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1 Revista Super Sul {Abr./Mai./Jun. de 2012}

Revista Super Sul 08

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revista, super sul, edição oito

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EDITORIAL

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Melina Gonçalves - [email protected]

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“A s inovações tecnológicas têm revolucionado os processos operacionais e de gestão do varejo, promovendo raciona-

lização nos custos, melhoria dos controles e maior eficiência, o que significa lucrati-vidade ao lojista e conforto ao cliente”. Foi desta forma que Enio Klein, gerente geral as operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo apresentou seu artigo “Que impactos as ino-vações na automação comercial trarão ao varejo brasileiro?”, publicado no site www.revistasupersul.com.br.

O tema que escolhemos para a repor-tagem principal da Super Sul reflete justa-mente essa preocupação de lideranças e empresas em colocar, não apenas o varejo brasileiro, mas a própria economia nos “ei-xos da tecnologia”. Absolutamente certos aqueles que apregoam que um país que não

usa a tecnologia ficará para trás na corrida do desenvolvimento. Hoje, ao olharmos para qualquer lado vamos perceber que a realida-de é movida a processos automáticos, sof-twares que facilitam a vida das pessoas. A “poesia” dos tempos antigos, seja no comér-cio, na indústria ou nos serviços, continuará existindo, terá sua importância... mas nas horas de folga. Na hora de monitorar a efici-ência o olho humano cometerá falhas entre uma piscadela e outra. Como disse Marcelo Oliveira Sá, da GS1, ao comentar sobre o as-sunto: “a empresa que não investir em tec-nologia vai ficar para trás, fora do mercado”.

Ao comparar esse processo inevitável da adesão à tecnologia e automação, per-cebemos que tem tudo a ver com o Brasil. Em muitos setores temos desempenho de gênios, com resultados fantásticos. Em ou-tros, porém, parece que ainda estamos na Idade da Pedra. É hora de efetivar uma in-tegração entre os mais variados setores da

sociedade para que a tecnologia invada as nossas casas, empresas e até áreas de lazer, mas com todo cuidado para não “esfriar” as relações pessoais e de trabalho. Talvez por esse motivo tenham sido convidados minis-tros para participar do Brasil em Código – 2ª Conferência Internacional da GS1 Brasil de Automação e Logística, em São Paulo. Com educação e tecnologia o Brasil poderia ir muito além do jardim.

Esse tema também ganha espaço em outros cenários, como na ExpoSuper 2012, em Joinville, onde um supermercado ca-tarinense mostra as vantagens de adotar o sistema de etiquetas eletrônicas na gôndola. Esses e outros temas abordados nesta edição nos levam a pensar que o fu-turo é agora e está pronto para oferecer benefícios para o bem estar das pessoas. Pense nisso enquanto estiver degustando um bom vinho, com pães, queijos e embu-tidos neste inverno. Boa leitura!

A evolução é inevitável

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Revista Super Sul {Abr./Mai./Jun. de 2012} IHNMAnivdhdyConceitual - Publicações Segmentadas

www.revistasupersul.com.brAvenida Ijuí , 280

CEP: 90.460-200 - Bairro Petrópolis

Porto Alegre - RS

Fone/Fax: 51 3062.4569

Fone: 51 3062.7569

[email protected]

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Consultoria Editorial:

Júlio Sortica - DRT/RS 8.244

Redação:

Gilmar Bitencourt e Júlio Sortica

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Alexandre Fabres, Débora Moreira

e Magda Fernandes

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Super Sul é uma publicação da editora Conceitual

- Publicações Segmentadas, destinada a diretores

e principais executivos de pequenos, médios e gran-

des supermercados no Sul do Brasil, além dos exe-

cutivos de grandes redes no Rio Grande do Sul, em

Santa Catarina e no Paraná, bem como fornecedores,

representantes, distribuidores, atacadistas em geral,

e, enfim, à cadeia completa do varejo, da indústria

ao ponto de venda. Também recebem associações,

entidades de classe e órgãos públicos.

Opiniões expressas em artigos assinados não corres-

pondem necessariamente àquelas adotadas pela revis-

ta Super Sul.

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde

que citada a fonte.

Tiragem: 12.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

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SUMÁRIOEX

PEDI

ENTE

O Brasil já percebeu

que a tecnologia e a automação

podem torná-lo mais

eficiente em todos

os setores, entre eles,

o varejo.Pág. 12

E ainda:

Entrevista: Luiz Lara, presidente da Abap, ressalta a evolução da publicidade e os novos desafios.Pág. 06

Marko inova em coberturas metálicas. Pág. 24

Infantil: o mercado voltado aos pequeninos em alimentação, higiene e cuidados pessoais.Pág. 36

Vendas: para especialista o problema pode ser de liderança.Pág. 41

Colunista:Ivam MichaltchukPág. 32Artigos:David P. Lima Jr.Pág. 34Newton FigueiredoPág. 35Outras seções:NegóciosPág. 10BibliotecaPág. 47LançamentosPág. 48AgendaPág. 50

A Exposuper 2012 serárealizada em Joinville com novidades para o setor. Pág. 26

O inverno estimula o consumo de vinhos, queijos, e embutidos na Região Sul. Pág. 42

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Publicidade brasileira é criativa e responsávelMuitas pessoas confessam que ao assistir televisão, ouvir rádio ou folhear um jornal ou uma revista o fazem com mais prazer porque sabem que sua atenção vai muito além da importância da notícia: esperam, ávidas, pela publicidade. Um anúncio bem feito, criativo, muitas vezes, dá mais ibope do que o programa ou a reportagem. Por trás de todo esse trabalho está um conjunto de valores que ganhou mais força com a criação da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Fundada em 1º de agosto de 1949, ela defende e divulga os interesses de agências brasileiras associadas à indústria de comunicação.A entidade está presente em todos os Estados brasileiros e é a maior organização do setor na América Latina. Suas associadas são responsáveis por 78% do investimento publicitário brasileiro em mídia, movimentando um universo de 3.200 profissionais e 4.100 clientes. Dentre as realizações da Abap estão co-

fundação do Conselho de Autorregulação Publicitária (Conar), o Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), o Instituto Verificador de Circulação (IVC), o Fórum Permanente da Indústria da Comunicação (Forcom), o Fórum de Produção Publicitária e o Fórum do Audiovisual e do Cinema (FAC). Para comprovar sua importância a Abap inspirou a lei 4680/65, conhecida como a Lei da Propaganda, e foi responsável pela realização de quatro Congressos Brasileiros de Publicidade. A entidade também contribuiu de forma decisiva para a aprovação da Lei 12.232, que regulamenta os critérios para licitações públicas. Para complementar, é sister association de duas importantes entidades: Associação Americana de Agências de Publicidade (AAAA) e Associação Europeia de Agências de Comunicação (Eaca). A Abap também faz parte da Confederação da Publicidade dos Países de Língua Portuguesa (CPPLP), sediada em Lisboa.

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Luiz Alencar Lara, da Abap

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PerfilNo comando deste importante setor da socie-

dade está Luiz Alencar Lara, presidente da Abap desde 2009. Formado em Direito pela USP, iniciou sua carreira na Almap/BBDO, onde foi sócio da empresa Almap Promoções. Também atuou como diretor de marketing da Paulistur e da Embratur e, em 1992, fundou a Lew’Lara com Jaques Lewko-wicz. Desde então, sempre como profissional de planejamento estratégico, desenvolve cases de comunicação para vários clientes. Como publici-tário e cidadão recebeu vários prêmios: Profissio-nal de Planejamento (Prêmio Caboré 1996), Em-presário do Ano (Prêmio Caboré 2003), Homem do Ano da Comunicação (Prêmio Colunistas e Prêmio About), Publicitário do Ano (Revista Vip/Editora Abril), Voluntário do Ano por sua atuação na área de responsabilidade social (prêmio da Kanitz & Associados). Participa ativamente de várias ONGs, entre elas ICE, Instituto de Cidadania Empresa-rial, Obra do Berço e Childhood Foundation. Nes-ta entrevista Lara comenta sobre vários aspectos importantes do mercado de publicidade no Brasil.

Revista Super Sul - Ao assumir em 2009, nos 60 anos da ABAP, o senhor declarou que era possível valorizar ainda mais o papel da pu-blicidade na vida das empresas e que a pro-paganda deve evoluir com a sociedade, com ética e responsabilidade. Este foco está sen-do alcançado? Luiz Alencar Lara - Creio que sim e o V Con-gresso Brasileiro da Indústria da Comunicação contribuiu para a valorização da publicidade como um instrumento legitimo da iniciativa pri-vada que constrói e posiciona Marcas, a partir de idéias fortes, desenvolvendo categorias de produtos e serviços, criando mercados e gerando riquezas, empregos e impostos.

Super Sul - Segundo dados da ABAP, 87% dos consumidores gostam, conhecem e confiam na publicidade brasileira. Quais foram as estraté-gias para conquistar este conceito? Luiz Lara - A publicidade brasileira é uma das mais criativas do mundo e tem enorme credibi-lidade junto à população brasileira. Para isso é fundamental o modelo brasileiro de Agências de Publicidade que reúne profissionais de atendi-mento, planejamento, mídia, criação e produ-ção na mesma Agência. Este modelo alicerçado no CENP, Conselho Executivo das Normas Pa-drão, garante a diversidade do mercado, com a competitividade acirrada entre as Agências que conquistam seus Clientes com base na merito-cracia e na criatividade.

Super Sul - Como a ABAP avalia as ações do Conar e do Código de Defesa do Consumidor, nessa nova fronteira na relação entre consu-midores e anunciantes em uma sociedade que valoriza compromissos com a sustentabilidade e com o meio ambiente?Luiz Lara - Entendemos que o arcabouço jurídi-co, formado pelo CONAR, pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Constituição Federal é sufi-ciente para proteger os direitos do cidadão.

Super Sul - Uma pergunta provocadora: as nos-sas universidades estão preparando os profis-sionais de propaganda, publicidade e marke-ting da forma adequada? Luiz Lara - No V Congresso tivemos um importan-te painel sobre “A Profissão do Futuro”, no qual foi apresentada uma pesquisa realizada nas prin-cipais escolas de comunicação do mundo sobre os desafios na formação destes jovens estudantes. Temos ótimas escolas de comunicação no Brasil e o grande desafio é o de diminuir o gap existente entre a universidade e o mercado. Vamos empon-derar e formar melhor os profissionais das nossas Agencias, investindo mais na capacitação e no treinamento dos nossos recursos humanos, maior patrimônio de nossas empresas.

Super Sul - Qual a diferença básica entre fa-

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zer publicidade para o serviço público e para a iniciativa privada? Luiz Lara - O principio da boa publicidade é o mesmo: a criatividade a serviço de uma boa comunicação que, com um conceito forte, cons-trua um posicionamento relevante, alicerçado na verdade e na transparência. As agências de-vem sempre serem escolhidas com base na me-lhor proposta técnica e não pelo preço. A publi-cidade é publica e por isso sempre passível de critica. Hoje com a interatividade o consumidor, o cidadão, fala mesmo sem ser chamado a falar. As marcas podem estabelecer um diálogo com seus públicos.

Super Sul - No caso específico do setor su-permercadista, existe uma linha de ação bá-sica ou uma mensagem precisa levar em con-

ta variáveis como localização, perfil da loja e outros? Luiz Lara - É claro que em todos os segmentos é fundamental uma imersão profunda no perfil dos públicos a serem conectados. No caso do varejo, tão ou mais relevante que as ofertas, é fundamental a relação de confiança que se es-tabelece entre a Marca e seus públicos. O Varejo cria experiências, permite interações e pontos de contato fundamentais neste dialogo com seus públicos. A soma destas interações é que constrói o valor futuro da Marca.

Super Sul - A publicidade brasileira está entre as mais criativas do mundo, mas como está se adaptando para atingir esse novo con-sumidor, mais consciente e exigente?Luiz Lara - A publicidade tem que ser cada vez mais integrada, convergente, criativa e positi-vamente interativa. A reputação das empresas e das marcas está em risco permanente e as agências, como co-gestoras e como guardiãs das Marcas, tem que monitorar sempre todas as plataformas de mídia e as interações com seus públicos. A boa gestão da marca está alicerçada numa estratégia de comunicação que expresse os valores, a missão e os atributos das empresas e de seus produtos e serviços, conciliando a re-lação com todos os seus públicos-alvo.

Super Sul - O publicitário e líder classista Luiz Lara ainda encontra tempo para ser vo-luntário em obras sociais, como na Obra do Berço?Luiz Lara - Como cidadão participo de muitas ações de responsabilidade social. É fundamen-tal buscarmos uma equação na qual possamos retribuir muito do valor gerado pela sociedade. É nossa obrigação como cidadãos contribuirmos com a busca de uma sociedade mais sustentável na boa utilização de seus recursos naturais, so-ciais, econômicos e ambientais.

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Luiz Alencar Lara, da Abap

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“A publicidade brasileira é uma das mais criativas do mundo e

tem enorme credibilidade junto à população brasileira. Para isso é

fundamental o modelo brasileiro de Agências de Publicidade que

reúne profissionais de atendimento, planejamento, mídia, criação e produção na mesma Agência.”

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ECONOMIA

Nova campanha Itaipava e CrystalNo início de junho o Grupo Petrópolis, dono das cervejas Itaipava e Crystal, deu início a uma nova campanha para cada uma das marcas. Nos primeiros dois meses de veiculação das ações, que englobam TV, rádio, mídia impressa e internet, serão inves-tidos cerca de R$ 30 milhões, valor que faz parte da verba de marketing de R$ 160 milhões, prevista pelo grupo para todo o ano de 2012. As duas cer-vejas mudam de assinatura. A Itaipava deixa de ser “sem comparação” para se transformar em “cerveja 100%”. A Crystal teve mudança mais radical para alavancar as vendas em São Paulo.

Muffato com novo visual em FozA reinauguração da Loja Muffato Max – Atacado, na Vila Portes em Foz do Iguaçu, aconteceu no dia 16 de maio, com a pre-sença de vários clientes e autoridades lo-cais. Todos puderam conferir as novidades. Para o diretor do grupo Ederson Muffato, a loja Muffato Max – Atacado, entra agora em nova fase. “A loja foi totalmente reformula-da, focamos nossas ações para suprir as ne-cessidades dos clientes. Com um aumento de 20% na área de venda, agora conta com Padaria e Delicatessen com mix completo, foram incorporados mais 5 check-outs para agilizar ainda mais o atendimento”.

Região Sul é Classe CO Café com Lojistas, evento mensal do Sindilojas Porto Alegre abordou em maio o tema Classe C: prepare sua empresa para a Nova Classe Média. No encontro, os lojistas ouviram Elaine Lösch, geren-te executiva de pesquisa do Grupo RBS, que apresentou informações do estudo A família de Classe C do Sul: uma história em dados, realizado em parceria com o Instituto Data Popular. Segundo a pesqui-sa, o Sul concentra, proporcionalmente, a maior Classe C do País, com aproxima-damente 56% dos habitantes da Região. Lojistas associados ao Sindicato podem fazer download da apresentação com os dados no site do Sindilojas Porto Alegre.

Paim cria peça da PolarDando continuidade ao con-ceito “A Melhor do mundo é daqui”, que exalta que as me-lhores coisas do mundo são provenientes do Rio Grande do Sul, a cerveja Polar, lan-çou em maio sua comunica-ção para 2012. Para estrelar a nova fase a marca buscou um dos principais ícones do es-tado, o Gaúcho da Fronteira. A criação é da Agência Paim. “Toda a comunicação de Polar tem como objetivo evidenciar o cotidiano e os interesses do povo gaúcho”, destaca o ge-rente de marketing de Antarc-tica e Polar, Mateus Schroeder.

Garantia estendida CondorO Condor Super Center criou mais um benefício dentro do Mega Facili-dades. Agora os clientes podem adquirir a garantia estendida na compra de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, equipamentos de informática e celulares e ter o produto protegido contra defeitos funcionais em mais 12 ou 24 meses após a garantia de fábrica. Para usufruir deste bene-fício, basta adquiri-lo junto com o eletro, que será entregue com um certificado, cartilha e nota fiscal do produto. O fornecedor da garantia estendida para o Condor é a Garantec, que está no mercado há 13 anos.

Atacado Distribuidor cresce 2,2% em 2011O segmento atacadista distribuidor faturou R$ 164,5 bilhões em 2011, alta real de 2,2% em relação ao ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Indus-trializados (Abad). O levantamento realizado pela entidade contou com o recorde 428 participantes, amostragem que representa quase 40% do segmento. “O novo consumidor busca cada vez mais qualidade e variedade”, diz Carlos Eduardo Severini, presidente da Abad.

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Em Alta:O empresário gaúcho Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor--presidente do Grupo FCEM, foi eleito para a diretoria regional da UBRAFE - União Brasileira dos Promotores de Feiras e será o nome da entidade no Rio Grande do Sul, além de 1º suplente no Conselho Fiscal. “Para nós do Rio Grande do Sul e que realizamos feiras não apenas no eixo Rio-São Paulo, fazer parte do time da UBRAFE é uma maneira de estar presente e em contato direto com os gran-des empresários do setor”, ressalta Pompeo. O novo presidente do Conselho de Administração é o executivo Juan Pablo de Vera, Reed Exhibitions Alcantara Machado.

A AMcom Sistemas de Informação, com sede em Blumenau (SC), comemora 15 anos de atividades. A empresa foi fundada em 1997 por Marcelo Furtado e Anísio Iahn, então colegas de faculdade no curso de Ciências da Computação. A área de atuação é a de ofe-recer soluções diferenciadas em tecnologia, prestando serviços na área de Outsourcing, Fábrica de Projetos, Consultoria em Banco de Dados, sendo parceira certificada Oracle Partner Network e levando ao mercado um ERP especializado na Gestão de Supermercados – o Software Gôndola. Atualmente tem 110 funcionários.

Em Baixa:O Mercosul está em baixa. O acordo que deveria ser o sustentáculo de um intercâmbio forte para o crescimento regional, vive mais de crises do que soluções, principalmente entre Brasil e Argenti-na. Os dois países alternam momentos de euforia com constantes bloqueios comerciais. As exportações brasileiras para a Argenti-na caíram em quase 30% em abril, em decorrência das barreiras impostas pelo vizinho país. Como represália, cargas de maças, vinho, farinha de trigo, queijos, batatas e outros produtos, ficam retidos na fronteira aguardando pela chamada licença não auto-mática, que pode levar até 60 dias para ser concedida.

Enquanto a forma de disputa tiver uma base maniqueísta – bem x mal – o consumidor é quem sofre na guerra das sacolinhas plásticas. Os ambientalistas e alguns supermercadistas querem o banimento das sacolas tradicionais e oferecem a opção de sacolas reutilizáveis ou caixas de papelão. No entanto, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, nos dias 2 e 3 de maio com 612 entrevistados na capital paulista, 69% dos consumidores acham que os supermercados de-veriam voltar a distribuir gratuitamente as sacolas plásticas para o transporte de mercadorias. E a reciclagem, onde fica?

ALTOS & BAIXOS

INDÚSTRIA

Marcas Próprias ganham as gôndolasElas chegaram de forma tímida, mas agora estão cada vez mais presentes nas gôndolas dos super-mercados. Em 2011 as marcas próprias das redes supermercadistas alcançaram 4,9% do market sha-re brasileiro. Em faturamento, houve crescimento de 10,8% com relação a 2010. Os dados são de pesquisa da Nielsen em parceria com a Associa-ção Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro). Para a presidente da entidade, Neide Montesano, o crescimento nos supermercados é tendência mundial, mas afirma que o share ainda é pequeno no Brasil. “Enquanto participamos com 4,9%, em países como a França esse índice chega a 28%, nos EUA, a 18% e na Inglaterra, a 42%”, diz.

CBA anuncia a Big Brand BrasilA CBA, empresa líder na produção de cestas de alimen-tos e cestas de Natal em todo Brasil, anuncia sua nova divisão de indústria de alimentos: a Big Brand Brasil. A divisão reúne as marcas de alimentos industrializados Da Barra, Palate, Paladar, além da Big Brand Private Label, que produz marcas próprias para as principais empresas do mercado brasileiro. A Big Brand Brasil foi recém criada para integrar as marcas de produtos de consumo e consolidar os planos de expansão e de cres-cimento ssustentado da empresa.

Aurora investirá R$ 40 mi em JoaçabaO presidente da Coopercentral Aurora Alimentos Mário Lanznaster, o secretário de Estado da Agricultura João Rodrigues e o prefeito de Joaçaba Rafael Laski assinaram convênio para reabertura da indústria de abate de suínos no municí-pio, com investimento de R$ 40 milhões. O ato ocorreu durante a inauguração da Unidade de Disseminação de Genes (UDG), no Distrito de Marechal Borman. O evento marcou também a comemoração dos 43 anos da Aurora em Chapecó. A unidade, inaugurada em 2002, teve suas atividades paralisadas em 2009 em consequência da crise financeira internacional. Os investimentos serão neces-sários para duplicar a capacidade de abate de 1.100 para 2.200 suínos/dia, instalar sala de cortes para exportação e ampliar a capacidade de congelamento.

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O Brasil busca mais eficiênciaOs setores produtivos brasileiros buscam mais efi-ciência, redução de perdas, controle de estoques, gestão organizada e competitividade, variáveis que, se bem administradas, certamente vão refletir positi-vamente nas margens de lucro. Uma das estratégias é usufruir dos benefícios proporcionados pela tecno-logia e a automação. No caso específico do varejo, o presidente da Associação Brasileira de Supermer-cados, Sussumu Honda, ressalta que “o processo de implantação de novos sistemas é estratégico e indispensável, mesmo para as pequenas empresas”. Como parte integrante desse processo, a GS1 Brasil

- Associação Brasileira de Automação, colocou esse tema como foco da 2ª Conferência Brasil em Código, reunindo executivos brasileiros e estrangeiros, entre presidentes, diretores e gerentes de vários setores em evento no dia 14 de junho, no Sheraton WTC, em São Paulo. O objetivo? Discutir tendências tec-nológicas e automação no novo cenário econômico na busca por integração, rastreabilidade, eficiência e rentabilidade para uma gestão inteligente. A Super Sul foi mais fundo nesse assunto, consultando em-presas dedicadas a transformar o cenário de gestão em um moderno centro de gerenciamento.

Tecnologia & Automação

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E sse tema é tão importante para a economia que a GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação, entidade com 55 mil associados, responsável pela padronização de processos

de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimen-tos, promove pela primeira vez no país o evento Bra-sil em Código, Conferência Internacional GS1 Brasil de Automação e Logística. Reunindo empresários de vários setores da economia, objetivo é fomentar um debate pautado no desenvolvimento do país e na lu-cratividade, a partir das tecnologias de automação e padronização dos códigos de produtos.

Durante um dia, aproximadamente 250 presiden-tes e diretores de grandes empresas dos setores da in-dústria, logística, distribuição e varejo, além de convi-dados importantes, como autoridades do executivo, e dirigentes da GS1, entre eles Miguel Lopera, presidente & CEO da GS1 Global, e João Carlos Oliveira, presidente da GS1 Brasil, debatem sobre o mesmo foco: a eficiên-cia. A GS1, como associação sem fins lucrativos, tem o objetivo de auxiliar as empresas na padronização de processos produtivos para estarem sempre alinhadas com as tecnologias globais.

“Temos como premissa o desenvolvimento e a atualização das empresas associadas. Portanto, acreditamos que devemos promover a discussão dos melhores meios para isso. A GS1 Brasil promove essa primeira conferência de automação e logística com a certeza de que será um modelo para a associação de-bater o tema em outros países”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da entidade. Em sua palestra, Lo-pera apresenta as melhores práticas ao redor do mun-do em automação, tecnologias para rastreabilidade de produtos na cadeia de suprimentos. Os principais padrões adotados para esse fim são o código de barras e o RFID – identificação por radiofrequência.

“Parece tão óbvio discutir sobre os benefícios que esse tipo de assunto pode gerar”, adverte Marcelo Oliveira Sá, Assessor de Soluções de Negócios e Rela-ções Institucionais da GS1 Brasil. “Depois da abertura de alguns mercados as empresas vem investindo em tecnologia, com foco em maior controle de gestão e de produtos. Isto deveria estar intrínseco e muito li-gado a isto está a automação”, ressalta o especialista. A meta é ter mais eficiência que, em outras palavras, significa “ganhar”, pois a empresa deixa de perder e transforma isso em dinheiro.

Segundo o executivo, desde a década de 90 e hoje muito mais, que o consumidor “entra” em uma loja, ou em contato com ela por meio de recursos tecnológicos, seja telefone, internet, tablet etc. “Da-qui para a frente esse sistema será a essência do mercado”, avalia Marcelo Sá, citando a experiência na NRF em Nova York, em janeiro. “Estivemos lá e percebemos que a tecnologia portátil, móbile, é uma onda avassaladora, fundamental para a integração”,

diz. Ele avisa: “O varejista que não pensa em inves-tir em tecnologia e automação já estava perdido, e hoje, muito mais. É vital”. É preciso melhorar o resul-tado para aumentar as vendas, sustenta.

Siglas em evidênciaPara entender melhor o sistema é preciso saber

o que significa cada sigla e os processos. Por exemplo, o que é o GDSN? Sincronização de Dados. É uma rede global em que dados armazenados em um mesmo pa-drão facilitam o compartilhamento de informações e promovem transações comercias globais. A GS1 orien-ta e desenvolve junto com seus principais parceiros a Rede Global de Sincronização de Dados. Já o Có-digo Eletrônico de Produto™ (EPC) é a identificação de produto de última geração. O EPC é uma “placa de automóvel”, simples e compacta, que identifica exclu-sivamente os objetos (itens, caixas, paletes, locais, etc.) na cadeia de suprimentos. O EPC foi desenvolvido a partir de uma idéia hierárquica básica que pode ser usada para expressar uma grande variedade de siste-mas de numeração existentes e diferentes, tais como as chaves de identificação do Sistema GS1, UID, VIN, e demais sistemas de numeração.

Pode ser difícil num primeiro momento, mas em breve serão siglas conhecidas, como VGAP. A GS1 de-senvolveu o VGAP - Serviço de Verificação Global de Autenticidade de Prefixos - para auxiliar as empresas parceiras a identificar prefixos válidos e inválidos, ga-rantindo maior confiabilidade na relação com clientes

01 Rastreabilidade: tecnologia oferece um avanço importante no setor de frutas e alimentos

02 Marcos Oliveira Sá, da GS1, diz que a tecnologia portátil é uma onda avassaladora

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e fornecedores. O GEPIR é a sigla para Busca Global de Associados GS1, disponível no Centro de Serviços da GS1 Brasil. Essas informações algumas vezes não estão disponíveis devido a leis de proteção vigentes em cada país. Um trabalho forte da GS1 Brasil é o desenvolvimento de soluções de rastreabilidade. Atu-almente, os principais setores são: Cadeia de Medica-mentos e Produtos para Saúde; Cadeia da Carne Bovi-na; Produtos Alimentícios; Produtos Frescos (FLV) e Matérias-primas e material de embalagem.

Outra sigla importante é GTIN, acrônimo para Global Trade Item Number. É um identificador para itens comerciais desenvolvido e controlado pela GS1, antiga EAN/UCC. Anteriormente chamado códigos EAN, são atribuídos para qualquer item (produto ou serviço) que pode ser precificado, pedido ou faturado em qualquer ponto da cadeia de suprimentos. GTIN é um termo “guarda-chuva” para descrever toda a famí-lia de identificação das estruturas de dados GS1 para itens comerciais (produtos e serviços). Podem ter o tamanho de 8, 12, 13 ou 14 dígitos e serem construí-dos utilizando qualquer uma das quatro estruturas de numeração conforme a aplicação.

Novidades para o varejoO setor de tecnologia é movido a novidades,

cada vez mais eficientes e competitivas. Por isso a ABC71 anuncia o lançamento da solução Omega Có-digo de Barras. A nova ferramenta foi desenvolvida em parceira com a TWx – especializada no desenvol-vimento de softwares para a cadeia logística – com o objetivo de auxiliar as empresas no controle dos estoques e nas operações de recebimento, produ-ção, expedição e movimentação interna.

A nova solução Código de Barras utiliza a tecno-logia Autolog Starter, consolidada no mercado há mais de 10 anos, e que agora foi incorporada ao sistema Omega. O diretor comercial da ABC71, Julio Bertolini Filho, explica que a nova ferramenta é resultado de uma parceria estratégica de longa data firmada com a TWx, visando atender os clientes de forma completa, em todas as suas necessidades. “A solução Omega Có-digo de Barras é uma resposta aos clientes que nos de-mandavam uma solução eficiente para manter a acu-racidade dos estoques físicos”, enfatiza o executivo..

Em outra área, com a missão de gerar soluções inteligentes para seus clientes, transformando suas perdas em lucro, a Paros Soluções Antifurto, de San-ta Catarina, que atua há 15 anos, destaca algumas ações para o varejo. O diretor Paulo Roberto Soares ressalta que a empresa cria ferramentas que fazem o supermercado vender mais, com melhores mar-gens e com menos perdas. “Nesse aspecto, um dos produtos que estamos lançando este mês é o novo suporte acrílico para tablets e smartphones, com tecnologia RFID, que expõe mais agressivamente o produto, valorizando-o, melhorando muito sua ‘de-gustação’ e, ao mesmo tempo, com total segurança para uma mercadoria de alto valor agregado como um smartphone, por exemplo”, explica Soares.

Sabendo do impacto que as mudanças de nature-za fiscal e tributária podem trazer para as empresas, a Decision IT está lançando seu aplicativo para disposi-tivos móveis. A partir de agora, será possível acessar as principais modificações e atualizações da área fiscal e tributária por meio do Decision IT Mobile. Por estar presente no núcleo definidor do projeto Sped, partici-pando como empresa piloto do Grupo de Trabalho da Escrituração Fiscal (GT 48) e como player da nota fiscal eletrônica (NF-e) no GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação Comercial), a Decision IT tem acesso às novidades fiscais assim que são divulgadas.

Os esforços da empresa para manter seu pú-blico alvo informado já vinham sendo dedicados ao site e ao Blog do Mauro Negruni. O aplicativo, por sua vez, será um gerador de informações e de novidades sobre as áreas fiscal e tributária, trazen-do todas as informações latentes e em tempo real, agregando maior agilidade no processo de atualiza-ção dos profissionais e interessados na área.

O setor de automação comercial vive um mo-mento de transição, considerando a tendência de crescimento do acesso à informatização e adoção da tecnologia não apenas para cumprir formalida-des legais, mas principalmente para melhorar a ges-tão dos estabelecimentos e tornar a experiência de compra mais agradável aos consumidores. Isso é o que destaca Eros Jantsch, Diretor de Harbware da paranaense Bematech, líder em soluções de tecno-logia para o varejo e setor hoteleiro.

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03 Bematech Chef: aplicativo para

dispositivos móveis do sistema de

comandas eletrônicas

04 Eros Jantsch, da Bematech, destaca

os benefícios para a gestão dos estabelecimentos

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“Nesse sentido as principais novidades estão nas soluções para facilitar o gerenciamento das lo-jas, melhorar a comunicação entre os departamen-tos, agilizar o armazenamento e acesso de dados dos clientes, reduzir horas de treinamento dos colabora-dores”, explica o executivo. Ele diz também que já é possível encontrar novidades como o sistema self checkout, displays promocionais animados, quios-ques interativos, dentre outros detalhes que tornam a experiência de compra mais agradável, facilitam a busca por determinado produto ou marca na loja, agilizam o atendimento, ou seja, iniciativas para sa-tisfazer consumidores cada vez mais exigentes.

Jantsch informa que alguns lançamentos da Bematech merecem destaque, como o aplicativo para dispositivos móveis, em complemento ao Be-matech Chef, sistema voltado ao segmento de bares e restaurantes, que oferece a função de comandas eletrônicas para equipamentos como iPad e iPod touch. “Diversos estabelecimentos já aderiram à so-lução, que entre outros benefícios reduz os custos de hardware para os lojistas e melhora a velocidade de atendimento aos clientes. Para o segmento de varejo em geral, a companhia lançou a solução de terminais de auto-atendimento, que funciona tan-to para facilitar transações dos clientes como para prover informações, permitir o acesso à internet, dispensar senhas para organizar o atendimento, entre outras aplicações que já vem sendo adotadas principalmente por grandes varejistas”, destaca.

Já a novidade mais recente da Bematech, a nova MP-4200 THFI, só estará disponível para ven-das a partir do mês de julho, mas trata-se de um produto que revoluciona o mercado de soluções

fiscais, observa Jantsch, “uma vez que é a primei-ra impressora aderente à nova legislação, homo-logada de acordo com as exigências do Convênio 09/09, preparada para enviar ao Fisco automati-camente via internet os dados registrados na me-mória, já no formato de Cupom Fiscal Eletrônico”.

Integrando os sistemasDe acordo com a Two-S, a tecnologia da informa-

ção é o meio para melhorar a sua eficiência e com isso levar maior competitividade e rentabilidade. Sempre aliado aos negócios. A empresa opina que no mercado de baixo esforço de compra, é fundamental o produto sempre estar à disposição. “Há muitos produtos no varejo que nunca devem faltar na gôndola. Hoje essa reposição é feita de forma manual e diária, com pouco uso de tecnologia. A tecnologia da informação deve ser mais usada, integrando os sistemas entre cliente e fornecedor melhorando para o cliente final”, observa o diretor Fábio Humberto.

Pioneira em soluções que otimizam os proces-sos do varejo em lojas através da solução RuB™, a G.I.C destaca as vantagens do produto. “Esta solução é capaz de organizar e automatizar as atividades de reposição, auditoria de presença e preços de produtos expostos, bem como agilizar processos de atendimen-to ao cliente final, e apoiar a redução de filas nos cai-xas”, diz Maurício Godinho, Diretor de Novos Negócios

Segundo o executivo, os principais processos do varejo em lojas são controlados através de tare-fas pró-ativas e reativas aos colaboradores (Gerente, Repositor, Promotor...) garantindo que o produto está exposto, no local correto e com a condição comercial (preço) esperada. ”A solução é capaz de otimizar ven-das, já que atua na prevenção de Rupturas de Exposi-ção e facilita a comunicação - disponibilizando infor-mações importantes sobre a presença de produtos e seus endereços”, revela Godinho.

Com 24 anos de atuação no mercado, a Seal Tecnologia é outra empresa com foco em projetos de automação e captura automática de dados. O CEO Wagner Bernardes comenta a importância do varejo. “Representando em torno de 50% de nossos negócios, o varejo tem grande visibilidade em nosso portfólio, com soluções inovadoras que vão desde coletores de dados como o PSS (Personal Shopper) - coletor de da-dos instalado em supermercados onde o cliente vai as compras simplesmente scaneando o código de barras de cada produto, sem necessidade de colocar produtos no carrinho e enfrentar filas, até as Etiquetas Eletrô-nicas de Gôndola – dispositivos digitais sem nenhum fio, capazes de atualizar os preços dos produtos em tempo real, acabar com as divergências de preços en-tre a gôndola e o check-out e possibilitar um geren-ciamento completo da loja, garantindo a segurança e eficiência da operação”, informa o CEO.

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05 Etiqueta eletrônica de Gôndola da

Zoni Express: inovação no setorem Santa Catarina

06 Wagner Bernardes, CEO da Seal, destaca

as vantagensdo sistema de

etiquetas eletrônicas

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Sistema MóbileA Tlantic, empresa brasileira especializada em

produtos e serviços de tecnologia para o segmento de varejo, fornece recursos de elevado valor para lojistas, incluindo o Mobile Retail Suite™, a solução de frente de caixa Unifo™, a solução de Workforce Management Escalas™, sites de comércio eletrônico e soluções transversais e interoperáveis, como o PowerSheets™, que integra interfaces ricas e versáteis a qualquer ar-quitetura de sistemas de forma simples e segura, se-gundo o diretor Reginaldo Back. O executivo diz que, partindo sempre da perspectiva do cliente, a Tlantic ajuda as empresas a aumentarem a sua produtividade e a fidelidade dos mesmos.

“Podemos dizer que o Mobile Retail Suite™ tem se destacado por ter diversas funcionalidades que in-tegram as operações de varejo, do centro de distri-buição ao chão da loja passando pelo smartphone do cliente. Ou seja, através do PDA ou “Coletor de Dados” (como é mais conhecido no Brasil), é possível mo-bilizar informações de múltiplas fontes para diversos usuários e dispositivos; concretizar o valor dos dados em tempo real em melhorias para a gestão, a logís-tica e as interações móveis; integrar o conjunto de funcionalidades móveis disponíveis com os sistemas

de front e back Office; além de permitir aos varejis-tas acrescentar novas funcionalidades às existentes e acelerar significativamente a estratégia móvel do varejista alavancando os investimentos existentes em

07 Tlantic avança na variedade de opções como o vídeo wall instalado na própria loja

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TI. Os resultados deste software podem ser percebidos já no curto prazo em melhorias no operacional da loja por exemplo”, completa Back.

Nesse cenário, a melhoria de performance é de-safio para a BroadNeeds, que tem oferecido ao mer-cado soluções maduras baseadas em três pilares prin-cipais de vantagens, segundo o Diretor de Operações Christian Pinheiro: economia de despesas, melhoria de eficiência operacional e a redução de custos. “Além disso, temos conseguido ofertar uma melhora institu-cional com a inovação que as empresas implementam na corporação. Nossa empresa está focada em solu-ções relacionadas a vídeo e aplicações interativas, e trazemos ao mercado do varejo uma solução de sof-tware, equipamentos, conteúdo e aplicações interati-vas que transformam o ponto de venda e a comunica-ção institucional das empresas”, destaca.

O executivo enfatiza que essas soluções com-põem a linha de Retail Tablets profissionais, diferente-mente de tablets pessoais, que são feitos e desenha-dos para ficarem expostos para o público, e possuem telas touchscreen que vão desde 7 até 21.5 polegadas. “Além disso, temos produtos para gôndolas, pratelei-ras, todos com a finalidade de informar e interagir com o cliente, aumentando a visibilidade da marca e dos produtos no PDV, gerando mais receita, mais valor ao ponto de venda, reduzindo custos com logística, entre outros benefícios”, complementa Pinheiro.

Segurança eletrônicaA DN Automação revela muita disposição para

crescer no setor e aumenta seu leque de ofertas, segundo o diretor Luiz Alberto Brenner. “Nossa em-presa tem investido muito em novas tecnologias

para o varejo que possam aproveitar nossa estrutu-ra, conhecimento técnico e comercial. Neste interim desenvolvemos muito fortemente o setor de segu-rança eletrônica que tem sido uma demanda muito grande do varejo. Além de proporcionar segurança patrimonial, esta tecnologia confere ao varejista oportunidades de observação do comportamento do consumidor no ponto de venda, adequando a loja e aumentando as vendas”, ressalta.

Ainda dentro das tecnologias para o varejo, a DN ampliou sua linha de mobilidade, informa o executivo. “Nesta linha destacam-se os coletores de dados que até bem pouco tempo atrás estavam muito restritos por seu preço ao grande varejo. Hoje com produtos mais acessíveis e fáceis de integrar, estamos levando ao pequeno varejista a mesma tecnologia utilizada pe-los grandes em seus controles”, pondera.

Outra empresa com foco no setor é a Astrein, que segundo o Diretor Comercial Alexandre Siqueira, ofere-ce o Software Astrein para gerenciamento de facilities no varejo, o qual foi desenvolvido para proporcionar maior agilidade, eficiência e dinamismo nas rotinas di-árias do departamento de serviços e manutenção pre-dial, possibilitando às equipes executantes reduzir o tempo de atendimento aos usuários e clientes, maxi-mizar resultados, controlar e reduzir custos, aumentar a disponibilidade das instalações e ativos, aumentar a segurança e garantir a qualidade dos serviços.

“Trata-se de uma solução que atua desde o planejamento visual dos recursos (materiais, pes-soas) alocados aos serviços, acompanhamento do nível de serviço (SLA), gerenciamento de estoques de múltiplos almoxarifados (Controle físico e finan-ceiro), painel gerencial com indicadores de desem-penho para melhor gestão e acompanhamento dos processos, uso de dispositivos móveis (Coletor de dados e Smartphone) para coleta de informações diretamente via equipamento, utilização em ins-peções, registros de anomalias, apontamentos de ordens de serviços, com total rastreabilidade das atividades e registro dos procedimentos por equipa-mento, histórico de falhas, garantia de equipamen-to, entre outros pontos”, enfatiza o diretor.

Novidades também fazem parte da estratégia de B&R Automation que está lançando uma nova linha de equipamentos de alto desempenho, cha-mada PP500. Baseada na integração de IHMs e con-troladores em mesmo dispositivo, tem como base a linha de processadores ATOM. Pode ser usado como CLP de alta performance conjugado com as IHM ou como PC industrial, onde recebe os sistemas ope-racionais de mercado. Além do Windows, pode-se usar um sistema proprietário para elaboração da visualização, mantendo o projeto do CLP e da IHM unificados sob a mesma ferramenta.

A empresa revela que, devido à nova famí-

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08 Alexandre Siqueira, da Astrein,

ressalta os ganhos em agilidade e

eficiência nas rotinas

09 Luiz Brenner, da DN Automação:

empresa investe em novas tecnologias

para o varejo

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lia de processadores, é possível conseguir maior desempenho com custo reduzido em compara-ção as tecnologias mais antigas.

Adesão a novas tecnologiasNem sempre a adesão às novidades é imedia-

ta, mas o fato de ser uma tendência indispensável, o processo precisa ser adotado. Para que as empresas decidam aderir ao sistema é preciso um trabalho mo-tivacional constante e integração, como ocorre com a GS1 e a Abras. “As associações trabalham juntas para oferecer as melhores práticas disponíveis e quem quer continuar no mercado precisa investir”, afirma Marcelo Sá, executivo da GS1. Ele diz que se até na despensa de casa é preciso ter controle do estoque no dia a dia, para não perder alimentos, imagine numa grande empresa! “São quebras de toneladas de produtos que vão para o lixo, gerando perdas. Se melhorar em 10 a 15%, quanto vai ganhar?”, questiona.

A web é uma aliada, aponta Paulo Roberto Soa-res, da Paros. “Com a internet, a resposta é cada vez mais rápida. O varejo exige que o parceiro esteja sem-pre atualizado e possa lhe fornecer a melhor solução para o seu negócio. Para Janos Jantsch, da Bematech, a resposta por parte do varejo tem sido muito positiva, com um movimento cada vez maior de adesão do va-rejo às novas tecnologias. “Inclusive constatamos por

meio de pesquisa realizada pela Bematech em parceria com Opinião Consultoria, que houve um aumento no número de lojas que afirmaram fazer uso da tecnologia para melhorar a gestão do estabelecimento”, avalia.

“A inovação é sempre bem-vinda, o mercado tem aproveitado para usar como diferencial a tecnologia. Tendo em vista é que imprescindível se destacar e di-ferenciar nesse mercado que é muito competitivo”, avalia o diretor da Two-S Fábio Humberto. E para a diretoria da B&R Automation, cada vez mais o mer-cado tem necessitado automação de seus processos visando redução de custos, aumento da produtividade e qualidade de seus produtos, basicamente. Esta ne-cessidade do mercado tem estimulado os fabricantes e fornecedores destas tecnologias a desenvolverem seus produtos e fornecer capacitação adequada aos seus colaboradores. Nesta linha, além dos processos serem modernizados, os colaboradores também passam por um desenvolvimento e adequação as mudanças.

O varejo já se conscientizou, segundo Maurício Godinho, Diretor de Novos Negócios da G.I.C, de que o aumento da complexidade na gestão de itens em lojas (inovações constantes aumentam o número de variantes e aumentam a complexidade para se gerir estoques, preços, informações aos clientes) somado à escassez de mão de obra qualificada no varejo (que sofre com alto turn over e baixa qualificação de sua equipe) tornaram o uso de tecnologias como o RuB™ essenciais para seu crescimento e lucratividade. “O RuB™ é capaz de aumentar vendas e resultados logo no início de sua implantação já que controla e otimiza os principais processos do varejo”, explica.

“Temos ótimos feed backs de nossos clientes, cada vez mais abertos e ávidos por soluções inovado-ras como o RuB™”, lembra Godinho. Ele diz que utilizar ferramentas como esta, é também uma oportunidade de vantagem competitiva e diferencial percebido por clientes e colaboradores. É notório e especial ser aten-dido por um repositor que possui informações on-line em mãos. “Nossos clientes elogiam o RuB™ porque é capaz de resolver pedidos em segundos”, completa. E para Wagner Bernardes, CEO da Seal, “o varejo está investindo muito em tecnologia. Esta tem sido uma das soluções de combate a concorrência, bem como para o aumento de receita”, avalia.

Benefícios concretosAs vantagens da adesão são nítidas, segundo Re-

ginaldo Back, da Tlantic. “A tecnologia móvel oferece uma grande oportunidade de alavancar a eficiência, ao mesmo tempo em que melhora o serviço ao cliente. Leva toda a funcionalidade e as informações neces-sárias onde e quando são úteis para a construção de processos de varejo mais inteligentes e ágeis”, ensina. Com a sua utilização, por exemplo, os colaboradores da loja conseguem diminuir o tempo de ruptura. Ou

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10 B&R: equipamentos e processos que

garantem mais desempenho com

custo reduzido

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seja , quando a loja vende 50% de um determinado produto, o sistema gera um alerta para que o fun-cionário possa fazer a reposição. Isso também ajuda na hora de fazer um levantamento dos produtos mais vendidos, maximizando estratégias de vendas e logís-tica dentro da loja. “Outro ponto positivo é que dei-xa o colaborador da loja mais tempo disponível para atender os clientes ao invés de ficarem no estoque fazendo levantamentos sobre produtos”, afirma.

Christian Pinheiro, da BroadNeeds, concorda com Godinho e diz que o mercado já está enten-dendo as tendências e começando a se movimentar. “Os clientes que procuram a BroadNeeds são os que já desejam uma solução profissional, e querem uma venda consultiva, pois não desejam adquirir um equipamento sem saber como utilizá-lo. Querem a solução completa com resultados a curto prazo. É o que entregamos”, promete. Avaliação semelhante tem Luiz Alberto Brenner, da DN Automação, para quem o varejo hoje já entendeu que precisa contar com a tecnologia como aliada na gestão. “Não há como competir se não for eficiente e, para isso, o va-rejista já sabe que precisa da tecnologia”, pondera.

A empresa está aumentando seu portfólio de produtos com a comercialização do novo computa-dor touchscreen de 15 polegadas, tela widescreen modelo 15E1 Elo TouchSystems da TE Touch Solu-tions. “A DN Automação optou por essa solução touchscreen desenvolvida especialmente para o va-rejo para ampliar sua oferta de produtos ”, revela o Gerente de Marketing Ismael Schneider.

O varejo, assim como em outros setores, está cada vez mais utilizando de novas tecnologias para facilitar a gestão dos processos, investindo em sof-tware e equipamentos para a centralização de dados e visibilidade em tempo real, que resultam em maior organização e domínio das operações, destaca Alexan-dre Siqueira, da Astrein. “Isso possibilita a criação de estudos e análises para melhor performance, além de planos de manutenção preventiva e tomada de deci-são rápida e segura, garantindo o aumento da produ-tividade das equipes internas e externas”, acrescenta.

Conforme o executivo, outra grande preocu-pação do setor no momento é a sustentabilidade, conquistada a partir de ações como modernização das estruturas, economia de energia e de água, tra-tamento de resíduos, coleta seletiva de lixo, descar-te consciente, etc. “A solução da Astrein também está preparada para atender essas necessidades, já que permite gestão mais eficiente das equipes, con-trola os serviços terceirizados, além de proporcionar redução de custos por meio de planejamento de or-çamento mais confiável, compras mais assertivas, criação de análises e desenvolvimento de diversos indicadores especializados como para a economia de energia, por exemplo”, finaliza Siqueira.

Relação custo e tamanhoUm dos dilemas dos empresários é saber se o

investimento é realmente necessário, adequado e se tem o preço justo ou se existe diferença de produ-tos ou processos conforme o porte da empresa. Eros Jantsch, da Bematech, afirma que sim, existem so-luções mais aderentes ao pequeno / médio varejo e outras indicadas para estabelecimentos de grande porte. “Em geral nos adaptamos para atender as de-mandas dos varejistas, que costumam variar bastan-te de acordo com o tamanho das lojas, número de checkouts, se é estabelecimento único ou pertence a uma rede ou franquia, etc”, explica.

Um exemplo disso, ressalta o executivo, é que a Bematech possui soluções de hardware e software para uma primeira automação básica, chamada de microter-minal, e soluções de ponta utilizadas em clientes do grande varejo baseadas em computadores integrados com tela touch, resistentes a respingos de água, com alta performance e alto nível de usabilidade, etc. “O que não muda em toda a linha da Bematech é o foco em produtos dedicados para a automação do varejo, com atributos de alta robustez, economia de energia, boa utilização do espaço no checkout, dentre outros atributos”, alerta Jantsch.

Paulo Roberto Soares, da Paros, também concor-da que existem soluções diferenciadas. Revela, inclu-sive, que os valores tem diminuído muito com o passar do tempo. “Temos hoje clientes de todos os portes, desde um grande supermercado, com muitos check--outs, até uma pequena loja de conveniências, restau-rante ou padaria. Basicamente, atuamos em todos os segmentos onde possam existir subtração de mercado-

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11 A adesão à tecnologia, com equipamentos e processo adequados garante vantagens

12 Reginaldo Back, da Tlantic: há ferramentas que permitem controle sobre produtividade funcional

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rias”, diz. A B&R Automation também comenta sobre a diferença entre produtos e processos conforme o porte das empresas. Afirma que cada cliente busca soluções compatíveis com seu mercado, seu porte e principal-mente com a melhor relação custo x benefício. A B&R tem um portifólio completo para atender a necessi-dade de automação independentemento do porte da empresa e do grau de sofisticação dos projetos.

Na avaliação de Fábio Humberto, da Two-S exis-te uma diferença principalmente quando se trata do público a ser atingido, “pois quanto mais conseguir personalizar melhor, isso pode fidelizar o seu cliente final.” Consciente quanto os variados perfis empresa-riais, a G.I.C ressalta que o RuB™ possui versões para grandes clientes, com uma diversidade de funcionalida-des e tecnologia embarcada comparativamente maior que soluções necessárias a pequenas redes e lojas de conveniência – tais como o RuB™ Express.“Existem variações da ferramenta e consequentemente proces-sos automatizados sendo lançadas nos próximos me-ses. Estas inovações permitirão que os clientes finais possam interagir com a ferramenta, bem como meca-nismos de Business Intelligence e Data Mining que permitem uma análise rápida e integrada da gestão operacional de lojas”, argumenta Maurício Godinho.

A G.I.C está em processo de expansão interna-cional, diz o executivo. É homologada pela Motorola nos Estados Unidos, sendo uma das poucas Softwa-rehouses no Brasil que possui uma ferramenta inova-dora e abrangente para o varejo e clientes finais. Mas as novidades não páram e com o objetivo de propor soluções inteligentes aos seus parceiros e clientes, a empresa oferece o Centro de Atendimento ao Cliente RuB™. “Já se sabe que o RuB™ é um sistema eficaz e eficiente para o gerenciamento do piso de loja. E para os empreendedores que investem em tecnologia para o bom andamento do negócio e conforto do cliente e adquiriram o RuB™, a G.I.C criou esse serviço”, afirma.

Tecnologia popularPara Luiz Alberto Brenner, diretor da DN Automa-

ção ainda existem diferenças, mas os tempos mudam. “Hoje, porém, a variedade de opções aumentou e exis-tem opções para micros, pequenos, médios e grandes. A tecnologia ficou popular!”, destaca. Muitas vezes o processo é gradativo, como enfatiza Christian Pinhei-ro, da BroadNeeds. “Distribuímos os mesmos produtos para todas as empresas, porém nossa linha é bastante flexível, com produtos de todos os tamanhos, softwa-re modular. As empresas podem iniciar e aos poucos agregarem funcionalidades, pois temos flexibilidade em preços e modelos de negócios”, destaca.

Para exemplificar, diz que uma das soluções Bro-adNeeds permite que o cliente compre o equipamento e pague somente conforme a utilização do aparelho, como um “pay-per-touch”. “Esse produto é capaz de

realizar gestão de pesquisas de satisfação, um dos pro-dutos que julgamos mais interessantes e de fácil acesso para os clientes que querem iniciar com uma solução de alto benefício, mas baixo custo”, explica Pinheiro.

Nem todos concordam, pois na avaliação da Astrein não existem diferenças conforme o porte da empresa. “Em diversos projetos realizados, destaca-mos alguns benefícios atingidos conforme apresentado abaixo”, aponta Alexandre Siqueira: 10% a 40% - Re-dução do tempo de atendimento; 40% a 60% - Au-mento da eficiência e produtividade das equipes; 15% a 40% - Redução de custos operacionais; 40% a 60% - Redução de corretivas. A Astrein cita dois cases bem sucedidos: o Grupo Multiplan e a Drogarias Pacheco.

A Tlantic prefere avaliar esse aspecto sob um ân-gulo diferente. “O software foi desenhado justamente para atender o mercado varejista, mas é claro que to-dos os produtos, no momento da implantação, serão adaptados à necessidade e a realidade de cada clien-te. Trabalhamos os produtos e soluções para sempre ajudar nossos clientes a maximizar seu operacional, diminuir rupturas e fidelizar seus clientes por meio de nossas ferramentas”, enfatiza Reginaldo Back.

Conforme o executivo, ferramentas como estas permitem aos chefes de seção e diretores da loja ter controle sobre a produtividade dos colaboradores da loja, por exemplo, que conseguem já medir o que está feito podendo ver o desempenho individual dos co-laboradores. “É possível fazer um levantamento para checar se cada colaborador, que recebe um usuário e senha para o seu PDA, conseguiu cumprir todas as ta-refas demandadas pela loja. Com isso, a produtividade também passa a ser mensurada através de tarefas que podem ser facilmente controladas”, completa.

Ainda no que se refere à tecnologia de coletores de dados, infraestrutura WiFi e etiquetas eletrônicas, a Seal Tecnologia diz que não há diferenças. “Na verda-de, investimentos nestas tecnologias estão se tornando mais baixos ano-a-ano o que permite a adoção por um número maior de empresas”, pondera o CEO Wagner Bernardes. Mas a empresa avança no mercado e inten-sificou os investimentos na região Sul com a abertura de um escritório em Curitiba no início deste ano. Neste primeiro ano de foco, a região já representou uma par-cela importante do faturamento total da empresa, sen-do que a expectativa é de crescer 30% em 2012 no Sul.

A região, que representa o segundo maior merca-do da empresa no país, possui um alto nível de maturi-dade acerca de novos investimentos, onde as empresas buscam e investem mais em tecnologias diferenciadas. Entre os diversos clientes na Região Sul está a rede de Supermercados Zoni, que implementou no início deste ano, em sua loja modelo, 4000 etiquetas eletrônicas de gôndola. O supermercado é o primeiro a usar a tec-nologia em Santa Catarina. (Nota: confira o case com-pleto na próxima edição).

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Os benefícios da tecnologia também são constatados em outros setores de su-porte ao varejo, principalmente no trans-porte, armazenagem e estocagem de ali-mentos perecíveis. “É crescente o uso de containers marítimos refrigerados por parte de empresários supermercadistas, aviculto-res, frigoríficos etc, como forma de subs-tituição das câmaras frias tradicionais. Isso vem ocorrendo devido a facilidade de ma-nuseio, manutenção dos containers além da mobilidade propiciada e do baixo custo de implantação”, destaca Débora Pisetta Pit-tol, do Departamento Comercial da Brasmar, com sede em Itajaí (SC) e filiais em Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Santos (SP).

Conforme a executiva da Brasmar, os containers refrigerados, ou “Reefer” são mais eficientes que uma câmara frigorífi-ca tradicional, pois o ar refrigerado gera-do pela máquina, que pode variar entre -25ºC à +25ºC e é controlado por um pai-nel totalmente automatizado, é lançado pelo piso da unidade e quando se choca com as paredes o ar se desloca para cima garantindo que toda a carga seja mantida na temperatura desejada. “Ainda no caso de necessidade de locomoção da carga, além da facilidade evidente no transpor-te, os containers Reefer tem a vantagem de manter a carga praticamente na mes-ma temperatura por mais tempo, mesmo com o equipamento desligado. A média de perda é de 1ºC a cada 24h, o que no caso de Reefers substituindo câmaras frigoríficas estáticas evita a necessidade

de geradores em caso de queda de ener-gia”, explica Débora Pittol.

Porém, a executiva faz um alerta: “De-ve-se salientar que a legislação brasileira obriga que todos os container sejam nacio-nalizados para o uso em definitivo no solo brasileiro”, informa. “Somente após a na-cionalização é que esse container pode ser revendido aos interessados, com a devida emissão de nota fiscal, garantindo assim a total transparência no processo e evitando qualquer tipo de risco de apreensão do con-tainer pela Receita Federal”, acrescenta.

Desde que começou a atuar na comer-cialização de contêineres em 2009, a Bras-mar realiza a nacionalização de todos os seus equipamentos através de um processo consolidado, entregando aos seus clientes produtos com documentação regularizada e garantindo uma compra livre de preocupa-ções. “A Brasmar é uma empresa da APM Terminals, unidade do grupo dinamarquês APMoller-Maersk que atua mundialmente na gestão de terminais portuários e terrestres de contêineres,” completa a executiva.

Container refrigerado é opção para o setor

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O desevolvimento econômico brasileiro vem proporcionando o crescimento de muitos segmentos produtivos, industriais e co-merciais, que investem em projetos de

ampliação e modernização de suas instalações. Não é novidade que num país de dimensões continentais como o Brasil, os Centros de Distribuição (CDs) sejam essenciais para o escoamento de produtos. Mas nesse contexto e diante da falta de infra-estrutura logística do país, o que era uma tendência se consolida a cada dia como um terreno fértil. A construção de grandes condomínios industriais/logísticos vem se propagando, fomentando diversos segmentos da construção civil. Grupos de investidores e fundos de crédito investem nesse modelo de operação build-to-suit, desenvolven-do ativos imobiliários que atendam a requisitos pré--estabelecidos pelo cliente.

O empreendimento é construído de modo a atender às necessidades do cliente no que se refere a aspectos como localização, tamanho, layout, infra--estrutura etc. O crescimento deste mercado tem fo-mentado diversos segmentos, entre eles, a construção civil, através do fornecimento de materiais e produtos, como estruturas metálicas, coberturas, pré-moldados, entre outros. Projetos para CDs requerem velocidade de execução, na medida em que os prazos para entrar em operação são sempre reduzidos. Esse tipo de constru-ção agrega soluções que possam acelerar o ritmo da obra, como o Sistema de Cobertura Metálica Roll-on,

considerado o que há demais moderno no setor, fabri-cado exclusivamente pela Marko Sistemas Metálicos e patenteado em 17 países.

“Todos esses empreendimentos têm em comum a busca pela velocidade na execução da obra e a garantia de ter uma estrutura dealta qualidade” afirma Chris-tophe Schwarzberg, Gerente de Marketing da empresa. Segundo ele, o Roll-on é fabricado industrialmente e estocado para pronta entrega além de ser totalmente aparafusado e montado em série, o que proporciona um alto rendimento no canteiro de obras. “O Sistema Roll--on é projetado para atender grandes vãos livres o que proporciona flexibilidade no layout interno”, ressalta Christophe, acrescentando que, além disso, o produto integra estrutura e cobertura em um mesmo sistema. “As exclusivas bobinas contínuas do Sistema Roll-on não possuem emendas, furos e sobreposições, garan-tindo com isso águas fora do prédio, estanqueidade absoluta e a integridade dos produtos estocados.”

De acordo com o gerente, “além de otimizar os espaços internos, com a utilização do Sistema Roll-on, melhoramos o posicionamento dos racks, o fluxo nos corredores, o acesso às áreas de preparo e conseguimos grandes pés-direitos para armazenar o máximo de pro-dutos, requisitos estes fundamentais para um projeto com esta finalidade”, explica Schwarzberg, complemen-tando que todo esse contexto chamou a atenção dos grupos de investidores que vêm fomentando o mercado com novos condomínios industriais cada vez mais mo-dernos e tecnológicos.

Para finalizar, o Gerente de Marketing da Marko revela que o aquecimento no mercado de construção de CDs aumentou as vendas do Roll-on, representando um volume importante do que é fabricado pela empresa. “Hoje não só as grandes redes varejistas como os con-domínios industriais utilizam o Sistena Roll-on em seus empreendimentos”, afirma.

Crescimento do setor - Em 2000 existiam menos de 200 mil m² de condomínios industriais no Brasil, em 2005 expandiu para 500 mil m² e até no início de 2009, 1 milhão de m² construídos e aproximadamente 700 módulos em uma região de 100 quilômetros ao redor de São Paulo. A maior procura está entorno do Rodoanel, nas rodovias Castelo Branco, Anhanguera, nas margi-nais, cidades como Sumaré, Campinas e Indaiatuba.

Condomínios Industriais estimulam construção civil

Logística

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01 O sistema Roll-on traz vantagens

operacionais e economia para CDs

e supermercados

O Sistema de Cobertura Metálica Roll-on, fabricado

exclusivamente pela Marko, é

considerado o que há de

mais moderno no segmento de coberturas

metálicas.

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O sistema Roll On em supermercados►Em relação ao isolamento termo-acústico, complemento muito utili-zado em obras de supermercados, o Roll-on possibilita a utilização do Isoband. O primeiro é a aplicação de um feltro leve flexível constituído de lã de vidro ou lã de rocha, ou um colchão de ar formado por alvé-olos, revestidos por lâminas de alumínio. A instalação do Isoband é feita da mesma forma que as bobinas, sendo desenrolado junto a elas. Este isolamento é muito utilizado em shoppings, centros de distribui-ção, supermercados e indústrias. ►O Roll-on é indicado para as demandas de construção de galpões para diversas finalidades, tais como: supermercados etc. Essas estruturas proporcionam uma maior agilidade na execução das obras, possibilitando uma inauguração mais rápida dos empreendi-mentos, o que conseqüentemente pode acarretar num retorno de in-vestimento num prazo mais curto, além de gerar menos desperdícios. O Roll-on é um produto com pronta entrega e montagem rápida, que permitem diversas frentes de trabalho, acelerando o cronograma físico financeiro da obra. ►O Roll-on pode ser aplicado sem que haja interrupção da rotina de trabalho dos funcionários dos supermercados.

Criado e desenvolvido pela Marko Sistemas Me-tálicos, o Sistema de Cobertura Metálica Roll--on se destaca pela agilidade que propicia à obra. Com características exclusivas na con-

cepção de coberturas metálicas, o sistema integra es-trutura e telhado no mesmo produto, tratando a cober-tura como um conjunto e não como partes distintas.

Sobre a cobertura são desenroladas exclusivas bobinas, formando canais contínuos de condução da água sempre para a periferia do prédio, eliminando toda a rede de drenagem interna e otimizando proje-tos com previsão de armazenagem de água para reuso.

Através deste conceito único e inovador, o Roll--on elimina totalmente emendas, sobreposições e fu-ros, garantindo assim a vedação das águas pluviais, mesmo que haja a complicada combinação de chuva e vento forte. Patenteado em diversos países, como Japão, EUA e Alemanha, o sistema é ainda produzido em escala industrial, garantindo apronta entrega de um material que além de padronizado, reduz os custos com transporte e instalação.

Segundo a Gerente de Comunicação da empresa, Fernanda Borges, o sistema é de fácil montagem, pos-sibilitando a execução de até três milmetros quadra-dos de área coberta por dia, oferecendo à construção civil a possibilidade de eliminar um de seus problemas crônicos, que é a manutenção dos cronogramas. “A montagem do sistema é 100% aparafusada, garantin-do um alto índice de produtividade no canteiro de obras, um serviço simples e limpo, sem soldas e sem improvisações”, ressalta a executiva.

Para se ter uma ideia, a Markojá contabiliza mais de 10 milhões de m² do Roll-on instalados em coberturas de grandes obras, como o Centro de Dis-tribuição do Magazine Luiza, em Jundiaí, e o pri-meiro shopping do Acre, o Via Verde, dentre outros empreendimentos em todo o país.

Por ser fabricado em série e possuir o con-ceito de peças intercambiáveis, o produto per-mite ainda a aplicação de outros complementos, como iluminação zenital, isolamento termo--acústico, ventiladores industriais, passagem de dutos pela cobertura, entre outros.

Em relação ao isolamento termo-acústico, o Roll-on possibilita dois tipos de materiais, o Iso-

band e o Double-band. O primeiro é a aplicação de um feltro leve flexível constituído de lã de vidro ou lã de rocha, ou um colchão de ar formado por alvéolos, revestidos por lâminas de alumínio. A ins-talação do Isoband é feita da mesma forma que as bobinas, sendo desenrolado junto a elas. Este isola-mento é muito utilizado em shoppings, centros de distribuição, supermercados e indústrias.

Já o Double-band é uma solução para necessi-dades de obras que exigem maior rigor,como exemplo algumas fábricas, laboratórios, frigoríficos e câmaras frias. São duas bobinas de aço entre as quais uma bo-bina de lã de vidro ou lã de rocha é aplicada num efei-to sanduíche. A instalação é feita de forma idêntica ao do Sistema Roll-on, com o desenrolar das três bobinas uma sobre a outra, consecutivamente.

O Roll-on é indicado para os mais diversos segmentos, tais como centros de distribuição, shopping centers, indústrias, hipermercados, esta-belecimentos comerciais de todos os tipos, depósi-tos, terminais rodoviários e ferroviários, garagens, ginásios poliesportivos e outros empreendimentos no Brasil e no exterior.

Marko inova com o sistema Roll-on

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A ExpoSuper 2012 – 25ª Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermer-cados e Convenção Catarinense de Super-mercadistas, é um dos maiores eventos em

geração de negócios do Estado de Santa Catarina e do Brasil. Organizado e promovido pela Associação Ca-tarinense de Supermercados – ACATS, a feira será rea-lizada de 19 a 21 de junho no pavilhão Expoville, em Joinville, e movimenta todo o setor supermercadista do Estado e também fora dele. Os principais objeti-vos do evento são gerar oportunidades de negócios, proporcionar acesso a informações atualizadas, novas tecnologias e inovações, e promover a integração de todo o setor. Por isso o slogan é bem adequado: “Pro-fissionalismo é a sua melhor oferta”.

A Exposuper vem crescendo a cada edição, ge-rando cada vez mais integração, conhecimento e negócios, refletindo o amadurecimento do setor e da própria Acats. Na edição 2012, são esperados 35 mil visitantes, mais de 300 expositores e um volu-me de negócios acima de R$ 200 milhões. “A Acats está comemorando 40 anos e queremos fazer a maior e melhor ExpoSuper de todos os tempos”, destacou o presidente Adriano Manoel dos Santos. “A Acats está de parabéns, pois vislumbrou um aumento da feira.

Sabemos que Joinville tem uma importância muito grande, já que é a maior cidade do Estado e tem uma valorização de logística, um posicionamento estraté-gico”, comenta Sussumu Honda, presidente da Asso-ciação Brasileira de Supermercados – Abras.

Outros executivos, como Gilberto Tomazoni, vi-ce-presidente da Bunge Brasil, deram depoimentos à mídia oficial do evento durante a ExpoSuper de 2011. “Parabenizamos a Acats por estar cumprindo seu papel de ter um supermercadista e o seu mercado de San-ta Catarina forte, robusto, de forma que seja exemplo para o Brasil”. Rudinei Ogliari, do Pastifício São José disse que a feira está ótima, mostrou crescimento nos últimos anos, com melhorias na organização e que vale a pena investir. “É um caminho direto entre a indústria e os supermercadistas”, acrescentou Áureo Romanzini, diretor comercial da Chocolates do Parke.

InternacionalizaçãoUma das boas novidades para esta edição é a

internacionalização do evento, com a presença de expositores estrangeiros. Empresários argentinos mostrarão seus produtos em uma área específica no Complexo Expoville. No dia 27 de abril o Consul Geral da Argentina em SC, Emílio Julio Neffa, foi recebido na sede da Acats pelo Diretor Executivo, Antonio Carlos Poletini, quando foram seladas as tratativas finais para o estalebecimento da parce-ria que aproximará os fornecedores argentinos dos supermercadistas catarinenses.

Segundo Poletini, o objetivo da entidade é a de abrir novos canais de negociação com empresários es-trangeiros no sentido de ampliar o leque de opções disponíveis na feira. Os organizadores também esta-beleceram tratativas para uma oferecer uma área para expositores de produtos de Portugal, reforçando a ten-dência de internacionalização da Exposuper.

Entre os expositores nacionais, algumas empre-sas são tradicionais participantes como a Alimentos Aurora, AMcom Sistemas, Cantu Alimentos, Girando Sol, Crivialli, Distribuidora Muller, Fricasa, Frimesa, GS1 Brasil, Itaipava, Parati, Paros, Predilecta, Sucos Vian, Sanjo e Seara. Algumas apresentarão novidades, como a Wilhelm Bebidas com o refrigerante que ajuda a emagrecer, além de empresas de tecnologia como a RR Etiquetas e a Seal Tecnologia.

Uma feira de inovação e de oportunidades

Mais de 300 expositores

vão apresentar novidades e

inovações em Joinville, onde são esperados

35 mil visitantes, que deverão

gerar negócios de acima de R$

200 milhões.

Eventos

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01 Internacionalização: o Complexo Expoville

terá a presença de expositores

estrangeiros

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Bolshoi e GolUm evento cria seus mecanismos para fortalecer

a integração entre vários setores, inclusive abrindo espaços para a cultura e a motivação. Assim, uma das atrações da cerimônia de abertura da 25ª edição da feira é uma apresentação especial da Escola do Teatro Bolshoi do Brasil, cuja sede é em Joinville. A soleni-dade oficial será realizada no dia 19 de junho a partir das 14h no auditório principal do Complexo Expoville e logo após esta programação será oficializado o início da feira de negócios.

Outra iniciativa importante da Acats – com pa-trocínio da Parati - e que tem a finalidade de estimular o fechamento de negócios e pedidos durante a realiza-ção da ExpoSuper 2012 será o sorteio de um carro Gol Zero Km. Somente os supermercadistas que participa-rem do evento e fizerem pedidos poderão concorrer ao prêmio. A cada R$ 1.000,00 em pedidos, o supermer-cado receberá um cupom, cujo sorteio acontecerá no dia 21 de junho, durante o jantar de encerramento.

HomenagemO presidente da Associação Brasileira de Super-

mercados (Abras), Sussumu Honda, será homenagea-do na abertura da feira com a concessão do título de Sócio Benemérito da Associação Catarinense de Su-permercados (Acats). Sussumu Honda, um dos mais destacados líderes do setor na atualidade, é diretor da rede Ricoy Supermercados, que atua no Estado de São Paulo. A Abras, com sede em São Paulo (SP) e escritório em Brasília (DF), representa o setor de au-tosserviço no Brasil, que responde por cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Prêmio Mérito AcatsA cerimônia da entrega do Prêmio Mérito Acats

Exposuper 2012 será o ponto alto da solenidade de encerramento da feira, no dia 21 de junho, no auditó-rio principal do Complexo Expoville. Serão premiados os melhores fornecedores e os supermercados mais ad-mirados pelos consumidores.

Uma parceria entre a Acats e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca e suas empresas, por meio de um projeto especial, garantiu um espaço diferenciado para os pequenos produtores rurais fa-miliares catarinenses durante a Exposuper 2012. O projeto elaborado pela Associação, através do Dire-tor Executivo Antonio Carlos Poletini, foi aprovado pelo Secretário de Estado da Agricultura e Pesca, João Rodrigues, em 23 de fevereiro passado.

O projeto será desenvolvido numa área total de 200 m2 de estandes, sendo 32 no tamanho 2 x 2 m e 12, que abrigarão empresas que serão se-lecionadas pela EPAGRI, que realiza um trabalho em todas as regiões de Santa Catarina. Além disso, será montado um estande especial de 48 m2, con-centrando as empresas integrantes da Secretaria da Agricultura e Pesca, e que farão atendimento aos participantes e visitantes. “Desde 2010, quando começou essa parceria entre a Epagri e a Acats, o que se percebe é a oportunidade que o agricultor familiar tem de estar no mesmo pé que as grandes empresas”, disse Ana Lúcia Ribeiro, Extensionista Social da Epagri de Joinville (SC).

Parceria garante apoio a pequenos produtores

O principal objetivo da iniciativa é criar um espaço para dar visibilidade aos produtos agrícolas oriundos de pequenas propriedades rurais, sempre por iniciativa de agricultores familiares, que desta maneira podem abrir canais diretos de negociação com os supermercadistas a fim de obter escoamento da produção aos supermercados. “O grande benefi-ciado será o consumidor catarinense, que terá aces-so a bons produtos colocados nas gôndolas direto do campo, bem fresquinhos”, afirmou Poletini.

02 Sussumu Honda, presidente da Abras, será homenageado com título de Sócio Benemérito

03 Integração: Antônio Carlos Poletini, da Acats, com o secretário João Rodrigues, da SEAP

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A lém dos negócios, a ExpoSuper, também in-veste em seu crescimento qualitativo, ofere-cendo oportunidades de conhecimento para aprimorar a profissinalização do setor com

a realização da Convenção Supermercadista, realizada conjuntamente com a feira. “A Convenção tem como objetivo trazer conhecimento, informação e tendên-cias para o setor supermercadista”, reforça Atanázio dos Santos Neto, presidente do Conselho Deliberativo da Acats. Segundo o dirigente, as tendências do mer-cado, recursos humanos, legislação, rastreabilidade de produtos, excelência no atendimento e inovação são alguns dos temas estratégicos debatidos a cada edi-ção da ExpoSuper, auxiliando a oferecer o que o con-sumidor deseja e a preparar as empresas para o futuro

Os visitantes tem ótimas opções durante o even-to, pois haverá um programação de palestras técnicas para atualização dos profissionais que atuam no setor e conferências discutindo as últimas tendências do mercado nacional e internacional. Foram montados 05 auditórios com 250 lugares e 01 auditório com 1.300 lugares, visando propiciar aos participantes o

melhor conforto possível, com painéis e palestrantes de reconhecida capacidade e experiência.

A exemplo dos anos anteriores, a ExpoSuper 2012 terá novamente o formato dos painéis temáticos simultâneos nos cinco auditórios distintos para levar a maior gama possível de informações aos convencio-nais. Dois painéis confirmados abordarão alguns dos principais projetos desenvolvidos pela entidade, o Su-permercado Lixo Zero e o Programa Alimento Sustentá-vel. Também haverá encontros com os temas, Sucessão Familiar, Supermercado do Futuro, Prevenção de Per-das e Desperdícios, Responsabilidade Social, Consumo Consciente, Retenção de Talentos e Redução da Ro-tatividade e Comportamento do Consumidor. Confira detalhes de alguns painéis.

Compra por impulsoUm painel interessante é “Como acontece o pro-

cesso da compra por impulso”. Esse tema tem ganhado importância ao ponto de passar a ser um dos itens cada vez mais relevantes nas estratégias de marketing das empresas. Para colocar tais iniciativas em prática

Convenção atualiza conhecimentos

Eventos

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é necessário ter um conhecimento do comportamen-to do consumidor e criar atrativos que despertem a atenção dos clientes que justifiquem racionalmente o motivo da compra.

No evento deste ano o tema será debatido após apresentação do especialista no assunto, Gilberto Strunk, dia 20, às 9h no auditório amarelo. Gilber-to Strunk é fundador da “Dia Comunicação”, empresa com sede no Rio de Janeiro que está há mais de 37 anos no mercado. Cursou engenharia, design mestra-do em comunicação, fez trabalhos com fotografia e hoje intercala trabalhos diários na Dia com a função de professor na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de quatro livros.

Perdas e desperdícioAs perdas nos supermercados ocorrem das mais

variadas formas e o segmento de varejo de alimentos, entre todos, é o mais propenso a sofrer prejuízos que, se levados na ponta do lápis, representam “pequenas fortunas”. O grande vilão das perdas em supermerca-dos é o desperdício, causado em todas as áreas. Diante da importância que o tema tem no dia-a-dia das lojas, ele será foco de painel no dia 20/06, às 9h, com a participação de João Carlos da Lapa, sócio-consultor

e que já trabalhou nas maiores organizações varejis-tas, nacionais e multinacionais e Ricardo Branco de Miranda, responsável pela área de Prevenção de Perdas da Coop - Cooperativa de Consumo de SP, que tem o menor índice de perdas do Brasil.

Responsabilidade SocialPara muitas empresas, o lucro não é o único ob-

jetivo de uma gestão e o foco em recursos humanos ganha relevância. Assim, um dos painéis que será apresentado na edição deste ano tem como tema a Responsabilidade Social nas Empresas (20/06, 9h). O diretor do Instituto Nielsen, Olegário da Cruz de Araújo, vai apresentar um estudo que abrangeu 28 mil pessoas de 56 países, onde foram captadas as expec-tativas que as pessoas têm quanto ao engajamento das empresas com a Responsabilidade Social.

A pesquisa Nielsen apresenta um panorama completo de como as pessoas estão mudando o seus conceitos na hora de fazer escolhas como consumi-dores, principalmente quem tem menos de 40 anos. Nesta faixa, 66% entendem que as empresas devem apoiar o meio ambiente e 46% se dispõe a pagar mais por produtos de empresas que comprovada-mente demonstrem ter preocupação com a Respon-

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sabilidade Social. Este será o ponto de partida da apresentação de Olegário de Araújo.

No mesmo painel, uma empresa associada, a Su-permercados Galegão, vai expor o seu caso de sucesso, do “Panetone do Bem”, que teve enorme repercussão na comunidade onde a empresa atua. O case, que tem apenas dois anos, será apresentado pelo seu diretor, Márcio Araújo. Em 2010, a ideia começou tímida na Padaria do Galegão, conseguiu-se vender mais de 4,5 mil Panetones do Bem e 02 asilos foram favorecidos. Em 2011, a meta cresceu, houve mais divulgação e engajamento e a empresa conseguiu vender 13.887 panetones, gerando recursos para beneficiar 118 ido-sos abrigados em asilos de Blumenau.

Súper Lixo ZeroLançado em 2010, o Programa Supermercado

Lixo Zero, desenvolvido pela Acats em parceria com a NovoCiclo Ambiental, que viabilizará aos supermer-cados associados da entidade a implementação do Conceito Lixo Zero até 2020, em atendimento a nova legislação dos resíduos sólidos, inclusive a elaboração do PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sóli-dos. O projeto será tema de um dos painéis temáticos da edição deste ano, trazendo dois convidados.

Um dos painelistas é Ana Lucia de Carvalho, atuando em programas de gerenciamento de resí-duos na Prefeitura de San Diego, Califórnia (EUA), que vai apresentar conteúdos como a importância da redução de resíduos, geração tipica de supermer-cados, opções de encaminhamento adequado para os materiais gerados em supermercados e exemplos de gerenciamento de resíduos de cadeias de super-mercados americanos. O outro é Rodrigo Sabatini, consultor de tendências tecnológicas, presidente da Novociclo Ambiental SA, empresa de gestão de resíduos baseado no conceito “Lixo Zero”.

Sucessão FamiliarA grande maioria das empresas do segmento

supermercadista tem controle e administração fami-liares. Os principais desafios da sucessão e da pro-

fissionalização da empresa familiar serão estudados, bem como o contexto da empresa familiar no Brasil e no mundo, conflitos, planejamento e a profissionali-zação, tanto em gestão como em sociedade. O painel será no dia 20/06, às 9h, Auditório Azul.

Os painelistas são Domingos Ricca, PhD em Ad-ministração pela Florida Christian University, MBA pela Wisconsin International University, Especialista em Governança Corporativa pela IQNet Suíça, Graduado em Administração pelo CEUB/SP. Ele é sócio da DS Consul-toria, empresa especializada em programas de Gover-nança Corporativa, Profissionalização e Sucessão de Empresas Familiares com atuação no mercado nacional desde 1990. O outro palestrante é Armando Lourenzo, Mestre em Administração de Recursos Humanos pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), Doutor em Administração, também pela FEA/USP, Diretor Técnico da Associação Brasileira de Educação Corporativa, Pro-fessor da FIA e das Faculdades Rio Branco. Lourenzo é autor dos livros Bastidores da Empresa Familiar e Em-presa Familiar: um sonho realizado.

Dubner e Max Gehringer são palestrantesAs palestras são um dos atrativos adicionais no

programa da convenção, pois os temas e o conceito dos palestrantes são imperdíveis. “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”. Este é o assunto da palestra ministrada pelo Prof. Steven Dubner, que é considerada uma das 10 melhores palestras do Bra-sil, segundo os maiores empresários brasileiros e as Associações na área de RH. Nessa palestra é traça-

Eventos

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01 Armando Lourenzo é palestrante

especialista em Sucessão Familiar, tema muito atual

02 O Programa SupermercadoLixo Zero terá

destaque especialna programação

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do um paralelo com o esporte adaptado para pessoas portadoras de deficiência e o desafio dos negócios, estratégia, gerenciamento de dificuldades, superação e trabalho em equipe.

Dubner, formado em Educação Física, se espe-cializou nos últimos 33 anos em esporte para as pes-soas portadoras de deficiência no Brasil e nos Estados Unidos. Ele é um dos fundadores da ADD – Associação Desportiva para Deficientes e coordenador geral da instituição. O professor foi técnico da seleção brasi-leira em várias modalidades, trabalhou e competiu em diversos países da América, Europa, Ásia e a África. Atuou também junto ao Comitê Paraolímpico Brasilei-ro e a Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas e participou de diversas Paraolimpíadas.

Os temas abaixo serão abordados na palestra:► Transformar as dificuldades e crises em opor-tunidades.►Integração e Como trabalhar em equipe, po-tencializado as características individuais em prol do melhor desenvolvimento do grupo e de um objetivo comum.►Formando campeões. Utilizar a capacidade in-dividual de superar-se a cada dia, a fim de trans-formar o sonho em realidade.

►Treinamento contínuo. Investir em si mesmo constantemente. A evolução depende do desen-volvimento contínuo, qualidade das realizações e capacidade para enfrentar desafios.

Fecho de ouroA palestra de encerramento certamente terá lo-

tação esgotada, pois o Consultor e comentarista da Rede de rádios CBN e da TV Globo, Max Gehringer, é o palestrante confirmado para fechar com chave de ouro o evento nos 40 anos da Acats. A palestra de Max será no dia 21/06 às 11h para um público estimado em 2 mil pessoas. Ele tem larga experiência gerencial e administrativa. Como administrador de empresas, foi presidente da Pepsi-Cola Engarrafadora e da Pullman/Santista Alimentos, diretor da Elma Chips e da PepsiCo Foods nos Estados Unidos.

Também investiu na carreira de consultoria e como colunista das revistas Época, Exame e Você S/A, dentre outras. Começou uma atividade de comentarista diário na Rádio CBN e também a atuar no programa de TV Fantástico da Rede Glo-bo. É autor de vários livros, dentre eles “Comédia Corporativa”, “Emprego de A a Z” e “Não Aborde Seu Chefe no Banheiro”.

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03 Max Gehringer, da Globo/CBN: experiência gerencial e um rico histórico profissional

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Neste artigo, gostaria de abordar um as-sunto, cuja importância nem sempre é observada como deveria por gerentes e gestores de perecíveis. A seção de frios

e laticínios de um supermercado.O café da manhã é uma das refeições mais im-

portantes do dia. Muitas vezes pela pressa, nos des-cuidamos dessa refeição. Um café da manhã reforçado é sinônimo de um bom começo de dia. Restabelece os

níveis de energia e hidratação, refresca o organismo e ajuda a despertar.

Em geral, frios e laticínios são con-sumidos durante essas refeições, princi-palmente como alternativa para refeições rápidas. Daí a importância de uma seção específica para esses produtos. Com o crescimento cada vez maior deste tipo de consumo e principalmente com lança-mentos que oferecem maior praticidade para o cliente, esta seção tem ganhado maior importância e apresentado inúme-ras opções de venda.

De acordo com pesquisa divulgada pela Abras em fevereiro/2012, o consumo de lácteos subiu 23% em 7 anos. A venda de queijo cresceu 16% apenas em 2011;

outros derivados, como os iogurtes, avançaram 53% nesse mesmo ano. O crescimento é puxado por deriva-dos como queijos e requeijão. Desde 2005, o consumo per capita desses produtos aumentou 52%.

A demanda por outros derivados, como iogur-tes e bebidas lácteas, mais que duplicou em sete anos. Só em 2011, subiu 53%.

Uma seção de frios e laticínios, além de gerar flu-xo para a loja, proporciona bons lucros quando apre-senta variedade de produtos e operacionalização ade-quada. Esta seção pode transformar-se em diferencial competitivo para a loja, dependendo da forma como os produtos são trabalhados em termos de variedade e exposição. A determinação do mix ideal deve levar em conta além do espaço físico disponível, o perfil, o poder de compra e as preferências dos consumidores. Cada loja é diferente e cada região ou cidade possuem as suas peculiaridades. Outro fator importante para o sucesso é oferecer produtos de qualidade comprovada e marcas que possuam credibilidade junto aos con-sumidores. Aquelas que possuem maior divulgação e apoio promocional, tendem a vender mais, aumentan-do a contribuição operacional da seção.

Entre os fatores que mais contribuíram para aumentar a importância e as vendas da seção, vale a pena destacar:

Frios e LacticíniosImportância, operação e rentabilidade

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Por Ivan Michaltchuk

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• Os avanços tecnológicos na área de alimentos; • Novos produtos a base de leite; • Proliferação dos produtos light e diet (vida sau-dável/consumidores específicos); • Produtos que atendem à conveniência do mun-do moderno - refeições rápidas e fáceis; • Novos conceitos em embalagens, entre outros...

Basicamente, temos quatro categorias de produ-tos nesta seção:

Resfriados: Produtos que devem ser mantidos sob refrigeração, com temperaturas entre 0 a 10ºC. Observar a temperatura ideal para cada produto de acordo com indicações do fornecedor;

Congelados: Produtos que devem ser manti-dos em temperatura negativa entre -18 a - 12ºC ou mais frio;

Secos e salgados: Produtos que devem ser man-tidos em temperatura ambiente ou conforme indica-ção do fabricante. Em geral entre 15 a 25ºC.

Todos os produtos de frios e laticínios são pere-cíveis, por isso merecem atenção especial quanto aos procedimentos corretos desde a escolha dos fornece-dores até a exposição e venda aos clientes. Nunca é demais relembrar algumas dicas importantes para a correta operação desta seção:

Compra: Ao realizar o pedido, o responsável deve fazer uma análise criteriosa de seu estoque disponível, considerando as quantidades da área de vendas + estoque de retaguarda (câmaras e depósito). Ao ser alimentado com dados consistentes, o sistema calculará uma sugestão de pedido que deve ser ajus-tado pelo comprador de acordo com sua experiência e conhecimentos sobre a época do mês, dia da semana, preferências dos consumidores, promoções, prazos de entrega dos fornecedores, etc.. É fundamental encon-trar o equilíbrio nesta equação, pois compras exage-radas causam quebras operacionais (físicas e adminis-trativas) e compras insuficientes causam ruptura de estoque com a perda de venda e de clientes;

Recebimento: Estabeleça uma política de recebimento, priorizando: congelados, resfriados, depois salgados e secos. Oriente seus conferentes a verificar as condições gerais do veículo transpor-tador (limpeza e higiene), qualidade dos produtos (temperatura, prazo de validade, coloração e odor, embalagens intactas e outros aspectos), quantida-des de acordo com pedido e a Nota Fiscal. Após a conferência, os produtos devem ser transportados imediatamente para as câmaras, mantendo a cadeia de frio e a qualidade dos produtos;

Armazenagem: Nas câmaras frias limpas e higienizadas, organizar os produtos, identificando--os adequadamente, cuidando para não misturar os crus com industrializados e fazendo a rotação dos estoques de acordo com o sistema PVPS (Primeiro

que Vence é o Primeiro que Sai). Atentar ainda para o empilhamento máximo, temperatura constante e manter a porta fechada, evitando a formação de gelo no piso e no evaporador. Importante: Jamais desli-gue os equipamentos para economizar energia. Neste caso, o barato sai muito caro.

Exposição: Uma visualização atrativa para o consumidor faz toda diferença no momento da de-cisão de compra. Algumas recomendações para uma exposição campeã: Expor na vertical, intercalando itens de maior giro com outros produtos ao longo do balcão. Coloque produtos de melhor venda uni-tária na altura dos olhos do consumidor, facilitando a venda daqueles que vencem primeiro. Outra dica bacana é aplicar de forma criativa os materiais de merchandising, normalmente disponibilizados pelos fornecedores. Lembre-se de respeitar a capacidade dos equipamentos, sua limpeza, temperatura e ma-nutenção. Outra técnica que facilita a vida do clien-te e produz ótimos resultados é o autosserviço em frios e queijos fatiados e pré embalados. Capriche no fatiamento, utilize embalagens atrativas, colo-ridas e exponha os produtos de forma organizada, com etiquetas e visual padronizados. Lembre que o consumidor compra primeiro “com os olhos”.

Atendimento: Na seção de frios e laticínios po-demos prestar dois tipos de serviço: o atendimento de balcão (personalizado) e o autosserviço, onde o clien-te escolhe os produtos de sua preferência, sem entrar em filas. Lembre que sempre teremos consumidores para as duas modalidades. Minha dica é oferecer os dois serviços com qualidade nos produtos e excelên-cia no atendimento. Colaboradores bem treinados que entendem e gostam do que fazem, que superam as expectativas dos clientes e os deixam com vontade de voltar. A sensação de ter recebido um bom atendi-mento é um conjunto de atitudes e não simplesmente um cumprimento educado. Apenas para relembrar os quatro saberes do perfeito atendimento: saber ouvir, saber falar, saber sentir e saber fazer.

Como pudemos perceber neste breve ensaio, de nada adianta oferecermos produtos de excelente qua-lidade e apelo comercial, seguir todas as dicas ope-racionais listadas acima, se o profissional que é elo final do processo, não gostar de servir as pessoas e não entender daquilo que faz. Costumo chamar isto de “CICLO GRP – Gerenciamento Responsável de Pe-recíveis” e isto é especialmente aplicável na seção de frios e laticínios.

Pense nisso e até a próxima!

Ivam Michaltchuk é Diretor Técnicoda MSI Consultoria Organizacional e Consultorda Associação Catarinense de Supermercados

(Acats), [email protected];www.msiconsultoria.com.br

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T odos querem inovar, por isso, muitas ideias surgem com o objetivo de identificar e/ou propor mudanças nos processos de fabricação e criação de produtos. As transformações vêm

para manter muitas empresas em crescimento e atu-antes no mercado. Na busca por melhorias, as compa-nhias acabam identificando novas tendências do mer-cado e apostando nelas. Curiosamente, na contra mão de tudo isso, muitas se mantêm com a mesma mão de obra, cujas habilidades permanecem as mesmas. Desejam obter resultados diferentes com o mesmo pessoal, com as mesmas capacidades. Há um fato a ser considerado. Para a obtenção do aperfeiçoamento de resultados, é necessário que as empresas passem a desenvolver ações que valorize seus profissionais, tendo em vista que são eles os maiores responsá-veis pelo sucesso das inovações propostas. A receita do sucesso, diante de uma competitividade cada vez mais acirrada e competente, tem como ingredientes fundamentais, as estratégias, a motivação, o com-prometimento e o envolvimento dos funcionários nesse novo cenário de mudanças.

A capacidade de inovação é fator determinante para que as empresas se mantenham no mercado. A mudança é o único movimento que nunca muda. Ali-ás, ela faz parte da rotina da sociedade atual e, por consequência das organizações. Nesse novo cenário, é necessário que as empresas, sejam elas pequenas, médias ou de grandes implantem, de modo continu-ado, programas e projetos voltados à reestruturação. São as mudanças que as manterão competitivas e vivas. Todos esses fatores nos levam a firmar que as empresas deverão, não apenas buscar novas tecnolo-gias, dominá-las e aumentar seus investimentos em pesquisas e desenvolvimento. Elas terão que apren-der a gerir todo processo, desde a decisão sobre a criação, a forma de fazer e como transformá-las em inovação, o que traz consigo uma situação premente: uma grande dificuldade de promover e incrementar as alterações nos processos produtivos.

Um dos caminhos para que reduzam essas dificuldades é envolver os funcionários deforma motivadora, fazendo-os se sentirem valorizados e importantes no processo de mudanças. Uma grande aliada para isso é a comunicação interna que deve ser usada como instrumento para anunciar, explicar e preparar as pessoas para esta nova política. Certa-

mente, esta é uma das melhores formas de minimi-zar qualquer confusão e/ou resistências, a comuni-cação deve motivar e inspirar todos a se envolverem e participarem dos processos, desde o projeto até a implantação efetiva das mudanças. Entretanto para que seja bem aceita e bem sucedida, contando com um bom nível de engajamento e comprometimento das pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, a mudança deve ser vista como um processo coletivo, que envolve novos significados e uma nova cultura organizacional. Qualquer mudança na empresa deve acontecer, em primeiro lugar, nas pessoas. As mu-danças se constituem através da comunicação.

Como, em geral, a implantação de projetos de inovação se deve aos funcionários, é preciso que to-dos estejam envolvidos por completo. Deve-se levar em consideração suas ideias e fazer com que elas se-jam avaliadas quanto sua viabilidade e se atingirão os resultados esperados pela empresa.

David P. Lima Jr é palestrante, consultor de empresas e diretor da Mega Treinamentos

www.megatreinamentos.com.br

Inovação e valorização caminham juntas na direção do sucessoA reestruturação

das empresas nos tempos

modernos precisa ser construída ao lado da

valorização dos seus

funcionários.

Artigos Por David P. Lima Jr.

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Há indícios de que o comportamento do consumidor, por estar cada vez mais in-formado, está mudando, podendo ser tra-duzido em atitudes mais responsáveis,

desde a aquisição de produtos mais eficientes até a postura em relação às empresas. Em estudo do Grupo Hava, divulgado em novembro de 2011, 87% dos consumidores brasileiros disseram que estão dispostos a obter produtos sustentáveis de forma social e ambientalmente responsável, se não houver aumento de custo.

Isto revela que o consumidor está mais res-ponsável e consciente. Porém a maioria das empre-sas ainda falha na medida em que não consegue fazer com que o consumidor enxergue valor e di-ferencial em suas atitudes. Primeiro por estas não serem de fato genuínas, ainda existe muita “con-versinha”, ou apenas ações superficiais. Considerar--se mais sustentável apenas pela redução de água e energia é muito pouco ou quase nada, isto porque reduzir custos deve ser obrigação e preocupação vi-tal de qualquer empresa. Em segundo lugar por não fazerem nada mesmo.

Pesquisa do Instituto ADVB de Responsa-bilidade Socioambiental, divulgado em dezem-bro de 2011, identificou que somente 26% das empresas desenvolvem alguma ação de modo a organizar uma rede de fornecedores socialmen-te responsáveis. Quantas empresas têm controle efetivo sobre a responsabilidade socioambiental de seus fornecedores? Por que a maioria das em-presas ainda não percebeu o risco de perda de

imagem ao não se preocuparem com o respei-to que seus fornecedores têm para com as leis, a sociedade e o meio ambiente? O conceito de transferir responsabilidade com a terceirização é, totalmente, ultrapassado!

Assim, analisando a questão do ponto de vista do varejo, como os consumidores se sentem em relação às marcas? Será que estão satisfeitos com o tipo de informação que recebem? Quando seu desejo de compra de produtos mais sustentá-veis será valorizada e incentivada pelas grandes cadeias varejistas? Quando a propaganda hipócri-ta deixará de apelar para a proteção do planeta e passará a ser na direção verdadeira e consistente de melhoria da qualidade de vida das pessoas?

O momento é mais que favorável para uma revisão dos conceitos. Os indicadores mostram que o brasileiro não está apenas consumindo mais, mas também, está mais confiante em rela-ção à sua situação econômica pessoal e do país no curto e médio prazo.

A conclusão é uma só, com mais confiança, o consumidor passará a selecionar mais e a bus-car alternativas que impactem não apenas seu bolso, mais também a saúde e o bem-estar de sua família. Mais confiante e mais consciente ele buscará por empresas mais éticas e responsáveis. Atender este novo consumidor é o desafio do va-rejo que pretende ser sustentável.

Newton Figueiredo é fundadore presidente do Grupo SustentaX

Um novo varejo para novos consumidores

Por Newton Figueiredo

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Para aqueles que ainda duvidam do poder de consumo das crianças, está na hora de rever os conceitos. Segundo institutos de pesquisas o mercado de produtos infantis vive um bom mo-

mento no Brasil. O segmento está longe de ser consi-derado uma “brincadeira”. Prova disso é o resultado de uma pesquisa do Ibope Inteligência que antes do fe-chamento de 2011, já demonstrava a força dos peque-nos nos resultados do ano. De acordo com o estudo, o potencial de consumo previsto para o encerramento do período passado no setor de vestuário infantil foi de R$ 16,17 bilhões, no de calçado infantil, de R$ 4,75 bilhões e no de brinquedos, de R$ 5,26 bilhões.

No setor de cosméticos, segundo estudo do Euromonitor, o mercado infantil vem crescendo, em média, 14% ao ano no Brasil, resultado que é o dobro do verificado no de adultos, colocando o segmento infantil (de 2 a 10 anos) como o segun-do maior consumidor do país. Conforme os espe-cialistas, em valores, ele superou a marca de R$ 2

bilhões em 2011. Para se ter noção do vigor desse crescimento, ainda de acordo com o Euromonitor, o segmento de produtos infantis continua a crescer três vezes mais no Brasil do que nos EUA.

O potencial do público infantil também é des-tacado pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). A instituição observa ainda que a criança-da está impactando positivamente os segmentos de higiene e alimentação. Segundo o presidente da entidade, Antonio Cesa Longo, são setores em expan-são devido ao aumento da renda dos gaúchos, que buscam maior praticidade e têm novas necessidades. Ainda de acordo com o dirigente, a área de produtos de higiene infantil representa cerca de 7% nas ven-das dos supermercados. Já no setor de alimentação, respondem por cerca de 3% do faturamento.

A força da informaçãoVários fatores contribuíram para esta evolução

do mercado brasileiro de produtos infantis, como o aumento do poder aquisitivo das famílias das clas-ses C, D, juntamente com o advento de novos itens direcionados as crianças, que até então consumiam os mesmos produtos dos adultos. Segundo especia-listas estes fatores funcionaram para alavancar as vendas desses itens, mas o ponto principal foi o crescimento da conscientização dos baixinhos, gra-ças a melhoria do acesso à informação.

Essa transformação estabeleceu novas tendên-cias de mercado, criando um grande movimento entre as empresas, no sentido de satisfazer e atender às demandas deste público que, cada vez mais, exerce também um poder de influência maior no consumo das famílias. Isso é apontado por um estudo recente do Latin Panel, que detectou que as famílias com crianças com até cinco anos gastam, em média, 10% mais com produtos de higiene pessoal do que as outras famílias, principalmente consumindo fraldas, xampus, sabonetes e colônias, apresentando uma presença 11% maior nos pontos-de-venda e gastos 14% maior do que a média da população.

Investimento em personagensO Laboratório Boniquet do Brasil observa essa

nova ordem do mercado. Comenta que devido à pro-liferação de personagens e desenhos e o aumento de renda, que propiciou o acesso de mais crianças à TV a cabo, os personagens e licenciados se torna-ram mais frequentes na vida dos pequeninos. Ainda de acordo com a companhia, de olho nesse mer-cado, várias empresas ampliaram seu mix gerando maior demanda e apelo nas crianças, que querem, cada vez mais, se relacionar com seus personagens favoritos em diversos momentos do dia. “Por isso hoje nosso investimento tem sido na linha Ultra Action Disney. Para esse lançamento desenvolvemos

O poder dos baixinhosCresce a oferta de produtos para alimentação, higienee cuidados pessoais ao segmento infantil, influenciando nos gastos das famílias e no faturamento do setor.

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vários materiais promocionais, além de treinamento e campanhas para equipe de vendas”, destaca a co-ordenadora de trade marketing Brasil, Kelly Scoton.

Segundo ela, a empresa atua nesse segmento há 10 anos e hoje conta com um portfólio na área infantil com mais de 20 produtos. A coordenadora diz que o Laboratório Boniquet aposta em produtos inovadores, exclusivos e licenciados para agradar mães e filhos. A empresa conta com três linhas ex-clusivas para esse público. “Primeiro temos a Boni Baby, uma linha completa de cosméticos hipoaler-gênicos, voltada para crianças de 0 a 3 anos, que promete tornar a hora do banho do bebê ainda mais gostosa. Estampando as embalagens dos produtos estão personagens clássicos Disney, que atraem a atenção dos pequenos, garantem credibilidade à marca e segurança para as mamães”, informa.

Kelly Scoton revela que a Boni Baby possui duas grandes novidades: uma é o primeiro gel incolor para assaduras do mercado, que previne e hidrata a pele. A outra é a espuma de banho para cabelo e corpo, com válvula pump dosadora, “que além de proporcionar mais funcionalidade e menos desperdício na hora do banho, produz uma espuma cremosa que não irrita os olhos”, acrescenta. Também fazem parte da linha três

versões de toalhinhas umedecidas, com tecidos dife-renciados, garantindo mais absorção e maciez.

A linha conta também com o creme para pentear e o hidratante corporal, com óleo de amêndoa, que proporciona hidratação intensa e maciez para o cabelo e o corpo do bebê. Complementando a nova família, o gel dental sem flúor Boni Baby ganha nova roupagem em uma embalagem mais atraente. De acordo com a executiva, outro grande sucesso da Boniquet é a Li-nha da gatinha Marie, famosa personagem da Disney. Voltada para as meninas mais vaidosas, a linha re-centemente repaginou suas embalagens. Há uma lista de seis produtos, todos testados dermatologicamen-te. Além de xampus e condicionadores, a linha Marie possui hidratante com óleo de amêndoas, uma suave colônia, creme para pentear e ainda sabonete líquido com perfume de Vanilla Flower.

“Para fechar a lista das nossas linhas infantis, temos o último lançamento, que vai fazer toda a magia do mundo dos super heróis da Marvel e o encanto das fadas da Disney invadir as escovas de dente da criançada”, informa Scoton. Estes são os novos géis dentais da família Ultra Action Kids. A executiva avisa que todos os novos géis possuem flúor ativo e baixa abrasividade, “proporcionando

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01 e 02 Personagens têm forte apelo nos produtos da Boniquet, que oferece géis dentais da família Ultra Action Kids

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uma melhor limpeza e proteção para os dentes”.Os produtos dos meninos vêm em um Pack du-

plo, com duas unidades de 50 gramas no mesmo cartucho, “o primeiro para o mercado infantil do país”, salienta a executiva. Ela acrescenta que esse tipo de embalagem, além de gerar alto impacto no ponto de venda, pelo seu grande facing, traz o be-nefício da economia e, por consequência, o aumen-to de volume no ato da compra.

Os ícones holográficos e os personagens em alto relevo também são uma novidade nas embala-gens da linha Marvel. “A linha de produtos é tam-bém a primeira do mercado brasileiro a apresentar estes detalhes visuais que vão de encontro com o conceito lúdico que o target exige, contribuindo e muito para este alto impacto no PDV e a percepção de valor no produto. Quanto mais inovador, diferen-ciado e exclusivo o produto, menos entramos em guerra de preço com os concorrentes”, destaca a coordenadora. Atualmente a linha de higiene oral Ultra Action Kids é composta pelos personagens Mi-ckey e Carros, para os meninos, Minnie e Princesas, para meninas, e Toy Story, que agrada a ambos.

Higiene oralOutro segmento em alta é o de higiene bucal.

Segundo o gerente de marketing da Oral-B, uma das marcas da P&G, Felipe Melo, o setor representa uma área com bastante potencial de investimento. Ele comenta que a composição de cremes dentais infan-tis e de adultos são diferentes, pois os infantis são constituídos por uma quantidade menor ou ausência de flúor, “visto que o flúor é prejudicial na primeira dentição e no início da segunda e as crianças podem engolir o creme, o que pode causar fluorose”, explica.

Melo observa que os pais devem estar atentos sobre quais são os produtos e componentes que po-dem ser utilizados por seus filhos. No caso de escovas infantis, é importante observar as especificações de cada escova e a idade target delas. “Por exemplo, es-covas para crianças menores têm cerdas mais moles e cabos mais largos para a mãe realizar a escovação”, comenta. Ainda segundo ele, as mães e pais devem saber qual tipo de solução buscam na hora da compra, limpeza bucal superior, cuidado das gengivas, refres-cância, ou por exemplo, apenas uma solução mais em

conta que atenda todas as necessidades de todos da família. “A Oral-B possui cremes dentais para todos es-tes públicos e agora podem ser encontrados em quase todos os mercados e farmácias do Brasil”, diz.

A Oral-B oferece para o mercado infantil a li-nha Stages, composta de escovas dentais adequadas a esse público. Dividida em Stages 1 (para bebês de 4 a 24 meses), Stages 2 (para crianças de 2 a 4 anos) e Stages 3 (para crianças de 5 a 7 anos) e stages 4 para maiores de 8 anos. “Cada escova apresenta suas especificações de acordo com o estágio da criança”, acrescenta o gerente. Ele informa que os produtos de oral care infantil são vendidos no canal drug e no ca-nal modern retail.

Para explorar melhor a venda destes produtos, o executivo orienta que para a categoria de Oral Care Infantil, é recomendado que os varejistas coloquem os produtos tanto em gôndolas que carregam itens de oral care adulto, como em áreas específicas para crianças, como shampoo infantil e fralda.

Ele fala que a recomendação da P&G é que os varejistas trabalhem as gôndolas em blocos verticais de cada marca, lado a lado, e sempre organizando os produtos na seguinte ordem de baixo para cima e da esquerda para direita, onde embaixo e na esquerda estão os produtos de preço menor e na parte de cima da gôndola no lado direito estão os produtos de maior performance e preço mais alto.

“Não se recomenda que as marcas e cores este-jam embaralhadas no PDV como geralmente acontece, pois isso atrapalha o entendimento das ofertas sob o ponto de vista dos consumidores e dificulta na escolha da melhor opção para cada cliente”, aconselha.

Prevenção de doençasEntre as grandes empresas que vislumbram o pú-

blico infantil está a Univeler, que se destaca no Bra-sil na categoria sabonetes. Atualmente a companhia apresenta três produtos que atendem a esta demanda: Lifebuoy, Dove Baby, e Fofo. “Dentro destes três pro-dutos, os sabonetes antibacterianos são uma crescen-te tendência mundial e possuem um forte apelo com o público infantil que começa a aprender os principais passos para obter hábitos diários saudáveis”, destaca a gerente de marketing de sabonetes, Bianca Shen. Ela acrescenta que itens representam 15% do mercado de sabonetes de barra e líquido no Brasil.

Conforme a executiva, existem dois aspectos que impulsionam este mercado no país. Um deles é o fato do hábito de lavar as mãos ainda não ser tão desen-volvido quanto o de banhos (a média do brasileiro é de duas vezes ao dia, quando o ideal é de pelo menos cinco). Outro fator são as campanhas do governo, re-alizadas pelo Ministério da Saúde, para melhorar estes hábitos. A soma desses dois fatores tem ajudado o consumidor a observar os benefícios destes produtos.

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03 e 04 A higiene oral é um dos focos

da Oral-B, da P&G, que orienta sobre o

uso adequado

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“Acreditamos que iniciar todo este trabalho de lavar as mãos pelo público infantil é muito importante, pois visa à saúde destas crianças e moldam os hábitos fu-turos delas como adultos”, comenta.

Neste sentido, Bianca Shen informa que a Uni-lever trabalha este conceito desde 2010 com Lifebuoy “que é a marca número um no mundo e segunda no Brasil no segmento”. Segundo ela, existe o compro-misso de conscientizar as pessoas, principalmente as crianças, sobre a importância de lavar as mãos com água e sabonete para obter uma vida mais saudável e, assim, contribuir para a prevenção de doenças. “É a única no mercado a possuir a exclusiva fórmula Active 5, que garante 100% melhor proteção contra as bacté-rias, e assim, ajuda a prevenir doenças comuns como diarreia, infecções respiratórias e oculares”, comple-menta. A Lifebuoy possui seis variantes – Total, Cre-am, Nature, Fresh, Aveia e Vitaprotect.

Já a marca Fofo foi lançada no Brasil em 1979. “Desde então, ela evoluiu continuamente, com no-vas fórmulas, embalagens e variantes, sempre com foco no carinho e suavidade para a limpeza da pele”, explica a executiva. Bianca Shen salienta que todos os produtos desta linha, assim como o Dove Baby, são testados e aprovados dermatologicamente, por isso tem recomendação tanto para limpeza da pele sensível das crianças como também para toda a fa-mília. Além disso, a fórmula dos sabonetes Fofo são enriquecidas com ingredientes naturais, como óleo de algodão, óleo de amêndoas e mel.

Entre as novidades da empresa para este ano, está o lançamento de Fofo em versão líquida - em embalagem Pump -, em julho. A gerente informa que o novo Fofo glicerinado não possui corante, tem o PH similar ao da pele e menor dosagem de fragrância, deixando a pele do bebê com uma suave perfumação.

O Dove Baby, por sua vez, começou no merca-

do brasileiro em 1999 e é indicado para peles sen-síveis, especialmente para a cutis delicada do bebê. Conforme a executiva, o produto possui uma fórmula especialmente suave que limpa delicadamente a pele sem ressecar, porque é feito de substâncias neutras de limpeza e 1/4 de creme hidratante.

Ainda para este ano a marca Lifebuoy trabalha com a campanha “Contra dez doenças, uma proteção avançada” que visa alertar as pessoas sobre como evi-tar enfermidades por meio do hábito de lavar as mãos. As dez doenças apontadas são: infecção estomacal, respiratória, gripes, resfriados, diarreia, doenças de pele, espinhas, dor de garganta, infecções no ouvido e erupções na pele, todos problemas que podem ser evitados com a higienização das mãos.

Bianca Shen explica que a campanha é com-posta por comercial de TV, com veiculação nacional em TV aberta e fechada. O filme mostra mães pre-ocupadas com problemas diferentes apresentados por seus filhos. Um está com dor de barriga e o ou-tro com infecção na pele. O biomédico Fabio Pereira Mesquita dos Santos explica que ambos os sintomas podem ser causados pelo mesmo problema: os me-ninos levarem as mãos sujas à boca.

A Johnson & Johnson, também apresenta um catálogo especial para esse segmento: JOHNSON’S® baby é a marca que possui a mais completa linha de higiene e limpeza para bebês, reconhecida por oferecer produtos suaves, rigorosamente testados, modernos e de alta qualidade, informa a empresa. O leque de produtos da marca é extenso oferecendo ao mercado xampus, condicionadores, hidratantes, sa-bonetes líquidos e em barras, loções, colônia, talco, lenços umedecidos, protetor solar, hastes flexíveis. O lançamento mais recente da marca foi a linha Hora de Brincar com lenço umedecido, sabonete em barra e liquido que removem 99% das bactérias

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05 e 06 Empresascomo a Dove desenvolvem sabonetes especiais para um banho agradável e saudável

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e possui a exclusiva fórmula “chega de lágrimas”. Apesar da vasta gama de produtos oferecidos pela marca, o produto mais procurado pelas shoppers é o xampu JOHNSON´S baby da linha regular.

O acesso a esses produtos pode ser feito de duas formas: nos super e minimercados ou em farmácias e drogarias. Segundo a Johnson & Johnson, “a com-pra de produtos do universo infantil é um momento de total prazer para a mãe e o setor varejista é um ponto de contato fundamental como importante fonte de informação para as marcas estreitarem esse rela-cionamento direto com a consumidora”. A Johnson & Johnson estimula a mamãe a viver uma experiência de compra agradável, por meio de um ambiente diferen-ciado que reflita a ternura dos bebês e o carinho único da relação dela com o filho. Os aspectos sensoriais prazerosos do cuidado com o bebê impactam direta-mente no comportamento de compra e, neste ambien-te diferenciado, a mãe poderá permanecer mais tempo interagindo com a categoria e com os produtos de maior destaque na gôndola. O resultado de um espa-ço bem ambientado pode ser um impulso nas vendas, complementa a companhia.

Alimentos e Geração PlayA Seven Boys, que já tem uma grande aceita-

ção entre o público infantil, quer ampliar a sua fatia do mercado. Os produtos carro-chefe da empresa, as Bisnaguinhas, acabam de ganhar novo status. A partir de agora, embalagens e personagens em 3D buscam atrair a atenção de uma geração hiperconectada que ganha o nome de Geração Play, composta por crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos. Segundo a empresa este público representa 24% da população brasileira e tem crescente influência sobre as decisões da família.

De acordo com a Gerente de Marketing Lisiane Co-hem, a ação busca fortalecer a presença da marca entre os consumidores que já nasceram conectados e que na-vegam diariamente entre diversas plataformas digitais, além de marcar forte presença em jogos on-line e redes sociais. Tanto a comunicação visual quanto o conteúdo informativo, desde o layout do produto até sua campa-nha de divulgação, se aproximam do universo dos ga-mes. Os personagens protagonistas Clarinha e Juninho ganham traços em 3D e conversam com o consumidor utilizando comunicação coloquial e descontraída.

A iniciativa foi baseada em recente pesquisa realizada da Seven Boys, somada a dados de insti-tutos como IBGE, USP entre outras fontes. Segun-do o estudo, estes jovens caracterizam importante participação no consumo de seu grupo familiar. A Bisnaguinha Seven Boys tem duas versões: original e vitaminada. “Esta última possui um mix vitamí-nico de Ferro, B1, B2, B6 e PP. Ambas são livres de gordura trans e caracterizam opção saudável e nu-tritiva para lanches e refeições”, informa a gerente.

Era do GeloA Unilever também está presente no segmento

de alimentação infantil e apresenta novidades em 2012. Na marca AdeS, obteve o licenciamento para a linha AdeS 200ML - Era do Gelo, lançado no mês de maio. O produto vem nas versões laranja, uva, pêsse-go, melão, abacaxi, maçã e maracujá, que carregam o conceito de saudabilidade, nutrição balanceada, sabor e diversão. “A bebida, AdeS, a base de soja é líder de mercado por isso é muito procurada pelos consumidores”, destaca a empresa.

Na marca Maizena a companhia também apre-senta o licenciamento do Cremogema, com lançamen-to em junho. Segundo a empresa, o produto tradi-cional para a alimentação infantil é apresentado em embalagem temática, Era do Gelo, tema utilizado por licenciamento, representando o sucesso da animação que já está na sua quarta edição.

Embora seu portfólio não contemple produtos especificamente posicionados como linha infantil, a maioria dos produtos da Coopercentral Aurora, de Chapecó (SC), são consumidos por este segmento. “Entre eles destacamos os produtos lácteos, como: leite em pó, leite UHT e Aurolat e as Bebidas Láctea Aurora, que são muito importantes para o desenvolvimento da fase infantil da vida das pesso-as”, ressalta Gerente de Marketing Ricardo Marques de Oliveira. “Como novidade acabamos de lançar a variedade de bebida láctea Aurora sabor Uva, pro-duto que irá agradar todo esse público infantil que aprecia muito esse sabor”, acrescenta.

Para a Aurora, esse segmento consiste em um público muito importante e consumidor dos produ-tos da marca. “As crianças são, em várias ocasiões, os decisores de muitas compras realizadas por seus pais ou responsáveis. Por isso, estamos sempre preocupa-dos em atender as suas expectativas com produtos com qualidade percebida e que satisfaçam as suas necessidades”, comenta o executivo. Nesse cenário de conquistas de mercado, Oliveira ressalta que “a participação dos supermercados como canal de dis-tribuição para esta categoria é de suma importância para nós, devido à capacidade do canal de abranger e atender as compras dos consumidores finais de nos-sas categorias de produtos”, completa.

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07 e 08 Bisnaguinhas Seven Boys e

a Cremogema já fazem parte do

“cardápio” infantil

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Não é raro ver gestores se queixando sobre os maus resultados de suas equipes de vendas. “Em geral, as reclamações alternam-se entre dizer que as equipes estão desmotivadas, dão

muito desconto ou não estão integradas. Ou ainda que os gerentes não conseguem unir a equipe em torno de uma grande causa ou que as vendas vêm caindo nos últimos anos”. Essa é a visão de Claudio Diogo, especia-lista em vendas e sócio-diretor da consultoria Tekoare.

No entanto, para o executivo, esses proble-mas nem sempre são os reais distúrbios que afetam empresas e seus departamentos de vendas. Um bom exemplo para entender isso vem da relação médico/paciente. “As pessoas procuram um médico dizen-do, por exemplo, que estão cansadas, irritadas e não sabem mais o que fazer. No entanto, é evidente que o cansaço não é a causa principal do problema, mas o sintoma de uma noite mal dormida. E essa noite mal dormida pode ter ocorrido em razão de um outro fator”, explica o consultor.

Nesses casos, é papel do médico fazer uma série de exames para detectar as reais causas do distúrbio que o paciente enfrenta. “O mesmo vale para um gestor preocupado com os resultados de sua equipe de vendas. Ele deve procurar a ajuda de um especialista que ‘pedirá exames’ para encontrar as raízes dos problemas”, lembra.

Esses problemas, segundo Claudio Diogo, na maioria das vezes são:

Falhas de recrutamento e promoção - Al-gumas empresas contratam ou constroem carreiras utili-zando as pessoas erradas. São profissionais que não têm o perfil correto para trabalhar com aquele produto/ser-viço, para atuar na situação de vendas que a empresa se encontra e trabalhar em conjunto com equipe que pos-sui. Daí a importância de ter um sistema de recrutamento e seleção estratégico. É fundamental que as empresas contratem as pessoas certas para a executar as funções certas. Não bastar contratar pessoas que se dizem vende-dores, mas os que de fato são vendedores e que têm as características e habilidades necessárias para isso.

Treinamentos ineficientes - Muitas em-presas e profissionais se queixam que recebem treina-mentos que não falam a linguagem exata da equipe. Vamos imaginar que uma empresa que vende geladei-ras contrata um treinamentos que há dois dias foi mi-

nistrado para vendedores de sapatos e o treinamento é absolutamente igual. Isso jamais irá funcionar. Os treinamentos devem ser customizados de acordo com o mercado e perfil da empresa e conduzidos sob medi-da para atender as necessidades e o perfil dos profis-sionais que irão acompanhá-lo.

Problemas de gerenciamento - Nós no-tamos nas empresas queixas terríveis de pessoas que são líderes sem ter o perfil para tal e sem conhecer técnicas de liderança. Eu costumo dizer o seguinte: se um líder marca uma reunião e as pessoas chegam atrasadas, a culpa é desse líder. Se você chega atra-sado a uma reunião é porque ela não te atraiu e não tinha um motivo de existir. Ou seja, não te venderam essa reunião. E isso é só a ponta do iceberg, que esconde sérios conflitos de liderança.

Quando esses problemas têm solução - Por mais graves que sejam, Claudio Diogo reforça que 99% dos problemas têm solução e 95% das empresas que o procuram conseguem implementar essas solu-ções. “Em 1% não há solução porque nesses casos o problema é o dono da empresa, e aí você não consegue solucionar”, lamenta.

Com relação aos 5% que não implementam, isso ocorre porque nesses casos é o líder que não quer que eles sejam solucionados. “Se os conflitos forem solu-cionados, essas pessoas deixarão de serem líderes”, comenta Claudio, que complementa. “Esse tipo de líder não delega, é centralizador. E como não aceita mudan-ças em algo que lhe diz respeito, ele finge que não é preciso mudar nada. É o suicídio empresarial”.

Maus resultados em vendas podem ser culpa da liderança

Especialista em vendas e sócio-diretor da consultoria Tekoare compara o sistema a uma relação médico/paciente.

Gestão

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01 Cláudio Diogo diz que as empresas contratam profissionais de forma equivocada

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O inverno não é só sinônimo de frio para os supermercados da Região Sul e par-te do Sudeste. O período também se caracteriza pelo aumento nas vendas

de produtos como vinhos, queijos e embutidos. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) con-firma está tendência. De acordo com o presidente da instituição, Antonio Cesa Longo, a comercializa-ção de vinhos chega a crescer 40%, em volume, na comparação com janeiro. Para queijos e embutidos, o crescimento fica entre 20% e 30%.

Com o objetivo de orientar os seus associa-dos, para aproveitarem o aquecimento das vendas

nesse período, a Agas realiza cursos qualificação periódicos, destacando que é necessário ter aten-ção para as datas festivas, como Dia das Mães, dos Pais e dos Namorados, quando as oportunidades aumentam. “É necessário acompanhar a movimen-tação do mercado”, acrescenta Longo.

Como exemplo, o dirigente destaca que em 2012 estarão em evidência os vinhos nacionais, devido à alta do dólar, às barreiras e restrições ao vinho ar-gentino e aos investimentos da indústria gaúcha na qualificação do produto nacional. O período também é marcado por outro acontecimento importante, que são as Festas Juninas, que estão cada vez mais marcantes no calendário promocional dos supermercados gaú-chos. Conforme o dirigente, o crescimento na comer-cialização de produtos típicos para as comemorações deverá ser de 7% na comparação com o ano passado. As comemorações do mês de junho celebram Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29). Muitas festas também são realizadas em julho.

Outra peculiaridade apontada pela Agas para as Festa Juninas de 2012 é o aumento do consumo dos vinhos brasileiros. Para estes produtos, o presidente da Associação projeta um crescimento de até 40% em volume, nos meses de junho e julho, na comparação com janeiro deste ano. “Além disso, os vinhos brasi-leiros ganham a preferência do consumidor na prepa-ração do tradicional quentão”, lembra Longo.

Tempo frio aquece as

vendasProdutores e supermercadistas

apostam na sazonalidade e projetam crescimento nas vendas para este inverno.

Inverno - Queijos & Vinhos Por Gilmar Bitencourt

01 No inverno aumenta a procura por vinhos, queijos e embutidos nos supermercados

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O BIG, uma das redes que mais investe em pro-moções na época fria, confirma que o período do inverno, com a queda nas temperaturas, costuma estimular alguns setores produtivos, ampliando as vendas nos supermercados. Acrescenta, porém, que devido à crescente competitividade e ao fato de o consumidor estar mais exigente, é preciso oferecer novidades, como lançamentos no ponto de venda sempre com o melhor preço. Entre as estratégias está a intensificação das degustações e exposições, “para mostrar o que há de novo aos consumidores”. Outro artifício para atrair clientes é o “Preço baixo todo dia”, a política da empresa:“Vender por menos para as pessoas viverem melhor”.

No segmento de vinhos, a grande maioria dos produtos que a empresa oferece é de origem nacional. Quanto à variedade, a empresa informa que nas lojas maiores, atualmente são encontrados em média 500 rótulos entre importados e nacionais. Os nacionais são gaúchos e grande parte dos importados vêm do Mer-cosul. “Mas também temos portugueses, franceses, es-panhóis, italianos, entre outros”, informa a empresa.

PR aposta nos vinhosO gestor de negócios na categoria bebidas do

grupo Muffato, do Paraná, Maurício Ribas, obser-va que há anos a empresa investe e observa um crescimento nas vendas no setor de vinhos. “Como trabalhamos com várias marcas, várias opções em uvas e vários preços, conseguimos atender a um pú-blico mais variado. Isso faz com que o consumidor se sinta estimulado a conhecer e a apreciar um bom vinho, principalmente neste período de inverno é uma grande pedida”, acrescenta.

O executivo destaca que a estação fria é o período mais propício para degustar um bom vinho. Aprovei-tando esta predisposição do período, a empresa ofe-rece uma variedade de marcas e preços diferenciados, assim consegue fidelizar ainda mais os conhecedores de vinhos e atrair novos clientes. “No inverno temos também uma campanha especifica sobre Queijos & Vi-nhos, que nos traz bom retorno e acaba prestigiando outros setores da loja”, comenta Ribas. Para garantir a fidelização diz que a qualidade é primordial e salienta que antes de serem colocados na área de venda, todos os vinhos são avaliados por degustadores especializa-dos. “Isso nos dá a tranquilidade em afirmar que os nossos vinhos são de excelente qualidade e de Adegas mundialmente conhecidas”, ressalta.

O gerente do setor de perecíveis do grupo, Luiz Carlos Becher, também destaca a importân-cia do período de inverno para alavancar a venda de queijos e embutidos. Diz que essa é a melhor época para o setor e, por isso, a empresa tradicio-nalmente investe em ações especificas para esses produtos. Para exemplificar, cita a campanha de

queijos e vinhos, que garante o retorno comentado por Ribas, do setor de vinhos.

Para Becher, os queijos e embutidos em geral são ótimas opções de acompanhamento para diver-sas situações. Salienta que o queijo, por exemplo, é muito usado como ingrediente principal de várias receitas tradicionais de inverno. Segundo o gerente, a rede disponibiliza em sua área de vendas grande variedade de queijos, a maioria de origem nacional. “Estamos sempre preocupados e preparados para ofe-recer ao nosso cliente não só a qualidade do produto, mas também uma variedade grande entre marcas e preços, podendo assim prestigiar um público varia-do”, comenta. Na linha de embutidos, Becher infor-ma que a maioria do produtos oferecidos pelo grupo é diversificada, mas de procedência nacional.

O executivo observa que o preço é importan-te, mas precisa estar atrelado à qualidade. Ela fala que o Super Muffato exige dos seus fornecedores a qualidade total dos produtos. “Fazemos questão de disponibilizar aos nossos clientes o que há de melhor no mercado. Temos a disposição do cliente em nossa área de vendas preços e produtos variados e competitivos”, salienta. Além disso, a empresa preocupa-se em oferecer a oportunidade de conhe-cer e apreciar os seus produtos. “Isso acontece com muita eficiência em nossa tradicional campanha Queijos & Vinhos”, informa Becher.

Do Paraná também se apresenta um fornece-dor conhecido e conceitado: o Grupo Vinícola Fa-miglia Zanlorenzi, que lança algumas novidades no mercado, como o novo formato do vinho Miracolo, que começa a ser comercializado em garrafas de 1L. De acordo com o gerente nacional de vendas da empresa, Teodósio Piedrahita “o vinho Miracolo é um dos mais vendidos da nossa linha de produtos. pensando nisso, resolvemos levar ao mercado uma opção que apresente uma relação custo/benefício ainda melhor aos nossos clientes”, explica.

Elaborados a partir das uvas Bordô e Isabel, os vinhos Miracolo têm coloração vermelho-vivo, aro-mas de frutas maduras e são uma ótima opção de

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02 e 03 Variedades de fiambres alegram

consumidoresque gostam deuma boa mesa

04 A Rede Muffato garante tratamento especial ao setorde vinhos paraatrair clientes

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consumo para o dia a dia por se apresentarem como bebidas versáteis. “A composição do Miracolo per-mite com que ele seja harmonizado com diversos pratos diferentes. De carnes e massas, até as sobre-mesas”, explica o enólogo Mateus Poggere. Além do tamanho, as garrafas trazem os novos rótulos da linha, que tornam a identificação do produto mais fácil e remetem à linhagem italiana da família.

Fundado em 1942, o grupo é constituído por duas vinícolas, a Vinícola Campo Largo, responsável pelos produtos de acesso e a Vinícola Serra Gaúcha, responsável pelos produtos premium.

Destaque no exteriorNo segmento de vinhos a Miolo busca alcançar

a meta de fechar o ano de 2012 com um crescimen-to de 25%. Para o inverno a vinícola está apostan-do no lançamento dos vinhos suaves da Almadén, para o qual foi fechada uma parceria com o cantor Daniel. Em comemoração aos seus 30 anos de car-reira, o artista vai assinar os rótulos dos vinhos Almadén Suave Cabernet e Almadén Ugni Blanc. “A ideia é agradar consumidores que buscam vinhos mais leves. Outro lançamento importante foi o Al-madén Pinotage”, salienta a empresa.

A Miolo elabora vinhos desde 1897, mas iniciou sua produção comercial somente em 1990. A empre-sa produz mais de cem rótulos com as marcas Miolo, Quinta do Seival, Terranova, Lovara, Bueno, Almadén, RAR, além das parcerias internacionais como Osbor-ne, Los Nevados e Costa Pacífico. A empresa produz seus vinhos em sete projetos instalados no Rio Gran-de do Sul e Bahia. A empresa tem unidades no Vale dos Vinhedos (RS), na região da Campanha (RS), nos Campos de Cima da Serra (RS) e no Vale do São Fran-cisco (BA). Os vinhos Miolo são vendidos em todo o território brasileiro e também no exterior.

No que se refere ao mercado externo, a vi-nícola comemora a boa performance alcançada em eventos internacionais, no mês de maio passado. O vinho branco Cuvée Giuseppe Chardonnay da Mio-lo Wine Group foi destacado no “BestBuy” (melhor compra) ocorrido durante a feira Sial, em Xangai. “O reconhecimento do Cuvée Giuseppe mostra que os consumidores chineses estão valorizando os vi-nhos top elaborados no Brasil”, afirma a gerente de Relações Internacionais, Morgana Miolo.

Outra conquista foi na London Wine Fair, onde espumante Miolo Brut Millésime 2008 recebeu me-dalha de ouro, e o MioloFamily Vineyards Pinot Noir 2009, medalha de prata, no Sommelier Wine Award, um dos mais importantes concursos de vinhos do Rei-no Unido direcionado para o setor on-trade. A em-presa também destacou-se no 2012 Decanter World Awards, promovido por uma das mais importantes pu-blicações mundiais do vinho. O Alísios do Seival Pinot

GrigioRiesling e o Alísios do Seival Tempranillo Touriga ganharam medalha de bronze, e o MerlotTerroir, meda-lha de commended (recomendado/elogiado).

Vinho de SC premiado em LondresOutra vinícola nacional com destaque no ex-

terior é a catarinense Sanjo. A companhia recebeu medalha de bronze pelo seu vinho Maestrale In-tegrus 2010, no International Wine Challenge re-alizado recentemente, em Londres. Este é um dos maiores e mais tradicionais concursos de vinhos do mundo. O evento realizado em terras britânicas reu-niu mais de 15 mil rótulos de vinícolas de mais de 50 países, outorgando apenas 363 medalhas entre diversas categorias de vinhos e espumantes.

Segundo a direção da empresa, em um cenário onde apenas sete rótulos de vinícolas brasileiras re-ceberam prêmios, a Sanjo celebra o sucesso do Ma-estrale Integrus safra 2010, que representa apenas a segunda edição lançada deste vinho branco diferen-ciado, feito com a uva Chardonnay.

Considerada uma uva de difícil cultivo e adapta-ção, a Chardonnay é uma das variedades brancas mais conhecidas e apreciadas, pela sua versatilidade e capa-cidade de harmonização com os mais diversos pratos. Com a capacidade de absorver, como nenhuma outra casta, as características do solo e do clima de uma região, esta uva reflete intensamente o sistema de vi-nificação escolhido pelo enólogo para sua elaboração.

A empresa acredita que a repercussão dos prê-mios recebido deve auxiliar no aumento das vendas da Sanjo neste ano. De acordo com a companhia a safra prevista para 2012 é de apenas 50 mil garrafas, “contudo, em termos de qualidade e potencial da uva colhida, podemos dizer que é uma das melhores, se-não a melhor safra da companhia”. A Sanjo Coopera-tiva Agrícola de São Joaquim (SC) é uma das maiores produtoras de maçãs do Brasil. A partir de 2002, a em-presa passou a investir também na produção de vinhos finos de altitude, utilizando-se dos mesmos processos de qualidade e tecnologia que integram os valores es-senciais de sua fruticultura.

O vinho mais vendido pela empresa é o Nobrese devido ao posicionamento de vinho mais franco e pelo preço, “pois é nosso vinho mais acessível”. Segundo a empresa outro vinho com grande procura é o Núbio Sauvignon Blanc “que já foi escolhido como melhor vinho nacional na Expovinis de 2009 e Terceiro Lugar na Expovinis de 2010, alem de ter recebido medalha de prata no concurso de Vinallis na França”.

A empresa que ainda é nova no mercado de vinhos destaca que tem na sua essência a busca pelo diferencial. “Não entramos no mercado para sermos apenas mais um, buscamos, com muito trabalho e humildade, ser os melhores”, salienta. Atualmente a maçã é o produto principal da coo-

Inverno - Queijos & Vinhos

05 Salton: elogios para o Alísios

do Seival, destaque no 2012 Decanter

World Award

06 Sanjo (SC): o Maestrale Integrus

2010, premiadono InternationalWine Challenge

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perativa, responsavel po 91% do faturamento. Os vinhos finos e o suco integral de maçã vêm como uma diversificação de atividade e agregação de valos através da industrialização.

Mais de um século de atividadeA Salton também aposta na qualidade da safra

de 2012. A expectativa da empresa é que o cresci-mento nas vendas gire em torno de 15% e o fatu-ramento esperado é de R$ 290 milhões. Segundo a vinícola, a produção deste ano é diferenciada e só se compara às uvas colhidas no ano de 2005 na re-gião. Em 2012, a Salton recebeu mais de 18 milhões de quilos de uvas durante a safra. “Grande parte de tintas e brancas viníferas, utilizadas exclusivamente na elaboração de vinhos e espumantes nobres, como Salton Talento e Salton Évidence. O que favoreceu a colheita desse ano foi o tempo seco, oferecendo uma matéria-prima de qualidade superior”, observa o presidente da empresa, Daniel Salton.

Apesar de o inverno combinar mais com os tin-tos, a Salton engarrafou uma nova safra de vinhos brancos da Linha Salton Classic e apresentará estes produtos ao mercado a partir do começo de junho. As safras 2012 dos brancos Salton Classic Chardonnay e Salton Classic Riesling fazem parte do programa de crescimento da vinícola. Além disso, a Salton acredita na boa aceitação no mercado do Salton Gamay, um vinho leve, pouco alcóolico e de preço acessível.

A direção da empresa comenta que a Salton é primeira vinícola no Brasil com mais de 100 anos. “É uma empresa familiar que se orgulha em estar com-pletando 102 anos de vida no dia 25 de agosto deste ano”, acrescenta. De acordo com o representante, du-rante o período de inverno, a Salton intensifica sua participação nos supermercados e grandes redes, atra-vés de ações que incluem degustações de produtos em lojas, cursos, feiras e festivais de vinhos.

Ações como os cursos de degustações ofe-recidos pela Salton em sua sede, em Bento Gon-çalves, e em estabelecimentos parceiros, também fazem parte da estratégia de aproximação da marca com os consumidores. A vinícola possui 15 linhas de produtos (Premium, Volpi, Séries, Classic, Lunae, Espumantes, Vinhos Finos, Chalise, Filtrado Perlage, Conhaque Presidente, Suco de Uva, Maletas, Serra Nevada, Licoroso e Fortificado), com 56 rótulos e 13 produtos relacionados, como kits e baldes de espumantes, por exemplo.

Produtos premiumA venda de queijos representa uma parte im-

portante do faturamento da Coopercentral Aurora, de Chapecó (SC) na categoria Lácteos. “Atuamos com maior destaque na Região Sul do país”, afir-ma o gerente de marketing, Ricardo Marques de Oliveira, confirmando que a chegada do inverno aquece as vendas de queijos de forma geral, prin-cipalmente dos itens finos. Ele salienta que existe uma maior exposição por parte dos supermercadis-tas das variedades Parmesão, Provolone e de quei-jos utilizados para preparação de fondue. “Como nosso foco são nos queijos regulares, não existe sazonalidade de vendas”, acrescenta.

No catálogo de queijos a empresa ofere-ce as variedades Mussarela e Prato, nas versões peça, mini e fatiado – o carro-chefe é a mussa-rela peça. “Na categoria embutidos, ainda este ano teremos novidades. Recentemente lançamos a Mortadela Defumada Aurora Selecionados, que é voltada para o público que gosta de mortadela com um toque especial de defumação, principal-mente para consumo em sanduíches”, ressalta. A Aurora Selecionados é a linha de especialidades Aurora com produtos diferenciados e cuidadosa-mente escolhidos para os consumidores.

Entre as novidades na categoria queijos a empresa inicia no segundo semestre um proces-so de renovação dos layouts. Conforme Oliveira, as mudanças visam destacar no PDV a logomar-ca Aurora, ressaltar os nomes dos produtos, criar marcas d´água com os raios solares para maior identificação da marca empresa e impactar a gôn-dola utilizando cores para identificação de acordo com a versão, usando o azul para a mussarela e o vermelho para o prato. Outro diferencial é a segurança alimentar. “Temos os queijos fatiados na versão mussarela e prato, produzidos na em-balagem em bandeja termoformada com Atmos-fera Modificada (ATM) que permite frescor por mais tempo e fatias soltas. São produtos com 60 dias de prazo de validade”, observa.

No segmento de linguiças, as novidades mais recentes são as saborizadas (calabresa, apimenta-

07 Daniel Salton destaca a qualidade

superior damatéria-prima da

safra colhida este ano

08 e 09 Aurora: as apreciadas Mortadela Defumada e Bologna

garantem o prazerna degustação

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da, pernil com ervas e pernil com alho). Na linha de Linguiças, segundo o executivo, os lançamentos são as Linguiças Saborizadas Aurora Selecionados (Calabresa Apimentada, Pernil com Ervas e Pernil com Alho). O carro chefe nesta linha é a Linguiça Toscana Aurora. “Podemos citar ainda da nossa di-versificada linha de produtos embutidos o salame e a copa, que possuem grande reconhecimento do mercado e consumidores”, completa.

Edição Centenário Outro fornecedor tradicional de lacticínios e

de embutidos comemora a chegada do frio: a Co-operativa Santa Clara. O diretor administrativo e financeiro Alexandre Guerra ressalta que os queijos entre outros produtos, têm um aumento significa-tivo de vendas, “com destaque para o fondue, que é um produto com valor agregado, muito consumi-do em momentos especiais”. Ele informa que em números gerais, a venda destas linhas no período cresce entre 40% a 50%. Guerra salienta que este aumento ocorre também no verão, porém em uma escala menor.

Para estimular as vendas na época fria, as empresas apresentam lançamentos para o mercado. Entre as novidades da Santa Clara para 2012, o dire-tor destaca a linha Edição Centenário, que traz pro-dutos comemorativos aos 100 anos da empresa. A linha é composta por seis produtos, que têm como objetivo resgatar a tradição da marca Santa Clara e “compartilhar com os consumidores este momen-to especial da história da Cooperativa”, comenta Guerra. Entre os itens, estão o queijo colonial, pri-meiro queijo de produção da empresa, o provolone defumado e o salame italiano em versões especiais, além das novidades, Temper Cheese Colonial, Tem-per Cheese Calabresa e Mortadela Bologna.

Outro destaque da empresa é a linha funcional SanBIOS, que lançou o primeiro queijo com pro-bióticos no Brasil, em 2008, e que inclui também bebida láctea, que auxiliam na manutenção da flora intestinal. Já o carro-chefe da Santa Clara, em quantidade, são os queijos mussarela e lanche. “Mas estamos investindo também, já consolidados e com muita aceitação do mercado, nos queijos no-bres, como parmesão, montanhês, fontinha e vaci-no romano, queijo com maturação de 12 meses”, informa o diretor.

Sobre a parceria com supermercados para co-mercialização dos produtos da empresa, Guerra co-menta que todos clientes que queiram ter produtos diferenciados em seus estabelecimentos são parcei-ros para desenvolver a marca Santa Clara. “É no setor varejista que conseguimos desenvolver nos-sas estratégias de exposição e merschandising de nossos produtos. O ponto de venda como um todo

(todos tipos de clientes) é onde o consumidor opta pela compra. É nesse sentido que conduzimos nossa estratégia para que o mesmo opte por comprar o nosso produto”, avalia.

Expansão a vistaA Frios Huber está apostando na fabricação de

produtos originais e artesanais da culinária alemã para os consumidores paulistas, mas segundo o pro-prietário Issamu Hobo, a empresa, originalmente fundada por Osvaldo Huber, está de olho em outros estados. A companhia que iniciou as suas ativida-des em 1977, é um pequeno frigorífico artesanal, localizado em São Bernardo Do Campo (SP).

O empresário revela que sua intenção é ofe-recer ao público exigente, produto genuinamente alemão e de alta qualidade, como era produzido ori-ginariamente. “Por enquanto a nossa clientela é na maioria alemães ou pessoas que conhecem bem a culinária alemã. A nossa expectativa é de que mais pessoas que apreciam essa culinária nos descu-bram”, espera Hobo. Ele destaca que atualmente a empresa está abastecendo principalmente a loja de fábrica e algumas casas de produtos alemães em São Paulo. “Mas como possuímos o SIF (MAPA) que é de âmbito nacional, nosso objetivo é, no futuro próximo, vendermos os nossos produtos para outros estados”, ressalta.

A salsicha Viena Defumada é o carro-chefe da Huber, mas a indústria tem um catálogo com produ-tos de várias modalidades, como:

Salsichas/Linguiças: Viena (Geräucherte Wie-ner Würstchen), Viena Grossa (Bockwurst), Bran-ca (Weisswurst), Pinguim (Shüblig), Temperada (Debrezinerwurst), Viena Grossa com Alho ( Kno-blauchwurst), Salsicha Grossa Bovina (Rindfleis-chwurst), Branca para grelhar ou fritar (Bratwurst) e Lingüiça suína frescal (Thüringer Bratwurst).Salsichões: Salsichão Lionês (Lyoner ou Kalbsfleis-chwurst), Salsichão com Presunto (Schinkenwurst), Galantina (Sülzwurst). Salame: Salame Campo-nês (Bauernsalami). Patês: Patê de Fígado Fino (Feine Leberwurst) e Patê de Figado Grosso (Grob Leberwurst). Fiambre: Bolo de Carne (Fleishkäse ou Bairischer Leberkäze). Defumados (não embu-tidos): Joelho (Eisbein), Carré (Kassler), Lombo (Geräuchertes Schweinelende), Costela (Geräucher-tes Schweinerippchen), Copa Lombo (Geräuchertes Schweinefleisch), Panceta, Bacon, Paleta, Picanha Bovina, Pastrami de Coxão Duro Bovino, Filé de Sal-mão e Espeto de Camarão.Outros: Kafta no Espeto, Hambúrguer de Picanha, Hambúrguer de Calabresa, Lingüiça Calabresa, Lingüiça Blumenau, Lingüiça Polonesa, Lingüiça, Salsicha e Salame totalmente bovino (especialmente para quem não pode consu-mir produto derivado de suíno).

Inverno - Queijos & Vinhos

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10 e 11 Delícias: oinverno apetece para o queijo provolone da Santa Clara e o Kassler da Huber

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A sabedoria dos Beatles nos NegóciosDe Richard Courtney e George Cassidy, Editora Campus, 1ª Edição, 2011, 256 páginas. Preço: R$ 27,80 (Ricardo Ele-tro) e (R$ 34,90 (Fnac).

Em um primeiro momento pode ser curio-so, mas realmente atrai a atenção o que a traje-tória dos Beatles pode ensinar sobre estratégia e liderança.“A sabedoria dos Beatles nos negócios” é uma obra dinâmica, que retrata todo o processo empreendedor através da história da maior banda de todos os tempos. São apresentados os erros e os acertos do grupo, todos utilizados precisamente como exemplos do cotidiano de uma empresa.

O livro é composto de 100 capítulos (calma, pois cada capítulo não possui mais que duas pági-nas), alguns deles intitulados com nome de músicas dos Beatles ou referências a trechos delas. Os capí-tulos acompanham a ordem cronológica dos aconte-cimentos que marcaram a trajetória da banda, desde o sucesso astronômico até a morte do líder, John Lennon. Tudo isso, claro, relacionando os diversos acontecimentos da história do grupo à realidade de empreendedores e administradores.

{Gestão/Estratégia}Blogs Corporativos: modismo ou tendência?, de Carolina Frazon Terra, 2ª edição (revista e atualizada), 112 páginas, Difusão Editora em coedição com a Editora Senac Rio. R$ 18,00 (www.difusãoeditora.com.br /www.livrariaele-fante.com.br)

Participação dos Empregados nos Lucros e Resultados da Empresa, de Marcelo Mascaro Nascimento. Editora Saraiva – 1ª Edição, 285 páginas. R$ 65,00 (Livraria Saraiva)

{Planejamento}Branding – Design e Estratégias de Marcas, de Álvaro Guillermo, 1ª Edição, Demais Editora, 100 páginas. R$ 35,00 (www.livrariaelefante.com.br)

{Liderança}As Leis de Moisés para a Gerência, David Baron, 1ª Edição, 2002, Editora Record, 286 páginas. R$ 27,81 (Walmart) e R$ 29,61 (Sub-marino)

{Marketing}Estratégias de Marketing para Varejo, de Ma-ria Tereza Garcia, Editora Novatec, 1ª Edição, 2007, 352 páginas. R$ 64,00 (Livraria da Tra-vessa) e R$ 89,10 (Submarino)

{Vendas}Venda + Valor: Como Vender Valor e não Pre-ço, de Pedro Luiz Roccato, 1ª Edição, 2010, Editora M. Brooks, 128 páginas. R$ 32,90 (www.extra.com.br)

{Inovação}A Nova Era da Inovação, de C. K Prahalad e M. S. Krishnan. Editora Campus Elsevier, 236 páginas. R$ 68,90 (Livraria Resposta)

Destaque/Liderança

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Danette Ovomaltine MixDanette, a marca da Danone líder no segmento de sobremesas lácteas, em mais uma ação conjunta com a Ovomaltine, apresenta o Danette Ovomaltine Mix – produto que inova o Danette Ovomaltine, lançado em 2010. Diferen-temente da primeira versão, o novo produto vem acompanhado de confeitos crocantes com Ovomaltine que compõe a deliciosa experiência do produto. Agora, além de conter a deliciosa mistura de Danette com Ovomaltine, a nova sobremesa oferece uma experiência completa de consumo ao agregar toda a cremosidade de Danette com a crocância do Ovomaltine.

Itaipava Light no mercadoLançada recentemente, a Itaipava Light é uma das apostas do Grupo Petrópolis,

com distribuição inicial nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo com preço unitário sugerido de R$ 2,09 (long neck) e R$ 1,99 ( latinhas). A cerveja foi o pri-meiro novo produto da companhia em 2012 e tem 25% menos calorias. A iniciativa

pretende consolidar a marca em um segmento ainda pouco explorado no Brasil. Para atrair a atenção do público, a embalagem da Itaipava Light apresenta uma identida-

de visual própria, criada pela Design Luce, com a predominância da cor verde.

Macarrão instantâneo AptiA Apti, indústria catarinense de alimentos com sede em Chapecó está investindo em outro segmento alimentar com o lançamento de uma linha de macarrões instan-tâneos. A empresa aposta nos sabores Galinha, Galinha Caipira e Carne. As embala-gens que contem 85 gramas foram criadas pela agência Xok Publicidade.

Azeitonas Hemmer recheadasHemmer Alimentos, empresa de Blumenau (SC), lançou em abril cinco novos tipos de Azeitonas Hemmer Recheadas com salmão, parmesão, queijo azul, amêndoas e anchovas. Os queijos parmesão e azul (produzido com leite de cabra) são produzi-

dos na Espanha. A amêndoa também é um produto espanhol. O recheio de anchova é uma pasta do produto espanhol. As azeitonas são ricas em ácidos graxos, vitami-nas A e E, fósforo, potássio e fibras. Entre os benefícios estão o combate a doenças

cardíacas, a ação anti-inflamatória e a promoção da saúde gastrointestinal.

Crackers e Cookies TriunfoA Triunfo lançou com exclusividade a nova linha de biscoitos “Cereal Mix” que proporcionam alimentação saudável e balanceada, contém nutrientes equilibra-dos e grãos que colaboram para o bom funcionamento do organismo. Os crackers tem 200g – 7 Grãos (aveia, trigo, amaranto, centeio, linhaça dourada, quinoa e gergelim); 180g – Integral; 185g – Linhaça. Preço sugerido ao consumidor: R$1,89. A novidade também abrange a versão Cookies 180g Aveia & Passas, Aveia & Maçã e Aveia & Granola, proporcionando mais de 20% de grãos inteiros de aveia.

Melitta lança o WakeO presidente da Melitta do Brasil, Bernardo Volfson, estacionou em Porto Ale-gre para fazer um grande anúncio, o lançamento oficial do Wake, fruto de um

projeto inovador e 100% brasileiro. A novidade, pronta para beber, mistura diferentes sabores sempre com um toque de café, tornando o produto original e surpreendente. Wake está disponível em 3 versões: Toffee (sabor chocolate, caramelo e um toque de café), Chocoberry (sabor chocolate branco, morango

e um toque de café) e Mooca (sabor chocolate e um toque de café.

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Vapza tem novidades A Vapza lança duas novas opções em sua linha Vapza & Vupt de alimentos prontos: o Feijão Fradinho e o Arroz Integral. Os produtos são acondicionados a vácuo em retortable pouches (bolsas plásticas esterilizáveis) de 280 gramas, que chegam ao varejo acomodadas em cartuchos de papel cartão. Além das duas novidades na linha Vapza e Vupt, a Vapza tem também duas novas ofertas para o canal do food service: a Batata Gomo e o Frango Desfiado para Recheio. Ambos os produtos são comercia-lizados em retortable pouches de 2,5 quilos.

Linha de grãos prontos FuginiAcaba de chegar ao mercado a nova linha de grãos prontos para o consumo

da Fugini Alimentos: Soja, Grão de bico, Feijão Carioca e Feijão Preto são os mais novos diferenciais da marca. Após muitos estudos da empresa, foram constatados altos índices de utilização destes produtos pelos brasileiros,

porém os mesmos possuíam algumas dificuldades, devido a necessidade de tempo para o preparo. Os produtos são prontos para o consumo e em embala-gem inédita: stand up pouch. Além do sachê, Soja e Grão de bico se apresen-

tam também nos formatos lata ao vapor e pote de vidro.

Torrada Dueto SlimDa junção das torradinhas mais finas do mercado com a geléia referência em sabor a empresa chegou a um produto com sabor: a torrada Dueto Slim. Perfeita para o lan-che das crianças, para acompanhar o cafezinho da tarde ou para aquele momento de comer algo gostoso e prático, a Dueto Slim é a pedida. Contém dois cartuchos de torradas Fhom (45g), uma porção de geléia Queensberry (27g) e, para tornar tudo ainda mais fácil, a faquinha e o guardanapo acompanham a combinação. O produto é distribuído em todo país e pode ser encontrado em toda a rede varejista.

Caramelo Arcor-3CoraçõesA Arcor e o Grupo 3corações anunciaram uma ação de co-branding com o lançamento da bala Butter Toffees Cappuccino 3corações, único caramelo com sabor de cappuccino no mercado. A união das duas marcas foi inter-

mediada pela Cross Networking, agência da Holding Clube especializada em parcerias estratégicas. É a primeira vez na história que a Arcor lança um

produto em parceria com outra empresa. Os caramelos são comercializados em embalagens agrupadoras de 160 gramas e de 750 gramas.

Vantage Power da BombrilPara auxiliar no desafio de remover manchas de molho de tomate, chá preto, café, óleo e até marcas de desodorantes, a Bombril lança no mercado um poderoso alia-do: Vantage Power. Com máximo poder de remoção para as manchas mais difíceis e variadas, graças à sua formulação especial de alta alcalinidade, é um produto versá-til, ideal para pré-lavagem de roupas e também para limpezas pesadas de superfí-cies laváveis. Desenvolvido sem cloro, ele não agride os tecidos e nem desbota as cores originais. Apresentado em embalagem de 1 litro a preço sugerido de R$ 10,20.

Sucos Jandaia muda visualA Jandaia relança embalagem exclusiva para sucos concentrados, desenvolvida

e produzida pela Owens-Illinois, maior fabricante de embalagens de vidro do mundo. As garrafas de 500 ml, a partir de agora, contam com design exclu-sivo, em um formato único que permite a fácil identificação do produto na gôndola. Outro diferencial é o grafismo com a marca Jandaia no ombro da

garrafa. As embalagens são produzidas sob o conceito sustentável da linha Leve+Verde da O-I, que torna as garrafas mais leves, reduz o uso de matéria-

-prima, economia de energia e no transporte da embalagem

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Lages, em Santa Catarina

Quer saber mais? Visitewww.revistasupersul.com.br

{Encontro de Supermercadistas do Planalto Serrano - SC}Quem organiza: Associação Catarinense de Supermercados (Acats)Quando: 18 de abril de 2012Onde: Clube dos Diretores Lojistas (CDL) de Lages (SC), rua Cel Córdova, 332, Centro.Descrição: O objetivo é discutir as principais demandas que afetam o segmento supermercadista catarinense, bem como promover a integração entre os empresários do setor. À tarde haverá curso para os profissionais que atuam nas lojas de supermercados. Tema: Excelência em Atendimento.Mais informações: www.acats.com.br /// (48) 32230174

{Padronização e Qualidade para Operadores de Check-Out}Quem organiza: Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)Quando: 24 de abril de 2012Onde: Centro de Capacitação AGAS, rua Dona Margarida, 330, Porto Alegre/RSDescrição: Oportunidade de qualificação profissional para operadores. Investimento: R$ 80,00 para sócios da Agas e R$ 110,00 para não-associados.Mais informações: [email protected] /// (51) 2118.5200

{APAS 2012 – 28ª Congresso e Feira de Negócios em Supermercados}Quem organiza: Associação Paulista de Supermercados (Apas)Quando: 7 a 10 de maio de 2012Onde: Expo Center Norte – São Paulo (SP)Descrição: As principais empresas nacionais e internacionais fornecedoras de produtos e serviços para o setor supermercadista estarão apresentando suas novidades em uma das maiores feiras do setor no mundo. Exposição de produtos, palestras e debates.Mais informações: www.feiraapas.com.br (inscrições, programação, contatos)

{Exposuper Acats 2012 - Convenção Catarinense de Supermercadistas}25ª Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para SupermercadosQuem organiza: Associação Catarinense de Supermercados (Acats)Quando: 18 a 21 de junho de 2012Onde: Complexo Expoville Joinville (SC)Descrição: Os principais objetivos da Exposuper são gerar oportunidades de negócios, proporcionar acesso a informações atualizadas, novas tecnologias e inovações, e promover a integração de todo o setor.Mais informações: www.acats.com.br /// (48) 32230174

{Expoagas 2012 - 31ª Convenção Gaúcha de Supermercados}Quem organiza: Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)Quando: 21 a 23 de agosto de 2012Onde: Centro de Eventos da FIERGS – Porto Alegre (RS)Descrição: O objetivo do evento é gerar negócios entre supermercados e fornecedores, para isso a organização do evento cria um ambiente com o perfil de negócios do meio supermercadista. Paralelamente ocorre a Convenção Supermercadista com palestras e cursos de atualização profissional.Mais informações: Departamento Comercial da entidade (51) 2118-5200 ou através do email [email protected]. /// Site: www.agas.com.br

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