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Revista URB

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Publicação digital, gratuita, focada no cenário de música independente, especificamente rock e heavy metal, em todas as suas vertentes.

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Promoção válida até 07/12/2010 - Ao participar da promoção não esqueça de enviar seus dados para receber o prêmio (nome, endereço e telefone ). A escolha da melhor história será de livre interpretação dos organizadores. Qualquer informação de caráter ilegal e/ou preconceituosa será automaticamente descartada. Maiores detalhes ou dúvidas envie-nos um e-mail: [email protected]

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Leia o regulamento em nosso site. Clique aqui

Marcos VeniciusEditor

Muito obrigado!Sem palavras para agradecer à receptividade, apoio e feedback que a revista teve em sua primeira edição. Na primeira semana que a revista estava disponível foram quase 4000 visitantes únicos, sem investir 1 centavo em publicidade, apenas com o boca-a-boca e o mouse-a-mouse proporcionado por você nas redes sociais, e-mails e e outros sites. Muito obrigado!

Como já disse antes, a revista nasceu de uma vontade pessoal, não de um projeto profissional. Não fiz rascunho de nada, não planejei nada, apenas sentei e fiz. Sabia que seria difícil, mas confesso que achei mais prazeroso do que complicado. Não esperava tamanha aceitação. Até o fechamento desta edição, a revista já havia atingido a marca de 8116 leitores, vindos de todos os estados brasileiros e também de países como: Colômbia, México, Bolívia, Chile, Peru, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Candá, Inglaterra e Malásia!! E isto com a revista apenas em português. Enfim, só alegria.

A todos que colaboraram financeiramente com doações; sem pa-lavras, muito obrigado mesmo. Como disse, a revista é gratuita e a ajuda de vocês foi fundamental, e motivadora, para eu dedicar tempo entre meu trabalho profissional, minha família, minha banda e a revista. A revista URB é nossa. Leia, distribua e participe!

Aqui não tem JABÁ!

PARCEIROS

Reign in Metalwww.reigninmetal.com.br

Batera Clubewww.bateraclube.com.br

Ass. Cultural Clube do Rockwww.accrba.com.br

TOSEMBANDA.COMwww.tosembanda.com

Rockonnection.comwww.rockonnection.com

COLABORADORES

Welerson CamposRonaldo GiehlCristian SissonBárbara Ferreira

REVISTA URB

Distribuição digital gratuita, dire-cionada ao mercado da música in-dependente, especificamente rock e heavy metal em todas as suas vertentes.

As informações sobre as bandas são de total responsabilidade das mesmas; a URB apenas cede o espaço para a livre expressão de cada um.

Não temos vínculo político, reli-gioso ou comercial com nenhum órgão privado ou estatal, portan-to, a gente fala o quer. As opiniões de nossos colaboradores podem não refletir a nossa. Não faça jul-gamentos; são apenas pontos de vista. Repudiamos qualquer tipo de preconceito, discriminação ou atos de violência.

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Afinar bateria? Sim, bateria se afina. Pode pa-recer piada, mas ainda há muita gente que não

sabe disso. É óbvio que a afinação de uma bateria não é feita da mesma forma que a afinação de uma guitarra ou baixo, até porque físicamente estamos lidando com instrumento diferentes em suas concep-ções sonoras. De qualquer forma, serei breve e direto na abordagem para ajudar aqueles que ainda não sa-biam disso.

A timbragem da batera varia de acordo com os ma-teriais empregados, não há uma fórmula exata, tudo depende do que você quer em termos sonoros. Mes-mo com um kit simples é possível obter bons sons, mas tudo depende da sua paciência e ouvido.

Uma regra básica a ser observada é o ajuste dos pa-rafusos. Tente apertá-los de forma uniforme, inicial-mente de forma manual até que não consiga mais apertá-los (sem o auxílio de uma chave). Faça isso em todos os parafusos. Recomendo começar pela pele de resposta, deixando o ajuste fino para o final, após a colocação da pele batedeira. O ajuste dela é de fundamental importância no processo de afinação. Através da pele de resposta você consegue controlar a ressonância e os harmônicos dos tambores.

Lembre-se que o som emitido para quem ouve e as-siste é diferente do som ouvido pelo baterista. Por-tanto, dê a devida atenção à pele de resposta, ela é fundamental no processo.

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Geralmente utilizo peles de filme duplo (hidráulica) nas batedeiras e de filme simples nas respostas, isso contribui para um aumento no volume dos tambores e dá mais sustain. Do meu ponto de vista, vale a ex-perimentação. Regras existem para serem quebra-das, tente outras configurações e compartilhe sua experiência.

Embora eu toque um som pesado (thrash metal), gos-to de ouvir as notas de forma clara, mesmo quando executo fills em semi-colcheias ou fusas, é bem le-gal sentir as vibrações dos tons e do bumbo. Por isso prefiro afinações que deixam os tambores com uma certa profundidade e com sustain moderado.

Agora que já temos uma visão sobre a importância da pele de resposta, vamos ver a melhor forma de aperto dos parafusos.

Observando a sequência acima, note que o aperto sempre é feito de forma transversal e todos devem receber a mesma tensão (aperto). Verifique a tensão, colocando seu tambor apoiado em superfície plana (mesa) e batendo levemente com a ponta da baqu-eta sobre a pele, nas áreas próximas dos parafusos. Observe se o som da pele é proporcional em todos os parafusos. Em seguida bata nno centro da pele e ava-

lie se a tonalidade está dentro do que você quer.

Este procedimento não é uma regra, mas um caminho prático para obter um som bacana dos seus tambores. Geralmente eu uso as peles de resposta com uma tensão um pouco maior do que as peles batedeiras, mas essa regra varia de acordo com o tpo de pele que você utiliza e do tipo de madeira da sua batera. Como já disse, vale experimentar. Tente.

Se você quer um som mais aberto e agudo, aperte um pouco mais. Do contrário, para um som mais grave, afrouxe. Mas observe que isso vai comprometer o volume e o sustain dos tambores.

É muito comum que bateristas utilizem, principal-mente no bumbo, a pele batedeira um pouco frouxa, já vi casos em que havia rugas de tão soltas que estavam, pois isso confere ao bumbo um som mais grave fechado. Porém, na harmonização geral dos tambores o bumbo fica morto, tendo que ser microfo-nado para ganhar vida. Gosto é gosto, não se discute, mas eu prefiro usar a pele com uma tensão adequada pra obter um bom som de forma natural, já que é um instrumento acústico. Óbviamente tenho meus mace-tes para obter brilho e kick, mas sempre os faço sem subtensionar a pele.

Uma dica para quem quer obter um bom kick de bumbo em gravações e/ou apresentações ao vivo, onde o bumbo é microfonado, é utilizar batedores com cabeça rígida (madeira ou plástico), ao invés do tradicional feltro. Afine seus tambores, incluindo o bumbo, de forma natural, gerando o intervalo de ti-imbres adequados, conforme o tamanho de cada um e utilize no seu bumbo um pad colado na pele para o batedor. Dependendo de suas preferências sonoras essa combinação pode resultar em belos timbres de bumbo sem a necessidade de deixar sua pele frouxa, o que certamemte reduzirá a vida útil dela. Como já disse: experimente!

Marcos Ava - Baterista (Forkill) e editor da [email protected]

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ACCRBA LANÇA NOVA COLETÂNEA VIRTUALDessa vez, o Dia Municipal do Rock 2010 está disponível para download

A Associação Cultural Clube do Rock da Bahia (AC-CRBA) lança a coletânea virtual do Dia Municipal do Rock 2010, que está disponível para download em seu site oficial.

O registro, gravado ao vivo nos dias 26 e 27/06/2010 durante as comemorações pela passagem do Dia Mu-nicipal do Rock em Salvador e Valente (BA), traz 5 bandas com duas faixas cada. No Name, de Valente; Human, de Santa Bárbara e Minus Blindness, Fridha e Mensageiros do Vento, de Salvador, participam da coletânea.

O Dia Municipal do Rock foi criado em 1998 através de uma ação da ACCRBA. O projeto foi aprovado na Câmara dos Vereadores de Salvador sob a Lei Mu-nicipal 5.404/98. O Dia Municipal do Rock, em Salva-dor, já não é uma surpresa para os amantes do estilo. Desde que a Lei Municipal 5404/98 foi sancionada, o dia 28 de junho tem um significado mais amplo para os rockers da primeira capital do Brasil.

É de Salvador o primeiro dia municipal do rock brasileiro, idealizado pela ACCRBA, idéia que hoje se expande em diversas cidades do país.

Valente - Após a aprovação do projeto de Lei 025/2009, de autoria da vereadora Leninha (PT), um grande passo foi dado para a integração e movi-mentação da cadeia produtiva da música rocker au-toral. Segundo Leninha, “a iniciativa apenas buscou reconhecer a tradição de bandas de rock existentes no município na promoção de diversos eventos. Foram e são momentos musicais protagonizados sempre pelos grupos e bandas do município.”

Através de um grupo local, uma filial da ACCRBA foi criada na cidade (ACCRV) e outras cidades da região do Território Sisaleiro deverão ser agregadas em breve. Valente entra no rol das cidades baianas que conseguiram o reconhecimento da produção cul-tural local, assim como Salvador (que deu início) e Camaçari, uma das caçulas nesse empreendedorismo. No Brasil, cidades como Itapira (SP), Niterói (RJ), Campinas (SP) e Salesópolis (SP) também con-quistaram suas datas respectivas. Isso sem contar com Rio Claro (SP), que foi mais além e instituiu o Dia Municipal do Rock Feminino.

Mais informações:

Site: www.accrba.com.brPalco do Rock: www.palcodorock.com.br Twitter: www.twitter.com/accrbaBlog: www.accrba.blogspot.comFotolog: www.fotolog.com/accrbaTV ACCRBA: www.accrba.com.br/tvaccrba.htm Rádio/Podcast: www.accrba.com.br/radio.htm MSN: [email protected]

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Vamos falar de um músico que tem um trabalho super

bacana envolvendo rock n’ roll e animação-grafica. Porém, an-tes, vamos fazer um retrospec-to de sua história voltando aos anos 90 no auge dos festivais de Jacarepaguá/RJ, onde tudo

começou.

Tendo como influência principal o som dos anos 70, Regério Sam integrou como vocalista uma das mais talentosas bandas de Rock/Metal da época, a extinta Expanse, até hoje lembrada com muito saudosismo

por fãs e admiradores. Atualmente Rogério Sam tra-balha em uma emissora de TV como artista plástico, além de manter seu site de animação. Batemos um papo com o cara, confira.

URB: Como você descobriu/percebeu que tinha o dom da voz?

SAM: É bem engraçada essa, mais tenho q ser sin-cero. Sabe aquela cantora Rosana? Todo mundo dizia (e eu concordo) que ela canta muito bem e eu conseguia imitá-la e chegar bem próximo. Claro que sempre quando estava sozinho. Imagine alguém me ouvir cantando: “Como uma deusaaaa” (risos). Cis-mei de montar uma banda, sem experiência, mas com

Por Georgia Bastos

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muita vontade. Isso eu tinha uns 17 anos.

URB: Fale um pouco de sua formação musical

SAM: Estudei com a professora de canto lírico, Eli-sete Bernabé. Isso me deu técnica para aplicar nas músicas do Bruce Dickinson e cia. Sempre fui fã de rock e me encantava com bandas como o Kiss, Maril-lion e Led Zepellin. Mas como sou brasileiro, tam-bém escuto música pop (Cidade Negra), romântica, etc. E por cantar na noite, mesmo que por um breve período, absorvi muitos estilos que só me enriquece-ram musicalmente. Hj me viro bem com quase tudo, mas vibro mesmo com um Helloween. (risos)

URB: E suas bandas? Conte-nos um pouco.

SAM: Começei cantando na primeira formação da Expanse, em 1993. Como a banda tinha um alto nível técnico, fui obrigado a me nivelar e cantar aquelas músicas com notas altas (Whitesnake, Tyketto e Van Hallen ). Com isso ganhamos o maior festival de ban-das de Jacarepaguá na época. Em 96 formei a se-gunda versão da Expanse. Foi a banda dos meus son-hos. Em 1995 formei a Adamantes. Ali eu me sentia um artista verdadeiro. Muita diversão, garotas... Em 2000 integrei o Humaragna, o que me levou a cantar no Canecão, embora não tenha sido prazeroso tocar com eles. Foi o lugar certo com a banda errada. Além disso, cantei na noite em bares com muita gente boa o que me deu muita experiência. Fiz gravações de es-túdio e mais alguns projetos que não recordo a data. Este ano gravei o Genesis Experiment, uma Ópera Metal com uma ótima produção que está prestes a sair.

URB: Por conta de suas experiências você se con-sidera um músico eclético?

SAM: Mais ou menos. Não escuto sertanejo, mas ouço uma música do Almir Sater, ou Daniel, e gosto. Se bater bem no ouvido eu curto. Não escuto nada com preconceito, mas tenho minhas limitações.

URB: Como você vê o mundo da música hoje em dia?

SAM: Um pouquinho menos ‘apartheid’ do que an-tes. Quero dizer, a TV é muito ditadora e a juventude que se acha esperta, é manobrada e pouco descobre e curte as coisas por si só. Na maioria das vezes absor-vem os top tens e de uma hora pra outra surgem mo-das bem descartáveis. A internet é mais democrática, permite que você, mesmo sem ser o filho do Fábio Jr., possa mostrar seu trabalho. Mas tem o efeito do Pipusquack Fujão - Ave exótica que apareceu num episódio do Tom e Jerry - ou seja, agora vc tem um veículo, mas como todo mundo tem, você acaba su-mindo no meio de milhares se não tiver sorte, muito trabalho e um diferencial.

URB: Você disse que pretende reunir uma galera para tocar. Fale-nos um pouco disso.

SAM: Que sejam bons músicos, pessoas legais e, de preferência, sem vícios. Não tenho saco pra certas coisas como falta de comprometimento ou gente via-jando achando que é superstar.

Rogério, pra finalizar, deixe seu recado pra galera.

SAM: Agradeço a todos que me apoiam e que me fazem tão feliz nas minhas apresentações. Convido todos a conhecerem minhas animações com muito rock e diversão no site: www.animaezoa.com

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Mulheres, drogas e muito rock n’ roll. Para mui-tos é um estilo de vida, para outros, apenas

prazer e diversão. Independente dos motivos, fomos buscar informações sobre como essa trilogia é vista e/ou praticada nos dias de hoje.

O termo surgiu nos anos 60, durante uma súbita as-censão comercial do Rock. Artistas como Jimi Hen-drix, Rolling Stones, Beatles, The Who, entre vários outros, quebravam as fronteiras do comportamento formal dos anos 50 e mergulhavam em um novo mundo de sensações e experiências. Esta década foi marcada pela invenção e ‘descoberta’ das drogas sintéticas e pelo movimento que mais carcaterizou a época, o movimento Hippie. Onde, inclusive, Hendrix e Lennon foram figuras bem presentes.

Foi justamente nesse período que o termo: sexo, dro-gas e rock n’ roll surgiu e rapidamente tornou-se um lema entre aqueles que ditavam as regras musicais e de comportamento da época.

O tempo foi passando e alguns ídolos não conseguiram superar a fase, como é o caso do já citado Hendrix, que morreu asfixiado no próprio vômito, e Kurt Co-bain, viciado em heroína, extremamente depressivo, acabou comentendo suicídio atirando na própria cabeça. Entre outros grandes nomes que de forma trágica - boa parte motivada pelos excessos com as

drogas - acabaram nos deixando precocemente.

Hoje, alguns dos sobreviventes dessa mistura relatam os erros e acertos dessa experiência, entre eles estão Gene Simmons e Ozzy Osbourne.

Para Simmons, sexo, drogas e rock n’ roll são para manés. E sugere: “por que não apenas sexo e rock n’ roll? - O uso exagerado de drogas - inclui-se nesse grupo as lícitas e ilícitas - foi o motivo da separação entre os membros originais do KISS, segundo o próprio Simmons, que já não aturava as desventuras de Frehley e Peter Criss.

Outro sobrevivente desta saga, porém um pouco mais sequelado, é Ozzy Osbourne. Talvez o mad-man mais popular do mundo do rock quando o assunto são as drogas. Ozzy que já falou aber-tamente sobre o assunto, hoje tem uma postura diferente do que sua imagem propagou durante anos. Sua oportunidade de mudar isso veio com o seu reality show The Osbournes, programa de grande audiência na TV americana, que mostrou um Ozzy família, orientando os filhos sobre os perigos das drogas e do sexo sem proteção. Para muitos foi desconstrução de um mito, para out-ros, a chance de mudar a imagem “satanista-comedor de morcego.” - Fomos ouvir algumas bandas para saber como esse pensamento é en-carado atualmente.

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Para M. Mictian da Unearthly (capa), a liberade é mais importante do que o julgamento: “Eu não im-porto se as pessoas usam drogas e nem a opção sexu-al delas. Cada pessoa é responsável por suas ações, e toda ação tem uma reação. Diante disso, sintam-se a vontade para fazer o quiser, pois é tudo da lei.”

Já para Christian Garcia, da banda Bleffe, essa ideo-logia já era. “Dá muito bem para fazer rock sem sexo, sexo sem drogas, rock sem drogas e sexo sem rock. Acho que a teoria dos “10 anos a mil” que o Lobão pregava não é vencedora.

Para Deninson Bezerra, da banda Untitled, esse comportamento ainda funciona e ele dá sua opinião. “Creio que essa química ainda funcione. Na reali-dade, toda combinação feita consciente e com pre-cauções, funciona tranquilamente. Agora, tudo em excesso, como muitos dizem, é veneno. É só a galera ter consciência e curtir essa combinação que existe desde os primórdios.”

Independente dos motivos de cada um o fato é que esse assunto faz parte do nosso cotidiano, estando ou não em uma banda de rock, sendo ou não famoso. Drogas, sejam elas um comprimido para dormir, ál-cool, cigarro, maconha, cocaína, ou qualquer outro meio de alterar seu estado físico/mental, traz con-sigo, após a euforia e a satisfação, vários problemas e temos que estar conscientes para lidar com isso.

O debate é sempre necessário, e saudável, mas as es-colhas sempre caberão ao indivíduo. O que nós que-remos é que cada um possa fazer aquilo que julgar correto e útil para sí, desde que não comprometa a integridade e a liberdade de outros. Assim, com toda a certeza, viveremos em uma sociedade mais justa e igualitária.

“Não são as escolhas que definem o caráter de um indivíduo, mas suas atitudes.“

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“Meus heróis morreram de overdose.”Cazuza*

* Cazuza (1958 - 1990) morreu vítima da AIDS

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interessa. Confira abaixo nosso bate-papo com a banda.

URB: Vamos começar falando de Age of Chaos. Que disco, hein? Vocês foram coroados com nota 10 na avaliação da revista Roadie Crew (Edição 128 – 09/2009). Como a banda recebeu esta notí-cia?

M.Mictian: Sabemos o quanto é difícil uma banda levar 10 numa resenha de uma revista conceituada do porte da Roadie Crew, que é a maior da America latina, e além do mais fazemos metal extremo Black/death metal, um estilo de música que é difícil digerir. Mas ao mesmo tempo sabíamos o quanto o álbum Age Of Chaos é bom, e o quanto trabalhamos nele. Realmente ficamos felizes em alcançar tal feito; fo-mos a única banda nacional a levar 10 nas resenhas de 2009. Mas ao mesmo tempo não devemos ficar...

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Quem disse que o Brasil é só samba e futebol? Muitos não sabem, mas nossos maiores ícones

no cenário internacional são as nossas bandas de metal. Se formos fazer uma comparação rápida, basta imaginar que apenas o Sepultura já vendeu mais discos do que Ivete Sangalo, são 15 milhões deles contra 10 milhões dela. Embora este assunto não interesse à grande massa brasileira, verdade é que temos um papel importante no meio musical internacional e a prova disto está aqui, ilustrando nossa matéria com muito orgulho.

Formada no final do ano de 1998 por M. Mictian e Lord Thoth, a Unearthly é mais uma personagem de peso que reforça o time brazuca no cenário mundial com muita responsabilidade, técnica e agressividade sonora. Seu último CD, Age Of Chaos de 2009, ren-deu-lhes excelentes críticas nas mídias especializa-das do mundo inteiro. Sem enrolação, vamos ao que

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presos apenas a isso, o importante é continuar tra-balhando sério com honestidade e com muito pro-fissionalismo para conseguirmos alcançar vôos mais altos. Estamos com os pés no chão e nos dedicando ao máximo.

URB: O processo de composição de Age of Chaos trouxe alguma novidade em relação aos trabalhos anteriores da banda?

M.Mictian: Acho que colocamos mais nossas influên-cias Death metal neste álbum. Os outros álbuns tin-ham uma pegada mais Black metal, mas no Age Of Chaos conseguimos uma alquimia maior entre estes dois estilos, uma miscelânea mais perfeita que aca-bou deixando o disco bem mais interessante, mais forte e com certeza bem melhor que os anteriores, mas acho que esta mudança já vinha acontecendo de disco para disco; foi meio que uma evolução bem natural que pode ser notada se ouvir com atenção cada álbum.

URB: Como se deu a escolha do cover ‘Orgy of Flies’ do Sarcófago?

M.Mictian: Desde o inicio de nossa carreira tocá-vamos esta música em nossos shows e o Sarcófago é uma das minhas bandas preferidas. Ficamos um tempo sem tocá-la, mas para o Age Of Chaos deci-dimos colocar um Cover no álbum e naturalmente eu sugeri essa música, que de certa forma já fazia parte de nossa carreira. E foi ótimo poder gravar uma música do Sarcófago, fizemos uma homenagem a essa banda que é uma das mais importantes, não só no Brasil, mas no mundo inteiro para os Head-bangers. Depois de gravada voltamos a tocá-la nos shows e é um dos momentos grandiosos de nossas apresentações.

URB: O CD já está sendo distribuído pela Améri-ca do Sul. Como está a agenda de shows nesses países?

M.Mictian: Em 2007 fizemos uma tour pela Améri-

ca Latina que foram 15 datas. No momento não te-mos nada agendado para estes países, na verdade es-tamos trabalhando mais para a Europa, é nosso foco na realidade, talvez agendemos algo nas Américas, mas não creio que seja por agora. Como disse, esta-mos direcionando as atenções para a Europa mesmo, acho que em breve teremos algo bem interessante pelo velho continente. Nosso vídeo clipe está ajudan-do muito na divulgação por lá e estamos recebendo boas criticas, e com isso, aumentando os contatos e trabalhando em cima disso firmes e fortes.

URB: Recentemente houve uma mudança na for-mação da banda. Gostaria que vocês comentas-sem a respeito.

M.Mictian: Foi uma das melhores coisas que aconte-ceu ao Unearthly nos últimos tempos, mesmo porque o Tyr (guitarra solo), já tinha sido membro da banda de 2002 a 2007. Sempre fomos grandes amigos e ele ficou um tempo fora, pois foi morar e estudar música em São Paulo e acabou voltando agora em 2010 para o Rio de Janeiro. Nós conversamos e de-cidimos sua volta para o Unearthly. Foi tudo bem natural e tranqüilo, ele tem um cabeça boa e está voltado única e exclusivamente à banda e o trabalho está fluindo de forma clara e natural. Estamos to-dos empolgados e já começamos a preparar um novo disco.

URB: O Unearthly já está na estrada desde a década de 90. Como vocês consideram o mercado de hoje em relação há 10 anos atrás?

M.Mictian: Hoje em dia temos mais meios de divulgação, tais como a internet, e isso ajuda e muito asbandas a divulgarem o seu trabalho. Antigamente as pessoas usavam cartas e fitas K7 (risos), bem arca-icas mesmo. Mas também tem seu lado ruim, nin-guém mais compra CDs nos tempos atuais. Hoje em dia a maioria dos chamados Headbangers são quase todos “virtuais”, a molecada fica na internet baix-ando músicas, vão aos fóruns e essas coisas, falando mal uns dos outros, e ou das bandas. Há 10 anos

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atrás havia mais público nos shows, mais dos verda-deiros Headbangers, e hoje eu vejo que quase tudo é virtual, não há tanto interesse como no passado, as facilidades tiraram um pouco do romantismo.

URB: Ainda há algum lugar ou bandas com os quais vocês gostariam de tocar?

M.Mictian: Ainda não tocamos na Europa e esse é nosso alvo para o mais breve possível. Estamos, como se diz: “correndo atrás” - Aos poucos as coi-sas estão melhorando e crescendo, a divulgação está sendo bem feita e a resposta está acontecendo, então é continuar trabalhando como sempre fizemos para que o reconhecimento venha. Estamos nos pre-parando para esse momento e com certeza iremos tirar os melhores frutos quando esse fato acontecer.

URB: Atualmente, existe alguma banda, ou ban-das, que os influenciam?

M.Mictian: Não, hoje em dia, não. Já temos nos-sa própria maneira de compor que é bem peculiar. Antigamente sim, quando comecei com a banda nos espelhavam em algumas bandas a qual gostávamos, acho isso bem normal no início de carreira. Mas com o tempo fomos crescendo musicalmente e criando a nossa forma e maneira de escrever nossas próprias músicas, sempre buscamos isso, nunca quis ser taxa-do como um clone dessa ou daquela banda e feliz-mente conseguimos isso bem rápido.

URB: Como vocês começaram musicalmente no mundo do metal e porque decidiram pelo metal extremo?

M.Mictian: O metal é quem nos escolhe (risos). Sinceramente, nem sei direito quando foi, quando percebi eu estava ouvindo e curtindo este estilo de música foi algo bem natural. Meu irmão mais velho curtia bandas como Yes, Dire Straits e coisas do tipo, daí para ouvir metal extremo foi um pulo. É aquela coisa de moleque, no colégio tem sempre alguém que ouve algo diferente que te atraí, então comecei ou-

vindo Iron Maiden, depois Slayer, Sodom, Sarcófago, Sepultura, Dorsal Atlântica, então não parei mais e me sinto muito feliz em ser o que sou hoje em dia. O metal é minha vida, minha religião, meu trabalho e meu hobby.

URB: Aproveitando a matéria que temos nesta edição, gostaria da opinião de vocês sobre o lema: Sexo, Drogas e Rock n’ Roll

M.Mictian: Essa é uma trilogia cultuada há déca-das. É algo como uma marca para alguns, talvez uma maneira de sintetizar ou estigmatizar os fãs de rock ou metal. Mas, sinceramente, eu prego a liberdade e acho que cada pessoa pode e deve fazer o que quiser de sua vida, desde que não prejudique outras. Eu não importo se as pessoas usam drogas e nem a opção sexual delas. Cada pessoa é responsável por suas ações, e toda ação tem uma reação. Diante disso , sintam-se a vontade para fazer o quiser, pois é tudo da lei.

URB: Agora é com vocês. Querem deixar algum recado?

M.Mictian: Muito obrigado por esta oportunidade de mostrar e divulgar o nome Unearthly para mais pessoas e para mais Headbangers. Muita força à re-vista URB, esperamos todos vocês em nossos shows para celebrarmos o melhor do heavy metal. Força e honra sempre!

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AGE OF CHAOS - 2009

01. Murder the Messiah02. Rise the Scents of Death03. Thrust the Flag of Sin04. Commando XXI05. Age of Chaos06. Incarnation of Salvation07. Lullaby for Lucifer08. Anthems, Marchs and Warsongs09. Revelations of Holy Lies10. Orgy of Flies (Sarcófago cover)

Informações e contato:

SACRILEGIOUS PRODUCTIONS

MSN: [email protected]

VIDEO CLIPE

Para assistir baixe a versão em PDF clicando aqui.

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O trio Misconducters foi formado em Londres, In-glaterra, em Janeiro de 2008 e gravou 3 EPs desde então. O mais recente, ‘New Blood’ (Abril 2010), marca a entrada do novo baterista Cai, que trouxe um estilo mais moderno e pesado ao grupo.

Devido à dificuldade em classificar o som do Mis-conducters, opiniões variam consideravelmente. Nos shows a audiência varia bastante também: head-bangers, roqueiros, punks, beatniks, etc.

A banda já abriu shows para nomes conhecidos do un-derground britânico como Discharge, Broken Bones, The Kits, English Dogs, Midway Still, Under The Gun, Disorder etc.

Formação:

Den – guitarra & vocalBryan – baixoCai – bateria

Contatos:

[email protected]/misconducters

As informações abaixo foram enviadas pelas bandas. Quer aparecer aqui? Envie seu release e fotos para: [email protected]

‘New Blood’ está disponível para download gratuito aqui: http://goo.gl/Wk92B

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Influenciados por bandas escandinavas o Hawthorn teve seu início em outubro de 2004, na cidade de Cu-ritiba - Paraná, com o intuito de fazer um metal ex-tremo sinfônico, abusando de melodias e vocalizações. Atualmente o Hawthorn está divulgando seu novo CD chamado Thorns And Blood, um CD que mescla o vi-king e o black sinfônico, com bastante vocalizações.

Suas letras falam de um caminho de sangue, sacrifí-cio e morte, sobre o caminho da cruz e da dor sobre fé em Deus.

Formação:

Amanda - VozGuilherme - bateria e vozKeizi - GuitarraWilliam - Baixo

Contatos:

[email protected]/warhellthrash

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A banda surgiu no ano de 2002 no Rio de Janeiro. Mas foi em 2006 que o Bleffe deu o seu primeiro passo na carreira com a gravação do álbum indepen-dente “Viagens”. O álbum obteve ótima aceitação do público e da crítica e levou a banda a um notável crescimento no cenário independente carioca.

No mesmo ano o Bleffe sai da “fronteira” do RJ e realiza uma apresentação em Além Paraíba-MG. De volta ao RJ, co-produz e realiza com vários convida-dos de bandas “amigas” um tributo aos 10 anos de

morte de Renato Russo, tendo sido considerado por muitos como o maior tributo ao artista já realizado por uma banda “independente”.

Formação:

Christian Garcia - Voz e violãoAlex Borges - Guitarra e vozCristiano Cokada - Bateria e vozDan Lucasta - Baixo

Contatos:

(21) 9761-5357 [email protected]

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A Celdon é uma banda formada em 2004. Hoje a banda encontra-se em processo final de gravação do seu primeiro EP denominado Caos & Colisão, com o produtor Fil Buc (Riverdies), com lançamento pre-visto para este ano (2010). Este EP marca um novo ponto de partida da banda que desenvolve musicas de estilo alternativo no cenário underground carioca.

Principais influências: Avenged Sevenfold | Bullet For My Valentine | Linkin Park | Atreyu | Daughtry | Papa Roach | Foo Fighters | Alter Bridge, etc.

O EP Caos & Colisão é uma coleção de musicas que transcrevem a evolução da banda Celdon desde o início até os dias de hoje. O Album conta com cinco músicas atuais e duas músicas bônus gravadas ante-riormente.

Formação:

Marcel Fernandes - Voz e guitarraFelippe Espinelli “Kibe” - GuitarraVinícius “Vini” - BaixoAndré Gatto “Deco” - Bateria

Contatos:

www.celdon.webs.comwww.myspace.com/celdonoficial

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O CD, lançado no mês de setembro, é o projeto mais recente do grupo Troll que tem 13 faixas e divididas em três atos, pois conta uma história com princípio, meio e fim. Com um rock mais pesado, o power trio busca apresentar um novo conceito ao mostrar a arte em suas várias vertentes e, dessa forma, mistura sen-timentos, tormentos, loucura, ambição e procura pelo poder, com foco na teoria do caos do personagem prin-cipal.

A banda mineira, mas radicada na capital paulista, é uma das poucas que toca rock com influência de Música Popular Brasileira (MPB), o que resulta numa nova identidade para a música brasileira.

Com dez anos de carreira e 05 CDs gravados, o bateri-sta e vocalista, Cblau, o guitarrista e vocalista, Junior Bertoldi e o baixista e vocalista, Renan Dias, desen-volvem um trabalho diferenciado no espaço do rock nacional.

Contatos:

www.trollporrada.comwww.myspace.com/trollporradaTwitter: @TrollPorrada

As informações abaixo foram enviadas pelas bandas. Quer aparecer aqui? Envie seu release e fotos para: [email protected]

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Cris Lobo, cantora, compositora e guitarrista. Começou muito nova quando já revelava seu inter-esse por música. Aos 12 anos, influenciada por bandas como Led Zeppelin, Iron Maiden e Bon Jovi, já escre-via algumas letras e compunha algumas canções.

Ter uma banda fixa e amadurecer o seu trabalho sempre foi um objetivo. No ano de 2002 a artista conseguiu registrar uma pequena parte de suas com-posições e gravou uma demo intitulada “Jogos de Ver-tigem”.

Em 2004 gravou um CD com um pouco mais do tra-balho que possui como compositora. Este álbum foi muito bem recebido pela crítica especializada no as-sunto.

Cris Lobo se apresenta pelo Rio de Janeiro em locais como o Teatro Odisséia, Garage, Meli Melo, Mistura Fina, e em várias outras casas que abrem as portas para que bandas independentes apresentem seus tra-balhos.

Contato:

www.crislobo.com.br

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Fusarium é uma banda de Taboão da Serra, São Pau-lo, que mescla naturalmente todas as suas influências criando algo peculiar numa parede sonora pesada e suja, com letras em português que criam um clima de lisergia e agregam um lirismo rasgado e crítico.

O trio lançou seu primeiro registro em estúdio no ano de 2007 (uma demo homônima com 4 faixas). Em abril de 2010 lançam o EP “O Mito da Escravidão

Florida”, com sons pesados que abordam um tema tenso: a forma como nossa estrutura social s alicerça/alicerçou através da opressão sobre 3 pontos de vista (músicas) diferentes: repressão sexual, trabalho es-cravo e o trabalho degradante dos dias de hoje (que limita todos a serem consumidores/produtores).

Contatos:

[email protected]/fusarium7Rafael (Koelho) - (?) 6609-1635

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Não há muito a ser dito sobre In Louco. Você primeiro tem que ouví-lo, e então sente. Este é um grupo que não pode ser traduzido por palavras, mas por sensações. O capricho e o caos. Dissonância e harmonia. Solidez e instabilidade. Originalmente formado em 2006 como uma banda de covers, o grupo utilizou para apresentar clássicos do Rock ao Heavy Metal, que tem uma passa-gem obrigatória para o mais alto grau a ligação entre os seus membros, em cima do palco e no estúdio. De-pois de um hiato temporal considerável, os seus mem-bros reuniram-se novamente no início de 2009 com o objectivo de criar sua própria expressão musical.

Entre um vasto conjunto de influências, entre rock, metal e um monte de música progressiva, jazz, instru-mental, blues e muitos outros ritmos, eles conseguiram respeito e admiração por aqueles que apreciam a origi-

nalidade do grupo.

Contato:

www.myspace.com/inlouco

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Inner Side é uma banda de metal/hardcore do final de 2006, do interior do Rio de Janeiro (Campos dos Goytacazes)

Formação: Lucio Almeida - BaixoYves Pessanha - BateriaBruno Pimenta - GitarraAmaro Assad - GuitarraDiego Carvalho - Vocal

Contato:

www.myspace.com/innersidemetalcore

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A formação do conjunto começou no ano de 2001, num sítio, em Minas Gerais. Alguns integrantes eram de SP e outros de MG, mas somente três de SP seguiram em frente.

Em 2007, os Sleepers se reuniram para gravar as sete faixas que fazem o álbum “Andando Sem Olhar Pra Trás”, sempre voltadas para temas próprios do folk rock e pop como amor, existencialismo e conflitos pes-soais.

Atualmente, a banda é composta pelo vocalista prin-cipal e guitarrista, Guga Gravas, o guitarrista e back-ing vocal, JP Martin, o baixista e backing vocal, Daniel Flandri e baterista Marcelo Loko. Por ser autêntico e talentoso, o grupo já conquistou fãs em São Paulo (ci-dade dos integrantes) e no sul de Minas Gerais (região

da fundação da banda). Para conhecer o trabalho cri-ativo dos Sleepers, acesse o site:

Contato:

www.sleepers.com.br

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A banda Untitled (antes chamada TFG - Turn From God), foi formada em meados de 2008 pelo baterista Deninson, Pedro guitarrista e Stanley (antigo Vocal-ista). Com a entrada em maio de 2009 do guitarrista Marlon Ferreira a banda ganhou novos horizontes, consolidando a formação no final de 2009, tendo como estilo musical experimental, alternativo mais pra linha do metal e progressivo.

A banda é assumidamente cristã, mas não é ligada a nenhuma religião cristã moderna, somos achegados de Jesus Cristo de onde nossa fé é baseada, a banda têm uma granda promessa de mudar o cenário musi-cal do Brasil!

Formação: Jhonata Montes e Rafael Canuto - VocalMarlon Ferreira e Pedro Mussoline - GuitarrasYuri - BaixoDeninson - Bateria

Contatos:

www.youtube.com/user/untitledoficcial

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Tatubala é uma banda que foi formada em outubro de 2001 no Rio de Janeiro por Paulinho de Castro (vocal e guitarra) e Bruno Lima (percussão e voz). Hoje em dia, após algumas alterações no decorrer dos anos, o grupo conta com os atuais integrantes que completam o quarteto: Marcelo Bruno (baixo e voz) e Felipe An-tello (bateria).

Em 2004 o Tatubala gravou sua primeira demo inde-pendente com onze faixas próprias intitulada de Escol-he A Bala. Recentemente o grupo fez seu primeiro ál-bum oficial de estúdio, Vírus Rádio Ativo, também com composições inéditas, que foi lançado no dia 7 de junho de 2009 no Cinematheque Música Contemporânea.

Formação: Paulinho de Castro - Vocal e guitarraPaulinho de Castro - Percussão e VozMarcelo Bruno - Baixo e VozFelipe Antello - Bateria

Contatos:

Tel.: (21) 2259-3686 / 8822-3686 (Paulo) www.tatubala.comwww.myspace.com/tatubala

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O VMH Estúdio foi inaugurado em 2000 no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro,

logo após o músico Eden se formar em produção e arranjo nos EUA. O estúdio, inicialmente, oferecia serviços de gravação, sonoplastia e produção musical e durante anos trabalhou com uma série de artistas e grupos teatrais do cenário carioca. Reinaugurado em 2006 em um casarão no Cosme Velho, também na

zona sul da cidade, e tendo como sócios a cantora Deborah Oliveira e Giovanni Moraes, o estúdio pas-sou a oferecer cursos de música e tornou-se o local de ensaio preferido por grandes nomes do cenário musical brasileiro.

Pelo VMH já passaram talentos como: Orquestra Republicana, Dora Vergueiro, Tony Belloto

Texto retirado do site: www.hrestudio.com.br

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e Charles Gavin, Banda Aline Barros, Marcelo D2, Rita Ri-beiro, Banda Chicas, Fafá de Belém, Danilo Caymmi, Ivo Meireles e Funk in Lata, Mônica Feijó, Bino (Cidade Negra), Lavínia Cazzani, Márcio Bahia, Mr Catra, Walter Alfaiate, Mariana Aydar, SemBatuta, Sandra de Sá, Laudir de Olivei-ra, Macau, Sérgio Serra (Ultraje a Rigor), Lan Lan e banda, Marcelinho da Lua (Bossacucanova), Andréia Dutra, Daniel Romani (Modulo 1000), Jorjão Carvalho, Camila Costa, Su-zanne Hirle, Sururu na Roda, Evelin Castro, Suely Mesquita, Batuque na Cozinha, Luiz Melodia, Celina Borges, Duani, Ana Costa, Rafaela Pinho, Rogê, Orquestra Lunar, Zé Carlos Bigorna, Guto Goffi, Carlos Bala, João Castilho, Luiz Simas, Delcio Carvalho, Claudio Infante, Bruce Henry, Tom Bloch, Gungala, Rio Maracatu, Adrielle Lopes, Sociedade do Sam-ba, Babilak, Matheus e o Molho Madeira, Maurício Duboc, Rodrigo Sha, Deco Fiori (BR6), Mulheres de Antenas, Fer-nando Merlino, Elohim Seabra, Zanna, Vermelho 27, Lúcio Mauro Filho, Lígia Ferreira, Jandir Ferrari, Larissa Queiroz, Igor Trípoli, Vivian Weyll, Rafael Monteyro, Rock na Rua, Banda Clarim Diário, Sotaque do Mundo, Banda Acurí, Ban-da Scracho, Lia Sabugosa, Aline Venturi, Maurício Barros, Banda Lasciva Lula, Gutje Woortmanm (Plebe Rude), Dom Chacal, Ajurinã Zwarg (Orquestra Família Itiberê), Misael da Hora, PC (Lulu Santos), Fábio Luna (Sivuca), Cesinha Bastos, Oswaldo Lafayette, Alexandre Fróes, Marcelo do Rio e Cello Macedo (Banda Cervejaria Devassa), Daniela Spiel-man, Élcio Cáfaro, Baby do Brasil, Fernando Caneca, Nanda Cavalcante, Banda 3Steps entre muitos outros.

FÁCIL ACESSO - Localizado em frente ao termi-nal de ônibus do Cosme Velho (583, 584, 570, 422, 497,498,180, metrô integração Largo do Machado/Cosme Velho).

CONTATOS VMH:

(21) 2265-2346 / 8636-2060 / 8847-7527E-mail: [email protected]/vmhestudio

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RIO DE JANEIRO

ARENA STUDIO - Ensaios e gravaçõesR. Rodrigo de Brito 39 DBotafogo - Rio de JaneiroTel: (21) 2275-2793

TUMDUM - Produções e gravaçõesEstr. Vereador Alceu de Carvalho, 3900Vargem Grande - Rio de JaneiroTel: (21) 2431-0737 / 9124-2492

CENTURY - Produções e gravaçõesTel: (21) [email protected] www.estudiocentury.com.br

M3 ESTÚDIO - Ensaios e gravaçõesBras de Pina - Rio de Janeiro/RJTel: (21) 3884-5028MSN: [email protected]

HCS - Ensaios e gravaçõesRua Mário Calderaro, 559Engenho de Dentro - Rio de JaneiroTel: (21) 3079-2146MSN: [email protected]

CONTAINER - Ensaios e gravaçõesKartódromo - Ao lado do Shopping Via ParqueTel: (21) 3185-7426

VÁRIAS VARIÁVEIS - Ensaios e gravaçõesJacarepaguá - a 5 min. da BarraTel: (21) 2424-6291

BASE A - Gravações e ensaiosR. Pereira Nunes 28 - Vila Isabel/TijucaTel. (21) 2571-8506www.estudiobasea.com.br

ATG - Ensaios e gravaçõesItaipu - NiteróiAulas, registro de músicas, CDs e DVDsTel: (21) 2709-1837 / 8618-2673

HS - Ensaios e gravaçõesR. Ana Teles, 686 casa 3Campinho/Jpa - Rio de JaneiroTel: (21) 3015-1603www.horadosom.com.br

HANDMADE - EnsaiosR. Mário Castelo Branco, 25Freguesia/Jpa - Rio de JaneiroTel: (21) 2445-8693

504 - Ensaios e gravaçõesLeopoldina - Rio de JaneiroTel: (21) 3137-2597 / 7886-0079MSN: [email protected]

SÃO PAULO

LIVE - Ensaios e gravaçõesR. Conselheiro Olegário, 34 sala 1 Vila Anastácio - São PauloTel: (11) 2925-3064 / 3451-8286www.estudiolive.com.br

PIRES MUSICAL - Produções e gravaçõesR. 21 de Abril, 71 - MatadouroBragança Paulista - SPTel: (11) 4035-0138www.piresmusicalstudio.com.br

SKY RECORDS - Ensaios e gravaçõesR. Pe. Cletus Cox, 46 fundos Próx. Autódromo de InterlagosTel: (11) 5666-4581http://studiosky.yolasite.com

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ARIZE - Ensaios e gravaçõesR. Fortuna de Minas, 683 - Jd. ArizeAricanduva - São PauloTel: (11) 2721-5643 / 8494-4453http://flog.clickgratis.com.br/studioarizy

DRAGSTER - GravaçõesTatuapé - São PauloTel: (11) 2614-2681 / 7984-6320www.studiodragster.com.br

ROCKS - EnsaiosR. Sousa Ramos, 1 - Vila MarianaSão Paulo - SPTel: (11) 3459-3877www.rocksstudio.com.br

STUDIO LATITUDE - Ensaios e gravaçõesR. Mauricio Francisco Klabin, 273Vila Mariana - São PauloTel: (11) 5083-3979www.studiolatitude.com.br

ARTCD - Produções e gravaçõesR. Carlos dos Santos, 945Jardim Brasil - São PauloTel: (11) 2242-6998www.artcd.com.br

H3 - Produções e gravaçõesCumbica - Guarulhos / SPTel: (11) 2085-2572

ESTÚDIO 32 - Ensaios e gravaçõesR. Nuto Sant’anna, 32 (Próx. Av. Edgard Faccó)Pirituba - São PauloTel: (11) 11 3999-1328www.estudio32.com.br

AUDIOBOX - Ensaios e gravaçõesR. Dr. Joao de Paula Cabral - 29Conjunto 31 de MarçoTel: (12) 3212-5100www.audioboxestudio.com.br

MINAS GERAIS

HELP - EnsaiosR. Batista de Oliveira, 239 lj. 14Centro - Juiz de ForaTel: (32) 3213-3401

BN - Ensaios e gravaçõesR. Sebastião Nepomuceno, 588ItapoãTel: (31) 34941429

SHEFFIELD - Produções e gravaçõesR. Mariano Procópio, 273João Pinheiro - Belo HorizonteTel: (31) 3375-1921www.sheffield.com.br

BRASIL ATAQUE - Ensaios e gravaçõesR. Doutor Pena, nº 274São Sebastião - BarbacenaTel: (32) 8827-8177http://brasilataque.blogspot.com

ARMAZÉM DO SOMR. Tinharé, 56Anchieta - Belo HorizonteTel: (31) 3223-4702

BILLBOARD STUDIO’SAv. Prudente de MoraesSanto Antonio - Belo HorizonteTel: (31) 3342-1793

AMORIM - Ensaios e gravaçõesAv . Governador Benedito Valadares, 840João Pinheiro - Belo HorizonteTel: (31) 3088-5017

Você tem um estúdio ou conhece um bacana? Envie-nos suas informações:

[email protected]

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BANDA METRALION – Álbum: QUO VADIS

É com grande honra e saudosismo que venho falar sobre este singular álbum: “Quo Vadis” de 1988, da extinta Banda Carioca Metralion. A banda teve início em 1986. Dois anos mais tarde saiu o “Quo Vadis” pela Gravadora Heavy Records, do Rio de Janeiro.

A capa, que traz a assinatura de ninguém menos que Carlos “Vândalo” Lopes (Dorsal Atlântica), por si só, já é uma obra prima.

A impressão visual que temos ao pegar este LP é o abrir de cortinas de um teatro caótico que chega despejando uma representação figurada do fim do mundo, com cavaleiros do apocalipse, terremotos e incêndios. Está ali provocativo e intrínseco, todo o teor de mazelas do sistema em que vivemos: política ineficaz, ignorância e estupidez humanas, o círculo doentio e vicioso do sistema monetário, a repressão e ditadura sempre presentes, ora escancaradas, ora veladas.

Rodando o LP, inicia-se a seção Thrash Metal como manda o figurino: com a cozinha pesada, comandada por J. P. ( baixo) e Roberto (bateria açoitada o tempo todo) e no trabalho de guitarras, com bases rápidas e

elaboradas, temos Fernão e Alexandre B. G. Cav-alcanti ( músico que se destacou depois em vários outros projetos e bandas). As vociferações ficaram a cargo de Rica, que outrora era o baterista, cantan-do em português, rápido e agressivo o tempo todo, inoculando nas mentes dos ouvintes vários refrões. Com certeza muitos já tiveram a oportunidade de vo-ciferar ou remeter-se mentalmente ao refrão: “Ah, porcos da lei / Vivem perseguindo você . . .” diante da atitude policial abusiva, bem como, outros refrões em outras situações.

Pelo lado A, temos uma intro, em seguinda Tempos de Crise, narrando o desenvolver das misérias humanas num porradeiro intenso. Da mesma forma seguem Ti-ranos, Frias Regras ( umas das melhores letras) e Rivais.

Do lado B, temos Penúria, Império (acerca do massa-cre espanhol sobre povos americanos), Porcos da Lei ( a mais marcante pelo refrão de protesto) e Heróis

Welerson Campos - Sócio-Proprietário da Reign In Metal Records

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de Guerra.

No geral a gravação em si, deixa um pouco a desejar, o som ficou sujo e abafado, não permitindo colocá-lo no volume máximo com boa audição, fora isso o álbum é mais que compensado com as composições agressivas e inquietantes.

A banda lançou outro disco em 1989, intitulado A Mosh In Brazil, com composições em inglês; trazendo ainda um cover do Pink Floyd (Another Brick In the Wall).

O Metralion foi ainda merecidamente uma das bandas de abertura na apresentação do Testament, no Circo Voador em 1989.

BANDA INOX

No início dos anos 90, uma amigo me apresentou alguns sons, entre eles es-tava o LP do INOX entre vários outros discos de Metal Na-cional.

Pelas minhas escolhas deixei este por último pensando tratar-se de um disco mais ou menos. Quando coloquei o vinil pra tocar tomei aquele susto, putz! Parece um disco de banda gringa, porém, cantado em português. Era muita qualidade para uma banda nacional.

A banda foi formada em 1983 em São Paulo e con-tava com: Paulinho ‘Heavy’ Toledo (vocal), Fernando Costa (guitarra), Sergis Capuano (baixo, já falecido) e Rolando Castelo Júnior ( bateria . . . Made In Brazil e Patrulha do Espaço). Juntos, focaram seu trabalho em ensaios, composições, aprimoramento técnico e de equipamentos, tendo como resultado o excelente disco que gravaram. Fizeram uma única apresentação ao vivo, que foi no Espaço Mambembe em São Paulo.

O álbum é auto-intitulado, gravado em 1985 e saiu pela grande CBS, o que vem a ser uma proeza em termos de contrato de uma banda de rock pesado nacional e uma gravadora multinacional.

A sonoridade do disco impressiona, permeando entre o Hard Rock, com Ranger e Regulando Micharia, até o Heavy Metal em faixas como Doce Poder, que é ante-cedido pela instrumental Balaio de Gatas. Completan-do o set list: Mensageiro do Prazer, Fricção, Bios Afins e Nuclear Attack. Aqui, tudo é cantado em português, de forma irrepreensível e surpreendente, com letras so-bre o cotidiano urbano e sociedade.

Ótimo seria se o INOX tivesse continuado sua carreira, com um excelente disco, contrato com grande gravado-ra... Mas faltaram shows, turnês e a continuação deste maravilhoso trabalho e a banda acabou em 1988.

Curiosidade: Houve um lote deste LP com defeito de fábrica em uma das faixas, várias pessoas já comen-taram do seu LP ter este defeito. Mas hoje, ainda que com esse defeito, ele assume status de memorabília! Merecidamente.

Sem dúvida este é um disco que precisa de uma versão remasterizada em cd, para saciar a grande legião de fãs deste clássico álbum do Hard Heavy Brasileiro. Eu certamente estaria na fila para ser um dos agraciados!

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WWW.REIGNINMETAL.COM.BR

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LIVRO: Heavy Metal A História Completa - Ian Christe

A história completa da vertente mais pesada, mais fanática, mais barulhenta e distorcida do Rock N’ Roll é contada neste belo livro. Dos primeiros acordes pesados nos primórdios e passando pelos mais clás-sicos, velozes e técnicos riffs. Tudo contado em ordem cronológica, citando lendárias bandas e suas mais cu-riosas histórias. O jornalista Ian Christe, nascido na Suiça nos anos 70, fanático por heavy metal, profundo conhecedor, pes-quisador e colecionador do estilo. Tendo atuado nos anos 90 na mídia especializada do segmento Heavy Metal/Classic Rock, tendo seus textos publicados em revistas como Kerrang!, Spin, Guitar World, etc.

Após muita pesquisa e já tendo um vasto material, lan-çou em 2003 o livro “Sound of the Beast: The Complete Headbanging History of Heavy Metal”, que acaba de ganhar uma muito bem-vinda edição brasileira (antes tarde do que nunca!). Aqui em nosso país a obra rece-beu o título de “Heavy Metal: A História Completa”.

As 480 páginas do livro nos contam a trajetória da música pesada, desde o seu início até os dias atuais. Christe aponta - e concordo plenamente com ele – como o lançamento do primeiro álbum do Black Sabbath, em 13 de fevereiro de 1970, como o início do estilo.

Organizado em vinte capítulos (mais prólogo e epílo-go), belas fotos coloridas de diversas bandas. “Heavy Metal: A História Completa” é uma obra extrema-mente didática, que explica detalhadamente o surgi-mento do metal e de seus inúmeros subgêneros, e em como cada fato de sua história influenciou os músicos e os fãs, levando a novos caminhos sonoros que criaram, consequentemente, novas tendências na música pesada.

Ian Christe também faz inúmeras listas durante todo o livro, apontando os discos mais representativos de praticamente todos os segmentos da música pesada e suas respectivas épocas em ordem de ano após ano. Es-sas listas acabam servindo como guias para quem quer conhecer cada subgênero do metal, e tem grande valia para os leitores conhecerem os pilares de cada estilo.

A parte dedicada aos primeiros anos do heavy metal é muito bem explicada, citando nominalmente os artistas que definiram as bases do estilo e que, muitas vezes, acabam sendo ignorados. Ir atrás de bandas como Blue Cheer, Grand Funk Railroad, Hendrix, Cream, MC5, Hawkwind, Blue Oyster Cult, Captain Beyond e outras – além das obrigatórias The Who, Deep Purple e Led Zeppelin – leva ao conhecimento de ótimos discos mui-tas vezes relegados a um plano secundário, e tornam o entendimento da evolução do gênero muito mais fácil e eficaz para o ouvinte.

Enfim, um livro recomendadíssimo, e que documenta o impacto e a força que o Heavy Metal tem na história da música. Pode comprar!

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Ronnie Giehl - Guitarrista (Forkill)[email protected]

LIVRO: Iron Maiden - A Photo Story - Ross Halfin

O fotógrafo Ross Halfin trabalhou com o grupo de Heavy Metal Iron Maiden desde o início, no fim dos anos 1970. Nenhum fotógrafo no mundo tirou mais ou melhores fotos do Iron do que Ross Holfin.

Esta documentação fotográfica tem agora uma edição nacional, muito bem editada e com grande qualidade de impressão. O livro foi lançado pela editora Madras e traz fo-tos feitas por Halfin no decorrer de toda a carreira deles, na Europa, nas Américas, Asia e em outros lugares das mais diversas culturas. Fotos raras e históricas no palco, nos camarins e onde mais eles estiveram. O trabalho conta com o prefácio de um dos fundadores da banda, Steve Harris, e uma in-trodução do ex-editor da ‘Sounds’ e da ‘Kerrang!’, Geoff Barton.

Compra obrigatória para qualquer fã da Donzela, vale cada centavo.

CD FLASHOVER - SuperiorNota 8,5

www.flashoverbr.com.br

FLASHOVER vem da cidade saté-lite de Taguatinga. Este disco foi lançado originalmente em 2008 e

foi muito bem recebido na cena. O trabalho do quarteto, formado por Itazil Júnior (vocal/guitarra), Daniel Lima (vocal/baixo), Fernando Cézar (guitarra) e Rafael “Piu-Piu” Pereira (bateria), é “Superior”, que veio numa produção bastante caprichada – mantendo o nível no alto após “Land of Cannibals”, o primeiro álbum verda-deiramente “profissional” da banda, de 2003.

A história do FLASHOVER começou em 1997, inspi-rado em bandas como SLAYER, KREATOR e SODOM. Desde então, os caras só fazem ganhar espaço na cena thrasher brasileira, com muito respeito no underground.

CD BLASTHRASH - Violence Just For Fun - Nota 9,0

www.blasthrash.com.br

A banda de Thrash Metal pau-lista, BLASTHRASH, é uma das grandes bandas da cena Thrash

brasileira, hoje formada por Dario Viola (V), Henrique Perestrelo (G), Diego Nogueira (B) e Rafael Sampaio (D), que tem como principal objetivo destilar em suas composições o Thrash Metal dos anos 80 (principal-mente o clássico Thrash Bay Area), sob influência de bandas como Vio-Lence, Exodus, Forbidden, Defiance e também pitadas de Slayer, Kreator, Tankard, Nuclear Assault, Dark Angel entre outras. Thrash Clássico que tem como referência a velha escola em sua essência mais energética, veloz e pura. Excelente Thrash Metal!

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Mateus FernandesGuitarrista, VocalistaPorto Alegre - RSHeavy Metal, Punk Rock, Progressivo, Nu [email protected]

Jhonatan RosaBaterista e Percussionista - Salvador - BAPunk Rock, Pop Rock, [email protected]

Luiz FelipeBaterista - Vitória - ESHeavy Metal, Progressivohttp://goo.gl/tg8oy

Kennedy TerraGuitarrista - Campo Grande - MSHeavy Metal, Hard Rock, [email protected]

William P.Guitarrista Canoas - RSHeavy Metal, Punk Rock, [email protected]

Lucas TorresGuitarrista, BaixistaSão Paulo - SPHeavy Metal, Punk Rock, Hard Rockhttp://goo.gl/3nCGA

Gabriel MartinsBaixista - Fortaleza - CEHeavy Metal, Pop-Rock, Hard Rock, Nu [email protected]

GuilhermeGuitarrista, Vocalista - Curitiba - PRPunk Rock, [email protected] Alberto A RudnickVocalista - Curitiba - PRHeavy Metal, Hard Rock, [email protected]

TIORFGuitarrista, Baixista - Alterosa - MGHeavy Metal, Punk [email protected]

Giulliano LennonVocalista - Taguatinga - DFHeavy [email protected]

Gabriel GuimarãesBaixista / Backing Vocal - Canoas - RSHeavy Metal, Punk Rock, [email protected]

Juliano GandomGuitarrista - Porto Alegre - RSPop Rock, Rock [email protected]

TÔ SEM BANDA

DISPONÍVEL PARA TOCAR EM MAIS DE UMA BANDA

Para uma busca completa por músicos, produtores, roadies, técnicos de som, etc. Acesse: WWW.TOSEMBANDA.COM

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Marcos ViníciusGuitarrista, Baixista - Curitiba - PRHeavy Metal, Punk Rock, [email protected]

JasonGuitarrista - Rio de Janeiro - RJ Heavy Metal, Hard [email protected]

Renato MoteraniGuitarrista - Varginha - MGHeavy Metal, HardCore, Hard [email protected]

FernandoGuitarrista - São Paulo - SPHeavy Metal, HardCore, Nu [email protected]

RafaelGuitarrista - Osasco - SPHeavy-Metal, HardCore, Hard [email protected]

Andre MoraesVocalista - Jaboatão dos Guararapes - PEHard Rock, Rock [email protected]

Romulo BurilliGuitarrista - Nova Brasilândia - ROHeavy Metal, HardCore, Hard [email protected]

Henrique SoliveriBaterista - São Paulo - SPHeavy Metal

Edinho AndradeGuitarrista / Baixista - Rio de Janeiro - RJPunk Rock, HardCore, [email protected]

Kroll LeiteGuitarrista - Vila Velha - ESHeavy Metal, Hard [email protected]

Luiz GustavoGuitarrista / Backing Vocal - Curitiba - PRHeavy [email protected]

AndyVocalista - Rio de Janeiro - RJHeavy Metal, Hard [email protected]

GustavoGuitarrista / Vocalista - Samambaia - DFHeavy Metal, Punk Rock, HardCore, Hard [email protected]

Bruno RibeiroGuitarrista - Cananeia - SPHeavy Metal, Hard Rock, Nu [email protected]

Leonardo macarioBaterista - São Paulo - SPHeavy Metal, Punk Rock, HardCore, Nu [email protected]

Marcio TesserolliGuitarrista / Vocalista - São Paulo - SPHeavy Metal, Hard [email protected]

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