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Revista Riz

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revista de arquitetura rizhan

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ÁREA DE TECNOLOGIA E COMPUTAÇÃOCURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA DE ATELIER 1

INSTITUTO RHIZANCENTRO DO MEIO AMBIENTE

AMANDA ANDRADE

ORIENTADOR: ROSALIA FRESTEIROCOORDENADOR: CARLOS HENRIQUE GOLDMAN

CANOAS/RS - 2011/2

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AGRADECIMENTOS

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Agradeço primeiramente a Deus, que me deu suporte durante toda esta jornada e constantemente está me fortalecendo. Ao meu marido, Leandro

Barbosa, por todo o apoio, todas as madrugadas ao meu lado e por me ajudar a ser quem eu sou. Ao meu pai, Julio Andrade, que sempre esteve

comigo e a quem devo grande parte do meu conhecimento da arquitetura e a ele dedico este trabalho. A toda a minha família e amigos,

que me acompanharam durante este trajeto e sempre acreditaram no meu potencial. À todos os meus professores, que sempre tiveram

paciência comigo e me incitaram a ir além do que eu acreditava que podia. A minha querida orientadora, Rosalia Fresteiro, pela amizade, pela

compreensão, pelos livros emprestados e pelo conhecimento que carinhosamente sempre me transmitiu.

“Passei a vida debruçado na prancha, mas – sempre repito – a vida é mais importante do que a arquitetura. E isso explica eu dizer aos jovens que não basta sair da faculdade como um ótimo arquiteto, mas como um homem que leu, que conhece as misérias do mundo e contra eles vai saber se manifestar.” OSCAR NIEMAYER

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TEMA

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DESCRIÇÃO:

Instituto Rhizan, Centro do Meio Ambiente, fornecerá apoio prático para empresas, Oescolas, grupos comunitários, setor público,

organizações e indivíduos que demonstram grande preocupação com questões ambientais e querem aliar qualidade de vida com práticas sustentáveis, reduzir o uso de recursos naturais e melhorar seu estilo de vida e das economias locais, através de:- Sensibilização para as questões ambientais em todos os setores da sociedade;- Promover princípios de responsabilidade individual e coletiva para o meio ambiente;- Promover e incentivar atividades, empreendimentos e serviços que irão estimular o bem-estar ambiental;- Facilitar a mudança sustentável através da tomada de decisão informada.Para isso, o Rhizan proporcionará treinamento especializado, orientação, conselho e apoio técnicos em todas as áreas relativas à prática sustentável. A viabilidade para obtenção de recursos procederá de:- Parcerias com Universidades em programas de especialização e pós-graduação nas áreas de sustentabilidade e ecologia;- Parcerias governamentais, através de projetos específicos;- Prestação de serviços à pessoas jurídicas;- Palestras e cursos técnicos.

Partindo do conhecimento de que a educação é o caminho para a sustentabilidade, através de iniciativas educativo-pedagógicas promoverá a consciência, sobretudo de áreas da sociedade não engajadas em debates ambientais. Deverá prestar serviços como:- Ensino e desenvolvimento tecnológicos, fomentando a pesquisa;- Auditorias (energia, desperdício, meio ambiente, etc.);- Treinamento;- Gestão de recursos;- Palestras sobre eficiência energética;- Consultoria a indivíduos sobre a melhora da eficiência energética e a utilização de energias renováveis.

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INSTITUTO RIZHANCENTRO DO MEIO AMBIENTE

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JUSTIFICATIVA:

m Centro do Meio Ambiente faz-se necessário frente à sociedade em Uque vivemos. Indiscriminadamente

temos consumido muito mais recursos do que o nosso planeta pode oferecer. Nosso estilo de vida, cada vez mais digital e tecnológico, têm nos transformado em seres alienados que parecem não fazer parte da Terra. Nos transformamos em um câncer dentro do nosso próprio organismo (o planeta), extraindo, invadindo, consumindo, dominando, sem nos preocuparmos aonde nossos atos vão nos levar. Se pretendemos sobreviver aos desafios à nossa frente no século XXI teremos que efetuar mudanças radicais na forma como impactamos o Meio Ambiente. A educação e o conhecimento são agentes transformadores pelos quais se torna possível a mudança. Precisamos entender que cada indivíduo tem seu papel dentro do todo e sua ação influência diretamente e indiretamente o resultado final. Confúcio já dizia que se cada pessoa resolvesse os pequenos problemas sobre os quais tem controle, os grandes problemas desapareceriam. Embora estudos mostrem que muitos fatores podem contribuir para o processo de alterações significativas no clima do planeta, a exemplo de situações que aconteceram no passado como eras glaciais, quedas de meteoritos e outros eventos naturais, há fortes indícios que desde os primórdios da humanidade e de forma mais acelerada com o advento da revolução industrial, a maioria das explicações sobre mudanças climáticas está relacionada às ações humanas.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia a partir do séc.XVII possibilitou ao homem a produção de máquinas e equipamentos para exploração dos recursos naturais, caracterizando uma intervenção na natureza que vem deixando marcas profundas. Os recursos naturais passaram a ser explorados em grande escala gerando riqueza para alguns países que dominavam e exploravam outros; o capitalismo começa a emergir como sistema econômico e assim nasce o mundo moderno, embebido no prazer de descobrir e explorar novos mundos e novas coisas.Só a partir do século XX é que aparece na agenda da modernidade às questões relacionadas ao meio ambiente – poluição, contaminação, alterações nos ecossistemas, aumentos dos gases estufa, camada de ozônio – uma lista inumerável de problemas que iam se revelando, graças às pesquisas provenientes do mundo acadêmico.Inicialmente a noção de sustentabilidade estava impregnada de questões restritas à esfera ambiental. Mas hoje ela é mais multidisciplinar do que qualquer outra esfera, pois está intimamente ligada a um novo desenvolvimento tanto no aspecto econômico, social, cultural e ambiental. Para tanto, os vários agentes que compõe a sociedade deveriam se informar sobre a questão da sustentabilidade, formulando estratégias para alcançar esse desenvolvimento que levam em consideração o meio ambiente e a cultura local, tendo em vista principalmente o futuro da nossa população. Na sua essência “entende-se como desenvolvimento sustentável, aquele capaz de atender às necessidades das atuais gerações sem comprometer os direitos das futuras gerações.” (Marcelo J. Meiriño).Desta forma, um centro do meio ambiente trabalhará como um agente fomentador do desenvolvimento sustentável, intervindo em questões ambientais, através de medidas sócio-educativas e pedagógicas, tornando acessível o conhecimento a todos, proporcionando a cada indivíduo a tomada de decisão informada.

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PROBLEMATIZAÇÃO:

Em 1989, vários países firmaram o Protocolo de Montreal, o qual previa metas na redução de emissão de CFC (clorofluorcarbonos), um dos maiores responsáveis pela redução da camada de ozônio. Ao longo dos anos 90 surgiu o aumento constante das temperaturas globais, sendo a década mais quente até então registrada. ROAF (2006, p.20) questiona o não envolvimento dos políticos em questões ambientais, afirmando que “somos apenas uma espécie no planeta e ainda estamos nos multiplicando exponencialmente, a cada dia destruindo outras espécies e seus nichos ecológicos e, em muitas partes do mundo, até destruindo nossas próprias pessoas e seus habitats”. Torna-se imprescindível que comecemos a tomar uma atitude em prol de Gaia.O início do século XXI é marcado por um novo problema ambiental de dimensões planetárias – o aquecimento global – que pode trazer conseqüências graves a todos os que habitam o planeta, pois a concentração de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do mundo. O elo causal entre o aquecimento global e a atividade humana já não é uma simples hipótese. No fim do ano 2000, o Painel Intergovernamental de Mudança Climática (PIMC) publicou a sua mais clara afirmação consensual de que a liberação de dióxido de carbono e outros gases do “efeito estufa” na atmosfera por parte do ser humano contribuiu significativamente para o aquecimento observado nos últimos cinqüenta anos.

attler (2007) afirma que a sustentabilidade tem atraído atenções porque em todas as áreas de atividades humanas Stem havido um despertar de consciência sobre os impactos

que todos temos causado sobre o nosso planeta, que possui recursos finitos e que os sistemas de suporte à vida, como água, ar, solo, energia, precisam ser preservados, em sua composição qualitativa e quantitativamente, para que não se comprometa de maneira irreversível a sobrevivência humana e de outras espécies. Deste modo é indispensável que haja lugares aonde se possa pôr em prática técnicas e metodologias sustentáveis, como meio de aprendizagem e conscientização.Foi na década de 70 que se iniciou uma mudança em direção a projetos sustentáveis, principalmente devido à alta nos preços do petróleo e a propagação da idéia de que as reservas de petróleo se extinguiriam em breve. Surgem novas teorias e tecnologias como forma de minimizar os impactos causados pelo homem.Dentre elas a teoria de Gaia, criada por James Lovelock (1979) na qual ele afirma que a Terra é um ser vivo único e que ela reagirá contra o ser humano, sendo impossível resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos ecossistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico de desenvolvimento. Em 1977, com a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (realizada em Tsibilisi, EUA), inicia-se um amplo processo em nível global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o valor da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. Foi nesta década que surgiram vários Centros do Meio Ambiente, principalmente em países como Austrália, Inglaterra, Alemanha e Nova Zelândia.Nos anos 80 surgiu uma nova problemática: as mudanças climáticas. Foi nesta década que as taxas de redução da camada de ozônio e o aumento dos gases que geram o efeito estufa e as advertências tornaram-se aparentes.

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Os indícios são cada vez mais fortes de que aquecimento está em processo de aceleração. Como exemplo pode-se citar o rápido descongelamento das geleiras e da capa de gelo do Mar Ártico e a derrocada dos recifes de coral. O gelo do Ártico é um elemento importante da dinâmica da Corrente do Golfo, a eliminação do mesmo mudaria drasticamente o clima da Europa e afetaria o de outras partes do mundo. Cientistas do PIMC prevêem que, se continuarmos neste ritmo, em 15 anos desapareceriam as neves do Kilimanjaro e dos Alpes. Já nos oceanos tropicais, os recifes – maiores organismos vivos sobre a Terra – têm sofrido estresse ambiental que põe em rico a vida que existe neles e, isto deve-se ao aumento de temperatura, a poluição marinha e ao desmatamento. Enquanto os cientistas registram indícios claros do aquecimento global no Ártico e nos trópicos, aumentam a freqüência de ocorrência de desastres "naturais" devastadores causados, em parte, pelas mudanças climáticas induzidas pelo homem e por outras práticas ecologicamente destrutivas. O nível do mar está subindo lenta e

gradualmente em virtude do aquecimento global. Subiu cerca de 20 centímetros no decorrer do século XX e, se as tendências atuais se confirmarem, terá subido mais 50 centímetros em 2100. Os meteorologistas prevêem que essa elevação colocará em risco os principais deltas do mundo - o de Bangladesh, o do Amazonas e o do Mississipi. O enorme montante de catástrofes naturais na década passada é uma indicação clara de que a instabilidade climática causada pela ação humana está aumentando, ao mesmo tempo em que prejudicamos ecossistemas saudáveis que nos oferecem proteção contra esses desastres. A mobilização em torno do tema tem envolvido organismos governamentais, instituições independentes, organizações não governamentais, entidades multilaterais, e instituições ambientalistas. Estes efeitos climáticos extemporâneos e de grande impacto têm se manifestado nos mais diversos lugares do planeta e causado grandes desastres naturais, afetando contingentes humanos significativos. Segundo muitos estudos realizados, tais alterações estão relacionadas de uma forma ou de outra com o aquecimento global.

“A pobreza, a escassez de recursos e a expansão

populacional combinam-se para criar círculos viciosos

de degradação e colapso dos ecossistemas e das

comunidades locais. A lição principal que temos a tirar

dessas análises é a de que a maioria dos nossos atuais problemas ambientais e

sociais tem suas raízes profundas em nosso sistema

econômico. [...] a forma atual de capitalismo global

é insustentável dos pontosde vista social e ecológico, e

por isso é politicamente inviável a longo prazo. Uma

legislação ambiental mais rigorosa, uma atividade

empresarial mais ética, uma tecnologia mais eficiente - tudo isso é necessário, mas

não é suficiente. Precisamos de uma mudança sistêmica mais profunda. Essa mudan-

ça sistêmica profunda já está acontecendo.

Acadêmicos, líderes comunitários e ativistas do

mundo inteiro já estão formando coalizões

eficientes e levantando a voz não só para exigir que "viremos o jogo", mas tam-

bém para propor maneiras concretas de fazer isso.”

(CAPRA, 2002, p.208)

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Torna-se desta forma relevante a criação de lugares aonde o ensino e a formação sustentável sejam o foco, um espaço para aprendizagem de práticas sustentáveis e convívio com a natureza, bem como um ambiente baseado na pesquisa como forma de obtenção de novas tecnologias e soluções para um futuro melhor.

“A necessidade de abordar o tema da complexidade ambiental decorre da percepção sobre o incipiente processo de reflexão acerca das práticas existentes e das múltiplas possibilidades de, ao pensar a realidade de modo complexo, defini-la como uma nova racionalidade e um espaço onde se articulam natureza, técnica e cultura. Refletir sobre a complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para compreender a gestação de novos atores sociais que se mobilizam para a apropriação da natureza, para um processo educativo articulado e compromissado com a sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas de saber. Mas também questiona valores e premissas que norteiam as práticas sociais prevalecentes, implicando mudança na forma de pensar e transformação no conhecimento e nas práticas educativas.” (JACOBI, 2003, p.191)

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CONCEITUAÇÃO:o grego antigo, a palavra ριζα [rhizan] significa raiz. Acreditamos que todo indivíduo, no seu processo evolutivo, Dtanto pessoal como social, deve buscar suas próprias raízes,

bem como, a exemplo de uma raiz se conectar com a Terra, através do contato com a natureza ou através da conscientização quanto ao cuidado ao Planeta.

O Instituto Rhizan,

Centro do Meio

Ambiente será um

espaço de aprendizado

sobre o meio-ambiente,

com uma metodologia de

ensino interativa e

integrada, visando um

futuro que sobrepuje a

economia de

combustíveis fósseis e a

preservação das

florestas, estabelecendo

um estilo de vida

sustentável que inspire

as futuras gerações a

viver um mundo mais

limpo e verde.

OBJETIVOS:

GERALDifundir a inclusão pública em assuntos relacionados ao Meio Ambiente, desenvolvimento sustentável e permacultura, levando em consideração a urgência nos temas abordados e a necessidade de uma mudança radical por parte da sociedade.

ESPECÍFICOS> Promover o conhecimento, através de medidas sócio-pedagógicas e atividades práticas, de forma a garantir um desenvolvimento sustentável.> Fomentar a pesquisa como forma de obtenção de novas tecnologias e soluções.> Conscientizar a população a respeito das mudanças climáticas e da importância que o ser humano têm no meio ambiente em que vive, não estando isolado dele, não podendo desta forma funcionar fora ou isoladamente dos sistemas naturais.> Trazer ao debate as conseqüências da interferência humana no ecossistema e a forma como temos consumido indiscriminadamente os recursos naturais oferecidos pelo Planeta.

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HIPÓTESES:

projeto será desenvolvido dentro dos princípios da Arquitetura OBioclimática com o

aproveitamento dos condicionantes naturais, bem como da Permacultura, que segundo MOLLISON E SLAY (1998) é um sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis. É baseada na observação de sistemas naturais, na sabedoria contida em sistemas produtivos tradicionais e no conhecimento moderno, científico e tecnológico. O Ecodesign será a outra base utilizada no desenvolvimento do projeto e, segundo FIKSEL (1996) define-se como um conjunto específico de práticas de projeto orientadas à criação de produtos e processos eco-eficientes, tendo respeito aos objetivos ambientais.

“Uma sociedade sustentável é aquela capaz de persistir ao longo das gerações, aquela que consegue enxergar suficientemente longe, que é suficientemente flexível e suficientemente sábia para não colocar em risco os seus sistemas de suporte, sejam eles físicos ou sociais. Para ser socialmente sustentável, as contribuições da população, do capital e da tecnologia, para a sociedade, teriam de ser configuradas de modo a proporcionar condições materiais de vida adequadas e seguras para todos. Para ser fisicamente sustentável, os fluxos de materiais e energia da sociedade teriam de atender a três condições: a taxa de uso de recursos renováveis não exceder as taxas de regeneração; as taxas de uso de recursos não-renováveis não exceder a taxa com que os seus substitutos renováveis sustentáveis sejam desenvolvidos; e a sua taxa de emissões poluentes não exceder a capacidade de assimilação do meio ambiente.” (SATLER, 2002, p.220)

16 CO

NSC

IEN

TIZ

AR

INOVA

RENSINAR

MEIOAMBIENTE

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Paisagismo e permacultura, como proposta de educação

ambiental, através da demonstração do paisagismo

produtivo, do plantio de espécie nativas, da preservação de

espécies de relevância ambiental, cultural e

paisagística. Paisagismo pedagógico, procurando fazer

da arborização uma experiência de educação ambiental junto aos usuários, identificando as

árvores com seus nomes. Trazer conforto psicológico,

procurando conferir à paisagem valores estéticos que transmitam

bem-estar físico e mental aos seus usuários.

Criar trilhas peatonais como forma de aprendizagem e exploração da

horizontalidade e beleza natural do sítio.

Promover o desenvolvimento sustentável, através de medidas sócio-pedagógicas (educação e conscientização)

Promover reflexões sobre alternativas viáveis para a atual crise sócio-ambiental, buscando soluções que

visam o respeito ao meio ambiente e a conscientização sobre a importância do mesmo para a

nossa sobrevivência.

Utilizar formas orgânicas miscigenadas com formas geométricas puras com o intuito de tornar os ambientes agradáveis, confortáveis e acolhedores, tomando como partido a conexão do interior com o exterior através da

utilização de pátios internos e espaços de vivência.

Trabalhar com a paisagem natural de maneira a integrá-la no projeto, fazendo com que a edificação faça parte do meio, sem causar grandes impactos na área e como meio de preservar a flora e fauna local.

Utilização de Iluminação e Ventilação Natural como forma

de minimizar ou eliminar os gastos energéticos com aquecimento

e refrigeração

Tornar a educação o

principal meio de oportunizar

o conheci-mento, para

permitir a tomada de

decisão informada.

Resgatar técnicas tradicionais de construção (arquitetura

popular e vernacular), utilizando materiais de baixa energia

incorporada e renováveis, bem como materiais e mão de obra

locais.

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SÍTIO

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APRESENTAÇÃO:

sítiona cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. A cidade possui um dos maiores e mais importantes O

parques industriais do Estado, contribuindo para o alto PIB do município, que é o segundo maior do estado. Vizinha da capital Porto Alegre, a cidade é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais. A educação desponta como novo setor. A cidade tem a segunda maior rede de ensino do Estado. São escolas públicas, particulares e três universidades.Canoas é o município mais populoso da Região Metropolitana, com 329.174 habitantes, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2009. A cidade, que hoje é constituída apenas por zona urbana, segundo critérios do IBGE, teve como pioneiros grandes proprietários de terras. O crescimento econômico de Canoas deu-se, principalmente, a partir de 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Além de numerosas indústrias, instalam-se no município a Base Militar da V Zona Aérea e a Refap, impulsionando o desenvolvimento da cidade.

O terreno destinado ao Instituto Rizhan esta inserido no Bairro do Parque, que é um bairro antigo e reconhecido por muitos anos como zona rural da cidade. Hoje ele é uma área de expansão urbana, principalmente industrial, devido a sua proximidade à Refap e ao Distrito Industrial Guajuviras (a ser implementado).

Por ser rodeado de chácaras de lazer e fazendas, o sítio mantém as características ecológicas e naturais, sendo uma área de beleza rara para os dias atuais.

Hoje o lote abriga uma hotelaria para cavalos e criação de gados para abate. Por este motivo há algumas áreas degradas, que serão aproveitadas no projeto, como forma de preservar ao máximo todas as características ambientais do local.

proposto para implantação do projeto está localizado

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LOCALIZAÇÃO

RIO GRANDE DO SUL

CANOAS

SÍTIO PROPOSTO

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SÍTIO PROPOSTO 16,57hectares

CACHOERINHA

ESTEIO

CANOAS

RS 1182,6km

AV. BOQUEIRÃO4km

ACESSOPRINCIPAL

SÍTIO DE LAZER CONDOMÍNIORESIDENCIAL DE

CHÁCARASDE LAZERINDÚSTRIA

FAZENDAESPERANÇA

INDÚSTRIA

DISTRITO INDUSTRIALÁREA RESIDENCIAL

FAZENDANAZÁRIO

SITUAÇÃO

AV

. DO

NA

ZÁRIO

ESTRADA D

O N

AZÁ

RIO

ACESSOS USOS (EXISTENTES) VIZINHANÇAS (CIDADES)

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PLANO DIRETOR:

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loteurbanístico as seguintes diretrizes:O

ÁREA TOTAL DO LOTE: 165.707,99m²

ZU R 3.2 (ZONA DE USO RESIDENCIAL 3.2)

IA (Índice de Aproveitamento) 1,0 TPC (Transferência de Potencial Construtivo) 0,5QI (Quota Ideal) 150m²TO (Taxa de Ocupação) 75%

ALTURASPrédios afastados da divisa 18mPrédios na divisa 7m

RECUOSDe jardim 4mLateral 15% h (mín. 2,5m)Fundos 15% h (mín. 2,5m)

ATIVIDADES PERMITIDASResidencial: toda a atividadeComércio Varejista: Impactos Baixo, Médio Baixo e Médio, à exceção de GLP classes 2, 3, 4, 5 e 6.Serviços: Impactos Baixo, Médio Baixo e Médio (apenas os relacionados com a Indústria).Equipamentos Urbanos Comunitários: Impactos Baixo, Médio Baixo e Médio.Comércio Atacadista: Impactos Baixo, Médio Baixo, Médio e Alto.Transporte e Logística: Impacto Baixo.Indústria: Impactos Baixo e Médio Baixo.

está inserido na Macrozona 2, tendo como regime

LOTE

SISTEMA VIÁRIO

ANÁLISE DAS DIRETRIZES:

ÁREA MÁXIMA DE PROJEÇÃO (TÉRREO):124.280,99m²

ÁREA MÁXIMA CONSTRUÇÃO:165.707,99m²

N° MÁXIMO DE UNIDADES AUTÔNOMAS:1.100 unidades

REDE DE ALTA TENSÃO (Eletrosul): Afastamento mínimo de 30m

FONTE: PDUA - CANOAS

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JUSTIFICATIVA:

Além das benesses para o município, o sítio está estrategicamente localizado, no coração da região metropolitana, tendo uma facilidade de acesso através da RS118 e Av. Boqueirão (via BR 116), absorvendo tanto a população de Porto Alegre como do Norte do Estado (através da BR116) e da Serra e Litoral (através da RS 118).

A localização do sítio possibilita uma visão privilegiada da região, tendo o alcance a visão periférica das cidades de Sapucaia (Morro do Chapéu), Esteio e Cachoeirinha. Este fato causará um impacto na consciência dos usuários, contrastando a vida sustentável no campo com a rotina estressante da cidade.

Outros inúmeros fatores foram levados em conta, tais como:

- Área de grande porte (16,5 hectares), com grande potencial turístico e ambiental.

- Clima da Região

- Ventos predominantes: sudeste durante todo o ano, exceto em maio (oeste) e em junho (nordeste).

- Beleza natural

- Topografia do terreno (facilitando a construção)

sítio foi escolhido devido a sua proximidade com Porto Alegre, Ocapital gaúcha, levando em

consideração o rápido desenvolvimento do município de Canoas. Após análise do Plano Diretor, conclui-se que a cidade não tem como prioridade questões ambientais e de preservação ecológica. É eminente a necessidade de uma intervenção para que o município não venha se desenvolver de forma desordenada, agredindo a natureza e consumindo os recursos naturais que este município oferece.

Um Centro do Meio Ambiente iria de encontro com as necessidades de Canoas, atraindo a atenção da administração pública para o desenvolvimento sustentável, que é aquele que busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico.

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TOPOGRAFIA:

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ANÁLISES GERAIS:

ZONA DE USO UrbanaVIAS EXISTENTES Implantadas: Av. do Nazário (asfalto) e Estrada do Nazário (chão batido)ESTADO DE CONSERVAÇÃO RuimEXISTÊNCIA DE CALÇADAS NãoEXISTÊNCIA DE MEIO-FIO/SARJETAS NãoCLASSIFICAÇÃO DO ENTORNO Área urbana em expansão (principalmente industrial)DISTÂNCIA DO CENTRO DA CIDADE 10 kilômetrosMERCADO DE TRABALHO MAIS PRÓXIMO GuajuvirasESTAÇÃO DE TREM MAIS PRÓXIMA Mathias Velho (8,5km)INTERVENÇÕES NO TERRENO Construções existentes (galpões) (ver pág. 30 - TOPOGRAFIA)DECLIVIDADES E ACIDENTES 0 a 5 % inclinação, não há acidentes, praticamente planoVEGETAÇÃO Rasteira no geral, com presença de mata nativa em um ponto específico

(ver pág. 30 - TOPOGRAFIA) e algumas outras vegetações de médio porto INFRAESTRUTURA Inexistência de tratamento de esgoto e abastecimento de água tratadaPROBLEMÁTICAS Presença de rede de alta tensão (domínio Eletrosul)

OESTE LESTE

VENTOS JUNHO(Nordeste)

VENTOS MAIO(Oeste)

VENTOS PREDOMINANTE(Sudeste)

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FOTOS DO LOCAL:

VISTA 01

VISTA 02

VISTA 03

FONTE: Google

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VISTA 01

VISTA 02

VISTA 03

FONTE: Do autor

FONTE: Do autor

FONTE: Do autor

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PROGRAMA

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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

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INSTITUTO RIZHANCENTRO DO MEIO AMBIENTE

A proposta irá contemplar quatro áreas básicas: Área da Educação, Área da Vivência, Áreas abertas e Área de Proteção ao Ambiente Natural.

Zona de Intervenção 1: Centro de Educação Ambiental O centro de educação tem como objetivo oferecer suporte às atividades na área de educação que serão realizadas no centro, bem como dar suporte à área de pesquisa.

SALAS DE AULA (120 alunos)Espaço para o desenvolvimento de oficinas, workshops, aulas de educação ambiental.

LABORATÓRIOS (4 laboratórios)Espaço para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à área da sustentabilidade e do Meio Ambiente.

BIBLIOTECA Espaço para o acesso à informação contendo acervo sobre a temática sócio-ambiental, com documentos sob forma física e digital. A biblioteca também abrigará espaço para uso de computadores com acesso à internet. O espaço deve ser organizado de forma a possibilitar projeções de vídeos.

APOIO ÀS ATIVIDADES Sanitários (masculino, feminino e PNE) e almoxarifado.

VARANDA DESCOBERTA Além de proporcionar a organização e fluidez nos acessos, as varandas possuíram espaços para a realização de ações pedagógicas ao ar livre em contato com a natureza, tais como dinâmicas, experimentos e workshops. Serão propiciadas também neste espaço físicas como meditação, yoga, tai chi chuan, etc.

ÁREA RESERVADA PARA CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPOSDeverá estar localizada perto dos laboratórios, com acesso direto aos mesmos.

Zona de Intervenção 2: Centro de VivênciaO centro de vivência tem como objetivo abrigar funções de vivência, convívio e administração do centro, bem como os alojamentos para os alunos que residirão no mesmo.

RECEPÇÃO/LOBBY/EXPOSIÇÃOEspaço para receber os visitantes com função de realizar a conexão e distribuição para os demais espaços do Centro. O local servirá como recepção, espera e contará com espaço para eventuais exposições, como exposição de pôsteres explicativos sobre a implantação geral e sistemas de organização do Centro, bem como folhetos sobre a temática ambiental.

ESCRITÓRIO PRINCIPAL/ADMINISTRAÇÃOEspaço com função de abrigar atividades administrativas que compreendem basicamente o gerenciamento financeiro, a organização das atividades e o desenvolvimento de material gráfico de divulgação. Contará com uma pequena recepção, uma sala para o diretor/presidente, uma secretaria, um pequeno arquivo, um living para os funcionários dotado de vestiário, copa e estar.

AUDITÓRIO (140 pessoas)Será um dos maiores espaço do centro e abrigará atividades como palestras, debates, cursos, seminários, oficinas, exposição de material áudio-visual. Deverá ainda possuir um foyer para integrar os espaços.

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SERVIÇOS (lixo, reservatórios, manutenção, etc)Depósito seletivo de lixo, depósito, manutenção, almoxarifado, reservatórios de água, sala de máquinas (bomba geotérmica, gerador elétrico – energia fotovoltaica e eólica).

Zona de Intervenção 3: Áreas AbertasEspaços de complementação das atividades práticas de educação ambiental, além de proporcionar locais de convivência, utilizados tanto pelo público em geral quanto pelos funcionários e alunos residentes. As áreas abertas também devem contemplar espaços para a produção de alimentos orgânicos e local para estacionamento de veículos e bicicletas.

ESTACIONAMENTO (80 vagas)Para o público em geral, com 80 vagas. Deve ser protegido por vegetação e, posicionado em uma área degradada pré-existente do terreno, junto ao acesso principal.

PARACICLOS (40 vagas)Para o público em geral, com quarenta paraciclos. Incentivar o uso de bicicletas, levando em conta que a rede cicloviária da cidade irá passar próximo ao lote.

PRAÇA COM LAGOA DE RETENÇÃOA praça deverá ter posição de destaque no terreno e estar harmonicamente integrada à lagoa de retenção de águas pluviais (infraestrutura verde)

PAISAGISMO PRODUTIVO/HORTASTodo o paisagismo das áreas abertas devem ser baseadas em princípios permaculturais. Um espaço maior deve ser destinado a hortas organizadas por módulos que oferecerão suporte a atividades práticas de educação ambiental.

REFEITÓRIO/COZINHA/CAFÉEspaço que será utilizado tanto pelo público em geral quanto pelos alunos residentes, oferecendo alimentação com produtos orgânicos, em sua maioria produzidos dentro do próprio centro. O café oferecerá lanches rápidos tanto para os visitantes quanto para os alunos residentes.A cozinha poderá ser utilizada pelos residentes e pelos funcionários do centro. A cozinha deverá abrigar a atividade concomitante de até 10 pessoas para possibilitar aulas de culinária sustentável, além de possuir forno de barro, fogão campeiro e churrasqueira.

ALOJAMENTOS (80 pessoas c/sanitários)Espaço destinado a alojar estudante que residiram no centro, quando da participação de cursos prolongados e atividades de imersão. Serão dotados de 40 suítes duplas.

APOIO ÀS ATIVIDADESSanitários públicos masculino, feminino e PNE.

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APOIO ÀS ATIVIDADESBanheiro seco (medida educativa e experimental) e composteira.

ANFI-TEATRO (80 pessoas)Deve ser localizado junto ao Auditório e abrigar 80 pessoas sentadas.

Faz parte do projeto para a zona de intervenção 3 a definição do plano geral contemplando os seguintes itens:

1 – Vias de acesso2 – Demarcação de lotes com indicação de posicionamento das unidades3 – Proposta de drenagem pluvial do terreno4 – Sistemas de tratamento local de efluentes

Zona de Intervenção 4: Área de Proteção ao Ambiente NaturalA quarta zona de intervenção contempla a área de preservação do ambiente natural. Para esta área são definidos os seguintes itens de programa:

TRILHAS DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTALPré-definição de trilhas conectando diferentes pontos do sítio. As trilhas deverão complementar as atividades educacionais, oferecendo visitas guiadas com explicação de aspectos relevantes da fauna e flora locais.

MIRANTELocalizado no extremo sudeste do sítio, abrigará espaço para contemplação da paisagem.

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ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA:

ACESSO

MIRANTE

HALL/RECEPÇÃO

VARANDA EXTERNA

PEDESTRES

ALOJAMENTOS

WC SECO

AUTOMÓVEIS

BICICLETAS PARACICLO

ESTACION.

SERVIÇOS

ESCRITÓRIO/ADM SANITÁRIOS

FOYER AUDITÓRIO

REFEITÓRIOCOZINHA

CAFÉ

ANFITEATRO

PRAÇA COM LAGOA DE RETENÇÃO COMPOSTEIRA

PAISAGISMOPRODUTIVO

TRILHA

LABORATÓRIOS

PROTÓTIPOS

BIBLIOTECA

SALAS DE AULA

WC/ALMOXARIFADO

Page 34: Revista Riz

1434

PROGRAMA DE NECESSIDADES E ZONEAMENTO:

ÁREA DE INTERVENÇÃO 1: Centro de Educação Ambiental

ESPAÇO DESCRIÇÃO EQUIPAMENTOS ÁREA

Salas de Aula 4 salas de aula com capacidade30 alunos cada Mesas, cadeiras, louça 260m²

Laboratórios 4 laboratórios Mesa, cadeiras, computador balcão, estante 150m²

Sanitários Masculino (2 cabines, 2 mictórios, 4 pias) Pias, vasos sanitários, mictórios 12,5m²Feminino (4 cabines, 4 pias) Pias, vasos sanitários, poltronas 12,5m²PNE (1 vaso sanitário, 1 pias) Pia, vaso sanitário 5m²

Almoxarifado Armazenamento de equipamentos eferramentas Estantes e armários 5m²

Biblioteca Livros e acervo digital sobre a temática Balcão, estantes, armáriosambiental. Previsão de espaço com mesas arquivos, mapoteca, videotecapara leitura e mesas com computadores sofá, poltronas, mesas, cadeiras

computadores 100m²

Varanda Descoberta Espaços abertos para atividades educacionais Bancos, placas explicativase físicas ao ar livre. pergolados 400m²

Espaços Reservadospara construção deProtótipos Placas explicativas 250m²

TOTAL ÁREA DE INTERVENÇÃO 1: 1.195m²

Page 35: Revista Riz

35

ÁREA DE INTERVENÇÃO 2: Centro de Vivências

ESPAÇO DESCRIÇÃO EQUIPAMENTOS ÁREA

Recepção/Lobby Recepção aos visitantes, acesso ao local, Painéis expositivos, cadeiras informações e exposições mesa, computador 100m²

Sanitários Masculino (3 cabines, 3 mictórios, 4 pias) Pias, vasos sanitários, mictórios 15m²Feminino (4 cabines, 5 pias) Pias, vasos sanitários, poltronas 20m²PNE (1 vaso sanitário, 1 pias) Pia, vaso sanitário 5m²

Refeitório Para visitantes, alunos residentes e funcionários Mesas e cadeiras 120m²

Cozinha Experimental Espaço utilizado também para aulas Fogão campeiro, forno de barro,experimentais da cozinha sustentável churrasqueira, pia, frezzer, fogão

geladeira, chapa, balcão 35m²

Café Espaço para lanches rápidos para Balcão aquecido, balcão, alunos residentes e visitantes frezzer, máquina café, mesas

cadeiras, banquetas 45m²

Auditório Atividades diversas, para o público em geral Bancos 220m²

Foyer Circulação e transição de ambientes Bancos 100m²

Alojamentos 40 suítes duplas 2 camas, bancada, cadeirasarmário, banho (40x24m²) 990m²

Administração Recepção Mesa, cadeiras, computador 15m²Escritório Principal Direção (presidência) Mesa, cadeiras, computador 15m²

Secretaria Mesas, cadeiras, computadoresarquivo, estante 30m²

Living/Copa Funcionários Sofá, TV, mesa, frigobar, balcão microondas, pia, fogão 15m²

Vestiário Funcionários Pias, vasos sanitários, chuveiros 15m²

Serviços Depósito seletivo de lixo Lixeiras e estantes 15m² Depósito Estantes 15m² Almoxarifado/Manutenção Estantes, bancada, cadeiras 35m² Sala de máquinas Bomba geotérmica, gerador

de energia fotovoltáica e eólica 30m²

TOTAL ÁREA DE INTERVENÇÃO 2: 1.835m²

Page 36: Revista Riz

36

ÁREA DE INTERVENÇÃO 4: Áreas de Proteção ao Ambiente Natural

ESPAÇO DESCRIÇÃO EQUIPAMENTOS ÁREA

Mirante Ponto de parada para observação Bancos 8m²da paisagem

Trilhas Trilhas de interpretação ambiental Placas explicativas 500m²

ÁREA DE INTERVENÇÃO 3: Áreas Abertas

ESPAÇO DESCRIÇÃO EQUIPAMENTOS ÁREA

Praça com Lagoa de Local de convívio Placas informativas,Retenção vegetação, água, banco 400m²Paisagismo Produtivo Área de produção orgânica de alimentos Sistema de irrigação 1000m²Banheiro Seco 1 sanitário seco com cabine dupla Vasos sanitários e pias 10m²Composteira Área para produção de composto orgânico Tanques de compostagem 15m²Anfiteatro Para acomodar 80 pessoas sentadas Bancos 160m²

ESPAÇO DESCRIÇÃO EQUIPAMENTOS ÁREA

Estacionamento Para o público em geral 80 vagas 1000m²Paraciclos Para o público em geral 40 vagas 16m²

TOTAL ÁREA DE INTERVENÇÃO 4: 508m²

TOTAL ÁREA DE INTERVENÇÃO 3: 2.601m²

ÁREA TOTAL DE INTERVENÇÃO COM DEFINIÇÃO DAS ÁREAS EXTERNAS 6.139m²

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA 2.390m²

Page 37: Revista Riz

37

ADMINSITRAÇÃO

ESCRITÓRIO

SERVIÇOS Manutenção Almoxarifado Depósito Lixo Sala de Máquinas Depósito

ZONEAMENTO:

HALL/RECEPÇÃO

FOYER

AUDITÓRIO

REFEITÓRIO

COZINHA

CAFÉ

ACESSOS PEDESTRES BICICLETA AUTOMÓVEIS

PARACICLO

ESTACIONAMENTO

VARANDA EXTERNA

LABORATÓRIOS

PROTÓTIPOS

BIBLIOTECA

SALAS DE AULA

WC

ALMOXARIFADO

PRAÇA COMLAGOA DE RETENÇÃO

ANFI-TEATRO

PAISAGISMOPRODUTIVO

WC SECO

COMPOSTEIRA

MIRANTE

TRILHA

ALOJAMENTOS

40 SUÍTES DUPLAS

SERVIÇOS PÚBLICO ACESSOS EDUCAÇÃO

PAISAGISMO CONTEMPLAÇÃO ALOJAMENTO

Page 38: Revista Riz
Page 39: Revista Riz

REFERÊNCIAL TEÓRICO

Page 40: Revista Riz

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:Como acender essa luz

Jô SantucciConselho em Revista, n°84, agosto 2011

A preocupação com o aumento doaquecimento global e com as mudanças climáticas faz com quea bola da vez seja projetos que busquem melhor desempenho energético, pois o uso eficiente da energia elétrica não significa apenas uma redução nas despesas, mas também redução nos impactos ambientais. Nesse sentido é que a Eletrobrás, juntamente com o Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza-ção e Qualidade Indus-trial (Inmetro), lançou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), do Programa Procel Edifica: Plano de Ação para Eficiência Energética em Edificações. O objetivo é estabelecer os parâmetros referenciais para verificação do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, públicos e de serviços. Em cada um dos níveis, os edifícios podem ser classificados de A – o maior nível de eficiência energética – a E, procedimento já adotado em eletrodomésticos e equipamentos. Implantada, inicialmente, de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser compulsória dentro de alguns anos. Os especialistas alertam que o mercado será um regulador importante nesse processo. Os incorporadores e as construtoras que saírem na frente poderão explorar essa fatia do mercado de consumidores exigentes e que estão dispostos a pagarem por um produto com custo de operação menor e com melhor conforto ambiental.

A Believe Comunicação Viva, junto a Fundação Getúlio Vargas, lançou o Manual SOS Sustentabilidade. O guia visa uma conscientização das empresas e sociedade em geral sobre a importância das práticas socio-ambientais no dia a dia. A agência de comunicação, com foco em projetos de sustentabilidade corporativa, afirma que o manual é um bom começo para a mudança ou manutenção de hábitos sustentáveis.“O manual é interativo e de fácil leitura para os iniciantes e também instrutivo para aqueles que já têm hábitos sustentáveis”, recomenda Lincoln Paiva, diretor da Believe Comunicação Viva e idealizador do Manual. O guia pode ser usado em empresas, ONGs e comunidades, além de escolas e bibliotecas públicas para a formação de alunos e orientação de professores e diretores. Exemplificando como uma pessoa pode dar pequenos passos rumo a uma responsabilidade socio-ambiental mais consistente, o guia de prática sustentáveis apresenta de maneira simples algumas dicas que podem levar a uma efetiva mudança. Da água utilizada em casa aos produtos de limpezas que em sua maioria não são biodegradáveis, o guia dá um subsidio didático para quem quer contribuir com um ambiente de vida mais saudável e preservado.

www.ecodesenvolvimento.org

Com dicas que podem tornar sua vida mais sustentável, o manual busca aplicar na rotina formas mais "verdes" de se viver

MANUAL DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

REFERÊNCIAL TEÓRICOMEIO-AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

40

Page 41: Revista Riz

tanto os resíduos gerados no processo industrial, como na fase de comercialização, consumo e pós-consumo, abrangendo, assim, todas as etapas do ciclo, da produção ao pós-consumo, quando os produtos não tem mais vida útil. “Por isso, pode-se dizer que a PNRS e perfeitamen-te consonante com o principio dos 3Rs – reduzir, reutilizar, reci-clar –, que tem pautado os pro-gramas de incentivo a recicla-gem aqui no Brasil e no mundo”, destaca. [...]Para Adriana Ferreira “Uma das grandes dificuldades é fazer com que cada um entenda a importância de sua atuação dentro dessa cadeia. Afinal, esse sistema ira modificar completa-mente o sistema atual e será ne-cessária uma mudança de comportamento”

Um dos pilares do Plano Nacional de Resí-duos Sólidos (PNRS), a noção de que todos são solidariamente responsáveis pelos resí-duos sólidos gerados e um novo paradig-ma cultural a ser seguido no Pais. A partir da lei, fabricantes, importadores, distribui-dores, comerciantes, consumidores e titula-res dos serviços de limpeza urbana devem criar uma rede de coleta e destinação desses materiais – a chamada Logística Reversa. [...] “De acordo com a lei, Logísti-ca Reversa abrange todos os resíduos. Mas, nesse primeiro momento, foram insta-lados cinco Grupos Técnicos Temáticos (GTTs): descarte de medicamentos; emba-lagens em geral; embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos; eletro-eletrôni-cos; e lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio de luz mista”, detalha Bonduki, destacando que, gradativamen-te, novos grupos serão criados para estu-dar a Logística Reversa dos demais tipos de resíduo. [...]

Estabelecendo, pela primeira vez, novos princípios, objetivos e instrumentos para correta gestão dos resíduos sólidos no Bra-sil, para Bonduki o grande marco concei-tual da nova legislação e o conceito de responsabilidade compartilhada, pois ge-radores de resíduos, tanto públicos como privados – incluindo os consumidores –, tem responsabilidade definida e devem cooperar para que os objetivos da PNRS sejam alcançados. Diz ainda que, emborao foco da Lei seja a gestão de resíduos -referindo-se, sobretudo, a disposição e destinação adequadas -, ela engloba

Responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos

Papel dos consumidores

Os consumidores são um elo essencial ao sucesso do sistema de Logística Reversa, como explica Bonduki. “A população devera acondicionar correta-mente e de forma diferenciada os resíduos sólidos, a exemplo de embalagens, latas, papel ou pa-pelão, vidro, restos de comida, etc., e disponibilizá-los adequa-damente para fins de coleta e devolução.” Os demais tipos de resíduo de uso doméstico, como geladeiras, celulares, baterias, lâmpadas, entre outros, deverão ser entregues nos Locais de Entrega Voluntária de Resíduos Recicláveis (LEVs) ou Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Conforme Bonduki, esses pontos devem ser instalados pelos responsáveis, para

Responsabilidade Compartilhada, Acordos Setoriais e Logística Reversa:

A PNRS NA PRÁTICA

Leticia PatellaConselho em Revista, n°85, set. 2011

41

Page 42: Revista Riz

REFERÊNCIAL TEMÁTICO: acumulação temporária de resíduos com vistas a realização da Logística Reversa.“As atividades devem começar pela separação correta do lixo; pela preven-ção e redução na geração de resíduos sólidos, pois a mudança começa dentro de casa e com a ajuda de fami-liares e amigos na separação dos materiais, alem de fiscalizarmos se o poder público também esta fazendo a sua parte com a implementação da coleta seletiva e da destinação ambientalmente adequada”, destaca Bonduki. Alem da fiscalização do pró-prio cidadão, citada pelo secretario, o Ministério Publico, órgãos ambientais locais e o IBAMA terão papel no moni-toramento das ações para implanta-ção e cumprimento da logística reversa.Para a coordenadora do Depto. Técnico da Abrelpe, Adriana Ferreira, haverá, inicialmente, dificuldade de todos na adaptação as novas diretrizes. Ressalta que é natural que sejam os consumidores os que demorem um pouco mais para se acostumar com as

novas responsabilidades. “Hoje, grande parte dos consumidores ainda não tem o hábito de separar os materiais e dispor de forma adequa-da. Serão necessárias ações de conscientização a fim de envolver a população nesse processo”, pensa. Nesse sentido, foi lançada pelo Ministério de Meio Ambiente, em junho deste ano, a campanha Separe o Lixo e Acerte na Lata, com destaque para o hot site www.separeolixo.com.

É uma ONG com foco na informação, educação e atividade sobre o Meio Ambiente no sul de West Wales, Inglaterra.

www.enviromentcentre.org.uk / [email protected]

TEC tem feito campanhas pela proteção ao Meio Ambiente nacidade e no país, influenciadoem políticas governamentais e

aconselhado a comunidade.

SYDNEY - AUSTRÁLIA

www.tec.org.au

‘uma voz para o meio ambiente; um centro de aprendizagem e ação sobre o meio ambiente; e uma base de suporte

para grupos voluntários.’

www.envirocentre.org.nzHamilton, Nova Zelândia

Acampamento de Verão - Educação PráticaCentro do Meio Ambiente - Arquitetura Verde

http://www.campkawartha.ca - Ontario - Canadá

Atualmente há uma diversidade de iniciativas com as mesmas características do tema proposto, trabalhando em prol do Meio Ambiente. Abaixo seguem alguns exemplos.

42

Page 43: Revista Riz

43

Tem como missão trabalhar diretamente com a comunidade para garantir os melhores resultados ambientais através de informação, educação e aplicação prática. Reconhecemos que uma comunidade saudável e vibrante é muito mais capaz de cuidar de si mesmo e de seu ambiente do que um fragmentado. Nossos projetos de apoio à comunidade para nutrir-se e ao meio ambiente juntos, e para se sustentar no futuro.

Tem como objetivo atuar como um centro de pesquisa e de recursos - um educador ambiental para permitir e incentivar o envolvimento da comunidade

na proteção do meio ambiente em Manly.

Manly Environment Centre, 41 Belgrave Street, Manly NSW 2095, Australia. Tel: +61 (0)2 9976 2842 - www.mec.org.au

The Lancaster

Environment Centrehttp://www.lec.lancs.ac.uk - REINO UNIDO - INGLATERRA

O Centro do Meio Ambiente Lancaster é o mais importante centro de pesquisas no Campus da Lancaster, que reúne uma comunidade de pesquisadores ambientais da universidade, cientistas do governo e um número crescente de empresas comerciais.

www.ecoaction.com.au - AUSTRÁLIA

Page 44: Revista Riz
Page 45: Revista Riz

ESTUDO DE CASO

Page 46: Revista Riz

WISE LOCALIZAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO:Reino Unido, País de Gales, Machynlleth

POWYS - SY20 9AZwww.cat.org.uk

EQUIPE DE PROJETO:Arquitetos:

Pat Borer e David LeaCliente:

CAT (Centre for Alternative Technology)Equipe de Consultoria

Buro Happold (estrutural)Bowen Associates (topografia)

Mott MacDonald (sustentabilidade)Construção:

Frank Galliers Ltd (início)Ian Sneade Construction (conclusão)

CONSTRUÇÃO:

Custo:£ 4,5 milhões (R$12,6 milhões)

Área Construída:2.280m²

Área do Lote:15 hectares

Início:Junho 2006

Término:Abril 2010

Emissão Anual de CO2:19kg/m²

PREMIAÇÕES:Prêmio Mies Van der Rohe de Arquitetura

Contemporânea em 2010

Listado na Lista dos Prédio Favoritos do Architects Journal de 2010

Daily Telegraphis Building 2010

4° lugar no Guardian’s Top 10 Buildings

WALES INSTITUTE OF SUSTAINABLE EDUCATIONCENTRE FOR ALTERNATIVE TECHNOLOGY (CAT)

46

FONTE: pt.wikipedia.org

Instituto de Educação Sustentável Wales (WISE), fica nos fundos do lote que abriga o Centro de Tecnologias OAlternativas (CAT) em Machynlleth, contra uma parede

inclinada de Ardósia e um sítio acidentado, com uma ampla vista dos Vales Gauleses, com lindas montanhas.WISE é resultado de 30 anos de experiência do CAT em edução sustentável. O projeto premiado usa os princípios ensinados aos alunos no CAT, e é tanto esteticamente agradável quanto eficiente em termos energéticos.

Page 47: Revista Riz

IMPLANTAÇÃO:

47

FONTE: solaripedia.com

Centro de Tecnologia Alternativa (CAT) foi fundado no Oinício dos anos 1970 como um

lugar para desenvolver tecnologias para resolver problemas do planeta. Tem se desenvolvido através de métodos de auto-construção e tecnologias de baixo impacto ambiental.O edifício WISE é o de maior escala do Centro e significou um afastamento da abordagem usual, desta forma ele foge da construção artesanal para uma maneira mais moderna de construir. O conceito arquitetônico do WISE é uma evolução de todos os prédios do CAT. Nele foram aplicadas técnicas de construção verde e sustentável, porém em uma escala muito maior. Quanto os alunos vem para WISE para aprender sobre estas técnicas de construção o edifício se torna o melhor exemplo de como utilizá-las. O prédio utiliza materiais de menor energia incorporada possível. A idéia foi chegar o mais próximo a zero de emissão de carbono possível, com um bom isolamento e com a utilização de energias renováveis.

FONTE: valencyarchive.co.uk/project/1680

FONTE: Google Earth

Page 48: Revista Riz

PROGRAMA DE NECESSIDADES E ZONEAMENTO:

48

TÉR

REO

PA

VIM

EN

TO2

° P

AV

IMEN

TO

SERVIÇOSAdministração 130m²Escritório WISE 70m²Serviços(dep./lixo/máquinas) 115m²Sanitários Públicos/Vestiários 170m²SUBTOTAL 485m²

CIRCULAÇÃOCirculação Vertical 120m²Circulação Horizontal 425m²SUBTOTAL 545m²

EDUCAÇÃOSalas para Seminários (3 salas) 130m²Salas para Oficinas (3 salas) 220m²Biolaboratório 170m²SUBTOTAL 520m²

PÚBLICOAuditório (200 lugares) 330m²Foyer 140m²Café 90m²Restaurante (extensão existente) 120m²Recepção 140m²SUBTOTAL 820m²

ALOJAMENTOS24 suítes duplas (48 estudantes) 760m²SUBTOTAL 760m²

ÁREAS EXTERNAS Pátio Interno (térreo) 270m²Terraço alojamentos 370m²Terraço Escritórios/Administração 240m²SUBTOTAL 880m²

ÁREA TOTAL 4.010m²

FON

TE:

sola

rip

ed

ia.c

om

- M

OD

IFIC

ÕES

DO

AU

TOR

Page 49: Revista Riz

49

ORGANOGRAMA:

FONTE: valencyarchive.co.uk/project/1680 FONTE: valencyarchive.co.uk/project/1680

VISTA DA ENTRADA DO BIOLABORATÓRIO VISTA DA ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA SECUNDÁRIA

BIOLABORATÓRIOSERVIÇOS

RECEPÇÃORESTAURANTE (extensão)

RESTAURANTE (existente)

PÁTIO INTERNOSALAS OFICINAS

FOYER

AUDITÓRIO

SANITÁRIOS

CAFÉ

CIRC. VERTICAL

SANITÁRIOS

CIRC. VERTICAL ALOJAMENTOSESCRITÓRIO WISEADMINISTRAÇÃO

TERRAÇOTERRAÇO

SALAS SEMINÁRIOS

Page 50: Revista Riz

1450

PROJETO:

PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO

ACESSOS:

ACESSO PRINCIPAL ACESSOS SECUNDÁRIOS

1 72 83 94 105 116 12

13

Pátio Interno Entrada coberta do pátio Restaurante Biolaboratório Pátio Interno Recepção Salas de Oficina Café Auditório Serviço Restaurante (existente) Sanitários

FoyerFONTE: solaripedia.com

FLUXOS:

CIRCULAÇÃO PÚBLICA CIRCULAÇÃO SERVIÇO

Page 51: Revista Riz

51

PLANTA BAIXA 1° ANDAR

12345 6 7

Alojamentos Terraço dos alojamentos Administração Escritório WISE Terraço da administração Auditório Acessos (escadas)

FONTE: solaripedia.com

FLUXOS:

CIRCULAÇÃO PÚBLICA CIRCULAÇÃO SERVIÇO

Page 52: Revista Riz

52

PLANTA BAIXA 2° ANDAR

123

Alojamentos Salas de Seminário Acessos (escadas)

FONTE: solaripedia.comFLUXOS:

CIRCULAÇÃO PÚBLICA

Page 53: Revista Riz

53

CORTE PERSPECTIVADO

1 52 63 74 8

Pátio Interno Salas de Oficinas Auditório Terraço dos Alojamentos Alojamentos Biolaboratório Administração Salas de Seminários

12

6

5

3

8

4

3

7

FONTE: solaripedia.com

FONTE: solaripedia.com

Page 54: Revista Riz

54

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE: As paredes externas do WISE tem

50 centímetros de espessura e são

feitas de uma mistura de cânhamo e

cal, dando o isolamento e a

estanqueidade ao ar. Algumas

paredes internas são feitas a partir

terra batida, dando uma inércia

térmica elevada e de baixa energia

incorporada. Concreto foi utilizado

com moderação, somente aonde foi

essencial (fundações). Foi utilizado

isolamento de lã de carneiro para

melhorar a acústica do teatro e, a

cortiça foi utilizada para isolar outras

partes do edifício. A madeira é o

principal material de construção,

formando a estrutura principal do

edifício, incluindo os pisos e tetos.

WISE foi projetado para permitir o

máximo de iluminação natural

durante o dia, para reduzir o uso de

energia elétrica e, a ventilação é

utilizada como forma de atingir o

conforto térmico passivo, evitando o

aquecimento no verão.

ENERGIA Uso de energia solar, ventilação natural e iluminação natural Altos níveis de isolamento e estanqueidade do ar Paíneis fotovoltaicos no telhado Paredes de terra batida aumentam a inércia térmica Janelas com vidros triplos de alta eficiência

ÁGUA Leito de evapotranspiração Vasos sanitários eficientes Utilização de técnicas de infra-estrutura verde para drenagem da água pluvial

MATERIAIS Uso extensivo de Madeira certificada Paredes de terra-batida (sem utilização de cimento) Mínima utilização de cimento, substituído por cal hidráulica ou explosão de solo granulado. Utilização de materiais, mão de obra e profissionais locais

FONTE: solaripedia.com

Page 55: Revista Riz

55

PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO:

O princípio ordenador do projeto baseia-se na utilização de FORMAS

GEOMÉTRICAS PURAS, trabalhadas em malhas sobrepostas, utilizando ao

máximo a topografia natural do terreno. As formas utilizadas são o

CÍRCULO, o RETÂNGULO e o QUADRADO, de maneira sobrepostas

e/ou adjacentes.

O é formado por um pátio interno, os

vão sendo adicionados de maneira a abraçar o

pátio, criando um ambiente confortável e acolhedor.

O é imponente e dá caráter à edificação, demonstrando também a

importância de sua função (auditório).Como forma resultante da união destas

formas surge um , que serve como circulação e foyer e

trabalha de forma harmoniosa dando RITMO e CONFORMIDADE ao prédio.

Os outros pavimentos são trabalhados em fita, na forma de dois

no plano horizontal.

No plano vertical segue a utilização deste compasso, através da repetição destas formas, a utilização dos cheios e

vazios e a sobreposição das mesmas, tornando as fachadas interessantes,

dando esbeltez, beleza e suavidade às formas.

quadrado baseretângulos

complementares

círculo

polígono adjacente

retângulos contíguos

FONTE: patborer.co.uk

Por toda parte, há um sentido de procissão e grandiosidade na forma como os espaços fluem, como se o prédio fosse projetado de dentro para fora. O projeto tirou partido de pátios internos e ligações com o exterior, criando janelas que emolduram a paisagem.

FONTE: solaripedia.com - MODIFICAÇÕES DO AUTOR

Page 56: Revista Riz

56

COMPOSIÇÃO DAS FACHADAS:

VISTA SUL

VISTA OESTE

CILINDRO

PARALELEPÍPEDO

CHEIO

CHEIO

CHEIO

CHEIO

VAZIO

VAZIO

CILINDRO

CHEIO

PARALELEPÍPEDO

CHEIO CHEIO

VAZIO

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FONTE: architectural-review.com - MODIFICAÇÕES DO AUTOR

FONTE: architectural-review.com - MODIFICAÇÕES DO AUTOR

Page 57: Revista Riz

57

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FONTE: valencyarchive.co.uk/project/1680

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Page 58: Revista Riz

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FON

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16

80

O auditório é a figura dominante no espaço, que se distingue não só pela sua forma, mas pela sua construção em terra batida. Com 7,2 m de altura - metade do seu diâmetro - o muro circundante é o mais alto a ter sido construído com esta tecnologia na Grã-Bretanha. Este material fornece uma massa térmica comparável com a do concreto, porém com um nível muito menor de energia incorporada. Porém este material

não pode ficar totalmente exposto, desta forma o auditório é envolvido por uma pele de vidro, formando uma circulação de 2m de largura, que além de consentir o livre acesso através de uma rampa, permite que a terra batida absorva o calor do dia e o irradie a noite e, também, deixa a luz do dia penetrar dentro do auditório por meio de uma grande porta (da altura do pé direito). Outra maneira de admitir a luz do dia foi através de uma cúpula de vidro de 5m de diâmetro localizada no centro do telhado, que é encoberta por um disco de madeira de iguais dimensões.

Acima o foyer abraça o auditório e cria uma ligação com o restante do prédio. Abaixo o biolaboratório e a

sala de seminários

Page 59: Revista Riz

59

«CAT fala sobre nossa relação com o mundo natural. Queríamos que todos os espaços do

prédio conversassem com a paisagem, e que ao se mover por entre os ambientes as

pessoas pudessem ter visões surpreendentes da natureza.» diz David Lea.

Enquanto as janelas oferecem uma vista para as montanhas e árvores, luzes zenitais são necessárias para trazer luz natural suficiente.

FON

TE: va

len

cya

rch

ive

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16

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Page 60: Revista Riz
Page 61: Revista Riz

COMPROMETIMENTOFORMAL

Page 62: Revista Riz

REGIONALISMO CRÍTICOLINGUAGEM ARQUITETÔNICA

62

Segundo Kenneth Frampton o

“Regionalismo Crítico” é, tal como a expressão diz, “a promoção de valores

de registro local (Regionalismo), ao nível

da linguagem internacional (Crítico)”.

Pretende-se com isto clarificar que, mais do

que aceitar uma universalização cultural,

é imperativo haver um reconhecimento da validade dos valores

culturais regionais que tem de ser, desde logo,

conjugado com uma consciência dos valores

internacionais. Tornando assim mais ricos os

valores culturais regionais com valores

internacionais.

Regionalismo Crítico é um movimento arquitetônico distinto Ode outros movimentos, pois não

define nenhum rol de regras, estilos ou tipologias a serem seguidas. Desta forma o arquiteto torna-se muito mais responsável pelo seu projeto, tendo somente que levar em conta a boa arquitetura e toda a bagagem cultural e social do local. Porém esta liberdade fortalece o vínculo do arquiteto com a sua obra.

COLIN (2010) ressalta que este estilo esforçasse para equilibrar a prioridade consentida à imagem, re-endereçando à escala tátil, onde o tátil se opõe ao cenográfico e as máscaras compensatórias. O retorno do arquiteto à poética da construção. O tátil e o tectônico juntos teriam a capacidade de transcender a mera aparência do técnico, do mesmo modo que a “forma do lugar” teria o potencial para resistir ao ataque implacável da modernização global.

«A dificuldade de resposta para o que é ou qual é a arquitetura brasileira ou a da América Latina pode ser tomada como decorrência da diversidade, a diversidade pela qual são reconhecidas as arquiteturasque se fazem no Brasil e na latino américa. A singularidade de serem plurais. Se definições fossempossíveis, menor seria a pluralidade e maior o enquadramentoadequado ao movimento civilizatório. E nesse sentido, que a identidade não seja definidae sim sempre reconhecida.» (SPERLING, 2003)

Na busca por sua notoriedade, o Brasil e a América Latina encontram no Regionalismo Crítico uma oportunidade de demonstrar internacionalmente o potencial que a cultura e a arquitetura local tem. Neste contexto, pode-se citar Lúcio Costa, Sérgio Bernardes, Severiano Porto, Vitor Lotufo, Paulo Mendes da Rocha, entre outros.

CASA DO ARQUITETO SEVERIANO PORTOFONTE: lajeslogistica.com.br/ParqueBotanico

FONTE: unb.brCapela de São Domingos, de Sergio Bernardes, nunca construídaFONTE: arcoweb.com

Page 63: Revista Riz

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A nível internacional vários arquitetos buscam neste estilo uma forma de respeitar o clima, a cultura, a topografia e os costumes locais, através de uma boa arquitetura. Dentre eles, Renzo Piano, Álvaro Siza, Mário Botta e Tadao Ando.

«O tipo arquitetônico passa a ser considerado a própria essência daarquitetura, já que estabelece acontinuidade da história, da tradição, dando legibilidade e identidade a uma determinadacultura.» (FAVILLA, 2003)

Portanto, é possível afirmar que a sustentabilidade e a eco-eficiência estão intimamente relacionadas com o Regionalismo Crítico, uma vez que a Natureza e o Meio Ambiente são fundamentais para ambos.

CENTRO CULTURAL JEAN-MARIE TIGIBAOUNova Caledônia, Arquiteto Renzo PianoFONTE: aedesign.wordpress.com

“A importância vem de no Brasil se ter feito um discurso com Arquitetura sobre a extraordinária situação de construir o habitat

humano. Na cultura universal isso assume destaque porque é o momento na história em que se reflete mais uma vez, de modo

novo, sobre a Natureza” Paulo Mendes da Rocha

UNIVERSIDADE DE MANAUS - Arquiteto Severiano PortoFONTE: lajeslogistica.com.br/ParqueBotanico

RESIDÊNCIA DE LOTA DE MACEDO SOARESArquiteto Sérgio Bernardes

FONTE: arquitetandonanet.blogspot.com

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ALILA VILLAS ULUWATUBali, Indonésia, 2009ARQUITETOS: WOHA Designs Pte LtdCLIENTE: PT Bukit Uluwatu Alila

Este complexo está situado na savana da península de Bukit, muito próximo das falésias ao sul da ilha de Bali. É formado por 50 suítes e 25 villas residenciais. O design aposta desde o princípio numa fusão entre arquitetura vernacular e design contemporâneo, pelo que é fácil deixar-se deleitar pela arquitetura tradicional do pavilhão de estilo balinês e pela dinâmica contemporânea do espaço e da forma.Os quartos do hotel parecem co-habitar com os jardins, dado que o andar é aberto. Os muros do jardim são, por sua vez, os muros do quarto, onde, atos diários como dormir, comer, descansar ou tomar banho parecem passar para o exterior. Cada residência hoteleira contempla uma piscina e uma cabana virada para o mar.

Entre os parâmetros ambientais do complexo, encontram-se a sua integração no ambiente envolvente, a coleta de água da chuva e a reutilização da água das piscinas; o reabastecimento do aqüífero com água mediante escoadouros e água de infiltração em jardins; a reutilização das águas negras nos sanitários e no sistema de rega; as medidas de proteção solar para facilitar a climatização natural; a vegetação xerófila nos jardins, os materiais locais ou recuperados dos escombros; o mobiliário, com acabamentos em madeira e bambu, sem conservantes tóxicos; e, por último, a implicação da comunidade local em atividades extra-hoteleiras, bem como a criação de emprego.

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Este complexo turístico foi concebido em conformidade com os requisitos da

norma Green Globe 21, uma norma voluntária de gestão sustentável no

mundo turístico. Neste caso, o conceito verde está presente nas fases do design,

construção e gestão.Foram usados materiais locais ou da

vizinha Java, como fibras de coco e de babu. E o design do mobiliário interno

ficou a cargo de artesãos de Java e Bali.

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SEDE MUNDIAL ROSSIGNOLLa Buisse, Saint Jean de Moirans, França, 2009ARQUITETO Hérault Arnod Architectes CLIENTE Skis Rossignol SAS

O design da sede corporativa internacional da Rossignol, uma marca sentimentalmente unida ao esqui e aos esportes de montanha, é inspirado na fluidez dos movimentos do esqui, bem como a sua integração paisagística com uma cobertura revestida de madeira que responde à silhueta das montanhas circundantes.

Por dentro, o edifício funciona como uma colméia, permitindo a permeabilidade entre as diferentes áreas de atividade e o trabalho em rede. A originalidade do projeto reside na forma em que se combinam os departamentos e as funções dentro do mesmo edifício, como a unidade de produção de esquis que funciona como showroom tecnológico da marca, o departamento de design e de I&D situado no centro do edifício, e os dois showroom comerciais para apresentar o material da Rossignol e Quiksilver.

Além dessa interação profissional, a potenciação de espaços sociais é obtida com as zonas comuns, como o restaurante, iluminado por duas grandes fachadas envidraçadas que oferecem vistas panorâmicas das montanhas de Vercors.

Deu-se prioridade a um edifício eficiente com baixa demanda energética e com isolamento. O design da estrutura apresenta a mínima pegada ecológica possível. Está protegido do sol do verão com uma cobertura de madeira não tratada. A água da chuva é recolhida e água dos fluxos de produção é descontaminada para ser reutilizada.

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A irregularidade da cobertura e das fachadas evocam o conceito da constante evolução. O edifício está em conformidade com a

legislação térmica THPE RT2005, que regula as condições de isolamento térmico e os sistemas de aquecimento. A eficiência

energética deve ser no mínimo 15% superior à dos edifícios convencionais e em 2020 este valor deve aumentar até 40%.Nos

escritórios recupera-se o calor das máquinas para o sistema de climatização, como medida de poupança de energia.

FOTO: André Morin, Gilles Cabella FONTE: DURAN, HERRERO 2010

FOTO: André Morin, Gilles Cabella FONTE: DURAN, HERRERO 2010

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Centro de Visitantes no

ECO-SANTUÁRIO OROKONUIDunedin, Nova Zelândia, 2010ARQUITETO Architectural Ecology CLIENTE Naylor Love Limited

Otago Natural History Trust se dedica a cuidar de um bosque nativo na região, aonde as plantas nativas e os animais vivem na natureza sem ameaças ou pragas. Foi estabelecido um santuário de proteção à ilha, no norte da cidade de Dunedin.

O cliente solicitou um edifício que seguisse a linhas das típicas construções da Nova Zelândia, para que não impactasse a paisagem. O centro de visitantes tenta traduzir e reproduzir a história e cultura local, bem como envolver a flora e a fauna.

Assim como no resto do país, o micro-clima define não somente os tipos de solo, planta e animais, mas também a forma de viver e construir de seus habitantes.

O edifício proposto está localizado nas escostas de Mopanui e Mihiwaka. O clima da região é muito nublado e a sua vegetação é descrita como uma “floresta nublada”, com ventos fortes e neve no inverno. No verão o clima é caracterizado pela seca.

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FONTE: architecturalecology.co.nz

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FOTO: Patrick Reynolds FONTE: architecturalecology.co.nz

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FOTO: Patrick Reynolds FONTE: architecturalecology.co.nz

O desenho e a construção do

centro de visitantes é

uma tentativa de responder a

estas condições e as

necessidades dos usuários. O

programa inclui salas de aula, serviços

para os visitantes, lojas, escritórios e um

grande átrio central.

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O projeto é definido com base em amplas janelas com vista para a paisagem, protegidos por brises de madeira para melhor integrá-lo na paisagem natural.

FONTE: architecturalecology.co.nz

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TECNOLOGIA

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m projeto sustentável deve ser ecologicamente correto, socialmente justo, economicamente viável e culturalmente Uaceito, envolvendo com isto muitas variáveis, entre as quais

o uso racional da energia se destaca como uma das principais premissas. Mas a sustentabilidade em si pouco significa. Ela é valiosa quando aplicada à economia, ecologia, política ou – talvez primordialmente – à arquitetura. E mais, dever ser referencial para um bom projeto de arquitetura, mas a condição primeira é que o projeto seja bom. Parafraseando Vinícius de Moraes, “os edifícios feios que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Corbella e Yannas (2003, p.17) resumiram bem o objetivo da sustentabilidade na arquitetura:

A noção de sustentabilidade na arquitetura não deve ser percebida como novidade. As técnicas de construção tradicionais legaram vários testemunhos e fornecem exemplos de soluções para o abrigo e o conforto dos homens, todas maravilhosamente adaptadas aos climas, ao meio ambiente, aos recursos naturais locais e a meios técnicos e financeiros limitados. Usar materiais locais ou naturais e recorrer às técnicas tradicionais, por exemplo, permite reduzir o consumo energético para o transporte e para a produção dos materiais e a obra em si. Como afirma ROAF (2006, p.265) nós temos a responsabilidade de formar o Novo Vernacular para o século XXI e os séculos por vir. Devemos tomar partido do que há de melhor na velha sabedoria e combinar tais conhecimentos com o melhor das novas tecnologias.

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SUSTENTABILIDADEMATERIAIS RENOVÁVEIS, LOCAIS E DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL

“A Arquitetura sustentável é a continuidade mais natural da Bioclimática, considerando também a integração do

edifício à totalidade do meio ambiente, de forma a torná-lo parte de um conjunto maior. É a arquitetura que quer criar

prédios objetivando o aumento da qualidade de vida do ser humano no ambiente construído e no seu entorno,

integrando as características da vida e do clima locais, consumindo a menor quantidade de energia compatível com o conforto ambiental, para legar um mundo menos

poluído para as próximas gerações.”

Assim como disse Meadows, “a tecnologia pode aliviar os sintomas de um problema, sem afetar as causas fundamentais. A fé na tecnologia como uma solução final para todos os problemas pode desviar nossa atenção do problema mais fundamental – do crescimento em um sistema finito – e impedir-nos de tomar medidas efetivas para resolvê-los”. Por isso não podemos renegar nosso passado.

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CONSTRUÇÃO: PEDRA

TECNOLOGIA: GABIÃOOs gabiões tipo caixa são estruturas em forma de prisma retangular, fabricadas com malha hexagonal de dupla torção, nos quais se preenche com pedra. Proporcionam soluções econômicas e naturais. Acredita-se que os gabiões foram inventados em 1890 na Itália. Seu nome deriva-se da palavra italiana «gabbia», em português cesta. E foi bastante utilizado como estrutura de apoio nas construções de portos fluviais. Mais tarde passou-se a usar os gabiões como apoio em construções e paredes anti-ruído em linhas de trem e auto-estradas. Hoje esta técnica é cada vez mais apreciada e utilizada por arquitetos.

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LOCAL: Morelia, México, 2009 CLIENTE: Clube Bosque AltozanoARQUITETOS: PARQUE HUMANO

Ao lado um exemplo clássico para as múltiplas possibilidades da construção com gabiões é

oferecido pelo prédio do clube Bosque Altozano em Morelia, no

México. Ali uma grande parte das paredes externas são feitas

dessas cestas de rochas.Uma das vantagens do gabião

ali foi a possibilidade de se utilizar para sua composição rochas resultantes da escavação no

canteiro da obra e na entrada de automóveis. As paredes

porosas também permitiram a circulação natural de ar no

interior do prédio, o que deixa o ambiente suportável mesmo

durante as freqüentes altas temperaturas, mesmo sem o uso

de ar-condicionado.Finalmente, os nacos irregulares

nas cestas emprestaram ao prédio uma atmosfera natural.

Alcançar essa impressão era um objetivo expresso do bureau de

arquitetos Parque Humano.

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LOCAL: Villanueva, Colômbia, 2007 CLIENTE: Concurso NacionalARQUITETOS: Miguel Torres, Alejandro Pinol, German Ramirez e Carlos Meza

ARQUITETOS: Herzog e Meuron CLIENTE: Dominus Winery LOCAL: YountVille, NapaValley, Califórnia, EUA, 1998

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Pedras do rio mais próximo são claramente parte na

construção desta biblioteca na Colombia, construção esta que foi ganhodora de um Concurso

Nacional. As pedras foram sobrepostas com a ajuda de uma armação de arame em forma de cesta (gabiões). Os

arquitetos têm menos de 27 nos de idade e são formados pela

Universidade Javeriana de Bogotá. O objetivo principal desta obra foi o baixo custo.

Por isso que foram usados materiais das redondezas, tais

como madeira e seixos. O fato de que o uso de gabiões

restringe a linguagem das formas, não atrapalhou os

jovens arquitetos. Estes quiseram construir a Biblioteca com formas simples para que

os visitantes sintam-se à vontade e aconchegados.

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TECNOLOGIA: REVESTIMENTO DE PEDRAA estufa tropical Frutigen (Tropenhaus Frutigen) é uma das construções mais extraordinárias da Suíça. Por um lado em razão de sua combinação entre função e local: no planalto de Berna ela serve para cultivar frutas tropicais e também criar caviar. E isso tudo de maneira ecologicamente sustentável.Sua fachada é incomum: em seu concreto, que parece uma parede de falésia cheia de abismos, também há placas de rochas ornamentais. No massivo Doldenhorn há um gotejar permanente de água de degelo que atravessa a montanha. A pressão da rocha aquece essa água até cerca de 20 graus. Além disso a montanha também abriga um grande túnel ferroviário, que quando da construção surgiu um grande problema: a água que é recolhida ao longo dos canos se soma a um caudaloso curso de riacho, com cerca de 100 litros por segundo. Se levada a um lago, isso inevitavelmente liquidaria as vidas animais e vegetais no local. Então surgiu a idéia de resfriar a água quente da montanha em um enclave na Frutigen. Ela atende a demanda energética básica dessa instalação e de outros prédios no local. A energia adicional é obtida através da luz solar e do lixo.O centro turístico tem o formato de um bloco de rocha alongado. Sua fachada imita as escarpas montanhosas das redondezas. Foram aplicadas placas assimétricas de granito Nero Assoluto na fachada. Elas representam carvão e outras rochas carboníferas encontradas no túnel ferroviário. Placas de gneisse Onsernone lembram o calcário da montanha. Elas foram produzidas com 3 cm de espessura.

ARQUITETOS: Gauer Itten Messerli Arquitetos CLIENTE: Tropenhaus Frutigen (Estufa Tropical Frutigen) LOCAL: Suiça, 2008

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LOCAL: Farum, Dinamarca, 2010 CLIENTE: Gb4 APS - Scandinavian Golf Club

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ÁREA TOTAL: 2.600m²Henning Larsen Architects

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TECNOLOGIA: ALVENARIA DE PEDRA

Sem dúvida a construção tem um ar escandinavo. Talvez isso seja efeito da combinação de ângulos agudos no teto e na fachada, protuberantes e semelhantes às igrejas de madeira, talvez pelos materiais, todos da própria região norte, e também na concepção rústica.

O Scandinavian Golf Club não fica longe da localidade Farum, cerca de 25km de Copenhague. Do lado externo, a ardósia é o material dominante, presente também no telhado, como é comum no norte. A rocha se diferencia pelos veios de óxido de ferro, que lhe conferem tonalidades douradas.

O que também colabora para a impressão rústica do prédio são as colunas nas paredes envidraçadas, assim como a dominante chaminé, e por fim os muros do entorno. Ali foram utilizados resíduos da produção de ardósia, denunciados pela costumeira sobra de pequenos cantos quadráticos de semelhantes dimensões no corte de grandes blocos e placas. Com tais restos de diferentes tamanhos, mas com uma face plana, os pedreiros revestiram as paredes de sustentação, empregando uma atenção meticulosa.

O cinza da ardósia contrasta fortemente com o amarelo-ouro do pinheiro Oregon. Por outro lado, os veios nas rochas, com suas faces douradas, mostram uma ligação de quase parentesco com a madeira.

Quando o sol bate nas janelas mais altas, é possível observar desde um grande salão de aspecto rústico uma paisagem cujo entorno ainda contém muita áreas originais, nas margens de um campo de golfe.

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O da Floresta negra e exigiu uma série de montagens complexas.Os grandes vãos forão vencidos com estruturas de aço, que posteriormente foram revestidas com madeira. A maior parte dos caibros são de 20x50cm, com 15 metros de comprimento.As composições em madeira no prédio foram agraciadas em 2009 com o Prêmio dos Carpinteiros de Copenhague.

Scandinavian Golf Club utilizou principalmente o pinho Douglas

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CONSTRUÇÃO: MADEIRA

MADEIRA, acompanhada de provas documentais que garantam sua origem Alegal e não predatória, se constitui em

produto sustentável, natural e oriundo de uma fonte plenamente renovável - a floresta. Reconhecida há muito como amiga da humanidade, a madeira deve ser reapresentada à sociedade atual como alternativa ecológica a materiais como metais, plásticos, compostos de cimento e outros que, em sua produção, utilizam como fonte de energia a própria madeira e, em seus ciclos de vida, acarretam incomparáveis impactos ambientais. Quando utilizada na fabricação de bens duráveis como móveis, objetos de decoração e nas nossas habitações, se constitui em ferramenta para fixação do carbono, contribuindo para a redução do aquecimento global.

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O projeto deverá basear-se na NBR 7190 “Projeto de estruturas de madeiras”, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que estabelece três classes de resistência - C 20, C25 e C 30 - para as madeiras de coníferas (pinus e pinho-do-paraná, p. ex.) e quatro classes - C 20, C 30, C 40 e C 60 - para as madeiras de dicotiledôneas (peroba-rosa, ipê, jatobá, p. ex.). No estabelecimento dessas classes foram consideradas propriedades físicas (densidade de massa básica e aparente), de resistência (compressão paralela às fibras e cisalhamento) e de rigidez (módulo de elasticidade).A utilização de classes de resistência elimina a necessidade da especificação da espécie da madeira, pois em um projeto estrutural desenvolvido de acordo com essa norma bastará a verificação das propriedades de resistência de um lote de peças de madeira à classe de resistência especificada no projeto.FO

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LIGAÇÕES NA ESTRUTURA FONTE: projest-engenharia.com

RESIDÊNCIA NA NORUEGA FONTE: stone-ideas.com

VIGILIUS MONTAIN RESORT FONTE: vigilius.itLOCAL: Alpes italianos, Itália, 2003. ÁREA TOTAL: 11.500m²CLIENTE: Rede hoteleira privada ARQUITETO: Matteo Thun.

Prêmios: Award Legambiente/Regione Lombardia 2006; Panda d'oro Best Hotel Opened in the Year, WWF, Italy 2005; Wallpaper Design Award 2004; Gala SPA Award 2004.

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CONSTRUÇÃO: TERRA CRUA

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s técnicas de construção com TERRA CRUA são muito antigas, e remontam há 10.000 anos atrás, na Ásia AOcidental. Os romanos utilizavam esta técnica em todo o

seu império. Durante os anos de 1920 até 1940, milhões de dólares foram gastos pelo governo dos EUA e várias universidades ocidentais pesquisando construção de terra compactada, porém após a Segunda Guerra Mundial, quando diminuíram os custos de materiais modernos de construção, a terra passou a ser vista como material de baixo padrão e sofreu muito preconceito, aonde era considerada muito básica em face às novas tecnologias.

No entanto, a terra não é apenas uma técnica de construção economicamente viável, mas resulta em edifícios agradáveis e energicamente eficientes. Ainda hoje um terço da humanidade vive em casas de terra e em países em desenvolvimento este número aumenta para mais da metade da população. A terra é o material de construção mais importante e abundante na maioria das regiões do mundo.

A sua utilização como material de construção pode se dar de diferentes maneiras. Uma delas é a terra compactada, aonde são feitas de tijolos de solo compactado, muitas vezes misturado com uma porcentagem de cimento, para ajudar na prevenção a erosão e danos causados pela água. Porém existem inúmeras técnicas construtivas com terra, todas elas de alta eficiência energética. O material pode ser retirado do próprio lote, e oferece uma alta inércia térmica. Quando combinado com sistemas de energia renováveis, este tipo de construção pode resultar em contas de aquecimento muito baixas e, em alguns casos, inexistentes.

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Assim como na Grande Muralha, esta vila na China, utiliza a técnica de terra batida para a construção de suas habitações,

Acima residência em execução, por ADAMA Earth Construction and Architecture

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Acima residência da Kendle Design, localizada em Scottsdale, Arizona, EUA.Premiada pelo Gold Nugget Awards 2008

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CONSTRUÇÃO: COBERTURA VERDE

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ALGUMAS VANTAGENS:- A cobertura verde é barata e pode reduzir os custos da obra sendo vantajosa do ponto de vista da engenharia civil.- Ela é uma excelente isolante acústica protegendo a casa da poluição sonora da vizinhança.- A cobertura verde ajuda na filtragem da água da chuva, que assim pode ser re-utilizada com mais segurança.- A poeira do ar nas vizinhanças da cobertura verde acaba sendo retida pelas plantas o que torna o ar mais puro.

As coberturas verdes já são velhas conhecidas da humanidade, com registros do uso desta técnica de construção de engenharia civil desde os tempos da antiga Babilônia (século 6 A.C.). Na Alemanha do século 19 também era muito comum o uso de coberturas verdes nas construções das casas rurais, as coberturas verdes tornavam a construção mais barata e protegiam as casas contra incêndios.

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Page 85: Revista Riz

BIBLIOGRAFIA

Page 86: Revista Riz

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Page 88: Revista Riz

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Page 89: Revista Riz

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