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Page 1: Revista TAD

DESIGN DESUPERFÍCIE

2014/4

TÓPICOS AVANÇADOS EM DESIGN

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Participam da TAD os alunos Augusto Crespi | Carine

Rissi | Cristiana Livotto | Diogo André Machado | Eder

Francisconi |Jairo Arruda de Castro | Jean Jacó de Sou-

za Nunes | Jessica Gotardo dos Santos | Jéssica Restelli

| Juliana Manara | Maria Terezinha Scalcon | Michele Ras-

ador Perin | Pamela Cardoso da Rosa | Roberta Cristina

Redante | Stéphanie Oselame

Corpo docente : Ana Valquiria Prudêncio | Jane Toss de

Bhoni | Silvana Bastianelo

Com o objetivo de promover e aprimorar conceitos

relativos à área de Design de Superfície, a disciplina

de TAD - Tópicos Avançados em Design apresenta

possibilidades de aplicação e inserção no mercado,

tendo o foco a construção de conceitos para apli-

cação nas mais variadas superfícies, usando meto-

dologia apropriada e demonstrações técnicas, além

de conhecimento intelectual e de domínio principal-

mente do prático.

APRESENTAÇÃO

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

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HELOÍSA CROCCO

DESIGN DE SUPERFÍCIE

10 17

26

WORKSHOP

RESULTADOS

43IMPRESÃO EM

VIDRO

04

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SUMÁRIO

34O CHARME DOS

LADRILHOS

43

49

IMPRESÃO EM VIDRO

MALHARIA

55 70

APLICAÇÕES

PALESTRA ENCERRAMENTO

05

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DESENHANDO A SUPERFÍCIE

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DESIGN DE SUPERFÍCIE Ohomem interfereemodificaasuperfíciedosob-

jetos com os quais convive desde as civilizações pré-

históricas. Das pinturas rupestres às corporais, passando

por ornamentos encontrados nas armas de caça, vesti-

mentas, utensílios domésticos e espaços arquitetôni-

cos. O desejo pelo adorno sempre foi muito forte em

todos os estágios de civilização e em todos os povos.

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O design de superfície é uma atividade

que consiste na criação de imagens bidimen-

sionais ou tridimensionais, projetadas es-

pecificamenteparageraçãodepadrões,que

desenvolvem-se de maneira contínua sobre

superfícies de revestimentos. É um processo

que alia criatividade e técnica na concepção

e execução de desenhos ou imagens projeta-

dos com determinada finalidade para apli-

cação em superfícies. Seu objetivo é apre-

sentar ideias funcionais e estéticas levando

em conta os diferentes métodos e materiais.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Ele reforça a função estética dos ob-

jetos, melhora a identidade dos produtos,

seja em embalagens, coleções editoriais

ou mídias eletrônicas, e promove me-

lhor aceitação junto aos usuários, princi-

palmente nos produtos de uso individual

onde o consumidor procura uma identi-

ficaçãopersonalizada.Dessemodo,uma

superfície bem trabalhada pode garantir

uma melhor aceitação do produto e agre-

gar valor a um projeto.

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A construção de padronagens pos-

sui dois princípios básicos: o módulo e a

repetição. O módulo é, a menor área que

inclui todos os elementos ou motivos que

vão constituir o desenho. A organização

dos elementos ou motivos gera a com-

posição da imagem dentro de uma es-

trutura preestabelecida, de maneira que,

quando repetidos lado a lado e encima e

embaixo, os módulos formam um padrão

contínuo.

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A repetição é a colocação dos

módulos nos dois sentidos, compri-

mento e largura, de modo contínuo,

sem originar cortes ou interrupções

visuais no padrão gerado. Assim, o re-

sultadofinalnãoestánaconstrução

do módulo, mas em uma composição

bem sucedida na sua repetição.

A maneira pela qual um módu-

lo vai se repetir a intervalos con-

stantes é chamada de sistema de

repetição (repeat em inglês, rap-

port em francês). Esta combinação

é dada pelo designer e faz parte de

sua criação, pois variando o sistema

varia-setambémoresultadofinalda

estampa, inclusive a sua proposta

conceitual e efeitos óticos. Ou seja,

mesmo preservando o módulo, en-

caixes diferentes podem gerar resul-

tados completamente diferentes.

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As possibilidades de aplicações de

projetos de superfícies são diferenciadas

e se mostram com aspectos variados de-

pendendo do produto e de sua técnica

de produção.

O processo criativo é voltado para

aplicação na indústria, basicamente nas

áreas têxtil, de papelaria, cerâmica e ma-

teriais sintéticos, mas pode ser aplicado

emumainfinidadedeoutrosramosema-

teriais.

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HELOÍSA CROCCO

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Heloísa Crocco é umas das

maiores referências no design de su-

perfície nacional. A artista plástica e

designer, de 65 anos, formou-se em

desenho industrial em 1970 pela Uni-

versidade Federal do Rio Grande do

Sul, em Porto Alegre, cidade que re-

side até hoje. Com seu trabalho deli-

cado, Heloísa obteve, entre outros, o

Prêmio de Design do Museu da Casa

Brasileira, em 1994, e o do Salão Na-

cional de Arte do Museu da Pampulha,

em 2000.

Advinda de trabalhos artísticos

com fibra e após diversas viagens

pela América Latina , Heloísa Crocco,

responsável pelo Crocco Studio De-

sign, dedica-se a uma obra que tem

a natureza – suas cores, cheiros e dá-

divas – como maior inspiração. Seu

maior projeto, baseado nas entranhas

da madeira, recebe o nome de Topo-

morfose.

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Seu trabalho começou aos 30

anos, em uma visita descompromissada

à região amazônica com nada menos

que Zanini Caldas, que catava restos

do desmatamento já desenfreado para

suas obras. Dentre todo o material que

Heloísa coletou, o que mais desper-

tou seu interesse foram as entranhas

da madeira, com seus veios e anéis de

crescimento, marcas de um verão que

se expande e de um inverno que enco-

lhe.

Durante suas pesquisas, Heloísa

cortava as madeiras longitudinalmente

e elegia um quadrado. Foram dois anos

pesquisando todas as possibilidades

que esses veios lhe ofereciam, e após

este período, percebeu que o corte em

topo resultavaemgrafismos,padrões

e texturas que começou a aplicar como

desenho.Porfim,elapercebeuqueao

jatear com areia os quadrados, a parte

dos veios que era mole se desman-

chava, e isso gerava carimbos.

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A partir disso, Heloísa passou a

aplicar seus padrões em todos os su-

portes possíveis, que iam desde pa-

pelaria, cadernos, até louças e linhas

têxteis. A artista possui seu trabalho

aplicado em empresas de renome,

como Tok Stok, Coza e Casa Rima.

Também possui uma série limitada de

pranchasemconjuntocomseufilho,

que lhe rendeu um prêmio IF, e possui

uma parceira com o estilista Ronaldo

Fraga, com aplicações em couro. A

ideia da artista é imprimir em objetos

cotidianos traços característicos de

superfícies madeiriças.

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Outra vertente muito impor-

tante de seu trabalho é a con-

fecção de painéis a partir de aparas

de cercas de madeira. Cada painel

éúnico,possuisuaespecificidade,

e é capaz de render texturas ines-

peradas, misturas inéditas e jogos

ópticos de cor. Alguns painéis não

recebem nenhum acabamento

de pintura, é somente a madeira

natural, outros recebem um efeito

óptico, pintados com uma cor de

cada lado, e outros são pintados

inteiramente.

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Heloísa possui uma forte ligação com a cultu-

ra, e busca desenhar uma face do Brasil a partir

de diferentes culturas. Atualmente, a artista está à

frente do Laboratório Piracema de Design, que é

um núcleo de pesquisas da forma na cultura bra-

sileira, e que busca a revitalização de produtos

regionais. O projeto conta com uma equipe mul-

tidisciplinar, que vai até comunidades espalhadas

em diferentes regiões do país. Seu principal foco

é a aproximação entre o design e o artesanato,

através de mudanças de comportamento e de ati-

tude diante do fazer.

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“ A artista acredita que o sucesso de seu

trabalho de deve a ela buscar na natureza a in-

spiraçãoeaessência.Heloísadefineoseutra-

balho como “quando a natureza sai de si mesma

e vira arte”, e acredita que são necessárias mais

pesquisas de aprofundamento na iconografia

brasileira,quenosapresentaumainfinidadede

ícones para eleger e fazer a nossa história.

A viagem na busca por inspiração deve ser para dentro do Brasil e não para fora.

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WORKSHOPA disciplina de Tópicos Avançados em Design

proporcionou aos alunos a experiência de aprofun-

dar seus conhecimentos sobre o design de super-

fície através de um workshop realizado no Crocco

Studio Design, da renomada artista Heloísa Crocco.

Foram quatro dias de workshop que proporcion-

aram uma imersão no mundo do design de super-

fície, e uma nova visão sobre a cultura, além de ter

sido uma excelente oportunidade de compartilhar

ideias em grupo, e trabalhar de forma colaborativa.

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Às margens do Guaíba, a casa-

ateliê onde a artista mora e tem seu

studio, é marca de seu trabalho e ex-

pressa muito do estilo de vida que

Heloísa busca. Construída totalmente

emmadeirapinusdeáreasdereflo-

restamento, o studio mostra toda a

ligação da artista com a madeira e a

natureza. O workshop, realizado no

local, foi uma grande oportunidade

de conhecer o seu ambiente de tra-

balho e como a artista encara a vida.

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Em um primeiro momento, Heloísa rece-

beu os alunos para apresentar seu trabalho, e

passar quais eram as suas intenções e as di-

retrizes do projeto. A artista buscou transpor

para o projeto as raízes de seu trabalho, e sua

forte ligação com a cultura. Assim, os alunos

deveriam buscar elementos da serra gaúcha

comoiconografiaparaoprojeto,nabuscapor

valorizar a cultura local, que sempre tem mui-

tas riquezas e histórias possíveis de serem tra-

balhadas.

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A turma foi divida em grupos, e cada

grupo deveria pensar em um ícone

para o seu trabalho, que seria o

norte de todo o projeto. Este

ícone deveria, acima de tudo,

terumsignificado,ser

patrimônio do local.

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Dentre as muitas possibilidades levantadas,

os temas que se destacaram e ficaram es-

colhidos foram: a uva, pela forte expressão

da produção de vinho na região. A araucária,

por ser uma árvore típica e pela tradição do

pinhão. E as taipas, cercas de pedra que re-

presentam a herança da colonização.

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Apósdefinidosostemas,

foi realizada uma pesquisa

histórico-social do objeto de

estudo, para que compreen-

dendo a história do ícone e da

região o próprio projeto ad-

quirissemaissignificado,epu-

dessegerarumaidentificação

maior com as pessoas. A partir

das imagens coletadas, tam-

bém foi definida uma paleta

de cores para cada grupo.

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A pesquisa norteou o processo de

criação, onde cada grupo buscou rep-

resentar os elementos escolhidos e

abstrai-los em módulos, sempre rece-

bendo orientação por parte dos pro-

fessores e da curadora, Heloisa.

A partir da criação do módulo,

foram geradas padronagens através

de estudos de composição, exploran-

do ampliação, redução, repetição e

rotação do módulo. As padronagens

geradas foram aplicadas em produtos

que tivessem uma conexão com a ser-

ra gaúcha, e que pudessem ser usados

em estabelecimentos da região, como

hotéis e restaurantes, ou indústrias.

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Para representar o projeto, e para que ele

pudesse ter posteriores desdobramentos, os

grupos se reuniram para pensar em um nome

e uma marca para o projeto. Através da téc-

nica de mind maping, foram elencadas ideias,

palavras, conceitos e sensações que defini-

ssem a região.

Por fim, o nome decidido foi “Nostra”,

palavra do italiano escolhida para representar

que o projeto é algo nosso, da nossa cultura. A

marca recebeu assinaturas por parte dos três

grupos, sendo as assinaturas “Pietra”, “Grano”

e“Sementi”.Amarca,alémdatipografia,re-

cebeu um símbolo que representa o relevo da

região, e as araucárias nativas.

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RESULTADOS DOS GRUPOS

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RESULTADOS DOS GRUPOS

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A pedra aqui, não é só um frag-mento da natureza.Ela representa nosso empenho, nossa solidez e mostra o quanto não medimos forças para con-struir nossos lares, para erguer nossas igrejas, para demarcar nossas terras...A arte da construção intrínseca e natural, não é nem de longe o empilhamento do acaso. Ela é sim uma questão de não medir forças.

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A semente que representa a vida, antes não germinava aqui.Trouxemos conosco em nossa bagagem, junto com nossos so-nhos, a uva. Com teimosia e muito suor, fize-mos nascer aqui, entre as terras e vales íngremes, o que seria o maior símbolo de nossa vitória, as videiras e todas suas cores, formas e aromas.

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Junto com a força e a resistên-cia do imigrante italiano, veio a semente da araucária.Fonte de sustento e sobrevivên-cia para um povo guerreiro. O pinhão está presente no inver-no representando a amizade e a união da família em volta do fogão.O calor do fogo e de nossos que-ridos nos conforta no final de uma árdua jornada de trabalho.

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CONHECENDOA SUPERFÍCIE

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O CHARME DOS LADRILHOS

Em um antigo casarão localizado no turístico Caminhos

de Pedra, em Bento Gonçalves, a turma pode conhecer

os Ladrilhos São Pedro, uma excelente oportunidade de

entrar no ofício e ver in loco uma arte tão tradicional e

que esbanja cultura. O proprietário Sergio Viecili, com a

sua simplicidade e paciência, dá vida a um trabalho mi-

nuciosoqueteveseuapogeuentreofimdoséculoXIX

emeadosdo séculoXX, eque vinha sendoesquecido

desde o surgimento dos revestimentos tecnológicos.

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Um clássico da arquitetura de interiores,

os ladrilhos hidráulicos possuem como carac-

terística principal a exclusividade. Nenhuma

peça é igual à outra. Em um processo total-

mente ma-nual e artesanal, as peças são pro-

duzidas uma a uma, e levam quase dois dias

para ficarem prontas. As peças apresentam

pequenas diferenças de tamanho, espessura

e tonalidades, o que não tira a beleza, pelo

contrário, as transforma em algo único.

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Os ladrilhos são resultados da habili-

dade do artesão, que prepara desde a massa

até as cores utilizadas. Produzidos da mes-

ma maneira há mais de um século, Sérgio

aprendeu o ofício há cerca de dez anos atrás

com um francês que vivia em Porto Alegre.

Foram dois anos de aprendizado, nos quais

o artesão foi adaptando o método para o seu

próprio jeito de fazer.

Nesses dois primeiros anos, Sérgio pro-

duzia as peças e dava para os turistas que

visitavam os Caminhos de Pedra. Porém, as

peças faziam tanto sucesso que ele viu ali

uma forma de transformar o hobby em um

negócio rentável, fazendo com que com o

tempoele seaposentassede suaprofissão

de pedreiro e se dedicasse somente a isso.

Atualmente Sérgio produz, em média,

cerca de 30 peças por dia, equivalente a um

metro quadrado, dependendo das condições

metereológicas.

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OcasarãoondeSérgiotemsuaoficina,tam-

bém serve como exposição para o seu trabalho

e para as estampas e cores produzidas por ele.

O artesão conseguiu fazer com que o local re-

presentasse um resgate no passado e na história

da cultura da colonização italiana. Ele distribuiu

pelo local diversos objetos antigos, característi-

cos da região, que estão expostos nos cômodos

e nas paredes e que se misturam em uma com-

posição harmoniosa com as peças, dando ainda

mais charme ao lugar.

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O artesão molda cores e for-

mas conforme o gosto do cliente. É

possível criar as mais diversas cores

e combinações, que se destacam

pela mistura dos tons quentes e a-

conchegantes com a alegria das es-

tampas. Na criação dos desenhos,

um limitador muito grande é o alto

custo dos moldes, o que dificulta

a ampliação da linha de estampas,

visto que é um trabalho que poderia

darasasainfinitasformasepadro-

nagens. Assim, no atelier são vendi-

dos somente alguns modelos, que

são aplicados como estampas con-

tínuas ou como patchwork.

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Sérgio possui suas peças usa-

das em igrejas, casas e hotéis. Por

serem muito resistentes, elas po-

dem revestir paredes inteiras ou

apenas pequenas faixas. Podem ser

usadas como tapetes cheios de cor

ou como moldura para pisos. Ele

conta que as pessoas o procuram

quando querem mudar o visual do

lar. Os ladrilhos dão um toque mais

retrô ou rústico aos ambientes, com

ares nostálgicos, e ao mesmo tem-

po combinam com projetos mais

contemporâneos.

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COMO SE FAZ?

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MATERIAIS

A base do molde

é untada com óleo

de linhaça e é

colocado o molde

de ferro

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MATERIAISPó xADREx

CIMENTO bRANCOCIMENTO COMUM

AREIAágUA

É feita a tinta, em

uma mistura de pó

xadrex + cimento

branco + água

A tinta é espa-

lhada no molde,

onde cada cor

tem o seu espaço

específico

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4

7

5

8

O molde é retira-

do e são feitos os

ajustes necessári-

os

É dado o aca-

bamento nas

laterais

O ladrilho é

retirado do molde

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6

9

É colocado uma

camada de cimento

e por cima é coloca-

da mais uma camada

de cimento + areia +

água

A mistura é

presanda

Porfim,oladrilho

ficaemrepousoporum

dia para secar, e mais

um dia mergulhado na

água para endurecer

e não rachar.

O ladrilho é

retirado do molde

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IMPRESSÃO EM VIDRO

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

A Tecnovidro, empresa especializada em

be-neficiamento de vidro, recebeu os alunos

para lhes mostrar seu processo de produção

e de impressão em vidro. A empresa, fundada

em 1987, conta com mais de 250 funcionári-

os,possuiamaiorflexibilidadedeprodutosda

América latina, e domina todo o processo de

produção do vidro, desde a sua confecção até

a estamparia.

Além da marca Tecnovidro, a empresa se

subdivide em outras duas marcas, Saint Claire

e Casa Vitra. Sua gama de produtos conta com

linhas para a indústria moveleira, construção

civil, indústria automotiva, linha branca, portas

de alumínio, e artigos de utilidade para ambi-

entes residencial e corporativo.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Durante a visita, foi possível compreender

os diversos tipos de vidro que a empresa produz,

co-nhecer suas propriedades e sua aplicabilidade.

Porém, o grande foco da visita foi conhecer as tec-

nologias de impressão que a empresa utiliza, pen-

sando como as padronagens desenvolvidas pela

turma poderiam ser aplicadas, e explorar novas pos-

sibilidades que poderiam ser trabalhadas pela em-

presa.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

O processo de estamparia mais uti-

lizado até então pela empresa é a seri-

grafia,naqualasartessãogravadasem

telas através de fotolitos, e impressas

emmáquinasdeserigrafiaarolo.Além

deste processo, quando as chapas de

vidro são somente de uma cor chapada,

elas são pintadas através de uma pisto-

la a ar. A tinta usada nestes dois proces-

sos é uma tinta cerâmica, que quando

colocada sobre o vidro que vai ser pos-

teriormente temperado, os dois mate-

riais se fundem e a tinta não pode ser

retirada.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Atualmente, a empresa conta com um dos

processos de impressão digital mais inovadores do

mercado. A impressão é muito similar a um plotter

de impressão em lona ou adesivo, porém de quali-

dade laser. A tinta utilizada é chamada de nano pig-

mentoounanofluído,eelapenetranaspartículas

do material, se fundindo a ele. É possível imprimir

uma imagem diretamente do arquivo eletrônico

para o vidro, imprimindo até 4 cores simultanea-

mente no modelo CMYK e com uma resolução de

até 360 dpis.

A empresa possibilitou aos alunos a impressão

de suas padronagens no plotter de impressão digi-

tal, em uma amostra tamanho A4. Uma grande

vantagem deste processo é que a impressão pode

ser modulada, o que permite confecção de painéis

de qualquer tamanho, com dimensão máxima de

2.200 x 1.200 mm.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

A impressão digital permite criar projetos per-

sonalizados, reproduzindo com precisão e riqueza

decoresedetalhesqualquertipodefigura,desde

texturas até desenhos e fotos. O novo conceito traz

substanciais reduções de custos e prazos , além da

excepcional qualidade e do ga-nho em soluções ar-

quitetônicas.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

DESIGN TÊXTIL: APLICAÇÕES EM MALHARIA

O design têxtil é a maior área de aplicação do

design de superfície e com maior diversidade de

técnicas. Para conhecer um pouco mais de uma

das técnicas, a malharia retilínea, foram realiza-

dos estudos na unidade de criação de malhas no

Campus 8 da UCS, que conta com uma unidade

equipada com um tear automático.

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A malharia é o processo pelo qual se produzem

malhas,quesãoclassificadascomomalhasdeur-

dume e malha de trama. As malhas se caracterizam

peloentrelaçamentodefiosatravésdeumsistema

de agulhas, que pode ser feito na posição vertical,

horizontal ou diagonal. As tramas são tecidas em

fiosindustriaisdediferentesfinurasegauges,ea

malha possui como características flexibilidade e

elasticidade.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Atualmente, este seg-

mento possui uma tecnologia

de equipamentos eletrôni-

cos com grandes recursos, o

que possibilita maior varie-

dade de texturas, construções

e tramas – desde rendas tra-

balhadas, passando por tra-

mas pesadas de tranças com

pontos que se confundem

com construções artesanais,

até a meia malha simples, que

simula tecidos de malharia

circular. Também possibilita

agilidade na confecção, mini-

mizando operações de cos-

turas em linhas de montagem.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Para as aplicações da tur-

ma, amostras tamanho 60x30

centímetros, foi escolhido o sis-

tema de tecelagem Jacquard. É

umtipoespecíficodetecelagem,

a qual utiliza mais de uma ca-

mada tanto no urdume como

na trama. Ele é controlado por

grandes cartões perfurados, e

selecionafioporfio.Seusistema

de entrelaçamento, também ga-

rante maior durabilidade, já que

aposiçãodosfios,otornamais

complexo e resistente.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Os tecidos de jacquard são uma área com-

plexa da indústria têxtil. Inventado por Joseph-

Marie Jacquard, em Lyon na França, em 1804,

representa hoje o gênero têxtil de maior possi-

bilidade de inovação no futuro da indústria eq-

uipada com as novas tecnologias. Através dele

é possível a criação de desenhos e estruturas

mais elaboradas de entrelaçamento, tanto em

tecelagem como em malharia em meia malha

dupla. Isso proporciona uma possibilidade de

resultadosinfinita,semmuitarestriçãoparaa

criação da padronagem e efeitos menores e

mais complexos para o entrelaçamento.

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APLICANDOA SUPERFÍCIE

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RESULTADOSINDIVIDUAISA partir dos estudos realizados no work-shop, cada aluno posteriormente bus-cou aprofundar o tema do grupo e de-senvolver seu projeto individual.

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POR DIOGO MACHADO

“Il onere toccato dal lavoro si trasforma in oro”

É inegável de que o italiano se orgulha de

sua origem, de seu sobrenome e de sua cultura.

Orgulho ainda mais inegável é o que passa ao

narrar a saga de seus antepassados.

As palavras mais usadas pra descrever

seus feitos com certeza são a bravura, honra, fé

e braço forte. Não se curvaram diante dos desa-

fiosencontradosaodesbravaraserragauchae

transformaram o fardo em glória.

Fardo sintetiza muito bem essa história.

Abandonados a própria sorte em uma região

inóspita, criaram aqui, através do trabalho e da

coragem, um próspero lar.

“O fardo tocado pelo trabalho se transforma em

ouro.”

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

POR JAIRO ARRUDA

Ruptura no sentido de romper.

Romper pedras,

romper estruturas e

romper tempos.

Transcrever técnicas

rudimentares de construção,

para transformá-las em

um ícone conteporâneo.

É uma derivação do conceito central, onde

“ruptura” é a transição do elemento estrutural,

da organização e o método da construção das

taipas. Pedras maiores e menores em cima,

relembrando uma forma triangular em um corte

lateral da taipa.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

As pedras ricas em história,

Contam em seu relevo um pouco dela.

Cada gota de chuva...

Cada ação do vento...

Tudo a molda.

Topos, proponha-se a converter em superfície

Um pouco dessa história.

Fazendo que um elemento

forte da cultura da serra gaúcha

possa se tornar global.

Convertendo para diversas superfícies

um signo que pouco tem acesso.

POR PAMELA ROSA

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Mais que um elemento da natureza,

mais do que uma cerca de pedras.

As taipas, conceito do projeto, deixaram

vestígios, contam a história do nosso povo.

Uma história de construção, empenho e

esforço pela busca de uma vida melhor.

Muitas memórias a serem extraídas destas

linhas de pedra que cortavam os campos e

demarcavam limites.

Na diversidade de formas e encaixes das

pedras, cada taipa é única, sólida e imponente.

POR MICHELE PERIN

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Imponentes e soberanas nas paisagens ser-

ranas, as taipas são uma memória viva de nos-

sos antepassados e de nossa história, resistindo

à ação do tempo e do vento através dos sécu-

los.

Cercas de pedra construídas para demarcar

territórios, são linhas que estendem horizonte

afora, cortando campos e indicando caminhos.

Linhas compostas por quadros abstratos e sin-

gulares, onde cada pedra é única.

Mais do que significar as linhas de pedra

quedelimitamoespaço,apalavraConfinebus-

ca representar a soberania deste ícone, que

marcam o tempo e espaço de nossas terras e

de nossa história.

POR ROBERTA REDANTE

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Com uma sonoridade pregnante e im-

ponente, a palavra Storia provém do idioma

italiano.

A palavra escolhida simboliza a origem e

tradição dos antepassadas que deram início ao

desenvolvimento da região da Serra Gaúcha.

Para a marca utilizou-se a fonte Foglihten de

caráter regular, com pequena serifa e com

posterior ajuste e prolongamento de algumas

hastes.

Associando-se diretamente com a uva,

tema principal do projeto desenvolvido, utilizou-

se símbolo de uvas estilizados fazendo alusão

ao cacho e ao fruto, tão importantes para o de-

senvolvimento da região abordada.

AUGUSTO CRESPI

POR AUGUTO CRESPI

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

A uva é muito mais que sustento. Ela é sím-

bolo da sobrevivência desse povo. É cultuada

e está na tradição e no cotidiano de muitas fa-

milias ainda.

PORTARE (italiano)

ato de portar; levar consigo.

Assim como a tradição, está sempre com

quem faz parte dela.

POR JULIANA MANARA

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

POR CRISTIANA LIVOTTO

Utilizando a UVA como elemento, deu-se

sequência baseando na representatividade que

ela possui em relação à família que preserva

sua tradição e produção.

Ou seja, o conceito partiu da estrutura física

da uva, por ela representar a base dessas des-

sas famílias.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

POR EDER FRASCISCONI

O nome foi criado a partir das pala-

vras vinhedo e vida.

As cores da marca foram extraídas

da paleta desenvolvida através do ama-

durecimento da uva.

O amadurecimento representa a ex-

periência.

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POR JEAN NUNES

Prima donna , primeira mulher,

assim como a primeira uva a ser culti-

vada , a uva isabel.

Tipografia com traços finos, e

arredondados, demostrando toda a

delicadeza da mulher.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

O conceito da marca CURI tem o intuito de

demonstrar as origens da araucária, assim

como sua grande importancoa para dois po-

vos, os indígenas e os imigrantes italianos,

ORIgENSCuri = origem indígena

POR CARINE RISSI

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

POR JESSICA GOTARDO

A marca Arau e uma derivação da marca

- Nostra Sementi - que é responsável por dar

nome e frente a padronagens desenvolvidas a

partir da bocha do pinhão.

OnomeArauéumasimplificaçãodapala-

vra Araucária, planta responsável pela produção

do pinhão e que é ícone do inverno da região

Sul.

Ografismoépartedeumaabstraçãodas

padronagens que são assinadas pela marca.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

O Projeto Pina surge do conceito de resgatar

e difundir a beleza da serra gaúcha, transformando

em arte suas paisagens. Tem foco na exuberância

das araucárias, principalmente da bocha e do pinhão,

ícones do inverno gaúcho.

Seu nome parte da derivação da palavra Pinha,

utilizando a fonte Century Gothic. Possui a primeira

letra em caixa alta, sendo as demais em caixa baixa.

O símbolo lembra a textura da bocha do pinhão, sen-

dosimplificada.

Para as cores, usou-se o preto e o verde, este

fazendo referência as cores predominantes na planta.

POR JÉSSICA RESTELLI

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

POR MARIA SCALCON

É o que nos envolve, está ao nosso redor,

nos cerca e nos protege. Uma linha inspirada

na araucária, que trás consigo traços que nos

deixam em casa, nos transmitem a sensação de

conforto por estarmos diante do que nos é fa-

miliar.

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POR STÉPHANIE OSELAME

O pinhão, semente da araucária, é uma das

iguarias do Sul do Brasil. Ele geralmente, é con-

sumido cozido apenas com água e sal ou as-

sado. Porém, há outras formas de se apreciar o

sabor da semente. Uma delas é o entrevero de

pinhão. Uma mistura de sabores, ingredientes,

temperos e acompanhamentos que levam o sa-

bor do Sul.

Com esse propósito foi criada a marca En-

trevero, buscando em cada detalhe, essa mistu-

ra de texturas, cores, elementos e padrões.

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ENCERRAMENTOHELOÍSA CROCCO

O encerramento da disciplina aconteceu com uma

palestra da artista Heloisa Crocco, aberta a todos os alu-

nos do curso.

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REVISTA TAD | 2014/4 | DESIGN DE SUPERFÍCIE

Durante a paletra, Heloí-

sa apresentou seu trabalho,

com foco principal em sua

ligação com o artesanato. A

artista tambem pode confe-

rir os resultados individuais

posteriores ao workshop, e

ressaltou a importância que

este trabalho teve para o

aprendizado de cada um e

para a região.

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DESIGN DE SUPERFÍCIE | 2014/4 | REVISTA TAD

Os presentes puderam con-

ferir os trabalhos desenvolvidos

individualmente e as aplicações

resultantes, que estavam expos-

tos ao longo de todo o auditório.

A apreciação por todos foi mui-

to positiva, principalmente por

parte da artista Heloísa, que se

surpreendeu com os resultados.

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CRÉDITOS

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PARTICIPANTES: Augusto Crespi | Carine Rissi | Cristiana Livotto | Diogo André

Machado | Eder Francisconi |Jairo Arruda de Castro | Jean

Jacó de Souza Nunes | Jessica Gotardo dos Santos | Jéssica

Restelli | Juliana Manara | Maria Terezinha Scalcon | Michele

Rasador Perin | Pamela Cardoso da Rosa | Roberta Cristina

Redante | Stéphanie Oselame

CORPO DOCENTE Ana Valquiria Prudêncio | Jane Toss de Bhoni | Silvana Basti-

anelo

EMPRESAS PARCEIRAS: Crocco Studio Design, Tecnovidro e Ladrilhos São Pedro

REvISTA TAD: Redação, arte e edição: Roberta Cristina Redante