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Revista Portuária - Fevereiro 2015

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Revista Portuária - Fevereiro 2015

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4 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publica-ção, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acon-tece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é en-caminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para-ná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

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24Obras do Centro de Inovação Tecnológica

de Itajaí estão prestes a iniciarPrevisão é que a construção comece no próximo mês e esteja concluída em março de 2016. Município também visa construir um Distrito de Inovação.

16

é a quarta cidade que mais emprega

na indústria da transformação no

BrasilMunicípio também

é o segundo colocado no Estado na geração

de empregos

ITAJAÍ

Feapi oferece curso de línguas para

quem trabalhar na Volvo Ocean Race

Lei que altera retorno do ICMS para os municípios já está em vigor em Santa Catarina28

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 5

Editora BittencourtRua Anita Garibaldi, 425 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88303-020 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Anderson Silva DRT SC 2208 JPDepartamento de JornalismoRevista Portuária - Economia e NegóciosFone: 55 47 3344-8609http://www.revistaportuaria.com.br

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

Contato Comercial (agências)Junior Zaguini - 47 [email protected]

ImpressãoImpressul Indústria GráficaTiragem: 10 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected] assinar: Valor anual: R$ 240,00

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

ANO 15 EDIÇÃO Nº 180FEVEREIRO 2015 EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

MAIL: [email protected]: [email protected]

Obras do Centro de Inovação Tecnológica estão prestes a iniciar

Itajaí é a cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB) total de Santa Catarina e o 29º lugar no ranking das maiores economias do país. Para chegar a essa condição alguns fatores foram decisivos

como: a localização geográfica estratégica da cidade no Estado e na Região Sul do Brasil; a infraestrutura que garante ligação do município com o mundo por mar, terra e ar (graças à proximidade do aeroporto da vizinha Navegantes) e à diversificação e ampliação do mix de empresas que se instalaram no município nos últimos anos.

A previsão é que no próximo mês comecem as obras do Centro de Inovação Tecnológica de Itajaí que terá papel importante no constante desenvolvimento e crescimento da economia do município. O prédio terá cerca de 3.800 m², será edificado em um terreno da prefeitura, no Bairro Itaipava. Projetado e custeado pelo Governo do Estado (em tor-no de R$ 7,5 milhões) o Centro de Inovação vai comportar ambientes de negócios, espaços de co-working, áreas de pesquisa e desenvolvi-mento, treinamento, capacitação, show room de produtos inovadores e outras atividades relacionadas à inovação e voltadas à comunidade.

A Univali será parceira do município de Itajaí para a implantação e desenvolvimento do Centro de Inovação Tecnológica da cidade. A instituição será responsável pela indução e fomento de uma nova eco-nomia pautada na pesquisa aplicada e em novos negócios.

Para conduzir os projetos estratégicos e de desenvolvimento do município a prefeitura criou a empresa Itajaí Participações. Além de estar participando como representante do governo municipal na im-plantação do Centro de Inovação em entrevista à Revista Portuária – Economia & Negócios, Jair Bondicz, diretor presidente da empre-sa falou sobre a importância desta obra para a cidade e do primeiro grande projeto da Itajaí Participações: o Distrito de Inovação, que visa investimento de R$ 1 bilhão em 10 anos.

Além da reportagem acima citada destaque para as tradicionais seções Portos do Brasil e Coluna Mercado, nas páginas seguintes da sua revista.

Bom início de ano e boa leitura!

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6 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Logo no início do segundo mandato da presidente Dilma, discute-se no governo a volta da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. A Federação

do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina - Fecomércio SC é contra a recriação do imposto.

"Entendemos que o fundamental é criar estímulos para a inciativa privada, e não ir à contramão. Nesse aspecto, pri-meiro de tudo é necessário reduzir os altos juros que se paga no Brasil. O governo precisa passar a controlar a inflação atra-vés de um maior controle de sua política fiscal, e não focar apenas na política monetária, isto é, na alta dos juros", afir-mou o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

Segundo ele, é indispensável ao país uma reforma tri-butária que reduza e simplifique os tributos. "Desse modo, os investimentos podem ser ampliados de maneira mais sóli-da, o que fará o país voltar a crescer. Também precisamos de uma reforma trabalhista que diminua os encargos pagos pelo empresário, a fim de readequar a legislação à nova situação econômica, na qual a produtividade encontra-se represada

devido aos altos custos do trabalho", disse. Para Bruno Breithaupt, o novo governo tem que co-

meçar o mandato por reformas estruturais e não resgatando impostos já rechaçados pelos brasileiros. "É preciso melhorar a gestão, equacionar os gastos públicos, em vez de insistir em aumentar a carga tributária e, mais uma vez, onerar o contribuinte", afirmou.

O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior, Armando Monteiro Neto, afirmou ao tomar posse no Ministério, que o retorno da CPMF seria um retro-cesso para a economia, porque as características do tributo desestimulam a produção e o consumo, e espera que as rei-vindicações de setores do próprio governo para a recriação do tributo não sigam adiante.

"A criação (da CPMF) seria um gravíssimo retrocesso, pelas características do imposto, cumulativo [incide repetida-mente a cada etapa da cadeia produtiva] e disfuncional para a economia. Espero que essa questão não prospere", afirmou Armando Monteiro. •

DIVULGAÇÃO

Segundo o presidente da entidade, Bruno Breithaupt, é indispensável ao país uma reforma tributária que reduza e simplifique os tributos

Fecomércio SC é contraa recriação da CPMF

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ITAJAÍ - SCTel.: (47) 3349.3771

SÃO PAULO - SPTel.: (11) 5083.1977

RIO DE JANEIRO - RJTel.: (21) 4062.7127

CURITIBA - PRTel.: (41) 3503.6811

RECIFE - PETel.: (81) 3314.8166

www.anxlogistics.com.brinfo@ anxlogistics.com.br

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8 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

é a quarta cidade que mais emprega na indústria da transformação no Brasil

Município também é o segundo colocado no Estado na geração de empregos

ITAJAÍ

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Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 9

Itajaí alcança posição de destaque nacional mais uma vez. Dados do Ministério do trabalho, por meio do

Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged) colocam a cidade como a quarta maior empregadora no Brasil na indústria da transformação em 2014. No ano passado, apenas este segmento abriu 1.743 postos de trabalho.

De acordo com o ranking divulga-do pela Folha de São Paulo, Itajaí ficou atrás apenas da cidade pernambucana de Goiana e de Duque de Caxias (RJ) e Ara-cruz (ES). No grupo das 30 cidades que mais empregaram, apenas duas capitais aparecem, Recife e Palmas. E entre as 10 cidades que mais empregaram no setor da indústria, Itajaí é a única da região

Sul a compor a estatística. O cálculo leva em conta apenas a indústria da trans-formação, que exclui a extrativa mineral e a construção civil. O setor cresce sob influência da produção naval para a Pe-trobras.

Segundo o secretário de Desenvol-vimento Econômico, Emprego e Renda, Osman Rebello, os segmentos que ala-vancaram a geração de empregos em ita-jaí no ano passado foram primeiramente o setor de Serviços, seguido da Indústria e Comércio. “O grande boom que tivemos em 2014 foi com a instalação do consór-cio MGT, contratado pela Petrobras, que de cerca de 500 vagas existentes no ramo da construção naval, deu um salto para mais de 2.000 vagas", ressalta Osman.

A geração de empregos em Itajaí também se destaca no Estado. A cidade quase dobrou a criação de empregos em 2014 aqui no estado, ficando atrás apenas de Joinville. O saldo foi de 4.964 postos de trabalho graças ao setor de serviços, res-ponsável por 26.378 contratações, sendo saldo positivo de 2.079 novas vagas. Esses lugares de destaque reforçam a conquista do primeiro lugar no PIB de Santa Catari-na.

A construção civil e naval também foram pujantes para elevação do núme-ro de empregos na cidade. No comércio, foram 1.142 novos postos de trabalho. O Diretor de Geração de Empregos e Quali-ficação Profissional da Sedeer, Arquimedes

Dauer Junior, afirma ser o segmento de ser-viços, em 2014, o que mais se destacou no Balcão de Empregos, serviço mantido pela prefeitura de Itajaí através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Emprego e Renda.

O desenvolvimento econômico, o crescimento sustentável da cidade, reco-nhecida também como o 14º lugar entre as 100 melhores cidades para se investir, resultaram nos milhares de empregos com carteira assinada. A expectativa é que esse bom momento continue principalmente na geração de empregos com setor logístico, com Centros de Distribuição que estão se instalando em Itajaí, como grandes redes de supermercados de renome nacional. •

Segunda colocada na geração de empregos no Estado

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10 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

O Porto Itapoá recebeu a visita da Marinha do Brasil, representada pelo Capitão dos Portos de Santa Catarina, Capitão de Mar

e Guerra Luís Filipe Rabello Freire, juntamente com o Delegado dos Portos em São Francisco do Sul, Capitão de Corveta Cláudio Estrella.

O Capitão Freire assumiu recentemente a Capitania dos Portos de Santa Catarina, sediada em Florianópolis, e um de seus principais com-promissos é garantir a segurança, viabilidade e navegabilidade dos canais de acessos aos por-tos do Estado.

Na visita ao Porto Itapoá, o Capitão co-nheceu as estruturas e a operação do terminal, juntamente com o Presidente do porto Patrício Junior, que apresentou à autoridade os núme-ros operacionais de Itapoá que, em três anos de operação já é o quinto maior do Brasil em movi-mentação de contêineres.

O presidente frisou ainda que as recen-tes conquistas do terminal explicam o rápido crescimento da empresa. Em agosto de 2014, o terminal foi avaliado pelos usuários dos portos brasileiros como o melhor porto do país, através de pesquisa realizada pelo Instituto ILOS. Em outubro o jornal Valor Econômico destacou o Porto Itapoá como o melhor terminal portuário do Brasil em Gestão de pessoas, através de pes-quisa com mais de 200 empresas brasileiras.

Uma das pautas da visita, abordada pelo Presidente do Porto Itapoá, foi o empenho dos portos de Itapoá e São Francisco em ampliar os parâmetros de navegação do canal de acesso à Baía da Babitonga para navios maiores que 300 metros. Hoje, mesmo com uma profundidade de 14 metros no canal, as embarcações estão submetidas à uma limitação de 10 metros de calado, além da determinação de operação ex-clusivamente diurna.

A limitação imposta aos mega-navios de contêineres que operam no Porto Itapoá, os obrigam a atracar em Itapoá sem sua capacida-de máxima. Esta decisão faz com que cerca de 1 milhão de reais deixam de ser movimentados no porto a cada embarcação/dia.

A atuação da Marinha nesses casos é de fundamental importância, pois é uma das au-toridades responsáveis pela definição dos pa-râmetros de navegação, e que pode sustentar tecnicamente a necessidade de adequação dos canais de acesso aos portos de todo o país. •

Marinha do Brasil visita o Porto Itapoá

Divulgação/Porto Itapoá

O presidente do Porto Itapoá, Patricio Junior, com os representantes da Marinha do Brasil, em visita ao terminal

Na pauta, a ampliação dos parâmetros de navegação do canal de acesso à Baía da Babitonga para navios maiores que 300 metros

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Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 11

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12 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

O comércio e as indústrias de Santa Catarina podem começar o ano de olho no mercado europeu. Sete anos após Blumenau receber

uma edição do Encontro Econômico Brasil-Alema-nha, o Estado volta a ser sede do evento que marca as relações bilaterais entre os países. Já marcado para os dias 20, 21 e 22 de setembro deste ano, o encontro será realizado em Joinville, com organiza-ção da Fiesc, BDI e CNI.

Com o mercado europeu mirando Santa Ca-tarina, a Câmara Brasil-Alemanha (AHK-SC) atua como facilitadora das relações entre os países, pro-movendo o intercâmbio de experiências e o estrei-tamento entre as empresas brasileiras e alemãs. Na

mira do mercado alemão pelo encontro econômico e por instalações de empresas como a BMW, a re-gião Norte do Estado é um dos locais de expansão da AHK-SC, que visa novas parcerias em todas as regiões de Santa Catarina. Somente no ano passa-do foram 11 novos associados à entidade.

Para o gerente da Câmara de Comércio Bra-sil-Alemanha, Wagner Chugaste, o evento mostra a importância de Santa Catarina para o mundo da economia. “É importante que os empresários ca-tarinenses consigam ver isso como oportunidade de crescimento. Não apenas como compradores de produtos da Alemanha, mas também como oportu-nidade de mercado para o país.” •

Relações no comércio com a Alemanha se destacam em Santa Catarina

O encontro será realizado em Joinville, com organização da Fiesc, BDI e CNI.

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14 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Déficit na balança comercial teve redução de 21,8% em janeiro

O Brasil exportou US$ 13,7 bilhões, com média diária de vendas para o mercado externo de US$ 652,6 milhões. Pela mé-

dia, houve uma redução de 10,4% (US$ 728,5 bilhões), em comparação a janeiro do ano pas-sado. A importação mensal foi de US$ 16,9 bi-lhões, com média diária de US$ 803,7 milhões. Em relação a janeiro de 2014 (US$ 913,4 mi-lhões), houve queda de 12% pela média diária. Houve, portanto, déficit comercial no mês de US$ 3,174 bilhões. Este número foi 21,8% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 4 bilhões).

Em entrevista coletiva para comentar os resultados, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, explicou que o mês de janeiro é tradicionalmente defici-

tário na balança comercial. “Isso se explica pelo baixo movimento de exportação por conta de menor atividade devido a férias coletivas e en-tressafra. Por outro lado, na importação, também afetada pela menor atividade econômica típica do mês, começa a haver uma recomposição dos estoques, o que explica um movimento mais for-te do que na exportação”, explicou.

No mês, os principais destinos das vendas brasileiras foram: Estados Unidos (US$ 1,975 bi-lhão), China (US$ 1,345 bilhão), Argentina (US$ 852 milhões), Países Baixos (US$ 772 milhões) e Alemanha (US$ 444 milhões). Já os cinco prin-cipais fornecedores para o mercado brasileiro, em janeiro, foram China (US$ 3,703 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,542 bilhões), Alemanha (US$ 901 milhões), Argentina (US$ 783 milhões) e Coreia do Sul (US$ 612 milhões). •

Daniel Godinho - divulgação

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16 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Itajaí é a cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB) total de San-ta Catarina e o 29º lugar no ranking das maiores economias do país. Para chegar a essa condição alguns fatores foram decisivos como:

a localização geográfica estratégica da cidade no Estado e na Região Sul do Brasil; a infraestrutura que garante ligação do município com o mundo por mar, terra e ar (graças à proximidade do aeroporto da vizinha Navegantes) e à diversificação e ampliação do mix de empresas que se instalaram no município nos últimos anos.

A previsão é que no próximo mês comece as obras do Centro de Inovação Tecnológica de Itajaí que terá papel importante no constan-te desenvolvimento e crescimento da economia do município. O prédio terá cerca de 3.800 m², será edificado em um terreno da prefeitura, no Bairro Itaipava. Projetado e custeado pelo Governo do Estado (em torno de R$ 7,5 milhões) o Centro de Inovação vai comportar ambientes de negócios, espaços de co-working, áreas de pesquisa e desenvolvimento, treinamento, capacitação, show room de produtos inovadores e outras atividades relacionadas à inovação e voltadas à comunidade.

A Univali será parceira do município de Itajaí para a implantação e desenvolvimento do Centro de Inovação Tecnológica da cidade. A insti-tuição será responsável pela indução e fomento de uma nova economia pautada na pesquisa aplicada e em novos negócios.

Obras do Centro de Inovação Tecnológica de Itajaí estão prestes a iniciar

Previsão é que a

construção comece no

próximo mês e esteja

concluída em março

de 2016. Município

também visa construir

um Distrito de Inovação.

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 17

O modelo prevê a governança do Centros de Inovação pela chamada tríplice hélice, com-posta por empresas, instituições de ensino e governo – este com status de mediador. A Rede Catarinense de Inovação (Recepeti), associação formada por todos os entes da tríplice hélice, conta com 119 entidades associadas. Duas parcerias já estão consolidadas para a troca de informações com os 13 centros de inovação que serão instalados em Santa Catarina: com o Stanford Research Institute (SRI), da Califórnia,

e a Associação de Parques Tecnológicos da Es-panha (XPCAT), na Catalunha.

Para conduzir os projetos estratégicos e de desenvolvimento do município a prefeitura criou a empresa Itajaí Participações. Além de estar participando como representante do go-verno municipal na implantação do Centro de Inovação, em entrevista à Revista Portuária – Economia & Negócios, Jair Bondicz, diretor presidente da empresa, falou sobre a importân-cia desta obra para a cidade e do primeiro gran-

O local vai funcionar primeiro como uma incubadora das empresas e das startups que estão sendo desenvolvidas e vai ter toda a tecnologia para absorver essas empresas e ajudar a fomentá-las.

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18 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

de projeto da Itajaí Participações: o Distrito de Inovação.“Nós e o prefeito Jandir Bellini acreditamos muito que esse

Centro de Inovação Tecnológica vocacionando os investimentos e o desenvolvimento do município não para uma única área, mas para as diversas áreas que se complementem, teremos a possibilidade de nos manter por muitos anos na vanguarda do Estado e sendo destaque no Sul do país”, explica.

O local vai funcionar primeiro como uma incubadora das empresas e das startups que estão sendo desenvolvidas e vai ter toda a tecnologia para absorver essas empresas e ajudar a fomentá-las. Além disso, vai estar ligado com os outros 12 Cen-tros do Estado.

“Vamos poder trazer uma pessoa para falar sobre determi-nado tema e transmitir simultaneamente através de videocon-ferência para os demais Centros, ou receber videoconferências geradas através dos demais”, afirma.

Ele ressalta também o fato de Itajaí ter atingido um sta-tus invejável perante os municípios em maneira geral, pois tem o maior PIB do Estado, o terceiro maior PIB do Sul do Brasil.

“Além disso, é uma economia que cresce há muitos anos de uma ma-neira bastante consistente. Temos uma questão muito forte atrelada ao movi-mento portuário, mas a nossa economia se complementa com indústrias, logística, armazenagem, es-taleiros e indústria pesqueira. É um pacote muito diversi-ficado de iniciativas. Talvez em função disso Itajaí é tão forte economicamen-te, pois se um setor entra em crise os outros aca-bam compensando”

Jair Bondicz

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20 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

De acorco com Jair Bondicz, o Distrito de Inovação será construído em uma área de pouco mais de 2 milhões de m² localizada

no Bairro Itaipava, mais ou menos onde está locali-zado o Jeep Clube de Itajaí.

“O Centro de Inovação também vai ficar den-tro desta área. Então, estamos planejando, discu-tindo a criação e a instalação de empresas voltadas à tecnologia e ao desenvolvimento econômico e sustentável”, explica.

No entanto, se o Centro de Inovação já está em processo de licitação, prestes a começar as obras e com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2016, o Distrito ainda está em uma fase preliminar.

“Nós estamos hoje em contato com cerca de 10 empresas com potencial para se instalar no Distrito, desenvolvendo um estudo de impacto am-biental e fechamos uma parceria com a Univali para desenvolver um Master Plan com o planejamento para ocupação do local. Dentro desse espaço tem área de preservação, temos que fazer toda a infra-estrutura, como as ruas, parte elétrica e hidráulica para que as empresas se instalem lá”, afirma Bon-dicz.

Segundo ele, apesar de ainda estar em uma fase de estudos a expectativa é ambiciosa. “Que-remos que em 10 anos tenhamos investimentos

da ordem de R$ 1 bilhão no Distrito, tanto pela questão de infraestrutura que são mais de R$ 100 milhões e principalmente pela implantação e insta-lação das empresas”, ressalta.

Já a quantidade de empresas que serão com-portadas pelo terreno, vai ser definida através do Master Plan. “Dependendo do tamanho da empre-sa, ela pode ocupar de dois a 10 lotes, por exem-plo, se vier uma grande empresa ela pode ocupar de 20% a 40% do Distrito. Não vamos limitar ta-manho, pode ser uma empresa virtual composta por uma pessoa sendo uma startup de uma grande empresa”, explica, o diretor presidente da Itajaí Par-ticipações.

Além disso, a intenção é que dentro do Dis-trito se instalem alguns polos. Um polo de edu-cação, um polo náutico, provavelmente um polo industrial, um polo corporativo para empresas que querem montar um centro de serviços, uma área corporativa.

“O importante e o que a gente quer com a Itajaí Participações, não é vender terrenos, pois não somos uma imobiliária, nós queremos é fomen-tar negócios. Para isso, nos baseamos no modelo americano, queremos que as empresas se instalem, gerem empregos, contribuam para o crescimento profissional dos funcionários, paguem impostos e que não sejam poluentes”.

Distrito de Inovação visa investimento de R$ 1 bilhão em 10 anos

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Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

A Rede Catarinense de Inovação (Re-cepeti) firmou a primeira parceria internacional para a transferência de

tecnologias aos 13 Centros de Inovação de Santa Catarina, projeto da Secretaria do De-senvolvimento Econômico Sustentável (SDS).

Os Centros fazem parte do Programa Catarinense de Inovação (PCI), um projeto da SDS em parceria com universidades, enti-dades empresariais e governos locais. As 13 sedes estão sendo construídas nas cidades de Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, São Bento do Sul, Tubarão e

Rio do Sul.O acordo de cooperação técnica para

realizar projetos envolvendo entidades catari-nenses e catalãs foi assinado no 1º Workshop de Gestão de Habitats de Inovação, realizado pela Recepeti e pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) no audi-tório do Sebrae/SC, em Florianópolis. O ter-mo foi assinado pelo presidente da Recepeti, Rui Luiz Gonçalves, e o presidente da Rede de Parques Científicos e Tecnológicos da Ca-talunha (XPCAT), o espanhol Josep Miquel Piqué, e endossado pelo Diretor de Ciência e Tecnologia da SDS, Jean Carlo Vogel. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 21

Santa Catarina assina acordo de cooperaçãocom Rede de Parques Tecnológicos da Catalunha

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24 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

A regata Volvo Ocean Race passará pela cidade de Itajaí em abril deste ano, mas taxistas, garçons, camareiras e todos que quiserem aprender o segundo idioma para

receber os visitantes durante o evento podem começar a es-tudar desde já. A Fundação de Educação Profissional e Admi-nistração Pública de Itajaí (Feapi) oferecerá aulas de francês e espanhol a partir de março, na sede da própria fundação.

As aulas são direcionadas para garçons, camareiras, re-cepcionistas de hotéis, taxistas, motoristas de vans para trans-porte de turistas, mas todos da comunidade que, de alguma forma, irão participar do evento podem se tornar alunos. O objetivo do programa é facilitar a comunicação com os prota-gonistas do evento – atletas e equipes técnicas - e visitantes estrangeiros, a exemplo do que acontece desde 2013, quando a Feapi passou oferecer aulas de inglês, espanhol e francês. O curso de língua espanhola será realizado no período vespertino e o curso de francês, no período noturno.

A Volvo Ocean Race é a maior regata de veleiros por equipe do mundo e Itajaí será a única parada em território brasileiro durante o percurso de quase 40 mil milhas náuticas. Além de acolher os melhores velejadores do mundo, a Vila da Regata irá receber, no período de quatro a dezenove de abril, turistas vindos do mundo inteiro, a exemplo do que aconteceu na edição passada, em 2012. •

Feapi oferece curso de línguas para quem trabalhar na Volvo Ocean Race

A competição é a maior regata

de veleiros por equipe do mundo

e Itajaí será a única parada em território

brasileiro em abril deste ano

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26 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Itajaí realiza o sonho de ter um barco de competição e participa do Calendário Brasileiro de Vela, com a equipe Itajaí Sailing Team e o veleiro Mano’s Champ. Com isso o

município dá continuidade ao projeto de resgatar a atividade náutica, que foi bastante presente no passado com os clubes náuticos e teve retorno com a parada da regata Volvo Ocean Race em Itajaí no ano de 2012. Legado que foi reforçado com a parada da regata francesa Transat Jacques Vabre, em 2013, e com o retorno das duas regatas neste ano, em abril e no-vembro.

“A ideia de criar o Itajaí Sailing Team deve marcar Ita-jaí como grande polo náutico do Brasil. É a primeira vez na história que a cidade tem um barco de regata exclusivo para representá-la em um calendário nacional”, explica o estrate-gista da equipe, Alexandre Antonio dos Santos. O projeto é patrocinado pela APM Terminals Itajaí e Anasol, por meio da Federação de Iatismo de Santa Catarina – Feisc, e da Associa-ção Itajaiense de Incentivo ao Esporte.

A primeira participação do Itajaí Sailing Team foi no 26º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, que aconteceu em Florianópolis, no início de fevereiro. No primeiro dia de competição a equipe itajaiense alcançou a primeira colocação. Foram mais de 30 milhas náuticas percorridas no primeiro dia de provas, que contou com 30 embarcações.

“Essa é uma das competições mais importantes da vela no Brasil, onde grandes competidores se reúnem, se confrater-nizam e divulgam o Estado em circuitos realizados em todo o país e é considerado a abertura da temporada nacional”, disse Marcelo Gusmão, timoneiro do Mano’s Champ.

Além de Gusmão e Santos, fazem parte da equipe Cláu-dio Copello (runner), Orlando França (trimmer), Avelino Álvares (comandante), Alexandre Back (trimmer vela grande e tático),

Guilherme Rupp (trimmer genoa e balão e tático), Ricardo Carvalho (secretario), Fabiano Vitorino (1º proeiro) e

André Baranowski (2º proeiro).Também faz parte da equipe o adolescente

Alexandre de Souza Filho, de 14 anos, indicado pela Associação Náutica de Itajaí (ANI). “Toda a tripulação é composta por velejadores de Itajaí e

Florianópolis”, ressaltou Santos. •

Itajaí Sailing Team participa de Calendário Nacional de Vela

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Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio MalburgCep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD

Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 27

A presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas - Ampe Itajaí, Crislaine Kalk-

mann, é a mais nova diretora admi-nistrativa da Fampesc - Federação das Associações das Micro e Pequenas Em-presas de Santa Catarina.

Os trabalhos desenvolvidos em Itajaí têm apresentado bons resulta-dos no meio empresarial e chamado a atenção em todo o estado. "Esse será um ano cheio de negócios, alegrias e muito foco no resultado", ressalta Cris-laine Kalkmann.

A Fampesc tem como âmbito de

atuação a defesa, o apoio e a capaci-tação das empresas de micro e peque-no porte (MPEs) do Estado de Santa Catarina. Durante os mais de 20 anos de existência, a entidade trabalha em busca de melhores oportunidades para o setor, visando o fortalecimento do papel econômico, político e social do segmento.

O objetivo é promover o desen-volvimento das micro e pequenas nos aspectos tecnológicos, gerenciais, de recursos humanos, entre outros, sem-pre fundando-se nos princípios asso-ciativistas. •

Crislaine Kalkmann é a nova diretora administrativa da Fampesc no Estado

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28 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

O governador Raimundo Colombo (PSD) sancionou a lei que muda o Índice de Participação dos Municípios (IPM) no ICMS de exportação. Com isso, a nova deter-

minação que já está em vigor reduz a 10% o repasse às cida-des portuárias e destina os outros 90% às produtoras. Antes, Itajaí, Navegantes, Itapoá, São Francisco do Sul e Imbituba ficavam com 100% desse montante devolvido pelo Estado.

O projeto de lei de autoria do deputado Marcos Vieira (PSDB), foi aprovado em 16 de dezembro pela Assembleia Le-gislativa e a nova lei foi publicada no Diário Oficial em 20 de janeiro. Apesar de já estar em vigor, os impactos da medida só serão sentidos nos cofres municipais em 2017. Isso porque o IPM em vigor é sempre referente a dois anos atrás.

Segundo Vieira, a nova lei chamada de Justiça Tributá-ria, vai amenizar a falta de dinheiro nos municípios produto-res. “Diversas localidades estão enfrentando uma grave crise financeira, pois, esses municípios arcam com os diversos ônus da produção e industrialização de mercadorias e acabam com a compensação por parte do Estado reduzida, enquanto há correspondente elevação do retorno do imposto nos municí-pios portuários”, destacou.

Ele acredita também que a nova lei é mais justa, pois a unidade produtora sofre uma pressão social maior, tendo em vista que a operação envolve mais empregos e, com isso, de-manda mais serviço público, como escolas, hospitais e obras de infraestrutura.

Por outro lado, a preocupação dos municípios portuá-rios em relação à nova lei do ICMS é especialmente o prece-dente jurídico que essa mudança cria. Os portos de Itajaí e Na-vegantes, por exemplo, movimentam cargas de todo país, o que deixaria espaço para que Santa Catarina tivesse que fazer também essa devolução para municípios de outros Estados. Sendo assim, a procuradoria do município de Itajaí estuda ar-gumentos e deve ingressar com ação no Tribunal de Justiça.

Apesar da redução do repasse devolvido às cidades portuárias, a administração municipal de Itajaí, calcula que arrecadação total do ICMS – cerca de R$ 24 milhões ao mês – diminua apenas R$ 300 mil. Isso porque o IPM considera tudo que é movimento na cidade, e não apenas exportações.

Segundo o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Santa Catarina (Sindaesc), Marcello Petrelli, a entidade é contra a medida. “Tudo bem que o pro-

Lei que altera retorno do ICMS para os municípios já está em vigor em Santa Catarina

Mudanças reduzem repasse às cidades portuárias a 10% e deixam as produtoras com 90% do imposto sobre as exportações

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 29

duto foi produzido em uma cidade e ela precisa ter uma participação na arreca-dação do imposto, mas nós acreditamos que a maior parte do ICMS precisaria ficar nas cidades portuárias. Para fazer a exportação, os municípios portuários acabam investindo muito em infraes-trutura, criando acessos e melhorando ruas para que os caminhões cheguem aos terminais, levando os produtos que serão exportados. Além disso, estas cidades acabam ficando com os impactos e transtornos causados pelas operações. A preocupação é que essa nova lei prejudique os investimentos, que até agora, eram feitos para agilizar as exportações em Santa Catarina”, ex-plicou Petrelli.

Entenda a lei 16.597/2015O ICMS é o imposto sobre

operações relativas à circulação de mercadorias (de alimentos e bebidas a produtos de alto valor), prestações de serviços e comunicação. Diversas empre-sas, especialmente as grandes exportadoras, produzem suas mercadorias em determinado município, mas transferem a produção para outra cidade, que faz somente a exportação deste material e geralmente são cidades com portos. Acontece que o retorno deste imposto fi-cava com o município onde foi feita a exportação, ao invés de ser destinado à origem, ou seja, ao município onde a empresa está instalada, e onde os produ-tos foram fabricados. •

Marcello Petrelli, Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Santa Catarina (Sindaesc),

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (Mdic), Armando Monteiro, afirmou durante palestra que trabalha com “ampla par-

ticipação do setor privado” no Plano Nacional de Expor-tações, que será lançado no início de março. No início do ano, o ministro afirmou que pretendia lançar o plano em fevereiro.

Citando as dificuldades econômicas que serão enfrentadas em 2015 e afirmando que os ajustes fiscais que estão sendo feitos pelo governo são necessários, o ministro informou que o Brasil precisa ter uma política comercial “mais ativa e pragmática” e destacou que as exportações serão colocadas no foco das atenções co-merciais brasileiras. “As exportações podem ajudar na recuperação da economia”, afirmou a uma plateia de 70 empresários.

O ministro destacou que trabalhará para ser uma espécie de “modulador” entre as demandas do setor pri-vado e o governo. “Nosso ministério é uma plataforma de interlocução com o setor privado.” “Ao mesmo tempo em que reconhecemos que o ajuste fiscal no Brasil é im-perativo e impõe restrições, temos que encontrar espaço para algumas políticas que possam, de alguma maneira, garantir o nível de atividade, sobretudo setores mais ex-postos a concorrência externa.”

Monteiro destacou que a pasta terá que ser “soli-

dária” com as medidas de ajustes, mas que elas “não po-dem também ter efeitos paralisantes” sobre agendas de reformas que se destinam a melhorar empresas e reto-mar investimentos a médio prazo. Segundo ele, o Brasil carece de reformas que, infelizmente, não se completa-ram nos últimos anos, e o segundo mandato da presi-dente Dilma Rousseff “se reinaugura com a necessidade de produzirmos o reequilíbrio macroeconômico”. “Sem os ajustes, o Brasil não vai retomar ciclo de crescimento. Se medidas não forem adotadas, os custos serão muito maiores para sociedade brasileira”, afirmou.

Além das grandes reformas, Monteiro disse que trabalhará para “enfrentar a agenda microeconômica”, com melhoria do ambiente regulatório e tributário. Ele reforçou que vai atuar para que o impacto das medidas possa ser amortecido. Citando o crescimento mundial e da China na última década, o ministro afirmou que nos últimos anos o Brasil se beneficiou do ciclo de preços em alta de commodities, mas, em 2014, experimentou um déficit importante por conta do processo de queda desses preços.

“Nos últimos anos, o Brasil teve resultados favorá-veis nos termos de troca, acumulando reservas e superá-vits, mas isso de fato não resultou em ganhos e conduziu o país a uma certa acomodação no enfrentamento da agenda de reformas”, avaliou. •

Plano Nacional de Exportação é adiado para março

30 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

“Nos últimos anos, o Brasil teve resultados favoráveis nos termos de troca, acumulando

reservas e superávits, mas isso de fato não resultou em ganhos

e conduziu o país a uma certa acomodação no enfrentamento da

agenda de reformas.”

Armando Monteiro

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Economia&Negócios • Janeiro 2015 • 31

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32 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Previsto para 2018, unidade de importação de Gás Natural Liquefeito (GNL) que deve ser construída no Porto de Rio Grande (RS) tem potencial para resolver

no médio prazo o problema de esgotamento de oferta no sul do Brasil.

A recém-anunciada planta de regaseificação de GNL de Rio Grande deverá viabilizar a triplicação da atual oferta de gás natural em Santa Catarina, que hoje é de 2 milhões m³/dia oriundos do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Com capacidade para importação de 14 milhões m³/dia, o ter-minal gaúcho proverá a usina termelétrica, adquirida pelo Grupo Bolognesi no leilão A-5 com 6 milhões, ficando 8

milhões para negociação no mercado. Dessa maneira, Santa Catarina poderá assumir a cota de 2 milhões do Gasbol da distribuidora gaúcha (Sulgás) e com-prar mais 2 milhões.

O presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, consi-dera a notícia do Estado vizinho um marco histórico na economia do Sul do Brasil. “Esta conquista é resultado do esforço conjunto dos três estados nos últimos anos, que se uniram em uma intensa campanha pela ampliação do suprimento, que já está próximo do limite e restringe a implantação

de grandes projetos industriais”, avalia.Polêse afirma que, mesmo com a pos-

sibilidade de implantação do terminal de GNL, a agenda do Grupo de Trabalho das distribuidoras de gás e federações das indús-

Terminal de GNL poderá triplicar ofertade gás natural em Santa Catarina

Gabriel Heusi/SCGás/Divulgação

Cósme Polêse, presidente da SCGÁS

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 33

trias do Sul com o Ministério de Minas e Energia continuará. “Não podemos contar com o ovo no ventre da galinha. Seguiremos com as discussões referentes à repotencialização do Gasbol e outros investimentos de infraestrutura de distribuição de gás que podem ser viabilizados pelo Pemat (Plano

A realidade de Santa CatarinaDistribuídos hoje:1,86MM m³/dia (ref:out/2014)Capacidade máxima:2,1MM m³/dia

Alternativas para ampliaçãoInfraestrura• Pemat (Plano Decenal de Expansão de Malha de Transporte Dutoviário)• Foi lançado em 2014 sem investimentospara a região SulDeve ser revisado em 2015, podendo incluir:1) Repotencialização do Gasbol - aumento da oferta pela fonte já operante2) Gasoduto Araucária-Mafra - possibilitando ampliação da capacidade de transporte de insumo para abastecimento do planalto norte catarinense e parte do Paraná3) Gasoduto Rio Grande-Canoas - para possibilitar transporte do gás do futuro terminal de GNL do Rio Grande do Sul até Santa CatarinaMolécula• Negociação coma Petrobras - pedido adicional de 10% do volume contrato atualmente a partir de 2016• Exploração do Biometano em SC: Potencial de 3MM m³/dia a partir de aproveitamento de gases de aterros sanitários ou dejetos animais

(fonte: ENS/UFSC) com implantação de usinas com distribuição regional e rede

dedicada.

Decenal de Expansão de Malha de Transporte Dutoviário)”, explica o Presidente.

Composto pelas distribuidoras de gás natural e federações das indústrias de SC, PR e RS, o Grupo de Trabalho reúne-se men-salmente em Brasília para debater junto à Diretoria de Gás Natural do MME os rumos do gás natural na região, que segundo estudo do Grupo de Economia de Energia da UFRJ realizado em 2012 apresentará um crescimento de demanda significativo nos próxi-mos 10 anos.

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36 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

A faculdade Avantis vai triplicar de tamanho. O projeto desta amplia-ção prevê um novo prédio com sete

andares e mais de 23 mil m² de área total, somando aos 10 mil m² dos três blocos atuais. Serão mais de 100 novas salas de aulas, laboratórios, estações odontológicas, pavimentos clínicos e biblioteca. Os cursos

de Fisioterapia e Medicina são algumas das novidades que estão sendo pleiteadas junto ao MEC para inaugurar o novo espaço.

Outra novidade da instituição locali-zada em Balneário Camboriú é a criação do Colégio Avantis, que vai oferecer Ensino Mé-dio completo a partir deste ano. Ligado ao Sistema de Ensino Pitágoras, que faz parte

Reprodução

AMPLIAÇÃOFaculdade Avantis vai triplicar de tamanho até 2016

FONE (47) 3344.8600www.revistaportuaria.com.br

ANUÁRIO

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 37

de um dos maiores grupos educacionais do mundo, a expectativa para este novo projeto é de um trabalho paralelo entre o ensino su-perior e médio, para que os alunos possam conhecer melhor os cursos e escolher a área de atuação com mais propriedade.

De acordo com a diretora geral da Avantis, Isabel Regina Depiné, um dos destaques é que além de oferecer aulas de espa-nhol e inglês, a escola vai

proporcionar aos alunos, aulas de mandarim no período da tarde, sem nenhum custo adicional. As aulas curriculares ocorrerão no período matutino, das 7h45 às 12h10, sendo que as aulas de Educação Física ocorrerão no período ves-pertino. Outro aspecto importante é a formação dos pro-fessores, que varia entre especialistas, mestres e doutores.

O MBA, que também abre as portas em 2015, co-meça com quatro cursos voltados para a área de Adminis-tração, são eles: Gestão de Projetos, Gestão Estratégica de Finanças e Controladoria, Gestão do Desenvolvimento Hu-mano e Organizacional e Gestão Empresarial. As especiali-zações têm duração de 24 meses e são todas presenciais.

Com base em alicerces sólidos construídos através dos cursos de graduação da Faculdade Avantis, a coordenadora de MBA, Ketrin Novaes, explica que os cursos surgem com a prer-rogativa de continuidade da qualidade e do desenvolvimento profissional, oferecendo aos gestores de empresas maiores con-dições de desempenhar melhor suas atividades e trazer para a empresa os resultados esperados.

Os currículos dos MBAs são focados em assuntos práti-cos, de forma a integrarem uma visão crítica e fundamentada dos conteúdos de base com utilização de ferramentas e méto-dos necessários ao desenvolvimento de funções e atividades específicas na organização. •

Outra novidade da instituição

localizada em Balneário Camboriú é a

criação do Colégio Avantis, que vai oferecer Ensino

Médio completo a partir deste ano

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38 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

A temporada de verão é a grande oportunidade de negó-cios. O turismo de cruzeiros tem acentuado a potenciali-dade de cidades como Itajaí e Porto Belo, por exemplo.

Para aproveitar o potencial turístico que, em especial, o Litoral oferece, o Governo de Santa Catarina quer aumentar a participa-ção do Estado no circuito turístico dos cruzeiros marítimos.

O vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, esteve reuni-do com o secretário Nacional de Turismo, Vinícius Lummertz, e com o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Maríti-mos, Marco Ferraz, para discutir sobre a participação de Santa Catarina no circuito turístico dos cruzeiros marítimos.

Durante a temporada os transatlânticos cruzam mais de 100 vezes a costa catarinense. “O Governo do Estado será parceiro e dará prioridade para esse setor e tiraremos do papel os anseios dos catarinenses de ter um desenvolvimento ainda maior do turismo. Receber esses grandes transatlânticos é uma meta que nós vamos estimular”, destacou o vice-governador.

A reunião contou também com a participação do presi-dente da Santur, Valdir Walendowsky, e de representantes dos municípios de Florianópolis, São Francisco do Sul, Itajaí (que possui único Píer Turístico alfandegado da região Sul do Brasil), Porto Belo e Imbituba. Depois da exposição de cada município sobre suas demandas relacionadas ao tema ficou definido que será criada uma lista de prioridades para melhor desenvolver o projeto. De acordo com Lummertz, a intenção da reunião foi construir medidas concretas, para que todas as demandas se-jam resolvidas e que o Estado possa ter um plano estadual de cruzeiros marítimos.

TURISMOSanta Catarina quer ampliar

participação na rota de cruzeiros marítimos

Durante a temporada os transatlânticos cruzam mais

de 100 vezes a costa catarinense

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 39

Victor Schneider

Para o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, Marco Ferraz, o potencial turístico de Santa Cata-rina é promissor. " O setor de cruzeiros marítimos tem crescido muito, sendo que em nível mundial já temos 22 milhões de cru-zeiristas. O Brasil ainda tem história recente no setor", explicou.Ferraz também revelou o interesse na busca por novos destinos e considera Santa Catarina um grande potencial, principalmen-te, pela posição geográfica favorável.

Márcia Leite, da MSC Cruzeiros, apresentou um diagnós-tico situacional dos portos catarinenses. Entre eles, o de Porto Belo, cuja estrutura física já existe. “A necessidade é realmente urgente para que a gente comece a parar mais em Porto Belo”, revelou. Márcia elogia o atendimento do receptivo de cruzeiros e a quantidade de demandas a bordo que podem ser atendidas no município. “A gama de produtos que nós temos para vender a bordo é muito grande. O passageiro vai até o Beto Carreiro, e tem muitas praias para visitar”, concluiu Márcia.

Desde 1998, a cidade recebe escalas de navios de cruzeiro e, fruto do interesse das companhias em incluir o município nas escalas, atua para oferecer

melhor estrutura e regularização junto aos órgãos com-petentes. Em 2013, tornou-se a primeira Instalação Por-tuária de Turismo, concessão dada pela Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário) com base na nova Lei dos Portos (Lei nº 12.815/2013) e na Resolução 1.556-Antaq/2009.

Até 2002, o alfandegamento era realizado por uma equipe que se deslocava até o município, quando necessário. Porém, sob alegação de falta de efetivo para realizar as ações, o alfandegamento parou de ser viabili-zado, fazendo com que os navios façam o trajeto muitas vezes inviável até o Porto de Imbituba. Hoje a Prefeitura de Porto Belo luta para flexibilizar as exigências da Recei-ta Federal de Itajaí.

A agilidade no processo de alfandegamento de Por-to Belo foi pleiteada pelo governador do Estado, Raimun-do Colombo, em reunião feita com a presidente Dilma Rousseff. A expectativa é que, a partir de agora, o Estado também encampe o problema de Porto Belo. •

Porto Belo luta por alfandegamento

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Os quase 10 quilômetros que formam as praias de Navegantes irão ganhar uma cara nova. Ou melhor, renovada.

Diversas atividades envolvendo a recuperação da faixa de restinga da orla municipal, e que começam a ser desenvolvidas irão restaurar e dar as condições necessárias para preserva-ção ambiental e uso consciente e sustentável da praia.

A área total da orla coincide com a área total a ser recuperada. Serão 102 hectares - o equivalente a mais de 100 campos de futebol - compreendidos pela iniciativa, considerada uma das maiores obras de recuperação de orla de praia urbana do Brasil.

As diversas ações do projeto, que ga-

nhou o nome de Nossa Praia - Projeto de Re-cuperação e Proteção da Orla de Navegantes, serão desenvolvidas com recursos da Portona-ve S/A – Terminais Portuários de Navegantes e da Prefeitura de Navegantes. O Nossa Praia é resultado de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) como medida de compensação pelo uso da área para amplia-ção do pátio de contêineres do terminal por-tuário.

No lançamento, o prefeito Roberto Car-los de Souza fez o anúncio de R$ 3,1 milhões serão destinados pela prefeitura para revitali-zação e urbanização da orla, parte das ativi-dades previstas para o “Nossa Praia”. Soman-do-se à contrapartida de R$ 3,8 milhões da

Parceria entre Portonave e prefeitura vai reurbanizar orla da praia de Navegantes

Investimento do

projeto será de

aproximadamente

R$ 7 milhões

e também vai

recuperar restinga

40 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Page 41: Revista Portuária - Fevereiro 2015

Portonave, serão quase R$ 7 milhões investidos para dar uma cara nova aos quase 10 quilômetros de praias do município.

Recuperação e urbanizaçãoUma das primeiras ações do projeto será a retirada de

vestígios de construções irregulares e de plantas atípicas que estão na Área de Preservação Permanente (APP) que compõe a orla de Navegantes. A reinserção de vegetação nativa da restinga acontece logo após a retirada das plantas exóticas e a estimativa é que sejam produzidas mais de 100 mil mudas nativas para o plantio. A substituição das plantas chamadas exóticas pelas originais resulta em uma série de benefícios, já que traz equilíbrio para a biodiversidade do ecossistema da restinga, controla a erosão na praia e protege a costa dos efeitos da maré. O projeto prevê também, quando necessário, a reconstrução de dunas frontais que, entre outras funções, são responsáveis pela proteção da praia.

A construção de um deck de madeira, que vai costear a orla e substituir o atual passeio de pedra existente no local, deve começar em março e, de acordo com o prefeito de Na-vegantes, a prefeitura deseja licitar a construção da ciclovia e iluminação da orla o mais breve possível, abrangendo o pro-

jeto como todo. “A nossa intenção é que em breve possamos licitar essas obras e dar continuidade ao processo para que ocorram simultaneamente à construção do deck. Esse é um projeto que sonhávamos há algum tempo e estamos dando os encaminhamentos para que, em breve, tenhamos uma orla toda protegida e urbanizada sem esquecer nosso compromis-so com o meio ambiente. Esse é o pensamento da prefeitura de Navegantes e da Portonave.”

O diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, afirma que o projeto irá tornar a praia ainda mais bonita e preservada para os navegantinos e turistas. “A Portonave acredita e trabalha com o desenvolvi-mento alinhado à sustentabilidade. Por isso, buscamos junto aos órgãos responsáveis para que os recursos dessa com-pensação fossem direcionados para ações efetivas em Na-vegantes”, comenta Castilho.O projeto foi desenvolvido pela Acquaplan, consultoria ambiental especializada em gerencia-mento ambiental, e tem a aprovação da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Navegantes (Fuman) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). A primeira etapa de trabalhos deve durar um ano. O monitoramento por parte da empresa se estenderá posteriormente por 36 meses. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 41

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42 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

Mobilizar as pessoas e organizações em ações que ajudem a construir um mundo melhor para to-dos. Com esse objetivo, a prefeitura de Itapema,

por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Eco-nômico, em parceria Instituto Abaçaí lançaram o projeto Selo Social. A cerimônia, onde também foi sinalizado as empresas financiadoras, aconteceu na sede da Associação Comercial e Industrial de Itapema (Acita).

O projeto busca reunir empresas, entidades e o po-der público para trabalhar com o desenvolvimento local das cidades. Além disso, todas as ações estão baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Esse é um momento muito importante, é o início de um grande projeto que vem contribuir para o desen-volvimento social de Itapema. Nosso objetivo é juntar empresas, entidades sociais, organizações e órgãos públi-cos para criar e executar um plano social para a cidade. A

administração municipal está fazendo o levantamento das empresas da cidade que irão fazer parte desse processo que será finalizado no período de um ano, com o reconhe-cimento das empresas”, relatou o presidente do Instituto Abaçaí, responsável pelas ações em nossa região, Aureo Giunco Jr.

As organizações apoiadoras e inscritas no Selo So-cial participarão de capacitações direcionadas ao seu setor de atuação. Conhecerão melhor os 8 Jeitos de Mudar o Mundo e seus indicadores, desenvolvimento social susten-tável, como elaborar um projeto social, relatório social e marketing social.

"O Selo Social de Itapema será fundamental para o desenvolvimento social do nosso município! Fiquei muito honrado em ser o articulador local do Selo Social e par-ticipar da construção deste projeto no nosso município”, afirmou o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econô-mico, André de Oliveira. •

Projeto Selo Social é lançado em ItapemaIniciativa busca reunir todos em ações para o desenvolvimento local

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44 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Com meta de entregar oito navios até o final de 2015 e outros 15 petroleiros em construção, a indústria naval brasileira prevê um cenário positivo para este ano. As

ações fazem parte da revitalização do setor através do Progra-ma de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Trans-petro. O Promef investe R$ 11,2 bilhões encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros nacionais.

O programa tem três metas iniciais: construir navios no Brasil, manter um índice mínimo de 65% de conteúdo nacio-nal e atingir competitividade internacional. De acordo com mensagem do site do programa, os dois primeiros estão con-solidados e o foco atual é buscar a competitividade mundial.

Países que têm hoje importantes indústrias navais leva-ram décadas para consolidá-las - 63 anos no Japão, 53 anos na Coreia do Sul e 23 anos na China. A brasileira tem menos de 10 anos", diz a mensagem.

Entre os navios construídos por meio do Promef estão os do tipo Suezmax, com capacidade para 1 milhão de barris de petróleo (quase a metade da atual produção diária brasileira).

No final do ano passado, o país ganhou o oitavo navio desse tipo, o Henrique Dias. O Brasil tem atualmente oito petroleiros em operação, dos quais quatro são do tipo Suezmax.

Os oito navios que deverão ser entregues em 2015 são dois Suezmax, dois Panamax e quatro gaseiros. Desses, seis se encontram em fase de acabamento.

Atualmente o setor gera mais de 80 mil empregos di-retos. O Promef viabilizou ainda a construção de três novos estaleiros – Atlântico Sul e Vard Promar, em Pernambuco e Rio Tietê, em São Paulo, além da revitalização do Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro. Segundo o portal do PAC o Brasil tem hoje a terceira maior carteira mundial de encomendas de petroleiros.

O Programa de Modernização e Expansão da Frota (Pro-mef) integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e é responsável por renovar a frota da Transpetro. A encomenda de 49 novos petroleiros e um in-vestimento de R$ 11,2 bilhões representam uma guinada na indústria naval brasileira. •

mercadomercadocoluna coluna

Cresce demanda da indústria naval brasileira para 2015

DIVULGAÇÃO

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 45

Com o objetivo de aumentar a integração dos ser-viços de armazenagem e expandir os serviços de transportes em todo o Brasil, a Localfrio apresen-

tou a nova gerência de transportes nacional da empresa. A nomeação de Jean Lyra para o cargo contribuirá nas tomadas de decisões estratégicas, como o aumento e renovação da frota em todas as unidades de negócios com operação de carga, bem como a avaliação de novos projetos que envolva a necessidade de contratação de terceiros ou mesmo de frota própria.

Vindo da Localfrio Suape Transportes, unidade lo-calizada em Pernambuco, Jean Lyra assume a gerência nacional de transportes com o know-how de três anos de empresa e sabendo dos objetivos a serem alcançados. “Temos um projeto desafiador e de imediato já estamos analisando alguns mais específicos”, afirma.

Segundo o diretor comercial da Localfrio, Eduardo Razuck, esta nova etapa da empresa tem como objetivo intensificar, ainda mais, as operações na área de trans-portes. “Temos uma meta bastante agressiva este ano, que é atingir um aumento acima de 20% sobre os resul-tados de 2014”. Para isso, a empresa fará investimentos no aumento da frota de caminhões, que possibilitará maior movimentação de cargas em todos os segmentos, além de expandir a integração dos serviços de armaze-nagem.

Eduardo Razuck ainda afirma que, em 2015, a Localfrio continuará a trabalhar de forma personalizada, com parcerias em negócio e planejando ações inteligen-tes de logística. “Hoje a Localfrio já é uma marca homo-logada pela integração de seus serviços e vamos levar cada vez mais este conceito aos nossos clientes.” •

Jean Lyra (esquerda) e Eduardo Razuck.Nova gerência de transportes

da Localfrio tem como meta crescer mais de dois dígitos em 2015

mercadomercadocoluna coluna

DIVULGAÇÃO

Page 46: Revista Portuária - Fevereiro 2015

46 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

Casa Da Cuca Ltda Epp Extremo Oeste Alimentos

Maie Confecção de Roupas Intimas LTDA Extremo Oeste Moda e acessórios

Angeli Ind e Com de Calçados Ltda Foz do Itajaí Moda

Gut Sapatinhos Ltda Foz do Itajaí Moda

N & C Industria E Comercio De Calçados Ltda Foz do Itajaí Moda

Natupalm Indústria e Comércio de Conservas Ltda Foz do Itajaí Alimentos

Suport Equipamentos Industriais Foz do Itajaí Metal mecânico

VRP Premium Comércio E Indústria E Importação E Exportação Ltda Foz do Itajaí Metal mecânico

ZP Tercerizacoes De Calcados Eireli – Epp Foz do Itajaí Moda

Ayty Crm Bpo E Servicos De Tecnologia Da Informacao Ltda Grande Fpolis Software

Boreste Sistemas Ltda. – ME Grande Fpolis Tecnologia

Chaordic Systems SA Grande Fpolis Software

ExportaSC Sebrae seleciona 50 empresas catarinenses

para ingressarem no mercado norte-americanoTodas as regiões de Santa Catarina possuem

pelo menos uma representante entre as selecionadas

O programa Exporta SC selecionou 50 empresas do Es-tado para instalarem uma sede em Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, por meio de um sistema

de incubadora de negócios. O programa, promovido pelo Sebrae/SC, tem como objetivo ampliar as fronteiras comer-ciais para micro e pequenas empresas de Santa Catarina.

A iniciativa tem por objetivo preparar micro e peque-nas empresas catarinenses para competir no mercado norte-americano, visando aumentar a competitividade e fortalecer o posicionamento estratégico, institucional e de marketing.

Em março e abril serão realizadas 4 missões inter-nacionais entre as selecionadas para cursos sobre vendas. Ainda no primeiro semestre serão realizadas as consultorias para as empresas e elas participarão de capacitações a dis-tância sobre o mercado americano e exportação. A previsão é de que, até o fim de agosto as 50 empresas estejam com a filial nos Estados Unidos.

O ExportaSC oportunizará o ingresso de micro e pe-quenas empresas nos Estados Unidos com todo apoio e

suporte de um programa de incubação. As ações incluem capacitação de empreendedores, visitas técnicas, suporte administrativo, jurídico, fiscal, marketing, comercialização, operação e logística.

Entre as 50 empresas, 8 são de software, 7 de moda, 11 do setor metal mecânico, 12 de alimentos, 4 de tecnolo-gia, 3 de moda e acessórios, 2 de móveis e decoração, 1 de cosméticos e 2 de revestimentos. Todas as regiões de Santa Catarina possuem pelo menos uma representante entre as selecionadas. As empresas que integram o projeto partici-param de uma seleção que envolveu 400 empreendimentos inscritos.

O mercado americano é atraente para o estabeleci-mento de empresas catarinenses. Quase 11% do valor total de exportações do Estado é direcionado aos Estados Unidos. Isso significa mais de US$ 1 bilhão, tornando os Estados Unidos o principal comprador dos produtos de Santa Ca-tarina. A forte estrutura portuária e de logística garante o escoamento de grande parte da produção.

Confira as empresas classificadas para o Exporta SC:

Empresa Macro Regiões SEBRAE Setor

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 47

mercadomercadocoluna coluna Decorado marketplace ltda Grande Fpolis Software

Nanovetores Tecnologia S.A Grande Fpolis Tecnologia

Ranac Agroindustrial Ltda Grande Fpolis Alimentos

Rip Fibras Indústria E Comércio De Alimentos Naturais Ltda Me Grande Fpolis Alimentos

santa terezinha ind e com ltda Grande Fpolis Cosméticos

Tick Deck Comercio e Confecção de Acessórios para

Calçados e Artigos Esportivos LTDA ME Grande Fpolis Moda e acessórios

Usare Industria e Comercio de Utilidades Ltda Grande Fpolis Móveis e decoração

Odeme Equipamentos Médicos e Odontológicos Ltda. Meio Oeste Tecnologia

ARCO-ÍRIS Alimentos Ltda. Norte Alimentos

Lisa Riedt Industria de Confecção Ltda Norte Moda

Marithimu’s Indústria E Comércio Ltda – Me Norte Alimentos

Mips Sistemas Ltda. Norte Software

Perfil termico assessoria termica ltda Norte Tecnologia

Priori tecnologia da informação ltda Norte Software

Sictell industria e comércio de produtos elétricos e metálicos ltda Norte Metal mecânico

Vitalin alimentos ltda Norte Alimentos

Voitila Comércio de Alimentos LTDA Norte Alimentos

Começo de Vida Indústria e Comércio ltda. Oeste Moda

Forma Industria e Comercio de Maquinas e Equipamentos LTDA Oeste Metal mecânico

Fornari Ltda Oeste Metal mecânico

Good Alimentos ltda Oeste Alimentos

Herzenweg Industria De Maquinas Ltda Oeste Metal mecânico

Itaberry Frutas Finas Ltda Oeste Alimentos

Metalpox Industria e Comércio de Móveis LTDA Oeste Metal mecânico

Soluforte Solucoes Industriais Ltda – Epp Oeste Metal mecânico

Echosis Sistemas LTDA ME Serra Software

J de Souza Indústria Metalúrgica Ltda Serra Metal mecânico

Potenza Comercio E Fabricação De Equipamentos Hidráulicos Ltda Serra Metal mecânico

SOFTECSUL Tecnologia Ltda Serra Software

Cervejaria Santa Catarina Ltda Sul Alimentos

Custódia Goulart Felipe EPP (Bossa Group) Sul Revestimentos

Denusa Demarchi Artigos em Couro Ltda Me Vale do Itajaí Moda e acessórios

Dolzan E Pisetta Ltda Vale do Itajaí Moveis e decoração

Eco Blu Confecções Ltda Vale do Itajaí Moda

Fornos Jung Ltda Vale do Itajaí Metal mecânico

maski indústria e comércio de pré-fabricados Vale do Itajaí Revestimentos

Merkadia Internet EIRELI ME Vale do Itajaí Software

Nugali Chocolates Vale do Itajaí Alimentos

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mercadomercadocoluna coluna

48 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Para a Fecomércio SC, os resultados negativos apresen-tados pelos números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), disponibilizados pelo Ministério

do Trabalho e do Emprego (MTE), tanto para Santa Catari-na, quanto para o Brasil, preocupam e demonstram que o mercado de trabalho já não consegue mais ser tão dinâmico quanto na última década.

A elevação dos custos do trabalho não vem sendo acompanhada por aumentos de produtividade. Deste modo, o resultado é a compressão da margem de lucro das empre-sas e a redução em seus investimentos. Isso é um reflexo do panorama atual da economia brasileira, de longa estagna-ção do crescimento. A Fecomércio SC defende uma ampla reforma tributária e trabalhista, a fim de aumentar a com-petitividade de nossas empresas e sair do patamar de baixo crescimento.

Os dados do Caged mostraram que os setores do co-mércio (com 10.544) e de serviços (com 28.480) foram os que mais criaram vagas em Santa Catarina, em 2014. Das 47.821 vagas criadas no ano passado, os demais seto-

Mercado de TrabalhoEstagnação econômica e alto custo do trabalho

refletem na baixa oferta de empregos

res empregaram 4.808 pessoas na indústria; 4.227 na construção civi; e -238 na agropecuária. No entanto, o saldo de empregos formais em dezembro foi negati-vo (-36.691) em Santa Catarina, resultado pior do que o observado em dezembro de 2013, quando o Estado fechou -34.330 vagas. Todos os setores apresentaram resultados negativos: comércio (-784); serviços (-9.606); indústria (-19.606); construção civil (-4.722) e agropecu-ária (-1.973).

No Estado, a baixa criação de vagas está relacio-nada com os indicadores econômicos. Todos os setores, acossados pelo forte aumento do custo do trabalho, apresentaram resultados inferiores a 2013, com exce-ção da construção civil. Este setor teve um desempenho 14,8% maior que em 2013. O comércio, com volume de vendas em declínio, reduziu em 26,1%. A indústria, já intensificando a adoção de férias coletivas e com a ativi-dade em queda no Estado (-2,2% no acumulado de 12 meses), reduziu sua criação de postos de trabalho em -74,5% e, por fim, os serviços, com um saldo de vagas de -10% inferior, sentem os efeitos da própria desacele-ração dos demais setores.

No Brasil, houve saldo negativo de -555.508 em-pregos formais. Esta marca representa uma queda em relação ao mesmo mês de 2013, quando foram criadas -449.444 vagas. O resultado representa o pior desempe-nho para o mês desde 2008. Também no Brasil, no acu-mulado de 2014, foram criados 152.714 novos postos de trabalho, 79% a menos que em 2013 (730.687). •

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Aceitamos reservas para eventos corporativos, confraternizações ou reuniões de empresas ou particulares.

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50 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

E-commerce nacional deve faturar R$ 49 bi em 2015

O e-commerce nacional fechou 2014 com faturamento de R$ 39,5 bilhões, aponta a previsão da Associa-ção Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O

resultado representa um crescimento de 27%, em relação a 2013.

O ano fechou com 57 milhões de e-consumidores. As categorias moda e acessórios, eletrodomésticos, saúde e be-leza, eletrônicos e informática, foram as de maior destaque no período. “ Apesar da desaceleração da economia, o e-commerce se manteve em alta, e uma das razões é a oferta

de preços mais baixos praticados em relação ao varejo físi-co”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

A previsão para 2015 é de que o setor movimente R$ 49,8 bilhões, um crescimento de 26%, em relação ao ano passado. “A maior utilização do celular (o chamado mobile commerce) deve incentivar a categoria de serviços online, como viagens, alimentos e ingressos, e assim impulsionar o comércio eletrônico nacional”, disse Salvador, que ainda espera um número total de 62 milhões de compradores ao final do próximo ano. •

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 51

A Vale manteve o posto de principal empresa exporta-dora do Brasil, apesar de uma forte queda no fatura-mento, seguida por Petrobras e Bunge, enquanto a JBS

saltou do nono para o quarto lugar no ranking, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic).

A Vale exportou o equivalente a 20,48 bilhões de dóla-res no ano passado, queda anual de 22,7 por cento, em meio a uma forte retração dos preços internacionais do minério de ferro.

A principal mudança no ranking foi a JBS, maior pro-dutora global de carnes, que saltou para a quarta posição na lista, com faturamento de 4,67 bilhões de dólares, alta de 27,7 por cento na comparação com 2013.

Em 2014, a JBS conseguiu sentir os resultados da aqui-sição da Seara, comprada da Marfrig, em negócio concluído em outubro de 2013. Além disso, a JBS se beneficiou de um real desvalorizado e de uma forte demanda externa por pro-teína animal.

A Petrobras manteve a segunda posição no ranking de

exportadoras brasileiras, com faturamento de 13,02 bilhões de dólares, queda de quase 6 por cento ante 2013, após um forte recuo nos preços internacionais do petróleo no segundo semestre do ano passado.

A terceira maior exportadora do Brasil em 2014 ainda foi a gigante do agronegócio Bunge, que embarcou o equi-valente a 6,16 bilhões de dólares, queda de 15 por cento na comparação anual, em meio a um recuo nos preços interna-cionais de soja e milho.

A BRF caiu da quarta para a quinta posição, com fatu-ramento de 4,26 bilhões de dólares em 2014, queda de 16,5 por cento ante o ano anterior.

O ranking de exportadores é completado por Cargill em sexto, Embraer em sétimo, Louis Dreyfus em oitavo, ADM em nono e Samarco (joint venture entre Vale e BHP Billiton) em décimo lugar.

Entre as dez primeiras empresas da lista do Mdic, todas reduziram seu faturamento com exportações, com exceção da JBS. •

TRANSPORTE DE CARGAS FRACIONADAS E LOTAÇÕES28 anos transportando com agilidade e rapidez

LiderançaVale mantém posto de maior exportadora do Brasil

Empresa é seguida por Petrobras e Bunge, enquanto a JBS saltou do nono para o quarto lugar no ranking, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic)

mercadomercadocoluna coluna

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52 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

O empresário do setor moveleiro de São Bento do Sul e presidente da Associação Brasileira das In-dústrias do Mobiliário (Abimóvel), Daniel Lutz, 41

anos, é o novo secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). A escolha foi feita pelo futuro secretário da pasta, Carlos Chiodini, que assume após ser empossado como deputado estadual.

Chiodini priorizou a parte técnica ao escolher o adjunto. “O Daniel é um excelente empresário, conhece bem o setor produtivo nos seus diversos setores, já este-ve no executivo e vai contribuir muito para fazermos um trabalho pensando no crescimento econômico e susten-tável de Santa Catarina”, afirma.

Lutz possui formação técnica em Mecânica (Ce-

fet/PR), graduação em Tecnólogo Moveleiro (Udesc), pós-graduação em Gestão Empresarial (ISPG/Univille) e é diretor administrativo da Móveis Serraltense. Casado e pai de três filhos, ele é ex-presidente da Associação Regional das Empresas do Mobiliário de São Bento do Sul e Região (Arpem) e ex-presidente do Sindicato das Indústrias da construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmobil).

Esta não será a primeira experiência do empresá-rio no setor público. Em 2013 foi nomeado secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Bento do Sul, cargo que permaneceu até junho de 2014, onde foi transferido para assessoria administrativa do gabinete do prefeito. •

Empresário Daniel Lutz é o novo secretário adjuntode Desenvolvimento Econômico Sustentável

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 53

mercadomercadocoluna coluna

A concessionária do Grupo Dicave do município por-tuário de Itajaí conquistou Ouro no Programa 100% da Volvo. Na área de caminhões e ônibus, o foco

é qualificar a rede de lojas e oficinas da multinacional em todo o Brasil. Na matriz da empresa catarinense, a certifi-cação dourada atesta a excelência na gestão e na presta-ção de serviços, com objetivo de aumentar a satisfação dos clientes e os resultados das concessionárias, utilizando os mesmos critérios de excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Esta certificação foi criada há 10 anos.

“O reconhecimento da Volvo confirma nossos esfor-ços diários na busca pela qualidade no atendimento, mas também nos processos e gerenciamentos, como os que mantemos na área ambiental. A conquista do selo é muito importante para termos garantias de que nossa conces-sionária atende os padrões de excelência, mas principal-mente, que está comprometida com a satisfação de nossos clientes”, comenta o gerente geral de pós vendas do Grupo

Dicave, Marcelo Mugnaini. A marca mãe estimula que as concessionárias man-

tenham ações de preservação que ultrapassem as determi-nações previstas em lei no intuito de assegurar a proteção do meio ambiente e minimizar potenciais impactos nega-tivos. Na área social, a Volvo também incentiva as conces-sionárias a se envolverem em projetos ligados ao desen-volvimento sustentável das comunidades onde atuam.

O programa 100% está dividido em bronze, prata e ouro. O primeiro tem como critério o foco na organização e disciplina. Utiliza a metodologia 5S em todas as unidades que formam a concessionária. Já o prata, atua diretamente nos processos e seus controles por meio da padronização e otimização. Por fim, o ciclo ouro é a busca da excelência, visando o aprendizado e aprimoramento dos processos e na gestão da concessionária. Em 2016, além de bronze prata e outro serão lançados o ciclo platina e, em 2020 o ciclo Diamante. •

Certificação de qualidade Volvo confere ouro à Dicave Itajaí

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54 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

O Sistema Petrobras terá uma nova ferramenta para ga-rantir ainda mais eficiência, qualidade e segurança ao transporte marítimo de sua produção. Entra em

operação em fevereiro o Centro de Simuladores, conjunto de modernos equipamentos que elevará o nível de treinamento e qualificação dos profissionais que operam a frota da Trans-petro, subsidiária de logística da Petrobras.

A ferramenta foi construída com tecnologia 100% brasi-leira, em parceria com a USP e o Cenpes. São oito simuladores de náutica e um de máquinas que permitem a comandantes, timoneiros e oficiais vivenciarem, de forma bastante realista, toda a operação de um navio.

Os equipamentos são idênticos aos das embarcações e recriam ambientes externos muito parecidos com aqueles vi-sualizados pelos tripulantes durante o trabalho, tanto em alto mar como durante manobras de entrada, atracação e saída de portos e terminais.

CapacitaçãoCom o Centro de Simuladores, a Transpetro parte do

princípio de que é necessário ir além do investimento na cons-trução de novos navios. É fundamental investir em tecnologia para capacitar e reciclar os profissionais que operam essas

embarcações cada vez mais modernas.Os equipamentos foram projetados a partir dos pró-

prios navios da companhia, como os petroleiros Rômulo Al-meida, João Cândido e Zumbi dos Palmares, três dos oito no-vos navios do Promef que já estão em operação. Desta forma, a atuação dos profissionais durante os exercícios fica muito próxima da realidade que encontram diariamente no mar.

MetodologiaPara as aulas, serão formados grupos de quatro alunos

– um comandante, um timoneiro e dois oficiais. Uma psicó-loga ficará responsável por aplicar a base teórica, utilizando como exemplos acidentes marítimos recentes, com o objetivo de envolver o grupo em um ambiente de anormalidade.

Em seguida, os alunos vão se deparar com situações de risco de baixa e alta complexidade que podem ser vivenciadas por tripulações no mar, como falha de equipamentos, tempes-tades e baixa visibilidade.

As ações e reações do grupo durante os exercícios serão monitoradas em tempo real, por meio de câmeras, por uma equipe de profissionais que, em seguida, irá repassar aos alu-nos todos os pontos fortes e as oportunidades de melhoria observadas. •

Inovação tecnológicaCentro de Simuladores de Navios usará tecnologia de ponta

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 55

mercadomercadocoluna coluna

O empresário Walter Bier Hoechner foi como novo secretário de Estado da Comunicação de Santa Catarina. A cerimônia foi rea-lizada em Florianópolis, na sede da secretaria, contando com a

participação do secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, em-presários do setor e imprensa.

Administrador e especialista em marketing, Walter Bier foi exe-cutivo do Grupo RBS durante 16 anos. Em Santa Catarina, atuou como diretor-geral de Operações Multimídia e como diretor-geral de Jornais e Internet. Também foi gerente de marketing do Grupo Sonae, que tem os supermercados Big e Nacional.

Walter Bier destacou a importância da integração das diferentes frentes de comunicação do Governo do Estado. “Nosso desafio é o de entender os anseios dos catarinenses e ter uma comunicação dirigida à população, seja na demonstração dos serviços ou das obras feitas pelo governo. Vamos buscar estar juntos à população para eventualmente corrigir rumos e pró-ativamente evoluir, sempre com muito planejamen-to e integração das nossas equipes”, afirmou o novo secretário. •

Walter Bier é o novo secretário de Estado da Comunicação

Marcius Furtado - Secom

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56 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

A Secretaria de Portos (SEP/PR) autorizou a expansão e adequação do Terminal de Uso Privado (TUP), lo-calizado em Santa Catarina, na Baía da Babitonga,

pertencente à Bacia Hidrográfica do Rio Saí Mirim. Essa estrutura possibilita a movimentação de aproximadamente 2 milhões de TEUs (Unidade equivalente a 20 Pés) por ano. Atualmente, a capacidade do terminal é de 500 mil TEUs/ano. Em 2013 e 2014, a movimentação já ultrapassou a marca dos 450 mil TEUs movimentados em cada ano. O va-lor global de investimento previsto é de R$ 488 milhões.A autorização prevê a ampliação do píer e pátio do TUP Ita-poá, que é dedicado à movimentação e armazenagem de cargas gerais e carga conteinerizada. Atualmente, a plata-

forma do Porto tem 630 metros de cais, dividida em dois berços de atracação de 315 por 43 metros de largura.

O projeto de ampliação inclui a implantação de mais uma nova ponte de acesso e ampliação do cais atual de 630 metros para 1.209,38 metros de comprimento, e ain-da a ampliação da retroárea, de forma que todo o terreno totalize 484.129,72 m².

Essa estrutura possibilita a movimentação de apro-ximadamente 2 milhões de TEUs (Unidade equivalente a 20 Pés) por ano. Hoje, a capacidade do terminal é de 500 mil TEUs/ano. Em 2013 e 2014, a movimentação já ultra-passou a marca dos 450 mil TEUs movimentados em cada ano.

ExpansãoPorto Itapoá tem sinal verde para

aumentar em quatro vezes seu tamanho

O valor global de investimento previsto é de R$ 488 milhões

O ano de 2014 foi de alta produtividade no Porto Ita-poá. As cargas de importação e exportação no terminal no ano passado superaram a marca de 200 mil TEUs, um incremento de 41% em relação à movimentação realizada em 2013.

A cabotagem, transporte marítimo entre portos nacio-nais, também apresentou um significativo aumento, ultrapas-sando 20 mil TEUs movimentados em 2014, o que representa um acréscimo de 23% em relação a 2013.

Além das importações e exportações e da cabotagem, que são as operações mais rentáveis para um terminal portu-ário, existem ainda as modalidades de transbordo, movimen-

tação de contêineres vazios, e remoções internas no pátio do terminal. No transbordo, o navio descarrega um contêiner a fim de que seja embarcado em um segundo navio e, conse-quentemente, entregue em outro porto.

Esta operação é realizada quando os contêineres são embarcados no exterior em navios gigantes, que não con-seguem atracar em alguns portos nacionais, devido às suas dimensões, o que requer um segundo navio (menor) para o transporte da carga. Itapoá é um dos poucos terminais do país a receber os maiores navios em operação, de 334 metros de comprimento. •

Importações e exportações em Itapoá aumentaram 41%

Brasilportos do

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58 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

Brasilportos do

A área da primeira fase da expansão da Portonave S/A – Ter-

minais Portuários de Nave-gantes foi alfandegada pela Receita Federal e acrescenta ao terminal 24.442 m² de pátio, um quarto do total a ser ampliado. Até o final da expansão, prevista para ser concluída no segundo se-mestre de 2015, a Portona-ve deve dobrar a capacidade estática do pátio de 15 mil para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Com essa primeira etapa da ampliação, o pátio fica com 294.442 m², capa-cidade estática de 17,8 mil TEUs. Está em construção uma nova área para contêi-neres refrigerados, que trará capacidade de 2.700 toma-das reefers – utilizadas por contêineres com cargas con-geladas e refrigeradas.

“Essa ampliação é importante para o comércio exterior de Santa Catarina e representa um ganho de competitividade para o Es-tado. Além de investir na expansão, mantemos um sistema informatizado de rastreamento dos contêine-res, profissionais altamente especializados, tecnologia de ponta e segurança”, destaca Osmari de Castilho Ribas, diretor administrativo da Portonave.

Portonave amplia retroáreaTerminal conclui primeira etapa da obra de expansão e acrescenta 24 mil m² ao pátio. Projeto total vai dobrar a capacidade estática

para armazenamento de contêineresDIVULG

AÇÃO

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 59

Essa obra de expansão faz parte do planejamento es-tratégico do terminal portuário, “evidenciando a confiança dos acionistas da empresa no Brasil e em nossa região, forta-lecendo a liderança da Portonave em seu segmento”, comen-ta Felippe Basílio Ferreira, diretor-superintendente técnico da Portonave.

Projeto de expansãoAs obras da segunda fase do terminal iniciaram em

junho de 2014 e fazem parte do planejamento da Companhia desde a sua fundação. Com a conclusão da obra, a área total de pátio será de 400 mil m². A área ampliada fica ao lado direito do Terminal e o valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões.

Com a expansão, a Portonave ganhará mais 810 to-madas para contêineres reefers. Somadas com as 1.890 tomadas já existentes, a capacidade do Terminal será para 2.700 contêineres refrigerados, importante diferencial tendo em vista que a carga congelada, principalmente frango, re-presenta cerca de 50% da movimentação da Portonave, no sentido da exportação.

Mais de 1.000 colaboradores diretos 3 berços 6 portêineres (principais equipamentos para operação de carga e descarga dos navios) 18 transtêineres (movimentam os contêineres na retroárea) 40 carretas do tipo Terminal Tractor (TT) 54 semireboques (pranchas móveis para sustentar a contêiner durante o transporte da carreta)

A Antaq, em nome da União, celebrou com a Portonave S/A. - Terminais Portuários de Navegantes contrato de adesão adaptado à Lei nº 12.815/2013. A assinatura

aconteceu na sede da Agência, em Brasília. Pela Antaq, par-ticiparam os diretores Mário Povia (diretor-geral), Fernando Fonseca e Adalberto Tokarski, e pelo terminal os seus direto-res administrativo e operacional, Osmari de Castilho Ribas e Renê Duarte.

Com a assinatura do contrato, a empresa fica autori-zada a explorar instalação portuária na modalidade Terminal de Uso Privado, denominada Portonave S/A. - Terminais Por-

tuário de Navegantes, localizada em Navegantes, em Santa Catarina. A autorização compreende a movimentação e arma-zenagem de carga geral e carga conteinerizada. A área auto-rizada para exploração da instalação portuária corresponde a 597.565,00m² metros quadrados.

A autorização do terminal terá vigência por 25 anos contados da data de assinatura do contrato de adesão, pror-rogável por períodos sucessivos mediante a manutenção da atividade pela autorizada e realização dos investimentos ne-cessários à expansão e modernização das instalações portu-árias. •

O terminal também está construindo uma nova subes-tação de energia, com capacidade para 10 MVA (Megavolt Ampére: unidade equivalente a 1 milhão de volts ampére), o que é mais do que suficiente para atender toda a demanda da empresa. A ampliação do Armazém para inspeção de cargas e da área de DTA – Despacho de Trânsito Aduaneiro deve ser concluída também no segundo semestre e passará de 2 mil m² para 3.900 mil m².

Dados gerais da Portonave

Antaq celebra contrato de adesão com a Portonave

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60 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) flexibilizou os prazos para elaboração e re-visão dos instrumentos de planejamento do se-

tor portuário do país. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), o Plano Nacional de Logística Portuária deverá ser atualizado a cada quatro anos, ou sempre que necessário, e não mais a cada dois anos, como determinava a norma anterior. O mesmo prazo também foi estabelecido para a atualização dos planos mestres, específicos para cada porto.

No caso do Plano de Desenvolvimento e Zonea-mento (PDZ), porém, o cronograma ficou mais aperta-do. O documento deverá ser atualizado pela Autoridade

Portuária e encaminhado ao Poder Concedente, para nova aprovação, dez meses após a publicação do plano mestre do porto no site da SEP. Antes, o envio do PDZ deveria ser feito "pelo menos a cada dois anos".

As mudanças publicadas na portaria atingem o cronograma do PDZ de 37 portos. A entrega de São Francisco do Sul (SC) e Cabedelo (PB), por exemplo, foi adiada de 30 de novembro do ano passado para 30 de maio deste ano. A entrega do Porto de Ilhéus (BA), de 30 de novembro para o dia 31 deste mês; e dos portos de Manaus (AM) e os gaúchos Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas, de 30 de novembro para 30 de setembro de 2015.•

Portaria altera cronogramas de planejamento do setor portuário

Entrega do Porto de São Francisco do Sul (SC) foi adiada para 30 de maio deste ano.

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Economia&Negócios • Fevereiro 2015 • 61

Se depender do Projeto de Lei 7814/14, apresentado pelo deputado federal Mendonça

Filho (DEM-PE), o marco legal que rege o sistema portuário brasileiro poderá ser alterado para dar maior autonomia aos gestores locais dos portos organizados, ou seja, aque-les terminais localizados em área pública, mas concedidos ou arren-dados à iniciativa privada.

O projeto quer reverter os efeitos da Medida Provisória dos Portos (MP 595/12) nos pontos em que as competências antes garantidas ao poder local, à administração dos portos e aos CAP’s - Conselhos de Autoridade Portuária, foram transferidas e centralizadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP).

O deputado pernambucano defende a ideia de que devolver aos administradores dos portos e aos CAP’s a competência de firmar contratos, elaborar editais e proce-der licitações que digam respeito à atividade portuária tor-nará todo o sistema mais eficiente, barato e resguardado de eventuais atividades de corrupção.

Descentralização pela eficiência Segundo o democrata, a centralização das decisões

nas mãos da presidência da república é altamente ques-tionável sob o ponto de vista operacional e também de sua real capacidade para fiscalizar atos em desacordo com a legislação corrente. Por isso, reverter os efeitos da MP

dos Portos é tão relevante. Em suas palavras, “essa mu-dança no modelo de gestão pode ser considerada como um dos pontos mais contro-versos da MP, principalmente em face da conhecida inca-pacidade do governo federal no planejamento e operacio-nalização de grandes obras de infraestrutura no país”.

Por outro lado, argu-menta ele, a descentraliza-ção e a maior autonomia das

administrações dos portos concedidos ou arrendados “é o modelo adotado e aprovado por um grande número de países que estão na vanguarda do comércio exterior mun-dial no tocante à capacidade e eficiência na movimentação de cargas”.

O deputado diz que seu projeto não interfere nos principais quesitos da Lei dos Portos, pois o Estado per-manece sendo o ente que concede a exploração de ins-talações portuárias através de autorização à atividade do capital privado.

Como tramitará o PL? Mendonça Filho já adiantou que o PL 7814/14 será

enviado no prazo regimental às comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Viação e Transpor-tes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como segue em caráter terminativo, não havendo recurso para que a proposta seja votada pelo plenário da Câmara, seguirá diretamente para o Senado Federal. •

Projeto de Lei visa diminuir influência da Antaq sobre portos concedidos ao setor privado

Deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE)

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62 • Fevereiro 2015 • Economia&Negócios

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O Porto de São Francisco do Sul bateu novo recor-de histórico em 2014 ao registrar 13.301.540 toneladas movimentadas, volume 2% superior

ao recorde anterior, registrado em 2013. A alta foi im-pulsionada pela exportação de soja, que ultrapassou a marca de 4,7 milhões de toneladas, e pela importação de fertilizantes, que movimentou 1,8 milhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2014.

Historicamente, o Porto de São Francisco do Sul destaca-se pela movimentação de granéis sólidos, movi-mentando uma quantidade importante de commodities. Nos últimos anos, assim como nos demais portos de todo o mundo, vê crescer a participação de cargas ge-rais, como a exportação de estruturas de aço e madeira e a importação de fios de aço.

Para o presidente do Porto, Paulo Corsi, o contínuo

crescimento da movimentação reforça a condição de se-gundo principal movimentador de carga não conteineri-zada do país e é reflexo dos investimentos na moderniza-ção do empreendimento. “Batemos recorde histórico em 2013 e em 2014. Continuamos investindo no Porto e, em 2014, inauguramos um novo berço. Hoje, 10% da soja exportada pelo Brasil passa por aqui”, destaca.

Em 2014, as cargas destinadas a outros países somaram 7.852.277 toneladas e, no fluxo contrário, de-sembarcaram 5.449.263 toneladas. Além de fertilizante, também figuram entre as principais importações soda e chapas de aço. Nas cargas destinadas a outros países o destaque são os embarques de soja, milho, madeira, motores, ferro e aço. Entre os principais destinos estão a Ásia, Estados Unidos, África, Europa, Oriente Médio e Mercosul. •

Porto de São Francisco do Sul bate recorde de movimentação de cargas

Com mais de 13,3 milhões de toneladas movimentadas, terminal mantém crescimento e alcança o melhor resultado desde o início das operações

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A Superintendência do Porto de Itajaí divulgou uma nota de esclarecimento referente aos valores das tarifas cobradas atualmente no terminal. Confira a

íntegra da nota oficial:

Com relação às alterações na cobrança da Tabela 1 (Utilização da Infraestrutura de Proteção e acesso aquavi-ário), a Superintendência do Porto de Itajaí vem a público esclarecer que:

Porto de Itajaí divulga nota de esclarecimento referente aos

valores das tarifas cobradas no terminal

Em momento algum ocorreu aumento nas tarifas, permanecendo os mesmos valores que são cobrados desde 31 de agosto de 2013 e que foram autorizados pela Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), no ano de 2011. Os valores em vigor são de R$ 60,75 por contêiner cheio e de R$ 27,00 por contêiner vazio, em rotas de longo curso.

O que ocorre é que a Autoridade Portuária havia estabelecido um teto máximo de R$ 45 mil por navio. Caso o volume de carga superasse esse valor, o excedente não era cobrado.

Segundo as estatísticas do Porto de Itajaí de 2014, apenas 10% dos navios operados no ano superaram esse teto.

O fim do desconto foi necessário para ajustar a receita da Autarquia, uma vez que os navios estão aumentando de tamanho e, consequente, os volumes operados.

Os recursos provenientes da cobrança da tabela 1 são utilizados para a manutenção das profundidades dos canais de acesso e bacia de evolução do Complexo, com investimentos mensais de R$ 2.017.174,13 nas dragagens necessárias para a manutenção da profundidade e assim, a garantia da segurança nas navegabilidade; mais investimentos em serviços correlatos, a exemplo da sinalização náutica, balizamento, batimetrias e monitoramento ambiental.

Com a retirada do desconto, a Superintendência do Porto de Itajaí vem buscando um equilíbrio entre receita e despesa.

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O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) atin-giu uma marca inédita na operação de exporta-ção de madeira no final de 2014: em apenas em

um mês foram embarcadas 1.730 unidades de produtos (o recorde anterior era do mês de setembro do ano ante-rior, com 1.680 unidades).

“Desde 2013, alcançamos altos índices de desem-penho mensalmente, com essa operação. Além disso, com a ampliação e modernização do TCP, facilitando o acesso direto dos exportadores ao porto, pudemos ofere-cer um serviço de logística ágil e uma equipe capacitada para realizar esse trabalho”, avalia Thomas Lima, geren-te do TCP Log.

O terminal é o único do Sul do Brasil que faz a liga-ção direta da ferrovia com o porto, por meio da ação da sua área de logística integrada - o TCP Log, que conta com duas bases intermodais dedicadas à madeira no interior do Paraná (Araucária e Ponta Grossa).

O crescimento nos índices da operação por ferrovia em Ponta Grossa, realizada em parceria com a Brado Lo-gística, aumentou consideravelmente a produtividade do terminal e reduziu os custos do serviço.

Para os próximos anos, a meta é ampliar a capa-cidade de atendimento das bases no interior e oferecer a solução de logística integrada para um maior número de clientes do segmento da madeira. “Nosso objetivo é ampliar o market share (a participação de mercado) do TCP neste segmento, oferecendo novas linhas marítimas e serviços com elevado nível de qualidade e baixo custo para os clientes”, explica o executivo.

A madeira embarcada pelo TCP é proveniente de cidades da sua região de influência (Paraná, Santa Catari-na, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e tem como principais destinos Europa e Ásia.

ReconhecimentoO Terminal de Contêineres de Paranaguá, segundo

maior terminal de contêineres do Brasil, ficou em 2º lugar na categoria Transporte e Logística do prêmio “100+ Ino-vadoras no Uso de TI”.

Essa é a primeira vez que o TCP participa do prêmio que teve mais de 180 empresas inscritas em 19 categorias. Segundo Diego Neufert, gerente de TI do TCP, o resultado é muito positivo para a empresa: “Fomos selecionados como um dos três finalistas na categoria de Transporte e Logística, junto com Correios e Transpetro. Esse é um óti-mo resultado para o terminal, ficamos em segundo lugar disputando com grandes empresas do segmento”.

No ranking geral, o TCP ocupou a 23º posição e já existem planos para ter ainda mais destaque na próxima edição. “A colocação é excelente para uma primeira par-ticipação. Ficamos à frente de participantes importantes. Entramos 2015 com projetos ainda mais inovadores com tecnologias de ponta”, prevê o executivo.

O estudo, produzido pela IT Mídia, em parceria com a PwC, avaliou o uso inovador de tecnologias levando em consideração critérios como processo de inovação, coe-ficiente digital e um case de inovação enviado por cada participante. •

TCP planeja ampliar participação de mercado no segmento de madeira em 2015

Terminal é o único do Sul do Brasil que faz a ligação direta da ferrovia com o porto, por meio de sua área de área de logística integrada - o TCP Log

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ArtigoArtigo

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O estudo anual Competitividade Brasil 2014, desenvolvido pela Confederação Nacional da In-

dústria, analisou 15 países dos seis continentes. Num leque tão grande é lamentável a posição ocupada pelo Brasil: 14º lugar no ranking de com-petitividade. A pesquisa avaliou oito itens e, destes, apenas em três o país avançou.

Nos fatores disponibilidade e custo de mão de obra, o Brasil passou do sétimo lugar em 2013 para o quar-to em 2014. Apesar da melhora e vas-ta oferta de mão de obra, a indústria sofre com a baixa produtividade do trabalhador, onde só não estamos pior que a Índia e a China. No item peso de tributos, melhoramos uma única posição, mas continuamos mal colo-cados em 13ª. Conseguimos melhorar, ainda que pouco, no ambiente micro-econômico. A 11ª posição no ranking se deve a melhora no desempenho da concorrência no mercado doméstico.

Contudo, mais que levar em con-ta os acertos, é preciso uma atenta análise dos erros. Devido à alta taxa de juros reais de curto prazo e o maior spread da taxa de juros, o Brasil ocupa a última posição do ranking no fator

disponibilidade e custo de capital. Perdemos também em infraestrutura e logística e estamos à frente apenas da Colômbia. No ambiente macroeconô-mico somos o 12º da lista. O motivo é a queda do investimento estrangeiro direto no país. No quesito tecnologia e inovação, o Brasil é o oitavo da lista.

Na educação o Brasil está em nono lugar entre 11 países. De acor-do com o estudo, dois itens precisam melhorar: a queda no número de estu-dantes matriculados no ensino médio e a qualidade da educação.

A avaliação vai ao encontro das demandas pelas quais a Federação das Indústrias de Santa Catarina, a Fiesc, tem lutado. Por meio das casas Sesi e Senai, a Federação não mede esforços para viabilizar o acesso à educação aos trabalhadores. Além disso, oferece ser-viços que melhoraram a qualidade de vida, proporcionando saúde, esporte e lazer. Já por meio do IEL, a Fiesc bus-ca preparar os jovens para o mercado de trabalho. O resultado dessas ações certamente irão refletir diretamente na melhoria da competitividade. Estamos fazendo a nossa parte. Agora, temos que esperar que o Governo cumpra com sua responsabilidade. •

Brasil precisa ser mais competitivo

Por Ronaldo Baumgarten Jr., vice-presidente regional da Fiesc para o Vale do Itajaí

Devido à alta taxa de juros

reais de curto prazo e o maior spread da taxa de juros, o Brasil ocupa a

última posição do ranking no fator

disponibilidade e custo de capital.

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