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Sabesp quer jogar balde de água fria na profissão SI TEC N SP Entrevista com Márcio Pochmann Presidente do IPEA O Presidente do SINTEC, Wilson Wanderlei Vieira, se pronuncia. Acompanhe as posições e o pronunciamento dos técnicos a respeito do assunto Homenagem ao Técnico Industrial Alceu Rosolino Técnico em Eletrônica é Membro do novo quadro diretivo do CREA-SP SINTEC-SP Reúne Diretoria Plena em Guararema DIEESE na conferência sobre Trabalho Decente no ABC T revista do écnico setembro/outubro de 2010 Uma publicação bimestral do Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo : s i a M

Revista Sintec

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Revista do Sindicato

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Sabesp quer jogar balde de água friana profissão

SITEC

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Entrevista comMárcio PochmannPresidentedo IPEA

O Presidente do SINTEC,Wilson Wanderlei Vieira, se pronuncia.Acompanhe as posições e o pronunciamento dos técnicos a respeito do assunto

Homenagem aoTécnico IndustrialAlceu Rosolino

Técnico emEletrônica é Membro do novo quadro diretivodo CREA-SP

SINTEC-SP Reúne Diretoria Plena em Guararema

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Trevista do

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ANÚNCIO

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Revista do SINTEC-SP é uma publicação do

Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo

Sede Própria:Rua 24 de maio, 104 – 12º andar

Cj A e B – Centro – SP Cep. 01041-000 SP Tel / FAX 2823-9555

e-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA Gestão 2006/2011

Presidente: Wilson Wanderlei Vieira1º vice-presidente Pedro Carlos Valcante2º Vice-presidente Welington G. Rezende

Secretário geral Margarete dos Santos1º Secretario Mauricio Tadeu Nosé

2º Secretario José Avelino RosaTesoureiro Giberto Takao Sakamoto

1º Tesoureiro Benedito Carlos de Souza2º Tesoureiro Paulo Eduardo Finhane Trigo

SUPLENTES DA DIRETORIA EXECUTIVA1 – Cláudio Dias

2 – Francisco Vieira da Silva3 – Leonardo Breviglieri

4 – Claudio Roberto Marques5 – Valdyr César

6 – José Menezes Alves7 – José Carlos Zito Garcia8 – Claiton Bueno Mateus

DIRETORIA ADJUNTA: Agostinho Ferreira Gomes, Alceu Rosolino, Anizio Aparecido Josepetti ,Carlos Roberto

Alves, Claudio Dias,Claudio Roberto Marques ,Francisco Vieira da Silva ,João Batista Dos

Reis, José Carlos Zito Garcia, João de Souza Pinto, José Renato Puttini, Leonardo

Breviglieri, Luis De Deus Marcos, Marcos Antonio Borges, Marusan Bezerra Lima,

Osvaldo Pereira Lima, Rubens Dos Santos, Paulo Antonio Fernandes Mattos

SUPLENTES DA DIRETORIA ADJUNTA: Rubens Novaes da Silva - CONSELHO

FISCAL: Reinaldo Roberto Ribeiro, Shogoro Akamine,

Evanildo Cherobim Camaforte

SUPLENTES: Ismael Alves do Nascimento, João De Souza

Pinto, Juarez De Assis Roque

DELEGADOS REPRESENTATES DA FENTEC:

Pedro Carlos Valcante, Gilberto Takao Sakamoto

SUPLENTES:

Paulo Eduardo Finhane Trigo, Welington Guilherme Rezende.

Reportagens, Texto e Edição Departamento de Comunicação SINTEC-SP

Anna SawkaJornalista Responsável: José André dos Santos

(Brás Pereira) – Mtb. 13.152Projeto Gráfico:TMax Comunicação

Tiragem:5 mil Exemplares

expediente

editorial

Sabesp quer jogar balde de água friana profissão

Mais: Entrevista comMárcio PochmannPresidente do IPEA

O Presidente do SINTEC,Wilson Wanderlei Vieira, se pronuncia.Acompanhe as posições e o pronunciamento dos técnicos a respeito do assunto

Homenagem ao

Técnico Industrial

Alceu Rosolino

Técnico em

Eletrônica

é Membro do novo

quadro diretivo

do CREA-SP

SINTEC-SP Reúne Diretoria

Plena em Guararema

DIEESE na

conferência

sobre

Trabalho Decente

no ABC

Trevista do

écnicosetembro/outubro de 2010

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Tíndice

3.............. Editorial

5...... 1º Encontro Municipal dosProfissionais de São Bernardodo Campo e Região

Trabalhador poderá teraumento no valor do adicionalnoturno - UGT

6. Conselheiro Federal do CONFEAesclarece dúvidas sobre a Resolução 1010 no III Seminário Nacional dos Técnicos Industriais

7......Técnico em Eletrônica é Membro do novo quadro diretivo do CREA-SP

8.....Diretora do SINTEC-SP, Margarete dos Santos,participa do SeminárioLatinoamericano voltado para educação profissional

9 .....Educação profissionalizante por um país melhor

10.... Senado aprova dois projetos na área trabalhista - UGT

11......CNPL conquista junto ao MTE Nota Técnica 11/2010

14....Rede de Educação Profissional terá mais de 150 Escolas Técnicas em todo país

17......... Técnicos estão em alta, diz relatório do Saie

19.....Troca de Experiências Marca o III Seminário Nacional dosTécnicos Industriais

23.....OIT adota nova NormaInternacional do Trabalho sobre HIV/Aids

Comissão de trabalho aprova realização de audiência sobre PL dos conselhos

28......

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

29..

Novo Plano de Carreirada SABESP pode extinguir TécnicosIndustriais da Companhia

22...

18...Homenagem ao Técnico Industrial Alceu Rosolino

CNPL presente em reunião do FST que discutiu Portaria 186/08

Eleição do Conselho durante 2º Congresso da CSI

27 ....Entrevista: Partidos perdem influência, ao contrário dos sindicatos

25...2020: Mulheres ocuparão a maioria dos empregos no mercado de trabalho

21.....SINTEC-SP Reúne Diretoria Plena em Guararema

26....DIEESE na conferência sobre Trabalho Decente no ABC

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1º Encontro Municipal dos Profissionaisde São Bernardo do Campo e Região

OCREA-SP e o SINTEC-SP promoveram no último Sábado – 20/03/2010 – no Pampas Palace Hotel em São Bernardo

do Campo, o 1º Encontro Municipal dos Profissionais de São Bernardo do Campo e Região, com o objetivo de preparar propostas dos profissionais da Engenharia, Arquitetura, A g r o n o m i a , G e o l o g i a , G e o g r a f i a e Meteorologia para o 7º Congresso Estadual dos Profissionais – CEP-SP posteriormente para o 7º Congresso Nacional de Profissionais – CNP. Compareceram no evento mais de 30 profissionais que apresentaram 16 propostas e 03 moções, para aperfeiçoamento do Sistema C O N F E A / C R E A q u e b e n e f i c i a r ã o o s Profissionais da Área Tecnológica.

50% a remuneração do adicional noturno pago ao trabalhador. Pelo projeto, o adicional é devido “mesmo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal” na jornada de trabalho.

A proposta prevê ainda que com a alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as

Trabalhador poderá ter aumentono valor do adicional noturno - UGT

empresas terão que pagar o adicional também com base na remuneração, assim o salário mínimo não será mais usado como referência para o cálculo do acréscimo.

Como foi apreciado em caráter terminativo, o projeto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

AComissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado, aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que aumenta de 20% para

(Agência Brasil)

Trabalhador poderá ter aumento no valor do adicional noturno - UGT

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Durante o III Seminário Nacional dos Técnicos Industriais, organizado pela FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais, o conselheiro federal do CONFEA, Lino Gilberto da Silva que representa as escolas técnicas junto ao conselho palestrou sobre a Resolução 1010, e esclareceu para os técnicos, ali presentes, todas as dúvidas que pairavam sobre o assunto. A resolução conhecida por 1010 dispõe sobre a regulamentação de títulos profissionais, atividades e competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

Elaborada com base na Lei das Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), núme-ro 9394 de 1996, a Resolução 1010 do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, consideram os avanços tecnoló-gicos e as exigências de um mercado de trabalho, ávido por especialistas e não por formação generalista e com isso valoriza a carga formativa e informativa adquirida pelo aluno. Após um longo debate ficou decidido que os Técnicos precisam definir um posicionamento político sobre a resolução, bem como a criação de uma “Comissão de Estudos” sobre os currículos para a elaboração da Matriz do Conhecimento, tendo como componentes: Os técnicos industriais, Luis Eduardo Castro Quitério, Jesse B Lira, Margarete dos Santos, Técnico Agrícola Air Nunes dos Santos e um representante do CONTAE.

Conselheiro Federal do CONFEAesclarece dúvidas sobre a Resolução 1010 noIII Seminário Nacional dos Técnicos Industriais

C onselheiro Federal do CONFEA esclare-ce dúvidas sobre a Resolução 1010 no III Seminário Nacional dos Técnicos Industriais.

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Técnico em Eletrônica é Membro do novo quadro diretivo do CREA-SP

de janeiro, no Casarão Rebouças, na capital

paulista, a reunião Plenária 2010 que elegeu a

nova diretoria e deu posse aos novos

conselheiros.

Utilizando o mesmo processo eleitoral do ano

anterior, as 5 urnas eletrônicas foram

montadas no salão e os conselheiros que

receberam uma senha, puderam votar

individualmente ou escolhendo uma chapa.

Cada urna contou com um funcionário treinado

para orientar e sanar as dúvidas dos eleitores.

O mais novo membro técnico a assumir uma

diretoria no CREA-SP, é o Técnico em

Eletrônica, Paulo Eduardo Finhane Trigo (foto),

que assume o cargo de diretor administrativo-

adjunto neste ano.

José Tadeu da Silva, presidente da entidade, agradeceu a presença de todos e comemorou o fechamento positivo de 2009 com aproximadamente 1 milhão de ARTs no ano. Ele fez uma ponte com o passado, e lembrou os tempos difíceis que encontrou em 2006, ao assumir a presidência do CREA-SP, e a tranqüilidade financeira que um dos conselhos mais importantes do país, desfruta. Membros do ConselhoForam eleitos para o Conselho do CREA-SP os Técnicos Industriais do SINTEC-SP a seguir:

Welington Guilherme Rezende: Técnico em Edificações – Conselheiro;

Evanildo Camaforte: Técnico em Edificações – Suplente de Welington Guilherme Rezende;

G e r s o n R i b e i r o L e m o s : Té c n i c o e m Petroquímica – Conselheiro;José Avelino Rosa: Técnico em Edificações – Suplente de Wilson Wanderlei Vieira.

OCREA-SP – Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia

de São Paulo realizou no último dia 21

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Diretora do SINTEC-SP, Margarete dos Santos, participa do Seminário Latinoamericano voltado

para educação profissional

“Gestão do conhecimento sobre qualidade e equidade da formação profissional”. Participaram do evento, representantes de instituições de educação profissional de diversos países da América Latina e do Caribe que apresentaram seus diferentes sistemas de e n s i n o e d e b a t e r a m t e m a s c o m o e m p r e g a b i l i d a d e , i n c l u s ã o s o c i a l e desenvolvimento socioeconômico. A diretora do SINTEC-SP e responsável pelo departamento de projetos da Unidade de Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza,

Margarete dos Santos, foi uma das anfitriãs do evento.Segundo Margarete, o encontro foi uma o p o r t u n i d a d e i m p o r t a n t e p a r a q u e especialistas de outros países conheçam na prática um pouco do funcionamento da educação profissional no Brasil.

“É uma troca de informações muito rica, pois discutimos o papel da educação profissional em países de realidades sociais muito diferentes entre s i”, aval ia Almério Melquíades de Araújo, coordenador de Ensino Médio e Técnico da instituição. Participaram do Seminário, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Nicarágua, Peru, República Dominicana e Uruguai.

OCentro Paula Souza realizou de 26 a 29 de abril, o Seminário Regional de Sistematização e Avaliação do Projeto

Encontro reuniu especialistas de nove países da América Latina

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Educação profissionalizante por um país melhor

no competitivo que o profissional chegue à empresa, qualificado na função que irá exercer, o ensino profissionalizante deve ser o alicerce e a base de conhecimentos que garantirá um futuro profissional ao trabalhador.

Mais uma vez, o engajado Senador Gérson Camata (PMDB-ES), autor do Projeto de Lei 433, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa Nacional de Bolsas para estudantes de cursos profissionalizantes de nível médio (Técnico), em estabelecimentos públicos e privados, recebeu parecer favorável da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para a aprovação da PL.

Financiado por 5% dos recursos vinculados pa-ra a manutenção e o desenvolvimento de ensino, previstos no artigo 212 da Constituição, o programa garante uma bolsa de até meio salário mínimo mensal aos estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo, matriculados em estabelecimentos públicos e gratuitos.

Os que tiverem renda familiar per capita de até

mercado de trabalho. E para

2 salários mínimos, matriculados em estabelecimento privados não gratuitos, receberão uma bolsa que representará metade do valor da mensalidade, mais até meio salário mínimo. A medida permitirá atender a cerca da metade dos alunos atualmente matriculados em cursos profissionalizantes de ensino médio.

A gestão do Programa de Bolsas ficará a cargo de uma comissão permanente, formada por funcionários do Ministério da Educação e por representantes dos ministérios do Trabalho, Desenvolvimento, Agricultura e do Turismo, além do Conselho Nacional de Educação, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação e do Sistema “S”. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, praticamente 5 milhões de brasileiros com idades entre 16 e 29 anos, estão desempregados. Isso representa 60% do total de desempregados no país. Camata participou do 2º Encontro Nacional de Integração Técnica, realizado pelo SINTEC-PR, em Maio passado, na cidade de Foz do Iguaçu, ocasião em que agradeceu Wilson Wanderlei Vieira, presidente do SINTEC-SP, pelo apoio prestado. “Líder sindical que, com seu espírito empreendedor e competência, têm colaborado de maneira inestimável e decisiva para o desenvolvimento do Brasil”, elogiou. Os cursos profissionalizantes estão vinculados à cultura do trabalho, e assim, proporcionam a seus alunos a capacitação necessária ao uso das tecnologias atuais, além do fornecimento de conhecimentos que os tornará aptos para assimilar a rápida evolução dos processos produtivos. Motivados para a atualização permanente, eles estarão munidos de um requisito fundamental para o exercício de qualquer profissão.

Aexperiência que antes era adquirida com o tempo de serviço dentro da empresa, hoje é peça chave para entrar

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Senado aprova dois projetos na área trabalhista - UGT

área licença a que têm direito empregados em caso de morte de familiar e da negociação salarial entre patrões e empregados. Os projetos seguem agora para a Câmara dos Deputados.

As propostas não foram, no entanto, consensuais. O senador José Bezerra (DEM-RN) observou que muitas das propostas aprovadas nas comissões não levam em conta as dificuldades enfrentadas pelos microempresários.

- São aprovados projetos sem saber se os microem-presários podem arcar com os encargos. Isso vai onerando cada vez mais os pequenos empresários. Mesmo a Justiça do Trabalho favorece a emprega-dos e, em muitos casos, leva empresas à falência.Foi aumentada de dois para cinco dias a licença de empregados em caso de morte de familiar - cônjuge, ascendente, descendente ou irmão - ou dependente. Na avaliação do autor, o senador César Borges (PR-BA), dois dias é um prazo curto para o trabalhador se recuperar emocionalmente, bem como para a série de providências e procedi-mentos burocráticos que precisam ser feitos nes-sas situações.

trabalhista. As matérias tratam do período de

A segunda proposta aprovada ajusta a regra contida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ao texto da Constituição federal para determinar que a Justiça do Trabalho só vai interferir nos conflitos de natureza econômica se empregador e empregados estiverem de acordo quanto ao ajuizamento do dissídio coletivo. Segundo o relator, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), o tratamento dado pela CLT ao dissídio coletivo está defasado por desestimular o processo de negocia-ção entre as partes. Em vez de empresários e sindicatos estabelecerem um diálogo "produtivo e equilibrado", construindo um acordo baseado na situação real dos mercados de trabalho e de produção, optam simplesmente pela instauração do dissídio - o que pode ser feito por qualquer uma das partes -, delegando a responsabilidade pela decisão de cunho econômico à Justiça do Trabalho.- A norma atual prevê o ajuizamento do dissídio somente quando as partes se recusarem à negocia-ção coletiva ou à arbitragem. Também é exigido o comum acordo entre as partes para que o Poder Judiciário interfira - ressaltou Mozarildo, no parecer.A proposta também legitima o Ministério Público do Trabalho a instaurar o dissídio coletivo em caso de greve que afete atividade essencial, com possibilidade de dano ao interesse público.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, em decisão terminativa, dois projetos de lei na

(O Globo)

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Técnicos estão em alta, diz relatório do Saie

durante a crise econômica mundial.

A última edição da revista do Centro Paula Souza traz uma matéria exaltando a empregabi l idade e remuneração dos profissionais de nível técnico durante a crise econômica de 2008.

De acordo com relatório do Sistema de Acompanhamento Institucional de Egressos (Saie) do Centro Paula Souza, de Dezembro de 2009, profissionais com formação técnica estão ganhando mais e garantindo seu espaço no mercado de trabalho.

Segundo a revista, participaram da pesquisa, ex-alunos formados pelas Etecs em 2007. Em 2008 os pesquisados apresentavam ganhos de 1,8

salário mínimo. Em 2009, esse número passou para 2,2 salários mínimos, aumento de 22%.

A pesquisa apontou os cursos com maior índice de empregabilidade em todo Estado e pela ordem, Eletrotécnica vem em primeiro lugar com 88,8%. Na sequência, o curso de Segurança do Trabalho com 7,4% ocupa a segunda colocação, seguido por Mecânica 83,3%, Enfermagem 82,4% e Edificações com 82,1%.

Entre os setores que mais contratam técnicos das Etecs, a indústria ocupa o primeiro lugar com 24,7%, seguido por serviços, comércio, saúde, educação, construção civi l e agropecuária.

R eportagem relata que profissionais qualificados pelas Etecs tiveram a chance de receber maior remuneração

A matéria (ilustração) foi publicada na edição nº 16-Março/Abril de 2010 e está disponível no site www.centropaulasouza.sp.gov.br

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CNPL conquista junto ao MTE Nota Técnica 11/2010

esclarece o impasse e contribuição sindical do profissional liberal seja repassado para o sindicato da respectiva profissão A conquista da Nota Técnica 11/210, elaborada no último dia 25/02, pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, e publicada no Diário Oficial da União – DOU, em 26/02 passado, é uma conquista do trabalho árduo e persistente da CNPL – Confederação Nacional das Profissões Liberais. A entidade atendeu a solicitação de suas entidades filiadas para que esclarecesse junto ao Ministério do Trabalho, ponto confuso da nota técnica 201/09. Não estava claro, no documento, a quem se destinaria a contribuição sindical recolhida dos profissionais liberais se ao sindicato majoritário ou ao da profissão do empregado.

define que o valor da

O presidente em exercício da CNPL, Wilson Wanderlei Vieira, representou a CNPL com mais 30 representantes da base aliada e expôs a situação ao assessor jurídico do órgão e a outros assessores que estavam presentes, e ajudaram na confecção do novo texto que seria publicado no Diário Oficial da União. Assim que chegou a reunião, o ministro leu o documento preparado pela assessoria e mostrou-se satisfeito ao atender à solicitação da CNPL: “Era disso que vocês precisavam, agora estão satisfeitos”? Perguntou ele. Aplaudido pelos sindicalistas, Carlos Lupi posou para fotos e finalizou a audiência em clima de missão cumprida. Com a edição da nota, o valor da contribuição sindical do profissional liberal deve ser repassado ao sindicato da respectiva profissão, e ser recolhido por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical — GRCSU, de acordo com documento.

OApós amplas discussões entre a CNPL e a assessoria jurídica do MTE, o ministro assinou a nota técnica 11/2010, que

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O art. 585 da CLT diz o seguinte: "Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical unicamente à entidade sindical representativa da respectiva profissão, desde que a exerçam, efetivamente, na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados. Por outro lado, as empresas deverão obedecer algumas orientações, conforme edital publicado no Jornal Diário de São Paulo nos dias 07, 08 e 09 de janeiro de 2010 e repassar para o SINTEC-SP. O recolhimento é legítimo, de acordo com o art. 582 da CLT. O art. 582 da CLT diz o seguinte: “Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos Sindicatos.” Lembramos que de acordo com a Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.156, de 28/05/1987, os Profissionais de Nível Técnico mesmo sendo empregados, são enquadrados como Profissionais Liberais e não perdem essa condição. Tais profissionais enquadram a chamada Categoria Diferenciada, e sendo assim, a contribuição sindical deverá ser recolhida para o SINTEC-SP. Em não havendo sindicato representativo, o recolhimento vai para a federação, que não havendo, será repassado para a confederação e em última instância para o Ministério do Trabalho (FAT) Art. 600 § 1º a), b) e c) e § 2º (CLT). O não pagamento acarretará na inscrição do inadimplente na Dívida Ativa da União, art 606 § 2º (CLT) com todas as sanções inerentes, podendo inclusive para os Profissionais Liberais, ser suspenso o exercício profissional, Art. 599 (CLT). Nota Técnica: Para sanar qualquer dúvida, anexamos ao boletim, a NOTA TÉCNICA 201/2009, e o anexo do art. 2, assinados pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

C O N T R I B U I Ç Ã O S I N D I C A L - N O T A TECNICA/SRT/MTE Nº 201/09 Ministério do Trabalho e EmpregoEm 2 de dezembro de 2009 Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. CARLOS ROBERTO LUPI ANEXO — NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201 /2009 Em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos artigos 585, 599 e 608 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, esta nota tem por objeto fixar a interpretação acerca dessas regras para propiciar o seu fiel cumprimento.

2. O recolhimento da contribuição sindical do profissional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do artigo 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida no emprego, mesmo que o profissional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica nº 21/2009.

3. Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. 4. Sempre que a fiscalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profissional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE para as devidas providências. 5. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos

O que diz a Legislação?

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profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE.6. Como ressaltado na Nota Técnica nº 64/2009, a legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos praticados por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, permissões e licenças para funcionamento e renovação de atividades aos profissionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o comprovante da quitação da contribuição sindical. Brasília, 30 de novembro de 2009. LUIZ ANTONIO DE MEDEIROSSecretário de Relações DESPACHO DO MINISTROEm 2 de fevereiro de 2010Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. CARLOS ROBERTO LUPIANEXO — NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010 Sugere a Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL, no documento epigrafado, nova redação para o item 2 da Nota Técnica nº 201, de 2009, em face de discussões havidas no "Ciclo de Debates CNPL 2010", em que foram expostas dúvidas em relação à mencionada nota. 2. A solicitação evidenciou a necessidade de esclarecimentos no sentido de que o valor da contribuição sindical do profissional liberal deve ser repassado ao sindicato da respectiva profissão, e ser recolhido por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana - GRCSU quando o empregado utilizar a opção prevista no art. 585 da Consolidação das Leis do Trabalho, de efetuar o pagamento diretamente à entidade sindical profissional. Brasília, 2 de fevereiro de 2010LUIZ ANTONIO DE MEDEIROSSecretário de Relações do Trabalho

Não sersindicalizado é umbom negócio.PARA O PATRÃO.

Sindicato dosTécnicos Industriaisde nível médio doEstado de SãoPaulo

www.sintecsp.org.br

Quem é sindicalizado está mais

rotegidoP

Sindicalize-se.

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do todos os concluídas e em pleno funcionamento, em 2010, mais de 300 mil vagas terão sido criadas. As novas unidades integram a segunda fase do plano de expansão da rede federal de educa-ção profissional e tecnológica, política do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A meta do governo federal é chegar a 354 escolas técnicas e cerca de 500 mil matrículas nas instituições federais de educação profissio-nal. Os processos de implantação - definição e doação do terreno, audiências públicas de definição dos cursos, aprovação dos projetos arquitetônicos e licitação para início das obras - já estão em andamento em mais da metade dos municípios. Cabe a um centro federal de educação profissional (Cefet) ou a uma escola agrotécnica federal existente a coordenação destes processos. As áreas dos cursos estarão sintonizadas com as potencialidades da região. Muitas escolas terão aulas a partir do segundo semestre deste ano, em especial naqueles municípios que disponibilizaram edificações já existentes em apoio à implantação da unidade.

estados. Quando estiverem

O valor médio a ser investido em cada unidade de ensino é de R$ 5 milhões, incluindo a obra de infra-estrutura e a compra de equipamentos e de mobiliário. De custeio e salário, o valor anual é de R$ 3,3 milhões para cada escola. Encontro - Nesta sexta-feira, 1º, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, reuniu-se com o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, para dar início ao processo de implantação da escola técnica federal na capital gaúcha, localizada no bairro Restinga. O MEC só pode dar início às obras depois que as câmaras de vereadores locais aprovarem projeto dos executivos que autoriza a doação do terreno para a União. "A construção das escolas técnicas e a valorização da educação profissional fazem parte da estratégia de desenvolvimento econômico do país. Não há como o Brasil se desenvolver se não houver mão-de-obra qualificada", afirma Eliezer Pacheco. Pela primeira fase do plano de expansão, 25 escolas, das 64 previstas, ainda estão em obras. Destas, pelo menos dez serão entregues até julho. Ministério da Educação

Rede de Educação Profissional terá mais de 150 Escolas

Técnicas em todo país

OMinistério da Educação está investindo R$ 750 milhões na construção de 150 escolas técnicas no Brasil, contemplan-

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ESPAÇO RESERVADO PARA CONVÊNIOS

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ças sindicais mecanismos e estratégias para a derrubada da Portaria MTE 186/2008. A CNPL foi representada por seu assessor jurídico, Ítalo Maciel Magalhães. O advogado fez um breve histórico sobre o trabalho que tem sido feito junto ao STF em relação à ADIN da Portaria 186, além de ter orientado os presentes a como trabalhar o convencimento no STF para que haja decisão favorável à CNPL e às demais entidades presentes à reunião. A ADIN que busca a decretação da inconstitucionalidade da portaria foi proposta por 10 Confederações, entre elas a CNPL.

CNPL presente em reunião do FST que discutiu Portaria 186/08

m reunião realizada ontem (21/07), em São Paulo, o FST – Fórum Sindical dos Trabalhadores discutiu com diversas lideran-E

em Para quem não sabe, Alceu Rosolino tem 86 anos e é o mais antigo técnico da associação. Além de ser técnico, diretor do Sintec-SP, professor e ter quatro livros publicados, assessora a Ateesp em assuntos relacionados aos técnicos. Por sua vasta experiência, recebe a homenagem de todos os associados.

reconhecimento por sua atuação na entidade.

Homenagem ao Técnico IndustrialAlceu Rosolino

A No último dia 15 de janeiro, Alceu Rosolino compareceu à Ateesp e recebeu, das mãos do presidente e demais diretores, uma placa

Rubens, Valter e Tadeu Pio homenageiam Sr. Alceu em nome de todos da entidade

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global, que deu tema ao evento: “A crise global global e a justiça social”. Além disso, houve a eleição do Conselho e da Secretaria Geral. A Secretária Geral eleita foi a professora de Warren, Pensilvânia, Sharan Burrow. Para o Conselho Geral, cujos votantes são representantes dos continentes africano, asiático, das américas, um comitê feminino e outro de juventu-de. Como membro do Conselho Geral, foi eleita a arquiteta e diretora da CNPL, Elza Kunze Bastos, além do assessor internacional da CNPL, Luís Eduardo Gautério Gallo, que foi eleito como auditor.

OEleição do Conselho durante

2º Congresso da CSIevento teve como principal objetivo a discussão da justiça social e da economia

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salários, mudançascargos e carreiras, pois fazem parte do quadro de direitos do trabalhador que defendemos.

Existe um novo “plano de cargos e salários” que descaracteriza os Técnicos Industriais além de provocar perdas salariais para a nossa categoria. São 2200 Técnicos Industriais na SABESP que terão perdas salariais o que em suma irá acabar com todos os Técnicos que trabalham na SABESP.

O mercado de trabalho carece de profissionais qualificados e a profissão do Técnico Industrial está cada vez mais valorizada e respeitada. Diferente do que vem acontecendo dentro da SABESP, onde o Técnico Industrial está sendo desvalorizado. Alertamos que essas mudanças são altamente prejudicais para a categoria dos Técnicos Industriais, e isso é uma afronta frente a tudo que conseguimos até o momento. Este novo plano de cargos e salários descarac-teriza a profissão do Técnico Industrial, além de

e alterações nos planos de

provocar perdas salariais para a categoria. Portanto, nos vemos na obrigação de ampará-los juridicamente, com toda nossa experiência para que essa arbitrariedade não aconteça. Sem a presença forte e atuante do Sindicato que representa sua categoria, o Técnico Industrial está correndo risco de extinção dentro da SABESP.

Descaracterizaçãoda Profissão

O mercado de trabalho carece de profissionais qualificados e a profissão do Técnico Industrial está cada vez mais valorizada e respeitada. Nossa profissão está sempre em evidência, tamanha a importância que conquistamos com esforço e trabalho.

O Técnico Industrial que tem a sua profissão regulamentada e reconhecida pelos sistemas CONFEA/CREA'S, hoje dentro da SABESP, recebe a denominação genérica de “técnicos em sistema de saneamento” ao invés de ser reconhecido como Técnico em Edificações, Técnico em Química, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Mecânica, entre outros.

N ossa trajetória em 30 anos de história nos credencia a atuar na defesa dos direitos do trabalhador por melhores

Novo Plano de Carreirada SABESP pode extinguir Técnicos

Industriais da Companhia

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Troca de Experiências Marca o III Seminário Nacional

dos Técnicos Industriais

sindicato trabalha junto ao CREA-RN e procura cada vez mais novos convênios para os associ-ados e ações que beneficiem os Técnicos no estado, entre eles, a realização de cursos profissionalizantes. Lembrou também que em setembro próximo, o SINTEC-RN realizará um evento na cidade de Natal e de antemão, convidou todos os presentes para prestigiar o evento que tem por objetivo, unir ainda mais os profissionais.

Wilson Wanderlei Vieira, presidente da FENTEC e do SINTEC-SP, anunciou as atividades previs-tas para 2010 e citou a participação ativa do SINTEC-SP dentro do CREA-SP, com conselhei-ros, diretores e inspetores, além da integração da entidade com outras instituições, e a forte participação do departamento jurídico na defesa dos técnicos. O presidente do SINTEC-MG, Nilson Rocha, falou da participação do SINTEC mineiro em 4 câmaras representativas junto ao CREA-MG, e também, da participação da entidade nas ações de engenharia pública. Ele ainda afirmou que a entidade realiza palestras com variados temas que envolvem o setor no interior do estado de Minas Gerais.

dora de aprimoraresse foi o ponto forte do III Seminário Nacional dos Técnicos Industriais, organizado pela FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais, realizado de 22 a 23 de janeiro no Hotel Marabá, em São Paulo.

Entre as demandas levantadas por cada entida-de, ficou evidente que todas estão caminhan-do em benefício da categoria dos Técnicos Industriais, respeitando e lutando pelos interesses dos profissionais nos Acordos Coletivos de Trabalho. Neste contexto, apre-sentaram não só as conquistas, mas também, os projetos de médio e longo prazo de cada entidade. As dificuldades encontradas ao longo deste caminho, também foram compar-tilhadas e cada um contribuiu com sua expe-riência para a elucidação das dúvidas apresen-tadas.

Como representante do SINTEC-RN, Manoel Jusselino de Almeida e Silva comentou que o

nossos conhecimentos. E

A troca de experiências com outras pessoas e organizações, é sempre uma oportunidade fantástica e enriquece-

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Luiz Roberto Dias, presidente do SINTEC-GO comentou a participação de um grupo técnico, o qual ele é membro, junto ao CONFEA. Já Kepler Daniel Sérgio Eduardo, ressaltou que o SINTEC-ES tem efetiva participação no CREA-ES, bem como no Conselho de Ciência e Tecnologia de Vitória e no Conselho de Cariacica e que disponibiliza aos técnicos capixabas, instrumento de comunicação bimestral e uma revista semestral.

No Rio de Janeiro, Antonio Jorge, afirmou a participação do SINTEC-RJ em diversos acor-dos coletivos e que realiza reuniões junto aos profissionais em todo estado.Falou também sobre a atuação do sindicato em ações judiciais na defesa do interesse técnico, participação conjunta em sindicatos ecléticos e que alterou o estatuto da entidade inserindo como categoria profissional diferenciada. Roberto Sampaio do SINTEC-SE, comentou que o sindicato também possui representação junto ao CREA-SE com conselheiro e diretor e que está realizando negociação junto à empre-sa Nex Service. Em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, as atividades são semelhantes aos demais, porém, com um diferencial para o SINTEC-MT que admitiu ter dificuldades de relacionamen-to com o CREA-MT. O presidente do SINTEC-PR, Solomar Rockembach, disse que a entidade atende o estado com nove diretorias regionais e investe em palestras nas escolas técnicas. Ao final das apresentações, o presidente Wilson Wanderlei Vieira, indagou a possibilida-de da revogação da resolução 278 do CONFEA e a importância da união de todos os Técnicos Industriais, não só dentro de seus estados de origem, mas a nível nacional. Parafraseando o slogan do SINTEC-SP, Vieira disse: “Juntos, somos mais fortes!”.

Té nicosc

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uvido

Sindicalize-se.

Sindicato dosTécnicos Industriaisde nível médio doEstado de SãoPaulo

www.sintecsp.org.br

Quem é sindicalizado é mais

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Diretoria Plena do SINTEC-SP, Wilson Wanderlei Vieira, abriu o encontro onde agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da reunião para o andamento das atividades do sindicato. No encontro, os diretores apresentaram os traba-lhos que foram desenvolvidos até o momento, e comentaram sobre as negociações trabalhistas com as empresas em 2010.

Os três dias de evento foram repletos de ativida-des, e também, contou com a participação de personalidades, entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, e atual Vice-Governador, Barros Munhoz, o chefe de gabine-te do CREA-SP, engenheiro Francisco Kurimori, e Hélio Secco, atualmente licenciado da presidên-cia da FAEASP. Durante o encontro, Welington Rezende, 2º vice-presidente do SINTEC-SP assumiu a Presidência da AET – Associação do Ensino Técnico. Rezende disse que se sentiu honrado em ter tomado posse desta entidade. “Nosso objetivo é

sindicato. O Presidente do

em conjunto com SINTEC/SP FENTEC e ABETI , proporcionar melhorias nas escolas técnicas com cursos de especialização para que as escolas formem um profissional melhor prepa-rado para o mercado de trabalho bem como melhor integração das escolas técnicas do Estado De São Paulo com esta entidade”, completou.

Outro momento marcante do evento foi à fundação da FETESP – Federação das Entidades de Técnicos Industriais do Estado de São Paulo, presidida por Wilson Wanderlei Vieira, incansá-vel batalhador das causas dos Técnicos Industriais.

SINTEC-SP Reúne Diretoria Plena em Guararema

A De 2 a 4 de julho passado, o SINTEC-SP reuniu em Guararema, membros da diretoria para o Encontro Estadual da

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feminina corresponde a 42,4% da mão de obra do país.

Considerando-se o crescimento médio anual da participação feminina no mercado de trabalho no Brasil, entre 0,3 e 0,4 ponto porcentual, prevê-se que, em 2020, haverá mais mulheres empregadas do que homens no país. Esse fenômeno de feminização da força de trabalho é observado, também, em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, em outubro do ano passado, 49,9% da mão de obra ocupada era feminina, segundo artigo da revista britânica “The Economist”.

No Brasil, a feminização da força de trabalho é sustentada pelo maior nível de escolaridade

Mulheres ocuparão a maioria dosempregos no mercado de trabalho

das mulheres. Hoje, 42,4% da mão de obra é feminina. Desde 1992, sua participação no mercado cresceu 9,3%. Por outro lado, a masculina caiu 5,9% no mesmo período, para 57,6%, segundo o IBGE. De 92,4 milhões de ocupados, 39,2 milhões são mulheres.

A crescente participação feminina no mercado brasileiro nas duas últimas décadas, no entanto, não conseguiu aplacar profundas desigualdades históricas entre homens e mulheres. Nos espaços de poder e decisão, como em cargos de chefia, a participação feminina ainda é reduzida. Outro aspecto que reflete essa desigualdade é a renda. No desempenho de uma mesma função, com as mesmas atribuições e competências, as mulheres ganham, em média, 25% a menos do que os homens.

Em dez anos, provavelmente haverá mais mulheres que homens no mercado de trabalho brasileiro. Hoje, a participação

2020:

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(OIT) adotaram hoje uma nova norma internacional de trabalho sobre HIV/Aids que constitui o primeiro instrumento internacional de direitos humanos dedicado especificamente a este tema no mundo do trabalho.

A nova norma foi adotada pelos delegados presentes à Conferência Internacional do Trabalho depois de dois anos de debate intenso e construtivo, com uma votação de 439 a 4, com 11 abstenções.

A norma é o primeiro instrumento aprovado em nível internacional destinado a reforçar a contribuição do mundo do trabalho ao acesso universal à prevenção, tratamento, cura e apoio frente ao HIV.

Contém disposições sobre programas de prevenção que poderiam salvar a vida de pessoas e sobre medidas antidiscriminatórias em nível nacional e no local de trabalho. Destaca, além disso, a importância do emprego e das atividades geradoras de renda para os trabalhadores e as pessoas que vivem com HIV.

OIT adota nova NormaInternacional do Trabalho sobre HIV/Aids

A Conferência adotou além disso uma resolução sobre promoção e implementação da norma, que pede ao Conselho de Administração da OIT a destinar mais recursos para a aplicação da nova norma, e um Plano de Ação Mundial para promover sua aplicação e a apresentação de relatórios periódicos por parte dos Estados membros da OIT.

A Dra. Sophia Kisting, diretora do programa sobre HIV/Aids e o mundo do trabalho da OIT, disse que " com este novo instrumento de direitos humanos podemos aproveitar a força do mundo do trabalho e potencializar as intervenções no local de trabalho para melhorar de maneira significativa o acesso à prevenção, tratamento, cuidado e apoio. Creio que esta norma será uma contribuição fundamental para tornar realidade o sonho de uma geração livre da Aids".

A sra. Thembi Nene-Shezi, da África do Sul, que presidiu as discussões sobre a norma na Comissão sobre HIV/Aids, disse que " temos um instrumento que deveria ser motivo de orgulho para a OIT e seus mandantes. No entanto, não há tempo a perder. Devemos avançar e promover a norma.

R

A norma é o primeiro instrumento aprovado internacional destinado a reforçara prevenção, tratamento, cura e apoio frente ao HIV

epresentantes de governos, empregadores e trabalhadores reunidos na Conferência anual da Organização Internacional do Trabalho

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O compromisso dos que lhe deram vida - governos, empregadores e trabalhadores - será fundamental para o desenvolvimento de políticas no local de trabalho em nível nacional baseadas nos direitos humanos e orientadas a superar a discriminação" .O vice-presidente empregador da Comissão sobre HIV/Aids, Patrick Obath, do Quênia, disse: " a norma é para todos e reforça a luta contra o HIV/Aids. O mais importante agora é implementar políticas no local de trabalho em nível nacional que apoiem o que alguns empregadores já estão fazendo e que as ações sejam fortalecidas" .

O vice-presidente trabalhador da Comissão, Jan Sithole, da Suazilândia, disse: " estamos orgulhosos de ter em nossas mãos um instrumento sempre precedentes para enfrentar o HIV/Aids no local de trabalho. Enquanto não existir uma cura, a única possibilidade que temos é utilizar o conteúdo deste instrumento em todos os níveis da sociedade" .

A nova norma está na forma de Recomendação, uma das classes de normas de trabalho que a OIT pode adotar. Ainda que se diferencie de uma Convenção pois não necessita ratificação, de acordo com o artigo 19 da Constituição da OIT, uma recomendação deve ser comunicada ao Parlamento e devem ser discutidos os termos de sua implementação através de políticas e da legislação nacional. Esta recomendação complementa o repertório de recomendações práticas sobre o HIV/Aids e o mundo do trabalho da OIT adotado em 2001.

Como é o caso da maioria das normas da OIT, seu conteúdo esteve sujeito a duas rodadas de discussão na Conferência da OIT em 2009 e 2010. Durante as discussões deste ano, o texto preliminar foi objeto de emendas que fortaleceram suas disposições nas áreas de igualdade de gênero, saúde reprodutiva e direitos, proteção social, segurança e saúde no trabalho e medidas para atender os grupos vulneráveis e marginalizados, como os trabalhadores migrantes ou em trânsito."A recomendação não será somente um instrumento importante para guiar o trabalho da OIT e de seus mandantes, mas também melhorará a coordenação da comunidade internacional em torno da AIDS. Com disposições firmes sobre proteção e seguridade social, a recomendação consolidará o trabalho da OIT em apoio das dez áreas prioritárias da UNAIDS", acrescentou a Dra. Kisting.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/8347/geral/oit-adota-nova-norma-internacional-do-trabalho-sobre-hiv/aids.

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Quem é sindicalizado conhece mais seus

ireitosD

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Decente”: Panorama atual a Agenda Regional”, evento que reuniu cerca de 260 pessoas, entre representantes dos governos municipais, entidades sindicais dos trabalhadores, entidades empresariais e representantes da sociedade civil, e reafirmou o compromisso de todos esses setores na construção e participação da Agenda Regional do Trabalho Decente.Na abertura da Conferência, o Técnico da SS Químicos do ABC Thomaz Ferreira Jensen apresentou um relatório apontando o déficit de trabalho existente na região. O relatório foi elaborado com o apoio do técnico da PED Edgard Fusaro e dos técnicos da SS-Metalúrgicos do ABC Fausto Augusto e Warley Soares. A apresentação foi a base para os debates que se seguiram na mesa de abertura, com a participação de Mario Barbosa, do TEM, Laís Abramo, da OIT, Vicentinho, deputado federal (PT-SP), além de sindicalistas, empregados e representantes das prefeituras.

como subsídio para

Thomaz mostrou um resumo do diagnóstico, apontando as melhorias como a forte queda na taxa de desemprego e a ampliação do número de trabalhadores com carteira assinada, mas também os desafios que o Grande ABC tem pela frente: 125 mil trabalhadores na informalidade; 177 mil desempregados; queda no valor real do salário nos últimos nove anos como consequência da alta rotatividade no mercado de trabalho; a forte o ausência de mulheres em cargos de chefia no setor privado e o número elevado de mulheres e jovens entre o total de desempregados.No dia 14 os participantes dividiram-se em quatro grupos de trabalho e elencaram as prioridades relacionadas aos eixos temáticos Emprego e Renda; Proteção Social; Diálogo Social e Igualdade de Oportunidades e de Tratamento. Na avaliação da comissão organizadora do evento, as discussões foram bastante positivas e conseguiram dar passos preciosos na direção do que não é possível desvincular o trabalho decente das políticas públicas e que não se constrói essa agenda sem o diálogo social.

DIEESE na conferência sobre Trabalho Decente no ABC

DIEESE participou, nos dias 13 e 14 de maio, em São Bernardo do Campo, da Conferência “ABC do Trabalho O

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Valor: O que representou a Conclat original, de 1981?

Marcio Pochmann: A Conclat original foi a marca da união do movimento sindical na transição da ditadura, ainda que, em seguida, a união não tenha se realizado. A ideia de consti-tuir uma central única dos trabalhadores, a CUT, não se realizou.

Valor: Como se comportou o movimento sin-dical de lá para cá?

Pochmann: Vivemos um período de auge, entre o fim dos anos 1970 e o fim dos anos 1980. Houve a ascensão de um sindicalismo forte, quando a cada três trabalhadores, um era sindicalizado. A partir dos anos 1990, o movi-mento entra em declínio, ingressando num período de baixo crescimento econômico, níveis elevados de desemprego e conjuntura desfavorável, que desmoralizava o sindicalis-mo. A partir da atual década, no entanto, a sindicalização começa a avançar no meio rural

e também entre os jovens. A taxa de sindicaliza-ção entre os trabalhadores está próxima de 20%, superior ao vale de 15% dos anos 1990, mas ainda abaixo dos 30% que alcançamos na década de 80.

Valor: Houve mudança de perfil entre os sindicalistas?

Pochmann: Há uma característica distinta sim. O sindicalismo hoje não é mais tão assentado em greves, como era há 20 ou 25 anos. Em 1989, chegamos a ter mais de quatro mil greves realizadas no Brasil. O sindicalismo hoje con-verge em grandes temas, como o fortalecimen-to do salário mínimo, do reajuste na tabela do Imposto de Renda, na atuação mais ativa na ampliação dos benefícios da Previdência, o que aproximou os sindicatos dos aposentados.

Valor: O presidente Lula foi sensível aos sindi-catos, não?

Pochmann: Do ponto de vista histórico, o presidente Lula fez mais pelos sindicatos quando presidente da República que como líder sindical. Os últimos seis anos foram de grande convergência entre as cúpulas do movimento sindical. O momento que o sindica-lismo vive é inédito em período democrático.

Valor: O fato de cinco das seis centrais que passaram a receber repasses do imposto sindical apoiarem o governo e sua candidata é consequência?

Partidos perdem influência, ao contrário dos

sindicatos

Márcio PochmannPresidente do IPEA

Entrevista:

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Pochmann: A capacidade de adesão que o presidente Lula demonstrou na composição de seu governo, sobretudo de segundo mandato, foi incrível. A crise vivida pelo governo em 2005 deu uma nova orientação, que passou a ter uma atuação mais compartilhada com os sindicatos, não de cooptação. Não se tratava só de atender a pauta sindical, mas de abrir espaço na constituição de políticas públicas. Antes, no começo do governo, Lula falava que "estava trabalhando por vocês". Agora, os sindicatos se tornaram atores.

Valor: O Estado mudou sua abordagem com os sindicalistas?

Pochmann: Com certeza. Não temos mais política anti-trabalho, antissindicato, como tivemos na forma de encarar greves no setor público. O tratamento que o Estado deu às greves nos Correios e na Petrobras, nos anos 1990, foram simbólicas sobre o papel que o Estado tinha. Agora não. Ao reconhecimento político, que já existia, das centrais, se somou o reconhecimento institucional, na medida que as centrais recebem repasses de imposto público. O sindicalismo vai na contramão do partidarismo.

Valor: Como assim?

Pochmann: Há uma trajetória distinta quando se compara partidos e sindicatos. Os sindicatos ganham força e representação, porque não estão mais prisioneiros da disputa entre capital e trabalho, requisitando reajustes apenas. Os sindicatos e o sindicalismo, de maneira geral, ganha caráter nacional. Enquanto isso há um enfraquecimento dos partidos, que perdem militantes e filiados. (JV)

autoria do (PV-SP) para realização de audiência pública. O objeto da audiência será o Projeto de Lei 3.507/2008, que dispõe sobre a fixação de limites máximos para os valores das anuidades, multas, taxas e emolumentos devidos às entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas.Para o autor do requerimento, o projeto é importante porque regulamenta o valor do pagamento. Além disso, e le argumentou que, ao propor a audiência, que pretende ampliar o debate em torno do assunto, uma vez que faz-se necessário ouvir todas as partes interessadas. Perguntado sobre a data da audiência, o parlamentar disse que ela deverá ser realizada depois das eleições. “Acredito que ela só acontece após as eleições, pois o Congresso ficará esvaziado em função disso”, afirmou Santiago.

deputado Roberto Santiago

Comissão detrabalho aprova realização

de audiência sobrePL dos conselhos

Em sessão realizada dia 7/07, a C o m i s s ã o d e Tr a b a l h o , d e Administração e Serviço Público – CTASP, aprovou requerimento de

De São Paulo 28/05/2010 NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://www.valoronline.com.br.

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Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

DESCRIÇÃO

Lei n.º 6.496/77 e Resolução n.º 1025/09 do CONFEA.

LEGISLAÇÃO

O preenchimento do formulário da ART é de responsabilidade do profissional legalmente habilitado com visto ou registro no CREA-SP, que consequentemente é responsável por todas as informações contidas nela. Em havendo empresa executora, esta também deverá estar legalmente habilitada com visto ou registro no CREA-SP.

Conforme Resolução nº 1.025/09 do CONFEA, quando o profissional emite a ART como autônomo, cabe a ele o pagamento da respectiva taxa. Quando o profissional executa a obra/serviço através de uma empresa executora (existe vínculo empregatício entre o profissional e uma empresa), cabe à pessoa jur íd ica empregadora a responsabilidade pelo pagamento da taxa de ART.

QUEM DEVE EMITIR

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A Anotação de Responsabili-dade Técnica – ART é o instrumento através do qual o profissional registra as atividades técnicas solicitadas através de contratos (escritos ou verbais) para o qual o mesmo foi contratado. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento constituído por formulário padrão a ser preenchido através do sistema Creanet Profissional, cujo preenchimento é de respon-sabilidade do profissional devida-mente habilitado com regis-tro/visto no CREA-SP.

As ARTs de Cargo/Função, recuperação de ART (para obras/serviços iniciados até 31/12/2009 conforme a Resolução 1.025/09) e solicitação de aprovação de projetos de ART para Moradia Econômica (conforme Instrução Normativa 018/93), deverão ser preenchidas obrigatoriamen-te via formulário impresso disponível no site do CREA-SP.

A ART define, para os efeitos legais, o(s) responsá-vel (is) técnico(s) pela execução de obras/serviços e dá oportunidade para os profissionais de regis-trar nos Creas suas obras ou serviços, cargos ou funções visando o cadastramento de seu Acervo Técnico e a caracterização da responsabilidade técnica específica. Assim como, somente é considerada válida a ART quando estiver cadastra-da no CREA, quitada, possuir as assinaturas originais do profissional e contratante, além de estar livre de qualquer irregularidade referente as atribuições do profissional que a anotou.

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A entrega da via original da ART devidamente preenchida e assinada pelo profissional e contratante deve ser feita em uma das Unidades de Atendimento do CREA-SP ou enviada com porte pago através de “Carta Resposta” pelos Correios, necessitando a impressão no verso da ART do CARTÃO RESPOSTA disponível no Creanet Profissional opção “Controle”.As ARTs de Cargo/Função, recuperação de ART (para obras/serviços iniciados até 31/12/2009 conforme a Resolução 1.025/09) e solicitação de aprovação de projetos de ART para Moradia Econômica (conforme Instrução Normativa 018/93) deverão ser protocoladas em uma das Unidades de Atendimento do CREA-SP juntamente com o processo ao qual é parte integrante.

ONDE PROTOCOLAR

O prazo para entrega no CREA-SP de uma via da A R T e m i t i d a p e l o C r e a n e t P r o f i s s i o n a l devidamente assinada pelo contratante e pelo profissional é de 20 (vinte) dias corridos após sua inserção no Creanet. O prazo de pagamento de uma ART é de 10 (dez) d i a s c o r r i d o s a p ó s s u a e m i s s ã o . Se os prazos não forem respeitados, o sistema Creanet bloqueia a emissão de nova ART. O profissional possui a opção de por uma única vez prorrogar por mais 10 (dez) dias a entrega da via, para tanto deve entrar em contato com o atendimento do CREA-SP para solicitar esta prorrogação e providenciar a entrega. Quanto ao pagamento, não há prorrogação, o desbloqueio se dará mediante o efetivo pagamento da ART.

PRAZO PARA PAGAMENTO E ENTREGA DE ART

Para as ARTs de Cargo/Função, recuperação de ART (para obras/serviços iniciados até 31/12/2009 conforme rege a Resolução 1025/09) e solicitação de aprovação de projetos de ART para Moradia Econômica (conforme Instrução Normativa 018/93), estas devem ser preenchidas via formulário de ART (veja também modelo em PDF) de acordo com o Manual de Procedimentos da ART.

DOCUMENTOS NECESSARIOS

Os valores das taxas devidas pelas ARTs são objetos de Resolução específica do CONFEA. A tabela de valor de taxas de ARTs fica disponível em qualquer Unidade de Atendimento do CREA-SP ou no site em “Serviços' – “Taxas”. O profissional pode simular uma ART para verificar o valor de sua taxa através do Calculador de ART, para isto deverá preencher o calculador com as atividades técnicas e valor de contrato/obra, que por sua vez disponibilizará o valor da taxa da respectiva ART.

TAXAS

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O procedimento é simples, rápido e deve ser feito pela Internet através do sistema Creanet Profissional. Não esqueça de informar o código 099 no campo 31 do formulário para destinar 10% do valor pago ao SINTEC-SP

Até 48 (quarenta e oito) horas para a ART ser conferida via on-line pelo

sistema Creanet. As ARTs de Cargo/Função, recuperação de ART (para

obras/serviços iniciados até 31/12/2009 conforme a Resolução 1.025/09) e

solicitação de aprovação de projetos de ART para Moradia Econômica (conforme Instrução Normativa 018/93) possuem os respectivos prazos conforme cada processo

(consultar Manuais e Requerimentos).

PRAZO

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ANÚNCIO

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Não sersindicalizado é um

bom negócio.PARA O PATRÃO.

Ser sindicalizado significa acreditar no

Sindicato, tornando-o seu representante

legal junto ao patrão.O Sindicato se faz forte

e conquista alguma coisa quando

representa muita gente.

Por isso é importante que ele tenha cada vez

mais sindicalizados. Isso garantirá sua

representatividade e muito mais conquistas.

Portanto, deixe de ser um trabalhador

solitário.Forte

Sindicalize-se.

Quem éSindcalizado

é mais

Sindicato dosTécnicos Industriaisde nível médio doEstado de SãoPaulo www.sintecsp.org.br