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Revista Tribuna ed. 172

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A Revista dos Município da Paraíba

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FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoSandro Galvão

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Editor de PolíticaNonato Guedes

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente ComercialWaldeban Medeiros

Gerente de Circulação para o interiorCícero Henrique

ColaboradoresDes. Serpa, Dr. Klécius Leite

Fernandes, Assis Camelo Júnior, Assis Cordeiro, Waldeban Medeiros Nonato Guedes, Thereza Madalena

Ilka Cristina e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban Medeiros

Assis CordeiroThereza Madalena

Josinato GomesSandro Galvão

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstampa PB - (83) 3042-0806

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

_____________

Esta revista circula em todoEstado da Paraíba.

É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade

MR Comunicações Ltda.CNPJ: 07.175.974/0001-55

[email protected] João Vieira Carneiro, 516

Bairro Pedro GondimJoão Pessoa - PB

Fones: (83) 3243-7150 8741-2184 / 9619-7538

EDITORIAL

A volta triunfal de Maranhão ao Senado Federal

ALPB adere à campanha Outubro Rosa

O empresário, advogado e político José Targino Maranhão (PMDB), nascido em Araruna (PB) nos meados da década de 30, dono de uma ex-tensa folha de cargos eletivos, é assunto de capa da edição nº 172 da nossa revista Tribuna.

O invejável currículo político de José Maranhão é composto por se ele-ger Deputado Estadual durante 4 legislaturas, chegar três vezes consecuti-vas ao cargo de Deputado Federal, desempenhar por duas vezes as funções de governador de Estado, além de uma vice-governadoria e uma senatoria. Agora, vai voltar a ocupar o cargo de Senador da República pela segunda vez.

O fato da sua segunda eleição para o Senado é o tema da matéria de capa feita pelo nosso analista político, jornalista Nonato Guedes, que disseca de maneira brilhante e bastante abalizada a trajetória desse notável político, dono da expressiva votação de 647.271 sufrágios, ou 37,12% dos votos váli-dos, conseguidos em todos os quadrantes da Paraíba nestas eleições de 2014.

A revista ainda conta com o toque do jornalista Manoel Raposo através da sua coluna Bastidores, onde o mesmo enfoca de maneira sutil e direta al-guns aspectos do nosso front político, agora se preparando para a batalha em segundo turno para decidir que governará a “pequenina” a partir de 2015.

De restos, desejamos a todos uma boa leitura, enquanto nós nos empe-nhamos em produzir o próximo número da sua revista Tribuna.

08

Justificativa eleitoral |15

CMJP recebe projeto da Lei Orçamentária Anual 2015 |25

Municípios: João Pessoa, Alhandra, Ouro Velho, Boa Ventura, Gurjão, Sousa e Itaporanga |26

Thereza Madalena |36

17

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NO “FRONT” POLÍTICO

A volta de Maranhão em grande estilo

O ex-governador José Maranhão quebrou um jejum político nas eleições do dia cinco de outubro último. Ele foi eleito senador com 647.271 sufrágios, o equivalente a 37,12% dos votos válidos. Teve seis vezes mais votos que o can-didato a governador pelo PMDB, Vital do Rêgo Filho, bateu nas urnas Lucé-lio Cartaxo, do PT, que obteve 521.938 votos, e Wilson Santiago do PTB, con-templado com 506.093. Cartaxo fez dobradinha com o governador Ricardo Coutinho e Santiago com o senador Cássio Cunha Lima. Ambos – Ricardo e Cássio - estão na finalíssima na eleição de governador, enquanto Vital, o candi-dato pemedebista ao Palácio da Reden-ção, logrou somar apenas 106.162 votos. Desde 2010, quando perdeu a eleição ao governo para Ricardo, Maranhão estava sem mandato político, ficando apenas na direção do seu partido.

Em 2012, ele se candidatou a pre-feito de João Pessoa, mas não foi sequer ao segundo turno, que foi disputado

por Cícero Lucena e Luciano Carta-xo. Pessoalmente, Maranhão adotou posição de neutralidade no segun-do turno daquela disputa, embora liberasse filiados do PMDB para votarem de acordo com suas prefe-rências. No rescaldo da vitória este ano, Maranhão desabafou: “Fui elei-to pela vontade do povo, indepen-dente até da estrutura partidária”. Ele disse que não contou com apoio de vários diretórios municipais do PMDB e que enfrentou o poderio de

duas máquinas. “Infelizmente o par-tido não marchou unido, porém vou permanecer nele”, frisou.

José Maranhão liderou do começo ao fim as pesquisas de in-tenções de votos publicadas por diferentes institutos e manteve-se confiante até o derradeiro instante da campanha. Normalmente um crítico de pesquisas, Maranhão desta feita demonstrou tranquili-dade. “Elas (as pesquisas) são um retrato fiel do que está acontecen-do na Paraíba e a minha votação resultou dos serviços que eu prestei às várias regiões da Paraíba”, sa-lientou. JM foi eleito Senador pela primeira vez em 2002, depois de ter cumprido mandato de governa-dor, inclusive sucedendo a Antônio Mariz, falecido em 95. O ex-gover-nador lembrou ter sido beneficiado por um fenômeno – foi eleito sem vinculação com o candidato ao go-verno, cuja votação foi considerada decepcionante. Isso reforça a sua tese de que ganhou pela vontade direta do povo.

Houve uma razoável reeleição ao Legislativo, tanto na Assembleia da Paraíba como na Câmara Federal. O depu-tado estadual mais votado foi Manuel Ludgerio, que obte-ve 50.107 votos. Foram eleitos 15 novos parlamentares. As mulheres serão representadas apenas por três deputadas e de um total de 36 integrantes, 17 não retornarão à Casa. Entre os derrotados figuram Toinho do Sopão, Anibal Marcolino, Eva Gouveia e Olenka Maranhão. Já entre os novatos figuram Rubens Germano (Buba), Galego Souza, Dinaldinho, Camila Toscano, Renato Gadelha e Ricardo Barbosa. A ex-candidata a prefeita de João Pessoa, Este-lizabel Bezerra e o ex-prefeito de Patos Nabor Wanderley ,terão assento na AL. Volta à Casa Jeová Campos, ex-PT, atualmente PSB.

O campeão de voto para Assembleia Manuel Ludge-

rio explicou que sua expressiva votação decorreu do contato próximo que procura manter com suas bases eleitorais. O PT reelegeu os deputados Frei Anastácio Ribeiro e Anísio Maia, enquanto que no PMDB Raniery Paulino, saiu con-sagrado e Gervásio Filho, que parecia ameaçado, comemo-rou seu retorno ao Legislativo. O presidente da Assembleia ,Ricardo Marcelo divulgou nota agradecendo a confiança recebida e prometendo se empenhar cada vez mais pelas bandeiras do fortalecimento e da autonomia da Casa de Epitácio Pessoa. Também dirigente do PEN, Ricardo Mar-celo recordou que a AL ganhou o respeito da opinião públi-ca ao não se curvar a pressões oriundas do Poder Executivo e assegurou que esta é a linha de atuação que pretende man-ter em articulação com demais parlamentares. “Esta é uma obrigação nossa com o povo”, enfatizou o dirigente.

Reeleição ao Legislativo

4 | set/out 2014

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Nonato Guedes

[email protected]

O senador Vital do Rêgo, mes-mo tendo um desempenho abaixo das expectativas como candidato a governador pelo PMDB na Pa-raíba, reforçou o seu cacife no Pa-lácio do Planalto. Vital foi quem mais ostensivamente defendeu a bandeira da candidatura da presi-dente Dilma Rousseff á reeleição no seu guia eleitoral, destacando as realizações do Governo Federal e a sensibilidade da mandatária em relação aos problemas sociais. Como recompensa o senador ga-nhou mensagem de Dilma reco-mendando seu nome ao eleitorado paraibano. O ex-presidente Luiz

Na corrida pelo Governo do Estado, o confronto entre o go-vernador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima no se-gundo turno vinha sendo avaliado como previsível, embora institutos de pesquisas não tenham caracte-rizado nitidamente essa situação em seus levantamentos. Alguns deles chegaram a sustentar uma larga desvantagem de Ricardo so-bre Cássio, enquanto o resultado final mostrou uma diferença es-treita entre os dois competidores. Cunha Lima e Coutinho estiveram juntos na campanha de 2010 e o rompimento deu-se este ano quan-do Cássio alegou descumprimento de compromissos assumidos por RC. Em João Pessoa, a vantagem de Ricardo foi flagrante, enquan-to em Campina Cássio manteve-

Inácio Lula da Silva igualmente fez questão de gravar mensagem em favor do parlamentar.

Vital entrou no páreo para substituir ao irmão Veneziano que despontava em terceiro lugar nas pesquisas de intenções de votos ao

governo. Veneziano acabou desistin-do da postulação e preferiu registrar--se como candidato a deputado fede-ral, no lugar da mãe Nilda Gondim, que por sua vez inscreveu-se como suplente ao Senado na chapa enca-beçada por José Maranhão, que foi vitorioso. Veneziano, que alcançou excelente votação a deputado federal, já começa a ter seu nome lembrado para disputar novamente a Prefeitura de Campina Grande. Ele, entretanto, não confirma essa pretensão e alega que pretende se aprofundar na ativi-dade parlamentar, contribuindo para a solução de problemas estruturais que ainda sobrevivem na Paraíba. “Trata-se de uma experiência nova, profundamente enriquecedora”, afir-ma. Veneziano teve passagens no Le-gislativo apenas na Câmara de Cam-pina Grande.

Vital: Cacife no Planalto

-se na dianteira. A penetração de Ricardo na capital foi reforçada pela aliança que ele celebrou com o prefeito Luciano Cartaxo, do PT, que tentou eleger o irmão senador, sem obter êxito.

Cássio Cunha Lima comemo-rou o resultado das eleições em carreata na Rainha da Borborema e aproveitou para conclamar a mi-litância a reforçar o empenho no segundo turno com vistas ao coro-amento da trajetória empreendida

O confronto para governador este ano. O governador Ricardo Couti-nho preferiu não acompanhar a mani-festação realizada por correligionários em João Pessoa e ficou com a família na Granja Santana, deflagrando conta-tos com lideranças políticas, a fim de elaborar estratégia para o segundo tur-no. O chefe do executivo reiterou a sua confiança na vitória e se declarou aber-to a entendimentos com agremiações interessadas em formar parceria com o seu projeto de recondução. De sua par-te, o senador Vital Filho ressaltou que cumpriu com a missão delegada pelo seu partido. “Apresentamos à Paraíba um programa novo para devolver ao nosso Estado os caminhos do desen-volvimento. Fizemos uma campanha limpa”, externou o parlamentar. Ele acrescentou que a grande dificuldade experimentada na disputa foi a pola-rização entre os candidatos de grupos políticos que se revezam no poder no Estado, numa referência a Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho.

set/out 2014 | 5

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BASTIDORES

6 | dezmbro de 2013 dezembro de 2013 | 6

RicardoA expressiva votação do gover-

nador Ricardo Coutinho obtida nos lugares onde houve investimentos do Estado, revela que a população absorveu de forma consagradora a sua maneira de governar. Percebe-se, pelos resultados da eleição, que se o governador fosse mais afetivo com a

classe politica e com a população em geral teria vencido o pleito no primeiro turno. A sorte de Cássio, que venceu o primeiro turno, foi a forma com que o governador Ri-cardo Coutinho defende intransi-gentemente o tema de renovação dos costumes políticos do Estado, abolindo, na sua visão, as benesses graciosas à classe politica.

Vitória justificada 1A reeleição do deputado Ri-

cardo Marcelo, atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado, foi, sem dúvida alguma, fruto da sua atuação como gestor do po-der legislativo. Ricardo, ao longo do seu mandato, fez a Assembleia Legislativa participar de todos os movimentos destinados à melho-ria da qualidade de vida da popu-lação, com destaque para a presen-ça da Casa de Epitácio Pessoa nos diversos municípios debatendo o problema da seca.

Vitórias justificadas 2Também tiveram suas reeleições jus-

tificadas, pelo bom desempenho dos seus mandatos na atual legislatura, os deputa-

dos Ranyeri Paulino(PMDB) e Janduhy Carneiro (PPS). Os dois parlamentares da bancada da oposição na Assembleia Legislativa sempre estiveram atentos às matérias oriundas do Governo do Estado para apreciação do poder legislativo, de-fendendo com responsabilidade o papel da oposição naquela casa legislativa.

HomenagemOs prefeitos dos municípios de Sumé e São Mamede, Dr. Neto e Dr,

Chagas, respectivamente, serão alvo de homenagens por parte da revista TRIBUNA pelo fato de ambos governarem os respectivos municípios por cinco vezes. Foram 20 anos de mandatos, em cinco eleições reconhecidas pelo povo, numa demonstração de eficiência e probidade administrativa, atestadas pelo Tribunal de Contas do Estado. As homenagens serão outor-gadas por ocasião das comemorações do 16º aniversário de fundação da revista TRIBUNA, em data e mês a serem marcadas posteriormente.

Votação surpreendenteQuem obteve uma votação surpreendente foi o

deputado João Henrique. A sua performance política indica-

va que o mesmo seria ree-leito. Porém, não se espe-rava que ele viesse a obter a expressiva quantidade de votos em todo Estado, tornando-se o terceiro par-

lamentar mais bem votado nas eleições deste ano, fican-

do atrás, apenas, do deputado Manuel Ludgerio e da deputada

Daniele Ribeiro.

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Manoel [email protected]

Jornalista Manoel [email protected]

Cássio venceu em 126 cidades e Ricardo em outros 97 municípios

O primeiro turno da eleição para o Governo da Paraíba foi disputado voto a voto entre os candidatos Ricardo Coutinho (PSB), que busca a reeleição, e Cás-sio Cunha Lima (PSDB), nos 223 municípios paraiba-nos. Cássio Cunha Lima ficou em primeiro lugar com 47,44% dos votos válidos e teve maioria de votos em 126 cidades de todo o território paraibano contra as 97 em que Ricardo Coutinho conseguiu maioria che-gando em segundo lugar com 46,05% do total de votos do Estado.

Considerando os 10 maiores colégios eleitorais, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TSE), Ricardo Coutinho ganhou em sete cidades: João Pes-soa, Patos, Cabedelo, Santa Rita, Sousa, Cajazeiras e Bayeux. Cássio predominou em Campina Grande, Pombal e Guarabira.

Nos 10 maiores colégios eleitorais, a diferença

out/nov 2014 | 7

Zé AldemirUma vitória

merecida para a As-sembleia Legislativa foi a de Zé Aldemir, de Cajazeiras. Um homem dedicado à assistência aos me-nos favorecidos, teve, mais uma vez, o reconhecimento

dos que dele precisaram. Aldemir é um deputado atu-ante, leal e sério no cumprimento dos seus deveres. A Assembleia Legislativa vai continuar com uma voz al-tiva nos debates daquela casa.

ItaporangaQuem deu uma demons-

tração de liderança política no Vale do Piancó, foi o prefeito Audiberg Alves. No seu primei-ro mandato, enfrentou nas elei-ções deste ano as maiores lide-ranças do município, composta pelos ex-prefeitos Deijaci Brasileiro e Will Rodrigues. Deu ao candidato Ricardo Coutinho uma vitória superior a 2.200 votos de maioria. Ricardo Coutinho venceu em 11 dos 20 municípios do Vale. Lembre-se que na sua ges-tão foram asfaltadas as estradas ligando Itaporanga-Pedra Branca, Itaporanga-Caiana-Serra Grande, Conceição--Santa Inez, Piancó-Coremas, Diamante-Curral Velho, Piancó-Igaracy-Aguiar.

pró-Ricardo Coutinho foi de 60.494 votos. No entanto, o candidato Cássio Cunha Lima compensou em municípios de médio e pequeno porte votos que garantiram a ele o primeiro lugar com 28.388 votos a mais que Ricardo. O candidato tucano recebeu 965.397 votos.

No caso dos dois maiores colégios eleitorais, João Pessoa e Campina Grande, Ricardo Coutinho obteve 56% dos votos na capital, totalizando 212.230 votos, enquan-to Cássio Cunha Lima obteve 59,82% do total de votos válidos em Campina Grande, com um total de 127.701 votos. Por sua vez, Ricardo teve 63.847 votos em Campina Grande e Cássio alcançou 135.977 votos em João Pessoa.

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As eleições do último dia 5 de outubro marcaram o ressurgimen-to político em alto estilo do ex-go-vernador José Maranhão. Concor-rendo pela coligação “Renovação de Verdade”, Maranhão foi eleito senador com 647.271 sufrágios, o equivalente a 37,12% dos votos vá-lidos. Ele teve seis vezes mais sufrá-gios que o candidato a governador pelo PMDB Vital do Rêgo Filho. Também bateu nas urnas o estrean-te Lucélio Cartaxo do PT, que ficou em segundo lugar e obteve 521.938 votos, bem como Wilson Santiago, do PTB, contemplado com 506.093. Disputaram ainda uma vaga na-quela Casa do Congresso represen-tantes de pequenas agremiações, registrando-se um percentual de abstenção de 17,65%.

- Foi uma vitória extraordiná-ria. Elegi-me senador pela vontade do povo, independente do reforço da própria organização partidá-ria. E houve uma situação atípica, já que pela tradição na Paraíba os candidatos majoritários são con-juntamente favorecidos – ressaltou, aludindo ao fato de que o candidato a governador Vital do Rêgo ficou em terceiro lugar, a uma grande distância dos outros dois coloca-dos. Maranhão enfatizou também que o partido não marchou unido durante as eleições, pois, segundo ele, muitas lideranças assumiram compromissos com candidaturas adversárias. “Não foi fácil essa luta. Fizemos uma disputa sem o poder estatal, sem o poder econômico, mas com respaldo do povo que é

Por Nonato Guedes

A volta triunfal de Maranhão ao Senado Federal

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muito forte. Para mim, foi a maior vitória de toda minha vida pública”, acrescentou.

Maranhão ingressou na ativi-dade política em 1954 como depu-tado estadual, reelegendo-se várias vezes, o mesmo ocorrendo para de-putado federal. Em 2002, ele dispu-tou pela primeira vez um mandato senatorial, sendo eleito isoladamen-te, já que o PMDB perdeu a disputa ao Governo do Estado com Roberto Paulino. Em 94, Maranhão foi can-didato a vice-governador na chapa encabeçada por Antônio Mariz. Assumiu a titularidade do mandato em 95 com a morte de Mariz, que enfrentou problemas de saúde. Em 98, JM postulou a reeleição e saiu consagrado tendo como seu adver-sário o ex-deputado Gilvan Frei-re. Ainda disputou o Governo do Estado em 2006, sendo derrotado por Cássio Cunha Lima e em 2010 quando perdeu para Ricardo Couti-nho. Em 2012, lançou-se candidato a prefeito de João Pessoa e obteve uma votação decepcionante, que o colocou no quarto lugar no primei-ro turno.

- Mudança de rota – Original-mente, Maranhão pretendia se can-didatar a deputado federal em 2014, apesar dos rumores de que ele arti-culava uma candidatura ao próprio Governo do Estado novamente. Enfrentou divisão na família, com a saída do sobrinho, deputado federal Benjamin, dos quadros do PMDB e sua filiação ao Solidariedade(SD), além do apoio do parlamentar à candidatura de Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado. Tio e sobri-nho chegaram a trocar farpas atra-vés da imprensa, mas acabaram se

reconciliando, com José Maranhão partindo para o Senado e Benjamin continuando na luta pela Câmara. Os dois foram eleitos.

Presidente estadual do PMDB, Maranhão considera que o partido ainda tem muito prestigio no Esta-do a ponto de se transformar em fiel da balança em segundo turno na disputa ao governo entre Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima. Ao ser indagado sobre a razão para ser candidato mais uma vez, Maranhão disse que acredita que ainda pode fazer mais pelo Estado. “O que me motivou a enfrentar mais essa ba-talha foi a convicção de que ainda posso prestar relevante serviço ao Estado”, revelou. Ex-presidente da comissão mista do orçamento do Congresso, cargo que exerceu no mandato anterior, Maranhão disse que a Paraíba é um Estado muito sofrido e precisa de representantes que tenham atuação positiva na conquista de investimentos.

- A Paraíba perdeu uma refi-naria, uma montadora de automó-veis, o polo farmacêutico, o porto de águas profundas. Se voltarmos um pouco no passado veremos que a Paraíba perdeu as culturas do al-

A volta triunfal de Maranhão ao Senado Federal

godão e do sisal. Isto significa que perdemos emprego e receitas. É tris-te, mas temos que lutar para recu-perar o tempo perdido – acentuou. José Maranhão disse que, no plano nacional, sua principal bandeira no Senado será a defesa de um novo modelo para a educação no Brasil. Para ele, a juventude brasileira está marginalizada e o País precisa refor-mular o atual modelo educacional no terceiro grau e no nível funda-mental. Disse que a escola de tempo integral é uma necessidade do País.

O senador eleito promete de-fender a valorização do magisté-rio, observando que a profissão não pode ser encarada como um “bico”. A seu ver, é impossível uma boa educação com professores ten-do baixa remuneração. Em relação à segurança pública, Maranhão vai defender no Senado a aprovação de uma proposta de emenda cons-titucional e chegou a colocar em prática na última vez em que foi governador da Paraíba. A PEC 300 proporciona os melhores salários a policiais militares e bombeiros de todos os Estados. “Os PMs nos Estados estão desestimulados por causa dos baixos salários. O Brasil precisa enfrentar os problemas e não pode jogar tudo nas mãos dos Estados. A criação do Fundo Na-cional de Segurança e aprovação da PEC 300 são essências”, comentou. Outra prioridade que ele preconiza é a rediscussão do pacto federati-vo, de maneira que os municípios tenham recursos necessários para atender as demandas populacionais exigidas. “A Paraíba precisa ousar e lutar pelo seu desenvolvimento”, fi-nalizou Maranhão.

“Foi uma vitória

extraordinária. Elegi-me

senador pela vontade do

povo”.

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Por Nonato Guedes

POLÍTICA

Até recentemente aliados polí-ticos, o senador Cássio Cunha Lima do PSDB e o governador Ricardo Coutinho, do PSB, vão decidir no segundo turno a disputa pelo go-verno da Paraíba. Ambos foram os mais votados no pleito do últi-mo dia cinco com Cássio obtendo 47,44%, equivalente a novecentos e sessenta e cincos mil trezentos e no-venta e sete votos, enquanto Ricar-do alcançou novecentos e trinta sete mil e nove votos, ou seja, 46,05%. A diferença somou vinte e oito mil trezentos e oitenta e oito sufrágios e o senador Vital do Rêgo Filho do PMDB ficou em terceiro lugar, com cento e seis mil, cento e sessenta e dois votos. Foram votados ainda o Major Fábio Oliveira, do PROS, com quatorze mil novecentos e dez, Tárcio Teixeira do PSOL, com oito mil oitocentos e quarenta e nove e Antônio Radical do PSTU com dois mil quinhentos e setenta votos. A quantidade de votos brancos somou 107.143, enquanto nulos represen-taram 192.482. A abstenção foi de 500 mil e 260 eleitores.

Na disputa pela única vaga de senador, o vitorioso foi o pemede-

Cássio X Ricardo: decisão na finalíssima

bista José Maranhão, com 647.271 sufrágios, derrotando pela ordem Lucélio Cartaxo do PT, Wilson San-tiago do PTB, e postulantes de par-tidos nanicos. Maranhão afirmou que sua vitória foi uma expressão da vontade popular e externou o dese-jo de realizar um mandato de resul-tados positivos, lembrando que a Paraíba é um Estado muito sofrido e perdeu ao longo dos anos inves-timentos estruturantes, com isto havendo reflexos negativos para economia e a qualidade de vida da população. Maranhão disse que vai defender também no plano nacio-nal um novo modelo para educação brasileira, privilegiando as camadas marginalizadas da juventude.

Em João Pessoa, o maior colé-gio eleitoral do Estado, o governa-dor socialista obteve 56% dos votos contra 35,88% de Cássio. Por sua

vez em Campina Grande, a vitória foi do tucano, que obteve 59,82% dos sufrágios, enquanto Ricardo alcançou 29,91%, tendo vencido na maioria das grandes cidades como Patos, Cajazeiras, Santa Rita, Sousa e Bayeux. Cunha Lima venceu em cidades como Pombal e Guarabira.

A eleição em segundo turno tornou-se uma tradição na Paraíba. Cunha Lima por exemplo, concor-reu em 2002 e 2206, saindo vitorioso no segundo turno, respectivamente, contra Roberto Paulino e José Ma-ranhão. Em 2010, Ricardo derrotou Maranhão no segundo turno com o apoio de Cássio. Na montagem dos palanques para o segundo tur-no, tanto Cássio como Ricardo pas-saram a cortejar o apoio de vários partidos, em especial do PMDB, considerado o fiel da balança no confronto, segundo as palavras do

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Cássio X Ricardo: decisão na finalíssima

próprio José Maranhão. Em relação à sucessão presidencial, que tam-bém registrou segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, tan-to Ricardo quanto Maranhão anun-ciaram apoio à petista, enquanto Cássio manteve o apoio coerente a Neves. No primeiro turno Ricardo havia apoiado a candidatura de Ma-rina Silva e fez uma coligação com o PT local lançando Lucélio Cartaxo para o Senado.

Vitória Tucana – O candida-to tucano ao governo venceu na maioria dos municípios – cerca de 124 de um total de 223, o que cor-responde a 55,61%. Já o candidato socialista obteve vitória em 99 cida-des, perfazendo 44,39%. Na capital Ricardo obteve apoio do prefeito de Luciano Cartaxo, do PT, conseguin-do 212.230 votos contra 135.977 do seu concorrente. Os dois postulan-

tes disputaram voto a voto na maio-ria dos municípios e o candidato do PMDB, Vital do Rêgo não venceu em nenhuma cidade. O candidato a senador Lucélio Cartaxo obte-ve 521.938 votos, que representa 29,93% do eleitorado, enquan-to Wilson Santiago contabilizou 506.093 sufrágios, o equivalente a 29,02% dos votos válidos, ficando na terceira posição.

Nas eleições proporcionais, nove parlamentares foram reeleitos á Câmara Federal: Aguinaldo Ri-beiro, do PP; Wellington Roberto do PR, Wilson Filho do PTB, Ben-jamim Maranhão, do SD; Efraim Filho, do DEM; Hugo Motta e Ma-noel Júnior do PMDB, Damião Fe-liciano, do PDT e Luiz Couto do PT. Foram eleitos ainda Pedro Cunha Lima do PSDB, Veneziano Vital do Rego do PMDB e Rômulo Gouveia

do PSD, que já foi deputado federal e atualmente exerce o cargo de vice--governador do Estado. Veneziano ocupará a cadeira da mãe Nilda Gondim que ficou como suplente de senadora na chapa encabeçada por José Maranhão.

Na Assembleia Legislativa, quase metade das cadeiras estará sendo ocupada por novos deputa-dos. De acordo com a apuração do TRE são 15 novos parlamentares, 10 dos quais chegando à Casa de Epi-tácio Pessoa pela primeira vez, en-quanto outros retornam ao plená-rio. O deputado Manuel Ludgerio, do PSD foi reeleito como campeão dos votos válidos, obtendo 50.107 votos. Dos trinta e seis deputados atuais dezessete não retornarão ao legislativo, alguns por opção ou por ter aberto a vaga para outros candi-datos ou ainda terem se candidata-do a outros mandatos. Entre os der-rotados figuram Toinho do Sopão, que foi fenômeno nas eleições de 2010, Anibal Marcolino e Olenka Maranhão. O mais votado, Manuel Ludgerio, atribuiu o resultado ao intenso trabalho e à constante aten-ção dispensada ás bases eleitorais em vários municípios polarizados por Campina Grande.

set/out 2014 | 11

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DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS E REELEITOS NA PARAÍBAMANOEL LUDGERIO PEREIRA NETO

50.107

DANIELLA VELLOSO BORGES RIBEIRO

46.938

JOÃO HENRIQUE DE SOUZA

45.178

RICARDO LUIS BARBOSA DE LIMA

45.061

EDMILSON DE ARAUJO SOARES

42.620

ADRIANO C. GALDINO DE ARAÚJO

40.609

NABOR WANDERLEY DA N. FILHO

40.138

JOSÉ ALDEMIR MEIRELES DE ALMEIDA

39.310

DINALDO M. WANDERLEY FILHO

38.963

PAULO ROGERIO DE SOUZA REGO

37.231

ARNALDO MONTEIRO COSTA

36.864

JUTAY MENESES GOMES

35.415

ROBERTO RANIERY DE AQUINO PAULINO

35.007

ESTELIZABEL BEZERRA DE SOUZA

34.929

GERVÁSIO AGRIPINO MAIA

34.795

JOÃO GONÇALVES DE AMORIM SOBRINHO

34.059

BRUNO CUNHA LIMA BRANCO

34.054

JACI SEVERINO DE SOUZA

33.971

LINDOLFO PIRES NETO

33.717

RICARDO BARBOSA

32.892

ATAIDES MENDES PEDROSA

32.848

CAMILA A. TOSCANO DE MORAES

32.682

SEBASTIAO TIAO GOMES PEREIRA

30.974

TOVAR ALVES CORREIA LIMA

30.670

Page 13: Revista Tribuna ed. 172

DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS E REELEITOS NA PARAÍBA DEPUTADOS FEDERAISRUBENS GERMANO COSTA

29.586

CAIO FIGUEIREDO ROBERTO

29.576

RENATO BENEVIDES GADELHA

26.594

ANISIO SOARES MAIA

25.905

JOSE P. VITURINO DOS SANTOS

25.341

JEOVÁ VIEIRA CAMPOS

23.815

ANTONIO RIBEIRO

22.119

HUMBERTO TROCOLLI JR

20.685

JANDUHY CARNEIRO SOBRINHO

19.694

GENIVAL MATIAS DE O. FILHO

15.027

INÁCIO JUSTINO FALCÃO PEREIRA

14.392

JOÃO BOSCO CARNEIRO JUNIOR

13.307

PEDRO OLIVEIRA CUNHA LIMA

179.886

VENEZIANO VITAL DO RÊGO S. NETO

177.680

AGUINALDO VELLOSO B. RIBEIRO

161.999

HUGO M. WANDERLEY DA NÓBREGA

123.686

MANOEL ALVES DA SILVA JUNIOR

105.693

JOSÉ WELLINGTON ROBERTO

104.799

EFRAIM DE ARAÚJO MORAIS FILHO

103.477

JOSÉ WILSON SANTIAGO FILHO

95.746

RÔMULO JOSÉ DE GOUVEIA

84.820

LUIZ ALBUQUERQUE COUTO

69.922

DAMIÃO FELICIANO DA SILVA

63.433

BENJAMIN G. MARANHÃO NETO

63.433

Page 14: Revista Tribuna ed. 172

14 | ago 2014

Des. José Di Lorenzo SerpaPONTO DE VISTA

PONTO DE VISTA

Verdades e MentirasEu vi um tereitetei na sombra

de um taratatá. Minto. Não vi um tereitetei na sombra de um tarata-tá... E porque estou mentindo e por sinal em letras de fôrma em página de jornal?

Não devia mentir, ou melhor, faltar com a verdade, pois a mentira tem pernas curtas, diz a voz popu-

lar . Mas por que somos induzidos à mentira, pergunto novamente, quando sabemos que a verdade nos liberta, consequentemente deve-mos dela nos aproximar e procurar a sua convivência. A mentira nos prejudica de várias maneiras, se-gundo nos informam desde a cria-ção do mundo. Dizem que mentiu

Adão e mentiu Eva e coloca-ram a culpa na serpente e até hoje estamos condenados ao

pecado, fato que considera-mos verdadeiro. A luta é an-

tiga entre a verdade e a mentira, havendo entre ambas um verda-

deiro poço como diferença.Como o ato de defesa é natu-

ral no ser humano, o filho diz à mãe que não comeu o doce da geladeira e sim o gato. Mas, como?, interro-ga a mãe, se o gato não abre a porta da geladeira? E por aí começa uma sucessão de pequenas mentiras até alcançar aquelas de maior gravida-de que realmente prejudicam o ser humano.

Por outro lado, falando só a verdade você se indispõe com os

amigos e vizinhos, pois nem sempre as suportam.

Sim ou não, ser ou

não ser, já disse alguém com muita propriedade.

Verdades e mentiras têm sido temas musicais, de poemas e até de contos e romances.

Conversando sobre o assunto com um amigo, ele se diz despreo-cupado, pois o próprio mundo, ou seja, a própria vida se nos apresenta como uma grande mentira. O poeta ensimesmado diz para nós, à som-bra do tamarino da sua desventura, que “o amor da humanidade é uma mentira...”

Como tudo não é verdadeiro, o homem se vale da ilusão do circo, do teatro e congêneres para apre-sentar ao mundo as suas verdades.

Este amigo achava que a sua própria vida não passava de uma grande visão ilusionista. Explicava ainda que o homem criara as coisas na tentativa de alcançar um míni-mo de verdade nos seu atos, como, por exemplo, a escrita, o sistema métrico, a quilometragem. Portan-to, o homem visando a sua mentira particular iria se apossar impune-mente dos bens de cada um.

Voltando ao início desta quase crônica não verdadeira, pois não existe tereiteitei sequer o taratatá, motivo pelo qual antecipo mil per-dões por ter faltado com a verdade...

Page 15: Revista Tribuna ed. 172

set/out 2014 | 15

Eleitores têm até 4 de dezembro para justificar ausência nas urnas

O eleitor que não votou no úl-timo dia 5 de outubro por estar fora de seu domicílio eleitoral e que não se cadastrou para votar em trânsito tem até o dia 4 de dezembro para justificar sua ausência no pleito. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a orientação, neste caso, é preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral e entregá--lo em um dos locais destinados ao recebimento.

O formulário pode ser obtido

Justificativa eleitoral

gratuitamente nos cartórios eleitorais, nos postos de atendimento ao eleitor, no site do TSE e no site dos tribunais regionais eleitorais. Escolha:

- Download do Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição).

- Preenchimento online do Re-querimento de Justificativa Eleito-ral (pós-eleição), [l]http://www.tse.jus.br/eleitor/justificativa-eleitoral/requerimento-de-justificativa-elei-toral-pos-eleicao.

O TSE ressalta que, se o reque-rimento for entregue com dados incorretos ou que não permitam a identificação do eleitor, o documen-to não será considerado válido para justificar a ausência nas urnas. Quem não estiver em dia com a Justiça Elei-toral não poderá, por exemplo, obter passaporte ou carteira de identidade; participar de concursos públicos; e obter empréstimos em estabeleci-mentos mantidos pelo governo.

Page 16: Revista Tribuna ed. 172

16 | set/out 201416 | abril 2014

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José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected]

Alexandre [email protected]

PARLAMENTO

Todos os Sábados a partir das 8h. às 9h. da manhã na Rádio Sanhauá.

Apresentação: Manoelito Freire e Alexandre FreireNotícias - Sociedade - Agenda Cultural - Entrevistados - Comentários

Bosco Carneiro Júnior está de volta à ALPB

O ex-prefeito de Alagoa Grande e ex-deputado estadu-al, João Bosco Carneiro Júnior (PSL), está de volta à Assem-bleia Legislativa para mais um mandato a partir de fevereiro do próximo ano. Eleito com 13.307 votos, Bosco Carneiro Júnior agradeceu a confiança do eleitorado paraibano e destacou a colaboração de fami-liares, amigos e de sua militância durante a campanha. “Va-mos atuar na Assembleia para continuar o nosso trabalho, que se pautou pela defesa do bem comum”, revelou.

Anastácio garante reeleição O deputado estadual Frei Anastácio (PT) garantiu o retorno à Assembleia Legislativa com uma votação expressiva: 22.119 votos. Ao agradecer ao eleitorado por mais uma vitória, o petista disse que vai continuar atento às causas dos trabalhadores rurais na Assembleia. “Manteremos a mesma postura combativa e fiscalizadora de sempre”, avisou.

Fetag-PB e MPT lançam campanha contra trabalho escravo no país

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura na Pa-raíba (Fetag-PB), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), lançou, no final do mês de setembro, a ‘Campanha Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Es-cravo’. De acordo com o presidente da Fetag na Paraíba, Liberalino Ferreira, a campanha visa orientar os trabalha-dores sobre seus direitos e evitar que se aceite qualquer tipo de emprego.

Reeleito, deputado João Henrique confirma liderança em Monteiro

O deputado estadu-al, João Henrique (DEM), ‘carimbou o passaporte’ para mais um mandato na Assembleia Legislativa com uma votação consa-gradora nas eleições deste ano. O parlamentar, que foi o 3º mais votado no pleito do último dia 5, obteve 45.178 votos. Segundo ele, a votação obtida na região do Cariri, principalmente em Monteiro, foi decisiva para o resultado.

Cássio e Ricardo disputam 2º turno na PB

As previsões se confirmaram. A disputa pelo Palá-cio da Redenção foi polarizada pelos candidatos Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho (PSB). A dife-rença pró-Cássio de pouco mais de 28 mil votos mostra o quão foi acirrado o pleito no Estado. Além do acir-ramento entre o tucano e o socialista, o que chamou a atenção foi o grande número de eleitores faltosos no 1º turno: mais de 500 mil paraibanos.

Page 17: Revista Tribuna ed. 172

maio 2014 | 17

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O prédio da Assem-bleia Legislativa da Paraíba (ALPB) se “vestiu” de rosa des-de o último dia 8 de

outubro, em homenagem à campa-nha “Outubro Rosa”, que integra o calendário institucional da Casa de Epitácio Pessoa.

Durante o mês de outubro, a programação da campanha também inclui a realização de palestras e a elaboração do “Mural Rosa”, um es-paço destinado à postagem de men-sagens voltadas à prevenção do cân-cer de mama, com textos, poemas e desenhos elaborados pelos deputa-dos estaduais, funcionários da Casa de Epitácio Pessoa, alunos da Escola do Legislativo e da Escola Infantil.

A TV Assembleia veiculará diariamente matérias temáticas so-bre as formas de prevenção do cân-

cer de mama em seus telejornais. O canal exibirá o programa “Mu-lheres de Fibra”, com depoimentos de mulheres que venceram ou que estão enfrentando a doença.

A agência de notícias da As-sembleia divulgará uma série de matérias sobre as leis e projetos em tramitação, que beneficiam as mu-lheres vítimas do câncer de mama. O Portal da Assembleia (www.al.pb.gov.br) e as redes sociais da AL tam-bém se “vestirão” de rosa.

Engajamento - O Poder Legis-lativo paraibano se engaja na cam-panha desde 2012, com uma série de atividades alusivas à prevenção do câncer de mama. Todos os anos, o prédio da ALPB se “veste” de rosa para destacar a importância de in-formar sobre a doença.

Dados alarmantes – Cerca de 42 mil casos de câncer de mama

surgem a cada ano no Brasil. Este é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, segundo dados do Ins-tituto Nacional do Câncer (Inca).

Quando diagnosticado preco-cemente, as chances de cura podem chegar a 90%. Por isso, os especia-listas alertam que o diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de obter um tratamento eficaz.

Movimento - O movimento Outubro Rosa surgiu nos Estados Unidos na década de 90 e é celebra-do no Brasil há cinco anos. Ele é uma campanha de conscientização realizada por diversos entes no mês de outubro, dirigida à sociedade.

O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e es-timula a participação da população, poder público, empresas e entida-des privadas e públicas.

ALPB adere à campanha Outubro Rosa

ALPB adere à campanha Outubro Rosa

Page 18: Revista Tribuna ed. 172

ARTIGO

18 |ago 2014

Em recente reportagem, intitula-da “Aumento para juízes compromete serviços públicos”, diz o advogado--geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, entre outras coisas, que “para se assegurar reajuste remuneratório e pagamento de vantagens pecuniárias aos servidores e membros do Minis-tério Público da União e do Poder Judiciário, cuja importância, registre--se, não se está a questionar, estaria se impondo corte drástico de 35,1% das verbas destinadas ao funcionamento do Poder Executivo e ao custeio de políticas públicas e de serviços tam-bém essenciais”, assertiva essa com-plementada pela afirmação de que a “autonomia do Judiciário não pode ser tratada como um ‘cheque em branco’”.

Essa manifestação do chefe maior da AGU, tudo indica, veio a lume em decorrência de despacho lançado pela ministra Rosa Weber, do colendo Supremo Tribunal Fede-ral (STF), que, tendo em conta man-dado de segurança manejado pela Procuradoria-Geral da República, em face de corte abrupto e unilateral da proposta orçamentária do Poder Ju-diciário e do Ministério Público pelo Poder Executivo federal (e não pelo Congresso Nacional, como atribui a Constituição Federal vigente), houve

por bem, preventivamente, coletar informações da digna presidente da República.

Concessa vênia, as razões lan-çadas pelo digno representante da AGU, na forma mencionada pela indigitada reportagem, parecem não encontrar esteio em sólida argamassa fático-jurídica.

De logo, impende gizar que es-tas breves linhas não têm o condão de mostrar o acerto ou desacerto do corte levado a cabo pelo poder Exe-cutivo federal, na medida em que a matéria de fundo se encontra a car-go de seu juízo natural, na espécie o STF. Contudo, tratando-se de matéria tornada pública e tendo como norte a liberdade de expressão, não seria crível se perder a oportunidade de trazer à tona o alicerce movediço em que se basearam ditas premissas, no mínimo contraditórias, equivocadas e distorcidas – diga-se de passagem, nenhuma novidade no que tange à tentativa de subjugar um poder da República a outro – derivadas, quiçá, da ausência de resposta à altura por quem de direito ou simplesmente porque papel e tinta aceitam qualquer tipo de elocubração!

Enfrentemos, então, o nó górdio da celeuma suscitada!

Será que realmente em uma aná-

Judiciário, autonomia, teto e distorções remuneratórias

Juiz federal defende reajuste salarial para

Judiciário e Ministério Público e estranha que

chefe da AGU, contrário ao aumento, seja

questionado exatamente por receber mais de R$

40 mil em vencimentos, extrapolando o teto do

funcionalismo

lise isenta, independente e imparcial, o mencionado reajuste (e não aumen-to) presente na proposta orçamen-tária do poder Judiciário e do Mi-nistério Público – e abortado manu militari pelo Executivo federal – teria o condão, de plano, de abalar a estru-tura fiscal da União; de comprometer as contas públicas; de solapar políticas públicas; de deixar o Executivo com pires na mão; de outorgar cheque em branco ao poder Judiciário, etc, etc?? Não quero crer que a resposta a essas indagações seja tão simplista assim!

Em primeiro momento, e no diminuto espaço que o presente ar-tigo permite, é preciso deixar claro que esse “absurdo” reajuste de 22% ao subsídio dos ministros do STF (e do teto constitucional, por aderência) não surgiu à toa, como quer fazer crer o representante do Executivo, ao con-trário, tem vinculação direta com as perdas salariais dos subsídios de seus respectivos membros, acumuladas entre os anos de 2009 e 2013 e a pro-jeção do Índice Nacional de Preços ao

Page 19: Revista Tribuna ed. 172

ago 2014 | 19

seus próprios salários, como bem as-sentado pelo juiz federal Norton Luis Benites, da 2a Vara Federal de Passo Fundo (RS), nos autos da ação popu-lar acima anunciada, ao asseverar que “nada obstante tais fatos, o subsídio de ministro de Estado não pode ser majorado de uma forma indireta a que ofenda a Constituição Federal; se o valor não é adequado, ou o sistema de remuneração é arcaico, como já se cogitou nesta decisão, deve ser redi-mensionado ou alterado de forma moral, transparente, democrática e, especialmente, constitucional”.

Nesta quadra, indaga-se: a quem interessa esse sistema remunerató-rio, onde poucos, inclusive o nobre advogado-geral da União, percebem verbas (subsídios + verba indenizató-ria + jetons) bem superiores ao teto constitucional? A quem interessa amesquinhar o Poder Judiciário, ape-quenando, ano após ano, seus subsí-dios, diferentemente da expressiva gama de trabalhadores que vem cor-rigindo suas perdas salariais acima da inflação? Afigura-se lídimo extra-polar teto do funcionalismo, via acú-mulo de subsídios com jetons em di-versos conselhos estatais, ainda mais de maneira perene, indefinida e du-radoura? A quem interessa distorcer tanto e por tanto tempo a verdade?

“Tudo, menos o ridículo”, já bra-dava o grande poeta Fernando Pes-soa, cujos ensinamentos tanta falta fazem nos dias de hoje.

Por Daniel Santos Rocha Sobral - Presidente da Associação dos Juízes Federais do Piauí (Ajufepi) e juiz federal da 8ª Vara da Seção

Judiciária Federal do Piauí.

Consumidor – amplo (IPC-A) para 2014, cujo elevado montante teima em subsistir e aumentar, anualmen-te, por conta de resistência expressa, ilegal, imoral e inconstitucional do Executivo federal em não atender ao clarividente comando constitucio-nal inserto no inciso X do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, ao prever revisão geral anual dos venci-mentos dos servidores públicos, sem-pre na mesma data e sem distinção de índices, no afã de preservar o poder aquisitivo de compra ínsito a qual-quer trabalhador, seja da iniciativa privada ou pública.

Em segundo momento, custa crer que esses 22% de reajuste pro-pagado guarde correlação tão dire-ta e precisa com o corte de 35% das receitas do Executivo, como quer fa-zer crer o parecerista, ora porque as receitas não são do Executivo, mas do Estado como um todo, d’onde a autonomia financeira e orçamentária do Judiciário – de matiz constitucio-nal – não pode ser guindada a um faz de conta, tampouco trilhar o sabor indigesto e exclusivo de um dos po-deres da República, sob pena de com-prometimento do próprio Estado

democrático de direito, ora porque, sem sombra de dúvidas, a perda de receitas estatais para a satisfação das

necessidades públicas parece ter li-gação mais direta com a sangria

de recursos públicos advinda da prática nefasta da cor-rupção, pública e notória, que grassa diariamente

n a s manchetes televisivas e es-critas da mídia como um todo (men-salão; refinaria Abreu e Lima; refina-ria da Pasadena etc), envergonhando a todos que se intitulam, de fato, pes-soas de bem neste imenso Brasil, e cujo sucesso na reprimenda – para desgosto de alguns – tem encontrado terreno fértil na magistratura federal brasileira, responsável em primeira mão pelo processamento e julgamen-to dos maiores e mais nefastos crimes da República (de colarinho branco, de corrupção, tráfico internacional de entorpecentes, improbidade ad-ministrativa, entre outros).

Em terceiro momento e para arrematar, porque mais importan-te seria o nobre advogado-geral da União tentar justificar o porquê de figurar como réu na Ação Popular nº 5003643-37.2012.404.7104, no bojo do qual um singelo cidadão vem a contestar os altos salários pagos a ele: em torno de R$ 40.296,13, tendo como referência julho de 2014 (www.portaldatransparencia.gov.br\servi-dores, acesso em 25 de setembro de 2014, às 17h), valor 36,77% superior ao teto (furado) constitucional que tanto alega defender, paradoxalmen-te – e a outros ministros de Estado, forma velada e indireta de acrescer

Page 20: Revista Tribuna ed. 172

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História35 Anos do Primeiro Concurso do Fisco Estadual

Há 35 anos, atrás o número 71 da revista Fisco, no seu ano X, edi-ção de Junho/Julho de 1979, trazia no seu Editorial uma matéria as-sinada pelo colega Nisélio Barros Garcia, então presidente da AFRA-FEP (Associação dos Fiscais de Ren-das e Agentes Fiscais do Estado da Paraíba) – nomenclatura da época – e diretor Executivo da revista, cujo

teor dizia respeito às boas vindas ao pessoal aprovado no primeiro concurso para o Fisco do Estado da Paraíba.

A ideia de transcrever esse Editorial é a forma que encontra-mos para homenagear e parabe-nizar todos os integrantes da tur-ma de 79, como ficou conhecido aquele concurso, a partir dos que

permanecem entre nós, até aqueles que hoje habitam o segundo andar celeste.

A ConfraternizaçãoAo ensejo, aproveitamos a

oportunidade para parabenizar a Comissão Organizadora do evento que comemorou esses 35 anos, nas pessoas de Glaucia Maria Nóbrega

20 | set/out 2014

Page 21: Revista Tribuna ed. 172

AOS NOVOS COLEGAS DO FISCONo momento em que o quadro de Agentes Fiscais do Estado recebe a entrada de novos colegas, a Associação dos

Fiscais de Renda e Agentes Fiscais do Estado da Paraíba, através de sua Diretoria, dá as boas-vindas, expressando seu contentamento por ter a família fiscal aumentada. Pelas vias do concurso público, pelas mãos do mérito de cada um, esses novos membros do Fisco entram trazendo a promessa de uma cordial e harmônica convivência, devendo

encontrar a maior e melhor receptividade por parte dos colegas atuais. A renovação que se processa na carreira fiscal, não só pelas novas aquisições, mas

também pela estrutura montada pela administração passada, abre horizontes cada vez mais promissores para os que atuam no sistema fiscal e tributário do

Estado, de modo que é grande a responsabilidade de cada um que entra, pois dele se exige que contribua para solidificar esse edifício atualmente em construção.Os novos colegas selecionados trazem uma bagagem curricular, um preparo intelectual e prático bastante considerável, que não deixa dúvidas quanto ao fato de que irão tornar melhor e mais aperfeiçoado o quadro fiscal do Estado.

Evidentemente, o quadro atual não é imperfeito. Mas, não devemos esquecer, em passado remoto os critérios de admissão do pessoal do Fisco não eram dos mais recomentáveis, quando o dedo poderoso dos caciques faziam suas apadrinhadas

indicações, em prejuízo dos reais interesses públicos. Esse passado está praticamente morto, embora suas influencias ou melhor suas consequências ainda insistem, mesmo não encontrando apoio, em espernear-

se na tentativa de reproduzir métodos falidos. Infelizmente, ainda há gente, no serviço público, que teima em segurar posições imerecidas por atrelar seus interesses a renitentes chefes caciquistas. Mas, a cada grupo de homens criteriosamente admitidos no seio da classe fiscal corresponde uma ou muitas pás de

terra na aniquilação do passado indesejado. A AFRAFEP adquire, a cada momento, melhores condições de representatividade classista, considerando, então, que

o espirito de classe, o sentimento de coletividade, facilita a defesa e a conservação dos interesses mútuos. Por isso, a Diretoria convida todos os Agentes Fiscais recém nomeados a se associarem da AFRAFEP, estando esta de portas

abertas para acolher todos aqueles que desejarem ingressar no seu quadro social. A Diretoria da entidade fiscal tem, ainda, uma palavra toda especial para aquelas que, deixando de lado qualquer

atitude preconceituosa, mas antes e acima de tudo conservando a docilidade feminina, vão enfrentar esta nova lida, um tanto quanto diferente do metiê do avental, desafiadora, isto até mesmo para o homem. Agente, embora a própria

palavra nos peça necessariamente o artigo masculino, vai ter que soar aos nossos ouvidos femininamente. Elas vem com vontade de trabalhar, de produzir. Mas, sem dúvida alguma, vão florir, perfumar e tornar ameno o ambiente

sisudo e soturno que foi, até recentemente, terreno monopolizado pelo homem.A elas o nosso fraternal e carinhoso abraço, além de especial desejo de boas-vindas.

N B G

Pontes e Ruy Carneiro de Paiva, pelo brilhantismo em que se constitui a confraternização, notadamente pela elegância dos presentes, pela deco-ração do ambiente e pelo serviço de buffet ofertado às mais de 200 pes-soas, entre colegas e familiares, que compareceram à casa de recepções Gracejo e, principalmente, pela es-colha da banda “Puro Charme”, que

a todos contagiou com a variedade de ritmos escolhidos e apresentados, para o deleite de todos.

Nota 10 para todos os presen-tes, notadamente para a delegação de Patos, capitaneada pelos colegas Rozivaldo Caetano Leite, Wanda Ventura Ferreira Braga, José Alves da Silva, Luzinete Marinho, Arnon Medeiros dos Santos, que se des-

locou da terra da “Morada do Sol” para prestigiar esse momento úni-co de 35 anos de um concurso que marcou uma época e consagrou co-legas em cargos importantes no Fis-co Estadual da Paraíba. Em nome deles esperamos ter nominado os demais colegas presente.

Diga-se de passagem, foi uma festa digna de mil aplausos!

set/out 2014 | 21

Page 22: Revista Tribuna ed. 172

SAÚDE

O JARDIM

Quase sempre estaciono meu car-ro naquela construção antiga... Com a certeza do meu coração, era um am-biente de muita alegria, muito barulho e muita vida Hoje, não consigo esta-cionar mais em outro lugar!... É como que uma força me levasse sempre pro mesmo lugar.

Vejo muitos pássaros de várias cores e de todos os tamanhos, uns mais novos, outros já grandinhos e outros recém-chegados ao mundo.

A velha árvore no jardim insistia em abrigar a todos, resgatando a seiva que a mantinha viva de um terreno não material, pois há muito tempo não era adubada pelas boas intenções!

Um dia, fechei os olhos e vi a roti-na daquele lugar mágico.

As aves maiores cuidavam de toda tarefa! Era muito engraçado, pois eu vi um Bem-te-vi ensinando a pe-queno pica-pau sua lição de vida... No final da tarefa, a Bem-te-vi professora sempre precisava de cuidados hospi-talares, mas fazia aquilo movida com muito amor e chorava de alegria sem-pre que via o pequeno aprendiz a picar as cascas da velha árvore.

Dona Coruja com seus óculos enormes, pois já sofria dos males da idade, era muito rígida com os peque-ninos e se preocupava demais com o aprendizado dos aprendizes e falava que educar era uma tarefa difícil na-

quele jardim, pois faltavam flores, ga-lhos, folhas, frutos e também sombra.

Dona Coruja, apesar do rigor, sempre chorava ao ver materializados anos de esforço... E dizia que aprender a voar requer esforço e dedicação.

O que a movia era o brilho no olhar de cada um... Há muito tempo, ela resolveu dedicar seus momentos últimos àquela atividade, mas o tempo insistia em preserva-la.

O intervalo era mágico e todos corriam para fila da merenda...

-Os pequenos na frente! -dizia a Sabiá Mãe com as asas abertas.

-Quem não lavou o bico, por fa-vor, volte e lave no chafariz do jardim!

A Sabiá Mãe sofria de insônia e enxaqueca, pois no alvorecer já tinha derramado todas as lágrimas... Acha-va que a comida iria faltar... Chorava... Chorava... Chorava!

Ela dividia com maestria os ali-mentos do velho jardim e era uma verdadeira alquimista, pois cultivava um pequeno pomar atrás da cozinha e parecia que cada dia surgia um ali-mento sagrado que salvava a refeição dos pequeninos.

Dona beija flor era responsável pelo posto de enfermagem, o local mais odiado pelas crianças... Lá vi um pequenino chamado Tiziu que que-brou a asa de uma cambalhota... Dizia a enfermeira Josefina:

- Oh, menino danado! Agora você terá que ficar nessa cadeirinha enquanto sua asa não ficar boa...Tiziu só ria e repetia: Tiziu... Tiziu... Tiziu! Esperidião, marido de Josefina, só ria com a situação cômica e disse: Daqui a pouco ele tá voando de novo.

A aula de música era conduzida por Lira, O pássaro regente... Ele era muito desengonçado, tinha uns trejei-tos e piscava os olhos com frequência... Sempre vinha com a meia pelo avesso e com o galho pontudo na mão... Con-duzia o cantarolar dos iniciantes!

Assim, um coral de Rouxinol, Azulão, Canário da terra, Calopcita, Caboclinho, Pardal, Sanhaçu e Bigode começara a se formar. Era uma turma recém-chegada ao velho jardim. A primeira aula era de doer os ouvidos e chorar de rir. A Calopcita insistia em colocar um timbre grave. Que diver-são! O Professor Lira disse ao jovem:

- O coral representa a voz de cada um em uma voz só, por isso que é bonito!... E continuo dizendo que no final da primavera, todos estariam afinados e uma grande apresentação seria realizada no pátio da Igreja.

E por falar em Igreja, todos os dias havia celebração no pátio do Jardim e era conduzida pelo Cardeal da Virgí-nea. Um senhor pássaro já velho com uma túnica vermelha e temperamento dócil. Conseguia falar com muita difi-culdade. Era auxiliado pela Coruja-da--Igreja que tocava o sino, impreterivel-mente às 17 horas, convidando a todos para a celebração.

O bom velhinho insistia que o “Grande Cantador” estava presente na vida de todos os pássaros, seja ele qual for, e que era importante ajudar uns aos outros, independente de bico, plu-magem, canto, cores e ninho! Enfim, para o Grande Cantador, todos eram iguais.

As crianças adoravam aquele momento, principalmente, no final da

22 | set/out 2014

Page 23: Revista Tribuna ed. 172

Doutor Klécius Leite Fernandes Médico e Professor de Medicina

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out/nov 2014 | 23

celebração, quando o Cardeal acabava cochilando na cadeira, o que deixava a Coruja da Igreja envergonhada!

-Cardeal... Cardeal... Acorde!- O que houve?-O senhor precisa terminar a ce-

lebração.Todos riam e também adoravam

o bom velhinho. Ele sempre regava a cabecinha delas com a água do chafa-riz, alimentando-as de fé e esperança!

Ao anoitecer, cada ninho abrigava um ou dois passarinhos. Existiam pás-saros demais para ninhos de menos... O que era uma briga no inicio, na épo-ca de frio, acabava se tornando uma vantagem.

Assim fluía a vida naquele Jardim, até que um dia UM CHORO ESTRI-DENTE, vindo de fora. O Morcego vi-gia correu e ao chegar, percebeu:

Era um recém-nascido, João... João-de-barro. João estava com muito frio e possivelmente com muita fome... Olhinhos assustados! Foi quando a Lavadeira mascarada, que cuidava do “Orfanato” à noite, foi chamada e de prontidão acolheu em suas asas e co-locou um pouco de seiva em seu frágil bico! João, rapidamente dormiu e, no outro dia, mais uma criança entrava para morar no Orfanato!

Sim! Essa história é de um orfanato e

agradeço cada pássaro que dedicou seu tempo cuidando de crianças sem Pais, com pais e sem amor... Crianças entregues na calada da noite e, às vezes, abandonada a própria sorte!

Existem muitos crimes hedion-

dos, mas o fechamento de um orfanato é um crime inafiançável no céu.

Ao assistir uma missa de sétimo dia, celebrada no pátio de um antigo Orfanato, fechei os olhos e ouvi o can-to dos pássaros... Já passavam das 17 horas... Chamando todos os pequeni-nos a se recolherem em seus ninhos!

Senti um vazio imenso dentro de mim e, ao final da missa, percorri os espaços do antigo orfanato, mesmo na escuridão das luzes e brilho da lua.

No primeiro espaço, vi um car-rinho sem rodas quebrado, jogado ao chão e uma boneca sem perna!...Fe-chei a velha porta. Não contive o cho-ro, imaginando quem eram as crianças donas daqueles brinquedos... Quem brincava ali!

-Meu Deus!...Como nós somos ruins!

No segundo espaço, não havia porta e vi: Eram pequenos banheiros, separados por uma parede e peque-ninas pias onde aprendiam a lavar as mãos. Escovar os dentinhos... Difícil continuar... Difícil não se emocionar!

No terceiro espaço, vi uma cadei-rinha de rodas pequena. Mas uma vez, não contive a emoção. Cegaram-me as lágrimas!

Ao lado, uma mesa quadrada onde eram realizados, penso eu, as re-feições!

Que dor... Que dor! O quarto espaço tinha a estrutu-

ra de pequenos berços. Era de crianças recém-nascidas... Eram tão arcaicos e frágeis!

Eu saí daquele ambiente cons-

trangido, triste e também com um propósito dentro de mim. Sonhar!

Eu tive um sonho lindo! Que visão linda! Achei que era

um sonho e quando acordei era Maria, minha filha!

Depois de acordado, me senti um Rei, pois era pai de uma princesa.

Senti-me muito rico porque na há tesouro maior aqui na terra.

Senti-me muito feliz, pois pude comprovar com meu próprios olhos que o ser humano nasce lindo e absor-ve tudo que é ofertado.

Se regares com amor, respeito e zelo nascerá uma rosa no fim do galho!

Se regar com violência, desunião nascerá talvez um galho com muitos espinhos!

Mas preste atenção no que vou dizer:

Mesmo não nascendo em seu jardim essa plantinha sem flor!

Mesmo nascendo no maior dos desertos!

Se tu regares com muito, mas muito amor poderá surgir uma flor entre os grandes espinhos.

Essa florzinha terá o cheiro da es-perança e pétalas de futuro!

O mundo precisa de chuva, mas chuva de amor com pingos de paz , es-perança, fé, união, fraternidade e soli-dariedade.

Viva o sertão onde não existe seca... Não existe este tipo de seca!

Agora não estou mais sonhando e peço a Deus que me transforme num jardineiro e que cuide das outras rosas como cuido da minha!

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24 | set/out 2014

José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected]

Sandro Galvã[email protected]

SOCIAL

Família Rotariana participante no Seminário Distrital Conjunto de Rotary: Cilânia Maria Oliveira, Francinette

De Luna Máximo, Thaís Bandeira, Rizonete Gomes, Cintya Nayara, Rotary João Pessoa Bancários, Rotaract João Pessoa Bancarios, Raniery Soares, Abelardo Maia de Albuquerque e Fátima. O evento foi um sucesso.

Família Raposo: recentemente, Alderi Ferreira Raposo, esposa do jornalista Manoel Raposo, foi surpreendida com um almoço, organizado pelos seus filhos, por ocasião do seu aniversário.

Presidente e vice-presidente do PROS do município de Bayeux, Bruno Sena e José Araújo Dantas

O comunicador Airton José (Bolinha), ao lado dos filhos recebendo homenagem Troféu Heitor Falcão 2014. No evento, o padre José Carlos também recebeu homenagem ao lado das jornalistas Luciana e Caminha

O futuro vereador de Patos, o engenheiro agrônimo Érico Renato Guedes ao lado de Maria Bernadete Galvão, prestigiando evento em João Pessoa

Drª. Violeta de Medei-ros em evento social na Capital. Ela foi diretora da Fundação Nacional de Saúde e secretária de Saúde do Município de Alagoa Grande.

Telma de Mederios diretora geral do Lyceu Paraibano, partipando do Seminário no Tri-bunal Regional do Trabalho

Drª. Violeta ao lado da sobri-nha Marinalva Medeiros, em visita a cidade de Natal

A Revista Folia de Rua é uma publicação que tem por objetivo tornar conhecido o movimento que deu origem a maior prévia de carnaval do País, dando visibilidade aos blocos carnavalescos que são responsáveis por proporcio-

nar a alegria e diversão de milhares de foliões. Editor geral Sérgio Botêlho Júnior.

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set/out 2014 | 25

CMJP

A Câmara Munici-pal de João Pessoa (CMJP) recebeu, re-centemente, o projeto da Lei Orçamentária

Anual (LOA) referente ao exercício financeiro de 2015. De acordo com a mensagem do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PT), endereçada ao presidente Durval Ferreira (PP), a receita total do Município estima-da para o próximo ano corresponde a R$ 2.404.804.821,00. Conforme frisou o gestor da Capital paraiba-na, o valor representa uma elevação de 4,85% em relação ao orçamento de 2014, ou seja, um aumento de R$ 111.291.491,00.

A LOA estima as receitas e fixa as despesas do Município para o exercício financeiro subsequente. A matéria, prevista na Constitui-ção Federal e na Lei Orgânica de João Pessoa, é de iniciativa do Exe-cutivo Municipal e encaminhada para apreciação e acréscimos pelo Legislativo, que devolve o texto

CMJP recebe projeto da Lei Orçamentária Anual 2015

com as emendas sugeridas pelos parlamentares e pela sociedade ci-vil organizada. O orçamento anual compreende a es-timativa de recei-tas e despesas para órgãos da Admi-nistração Direta e Indireta, empresas em que o Muni-cípio detenha a

maioria do capital social, com di-reito a voto, e a seguridade social, abrangendo todas as entidades e os órgãos a ela vinculadas.

Conforme os números apre-sentados no projeto da LOA 2015, na Administração Direta, a Se-cretaria de Educação e Cultura (Sedec) terá o maior montante de investimentos, na ordem de R$ 324.198.234,00. Em seguida estão os recursos sob supervisão da Secretaria de Administração (Sead), com R$ 185.020.000,00; da Secretaria Municipal de Ha-bitação Social (Semhab), com R$ 178.518.550,00; da Secretaria Mu-nicipal de Saúde (SMS), com R$ 164.803.000,00; da Secretaria de Planejamento (Seplan), com R$ 118.730.776,00; e da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), com R$ 116.127.418,00.

Na Administração Indireta, os maiores valores em investimen-tos serão para a Autarquia Muni-cipal Especial de Limpeza Urbana

(Emlur), com R$ 124.000.000,00; o Instituto de Previdência do Municí-pio (IPM), com R$ 70.000.000,00; o Fundo Municipal de Saúde (FMS), com R$ 58.757.000,00; a Supe-rintendência Executiva de Mobi-lidade Urbana (Semob), com R$ 23.122.582,00; e a Fundação Cultu-ral de João Pessoa (Funjope), com R$ 18.820.000,00.

Ainda de acordo com os da-dos do projeto, a receita corrente prevista para 2015 corresponde a R$ 1.555.763.871,00, ou seja, houve um aumento de 12,66% em relação à receita corrente do ano passado, que foi de R$ 1.380.940.550,00. Isso simboliza também o grau de estrei-tamento nas relações entre gover-nos, que possibilitam a aquisição de mais recursos para o Governo Mu-nicipal através do Federal.

As transferências correntes para 2015 (R$ 1.017.072.071,00) são 13,52% maiores que as previs-tas para 2014 (R$ 895.926.550,00), havendo um aumento de R$ 174.823.321,00.

Tramitação na CasaConforme prevê o artigo 191

do Regimento Interno da CMJP, o projeto da LOA deverá ser lido em três sessões ordinárias, para que o Plenário tenha conhecimento do fato, e encaminhado pelo presi-dente da Casa para a Comissão de Finanças e Orçamento. Após isso, abre-se prazo de 10 dias para que a Comissão apresente uma resolução definindo o relator da LOA 2015, a programação das audiências pú-blicas com entidades e autoridades da sociedade pessoense, a fim de discutir o orçamento de cada área, os prazos para recebimento das emendas e o prazo final para que o prefeito envie mensagem propondo modificações ao texto original, caso necessite.

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26 | set/out 2014

MUNICÍPIO

O novo padrão de Educação Infantil de João Pessoa che-gou, recentemente, ao bairro Cuiá. Isto

aconteceu com a inauguração do Centro de Referência em Educação Infantil (Crei) Suellen Oliveira da Silva, o quinto entregue pelo prefei-to Luciano Cartaxo. A unidade, lo-calizada na Rua Severino Lopes da Silva, contou com investimentos de cerca de R$ 1,2 milhão e vai atender 80 crianças.

O Crei Cuiá vai receber 80 crianças, que poderão ter de 0 a 3 anos de vida. O local possui quatro salas de aula climatizadas, banheiro com chuveiro elétrico e área para banho de sol, além de sala multiuso e informática, com notebooks con-tendo softwares voltados para ativi-dades infantis.

A unidade também tem moni-toramento de segurança 24 horas em todas as áreas de circulação, an-fiteatro, playground, repouso, fral-dário, pátio coberto e lactário. No total, 28 profissionais vão trabalhar para garantir o cuidado das crian-ças. São berçaristas, lavadeiras, pro-fessores, monitores, cozinheiros,

Luciano entrega o quinto Crei da gestão e beneficia 80 crianças

auxiliar de serviços, vigilante, técni-co em pedagogia, além dos auxilia-res de secretaria.

De acordo com o secretário municipal da Educação, Luiz Jú-nior, o Crei Cuiá se soma aos ou-tros quatro Creis já entregues pela PMJP e aos 27 que foram munici-palizados, chegando a uma oferta de 10 mil vagas em 75 Creis. “Esta-mos garantindo a estrutura neces-sária, alimentação e o que é mais importante, cuidado e carinho

para nossas crianças”, afirmou.Os recursos para construção

do Crei são provenientes do Pro-grama Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do Governo Federal. O espaço teve investimen-to de cerca de R$ 1,1 milhão para construção e acabamento, além de R$ 83 mil para compra de equipa-mentos e mobília, financiados com recursos da PMJP.

“Estamos montando uma grande rede de Educação Infantil, com equipamentos de qualidade e prontos para atender todas as necessidades das crianças. Aqui os alunos chegam com poucos meses de vida, estudam perto de casa, e isso garante às mães a oportunidade de sair para trabalhar e prover as suas famílias”, destacou o prefeito Luciano Cartaxo

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set/out 2014 | 27

Como o objetivo de oferecer maior comodidade a população e melhorar o trânsito e tráfego nas principais vias da cidade, a Prefei-tura de Alhandra, através da Secre-taria de Obras, iniciou no dia 29 de setembro, as ações de asfaltamento das principais ruas do município. As obras de reestruturação de sete ruas de Alhandra devem ser con-cluídas ainda este ano. O investi-mento é de R$ 1,4 milhão e a obra, que começou pela Rua Rosemiro Ferreira, vai ser custeada com re-cursos próprios do município.

“Essa e outras obras que esta-mos executando, além de outras que iremos realizar com recursos próprios, só foi possível graças a uma administração que preza pelo dinheiro público e que prioriza em

Prefeitura de Alhandra inicia obras de asfaltamento das principais ruas da cidade

Serão contempladas sete ruas que são as vias de maior fluxo. Serão investidos R$ 1,4 milhão. Os recursos são do próprio município

suas ações o desenvolvimento do município e o bem estar de sua po-pulação”, afirma o prefeito Marcelo Rodrigues.

Ao todo, serão contempladas sete ruas que fazem parte do corre-dor de acesso as principais avenidas da cidade, são elas: Avenida João Pessoa, Cônego Fernandes Passos, São Pedro, Rodão Guedes, Rosemi-ro Ferreira, Ministro João Agripino e Rua Nossa Senhora da Assunção. Segundo o secretário de Obras, Is-rael José, o trabalho faz parte dos serviços estruturantes que a Prefei-tura vem realizando desde o início da atual gestão.

A escolha destas sete ruas, se-

gundo o secretário, se deveu em função do calçamento dessas vias estar bastante desgastado devido o fluxo de caminhões e diversos ou-tros automóveis, já que a cidade é uma via de acesso a vários outros municípios e tem experimentan-do nos últimos dois anos um pool de crescimento e desenvolvimento nunca visto no município. “A Prefei-tura vai sanar de vez o problema de desgaste das vias urbanas, asfaltan-do as principais ruas e melhoran-do a qualidade do trânsito. Vamos deixar Alhandra ainda mais bonita, para que a população e os visitantes tenha ainda mais orgulho de nossa cidade”, finalizou o secretário.

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CAPAMUNICÍPIOS

As comemorações alusivas à Independência do Brasil na ci-dade de Alhandra começaram no dia 5 de setembro com o desfile das escolas das redes municipal, estadual, privada e usuários dos serviços dos órgãos ligados à Se-cretaria de Bem Estar Social na localidade de Mata Redonda. No sábado, dia 6, outro desfile acon-teceu em Alhandra encerrando a programação cívica do município que reuniu cerca de cinco mil es-tudantes. O prefeito Marcelo Ro-drigues, o vice-prefeito Cal Luce-na, o secretário de Educação, Jean Carlos Barros, vereadores da base aliada na Câmara e demais auto-

ridades da administração pública prestigiaram as comemorações.

A apresentação de estreia da Banda Marcial Alfredo José de Carvalho, que levou para as ruas de Mata Redonda uma excelente e bonita evolução, abriu a progra-mação cívica, na sexta-feira. Em seguida, foi a vez das instituições de ensino levarem para as prin-cipais ruas da localidade várias evoluções trabalhadas a partir de temas abordados em sala de aula e representados através de estan-dartes, maquetes, cartazes e alego-rias com muitas cores e brilhos. Mais de dois mil alunos participa-ram do desfile.

Em Alhandra, a principal rua da cidade se transformou em um corredor de alegria, cores e mui-to brilho no sábado por causa das comemorações cívicas de 7 de Se-tembro. Mais de três mil alunos da rede municipal, estadual e pri-vada participaram do desfile. As ruas de Alhandra estavam lotadas de gente de toda a região. O even-to cívico do município começou às 14h com a solenidade de aber-tura, em frente à sede da Prefeitu-ra, que contou com a participação do prefeito Marcelo Rodrigues, do vice-prefeito Cal Lucena, dos ve-readores da base aliada na Câma-ra e vários secretários. No local,

Comemoração cívica de 7 de Setembro em Alhandra reuniu cerca de cinco mil alunos em dois dias de desfiles

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MUNICÍPIO

out/nov 2014 | 29

Comemoração cívica de 7 de Setembro em Alhandra reuniu cerca de cinco mil alunos em dois dias de desfiles

foi realizado o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado e do Município, e executado o Hino Nacional.

Na ocasião, o prefeito Marce-lo falou do trabalho da atual ges-tão e destacou os investimentos nas diversas áreas do município. “A nossa gestão tem se empenha-do para oferecer o melhor e o re-sultado pode ser visto em todas as áreas, como a educação, a saúde e nos trabalhos assistenciais. A edu-cação é a base da formação cultu-ral de um povo e hoje a Prefeitura tem realizado muitos investimen-tos no setor, temos como exemplo a entrega dos fardamentos feita

todos os anos e a merenda que hoje é de qualidade”, disse Mar-celo. O prefeito ainda destacou que para a realização dos desfi-les cívicos do município a gestão revitalizou a banda municipal de Alhandra e fundou a Banda Mar-cial Alfredo José de Carvalho, de Mata Redonda.

Este ano, a Secretaria de Edu-cação dividiu os desfiles cívicos do município em dois momentos. A iniciativa foi uma forma de am-pliar as comemorações para todo o município para que toda a co-munidade pudesse participar. “Fi-zemos esse esforço para não indi-vidualizar o festejo e, assim, toda

a comunidade pudesse participar de uma festa democrática e tão importante para os brasileiros”, disse o prefeito.

Segundo a coordenadora do evento, Eliane Rodrigues, as apre-sentações seguiram todo o crono-grama e foi um sucesso, principal-mente, pela grande participação dos alunos. “O empenho de todos foi importante para que as co-memorações pudessem sair com todo o brilho e organização que o evento levou para as ruas de Mata Redonda e Alhandra. Estamos fe-lizes em ter oferecido um momen-to como esse para a comunidade”, disse Eliane.

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30 | set/out 2014

CAPAMUNICÍPIO

Prefeita otimiza atuação e prioriza áreas estratégicas em Ouro Velho

A prefeita de Ouro Ve-lho-PB, Natália Lira, vem se destacando pela sua atuação à frente dos destinos

do município. Dentre as muitas realizações, estão os investimentos nas áreas estratégicas como Saúde, Educação e Agricultura, que ga-nham cada vez mais atenção espe-cial por parte da gestora.

SaúdeUma das áreas que mais tem

recebido atenção e investimentos por parte da Prefeitura de Ouro Velho tem sido a Saúde. Ações de combate à dengue; compra de material para saúde; exames oftal-mológicos e biométricos; distri-buição de fraldas; andamento na construção de mais um PSF; Feira de Saúde e contratação de um ul-trassonografista são algumas das muitas ações implementadas pela Prefeitura.

Agora, visando cuidar do co-ração dos ourovelhenses a Prefei-tura de Ouro Velho implantou o “Programa Coração Feliz – cuidar do coração é cuidar da vida”. Para isso foi firmada parceria com uma empresa de telemedicina especiali-zada em prestação de serviços de telediagnósticos em cardiologia para a realização de eletrocardio-gramas que emitirão, com altíssi-ma qualidade digital de imagem e laudo médico, um diagnóstico preciso do coração do paciente, de forma gratuita.

AgriculturaAtravés da Secretaria Muni-

cipal de Agricultura, a Prefeitura distribuiu recentemente, como ha-via prometido, 10 mil raquetes de palma aos agricultores do municí-pio. A prefeita Natália Lira foi além do prometido e distribuiu também duas carretas de ração animal. Mais de 200 agricultores foram bene-ficiados com mais essa ação, que busca amenizar os efeitos da seca na região.

Segundo Natália Lira, essa ação é apenas uma das muitas que ainda virão em benefício dos agricultores do município. Participaram da en-trega os vereadores Marta Bernar-des, Zé do Povão, o presidente da Câmara Municipal Wendell, o mé-dico das famílias de Ouro Velho Dr. Júnior e a prefeita Natália Lira.

Ouro Velho: Origem da cidade e do nome

Segundo dados do IBGE, no ano de 2010 a população de Ouro Velho foi estimada em 2.928 habitantes, com área territorial de 129 km². A cidade surgiu em 1884 , batizada por Conceição. Em 1886 teve seu nome mudado para Conceição Mugiqui. Conta-se que um boi velho pastava à sombra de um juazeiro que terminou servindo como ponto de referência de Boi Velho, que pela Lei nº 803 de 18 de Outubro de 1952, passou a ser distrito de Monteiro com denominação de Boi Velho , que era referência ao preço do animal, considerado caro, comparando a ouro. Posteriormente, a padroeira passou a ser Nossa Senhora das Graças, logo após passou a ser chamada Ouro Velho.

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set/out 2014 | 31

Apesar de ter assumido a prefeitura de Boa Ventura há cerca de um ano apenas, após o indeferimento do

registro da candidatura do prefeito Miguelzinho por parte do TSE, a prefeita Leonice Lopes vem desen-volvendo um trabalho que tem re-cebido importante reconhecimento por parte dos que desejam um futu-ro melhor para a cidade. A gestora tem se empenhado para otimizar a prestação de serviços à população sem esquecer de áreas estratégicas como Saúde, Educação, Ação Social e Infraestrutura.

Saúde e EducaçãoDentre as muitas ações na Saú-

de e Educação destacam-se as par-cerias firmadas entre as duas pastas para otimizar o serviço prestado à população. Neste sentido, a secretá-ria de educação Sandra Regina e a secretária de Saúde Maria de Fáti-ma assinaram, recentemente, o ter-mo de adesão ao (PSE) Programa Saúde na Escola 2014, que estará beneficiando mais de mil alunos de toda a rede municipal de ensino e escolas estaduais.

A adesão foi firmada durante uma caminhada que envolveu to-das as escolas localizadas na sede do município. A secretária de Edu-cação Sandra Regina reafirmou seu compromisso em buscar uma Edu-cação de qualidade e isso segundo ela, passa também pelo direito à assistência no que se refere à saúde.

Ação Social e Inclusão Digital

Na área social a prefeitura tem intensificado o atendimento básico e os programas sociais disponíveis à população, além de realizar ações intersetoriais como a inclusão digi-tal. Seguindo esta lógica, a Prefeitu-ra de Boa Ventura, promoveu mais um curso de informática por meio do Programa de Inclusão Digital.

Diversos alunos que participa-ram do curso ao longo de três meses, receberam seus certificados de con-clusão no último dia 29 de setembro, momento em que também realiza-ram uma pequena confraternização.

InfraestruturaA prefeita Leonice Lopes jun-

tamente com o vice-prefeito Antô-nio Henriques estiveram visitando recentemente as obras de escavação que estão sendo realizadas no in-terior das ruas do Conjunto Elias

Gonçalo, localizado nas imediações da Rodovia PB-361, a fim de acom-panharem o andamento dos traba-lhos da equipe e maquinário forne-cido pela Prefeitura Municipal.

MáquinasA Prefeitura Municipal de Boa

Ventura, através da prefeita Leonice Lopes, Conquistou nesses primei-ros meses, uma nova frota de veí-culos e uma maquina pesada, em parceria com os governos federal e estadual e com recursos próprios, que vai possibilitar uma melhor prestação de serviços à população da cidade e zona rural.

Quando assumiu o governo, a prefeita Leonice Lopes, encontrou uma frota totalmente destruída, onde os poucos veículos que ainda restavam, tiveram que ser submeti-dos a minuciosa manutenção me-cânica, sendo que alguns estavam com problemas de documentação e mecânicos com complicações além de outros graves defeitos que impossibilitava um melhor atendi-mento ao povo.

Pelo ‘PAC 2’, a cidade foi con-templada com uma frota de maqui-nas pesadas, fruto da parceria com o governo federal e estadual, a co-meçar por um caminhão pipa, que foi recebido há alguns dias. Logo em seguida, o município foi con-templado com um trator de esteira que dentro de poucos dias estará chegando a cidade, e por último conseguiu uma caçamba.

População de Boa Ventura aprova gestão da prefeita Leonice Lopes

Prefeita Leonice Lopes

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32 | set/out 2014

CAPAMUNICÍPIO

A Prefeitura de Gurjão adquiriu mais três veículos para ajudar no atendimento à população. O prefeito Ro-naldo Queiroz acompanhou todo o processo de compra dos novos carros que chegam para integrar a nova frota que a administração está formando desde que assumiu em 2013.

Desta vez o município ganha mais dois veículos Fiat Uno Mille e uma Van Sprinter 515 CDI 20+1 da Mercedez-Benz. Este último, um veículo com capacida-de para 20 pessoas mais o motorista, equipado com vá-rios itens de segurança e conforto, está sendo utilizado para o transporte de pessoas que necessitarem dentro da demanda da Secretaria de Saúde do município.

Além destes, a Prefeitura já realizou a compra em

Mais uma creche do modelo ProInfância- Tipo B começou a ser construída em Sousa, desta vez no Bairro Raquel Gadelha. A unida-de de educação, foi conquistada em parceria com o Governo Federal e possibilitará que as mães trabalhem e desenvolvam suas atividades en-quanto seus filhos pequenos ficam na creche, projetada para cuidar e potencializar as habilidades das crianças. As obras fazem parte do pacote de ações do projeto para o crescimento de Sousa e beneficiará os moradores dos bairros correspon-dentes e bairros vizinhos.

“Iremos agraciar no mínimo 250 crianças em tempo integral, va-mos receber crianças de 0 a 4 anos. A previsão é que a entrega aconteça até janeiro de 2015”, informou a secretá-ria de Educação, Renata Aristóteles.

Prefeitura de Gurjão adquire mais três veículos para o município

2014 de um Chevrolet Spin com sete lugares que serve à Secretaria de Saúde e outro Fiat Uno para a Secretaria de Educação. Recentemente, a administração realizou leilão com os veículos antigos do município para que a frota fosse renovada e os resultados estão aparecendo. Todas as aquisições foram feitas com recursos próprios.

Prefeitura de Sousa inicia construção da Creche ProInfância

A construção é uma parceria da Prefeitura Municipal com o Pro-grama ProInfância – PAC 2, do Go-verno Federal. A construção da cre-che escolar de educação infantil no Bairro Raquel Gadelha está estima-da em R$ 1.696.189,89 e beneficiará as comunidades do Nossa Senhora de Fátima, Dr. Zezé, Zú Silva, São José e Gato Preto.

“A creche terá todos os ambien-tes necessários para que proporcio-nem a aprendizagem e realização de atividades pedagógicas, recreativas e esportivas, além das áreas admi-nistrativas- tudo projetado para garantir a dignidade e melhoria da qualidade de vida da comunidade”, informa o prefeito André Gadelha.

A atual administração muni-cipal salienta que, além de todos os benefícios visíveis, a promo-

ção de creches e pré-escolas bem estruturadas permite que as mães ganhem independência para cons-truírem suas carreiras e assegura-rem futuros ainda mais sólidos aos seus filhos.

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set/out 2014 | 33

Audiberg visita ministro do Trabalho e prestigia evento itinerante do TCE

Recentemente o prefeito de Itaporanga, Audi-berg Alves, foi rece-bido em Brasília pelo ministro do Trabalho

e Emprego, Manoel Dias, para re-solver pendências relacionadas ao ‘Programa ProJovem Trabalhador’, deixadas pela gestão anterior que, segundo informações, não quitou dívidas com a empresa executora do programa em versão anterior.

Na oportunidade o gestor rea-lizou uma prestação de contas, rela-tando a atual situação e o ministro de pronto resolveu liberar o restante do recurso para que seja efetuado o pagamento à empresa contratada. O Projovem Trabalhador prepara o jovem para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas gerado-ras de renda. Podem participar do programa os jovens desempregados com idades entre 18 e 29 anos que sejam membros de famílias com renda per capita de até um salário mínimo.

Evento do TCEAudiberg também esteve pre-

sente no evento itinerante “Diálogo Público – O TCE e o Controle So-cial”, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado e que na ocasião foi sediado na 7ª Gerencia abriga-da no município, durante o último dia 11 de setembro. O evento con-tou com as presenças de autorida-des, prefeitos de outras cidades da região, funcionários públicos, den-tre outros representantes da socie-dade civil.

Os gestores públicos, embora não componham o público fim, têm encontrado no diálogo público uma oportunidade de aproximação com o TCE-PB, além da chance de fa-miliarização com as ferramentas de fiscalização e de acompanhamento das despesas públicas, que são apre-sentadas no encontro.

Além disso, o diálogo público tem demonstrado que o TCE é alia-do do gestor bem intencionado e, por isto aprimora as possibilidades pedagógicas de contribuir com a

gestão pública. Segundo o presiden-te e conselheiro do TCE, Fábio No-gueira, essa participação reflete o interesse do administrador e agente público no acerto das ações admi-nistrativas. “Nenhum instrumento ou ferramenta, que se desenvolva vislumbrando a boa governança, é mais importante que a participação do cidadão. Alertar a população e fomentar nela o interesse pelo con-trole social é o propósito do TCE com o diálogo público”, afirmou Fá-bio Nogueira.

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34 | set/out 201434 | ago 2014

Jornalista Nena [email protected]

VALE DO PIANCÓ

Casamento de Nena e Juvenil

A colunista Nena Martins e o sargento Juvenil Alvestrocaram alianças no dia 26 de julho de 2014 no salão de eventos Patrícia Fest, na cidade de Conceição

Nena nasceu na cidade de Conceição e Juvenil na vizinha cidade de Mauriti-CE

Familiares e amigos comemoraram em grande estilo a cerimônia, que foi celebrada pelo juiz Antonio Eugênio e pelo pastor da Ação Evangélica, Oséias

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set/out 2014 | 35jun/jul 2014 | 35

As famílias se conhecem desde sempre, o destino só os aproximou agora de forma inusitada, firmando a união dos dois

Eles trilharam caminhos diferentes, mas não se foge daquilo que está determinado

O amor nasce de onde menos se espera, e este ítem é fundamental para que uma relação seja sólida

Amor é o que não falta na vida de Nena e Juvenil, que a cada dia se envolvem mais de forma especial

Detalhes da cerimônia:A decoração ficou por conta de Digois e Patrícia Tavares , as fotos e filmagens por Jardes, o cerimonial foi comandado por Kátia Tatiana e Sandra Virginia. O vestido da noiva foi escolhido pela madrinha Cilene Cawley ( New York) . O véu foi confeccionado pela estilista Maria Nicolau , o lindo buquê todo trabalhado em pérolas teve a assinatura de decoradora Alderi (Itaporanga) Bolos e doces: Dany (Conceição) Albanete (Itaporanga) Charm Cake (JP), Bufet : Nanan

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36 | fev 2014

Fotos Dalva Rocha

SOCIAL

Ao meu leitor, todo meu carinho

Au revoir

PensamentoOs líderes vêm e vão. Os governos

sobem e descem. Somente o povo resiste. Somente o povo é eterno.

Stalin

Programa Thereza Madalena

TV Master

Sábado: 22hAvant - Première

Domingo: 10h Segunda-feira: 15h

AniversariantesParabéns!Alderi Raposo, Vital do Rêgo Filho, Fátima Bezerra Cavalcanti, Vânia Costa, Dom Aldo Pagotto, Maria Tereza Madalena Braga, José Amazam Silva, Ricardo Pinheiro, Beatriz Ribeiro e Edilane Araújo

Outubro RosaMovimento mundial contra o cêncer de mama. A campanha tem como objetivo previnir e conscientizar contra a doença que mata milhares de mulheres em todo o mundo.

Eleições 2014Seja qual foi a bandeira partidária que o eleitor conduziu, quando ele apertou a combinação de dígitos dos seus candidatos prediletos, no dia 5 de outubro, ele cumpriu a sua cidadania, apesar de todos os problemas enfrentados durante a votação.Vamos todos eleitores e eleitoras nos prepararmos para o 2º turno.É a vontade do povo.

Palavra Divina: Feliz a nação cujo Deus é o Senhor.

ComemoraçãoOs 10 anos de fundação da Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba, idealizada pela escritora Balila Palmeira, serão comemorados nos dias 14 e 15 de outubro.A presidente em exercício, Bernardina Freire, abrirá a sessão solene do dia 14, no auditório e galeria de artes do INSS, ás 17h, com palestra da acadêmica Socorro Aragão e homenagens e apresentação. O cerimonial está a cargo desta editora e acadêmica.

Dois momentos marcantes

No dia da fundação e posse Com Elba Ramalho na sua posse

Casal Manoel e Aldery Raposo. Ela festeja aniversário

ImortalO escritor e dramaturgo Ariano Suassuna recebeu homenagem póstuna da Academia Paraibana de Letras, no último dia 9 de outubro.Os discursos foram proferidos pelos acadêmicos Ângela Bezerra e Elizabeth Marinheiro, com os agradecimentos do professor João Urbano Suassuna, em nome da família.

Boas vindasO capitão-de-fragata Valdinei Ciola, capitão dos Portos da Paraíba e o sr. Paulo Menezes, presidente da SONAR/PB, promovem jantar de recepção e boas vindas ao vice-almirante Afrânio de Paiva Júnior, comandante do terceiro distrito naval, no próximo dia 24 de outubro, às 20h, no restaurante Sesc Cabo Branco. Merci pelo convite.

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Fotos Dalva Rocha

Thereza [email protected] | (83) 3247-3557 / 8845-0365 / 9342-3075

Galérie - ComemoraçãoBianca: 1 aninho

Alegria dos pais Kizzy e Maurinho, avós e familiares

Everton Vieira é festejado pelos amigos na sua festa de

aniversário

Lúcia Padilha recebe o carinho dos amigos, pelo

seu aniversárioFotos Dalva Rocha

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Waldeban [email protected]

CAUSOS COM “Z” E COM “S”

sua composição o mínimo teor alcóolico.

Com fins estritamente predeterminados, a Confra-ria “Aja Álcool” é uma entida-de lítero-etílica de interesse e objetivos comuns que tem como membros uma elite de matutos letrados onde se misturam economistas, ad-vogados, engenheiros, jor-nalistas, radialistas, nascidos pras banda de Pombal (Suel-de), de Cajazeiras (Beto Mon-

tenegro, Bira de Assis e Caio), de Cuité (Rogério “Cabeção” e Dida), de São João do Rio do Peixe (Cabo Tota e Josué), de Campina Grande (Pau-lo Mahon), de Coxixola (Edvaldo), de Correntes--PE (Brasil, o anfitrião), de Sousa (este escriba, por adoção), que cá, nas bandas de João Pessoa, fazem morada. Enfim, uma plêiade de amigos que se reúnem de quin-ze em quinze dias para saborear toda sorte de petisco, desde o camarão até o rubacão, da buchada às avoantes, regados pelas mais variadas bebidas,

complementados pelo papo sadio de todos e pelo desfile dos mais divertidos “causos” que se tem notícias, desde os primórdios dos tempos em que se inventaram as primei-ras piadas e anedotas, como as que pesquei recentemente para ilustrar os meus causos “com Z e com S”. Eis alguns deles, trazidos pelo confrade Suelde:

Estamos em via de criar mais uma confraria, a exemplo da entidade que criamos em Sousa e que até hoje, vinte anos depois, ainda sobrevive, graças a perseverança do nosso ami-go Chico de Arnozinho e a paciência da sua direto-ria: a Confraria “Parasitas do Calçadão”! Hoje, ela faz parte do calendário turísti-co da “cidade Sorriso”, mos-trando a sua importância!

Desta feita, trata-se da Confraria “Aja Álcool”! Isto mesmo, a palavra AJA no sentido de haver e com A, já que se trata de uma confraria sem muita responsabilida-de com a língua mãe, a não ser com a língua de provar e engolir cachaça, uísque, cerveja, rum, vodca e toda e qualquer bebida destilada ou fermentada que tenha em

A Confraria “Aja Álcool”

1. A ApostaEm Pombal, Zé de Pedro e Pedro de Zé (nomes fic-tícios), pai e filhos apostavam em tudo que se ima-ginasse: apostavam no impar ou par das placas de carro, bola na trave, primeiro escanteio, quem era o próximo da cidade a levar chifre...Certo dia, sem ter em que apostar, Zé de Pedro che-gou pro pai e disse: - Pai, aposto que o rio tá cheio!- Que história é essa, menino! Nunca seca braba des-sa!- Aposte, aposte! – desafiou o danado do filho.- Tá apostado!Foram pro rio e lá chegando, como era de esperar, o rio tava mais seco do que língua de papagaio!- Olha ai, seu besta, tá vendo que o rio tá seco! – disse o pai, apanhando um punhado de areia da beira do rio, atirando contra o filho. Este pulou de banda e gritou pru pai:- Num me móe não, pai! Num me móe não!

2. Conjugação VerbalChico Jó, de Pombal, falou pro seu irmão: – Jui, amanhã não harará aula!- Tomara que não houvera! – respondeu ele! O causo abaixo não faz parte dos destilados no am-biente da Confraria “Aja Álcool” mas merece ser con-tado, em nome do instante político que atravessamos:

3. O TelefonemaO folclórico Mário da Cruz, eterno candidato a de-putado estadual em mais de seis períodos eleitorais, resolveu este ano filiar-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) que tem como presidente o ex--senador Wilson Santiago e de novo candidato, ad-vinha a quê? No início do mês de setembro, Mário da Cruz tele-fonou para Wilson e foi travado o seguinte diálogo:- Senador, eu quero saber quanto vai ser minha cota de campanha?- Mário, esse assunto não se trata por telefone! – respondeu Wilson Santiago, para em seguida inda-gar: - Mas, aproveitando o ensejo, quem é o seu can-didato a deputado federal?Mário da Cruz respondeu na bucha:- Esse assunto não se trata por telefone!

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