Eficincia energticaAltos custos de energia e risco de esgotamento dos recursos naturais obrigam governos e empresas a investirem cada vez

mais na eficientizao dos sistemas eltricos

Feicon 2016 Empresas da rea eltrica aproveitam maior feira da construo da Amrica Latina para lanar produtos, fazer contatos e fechar negcios

Acessrios pArA fios e cAbos Materiais so importantes para a

segurana, organizao e identificao dos condutores eltricos

Mundo do eletricistA Dimensionamento, compra e instalao

de disjuntores devem ser bem-feitos para que instalao seja segura

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EltricA, ilumiNAO, AutOmAO, SuStENtAbilidAdE E SiStEmAS PrEdiAiS

EDITORA

potncia4

sumrio

30 Feicon BatimatFabricantes de materiais eltricos e de itens de iluminao marcam presena na 22 edio da Feicon Batimat. Evento foi importante para empresas lanarem produtos, falar com clientes e incrementar negcios.

52 mercadoAcessrios para condutores eltricos ajudam a elevar nvel de segurana, organizao e identificao nas instalaes de fios e cabos.

60 Frum PotnciaEtapa Braslia do Frum Potncia atrai mais de 400 participantes, que destacam formato do evento, temas abordados e o alto nvel das palestras tcnicas ministradas por patrocinadores e especialistas.

70 caderno exAlgumas instalaes em reas classificadas exigem a aplicao de produtos com proteo do tipo No Acendvel (Ex-n). Nesses ambientes, uso desses equipamentos fundamental para a segurana.

74 mundo do eletricista

O correto dimensionamento, compra e instalao dos disjuntores so essenciais para que eles executem bem suas funes numa instalao eltrica.

05 ao leitor

06 HoloFote

84 esPao aBreme

90 artigo-click soFtware

92 economia

94 vitrine

96 agenda

97 link direto

98 recado do Hilton

outras sees

74

12

30

52 70

60

12 matria de caPaA eficincia energtica tornou-se uma das principais ferramentas da economia moderna. Alm de ajudar os cidados a reduzir gastos com eletricidade, esse tipo de iniciativa ainda contribui para o meio ambiente.

ao leitor

potncia 5

marcos orsolonFot

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publicao mensal da HMnews Editora e Eventos, com circulao nacional, dirigida a indstrias, dis-tribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharias, instaladores, integradores e demais profissionais que atuam nos segmentos de eltrica, iluminao, automao e sistemas prediais. rgo oficial da abreme - associao Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Eltricos.

conceitos e opinies emitidos por entrevistados e

colaboradores no refletem, necessariamente, a opinio

da revista e de seus editores. potncia no se responsa-

biliza pelo contedo dos anncios e informes publicit-

rios. informaes ou opinies contidas no Espao abreme

so de responsabilidade da associao. no publicamos

matrias pagas. todos os direitos so reservados. proi-

bida a reproduo total ou parcial das matrias sem a

autorizao escrita da HMnews Editora, assinada pelo

jornalista responsvel. Registrada no inpi e matriculada

de acordo com a Lei de imprensa.

diretoriaHilton MorenoMarcos orsolon

conselho editorialHilton Moreno, Marcos orsolon, carlos Soares peixi-

nho, Daniel tatini, Francisco Simon, Jos Jorge Felismino pa-rente, Jos Luiz pantaleo, Marcos Sutiro, nellifer obradovic, nemias de Souza noia, paulo Roberto de campos, Roberto Varoto, nelson Lpez, Jos Roberto Muratori e Juarez Guerra.

redaoDiretor de redao: Marcos orsolon

editor: paulo MartinsFotos: Ricardo Brito e Viviane Venncio

Jornalista responsvel: Marcos orsolon (MtB n 27.231)

Colaborou nessa edio: clarice Bombana

departamento comercialexecutivos de Vendas:

ceclia Bari, Willyan Santiago, Jlia de cssia Barbosa prearo e Rosa M. p. Melo

gestores de eventospietro peres e Dcio norberto

gestora administrativaMaria Suelma

Produo visual e grficaEstdio aMc

impressocoan Grfica e Editora

gestor de mdias digitaisRicardo Sturk

contatos GeralRua So paulo, 1.431 - Sala 02 - cep: 09541-100

So caetano do Sul - Spcontato@hmnews.com.brFone: +55 11 4225-5400

redaoredacao@hmnews.com.brFone: +55 11 4746-1330

Comercialpublicidade@hmnews.com.br

F. +55 11 4225-5400

Fechamento editorial: 23/05/2016Circulao: 30/05/2016

e X P e D i e N t e

a n o X I I n 1 2 5 M a I o ' 1 6

Fundadores: Elisabeth Lopes Bridi

Habib S. Bridi (in memoriam)

A cada edio que publicamos, sempre deixamos a mensagem de que no podemos desanimar diante das dificuldades. Mais que isso, sempre nos alinhamos com as empresas da rea eltrica com o intuito de ajudar, pois sabemos que todo grande mercado preci-sa contar com veculos de comunicao que sejam srios, fortes e que lutem pelos seus interesses. Em tempos de crise, ento, esse apoio ainda mais importante.

De outro lado, tambm procuramos fazer nossa lio de casa. Ou seja, trabalhamos continuamente para sempre evoluir, melhorar nossos produtos editoriais e tornar nossa empresa mais eficiente. E o esforo tem dado resultado, j que o feedback de leitores, in-ternautas e parceiros cada vez mais positivo.

Nesse caminho, 2016 tem sido bastante agitado para a HMNews Editora e Eventos. No incio do ano, lanamos o pri-meiro ciclo do Frum Potncia Eletricista Consciente, com quatro etapas, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, So Paulo e Recife. A edies de Rio e BH j ocorreram e confirmaram nos-sas expectativas, reunindo quase vinte patrocinadores e mais de 700 profissionais da rea eltrica.

Em abril, durante a Feicon, lanamos a Revista da Instalao, que a primeira publicao 100% voltada ao segmento das insta-ladoras de gs, hidrossanitrias, eltricas, de HVAC, dados, incn-dio, eletromecnicas, fotovoltaicas e manutenes. E registramos mais um sucesso, com tima repercusso e aceitao do mercado.

Agora, em maio, demos mais um passo importante para a em-presa, ao inaugurar um novo escritrio, em So Caetano do Sul (SP). Essa nova sede tem papel de destaque em nossos planos de crescimento. E, com ela, vamos em frente. Fica o convite a todos os amigos: VENHAM NOS VISITAR, afinal, a casa nossa.

noVo

end

ere

onova sede da Hmnews editora e eventos

R. So Paulo, 1.431 Sala 02So Caetano do Sul (SP)

CEP 09541-100Fone: (11) 4225-5400

holofote

potncia6

Foto

s: Di

vulg

ao

SpotlightActivities and news from main sector players.

SpotlightActividades y noticias de los principales actores del sector.

Holofote Aes e novidades dos players do setor.

Arena do Conhecimento Simpolux

Arena do conhecimento - Evento Simultneo 15 ExpoluxData: 28, 29 e 30 de junho e 1 de julho de 2016

Horrio: das 11:00 s 17:00hLocal: Expo Center Norte - Pavilho Vermelho

Informaes: www.expolux.com.br

Dentre as novidades programadas para acontecer simultaneamente 15 Expolux Feira Internacional da Indstria da Iluminao, a

Arena do Conhecimento Simpolux promete agitar os dias 28, 29 e 30 de junho e 1 de julho, quando esto agendadas palestras e talks de 30 minutos, que iro

tratar de temas relacionados s solues tecnolgicas em iluminao.

A disponibilidade de softwares para o desenvolvimento e implementao de projetos de iluminao, os ndices

de reproduo de cores, a importncia do lighting design, a iluminao de monumentos histricos e a luz

como sade e bem-estar so assuntos que tambm esto nas pautas dos encontros.

A Arena do Conhecimento Simpolux tem capacidade para receber at 60 pessoas. Estaro frente

das apresentaes convidados especiais que so reconhecidos no mercado pelo conhecimento

e expertise nas reas em que atuam. Ser uma oportunidade nica para que lighting designers, arquitetos, designers de interiores, construtores, engenheiros, eletricistas, lojistas e revendedores

atualizem-se e troquem experincias.O acesso gratuito aos participantes da feira.

ENCONtrOS SErO AgENdAdOS PArA OS dIAS 28, 29 E 30 dE juNhO E 1 dE julhO E SErO rEAlIzAdOS

SImultANEAmENtE ExPOlux 2016.

DIARIAMENTE TONELADAS DE TINTAS POLUENTES SO JOGADAS NA

NATUREZA DEVIDO A PINTURA DAS CAIXAS DE AO CARBONO

FALE COM A PALMETAL E MUDE PARA A SEGURANA E SUSTENTABILIDADE

DO AO INOXIDVEL

FINALMENTE O GOVERNO DO PT CAIUAGORA DERRUBE TAMBM AS CAIXAS DE AO CARBONO

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Anuncio_Abril_2016_Potencia.pdf 1 28/04/2016 17:51:57

VItrInE

Imagens da ltima edio da expolux, realizada em 2015.

DIARIAMENTE TONELADAS DE TINTAS POLUENTES SO JOGADAS NA

NATUREZA DEVIDO A PINTURA DAS CAIXAS DE AO CARBONO

FALE COM A PALMETAL E MUDE PARA A SEGURANA E SUSTENTABILIDADE

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FINALMENTE O GOVERNO DO PT CAIUAGORA DERRUBE TAMBM AS CAIXAS DE AO CARBONO

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Vitrine para o mundoTodos os anos, a cidade de Nuremberg na Alemanha recebe a PCIM Europe, maior evento mundial dos setores de Eletrnica de Potncia, Intelligent motion, Energias renovveis e gesto de Energia. A SEmIKrON, empresa que atua na fabricao de semicondutores de potncia, esteve mais uma

vez presente nessa feira, que ocorreu entre 10 e 12 de maio e reuniu 436 expositores e mais de 10.000 visitantes.A rea reservada SEmIKrON contou com produtos fabricados em suas diversas plantas ao redor do mundo, com destaque para a demonstrao das suas mais recentes inovaes em mdulos de diodos, tiristores e IgBts, drivers e montagens de potncia para conversores aplicveis aos segmentos de energias renovveis. dez engenheiros da empresa tambm proferiram palestras tcnicas aos expectadores, cobrindo temas como eficincia em mdulos de carbeto de silcio em altas frequncias de chaveamento e a importncia da flexibilidade na escolha de fabricantes de chips de IgBt aplicados a mdulos de potncia. A SEmIKrON Brasil, representada por seu diretor-presidente, rivaldo Caram, e pelo gerente de Produtos e Aplicao, Clvis gajo, apresentou seus componentes discretos fabricados no Pas (diodos e tiristores metlicos, pontes retificadoras mono e trifsicas). A novidade ficou por conta da ponte de diodos aplicvel em retificadores para geradores do tipo brushless, projeto concebido e desenvolvido pela equipe brasileira, e que provocou grande interesse do pblico presente.Como acontece anualmente, o evento marca tambm o lanamento do novo catlogo de produtos do grupo SEmIKrON. A edio 2016/2017 estar em breve disponvel em seu formato impresso, mas uma verso eletrnica para download j pode ser acessada atravs do link https://goo.gl/b6y5b5.

Luminrias LED Ex

Foi publicada pela ABNT, em 02 de maio, a NBR IEC 62722-2-1 - desempenho

de luminrias - Parte 2-1: requisitos particulares para luminrias lEd, norma que especifica os requisitos de desempenho para luminrias lEd, juntamente com mtodos de

ensaios e condies requeridas. A NBr IEC 62722-2-1 reconhece a necessidade

de ensaios pertinentes para luminrias que utilizam este tipo de fonte de luz, algumas vezes chamada de luz de estado slido. A norma foi desenvolvida paralelamente

com as normas de luminrias para uso geral e com mdulos de lEd e suas disposies representam o conhecimento tcnico de

especialistas da indstria de semicondutores (chip de lEd), bem como da indstria eltrica

de fontes de luz e luminrias.

Os seguintes tipos de luminrias LED so definidos nesta norma:

tipo A: luminrias que utilizam mdulos de lEd que atendem aos requisitos da IEC 62717 (lEd modules for general lighting -

Performance requirements)

tipo B: luminrias que utilizam mdulos de lEd que no atendem aos requisitos IEC 62717 (lEd modules for general lighting -

Performance requirements)tipo C: luminrias que utilizam

lmpadas lEd e atendem aos requisitos da IEC 62722-1 (luminaire performance -

Part 1: general requirements)

telhados solaresFoi aprovada no ms de maio na cidade de So Francisco (na Califrnia, Estados Unidos), pelo Board of Supervisors (cmara municipal), uma lei que determina que todo novo edifcio residencial ou comercial de at dez andares ser obrigado a instalar painis solares para aquecimento de gua ou fotovoltaico em seus telhados. A lei

anterior determinava que qualquer prdio de pequeno a mdio porte deveria ter 15% da rea do telhado pronta para a instalao deste tipo de painel. Alguns outros municpios, como lancaster e Sebastool j possuem leis similares, mas a primeira vez que uma cidade do porte de So Francisco tem uma medida deste tipo nos EuA. A ao entra em vigor a partir de janeiro de 2017 e a expectativa de que os valores das contas de energia caiam e que a cidade consiga, at 2020, atender toda a demanda de eletricidade dos muncipes apenas com energias renovveis.Para o dasol departamento Nacional de Energia Solar trmica da Abrava (Associao Brasileira de refrigerao, Ar-condicionado, Ventilao e Aquecimento), a medida pode se tornar um verdadeiro marco em favor da energia renovvel. Sem dvida, esta novidade deve influenciar diversas outras grandes cidades pelo mundo e se tornar uma tendncia, afirma Amaurcio gomes lcio, presidente da entidade. O dASOl j atua para promover aes como essa em diversas cidades e em breve tambm encaminharemos um projeto semelhante ao governo do Estado de So Paulo, acrescenta.

Foto: Divulgao

Foto: Dollarphotoclub

potncia 9

Laboratrio acreditado

O Laboratrio de Dosimetria

Termoluminescente da Eletronuclear recebeu

acreditao (certificado indito entre laboratrios do gnero no Brasil) pelo Instituto Nacional de metrologia, Qualidade e

tecnologia (Inmetro), em funo da eficincia do seu servio de

monitorao individual externo.Segundo Aylton levandosqui, chefe da diviso de Proteo radiolgica,

responsvel pelo laboratrio, a acreditao aumenta ainda mais a credibilidade nos servios da Eletronuclear e, paralelamente,

gera economia de mais de r$ 800 mil/ano para a empresa, pois, at

ento, a monitorao era feita por encomenda ao Instituto de

radiodosimetria (Ird) da Comisso Nacional de Energia Nuclear

(CNEN). todo o processo, que levou cinco anos, foi fundamental

para a realizao de controles analticos mais rigorosos e o

aprimoramento dos profissionais. Esse trabalho foi desafiador e s foi

merecedor do certificado porque tivemos uma equipe comprometida e integrada, destaca levandosqui.

Certificao de competnciasFoi acreditado pelo IECEx, em 27 de abril, o primeiro Organismo de Certificao de Competncias Pessoais Ex brasileiro: a ul do Brasil. No processo de acreditao pelo IECEx, a ul do Brasil foi avaliada por auditores especialistas indicados pela entidade em certificao de competncias pessoais Ex em novembro de 2015. O relatrio da auditoria foi encaminhado para anlise e votao de todos os 33 pases membros do IECEx, tendo sido considerado aprovado, para fins de reconhecimento como um novo ExCB do sistema. A acreditao da ul do Brasil para a certificao de competncias pessoais Ex abrange, inicialmente, as seguintes unidades de Competncias Pessoais:

Unidade ex 000: Conhecimentos e percepes bsicas para adentrar em uma instalao contendo reas classificadas

Unidade ex 001: Aplicao dos princpios bsicos de segurana em atmosferas explosivas

O IECEx um organismo de certificao para atmosferas

explosivas, mantido pela IEC, que conta com a participao de 33 pases. Seu objetivo a certificao de empresas

de prestao de servios, de competncias pessoais e de equipamentos Ex, sob o ponto de vista de segurana ao longo do ciclo total de vidadas instalaes eltricas e mecnicas em

atmosferas explosivas. O Brasil membro do IECEx desde 2009.

Avanos na elicaO GWEC - Global World Energy Council divulgou seu relatrio anual com dados mundiais de energia elica, o 2015 global Wind market report. O Brasil um importante destaque deste trabalho, j que a capacidade instalada brasileira de energia elica tem apresentado crescimentos que se destacam na Amrica latina e tambm no ranking mundial da entidade. O relatrio mostra que, em 2015, foram adicionados 2,75 gW de energia elica produo do Pas, com novas 1.373 turbinas em 111 parques elicos, superando a marca dos 2,5 gW instalados em 2014.de acordo com o gWEC, o Brasil foi o quarto pas em crescimento de energia elica no mundo em 2015, atrs da China, Estados unidos e Alemanha. mesmo com a crise econmica que o Brasil est atravessando, a indstria elica segue crescendo e tem se destacado cada vez mais, com perspectivas muito otimistas, avalia Elbia gannoum, presidente da ABEElica.de acordo com o relatrio da gWEC, a boa notcia que o slido crescimento da indstria elica brasileira dever continuar: o governo brasileiro, em conjunto com a indstria elica, estabeleceu uma meta de alcanar 24 gW de energia elica de em 2024, cobrindo 11% da gerao do Brasil.

Guia de Seleo DPSA Schneider Electric lanou o aplicativo Guia de Seleo DPS. desenvolvido para eletricistas, distribuidores, montadores de painis e especificadores, o recurso auxilia os profissionais a identificar o dPS adequado considerando o tipo de edificao, aplicao, caractersticas do produto ou referncias comerciais.A Schneider est sempre em linha com as tendncias tecnolgicas. Criamos o aplicativo para facilitar e colaborar com os profissionais na hora de escolher a soluo mais adquada para a instalao, levando em conta o nvel de risco de cada cliente, diz Andrea lima, chefe de Produto de distribuio Eltrica da Schneider Electric. O guia dPS mostra solues compatveis para cada tipo de aterramento e tenses, assegurando a proteo correta contra surtos de energia e danos causados por raios. O aplicativo gratuito e est disponvel no google Play e Apple Store.

holofote

potncia10

Solues sustentveis

Inovao colaborativa

A Schneider Electric, especialista global em gesto de energia e automao, est apoiando a Fundao Amazonas Sustentvel (FAS) e o British Council, no programa Institutional links. O projeto, financiado pelo Fundo Newton, iniciativa que fomenta a colaborao cientfica e tecnolgica entre o Brasil e o reino unido, busca estabelecer conexes entre as comunidades ribeirinhas do Amazonas e pesquisadores brasileiros e britnicos para que, juntos e com o apoio do setor privado e do terceiro setor, possam criar solues sustentveis para enfrentar os desafios locais, unindo sustentabilidade, cultura, inovao e cinciaA Schneider Electric foi convidada para participar da iniciativa pela Fundao Amazonas Sustentvel, com a qual mantm parceria desde 2012, quando teve incio o projeto VillaSmart, que levou 24 horas de energia limpa

e confivel s comunidades amaznicas de tumbira e Santa helena do Ingls. Acesso energia um tema importante para a Schneider Electric e o Institutional links ir nos ajudar a entender melhor as demandas das comunidades que ainda hoje vivem fora da rede eltrica, explica Fernando Figueiredo, gerente de Sustentabilidade da Schneider.O coordenador do Programa de Solues Inovadoras da FAS, Victor Salviati, explica que o programa no apenas gerar conhecimento tcnico sobre a realidade da Amaznia, mas tambm permitir a cooperao entre centros britnicos e brasileiros para replicao e adaptao das solues em outros contextos. Alm de apoiar na identificao das demandas comunitrias, a FAS ir disponibilizar tambm apoio financeiro e tcnico aos pesquisadores contemplados, conclui Victor.

Enquanto o mundo caminha para a consolidao de um novo modelo industrial, o Brasil se mostra otimista com relao transformao digital que vem ocorrendo. o que mostra o captulo Brasil do Barmetro global da Inovao, estudo realizado anualmente pela gE com um pblico executivo e formador de opinio de 4.000 pessoas, em 23 pases, que aponta as percepes sobre tendncias e perspectivas de inovao no mundo. Ao ouvir 200 executivos e mais de 100 brasileiros interessados no tema, a companhia identificou que o Pas v como positiva a antecipao da quarta revoluo Industrial.Os dados indicam que os mercados emergentes se sentem mais confiantes e empoderados nesse ciclo de mudanas em relao a economias maduras. No Brasil, os percentuais so de 76% e 74% para estes dois pontos, respectivamente. Os empresrios brasileiros j esto, inclusive, adotando novas tecnologias que auxiliem no desenvolvimento de seus modelos de negcios,

percebendo a necessidade de conectar mquinas e pessoas, o que a gE chama de internet industrial. Entre os entrevistados, por exemplo, 64% informaram usar Big data para tomada de decises.A pesquisa permite identificar uma relao direta entre as tendncias de inovao e o atual momento do setor produtivo no Brasil e no mundo. A produtividade industrial crescia em mdia 4% anualmente no perodo 1990-2010. A partir de ento, a taxa tem sido apenas 1%. A razo por trs disso que a conectividade no adiciona mais valor isoladamente. O incremento s ser possvel com a capacidade de coleta e interpretao dos dados gerados pelas mquinas.Com os lderes cientes desta necessidade, possvel esperar a retomada do crescimento da produtividade. A gE est preparada para contribuir com este avano no Pas, detalha Erik Camarano, lder de Assuntos governamentais e Poltica Pblicas da gE para Amrica latina.

Comrcio de lmpadasCom o objetivo de coibir a venda irregular de lmpadas no varejo, o Instituto Nacional de metrologia, Qualidade e tecnologia (Inmetro) realizou, entre os dias 11 e 15 de abril, a Operao Especiallux. Nas 2.993 aes de fiscalizao, ocorridas em todo o Pas, foram verificados 176.809 produtos, sendo que 832 foram considerados no conformes, totalizando um ndice de irregularidade de apenas 0,47%. Fiscais dos rgos delegados, os Institutos de Pesos e medidas Estaduais, verificaram no comrcio formal de todo o Pas, se as lmpadas fluorescentes, halgenas, lEd, incandescentes decorativas, variadores de luminosidade e luminrias de emergncia estavam sendo comercializadas em conformidade com o respectivo regulamento. Alm do selo de identificao da conformidade ou da etiqueta nacional de eficincia energtica, os produtos comercializados devem apresentar marcaes obrigatrias como: nome, marca ou logotipo do fabricante, importador ou montador; tenso a que se destinam em volt (V) e potncia mxima expressa em watt (W).

potncia12

matria de capa Eficincia EnErgtica

tempo de fazer mais......usando menosPor Paulo Martins

potncia 13

foto: Do

llarphot

oclub

Energy efficiency has become one of the main tools of the modern economy. Besides helping citizens to reduce their electrical energy expenses, this kind of initiative also contributes to the environment, as it helps to reduce the need to build expensive and impactful power generation plants.

la eficiencia energtica se ha convertido en una de las principales herramientas de la economa moderna. adems de ayudar a los ciudadanos a reducir sus gastos de energa elctrica, este tipo de iniciativa tambin contribuye con el medio ambiente, ya que ayuda a reducir la necesidad de construir costosas e impactantes plantas de generacin.

nEcEssidadE dE EconoMizar

dinhEiro E gravE

coMProMEtiMEnto dos rEcursos

naturais oBriga sociEdadE

ModErna a adotar o consuMo

Mais racional dE ElEtricidadE.

invEstir EM Eficincia EnErgtica

tornou-sE uMa MEdida oBrigatria

Para govErnos, EMPrEsas E at

Para o cidado coMuM.

No mundo todo, o comportamento adotado pela so-ciedade moderna exerce presso crescente sobre o consumo de energia eltrica, obrigando governos e empresas a destinarem vultosos recursos para a produo desse insumo.

como se esse desafio no bastasse, no Brasil, particularmen-te, a oferta de eletricidade tem sido severamente comprometida ao longo dos anos pelas enormes perdas que acontecem entre a gerao e o uso final.

ponto pacfico que as demandas do homem precisam ser atendidas. Entretanto, no se pode ignorar que a construo de novas usinas exige pesados investimentos, alm de provo-car considerveis impactos socioambientais. Enquanto as ter-moeltricas produzem energia mais cara e suja, as grandes hi-dreltricas desalojam comunidades e alagam reas protegidas ou cultivveis.

a boa notcia que a soluo para enfrentar esses proble-mas vem se tornando cada vez mais conhecida. Um dos ins-trumentos capazes de ajudar a combater o desperdcio, contri-

potncia14

matria de capa Eficincia EnErgtica

fundamental as pessoas entenderem a diferena entre no poder gastar energia e querer gastar menos porque isso inteligente. EDGARD FRANCO | SCHNEIDER ELECTRIC

buindo assim para o melhor aproveita-mento dos recursos naturais, a eficin-cia energtica. trata-se de um conjunto de aes que podem contribuir para a implantao de uma nova cultura, que atenda s necessidades atuais da socie-dade e ao mesmo tempo no compro-meta os direitos das futuras geraes.

para entender melhor esse conceito, convm explicar primeiro o que a efici-ncia energtica no representa. Ed-gard franco, vice-presidente de Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric, menciona que o Brasil exibe uma cica-triz histrica decorrente do perodo em que todo o pas foi obrigado a reduzir drasticamente o consumo de energia, em 2001, por conta do famoso apago.

Devido a esse episdio, prossegue o especialista, muitos brasileiros ainda mantm certa repulsa palavra ra-cionamento e fazem, erroneamente, uma associao entre esse tipo de eco-nomia forada e a eficincia energtica.

fundamental as pessoas entende-rem a diferena entre no poder gastar energia e querer gastar menos porque isso inteligente, pondera.

para franco, a eficincia energtica precisa ser vista como uma interessan-te forma de gerao de energia. Ela muito mais barata. custa um dcimo da gerao (propriamente dita) e no po-luente, compara. o executivo defende inclusive a realizao de leiles espec-ficos envolvendo essa atividade, como tem ocorrido no exterior. no Brasil exis-te preconceito contra leilo de eficin-cia energtica, que na minha forma de entender, e tambm dos meus colegas, aqui na Schneider Electric, seria um im-pulso gigantesco para o pas construir uma matriz energtica melhor.

Voltando questo conceitual, se-gundo o plano nacional de Eficincia Energtica, do Ministrio de Minas e Energia, Eficincia Energtica refere-se a aes de diversas naturezas que culmi-nam na reduo da energia necessria para atender as demandas da sociedade por servios de energia sob a forma de luz, calor/frio, acionamento, transportes e uso em processos. o objetivo aten-der s necessidades da economia usan-do menos energia primria, gerando, portanto, menor impacto na natureza.

Especialista global em gesto de energia e automao, a Schneider Elec-

tric considera a eficincia energtica como o meio mais rpido, barato e lim-po de reduzir o consumo de energia e os impactos ambientais gerados pelo uso de insumos correlatos sua gerao e pela emisso de gases de efeito estufa.

com base nas entrevistas concedidas pelos especialistas que aparecem nesta matria, possvel esperar uma evoluo importante das aes de eficincia ener-gtica no pas, uma vez que o nmero de pessoas que demonstram algum interes-se pelo tema tem aumentado.

Segundo os executivos entrevista-dos, ainda que sob influncia das altas tarifas de energia cobradas em alguns estados, os brasileiros de fato esto mais conscientes. converso com as pessoas e elas esto dispostas, por exemplo, a gerar energia solar em seus prprios te-lhados. acho que o assunto eficincia energtica efetivamente faz mais par-te do cotidiano das pessoas no Brasil, hoje, analisa Edgard franco.

Segundo ele, o fato pode ser com-provado pelo resultado de uma pesquisa internacional divulgada pouco antes da cop21, a conferncia das naes Uni-das sobre Mudana climtica, realiza-da ano passado na frana. Segundo o levantamento, 86% da populao bra-sileira considera o aquecimento global um problema muito srio e 88% acham que o governo deve assumir posies

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Utilizando a linha completa de proteo eltrica da ABB, sua planta estar protegida contra riscos de sobrecorrente, fuga terra e sobretenso.Os minidisjuntores, DR e DPS da ABB atendem todos os tipos de instalaes, tanto em corrente contnua, quanto em corrente alternada.Os produtos de proteo eltrica da ABB conferem maior nmero de manobras do mercado, produtos robustos para todas as instalaes, alm de backup interno do DPS, mantendo a proteo da planta mesmo aps a primeira descarga eltrica.

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potncia16

matria de capa Eficincia EnErgtica

Nos mercados cativos, nos quais o consumidor s tem

a possibilidade de consumir energia de um fornecedor, o interesse pela eficincia

energtica muito grande.ALEXANDRE MOANA | ABESCO

para mitigar essas mudanas. isso demonstra apoio da populao para a questo da sustentabilidade, e conse-quentemente da eficincia energtica, como se v em poucas partes do mun-do, conclui franco.

alexandre Moana, presidente da abesco (associao Brasileira das Em-presas de Servios de conservao de Energia), concorda que as questes am-bientais e os altos valores das tarifas de energia fizeram com que a temtica ambiental ganhasse destaque no pas, de forma geral. nos mercados cativos, nos quais o consumidor s tem a pos-sibilidade de consumir energia de um fornecedor, o interesse pela eficincia energtica muito grande. isso inclui desde a indstria at o segmento resi-dencial, menciona.

como o ditado diz que de boas in-tenes o inferno est cheio, o pas pro-vavelmente precisar se esforar mais para comprovar que no est alicerado em mero discurso politicamente correto. o fato que ainda h muito trabalho a ser feito no mercado brasileiro, no que diz respeito melhor utilizao dos re-cursos naturais.

para alexandre Moana, preciso evoluir a fim de mostrar que um consis-tente trabalho de eficincia energtica no pode se resumir a aes pontuais. o que falta agora, principalmente, um sistema de acompanhamento profis-sional dos processos que utilizam ener-gia, especifica.

Um importante estudo internacio-nal que faz a classificao dos pases conforme as polticas pblicas de efici-ncia energtica realizadas nos setores da construo, indstria e transporte fornece elementos para concluir que os desafios e as oportunidades existentes no mercado brasileiro so grandes.

o levantamento, de responsabilida-de do american council for an Energy- Efficient Economy, abrange as 16 maio-res economias do mundo. na apurao feita em 2014, alemanha, itlia, Unio Europeia, china, frana e Japo ocupa-vam as primeiras posies do ranking, enquanto que o Brasil amargava a vice- lanterna, frente apenas do Mxico.

o Brasil possui um parque fabril importante, mas que j tem uma certa idade. consequentemente, existe muito a ser feito no pas, em termos de efici-ncia energtica, conforme esse estu-

do deixa claro. o 15 lugar, entre 16 pases, efetivamente no uma posio muito favorvel, lamenta Edgard franco.

a gama de aes destinadas promoo da eficincia ener-

gtica enorme. Vai desde a atualizao dos sistemas

de iluminao residen-cial, comercial, industrial

e pblica at a gerao de eletricidade a partir de fontes limpas (como solar e elica), passando pela modernizao dos parques de motores, de sistemas de ar comprimido e de refrigerao, entre outros.

outra rea de grande po-tencial para a prtica de efici-ncia energtica a de auto-

mao residencial e predial. possvel obter grande economia de energia por meio de solues destinadas ao controle e medio e de sistemas que permitem o aproveitamento da iluminao e da ventilao natural, por exemplo.

vlido citar ainda um dos trabalhos mais importantes desenvolvidos no pas, no campo da eficientizao: o progra-ma Brasileiro de Etiquetagem. coorde-nado pelo inmetro, o pBE busca suprir o consumidor de informaes sobre o de-sempenho dos produtos, considerando atributos como a eficincia energtica.

conforme avaliao de especialistas da rea, o pBE encontra-se muito bem estruturado e gerenciado e de fato tem mostrado excelentes resultados, desde sua implantao. os nveis mnimos de eficincia exigidos de diversos equipa-mentos foram determinados com base nas referncias internacionais e podem ser considerados adequados, considera glycon garcia Jnior, executivo lder na

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Fazer mais com menos energia.Este o objetivo e a base conceitual de trabalho. Eficincia energtica uma atividade que

busca melhorar o uso das fontes de energia. A utilizao racional de energia, chamada simplesmente de eficincia energtica, consiste

em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definio, a eficincia energtica consiste da relao

entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realizao.

ABESCO

amrica Latina da rea de Energia Susten-tvel da international copper association (ica), que no Brasil representada pelo procobre (instituto Brasileiro do cobre).

Entretanto, preciso considerar que novas tecnologias surgem constantemen-te, o que significa que os responsveis pelos produtos que circulam no Brasil e tambm os consumidores precisam estar atentos aos movimentos e tendncias do mercado mundial para evitar defasagem em relao aos demais pases. impor-tante que o governo, fabricantes, organi-zaes independentes e a sociedade, de forma geral, sempre atualizem os nveis de eficincia energtica no programa de etiquetagem, orienta glycon.

o executivo falou tambm sobre outra rea que ainda pode ser melhor trabalhada no aspecto de eficientiza-o: a de gtD (gerao, transmisso e Distribuio de energia). para glycon, feito muito pouco no pas para melho-rar o rendimento energtico dos trans-formadores de distribuio. Esse tipo de equipamento permanece em operao

ininterruptamente, tanto nas ruas quan-to nas subestaes de energia.

os transformadores costumam apre-sentar uma contnua perda de energia, ainda que pequena. glycon destaca que o programa Brasileiro de Etiquetagem estabelece ndices mnimos de eficin-cia para esse tipo de equipamento, mas acredita que esses valores ainda esto

aqum dos nveis internacionais. o porta-voz do procobre alerta ain-

da que a melhor especificao dos equi-pamentos tambm importante para a reduo de perdas de energia. Muitos ainda fazem a escolha baseada apenas no menor preo de compra, sem consi-derar o custo total durante a vida til do produto, lamenta.

amplos benefcios sociedade os resultados decorrentes dos inves-

timentos em eficincia energtica so ca-pazes de gerar benefcios em vrias esfe-ras, como financeira, ambiental e tambm tecnolgica, contribuindo, consequente-mente, para um melhor posicionamento do pas no cenrio internacional.

glycon garcia Jnior, do procobre, cita que os esforos em prol da otimi-zao do uso da eletricidade podem contribuir para evitar investimentos em grandes e impactantes projetos de gerao de energia, que muitas vezes podem ser postergados devido eco-

nomia conseguida por essa maior efici-ncia. comprovadamente a eficincia energtica o investimento de melhor retorno e de menor impacto ambiental conhecido, garante.

Esse um investimento que propor-ciona rpido retorno, analisando sob o

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ESTRATGIAem alguns pases, a eficincia

energtica faz parte no s de polticas pblicas, mas tambm da poltica de

investimentos do setor produtivo.

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comprovadamente a eficincia energtica o investimento

de melhor retorno e de menor impacto ambiental conhecido.

GLYCON GARCIA JNIOR | ICA-PROCOBRE

aspecto financeiro. Em alguns pases, a eficincia energtica faz parte no s de polticas pblicas, mas tambm da po-ltica de investimentos do setor produ-tivo. Essa uma alternativa que precisa ser considerada, recomenda glycon.

para alexandre Moana, a eficincia energtica proporciona maior competiti-vidade ao pas e maior participao nas aes de mitigao da emisso de gases do efeito estufa, inclusive possibilitando a formao de novos modelos de pro-duo e uso de eletricidade. a busca humana pela energia deve continuar subindo, portanto, a EE pode at auxiliar na criao da gerao virtual desse in-sumo e permitir um planejamento mais eficiente das novas fontes de energia, diz o presidente da abesco.

o gerenciamento preciso da energia outra situao frequentemente busca-da. a maior administradora de shopping centers do Brasil, a BrMaLLS, contratou tecnologias de eficincia energtica de-senvolvidas pela Schneider Electric a fim de reduzir a conta de eletricidade, que representa um dos seus principais gastos.

o grupo j monitorava o consumo de seus 38 centros de compra administra-dos em todo o Brasil a partir da tecno-

logia da Schneider chamada Web Energy e solicitou uma customizao dentro do sistema: uma plataforma que permitis-se visualizar, simultaneamente e sem interrupes, grficos com medies de consumo e demanda dos shoppings. Hoje a empresa conta com uma sala de controle equipada com monitores que mostram o consumo das 38 unidades em tempo real.

Desta forma, a BrMaLLS consegue identificar as reas dos shoppings que consomem mais energia, comparar as informaes rapidamente e agir de for-ma mais assertiva para evitar gastos desnecessrios e potencializar a eco-nomia de energia.

as reas de eficincia energtica e sustentabilidade so to importantes para a Schneider Electric que no ano passado a empresa criou o placar da Eficincia, que funciona de maneira se-melhante ao impostmetro - uma ferra-

menta que calcula e informa em tempo real o montante de dinheiro pago pelos contribuintes brasileiros em impostos.

o propsito do placar da Eficin-cia medir a economia proporcionada para os clientes que utilizam as solu-es desenvolvidas pela Schneider. Em 2015, a economia de energia pelos clientes gerou uma enorme reduo nas emisses de dixido de carbono

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(co2), que seria equivalente ao plantio de 12 milhes de rvores ou retirada de 100 mil automveis das ruas. Essa a contribuio que a Schneider Elec-tric d para o nosso pas, orgulha-se Edgard franco.

Sobre os investimentos necessrios para colocar em prtica um projeto de eficincia energtica, tudo depende do porte e das aes que sero executa-das, conforme explica alexandre Mo-ana, presidente da abesco: os proje-tos podem ser praticamente sem custo, quando envolvem algumas adequaes de processo, como podem ser de gran-de vulto, quando envolvem a moderni-zao de grandes linhas de produo mais eficientes.

para glycon garcia Jnior, a efici-ncia energtica tem que ser encarada como um investimento de alto retorno. o desenvolvimento de um modelo de negcio pelas Escos (Empresas de Ser-vios de Energia), atravs de contratos de performance e outros meios, mostra a viabilidade econmica e tcnica para a implantao de projetos nos mais di-versos setores da economia, informa o executivo do procobre.

ainda no aspecto econmico e fi-nanceiro, outra questo a ser equacio-nada no pas envolve a disponibilizao de melhores condies para se obter

dinheiro para investir nas aes de efi-cientizao.

conforme explica Edgard franco, na prtica, eficincia energtica correspon-de a uma venda financeira, e, como tal, fortemente influenciada pela taxa de juros do pas. o Brasil tem uma das ta-xas mais altas do mundo, o que acaba exercendo um peso grande na anlise desses projetos, comenta o executivo da Schneider Electric. com juros meno-res, prossegue o especialista, sem dvi-da os projetos de eficincia energtica se multiplicariam no pas.

alexandre Moana reconhece que existem muitas linhas de financiamento que podem ser usadas para promover a eficincia energtica, mas destaca que suas vantagens so insuficientes para fomentar essas atividades. o mercado at sabe dessa existncia, mas tem gran-de dificuldade de acess-las, reclama o presidente da abesco.

glycon garcia lembra ainda que existe uma iniciativa da aneel (o progra-ma de Eficincia Energtica das Empre-sas de Distribuio) que obriga as con-cessionrias distribuidoras de energia eltrica a destinar no mnimo meio por cento de sua receita operacional lqui-da a aes nessa rea. Entretanto, ele observa que o programa exige que at 80% dos recursos sejam aplicados em baixa renda, o que inibe sua ao em outros segmentos que poderiam trazer muito mais resultados. o BnDES tam-bm oferece uma linha de crdito para eficincia energtica, o carto BnDES, o finame, entre outros. neste caso, o de-safio conseguir que os financiamentos cheguem em condies viveis, apresen-tando menos exigncias e garantias que acabam inibindo a maior penetrao do BnDES junto aos potenciais tomado-res, completa o especialista.

Eficincia energtica o consumo de energia e gua de forma consciente, considerando a finitude dos recursos naturais e a reduo de custos operacionais necessrios produo. o meio mais rpido, barato e limpo de reduzir o consumo de energia e os impactos ambientais gerados pelo uso de insumos correlatos sua gerao e pela emisso de gases de efeito estufa.SCHNEIDER ELECTRIC

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Um equipamento presente em praticamente todo tipo de empresa tambm pode fazer muita diferena - positiva ou negativa -, no que se refere ao gerencia-mento da energia. trata-se dos motores, que sozinhos respondem por 68% da ele-tricidade consumida na indstria.

nas fbricas que no empregam energia eltrica nos equipamentos de processos - como fornos, clulas eletro-lticas e estufas -, esse ndice ainda mais expressivo, chegando a 98%, no segmento txtil, e a 99%, em plantas produtoras de cimento.

o gasto exigido para funcionamen-to dessas mquinas, somado ao fato de que o parque industrial brasileiro em geral encontra-se defasado, permi-te concluir que estamos diante de ou-tro campo com enorme potencial para execuo de projetos de modernizao a fim de melhorar os ndices de eficin-cia energtica, gerando assim benefcios diretos para os usurios e indiretos para o sistema eltrico como um todo.

a anlise conjunta de alguns da-dos conhecidos do mercado permite comprovar quo grave a situao

e quanto possvel evoluir. primeira-mente precisamos considerar um le-vantamento da associao Brasileira de Manuteno e gesto de ativos (abraman), segundo o qual a idade mdia dos equipamentos instalados na indstria brasileira de 17 anos. con-firmado pela associao Brasileira da indstria de Mquinas e Equipamen-tos (abimaq), esse nmero representa o dobro do tempo de vida das mqui-nas utilizadas nos pases desenvolvidos ou em forte desenvolvimento - que so aqueles que apresentam os melhores indicadores e que podem ser tomados como referncia.

no aspecto regulatrio, a Lei 10.295/2001, complementada pela portaria 553/2005, determinou a obri-gatoriedade de nveis mnimos de ren-dimento para motores eltricos trifsi-cos fabricados a partir de dezembro de 2009. Desta forma, possvel concluir que grande parte dos equipamentos instalados na indstria antes de 2010 possui nveis de eficincia defasados.

Estimando um percentual em fun-o do nmero de motores vendidos no mercado brasileiro, e uma pequena renovao deste parque, pode-se dizer que no mnimo 95% dessas mquinas operam hoje com nveis de eficin-cia ultrapassados, conclui fernando cardoso garcia, diretor de Vendas da WEg Motores.

glycon garcia Jnior, da ica/pro-cobre, menciona o resultado de uma pesquisa que comprova a defasagem tecnolgica do parque de motores instalado no Brasil. De acordo com o levantamento, a venda de motores re-formados semelhante quantidade de motores novos comercializados. o problema, destaca o executivo, que a cada reforma o equipamento perde

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a tecnologia desenvolvida pela WeG nos permite oferecer motores com nvel de rendimento acima da exigncia mnima brasileira. FERNANDO CARDOSO GARCIA | WEG MOTORES

eficincia. Existem motores que so reformados mais de uma vez, e em oficinas de fundo de quintal. portanto, existe um enorme parque antigo de motores no pas, que alm disso, cada vez fica mais ineficiente, devido aos motores reformados que voltam para o parque instalado, lamenta.

a economia de eletricidade que o pas poderia atingir com a renovao de seu parque de motores impressiona, conforme destaca o executivo da WEg. o montante de energia liberada ao sis-tema seria da ordem de 15.050 gW/h - o equivalente a uma usina de 3.086 MW de potncia instalada. para se ter dimenso deste nmero, a Hidreltrica de Jirau ter uma capacidade instalada de 3.700 MW, ao final de sua implan-tao. muita energia que est sendo

desperdiada dentro de nossa inds-tria, alerta fernando.

para saber se um motor encontra- se defasado ou no, quanto ao nvel de eficincia energtica, o especialis-ta da WEg recomenda uma consulta placa de identificao do equipamento, que deve conter essa informao espe-cificada. caso haja dvidas, a melhor sada consultar o fabricante. o site do procel tambm publica regularmen-te os fabricantes homologados e qual o nvel de eficincia de seus motores. como regra geral, um motor anterior a 2010 ou fora da faixa de potncia de 1 a 250 cV tem grande probabilidade de ter um menor nvel de eficincia, pela caracterstica do que nossa indstria, com poucas excees, tem comprado, completa fernando.

conforme explica o executivo, os motores eltricos atuais tm se bene-ficiado de inmeras inovaes tecno-lgicas em trs reas distintas: novos materiais, novos processos de fabrica-o e novas metodologias de projeto. ao longo do tempo, sem dvida o mais impactante foi o uso de melhores materiais, principalmente os isolantes, que permitiram ao motor trabalhar em temperaturas mais elevadas e com ex-pressiva reduo no tamanho, analisa.

Mais recentemente, prossegue o di-retor da WEg, novos materiais magnti-cos - como as chapas de ao de baixas perdas e os ms permanentes de terras raras -, permitiram elevar os nveis de rendimento e reduzir ainda mais o ta-manho das mquinas eltricas.

De acordo com glycon garcia J-nior, os motores eltricos industriais que utilizam mais cobre em sua com-

O poder da evoluo tecnolgica

cientes de suas responsabilida-des, as indstrias de ponta tm feito exaustivos estudos para promover a evoluo contnua dos motores eltri-cos. referncia no segmento, a WEg

informa que mantm um portflio di-versificado para atender e superar as exigncias regulamentares dos mais diversos mercados.

no Brasil, a legislao exige que os motores industriais tenham nvel de rendimento mnimo ir2, confor-me a portaria interministerial n 553, de 2005. no entanto, a tecnologia de-senvolvida pela WEg nos permite ofe-recer motores com nvel de rendimento at ir5, trs nveis acima da exign-cia mnima brasileira. Essa diferena representa um enorme potencial de economia de energia, garante fer-nando garcia.

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posio apresentam alta performance durante o funcionamento, sendo mais eficientes que os equipamentos de ren-dimento padro. conforme explica o especialista da ica/procobre, motores de alto rendimento empregam maior quantidade desse metal, o que propor-ciona a diminuio de sua temperatu-ra, gerando baixas perdas de energia e maior vida til, se comparado a um equipamento convencional.

fernando garcia comenta ainda sobre outros aspectos envolvendo o progresso desse mercado. Segundo ele, boa parte dos motores eltricos tem sido utilizada em aplicaes com variao de velocidade por meio do uso de inversores de frequncia. Esta aplicao teria motivado nova evolu-o dos motores, principalmente de-vido ao desenvolvimento de melhores sistemas isolantes. o executivo da WEg

AvANOOs motores

eltricos atuais tm se

beneficiado de inovaes tecnolgicas

em trs reas: novos materiais, novos processos

de fabricao e novas

metodologias de projeto.

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matria de capa Eficincia EnErgtica

destaca ainda o desenvolvimento de mtodos e ferramentas computacionais para projeto e simulao numrica do

comportamento eletromagntico, tr-mico, estrutural e acstico dos motores eltricos. Essas ferramentas, aliadas a

tcnicas de otimizao, permitiram pro-jetar motores eltricos de maneira mais detalhada e exata, revela.

ateno ao dimensionamento e manuteno

para obter o melhor rendimento de um motor eltrico, necessrio que o usurio tome determinados cuidados j na fase de estudos para escolha do equipamento, a fim de evitar equvocos de dimensionamento que acarretem em perda de eficincia.

o dimensionamento adequado tem que considerar as condies de ope-

rao do processo e suas variaes, conforme orienta fernando garcia. necessrio calcular e definir a potncia correta no projeto. isto um aspecto mais tcnico, que deve estar a cargo de projetistas especializados, alerta.

Entretanto, a identificao de even-tuais problemas de dimensionamento mais fcil. Basta medir a corrente

de operao do motor e comparar com a corrente de projeto em sua placa. Se estiver muito abaixo, ele pode estar sobredimensionado. Se estiver acima, pode estar subdimensionado. impor-tante verificar nas condies extremas de carga do processo, explica o dire-tor da WEg.

para ilustrar os possveis problemas decorrentes da especificao incorre-ta de um motor eltrico, fernando cita exemplos do que pode acontecer quan-do se erra na dose ao fazer o transpor-te de cargas: Superdimensionamento como usar um caminho para carre-gar dois sacos de cimento. Estaramos gastando combustvel demais - energia eltrica, no caso do motor -, em um tra-

As indstrias de ponta tm feito exaustivos estudos para promover a evoluo contnua dos motores eltricos.

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balho que uma pequena picape poderia fazer. Do contrrio, configurando uma situao de subdimensionamento, esta picape seria carregada com 50 sacos de cimento. o veculo faria um esfor-o muito maior do que sua capa-

cidade, gastando mais combustvel do que deveria e ainda correria o risco de sofrer danos pelo esforo excessivo.

a instalao de um motor tambm uma etapa importante para garantir

o bom desempenho do mesmo. a

mquina precisa estar alinhada com o equipamento ao qual vai acionar. caso contrrio, ocorre perda na transforma-o da energia eltrica em movimento, alm de esforos desnecessrios que di-minuem a vida dos rolamentos.

o sistema de alimentao de energia do motor tambm deve estar calibrado para proteg-lo em caso de sobrecargas ou distrbios na qualidade da energia. J um rolamento com muita ou pouca graxa, ou com perodo de lubrificao vencido, ocasiona aumento de perdas mecnicas, piorando o rendimento do motor.

por fim, fernando garcia comenta sobre a prtica do rebobinamento de motores, que gera aumento de perdas ou queda de rendimento. Segundo o es-pecialista, a perda de rendimento de um equipamento desse tipo gira entre trs e quatro pontos percentuais a cada quei-ma. Um motor que j queimou duas ou mais vezes no deveria ser reapro-veitado. Segundo pesquisa da pUc/rJ encomendada pela associao Brasileira da indstria Eltrica e Eletrnica (abi-nee), por ano, so rebobinados mais de 1 milho de motores no Brasil. Ento, a eficincia efetiva do parque de motores do pas sofre piora sistemtica a cada ano, diz o diretor da WEg.

evoluo do ndice de eficincia dos motores de 60 cV

ANO RENDIMENTO (%)

1960 88%

1980 90%

1990 90,2%

2000 93,9% (W21 ar Plus)

2010 95,1% (W22 Premium)

2013 95,8% (W22 super Premium)

2014 96,5% (W22 Magnet ultra Premium)

fonte: Weg

foto: fotolia

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matria de capa Eficincia EnErgtica

com a adeso aos produtos que empregam a tecnologia Led, a iluminao passa a ser digital e moderna.ISAC ROIZENBLATT | ABILUX

Segundo dados da associao Brasileira da indstria de ilu-minao (abilux), o parque instalado de iluminao res-ponde por cerca de 20% do consumo de energia eltrica no Brasil. o percen-tual expressivo comprova que essa uma rea estratgica no processo de busca de melhores ndices de sustentabilidade. a entidade calcula que a modernizao dos sistemas de iluminao existentes no pas proporcionaria a reduo de mais da me-tade do consumo de energia decorrente desse tipo de servio.

Somente a iluminao das vias p-blicas consome algo prximo a 4% da energia eltrica usada no pas. Esse montante pode ser reduzido signifi-

iluminao esperado retrofit

cativamente com a implantao de tecnologias mais atuais de fontes de luz, luminrias e comunicao digital. Hoje so utilizadas fontes de luz de descarga com eficincia de 50 lumens por Watt - caso das lm-padas de mercrio -, e de aproximada-mente 100 lumens por Watt, como as lmpadas de sdio.

Entretanto, perfeitamente poss-vel substituir ambas por solues de LED (light emitting diode, ou diodo emissor de luz), que j produz mais de 140 lumens por Watt. num futuro pr-ximo, esse rendimento deve chegar e ultrapassar a casa dos 200 lumens por Watt. assim, a iluminao antiga e ul-trapassada passa a ser digital e moder-na, sintetiza isac roizenblatt, diretor tcnico da abilux.

a avassaladora evoluo do setor pode ser constatada tambm na casa de cada consumidor. nas residncias, prossegue o especialista, o perodo ps-apago (racionamento de energia executado no pas em 2001) provocou uma transformao cultural forada, que envolveu a troca da grande maio-ria das lmpadas incandescentes por

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Uso da tecnologia Led permite ao consumidor economizar na conta de energia eltrica e fazer menos

troca de lmpadas.ARNALDO RIBEIRO CRUZ |

LMPADAS GOLDEN

fluorescentes compactas (as chamadas lmpadas eletrnicas), que produziam 50 e at 60 lumens por Watt.

Hoje, essas lmpadas podem ser tro-cadas por produtos base de LED com 80 e at 100 lumens por Watt, com lon-ga vida e amigveis ao meio ambiente, uma vez que no utilizam metais pe-sados, alm de reduzirem o consumo de energia.

Segundo estimativa divulgada pela associao Brasileira dos fabricantes e/ou importadores de produtos de ilumi-nao (abilumi), atualmente, cerca de 20% das residncias brasileiras j utili-zam produtos de LED. a expectativa do segmento de que essa tecnologia es-teja presente em metade das casas, at o final de 2017.

alm de consumir menos energia, contribuindo dessa forma para o con-texto macro, as novas tecnologias po-dem oferecer a mesma quantidade de luz, proporcionar economia direta de dinheiro para o consumidor e possi-bilitar ainda uma menor gerao de resduos.

conforme compara o diretor co-mercial da Lmpadas golden, arnal-do ribeiro cruz, o consumo mensal de uma incandescente de 60 W de r$ 5,40. no mesmo perodo, a fluorescen-te compacta de 15 W consome o equi-valente a r$1,35. J com um LED de 10 W, a despesa ser de r$ 0,90, para uma mdia de 5 horas de uso. ao lon-

go de um ano, a economia por ponto de LED, em relao lmpada eletrnica, ser de r$ 5,40, ou seja, o mesmo valor consumido por ms pela incandescente. parece pouco visto isoladamente, mas para avaliar o quanto de economia real foi obtida, basta multiplicar pela quan-tidade de pontos de luz que a residn-cia ou estabelecimento comercial tem, pondera arnaldo.

alm da reduo proporcionada no consumo de energia, o executivo desta-ca que o consumidor precisa levar em considerao tambm o nmero de lm-padas que se deixa de comprar graas utilizao do LED, que tem vida esti-mada de 25 mil horas.

Segundo a empresa, nesse pero-do seria necessrio fazer 33 trocas de incandescentes e quatro substituies de fluorescentes compactas por pon-to. com as trocas que deixam de ser feitas, o consumidor economiza cerca de r$ 72 ao ano, por ponto, informa arnaldo.

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retrofit de iluminao tem sido bastante requisitado pelo setor de

servios, que tem dificuldade de repassar custos operacionais.

RICARDO CRICCI | CELENA

outro aspecto positivo decorrente da aplicao de produtos de iluminao que utilizam a tecnologia LED envolve a questo ambiental. afinal, o fato des-sas solues apresentarem maior vida til, e consequentemente exigirem me-nor nmero de trocas, contribui para a produo de quantidade menor do chamado lixo eletrnico, para o qual ainda se discute uma resoluo exe-quvel no pas.

o potencial de aplicao do LED to vasto que a procura por esse tipo de produto continua grande, mesmo dian-te da crise econmica que atinge quase todos os setores da economia do pas.

Um dos motivos alto custo das ta-rifas de energia eltrica, conforme rela-ta ricardo cricci, executivo da celena, empresa de eficientizao energtica especializada no desenvolvimento de projetos com tecnologia LED e solues integradas em iluminao. outro moti-vador o prprio desempenho fraco da economia, que acaba estimulando a im-

plantao de iniciativas que favoream a reduo de custos, como o retrofit de iluminao.

Segundo cricci, as vantagens dessa atualizao tm convencido principal-mente os executivos do setor de servi-os. a dificuldade em repassar custos operacionais tem levado os gestores de condomnios, supermercados, farmcias, shopping centers e hotis a apostar na substituio de tecnologia para reduzir despesas, comenta.

cricci informa que o retorno do in-vestimento na tecnologia LED aconte-ce entre dez e doze meses, em mdia. reforando que muitos especialistas apontam que mais barato investir em eficientizao, do que na gerao de energia, o executivo da celena apon-ta que os benefcios para a sociedade seriam ainda maiores, se o pas dispo-nibilizasse mais incentivos para o setor de iluminao.

isac roizenblatt, diretor tcnico da abilux, tem opinio semelhante. para ele, as linhas de financiamento hoje so escassas, limitadas e burocrticas. os sistemas tarifrio e tributrio da energia poderiam incentivar iniciati-vas prprias de cidados, empresas e rgos governamentais, assim como

ocorre em pases desenvolvidos. Mas falta uma melhor compreenso para a implementao de uma poltica de ruptura do desenvolvimento lento e gradativo e passagem para um novo patamar, rpido e com base em outro paradigma, finaliza.

TECNOLOGIAO potencial de aplicao do Led to vasto que a procura por esse tipo de produto continua grande, mesmo diante da crise econmica.

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EvEnto Feicon Batimat 2016

Realizao da 22 edio do Salo

inteRnacional da conStRuo,

em So Paulo, anima emPReSaS

do SetoR eletRoeletRnico,

que aPRoveitaRam evento PaRa

foRtaleceR atuaiS PaRceRiaS e

PRoSPectaR novoS negcioS.

RePoRtagem: Paulo maRtinScolaboRao: claRice bombana e maRcoS oRSolonfotoS: viviane venncio

confianaem alta

Apesar da crise econmica que afeta praticamente toda a economia nacional, o setor eletroeletrnico brasileiro demonstrou sua fora durante a realizao da 22 edi-o da Feicon Batimat - Salo internacional da cons-truo. Realizado entre 12 e 16 de abril, no anhembi, em So paulo (Sp), o evento reuniu 2 mil marcas nacionais e internacionais que apresentaram seus ltimos lanamentos a um pblico altamente es-pecializado e vido por novidades. ao longo dos cinco dias, 96.325 visitantes passaram pela exposio, contribuindo para a realizao de um expressivo volume de negcios.

a Reed exhibitions alcantara machado, responsvel pela orga-nizao da feira, destacou o bom nvel de qualificao do pblico. Segundo levantamento da empresa, 36% dos visitantes tinham

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the 22nd edition of feicon proved the importance of the construction industry, despite the delicate moment of the brazilian economy. during the five days, 96,000 visitors attended the show in order to know the new products from hundreds of manufacturers from sectors such as electrical and lighting.

la realizacin de la 22 edicin de feicon demostr la importancia de la industria de la construccin, a pesar del delicado momento por el que pasa la economa brasilea. durante cinco das, 96.000 visitantes asistieron a la feria con el fin de conocer las novedades presentadas por cientos de fabricantes de reas como elctrica y alumbrado.

poder de deciso final na organizao que representavam e a in-teno de fechar negcios. esse um dos grandes diferenciais da Feicon Batimat, destaca alexandre Brown, diretor do evento.

os nmeros finais do evento ainda no haviam sido divulga-dos at o fechamento desta edio, mas a quantidade de neg-cios realizados nesses cinco dias chegou a surpreender. o evento termina refletindo um setor que tem boas perspectivas de cres-cer este ano, conforme nossas estimativas, que so de fecharmos 2016 com 6% de crescimento sobre 2015, revela cludio conz, presidente da anamaco (associao nacional dos comerciantes de material de construo).

as empresas do setor eletroeletrnico que estiveram na Fei-con Batimat deste ano tambm fizeram uma anlise positiva de

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sua participao na exposio. antonio caramico, diretor da Biltech, destaca que a estratgia era buscar o relacio-namento direto com engenheiros, ar-quitetos e empresrios da construo civil. para ele, o evento de fato propor-cionou a aproximao com esse pblico- alvo. a Biltech aposta na ampliao do mercado de aspirao central no Brasil e tem procurado difundir esse conceito. na Feicon tivemos um pblico qualifi-cado e bastante interessado em conhe-cer nossas solues. e no apenas de aspirao central, mas tambm de au-tomao residencial e comercial. nosso objetivo foi plenamente satisfeito, co-menta antonio.

Destacando produtos como as li-nhas de ferramentas eltricas, aces-srios, equipamentos de medio, ni-velao e deteco, a Bosch fez uma avaliao positiva dos negcios gera-dos neste ano na Feicon. para matheus contiero, diretor de Vendas da Diviso de Ferramentas eltricas da Robert Bosch Brasil, a feira constitui uma boa oportunidade para a empresa estreitar o relacionamento com clientes e par-ceiros e serve tambm de termmetro da situao do mercado. nesta edio, observamos um pblico mais questio-

nador, que quer entender melhor as tecnologias e que est em busca de novidades, conclui.

na rea de solues para aqueci-mento de gua, a companhia registrou grande procura pelo reservatrio de n-vel mK Flex, desenvolvido pela Heliotek (marca do Grupo Bosch). Sentimos que o pblico estava interessado em conhe-cer produtos que proporcionam econo-mia e que esto alinhados com o que

a marca oferece ao mercado, j que nosso foco so solues de eficincia energtica para aquecimento de gua e que contribuem para a preservao do meio ambiente, comenta Rafael cam-pos, vice-presidente de Vendas da Bosch termotecnologia no Brasil.

a FLc destacou a importncia de participar de uma feira como a Feicon: pudemos apresentar nossos lanamen-tos em solues de iluminao e mostrar, por meio de um desafio interativo com os visitantes, a diferena de consumo de energia das lmpadas LeD, eletrnicas e incandescentes, alm da economia que os produtos de LeD oferecem, diz paulo mndel, cmo da FLc. Durante os cinco dias de exposio a empresa recebeu um bom nmero de clientes e consumido-res, que geraram muitas oportunidades de negcios. estamos bem satisfeitos com os resultados, diz paulo mndel.

a participao da Lmpadas Golden na Feicon no atual momento est alinha-da com a viso estratgica que a empresa tem para o crescimento de seus negcios, conforme atesta o diretor comercial ar-naldo Ribeiro cruz. a empresa aposta nisso atravs da inovao e do relacio-namento mais prximo entre clientes,

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Empresa cr na volta do crescimento do Pas

RAfAel, GustAvo e JAckson, diretores da Cobrecom: empresa est empenhada em dar sua contribuio para que o Pas reencontre o caminho do desenvolvimento

tradicional fabricante de fios e cabos eltricos para aplicao em baixa tenso, a cobrecom fez uma avaliao bastante positiva daquela que foi sua stima participao na feicon batimat. no evento, as aes da companhia es-tiveram concentradas em trs focos principais: fortalecer a marca no mercado, estreitar relacionamento com os atuais clientes e prospectar novos negcios.

um amplo espao foi destinado para a exposio de so-lues como a linha de cabos no halogenados (Superatox), o display metrocom (para exposio de produtos no lojista) e os materiais encartelados medida certa. a equipe des-tacada para atender os visitantes incluiu os principais exe-cutivos da empresa e representantes da marca que atuam em todas as regies do brasil.

apesar do momento delicado pelo qual passa a econo-mia do Pas, a cobrecom no poupou esforos para montar um amplo estande na feicon. nossa preocupao foi apoiar tanto os clientes quanto nossos representantes, sintetiza o diretor gustavo verrone Ruas.

os nmeros relacionados participao da cobrecom no evento foram considerados satisfatrios. em comparao com a edio da feicon do ano passado, o pblico total que passou pelo estande teve aumento de 5%. outro aspecto considerado interessante pela empresa foi o nvel de especia-lizao dos visitantes presentes ao evento. Recebemos um pessoal bem focado, interessado em fazer negcios e conhe-cer nossos produtos, destaca o diretor Rafael verrone Ruas.

uma importante atividade realizada pela empresa na fei-con batimat foi a srie de palestras tcnicas sobre fios e ca-bos eltricos. nesses cinco dias, mais de quinhentas pessoas participaram de nossas palestras tcnicas, informa o geren-te de marketing da cobrecom, Paulo alessandro delgado.

Confiana no Pasno novidade que grande parte das indstrias vem

passando por dificuldades, por conta da crise econmica que atinge praticamente todos os setores. diante de uma si-tuao to adversa, a cobrecom entende que os executivos que comandam essas empresas tm um importante papel a desempenhar neste momento, em que o brasil tenta a todo custo reencontrar o caminho do crescimento.

Rafael Ruas lembra que o Pas est em retrao h mais de um ano e observa que ainda no possvel saber quan-to tempo vai demorar para acontecer a esperada reao da economia. de qualquer forma, ele destaca que o mercado no pode mais ficar estacionado. preciso olhar para fren-te e trabalhar, defende.

gustavo Ruas mantm um posicionamento semelhante: como empresrios, devemos trabalhar para ajudar o Pas a voltar a crescer. o executivo comentou ainda que neste momento a cobrecom colhe os frutos de investimentos feitos no passado, como a aplicao de recursos para incremento tecnolgico das unidades produtivas. ns sempre agimos para melhorar nosso parque fabril, independentemente de crises, garante.

o diretor Jackson Pereira dos Santos refora que a co-brecom est devidamente preparada para a retomada da economia brasileira, que acontecer mais cedo ou mais tar-de. a empresa possui duas modernas plantas: em itu (SP) e trs lagoas (mS).

Jackson conta que esteve recentemente em uma impor-tante feira na alemanha, onde conversou com parceiros e fornecedores de mquinas. o executivo ficou satisfeito com o que descobriu. constatamos que temos uma excelen-te tecnologia na nossa fbrica, estando em sintonia com o que est disponvel no mercado internacional, orgulha-se.

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fornecedores e equipe, apresentando o lanamento dos produtos e aes volta-das para fomentar os negcios dos nos-sos clientes, detalha o executivo.

com um estande diferenciado, a taschibra comemora o fechamento de novos contratos e a consolidao do relacionamento com clientes de todo o Brasil. Segundo a empresa, o momen-to tambm foi propcio para consolidar a parceria com os atuais clientes. este foi o 15 ano consecutivo que a taschi-bra participou da Feicon Batimat, apre-sentando lanamentos como a linha de pendentes Unique, a Luminria Linear LeD e a luminria netuna. Somente na fbrica brasileira, em Santa catarina, a companhia produz anualmente cerca de 3 milhes de luminrias.

a Feicon Batimat teve ainda outras atraes interessantes, na rea de ener-gia. o caso do espao voltado difu-so do tema eficincia energtica, que funcionou junto ilha Sustentabilidade gua - uma iniciativa do Siamfesp (Sindi-cato da indstria de artefatos de metais no Ferrosos no estado de So paulo).

Uma das propostas do espao foi informar o pblico visitante sobre a tec-

nologia de produo de energia eltrica a partir da irradiao solar que incide sobre painis fotovoltaicos instalados nas edificaes. promovido em parceria com a aBSoLaR (associao Brasileira de energia Solar Fotovoltaica), o espao de eficincia energtica reuniu nove em-presas: eBeS, Wec, Yellow, Solar energy, cpFL energia, enova Solar, canadian So-lar, Fronius e Globo Brasil.

Parada estratgicaespecialista no desenvolvimento e fabricao de produ-

tos para sistemas de instalaes eltricas e de voz, dados e imagem, a valemam inovou na divulgao das solues que oferece ao mercado. em vez de um estande conven-cional, a empresa montou um lounge para promover o novo carregador coletivo para celular vcharger tuca, que estava em fase de pr-lanamento. denominado espao de carregamento coletivo valemam, o local continha diversos totens da linha vcharger funcionando, providencialmente posicionados ao lado de puffs. desta forma, alm de mos-trar na prtica o funcionamento dos produtos, a empresa acabou dando uma ajudinha para aqueles que estavam ficando sem carga na bateria do celular ou que queriam apenas fazer uma pausa para descanso.

Segundo a aBSoLaR, somente a ins-talao de 3,3 GW em usinas solares fo-tovoltaicas no Brasil at 2018 - contra-tados via leiles de energia de reserva e oriundos de projetos no mercado Livre no estado de pernambuco - deve gerar quase 100 mil novos postos de trabalho no pas. considerando o avano da gera-o distribuda (microgerao), o nmero de empregos criados na rea de energia

Energia Solar em alta

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nova estratgia de atuaocom um estande de 360 m, a Sil levou para a feicon trs

atraes: o espao tcnico, o Simulador de Produtos e os trei-namentos. no local, os visitantes puderam ver a representao de um ponto de venda com os produtos da companhia, carac-terizando o ambiente dentro de uma loja e servindo tambm como orientao para exposio, composio e divulgao da marca Sil no Pdv. nesta representao, a novidade foi o lan-amento Pocket Pack Sil, em demonstrao por meio de um vdeo instrutivo de montagem e utilizao da caixa.

o pblico tambm teve acesso instalao eltrica de um poste padro com a energia saindo da rea externa e chegando at a residncia, simulada em vrios ambientes internos da casa. J os treinamentos gratuitos sobre condu-tores eltricos de baixa tenso aconteceram todos os dias da feira, com salas cheias.

neste ano, escolhemos dar destaque exposio no ponto de venda, agregando mais valor para quem compra e para quem vende e seguindo nossa nova forma de atua-o no mercado: estar presente e o mais prximo possvel dos clientes. Sabemos que isso se faz com uma boa apre-sentao. mais uma vez temos muito a comemorar, afinal, a participao na feicon nos coloca justamente onde que-remos estar, perto do cliente, afirma Pedro morelli, gerente comercial e de marketing da Sil.

durante a feicon, morelli tambm falou sobre a nova estratgia comercial que est sendo implementada pela empresa, cujo objetivo ampliar mais a sua cobertura pelo brasil, alm de se posicionar ainda mais perto do cliente.

a implantao da nova proposta teve incio h pouco mais de um ano, quando a Sil, com o intuito de abrir novos mercados e de fazer uma profunda anlise de sua atuao em cada estado e regio do Pas, investiu em um softwa-re de localizao, que possibilitou mapear as localidades e entender suas particularidades.

este estudo detectou que, na maioria das regies, a Sil preci-saria trabalhar com espao mais curto para que o representante fosse mais eficiente. logo, a empresa precisaria de um nmero maior de representantes e, por consequncia, um gerente regio-nal por perto para cuidar do negcio in loco.

com as informaes em mos, em janeiro de 2015 foi criado um projeto piloto para a regio nordeste. e o resultado ao lon-go do ano foi muito bom. a Sil ficou mais prxima dos principais clientes, pudemos efetivar grandes negcios, com grandes clientes e tivemos condies de sentir mais de perto as carncias e neces-sidades dos representantes. graas a este trabalho fechamos o ano de 2015 com crescimento de mais de 20%. isso em um ano complicado, comemora Pedro morelli.

com os resultados obtidos, o processo deslanchou e, mes-mo diante da conjuntura econmica conturbada, a Sil optou por seguir com as mudanas. outros trs gerentes regionais foram contratados, para atuar em So Paulo, Sudeste (espirito Santo, Rio de Janeiro e minas gerais) e Sul. todos com autonomia para analisar, aprovar e responder cotaes e fechar negcios. de ou-tro lado, novos representantes foram contratados e, hoje, eles j so mais de 100.

com a nova estrutura, a direo da companhia j identifica que a Sil tem se aproximado mais dos clientes, com mais agili-dade nos processos, atendimento rpido e de qualidade. morelli lembra que necessrio um tempo de maturao para que o novo modelo comercial se consolide e traga resultados ainda mais ex-pressivos. no entanto, destaca que o retorno proporcionado pela chegada dos gerentes regionais sentido em todas as regies. Por exemplo, ao darem uma percepo muito mais apurada em funo das informaes agora disponveis, antes inexistentes.

as regies norte e centro-oeste tambm devero ser contem-pladas pela nova poltica comercial. Por l tambm j foram fei-tos levantamentos e, a exemplo das demais regies, a companhia est trabalhando a questo dos representantes e das revendas.

solar fotovoltaica pode ser ainda maior. a aneel informa que o pas terminou 2015 com 1.731 instalaes desse tipo, nmero 308% maior do que o registrado em 2014.

a energia solar trmica (tecnologia destinada ao aquecimento de gua) tambm teve seu espao na Feicon Batimat. cinco empresas associadas abrava (associao Brasileira de Refri-gerao, ar-condicionado, Ventilao e aquecimento) apresentaram seus lana-mentos relacionados rea: Bosch/He-

liotek, Jamp, mondialle, pro-Sol e Rinnai. outra associada, a Soletrol, participou da montagem do espao denominado casa cermica, que tambm contou com sistema de aquecimento solar.

o Brasil ocupa hoje a terceira po-sio no ranking de pases com mais coletores solares abertos instalados e a quarta posio no ranking de usurios de coletores fechados. a estimativa que 5% das residncias brasileiras pos-suam aquecedores solares.

Segundo informaes do DaSoL (Departamento nacional de energia Solar trmica), da abrava, o crescimen-to mdio do mercado de aquecedores solares nos ltimos anos gira em torno de 1 milho de metros quadrados. ainda de acordo com estudos do DaSoL, em 2015, a energia produzida no Brasil pe-los coletores solares de aquecimento de gua totalizou 8 mil GWh, o que equiva-le eletricidade consumida no ms de dezembro de 2015 pelo setor comercial.

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com a presena de 97 empresas do setor de tratamento de gua, solo, resduos, anlise e medio e ar, a pri-meira edio da pollutec Brasil, que ocorreu simultaneamente Feicon Ba-timat, foi considerada um sucesso pelos organizadores.

ao todo, o evento recebeu cerca de 4 mil compradores dos setores privado e pblico, e contou com 68 palestras e participao de mais de 120 espe-cialistas ao longo da programao de todos seus eventos tcnicos. conta-mos com a participao dos grandes players nacionais e internacionais que atuam na rea de desenvolvimento sustentvel, comenta paulo octvio de almeida, vice- presidente da Reed exhibitions alcantara machado, orga-nizadora da feira.

paulo octvio observou ainda que, alm de funcionar como vitrine das mais novas solues ambientais dis-ponveis no mercado, a pollutec Brasil abrigou eventos emblemticos, como o 6 encontro nacional das guas e a assinatura da carta das guas, que vai compor a pauta do Frum mundial da gua de Braslia de 2018.

o frum cuidando do Futuro, ela-borado em conjunto com a associao Brasileira de engenharia Sanitria e ambiental (aBeS), promoveu 32 pales-tras gratuitas, entre cases em solues sustentveis no setor de monitoramen-to da qualidade do ar, gesto de resdu-os slidos, gerao de biogs, gerao

de energia com fontes renovveis, re-mediao de reas contaminadas, des-salinizao e reuso de agua e anlises dos panoramas de hoje e de amanh dos servios ambientais.

Demos nossa contribuio para que o saneamento seja visto para alm da questo do binmio gua e esgoto. o assunto exige uma viso sistmica para que o Brasil obtenha mais avan-os em pontos como a sustentabilidade em seu sentido mais amplo, economia verde e aproveitamento energtico, afirma Dante pauli, presidente da aBeS.

por meio de parceria com o abcon/Sindcon - associao e Sindicato das empresas privadas de Servios pblicos de gua e esgoto, o pblico da pollu-tec Brasil teve acesso s palestras do 6 encontro nacional das guas, o ena, que reuniu em dois dias (12 e 13 de abril) as principais lideranas do sane-amento bsico (tanto do setor privado quanto pblico) no Hotel Holiday inn parque anhembi. cerca de 500 profis-sionais circularam no ena, que abriu os debates com uma mesa mediada

Pollutec Brasil 2016

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Feicon Batimat 2017a prxima edio da Feicon Batimat acontecer entre

4 e 8 de abril de 2017, em um novo local: o So Paulo Expo, tambm na capital paulista. o empreendimento fica

prximo estao Jabaquara do metr e a trs quilmetros do aeroporto de congonhas. conforme a organizao do evento, trata-se de um espao mais amplo e climatizado.

pelo jornalista William Waack. poste-riormente, no terceiro dia de pollutec Brasil, foi realizada uma Visita tcnica com a presena de 40 profissionais ao aquapolo, o maior empreendimento de gua de reuso industrial da amrica Latina, fruto de parceria entre Sabesp e odebrecht, localizado em So cae-tano do Sul (Sp).

a feira tambm propiciou intercm-bio tecnolgico e oportunidades de ne-gcios s empresas. em seu estande, a confederao nacional da indstria (cni) promoveu os encontros interna-cionais de negcios, onde foram reali-zadas 30 rodadas de negcio durante dois dias, das quais participaram 40 empresas de cinco pases diferentes.

no mundo, a pollutec a feira his-trica da inovao ambiental, pois h mais de 40 anos apresenta ao merca-do internacional as evolues do setor. com edies anuais na Frana - em Lyon e paris - , arglia e marrocos (es-treia na china em outubro de 2016).

o objetivo na amrica Latina, atra-vs da edio brasileira, ampliar o repertrio de solues ambientais que podem contribuir para a competitivi-dade, com sustentabilidade, das em-presas brasileiras, a melhor gesto dos servios pblicos promovendo tambm a cooperao internacional e gerao de negcios.

empresas oriundas de 12 pases (Frana, Holanda, Blgica, ustria, Rei-no Unido, portugal, alemanha, austr-lia, china, Sucia, estados Unidos e it-lia) marcaram presena no Brasil, atra-vs de estandes individuais e pavilhes nacionais. Suas expertises e inovaes tecnolgicas representaram mais de

35% da oferta da feira. algumas delas, vieram ao Brasil pela primeira vez, acre-ditando no grande potencial do merca-do, na marca pollutec de grande reno-me fora do pas e na organizao da Reed exhibitions alcantara machado.

a pollutec Brasil foi uma iniciativa pioneira e indita, no sentido de que ela propiciou uma viso multissetorial

dos desafios ambientais do pas em to-das as dimenses do desenvolvimento sustentvel, pontua Yves Besse, con-selheiro da pollutec Brasil, que comple-ta: os produtos e servios oferecidos na feira mostram que o setor ambiental, alm de ser um dos mais inovadores, dos nicos que podem gerar negcios promissores neste momento crtico.

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cobrecomindicado para instalaes internas fixas, industriais, comerciais e residenciais de luz e fora, o cabo flexicom antichama 450/750 v fabricado com a mais alta tecnologia e

com 100% cobre de qualidade. Produzido por fios de cobre nu, eletroltico, tmpera mole, encordoamento classes 4 e 5 (flexveis), isolado com Pvc tipo Pvc/a para 70c e antichama (bWf-b), o produto est disponvel nas sees nominais entre 0,5 e 500 mm, sendo vendido em rolos de 100 metros em embalagem plstica termo encolhvel, que facilita o manuseio ao

instalar e evita desperdcios, carretis e bobinas de madeira.

flcuma das novidades da empresa foi a luminria led porttil noturna com bluetooth. Porttil, o produto leve e no precisa ficar ligado na tomada o tempo inteiro, basta carregar. Possui design diferenciado e conexo bluetooth, com caixa de som integrada que permite o uso de som e acesso pelo celular. tem trs nveis de luz e pode ser usada em diferentes ambientes. ainda tem despertador e incluso para mini uSb.

G-lighta lmpada led a70 15 W da g-light apresenta diversos benefcios, como economia de energia. a pea tem vida til que pode chegar a 25 mil horas e possui a equivalncia do fluxo luminoso de uma lmpada fluorescente compacta de 30 W ou incandescente de 100 W. caractersticas: base e27, tenso de 100-240 v / 60 Hz, fluxo luminoso de 1.510 lm, temperatura de cor de 6.500 K.

Goldena empresa amplia sua linha de painis ultRaled, com a chegada dos modelos pequenos de embutir de 3 e 6 W, que substituem os spots com lmpadas dicroicas. Recomendados para reas com forro em gesso ou sancas, os painis so indicados para iluminao direcionada, complementar ou para destaque em passagem, bancadas e balces. eles vm com presilha de instalao e driver inclusos, e esto disponveis nos formatos redondo e quadrado, na cor branca.

Biltech os sub medidores de consumo de energia eltrica so dispositivos instalados nas caixas de distribuio, logo aps cada um dos disjuntores. dispondo de display digital (foto), eles fazem a medio do consumo de energia eltrica em cada circuito independente. dessa forma, pode-se avaliar em que locais a energia est sendo mais utilizada e se h desperdcio. inclui tambm um sensor eletrnico de consumo de gua, instalado aps o hidrmetro, que gera um pulso a cada volume x de gua consumida. esses pulsos resultam em informaes que geram diferentes grficos e relatrios. desse modo possvel controlar, em tempo real, inmeras variveis, como consumo parcial num determinado perodo, consumo total, custos gerados por datas, consumos mximos e mnimos, etc.

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silum dos destaques da empresa foi o Pocket Pack Sil, novo expositor para mini rolos de condutores com 10, 15 e 25 metros. o lanamento chega ao mercado com o objetivo de aumentar a exposio da marca no ponto de venda, tornando-o ainda mais atrativo para clientes e revendedores, alm de facilitar a organizao nas gndolas e no estoque para o lojista. a dupla produto de qualidade e boa apresentao a escolha da companhia para reforar e alavancar as compras por impulso, especialmente em segmentos como o de pequenos reparos e bricolagem.

steckum dos destaques da empresa foi a caixa Pratika box, indicada para utilizao

em aparelhos eltricos como ar-condicionado, micro-ondas, lava louas, copiadoras, secadoras e mquinas de lavar, entre outros. a caixa foi desenvolvida em termoplstico

autoextinguvel na cor branca e na verso sobrepor. alm disso, j vem com entradas pr-marcadas para canaletas conduteck e eletrodutos, adaptando-se tanto s instalaes

residenciais, quanto aos sistemas eltricos industriais.

taschibraa linha de luminrias Slim vem crescendo e, atualmente, contempla sete variaes entre potncias, modelos e cores. a linha oferece opes para aplicao em residncias e ainda solues destinadas aplicao industrial. todos os modelos tm at 20 mil horas de vida til. um dos destaques na feira foi a tl Slim.

ABBum dos destaques da empresa na feira foi o free@home, sistema inovador de

automao residencial que controla remotamente, por meio de dispositivos mveis, qualquer residncia.de fcil instalao e baixo custo de investimento, o aparelho

proporcionaconforto e melhora significativa em eficincia energtica. com aaplicao de sistemas de controle integrado remoto possvel utilizar sensores para acionamento

automtico de luzes, comandos de climatizao (aquecedor e ar-condicionado), especificados de acordo com o tamanho do ambiente a ser climatizado.

B-luxum dos lanamentos da empresa foi a tomada uSb, que complementa a linha modular Home. com acabamento alto brilho, est disponvel nas cores branca, grafite e marrom, em mdulo ou montada com suporte e placa 4x2 para embutir na parede. a pea possui proteo contra curto-circuito e sobrecarga, garantia de seis anos e permite o carregamento de diversos aparelhos eletrnicos, como celulares (inclusive iPhone), smartphones, tablets, gPS, cmeras fotogrficas digitais, etc. alm disso, emite 1 a de corrente eltrica, sendo bivolt automtico, e sua instalao feita do mesmo modo que uma tomada comum. o mdulo compatvel com as linhas Home (de embutir) e Home oveRlaP (de sobrepor).

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tramontina eletrik os disjuntores tR3Ka (foto) e tR6Ka so dispositivos eletromecnicos de segurana que desarmam a rede eltrica de determinado circuito em caso de sobrecarga e curto-circuito. alm de manter a integridade da isolao, garantindo a vida til dos condutores, proporcionam o funcionamento adequado da instalao e dos equipamentos a ela conectados. So instalados no quadro de distribuio em nmero compatvel com os circuitos e dimensionados conforme a potncia de cada equipamento, nmero de lmpadas e tomadas de cada circuito. entre os diferenciais esto a montagem e desmontagem individual, sem necessidade de desconectar todo o barramento; conexo dos terminais para cabo e barramento em ambos os lados da pea e indicador de posio liga/desliga.

Dutotec cubo access um produto inovador destinado ao carregamento de smartphones e tablets. ideal para utilizao em ambientes comerciais, principalmente bares, onde nem sempre o

acesso a tomadas est perto das mesas. Possui bateria com autonomia de at seis horas sem fio e comporta o carregamento de at quatro smartphones ao mesmo tempo. o produto est disponvel nas cores prata e preta. a dutotec desenvolveu tambm o suporte para cubos, que

consiste em um armrio para fixao em parede preparado para abrigar trs ou cinco cubos e a sua infraestrutura eltrica. o suporte possui testeira personalizvel pa