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Revista SBCC edição 55
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Nº 55 novembro/dezembro 2011
R$15,00
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No
55
No
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sbcc.com.br
Ilha Temática SBCC – Áreas Limpas
Monitoramento e controle microbiológico
sumário
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revi
sta
Edição N0 55novembro /dezembro 2011
Editorialmissão cumprida
EntrevistaDorival sousa
ilha Temática sBCC – áreas LimpasParticipação marcante
sócios da sBCC
mercado
Notícias da sBCC
opiniãoA ética nas empresas
microbiologiamonitoramento e controle microbiológico
Artigo Técnico Projeto básico de salas limpas – Parte 2
EDiToriAL
4
stamos chegando ao final da
gestão dirigida pelo presidente
Dorival Sousa. Foram quatro anos de
muito trabalho e dedicação, sempre
com o objetivo de ampliar a presença
da SBCC nos assuntos relacionados
direta ou indiretamente ao controle de
contaminação em ambientes fechados.
Todas as áreas da entidade nesse
período estabeleceram diretrizes e se
empenharam em fazer as coisas acon-
tecerem. Coube ao Conselho Editorial
atuar para o necessário aperfeiçoa-
mento das mídias da SBCC, a revista e
o site da entidade.
Durante esse período algumas
inovações foram implementadas. Por
exemplo, investimos em um novo
projeto gráfico para a revista e defini-
mos novas seções editoriais, como a
Entrevista e Opinião. Para todas as
soluções apresentadas o foco sempre
foi o mesmo: reforçar a publicação
como um referencial para o mercado.
Também é importante salientar o equi-
líbrio que perseguimos para que essas
inovações não produzissem efeitos
financeiros negativos, e isso foi possí-
vel com uma forte e renovada política
comercial.
Chegou a hora de renovar. A nova
diretoria, que assume a gestão em
dezembro, dará continuidade e me-
lhorará o que foi feito até aqui. Aliás,
essa é uma prática rotineira e que tem
marcado todas as gestões da SBCC.
Acredito que essa postura é um dos
pilares que sustentam a entidade e a
tornam relevante junto ao mercado de
áreas limpas.
Em nome dos profissionais voluntá-
rios que atuaram no Conselho Editorial
expresso nossa gratidão a todos os que
contribuíram de alguma forma, seja na
indicação de fontes para as matérias,
na indicação de “cases” ou mesmo na
produção de artigos técnicos. Sem essa
colaboração seria muito mais difícil dar-
mos suporte necessário para o desen-
volvimento da Revista da SBCC. Tam-
bém gostaria de agradecer a confiança
da diretoria e o rápido atendimento às
nossas dúvidas e solicitações.
Boas-vindas aos novos profissio-
nais que constituirão o Conselho Edito-
rial. Novas ideias sempre serão saluta-
res para que os projetos se mantenham
fiéis aos nossos princípios, o que, em
última análise, contribuem para um
Brasil mais desenvolvido e justo.
Martin LazarEditor chefe – Conselho Editorial
missão cumprida
Ere
vist
a
Edição N0 55novembro /dezembro 2011
SBCC – Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação - www.sbcc.com.br
Diretoria: Presidente: Dorival Sousa; Vice-Presidente: Marco Duboc; Diretor Técnico: Célio S. Martin; Diretor Financeiro: Raul A. Sadir; Diretor de Relações Públicas: Gerson Catapano; Diretor Emérito: Dr. Hans Sonnenfeld; Diretor do Núcleo Científico: Elisa Krippner; Diretor Núcleo Comunicação: Marcio Magno; Diretor Núcleo Eventos: Luciana Kimi; Conselho Consultivo Elegível: Celso Simões Alexandre, Heloísa Meirelles Costa e Luciana Kimi; Conselho Consultivo: Ana Maria Ferreira de Miranda, Carlos Eduardo Rein, Claudemir Aquino, Dirce Akamine, Elisa Krippner, Jonas Borges da Silva, Luiz Antonio Rocha, Silvia Yuko Eguchi e Suely Itsuko Ciosak; Conselho Fiscal: Yves L. M. Gayard, Murilo Parra e Jean-Pierre Herlin. Cargo não-eletivo: Delegada Internacional: Heloísa Meirelles Costa; Conselho Editorial Revista SBCC: Martin Lazar (editor-chefe), Camilo Souza (editor assistente), Carlos Prudente, Denis Henrique de Souza, Gerson Catapano, J. Fernando B. Britto, Paulo Matos e Rinaldo Lucio Almeida.Secretaria: Márcia Lopes Revista da SBCC: Órgão ofi cial da SBCC – Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação. R. Sebastião Hummel, 171 – sala 402 CEP 12210-200 São José dos Campos – SP. Tel. (12) 3922 9976 – Fax (12) 3912 3562 E- mail: sbcc@sbcc. com.br; A Revista da SBCC é uma publi ca ção bimes tral edi ta da pela Vogal Comunicações. Tiragem: 5.000 exem pla resVogal Comunicações: Editor: Alberto Sarmento Paz. Reportagens: Luciana Fleury e Marcelo Couto. Edição de Arte: Koiti Teshima (BBox). Diagramação: Caline Duarte e Heloisa Kimie Sato. Projeto Gráfico: Carla Vendramini/Formo Arquitetura e Design. Contatos com a reda ção: Rua Laboriosa 37, São Paulo. Tel. (11) 3051 6475. E- mail: reda cao@vogal com. com.br Depto. Comercial: Marta Vieira ([email protected]) e Aline Souza ([email protected]).A SBCC é membro da ICCCS - International Confederation of Contamination Control SocietiesAs opi niões e os con cei tos emi ti dos pelos entre vis ta dos ou em arti gos assi na dos não são de res pon sa bi li da de da Revista da SBCC e não expres sam, neces sa ria men te, a opi nião da enti da de. Foto capa: Glaucia Motta
A SBCC Oferece:
Seminários
Grupos de Trabalho
Participação em eventos e feiras
Informações atualizadas do setor
Revista SBCC
www.sbcc.com.br
calhau.indd 1 11/17/11 9:47 AM
ENTREVISTA
6
m dezembro de 2011 encerra-
-se o ciclo da atual diretoria da
SBCC. Dorival Sousa, que esteve à
frente desse grupo de profissionais
exercendo a presidência da entidade,
participa desta seção para comentar
um pouco sobre a atuação da entidade
nos últimos quatros anos, suas con-
quistas e os pilares para ações futuras.
“Muito foi feito, porém o mais importan-
te na SBCC é que o trabalho desenvol-
vido pela entidade hoje é fruto de uma
sucessão de gestões que sempre tive-
ram como objetivo disseminar o conhe-
cimento, levar os conceitos de controle
de contaminação aos mais variados
usuários e segmentos. Essa postura
contínua, sem rupturas ou desconti-
nuidade de projetos, faz a entidade ser
uma referência nacional e internacional
no setor”, observa Dorival.
Formado em engenharia de automa-
ção industrial, Dorival iniciou sua vida
profissional na área de manutenção em
uma indústria de alimentos, posterior-
mente migrou para o setor farmacêuti-
co. Trabalhou por muitos anos na Bo-
ehringer Ingelheim, como responsável
por qualificação de equipamentos e
sistemas, e atualmente é responsável
por projetos na Novartis Biociências,
unidade Sandoz.
Dorival participa da SBCC desde 2002,
quando ingressou em um dos grupos
de trabalho da entidade, interessado
em aperfeiçoar seus conhecimentos na
área de controle de contaminação. Em
2007 aceitou o convite para ser vice-
-presidente da chapa encabeçada por
Yara Aydos para a gestão 2008/2009.
Quatro meses após o início da ges-
tão, Yara se desligou das atividades
profissionais que exercia na indústria,
transferindo a presidência para Dori-
val, cujo depoimento sobre as gestões
2008/2009 e 2010/2011 os leitores
acompanham a seguir.
Revista da SBCC: Só para recuperar
um pouco a história, como foi sua che-
E gada à presidência da entidade?
Dorival Sousa: Participo da SBCC
desde 2002, quando ingressei no
grupo de trabalho de projetos de áre-
as limpas. Aproximei-me da entidade
porque acreditava que poderia dividir
experiências, aperfeiçoar técnicas e
aprender muito mais. Participei deste
grupo por anos e posso dizer que foi
uma experiência muito significativa. Em
2005 fui convidado a integrar a direto-
ria, encabeçada pela Dra. Dirce Akami-
ne – gestão 2006/2007, como membro
do conselho consultivo. Neste período
pude atuar mais ativamente junto à di-
retoria da entidade. Em 2007, fui indica-
do e eleito como vice-presidente para
a gestão encabeçada pela Iara Aydos.
Porém, quando a presidente eleita se
desligou da entidade assumi a presi-
dência da SBCC. Já em 2009 enca-
becei a chapa eletiva da entidade e fui
reeleito para mais uma gestão, que se
encerra agora em dezembro de 2011.
Tenho orgulho de ter feito parte desta
Fot
os: G
lauc
ia M
otta
Dorival SousaPresidente da SBCC
Luciana Fleury
equipe e espero continuar contribuindo
com o crescimento da entidade.
Revista da SBCC: Quais os pontos que
se podem destacar dessa trajetória?
Dorival Sousa: A SBCC é uma enti-
dade sólida, constituída por profissio-
nais que acreditam no seu valor e em
seus objetivos. A principal meta da
atual diretoria foi trabalhar na “orga-
nização” do negócio. Buscamos focar
nossos esforços em um planejamento
mais integrado, distribuindo melhor
as responsabilidades e priorizando
ações estratégicas que auxiliariam a
SBCC a crescer. Demos continuidade
ao trabalho de planejamento estraté-
gico, iniciado na gestão da Dra. Dirce
Akamine, de forma a possibilitar um
melhor direcionamento da entidade.
Desenhamos um plano estratégico
para quatro anos, visando preparar a
entidade na busca de sua visão. Entre
as principais ações destaco a criação
das quatro unidades estratégicas de
negócio, hoje denominadas de Núcle-
os (Técnico, Científico, Comunicação
e Eventos), iniciando assim o trabalho
de reestruturação organizacional.
Buscamos também criar os depar-
tamentos de marketing, comercial,
portal, parcerias, contratos, etc. Essa
nova estrutura deve ser consolidada
nas próximas gestões. Outro aspecto
importante que gostaria de destacar
foi a atuação mais efetiva para levan-
tamento de recursos e controles finan-
ceiros. O departamento comercial foi
chamado a desenvolver um forte tra-
balho neste sentido, reestruturando,
criando politicas e direcionando me-
lhor a equipe. Isso gerou um resultado
financeiro considerável que garante o
equilíbrio econômico da entidade.
Revista da SBCC: Um desejo inicial
apontado na sua posse foi reforçar
o planejamento estratégico, visando
A SBCC é uma entidade sólida constituída
por profissionais que acreditam no seu
valor e objetivos, isso a consolida como a
principal representante dos debates sobre
áreas limpas
8
ENTREVISTA
consolidar a SBCC como referência
internacional do setor. Como isso foi
desenvolvido nesse período?
Dorival Sousa: Quando iniciamos o
planejamento estratégico da SBCC,
focamos nas quatro perspectivas que
refletem a visão e estratégia empre-
sarial: financeira; clientes; processos
internos; aprendizado e crescimento.
Nesse processo buscamos identificar
nossas fraquezas e nossas forças, a
fim de nos conhecermos melhor. Defi-
nimos comunicação e expansão como
os temas estratégicos prioritários, a
partir do quais montamos nosso mapa
estratégico e definimos diversas ações
para a entidade. Acredito que conse-
guimos grandes avanços. A entidade
tem conquistado visibilidade, respeito e
confiança internacional, isso demostra
que estamos no caminho certo.
Revista da SBCC: Apesar de ter re-
cursos limitados, a SBCC consegue
ter grande participação nos debates
sobre normas, na oferta de palestras
e de outros materiais importantes para
a atualização dos profissionais. Qual o
segredo?
Dorival Sousa: Um ponto importante é
a continuidade das gestões, sem fortes
rupturas. Essa continuidade garante o
compromisso dos profissionais envolvi-
dos na SBCC com o desenvolvimento
do mercado local, principalmente na
qualificação adequada de todos os en-
volvidos na cadeia produtiva de produ-
tos sensíveis a contaminação. Isso se
reflete no alto nível dos debates propi-
ciados pela SBCC para a consolidação
de normas ou resoluções e na oferta de
seminários e artigos técnicos. Aprender
e considerar as ações das gestões que
já estiveram à frente da entidade é um
dos pilares de sustentação da SBCC.
Revista da SBCC: O projeto da “Sala
Limpa Itinerante” parece ser um mode-
lo muito viável para presença em feiras
de exposição. Qual a importância des-
se projeto?
Dorival Sousa: A “Sala Limpa Itine-
rante” foi uma iniciativa muito oportuna,
idealizada pela equipe de eventos em
parceria com empresas provedoras de
materiais e equipamentos, associadas
à entidade. É uma solução simples,
de fácil montagem, que consegue de-
monstrar de forma eficiente o conceito
que pregamos em nossos seminários.
A grande vantagem deste projeto é a
simplificação. Quando digo simplifica-
ção refiro-me a toda a infraestrutura
necessária para uma exposição, bem
como o esforço desprendido em pla-
nejamento e organização. Nos últimos
eventos em que a entidade participou
com a Sala limpa Itinerante consegui-
mos colocá-la em operação de manei-
ra mais rápida e eficiente.
Revista da SBCC: A SBCC sempre se
pautou pela luta em disseminar conhe-
cimento e pelo compromisso com o de-
senvolvimento. Como esses assuntos
se desenvolveram em sua gestão?
Dorival Sousa: Disseminar o conhe-
cimento é nossa “missão”. Temos o
compromisso de fazê-lo. Particular-
mente, destacaria dois aspectos prin-
cipais para demonstrar nosso trabalho.
Primeiro, nos últimos anos o Núcleo
Técnico vem desenhando nossos se-
minários de forma a torná-los cíclicos
e contínuos, além de buscar expandir
os assuntos e consolidar a participação
da SBCC em outras cidades, como Re-
cife e Curitiba, por exemplo. Nas duas
gestões (2007 a 2011) mais de 2.200
profissionais participaram dos cerca de
30 seminários desenvolvidos pela en-
tidade. Isso é um grande indicador do
A continuidade das gestões é uma das
características da SBCC. A mudança de gestões sem grandes rupturas
no compromisso maior da entidade, que é disseminar o
conhecimento técnico, é um de seus mais
importantes alicerces e a torna uma
referência
Produtos:
• Projeto Executivo
• Sistemas de Ar Condicionado Central
• Sistema de Ventilação Industrial
• Salas Limpas
• Sistema de Coleta de Pó
• Climatização Têxtil
• Sistemas de Recuperação de Resíduos
• Comissionamento, Validação
• Contrato de Manutenção
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quanto estamos ativos. Outro aspecto
importante foi o trabalho desenvolvido
pelo Núcleo Científico, que, além dos
grupos de trabalho existentes, iniciou
novos grupos. Estes grupos funda-
mentam e fortalecem tecnicamente a
entidade. O Núcleo Científico ampliou
também sua participação internacional
junto à ISO e ao ICCCS. Como exem-
plo, nos últimos dois anos, consegui-
mos garantir a participação de quatro
representantes/ano em reuniões inter-
nacionais. Esta conquista é um reflexo
do esforço da equipe e está 100%
alinhada à estratégia da SBCC. Estes
dois aspectos demonstram o quanto a
SBCC está focada no cumprimento de
sua missão.
Revista da SBCC: Voltando à par-
ticipação internacional, em 2016 a
entidade receberá o Simpósio Mundial
do ICCCS, como a SBCC avalia a
conquista do direito de receber o maior
evento mundial do setor?
Dorival Sousa: Esta conquista é fruto
do reconhecimento da participação
e contribuição da SBCC nos debates
técnicos globais, com a comunidade
voltada ao controle de contaminação
em áreas limpas e ambientes associa-
dos controlados, além, é claro, da re-
levância cada vez maior da economia
brasileira no cenário global. Os grupos
de trabalhos, espelhos dos working
groups da ISO, estão ativos e fizeram
com que o Brasil ganhasse relevância
técnica na construção e revisão da
ordem normativa internacional. Este
congresso consolida a SBCC no ce-
nário mundial como entidade ativa e
participativa.
Revista da SBCC: Qual a avaliação
em retrospectiva da sua gestão?
Dorival Sousa: Sempre deixamos algo
por fazer. Infelizmente não contamos
com recursos e tempo suficientes para
fazer tudo que acreditamos ser neces-
sário. Por isso, a importância da con-
tinuidade. Porém, estou satisfeito com
os resultados obtidos e com o trabalho
desenvolvido por esta diretoria. Foi
uma longa jornada que se encerra com
um balanço positivo. Estamos passan-
do o bastão para profissionais que vão
dar continuidade a esse esforço e que,
com certeza, vão levar a entidade a
alcançar seus objetivos. Finalmente,
gostaria de agradecer a todos que
fizeram parte dessa caminhada, pois,
é sempre bom citar que todos os pro-
fissionais envolvidos nessas tarefas o
fazem de forma voluntária.
Microbiologia
10
o
Monitoramento e controle microbiológico
indispensável para controlar a qualidade dos ambientes de fabricação e manipulação de produtos farmacêuticos (e de outros segmentos), o monitoramento microbiológico de salas limpas está em discussão internacional. No brasil, os critérios de contagem microbiana e as medidas de controle estão previstos em resolução técnica estabelecida pela aNViSa
Marcelo couto
monitoramento e o controle mi-
crobiológico em salas limpas e
demais áreas críticas do pro-
cesso de produção de medicamentos
fazem parte da rotina de garantia da
qualidade nas indústrias farmacêuticas
de todo o mundo. O objetivo é medir e
avaliar sistematicamente a quantidade
de micro-organismos vivos presentes
nesses ambientes e orientar medidas
preventivas e corretivas para eliminar
possíveis focos de contaminação.
“Embora saibamos que a maior parte
dos contaminantes seja proveniente
de matérias-primas, o controle am-
biental é uma importante variável do
processo e merece atenção”, destaca
a farmacêutica Déa de Aguirra, da
Yugue Assessores, especializada em
consultoria e treinamento.
As técnicas comumente empre-
gadas para medir a carga microbiana
envolvem:
a) Coleta por meio de amostrado-
res de ar (amostragem ativa): utiliza
equipamentos como os de impactação,
centrífuga e impinger, entre outros.
b) Sedimentação (amostragem
passiva): coleta realizada por exposi-
ção de placas de Petri contendo uma
formulação padrão de meio de cultura
suplementado com ágar (técnica de
sedimentação).
c) Técnica de contato: amostragem
realizada diretamente sobre a superfí-
cie do local desejado, principalmente
nos pontos críticos, utilizando peque-
nas placas contendo meios de cultura
sólidos apropriados, também conheci-
das como Placas RODAC – Replicated
Organisms Detection and Counting.
d) Coletas com hastes flexíveis
com pontas de algodão produzidas
para esta finalidade (swabs). O mate-
rial é semeado diretamente – ou após
submetê-lo a suspensão e/ou dilui-
ção – em placas de Petri ou caldos-
-padrão.
A análise dos resultados obtidos a
partir dessas técnicas serve de parâ-
metro básico para avaliar se a carga
microbiana total se mantém dentro dos
limites estabelecidos pelas orienta-
ções normativas.
A detecção da carga microbiana
presente no ambiente é fundamental
para a manutenção de um plano de
controle eficiente, elaboração dos
documentos e acompanhamento do
histórico de contaminação. Estas in-
formações são essenciais para a obe-
diência às Boas Práticas de Produção
(BPF), como a adoção de medidas
preventivas e corretivas relacionadas
aos procedimentos operacionais, va-
lidação dos processos de limpeza e
sanitização das instalações e treina-
mento do pessoal.
Os profissionais responsáveis pelo
monitoramento e controle microbiológi-
co, no entanto, esbarram em uma série
de desafios cotidianos, a começar pelo
manejo dos métodos e equipamentos
existentes para realizar as medições.
Uma situação: diferentes equipamen-
tos e métodos adotados nos testes
podem apresentar resultados diversos
para amostras realizadas ao mesmo
11
tempo, em função das limitações téc-
nicas. Algumas vezes não é possível
sequer relacionar o resultado dos cha-
mados métodos rápidos (alternativos)
com os obtidos pelo método conven-
cional, no qual os micro-organismos
são desenvolvidos em meio de cultura.
Pelo método convencional, que
utiliza meios de cultura e requer tempo
de incubação (em geral de cinco dias),
o resultado não reflete o momento atu-
al e sim aquele em que a amostra foi
colhida. “O monitoramento neste caso
ajuda a compor um histórico e avaliar
se o ambiente está em tendência de
melhora, de piora ou de estabilização
dos resultados. Na prática, o que se
faz é obter a situação do passado e
extrapolá-la para o presente, mas isso
implica em considerável grau de incer-
teza”, aponta a consultora.
O desenvolvimento dos métodos
rápidos em microbiologia (também
conhecidos pela sigla em inglês RMM)
é uma tentativa de se obter um “retra-
to” do ambiente a partir de resultados
imediatos e mais precisos, tornando
o controle mais efetivo. Em geral, o
princípio adotado nestes casos não é
baseado na capacidade de os micro-
-organismos crescerem em um meio
de cultura, mas sim na análise da ati-
vidade ou do conteúdo das células, de-
monstrando dessa maneira resultados
em termos de unidades viáveis e não
unidades formadoras de colônias.
“Embora os métodos rápidos este-
jam conquistando cada vez mais acei-
tação, ainda há certa resistência dos
microbiologistas, em função do domí-
nio das práticas tradicionais, de algu-
mas limitações dos próprios métodos e
da falta de reconhecimento mais amplo
deles pelos órgãos reguladores, mas a
tendências é que a tecnologia ganhe
espaço”, comenta Ana Lucia Gonella,
mestre em microbiologia e doutoranda
em biotecnologia pela Unicamp – Uni-
versidade de Campinas.
limites de aceitação
Um dos maiores desafios, no en-
tanto, é a dificuldade de se estabelecer
limites de aceitação microbiana para os
diferentes tipos de ambientes de produ-
ção. “Também devemos considerar que
a identificação dos micro-organismos
é tão importante quanto os limites de
aceitação deles. Por exemplo, na área
de produtos injetáveis, submetidos
Microbiologia
12
a esterilização terminal, não é segu-
ra a presença de micro-organismos
gram-negativos ou termorresistentes,
enquanto na manufatura de produtos
com filtração esterilizante devemos nos
preocupar com a presença de bacté-
rias com tamanho ≤ 0,2µm”, destaca a
microbiologista Ana Lucia. Os debates
são ainda mais intensos em relação
aos limites para áreas controladas de
produtos não-estéreis.
O IEST – Instituto de Ciências
Ambientais e Tecnologia, sediado nos
Estados Unidos, desenvolveu uma re-
comendação sobre “Micro-organismos
em Salas Limpas”, a IEST-RP-CC023,
que é uma das importantes referências
sobre o assunto. O documento, que
aborda áreas estéreis e não-estéreis,
fornece diretrizes para o controle e a
medição da contaminação no ar e nas
superfícies, descrevendo procedimen-
tos e técnicas para alcançar o nível
de controle microbiano desejado. Ele
apresenta ainda uma introdução aos
métodos aceitos para controle e mo-
nitoramento e os recursos disponíveis
para a realização dessa atividade, além
de orientações sobre desinfetantes,
seu espectro de letalidade e técnicas
de aplicação.
“No Brasil, a SBCC também deu
uma valiosa contribuição para o tema
ao publicar a recomendação normativa
RN-007-05, adaptada à realidade na-
cional”, lembra Jean-Pierre Herlin, dire-
tor da Análise Engenharia e Consulto-
ria, um dos membros do comitê técnico
responsável pelo desenvolvimento da
RN. Publicado em 2005, como resul-
tado das atividades de um grupo de
especialistas, o documento, intitulado
“Metodologia e Limites Microbiológicos
em Áreas Limpas” continua em vigor e
é uma importante referência para os
interessados nessa questão.
No ano passado, a ANVISA – Agên-
cia Nacional de Vigilância Sanitária
publicou a sua resolução RDC 17/2010,
em substituição à RDC 210, que dispõe
sobre as Boas Práticas de Fabricação
de Medicamentos e na qual estão
previstos, entre diversos critérios, os
parâmetros de monitoramento e con-
trole microbiológico. “Os critérios de
contagem microbiana e os limites de
contaminação microbiológica apresen-
tados foram baseados nas referências
da Organização Mundial da Saúde e
na regulamentação dos medicamentos
adotada na diretiva europeia, a GMP
EU”, comenta Andréa Muggiati de
Abreu, gerente de Garantia da Quali-
dade do Instituto de Tecnologia do Pa-
raná - TECPAR. Ela reforça que essas
orientações, ao serem incorporadas na
resolução brasileira, tornaram-se com-
pulsórias no País.
A RDC 17, assim como já previa
a RDC 210, determina que as áreas
de produção onde estiverem sendo
processados produtos suscetíveis a
contaminação por micro-organismos
sejam monitoradas periodicamente,
considerando as diferentes classes das
áreas limpas. “Entre outros aspectos,
o documento estabelece que, quando
forem realizadas operações assépti-
cas, o monitoramento seja frequente e
se utilize métodos apropriados, entre
os quais estão incluídos aqueles que
envolvem placas de sedimentação,
amostragens volumétrica de ar e de
superfícies”, destaca a representante
do TECPAR. As áreas, obviamente,
não devem ser contaminadas pelos
métodos de amostragem e os resulta-
dos de monitoramento devem ser revi-
sados para fins de liberação do produto
terminado. Além disso, a resolução diz
que as superfícies e o pessoal deve ser
monitorados após operações críticas.
Ainda de acordo com a resolução
da ANVISA, as indústrias devem esta-
belecer limites de alerta e de ação para
a detecção de contaminação micro-
biológica, e para o monitoramento de
tendência da qualidade do ar nas suas
instalações. Os limites neste caso, ex-
pressos em unidades formadoras de
colônia (UFC), são os que constam na
tabela abaixo, adotados em consonân-
cia com o citado padrão europeu.
Os limites adotados levam em con-
sideração o grau de limpeza da sala.
Para aquelas classificadas como “A”,
onde estão localizadas zonas de alto
risco operacional e são realizados en-
vases e conexões assépticas, o limite
de UFC por metro cúbico nas amostras
Classificação RDC 17 e GMP UE
GRaU Da
sala
limites recomendados de contaminação microbiológica (valores médios)
amostra de ar UFC/m3
Placa de sedimentação
Ø90mm UFC/4h
Placa de contato Ø 55mm
UFC/placa
amostra de luva (5 dedos)
UFC/luva
a <1 <1 <1 <1
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de ar deve ser menor que 1; em am-
bientes com grau “B”, que circundam
às de grau “A”, para preparações e en-
vases assépticos, esse número pode
chegar a 10; e nas áreas limpas onde
são realizadas etapas menos críticas
da fabricação de produtos estéreis os
limites podem atingir 100 UFC/m3 (grau
C) e 200 UFC/m3 (grau D). Padrões
também são estabelecidos para amos-
tragens de superfícies por meio das
análises de placas de sedimentação
para um período de quatro horas, de
placa de contato, além de amostras de
luva dos trabalhadores envolvidos.
O FDA, órgão norte-americano res-
ponsável pela regulação de alimentos
e medicamentos, também adota limites
de contaminação microbiológica para
as diferentes classes de áreas limpas,
conforme demonstra a tabela ao lado.
Classificação cGMP - FDa
Clean area Classification
(0.5 µm particles/ft3)
IsO Designation
b
≥ 0.5 µm particles/m3
Microbiological active air
action levelsc (cfu/m3)
Microbiological settling Plates action levelsc,d (diam. 90mm; cfu/4hours)
100 5 3,520 1e 1e
1000 6 35,200 7 3
10,000 7 352,000 10 5
100,000 8 3,520,000 100 50
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Microbiologia
14
Os números integram as orientações
de Boas Práticas de Fabricação do
órgão, o cGMP (current Good Manu-
facturing Practices), e são igualmente
levados em conta pelas indústrias
farmacêuticas de todo o mundo, seja
em observância aos padrões e proce-
dimentos corporativos adotados pelas
suas matrizes ou para que estejam cre-
denciadas a exportar e comercializar
seus produtos nos Estados Unidos.
Novos conceitos e discussões
Na sua mais recente edição, a
USP – United States Pharmacopeia
acrescentou novos elementos para
a discussão da contagem microbia-
na e do controle de contaminações
microbiológicas. Autoridade oficial
não-governamental que define pa-
drões para medicamentos e outros
produtos para a saúde, a USP tem as
suas orientações acompanhadas de
perto. Na versão 2011 (USP 34) do
documento são recomendados novos
critérios, que levam em conta a taxa de
incidência de contaminações. O limite
tolerável é de 0,1%. Isso significa que a
cada 1.000 contagens realizadas seria
permitida apenas a ocorrência de uma
placa com até 15 unidades formadoras
de colônia (UFC).
“O problema é que essa contagem
leva um tempo considerável para ser
obtida. Se uma indústria estabele-
cer, por exemplo, que vai colher um
amostra por dia em determinada área
ou zona controlada, levará quase três
anos para completar 1.000 placas. Evi-
dentemente, esse tempo diminui à me-
dida que mais amostras sejam colhidas
em um mesmo dia, mas ainda assim
demanda longo período de avaliação”,
considera Silvia Eguchi, diretora de
Microbiologia da Dosage Pesquisas
Laboratoriais e coordenadora do GT 2
da SBCC, grupo de trabalho criado no
âmbito do ABNT CB-46 para tratar de
questões ligadas à biocontaminação
em áreas limpas.
Um dos caminhos para se chegar
a padrões mundiais deve ser a revisão
da norma ISO 14698 – Partes 1 e 2,
publicada em 2003 com a finalidade
de oferecer princípios e metodologia
básica para avaliar e controlar a bio-
contaminação. O documento original,
porém, não foi muito adotado, pela
falta de parâmetros objetivos para a
realização de contagens e o estabe-
lecimento de limites microbiológicos
para as diferentes classes de áreas.
“Muitos profissionais consideram essa
norma um ‘guia’, por apresentar orien-
tações gerais, mas sem fixar critérios
de níveis de biocontaminação, obtidos
por dados do histórico do controle mi-
crobiológico”, comenta Silvia Eguchi,
que é a delegada brasileira no grupo
de trabalho da ISO encarregado de
discutir a norma. “Do jeito que está, ela
não é exatamente uma norma e, por
isso, especialistas de diversos países
foram convocados para a sua refor-
mulação”, acrescenta. O processo de
revisão, iniciado há quatro anos, deve
consumir pelo menos mais três, mas a
expectativa é que, ao final, os especia-
listas cheguem a números e critérios
globalmente aceitos.
O estabelecimento de padrões in-
ternacionais por meio da norma ISO
esbarra não apenas na dificuldade téc-
nica de se estabelecer números exatos
– nem sempre facilmente aplicáveis na
área de microbiologia –, mas também
na resistência regional: adotar critérios
mais rígidos que os atuais implica em
rever procedimentos e realizar investi-
mentos para se adaptar. Representan-
tes de alguns países participantes das
discussões temem que a introdução
de números na norma se sobreponha
a regulamentações, legislação e guias
locais seguidos atualmente.
Apesar disso, a expectativa é de
que as discussões continuem avan-
çando e, nos próximos anos, os crité-
rios estabelecidos sejam mais claros e
harmonizados em todo o mundo. Para
isso, o que se busca é estabelecer
padrões mínimos, aplicáveis de forma
prática e objetiva em todos os países
afiliados à ISO, o que representa uma
evolução do ponto de vista técnico e
também operacional e mercadológico
para uma indústria cuja produção se
dá em escala mundial e com atuação
em mercados globalizados.
A busca pelo aperfeiçoamento das
técnicas de contagem microbiana e a
definição de números consensuais,
que balizem os limites aceitáveis nos
diferentes ambientes classificados,
são os principais desafios vivencia-
dos pelos profissionais que atuam na
indústria farmacêutica – e também em
outros segmentos como os de alimen-
tos e de cosméticos – com o objetivo
de desenvolver práticas cada vez
melhores de produção, com adequado
controle microbiológico e segurança
dos seus produtos.
Expectativa é de que a norma iSo 14698, que está sendo revisada,
passe a oferecer limites de aceitação
baseados em consenso internacional
Composite
C M Y CM MY CY CMY K
A especialista em microbiologia
Silvia Eguchi, coordenadora do GT
2 da SBCC mantido pelo comitê
ABNT CB-46 para tratar de ques-
tões ligadas à biocontaminação
em áreas limpas defende o esta-
belecimento de critérios interna-
cionais e o aperfeiçoamento dos
métodos de mensuração e con-
trole microbiano nos ambientes
críticos classificados. Ela comenta
a questão dos números:
Como os limites aceitáveis são
definidos?
São convenções estabelecidas
pelos pesquisadores do assunto e
profissionais que militam na área,
a partir de estudos e das experiên-
cias práticas. Como se trata de cri-
térios estabelecidos pelo homem,
os limites fixados estão sujeitos a
questionamentos decorrentes do
avanço científico e do próprio de-
senvolvimento de análises estatís-
ticas aplicadas à microbiologia. Por
isso, é natural que sejam continua-
mente discutidos, de acordo com o
avanço técnico-científico.
Mas é importante ter números?
Sim, em termos. Eles são mais
importantes em áreas limpas,
onde a contaminação microbia-
na é muito baixa. Buscamos um
indicador numérico, baseado em
estatísticas e critérios científicos, a
ser tomado como referência. Seja
ele qual for, é importante que seja
acordado por especialistas dos
diversos países e tenhamos parâ-
metros claramente estabelecidos.
Caminhamos nesta direção e es-
tou confiante de que a revisão da
norma ISO 14698 será um avanço
para harmonizar padrões.
Questão dos números
Fot
o: G
lauc
ia M
otta
Composite
C M Y CM MY CY CMY K
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
18
participação marcante
Pela quinta vez consecutiva, entidade está presente na FEBRAVA com a Ilha Temática SBCC – Áreas Limpas. Destaque para a Sala Limpa Itinerante que, desta vez, contou com a Faculdade de Farmácia do Mackenzie como usuária
luciana Fleury
Um espaço totalmente dedicado a
destacar e difundir os conceitos
envolvidos em toda a cadeia de
fornecimento de soluções para Salas
Limpas foi mais uma vez estruturado
pela SBCC durante a Febrava – Feira
Internacional de Refrigeração, Ar Con-
dicionado, Ventilação, Aquecimento e
Tratamento de Ar, realizada no Centro
de Convenções Imigrantes, em São
Paulo, entre os dias 20 e 23 de setem-
bro. A Ilha Temática da SBCC – Áreas
Limpas ocupou cerca de 350 metros
quadrados e contou com a presença
de seis associados que puderam apre-
sentar seus produtos e serviços de for-
ma contextualizada: Abecon, Danfoss,
Milaré, Swell, Suporte Universal e Vec-
tus. Essas empresas, mais a Testo, via-
bilizaram a participação da entidade no
evento, cujo destaque, foi a Sala Limpa
Itinerante, tornada realidade pelo apoio
de sete associadas: Asmontec, CPA,
Danfoss, EcoQuest, Microblau, Veco
e Vectus, além da Du Pont. Também
foram programadas palestras técnicas
que abordaram pontos teóricos de in-
teresse do público visitante.
“Esta é quinta vez que ocupamos
este espaço diferenciado dentro de um
evento de tal relevância em um esforço
para mostrar a importância e as boas
práticas do controle de contaminação
em ambientes internos exigidas nas
mais diversas aplicações. Nosso dia a
dia é lutar por algo que não se vê, mas
que é essencial para garantir a segu-
rança e qualidade de uma série de pro-
dutos”, afirmou o presidente da SBCC
Dorival Sousa, na abertura da Ilha.
Como o sistema de condiciona-
mento do ar é considerado de forma
recorrente o “coração” de uma área
limpa, estar presente na maior e mais
Dorival Sousa, presidente da SBCC; Ross Montegomery, vice-presidente da ASHRAE; Raul Sadir, diretor financeiro da SBCC; Gerson Catapano, diretor de relações públicas da SBCC; Miguel Ferreirós, coordenador do GT 51; e Luciana Kimi, do grupo de eventos da SBCC, na abertura do evento
Fot
os: G
lauc
ia M
otta
19
importante feira de negócios do setor
na América Latina tem sido uma ação
constante da SBCC. Este ano o even-
to reuniu quase 30 mil pessoas (veja
box na pág. 26). “Uma das missões
da SBCC é fomentar novos players no
mercado, que entrem já comprometi-
dos com Boas Práticas e entendendo
a responsabilidade de atuação. A Fe-
brava é um evento ideal para isso, pois
traz informações para empresas que
ainda não atuam no segmento, mas
que começam a percebê-lo como um
novo nicho”, comenta Luciana Kimi, do
grupo de eventos da SBCC.
O tema chamou a atenção do vice-
-presidente da ASHRAE (American
Society of Heating Refrigerating and
Air-conditioning Engineers), entidade
americana equivalente à ABRAVA (As-
sociação Brasileira de Refrigeração,
Ar Condicionado, Ventilação e Aqueci-
mento), Ross Montgomery, que ressal-
tou a importância de se compartilhar
conhecimentos. “Precisamos manter
sempre abertos os canais de diálogo
e promover mais pesquisas, mais in-
vestimentos em soluções, mais ajuda,
mais troca de informações técnicas em
discussões internacionais que venham
a contribuir com o avanço do controle
da contaminação em todo o mundo”,
comentou ao visitar a Ilha Temática.
Sala limpa itinerante
O ponto alto da presença da en-
tidade no evento foi a vivência que
proporcionou aos visitantes da Ilha
de observar, em tempo real, uma sala
limpa classificada em operação. “Mais
uma vez a SBCC trouxe uma grande
atração, mostrando a alta tecnologia
envolvida neste importantíssimo seg-
mento. Nós, da Febrava, agradecemos
esta presença e parceria e temos cer-
teza de que este ambiente tem sido de
grande interesse para os visitantes da
feira”, afirmou Nelson Baptista, diretor
da Comissão Organizadora da Febra-
va 2011.
Nesta edição, em vez de um am-
biente montado exclusivamente para
a feira como nas edições anteriores,
o grande chamariz foi a Sala Limpa
Itinerante, um módulo compacto, de-
senvolvido por empresas associadas
da SBCC que permite uma maior flexi-
bilidade para exposição da tecnologia
relacionada às áreas limpas e ambien-
tes controlados. “A ideia da sala limpa
compacta revolucionou a participação
em feiras da Asmontec em conjunto
com a SBCC”, comenta João Felipe
Martin Meca, Coordenador de Contra-
tos e Comercial da Asmontec, uma das
empresas fornecedoras que tornaram
realidade o ambiente. “Com esta nova
proposta, é possível reaproveitar em
100% os materiais disponibilizados,
Samuel Vieira, presidente da ABRAVA, discursa na abertura do evento, observado por Nelson Baptista, presidente da Febrava; Dorival Sousa e Luciana Kimi.
Sala Limpa Itinerante, projeto inovador criado para disseminar o conhecimento em feiras e exposições
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
20
não havendo desperdícios e permitin-
do a montagem quantas vezes forem
necessárias”.
Samoel Vieira de Souza, presiden-
te da Abrava, lembrou, em sua fala na
abertura oficial da Ilha Temática, da
primeira iniciativa neste sentido levada
a cabo pela SBCC em 2003. “Tive o
privilégio de acompanhar o nascimen-
to do conceito desta ousada ideia que
era ter uma sala limpa em operação
em plena feira de negócios, ação sem
precedentes em todo o mundo. Parti-
cipamos e contribuímos nas primeiras
montagens e agora assistimos a uma
evolução do pensamento original, com
uma solução que é mais prática, com
custo menor e que continua cumprindo
o seu objetivo”, comentou.
Depois de estar presente na FCE
Pharma e na Expo Farmácia, a Sala
Limpa Itinerante comprovou mais uma
vez que é uma verdadeira sala de aula
prática sobre o tema. “Nunca tinha
visto nada parecido”, comenta Rainer
Joseph Bôer, gerente comercial da
BioClean Brasil, empresa fornecedora
de produtos biodegradáveis como tec-
nologia ambiental para o tratamento de
lodos e efluentes. “É muito interessan-
te observar um ambiente como este e
perceber que são necessárias diver-
sas soluções e procedimentos para
atender os requisitos necessários para
um real controle de contaminação”.
Com cerca de 9 metros quadrados,
a arquitetura da Sala Limpa Itinerante
segue os padrões de Boas Práticas
de Fabricação exigidas pela indústria
farmacêutica e conta com divisórias e
tetos fornecidos pela Asmontec e suas
portas intertravadas, caixas de passa-
gem e visores (também da Asmon-
tec) foram desenhados de maneira a
possibilitar visualização total de seu
interior pelos visitantes. A CPA dis-
ponibilizou para o piso o sistema Sto-
nhard Starglaze Autonivelante 2001,
que atende a todas as classificações
e normas nacionais e internacionais
para áreas limpas.
O espaço é composto por uma
antecâmara (sem classificação) e
sala principal (ISO classe 8) e possui
UFR (unidade de filtragem refrigera-
da) mais condensadora e um fan filter
com pré-filtro (fornecidos pela Veco).
O ambiente conta com o indicador
EXXA-SL de temperatura, umidade e
pressão, que atende às necessidades
de um registrador, pois fornece gráfi-
cos e histórico de operação (cedido
pela Microblau). Nessa montagem, a
Sala Limpa Itinerante também contou
com célula fotocalítica para a produção
de peróxido de hidrogênio ionizado
(fornecida pela Ecoquest), variador de
frequência (Danfoss) e contador de
partículas (Vectus). E as vestimentas
utilizadas nas demonstrações realiza-
das durante o evento foram disponibili-
zadas pela Du Pont.
“Em nome da SBCC e de toda a co-
Vista parcial da Ilha Temática SBCC Áreas Limpas
a Sala limpa itinerante comprovou mais uma vez que é
uma verdadeira sala de aula prática sobre
o tema
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munidade de áreas limpas, agradeço
a colaboração de todas as empresas
que viabilizaram a presença da Sala
Limpa Itinerante na Febrava. Esse tipo
de iniciativa – focada em disseminar
o conhecimento – fortalece a imagem
institucional da SBCC e a faz uma enti-
dade referência”, diz Luciana Kimi.
Demonstração
Além de mostrar em detalhes equi-
pamentos e soluções construtivas que
fazem parte da concepção de uma
área limpa, a Sala Limpa Itinerante é
também “palco” de demonstrações
práticas que revelam os procedimen-
tos corretos necessários para que o
controle da contaminação seja efetivo
e de realização de ensaios que com-
provam a manutenção de sua classifi-
cação, completando assim todo o ciclo
de situações reais que fazem parte da
rotina de um área limpa.
Na Febrava, a simulação realizada
foi focada na produção de medicamen-
tos injetáveis, um processo cujos cuida-
dos justificam-se por sua característica
de uso: por serem injetados diretamen-
te na corrente sanguínea de quem
recebe a medicação, atingem direta
e rapidamente órgãos vitais do corpo,
tornando o controle de contaminação
fundamental para garantir a segurança
dos pacientes. Também foi possível
acompanhar a produção de colírio.
O processo escolhido para ser
demonstrado contou com a parceria
da Faculdade de Farmácia da Univer-
sidade Presbiteriana Mackenzie, numa
Ross Montegomery, vice-presidente da ASHRAE, ficou impressionado com o projeto da Sala Limpa Itinerante
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22
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
“Saí da teoria para a prática, em uma extensão do que pude vivenciar no estágio, durante
o qual precisava realizar a paramentação correta, mas sem
adentrar em um espaço com uma classificação tão rigorosa quanto
o da área montada pela SBcc. para meu desenvolvimento
profissional foi relevante, pois senti como é estar em um
ambiente que exige posturas e procedimentos essenciais para
a segurança e qualidade do que está sendo produzido ou
manipulado”
Cintia Mayumi Ahagon, aluna do curso de Farmácia da Universidade Mackenzie
Anderson Carniel, professor da Faculdade de Farmácia do Mackenzie, orienta seus alunos sobre como proceder em uma sala limpa
“a empresa na qual trabalho é especializada em projetos para salas limpas e comercialização de soluções. como atuo nesta
segunda área, não havia tido até hoje a oportunidade de ver uma
sala limpa em operação. Foi o que mais nos chamou atenção na Febrava e o único momento em que nosso grupo parou para olhar algo com maior detalhe,
pois o ritmo necessário para uma visita aos estandes exige muita
agilidade. mas foi impossível não parar e acompanhar a demonstração realizada”
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CMY
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importante aproximação entre univer-
sidade e o mercado proporcionada
pela SBCC. “Esta é uma forma de en-
volvermos também aqueles que serão
os futuros usuários de salas limpas e
apresentar a entidade como um local
onde eles podem encontrar informa-
ções e referências sobre o que há de
mais atual dentre as soluções apresen-
tadas e também nas discussões sobre
normatizações de processos”, comen-
ta Luciana Kimi, do grupo de eventos
da SBCC.
O professor Anderson Carniel,
do curso de Farmácia da instituição,
procedeu às demonstrações, que ocu-
param a sala limpa conforme agenda
pré-determinada de apresentações.
O interessante para o público é que
a demonstração da forma correta
de manipulação permite vivenciar o Os alunos de Farmácia do Mackenzie em operação: manipulação de produto injetável
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ilha temática SBcc – áreaS limpaS
acompanhamento do passo a passo
dos processos. E o primeiro deles são
os cuidados envolvidos para a entrada
do ambiente.
Desta forma, foram apresentados
a sequência correta para a paramen-
tação, com o uso de uniformes ade-
quados ao processo e ao ambiente,
vestidos seguindo as recomendações
de boas práticas. O ato seguinte de-
monstrado foi a forma como a matéria-
-prima é recebida, de forma a manter
sua condição de segurança e, por fim,
a realização da manipulação em si,
com a produção de um injetável sen-
do realizada em uma cabine de fluxo
unidirecional.
“Além do procedimento em si,
reforçamos a importância da atitude
dos profissionais que trabalham em
ambientes limpos e que envolve uma
postura diferenciada e de muita con-
centração”, explica o professor Car-
niel. Ele ressalta que além de cuidados
como a ausência de maquiagem e
acessórios (como brincos, colares,
anéis), estar em uma sala limpa pres-
supõe ter o autocontrole para evitar
que gestos simples no dia a dia se
tornem fator de contaminação. “Coçar
o couro cabeludo, passar a mão no
cabelo ou esfregar os olhos podem
trazer riscos de contaminação. O jeito
de andar também muda, para evitar
que a movimentação levante partículas
do chão e até mesmo no momento de
conversar é preciso atenção: não se
pode falar em cima do elemento a ser
manipulado”, lista Carniel, exemplifi-
cando alguns dos cuidados.
Para o professor, a iniciativa da
SBCC de manter um espaço como
este, destinado a um público que não
é totalmente especializado no tema,
é algo louvável. “Trata-se de uma
valorização importante para o tema e
de muito interesse para os alunos do
Mackenzie que estiveram presentes
à Ilha Temática e puderam verificar
Detalhe da manipulação de produto injetável em cabine de fluxo unidirecional
Tiago Matsumura, um dos alunos da Faculdade de Farmácia do Mackenzie
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O professor Anderson e sua turma, experiência inédita
tudo de perto. Geralmente, este tipo
de procedimento é estudado em teo-
ria e aqui eles tiveram uma vivência
prática”, comenta Carniel, destacando
ainda que a universidade possui uma
área ISO classe 8, cujo uso não é vol-
tado para manipulação de injetáveis,
na qual os alunos de Farmácia têm
aula durante um semestre no terceiro
ano do curso.
O aluno Tiago Makoto Matsumura,
de 22 anos, participou das demonstra-
ções e gostou da experiência. “Como
estudamos o processo em sala de aula
e temos noção dos procedimentos, foi
tranquilo realizar a manipulação com
um público acompanhando. Achei
muito interessante poder demonstrar
como devem ser seguidas as normas
e os cuidados necessários, desde a
forma correta de lavagem das mãos,
passando pela paramentação até che-
gar à produção em si. Mostra-se toda a
complexidade envolvida no processo”,
comenta. “Muita gente tem a visão do
farmacêutico como o sujeito por detrás
do balcão da farmácia, sem entender
as diversas áreas e formas de atuação
que a profissão permite, como na in-
dústria farmacêutica. Uma iniciativa
como esta da SBCC também nos va-
loriza como profissionais”, diz Tiago,
que está no sexto semestre do curso
de Farmácia.
“Achei o resultado final muito positi-
vo para os alunos e também para o pú-
blico presente, porque algumas ações
valem mais que palavras e é bastante
impactante ver, na prática, a aplicação
completa de tudo o que está previsto
em normas e legislações relacionadas
à prática dos medicamentos, como foi
possível nesta parceira com a SBCC”,
finaliza o professor Carniel.
O presidente da SBCC estava par-
ticularmente satisfeito com a parceria
estabelecida com a universidade. “Es-
tabelecer uma ponte entre a universi-
dade e o mercado não é tarefa fácil, e
acredito que, apesar da participação ter
sido curta, é uma forma de despertar os
futuros profissionais para as imensas
possibilidades que a carreira oferece.
Tenho certeza de que, após o evento,
os alunos vão estar mais interessados
nos conceitos de áreas limpas e isso
será um diferencial para quando che-
garem ao mercado de trabalho”.
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
26
empresas na ilha temática
A Revista da SBCC consultou as
empresas que estiveram presentes na
Ilha Temática SBCC – Áreas Limpas,
como expositoras e/ou presentes no
projeto Sala Limpa Itinerante, para que
comentassem a importância de partici-
par em mais uma edição da Febrava.
Acompanhe.
Um mercado em expansão
ABECON
Balanço feito pela organização
da 17ª Febrava – Feira Internacional
da Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação, Aquecimento e Trata-
mento de Ar confirmou a expectativa
existente antes de sua realização:
projeções dão conta que o evento
gerou e deve gerar nos próximos
meses negócios da ordem de R$
300 milhões para as 550 marcas
do Brasil e de outros 25 países que
participaram da exposição.
Realizada entre os dias 20 e 23
de setembro, no Centro de Exposi-
ções Imigrantes, em São Paulo, a
feira recebeu exatos 29.096 visitan-
tes e compradores, entre eles 627
estrangeiros, números que reforçam
a percepção de que esse mercado
está em forte expansão. O público,
formado por arquitetos, engenheiros,
empresários, executivos, técnicos e
outros profissionais ligados direta ou
indiretamente à cadeia produtiva do
segmento, pôde conferir lançamen-
tos, produtos e serviços e as tendên-
cias para os próximos anos. “Todos
os expositores relataram excelentes
resultados na sondagem que fizemos
logo após o encerramento do evento.
Houve unanimidade em relação à
qualidade dos visitantes”, afirmou
Nelson Baptista, diretor da Comissão
Organizadora da Febrava 2011.
Ilhas temáticas
A edição 2011 manteve a tradi-
ção de reservar espaços especiais
para agrupar assuntos relevantes
relacionados ao setor, com outras
duas ilhas temáticas além da ocu-
pada pela SBCC, a do Ministério do
Meio Ambiente e a do SENAI.
Na Ilha do Ministério do De-
senvolvimento Urbano e Meio Am-
biente foi apresentado o Programa
Brasileiro de Eliminação de HCFCs
(hidroclorofluorcarbonos), lançado
recentemente no Canadá. O espa-
ço ocupado pelo SENAI teve como
destaque as Olimpíadas do Conhe-
cimento, uma prévia do evento inter-
nacional no qual o SENAI sagrou-se
campeão mundial por três vezes, na
área de refrigeração.
Mais uma vez presente na Ilha Te-
mática, a Abecon levou aos visitantes
as mais novas tecnologias na implanta-
ção de novos projetos de HVAC, espe-
cialmente em salas limpas. A empresa
aproveitou a Febrava para divulgar lan-
çamentos, como as linhas de Chillers
e UTAs. Já na área de projetos, o des-
taque ficou por conta das novas tecno-
logias de produtos e serviços voltadas
ao conceito de Green Buildings na
Fot
os: D
ivul
gaçã
o F
ebra
va
área produtiva. Para a Abecon, a feira
proporcionou um momento especial de
maior proximidade com clientes, além
de abrir novas oportunidades de ne-
gócios. A companhia se coloca como
desafio a necessidade de inovação
para garantir novidades e surpreender
positivamente o mercado a cada nova
edição do evento.
ASMONTEC
A participação da Asmontec, como
apoiadora da Sala Itinerante da SBCC,
é tratada como estratégia de posicio-
namento no mercado. A empresa en-
tende que a contribuição permite apre-
sentar produtos e serviços de forma
diferenciada e com maior impacto do
que é possível em um estande conven-
cional, ao demonstrar uma real execu-
ção da instalação e uso dos produtos.
O fato da iniciativa estar presente em
diversos eventos, com diferentes públi-
cos, torna a colaboração mais relevan-
te, pois desta forma os conceitos são
difundidos a vários setores, de forma
direta. Além de fornecer divisórias,
tetos, portas intertravadas, caixas de
passagem e visores, a Asmontec foi
também responsável pelo armazena-
mento e transporte da Sala Itinerante,
além da instalação final no evento.
CPA BRASIL
Apoiadora da Sala Limpa Itinerante
da SBCC, a CPA Brasil – Divisão CPT
Stonhard, disponibilizou o piso do am-
biente, que conta com o Sistema Sto-
nhard Starglaze Autonivelante 2001,
que atende a todas as classificações
e normas nacionais e internacionais
para áreas limpas. Para a empresa,
o apoio à entidade é uma via de mão
dupla, pois fortalece a SBCC e, ao
mesmo tempo, permite uma exposição
diferenciada do produto, impossível de
se ter em um estande convencional.
ECOQUEST
Com presença tanto na Ilha Temáti-
ca quanto na Sala Limpa Itinerante, a
motivação da EcoQuest para apoiar a
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
28
SBCC foi baseada na seriedade e cre-
dibilidade do trabalho realizado pela
entidade. O destaque de sua participa-
ção no estande ficou por conta do lan-
çamento do modelo Induct 500, mesma
tecnologia RCI - Ionização Rádio-Cata-
lítica agora adaptável ao sistema Split.
Já para a Sala Limpa a empresa contri-
buiu com a instalação de uma unidade
do Induct 2.000 para insuflar dentro do
ambiente Peróxido de Hidrogênio ioni-
zado para controle de contaminação do
ar e das superfícies.
Para a EcoQuest, quanto maior for
a divulgação do trabalho da SBCC,
assim como de tecnologias eficientes
que podem viabilizar o controle de con-
taminação, melhor para a sociedade –
e a empresa considera a Sala Limpa
Itinerante um excelente veículo para
esta divulgação pelo País.
MICROBLAU
Apoiadora da Sala Limpa Itine-
rante, a Microblau cedeu o indicador
de temperatura, umidade e pressão
EXXA-SL touch. O equipamento traz
um novo conceito para o mercado,
por atender às necessidades de um
registrador, ao fornecer gráficos e his-
tórico de operação. Para a empresa, o
apoio à iniciativa da SBCC traz bene-
fícios para o negócio porque significa
estar presente em uma apresentação
prática das suas novidades e testar
as percepções de diversos públicos e
segmentos com relação aos produtos
demonstrados.
Por outro lado, a Microblau consi-
dera importante o fortalecimento da
entidade como organização que zela
pela disseminação e adoção das Boas
Práticas de operação em uma Sala
Limpa, o que amplia o potencial de
mercado para todos os que atuam no
setor.
MILARé
Estreando na Febrava, a Milaré
marcou presença destacando sua
linha de produtos para salas limpas.
Em seu portfólio estão sistemas de
exaustão, insufladores, bancadas
exaustoras, cabines de segurança
biológica, entre outros equipamentos.
A participação no espaço SBCC é con-
siderada um privilégio pela empresa,
que pode apresentar-se diante de seus
clientes e potenciais compradores sob
a chancela da entidade. Além disso, a
companhia ressalta a oportunidade de
conhecimento de novos mercados e o
contato com clientes potenciais duran-
te o evento.
SUPORTE UNIvERSAL
A Suporte Universal T-FIX aprovei-
tou a visibilidade do local para realizar
novos contatos comerciais e também
receber visitas de clientes já conquis-
tados. A empresa não apresentou lan-
çamentos, mas focou sua participação
na demonstração de sua linha de pro-
dutos. Entre os destaques, o suporte
para os modelos Split, que baseado
nos 28 anos de experiência da compa-
nhia, oferece excelente qualidade téc-
nica e melhor relação custo-benefício.
SwELL ENgENhARIA
A Ilha Temática da SBCC viabilizou
a primeira participação da Swell Enge-
nharia na Febrava. A empresa apro-
veitou o espaço para apresentar uma
caixa de passagem completa, com
lâmpada UV, temporizador, intertrava-
mento elétrico, etc. Além disso, reali-
zou palestras durante as quais seus
profissionais puderam esclarecer dúvi-
das sobre esse tipo de instalação. Por
sua atuação como instaladora de ar
condicionado para salas limpas, a em-
presa considera a Febrava um evento
relevante por abranger um público es-
pecífico que não tem oportunidade de
ir às feiras do setor farmacêutico e que,
quando se depara com a demanda de
uma instalação de sala limpa, neces-
sita de produtos específicos, como os
fornecidos pela empresa.
vECO
A Veco considera a Sala Limpa
Itinerante um projeto muito interessan-
te e inovador, que possibilita levar a
tecnologia das salas limpas ao público
de uma forma geral, desmistificando
o assunto e trazendo para a realidade
uma solução que até pouco tempo era
restrita a um pequeno e seleto público.
Um dos destaques dos equipamen-
tos fornecidos foi o Clean Closet, uma
inovação Veco na área de controle da
contaminação ambiental, já que um
dos grandes problemas em uma sala
limpa é a contaminação carregada pe-
las pessoas. O armário tem um fluxo de
ar através de filtro HEPA constante e é
destinado para que sejam armazena-
dos roupas e utensílios usados na sala
limpa. Para a Veco, estar presente na
iniciativa da SBCC possibilita demons-
trar uma pequena parte do trabalho
realizado e evidenciar o desenvolvi-
mento técnico e tecnológico obtido de
forma contínua pela empresa.
vECTUS
O destaque da participação da
Vectus foi o Contador de Partículas
TSI-Aerotrak-9500 de 100 litros/minu-
to, apresentado pela empresa como
um dos melhores disponíveis no mer-
cado mundial. Sua presença na Febra-
va segue a estratégia de divulgação
institucional da empresa, que atua na
venda e locação de equipamentos e
instrumentos necessários para certifi-
cação e validação.
A Vectus também foi uma das con-
tribuintes para a Sala Limpa Itinerante
e ofereceu o contador de partículas
incluído no projeto do ambiente. Este
apoio reforça o interesse em fortalecer
o nome da empresa como referência
nos processos de validação, certifica-
ção e controle de contaminação.
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
30
associadas presentes na Febrava
ilha temática SBcc – áreaS limpaS
DanFoSS
hitachi inDúStriaS toSi
air QUality camFilarmacell
iSoDUr
30
Além das empresa que estavam
localizadas na Ilha Temática SBCC
Áreas Limpas, várias outras associa-
das da entidade marcaram presença
na Febrava, evento organizado a cada
dois anos pela Abrava (veja box na
página 26). A relevância do evento,
voltado aos profissionais que atuam
nos mais diversos segmentos do
condicionamento de ar, refrigeração,
ventilação e aquecimento, faz com que
os expositores tenham a possibilidade
de contatar diretamente mais de 25 mil
visitantes profissionais.
Acompanhe as fotos dos estandes
dos nossos associados, que estiveram
em bom número presentes à edição
2011 da Febrava.
ecoQUeSt Filtracom
mUlti vac – mpU mUnterS powermatic
reFrin reintech teSto
trayDUS trox veco
microBlaUKrieger linter
31
AssociAdos sBcc
32
EMPREsA TEL.EMPREsA TEL.
ÁBACO COnstrutOrA LtdA. ................................................................. 62 3091-2131
ABiLi AssessOriA téCniCA e teCnOLOgiA dA infOrmAçãO ......... 11 3283-4212
ABL AntiBiÓtiCOs dO BrAsiL LtdA. ...................................................... 19 3872-9300
ABeCOn Ar COnd. e refrig. .................................................................. 11 4345-4777
AC interCOn sALAs LimPAs eng.inst. esPeCiAis LtdA. ................ 11 3331-6576
AçOr engenHAriA LtdA. ....................................................................... 11 3731-6870
AdriferCO engenHAriA e COnsuLtOriA LtdA. ............................... 11 3773-7274
AerOgLAss BrAsiLeirA s/A fiBrAs de VidrO ................................... 11 4616-0866
Air CLeAn COnt. COntAm. AmB. s/C LtdA. ......................................... 19 3252-2677
Air COnditiOning tOtAL serViCe LtdA. ............................................ 11 3202-3344
Air net COm. e serV. de Ar COnd. LtdA. .......................................... 11 2272-2465
Air QuALitY engenHAriA LtdA. ........................................................... 62 3224-2171
Air time Ar COndiCiOnAdO LtdA. ....................................................... 11 3115-3988
ALA AdministrAçãO e muLtiserViçOs LtdA. ................................... 11 4668-5960
ALCArd indústriA mêCAniCA LtdA. .................................................... 11 2946-6406
ALPHALAB COmerCiAL CientÍfiCA ......................................................... 62 3285-6840
ALsCO tOALHeirO BrAsiL LtdA. ........................................................... 11 2198-1477
AmV COntrOLe AmBientAL ..................................................................... 19 3387-4138
AnÁLise COnsuLtOriA e engenHAriA LtdA. ..................................... 11 5585-7811
APOrte nutriCiOnAL fArmÁCiA de mAniP. LtdA. ............................ 31 3481-7071
APsen fArmACêutiCA s/A ....................................................................... 11 5645-5040
ArCOntemP Ar COnd. eLétriCA LtdA. .............................................. 17 3215-9100
ArduteC COm. instALAçÕes e Assess. LtdA. ................................. 11 3731-2255
ArmACeLL BrAsiL LtdA. ......................................................................... 12 3146-2050
ArrudA e LefOL sAúde AmBientAL ..................................................... 19 3845-2322
As mOnteC eng. COnstr.COmérCiO LtdA. ...................................... 19 3846-1161
AstePA refrigerAçãO LtdA. ............................................................... 83 3341-5494
At engenHAriA .......................................................................................... 11 2642-7070
Atmen indústriA e COmérCiO de eQuiPAmentOs .......................... 11 2936-8299
AtmOsferA gestãO e HigienizAçãO de têxteis ........................... 11 4588-5000
BArdusCH Arrend. têxteis LtdA. ..................................................... 41 3382-2050
BiOArPLus COntrOLe de COntAminAçãO LtdA. ............................ 19 3887-1886
BiOCOntrOL LtdA. ................................................................................... 31 3295-2522
BiOQuÍmiCA suPrimentOs AnALÍtiCOs ............................................... 16 2138-6111
BiOsAfe - BiOssegurAnçA dO BrAsiL LtdA. .................................... 11 3683-4448
BiOteC sOLuçãO AmBientAL .................................................................. 12 3939-1803
Bm BrAsiLmed COm. e serViçOs médiCOs HOsPitALAres LtdA.. 81 3035-0003
BOnAire CLimAtéCniCA LtdA. ............................................................... 11 3336-4999
BrAiLe BiOmédiCA ..................................................................................... 17 2136-7000
Btu COndiCiOnAdOres de Ar LtdA. .................................................. 19 3844-9700
CACr eng e instALAçÕes ..................................................................... 11 5561-1454
CAmfiL fArr ind. COm. e serViçOs de fiLtrOs BrAsiL ................. 19 3837-3376
CCL fArmA COm. de PeçAs e serViçOs LtdA. ................................. 19 3289-8397
CCP exPOrteC PrOdutOs LtdA. ......................................................... 11 3834-3482
CeQneP ...................................................................................................... 41 3027-8007
CertifiQue sOLuçÕes integrAdAs .................................................. 31 3386-5574
CLeAn suL COntrOLe de COntAminAçãO ......................................... 51 3222-9060
CLimA sPACe engenHAriA térmiCA LtdA. ......................................... 19 3778-9410
CLimAPLAn PrOjetOs térmiCOs .......................................................... 11 2068-9351
CLimAPress teCn. sist. Ar COnd. LtdA. ............................................ 11 2095-2700
COmis engenHAriA téCniCA LtdA-me. ................................................ 31 2535-2892
COnAir COmérCiO e serViçOs LtdA. ................................................ 21 2609-4921
COnexãO sistemAs de PrOtese LtdA. ............................................. 11 4652-0900
COntrOLBiO AssessOriA téCniCA miCrOBiOLÓgiCA s/s LtdA. ... 11 3721-7760
CPA BrAsiL indústriA e COmérCiO de resinAs VegetAis LtdA. 11 3809-9804
CristÁLiA PrOd. QuÍm. e fArm. LtdA. ................................................ 19 3863-9500
dAnfOss dO BrAsiL ind. e COm. LtdA. ............................................... 11 2135-5400
dâniCA termOindustriAL BrAsiL LtdA. ............................................ 11 3043-7891
dAiiCHi sAnkYO BrAsiL fArmACêutiCA LtdA. .................................. 11 4689-4500
dHL diAgnÓstiCA HOsPitALAr LtdA. .................................................. 67 3318-0300
diretriz AssessOriA e COnsuLtOriA ............................................... 31 2555-0987
dmd sOLutiOns ................................................................................................. 19 3386-0301
eCOQuest dO BrAsiL COm. e serV. P/ Purif. de Ar e ÁguA LtdA. .. 11 3120-6353
eLite eQuiPAmentOs industriAis LtdA. ........................................... 51 3365-3939
emAC - engenHAriA de mAnutençãO LtdA. .................................... 31 2125-8500
emPArCOn - testes, Ajustes e BALAnC. s/C LtdA. ....................... 11 4654-3447
emP. PArAnAense de CLimAtizAçãO - emPAC Ar COnd. ................. 41 3045-2700
enfArmA COnsuLtOriA em engenHAriA fArmACêutiCA............... 21 2443-6917
eng CLeAn COntrOLe de COntAminAçÕes LtdA. .......................... 38 3221-7260
engefArmA COnsuLt. e serViçOs LtdA. .......................................... 21 2456-0792
engePHArmA sOLuçÕes integrAdAs ............................................... 11 9606-9466
engetAB sOLuçÕes e engenHAriA LtdA. ......................................... 11 3729-6008
engine COmérCiO e serViçOs LtdA. ................................................. 27 3326-2770
eQuAtOriAL sistemAs............................................................................. 12 3949-9390
ergO engenHAriA LtdA. ....................................................................... 11 3825-4730
eurOtHerm LtdA. ................................................................................... 19 3112-5333
fAmAP - fArm. mAniP. PrOd. PArent. LtdA. ...................................... 31 3449-4700
fArmOterÁPiCA PHYtOn fOrm. mAg. e OfiC. LtdA. ....................... 11 5181-3866
fBm indústriA fArmACêutiCA LtdA. ................................................. 62 3333-3500
fiLAB COntrOLe de COntAminAçãO LtdA. ....................................... 19 3249-1475
fiLtex mOntAgens e COm. de sis. e COmP. PArA fiLt. LtdA. ....... 19 3229-0660
fiLtrACOm sist. & COmPOn. P/ fiLtr. LtdA. ...................................... 19 3881-8000
fiLtrAx dO BrAsiL LtdA. ........................................................................ 11 4771-2777
fiVe VALidAçãO de sistemAs COmPutAdOrizAdOs........................ 15 3411-5550
fOCum dm VALidAçãO ............................................................................. 31 3476-7492
fOrtemP COmérCiO e rePresentAçÕes ........................................ 71 3241-2004
fresenius kABi BrAsiL ........................................................................... 11 2504-1400
fundAçãO de APOiO Á PesQuisA, desenVOLVimentO e inOVAçãO - eB . 21 2410-6256
fundAçãO HemOCentrO de riBeirãO PretO ................................. 16 2101-9300
fundAment-Ar COns. eng. PLAnej. LtdA. ........................................ 11 3873-4445
gABmed PrOdutOs esPeCÍfiCOs LtdA. ............................................ 11 5181-2224
gAnutre - gAn riO APOiO nutriCiOnAL LtdA. ................................. 21 2589-4763
giLteC LtdA. .............................................................................................. 11 5034-0972
gmP PHArmA COnsuLtOriA .................................................................... 11 7737-3160
gPAx LtdA. ................................................................................................. 11 3285-0839
H. strAttner & CiA LtdA. ...................................................................... 21 2121-1300
HemOteCH AssistênCiA téCniCA LtdA. ............................................. 31 3411-1810
HVACr serViçOs téCniCOs LtdA. ....................................................... 21 2423-3913
HeAting & COOLing teCn. térmiCA LtdA. ......................................... 11 3931-9900
Hexis CientÍfiCA LtdA. ........................................................................... 11 4589-2600
HitACHi - Ar COnd. dO BrAsiL LtdA. ................................................... 11 3549-2722
HOsP PHArmA mAniP. e suPrim. LtdA. ............................................... 11 2146-0600
indusCOnsuLt engenHAriA e AssessOriA industriAL LtdA. .... 11 5535-2782
indusPOx PisOs e reVestimentOs industriAis ........................... 11 7888-9929
institutO OnCOLÓgiCO de riBeirãO PretO ................................... 16 3623-2341
iPAnemA ind. PrOd. VeterinÁriOs ...................................................... 15 3281-9450
isOdur ind. COm. serViçOs LtdA. ...................................................... 19 3272-6244
isOreVest ind COm isOLAmentOs térmiCOs LtdA. ...................... 11 4824-2850
j g PACHeCO mAnu. e COmérCiO de eQuiP. HOsPit. ....................... 68 3224-1468
krieger metALúrgiCA ind. e COm. LtdA. ......................................... 47 3231-1311
LABOAr COm., serViçOs e rePres. de eQuiP. téCniCOs ............. 71 3326-6964
LABOrAtÓriO BiO Vet ............................................................................ 11 4158-8231
LABOrAtÓriO mAttOs e mAttOs .......................................................... 21 2719-6868
LABOrAtÓriO QuÍmiCO e fArmACêutiCO BergAmO LtdA. ........... 11 2187-0194
Linter fiLtrOs industriAis LtdA. ...................................................... 11 5643-4477
LtL serV. e COm. de eQuiP. fArmACêutiCOs e HOsPitALAres .... 11 2475-2898
mAj LAB COm. e mAnutençãO de eQuiP. PArA LABO.LtdA. ........... 41 3356-8420
mArCeLO meneLAu COnsuLtOriA ........................................................ 81 3221-0907
mAsstin eng instALAçãO LtdA. .......................................................... 11 4055-8550
mAsterPLAn engenHeirOs AssOC. s/C LtdA. ................................. 11 5021-3911
33
AssociAdos sBcc
EMPREsA TEL.EMPREsA TEL.
mCQ metrOLOgiA e QuALifiCAçãO LtdA. .......................................... 31 3363-9000
mekAL metALurgiCA kAdOW LtdA. ..................................................... 11 5641-7248
merCOCLeAn imP. exP. COm. LtdA. ...................................................... 21 3795-0406
miCrOBLAu AutOmAçãO LtdA. ............................................................. 11 2884-2528
miLAré sistemAs de exAustãO LtdA. me ........................................ 19 3452-1636
mmr indústriA e COmérCiO de mÁQuinAs LtdA. ........................... 54 3286-5788
mPW HigienizAçãO têxtiL LtdA. .......................................................... 19 3438-7127
mr QuALitY CLeAnrOOm serViCes ..................................................... 11 2443-2205
msA PrOjetOs e COnsuLtOriA LtdA. ................................................ 71 3533-9900
muLtiVAC - muLtistAr ind. COm. LtdA. ............................................... 11 3835-6600
munters BrAsiL ind. e COm. ................................................................. 41 3317-5050
mz engenHAriA e COnsuLtOriA ........................................................... 11 3628-3368
neu Luft COm. e serV. de Ar COnd. LtdA. ....................................... 11 5182-6375
niCCiOLi engenHAriA .............................................................................. 16 3624-7512
nOVO HOrizOnte jACAréPAguA imP. e exP. LtdA. .......................... 21 3094-4400
nOVO Ar sistemAs LtdA. me ................................................................ 24 7835-6173
nutrimed serV. méd. em nut. PArenterAL e enterAL LtdA. ..... 22 2733-1122
nutrir PrestAdOrA de serViçOs médiCOs LtdA. ........................ 91 3266-2800
nYCOmed PHArmA LtdA. ........................................................................ 19 3847-5577
PACHAne eQuiPAmentOs PArA LAB. LtdA. ........................................ 19 3424-1423
PdB fiLtrOs e serViçOs industriAis LtdA. .................................... 41 3383-5645
PLAnenrAC eng. térmiCA s/C LtdA. .................................................. 11 5011-0011
PLAneVALe PLAnej. COnsuLtOriA ........................................................ 12 3202-9888
PLAsmetAL PLÁstiCOs e metAis LtdA. ............................................... 21 2580-2035
POWermAtiC dutOs e ACessÓriOs LtdA. ........................................ 11 3044-2265
PreCisO metrOLOgiA e QuALidAde LtdA. ........................................ 62 3280-3013
PreVix HO Asses. e COnsuLt.em seg.dO trAB. LtdA.-me ............ 27 3337-1863
PrÓBiO PrOdutOs e serViçOs nutriCiOnAis LtdA. ...................... 67 3342-0203
PrOCessO engenHAriA LtdA. ............................................................. 81 3426-7890
Prudente engenHAriA LtdA. .............................................................. 34 3235-4901
PWm serViCe teC. COmerCiAL LtdA. ................................................. 19 3243-2462
QuALiBiO LABOrAtÓriOs LtdA. ............................................................ 41 3668-0747
QuALitrOniC mAnutençÕes - me ........................................................ 11 3481-2539
QuALYLAB COnsuLtOriA fArmACêutiCA ............................................ 62 3099-6636
Quimis APAreLHOs CientÍfiCOs LtdA. ............................................... 11 4055-9900
rAdnAi Ar COnd. PrOj. e COnsuLt. ..................................................... 85 3268-3092
refrin refrigerAçãO industriAL ..................................................... 11 3941-1263
reinteCH i e P C C ................................................................................... 12 3933-8107
rLP engenHAriA e inst. LtdA. ............................................................. 11 3873-6553
rm reVestimentOs miAki LtdA. .......................................................... 11 2164-4300
rms teC. COm. e serV. de PrOd. LABOrAtOriAis LtdA. ............... 21 2440-8781
sALA LimPA serViçOs e COmérCiO ...................................................... 21 3797-7474
sAnOfi-AVentis fArmACêutiCA LtdA. ................................................ 11 4745-1000
seCCOL COntrOLe e CertifiCAçãO.................................................... 62 3275-1272
serVteC inst. e sistemAs integrAdOs LtdA. ................................ 11 3660-9700
sesimBrA COnsuLtOres indePendentes ....................................... 11 3511-1138
sistemA COmérCiO diVisÓriAs LtdA. ................................................ 11 2941-7115
sOCLimA engenHAriA LtdA. .................................................................. 81 3423-2500
sOLePOxY ind. e COmérCiO de resinA LtdA. .................................. 19 3211-5050
sOLLO engenHAriA instALAçãO LtdA. ............................................... 11 2412-6563
sOmAr engenHAriA s/C LtdA. ............................................................. 11 3763-6964
sPm engenHAriA s/s LtdA. ................................................................... 51 3332-1188
steQ COmérCiO e rePresentAçÕes ................................................ 11 5181-5570
steriLex CientÍfiCA LtdA. .................................................................... 11 2606-5349
suPOrte uniVersAL ACessÓriOs de Ar COndiCiOnAdO .............. 11 3971-9364
sWeLL engenHAriA LtdA. ...................................................................... 12 3939-5854
tArkett fAdemAC .................................................................................... 11 3047-7200
teCHniLAB - COntr. de COntAminAçãO LtdA. ................................. 19 3243-1265
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notícias da sBcc
34
Seminário ICCCS - ISCC Brasil 2016Além de ser um evento técnico de dimensão global, a SBCC vai fazer da iniciativa a mola propulsora para consolidar o tema Controle de Contaminação na América Latina
omentar o tema controle da con-
taminação entre os diversos paí-
ses da América Latina foi a estratégia
adotada pelo Comitê Internacional da
SBCC, como sequência aos preparati-
vos para a organização do Simpósio do
ICCCS – International Confederation of
Contamination Control Societies, que
será realizado no Brasil em 2016.
“O Brasil é o único país da América
Latina que possui uma entidade es-
truturada para a discussão dos temas
relacionados ao controle da contami-
nação. Como desejamos uma parti-
cipação ativa da região no evento de
2016, optamos por trabalhar no intuito
de incentivar a estruturação de asso-
ciações-espelho à SBCC nos países
da região”, comenta Heloisa Meirelles,
Delegada Internacional da SBCC e co-
ordenadora do grupo de trabalho para
a organização do ISCC - International
Symposium of Contamination Control
de 2016.
Outra possibilidade aventada é a
formação de uma entidade latino-ame-
ricana que congregue interessados de
distintos países no tema e seja o pon-
to focal para a troca de informação e
experiências. Esta seria uma forma de
conseguir um maior envolvimento de
países nos quais o desenvolvimento
do segmento não está consolidado o
suficiente para que se justifique a exis-
tência de uma associação específica.
“Nossa proposta é que o primeiro
passo seja a associação à SBCC para
que os interessados comecem a tomar
contato com as discussões em mar-
cha e, posteriormente, participem das
definições necessárias para a constru-
ção da entidade latino-americana, da
maneira mais democrática possível”,
comenta Antônio Elias Gamino, Co-
ordenador do Comitê Internacional do
ISCC 2016 Brasil.
Os contatos já foram iniciados. Ga-
mino relata conversas mantidas com a
AOAC da Argentina, associação que
regula a manipulação de alimentos
no país e que já inseriu um link no site
oficial para a SBCC. “Estamos em con-
versações bastante adiantadas e os
representantes de lá estão pesquisan-
do quais os procedimentos para criar
a AACC - Associação Argentina de
Controle da Contaminação”, comenta.
A iniciativa está sendo apoiada por
dois profissionais cujo trabalho prevê
contatos na América Latina: Tadeu
Gonsalez, Diretor Comercial para Amé-
rica Latina e para América do Norte e
Presidente do Conselho da Danica; e
Celso Cardoso Simões Alexandre, Pre-
sidente da Trox América Latina.
Gonsalez já teve oportunidade de
falar sobre o projeto em Cuba, México,
Venezuela, Bolívia, Chile, em simpó-
sios e reuniões. “A aceitação foi bem
positiva. Todos eles querem se aproxi-
mar do Brasil para trocar informações,
fazer transferência de tecnologia e ter
mais informações sobre o tema”, diz.
Segundo ele, Cuba foi o país que
demonstrou maior interesse na propos-
ta de criação de uma entidade. “Eles
têm tradição em pesquisas farmacêu-
ticas e uma forte atuação na medicina,
o que gera interesse nestas soluções”,
F
a sBcc está incentivando
a estruturação de associações-
espelho nos países da américa Latina. outra possibilidade
é a formação de uma entidade latino-
americana que congregue empresas
e profissionais interessados no tema
Luciana Fleury
icccs 2012 já recebe inscrições para apresentação de trabalhos
Já estão abertas as inscrições
para apresentação de trabalhos
técnicos para o Simpósio do
ICCCS 2012, que será realizado
na Suíça, em setembro. Os inte-
ressados podem enviar os abs-
tracts até 31 de janeiro de 2012.
Os textos deverão estar em inglês
e não ultrapassar 300 palavras.
Associados da SBCC podem
contar com o apoio da entidade
para o envio dos trabalhos, bas-
tando entrar em contato com a
secretaria, que indicará o passo
a passo para a participação.
Para mais informações, acesse:
www.icccs2012.ethz.ch
comenta Gonsalez. Outro destaque foi
a Bolívia, país que passa por um forte
processo de regulamentação do setor
farmacêutico e que está ávido por ter
acesso as informações sobre Boas
Práticas de Fabricação.
Já Celso Simões aproveitou a rea-
lização da XI CIAr (Congresso Ibero-
americano de Ar Condicionado e refri-
geração), no México, para apresentar
a ideia a todos os delegados das asso-
ciações representadas. “Houve muito
interesse por parte da Espanha, mas
ainda sem maior evolução”, afirma.
Outra ação importante na busca
por esta aproximação que está em
avaliação pela SBCC é a formatação
de um módulo de cursos em espanhol
e também tornar a revista da SBCC
bilíngüe.
36
“Microbiologia: pontos críticos mi-
crobiológicos e controle da contami-
nação microbiana em áreas limpas e
controladas”, este foi o seminário técni-
co organizado pela SBCC em outubro,
nos dias 26 e 27, no Instituto Butantan,
em São Paulo, e que contou com a
presença de mais de 70 profissionais.
Silvia Eguchi, coordenadora do GT
2 da SBCC, também foi a coordenado-
ra do evento, e ministrou as palestras
“Aspectos ecológicos da contamina-
ção microbiana em áreas limpas e
ambientes controlados” e “Biofilmes
microbianos e sua resistência a erradi-
cação por antimicrobianos”.
As outras palestras e palestrantes
foram: Boas Práticas de Laboratório Mi-
crobiológico (Déa de Aguirra, da Yugue
Assessores), Normas, regulamentos
e o impacto da infraestrutura de salas
limpas na biocontaminação (Jean-
-Pierre Herlin, Análise), Construção
de salas limpas com sistemas de de-
sinfecção (Luiz Alberto Lima, Fiocruz),
Controle de Contaminação
em sistemas de água (rodol-
fo Consentino, Giltec), Uso e
eficácia de UV para controle
de contaminação (José Au-
gusto Senatore, Atmen, e
Gisele Freymann, Biomedi-
tech), Validação de limpeza
e sanitização (Luiz Carlos
Peres, Lucape), Validação de
processo asséptico – Media
Fill (Yves Gayard, ABL) e
Tecnologia de foto-catálise
(peróxido de hidrogênio ioni-
zado) para descontaminação
microbiológica de ambientes
(Henrique Cury, Ecoquest).
Ao final, foi organizada uma
mesa redonda para esclare-
cimento de dúvidas.
O evento contou com
ao patrocínio das empresas
CACr, CCL, Ecoquest, Iso-
dur, Masstin, PWM, reinte-
ch, Sterilex e Trox.
seminário Microbiologia
Célio Martin, Silvia Eguchi, Luis Carlos Peres, José Augusto Senatore e Gisele Freymann. Evento contou com mais de 70 profissionais inscritos
Yves Gayard
Luiz Alberto Lima
Rodolfo Consentino
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notícias da sBcc
Trox comemora duas vezes
O ano de 2012 é de dupla come-
moração para a Trox: são 35 anos
de presença no Brasil e 60 anos de
sua fundação. No Brasil, a operação
começou com uma pequena insta-
lação industrial e hoje, após suces-
sivos investimentos, a planta ocupa
uma área de mais de 10 mil metros
quadrados. Ao todo, a Trox Brasil
conta com mais de 400 colaborado-
res diretos, além de representantes
espalhados pelo Brasil e por outros
países da América Latina.
Na empresa iniciou suas ativi-
dades na Alemanha, em 1951, por
meio de uma ação empreendedora
de Heinrich Trox, no momento que o
país buscava recuperar-se dos efei-
Monitoramento da qualidade do ambiente interno
A Abili anuncia o sistema Mo-
nitorar, desenvolvido pela própria
empresa com o apoio da FAPESP
e da Escola Politécnica da USP. Em
linhas gerais, trata-se de um softwa-
re para monitoramento das variáveis
ligadas à qualidade do ambiente in-
terno, como qualidade do ar interior
(teores de CO2, CO, etc), conforto
térmico (temperatura, umidade, etc)
e conforto lumínico, utilizando-se a
internet para transporte dos dados
a um servidor remoto. A inovação,
segundo a empresa, está na ênfase
dada à segurança dos dados, que é
garantida em diversos níveis.
Emilio Fusero, diretor técnico; Alceu Tomkiw, diretor financeiro e administrativo; Celso Simões Alexandre, presidente da Trox América Latina, e Arnaldo Basile, diretor superintendente comercial
tos devastadores da segunda guerra
mundial. O negócio foi continuado
por seus filhos, Klaus e Heinz, este
último ainda hoje se coloca à frente
da empresa.
Fot
o: D
ivul
gaçã
o T
rox
Mercado
38
artigo técnico
Projeto básico de salas limpas – Parte 2
J. Fernando B. Brittoautor: Eng°. J. Fernando B. Britto, engenheiro
mecânico, sócio da Adriferco Engenharia, secretário
do GEC-4 e membro do conselho editorial da Revista
da SBCC
contato: [email protected]
4. combatendo a contaminação por partículas em supensão no ar
Para combatermos a contaminação por partículas
em suspensão no ar utilizamos dispositivos de filtragem.
O que cabe abordar aqui é quais e como os dispositi-
vos de filtragem são utilizados para combater a contami-
nação por partículas nas salas limpas.
Basicamente, ocorrem dois processos de filtragem
nas salas limpas:
Primariamente, ocorre um processo de diluição do
particulado gerado no interior do ambiente por meio
da insuflação de ar limpo, o qual é estimado (em
função de normas, guidelines, regulamentações ou
experiências anteriores) ou, quando se tem domínio
sobre as fontes geradores, é calculado pela média
ponderada da emissão interna e da penetração atra-
vés do conjunto de filtros, conforme a equação:
CAMB
= eint
/ mINS
+ p
Onde:
CAMB
: concentração média de partículas no am-
biente [kg-1]
eint
: emissão interna do ambiente [h-1]
p: concentração residual de partículas em sus-
pensão após a filtragem [kg-1]
mINS
: vazão de insuflação [kg.h-1]
Filtragem do ar recirculado, somado ao ar externo
de reposição é filtrado por diversos estágios de filtro,
geralmente para diferentes tamanhos de partículas e
com eficiências diversas, sendo também removidas
as partículas geradas no interior da unidade de trata-
mento de ar (por exemplo: pelo moto-ventilador).
A concentração residual de partículas em suspensão
após os estágios de filtragem (p), pode ser estimada
pela seguinte equação:
p = (1 - ηFIL
) * (CAMB
* mREC
+ eDUT_R
+ CAE
* mAE
+ eUTA
) / mINS
Onde:
ηFIL
: eficiência dos filtros [adimensional]
CAMB
: concentração média de partículas no am-
biente [kg-1]
mREC
: vazão de recirculação [kg.h-1]
eDUT_R
: emissão interna no duto de retorno [h-1]
CAE
: concentração média de partículas no ar
exterior [kg-1]
mAE
: vazão de ar exterior [kg.h-1]
eUTA
: emissão interna na unidade de tratamento
de ar [h-1]
mINS
: vazão de insuflação [kg.h-1]
Em determinados casos, onde a filtragem ocorre ex-
clusivamente no interior da unidade de tratamento,
deve ser acrescentada a emissão ocorrida no interior
dos dutos de insuflação (eDUT_I
), após a passagem
pelos filtros:
39
p = eDUT_I
+ (1 - ηFIL
) * (CAMB
* VREC
+ eDUT_R
+ CAE
* VAE
+ eUTA
) / mINS
4.1. Estágios de filtragem
Nas salas limpas, embora seja possível a obtenção
de determinadas classes de limpeza apenas com a
aplicação de filtragem fina, utilizam-se filtros HEPA para
garantir a reprodutibilidade dos resultados dos ensaios e
também em função da possibilidade efetiva de execução
ensaios em campo para comprovação da efetividade do
conjunto de filtragem.
Atualmente, a norma NBR 16401: 2008 especifica
apenas as classificações para filtros grossos e finos,
sendo que apenas a norma NBR 7256: 2005 especifica
as classe para os filtros de alta eficiência, denominando-
Filtragem
Grossa
Classes
G1 a G4
Conforme
NBR 16401
Filtragem
Absoluta
Classes
A1 a A3
Conforme
NBR 7256
Filtragem Fina
Classes
F5 a F9
Conforme
NBR 16401
Figura 18 – Principais tipos de filtros para ar
-os como “filtros absolutos”, conforme indicado a seguir:
Filtragem Grossa – Eficiência gravimétrica média: 50
a 90% (para pó padrão conforme ASHRAE 52.1)
Filtragem Fina – Eficiência para partículas de 0,4mm:
40 a 95%
Filtragem Absoluta (termo não mais utilizado) – Efici-
ência para partículas de 0,3mm (DOP):
A1: 85 a 94,9%
A2: 95 a 99,6%
A3 (HEPA): ≥ 99,7%
A terminologia “filtro absoluto” tem sido questionada
e atualmente adota-se a designação “filtro de ar de alta
eficiência” (HEPA = High Eficiency Particulate Air Filter)
para os filtros com eficiência igual ou superior a 99,7%
conforme MIL Std. 282 (classe A3).
Os filtros das classes F5 e F6, atualmente designados
como “filtros finos” foram reclassificados de acordo com
a norma EN 779: 2010 como “filtros médios” e passarão
a receber a classificação M5 e M6, respectivamente.
Já os filtros das classes A1 e A2 atualmente são de-
signados como EPA – Efficiency Particulate Air Filters
de acordo com a norma EN 1822: 2009 (ainda não há
designação no Brasil)
A futura norma da ABNT que tratará da padroniza-
ção dos filtros deve adotar as designações da norma
EN 779: 2010 para filtros grossos, médios e finos e da
norma EN 1822: 2009 para a classificação dos filtros
EPA, HEPA e ULPA, devendo as classes atender as
seguintes eficiências:
Classificação para Filtros Grossos, Médios e Finos conforme EN 779: 2010
Grupo ClasseArrastância média (A
m) de
pó sintético [%]
Eficiência Média (Em) para
partículas de 0,4μm [%]
Eficiência Mínima para
partículas de 0,4μm [%]
Grossos
G1 50 ≤ Am < 65 – –
G2 65 ≤ Am < 80 – –
G3 80 ≤ Am < 90 – –
G4 90 ≤ Am
– –
MédiosM5 – 40 ≤ E
m < 60 –
M6 – 60 ≤ Em < 80 –
Finos
F7 – 80 ≤ Em < 90 35
F8 – 90 ≤ Em < 95 55
F9 – 95 ≤ Em
70
40
artigo técnico
Classificação para Filtros EPA, HEPA e ULPA conforme EN 1822: 2009
Grupo Classe
Valor Integral Valor Local
Eficiência de
Captura (%)
Penetração
(%)
Eficiência de
Captura (%)
Penetração
(%)
EPA
E10 85 15 – –
E11 95 5 – –
E12 99,5 0,5 – –
HEPAH13 99,95 0,05 99,75 0,25
H14 99,995 0,005 99,975 0,025
ULPA
U15 99,9995 0,0005 99,9975 0,0025
U16 99,99995 0,00005 99,99975 0,00025
U17 99,999995 0,000005 99,999975 0,000025
Anteriormente, a norma MIL Std 282 que adotava
uma partícula de interesse com tamanho de 0,3 μm para
ensaiar os filtros de alta eficiência, pois acreditava-se
que a filtragem de ar ocorria exclusivamente sob a forma
de peneiramento.
Descobriu-se então, que existem outros mecanismos
associados ao processo de filtragem do ar que permitem
que o filtro consiga capturar e reter tanto macro, quanto
micropartículas, havendo no entanto um tamanho de
partícula para a qual os filtros são menos eficientes.
Este tamanho de partícula é designado como “ta-
manho partícula de maior penetração” (MPPS – Most
Particle Penetration Size) e é inerente à mídia oferecida
por cada fabricante.
Em função disso, a norma EN 1822 passou a classifi-
car os filtros em função de sua eficiência dada em razão
do tamanho de partícula de maior penetração, ou seja,
os classifica em função de sua condição efetivamente
mais crítica.
A seguir apresentamos um gráfico típico representan-
do o “tamanho partícula de maior penetração” (MPPS)
para um determinado tipo de mídia (figura 19).
Adicionalmente, em função dos elevados custos
para reposição e da obrigatória execução de ensaios re-
qualificação a troca, tanto as normalizações, quanto as
boas práticas de engenharia recomendam a instalação
Figura 19 – Eficiência de um determinado filtro em função do tamanho da partícula de maior penetração
Tamanho das Partículas em µm
100
99.98
Efi
ciên
cia%
99.96
99.94
Ponto da Mil. STD 2820.3 MICRONS
Tamanho de PartículaDe Maior Penetração MPPS
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Filtragem Grossa → $
Filtragem Fina → $$$$$$$$$$
Filtragem HEPA → $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Considerando-se sua aplicação, os filtros são distri-
buídos da seguinte forma:
Filtragem Grossa → particulado grande / ar exterior
Filtragem Fina → particulado fina (pré-tratamento)
Filtragem HEPA → alta eficiência (filtragem final)
Nota
Veja mais informações relativas aos Fundamentos
da filtragem de ar no artigo publicado pelo engº Ed-
milson Alves, na edição 42 da Revista SBCC.
4.2. Distribução do ar
Embora a filtragem seja capaz de garantir a qualida-
de desejada ao suprimento de ar de insuflação utilizado
para combater (através da diluição / arraste) a emissão
de particulados ocorrida no interior dos ambientes, deve Figura 20 – Insuflação e retorno no forro (Aplicável às classes 8 e 9)
ZONA MORTA
ZONA MORTAZONA MORTA
ser dada especial atenção à distribuição de ar emprega-
da na área limpa.
Embora não exista um método ideal que garanta uma
total homogeneidade no ambiente, é possível prever
aproximadamente como o ar insuflado irá escoar ao lon-
go do ambiente e, assim, empregar técnicas adequadas
para cada necessidade ou classe de ambiente, confor-
me veremos nas figuras a seguir:
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42
artigo técnico
Nos exemplos das figuras 20 e 21, verificamos que
quando temos tanto a insuflação quanto o retorno no for-
ro, ocorrem “áreas mortas” (com baixa circulação de ar)
junto ao piso e, dependendo do tipo de dispositivo, estas
também ocorrem nas regiões situadas entre os fluxos de
insuflação e retorno.
Ao posicionarmos o(s) ponto(s) de retorno próximo(s)
ao piso (figuras 22 e 23), obtemos uma melhor varredura
na porção inferior do ambiente, além de minimizarmos a
turbulência formada pelos vórtices devido à recirculação
do ar que retorna em direção ao forro (exemplo anterior),
permitindo uma “decantação” mais rápida do particulado,
já que o ar assume uma tendência descendente.
Cabe observar que ainda ocorrerão as “zonas mor-
tas” nos interstícios onde há pouca ou nenhuma circu-
lação de ar.
Além disso, o escoamento é afetado pela posição dos
pontos de retorno e assume uma trajetória curvilínea,
tornando-se horizontal próximo à capação do retorno.
Para as classes de limpeza 1 a 5 (conforme NBR/ISO
14644-1), a técnica empregada para combater a conta-
minação por partículas em suspensão no ar é o método
de varredura, onde os limites concentração são obtidos
não somente por meio de diluição, como também através
de uma varredura contínua, com regime de escoamento
unidirecional, o qual carrea as partículas em direção ao
retorno muito mais rapidamente que as metodologias
anteriores, garantindo elevados graus de limpeza nos
ambientes.
A técnica empregada na figura 24 é muito comum na
indústria microeletrônica, óptica e micromecânica, contu-
do, não é muito adotada nas áreas farmacêuticas, dada
a dificuldade de limpeza e sanitização do pleno localiza-
do sobre o piso, o que pode se tornar um meio ambiente
propício ao desenvolvimento de micro-organismos.
Adicionalmente, o escoamento perde sua unidire-
cionalidade ao encontrar quaisquer obstáculos em seu
caminho, tais como os equipamentos de processo e as
bancadas de trabalho.
Principalmente no caso das farmacêuticas, adota-se
a estratégia de se garantir a unidirecionalidade apenas
até o nível de trabalho (ver figura 25), a partir do qual
não há mais exposição de produto e considera-se não
Figura 23 – Insuflação por filtro terminal no forro e retorno lateral próximo ao piso (Aplicável às classes 6 e 7)
ZONA MORTA
ZO
NA
M
OR
TA
ZO
NA
M
OR
TA
ZO
NA
M
OR
TA
Figura 22 – Insuflação no forro e retorno lateral próximo ao piso (Aplicável às classes 8 e 9)(Para classe 7 deve haver filtro terminal imediatamente antes do difusor)
ZONA MORTA
ZONA MORTA
Figura 21 – Difusor de insuflação e retorno (Aplicável às classes 8 e 9)
ZONA MORTA ZONA
MORTAZONA
MORTA
ZO
NA
M
OR
TA
ZO
NA
M
OR
TA
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
anuncio_camfil_08_07_11.pdf 1 7/8/11 3:33 PM
ser mais parte integrante da zona estéril, eliminado-se o
pleno inferior.
Adicionalmente, existem áreas onde ocorre mais de
Figura 24 – Insuflação por forro filtrante e retorno por pleno de piso (Aplicável às classes 1 a 5)
Piso perfurado
Figura 25 – Insuflação por forro filtrante e retorno lateral próximo ao piso (Aplicável às classes 4 a 6)
ZONA MORTA
ZONA TURBULENTA
ZONA TURBULENTA
uma classe e mais de um regime de escoamento (tal
como apresentado na figura 26). Isto é bastante comum
em áreas de envase menos crítico, onde se deseja prote-
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
anuncio_camfil_08_07_11.pdf 1 7/8/11 3:33 PM
44
artigo técnico
ger apenas à área onde efetivamente ocorre o processo,
não sendo necessário um controle tão rígido na área
ocupada pelos operadores ou por outros processos.
5. o projeto básico
Independentemente de para quais das utilidades
estejamos tratando, o projeto básico sempre terá com
objetivo:
A definição dos sistemas.
A especificação dos equipamentos.
O dimensionamento das instalações.
Para que isso se torne uma realidade, o projeto bási-
co deverá seguir o procedimento:
1. Definir os objetivos a serem alcançados, sempre se
baseando nas ERUs.
2. Definir a equipe, a qual deverá ser multidisciplinar e
possuir representantes das áreas de operação, ma-
nutenção e limpeza, além dos membros da engenha-
ria e gerência.
3. Distribuir tarefas e definir os prazos de execução
para cada uma delas.
4. Consolidar o leiaute, definindo as antecâmaras, ves-
tiários, “shafts” de retorno, áreas de circulação, rotas
de fuga, áreas técnicas e de apoio.
5. Elaborar os fluxogramas de engenharia e memoriais
de cálculos detalhados para cada sistema.
6. Dimensionar as instalações, indicando as posições
e especificações das redes e de seus componentes
nas plantas, cortes e detalhes que irão compor o pro-
jeto, reavaliando a cada nova modificação.
7. Elaborar os descritivos técnicos e funcionais, além
do edital da concorrência. É importante definir clara-
mente os limites do fornecimento tais como:
- Canteiro de obras com escritórios, almoxarifado,
oficinas, sanitários, vestiário e refeitório.
- Fornecimento e guarda de ferramental, escadas,
andaimes, extensões elétricas.
- Políticas internas de segurança patrimonial, saúde e
segurança ocupacional, meio ambiente, etc.
- Requisitos de gerenciamento das montagens,
incluindo a segurança ocupacional.
- Posicionamento e consumo/geração das interfaces
do projeto, tais como: pontos de força, água,
drenagem, esgoto e outras utilidades.
- Responsabilidade pelos transportes internos.
8. Qualificar os fornecedores para cada item do escopo
ou o fornecedor global.
Deve ser verificada a experiência do fornecedor na
execução das soluções previstas no projeto, se pos-
sível avaliando instalações anteriores e o índice de
satisfação dos usuários com relação às mesmas.
A área de compras deverá efetuar avaliações com
respeito à saúde financeira e fiscal dos proponentes.
9. Equalizar as propostas técnicas dos diferentes forne-
cedores.
Independentemente do nível de detalhamento e da
qualidade das informações contidas no projeto, cabe ve-
rificar se os proponentes compreenderam corretamente
todos os itens do escopo e se isto se encontra claramen-
te evidenciado em suas propostas.
5.1. Cálculos detalhados
Como descrito ao longo deste treinamento, é durante
a etapa do projeto básico em que os cálculos detalhados
realmente ocorrem.
Atualmente, existem diversas metodologias que
permitem estimar, com exatidão suficiente, as diversas
necessidades de um projeto.
Então, para que se possa garantir a reprodutibilidade
dos resultados obtidos, bem como a sua conferência,
antes de se iniciarem a execução dos cálculos, devem
ser claramente indicadas a metodologia e as bases
de cálculo empregadas.
Cabe lembrar que, contrariando a crença geral, a en-
genharia não é uma “ciência exata” e sim uma ciência
de aproximações.
Figura 26 – Regime de escoamento com fluxo mistoExiste mais de uma classe
Baseado na palestra “Introdução à Tecnologia de Salas Limpas” apresentada por Miguel Ferreirós Alvarez - Análise
Segundo o Princípio da Incerteza da mecânica
quântica, quanto mais precisamente tentarmos
medir uma grandeza física, mais imprecisa será
nossa medição.
Isto implica que diversos comportamentos físicos não
podem ser completamente previstos e poderão apresen-
tar diferentes resultados a cada novo ensaio.
Por este motivo, recomenda-se ao projetista que uti-
lize valores normalizados, aplicando as correções
necessárias.
Os manuais de física foram elaborados com base em
experimentações e observações e já possuem séculos
de idade e a maior parte dos manuais de engenharia,
além de serem baseados nos manuais de física, reprodu-
zem várias décadas de suas próprias experimentações.
Certamente podemos nos basear em nossas
próprias experiências e experimentações na
elaboração de nossos projetos. Foi desta forma
que os manuais e normas da engenharia surgiram.
Porém, quando os projetos são baseados nestas
normas, sua probabilidade de êxito aumento, além
de existir amparo técnico e legal no caso de falhas.
Sempre se deve ter em mente que os cálculos só
estarão concluídos após a definição e todos os com-
ponentes do sistema. Quaisquer modificações efetua-
das no projeto podem afetar as cargas ou o escoamento,
sendo necessário verificar novamente os cálculos para
se certificar que o sistema será capaz de absorver a mu-
dança. Um exemplo disso é:
Devido ao atrito entre o fluido e a parede de seu
condutor, a perda de carga afeta as condições
do fluido e pode modificar sua temperatura,
viscosidade e/ou volume específico, podendo
inclusive alterar o regime de escoamento.
Além disso, como a potência consumida é,
primariamente, resultado da multiplicação da vazão
pela perda de carga, esta será modificada pelo
aumento da perda de carga.
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São construídos com cuidados especiais, desde a fabricação até a instalação na obra, para atender a norma NBR 16401, que define bitola de chapa e reforços com base na pressão do duto bem como os serviços que devem ser executados para atender o grau de vedação especificado. Após fabricação, é necessário a higienização do duto e o fechamento das bocas com filme plástico, para evitar a contaminação.
Dutos TDC para Sala Limpa
46
artigo técnico
No entanto, cabe ao projetista considerar em seus
cálculos um determinado sobredimensionamento
do motor (coeficiente de segurança) durante a etapa
de projeto, de forma a evitar a necessidade de sua
substituição durante a execução dos procedimentos
de Testes Ajustes e Balanceamento (TAB), o que custa-
ria muito mais caro.
Cabe lembrar que em escoamento ditos “newto-
nianos” a relação entre as potências final (N1) e de
projeto (N0), varia proporcionalmente ao cubo da relação
das rotações (n1/n
0):
N1 = n1
3
N0
n0
Muitos fabricantes adotam/recomendam um
sobredimensionamento de apenas 10% a 15%
(para potências superiores a 3,75 kW), porém,
caso precisemos de um aumento de rotação de
apenas 3% (n1/n0 = 1,03) após o termino do TAB,
já teremos aumentado a potência consumida
em 9,3%.
No caso de sistemas térmicos, quaisquer sobre-
dimensionamentos devem ser evitados (ou consi-
derados com muito cuidado), uma vez que os compo-
nentes são sempre dimensionados em função de sua
capacidade máxima estimada e, eventuais sobredimen-
siomentos poderão afetar a autoridade do sistema
de automação.
Também cabe lembrar que nas estimativas já existem
diversos coeficientes de segurança embutidos, algumas
vezes desconhecidos, e que, na grande maioria dos ca-
sos, o fabricante (que também considerou seus fatores
de segurança), dificilmente irá dispor de equipamentos
com exatamente a capacidade requerida, incorrendo em
um sobredimensionamento adicional durante a aquisição
do equipamento.
Todas as informações que afetem direta ou
indiretamente o dimensionamento devem ser ade-
quadamente documentadas. Por exemplo: potência
verificada em campo, fatores de simultaneidade de utili-
zação, período de trabalho, iluminação, posição e carga
de trabalho dos operadores considerada no memorial de
cálculos de carga térmica.
Tanto os desenhos como os memoriais de cálculo
devem ter documentadas todas as suas revisões, para
que se possa avaliar o histórico das modificações.
Ao término de um dimensionamento deve ser com-
parada a necessidade do sistema com os produtos
comerciais disponíveis no mercado e adequada
sempre que possível à esta disponibilidade.
Não é incomum o resultado dos cálculos requerer um
equipamento 2% a 3% maior que o produto comercial
disponível, porém, com pequenas revisões no cálculo
(por exemplo: adequando-se os diferencias de tempe-
ratura), pode-se verificar que seria possível atender o
sistema com variações muito pequenas nas condições
do processo. Obviamente, isto deve ser acordado entre
as partes envolvidas.
Durante o selecionamento ou a aquisição dos equi-
pamentos, deve ser efetuada uma comparação entre
os consumos dos equipamentos ofertados em cada
proposta.
Um exemplo disto, pode ser a seleção de moto-venti-
ladores, onde é possível obter várias seleções, com roto-
res de tipos e/ou diâmetros diferentes, todas atendendo
as necessidades do processo, porém com consumos
radicalmente diferentes.
Nestes casos, embora o custo de aquisição do item
possa parecer menor, seu custo de propriedade se torna
significativamente maior, o que pode ocorrer já durante
a instalação (em função do cabeamento e acionamen-
tos maiores) ou à médio prazo, em função de seu maior
consumo.
5.2. Fluxogramas de engenharia
5.2.1. Definição
Os Fluxogramas de Engenharia são representações
esquemáticas que identificam de forma gráfica (através
de simbologias e nomenclaturas ou tags), os componen-
tes geradores e consumidores de um sistema, processo
ou utilidade, bem como a interligação entre estes com-
ponentes.
Para tanto, os fluxogramas devem representar:
Símbolos, tags (identificações) e a interligações entre
os componentes
O valor e as condições requeridas de cada escoa-
mento (vazão, pressão, temperatura, umidade, etc.)
Os pontos de regulagem, controle, bloqueio e moni-
toramento
Os consumos energéticos ou de fluidos (água, ar ex-
terior, ar comprimido, etc.) de cada componente.
Os pontos de interligação com outros sistemas.
A legenda e simbologia empregada.
Cabe lembrar que nem sempre existe um padrão
normalizado para simbologia dos equipamentos
e componentes, cabendo ao projetista explicitar
em sua documentação a simbologia empregada,
de forma a garantir a correta interpretação dos
diagramas.
5.2.2. Representando os escoamentos
Um dos pontos mais importantes dos fluxogramas,
que geralmente consiste em seu objetivo final e que deu
origem ao nome deste tipo de representação é a indica-
ção dos escoamentos (ou fluxos):
“fluxo” = escoamento ou vazão
“grama” = vem de diagrama ou representação gráfica
Então:
“fluxograma” = diagrama de fluxos
Deste modo, os fluxogramas consistem na indicação
dos escoamentos através de cada um dos componentes
de um sistema, por meio de sua representação gráfica
em um diagrama esquemático do sistema.
Geralmente, esta representação é feita indicando-se
diretamente os valores e condições de cada escoamento
sobre as linhas que interconectam os componentes do
sistema ou indicando-se numericamente cada trecho e
utilizando uma tabela para indicar as condições de cada
escoamento.
Então, para representarmos a produção de objetos
sólidos, bastaria indicarmos o número de unidades que
entram e saem do processo:
∑ nentrada
= ∑ nsaída
1000 + 161 = 1000 + 161
Em outras palavras, se entrarem 1000 (frascos de
100ml) mais 161 (frascos de 500ml) na linha de produ-
ção, teremos uma produção de 1000 (frascos de 100ml)
mais 161 (frascos de 500 ml).
48
artigo técnico
Na figura 28, o fluxo que “vem da sala 02” e os fluxos
que saem da “Sala 01” (retorno “RET” e sobrepressão)
são considerados (aproximadamente) nas mesmas
condições e possuem (praticamente) o mesmo volume
específico.
No entanto, considerando-se que a função do fluxo
de insuflação (INS) é de resfriar e desumidificar a “Sala
01” e, portanto, irá se aquecer e absorver umidade, seu
volume específico irá aumentar, causando variação no
escoamento volumétrico do ambiente.
No caso, descontando a infiltração de 150 m³/h oriun-
da da “Sala 02”, verificamos que ocorreu uma variação
do volume específico de apenas 2,66%, correspondente
à variação de temperatura e umidade do fluxo de ar de
insuflação.
Se esta variação fosse desprezada, tanto o dimen-
sionamento do moto-ventilador (se houvesse), quanto o
dos dutos de retorno estaria incorreto.
Lembrando-se que a variação da potência é propor-
cional ao cubo da variação da vazão, uma aceleração de
2,66% seria responsável por um aumento de 8,19% na
potência requerida (consumo) pelo sistema.
5.2.3. Automação e Controle - Diagramas de P&I
Os sistemas de automação e controle são abordados
em palestra específica apresentada neste seminário.
As figuras 29 e 30, a seguir, foram elaboradas apenas
para ilustrar e fornecer uma breve explanação sobre a
necessidade e importância da elaboração dos diagramas
de P&I (Process and Instrumentation), também conheci-
dos como P&ID (Process and Instrumentation Diagram).
Na realidade, a menos que sejam indicados os esco-
amentos, estes diagramas não poderiam ser considera-
dos “fluxogramas”, pois não representam nem o “fluxo”
(no caso, a sequência) do processo de controle, nem
“os escoamentos do processo”, embora, muitas vezes,
sejam chamados de fluxogramas de P&I.
No exemplo da figura 29, foi utilizado um fluxogra-
ma de engenharia do sistema de VAC-R, no qual foram
representados os pontos de controle, indicados em um
diagrama do tipo “varal”, para permitir a identificação
dos sensores e atuadores, além do tipo de variável
controlada e de sinal operado (analógico ou digital), o
que é muito útil para a quantificação dos instrumentos
e definição das interfaces dos CLPs (Centrais Lógicas
Programáveis).Figura 28 – Fluxograma de Engenharia para Fluidos Compressíveis
INS
RET
TBS = 22ºCUR = 50%
P = +5 PA
10116 m3/h
150 m3/h Vem da Sala 02
10000 m3/h(10999 kg/h)
(10838 kg/h)
SALA 01
(161 kg/h)
300 m3/h(322 kg/h)
ΣvENTRADA
10000 + 150 ≠ 10116 + 300
≠ ΣvSAÍDA
Balanço Volumétrico (m3/h):
ΣmENTRADA
10999 + 161 ≠ 10838 + 322
≠ ΣmSAÍDA
Balanço Mássico (kg/h):
A quantidade física não irá se modificar.
No entanto, como afirmado anteriormente, as condi-
ções de escoamento dos fluidos podem afetar o próprio
escoamento, deste modo, é importante salientar que:
Quando representamos o escoamento de fluidos di-
tos incompressíveis (a maioria dos líquidos), não haverá
diferença na representação dos escoamentos na forma
de “vazão volumétrica” ou “vazão mássica”, uma vez
que, para efeitos práticos, considera-se que não ocor-
rerá variação no volume dentro das condições impostas
pelo escoamento.
Assim, os escoamentos podem ser representados
na forma volumétrica sem quaisquer prejuízos (efeitos)
sobre o processo (figura 27):
Na figura 27, adotando quaisquer líquidos miscíveis e
considerados incompressíveis, não haverá variação do
volume específico da mistura, então a somatória do fluxo
que vem de “ALIM” ao que “Vem do Eq 02”, resulta nos
fluxos que saem do “Eq 01” para “RET” e “Eq 03”.
No entanto, no caso dos fluidos compressíveis (ga-
ses), uma vez que o volume específico irá variar em fun-
ção da temperatura, pressão, concentração de sólidos,
etc., às quais o fluido está submetido, então sua repre-
sentação apenas sob a forma de “vazão volumétrica” já
não é suficiente, como verificamos na figura 28:
Figura 27 – Fluxograma de Engenharia para Fluidos Incompressíveis
ALIM
RET
EQ 01
9850 L/h
1000 L/h
300 L/h
150 L/h Vem do Eq. 02
Vai para Eq. 03
ΣvENTRADA
1000 + 150 = 9850 + 300
= ΣvSAÍDA
49
Figura 29 – Fluxograma de P&I de um sistema de VAC-R
Figura 30 – Fluxograma de P&I de um sistema de VAC-R (detalhe ampliado)
Na figura 30, vemos ampliado um trecho do diagra-
ma anterior, para permitir uma melhor visualização das
simbologias, identificações e dados de operação dos di-
versos instrumentos utilizados para controlar esta parte
do sistema.
Cabe observar que o “tag” de cada componente pos-
sui uma sequência alfanumérica que permite identificar
sua aplicação e número seqüencial.
Além das linhas que indicam o tipo de sinal operado
e a qual CLP cada um dos instrumentos está conectado,
também são representadas linhas que os conectam aos
seus pontos de monitoração/atuação.
Também é uma boa prática, indicar o ponto de ajuste
(set-point) ou a faixa (range) na qual irá operar cada sinal
operado no sistema. Isto permitirá escolher adequada-
mente cada um dos sensores e atuadores do sistema,
além de facilitar a interpretação do diagrama e a elabo-
ração dos algoritmos de controle.
OpiniãO
50
A ética nas empresas
Empresas são pessoas reunidas em torno de uma
proposta que as mobilizam num determinado momento
de suas vidas. O CNPJ é apenas um arranjo jurídico para
lhes conferir uma certa identidade no campo físico.
Tudo se passa numa empresa como se fosse uma
comunidade de interesses, ou seja, uma relação tempo-
ral entre seres. As pessoas são levadas a serem seus
colaboradores movidas por múltiplos motivos pessoais,
na expectativa de que assim fazendo estão a caminho
do que imaginam ser a sua realização.
Acontece que viver entre outros, encontrar o seu es-
paço, poder fazer o que deve ser feito requer fazer parte
e aprimorar contextos onde a colaboração e a solidarie-
dade sejam um valor.
Nada numa empresa consegue acontecer de fato
que não seja através de um trabalho em equipe. Ações
solitárias, ao sabor de motivação individual, são sempre
pontuais, de alto custo, de efeito passageiro e de resul-
tado pálido.
As companhias mais atentas sabem disso e não me-
dem esforços para que seus colaboradores se encon-
trem num ambiente que promova a concertação, ou seja,
a possibilidade de que todos atuem como numa orques-
tra movida pela ética do prazer. Desse modo, quando se
juntam pessoas que buscam a sua realização através de
tarefas que se somam, se não houver um equilíbrio entre
seus interesses, os resultados finais ficam tolhidos pelos
conflitos decorrentes daqueles mesmos interesses.
Equilíbrio é uma boa forma de se entender a questão
ética. Não confundir com a moral. Essa não é relativa; diz
da dimensão do ser humano em qualquer cultura. Nesse
sentido, cuidar da ética nas empresas não se trata de
ser bom ou mau, mas sim de puro “business”. Ser ético é
assegurar resultados superiores e admiráveis.
O que mais infecta a ética na empresa, tirando-lhe
a força, é a falta de consistência da alta administração
na sua conduta diante dos desafios cotidianos. Inconsis-
tência entre o que é dito é o que é feito, posições dúbias
*Por José Carlos Teixeira Moreira
Fot
o: D
ivul
gaçã
o
frente às questões de direito de seus colaboradores,
clientes, fornecedores, acionistas, governo e a comuni-
dade em que atua.
Atitudes evasivas, quando de necessidades sociais
inquestionáveis, dão o tiro de misericórdia na percepção
de todos quanto à ética da organização.
Como a ética não é algo que se obtenha a partir de
cursos, tours tecnológicos ou benchmarking, só nos res-
ta zelar, a cada passo, pelo binômio realização e conduta
de todas as pessoas que fazem o seu futuro, a começar
pelos seus colaboradores. Até porque ninguém dá o que
não tem.
Assegurar que a realização e a conduta sejam os pre-
dicados mais notáveis da organização pelo testemunho
em qualquer circunstância do dia a dia. Zelar pela ética
significa não permitir que gestos, decisões e, sobretudo,
procedimentos administrativos corrompam os princípios
humanos da segurança, da autoestima e da justiça para
com as pessoas.
É fundamental dar musculatura à empresa para que
ela se defenda da tentação de sair do mais certo para o
mais prático. Reforçar o empenho da empresa pelo ver-
dadeiro ao invés do “no nosso mercado todo mundo faz
assim”. Abandonar o apressado e de qualquer jeito para
o mais veloz e caprichado.
O Valor de uma empresa no foco dos seus clientes
é uma percepção; o preço, no foco dos seus clientes é
sempre uma questão psicológica. Os resultados, mesmo
quando positivos, têm a sua avaliação sujeita a questões
psicológicas de quem os analisam.
Uma organização inteligente navega confortavel-
mente em dimensões psicológicas e emocionais, por
isso conquista resultados surpreendentes.
Por isso, a ética é o maior ativo psicológico desses
empreendimentos de sucesso.
José Carlos Teixeira Moreira, presidente da JCTM Marketing industrial e da Escola de Marketing [email protected]
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Produtos da Armacell estão presentes nas obras“Destaques do Ano Smacna Brasil 2010”Os produtos da Armacell estão presentes em 6 das 8 obras nacionais
indicadas ao prêmio Destaques do Ano Smacna Brasil 2010. A presença da Armacell em praticamente todas as obras indicadas ao prêmio reafirma mais uma vez o seu pioneirismo bem como a qualidade de seus produtos. A preferência pelos produtos da Armacell é consequência da qualidade do seu atendimento e do consistente trabalho de relacionamento consolidado com nossos parceiros, entre eles representantes, distribuidores, revendedores e instaladores de sistemas de refrigeração e de ar condicionado.
Armacell Brasil é uma empresa do grupo multinacional alemão Armacell, líder mundial na produção e fornecimento de isolamentos térmicos flexíveis Armaflex e que também oferece ao mercado sistemas de revestimento, produtos de proteção contra incêndio e atenuação acústica. Os produtos da empresa empregados nas instalações de ar condicionado e refrigeração, além de reduzirem perdas energéticas, previnem contra condensação, tem função acústica e atendem as exigentes normas internacionais.
A Armacell se destaca por ser uma empresa que oferece aos seus parceiros uma estrutura diferenciada. Além de ser a única do setor com produção local, possui centro de distribuição no Nordeste e escritório comercial no maior centro financeiro do Brasil (São Paulo) e representantes atuantes em todas as regiões do país. Possui também representação na Argentina para atender as demandas de outras regiões da América Latina.
Sobre a empresa Desde a sua criação, no final da década de 50, o Armaflex, primeiro
isolamento térmico flexível em espuma elastomérica, se tornou a marca mais conhecida desse tipo de material em todo o mundo e estabeleceu as bases da indústria desse setor. A Armacell se tornou a principal provedora das inovações significativas no campo destes materiais.
A Armacell está presente em 12 países e conta com 2,3 mil colaboradores no mundo todo. A empresa atua no mercado latino americano desde 1995. Em março de 2001 fundou a sua unidade no Brasil e, em 2002, iniciou a produção local para atender ao Brasil e Mercosul. Além de comercializar no mercado nacional os seus produtos fabricados na fábrica brasileira, a Armacell também importa e oferece aos seus clientes todos os outros produtos fabricados pelo grupo Armacell.