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Página: 03 Estudo Setorial Revista Suma Economica Novas janelas que se abrem ISSN 0100-8595 - Edição Especial 71 - Novembro de 2012 A Hora e a vez dos grandes riscos Capemisa: ramo corporativo como aposta Pág. 08

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Capemisa: ramo corporativo como aposta

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Orçamento operacional e de vendas

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Estudo Setorial 3

Grandes riscoseditorial

a hora e a vez dos “Grandes Riscos”

o crescimento da economia brasileira tem aberto, nos últimos anos, inúmeras novas janelas de oportunidade para o mercado de seguros e de

resseguros. Esse processo se intensificou mais recentemente com o início das grandes obras de infraestrutura e do Programa de aceleração do Crescimento (PAC) e a proximidade de eventos esportivos internacionais, como a Copa das Confederações (2013), A Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016).

Além desse cenário favorável, o mercado de seguros e de resseguros ainda contabiliza a seu favor o fato de ter um amplo espaço para avançar, visto que ainda não ocu-pou todo o potencial que se oferece.

Não por acaso, especialistas projetem que, em cinco anos, será possível dobrar a participação dessa indústria no PIB brasileiro, hoje na faixa de 4%.

Os “Grandes Riscos” – tema central deste estudo se-torial – oferecem perspectivas especialmente favoráveis para os grupos seguradores consolidadas, que apresen-tam profunda experiência e lastro para aceitar um volume maior de risco.

A intenção é mostrar, nas próximas páginas, quais os produtos e serviços que o mercado brasileiro, em parceria com as resseguradoras, nacionais ou estrangeiras, pode oferece para atender a essa demanda, assegurando, dessa forma, as condições necessárias e servindo como um dos pilares para o desenvolvendo de grandes projetos nacio-nais.

Este caderno traz um conteúdo técnico e ainda dados estatísticos e informações relevantes sobre o mercado.

Um cenário amplamente favorável para quem já opera ou planeja direcionar o seu foco para seguros patrimoniais (roubos, incêndios, lucros cessantes, riscos de engenharia, etc.); para os riscos especiais, que cobrem projetos na área nuclear e de exploração de petróleo; ou ainda para os ra-mos marítimos ou aeronáuticos.

Como se vê, os “Grandes Riscos” formam um amplo ni-cho de mercado que seguradoras e resseguradoras podem explorar e obter um grande retorno bastante compensa-dor pelos próximos cinco anos.

Boa leitura!

Estudo Setorial 3

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Estudo Setorial4

capitalizaçãoGrandes riscos

A edição especial sobre SEGUROS CORPORATIVOS faz parte da revista SUMA ECONOMICA, um suplemento da COP EDITORA LTDA.

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Jorge Clapp

PROjETO GRAfICO E DIAGRAMAÇÃO:CRIA - Design e Comunicação Visual - www.criavisual.com.br

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondin - [email protected]

ATENDIMENTO:Tathiane Gregório - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otácilio Vieira Filho

RIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ.Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

03 EDITORIAL A Hora e a vez dos grandes riscos

08 CApEmIsACApEmIsA aposta no ramo corporativo

05 mERCADOCrescimento a reboque das grandes obras

1012 pERDAs

Relatório aponta riscos na área energética

14 CONCORRÊNCIAGrande risco é ou não um bom negócio?

DEBATE Riscos declináveis dividem opiniões

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Capemisa: ramo corporativo como aposta

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índice

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Estudo Setorial 5

Grandes riscosmercado

crescimento a reboque das grandes obras

O resseguro serve apenas para grandes riscos?

Não. Além de essa operação ter várias finalida-des, os diversos tipos de resseguro podem suprir as necessidades das seguradoras. Riscos pequenos, de grande massificação, também podem representar possibilidade de prejuízos relevantes, se considera-da a extensão de determinada ocorrência. Fenôme-nos da natureza, por exemplo, podem atingir gran-de área geográfica, em razão de um único evento. (Fonte: www.tudosobreseguros.org.br, da Escola Nacional de Seguros).

em linhas gerais, o segmento conhecido como “Gran-des Riscos” engloba três grupos de seguros: Patri-moniais (contra roubos, incêndios, lucros cessantes,

riscos de engenharia, etc.); Especiais (riscos nucleares, de petróleo ou de satélites); e Cascos (principalmente riscos marítimos e aeronáuticos).

Com o crescimento da economia nacional, esse seg-mento vem ganhando destaque cada vez maior no contex-to do mercado de seguros.

E as projeções são bastante otimistas.

No rastro dos investimentos já programados para os próximos anos, sejam nas obras preparatórias para os grandes eventos esportivos internacionais que o Brasil irá sediar até 2016, ou na indispensável infraestrutura que o País necessita para sustentar o avanço nos campos econô-mico e social, as seguradoras vislumbram uma janela de

oportunidade que certamente terá forte reflexo no desem-penho do setor.

Assim, é possível prever um salto expressivo, por exem-plo, da carteira de riscos patrimoniais, que hoje represen-ta algo em torno de um quinto do faturamento do setor (21%, ver quadro).

Especialistas afirmam que essa avalanche de grandes eventos, somada ao Programa de Aceleração Econômico

Estudo Setorial 5

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Estudo Setorial6

Grandes riscos

(PAC) e projetos de grupos privados, irão gerar nos próxi-mos anos quase quatro mil projetos de construção.

A estimativa é a de que todas essas obras poderão ge-rar prêmios da ordem de US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões).

Desse total, aproximadamente 25% serão direciona-dos para os seguros e 75% para resseguros.

Em estimativa modesta, os valores cobertos ficam pró-ximos a R$ 300 bilhões.

Esse cenário leva o titular da Superintendência de Se-guros Privados (Susep), Luciano Portal Santanna, a afirmar que o mercado vive “um momento impar”. Para ele, são fortes os indícios de que essa tendência de crescimento acelerado será mantida nos próximos anos. “Em 2012, o crescimento do setor pode chegar a 23%. E tudo indica que, nos próximos anos, não haverá mudanças nesse qua-dro de crescimento sustentável”, comenta.

Luciano Portal adverte, no entanto, que mercado deve ficar sempre atento às reais necessidades do consumidor para não perder as oportunidades que deverão surgir nos próximos anos.

O presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, pensa da mesma forma. Na visão dele, é preciso olhar com atenção redobrada o segmento de pequenos e de mé-dias empresas. “Em 2025, serão 20 milhões de empresas empregando um exército de pessoas. Todo esse universo precisará de seguro e prote-ção”, afirma Rossi.

O executivo comemora o fato de o mercado viver “um momento espetacular”, com crescimento sempre bem acima da média da economia brasileira. De acordo com o presidente da Bradesco Seguros, todas as linhas de

negócios vêm apresentando um ritmo acelerado de incre-mento.

Os governos estaduais também já detectaram o pa-pel fundamental que o seguro pode exercer no processo de crescimento econômico. O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, por exemplo, aproveitou sua participação no IV Enconseg – Encontro dos Corretores de Seguros, organizado pelo sindicato da categoria (Sincor--RJ), em meados de outubro, para convidar o setor de se-guros a direcionar o seu foco para o estado. “As perspecti-vas são mais do que positivas para a economia fluminense e para as modalidades que poderão ser beneficiadas pela forte expansão esperada para os próximos anos. Tenho certeza de que o mercado de seguros vai acompanhar a valorização e o crescimento do estado”, discursou.

AMEAÇA ESTATALOs seguradores não poupam críticas à decisão do Go-

verno de criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias (ABGF). Temem que a nova estatal, apelidada de “Segurobras”, entre em cena para concorrer na área de grandes riscos com as 117 seguradoras e 102 ressegura-doras em plena atividade no país.

O presidente da Confederação Nacional das Segura-doras (CNSeg), Jorge Hilário Gouvêa Vieira, por exemplo, adverte que, embora o Ministério da Fazenda tenha sina-lizado que o Governo não pretende ocupar o espaço do setor privado, da forma como o projeto de conversão foi aprovado, “não há como ficarmos despreocupados”.

A confederação pediu o veto ao artigo do projeto de lei que permite a atuação da ABGF como concorrente dire-to das seguradoras, em dife-rentes modalidades de segu-ros. A solicitação foi negada.

Para a CNSeg, essa decisão desestimula o setor privado, pois a nova estatal terá muitas vantagens competitivas. “Isso traz insegurança aos investi-

Riscos de Engenharia

O seguro de riscos de engenharia garante pro-teção contra perigos que afetam todo tipo de obra civil, como incêndio, erro de execução, sabotagens, roubo e furto qualificado.

A proteção também é contra danos decorrentes de vendaval, queda de granizo, entre outros, inclu-sive, prejuízos causados a terceiros. Cobre, ainda, máquinas e equipamentos em fase de instalação e montagem, além do maquinário em operação.

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Estudo Setorial 7

dores, sobretudo os estrangeiros”, critica o presidente da CNSeg.

No Congresso Nacional, o deputado federal Armando Vergilio, apresentou cinco emendas ao projeto. Mas, to-das foram reprovadas. “Essa empresa é absolutamente desnecessária”, critica o parlamentar, que é presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e já comandou também a Superintendência de Seguros Pri-vados (Susep).

Vergilio estranha o fato de o Palácio do Planalto “ter escondido” essa matéria no meio da MP 564, que estabe-lece as regras para o funcionamento do Plano Brasil Maior e concede incentivo à indústria nacional. “Não vejo moti-vo para tanto açodamento do Governo. É muito estranho isso”, critica.

O Governo garante, contudo, que a intenção é assegu-rar a devida cobertura para grandes riscos, especialmente relacionados às obras estratégicas.

Em entrevista para jornalistas, o secretário-execu-tivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, lembrou que, durante a forte crise finan-

ceira de 2008, houve séria dificuldade para contratar o seguro para as obras da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira.

mercado Seguro Compreensivo

Também conhecido como seguro compreensivo empresarial, o seguro multirriscos patrimoniais foi desenvolvido especialmente para atender empre-sas comerciais, industriais e de serviços.

Dependendo do porte da empresa, é possível elaborar apólices sob medida, ou seja, o empresá-rio compõe uma apólice personalizada de acordo com suas necessidades. A principal diferença desse seguro para as apólices com coberturas indepen-dentes, por risco, é que este oferece, em uma única apólice, um conjunto de garantias que se adaptam a situações específicas. A contratação da cobertu-ra básica (incêndio, queda de raio e explosão) e de, pelo menos, uma cobertura facultativa costuma ser obrigatória.

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Estudo Setorial8

empresas

CAPEMISA aposta no ramo corporativo

a CAPEMISA Seguradora vem cada vez mais direcio-nando o seu foco para os produtos corporativos. Não por acaso, em apenas dois anos, a participação

desse segmento na receita global do Grupo dobrou de ta-manho. Atualmente, cerca de 60% da receita são gerados pelos planos e seguros voltados para empresas.

Nesse contexto, a prioridade é a oferta de uma rede de proteção e de benefícios para que os sócios de pequenas e médias empresas possam proteger a si, aos seus familiares e aos empregados.

Assim, a comercialização de seguros e planos de previ-dência complementar aberta para esse nicho de mercado já representa aproximadamente 30% das vendas.

Segundo o Diretor Comercial da CAPEMISA, Laerte Lacerda, a tendência é de um crescimento ainda maior desse percentual nos próximos anos. “Nós estamos inves-tindo muito nesse segmento das pequenas e médias em-presas. Utilizamos o que há de mais moderno em tecnolo-gia para oferecer o melhor atendimento ao corretor e seus clientes”, afirma o executivo, acrescentando que a equipe

comercial do grupo está “pronta para atender com rapidez a toda a demanda apresentada por esse público”.

O corretor de seguros é um aliado importante para a CAPEMISA nesse processo, principalmente porque o grupo aposta no conceito do “taylor-made” (em que os produtos são formatados sob medida, de acordo com as necessida-des do segurado) para melhor atender aos clientes.

Laerte Lacerda explica que o corretor tem papel pre-ponderante nesse processo porque conta com a total con-fiança do cliente, que está cada vez mais exigente e cons-ciente dos seus direitos.

Esse novo consumidor é muito bem informado e, por essa razão, tornou-se mais exigente e detalhista, o que torna indispensável a consultoria prestada pelo corretor de seguros de sua confiança. “Ao atender a essa expecta-tiva do público, a CAPEMISA avança para assegurar o seu espaço e o respeito do cliente em um cenário em que a concorrência está cada vez mais acirrada”, destaca o Dire-tor Comercial da CAPEMISA.

A CAPEMISA é uma empresa que nasceu na década de 60, portanto com mais de 50 anos de atuação. O grupo tem o corretor de seguros como o principal canal de distri-buição de seus produtos, mantendo sucursais de atendi-mento a clientes e aos seus parceiros comerciais em todas as capitais e em várias cidades do interior.

O Grupo, que vivencia um crescimento constante, atingiu, no primeiro semestre 2012 a marca de R$ 1.746 bilhão em ativos totais. Só em ativos financeiros, ultrapas-sou a marca de R$ 1.660 bilhão, o que representa 95% de seu ativo total, demonstrando excelente liquidez.

O patrimônio liquido de R$ 734 milhões representa 85% de suas reservas técnicas, R$ 867 milhões, garan-tindo ótimo nível de solvência.

Seus mais de seiscentos e cinquenta funcionários

contam com Seguro de Vida, Seguro Saúde e Seguro Dental, além de outros benefícios que elevam a quali-dade de vida dos colaboradores e de suas famílias.

Além de atuar no ramo de Seguro de Vida e Previ-dência, o Grupo CAPEMISA passou, em abril de 2012, a operar no segmento de Capitalização.

A CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência re-cebeu em São Paulo, no final de abril, o Prêmio Segura-dor Brasil na categoria “Destaque Nacional no Ramo de Pessoas”. Essa foi a quinta vez que a seguradora con-quistou esse prêmio.

Em setembro, além do Diretor-Presidente do grupo, eleito o “Homem de Seguro do Ano”, a empresa foi agra-ciada também na categoria “Gerente Comercial”, com a entrega do “Oscar do Seguro” ao executivo Fábio Lessa.

Perfil

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Estudo Setorial 9

capemisa

A CAPEMISA tem como regra interferir o menos possí-vel na definição do rol de coberturas ou dos serviços que irão constar do contrato do seguro. “Trabalhamos tendo sempre em mente que cada pessoa ou empresa tem o di-reito de contratar apenas aquilo que lhe convém”, observa Lacerda.

Outro pilar importante dessa estratégia é a possibili-dade de comercialização por meio remoto de seguros de vida, títulos de capitalização e planos de previdência com-plementar aberta, sempre com a intermediação dos corre-tores parceiros.

Esses profissionais, desde que cadastrado pela CAPEMISA, podem entrar a qualquer hora do dia no portal da Segura-dora e, após digitar sua senha, desenhar o seguro ou o pla-no de previdência aberta no formato que melhor atende aos anseios dos seus clientes.

Isso oferece ao corretor um diferencial bastante rele-vante, pois todo o processo pode ser concluído em questão de minutos. A CAPEMISA criou, inclusive, dois precifica-dores que permitem ao cliente visualizar junto com o seu corretor as coberturas mais adequadas e os respectivos custos.

O modelo foi adotado no começo deste ano e os re-sultados superam as expectativas iniciais. “A aceitação foi muito boa”, comemora Laerte Lacerda, segundo o qual o público sempre responde muito bem quando o atendi-

mento é feito com rapidez e tem a possibilidade de contra-tar produtos feitos sob medida.

No caso do seguro de vida, o processo de customização do produto vai além da seleção das coberturas mais ade-quadas. Isso porque o corretor pode também incluir uma série de outros benefícios para os empregados, caso seja esse o desejo do empregador.

É possível, por exemplo, incluir no seguro de vida o au-xílio funeral e a possibilidade de participação em sorteios, através de títulos de capitalização acoplados à apólice.

Também é possível contratar planos em que o empre-gador responda pelo pagamento integral das contribui-ções ou, então, deixar a cargo do empregado o desem-bolso mensal da totalidade desses valores, se for do seu interesse. Se desejar, o responsável pela empresa pode op-tar pela divisão de responsabilidades, cabendo ao empre-gador definir qual será o percentual de contribuição que caberá a ele e ao funcionário mensalmente.

Laerte Lacerda,Diretor Comercial

Nós estamos investindo muito nesse segmento das pequenas e médias empresas. Utilizamos o que há de mais moderno em tecnologia para oferecer o melhor atendimento ao corretor e seus clientes

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Estudo Setorial10

Grandes riscos

Riscos declináveis dividem opiniões

a abertura no resseguro, com o fim do monopólio do IRB Brasil Re, no final da década passada, trouxe a esperança de novos e bem melhores dias para o

mercado doméstico, com a oferta de diferentes cobertu-ras e preços mais baixos. Contudo, quase cinco anos após a promulgação da Lei Complementar 126/07, que encer-rou um ciclo de quase 70 anos de monopólio estatal no resseguro, há ainda alguns obstáculos pela frente.

E entre as questões que geram muitos debates e al-guma polêmica estão os chamados “riscos declináveis”, aqueles que, por uma razão ou outra, uma seguradora

considera passíveis de não serem aceitos por ela.

Esse tipo de problema vem afetando, com mais inten-

sidade, segmentos tais como os supermer-cados, fábricas de colchões, indústrias

químicas, depósitos e centros de distribuição.

Em comum, essas ati-

vidades apresentam maior frequência de sinistros, notada-mente de incêndio, o que assusta e afasta as seguradoras.

Na verdade, há até quem defenda a tese de que é pos-sível aceitar qualquer tipo de risco, desde que preenchidos os requisitos que o tornam segurável. “Sob o ponto de vis-ta do seguro, não há riscos declináveis, mas, sim, agrava-dos”, costuma afirmar o diretor de Sinistros do IRB Brasil Re, Francisco Aldenor Alencar Andrade.

Bacharel em Ciências Atuarias e acumulando a experiência de quem já exerceu diversas funções gerenciais e de assessoramento

naquela ressegurado-ra e também na Supe-

rintendência de Seguros Privados (Susep), ele não

tem dúvidas em afir-mar que “atendidos

alguns requisitos, tudo o mais passa a ser uma questão de underwriting e precificação”.

Na prática, contudo, não é bem isso que acontece. Tan-to assim que

o sindicato dos corretores de se-guros de São Paulo (Sincor-SP) criou uma comissão para debater o tema e buscar soluções.

Por que ter um gerente de risco?

Segundo a Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR), o gerente de risco é o responsável por criar modelos e cenários, onde são analisados questões de sinistros e os aspectos legais além de ris-cos para a população de modo geral.

Esse gerente deve acompanhar a relação da sua empresa com as companhias de seguros e, através de seus modelos, adequar as apólices e coberturas à realidade do segurado.

O gerente de riscos também zela pela imagem institucional de empresa e, quando é o caso, responde pela análise até mesmo o impacto de certas ações na sociedade e no meio ambiente.

Estudo Setorial

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Estudo Setorial 11

debateA entidade decidiu convidar a Federação Nacional de Se-

guros Gerais (Fenseg) - que agrega as seguradoras que operam em “grandes riscos” – para participar dessa comissão.

Essa comissão foi formada pouco tempo depois da re-alização do Fórum Sobre Riscos Declináveis, em São Paulo. Na época, o consultor Boris Be, lamentou o fato de o mer-cado não ter criado um modelo sustentável de transição, para o momento imediatamente posterior ao da abertura no resseguro. “Há uma carência de profissionais nas segu-radoras e nas resseguradoras. Não temos um interlocutor. Como explicar para um cliente segurado por mais de 30 anos e que nunca teve um sinistro que não é mais pos-sível fazer o seguro?”, ques-tionou.

O tema foi também tra-tado na 15ª edição do Co-nec, encontro dos corretores paulistas, que reuniu mais de cinco mil profissionais em meados de outubro. Na ocasião, em um painel sobre “Riscos Declináveis”, Antonio Penteado Mendonça, afir-mou que, para a seguradora, não há seguro bom ou ruim, mas sim seguro mal aceito. “Quando a seguradora paga indenização, ela não tem prejuízo, pois está fazendo o negócio dela”, salientou.

Na avaliação de Mendonça, o problema do risco decli-nável é como o corretor vai trabalhar o produto, pois, para ele, esse é um tipo de situação que “não tem sido bem trabalhada”.

O consultor sugeriu ainda que o corretor procure uma seguradora para ser a sua parceira nessa área. “Mas, para isso, é preciso ter competência de entender o risco. Ga-nhará muitos pontos quem souber explicar e desenhar um produto adequado. E nunca é demais lembrar que preço não é tudo, mas serviço sim”, observou.

Os participantes desse painel chegaram à conclusão que, se bem trabalhados, os chamados riscos declináveis, longe de representarem um problema, podem significar até uma bela janela de oportunidade para o corretor.

Em linhas gerais, foi proposta que cada profissional, na medida do possível, escolha uma área de atuação e se es-pecialize para que possa apresentar ao cliente as soluções mais adequadas para cada demanda apresentada.

Um dos maiores defensores dessa tese é o corretor Renato da Cunha Bueno Marques, que integra a comissão de Riscos Declináveis do Sincor-SP e que participou daquele evento.

Ele citou o exemplo de um corretor de São Paulo que trabalha com seguro de armazenagem de algodão, pule de dez na lista dos segmentos considerados como “ris-

co declinável” por boa par-te das seguradoras. “Esse profissional aprendeu a ge-renciar o risco e encontrou uma seguradora parceira que desenhasse um produ-to específico. Encontrou um nicho com pouca concor-rência, soube trabalhá-lo e obteve muito sucesso”, fri-sou Marques.

Representando a Bradesco Auto/RE na discussão, o es-pecialista Humberto Siqueira Marques afirmou que cabe ao empresário investir no seu ne-gócio visando a reduzir e pre-venir acidentes e, dessa forma, tornar o seu risco mais atra-tivo para as seguradoras. “Há exemplos de clientes, como loja de tintas e gráficas, exem-plos de riscos geralmente de-clinados, que tiveram sinistro e foram atendidos integralmen-te”, exempleificou.

O executivo acrescentou que as seguradoras também têm uma missão a cumprir, qual seja a de intensificar o processo de realização de inspeções e revisões para que se possa melhorar a aceitação do risco.

Marques comentou ainda que existe outro importante e forte atrativo para os corretores de seguros que pensam direcionar o seu foco para esses segmentos que, muitas vezes, são vistos como “patinhos feios” pelas segurado-ra: a baixa concorrência. “O segredo é escolher um nicho, dedicar-se muito e ser próximo da seguradora, além claro, de ter um amplo conhecimento técnico sobre o assunto”, recomendou.

Indenização histórica

Um dos mais graves acidentes nas instalações da Petrobras foi o naufrágio da plataforma P-36, em março de 2001. A perda representou o maior sinistro já ocorrido no Brasil até então e o processo de liquidação do seguro, envolveu a transferência de US$ 491,9 milhões de 20 resseguradoras mun-diais para a petroleira no exterior e ainda a quitação de outros US$ 4,8 milhões das seguradoras brasilei-ras que assinaram a apólice. Segurada em US$ 500 milhões, a P-36 tinha franquia de US$ 6,5 milhões.

Desse total de, cerca de US$ 325 milhões fica-ram no exterior para pagamento do financiamento da plataforma. Outra parte foi destinada à quitação de importações da empresa e ao financiamento de construção de nova plataforma.

O consórcio de resseguradores internacionais respondeu por 99,02% do risco eo grupo de segu-radoras nacionais, com apenas 0,98%.

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Estudo Setorial12

Grandes riscos

relatório elaborado pela Marsh – que figura entre as líderes do mercado mundial de corretagem e de ge-renciamento de riscos – indica que a indústria global

de power & utilities (geração, transmissão e distribuição) continua a ver um aumento constante no número de gran-des sinistros desde 2005, colocando pressão tanto sobre a oferta global de energia em um momento de crescente demanda, quanto sobre o futuro da própria indústria.

O estudo, intitulado “The Impact of Large Losses in the Global Power Industry” se baseia em sinistros para con-tas operacionais de Power & Utilities gerenciadas pela Bowring Marsh, corretora internacional da Marsh especia-lizada em desenhar, estruturar e colocar resseguros facul-tativos para uso exclusivo dos clientes da Marsh.

Foi apurado que, desde 2005, as seguradoras têm se envolvido na resolução de pelo menos um grande sinistro de Power por ano em mais de US$ 25 milhões.

Nos últimos sete anos, o número de grandes perdas continua com sete perdas da magnitude acima registradas em 2010 – somente o 1º semestre deste ano já foi respon-sável pelo maior número anual deste tipo de sinistro.

Além de um aumento em grandes incidentes, as em-presas de energia também enfrentam outros desafios: uma força de trabalho envelhecida, equipamentos dete-riorados, uma demanda crescente por eletricidade – em especial pelas economias emergentes, regulamentações ambientais e a ascensão da energia renovável.

Segundo o presidente global da prática de Power & Utilities da Marsh, Philippe Du Four, as seguradoras es-tão reconsiderando suas posições em relação a preços e condições para a indústria global de Power após pesadas perdas sofridas e que decorreram de quebra de maqui-nário, incêndios e explosões, catástrofes naturais e lucros cessantes.

Melhorar as técnicas de gerenciamento de riscos de maneira a reduzirem sinistros e custos freqüentes deve tornar-se um imperativo de negócio para as empresas de Energia.

Além disso, de acordo com o relatório da Marsh, as em-presas de Energia sofreram perdas consideráveis na última década devido à maior frequência e severidade das catás-trofes naturais que atingiram o mundo, questões de infra-

Relatório aponta riscos na área energética

Incentivo na contratação do seguro

O Governo quer usar o seguro como uma ferramenta para agilizar a realização de grandes obras de infraestrutura. Uma das medidas adotadas nesse sentido entrará em vigor em novembro (dia 16), com o fim da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no momento da contratação de um seguro garantia. Até agora, ao contratar esse seguro, o empresário era obrigado a arcar com alíquota de 7,38% de IOF.

A decisão do Governo foi oficializada através do Decreto 7.787/12, publicado em 16 de agosto, com início de vigên-cia em 90 dias.

Esse decreto incluiu o seguro garantia no artigo 22 do Decreto 6.306/07, que zerou a alíquota do IOF em várias ope-rações ligadas ao mercado, incluindo o resseguro e os seguros de crédito à exportação, de transporte internacional de mercadorias e o de financiamento de imóvel habitacional (obrigatório), entre outros.

Ao anunciar a medida, o Ministério da Fazenda deixou claro que a intenção do Governo é reduzir os custos dos pro-jetos de infraestrutura.

Não por acaso, a decisão foi anunciada um dia após o lançamento do Programa de Investimento de Logística, que prevê investimentos privados de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos. A renúncia fiscal estimada é de em R$ 60 milhões por ano.

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Estudo Setorial 13

perdasGrandes riscos

estrutura relacionadas aos mercados em desenvolvimento e aumento no valor de seus equipamentos.

De 2001 a 2011, sinistros totalizando US$ 1,2 bilhão foram atribuídos a falhas em turbinas, transformadores e geradores isolados. “Se grandes sinistros continuarem a deteriorar a indústria de Power com a mesma frequ-ência que se tem observado ao longo da última década, o apetite das seguradoras para subscrever negócios de Energia provavelmente mudará. Muitos já estão adotan-do uma abordagem muito mais rigorosa para precificar estes riscos. Isto também poderá levar a uma redução da capacidade do seguro e concorrência no mercado e, por fim, a um aumento nos prêmios”, afirma o executivo da Marsh.

SANDYEstudo realizado pela AIR Worldwide sobre os possíveis

efeitos do furacão Sandy, que devastou parte da América Central e dos Estados Unidos, prevê que as seguradoras e resseguradoras vão ter de desembolsar algo entre US$ 7 bilhões e US$ 15 bilhões em indenizações.

Outro relatório, da empresa de consultoria Fitch, sina-liza que Sandy deverá gerar um volume de indenizações de US$ 4 bilhões a US $ 5 bilhões.

Boa parte do risco será arcado pelas principais segura-doras americanas.

Na época da sua aprovação, a medida foi recebida com entusiasmo pelos seguradores. O presidente da seguradora J. Malucelli, Alexandre Malucelli, por exemplo, afirmou que essa notícia é “superpositiva” para o mercado, pois a cobrança desse imposto não tinha justificativa, tendo como única consequência oneração das apólices desse ramo, fato agrava-do pela não incidência do IOF na contratação da fiança bancária, principal concorrente do seguro garantia.

Pela legislação em vigor, os investidores podem usar o seguro ou a fiança locatícia como garantia no financiamento público ou privado de um projeto de infraestrutura.

Agora, o que se espera é que haja a natural redução do preço final do seguro, com o repasse integral do fim da inci-dência do imposto.

Assim, para o corretor, a medida traz novas oportunidades de negócios, que devem ser aproveitadas antes mesmo da vigência do novo critério. “É uma janela de oportunidade importante que está se abrindo e não podemos deixar de aproveitar essa chance”, afirma o corretor Manoel Gonçalves, diretor da Nictheroy Corretora de Seguros, que pretende, inclusive, direcionar um pouco mais o foco da sua atividade para essa carteira.

O seguro garantia indeniza o segurado no caso de o tomador não cumprir suas obrigações decorrentes de contrato ou por força de lei.

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Estudo Setorial14

Grandes riscos

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concorrência

operar com grandes riscos é um bom negócio para seguradoras instaladas no Brasil? A questão ainda divide opiniões, embora seja cada vez maior o nú-

mero de empresas que apostam nesse nicho de mercado, a maioria estrangeiras.

É o caso, por exemplo, da japonesa Mitsui Sumitomo, que acumula grande expertise no ramo de grandes riscos em seu país de origem. No Brasil, o grupo almeja atingir um novo posicionamento e o foco principal é o forte investimento em pessoal, infraestrutura e tecnologia visando a oferecer a me-lhor prestação de serviço possível ao segurado.

O objetivo inicial é estar posicionada entre as dez maiores seguradoras no segmento de Grandes Riscos até 2017. Hoje, a Mitsui é a 18º colocada nesse ranking.

Nesse primeiro momento, está sendo intensificado também o relacionamento com as empresas de origem ja-ponesa. Depois, será buscada a expansão para empresas nacionais e até mesmo outras multinacionais.

A BB/Mapfre, fruto da união das operações de seguros do Banco do Brasil e da Mapfre Seguros, que completou um ano em 30 de junho, também trabalha forte para figu-rar entre as líderes no segmento de grandes riscos.

Na primeira metade do ano, essa área apresentou um incremento da ordem de 28% na receita acumulada, bem acima da média do mercado, que oscilou em torno dos 5,5%. Segundo executivos do grupo, a empresa já está, hoje, na segunda colocação do setor nessa carteira.

Para manter essa escalada, a companhia investe na si-nergia entre as áreas de operações, produtos e distribui-ção, aproveitando as experiências das duas instituições.

Em contrapartida, a SulAmérica anunciou, no final de ou-tubro, que está deixando de operar nos grandes riscos. “Não queremos atuar com grandes obras, que exigem expertise e grandes contratos de resseguro. O foco, agora, são os peque-nos e médios negócios”, explicou o presidente-executivo da SulAmérica, Thomaz Menezes, em conversa com a imprensa.

Segundo o executivo, a empresa não quer mais “o se-guro da obra do Maracanã, mas sim dos negócios que es-tão em volta.”

NORMASeguradoras e resseguradoras locais terão que seguir

novos critérios para calcular os chamados limites de re-tenção (ou técnico), que é o valor máximo de responsabili-dade que elas podem reter em cada risco isolado.

Pelas novas regras propostas pela autarquia, a base de cál-culo passará a ser determinada pelo patrimônio líquido ajus-tado da seguradora e da resseguradora local, ante a regra em vigor que estabelece o ativo líquido como parâmetro.

Além disso, a Susep deixará de estabelecer limites de cálculo, hoje com piso de 0,3% e teto de 3% do ativo lí-quido, como também desaparecerá o mínimo de 0,075% fixado para ramos de seguros em início de operações.

Além disso, seguradoras e resseguradoras locais não precisarão submeter à aprovação da Susep limites de re-tenção inferiores a 3% do patrimônio líquido ajustado. Aprovação prévia será obrigatória só acima desse valor.

Independentemente do valor, as empresas supervisio-nadas terão que informar mensalmente à Susep os limites praticados em cada ramo de seguro. A regra em vigor exi-ge comunicados trimestrais.

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