Notícias relativas à crise econômica, instabilidade financeira e inflação alta assolam os telejornais, invadem os noticiários e ator-mentam o cotidiano do brasileiro. Apesar do cenário, surgem oportunidades. É necessário cautela e austeridade para decidir os rumos dos negócios e projetos para conseguir domar as dificuldades e afugentar os números e índi-ces dantescos.

Como a situação exige ponderação para balancear as despesas e receitas, nada mais natural que cresça no mercado a busca por assessoria para reduzir custos com operações de importação e exportação, para pleitear re-gimes especiais aduaneiros e para viabilizar o recolhimento e restituição de tributos.

A legislação oferece instrumentos que viabilizam uma queda agressiva nos custos e que, muitas vezes, não são aproveitados pe-las empresas por desconhecimento. Além de reduzir despesas, há outras vantagens, como tornar mais célere o intercâmbio de mercado-ria.

O Operador Econômico Autorizado (OEA) é uma ferramenta que se encaixa no atendimento dessas necessidades. Desde de-zembro, a Receita classifica como OEA empre-sas que cumprem requisitos de segurança e recebem a certificação do órgão. Elas são con-sideradas de baixo grau de risco em relação à segurança física da carga e ao cumprimento de obrigações aduaneiras.

Certificação concedida a importadores, exportadores, agentes consolidadores, portos, aeroportos, terminais, companhias marítimas, e demais atores da cadeia que garante o sta-tus de empresa segura e confiável em suas operações, o OEA representa um instrumento bem competitivo no cenário de mercado glo-bal, além de oferecer maior segurança para os operadores.

Como as empresas comprovam a con-fiabilidade de suas movimentações, as autori-dades não precisam fiscalizá-las com tanta fre-quência, já que a mercadoria possui despacho antecipado por ser destinada ao canal Verde. Estima-se que as empresas possam alcançar uma redução de até 20% dos custos logísticos incidentes nas operações de comércio exterior, conforme dados da Receita Federal.

Além disso, a OEA permite conferência e armazenamento prioritário, fruição de Acordos de Reconhecimento Mútuo, agilidade e previ-sibilidade no fluxo das operações, redução do prazo de entrega de cargas, parametrização individual e imediata e canal Verde na Admis-são Temporária e na Exportação Temporária.

O Programa já se encontra no desen-volvimento do Projeto Piloto referente a Fase 2, do módulo OEA - Conformidade e revisão do Linha Azul. Esse projeto foi iniciado com a participação de 15 empresas selecionadas pela Receita Federal para testes e obtenção das primeiras certificações.

A OEA é um divisor de águas para o co-mércio exterior e favorece o ingresso do país nas correntes marítimas mais dinâmicas do cenário mundial.

Nesse contexto de desafios, norteiam como objetivos do programa agilizar, simpli-ficar e reforçar a segurança da cadeia logística das operações de comércio exterior, certifican-do empresas em conformidade com normas de segurança, sanitárias, registros contábeis e aduaneiros. Outros países também adotaram OEAs, como Estados Unidos, China e União Europeia.

Como foi dada a largada para os ope-radores se certificarem, nenhuma empresa pretende ficar à margem desse benefício sob pena de naufragar em pleno tsunami que a economia se encontra. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 17

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A gestão democrática nas cooperativas de SC

Por Marcos Antonio Zordan,

presidente da Organização das

Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)

ArtigoArtigo

As cooperativas são em sua origem, em sua natureza e em sua es-sência organizações democráticas, con-troladas por seus membros que partici-pam ativamente na formulação de suas políticas e na tomada de decisões. A lei federal que rege o cooperativismo brasi-leiro definiu estruturas internas que cor-porificam a gestão democrática - como a assembleia geral, o conselho de admi-nistração e o conselho fiscal - e valori-zam as decisões coletivas. Esses órgãos colegiados devem atuar de tal forma que não prejudiquem a agilidade que o processo decisório requer para a eficiên-cia da gestão. Decisões colegiadas não significam decisões lentas, tardias ou procrastinadas, mas, sim, decisões res-ponsáveis, coerentes e embasadas em fatos e dados da realidade circundante.

A autogestão de uma cooperativa é, basicamente, um exercício perma-nente de democracia. No cumprimento desse propósito, os conselheiros dão ao princípio de gestão democrática, um dos mais caros do cooperativismo mun-dial, o significado que nos distingue das demais organizações humanas. Por isso, rendo a esses conselheiros o eterno reconhecimento e a profunda gratidão porque, o serviço que prestam à socie-dade catarinense representa o cumpri-mento de norma pétrea e basilar para esse sistema econômico que se funda na cooperação e é considerado uma das maiores conquistas da civilização.

Estou convicto de que nesses 45

anos de cooperativismo barriga-verde que se comemora em 2016, a Ocesc fomentou a cooperação e, por meio dela, o desenvolvimento da sociedade catarinense. Hoje, mais da metade da população de SC está vinculada às coo-perativas. Em Santa Catarina, cooperati-vismo significa trabalho, renda e futuro.

Os conselheiros e dirigentes atuam na defesa técnica e política do sistema Cooperativista e mantêm inten-so relacionamento com o governo fede-ral, através dos diferentes ministérios, e com o Congresso Nacional, além do go-verno do Estado e a Assembleia Legis-lativa. Buscamos legitimamente, nessa atividade, a elaboração e promulgação de leis em defesa do setor, a aprovação de políticas de fortalecimento e dinami-zação do cooperativismo em todos os seus ramos, como a recente Lei Estadual do Cooperativismo Barriga-Verde.

Conselheiros e dirigentes têm outro importante ambiente para o exer-cício da democracia: é o Fórum de Di-rigentes de Cooperativas que criamos nos últimos anos para discutir questões estratégicas como a intercooperação, a representação política do sistema e as tendências econômicas e políticas do novo século. Dali emergiram novas in-terpretações da nossa atualidade com seus desafios e oportunidades. São es-sas características que nos diferenciam das empresas mercantis, com as quais disputamos os mercados nacional e in-ternacional. •

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A Petrobras deve anunciar em março o seu novo plano estratégico de negócios. Segundo o presidente da companhia, Aldemir Bendine,

diante da intensa volatilidade do preço do Brent (pe-tróleo de referência no mercado internacional), que ocorre desde o fim do ano, a empresa decidiu retar-dar a divulgação e fazer um ajuste mais profundo. Agora, o plano está em fase final de preparação e aprovação e deve ser anunciado com o orçamento da companhia.

Para Bendine, o cenário do preço do Brent no mercado internacional é “extremamente desafiador”, que ainda está em enorme volatilidade, mas ponde-rou que cabe à gestão de uma companhia de petró-leo, se preparar sempre para um cenário de “absoluto estresse”. De acordo com o presidente, neste caso, se houver uma recomposição dos preços, a empresa es-tará em situação mais favorável, mas se, ao contrário, permanecer com o cenário de dificuldades, ele disse que a companhia terá que saber conviver com ele.

Plataforma de petróleoCenário do preço do Brent no mercado interna-

cional é “extremamente desafiador”, diz presidente da Petrobras, Aldemir Bendine Divulgação/Petrobras

O executivo lembrou que, no começo de 2015, a empresa baseou as suas avaliações em um cenário com o petróleo a US$ 40 com o dólar equivalente a R$ 4. “Isso ocorreu no final do ano, e a companhia se adaptou. A companhia tem que cada vez mais investir nas suas competências, na sua eficiência. A Petrobras fez esse dever de casa muito bem no ano de 2015 e nós vamos preparar a companhia com um Brent de US$ 30, de US$ 20, não importa. Esse é de fato um movimento cíclico sempre em relação a preço”, disse, acrescentando que o objetivo é ter uma empresa leve e eficiente, que permita não estar sujeita a esta vola-tilidade que acontece em relação a preço.

Sem revelar o valor, Bendine assegurou que a empresa fechou o ano passado com um “caixa ro-busto”, possível de ser levado até meados de 2017,

Petrobras vai anunciar novo plano estratégico de negócios em março

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apesar do cenário adverso como o do início de 2016. “A companhia respondeu muito rapidamente a esta situação, se reprogramou em relação a isso e inclusive teve redução nos seus investimentos, até porque dentro de um quadro deste tipo, tem que ter um melhor gerenciamento dos in-vestimentos”, analisou.

Sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o presidente disse que a empresa continua em busca de um parceiro que venha não só participar da ges-tão e do capital do complexo, mas que traga e carregue investimentos na conclusão do Comperj como refinaria e não como polo petroquímico. “Isso é o que está designado no último plano de negócios divulgado. Estamos revisan-do o novo, mas em princípio a tendência é esta que está em curso”, disse. Ele não estimou o prazo em que a situ-ação pode ser resolvida, porque depende de entendimen-tos com quem se interessar.

Quanto à decisão do juiz federal João Paulo Pirôpo de Abreu, da cidade de Paulo Afonso, na Bahia que conce-deu liminar suspendendo a venda da Gaspetro à empresa japonesa Mitsui Gás e Energia do Brasil (Mitsui-Gás) por

R$1,93 bilhão (US$ 700 milhões), o presidente disse que a Petrobras ainda não foi notificada sobre a decisão, mas lembrou que a operação já foi concluída e a companhia recebeu os recursos. Ele completou que é preciso analisar o alcance da liminar, mas diz que não vai trazer prejuízo à empresa.

“É lógico que isso não vai trazer nenhum tipo de abalo à companhia, caso haja necessidade de reversão de negócio em um caso extremo. O valor envolvido cabe com folga dentro do caixa da companhia hoje, mas pelo que eu li na imprensa sobre a decisão judicial, ela está mais do ponto de vista do questionamento do negócio e explicar ou apresentar novos documentos sobre o proces-so de alienação, algo que a gente responde com extrema tranquilidade”.

A liminar concedida pelo juiz federal João Paulo Pirôpo de Abreu, da cidade de Paulo Afonso, na Bahia, suspende a venda da participação de 49% da Petrobras Gás S.A (Gaspetro) para a companhia japonesa no dia 28 de dezembro de 2015.

Agência Brasil

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Empresários do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) pediram ao ministro da Fazenda, Nel-son Barbosa, que o governo se empenhe em aprovar

medidas que reduzam a burocracia e melhorem a competi-tividade do país para destravar a economia. Entre as ações sugeridas estão no início deste mês estão a simplificação de tributos e a reforma trabalhista, que flexibilize os direi-tos dos empregados.

Segundo José Galló, um dos conselheiros do IDV e presidente executivo da cadeia de lojas Renner, a conclu-são de reformas microeconômicas ajudará a melhorar o ambiente de negócios enquanto a economia não volta a crescer. Ele defendeu a retomada de discussões interrom-pidas no fim do ano passado, entre elas a unificação das alíquotas interestaduais do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a simplificação do Pro-grama de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“Estamos numa situação em que temos de dar uma destravada na economia. Na esteira das medidas que le-vam mais tempo, têm certas coisas que podem ser adota-das mais rapidamente, como a simplificação do ICMS, do

PIS/Cofins e uma certa simplificação na legislação traba-lhista”, informou Galló ao sair de encontro de uma hora com Barbosa.

Em relação à reforma trabalhista, o conselheiro do IDV não detalhou as sugestões da entidade para a área. Disse apenas que pretende reduzir a burocracia na contra-tação de empregados. “De burocracia, nós estamos cheios. O negócio agora é agilidade, rapidez e simplificação.”

Sobre o pacote de R$ 83 bilhões de estímulo ao crédito anunciado pelo governo, Galló disse que qualquer medida que impulsione o crédito é boa para a economia e deve ajudar principalmente a indústria. Segundo ele, exis-tem dúvidas se haverá demanda para contratação de tan-to crédito num cenário de queda na renda e de juros altos.

“O crédito, talvez até de certa forma, vai beneficiar mais a indústria do que a gente. Colocou-se crédito à dis-posição. Agora, para que esse crédito seja tomado o mais importante é a [recuperação da] confiança. Hoje, o que segura a economia não é a falta de crédito, mas a falta de confiança do consumidor”, concluiu.

Agência Brasil

Varejistas pedem reformas tributária e trabalhista para destravar economia

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Anuncie no anuário 2016 da revista Economia & Negócios e faça parte desse grande evento. A Intermodal é a maior feira de logística e comércio exterior da América Latina e, junto dela, ocorre também a Infraportos. Anunciando no anuário sua marca estará em evidência nesses dois eventos.

A publicação circula nos dias da feira, realizada entre 5 e 7 de abril em São Paulo, bem como é distribuída para públicos estratégicos. Não fique de fora! Associe sua empresa a este evento!

São:• 600 expositores• 48 mil visitantes nos três dias de feira• 68% dos visitantes são embarcadores de cargas em busca de novas soluções• 85% deles são empresários com poder de decisão

INTERMODAL E INFRAPORTOS:A VITRINE DA LOGÍSTICA E DO

COMÉRCIO EXTERIOR PARA O MUNDO

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O Imposto de Renda para remessas internacionais vol-tou a ser cobrado em 2016. O Diário Oficial da União publi-cou a regulamentação do término do prazo da isenção sobre as remessas ao exterior destinadas ao pagamento de ser-viços de turismo. Os valores remetidos passaram a sofrer a incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) à alíquota de 25%. A medida isenta educação e saúde da mudança.

De acordo com o texto, a decisão atinge os valores pa-gos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior, destinados ao pagamento de prestação de serviços decorrentes de viagens de turismo, negócios, serviço, treina-mento ou missões oficiais.

Na prática, a mudança atinge as despesas com hotéis, transporte, hospedagem, cruzeiros marítimos e pacotes de viagens. Operações com cartão de crédito ainda continuam pagando a alíquota de IOF de 6,38%.

Segundo a regulamentação, as remessas destinadas ao exterior para fins educacionais, científicos ou culturais, e as de pagamento de taxas escolares, de inscrição em con-gressos, e taxas de exames de proficiência, não se sujeitam à retenção do IRRF.

Reflexos da decisão A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

de Santa Catarina atua contra qualquer aumento na carga tributária no país, que já consome 40% do PIB, muito além

Entidades do turismo se mobilizam para amenizar impacto no setor

Fim da isenção do IRRF encarece viagens internacionais

da realidade de outros países, que não ultrapassa os 30% do imposto. Segundo a Federação, as altas taxas induzem a perda de competitividade, prejudicando o setor produtivo brasileiro.

Na avaliação do presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, a isenção de 25%, concedida em 2010, proporcionava às agências de turismo vantagem de mercado frente à utilização direta de cartões de crédi-to, principalmente no caso de empresas do exterior que trabalham com vendas pela internet e que não pagam impostos no Brasil. Com a volta da cobrança, o poder de competitividade brasileira é impactado negativamente.

“Com a queda da isenção em 2016 tornou-se obrigatório o recolhimento do IRRF com a alíquota de 25%, muito embora os cartões de crédito internacionais só paguem 6,38% de IOF. A proposta das entidades de turismo busca igualar a taxa de 25% à de 6,38%, co-brados no cartão de crédito, evitando assim a perda de competitividade. No entanto, o governo não acatou, op-tando pela taxa maior de 25%”. Breithaupt afirma ainda que o setor continua a mobilização para igualar o IRRF com o Imposto sobre as Operações Financeiras (IOF).

A decisão não afeta apenas as agências que emi-tem viagens ao exterior: com a alta do dólar, haverá a necessidade de reajuste no preço dos pacotes, gerando mais uma alta na inflação brasileira. Por outro lado, o país estará no destino de férias para muitos brasileiros, já que viajar ao exterior ficará mais caro com o aumento da carga tributária, beneficiando o turismo interno.•

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A inflação para famílias com ren-da de até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços

ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 1,91% em janeiro deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é superior ao registrado em dezembro de 2015 (0,97%). Em 12 meses, o IPC-C1 acumula 11,42%.

As taxas medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda. O IPC--BR teve taxas de 1,78% em janeiro e 10,59% em 12 meses.

Entre as classes de despesa que

tiveram os maiores aumentos de pre-ços estão transportes e alimentação. Os gastos com transportes subiram 4,02% em janeiro, puxados pelo aumento das tarifas dos ônibus urbanos (6,11%).

A alimentação teve inflação de 2,63%, principalmente devido à alta de preços de hortaliças e legumes (19,99%). Também registrou inflação acima da média a classe de despesa educação, leitura e recreação (3,73%). As demais classes tiveram as seguin-tes taxas: despesas diversas (1,8%), habitação (1,04%), vestuário (0,39%), saúde e cuidados pessoais (0,38%) e comunicação (0,34%).

Agência Brasil

Inflação para famílias com renda mais baixa acumula taxa de 11,42% em 12 meses

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A glória da burrice

José Pio Martins,José Pio Martins,

economista, é reitor da Universidade Positivo.

ArtigoArtigo

Inconformado com a estupidez do governo e dos políticos dos anos 50 e 60, que batiam no peito e gritavam que nunca iriam autorizar empresas multina-cionais a produzirem petróleo no Brasil, Roberto Campos desabafou dizendo que “a burrice no Brasil tem um passado glo-rioso e um futuro promissor”. A angústia do grande economista era que, enquan-to rejeitava capitais de risco dispostos a investir na produção de petróleo aqui, o governo sofria em busca de emprés-timos (a juros altos) para fazer importa-ções do produto.

Roberto Campos não entendia que lógica o governo e os políticos viam na ideia de que mendigar empréstimos internacionais e ficar na dependência de suprimento externo era melhor que atrair empresas estrangeiras para a pro-dução em território nacional. Quando veio a crise do petróleo, em 1973, e o preço do barril pulou de US$ 3,20 para US$ 14, o Brasil importava 75% do con-sumo, a dívida externa explodiu e o país quebrou. A frase de Roberto Campos foi profética. A burrice provou sua glória passada como, após a morte do autor, em 9 de outubro de 2001, continuou fir-me rumo ao futuro promissor.

Exemplo soberbo da burrice na-cional são os entraves à participação na globalização. Levantamento da Câmara de Comércio Mundial informa que o Bra-sil continua sendo o país mais fechado para o comércio exterior entre todas as nações do G20, ficando com nota 2,3 em 2015 (a escala vai de 1 a 6), atrás de Ar-gentina e Índia. Para piorar, o país caiu da 57.ª para a 75.ª posição, entre 140 países, no ranking da competitividade global publicado pelo Fórum Econômico Global – perdendo, assim, 18 posições.

Mas o que é essa tal globalização? Para começar, é uma necessidade, em face da superpopulação. O planeta atin-giu 1 bilhão de habitantes somente em

1830. Em apenas 100 anos, a popula-ção dobrou. Hoje, já somos 7,3 bilhões. A globalização é a possibilidade de um habitante de Berlim comer um mamão produzido em Manaus, um morador de Maringá poder comer trigo produzido na França ou uma maçã da Argentina, um doente na China poder curar-se com um medicamento feito na Bélgica, ou um esquerdista francês poder escrever contra a globalização em seu notebook coreano.

As necessidades humanas estão onde as pessoas estão; as condições adequadas à produção, não. O Brasil tem terra fértil e clima favorável à soja, mas não tem para o trigo. Certos paí-ses têm petróleo, mas não têm comida. Quanto mais os países se especializarem naquilo em que são mais produtivos e eficientes, melhores serão as chances de elevação do bem-estar via comércio ex-terior. Ademais, ao comércio seguem-se os investimentos e, a estes, segue-se a transferência de tecnologia. O naciona-lismo protecionista condena o país ao isolamento e ao atraso. Nenhum país do mundo – nem mesmo os Estados Uni-dos – consegue gerar toda a tecnologia requerida para seu crescimento.

Quando proibiu a importação de computadores, componentes eletrô-nicos e tecnologia, e também proibiu empresários estrangeiros de investirem em empresas de informática em nosso território, a lei de reserva de mercado de informática (que durou até 1991) co-meteu grave crime econômico contra o povo brasileiro. Mas os nacionalistas – de direita (inclusive alguns militares) e de esquerda – reivindicavam medalhas de defensores da pátria. Lamentável!

Apesar da repetição do fracasso desse tipo de nacionalismo, continua-mos insistindo na mesma rota. Definiti-vamente, a burrice no Brasil tem garan-tido um futuro promissor.•

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PortosdoBrasil

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A APM Terminals acaba de investir R$ 1 milhão na ampliação do armazém do Porto de Ita-jaí, que passa a disponibilizar 2,2 mil metros

quadrados de área construída e 1,5 mil posições pallet. O local concentra todas as atividades de con-solidação e desconsolidação de cargas, estufagem e desova direta para caminhões.

Além disso, para agregar valor aos serviços de armazenagem, a empresa também oferece logística integrada com retirada e entrega de cargas na moda-lidade Porto à Porta. Trata-se de um benefício válido para distâncias de até 150 quilômetros do terminal.

“Nosso objetivo é facilitar a logística para nossos clientes e seus despachantes. Oferecemos o serviço completo, com retirada e entrega em contêi-neres próprios da APM Terminals diretamente no en-dereço definido pelo importador. Esta é uma solução inovadora para o mercado catarinense”, explica o gerente comercial da APM Terminals no Brasil, Felipe Fioravanti.

Desta forma, o cliente que optar pela platafor-ma completa da APM Terminals reduzirá o número de terceiros envolvidos na operação da sua carga, impactando em redução de custos e de prazo de entrega. Além da praticidade de lidar com um só prestador de serviço, a garantia de qualidade e a diminuição de burocracia para o frete rodoviário são vantagens da operação Porto à Porta. “Estamos confiantes de que isto irá impulsionar pequenos ne-gócios e otimizará a interface logística de grandes

indústrias”. A empresa também está investindo em solu-

ções que visam a segurança e a agilidade de suas operações com o uso da tecnologia Warehouse Management System (WMS), que faz a gestão do armazém e aumenta a eficiência das operações. “Es-peramos que, em um prazo de até 60 dias, toda a fase de testes seja concluída e a ferramenta esteja disponível para nossos clientes”, destaca Felipe.

Há cerca de um mês, o terminal também inaugurou uma câmara fria. Instalada em uma área de 70 metros quadrados, a estrutura é disponibili-zada para vistoria e inspeção de carga congelada e refrigerada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa). O investimento na instalação foi de R$ 500 mil.

Sobre a APM Terminals A APM Terminals é referência na operação por-

tuária de contêineres em todo o mundo. No Brasil, a empresa é arrendatária do Porto de Itajaí, opera um terminal em Pecém (CE) e tem sociedade na Brasil Terminal Portuário, em Santos (SP). Além disso, con-ta com uma rede de serviços retroportuários em Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Itapoá (SC) e Paranaguá (PR).

No mundo, as operações estão espalhadas por 59 países, totalizando 64 portos e terminais, com sete novos projetos em desenvolvimento e 135 instalações de serviços retroportuários. •

APM Terminals Itajaí expande armazém e investe em logística integrada

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PortosdoBrasil

Contrariando o histórico de ser um período de pequena movimen-tação de cargas, só no primeiro

mês de 2016 foram movimentadas 411 mil toneladas e atendidos 20 navios no Porto de Imbituba. Se comparada com o mesmo período de 2015, a movimenta-ção registrou um salto de 100%, já que a movimentação registrada em janeiro de 2015 foi de 202 mil toneladas.

"Os números mostram como SC pode ser forte mesmo em momentos delicados da economia. O Estado conta com portos eficientes e tributação dife-renciada. Desde 2012, quando o Gover-no do Estado assumiu o Porto de Imbi-tuba, através da SCPar, não há registro de fechamento por falta de segurança ou mau tempo. Este porto serve de re-ferência para o resto do país, pois tem altas taxas de produtividade", afirma o governador Raimundo Colombo, res-

saltando que o momento de dólar em alta é uma grande oportunidade para as empresas catarinenses ampliarem ainda mais as exportações, com a abertura de novos mercados internacionais. E a es-trutura eficiente dos portos de SC é um fator que contribui para este movimen-to.

Desde que a SCPar Porto de Imbi-tuba assumiu a administração do Porto em dezembro de 2012, esta foi a maior movimentação registrada em um mês de janeiro. Entre as principais cargas movimentadas, estão os granéis agrí-colas, como milho e trigo, e os granéis minerais. Esse resultado é consequência direta da nova profundidade do Porto de Imbituba, conquistada em outubro de 2015 e que permite a atracação de navios com capacidade para movimen-tar até 9 mil TEUs ou 80 mil toneladas de granéis. •

Porto de Imbituba dobra número de cargas movimentadas em janeiro

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PortosdoBrasil

O setor portuário brasileiro começou 2016 com mais de R$ 2 bilhões em concessões para investimentos privados liberados ainda nos primeiros dias do ano,

segundo divulgado pela Secretaria de Portos (SEP). O aporte, feito por grupos empresariais interessados na construção de terminais de uso privado em pontos estratégicos do país, é importante para manter aquecido o setor que ainda carece de estrutura para gerar ganhos de eficiência e reduzir cus-tos com a importação e exportação. Além dos investimen-tos anunciados em janeiro de 2016 a Secretaria dos Portos planeja ainda publicar outros 21 editais para arrendamentos neste primeiro semestre.

O estado do Maranhão foi o primeiro a receber a au-torização do governo para que a WPR São Luís Gestão de Portos e Terminais – do grupo WTorre – possa investir R$ 780 milhões na construção do quarto Terminal de Uso Privado do estado. Além deste, estão previstos outros investimentos na Bahia e no Espírito Santo. A Bahia Terminais investirá R$ 850 milhões na área portuária de Candeias (BA) e a Nutripetro, empresa especializada em gestão portuária, comércio maríti-mo e soluções logísticas integradas de grande por te, R$ 279 milhões em Aracruz (ES). Segundo a Secretaria dos Portos, apenas o investimento em São Luís incrementará a movi-mentação de cargas em 24 milhões de toneladas, garantindo competitividade e ampliando a oferta para escoamento da produção brasileira.

Evento do setorPara o executivo, Ricardo Barbosa, gerente da InfraPor-

tos South America - única feira na América do Sul dedicada à tecnologia e equipamentos para armazéns, terminais e por-tos - os investimentos chegam em boa hora, visto que aque-cerão a demanda por equipamentos e serviços para a ope-ração portuária, além de fomentar a geração de empregos. “Os setores portuários e de infraestrutura logística vêm na contramão da recessão que atinge grande parte dos setores produtivos. Em 2015 foi o único setor a receber repasses de investimentos federais e já no início deste ano recebe mais aportes”, pontuou.

Investimentos em terminais privados aquecem setor portuário

Governo federal autorizou concessões para a construção de três Terminais de Uso Privado no início do ano. Perspectiva da Secretaria

de Portos é publicar outros 21 editais neste primeiro semestre

Com um leque de expositores que abrange a to-talidade das operações portuárias, a InfraPortos South America 2016 reunirá de 5 a 7 de abril em São Paulo mais de 60 empresas do setor, para fomentar a reali-zação de negócios e discutir a perspectiva da operação portuária frente ao desafio do ganho de eficiência ope-racional.

Representantes de empresas especializadas em intralogística em armazéns, equipamentos portuários, soluções em movimentação de cargas e em Tecnologia da Informação, sistemas de monitoramento, segurança e controle, treinamento, além de apoio portuário esta-rão presentes neste evento que está indo para a sua terceira edição e acontecerá paralelamente a Intermodal South America, no Transamérica Expo Center.

“É perceptível o aumento da procura por soluções mais eficientes para a operação portuária e, assim, a InfraPortos ganha papel estratégico para as empresas

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PortosdoBrasilque atuam neste setor. Este ano as principais empresas fornecedoras de equipamentos e serviços para gestão portuária e armazenamento de carga nos Portos brasi-leiros e, por acontecer simultaneamente à Intermodal South America, visitantes e expositores beneficiam-se da sinergia de assuntos e podem encontrar em um único local todos os contatos necessários para o anda-mento de seus negócios”, explicou Barbosa.

Ambiente regulatórioOs investimentos privados também serão do se-

minário que acontece durante o evento. Os desafios jurídicos e regulatórios do setor serão discutidos por representantes do setor e empresários no dia 6 de abril.

Tópicos como excesso de regulação, constantes mudanças das regras, burocracia, assimetrias, sobre-

posição das entidades públicas, novos termos contratuais, modelagem de novas concessões, definição das poligonais e renovação e prorrogações antecipadas estarão em pauta durante o encontro.

Sobre a InfraPortos South America A InfraPortos South America – Feira e Conferência

Internacional sobre Tecnologia e Equipamentos para Arma-

zéns, Terminais e Portos, chega a sua terceira edição e acon-tece paralelamente a Intermodal South America, nos dias 5, 6 e 7 de abril, no Transamérica Expo Center, em Sã o Paulo. Evento exclusivamente dedicado à infraestrutura portuária e de terminais, reunirá cerca de 60 empresas dedicadas a desenvolver soluções em equipamentos e serviços para a atividade portuária em geral e espera receber 4.000 profis-sionais qualificados. •

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PortosdoBrasil

A balança comercial brasileira registrou, na segunda semana de janeiro, superávit de US$ 621 milhões, com a soma de US$ 6,067 bilhões para as expor-

tações e as importações em US$ 5,596 bilhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 471 milhões. Esta recu-peração impacta diretamente no cenário da Intermodal South America, principal encontro do setor de transportes de cargas, logística e comércio exterior das Américas, que reúne os principais players destes mercados em um am-biente propício para fomentar os negócios.

“O bom desempenho das exportações é um estímu-lo para a competitividade e propicia fôlego para o País em um momento tão delicado da economia. As empresas na-cionais ou internacionais que atuam na logística no Brasil demonstram uma perspectiva positiva para o desenrolar deste ano. Prova disto é que temos na Intermodal South America 2016 mais de 600 marcas de todas as vertentes do transporte de cargas, da logística e do comércio exte-rior prontas para oferecer soluções mais eficientes, mais otimizadas e cada vez mais customizadas para atender os embarcadores de cargas”, destaca o gerente da Intermo-dal South America, Ricardo Barbosa.

Barbosa também chama a atenção para o efeito da valorização do câmbio na indústria nacional. De acordo com ele, a desvalorização do Real permite a inserção dos produtos brasileiros no mercado internacional. “A taxa cambial influenciou os resultados da balança, favo-recendo as exportações e garantindo demanda interna-cional para a produção local”. A opinião do gerente da

Intermodal coincide com a análise feita pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, que declarou recentemente que a ex-portação é o caminho para a retomada do crescimento.

MultimodalidadeNa busca pela eficiência operacional e redução de

custos, as empresas investem em soluções logísticas de-senhadas à risca para as suas demandas. "Neste sentido, a Intermodal South America é o único evento a congregar todos elos da cadeia de distribuição e do transporte, com experts da logística capazes de definir a melhor combina-ção de empresas, tecnologias e serviços para embarcado-res dos mais diferentes segmentos de atuação", continua Barbosa.

A 22ª edição da Intermodal South America aconte-ce nos dias 5, 6 e 7 de abril, no Transamerica Expo Center, em São Paulo e reunirá mais de 600 marcas nacionais e internacionais, de 25 países, representantes das mais diversas vertentes da cadeia, como transporte de cargas marítimo, rodoviário, aéreo e ferroviário; terminais; por-tos; agentes de carga; operadores logísticos; TI e serviços relacionados ao transporte nacional e internacional de carga.

De acordo com os organizadores, a previsão é que cerca de 50 mil profissionais das áreas de embarque de cargas, transporte; logística, armazéns, importação e exportação, atacado, varejo e outras visitem a feira este ano.•

Demanda por soluções de transporte de cargas e de logística aumenta com retomada das exportações

Variação cambial fortalece competitividade dos produtos nacionais no exterior e incentiva a demanda pela eficiência logística

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O Superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, acompanhado de delegação de

Itajaí, visitou na primeira semana de fevereiro, em Brasília, órgãos da Marinha do Brasil. O objetivo da visita foi tratar de assuntos liga-dos aos processos operacionais do Complexo Portuário do Itajaí voltados aos levantamentos batimétricos.

No Estado-Maior da Armada (EMA), o superintendente e delegação foram recebidos pelo almirante de Esquadra do Corpo da Ar-

mada, Paulo Cezar de Quadros Küster. Já na Diretoria de Portos e Costas (DPC), pelo vice--almirante Wilson Pereira de Lima Filho, que comanda o órgão.

“Levamos aos dois órgão da Marinha do Brasil um pleito relacionado a alteração de cri-térios para os levantamentos hidrográficos em foz de rios e estuários, que foi muito bem acei-to pelos dirigentes das importantes institui-ções. Tivemos a garantia do encaminhamento de nossos pleitos ao Centro Hidrográfico da Marinha (CHM)”, afirma Ayres.•

Superintendente do Porto de Itajaí encaminha pleitos no EMA e DPC

PortosdoBrasil

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36 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

PortosdoBrasil

Quase 100 áreas em todo o litoral brasileiro serão arrendadas este ano

Ooverno federal fará o primeiro leilão de áreas portuárias no Brasil. Segundo afirmou o mi-nistro da SEP (Secretaria Especial de Portos),

Helder Barbalho, até 2016, 93 áreas em todo o litoral brasileiro serão ofertadas ao mercado, para ampliar a capacidade de movimentação de cargas no país.

O primeiro bloco de licitações será dividido em duas fases: a primeira com o leilão de quatro áreas, três em Santos (SP) e uma em Vila do Conde (PA), que prevê investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão. Na se-gunda fase, serão quatro áreas no estado do Pará, três em Outeiro e uma em Santarém. “A escolha das áreas a serem licitadas faz parte do Plano Nacional de Logís-tica Portuária que diagnostica onde estão os gargalos do setor, onde as atividades estão efetivamente preci-sando de mais investimento e novas operações portu-árias. E o arco norte do Brasil é estratégico para que possamos escoar a produção do Centro-Oeste”, disse Barbalho. Segundo ele todas as regiões do Brasil terão oportunidade, através da modalidade desses leilões,

de ampliar sua movimentação de carga.

InvestimentosOs investimentos públicos e privados previstos

para o setor nos próximos cinco anos somam R$ 51 bi-lhões, sendo R$ 3,8 bilhões de investimentos públicos em dragagens e modernização portuária. “Estamos to-dos certos de que neste momento de travessia econô-mica, de encontro para o crescimento, o setor portuário será estratégico e irá colaborar para que o Brasil possa crescer”, disse Barbalho.

No total, 95% do comércio exterior brasileiro passa pelo setor portuário. “Nós tivemos um cresci-mento, nos últimos 11 anos, de 70% na demanda de movimentação de carga e temos uma projeção para os próximos 25 anos de crescer em 103% a movimen-tação de carga nos portos brasileiros. Isso precisa ser enxergado como uma oportunidade para que o inves-timento chegue e, com o investimento, o aquecimento econômico, a geração de emprego e renda.•

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 37

Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio MalburgCep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD

PortosdoBrasil

Os portos brasileiros devem re-gistrar um aumento de 4,8% no volume de movimentação de car-

gas em 2015 em relação ao ano passado. O número foi apresentado pelo ministro da SEP (Secretaria Especial de Portos), Helder Barbalho, que ainda lembrou que desde 2003 o volume de movimentação de cargas cresceu 70%.

Mesmo neste momento difícil da economia, o setor portuário se apresen-ta como uma opção para o crescimento, afirmou o ministro. Barbalho mostrou que no PNLP (Plano Nacional de Logística Portuária) há a previsão de aumento em 103% na movimentação de cargas entre 2015 e 2042. “Nosso papel é o de apre-

sentar a todos as oportunidades de cres-cimento e de investimentos no setor”, afirmou. Para isso, Barbalho defendeu a integração dos planos estratégicos de todos os gestores logísticos. “Por exem-plo, as obras de rodovias e de ferrovias devem ser coordenadas para se encon-trarem com as obras dos terminais por-tuários”.

Ele citou ainda o caso do Arco Nor-te. As obras da BR-163 e da futura ferro-via, bem como a ampliação da Ferrovia Norte Sul, são fundamentais para atrair investidores para os terminais de Outeiro e Vila do Conde”, disse. Segundo o minis-tro, isso criará uma opção logística para o escoamento da soja do Centro-Oeste.•

SEP faz previsão otimista para movimentação de contêineres nos próximos 26 anos

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38 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

A partir de 1º de maio de 2016, chocolates, sorvetes e fumo picado ou de rolo

passam a recolher o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) com um percentual sobre o preço de venda e não mais em centavos por unidade de medida. As alterações na cobrança do IPI devem elevar a arrecadação em R$ 641,69 milhões para o ano de 2016; R$ 1,06 bilhão para o ano de 2017 e R$ 1 bilhão para o ano de 2018.

Os chocolates e sorvetes es-tarão sujeitos a uma alíquota de 5% e o fumo solto ou de rolo, a uma alíquota de 30%. Até então, os chocolates estavam sujeitos a uma tributação de R$ 0,09 (chocolate branco) e R$ 0,12 (demais chocolates) por quilo. Os sorve-tes de dois litros sujeitavam-se a um imposto de R$ 0,10 por embalagem. O fumo picado, por sua vez, estava one-rado em R$ 0,50 por quilo.

As mudanças valem a partir de 1º de maio de 2016 e estão no Decreto nº 8.656, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, no dia 29 de janeiro.

De acordo com a Receita Federal, a nova sistemática de cobrança sobre o percentual da ven-da, além de ser mais transparente e jus-ta, pois depende do preço efetivamente praticado, põe fim à necessidade de se editar decretos sempre que fosse neces-sário corrigir o imposto, tendo em vis-ta que, com o aumento do preço, o IPI passa a ser automaticamente corrigido.

CigarrosOutra mudança que traz o decreto

tem o objetivo de aumentar, de forma escalonada, as alíquotas do IPI inciden-

tes sobre os cigarros, bem como al-terar o preço mínimo desse produto para venda no varejo, e se dará em duas etapas. A primeira em 1º de maio de 2016, quando a parcela fixa que é cobrada na venda dos cigarros será elevada em R$ 0,10 e a parcela variável em 5,5%. A segunda etapa será em 1º de dezembro de 2016. Nessa data haverá novo reajuste de R$ 0,10 da parcela fixa e mais um au-mento da variável em 5,5%.

“Espera-se que em dezembro de 2016 os cigarros estejam com uma

alíquota fixa de R$ 1,50 por vintena (alta total de R$ 0,20) e uma alíquota variável de 10% (alta total de 11%) sobre o preço a varejo da vintena (resultado da aplicação da alí-quota de 66,7% sobre 15% do preço de venda a varejo)”, informou a Receita Federal.

Além disso, a Receita informou que em 1º de maio haverá alteração no valor mínimo para venda a varejo dos cigarros. O atual valor mínimo de R$ 4,50, que não era reajustado desde 1º de janeiro de 2015, vai subir para R$ 5. Segundo o Fisco, o objetivo da medida é coibir a evasão tributária que ocorre no setor pela prática predatória de preços que estimulam a concorrência desleal.

Cães e gatosOutra alteração tem o objetivo de esclarecer a

classificação de rações para cães e gatos. Com a mudança, a partir de 1º de maio de 2016, fica definido que, quando a ração for destinada à alimentação de cães e gatos, a alíquo-ta do IPI aplicável é 10%. Antes havia dúvidas, principalmente no âmbito judicial, de qual seria a alí-quota do IPI incidente sobre essas rações, se 10% ou zero.•

Nova tributação sobre chocolate, sorvete e cigarro vai aumentar arrecadação

O tributo cobrado sobre os chocolates era R$ 0,09 sobre o quilo do branco e R$ 0,12 sobre o quilo dos demais chocolates. Agora, esses pro-

dutos estarão sujeitos a uma alíquota de 5% sobre o preço final

Agência Brasil

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 39

O CREA-SC realizou no fim de janeiro a primeira reunião plenária do ano com a eleição da nova diretoria gestão 2016. Durante a plenária também foram com-postas as comissões permanentes e especiais. Durante o dia foram realizadas as reuniões de câmaras especializa-das com a escolha dos novos coordenadores. A diretoria do CREA-SC é eleita anualmente entre os conselheiros, com exceção do presidente, eleito pelos profissionais re-gistrados a cada três anos. O presidente Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier assumiu o seu segundo mandado para a gestão 2015-2017 em janeiro do ano passado.

Mercado Coluna

Eleita nova diretoria do CREA-SC Gestão 2016

DIRETORIA GESTÃO 2016 Presidente: Eng. Civil e Seg. Trab. CARLOS ALBERTO KITA XAVIER1º Vice-Presidente: Eng. Agr. JORGE DOTTI CESA2º Vice-presidente: Eng. Eletric. CELSO TERNES LEAL1º Secretário: Eng. Ind. Metal. LUIZ CARLOS FERRARO2º Secretário: Eng. Agr. EVANDRO JOSÉ MARTINS3º Secretário: Eng. Civil EDUARDO ARAGÃO SILVA1ª Tesoureira: Eng. Civil Sanit. Amb. ROBERTA MASS DOS ANJOS 2º Tesoureiro: Eng. Civil Seg. Trab. LUIZ ABNER DE HOLANDA BEZERRA

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40 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Mercado Coluna

Mais de 3 mil caminhões da cervejaria utilizam o HB.MDM, solução desenvolvida pela HBSIS que já aumentou de 43% para 74% a aderência ao raio

de entrega. Para os próximos três anos, a companhia preten-de reduzir em 40% as devoluções de mercadorias e em 20% a jornada líquida dos motoristas

Chegar ao posto de maior cervejaria do mundo é fruto de investimento em produtos e processos. E na área de logís-tica da Ambev os cuidados para uma evolução constante não param. Para ampliar seus indicadores de qualidade, a com-panhia buscava uma ferramenta que permitisse o controle das ações relacionadas à entrega depois que os caminhões deixassem os centros de distribuição.

Com solução mobile para gerenciamento de entregas, Ambev otimiza processos da área de logística

Foi por meio de uma parceria com a HBSIS, que a Ambev passou a utilizar o HB.MDM, solução móvel de gerenciamento de entregas em tempo real. O gerente corporativo de logística, Daniel Sgarbi Factore, explica que o uso da aplicação iniciou em 2014 e atualmente toda a rota da companhia já conta com o sistema, que roda em smartphones e fornece informações em uma única interface. “São 3,4 mil caminhões que utilizam o HB.MDM e hoje conseguimos ter maior controle de to-das as atividades durante as entregas. Além de tornar-mos o trabalho das nossas equipes de entrega mais fácil e produtivo, estreitamos o nosso relacionamento com os clientes. Agora eles podem acompanhar o status das entregas de maneira online”, explica.

Fatores ligados à gestão de pessoas também es-tão entre os pontos positivos relacionados ao uso da tecnologia. Ricardo Lerner, especialista em logística da Ambev, explica que através do HB.MDM a companhia consegue controlar a jornada dos profissionais, otimi-zando o tempo de trabalho, as rotas e reduzindo as devoluções. “Com a visibilidade da ferramenta, identi-ficamos oportunidades de melhoria em nosso processo logístico. Para os próximos três anos, a aplicação irá nos

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 41

auxiliar na evolução dos resultados de devoluções de en-trega em pelo menos 40% e em 20% na otimização da jornada líquida dos nossos colaboradores. Além disso, os serviços serão cada vez mais ágeis e o relacionamento com o cliente mais próximo”, avalia.

Parceria de longa dataA parceria com a HBSIS em serviços de outsourcing

de TI desde os anos 1990 foi decisiva para a escolha da empresa neste novo projeto. A expertise que a compa-nhia catarinense possui sobre os negócios e processos da Ambev trouxe mais agilidade para a customização da ferramenta. “Conhecemos a tecnologia que engloba o HB.MDM em uma convenção de operadores logísticos realizada pela Ambev, foi necessário customizar algumas funcionalidades para que ficasse de acordo com a neces-sidade do nosso dia a dia. Os resultados mais expressivos ainda devem aparecer pois, além das mudanças no próprio sistema, fomos adaptando os processos dentro da Ambev e treinando as pessoas. Melhoramos alguns indicadores, mas a partir desse alinhamento entre tecnologia e proces-sos iremos melhorar cada vez mais”, conclui Sgarbi.

Já o gerente corporativo de projetos de TI da Am-bev, Guilherme Pereira Pinto, avalia que o principal ganho com a parceria entre as empresas é melhoria e otimização da rotina."Acabo de assumir uma função na área de TI, depois de cinco anos na logística. Para mim é muito im-portante ver a área de negócio acreditando e enxergando essa solução como uma tecnologia que vem para ajudar a melhorar os processos e metas. A parceria da TI da Ambev com a HBSIS possibilita exemplos como o desse projeto, com tecnologia para suportar uma cultura obcecada por resultados", diz.

A proatividade da HSBIS em relação às soluções apresentadas para a cervejaria foi primordial para a con-solidação dos negócios, segundo o gerente de projetos

de TI da Ambev, Diego Romaf Soares Francisco. “Temos a parceria da HBSIS como fornecedor de tecnologia há mais de vinte anos. No modelo de TI estendida da Ambev esta parceria é fundamental. Da mesma forma, é essencial que os nossos parceiros sejam também agentes de inovação para capacitarmos a companhia com ferramentas de tec-nologia transformadoras que proporcionem atingirmos cada vez mais a eficiência operacional. Não foi diferente com esse projeto. Substituímos um sistema que já estava obsoleto utilizando uma plataforma de tecnologia móvel que proporcionou à logística Ambev um controle muito mais apurado e preciso das nossas rotas”, explica.

Novas funcionalidadesCom o uso em toda a frota, o surgimento de melho-

rias e de novas funcionalidades é constante. Para os pró-ximos meses, a HBSIS está desenvolvendo uma interface que permitirá ao gestor de cada centro de distribuição um controle maior das atividades. “Já foi criado um aplicativo para nosso time de analistas terem gestão de tudo que acontece durante as entregas. Temos visibilidade de al-gum eventual problema e conseguimos agir de maneira imediata, não prejudicando o atendimento ao mercado”, finaliza Lerner.

Sobre a HBSISPara a HBSIS, a tecnologia é uma ferramenta trans-

formadora capaz de facilitar e agilizar a vida das empresas e das pessoas. Desde 1990 no mercado, a empresa blu-menauense com filial na capital paulista, consolida-se no mercado desenvolvendo soluções em sistemas de venda, logística e outsourcing de TI. Atuando em todo o Brasil, seus 300 profissionais trabalham próximos do cliente em um processo colaborativo, sempre focados na resolução de problemas e na busca de resultados que irão acelerar negócios.•

Mercado Coluna

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42 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Mercado Coluna

A DC Logistics Brasil completa 22 anos com núme-ros positivos, prêmios e novos projetos para co-memorar. Mesmo com a mudança de mercado e

economia instável, a empresa manteve uma média anual de crescimento de 11% nos últimos cinco anos. A orga-nização conquistou seis categorias do Prêmio Infraero de Eficiência Logística 2015 por serviços prestados em dois aeroportos brasileiros e é considerada uma das principais do setor de gerenciamento logístico do transporte interna-cional na região Sul.

Com uma rede de agentes independentes oferece um serviço global com follow-up proativo, flexibilidade às necessidades dos clientes e ferramentas online de acom-panhamento de cargas. Para melhorar ainda mais o aten-dimento, a empresa agregou serviços adicionais ao trans-

porte internacional, tais como armazenagem, transporte local, desembaraço e seguros. Sempre em parceria com fornecedores de confiança.

“Ampliamos nossa área de atuação para compensar a retração ocorrida e prospectamos novos clientes”, co-menta o presidente da DC Logistics Brasil, Ivo Mafra. Para o futuro, Mafra aposta na estratégia atual e no reforço da atuação por nichos de mercado, principalmente onde a empresa já tem obtido sucesso, como por exemplo o mer-cado de vinhos, sapatos, têxtil, pneus e cerâmica.

Atualmente, a DC Logistics conta com 10 escritórios estrategicamente posicionados em todo o país: Itajaí (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Campinas (SP), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE).•

DC Logistics Brasil completa 22 anos de evolução

Uma das principais empresas do setor em gerenciamento logístico do transporte internacional conta hoje com 10 escritórios em todo o país

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Kim Augusto Zanoni OAB/SC 36.370

Sócio do escritório Silva e Silva Advogados Associados.Pós-graduado em Direito Empresarial e Advocacia Empresarial pela Universidade Anhanguera.Pós-graduando em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET).Advogado atuante nas áreas Tributária, Aduaneira e Societária em nível administrativo e contencioso.

ArtigoArtigoRevisão dos contratos

bancários em tempo de crise

A crise política e econômica crescem a cada dia. Os indica-dores econômicos sugerem um cenário de retração até, no mínimo, as próximas eleições presidenciais. Mais de

60 milhões de pessoas físicas e 4 milhões de pessoas jurídicas possuem negativação em cadastros de crédito. Os números su-peram 50 por cento daqueles economicamente ativos, o mais elevado índice já registrado em nossa história.

Além de enfrentar uma carga tributária assustadora e uma legislação trabalhista obsoleta, os empresários têm sido subme-tidos aos maiores encargos bancários do mundo.

Os temidos juros capitalizados, as taxas e tarifas sem origem, as garantias superfaturadas, as modalidades de con-tratação manifestamente contrárias aos princípios gerais de di-reito como a cessão fiduciárias de bens imóveis e as cédulas de crédito bancário ilíquidas são conceitos conhecidos no mundo empresarial.

A orientação jurisprudencial muitas vezes complacente com os atos ilícitos praticados em desfavor dos consumidores ensoberbece cada vez mais os dirigentes das instituições fi-nanceiras, que julgam-se legitimados a impor toda e qualquer exigência que lhes sejam vantajosas. Trata-se de obter ganhos indiscriminados, custe o que custar!

É preciso coragem para desafiar os excessos e combater as injustiças. Afinal, o direito deve sempre se pautar no bom--senso, na equidade e naquilo que se mostra razoável.

O poder judiciário precisa estar atento para enxergar que o empresário tornou-se refém de um sistema manifestamente desproporcional, que coloca em risco a inquestionável função social que as empresas exercem.

É seguro dizer, ainda, que a crise passará e a economia voltará a apresentar resultados positivos. O desafio de grande parcela das empresas no Brasil é sobreviver ao momento de turbulência até que se afigure um novo horizonte.

Submeter os contratos à apreciação judicial para fazer cessar as ilegalidades e repetir os valores já pagos em excesso são atitudes responsáveis daqueles que pretendem subsistir em tempos de dificuldade!

Maiko Roberto MaierOAB/SC 31.939Sócio do escritório Silva e Silva Advogados AssociadosPós-graduado em Análise Tributária pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).Advogado atuante nas áreas Bancária, Societária e de Contratos.

Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 43

Exportações levam país a ter mais entrada do que

saída de dólares em janeiro

O Brasil teve mais entrada de dólares do que sa-ídas no primeiro mês do ano. O saldo positivo do fluxo cambial ficou em US$ 1,475 bilhão, em

janeiro, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC).

O fluxo comercial (operações de câmbio relaciona-das a exportações e importações) foi responsável pelo resultado. No mês passado, o fluxo comercial ficou po-sitivo em US$ 3,354 bilhões, enquanto o financeiro (in-vestimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimento direto no país, entre outras operações) registrou resultado negativo de US$ 1,879 bilhão.

No ano passado, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 9,414 bilhões. Em dezembro, o saldo foi negativo em US$ 2,146 bilhões.

Agência Brasil

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44 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Balneário Camboriú empossou a nova diretoria que comanda-rá a entidade pelos próximos dois anos. A diretoria

é liderada pela empresária Eliane Colla, primeira mulher a assumir a presidência da entidade.

Entre as principais metas da nova presidente da CDL estão gerar negócios entre os associados, valorizar as empre-sas associadas, capacitar para o turismo e incentivar a sus-tentabilidade no setor. Antes de assumir a presidência da en-tidade, Eliane atuou na Câmara da Mulher Empresária e, nos últimos quatro anos, integrou a diretoria do ex-presidente, José Roberto Cruz.

A solenidade de posse marcou também a formalização da parceria da CDL com Universidade Corporativa Dom Henri-que Sagres (UniSagres) e o lançamento de um inédito APP, da CDL Conect e de um serviço odontológico voltado principal-mente para a classe empresarial, em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Balneário Camboriú e Camboriú (Sincomércio).

A CDL Conect será uma plataforma de serviços institu-cionais da CDL, desvinculada dos serviços institucionais da entidade. A ideia é concentrar todas as soluções de atendi-mento comercial, serviços e vantagens oferecidos aos asso-ciados da entidade. Já o APP, que vai funcionar nos sistemas operacionais Android e IOS, vem equipado com geolocaliza-dor e trará informações sobre novidades do comércio e do turismo de Balneário Camboriú. Os usuários do APP vão ter na palma da mão, em tempo real, informações como promo-

Mercado Coluna

Nova diretoria da CDL anuncia ciclo de palestras nacionais e novos serviços em Balneário Camboriú

ções e vantagens, entre outros serviços.

Palestras nacionaisA Unisagres oferece cursos presenciais, além dos

ciclos de palestras e eventos com foco na inovação e na excelência empresarial. A parceria também vai permitir à CDL de Balneário Camboriú trazer à região palestran-tes de renome nacional como Mário Sérgio Cortela, Max Geringher, Caco Barcelos e Mailson da Nóbrega já em 2016. •

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 45

É do alto que se pode ter vistas incríveis totalmen-te fora do comum do dia a dia. Potência portuária do Brasil e com uma operação de entra e sai de

embarcações acobertadas por muros, turistas e mora-dores podem ter uma outra visão do terminal mercan-te, da paisagem do Rio Itajaí-Açu e de parte da vizinha Navegantes. Tudo isso num mesmo local que também alia comodidade, lazer, compras e gastronomia. Este é o mirante do Itajaí Shopping, local situado no piso L3 e que dá nova dimensão do município ao público que conhece o espaço.

Inaugurado em maio de 2015, o piso mais alto do empreendimento conta com quatro salas de cinema, in-cluindo uma 3D, restaurante temático e um paisagismo especial. “Desde que foi aberto ao público, o mirante se tornou o lugar favorito dos clientes do empreendimento que fazem questão de dar uma pausa por lá para obser-var Itajaí de outro ângulo”, reforça o gerente de marke-ting, Geverson Rodrigues.

O lugar recebe diariamente dezenas de pessoas que ficam encantadas com a paisagem e a paz que o am-biente traz. “É um ponto de visão fantástico da cidade e rende várias fotos lindíssimas”, comenta a empresária Ju-liana Helena Pereira. O paisagismo do L3 é uma atração à parte. Para construir um espaço mais natural e orgânico foram utilizadas jabuticabeiras no centro do jardim, cuja área é de aproximadamente 90 metros quadrados. Além dele, o local conta com outros dois menores que ladeiam as escadas rolantes, com uma vegetação mais baixa para não comprometer a visão da entrada dos cinemas. Entre as espécies escolhidas, todas adaptáveis a ambientes in-ternos e de ar-condicionado, estão dracenas, marantas, crótons, sansevierias, cyclanthus e forrações.

A mais recente novidade do L3 é a primeira opção gastronômica daquele piso: o Cabrones Cocina Mexica-na. Totalmente climatizado e com uma decoração pecu-liar, o restaurante conta com um espaço com vista para as cidades de Itajaí e Navegantes. •

Mercado Coluna

A descoberta de uma Itajaí do alto do mais recente mirante da cidade

Espaço do Itajaí Shopping recebe dezenas de visitantes todos os dias

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46 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Mercado Coluna

O ano de 2016 inicia com ex-celentes perspectivas para o Grupo FG. Nos próximos 12

meses serão entregues seis empre-endimentos, ou seja, mais de 550 unidades de apartamentos, totali-zando 103,6 mil metros quadrados de área construída. Para completar a boa fase, o Grupo FG aparece entre as 40 maiores construtoras do país no Ranking ITC, divulgado recente-mente pela Inteligência Empresarial da Construção, que aponta as 100 Maiores Construtoras do Brasil.

Grupo FG entrega

mais de 550 apartamentos nos próximos

12 meses

O número expressivo de apartamentos que serão entre-gues até 2017 condiz com o re-cente resultado do 12º Ranking ITC (Inteligência Empresarial da Construção) que classifica as construtoras que mais cons-truíram no Brasil. O Grupo FG ocupa a 39ª posição com 16 obras e mais de 400 mil metros quadrados em construção.

Aliado a este excelente resultado, os dados auditados pela Ernst & Young, que re-tratam a solidez da empresa, também refletem sua imagem no mercado. A FG Empreendi-mentos, que tem Sharon Stone como garota-propaganda, é referência quando o assunto é qualidade, inovação e imóveis de luxo. A empresa também é reconhecida por diversos prê-mios como Top of Mind, Impar e Melhores da Isto É Dinheiro. “Isso comprova o nosso com-promisso, que é manter uma gestão segura, sólida e trans-parente, protegendo de forma consistente o resultado positi-vo do investimento realizado pelos nossos clientes,” sinaliza o diretor presidente do Grupo FG, Jean Graciola. •

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48 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

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Uma das mais renomadas redes de academia do Dis-trito Federal dará início ao processo de expansão dos negócios no Sul do Brasil a partir de Balneário

Camboriú. A primeira Unique Family Fitness Club de Santa Catarina será inaugurada até o início de abril no Balneário Shopping com a proposta de lançar um novo padrão de serviço no mercado wellness da região.

Instalada em uma área de 1 mil metros quadrados, a Unique do Balneário Shopping receberá investimentos de R$ 6 milhões e promete repetir o sistema de atendimen-to que a consagrou em Brasília. Além dos equipamentos da Technogym – marca italiana presente em algumas das melhores academias do mundo - a unidade contará com diferenciais inéditos para o mercado local, a exemplo do sistema de toalheiro, secador de cabelos nos vestiários fe-minino e masculino, bancada para maquiagem e serviço de passa-roupa gratuito. Alguns mimos também estarão disponíveis para os alunos, como absorventes e kits com agulha e linha de costura.

O gerente técnico da Unique em Balneário Cambo-riú, Pedro Carvalho, adianta que a estrutura física contará uma área de musculação setorizada com profissionais es-pecíficos para cada uma delas. Todas as bikes e esteiras são equipadas com TV a cabo e jogos e os espaços de aula coletiva terão sistema acústico especial, iluminação dinâmica com cores e espelhos direcionados que ampliam a visão do professor.

Segundo o diretor do Grupo Unique, Diogo Salim, a estratégia de iniciar a expansão da rede a partir de Santa Catarina decorre dos excelentes índices econômicos locais, a exemplo do de Produto Interno Bruto (PIB), geração de emprego e o crescimento do mercado de academias e serviços voltados à saúde e bem-estar no Estado. Após a abertura da unidade em Balneário Camboriú, a Unique também inaugurará unidade no Nações Shopping, em Cri-ciúma, em um total de R$ 12 milhões investidos em SC. Somente na unidade de Balneário Camboriú, o Grupo Uni-que prevê a contratação de 70 colaboradores.•

Grupo Unique abre academia de R$ 6 milhões em Balneário Camboriú

Unidade instalada no Balneário Shopping será a primeira fora de Brasília. Previsão é inaugurar a Unique Family Fintess Club até o início de abril

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Economia&Negócios • Fevereiro 2016 • 49

Já foi entregue na prefeitura de Itajaí o projeto arquitetônico para construção de uma nova unidade do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transportes (Sest/Senat) no municí-pio. Serão ampliados os serviços de atendimento ao trabalhadores do setor, com investimentos na ordem dos R$ 15 milhões.

Itajaí receberá uma unidade do tipo “C” do Sest/Senat. O novo espaço contará com salas odontológicas, salas para atendimento psicológico e nutricional, fisio-

terapeutas e salas de aula para treinamento e qualifi-cação de motoristas, além de um ginásio de esportes. Todos os serviços serão oferecidos sem custos aos tra-balhadores de diversos modais.

A obra deve custar cerca de R$ 15 milhões e será custeada com recursos próprios do Sest/Senat, que re-úne diversas unidades civis em todo o país. A entidade busca formar trabalhadores do setor de transporte, ofe-recendo cursos, ações sociais e educacionais, colabo-rando com o crescimento e a produtividade do setor.

Mercado Coluna

Itajaí receberá nova unidade do Sest/Senat

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50 • Fevereiro 2016 • Economia&Negócios

Mercado Coluna

Demanda por transporte aéreo de carga para exportação na Asia Shipping cresce 120%

Apesar do cenário econômico ruim no Brasil, a Asia Shipping fechou o ano de 2015 com números expressivos de cres-

cimento no transporte de carga aérea. Em 2015, em termos de tonelagem, a empresa registrou em nível nacional um crescimento de 120% no volume de carga transportada no modal aéreo para exportação.

Com isso, o ano de 2015 superou a soma de 2013 e 2014 em volume exportado. Em 2013 a carga exportada por via aérea representou 188 toneladas, em 2014, 287 toneladas, em 2015 já passou a marca das 890 toneladas. Em número de processos, a alta também é expressi-va, 120%, o equivalente a 523 processos a mais em relação a 2014.

Os dados correspondem ao período que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Para o responsável por pricing de exporta-ção aérea, Eduardo Rosa, o objetivo da empre-sa é seguir crescendo mês a mês e se tornar uma das melhores empresas em exportação aérea do

Brasil. “A meta é crescer 20% em 2016, se com-pararmos com o que foi registrado em 2015.”

Nascida há 20 anos com foco no transpor-te marítimo entre o Brasil e a China, a Asia Ship-ping se consolidou como um integrador logístico com presença global. Oferece soluções logísti-cas completas para os clientes, usando os mais variados modais de transporte, e está presente na Índia, China, com diversos escritórios, Coreia do Sul, Taiwan e Vietnã. E mais, Estados Unidos (Miami), Equador e Chile.

Sobre a Asia ShippingA Asia Shipping é uma empresa brasileira

que oferece operações de agenciamento ma-rítimo de contêineres e de cargas por meio de consolidação própria. Para atender operações com necessidade de pronta entrega, a empresa oferece ainda agenciamento aéreo. Os clientes da Asia Shipping contam também com armaze-nagem, desembaraço aduaneiro e serviço es-pecializado em cargas de projeto e transporte doméstico (rodoviário e cabotagem). Mais infor-mações em www.asgroup.net•

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